Annual Report • Sep 1, 2010
Annual Report
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1.º SEMESTRE 2010
Banif - SGPS, S.A.
e
BANIF - SGPS, S.A. Sociedade Aberta * Sede Social: Rua de João Tavira, 30 9004 – 509 Funchal Número único de matrícula e pessoa colectiva 511 029 730 * Capital Social 490.000.000 Euros
| I. | ENQUADRAMENTO MACROECONÓMICO | 6 | ||
|---|---|---|---|---|
| II. | ACTIVIDADE DO BANIF - GRUPO FINANCEIRO NO PRIMEIRO SEMESTRE DE 2010 | 11 | ||
| 1. | SOCIEDADES HOLDING | 11 | ||
| 1.1 | Banif - SGPS, S.A. | 11 | ||
| 1.2 | Banif Comercial, SGPS, S.A. | 12 | ||
| 1.3 | Banif Investimentos, SGPS, S.A. | 13 | ||
| 1.4 | Banif Mais, SGPS, S.A. | 14 | ||
| 1.5 | Rentipar Seguros, SGPS, S.A. | 15 | ||
| 2. | ACTIVIDADE CORPORATIVA | 17 | ||
| 2.1 | Recursos Humanos | 17 | ||
| 2.2 | Operativa e Tecnologia | 20 | ||
| 2.3 | Controlo dos Riscos de Actividade | 23 | ||
| 2.4 | Finanças e Planeamento | 34 | ||
| 2.5 | Compliance | 34 | ||
| 2.6 | Auditoria | 35 | ||
| 2.7 | Imagem e Comunicação | 37 | ||
| 3. | BANCA COMERCIAL | 39 | ||
| 3.1 | Banif – Banco Internacional do Funchal, S.A. | 39 | ||
| 3.1.1. | Actividade Comercial na Região Autónoma da Madeira | 39 | ||
| 3.1.2 | Actividade Comercial na Região Autónoma dos Açores | 40 | ||
| 3.1.3 | Actividade Comercial no Continente | 41 | ||
| 3.1.4 | Novos Canais de Distribuição e de Apoio às Áreas de Negócio | 44 | ||
| 3.1.5 | Produtos de Crédito e de Poupança | 49 | ||
| 3.1.6 | Recuperação de Crédito Vencido | 52 | ||
| 3.1.7 | Actividade Financeira | 53 | ||
| 3.1.8 | Actividade Internacional | 54 | ||
| 3.1.9 | Síntese da Actividade e Resultados do Banif – Banco Internacional do Funchal, S.A. | 56 | ||
| 3.1.10 | Perspectivas Futuras para o Banif – Banco Internacional do Funchal, S.A. | 60 | ||
| 3.2 | Crédito Especializado | 62 | ||
| 3.2.1. | Banco Mais, S.A | 62 | ||
| 3.2.1.1 | Actividade em Portugal | 62 | ||
| 3.2.1.2 | Actividade Internacional | 64 | ||
| 3.2.2. | Banif Plus Bank, Zrt. | 65 | ||
| 3.2.3. | Banif Go, Instituição Financeira de Crédito, S.A. | 66 | ||
| 3.2.4. | Banif Rent – Aluguer, Gestão e Comércio de Veículos Automóveis, S.A. | 67 | ||
| 3.3 | Actividade Internacional | 69 | ||
| 3.3.1 | Banif – Banco Internacional do Funchal (Cayman), Ltd. | 69 | ||
| 3.3.2 | Banif International Bank, Ltd. | 70 |
| 3.3.3 Banif Finance (USA) Corp. |
71 | ||
|---|---|---|---|
| 3.3.4 Banif Financial Services Inc. |
72 | ||
| 3.3.5 Banif – Banco Internacional do Funchal (Brasil), S.A. |
74 | ||
| 3.3.6 Banca Pueyo, S.A. |
75 | ||
| 3.3.7 Banco Caboverdiano de Negócios, S.A. |
76 | ||
| 3.3.8 Banif Bank (Malta), Ltd. |
78 | ||
| 3.3.9 Outras Actividades Offshore e Internacionais |
80 | ||
| 4. | BANCA DE INVESTIMENTO | 82 | |
| 4.1 | Banif – Banco de Investimento, S.A. | 82 | |
| 4.1.1 Corporate Finance |
83 | ||
| 4.1.2 Structured Finance |
84 | ||
| 4.1.3 Mercado de Capitais |
85 | ||
| 4.1.4 Private e Corporate Clients |
87 | ||
| 4.1.5 Gestão de Activos |
88 | ||
| 4.1.6 Pequenas e Médias Empresas |
90 | ||
| 4.1.7 Financeira e Crédito 4.1.8 Private Equity |
90 91 |
||
| 4.2 | A actividade de Banca de Investimento nos EUA, no Brasil e em Espanha | 92 | |
| 4.2.1 Banif Securities, Inc. |
92 | ||
| 4.2.2 Banif - Banco de Investimento (Brasil), S.A. |
92 | ||
| 4.2.3 Banco de la Pequeña y Mediana Empresa, S.A. (Bankpime) |
95 | ||
| 5. | SEGUROS | 97 | |
| 5.1 | Companhia de Seguros Açoreana, S.A. | 97 | |
| 5.2 | Global – Companhia de Seguros, S.A. | 99 | |
| 5.3. | Global Vida – Companhia de Seguros de Vida, S.A. | 99 | |
| 6. | OUTRAS ACTIVIDADES DO BANIF - GRUPO FINANCEIRO | 100 | |
| 6.1 | Banif Imobiliária, S.A. | 100 | |
| 6.2 | Banifserv–Empresa de Serviços, Sist. e Tecnologias de Informação, A.C.E. | 101 | |
| III | ANÁLISE ÀS CONTAS CONSOLIDADAS E PERSPECTIVAS FUTURAS | 103 | |
| 1. | Análise às Contas Consolidadas | 103 | |
| 2. | Perspectivas Futuras | 108 | |
| IV | DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS | 111 | |
| 1. | Balanço | 111 | |
| 2. | Demonstração de Resultados | 112 | |
| 3. | Demonstração do Rendimento Integral | 113 | |
| 4. | Demonstração de Variações em Capitais Próprios | 114 | |
| 5. | Demonstração de Fluxos de Caixa | 115 | |
| 6. | Anexo às Demonstrações Financeiras | 116 | |
| V | OUTRAS INFORMAÇÕES | 169 | |
|---|---|---|---|
| 1. | Órgãos Sociais e Estatutários | 170 | |
| 2. | Carteira de Acções Próprias | 172 | |
| 3. | Titulares de Participações Sociais Qualificadas | 174 | |
| 4. | Valores mobiliários emitidos pela Banif SGPS, SA e por sociedades do Banif – Grupo | ||
| Financeiro detidos por titulares de Órgãos Sociais | 176 | ||
| 5. | Transacções de acções ou de instrumentos financeiros com elas relacionados | ||
| efectuadas pela Rentipar Financeira, SGPS, SA, pelos seus dirigentes e por pessoas | |||
| estreitamente relacionadas com aqueles | 180 | ||
| 6. | Recomendações do FSF e do CEBS relativas à transparência da informação e à | ||
| valorização de activos | 183 | ||
| 7. | Declarações Obrigatórias | 195 |
Açoreana Companhia de Seguros Açoreana, S.A. AIC Auditoria Interna Corporativa Banco de Investimento Banif - Banco de Investimento, S.A. Banif Banif - Banco Internacional do Funchal, S.A. Banif Açor Pensões Banif Açor Pensões – Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, S.A. Banif BI (Brasil) Banif - Banco de Investimento (Brasil), S.A. Banif (Brasil) Banif - Banco Internacional do Funchal (Brasil), S.A. Banif (Malta) Banif Bank (Malta) Plc Banif (Cayman) Banif - Banco Internacional do Funchal (Cayman), S.A. Banif Capital Banif Capital – Sociedade de Capital de Risco, S.A. Banif Comercial Banif Comercial, SGPS, S.A. Banif Gestão de Activos Banif Gestão de Activos – Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, S.A. Banif Go Banif Go, Instituição Financeira de Crédito, S.A. Banif Imobiliária Banif Imobiliária, S.A. Banif Investimentos Banif Investimentos - SGPS, S.A. Banif Mais Banif Mais – SGPS, S.A. Banif Rent Banif Rent - Aluguer, Gestão e Comércio de Veículos Automóveis, S.A. Banif Serv BanifServ - Empresa de Serviços, Sistemas e Tecnologias de Informação, A.C.E. Banif SGPS Banif - SGPS, S.A. Bankpime Banco de la Pequeña y Mediana Empresa, S.A. Bank Plus Bank Plus Bank, Zrt. BBCA Banco Banif e Comercial dos Açores, S.A. (incorporado por fusão no Banif em 01-01-2009) BCB Banco Central do Brasil BCE Banco Central Europeu BCN Banco Caboverdiano de Negócios BCV Banco de Cabo Verde BFC Banif Forfaiting Company BFS Banif Financial Services, Inc. BFUSA Banif Finance (USA), Inc. BIB Banif International Bank, Ltd BIH Banif International Holdings, Ltd Companhia Companhia de Seguros Açoreana, S.A. CSA Companhia de Seguros Açoreana, S.A. DAJ Direcção de Assessoria Jurídica (Banif) DCA Direcção de Canais Agenciados (Banif) DCO Direcção de Compliance (Banif) DCRAM Direcção Comercial da Região Autónoma da Madeira (Banif) DEO Direcção do Executivo de Operações (Banif) DEP Direcção de Empresas e Banca Privada (Banif) DF Direcção Financeira (Banif) DGR Direcção de Gestão Global de Risco (Banif) DI Direcção Internacional (Banif) DMC Direcção de Marketing e Comunicação (Banif) DME Direcção de Marketing Estratégico (Banif) Dólares Dólares norte-americanos (USD) DOQ Direcção de Organização e Qualidade (Banif) DRA Direcção da Rede de Agências (Banif) DRE Direcção de Residentes no Exterior (Banif) DRD Direcção de Rede Directa (Banif)
| FED | Reserva Federal Norte-americana (Federal Reserve) |
|---|---|
| Finab | Finab International Corporate Management Services Ltd |
| FMI | Fundo Monetário Internacional |
| Gamma | Gamma – Sociedade de Titularização de Crédito, S.A. |
| GC | Gabinete de Compliance (Banif) |
| GCC | Gabinete de Controlo do Cumprimento (Banif) |
| Global | Global – Companhia de Seguros, S.A. |
| Global Vida | Global Vida – Companhia de Seguros de Vida, S.A. |
| GPBC | Gabinete de Prevenção do Branqueamento de Capitais (Banif) |
| GRII | Gabinete de Relações com Investidores e Institucionais (Banif) |
| Grupo | Banif - Grupo Financeiro |
| IFB | Instituto de Formação Bancária |
| INE | Instituto Nacional de Estatística |
| Rentipar Seguros | Rentipar Seguros, SGPS, S.A. |
| RERAM | Rede de Agências da Região Autónoma da Madeira (Banif) |
| SST | Segurança e Saúde no Trabalho |
O 1.º semestre de 2010 foi marcado pela continuação da expansão das principais economias mundiais, iniciado na segunda metade do ano de 2009, tendo o ritmo de recuperação sido mais acentuado nos países emergentes e mais moderado na generalidade das economias avançadas. Com efeito, verificou-se no primeiro semestre, um crescimento anualizado do PIB norte-americano de 3,0%, do PIB da Zona Euro de 2,4% e do PIB japonês de 2,4%, bem como uma expansão vigorosa das economias emergentes, em particular do Brasil e da China, que registaram crescimentos homólogos de 8,95% e 11,9%, respectivamente, no final do primeiro trimestre.
Apesar do ritmo de crescimento evidenciado, a sustentabilidade do ciclo de expansão foi condicionada por um conjunto de factores cujos impactos poderão fazer-se sentir de forma mais acentuada nos próximos trimestres, de entre os quais: i) as políticas económicas contraccionistas prosseguidas na China com o intuito de abrandar o crescimento do crédito; ii) a fraqueza do mercado de trabalho norteamericano; e iii) a crise de dívida soberana ocorrida na Zona Euro.
A desconfiança em relação às finanças públicas na Zona Euro começou no final do ano de 2009, na Grécia, na sequência de declarações do recém-empossado primeiro-ministro a descredibilizar as contas públicas, e propagou-se, no início do ano, para os restantes países periféricos, nomeadamente Portugal, Espanha e Irlanda. A desconfiança dos mercados financeiros relativamente à dívida destes países conduziu a situações de extrema dificuldade de acesso ao crédito por parte dos Governos e das empresas e a um (consequente) agravamento extraordinário dos spreads. As autoridades, designadamente o Conselho Europeu, o Banco Central Europeu e o FMI adoptaram medidas ao longo do período, para estancar a crise, entre as quais se destacam:
Estas medidas não surtiram imediatamente os efeitos desejados, uma vez que o prémio de risco dos países periféricos registou uma tendência de subida ao longo do semestre, ainda que com curtos períodos de recuperação.
A crise na Zona Euro condicionou o acesso ao crédito por parte das famílias e das empresas, devido às dificuldades de refinanciamento da banca, e pressionou os Governos, em particular os do Sul da Europa, a anunciar políticas orçamentais mais restritivas com vista a recolocar as finanças públicas em trajectória sustentável. Estas medidas contraccionistas condicionam, de forma significativa, o processo de recuperação económica em curso. Paralelamente, a crise de confiança sobre a dívida de países da Zona Euro conduziu a uma desconfiança sobre a própria arquitectura institucional da União Económica e Monetária, com reflexos sobre o valor externo do Euro, que perdeu cerca de 14,5% face ao Dólar norte-americano durante o primeiro semestre, o que terá contribuído para o forte incremento das exportações em algumas economias europeias.
Neste contexto, realce-se a subida dos indicadores de sentimento económico, tanto na União Europeia como na Zona Euro, devido, sobretudo, à melhoria dos indicadores de confiança dos empresários da indústria e dos serviços. Assim, assistiu-se à manutenção dos indicadores qualitativos PMI referentes à indústria e serviços na Zona Euro em níveis acima dos 55 pontos, valores historicamente elevados. Também os indicadores quantitativos relativos à actividade industrial (produção e exportações) continuaram a acelerar, com a produção industrial a subir 9,5% em termos homólogos em Maio e as exportações a aumentarem 18,9% em termos nominais (11,8% no primeiro trimestre). Consistentes com a estabilidade do indicador de confiança dos consumidores, as vendas a retalho apresentaram uma ligeira quebra de 0,2% em termos reais.
No que respeita à inflação, a taxa homóloga da área do euro diminuiu para 1,4% no final do primeiro trimestre, em resultado, sobretudo, da desaceleração dos preços de energia. A taxa de inflação homóloga, excluindo os preços dos produtos energéticos e alimentares não transformados, situou-se em 0,9%.
No que respeita à política monetária, tanto o Banco Central Europeu como a Reserva Federal Americana optaram pela manutenção das taxas de juro, tendo sinalizado que estas se iriam manter a níveis reduzidos por um período prolongado. No entanto, ao longo do primeiro trimestre, tanto a FED como o BCE optaram por remover de forma gradual algumas das medidas de natureza excepcional que haviam sido implementadas no auge da crise financeira e que se destinavam a aumentar a oferta de moeda (vulgarmente designadas por quantitative easing). O BCE, no entanto, já no final no segundo trimestre e no contexto da crise da dívida soberana, anunciou a compra em mercado secundário, através de operações esterilizadas, de dívida de países da Zona Euro com dificuldades de financiamento.
A conjuntura económica nacional caracterizou-se, no primeiro semestre, por um comportamento favorável, tendo o PIB registado um crescimento homólogo no 1.º trimestre de 2010 de 1,8% (1,1% face ao trimestre anterior). A evolução, em termos homólogos, resultou de um elevado dinamismo do consumo privado, em particular no que respeita ao aumento das despesas com aquisição de veículos automóveis (antecipação de compras por forma a evitar o aumento anunciado do IVA a partir de 1 de Julho), bem como um efeito de base relacionado com a forte queda da procura global no primeiro trimestre de 2009, particularmente expressiva nas exportações e no investimento. As importações aceleraram no primeiro trimestre de 2010, em termos homólogos.
No entanto, esta evolução encontra-se condicionada, na segunda metade do ano e para os próximos anos, pelo processo de ajustamento da economia portuguesa, que se deverá caracterizar, em traços gerais, pela conjugação dos necessários processos de consolidação orçamental e de desalavancagem do sector privado. A correcção destes desequilíbrios torna-se particularmente urgente no quadro de recrudescimento da diferenciação do risco soberano a nível global. A sua concretização será particularmente exigente, não só porque decorre num enquadramento económico e financeiro internacional adverso, mas também pela persistência de um conjunto de fragilidades estruturais que contribuem para um baixo crescimento da produtividade tendencial em Portugal.
Ao longo do primeiro semestre, assistiu-se a uma correcção generalizada dos activos de risco. Os mercados accionistas nos EUA, Europa e Japão desvalorizaram cerca de 7,57% (dados do índice S&P500), 4,4% (dados do índice MSCI Europe) e 3,95% (dados do índice Nikkei225), respectivamente, enquanto os mercados emergentes sofreram uma desvalorização de 7,22% (medida pelo MSCI Emerging Markets). Os mercados de dívida privada foram condicionados pela subida generalizada dos spreads de crédito, com especial destaque para a dívida financeira dos países periféricos. A dívida pública dos países do centro da Europa beneficiou da queda das yields, pelo movimento de procura de refúgio por parte dos investidores, enquanto a dos países periféricos registou um aumento do prémio de risco.
No que respeita às matérias-primas, verificou-se uma desaceleração da variação homóloga dos preços dos produtos alimentares, metais e industriais face ao início do ano, enquanto nas matérias-primas
energéticas se verificou uma queda dos preços do petróleo de cerca de 8,15%, de cerca de 83 dólares por barril para cerca de 76 dólares por barril no final do semestre.
Finalmente, destaque-se a queda do euro face às principais moedas, devido ao aumento do risco de crédito percepcionado na dívida soberana em alguns países da Zona Euro. A queda face ao Dólar norte-americano foi de cerca de 14,5%, de 18,4% face ao Iene japonês e de 11,9% face ao Real brasileiro.
No final do 1.º semestre de 2010, a rede de pontos de venda e a estrutura do Banif – Grupo Financeiro eram as constantes das páginas seguintes:
Redes de Distribuição do Grupo Banif
Pontos de Atendimento em 30-06-2010
| Continente | Madeira | Açores | Estrangeiro | Total | |
|---|---|---|---|---|---|
| BANIF Comercial | 334 | 45 | 56 | 183 | 618 |
| 1. BANIF | 310 | 43 | 54 | 8 | 415 |
| - Agências | 272 | 38 | 46 | 0 | 356 |
| - Centros de Empresas | 20 | 1 | 4 | 0 | 25 |
| - Centros de Clientes Institucionais | 0 | 0 | 1 | 0 | 1 |
| - BANIF Privado | 15 | 1 | 1 | 0 | 17 |
| - Call Centre | 1 | 0 | 0 | 0 | 1 |
| - S.F.E. | 0 | 2 | 1 | 0 | 3 |
| - Lojas de Habitação | 2 | 1 | 0 | 0 | 3 |
| - Escritórios de Representação/Outros | 0 | 0 | 1 | 8 | 9 |
| 2. BANIF GO | 3 | 1 | 0 | 0 | 4 |
| 3. TECNICRÉDITO, SGPS | 19 | 1 | 2 | 13 | 35 |
| - BANCO BANIF MAIS - Outros |
17 2 |
1 0 |
2 0 |
4 9 |
24 11 |
| 4. BANIF-Banco Internacional do Funchal (Brasil) | 0 | 0 | 0 | 26 | 26 |
| - Agências | 0 | 0 | 0 | 13 | 13 |
| - BANIF Financeira - Outros |
0 0 |
0 0 |
0 0 |
12 1 |
12 1 |
| 5. BANIF BANK (Malta) | 0 | 0 | 0 | 8 | 8 |
| 6. Banco Caboverdiano de Negócios | 0 | 0 | 0 | 20 | 20 |
| 7. Banca Pueyo (Espanha) (*) | 0 | 0 | 0 | 86 | 86 |
| 8. Bankpime (Espanha) (*) | 0 | 0 | 0 | 21 | 21 |
| 9. Outros | 2 | 0 | 0 | 1 | 3 |
| BANIF Investimentos | 7 | 1 | 1 | 17 | 26 |
| 1. BANIF-Cayman | 0 | 0 | 0 | 1 | 1 |
| 2. BANIF International Bank | 0 | 0 | 0 | 1 | 1 |
| 3. BANIF Banco de Investimento | 2 | 1 | 1 | 1 | 5 |
| 4. BANIF Banco de Investimento (Brasil) | 0 | 0 | 0 | 5 | 5 |
| 5. Outros | 5 | 0 | 0 | 9 | 14 |
| Seguros | 60 | 7 | 18 | 0 | 85 |
| 1. CSA / GLOBAL | 60 | 7 | 18 | 0 | 85 |
| - Sucursais - Outros |
60 0 |
1 6 |
18 0 |
0 0 |
79 6 |
| TOTAL | 401 | 53 | 75 | 200 | 729 |
(*) Não Consolida integralmente
No decurso do 1.º semestre de 2010, a sociedade dedicou-se à gestão das suas participações financeiras, consubstanciada na gestão da tesouraria e na definição e implementação de estratégias nas diferentes participadas do Banif – Grupo Financeiro, nos termos que se concretizam no capitulo 2 - "Actividade Corporativa".
Com o objectivo de gerir as suas participações financeiras, a sociedade reforçou a sua tesouraria, recorrendo a financiamento junto de sociedades do Grupo Rentipar Financeira e do Banif – Grupo Financeiro. Obteve um financiamento junto da Rentipar Financeira SGPS, S.A., no montante de 75 milhões de euros, pelo prazo de um ano, o qual representa a totalidade do endividamento junto deste accionista. Obteve, ainda, junto do Banif, dois financiamentos, nos valores de 45 milhões e de 120 milhões de euros, também pelo prazo de um ano. Posteriormente, amortizou 40 milhões ao primeiro dos financiamentos concedidos por esta última instituição. Assim, o endividamento junto do Banif, à data de 30 de Junho de 2010, totalizava 125 milhões de euros.
No primeiro trimestre de 2010, a sociedade aumentou a sua participação no capital da Rentipar Seguros, SGPS, SA, tendo subscrito 4.706.878 acções, do respectivo aumento de capital, pelo valor de € 23.534.390,00 e adquirido 3.814.651 acções pelo montante de € 26.664.410,49, passando a deter um total de 12.930.529 acções, representativas de 47,69% do capital social daquela sociedade, sendo que o investimento total ascende a € 72.243.800,49.
A Banif SGPS, SA concedeu à Rentipar Seguros SGPS, S.A. prestações acessórias de natureza pecuniária no montante de 11,9 milhões de euros, que se destinam a reforçar os fundos desta participada.
Para satisfazer as necessidades de tesouraria da Rentipar Seguros, SGPS, SA, a Banif, SGPS, SA concedeu ainda àquela sociedade um financiamento de apoio à tesouraria no montante de 45 milhões de euros. Posteriormente, a sociedade participada amortizou 40 milhões, fixando a divida em 5 milhões de euros.
Nos termos do contrato relativo à integração da Tecnicrédito, SGPS, SA na Banif SGPS, SA., celebrado a 7 de Agosto de 2009, a sociedade liquidou, junto dos então accionistas vendedores, um total de € 17.793.125,00, como parte final do pagamento do preço.
Durante o 1.º semestre de 2009, a sociedade recebeu das suas participadas dividendos no montante total de € 22.976.627,38 e colocou à disposição dos seus accionistas dividendos no valor de € 19.564.610,96.
A sociedade entregou ao Estado dividendos de 2003, que não foram reclamados, no valor de € 1.389,00.
No que se refere aos principais indicadores, o Activo Líquido da sociedade ascendeu a 1.084,5 milhões de euros, no final do 1.º semestre de 2010, contra 726 milhões de euros no período homólogo de 2009, o que representa um crescimento de 358,5 milhões de euros. No mesmo período, foi apurado um Resultado Líquido, negativo, de 8,4 milhões de euros que compara com um Resultado Líquido, negativo, de 20,7 milhões de euros obtidos no 1.º semestre de 2009. De salientar que o resultado do 1.º Semestre de 2010 incorpora um impacto negativo da imparidade, relativo à participação financeira da sociedade na Finibanco – Holding SGPS, S.A., no montante de 4,8 milhões de euros. Não está, portanto, incluído o efeito positivo relativo à valorização da participação financeira detida no Finibanco – Holding, SGPS, SA em resultado da OPA lançada pelo Montepio Geral – Associação Mutualista, cujo Anúncio Preliminar foi divulgado já em 30 de Julho de 2010, o qual, tendo em conta o valor oferecido por cada acção (€ 1,95), se traduz numa mais-valia, líquida de impostos, de 8,86 milhões de euros.
Em relação ao período homólogo de 2009, o Passivo cresceu de 278,9 milhões de euros para 370,7 milhões de euros, o que representa um aumento de 91,8 milhões de euros.
Os capitais próprios da sociedade ascendiam, em 30 de Junho de 2010, a 713,8 milhões de euros, um crescimento de 266,8 milhões de euros, relativamente a 447,1 milhões de euros registados em Junho de 2009.
A sociedade não dispunha, no final do 1.º semestre de 2010, de um quadro de pessoal próprio.
| Expresso em milhares de Euros | |||||
|---|---|---|---|---|---|
| Variação (valores individuais) 30-06-2010 30-06-2009 % |
|||||
| Activo Líquido | 1.084.565 | 726.012 | 49.39% | ||
| Passivo | 370.746 | 278.937 | 32.91% | ||
| Capital Próprio | 713.819 | 447.075 | 59.66% | ||
| Resultado Líquido | -8.365 | -20.722 | 59.63% |
A actividade da sociedade, durante o 1.º semestre de 2010, consistiu fundamentalmente na gestão das suas participações financeiras ligadas à actividade da banca comercial e do crédito especializado.
Tendo em vista o reforço da actividade, a sociedade solicitou ao Banif, a 30 de Setembro de 2009, a concessão de uma conta corrente caucionada, até 400 milhões de euros, pelo prazo de um ano, dos quais utilizou 343,4 milhões de euros, em 2009, e 51,5 milhões de euros, no primeiro semestre do exercício corrente.
A sociedade liquidou o empréstimo de 500 mil euros contratado com a Banif (Açores) SGPS, SA e uma conta corrente caucionada de 60 milhões que obtivera junto do Banif.
Durante o 1.º semestre de 2010, a sociedade recebeu dividendos das suas participadas no montante total de € 21.247.640,00 e disponibilizou aos seus accionistas dividendos no valor de € 20.042.017,67.
Ao nível das participações internacionais, a sociedade subscreveu e realizou o aumento de capital social do Banif (Brasil), no montante de BRL 13.502.745,00 (com o contravalor de 6,2 milhões de euros).
A Banif Comercial, SGPS, SA subscreveu, em 2009, 10.801.245 unidades de participação do Fundo Imopredial, das quais foram resgatadas 1.406.320, ainda em 2009, e 2.977.331, no primeiro semestre de 2010.
Para satisfazer as necessidades de tesouraria da sua filial Banif Rent, a Banif Comercial, SGPS, SA concedeu-lhe suprimentos no montante de 4,5 milhões de euros.
Relativamente aos principais indicadores, o Activo Líquido da sociedade elevava-se a 978,4 milhões de euros no final do 1.º semestre de 2010, contra 503,2 milhões de euros no período homólogo de 2009. No mesmo período, foi apurado um Resultado Líquido negativo de 1,4 milhões de euros enquanto no 1.º semestre de 2009 havia sido obtido um Resultado Líquido positivo de 12,0 milhares de euros. O Passivo atingiu o montante de 427,9 milhões de euros, nos primeiros seis meses de 2010, contra 83,3 milhões de euros, em igual período do ano anterior. Os capitais próprios da sociedade ascendiam, em 30 de Junho de 2010, a 550,5 milhões de euros contra 419,9 milhões de euros registados no período homólogo de 2009.
A sociedade não dispunha, no final do 1.º semestre de 2010, de um quadro de pessoal próprio.
| Expresso em milhares de Euros | ||||
|---|---|---|---|---|
| Variação (valores individuais) 30-06-2010 30-06-2009 % |
||||
| Activo Líquido | 978.410 | 503.180 | 94,45% | |
| Passivo | 427.895 | 83.311 | 413,61% | |
| Capital Próprio | 550.515 | 419.869 | 31,12% | |
| Resultado Líquido | -1.398 | -12 | -11.750% |
A actividade da sub-holding Banif Investimentos consistiu, fundamentalmente, na gestão das suas participações sociais, as quais estão predominantemente ligadas às áreas da banca de investimento, mercado de capitais e gestão de activos, a nível nacional e internacional.
A sociedade reforçou o investimento em participações financeiras, acompanhando o aumento de capital da sua subsidiária, Banif BI (Brasil), no montante de BRL 11,25 milhões (com o contravalor de 5,1 milhões de euros).
A Banif Investimentos financiou a sua actividade através da obtenção de um financiamento junto do Banif (Cayman), no montante de 5 milhões de euros.
A sociedade recebeu dividendos das suas participadas no valor global de 3,1 milhões de euros, e pagou dividendos aos seus accionistas, no valor de 1,4 milhões de euros.
No que se refere aos principais indicadores, o Activo Líquido da Sociedade elevava-se a 289,1 milhões de euros em Junho de 2010, contra 175,0 milhões de euros em Junho de 2009, tendo sido apurado um Resultado Líquido negativo de 0,2 milhões de euros, enquanto em 30 de Junho de 2009 havia sido obtido um Resultado Líquido negativo de 1,4 milhões de euros. Os Capitais Próprios da sociedade ascendiam, em 30 de Junho de 2010, a 37,3 milhões de euros, contra 32,4 milhões de euros no final do 1º semestre de 2009.
A Banif Investimentos não dispunha, em 30 de Junho de 2010, de um quadro de pessoal próprio.
| Expresso em milhares de Euros | ||||
|---|---|---|---|---|
| Variação (valores individuais) 30-06-2010 30-06-2009 % |
||||
| Activo Líquido | 289.087 | 174.981 | 65,21% | |
| Passivo | 251.808 | 142.564 | 76,63% | |
| Capital Próprio | 37.279 | 32.416 | 15,00% | |
| Resultado Líquido | -205 | -1.359 | 84,92% |
Na sequência da integração do Grupo Tecnicrédito no Banif - Grupo Financeiro, em 4 de Junho de 2010 foi alterada a denominação social da sub-holding Tecnicrédito, SGPS, SA para Banif Mais, SGPS, SA.
A actividade desta subholding no 1º Semestre de 2010 consistiu, exclusivamente, na gestão das participações financeiras ligadas à actividade do crédito especializado e do cross-selling de produtos associados.
Ao nível das participações internacionais, a sociedade alienou, em 10 de Fevereiro de 2010, a participação de que era titular no capital social e direitos de voto da instituição bancária brasileira Banco Pecúnia, SA. A referida participação, correspondente a aproximadamente 30% do capital social e direitos de voto do Banco Pecúnia, SA, foi vendida ao Banco Société Générale Brasil, SA, o qual já era titular dos remanescentes de cerca de 70% do capital social e dos direitos de voto daquela instituição bancária.
O preço para a mencionada venda foi de BRL 38,7 milhões e representou um encaixe financeiro, à taxa de câmbio aplicável, de cerca de 15,2 milhões de euros. No entanto, a operação poderá estar sujeita a revisão, caso não sejam obtidas as autorizações das autoridades competentes, nomeadamente, do Banco Central do Brasil e do Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência.
Durante o 1.º Semestre de 2010, a sociedade recebeu das suas participadas dividendos no montante total de € 24.658.468,00 e aprovou a alocação aos seus accionistas de dividendos no valor de € 26.249.999,00.
No que se refere aos principais indicadores, as Demonstrações Financeiras Consolidadas do 1º Semestre de 2010 do sub-grupo Banif Mais apresentam um Activo Líquido de 878,6 milhões de euros, Capitais Próprios de 242,6 milhões de euros e um Resultado Líquido consolidado de 8,5 milhões de euros.
A sociedade não dispunha, no final do 1.º Semestre de 2010, de um quadro de pessoal próprio.
| Expresso em milhares de Euros | |||
|---|---|---|---|
| (valores consolidados) | 30-06-2010 | 30-06-2009 | Variação % |
| Activo Líquido | 878.589 | 1.081.443 | -18,8% |
|---|---|---|---|
| Passivo | 636.034 | 831.930 | -23,5% |
| Capital Próprio | 242.555 | 249.513 | -2,8% |
| Resultado Líquido | 8.483 | 14.571 | -41,8% |
As opções estratégicas da Rentipar Seguros SGPS, SA, têm prosseguido os desígnios da política de crescimento do Banif – Grupo Financeiro.
Neste contexto, a Rentipar Seguros expandiu a sua dimensão, com a aquisição à CNP Assurances, no passado dia 3 de Março de 2010, das participações de 83,52% na Companhia de Seguros Global, S.A. (Global) e de 83,57% na Global Vida – Companhia de Seguros de Vida, S.A. (Global Vida).
Em 12 de Maio de 2010, ficou concluído o processo de aquisição de 100% do capital social das referidas companhias seguradoras, o qual representou um investimento global superior a 137 milhões de euros.
O maior potencial de negócio decorrente da aquisição da Global e da Global Vida insere-se na estratégia seguida pela Rentipar Seguros, em estreito alinhamento com o Banif - Grupo Financeiro, para a consolidação da posição no mercado segurador por via de aquisições.
Após estas aquisições, a Rentipar Seguros passou a controlar um grupo segurador responsável, de acordo com estimativas pró-forma, pela gestão de 1.500 milhões de euros de activos e mais de 680 milhões de euros de prémios brutos emitidos anuais, que deverão corresponder a uma posição de mercado entre as 5 maiores seguradoras portuguesas e entre as 3 maiores nos ramos não vida.
A fim de reforçar os capitais próprios da Rentipar Seguros, de modo a financiar as referidas aquisições, a sociedade procedeu, já em 2010, a um aumento do seu capital social, por entradas em dinheiro, no montante de 70 milhões de euros (que foi subscrito e realizado pelos seus accionistas Soil, SGPS, SA, Banif SGPS e Banif, na proporção das respectivas participações, pelo que o capital social da Rentipar Seguros passou para 135,57 milhões de euros), e a um reforço de Prestações Acessórias de Capital, no montante de 25 milhões de euros, concedidas pelos seus accionistas.
A Rentipar Seguros, através do domínio total das companhias de seguros Açoreana, Global e Global Vida, é hoje um player incontornável no sector segurador português, representando, no final do 1.º semestre, em termos agregados, cerca de 7,5% de quota de mercado dos Ramos Não Vida e 1,7% do Ramo Vida.
Expresso em milhares de Euros
| (valores consolidados) | 30-06-2010 | 30-06-2009 | Variação % |
|---|---|---|---|
| Activo Líquido | 1.502.191 | 912.897 | + 64,6% |
| Passivo | 1.358.538 | 880.147 | + 54,4% |
| Capitais Próprios | 143.653 | 17.495 | + 721,1% |
| Resultado Líquido | -3.972 | -3.661 | - 8,4% |
O Plano de Acção de 2010 dos Recursos Humanos Corporativos contempla o desenvolvimento do projecto ValoresCentauro, a concretização do Manual de Recursos Humanos, a definição de uma estratégia de formação e desenvolvimento e a realização de estudos e indicadores de recursos humanos.
No decorrer do 1.º semestre, a actividade dos Recursos Humanos Corporativos centrou-se na concretização do projecto ValoresCentauro, tendo-se desenvolvido as seguintes acções: a) análise e preparação dos conteúdos para incorporação nos learning maps, meio de formação dirigido aos empregados sobre a cultura e valores do Banif – Grupo Financeiro; b) selecção e formação de 226 Formadores, neste projecto designados como Facilitadores, oriundos de todas as empresas do Grupo, para a divulgação, apropriação e formação sobre os ValoresCentauro; c) realização de 659 acções de formação dirigidas aos cerca de 4.000 empregados das várias empresas do Grupo, em Portugal, realizadas no Continente e Ilhas. Para finalizar esta fase do projecto, será realizada uma acção com os elementos dos Conselhos de Administração das empresas do Grupo visando a apropriação dos ValoresCentauro e a análise dos comentários e sugestões emitidos pelos participantes nas acções de formação. Toda esta fase foi acompanhada de um intenso plano de comunicação que passou pela criação de um micro-site ValoresCentauro, pela publicação de notícias nos órgãos de comunicação interna no Grupo e pela criação de merchandising com o "logo" e mensagens ValoresCentauro.
Foram, também, realizados estudos sobre os temas a incluir no Manual de Recursos Humanos, nomeadamente, políticas de recrutamento e selecção, de mobilidade, de formação e desenvolvimento e de fringe benefits.
Quanto às estratégias da formação e desenvolvimento, estão a ser equacionadas acções comuns, susceptíveis de serem concretizadas nas várias empresas do Grupo, através da metodologia de formação à distância, e.g. formação inicial/acolhimento.
Encontra-se em preparação a análise do nível de "Satisfação no Trabalho" dos empregados do Banif – Grupo Financeiro, cujo processo de levantamento e análise decorrerá no 4.º trimestre de 2010.
Em termos globais, o quadro de pessoal do Grupo, em 30 de Junho de 2010, era composto por 5.499 empregados. Relativamente ao período homólogo de 2009, verifica-se um aumento de 781 empregados. Em termos de peso relativo, o Banif, com 2.720 empregados, representa 49,46% do total do quadro de pessoal do Grupo, seguido da CSA que, com 530 empregados, tem um peso de 9,64% no total do Grupo.
No que respeita às actividades desenvolvidas pelas Direcções de Recursos Humanos das maiores empresas do Grupo destacam-se:
No Banif, deu-se continuidade ao investimento efectuado na Plataforma Evoluir, através do lançamento de novos cursos e-learning, nomeadamente o de Crédito Pessoal e, também, aos outros anteriormente lançados: Segurança e Saúde no Trabalho, Banif 4 Client, Nota Euro e AML & CTF. Paralelamente, estão em processo de adaptação os cursos de Crédito Imobiliário, Crédito Pessoal – Instruções e Procedimentos e Compliance, os quais serão lançados no decorrer do segundo semestre.
Na CSA, destacam-se os processos relativos à integração, nesta sociedade, da Global e da Global Vida, nomeadamente a realização de um assessment de potencial de recursos humanos, o enquadramento legal e remuneratório e a homogeneização de políticas e processos. A CSA realizou ainda o Encontro Anual de Colaboradores da Açoreana e diversas iniciativas do projecto FAZ UNIR – AÇOREANA/GLOBAL/ GLOBAL VIDA, com o objectivo de desenvolver soluções para construir a maior seguradora privada nacional.
No Banco Mais, no âmbito do processo de integração no Banif – Grupo Financeiro, foram desenvolvidos processos de harmonização de políticas e processos relativos à gestão administrativa e de desenvolvimento de recursos humanos. Todos os colaboradores participaram nas acções de sensibilização "Integração do Banco Mais no Grupo Banif".
O Banif (Brasil) manteve o desenvolvimento do programa de certificação profissional 10 (CPA-10), destinado a todos os profissionais com funções de venda e distribuição de produtos bancários. Paralelamente continuou a desenvolver formação em prevenção de crimes de branqueamento de capitais e/ou ocultação de bens, direitos e valores. Manteve o programa de estágios qualificados CIEE. Ao nível da comunicação a empresa continuou o desenvolvimento da página de recursos humanos na nova intranet e a newsletter "RH Informa". Estabeleceu ainda alguns convénios nas áreas da saúde, educação e entretenimento para os colaboradores e respectivo agregado familiar, promovendo o aumento da sua qualidade de vida.
O Banco Caboverdiano de Negócios deu ênfase à racionalização de processos com a implementação do projecto "Gestão Documental e Workflow", à formação em "Banking English", "General English" e à concretização de estágios para recém-licenciados. No que respeita à mobilização dos colaboradores, foram comemorados os dias do trabalhador e da mulher com diversas iniciativas. Foram ainda divulgados, através de newsletter, os ValoresCentauro.
No 1.º semestre de 2010, os serviços de segurança e saúde no trabalho, em Portugal, foram prestados pelo Banif às demais sociedades, mediante acordos assinados entre as partes envolvidas. O Banco Mais, a Margem Mediação de Seguros, Lda, e a Tecnicrédito, ALD, SA, foram integrados no âmbito do Acordo dos Serviços de Segurança e Saúde no Trabalho, com efeitos desde 1 de Janeiro de 2010, tendo sido nomeado um Representante de SST comum.
No Plano de Acção da SST Corporativa para o ano de 2010, foram estabelecidas quatro estratégias a nível corporativo:
Estas linhas de acção estratégica foram complementadas com a definição de dezoito objectivos de SST, implementados através de várias acções, das quais se destacam:
− Manutenção dos meios de extinção do fogo, nomeadamente, os extintores, carretéis e sistemas automáticos de extinção de incêndio, bem como a manutenção dos sistemas de detecção e alarme nas unidades de negócio e nos edifícios centrais do Grupo Banif, garantindo, deste modo, a sua operacionalidade e disponibilidade;
No âmbito do Plano de Contingência de pessoas e bens e na sequência da constituição do Gabinete de Gestão de Crise do Banif e da instalação da Sala de Comando na Biblioteca do Edifício da Av. José Malhoa, foram criadas instalações alternativas, no edifício dos Aliados, com as infra-estruturas necessárias e com uma sala de comando com características semelhantes. Ambas as instalações, primárias e secundárias, se encontram operacionais permitindo a sua utilização em situações de crise.
Com o objectivo de melhorar a taxa de sobrevivência em casos de vítimas de fibrilhação ventricular, foi aprovado o programa de Desfibrilhação Automática Externa (DAE), susceptível de providenciar o suporte básico de vida e a desfibrilhação, com rapidez e eficácia. O Programa de Desfibrilhação Automática Externa, que inclui a instalação, sinalização e manutenção de equipamentos, a formação e treino de colaboradores, bem como a autorização de todo o processo junto do Instituto Nacional de Emergência Médica será implementado, a nível nacional, em todos os edifícios centrais do Grupo Banif.
Concluíram-se, neste semestre, as obras de reabilitação e renovação do espaço ocupado pela Central de Segurança, com a implementação do projecto lançado no ano transacto e com a modernização e adequação de meios tecnológicos, das condições físicas e ergonómicas, que permitem garantir a gestão dos sistemas integrados de segurança do Banif e dar uma resposta rápida e eficaz, através de um serviço de carácter permanente, 24 horas por dia, todos os dias do ano.
Em termos das infra-estruturas tecnológicas, durante o primeiro semestre do ano de 2010, realça-se o lançamento do estudo de viabilidade técnica e financeira de evolução do actual Sistema Central do Banif para ambiente mainframe e sistema operativo Z OS.
Ao longo deste período, para além do suporte à actividade, manteve-se a aposta no reforço qualitativo das condições infraestruturais de suporte, reforçando igualmente a tónica na ergonomia e normalização dos postos de trabalho.
Neste âmbito merecem referência as seguintes realizações:
Durante o período, foram realizados os testes semestrais à efectividade do Plano de Continuidade de Operações do Banif, envolvendo as direcções DRA, DCRAM, DCRAA, DEO, DOQ, DGR e DAI, com elementos em todos os edifícios centrais e em cinco agências do Continente (Norte, Centro e Sul), Açores e Madeira e três equipas técnicas (Banifserv, IBM e PT).
Como habitualmente, foram realizados os testes de intrusão da infra-estrutura de comunicações e sistemas distribuídos.
Ainda ao nível da banca comercial, foram promovidas importantes medidas no que se refere à organização e qualidade dos serviços, tendo o Banif, através da Direcção de Organização e Qualidade (DOQ) dado continuidade às suas linhas orientadoras de aumento da eficiência, melhoria dos processos e reforço da segurança dos mesmos, desenvolvendo um plano ambicioso que envolve 83 projectos e actividades, dos quais 15 foram já concluídos e 68 encontram-se em curso.
Destacam-se, como de maior relevância e impacto no serviço prestado, a conclusão do projecto de reestruturação dos processos de recuperação de crédito vencido, através do qual se visa obter uma maior eficácia e antecipação na intervenção, bem como a definição de novas funcionalidades no que respeita a ferramentas de Qualificação da Base de Dados.
No âmbito do cumprimento e conformidade com as alterações ao enquadramento legal e regulador, continuam em curso os trabalhos de adaptação ao novo sistema de informação da Central de Responsabilidades de Crédito e foi concluído o projecto de adequação ao novo Framework de recirculação de notas.
Visando uma maior eficiência e racionalização de processos, concluiu-se o projecto de racionalização de Notas de Lançamento emitidas e iniciaram-se novas actividades de análise e optimização de processos ao nível dos Serviços Centrais.
No âmbito dos processos de certificação da qualidade, está em curso a extensão da Certificação do Atendimento aos Centros de Empresas, ao Banif Privado e à Conta de Gestão de Tesouraria.
No que diz respeito à execução de operações, realizada através da Direcção do Executivo de Operações (DEO), salienta-se o crescimento verificado nos créditos pessoais, nas Contas de Gestão de Tesouraria, nas transferências, nos cheques e nas penhoras, bem como as racionalizações de processos implementadas, nomeadamente a integração dos caixas móveis na DCRAA, a passagem do processo de contratação do crédito à habitação da Região Autónoma dos Açores para a loja habitação em Ponta Delgada, a centralização, em Lisboa, do processamento do crédito de todas as operações dos clientes daquela Região Autónoma e a passagem, temporária, da operativa de cartões para a Direcção de Meios de Pagamento.
Destaca-se ainda o desenvolvimento dos projectos de externalização da tesouraria central de Ponta Delgada, de colocação em outsourcing dos processos de crédito à habitação da Região Autónoma dos Açores, de centralização, em Lisboa de todas as cauções das operações de crédito daquela Região Autónoma, de recuperação e validação de processos de bonificações, seguros e colaterais, de implementação interna do SEPA (Single Euro Payments Area) e de desenvolvimento do sistema CAF (Controlo Activos Financeiros).
No decurso deste semestre foi ainda concluído o projecto, iniciado no ano de 2009, de recuperação, validação e associação, através de aplicação informática, de todos os intervenientes (avalistas, fiadores, etc.) às respectivas operações de crédito.
Por outro lado, a actuação do Comité de Compras do Grupo teve um crescimento substancial no período em referência, quer no Banif, onde se centralizam as operações de Procurement, quer nas demais empresas do Grupo, através dos elementos designados para integrarem a Mesa Negocial, órgão operacional que interliga com o Comité de Compras.
De modo a optimizar os procedimentos do Comité, deu-se início à utilização de uma aplicação informática de Procurement Corporativo, a qual permitirá aferir e melhorar os processos inerentes, designadamente;
Foram aprovadas várias medidas susceptíveis de beneficiarem o funcionamento operacional do referido órgão, nomeadamente:
Associada a uma especialização dos elementos negociadores, verificou-se uma maior intervenção do Comité de Compras em áreas-chave, como a comunicação/merchandising e publicidade, informática/serviços de voz e dados e serviços de finishing e correio, porquanto estas rubricas representam uma parcela significativa do valor despendido em Gastos Gerais Administrativos.
É igualmente previsível que as categorias de negociação já criadas (Tecnologias de Informação, Logística, Segurança, Património, Frota Automóvel, Prestação de Serviços Externos, Marketing e Comunicação, Projectos), sejam enriquecidas, em resultado de boas experiências das Empresas do Grupo, quer em Portugal, quer nas restantes geografias em que o Grupo tem actividade.
Relativamente à intervenção em processos de Consulta, foram analisados 23 projectos, sendo que a maioria destes abrangeu já as principais empresas do Grupo.
Destacam-se a intervenção concretizada em algumas áreas de prestação de serviços externos, em que foi negociada uma diminuição da carga horária, sem prejuízo do valor unitário ou da qualidade percebida pelos utilizadores e a realização de leilões electrónicos com vista à adjudicação do fornecimento de bens indiferenciados, designadamente energia eléctrica e bens informáticos - às empresas do Grupo, processos estes que contribuíram para uma economia global anual de aproximadamente 500 milhares de euros.
Relativamente ao volume de intervenção em consultas e economias, de um montante total em cerca de 6 milhões de euros, foram concluídas, no primeiro semestre, consultas no valor de 3,6 milhões de euros, sendo que a percentagem de economia total rondou os 20%, ou seja, 720 milhares de euros, dividindo-se de igual modo entre a poupança face ao anterior contrato (eficiência de processo) e a negociação propriamente dita.
Ainda no âmbito das actividades promovidas pelo Comité de Compras, destaca-se a adjudicação de uma diligência de consultoria sobre Comunicações de Voz e Dados no âmbito do Grupo, já em curso, e a divulgação de aplicações informáticas que permitiram ao Banif optimizações de processos e consequentes poupanças financeiras, designadamente, a aplicação MIC – Monitorização Integrada de Custos ou o Projecto de Facturas Digitais, o qual inclui um processo integrado de validação e aprovação de facturas, dispensando a utilização de papel (projecto que se insere de um modo directo na Politica de Sustentabilidade do Grupo).
Através da aplicação MIC, tem sido possível às unidades de negócio do Banco (Agências e Direcções Centrais), visualizar de um modo fácil e intuitivo, entre outros elementos, o valor orçamentado e imputado a custos.
Quanto à digitalização de facturas e respectivo workflow de tratamento (no Banif, suportado na aplicação SAP), a evolução do projecto atingiu uma notoriedade que o tornou uma referência, merecendo a atenção de várias empresas nacionais e internacionais.
Tendo presente a actual conjuntura económica, de modo a conseguir uma rápida diminuição do custo por contrato, os objectivos do Comité de Compras foram reforçados, incidindo não só sobre a negociação financeira mas também sobre o redesenho de processos e sobre a própria gestão do contrato, implementando níveis de serviço (SLA´s) mais agressivos e metodologias de controlo mais rigorosas, com um menor custo de acompanhamento.
Para além dos factos acima mencionados regista-se também a importância das funções desempenhadas pelos elementos da Mesa Negocial, que permitem, através da ligação com o Coordenador Operacional, angariar situações de potencial economia para o Grupo.
O controlo e gestão dos riscos no Grupo Banif assenta numa cultura de risco disseminada por toda a organização, a qual garante, numa base contínua, a identificação e análise das diversas exposições a diferentes riscos a que o Grupo se encontra exposto, alinhada com as estratégias e políticas definidas pelo Conselho de Administração.
A política e a gestão de risco do Grupo mantêm a sua estrutura de desenvolvimento transversal, sendo da responsabilidade do Conselho de Administração da Banif SGPS, a gestão das funções corporativas onde o Risco Corporativo se engloba. O Conselho de Administração é responsável pela definição das políticas de risco, apoiado pela avaliação e monitorização dos riscos realizada pela função corporativa, acompanhando os riscos mais significativos – risco de crédito, de liquidez, de mercado, operacional, entre outros – e, propondo, sempre que necessário, novas políticas e medidas correctivas que assegurem a prevenção e mitigação dos mesmos.
No decurso do 1.º semestre de 2010, o Risco Corporativo assegurou a continuidade das actividades iniciadas no exercício anterior, promovendo a abordagem corporativa do Grupo na gestão integrada dos riscos inerentes às actividades que desenvolve.
No período em referência, foi efectuado o levantamento e a sistematização de informação de natureza qualitativa das diversas entidades do Grupo, que irá permitir a realização subsequente de um diagnóstico global às funções de gestão de risco, ao nível de cada entidade. A informação obtida teve por base cinco dimensões de análise: i) Modelo de Gestão de Risco, ii) Governo Interno, iii) Reporte, iv) Dados e Sistemas e v) Processos.
Até ao final do corrente exercício, serão definidos standards mínimos de gestão de risco face ao perfil de risco da entidade e estágio de maturidade das actividades e do respectivo negócio.
Em termos de harmonização das políticas de controlo de risco, o Risco Corporativo efectuou o levantamento e análise da informação em vigor sobre a matéria nas principais entidades do Grupo e promoveu acções para a convergência de algumas políticas.
No seguimento da integração do Grupo Tecnicrédito no Banif – Grupo Financeiro, foram promovidas diversas acções para o alinhamento de procedimentos e para a integração das novas entidades na estrutura de reporte de informação de gestão de riscos. O processo de integração ainda se encontra em fase de desenvolvimento.
Ao nível da função de Controlo Interno Corporativo, foram desenvolvidas diversas iniciativas, quer de gestão quer de âmbito regulamentar, das quais se destacam:
Execução de acções de follow-up dos Projectos de Remediação, com reporte periódico dos pontos de situação das deficiências ao Conselho de Administração;
Realização de acções de formação on-job training no âmbito do Controlo Interno e utilização da aplicação SAS OpRisk;
Em linha com as orientações regulamentares e, em particular, com o Aviso n.º 5/2008 do Banco de Portugal, o Grupo promoveu o desenvolvimento de uma aplicação informática que sustenta a monitorização e controlo das acções realizadas em cada filial. Assim, em cada momento, é possível saber o status de cada deficiência e de cada acção de remediação, as quais são devidamente acompanhadas dos documentos e evidências consideradas necessárias. Trata-se de um sistema de comunicação dinâmico entre as filiais e os órgãos corporativos de controlo, que facilita, naturalmente, o conhecimento do Grupo e de cada umas das entidades que o compõe.
O trabalho desenvolvido e as conclusões obtidas foram incluídas no Relatório de Controlo Interno do Grupo e das respectivas filiais, preparados e submetidos ao Banco de Portugal no final do 1.º semestre de 2010.
No seguimento da publicação da Instrução n.º 32/2009 do Banco de Portugal, o Risco Corporativo coordenou, no período em referência, a realização dos testes de esforço preconizados, com referência a 31 de Dezembro de 2009 tendo sido considerada a posição financeira consolidada ao nível da Rentipar Financeira SGPS, SA.
Os testes foram enquadrados numa envolvente macroeconómica e financeira específica, a nível global e nacional, permitindo identificar factores de risco e, bem assim, avaliar o desempenho da actividade do Grupo sob condições económicas adversas mas plausíveis. Neste contexto, os testes foram efectuados sob 2 vertentes: i) análises de sensibilidade (choques num único factor de risco) e ii) análises de cenário (choque simultâneo em vários factores de risco).
As simulações efectuadas envolveram a utilização de diferentes tipologias de risco (Crédito, Operacional, Preços de Mercado, Taxa de Câmbio, Taxa de Juro, Liquidez) e decorreram também da combinação de metodologias qualitativas com metodologias quantitativas. Os resultados foram apresentados em termos de impactos no Balanço, na Demonstração de Resultados, nos Fundos Próprios e nos Fundos de Pensões, sendo que, no caso da análise de cenários, os resultados foram projectados para um horizonte de dois anos.
Os testes efectuados consideraram os choques definidos pelo Banco de Portugal, bem como choques adicionais identificados pelo Grupo como adequados ao exercício em questão, fruto de uma avaliação interna da materialidade de outros Riscos não considerados nas orientações do Supervisor.
Os procedimentos definidos pela entidade de supervisão para o exercício sobre dados de final de 2009 e as simulações referentes ao "Cenário Base" traduziram as projecções do Banco Central para o horizonte 2010-2011 (publicadas no Boletim Económico de Inverno de 2009) e as simulações referentes ao "Cenário de Stress" tiveram subjacente uma dupla recessão global (double dip recession), reflectindo a materialização de riscos descendentes para a actividade económica global, desde o início de 2010.
A divulgação pública de informação mais detalhada sobre a solvabilidade das entidades, sobre os riscos incorridos, os processos e sistemas de avaliação e gestão implementados nas instituições de crédito e empresas de investimento actuantes nos mercados financeiros contribui, no actual quadro regulamentar prudencial, para fortalecer a presença dos participantes no mercado, gerando pressões favoráveis e fomentando práticas que promovem maior segurança no sistema financeiro.
Foi no âmbito deste enquadramento regulamentar que o Risco Corporativo preparou, no 1.º semestre de 2010, o documento com a informação sugerida pelo Aviso n.º 10/2007 do Banco de Portugal designado de "Disciplina de Mercado".
O documento seguiu a linha de entendimento do Grupo sobre esta matéria, pelo que a informação divulgada foi apreciada nos termos indicados no presente Aviso, valorizando os montantes envolvidos e a sua natureza, considerados quer individualmente, quer de forma agregada.
No contexto do Pilar II do Acordo de Basileia II e, em particular, da resposta aos requisitos da Instrução n.º 15/2007 do Banco de Portugal, o Risco Corporativo procedeu, no primeiro semestre do exercício corrente, à actualização do processo de avaliação da adequação do capital interno do Grupo, integrando neste exercício o Grupo Tecnicrédito no Banif – Grupo Financeiro.
Em 30 de Junho de 2010, foi submetido ao Banco de Portugal um novo Relatório sobre o Capital Económico do Grupo com as devidas actualizações, face à nova composição do Grupo, das quais salientamos a sua quantificação, por tipologia de risco e referente ao final do exercício de 2009, bem como a respectiva evolução face ao ano anterior:
| Tipologia de Risco | Quantificação de Risco (I.C. a 99,93%) |
Variação ECAP 2009 vs 2008 |
|---|---|---|
| Risco de Crédito | 684.298 | (14.379) |
| Risco de Liquidez | 112.677 | (19.465) |
| Risco Operacional | ||
| Risco de Sistemas de Informação | ||
| Risco de Compliance | 91.130 | 8.247 |
| Risco de Reputação | ||
| Risco de Taxa de Juro | 52.924 | (12.693) |
| Risco de Taxa de Câmbio | 108.371 | 36.562 |
| Risco de Negócio e Estratégia | 91.284 | 48.339 |
| Risco de Negócio | 86.937 | 47.896 |
| Risco de Estratégia | 4.347 | 443 |
| Risco Imobiliário | 45.751 | 8.591 |
| Risco de Concentração | 41.080 | 5.321 |
| Risco Total (sem efeito de diversificação) |
1.227.514 | 60.523 |
| Efeito de Diversificação | 214.815 | |
| Risco Total (com efeito de diversificação) |
1.012.699 |
(Valores expressos em milhares de Euros)
Da análise aos resultados obtidos na quantificação, verifica-se que as tipologias de risco com maior relevância e impacto para o Grupo Banif são o Risco de Crédito, Risco de Liquidez, Risco de Taxa de Câmbio e os Riscos Operacional, Sistemas de Informação, Compliance e Reputacional, estes últimos analisados de forma conjunta.
Decorrente da análise do valor global de riscos (ECAP) a que o Grupo Banif se encontra exposto, bem como dos recursos financeiros disponíveis (Risk Taking Capacity), que no final de 2009 ascendiam a 1.468.791 milhares de Euros, pode-se aferir sobre o grau de adequação dos mesmos face ao perfil de risco que o Grupo evidencia.
Desta forma, considera-se que se verifica uma suficiente adequação de capital sempre que exista um rácio de adequação de capital igual ou superior a 100. No Grupo Banif, verificavam-se, com referência ao final de 2009, os seguintes valores para este indicador:
| ECAP Diversificado | Teste de Esforço | Teste de Esforço | |
|---|---|---|---|
| Cenário Base | (Magnitude 1) | (Magnitude 2) | |
| CAR | 146,02% | 126,31% | 108,00% |
Numa perspectiva de recursos financeiros disponíveis – Risk Taking Capacity – verifica-se que o Grupo detém suficientes recursos financeiros para garantir a cobertura da totalidade dos riscos identificados e aos quais se encontra exposto, bem como existe a capacidade interna para acomodar cenários de perdas não esperadas, medidas através do exercício de stress test.
Numa perspectiva de pró-ciclicidade da utilização de buffers de capital e apesar de estarmos num contexto de recessão económica, o buffer de capital positivo existente neste exercício, poderá, no limite, acomodar perdas dos riscos emergentes considerados (securitização e risco país).
A actividade de concessão e acompanhamento do crédito no Grupo tem por base um conjunto de políticas orientadoras que decorrem da estratégia de risco de crédito definida. Tendo em conta o desenvolvimento do negócio e das condições económicas, essas políticas são ajustadas.
A gestão do risco de crédito e, bem assim, a delegação de competências, desenvolvem-se de acordo com os princípios e as regras de concessão e manutenção de créditos concedidos a clientes previstos em normativos, os quais são alvo de actualizações e ajustamentos sempre que tal se mostre necessário.
O Grupo promove a monitorização contínua do risco de crédito, pela avaliação regular da estrutura global do crédito concedido e de um conjunto de operações consideradas significativas.
O acompanhamento dos clientes que apresentam sinais de alerta ou crédito em incumprimento e a recuperação de créditos são assegurados com base em modelos organizativos, processos e prazos que privilegiam uma celeridade de actuação, diferenciados em função dos respectivos segmentos de negócio. No período em referência, o órgão corporativo prestou um apoio significativo nos desenvolvimentos realizados na aplicação dos sinais de alerta, permitindo uma maior sistematização da informação disponibilizada, proporcionando novas melhorias na gestão preventiva do incumprimento.
A gestão da recuperação de crédito é assegurada numa óptica de cliente, assentando na função de "Recuperador de Crédito" enquanto elemento responsável pela liderança do processo e coordenação do envolvimento dos restantes intervenientes que devam participar no seu desempenho.
No que se refere às actividades desenvolvidas neste âmbito pelo Risco Corporativo, importa destacar o processo de validação no que se refere à actualização e/ou ao cálculo dos parâmetros do Modelo de Imparidade efectuado por algumas entidades do Grupo. Foi igualmente efectuado um levantamento da informação creditícia disponível nas entidades do Grupo que efectuam a avaliação do crédito apenas com recurso à análise individual, por forma a aferir-se sobre a existência de dados históricos com relevância estatística no crédito para efeitos de eventual desenvolvimento do método de avaliação colectiva e criação de segmentos homogéneos.
Em termos de desenvolvimento informático de apoio à gestão do risco de crédito no Grupo, salienta-se que, no 1.º semestre de 2010, o Risco Corporativo promoveu um conjunto de acções de formação no sentido de dotar os seus recursos de informação específica para uma melhor compreensão dos desenvolvimentos que o órgão prevê assegurar nas aplicações de suporte à gestão, para o segundo semestre do presente exercício.
Ainda, e no seguimento da actualização, pelo Risco Corporativo, do seu portfolio de informação de gestão dos riscos, foi prestado apoio às diversas entidades do Grupo na preparação para as novas necessidades de divulgação.
No final do exercício, o total das perdas estimadas para o crédito concedido no Grupo incluindo responsabilidades extra-patrimoniais com natureza de crédito, apresenta os seguintes valores:
(Valores expressos em em milhares de Euros)
| Jun-10** | Jun-09* | ||
|---|---|---|---|
| Tipo de Perda | Montante | Montante | |
| Perdas Colectivas | 368.956 | 192.428 | |
| Perdas Individuais | 186.541 | 123.027 | |
| Total | 555.497 | 315.455 |
* - Não inclui Grupo Tecnicrédito
** - À data de 30 de Junho de 2010, a imparidade do Grupo Tecnicrédito (perdas colectivas) ascendia a 148.282 milhares de Euros
Nota: os montantes de imparidade acima apresentados incluem imparidade para crédito (activo) e para garantias e compromissos assumidos (passivo)
A exposição ao risco de crédito, em 30 de Junho de 2010, face ao período homólogo é apresentada como segue:
| (valores Expressos em milhares de Euros) | |||||
|---|---|---|---|---|---|
| Jun-10 Jun-09 |
|||||
| Exposição* | Exposição** | Exposição* | Exposição** | ||
| máxima | líquida | máxima | líquida | ||
| Activos Financeiros detidos para negociação | 372.681 | 372.681 | 285.971 | 285.971 | |
| Outros activos financeiros ao justo valor através de resultados | 463.017 | 463.017 | 293.136 | 293.136 | |
| Activos Financeiros disponíveis para venda | 228.205 | 228.205 | 164.094 | 164.094 | |
| Crédito a Clientes | 12.173.699 | 6.603.439 | 10.513.054 | 5.309.617 | |
| Investimentos detidos até à maturidade | 68.337 | 68.337 | 77.887 | 77.887 | |
| Outros Activos | 2.262.312 | 2.262.312 | 1.704.481 | 1.704.481 | |
| Sub-Total | 15.568.251 | 9.997.991 | 13.038.623 | 7.835.186 | |
| Passivos contigentes | 3.045.731 | 3.045.731 | 2.968.869 | 2.968.869 | |
| Compromissos assumidos | 1.714.900 | 1.714.900 | 1.625.987 | 1.625.987 | |
| Sub-Total | 4.760.631 | 4.760.631 | 4.594.856 | 4.594.856 | |
| Total de exposição a risco de crédito | 20.328.882 | 14.758.622 | 17.633.479 | 12.430.042 |
* Exposição máxima: respeita ao valor líquido de balanço
** Exposição líquida: Respeita à Exposição máxima deduzida do efeito da mitigação considerado como efectivamente redutor do risco de crédito, não se considerando assim avales/fianças e outros colaterais de fraco valor.
A integração da Tecnicrédito, SGPS, SA, em Setembro de 2009, contribuiu para um incremento significativo na Exposição Líquida da rubrica Crédito a Clientes.
À data de 30 de Junho de 2010, o crédito a clientes apresenta a seguinte distribuição sectorial:
| (valores expressos em milhares de Euros) | ||||
|---|---|---|---|---|
| Jun-10 | Jun-09 | |||
| Exposição máxima |
Exposição líquida |
Exposição máxima |
Exposição líquida |
|
| Indústria | 805.559 | 630.849 | 893.428 | 705.941 |
| Construção | 1.372.955 | 779.756 | 1.279.154 | 741.882 |
| Vendas a Retalho | 504.646 | 320.517 | 516.258 | 341.133 |
| Serviços | 2.430.455 | 1.400.098 | 1.969.332 | 1.107.962 |
| Instituições financeiras e seguradoras | 268.162 | 245.672 | 323.369 | 276.427 |
| Sector Público | 117.673 | 114.660 | 90.713 | 89.360 |
| Outros (inclui Particulares) | 6.674.249 | 3.111.886 | 5.440.799 | 2.046.912 |
| Total de Exposição a riscos de crédito | 12.173.699 | 6.603.439 | 10.513.054 | 5.309.617 |
Nota: Serviços inclui actividades imobiliárias e outros serviços prestados às empresas.
O segmento "Serviços" representa 20% do total da exposição máxima no final do 1º Semestre de 2010, considerando que engloba também valores referentes a exposições de actividades imobiliárias, seguindo-se o segmento "Construção" contribuindo com 11% de exposição.
Em 30 de Junho de 2010, a exposição ao risco de crédito por áreas geográficas encontra-se detalhada no mapa seguinte, sendo a sua expressão mais significativa no mercado português, assumindo uma representatividade de 83%, destacando-se também o expressivo contributo das Regiões Autónomas (26% do total de crédito concedido):
| Jun-10 | Jun-09 | ||||
|---|---|---|---|---|---|
| Exposição | Exposição | Exposição | Exposição | ||
| máxima | líquida | máxima | líquida | ||
| Portugal Continental | 6.972.371 | 3.678.212 | 6.094.190 | 3.022.237 | |
| Regiões Autónomas | 3.188.929 | 253.539 | 3.067.047 | 1.414.728 | |
| União Europeia | 775.256 | 247.679 | 359.319 | 40.062 | |
| Resto da Europa | 47.864 | 116.078 | 95.840 | 85.930 | |
| América do Norte | 169.326 | 753.636 | 141.374 | 92.669 | |
| América Latina | 783.400 | 1.371.451 | 546.984 | 509.080 | |
| Resto do Mundo | 236.554 | 182.844 | 208.300 | 144.911 | |
| Total de exposição a riscos de crédito | 12.173.699 | 6.603.439 | 10.513.054 | 5.309.617 |
(valores expressos em milhares de Euros)
Relativamente aos restantes mercados, o mercado da América Latina, reflecte a representatividade que o Grupo tem no Brasil em cerca de 6% e, sendo também de salientar o mercado da União Europeia com uma expressividade de 6% dos quais 2% advêm da contribuição da integração da Tecnicrédito, SGPS, SA no Grupo.
Em 30 de Junho de 2010, a exposição média da carteira de crédito por intervalos de valor de operação, apresenta os seguintes montantes:
| (valores Expressos em milhares de Euros) | |||||
|---|---|---|---|---|---|
| Jun-10 | |||||
| Intervalo de valor por Operação |
Nr Clientes | Crédito | Exposição média | Peso | |
| ] 0M a 0,5M ] | 412.797 | 7.269.828 | 18 | 59,7% | |
| ] 0,5M a 2,5M ] | 1.501 | 1.912.342 | 1.274 | 15,7% | |
| ] 2,5M a 5M ] | 221 | 849.465 | 3.844 | 7,0% | |
| ] 5M a 10M ] | 103 | 772.616 | 7.501 | 6,3% | |
| ] > 10M [ | 58 | 1.369.448 | 23.611 | 11,2% | |
| Total | 414.680 | 12.173.699 |
Face aos valores apresentados, 75,4% do montante total do crédito resulta de operações com uma exposição ao risco de crédito até 2,5 milhões de euros, o que denota a disseminação existente no crédito concedido.
O risco de mercado ou de preço prende-se como a possibilidade do Grupo incorrer em perdas decorrentes de variações inesperadas no valor dos instrumentos ou operações financeiras de mercado.
No Grupo, a gestão de risco de mercado define-se como prudente e é monitorizada de forma contínua. Em base sistemática, os limites de actuação nos mercados são revistos e ajustados pelo órgão de gestão, sempre que necessário. A sua actuação assenta em regras de funcionamento e controlo internas, bem como nas normas emanadas pelas entidades de supervisão.
A política de gestão do risco de mercado no Grupo caracteriza-se pela cobertura de risco nos activos de maior volatilidade, nomeadamente nos produtos de taxa fixa e taxa de câmbio das operações contratadas com clientes.
São realizadas periodicamente análises de sensibilidade à taxa de juro, com recurso a cenários para medição do seu impacto ao nível da margem de juros e nos fundos próprios, de acordo com as recomendações da entidade de supervisão.
O risco de taxa de juro é monitorizado em base sistemática, em função dos períodos de repricing dos activos e dos passivos, sendo que, no período, manteve-se dentro dos limites superiormente aprovados.
| Análise de sensibilidade impacto de uma variação de 200 pontos base na curva de taxas de juro por |
|---|
| moedas relevantes |
(valores expressos em milhares de euros)
| 30-06-2010 | 30-06-2009 | ||
|---|---|---|---|
| EUR | Impacto na Situação Líquida | -52.828 | -6.600 |
| Fundos Próprios | 1.156.696 | 950.998 | |
| Impacto na Situação Líquida, em % dos Fundos Próprios | -4,6% | -0,7% | |
| Impacto na Margem Financeira, a 12 meses | 4.153 | 24.218 | |
| Margem Financeira | 339.097 | 264.108 | |
| Impacto na Margem Financeira anual, em % | 1,2% | 9,2% | |
| Impacto na Situação Líquida | -4.570 | 10.052 | |
| USD | Fundos Próprios | 1.156.696 | 950.998 |
| Impacto na Situação Líquida, em % dos Fundos Próprios | -0,4% | 1,1% | |
| Impacto na Margem Financeira, a 12 meses | -8.423 | -6.188 | |
| Margem Financeira | 339.097 | 264.108 | |
| Impacto na Margem Financeira anual, em % | -2,5% | -2,3% | |
| TOTAL | Impacto na Situação Líquida | -57.398 | 3.452 |
| Fundos Próprios | 1.156.696 | 950.998 | |
| Impacto na Situação Líquida, em % dos Fundos Próprios | -5,0% | 0,4% | |
| Impacto na Margem Financeira, a 12 meses | -4.269 | 18.030 | |
| Margem Financeira | 339.097 | 264.108 | |
| Impacto na Margem Financeira anual, em % | -1,3% | 6,8% |
O risco cambial representa o risco de que o valor de instrumentos financeiros expressos em moeda estrangeira apresente flutuações devido a alterações nas taxas de câmbio.
O Grupo monitoriza a sua exposição ao risco cambial pelo controlo diário da exposição global das posições abertas assumidas perante as várias moedas e adopta estratégias globais de cobertura para assegurar que essas posições se mantêm dentro dos limites definidos superiormente.
A maior exposição ao risco de crédito em moeda estrangeira centra-se na carteira de crédito concedido em Reais Brasileiros, conforme divulgado no quadro seguinte:
| Jun-10 | Jun-09 | |
|---|---|---|
| Moeda | Crédito | Crédito |
| EUR | 10.860.225 | 9.614.808 |
| BRL | 615.854 | 435.066 |
| USD | 412.713 | 376.880 |
| CHF | 96.132 | 2.855 |
| CVE | 87.591 | 77.239 |
| GBP | 66.458 | 1.061 |
| HUF | 25.236 | 0 |
| PLN | 4.958 | 0 |
| JPY | 4.475 | 5.139 |
| DKK | 55 | 0 |
| SEK | 2 | 3 |
| CAD | 1 | 1 |
| Total | 12.173.699 | 10.513.054 |
(Valores expressos em milhares de Euros)
Nota: A Tecnicrédito SGPS SA representa 97% da exposição aos Francos Suiços, 100% da exposição ao Zloty Polaco e ao Forint Húngaro.
A avaliação do risco de liquidez no Grupo é efectuada com recurso a um conjunto de métricas internas e regulamentares, que inclui a categorização dos activos e passivos de acordo com a natureza dos instrumentos e os respectivos mercados de transacção, tendo em conta os diferentes horizontes temporais.
O Grupo acompanha, de forma apertada, a sua situação de liquidez, não apenas pelos indicadores presentes nas disposições emanadas do Banco de Portugal, mas também pelos indicadores internos, orientados para uma gestão diária eficiente, tentando manter um nível satisfatório de disponibilidades e recursos estáveis para fazer face às necessidades financeiras de curto, médio e longo prazos.
A evolução da posição de liquidez no Grupo é apurada regularmente, identificando-se todos os eventos que suportam as variações ocorridas. Os desvios verificados são analisados e são tomadas decisões com vista à obtenção das condições adequadas ao desenvolvimento do negócio. Este acompanhamento é reforçado por análises quantitativas e qualitativas e stress tests que permitem identificar debilidades e preconizar a tomada de medidas, consagradas no Plano de Contingência, que visam o restabelecimento da situação de liquidez, sempre que se julgue necessário.
| 30-06-2010 | Até 1m | 1-3m | 3-6m | 6-12m | 1-5 A | >5A | Total |
|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Passivo | 2.247.112 | 2.119.108 | 2.217.483 | 2.152.227 | 3.203.355 | 2.428.972 | 14.368.258 |
| Recursos de IC´s | 133.729 | 141.705 | 498.009 | 1.120.058 | 996.953 | 466.954 | 3.357.408 |
| Debitos para com Clientes | 1.936.296 | 1.897.582 | 1.568.615 | 866.782 | 1.123.377 | 66.404 | 7.459.057 |
| Debitos representados por Titulos | 5.307 | 34.844 | 128.218 | 72.837 | 892.717 | 1.257.715 | 2.391.638 |
| Passivos Subordinados | 0 | 0 | 0 | 515 | 170.328 | 140.366 | 311.209 |
| Outros Passivos | 171.780 | 44.977 | 22.641 | 92.035 | 19.980 | 482.334 | 833.747 |
| Provisões | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 15.199 | 15.199 |
| Capital e reservas | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 1.199.993 | 1.199.993 |
| Total | 2.247.112 | 2.119.108 | 2.217.483 | 2.152.227 | 3.203.355 | 3.628.965 | 15.568.251 |
| Activo | |||||||
| Credito sobre Ic´s | 246.093 | 95.873 | 82.153 | 94.600 | 58.244 | 43.196 | 620.159 |
| Credito sobre Clientes | 1.378.811 | 1.152.085 | 959.279 | 1.946.804 | 3.308.679 | 3.428.040 | 12.173.698 |
| Titulos de Rend. fixo e variavel | 25.704 | 10.320 | 122.876 | 185.470 | 134.621 | 584.913 | 1.063.904 |
| Participações e Imobilizações | 0 | 0 | 0 | 0 | 33.246 | 439.190 | 472.436 |
| Outros Activos | 511.397 | 32.389 | 5.507 | 184.710 | 46.695 | 457.356 | 1.238.054 |
| Total | 2.162.005 | 1.290.667 | 1.169.815 | 2.411.584 | 3.581.485 | 4.952.695 | 15.568.251 |
| 30-06-2009 | Até 1m | 1-3m | 3-6m | 6-12m | 1-5 A | >5A | Total |
|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Passivo | 1.959.133 | 2.148.788 | 1.721.500 | 1.624.363 | 2.609.686 | 2.123.424 | 12.186.895 |
| Recursos de IC´s | 318.476 | 540.604 | 248.542 | 689.828 | 558.956 | 98.414 | 2.454.819 |
| Debitos para com Clientes | 1.592.165 | 1.557.115 | 1.419.575 | 834.128 | 1.301.006 | 17.032 | 6.721.021 |
| Debitos representados por Titulos | 3.703 | 3.658 | 5.450 | 37.623 | 527.548 | 1.364.858 | 1.942.840 |
| Passivos Subordinados | 0 | 15.000 | 15.000 | 0 | 221.006 | 76.767 | 327.773 |
| Outros Passivos | 44.790 | 32.411 | 32.933 | 62.783 | 1.171 | 553.821 | 727.909 |
| Provisões | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 12.533 | 12.533 |
| Capital e reservas | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 851.728 | 851.728 |
| Total | 1.959.133 | 2.148.788 | 1.721.500 | 1.624.363 | 2.609.686 | 2.975.152 | 13.038.623 |
| Activo | |||||||
| Credito sobre Ic´s | 107.505 | 60.214 | 41.816 | 36.456 | 0 | 74.207 | 320.197 |
| Credito sobre Clientes | 1.009.790 | 764.235 | 1.374.466 | 1.513.869 | 2.891.625 | 2.959.069 | 10.513.054 |
| Titulos de Rend fixo e variavel | 150.474 | 57.834 | 31.160 | 226.302 | 122.529 | 154.902 | 743.201 |
| Participações e Imobilizações | 12.499 | 42.787 | 7.142 | 9.477 | 76.319 | 232.483 | 380.707 |
| Outros Activos | 100.096 | 9.192 | 3.663 | 156.285 | 696 | 811.533 | 1.081.464 |
| Total | 1.380.364 | 934.261 | 1.458.246 | 1.942.389 | 3.091.168 | 4.232.194 | 13.038.623 |
(valores expressos em milhares de euros)
(valores expressos em milhares de euros)
A análise dos desfasamentos (Gap) verificados entre os prazos de maturidade dos instrumentos financeiros considerados, permite também verificar concentrações de risco de liquidez nos vários prazos.
| 30-Jun-10 | (valores expressos em milhares de euros) | |||
|---|---|---|---|---|
| GAP | GAP Acumulado |
%GAP /Total Activo |
%GAP Acumulado /Total Activo |
|
| Até 1m | (85.107) | (85.107) | -0,5% | -0,5% |
| 1-3m | (828.441) | (913.549) | -5,3% | -5,9% |
| 3-6m | (1.047.668) | (1.961.217) | -6,7% | -12,6% |
| 6-12m | 259.357 | (1.701.860) | 1,7% | -10,9% |
| 1-5 A | 378.130 | (1.323.730) | 2,4% | -8,5% |
| >5A | 1.323.730 | - | 8,5% | - |
(valores expressos em milhares de euros)
| 30-Jun-09 | ||||
|---|---|---|---|---|
| GAP | GAP Acumulado |
%GAP /Total Activo |
%GAP Acumulado /Total Activo |
|
| Até 1m | (578.770) | (578.770) | -4,4% | -4,4% |
| 1-3m | (1.214.527) | (1.793.296) | -9,3% | -13,8% |
| 3-6m | (263.254) | (2.056.550) | -2,0% | -15,8% |
| 6-12m | 318.027 | (1.738.523) | 2,4% | -13,3% |
| 1-5 A | 481.482 | (1.257.041) | 3,7% | -9,6% |
| >5A | 1.257.041 | - | 9,6% | - |
O Risco Corporativo manteve o acompanhamento dos trabalhos para implementação do interface com as aplicações que dispõem de informação relevante para a mediação e quantificação do risco operacional.
De forma continuada, foram igualmente desenvolvidas um conjunto de acções de formação para actualização das práticas no âmbito dos processos de monitorização, em matéria de risco operacional.
No primeiro semestre do exercício, o Risco Corporativo iniciou o período de promoção do seu apoio na determinação do posicionamento das entidades em matéria de risco operacional para a preparação do Grupo na adopção de uma metodologia mais avançada. Para tal, o Risco Corporativo realizou um conjunto de acções para determinação das suas necessidades de desenvolvimento em matéria de Risco Operacional.
Ao nível do Plano de Continuidade do Negócio, importa salientar que o Risco Corporativo promoveu o desenvolvimento interno de um Framework do PCN para o Grupo. No final do trimestre, os deliverables produzidos foram aprovados e enviados a todas as filiais, com vista à respectiva implementação, em linha com as orientações corporativas.
Durante o 1.º Semestre de 2010, alargou-se o âmbito do reporte mensal de informação de gestão, quer do ponto de vista quantitativo, com a integração de mais sociedades, quer qualitativo com a inclusão de mais informação.
Quanto à colocação de produtos financeiros nas redes, as dificuldades sentidas nos mercados financeiros internacionais levaram o Banco a afastar-se da venda de produtos complexos e/ou de terceiros, privilegiando a captação directa de funding. A actividade tem, portanto, estado centrada em adequar as condições dos produtos tradicionais às necessidades de mercado e a providenciar liquidez às emissões passadas.
A Direcção de Finanças Corporativas tem também colaborado na estruturação de carteiras para a criação de activos elegíveis, com vista ao refinanciamento junto do BCE.
Por outro lado, o Banco de Portugal convidou o Banif a participar no estudo de impacto quantitativo (QIS) das propostas do Comité de Supervisão Bancária de Basileia para revisão do regime de adequação de fundos próprios e de reforço de regulamentação do sector bancário, tendo a Direcção de Finanças Corporativas coordenado a participação do Banif – Grupo Financeiro neste estudo.
No início do semestre em análise o Compliance Corporativo submeteu à apreciação do Conselho de Administração o Plano de Acção para 2010, tendo este órgão procedido à respectiva aprovação. No Plano de Acção para 2010 pretende dar-se continuidade ao tratamento dos temas identificados nos planos anteriores – matriz de temas de compliance – como temas relevantes no contexto das actividades desenvolvidas pelo Grupo e que, para além de permanecerem actuais, carecem do devido aprofundamento e da devida aplicação transversal no âmbito do Grupo.
Neste enquadramento, prosseguiram os trabalhos de implementação do Programa de Compliance Corporativo, presentemente na sua 2.ª Fase, que contempla a definição e o desenvolvimento de políticas e standards do Grupo, relativamente aos temas de compliance considerados prioritários. Cumpre igualmente salientar a implementação de um mecanismo de reporte funcional regular ao Compliance Corporativo, por parte das unidades de compliance das várias entidades do Grupo. Este mecanismo de reporte tem uma periodicidade trimestral e suporta-se num modelo conciso e capaz de, a um tempo, veicular ao órgão corporativo a informação necessária ao exercício das suas funções de coordenação e de reporte ao órgão de administração do Grupo. No semestre em apreço, cumpriramse já dois períodos de reporte, estando, presentemente, a ser objecto de tratamento a informação relativa ao segundo reporte (Junho de 2010).
O aprofundamento da articulação entre o Compliance Corporativo e as várias unidades de compliance do Grupo, que se vem registando, nomeadamente, por força da implementação do reporte funcional acima referido, tem contribuído de forma sensível para a aproximação destes órgãos e promovido uma interacção que se objectiva na troca de informação relevante e no apoio prestado às unidades de compliance, versando pedidos de esclarecimento e questões de compliance essencialmente práticas. Em sentido idêntico, importa sublinhar igualmente o trabalho desenvolvido com referência à sistematização de contributos e análise crítica de conteúdos, no contexto da elaboração dos relatórios de controlo interno individuais das diversas entidades do Grupo.
No plano do acompanhamento das iniciativas e medidas legislativas e regulamentares dirigidas ao sector financeiro, merecem particular destaque as relativas à matéria das políticas de remuneração, onde pontuaram os três reguladores nacionais:
Nesta matéria, o Compliance Corporativo procedeu à elaboração das Linhas Gerais da Política de Remuneração dos órgãos de administração e fiscalização do Banif – Grupo Financeiro e de diversos documentos sobre questões conexas, em articulação com os demais órgãos do Grupo com competências em matérias governance e de remunerações, à luz do enquadramento regulamentar acima referido, das opções do legislador nacional e das recomendações da Comissão Europeia, do Committee for European Banking Supervisors (CEBS) e do Financial Stability Board (FSB).
Finalmente, uma referência ainda para os trabalhos desenvolvidos em articulação com o Banif, no que respeita à definição de procedimentos de abertura de contas a entidades financeiras ― detalhando a abordagem a seguir nos processos de due diligence subjacentes ao estabelecimento e manutenção de relações com este tipo de contrapartes, nomeadamente no domínio das relações com bancos correspondentes ― e em matéria de partilha de processos de due diligence para potenciais clientes do Banif Bank (Malta) Ltd., que já sejam clientes do Banif, e seu eventual alargamento a outras entidades do Grupo.
À Auditoria Interna Corporativa (AIC), integrada no Centro Corporativo do Banif - Grupo Financeiro, estão atribuídas as seguintes funções principais:
No primeiro semestre de 2010, foi dada continuidade à implementação da função de auditoria interna do Grupo, considerando também as novas entidades, dependentes da sub-holding Banif Mais (anteriormente designada Tecnicrédito SGPS, S.A.), procurando assegurar a aplicação dos requisitos mínimos do Aviso n.º 5/2008 do Banco de Portugal.
A actividade desenvolvida teve o enquadramento do organigrama geral dos serviços de auditoria interna que abrange as filiais do Grupo, os respectivos responsáveis nomeados e as prioridades de actuação definidas no plano de acção corporativo estabelecido, dentro de princípios de rigor, eficácia e adequação aos novos desenvolvimentos colocados, na conjuntura actual, pelas autoridades reguladoras em matéria de auditoria das instituições de crédito e das sociedades financeiras.
Os documentos estruturantes da AIC aprovados pelo Conselho de Administração da Banif SGPS, designadamente, a Carta de Princípios de Auditoria, a Estratégia de Auditoria 2009-2012 e o Regulamento de Auditoria, completam a moldura orgânica e de actuação da função de auditoria interna, em base coerente e consistente, com reforço do controlo interno corporativo e, consequentemente, com maior convergência e eficiência na consecução dos objectivos, a nível individual, de cada filial.
O quadro de pessoal da função de auditoria interna do Grupo atinge o total de 40 elementos, próximo do valor de referência do rácio de auditores/colaboradores reconhecido internacionalmente (1%).
A AIC desenvolveu actividades de coordenação inerentes à relação funcional com as funções de auditoria individuais necessárias à implementação da estrutura, à definição dos Planos de Actividades para 2010, ao acompanhamento de acções de auditoria, à aprovação dos respectivos documentos estruturantes, à elaboração dos relatórios de controlo interno e à gestão de informação para efeitos de controlo interno na vertente de auditoria.
Nos termos das Normas Internacionais para a Prática Profissional de Auditoria Interna (Norma 1300) foi aprovado superiormente um Programa de Avaliação de Qualidade e Aperfeiçoamento, o qual cobre todos os aspectos da actividade de auditoria interna. Como primeira etapa desse Programa, durante o ano de 2010, vai ser desenvolvido um processo de auto-avaliação, pelos responsáveis das funções de auditoria interna de cada filial, utilizando o modelo definido e aprovado para o efeito.
A AIC definiu um modelo para as funções de auditoria individuais executarem, ao longo de 2010, uma acção de auditoria específica ao sistema de controlo interno, como um todo, que se enquadra no objectivo definido na Estratégia de Auditoria 2009/2012 de auditar o sistema de controlo interno em todas as filiais. Trata-se de uma primeira revisão para a detecção de eventuais deficiências de utilização, de implementação e de concepção, tendo como preocupação contribuir para a melhoria do controlo interno em cada Instituição e no Grupo.
Neste exercício, a AIC realizou acções de auditoria directas com o objectivo de avaliar os requisitos do sistema de controlo interno que devem ser implementados pela empresa-mãe, conforme previsto no n.º 2 do artigo 24.º do referido Aviso e efectuou a revisão independente do processo de auto-avaliação da adequação do capital interno (ICAAP - Internal Capital Adequacy Assessment Process) tendo elaborado o parecer com as respectivas conclusões, que apresentou ao Conselho de Administração da Banif SGPS, conforme estipulado na Instrução n.º 15/2007 do Banco de Portugal.
A AIC encontra-se dotada de um modelo organizacional sólido, coerente e consistente, que incorpora os requisitos regulamentares, as orientações e as melhores práticas de auditoria interna, reconhecidas e aceites a nível nacional e internacional, para a prossecução da sua visão, missão, objectivos estratégicos e atribuições.
Segundo estes objectivos, o ano de 2010 constitui uma fase de consolidação da sua estrutura e aprofundamento da actuação, a nível do Grupo, de acordo com os documentos estruturantes e com o Plano de Actividades.
No 1.º semestre de 2010, a Função Imagem Corporativa efectuou a gestão da marca do Banif – Grupo Financeiro e, nesse pressuposto, assegurou que todas as empresas do Grupo cumprissem com as normas estabelecidas nesta matéria.
Nesse contexto, e consequência lógica da fase pós-rebranding, destaca-se o projecto de Brand Center da marca, que se encontra em avançada fase de desenvolvimento e que constitui uma ferramenta fundamental, que permitirá disponibilizar a marca de forma transparente, normalizada e facilitadora junto dos vários stakeholders.
Neste período, foram igualmente iniciados um conjunto de projectos que têm por objectivo estabelecer uma comunicação (interna/externa) mais acessível e eficaz do Banif - Grupo Financeiro, nomeadamente, intranet, newsletter para clientes, nova revista interna " A Nossa Força" e brochura institucional.
Numa perspectiva de criar novos métodos e instrumentos de trabalho, com o objectivo de ultrapassar as barreiras da comunicação, que no dia-a-dia são colocadas às áreas de Marketing e Comunicação do Banif – Grupo Financeiro, a Função Imagem Corporativa organizou, pela primeira vez, uma acção de outdoor, que reuniu todos os colaboradores afectos às várias Direcções de Comunicação e Marketing das empresas do Grupo.
Na sequência da integração do Grupo Tecnicrédito no Banif - Grupo Financeiro, a Função Imagem Corporativa, que acompanhou e geriu todo o processo de rebranding do Banco Mais, organizou, no início do ano, no Convento do Beato, a Convenção Anual desta instituição, a qual contou com a presença de cerca de 600 pessoas.
O "ValoresCentauro" foi outro dos grandes projectos implementados no corrente ano, tendo a Função Imagem Corporativa colaborado com a Função Recursos Humanos Corporativos na sua definição, no seu desenvolvimento estratégico, na materialização gráfica e criativa dos Valores e ainda na sua aplicabilidade nos mais variados suportes de comunicação.
No âmbito da Imagem Corporativa e no que diz respeito aos factos relevantes registados, o Banif - Grupo Financeiro, de acordo com resultados publicados no início do corrente ano, integrou, pelo segundo ano consecutivo, o "Global 500 Banking Brands Index", um ranking de empresas do sector financeiro, elaborado pela Brand Finance e publicado pela "The Banker Magazine", que posiciona a marca "Banif" entre as 400 mais valiosas do mundo, ocupando a 389.ª posição, depois de, no ano anterior, ter ocupado a 493.ª posição, sendo o grupo financeiro que mais subiu, das 5 instituições financeiras nacionais ali presentes.
A marca "Banif" atingiu, durante o ano passado, um valor (brand value) de 185 milhões de dólares (135 milhões de euros), mais 107 milhões de dólares do que no ano anterior.
Este resultado demonstra que o Banif – Grupo Financeiro, após o recente rebranding, conseguiu relançar a sua imagem corporativa de forma eficaz, gerando uma marca com mais valor. A tangibilização de tal valor encontra-se também reflectida na manutenção, em níveis elevados, das notoriedades "Espontânea" e "Total".
Uma outra evidência deste rebranding foi o facto de o Banif ter sido nomeado para os Prémios Marketeer, da revista com o mesmo nome, na categoria "Banca".
Procedeu-se à edição e distribuição dos Relatórios e Contas da Banif SGPS, em versão bilingue e em CD, referentes ao exercício de 2009.
A Função Corporativa de Imagem Corporativa integra também a Área de Sustentabilidade, que desenvolve iniciativas com vista à introdução das questões ambientais e sociais no seio das actividades das empresas do Grupo. Esta área coordena o trabalho de 6 Task Forces criadas para gerir a temática da sustentabilidade de forma transversal ao Grupo, para além da comunicação interna e externa a este nível.
Em termos de comunicação, esta área coordenou, executou e divulgou interna e externamente o 3º Relatório de Sustentabilidade do Banif – Grupo Financeiro, o qual manteve o nível B em termos de qualidade e abrangência da informação das "Directrizes para a Elaboração de Relatórios de Sustentabilidade" da organização internacional Global Reporting Initiative (GRI). Para além disso, esta área deu continuidade ao esforço de sensibilização e comunicação internas nas temáticas da sustentabilidade e na promoção do relacionamento com stakeholders através de vários fóruns. Neste âmbito, os responsáveis desta área têm participado no Grupo de Trabalho "Sustentabilidade no Sector Financeiro" do Conselho Empresarial para o Desenvolvimento Sustentável - BCSD Portugal, que culminará com a divulgação de uma publicação sobre esta temática.
No pilar ambiental, a Área de Sustentabilidade deu continuidade à aposta na responsabilidade climática, com a neutralização de emissões de carbono dos Relatórios e Contas do Grupo, do Relatório de Sustentabilidade 2010 e da revista "A Nossa Força". Ainda a este nível, destaque para a resposta ao inquérito internacional Carbon Disclosure Project que teve a colaboração do Gabinete de Relação com Investidores e Institucionais.
No que respeita à análise de riscos ambientais e sociais na carteira de crédito, deu-se continuidade a este estudo, bem como à análise dos mecanismos para implementação dos Princípios do Equador, na modalidade de Project Finance.
Ainda ao nível da Área de Sustentabilidade, destaca-se o 1.º Projecto de Voluntariado para o Banif, iniciativa desenvolvida em parceria entre as Direcções de Recursos Humanos e Marketing e Comunicação, que terá início no 3.º trimestre de 2010 e que incidirá sobre duas áreas: "literacia financeira", em colaboração com a Associação Júnior Achievement, e "ambiente", em colaboração com a Agência Cascais Natura. O trabalho desenvolvido envolveu um conjunto de tarefas, nomeadamente, o planeamento e a selecção de parceiros, a selecção da área natural e das actividades a desenvolver nessa área, a afectação de colaboradores por Distrito, o planeamento do transporte a utilizar e o desenho de toda a comunicação interna e externa que envolverá este projecto. Neste âmbito, foi definida a identidade do projecto – VAMOS - Valores Mais Humanos – e encontra-se em desenvolvimento um micro-site que será a peça central da comunicação interna.
Foram ainda desenvolvidas outras iniciativas, como a continuação da participação na equipa do Projecto ValoresCentauro que, durante este semestre, divulgou a Missão, Visão e Valores do Grupo.
Destaca-se ainda a continuação e a conclusão da implementação do Projecto de Recolha de Telemóveis, em parceria com a AMI – Assistência Médica Internacional, que pretendeu atingir objectivos de combate à exclusão social e de protecção ambiental.
Relativamente ao website do Banif – Grupo Financeiro, foram efectuadas as habituais actualizações de todas as informações institucionais e as referentes à relação com os investidores (v.g. indicadores financeiros, relatórios e contas, dividendos, assembleia geral), foram disponibilizados todos os comunicados efectuados ao mercado e o clipping de notícias sobre o Grupo.
A actividade do Banif na Região Autónoma da Madeira, durante o 1.º semestre de 2010, foi marcada por dois factores distintos, ambos com implicações directas no desenvolvimento da actividade. Um dos factores foi a manutenção de uma conjuntura económica fortemente adversa e o outro foi o temporal que se abateu sobre a Região no dia 20 de Fevereiro, cujos efeitos catastróficos vieram, de certa forma, agravar parte do impacto e das consequências da já referida conjuntura económica.
Apesar destes factores, o Banco manteve a sua actividade em linha com o seu plano estratégico, continuando a sustentá-la sobre dois vectores: a manutenção do crescimento e a consolidação da posição de liderança no mercado regional.
Desta forma, e comparativamente ao período homólogo do ano anterior, regista-se o aumento da base de clientes, consubstanciada na entrada de 5292 novos clientes. Paralelamente verificou-se um aumento, para 2,13, do número médio de produtos por cliente (2,02 no final do 1.º Semestre de 2009), indicador que atesta e materializa uma maior fidelização ao Banco.
Apesar de se viver um período de menor procura, o crédito concedido a clientes, registou um crescimento de 0,9% face ao final do 1.º semestre do ano anterior, atingindo um total de 1.633,6 milhões de euros.
Relativamente à rubrica "Recursos de Clientes", regista-se uma evolução, bastante positiva, de 6,7%, em termos homólogos, para um total de 2.199,6 9 milhões de euros, consubstanciada sobretudo na variação positiva dos depósitos de instituições públicas e do segmento de não residentes.
No pressuposto de se continuar a reforçar a estrutura comercial do Banco e, através desta, o acompanhamento do negócio e a qualidade do serviço prestado, consolidou-se a reorganização interna das Equipas de Serviço ao Cliente do Centro de Empresas da RAM.
Através de parcerias regionais e nacionais, realizou-se uma nova campanha conjunta com a empresa ZON TV Cabo Madeirense, S.A., e um novo parceiro de dimensão internacional, a Toshiba. Esta campanha, de âmbito regional, foi estendida à Região Autónoma dos Açores e o seu objectivo primordial teve a ver com a colocação de crédito pessoal, um produto estratégico para o desenvolvimento da actividade.
Realce ainda para o reforço do envolvimento do Banco em acções dirigidas às comunidades madeirenses emigrantes, materializado nas frequentes deslocações de colaboradores e representantes aos países onde a emigração madeirense tem fortes raízes, nomeadamente Venezuela, África do Sul e Reino Unido.
No que diz respeito à política de responsabilidade social do Banif, assumida de forma especialmente significativa na RAM, como responsabilidade inerente à liderança do mercado, salienta-se o cuidado dirigido, desde o primeiro momento, para as vítimas das intempéries que assolaram a Região a 20 de Fevereiro. O Banif abriu a primeira conta de solidariedade para com as vítimas do temporal e disponibilizou, de imediato, duas Linhas de Crédito com condições excepcionais: Crédito Habitação - Ajuda à Reconstrução e, Crédito Pessoal - Apoio às Primeiras Necessidades.
Ainda para os seus clientes com crédito, empresas e particulares, o Banif garantiu um período de carência de capital e juros durante 12 meses, sem qualquer encargo adicional.
O Banif foi igualmente um dos parceiros do Governo Regional da Região Autónoma da Madeira e do Ministério da Economia, da Inovação e do Desenvolvimento, através da Linha de Crédito de 50 milhões de euros de Apoio à Recuperação Empresarial, e instalou um gabinete de apoio aos comerciantes do Funchal, nas instalações da ACIF – Associação de Comércio e Indústria do Funchal, com o propósito de facilitar o recurso, a nível processual e burocrático, de todas as pequenas e médias empresas, clientes ou não clientes do Banco, a essa linha de crédito.
Noutro contexto, o de valorização do empreendedorismo, foram entregues os Prémios de Empreendedorismo da AJEM – Associação de Jovens Empresários da Madeira e concretizou-se a parceria com a Associação "Aprender a Empreender", através do trabalho voluntário de 10 Colaboradores em escolas da Região. Foram ainda entregues os prémios da iniciativa "rs4e" – road show for entrepreneurship – que premeia as ideias mais empreendedoras dos alunos da Região.
No campo desportivo, social e cultural continuou-se o longo trabalho de parceria desenvolvido com o Clube Sport Marítimo e com o Clube Desportivo Nacional, através de iniciativas solidárias junto de crianças e jovens com necessidades especiais, em várias escolas da Região, bem como o apoio à Festa do Desporto Escolar e ao Festival Infantil da Canção. Destaque ainda para o IX Encontro de Gerações, que decorreu na Venezuela, e que teve como convidado especial S. Exa. o Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Sr. Dr. Luís Amado.
| Rubrica | Variação Homóloga 2010/2009 |
|---|---|
| Recursos | + 6,7% |
| Crédito | + 0,9% |
| Base de Clientes | + 2,3% |
A actividade do Banif na Região Autónoma dos Açores, ao longo do primeiro semestre do ano de 2010, foi desenvolvida num enquadramento económico adverso. Não obstante, a rede comercial continuou a prosseguir os objectivos de crescimento da actividade, com a responsabilidade de consolidar a posição de liderança que o Banco mantém no mercado regional.
Neste contexto, o Banif alargou a sua base de clientes em 4,4%, alcançando, no final do semestre, um total de 122.590 clientes na Rede de Agências e registando ainda um ligeiro incremento na carteira de clientes activos. O empenho na prestação de um serviço de qualidade traduziu-se ainda num notável número médio de produtos por cliente nesta Rede, de 3,46.
Tendo em consideração a experiência adquirida nos últimos anos, de que não é possível desempenhar uma gestão comercial eficaz, sem dar particular destaque à carteira de clientes, em 2010 os Programas Comerciais para a Gestão de Clientes extravasaram o retalho e chegaram também à Rede de Centros de Empresas e ao Banif Privado, onde se desenvolveram iniciativas específicas nesta matéria.
No que respeita à carteira de Recursos de Balanço, muito embora ao nível da Rede de Retalho se tenha conseguido crescer, este incremento foi absorvido pela variação negativa de recursos nas Empresas e Institucionais, que ditou uma variação homóloga, no final do primeiro semestre do ano, de -0,3%.
Não obstante o difícil cenário em que a actividade comercial se desenrolou, com redução de procura no Crédito ao Consumo, registou-se um crescimento positivo de 0,5% no total da carteira de Crédito por Desembolso, face ao final do primeiro semestre de 2009. Esta variação foi suportada, por um lado, pelo desempenho da Rede de Centros de Empresas e, por outro, pelo crescimento ao nível do Crédito Imobiliário.
Relativamente ao Crédito Imobiliário, acreditando que apenas através de uma lógica diferenciadora, baseada na qualidade de serviço e que vá de encontro às dinâmicas do mercado imobiliário, será possível dar corpo à aposta clara do Banco nesta área, a Direcção Comercial da Região Autónoma dos Açores inaugurou, no dia 16 de Abril de 2010, um espaço especializado em crédito à habitação – o Espaço Banif Habitação – dedicado especialmente aos mediadores imobiliários, que passam a dispor de um único e exclusivo interlocutor. Este espaço assegura ainda toda a gestão decorrente dos processos de crédito imobiliário, desde a elaboração das propostas à produção de minutas para as escrituras.
No final do primeiro semestre de 2010, a Direcção Comercial da Região Autónoma dos Açores dinamizou uma campanha própria, desenvolvida em conjunto com a Direcção Comercial da Região Autónoma da Madeira, que resultou numa parceira entre a Zon Açores e a Toshiba, com o objectivo de potenciar a colocação de Crédito Pessoal, através do financiamento de um pacote de produtos de alta definição, que colocou os clientes mais perto dos estádios do Mundial de Futebol de 2010, na África do Sul.
No âmbito da política de responsabilidade social e cultural do Banif, foram assinados, no início do ano, protocolos de cooperação com as duas principais casas de espectáculo de S. Miguel: Coliseu Micaelense e Teatro Micaelense. E, foi precisamente no Teatro Micaelense, que teve lugar um espectáculo único da Amália hoje, no dia 3 de Fevereiro, patrocinado, em conjunto, pelo Banif e pela Açoreana. Ainda durante o mês de Fevereiro, foram cedidos 80 computadores à Zon Açores, para posterior oferta a organizações de solidariedade social, no âmbito da campanha "Eu adoro ajudar", promovida por essa empresa. Com o objectivo de reforçar o envolvimento da DCRAA em projectos culturais de artistas açorianos, foi ainda promovida uma exposição mista de fotografias e poesia – Zenografias – da autoria de Rui Goulart.
No campo desportivo, neste semestre teve lugar o 4.º Torneio de Golfe do Grupo Banif nos Açores, realizado numa parceria entre o Banco e a Seguradora do Grupo, que decorreu no campo de Golfe da Batalha, e que contou com uma comitiva de clientes vindos da comunidade emigrante no Canadá.
Em 26 de Maio, o Banif celebrou um protocolo de colaboração institucional com o Governo Regional, denominado Linha de Crédito Açores Empresas II, que visa assegurar o financiamento às empresas junto das quais os Municípios ou Empresas Municipais registam dívidas.
| Rubrica | Variação homóloga 2010/2009 |
|---|---|
| Recursos | -0,3% |
| Crédito | + 0,5% |
| Base de Clientes | + 0,4% |
A Direcção de Empresas e Banca Privada (DEP) é o órgão responsável pela coordenação e desenvolvimento das áreas de negócio de pequenas e médias empresas, institucionais e particulares de médio-alto rendimento em Portugal Continental. Integra ainda o Núcleo de Factoring, órgão que gere o negócio de Factoring e Confirming do Banco.
O 1º Semestre de 2010 continuou a reflectir a conjuntura económico-financeira adversa que marcara o ano de 2009. Continuou a verificar-se, a nível nacional, uma situação de falta de liquidez, custos de financiamento elevados e deterioração da carteira de crédito. Consequentemente, a actividade da DEP focou-se na consolidação e diversificação do negócio de bom risco e na captação de recursos, implementando uma estratégia de dinâmica comercial activa. Foi ainda dado especial enfoque ao controlo do crédito vencido.
A DEP continuou a adoptar uma política de diversificação da carteira de crédito, mantendo critérios de risco prudenciais, rigorosos e selectivos, tendo sempre presente a manutenção da solidez do negócio e utilizando o pricing das operações como ferramenta de gestão. A manutenção da política de visitas trimestrais a clientes permitiu um acompanhamento estrito da evolução dos respectivos negócios, bem como do crédito vencido no âmbito da Direcção.
Prosseguindo a política de controlo de custos de estrutura anteriormente implementada, continuou-se a apostar na racionalização e optimização das unidades de negócio. Desta forma, ao nível do segmento de empresas, a DEP encerrou o semestre com 13 Centros de Empresas e 47 Gestores. Ao nível do segmento de particulares, apostou-se na área de institucionais, como estratégia para aumento da capacidade de captação e diversificação de recursos, tendo em vista uma gestão de liquidez activa, que permita ao Banco adaptar-se e reagir aos condicionalismos dos mercados financeiros. Este segmento encontra-se actualmente estruturado em 22 Gestores.
Desta forma e relativamente ao 1.º Semestre de 2009, a DEP registou uma variação positiva nos Recursos de Balanço de 158 milhões de euros (+17%), tendo atingido o montante de 1.100 milhões de euros no final de Junho de 2010. Relativamente ao Crédito concedido a Clientes, verificou-se um acréscimo de cerca de 257 milhões de euros (+8%), ascendendo o valor a 3.617 milhões de euros, no final do período.
Ao nível da Carteira de Clientes, a DEP registou um aumento de 3% face ao final do 1.º semestre do ano anterior. Esta variação reflecte o acréscimo de clientes verificado no segmento de particulares/institucionais, fruto da nova estratégia de aposta neste último segmento.
| Rubrica | Variação homóloga 2010/2009 |
|---|---|
| Recursos Balanço | +17% |
| Crédito | +8% |
| Base de Clientes Activos | +3% |
No 1.º Semestre de 2010, a actividade desenvolvida pela área de factoring e gestão de pagamentos a fornecedores, registou um crescimento assinalável.
As variações positivas homólogas, registadas ao nível do volume de cedências realizadas e do saldo de antecipações, cifraram-se respectivamente em 19% e 21%, atingindo, no final de Junho de 2010, 264 milhões de euros e 170 milhões de euros.
Em linha com o crescimento do volume de negócio gerido por esta área, o produto bancário apresentou uma evolução positiva de 86%, relativamente ao mesmo período do ano anterior, atingindo 2,9 milhões de euros. Para esta variação, contribuiu o incremento de 1% do volume de comissões cobradas e o acréscimo de 151% na margem financeira. As comissões e margem financeira ascenderam a 0,7 milhões de euros e 2,2 milhões de euros respectivamente.
No 1.º Semestre de 2010, não houve alterações relevantes na estrutura da carteira de créditos sobre clientes, comparativamente com o final do 1.º Semestre de 2009, continuando o sector da construção a registar o maior peso.
A Direcção da Rede de Agências (DRA) continuou o seu enfoque comercial na captação de recursos, na colocação de produtos e na prestação de serviços nos seus segmentos alvo: particulares, pequenas empresas, profissionais liberais e empresários, no Continente.
Assumindo uma cada vez mais forte atitude multiproduto na venda, a DRA tem-se destacado como canal principal da comercialização dos produtos estratégicos da Banca Comercial no Continente (Crédito Pessoal, Crédito Imobiliário, Conta Gestão de Tesouraria e Cartões), assumindo ainda um importante papel na captação de recursos e na colocação de produtos de outras empresas do Grupo. A DRA tem promovido, em simultâneo, o crescimento da carteira de clientes activos.
A DRA encerrou o semestre com uma estrutura de 272 Agências, após a abertura de 5 Agências desde o início do ano. Desde 2006 que o Banif assume uma estratégia de forte expansão no Continente, embora com um ritmo mais lento durante 2010.
Através do Programa de Gestão de Clientes no Continente, manteve-se um objectivo muito ambicioso quanto à captação de clientes e colocação de produtos: 65.000 novos clientes e 100.000 produtos em termos de acréscimo líquido, com um rácio de 3,31 produtos por cliente activo.
A DRA terminou o semestre em linha com os objectivos referidos, captando cerca de 31.000 novos clientes e colocando, em termos líquidos, quase 37.500 novos produtos.
Durante este semestre reforçaram-se os dois grandes projectos estruturantes do negócio, iniciados no 2.º Semestre de 2008:
Comparando os finais dos primeiros semestres de 2009 e 2010, a DRA registou uma variação positiva nos recursos de 185 milhões de euros (+7%), tendo atingido o montante total de 2.745 milhões de euros. Relativamente ao crédito total, o valor global da carteira de crédito da DRA ascendeu a 2.965 milhões de euros, correspondendo a um crescimento de cerca de 192 milhões de euros (+7%).
| Rubrica | Variação Homóloga 2010/2009 |
|---|---|
| Recursos | + 7% |
| Crédito | + 7% |
| Base de Clientes Activos | + 8% |
Alinhada com a estratégia comercial do Banco, a DRD, na sua vertente "Outbound", realizou cerca de 590.000 chamadas no primeiro semestre de 2010, o que representa um acréscimo de 36% face a período homólogo do ano transacto.
No período em análise, registaram-se duas campanhas de crédito pessoal, a última das quais ainda se encontra em curso. Relativamente à campanha encerrada, foi apurada uma taxa de subscrição (relação entre os clientes que, aquando do contacto telefónico, manifestaram interesse na adesão ao produto e aqueles que efectivamente vieram a subscrevê-lo) de 86%, valor que se encontra em linha com o verificado em iniciativas idênticas nos primeiros 6 meses de 2009.
Os contactos comerciais da Conta de Gestão de Tesouraria sobre não clientes resultaram numa taxa de subscrição de 33,9%, cerca de 6 p.p. acima do valor observado no período hómologo do ano anterior.
Destacam-se ainda as iniciativas dirigidas aos clientes do Banco Mais, cujos objectivos visaram a domiciliação de pagamentos e a abertura de contas. Em termos absolutos obtiveram-se um total de 263 domiciliações e registou-se a abertura de 292 novas contas.
Em articulação com a DME, voltaram a ser realizados vários inquéritos de satisfação, no âmbito do plano de acompanhamento a clientes e promotores. De igual modo, voltaram a realizar-se campanhas dirigidas à promoção/colocação de produtos específicos, nomeadamente a activação de cartões e a conta Banif Triplus.
O número de chamadas atendidas na Linha Banif sofreu um decréscimo de 6% face a igual período de 2009 (42.500 contra 48.000). No final do 1.º trimestre de 2010, foram descontinuados os produtos Crédito no Ponto de Venda nas Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores, uma vez que este tipo de financiamento passou a ser desenvolvido através do Banco Mais. Consequentemente, terminaram as linhas de apoio telefónico aos referidos produtos.
Na actividade de recuperação de crédito não contenciosa, através do canal telefónico, o nível de processos regularizados até 30 de Junho de 2010 atingiu as seguintes taxas globais de recuperação, nos diferentes segmentos: Crédito Pessoal e Crédito Imobiliário - 84%, recuperação de juros e descobertos DO das Contas de Gestão de Tesouraria - 83%.
Relativamente às "Mistery Calls", e face aos resultados apurados do 1.º Semestre de 2010, o Banif manteve a liderança no domínio da banca comercial e da banca operacional. Estes resultados reflectem a continuidade na qualidade do serviço prestado.
O início do ano 2010 ficou marcado pelo lançamento de duas novas funcionalidades, que se prevêem de grande importância para a continuação do crescimento da utilização do serviço e para o aumento da fidelização dos actuais e futuros clientes do Banif@st.
A disponibilização das opções de compra e venda de acções e subscrição e resgate de fundos, coloca a Banca Electrónica do Banif ao nível das melhores práticas do mercado e permitirá conquistar uma fatia de clientes com perfil para a utilização deste tipo de funcionalidades. Como evidência deste facto, logo no segundo mês após o seu lançamento, as transacções efectuadas pelo Banif@st já eram superiores às realizadas pelos outros canais de distribuição do Banco.
Outra funcionalidade com um peso significativo na actividade do Banco e, em particular, da Banca Electrónica, foi a possibilidade de os clientes subscreverem o envio do extracto integrado por e-mail, podendo, desta forma, solicitar o cancelamento do envio do documento por via postal. Esta acção reforça a politica de responsabilidade social que tem vindo a ser implementada pelo Banco, neste caso concreto, na sua dimensão ambiental.
O novo sistema de autenticação, para validação de operações que envolvem movimentação de fundos para fora do património do cliente, permitirá garantir a estes um aumento nos níveis de segurança do serviço. A evolução para este modelo de autenticação teve início ainda no primeiro semestre de 2010.
No final do primeiro semestre de 2010, 74% dos Clientes do Banco já tinham aderido ao Banif@st e, destes, 18% utilizam regularmente o serviço, com particular incidência o canal Internet.
O número de entradas nos diversos canais cresceu 16% face a igual período de 2009, o que resultou num aumento de 18% nas transacções realizadas pelos clientes. Em sintonia com os crescimentos verificados, os proveitos gerados pelas operações sujeitas a preçário aumentaram 3%, mesmo considerando a eliminação de algumas comissões.
A contínua e acentuada descida das taxas de juro tem originado uma redução na captação de recursos pelos canais de Banca Electrónica. Apesar desta redução e comparando com o período homólogo de 2009, no final do primeiro semestre de 2010 o montante das poupanças constituídas pelo Banif@st cresceu 137%.
A Direcção de Canais Agenciados (DCA) gere a Rede de Promotores externos do Banco, visando a promoção e venda dos produtos identificados pelo Banif como estratégicos.
A Rede de Canais Agenciados, em linha com as orientações estratégicas definidas para o 1.º Semestre de 2010, apresentou uma ligeira contracção no crédito, de 5,7%, comparativamente com o período homólogo de 2009, privilegiando a captação de recursos, a qual registou um crescimento de 44,35% face ao mesmo período de 2009, atingindo a carteira o montante total de 207,7 milhões de euros. A Rede de Canais Agenciados também evidenciou um bom desempenho no âmbito do Programa de Captação de Novos Clientes, apresentando um crescimento de 35,73% no respectivo contributo, face ao período homólogo do ano anterior, que se traduziu na abertura de 4.019 novas contas.
Face ao final do 1.º Semestre do ano anterior, a Rede de Canais Agenciados registou uma redução de 2,38% da sua Rede de Promotores que, no final do 1.º Semestre do ano em curso, era constituída por 1.597 elementos.
A Rede de Canais Agenciados está estruturada, operacionalmente, em três Redes:
O Projecto Assurfinance, assente numa parceria entre o Banif e a CSA, teve o seu lançamento no final de 2008. A sua estratégia comercial assenta na venda de produtos bancários através da rede de agentes da CSA e apresenta indicadores de crescimento e de consistência comercial cujo contributo para o negócio global do Banco tem vindo a crescer de forma sustentada.
A Rede Assurfinance é, assim, constituída por 318 promotores/mediadores, cujo contributo, quando comparado com igual período do ano anterior, apresenta elevados índices de crescimento:
| Abertura e Gestão de Novas Contas | +199,02% |
|---|---|
| Captação de Crédito Estratégico | +138,50% |
| Captação de Recursos | +355,20% |
O objectivo para o final do ano é o de que esta Rede seja constituída por 400 Promotores activos, incluindo-se já, neste projecto, os mediadores da Global e da Global Vida.
A DCA tem procedido, com crescentes níveis de eficácia, ao acompanhamento da Rede de Promotores, através de apoio técnico e de acções de formação sistematizadas, bem como à divulgação atempada dos novos produtos disponíveis para a venda. Por seu lado, a Rede de Promotores tem continuado a afirmar-se como um importante veículo para o cumprimento dos objectivos comerciais do Banco, com um relevante contributo ao nível de todo o Grupo.
Relativamente a Terminais de Pagamento Automático, no final do primeiro semestre de 2010, registava-se um total de 6426 equipamentos apoiados pelo Banco, número que consubstancia um acréscimo de aproximadamente 25,6% face aos equipamentos registados no final do período homólogo de 2009.
Por seu turno, e no semestre em apreciação, o Banif manteve a sua politica de limitar o número de instalações de Caixas Automáticos fora de agência, concentrando esforços na melhoria da rentabilidade dos actuais Caixas Automáticos e optimização dos seus processos operativos. No final do semestre, o número de unidades existentes era de 543, o que representou um acréscimo de 2% face ao número de Caixas Automáticos no final do período homólogo de 2009.
As opções comerciais tomadas para colocação deste produto revelaram-se correctas, atento o acréscimo de 34% registado ao nível dos proveitos gerados nos Caixas Automáticos do Banco.
Na primeira metade de 2010 procedeu-se à homogeneização dos protocolos comerciais nas diferentes redes de retalho, designadamente entre o Continente e as Regiões Autónomas da Madeira e Açores. Existe agora uma matriz comum nos benefícios atribuídos aos clientes abrangidos em cada tipo de protocolo que o Banco estabelece com os seus parceiros comerciais.
Neste âmbito, foram celebrados mais de 500 protocolos, em especial, os designados por Protocolos Ordenado, com pequenas e médias empresas, os quais proporcionaram, por um lado, a captação de novos clientes e, por outro, a fidelização dos existentes.
No âmbito do cross-selling, a venda de produtos das empresas associadas do Grupo nas redes comerciais do Banco atingiu níveis nunca até então atingidos. Do total de produtos colocados na base de clientes do Banco durante o 1º Semestre de 2010, cerca de 28% foram produtos das Associadas, o que ilustra, sobremaneira, até que ponto a cultura da venda cruzada de produtos se encontra incutida no espírito dos agentes comerciais das diversas Redes do Banif.
De destacar a venda de seguros financeiros, em particular dos Planos Poupança Reforma, que registaram, no semestre, um crescimento homólogo de 52% relativamente a 2009.
A venda de seguros não financeiros também se destacou, com um crescimento de 11% relativamente ao período homólogo de 2009.
O cross-selling tem vindo a assumir uma crescente importância na fidelização dos clientes ao Grupo e na capacidade deste em lhes proporcionar uma oferta transversal de serviços, em todos os domínios das suas necessidades, seja nas vertentes financeira, de preservação do património, ou de planeamento das suas necessidades futuras.
No primeiro semestre de 2010, a DME desenvolveu e concluiu um conjunto de projectos e iniciativas com significativo impacto na actuação comercial das unidades de negócio, contribuindo desta forma para uma maior eficiência das mesmas e para uma melhoria da qualidade de serviço prestada aos Clientes.
Na vertente de aplicações de suporte ao negócio, destacam-se as seguintes realizações:
Na área do planeamento e estratégia de marketing destacam-se as seguintes actividades:
− Participação no lançamento da Conta Nova Vida (por via de reposicionamento da Conta Sénior), destinada a clientes com mais de 55 anos de idade, ao nível do estudo de mercado e da análise da concorrência;
− Participação e apresentação de uma proposta de reestruturação da segmentação e gestão estratégica dos Canais Agenciados (Promotores);
Foram ainda abrangidos alguns projectos que incluem outras empresas do Grupo, nomeadamente:
− Participação no projecto "Reforço de Cross-Selling", no âmbito do Comité de Particulares do Banif – Grupo Financeiro;
− Participação na análise do mercado e definição da proposta de valor para o segmento automóvel, em articulação com a Banif Go e a Banif Rent;
Durante o 1.º Semestre de 2010 registou-se uma ligeira recuperação do negócio de Crédito Imobiliário face ao período homólogo do ano anterior.
No período em referência, foram formalizados 2.403 contratos, no valor global de 192,7 milhões de euros (Continente: 140,5 milhões de euros; Madeira: 20,5 milhões de euros; Açores 31,7 milhões de euros), representando um aumento, em valor absoluto, de 22,5 milhões de euros (+13%), relativamente ao mesmo período do ano transacto.
O rácio loan-to-value da contratação deste período manteve-se nos 70%, com um spread médio de 1,77%, contra 1,23% registado no período homólogo do ano anterior, o que se traduz na manutenção de um bom indicador de risco e de uma melhoria da rendibilidade.
A carteira de crédito imobiliário do Banif representava, no início do presente ano, 3.216,3 milhões de euros (Continente: 2.080,2 milhões de euros; Madeira: 493,2 milhões de euros; Açores: 642,9 milhões de euros), correspondentes a 53.663 contratos.
Fruto da produção verificada, a carteira do Banco teve um aumento de 70 milhões de euros, o que representa um acréscimo de 2,2%, face ao final de 2009 e de 5,2% (161,4 milhões de euros) face ao final do 1.º Semestre de 2009. Apesar de modestas, estas taxas de crescimento deverão situar-se ligeiramente acima da média do sector.
O total sob gestão do Banif, incluindo a carteira securitizada, ascendia assim, no final de Junho de 2010, 3.286,2 milhões de euros (Continente: 2.146,3 milhões de euros; Madeira: 489,3 milhões de euros; Açores: 650,6 milhões de euros) que correspondiam a 54.713 contratos.
O saldo securitizado era, no final do 1.º Semestre de 2010, de 2.427,1 milhões de euros.
O segmento de Não Residentes, neste primeiro semestre, registou um decréscimo de 6% face ao período homólogo de 2009, de 32,5 milhões de euros para 30,6 milhões de euros, confirmando-se a tendência decrescente de procura neste segmento especifico, face aos fortes condicionalismos provocados pela crise financeira internacional. Salienta-se, no entanto, que a carteira de Não Residentes correspondia a 11% da carteira total, no final do 1.º Semestre de 2010.
O Banif mantém uma oferta completa no domínio do crédito imobiliário, continuando a apostar na competitividade, inovação e qualidade do serviço.
No primeiro semestre de 2010, a Direcção de Meios de Pagamento (DMP) focou-se na sua estratégia de aumentar a qualidade de serviço aos clientes, iniciando o desenvolvimento de novos produtos "Cartão" com vista a captar novos segmentos de mercado, estabilizando toda a componente operativa de suporte a meios de pagamento e reduzindo custos operativos decorrentes da actividade.
Neste contexto, destacam-se algumas das actividades principais da DMP no decurso do exercício do primeiro semestre de 2010:
O Banif registou, face ao 1.º Semestre de 2009, um decréscimo global da carteira de cartões de - 1,63%, justificável pelo facto de a carteira ter sido renovada, quase na sua totalidade, em 2009.
| 30-06-2010 | 30-06-2009 | Variação % | |
|---|---|---|---|
| Cartões de Crédito | 86.278 | 95.453 | -9,61% |
| Cartões de Débito | 305.383 | 302.718 | 0,88% |
| Total de Cartões | 391.661 | 398.171 | -1,63% |
Os proveitos decorrentes da actividade de cartões do Banif fixaram-se nos 8,38 milhões de euros, o que representa um acréscimo de 2,52% face ao mesmo período no ano anterior. Destaca-se a rubrica de "Comissões", que registou um aumento de 10,10% relativamente ao período homólogo de 2009.
A diversidade e a adequação da oferta de produtos de Crédito Pessoal ao perfil e relacionamento dos clientes com o Banif conduziram, no 1.º Semestre de 2010, ao crescimento do número de contratos em carteira.
À semelhança de anos anteriores, e com o intuito de incrementar os níveis de captação de novos clientes, implementaram-se as campanhas de Crédito Pessoal Revolving e Pré-Concedido de Verão. Em simultâneo, o lançamento dos produtos de crédito ao consumo com finalidade pré-definida, Crédito Pessoal Multimédia e Zon/Toshiba, bem como a revisão das condições de comercialização do Crédito Pessoal IMO, contribuíram para reforçar a dinamização e ajustamento do portfolio de produtos.
No âmbito do apoio às vítimas da intempérie ocorrida na Região Autónoma da Madeira, foi criada uma linha de crédito com condições de financiamento bonificado, com o objectivo de apoiar a recuperação de danos e fazer face às necessidades financeiras dos clientes daquela região.
No período em referência, de acordo com a regulamentação do Banco de Portugal, procedeu-se ainda à revisão do preçário praticado na generalidade dos produtos de Crédito Pessoal.
No 1.º Semestre de 2010 e face a igual período do ano anterior, verificou-se um crescimento de 8% no número de novos contratos e ao decréscimo de 4% no volume de crédito correspondente, em resultado da contratação de empréstimos de montantes, em média, inferiores aos registados no período homólogo do ano anterior.
A carteira de Crédito Pessoal, no final do período em análise, elevava-se a 317,6 milhões de euros de crédito.
Nos produtos de crédito concedido a Pequenos Negócios através da Rede de Retalho, destacam-se, no 1.º Semestre de 2010, o desenvolvimento da oferta sectorial e a dinamização de iniciativas com vista à captação de novos clientes.
A carteira de crédito de Soluções Conta de Gestão de Tesouraria registou um decréscimo de 2% face a igual período do ano anterior, cifrando-se em 302,9 milhões de euros o volume de crédito concedido ao abrigo deste produto. Para a variação negativa da carteira contribuíram as liquidações registadas no período, decorrentes da conjuntura económica.
No âmbito da gestão de produtos para esta área de negócio, procedeu-se à revisão do preçário associado a linhas de crédito para apoio à gestão de tesouraria e ao investimento, promovendo o seu ajustamento às condições do mercado.
Com o intuito de promover a captação de novos clientes, a partir da oferta de pacotes de produtos e serviços do Grupo, específicos para empresas em sectores de actividade económica considerados estratégicos, desenvolveram-se as Soluções Business Turismo e Saúde e Bem-Estar.
No âmbito da gestão do portfolio de produtos para captação e aplicação de recursos de clientes particulares, destaca-se, no 1.º Semestre de 2010, a implementação do processo de reestruturação global da oferta de contas de depósitos à ordem.
Neste contexto, e atendendo a critérios específicos para segmentação dos Clientes, foram desenvolvidos dois novos produtos – as contas Plus e Platinum, as quais, a par do ajustamento de outros produtos em carteira, permitiram criar um portfolio completo de contas de depósitos à ordem, com características específicas e adequadas a clientes mass-market, affluent e private.
Com o intuito de incentivar a poupança, garantindo a oferta de taxas de juro competitivas, lançou-se à semelhança do ano anterior, a Campanha de Depósitos a Prazo Crescente a 2 e 4 anos.
No que concerne à dinamização de produtos de passivo para o segmento jovem, implementaram-se várias iniciativas de dinamização da Conta Nova Geração, nomeadamente, campanhas de captação de novos clientes no Dia Mundial da Criança.
No seguimento da integração do Banco Mais no Banif – Grupo Financeiro, e com o intuito de tirar partido de sinergias entre as duas empresas, o Banif lançou ainda uma campanha com vista ao acolhimento de clientes daquela instituição, suportada na atribuição de condições promocionais na abertura de conta e na domiciliação de débitos directos.
A 30 de Junho de 2010, o crédito em incumprimento no Banif (sem crédito titularizado) atingiu 317 milhões de euros, face aos 257,6 milhões de euros registados em Junho 2009. O crédito afecto à Direcção de Recuperação de Créditos (DRC), sem crédito titularizado, ascendia a 260,9 milhões de euros.
Dos valores da carteira sob gestão da DRC, 111,3 milhões de euros correspondem a entradas registadas em 2010 (face a 82,8 milhões de euros em igual período do ano anterior, o que se traduz num acréscimo de 34%), dos quais 45,3 milhões de euros originadas pelas redes de retalho e 63,9 milhões de euros pelas redes de empresas. No período homólogo de 2009 as entradas em recuperação central foram, respectivamente, de 34,8 e 45,6 milhões de euros, representando um crescimento de 30% no segmento de retalho e 40% no segmento de empresas.
O crescimento de 34%, verificado face ao Junho de 2009, foi semelhante ao verificado no sector e é resultado do desempenho da economia real, onde o aumento das insolvências e o crescimento do desemprego têm tido repercussões muito significativas na capacidade das empresas e particulares cumprirem de forma atempada com as suas obrigações creditícias.
O novo modelo de recuperação de créditos, implementado pelo Banif durante 2009, visando o aumento da eficácia e a eficiência da gestão do crédito vencido, consubstanciou-se numa melhoria relevante dos resultados da recuperação. O montante acumulado de recebimentos (capital, juros e despesas), resultante da actividade desenvolvida na DRC, no primeiro semestre de 2010 ascendeu a 55 milhões de euros, o que se traduziu num crescimento de 97% face ao primeiro semestre de 2009.
No Gabinete de Recuperação de Retalho destaca-se o trabalho efectuado junto dos clientes pelas equipas de recuperação negocial (equipa interna e entidades externas de cobrança) que se traduziu na recuperação de 16,6 milhões de euros, 30% dos recebimentos da Direcção, sem necessidade de recorrer à recuperação judicial, mais demorada e com custos mais elevados. A equipa de recuperação judicial obteve uma recuperação de 16 milhões de euros que representam 29% do total recuperado no período em análise. Assim, o Gabinete de Retalho e as entidades externas de cobrança foram responsáveis por 60% dos recebimentos da Direcção.
No Gabinete de Recuperação de Empresas, o realce deverá ser dado à estabilização das várias equipas de recuperação (Norte, Sul, RAM e RAA) e à uniformização dos procedimentos, tendo-se atingido, no semestre em análise, um montante de recuperações de 21,8 milhões de euros, que se traduz em 40% das recuperações totais.
Deve ainda ser destacada a conclusão do desenvolvimento de uma aplicação de gestão processual do crédito vencido, cuja passagem a produção ocorrerá durante o mês de Julho. Esta aplicação, de utilização transversal a todo o Banco e mandatários dos processos judiciais, permitirá a circulação electrónica dos documentos, bem como o registo centralizado de todas as acções desenvolvidas durante o processo de recuperação pelos vários intervenientes. Desta forma a informação circulará de forma rápida e eficiente, sendo ainda possível o acompanhamento, pela DRC, de todas as acções desenvolvidas pelos mandatários judiciais.
O 1.º semestre de 2010 ficou marcado por um agravamento generalizado das condições de mercado com repercussões ao nível da confiança no sistema financeiro e afectando a liquidez das instituições bancárias. Neste sentido, foi notório o aumento do recurso a operações de refinanciamento junto do BCE e a forte procura por recursos de clientes particulares. Nesta envolvente adversa a Direcção Financeira desempenhou um papel importante ao nível da gestão integrada dos activos e passivos financeiros do Grupo, assegurando uma intervenção dinâmica ao nível dos mercados monetário e cambial e desenvolvendo todo o relacionamento institucional com contrapartes nacionais e internacionais necessário ao bom funcionamento desta actividade. Foi também relevante o apoio prestado às Direcções Comerciais na conceptualização e desenvolvimento de produtos para venda nas redes comerciais.
A política de investimentos em activos financeiros de elevada liquidez foi conduzida com o apoio das equipas de análise do Banco de Investimento, seguindo um perfil conservador na selecção dos emitentes e privilegiando uma diversificação sectorial consistente com o enquadramento macroeconómico. Tendo por base as condições adversas de mercado, o Banif manteve uma política de diversificação nas suas áreas de actuação, limitando os investimentos nas suas carteiras de acções e obrigações e privilegiando um elevado nível de liquidez do seu balanço.
Os resultados líquidos globais em operações financeiras foram negativos em 1,04 milhões de euros no final do 1.º semestre de 2010, contra um resultado de 5,04 milhões de euros no período homólogo de 2009. O valor apurado resultou principalmente da reavaliação de derivados e dos passivos de justo valor.
O mercado cambial continuou marcado por uma grande volatilidade durante o 1.º semestre de 2010. Os problemas surgidos na Grécia, e a necessidade do cumprimento das metas do défice orçamental no âmbito da UE, obrigaram à adopção de um pacote de medidas, entre elas, a criação de um Fundo de Estabilização Financeiro Europeu no montante de 500 milhões de euros e o compromisso, por parte dos Estados Membros, da tomada de medidas necessárias à consolidação fiscal.
A divulgação de que o crescimento económico nos Estados Unidos da América, em 2009, se situou nos 2,2% e a publicação de indicadores económicos apontando para uma recuperação económica moderada, não foram suficientes para criar estabilidade nos mercados financeiros.
As autoridades monetárias prosseguiram as suas políticas expansionistas, com o FED a manter as suas taxas directoras na banda entre 0% e 0,25%, e o BCE nos 1%. De salientar que o BCE foi obrigado a repor algumas medidas extraordinárias, para além de promover a compra de dívida pública da Zona Euro, a fim de restaurar a confiança dos mercados, afectada pela crise grega.
A conjugação destes factores contribuiu para uma valorização do Dólar Americano face ao Euro, cotando-se nos 1,2271 no final de Junho.
A envolvente anteriormente mencionada foi um factor conducente à não obtenção de resultados significativos nas operações cambiais do Banco, que apenas atingiram no 1º semestre de 2010 um valor de 91,5 milhares de euros, contra os 950 milhares de euros obtidos em igual período de 2009.
O Banif manteve uma política equilibrada de gestão da liquidez, com o intuito de minimizar os riscos de mercado, apostando em aplicações de menor risco, fazendo a cobertura de risco nos activos mais voláteis, reduzindo os mismatches das taxas de juro e fazendo uma avaliação desta abordagem.
A estabilidade da liquidez foi feita através do funding de clientes, do recurso ao mercado monetário e às operações de refinanciamento do BCE. Durante o 1.º semestre de 2010, os Clientes do Banco continuaram a apostar em depósitos a prazo, certificados de depósito e em aplicações de títulos de curto prazo, em virtude da instabilidade dos mercados financeiros.
O total de activos elegíveis para desconto no Banco Central Europeu, existente na carteira no final do 1.º Semestre, ascendia a 2.25 mil milhões de euros, com um valor total líquido de "haircuts" no montante de 1.5 mil milhões de euros, contra 1.68 mil milhões de euros e 1.16 mil milhões de euros, respectivamente, no 1.º Semestre de 2009. Refira-se que durante o corrente semestre e com o objectivo de reforçar os activos elegíveis, foi estruturada uma nova operação de Titularização de Crédito Pessoal e Automóvel do Banif, Banif Go e Banif Mais no montante de 390 milhões de euros cuja finalização está prevista para Agosto de 2010. Seguindo esta orientação, está ainda prevista a realização de uma operação de Titularização de Crédito Hipotecário adicional no montante de 500 milhões de euros, esperando-se assim que o portfolio final de activos elegíveis para desconto no Banco Central Europeu ascenda a um valor superior a 3,1 mil milhões de euros no final do ano de 2010 e a cerca de 2,0 mil milhões de euros em valores líquidos de "haircuts".
No que diz respeito ao mercado de risco de crédito português, durante o primeiro semestre de 2010 as principais agências de rating procederam ao corte das notações de rating da República Portuguesa (2 notas). Apesar de considerarem que Portugal não foi dos países da UE mais afectados pela crise económica global, as agências centram as suas atenções nas fracas perspectivas de recuperação económica e no elevado déficit orçamental. Mesmo depois de conhecidas as medidas anunciadas no Pacto de Estabilidade Económica, as Agências de Rating ainda mantêm a sua atenção sobre o potencial impacto negativo da envolvente macroeconómica global no nível das finanças públicas, desemprego e fraco desempenho da economia portuguesa no médio prazo.
Neste contexto e como seria de esperar, os bancos portugueses viram as suas notações de rating serem cortadas com a mesma amplitude da República. Assim, também os ratings de longo e curtos prazo, do Banif – Banco Internacional do Funchal S.A, foram revistos em baixa.
Relativamente à Fitch Ratings, em Maio esta reafirmou o rating (BBB+, F2), colocando apenas o outlook em negativo, como reflexo da instabilidade macro económica.
Quanto à Moodys, no início de Junho anunciou a possibilidade de revisão em baixa dos ratings dos bancos portugueses, em função da deterioração da conjuntura económica nacional. Nessa altura, a agência, alterou o outlook do BFSR do Banif de negativo para estável.
Em Julho de 2010, as agências concluíram os processos de revisão dos ratings da República e consequentemente dos ratings dos bancos Portugueses.
| Longo prazo | Curto prazo | ||
|---|---|---|---|
| Moody´s (14/07/2010) | Baa3 | P-3 | Negativo |
| Fitch (21/07/2010) | BBB | F3 | Negativo |
As notações de rating do Banif são, actualmente:
Durante o primeiro semestre de 2010, assistiu-se a um progressivo encurtamento dos prazos das operações dos mercados interbancários e financeiros internacionais, face à crise das dívidas públicas dos países do Sul da Europa e à crescente desconfiança da comunidade bancária entre si. Foi significativo o aumento percebido no receio dos investidores, de os Governos dos países europeus, especialmente dos países periféricos, não consiguirem reduzir os seus défices orçamentais.
Esta dificuldade no acesso aos mercados reflectiu-se no aumento do financiamento dos bancos europeus através do Banco Central Europeu (BCE) e à relativa perda de importância dos mercados monetários e de capitais internacionais.
Apesar do contexto actual, o Banif continuou a contar com uma regular relação de negócios com as suas contrapartes bancárias, com as quais mantém limites de trabalho recíprocos e opera, embora com volumes mais reduzidos, nos mercados cambiais e monetário. O Banco realiza ainda, numa base regular, operações comerciais, nomeadamente, pagamentos, remessas, cartas de crédito e garantias.
O Banif conta actualmente com um universo de cerca de 1.500 bancos correspondentes em todo o mundo e de 35 contas directas de correspondentes (Nostro e Vostro).
Em termos de negócio internacional, durante o primeiro semestre de 2010 e apesar de políticas creditícias mais restritivas, o Banif manteve a aposta no trade finance, redireccionando, no entanto, o seu foco para as operações pure trade related com risco corporate brasileiro, através do Banif (Brasil) e da Sucursal do Banco no Reino Unido.
O Banco tem, também, efectuado pontualmente operações de trade finance internacional e structured trade finance, bem como de apoio às empresas portuguesas, através de uma equipa de especialistas em operações de comércio internacional com enfoque no vector Direcção Internacional (Lisboa e Londres) e Direcção de Empresas e Particulares, em Portugal. O Banco tem igualmente apoiado a expansão do negócio dos seus clientes no estrangeiro, através da coordenação entre a área internacional e as estruturas do Grupo Banif no exterior.
No Reino Unido o Banif concluiu, em Março de 2010, a implementação do novo core banking system da London Branch, alargando, assim, a oferta de produtos e serviços aos clientes daquela Sucursal, numa abordagem plena de banca comercial. Como consequência natural das mudanças verificadas nos mercados internacionais, o direccionamento estratégico naquele importante mercado foi também revisto, privilegiando o relacionamento com empresas (Wholesale Banking, Project Finance, Corporate Banking e pure trade finance); e particulares (Private Banking e negócios com a Emigração), com ênfase para clientes com origem e/ou com relações de negócios em países nos quais o Grupo Banif está presente.
Outro segmento que passou a merecer uma especial atenção no Reino Unido foi o do Real Estate, com foco para negócios com clientes residentes naquele país e com interesse em adquirir imóveis em Portugal, assim como em outros países onde o Banif está presente (Cabo Verde, Malta, Brasil etc.); para além do negócio de Fomento à Construção, em especial no financiamento de projectos no Reino Unido, assim como nas geografias acima referidas.
Em Hong Kong, o Banif iniciou a actividade do seu novo Escritório de Representação, sendo o primeiro banco português com presença naquela Região Administrativa Especial da República Popular da China. Com ênfase na captura de oportunidades de negócios e facilitação do cross-selling no mercado asiático, o Representative Office do Banif em Hong Kong tem por objectivo ainda estabelecer novas relações de parceria para o Grupo no continente asiático.
As demonstrações financeiras do Banif - Banco Internacional do Funchal, SA, referentes aos períodos em análise, foram preparadas em consonância com as Normas de Contabilidade Ajustadas (NCA), nos termos do Aviso do Banco de Portugal n.º 1/2005.
Porém, visando a análise do desempenho económico e a respectiva comparabilidade a nível internacional, bem como o contributo que o Banif representa para o Grupo, considera-se mais adequada a utilização de elementos contabilísticos de acordo com as Normas Internacionais de Relato Financeiro (IAS/IFRS), as quais são adoptadas pela Banif SGPS, "empresa-mãe" do Grupo, na apresentação das suas Demonstrações Financeiras consolidadas.
Com este objectivo, foram preparados elementos contabilísticos pró-forma, em base IAS/IFRS, e respectivos indicadores, apresentados no quadro inserto no final desta análise, os quais são directamente comparáveis nos períodos em causa e espelham adequadamente o contributo do Banif para as contas consolidadas do Banif – Grupo Financeiro.
A análise daqueles elementos contabilísticos e dos seus principais indicadores permite salientar o desempenho do Banco no que concerne à actividade desenvolvida no primeiro semestre de 2010, em comparação com igual período do ano anterior.
Apesar da expansão da actividade, medida pela variação do Activo Líquido, que subiu 8,4% entre os períodos em análise (com o crédito a subir 7% no mesmo período), a Margem Financeira, incluindo o Rendimento de Instrumentos de Capital, sofreu um decréscimo de 8,2% face ao 1.º Semestre de 2009, cifrando-se em 97,8 milhões de euros, como consequência do efeito conjugado dos seguintes factores:
No 2.º semestre de 2010, espera-se uma recuperação da Margem Financeira, apesar da pressão registada nos custos de funding.
Os Lucros de Operações Financeiras registaram, no 1.º Semestre de 2010, um decréscimo de 1,4 milhões de euros, face a igual período de 2009, situando-se em 3,8 milhões de euros. Para este resultado contribuiu, positivamente, a venda da participação na Rentipar Seguros à Banif SGPS, no valor de 7,5 milhões de euros, contabilizada na rubrica "Activos Financeiros Disponíveis para Venda" e, negativamente, a desvalorização de títulos e fundos de investimento no montante de 6,2 milhões de euros, relevados na rubrica "Resultados de Activos e Passivos avaliados ao Justo Valor através de Resultados".
As Comissões por Prestação de Serviços e Reembolso de Despesas líquidos apresentaram um acréscimo de 4,7%, quando comparados com o período homólogo de 2009, atingindo 33,9 milhões de euros, reflexo do aumento dos serviços prestados a uma base de clientes mais alargada. Os Outros Resultados de Exploração e Resultados da Alienação de Outros Activos, registaram um decréscimo de 33,4%, justificado principalmente por perdas na alienação de créditos.
Como consequência do comportamento menos positivo das suas variáveis, o Produto da Actividade, formado pela Margem Financeira, pelos Lucros de Operações Financeiras e pelas Comissões e Outros Resultados Líquidos, diminuiu 8,2%, totalizando 143,5 milhões de euros.
Apesar do crescimento orgânico do Banco, os custos de funcionamento, que compreendem os Custos com o Pessoal, os Gastos Gerais Administrativos e as Amortizações, apresentaram apenas um acréscimo de 3,1% (cifrando-se em 98,5 milhões de euros), quando comparado com o período homólogo de 2009.
Os Custos com o Pessoal, que se elevaram a 55,6 milhões de euros, cresceram 7,1% em relação a igual período do ano anterior, justificados pelo aumento do quadro de pessoal em 74 colaboradores, para um total de 2.720, no final do semestre.
Por outro lado, os Gastos Gerais Administrativos atingiram 35,9 milhões de euros, um decréscimo de 1,7% relativamente ao 1.º Semestre de 2009, em consequência de um rigoroso controlo dos custos e da implementação de uma melhor gestão dos meios associados ao desenvolvimento da actividade. As Amortizações apresentaram, no período em análise, uma diminuição de 0,8%, apesar dos investimentos realizados com a expansão da rede de agências. Foram abertas 5 novas agências durante o 1.º Semestre de 2010.
Em consequência do acréscimo dos custos de funcionamento e da redução do Produto da Actividade, o rácio "Cost to Income" deteriorou-se em 7,6 p.p., tendo passado de 61,1%, no final do 1.º Semestre de 2009, para 68,7% no final do 1.º Semestre do ano em curso.
O Cash Flow de Exploração ascendeu a 52,0 milhões de euros, no final de Junho de 2010, um decréscimo de 23,4% quando comparado com o alcançado no período homólogo do ano anterior.
As Provisões e Imparidade, líquidas, calculadas de acordo com as IAS/IFRS, totalizaram 25,9 milhões de euros, no final do 1.º Semestre de 2010, um decréscimo de 48,3% quando comparadas com as registadas em igual período de 2009, em resultado de uma maior eficiência na recuperação do crédito, da melhoria do grau de cobertura do crédito vencido por garantias reais e de uma avaliação bastante prudente efectuada, nos períodos antecedentes, à imparidade da carteira de crédito.
Deste modo, o Lucro Líquido, depois de impostos, do Banif - Banco Internacional do Funchal, SA, cifrou-se em 12,4 milhões de euros, em base IAS/IFRS, registando um aumento de 21,7% quando comparado com os 10,2 milhões de euros registados no final do 1.º Semestre de 2009.
No Balanço, regista-se o crescimento do Activo Líquido em 8,4% relativamente ao período homólogo de 2009, totalizando 12.053,2 milhões de euros.
Apesar do abrandamento verificado na concessão de crédito, devido à actual conjuntura económica, a rubrica "Crédito a Clientes" apresentou um valor bruto de 10.375,5 milhões de euros, representando um aumento de 7,0% quando comparado com o verificado no final do 1.º Semestre de 2009. O crédito à habitação, que constituía 30,1% do total da carteira de crédito bruto no final do 1.º Semestre de 2010, contribuiu com um crescimento de 5,7%.
| Milhares de euros | |||
|---|---|---|---|
| Jun-10 | Jun-09 | Variação | |
| Particulares | 4.173.346 | 4.046.386 | 3,1% |
| Crédito à Habitação | 3.124.999 | 2.956.439 | 5,7% |
| do qual titularizado | 2.418.994 | 2.039.563 | 18,6% |
| Consumo | 374.770 | 371.509 | 0,9% |
| Outro | 673.577 | 718.438 | -6,2% |
| Empresas | 5.386.763 | 5.099.545 | 5,6% |
| Desconto | 309.996 | 412.436 | -24,8% |
| Empréstimos | 2.439.917 | 2.218.096 | 10,0% |
| Contas correntes | 2.336.786 | 2.113.270 | 10,6% |
| 0utros | 300.064 | 355.743 | -15,7% |
| Outros | 815.379 | 548.103 | 48,8% |
| Total de Crédito Bruto | 10.375.488 | 9.694.034 | 7,0% |
| Imparidade de Crédito | 326.240 | 260.204 | 25,4% |
| Total de Crédito Líquido | 10.049.248 | 9.433.830 | 6,5% |
Face à persistência da conjuntura económica pouco favorável, prosseguiu-se uma política criteriosa de selecção e acompanhamento do risco de crédito, o que tem permitido manter níveis de qualidade da Carteira de Crédito, expressos num rácio de "Imparidade/Crédito Total" de 3,14% (2,68% em 30 de Junho de 2009).
Apesar dos condicionalismos decorrentes da crise no funcionamento dos mercados interbancários, o Banif tem conseguido manter níveis adequados de liquidez, diversificando a sua estrutura de recursos financeiros. Ao nível do funding captado, salienta-se o aumento verificado nos Recursos de Bancos Centrais, no montante de 966,5 milhões de euros, com a realização de operações de crédito no Eurosistema (operações de cedência de liquidez), e o decréscimo de 569,8 milhões de euros ocorrido nos Recursos de Outras Instituições de Crédito, que traduz a falta de liquidez dos mercados interbancários, compensado, porém, pela performance registada na captação de recursos de clientes.
| Milhares de euros | |||||
|---|---|---|---|---|---|
| Jun-10 | Est. | Jun-09 | Est. | Variação | |
| Recursos de Bancos Centrais | 1.457.103 | 13,4% | 490.577 | 4,8% | 197,0% |
| Recursos de Outras Instituições de Crédito | 1.321.839 | 12,1% | 1.891.646 | 18,7% | -30,1% |
| Recursos de Clientes | 6.988.362 | 64,1% | 6.760.981 | 66,8% | 3,4% |
| Responsabilidades representadas por títulos | 682.102 | 6,3% | 525.797 | 5,2% | 29,7% |
| Outros Passivos Financeiros | 24.969 | 0,2% | 40.827 | 0,4% | -38,8% |
| Passivos Subordinados | 434.337 | 4,0% | 409.645 | 4,0% | 6,0% |
| Total de funding | 10.908.712 | 100,0% | 10.119.473 | 100,0% | 7,8% |
Os Depósitos de Clientes atingiram 6.988,4 milhões de euros, um acréscimo de 3,4%, quando comparados com o final do 1.º Semestre de 2009. Os Depósitos à Ordem e os Depósitos a Prazo registaram crescimentos de 12,2% e 1,3%, respectivamente, reflectindo o alargamento da base de clientes e a abertura de novas contas.
| Milhares de euros | |||
|---|---|---|---|
| Jun-10 | Jun-09 | Variação | |
| Depósitos de Clientes | 6.988.362 | 6.760.981 | 3,4% |
| À ordem | 1.337.485 | 1.192.055 | 12,2% |
| A prazo | 5.066.992 | 5.003.900 | 1,3% |
| Poupança | 575.111 | 509.996 | 12,8% |
| Outros | 8.774 | 55.030 | -84,1% |
| Certificados de Depósito | 26.256 | 25.114 | 4,5% |
A Rubrica "Responsabilidades Representadas por Títulos" atingiu 682,1 milhões de euros, no final do 1.º Semestre de 2010, a que corresponde um aumento de 29,7%, devido à emissão de Notes ao abrigo do programa de EMTN, no montante de 150 milhões de euros, pelo prazo de 1 ano.
Durante o 1.º Semestre de 2010, o Banco procedeu ao reembolso final de duas emissões, Banif SFE Dólar Multi-Activos 2005/2010 e Banif Euro Multi-Activos 2005/2010, pelo que a rubrica "Passivos Financeiros ao Justo Valor através de Resultados" apresentou um decréscimo de 8,7 milhões de euros, totalizando 11,3 milhões de euros no final de Junho de 2010.
A rubrica "Outros Passivos Subordinados" apresentou, por sua vez, um acréscimo de 6,0%, totalizando 434,3 milhões de euros. Durante o período em análise, o Banco contratou um empréstimo subordinado no montante total de 75 milhões de euros, concedidos pela Banif Finance, e amortizou parcialmente várias emissões.
Os Capitais Próprios do Banco, em base IAS/IFRS, atingiram os 690,6 milhões de euros no final do 1.º Semestre de 2010, um aumento de 30,5% face ao registado no final do 1.º Semestre de 2009, como resultado do aumento do capital social do Banco, de 150 milhões de euros, realizado pela Banif Comercial, e do aumento de 8,1 milhões de euros inscrito na rubrica "Outras Reservas e Resultados Transitados", relativo a resultados do exercício de 2009 não distribuídos.
Como resultado do reforço de capitais próprios, acima referido, o Rácio de Solvabilidade, em contas IAS/IFRS, e determinado de acordo com as Core Criteria de Basileia, situava-se em 12,9% no final do 1.º Semestre de 2010 (9,2% em Junho de 2009), enquanto o rácio CoreTier I atingiu 8,8% (5,8% em Junho de 2009).
Os Resultados Líquidos de 12,4 milhões de euros, conjugados com o aumento verificado ao nível da base de capital, proporcionou um ROE de 3,59% (3,80% no 1.º Semestre de 2009) e um ROA de 0,21% (0,19% no 1.º Semestre de 2009), ambos calculados a valores médios dos Capitais Próprios e dos Activos do Banco.
O Banif tem desenvolvido a sua actividade num contexto particularmente complexo, que impõe dificuldades transversais a todo o sector bancário, entre as quais se destacam os níveis cada vez mais exigentes de regulamentação e de supervisão, bem como as adversas condições de mercado, caracterizadas por constrangimentos de liquidez, pelo aumento do custo de funding e pela deterioração da qualidade das carteiras de crédito.
Recentemente, a crise das finanças públicas dos países do Sul da Europa, entre os quais Portugal, levou à subida dos spreads das respectivas dívidas soberanas e ao downgrade das suas notações de rating, agravando as dificuldades de acesso aos mercados monetários e de capitais internacionais por parte dos bancos nacionais, os quais se viram, assim, limitados a recorrer às operações de refinanciamento do BCE e à captação de recursos dos seus clientes. Factor menos recente mas igualmente inibidor do desempenho dos bancos, a deterioração da qualidade das carteiras de crédito, que se vem sentindo sobretudo ao nível das empresas, em consequência da persistência da crise económica que teve início em meados de 2008.
Estas circunstâncias conjunturais impuseram algumas revisões ao "Plano Trienal 2008-2010" aprovado para o Banif no final de 2007, o qual prevê, em linhas gerais, os seguintes objectivos:
Sem prejuízo dos objectivos estabelecidos, existe a percepção dos riscos que a actual conjuntura de mercado pode acarretar para o Banif, nomeadamente ao nível da liquidez, da compressão da margem financeira e de um eventual agravamento da deterioração na qualidade dos activos, factores com potencial impacto negativo nos resultados da instituição, razão pela qual se tem procurado assegurar a sua mitigação, nomeadamente através da revisão das políticas de funding, de captação de recursos e de originação de activos, da adequação do pricing e das garantias a esta nova realidade económica e do reforço dos mecanismos de supervisão e de controlo interno.
(1) Revisto recentemente face à actual situação dos mercados e à recessão económica
Análise Comparativa, em base IAS/IFRS:
Banif, SA Expresso em milhares de Euros
| Balanço | 30-06-2010 | 30-06-2009 | Variação | Variação |
|---|---|---|---|---|
| absoluta | % | |||
| Activo Líquido | 12.053.183 | 11.114.634 | 938.549 | 8,4% |
| Crédito Concedido (Bruto) | 10.375.488 | 9.694.034 | 681.454 | 7,0% |
| Depósitos de clientes | 6.988.362 | 6.737.545 | 250.817 | 3,7% |
| Recursos totais de Clientes (balanço) | 7.681.736 | 7.306.814 | 374.922 | 5,1% |
| Capitais Próprios | 690.593 | 529.368 | 161.225 | 30,5% |
| Demonstração de resultados | 30-06-2010 | 30-06-2009 | Variação | Variação |
| absoluta | % | |||
| Margem Financeira | 97.795 | 106.568 | -8.773 | -8,2% |
| Lucros em Operações Financeiras (líq.) | 3.757 | 5.126 | -1.369 | -26,7% |
| Outros Proveitos (líq.) | 41.950 | 44.639 | -2.689 | -6,0% |
| Produto da Actividade | 143.502 | 156.333 | -12.831 | -8,2% |
| Custos com Pessoal | 55.601 | 51.931 | 3.670 | 7,1% |
| Gastos Gerais Administrativos | 35.857 | 36.488 | -631 | -1,7% |
| Cash Flow | 52.044 | 67.914 | -15.870 | -23,4% |
| Amortizações do Exercício | 7.059 | 7.115 | -56 | -0,8% |
| Provisões e Imparidade (líq.) | 25.872 | 49.998 | -24.126 | -48,3% |
| Resultado antes de Impostos | 19.113 | 10.801 | 8.312 | 77,0% |
| Impostos (correntes e diferidos) | 6.667 | 574 | 6.093 | 1061,5% |
| Resultado do Exercício | 12.446 | 10.227 | 2.219 | 21,7% |
| Outros indicadores | 30-06-2010 | 30-06-2009 | Variação | Variação |
| Imparidade de Crédito / Crédito Total | 3,14% | 2,68% | - | - |
| ROE * | 3,59% | 3,80% | - | - |
| ROA * | 0,21% | 0,19% | - | - |
| Resultado Antes de Impostos / Activo Líquido Médios* | 0,33% | 0,10% | - | - |
| Produto da Actividade / Activo Líquido Médios* | 2,45% | 2,81% | - | - |
| Resultado Antes de Impostos / Capitais Próprios Médios* | 5,52% | 4,10% | - | - |
| Custos de Funcionamento + Amortizações / Produto da Actividade | 68,7% | 61,1% | - | - |
| Custos Com Pessoal / Produto da Actividade | 38,7% | 33,2% | - | - |
| Rácio de Solvabilidade** | 12,9% | 9,2% | - | - |
| Core Tier I** | 8,8% | 5,8% | - | - |
| Total de Activos Ponderados** | 8.200.525 | 8.129.829 | - | - |
| Nº de empregados | 2.720 | 2.646 | 74 | 2,8% |
| N º de Agências Bancárias | 356 | 333 | 23 | 6,9% |
(*) Anualizado
(**) Core Criteria de Basileia
O 1.º Semestre de 2010 foi marcado pela apresentação ao mercado, em Janeiro, da oferta comercial de produtos para 2010.
De acordo com o plano de integração traçado, foi efectuado, no início de 2010, o rebranding do Banco Mais, no âmbito do qual esta instituição passou a adoptar a marca comercial Banif Mais. Esta nova identidade permite tirar partido do espírito e essência do Banif - Grupo Financeiro, mantendo o território próprio com carácter inovador, criativo e disruptivo, características sempre presentes na actuação do Banco Mais ao longo dos seus 22 anos de existência.
A apresentação da nova oferta comercial para 2010 marcou o início do processo de reforço da posição do Banco Mais no mercado de concessão de crédito para o financiamento de veículos em Portugal. De acordo com os dados da ASFAC para o período de Janeiro a Junho de 2010, o Banco Mais foi o operador que apresentou maior crescimento, tendo vindo a ganhar quota de mercado nos veículos usados, nos veículos novos, e no acumulado de todos os meios de transporte. No final de Junho de 2010 o Banco Mais detinha a 3.ª posição no mercado de veículos usados, com 12,4% de quota (que compara com 6,7% no final do 1.º Semestre de 2009) e a 4ª posição no mercado de todos os meios de transporte, com 8,9% de quota (que compara com 5,0% no final do 1.º Semestre de 2009).
Em termos de política de concessão de crédito, no 1.º Semestre de 2010, o Banco Mais continuou a reger-se pelas regras conservadoras seguidas em 2009, tendo em conta o eventual contexto de agravamento da situação económica do país. Estas regras implicam imposição de limites mais restritivos nos parâmetros de análise, nomeadamente no loan-to-value nos financiamentos de viaturas. A carteira gerada no 1.º Semestre de 2010 ainda dispõe de um registo histórico limitado, mas é esperado que apresente qualidade de crédito similar à dos contratos realizados em 2009, que revelam, até ao momento, níveis de incumprimento baixos.
Conforme previsto no Decreto-Lei n.º 133/2009, de 2 de Junho, em 1 de Janeiro de 2010 entraram em vigor as TAEGs máximas permitidas pelo Banco de Portugal para contratos de crédito ao consumo a particulares, efectuados a partir desta data. Estas taxas são alvo de actualização trimestral por parte da entidade de supervisão e correspondem à média das taxas praticadas no mercado em cada segmento, acrescidas de 30%.
Durante este semestre, continuaram os trabalhos conjuntos das equipas do Banco Mais e do Banif – Grupo Financeiro no sentido de obter maiores níveis de sinergias e eficiência ao nível das plataformas operacionais, bem como dos meios humanos existentes, tirando assim o máximo partido da dinâmica de integração.
Em termos de aproveitamento de sinergias, o 1.º Semestre de 2010 fica marcado pelas primeiras campanhas de cross selling de produtos Banif/Banco Mais.
Num âmbito mais alargado, englobando objectivos de aproveitamento de sinergias e de aumento de eficiência dos recursos e dos meios humanos, há que assinalar a conclusão e entrega ao Banco de Portugal, do projecto de fusão, no Banco Mais, dos activos e passivos da Banif Go, afectos às actividades de crédito e locação financeira mobiliária. Este projecto, datado de 29 de Junho de 2010, prevê a conclusão do processo de fusão até 31 de Dezembro de 2010.
No decorrer do 1.º Semestre de 2010 foram cedidos 49,4 milhões de euros ao abrigo do programa de titularização de activos Bmore n.º 5. Neste período, foi exercida a cláusula de clean up call da operação da Bmore n.º 3 e prosseguiu o período de amortização da Bmore n.º4 . O período de revolving do programa ABCP da Bmore n.º 5 irá continuar até finais de 2010. A totalidade dos créditos vivos nos programas de titularização em curso era, a 30 de Junho de 2010, de 324 milhões de euros.
Segundo a ACAP (Associação de Comércio Automóvel de Portugal), o mercado de veículos ligeiros de passageiros novos na União Europeia diminuiu pelo terceiro mês consecutivo em Junho (-6,9%) com um total de 1.341.092 veículos vendidos. Em termos de valor acumulado no primeiro semestre do ano, as vendas na União Europeia situaram-se, sensivelmente, ao mesmo nível das verificadas no período homólogo do ano anterior (+0,2%), num total de 7.285.487 unidades vendidas. É de salientar, contudo, que, em comparação com os seis primeiros meses de 2008, o mercado diminuiu 10,3%.
Em Portugal, a venda de automóveis ligeiros de passageiros registou um aumento significativo. Face ao ano transacto, a variação homóloga acumulada ao mês de Junho foi de 57,7%. Portugal foi mesmo o país que registou o maior incremento homólogo na venda de veículos ligeiros de passageiros novos. No caso do mercado português, é de salientar que, no ano passado, havia registado a segunda maior queda da Zona Euro (tendo apenas sido ultrapassado pela Finlândia e Irlanda) e que 2009 foi o pior ano de vendas dos últimos 22 anos. Acresce que, em Junho deste ano, ocorreu uma antecipação de compras decorrente do agravamento da taxa normal de IVA, a partir de 1 de Julho.
Em Portugal, o 1.º Semestre de 2010 foi um período de incremento da actividade comercial, não descurando a qualidade da carteira de crédito, mantendo critérios de análise exigentes. Assim, foram celebrados 10.241 contratos, aos quais correspondeu um volume total de crédito de 75,4 milhões de euros.
A aposta comercial incidiu no financiamento automóvel, segmento onde a experiência do Banco Mais é mais vasta. O número total de viaturas financiadas através de Crédito, Leasing e ALD (incluindo máquinas agrícolas) ascendeu às 7.292 unidades, representando um total de crédito concedido de 68,6 milhões de euros.
Essa produção representa um nível de concretização de propostas na ordem dos 47,6% (ao todo, foram recebidas 15.335 propostas no primeiro semestre de 2010), percentagem que é superior à verificada no período homólogo do ano anterior. O aumento da taxa de concretização resulta da reconquista de alguns stands/angariadores que apresentam bom histórico de risco, canalizando operações de melhor qualidade e com o incremento da percentagem de financiamento de viaturas novas, cuja qualidade das propostas é tendencialmente melhor.
Em linha com a estratégia comercial seguida pelo Banco Mais ao nível do crédito automóvel, verificouse, no 1.º Semestre de 2010, o retomar do esforço de vendas no segmento de Crédito Pessoal, mantendo, contudo, a oferta deste tipo de crédito limitada a clientes com histórico na base de dados do Banco Mais. No segmento dos produtos de crédito lar e saúde, a produção foi pouco significativa. Ao todo foram concedidos, nestes segmentos, de negócio 2.949 novos créditos, num total de 6,8 milhões de euros.
Apesar do incremento da originação de novos contratos, a carteira de crédito líquida de imparidade, em Portugal, teve uma redução de 11%.
O desempenho comercial das sucursais da Eslováquia e da Polónia, países onde o Banco Mais opera desde 2005 e 2007 respectivamente, revelou sinais de abrandamento.
Na Eslováquia, a economia apresentou uma aceleração acentuada face ao período homólogo do ano anterior, resultado do aumento das exportações, mas a taxa de desemprego continuou a aumentar, atingindo os 13%. O mercado automóvel registou abrandamento acentuado, tendo o segmento de veículos ligeiros de passageiros novos decrescido 33%.
A Polónia continuou a registar um crescimento real do Produto Interno Bruto no 1.º Semestre de 2010, impulsionado significativamente pelo aumento da sua produção interna. O mercado automóvel, no 1.º Semestre de 2010, melhorou a sua performance, face a igual período do ano anterior, com o nível de vendas de automóveis ligeiros de passageiros novos a apresentar uma variação positiva de 5,8%.
Neste contexto e dada a grande prudência mantida na concessão de crédito, as sucursais do Banco Mais na Eslováquia e Polónia celebraram 722 contratos, com um total de crédito concedido de 5,5 milhões de euros, o que representa uma taxa de concretização de propostas recebidas muito baixa, na ordem dos 31%.
Face aos níveis de risco existentes e ao agravamento da situação económica em Espanha, a Sucursal do Banco Mais em Espanha manteve, no 1.º Semestre de 2010, o total enfoque da sua actividade na gestão da carteira de crédito, com particular destaque para a recuperação de crédito em mora, não havendo concessão de novos créditos.
| Principais Indicadores (base IAS/IFRS) | Valores expressos em Milhares de Euros | |||
|---|---|---|---|---|
| 30-06-2010 | 30-06-2009 | Variação % |
||
| Activo líquido | 726.076 | 917.816 | -20,9% | |
| Crédito Total | 788.742 | 849.405 | -7,1% | |
| Capitais Próprios | 210.697 | 187.430 | 12,4% | |
| Produção Global | 78.238 | 44.866 | 74,4% | |
| Margem Financeira | 19.631 | 22.079 | -11,1% | |
| Produto da Actividade | 29.858 | 35.488 | -15,9% | |
| Cash-Flow | 22.499 | 29.992 | -25,0% | |
| Resultado líquido | 12.809 | 16.621 | -22,9% | |
| Custos Pessoal/Produto Bancário | 14,2% | 11,4% | -- | |
| Cost to Income | 37,8% | 30,2% | -- | |
| Produto Bancário/Activo Líquido Médio | 7,1% | 7,5% | -- | |
| ROE | 12,4% | 18,3% | -- | |
| ROA | 3,0% | 3,5% | -- | |
| RAI/Activo Líquido Médio | 3,6% | 4,3% | -- | |
| RAI/Capitais Próprios Médios | 14,7% | 22,3% | -- | |
| Imparidade de Crédito/Crédito Total | 17,7% | 14,6% | -- |
| Rácio Solvabilidade | 29,4% | 22,4% | -- |
|---|---|---|---|
| Pontos de Venda | 24 | 29 | 0,0% |
| N.º de Empregados | 241 | 282 | -14,5% |
Incluem a actividade nacional e internacional
A actividade do Banif Plus Bank, Zrt., subsidiária do Banco Mais na Hungria, acompanhou a tendência negativa global do mercado automóvel húngaro, que registou um volume de vendas inferior em 46%, no 1.º Semestre de 2010, face ao período homólogo do ano anterior. No entanto, a quebra no número de contratos celebrados pela filial no 1.º Semestre de 2010 foi de apenas 17% e de cerca de 18% em termos de volume de crédito concedido, face ao período homólogo de 2009.
Na sequência da crise financeira internacional e do panorama macroeconómico menos favorável, as autoridades húngaras introduziram medidas que tendem a impor restrições ao crédito para o financiamento da compra de veículos, com a introdução de limites legais ao loan-to-value das operações de financiamento e da obrigação da introdução de modelos para aferição das taxas de esforço dos proponentes. No entanto, estas medidas são no sentido de limitar o risco de crédito das operações, o que impôs maior disciplina ao mercado, tendendo a favorecer a qualidade das novas carteiras de crédito e indo de encontro àquela que é a estratégia do Banif Plus Bank em termos de política de concessão de crédito.
Os novos critérios de loan-to-value impostos são diferentes em função da moeda de referência do empréstimo, tornando mais difícil o acesso aos empréstimos concedidos em moeda estrangeira. Em resultado destas novas regras, e acompanhando a tendência geral do mercado, a penetração dos empréstimos da filial na moeda local, o forint, subiu de cerca de 8% em 2009 para 44% no primeiro trimestre de 2010 e para 88% no trimestre seguinte.
| Principais Indicadores (base IAS/IFRS) | Valores expressos em Milhares de Euros | ||
|---|---|---|---|
| 30-06-2010 | 30-06-2009 | Variação % |
|
| Activo líquido | 125.152 | 137.483 | -9,0% |
| Crédito Total | 120.380 | 141.629 | -15,0% |
| Capitais Próprios | 26.725 | 33.168 | -19,4% |
| Produção global | 3.505 | 4.144 | -15,4% |
| Margem Financeira | 5.031 | 6.165 | -18,4% |
| Produto da Actividade | 5.595 | 6.640 | -15,7% |
| Cash-Flow | 3.058 | 4.723 | -35,3% |
| Resultado líquido | 647 | 3.266 | -80,2% |
| Custos Pessoal/Produto Bancário | 31,8% | 19,2% | -- |
| Cost to Income | 48,1% | 31,3% | -- |
| Produto Bancário/Activo Líquido Médio | 8,9% | 9,0% | -- |
| ROE | 3,9% | 19,1% | -- |
| ROA | 1,0% | 4,4% | -- |
| RAI/Activo Líquido Médio | 1,3% | 5,0% | -- |
| RAI/Capitais Próprios Médios | 5,1% | 21,3% | -- |
| Imparidade de Crédito / Crédito Total | 12,1% | 8,5% | -- |
|---|---|---|---|
| Rácio Solvabilidade | 21,0% | 22,5% | -- |
| Pontos de Venda | 9 | 9 | 0,0% |
| N.º de Empregados | 124 | 116 | 6,9% |
A produção global da Banif Go, no primeiro semestre de 2010, foi de 64,2 milhões de euros, dos quais, 43,3 milhões de euros referentes a contratos de locação financeira mobiliária, 19,3 milhões de euros a contratos de locação financeira imobiliária e 1,6 milhões de euros relativos a contratos de crédito.
Em relação ao período homólogo de 2009, verificou-se um decréscimo de 13,9% na produção global da empresa. Em termos parcelares, há a referir que, em relação ao mesmo período, a locação financeira mobiliária decresceu 12,86%, a locação financeira imobiliária decresceu 9,66% e os contratos de crédito decresceram 54,54%.
As redes de distribuição do Banif contribuíram com cerca de 47% para a produção de leasing mobiliário, com 16% para a produção dos contratos de crédito e com a totalidade da produção de leasing imobiliário.
A carteira de crédito, antes de provisões, em 30 de Junho de 2010, ascendia a 564 milhões de euros, o que representa um decréscimo de 7,06% relativamente ao final do 1.º Semestre de 2009.
Encontra-se em curso um processo de reorganização do Banif – Grupo Financeiro, no que se refere à actividade de crédito especializado, em Portugal, no âmbito do qual se prevê, até ao final do ano, a cisão da Banif Go em dois patrimónios distintos; um primeiro, integrando os activos e passivos das actividades de financiamento de aquisições a crédito e leasing mobiliário, a integrar, por fusão, no Banco Mais e; um segundo, constituído pelos activos e passivos associados à actividade de leasing imobiliário, a integrar, por fusão, no Banif, com a subsequente extinção da Banif Go enquanto entidade jurídica. Neste contexto, os objectivos actuais da empresa passam por manter uma produção semelhante à atingida em 2009 e, sobretudo, aumentar os níveis de eficácia na recuperação de crédito vencido.
A margem financeira teve uma quebra de cerca de 41,98%, em relação ao 1.º Semestre de 2009, devido à contracção da carteira de crédito (motivada, em parte, pela transferência de negócio para o Banco Mais) e ao aumento significativo dos custos de funding.
O Cost to Income, relação entre custos operativos e o produto bancário, teve um acréscimo relevante, tendo passado de 37,3% em 2009, para 55,3% em 2010, por força, exclusivamente, da quebra da margem financeira, uma vez que os custos operativos, nomeadamente os custos com pessoal, sofreram uma redução no período.
O cash-flow gerado, no montante de 1.582 milhares de euros, representou um decréscimo de 59,25% face ao mesmo período de 2009.
O resultado líquido apurado, em 30 de Junho de 2010, ascendeu a 6.533 milhares de euros, reflectindo as melhorias significativas verificadas ao nível da imparidade da carteira de crédito.
Em 30 de Junho de 2010, o número de colaboradores da sociedade era de 53.
| Principais Indicadores (base IAS/IFRS) Valores expressos em milhares de euros |
|||
|---|---|---|---|
| 30-06-2010 | 30-06-2009 | Variação % |
|
| Activo líquido | 568.494 | 593.797 | -4,26% |
| Crédito Total | 564.016 | 597.908 | -5,67% |
| Capitais Próprios | 58.116 | 48.040 | 20,97% |
| Produção global | 64.272 | 74.707 | -13,97% |
| Margem Financeira | 3.164 | 5.453 | -41,98% |
| Cash-Flow | 1.582 | 3.882 | -59,25% |
| Resultado líquido | 6.533 | 294 | 2.122,11% |
| Custos Pessoal/Produto Bancário | 23,28% | 17,35% | -- |
| Cost to Income | 55,27% | 37,29% | -- |
| Produto Bancário/Activo Líquido Médio | 0,66% | 1,03% | -- |
| ROE | 12,31% | 0,61% | -- |
| ROA | 1,15% | 0,05% | -- |
| RAI/Activo Líquido Médio | 1,53% | 0,05% | -- |
| RAI/Capitais Próprios Médios | 16,36% | 0,63% | -- |
| Imparidade de Crédito / Crédito Total | 2,85% | 3,88% | -- |
| Rácio Solvabilidade | 4,20% | 7,00% | (*) |
| Nº de Empregados | 53 | 69 | -23,19% |
(*)No contexto do processo de reorganização acima indicado, estão a ser implementadas medidas no sentido de repor o rácio de solvabilidade da sociedade para um valor superior a 8%
No primeiro semestre de 2010 foram celebrados 1.556 novos contratos (1.243 no período homólogo de 2009) num total de investimento de 14,5 milhões de euros (9,6 milhões de euros no período homólogo de 2009), o que traduz um crescimento de +25%.
A frota total sob gestão, no final do primeiro semestre de 2010, era composta por 5.120 veículos (4.207 no final do 1.º Semestre de 2009), o que representa um acréscimo de 22%.
Do total dos veículos sob gestão, 3.121 incluem serviços (manutenção, pneus, viatura de substituição e seguro), o que representa um acréscimo de 31% face a igual período de 2009 e consubstancia 61% da frota total.
O resultado líquido registou no período em análise, um acréscimo de 303% em relação ao período homólogo de 2009, atingindo o valor de 431 milhares de euros.
Em Abril de 2010, a sociedade procedeu ao reforço da sua estrutura organizacional, com a integração nos seus quadros, de 13 colaboradores oriundos da Banif Go. Com este aumento pretende-se dar resposta ao crescimento que a sociedade tem vindo a registar no passado recente, sempre com o objectivo de melhorar a qualidade do serviço prestado.
Procedeu-se à abertura de uma Delegação Comercial no Porto, constituída por dois comerciais e uma assistente, o que permitiu, não só o reforçar do apoio dado às Redes Comerciais do Banif, mas também um acompanhamento mais próximo dos clientes da Região Norte.
No que respeita à área de Operações, e no seguimento da implementação das soluções de Market Intelligence fornecidas pela Fleetdata, está em fase de implementação o serviço 1 Link Service Network, que consiste numa plataforma on-line para a gestão das autorizações relacionadas com intervenções de manutenção, a qual deverá permitir agilizar as intervenções oficinais e reduzir o respectivo custo.
| Principais Indicadores | Valores expressos em milhares de euros | |||
|---|---|---|---|---|
| 30-06-2010 | 30-06-2009 | Variação % | ||
| Produção - nº Contratos | 1.556 | 1.243 | 25% | |
| Produção – Investimento | 14.541 | 9.600 | 51% | |
| Frota sob gestão | 5.120 | 4.207 | 22% | |
| Activo | 94.244 | 80.007 | 18% | |
| Capitais Próprios | 1.248 | 383 | 226% | |
| Cash-Flow | 6.058 | 5.044 | 20% | |
| EBITDA | 6.931 | 6.094 | 14% | |
| Resultado Líquido | 431 | 107 | 303% |
O Banif (Cayman), instituição bancária constituída em 1993, assenta a sua actividade em quatro linhas de negócio: (i) captação de recursos junto de particulares e empresas, através da oferta de produtos de poupança; (ii) financiamento de operações de tesouraria, crédito imobiliário e trade finance; (iii) operações de mercado interbancário: e (iv) aplicações em instrumentos de dívida.
O Banif (Cayman) continua a desenvolver o seu modelo de negócio em estreita ligação com as redes comerciais do Banif – Grupo Financeiro situadas no Continente Americano, em especial no Brasil e na Venezuela, visando incrementar a angariação de funding para o Grupo através de recursos captados junto de clientes residentes nessas localizações.
O desenvolvimento de algumas funções operativas, compliance, auditoria interna e gestão de riscos é assegurado pelo Grupo no âmbito de um acordo de prestação de serviços. O controlo dos riscos de natureza reputacional e legal é da competência da Direcção Geral do Banif (Cayman) nas Ilhas Caimão, que reporta directamente ao Conselho de Administração.
À data de 30 de Junho de 2010, o volume de activos do Banif (Cayman) ascendia a 898 milhões de dólares, cerca de 1% superior ao Activo Total registado no final do período homólogo de 2009.
Apesar do modesto crescimento, o activo do banco registou alterações na sua composição. Enquanto o conjunto das disponibilidades e aplicações em outras instituições de crédito sofreu uma queda 240 milhões de dólares (-58%), a carteira de outros activos financeiros e a carteira de crédito a clientes registaram crescimentos de 142 (+412%) e 108 milhões de dólares (+28%), respectivamente.
O saldo da rubrica de Investimentos também cresceu, por via da subscrição do aumento de capital da associada Banif International Holdings, Ltd, mantendo-se inalterada a percentagem de participação do banco (85%) no seu capital.
No que respeita ao passivo, verificou-se um decréscimo, face a Junho de 2009, de cerca de 83 milhões de dólares, na carteira de depósitos de clientes (- 49%). Parte desta redução deveu-se à canalização de depósitos para outros produtos de poupança do Grupo. Por seu turno, a carteira de recursos de outras instituições de crédito aumentou cerca de 120 milhões de dólares (+ 36,76%) , fruto de operações intra-grupo.
No 1.º semestre de 2010, o Banif (Cayman) registou resultados líquidos negativos de cerca de 5,5 milhões de dólares. No período homólogo de 2009, os resultados líquidos foram positivos em 717 mil dólares. Não obstante o menor volume de juros recebidos e pagos por força das descidas das taxas de juro, a margem financeira registou uma subida de 6%, graças ao aumento do spread médio praticado no período. Os resultados das comissões e serviços e os resultados de operações financeiras conheceram uma evolução igualmente favorável.
A queda do Resultado Líquido deveu-se, essencialmente, ao reforço das provisões para crédito vencido, cujo montante ascendeu a cerca de 7,8 milhões de dólares nos primeiros 6 meses do corrente ano.
O contributo da sociedade para o resultado consolidado do Banif – Grupo Financeiro, em base IAS/IFRS, foi de 3,0 milhões de dólares (-0,4 milhões de dólares em 30 de Junho de 2009).
| Principais Indicadores | 30-06-2010 | 30-06-2009 | Variação % |
|---|---|---|---|
| Activo Líquido | 899.233 | 891.269 | 1% |
| Crédito Concedido | 490.731 | 382.584 | 28% |
| Depósitos de Clientes | 86.089 | 169.230 | -49% |
| Capitais Próprios | 42.637 | 49.854 | -14% |
| Resultado Líquido | (5.533) | 717 | --- |
Valores expressos em milhares de dólares
Em 30 de Junho de 2009: 1 Euro (EUR) equivalente a 1,4134 Dólares (USD) Em 30 de Junho de 2010: 1 Euro (EUR) equivalente a 1,2271 Dólares (USD)
O Banif International Bank, Ltd (BIB) desenvolve a sua actividade desde 2005, ao abrigo de uma licença concedida pelo Banco Central das Bahamas, e a sua actividade assenta em três grandes linhas de negócio: (i) a captação de recursos junto de particulares e empresas, através da oferta de produtos de poupança e serviços bancários, (ii) operações de mercado interbancário e (iii) o financiamento de operações de crédito imobiliário e tesouraria.
O desenvolvimento de algumas funções operativas, compliance, auditoria interna e gestão de riscos é assegurado pelo Grupo no âmbito de um acordo de prestação de serviços. O controlo dos riscos de natureza reputacional e legal é da competência da Direcção Geral do banco nas Bahamas, que reporta directamente ao Conselho de Administração.
Durante o 1.º semestre de 2010, desenvolveu-se a implementação do processo de simplificação do modelo operativo e dos processos de negócio, através da centralização das funções de suporte e integração de back-offices no território das Bahamas.
À data de 30 de Junho de 2010, o volume de activos do BIB ascendia a cerca de 463 milhões de dólares, o que representa um decréscimo de 29% face ao primeiro semestre de 2009, em que o activo total do banco atingiu os 654 milhões de dólares.
Esta evolução é explicada pelas descidas do conjunto das disponibilidades e aplicações em outras instituições de crédito (-32%) e do crédito a clientes (-18%). A carteira de crédito ascendeu a 126 milhões de dólares, face a 154 milhões de dólares no final do primeiro semestre de 2009, sendo que as operações de crédito imobiliário continuaram a representar a maior parte do financiamento concedido.
No que respeita ao passivo do banco, as principais variações, face aos primeiros seis meses de 2009, ocorreram na carteira de depósitos de clientes e nos recursos de outras instituições de crédito, que apresentaram um decréscimo de 30% e 34%, respectivamente.
No 1.º semestre de 2010, o BIB apresentou um resultado líquido negativo de, aproximadamente, 2,8 milhões de dólares, contra um resultado líquido positivo de 81 mil dólares no período homólogo de 2009. A queda do resultado líquido resulta, essencialmente, do reforço das provisões para crédito vencido, que ascendeu a cerca de 5,3 milhões de dólares nos primeiros 6 meses do corrente ano. O crescimento das comissões e serviços permitiu atenuar o impacto desfavorável das provisões nos resultados.
O contributo da sociedade para o resultado consolidado do Banif – Grupo Financeiro, em base IAS/IFRS, foi de -2,3 milhões de dólares (-2,1 milhões de dólares em 30 de Junho de 2009).
| Valores expressos em milhares de dólares | |||
|---|---|---|---|
| Principais Indicadores | 30-06-2010 | 30-06-2009 | Variação % |
| Activo Líquido | 463.085 | 653.668 | -29% |
| Carteira de Crédito | 125.701 | 154.171 | -18% |
| Depósitos de Clientes | 255.193 | 364.525 | -30% |
| Capitais Próprios | 39.630 | 49.892 | -21% |
| Resultado Líquido | (2.833) | 81 | --- |
Em 30 de Junho de 2009: 1 Euro (EUR) equivalente a 1,4134 Dólares (USD) Em 30 de Junho de 2010: 1 Euro (EUR) equivalente a 1,2271 Dólares (USD)
A Banif Finance (USA), Corp. (BFUSA), é uma instituição de crédito licenciada no Estado da Flórida, A Banif Finance (USA), Corp. (BFUSA), é uma instituição de crédito licenciada no Estado da Flórida, cuja actividade principal consiste na concessão de crédito imobiliário para habitação e comércio e na concessão de financiamentos ao comércio internacional, a importadores e exportadores com sede nas Américas.
A sociedade iniciou a sua actividade em Fevereiro de 2002. Em 31 de Dezembro de 2008, mudou a sua designação de Banif Mortgage Company para Banif Finance (USA), Corp. assim reflectindo a expansão das suas actividades, as quais incluem hoje os financiamentos de comércio internacional, como resultado da fusão com a Banif Forfaiting (USA), Inc..
No que diz respeito ao crédito imobiliário, a BFUSA não só financia clientes do Banif – Grupo Financeiro, na compra e/ou construção de habitação própria ou imóveis para investimento, mas também financia a compra e/ou construção de imóveis comerciais a clientes institucionais. Todas as decisões sobre operações de crédito imobiliário são fundamentadas numa análise de crédito e/ou de viabilidade do projecto, para além de uma avaliação dos imóveis feita por uma firma independente especializada. Todos os projectos imobiliários financiados pela BFUSA estão garantidos por hipoteca sobre o activo financiado.
Durante o 1.º semestre de 2010, a sociedade desenvolveu a sua actividade sob condições de mercado muito adversas. Embora continuando a aplicar critérios restritivos na concessão de crédito, a sociedade conseguiu realizar 13 novas operações no 1.º semestre de 2010, no valor total de 18,7 milhões de dólares, o qual compara com o montante total de 4,3 milhões de dólares financiados durante o 1.º semestre de 2009. Por outro lado, no 1.º semestre de 2010 a BFUSA reforçou as suas provisões para a carteira de crédito num valor de 4,4 milhões de euros.
O resultado líquido negativo da sociedade, no 1.º semestre de 2010, foi de 1 milhão de dólares, o qual compara com o resultado líquido negativo de 2,3 milhões de dólares referente ao período homólogo de 2009.
O contributo da sociedade para o resultado consolidado do Banif – Grupo Financeiro, em base IAS/IFRS, foi de -705 milhares de dólares (-23 milhares de dólares em 30 de Junho de 2009).
O quadro seguinte apresenta os principais indicadores da actividade.
| Principais Indicadores | 30-06-2010 | 30-06-2009 | Variação % |
|---|---|---|---|
| Activo Líquido | 263.194 | 275.646 | -5% |
| Capitais Próprios | 9.572 | 7.483 | 28% |
| Proveitos Totais | 8.330 | 8.513 | -2% |
| Lucro Líquido | -1.023 | -1.547 | -- |
Valores expressos em milhares de dólares
Em 30 de Junho de 2009: 1 Euro (EUR) equivalente a 1,4134 Dólares (USD) Em 30 de Junho de 2010: 1 Euro (EUR) equivalente a 1,2271 Dólares (USD)
A Banif Financial Services, Inc. (BFS) é uma sociedade constituída em 2000, registada no Estado da Flórida, licenciada como Registered Investment Adviser, que fornece aos seus clientes serviços de aconselhamento ao investimento. Como entidade regulada pelo Governo e sob a jurisdição do Florida Office of Financial Regulation, Division of Securities and Finance, a BFS segue todos os procedimentos operacionais, códigos de ética e políticas anti-branqueamento de capitais a que está sujeita, assim reduzindo os riscos legais e operacionais da actividade.
A BFS actua nos EUA como US Investment Adviser e tem como missão:
No final do 1.º Semestre de 2010, a sociedade contava com um total de 277 clientes e um total de activos sob gestão de 143 milhões de dólares, indicadores que comparam com o número de 219 clientes e de 91 milhões de dólares de activos sob gestão registados no final do período homólogo de 2009.
O quadro seguinte traduz a evolução dos principais indicadores da actividade:
| Principais Indicadores | 30-06-2010 | 30-06-2009 | Variação % |
|---|---|---|---|
| Activo Líquido | 300 | 269 | 12% |
| Capitais Próprios | 282 | 227 | 24% |
| Proveitos Totais | 240 | 240 | 0% |
| Lucro Líquido | -76 | -126 | -- |
Expresso em milhares de dólares
Em 30 de Junho de 2009: 1 Euro (EUR) equivalente a 1,4134 Dólares (USD) Em 30 de Junho de 2010: 1 Euro (EUR) equivalente a 1,2271 Dólares (USD)
Entre os países emergentes ("BRICs"), o Brasil tem chamado positivamente a atenção mundial pela sua impressionante estabilidade durante a crise financeira de 2008, que foi suportada pela excelência do seu sistema financeiro, pela performance dos seus sectores industrial e do agrobusiness, e pela política governamental de privilegiar a distribuição de rendimento no país. Em resultado da situação descrita, o PIB brasileiro tem apresentado uma rápida recuperação, estimando-se para o país um crescimento económico de 7%, no ano de 2010, que deverá colocar o Brasil, a par da China, como um dos países sob maior atenção dos mercados.
No primeiro semestre de 2010, o Banif (Brasil) actuou de acordo com uma estratégia de diversificação de risco e de venda de produtos de maior rentabilidade, pelo que concentrou a sua actividade no crédito consignado aos empregados públicos, no crédito pessoal e ao consumo, nos cartões de crédito e no financiamento automóvel. Neste âmbito, merece especial destaque a grande adesão, em São Paulo, aos cartões de crédito emitidos em afinidade com os clubes de futebol Palmeiras e Portuguesa.
No contexto da forte recuperação económica do país, apesar de todas as dificuldades pelas quais passa o mercado europeu e da fraca recuperação dos Estados Unidos, as operações de crédito do Banif (Brasil) atingiram, em 30 de Junho de 2010, o montante de 1,1 mil milhões de reais, o que consubstancia um crescimento de 28% relativamente ao final do 1.º Semestre de 2009.
O Banif (Brasil) tem mantido uma forte actuação no crescimento dos depósitos de clientes, tendo demonstrado uma excelente capacidade de recuperação dos depósitos, imediatamente após o forte impacto da crise mundial de 2008. No final do semestre, o Banif (Brasil) apresentava um volume de depósitos na ordem dos 770 milhões de reais, número que representa com um crescimento de 17% na comparação semestral.
As autoridades monetárias continuam a adoptar uma política ortodoxa, firme no controlo da inflação, o que manteve a moeda valorizada e estável e as taxas de juros elevadas. O aumento da taxa de juro interna, verificado durante o primeiro semestre de 2010, garantiu às instituições financeiras excelentes spreads, o que permitiu ao Banif (Brasil) manter um nível de provisionamento adequado do crédito e rentabilizar a sua estratégia de venda de produtos de crédito diversificado e diluído, de maior rentabilidade, que permitiram atingir o apreciável crescimento de 21,1% do Produto Bancário, na comparação semestral.
O resultado comparado, dos semestres em apreciação, evidencia a forte recuperação do sector financeiro brasileiro. Neste contexto, o Banif (Brasil) atingiu o resultado líquido de 3,425 milhões de reais, o qual representa um crescimento de 546% relativamente ao período homólogo do ano anterior. Este resultado indicia que os efeitos da crise estão a ser absorvidos e que o Banif (Brasil) tem continuado a merecer a confiança dos seus clientes e a contribuir para a consolidação da marca "Banif", no importante mercado financeiro do Brasil.
O contributo para o resultado consolidado do Banif – Grupo Financeiro, em base IAS/IFRS, foi de 11,596 milhões de reais (14,428 milhões de reais em 30 de Junho de 2009).
No 1.º Semestre de 2010, teve início a actividade do banco na capital federal, através da Agência de Brasília, que será fundamental no apoio ao relacionamento do Banif (Brasil) com as autoridades monetárias e outras entidades públicas. Estima-se também que Brasília venha a ser um grande e promissor mercado para a colocação de produtos de crédito pessoal e ao consumo, considerando o excelente rendimento per capita da população ali residente.
A "Financeira Banif" continua a expandir a sua presença, contando já com 16 escritórios, através dos quais assegura uma forte presença, principalmente, no sul do país, na actividade de financiamento para a aquisição de veículos automóveis, ligeiros e pesados. Esta instituição irá continuar a promover a sua política de expansão, equacionando, de acordo com as condições de mercado, a abertura de Agências nas cidades consideradas de maior importância estratégica, como Joinville, Santa Catarina e Guarulhos.
| Valores expressos em milhares de reais | |||
|---|---|---|---|
| Principais Indicadores (Normas do Banco Central do Brasil) |
30-06-2010 | 30-06-2009 | Variação % |
| Activo Líquido | 1.918.368 | 1.829.877 | 4,84% |
| Crédito Concedido Bruto | 1.144.345 | 847.612 | 35,01% |
| Depósitos de Clientes | 770.760 | 660.764 | 16,65% |
| Capitais Próprios | 179.341 | 132.211 | 35,65% |
| Margem Financeira | 59.114 | 50.850 | 16,25% |
| Produto da Actividade | 65.464 | 54.055 | 21,11% |
| Cash-Flow de Exploração | 17.944 | 27.080 | -33,74% |
| Resultado Líquido | 3.425 | 530 | 546,23% |
| ROA (anualizado) | 0,36% | 0,06% | ---- |
| ROE (anualizado) | 3,82% | 0,80% | ---- |
| (*) Número de Agências |
24 | 20 | 20,00% |
| Número de Empregados (*) Inclui "Financeira Banif" |
309 | 300 | 3,00% |
30 de Junho de 2010: 1 Euro (EUR) equivalente a 2,2082 Reais (BRL) 30 de Junho de 2009: 1 Euro (EUR) equivalente a 2,7469 Reais (BRL)
No 1.º Semestre de 2010, a Banca Pueyo alcançou o montante de 796 milhões de euros em depósitos de clientes, o que representa um crescimento de 5,04% relativamente ao final do período homólogo de 2009.
Por outro lado, o crédito concedido atingiu os 673 milhões de euros, o que representa um crescimento de 5,69% relativamente ao mesmo período do exercício anterior.
Os dados descritos representam a duplicação das taxas de crescimento anual, em comparação com o mesmo período do exercício anterior, o que é mais significativo porquanto esta evolução se verifica numa altura em que o sector financeiro espanhol está em decrescimento no que se refere à concessão de crédito. Além disso, os dados referidos demonstram que a Banca Pueyo continua em crescimento, de forma equilibrada, sem dependência do mercado interbancário, o que lhe permite manter excelentes rácios de solvabilidade e de liquidez.
Os resultados líquidos no período em referência foram de 2.918 milhares de euros, o que representa uma redução de 41,47% relativamente ao mesmo período do exercício anterior, e que se deveu essencialmente ao estreitamento da margem financeira, decorrente da forte concorrência sentida na captação de depósitos de clientes, e à política de constituição de provisões para crédito vencido.
O rácio de crédito vencido/crédito total é de 1,88%, muito inferior à média do sector financeiro espanhol, além de que existe uma excelente cobertura por provisões, que atinge 155% do crédito em mora.
No 1.º Semestre de 2010, foram abertas 2 novas agências, ambas na Comunidade Autónoma da Estremadura, a primeira em Campanario, na Província de Badajoz, e a segunda em Escurial, na Província de Cáceres. Para o 2.º Semestre do ano em curso, está prevista a abertura de 2 novas agências, uma em Arroyomolinos de Montanchez, na Província de Cáceres, e outra em Ribera del Freno, na Província de Badajoz.
Em face da situação descrita, a Banca Pueyo inicia o 2.º Semestre de 2010 numa situação confortável e com o firme propósito de alcançar os objectivos previstos no início do ano.
| Valores expressos em milhares de euros | |||
|---|---|---|---|
| Principais Indicadores (Normas do Banco de Espanha) |
30-06-2010 | 30-06-2009 | Variação % |
| Activo Líquido | 926.621 | 870.520 | 6,44% |
| Crédito Concedido Bruto | 673.402 | 637.166 | 5,69% |
| Depósitos de Clientes | 796.125 | 757.954 | 5,04% |
| Capitais Próprios | 83.155 | 78.295 | 6,21% |
| Margem Financeira | 11.385 | 13.310 | -14,47% |
| Produto da Actividade | 13.826 | 17.673 | -21,77% |
| Cash-Flow de Exploração | 6.059 | 9.420 | -35,68% |
| Resultado Líquido | 2.918 | 4.987 | -41,47% |
| ROA | 0,52% | 1,11% | -- |
| ROE | 7,09% | 12,89% | -- |
| Crédito Vencido / Crédito Total | 1,88% | 1,22% | -- |
| Cost to Income | 52,47% | 44,25% | -- |
| Rácio de Solvabilidade Total | 15,59% | 14,88% | -- |
| Número de Agências | 86 | 84 | 2,38% |
| Número de Empregados | 229 | 226 | 1,33% |
3.3.7 Banco Caboverdiano de Negócios, S.A.
O BCN procedeu à reorganização da sua estrutura orgânica, no sentido de reforçar certas áreas críticas da actividade, sendo de destacar a autonomização do Gabinete de Crédito Vencido, Gabinete de Marketing e Produtos e Gabinete de Gestão de Recursos Humanos. Neste contexto, o banco procedeu à revisão e elaboração de estatutos orgânicos para todas as suas Direcções e Gabinetes, com o consequente enquadramento dos Colaboradores nas novas Unidades Orgânicas. Durante os meses de Maio e Junho tiveram lugar os trabalhos preparatórios para elaboração do Relatório de Controlo Interno, os quais contaram com o apoio da Ernst & Young, entidade que assumiu igualmente as funções da Auditoria Externa. Procedeu-se ainda ao arranque, em fase de teste piloto, da aplicação de workflow e gestão documental, com os processos de crédito já implementados.
Em termos de marketing e lançamento de novos produtos e serviços, o BCN realizou as seguintes iniciativas no 1.º Semestre de 2010:
− Dinamização das remessas Western Union;
− Desenvolvimento de procedimentos para replicar para Portugal os circuitos de envio de remessas recentemente estabelecidos com o Escritório de Fall River;
O BCN tem vindo a actuar num cenário de consolidação da expansão da sua Rede de Agências e de intensificação da crise económica em Cabo Verde, pelo que sofreu uma desaceleração da sua capacidade de crescimento na geração de proveitos, tanto a nível da margem financeira como da margem complementar. Paralelamente, o BCN tem vindo a levar a cabo um programa de redução de custos abrangente e com resultados positivos. É ainda de salientar uma tendência de deterioração da qualidade da carteira de crédito.
O BCN obteve um resultado líquido de cerca de 27.000 euros no 1.º Semestre de 2010, o que corresponde a uma redução de 92% face ao 1.º Semestre de 2009.
O desempenho do BCN, a nível dos resultados líquidos, resultou da conjugação dos seguintes factores (apresentados em termos de variação obtida face ao 1.º Semestre de 2009):
O BCN possuía um total de 27.344 clientes, dos quais cerca de 15.850 clientes activos.
Em termos de volumes, a carteira de crédito situa-se em 90 milhões de euros, tendo esta apresentado um crescimento de 15% face ao final do 1.º Semestre de 2009. A carteira de recursos situa-se em 129 milhões de euros, tendo apresentado um crescimento de 46% face ao período homólogo do ano anterior. A taxa de transformação é de 69%, o que corresponde a uma estrutura com um reduzido grau de endividamento.
O BCN está presente em 8 das 9 ilhas do arquipélago, dispondo de uma rede de 20 agências. O banco planeia concluir 2010 com uma rede de 21 pontos de venda.
| Principais Indicadores (Normas do Banco de Cabo Verde) |
30-06-2010 | 30-06-2009 | Variação % |
|---|---|---|---|
| Capitais Próprios | 9.795 | 9.708 | 0,9% |
| Activo Líquido | 152.666 | 110.181 | 38,6% |
| Crédito Concedido Bruto | 89.691 | 78.299 | 14,5% |
| Depósitos de Clientes | 129.094 | 88.168 | 46,4% |
| Margem Financeira | 1.779 | 2.025 | -12,1% |
| Produto da Actividade | 2.436 | 2.671 | -8,8% |
| Cash Flow de Exploração | 831 | 988 | -15,9% |
| Resultado Líquido | 27 | 319 | -91,6% |
| ROA | 0,02% | 0,6% | -- |
| ROE | 0,27% | 6,6% | -- |
| Rácio Crédito Vencido (Circular 150 de 28-12-2009 do BCV) |
1,8%% | N.D. | -- |
Valores expressos em milhares de euros
| Cost to Income | 67,2% | 77,6% | -- |
|---|---|---|---|
| Rácio de Solvabilidade Tier 1 | 11,52% | 12,34% | -- |
| Rácio de Solvabilidade Total | 11,52% | 12,34% | -- |
| N.º de Agências | 20 | 20 | 0% |
| N.º de Empregados | 129 | 122 | 6% |
Em 30 de Junho de 2010: 1 Euro (EUR) equivalente a 110,265 Escudos Caboverdianos (CVE)
Apesar das incertezas de recuperação económica a nível mundial e os eventos ocorridos no primeiro semestre de 2010, nomeadamente o downgrade internacional dos países periféricos da Zona Euro, Malta tem mantido um desempenho relativamente bom quando comparado com o de outros países europeus.
Recentemente a Agência Moody´s confirmou o Rating A1 para Malta:
"O Rating reflete altos níveis de esforço econômico e Institucional, elevado compromisso do Governo no rigor financeiro e muito baixa vulnerabilidade da economia a risco de evento".
O Banif (Malta), durante o ano de 2009 e o primeiro semestre de 2010, continuou a implementação da sua estratégia com vista a tornar-se uma referência chave no mercado bancário local. Em 2010 o banco tem vindo a conter a política de investimento em infra-estruturas com vista à implementação de uma rede de agências e de uma robusta capacidade operacional que marcou, até 2009 a sua actividade. Esta contenção tem por objectivo permitir concentrar esforços na optimização e rendibilização das infra-estruturas já existentes em 2010 e retomar o investimento em 2011 partindo de uma realidade operacional mais robusta.
Assim, durante o primeiro semestre de 2010, o esforço tem sido canalizado para a promoção do Banif (Malta) no mercado maltês, quer através do alargamento do espectro de produtos disponibilizados suportado em campanhas publicitárias inovadoras - quer através da associação da marca "Banif Bank" a eventos com forte visibilidade e impacto.
Destes eventos, há a destacar a participação na Property Expo um evento exclusivamente focalizado no mercado Imobiliário, com tradição em Malta, onde foi conseguida uma forte promoção dos produtos de Crédito Imobiliário do banco e a participação na Trade Fair, a maior feira anual de Malta orientada ao mercado de consumo. A presença do Banif (Malta) na Trade Fair tem sido constante desde o primeiro ano de actividade e destaca-se de entre as representações do sector financeiro.
Na sequência da tradição iniciada em Dezembro de 2009, o Banif (Malta) voltará a ser em 2010 o patrocinador exclusivo da segunda edição da President Chartity Fun Run, uma corrida organizada pela Casa do Presidente da Republica de Malta destinada à recolha de fundos para a Community Chest Fund, organização de solidariedade social que conta com o alto-patrocínio do Presidente da Republica. Esta iniciativa, da qual o banco foi o principal instigador, representa aos olhos da sociedade maltesa o exemplo da associação da marca Banif Bank aos princípios de Responsabilidade Social.
Neste momento, o Banif (Malta) oferece já um conjunto de produtos e serviços capaz de satisfazer integralmente as necessidades nos segmentos em que opera, que o banco procura, de forma sustentada e ponderada, diversificar e manter actual. Dos produtos lançados durante o primeiro semestre de 2010 destacam-se os seguintes:
Durante o segundo semestre de 2010 o banco deverá alargar a sua oferta na área de meios de pagamento, através do lançamento de novos cartões de débito e crédito complementada com a disponibilização de uma rede interna de ATMs de última geração.
Esta dinâmica de crescimento foi reconhecida pelo World Finance ao eleger, em Junho, o Banif (Malta) como Best Banking Group in Malta 2010.
Com base no plano comercial que tem vindo a ser implementado, em 2010 prevê-se que o Banif (Malta), no final do ano, atingirá o primeiro mês em "break-even operacional". De facto, começam a surgir sinais positivos, indicando um fortalecimento da posição do banco no mercado em Malta, assim como um rápido e sustentável crescimento nos resultados da sua actividade.
Até Junho de 2010, foram abertas no banco cerca de 20.000 contas a clientes em diferentes segmentos, representando um crescimento de +262% em relação a Junho 2009.
Os Depósitos atingiram um volume total de 260 milhões de euros (+566%), e o Crédito, um valor total de 106 milhões de euros (+244%), a que acrescem cerca de 54 milhões de euros de créditos já comprometidos mas ainda não utilizados pelos clientes que o solicitaram.
Durante o Exercício em análise, a actividade do Banif (Malta) permitiu gerar uma margem financeira de 1.229 milhares de euros, um valor líquido de serviços e comissões de 386 milhares de euros e um resultado de trading de 362 milhares de euros, contribuíndo assim para um produto bancário total de 1.977 milhares de euros, +219% em relação ao período homólogo do ano anterior.
Este produto da atividade permitiu cobrir 53% dos custos operacionais, na sua grande maioria ainda relacionados com investimentos relativos à implementação e crescimento do banco (em Junho de 2009 era de 21%).
Em linha com o crescimento do Crédito concedido durante o período em análise, o Banif (Malta), de acordo com a política de provisionamento adoptada, registou um aumento das provisões para imparidade no valor de 363 milhares de euros, representando 0.34% do Crédito em Carteira.
Os resultados do exercício, antes de impostos, traduzem-se até Junho de 2010, numa perda de 2.402 milhares de euros.
Tendo em consideração este resultado e o respectivo diferimento do crédito fiscal de 781 milhares de euros, resultante ainda do estatuto especial do banco pelo início da sua actividade, o resultado do exercício até Junho de 2010, totaliza um prejuízo de 1.621 milhares de euros.
| Valores expressos em milhares de euros | |||
|---|---|---|---|
| 30-06-2010 | 30-06-2009 | Variação % |
|
| Activo Líquido | 284.050 | 62.623 | 353,6% |
| Crédito Concedido Bruto | 105.973 | 30.775 | 244,3% |
| Depósitos de Clientes | 260.392 | 39.068 | 566,5% |
| Capitais Próprios | 15.467 | 9.085 | 70,2% |
| Margem Financeira | 1.229 | 291 | 322,3% |
| Crédito Vencido / Total Crédito | 0,00% | 0,00% | -- |
| Produto da Actividade | 1.977 | 620 | 218,9% |
| Resultados Líquidos | - 1.621 | - 1.533 | 5,7% |
| ROA | - 0,78% | - 3,21% | -- |
| ROE | - 9,99% | - 15,5% | -- |
| Cost to Income | 221,5% | 476,9% | -- |
| Número de Agências | 8 | 6 | 33,3% |
| Número de Empregados | 113 | 103 | 9,7% |
A Banif International Holdings, Ltd. (BIH) é uma sociedade holding constituída em 2004 nas Ilhas Cayman, que possui 100% das acções ordinárias das subsidiárias Banif Finance (USA) Corp. ("BFUSA"), Banif Financial Services, Inc. ("BFS") e Banif Forfaiting Company ("BFC"), bem como 10% do capital social do Banif – Banco Internacional do Funchal (Brasil) SA.
O objectivo da BIH consiste no financiamento, sob a forma de contribuições iniciais e adicionais de capital, das suas subsidiárias a fim de que estas possam desenvolver os respectivos negócios, responder às suas obrigações financeiras e cumprir todos os requisitos regulamentares, de acordo com as licenças e jurisdições no âmbito das quais desenvolvem as suas actividades.
O resultado líquido do 1.º Semestre de 2010 foi de 7 milhares de dólares, que compara favoravelmente com o resultado líquido negativo de 4,1 milhões de dólares, verificado no 1.º Semestre de 2009, o qual resultou essencialmente da constituição de provisões adicionais para perdas em investimentos, no montante de 1,6 milhões de dólares.
O quadro seguinte traduz a evolução dos principais indicadores:
| 30-06-2010 | 30-06-2009 | Variação % | |
|---|---|---|---|
| Activo Líquido | 42.631 | 25.883 | 65% |
Valores expressos em milhares de dólares
| Capitais Próprios | 16.749 | 15.138 | 11% |
|---|---|---|---|
| Proveitos Totais | 689 | 294 | 134% |
| Lucro Líquido | 7 | -4.100 | -- |
Em 30 de Junho de 2009: 1 Euro (EUR) equivalente a 1,4134 Dólares (USD) Em 30 de Junho de 2010: 1 Euro (EUR) equivalente a 1,2271 Dólares (USD)
A Banif Forfaiting Company, Ltd. (BFC), empresa constituída nas Bahamas em Novembro de 2005, iniciou a sua actividade durante o segundo trimestre de 2007. A BFC fornece apoio adicional às operações de trade finance do Grupo no continente americano. Especificamente, conserva nos seus livros uma carteira de instrumentos de trade finance (letras, promissórias, aceites, etc) para posterior venda/distribuição a terceiros.
O quadro seguinte traduz a evolução dos principais indicadores:
| 30-06-2010 | 30-06-2009 | Variação % | |
|---|---|---|---|
| Activo Líquido | 25.310 | 30.223 | -16% |
| Capitais Próprios | -470 | -112 | -- |
| Proveitos Totais | 1.660 | 396 | 319% |
| Lucro Líquido | -1.154 | -459 | -- |
Expresso em milhares de dólares
Em 30 de Junho de 2009: 1 Euro (EUR) equivalente a 1,4134 Dólares (USD) Em 30 de Junho de 2010: 1 Euro (EUR) equivalente a 1,2271 Dólares (USD)
O crescimento de 19% do Produto Bancário face ao período homólogo do ano transacto, aliado a uma estabilização nos custos operacionais e nas provisões, permitiu que o Banco de Investimento apresentasse, no semestre, em contas individuais, um resultado positivo de 1,3 milhões de euros, contra um resultado ligeiramente negativo (-115 milhares de euros) no período homólogo de 2009.
Os indicadores melhoraram significativamente, merecendo destaque a redução do Cost-to-Income, de 78% para 62%.
| Contas Individuais | 30-06-2010 | 30-06-2009 | Variação % |
|---|---|---|---|
| Activo Líquido | 1.232.681,6 | 976.235,9 | + 26,3% |
| Capitais Próprios | 59.985,4 | 46.534,5 | + 28,9% |
| Produto Bancário | 11.483,2 | 9.968,9 | +18,76% |
| Cash-Flow | 4.868,8 | 2.627,69 | + 85,29% |
| Resultado do Exercício | 1.331,96 | -115,86 | - |
| ROA | 0,24% | -0,0% | - |
| ROE | 4,54% | -0,6% | - |
| Cost-to-Income | 62,44% | 77,7% | - |
| Rácio de Solvabilidade | 9,6% | 10,6% | - |
Valores expressos em milhares de euros
Nas contas consolidadas, o crescimento do Produto Bancário foi de 10%, permitindo uma subida expressiva do Resultado Líquido no semestre, de 1,7 milhões de euros para 4,2 milhões de euros.
Regista-se uma descida no crescimento da imparidade de 946 para 55 milhares de euros e, também no consolidado, uma contenção eficaz nos custos operacionais, viabilizando uma redução de 78% para 64% no Cost to Income. O retorno sobre o capital investido cifrou-se, no semestre, em 12,1%.
| Contas Consolidadas | 30-06-2010 | 30-06-2009 | Variação % |
|---|---|---|---|
| Activo Líquido | 1.250.309,5 | 975.301,5 | +28,2% |
| Capitais Próprios (*) | 92.049,9 | 58.962,3 | +56,1% |
| Produto Bancário | 16.199,8 | 14.763,1 | +9,7% |
| Cash-Flow | 6.425,2 | 3.793,6 | +69,4% |
| Resultado do Exercício | 4.239,9 | 1.682,5 | +152,0% |
| ROA | 0,8% | 0,4% | - |
| ROE | 12,1% | 6,8% | - |
| Cost-to-Income | 64,2% | 77,9% | - |
(*) Inclui interesses minoritários de consolidação. Em Junho de 2009 totalizavam 2.052 milhares de euros e em Junho de 2010 totalizavam 17.826 milhares de euros (dos quais 15.679 milhares de euros relativos a fundos de investimento).
As consequências da crise do sistema financeiro internacional e a incerteza associada à retoma económica, em particular das economias do Sul da Europa, continuaram a provocar um adiamento generalizado de muitas decisões de investimento, com reflexos óbvios no mercado de Fusões & Aquisições em Portugal. De facto, durante o primeiro semestre de 2010, e de acordo com a informação recolhida pela Bloomberg, a actividade de Fusões & Aquisições em Portugal registou apenas 30 transacções, valor que embora superior ao verificado no período homólogo de 2009 (19 operações), é ainda inferior ao volume de transacções registado em 2008 (41 operações).
Ainda assim, a Direcção de Corporate Finance esteve envolvida em várias projectos e transacções no decorrer do primeiro semestre de 2010, dos quais merecem destaque as seguintes operações:
− Assessoria financeira à Proa Capital na análise e estudo de oportunidades de investimento no sector da saúde.
Assumindo uma postura moderadamente optimista, acredita-se que, em 2011, se poderá assistir a uma retoma progressiva actividade de Fusões & Aquisições, sendo que o segundo semestre de 2010 será em linha com os semestres anteriores.
O primeiro semestre de 2010 manteve a tendência já verificada em 2009, de muito maior selectividade e restrição na concessão de crédito às empresas e projectos de investimento, que tomou ainda maior pertinência em face das crescentes dificuldades de liquidez que os bancos portugueses têm vindo a enfrentar. Neste contexto, as operações de financiamento em regime de Project Finance e Acquisition Finance continuaram a ser estruturadas numa lógica take and hold, em regime de club deals, incluindo um número crescente de bancos por operação, reflexo da maior limitação destes em tomar firme montantes elevados de crédito para balanço.
Não obstante este cenário adverso, a Direcção de Structured Finance continuou a aproveitar esta janela de oportunidade para conquistar importantes clientes por via da estruturação e montagem de relevantes operações de Project Finance e Acquisition Finance em Portugal e Espanha, sendo pertinente destacar as seguintes intervenções:
Para além das operações supra referenciadas, a Direcção de Structured Finance está envolvida na análise e estruturação de vários outros financiamentos em regime de Project Finance, com claro destaque para o sector das infra-estruturas sociais e energias renováveis, bem como em regime de Acquisition Finance, cujo fecho financeiro se estima possa vir a ser concretizado durante o segundo semestre de 2010.
A World Finance Magazine atribuiu ao Banco de Investimento o prestigiado Prémio de Excellence em Structured Finance 2010, o qual traduz um importante reconhecimento da forte aposta do banco nesta área.
Nos primeiros seis meses do ano, o Banco de Investimento participou na estruturação e colocação de duas transacções de dívida, num montante equivalente a 42 milhões de euros.
No âmbito da política de captação de recursos para o Banif – Grupo Financeiro, foi estruturada uma emissão de obrigações para a Rentipar Seguros SGPS, S.A., no montante de 40 milhões de euros e prazo de 5 anos, colocada junto de investidores institucionais do Grupo.
Importa referir ainda que, no âmbito da estruturação de financiamentos garantidos para clientes externos, o Banco de Investimento liderou uma emissão de Secured Notes, no formato de private placement, para a Kamai International Company Ltd., no montante global de 2,5 milhões de dólares e prazo de 4 anos, garantida por penhor de acções de uma empresa brasileira do sector agro-pecuário. A referida emissão foi colocada junto de um único investidor institucional.
Ao longo do primeiro semestre de 2010 a actividade da área de Fixed Income esteve muito condicionada pela amortização de activos da carteira, o que permitiu a compra de novos activos numa continuação da política de obtenção de carry para o Banco, com a Carteira de Investimento.
No semestre, e após o vencimento de quase 50 milhões de euros, o montante total de activos ficou ligeiramente acima do valor da carteira em 2009. Este período foi muito conturbado para os mercados financeiros, principalmente na Europa, com um agravamento da situação no mês de Maio. Este agravamento do mercado favoreceu o investimento em dívida pública portuguesa, a níveis muito atractivos para a carteira.
A actividade de vendas foi afectada positivamente pela boa performance do Brasil, país que se manteve ligeiramente afastado da crise que afectou aos países do sul de Europa. Ao longo do primeiro trimestre, a actividade foi intensa com novas emissões e investidores com muita liquidez. Esta tendência inverteu-se ao longo dos meses de Maio e Junho, durante os quais a actividade ficou muito mais calma, com uma certa retracção do mercado.
À excepção do DAX, que fechou o semestre com um ligeira valorização (+0.136%), nenhuma bolsa europeia fechou o semestre em alta. A crise da dívida pública na Europa, os cortes realizados aos ratings da dívida de alguns países e as medidas de austeridade impostas por alguns governos, na sequência da crise orçamental, penalizaram os mercados e a confiança dos investidores. Os mercados mais penalizados foram precisamente os de Portugal, Espanha e Grécia, três dos países mais afectados por esta crise orçamental. O PSI20 encerrou o semestre com uma desvalorização de 16,52%, o IBEX recuou cerca de 23% e o índice grego desvalorizou cerca de 40%. Apesar deste ambiente adverso nos mercados bolsistas, as receitas de intermediação de acções tiveram um desempenho positivo face ao semestre homólogo do ano anterior. Esta performance positiva é fruto do esforço contínuo feito pelo Banco de Investimento no sentido de promover a consolidação do negócio de equity sales. Nesse sentido, é de salientar a realização de diversas iniciativas, desde roadshows com empresas e analistas, ao patrocínio de eventos no estrangeiro, nomeadamente do Midcap Londres, evento que reúne investidores institucionais e empresas cotadas de média dimensão.
Adicionalmente, é de salientar o reconhecimento da equipa de Research que conquistou o prémio na categoria de Melhor Gestor de Fundo/Analista, no âmbito do Investor Relations & Governance Awards.
O Banco continuou a assegurar, no âmbito do contrato de liquidez da Banif SGPS, a intermediação nas respectivas acções.
Durante o primeiro semestre o Banco de Investimento liderou a estruturação, na qualidade de Arranger, de uma operação de titularização envolvendo non performing loans originados pelo Banif – Banco Internacional do Funchal, S.A., no montante de total de 113 milhões de euros. A emissão das obrigações titularizadas resultantes foi realizada pela Gamma – Sociedade de Titularização de Crédito, S.A. em duas tranches, Classe A e Classe B, no montante de 91 milhões de euros e 22 milhões de euros respectivamente. O Banco de Investimento desempenha o papel de Cash Manager e Paying Agent desta transacção.
Ainda durante o primeiro semestre, o Banco de Investimento esteve envolvido, na qualidade de Joint-Arranger, na estruturação de uma nova operação de titularização, envolvendo crédito ao consumo, crédito automóvel, leasing automóvel e aluguer de longa duração, originado pelo Banif – Banco Internacional do Funchal, S.A., Banco Mais, S.A e Banif Go – Instituição Financeira de Crédito, S.A. Esta operação, que irá contar com rating da Standard & Poor's e Moody's, foi já concretizada através da emissão, realizada pela Gamma, de obrigações titularizadas num montante global de cerca de 390 milhões de euros.
Adicionalmente, refira-se que se encontra em fase de conclusão uma operação de titularização de crédito ao consumo originado pelo Banco Credibom, S.A., na qual a Gamma desempenhará o papel de emitente. Esta operação contará com rating da Fitch Ratings e da Standard & Poor's e ascenderá a, aproximadamente, 750 milhões de euros, sendo previsível que venha a estar concluída até Setembro do corrente ano.
Relativamente à gestão corrente de operações de titularização, cuja responsabilidade pertence ao Banco de Investimento, o montante médio de operações geridas, no período, ascendeu a 2.425 milhões de euros, correspondentes a 8 operações.
A 30 de Junho de 2010 a Gamma registou um activo liquido total de 2.431,3 milhões de euros, capitais próprios de 2,9 milhões de euros e um resultado líquido de 135,2 milhares de euros. O crescimento significativo da actividade está relacionado com as 2 operações concretizadas pelo Grupo Banif, nos últimos 12 meses, cujo valor global ascendeu a aproximadamente 633 milhões de euros.
| Principais Indicadores | 30-06-2010 | 30-06-2009 | Variação % | |||
|---|---|---|---|---|---|---|
| Activo Líquido | 2.431.345,9 | 1.924.250,2 | +26,4% | |||
| Capitais Próprios | 2.982,9 | 2.430,3 | +22,7% | |||
| Resultado do Exercício | 135,2 | 97,9 | +38,1% |
| Gamma – Sociedade de Titularização de Crédito, S.A. |
|---|
| ----------------------------------------------------- |
Valores expressos em milhares de euros
A Direcção de Private Clients tem por missão angariar e desenvolver o relacionamento com os clientes que necessitem de soluções, serviços e produtos de banca de investimento, nas diversas áreas de actividade desenvolvidas pelo Banco de Investimento; a originação proactiva de negócios na área de clientes particulares, promovendo as soluções financeiras de todas as áreas de produto da instituição, estabelecendo relações de confiança de médio prazo com os clientes, contribuindo para o reforço da dimensão e posição competitiva do Banif - Grupo Financeiro e promovendo a gestão e coordenação da parceria entre o Banco de Investimento e o Banif para o segmento de particulares.
Ao longo do primeiro semestre, a Direcção de Private Clients concentrou os seus recursos no acompanhamento dos clientes particulares de alto rendimento, com o objectivo de aumentar o número médio de produtos por cliente, com especial ênfase no alargamento da base de clientes.
Pretende-se implementar uma dinâmica de crescimento orientada para a geração de receitas oriundas da venda de produtos de investimento, centrada nos proveitos via comissões, quer do mercado secundário de bonds e equity, quer da prestação de serviços de assessoria, reflectindo uma actividade comercial mais direccionada para a diversificação do asset allocation dos clientes actuais e dos clientes particulares das redes comerciais do Grupo.
Apesar da conjuntura adversa dos mercados financeiros, no primeiro semestre do ano e após nova reafectação de clientes, o volume de actividade relacionada com o processo de gestão personalizada de investimentos de clientes privados envolveu um volume de activos correspondente a 190 milhões de euros.
A Direcção de Corporate Clients tem como missão a originação proactiva de negócios junto de empresas e entidades e organismos públicos, promovendo as soluções financeiras de todas as áreas de produto do Banco de Investimento e estabelecendo relações de confiança e de médio prazo com os clientes.
Os resultados atingidos na actual conjuntura reflectem, por um lado, a aposta sectorial efectuada e a forte integração com as diversas áreas de produto no Banco de Investimento, e por outro lado, o esforço integrado de abordagem comercial para o segmento empresarial, entre os bancos de investimento e comercial e as companhias de seguros do Grupo.
Destaca-se ainda o esforço de cross selling desenvolvido com as unidades de negócio no estrangeiro, com especial destaque para o negócio originado por esta equipa para o Banif BI (Brasil) em várias operações cross border com empresas portuguesas e brasileiras. É de notar igualmente o início de um esforço coordenado com o Bankpime para o desenvolvimento de operações cross border.
Durante o primeiro semestre de 2010, a Direcção de Corporate Clients pôs em prática o plano comercial traçado no início do ano e que teve como principal foco a originação de negócio para as áreas de Advisory Services, Structured Finance, Mercado de Capitais e Cross Border (Brasil e Espanha) junto do middle market empresarial português. Em resultado, foi possível, durante o primeiro semestre de 2010, apresentar mais de 42 propostas junto de clientes e angariar 5 importantes operações em Advisory Services e 3 de Cross Border com o Brasil. É de destacar o estabelecimento de importantes contactos pelos Corporate Bankers junto de empresas e grupos financeiros de referência nacionais, que deverão permitir a criação de relacionamentos de longo prazo, a consolidar nos próximos anos.
A actividade de gestão de activos é desenvolvida pelo Banco de Investimento na gestão de patrimónios de clientes particulares e institucionais, pela Banif Gestão de Activos – Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, S.A. nos fundos de investimento mobiliário e imobiliário e nos fundos especiais de investimento e pela Banif Açor Pensões – Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, S.A., nos fundos de pensões.
A estratégia da Área de Gestão de Activos para o ano de 2010 tem assentado nos seguintes vectores:
A 30 de Junho de 2010 a Área de Gestão de Activos administrava um volume total de activos de 2.104 milhões de euros, que compara com 2.112 milhões de euros em 30 de Junho de 2009, consubstanciando, portanto, um decréscimo de 0,39%.
No âmbito da estratégia delineada, a sociedade colocou especial ênfase na adequação do seu portfolio de fundos ao interesse comercial por eles suscitado e no alargamento das respectivas redes e canais de colocação, nomeadamente, introduzindo a funcionalidade internet de comercialização de fundos de investimento. Assim, foi introduzida, em Março, esta possibilidade através do serviço de banca electrónica Banif@st, acessível via sites www.banif.pt e www.grupobanif.pt, para os clientes aderentes. No mês de Abril, o fundo Banif Ibéria, lançado no final de 2009, passou também a ser comercializado pelo Banif.
Foi igualmente acentuado o foco na constituição de novos fundos de investimento imobiliário, nomeadamente para arrendamento habitacional, na preparação de um fundo de obrigações que visa proporcionar aos seus participantes o acesso a uma carteira diversificada de obrigações emitidas por entidades brasileiras ou cuja actividade principal esteja situada na República Federativa do Brasil e na afinação da politica de investimento do fundo Banif América Latina à actual conjuntura dos mercados.
Formalizou-se, neste primeiro semestre, o processo de substituição de entidade gestora dos fundos Luso Carbon Fund e New Energy Fund, da Banif Gestão de Activos para a MCO2, concretizando a necessidade, identificada pela Banif Gestão de Activos, de autonomizar uma área de gestão altamente especializada e focada para a gestão financeira de fundos na área das energias renováveis e ambiente. Na constituição da MCO2, optou-se, assim, pela integração de equipas com valências específicas nas áreas de ambiente e energias renováveis com as equipas financeiras e de gestão de activos. Esta alteração abrange a gestão e representação legal do New Energy Fund e do Luso Carbon Fund, permanecendo a Banif Gestão de Activos, por subcontratação, com os serviços de apoio à gestão administrativa dos Fundos e o Banco de Investimento como entidade depositária.
A Banif Gestão de Activos foi designada entidade gestora de dois importantes fundos de investimento do mercado, o FICA – Fundo de Investimento para o Cinema e Audiovisual, cuja transferência de gestão se efectivou a 1 de Junho e o Fundo de Gestão Passiva – FEI, cujo processo de substituição de entidade gestora para a Banif Gestão de Activos ficará concluído em Julho de 2010.
A 30 de Junho de 2010, o volume de activos sob gestão cifrava-se em 939 milhões de euros, o que representou um decréscimo de 1,94% relativamente ao valor gerido no final do 1.º semestre de 2009. A quota de mercado da Banif Gestão de Activos, que se situava nos 2,2 % no final de Junho de 2005, em 2,9 % em Junho de 2006, em 2,98% no final de Junho de 2007, em 3,29% em Junho de 2008 e em 3,80% em Junho de 2009, cifrou-se em 3,43% em 30 de Junho de 2010. Caso se considerassem os fundos New Energy Fund e Luso Carbon Fund, cuja transferência ocorreu em Março 2010, a quota de mercado corresponderia a 3,87%.
Esta evolução da actividade da sociedade traduziu-se num resultado líquido de cerca de 1.635 milhares de euros neste semestre, para capitais próprios de 8.994 milhares de euros.
| Principais Indicadores | 30-06-2010 | 30-06-2009 | Variação % |
|---|---|---|---|
| Activo Líquido | 13.895,1 | 12.059,7 | + 15,2% |
| Capitais Próprios | 8.994,0 | 8.077,6 | + 11,3% |
| Resultado do Exercício | 1.635,3 | 884,8 | +84,8% |
Banif Gestão de Activos – Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, S.A.
Valores expressos em milhares de euros
A sociedade continuou a desenvolver uma actividade comercial intensa, consubstanciada, no primeiro semestre deste ano, no estabelecimento de um conjunto alargado de contactos que se traduziu na apresentação de 9 propostas de constituição de novos Fundos de Pensões para empresas, associações e ordens profissionais, 3 propostas de transferência de gestão e a constituição de duas importantes parcerias para a distribuição de fundos de pensões.
A sociedade passou a ser referenciada pelos mais prestigiados consultores de mercado nos concursos de transferência de gestão e criação de novos fundos de pensões de empresas, assim como nas situações de transferência de participantes, por exercício do direito à portabilidade, nos Fundos de Pensões de empresas de que são sponsors.
No 1.º Semestre deste ano, a sociedade obteve um mandato para a constituição de um fundo de pensões para o Banco Mais e empresas associadas.
A estratégia de investimento nos fundos sob gestão adoptou um posicionamento balanceado no período com a componente accionista próxima dos valores de referência dos diversos fundos (cerca de 15% em média).
O volume de activos sob gestão passou de 248 milhões de euros em Junho de 2009 para 265 milhões no final deste semestre.
O Resultado Líquido obtido pela sociedade cifrou-se em 65,6 milhares de euros, contra 7,1 milhares negativos no mesmo período do ano anterior.
| Principais Indicadores | 30-06-2010 | 30-06-2009 | Variação % |
|---|---|---|---|
| Activo Líquido | 4.163,9 | 4.140,9 | +0,8% |
| Capitais Próprios | 3.858,8 | 3.654,5 | +5,6% |
| Resultado do Exercício | 65,6 | -7,1 | n.a. |
Banif Açor Pensões – Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, S.A.
Valores expressos em milhares de euros
A actividade de gestão de patrimónios de particulares continuou a assentar, predominantemente, na utilização de fundos de investimento geridos pela Banif Gestão de Activos, combinados com uma selecção de fundos específicos de entidades terceiras. Esta actividade enquadra-se no serviço de Gestão Global de Patrimónios e Assessoria Patrimonial prestado pelo Banco de Investimento aos seus clientes.
Por outro lado, no contexto dos contactos regulares e crescentes com clientes institucionais, tem-se colocado o acento tónico no desenvolvimento de um serviço de gestão de patrimónios adequado a clientes com grandes patrimónios, o qual assentará num superior nível de personalização, desenhado para clientes com necessidades e objectivos específicos, com realce para a gestão de patrimónios institucionais, nomeadamente de carteiras de seguradoras e de fundos de pensões.
O Banco de Investimento geria, em 30 de Junho de 2010, um total de activos de 900 milhões de euros, contra os cerca de 906 milhões de euros em Junho de 2009.
A Direcção de PMEs tem como missão a execução de mandatos de assessoria financeira e a estruturação de financiamentos na área das pequenas e médias empresas, tendo como principal objectivo a oferta de serviços de banca de investimento que se coadunem com as necessidades do tipo de empresas e das operações dominantes originadas junto do Banif Grupo Financeiro, actuando em parceria com os Centros de Empresas do Banif.
O primeiro semestre de 2010 foi marcado pela continuidade do abrandamento da actividade desta Direcção, sentido no ano de 2009, fruto da actual envolvente económica. Deste modo, a Direcção de PMEs, em conjunto com a Direcção de Corporate Clients, intensificou os contactos comerciais proactivos junto das empresas, de forma a alargar a base de clientes e os mandatos de assessoria financeira sob execução.
As perspectivas para o segundo semestre de 2010 evidenciam o retomar do dinamismo de 2008, com a adjudicação de dois novos mandatos de assessoria financeira nos sectores do Ambiente e das Tecnologias de Informação. Adicionalmente, espera-se que as diversas propostas, em análise junto de potenciais clientes, contribuam para a consolidação da carteira de operações.
No âmbito da gestão de tesouraria e operações cambiais, merecem destaque as actividades de funding, designadamente, através da liquefacção de activos soberanos detidos por empresas do Grupo, e a angariação de novos clientes e contrapartes.
Nos Derivados e Gestão de Risco, operacionalizaram-se soluções para empresas clientes, envolvendo risco cambial, de taxa de juro e commodities, e incrementou-se o número de clientes activos na negociação e o leque de produtos oferecidos.
Merecem relevo, igualmente, a estruturação de emissões para o Banif (150 milhões de euros) e para o Banif BI (Brasil) (15 milhões de euros e 7,5 milhões de dólares).
Finalmente, a actividade de crédito seguiu as linhas orientadoras definidas em 2009, com bons resultados em termos da adequação do pricing das novas operações e da rendibilidade da carteira existente ao custo de fundos e ao risco subjacente. A sua actuação foi pautada por uma redobrada ênfase no cross selling e no acompanhamento da carteira.
A Banif Capital – Sociedade de Capital de Risco, S.A. continuou a assegurar, durante o primeiro semestre de 2010, a gestão dos fundos CAPVEN, orientado para o segmento de Pequenas e Médias Empresas, e Infrastructure Fund, focado no segmento de Infraestruturas.
No âmbito da actividade dos dois fundos, merecem destaque:
Finalmente, o Banco de Investimento passou a deter 100% da Banif Capital, na sequência da aquisição da participação de 20% anteriormente detida pela Associação Empresarial Portuguesa (AEP).
| Principais Indicadores | 30-06-2010 | 30-06-2009 | Variação % |
|---|---|---|---|
| Activo Líquido | 1.876,1 | 1.962,9 | -4,4% |
| Capitais Próprios | 295,4 | 337,2 | -12,4% |
| Resultado do Exercício | 19,9 | -214,0 | - |
Banif Capital – Sociedade de Capital de Risco, S.A.
Valores expressos em milhares de euros
A actividade de Banca de Investimento do Banif – Grupo Financeiro é coordenada pelo Banco de Investimento e abrange a actividade desenvolvida nos Estados Unidos da América (Nova Iorque e Miami) pela Banif Securities, Inc e, no Brasil, pelo Banco de Investimento (Brasil) e suas participadas, a que acresce a actividade desenvolvida em Espanha pelo Banco de la Pequeña y Mediana Empresa, S.A. (Bankpime), no qual o Grupo detém uma importante participação.
Neste contexto, foram as seguintes as linhas gerais da actividade desenvolvida por estas entidades no decurso do 1.º Semestre de 2009:
Em relação ao 1.º Semestre de 2009, a Banif Securities Inc. aumentou significativamente o volume angariado de comissões brutas, relativas ao negócio de acções, que atingiu cerca de 1,2 milhões de dólares.
Por região, os Estados Unidos contribuíram com 73%, seguindo-se o Brasil, com 15%, e o México.
Na renda fixa, o aumento foi percentualmente expressivo, fruto do aumento do número de clientes institucionais transaccionando nesta vertente, elevando os proveitos para 0,2 milhões de dólares.
Fruto da redução operada no quadro de pessoal, os custos de funcionamento fixaram-se em 1,3 milhões de dólares, baixando de 1,4 milhões no ano transacto. Inversamente, as despesas de clearing cresceram 50%, por via dos aumentos de volume e dos próprios custos de transacção.
Globalmente a empresa sofreu um prejuízo de 0,33 milhões de dólares no 1.º Semestre de 2010, contra um prejuízo de 0,68 milhões de dólares no período homólogo do ano anterior.
Apesar da manutenção de um perfil elevado de resultados na Banif Corretora de Valores e Câmbio, o prejuízo consolidado do Banif BI (Brasil) cifrou-se, no 1.º Semestre de 2010, em – 16,1 milhões de reais contra - 8,3 milhões de reais no período homólogo do ano anterior.
Para este resultado contribuíram: i) 8,3 milhões de reais de provisões de crédito, de que o Banif – Grupo Financeiro recupera uma parte significativa na consolidação em International Accounting Standards; ii) a margem financeira negativa gerada no banco por força, em parte, da valorização de um conjunto de activos que se vem mantendo ao custo de aquisição e iii) a insuficiência de proveitos de comissões, que se antevê poderem crescer expressivamente no 2.º Semestre do presente exercício.
O contributo para o resultado consolidado do Banif – Grupo Financeiro, em base IAS/IFRS, foi de - 6,61 milhões de reais (+2,67 milhões de reais em 30 de Junho de 2009).
| Principais Indicadores (Normas do Banco Central do Brasil) Contas Consolidadas |
30-06-2010 | 30-06-2009 | Variação % |
|---|---|---|---|
| Activo Líquido | 1.160.011,99 | 858.541,48 | 35,11% |
| Capitais Próprios | 123.654,06 | 104.123,56 | 18,76% |
| Produto Bancário | 29.924,83 | 32.640,62 | -8,32% |
| Cash-Flow | -13.145,86 | -8.173,57 | -60,83% |
| Resultado do Exercício | -16.088,11 | -8.305,40 | -93,71% |
| ROA | -3,07% | -1,81% | -- |
| ROE | -23,03% | -14,77% | -- |
| Cost-to-Income | 149,14% | 128,12% | - |
| Número de Agências | 2 | 2 | 0% |
| Número de Empregados | 196 | 181 | 8,2% |
Valores expressos em milhares de Reais
30 de Junho de 2009: 1 Euro (EUR) equivalente a 2,7469 Reais (BRL) 30 de Junho de 2010: 1 Euro (EUR) equivalente a 2,2082 Reais (BRL)
Durante primeiro semestre de 2010, os esforços da área de Mercado de Capitais foram dirigidos para a originação de operações. O Banif BI (Brasil) participou da Distribuição Pública de debêntures, com Esforços Restritos de Distribuição, da Trisul S.A. no valor de 30 milhões de reais. No mesmo período, foi concedido à Maori 08 um empréstimo intercalar no valor de 20,6 milhões de reais para construção de um Centro de Distribuição para a Ambev no Distrito de Santa Luzia, Estado de Minas Gerais.
Dando continuidade a mandatos e operações iniciadas em 2009, a equipa de Structured Finance & Infraestrutura tem actuado fortemente, ao longo do primeiro semestre, na assessoria e estruturação financeira de projectos na área das energias renováveis, designadamente da eólica, PCH's e térmica a biomassa. Foi igualmente concluída com sucesso, no início de 2010, a assessoria na concessão de saneamento de Blumenau para o cliente Foz do Brasil.
Merecem também destaque, neste primeiro semestre de 2010, as assessorias em processos de licitação nas áreas de portos e de parcerias público-privadas para projectos de segurança pública e estádios de futebol, destinados ao Campeonato do Mundo de Futebol de 2014.
Ao longo do primeiro semestre de 2010, a área de M&A dedicou-se à manutenção de um pipeline de clientes, principalmente os designados Mid e Upper Mid Caps, em alguns sectores específicos, nomeadamente, indústria farmacêutica, tecnologias da informação, BPO (business process outsourcing) e lacticínios. Actualmente, o Banif BI (Brasil) está a assessorar uma grande empresa do segmento de BPO, no âmbito de um mandato para a aquisição de diversos players e a consolidação do sector. Outro projecto relevante é a assessoria que tem sido desenvolvida junto a um grande fundo de private equity no sector de retalho e distribuição de produtos farmacêuticos.
Em paralelo, o Banif BI (Brasil) tem explorado diversas oportunidades de negócios cross border com o Banco de Investimento em Portugal, devido ao interesse de diversos clientes portugueses em investir no Brasil (nomeadamente nos sectores do imobiliário, da construção pesada e das infra-estruturas, hoteleiro, IT, da educação, entre muitos outros).
O primeiro semestre de 2010 foi marcado por um maior conservadorismo dos investidores em Fundos de Investimento, devido ao início do ciclo de aumento da taxa de juros interna (Selic) e ao agravamento da situação económica na Europa.
Em termos de rendibilidade, o destaque foi para a categoria Multimercados Estratégia Específica, com valorização de 6,52% no acumulado do ano. Porém, a rendibilidade da categoria Multimercados (geral) superou o IHFA (Índice de Hedge Funds Anbima) no semestre. Assim, considerando os Fundos Multimercado Banif, destaca-se a performance do Banif Equity Hedge, que encerrou o primeiro semestre do ano com rendibilidade de 4,11%. A Banif Gestão de Ativos tinha 178 milhões de reais sob gestão em Junho de 2010, considerando fundos Multimercados, Acções e Referenciado DI.
O Banif Real Estate encerrou o 1.º Semestre de 2010 com três fundos de investimento, no valor global de 170 milhões de reais sob gestão. O mais antigo, o Fundo de Investimento Imobiliário Europar, um fundo fechado com cotas negociadas em Bolsa, apresentou uma valorização de 6,7% durante o período. O fundo tem apresentado uma rendibilidade atractiva aos seus cotistas, distribuindo mensalmente 1,36 reais por cota, ou 0,75% a.m. sobre o preço médio de negociação no ano.
Aproveitando o excepcional período de desenvolvimento urbanístico pelo qual passa o país, especialmente no que se refere à classe média brasileira, apoiada no aumento do crédito e nos programas de governo, foi lançado, em meados do ano, o FIP Banif Real Estate Brasil. O fundo participa na elaboração e desenvolvimento de projectos nos segmentos comerciais e residenciais para a classe média brasileira localizada no eixo Rio de Janeiro – São Paulo, tendo um Volume Geral de Vendas dos empreendimentos de cerca de 1,3 mil milhões de reais para 100% de participação.
O Banif Private Equity tem por objectivo o investimento em participações societárias em empresas brasileiras com alto potencial de crescimento.
No primeiro semestre de 2010 o Banif Private Equity iniciou o processo de montagem de um novo fundo de 500 milhões de dólares, com foco primário no sector das infra-estruturas.
O primeiro semestre de 2010 caracteriza-se pelo aumento da procura dos investidores estrangeiros no mercado accionista brasileiro. Grande parte dessa tendência deve-se à menor rendibilidade nos demais mercados e à boa regulamentação e liquidez do mercado brasileiro. Observou-se também a entrada de novas corretoras estrangeiras, no decorrer do semestre, focadas em operações no mercado de retalho e atacado, com o intuito de aproveitar o crescimento das operações voltadas para os particulares, bem como aproveitar o grande e sustentado crescimento do Brasil para desenvolver operações voltadas para o investidor Institucional.
No início de Junho de 2010, o Banif BI (Brasil), estabeleceu um acordo com o Grupo Caixa Geral de Depósitos, que prevê a tomada de uma participação, por parte deste último, de 70% do capital social e direitos de voto da Banif Corretora de Valores e Câmbio, SA.
A concretização da referida tomada de participação está dependente da verificação de determinadas condições, nomeadamente, da obtenção das aprovações ou declarações de não oposição pelas autoridades portuguesas e brasileiras.
O impacto em resultados, líquido de impostos, desta operação, está estimado em +27,5 milhões de euros.
O BanifInvest, operação de retalho da Banif Corretora, elevou o seu ritmo de crescimento em 9,46%, quando comparado com o mesmo período do ano anterior, no que se refere ao número de ordens executadas, atingindo um total de 669.376 operações realizadas. O crescimento foi de 47,36% no que se refere ao volume financeiro negociado, que atingiu um total de 16,8 mil milhões de reais. Mantendose a tendência de crescimento, o ano de 2010 deverá permitir alcançar um valor recorde nesta operação, validando assim os investimentos anteriormente realizados, no que se refere à tecnologia e ao marketing para desenvolvimento e promoção das suas ferramentas de investimento, voltadas para o consumidor final.
Durante o primeiro semestre de 2010, o Bankpime mudou a sua sede para a Calle Pedro i Pons, 6-8, um edifício único no distrito comercial do centro de Pedralbes, em Barcelona. Esta mudança de localização proporcionará uma economia de mais de 50% dos custos relacionados com a sede do Banco.
Em paralelo, o Bankpime está a apostar na continuação do plano de modernização da rede de balcões e no desenvolvimento de um novo modelo de gestão, baseado num serviço de aconselhamento abrangente para os seus clientes, com unidades de apoio e pessoal especializado, apoiado por um upgrade de tecnologia.
Por outro lado, o Bankpime tem acções coordenadas com a Câmara de Comércio de Barcelona com o objectivo de aproximar as empresas catalãs do mercado brasileiro, explorando o conhecimento e a experiência da banca de investimento do Grupo.
Neste contexto, o Bankpime participou num Business Bridge realizado, em Maio, no Rio de Janeiro e, em colaboração com a ESADE, co-patrocinou, com o Banco de Investimento, uma conferência em São Paulo sobre a economia brasileira e seus efeitos sobre a economia mundial, seguida por um evento em rede com o objectivo de reforçar o conhecimento do mercado local e fomentar as relações comerciais. Tudo isto foi feito no sentido de reforçar as sinergias entre o Banif – Grupo Financeiro e o Bankpime e de aumentar o envolvimento dos clientes, existentes e potenciais, em face de uma abordagem e de um serviço diferenciadores.
Os resultados do semestre foram, decisivamente, marcados pelo expressivo aumento das dotações para provisões de crédito que cresceram, em termos líquidos, quase 400% em relação ao semestre homólogo do ano anterior.
Quanto ao produto bancário, merecem destaque as comissões, que cresceram mais de 10% em termos líquidos, alicerçadas nas comissões de fundos de investimento, 35% acima do ano passado.
Inversamente, a margem financeira caiu cerca de 30%, devido à rigidez da carteira de crédito e ao baixo número de operações novas com margem superior.
Os custos sofreram um acréscimo, decorrente de despesas de reestruturação, sendo que os custos correntes globais decresceram 5%, seguindo a política em curso de contenção de despesas e aumento da produtividade.
| Valores expressos em milhares de euros | ||||||
|---|---|---|---|---|---|---|
| Principais Indicadores (Normas do Banco de Espanha) Contas Individuais |
30-06-2010 | 30-06-2009 | Variação % | |||
| Activo Líquido | 653.897 | 715.488 | -8,61% | |||
| Crédito Concedido Bruto | 424.233 | 442.858 | -4,21% | |||
| Depósitos de Clientes | 493.835 | 567.094 | -12,92% | |||
| Capitais Próprios | 49.125 | 65.623 | -25,14% | |||
| Margem Financeira | 5.112 | 7.336 | -30,34 | |||
| Produto da Actividade | 11.875 | 12.635 | -6,00 | |||
| Cash-Flow de Exploraçao | -2.084 | 388 | -- | |||
| Resultado Líquido | -5.316 | -1.177 | -351,66% | |||
| ROA | -1,59% | -0,36% | -- | |||
| ROE | -19,53% | -3,52% | -- | |||
| Número de Agências | 21 | 22 | -1 | |||
| Número de Empregados | 234 | 250 | -16 |
Nota:
Valores correspondentes ao Bankpime a 100% ( o Banif – Grupo Financeiro só detém uma participação de 27,5%)
No 1.º Semestre de 2010, de acordo com os dados disponibilizados pela APS – Associação Portuguesa de Seguradores, o Sector Segurador registou um crescimento do volume de prémios de 23,2%, considerando a produção de contratos de investimento no Ramo Vida, relativos a produtos puramente financeiros.
O ramo Vida, considerando os contratos de investimento, apresentou, até Junho de 2010, uma variação positiva na produção de 34,3%.
O conjunto dos ramos Não Vida continua a demonstrar uma fraca performance, ao registar, até Junho de 2010, uma variação negativa na produção de -0,5%. A desaceleração da produção dos ramos Não Vida foi, em parte, justificada por uma conjuntura macroeconómica adversa, afectando sobretudo os ramos Automóvel (-0,1%) e Acidentes de Trabalho (-5,6%).
Com a aquisição da Global Seguros e da Global Vida, por parte da Rentipar Seguros, novas etapas surgiram, mas o espírito e atitude mantiveram-se, com vista a consolidar a Açoreana como a maior seguradora privada nacional.
Neste contexto, o primeiro semestre de 2010 traduziu o início do impulso estratégico e de afirmação da Companhia, que teve início em 2008, considerando:
A diferença substancial nas opções estratégicas para o período 2008-2010 incide nas variáveis "crescimento", "sustentabilidade" e na enorme ambição traduzida nas metas a alcançar, relacionadas com o crescimento do volume do negócio nos Ramos Não Vida, Vida Risco, Poupança e Previdência, com a manutenção dos níveis de rentabilidade e com a melhoria do rácio combinado nos Ramos Não Vida.
Em 2010, pretendeu-se estender esta abordagem vencedora à nova realidade da Açoreana, criar sinergias, conjugar "o melhor de dois mundos". A fase inicial deste projecto iniciou-se com o programa FAZ: UNIR, pautado por acções internas, como o Conselho Magnético, os mundos magnéticos, workstreams e a criação de um site para promover uma mais rápida e eficaz integração dos colaboradores da nova organização.
Após a aquisição da Global e da Global Vida, a Açoreana lançou uma campanha nacional para dar a conhecer ao mercado a sua nova realidade. A campanha tem como mote "A sua seguradora tem uma nova força", anunciando a união entre os universos Açoreana e Global. Esta campanha serviu também para clarificar que a marca da nova organização é "Açoreana", reforçando a respectiva notoriedade e o respectivo posicionamento no mercado.
O volume de negócios da Açoreana atingiu, durante o 1.º Semestre de 2010, o montante global de 190,1 milhões de euros, dos quais 95,2 milhões de euros referentes ao ramo Vida e 94,9 milhões de euros referentes aos ramos Não Vida.
Os ramos Não Vida, contrariamente ao que acontece no mercado segurador, apresentam, no final de Junho, uma variação do volume de prémios na ordem de +3%, destacando-se os crescimentos verificados nos Ramos Doença, Multi-Riscos, Automóvel e Acidentes de Trabalho.
No ramo Vida, realça-se o significativo crescimento evidenciado nos produtos considerados estratégicos deste ramo. O aumento no Vida Risco e nos PPR´s, foi respectivamente de cerca de 1,2% e de 33,3%. Comparativamente com o sector, este último registou um crescimento, nos mesmos produtos, de respectivamente 0,6% e 36,9%.
A distribuição dos produtos de seguros, ao longo dos últimos anos, tem vindo a ser efectuada através da rede de mediação das agências do Banif e por 79 delegações, número que considera já as novas delegações resultantes da integração das estruturas da Global e da Global Vida. A nova estrutura conta com cerca de 5.500 agentes.
No final do 1.º Semestre de 2010, a quota de mercado individual da Açoreana era de 3,3%. No segmento Vida a quota era de 1,5% e no segmento Não Vida de 4,4%.
Os resultados líquidos obtidos no 1.º Semestre de 2010, no montante de -8,1 milhões de euros reflectem, por um lado, a actual conjuntura desfavorável dos mercados de capitais (e os seus impactos na gestão das carteiras de investimento mobiliárias, proveniente da extrema volatilidade dos títulos face às tendências das taxas de juro de referência), e, por outro, os prejuízos causados pela intempérie que ocorreu na Madeira, no passado mês de Fevereiro. Estes efeitos extraordinários, líquidos dos respectivos impostos diferidos, representam um impacto nos resultados líquidos de cerca de – 6,7 milhões de euros.
O activo líquido e os capitais próprios da Açoreana, no 1.º Semestre de 2010, atingiram, respectivamente, o montante de 851,9 milhões de euros e de 44,5 milhões de euros.
| Junho | Junho | Variação | ||
|---|---|---|---|---|
| Agregados | 2010 | 2009 | Valor | % |
| Volume Negócios | 190.078 | 215.848 | -25.770 | -11,9% |
| Vida | 95.158 | 123.692 | -28.534 | -23,1% |
| Não Vida | 94.920 | 92.156 | 2.764 | 3,0% |
| Activo Líquido | 851.887 | 911.710 | -59.823 | -6,6% |
| Capitais Próprios | 44.490 | 31.986 | 12.504 | 39,1% |
| Investimentos | 761.623 | 817.995 | -56.372 | -6,9% |
| Cash–Flow Operacional | -9.439 | -7.616 | -1.823 | -23,9% |
| Resultado Antes Imposto | -10.659 | -9.229 | -1.430 | -15,5% |
| Resultados Líquidos | -8.114 | -7.002 | -1.112 | -15,9% |
No final do 1.º Semestre de 2010, o volume de negócios da Global Seguros atingiu o montante de 68,0 milhões de euros.
A Global, em linha com a tendência do mercado segurador para os ramos Não Vida, apresenta, no final de Junho, uma variação negativa do volume de prémios na ordem dos 9,6%, particularmente condicionada pela quebra verificada nos Ramos Automóvel e Acidentes de Trabalho.
No final do 1.º Semestre de 2010, a quota de mercado da Global era de 3,1%.
Os resultados líquidos obtidos no 1.º Semestre de 2010, no montante de – 2,0 milhões de euros, reflectem os prejuízos causados pela intempérie que ocorreu na Madeira no passado mês de Fevereiro, os quais representam um impacto nos resultados líquidos de cerca de – 2,2 milhões de euros.
O activo líquido e os capitais próprios da Global, no 1.º Semestre de 2010, atingiram o montante de 263,6 milhões de euros e de 38,3 milhões de euros, respectivamente.
| Junho | Junho | Variação | ||
|---|---|---|---|---|
| Agregados | 2010 | 2009 | Valor | % |
| Volume Negócios (Não Vida) | 68.035 | 75.249 | -7.214 | -9,6% |
| Activo Líquido | 263.560 | 243.138 | 20.422 | 8,4% |
| Capitais Próprios | 38.282 | 42.936 | -4.654 | -10,8% |
| Investimentos | 228.500 | 205.086 | 23.414 | 11,4% |
| Cash–Flow Operacional | -1.967 | -538 | -1.429 | - 265,6% - |
| Resultado Antes Imposto | -2.578 | -1.261 | -1.317 | 104,4% |
| Resultados Líquidos | -2.004 | -795 | -1.209 | - 152,1% |
No final do 1.º Semestre de 2010, o volume de negócios da Global Vida atingiu o montante de 13,2 milhões de euros, tendo a companhia registado uma quebra na produção, face ao ano anterior, de - 51,9%, em particular nos PPR's e produtos financeiros.
No final do 1.º Semestre de 2010, a quota de mercado da Global Vida era de 0,2% e os resultados líquidos obtidos no referido período foram de 861 milhares de euros.
O activo líquido e os capitais próprios da Global Vida, no 1.º Semestre de 2010, atingiram os montantes de 296,6 milhões de euros e de 16,3 milhões de euros, respectivamente.
| Junho | Junho | Variação | ||
|---|---|---|---|---|
| Agregados | 2010 | 2009 | Valor | % |
| Volume Negócios (Vida) | 13.215 | 27.483 | -14.268 | -51,9% |
| Activo Líquido | 296.634 | 268.313 | 28.321 | 10,6% |
| Capitais Próprios | 16.329 | 13.907 | 2.422 | 17,4% |
| Investimentos | 294.456 | 266.922 | 27.534 | 10,3% |
| Cash–Flow Operacional | 1.313 | 1.136 | 177 | 15,6% |
| Resultado Antes Imposto | 1.209 | 1.029 | 180 | 17,5% |
| Resultados Líquidos | 861 | 824 | 37 | 4,5% |
A Banif Imobiliária, SA tem desenvolvido a sua actividade centrada na gestão de imóveis de propriedade própria ou de outras entidades integradas no Banif - Grupo Financeiro, particularmente no ramo da Banif Comercial. Essencialmente, a sua actividade divide-se em duas áreas distintas:
A Banif Imobiliária assegura, ainda, a gestão de aspectos processuais e administrativos de imóveis detidos por três Fundos de Investimento Imobiliário tendo, para o efeito, celebrado contratos de prestação de serviços com a Banif Gestão de Activos, sociedade gestora dos referidos Fundos.
A sociedade desenvolveu ainda um conjunto de acções, em diferentes domínios, tendentes à valorização, alienação e arrendamento dos imóveis de maior expressão financeira, tendo, para o efeito, estabelecido contactos com as entidades competentes e com potenciais interessados, encontrando-se em negociações alguns imóveis de elevado montante.
O valor dos imóveis afectos à exploração tem diminuído à medida que os imóveis têm vindo a ser vendidos a um Fundo Imobiliário especializado, situando-se, no momento actual, em cerca de 24.255 milhares de euros, valor que compara com os 37,1 milhões de euros verificados no final do período homólogo de 2009, tendo gerado, durante o semestre em apreciação, receitas de 544 milhares de euros, provenientes de contratos de arrendamento.
Conforme atrás referido, a Sociedade também desenvolve a sua actividade no âmbito dos imóveis "não afectos à exploração", propriedade própria ou de outras sociedades do Grupo, cujo objectivo prioritário é proceder à sua venda, arrendamento ou valorização para essas finalidades.
O valor destes imóveis ascendia a 143.666 milhares de euros no final do 1.º Semestre de 2010, contra 93.295 milhares de euros em igual período do ano transacto. No que concerne ao "desinvestimento" neste tipo de imóveis a sociedade assegurou vendas no montante de 10.059 milhares de euros, durante o 1º. Semestre de 2010, contra 1.257 milhares de euros em igual período do ano anterior.
A Banif Imobiliária tem, ainda, actualmente, sob gestão um conjunto de activos imobiliários, próprios e alheios, cujo valor, reportado a 30 de Junho de 2010, ascendia a 126.926 milhares de euros, acrescendo ainda a colaboração prestada, a nível administrativo, à gestão de outros imóveis, cujos valores ascendem a 40.995 milhares de euros.
O Resultado Líquido apurado no 1.º semestre de 2010 cifrou-se em – 181 milhares de euros.
Até 30 de Junho de 2010, os proveitos totais gerados ascenderam a 949 milhares de euros, provenientes essencialmente das rendas (no valor de 544 milhares de euros), de comissões sobre vendas de imóveis (159 milhares de euros) e de serviços prestados (216 milhares de euros), tendo os custos totais atingindo o valor de 1.130 milhares de euros, para os quais contribuíram fundamentalmente os gastos com o pessoal (no valor de 248 milhares de euros), imparidade de investimentos não depreciáveis (no montante de 178 milhares de euros) e juros pagos, referentes a financiamentos contratados (no valor de 393 milhares de euros).
| 30-06-2010 | 30-06-2009 | Variação % | |
|---|---|---|---|
| Activo Líquido | 72.282 | 73.697 | -3% |
| Capitais Próprios | 2.909 | 4.052 | -28% |
| Resultado do Exercício | -181 | 1.135 | - |
Valores expressos em milhares de Euros
O plano de actividades da Banifserv para 2010 comporta 39 projectos, dos quais 19 transitaram do ano anterior, 6 foram concluídos no primeiro semestre, 21 encontram-se em curso e 5 são novos, incluídos já no decorrer do ano.
Destes projectos, alguns englobando mais do que uma Agrupada, merecem referência os seguintes:
Fusão/Cisão da Agrupada Banif Go, através da integração dos seus sistemas de informação e respectiva carteira de negócio no Banif e no Banif Mais (em curso);
Desenvolvimento de um novo sistema de gestão de Terminais de Pagamentos Automático e Caixas Automático para o Banif, reforçando o controlo operacional e melhorando o nível de serviço prestado aos clientes (em curso);
A tecnologia continuou a ser encarada enquanto meio para aportar valor acrescentado ao negócio, promovendo a optimização de processos e a racionalização dos recursos ao dispor. No âmbito infraestrutural é de realçar o lançamento do estudo de viabilidade técnica e financeira de evolução do actual sistema central do Banif para ambiente mainframe Z OS (em curso).
O número de colaboradores da Banifserv é de 97, dos quais 2 em regime de contrato a termo. Destes elementos, 52 estão afectos à manutenção, ao desenvolvimento de projectos e ao órgão de relacionamento com os clientes, 35 à exploração do Sistema, 5 ao suporte administrativo e 5 são elementos de gestão.
No primeiro semestre de 2010, a BanifServ apresentou proveitos de 7.245 milhares de euros, dos quais 6.621 milhares de euros são respeitantes à prestação de serviços às Agrupadas, 546 milhares de euros a trabalhos para o próprio ACE e 76 milhares de euros de outros rendimentos e ganhos.
O imobilizado no termo do 1.º Semestre de 2010, era de 37.563 milhares de euros, dos quais 10.243 milhares de euros referentes a imobilizado em curso.
Relativamente às contas consolidadas da Banif SGPS, no 1.º Semestre de 2010, evidenciam-se, em primeiro lugar, os factos mais relevantes que caracterizaram a actividade neste período:
Apresenta-se, seguidamente, com maior detalhe, a análise das Demonstrações Financeiras com referência a 30 de Junho de 2010, assim como os respectivos comparativos de 2009.
O Produto da Actividade do Grupo atingiu 251,8 milhões de euros no 1.º Semestre de 2010, registando uma diminuição de 0,3% em relação ao período homólogo do ano anterior, justificado por:
das participações na Zon Madeira, Zon Açores e Via Litoral, no montante de 20,5 milhões de euros.
A actividade seguradora do Banif – Grupo Financeiro, consolidada na Rentipar Seguros, SGPS, SA, apresenta um volume de prémios emitidos de 232,6 milhões de euros (+7,8% relativamente ao 1.º Semestre de 2009). O referido montante inclui, para além da Companhia de Seguros Açoreana, SA, a produção de Março a Junho da Global – Companhia de Seguros, SA e da Global Vida – Companhia de Seguros de Vida, SA, cujas aquisições da totalidade dos respectivos capitais sociais foram concretizadas no 1.º Semestre de 2010.
Considerando apenas os resultados recorrentes no período em análise, a evolução entre os 1.os semestres de 2010 e 2009 apresenta um aumento de 8,3%, passando os resultados líquidos consolidados de 17,4 milhões de euros, em 30 de Junho de 2009, para 18,9 milhões de euros, em 30 de Junho de 2010.
Face ao resultado líquido obtido pelo Banif – Grupo Financeiro em 30 de Junho de 2010, de 13,8 milhões de euros, o ROE (Return on Equity) fixou-se em 2,9% (contra 5,4% no 1.º Semestre de 2009), enquanto o ROA (Return on Assets) atingiu os 0,18% (contra 0,24% em 30 de Junho de 2009). Ambos os rácios foram calculados com valores médios dos Capitais Próprios e dos Activos do Grupo.
O Activo Líquido do Banif - Grupo Financeiro totalizava 15.568,3 milhões de euros, em 30 de Junho de 2010, registando um crescimento de 19,4% face ao final do 1.º Semestre de 2009.
Por seu turno, o Crédito Concedido a Clientes (Bruto), deduzido de títulos classificados em empréstimos concedidos e contas a receber, elevou-se a 12.495,6 milhões de euros, superior em 17,1% ao valor registado em 30 de Junho de 2009. Sem o efeito da integração da Tecnicrédito, SGPS, SA, ocorrido no final do 3.º trimestre de 2009, esta rubrica apresenta um crescimento de 10,24%.
O peso do crédito no total do Activo Líquido era de 78,2% no final de Junho de 2010 (81,9% no final de Junho de 2009). Por segmentos, o crédito concedido a empresas, que representava 47,6% da carteira de crédito, no final de Junho de 2010 (52,8% no final de Junho de 2009), apresentou um crescimento de 4,4%. Por sua vez, o crédito a particulares, que representava, no final do 1.º Semestre de 2010, 45,0% da carteira de crédito (43,0% no final do 1º Semestre de 2009), cresceu 21,3%, no período em análise, principalmente no crédito ao consumo, em consequência da integração da Tecnicrédito, SGPS, SA.
No mesmo período, o rácio de Imparidade do Crédito/Crédito Total subiu de 2,94% para 4,42%, influenciado em especial por um agravamento do nível de incumprimento do crédito às empresas, resultante de uma conjuntura económica bastante desfavorável e pela integração da Tecnicrédito, SGPS, SA.
Na conjuntura actual de escassez de liquidez, os Recursos de Bancos Centrais têm assumido maior representatividade como fonte de financiamento. Face ao final do 1.º Semestre de 2009, apresentam um aumento de 1.072,1 milhões de euros, ascendendo a 1.636,7 milhões de euros, no final do Junho de 2010. Este crescimento decorre da tomada de fundos em operações de refinanciamento do Banco Central Europeu, realizada pela banca comercial do Grupo, que utilizou como colateral obrigações adquiridas no âmbito de operações de securitização de crédito à habitação, que em 30 de Junho de 2010 totalizavam 2.250,6 milhões de euros.
Os Recursos de Instituições de Crédito decresceram 9,9% face ao 1.º Semestre de 2009, reflectindo a falta de liquidez verificada nos mercados.
Relativamente aos Recursos de Clientes de balanço, que integram "Depósitos de Clientes", "Outros Passivos Financeiros ao justo valor através de resultados" e "Responsabilidades representadas por Títulos", subiram 12,6%, relativamente a Junho de 2009, cifrando-se em 10.027,0 milhões de euros.
O conjunto de Depósitos de Clientes e Certificados de Depósitos cresceram 11,0% relativamente a 30 de Junho de 2009, ascendendo a 7.459 milhões de euros, onde se destaca o crescimento dos depósitos a prazo (+396,2 milhões de euros, ou seja, +8,4% face a 30 de Junho de 2009) e os depósitos à vista (+250 milhões de euros, ou seja, +18,4% face a 30 de Junho de 2009).
Por sua vez, os recursos "fora de balanço", ascendiam a 2.933 milhões de euros (+2,3% que o valor registado no 1.º Semestre de 2009).
A evolução favorável dos recursos é reflexo do crescimento dos pontos de venda e do aumento verificado na base de clientes do Banif - Grupo Financeiro. A rede de pontos de venda do Banif - Grupo Financeiro, passou de 531 para 622, entre 30 de Junho de 2009 e 30 de Junho de 20101 , na qual se incluem já 38 pontos de venda da Global – Companhia de Seguros, SA e da Global Vida – Companhia de Seguros de Vida, SA, entidades cuja aquisição ficou concluída no 1.º Trimestre de 2010. O número de agências bancárias em Portugal passou de 333 para 376. Em 30 de Junho de 2010, o número de agências em Portugal inclui 20 agências do Banco Mais, SA. No 1.º Semestre de 2010, o Grupo abriu cinco agências em Portugal e nenhuma no estrangeiro, o que revela bem a contenção na política de crescimento das redes de distribuição do Banif – Grupo Financeiro que havia sido seguida nos últimos três anos, em face da conjuntura altamente desfavorável sentida, em especial, em Portugal e noutros países europeus onde o Grupo desenvolve a sua actividade.
Concomitantemente, continuou a verificar-se um significativo crescimento do número de clientes bancários do Grupo, em resultado das campanhas de captação que foram desenvolvidas nos últimos anos e da política de expansão e de diversificação das redes de distribuição. O programa de 3 anos, tendente a aumentar o número de produtos e serviços vendidos aos clientes com o objectivo de reforçar a sua fidelização e identificação com o Banif – Grupo Financeiro, está a ser reformulado de forma a ajustar-se à nova realidade do mercado. Com efeito, o Grupo tem vindo a dar um maior enfoque à capacidade de poupança e de investimento dos clientes, em detrimento dos produtos associados ao crédito.
Os Capitais Próprios (deduzidos de Interesses Minoritários) registaram um aumento de 61,1%, de 586,4 milhões de euros para 944,4 milhões de euros entre o final dos 1.os Semestres de 2009 e 2010, essencialmente em resultado das seguintes situações (aumentos (+); diminuições (-)):
(+) Aumento de capital, realizado em Setembro de 2009, no montante de 70 milhões de euros, por entrada em dinheiro, reservado a accionistas;
(+) Aumento de capital e prémios de emissão, realizado em Setembro de 2009, no montante total de 95,9 milhões de euros, por entrada em espécie (parte do pagamento da aquisição de 100% do capital social da Tecnicrédito SGPS, SA);
(+) Emissão de valores mobiliários obrigatoriamente convertíveis ("VMOCs"), realizada em Setembro de 2009, valorizados em 95,9 milhões de euros por, entrada em espécie (parte do pagamento da aquisição de 100% do capital social da Tecnicrédito SGPS, SA);
Os Fundos Próprios de Base do Grupo (Tier 1), em base IAS/IFRS e Basileia, totalizavam 1.002,1 milhões de euros, enquanto os Activos Ponderados (Risk Weighted Assets) ascendiam a 12.697,5
1 Excluindo a Banca Pueyo (Espanha), com 87 agências e Bankpime (Espanha), com 21 agências, nos quais a Banif-SGPS, SA não detém a maioria do capital social.
milhões de euros, a que correspondia um rácio de Tier 1, no final do 1.º Semestre de 2010, de 7,89% (contra 5,98% no final do 1.º Semestre de 2009). O Core Tier 1 do Grupo, também em base IAS/IFRS e Basileia, era, no final do 1.º Semestre de 2010, de 6,68% (contra 5,40% no final do 1.º semestre de 2009). Por seu turno, os Fundos Próprios Totais do Banif – Grupo Financeiro elevavam-se a 1.256,3 milhões de euros, a que correspondia um rácio de solvabilidade total de 9,89% (contra 8,74% no final do 1.º semestre de 2009).
O enquadramento macroeconómico em que o Banif – Grupo Financeiro tem vindo a desenvolver a sua actividade tem-se caracterizado por um crescente nível de complexidade, decorrente, por um lado, de uma maior e mais exigente regulamentação ao nível da supervisão do sector financeiro, e, por outro, de condições de mercado particularmente adversas, consubstanciadas, designadamente em importantes constrangimentos de liquidez, no aumento do custo de funding e na deterioração da qualidade da carteira de crédito.
Recentemente, estas condições de mercado foram agravadas pela crise das finanças públicas dos países do Sul Europeu, que levou à subida dos spreads das respectivas dívidas soberanas, com o consequente downgrade das suas notações de rating e o agravamento das dificuldades, por parte dos bancos destes países, de acesso aos mercados monetários e de capitais internacionais, os quais se viram, assim, limitados a recorrer às operações de refinanciamento do BCE e à captação de recursos dos seus clientes. No mesmo sentido, assistiu-se a um agravamento da deterioração da qualidade da carteira de crédito, sobretudo ao nível das empresas, consequência da persistência da crise económica que se vem sentindo desde meados de 2008, a nível nacional e a nível internacional.
Nos últimos quatro anos, o Banif – Grupo Financeiro tem mantido uma forte aposta na captação de novos clientes, a par de um importante movimento de expansão e consolidação nos mercados internacionais.
Ao nível nacional, o Banif – Grupo Financeiro mantém o objectivo de alcançar uma quota de 5% no mercado bancário, perspectivando crescimentos do crédito e dos recursos, para o triénio 2008-2010, de cerca do dobro das taxas de crescimento previstas para o sector. Estes crescimentos enquadramse numa política expansionista das redes de distribuição do Grupo em Portugal, que foi seguida num passado recente, e na continuação das campanhas de captação de novos clientes e de aumento das taxas de penetração dos principais produtos e serviços bancários.
No entanto, o crédito irá apresentar crescimentos muito modestos ao longo de 2010, uma vez que estará condicionado ao aumento dos recursos de clientes, que deverá ser superior, por forma a, gradualmente, permitir ao Grupo reduzir a sua exposição aos mercados de dívida.
No que se refere à área de clientes particulares, o Grupo pretende manter uma tendência de crescimento nos recursos obtidos junto deste segmento, baseado em iniciativas de alargamento da base de clientes, retenção e fidelização, e de reforço do dinamismo comercial, apostando na melhoria dos níveis de serviço e na prestação de um serviço diferenciado e de qualidade. Refira-se ainda que se espera manter igualmente uma evolução positiva no que respeita ao crédito a clientes particulares.
Ao nível da área de empresas, o Grupo pretende manter a prossecução das prioridades estratégicas definidas no presente triénio (2008-2010), as quais apontam para uma tentativa de manter a quota de mercado e os resultados da actividade nesta área de negócio, procurando, sempre que possível, promover o reforço da qualidade da sua carteira de crédito.
Ao nível da banca de investimento, a aposta do Banif – Grupo Financeiro continuará, em linha com a estratégia que tem vindo a ser seguida, direccionada para dois vectores estratégicos fundamentais:
A actividade de banca comercial do Grupo no estrangeiro continuará a seguir, até ao final do triénio 2008-2010, uma política de consolidação dos investimentos efectuados, em especial:
Com vista a uma maior diversificação do risco do negócio bancário, é estratégia do Banif – Grupo Financeiro que a actividade internacional da banca comercial do Grupo represente, em 2010, um mínimo de 25% dos resultados líquidos desta área de negócio.
Por fim, salienta-se que a actual conjuntura de mercado pode acarretar riscos para o Banif – Grupo Financeiro, nomeadamente ao nível da liquidez, que poderá condicionar o crescimento da carteira de crédito, da compressão da margem financeira e de um eventual agravamento da deterioração na qualidade dos activos, factores com potencial impacto negativo nos resultados do Grupo.
Não obstante, e por forma a mitigar o impacto decorrente destes riscos, o Grupo vem reanalisando as políticas de funding e de originação de activos, adequando o pricing e as garantias a uma nova realidade económica, tendo sido igualmente reforçados os mecanismos de supervisão e gestão das diversas posições do activo remunerado e intensificada a política de diversificação da captação de recursos.
Banif - Grupo Financeiro Expresso em milhares de Euros
| Balanço | 30-06-2010 | 30-06-2009 | Variação | Variação |
|---|---|---|---|---|
| absoluta | % | |||
| 1 Activo Líquido | 15.568.251 | 13.038.623 | 2.529.628 | 19,4% |
| 2 Crédito Concedido (Bruto) (1) | 12.495.624 | 10.674.005 | 1.821.619 | 17,1% |
| 3 Depósitos de clientes | 7.459.057 | 6.721.021 | 738.036 | 11,0% |
| 4 Recursos totais de Clientes (balanço) | 10.027.023 | 8.902.542 | 1.124.481 | 12,6% |
| 5 Capitais Próprios (2) | 944.412 | 586.375 | 358.037 | 61,1% |
| Demonstração de resultados | 30-06-2010 | 30-06-2009 | Variação | Variação |
| absoluta | % | |||
| 6 Margem Financeira | 169.548 | 134.057 | 35.491 | 26,5% |
| 7 Lucros em Operações Financeiras (líq.) | 6.912 | 49.468 | -42.556 | -86,0% |
| 8 Outros Proveitos (líq.) | 75.322 | 69.031 | 6.291 | 9,1% |
| 9 Produto da Actividade | 251.782 | 252.556 | -774 | -0,3% |
| 10 Custos com Pessoal | 92.735 | 79.217 | 13.518 | 17,1% |
| 11 Gastos Gerais Administrativos | 67.261 | 54.378 | 12.883 | 23,7% |
| 12 Cash Flow | 91.786 | 118.961 | -27.175 | -22,8% |
| 13 Amortizações do Exercício | 18.729 | 16.939 | 1.790 | 10,6% |
| 14 Provisões e Imparidade (líq.) | 42.865 | 67.909 | -25.044 | -36,9% |
| 15 Equivalência Patrimonial | -2.370 | -2.007 | -363 | -18,1% |
| 16 Diferenças de consolidação negativas | - | - | - | - |
| 17 Resultado antes de Impostos | 27.822 | 32.106 | -4.284 | -13,3% |
| 18 Impostos (correntes e diferidos) | 11.337 | 11.224 | 113 | 1,0% |
| 19 Interesses Minoritários | 2.704 | 5.144 | -2.440 | -47,4% |
| 20 Resultado Consolidado | 13.781 | 15.738 | -1.957 | -12,4% |
| Outros indicadores | 30-06-2010 | 30-06-2009 | Variação | Variação |
| absoluta | % | |||
| 21 Prémios de Seguros (Total) | 232.625 | 215.848 | 16.777 | 7,8% |
| - Prémios Vida | 102.827 | 123.692 | -20.865 | -16,9% |
| - Prémios Não Vida | 129.798 | 92.156 | 37.642 | 40,8% |
| 22 Activos sob Gestão (valores em milhões de euros) | 2.933 | 2.867 | 66 | 2,3% |
| 23 Imparidade de Crédito / Crédito Total | 4,42% | 2,94% | - | - |
| 24 ROE | 2,9% | 5,4% | - | - |
| 25 ROA | 0,18% | 0,24% | - | - |
| 26 Resultado Antes de Impostos e de Interesses Minoritários / Activo Líquido Médio | 0,37% | 0,50% | ||
| 3,38% | 3,91% | - | - | |
| 27 Produto da Actividade / Activo Líquido Médio 28 Resultado Antes de Impostos e de Interesses Minoritários / Capitais Próprios Médios |
- | - | ||
| (Incluindo Interesses Minoritários) | 4,7% | 7,5% | - | - |
| 29 Custos de Funcionamento + Amortizações / Produto da Actividade (3) | 71,2% | 59,4% | - | - |
| 30 Custos Com Pessoal / Produto da Actividade (3) | 36,8% | 31,2% | - | - |
(1) Deduzidos de títulos de dívida registados em empréstimos concedidos e contas a receber
(2) Deduzidos de Interesses Minoritários
(3) Estes rácios excluem as actividades não financeiras e auxiliares. O produto da actividade inclui o resultado de Investimento em associadas excluídas da consolidação
(Montantes expressos em milhares de Euros)
| 30-06-2010 | 31-12-2009 | ||||
|---|---|---|---|---|---|
| Notas | Valor antes de imparidade e amortizações |
Imparidade e amortizações |
Valor líquido | Valor líquido | |
| Caixa e disponibilidades em bancos centrais | 6 | 305.602 | - | 305.602 | 306.519 |
| Disponibilidades em outras instituições de crédito | 7 | 192.656 | - | 192.656 | 200.657 |
| Activos financeiros detidos para negociação | 8 | 372.681 | - | 372.681 | 352.487 |
| Outros activos financeiros ao justo valor através de resultados | 9 | 463.017 | - | 463.017 | 470.314 |
| Activos financeiros disponíveis para venda | 10,18 | 254.186 | (25.981) | 228.205 | 105.371 |
| Aplicações em instituições de crédito | 427.503 | - | 427.503 | 322.114 | |
| Crédito a clientes | 11,18 | 12.725.926 | (552.227) | 12.173.699 | 11.487.864 |
| Investimentos detidos até à maturidade | 68.337 | - | 68.337 | 80.399 | |
| Activos com acordo de recompra | 102.718 | - | 102.718 | 36.500 | |
| Derivados de cobertura | - | - | - | 884 | |
| Activos não correntes detidos para venda Propriedades de investimento |
18 12,18 |
97.587 227.775 |
(3.462) (456) |
94.125 227.319 |
85.552 199.808 |
| Outros activos tangíveis | 13 | 441.134 | (153.216) | 287.918 | 286.682 |
| Activos intangíveis | 14 | 90.588 | (65.950) | 24.638 | 28.522 |
| Investimentos em associadas e filiais excluídas da consolidação | 15,18 | 160.243 | (362) | 159.881 | 115.257 |
| Activos por impostos correntes | 16 | 28.758 | - | 28.758 | 24.829 |
| Activos por impostos diferidos | 65.038 | - | 65.038 | 59.535 | |
| Provisões técnicas de resseguro cedido | - | - | - | - | |
| Outros activos | 353.487 | (7.331) | 346.156 | 278.911 | |
| Devedores por seguro directo e resseguro | - | - | - | - | |
| Outros activos | 17,18 | 353.487 | (7.331) | 346.156 | 278.911 |
| Total do Activo | 16.377.236 | (808.985) | 15.568.251 | 14.442.205 | |
| Recursos de Bancos Centrais | 19 | - | - | 1.636.727 | 1.196.559 |
| Passivos financeiros detidos para negociação | - | - | 124.272 | 84.330 | |
| Outros passivos financeiros ao justo valor através de resultados | 20 | - | - | 176.328 | 220.249 |
| Recursos de outras instituições de crédito | 21 | - | - | 1.720.681 | 1.813.496 |
| Recursos de clientes e outros empréstimos | 22 | - | - | 7.459.057 | 6.801.474 |
| Responsabilidades representadas por títulos | 23 | - | - | 2.391.638 | 2.256.935 |
| Passivos financeiros associados a activos transferidos | - | - | - | - | |
| Derivados de cobertura | - | - | 2.083 | 2.606 | |
| Passivos não correntes detidos para venda | - | - | - | - | |
| Provisões Provisões técnicas |
24 | - - |
- - |
15.199 - |
14.881 - |
| Passivos por impostos correntes | - | - | 7.281 | 8.448 | |
| Passivos por impostos diferidos | - | - | 23.266 | 24.687 | |
| Instrumentos representativos de capital | 25 | - | - | 49.629 | 47.975 |
| Outros passivos subordinados | 26 | - | - | 311.209 | 322.483 |
| Outros passivos | - | - | 450.888 | 468.156 | |
| Credores por seguro directo e resseguro | - | - | - | - | |
| Outros passivos | 27 | - | - | 450.888 | 468.156 |
| Total do Passivo | - | - | 14.368.258 | 13.262.279 | |
| Capital | 28 | - | - | 490.000 | 490.000 |
| Prémios de emissão Outros instrumentos de capital |
28 28 |
- - |
- - |
104.114 95.900 |
104.114 95.900 |
| Acções próprias | 28 | - | - | (1.054) | (1.035) |
| Reservas de reavaliação | 28 | - | - | 3.551 | 6.645 |
| Outras reservas e resultados transitados | 28 | - | - | 238.120 | 192.053 |
| Resultado do exercício | 28 | - | - | 13.781 | 54.075 |
| Dividendos antecipados | - | - | - | - | |
| Interesses que não controlam | 29 | - | - | 255.581 | 238.174 |
| Total do Capital | - | - | 1.199.993 | 1.179.926 | |
| Total do Passivo + Capital | - | - | 15.568.251 | 14.442.205 | |
EM 30 DE JUNHO DE 2010 E 2009
| (Montantes expressos em milhares de Euros) | |||||
|---|---|---|---|---|---|
| 1.º Semestre | 2.º Trimestre | ||||
| Notas | 30-06-2010 | 30-06-2009 | 30-06-2010 | 30-06-2009 | |
| Juros e rendimentos similares | 351.007 | 415.986 | 180.404 | 190.304 | |
| Juros e encargos similares | (181.459) | (281.929) | (91.921) | (123.146) | |
| Margem financeira | 169.548 | 134.057 | 88.483 | 67.158 | |
| Rendimentos de instrumentos de capital | 825 | 1.465 | 413 | 411 | |
| Rendimentos de serviços e comissões | 71.035 | 58.391 | 38.262 | 29.387 | |
| Encargos com serviços e comissões | (10.311) | (6.806) | (5.964) | (3.819) | |
| Resultados de activos e passivos avaliados ao justo valor através de resultados | 5.501 | (18.393) | (1.773) | (21.167) | |
| Resultados de activos financeiros disponíveis para venda | 1.313 | 21.365 | 1.313 | 20.973 | |
| Resultados de reavaliação cambial | (727) | 23.518 | (1.208) | 22.688 | |
| Resultados de alienação de outros activos | 1.515 | 859 | 1.014 | 859 | |
| Prémios líquidos de resseguro | - | - | - | - | |
| Custos com sinistros líquidos de resseguros | - | - | - | - | |
| Variação das provisões técnicas líquidas de resseguro | - | - | - | - | |
| Outros resultados de exploração | 13.083 | 38.100 | 9.346 | 21.014 | |
| Produto da actividade | 251.782 | 252.556 | 129.886 | 137.504 | |
| Custos com pessoal | (92.735) | (79.217) | (46.646) | (40.860) | |
| Gastos gerais administrativos | (67.261) | (54.378) | (35.051) | (28.983) | |
| Amortizações do exercício | 12,13 | (18.729) | (16.939) | (9.236) | (8.637) |
| Provisões líquidas de reposições e anulações | 24 | 783 | (755) | 679 | (990) |
| Imparidade do crédito líquida de reversões e recuperações | 18 | (37.614) | (49.333) | (21.029) | (37.776) |
| Imparidade de outros activos financeiros líquida de reversões e recuperações | 18 | (4.895) | (17.317) | (3.345) | (890) |
| Imparidade de outros activos líquida de reversões e recuperações | 18 | (1.139) | (504) | 218 | 283 |
| Diferenças de consolidação negativas | - | - | - | - | |
| Resultados de associadas e empreendimentos conjuntos (equivalência patrimonial) Resultado antes de impostos e de interesses que não controlam |
15 | (2.370) 27.822 |
(2.007) 32.106 |
(4.244) 11.232 |
(1.709) 17.942 |
| Impostos | (11.337) | (11.224) | (7.099) | (4.010) | |
| Correntes | (7.326) | (10.116) | (4.507) | (2.834) | |
| Diferidos | (4.011) | (1.108) | (2.592) | (1.176) | |
| Resultado após impostos e antes de interesses que não controlam | 16.485 | 20.882 | 4.133 | 13.932 | |
| Da qual: Resultado após impostos de operações descontinuadas | - | - | - | - | |
| Interesses que não controlam | 29 | (2.704) | (5.144) | (1.096) | (2.385) |
| Resultado consolidado do exercício | 28 | 13.781 | 15.738 | 3.037 | 11.547 |
| Resultado por acção básico (expresso em € por acção) | 0,03 | 0,05 | 0,01 | 0,03 | |
| Resultado por acção diluído (expresso em € por acção) | 0,02 | - | 0,01 | - |
| (Montantes expressos em milhares de Euros) | ||
|---|---|---|
| 30-06-2010 | 30-06-2009 | |
| Resultado após impostos e antes de interesses que não controlam | 16.485 | 20.882 |
| Outro rendimento integral | ||
| Activos Disponíveis para Venda | ||
| Ganhos / (perdas) no justo valor | (3.557) | (9.752) |
| Impostos ganhos / (perdas) no justo valor | 965 | 2.681 |
| Ganhos / (perdas) em activos de entidades que consolidam por equivalência patrimonial | (1.984) | 730 |
| Impostos ganhos / (perdas) em activos de entidades que consolidam por equivalência patrimonial | 277 | (520) |
| Variações cambiais | 14.672 | 11.123 |
| Ganhos em reavaliações imóveis | 703 | (878) |
| Impostos Ganhos em reavaliações imóveis | (186) | 233 |
| De instrumentos de cobertura no âmbito de coberturas de fluxos de caixa | 833 | - |
| Impostos de instrumentos de cobertura no âmbito de coberturas de fluxos de caixa | (145) | - |
| Outro rendimento integral do ano, liquido de impostos | 11.578 | 3.617 |
| Total do rendimento integral, liquido de impostos | 28.063 | 24.499 |
| Atribuíveis a: | ||
| Accionistas da Banif - SGPS, SA | 28.063 | 24.499 |
| Interesses que não controlam | (2.704) | (5.144) |
| Total do rendimento integral, liquido de impostos | 25.359 | 19.355 |
| Prémios | Outros | |||||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Capital | Acções Próprias |
de Emissão |
Instrumentos de capital |
Reservas de reavaliação |
Resultados transitados |
Outras reservas |
Resultado do exercício |
Interesses que não controlam |
Total | |
| Saldos em 31-12-2009 | 490.000 | (1.035) | 104.114 | 95.900 | 6.645 | 328.715 | (136.662) | 54.075 | 238.174 | 1.179.926 |
| Transferência para reservas | - | - | - | - | - | 45.745 | - | (45.745) | - | - |
| Distribuição de dividendos | - | - | - | - | - | - | (11.270) | (8.330) | - | (19.600) |
| Rendimento integral | - | - | - | - | (3.094) | - | 14.672 | 13.781 | - | 25.359 |
| Distribuição dividendos preferenciais | - | - | - | - | - | - | (1.543) | - | - | (1.543) |
| Operações com Interesses que não controlam | - | - | - | - | - | - | - | - | 17.407 | 17.407 |
| Acções próprias | - | (19) | - | - | - | - | - | - | - | (19) |
| Outras variações em capital próprio | - | - | - | - | - | - | (1.537) | - | - | (1.537) |
| Saldos em 30-06-2010 | 490.000 | (1.054) | 104.114 | 95.900 | 3.551 | 374.460 | (136.340) | 13.781 | 255.581 | 1.199.993 |
| Saldos em 31-12-2008 | 350.000 | (764) | 78.214 | - | (24.539) | 292.228 | (171.007) | 59.237 | 279.401 | 862.770 |
| Transferência para reservas | - | - | - | - | - | 36.487 | - | (36.487) | - | - |
| Distribuição de dividendos | - | - | - | - | - | - | - | (22.750) | - | (22.750) |
| Rendimento integral | - | - | - | - | (7.506) | - | 11.123 | 15.738 | - | 19.355 |
| Operações com Interesses que não controlam | - | - | - | - | - | - | 7.214 | - | (14.048) | (6.834) |
| Acções próprias | - | (287) | - | - | - | - | - | - | - | (287) |
| Outras variações em capital próprio | - | - | - | - | - | - | (526) | - | - | (526) |
| Saldos em 30-06-2009 | 350.000 | (1.051) | 78.214 | - | (32.045) | 328.715 | (153.196) | 15.738 | 265.353 | 851.728 |
DEMONSTRAÇÃO DE FLUXOS DE CAIXA
EM 30 DE JUNHO DE 2010 E 2009
(Montantes expressos em milhares de Euros)
| 30-06-2010 | 30-06-2009 | |
|---|---|---|
| Resultados de Exploração: | ||
| Resultado liquído do exercício | 13.781 | 15.738 |
| Imparidade em crédito concedido | 37.614 | 49.333 |
| Outras perdas por imparidade | 6.034 | 17.821 |
| Provisões do exercício | (783) | 755 |
| Amortizações do exercício Dotação para impostos do exercício |
18.729 11.337 |
16.939 11.224 |
| Interesses minoritários | 2.704 | 5.144 |
| Derivados (liquído) | (239) | 47.476 |
| Resultados de empresas excluídas da consolidação | 2.370 | 2.007 |
| Dividendos reconhecidos | (825) | (1.465) |
| Juros pagos de passivos subordinados | 10.645 | 10.572 |
| Juros pagos de passivos não subordinados | 8.384 | - |
| 109.751 | 175.544 | |
| Variação dos Activos e Passivos Operacionais: | ||
| (Aumento)/Diminuição de activos financeiros detidos para negociação | (20.194) | (8.847) |
| (Aumento)/Diminuição de activos financeiros ao justo valor através de resultados | 7.297 | (45.090) |
| (Aumento)/Diminuição de activos financeiros disponíveis para venda | (127.729) | (20.725) |
| (Aumento)/Diminuição de aplicações em outras instituições de crédito | (105.389) | (65.733) |
| (Aumento)/Diminuição de investimentos detidos até à maturidade | 12.062 | 6.116 |
| (Aumento)/Diminuição de empréstimos a clientes | (720.863) | (236.135) |
| (Aumento)/Diminuição de activos não correntes detidos para venda | (7.766) | 29.314 |
| (Aumento)/Diminuição de activos com acordo de recompra | (66.218) | 11.259 |
| (Aumento)/Diminuição de outros activos | (109.208) | (58.422) |
| Diminuição/(Aumento) de recursos de bancos centrais | 440.168 | (401.210) |
| Diminuição/(Aumento) de passivos financeiros detidos para negociação | 39.942 | 16.168 |
| Diminuição/(Aumento) de outros passivos financeiros ao justo valor através de resultados | (43.921) | (28.515) |
| Diminuição/(Aumento) de recursos de outras instituições de crédito | (92.815) | (190.823) |
| Diminuição/(Aumento) de recursos de clientes | 657.583 | 206.158 |
| Diminuição/(Aumento) de responsabilidades representadas por titulos | 134.703 | 556.945 |
| Diminuição/(Aumento) de outros passivos | 10.570 | (45.832) |
| Impostos sobre o rendimento | (23.357) | 7.124 |
| (15.135) | (268.248) | |
| Fluxos das actividades operacionais | 94.616 | (92.704) |
| ACTIVIDADE DE INVESTIMENTO | ||
| Investimento em subsidiárias | (33.383) | - |
| Aquisição de activos tangíveis | (19.489) | (26.451) |
| Alienação de activos tangíveis | 6.598 | 31.491 |
| Aquisição de activos intangíveis | (2.075) | (3.530) |
| Alienação de activos intangíveis | - | - |
| Aquisição de propriedades de investimento | (3.182) | (1.471) |
| Alienação de propriedades de investimento | 664 | 5.292 |
| Dividendos recebidos | 825 | 1.465 |
| Fluxos das actividades de investimento | (50.042) | 6.796 |
| ACTIVIDADE DE FINANCIAMENTO | ||
| Aquisição de acções próprias | (19) | (287) |
| Emissão de passivos subordinados | - | 5.325 |
| Reembolso de passivos subordinados | (11.779) | - |
| Juros pagos de passivos subordinados | (10.645) | - |
| Emissão de instrumentos representativos de capital | 1.654 | - |
| Juros pagos de obrigações não subordinadas | (8.384) | (10.572) |
| Dividendos pagos de acções ordinárias | (19.600) | (22.750) |
| Dividendos pagos de acções preferênciais | (4.719) | - |
| Fluxos das actividades de financiamento | (53.492) | (28.284) |
| (8.918) | (114.192) | |
| VARIAÇÃO DE CAIXA E SEUS EQUIVALENTES | ||
| Caixa e seus equivalentes no inicio do período | 507.176 | 462.430 |
| Efeito das diferenças de câmbio nas rubricas de caixa e seus equivalentes | - | - |
| Caixa e seus equivalentes no fim do período | 498.258 (8.918) |
348.238 (114.192) |
| Valor de Balanço das rubricas de Caixa e Seus Equivalentes, em 30 de Junho | ||
| Caixa | 60.552 | 57.066 |
| Depósitos à ordem em bancos centrais Depósitos à ordem em outras instituições de crédito |
245.050 115.312 |
178.079 83.599 |
| Cheques a cobrar | 27.332 | 29.418 |
| Outros | 50.012 | 76 |
| 498.258 | 348.238 | |
| Caixa e Seus Equivalentes não disponíveis para utilização pela entidade | - | - |
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
O Banif - Grupo Financeiro (Grupo) é composto por Sociedades de competência especializada nos sectores bancário e segurador, apoiadas num conjunto de outras sociedades que operam em diversas áreas do sector financeiro.
A Banif - SGPS, S.A., empresa-mãe do Grupo, com sede na Rua João Tavira, nº 30, 9004 – 509 Funchal, tem por objecto exclusivo a gestão de participações sociais noutras Sociedades, conforme descrito nas Notas 4 e 15.
A Banif – SGPS, SA é detida directamente em 50,675% pela Rentipar Financeira, SGPS, SA.
As acções da Banif - SGPS, S.A. encontram-se admitidas à cotação na Euronext Lisboa.
Em 17 de Agosto de 2010, o Conselho de Administração da Sociedade reviu, aprovou e autorizou as Demonstrações Financeiras de 30 de Junho de 2010.
IFRS 2 Pagamento com base em acções – Transacções intra Grupo de pagamento com base em acções e liquidadas financeiramente.
A norma foi emendada para clarificar a contabilização de transacções intra Grupo de pagamento com base em acções e liquidadas financeiramente. Esta emenda revoga a IFRIC 8 e IFRIC 11. A adopção desta emenda não teve qualquer impacto na posição financeira ou performance do Grupo.
IAS 39 Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e mensuração – Itens elegíveis para cobertura
Com estas alterações é clarificado que é permitida a designação de uma parte das alterações do justo valor ou variabilidade dos fluxos de caixa de um instrumento financeiro como um item coberto. É também indicado que a inflação não é um risco identificável separadamente e não pode ser designado como um risco coberto a não ser que represente fluxos de caixa especificados contratualmente. Esta emenda não teve efeito na posição financeira ou na performance do Grupo.
IFRIC 17 Distribuições aos proprietários de activos que não são caixa
Esta interpretação esclarece sobre a forma de contabilização da distribuição de bens em espécie aos proprietários, definindo que todos devem ter os mesmos direitos. Esta interpretação não teve efeitos na posição financeira ou performance do Grupo.
Em Abril de 2009 o IASB publicou a Parte II do projecto anual de melhorias a certas normas, principalmente com o objectivo de remover inconsistências e clarificar conceitos. Existem disposições de transição específicas para cada norma. A adopção das seguintes emendas resultou em alterações às políticas contabilísticas, mas não teve qualquer impacto na posição financeira ou performance do Grupo.
IFRS 8 Segmentos Operacionais: Clarifica que os activos e passivos por segmento apenas precisam de ser reportados quando esses activos e passivos são utilizados em medidas que são utilizadas pelo principal decisor das operações. Mesmo que o principal decisor das operações não reveja os activos e passivos por segmento, o Grupo divulga esta informação na Nota 5.
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
IAS 7 Demonstração dos Fluxos de Caixa: explicitamente refere que apenas despesas que resultem no reconhecimento de um activo podem ser classificadas com fluxos de caixa de actividades de investimento.
IAS 36 Imparidade de Activos: Esta emenda clarifica que a maior unidade permitida, para alocar o Goodwill adquirido numa concentração de actividades empresariais, é o segmento operacional como definido na IFRS 8 antes da agregação para efeitos de relato. Esta emenda não tem impacto no Grupo, porque o teste anual sobre a imparidade é realizado antes da agregação.
Outras emendas resultantes de melhorias às IFRS nas seguintes normas não tiveram qualquer impacto nas políticas contabilísticas, posição financeira ou performance do Grupo:
O Grupo não adoptou antecipadamente nenhuma outra norma, interpretação ou emenda que tenha sido emitida, mas não esteja ainda efectiva.
As demonstrações financeiras do período findo em 30 de Junho de 2010 estão elaboradas de acordo com a IAS 34 – Relato Financeiro Intercalar.
As demonstrações financeiras consolidadas intercalares não incluem todas as informações e divulgações necessárias nas demonstrações financeiras anuais, e devem ser lidas em conjunto com as demonstrações financeiras anuais em 31 de Dezembro de 2009.
As demonstrações financeiras consolidadas do Banif - Grupo Financeiro estão preparadas em conformidade com as Normas Internacionais de Relato Financeiro (IFRS – Internacional Financial Reporting Standards) tal como adoptadas na União Europeia, em 30 de Junho de 2010, no âmbito das disposições do Regulamento do Conselho e do Parlamento Europeu nº 1606/02, e no pressuposto da continuidade das operações.
As demonstrações financeiras foram preparadas numa base de custo histórico, com excepção dos activos e passivos financeiros detidos para negociação (incluindo derivados), activos e passivos ao justo valor através de resultados, activos financeiros disponíveis para venda, imóveis registados em activos tangíveis e propriedades de investimento que são mensurados ao justo valor. As principais políticas contabilísticas utilizadas pelo Grupo são apresentadas abaixo.
As demonstrações financeiras estão apresentadas em euros, arredondado para o milhar mais próximo.
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
O Grupo não procedeu a alterações de políticas contabilísticas, pelo que em geral os valores apresentados são comparáveis, nos aspectos relevantes, com os do exercício anterior.
A preparação das Demonstrações Financeiras requer a elaboração de estimativas e a adopção de pressupostos pela Gestão do Grupo, os quais afectam o valor dos activos e passivos, réditos e custos, assim como de passivos contingentes divulgados. Na elaboração destas estimativas, a Gestão utilizou o seu julgamento, assim como a informação disponível na data da preparação das demonstrações financeiras. Consequentemente, os valores futuros efectivamente realizados poderão diferir das estimativas efectuadas.
O uso de estimativas e pressupostos por parte da gestão mais significativos são as seguintes:
As demonstrações financeiras foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, dado que a Gestão do Grupo considera que o Grupo e a empresa – mãe têm os meios e capacidade de continuar os negócios no futuro previsível. Para este julgamento, a Gestão do Grupo teve em consideração as diversas informações que dispõe sobre as condições actuais e projecções futuras de rentabilidade, cash-flows e capital.
Quando os justos valores dos instrumentos financeiros, que não podem ser determinados através de cotações (marked to market) nos mercados activos, são determinados através da utilização de técnicas de valorização que incluem modelos matemáticos de discounted cashflows (marked to model). Os dados de input nesses modelos são, sempre que possível, dados observáveis de mercado, mas quando tal não é possível um grau de julgamento é requerido para estabelecer os justos valores, nomeadamente ao nível da liquidez, correlação e volatilidade (ver Notas 3.10.2).
Os créditos de clientes com posições vencidas e responsabilidades totais consideradas de montante significativo são objecto de análise individual para avaliar as necessidades de registo de perdas por imparidade. Nesta análise é estimado o montante e prazo dos fluxos futuros. Estas estimativas são baseadas em assumpções sobre um conjunto de factores que se podem modificar no futuro e consequentemente alterar os montantes de imparidade. Adicionalmente, é também realizada uma análise colectiva de imparidade por segmentos de crédito com características e riscos similares e determinadas perdas por imparidade com base no comportamento histórico das perdas para o mesmo tipo de activos.
Os activos financeiros disponíveis para venda são analisados quando existam indícios objectivos de imparidade, nomeadamente quando se verifica um significativo ou prolongado declínio nos justos valores, abaixo do preço de custo. A determinação do nível de declínio em que se considera "significativo ou prolongado" requer julgamentos. Neste contexto o Grupo considera que um declínio no justo valor de um instrumento de capital igual ou superior a 30% (30% em 2009) ou um declínio por mais de 1 ano (1 ano em 2009) pode ser considerado significativo ou prolongado.
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
O justo valor das propriedades de investimento e de imóveis de serviço próprio, classificados em Outros Activos Tangíveis, são determinados com base em avaliações efectuadas por peritos independentes, tendo por base estimativas de rendimento e de custos de manutenção ou substituição e ainda valores comparáveis de mercado.
São reconhecidos activos por impostos diferidos para prejuízos fiscais não utilizados, na medida em que seja provável que venham a existir no prazo futuro estabelecido por lei resultados fiscais positivos. Para o efeito são efectuados julgamentos para a determinação do montante de impostos diferidos activos que podem ser reconhecidos, baseados no nível de resultados fiscais futuros esperado.
O Grupo recorre à constituição de entidades de finalidade especiais (SFE) com o objectivo de efectuar operações de securitização de activos e emissão de dívida.
O Grupo não consolida os SPE relativamente aos quais não detém o controlo. Uma vez que pode ser difícil determinar se é exercido o controlo sobre um SPE, é efectuado um julgamento para determinar se o Grupo está exposto aos riscos e benefícios inerentes às actividades do SPE e se tem os poderes de tomada de decisão nesses SPE.
A decisão de que um SPE tem que ser consolidado pelo Grupo requer a utilização de pressupostos e estimativas para apurar os ganhos e perdas residuais e determinar quem retém a maioria desses ganhos e perdas. Outros pressupostos e estimativas poderiam levar a que o perímetro de consolidação do Grupo fosse diferente.
O nível de responsabilidades relativas a benefícios de reforma (planos de benefícios definidos) é determinado através de avaliação actuarial, na qual se utilizam pressupostos e assumpções sobre taxas de desconto, taxa de retorno esperado dos activos do Fundo de Pensões, aumentos salariais e de pensões futuros e tábuas de mortalidade. Face à natureza de longo prazo dos planos de pensões, estas estimativas são sujeitas a incertezas significativas.
As demonstrações financeiras consolidadas incluem as contas da Banif - SGPS, S.A. e entidades por si controladas (denominadas "subsidiárias"), incluindo fundos de investimento em que o Grupo detém mais de 50% das unidades de participação e entidades de propósito especiais (SPE'S), preparadas para a mesma data de referência das presentes demonstrações financeiras consolidadas. Considera-se que existe controlo sempre que o Grupo tenha a possibilidade de determinar as políticas operacionais e financeiras de uma entidade com vista a obter benefícios das suas actividades, o que normalmente sucede quando o Grupo detém pelo menos 50% dos direitos de voto da entidade. As entidades de finalidades especiais, relativamente às quais o Grupo retenha a maioria dos riscos e benefícios inerentes à sua actividade, são também incluídas na consolidação. Incluem-se neste âmbito, essencialmente, entidades utilizadas pelo Grupo no âmbito de operações de titularização de créditos e emissão de dívida estruturada.
Sempre que aplicável, as contas das subsidiárias são ajustadas de forma a reflectir a utilização das políticas contabilísticas do Banif - Grupo Financeiro.
Os saldos e transacções significativos existentes entre as empresas do Grupo são eliminados no decorrer do processo de consolidação.
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
O valor correspondente à participação de terceiros nas subsidiárias é apresentado na rubrica "Interesses que não controlam", incluída no capital próprio.
A aquisição de subsidiárias é registada de acordo com o método da compra. O custo de aquisição corresponde ao justo valor, na data da transacção, de activos entregues, passivos assumidos, instrumentos de capital próprio emitidos, acrescidos de quaisquer custos directamente atribuíveis à transacção. Os activos, passivos e passivos contingentes identificáveis da entidade adquirida são medidos pelo justo valor na data de aquisição.
O goodwill corresponde à diferença entre o custo de aquisição e a proporção adquirida pelo Grupo do justo valor dos activos, passivos e passivos contingentes identificados. Sempre que, se verifique que o justo valor excede o custo de aquisição ("goodwill negativo"), o diferencial é reconhecido imediatamente em resultados.
Quando o custo de aquisição excede o justo valor dos activos, passivos e passivos contingentes, o goodwill positivo é registado no activo, não sendo amortizado. No entanto, é objecto de testes de imparidade numa base anual, sendo reflectidas eventuais perdas por imparidade que sejam apuradas.
Para efeitos da realização do teste de imparidade, o goodwill apurado é imputado a cada uma das Unidades Geradoras de Caixa (UGC) que beneficiaram da operação de concentração. O goodwill imputado a cada Unidade é objecto de teste de imparidade anualmente, ou sempre que exista uma indicação de que possa existir imparidade.
A imparidade do goodwill é determinada calculando o montante recuperável para cada UGC ou grupo UGC a que o goodwill respeita. Quando o montante recuperável das UGC for inferior ao montante registado é reconhecida imparidade.
As perdas por imparidade em goodwill não podem ser revertidas em períodos futuros.
Trata-se de investimentos em entidades em que o Grupo tem influência significativa e que não sejam nem subsidiárias, nem "Joint ventures", nem participações detidas através de fundos de investimento, de capital de risco ou de Bancos (seed capital), classificados como instrumentos financeiros ao justo valor através de resultados no reconhecimento inicial. Considera-se que existe influência significativa sempre que o Grupo detenha, directa ou indirectamente, mais de 20% dos direitos de voto.
Os investimentos em associadas são registados de acordo com o método da equivalência patrimonial. O registo inicial do investimento é efectuado pelo custo de aquisição, o qual é incrementado ou diminuído pelo reconhecimento das variações subsequentes na parcela detida na situação líquida da associada. Deste modo, o goodwill originado na aquisição fica reflectido no valor do investimento. Qualquer goodwill negativo é imediatamente reconhecido em resultados. O valor do investimento é anualmente objecto de análise de imparidade.
À semelhança do procedimento seguido relativamente às subsidiárias, sempre que aplicável, as contas das associadas são ajustadas de forma a reflectir a utilização das políticas contabilísticas do Grupo.
Corresponde a investimentos em entidades em que o Grupo partilha o controlo com outra parte, por acordo contratual em que as decisões estratégicas, financeiras e operacionais relacionadas com a actividade exigem o consenso unânime das partes que partilham o controlo.
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
Os interesses do Grupo em empreendimentos conjuntos são reconhecidos utilizando o método de consolidação proporcional. A consolidação proporcional é um método de contabilização em que a parte do Grupo em cada um dos activos, passivos, rendimentos e gastos da entidade conjuntamente controlada é combinada linha a linha com itens equivalentes das demonstrações financeiras do Grupo. De acordo com este método, não existem interesses que não controlam.
As transacções em moeda estrangeira são registadas com base nas taxas de câmbios indicativas da moeda funcional na data da transacção. Na data de balanço, os activos e passivos monetários expressos em moeda estrangeira são convertidos para Euros à taxa de câmbio de fecho. Os itens não monetários que sejam valorizados ao justo valor são convertidos com base na taxa de câmbio em vigor na data da última valorização. Os itens não monetários que sejam mantidos ao custo histórico são mantidos ao câmbio original.
As diferenças de câmbio apuradas na conversão são reconhecidas como ganhos ou perdas do período na demonstração de resultados, com excepção das originadas por instrumentos financeiros não monetários classificados como disponíveis para venda, que são registadas por contrapartida de uma rubrica específica de capital próprio até à alienação do activo.
Na data de balanço os activos e passivos denominados em moeda funcional distinta do Euro são convertidos à taxa de câmbio à data do fecho do balanço, enquanto itens de proveitos e custos são convertidos à taxa média do período. As diferenças que resultam da utilização da taxa de fecho e da taxa média são registadas por contrapartida de uma rubrica específica de capital próprio até à alienação das respectivas entidades.
Para efeitos da demonstração de fluxos de caixa, caixa e seus equivalentes incluem moeda nacional e estrangeira, em caixa, depósitos à ordem junto de bancos centrais, depósitos à ordem junto de outros bancos no país e estrangeiro, cheques a cobrar sobre outros bancos.
As compras e vendas de activos financeiros que implicam a entrega de activos de acordo com os prazos estabelecidos, por regulamento ou convenção no mercado, são reconhecidos na data da transacção, isto é, na data em que é assumido o compromisso de compra ou venda. Os instrumentos financeiros derivados são igualmente reconhecidos na data da transacção.
A classificação dos instrumentos financeiros na data de reconhecimento inicial depende das suas características e da intenção de aquisição. Todos os instrumentos financeiros são inicialmente mensurados ao justo valor acrescido dos custos directamente atribuíveis à compra ou emissão, excepto no caso dos activos e passivos ao justo valor através de resultados em que tais custos são reconhecidos directamente em resultados.
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
Os activos e passivos financeiros detidos para negociação são os adquiridos com o propósito de venda no curto prazo e de realização de lucros a partir de flutuações no preço ou na margem do negociador, incluindo todos os instrumentos financeiros derivados que não sejam enquadrados como operações de cobertura.
Após reconhecimento inicial, os ganhos e perdas gerados pela mensuração subsequente do justo valor são reflectidos em resultados do exercício. Nos derivados os justos valores positivos são registados no activo e os justos valores negativos no passivo. Os juros e dividendos ou encargos são registados nas respectivas contas de resultados quando o direito ao seu pagamento é estabelecido.
Os passivos financeiros de negociação incluem também vendas de títulos a descoberto. Estas operações são relevadas em balanço ao justo valor, com variações subsequentes de justo valor registadas em resultados do exercício na rubrica "Resultados de activos e passivos avaliados ao justo valor através de resultados".
Estas rubricas incluem os activos e passivos financeiros classificados pelo Grupo de forma irrevogável no seu reconhecimento inicial como ao justo valor através de resultados, de acordo com a opção prevista no IAS 39 (fair value option), desde que satisfeitas as condições previstas para o seu reconhecimento, nomeadamente:
Após reconhecimento inicial os ganhos e perdas gerados pela mensuração subsequente do justo valor dos activos e passivos financeiros são reflectidos em resultados do exercício na rubrica "Resultados de activos e passivos avaliados ao justo valor através de resultados".
O Grupo classifica em activos financeiros ao justo valor através de resultados a quase totalidade da carteira de títulos constituída no âmbito da actividade bancária, cuja gestão e avaliação da performance tem por base o justo valor, com excepção das participações estratégicas e de títulos para os quais não é possível a obtenção de valorizações fiáveis.
Os passivos financeiros designados como passivos ao justo valor através de resultados referem-se a instrumentos de dívida (subordinada e não subordinada) com um ou mais derivados embutidos.
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
São classificados nesta rubrica instrumentos que podem ser alienados em resposta ou em antecipação a necessidades de liquidez ou alterações de taxas de juro, taxas de câmbio ou alterações do seu preço de mercado, e que o Grupo não classificou em qualquer uma das outras categorias. Deste modo, à data de referência das presentes demonstrações financeiras, esta rubrica inclui essencialmente participações consideradas estratégicas e instrumentos de capital para os quais não é possível a obtenção de valorizações fiáveis.
Após o reconhecimento inicial são subsequentemente mensurados ao justo valor, ou mantendo o custo de aquisição no caso de instrumentos de capital para os quais não seja possível apurar o justo valor com fiabilidade, sendo os respectivos ganhos e perdas reflectidos na rubrica "Reservas de Reavaliação" até à sua venda (ou ao reconhecimento de perdas por imparidade), momento no qual o valor acumulado é transferido para resultados do exercício para a rubrica "Resultados de activos financeiros disponíveis para venda".
Os juros inerentes aos activos financeiros são calculados de acordo com o método da taxa efectiva e reconhecidos em resultados na rubrica de "Juros e rendimentos similares". Os dividendos são reconhecidos em resultados na rubrica "Rendimentos de instrumentos de capital", quando o direito ao seu recebimento é estabelecido, Nos instrumentos de dívida emitidos em moeda estrangeira, as diferenças cambiais apuradas são reconhecidas em resultados do exercício na rubrica "Resultados de reavaliação cambial".
É efectuada uma análise da existência de evidência de perdas por imparidade em activos financeiros disponíveis para venda em cada data de referência das demonstrações financeiras. As perdas por imparidade são reconhecidas em resultados na rubrica "Imparidade de outros activos financeiros líquida de reversões e recuperações".
Os activos financeiros detidos até à maturidade compreendem os investimentos financeiros com pagamentos fixos ou determináveis e maturidades fixas, sobre os quais existe a intenção e capacidade de os deter até à maturidade.
Após o reconhecimento inicial são subsequentemente mensurados ao custo amortizado, usando o método da taxa de juro efectiva, deduzido de perdas por imparidade. O custo amortizado é calculado tendo em conta o prémio ou desconto na data de aquisição e outros encargos directamente imputáveis à compra como parte da taxa de juro efectiva. A amortização é reconhecida em resultados na rubrica de "Juros e rendimentos similares".
As perdas por imparidade são reconhecidas em resultados na rubrica "Imparidade de outros activos financeiros líquida de reversões e recuperações".
Estas rubricas incluem aplicações junto de instituições de crédito e crédito concedido a clientes do Grupo.
São activos financeiros com pagamentos fixos ou determináveis, não cotados num mercado activo, que não sejam activos adquiridos ou originados com intenção de alienação a curto prazo (detidos para negociação) ou classificados como activos financeiros ao justo valor através de resultados no seu reconhecimento inicial.
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
Após o reconhecimento inicial, normalmente ao valor desembolsado que inclui todos os custos inerentes à transacção, incluindo comissões cobradas que não tenham a natureza de prestação de serviço, estes activos são mensurados subsequentemente ao custo amortizado, usando o método da taxa efectiva, e sujeitos a testes de imparidade.
O custo amortizado é calculado tendo em conta rendimentos ou encargos directamente imputáveis à originação do activo como parte da taxa de juro efectiva. A amortização destes rendimentos ou encargos é reconhecida em resultados na rubrica de "Juros e rendimentos similares" ou "Juros e encargos similares". As perdas por imparidade são reconhecidas em resultados na rubrica "Imparidade do crédito líquida de reversões e recuperações".
Os empréstimos concedidos e contas a receber apenas são abatidos ao activo (writeoff), quando não há expectativas realísticas de recuperação desses montantes, incluindo através das garantias associadas (colaterais). Esta avaliação é independente dos procedimentos de abate ao activo de empréstimos nas contas individuais das subsidiárias, ao abrigo das normas locais aplicáveis a essas entidades.
Os restantes passivos financeiros, que incluem essencialmente recursos de instituições de crédito, depósitos de clientes e emissões de dívida não designadas como passivos financeiros ao justo valor através de resultados e cujos termos contratuais resultam na obrigação de entrega ao detentor de fundos ou activos financeiros, são reconhecidos inicialmente pela contraprestação recebida líquida dos custos de transacção directamente associados e subsequentemente valorizados ao custo amortizado, usando o método da taxa efectiva. A amortização é reconhecida em resultados na rubrica "Juros e encargos similares".
Conforme acima referido, os activos financeiros registados nas categorias de Activos financeiros ao justo valor através de resultados e Activos financeiros disponíveis para venda são valorizados pelo justo valor.
O justo valor de um instrumento financeiro corresponde ao montante pelo qual um activo ou passivo financeiro pode ser vendido ou liquidado entre partes independentes, informadas e interessadas na concretização da transacção em condições normais de mercado.
O justo valor utilizado na valorização de activos e passivos financeiros de negociação, classificados como ao justo valor por contrapartida de resultados e activos financeiros disponíveis para venda é determinado de acordo com os seguintes critérios:
Os activos de rendimento variável (v.g. acções) e instrumentos derivados que os tenham como subjacente, para os quais não seja possível a obtenção de valorizações
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
fiáveis, são mantidos ao custo de aquisição, deduzido de eventuais perdas por imparidade.
O Grupo avalia regularmente se existe evidência objectiva de imparidade nos activos financeiros registados ao custo amortizado, nomeadamente, aplicações em instituições de crédito, instrumentos detidos até à maturidade, crédito concedido e de valores a receber. As perdas por imparidade identificadas são relevadas por contrapartida de resultados.
Sempre que num período subsequente, se registe uma diminuição do montante da perda por imparidade estimada, o montante previamente reconhecido é revertido pelo ajustamento da conta de perdas por imparidade. O montante da reversão é reconhecido directamente na demonstração de resultados na mesma rubrica.
Um crédito, ou uma carteira de crédito sobre clientes, definida como um conjunto de créditos de características de risco semelhantes, está em imparidade sempre que:
Para determinação das perdas por imparidade são utilizados dois métodos de análise:
A avaliação da existência de perdas por imparidade em termos individuais é realizada através de uma análise casuística da situação de clientes com exposição total de crédito considerada significativa. Para cada cliente o Grupo avalia, em cada data de balanço, a existência de evidência objectiva de imparidade, considerando nomeadamente os seguintes factores:
Na determinação das perdas por imparidade em termos individuais são considerados os seguintes factores:
Os créditos analisados individualmente, para os quais não se tenha verificado a existência objectiva de imparidade, são agrupados tendo por base características de risco semelhantes e avaliados colectivamente para efeitos de imparidade.
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
Os créditos analisados individualmente para os quais se tenha estimado uma perda por imparidade não são incluídos para efeitos da avaliação colectiva.
Sempre que seja identificada uma perda de imparidade nos créditos a clientes avaliados individualmente, o montante da perda é determinado pela diferença entre o valor contabilístico desse crédito e o valor actual dos seus fluxos de caixa futuros estimados, descontados à taxa de juro original do contrato. O crédito a clientes apresentado no balanço é reduzido pela utilização de uma conta de perdas por imparidade e o montante reconhecido na demonstração de resultados na rubrica "Imparidade do crédito líquida de recuperações e reversões". Para créditos com taxa de juro variável, a taxa de desconto utilizada para determinar qualquer perda por imparidade é a taxa de efectiva anual, determinada pelo contrato.
O cálculo do valor actual dos cash flows futuros estimados de um crédito com garantias reais reflecte os fluxos de caixa que possam resultar da recuperação e alienação do colateral, deduzido dos custos inerentes à sua recuperação e venda.
Os créditos avaliados numa base colectiva são agrupados por segmentos com características e riscos similares. As perdas por imparidade para estes créditos são estimadas considerando a experiência histórica de perdas em carteiras de risco semelhante, a envolvente económica e sua influência sobre o nível de perdas históricas. O Grupo procede, com uma periodicidade regular, à actualização dos parâmetros históricos utilizados para estimar as perdas na análise colectiva.
Sempre que um crédito é considerado incobrável, sendo a sua perda por imparidade estimada de 100% do valor do crédito, é efectuada a respectiva anulação contabilística por contrapartida do valor da perda. O crédito é assim abatido ao activo.
Se forem recuperados créditos abatidos, o montante recuperado é creditado em resultados na mesma rubrica de "Imparidade do crédito líquida de recuperações e reversões" acima referida.
Para além dos indícios de imparidade acima referidos para activos financeiros registados ao custo amortizado, a IAS 39 prevê ainda os seguintes indícios específicos para imparidade em instrumentos de capital:
Em cada data de referência das demonstrações financeiras os activos financeiros disponíveis para venda são analisados, quando existam indícios objectivos de imparidade, nomeadamente quando se verifica um significativo ou prolongado declínio nos justos valores, abaixo do preço de custo. A determinação do nível de declínio em que se considera "significativo ou prolongado" requer julgamentos. Neste contexto o Grupo considera que um declínio no justo valor de um instrumento de capital igual ou superior a 30% (30% em 2009) ou um declínio por mais de 1 ano (1 ano em 2009) pode ser considerado significativo ou prolongado.
Sempre que exista evidência objectiva de imparidade, as menos - valias acumuladas que tenham sido reconhecidas em reservas são transferidas para custos do exercício sob a
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
forma de perdas por imparidade, sendo registadas na rubrica "Imparidade de outros activos líquida de reversões e recuperações".
As perdas por imparidade em instrumentos de capital não podem ser revertidas, pelo que eventuais mais-valias potenciais originadas após o reconhecimento de perdas por imparidade são reflectidas na "Reserva de justo valor". Caso posteriormente sejam determinadas menos valias adicionais, considera-se sempre que existe imparidade, pelo que são reflectidas em resultados do exercício.
Relativamente a activos financeiros registados ao custo, nomeadamente instrumentos de capital não cotados e cujo justo valor não possa ser mensurado com fiabilidade, o Grupo efectua igualmente análises periódicas de imparidade. Neste âmbito, o valor recuperável corresponde à melhor estimativa dos fluxos futuros a receber do activo, descontados a uma taxa que reflicta de forma adequada o risco associado à sua detenção.
O montante de perda por imparidade apurado é reconhecido directamente em resultados do exercício. As perdas por imparidade nestes activos não podem igualmente ser revertidas.
Na sua actividade corrente, o Grupo utiliza alguns instrumentos financeiros derivados quer para satisfazer as necessidades dos seus clientes, quer para gerir as suas próprias posições de risco de taxa de juro ou outros riscos de mercado. Estes instrumentos envolvem graus variáveis de risco de crédito (máxima perda contabilística potencial devida a eventual incumprimento das contrapartes das respectivas obrigações contratuais) e de risco de mercado (máxima perda potencial devida à alteração de valor de um instrumento financeiro em resultado de variações de taxas de juro, câmbio e cotações).
Os montantes nocionais das operações de derivados, registados em rubricas extrapatrimoniais, são utilizados para calcular os fluxos a trocar nos termos contratuais, eventualmente em termos líquidos, mas, embora constituam a medida de volume mais usual nestes mercados, não correspondem a qualquer quantificação do risco de crédito ou de mercado das respectivas operações. Para derivados de taxa de juro ou de câmbio, o risco de crédito é medido pelo custo de substituição a preços correntes de mercado dos contratos em que se detém uma posição potencial de ganho (valor positivo de mercado) no caso de a contraparte entrar em incumprimento.
Os derivados embutidos noutros instrumentos financeiros são separados do instrumento de acolhimento sempre que os seus riscos e características não estão intimamente relacionados com os do contrato de acolhimento e a totalidade do instrumento não é designado no reconhecimento inicial como ao justo valor através de resultados (fair value option).
Os instrumentos derivados utilizados pelo Grupo na sua gestão de exposição a riscos financeiros e de mercado são contabilizados como derivados de cobertura de acordo com os critérios definidos pela IAS 39, caso cumpram os requisitos de elegibilidade previstos pela norma, nomeadamente para o registo de coberturas da exposição à variação do justo valor de elementos cobertos ("Coberturas de justo valor"). Caso contrário, os derivados são considerados pelo seu justo valor como activos ou passivos financeiros de negociação, consoante tenham, respectivamente, justo valor positivo ou negativo.
Os instrumentos financeiros derivados utilizados para fins de cobertura, são classificados contabilisticamente como de cobertura desde que cumpram, cumulativamente, com as seguintes condições:
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
À data das demonstrações financeiras são efectuados e documentados testes de eficácia das coberturas através da comparação da variação no justo valor do instrumento de cobertura e do elemento coberto (na parcela atribuível ao risco coberto). De forma a possibilitar a utilização de contabilidade de cobertura de acordo com a IAS 39, esta relação deverá situar-se num intervalo entre 80% e 125%. Adicionalmente, são efectuados testes de eficácia prospectivos, de forma a estimar a eficácia futura da cobertura.
Numa operação de cobertura de justo valor de um activo ou passivo, o valor de balanço desse activo ou passivo, determinado com base na respectiva política contabilística, é ajustado por forma a reflectir a variação do seu justo valor atribuível ao risco coberto. As variações do justo valor dos derivados de cobertura são reconhecidas em resultados, conjuntamente com as variações de justo valor dos activos ou dos passivos cobertos, atribuíveis ao risco coberto.
Se a cobertura deixar de cumprir com os critérios exigidos para a contabilidade de cobertura, o instrumento financeiro derivado é transferido para a carteira de negociação e a contabilidade de cobertura é descontinuada prospectivamente. Caso o activo ou passivo coberto corresponda a um instrumento de rendimento fixo, o ajustamento de revalorização é amortizado até à sua maturidade pelo método da taxa efectiva.
Numa operação de cobertura da exposição à variabilidade de fluxos de caixa futuros de elevada probabilidade, a parte efectiva das variações de justo valor do derivado de cobertura são reconhecidas em reservas, sendo transferidas para resultados nos períodos em que o respectivo item coberto afecta resultados. A parte não efectiva da cobertura é registada em resultados.
Quando um instrumento de cobertura expira ou é vendido, ou quando a cobertura deixa de cumprir os critérios exigidos para a contabilidade de cobertura, as variações de justo valor do derivado acumuladas em reservas são reconhecidas em resultados, quando a operação coberta também afectar resultados. Se for previsível que a operação coberta não se efectuará, os montantes ainda registados em capital próprio são imediatamente reconhecidos em resultados e o instrumento de cobertura é transferido para a carteira de negociação.
Um activo financeiro (ou quando aplicável uma parte de um activo financeiro ou parte de um grupo de activos financeiros) é desreconhecido quando:
i) Os direitos de recebimento dos fluxos de caixa do activo expirem; ou
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
Quando os direitos de recebimento dos fluxos de caixa tenham sido transferidos ou tenha sido celebrado um acordo de "pass-through" e não tenham sido transferidos nem retidos substancialmente todos os riscos e benefícios do activo, nem transferido o controlo sobre o mesmo, o activo financeiro é reconhecido na extensão do envolvimento continuado, o qual é mensurado ao menor entre o valor original do activo e o máximo valor de pagamento que ao Grupo pode ser exigido.
Quando o envolvimento continuado toma a forma de opção de compra sobre o activo transferido, a extensão do envolvimento continuado é o montante do activo que pode ser recomprado, excepto no caso de opção de venda mensurável ao justo valor, em que o valor do envolvimento continuado é limitado ao mais baixo entre o justo valor do activo e o preço de exercício da opção.
Um passivo financeiro é desreconhecido quando a obrigação subjacente expira ou é cancelada. Quando um passivo financeiro existente é substituído por outro com a mesma contraparte em termos substancialmente diferentes dos inicialmente estabelecidos, ou os termos iniciais são substancialmente alterados, esta substituição ou alteração é tratada como um desreconhecimento do passivo original e o reconhecimento de um novo passivo e qualquer diferença entre os respectivos valores é reconhecida em resultados do exercício.
Em Outubro de 2008 o IASB emitiu a revisão da IAS 39 - Reclassificação de instrumentos financeiros. Esta alteração veio permitir que uma entidade transfira de activos financeiros detidos para negociação e Outros activos financeiros ao justo valor através de resultados para as categorias de activos financeiros disponíveis para venda, Outros créditos e valores a receber ou para activos financeiros detidos até à maturidade, desde que esses activos financeiros obedeçam às características de cada categoria. O Grupo adoptou esta possibilidade para um conjunto de activos financeiros com data a partir de 1 de Julho de 2008 e 31 de Outubro de 2008.
Os activos não correntes são classificados como detidos para venda sempre que se determine que o seu valor de balanço será recuperado através de venda. Esta condição apenas se verifica quando a venda seja altamente provável e o activo esteja disponível para venda imediata no seu estado actual. A operação de venda deverá verificar-se até um período máximo de um ano após a classificação nesta rubrica. Uma extensão do período durante o qual se exige que a venda seja concluída não exclui que um activo (ou grupo para alienação) seja classificado como detido para venda se o atraso for causado por acontecimentos ou circunstâncias fora do controlo do Grupo e se mantiver o compromisso de venda do activo.
O Grupo regista nesta rubrica essencialmente imóveis recebidos reembolso de crédito próprio.
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
Os activos registados nesta categoria são valorizados ao menor do custo de aquisição e do justo valor, determinado com base em avaliações de peritos independentes, deduzido de custos a incorrer na venda. Estes activos não são amortizados.
Nos casos em que os activos classificados nesta categoria deixem de reunir as condições de venda imediata, nomeadamente por o Grupo não ter recebido ofertas razoáveis, estes activos são reclassificados para a rubrica "Propriedades de Investimento".
As propriedades de investimento são reconhecidas inicialmente pelo custo, incluindo custos de transacção. O montante escriturado inclui os custos de investimento adicionais nas propriedades de investimento existentes, se estiverem cumpridos os critérios de reconhecimento, mas exclui os custos correntes de manutenção.
Subsequente ao reconhecimento inicial, as propriedades de investimento são registadas ao justo valor, que reflecte as condições de mercado na data de balanço. Os ganhos e perdas resultantes das alterações no justo valor das propriedades de investimento são incluídos nos resultados do ano a que respeitam.
As propriedades de investimento são desreconhecidas quando forem alienadas ou quando deixam de ser esperados benefícios económicos futuros com a sua detenção. Na alienação a diferença entre o valor líquido da alienação e o montante do activo registado é reconhecido em resultados no período da alienação.
As transferências de e para propriedades de investimento são efectuadas quando se verifica uma alteração no uso. Na transferência de propriedades de investimento para imóveis de serviço próprio, o custo estimado para contabilização subsequente é o justo valor à data da alteração do uso. Se um imóvel de serviço próprio é classificado em propriedades de investimento, o Grupo regista esse activo de acordo com a política aplicável a imóveis de serviço próprio até à data da sua transferência para propriedades de investimento.
A rubrica de activos fixos tangíveis inclui os imóveis de serviço próprio, veículos e outros equipamentos.
São classificados como imóveis de serviço próprio os imóveis utilizados pelo Grupo no desenvolvimento das suas actividades. Os imóveis de serviço próprio são valorizados ao justo valor, determinado com base em avaliações de peritos independentes, deduzido de subsequentes amortizações e perdas por imparidade. Os imóveis de serviço próprio do Grupo são avaliados com a regularidade necessária, para que os valores contabilísticos não difiram significativamente do seu justo valor na data do balanço, utilizando-se como referência um período de três anos entre reavaliações.
As variações positivas de justo valor são creditadas em reservas de reavaliação, incluídas em capital próprio, excepto e até à medida que essa variação constitua reversão de perdas do mesmo activo reconhecidas em resultados, em que essa variação positiva deve ser reconhecida em resultados.
As variações negativas do justo valor são reconhecidas em resultados, excepto e na medida em que possam ser compensados com reservas de reavaliação positivas existentes para o mesmo activo.
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
Os restantes activos fixos tangíveis encontram-se registados pelo seu custo, deduzido de subsequentes amortizações e perdas por imparidade. Os custos de reparação, e manutenção e outras despesas associadas ao seu uso, são reconhecidos como custo quando ocorrem.
Os activos tangíveis são amortizados numa base linear, de acordo com a sua vida útil esperada, que é:
| Imóveis | [10 – 50] anos |
|---|---|
| Veículos | 4 anos |
| Outros equipamentos | [2 – 15] anos |
Na data de transição, o Grupo utilizou a opção permitida pelo IAS de considerar como "custo estimado" de activos tangíveis o respectivo justo valor ou, em alguns casos, o valor de balanço resultante de reavaliações legais efectuadas até 1 de Janeiro de 2004 ao abrigo da legislação portuguesa.
Um activo tangível é desreconhecido quando vendido ou quando não é expectável a existência de benefícios económicos futuros pelo seu uso ou venda. Na data do desreconhecimento o ganho ou perda calculado pela diferença entre o valor líquido de venda e o valor líquido contabilístico é reconhecido em resultados na rubrica "Outros Resultados de exploração".
O Grupo classifica as operações de locações financeiras ou locações operacionais, em função da sua substância e não da sua forma legal. São classificados como locações financeiras as operações em que os riscos e benefícios inerentes à propriedade de um activo são transferidos para o locatário. Todas as restantes operações de locação são classificadas como locações operacionais.
Estas operações são registadas da seguinte forma:
Os pagamentos efectuados pelo Grupo de acordo com os contratos de locação operacional são registados em custos nos períodos a que dizem respeito.
Os activos em regime de locação operacional correspondem essencialmente a viaturas e são registadas no balanço em "outros activos tangíveis", ao custo, deduzido de amortizações e por perdas de imparidade.
As rendas relativas aos contratos de locação operacional são registadas em proveitos do período a que respeitam.
Os activos em regime de locação financeira são registados em "Outros activos fixos tangíveis", pelo justo valor do activo ou, se inferior, pelo valor actual dos pagamentos mínimos do leasing.
As rendas relativas a contratos de locação financeira são desdobradas em encargos financeiros e amortizações, de forma a obter-se uma taxa de juro constante até à maturidade do passivo. Os juros suportados são registados como custos financeiros. Os activos em regime de locação financeira são amortizados ao longo da sua vida útil. Contudo, se não houver certeza razoável
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
de que o Grupo obtenha a propriedade no final do contrato, a amortização do activo é efectuada pelo menor da vida útil do activo ou do contrato de locação financeira.
Os activos em regime de locação financeira são registados no balanço como crédito concedido, pelo montante igual ao investimento líquido do bem locado, sendo este reembolsado através das amortizações de capital constantes do plano financeiro dos contratos. Os juros incluídos nas rendas são registados como proveitos financeiros, de acordo com a taxa efectiva do contrato.
Os activos intangíveis, que correspondem essencialmente a "software", encontram-se registados ao custo de aquisição, deduzido de amortizações e perdas por imparidade acumuladas. As amortizações são registadas numa base linear, ao longo da vida útil estimada dos activos, que actualmente se encontra entre 3 e 4 anos.
O período e o método de amortização para activos intangíveis são revistos no final de cada ano. As alterações no prazo de vida útil estimada ou no padrão de consumo dos benefícios económicos futuros são tratados como alterações de estimativas. As amortizações são reconhecidas na respectiva rubrica da demonstração de resultados.
Os activos intangíveis podem incluir valores de despesas internas capitalizadas, nomeadamente com o desenvolvimento interno de software. Para este efeito, as despesas apenas são capitalizadas a partir do momento em que estão reunidas as condições previstas na IAS 38, nomeadamente os requisitos inerentes à fase de desenvolvimento.
Os custos com impostos sobre o rendimento correspondem à soma do imposto corrente e do imposto diferido.
O imposto corrente é apurado com base nas taxas de imposto em vigor nas jurisdições em que o Grupo opera.
O Grupo regista ainda como impostos diferidos passivos ou activos os valores respeitantes ao reconhecimento de impostos a pagar/ recuperar no futuro, decorrentes de diferenças temporárias tributáveis/ dedutíveis, nomeadamente relacionadas com provisões temporariamente não dedutíveis para efeitos fiscais, o regime de tributação das responsabilidades com pensões e outros benefícios dos empregados e mais-valias não tributadas por reinvestimento. Adicionalmente, são reconhecidos impostos diferidos activos relativos a prejuízos fiscais reportáveis apresentados por algumas empresas do Grupo.
Os activos e passivos por impostos diferidos são calculados e avaliados numa base anual, utilizando as taxas de tributação que se antecipa estarem em vigor à data da reversão das diferenças temporárias, que correspondem às taxas aprovadas ou substancialmente aprovadas na data do balanço. Os passivos por impostos diferidos são sempre registados. Os activos por impostos diferidos apenas são registados na medida em que seja provável a existência de lucros tributáveis futuros que permitam o seu aproveitamento.
Os impostos sobre o rendimento são registados por contrapartida de resultados do exercício, excepto em situações em que os eventos que os originaram tenham sido reflectidos em rubrica específica de capital próprio, nomeadamente, no que respeita à valorização de activos disponíveis para venda e imóveis de serviço próprio. Neste caso, o efeito fiscal associado às valorizações é igualmente reflectido por contrapartida de capital próprio, não afectando o resultado do exercício.
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
As responsabilidades com benefícios aos empregados são reconhecidas de acordo com as regras definidas pelo IAS 19. Deste modo, as políticas reflectidas nas contas consolidadas são as seguintes:
Ao nível do Grupo existem diversos planos de pensões, incluindo planos de benefício definido e de contribuição definida. Estas responsabilidades são normalmente financiadas através de fundos de pensões autónomos, ou de pagamentos a Companhias de Seguros.
As entidades do Banif - Grupo Financeiro, seguidamente identificadas, apresentam responsabilidades relativamente ao pagamento de pensões:
Na sequência do Acordo de Empresa celebrado com os Sindicatos do Sector em 2008 e da fusão por incorporação do Banco Banif e Comercial dos Açores, S.A. (BBCA), a partir de 1 de Janeiro de 2009, esta Sociedade assume a obrigação com os seguintes Planos de Pensões:
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
Assistência Médico Social (SAMS), com uma taxa de contribuição de 6,5%, e ainda do Subsídio por Morte, nos termos do ACTV.
As responsabilidades desta Sociedade são financiadas através de dois Fundos de Pensões autónomos:
As sociedades Banif Go, Instituição Financeira de Crédito, S.A., a Banif Rent - Aluguer Gestão e Comercio de Veículos Automóveis, S.A., o Banif – Banco de Investimento, S.A. e as sociedades participadas Banif Gestão de Activos – Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, S.A., Banif Açor Pensões – Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, S.A. e Banif New Capital – Sociedade de Capital de Risco, S.A., proporcionam aos seus empregados planos de pensões de contribuição definida, financiados através de fundos de pensões autónomos.
Para os planos de benefício definido, o passivo ou activo reconhecido no balanço corresponde à diferença entre o valor actual das responsabilidades com pensões e o justo valor dos activos dos fundos de pensões, considerando os ajustamentos relativos a ganhos e perdas actuariais diferidos. O valor das responsabilidades é determinado numa base anual por actuários independentes, utilizando o método "Projected Unit Credit", e pressupostos actuariais considerados adequados. A actualização das responsabilidades é efectuada com base numa taxa de desconto que reflecte as taxas de juro de mercado de obrigações de empresas de elevada qualidade, denominadas na moeda em que são pagáveis as responsabilidades, e com prazos até ao vencimento similares aos de liquidação das responsabilidades com pensões.
Os ganhos e perdas decorrentes de diferenças entre os pressupostos actuariais e financeiros utilizados e os valores efectivamente verificados no que se refere às responsabilidades e ao rendimento do fundo de pensões são diferidos numa rubrica de activo ou passivo ("corredor"), até ao limite de 10% do valor actual das responsabilidades por serviços passados ou do valor do fundo de pensões, dos dois o maior, reportados ao final do ano corrente. O valor de ganhos e perdas actuariais acumulados, que excedam o corredor são reconhecidos por contrapartida de resultados ao longo do período médio remanescente de serviço dos empregados abrangidos pelo plano.
Na data de transição para as IFRS, o Grupo adoptou a possibilidade permitida pelo IFRS 1 de não recalcular os ganhos e perdas actuariais diferidos desde o início dos planos. Deste modo, os ganhos e perdas actuariais diferidos reflectidos nas contas do Grupo em 31 de Dezembro de 2003 foram integralmente anulados por contrapartida de resultados transitados, no âmbito da determinação dos ajustamentos de transição para IFRS.
Os encargos com os planos de contribuição definida são reconhecidos como custo do respectivo exercício.
Para além das pensões e assistência médica, o Grupo tem ainda outras responsabilidades por benefícios dos trabalhadores relativas a prémios de antiguidade previstos no ACTV.
As responsabilidades com estes benefícios são igualmente determinadas com base em avaliações actuariais, de forma similar às responsabilidades com pensões e registados na rubrica de "Outros passivos" por contrapartida da rubrica de Resultados.
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
Uma provisão é constituída quando existe uma obrigação presente (legal ou construtiva) resultante de eventos passados onde seja provável o futuro dispêndio de recursos, e este possa ser determinado com fiabilidade. A provisão corresponde à melhor estimativa do Grupo de eventuais montantes que seria necessário desembolsar para liquidar a responsabilidade na data do balanço. Se o efeito temporal do custo do dinheiro for significativo, as provisões são descontadas utilizando uma taxa de juro de antes de impostos que reflicta o risco específico do passivo. Nestes casos o aumento da provisão devido à passagem do tempo é reconhecido em custos financeiros.
Caso não seja provável o futuro dispêndio de recursos, trata-se de um passivo contingente. Os passivos contingentes são apenas objecto de divulgação, a menos que a possibilidade da sua concretização seja remota.
Os dividendos são reconhecidos como passivo e deduzidos da rubrica de Capital, quando são aprovados pelos accionistas. Os dividendos relativos ao exercício aprovados pelo Conselho de Administração após a data de referência das demonstrações financeiras são divulgados nas Notas às Demonstrações Financeiras.
Em geral, os proveitos e custos reconhecem-se em função do período de vigência das operações de acordo com o princípio contabilístico da especialização de exercícios, isto é, são registados à medida que são gerados, independentemente do momento em que são cobrados ou pagos. Os proveitos são reconhecidos na medida em que seja provável que benefícios económicos associados à transacção fluam para o Grupo e a quantia do rédito possa ser fiavelmente mensurada.
Para os instrumentos financeiros mensurados ao custo amortizado e para os instrumentos financeiros classificados como "Activos Financeiros disponíveis para venda" os juros são reconhecidos usando o método da taxa efectiva, que corresponde à taxa que desconta exactamente o conjunto de recebimentos ou pagamentos de caixa futuros até à maturidade, ou até à próxima data de repricing, para o montante líquido actualmente registado do activo ou passivo financeiro. Quando calculada a taxa de juro efectiva são estimados os fluxos de caixa futuros considerando os termos contratuais e considerados todos os restantes rendimentos ou encargos directamente atribuíveis aos contratos.
Os dividendos são reconhecidos quando estabelecido o direito de receber o pagamento.
O Grupo cobra comissões aos seus clientes pela prestação de um amplo conjunto de serviços. Estas incluem comissões pela prestação de serviços continuados, relativamente aos quais os clientes são usualmente debitados de forma periódica, ou comissões cobradas pela realização de um determinado acto significativo.
As comissões cobradas por serviços prestados durante um período determinado são reconhecidas ao longo do período de duração do serviço. As comissões relacionadas com a realização de um acto significativo são reconhecidas no momento em que ocorre o referido acto.
As comissões e encargos associados a instrumentos financeiros são incluídos na taxa de juro efectiva dos mesmos.
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
No decurso normal das suas actividades bancárias, o Grupo presta garantias financeiras, tais como cartas de crédito, garantias bancárias, e créditos documentários.
As garantias financeiras são reconhecidas inicialmente como um passivo, pelo justo valor. Subsequentemente, o passivo é escriturado pelo montante da estimativa de gastos futuros para liquidar a obrigação, à data do balanço. As comissões obtidas pela prestação das garantias financeiras são reconhecidas em resultados, na rubrica "rendimento de serviços e comissões", durante o período de vigência das mesmas.
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
Em 30 de Junho de 2010 e 31 de Dezembro de 2009, as empresas do Grupo incluídas no perímetro de consolidação foram as seguintes:
| 30-06-2010 | 31-12-2009 | |||||
|---|---|---|---|---|---|---|
| Nome da Sociedade | Sede | Detentor do Capital | % participação efectiva |
Interesses minoritários |
% participação efectiva |
Interesses minoritários |
| Banif Comercial, SGPS, S.A. | Portugal | Banif SGPS, S.A. | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% |
| Banif - Banco Internacional do Funchal, S.A. Banif (Açores ) SGPS, S.A. |
Portugal Portugal |
Banif - Investimentos - SGPS, S.A. Banif Comercial, SGPS, S.A. Banif Comercial, SGPS, S.A. |
100,00% 100,00% |
0,00% 0,00% |
100,00% 100,00% |
0,00% 0,00% |
| Banif Finance, Ltd. | Ilhas Cayman Banif - Banco Internacional do Funchal, S.A. | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% | |
| Banif & Comercial Açores, Inc San José | E.U.A | Numberone, SGPS, Lda Banif - Banco Internacional do Funchal, S.A. |
100,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% |
| Banif & Comercial Açores, Inc Fall River | E.U.A | Banif - Banco Internacional do Funchal, S.A. | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% |
| Investaçor, SGPS, S.A. | Portugal | Banif (Açores ) SGPS, S.A. | 59,20% | 40,80% | 59,20% | 40,80% |
| Investaçor Hoteis S.A. | Portugal | Investaçor, SGPS, SA | 59,20% | 40,80% | 59,20% | 40,80% |
| Açortur Investimentos Turísticos dos Açores, S.A. | Portugal | Investaçor, SGPS, SA | 49,37% | 50,63% | 49,37% | 50,63% |
| Investaçor, SGPS, SA | ||||||
| Turotel, Turismo e Hoteis dos Açores, S.A. | Portugal | Açortur Investimentos Turísticos dos Açores, S.A. | 58,07% | 41,93% | 58,07% | 41,93% |
| Investimentos Turísticos e Similares e Apart-Hotel Pico Lda. | Portugal | Banif Comercial, SGPS, S.A. | 49,37% | 50,63% | 49,37% | 50,63% |
| Banif Go, Instituição Financeira de Crédito, S.A. Banif Rent - Aluguer Gestão e Comercio de Veículos |
Portugal Portugal |
Banif Comercial, SGPS, S.A. | 100,00% 100,00% |
0,00% 0,00% |
100,00% 100,00% |
0,00% 0,00% |
| Automóveis Banif - Banco Internacional do Funchal (Brasil), S.A. |
Brasil | Banif Comercial, SGPS | 98,50% | 1,50% | 98,50% | 1,50% |
| Banif - Investimentos - SGPS, S.A. | Portugal | Banif International Holdings, Ltd Banif - SGPS, S.A. |
100,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% |
| Banif - Banco de Investimento, S.A. | Portugal | Banif - Investimentos - SGPS, S.A. | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% |
| Banif Gestão Activos - Soc. Gestora de Fundos de Investimento Mobiliario, S.A. |
Portugal | Banif - Banco de Investimento, S.A. | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% |
| Banif Açor Pensões - Soc. Gestora Fundos Pensões, S.A. | Portugal | Banif - Banco Internacional do Funchal, S.A. Banif - Banco de Investimentos, S.A. |
61,89% | 38,11% | 61,89% | 38,11% |
| Banif Capital - Soc. de Capital. de Risco S.A. | Portugal | Banif - Banco de Investimento, S.A. | 100,00% | 0,00% | 80,00% | 20,00% |
| Centro Venture - Soc. Capital de Risco S.A. | Portugal | Banif - Banco de Investimento, S.A. | 51,00% | 49,00% | 51,00% | 49,00% |
| Gamma - Soc. Titularização de Créditos, S.A. | Portugal | Banif - Banco de Investimento, S.A. | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% |
| Numberone SGPS, Lda | Portugal | Banif - Banco Internacional do Funchal, S.A. | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% |
| Banif International Asset Management Ltd. | Ilhas Cayman Banif - Banco de Investimento, S.A. | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% | |
| Banif Multifund Ltd. | Ilhas Cayman Banif International Asset Management Ltd. | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% | |
| Banif - Banco Internacional do Funchal (Cayman) Ltd | Ilhas Cayman Banif - Investimentos - SGPS, S.A. | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% | |
| Banif Internacional Holdings, Ltd | Ilhas Cayman Banif - Banco Internacional do Funchal (Cayman) Ltd | 85,00% | 15,00% | 85,00% | 15,00% | |
| Banif Financial Services, Inc | E.U.A | Banif Internacional Holdings Ltd | 85,00% | 15,00% | 85,00% | 15,00% |
| Banif Finance (USA) corp. | E.U.A | Banif Internacional Holdings Ltd | 85,00% | 15,00% | 85,00% | 15,00% |
| Banif Forfaiting Company, Ltd. | Bahamas | Banif Internacional Holdings Ltd | 85,00% | 15,00% | 85,00% | 15,00% |
| Banif Trading, Inc. | E.U.A | Banif Internacional Holdings Ltd | 85,00% | 15,00% | 85,00% | 15,00% |
| FINAB - International Corporate Management Services, Ltd. | Ilhas Cayman Banif - Banco Internacional do Funchal (Cayman) Ltd. | 60,00% | 40,00% | 60,00% | 40,00% | |
| Banif Securities, Inc. | E.U.A | Banif Securities Holding, Ltd | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% |
| Econofinance, S.A | Brasil | Banif Securities Holding, Ltd | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% |
| Banif Securities Holding, Ltd | Ilhas Cayman Banif - Investimentos - SGPS, S.A. | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% | |
| Banif ( Brasil), Ltd. | Brasil | Banif - Investimentos - SGPS, S.A. Banif - Banco Internacional do Funchal, S.A. |
100,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% |
| Banif International Bank, Ltd | Bahamas | Banif Comercial - SGPS, S.A. Banif - Investimentos - SGPS, S.A. |
100,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% |
| Banif - Banco de Investimento (Brasil), SA | Brasil | Banif - Investimentos - SGPS, S.A. Banif Securities Holding, Ltd |
100,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% |
| Banif Corretora de Valores e Câmbio S.A. | Brasil | Banif - Banco de Investimento (Brasil), SA | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% |
| Banif Gestão de Activos (Brasil), S.A. | Brasil | Banif - Banco de Investimento (Brasil), S.A. | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% |
| Banif - Imobiliária, S.A. | Portugal | Banif - SGPS, S.A. | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% |
| Sociedade Imobiliária Piedade, S.A. | Portugal | Banif - Imobiliária, S.A. | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% |
| Banifserv-Empresa de Serviços, Sistemas e Tecnologias de | Portugal | ACE (*) | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% |
| Banif Bank (Malta) PLC | Malta | Banif - SGPS, S.A. | 72,00% | 28,00% | 72,00% | 28,00% |
| Banco Caboverdiano de Negócios S.A. Banif Holding (Malta) PLC |
Malta | Cabo Verde Banif - SGPS, S.A. Banif - SGPS, S.A. |
51,69% 100,00% |
48,31% 0,00% |
51,69% 100,00% |
48,31% 0,00% |
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
| 30-06-2010 | 31-12-2009 | |||||
|---|---|---|---|---|---|---|
| Nome da Sociedade | Sede | Detentor do Capital | % participação directa |
Interesses minoritários |
% participação directa |
Interesses minoritários |
| Banif Mais, SGPS, SA | Portugal | Banif - SGPS, SA | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% |
| Tecnicrédito ALD | Portugal | Tecnicrédito SGPS, SA | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% |
| Banco Mais, SA | Portugal | Tecnicrédito SGPS, SA | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% |
| Bank Plus Hungary | Hungria | Banco Mais | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% |
| Margem Mediação de Seguros, Lda | Portugal | Tecnicrédito SGPS, SA | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% |
| TCC Investments Luxembourg | Luxemburgo Tecnicrédito SGPS, SA | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% | |
| Ecoprogresso Trading, SA Banieuropa Holding, SL |
Portugal Espanha |
Banif - Banco de Investimento S.A. Banif - SGPS, SA |
50,00% 100,00% |
0,00% 0,00% |
50,00% 100,00% |
0,00% 0,00% |
| Banif US Real Estate | Brasil | Banif - Banco de Investimento, S.A. | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% |
| Beta Securitizadora | Brasil | FIP Banif Real Estate | 99,25% | 0,75% | 99,25% | 0,75% |
| FIP Banif Real Estate | Brasil | Banif - Banco Internacional do Funchal (Brasil ) S.A. Banif - Banco de Investimento (Brasil) S.A. |
99,25% | 0,75% | 99,25% | 0,75% |
| SPE Panorama | Brasil | FIP Banif Real Estate | 94,29% | 5,71% | 94,26% | 5,74% |
| Art Invest | Portugal | Banif - Banco de Investimento S.A. | 62,58% | 37,42% | 60,58% | 39,42% |
| Banif Fortuny | Portugal | Banif - Banco de Investimento S.A. | 100,00% | 0,00% | 50,00% | 50,00% |
| Ifra Invest FEIA | Portugal | Banif - Banco Internacional do Funchal, S.A. Banif - Banco de Investimento, S.A. |
100,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% |
| Banif Nitor FI Ações | Brasil | Banif - Banco de Investimento (Brasil) S.A. | 82,67% | 17,33% | 70,03% | 29,97% |
| Banif Nitor Maestro FIM | Brasil | Banif - Banco de Investimento (Brasil) S.A. | 91,51% | 8,49% | 91,83% | 8,17% |
| Banif Nitor FIM | Brasil | Banif - Banco de Investimento (Brasil) S.A. | - | - | 75,00% | 25,00% |
| Banif Nitor Institucional FIM | Brasil | Banif - Banco de Investimento (Brasil) S.A. | 98,52% | 1,48% | 97,35% | 2,65% |
| Imogest | Portugal | Banif - Banco Internacional do Funchal, S.A. Banif - Banco de Investimento, S.A. |
60,61% | 39,39% | 60,61% | 39,39% |
| Capven | Portugal | Banif - Banco Internacional do Funchal, S.A. Banif Capital - Soc. de Capital. de Risco S.A |
65,40% | 34,60% | 60,07% | 39,93% |
| Banif Inv. Conservador | Portugal | Banif - Banco de Investimento, S.A. Banif - Banco de Investimento S.A. |
65,33% | 34,67% | 89,51% | 10,49% |
| Banif Inv. Moderado | Portugal | Banif - Banco de Investimento S.A. | 48,68% | 51,32% | 77,26% | 22,74% |
| Banif Iberia | Portugal | Banif - Banco de Investimento S.A. | 58,79% | 41,21% | 61,22% | 38,78% |
| Banif Renda Habitação | Portugal | Banif - Banco Internacional do Funchal (Brasil ) S.A. | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% |
| Banif Gestão Imobiliária | Portugal | Banif - Banco Internacional do Funchal (Brasil ) S.A. | 100,00% | 0,00% | 100,00% | 0,00% |
| Banif Gestão Patrimonial | Portugal | Banif - Banco de Investimento S.A. | 59,42% | 40,58% | - | - |
| Banif Equity Hedge FIM | Brasil | Banif - Banco de Investimento (Brasil) S.A. | 84,63% | 15,37% | - | - |
| Gestarquipark FIP Banif Real Estate Brasil |
Portugal Brasil |
Imogest Banif - Banco de Investimento (Brasil) S.A. |
60,61% 54,66% |
39,39% 45,34% |
- - |
- - |
| (*) A Banifserv – ACE tem como agrupadas as seguintes empresas do Banif - Grupo Financeiro: | ||||||
| Banif – Banco Internacional do Funchal, SA | 85,0% | |||||
| Companhia de Seguros Açoreana, SA | 1,5% | |||||
| Banif GO | 8,0% | |||||
| Banif - Banco de Investimento, SA | 1,5% | |||||
| Banif Rent - Aluguer, gestão e Comércio de Veículos Automóveis | 4,0% |
Em 30 de Junho de 2010 e 31 de Dezembro de 2009, as entidades de propósitos especiais incluídas na consolidação foram as seguintes:
| Nome da Sociedade | Natureza | 30-06-2010 % participação |
31-12-2009 % participação |
|---|---|---|---|
| Atlantes Mortgage Nº1 plc | Veículos de Securitização | 100,00% | 100,00% |
| Atlantes Mortgage Nº2 plc | Veículos de Securitização | 100,00% | 100,00% |
| Atlantes Mortgage Nº3 plc | Veículos de Securitização | 100,00% | 100,00% |
| Atlantes Mortgage Nº4 plc | Veículos de Securitização | 100,00% | 100,00% |
| Atlantes Mortgage Nº5 plc | Veículos de Securitização | 100,00% | 100,00% |
| Atlantes Mortgage Nº6 plc | Veículos de Securitização | 100,00% | - |
| Azor Mortgage Nº 1 | Veículos de Securitização | 100,00% | 100,00% |
| Azor Mortgage Nº 2 | Veículos de Securitização | 100,00% | 100,00% |
| Euro Invest Series 3A, 3B, 8 e 9 | Emissão de Dívida Estruturada | 100,00% | 100,00% |
| Trade Invest Series 14 | Emissão de Dívida Estruturada | 100,00% | 100,00% |
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
O Banif - Grupo Financeiro encontra-se organizado por áreas autónomas de negócio, através de duas sub-holdings: Banif Comercial, SGPS, SA, que agrega a actividade de banca comercial e de crédito especializado, e Banif – Investimentos - SGPS, SA, que engloba a área da banca de investimentos e outras actividades financeiras. O Grupo detém ainda uma unidade autónoma que se dedica exclusivamente à gestão dos imóveis do Grupo, que não tem materialidade.
Neste contexto e conforme requerido pela IFRS 8, as divulgações por segmentos operacionais do Grupo correspondem à forma como a informação é analisada pela Gestão do Grupo:
Banca Comercial – Abrange a captação de recursos e produtos de crédito específicos para particulares, empresas e instituições, como sendo Crédito à Habitação, Crédito ao Consumo, produtos para empresários em nome individual (ENI) e pequenas empresas, Factoring, Facilidades de Tesouraria e Créditos de Importação e Exportação.
Banca de Investimento – Abrange a actividade de intervenção no mercado primário e secundário de capitais, por conta própria ou por conta de terceiros, como sendo transacções, corporate finance e aquisições e fusões.
Gestão de Activos – Abrange a oferta de produtos de investimento e respectivos serviços de gestão a particulares e empresas, assim como outros serviços financeiros prestados. Este segmento inclui fundos de investimentos geridos por entidades do Grupo, nos quais o Grupo detém a maioria das suas unidades de participação.
Holdings e Outros – Abrange todas as operações efectuadas pelas holdings do Grupo e segmentos não enquadráveis em nenhum dos segmentos operacionais definidos acima.
Os reportes utilizados pela Gestão têm essencialmente como base informação contabilística de acordo com as IAS/IFRS, não existindo diferenças entre as mensurações dos proveitos, das perdas, do activo e do passivo dos segmentos relatáveis.
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
| 30-06-2010 | Banca Comercial | Banca de Investimento | Gestão de Activos Holdings e outros | TOTAL | |
|---|---|---|---|---|---|
| Caixa e disponibilidades em bancos centrais | 298.128 | 7.466 | - | 8 | 305.602 |
| Disponibilidades em outras instituições de crédito | 130.516 | 59.678 | 2.043 | 419 | 192.656 |
| Activos financeiros detidos para negociação | 97.396 | 242.660 | 32.475 | 150 | 372.681 |
| Outros activos financeiros ao justo valor através de resultados | 173.229 | 119.404 | 113.214 | 57.170 | 463.017 |
| Activos financeiros disponíveis para venda | 15.276 | 190.142 | - | 22.787 | 228.205 |
| Aplicações em instituições de crédito | 384.680 | 25.612 | 17.211 | - | 427.503 |
| Crédito a clientes | 11.603.498 | 518.656 | - | 51.545 12.173.699 | |
| Investimentos detidos até à maturidade | - | 68.337 | - | - | 68.337 |
| Activos com acordo de recompra | 32.467 | 70.251 | - | - | 102.718 |
| Derivados de cobertura | - | - | - | - | 0 |
| Activos não correntes detidos para venda | 89.438 | 2.657 | - | 2.030 | 94.125 |
| Propriedades de investimento | 17.726 | - | 179.669 | 29.924 | 227.319 |
| Outros activos tangíveis | 94.153 | 18.379 | 13.905 | 161.481 | 287.918 |
| Activos intangíveis | 16.103 | 4.086 | 30 | 4.419 | 24.638 |
| Investimentos em associadas e filiais excluídas da consolidação | 56.601 | 28.304 | 2.540 | 72.436 | 159.881 |
| Activos por impostos correntes | 17.541 | 4.741 | 1.236 | 5.240 | 28.758 |
| Activos por impostos diferidos | 30.775 | 17.144 | 10 | 17.109 | 65.038 |
| Outros activos | 177.957 | 102.327 | 25.046 | 40.826 | 346.156 |
| Total do Activo | 13.235.484 | 1.479.844 | 387.379 | 465.544 15.568.251 | |
| Recursos de bancos centrais | 1.457.103 | 179.624 | - | - | 1.636.727 |
| Passivos financeiros detidos para negociação | 29.930 | 94.304 | 38 | - | 124.272 |
| Outros passivos financeiros ao justo valor através de resultados | 162.253 | 14.075 | - | - | 176.328 |
| Recursos de outras instituições de crédito | 1.427.059 | 281.275 | 10.180 | 2.167 | 1.720.681 |
| Recursos de clientes e outros empréstimos | 6.978.643 | 405.331 | 0 | 75.083 | 7.459.057 |
| Responsabilidades representadas por títulos | 2.209.076 | 118.113 | 15.751 | 48.698 | 2.391.638 |
| Passivos financeiros associados a activos transferidos | - | - | - | - | - |
| Derivados de cobertura | 2.083 | - | - | - | 2.083 |
| Passivos não correntes detidos para venda | - | - | - | - | - |
| Provisões | 9.805 | 3.864 | 551 | 979 | 15.199 |
| Provisões técnicas | - | - | - | - | - |
| Passivos por impostos correntes | 6.608 | 571 | - | 102 | 7.281 |
| Passivos por impostos diferidos | 16.573 | 157 | 2.797 | 3.739 | 23.266 |
| Instrumentos representativos de capital | 40.000 | - | - | 9.629 | 49.629 |
| Outros passivos subordinados | 296.074 | 15.135 | - | - | 311.209 |
| Outros passivos | 194.856 | 197.348 | 8.821 | 49.863 | 450.888 |
| Total do Passivo | 12.830.063 | 1.309.797 | 38.138 | 190.260 14.368.258 |
| 31-12-2009 | Banca Comercial | Banca de Investimento | Gestão de Activos Holdings e outros | TOTAL | |
|---|---|---|---|---|---|
| Caixa e disponibilidades em bancos centrais | 300.164 | 6.347 | 1 | 7 | 306.519 |
| Disponibilidades em outras instituições de crédito | 172.453 | 27.689 | 8 | 507 | 200.657 |
| Activos financeiros detidos para negociação | 89.728 | 228.859 | 28.514 | 5.386 | 352.487 |
| Outros activos financeiros ao justo valor através de resultados | 167.477 | 169.467 | 63.463 | 69.907 | 470.314 |
| Activos financeiros disponíveis para venda | 12.600 | 65.161 | - | 27.610 | 105.371 |
| Aplicações em instituições de crédito | 301.903 | 2.059 | 18.152 | - | 322.114 |
| Crédito a clientes | 10.951.454 | 474.042 | - | 62.368 11.487.864 | |
| Investimentos detidos até à maturidade | - | 80.399 | - | - | 80.399 |
| Activos com acordo de recompra | 12.960 | 23.540 | - | - | 36.500 |
| Derivados de cobertura | 884 | - | - | - | 884 |
| Activos não correntes detidos para venda | 82.197 | - | - | 3.355 | 85.552 |
| Propriedades de investimento | 42.344 | - | 155.206 | 2.258 | 199.808 |
| Outros activos tangíveis | 95.478 | 23.215 | 6.939 | 161.050 | 286.682 |
| Activos intangíveis | 7.566 | 4.142 | 49 | 16.765 | 28.522 |
| Investimentos em associadas e filiais excluídas da consolidação | 57.188 | 29.920 | - | 28.149 | 115.257 |
| Activos por impostos correntes | 15.341 | 3.913 | 1.133 | 4.442 | 24.829 |
| Activos por impostos diferidos | 38.440 | 12.291 | 1 | 8.803 | 59.535 |
| Outros activos | 176.129 | 39.015 | 23.369 | 40.398 | 278.911 |
| Total do Activo | 12.524.306 | 1.190.059 | 296.835 | 431.005 14.442.205 | |
| Recursos de bancos centrais | 1.103.424 | 93.135 | - | - | 1.196.559 |
| Passivos financeiros detidos para negociação | 26.360 | 57.738 | 232 | - | 84.330 |
| Outros passivos financeiros ao justo valor através de resultados | 182.919 | 37.330 | - | - | 220.249 |
| Recursos de outras instituições de crédito | 1.532.630 | 270.178 | 8.306 | 2.382 | 1.813.496 |
| Recursos de clientes e outros empréstimos | 6.526.369 | 257.856 | - | 17.249 | 6.801.474 |
| Responsabilidades representadas por títulos | 2.155.510 | 52.189 | - | 49.236 | 2.256.935 |
| Passivos financeiros associados a activos transferidos | - | - | - | - | - |
| Derivados de cobertura | 2.606 | - | - | - | 2.606 |
| Passivos não correntes detidos para venda | - | - | - | - | - |
| Provisões | 9.822 | 4.080 | - | 979 | 14.881 |
| Provisões técnicas | - | - | - | - | - |
| Passivos por impostos correntes | 8.131 | 216 | - | 101 | 8.448 |
| Passivos por impostos diferidos | 20.405 | 26 | 464 | 3.792 | 24.687 |
| Instrumentos representativos de capital | 40.000 | - | - | 7.975 | 47.975 |
| Outros passivos subordinados | 307.456 | 15.027 | - | - | 322.483 |
| Outros passivos | 269.447 | 149.734 | 6.632 | 42.343 | 468.156 |
| Total do Passivo | 12.185.079 | 937.509 | 15.634 | 124.057 13.262.279 |
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
| 30-06-2010 | Banca Comercial Banca de Investimento Gestão de Activos Holdings e outros | TOTAL | |||
|---|---|---|---|---|---|
| Margem financeira: Clientes externos | 158.035 | 13.111 | (367) | (1.232) | 169.548 |
| Margem Financeira: Inter - Segmentos | 8.107 | (396) | 329 | (8.040) | 0 |
| Margem financeira | 166.142 | 12.715 | (38) | (9.272) | 169.548 |
| Rendimento de instrumentos de capital | 341 | 168 | - | 316 | 825 |
| Rendimento de serviços e comissões - Clientes externos | 48.785 | 16.759 | 5.132 | 359 | 71.035 |
| Rendimento de serviços e comissões - Inter - Segmentos | 2.887 | 554 | 1.726 | 2 | 5.169 |
| Rendimento de serviços e comissões | 51.672 | 17.314 | 6.858 | 361 | 76.205 |
| Encargos com serviços e comissões - Clientes externos | (8.718) | (1.194) | (327) | (72) | (10.311) |
| Encargos com serviços e comissões - Inter - Segmentos | (2.438) | (82) | (3.271) | (170) | (5.961) |
| Encargos com serviços e comissões | (11.156) | (1.276) | (3.598) | (242) | (16.272) |
| Resultados de Activos e Passivos avaliados ao Justo Valor através de resultados | 3.719 | (996) | 2.229 | 549 | 5.501 |
| Resultados de Activos Financeiros disponíveis para Venda | - | 1.313 | - | - | 1.313 |
| Resultados de Reavaliação Cambial | 2.010 | (2.749) | (39) | 51 | (727) |
| Resultados de Alienação de Outros Activos | 506 | 58 | 541 | 941 | 2.046 |
| Outros Resultados de Exploração | (456) | (2.199) | 4.336 | 11.662 | 13.343 |
| Produto da Actividade | 212.778 | 24.348 | 10.289 | 4.366 | 251.782 |
| Custos com Pessoal | (76.186) | (12.640) | (1.723) | (2.186) | (92.735) |
| Outros gastos administrativos | (50.193) | (10.564) | (3.765) | (2.739) | (67.261) |
| Amortizações do exercício | (10.449) | (1.213) | (134) | (6.933) | (18.729) |
| Provisões líquidas de anulações | 351 | 963 | (531) | - | 783 |
| Imparidade do crédito líquida de reversões e recuperações | (39.900) | 2.365 | (79) | - | (37.614) |
| Imparidade de outros activos financeiros líquida de reversões e recuperações | (274) | 201 | - | (4.822) | (4.895) |
| Imparidade de outros activos líquida de reversões e recuperações | (40) | (32) | (942) | (125) | (1.139) |
| Diferenças de Consolidação negativas | - | - | - | - | - |
| Resultados de associadas e empreendimentos conjuntos (Eq. Patrim) | 973 | (1.462) | (19) | (1.862) | (2.370) |
| Resultado antes de impostos e de interesses que não controlam | 37.060 | 1.966 | 3.096 | (14.301) | 27.822 |
| (10.910) | (901) | (2.303) | 2.777 | (11.337) | |
| Correntes | (3.655) | (2.465) | (1.262) | 56 | (7.326) |
| Diferidos | (7.255) | 1.564 | (1.041) | 2.721 | (4.011) |
| Resultado após impostos e antes de interesses que não controlam | 26.150 | 1.065 | 793 | (11.524) | 16.485 |
| Interesses que não controlam | (2.837) | 1 | 65 | 67 | (2.704) |
| Resultado do Exercício | 23.313 | 1.066 | 858 | (11.457) | 13.781 |
| 30-06-2009 | Banca Comercial Banca de Investimento Gestão de Activos Holdings e outros | TOTAL | |||
|---|---|---|---|---|---|
| Margem financeira: Clientes externos | 122.275 | 11.435 | 1.293 | (945) | 134.058 |
| Margem Financeira: Inter - Segmentos | 7.169 | (615) | 105 | (6.660) | (1) |
| Margem financeira | 129.444 | 10.820 | 1.398 | (7.605) | 134.057 |
| Rendimento de instrumentos de capital | 317 | 228 | - | 920 | 1.465 |
| Rendimento de serviços e comissões - Clientes externos | 36.641 | 14.815 | 6.819 | 115 | 58.390 |
| Rendimento de serviços e comissões - Inter - Segmentos | 3.017 | 360 | 75 | 211 | 3.663 |
| Rendimento de serviços e comissões | 39.658 | 15.175 | 6.894 | 326 | 62.053 |
| Encargos com serviços e comissões - Clientes externos | (4.792) | (1.015) | (1.257) | 257 | (6.807) |
| Encargos com serviços e comissões - Inter - Segmentos | (1.419) | (204) | (1.277) | (158) | (3.058) |
| Encargos com serviços e comissões | (6.211) | (1.219) | (2.534) | 99 | (9.865) |
| Resultados de Activos e Passivos avaliados ao Justo Valor através de resultados | (5.773) | (11.286) | (1.238) | (96) | (18.393) |
| Resultados de Activos Financeiros disponíveis para Venda | 3.108 | 413 | 0 | 17.844 | 21.365 |
| Resultados de Reavaliação Cambial | 8.335 | 15.188 | (5) | 0 | 23.518 |
| Resultados de Alienação de Outros Activos | 744 | 88 | 255 | 1.303 | 2.390 |
| Outros Resultados de Exploração | 26.760 | (3.294) | 2.281 | 10.219 | 35.966 |
| Produto da Actividade | 196.382 | 26.113 | 7.051 | 23.010 | 252.556 |
| Custos com Pessoal | (64.182) | (11.604) | (1.275) | (2.156) | (79.217) |
| Outros gastos administrativos | (39.182) | (9.131) | (3.596) | (2.469) | (54.378) |
| Amortizações do exercício | (9.409) | (797) | (159) | (6.574) | (16.939) |
| Provisões líquidas de anulações | (755) | 0 | 0 | 0 | (755) |
| Imparidade do crédito líquida de reversões e recuperações | (47.122) | (2.211) | 0 | 0 | (49.333) |
| Imparidade de outros activos financeiros líquida de reversões e recuperações | (1.044) | (198) | 0 | (16.075) | (17.317) |
| Imparidade de outros activos líquida de reversões e recuperações | (290) | 0 | (144) | (70) | (504) |
| Diferenças de Consolidação negativas | - | - | - | - | - |
| Resultados de associadas e empreendimentos conjuntos (Eq. Patrim) | 1.662 | (324) | 0 | (3.345) | (2.007) |
| Resultado antes de impostos e de interesses que não controlam | 36.060 | 1.848 | 1.877 | (7.679) | 32.106 |
| (4.750) | (750) | (979) | (4.745) | (11.224) | |
| Correntes | (7.194) | (1.933) | (979) | (10) | (10.116) |
| Diferidos | 2.444 | 1.183 | 0 | (4.735) | (1.108) |
| Resultado após impostos e antes de interesses que não controlam | 31.310 | 1.098 | 898 | (12.424) | 20.882 |
| Interesses que não controlam | (5.094) | 42 | (202) | 110 | (5.144) |
| Resultado do Exercício | 26.216 | 1.140 | 696 | (12.314) | 15.738 |
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
Esta rubrica tem a seguinte composição:
| Descrição | 30-06-2010 | 31-12-2009 |
|---|---|---|
| Caixa Dépositos à ordem em Banco Centrais |
60.552 245.050 |
65.821 240.698 |
| Juros de disponibilidades | - 305.602 |
- 306.519 |
Os depósitos à ordem em Bancos Centrais incluem o montante de 217.617 milhares de euros, que visam satisfazer as exigências legais de constituição de disponibilidades mínimas de caixa no Banco de Portugal. De acordo com o Aviso do Banco de Portugal nº 7/94 de 19 de Outubro, o coeficiente a aplicar ascende a 2% dos passivos elegíveis. Estes depósitos passaram a ser remunerados a partir de 1 de Janeiro de 1999.
Esta rubrica tem a seguinte composição:
| Descrição | 30-06-2010 | 31-12-2009 |
|---|---|---|
| Cheques a cobrar | 27.332 | 28.750 |
| No país | 26.848 | 28.401 |
| No estrangeiro | 484 | 349 |
| Déposito à ordem | 115.312 | 117.227 |
| No país | 10.292 | 8.534 |
| No estrangeiro | 105.020 | 108.693 |
| Outros | 50.012 | 54.680 |
| 192.656 | 200.657 |
Os cheques a cobrar sobre instituições de crédito no País, em 30 de Junho de 2010, foram compensados na Câmara de Compensação nos primeiros dias úteis de Julho de 2010.
Esta rubrica tem a seguinte composição:
| Descrição | 30-06-2010 | 31-12-2009 | |
|---|---|---|---|
| Instrumentos financeiros derivados com justo valor positivo | 112.319 | 84.433 | |
| Instrumentos de dívida | 227.765 | 223.121 | |
| Instrumentos de capital | 32.597 | 44.933 | |
| 372.681 | 352.487 |
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
Esta rubrica tem a seguinte composição:
| Descrição | 30-06-2010 | 31-12-2009 |
|---|---|---|
| Instrumentos de capital | 236.984 | 213.656 |
| Instrumentos de dívida | 226.033 463.017 |
256.658 470.314 |
Esta rubrica tem a seguinte composição:
| Descrição | 30-06-2010 | 31-12-2009 |
|---|---|---|
| Instrumentos de dívida | 191.812 | 46.434 |
| Instrumentos de capital | 62.374 | 80.023 |
| Imparidade | (25.981) 228.205 |
(21.086) 105.371 |
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
Esta rubrica tem a seguinte composição:
| Rubricas de Crédito | 30-06-2010 | 31-12-2009 |
|---|---|---|
| Crédito a Empresas | ||
| Contas Correntes | 1.856.027 | 1.837.912 |
| Desconto e outros créditos titulados por efeitos | 313.908 | 326.298 |
| Empréstimos | 2.545.975 | 2.540.690 |
| Descobertos | 102.437 | 80.385 |
| Factoring | 185.775 | 195.475 |
| Locação Financeira | 418.405 | 452.338 |
| Outros | 376.099 | 329.346 |
| Crédito a Particulares | ||
| Habitação | 3.116.315 | 3.150.477 |
| Consumo | 1.078.957 | 945.421 |
| Outras finalidades | ||
| Empréstimos | 715.046 | 562.079 |
| Contas Correntes | 205.610 | 208.376 |
| Desconto e outros créditos titulados por efeitos | 20.804 | 26.819 |
| Locação financeira | 90.671 | 135.634 |
| Descobertos | 52.612 | 48.128 |
| Outros | 203.923 | 181.389 |
| Outros créditos e valores a receber (titulados) | 497.972 | 249.041 |
| Crédito e juros vencidos | 888.357 | 679.087 |
| Rendimentos a receber | 72.315 | 72.056 |
| Despesas com rendimento diferido | 1.041 | 0 |
| Receitas com rendimento diferido | (16.323) | (15.888) |
| Imparidade em Crédito Concedido | (552.227) | (517.199) |
| Total | 12.173.699 | 11.487.864 |
Dos empréstimos a empresas, o montante de 94 milhões de euros está sendo utilizado como caução de operações de refinanciamento como o BCE.
A rubrica de crédito a clientes inclui o montante de 2.710.920 milhares de euros de créditos objecto de securitização.
A imparidade do crédito calculada através da análise colectiva das principais subsidiárias do Grupo foi determinada com parâmetros históricos estimados com informação disponível em 2009. Estes parâmetros são sujeitos a actualizações com periodicidade regular, estando o Grupo a proceder à sua actualização no ano em curso, incorporando os efeitos decorrentes das evoluções mais recentes da carteira de crédito.
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
Esta rubrica apresentou o seguinte movimento no exercício findo:
| Movimentos do exercício | ||||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Saldo em 31-12-2009 |
Entrada de entidades no perímetro de consolidação |
Aquisições | Reavaliações | Alienações | Tranferências de activos tangiveis em curso |
Diferenças de cambio |
Saldo em 30-06-2010 |
|
| Edifícios e terrenos | 199.808 | 14.070 | 3.182 | - | (664) | 8.283 | 2.640 | 227.319 |
| 199.808 | 14.070 | 3.182 | - | (664) | 8.283 | 2.640 | 227.319 |
As valorizações das propriedades de investimento são realizadas por peritos especializados e independentes de acordo com os critérios e metodologias geralmente aceites para o efeito, que integram análises pelo método do custo e pelo método de mercado, sendo o justo valor definido pelo montante que pode ser razoavelmente esperado pela transacção entre um comprador e um vendedor interessados, com equidade entre ambos, nenhum deles estando obrigado a vender ou a comprar e ambos estando conhecedores de todos os factores relevantes a uma determinada data.
Conforme referido na Nota 3.13, os imóveis de serviço próprio são registados pelo justo valor, actualizado de 3 em 3 anos. A última reavaliação foi efectuada com referência a 31/12/2009.
| Categoria de activo | Saldo liquído em 31-12-2009 |
Entrada de entidades no perímetro de consolidação |
Aquisições | Aumentos Reavaliações (líquido) |
Transferências | Amortizações do exercício |
Imparidade do exercício |
Alienações | Abates | Regularizações | Diferenças de cambio |
Saldo liquído em 30-06-2010 |
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Imóveis | 151.149 | 1.340 | 1.729 | - | 1.498 | (4.423) | - | (148) | - | - | 1.942 | 153.087 |
| Equipamento | 33.638 | - | 3.723 | - | 969 | (4.889) | - | - | (138) | - | 596 | 33.899 |
| Activos em locação operacional | 75.642 | - | 12.620 | - | 1.998 | (5.588) | - | (6.450) | - | - | - | 78.222 |
| Activos em locação financeira | - | - | - | - | - | - | - | - | - | - | - | - |
| Activos tangíveis em curso | 26.046 | 8.135 | 1.370 | - | (15.185) | - | - | - | - | - | - | 20.366 |
| Outros activos tangíveis | 207 | - | 46 | - | 2.437 | (345) | - | - | (1) | - | - | 2.344 |
| Total | 286.682 | 9.475 | 19.488 | - | (8.283) | (15.245) | 0 | (6.598) | (139) | - | 2.538 | 287.918 |
| Categoria de activo | Saldo liquído em 31-12-2009 |
Entrada de entidades no perímetro de consolidação |
Aquisições | Transferências | Amortizações do exercício |
Abates | Regularizações | Diferenças de câmbio |
Saldo liquído em 30-06-2010 |
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Goodwill | 4.253 | - | - | - | - | - | - | - | 4.253 |
| Activos intangíveis em curso | 13.566 | - | 1.469 | (665) | (166) | - | - | - | 14.204 |
| Sistemas de tratamento automático de dados (Software) | 9.866 | - | 408 | 334 | (3.271) | - | (2.860) | 385 | 4.862 |
| Outros activos intangíveis | 837 | - | 198 | 331 | (47) | - | - | - | 1.319 |
| Total | 28.522 | - | 2.075 | - | (3.484) | - | (2.860) | 385 | 24.638 |
A rubrica Goodwill corresponde às seguintes participações:
Relativamente ao goodwill, em 30 de Junho de 2010:
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
efectuado em 2009 uma actualização do mesmo, concluindo-se não existir razões para registo de imparidade. Nesta análise foi utilizado o método Discounted Cash-Flows, tendo por base a análise prospectiva da actividade futura da empresa e dos seus negócios consubstanciada em projecções económicas e financeiras a médio e longo prazo (6 anos) e à determinação dos respectivos fluxos financeiros previsionais. Na avaliação, foram utilizados os seguintes parâmetros:
As avaliações ao goodwill foram desenvolvidas com base no pressuposto de continuidade das operações e nos elementos históricos e contabilísticos das entidades avaliadas. As metodologias e pressupostos chave utilizados nas avaliações são comummente aceites para a avaliação de empresas e a sua aplicação foi realizada em concordância com as práticas internacionais de avaliações de empresas e aceites pela Gestão do Grupo. Não foram identificadas possíveis alterações em pressupostos chave que justificassem a quantificação dos respectivos impactos, conforme requerido pelo parágrafo 134 (f) da IAS 36.
No período findo em 30 de Junho de 2010 não foram registas perdas por imparidade em activos intangíveis.
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
Em 30 de Junho de 2010 e 2009 e 31 de Dezembro de 2009, a rubrica de Investimentos em Associadas apresenta a seguinte composição:
| 30-06-2010 | ||||||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| % de | Valor da | Total de Capital | Resultado | Contributo | ||||||
| Nome da Sociedade | SEDE SOCIAL | ACTIVIDADE PRINCIPAL | DETENTOR DE CAPITAL | participação | participação | Goodwill | Próprio | Líquido | Líquido | |
| Rentipar Seguros, SGPS, SA | Avenida Barbosa du Bocage, 85 | Seguradora | Banif - SGPS, SA Banif - Banco Internacional do Funchal, SA |
47,69% | 68.702 | 834 | 143.653 | (3.972) | (1.894) | |
| Banca Pueyo | Virgen de Guadalupe , 2 Villanuea de la Serena, Badajoz |
Banca | Banif - SGPS, SA | 33,32% | 28.201 | 28.400 | 84.637 | 2.919 | 972 | |
| Bankpime | Travessera de Gràcia, nº 11 | Barcelona | Banca | Banif - SGPS, SA | 27,50% | 13.510 | 14.795 | 49.125 | (5.316) | (1.462) |
| Inmobiliaria Vegas Altas | Parque de la Constitución, 9 de la Serena |
Villanueva | Imobiliário | Banif - SGPS, SA | 33,33% | 2.580 | - | 7.740 | 86 | 29 |
| Espaço 10 | Av. Barbosa do Bocage 83-85 1050-050 Lisboa |
Imobiliário | Banif Investimentos - SGPS, SA | 25,00% | - | - | (918) | (22) | (6) | |
| MCO2 | Rua Tierno Galvan, Torre 3, 10.º Piso Amoreiras, Lisboa |
Gestão Investimentos | Banif - Banco de Investimento, SA | 25,00% | 319 | - | 1.275 | 38 | 10 | |
| Banif Gestão Activa | Rua Tierno Galvan, Torre 3, 10.º Piso Amoreiras, Lisboa |
Fundo de Investimento | Banif - Banco de Investimento, SA | 40,24% | 1.747 | - | 4.342 | (43) | (17) | |
| Rua Tierno Galvan, Torre 3, 10.º Piso | ||||||||||
| Banif Europa Leste | Amoreiras, Lisboa | Fundo de Investimento | Banif - Banco de Investimento, SA | 30,65% | 793 | - | 2.587 | (7) | (2) | |
| 115.852 | 44.029 | 292.441 | (6.317) | (2.370) | ||||||
| 31-12-2009 | ||||||||||
| % de | Valor da | Total de Capital | Resultado | Contributo | ||||||
| Nome da Sociedade | SEDE SOCIAL | ACTIVIDADE PRINCIPAL | DETENTOR DE CAPITAL Banif - SGPS, SA |
participação | participação | Goodwill | Próprio | Líquido | Líquido | |
| Rentipar Seguros, SGPS, SA | Avenida Barbosa du Bocage, 85 | Seguradora | Banif - Banco Internacional do Funchal, SA | 47,69% | 24.675 | 834 | 51.505 | (16.784) | (8.004) | |
| Banca Pueyo | Virgen de Guadalupe , 2 Villanuea de la Serena, Badajoz |
Banca | Banif - SGPS, SA | 33,32% | 28.788 | 28.400 | 86.397 | 7.521 | 2.506 | |
| Bankpime | Travessera de Gràcia, nº 11 | Barcelona | Banca | Banif - SGPS, SA | 27,50% | 15.125 | 14.795 | 54.999 | (12.840) | (3.531) |
| Inmobiliaria Vegas Altas | Parque de la Constitución, 9 de la Serena |
Villanueva | Imobiliário | Banif - SGPS, SA | 33,33% | 2.560 | - | 7.680 | 102 | 34 |
| Espaço 10 | Av. Barbosa do Bocage 83-85 1050-050 Lisboa |
Imobiliário | Banif Investimentos - SGPS, SA | 25,00% | - | - | (896) | (222) | (55) | |
| MCO2 | Rua Tierno Galvan, Torre 3, 10.º Piso | Gestão Investimentos | Banif - Banco de Investimento, SA | 25,00% | 80 | - | 405 | (45) | (9) | |
| Amoreiras, Lisboa | 71.228 | 44.029 | 200.090 | (22.268) | (9.059) | |||||
| 30-06-2009 | ||||||||||
| % de | Valor da | Total de Capital | Resultado | Contributo | ||||||
| Nome da Sociedade | SEDE SOCIAL | ACTIVIDADE PRINCIPAL | DETENTOR DE CAPITAL | participação | participação | Goodwill | Próprio | Líquido | Líquido | |
| Companhia de Seguros Açoreana, SA |
Largo da Matriz 45-52 Ponta Delgada |
1500 | Seguradora | Banif - SGPS, SA Banif, SA |
47,69% | 15.998 | - | 16.832 | (6.928) | (3.304) |
| Banca Pueyo | Virgen de Guadalupe , 2 Villanuea de la Serena, Badajoz |
Banca | Banif - SGPS, SA | 33,32% | 25.975 | 28.400 | 72.845 | 4.987 | 1.662 | |
| Bankpime | Travessera de Gràcia, nº 11 | Barcelona | Banca | Banif - SGPS, SA | 27,50% | 18.046 | 15.157 | 65.914 | (1.177) | (324) |
| Inmobiliaria Vegas Altas | Parque de la Constitución, 9 de la Serena |
Villanueva | Imobiliário | Banif - SGPS, SA | 33,33% | 2.560 | - | 7.411 | 56 | 19 |
| Espaço 10 | Av. Barbosa do Bocage 83-85 1050-050 Lisboa |
Imobiliário | Banif Investimentos - SGPS, SA | 25,00% | - | - | (900) | (237) | (59) | |
| MCO2 | Rua Tierno Galvan, Torre 3, 10.º Piso Amoreiras, Lisboa |
Gestão Investimentos | Banif - Banco de Investimento, SA | 20,00% | 89 | - | 450 | (4) | (1) | |
| 62.668 | 43.557 | 162.552 | (3.303) | (2.007) |
Para goodwill registado nas participações da Banca Pueyo e Bankpime foram realizados teste de imparidade, no final de 2009 ,com recurso à metodologia dos "Discouted Free Cash Flows to Equity" e com os seguintes pressupostos:
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
As avaliações ao goodwill foram desenvolvidas com base no pressuposto de continuidade das operações e nos elementos históricos e contabilísticos das entidades avaliadas. As metodologias e pressupostos chave utilizados nas avaliações são comummente aceites para a avaliação de empresas e a sua aplicação foi realizada em concordância com as práticas internacionais de avaliações de empresas e aceites pela Gestão do Grupo. Não foram identificadas possíveis alterações em pressupostos chave que justificassem a quantificação dos respectivos impactos, conforme requerido pelo parágrafo 134 (f) da IAS 36.
Com base nos teste efectuados foi registado, em 2009, uma imparidade de 362 milhares de euros no goodwill da participação no Bankpime.
As Sociedades registadas de acordo com o método da equivalência patrimonial reportam os seus dados de acordo com as políticas contabilísticas do Banif – Grupo Banif (Nota 3), não existindo problemas na harmonização das políticas contabilísticas.
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
Esta rubrica tem a seguinte composição:
| Descrição | 30-06-2010 | 31-12-2009 |
|---|---|---|
| Brasil - Banco Internacional do Funchal (Brasil) | 12.130 | 10.958 |
| Grupo Tecnicrédito | 4.498 | 3.505 |
| Banif Banco de Investimento (Brasil) SA | 3.236 | 3.260 |
| Banif - SGPS SA | 2.731 | 2.687 |
| Banif Corretora Valores Cambios | 1.466 | 457 |
| Banif Gestão de Activos | 1.045 | 1.044 |
| Banif Imobiliária | 982 | 859 |
| Banif (Açores) SGPS SA | 956 | 525 |
| Banif | 467 | 467 |
| Banif Go | 439 | 411 |
| Banif Investimentos - SGPS SA | 320 | 142 |
| Beta Securitizadora | 99 | 101 |
| Banif Rent SA | 95 | 78 |
| Banif Gestão de Activos (Brasil) | 79 | 89 |
| Açortur | 41 | 40 |
| Investaçor Hoteis SA | 38 | 22 |
| Banif Banco de Investimento | 35 | 73 |
| Turotel | 33 | 26 |
| Banif Açor Pensões | 18 | 35 |
| Gestarquipark | 13 | - |
| Banif Comercial - SGPS SA | 7 | 8 |
| Numberone SGPS | 6 | 5 |
| Soc Imobiliária Piedade | 5 | 5 |
| Econofinance SA | 5 | 4 |
| Investaçor SGPS SA | 4 | 6 |
| Hotel do Pico | 4 | 5 |
| Centro Venture | 3 | 2 |
| Gamma | 1 | 10 |
| Banif Capital | 1 | 4 |
| BanifServ | 1 | 1 |
| 28.758 | 24.829 |
Os activos por impostos correntes registados no Banif - Banco Internacional do Funchal (Brasil), S.A. incluem 7.742 milhares de euros (R\$17.095 mil: R\$9.426 mil crédito de COFINS e R\$ 7.669 mil de actualização monetária) de créditos reconhecidos por decisão judicial transitada em julgado no Supremo Tribunal Federal do Brasil, em processo relativo ao alargamento de Base do Cofins, que aguardam compensação contra impostos e contribuições administrados pela Receita Federal do Brasil. No seguimento desta decisão, a Receita Federal do Brasil pretende, com efeitos retroactivos, o alargamento da base de cálculo do Cofins, situação considerada pelo Grupo com probabilidade de êxito remota.
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
Esta rubrica tem a seguinte composição:
| Descrição | 30-06-2010 | 31-12-2009 |
|---|---|---|
| Ouro | 22 | 22 |
| Outros metais preciosos, numismática e medalhística | 528 | 511 |
| Outras disponibilidades sobre residentes | 1 | 1 |
| 551 | 534 | |
| Bonificações a receber | 9.706 | 6.409 |
| 9.706 | 6.409 | |
| Suprimentos | 22.289 | 22.095 |
| Devedores diversos | 104.381 | 100.585 |
| Sector público administrativo | 6.505 | 5.327 |
| Outros rendimentos a receber | 3.258 | 3.256 |
| Fundo de pensões | 12.134 | 14.422 |
| Operações sobre valores mobiliários a regularizar | 4.106 | 1.166 |
| Seguros | 1.928 | 1.958 |
| Posição cambial | 9.612 | 5.571 |
| Aplicações - conta caução | 1.657 | 1.629 |
| Outros activos | 177.360 | 122.386 |
| 343.230 | 278.395 | |
| Perdas de imparidade | (7.331) | (6.427) |
| 346.156 | 278.911 |
O movimento ocorrido na rubrica de Imparidade em Crédito a Clientes no período findo em 30 de Junho de 2010 foi o seguinte:
| Descrição | Saldo em 31-12-2009 |
Entrada de entidades no perimetro de consolidação |
Reforços | Utilizações e regularizações |
Reversões e recuperações |
Saldo em 30-06-2010 |
|---|---|---|---|---|---|---|
| Imparidade em crédito concedido | 517.199 | - | 88.617 | (8.577) | (45.012) | 552.227 |
| Total | 517.199 | - | 88.617 | (8.577) | (45.012) | 552.227 |
No 1º Semestre de 2010, o Grupo recuperou 5.991 milhares de euros de crédito abatido, incluído na rubrica "Imparidade do crédito líquida de reversões e recuperações" da demonstração de resultados.
O movimento em imparidades de outros activos no período findo em 30 de Junho de 2010 foi o seguinte:
| Descrição | Saldo em 31-12-2009 |
Entrada de entidades no perimetro de consolidação |
Reforços | Utilizações e regularizações |
Reversões e recuperações |
Saldo em 30-06-2010 |
|---|---|---|---|---|---|---|
| Activos Financeiros disponíveis para venda | 21.086 | - | 4.895 | - | - | 25.981 |
| Activos não correntes detidos para venda | 4.269 | - | 360 | (971) | (196) | 3.462 |
| Investimentos em associadas e filiais | 362 | - | - | - | - | 362 |
| Propriedades de investimento | 456 | - | - | - | - | 456 |
| Devedores e outras aplicações | 6.427 | - | 2.449 | (71) | (1.474) | 7.331 |
| Total | 32.600 | - | 7.704 | (1.042) | (1.670) | 37.592 |
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
Na coluna "reforços" referente a Activos Financeiros disponíveis para venda está incluído a desvalorização na participação no Finibanco Holding SGPS no montante de 4,8 milhões de euros.
Esta rubrica tem a seguinte composição:
| Descrição | 30-06-2010 | 31-12-2009 |
|---|---|---|
| Recursos de Bancos Centrais | 1.629.436 | 1.193.799 |
| Juros de recursos de Bancos Centrais | 7.291 | 2.760 |
| 1.636.727 | 1.196.559 |
Os "Recursos de Bancos Centrais" correspondem a operações de refinanciamento com o Banco Central Europeu (BCE), no âmbito das operações de cedência de liquidez, garantidas por penhor de activos elegíveis.
Os passivos financeiros ao justo valor através de resultados respeitam a instrumentos de dívida emitida pelo Grupo, com um ou mais derivados implícitos que, de acordo com a emenda ao texto da IAS 39 – "Fair Value Option", foram designados no seu reconhecimento inicial ao justo valor através de resultados.
Esta rubrica tem a seguinte composição por entidade emitente:
| 30-06-2010 | 31-12-2009 | |
|---|---|---|
| Banif - Banco Internacional do Funchal, SA | 11.272 | 20.352 |
| Euro Invest Série 8 | 23.550 | 30.410 |
| Euro Invest Série 9 | 41.493 | 39.993 |
| Trade Invest Série 14 | 50.015 | 59.910 |
| Banif - Banco Internacional do Funchal (Brasil) | 6.225 | 5.025 |
| Banif - Banco Investimento (Brasil) | 36.002 | 37.330 |
| Banif Cayman | 45.008 | 47.183 |
| Detidos pelo Banif - Grupo Financeiro | (37.237) | (19.954) |
| 176.328 | 220.249 |
Em 30 de Junho de 2010, os passivos emitidos pelo Grupo, apresentam as seguintes condições:
| Denominação | Data de emissão | Data de reembolso | Taxa de juro | Valor balanço |
|---|---|---|---|---|
| Banif Euro Stoxx 50 2005/2010 | 01-07-2005 | 01-07-2010 | Taxa fixa de 1%, acrescida de uma percentagem variável associada ao índice DJ Eurostoxx 50 |
6.333 |
| BBCA 2006/2011 | 31-03-2006 | 31-03-2011 1.º Ano: taxa fixa de 3,25%, restantes 4 Anos: Euribor 6 meses acrescida de 1% |
4.727 | |
| Euro Invest S8 | 13-04-2007 | 13-04-2012 | 5% | 14.898 |
| Euro Invest S9 | 22-10-2007 | 22-10-2012 | 6% | 40.573 |
| Trade Invest S14 | 30-07-2007 | 30-07-2010 | Euribor 12 meses acrescida 1% p.a. | 44.225 |
| BBI Brasil 2010 | 14-06-2009 | 14-06-2010 | 1,0% | - |
| BBI Brasil 2011 | 2010 | 10-02-2011 | 1,0% | - |
| BBI Brasil 2010 | 2010 | 26-09-2010 | 5,3% | - |
| BBI Brasil 2010 | 2010 | 26-09-2010 | 5,0% | 14.340 |
| Banco Banif Brasil 2014 | 17-12-2004 | 17-12-2014 | 7% | 6.224 |
| Banif Cayman Zero Coupon | 02-06-2008 | 02-06-2010 | - | 43.008 |
| Banif Cayman 2008 - 2010 EUR | 02-04-2008 | 28-10-2010 indexada à performance de cinco acções sector financeiro |
2.000 | |
176.328
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
Em 2010, foram reembolsados as seguintes emissões:
Esta rubrica tem a seguinte composição:
| Descrição | 30-06-2010 | 31-12-2009 |
|---|---|---|
| De Instituições de crédito do país | ||
| Depósitos | 221.122 | 326.106 |
| Empréstimos | 278.412 | 284.946 |
| Outros | 8.476 | 4.042 |
| 508.010 | 615.094 | |
| De Instituições de crédito no estrangeiro | ||
| Depósitos | 31.943 | 11.331 |
| Empréstimos | 908.404 | 1.038.050 |
| Operações de venda com acordo de recompra | 178.043 | 65.497 |
| Outros | 90.181 | 77.488 |
| 1.208.571 | 1.192.366 | |
| Encargos financeiros | 4.100 | 6.036 |
| 1.720.681 | 1.813.496 | |
Esta rubrica tem a seguinte composição:
| Descrição | 30-06-2010 | 31-12-2009 | |
|---|---|---|---|
| Depositos | |||
| À Vista | 1.611.938 | 1.281.592 | |
| A prazo | 5.132.708 | 4.846.045 | |
| Poupança | 113.560 | 117.128 | |
| Outros | 480.923 | 498.252 | |
| 7.339.129 | 6.743.017 | ||
| Outros débitos | |||
| Empréstimos | 78.035 | 16.679 | |
| Outros | 41.893 | 41.778 | |
| 119.928 | 58.457 | ||
| 7.459.057 | 6.801.474 | ||
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
Esta rubrica tem a seguinte composição por entidade emitente:
| 30-06-2010 | 31-12-2009 | |
|---|---|---|
| Banif Finance | 580.482 | 552.464 |
| Banif | 653.535 | 498.854 |
| Atlantes Mortgage N.º3 | 542.238 | 560.917 |
| Atlantes Mortgage N.º2 | 316.693 | 330.203 |
| Atlantes Mortgage N.º4 | 550.000 | 550.000 |
| Atlantes Mortgage N.º5 | 500.000 | 500.000 |
| Atlantes Mortgage N.º6 | 113.000 | 0 |
| Azor Mortgage N.º2 | 261.586 | 269.889 |
| Atlantes Mortgage N.º1 | 198.806 | 210.704 |
| Azor Mortgage N.º1 | 82.663 | 88.578 |
| Banif - SGPS | 50.000 | 50.000 |
| Banif Go | 20.000 | 20.000 |
| Banif Cayman | 151.906 | 32.613 |
| Beta Securitizadora | 15.751 | 18.616 |
| Tecnicrédito | 364.997 | 462.713 |
| Detidos pelo Banif - Grupo financeiro | (2.495.858) | (2.239.867) |
| Sub - Total | 1.905.799 | 1.905.684 |
| Certificados de depósito | 480.929 | 339.447 |
| Encargos Financeiros | 4.910 | 11.804 |
| 2.391.638 | 2.256.935 |
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
Em 30 de Junho de 2010, os passivos emitidos pelo Grupo, apresentam as seguintes condições:
| Denominação | Data de emissão | Data de reembolso | Taxa de juro | Valor balanço |
|---|---|---|---|---|
| Banif Finance 2006-2010 | 03-11-2006 | 03-11-2010 | Euribor 3 meses acrescida 0,35% |
268.982 |
| Banif Finance 2007-2012 | 22-05-2007 | 22-05-2012 | Euribor 3 meses acrescida 0,30% |
280.482 |
| Atlantes Mortgage Nº1 classe A | 01-02-2003 | 17-07-2036 | Euribor 3 meses acrescida 0,27% |
158.783 |
| Atlantes Mortgage Nº1 classe B | 01-02-2003 | 17-07-2036 | Euribor 3 meses | 22.500 |
| Atlantes Mortgage Nº1 classe C | 01-02-2003 | 17-07-2036 | acrescida 0,65% Euribor 3 meses acrescida 1,30% |
12.500 |
| Atlantes Mortgage Nº1 classe D | 01-02-2003 | 17-07-2036 | Euribor 3 meses acrescida 3,75% |
2.500 |
| Azor Mortgage Nº1 classe A | 25-11-2004 | 20-09-2047 | Euribor 3 meses | 51.025 |
| Azor Mortgage Nº1 classe B | 25-11-2004 | 20-09-2047 | acrescida 0,15% Euribor 3 meses |
19.000 |
| Azor Mortgage Nº1 classe C | 25-11-2004 | 20-09-2047 | acrescida 0,38% Euribor 3 meses |
9.000 |
| Atlantes Mortgage Nº2 classe A | 05-03-2008 | 18-09-2060 | acrescida 0,75% Euribor 3 meses |
0 |
| Atlantes Mortgage Nº2 classe B | 05-03-2008 | 18-09-2060 | acrescida 0,33% Euribor 3 meses |
0 |
| acrescida 0,95% Euribor 3 meses |
||||
| Atlantes Mortgage Nº2 classe C | 05-03-2008 | 18-09-2060 | acrescida 1,65% | 0 |
| Azor Mortgage Nº2 classe A | 24-07-2008 | 21-10-2065 | Euribor 3 meses acrescida 0,3% |
0 |
| Azor Mortgage Nº2 classe B | 24-07-2008 | 21-10-2065 | Euribor 3 meses | 0 |
| acrescida 0,8% Euribor 3 meses |
||||
| Atlantes Mortgage Nº3 classe A | 30-10-2008 | 20-08-2061 | acrescida 0,2% | 0 |
| Atlantes Mortgage Nº3 classe B | 30-10-2008 | 20-08-2061 | Euribor 3 meses acrescida 0,5% |
0 |
| Atlantes Mortgage Nº4 classe A | 16-02-2009 | 20-03-2064 | Euribor 3 meses acrescida 0,15% |
0 |
| Atlantes Mortgage Nº4 classe B | 16-02-2009 | 20-03-2064 | Euribor 3 meses acrescida 0,3% |
0 |
| Atlantes Mortgage Nº5 classe A | 19-12-2009 | 23-11-2068 | Euribor 3 meses | 0 |
| Atlantes Mortgage Nº5 classe B | 19-12-2009 | 23-11-2068 | acrescida 0,15% Euribor 3 meses |
0 |
| Atlantes Mortgage Nº6 classe A | acrescida 0,3% | 0 | ||
| Atlantes Mortgage Nº6 classe B | 0 | |||
| Banif - SGPS 2008 - 2011 | 15-07-2008 | 15-07-2011 | 1.º ano: 6,25%, restantes anos: Euribor 6 meses acrescido 0,75% |
48.283 |
| Banif Go 2009 | 25-11-2006 | 25-11-2012 | Euribor 3 meses acrescida 0,5% |
0 |
| Banif Cayman Zero Coupon EUR 08/11 | 22-12-2008 | 22-12-2011 | - | 19.790 |
| Banif Cayman Zero Coupon USD 08/11 | 22-12-2008 | 22-12-2011 | - | 14.797 |
| Beta Securitizadora 2017 | 06-06-2008 | 06-06-2017 | 11,00% | 3.249 |
| Beta Securitizadora 2018 | 06-11-2008 | 06-11-2018 | 10,50% | 1.112 |
| Beta Securitizadora | 31-12-2008 | - | - | 11.560 |
| Banco Mais PC 8ªemissão | 08-10-2009 | 06-04-2010 | 1,56% | 20.000 |
| BMORE Finance N.º5 plc | 01-11-2007 | 01-11-2017 | Conduit +1% | 275.000 |
| Banco Mais 2007/2012 BMORE N.º4 Class A Secured Floating |
26-10-2007 01-05-2004 |
26-10-2012 | 1,42% 01-05-2014 Euribor 3 meses +0,20% |
30.000 0 |
| Rate BMORE N.º4 Class B Secured Floating Rate |
01-05-2004 | 01-05-2014 Euribor 3 meses +0,35% | 14.738 | |
| BMORE N.º4 Class C Secured Floating Rate |
01-05-2004 | 01-05-2014 Euribor 3 meses +0,55% | 17.260 | |
| BMORE N.º4 Class D Secured Floating Rate |
01-05-2004 | 01-05-2014 Euribor 3 meses +0,94% | 8.000 | |
| Banif 2009 - 2012 com garantia República Portuguesa |
08-05-2009 | 08-05-2012 | 3,25% | 467.238 |
| Banif 2011 | 24-06-2010 | 27-06-2011 Euribor 12 meses +0,50% | 150.000 | |
| 1.905.799 |
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
Em 2010, foram reembolsados as seguintes emissões:
O Grupo realizou operações de titularização de crédito ao consumo e hipotecário, através da alienação desses activos a entidades de finalidades especiais (veículos) constituídos para o efeito.
As operações de titularização são apresentadas como segue:
Na operação Atlantes Mortgage No. 1, foram cedidos apenas contratos de crédito à habitação do Banif, SA, no valor de 500 milhões de Euros. Ao abrigo da legislação em vigor, foi constituído um Fundo de Titularização de Créditos designado Atlantes Mortgage No.1 Fundo, que adquiriu ao cedente os contratos de crédito à habitação e emitiu unidades de participação subscritas pela sociedade de direito irlandês Atlantes Mortgage No. 1 Plc. Para se financiar, a sociedade Atlantes Mortgage No. 1 Plc emitiu Obrigações no valor global de 500 milhões de Euros.
A Azor Mortgages, com início em Novembro de 2004, foi a primeira operação de securitização de créditos imobiliários levada a cabo pelo anterior BBCA (a 2ª do Grupo Banif) com um valor total de 281 milhões de Euros. Na Azor Mortgages, ao abrigo da legislação em vigor, os créditos cedidos inicialmente foram adquiridos pela Sagres - Sociedade de Titularização de Créditos, que emitiu as obrigações Azor Notes inteiramente subscritas por uma sociedade de direito irlandês denominada Azor Mortgages Plc. Para se financiar, a sociedade Azor Mortgages Plc emitiu Obrigações no valor global de 281 milhões de Euros.
Em Dezembro de 2006, no âmbito dos objectivos propostos para a constituída sociedade de titularização do Grupo Banif, Gamma STC, foram transferidas para esta sociedade as Azor Notes assim como os respectivos direitos de recebimento dos créditos e deveres de pagamento ao veículo Azor Mortgages plc, originalmente pertencentes à Sagres STC. Esta transferência teve o acordo do originador dos créditos, da sociedade de securitização original, agências de rating, CMVM, dos investidores, e outras entidades envolvidas na operação, após avaliação da boa capacidade da Gamma para assegurar a gestão da mesma.
Na operação Atlantes Mortgage No. 2, foram cedidos apenas contratos de crédito à habitação do Banif, SA, no valor de 375 milhões de Euros. Ao abrigo da legislação em vigor, foi constituído um Fundo de Titularização de Créditos designado Atlantes Mortgage No.2 Fundo, administrado pela Gamma – Sociedade Titularização de Créditos, SA, que adquiriu ao cedente os contratos de crédito à habitação e emitiu unidades de participação subscritas pela Atlantes Mortgage No. 2 Plc. Para se financiar, a sociedade Atlantes Mortgage No. 2 Plc emitiu Obrigações no valor global de 375 milhões de Euros.
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
Em Julho de 2008, teve início a Azor Mortgages No. 2, uma emissão de obrigações titularizadas, colateralizadas por uma carteira de crédito imobiliário originado pelo anterior BBCA. Ao contrário de emissões anteriores que envolveram veículos sediados no estrangeiro, esta emissão foi realizada directamente pela Gamma STC, não envolvendo qualquer outro veículo fora do território nacional.
Nesta emissão, o BBCA cedeu à Gamma STC uma carteira de 300 milhões de Euros. Esta aquisição, bem como a constituição da necessária reserva de caixa, foram financiadas através da emissão das obrigações titularizada Azor Mortages No. 2 Class A, B e C, num montante nominal total de 306,75 milhões de Euros.
No final de Outubro de 2008 foi concretizada uma nova operação, neste caso a Atlantes Mortgage No. 3, com a emissão de obrigações titularizadas, envolvendo uma carteira de crédito imobiliário originado pelo Banif, SA.
O Banco cedeu à Gamma uma carteira de crédito imobiliário, cujo valor ascendeu a 600 milhões de Euros. Esta aquisição, bem como a constituição da necessária reserva de caixa, foram financiadas através da emissão das obrigações titularizada Atlantes Mortgage No. 3 Class A, B e C com um valor nominal agregado de 623,7 milhões de Euros.
Em Fevereiro de 2009, foi concretizada a operação Atlantes Mortgage n.º4, no âmbito da qual o Banif cedeu à Gamma uma carteira de crédito imobiliário, cujo valor ascendeu neste caso a 550 milhões de Euros, que foram financiadas através da emissão de obrigações titularizadas Atlantes Mortgage N.º 4, Class A, B e C com um valor nominal agregado de 567,2 milhões de euros.
Em Dezembro de 2009, foi concretizada a operação Atlantes Mortgage n.º5, no âmbito da qual o Banif cedeu à Gamma uma carteira de crédito imobiliário, cujo valor ascendeu neste caso a 500 milhões de Euros, que foram financiadas através da emissão de obrigações titularizadas Atlantes Mortgage N.º 5, Class A, B e C com um valor nominal agregado de 520,5 milhões de euros.
Em Junho de 2010, foi concretizada a operação Atlantes Mortgage n.º6, no âmbito da qual o Banif cedeu à Gamma uma carteira de crédito imobiliário, cujo valor ascendeu neste caso a 91 milhões de Euros, que foram financiadas através da emissão de obrigações titularizadas Atlantes Mortgage N.º 6, Class A e B com um valor nominal agregado de 113 milhões de euros.
A operação de securitização BMORE Finance N.º 4 plc foi efectuada em 18 de Maio de 2004 com uma Entidade de Finalidade Especial (SPE) sedeada em Dublin, no âmbito da qual o banco Banif Mais vendeu contratos de crédito ao consumo, contratos de locação financeira e contratos de aluguer financeiro em diversas tranches. O preço de venda foi de 105% do par, os custos de processo da venda inicial representaram 1% do par. O prazo total da operação é de 10 anos, com um revolving period de 3 anos e um limite da operação fixado em 400 milhões de euros.
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
A operação de securitização BMORE Finance N.º 5 plc foi efectuada em 7 de Dezembro de 2007, no âmbito do qual o banco Banif Mais vendeu contratos de crédito ao consumo, contratos de locação financeira e contratos de aluguer financeiro em diversas tranches. Esta é uma operação integrada, em duas fases, sendo a primeira um ramp-up asset backed commercial paper com um revolving period de 3 anos que corresponde ao prazo desta fase e a segunda fase um programa de asset backed securitization, com um prazo de 10 anos. O limite da operação foi fixado em 400 milhões de euros.
As obrigações emitidas no âmbito Atlantes Mortgage N.º2, Atlantes Mortgage N.º3, Atlantes Mortgage nº.4, Atlantes Mortgage N.º5 e Azor Mortgage N.º2 estão detidas por entidades do Grupo, sendo utilizadas como caução em operações de refinanciamento junto do BCE.
O movimento ocorrido nas provisões no período findo em 30 de Junho de 2010 foi o seguinte:
| Descrição | Saldo em 31/12/2009 |
Entrada de entidades no perimetro de consolidação |
Reforços | Utilizações e regularizações |
Reversões e recuperações |
Saldo em 30/06/2010 |
|---|---|---|---|---|---|---|
| Provisões para garantias e compromissos | 2.404 | - | 44 | 584 | (329) | 2.703 |
| Contingências fiscais | 9.887 | - | - | 456 | (1) | 10.342 |
| Outras provisões | 2.590 | - | 855 | 61 | (1.352) | 2.154 |
| Total | 14.881 | - | 899 | 1.101 | (1.682) | 15.199 |
Atendendo à elevada incerteza quanto ao prazo de pagamento das situações contingentes provisionadas, não foi considerado qualquer desconto temporal.
Apresenta-se a seguir uma descrição mais pormenorizada da natureza das obrigações em causa:
Contingências fiscais: existe a obrigação presente resultante de eventos passados onde seja provável o futuro dispêndio de recursos relacionada com impostos sobre os lucros.
Provisões para garantias e compromissos: existe a obrigação presente resultante de eventos passados onde seja provável o futuro dispêndio de recursos relacionada com a prestação de garantias e compromissos.
Outras provisões: existe a obrigação presente resultante de eventos passados onde seja provável o futuro dispêndio de recursos (processos judiciais contra o Grupo e outros riscos bancários).
As garantias prestadas correspondem aos seguintes valores nominais registados em contas extrapatrimoniais:
| Descrição | 30-06-2010 | 31-12-2009 | |
|---|---|---|---|
| Garantias prestadas (das quais:) | 694.729 | 923.651 | |
| Garantias e avales | 652.358 | 825.031 | |
| Aceites e endossos | - | 64.302 | |
| Cartas de Crédito e Stand-by | - | 3.145 | |
| Créditos documentários abertos | 42.371 | 31.173 |
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
As contingências e outros compromissos assumidos perante terceiros, não reconhecidos nas Demonstrações Financeiras com referência a 30 de Junho de 2010 e 31 de Dezembro de 2009, apresentam a seguinte composição:
| Descrição | 30-06-2010 | 31-12-2009 |
|---|---|---|
| Outros passivos eventuais (dos quais:) | 2.351.002 | 1.806.443 |
| Fianças e Indemenizações | - | - |
| Outras garantias pessoais prestadas e outros passivos eventuais | - | - |
| Activos dados em Garantia | 2.351.002 | 1.806.443 |
| Compromissos perante terceiros (dos quais:) | 1.714.900 | 1.611.862 |
| Compromissos irrevogáveis | 422.547 | 410.970 |
| Compromissos revogáveis | 1.292.353 | 1.200.892 |
| 4.065.902 | 3.418.305 |
Os "Activos dados em garantia" correspondem a títulos cedidos em repo's e Obrigações do Tesouro, que se encontram a caucionar os compromissos irrevogáveis com o Fundo de Garantia de Depósitos, o Sistema de Indemnização aos Investidores, o Crédito Intradiário junto do Banco de Portugal e as operações de refinanciamento com o Banco Central Europeu.
A rubrica "Instrumentos representativos de capital" correspondem às seguintes situações:
Emissão: 50 milhões de euros
Data emissão: 30/12/2009
Data maturidade: indeterminada
Taxa de juro: Com sujeição à tomada de deliberação nesse sentido pelo Conselho de Administração do Banif e às limitações ao vencimento de juros:
(i) Em relação aos dois primeiros períodos de pagamento de juros, o Emitente pagará um juro a uma taxa fixa de 6,25% p.a.;
(ii) Após o primeiro aniversário da Data de Emissão (exclusive), o Emitente pagará um juro a uma taxa variável correspondente à Euribor a 6 meses, cotada no segundo "Dia Útil Target" imediatamente anterior à data de início de cada período de juros, acrescida de 5,00% por ano.
Em 30/06/2010, existem 10 milhões de euros detidos por entidades do Grupo.
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
Esta rubrica tem a seguinte composição por entidade emitente:
| 30-06-2010 | 31-12-2009 | |
|---|---|---|
| Banif - Banco de Investimento | 30.000 | 30.000 |
| Tecnicrédito | 4.125 | 5.814 |
| Banif - Banco Internacional do Funchal | 433.868 | 433.868 |
| Banif Go | 21.000 | 21.000 |
| Banif Finance | 184.109 | 182.826 |
| Detidos pelo Banif - Grupo financeiro | (360.638) | (349.265) |
| Sub total | 312.464 | 324.243 |
| Encargos Financeiros e encargos diferidos | (1.255) 311.209 |
(1.760) 322.483 |
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
Em 30 de Junho de 2010, os passivos emitidos pelo Grupo, apresentam as seguintes condições:
| Denominação | Data de emissão | Data de reembolso | Taxa de juro | Valor balanço |
|---|---|---|---|---|
| Banif - Banco de Investimento 2006 - 2016 | 29-06-2006 | 29-06-2016 | Primeiros 5 anos: Euribor 6 meses acrescido 0,875%, restantes anos: |
0 |
| Banif - Banco de Investimento 2007 - perpétua | 05-05-2007 | perpétua | Euribor 6 meses acrescido 1,15% Euribor 3 meses acrescida 1,35% |
15.000 |
| Banif - Banco Internacional do Funchal 2001-2011 | 16-07-2001 | 16-07-2011 | 1º cupão: 5,375%; cupões seguintes Euribor 6 meses acrescida de 0,75% |
3.780 |
| Banif - Banco Internacional do Funchal 2005 - 2015 | 30-12-2005 | 30-12-2015 | até 30/12/2010: Euribor 3 meses acrescida 0,75%; restante período: Euribor 3 meses acrescida 1,25% |
34.200 |
| Banif - Banco Internacional do Funchal 2006 - perpétua | 22-06-2006 | perpétua | até 22/12/2014: Euribor 3 meses acrescida 1%, restante período: Euribor 3 meses acrescida 2% |
0 |
| Banif - Banco Internacional do Funchal 2006 - 2016 | 22-12-2006 | 22-12-2016 | até 22/12/2011: Euribor 3 meses acrescida 0,75%, restante período: Euribor 3 meses acrescida 1,25% |
0 |
| Banif - Banco Internacional do Funchal SFE 2007 | 22-12-2007 | perpétua | até 22/12/2016: Euribor 3 meses acrescida 1,37%, restante período: Euribor 3 meses acrescida 2,37% |
0 |
| Banif - Banco Internacional do Funchal SFE 2008 | 30-06-2008 | perpétua | até 28/12/2017: Euribor 3 meses acrescida 3,0362%, restante período: Euribor 3 meses acrescida 4,0362% |
0 |
| Banif - Banco Internacional do Funchal SFE 2009 - 2019 | 31-12-2009 | 31-12-2019 | 6,47% | 0 |
| Banif - Banco Internacional do Funchal 2008 - 2018 | 18-08-2008 | 18-08-2018 | 1º ano: 6,25%; até 11º cupão: Euribor 6 meses acrescido 1%, restante período: Euribor 6 meses acrescido 1,15% |
23.947 |
| Banif - Banco Internacional do Funchal 2009 - 2019 | 30-06-2009 | 31-12-2019 | até 30/06/2014: 4,5%, restante período: Euribor 6 meses acrescida 2,75% |
100.000 |
| Banif Go 2005 -2010 | 30-06-2005 | 30-06-2010 | Euribor 12 meses acrescida 1,5% | 0 |
| Banif Go 2008 | 30-06-2008 | perpétua | até 28/12/2017: Euribor 3 meses acrescido 3,0362%, restante período: Euribor 3 meses acrescida 4,0362% |
0 |
| BBCA 2006 - 2016 | 23-10-2006 | 23-10-2016 | primeiros 5 anos: Euribor 6 meses acrescido 1%, restantes anos: Euribor 6 meses acrescido 1,25% |
18.326 |
| BBCA 2007 - 2017 | 25-09-2007 | 25-09-2017 | até ao 11º cupão: Euribor 6 meses acrescido 1%, restantes anos: Euribor 6 meses acrescido 1,25% |
9.223 |
| BBCA 2007 - perpétua | 22-12-2007 | perpétua | até 22/12/2016: Euribor 3 meses acrescida 1,37%, restante período: Euribor 3 meses acrescida 2,37% |
0 |
| BBCA 2007 - 2017 | 25-09-2007 | 25-09-2017 | até 11º cupão: Euribor 6 meses acrescido 1%, restantes anos: Euribor 6 meses acrescido 1,25% |
0 |
| Banif Finance 2004 - 2014 | 29-12-2004 | 29-12-2014 | até ao 21º cupão: Euribor 3 meses acrescida 0,80%; restante período: Euribor 3 meses acrescido 1,30% |
19.116 |
| Banif Finance 2006 - perpétua | 22-12-2006 | perpétua | até 22 de Dezembro de 2016: Euribor 3 meses acrescido 1,37%; restante período: Euribor 3 meses acrescido 2,37% |
32.225 |
| Banif Finance 2006 - 2016 | 22-12-2006 | até 22 de Dezembro de 2011: Euribor 3 meses acrescido 0,75%; restante 22-12-2016 período: Euribor 3 meses acrescido 1,25%. |
40.339 | |
| Banif Finance 2009 - 2019 | 31-12-2009 | 31-12-2019 | 3%, Passivo emitido a 75% | 11.368 |
| Banco Mais 2011 | Dez-04 | Mar-11 | taxa fixa: 2,25% mais juro suplementar | 4.940 |
| 312.464 |
Esta rubrica tem a seguinte composição:
| Descrição | 30-06-2010 | 31-12-2009 |
|---|---|---|
| Credores e Outros Recursos | 88.803 | 171.396 |
| Por gastos com pessoal | 32.613 | 30.592 |
| Por gastos gerais administrativos | 4.578 | 2.532 |
| Outros juros e encargos similares | 2.725 | 3.213 |
| Operações sobre valores mobiliários a regularizar | 66.435 | 548 |
| De garantias prestadas o outros passivos eventuais | 237 | 215 |
| Posição cambial | 9.806 | 7.910 |
| Sector público administrativo | 17.430 | 17.108 |
| Outros | 228.261 | 234.642 |
| 450.888 | 468.156 |
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
Em 30 de Junho de 2010 e 2009 e 31 de Dezembro de 2009, as rubricas de Capital Próprio apresentam a seguinte composição:
| Descrição | 30-06-2010 | 31-12-2009 | 30-06-2009 |
|---|---|---|---|
| Capital | 490.000 | 490.000 | 350.000 |
| Prémios de emissão | 104.114 | 104.114 | 78.214 |
| Outros instrumentos de capital | 95.900 | 95.900 | - |
| Acções próprias | (1.054) | (1.035) | (1.051) |
| Reservas de reavaliação | 3.551 | 6.645 | (32.045) |
| Reserva Legal | 30.091 | 28.881 | 28.881 |
| Outras reservas e resultados transitados (livres) | 208.029 | 163.172 | 146.638 |
| Resultado do exercício | 13.781 | 54.075 | 15.738 |
| Dividendos antecipados | - | - | - |
| Interesses que não controlam | 255.581 | 238.174 | 265.353 |
| Total do Capital | 1.199.993 | 1.179.926 | 851.728 |
O capital social é constituído por 490.000.000 acções, de valor nominal de €1,00 por acção, encontrando-se totalmente realizado.
Em Assembleia Geral de 31 de Março de 2010, a Sociedade aprovou a distribuição de dividendos no valor de 8,33 milhões de Euros relativos ao exercício de 2009 e 11,27 milhões de Euros de reservas livres. Esta distribuição resultou num dividendo total de 0,04 EUR (quatro cêntimos de euro) por acção.
A informação sobre o rácio de solvabilidade, em base IFRS e Basileia, está apresentada no capítulo III – Análise às contas consolidadas e perspectivas futuras.
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
O resultado consolidado do Banif – Grupo Financeiro, foi determinado da seguinte forma:
| 30-06-2010 | 30-06-2009 | |
|---|---|---|
| BANIF - SGPS | (8.482) | (6.691) |
| SOCIEDADE IMOBILIARIA PIEDADE | (4) | (8) |
| ESPAÇO DEZ | (6) | (59) |
| BANIF IMOBILIARIA | (282) | (485) |
| BANIF BANK (MALTA) BANCA PUEYO |
(1.190) 973 |
(1.089) 1.662 |
| BANCO CABOVERDIANO DE NEGÓCIOS | 135 | 178 |
| BANKPIME | (1.462) | (324) |
| INMOBILIARIA VEGAS ALTAS | 29 | 19 |
| BANIF HOLDINGS (MALTA), LTD GRUPO TECNICRÉDITO |
238 9.096 |
125 - |
| BANIEUROPA HOLDING | (4) | - |
| BANIF COMERCIAL-SGPS | (1.398) | (264) |
| BANIF-BANCO INTERNACIONAL DO FUNCHAL | 3.767 | 6.895 |
| BANIF FINANCE | 82 | 21.410 |
| BANIF AÇORES, SGPS INVESTAÇOR, SGPS |
284 (6) |
(5) (48) |
| INVESTAÇOR HÓTEIS | (191) | (180) |
| AÇORTUR | (29) | (132) |
| TUROTEL | (47) | (100) |
| HOTEL PICO | 1 | 1 |
| BANIF & COMERCIAL AÇORES, Inc FALL RIVER BANIF & COMERCIAL AÇORES, Inc SAN JOSÉ |
- 2 |
- 5 |
| BANIF GO | 6.249 | (63) |
| BANIF RENT | 371 | 181 |
| BANCO BANIF BRASIL | 4.864 | 4.939 |
| RENTIPAR SEGUROS, SGPS | (1.894) | (3.304) |
| BANIF - INVESTIMENTOS SGPS BANIF BANCO DE INVESTIMENTO |
(206) 4.137 |
(1.359) 810 |
| BANIF (CAYMAN) | 2.213 | (299) |
| BANIF BANCO DE INVESTIMENTO (BRASIL) | (2.952) | (836) |
| BANIF GESTÃO DE ACTIVOS (BRASIL) | (1.219) | (323) |
| BANIF CORRETORA DE VALORES E CAMBIOS | 1.437 | 2.073 |
| PITHECIA PARTICIPAÇÕES SA | (2) | 0 |
| LUZIE EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS SPE SA | (38) | 0 |
| BETA SECURITIZADORA NUMBERONE SGPS |
342 49 |
94 (2) |
| BANIF INT. ASSET MANAGEMENT | 115 | 53 |
| BANIF GESTÃO DE ACTIVOS | 1.635 | 885 |
| BANIF AÇOR PENSOES | 114 | (4) |
| BANIF (BRASIL) | (3) | (2) |
| FINAB | - | 70 |
| BANIF INTERN. HOLDINGS Ltd | (24) | (1.314) |
| BANIF SECURITIES HOLDINGS ECONOFINANCE |
(1.103) (2) |
(1.356) 2 |
| BANIF FINANCIAL SERVICES | (49) | (80) |
| BANIF SECURITIES INC. | (250) | (510) |
| BANIF FINANCE (USA) CORP. | (509) | (17) |
| BANIF FORFAITING COMPANY | (1.280) | (251) |
| BANIF INTERNATIONAL BANK | (1.660) | (1.566) |
| BANIF CAPITAL - SOC DE CAPITAL DE RISCO BANIF MULTIFUND |
20 24 |
(171) 3 |
| CENTRO VENTURE | (1) | 1 |
| GAMMA | 135 | 98 |
| BANIF TRADING INC | (7) | (16) |
| MCO2 | 9 | (1) |
| ECOPROGRESSO TRADING | 40 | - |
| ATLANTES N.2 ATLANTES MORTGAGE |
- (283) |
(9) (610) |
| ATLANTES MORTGAGE 2 | (891) | (521) |
| ATLANTES MORTGAGE 3 | (362) | (3.268) |
| ATLANTES MORTGAGE 4 | 937 | 560 |
| ATLANTES MORTGAGE 5 | 1.042 | - |
| ATLANTES MORTGAGE 6 | (1.112) | - |
| AZOR MORTGAGE AZOR MORTGAGE 2 |
230 (707) |
430 (1.294) |
| TRADE INVEST S14 | 297 | 314 |
| EURO INVEST S3a, S3b, S8, S9 | 1.833 | 1.505 |
| FIP BANIF REAL ESTATE | 1.551 | - |
| BANIF US REAL ESTATE | - | - |
| BANIF NITOR FI AÇOES | - | - |
| BANIF NITOR MAESTRO FIM | - | - |
| BANIF NITOR INSTITUCIONAL FIM REAL ESTATE BRASIL |
- - |
- - |
| BANIF EQUITY HEDGE FIM | - | - |
| ART INVEST | 11 | - |
| BANIF FORTUNY | (54) | - |
| SPE PANORAMA | (133) | (15) |
| IMOGEST | - | - |
| CAPVEN INFRA INVEST FEIA |
- (37) |
- - |
| BANIF INV CONSERVADOR | (10) | - |
| BANIF INV MODERADO | (9) | - |
| BANIF IBERIA | (59) | - |
| BANIF RENDA HABITAÇÃO | - | - |
| BANIF GESTÃO IMOBILIÁRIA | - | - |
| BANIF GESTÃO PATRIMONIAL | (480) | - |
| GESTARQUIPARK | - | - |
| BANIF GESTÃO ACTIVA BANIF EUROPA LESTE |
(27) (17) |
- - |
| FUNDOS GERIDOS PELA BANIF MULTI FUND | - | - |
| 13.781 | 15.738 |
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
Em 30 de Junho de 2010 e 31 de Dezembro de 2009, a rubrica de interesses que não controlam apresenta a seguinte composição:
| 30-06-2010 | 31-12-2009 | 30-06-2010 | 30-06-2009 | ||
|---|---|---|---|---|---|
| Entidade | Valor balanço | Valor balanço | Resultado | Resultado | |
| Banif Finance | 138.804 | 134.996 | (3.179) | (5.251) | |
| Imogest | 54.901 | 54.717 | (184) | (634) | |
| Banif Cayman | 13.645 | 12.822 | (332) | (349) | |
| FIP Banif Real Estate Brasil | 8.678 | - | 23 | - | |
| Banif Gestão Patrimonial | 6.341 | - | 158 | - | |
| Açortur - Investimentos Turísticos dos Açores | 5.190 | 5.222 | 30 | 136 | |
| Investaçor Hoteis SA | 4.616 | 4.748 | 132 | 124 | |
| Banco Caboverdiano de Negocios | 4.500 | 4.593 | (17) | (353) | |
| Banif Bank (Malta) | 4.331 | 4.856 | 454 | 170 | |
| Gestarquipark | 2.494 | - | (52) | - | |
| Banif International Holdings | 2.444 | 2.099 | - | 236 | |
| Banif Iberia | 2.067 | 1.925 | 41 | - | |
| Banif Açor Pensões | 1.471 | 1.446 | (25) | 3 | |
| Capven | 1.456 | 1.795 | 70 | 324 | |
| Turotel - turismo e Hóteis dos Açores | 1.432 | 1.466 | 34 | 72 | |
| Banif Banco Internacional do Funchal (Brasil) | 1.259 | 1.060 | (128) | (2) | |
| Banif Equity Hedge | 1.184 | - | (46) | - | |
| Art Invest | 966 | 1.011 | (6) | (32) | |
| Banif Maestro | 587 | 482 | (14) | - | |
| Banif Inv. Moderado | 520 | 147 | 9 | - | |
| Banif Finance (USA) | 513 | 408 | 116 | 174 | |
| SPE Panorama | 497 | 458 | 8 | 1 | |
| Investimentos Turísticos e Similares Hóteis e Apart-Hotel Pico | 449 | 448 | (1) | (1) | |
| Banif Nitor FI Ações | 408 | 196 | 74 | (43) | |
| FIP Banif Real Estate | 317 | 248 | - | (1) | |
| Centro Venture | 260 | 260 | 1 | - | |
| Banif Inv. Conservador | 259 | 59 | (5) | - | |
| Pitchecia Participações | 231 | - | - | - | |
| Finab | 208 | 181 | - | (47) | |
| Banif Nitor Institucional FIM | 187 | 288 | (6) | - | |
| Beta Securitizadora | 42 | 28 | (3) | - | |
| Banif Trading Inc | 23 | 20 | 1 | 3 | |
| Banif Financial Services Inc | 21 | 23 | 9 | 14 | |
| Investaçor SGPS SA | (4.636) | (4.632) | 4 | 33 | |
| Banif Forfaiting Company | (84) | 132 | 130 | 52 | |
| Banif Fortuny | - | 4.778 | - | - | |
| Banif Capital | - | 55 | - | 43 | |
| Banif Nitor FIM | - | 1.839 | - | - | |
| Fundos Banif Multi Fund | - | - | - | 184 | |
| 255.581 | 238.174 | (2.704) | (5.144) |
A rubrica de interesses que não controlam relativos à Banif Finance é constituído por:
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
com os requisitos da Lei das Ilhas Cayman. Em 2009 foram efectuadas recompras no montante de 45,1 milhões de euros.
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
sujeito ao consentimento prévio do Banco de Portugal e aos requisitos da Lei das Ilhas Cayman.
A rubrica de interesses que não controlam relativa ao Banif Cayman respeita à:
No curso normal da sua actividade financeira, o Grupo efectua transacções com partes relacionadas. Estas incluem créditos e aplicações bancárias, depósitos, suprimentos, garantias e outras operações e serviços bancários.
O saldo dessas transacções com partes relacionadas no balanço e respectivos custos e proveitos no exercício findo são os seguintes:
| Elementos chave de gestão |
Membros próximos da família dos Elementos chave de gestão |
Associadas | Acionistas | Outras Entidades | ||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| 30-06-2010 31-12-2009 | 30-06-2010 | 31-12-2009 | 30-06-2010 31-12-2009 | 30-06-2010 31-12-2009 | 30-06-2010 | 31-12-2009 | ||||
| Crédito e aplicações | 1.987 | 1.859 | 81 | 81 | 100.331 | 65.079 | 41.486 | 16.447 | 52.792 | 1.250 |
| Depósitos | 3.591 | 3.706 | 607 | 812 | 61.411 | 22.865 | 105.265 | 81.880 | 31.418 | 7.767 |
| Suprimentos | - | - | - | 6.677 | 6.677 | - | 13.500 | 13.500 | ||
| Emprestimos obtidos | - | - | - | - | 1.136 | 75.000 | 13.505 | - | - | |
| Garantias prestadas | 51 | 175 | - | - | 6 | - | - | - | ||
| 30-06-2010 30-06-2009 | 30-06-2010 | 30-06-2009 | 30-06-2010 30-06-2009 | 30-06-2010 30-06-2009 | 30-06-2010 | 30-06-2009 | ||||
| Comissões e serviçoes | - | - | - | - | 581 | 144 | - | 13 | 328 | 194 |
| Juros e encargos | 30 | 55 | 5 | - | - | 757 | 2.218 | 797 | 756 | 28 |
| Juros e Rendimentos | 1 | 16 | - | - | 1.297 | 163 | - | 159 | 903 | 594 |
As transacções com entidades relacionadas são analisadas de acordo com os critérios aplicáveis a operações similares com terceiras entidades e são realizadas em condições normais de mercado. Estas operações estão sujeitas à aprovação do Conselho de Administração.
No exercício findo, não foram constituídas provisões específicas para saldos com entidades relacionadas.
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
As partes relacionadas do Banif - Grupo Financeiro são as seguintes:
Elementos chave de gestão:
Dr. Joaquim Filipe Marques dos Santos Dr. Carlos David Duarte de Almeida Dr. António Manuel Rocha Moreira Dr. Artur Manuel da Silva Fernandes Dr. José Marques de Almeida Eng.º Diogo António Rodrigues da Silveira Dr. Fernando José Inverno da Piedade Sr. Vítor Hugo Simons Dra. Maria Teresa Henriques Moura Roque Dal Fabbro Dr. Nuno José Roquette Teixeira
Membros próximos da família dos Elementos chave de gestão:
Paula Maria Ramos dos Santos Caetano Paula Cristina Moura Roque Maria Luísa Cardoso da Silva Maçanita de Almeida Pedro David Maçanita Duarte de Almeida Lina Inês de Gouveia Marques dos Santos Inês de Gouveia Marques dos Santos Henriques Pires Filipe Gouveia Marques dos Santos Sandra Margarida Amaro de Oliveira Boarotto Artur Rangel Fernandes Nicole Rangel Fernandes Mateus Boarotto Fernandes Maria João da Silva Sá dos Reis Rocha Moreira Joana Sá Reis Rocha Moreira Guilherme Sá Reis Rocha Moreira Maria Alice Pereira de Almeida João Paulo Pereira Marques de Almeida Maria José Pereira Marques de Almeida Maria João Pereira Marques de Almeida Catherine Thérèse Laurence da Silveira Alexandre Tiago da Silveira Héloise Maria da Silveira Gaspar Antoine da Silveira Luisa Maria Campina Pinto da Piedade Carolina Pinto Inverno da Piedade Leonor Pinto Inverno da Piedade Anabela Delgado Courinha e Ramos Simons Nidia da Mota Simons João Pedro da Mota Simons Daniel Hugo Courinha Ramos Simons Lorenzo Roque Dal Fabbro Bianca Maria Roque Dal Fabbro Sara Dolores Militão Silva de Cima Sobral Roquette Teixeira Maria Cima Sobral Roquette Teixeira José Maria Cima Sobral Roquette Teixeira Isabel Maria Cima Sobral Roquette Teixeira
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
Rentipar Seguros, SGPS Companhia de Seguros Açoreana Global – Companhia de Seguros, SA Global Vida – Companhia de Seguros de Vida, SA Espaço Dez Banca Pueyo Bankpime Inmobiliaria Vegas Altas MCO2
Accionistas:
Rentipar Financeira, SGPS Vestiban – Gestão e Investimentos Auto-Industrial – Investimentos e Participações, SGPS Joaquim Ferreira de Amorim Evalesco SGPS Jorge Sá J. Sá & Filhos, Lda Oliveira, Freitas & Ferreira, Lda
Renticapital, Investimentos Financeiros Rentipar Investimentos, SGPS Rentipar Industria SGPS Rentiglobo, SGPS Empresa Madeirense de Tabacos SIET Savoy VITECAF – Fabrica Rações da Madeira RAMA – Rações para Animais SODIPRAVE – Soc. Dist. De Produtos Avícolas Aviatlântico SOIL, SGPS Rentimundi – Investimentos Imobiliários Mundiglobo – Habitação e Investimentos Habiprede – Sociedade de Construções Genius – Mediação de Seguros Rentimedis – Mediação de Seguros Fundo de pensões de colaboradores do Grupo Dualimo
À data de aprovação das presentes Demonstrações Financeiras pelo Conselho de Administração da Banif - SGPS, SA, não se verificava nenhum acontecimento subsequente a 30 de Junho de 2010, data de referência das referidas Demonstrações Financeiras, que exigissem ajustamentos ou modificações dos valores dos activos e dos passivos, nos termos da IAS 10 – Acontecimentos após a data de balanço.
A Banif – SGPS, SA estabeleceu, Junho de 2010, uma parceria com o Grupo Caixa Geral de Depósitos, no âmbito da Banif Corretora de Valores e Câmbio ('Banif CVC'), a qual integra a Banifinvest, broker on-line do Banif – Grupo Financeiro no Brasil. Esta parceria foi materializada através de um acordo celebrado entre o Banif Banco de Investimento (Brasil), S.A., o Banco
(Montantes expressos em milhares de Euros, excepto quando expressamente indicado)
Caixa Geral Brasil, S.A. e o Caixa Banco de Investimento, S.A, que prevê a tomada de uma participação, por parte dos dois referidos bancos do Grupo Caixa Geral de Depósitos, de 70% na Banif CVC. Estima-se que o Grupo obtenha uma mais – valia, líquida de impostos, de 27,5 milhões de euros.
A Banif – SGPS, SA detêm uma participação de 9.84% no Finibanco – Holding, SGPS, SA, o qual foi objecto de uma OPA pelo Montepio Geral – Associação Mutualista. Estima-se que o Grupo obtenha uma mais – valia, liquida de impostos, de 8,86 milhões de euros
Em Assembleia Geral Anual da Sociedade, realizada em 31 de Março de 2010, foram aprovados o Relatório de Gestão da Banif - SGPS, SA, Individual e Consolidado, respeitante ao exercício de 2009 e as Contas da Banif - SGPS, SA, Individuais e Consolidadas, respeitantes ao mesmo exercício.
Foram igualmente aprovadas as demais propostas apresentadas, relativas a pontos da Ordem de Trabalhos, nomeadamente a proposta de aplicação de resultados e a proposta de distribuição de reservas, ambas apresentadas pelo Conselho de Administração. Foi ainda aprovada uma proposta do Conselho de Administração para alteração do Artigo Quinto do contrato de sociedade, em termos de autorizar aquele órgão a, num momento futuro, de acordo com o seu critério de oportunidade e em face das condições de mercado, aumentar o capital social, uma ou mais vezes, por entradas em dinheiro, nos termos e condições que entender convenientes, num valor de até cento e dez milhões de euros, ou seja, até ao capital social de seiscentos milhões de euros e foi eleita a Ernst & Young Audit & Associados – Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, SA (n.º 178), representada pelo Dr. João Carlos Miguel Alves (ROC 896) para o exercício das funções previstas no artigo 446.º do Código das Sociedades Comerciais e no n.º 4 do artigo 27.º do Contrato de Sociedade, pelo período de um ano, até à próxima Assembleia Geral Anual.
No dia 19 de Maio de 2010, faleceu o Presidente do Conselho de Administração da Banif – SGPS, SA, Comendador Horácio da Silva Roque, após prolongado internamento hospitalar, decorrente de acidente vascular cerebral ocorrido no dia 4 de Março de 2010.
É, acima de tudo ao Comendador Horácio da Silva Roque, ao seu espírito visionário, à sua capacidade empreendedora e à sua sagacidade enquanto gestor, que o Banif deve o seu nascimento, o seu crescimento e a sua consolidação como Grupo Financeiro.
Mais do que um líder carismático e do que um accionista de referência, o Comendador Horácio da Silva Roque personificou, desde a primeira hora, a ambição e o dinamismo deste Projecto, que sempre assumiu de forma plena e incondicional, exibindo, com orgulho e em todas as ocasiões, os símbolos e as cores do Banif, cedendo-lhes o prestígio e o respeito que sempre soube merecer de todos os sectores da sociedade.
De modo a materializar a consternação que o óbito do Comendador Horácio da Silva Roque representou para todos os colaboradores do Banif – Grupo Financeiro e para todos aqueles que, de uma forma ou de outra, neste depositam o seu apreço, os seus interesses e as suas expectativas, o Conselho de Administração deliberou a aprovação de um voto de pesar pelo óbito do Comendador Horácio da Silva Roque, manifestar a sua solidariedade para com a respectiva família e reafirmar a sua determinação na condução da actividade do Grupo com total respeito pelos valores e princípios que o Comendador Horácio da Silva Roque sempre personificou, de modo a perpetuar, através deste Projecto de criação de valor, a sua "força de acreditar".
Em 31 de Maio de 2010, o Conselho de Administração da Banif – SGPS, SA deliberou designar, para Presidente do Conselho de Administração, o Sr. Dr. Joaquim Filipe Marques dos Santos, o qual, até esta data, exercia as funções de Vice-Presidente deste órgão.
Em 30 de Junho de 2010, o Conselho de Administração deliberou cooptar, ao abrigo do disposto na alínea b) do n.º 3 do artigo 393.º do Código das Sociedades Comerciais, para membro do Conselho de Administração, o Sr. Dr. Nuno José Roquette Teixeira, o qual, em conformidade com o disposto no n.º 3 do artigo 69.º do Regime Geral das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras, apenas iniciou funções em 27 de Julho de 2010, após a conclusão do processo de registo junto do Banco de Portugal.
À data de 30 de Junho de 2010, é a seguinte a composição dos órgãos sociais e estatutários:
Secretário: Dr. Miguel José Luís de Sousa
| Presidente: | Dr. Joaquim Filipe Marques dos Santos |
|---|---|
| Vice-Presidente: | Dr. Carlos David Duarte de Almeida |
| Vogais: | Dr. António Manuel Rocha Moreira Dr. Artur Manuel da Silva Fernandes Dr. José Marques de Almeida Eng.º Diogo António Rodrigues da Silveira Dr. Nuno José Roquette Teixeira1 |
| Suplente: | Dr. Fernando José Inverno da Piedade |
| Presidente: | Prof. Doutor Fernando Mário Teixeira de Almeida |
|---|---|
| Vogais Efectivos: | Dr. António Ernesto Neto da Silva Dr. José Lino Tranquada Gomes |
| Vogal Suplente: | Dr. José Pedro Lopes Trindade |
| Presidente: | Dra. Maria Teresa Henriques da Silva Moura Roque Dal Fabbro |
|---|---|
| Vice-Presidentes: | Comendador João Francisco Justino Prof. Doutor Luís Manuel Moreira de Campos e Cunha |
| Membros Efectivos: | Rentipar Financeira, SGPS, S.A. Renticapital - Investimentos Financeiros, SA, representada pelo Dr. Fernando José Inverno da Piedade Empresa de Electricidade da Madeira, SA, representada pelo Dr. Rui Alberto Faria Rebelo Eng.º António Fernando Couto dos Santos |
1 O Administrador, Dr. Nuno José Roquette Teixeira foi cooptado, ao abrigo do disposto na alínea b) do n.º 3 do artigo 393.º do Código das Sociedades Comerciais, para membro do Conselho de Administração, em reunião deste órgão de 30 de Junho de 2010. No entanto, em conformidade com o disposto no n.º 3 do artigo 69.º do Regime Geral das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras, apenas iniciou funções em 27 de Julho de 2010, após a conclusão do processo de registo junto do Banco de Portugal.
Dr. Miguel José Luís de Sousa Prof. Doutor António Soares Pinto Barbosa Comendador Jorge Sá Dr. Mário Raúl Leite Santos Dr. Roberto de Sousa Rocha Amaral
Durante o primeiro semestre de 2010, o Banif– Banco de Investimento, SA, sociedade dominada pela Banif - SGPS, S.A., efectuou as transacções a seguir descritas de acções da Banif - SGPS, SA, as quais foram todas executadas na Euronext Lisboa (operações em bolsa), em execução do contrato de liquidez celebrado entre aquele banco e a Euronext Lisboa. Face ao disposto no art.º 325-A do Código das Sociedades Comerciais, são as referidas acções consideradas acções próprias da sociedade dominante.
| Total em 31 de Dezembro de 2009: 0 acções detidas através do Banif – Banco de Investimento, SA | |||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Tipo de Transacção | Data | Mercado | Quantidade | Valor (em EUR) | |||
| compra | 04-Fev-10 | Euronext Lisboa | 2.500 | 2.950 | |||
| compra | 05-Fev-10 | Euronext Lisboa | 2.500 | 2.775 | |||
| compra | 05-Fev-10 | Euronext Lisboa | 2.500 | 2.700 | |||
| compra | 11-Fev-10 | Euronext Lisboa | 50.000 | 57.500 | |||
| compra | 11-Fev-10 | Euronext Lisboa | 50.000 | 57.500 | |||
| venda | 11-Fev-10 | Euronext Lisboa | 50.000 | 57.500 | |||
| venda | 12-Fev-10 | Euronext Lisboa | 158 | 182 | |||
| venda | 12-Fev-10 | Euronext Lisboa | 126 | 145 | |||
| venda | 15-Fev-10 | Euronext Lisboa | 50.000 | 57.500 | |||
| compra | 23-Mar-10 | Euronext Lisboa | 2.800 | 3.220 | |||
| venda | 23-Mar-10 | Euronext Lisboa | 10.000 | 11.500 | |||
| compra | 30-Mar-10 | Euronext Lisboa | 950 | 1.083 | |||
| compra | 30-Mar-10 | Euronext Lisboa | 200 | 228 | |||
| compra | 30-Mar-10 | Euronext Lisboa | 1.350 | 1.539 | |||
| compra | 01-Abr-10 | Euronext Lisboa | 2.500 | 2.800 | |||
| compra | 09-Abr-10 | Euronext Lisboa | 3.250 | 3.705 | |||
| compra | 09-Abr-10 | Euronext Lisboa | 962 | 1.097 | |||
| compra | 09-Abr-10 | Euronext Lisboa | 600 | 684 | |||
| compra | 09-Abr-10 | Euronext Lisboa | 172 | 196 | |||
| compra | 27-Abr-10 | Euronext Lisboa | 2.500 | 2.525 | |||
| compra | 27-Abr-10 | Euronext Lisboa | 2.362 | 2.386 | |||
| compra | 27-Abr-10 | Euronext Lisboa | 100 | 101 | |||
| compra | 27-Abr-10 | Euronext Lisboa | 38 | 38 | |||
| compra | 28-Abr-10 | Euronext Lisboa | 1.421 | 1.378 | |||
| compra | 28-Abr-10 | Euronext Lisboa | 3.579 | 3.472 | |||
| compra | 28-Abr-10 | Euronext Lisboa | 1.000 | 960 | |||
| compra | 28-Abr-10 | Euronext Lisboa | 1.000 | 960 | |||
| compra | 28-Abr-10 | Euronext Lisboa | 3.000 | 2.880 | |||
| venda | 30-Abr-10 | Euronext Lisboa | 5.000 | 4.950 | |||
| compra | 05-Mai-10 | Euronext Lisboa | 3.000 | 2.580 | |||
| compra | 06-Mai-10 | Euronext Lisboa | 3.000 | 2.430 | |||
| venda | 10-Mai-10 | Euronext Lisboa | 3.000 | 2.700 | |||
| venda | 10-Mai-10 | Euronext Lisboa | 3.000 | 2.730 | |||
| compra | 25-Mai-10 | Euronext Lisboa | 794 | 643 | |||
| compra | 25-Mai-10 | Euronext Lisboa | 161 | 130 | |||
| compra | 25-Mai-10 | Euronext Lisboa | 71 | 58 | |||
| compra | 25-Mai-10 | Euronext Lisboa | 241 | 195 | |||
| compra | 25-Mai-10 | Euronext Lisboa | 1.733 | 1.404 | |||
| Total em 30 de Junho de 2010: 23.000 acções detidas através do Banif – Banco de Investimento, SA |
Por outro lado, durante o período em apreciação, não foi efectuada qualquer transacção de acções próprias pela Banif - SGPS, SA, pelo que, em 30 de Junho de 2010, esta sociedade se mantinha titular das mesmas 821.951 acções que detinha no início do ano.
O total de acções próprias existente em 30 de Junho de 2010 era, assim, de 844.951 unidades.
Nos termos do art.º 9 n.º 1, al. c) do Regulamento n.º 5/2008 da CMVM, informa-se sobre os accionistas titulares de participações qualificadas, com referência a 30 de Junho de 2010, de acordo com o artigo 20.º do CVM, em conformidade com os elementos existentes na sociedade:
JORGE SÁ, contribuinte n.º 102.136.297, detinha directamente 44.934 acções, correspondentes a 0,009% do capital social e direitos de voto da Banif – SGPS, SA, sendo-lhe ainda imputáveis os direitos de voto referentes às seguints acções:
8.715.800 acções, correspondentes a 1,779% do capital social e direitos de voto da Banif SGPS, SA de que é titular a Sájor – Sociedade Gestora de Participações Sociais, SA, sociedade dominada (nos termos dos art.º 20.º, n.º 1, al. b) e art.º 21.º, ambos do CVM), pelo próprio;
| PARTICIPAÇÕES QUALIFICADAS - IMPUTAÇÃO DE DIREITOS DE VOTO – ART.º 20.º CVM | % CAPITAL SOCIAL / DIREITOS DE VOTO |
N.º DE ACÇÕES |
|---|---|---|
| Herança Indivisa de Horácio da Silva Roque | ||
| - directamente | 0,267% | 1.308.888 |
| - através da Rentipar Financeira, SGPS, SA | 50,675% | 248.308.000 |
| - através de membros do Conselho de Administração da Rentipar Financeira | 0,205% | 1.006.873 |
| - através da Vestiban – Gstão e Investimentos, SA | 5,629% | 27.583.051 |
| através de membros do Conselho de Administração da Vestiban | 0,018% | 88.907 |
| - através da Espaço Dez – Sociedade Imobiliária, Lda | 0,055% | 267.750 |
| Total imputável | 56,850% | 278.563.469 |
| Auto Industrial, Investimentos e Participações, SGPS, SA | 12,226% | 59.905.000 |
| Joaquim Ferreira de Amorim | ||
| - através da Evalesco SGPS, SA | 2,754% | 13.493.270 |
| - através de membro do Conselho de Administração da Evalesco SGPS, SA | 0,002% | 10.621 |
| Total imputável | 2,756% | 13.503.891 |
| Jorge Sá | ||
| - directamente | 0,009% | 44.934 |
| - através da Sájor – Sociedade Gestora de Participações Sociais, SA | 1,779% | 8.715.800 |
| - através da Oliveira, Freitas & Ferreira, Lda | 0,265% | 1.300.000 |
| - através da J. Sá & Filhos, Lda | 0,024% | 120.000 |
| Total imputável | 2,078% | 10.180.734 |
Em conformidade com o disposto no art.º 9.º n.º 1, alínea a) do Regulamento n.º 5/2008 da CMVM, informa-se sobre o número de valores mobiliários emitidos pela Banif - SGPS, SA e sociedades que com ela estejam em relação de domínio ou de grupo, detidos, adquiridos, onerados ou transmitidos por titulares dos órgãos sociais durante o período a que se refere o presente relatório.
Não é titular, directamente ou através de entidade(s) relacionada(s), de quaisquer valores mobiliários emitidos pela Banif - SGPS, SA (incluindo acções e/ou instrumentos financeiros com estas relacionados) e/ou por sociedades que com ela estejam em relação de domínio ou de grupo.
Não transaccionou, directamente ou através de entidade(s) relacionada(s), valores mobiliários emitidos pela Banif - SGPS, SA (incluindo acções e/ou instrumentos financeiros com estas relacionados) e/ou por sociedades que com ela estejam em relação de domínio ou de grupo, no período em referência.
Pessoalmente, era titular de 741 acções da Banif - SGPS, S.A..
Não transaccionou, directamente ou através de entidade(s) relacionada(s), valores mobiliários emitidos pela Banif - SGPS, SA (incluindo acções e/ou instrumentos financeiros com elas relacionados) e/ou por sociedades que com ela estejam em relação de domínio ou de grupo, no período em referência.
Era titular, ainda, de 1 acção do Banif – Banco Internacional do Funchal (Brasil), SA, 1 acção do Banif - Banco de Investimento (Brasil), SA e 1 acção da Banif – Corretora de Valores e Câmbio, SA (acções preferenciais sem direito a voto).
Transacções de valores mobiliários no 1.º semestre de 2010 (art.º 9.º, n.º 1, al. a) e 14.º, n.º 7 do Regulamento da CMVM n.º 5/2008)
| Entidade Envolvida | Tipo Operação | Data | Unidades | Preço médio unit.(€) |
Montante (€) | Identificação do Valor Mobiliário |
|---|---|---|---|---|---|---|
| Dr. Joaquim Filipe | Compra | 27-Abr. | 30.000 | 1,000 | 30.000,00 | Acções Banif – SGPS, S.A. |
| Marques dos Santos | Compra | 28-Abr. | 45.000 | 0,940 | 42.300,00 | Acções Banif – SGPS, S.A. |
| Compra | 03-Mai. | 45.000 | 0,930 | 41.850,00 | Acções Banif – SGPS, S.A | |
| Compra | 05-Mai. | 50.000 | 0,866 | 43.292,93 | Acções Banif – SGPS, S.A |
Era titular, ainda, de 1 acção do Banif – Banco Internacional do Funchal (Brasil), SA, 1 acção do Banif - Banco de Investimento (Brasil), SA e 1 acção da Banif – Corretora de Valores e Câmbio, SA (acções preferenciais sem direito a voto).
| Transacções de valores mobiliários no 1.º semestre de 2010 (art.º 9.º, n.º 1, al. a) e 14.º, n.º 7 do Regulamento da CMVM n.º 5/2008) Preço |
|||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Entidade Envolvida | Tipo Operação | Data | Unidades | médio unit.(€) |
Montante (€) | Identificação do Valor Mobiliário | |
| Dr. António Manuel Rocha Moreira |
Compra | 04-Mai. | 15.000 | 0,890 | 13.300,00 | Acções Banif – SGPS, S.A |
Era titular de 1 acção do Banif – Banco Internacional do Funchal (Brasil) SA, de 1 acção do Banif Banco de Investimento (Brasil), SA, de 1 acção da Banif Corretora de Valores e Câmbio, SA, de 1 acção da Econofinance, SA (todas acções preferenciais sem direito a voto), bem como de 1 acção da Banif Gestão de Activos (Brasil), SA (acção ordinária com direito a voto).
Detinha ainda 40 acções Banif Finance FLI PERP
Não é titular, directamente ou através de entidade(s) relacionada(s), de quaisquer valores mobiliários emitidos pela Banif - SGPS, SA (incluindo acções e/ou instrumentos financeiros com estas relacionados) e/ou por sociedades que com ela estejam em relação de domínio ou de grupo.
Não transaccionou, directamente ou através de entidade(s) relacionada(s), valores mobiliários emitidos pela Banif - SGPS, SA (incluindo acções e/ou instrumentos financeiros com estas relacionados) e/ou por sociedades que com ela estejam em relação de domínio ou de grupo, no período em referência.
Não é titular, directamente ou através de entidade(s) relacionada(s), de quaisquer valores mobiliários emitidos pela Banif - SGPS, SA (incluindo acções e/ou instrumentos financeiros com estas relacionados) e/ou por sociedades que com ela estejam em relação de domínio ou de grupo.
Não transaccionou, directamente ou através de entidade(s) relacionada(s), valores mobiliários emitidos pela Banif - SGPS, SA (incluindo acções e/ou instrumentos financeiros com estas relacionados) e/ou por sociedades que com ela estejam em relação de domínio ou de grupo, no período em referência.
Pessoalmente era titular de 213.847 acções da Banif - SGPS, SA.
A sociedade Quinta do Sourinho – Agricultura e Turismo, Lda, integralmente detida pelo próprio e pelas pessoas previstas nas alíneas a) e b) do n.º 2 do artigo 447.º do Código das Sociedades Comerciais, era titular de 220.238 acções da Banif - SGPS, SA.
Transacções de valores mobiliários no 1.º semestre de 2010 (art.º 9.º, n.º 1, al. a) e 14.º, n.º 7 do Regulamento da CMVM n.º 5/2008) Preço
| Entidade Envolvida | Tipo Operação | Data | Unidades | médio unit.(€) |
Montante (€) | Identificação do Valor Mobiliário |
|---|---|---|---|---|---|---|
| Prof. Doutor | Compra | 03-Mai. | 10.000 | 0,930 | 9.300,00 | Acções Banif – SGPS, S.A |
| Fernando Mário Teixeira de Almeida |
Compra | 05-Mai. | 10.000 | 0,870 | 8.700,00 | Acções Banif – SGPS, S.A |
Não é titular, directamente ou através de entidade(s) relacionada(s), de quaisquer valores mobiliários emitidos pela Banif - SGPS, SA (incluindo acções e/ou instrumentos financeiros com estas relacionados) e/ou por sociedades que com ela estejam em relação de domínio ou de grupo.
Não transaccionou, directamente ou através de entidade(s) relacionada(s), valores mobiliários emitidos pela Banif - SGPS, SA (incluindo acções e/ou instrumentos financeiros com estas relacionados) e/ou por sociedades que com ela estejam em relação de domínio ou de grupo, no período em referência.
Não é titular, directamente ou através de entidade(s) relacionada(s), de quaisquer valores mobiliários emitidos pela Banif - SGPS, SA (incluindo acções e/ou instrumentos financeiros com estas relacionados) e/ou por sociedades que com ela estejam em relação de domínio ou de grupo.
É titular das seguintes obrigações/unidades de participação: Banif Eurostoxx 2010, € 25.000; Rentipar 2008/2012, € 30.000; Banif Property FEIIF (210 UP's).
Não transaccionou, directamente ou através de entidade(s) relacionada(s), valores mobiliários emitidos pela Banif - SGPS, SA (incluindo acções e/ou instrumentos financeiros com estas relacionados) e/ou por sociedades que com ela estejam em relação de domínio ou de grupo, no período em referência.
Em cumprimento do disposto nos n.º 6 e 7 do art.º 14.º do Regulamento da CMVM n.º 5/2008, segue a descrição das transacções realizadas no 1.º semestre de 2010, referentes a acções da Banif - SGPS, SA ou a instrumentos financeiros com elas relacionados, efectuadas pela Rentipar Financeira, SGPS, SA,2 pelos seus dirigentes e pelas pessoas estreitamente relacionadas com aqueles. A referência é feita apenas aos dirigentes da Rentipar Financeira, SGPS, SA que não são comuns à Banif – SGPS, SA, uma vez que as acções/instrumentos relacionados transaccionados por estes estão divulgados no ponto imediatamente anterior.
| Transacções de valores mobiliários no 1.º semestre de 2010 (art.º 9.º, n.º 1, al. a) e 14.º, n.º 7 do Regulamento da CMVM n.º 5/2008) |
|---|
| Preço |
| médio | ||||||
|---|---|---|---|---|---|---|
| Entidade Envolvida | Tipo Operação | Data | Unidades | unit.(€) | Montante (€) | Identificação do Valor Mobiliário |
| Rentipar Financeira | Compra | 27-Abr. | 159.881 | 0,998 | 159.553,22 | Acções Banif – SGPS, S.A. |
| SGPS,S.A. | Compra | 28-Abr. | 367.175 | 0,943 | 346.167,26 | Acções Banif – SGPS, S.A. |
| Compra | 29-Abr. | 60.000 | 0,925 | 55.500,00 | Acções Banif – SGPS, S.A. | |
| Compra | 30-Abr. | 139.182 | 0,964 | 134.126,52 | Acções Banif – SGPS, S.A. | |
| Compra | 03-Mai. | 208.557 | 0,938 | 195.572,44 | Acções Banif – SGPS, S.A. | |
| Compra | 04-Mai. | 323.849 | 0,897 | 290.605,34 | Acções Banif – SGPS, S.A. | |
| Compra | 05-Mai. | 104.960 | 0,858 | 90.016,80 | Acções Banif – SGPS, S.A. | |
| Compra | 06-Mai. | 100.000 | 0,841 | 84.050,00 | Acções Banif – SGPS, S.A. | |
| Compra | 07-Mai. | 71.478 | 0,820 | 58.632,40 | Acções Banif – SGPS, S.A. | |
| Compra | 10-Mai. | 55.000 | 0,888 | 48.820,00 | Acções Banif – SGPS, S.A. | |
| Compra | 11-Mai. | 45.000 | 0,894 | 40.250,00 | Acções Banif – SGPS, S.A. | |
| Compra | 12-Mai. | 31.548 | 0,892 | 28.143,20 | Acções Banif – SGPS, S.A. | |
| Compra | 13-Mai. | 35.000 | 0,887 | 31.050,00 | Acções Banif – SGPS, S.A. | |
| Compra | 14-Mai. | 17.500 | 0,846 | 14.800,00 | Acções Banif – SGPS, S.A. | |
| Compra | 18-Mai. | 10.000 | 0,880 | 8.800,00 | Acções Banif – SGPS, S.A. | |
| Compra | 19-Mai. | 40.455 | 0,870 | 35.195,85 | Acções Banif – SGPS, S.A. | |
| Compra | 20-Mai. | 40.000 | 0,855 | 34.200,00 | Acções Banif – SGPS, S.A. | |
| Compra | 24-Mai. | 20.000 | 0,840 | 16.800,00 | Acções Banif – SGPS, S.A. | |
| Compra | 25-Mai. | 11.494 | 0,819 | 9.410,14 | Acções Banif – SGPS, S.A. | |
| Compra | 26-Mai. | 10.000 | 0,830 | 8.300,00 | Acções Banif – SGPS, S.A. | |
| Compra | 27-Mai. | 27.832 | 0,859 | 23.907,20 | Acções Banif – SGPS, S.A. | |
| Compra | 28-Mai. | 35.719 | 0,854 | 30.511,15 | Acções Banif – SGPS, S.A. | |
| Compra | 31-Mai. | 7.904 | 0,850 | 6.718,40 | Acções Banif – SGPS, S.A. | |
| Compra | 01-Jun. | 30.000 | 0,837 | 25.100,00 | Acções Banif – SGPS, S.A. | |
| Compra | 02-Jun. | 40.000 | 0,825 | 33.000,00 | Acções Banif – SGPS, S.A. | |
| Compra | 03-Jun. | 34.590 | 0,833 | 28.809,70 | Acções Banif – SGPS, S.A. | |
| Compra | 04-Jun. | 34.937 | 0,823 | 28.748,34 | Acções Banif – SGPS, S.A. | |
| Compra | 07-Jun. | 20.000 | 0,825 | 16.500,00 | Acções Banif – SGPS, S.A. | |
| Compra | 08-Jun. | 10.000 | 0,810 | 8.100,00 | Acções Banif – SGPS, S.A. | |
| Compra | 09-Jun. | 5.000 | 0,820 | 4.100,00 | Acções Banif – SGPS, S.A. |
2 Sociedade considerada em relação de domínio com a Banif – SGPS, SA, nos termos e para os efeitos do art.º 21.º do Código dos Valores Mobiliários.
| 11-Jun. | 35.000 | 0,853 | 29.850,00 | Acções Banif – SGPS, S.A. |
|---|---|---|---|---|
| 14-Jun. | 31.000 | 0,860 | 26.660,00 | Acções Banif – SGPS, S.A. |
| 15-Jun. | 30.000 | 0,860 | 25.800,00 | Acções Banif – SGPS, S.A. |
| 16-Jun. | 25.000 | 0,856 | 21.400,00 | Acções Banif – SGPS, S.A. |
| 17-Jun. | 50.000 | 0,859 | 42.950,00 | Acções Banif – SGPS, S.A. |
| 18-Jun. | 30.000 | 0,860 | 25.800,00 | Acções Banif – SGPS, S.A. |
| 21-Jun. | 20.000 | 0,870 | 17.400,00 | Acções Banif – SGPS, S.A. |
| 22-Jun. | 20.000 | 0,865 | 17.300,0 | Acções Banif – SGPS, S.A. |
| 23-Jun. | 10.000 | 0,860 | 8.600,00 | Acções Banif – SGPS, S.A. |
| 24-Jun. | 19.248 | 0,850 | 16.360,80 | Acções Banif – SGPS, S.A. |
| 25-Jun. | 10.000 | 0,850 | 8.500,00 | Acções Banif – SGPS, S.A. |
| 28-Jun. | 12.813 | 0,848 | 10.862,92 | Acções Banif – SGPS, S.A. |
| 29-Jun. | 48.187 | 0,827 | 39.860,02 | Acções Banif – SGPS, S.A. |
3 A Administradora, Dr.ª Paula Cristina Moura Roque foi eleita em reunião da Assembleia Geral da Rentipar Financeira, SGPS, SA e aguarda conclusão do processo de registo junto do Banco de Portugal para início das respectivas funções, em conformidade com o disposto no n.º 3 do artigo 69.º do Regime Geral das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras.
A informação que se segue, relativa à transparência da informação e à valorização dos activos, consubstancia o cumprimento do disposto na Carta-Circular n.º 46/08/DSBDR, de 15-07-2008, Carta-Circular n.º 97/2008/DSB, 03-12-2008, e Carta-Circular n.º 58/2009/DSB, de 05-08-2009, do Banco de Portugal, sobre a "Adopção das recomendações do FSF e do CEBS relativas à transparência da informação e à valorização de activos".
1. Descrição do modelo de negócio (i.e., razões para o desenvolvimento das actividades/negócios e respectiva contribuição para o processo de criação de valor) e, se aplicável, das alterações efectuadas (por exemplo, em resultado do período de turbulência).
O modelo de negócio do Grupo encontra-se pormenorizadamente descrito na parte II. "ACTIVIDADE DO BANIF – GRUPO FINANCEIRO NO PRIMEIRO SEMESTRE DE 2010" do Relatório de Gestão.
As estratégias e objectivos especificamente relacionados com a realização de operações de titularização e com produtos estruturados encontram-se descritos nas notas "23. RESPONSABILIDADES REPRESENTADAS POR TÍTULOS" e "20. OUTROS PASSIVOS FINANCEIROS AO JUSTO VALOR ATRAVÉS DE RESULTADOS", respectivamente, do ponto "6 Anexo às Demonstrações Financeiras", da parte "IV DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS".
As actividades desenvolvidas pelo Grupo e respectiva contribuição para o negócio encontram-se pormenorizadamente descritas na parte "II. ACTIVIDADE DO BANIF – GRUPO FINANCEIRO NO PRIMEIRO SEMESTRE DE 2010" do Relatório de Gestão.
O tipo de actividades desenvolvidas, instrumentos e produtos/investimentos encontram-se pormenorizadamente descritos na parte "II. ACTIVIDADE DO BANIF – GRUPO FINANCEIRO NO PRIMEIRO SEMESTRE DE 2010" do Relatório de Gestão.
Os objectivos e envolvimento da instituição relativamente a cada actividade desenvolvida encontram-se descritos na parte "II. ACTIVIDADE DO BANIF – GRUPO FINANCEIRO NO PRIMEIRO SEMESTRE DE 2010" do Relatório de Gestão.
A natureza e amplitude dos riscos incorridos nas diversas actividades desenvolvidas e instrumentos utilizados pelo Grupo encontram-se pormenorizadamente descritos no ponto "2.3 Controlo dos Riscos de Actividade" da parte "II. ACTIVIDADE DO BANIF – GRUPO FINANCEIRO NO PRIMEIRO SEMESTRE DE 2010" do Relatório de Gestão.
As práticas de gestão de risco encontram-se pormenorizadamente descritas no ponto "2.3 Controlo dos Riscos de Actividade" da parte "II. ACTIVIDADE DO BANIF – GRUPO FINANCEIRO NO PRIMEIRO SEMESTRE DE 2010" do Relatório de Gestão.
8. Descrição qualitativa e quantitativa dos resultados, com ênfase nas perdas (quando aplicável) e impacto dos "write-downs" nos resultados.
Descrição apresentada no ponto seguinte.
9. Decomposição dos "write-downs"/perdas por tipos de produtos e instrumentos afectados pelo período de turbulência, designamente, dos seguintes: commercial mortgage-backed securities (CMBS), residential mortgage-backed securities (RMBS), colateralised debt obligations (CDO), asset-backed securities (ABS).
No mapa seguinte são apresentados os valores registados em resultados (potenciais e realizados) e em reservas por tipo de produto definido, nomeadamente: commmercial mortgagebacked securities (CMBS), residential mortgage-backed securities (RMBS), colateralised debt obligations (CDO) e asset-backed securities (ABS), para os períodos em referência.
| (valores em euros) | ||||||
|---|---|---|---|---|---|---|
| 30-06-09 | 30-06-10 | |||||
| Tipo Produto +/- Valia Potencial +/- Valia Realizada | Reservas | +/- Valia Potencial +/- Valia Realizada | Reservas | |||
| ABS | -1.492.455 | 255.560 | -399.768 | 726.792 | 220.239 | 764.314 |
| CDO | -441.325 | 0 | -4.007 | -45.551 | -255.250 | -66 |
| CLO | 273.714 | 0 | -212.638 | 517.596 | 0 | 818.217 |
| CMBS | -1.977.182 | 0 | -7.055 | 56.203 | 0 | 207.433 |
| RMBS | 432.895 | 0 | -11.751 | -2.522 | 0 | 201.580 |
| Total | -3.204.354 | 255.560 | -635.219 | 1.252.519 | -35.011 | 1.991.479 |
As perdas no mercado americano de crédito hipotecário sub-prime foram o principal factor que despoletou a crise iniciada no Verão de 2007, a qual se traduziu num acentuado alargamento dos spreads e redução generalizada da liquidez no mercado, com fortes perdas a fazerem-se sentir, em particular, nas estruturas complexas de activos. A aversão ao risco dos investidores cresceu
substancialmente, manifestando-se em uma enorme relutância em transaccionar todo o tipo de instrumentos estruturados - o mercado tornou-se ilíquido -, fazendo aumentar a pressão sobre os respectivos preços de mercado. O colapso da Lehman Brothers em Setembro de 2008 veio agravar ainda mais a situação, despoletando uma crise ímpar no sector financeiro, com particular impacto na vertente de liquidez, traduzindo-se num contínuo agravamento dos spreads de crédito e níveis históricos de aversão ao risco por parte dos investidores, com especial impacto nos activos do sector financeiro e de maior complexidade, entre os quais, os produtos estruturados.
Ao nível do Grupo Banif, um dos principais impactos resultantes da turbulência sofrida nos mercados financeiros adveio, desta forma, do risco de mercado inerente às exposições em produtos estruturados, reavaliados integralmente marked-to-market até à primeira metade de 2008, o que se reflectiu em fortes desvalorizações nesta classe de activos, com impacto negativo ao nível dos resultados e dos capitais próprios.
Em 2009, assistiu-se de forma global a uma forte recuperação do mercado dos produtos estruturados, nomeadamente no segmento dos CDOs. Não obstante os quatro primeiros meses adormecidos, estes produtos registaram elevados volumes de transacção no mercado secundário no conjunto do ano, com uma queda acentuada dos spreads a partir de Maio. As taxas de defaults nos CLOs que vinha a aumentar continuamente desde 2008 até aos primeiros meses de 2009, registaram posteriormente uma redução gradual. Reflectindo um impressionante rally durante o ano, especialmente a partir da segunda metade, a maior parte de activos securitizados ofereceu em 2009 um retorno muito superior ao investimento em obrigações investment grade.
Na primeira metade de 2010, manteve-se a tendência positiva iniciada no ano anterior, traduzida no estreitamento dos spreads dos produtos estruturados e correspondente aumento do preço. Esta melhoria de mercado foi também patente no crescimento da colocação de novas transacções, em investidores terceiros, por parte de emitentes internacionais. O montante emitido em Março de 2010 foi o mais alto verificado desde Dezembro de 2007. De acordo com o Banco Central Europeu (BCE), a recuperação sustentável deste mercado deverá implicar algumas alterações fundamentais em termos de transparência e simplicidade dos produtos, algo que começa já a verificar-se (in Financial Stability Review June 2010, BCE).
Os dados de mercado, nomeadamente o intervalo de spreads dos RMBS, apontam para uma maior diferenciação entre emitentes, revelando que a análise casuística do risco e do retorno de cada emissão é, cada vez mais, o factor decisivo em termos investimento, em detrimento da performance geral do mercado. De notar, no entanto, que os spreads dos produtos estruturados, em particular dos RMBS, de alguns emitentes europeus apresentaram uma deterioração por via das preocupações dos investidores relacionadas com questões de dívida soberana, a partir do início de Maio. Na classe dos CMBS, apesar dos spreads de certa forma elevados face ao movimento geral descendente do risco no mercado de produtos estruturados, alguns índices do mercado de crédito apresentavam em meados de Maio níveis pré colapso da Lehman, ao mesmo tempo que o mercado de CDOs apresentou também uma evolução positiva.
A boa conjuntura de mercado possibilitou, uma vez mais, anular grande parte dos resultados negativos potenciais na carteira de produtos estruturados do Grupo Banif no primeiro semestre. Desta forma, a 30 de Junho de 2010, o Grupo registava-se um saldo positivo em termos de maisvalias potenciais, incluindo reservas, no valor cerca de €3,3 milhões, uma forte recuperação face à situação negativa do período homólogo do ano anterior (menos valias potenciais de €3,8 milhões). Na primeira metade do ano, realizou-se uma menos-valia líquida de cerca de €35 mil, que se explica devido à venda de um CDO (equity piece).
A comparação dos impactos entre períodos (relevantes) está apresentada no ponto 9 deste Anexo. As rubricas de balanço e demonstração de resultados nas quais se reflectiram os referidos impactos do período de turbulência são os seguintes (em milhares de euros):
| 30-06-2010 | ||||
|---|---|---|---|---|
| BALANÇO | Valor líquido | Valor líquido sem o impacto do período de turbulência |
||
| … Activos financeiros detidos para negociação e ao justo valor através de resultados |
… 835.698 |
… 834.480 |
||
| Activos financeiros disponíveis para venda Activos por impostos diferidos |
228.205 65.038 |
226.214 64.188 |
||
| … Total do Activo |
… 15.568.251 |
… 15.565.892 |
||
| … | … | … | ||
| Total do Passivo | 14.368.258 | 14.368.258 | ||
| … Reservas de reavaliação Resultado do exercício |
… 3.551 13.781 |
… 2.088 12.886 |
||
| … Total do Capital |
… 1.199.993 |
… 1.197.634 |
||
| Total do Passivo + Capital | 14.442.205 | 14.439.846 | ||
| 30-06-2010 | ||||
| DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS | Valor líquido | Valor líquido sem o impacto do período de turbulência |
||
| … | … | … | ||
| Resultados de activos e passivos avaliados ao justo valor através de resultados |
5.501 | 4.283 | ||
| … Resultado antes de impostos e de interesses que não controlam |
… 27.822 |
… 26.604 |
||
| Impostos Correntes Diferidos Resultado após impostos e antes de interesses que não controlam Da qual: Resultado após impostos de operações descontinuadas |
(11.337) (7.326) (4.011) 16.485 - |
(11.014) (7.326) (3.688) 15.590 - |
||
| Interesses que não controlam | (2.704) | (2.704) | ||
| Resultado consolidado do exercício | 13.781 | 12.886 |
Informação apresentada no ponto 9 deste Anexo.
Conforme já referido anteriormente neste Anexo e ao longo do Relatório de Gestão, o período de turbulência nos mercados financeiros, iniciado em meados de 2007, traduziu-se numa crise generalizada dos mercados accionistas e obrigacionistas internacionais. Ao nível do sector financeiro, as preocupações com a qualidade e os riscos dos activos detidos pelas instituições, originou uma crise de liquidez que se traduziu num acréscimo dos spreads de crédito e, consequentemente, num aumento dos custos de funding, colocando dúvidas relativamente à capacidade destas instituições em dar continuidade aos seus planos de crescimento da actividade e nos ROE evidenciados nos últimos anos.
Esta conjuntura de extrema aversão ao risco, de crise de liquidez e de incerteza relativamente à capacidade de crescimento e de rendibilidade futura, levou a uma quebra muito acentuada das cotações de mercado das acções das instituições financeiras. Esta situação, no que concerne às instituições financeiras nacionais, inverteu-se ligeiramente no segundo semestre de 2009, mas retomou a tendência negativa em Fevereiro de 2010, tendo-se agravado significativamente no mês de Abril, na sequência das reduções do Rating da República Portuguesa.
Em 2010, a cotação das acções da Banif - SGPS, SA acompanhou esta evolução do mercado, evidenciando uma maior volatilidade em períodos mais turbulentos, explicada pela menor dimensão da instituição, pela elevada concentração accionista e logo menor free-float e liquidez. Em 2010, a cotação das acções teve, em média, um comportamento menos favorável que o evidenciado pelo índice PSI do sector (PSI 209).
As acções da Banif – SGPS transaccionavam, no final de Junho de 2010, a um valor correspondente a cerca de metade do respectivo valor contabilístico (book value).
A 30 de Junho de 2010, a exposição a produtos estruturados do Grupo, que se encontrava sedeada no banco de investimento em Portugal, ascendia a €47,6 milhões em termos de valor de mercado, uma redução de 12% face ao mesmo período do ano anterior, e que corresponde a cerca de 0,3% do activo líquido consolidado do Grupo Banif e cerca de 5% dos capitais próprios. O valor nominal da carteira registou uma queda de quase 20%, de €67 para €54 milhões, decorrente, essencialmente, das amortizações e reembolsos verificados nas estruturas e, ainda, de venda de activos. A mitigar o risco existe uma compra de protecção (credit default swap) que corresponde a cerca de um terço do valor nominal da carteira de produtos estruturados, em que o risco de crédito é transferido para terceiros, e cujo montante outstanding ascende a cerca de €16,2 milhões – ver detalhes no ponto 17 deste Anexo. Desta forma, o impacto sobre o Grupo é pouco significativo, mesmo admitindo o cenário extremo de perda total do valor dos activos, situação de probabilidade reduzida tendo por base os dados observáveis no mercado, nomeadamente as taxas de default e as taxas de recuperação para instrumentos comparáveis aos detidos em carteira.
De referir que, tendo-se verificado que os produtos estruturados deixaram de ter um mercado activo, espelhado numa extrema falta de liquidez, e face às alterações à IAS 39 emitidas pelo IASB em Outubro de 2008 – "Amendments to IAS 39 Financial Instruments: Recognition" – o Banif – Banco de Investimento procedeu à reclassificação da larga maioria dos produtos estruturados detidos para a carteira LaR (Loans and Receivables), considerando o objectivo de mantê-los em carteira a prazo (foreseeable future) e a qualidade creditícia dos mesmos, usufruindo de um tratamento contabilístico idêntico ao de uma carteira de crédito.
Desta forma, houve uma alteração significativa em termos dos impactos desta carteira, sendo que o Grupo deixou de estar sujeito às variações de preço destes títulos, não sendo afectado em termos de risco de mercado, mas apenas em termos de risco de crédito, ou seja, na possibilidade de perdas devido a defaults dos títulos.
Fazendo uma análise à qualidade creditícia da carteira – ver ponto 18, verifica-se que, a 30 de Junho de 2010, cerca 68% da carteira de produtos estruturados do Grupo Banif era Investment Grade, tendo em consideração o rating médio das três principais agências internacionais: Moody´s, S&P e Fitch. De referir que, de uma forma global, assistiu-se no semestre a uma tendência de downgrade nas várias classes de risco, entre as quais, destaca-se a deterioração dos ratings dos soberanos. Durante o semestre houve, uma vez mais, uma redução efectiva da exposição do Grupo a produtos estruturados, em virtude de alguns títulos que estavam em carteira terem chegado ao vencimento, com o reembolso dos mesmos pelo valor nominal (não ocorrência de eventos de crédito), reflectindo a qualidade creditícia da carteira.
Não obstante o tratamento contabilístico, a alocação de capital à carteira de produtos estruturados do Grupo Banif tem sido realizada tendo por base os requisitos de capital prudenciais para cobertura de risco de crédito, específica para este tipo de activos, de acordo com as regras actuais de Basel II, o que constitui uma posição mais conservadora do que a alocação de capital tendo por base os requisitos de capital para cobertura do risco de mercado, e que se encontra em linha com as recomendações do FSF publicadas no relatório de Abril de 2008. Recentemente, em Junho de 2010, o Comité de Basileia anunciou alguns ajustamentos ao acordo de Basileia II, entre os quais, o tratamento das posições de securitização detidas na carteira de trading de forma similar ao das outras carteiras, ou seja, a adopção de uma tratamento uniforme de alocação de capital às posições de securitização. A adopção desta medida não terá impacto sobre a alocação de capital das posições detidas em carteira pelo Grupo Banif.
A análise das categorias de instrumentos financeiros passivos reconhecidos ao justo valor nas demonstrações financeiras com referência a 30 de Junho de 2010 e respectivos métodos de valorização:
| (Valores em Milhares de Euros) | ||||||
|---|---|---|---|---|---|---|
| Valor de mercado | Técnicas de avaliação | |||||
| Análise de | ||||||
| ou cotação | mercado | Outras | Total | |||
| Passivos | ||||||
| Passivos financeiros detidos para negociação | - | 124.272 | - | 124.272 | ||
| Outros passivos financeiros ao justo valor através de resultados | - | 176.328 | - | 176.328 |
Nos modelos de valorização internos dos instrumentos financeiros de negociação e ao justo valor através de resultados, as taxas de juro de mercado são apuradas com base em informação difundida pela Bloomberg. Os prazos até um ano são referentes às taxas de mercado do mercado monetário interbancário, enquanto os prazos superiores a um ano são através das cotações dos swaps de taxa de juro. A curva de taxa de juro obtida é ainda ajustada contra os valores dos futuros de taxa de juro de curto prazo. As taxas de juro para os prazos específicos são determinadas por métodos de interpolação. As mesmas curvas de taxa de juro são ainda utilizadas na projecção dos fluxos de caixa não determinísticos como por exemplo os indexantes.
As alterações ao justo valor de "Outros passivos financeiros ao justo valor através de resultados" tiveram um impacto de 2.046 milhares de euros nos resultados do 1.º Semestre de 2010.
Detalhe do valor nominal (outstanding) e justo valor das posições "vivas" nos instrumentos acima identificados.
| (valores em euros) | ||||||
|---|---|---|---|---|---|---|
| 30-06-09 | 30-06-10 | |||||
| Tipo Produto | Valor Mercado | Valor Nominal | Valor Mercado | Valor Nominal | ||
| ABS | 23.421.971 | 26.489.738 | 14.031.932 | 14.449.233 | ||
| CDO | 2.927.900 | 5.000.000 | 2.336.149 | 4.500.000 | ||
| CLO | 13.742.633 | 21.830.056 | 17.480.116 | 21.714.270 | ||
| CMBS | 5.056.834 | 7.076.415 | 6.815.945 | 6.891.480 | ||
| RMBS | 7.171.836 | 6.943.936 | 6.915.351 | 6.701.028 | ||
| Total | 52.321.174 | 67.340.145 | 47.579.493 | 54.256.011 |
O quadro seguinte apresenta o detalhe do credit default swap em que se efectuou uma compra de protecção para alguns instrumentos que compõem a carteira em análise.
| (valores em euros) | |||||
|---|---|---|---|---|---|
| 30-06-2010 | |||||
| Tipo Produto | CDS Outstanding | CDS +/- Valia | |||
| ABS | 5.000.000 | -601.646 | |||
| CDO | 0 | -149.955 | |||
| CMBS | 4.790.468 | 796 | |||
| RMBS | 1.500.000 | 12.335 | |||
| CLO | 4.932.049 | -2.348.074 | |||
| Total | 16.222.517 | -3.086.544 |
A 30 de Junho de 2010, a exposição do Grupo a produtos estruturados sedeada no Banif Banco de Investimento ascendia a cerca de €47,6 milhões em termos de valor de mercado. Devido aos reembolsos ocorridos, o segmento dos ABS, excluindo crédito hipotecário, registou uma diminuição de 34% em 2009, para 30% no primeiro semestre de 2010. A exposição a ABS encontrava-se diversificada por um conjunto de sectores, entre os quais leasing, crédito a PMEs e outros recebíveis.
Dentro do segmento de crédito hipotecário, as exposições a CMBS (commercial mortgage backed securities) e a RMBS (residential mortgage backed securities) tinham um peso idêntico na carteira de produtos estruturados do Grupo Banif no final do primeiro semestre, 14% cada, não existindo qualquer exposição a crédito sub-prime nestes segmentos. Os restantes 42% da carteira de produtos estruturados encontravam-se distribuídos por CDOs e CLOs (collateralised debt and loans obligations), existindo nestes produtos uma exposição marginal a sub-prime.
Em termos de senioridade das posições detidas, por regra, o Grupo investiu nas tranches mais seniores das operações. No final do semestre em análise, o Grupo possuía apenas uma exposição correspondente a first loss position, com um valor de mercado de €1,4 milhões, com um peso inferior a 3% da carteira.
Em termos de qualidade de crédito, cerca de 68% da carteira total de produtos estruturados a 30 de Junho de 2010 era Investment Grade, sendo que mais de 40% possuía rating superior ou igual a A atribuído pelas principais agências de rating internacionais, Moody´s, S&P e Fitch (valor médio das notações) – ver quadro 18.2. Assistiu-se, no entanto, a um dowgrade dos ratings médios dos produtos estruturados detidos em carteira face ao ano anterior, em linha com o movimento generalizado de descida das notações de crédito nas várias classes de activos, incluindo de dívida soberana, mas também em virtude de alterações nas metodologias utilizadas para a avaliação destes instrumentos.
Os activos subjacentes à carteira de produtos estruturados são todos de países Investment Grade, maioritariamente respeitantes a países da União Europeia, que representam um peso de 95%. Os Estados Unidos têm um peso reduzido, de apenas 5%.
Todas as exposições foram adquiridas no mercado primário, à excepção das posições detidas referentes às titularizações do Grupo Banif, como por exemplo a Azor Mortgage e Atlantes Mortgage, que é anulada em termos de posição consolidada do Grupo Banif (é realizada a consolidação com as SPEs/ veículos de titularização). Em termos de análise vintage, cerca de metade da carteira foi adquirida em 2003 e 2004, anteriormente ao pico registado no mercado de crédito, em particular, no segmento de produtos estruturados. Apenas 4% da carteira, correspondente a um valor de mercado de €1,8 milhões, foi adquirida em 2007, ano do despoletar da crise do sub-prime.
A carteira de produtos estruturados apresenta um perfil de investimento de médio prazo, com a WAL média (weighted average life; vida média) nos 3,9 anos, a 30 de Junho de 2010, para a qual contribui favoravelmente o peso significativo do segmento de ABS com prazos de vencimento dos títulos mais curtos (WAL média de 1,4 anos). Com efeito, tem-se assistido a uma redução natural da carteira de produtos estruturados do Grupo Banif decorrente dos vencimentos dos títulos, que durante o semestre atingiram os €6 milhões. A 30 de Junho de 2010, cerca de 15% da carteira possuía uma vida média residual estimada inferior a um ano.
| (valores em euros) | ||||
|---|---|---|---|---|
| Tipo de | Valor Mercado | |||
| Produto/ Sector |
Montante | Peso | ||
| ABS | 14.031.932 | 29,5% | ||
| Leasing | 2.625.671 | 5,5% | ||
| Outros | 2.801.996 | 5,9% | ||
| CDO | 2.336.149 | 4,9% | ||
| CLO | 17.480.116 | 36,7% | ||
| CMBS | 6.815.945 | 14,3% | ||
| RMBS | 6.915.351 | 14,5% | ||
| TOTAL | 47.579.493 | 100,0% |
| (valores em euros) | |||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Ratings | ABS | CDO | CLO | CMBS | RMBS | TOTAL | Peso |
| AAA | 5.021.853 | 0 | 0 | 0 | 0 | 5.021.853 | 10,6% |
| AA+ | 0 | 0 | 0 | 543.857 | 1.098.704 | 1.642.561 | 3,5% |
| AA- | 0 | 0 | 0 | 0 | 1.063.650 | 1.063.650 | 2,2% |
| A+ | 0 | 0 | 0 | 0 | 3.979.955 | 3.979.955 | 8,4% |
| A | 2.625.671 | 0 | 2.216.279 | 2.621.793 | 0 | 7.463.744 | 15,7% |
| BBB+ | 2.050.357 | 0 | 0 | 1.768.460 | 773.042 | 4.591.859 | 9,7% |
| BBB | 3.330.510 | 0 | 1.538.514 | 0 | 0 | 4.869.024 | 10,2% |
| BBB- | 0 | 0 | 3.634.521 | 0 | 0 | 3.634.521 | 7,6% |
| Investment Grade | 13.028.391 | 0 | 7.389.314 | 4.934.110 | 6.915.351 32.267.165 | 67,8% | |
| BB+ | 1.003.541 | 1.360.358 | 2.803.411 | 0 | 0 | 5.167.310 | 10,9% |
| BB | 0 | 0 | 6.162.318 | 0 | 0 | 6.162.318 | 13,0% |
| B | 0 | 0 | 0 | 1.881.835 | 0 | 1.881.835 | 4,0% |
| B- | 0 | 0 | 1.125.073 | 0 | 0 | 1.125.073 | 2,4% |
| CCC- | 0 | 975.791 | 0 | 0 | 0 | 975.791 | 2,1% |
| Non Investment Grad | 1.003.541 | 2.336.149 10.090.802 | 1.881.835 | 0 15.312.328 | 32,2% | ||
| TOTAL | 14.031.932 | 2.336.149 17.480.116 | 6.815.945 | 6.915.351 47.579.493 | 100,0% |
Ratings médios das emissões atribuídos pelas agências Moody´s, S&P e Fitch.
| (valores em euros) | |||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Região/ País de Origem |
ABS | CDO | CLO | CMBS | RMBS | TOTAL | Peso |
| Alemanha | 1.798.455 | 0 | 0 | 1.768.460 | 2.598.962 | 6.165.877 | 13,0% |
| EUA | 0 | 0 | 2.483.587 | 0 | 0 | 2.483.587 | 5,2% |
| Europa | 5.021.853 | 1.360.358 | 14.996.529 | 543.857 | 0 | 21.922.597 | 46,1% |
| França | 0 | 0 | 0 | 2.621.793 | 0 | 2.621.793 | 5,5% |
| Holanda | 0 | 0 | 0 | 1.881.835 | 0 | 1.881.835 | 4,0% |
| Itália | 2.625.671 | 0 | 0 | 0 | 0 | 2.625.671 | 5,5% |
| Reino Unido | 2.050.357 | 0 | 0 | 0 | 4.316.389 | 6.366.745 | 13,4% |
| Rússia | 1.003.541 | 0 | 0 | 0 | 0 | 1.003.541 | 2,1% |
| Supranacional | 1.532.055 | 975.791 | 0 | 0 | 0 | 2.507.846 | 5,3% |
| TOTAL 14.031.932 | 2.336.149 17.480.116 | 6.815.945 | 6.915.351 47.579.493 | 100,0% |
| (valores em euros) | |||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Vintage | ABS | CDO | CLO | CMBS | RMBS | TOTAL | Peso |
| 2003 | 5.021.853 | 0 | 0 | 0 | 0 | 5.021.853 | 10,6% |
| 2004 | 2.625.671 | 2.336.149 | 4.955.396 | 3.165.650 | 4.316.389 | 17.399.255 | 36,6% |
| 2005 | 2.050.357 | 0 | 4.290.653 | 1.881.835 | 2.598.962 | 10.821.807 | 22,7% |
| 2006 | 4.334.051 | 0 | 6.363.952 | 1.768.460 | 0 | 12.466.463 | 26,2% |
| 2007 | 0 | 0 | 1.870.115 | 0 | 0 | 1.870.115 | 3,9% |
| TOTAL 14.031.932 | 2.336.149 17.480.116 | 6.815.945 | 6.915.351 47.579.493 | 100,0% |
| (valores em euros) | |||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Buckets | 6m a 1 ano | 1 a 2 anos | 2 a 3 anos | 3 a 5 anos | >=5 anos | TOTAL | WAL Média (anos) |
| ABS | 7.318.716 | 2.289.090 | 4.424.126 | 0 | 0 | 14.031.932 | 1,4 |
| CDO | 0 | 0 | 0 | 1.360.358 | 975.791 | 2.336.149 | 5,3 |
| CLO | 0 | 0 | 0 | 15.610.000 | 1.870.115 | 17.480.116 | 4,4 |
| CMBS | 0 | 1.881.835 | 543.857 | 4.390.253 | 0 | 6.815.945 | 2,9 |
| RMBS | 0 | 1.098.704 | 0 | 0 | 5.816.647 | 6.915.351 | 8,0 |
| TOTAL | 7.318.716 | 5.269.629 | 4.967.983 21.360.612 | 8.662.553 47.579.493 | 3,9 | ||
| Peso | 15,4% | 11,1% | 10,4% | 44,9% | 18,2% | 100,0% | -- |
Weighted Average Life (WAL) das estruturas tendo por base informação disponibilizada nos investors´ reports e Bloomberg.
Os movimentos ocorridos durante os períodos em referência foram os seguintes:
| (valores em euros) | |||
|---|---|---|---|
| Tipo Produto | Tipo de Transacção | 30-06-09 | 30-06-10 |
| ABS | REEMBOLSO | 11.817.178 | 6.000.000 |
| CDO | VENDA | 185.000 | |
| RMBS | REEMBOLSO | 1.500.000 |
Não se verificavam exposições nesta situação.
No âmbito de exposição a Monoline Insurers, o Grupo apenas detinha em carteira, em 30 de Junho de 2010, cerca de 6,3 milhões de Notes Trade Invest Série 14 cujo activo subjacente era um portfolio sintético composto por diversas emitentes, incluindo a MBIA Insurance Corp. Estas Notes tiveram vencimento em 30/07/2010, tendo sido reembolsado 96,28% do valor nominal, devido a perdas relacionadas com dois emitentes. Não se verificou qualquer perda relacionada com a exposição indirecta ao risco da MBIA Insurance Corp.
A política de classificação de instrumentos financeiros está descrita na nota "3.10 instrumentos financeiros" do ponto "6 Anexo às Demonstrações Financeiras", da parte "IV DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS".
Os SPE e outros "veículos" incluídos no perímetro de consolidação estão discriminados na nota "4. EMPRESAS DO GRUPO" do ponto "6 Anexo às Demonstrações Financeiras", da parte "IV DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS". A exposição destas entidades a produtos estruturados afectados pelo período de turbulência está descrita no ponto 21 deste Anexo.
Os critérios de determinação do justo valor de instrumentos financeiros estão descritos na nota "3.10 instrumentos financeiros" do ponto "6 Anexo às Demonstrações Financeiras", da parte "IV DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS".
Os instrumentos financeiros reconhecidos ao justo valor nas demonstrações financeiras com referência a 30 de Junho de 2010 e respectivos métodos de valorização.
| (Valores em Milhares de Euros) | ||||
|---|---|---|---|---|
| Técnicas de avaliação | ||||
| Valor de mercado | Análise de | |||
| ou cotação | mercado | Outras | Total | |
| Activos | ||||
| Activos financeiros detidos para negociação | 184.701 | 147.131 | 40.849 | 372.681 |
| Outros activos financeiros ao justo valor através de resultados | 281.998 | 181.019 | 463.017 | |
| Activos financeios disponíveis para venda | 212.505 | 9.272 | 6.428 | 228.205 |
| Passivos | ||||
| Passivos financeiros detidos para negociação | - | 124.272 | - | 124.272 |
| Outros passivos financeiros ao justo valor através de resultados | - | 176.328 | - | 176.328 |
Os instrumentos de capital não cotados, reconhecido em Activos financeiros disponíveis para venda ao custo de aquisição, por não ser possível determinar valorizações fiáveis, encontram-se na coluna "outros".
Nos modelos de valorização internos dos instrumentos financeiros de negociação e ao justo valor através de resultados, as taxas de juro de mercado são apuradas com base em informação difundida pela Bloomberg. Os prazos até um ano são referentes às taxas de mercado do mercado monetário interbancário, enquanto que os prazos superiores a um ano são através das cotações dos swaps de taxa de juro. A curva de taxa de juro obtida é ainda ajustada contra os valores dos futuros de taxa de juro de curto prazo. As taxas de juro para os prazos específicos são determinadas por métodos de interpolação. As mesmas curvas de taxa de juro são ainda utilizadas na projecção dos fluxos de caixa não determinísticos como por exemplo os indexantes.
Informação incluída no ponto anterior.
26. Descrição das políticas de divulgação e dos princípios que são utilizados no reporte das divulgações e do reporte financeiro.
As políticas, princípios e procedimentos de divulgação de informação financeira encontram-se descritos no ponto "III.16. Referência à existência de um Gabinete de Apoio ao Investidor ou a outro serviço similar" da parte "VII RELATÓRIO SOBRE O GOVERNO DA SOCIEDADE" do "Relatório de Gestão e Contas de 2009" da Banif-SGPS,SA.
Nos termos e para os efeitos do disposto na alínea c) do n.º 1 do artigo 246.º do Código dos Valores Mobiliários, cada um dos membros do Conselho de Administração, signatários do presente documento, infra identificados, declara, sob sua responsabilidade própria e individual, que, tanto quanto é do seu conhecimento, as demonstrações financeiras condensadas foram elaboradas em conformidade com as normas contabilísticas aplicáveis, dando uma imagem verdadeira e apropriada do activo e do passivo, da situação financeira e dos resultados da Banif - SGPS, SA e das empresas incluídas no perímetro de consolidação, e que o relatório de gestão expõe fielmente a evolução dos negócios, a indicação dos acontecimentos importantes ocorridos no período a que se refere e o impacto nas respectivas demonstrações financeiras e contém uma descrição dos principais riscos e incertezas para os seis meses seguintes.
Lisboa, 31 de Agosto de 2010
Joaquim Filipe Marques dos Santos - Presidente
Carlos David Duarte de Almeida – Vice-Presidente
António Manuel Rocha Moreira
Artur Manuel da Silva Fernandes
José Marques de Almeida
Diogo António Rodrigues da Silveira
Nuno José Roquette Teixeira
Ernst & Young Audit & Associados - SROC, S.A. Avenida da República, 90-6º 1600-206 Lisboa Portugal Tel: +351 217 912 000 Fax: +351 217 957 586 www.ey.com
Relatório de revisão limitada elaborado por auditor registado na CMVM sobre informação semestral consolidada
Lisboa, 31 de Agosto de 2010
Ernst & Young Audit & Associados – SROC, S.A. Sociedade de Revisores Oficiais de Contas (nº 178) Registada na CMVM com o n.º 9011 Representada por:
João Carlos Miguel Alves (ROC nº 896)
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