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Estoril-Sol S.A.

Interim / Quarterly Report Aug 31, 2011

1927_ir_2011-08-31_16044790-5682-445b-97f3-6a94ff0c8487.pdf

Interim / Quarterly Report

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INDICE

Organigrama do Grupo Estoril Sol 1
Órgãos Sociais 2
Relatório Intercalar de Gestão 3
Anexo ao Relatório do Conselho de Administração…………………………………… 9
Participações Qualificadas ………………………………………………………………… 10

CONTAS CONSOLIDADAS

Demonstrações condensadas consolidadas da posição financeira 11
Demonstrações condensadas consolidadas dos resultados 12
Demonstrações condensadas consolidadas de alterações nos capitais próprios 13
Demonstração condensadas consolidadas dos Fluxos de Caixa 14
Anexo às demonstrações financeiras condensadas consolidadas15

GRUPO ESTORIL SOL

MESA DA ASSEMBLEIA GERAL

Presidente - Daniel Proença de Carvalho
Vice-Presidente - Jorge Manuel Rodrigues Vultos Sequeira
Secretário - Tiago Valada da Rosa Mendes

CONSELHO CONSULTIVO

Presidente - Rui José da Cunha

COMISSÃO DE FIXAÇÃO DE VENCIMENTOS

Stanley Hung Sun Ho Ambrose So João de Sousa Ventura

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Presidente - Stanley Hung Sun Ho
Vice-Presidentes - Huen Wing Ming Patrick
- Mário Alberto das Neves Assis Ferreira
Vogais - Ambrose So
- Choi Man Hin
- António José de Melo Vieira Coelho
- Vasco Esteves Fraga
- Jorge Armindo de CarvalhoTeixeira
- Pansy Catilina Chiu King Ho

CONSELHO FISCAL

Presidente - Mário Pereira Pinto
Vogais - António José Alves da Silva
- Manuel Martins Lourenço
Suplentes - Armando do Carmo Gonçalves

SECRETÁRIO DA SOCIEDADE

Carlos Alberto Francisco Farinha Suplente: Artur Alexandre Conde de Magalhães Mateus

REVISOR OFICIAL DE CONTAS

  • Lampreia & Viçoso, SROC, nº 157 representada por Donato João Lourenço Viçoso, ROC nº 334 ou José Martins Lampreia, ROC nº 149

RELATÓRIO INTERCALAR DE GESTÃO 1º SEMESTRE DE 2011

A ESTORIL SOL, SA foi constituída em 25 de Junho de 1958, tendo como objecto social "a exploração da concessão em exclusivo da zona permanente de jogos de fortuna e azar do Estoril, abrangendo também os ramos de comércio ou indústria dele afins".

Em 18 de Março de 2002, a ESTORIL SOL, SA alterou o seu estatuto jurídico para "Sociedade Gestora de Participações Sociais, SGPS", Sociedade Aberta.

ACTIVIDADES DESENVOLVIDAS

A ESTORIL-SOL, SGPS, SA, através das suas empresas subsidiárias Estoril Sol III, SA e Varzim Sol, SA, detém importantes interesses no sector do Turismo, traduzidos na exploração das concessões de jogos de fortuna ou azar do Estoril e da Póvoa de Varzim.

No decurso do semestre acompanhámos a actividade operacional das Empresas do Grupo através da execução dos seus orçamentos, desenvolveram-se novos trabalhos de reflexão estratégica visando estabelecer novas acções de racionalização organizacional que permitirão às associadas enfrentar a crise económica e financeira em que vivemos.

De igual modo acompanhámos as diligências empreendidas visando a alienação de activos detidos para venda.

Acompanhámos os trabalhos de liquidação e dissolução de três associadas cujos processos estarão concluídos até ao final do presente exercício.

PARTICIPAÇÕES SOCIAIS

Em 30 de Junho de 2011, a ESTORIL SOL, SGPS, SA era detentora de participações sociais nas seguintes Sociedades:

ESTORIL SOL (III) – TURISMO ANIMAÇÃO E JOGO, SA, constituída em 26 de Julho de 2001, com sede no Estoril, tem como objecto social a exploração de jogos de fortuna ou azar nos locais permitidos por lei e complementarmente, pode ainda explorar os ramos de turismo, hotelaria, restauração e animação, bem como prestar serviços de consultoria nessas áreas de actividade. Tem capital social de 34 milhões de Euros detido a 100% pela ESTORIL-SOL, SGPS, SA.

VARZIM SOL – TURISMO, JOGO E ANIMAÇÃO, SA, com sede na Póvoa de Varzim, tem por objecto social, em particular, a exploração da concessão de jogo da Póvoa de Varzim.

Tem capital social de 33.650.000 Euros detido integralmente pela ESTORIL-SOL, SGPS SA.

ESTORIL-SOL IMOBILIÁRIA, SA - Com capital social de 7.232.570 Euros, é detida a 100% pela ESTORIL-SOL, SGPS, SA. Tem como objecto social a construção, promoção, gestão e venda de empreendimentos turísticos e imobiliários.

DTH - DESENVOLVIMENTO TURÍSTICO E HOTELEIRO, SA - Com capital social de 2.429.146 Euros, é detida a 100% pela ESTORIL-SOL, SGPS, SA. É proprietária de um terreno no Monte Estoril, onde existiu o antigo Hotel Miramar.

PARQUES DO TAMARIZ - Sociedade de Exploração de Parques de Estacionamento, SA. A ESTORIL- SOL SGPS detêm, através da Estoril Sol Imobiliária, SA, uma participação de 500.000 Euros (33,3%) no capital social da sociedade.

ESTORIL SOL E MAR – Investimentos Imobiliários, SA - Com capital social de 361.000 Euros, subscrito integralmente pela ESTORIL-SOL, SGPS, SA. Foi proprietária de um prédio urbano, sito na Rua Melo e Sousa, no Estoril. (Sociedade em dissolução).

CHÃO DO PARQUE - Sociedade de Investimentos Imobiliários, S.A. - Tem capital social de 750.000 Euros, dos quais 90% são detidos directamente pela ESTORIL SOL, S.G.P.S., S.A. e 10%, indirectamente, através da ESTORIL SOL – Investimentos Hoteleiros, S.A. (Sociedade em dissolução).

A ESTORIL-SOL, SGPS, SA detêm ainda, para além das Sociedades anteriormente referidas, o controlo total sobre a ESTORIL SOL (V) – Investimentos Imobiliários, SA. e a ESTORIL SOL – INVESTIMENTOS HOTELEIROS SA (Sociedade em dissolução).

ACÇÕES e DIVIDENDOS

O Capital Social da Empresa, em 30 de Junho, era representado por 11.993.684 acções de valor nominal unitário de 5,00 Euros (6.116.779 acções nominativas e 5.876.905 ao portador).

As acções da ESTORIL-SOL, SGPS, SA estão cotadas na Euronext Lisboa.

A Assembleia Geral Anual da Empresa, realizada em 23 de Maio de 2011, deliberou, relativamente às contas de 2010, distribuir um dividendo ilíquido por acção, no montante de 0,25 Euros, cujo pagamento foi pago aos senhores accionistas a partir de 6 de Junho de 2011.

No decurso do semestre foram transaccionadas em Bolsa, 10.726 acções representativas do Capital Social da Empresa, cuja cotação mínima e máxima foi de 3,33 e 7,00 Euros, respectivamente.

No semestre em apreciação, a Empresa não adquiriu nem alienou acções próprias, pelo que, em 30 de Junho próximo passado, e à data da elaboração do presente relatório, a Empresa continuava detentora de 62.565 acções próprias.

POLITICA FINANCEIRA DO GRUPO

As Empresas do Grupo Estoril Sol prosseguem uma política financeira baseada na preservação da sua independência financeira, maioritariamente suportada pelos meios libertos anualmente.

Com o apoio de diversas instituições de crédito, as Empresas Subsidiárias recorrem a um conjunto de instrumentos financeiros, de taxa variável, cujas maturidades são negociadas em função da previsível capacidade de libertação de fundos. Como consequência dessa política, o endividamento financeiro consolidado que, em 2006, totalizava 248,4 milhões de Euros, passou para 138,7 milhões de Euros no final do primeiro semestre de 2011.

CONTAS CONSOLIDADAS

Em conformidade com o disposto nas alíneas a) e b) do n.º 3 do art.º 246ª do Código dos Valores Mobiliários, apenas são divulgadas, no semestre, as demonstrações financeiras condensadas sob forma consolidada, em virtude das contas semestrais individuais não conterem informação significativa.

A ESTORIL-SOL, SGPS, SA, por força da sua qualidade de Sociedade Aberta elabora as Demonstrações Financeiras Consolidadas do Grupo em conformidade com as IFRS – Normas Internacionais de Relato Financeiro.

A informação financeira consolidada relativa ao primeiro semestre de 2011, foi preparada em conformidade com a IAS 34 – "Relato Financeiro Intercalar".

A informação financeira intercalar agora divulgada não foi sujeita a auditoria ou a revisão limitada.

No decurso do primeiro semestre de 2011 não existiram transacções relevantes entre partes relacionadas.

SECTOR DE ACTIVIDADE

As Empresas do Grupo ESTORIL SOL desenvolvem as suas actividades predominantemente no sector de Turismo.

O Grupo ESTORIL SOL, através das suas empresas subsidiárias que exploram o Casino Estoril, o Casino Lisboa e o Casino da Póvoa de Varzim, tem importantes interesses na actividade de Jogo em Casinos Portugueses.

MERCADO NACIONAL

A actividade de jogo em Casinos, em Portugal, é desenvolvida por quatro Grupos empresariais que exploram, em regime de concessão pública, os onze Casinos existentes em território nacional.

A crise económica e financeira vivida nos últimos anos, internacionalmente e em Portugal, a par da crescente e impune proliferação do jogo online, sem qualquer acção preventiva ou repressiva por parte do Estado, tem afectado em particular a actividade de jogo nos Casinos Portugueses, como se comprova pelo decréscimo sucessivo das respectivas receitas que em termos semestrais, atingiram no primeiro semestre de 2011, o montante mais baixo dos últimos doze semestres.

As receitas de jogo geradas no primeiro semestre de 2011 pelo conjunto dos Casinos Portugueses, totalizaram158,6 milhões de Euros, menos 9,1 milhões de Euros face ao valor registado no período homólogo do ano anterior.

As receitas de jogo de Máquinas Automáticas registaram no semestre uma quebra de 5%, tendo as receitas de jogos Bancados, que representaram, no período, cerca de 16,4% do total das receitas de jogo dos Casinos Nacionais, registado uma quebra de 7.8%.

SITUAÇÃO ECONÓMICA/FINANCEIRA

Os proveitos consolidados relativos ao semestre em apreciação, influenciados pela evolução negativa da receita de jogo global obtida pelos três Casinos do Grupo, totalizaram 111,9 milhões Euros, ou seja, menos 7,3 milhões de Euros do que os registados no período homólogo de 2010.

As receitas de jogo obtidas no semestre pelo conjunto das Empresas do Grupo, no montante de 102,4 milhões de Euros, registaram um decréscimo de 8,4 milhões de Euros, menos 7,6% comparativamente aos proveitos obtidos no primeiro semestre de 2010.

As Empresas do Grupo ESTORIL SOL geram proveitos nas áreas de Jogo, Restauração e Animação, sendo que as receitas de Jogo representam, por si só, 97,1% do total dos proveitos operacionais consolidados.

Os "Gastos Operacionais" consolidados, no montante de 105,9 milhões de Euros, evidenciam uma redução de 9,6 milhões de Euros, comparativamente aos gastos incorridos em igual período do exercício anterior, evolução que decorre em particular da diminuição do imposto directamente relacionada com a quebra de receitas de jogo, da diminuição dos gastos com pessoal e da inexistência de provisões extraordinárias no presente exercício, situação que em 2010 havia gerado custos excepcionais relacionados com o processo de redução de efectivos na Estoril-Sol (III).

O Resultado Líquido consolidado do semestre, foi de 2.826.029 Euros que compara com o resultado de 337.500 Euros registado em igual período de 2010.

O Cash-Flow Operacional (EBITDA) consolidado atingiu, no semestre, 18,3 milhões de Euros, que corresponde a 17,3% de margem sobre os proveitos, indicador que reflecte uma melhoria de 1,8 milhões de Euros comparativamente ao registado no primeiro semestre de 2010.

O Activo Líquido Total, no final do semestre, totalizava 267,7 milhões de Euros, menos 10,7 milhões de Euros relativamente ao valor que se registava no final do exercício de 2010.

Com o aproximar do termo das actuais concessões, – 2020, no que concerne ao Casino Estoril e Casino Lisboa e 2023 no que respeita ao Casino da Póvoa – datas em que os bens deverão estar integralmente amortizados, acentuar-se-á a tendência para a diminuição do valor do activo líquido total, que vai sendo parcialmente contrariada pelo valor dos investimentos de substituição e modernização que, anualmente, se realizam nos Casinos explorados pelas Empresas do Grupo.

Os Activos Fixos Tangíveis representavam, no final do exercício, 43,1% do Activo Líquido Total, secundados pelos Activos Intangíveis contrapartidas iniciais da concessão de jogo –, que representavam 44,2%.

O Passivo Financeiro Consolidado cifrava-se, no final do semestre, em 138,7 milhões de Euros, mais 4,9 milhões de Euros quando comparado com o existente no final de 2010.

A evolução do endividamento financeiro é cíclica, registando um máximo nos primeiros sete meses de cada exercício, facto explicável pelo impacto, nesta data ainda não completamente absorvido, do pagamento de 21,4 milhões de Euros efectuado no final de Janeiro de 2011, referente às contrapartidas relativas ao ano de 2010, já entregues ao Estado pelas concessões dos Casinos Estoril, Casino Lisboa e Casino da Póvoa.

Assim se compreende – e é de salientar – que no final do primeiro semestre do exercício anterior, o endividamento financeiro consolidado totalizava 162,2 milhões de Euros, comparativamente ao endividamento 138,7 Milhões de Euros com que se encerra este primeiro semestre de 2011.

EMPRESAS DO GRUPO

ESTORIL SOL, (III) – TURISMO, ANIMAÇÃO E JOGO, SA.

A Estoril Sol III, através dos Casinos Estoril e Lisboa, obteve, no semestre, receitas de Jogo no montante de 79,3 milhões de Euros, o equivalente a 51,8 % de quota de mercado.

O Casino Estoril, responsável por 22,0% das receitas de jogo geradas pelos Casinos Portugueses, obteve, no semestre, proveitos de Jogo no montante de 34,8 milhões de Euros, menos 10,3% que os obtidos no período homólogo de 2010. O Casino Lisboa, responsável por 28,0% das receitas do Sector, obteve, no mesmo período, receitas de Jogo no montante de 44,5 milhões de Euros, menos 3,1% que as obtidas em igual período de 2010.

Por sectores de actividade, as receitas de Jogo representaram 96,6% do total das vendas e prestações de serviço do semestre, seguindo-se, por ordem de importância, as receitas de restauração e animação, com 2,3%.

A rubrica "Impostos", directamente relacionada com a contrapartida anual do contrato de concessão, representou 48,4% das vendas e prestações de serviços.

Os "Gastos de Pessoal" no montante de 13,5 milhões de Euros, evidenciaram uma redução de 5,8 milhões de Euros quando comparados com o semestre homólogo de 2010, correspondendo a 16,5% das vendas e prestações de serviços. Importa salientar que os gastos de pessoal, no 1º semestre de 2010, incorporam mais 4,7 milhões de Euros de indemnizações relacionadas com o processo de reestruturação dos serviços do Casino Estoril e dos Serviços Centrais, concretizado nesse período homólogo de 2010.

A rubrica "Fornecimentos e Serviços Externos" no montante de 11,8 milhões de Euros, registou um acréscimo de 1,2 milhões de Euros, comparativamente ao primeiro semestre de 2010, representando 14,3% das "Vendas e Prestações de Serviços".

As "Amortizações" constituídas no semestre, num total de 10,9 milhões de Euros, representaram 13,3% das "Vendas e Prestações de Serviços".

O "Cash-Flow Operacional (EBITDA)" liberto no semestre, no montante 16,1 milhões de Euros, corresponde a 19,6% das "Vendas e Prestações de Serviços" e evidencia um incremento de 1,5 milhões de Euros comparativamente ao obtido em igual período de 2010.

O "Resultado Líquido" alcançado no semestre, de 4,4 milhões de Euros, justificado pelos factores anteriormente comentados, regista uma melhoria de 1,7 milhões de euros relativamente a igual período do exercício anterior.

VARZIM SOL – TURISMO, JOGO E ANIMAÇÃO, SA

A actividade da empresa centraliza-se, em exclusivo, na exploração do contrato de concessão de jogos de fortuna e azar da zona da Póvoa de Varzim.

O Casino da Póvoa, responsável por 14.6 % das receitas do sector de Jogo em Casinos Portugueses, obteve, no semestre, proveitos da actividade de Jogo no montante de 23,1 milhões de Euros, traduzindo um decréscimo de 11,4 % face a igual período de 2010.

Os Impostos directamente relacionados com a contrapartida anual do contrato de concessão, representaram 49,4% do total dos proveitos e ganhos.

Os Encargos com Pessoal totalizaram 6,3 milhões de euros, dos quais 0,7 decorreram do pagamento de indemnizações por rescisões por mútuo acordo de contratos de trabalho, representaram 27,2% dos proveitos e ganhos.

As despesas com Fornecimentos e Serviços Externos, constituíram a terceira rubrica de custos, representando 17,2% dos proveitos e ganhos.

As Amortizações constituídas no semestre, 3,4 milhões de euros, representaram 14,6% dos Proveitos e Ganhos.

O Cash-Flow Operacional (EBITDA) gerado no semestre, no montante de 1,8 milhões de Euros, corresponde a 7,7% do total de vendas e serviços prestados.

O Resultado Líquido registado no semestre, negativo de 1,6 milhões de Euros, expressa as condições adversas em que decorreu a actividade no semestre e em particular a quebra de receitas de jogo no montante de 3,0 milhões de euros.

Gestão do Risco

As Empresas do Grupo, enquanto entidades concessionárias da actividade de jogo, encontram-se expostas, no normal desenvolvimento das suas actividades, a um conjunto de riscos e incertezas presentes no decurso dos próximos seis meses, a seguir referenciadas:

Risco Contratual: As concessões de exploração de jogo de fortuna ou azar nas zonas de jogo do Estoril e da Póvoa de Varzim, são exploradas no contexto normativo do enquadramento contratual e legal dos respectivos contratos de concessão e da legislação específica que regula o sector de jogo em casinos, estando sujeitas a uma fiscalização permanente, assegurada pelo Estado, através do Serviço de Inspecção de Jogos do Turismo de Portugal, I.P..

Neste sentido, o Grupo Estoril Sol desenvolve regularmente acções formativas aos seus funcionários e assegura, por sua própria iniciativa, a implementação de uma sistemática vigilância de todas as operações, de molde a garantir o rigor de processos e o cumprimento escrupuloso da lei.

Risco Físico: As empresas do Grupo visando a prevenção e minimização dos riscos inerentes às suas actividades, dispõem de Serviços técnicos especializados de supervisão responsáveis pelo cumprimento rigoroso das normas de segurança física de clientes, colaboradores e instalações e, ainda, do cumprimento da legislação que tutela o sector de jogo em Portugal, sendo de salientar que os Casinos portugueses estão sujeitos a uma fiscalização permanente e presencial feita pelo Estado através do Serviço de Inspecção de Jogo do Instituto de Turismo de Portugal I.P.

Periodicamente, com a colaboração de entidade externa, são realizadas análises de risco aos procedimentos instituídos e à segurança física dos activos.

Risco de Negócio: As associadas Estoril Sol (III) e Varzim Sol exploram concessões de jogo em Casinos. Este sector de actividade tem registado nos últimos anos uma acentuada evolução tecnológica particularmente centrada nos jogos de máquinas automáticas, que obriga a uma renovação continuada da oferta. A Empresa acompanha de forma sistemática esta evolução, visitando fabricantes, participando em feiras internacionais da especialidade e investindo regularmente em novos equipamentos.

Nos termos constantes dos contratos de concessão, o Estado Português garante às concessionárias a exclusividade na exploração dos jogos de fortuna e azar a troco do pagamento de elevadas contrapartidas iniciais e de elevadas taxas de tributação anual. Não obstante, o Estado Português tem-se revelado incapaz de regulamentar o acesso de cidadãos nacionais aos milhares de casinos cibernéticos que hoje existem e constituem um crescente factor de concorrência desleal, quer por representarem um significativo acréscimo de oferta clandestina, quer por significarem uma flagrante via de evasão fiscal.

As Empresas do Grupo continuaram, quer através da Associação Portuguesa de Casinos, quer directamente, a sensibilizar o Governo Português para a necessidade de serem tomadas medidas legislativas para obviar a esta flagrante violação contratual, a exemplo das providências que, com assinalável eficácia, foram implementadas nos EUA e na Noruega, de molde a poder voltar a ser garantido o respeito pelos compromissos de exclusividade de exploração contratualmente assumidos pelo Estado e reposto o equilíbrio económicofinanceiro dos contratos de concessão outorgados pelo Estado que, desde há largos anos, se encontra profundamente desajustado.

Risco Financeiro: Os significativos investimentos que as Empresas do Grupo realizaram nos últimos anos, de que destacamos o montante pago pelas prorrogações dos contratos de concessão da zona do Estoril e da Póvoa de Varzim, a contrapartida inicial paga relativa ao Casino Lisboa e os investimentos feitos por motivos de reconstrução, renovação, modernização e ampliação dos Casinos, implicaram, no passado recente, um acréscimo de endividamento que, conjugado com as variações das taxas de juro do mercado, determinaram elevados custos financeiros e um potencial risco de liquidez.

Em função dos meios monetários libertos pela exploração, entendemos que o risco financeiro a que as Empresas do Grupo estão expostas é diminuto, tendo o mesmo juízo de valor prevalecido na análise efectuada pelas Instituições Financeiras, expresso na dispensa da prestação de quaisquer garantias patrimoniais nas operações contratadas.

Risco de Crédito: A legislação portuguesa proíbe as concessionárias de casinos de conceder crédito à actividade de jogo pelo que, também neste capítulo, as Empresas associadas não estão expostas a risco de crédito. As demais receitas da actividade de restauração e animação, que representam menos de 1,5% das receitas, traduzem uma exposição despicienda.

Todas as operações são realizadas em Euros, com excepção de algumas importações correntes, de prazo não superior a 45 dias, realizadas em dólares americanos, pelo que as Empresas do Grupo têm uma exposição diminuta ao risco cambial.

PERSPECTIVAS

O quadro macroeconómico nacional continuará a ser caracterizado, nos próximos anos, pela contracção da procura interna, agravamento das taxas de juro, restrição de acesso ao crédito, desemprego elevado e congelamento de salários, sendo de antever que o sector de actividade em que operam as Empresas do Grupo continue a reflectir os efeitos da profunda crise financeira e económica que vem afectando o nosso País.

Será, assim, prudente e realista perspectivar-se, ainda que em grau e prazo indefinidos, a continuação da quebra de actividade dos casinos portugueses e, naturalmente, dos casinos explorados pelo Grupo Estoril Sol, com inevitáveis reflexos na diminuição das respectivas receitas.

Com este enquadramento, as Empresas do Grupo continuarão a dar prioridade às acções de redução racional dos gastos operacionais e prosseguirão uma criteriosa e restritiva selecção dos investimento a realizar, na expectativa de que os seus efeitos, conjugados com as poupanças decorrentes quer das acções em curso, quer das já realizadas nos exercícios anteriores, permitam manter um saudável equilíbrio económico e financeiro, bem como a desejável remuneração dos capitais investidos.

No actual quadro de crise económica em que a actividade se irá desenvolver, a empresa dará particular atenção à quantificação das expectativas da evolução previsional do negócio e ao impacto das acções de racionalização já materializadas e a realizar futuro próximo e que terão expressão no apuramento dos resultados.

A evolução destas realidades, conjugada com um grau de imprevisibilidade na evolução de pressupostos económicos e financeiros – taxas de juros, níveis de risco e estrutura financeira –, condicionarão tecnicamente as taxas de actualização a aplicar, até ao final dos períodos das concessões, nas projecções financeiras das associadas que se destinam a determinar o valor do negócio, podendo, eventualmente, originar a existência de indícios de imparidade em alguns activos a avaliar no fim do exercício.

VOTO DE PESAR

No dia 29 de Julho, próximo passado, ocorreu o falecimento do Senhor Dr. Manuel Joaquim Telles que, em anterior quadro accionista, exerceu funções de Presidente do Conselho de Administração da Estoril Sol, S.A. À família enlutada expressamos o nosso profundo pesar.

DECLARAÇÃO

Declaração nos termos e para os efeitos do disposto no art.º 246º nº 1 alínea c) do Código dos Valores Mobiliários

Os membros do Conselho de Administração da Estoril Sol, S.G.P.S., S.A. assumem a responsabilidade pela veracidade da informação contida no presente relatório de gestão intercalar, asseguram que não existem omissões que sejam do seu conhecimento, o qual expõe fielmente a evolução dos negócios, do desempenho e da posição da sociedade e das empresas incluídas no perímetro da consolidação, bem como contém uma descrição dos principais riscos e incertezas com que se defrontam as empresas do Grupo.

As demonstrações financeiras consolidadas, relativas ao 1º semestre de 2011, foram elaboradas em conformidade com as normas contabilísticas aplicáveis, IFRS, dando uma imagem verdadeira e apropriada do activo e do passivo, da situação financeira e dos resultados do emitente e das empresas incluídas no perímetro da consolidação.

Estoril, 19 de Agosto de 2011

O Conselho de Administração

Presidente : Stanley Hun Sun Ho
Vice-Presidentes : Huen Wing Ming Patrick
Mário Alberto Neves Assis Ferreira
Vogais : Pansy Catilina Chiu King Ho
Ambrose So
Choi Man Hin
Vasco Esteves Fraga
António José de Melo Vieira Coelho
Jorge Armindo de Carvalho Teixeira

ANEXO AO RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

INFORMAÇÃO DOS TITULARES DOS ÓRGÃOS SOCIAIS

Em conformidade com o disposto no artigo 447 n.º 5 do Código das Sociedades Comerciais

Informação respeitante a valores mobiliários emitidos pela ESTORIL-SOL, SGPS, SA e por sociedades com as quais a Empresa se encontra em relação de domínio ou de Grupo, detidos à data de 30 de Junho de 2011 pelos membros dos órgãos sociais da sociedade.

Stanley Ho – Presidente do Conselho de Administração
- Em 30.06.2011 era titular de 135 662 acções da Estoril-Sol, SGPS SA
Não adquiriu nem alienou acções desta sociedade no semestre
- Em 30.06.2011, era titular de 170 911 acção da Finansol, Sociedade de Controlo, SGPS SA.
Não adquiriu nem alienou acções desta sociedade no semestre
Huen Patrick – Vice-Presidente do Conselho de Administração
- Em 30.06.2011 era titular de 50 000 acções Estoril-Sol, SGPS SA
Não adquiriu nem alienou acções desta sociedade no semestre
Mário Alberto Neves Assis Ferreira – Vice-Presidente do Conselho de Administração
- Em 30.06.2011 era titular de 601 acções da Estoril-Sol, SGPS SA
Não adquiriu nem alienou acções desta sociedade no semestre
Ambrose So – Vogal do Conselho de Administração
- Em 30.06.2011 era titular de 50 000 acções Estoril-Sol, SGPS SA
Não adquiriu nem alienou acções desta sociedade no semestre
Choi Man Hin – Vogal do Conselho de Administração
- Em 30.06.2011 era titular de 527 acções Estoril-Sol, SGPS SA
Não adquiriu nem alienou acções desta sociedade no semestre
Vasco Esteves Fraga – Vogal do Conselho de Administração
- Em 30.06.2011 era titular de 608 acções Estoril-Sol, SGPS SA
Não adquiriu nem alienou acções desta sociedade no semestre

Rui José da Cunha – Vogal do Conselho Consultivo - Em 30.06.2011 era titular de 12 300 acções Estoril-Sol, SGPS SA

Não adquiriu nem alienou acções desta sociedade no semestre

PARTICIPAÇÕES QUALIFICADAS

Em conformidade com o disposto no número 4 do artigo 448 do Código das Sociedades Comerciais, nos termos do artigo 20º do Código dos Valores Mobiliários e da alínea c) do número 1 do artigo 9º do Regulamento da CMVM n.º 5/2008.

FINANSOL, SOCIEDADE DE CONTROLO, S.G.P.S., S.A.

A FINANSOL - SOCIEDADE DE CONTROLO, S.G.P.S., S.A., em 30 de Junho de 2011, era titular de 6.930.604 acções da ESTORIL-SOL, SGPS, S.A., pelo que detinha directamente 57,8% do capital social e dos direitos de voto.

Os membros dos Órgãos de Administração e Conselho Consultivo das Empresas que se encontram em relação de domínio ou de Grupo com a ESTORIL-SOL, detinham 249.698 acções da ESTORIL-SOL, SGPS, S.A., correspondentes a 2,1% do capital social e direitos de voto.

Assim, em termos globais, a participação directa e indirecta da FINANSOL no capital da ESTORIL-SOL era de 59,9%, à qual correspondia idêntica percentagem de votos.

AMORIM - ENTERTAINMENT E GAMING INTERNATIONAL, S.G.P.S, S.A.

A AMORIM - ENTERTAINMENT E GAMING INTERNATIONAL, S.G.P.S., S.A., em 30 de Junho de 2011, era titular de 3.915.663 acções da ESTORIL-SOL, SGPS, S.A a que correspondia directamente, 32,7% do capital social e dos direitos de voto da ESTORIL SOL, S.G.P.S., S.A..

As Sociedades Briargrove Limited e Nyland Limited, o The Barroca Trust, bem como os respectivos "benefical owners", Senhores Joaquim Ferreira de Amorim, José Américo Amorim Coelho e Senhor António Ferreira de Amorim, eram titulares de 361.500 acções da ESTORIL-SOL, SGPS, S.A., correspondentes a 3,0% do capital social e direitos de voto.

Assim, em termos globais, a participação directa e indirecta da AMORIM- ENTERTAINMENT E GAMING INTERNATIONAL, SGPS, SA no capital da ESTORIL-SOL, S.G.P.S., S.A. era, em 30 de Junho de 2011, de 35,7%, à qual corresponde idêntica percentagem de votos.

Notas
5
5
30.06.11
133.996.733
31.12.2010
141.017.755
-17.351.854 -19.790.126
118.346.696 124.024.882
10.552.860 10.552.860
229.636 232.721
258.624 248.730
246.032.694 256.286.821
8 3.531.691 3.565.867
7 573.339 594.480
7 4.183.443 2.420.415
9 8.748.437 10.886.888
6 4.647.510 4.647.510
21.684.421 22.115.161
267.717.115 278.401.982
59.968.420 59.968.420
-708.306 -708.306
7.820.769 7.820.769
81.080.387 80.206.716
-62.763.433 -63.183.744
281.903 281.904
2.826.029 4.302.886
88.505.769 88.688.645
0 0
88.505.769 88.688.645
10 34.659.788 38.087.639
12 3.963.209 4.555.000
12 1.974.163 2.939.641
40.597.161 45.582.280
10 104.061.509 95.749.285
11 34.552.677 48.381.773
138.614.186 144.131.057
179.211.346 189.713.337
267.717.115 278.401.982

Demonstrações condensadas consolidadas da posição financeira em 30 de Junho de 2011 e 31 de Dezembro de 2010

Demonstrações consolidadas condensadas dos resultados para os períodos findos em 30 de Junho de 2011 e 2010

(Valores expressos em euros)
Notas 1º Sem 2º Trim 1º Sem 2º Trim
2011 2011 2010 2010
Rédito
Vendas e prestações de serviços 105.482.072 50.399.600 114.180.517 55.122.093
Outros ganhos operacionais 6.407.051 3.894.804 5.008.245 2.508.435
Total do rédito 14.1 111.889.123 54.294.404 119.188.762 57.630.528
Gastos operacionais
Matérias-primas e materiais de consumo usados -1.305.105 -625.436 -1.252.490 -581.592
Fornecimentos e serviços externos -16.061.282 -8.855.558 -15.045.935 -8.043.139
Gastos de pessoal -20.430.338 -10.077.626 -25.674.487 -11.419.951
Depreciações e amortizações -14.251.836 -7.119.672 -15.679.744 -7.437.023
Perdas por imparidade -57.943 -18.573 -73.940 -34.570
Provisões e outros passivos contingentes 0 0 -612.088 -612.088
Impostos -51.311.591 -23.346.152 -55.475.446 -26.655.427
Outros gastos operacionais -2.521.436 -2.521.436 -1.768.437 -950.171
Total de gastos operacionais -105.939.531 -52.564.453 -115.582.567 -55.733.961
Resultado das operações 5.949.592 1.729.951 3.606.196 1.896.568
Resultado financeiros líquido -4.000.321 -2.030.459 -3.018.838 -1.567.957
Resultado antes de Impostos 1.949.270 -300.509 587.358 328.611
Imposto sobre o rendimento 0 0 0 0
Resultado após impostos 1.949.270 -300.509 587.358 328.611
Operações descontinuadas:
Ganhos e perdas em activos detidos para venda 0 0 0 0
Resultado do período de outras operações descontinuadas 876.759 898.222 -249.858 -164.050
Resultado das operações descontinuadas 876.759 898.222 -249.858 -164.050
Resultado líquido do período (1) 2.826.029 597.713 337.500 164.561
Outro rendimento integral (2) 0 0 -52.446 -52.446
Rendimento integral do período (1+2) 2.826.029 597.713 285.053 112.114
Rendimento atribuível a Accionistas da Empresa-Mãe 14.1 2.826.029 597.713 285.053 112.114
Resultado por acção das operações em continuação e descontinuadas
- Básico 0,24 0,05 0,02 0,01
- Diluído 0,24 0,05 0,02 0,01
Resultado por acção das operaçõe em continuação:
- Básico 0,24 0,05 0,05 0,03
- Diluído 0,24 0,05 0,05 0,03

Demonstrações das alterações no capital próprio consolidado Dos trimestres findos em 30 de Junho de 2011 e em 31 de Dezembro e 2010

Período Findo em 30 de Junho de 2011 e em 31 de Dezembro de 2010

Capital próprio atribuído aos detentores do capital da empresa mãe
Descrição Notas Capital Acções Resultados Outras Resultado Interesses Total do
Realizado Próprias Reserv as Transitados Variações líquido do Total minoritários Capital
no Capital Período Próprio
Próprio
POSIÇÃO NO INÍCIO DE 2010 59.968.420 -708.306 79.652.366 -61.023.267 281.903 9.197.422 87.368.538 0 87.368.538
ALTERAÇÕES NO PERÍODO
Aplicação de resultados 0 8.375.119 -2.160.477 -9.197.422 -2.982.780 0 -2.982.780
Outras alterações reconhecidas no capital próprio 0 0 0 0 0 0 0 0 0
59.968.420 -708.306 88.027.485 -63.183.744 281.903 0 84.385.758 0 84.385.758
RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO 4.302.886 4.302.886 0 4.302.886
RESULTADO INTEGRAL 4.302.886 4.302.886 0 4.302.886
POSIÇÃO NO FIM DE 2010 59.968.420 -708.306 88.027.485 -63.183.744 281.903 4.302.886 88.688.644 0 88.688.644
POSIÇÃO NO INÍCIO DE 2011 59.968.420 -708.306 88.027.485 -63.183.744 281.903 4.302.886 88.688.644 0 88.688.644
ALTERAÇÕES NO PERÍODO 0
Aplicação de Resultados 873.671 446.435 -4.302.886 -2.982.780 -2.982.780
Outras Alterações Reconhecidas no Capital Próprio 0 -26.125 -26.125
59.968.420 -708.306 88.901.156 -62.763.433 281.903 0 85.679.740 0 85.705.864
RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO 2.826.029 2.826.029 0 2.826.029
RESULTADO INTEGRAL 2.826.029 88.505.769 0 88.505.769
POSIÇÃO NO FIM DE 2010 59.968.420 -708.306 88.901.156 -62.763.433 281.903 2.826.029 88.505.769 0 88.505.769
893170 ×
Método directo (Valores em euros)
ACTIVIDADES OPERACIONAIS Notas 30.06.2011 30.06.2010
Recebimentos de clientes 105.882.905 115.951.926
Pagamentos a fornecedores -19.671.122 -22.161.747
Pagamentos ao pessoal -15.640.031 -21.605.266
Pagamentos ao Estado -68.253.598 -69.749.941
Outros receb/pagamentos relativos à actividade operacional -863.298 -1.152.518
Fluxos das actividades operacionais 1.454.856 1.282.454
ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO
Recebimentos provenientes de:
Activos fixos tangíveis
Activos não correntes detidos para venda 600.000 600.000
Juros e proveitos similares 0 600.000 64.006 664.006
Pagamentos respeitantes a:
Activos fixos tangíveis -2.291.294 -2.363.695
Activos Intangíveis -2.291.294 -2.363.695
Fluxos das actividades de investimento -1.691.294 -1.699.689
ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO
Recebimentos provenientes de:
Empréstimos obtidos 245.605.088 367.436.157
Recebimentos de capital 0 245.605.088 367.436.157
Pagamentos respeitantes a:
Empréstimos obtidos -240.666.915 -363.605.126
Juros e custos similares -3.862.310 -1.408.639
Locação financeira -3.276
Dividendos -2.977.875 -247.507.100 -2.982.780 -367.999.821
Fluxos das actividades de financiamento -1.902.012 -563.664
Variação de caixa e seus equivalentes -2.138.450 -980.899
Caixa e seus equivalentes no inicio do periodo 10.886.888 10.697.957
Caixa e seus equivalentes no fim do periodo 8.748.438 9.717.059

Demonstrações dos fluxos de caixa consolidados nos semestres findos em 30 de Junho de 2011 e 2010

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS

1. Nota Introdutória

O Grupo Estoril Sol, através das suas empresas subsidiárias, desenvolve as actividades do jogo, imobiliária, restauração e promoção de eventos.

A Estoril Sol, S.G.P.S, S.A. constitui a "Holding" do Grupo Estoril Sol ("Grupo") que tendo as acções representativas do seu capital social admitidas à negociação em mercado regulamentado – A Euronext Lisbon – em 1 de Janeiro de 2005 ficou obrigada a elaborar contas consolidadas nos termos do artigo 3º do Regulamento (CE) nº 1606/2002, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de Julho, na sequência da publicação pelo Governo de Portugal do Decreto Lei nº 35/2005, artigo 11º.

2. Principais políticas contabilísticas

As demonstrações financeiras consolidadas da Estoril Sol, S.G.P.S., S.A. foram preparadas de acordo com a norma de Relato Financeiro intercalar IAS 34, e em conformidade com as restantes Normas Internacionais de Relato Financeiro – IFRS – emitidas pelo International Accounting Standard Board (IASB) e com as interpretações do International Financial Reporting Interpretations Committee (IFRIC).

As demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas em conformidade com as Normas Internacionais de Relato Financeiro (IFRS) tal como adoptadas na União Europeia, e de acordo com os mesmos princípios e políticas contabilísticas adoptados pelo Grupo na elaboração das demonstrações financeiras anuais, incluindo, essencialmente, uma explicação dos eventos e alterações relevantes para a compreensão das variações na posição financeira e desempenho da empresa desde a última data do relatório anual. Deste modo, é omitida uma parte das notas constantes nas demonstrações financeiras de 2010, por não terem sofrido alteração e por não serem materialmente relevantes para a compreensão das presentes demonstrações financeiras intercalares.

Os montantes relativos aos trimestres e os referentes às presentes contas semestrais não se encontram auditados.

2.1 Bases de apresentação

Estas demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas de acordo com as normas mencionadas na introdução (IAS 34). Como tal, não incluem a totalidade da informação a ser incluída nas demonstrações financeiras consolidadas anuais, pelo que deverão ser lidas em conjugação com as demonstrações financeiras consolidadas do exercício de 2010.

Adopção de normas e interpretações novas, emendadas ou revistas

As interpretações, emendas e revisões aprovadas ("endorsed") pela União Europeia e com aplicação obrigatória nos exercícios económicos iniciados em ou após 1 de Janeiro de 2011, das quais não advieram impactos relevantes nestas demonstrações financeiras, são como segue: (1) IAS 24 – Divulgações de partes relacionadas (revisão). A sua data de eficácia é 1 de Janeiro de 2011 e vem trazer algumas clarificações relacionadas com as divulgações a efectuar de partes relacionadas, em particular, no tocante a entidades ligadas à Administração Pública. (2) IAS 32 – Emenda (clarificação das emissões de direitos). A sua data de eficácia é de 1 de Fevereiro de 2010 e esta emenda vem clarificar em que condições os direitos emitidos podem ser classificados como instrumentos de capital próprio. (3) IFRIC 14 – Emenda (Pré-pagamento de um requisito de financiamento mínimo). A sua data de eficácia é de 1 de Janeiro de 2011 e esta emenda vem suprimir uma consequência não intencional decorrente do tratamento de pré-pagamentos de futuras contribuições em circunstâncias em que é aplicável um requisito de financiamento mínimo. (4) IFRIC 19 – Extinção de passivos financeiros através de instrumentos de capital próprio. A sua data de eficácia é de 1 de Julho de 2010 e esta interpretação vem fornecer orientações sobre a contabilização das transacções em que os termos de um passivo financeiro são renegociados e resultam numa emissão pela entidade de instrumentos de capital próprio em favor de um seu credor com a resultante extinção da totalidade ou de parte desse passivo financeiro.

3. Alterações de políticas, estimativas e erros

Durante o semestre findo em 30 de Junho de 2011 não ocorreram alterações de políticas contabilísticas, face às consideradas na preparação da informação financeira relativa ao exercício de 2010 com impactos na posição financeira ou no resultado das operações, nem foram registados erros materiais relativos a exercícios anteriores.

4. Sazonalidade das operações intercalares

Dada a natureza das actividades desenvolvidas pelo Grupo Estoril Sol – Jogos de fortuna e azar e restauração/animação – não se detectam níveis de sazonalidade dignos de referência.

5. Activos fixos tangíveis e intangíveis

Durante os períodos findos em 30 de Junho de 2011 e 31 de Dezembro de 2010, o movimento ocorrido no valor do activo fixo tangível e do activo intangível, bem como nas respectivas amortizações e depreciações, foram os seguintes:

Activo fixo tangível

5.1. ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS

(Valores expressos em Euros)
30.06.2011 31.12.2010
Activo fixo bruto:
Saldo inicial 318.452.515 312.786.472
Investimento 1.590.637 7.034.594
Abates e alienações -1.054.282 -1.375.135
Outras variações 0 6.582
Saldo final 318.988.869 318.452.515
Depreciações acumuladas
Saldo inicial 177.434.760 158.518.665
Aumentos 8.610.367 20.229.758
Abates e alienações -1.052.990 -1.313.664
Outras variações 0 0
Saldo final 184.992.137 177.434.760
Activo fixo líquido 133.996.733 141.017.755

Activos intangíveis

(Valores expressos em Euros)
30.06.2011 31.12.2010
Activo bruto:
Saldo inicial 260.610.564 260.610.564
Investimento 0
Abates e alienações 0 0
Outras variações 0 0
Saldo final 260.610.564 260.610.564
Amortizações acumuladas
Saldo inicial 136.585.682 125.352.540
Amortizações do exercício 5.678.187 11.233.142
Abates e alienações 0
Outras variações 0 0
Deduções fiscais por investimento 0
Saldo final 142.263.869 136.585.682
Activos intangíveis líquidos 118.346.695 124.024.882

6. Activos não correntes detidos para venda

Nesta data encontrava-se reconhecido como "Activo não corrente detido para venda" as "antigas oficinas de Alcoitão", pelo valor contabilístico de 4.647.510 Euros, do qual recebeu, no primeiro semestre do corrente ano, a 2ª tranche de 600.000 Euros, conforme contrato promessa de compra e venda. Nestes termos o único activo que continua a reunir as condições estabelecidas no IFRS 5 são as "antigas oficinas de Alcoitão", por, nomeadamente, (1) A venda ser altamente provável, na medida em que (2) O Órgão de Gestão está comprometido com um plano de venda do activo; (3) O Grupo tem um programa para encontrar comprador; (4) Espera-se que o activo seja transaccionado a um preço considerado razoável relativamente ao seu justo valor; (5) Existe evidência suficiente de que a entidade se mantém comprometida com o plano de venda do activo e as acções necessárias para concluir o plano de venda demonstram que é pouco provável que se verifiquem alterações significativas no plano ou que o mesmo seja cancelado.

Natureza dos activos 30.06.11 31.12.10
Antigas oficinas de Alcoitão 4.647.510 4.647.510

(Valores expressos em Euros)

7. Clientes e outros devedores

Valor
realizável a
31-12-2010
594.480
2.420.416
391.274
231.002
576.372
0
966.322
87.703
127.794
39.948

8. Inventários

Esta rubrica é constituída pelas mercadorias e matérias-primas necessárias à exploração do Departamento de Alimentos e Bebidas dos Casinos e, também, por imóveis que se destinam a ser alienados mas que não reúnem as condições para serem reconhecidos como "Activos não correntes detidos para venda". Os seus valores constam no quadro seguinte:

(Valores expressos em euros)
Rubricas 30.06.2011 31.12.2010
Mercadorias, matérias-primas, subsidiárias e de consumo 355.339 389.515
Produtos acabados e intermédios 3.176.352 3.176.352
Total 3.531.691 3.565.867

9. Caixa e seus equivalentes

(Valores expressos em euros)
Rubricas 30.06.11 31.12.10
Numerário 8.151.215 9.638.548
Depósitos bancários imeditamente mobilizáveis 597.223 1.248.340
Caixa e seus equivalentes de caixa 8.748.438 10.886.888

10. Emissões e reembolsos de instrumentos de dívida e de capital próprio

Relativamente a instrumentos de dívida as operações levadas a cabo até 30 de Junho do corrente ano de 2011 correspondem ao que se encontra expresso no quadro seguinte:

(Valores expressos em Euros)
Saldo em 1º Semestre de 2011 Transferências Saldo em
Natureza dos financiamentos 31.12.10 Emissões Reembolsos 30.06.2011
Empréstimos de Médio e Longo prazo
- Empréstimos bancários clássicos 27.000.000 0 0 -7.000.000 20.000.000
- Papel comercial 11.000.000 84.979.619 80.992.823 -411.288 14.575.508
- Contas correntes 11.939 0 0 -3.358 8.581
- Locação financeira 75.700 0 0 0 75.700
- Total 38.087.639 84.979.619 80.992.823 -7.414.646 34.659.789
Empréstimos de curto prazo
- Papel comercial 39.000.000 79.000.000 74.000.000 0 44.000.000
- Contas correntes 36.557.335 78.449.655 79.404.393 -61.952 35.540.645
- Descobertos bancários 6.008.135 39.056.783 38.758.240 0 6.306.678
- Empréstimos bancários clássicos 14.000.000 0 3.000.000 7.000.000 18.000.000
- Locação financeira 183.814 86.189 55.817 0 214.186
- Total 95.749.284 196.592.627 195.218.451 6.938.048 104.061.509
- Total de M/L prazo e de CP 133.836.923 281.572.246 276.211.274 -476.598 138.721.297

11. Credores e outros passivos

(Valores expressos em euros)
Rubricas 30.06.2011 31.12.2010
Passivos correntes:
01. Fornecedores correntes 2.750.380 4.771.520
02. Adiantamentos de clientes 148.795 143.083
03. Fornecedores de investimentos 613.117 1.620.668
04. Adiantamentos recebidos por conta de Activos imobiliários 1.221.000 600.000
05. Outros credores 28.731 0
06. Estado e outros entes públicos: 19.793.911 34.175.100
06.01. Contrapartida anual do jogo 12.705.854 25.692.653
06.02. Imposto especial de jogo 5.808.538 7.026.060
06.03. Contribuições para a segurança social 732.228 575.435
06.04. Impostos sobre o rendimento das pessoas singulares 403.607 760.034
06.05. Outros impostos 143.684 120.918
07. Especializações 9.087.785 6.385.620
07.01. Encargos com férias a pagar 4.571.343 4.042.800
07.02. Prémios acumulados de jogo 1.393.619 1.291.260
07.03. Encargos financeiros a liquidar 838.857 409.501
07.04. Pessoal 1.171 121.244
07.05. Comissões a intermediários 97.762 97.762
07.06. Agua, gaz, energia, honorários, segurança 114.753 48.199
07.07. Rendas e alugueres 355.642 0
07.08. Outros encargos a pagar ao pessoal 880.000 0
07.09. Ofertas promocionais 279.014 0
07.10. Seguros 4.576 0
07.11. Outros acréscimos de gastos 551.047 374.854
08. Diferimentos 908.959 685.782
08.01. Seguros 200.175 0
08.02. Outros diferimentos e ajustamentos de consolidação 708.784 685.782
Total de passivos correntes 34.552.677 48.381.773

12. Provisões

(Valores expressos em euros)
Saldo Saldo
Natureza das provisões inicial Aumentos Redução Final
em 31.12.10 em 30.06.11
Provisões para pensões 4.555.000 0 591.791 3.963.209
Outras provisões para riscos e encargos: 2.939.641 0 965.478 1.974.163
Provisões para processos judiciais em curso 1.374.559 75.496 1.299.063
Outras provisões para riscos e encargos 1.565.082 0 889.982 675.100

13. Dividendos pagos

Durante o período foram pagos dividendos, correspondentes à distribuição de resultados relativa ao exercício económico de 2010, no valor de 2.982.780 Euros.

14. Réditos, resultados, activos e passivos por segmentos de negócios

14.1. Réditos das operações em continuação e descontinuadas em 30.06.2011

(Valores expressos em euros)
Casino Casino Casino Estoril Sol, Total Operações Total
Rúbricas Estoril Lisboa Povoa SGPS I descontinuadas II
1 2 3 4 5 = 1+2+3+4 6 7=5+6
Vendas e Prestações de serviços
- Jogo 34.836.309 44.474.317 23.127.778 0 102.438.405 0 102.438.405
- Prémios progressivos de jogo 0 0 -14.952 0 -14.952 0 -14.952
- Restauração e animação 1.580.668 338.244 297.371 0 2.216.283 0 2.216.283
- Outras vendas e serviços 466.699 374.854 782 0 842.335 0 842.335
- Total I 36.883.677 45.187.415 23.410.979 0 105.482.071 0 105.482.071
Outros ganhos operacionais
- Ganhos suplementares 491.211 20.198 79.444 590.853 911.486 1.502.339
- Deduções fiscais 1.803.104 1.293.841 788.739 0 3.885.683 0 3.885.683
- Reversões 0 0 942.778 591.791 1.534.569 0 1.534.569
- Outros 0 345.616 50.019 312 395.947 0 395.947
- Total II 2.294.315 1.659.655 1.860.979 592.103 6.407.051 911.486 7.318.537
Total Geral 39.177.992 46.847.070 25.271.958 592.103 111.889.123 911.486 112.800.609

14.2. Réditos das operações em continuação em 30.06.2010

(Valores expressos em euros)
Casino Casino Casino Estoril Sol, Totais Operações Total
Rúbricas Estoril Lisboa Povoa SGPS descontinuadas II
1 2 3 4 5 = 1+2+3+4 6 7=5+6
Vendas e Prestações de serviços
- Jogo 38.823.723 45.899.028 26.107.072 0 110.829.823 0 110.829.823
- Prémios progressivos de jogo 330.357 126.881 -14.801 0 442.437 0 442.437
- Restauração e animação 1.449.329 0 337.281 0 1.786.610 0 1.786.610
- Outras vendas e serviços 218.445 0 1.152 0 219.597 0 219.597
- Total I 40.821.854 46.025.910 26.430.704 0 113.278.468 0 113.278.468
Outros ganhos operacionais
- Ganhos suplementares 498.572 633.231 135.410 107.408 1.374.620 0 1.374.620
- Deduções fiscais 1.967.518 1.621.852 946.304 0 4.535.674 0 4.535.674
- Reversões 0 0 0
- Outros 0 0 0
- Total II 2.466.090 2.255.082 1.081.715 107.408 5.910.294 0 5.910.294
Total Geral 43.287.944 48.280.992 27.512.419 107.408 119.188.762 0 119.188.762

15. Resultados por segmentos de negócios de operações em continuação e descontinuadas

(Valores expressos em Euros)
Operações em continuação Operações Total
Casino Casino Casino da Estoril Sol Total descontinuadas Consolidado
Estoril Lisboa Póvoa SGPS
Resultado
- No 1º Semestre de 2011 -5.969.838 10.450.298 -1.642.829 -888.360 1.949.270 876.759 2.826.029
- No 1º Semestre de 2010 -6.044.078 8.533.223 -391.509 -1.758.979 338.656 -1.156 337.500
- Variação 74.240 1.917.075 -1.251.320 870.619 1.610.614 877.915 2.488.530

(Valores expressos em Euros)

16. Activos e passivos por segmentos de negócio

30 de Junho de 2011
Rubricas Casino Casino Varzim Sol Estoril Sol Total Operações Total
Estoril Lisboa SGPS Descontinuadas Consolidado
1 2 3 4 5=1+2+3+4 6 7 = 5+6
Activos do Segmento 86.890.678 101.870.934 60.906.125 10.148.876 259.816.613 7.900.503 267.717.115
Passivos do Segmento 102.104.239 11.450.386 30.738.041 33.180.304 177.472.970 1.738.376 179.211.346
31 de Dezembro de 2010
Rubricas Casino Casino Varzim Sol Estoril Sol Total Operações Total
Estoril Lisboa SGPS descontinuadas Consolidado
1 2 3 4 5=1+2+3+4 6 7 = 5+6
Activos do Segmento 110.541.660 85.887.781 61.802.230 12.155.700 270.387.371 8.014.611 278.401.982
Passivos do Segmento 99.507.799 19.856.178 34.483.479 34.768.460 188.615.915 1.097.422 189.713.337

17. Passivos contingentes

De acordo com a IAS 37 um passivo contingente é: (a) uma obrigação que resulta de acontecimentos passados e cuja existência será confirmada apenas pela ocorrência ou não de um ou mais acontecimentos futuros incertos não totalmente sob controlo da entidade; ou (b) uma obrigação presente que resulta de acontecimentos passados, mas que não é reconhecida porque: (b1) não é provável que um exfluxo de recursos que incorporam benefícios económicos seja exigido para liquidar a obrigação, ou (b2) a quantia não pode ser mensurada com suficiente fiabilidade. Atendendo ao conceito de obrigação presente, alínea b1), o Grupo não reconheceu no balanço e na Demonstração de resultados os seguintes valores:

Processos Cíveis 4.578.858
Processos Laborais 3.881.780
Processos Administrativos 150.412

18. Garantias bancárias

Total 7.014.030 31.934.497
EDP 3.586 3.586
Tribunal do Trabalho 0
30.486
Petrogal 12.969 12.969
Sumol + Compal Distribuição, SA 62.400 62.400
LTE 1.224 1.224
Direcção Geral do Tesouro 7.999 7.999
Direcção Geral de impostos 27.599 917.580
Ministério da Administração Interna 38.000 38.000
Turismo de Portugal 6.650.000 30.650.000
Câmara Municipal de Cascais 210.253 210.253
Entidade 30.06.11 31.12.2010
(Valores expressos em euros)

19. Empresas filiais incluídas na consolidação

30.06.2010 31.12.2009
Estoril Sol (III), Turismo, Animação e Jogo, SA 100,00% 100,00%
Varzim Sol, Turismo, Jogo e Animação, SA 100,00% 100,00%
Estoril Sol Investimentos Hoteleiros, SA 90,00% 90,00%
Estoril Sol Imobiliária, SA 100,00% 100,00%
DTH - Desenvolvimento Turístico e Hoteleiro, SA 100,00% 100,00%
Estoril Sol V, SA 100,00% 100,00%
Estorilsol e Mar, SA 100,00% 100,00%
Chão do Parque, SA 100,00% 90,00%

ESTORIL SOL (III) - TURISMO, ANIMAÇÃO E JOGO, S.A , com sede na Av. Dr. Stanley Ho, Edifício do Casino Estoril, 2765-190 Estoril, não possui qualquer participação nas empresas consolidadas e é filial da empresa-mãe, na medida em que esta tem o direito a que se refere a alínea c) do nº 1 do artº 1º do Dec. Lei nº 238/91, de 2 de Julho.

VARZIM SOL – TURISMO JOGO E ANIMAÇÃO, S.A., com sede no Largo do Passeio Alegre - 4491 Póvoa do Varzim, é detida em 11.19% pela Varzimgeste - Investimentos e Participações, S.G.P.S, S.A e o restante pela Estoril Sol, SGPS, S.A. Por conseguinte, é filial da empresa-mãe na medida em que esta tem o direito a que se refere a alínea c) do nº 1 do artº 1º do Dec. Lei nº 238/91, de 2 de Julho. A denominação social anterior era "SOPETE – SOCIEDADE POVEIRA DE EMPREENDIMENTOS TURÍSTICOS, S.A.

ESTORIL SOL – INVESTIMENTOS HOTELEIROS, S.A., com sede na Av. Clotilde, 331 – Edifício do Casino Estoril, 2765-617 Estoril, possui uma participação de 10% na Chão do Parque, SA, e é filial da empresa - mãe, na medida em que esta tem o direito a que se refere a alínea c) do nº 1 do artº 1º do Dec. Lei nº 238/91, de 2 de Julho.

ESTORIL SOL IMOBILIÁRIA, S.A. com sede na Av. Clotilde, 331 – Edifício do Casino Estoril, 2765-617 Estoril não possui qualquer participação nas empresas consolidadas e é filial da empresa-mãe, na medida em que esta tem o direito a que se refere a alínea c) do nº 1 do artº 1º do Dec. Lei nº 238/91, de 2 de Julho.

DTH - DESENVOLVIMENTO TURÍSTICO E HOTELEIRO, S.A. - com sede na Av. Clotilde, 331 – Edifício do Casino Estoril, 2765-617 Estoril, não possui qualquer participação nas empresas consolidadas e é filial da empresa-mãe, na medida em que esta tem o direito a que se refere a alínea c) do nº 1 do artº 1º do Dec. Lei nº 238/91, de 2 de Julho.

ESTORIL SOL (V) – INVESTIMENTOS IMOBILIÁRIOS, S.A., com sede na Av. Clotilde, 331 – Edifício do Casino Estoril, 2765-617 Estoril, não possui qualquer participação nas empresas consolidadas e é filial da empresa - mãe, na medida em que esta tem o direito a que se refere a alínea c) do nº 1 do artº 1º do Dec. Lei nº 238/91, de 2 de Julho.

ESTORILSOL E MAR – INVESTIMENTOS IMOBILIÁRIOS, S.A., com sede na Av. Clotilde, 331 – Edifício do Casino Estoril, 2765-617 Estoril, não possui qualquer participação nas empresas consolidadas e é filial da empresa - mãe, na medida em que esta tem o direito a que se refere a alínea c) do nº 1 do artº 1º do Dec. Lei nº 238/91, de 2 de Julho.

CHÃO DO PARQUE – SOCIEDADE DE INVESTIMENTOS IMOBILIÁRIOS, S.A., com sede na Av. Clotilde, 331 – Edifício do Casino Estoril, 2765-617 Estoril, não possui qualquer participação nas empresas consolidadas e é filial da empresa - mãe, na medida em que esta tem o direito a que se refere a alínea c) do nº 1 do artº 1º do Dec. Lei nº 238/91, de 2 de Julho. É participada em 10% pela Estoril Sol Investimentos Hoteleiros, SA.

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