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Imobiliaria Construtora Grão-Para

Interim / Quarterly Report Aug 31, 2011

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Interim / Quarterly Report

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2011

Imobiliária Construtora Grão Pará,SA

(Informação financeira não sujeita a auditoria ou revisão limitada, nos termos do nº 3 do artº 8º do Código dos Valores Mobiliários)

• Relatório do Conselho de Administração

IMOBILIÁRIA CONSTRUTORA GRÃO PARÁ

  • Declaração dos responsáveis sobre conformidade da informação financeira apresentada – Conselho de Administração
  • Balanço
  • Demonstração dos Resultados por Naturezas
  • Demonstração das Alterações no Capital Próprio
  • Demonstração dos Fluxos de Caixa
  • Anexo às Demonstrações Financeiras
  • Declaração dos responsáveis sobre conformidade da informação financeira apresentada – Conselho Fiscal
  • Lista dos titulares de participações qualificadas/Anexo (Artigos 447º e 448º do CSC)

Sociedade Aberta Rua Misericórdia, 12 a 20, Piso 5, Esc. 19 – 1200-273 Lisboa

Relatório Anual do exercício findo em 31 de Dezembro de 2009 Capital Social: 12.500.000 Euros Registada na Conservatória do Registo Comercial de Lisboa Pessoa Colectiva nº 500.136.971

Imobiliária Construtora Grão-Pará, S.A. Relatório de Gestão do 1.º Semestre de 2011.

Nos termos legais e estatutários, vimos, pelo presente, proceder à apresentação da informação semestral respeitante ao 1.º Semestre do ano de 2011.

1. Actividade Corrente do Grupo

A – HOTELARIA

Apesar do complicado arranque do ano (1.º Trimestre) – resultado do agravamento da conjuntura económica, aliada ao clima de instabilidade política vivida em Portugal – a verdade é que, (i), por um lado, em virtude a uma maior esforço na captação de turistas estrangeiros – com especial relevo para o mercado espanhol – e por outro, (ii) de uma contínua estratégia de redução de custos, foi possível superar os resultados do período homologo de 2010 – com especial ênfase para a zona do Estoril que obteve resultados bastante acima das unidades da região do Algarve.

Relativamente ao 2.º Semestre de 2011, atendendo aos desenvolvimentos da situação politica, económica e social em que o país se encontra – tendo em particular atenção os efeitos que a aplicação das medidas que o Governo terá de adoptar por força das obrigações assumidas no MoU assinado com a denominada "Troika" – é de esperar que - com uma forte redução no consumo – que implica a quebra das receitas no sector – associada a um agravamento dos custos com o aumento dos impostos e, indirectamente, dos bens necessários ao desenvolvimento da actividade hoteleira – os resultados desse período não serão tão optimistas.

B – IMOBILIÁRIO

Conforme amplamente noticiado e constatado, o sector do imobiliário é o mais afectado pela actual conjuntura económica, sofrendo tanto na capacidade de obtenção de receitas como na capacidade de obtenção de crédito.

No entanto, apesar das dificuldades e acreditando numa experiência de mais de 50 anos de actividade, prosseguiu-se com os projectos que haviam sido iniciados, sendo que no final do 1.º Semestre de 2011, após deferido pela Câmara Municipal de Lagoa, foi levantada a licença de construção para intervenção no Lote 38 – moradia unifamiliar – da Urbanização Solférias, Carvoeiro, Algarve, para início imediato das obras.

Lisboa, 22 de Agosto de 2011.

A Administração Dr. Abel Saturnino da Silva de Moura Pinheiro Dr. Pedro Caetano de Moura Pinheiro Sr. Orlando Morazzo

Declaração Emitida nos termos e para os efeitos da alínea c) do nº1 do artigo 246º do Código dos Valores Mobiliários

Nos termos e para os efeitos do disposto na alínea c) do nº1 do artigo 246º do Código dos Valores Mobiliários, os membros do Conselho de Administração da Imobiliária Construtora Grão-Pará, SA, cuja identificação e funções se indicam infra, declaram que, tanto quanto é do seu conhecimento:

  • a) O relatório de gestão, as contas e demais documentos de prestação de contas semestrais, exigidos por Lei ou regulamento, todos relativos ao exercício findo a 30 de Junho de 2011, foram elaborados em conformidade com as normas contabilísticas aplicáveis, dando uma imagem verdadeira e apropriada do activo e do passivo, da situação financeira e dos resultados da Sociedade e das sociedades incluídas no perímetro da consolidação;
  • b) O relatório de gestão expõe fielmente a evolução dos negócios, do desempenho e da posição da Sociedade e das sociedades incluídas no perímetro da consolidação e, quando aplicável, contém uma descrição dos principais riscos e incertezas com que se defrontam.

Abel Saturnino da Silva de Moura Pinheiro (Presidente do Conselho de Administração)

Pedro Caetano de Moura Pinheiro (Administrador)

Orlando Morazzo (Administrador)

IMOBILIÁRIA CONSTRUTORA GRÃO-PARÁ, S.A.

BALANÇO EM 30 JUNHO DE 2011

(Montantes expressos em euros)

30 Junho 30 Junho
ACTIVO Notas 2011 2010
ACTIVO NÃO CORRENTE:
Activos fixos tangiveis 7 373.678 3.507.051
Participações financeiras - método da equivalência patrimonial 8 48.557.200 47.236.491
Participações financeiras - outros métodos 8 1.863 1.863
Accionistas / sócios
Outros activos financeiros 9 5.806 5.806
Total do activo não corrente 48.938.548 50.751.212
ACTIVO CORRENTE:
Inventários 10 5.537.559 5.532.621
Clientes 11 293.256 176.690
Adiantamentos a fornecedores 101
Estado e outros entes públicos 16 34.314 68.324
Outras contas a receber 11 30.031.503 43.752.388
Diferimentos 12 69.052 6.067
Caixa e depósitos bancários 5 12.284 14.674
Total do activo corrente 35.978.069 49.550.765
Total do activo 84.916.617 100.301.976
CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO
CAPITAL PRÓPRIO:
Capital realizado 13 12.500.000 12.500.000
Acções (quotas) próprias 13 (1.976) (1.976)
Prémios de emissão 13 4.888.219 4.888.219
Reservas legais 13 479.122 479.122
Outras reservas 13 3.315.596 3.315.596
Resultados transitados 13 (39.501.677) (20.798.362)
Ajustamentos em activos financeiros 13 41.852.835 38.201.032
Excedentes de revalorização 13 4.678.979 6.500.399
Outras variações no capital próprio
28.211.098 45.084.030
Resultado líquido do período (550.733) (3.848.096)
Total do capital próprio 27.660.364 41.235.934
PASSIVO:
PASSIVO NÃO CORRENTE:
Financiamentos obtidos 14 24.381.590 27.265.977
Passivos por impostos diferidos 6 633.000
Total do passivo não corrente 24.381.590 27.898.978
PASSIVO CORRENTE:
Fornecedores 238.782 337.719
Adiantamentos de clientes 55.214 5.356
Estado e outros entes publicos 16 103.583 71.419
Accionistas / sócios 31.708 31.708
Financiamentos obtidos 14 7.315.024 6.079.101
Outras contas a pagar 15 25.130.352 24.641.761
Total do passivo corrente 32.874.662 31.167.064
Total do passivo 57.256.252 59.066.042
Total do capital próprio e do passivo 84.916.617 100.301.976

O anexo faz parte integrante do balanço em 30 de Junho de 2011

Lisboa, 22 de Agosto de 2011

Sandra Vieira - Nº 33.321

Técnico Oficial de Contas O Conselho de Administração Dr. Abel Saturnino de Moura Pinheiro Dr. Pedro Caetano de Moura Pinheiro Sr. Orlando Morazzo

IMOBILIÁRIA CONSTRUTORA

GRÃO-PARÁ, S.A.

DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR NATUREZAS

DO EXERCÍCIO FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2011

(Montantes expressos em euros)

30 de Junho 30 de Junho 2º Trimestre 2º Trimestre
RENDIMENTOS E GASTOS Notas 2011 2010 2011 2010
Vendas e serviços prestados 17 794.034 595.627 627.493 426.627
Subsídios à exploração
Ganhos / perdas imputados de subsidiárias, associadas e empreendimentos conjuntos 8
Variação nos inventários da produção
Trabalhos para a própria entidade
Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas 10 (134.401) (105.108) (98.914) (71.801)
Fornecimentos e serviços externos 18 (1.069.130) (934.024) (560.746) (740.553)
Gastos com o pessoal 19 (639.507) (713.085) (332.250) (385.067)
Imparidade de inventários (perdas / reversões)
Imparidade de dívidas a receber (perdas / reversões) 11
Provisões (aumentos / reduções)
Imparidade de investimentos não depreciáveis / amortizáveis (perdas / reversões)
Aumentos / reduções de justo valor
Outros rendimentos e ganhos 21 46.470 41.408 15.731 24.162
Outros gastos e perdas 22 (26.554) (35.061) (13.024) (21.108)
Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos (1.029.088) (1.150.242) (361.711) (767.740)
Gastos / reversões de depreciação e de amortização 20 (26.033) (153.140) (26.033) (153.140)
Imparidade de investimentos depreciáveis / amortizáveis (perdas / reversões)
Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos) (1.055.122) (1.303.382) (387.744) (920.880)
Juros e rendimentos similares obtidos 23 1.015.937 - 1.015.937
Juros e gastos similares suportados 23 (508.776) (2.557.332) (505.318) (2.551.405)
Resultado antes de impostos (547.960) (3.860.714) 122.875 (3.472.285)
Imposto sobre o rendimento do período 6 (2.773) 12.619 (2.773) 12.619
Resultado líquido do período (550.733) (3.848.096) 120.102 (3.459.666)

Resultado das actividades descontinuadas (líquido de impostos) incluído no resultado líquido do período

Resultado por acção básico

O anexo faz parte integrante da demonstração dos resultados por naturezas do exercício findo em 30 de Junho de 2011

Lisboa, 22 de Agosto de 2011

Técnico Oficial de Contas O Conselho de Administração Sandra Vieira - Nº 33.321 Dr. Abel Saturnino de Moura Pinheiro Dr. Pedro Caetano de Moura Pinheiro Sr. Orlando Morazzo

IMOBILIÁRIA CONSTRUTORA GRÃO-PARÁ, S.A.

DEMOSTRAÇÃO DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO EM 30 DE JUNHO 2011 E 2010

(Montantes expressos em euros)

Acções Prémio de Reservas Resultados Ajustamentos Excedentes Resultado
Movimentos do 1º Semestre
de 2010
Capital Próprias Emissão de Acções Transitados em Act.Financ. Reavaliação Liquido do Ex. Total
Saldo em 1 de Janeiro de 2010 12.500.000 -1.976 4.888.219 3.794.718 -15.531.991 38.201.032 6.482.977 -5.248.949 45.084.030
Aplicação do Resultado de 2009 -5.248.949 5.248.949
Resultado Líquido
Outros
Realização de excedente de revalorização
-3.848.096 -3.848.096
Variações dos excentes de revalorização
Ajustamentos por impostos diferidos
Outras alterações do Capital Próprio
-17.422 17.422 0
Saldo em 30 de Junho de 2010 12.500.000 -1.976 4.888.219 3.794.718 -20.798.362 38.201.032 6.500.399 -3.848.096 41.235.934
Movimentos do 1º Semestre
de 2011
Saldo em 1 de Janeiro de 2011
12.500.000 -1.976 4.888.219 3.794.718 -19.459.722 41.852.835 4.678.979 -20.041.955 28.211.098
Aplicação do Resultado de 2010 -20.041.955 20.041.955 0
Resultado Líquido
Outros
Realização de excedente de revalorização
Variações dos excentes de revalorização
Ajustamentos por impostos diferidos
Outras alterações do Capital Próprio
-550.733 -550.733
Saldo em 30 de Junho de 2011 12.500.000 -1.976 4.888.219 3.794.718 -39.501.677 41.852.835 4.678.979 -550.733 27.660.364
Lisboa, 22 de Agosto de 2011
O Técnico Oficial de Contas
Sandra Vieira - Nº 33.321
O Conselho de Administração
Dr. Abel Saturnino de Moura Pinheiro

Dr. Pedro Caetano de Moura Pinheiro Sr. Orlando Morazzo

IMOBILIÁRIA CONSTRUTORA GRÃO-PARÁ, S.A.

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA

DO EXERCÍCIO FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2011

(Montantes expressos em euros)

2011 2010
FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES OPERACIONAIS:
Recebimentos de clientes
Pagamentos a fornecedores
Pagamentos ao pessoal
848.392
(294.094)
(289.089)
578.156
(277.489)
(294.433)
Caixa gerada pelas operações 265.209 6.235
Pagamento / recebimento do imposto sobre o rendimento
Outros recebimentos / pagamentos
-
(1.668.100)
-
(2.280.321)
Fluxos das actividades operacionais [1] (1.402.890) (2.274.087)
FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO:
Pagamentos respeitantes a:
Activos fixos tangíveis
Activos intangíveis
Investimentos financeiros
Outros activos
Recebimentos provenientes de:
Activos fixos tangíveis
Activos intangíveis
Investimentos financeiros
Outros activos
Subsídios ao investimento
Juros e rendimentos similares
Dividendos
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Fluxos das actividades de investimento [2] - -
FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO:
Recebimentos provenientes de:
Financiamentos obtidos
Realizações de capital e de outros instrumentos de capital próprio
Cobertura de prejuízos
Doações
2.005.876 2.450.000
Outras operações de financiamento
Pagamentos respeitantes a:
2.005.876 2.450.000
Financiamentos obtidos
Juros e gastos similares
Dividendos
Reduções de capital e de outros instrumentos de capital próprio
(550.725)
(63.261)
-
(544.750)
(36.639)
-
Outras operações de financiamento (613.986) - (581.389)
Fluxos das actividades de financiamento [3] 1.391.890 1.868.611
Variação de caixa e seus equivalentes [4]=[1]+[2]+[3] (11.000) (405.476)
Efeito das diferenças de câmbio
Caixa e seus equivalentes no início do período 23.284 420.150
Caixa e seus equivalentes no fim do período 12.284 14.674
O anexo faz parte integrante da demonstração dos fluxos de caixa do exercício findo em 30 de Junho de 2011
Lisboa, 22 de Agosto de 2011
Técnico Oficial de Contas
Sandra Vieira - Nº 33.321
O Conselho de Administração
Dr. Abel Saturnino de Moura Pinheiro
Dr. Pedro Caetano de Moura Pinheiro
SR. Orlando Morazzo

Anexo às Demonstrações Financeiras Individuais

Exercício findo em 30 de Junho de 2011

(montantes expressos em Euros)

1. NOTA INTRODUTÓRIA

A Imobiliária Construtora Grão Pará, S.A. é uma sociedade anónima com sede no Edifício Espaço Chiado, sito na Rua da Misericórdia em Lisboa. Constituída por escritura pública de 23 de Novembro de 1960, o seu Capital actual é de 12.500.000 Euros, representado por 2.500.000 acções de valor nominal de 5 Euros cada.

O seu objecto social, tal como definido nos estatutos, é a construção em geral, quer pública, quer particular, a compra de prédios para revenda e ainda qualquer outra actividade que lhe convenha e que a assembleia-geral delibere.

A actividade da Empresa é fortemente interdependente com a das suas principais associadas, estando centrada nos ramos imobiliário, de construção e de gestão e exploração de unidades hoteleiras, compreendendo no Estoril a exploração do Hotel Atlantis Sintra Estoril e no Algarve a exploração do Aparthotel Solférias com o restaurante - esplanada "Boteco" na praia do Paraíso.

A actividade das restantes associadas compreende ainda, a exploração, em Lisboa do Centro Comercial Espaço Chiado e na Madeira alguns empreendimentos turísticos para venda.

A Imobiliária Construtora Grão Pará possui gabinetes técnicos de Arquitectura e Engenharia que vêm desenvolvendo projectos imobiliários para a sua actividade bem como para actividade de algumas associadas, nomeadamente:

  • No Algarve, na zona da Praia do Carvoeiro, em continuação do seu Empreendimento, projectos para 30 Lotes de habitação e turismo e em Alfandega a apresentação de projecto para um complexo habitacional turístico ocupando 10 hectares;
  • O projecto de arquitectura da Comportur, para uma cidade Turística na região de Sagres, da autoria de um dos maiores Arquitectos do mundo (Óscar Niemeyer), para o qual se prevê a associação a parceiros nacionais e estrangeiros, alguns dos quais já accionistas da empresa;
  • Em Estremoz, onde a Empresa vai apresentar um plano de um complexo habitacional com parte turística de grande interesse para aquela importante cidade;
  • Na Madeira (Matur) a remodelação de um projecto para um centro comercial que dê apoio ás zonas das cidades de Machico, Santa Cruz e aeroporto e ainda vários Projectos a implantar no complexo, que aguardam despacho da Câmara Municipal de Machico;
  • Diversos projectos habitacionais já aprovados para os terrenos circundantes do Autódromo;

A Imobiliária Construtora Grão Pará está cotada na Euronext Lisboa (anterior Bolsa de Valores de Lisboa e Porto) desde 1972.

A moeda funcional de apresentação das demonstrações financeiras é o Euro.

As presentes demonstrações financeiras foram aprovadas pelo Conselho de Administração em 22 de Agosto de 2011.

De acordo com a legislação comercial em vigor, as contas emitidas são sujeitas a aprovação em Assembleia Geral.

O Conselho de Administração entende que estas demonstrações financeiras reflectem de forma verdadeira e apropriada as operações da Sociedade bem como a sua posição e desempenho financeiro e os fluxos de caixa.

2. REFERENCIAL CONTABILÍSTICO DE PREPARAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

As demonstrações financeiras anexas estão em conformidade com todas as normas que integram o Sistema de Normalização Contabilística (SNC). Devem entender-se como fazendo parte daquelas normas as Bases para a Apresentação de Demonstrações Financeiras, os Modelos de Demonstrações Financeiras, o Código de Contas e as Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro (NCRF), e as Normas Interpretativas.

Sempre que o SNC não responda a aspectos particulares de transacções ou situações são aplicadas supletivamente e pela ordem indicada, as Normas Internacionais de Contabilidade, adoptadas ao abrigo do Regulamento (CE) n.º 1606/2002, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de Julho; e as Normas Internacionais de Contabilidade (IAS) e Normas Internacionais de Relato Financeiro (IFRS), emitidas pelo IASB, e respectivas interpretações SIC-IFRIC.

3. BASES DE APRESENTAÇÃO E PRINCIPAIS CRITÉRIOS VALORIMÉTRICOS

As principais políticas contabilísticas utilizadas na preparação das demonstrações financeiras da Imobiliária Construtora Grão Pará foram as seguintes:

3.1 Bases de apresentação

As demonstrações financeiras anexas, que compreendem o balanço, a demonstração dos resultados por naturezas, a demonstração das alterações no capital próprio e a demonstração dos fluxos de caixa, foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a partir dos livros e registos contabilísticos da sociedade, mantidos em conformidade com o normativo em vigor.

As demonstrações financeiras anexas, preparadas de acordo com o Decreto-Lei nº. 158/2009, de 13 de Julho, referem-se à actividade da empresa em termos individuais e não consolidados. A empresa preparou igualmente demonstrações financeiras consolidadas de acordo com as disposições das Normas Internacionais de Relato Financeiro, adoptadas pela União Europeia.

Devem entender-se como fazendo parte daquelas normas, quer as Normas Internacionais de Relato Financeiro ("IFRS") emitidas pelo International Accounting Standards Board ("IASB"), quer as Normas Internacionais de Contabilidade ("IAS") emitidas pelo International Accounting Standards Committee ("IASC") e respectivas interpretações – IFRIC e SIC, emitidas pelo International Financial Reporting Interpretation Committee ("IFRIC") e Standing Interpretation Committee ("SIC"), respectivamente.

3.2 Classificação de balanço

Os activos realizáveis e os passivos exigíveis a menos de um ano da data do balanço, ou que são expectáveis que se realizem no decurso normal das operações, ou ainda que são detidos com a intenção de transacção, são classificados, respectivamente, no activo e no passivo como correntes. Todos os restantes activos e passivos são considerados como não correntes.

3.3 Activos fixos tangíveis

Os terrenos e edifícios são apresentados ao justo valor, com base em avaliações periódicas efectuadas por avaliadores externos independentes, menos a depreciação subsequente para os edifícios.

Os aumentos na quantia escriturada de um activo em resultado da reavaliação de terrenos e edifícios são creditados em Excedentes de Revalorização no capital próprio. As diminuições que compensem aumentos anteriores do mesmo activo são igualmente levadas aos excedentes de revalorização nos capitais próprios; as restantes diminuições são reconhecidas como gastos do período. Anualmente, a diferença entre a depreciação baseada na quantia escriturada reavaliada do activo e a depreciação baseada no custo original desse mesmo activo é transferida de excedentes de revalorização para resultados transitados.

As imobilizações que não sejam terrenos e edifícios são inicialmente registadas ao custo de aquisição, o qual inclui o custo de compra, quaisquer custos directamente atribuíveis às actividades necessárias para colocar os activos na localização e condição necessárias para operarem da forma pretendida e, quando aplicável, a estimativa inicial dos custos de desmantelamento e remoção dos activos e de restauração dos respectivos locais de localização que a Empresa espera incorrer.

Os activos fixos tangíveis encontram-se registados ao custo de aquisição (reavaliadas de acordo com as disposições legais), líquido das respectivas depreciações acumuladas e de perdas por imparidade.

Os custos subsequentes que aumentem a vida útil dos activos são incluídos no valor contabilístico do bem ou reconhecidos como um activo separadamente, apenas quando seja provável que existam benefícios económicos futuros associados ao bem e quando o custo puder ser fiavelmente mensurado. Todas as outras despesas de manutenção, conservação e reparação são registadas na demonstração dos resultados durante o período financeiro em que são incorridas.

Os bens cuja utilização decorre de contratos de locação financeira relativamente aos quais a Empresa assume substancialmente todos os riscos e vantagens inerentes à posse do activo locado são classificados como activos fixos tangíveis. Os contratos de locação financeira são registados, na data do seu início, como activo e passivo pelo menor entre o justo valor do bem locado ou do valor actual das rendas de locação vincendas.

Depreciações

Os terrenos não são depreciados. As depreciações dos demais activos fixos tangíveis são calculadas, após o momento em que o bem se encontra em condições de ser utilizado, de acordo com o método da linha recta, em conformidade com o período de vida útil estimado para cada grupo de bens, com se segue:

Anos
Edificios 20 Anos
Equipamento Básico 3-16 Anos
Equipamento Transporte 4-6 Anos
Equipamento Administrativo 3-16 Anos
Outras Imobilizações Corpóreas 3-16 Anos

Os valores residuais dos activos, o método de depreciação e a vida útil estimada são revistos e ajustados, se necessário, na data de balanço. Quando o valor líquido contabilístico é superior ao valor recuperável do activo, procede-se ao seu reajustamento para o valor recuperável estimado.

Os ganhos ou perdas provenientes do abate ou alienação são determinados pela diferença entre os recebimentos das alienações e a quantia escriturada do activo, e são reconhecidos como rendimentos ou gastos na demonstração dos resultados. Quando são vendidos bens reavaliados, o montante incluído em excedentes de revalorização é transferido para resultados transitados.

Imparidade de activos fixos tangíveis

À data de cada relato, e sempre que seja identificado um evento ou alteração nas circunstâncias que indiquem que o montante pelo qual o activo se encontra registado possa não ser recuperável, é efectuada uma avaliação de imparidade dos activos fixos tangíveis.

Sempre que o montante pelo qual o activo se encontra registado é superior à sua quantia recuperável, é reconhecida uma perda por imparidade, registada na demonstração dos resultados na rubrica "Imparidade de activos depreciáveis / amortizáveis (perdas / reversões) " ou na rubrica "Imparidade de activos não depreciáveis/amortizáveis (perdas / reversões) ".

A quantia recuperável é a mais alta entre o preço de venda líquido e o valor de uso. O preço de venda líquido é o montante que se obteria com a alienação do activo, numa transacção entre entidades independentes e conhecedoras, deduzido dos

custos directamente atribuíveis à alienação. O valor de uso é o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados que são esperados que surjam do uso continuado do activo e da sua alienação no final da sua vida útil. A quantia recuperável é estimada para cada activo, individualmente ou, no caso de não ser possível, para a unidade geradora de fluxos de caixa à qual o activo pertence.

A reversão de perdas por imparidade reconhecidas em exercícios anteriores é registada quando se conclui que as perdas por imparidade reconhecidas anteriormente já não existem ou diminuíram. A reversão das perdas por imparidade é reconhecida na demonstração dos resultados na rubrica supra referida. A reversão da perda por imparidade é efectuada até ao limite da quantia que estaria reconhecida (líquida de amortização ou depreciação) caso a perda por imparidade não se tivesse registado em exercícios anteriores.

Locações

Os activos adquiridos mediante contratos de locação financeira bem como as correspondentes responsabilidades são contabilizados pelo método financeiro. De acordo com este método o custo do activo é registado nos activos fixos tangíveis, a correspondente responsabilidade é registada no passivo e os juros incluídos no valor das rendas e a amortização do activo, são registados nos resultados do exercício a que respeitam.

As locações são classificadas como financeiras sempre que os seus termos transferem substancialmente todos os riscos e recompensas associados à propriedade do bem para o locatário. As restantes locações são classificadas como operacionais (se através deles não forem transferidos substancialmente todos os riscos e vantagens inerentes à posse). A classificação das locações é feita em função da substância e não da forma do contrato.

Nas locações consideradas como operacionais, as rendas devidas referentes a bens adquiridos neste regime são reconhecidas como gasto na demonstração dos resultados do exercício a que respeitam.

As rendas contingentes são reconhecidas como gastos do período em que são incorridas.

3.4 Investimentos financeiros

As compras e vendas de investimentos são reconhecidas à data da transacção (data em que a empresa se compromete a comprar ou vender o activo). Os investimentos são inicialmente reconhecidos ao seu justo valor sendo os ganhos e perdas realizadas ou não realizadas decorrentes de alterações do justo valor incluídos na demonstração dos resultados do período em que surgem.

O justo valor de investimentos cotados é baseado nos preços correntes de mercado. Se não há um mercado activo para um determinado activo financeiro, a empresa estabelece o justo valor usando outras técnicas de avaliação.

Em cada data de balanço é verificado se existe evidência objectiva de imparidade de activos financeiros. As perdas de imparidade de instrumentos de capital reconhecidas em resultados não são reversíveis na demonstração de resultados.

Investimentos em associadas

Os Investimentos financeiros relativos a partes de capital em empresas do Grupo e empresas associadas, nas quais a empresa exerce influência significativa, estão registados pelo método da equivalência patrimonial, sendo as participações inicialmente contabilizadas pelo custo de aquisição, o qual é acrescido ou reduzido do valor proporcional à participação nos capitais próprios dessas empresas, reportado à data de aquisição ou da primeira aplicação do método da equivalência patrimonial.

De acordo com o método da equivalência patrimonial as participações financeiras são ajustadas periodicamente pelo valor correspondente à participação nos resultados líquidos das empresas do grupo e associadas, por contrapartida de ganhos ou perdas do exercício. Adicionalmente, os dividendos recebidos destas empresas são registados como uma diminuição do valor dos investimentos financeiros.

As participações financeiras que tenham experimentado reduções permanentes de valor de realização encontram-se provisionadas.

3.5 Propriedades de investimento

As propriedades de investimento compreendem, terrenos e edifícios detidos pela empresa para uso futuro indeterminado e pelos quais não obtém qualquer rendimento, não se destinando ao uso na produção ou fornecimento de bens ou serviços ou para fins administrativos ou para venda no curso ordinário dos negócios, e são registados ao custo, deduzido de depreciações e perdas de imparidade acumuladas.

Os custos incorridos relacionados com propriedades de investimento em utilização, nomeadamente, manutenções, reparações, seguros e impostos sobre propriedades são reconhecidos como um gasto no exercício a que se referem. As beneficiações relativamente às quais existem expectativas de que irão gerar benefícios económicos futuros adicionais são capitalizadas na rubrica de "Propriedades de investimento".

3.6 Inventários

As Mercadorias e as Matérias-primas, subsidiárias e de consumo relativas às unidades hoteleiras estão valorizadas ao custo de aquisição, o qual é inferior ao respectivo valor de mercado, utilizando-se o custo médio como método de custeio. São registadas perdas por imparidade nos casos em que o custo seja superior ao valor estimado de recuperação.

As restantes mercadorias (terrenos), os Produtos acabados e intermédios e os Produtos e trabalhos em curso estão valorizados ao custo de aquisição ou, no caso de projectos, pelos custos directos incorridos pelo Departamento técnico e/ou estimativas de honorários, apuradas em 1995 e 1996, pela aplicação de tabelas de trabalhos de arquitectura e engenharia a cada uma das fases em que esses projectos se encontravam.

Foram efectuados ajustamentos aos montantes de Trabalhos em Curso (obras no Teatro Ginásio) tendo por base o critério de depreciação do activo onde os mesmos foram executadas.

3.7 Rédito

O rédito proveniente da venda de bens apenas é reconhecido quando i) são transferidos para o comprador os riscos e vantagens significativos da propriedade dos bens, ii) não seja mantido um envolvimento continuado de gestão com grau geralmente associado com a posse ou o controlo efectivo dos bens vendidos, iii) a quantia do rédito pode ser fiavelmente mensurada, iv) seja provável que os benefícios económicos associados com as transacções fluam para a empresa e (v) os custos incorridos ou a serem incorridos referentes à transacção possam ser fiavelmente mensurados.

As vendas são reconhecidas líquidas de impostos, descontos e outros custos inerentes à sua concretização, pelo justo valor do montante recebido ou a receber.

As restantes receitas e despesas são registadas de acordo com o pressuposto do acréscimo pelo que são reconhecidas à medida que são geradas independentemente do momento em que são recebidas ou pagas.

As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e as correspondentes receitas e despesas geradas são registadas nas rubricas de "Diferimentos" ou "Outras contas a pagar ou a receber".

3.8 Instrumentos Financeiros (Activos e Passivos Financeiros)

Os activos e os passivos financeiros são classificados nas seguintes categorias: (i) ao custo ou custo amortizado e (ii) ao justo valor com as alterações reconhecidas na demonstração dos resultados.

Clientes e outras contas a receber correntes

A maioria das vendas e das prestações de serviços é realizada em condições normais de crédito, e os correspondentes saldos de clientes não incluem juros debitados ao cliente.

No final de cada período de relato são analisadas as contas de clientes e outras contas a receber de forma a avaliar se existe alguma evidência objectiva de que não são recuperáveis. Se assim for é de imediato reconhecida a respectiva perda

por imparidade. As perdas por imparidade são registadas em sequência de eventos ocorridos que indiquem, objectivamente e de forma quantificável, que a totalidade ou parte do saldo em dívida não será recebido. Para tal, a entidade tem em consideração informação de mercado que demonstre que o cliente está em incumprimento das suas responsabilidades, bem como informação histórica dos saldos vencidos e não recebidos.

As perdas por imparidade reconhecidas correspondem à diferença entre o montante escriturado do saldo a receber e respectivo valor actual dos fluxos de caixa futuros estimados, descontados à taxa de juro efectiva inicial que, nos casos em que se perspective um recebimento num prazo inferior a um ano, é considerada nula por se considerar imaterial o efeito do desconto. O valor da perda por imparidade é reconhecido na demonstração dos resultados.

Caixa e equivalentes de caixa

Os montantes em causa correspondem aos valores de caixa e depósitos bancários e outros que possam ser imediatamente realizáveis sem risco significativo de alteração de valor.

Os descobertos bancários são apresentados no Balanço, no passivo corrente, na rubrica Financiamentos Obtidos.

Fornecedores e outras contas a pagar correntes

As dívidas a fornecedores ou a outros terceiros são registadas pelo seu valor nominal dado que não vencem juros e o efeito do desconto é considerado imaterial.

Empréstimos e descobertos bancários

Os empréstimos obtidos são inicialmente reconhecidos ao justo valor, liquido de custos de transacção incorridos. Os empréstimos são subsequentemente apresentados ao custo amortizado; qualquer diferença entre os recebimentos (líquidos dos custos de transacção) e valor a pagar são reconhecidos na demonstração dos resultados ao longo do período do empréstimo, utilizando o método da taxa de juro efectiva.

Os empréstimos obtidos são classificados no passivo corrente, excepto se a Empresa possuir um direito incondicional de diferir a liquidação do passivo por, pelo menos doze meses após a data de balanço, sendo nesse caso classificado no passivo não corrente.

3.9 Capital Social

As acções ordinárias são classificadas no capital próprio. As acções preferenciais obrigatoriamente remissivas são classificadas no passivo.

Quando a Empresa ou as suas filiais adquire acções da empresa-mãe, o montante pago é deduzido ao total dos capitais próprios atribuível aos accionistas, e apresentado como acções próprias, até à data em que estas são canceladas ou alienadas. Quando tais acções são subsequentemente vendidas, o montante recebido é novamente incluído nos capitais próprios atribuíveis aos accionistas.

3.10 Provisões, activos e passivos contingentes

São constituídas provisões sempre que a Empresa reconhece a existência de uma obrigação presente (legal ou implícita) fruto de um evento passado e sempre que seja provável que uma diminuição, estimada com fiabilidade, de recursos incorporando benefícios económicos será necessária para liquidar a obrigação.

Estas provisões são revistas à data de balanço e ajustadas para reflectir a melhor estimativa corrente.

Na possibilidade de uma das condições anteriores não ser cumprida, mas mantenha-se a possibilidade de afectar os exercícios futuros, a Empresa não reconhece um passivo contingente mas promove a sua divulgação.

Quando se verificam activos contingentes resultantes de eventos passados, mas cuja ocorrência depende de eventos futuros incertos, estes não são registados. À semelhança dos passivos, também os activos contingentes são divulgados.

3.11 Conversão cambial

As operações em moeda estrangeira são registadas ao câmbio da data considerada para a operação. À data de Balanço, as dívidas de ou a terceiros resultantes dessas operações, em relação às quais não exista fixação ou garantia de câmbio, são actualizadas com base no câmbio dessa data. As respectivas diferenças de câmbio são reconhecidas como resultados do exercício.

3.12 Imposto sobre o rendimento

O gasto relativo a "Imposto sobre o rendimento do período" representa a soma do imposto corrente e do imposto diferido.

O imposto corrente sobre o rendimento é calculado com base nos resultados tributáveis da entidade de acordo com as regras fiscais em vigor., enquanto o imposto diferido resulta das diferenças temporárias entre o montante dos activos e passivos para efeitos de relato contabilístico (quantia escriturada) e os respectivos montantes para efeitos de tributação (base fiscal).

Os impostos diferidos activos e passivos são calculados e anualmente avaliados utilizando as taxas de tributação em vigor ou anunciadas para vigorar à data expectável da reversão das diferenças temporárias.

Os activos por impostos diferidos são reconhecidos unicamente quando existem expectativas razoáveis de lucros fiscais futuros suficientes para a sua utilização, ou nas situações em que existam diferenças temporárias tributáveis que compensem as diferenças temporárias dedutíveis no período da sua reversão.

No final de cada período é efectuada uma revisão desses impostos diferidos, sendo os mesmos reduzidos sempre que deixe de ser provável a sua utilização futura.

Os impostos diferidos são registados como gasto ou rendimento do exercício, excepto se resultarem de valores registados directamente em capital próprio, situação em que o imposto diferido é também registado na mesma rubrica.

3.13 Eventos subsequentes

Os acontecimentos após a data do balanço que proporcionem informação adicional sobre condições que existiam à data do balanço ("adjusting events") são reflectidos nas demonstrações financeiras. Os eventos após a data do balanço que proporcionem informação sobre condições que ocorram após a data do balanço ("non adjusting events") são divulgados nas demonstrações financeiras, se forem considerados materiais.

3.14 Juízos de valor críticos e principais fontes de incerteza associada a estimativas

Na preparação das demonstrações financeiras, a entidade adoptou certos pressupostos e estimativas que afectam os activos e passivos, rendimentos e gastos relatados. Todas as estimativas e assumpções efectuadas pelo órgão de gestão foram efectuadas com base no seu melhor conhecimento existente, à data de aprovação das demonstrações financeiras, dos eventos e transacções em curso.

As estimativas contabilísticas mais significativas reflectidas nas demonstrações financeiras incluem: i) vidas úteis dos activos fixos tangíveis; ii) análises de imparidade, nomeadamente de contas a receber, e iii) provisões;

As estimativas foram determinadas com base na melhor informação disponível à data da preparação das demonstrações financeiras e com base no melhor conhecimento e na experiência de eventos passados e/ou correntes. No entanto, poderão ocorrer situações em períodos subsequentes que, não sendo previsíveis à data, não foram consideradas nessas estimativas. As alterações a essas estimativas, que ocorram posteriormente à data das demonstrações financeiras, serão corrigidas na demonstração de resultados de forma prospectiva.

4. GESTÃO DOS RISCOS FINANCEIROS

As actividades da Empresa estão expostas a uma variedade de factores de risco financeiro: risco de crédito, risco de liquidez e risco da taxa de juro.

4.1 Risco de crédito

A Empresa não tem concentrações de risco de crédito significativas e tem politicas que asseguram que as vendas e prestações de serviços são efectuadas para clientes com um adequado historial de crédito

4.2 Risco liquidez

A gestão do risco de liquidez implica a manutenção de saldos financeiros suficientes, facilidade na obtenção de fundos através de linhas de crédito adequadas. Relacionada com a dinâmica dos negócios subjacentes, a tesouraria procura manter a flexibilidade da divida flutuante, mantendo as linhas de credito disponíveis.

4.3 Risco da taxa de juro

O risco de taxa de juro da Sociedade resulta de empréstimos a curto e longo prazo. Os empréstimos de taxa variável expõem o Grupo ao risco de fluxo de caixa relativo à taxa de juro. A Administração não considera economicamente necessária a implementação de uma política de gestão de risco de taxa de juro.

5. FLUXOS DE CAIXA

A caixa e seus equivalentes inclui numerário e depósitos bancários imediatamente mobilizáveis, líquidos de descobertos bancários e de outros financiamentos de curto prazo equivalentes, e detalha-se como segue:

2011 2010
Numerário 4.772 4.458
Depósitos bancários imediatamente mobilizáveis 7.512 10.216
Aplicações de tesouraria
12.284 14.674
Linhas de crédito de curto prazo (Nota 14) 2.950.000 1.450.000
Descobertos bancários
2.962.284 1.464.674

6. IMPOSTOS

A empresa encontra-se sujeita a impostos sobre os lucros em sede de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas – IRC à taxa normal de 12,5% na parte da matéria colectável que não ultrapasse os 12.500 Euros e 25% na parte excedente, sendo a Derrama fixada a uma taxa máxima de 1,5% sobre lucro tributável, e a Derrama estadual de 2,5% sobre o montante do lucro tributável que exceda 2.000.000 Euros.

Nos termos do Artº 88 do Código do Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Colectivas – IRC a empresa encontra-se sujeita a tributação autónoma sobre um conjunto de encargos às taxas previstas no artigo mencionado.

De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correcção por parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos (cinco anos para a Segurança Social), excepto quando tenham havido prejuízos fiscais ou estejam em curso inspecções, reclamações ou impugnações, casos estes em que, dependendo das circunstâncias, os prazos são prolongados ou suspensos. Deste modo, as declarações fiscais dos últimos quatro exercícios, poderão ainda vir a ser sujeitas a revisão, embora se considere que eventuais correcções resultantes de revisões fiscais àquelas declarações de impostos não poderão ter efeito significativo nas Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2010.

Nos termos da legislação em vigor os prejuízos fiscais apurados são reportáveis durante um período de 4 anos (6 anos para os prejuízos apurados até 2009) após a sua ocorrência e susceptíveis de dedução a lucros fiscais durante esse período.

Em 30 de Junho de 2011, os prejuízos fiscais reportáveis, segundo as declarações entregues e outras informações, ascendiam 3.247.081,23 Euros, os quais podem vir a ser sujeitos a correcções por parte das autoridades fiscais e expiram como se segue:

2011 866.701,19
2012 1.219.166,17
2013 1.161.213,87

Impostos Diferidos

As situações anteriores à data da entrada em vigor da Directriz Contabilística número 28 – "Impostos sobre o rendimento" resultavam num imposto diferido passivo de aproximadamente 11.000.000 Euros, decorrentes de reavaliações económicas e fiscais dos seus activos imobilizados e num imposto diferido activo de aproximadamente de 8.500.000 Euros decorrentes de prejuízos fiscais ainda não utilizados.

À data de 30 de Junho de 2011, estes montantes estão totalmente revertidos quer pela a venda dos activos reavaliados quer pela caducidade dos prejuízos fiscais.

Por uma questão de prudência não foram contabilizados, no exercício, activos por impostos diferidos dado que os mesmos resultam de prejuízos fiscais e, i) actualmente não é expectável que existam lucros tributáveis disponíveis no futuro que possibilitem a sua recuperação; ii) a reversão dos impostos diferidos passivos registados não de prevê ocorrer no mesmo período fiscal.

O gasto com impostos sobre o rendimento em 30 de Junho de 2011, no montante 2.773 Euros refere-se à tributação autónoma.

7. ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS

Durante os exercícios findos em 30 de Junho de 2011 e em 30 de Junho 2010 o movimento ocorrido na quantia escriturada dos activos fixos tangíveis, bem como nas respectivas amortizações acumuladas e perdas por imparidade, foi o seguinte: 2011

Edifícios e Equipam. Outros Activos fixos
outras Equipam. de Equipam. activos fixos tangíveis
construções básico transporte administ. tangíveis em curso Total
Activos
Saldo inicial 481.597 1.894.091 173.592 1.101.153 244.341 - 3.894.775
Aquisições 7.112 7.112
Alienações
Transferências e abates
Revalorizações -
Outras variações -
Saldo final 481.597 1.901.204 173.592 1.101.153 244.341 - 3.901.887
Amortizações acumuladas e
perdas por imparidade
Saldo inicial 206.477 1.776.612 173.592 1.101.153 244.341 3.502.175
Amortizações do exercício 8.141 17.892 26.033
Perdas por imparidade do exercício -
Reversões de perdas por imparidade -
Alienações -
Transferências e abates -
Outras variações -
Saldo final 214.618,46 1.794.504,27 173.591,89 1.101.153,01 244.340,99 - 3.528.208,62
Activos líquidos 266.979 106.699 - - - - 373.678

Informação semestral em 30 de Junho de 2011 Página 16

2010
Edifícios e
outras
construções
Equipam.
básico
Equipam.
de
transporte
Equipam.
administ.
Outros
activos fixos
tangíveis
Activos fixos
tangíveis
em curso
Total
Activos
Saldo inicial 6.794.867 1.876.343 176.724 1.101.153 244.341 43.180 10.236.607
Aquisições 3.911 8.815 12.726
Alienações -
Transferências e abates -
Revalorizações -
Outras variações -
Saldo final 6.794.867 1.880.253 176.724 1.101.153 244.341 51.995 10.249.332
Amortizações acumuladas e
perdas por imparidade
Saldo inicial 3.332.656 1.738.598 173.592 1.099.956 244.341 6.589.142
Amortizações do exercício 129.009 19.801 3.132 1.197 153.140
Perdas por imparidade do exercício -
Reversões de perdas por imparidade -
Alienações -
Transferências e abates -
Outras variações -
Saldo final 3.461.665 1.758.399 176.724 1.101.153 244.341 - 6.742.282
Activos líquidos 3.333.201 121.855 - - - 51.995 3.507.051

As amortizações do exercício, no montante de 26.033€ (153.140€ em 2010), foram registadas na rubrica de "Gastos de depreciação e amortização (Nota 20).

8. PARTICIPAÇÕES FINANCEIRAS

Durante os exercícios findos em 30 de Junho de 2011 e em 30 de Junho de 2010 o movimento ocorrido nas rubricas "Participações financeiras", incluindo nas respectivas perdas por imparidade, foi o seguinte:

2011
Outros métodos
Método
da equiv.
patrimonial
Justo valor Custo Total outros
métodos
Total
Participações financeiras
Saldo inicial
Aquisições
48.557.200 1.863 1.863
-
48.559.064
-
Alienações - -
Transferências
Regularizações - Método da equiv. patrimonial
Revalorizações de justo valor
-
-
-
-
-
-
Outras variações - -
Saldo final 48.557.200 - 1.863 1.863 48.559.064
Perdas por imparidade
Saldo inicial - -
Perdas por imparidade do exercício - -
Reversões de perdas por imparidade - -
Alienações - -
Transferências - -
Outras variações - -
Saldo final - - - - -
Activos líquidos 48.557.200 - 1.863 1.863 48.559.064
2010
Outros métodos
Método
da equiv.
patrimonial
Justo valor Custo Total outros
métodos
Total
Participações financeiras
Saldo inicial 47.236.491 1.863 1.863 47.238.354
Aquisições - -
Alienações - -
Transferências - -
Regularizações - Método da equiv. Patrimonial - -
Revalorizações de justo valor - -
Outras variações - -
Saldo final 47.236.491 - 1.863 1.863 47.238.354
Perdas por imparidade
Saldo inicial - -
Perdas por imparidade do exercício - -
Reversões de perdas por imparidade - -
Alienações - -
Transferências - -
Outras variações - -
Saldo final - - - - -
Activos líquidos 47.236.491 - 1.863 1.863 47.238.354

Em 30 de Junho de 2011 a Empresa evidenciava os seguintes investimentos em subsidiárias:

2011 2010
% Quantia % Quantia
Sede detida Escriturada detida Escriturada
Subsidiárias:
Autodril - S.G.P.S., SA Lisboa 99,71% 47.460.631 99,71% 46.506.973
Comportur-Comp.P.U.Turismo,SA Lisboa 51,60% 1.088.413 51,60% 720.066
Indumarmore-Ind. Marmores, Lda Lisboa 90% 8.157 90% 9.452
Somotel - Soc. Portuguesa Motéis, SA Lisboa 25,03% - 25,03% -
Compete, SA (Sem actividade) Lisboa 89% - 89%
Orplano, Lda (Sem actividade) Lisboa 34% - 34%
Turidecor, Lda (Sem actividade) Lisboa 30% - 30%
48.557.200 47.236.491

Os saldos e as transacções efectuadas com empresas do grupo a 30 de Junho de 2011.

Transacções
Serviços Serviços
obtidos prestados
Interhotel, S.A. 32.692
32.692 0

Saldos

Saldos Saldos
Devedores Credores
2.605
20.148.498
5.043
13.488.272
9.772.890
7.587.437
5.660.827
37.880
7.408.009
22.379
-14.992.446
25.837.309 23.304.085

9. OUTROS ACTIVOS FINANCEIROS

Em 30 de Junho de 2011 e em 30 de Junho de 2010 a rubrica "Outros activos financeiros" apresenta a seguinte composição:

2011 2010
Não correntes:
Títulos da divida publica 5.806 5.806
5.806 5.806
Correntes:
- -
5.806 5.806

10. INVENTÁRIOS

Em 30 de Junho de 2011 e em 30 de Junho de 2010, os inventários da empresa eram detalhados conforme se segue:

2011 2010
Quantia Perdas por Quantia Quantia Perdas por Quantia
bruta imparidade líquida bruta imparidade líquida
Mercadorias 316.111 316.111 312.903 312.903
Matérias-Primas, subsidiárias e de consumo 12.815 12.815 11.086 11.086
Produtos acabados e intermédios 67.704 67.704 67.704 67.704
Subprodutos, desperdícios, resíduos e refugos -
Produtos e trabalhos em curso 5.819.856 678.926 5.140.930 5.819.856 678.926 5.140.930
Adiantamentos por conta de compras - -
6.216.485 678.926 5.537.559 6.211.548 678.926 5.532.621

A rubrica de Mercadorias inclui diversos terrenos e imóveis, situados sobretudo na Madeira e no Algarve, valorizados ao custo de aquisição o qual é inferior ao respectivo valor de mercado. Inclui, igualmente as mercadorias existentes nas duas unidades hoteleiras exploradas pela Empresa.

A rubrica de Produtos e trabalhos em curso Inclui diversos projectos que se encontram a ser desenvolvidos pela Imobiliária Construtora Grão-Pará, nomeadamente:

• os projectos para os terrenos circundantes do Autódromo, pertencentes à Autodril- Sociedade Imobiliária, S.A.. O Grupo Grão-Pará ficou proprietário de 100% dos terrenos circundantes ao Autódromo, com cerca de 25 hectares para os quais se encontrava aprovado, desde 1992, um projecto que permitia a viabilidade do próprio autódromo, dada a complementaridade do mesmo com a ocupação das pistas naquele recinto desportivo.

Após ter sido reconhecido, em 2004, o carácter estruturante do projecto, quer pela Câmara Municipal de Cascais, quer pelo Governo, foi o mesmo, uma vez mais, adiado, pelo entendimento da Parpública (proprietária de 100% das pistas e bancadas do Autódromo Fernanda Pires da Silva) de que os direitos construtivos, aprovados em 1992, se referiam à totalidade dos terrenos, invocando o seu direito à quota parte dos mesmos, nos terrenos de sua propriedade.

Tal entendimento, determinou que fosse intentada uma acção para que o Grupo Grão Pará visse reconhecidos os seus direitos. Assim, em 2 de Novembro de 2009, o Tribunal Administrativo do Circulo de Lisboa veio dar razão as empresas do Grupo Grão Pará, encontrando-se a matéria agora em recurso interposto pelo Estado para o Tribunal Central Administrativo.

A decisão final sobre este processo permitirá que sejam retomada a intenção de desenvolvimento dos projectos existentes para os referidos terrenos.

• Os projectos na Madeira, após a conversão de terrenos turísticos em imobiliários, em virtude da ampliação do Aeroporto de Santa Catarina

Os terrenos de propriedade da Matur, continuam a aguadar que o Governo Regional cumpra um Decreto, por si próprio emitido, de Agosto de 2001, que determinava a constituição de uma servidão aeronáutica que abrange, nos termos do anexo 14 da ICAO, os terrenos propriedade da associada Matur.

Desde de Agosto de 2004 que o Governo Regional se encontra em mora face a uma obrigação legal assumida.

A acção intentada pela Matur, para fazer cumprir uma determinação legal continua, ao fim de 4 anos, sem qualquer evolução.

• Em idêntica situação se encontra o projecto da Comportur, situado em Pena Furada, da autoria de Óscar Niemeyer. Não houve qualquer alteração quanto à possibilidade de associação com grupos internacionais, face ao agravamento da crise internacional, nomeadamente no sector imobiliário.

Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas e variação dos inventários de produção reconhecido nos exercícios findos em 30 de Junho de 2011 e em 30 de Junho de 2010 diz respeito às mercadorias e matérias-primas consumidas nas unidades hoteleiras e é detalhado conforme se segue:

CUSTO MERCADORIAS VENDIDAS

2011
MP, subsid.
Mercadorias Total
Saldo inicial 311.767 8.898 320.665
Compras 21.433 122.522 143.956
Regularizações (134) (1.160) (1.293)
Saldo final 316.111 12.815 328.926
Custo das merc. vendidas e das mat. consumidas 16.955 117.446 - 134.401
2010
MP, subsid.
Mercadorias consumo Outros Total
Saldo inicial 311.839 8.507 320.346
Compras 13.615 96.466 110.081
Regularizações (334) (996) (1.331)
Saldo final 312.903 11.086 323.988
Custo das merc. vendidas e das mat. consumidas 12.216 92.892 - 105.108

VARIAÇÃO PRODUÇÃO

2011
Produtos Produtos
acabados Subprodutos trab. curso Outros Total
Saldo inicial 67.704 5.819.856 5.887.559
Regularizações -
Saldo final 67.704 5.819.856 5.887.559
Variação dos inventários da produção - - - - -
2010
Produtos Produtos
acabados Subprodutos trab. curso Outros Total
Saldo inicial 67.704 5.819.856 5.887.559
Regularizações -
Saldo final 67.704 5.819.856 5.887.559
Variação dos inventários da produção - - - - -

Perdas por imparidade

Não se registaram quaisquer alterações nas perdas por imparidade acumuladas de inventários no exercício findo em 30 de Junho de 2011.

2011
Saldo Saldo
inicial Aumentos Reversões Utilizações final
Mercadorias -
Matérias-Primas, subsidiárias e de consumo -
Produtos acabados e intermédios -
Subprodutos, desperdícios, resíduos e refugos -
Produtos e trabalhos em curso 678.926 678.926
678.926 - - - 678.926
2010
Saldo Saldo
inicial Aumentos Reversões Utilizações final
Mercadorias -
Matérias-Primas, subsidiárias e de consumo -
Produtos acabados e intermédios -
Subprodutos, desperdícios, resíduos e refugos -
Produtos e trabalhos em curso 678.926 678.926
678.926 - - - 678.926

As perdas por imparidade acumuladas de inventários ascendiam a 678.926 Euros e referem-se aos gastos com projectos de construção de um Hospital em Ponta Delgada, entregue pelo Governo Regional a outra entidade, e aos gastos incorridos com obras no Edifício Espaço Chiado, que não serão recuperáveis.

11. CLIENTES E OUTRAS CONTAS A RECEBER

Em 30 de Junho de 2011 e em 30 de Junho de 2010 as contas a receber da Empresa apresentavam a seguinte composição:

2011 2010
Quantia
bruta
Quantia
Imparidade
escriturada
acumulada
líquida
Quantia
Imparidade
bruta
acumulada
Quantia
escriturada
líquida
Correntes:
Clientes
Outras contas a receber
746.115 452.860 293.256 629.318 452.628 176.690
Empresas do grupo (Nota 8) 40.829.755 14.992.446 25.837.309 39.867.378 39.867.378
Outros devedores diversos 4.484.254 290.060 4.194.194 4.175.070 290.060 3.885.010
46.060.124 15.735.366 30.324.759 44.671.766 742.688 43.929.079

Não se registaram quaisquer alterações nas perdas por imparidade acumuladas de clientes e outras contas a receber no exercício no exercício findo em 30 de Junho de 2011.

2011
Saldo Saldo
inicial Aumentos Reversões Utilizações final
Clientes: -
Clientes de cobrança duvidosa 452.860 452.859,84
Outras contas a receber: -
Outros devedores diversos 290.060 290.059,98
Empresas do grupo 14.992.446 14.992.445,77
15.735.366 - - - 15.735.366
2010
Saldo Saldo
inicial Aumentos Reversões Utilizações final
Clientes: -
Clientes de cobrança duvidosa 452.628 452.628
Outras contas a receber: -
Outros devedores diversos 290.060 290.060
Empresas do grupo -
742.688 - - - 742.688

12. DIFERIMENTOS ACTIVOS

Em 30 de Junho de 2011 e em 30 de Junho de 2010 as rubricas do activo corrente "Diferimentos" apresentavam a seguinte composição:

2011 2010
Rendas e alugures 64.708
Seguros 4.255 5.980
Limpeza, higiene e conforto 89 87
69.052 6.067

Informação semestral em 30 de Junho de 2011 Página 22

13. INSTRUMENTOS DE CAPITAL PRÓPRIO

Os movimentos ocorridos nas rubricas de Capitais Próprios foram os seguintes:

Capital Acções
Próprias
Prémio de
Emissão de Acções
Reservas Resultados
Transitados
Ajustamentos
em Act.Financ.
Excedentes
Reavaliação
Resultado
Liquido do Ex.
Total
Movimentos do 1º Semestre
de 2011
Saldo em 1 de Janeiro de 2011 12.500.000 -1.976 4.888.219 3.794.718 -19.459.722 41.852.835 4.678.979 -20.041.955 28.211.098
Aplicação do Resultado de 2010 -20.041.955 20.041.955 0
Resultado Líquido
Outros
Realização de excedente de revalorização
Variações dos excentes de revalorização
Ajustamentos por impostos diferidos
Outras alterações do Capital Próprio
-550.733 -550.733
Saldo em 30 de Junho de 2011 12.500.000 -1.976 4.888.219 3.794.718 -39.501.677 41.852.835 4.678.979 -550.733 27.660.364

Em 30 de Junho de 2011 e 30 de Junho de 2010, o capital da empresa, totalmente subscrito e realizado, era representado por 2.500.000 acções de valor nominal de 5 Euros cada, sendo detido como segue:

2011 2010
Nº acções % Valor Nº acções % Valor
D.Fernanda Pires da Silva 674.112 26,96% 3.370.560 674.112 26,96% 3.370.560
Dr. Abel Pinheiro 453.044 18,12% 2.265.220 383.972 15,36% 1.919.860
Santa Filomena - SGPS, Lda 249.373 9,97% 1.246.865 249.373 9,97% 1.246.865
KB Business Corp, 99.000 3,96% 495.000 99.000 3,96% 495.000
Dr. Pedro Pinheiro 2.513 0,10% 12.565 2.010 0,08% 10.050
Autodril - SGPS, SA 440.180 17,61% 2.200.900 440.180 17,61% 2.200.900
Matur - Soc. Emp. Turisticos da Madeira, SA 83.234 3,33% 416.170 83.234 3,33% 416.170
EDEC - Edificações Económicas, SA 150.924 6,04% 754.620 150.924 6,04% 754.620
Herdeiros do Sr. João Paulo Teotónio Pereira 54.159 2,17% 270.795 54.159 2,17% 270.795
Invesmon Limited - Liability Company 219.229 8,77% 1.096.145 219.229 8,77% 1.096.145
Outros 74026 2,96% 370.130 143.601 5,74% 718.005
Próprias 206 0,01% 1.030 206 0,01% 1.030
2.500.000 100% 12.500.000 2.500.000 100% 12.500.000

A esta data e empresa detém 206 acções próprias, não tendo ocorrido qualquer movimento durante o semestre de 2011. No final do semestre de 2011, o Balanço da empresa apresentava os montantes de 479.122 Euros e 3.315.596 Euros referentes à Reserva Legal e Reservas Livres, respectivamente.

A legislação comercial estabelece que, pelo menos, 5% do resultado liquido anual tem que ser destinado ao reforço da reserva legal, até que esta represente pelo menos 20% do capital. Esta reserva não é distribuível a não ser em caso de liquidação da empresa, mas pode ser utilizada para absorver prejuízos depois de esgotadas as outras reservas, ou incorporada no capital.

Excedentes de revalorização

Até ao fim do exercício findo em 31 de Dezembro de 2009, a empresa, conforme preconizado no normativo em vigor a essa data (POC), valorizava os seus Investimentos financeiros ao custo de aquisição, tendo as participações da Autodril-SGPS, SA e Comportur, SA, sido ajustadas em 1987, na sequência de aumentos de capital realizados por incorporação de reservas, no montante de 4.678.979 Euros.

Na Assembleia Geral de 31 de Maio de 2011 foi aprovada a transferência do resultado liquido do exercício para resultados transitados.

14. PASSIVOS FINANCEIROS

Os financiamentos obtidos em 30 de Junho de 2011 e 30 de Junho de 2010 são detalhados conforme se segue:

30-06-2011 30-06-2010
Montante utilizado Montante utilizado
Entidade Tipo de
financiadora Corrente Não corrente Corrente Não corrente Vencimento amortização
Empréstimos bancários:
Financiamento Externo B.E.S. 1.852.814 10.499.279 2.161.641 13.249.417 30-09-2011 Anual
Empréstimo nº 0770000787 B.E.S. 2.422.710 13.613.811 2.422.710 13.613.811 30-09-2011 Anual
Empréstimo nº 0770039181 B.E.S. 1.450.000 A 180 dias
Empréstimo nº 0770044139 B.E.S. 1.400.000 A 180 dias
Empréstimo nº 0770045835 B.E.S. 300.000 A 180 dias
Empréstimo nº 0770046459 B.E.S. 500.000 A 180 dias
Operações de desconto B.E.S. 750.000 A 180 dias
Empréstimo nº 234206889 B.C.P. 89.500 268.500 44.750 402.750 02-05-2011 Semestral
7.315.024 24.381.590 6.079.101 27.265.977

A parcela classificada como não corrente em 30 de Junho de 2011 e em 30 de Junho de 2010 tem o seguinte plano de reembolso definido:

2011 2010
Capital Capital
2011 - 4.673.851
2012 5.077.612 5.437.910
2013 5.077.612 5.437.910
2014 5.077.612 6.041.909
2015 e seguintes 9.148.756 5.674.397
24.381.590 27.265.977

Hipotecas a favor do Banco Espírito Santo

  • Financiamento no valor de USD 17.862.362,38 com garantia de diversos imóveis sitos na Madeira propriedade da Imobiliária Construtora Grão-Pará, S.A. e da Matur, S.A. no montante de 12.352.093 Euros.

  • Financiamento de 16.036.521 Euros com garantia de terrenos propriedade da Autodril – Sociedade Imobiliária, S.A..

Hipoteca a favor do Banco Comercial Português

  • Financiamento no valor de 895.000 Euros com garantia de 239.799 acções da Imobiliária Construtora Grão-Pará, S.A., propriedade da Autodril – S.G.P.S.,S.A. Capital em divida á data – 358.000 Euros

Responsabilidades por garantias prestadas

Os Bancos prestaram a pedido da Empresa garantias a várias entidades no valor de 183.015,44 Euros, sendo:

N.º Garantia Valor A favor de
B.E.S.
195 295 15.375,58 Instituto Emprego Formação Profissional
267 524 7.938,81 Tribunal de Trabalho

Informação semestral em 30 de Junho de 2011 Página 24

283 224 40.545,43 Tribunal Tributário 1ª Estância
291 053 68.924,00 Direcção Geral Turismo
302 433 9.400,48 D.G.Impostos – Ser. Finanças de Lagoa
309 525 28.847,73 Câmara Municipal de Lisboa
B.B.V.A.
674 11.484,61 Câmara Municipal de Lisboa
B.T.A.
122105 498,80 Câmara Municipal de Loures

15. OUTRAS CONTAS A PAGAR

Em 31 de Dezembro de 2010 e em 31 de Dezembro de 2009 as contas a pagar da Empresa apresentavam a seguinte composição:

2011 2010
Outras contas a pagar
Remunerações a pagar ao pessoal 17.755 54.595
Credores por acréscimo de gastos 1.782.976 847.375
Empresas do grupo (Nota 8) 23.304.085 23.713.327
Outros credores diversos 25.536 26.465
25.130.352 24.641.761

Composição detalhada em 30 de Junho de 2011 e em 30 de Junho de 2010 da rubrica "Credores por acréscimo de Gastos":

2011 2010
Credores por acréscimo de gastos
Remunerações a pagar 115.800 106.649
Rendas e alugueres 984.375 -
Outros serviços e fornecimentos 306 -
Juros de empréstimos bancários 682.495 740.726
1.782.976 847.375

16. ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS

Em 30 de Junho de 2011 e em 30 de Junho de 2010 as rubricas de "Estado e outros entes públicos" apresentavam a seguinte composição:

2011 2010
Activo Passivo Activo Passivo
Imposto sobre o rendimento das pessoas colectivas
Pagamentos por conta 32.283 35.977
Estimativa de imposto 2.773 4.803
Retenção na Fonte 2.031 1.845
Imposto sobre o rendimento das pessoas singulares 20.033 32.222
Imposto sobre o valor acrescentado 16.071 30.502
Contribuições para a Segurança Social 64.707 34.393
34.314 103.583 68.324 71.419

17. RÉDITO

O rédito reconhecido pela Empresa em 30 de Junho de 2011 e em 30 de Junho de 2010 é detalhado conforme se segue:

2011 2010
Venda de bens
Prestação de serviços
Serviços de hotelaria 794.034 595.627
794.034 595.627

18. FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS

A rubrica de "Fornecimentos e serviços externos" nos exercícios findos em 30 de Junho de 2011 e em 30 de Junho de 2010 é detalhada conforme se segue:

2011 2010
Serviços especializados
Trabalhos especializados 64.668 97.662
Publicidade e propaganda 6.789 4.753
Vigilância e segurança 710 6.446
Honorários 12.658 44.687
Comissões 12.683 6.688
Conservação e reparação 23.387 31.916
Materiais
Ferramentas e utensílios de desgaste rápido 4.575 4.902
Livros e documentação tecnica 107 48
Material de escritório 4.245 9.968
Artigos para oferta 89 186
Outros 2.020 6.071
Energia e fluidos
Electricidade 47.821 42.768
Combustíveis 44.313 41.107
Agua 3.207 4.734
Deslocações, estadas e transportes
Deslocações e estadas 5.574 4.695
Transporte de pessoal 1.650 3.394
Outros - 200
Serviços diversos
Rendas e alugueres 762.206 555.100
Comunicação 14.274 16.252
Seguros 15.623 14.857
Contencioso e notariado 6.371 2.259
Despesas de representação 320 1.707
Limpeza, higiene e conforto 25.584 25.251
Outros 10.259 8.372
1.069.130 934.024

O montante de 762.206 Euros registado na rubrica de rendas e alugueres refere-se às rendas devidas pela exploração das unidades hoteleiras do Hotel Atlantis Sintra Estoril e Aparthotel Solférias.

19. GASTOS COM O PESSOAL

A rubrica de "Gastos com o pessoal" nos exercícios findos em 30 de Junho de 2011 e em 30 de Junho de 2010 é detalhada conforme se segue:

2011 2010
Remunerações dos orgãos sociais 89.000 112.000
Remunerações do pessoal 416.172 435.773
Benefícios pós-emprego
Benefícios definidos 9.185 1.685
Indemnizações 30.117
Encargos sobre remunerações 109.042 112.900
Seguros de ac. trabalho e doenças prof. 5.787 5.923
Gastos de acção social 10.167 13.072
Outros 155 1.615
639.507 713.085

O número médio de pessoas ao serviço é de 92 em 30 de Junho de 2011 e de 96 em 30 de Junho de 2010.

20. AMORTIZAÇÕES

A rubrica de "Amortizações" nos exercícios findos em 30 de Junho de 2011 e em 30 de Junho de 2010 é detalhada conforme se segue:

2011 2010
Activos fixos tangíveis
Edificios e outras construções 8.141 129.009
Equipamento básico 17.892 14.235
Equipamento de transporte 5.136
Equipamento administrativo 4.580
Outros activos tangivéis 179
26.033 153.140

21. OUTROS RENDIMENTOS E GANHOS

A decomposição da rubrica de "Outros Rendimentos e ganhos" nos exercícios findos em 30 de Junho de 2011 e em 30 de Junho de 2010 é conforme se segue:

2011 2010
Rendimentos suplementares:
Outros rendimentos suplementares 42.669 34.377
Ganhos em inventários 18
Outros 3.801 7.012
46.470 41.408

22. OUTROS GASTOS E PERDAS

A decomposição da rubrica de "Outros gastos e perdas" nos exercícios findos em 30 de Junho de 2011 e em 30 de Junho de 2010 é conforme se segue:

2011 2010
23.148 22.450
484 1.067
2.922 11.545
26.554 35.061

23. JUROS E OUTROS RENDIMENTOS E GASTOS SIMILARES

Os gastos e perdas de financiamento reconhecidos no decurso dos exercícios findos em 30 de Junho de 2011 e em 30 de Junho de 2010 são detalhados conforme se segue:

2011 2010
Juros suportados
Financiamentos bancários
Locações financeiras
498.017 524.232
Empréstimos obrigacionistas
Outros financiamentos
Diferenças de câmbio desfavoráveis em financiamentos
Perdas em instrumentos de cobertura associados a financiamentos
498.017 524.232
2.011.806
Outros gastos de financiamento 10.759
508.776
21.294
2.557.332

Os juros, dividendos e outros rendimentos similares reconhecidos no decurso dos exercícios findos em 30 de Junho de 2011 e em 30 de Junho de 2010 são detalhados conforme se segue:

2011 2010
Juros obtidos
Depósitos em instituições de crédito
Outros financiamentos concedidos
Outros - -
Diferenças de câmbio favoráveis em financiamentos 1.015.937
Dividendos obtidos
Aplicações em meios financeiros líquidos
Subsidiárias
Associadas e entidades conjuntamente controladas
Outras entidades - -
Outros rendimentos similares
1.015.937 -

O valor da diferença de câmbio resulta da actualização do empréstimo que a empresa mantém com o banco Espírito Santo no valor de 17.862.362 USD que foi convertido à data de balanço à taxa de Divisa USD:1 = 1,4461 Euros.

24. DIVULGAÇÕES EXIGIDAS POR DIPLOMAS LEGAIS

Lista dos accionistas que na data do encerramento do exercício social sejam titulares de pelo menos, um décimo, um terço ou metade do capital de acordo com o n.º 4 do art.º 448 do Decreto-Lei 262/86, de 2 de Setembro (Código das Sociedades Comerciais):

Fernanda Pires da Silva 674.112 acções
Dr. Abel Saturnino de Moura Pinheiro 453.044
"
Santa Filomena, S.G.P.S., Lda. (dominada por Dr. Abel Pinheiro) 249.373
"
KB BUSINESS (dominada por Dr. Abel Pinheiro) 99.000
"
Autodril, S.G.P.S., S.A. 440.180
"

Número de acções próprias da Sociedade por ela detidas, de acordo com alínea c) do n.º 2 do art.º 324.º do Código das Sociedades Comerciais:

  • A empresa possui 206 acções próprias.

Remunerações do Conselho Fiscal

Nenhum dos membros do Conselho Fiscal da Sociedade aufere qualquer remuneração.

Honorários facturados pelo Revisor Oficial de Contas

Os honorários totais facturados nos semestres findos em 30 de Junho de 2011 e 30 de Junho de 2010 relacionados com a revisão legal das contas anuais ascenderam a 8.375 Euros, para ambos.

25. OUTRAS INFORMAÇÕES

A Empresa é subsidiariamente responsável no empréstimo titulado pela Matur, S.A., à Caixa Geral de Depósitos, no montante de 9.975.957,94 Euros a pagar até Fevereiro de 2005. No exercício de 2009 a Caixa Geral de Depósitos instaurou uma acção executiva para cobrança de divida.

Lisboa, 22 de Agosto de 2011

O Técnico Oficial de Contas O Conselho de Administração Sandra Vieira – Nº 33.321 Dr. Abel Saturnino de Moura Pinheiro Dr. Pedro Caetano de Moura Pinheiro Sr. Orlando Morazzo

Declaração Emitida nos termos e para os efeitos da alínea c) do nº1 do artigo 246º do Código dos Valores Mobiliários

Nos termos e para os efeitos do disposto na alínea c) do nº1 do artigo 246º do Código dos Valores Mobiliários, os membros do Conselho de Fiscal da Imobiliária Construtora Grão-Pará, SA, cuja identificação e funções se indicam infra, declaram que, tanto quanto é do seu conhecimento:

  • c) O relatório de gestão, as contas e demais documentos de prestação de contas semestrais, exigidos por Lei ou regulamento, todos relativos ao exercício findo a 30 de Junho de 2011, foram elaborados em conformidade com as normas contabilísticas aplicáveis, dando uma imagem verdadeira e apropriada do activo e do passivo, da situação financeira e dos resultados da Sociedade e das sociedades incluídas no perímetro da consolidação;
  • d) O relatório de gestão expõe fielmente a evolução dos negócios, do desempenho e da posição da Sociedade e das sociedades incluídas no perímetro da consolidação e, quando aplicável, contém uma descrição dos principais riscos e incertezas com que se defrontam.

Joaquim Eduardo Pinto Ribeiro (Presidente)

Sandra Gomes Rato (Vogal)

Maria Felisbela de Sousa Noronha (Vogal)

Imobiliária Construtora Grão-Pará, S.A.

Indicação do número de valores mobiliários emitidos pela sociedade com as quais esteja em relação de domínio ou de grupo detidos por titulares dos órgãos sociais, e todas as aquisições, onerações ou transmissões reportado a 30 de Junho de 2011;

  • Dr. Abel Pinheiro, detém directamente 453.044 acções. Indirectamente como representante da Soc. Santa Filomena – S.G.P.S., Ldª, detém 249.373 acções e ainda como representante da Soc. KB BUSINESS CORP. detém 99.000 acções, não tendo ocorrido qualquer movimento no 1º semestre.

  • Dr. Pedro Caetano de Moura Pinheiro, detém directamente 2.513 acções. Não tendo ocorrido qualquer movimento no 1º semestre.

  • Sr. Orlando Morazzo não detém acções.

Lista dos titulares de participações sociais qualificadas, com indicação do número de acções detidas e percentagem de

direitos de voto correspondentes, calculada nos termos do artigo 20º do Cód. VM, reportado a 30 de Junho de 2011:

Nº Acções % Capital % de Votos
- D. Fernanda Pires da Silva 674.112 26,96 34,11*
- Dr. Abel Pinheiro (Santa Filomena, KB Business,
D. Fernanda Pires da Silva e EDEC) 801.417 32,06 82,30*
- Dr. Pedro Pinheiro (Edinger Holdings LLC) 2.513 0,10 0,13
- Autodril – S.G.P.S., S.A. 440.180 17,61 0
- Matur – Soc. Emp. Turísticos da Madeira, S.A. 83.234 3,33 0
- EDEC – Edificações Económicas, S.A. 150.924 6,04 7,64*
- Herdeiros do Sr. João Paulo Teotónio Pereira 54.159 2,17 2,74
- INVESMON Limited – Liability Company 219.229 8,77 11,09

* A referida percentagem de direitos de voto deriva da circunstância de a CMVM ter considerado ser de imputar ao Dr. Abel Pinheiro os direitos de voto associados às acções detidas pela Sra. D. Fernanda Pires da Silva e da EDEC na Sociedade. O referido entendimento foi transmitido à Sociedade pelo ofício sob referência 349/EMIT/DMEI/2008/22202, datado de 19.12.2008, tendo a Sociedade oportunamente manifestado a sua não concordância quanto à interpretação realizada pela CMVM.

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