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Interim / Quarterly Report Sep 1, 2010

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Interim / Quarterly Report

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SONAE CAPITAL, SGPS, SA Lugar do Espido, Via Norte, Maia Capital Social: 250.000.000 Euros Matriculada na CRC da Maia Número único de matrícula e de pessoa colectiva 508 276 756 Sociedade Aberta

RELATÓRIO E CONTAS 30 DE JUNHO DE 2010

Índice

I. Relatório de Gestão

1. Sumário
Executivo
4
2. Principais
Eventos
6
3. Análise
das Demonstrações
Financeiras
Consolidadas
6
4. Anexos 14
5. Acções Próprias 16
6. Comportamento
Bolsista
16
- Glossário 18
II.
Demonstrações
Financeiras
Consolidadas
23
III.
Demonstrações
Financeiras
Individuais
59
IV.
Relatório
Revisão
Limitada
de
77

RELATÓRIO DE GESTÃO

30 DE JUNHO DE 2010

Relatório de Gestão 30 de Junho de 2010

Nota Prévia:

A não ser quando especificado em contrário, os valores comparativos (colocados entre parêntesis) e as variações percentuais ou absolutas apresentadas neste comunicado reportam‐se ao período comparável do ano anterior, no caso dos indicadores de desempenho, e a 31 de Dezembro de 2009, nos indicadores de situação financeira.

A análise numa base comparável não considera o contributo do Grupo Plysorol e da Elmo (actividades descontinuadas) para as demonstrações financeiras consolidadas de 2009.

Na sequência do processo de reorganização interna levado a cabo durante o ano de 2009, a SC Assets, SGPS, SA foi autonomizada da Sonae Turismo, SGPS, SA no início de 2010, e é agora responsável pela área de investimento imobiliário e gestão da propriedade de imóveis. Os valores comparáveis relativos ao ano de 2009 apresentados neste relatório, foram actualizados para reflectir a configuração do novo portfólio de negócios em torno das três sub‐holdings existentes: Sonae Turismo, SGPS, SA, SC Assets, SGPS, SA e Spred, SGPS, SA.

1. Sumário Executivo

  • Volume de Negócios 6M10: 89,3 M.€ (162,4 M.€)
  • EBITDA 6M10: 2,0 M.€ (43,6 M.€)
  • Resultado Líquido 6M10: ‐5,4 M.€ (+22,9 M.€)

No segundo trimestre de 2010 foram assinadas 9 escrituras de unidades residenciais no troiaresort, 7 das quais relativas a Apartamentos da Praia vendidos a empresas de construção, no âmbito de acordos de pagamento celebrados relativos a trabalhos de construção no troiaresort.

Os contributos do Desenvolvimento de Resorts para o volume de negócios consolidado e para o cash‐flow operacional (EBITDA) semestral foram de 9,3 milhões de euros e 1,0 milhão de euros, respectivamente. Qualquer comparação directa com o período homólogo do ano anterior carece de significado, já que a maior parte das escrituras de venda com contratos promessa existentes foi assinada entre o quarto trimestre de 2008 e o primeiro semestre de 2009. Numa base comparável, e apesar de as vendas imobiliárias continuarem penalizadas por um contexto macroeconómico e de concessão de crédito adverso, foram celebrados 2 novos contratos (9 no primeiro semestre de 2009).

O Grupo Selfrio continuou a aportar os maiores contributos trimestrais e semestrais para o volume de negócios e cash‐flow operacional (EBITDA) consolidado. Os contributos semestrais ascenderam a 35,3 milhões de euros e 2,2 milhões de euros, respectivamente, apesar dos decréscimos nos contributos dos segmentos de Engenharia do Frio e de AVAC.

O Resultado Líquido do período, 5,4 milhões de euros negativos, inclui 1,5 milhões de euros positivos relativos a resultados de empresas associadas, a maior parte dos quais respeitam ao Fundo Imosede, e 0,5 milhões de euros negativos relativos a resultados de investimentos, incluindo 1,5 milhões de euros resultantes do ganho na venda da sociedade Essences Fines assim como perdas por imparidade em participações em empresas associadas.

Valores em 106 euros
Principais indicadores financeiros
2T 1S
2010 2009 1 % Var. 2010 2009 1 % Var.
Volume de Negócios 47,2 66,3 ‐28,9% 89,3 162,4 ‐45,0%
EBITDA 2,5 19,3 ‐86,8% 2,0 43,6 ‐95,5%
EBIT ‐0,7 15,8 ‐6,7 34,9
Resultado Financeiro ‐1,8 ‐1,8 ‐3,0% ‐3,9 ‐5,1 +23,0%
Resultados de Investimentos 0,1 2,1 ‐94,1% ‐0,5 2,1
Resultado Líquido ‐0,2 13,0 ‐5,4 22,9
1 Operações Continuadas.
30.06.10 31.12.09 % Var.
Investimento Bruto 1,9 46,6 ‐96,0%

Principais Contributos para o Volume de Negócios Consolidado

Endividamento Líquido 285,3 277,9 +2,7%

2. Principais Eventos

Até à data deste relatório, foram comunicados ao mercado os seguintes eventos:

Alienações de Activos

14 de Abril de 2010

A Sonae Capital, SGPS, SA informou o mercado sobre a venda de 100% do capital social da sociedade Societé des Essences Fines Isoroy, assim como dos empréstimos concedidos à Essences Fines, pelo valor de 2 euros, à Essences Fines Holding, SAS, uma sociedade francesa detida por terceiros. O impacto positivo desta transacção nos resultados consolidados do primeiro semestre de 2010 foi de 1,5 milhões de euros.

5 de Agosto de 2010

A Sonae Capital, SGPS, SA informou o mercado acerca dos termos do acordo para a alienação à Via Marítima – SGPS, Lda, sociedade detida pelo Grupo Sousa Investimentos, da totalidade do capital social da Box Lines – Navegação, SA. Esta alienação concretizar‐se‐á apenas após a obtenção da não oposição da Autoridade da Concorrência e representará um encaixe de cerca de 10,5 milhões de euros, com um impacto estimado nos resultados consolidados de 2010 da Sonae Capital de cerca de 7 milhões de euros.

Ambas as transacções enquadram‐se no âmbito do programa da Sonae Capital de alienação de activos não estratégicos disponíveis para venda.

3. Análise das Demonstrações Financeiras Consolidadas

Notas:

As demonstrações financeiras consolidadas da Sonae Capital a 30 de Junho de 2009 incluíram os seguintes contributos do Grupo Plysorol (negócio de contraplacados) e da Elmo (accionista único da Plysorol) identificados como actividades descontinuadas:

  • ‐ a demonstração de resultados consolidada incluiu o contributo de 6 meses da Elmo;
  • ‐ o balanço consolidado incluiu a posição financeira da Elmo em 30 de Junho de 2009 e a posição financeira da Plysorol em 30 de Setembro de 2008 (última informação financeira disponível).

Após a venda, em 30 de Dezembro de 2009, da participação na Elmo (único accionista da Plysorol) e consequente perda do controlo sobre o Grupo Plysorol (negócio de contraplacados), estes negócios já não contribuem para a posição financeira consolidada da Sonae Capital em 30 de Junho de 2010.

Face ao exposto acima, as demonstrações financeiras consolidadas numa base comparável, não têm em consideração as operações descontinuadas (na demonstração consolidada de resultados) e são utilizadas de forma consistente ao longo do comunicado quando aplicável.

3.1. Demonstração Consolidada de Resultados

3.1.1. Demonstração Consolidada de Resultados Semestral

Valores em 103 euros
1S 09 1S 09 1S 09
1S 10 Total de Operações Operações ∆ (A/B)
Operações Descontinuadas Continuadas
(A) (B)
Volume de Negócios 89.287,2 162.384,7 0,0 162.384,7 ‐45,0%
Outros Proveitos Operacionais 3.968,2 15.392,8 0,0 15.392,8 ‐74,2%
Total de Proveitos Operacionais 93.255,4 177.777,5 0,0 177.777,5 ‐47,5%
Custo das Mercadorias Vendidas ‐17.355,2 ‐25.477,3 0,0 ‐25.477,3 +31,9%
Variação da Produção ‐5.209,2 ‐8.593,7 0,0 ‐8.593,7 +39,4%
Fornecimentos e Serviços Externos ‐43.406,2 ‐73.521,8 ‐2,5 ‐73.519,3 +41,0%
Custos com o Pessoal ‐22.453,4 ‐24.041,2 0,0 ‐24.041,2 +6,6%
Outros Custos Operacionais ‐2.131,8 ‐2.233,1 ‐0,1 ‐2.233,0 +4,5%
Total de Custos Operacionais ‐90.555,8 ‐133.867,2 ‐2,6 ‐133.864,6 +32,4%
Cash‐Flow Operacional (EBITDA) 1.967,4 43.567,6 ‐2,6 43.570,1 ‐95,5%
Amortizações e Depreciações ‐6.846,0 ‐5.892,1 0,0 ‐5.892,1 ‐16,2%
Provisões e Perdas por Imparidade ‐2.594,2 ‐3.075,8 0,0 ‐3.075,8 +15,7%
Resultados Operacionais (EBIT) ‐6.740,6 34.942,4 ‐2,6 34.945,0
Resultados Financeiros ‐3.946,3 ‐6.122,8 ‐997,8 ‐5.124,9 +23,0%
Resultados relativos a Empresas Associadas 1.505,4 992,1 0,0 992,1 +51,7%
Resultados relativos a Investimentos ‐477,8 2.140,7 0,0 2.140,7
Resultado antes de Impostos ‐9.659,3 31.952,5 ‐1.000,4 32.952,9
Imposto sobre o Rendimento 4.279,8 ‐10.084,3 ‐0,2 ‐10.084,1
Resultado Líquido ‐5.379,5 21.868,2 ‐1.000,6 22.868,8
Atribuível a Accionistas da Empresa‐Mãe ‐5.426,2 20.876,2 ‐1.000,6 21.876,8
Atribuível a Interesses sem Controlo 46,8 992,0 0,0 992,0 ‐95,3%

O volume de negócios consolidado no primeiro semestre do ano foi de 89,3 milhões de euros (162,4 milhões de euros), sendo os principais contributos:

O volume de negócios consolidado diminuiu 73,1 milhões de euros, essencialmente devido à diminuição das vendas no troiaresort (16 escrituras no 1S10 e um contributo de 9,3 milhões de euros, comparado com 128 escrituras e um contributo de 71,4 milhões de euros no 1S09), explicada pelo facto de a maior parte das escrituras de unidades residenciais no troiaresort, com CPCV subjacente, terem sido assinadas entre o quarto trimestre de 2008 e o primeiro semestre de 2009. No primeiro semestre de 2009, a venda de unidades residenciais diminuiu consideravelmente, tendo sido assinados 9 novos contratos. No primeiro semestre de 2010 foram assinados 2 novos contratos.

Numa base comparável, i.e., excluindo o contributo da actividade de catering no Porto Palácio Hotel (1,3 milhões de euros) e em Tróia (0,1 milhões de euros), descontinuada em 2010, a hotelaria apresentou um contributo positivo de 5,6 milhões de euros, um aumento de 0,2 milhões de euros (4%) comparativamente com o mesmo período do ano anterior, apesar da envolvente altamente desfavorável. O Porto Palácio Hotel contribuiu com 3,8 milhões de euros, um aumento de 0,1 milhões de euros (3%) relativamente ao ano anterior. A taxa de ocupação aumentou 3,4% no primeiro semestre de 2010 e a receita média por quarto foi de 92,2 euros no período. O contributo das unidades hoteleiras do Aqualuz troiaresort foi de 1,5 milhões de euros, em linha com o período homólogo do ano anterior. A receita média por quarto ascendeu a 78,4 euros. O contributo do aparthotel em Lagos (Aqualuz Lagos) manteve‐se inalterado em 0,4 milhões de euros, embora durante o mês de Janeiro de 2010, o aparthotel tenha permanecido encerrado, pela primeira vez, para se proceder à manutenção anual. A receita média por quarto ficou‐se pelos 55,7 euros.

O negócio do Fitness demonstrou uma resiliência significativa e registou uma evolução positiva (3%) no contributo para o volume de negócios consolidado, crescendo 0,3 milhões de euros para 9,6 milhões de euros, principalmente devido ao aumento das receitas de serviços de valor acrescentado (de salientar o serviço de personal trainer) e ao aumento de 2% no número de sócios.

O contributo para o volume de negócios consolidado do negócio de Outros Activos Imobiliários diminuiu em 2,0 milhões de euros, para 2,2 milhões de euros. O Fundo Imosede (contabilizado pelo método de equivalência patrimonial desde o final de Maio de 2009) contribuiu com 2,7 milhões de euros para o volume de negócios consolidado do 1S09, explicando assim a maior parte da diminuição no período. O maior contributo decorrente da venda de activos imobiliários compensou parcialmente este decréscimo.

O Grupo Selfrio contribuiu para o volume de negócios consolidado com 35,3 milhões de euros, menos 5,3 milhões de euros comparativamente com o mesmo período do ano anterior, devido ao decréscimo da actividade da construção e aos atrasos nos projectos de refrigeração relativos a operadores de retalho alimentar. O segmento da Engenharia do Frio diminuiu o seu contributo em 4,3 milhões de euros para 15,6 milhões de euros, a par do negócio de AVAC que também diminuiu o seu contributo em 1,3 milhões de euros para 16,6 milhões de euros. Os serviços de manutenção aumentaram o seu contributo em 0,2 milhões de euros para 3,1 milhões de euros.

O contributo da Box Lines diminuiu 1,4 milhões de euros devido à cessação das operações do negócio de shipping internacional (no final de 2009), o que explica uma diminuição de 1,9 milhões de euros. Numa base comparável, o volume de negócios cresceu 2% face ao mesmo período do ano anterior.

De entre os outros segmentos de negócio, as variações mais significativas no período compreendem:

  • ‐ Crescimento de 2,3 milhões de euros no contributo da área de Energia e Ambiente, para 2,5 milhões de euros, impulsionado pelo negócio da cogeração, adquirido em Setembro de 2009;
  • ‐ O contributo de 1,3 milhões de euros do negócio de Desenvolvimento de Empreendimentos Residenciais (actualmente sob a gestão da SC Assets), um crescimento de 1,0 milhão de euros, explicado pelas escrituras de venda de 4 apartamentos City Flats/City Lofts (2 escrituras de venda no primeiro semestre de 2009) e de um apartamento noutro condomínio residencial propriedade da SC Assets, que foram assinadas no primeiro semestre de 2010;
  • ‐ Decréscimo de 0,4 milhões de euros no contributo da Atlantic Ferries, para 1,6 milhões de euros, em resultado da diminuição de 16% no volume de tráfego total, tanto em número de passageiros como de veículos, com estes a justificarem a maior parte do decréscimo.

O cash‐flow operacional (EBITDA) consolidado do primeiro semestre do ano ascendeu a 2,0 milhões de euros (43,6 milhões de euros), com os seguintes contributos:

Tal como no volume de negócios, o Desenvolvimento de Resorts, através de um nível menor de vendas no troiaresort, explica a maior parte do decréscimo no cash‐flow operacional (EBITDA) consolidado. O contributo semestral foi de 1,0 milhão de euros comparativamente com 38,1 milhões de euros no período homólogo do ano anterior.

O contributo da Hotelaria melhorou 0,6 milhões de euros para 3,8 milhões de euros negativos, tendo o principal crescimento sido registado no Aqualuz troiaresort cujo contributo subiu 0,6 milhões de euros para 2,0 milhões de euros negativos. O contributo do Porto Palácio Hotel aumentou 0,2 milhões de euros, permanecendo negativo em 0,9 milhões de euros. Os esforços de optimização da estrutura de custos, a par da implementação de uma equipa de gestão centralizada responsável por todas as unidades hoteleiras, explicam estas melhorias. O contributo do aparthotel Aqualuz Lagos foi de 0,9 milhões de euros negativos, representando um ligeiro decréscimo face ao valor do ano anterior.

O negócio do Fitness melhorou a sua rentabilidade, fazendo crescer o peso dos serviços de valor acrescentado e a sua base de sócios, mantendo em simultâneo os custos operacionais sob controlo apertado. O seu contributo para o cash‐flow operacional (EBITDA) consolidado aumentou 0,5 milhões de euros para 2,0 milhões de euros.

O contributo do negócio Outros Activos Imobiliários foi de 1,9 milhões de euros, representando um decréscimo de 6,2 milhões de euros, principalmente decorrente do contributo do Fundo Imosede para o cash‐flow operacional (EBITDA) consolidado no primeiro semestre de 2009.

O contributo do Grupo Selfrio diminuiu 1,5 milhões de euros no período para 2,2 milhões de euros (3,7 milhões de euros), fruto da menor rentabilidade nos segmentos de Engenharia do Frio e AVAC.

A Box Lines melhorou o seu contributo para o cash‐flow operacional (EBITDA) consolidado em 0,5 milhões de euros para 0,3 milhões de euros (0,2 milhões de euros negativos), essencialmente devido a um decréscimo de 44% nos custos com o pessoal, já que os valores do primeiro semestre de 2009 incluíam custos com o pessoal não recorrentes de aproximadamente 0,4 milhões de euros e contemplavam ainda a área de negócio de operações internacionais (descontinuada no final de 2009).

Outros contributos para o cash‐flow operacional (EBITDA) consolidado dignos de menção incluem:

  • ‐ A área da Energia e Ambiente, com um contributo de 0,4 milhões de euros, um aumento de 0,5 milhões de euros, essencialmente decorrente do negócio da cogeração;
  • ‐ A área de Desenvolvimento de Empreendimentos Residenciais, que aportou um contributo de 0,5 milhões de euros negativos, em linha com o contributo no final do primeiro semestre de 2009;
  • ‐ O contributo da Atlantic Ferries, que ascendeu a 0,7 milhões de euros negativos, em linha com o mesmo período do ano anterior, apesar do decréscimo no número de bilhetes vendidos, reflectindo a optimização de custos que decorreu do ajuste nos horários de transporte.

As depreciações e amortizações aumentaram 16% para 6,8 milhões de euros, em resultado do contributo de 6 meses de:

  • ‐ Aparthotéis no troiaresort (nomeadamente dos que foram inaugurados em Janeiro e Março de 2009);
  • ‐ Dois novos catamarans operados pela Atlantic Ferries (com início de operações no final de Julho de 2009), e;
  • ‐ Ecociclo II, unidade de cogeração adquirida em Setembro de 2009.

As provisões e perdas por imparidade no semestre incluem custos com a requalificação geral do troiaresort e com infra‐estruturas construídas durante a fase de desenvolvimento, afectos a projectos imobiliários para venda nas áreas Central e da Praia (UNOP's 1 e 2), e que serão reconhecidos à medida que o proveito da venda dessas unidades residenciais seja registado. Assim, o valor de provisões e perdas por imparidade no semestre inclui 0,9 milhões de euros relativos a activos para os quais tinham já sido registadas perdas por imparidade em trimestres anteriores (custo reconhecido no semestre associado à venda de 16 unidades residenciais no primeiro semestre de 2010) e 0,7 milhões de euros relativos a activos para os quais foram constituídas perdas por imparidade pela primeira vez (custo reconhecido no semestre associado à venda de 215 unidades residenciais até ao final do primeiro semestre de 2010). Cerca de 0,7 milhões de euros relativos a outros activos imobiliários foram reconhecidos como provisões e perdas por imparidade no semestre.

Os resultados financeiros melhoraram 23% para 3,9 milhões de euros (5,1 milhões de euros), influenciados pela acentuada redução no custo médio da dívida, em consequência dos cortes nas taxas de juro de mercado.

Os resultados relativos a empresas associadas foram positivos em 1,5 milhões de euros no primeiro semestre, e incluem 1,0 milhão de euros da TP e 1,2 milhões de euros do Fundo Imosede, este último, contabilizado pelo método de consolidação integral até ao final de Maio de 2009.

Os resultados relativos a investimentos foram negativos em 0,5 milhões de euros, decorrentes da venda da sociedade Essences Fines, que gerou uma mais‐valia de 1,5 milhões de euros, e de perdas por imparidade em participações em empresas associadas no valor de 2,1 milhões de euros, que foram contabilizadas no semestre.

O resultado líquido no período foi negativo em 5,4 milhões de euros (22,9 milhões de euros positivos), incluindo o impacto do aumento dos impostos diferidos activos decorrentes de perdas por imparidade e de prejuízos fiscais reportados.

2T 09 2T 09 2T 09
2T 10 Total de Operações Operações ∆ (A/B)
Operações Descontinuadas Continuadas
(A) (B)
Volume de Negócios 47.155,7 66.334,7 0,0 66.334,7 ‐28,9%
Outros Proveitos Operacionais 2.521,6 13.253,8 0,0 13.253,8 ‐81,0%
Total de Proveitos Operacionais 49.677,3 79.588,5 0,0 79.588,5 ‐37,6%
Custo das Mercadorias Vendidas ‐10.595,2 ‐14.619,2 0,0 ‐14.619,2 +27,5%
Variação da Produção ‐2.112,7 13.602,0 0,0 13.602,0
Fornecimentos e Serviços Externos ‐21.448,7 ‐45.418,9 ‐1,3 ‐45.417,6 +52,8%
Custos com o Pessoal ‐11.184,5 ‐12.651,2 0,0 ‐12.651,2 +11,6%
Outros Custos Operacionais ‐1.059,0 ‐1.093,3 0,0 ‐1.093,3 +3,1%
Total de Custos Operacionais ‐46.400,0 ‐60.180,6 ‐1,3 ‐60.179,3 +22,9%
Cash‐Flow Operacional (EBITDA) 2.546,6 19.276,3 ‐1,3 19.277,6 ‐86,8%
Amortizações e Depreciações ‐3.481,8 ‐3.070,2 0,0 ‐3.070,2 ‐13,4%
Provisões e Perdas por Imparidade ‐477,5 ‐491,5 0,0 ‐491,5 +2,9%
Resultados Operacionais (EBIT) ‐682,0 15.846,1 ‐1,3 15.847,4
Resultados Financeiros ‐1.809,0 ‐2.195,1 ‐438,3 ‐1.756,9 ‐3,0%
Resultados relativos a Empresas Associadas 1.028,3 637,9 0,0 637,9 +61,2%
Resultados relativos a Investimentos 126,7 2.140,7 0,0 2.140,7 ‐94,1%
Resultado antes de Impostos ‐1.336,0 16.429,6 ‐439,6 16.869,2
Imposto sobre o Rendimento 1.174,3 ‐3.845,7 0,2 ‐3.846,0
Resultado Líquido ‐161,7 12.583,9 ‐439,4 13.023,3
Atribuível a Accionistas da Empresa‐Mãe ‐219,8 11.752,7 ‐439,4 12.192,1
Atribuível a Interesses sem Controlo 58,1 831,2 0,0 831,2 ‐93,0%

3.1.2. Demonstração Consolidada de Resultados Trimestral

Valores em 103 euros

O volume de negócios consolidado no trimestre diminuiu 19,2 milhões de euros para 47,2 milhões de euros, principalmente devido a:

  • Menor contributo da venda de unidades residenciais no troiaresort (9 escrituras no 2T10 vs 25 no 2T09), no valor de 5,3 milhões de euros, menos 11,2 milhões de euros do que no mesmo período do ano anterior;
  • Diminuição de 4,9 milhões de euros no contributo do Grupo Selfrio para 18,7 milhões de euros, explicado essencialmente pelo segmento de negócio da Engenharia do Frio;
  • Menor contributo do negócio da Hotelaria, no valor de 3,4 milhões de euros (4,3 milhões de euros), explicado pela diminuição de 0,8 milhões de euros no contributo do Porto Palácio Hotel, fruto do impacto negativo da descontinuação da actividade do catering, parcialmente compensado pelo aumento da taxa de ocupação no trimestre, e pela diminuição de 0,1 milhões de euros no contributo dos aparthotéis Aqualuz troiaresort, na sequência da descida da receita de Food and Beverage e dos serviços de catering prestados dentro e fora da Península.
  • Diminuição de 1,2 milhões de euros no contributo da Gestão de Activos, explicado pela alteração no método de consolidação do Fundo Imosede (contributo de 1,7 milhões de euros no segundo trimestre de 2009), uma vez que, passou a ser contabilizado pelo método de equivalência patrimonial em 2010.

O cash‐flow operacional (EBITDA) trimestral ascendeu a 2,5 milhões de euros (19,3 milhões de euros). A diminuição é explicada essencialmente pelo menor contributo da venda de unidades residenciais no troiaresort (diminuiu 11,8 milhões de euros para 1,0 milhão de euros) e do negócio da Gestão de Activos (diminuiu 5,4 milhões de euros para 0,6 milhões de euros), este último devido à alteração no método de consolidação do Fundo Imosede.

O Grupo Selfrio evidenciou uma diminuição de 1,3 milhões de euros no contributo trimestral para o cash‐flow operacional (EBITDA) consolidado para 1,0 milhão de euros, devido à diminuição da rentabilidade gerada nos segmentos de negócio da Engenharia do Frio e AVAC.

No trimestre, a Box Lines reverteu os contributos negativos registados no ano anterior e no primeiro trimestre de 2010, contribuindo com 0,4 milhões de euros positivos para o cash‐flow operacional (EBITDA) consolidado (0,1 milhões de euros negativos), devido à redução nos custos com pessoal.

Os resultados relativos a empresas associadas aumentaram no trimestre 0,4 milhões de euros, para 1,0 milhão de euros, devido ao contributo de 3 meses do Fundo Imosede que no segundo trimestre de 2009 apenas contribuiu 1 mês para esta rubrica (dada a redução da percentagem de interesses e consequente alteração no método de consolidação ocorrida no final de Maio de 2009).

Os resultados relativos a investimentos ascenderam a 0,1 milhões de euros, uma diminuição de 2,0 milhões de euros no trimestre, uma vez que, os valores do segundo trimestre de 2009 incluíam o impacto da redução da percentagem de interesses no Fundo Imosede (1,4 milhões de euros) e da venda de 0,442% da participação na Sonae Indústria (0,6 milhões de euros).

3.2 Balanço Consolidado

Valores em 103 euros

30.06.2010 31.12.2009
Activos Fixos Tangíveis e Intangíveis 271.511,6 291.421,5 ‐6,8%
Diferenças de Consolidação 61.350,0 61.350,0 0,0%
Investimentos Não‐Correntes 71.526,9 71.837,9 ‐0,4%
Outros Activos Não‐Correntes 33.044,1 36.243,0 ‐8,8%
Existências 232.341,6 227.548,6 +2,1%
Clientes e Outros Activos Correntes 70.383,1 78.560,6 ‐10,4%
Caixa e Equivalentes de Caixa 4.052,9 2.805,3 +44,5%
Total do Activo 744.210,1 769.766,7 ‐3,3%
Capital Próprio atribuível a Accionistas da
Empresa Mãe 327.378,2 333.620,1 ‐1,9%
Capital Próprio atribuível a Interesses sem
Controlo 11.395,5 11.319,2 +0,7%
Total do Capital Próprio 338.773,7 344.939,4 ‐1,8%
Empréstimos Não‐Correntes 236.648,3 235.922,5 +0,3%
Passivos por Impostos Diferidos 3.341,4 3.143,0 +6,3%
Outros Passivos Não‐Correntes 40.276,6 40.815,6 ‐1,3%
Total de Passivos Não‐Correntes 280.266,4 279.881,1 +0,1%
Empréstimos Correntes 52.662,6 44.800,6 +17,5%
Fornecedores e Outros Passivos Correntes 71.328,3 97.766,6 ‐27,0%
Provisões 1.179,0 2.379,0 ‐50,4%
Total de Passivos Correntes 125.169,9 144.946,2 ‐13,6%
Total do Passivo 405.436,3 424.827,3 ‐4,6%
Total do Capital Próprio e do Passivo 744.210,1 769.766,7 ‐3,3%

O investimento bruto ascendeu a 1,9 milhões de euros no primeiro semestre, significativamente inferior ao realizado no ano anterior, fruto da implementação de uma política de investimentos mais restritiva. O negócio do Fitness foi o que aportou o maior contributo para o investimento bruto com 0,6 milhões de euros. Os negócios que integram a SPRED, contribuíram com 0,6 milhões de euros, dos quais 0,2 milhões de euros são imputáveis à Atlantic Ferries e 0,2 milhões de euros ao Grupo Selfrio. O contributo marginal do troiaresort, no valor de 0,3 milhões de euros, comparativamente com os valores do ano anterior, espelha a conclusão, em 2009, dos principais projectos no âmbito das UNOP's 1 e 2.

O investimento, registado como variação de produção, relativo aos projectos imobiliários em desenvolvimento ascendeu a 1,2 milhões de euros (0,8 no troiaresort e 0,4 na Efanor), tendo a conclusão do projecto do Edifício Ácala representado a parcela mais significativa no período.

Saliente‐se o facto de que a discussão pública do plano de pormenor para a UNOP 4 ocorreu entre 14 de Junho e 13 de Julho de 2010, representando um passo adicional no projecto e fase de licenciamento do Ecoresort.

Em 30 de Junho de 2010, o endividamento líquido ascendeu a 285,3 milhões de euros, representando um aumento de 7,4 milhões de euros face a 31 de Dezembro de 2009.

O rácio de gearing foi de 84,2% (80,6% em 31 de Dezembro de 2009) e a cobertura de juros anualizada foi de 1,5 (5,6 em 31 de Dezembro de 2009).

4. Anexos

4.1. Contributos por Área de Negócio

Volume de Negócios 2T 10 2T 09 1S
10
1S 09
Operações Turísticas 14.657,5 26.417,5 ‐44,5% 26.342,3 89.427,0 ‐70,5%
Desenvolvimento de Resorts 5.295,3 16.401,1 ‐67,7% 9.269,1 71.398,7 ‐87,0%
Gestão de Resorts (Golfe, Marina e Supermercado) 475,3 458,3 +3,7% 684,7 741,9 ‐7,7%
Hotelaria 3.419,6 4.296,1 ‐20,4% 5.602,1 6.842,2 ‐18,1%
Fitness 4.899,2 4.690,4 +4,5% 9.606,1 9.289,4 +3,4%
Entretenimento 568,1 571,6 ‐0,6% 1.180,2 1.154,9 +2,2%
Outras 0,5 2,5 ‐81,5% 1,2 2,8 ‐59,3%
Contributo da Sonae Turismo 14.658,0 26.420,1 ‐44,5% 26.343,4 89.429,8 ‐70,5%
Desenvolvimento de Empreendimentos Residenciais 492,5 182,5 >100% 1.330,1 343,1 >100%
Efanor 40,0 34,5 +16,0% 80,0 69,0 +16,0%
City Flats 195,5 124,5 +57,0% 736,2 250,2 >100%
Outros 257,0 23,5 >100% 513,9 23,9 >100%
Outros Activos Imobiliários 1.008,8 750,3 +34,5% 2.209,5 1.457,3 +51,6%
Outros 0,0 1.731,5 0,0 2.737,7
Contributo da SC Assets 1.501,4 2.664,4 ‐43,6% 3.539,6 4.538,1 ‐22,0%
Atlantic Ferries 1.010,6 1.198,1 ‐15,7% 1.581,6 2.029,2 ‐22,1%
Box Lines 9.104,0 9.424,3 ‐3,4% 17.539,9 18.901,8 ‐7,2%
Grupo Selfrio 18.744,8 23.677,1 ‐20,8% 35.303,2 40.651,4 ‐13,2%
Outros 2.108,3 2.865,3 ‐26,4% 4.917,9 6.702,4 ‐26,6%
Contributo da Spred 30.967,7 37.164,8 ‐16,7% 59.342,7 68.284,8 ‐13,1%

Valores em 103 euros

Valores em 103 euros

Cash‐Flow Operacional (EBITDA) 2T 10 2T 09 1S 10 1S 09
Operações Turísticas 276,6 11.515,8 ‐97,6% ‐1.267,2 34.502,5
Desenvolvimento de Resorts 956,9 12.828,7 ‐92,5% 966,6 38.137,6 ‐97,5%
Gestão de Resorts (Golfe, Marina e Supermercado) ‐184,1 ‐260,5 29,3% ‐478,7 ‐540,2 +11,4%
Hotelaria ‐1.453,3 ‐1.605,3 +9,5% ‐3.811,0 ‐4.474,3 +14,8%
Fitness 943,3 592,3 +59,3% 1.998,7 1.466,1 +36,3%
Entretenimento 13,7 ‐39,5 57,2 ‐86,6
Outras 343,2 ‐113,7 361,0 ‐84,7
Contributo da Sonae Turismo 619,8 11.402,1 ‐94,6% ‐906,2 34.417,8
Desenvolvimento de Empreendimentos Residenciais ‐453,3 ‐309,1 ‐46,7% ‐530,9 ‐577,9 +8,1%
Efanor ‐147,6 ‐92,8 ‐59,1% ‐221,5 ‐123,7 ‐79,0%
City Flats 82,6 6,1 >100% 173,1 16,9 >100%
Outros ‐388,3 ‐222,4 ‐74,6% ‐482,5 ‐471,1 ‐2,4%
Outros Activos Imobiliários 1.029,2 4.700,6 ‐78,1% 1.944,7 5.748,6 ‐66,2%
Outros ‐8,6 1.573,3 ‐20,9 2.388,3
Contributo da SC Assets 567,3 5.964,8 ‐90,5% 1.392,9 7.559,0 ‐81,6%
Atlantic Ferries ‐38,0 ‐400,8 +90,5% ‐655,3 ‐717,8 +8,7%
Box Lines 327,1 ‐113,1 275,8 ‐227,2
Grupo Selfrio 1.032,3 2.363,1 ‐56,3% 2.194,2 3.667,6 ‐40,2%
Outros 380,6 ‐430,2 226,2 ‐676,1
Contributo da Spred 1.702,0 1.419,0 19,9% 2.040,8 2.046,5 ‐0,3%

4.2. Informação Operacional

Dados de vendas Informação de vendas no troiaresort reportada a 24 de Agosto de 2010
CPCV Escrituras # Total de % do Total
1
#
Área2 Preço3 # Área2 Preço3 Unidades
(Es cri tura s + CPCV)
Apartamentos da Praia
[211 unidades]
1 119,9 4.337 139 125,8 4.088 140 66%
Apartamentos da Marina
[78 unidades]
1 103,1 3.870 45 82,3 3.949 46 59%
Lotes de Moradias Praia, Lago e
Golfe4 [96
unidades]
1 343,8 2.164 31 343,8 3.227 32 33%
Aqualuz troiamar
[35 unidades]
0 0,0 0 1 87,7 4.002 1 3%
Aqualuz troialagoa
[40 unidades]
0 0,0 0 1 171,0 4.678 1 3%
troiaresort Village
[90 unidades]
0 0,0 0 1 159,0 3.646 1 3%
Edifício Ácala
[71 unidades]
0 0,0 0 0 0,0 0 0 0%

1 Número de unidades pré‐vendidas (CPCV celebrados) líquido das unidades com escrituras já assinadas.

2 Área média (m2 ), incluindo áreas de habitação e áreas de varanda e terraço.

3 Preço médio de venda (€/m2 ).

4 Preço médio de venda apenas do terreno, já que a construção é da responsabilidade do comprador. Todos os lotes têm uma área bruta de construção (ABC) aprovada de 343,8 m2 .

Desde a data do último reporte (20 de Maio de 2010) e até 24 de Agosto de 2010, o número de unidades vendidas aumentou em 5 unidades: 3 escrituras assinadas de apartamentos da Praia, 1 escritura assinada de townhouses do troiaresort Village e 1 CPCV de Lotes de Moradias Praia, Lago e Golfe.

Em 24 de Agosto de 2010, existem 3 reservas em aberto relativas a unidades residenciais no troiaresort, 1 para os apartamentos da Praia e 2 para as townhouses do troiaresort Village.

Dados de vendas Vendas de Empreendimentos Residenciais com referência a 24 de Agosto de 2010
Apartamentos
Vendidos1
Área média
(m2
2
)
Preço médio de
venda (€/m2
)
Apartamentos
Arrendados3
City Flats / Lofts [212 unidades]
Efanor ‐ Edifício Delfim Pereira da Costa [40 unidades]
101
0
51,0
0
2.000
0
30
n.a.

1 98 apartamentos já escriturados.

n.a. ‐ não aplicável.

2 Inclui área de habitação e áreas de varandas e terraços.

3 5 destes contratos de arrendamento têm opção de compra.

Desde a data do último reporte até 24 de Agosto de 2010, o número de apartamentos City Flats/Lofts vendidos aumentou em 2 unidades com a assinatura de 2 novos CPCV no período, tendo um deles sido objecto de escritura à data deste comunicado.

Principais Indicadores Operacionais(24 de Agosto de 2010)
Informa ção de venda s
# Total de Unidades
(Escrituras + CPCV)
# Total de Unidades
Disponíveis
Total troiaresort 221 400
City Flats/Lofts 101 111
Efanor ‐ Edifício Delfim Pereira da Costa 0 40
Yields das rendas 30 Junho 2010 Capital empregue em Outros Activos
Imobiliários(M.€)
30 Junho 2010
Yield Capital
empregue
Armazéns 8,9% Activos em comercialização 28,5
Escritórios 12,0% Activos em exploração 191,8
Estabelecimentos Comerciais 5,8% Projectos imobiliários 113,9
Estacionamentos 1,7% Outros Activos 29,2
Habitação* 6,2%
Hotelaria 5,2% Total 363,4

* Excluindo o projecto Duque de Loulé que está em fase de descontinuação da actividade de arrendamento.

5. Acções Próprias

A 30 de Junho de 2010, a Sonae Capital, SGPS, SA não detinha acções próprias, nem efectuou quaisquer transacções de compra ou venda envolvendo acções próprias no primeiro semestre de 2010.

6. Comportamento Bolsista

Durante o primeiro semestre do ano, o preço do título Sonae Capital (SONAC LS; SONC.PL) diminuiu 42,2%, comparativamente com uma diminuição de 16,5% no índice de referência da Bolsa Portuguesa (PSI‐20).

Até 24 de Agosto de 2010, o preço do título Sonae Capital diminuiu 39,8%, face a uma diminuição de 13,5% no PSI‐20, tendo a cotação de fecho sido de 0,50€.

O desempenho do preço e volume de transacções do título Sonae Capital, na Euronext Lisbon, foi o seguinte:

Maia, 25 de Agosto de 2010

O Conselho de Administração,

Glossário

  • ABC (Área Bruta de Construção) = Área medida pelo perímetro exterior das paredes exteriores.
  • AVAC = Aquecimento, Ventilação e Ar Condicionado.
  • Capex = Investimento em Activos Fixos Tangíveis e Intangíveis.
  • Cash‐Flow Operacional (EBITDA) = Resultados Operacionais (EBIT) + Amortizações e Depreciações + Provisões e Perdas por Imparidade + Perdas por Imparidade de Activos Imobiliários em Existências (incluídas em Custo das Mercadorias Vendidas) – Reversão de Perdas por Imparidade e Provisões (incluídas em Outros Proveitos Operacionais).
  • CPCV = Contrato Promessa de Compra e Venda.
  • Endividamento Líquido = Empréstimos Não Correntes + Empréstimos Correntes Caixa e Equivalentes de Caixa – Investimentos Correntes.
  • Rácio de Cobertura de Juros = EBITDA (últimos 12 meses) / Juros Suportados.
  • Rácio de Gearing = Endividamento Líquido / Capitais Próprios.
  • Receita Média Diária = Receitas de Alojamento / Número de Quartos Vendidos.
  • UNOP (Unidade Operativa de Planeamento e Gestão) = Unidades operativas conforme estabelecido pelo Plano de Urbanização de Tróia através da Resolução do Conselho de Ministros nº 23/2000.

Declaração Nos termos do Artigo 246, parágrafo 1, c) do Código de Valores Mobiliários

Os signatários individualmente declaram que, tanto quanto é do seu conhecimento, o Relatório de Gestão, as Demonstrações Financeiras Consolidadas e Individuais e demais documentos de prestação de contas exigidos por lei ou regulamento foram elaborados em conformidade com as Normas Internacionais de Relato Financeiro aplicáveis, dando uma imagem verdadeira e apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes, dos activos e passivos, da situação financeira e dos resultados consolidados e individuais da Sonae Capital, SGPS, SA e das empresas incluídas no perímetro de consolidação, e que o Relatório de Gestão expõe fielmente os principais eventos ocorridos no primeiro semestre de 2010 e os seus impactos, quando aplicáveis, a evolução dos negócios, do desempenho e da posição financeira da Sonae Capital, SGPS, SA e das empresas incluídas no perímetro de consolidação, e contém uma descrição dos principais riscos e incertezas com que se defrontam.

Maia, 25 de Agosto de 2010

Belmiro Mendes de Azevedo Rafael Cerezo Laporta Presidente do Conselho de Administração Vogal do Conselho de Administração

José Luís dos Santos Lima Amorim Paulo José Jubilado Soares de Pinho Vogal do Conselho de Administração Vogal do Conselho de Administração

Vogal do Conselho de Administração Vogal do Conselho de Administração

Mário Pereira Pinto Pedro Manuel Bastos Mendes Rezende

Francisco de La Fuente Sánchez Vogal do Conselho de Administração

Participações Qualificadas

Dando cumprimento ao disposto no n.º 1, alínea c) do Artigo 9º do Regulamento n.º 5/2008 da CMVM, indicamos os titulares de participações qualificadas a 30 de Junho de 2010:

Accionista Nº de acções % Capital
Social
% Direitos de
voto
Efanor Investimentos, SGPS, S.A.
Detidas Directamente 88.859.200 35,544% 35,544%
Através da Pareuro, BV (sociedade dominada pela Efanor) 50.000.000 20,000% 20,000%
Através de Belmiro Mendes de Azevedo (Presidente do Conselho de Administração da Efanor) 837.000 0,335% 0,335%
Através de Maria Margarida Carvalhais Teixeira de Azevedo (Membro do Conselho de
Administração da Efanor)
1.862 0,001% 0,001%
Através da Linhacom, SGPS, S.A. (sociedade dominada pelo Membro do Conselho de
Administração da Efanor, Maria Cláudia Teixeira de Azevedo)
43.912 0,018% 0,018%
Através da Migracom, SGPS, S.A. (sociedade dominada pelo Membro do Conselho de
Administração da Efanor, Duarte Paulo Teixeira de Azevedo)
161.250 0,065% 0,065%
Através de descendentes de Duarte Paulo Teixeira de Azevedo (Membro do Conselho de
Administração da Efanor)
411 0,000% 0,000%
Através de descendentes de Nuno Miguel Teixeira de Azevedo (Membro do Conselho de
Administração da Efanor)
1.312 0,001% 0,001%
Total imputável 139.904.947 55,962% 55,962%
Banco BPI, S.A.
Detidas Directamente 16.888.797 6,756% 6,756%
Através do Banco Português de Investimento, S.A. (sociedade dominada pelo Banco BPI) 53.409 0,021% 0,021%
Através dos Fundos de Pensões do Banco BPI (sociedade dominada pelo Banco BPI) 5.008.922 2,004% 2,004%
Através do BPI Vida ‐ Companhia de Seguros de Vida, S.A. (sociedade dominada pelo Banco BPI) 638.576 0,255% 0,255%
Total imputável 22.589.704 9,036% 9,036%
Mohnish Pabrai
Através da Pabrai Investment Fund II, L.P. (sociedade dominada por Mohnish Pabrai ) 3.957.000 1,583% 1,583%
Pabrai Investment Fund 3, L.P. (sociedade dominada por Mohnish Pabrai ) 5.624.000 2,250% 2,250%
Pabrai Investment Fund IV, L.P. (sociedade dominada por Mohnish Pabrai ) 7.422.315 2,969% 2,969%
Através da Dalal Street, L.L.C. (sociedade dominada por Mohnish Pabrai ) 28.000 0,011% 0,011%
Através da Fundação Dakshana (sociedade dominada por Mohnish Pabrai ) 132.625 0,053% 0,053%
Através de Harina Kapoor (esposa de Mohnish Pabrai ) 2.500 0,001% 0,001%
Total imputável 17.166.440 6,867% 6,867%

Informação dos Orgãos Sociais

Dando cumprimento ao disposto no n.º 1, alínea a) do Artigo 9º do Regulamento n.º 5/2008 da CMVM, indicamos os valores mobiliários emitidos pela sociedade e por sociedades com as quais esteja em relação de domínio ou de grupo detidos por titulares dos órgãos sociais:

Conselho de Administração da Sonae Capital, SGPS, SA
Belmiro Mendes de Azevedo
(Presidente do Conselho de Administração)
Efanor Investimentos, SGPS, SA (1)





Sonae Capital, SGPS, SA (a)





José Luís dos Santos Lima Amorim (b)
(Membro Executivo do Conselho de Administração)
Sonae Capital, SGPS, SA





Mário Pereira Pinto (c)
(Membro Executivo do Conselho de Administração)
Sonae Capital, SGPS, SA





8.125
Francisco de La Fuente Sánchez
(Membro Não Executivo do Conselho de Administração)
Sonae Capital, SGPS, SA





Rafael Cerezo Laporta
(Membro Não Executivo do Conselho de Administração)
Sonae Capital, SGPS, SA





Paulo José Jubilado Soares de Pinho
(Membro Não Executivo do Conselho de Administração)
Sonae Capital, SGPS, SA





Pedro Manuel Bastos Mendes Rezende
(Membro Não Executivo do Conselho de Administração)
Sonae Capital, SGPS, SA





Conselho Fiscal da Sonae Capital, SGPS, SA
Manuel Heleno Sismeiro
(Presidente do Conselho Fiscal)
Sonae Capital, SGPS, SA





Armando Luís Vieira de Magalhães
(Membro do Conselho Fiscal)
Sonae Capital, SGPS, SA





Jorge Manuel Felizes Morgado
(Membro do Conselho Fiscal)
Sonae Capital, SGPS, SA





Mesa da Assembleia Geral da Sonae Capital, SGPS, SA
António Agostinho Cardoso da Conceição Guedes
(Presidente da Mesa da Assembleia Geral)
Sonae Capital, SGPS, SA





Maria Daniela Farto Baptista Passos
(Secretária da Mesa da Assembleia Geral)
Sonae Capital, SGPS, SA




Data Aquisições
Quantidade
Valor Md. € Alienações
Quantidade Valor Md. €
Saldo em
30.06.2010
Quantidade
49.999.997
838.862
8.125
0
0
12.650
0
0
0
0
3.724
0
Saldo em
Aquisições
Alienações
30.06.2010
Data
Quantidade
Valor Md. €
Quantidade Valor Md. €
Quantidade
(1) Efanor Investimentos, SGPS, SA
Sonae Capital, SGPS, SA 88.859.200
Pareuro, BV (2) 2.000.000
(2) Pareuro, BV
Sonae Capital, SGPS, SA
50.000.000

(a) Inclui 1.862 acções detidas pelo cônjuge.

(b) Através da Change Partners, SCR, S.A., da qual é Membro do Conselho de Administração.

(c) Através da Change Partners, SCR, S.A., da qual é Presidente do Conselho de Administração.

Transacções de Valores Mobiliários efectuadas pelos Dirigentes e Pessoas com eles relacionadas durante o 1º Semestre de 2010

Dando cumprimento ao disposto no n.º 6 do Artigo 14º do Regulamento n.º 5/2008 da CMVM, informamos que nenhum dirigente ou pessoas com ele estreitamente relacionadas efectuou transacções de valores mobiliários da Sociedade durante o 1º Semestre de 2010.

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS

30 DE JUNHO DE 2010

BALANÇOS CONSOLIDADOS EM 30 DE JUNHO DE 2010 E EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009

(Montantes expressos em Euros)

ACTIVO Notas 30.Junho.2010 31.Dezembro.2009
ACTIVOS NÃO CORRENTES:
Activos fixos tangiveis 8 264.104.945 283.922.679
Activos fixos intangiveis 8 7.406.655 7.498.780
Diferenças de consolidação 9 61.349.970 61.349.970
Investimentos em associadas 5 70.190.004 69.233.729
Outros investimentos 6 e 10 1.336.862 2.604.144
Activos por impostos diferidos 14 16.969.704 10.643.346
Outros activos não correntes 11 16.074.363 25.599.607
Total de activos não correntes 437.432.503 460.852.255
ACTIVOS CORRENTES:
Existências 12 232.341.625 227.548.617
Clientes e outros activos correntes 13 70.383.062 78.560.576
Investimentos detidos para negociação - -
Caixa e equivalentes de caixa 15 4.052.894 2.805.280
Total de activos correntes 306.777.581 308.914.473
TOTAL DO ACTIVO 744.210.084 769.766.728
CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO
CAPITAL PRÓPRIO:
Capital social 16 250.000.000 250.000.000
Reservas e resultados transitados 82.804.477 60.545.880
Resultado líquido do período atribuível aos Accionistas da Empresa-Mãe (5.426.249) 23.074.268
Total do capital próprio atribuível aos Accionistas da Empresa-Mãe 327.378.228 333.620.148
Interesses sem controlo 17 11.395.515 11.319.241
TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO 338.773.743 344.939.389
PASSIVO:
PASSIVO NÃO CORRENTE:
Empréstimos bancários 18 236.648.337 235.922.518
Outros passivos não correntes 20 37.090.660 36.820.270
Passivos por impostos diferidos 14 3.341.436 3.142.990
Provisões 23 3.185.974 3.995.369
Total de passivos não correntes 280.266.407 279.881.147
PASSIVO CORRENTE:
Empréstimos 18 52.662.630 44.800.559
Fornecedores e outros passivos 22 71.328.302 97.766.631
Provisões 23 1.179.002 2.379.002
Total de passivos correntes 125.169.934 144.946.192
TOTAL DO PASSIVO 405.436.341 424.827.339
TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO E DO PASSIVO 744.210.084 769.766.728

O anexo faz parte integrante destas demonstrações financeiras consolidadas.

O Conselho de Administração

Belmiro Mendes de Azevedo

José Luís dos Santos Lima Amorim

Mário Pereira Pinto

Francisco de La Fuente Sanchez

Rafael Cerezo Laporta

Paulo José Jubilado Soares de Pinho

DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS DE RESULTADOS POR NATUREZAS

PARA OS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2010 E DE 2009

(Montantes expressos em Euros)

30.Junho.2009
Notas 30.Junho.2010 Actividades
Continuadas
Actividades
Descontinuadas
Total Acumulado
Proveitos operacionais:
Vendas 42.437.321 111.372.156 - 111.372.156
Prestações de serviços 46.849.829 51.012.543 - 51.012.543
Outros proveitos operacionais 8 3.968.229 15.392.783 - 15.392.783
Total de proveitos operacionais 93.255.379 177.777.482 - 177.777.482
Custos operacionais
Custo das vendas (17.355.191) (25.477.291) - (25.477.291)
Variação da produção (5.209.174) (8.593.713) - (8.593.713)
Fornecimentos e serviços externos (43.406.203) (73.519.305) (2.461) (73.521.766)
Custos com o pessoal (22.453.403) (24.041.244) - (24.041.244)
Amortizações e depreciações 8 (6.845.965) (5.892.094) - (5.892.094)
Provisões e perdas por imparidade 8 (2.594.184) (3.075.797) - (3.075.797)
Outros custos operacionais (2.131.835) (2.233.048) (93) (2.233.141)
Total de custos operacionais (99.995.955) (142.832.495) (2.553) (142.835.048)
Resultados operacionais (6.740.576) 34.944.987 (2.553) 34.942.434
Custos e perdas financeiras (4.853.597) (6.532.760) (997.834) (7.530.594)
Proveitos e ganhos financeiros 907.308 1.407.837 - 1.407.837
Resultados financeiros (3.946.289) (5.124.923) (997.834) (6.122.757)
Resultados relativos a empresas associadas 5 1.505.425 992.125 - 992.125
Resultados relativos a investimentos (477.837) 2.140.738 - 2.140.738
Resultado antes de impostos (9.659.277) 32.952.927 (1.000.387) 31.952.540
Imposto sobre o rendimento 26 4.279.810 (10.084.097) (245) (10.084.342)
Resultado do período 27 (5.379.467) 22.868.830 (1.000.632) 21.868.198
Atribuível a:
Accionistas da Empresa-Mãe (5.426.249) 21.876.799 (1.000.632) 20.876.167
Interesses sem controlo 17 46.782 992.031 - 992.031
Resultados por acção
Básico 28 (0,021705) 0,087507 (0,004003) 0,083505
Diluído 28 (0,021705) 0,087507 (0,004003) 0,083505

O anexo faz parte integrante destas demonstrações financeiras consolidadas.

O Conselho de Administração

Belmiro Mendes de Azevedo

José Luís dos Santos Lima Amorim

Mário Pereira Pinto

Francisco de La Fuente Sanchez

Rafael Cerezo Laporta

Paulo José Jubilado Soares de Pinho

DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS DE RESULTADOS POR NATUREZAS

PARA OS TRIMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2010 E 2009

(Montantes expressos em Euros)

Actividades
Continuadas
Notas 2º Trimestre 10 1 2º Trimestre 09 1
Proveitos operacionais:
Vendas 22.315.528 39.468.709
Prestações de serviços 24.840.172 26.866.024
Variação de valor das propriedades de investimento - -
Outros proveitos operacionais 2.521.649 13.253.761
Total de proveitos operacionais 49.677.349 79.588.494
Custos operacionais
Custo das vendas (10.595.196) (14.619.205)
Variação da produção (2.112.652) 13.602.048
Fornecimentos e serviços externos (21.448.666) (45.417.610)
Custos com o pessoal (11.184.541) (12.651.194)
Amortizações e depreciações (3.481.844) (3.070.227)
Provisões e perdas por imparidade (477.476) (491.531)
Outros custos operacionais (1.058.962) (1.093.324)
Total de custos operacionais (50.359.337) (63.741.046)
Resultados operacionais (681.988) 15.847.448
Custos e perdas financeiras (2.194.499) (2.457.381)
Proveitos e ganhos financeiros 385.467 700.524
Resultados financeiros (1.809.032) (1.756.857)
Resultados relativos a empresas associadas 1.028.314 637.891
Resultados relativos a investimentos 126.670 2.140.738
Resultado antes de impostos (1.336.036) 16.869.220
Imposto sobre o rendimento 1.174.323 (3.845.958)
Resultado do período (161.713) 13.023.262
Atribuível a:
Accionistas da Empresa-Mãe (219.801) 12.192.078
Interesses sem controlo 58.088 831.184
Resultados por acção
Básico (0,000879) 0,048768
Diluído (0,000879) 0,048768

O anexo faz parte integrante destas demonstrações financeiras consolidadas.

1 Preparadas de acordo com o IAS 34 Relato Financeiro Intercalar e não sujeitas a revisão limitada.

O Conselho de Administração

Belmiro Mendes de Azevedo

José Luís dos Santos Lima Amorim

Mário Pereira Pinto

Francisco de La Fuente Sanchez

Rafael Cerezo Laporta

Paulo José Jubilado Soares de Pinho

DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS DO RENDIMENTO INTEGRAL

PARA OS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2010 E DE 2009

(Montantes expressos em Euros)

30.Junho.2009
30.Junho.2010 Actividades
Continuadas
Actividades
Descontinuadas
Total Acumulado
Resultado líquido consolidado do período (5.379.467) 22.868.830 (1.000.632) 21.868.198
Diferenças de conversão cambial
Participação em outro rendimento integral líquido de imposto relativo a
157.830 543.719 - 543.719
associadas e empreendimentos conjuntos contabilizados pelo método
de equivalência patrimonial (Nota 5)
17.772 - - -
Variação no justo valor dos activos disponíveis para venda - 6.679.214 - 6.679.214
Variação no justo valor dos derivados de cobertura de fluxos de caixa (1.156.151) 304.749 - 304.749
Outro rendimento integral do período (980.549) 7.527.682 - 7.527.682
Total rendimento integral consolidado do período (6.360.016) 30.396.512 (1.000.632) 29.395.880
Atribuível a:
Accionistas da Empresa-Mãe (6.438.400) 29.338.661 (1.000.632) 28.338.029
Interesses sem controlo 78.384 1.057.851 - 1.057.851

O anexo faz parte integrante destas demonstrações financeiras consolidadas.

O Conselho de Administração

Belmiro Mendes de Azevedo

José Luís dos Santos Lima Amorim

Mário Pereira Pinto

Francisco de La Fuente Sanchez

Rafael Cerezo Laporta

Paulo José Jubilado Soares de Pinho

DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS DO RENDIMENTO INTEGRAL

PARA OS TRIMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2010 E DE 2009

(Montantes expressos em Euros)

2º Trimestre 10 1 Actividades
Continuadas
2º trimestre 2009 1
Actividades
Descontinuadas
Total Acumulado
Resultado líquido consolidado do período (161.713) 13.023.262 (439.361) 12.583.901
Diferenças de conversão cambial
Participação em outro rendimento integral líquido de imposto relativo a
102.951 349.581 - 349.581
associadas e empreendimentos conjuntos contabilizados pelo método
de equivalência patrimonial (Nota 5)
3.127 (122.918) - (122.918)
Variação no justo valor dos activos disponíveis para venda 5.965.243 - 5.965.243
Variação no justo valor dos derivados de cobertura de fluxos de caixa (308.320) 153.196 - 153.196
Outro rendimento integral do período (202.242) 6.345.102 - 6.345.102
Total rendimento integral consolidado do período (363.955) 19.368.364 (439.361) 18.929.003
Atribuível a:
Accionistas da Empresa-Mãe
Interesses sem controlo
(445.691)
81.736
18.492.165
876.199
(439.361)
-
18.052.804
876.199

O anexo faz parte integrante destas demonstrações financeiras consolidadas.

1 Preparadas de acordo com o IAS 34 Relato Financeiro Intercalar e não sujeitas a revisão limitada.

O Conselho de Administração

Belmiro Mendes de Azevedo

José Luís dos Santos Lima Amorim

Mário Pereira Pinto

Francisco de La Fuente Sanchez

Rafael Cerezo Laporta

Paulo José Jubilado Soares de Pinho

DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO

PARA OS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2010 E DE 2009

(Montantes expressos em Euros)

Atrib
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21.3
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67
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-
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21.3
93.6
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-
136
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-
-
136
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796.
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215)
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2009
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20.8
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2010
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- - (70.
853.
320)
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74.2
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333
.620
.148
11.3
19.2
41
344
.939
.389
Tota
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- - 110
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- (1.1
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17.7
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(1.0
12.1
51)
(5.4
26.2
49)
(6.4
38.4
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78.3
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(6.3
60.0
16)
Apli
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nsol
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de J
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de
2010
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28.5
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(47.
800)
564.
332
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.477
(5.4
49)
26.2
327
.378
.228
11.3
95.5
15
338
.773
.743

O anexo faz parte integrante destas demonstrações financeiras consolidadas.

O Conselho de Administração

Belmiro Mendes de Azevedo

Francisco de La Fuente Sanchez

José Luís dos Santos Lima Amorim

Mário Pereira Pinto

Rafael Cerezo Laporta

Paulo José Jubilado Soares de Pinho

DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS DOS FLUXOS DE CAIXA

PARA OS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2010 E DE 2009

(Montantes expressos em euros)

Notas 30.06.2010 30.06.2009 2º Trimestre 10 1 2º Trimestre 09 1
ACTIVIDADES OPERACIONAIS:
Recebimentos de clientes 92.397.975 141.264.032 42.754.154 56.663.578
Pagamentos a fornecedores (79.722.065) (85.476.060) (40.382.240) (42.157.281)
Pagamentos ao pessoal (22.411.146) (23.355.223) (11.643.884) (13.136.269)
Fluxos gerados pelas operações (9.735.236) 32.432.749 (9.271.970) 1.370.028
Pagamento/recebimento de imposto sobre o rendimento (4.817.054) (3.739.537) (4.131.044) (1.923.040)
Outros recebimentos/pagamentos relativos à actividade operacional 2.870.382 (1.409.873) 4.767.729 3.410.649
Fluxos das actividades operacionais (1) (11.681.908) 27.283.339 (8.635.285) 2.857.637
ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO:
Recebimentos provenientes de:
Investimentos financeiros 388.548 1.626.674 25.001 1.626.674
Imobilizações corpóreas 1.194.346 11.002.794 456.185 10.731.342
Imobilizações incorpóreas - 117 - 117
Proveitos diferidos subsídios - 976.490 - 976.490
Juros e proveitos similares 142.019 4.035 (500.457) (87.041)
Empréstimos concedidos 11.401.460 - 9.343.505 -
Dividendos 228.233 233.223 201.747 233.223
13.354.606 13.843.333 9.525.981 13.480.805
Pagamentos respeitantes a:
Investimentos financeiros
(976.574) (348.600) (357.728) (185.100)
Imobilizações corpóreas (2.978.357) (25.330.441) (1.238.063) (3.348.772)
Imobilizações incorpóreas (31.275) (130.540) (3.145) 415.035
Empréstimos concedidos (12.000) (2.009.749) - (1.999)
Outros - (625.402) - (10.922)
(3.998.206) (28.444.732) (1.598.936) (3.131.758)
Fluxos das actividades de investimento (2) 9.356.400 (14.601.399) 7.927.045 10.349.047
ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO:
Recebimentos respeitantes a:
Empréstimos obtidos 9.644.246 5.441.987 2.407.616 (696.468)
Aumento de capital, prestações suplementares e prémios de emissão -
9.644.246
132.531
5.574.518
-
2.407.616
132.531
(563.937)
Pagamentos respeitantes a:
Empréstimos obtidos (2.366.343) (22.271.789) (2.080.998) (10.227.648)
Juros e custos similares (3.421.888) (7.190.186) (162.873) (3.158.657)
Outros (292.784) (918.223) 522.738 (918.223)
(6.081.015) (30.380.198) (1.721.133) (14.304.528)
Fluxos das actividades de financiamento (3) 3.563.231 (24.805.680) 686.483 (14.868.465)
Variação de caixa e seus equivalentes (4) = (1) + (2) + (3) 1.237.723 (12.123.740) (21.757) (1.661.781)
Efeito das diferenças de câmbio (37.103) (86.288) (21.016) (58.149)
Caixa e seus equivalentes no início do período 15 1.943.023 16.960.564 3.218.590 6.526.744
Caixa e seus equivalentes no fim do período 15 3.217.849 4.923.112 3.217.849 4.923.112

O anexo faz parte integrante destas demonstrações financeiras consolidadas.

1 Preparadas de acordo com o IAS 34 Relato Financeiro Intercalar e não sujeitas a revisão limitada.

O Conselho de Administração

Belmiro Mendes de Azevedo

José Luís dos Santos Lima Amorim

Mário Pereira Pinto

Francisco de La Fuente Sanchez

Rafael Cerezo Laporta

Paulo José Jubilado Soares de Pinho

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS

PARA O PERÍODO DE SEIS MESES FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2010

(Montantes expressos em euros)

1. NOTA INTRODUTÓRIA

A SONAE CAPITAL, SGPS, SA ("Empresa", "Grupo" ou "Sonae Capital") tem a sua sede no Lugar do Espido, Via Norte, Apartado 3053, 4471‐907 Maia, Portugal, sendo a empresa‐mãe de um universo de empresas conforme indicado nas Notas 4 a 6 ("Grupo Sonae Capital") e foi constituída por escritura pública de 14 de Dezembro de 2007 em resultado do destaque da participação da SC, SGPS, SA (anteriormente denominada Sonae Capital, SGPS, SA) através de cisão simples do Grupo Sonae, cujo projecto foi aprovado pelo Conselho de Administração da Sonae, SGPS, SA em 8 de Novembro de 2007 e pela Assembleia Geral de 14 de Dezembro de 2007.

A carteira de negócios da Sonae Capital foi reorganizada de acordo com o seu objectivo estratégico, assente no desenvolvimento de três ramos de actividade distintos e autónomos:

  • A primeira área de actividade, liderada pela Sonae Turismo, SGPS, SA, desenvolve negócios enquadrados no sector do turismo, através do desenvolvimento e gestão de resorts turísticos, no sector hoteleiro, através da gestão de unidades hoteleiras e serviços integrados (SPA, centro de congressos e restauração), e no sector de health & fitness, por via da gestão de health clubs;
  • A segunda área de actividade, liderada pela SC Assets, SGPS, SA, autonomizada da Sonae Turismo, SGPS, SA no início de 2010, está focada na área de investimento imobiliário e gestão de propriedade de imóveis, compreendendo a detenção e gestão de activos imobiliários destinados, quer ao desenvolvimento de resorts turísticos quer ao desenvolvimento de empreendimentos residenciais, e a prestação de serviços relacionados com terrenos e imóveis, de entre os quais se destacam a gestão de arrendamentos, a gestão técnica de edifícios e a gestão de condomínios;
  • A terceira área de actividade, liderada pela Spred, SGPS, SA, vocacionada para o investimento em participações em três vertentes: negócios maduros no segmento de refrigeração, AVAC e manutenção, com geração estável de cash flow; negócios nas áreas de energia e ambiente (cogeração, eficiência energética e edifícios sustentáveis); identificação de novas oportunidades de negócio em sectores emergentes ou em reestruturação e a gestão de uma carteira de participações de cariz financeiro.

2. PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS

As políticas contabilísticas adoptadas são consistentes com as utilizadas nas demonstrações financeiras apresentadas para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2009, com excepção das alterações descritas na Nota 3.

Bases de apresentação

As demonstrações financeiras consolidadas condensadas intercalares são apresentadas trimestralmente de acordo com o IAS 34 – "Relato Financeiro Intercalar".

As demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas a partir dos livros e registos contabilísticos da Empresa e das suas filiais incluídas na consolidação (Notas 4 a 6), no pressuposto da continuidade das operações e tomando por base o custo histórico, excepto no caso de instrumentos financeiros derivados, que se encontram registados pelo justo valor.

3. ALTERAÇÕES DE POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS

Durante o período foram adoptadas pela primeira vez as versões revistas do IFRS 3 – Concentração de actividades empresariais e IAS 27 – Demonstrações financeiras consolidadas e separadas (revisão de 2008).

Estas alterações vêm trazer algumas modificações ao nível do registo de concentrações de actividades empresariais, nomeadamente no que diz respeito: (a) ao apuramento do goodwill; (b) à mensuração dos interesses sem controlo (anteriormente designados por interesses minoritários); (c) ao reconhecimento e mensuração subsequente de pagamentos contingentes; (d) ao tratamento dos custos directos relacionados com a concentração; (e) ao registo de transacções de compra de interesses em entidades já controladas e de transacções de venda de interesses sem que de tal resulte a perda de controlo; e (f) cálculo do resultado na venda de participação com perda de controlo e necessidade de remensuração dos interesses retidos na participação alienada; não sendo contudo material o seu efeito nas demonstrações financeiras do primeiro semestre de 2010.

4. EMPRESAS FILIAIS INCLUÍDAS NA CONSOLIDAÇÃO

As empresas filiais incluídas na consolidação, suas sedes sociais e proporção do capital detido em 30 de Junho de 2010 e em 31 de Dezembro de 2009, são as seguintes:

Percentagem de capital detido
30 Junho 2010 31 Dezembro 2009
Firma Sede Social Directo Total Directo Total
Sonae Capital SGPS, SA Maia Mãe Mãe Mãe Mãe
Turismo
Aqualuz ‐ Turismo e Lazer, Lda a) Lagos 100,00% 100,00% 100,00% 100,00%
Casa da Ribeira ‐ Hotelaria e Turismo, SA a) Marco de
Canaveses
100,00% 100,00% 100,00% 100,00%
Golf Time ‐ Golfe e Inv.Turisticos, SA a) Porto 100,00% 100,00% 100,00% 100,00%
Sonae
Capital,
SGPS,
SA
Relatório
e
30
de
Junho
de
Contas
2010
32
Imoareia Investimentos Turísticos, SGPS, SA a) Matosinhos 100,00% 100,00% 100,00% 100,00%
Imopenínsula ‐ Sociedade Imobiliária, SA a) Grândola 100,00% 100,00% 100,00% 100,00%
Imoresort ‐ Sociedade Imobiliária, SA a) Grândola 100,00% 100,00% 100,00% 100,00%
Investalentejo, SGPS, SA a) Grândola 100,00% 100,00% 100,00% 100,00%
Marimo ‐Exploração Hoteleira Imobiliária, SA a) Grândola 100,00% 100,00% 100,00% 100,00%
Marina de Tróia, SA a) Grândola 100,00% 100,00% 100,00% 100,00%
Marina Magic ‐ Exploração de Centros Lúd, SA a) Lisboa 100,00% 100,00% 100,00% 100,00%
Marmagno‐Expl.Hoteleira Imob., SA a) Grândola 100,00% 100,00% 100,00% 100,00%
Martimope ‐ Sociedade Imobiliária, SA a) Maia 100,00% 100,00% 100,00% 100,00%
Marvero‐Expl.Hoteleira Imob., SA a) Grândola 100,00% 100,00% 100,00% 100,00%
Modus Faciendi – Gestão e Serviços, SA a) Porto 100,00% 100,00% 100,00% 100,00%
SII ‐ Soberana Investimentos Imobiliários, SA a) Grândola 100,00% 100,00% 100,00% 100,00%
Sete e Meio ‐ Investimentos e Consultadoria, SA a) Grândola 100,00% 100,00% 100,00% 100,00%
Solinca ‐ Health & Fitness, SA a) Lisboa 100,00% 100,00% 100,00% 100,00%
Solinca‐Investimentos Turísticos, SA a) Porto 100,00% 100,00% 100,00% 100,00%
Solinfitness ‐ Club Málaga, SL a) Málaga 100,00% 100,00% 100,00% 100,00%
Soltroia‐Imob.de Urb.Turismo de Tróia, SA a) (Espanha)
Lisboa
100,00% 100,00% 100,00% 100,00%
Sonae Turismo ‐ SGPS, SA a) Porto 100,00% 100,00% 100,00% 100,00%
Amesterdão
Sontur, BV a) (Holanda) 100,00% 100,00% 100,00% 100,00%
Tróia Market, SA a) Grândola 100,00% 100,00% 100,00% 100,00%
Tróia Natura, SA a) Grândola 100,00% 100,00% 100,00% 100,00%
Troiaresort ‐ Investimentos Turísticos, SA a) Grândola 100,00% 100,00% 100,00% 100,00%
Troiaverde‐Expl.Hoteleira Imob., SA a) Grândola 100,00% 100,00% 100,00% 100,00%
Tulipamar‐Expl.Hoteleira Imob., SA a) Grândola 100,00% 100,00% 100,00% 100,00%
Assets
1) Bloco Q‐Sociedade Imobiliária, SA a) Porto 100,00% 100,00% 100,00% 100,00%
1) Bloco W‐Sociedade Imobiliária, SA a) Matosinhos 100,00% 100,00% 100,00% 100,00%
1) Empreend.Imob.Quinta da Azenha, SA a) Maia 100,00% 100,00% 100,00% 100,00%
1) Centro Residencial da Maia,Urban., SA a) Porto 100,00% 100,00% 100,00% 100,00%
1) Cinclus Imobiliária, SA a) Porto 100,00% 87,74% 100,00% 87,74%
1) Country Club da Maia‐Imobiliaria, SA a) Maia 100,00% 100,00% 100,00% 100,00%
1) Imobiliária da Cacela, SA a) Matosinhos 100,00% 87,74% 100,00% 87,74%
1) Imoclub‐Serviços Imobiliários, SA a) Matosinhos 100,00% 100,00% 100,00% 100,00%
1) Imodivor ‐ Sociedade Imobiliária, SA a) Maia 100,00% 87,74% 100,00% 87,74%
1) Imoferro‐Soc.Imobiliária, SA a) Maia 100,00% 100,00% 100,00% 100,00%
1) Imohotel‐Emp.Turist.Imobiliários, SA a) Matosinhos 100,00% 100,00% 100,00% 100,00%
1) Imoponte‐Soc.Imobiliária, SA a) Maia 100,00% 100,00% 100,00% 100,00%
1) Imosedas‐Imobiliária e Serviços, SA a) Matosinhos 100,00% 100,00% 100,00% 100,00%
1) Implantação – Imobiliária, SA a) Matosinhos 100,00% 87,74% 100,00% 87,74%
1) Porturbe‐Edificios e Urbanizações, SA a) Maia 100,00% 87,74% 100,00% 87,74%
1) Praedium II‐Imobiliária, SA a) Maia 100,00% 100,00% 100,00% 100,00%
1) Praedium – Serviços, SA a) Maia 100,00% 100,00% 100,00% 100,00%
1) Praedium‐SGPS, SA a) Porto 100,00% 100,00% 100,00% 100,00%
1) Prédios Privados Imobiliária, SA a) Matosinhos 100,00% 100,00% 100,00% 100,00%

30 de Junho de 2010

1) Predisedas‐Predial das Sedas, SA a) Matosinhos 100,00% 100,00% 100,00% 100,00%
1) Promessa Sociedade Imobiliária, SA a) Maia 100,00% 100,00% 100,00% 100,00%
1) SC Assets, SGPS, SA a) Maia 100,00% 100,00% 100,00% 100,00%
1) Sete e Meio Herdades ‐ Investimentos Agrícolas
e Turismo, SA
a) Grândola 100,00% 100,00% 100,00% 100,00%
1) Soconstrução, BV a) Amesterdão
(Holanda)
100,00% 100,00% 100,00% 100,00%
1) Soira‐Soc.Imobiliária de Ramalde, SA a) Porto 100,00% 87,74% 100,00% 87,74%
1) Sótaqua ‐ Soc. de Empreendimentos Turísticos,
SA
a) Maia 100,00% 87,74% 100,00% 87,74%
1) Spinveste ‐ Promoção Imobiliária, SA a) Porto 87,74% 87,74% 87,74% 87,74%
1) Spinveste‐Gestão Imobiliária SGII, SA a) Porto 87,74% 87,74% 87,74% 87,74%
1) Torre São Gabriel‐Imobiliária, SA a) Maia 100,00% 100,00% 100,00% 100,00%
1) Urbisedas‐Imobiliária das Sedas, SA a) Matosinhos 100,00% 100,00% 100,00% 100,00%
1) Venda Aluga‐Sociedade Imobiliária, SA a) Maia 100,00% 100,00% 100,00% 100,00%
1) Vistas do Freixo‐Emp.Tur.imobiliários,SA a) Porto 100,00% 100,00% 100,00% 100,00%
1) World Trade Center Porto, SA a) Porto 100,00% 100,00% 100,00% 100,00%
Spred
Atlantic Ferries ‐ Traf.Loc.Flu.e Marit., SA a) Grândola 80,00% 80,00% 80,00% 80,00%
Box Lines Navegação, SA a) Porto 100,00% 100,00% 100,00% 100,00%
Contacto Concessões, SGPS, SA a) Maia 100,00% 100,00% 100,00% 100,00%
Cronosaúde – Gestão Hospitalar, SA a) Porto 100,00% 50,00% 100,00% 50,00%
Ecociclo II – Energias, SA a) Maia 100,00% 100,00% 100,00% 100,00%
Edifícios Saudáveis Consultores ‐ Ambiente e
Energia em Edifícios, SA
a) Porto 100,00% 100,00% 100,00% 100,00%
Friengineering, SA a) São Paulo (Brasil) 100,00% 70,00% 100,00% 70,00%
Inparvi SGPS, SA a) Maia 100,00% 100,00% 100,00% 100,00%
Integrum‐Energia, SA a) Maia 100,00% 100,00% 100,00% 100,00%
Integrum‐Serviços Partilhados, SA a) Maia 100,00% 70,00% 100,00% 70,00%
Invsaúde – Gestão Hospitalar, SA a) Maia 100,00% 50,00% 100,00% 50,00%
PJP ‐ Equipamento de Refrigeração, Lda a) Matosinhos 100,00% 70,00% 100,00% 70,00%
Saúde Atlântica ‐ Gestão Hospitalar, SA a) Maia 50,00% 50,00% 50,00% 50,00%
SC ‐ Engenharia e Promoção Imobiliária, SGPS,
SA
a) Porto 100,00% 100,00% 100,00% 100,00%
Selfrio, SGPS, SA a) Matosinhos 70,00% 70,00% 70,00% 70,00%
Selfrio‐Engenharia do Frio, SA a) Matosinhos 100,00% 70,00% 100,00% 70,00%
Sistavac‐Sist.Aquecimento,V.Ar C., SA a) Matosinhos 100,00% 70,00% 100,00% 70,00%
SKK Distribucion de Refrigeración, S.R.L. a) Espanha 100,00% 70,00% 100,00% 70,00%
SKK‐Central de Distr., SA a) Porto 100,00% 70,00% 100,00% 70,00%
SKKFOR ‐ Ser. For. e Desen. de Recursos, SA a) Maia 100,00% 70,00% 100,00% 70,00%
SMP‐Serv. de Manutenção Planeamento, SA a) Matosinhos 100,00% 70,00% 100,00% 70,00%
Société de Tranchage Isoroy SAS a) Honfleur (França) 100,00% 100,00% 100,00% 100,00%
2) Société des Essences Fines Isoroy a) Honfleur (França) 100,00% 100,00% 100,00% 100,00%
Sopair, SA a) Madrid (Espanha) 100,00% 70,00% 100,00% 70,00%
Spred SGPS, SA a) Maia 100,00% 100,00% 100,00% 100,00%

Outras

Interlog‐SGPS, SA a) Lisboa 98,98% 98,98% 98,98% 98,98%
Rochester Real Estate, Ltd a) Kent (U.K.) 100,00% 100,00% 100,00% 100,00%
SC – Sociedade de Consultadoria, SA a) Porto 100,00% 100,00% 100,00% 100,00%
SC‐SGPS, SA a) Porto 100,00% 100,00% 100,00% 100,00%
SC Finance, BV a) Amesterdão
(Holanda)
100,00% 100,00% 100,00% 100,00%

a) Controlo detido por maioria dos votos

1) Filial incluída no segmento Turismo no ano de 2009

2) Filial alienada no período

5. INVESTIMENTOS EM ASSOCIADAS E EMPRESAS CONJUNTAMENTE CONTROLADAS

As empresas associadas e conjuntamente controladas, suas sedes sociais e proporção do capital detido em 30 de Junho de 2010 e em 31 de Dezembro de 2009 são as seguintes:

Percentagem de capital detido
30 Junho 2010 31 Dezembro 2009 Valor de Balanço
30 Junho 31 Dezembro
Firma Sede Social Directo Total Directo Total 2010 2009
Turismo
Andar ‐ Sociedade Imobiliária,
SA
Maia 50,00% 50,00% 50,00% 50,00% 935.429 1.023.043
Sociedade de Construções do
Chile, SA
Lisboa 100,00% 50,00% 100,00% 50,00%
Fundo de Investimento
Imobiliário Fechado Imosede
Maia 45,45% 45,45% 45,45% 45,45% 53.996.532 52.802.751
Sociedade Imobiliária Tróia ‐
B3, SA
Grândola 20,00% 20,00% 20,00% 20,00% 441.706 440.476
Vastgoed One ‐ Sociedade
Imobiliária, SA
Maia 100,00% 50,00% 100,00% 50,00%
Vastgoed Sun ‐ Sociedade
Imobiliária, SA
Maia 100,00% 50,00% 100,00% 50,00%
Spred
Cinclus‐Plan. e Gestão de
Projectos, SA
Porto 25,00% 25,00% 25,00% 25,00% 726.098 662.209
Change, SGPS, SA Porto 50,00% 50,00% 50,00% 50,00% 73.634 1.186.964
Lidergraf ‐ Artes Gráficas, Lda Vila do Conde 24,50% 24,50% 24,50% 24,50% 536.287 597.067
Norscut ‐ Concessionária de Scut
Interior Norte, SA
Lisboa 36,00% 36,00% 36,00% 36,00%
Operscut ‐ Operação e
Manutenção de Auto‐estradas,
SA
Lisboa 15,00% 15,00% 15,00% 15,00% 24.000 24.000
Sodesa, SA Porto 50,00% 50,00% 50,00% 50,00% 16.344 24.890
TP ‐ Sociedade Térmica, SA Porto 50,00% 50,00% 50,00% 50,00% 13.439.974 12.472.327
Total 70.190.004 69.233.729

As empresas associadas foram incluídas na consolidação pelo método da equivalência patrimonial.

Os valores de balanço nulos resultam da redução do valor de aquisição por aplicação do método da equivalência patrimonial, descontinuando o reconhecimento da sua parte de perdas adicionais ao abrigo da IAS 28.

Os investimentos em empresas associadas e conjuntamente controladas incluem 624.760 euros de perdas por imparidade.

Os valores agregados dos principais indicadores financeiros destas associadas em 30 de Junho de 2010 e 31 de Dezembro de 2009 podem ser resumidos como segue:

30 Junho 2010 31 Dezembro 2009
Total de Activos 969.340.940 1.650.136.557
Total de Passivos 820.609.090 1.468.288.692
Proveitos 84.966.443 182.413.148
Custos 77.316.619 190.184.798

Durante os períodos findos em 30 de Junho de 2010 e de 2009, o movimento ocorrido no valor dos investimentos em associadas, foi o seguinte:

30 Junho 2010 30 Junho 2009
Saldo em 1 de Janeiro 69.233.729 14.882.648
Mudança de método durante o período 51.468.593
Aquisições durante o período 52.380 241.000
Imparidades durante o período (592.817)
Alienações durante o período
Equivalência patrimonial 1.523.198 992.125
Dividendos recebidos (26.486) (107.133)
Transferências
Saldo em 30 de Junho 70.190.004 67.477.233

O efeito da aplicação do método da equivalência patrimonial foi de 1.505.425 euros em resultados relativos a empresas associadas (992.125 euros em 30 de Junho de 2009) e 17.772 de outras variações registadas em reservas (não se verificaram variações em reservas em 30 de Junho de 2009).

6. EMPRESAS DO GRUPO, EMPRESAS CONTROLADAS CONJUNTAMENTE E EMPRESAS ASSOCIADAS EXCLUÍDAS DA CONSOLIDAÇÃO E INVESTIMENTOS DISPONÍVEIS PARA VENDA

As empresas do Grupo, empresas controladas conjuntamente e empresas associadas excluídas da consolidação, suas sedes sociais, proporção do capital detido e valor de balanço em 30 de Junho de 2010 e em 31 de Dezembro de 2009 são as seguintes:

Percentagem de capital detido
30 Junho 2010 31 Dezembro 2009
Firma Motivo de
exclusão
Sede
Social
Directo Total Directo Total 30 Junho
2010
31 Dezembro
2009
Turismo
Delphinus – Soc. de Tur. e
Div. de Tróia, SA
a) Grândola 79,00% 79,00% 79,00% 79,00%
Infratroia – Emp. De
Infraest. De Troia, E.N.
a) Grândola 25,90% 25,90% 25,90% 25,90% 64.747 64.747
Spidouro S.P.E.I. Douro e
Trás‐os‐Montes, SA
Vila Real 8,30% 8,30% 8,30% 8,30%
Spred
Net, SA Lisboa 2,80% 2,80% 2,80% 2,80% 11.132 11.132
Sear ‐ Sociedade Europeia
de Arroz, SA
Santiago
do Cacém
15,00% 15,00% 15,00% 15,00% 150.031 150.031
Real Change FCR ‐ Fundo Porto 13,33% 13,33% 13,33% 13,33% 267.000 1.706.667
Fundo de Capital de Risco
F‐HITEC
Lisboa 7,14% 7,14% 7,14% 7,14% 250.000 250.000
Spinarq – Engenharia,
Energia e Ambiente, SA
a) Luanda 99,90% 99,90% 191.459
Outros investimentos 402.493 421.567
Total (Nota 10) 1.336.862 2.604.144

a) Filial, empresa controlada conjuntamente ou empresa associada para a qual, à data destas demonstrações financeiras, não existe informação financeira completa relativamente ao actual período.

Os valores de balanço nulos decorrem do registo de perdas de imparidade.

7. ALTERAÇÕES OCORRIDAS NO PERÍMETRO DE CONSOLIDAÇÃO

A saída ocorrida no período de seis meses findo em 30 de Junho de 2010 foi a seguinte:

Percentagem de capital detido

Na data da alienação da participação
Firma Sede Social Directo Total
Spred
Société des Essences Fines Isoroy Honfleur
(França)
100,00% 100,00%

Os activos líquidos da filial na data da saída são os seguintes:

Data da
alienação de
participação
31 Dezembro 2009
Activos líquidos excluidos
Existências 1.246.393 1.316.823
Outros activos 422.774 (2.663.566)
Caixa e equivalentes a caixa 31.464 11.848
Outros passivos (6.788.583) (2.070.560)
(5.087.952) (3.405.455)
Imparidade de activos 3.560.012 3.560.012
(1.527.940) 154.557
Ganho/(Perda) na saída 1.527.942
2 154.557

Os impactos da saída na demonstração dos resultados foram os seguintes:

Data da
alienação de
participação
31 Dezembro 2009
Vendas e prestações de serviços 893.166 5.491.251
Outros proveitos operacionais 16.736 119.690
Outros custos operacionais (1.182.548) (6.725.962)
Resultado financeiro (29.826) (128.873)
Resultado antes impostos (302.472) (1.243.894)
Imposto sobre o rendimento
Resultado líquido (302.472) (1.243.894)

8. ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS E INTANGÍVEIS

Durante o período de seis meses findo em 30 de Junho de 2010, o movimento ocorrido no valor dos Activos fixos tangíveis e intangíveis, bem como nas respectivas amortizações e perdas por imparidade acumuladas, foi o seguinte:

Activos fixos tangíveis
Terrenos e
Edificios
Equipamentos Outras activos
fixos tangíveis
Activos fixos
tangíveis em
curso
Total dos Activos
fixos tangíveis
Activo bruto:
Saldo inicial a 1 de Janeiro de 2010 206.122.259 126.089.177 3.764.326 30.525.157 366.500.919
Variações do perímetro de consolidação (Nota 7) (4.459.919) (3.266.870) (5.950) (7.732.739)
Investimento 16.677 211.328 3.104 1.619.353 1.850.462
Desinvestimento (667.867) (1.123.555) (7.862) (278.110) (2.077.394)
Variações cambiais 45.057 7.767 7.703 60.527
Transferências 2.723.327 3.150.096 (198.574) (18.565.596) (12.890.747)
Saldo final a 30 de Junho de 2010 203.779.534 125.067.943 3.562.747 13.300.804 345.711.028
Sonae
Capital,
SGPS,
SA
Relatório
30
de
e
Contas
Junho
de
2010
38
Depreciações e perdas por
imparidade acumuladas
Terrenos e
Edificios
Equipamentos Outras activos
fixos tangíveis
Activos fixos
tangíveis em
curso
Total dos Activos
fixos tangíveis
Saldo inicial a 1 de Janeiro de 2010 45.544.496 34.326.952 2.706.792 82.578.240
Variações do perímetro de consolidação (Nota 7) (4.459.919) (3.266.870) (5.950) (7.732.739)
Depreciações e perdas de imparidade do período 1) 3.108.906 4.867.774 112.353 8.089.033
Desinvestimento 2) (780.972) (393.157) (7.500) (1.181.629)
Variações cambiais 10.598 5.380 4.901 20.879
Transferências 1.232 (3.104) (165.829) (167.701)
Saldo final a 30 de Junho de 2010 43.424.341 35.536.975 2.644.767 81.606.083
Valor líquido a 30 de Junho de 2010 160.355.193 89.530.968 917.980 13.300.804 264.104.945

1) Incluem perdas de imparidade no valor de 1.442.486 euros.

2) Inclui reversão de perdas de imparidade no valor de 627.028 euros.

As transferências em activos fixos tangíveis em curso incluem transferências para existências de custos imputados aos projectos imobiliários em Tróia, no montante de 11.070.352 euros.

Os valores mais significativos incluídos na rubrica de Activos fixos tangíveis em curso referem‐se aos seguintes projectos:

30 Junho 2010
Tróia 7.920.161
Infraestruturas nos Cais de Setúbal e outros
relativos à travessia para Tróia
595.784
Remodelação do Pólo da Boavista 1.418.528
Projecto Ecoresort (Tróia) 2.096.396
Outros 1.269.935
13.300.804
Activos intangíveis
Propriedade industrial
e outros direitos
Software Outros activos
intangíveis
Activos intangíveis
em curso
Total dos activos
intangíveis
Activo bruto:
Saldo inicial a 1 de Janeiro de 2010 7.446.843 2.716.769 37.262 100.915 10.301.789
Investimento 2.990 28.285 31.275
Desinvestimento (1.613) (23.863) (25.476)
Variações cambiais 2.612 2.612
Transferências (15.842) 363.218 (118.433) 228.943
Saldo final a 30 de Junho de 2010 7.429.388 3.085.589 13.399 10.767 10.539.143
Amortizações e perdas por
imparidade acumuladas:
Propriedade industrial
e outros direitos
Software Outros activos
intangíveis
Activos intangíveis
em curso
Total dos activos
intangíveis
Saldo inicial a 1 de Janeiro de 2010 692.598 2.073.376 37.035 2.803.009
Amortizações e perdas de imparidade do período 81.532 117.658 227 199.417
Desinvestimento (1.613) (23.863) (25.476)
Variações cambiais 1.502 1.502
Transferências (15.842) 169.878 154.036
Saldo final a 30 de Junho de 2010 756.675 2.362.414 13.399 3.132.488
Valor líquido a 30 de Junho de 2010 6.672.713 723.175 10.767 7.406.655

9. DIFERENÇAS DE CONSOLIDAÇÃO

Durante o período de seis meses findo em 30 de Junho de 2010, o movimento ocorrido nas diferenças de consolidação, bem como nas respectivas perdas por imparidade, foi o seguinte:

30 Junho 2010
Valor Bruto:
Saldo inicial 62.651.566
Aumentos
Diminuições
Saldo final 62.651.566
Perdas por imparidade
acumuladas:
Saldo inicial 1.301.596
Aumentos
Diminuições
Saldo final 1.301.596
Valor líquido 61.349.970

10. INVESTIMENTOS

Em 30 de Junho de 2010 esta rubrica pode ser decomposta como segue:

30 Junho 2010
Não correntes Correntes
Investimentos em filiais. empresas controladas conjuntamente
e empresas associadas excluídas
Saldo em 1 de Janeiro 8.229.277
Aquisições durante o período 734.604
Alienações durante o período (639.680)
Transferências
Saldo em 30 de Junho 8.324.201
Perdas por imparidade acumuladas (Nota 23) (7.707.935)
616.266
Investimentos disponiveis para venda
Justo valor em 1 de Janeiro 2.289.261
Aquisições durante o período
Alienações durante o período
Aumento/(diminuição) no justo valor
Liquidações durante o período
Justo valor em 30 de Junho 2.289.261
Perdas por imparidade acumuladas (Nota 23) (1.568.665)
Justo valor (liquido de perdas por imparidade) em 30 de
Junho
720.596
Outros investimentos (Nota 6) 1.336.862

Os investimentos financeiros em filiais, em empresas conjuntamente controladas, empresas associadas excluídas da consolidação e investimentos disponíveis para venda estão registados ao custo de aquisição deduzido de perdas de imparidade. É entendimento do Grupo que estimar um justo valor para os investimentos não cotados não é razoável dada a inexistência de dados de mercado observáveis para estes investimentos.

11. OUTROS ACTIVOS NÃO CORRENTES

O detalhe dos Outros activos não correntes em 30 de Junho 2010 e em 31 de Dezembro de 2009, é o seguinte:

30 Junho 2010 31 Dezembro 2009
Empréstimos concedidos a empresas relacionadas
Norscut ‐ Concessionária de Scut Interior Norte. SA 14.564.633 23.837.775
Outros 156.214 238.225
14.720.847 24.076.000
Perdas por imparidade (Nota 23) (99.512) (34.916)
14.621.335 24.041.084

Clientes e outros devedores

Outros 1.453.028 1.558.523
1.453.028 1.558.523
Perdas por imparidade (Nota 23)
1.453.028 1.558.523
Outros activos não correntes 16.074.363 25.599.607

12. EXISTÊNCIAS

O detalhe de existências em 30 de Junho de 2010 e 31 de Dezembro de 2009 é o seguinte, explicitando os valores correspondentes a empreendimentos imobiliários:

30 Junho 2010 31 Dezembro 2009
Total dos quais
Empreendimentos
Imobiliários
Total dos quais
Empreendimentos
Imobiliários
Matérias‐primas. subsidiárias e de consumo 1.098.186 2.371.413
Mercadorias 45.470.654 43.290.082 45.133.938 42.966.231
Produtos acabados e intermédios 121.247.385 121.247.385 104.620.642 104.502.986
Produtos e trabalhos em curso 72.191.736 66.512.973 83.212.537 76.428.112
Adiantamentos por conta de compras 68.459 68.459
240.076.420 231.050.440 235.406.989 223.897.329
Perdas por imparidade acumuladas em existências (Nota 23) (7.734.795) (7.666.337) (7.858.372) (7.674.640)
Existências 232.341.625 223.384.103 227.548.617 216.222.689

13. CLIENTES E OUTROS ACTIVOS CORRENTES

O detalhe de Clientes e Outros activos correntes em 30 de Junho de 2010 e em 31 de Dezembro de 2009 é o seguinte:

30 Junho 2010 31 Dezembro 2009
Clientes 42.568.135 47.929.830
Estado e outros entes públicos 13.971.113 13.276.150
Empréstimos concedidos e outros valores
a receber de empresas relacionadas
Sit B3 2.559.886 2.559.886
TP 2.000.000
Change. SGPS. SA 2.064.000 2.052.000
Outros 148.507 230.381
4.772.393 6.842.267
Outros activos correntes
Fornecedores c/c ‐ saldos devedores 1.090.504 1.137.398
Outros devedores 11.671.446 12.746.812
Devedores por alienação de investimentos financeiros 26.746.339 27.041.348
Devedores por alienação de imobilizações corpóreas 333.914 124.232
Juros a receber 737.970 18.716
Custos diferidos ‐ rendas 166.663 256.528
Custos diferidos ‐ fornecimentos e serviços externos 1.611.378 1.688.111
Outros activos correntes 1.426.266 1.534.041
43.784.480 44.547.186
Perdas por imparidade acumuladas (Nota 23) (34.713.059) (34.034.857)
Clientes e outros activos correntes 70.383.062 78.560.576

14. IMPOSTOS DIFERIDOS

O detalhe dos Activos e Passivos por impostos diferidos em 30 de Junho de 2010 e em 31 de Dezembro de 2009, de acordo com as diferenças temporárias que os geraram, é o seguinte:

Activos por impostos diferidos Passivos por impostos diferidos
30 Junho
2010
31 Dezembro
2009
30 Junho
2010
31 Dezembro
2009
Homogeneização de amortizações 1.342.693 1.249.564 1.223.053 1.031.460
Provisões e perdas por imparidade de activos
não aceites fiscalmente
2.938.096
Anulação de activos fixos tangíveis e intangíveis 1.396.357 1.446.714
Anulação de acréscimos e diferimentos 638.455 636.463
Reavaliações de activos fixos tangíveis
reintegráveis
733.622 741.120
Prejuízos fiscais reportáveis 10.646.719 7.305.682 36.510
Anulação de existências 1.138.330 1.138.330
Outros 7.384 4.923 209.921 232.080
16.969.704 10.643.346 3.341.436 3.142.990

De acordo com as declarações fiscais e estimativas de imposto sobre o rendimento das empresas que registam activos por impostos diferidos relativos a prejuízos fiscais, em 30 de Junho de 2010 e em 31 de Dezembro de 2009, utilizando para o efeito as taxas de imposto naquela data, os mesmos eram reportáveis como segue:

30 Junho 2010 31 Dezembro 2009
Prejuizo fiscal Activos por
impostos diferidos
Data limite
de utilização
Prejuizo fiscal Activos por
impostos diferidos
Data limite
de utilização
Com limite de
data de utilização
Gerados em 2004 58.171 14.543 2010 317.411 79.353 2010
Gerados em 2005 3.678.356 919.589 2011 4.289.549 1.072.387 2011
Gerados em 2006 7.098.052 1.774.513 2012 7.098.052 1.774.513 2012
Gerados em 2007 2.851.068 712.767 2013 2.851.068 712.767 2013
Gerados em 2008 6.940.535 1.735.134 2014 6.940.535 1.735.134 2014
Gerados em 2009 11.429.082 2.857.270 2015 7.770.683 1.906.161 2015
Gerados em 2010 10.378.188 2.594.547 2014
42.433.452 10.608.363 29.267.298 7.280.315
Com limite de data de utilização
diferente do mencionado acima
153.488 38.356 101.535 25.367
153.488 38.356 101.535 25.367
42.586.940 10.646.719 29.368.833 7.305.682

Em 30 de Junho de 2010 e em 31 de Dezembro de 2009 foram avaliados os impostos diferidos a reconhecer resultantes de prejuízos fiscais. Os activos por impostos diferidos foram registados na medida em que seja provável que ocorram lucros tributáveis no futuro e que possam ser utilizados para recuperar as perdas fiscais ou diferenças temporárias dedutíveis. Esta avaliação baseou‐se nos planos de negócios das empresas do Grupo, periodicamente revistos e actualizados, e nas oportunidades de planeamento fiscal disponíveis e identificadas.

Em 30 de Junho de 2010 existem prejuízos fiscais reportáveis no montante de 154.767.805 euros (150.762.305 euros em 31 de Dezembro de 2009), cujos activos por impostos diferidos, numa óptica de prudência, não se encontram registados:

30 Junho 2010 31 Dezembro 2009
Prejuizo fiscal Crédito de
imposto
Data limite
de utilização
Prejuizo fiscal Crédito de
imposto
Data limite
de utilização
Com limite de
data de utilização
Gerados em 2004 2.695.637 660.030 2010 2.905.101 712.395 2010
Gerados em 2005 5.463.294 1.302.730 2011 5.733.190 1.370.204 2011
Gerados em 2006 10.726.618 2.505.276 2012 11.126.174 2.605.166 2012
Gerados em 2007 19.361.420 4.728.355 2013 21.669.751 5.305.437 2013
Gerados em 2008 31.452.195 7.630.652 2014 31.452.496 7.630.728 2014
Gerados em 2009 52.723.889 13.067.101 2015 53.480.303 13.256.163 2015
Gerados em 2010 11.492.559 2.792.519 2014
133.915.612 32.686.663 126.367.015 30.880.093

30 de Junho de 2010

Sem limite de data de utilização 1.186.715 395.532 5.607.982 1.869.140
Com limite de data de utilização
diferente do mencionado acima
19.665.478 5.635.477 18.787.308 5.418.039
20.852.193 6.031.009 24.395.290 7.287.179
154.767.805 38.717.672 150.762.305 38.167.272

15. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA

Em 30 de Junho de 2010 e em 31 de Dezembro de 2009 o detalhe de Caixa e equivalentes de caixa era o seguinte:

30 Junho 2010 31 Dezembro 2009
Numerário 194.771 202.538
Depósitos bancários 3.853.123 2.196.282
Aplicações de tesouraria 5.000 406.460
Caixa e equivalentes de caixa no balanço 4.052.894 2.805.280
Descobertos bancários (Nota 18) (335.045) (362.257)
Depósito caução (500.000) (500.000)
Caixa e equivalentes de caixa na demonstração de fluxos de caixa 3.217.849 1.943.023

Em descobertos bancários estão considerados os saldos credores de contas correntes com instituições financeiras, incluídos no balanço na rubrica de Empréstimos bancários (Nota 18).

16. CAPITAL SOCIAL

A Sonae Capital, SGPS, SA tem o capital social representado por 250.000.000 de acções ordinárias, sem direito a uma remuneração fixa, com o valor nominal de um euro cada uma.

Em consequência do projecto de cisão, foi criada uma Reserva de Cisão no valor de 132.638.253 euros a qual é equiparável a Reserva Legal pelo que, de acordo com o Código das Sociedades Comerciais, não pode ser objecto de distribuição aos accionistas a não ser em caso de liquidação da Empresa, mas pode ser utilizada para absorver prejuízos acumulados, depois de esgotadas as outras reservas, ou pode ser incorporada em capital.

17. INTERESSES SEM CONTROLO

Os movimentos desta rubrica durante os períodos findos em 30 de Junho 2010 e em 31 de Dezembro de 2009 foram os seguintes:

30 Junho 2010 31 Dezembro 2009
Saldo inicial em 1 de Janeiro 11.319.241 49.319.413
Mudança de método de consolidação (47.911.935)
Variação de percentagem por aquisição / aumentos capital 14.006
Variação por alienação 7.135.202
Variação de percentagem por alienação de acções 1.115.855
Variação resultante da conversão cambial 47.349 102.101
Outras variações (17.857) 197.227
Resultado do período atribuível aos interesses sem controlo 46.782 1.347.372
Saldo final 11.395.515 11.319.241

18. EMPRÉSTIMOS

Em 30 de Junho de 2010 e em 31 de Dezembro de 2009 os Empréstimos tinham o seguinte detalhe:

30 Junho 2010 31 Dezembro 2009
Montante utilizado Montante utilizado Vencimento
Corrente Não Corrente Corrente Não Corrente
Empréstimos bancários
Sonae Capital SGPS ‐ papel comercial a) 30.000.000 30.000.000 Mar/2013
Sonae Capital SGPS ‐ papel comercial b) e) 47.100.000 39.100.000 2011
Sonae Capital SGPS ‐ papel comercial c) d) 49.500.000 48.550.000 Ago/2011
Sonae Capital SGPS ‐ papel comercial d) 24.800.000 24.250.000 Ago/2011
Invesaúde 250.000 500.000 Ago/2010
Selfrio Engenharia ‐ papel comercial 1.400.000 1.400.000 1.400.000 2.100.000 Mai/2012
Custos de montagem de financiamentos (42.161) (49.893)
Outros 131.246 0
48.881.246 105.657.839 41.000.000 104.850.107
Descobertos bancários (Nota 15) 335.045 362.257
Empréstimos bancários 49.216.291 105.657.839 41.362.257 104.850.107
Empréstimos por Obrigações
Obrigações Sonae Capital 2007/2012 20.000.000 20.000.000 Dez/2012
Obrigações Sonae Capital 2007/2012 30.000.000 30.000.000 Dez/2012
Obrigações SC. SGPS. S.A. 2008/2018 50.000.000 50.000.000 Mar/2018
Custos de montagem de financiamentos (675.841) (756.745)
Empréstimos por Obrigações 99.324.159 99.243.255
Outros empréstimos 58.772 2.986.459 131.532 2.986.459
Instrumentos derivados (Nota 19) 1.399.699
Credores por locações financeiras 3.387.566 27.411.646 3.306.770 28.987.580
Custos de montagem de locações financeiras (131.466) (144.883)
52.662.630 236.648.337 44.800.559 235.922.518

a) Programa de emissões de títulos de papel comercial com garantia de subscrição, iniciado em 14 de Março de 2008 e válido por um período de 5 anos.

b) Programa de emissões de títulos de papel comercial, sem garantia de subscrição, lançado em 28 de Março de 2008 e válido por um período de 10 anos.

c) Em regime de co-solidariedade com a SC, SGPS, SA e Sonae Turismo, SGPS, SA.

d) Programas de emissões de títulos de papel comercial iniciado em 28 de Agosto de 2009 e válido até 29 de Agosto de 2011.

e) Programa de emissões de títulos de papel comercial, com garantia de subscrição, de curto prazo lançado em 22 de Dezembro de 2008 com renovações anuais até 3 anos.

Em 30 de Junho de 2010 o resumo dos empréstimos obrigacionistas do Grupo era como se segue:

  • Empréstimo obrigacionista Sonae Capital SGPS ‐ 2007/2012 1ª emissão no valor de 20.000.000 euros, reembolsável ao fim de 5 anos, numa única prestação em 31 de Dezembro de 2012, salvo se ocorrer reembolso antecipado, total ou parcial, o qual poderá ocorrer em 31 de Dezembro de 2010.
  • Empréstimo obrigacionista Sonae Capital SGPS ‐ 2007/2012 2ª emissão no valor de 30.000.000 euros, reembolsável ao fim de 5 anos, numa única prestação em 31 de Dezembro de 2012.
  • Empréstimo obrigacionista SC, SGPS, SA, 2008/2018 no valor de 50.000.000 euros, reembolsável ao fim de 10 anos, numa única prestação em 3 de Março de 2018, salvo se ocorrer reembolso antecipado, total ou parcial, o qual poderá ocorrer em 3 de Março de 2016.

Estes empréstimos obrigacionistas vencem juros semestralmente a taxas de juro Euribor a 6 meses acrescidas de spreads que variam entre 0,50% e 0,95%.

Não obstante o empréstimo obrigacionista no valor de 20.000.000 de euros conter cláusulas de call / put option, optou‐se por manter nas contas o vencimento na data mais longínqua no pressuposto de que, ocorrendo qualquer das opções de reembolso antecipado se poderá proceder ao seu refinanciamento, mantendo‐se, assim, a estrutura de capitais permanentes.

O saldo da rubrica Outros Empréstimos refere‐se a subsídios reembolsáveis atribuídos a empresas filiais por organismos oficiais, os quais não vencem juros.

30 Junho 2010 31 Dezembro 2009
Capital Juros Capital Juros
N+1 a) 52.662.630 6.593.084 44.800.559 6.395.144
N+2 78.968.121 2.838.738 77.707.366 4.052.843
N+3 82.897.291 2.714.799 53.447.792 3.133.980
N+4 3.008.636 1.401.644 32.986.141 1.869.353
N+5 3.048.076 1.354.195 3.034.952 1.373.606
Após N+5 68.175.981 4.299.835 69.697.789 4.944.349
288.760.736 19.202.295 281.674.599 21.769.275

O valor nominal dos empréstimos tem as seguintes maturidades:

a) Inclui os montantes utilizados dos programas de papel comercial.

19. INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVADOS

Derivados de taxa de juro

Os instrumentos financeiros de cobertura utilizados pelo Grupo existentes em 30 de Junho de 2010, respeitam, fundamentalmente a opções de taxa de juro (cash flow hedges) contraídas com o objectivo de cobertura do risco de taxa de juro de empréstimos no montante de 55.000.000 de euros cujo justo valor ascendia a 1,399,699 euros registados no passivo. Em 30 de Junho de 2010 todos os derivados são considerados de cobertura.

Estes instrumentos de cobertura de taxa de juro encontram‐se avaliados pelo seu justo valor, à data do balanço, determinado por avaliações efectuadas pelo Grupo com recurso a sistemas informáticos de valorização de instrumentos derivados e avaliações externas quando esses sistemas não permitem a valorização de determinados instrumentos. Para opções o justo valor é determinado com base no modelo de "Black‐Scholes" e suas variantes.

Os princípios de cobertura de risco geralmente utilizados pelo Grupo na contratação destes instrumentos financeiros de cobertura, são os seguintes:

  • Matching entre fluxos de caixa pagos e recebidos, i.e., existe coincidência entre as datas de refixação da taxa de juro dos financiamentos contratados com o banco e as datas de refixação da taxa de juro no derivado;
  • Matching perfeito entre indexantes: o indexante de referência no instrumento financeiro de cobertura e no financiamento ao qual o derivado está subjacente são coincidentes;
  • Num cenário de subida extrema de taxas de juro, o custo máximo do financiamento está limitado.

Selecção das contrapartes dos derivados com base na solidez financeira e no perfil de risco de crédito da mesma, sendo esse perfil de risco mensurado normalmente através de nota de rating atribuída por empresas de rating de reconhecido mérito. As contrapartes dos derivados são instituições financeiras de primeira linha, de elevado prestígio e reconhecimento nacional e internacional.

Justo valor de instrumentos financeiros derivados

O justo valor de instrumentos derivados encontra‐se registado como segue:

Activos Passivos
30 Junho 2010 31 Dezembro 2009 30 Junho 2010 31 Dezembro 2009
Derivados que não são de cobertura
Taxa de juro
Derivados de cobertura
Taxa de juro (Nota 18) 1.399.699
Outros derivados
1.399.699

20. OUTROS PASSIVOS NÃO CORRENTES

Em 30 de Junho de 2010 e em 31 de Dezembro de 2009 a rubrica Outros passivos não correntes pode ser detalhada como segue:

30 Junho 2010 31 Dezembro 2009
2.270.653 2.288.446
973.001 960.002
3.243.654 3.248.448
30.141.462 30.141.462
544.553 12.553
30.686.015 30.154.015
3.281.604
136.203
37.090.660 36.820.270
3.160.991

A rubrica Outros credores inclui o montante de 30.141.462 euros, relacionado com o valor a pagar aos credores de uma filial, na sequência do processo de recuperação de empresas em que esta se encontra. De acordo com a sentença do Tribunal da Comarca de Grândola, datada de 27 de Novembro de 1997 (que homologou as medidas aprovadas em Assembleia Geral de Credores em 23 de Setembro de 1997), esta conta a pagar será exigível 50 anos após o trânsito em julgado da sentença homologatória, o que aconteceu em 30 de Janeiro de 2003.

21. RESPONSABILIDADES POR PAGAMENTOS BASEADOS EM ACÇÕES

O Grupo Sonae Capital concedeu em 2010 e nos anos anteriores, a colaboradores do Grupo prémios de desempenho diferidos sob a forma de acções (até 2007 sob a forma de acções Sonae SGPS, SA), a adquirir a custo zero, três anos após a sua atribuição. Em qualquer dos casos a aquisição poderá efectuar‐se entre a data homóloga do 3º ano após a atribuição e o final desse ano. A sociedade tem o direito de entregar, em substituição das acções, o valor equivalente em dinheiro. O exercício dos direitos só ocorre se o colaborador estiver ao serviço de empresa do Grupo Sonae Capital na data de vencimento. À data de 28 de Janeiro de 2008, as responsabilidades existentes baseadas em acções da Sonae, SGPS, SA foram recalculadas para reflectir essas responsabilidades em termos de acções da Sonae Capital, SGPS, SA. Para esse recalculo foram utilizadas as cotações de fecho àquela data.

Em 30 de Junho de 2010 e em 31 de Dezembro de 2009, o valor de mercado do total das responsabilidades decorrentes dos planos de desempenho diferido em aberto pode ser resumido como segue:

Ano de Ano de Numero de Justo Valor
atribuição vencimento participantes 30 Junho 2010 31 Dezembro 2009
Acções
2007 2010 4 75.080
2008 2011 6 120.150 207.760
2009 2012 7 242.987 420.165
2010 2013 6 218.739
Total 581.876 703.005

Os valores registados nas demonstrações financeiras em 30 de Junho de 2010 e em 31 de Dezembro de 2009, correspondentes ao período decorrido até àquelas datas desde a atribuição de cada plano de desempenho diferido em aberto, podem ser resumidos como segue:

30 Junho 2010 31 Dezembro 2009
Registado em outros passivos não correntes 157.950 278.562
Registado em outros passivos correntes 100.125 75.080
Registado em reservas 293.939 37.509
Valor registado em custos com pessoal (35.864) 316.133

22. FORNECEDORES E OUTROS PASSIVOS CORRENTES

Em 30 de Junho de 2010 e em 31 de Dezembro de 2009, a rubrica Fornecedores e Outros passivos correntes pode ser detalhada como segue:

30 Junho 2010 31 Dezembro 2009
Fornecedores 34.907.272 50.444.177
Empréstimos obtidos e outros valores a
pagar de empresas relacionadas
201.741 209.181
Outros passivos correntes
Fornecedores de activos fixos 1.015.403 2.553.533
Adiantamentos de clientes e por conta de vendas 2.922.185 5.081.527
Outros credores 2.671.746 3.572.044
Estado e outros entes públicos 5.392.271 10.622.710
Custos com o pessoal 7.212.526 6.975.657
Obras já facturadas mas ainda não realizadas 6.264.594 6.821.540
Outros fornecimentos e serviços externos 1.425.649 1.143.909
Encargos financeiros a liquidar 1.423.829 1.329.796
Custos com contratos de construção 1.107.104 1.534.444
Subsídios ao investimento 2.032.126 2.278.884
Sonae
Capital,
SGPS,
SA
Relatório
e
Contas

30 de Junho de 2010

Outros passivos 4.751.856 5.199.229
36.219.289 47.113.273
Fornecedores e outros passivos correntes 71.328.302 97.766.631

23. PROVISÕES E PERDAS POR IMPARIDADE ACUMULADAS

O movimento ocorrido nas provisões e nas perdas por imparidade acumuladas durante o período findo em 30 de Junho de 2010 foi o seguinte:

Rubricas Saldo em
1 Janeiro 2010
Aumentos Diminuições Saldo em
30 Junho 2010
Perdas por imparidade acumuladas em:
Investimentos (Nota 10) 7.946.337 2.032.483 (77.460) 9.901.360
Outros activos não correntes (Nota 11) 34.916 64.596 99.512
Clientes (Nota 13) 5.073.127 93.480 (415.757) 4.750.850
Devedores diversos correntes (Nota 13) 28.961.730 1.060.511 (60.032) 29.962.209
Existências (Nota 12) 7.858.373 (123.578) 7.734.795
Provisões não correntes 3.995.369 1.280.000 (2.089.395) 3.185.974
Provisões correntes 2.379.002 (1.200.000) 1.179.002
56.248.854 4.531.070 (3.966.222) 56.813.702

Em 30 de Junho de 2010 e em 31 de Dezembro de 2009 o detalhe das provisões para outros riscos e encargos pode ser analisado como segue:

30 Junho 2010 31 Dezembro 2009
Processos judiciais em curso 1.632.000 2.709.600
Outros 2.732.976 3.664.771
4.364.976 6.374.371

As perdas por imparidade são deduzidas ao valor do correspondente activo.

24. ACTIVOS E PASSIVOS CONTINGENTES

Em 30 de Junho de 2010 e em 31 de Dezembro de 2009 os principais passivos contingentes respeitavam a garantias prestadas e tinham o seguinte detalhe:

30 Junho 2010 31 Dezembro 2009
Garantias prestadas:
em processo de recuperação de IVA 2.985.908 691.424
por processos fiscais em curso 2.735.893 2.547.537
por processos judiciais em curso 1.897.406 1.897.406
por processos autárquicos em curso 3.175.168 3.175.167
Outras 46.580.569 46.176.125
O valor de Outras inclui as seguintes garantias:
  • 7.429.482 euros (7.019.255 euros em 31 de Dezembro de 2009) como garantias prestadas a clientes relativas a contratos de construção e instalação;
  • 37.191.755 euros (37.406.741 euros em 31 de Dezembro de 2009) como garantias prestadas relativas a licenças de construção do negócio do Turismo.

O Grupo não registou provisões para os eventos/diferendos para os quais foram prestadas estas garantias por ser entendimento do Conselho de Administração que dos referidos eventos não resultarão perdas para o Grupo.

25. PARTES RELACIONADAS

Os saldos e transacções com entidades relacionadas durante os períodos findos em 30 de Junho de 2010 e de 2009 podem ser detalhados como segue:

Compras e serviços recebidos
30 Junho 2010 30 Junho 2009 30 Junho 2010 30 Junho 2009
157.722 134.267
754.799 4.755 266.218 48.984
27.405.220 37.156.232 3.384.636 5.628.579
28.160.019 37.318.709 3.650.854 5.811.830
Juros suportados
30 Junho 2010 30 Junho 2009 30 Junho 2010 30 Junho 2009
716.803 896.410
1.645 76.980 65.049
718.448 896.410 76.980 65.049
Contas a pagar
30 Junho 2010 31 Dezembro
2009
30 Junho 2010 31 Dezembro
2009
115
948.252 954.616 53.624 39.774
14.040.404 14.076.242 3.949.973 4.391.160
14.988.656 15.030.858 4.003.597 4.431.049
Vendas e prestações de serviços
Juros auferidos
Contas a receber
Empréstimos Obtidos Empréstimos Concedidos
Saldos 30 Junho 2010 31 Dezembro
2009
30 Junho 2010 31 Dezembro
2009
Empresa ‐ Mãe. filiais excluidas e participadas (a)
Empresas associadas 16.630.335 28.262.784
Entidades parceiras e accionistas 2.270.653 2.288.445 1
2.270.653 2.288.445 16.630.335 28.262.785

(a) A empresa Mãe que está a ser considerada é a Efanor Investimentos, SGPS, SA; os valores relativos à Sonae, SGPS, SA e à Sonae Indústria, SGPS, SA estão incluídos em entidades parceiras.

26. IMPOSTOS SOBRE O RENDIMENTO

Os impostos sobre o rendimento reconhecidos nos períodos de seis meses findos em 30 de Junho de 2010 e de 2009 são detalhados como segue:

30 Junho 2010 30 Junho 2009
Imposto corrente 1.850.483 6.358.976
Imposto diferido (6.130.293) 3.725.366
(4.279.810) 10.084.342

27. RECONCILIAÇÃO DO RESULTADO CONSOLIDADO COM OS RESULTADOS INDIVIDUAIS

A reconciliação do resultado líquido dos períodos findos em 30 de Junho de 2010 e de 2009 pode ser analisada como segue:

30 Junho 2010 30 Junho 2009
Resultados líquidos individuais agregados 3.861.194 178.788.363
Homogeneização de critérios 1.997.209 2.711.381
Eliminação de dividendos intra‐grupo (45.141.464) (179.117.014)
Equivalência patrimonial (Nota 5) 1.505.425 992.125
Eliminação de mais e menos valias intra‐
grupo
27.251.640 509.741
Eliminação de imparidades intra‐grupo (6.158.467) 12.217.683
Reversão de imparidades 3.457.708
Correcção das mais e menos valias na
alienação de activos
3.604.856
Correcção das mais e menos valias na
alienação de participações financeiras
7.816.779 2.152.886
Outros 30.509 8.177
Resultado consolidado do período (5.379.467) 21.868.198

28. RESULTADOS POR ACÇÃO

Os resultados por acção dos períodos findos em 30 de Junho de 2010 e de 2009 foram calculados tendo em consideração os seguintes montantes:

30 Junho 2010 30 Junho 2009
Resultados
Resultados para efeito de cálculo do resultado líquido por acção
básico (resultado líquido do período)
(5.426.249) 20.876.167
Efeito das acções potenciais
Juro das obrigações convertíveis (líquido de imposto)


Resultados para efeito do cálculo do resultado líquido por acção
diluído
(5.426.249) 20.876.167
Número de acções
Número médio ponderado de acções para efeito de cálculo do
resultado líquido por acção básico
250.000.000 250.000.000
Efeito das acções potenciais decorrentes das obrigações
convertíveis
Número médio ponderado de acções para efeito de calculo do
resultado liquido por acção diluído
250.000.000 250.000.000
Resultado por acção (básico e diluído) (0.021705) 0.083505

Não existem instrumentos convertíveis sobre acções da Sonae Capital, SGPS, SA, pelo que não existe diluição dos resultados.

29. INFORMAÇÃO POR SEGMENTOS

Nos períodos findos em 30 de Junho de 2010 e 2009 foram identificados como segmentos primários os seguintes:

  • Sonae Turismo:
  • ‐ Operações Turísticas
  • ‐ Outros
  • SC Assets:
  • ‐ Empreendimentos Residenciais
  • ‐ Outros Activos Imobiliários
  • ‐ Outros
  • Spred:
  • ‐ Atlantic Ferries
  • ‐ Box Lines
  • ‐ Grupo Selfrio
  • ‐ Outros
  • Holding e Outras

Não foram identificados segmentos secundários pelo facto do Grupo desenvolver a sua actividade fundamentalmente em Portugal sendo que as operações no estrangeiro não têm relevância para se apresentar como segmento geográfico.

Os contributos dos principais segmentos de negócio para a Demonstração de Resultados consolidada dos semestres findos em 30 de Junho de 2010e de 2009 podem ser analisados como segue:

30 J
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3
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0
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- - 1.69
6.60
0
- - 28.5
49.3
25
2.90
0.07
2
- 31.4
49.3
97
- (127
.569
)
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(1.2
26)
66.8
17.1
58.6
37
534
.848
3.50
7.56
6
- (162
)
.971
3.87
9.44
3
1.58
1.64
1 1
7.54
7.33
7
7.22
1.93
3
2.13
3.06
7
(22
)
.306
28.4
61.6
72
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3.19
4
(4.9
03.1
17)
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0
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(63
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)
2.57
1.63
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31
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.871
109 (76
.643
)
668
.368
25.0
05
58.9
26
241
.276
436
.479
(26
1)
761
.425
305
.497
(338
)
.693
3.96
8.22
9
28.6
04.0
42
1.87
5.26
8
(1.3
30.1
48)
29.1
49.1
62
1.68
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9
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4.93
7
109 (239
.614
)
6.24
4.41
1
1.60
6.64
6
17.6
06.2
63
36.0
12.5
34
5.46
9.61
8
(22
.567
)
60.6
72.4
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8.69
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(5.3
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79)
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1.27
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5)
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41)
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)
(552
.613
)
1.94
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1
(20.
925
)
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9
(655
.307
)
275
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1
(560
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)
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136
)
40.3
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67.5
87

Os contributos dos principais segmentos de negócio para os Balanços consolidados dos períodos findos em 30 de Junho de 2010 e 31 de Dezembro de 2009podem ser analisados como segue:

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- 277
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.797

30. EVENTOS SUBSEQUENTES

Em 5 de Agosto de 2010 a Spred, SGPS, SA, filial integralmente detida, directa ou indirectamente pelo Grupo, acordou os termos para a alienação da totalidade do capital social da Box Lines‐ Navegação, SA á sociedade Via Marítima SGPS, Lda ‐ sociedade detida pelo Grupo Sousa Investimentos. A referida transação concretizar‐se‐á apenas após a obtenção da não oposição da Autoridade para a Concorrência e representará um encaixe financeiro de cerca de 10,5 milhões de euros e um impacto estimado nos resultados consolidados da Sonae Capital em 2010 de cerca de 7 milhões de euros.

31. APROVAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

As demonstrações financeiras consolidadas foram aprovadas pelo Conselho de Administração e autorizadas para emissão em 25 de Agosto de 2010.

O Conselho de Administração

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS

30 DE JUNHO DE 2010

BALANÇOS INDIVIDUAIS EM 30 DE JUNHO DE 2010 E 31 DE DEZEMBRO DE 2009

(Montantes expressos em euros)

ACTIVO Notas 30 Junho 2010 31 Dezembro 2009
ACTIVOS NÃO CORRENTES:
Imobilizações corpóreas 1.321 2.643
Investimentos 4 542.139.453 382.639.453
Impostos diferidos activos 110.244 -
Outros activos não correntes 5 198.681.043 343.547.500
Total de activos não correntes 740.932.061 726.189.596
ACTIVOS CORRENTES:
Outros activos correntes 6 32.133.254 12.860.560
Caixa e equivalentes de caixa 7 27.842 55.597
Total de activos correntes 32.161.096 12.916.157
TOTAL DO ACTIVO 773.093.157 739.105.753
CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO
CAPITAL PRÓPRIO:
Capital social 8 250.000.000 250.000.000
Reservas legais 8.191.127 -
Outras reservas 9 287.419.883 132.638.252
Resultados transitados - (849.780)
Resultado líquido do período 2.508.524 163.822.537
TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO 548.119.534 545.611.010
PASSIVO:
PASSIVO NÃO CORRENTE:
Empréstimos bancários 10 104.257.839 102.750.107
Empréstimos obrigacionistas 10 49.914.133 49.884.766
Outros passivos não correntes 83.532 140.821
Impostos diferidos passivos 32.007 41.282
Total de passivos não correntes 154.287.511 152.816.976
PASSIVO CORRENTE:
Fornecedores 7.500 54.384
Empréstimos bancários 10 47.100.000 39.100.000
Outras dívidas a terceiros 11 20.364.177 2.350
Outros passivos correntes 12 3.214.435 1.521.033
Total de passivos correntes 70.686.112 40.677.767
TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO 773.093.157 739.105.753

O anexo faz parte integrante destas demonstrações financeiras.

O Técnico Oficial de Contas

João Manuel Morais Pereira Russo

Belmiro Mendes de Azevedo

O Conselho de Administração

José Luís dos Santos Lima Amorim

Mário Pereira Pinto

Francisco de La Fuente Sanchez

Rafael Cerezo Laporta

Paulo José Jubilado Soares de Pinho

DEMONSTRAÇÕES INDIVIDUAIS DOS RESULTADOS POR NATUREZAS

PARA OS PERIODOS DE SEIS MESES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2010 E DE 2009

(Montantes expressos em euros)

Notas 30 Junho 2010 30 Junho 2009
Proveitos operacionais
Outros proveitos operacionais 53.575 7.091
Total de proveitos operacionais 53.575 7.091
Custos operacionais
Fornecimentos e serviços externos 13 (161.882) (311.534)
Custos com o pessoal 14 (606.578) (459.060)
Amortizações e depreciações (1.321) (1.321)
Outros custos operacionais (98.247) (45.304)
Total de custos operacionais (868.028) (817.220)
Resultados operacionais (814.453) (810.129)
Proveitos e ganhos financeiros 15 5.097.105 4.441.257
Custos e perdas financeiras 15 (4.761.450) (3.538.916)
Resultados financeiros 335.655 902.341
Resultados relativos a investimentos 2.871.845 162.500.000
Resultado antes de impostos 2.393.047 162.592.212
Imposto sobre o rendimento 16 115.477 (26.056)
Resultado do período 2.508.524 162.566.156
Resultados por acção
Básico 17 0,010034 0,650265

O anexo faz parte integrante destas demonstrações financeiras.

O Técnico Oficial de Contas

João Manuel Morais Pereira Russo

O Conselho de Administração

Belmiro Mendes de Azevedo

José Luís dos Santos Lima Amorim

Mário Pereira Pinto

Francisco de La Fuente Sanchez

Rafael Cerezo Laporta

Paulo José Jubilado Soares de Pinho

DEMONSTRAÇÕES INDIVIDUAIS DOS RESULTADOS POR NATUREZAS

PARA OS TRIMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2010 E DE 2009

(Montantes expressos em euros)

2º Trimestre 2010 2º Trimestre 2009
(Não auditado) (Não auditado)
Proveitos operacionais
Outros proveitos operacionais 40.588 -
Total de proveitos operacionais 40.588 -
Custos operacionais - -
Fornecimentos e serviços externos (103.240) (77.233)
Custos com o pessoal (294.937) (309.946)
Amortizações e depreciações (660) (661)
Outros custos operacionais (36.569) (5.353)
Total de custos operacionais (435.406) (393.193)
Resultados operacionais (394.818) (393.193)
- -
Proveitos e ganhos financeiros 2.254.406 2.630.273
Custos e perdas financeiras (2.286.573) (1.722.305)
Resultados financeiros (32.167) 907.968
Resultados relativos a investimentos 2.871.845 -
Resultado antes de impostos 2.444.860 514.775
- -
Imposto sobre o rendimento 102.524 (131.003)
Resultado do período 2.547.384 383.772
Resultados por acção
Básico 0,010190 0,001535

O anexo faz parte destas demonstrações financeiras.

O Técnico Oficial de Contas

João Manuel Morais Pereira Russo

Belmiro Mendes de Azevedo

O Conselho de Administração

José Luís dos Santos Lima Amorim

Mário Pereira Pinto

Francisco de La Fuente Sanchez

Rafael Cerezo Laporta

Paulo José Jubilado Soares de Pinho

DEMONSTRAÇÕES INDIVIDUAIS DO RENDIMENTO INTEGRAL

PARA OS PERIODOS DE SEIS MESES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2010 E DE 2009

(Montantes expressos em euros)

30 Junho 2010 30 Junho 2009
Resultado líquido do período 2.508.524 162.566.156
Diferenças de conversão cambial - -
Participação em outro rendimento integral líquido de imposto relativo a associadas e
empreendimentos conjuntos contabilizados pelo método de equivalência patrimonial
Variação no justo valor dos activos disponíveis para venda
Variação no justo valor dos derivados de cobertura de fluxos de caixa
Ganhos relativos a reavaliações de imobilizado
Imposto relativo às componentes do Outro rendimento integral
-
-
-
-
-
-
-
304.749
-
-
Outro rendimento integral do período - 304.749
Total rendimento integral individual do período 2.508.524 162.870.905
O anexo faz parte integrante destas demonstrações financeiras.
O Técnico Oficial de Contas O Conselho de Administração
João Manuel Morais Pereira Russo Belmiro Mendes de Azevedo
José Luís dos Santos Lima Amorim

Mário Pereira Pinto

Francisco de La Fuente Sanchez

Rafael Cerezo Laporta

Paulo José Jubilado Soares de Pinho

DEMONSTRAÇÕES INDIVIDUAIS DO RENDIMENTO INTEGRAL

PARA OS TRIMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2010 E DE 2009

(Montantes expressos em euros)

2º Trimestre 2010 2º Trimestre 2009
(Não auditado) (Não auditado)
Resultado líquido do período 2.547.384 383.772
- -
Diferenças de conversão cambial - -
Participação em outro rendimento integral líquido de imposto relativo a associadas e
empreendimentos conjuntos contabilizados pelo método de equivalência patrimonial - -
Variação no justo valor dos activos disponíveis para venda - -
Variação no justo valor dos derivados de cobertura de fluxos de caixa - 153.196
Ganhos relativos a reavaliações de imobilizado - -
Imposto relativo às componentes do Outro rendimento integral - -
Outro rendimento integral do período - 153.196
- -
Total rendimento integral individual do período 2.547.384 536.968
O anexo faz parte integrante destas demonstrações financeiras.

O Técnico Oficial de Contas

João Manuel Morais Pereira Russo

Belmiro Mendes de Azevedo

O Conselho de Administração

José Luís dos Santos Lima Amorim

Mário Pereira Pinto

Francisco de La Fuente Sanchez

Rafael Cerezo Laporta

Paulo José Jubilado Soares de Pinho

SONAE CAPITAL SGPS, SADEMONSTRAÇÕES INDIVIDUAIS DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO

PARA OS PERIODOS DE SEIS MESES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2010 E DE 2009

(Montantes expressos em euros)

Capi
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Acçõ
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250.
000.
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- 132.
638.
253
(1.50
9)
132.
331.
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.271)
381.
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724
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l ren
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ral in
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ual d
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nteg
o pe
- - - - 304.
749
- - - 304.
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162.
566.
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162.
870.
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ação
Aplic
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indiv
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Tran
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-
-
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)
-
-
(848
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-
-
848.
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-
-
-
-
-
Outr
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- - - - - - - - - - -
Sald
30 d
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)
131.
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566.
156
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629
Sald
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Jan
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de 2
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o em
250.
000.
000
- - - - - 132.
638.
253
(849
)
.780
131.
788.
473
163.
822.
537
545.
611.
010
ríodo
Tota
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8.52
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-
-
(163
.537)
.822
-
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250.
000.
000
- 8.19
1.127
- - - 287.
419.
883
- 295.
611.
010
2.50
8.52
4
548.
119.5
34

O anexo faz parte integrante destas demonstrações financeiras.

O Técnico Oficial de Contas

João Manuel Morais Pereira Russo

O Conselho de Administração

Belmiro Mendes de Azevedo

José Luís dos Santos Lima Amorim

Mário Pereira Pinto

Francisco de La Fuente Sanchez

Rafael Cerezo Laporta

Paulo José Jubilado Soares de Pinho

DEMONSTRAÇÕES INDIVIDUAIS DOS FLUXOS DE CAIXA

PARA OS PERIODOS DE SEIS MESES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2010 E DE 2009

(Montantes expressos em euros)

30 Junho 2010 30 Junho 2009
ACTIVIDADES OPERACIONAIS
Pagamentos a fornecedores 216.770 347.042
Pagamentos ao pessoal 460.643 542.872
Fluxo gerado pelas operações (677.413) (889.914)
Pagamento/recebimento imposto sobre o rendimento 54.650 601
Outros recebimentos/pagamentos relativos à actividade operacional 377.401 (145.055)
Fluxo das actividades operacionais [1] (354.662) (1.035.571)
ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO
Recebimentos provenientes de:
Juros e proveitos similares 6.175.215 3.672.726
Dividendos recebidos 2.871.845 162.500.000
Empréstimos concedidos 191.096.257 -
200.143.317 166.172.726
Pagamentos respeitantes a:
Investimentos financeiros 159.500.000 -
Imobilizações corpóreas - -
Empréstimos concedidos 67.245.984 161.612.700
226.745.984 161.612.700
Fluxo das actividades investimento [2] (26.602.667) 4.560.026
ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO
Recebimentos provenientes de:
Empréstimos obtidos 29.863.907 3.216.000
29.863.907 3.216.000
Pagamentos respeitantes a:
Juros e custos similares 2.934.333 2.550.150
Empréstimos obtidos - 208.200
2.934.333 2.758.350
Fluxo das actividades de financiamento [3] 26.929.574 457.650
Variação de caixa e seus equivalentes [4] = [1]+[2]+[3] (27.755) 3.982.105
Caixa e seus equivalentes início periodo 55.597 25.516
Caixa e seus equivalentes no fim do período 7 27.842 4.007.621

O anexo faz parte integrante destas demonstrações financeiras.

O Técnico Oficial de Contas

João Manuel Morais Pereira Russo

O Conselho de Administração

Belmiro Mendes de Azevedo

José Luís dos Santos Lima Amorim

Mário Pereira Pinto

Francisco de La Fuente Sanchez

Rafael Cerezo Laporta

Paulo José Jubilado Soares de Pinho

DEMONSTRAÇÕES INDIVIDUAIS DOS FLUXOS DE CAIXA

PARA OS TRIMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2010 E DE 2009

(Montantes expressos em euros)

2º Trimestre 2010 2º Trimestre 2009
(Não auditado) (Não auditado)
ACTIVIDADES OPERACIONAIS
Pagamentos a fornecedores 130.303 73.720
Pagamentos ao pessoal 290.182 379.214
Fluxo gerado pelas operações (420.485) (452.934)
Pagamento/recebimento imposto sobre o rendimento 54.149 97
Outros recebimentos/pagamentos relativos à actividade operacional 287.318 (76.309)
Fluxo das actividades operacionais [1] (187.316) (529.341)
ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO
Recebimentos provenientes de: 54.345 483
Juros e proveitos similares 2.871.845 162.500.000
Dividendos recebidos 191.096.257 -
194.022.447 162.500.483
Pagamentos respeitantes a:
Investimentos financeiros - -
Imobilizações corpóreas - -
Empréstimos concedidos 56.130.800 156.566.000
56.130.800 156.566.000
Fluxo das actividades investimento [2] 137.891.647 5.934.483
ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO
Recebimentos provenientes de:
Empréstimos obtidos (136.690.657) 1.030.000
(136.690.657) 1.030.000
Pagamentos respeitantes a:
Juros e custos similares 1.057.200 2.227.542
Empréstimos obtidos - 208.200
1.057.200 2.435.742
Fluxo das actividades de financiamento [3] (137.747.857) (1.405.742)
Variação de caixa e seus equivalentes [4] = [1]+[2]+[3] (43.526) 3.999.399
Caixa e seus equivalentes no início do periodo 71.368 8.222
Caixa e seus equivalentes no fim do período 27.842 4.007.621

O anexo faz parte integrante destas demonstrações financeiras.

O Técnico Oficial de Contas

João Manuel Morais Pereira Russo

O Conselho de Administração

Belmiro Mendes de Azevedo

José Luís dos Santos Lima Amorim

Mário Pereira Pinto

Francisco de La Fuente Sanchez

Rafael Cerezo Laporta

Paulo José Jubilado Soares de Pinho

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS

PARA O PERÍODO DE SEIS MESES FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2010

(Montantes expressos em euros)

1. NOTA INTRODUTÓRIA

A Sonae Capital, SGPS, SA ("Sociedade" ou "Sonae Capital") tem a sua sede no Lugar do Espido, Via Norte, Apartado 3053, 4471‐907 Maia, Portugal, e, foi constituída por escritura pública em 14 de Dezembro de 2007, na sequência do destaque da Sonae, SGPS, SA, na modalidade de cisão simples conforme previsto na alínea a) do artº 118º do Código das Sociedades Comerciais, da participação correspondente à totalidade do capital social da sociedade anteriormente designada Sonae Capital, SGPS, SA, actual SC, SGPS, SA.

As demonstrações financeiras individuais são apresentadas conforme requerido pelo Código das Sociedades Comerciais. De acordo com o permitido pelo Decreto‐Lei nº 35/2005 de 17 de Fevereiro, as demonstrações financeiras individuais foram preparadas de acordo com as Normas Internacionais de Relato Financeiro.

2. BASES DE APRESENTAÇÃO

As demonstrações financeiras intercalares são apresentadas trimestralmente de acordo com o IAS 34 ‐ "Relato Financeiro Intercalar".

3. PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS

As principais políticas contabilísticas adoptadas são consistentes com as utilizadas nas demonstrações financeiras apresentadas para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2009.

4. INVESTIMENTOS

Em 30 de Junho de 2010 e em 31 de Dezembro de 2009 o detalhe dos Investimentos era o seguinte:

30 Junho 2010 31 Dezembro 2009
Inves timentos em empresa s do grupo e a s s ociada s 542.138.253 382.638.253
Inves timentos em outra s empresa s (Sonae RE ‐ 0,04%) 1.200 1.200
542.139.453 382.639.453

4.1 Investimentos em Empresas do Grupo e Associadas

Em 30 de Junho de 2010 e em 31 de Dezembro de 2009 o detalhe dos Investimentos em Empresas do Grupo e Associadas era o abaixo indicado.

Os investimentos registados ao custo de aquisição correspondem a investimentos não negociados em mercados regulamentados e para os quais o justo valor não é fiavelmente estimável.

30 Junho 2010 31 Dezembro 2009
Socieda de % de
de tençã o
Jus to
Valor
Valor de
Aqui siçã o
Ajus tamentos
em Rese rva s
% de
de tençã o
Jus to
Valor
Valor de
Aqui siçã o
Ajus tamentos
em Rese rva s
SC, SGPS, SA 100,00% 382.638.253 100,00% 382.638.253
Spred, SGPS SA 54,05% 40.000.000
SC As se ts, SGPS, SA 76,64% 82.000.000
Sonae Turi smo, SGPS SA 23,08% 37.500.000
Total 542.138.253 382.638.253

5. OUTROS ACTIVOS NÃO CORRENTES

Em 30 de Junho de 2010 e em 31 de Dezembro de 2009 o detalhe dos Outros Activos Não Correntes era o seguinte:

30 Junho 2010 31 Dezembro 2009
Emprés timos concedidos a empresa s do grupo:
SC, SGPS, SA 162.592.243 343.547.500
SC As sets, SGPS, SA 36.088.800
198.681.043 343.547.500

Não existiam activos vencidos ou em imparidade em 30 de Junho de 2010. O justo valor dos empréstimos concedidos a empresas do Grupo é, genericamente, similar ao seu valor contabilístico.

6. OUTROS ACTIVOS CORRENTES

Em 30 de Junho de 2010 e em 31 de Dezembro de 2009 o detalhe dos Outros Activos Correntes era o seguinte:

30 Junho 2010 31 Dezembro 2009
Empresa s do grupo ‐ Opera ções fina ncei ra s:
Change, SGPS, SA 2.064.000 2.052.000
SC, SGPS, SA 8.589.800 3.862.000
SC As se ts, SGPS, SA 16.276.384
Empresa s do grupo ‐ Juros:
SC, SGPS, SA 4.152.431 5.945.846
SC As se ts, SGPS, SA 306.571
Es ta do e Outros entes públicos 108.646 212.237
Outros Devedores 2.632
Acrés cimos de provei tos 421.808 9.063
Cus tos di fe ridos 213.615 776.782
32.133.254 12.860.560

7. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA

Em 30 de Junho de 2010 e em 31 de Dezembro de 2009 o detalhe de Caixa e Equivalentes de Caixa era o seguinte:

30 Junho 2010 31 Dezembro 2009
Caixa 1.003 1.003
Depósi tos ba ncá rios 26.839 54.594
Caixa e equivalentes de caixa no balanço 27.842 55.597
Des cobe rtos Ba ncá rios
Caixa e equivalentes de caixa
na demons tração de fluxos de caixa 27.842 55.597

8. CAPITAL SOCIAL

Em 30 de Junho de 2010 o Capital Social está representado por 250.000.000 de acções ordinárias escriturais, com o valor nominal unitário de 1 euro.

9. OUTRAS RESERVAS

Em 30 de Junho de 2010 e em 31 de Dezembro de 2009 o detalhe de Outras Reservas era o seguinte:

30 Junho 2010 31 Dezembro 2009
Rese rva s livres 154.781.631
Rese rva ‐ ci sã o 132.638.252 132.638.252
287.419.883 132.638.252

O valor global da reserva de cisão (Nota 1), corresponde ao diferencial entre o valor contabilístico da participação na SC, SGPS, SA (382.638.253 euros) que foi destacado da Sonae, SGPS, SA para a Sociedade e o valor do capital social da Sociedade (250.000.000 euros).

10. EMPRÉSTIMOS

Em 30 de Junho de 2010 e em 31 de Dezembro de 2009 estavam incluídos nesta rubrica os seguintes empréstimos:

30 Junho 2010 31 Dezembro 2009
Emprés timos bancá rios ‐ papel come rcial 104.300.000 102.800.000
Cus tos de emissão ainda não amorti zados (42.161) (49.893)
Emprés timos bancá rios não correntes 104.257.839 102.750.107
Valor nominal dos emprés timos obriga cioni s ta s 50.000.000 50.000.000
Cus tos de emissão ainda não amorti zados (85.867) (115.234)
Emprés timos obriga cioni s ta s 49.914.133 49.884.766
Emprés timos não correntes 154.171.972 152.634.873
Emprés timos bancá rios ‐ papel come rcial 47.100.000 39.100.000
Emprés timos bancá rios correntes 47.100.000 39.100.000

Empréstimo obrigacionista Sonae Capital SGPS ‐ 2007/2012 1ª emissão no valor de 20.000.000 euros, reembolsável ao fim de 5 anos, numa única prestação em 31 de Dezembro de 2012, salvo se ocorrer reembolso antecipado, total ou parcial, o qual poderá ocorrer em 31 de Dezembro de 2010.

Empréstimo obrigacionista Sonae Capital SGPS ‐ 2007/2012 2ª emissão no valor de 30.000.000 euros, reembolsável ao fim de 5 anos, numa única prestação em 31 de Dezembro de 2012.

Estes empréstimos obrigacionistas vencem juros semestralmente a taxas de juro Euribor a 6 meses acrescidas de spreads que variam entre 0,50% e 0,60%.

Não obstante os empréstimos obrigacionistas no valor total de 20.000.000 euros conterem cláusulas de "call / put option", optou‐se por manter nas contas os vencimentos na data mais longínqua no pressuposto de que, ocorrendo qualquer das opções de reembolso antecipado se poderá proceder ao seu refinanciamento, mantendo‐se, assim, a estrutura de capitais permanentes.

A rubrica de empréstimos bancários não correntes, diz respeito a montantes utilizados ao abrigo de quatro Programas de Emissões de títulos de Papel Comercial, um no montante máximo de 30.000.000 euros, com garantia de subscrição, iniciado em 14 de Março de 2008 e válido por um período de 5 anos, e três, no montante máximo de 36.600.000 euros cada, com garantia de subscrição, iniciados em 26 e 28 de Agosto de 2009 e válidos por um período de 2 anos.

A rubrica de empréstimos bancários correntes, diz respeito a um Programa de Emissões de títulos de Papel Comercial, no montante máximo de 60.000.000 euros, sem garantia de subscrição, iniciado em 28 de Março de 2008 e válido por um período de 10 anos, podendo ser prorrogado por iniciativa da Sonae Capital, e a um Programa de Emissões de títulos de Papel Comercial, no montante máximo de 11.250.000 euros, com garantia de subscrição, iniciado em 22 de Dezembro de 2008 pelo prazo de 1 ano, automaticamente prorrogável por dois períodos anuais, podendo não ser renovado por iniciativa de ambas as partes.

Os empréstimos acima referidos não se encontram garantidos e o seu justo valor é considerado como estando próximo do seu valor contabilístico tendo em consideração que o juro a pagar está indexado a taxas de mercado variáveis.

Não existem instrumentos derivados.

11. OUTRAS DÍVIDAS A TERCEIROS

Em 30 de Junho de 2010 e em 31 de Dezembro de 2009 o detalhe destas rubricas era o seguinte:

30 Junho 2010 31 Dezembro 2009
Outra s dívida s a tercei ros
Empresa s do grupo ‐ Opera ções financei ra s:
Spred , SGPS, SA 18.313.907
Sete e Meio Herdades, SA 2.050.000
Outros credores divers os 270 2.350
20.364.177 2.350

Os empréstimos recebidos de empresas do grupo, vencem juros a taxas de mercado, e são exigíveis num prazo inferior a 1 ano.

12. OUTROS PASSIVOS CORRENTES

Em 30 de Junho de 2010 e em 31 de Dezembro de 2009 o detalhe destas rubricas era o seguinte:

30 Junho 2010 31 Dezembro 2009
Outros pa s sivos correntes
Es tado e Outros entes públicos 36.506 185.865
Acrés cimos de cus tos:
Remunera ções a liquidar 401.330 344.130
Juros a liquidar 2.767.752 977.733
Outros a crés cimos de cus tos 7.939 6.947
Provei tos di feridos 908 6.358
3.214.435 1.521.033

13. FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS

Em 30 de Junho de 2010 e em 30 de Junho de 2009 o detalhe de Fornecimentos e Serviços Externos era o seguinte:

30 Junho 2010 30 Junho 2009
Rendas e al ugueres 32.897 6.917
Seguros 22.049 21.348
Deslocações e es tada s 22.298 28.755
Trabalhos es peciali za dos 72.460 246.917
Outros fornecimentos e serviços 12.178 7.597
161.882 311.534

14. CUSTOS COM O PESSOAL

Em 30 de Junho de 2010 e em 30 de Junho de 2009 o detalhe dos Custos com o Pessoal era o seguinte:

30 Junho 2010 30 Junho 2009
Remune rações dos orgã os s ociai s 556.473 404.427
Enca rgos s obre remune rações 38.853 36.385
Outros cus tos com o pessoal 11.252 18.248
606.578 459.060

15. RESULTADOS FINANCEIROS

Em 30 de Junho de 2010 e em 30 de Junho de 2009 o detalhe dos Resultados Financeiros era o seguinte:

30 Junho 2010 30 Junho 2009
Cus tos e pe rda s financei ra s
Juros s uporta dos:
Rela tivos a emprés timos bancá rios (1.773.016) (999.834)
Rela tivos a obrigações não convertívei s (390.407) (904.246)
Outros (1.678.140) (1.467.231)
Outros cus tos e pe rda s financei ra s (919.887) (167.605)
(4.761.450) (3.538.916)
Provei tos e ganhos financei ros
Juros obtidos 5.097.105 4.441.257
5.097.105 4.441.257
Res ul tados fina ncei ros 335.655 902.341

16. IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO

Em 30 de Junho de 2010 e em 30 de Junho de 2009 o detalhe do Imposto sobre o rendimento era o seguinte:

30 Junho 2010 30 Junho 2009
Impos to corrente (4.042) (2.821)
Impos to di ferido 119.519 (23.235)
115.477 (26.056)

17. RESULTADOS POR ACÇÃO

Os resultados por acção dos períodos findos em 30 de Junho de 2010 e de 2009 foram calculados tendo em consideração os seguintes montantes:

30 Junho 2010 30 Junho 2009
Resultados
Resul tados pa ra e fei to de cálculo do res ul tado líquido por
acção bá sico (res ul tado líquido do exe rcício) 2.508.524 162.566.156
Efei to das a cções potenciai s - -
Resul tados pa ra e fei to de cálculo do res ul tado líquido por
acção diluído 2.508.524 162.566.156
Número de acções
Número médio ponde rado de a cções pa ra e fei to de cálculo
do res ul tado líquido por a cção bá sico 250.000.000 250.000.000
Número médio ponde rado de a cções pa ra e fei to de cálculo
do res ul tado líquido por a cção diluído 250.000.000 250.000.000
Resultado por acção (básico e diluído) 0,010034 0,650265

18. APROVAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

As demonstrações financeiras foram aprovadas pelo Conselho de Administração e autorizadas para emissão em 25 de Agosto de 2010.

19. CUMPRIMENTO DE DISPOSIÇÕES LEGAIS

Decreto‐Lei nº 318/94 artº 5º nº 4

Durante o período findo em 30 de Junho de 2010 foram celebrados contratos de suprimentos com as seguintes empresas:

  • SC, SGPS, SA
  • SC Assets, SGPS, SA

Durante o período findo em 30 de Junho de 2010 foram celebrados contratos de operações financeiras com as seguintes empresas:

  • SC, SGPS, SA
  • SC Assets, SGPS, SA
  • Spred, SGPS
  • Sete e Meio Herdades, SA

As respectivas posições credoras em 30 de Junho de 2010 são as seguintes:

Emprés timos Concedidos

Empresa s Saldo Final
SC, SGPS, SA 171.182.043
Cha nge, SGPS, SA 2.064.000
SC As se ts, SGPS, SA 52.365.184
225.611.226

As respectivas posições devedoras em 30 de Junho de 2010 são as seguintes:

Emprés timos Obtidos

Empresa s Saldo Final
Spred , SGPS, SA 18.313.907
Se te e Meio Herdades, SA 2.050.000
20.363.907

João Manuel Morais Pereira Russo Belmiro Mendes de Azevedo

O Técnico oficial de Contas O Conselho de Administração

José Luís dos Santos Lima Amorim

Mário Pereira Pinto

Francisco de La Fuente Sanchez

Rafael Cerezo Laporta

Paulo José Jubilado Soares de Pinho

RELATÓRIO DE REVISÃO LIMITADA

30 DE JUNHO DE 2010

RELATÓRIO DE REVISÃO LIMITADA ELABORADO POR AUDITOR REGISTADO NA CMVM SOBRE INFORMAÇÃO SEMESTRAL

Introdução

    1. Nos termos do Código dos Valores Mobiliários, apresentamos o nosso Relatório de Revisão Limitada sobre a informação financeira do semestre findo em 30 de Junho de 2010 da Sonae Capital, S.G.P.S., S.A. ("Empresa"), incluída: no Relatório de Gestão, no Balanço Consolidado e Individual, (que evidenciam um activo total de 744.210.084 Euros e 773.093.157 Euros, respectivamente, e capitais próprios consolidados e individuais de 338.773.743 Euros e 548.119.534 Euros, respectivamente, incluindo um resultado líquido consolidado negativo atribuível aos accionistas da Empresa de 5.426.249 Euros e um resultado líquido individual de 2.508.524 Euros), nas Demonstrações Consolidadas e Individuais dos Resultados e do Rendimento Integral, das Alterações no Capital Próprio e dos Fluxos de Caixa do semestre findo naquela data e nos correspondentes Anexos.
    1. As quantias das demonstrações financeiras, consolidadas e individuais, bem como as da informação financeira adicional, são as que constam dos registos contabilísticos das empresas incluídas na consolidação.

Responsabilidades

    1. É da responsabilidade do Conselho de Administração da Empresa: (i) a preparação de informação financeira consolidada e individual que apresente de forma verdadeira e apropriada a posição financeira da Empresa e do conjunto das empresas incluídas na consolidação, o resultado consolidado e individual e o rendimento integral consolidado e individual das suas operações, as alterações no seu capital próprio consolidado e individual e os seus fluxos de caixa consolidados e individuais; (ii) que a informação financeira histórica, seja preparada de acordo com as Normas Internacionais de Relato Financeiro tal como adoptadas na União Europeia para efeitos de relato financeiro intercalar (IAS 34) e que seja completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita, conforme exigido pelo Código dos Valores Mobiliários; (iii) a adopção de políticas e critérios contabilísticos adequados; (iv) a manutenção de um sistema de controlo interno apropriado; e (v) a informação de qualquer facto relevante que tenha influenciado a sua actividade e a actividade do conjunto das empresas incluídas na consolidação, a sua posição financeira ou o seu rendimento integral ou resultado.
    1. A nossa responsabilidade consiste em verificar a informação financeira contida nos documentos acima referidos, designadamente sobre se, para os aspectos materialmente relevantes, é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva, lícita e em conformidade com o exigido pelo Código dos Valores Mobiliários, competindo-nos emitir um relatório de segurança moderada, profissional e independente, sobre essa informação financeira, baseado no nosso trabalho.

Âmbito

    1. O trabalho a que procedemos teve como objectivo obter uma segurança moderada quanto a se a informação financeira anteriormente referida está isenta de distorções materialmente relevantes. O nosso trabalho foi efectuado com base nas Normas Técnicas e Directrizes de Revisão/Auditoria emitidas pela Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, foi planeado de acordo com aquele objectivo, e consistiu principalmente, em indagações e procedimentos analíticos destinados a rever: (i) a fiabilidade das asserções constantes da informação financeira; (ii) a adequação das políticas contabilísticas adoptadas, tendo em conta as circunstâncias e a consistência da sua aplicação; (iii) a aplicabilidade, ou não, do princípio da continuidade; (iv) a apresentação da informação financeira; e (v) se, para os aspectos materialmente relevantes, a informação financeira é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita em conformidade com o exigido pelo Código dos Valores Mobiliários.
    1. O nosso trabalho abrangeu ainda a verificação da concordância da informação financeira constante do Relatório de Gestão com os restantes documentos anteriormente referidos.
    1. Entendemos que o trabalho efectuado proporciona uma base aceitável para a emissão do presente Relatório de Revisão Limitada sobre a informação semestral.

Parecer

  1. Com base no trabalho efectuado, o qual foi executado tendo em vista a obtenção de uma segurança moderada, nada chegou ao nosso conhecimento que nos leve a concluir que a informação financeira consolidada e individual do semestre findo em 30 de Junho de 2010 referida no parágrafo 1 acima da Sonae Capital, S.G.P.S., S.A., não esteja isenta de distorções materialmente relevantes que afectem a sua conformidade com as Normas Internacionais de Relato Financeiro tal como adoptadas na União Europeia, para efeitos de relato financeiro intercalar (IAS 34) e que, nos termos das definições incluídas nas directrizes mencionadas no parágrafo 5 acima, não seja completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita.

Porto, 25 de Agosto de 2010

Deloitte & Associados, SROC S.A. Representada por António Manuel Martins Amaral

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