Management Reports • Sep 1, 2011
Management Reports
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1º Semestre 2011
RELATÓRIO DE GESTÃO
A atividade do Grupo em geral, e da Parpública em particular, foi enquadrada pelas políticas governamentais decorrentes dos objetivos de consolidação orçamental e estabilização financeira. Estas opções políticas e as medidas que as concretizam foram sucessivamente sistematizadas no Orçamento do Estado para 2011, no PEC III, no Memorando de Entendimento entre o Governo Português, o BCE e o FMI e no Programa do Governo. As medidas com maior impacto direto na Parpública são as que dizem respeito à reprivatização de algumas das participações integradas na carteira (EDP, REN, TAP e HCB) e à eliminação de direitos especiais no âmbito das participações acionistas na EDP e na GALP. Com impacto na Parpública e transversalmente em todas em empresas do Grupo, são de referir os objetivos definidos para todo o setor empresarial do Estado relativamente à contenção do endividamento e à redução dos custos operacionais, incluindo salários.
A gestão da Dívida do Grupo, nomeadamente a da Parpública, insere-se no objetivo global e abrangente de redução do seu valor nominal e peso relativo face ao valor dos ativos, e respetiva rentabilidade, que a suportam, na Parpública individualmente, no Grupo e, acreditamos, no País.
A estratégia de redução de custos operacionais visa alargar a margem de EBITDA a um valor que ultrapasse o acréscimo de custos financeiros causado pela degradação da percepção de risco dos mercados internacionais, e respetivo impacto no aumento dos custos financeiros.
Em contrapartida, os fatores endógenos à produção, nomeadamente fatores de produção implícitos e necessários à venda de produtos e serviços, dependem mais de um redesenho da organização e da cadeia de produto que tenha em conta as restrições de financiamento, a evolução dos mercados de destino e a identificação das condições para melhoria de produtividade.
Em execução dos objetivos definidos ainda durante o 1º semestre, e publicamente anunciados, foram desenvolvidos os estudos e preparados os processos que culminaram, já no decurso do 2º semestre, na abolição dos referidos direitos especiais associados às participações detidas na EDP, na GALP e na PT. Também ainda no primeiro semestre foram iniciados os trabalhos tendentes à preparação dos processos de reprivatização da EDP, da REN, da TAP, nomeadamente no que se refere à preparação e desenvolvimento das necessárias avaliações. Prevê-se assim que durante o segundo semestre venham a estar reunidas as condições para que o governo possa decidir sobre as diversas questões relacionadas com as operações de venda das participações em causa, nomeadamente quanto aos respetivos modelos de venda e abordagem de mercado, preços e calendários.
No período em análise deu-se continuidade à gestão da carteira de participações, a qual não registou alterações na sua composição, prosseguindo-se a estratégia de valorização dos ativos, tendo em vista a maximização do seu valor. Neste âmbito é igualmente de referir em particular o acompanhamento dos processos relativos ao cumprimento dos objetivos definidos para o setor empresarial do Estado com especial incidência no que se refere à evolução do endividamento e dos custos operacionais, bem como à necessidade de prestação periódica de informação adicional sobre diversos aspetos da gestão.
Apesar da conjuntura marcadamente instável e tendencialmente negativa para a maioria dos negócios o Grupo Parpública registou um desempenho positivo no 1º semestre de 2011 tendo alcançado um resultado consolidado de 71,3 milhões de euros.
No final do 1º semestre o ativo líquido do Grupo ascendia aos 19,2 mil milhões de euros, valor que suplanta o verificado no final de 2010 em mais de 526 milhões de euros, representando assim um crescimento de quase 3%, semelhante ao verificado pelo passivo consolidado que ascendeu aos 16,1 mil milhões de euros. É no entanto de referir que este valor do passivo integra 1,9 mil milhões de euros que não correspondem a passivos exigíveis por se tratar de subsídios para investimentos em curso, nomeadamente os relacionados com a AdP e a ANA, pelo que se pode dizer que no final do 1º semestre de 2011 cerca de 27% do ativo consolidado estava financiado por fundos equiparados a capitais próprios, percentagem idêntica à verificada no final de 2010.
O Passivo de financiamento do Grupo, como tal evidenciado na demonstração consolidada da posição financeira, apresenta uma redução assinalável face ao final do exercício anterior, redução que no entanto resulta apenas da alteração do método de contabilização da TAP que passou a ser considerada como "ativo não corrente detido para venda" sendo os respetivos ativos e passivos considerados de forma autónoma. Embora contribuindo para a situação financeira do Grupo no final do semestre, esses ativos e passivos (incluindo os de financiamento) deixarão a curto prazo de figurar nas contas consolidadas em virtude da sua previsível alienação dentro desse hiato temporal, fator que assim explica a mencionada redução. Ao nível do Grupo o passivo de financiamento continua a concentrar-se nos segmentos de gestão de outras participações e diversos, correspondendo neste caso ao endividamento da própria Parpública, e no das águas e resíduos, os quais são responsáveis por cerca de 80% do total consolidado. De referir ainda que o endividamento nominal da Parpública, que no final do semestre ascendia a 5,6 mil milhões de euros, inclui o montante de 1,9 mil milhões de euros referente aos empréstimos emitidos pela Parpública no âmbito das operações de reprivatização da EDP e da GALP, através de Permutáveis.
Relativamente aos resultados alcançados é de referir que no semestre todos os segmentos apresentam resultados positivos, com excepção do segmento das atividades aeronáuticas devido ao aumento do prejuízo do Grupo TAP, que ascendeu aos 137 milhões de euros - e do segmento da gestão e promoção imobiliária, neste caso devido essencialmente aos resultados do Grupo Sagestamo, e que são fruto do acréscimo dos encargos com o Passivo. Os restantes segmentos apresentam uma evolução francamente positiva dos resultados, em particular o segmento da gestão de outras participações e diversos que, tendo registado um prejuízo de 56 milhões de euros no 1º semestre de 2010, apresenta agora um lucro de 140,8 milhões de euros, fruto, sobretudo, da mensuração das ações e opções envolvidas em empréstimos obrigacionistas permutáveis.
Relativamente aos fluxos de caixa no período há a salientar que as atividades operacionais geraram um saldo positivo de 123 milhões de euros, enquanto as atividades de investimento e as de financiamento originaram variações negativas que ascenderam a 25,6 e 79,7 milhões de euros, respetivamente.
O perfil de risco do Grupo, mais propriamente o da Parpública individualmente considerada, continua a ser objeto de acompanhamento por parte de entidades especializadas, quer nacionais quer internacionais. Do nosso ponto de vista, os resultados disponibilizados em termos de notação de rating são atualmente determinados, não só pelo risco efetivo decorrente da situação financeira apresentada mas também e cada vez mais, por uma percepção de risco moldada por análises assimétricas sobre realidades semelhantes, onde a diferenciação entre a realidade factual, os rumores e temores e as perspetivas de decisões políticas com impacto económico e financeiros, é cada vez mais difusa. Neste contexto, o nível do rating atribuído à Parpública tem acompanhado as evoluções registadas ao nível da notação definida para a República. Assim, no final do 1º semestre de 2011 a notação de rating da Parpública era a seguinte:
Moody's - Issuer rating: B1/Negative Outlook Moody's - Senior unsecured: B1/Negative Outlook Standard & Poor's - Issuer rating: BB/Outlook Negative Standard & Poor's - Senior unsecured: BB/Outlook Negative
As perspetivas para o final do corrente ano estão naturalmente dependentes da evolução dos mercados financeiros em geral e bolsistas em particular, evolução que, além de influenciar o valor dos ativos em carteira poderá também moldar o calendário das operações de reprivatização com concretização prevista para o 2º semestre do corrente ano. Por outro lado, será igualmente relevante a evolução de alguns negócios, dado o seu peso na criação do resultado, acompanhando-se com particular preocupação a capacidade do Grupo TAP para, durante o segundo semestre, recuperar dos prejuízos acumulados neste primeiro semestre.
A inacessibilidade aos mercados de dívida será outra das restrições (se não mesmo a primordial) à atividade, nomeadamente pela necessidade de roll over de parte da mesma.
A crise de contracção económica que o mundo vive obriga, do nosso ponto de vista, a uma recolocação do diagnóstico do que tem sido designado por uma mera recessão económica associada a um consequente problema de liquidez promovido por leituras incorretas do risco de (e pelos) agentes económicos.
A alavancagem financeira construída ao longo dos últimos 13 anos (desde o primeiro sinal promovido pela falência do "hedge fund" LTC), atingiu proporções que ultrapassam várias vezes o PIB do grupo de países do chamado G20, que agrupa as economias representativas de dois terços do PIB mundial.
Neste entorno, e sendo correta, a análise reconduz-nos a uma crise baseada antes num problema de solvência, no qual o valor dos ativos e as atuais taxas de crescimento não comportarão uma previsível e razoável capacidade de cumprimento do serviço da dívida, pelo menos ao nível das economias ocidentais.
Neste segmento estão integradas, para além de participações diversas de reduzida expressão, as participações na INAPA, na Sagesecur, na Credip e, principalmente, as participações na EDP, REN e GalpEnergia, o que torna este um dos principais segmentos do Grupo Parpública, representando quase 40% dos ativos e passivos consolidados e absorvendo 58% dos capitais próprios do Grupo.
No período em análise não houve alterações quanto ao conjunto dos ativos integrados neste segmento. Porém, as decisões anunciadas pelo Governo relativamente às reprivatizações previstas implicaram a alteração da forma de contabilização de alguns dos ativos relevantes (parte das ações EDP e REN e as participações na TAP e HCB), as quais passaram a estar registadas como ativos não correntes detidos para venda, o que teve implicações ao nível da estrutura do balanço.
No semestre em análise a relevância do ponto de vista patrimonial deste segmento traduziu-se também em termos de resultado já que foi alcançado um lucro superior a 140 milhões de euros, que foi determinante para a constituição do resultado consolidado do Grupo. Este desempenho contrasta com o resultado apurado no período homólogo, no qual se registou um prejuízo de 56 milhões de euros, sendo justificado essencialmente pelas variações positivas de justo valor dos ativos, que ascenderam aos 35 milhões de euros quando no 1º semestre de 2010 haviam sido negativas em cerca de 150 milhões de euros. Esta situação deve-se, no essencial, ao aumento do valor atribuído às ações GALP classificadas como ativo subjacente à opção inerente ao empréstimo obrigacionista emitido no âmbito da operação de reprivatização daquela sociedade, realizada no segundo semestre de 2010, isto a par da relativa estabilização do valor das ações EDP classificadas da mesma forma, participação esta que no 1º semestre de 2010 havia registado uma redução de valor de 190 milhões de euros.
Ainda ao nível do resultado é de salientar o crescimento de 55% do valor relativo aos juros suportados, o que traduz o aumento, face ao 1º semestre de 2010, quer do passivo de financiamento quer das taxas de juro médias. Por outro lado, e apesar de este segmento não apresentar um nível significativo de gastos com fornecimentos e serviços externos, é de
salientar, até em função da importância das orientações sobre esta matéria, que o crescimento verificado nesta rubrica (+ 4,174 milhões de euros) é, integral e exclusivamente, explicado pela situação verificada na sociedade Circuito do Estoril, SA e resulta do facto do Moto GP, que tem custos associados de cerca de 4,6 milhões de euros, ter ocorrido no 1º semestre quando em 2010 teve lugar em outubro.
Face ao desempenho verificado no semestre em análise os capitais próprios deste segmento cresceram 151,3 milhões de euros (+11,2%), ascendendo aos 1.504 milhões de euros os quais representam 20% dos ativos totais do segmento, percentagem idêntica à verificada no final do exercício de 2010. Já o passivo de financiamento cresceu a um ritmo inferior correspondendo essencialmente ao aumento do endividamento da Parpública que se situou em termos de perímetro comparável em 90 milhões de euros, havendo no entanto a assinalar um aumento das disponibilidades de caixa da mesma Parpública em cerca de 251,6 milhões de euros.
As perspetivas para o final do ano no que se refere a resultados estão assim fortemente dependentes da evolução dos mercados.
A desaceleração da atividade económica do país registada no primeiro semestre de 2011 serviu de enquadramento a uma das piores performances do mercado imobiliário dos últimos anos, impondo uma quebra da procura a que se associou uma ausência quase total de investidores estrangeiros. Porque fortemente dependente do crédito bancário, as restrições de financiamento impostas, a subida dos juros, e o aumento do risco, acentuaram a retração das transações e penalizaram severamente a tesouraria das empresas, dados que tornam necessária a definição de novas estratégias, implicando maior exigência no controlo e eficácia das cobranças e a identificação de frentes de redução de custos, redirecionando a atenção para novos mercados e produtos, num contexto de redefinição de novas políticas comerciais e de promoção.
Neste cenário, não é estranho o comportamento e os resultados consolidados do segmento imobiliário do Grupo Parpública, assente nos seus principais vetores operacionais: o Grupo Sagestamo, a Baía do Tejo e a Lazer e Floresta. O ativo do segmento registou uma quebra ligeira, da ordem dos 37 milhões de euros, num total de mais de 1,9 mil milhões de euros, tendo caído ligeiramente em relação ao Grupo Parpública, representando agora pouco menos
de 10% do ativo total. Esta redução refletiu-se igualmente no passivo, ainda que de modo menos acentuado, passando os 1,3 mil milhões de euros a representar pouco mais de 8% do total consolidado do Grupo. O capital próprio, no valor de cerca de 585 milhões de euros, sofre uma ligeira quebra de 9 milhões de euros, justificada na totalidade pelos resultados negativos do Grupo Sagestamo. De facto, apesar do EBITDA, no valor de 16,3 milhões de euros, apresentar uma variação positiva de 12 milhões de euros relativamente ao período homólogo de 2010, o segmento apresenta um prejuízo de 9 milhões de euros, mais de 6 milhões de euros face ao mesmo período.
Em termos consolidados os custos operacionais do segmento cresceram cerca de 37 milhões de euros entre os dois semestres em análise, totalizando no último o valor global de 54,3 milhões de euros. O essencial desse acréscimo ficou a dever-se à variação dos custos dos imóveis vendidos pela Estamo que totalizaram 41,5 milhões de euros. Por seu lado, os fornecimentos e serviços externos caíram no período considerado mais de 9%, para um valor aproximado de 6 milhões de euros, assim como os custos com o pessoal, que apresentaram uma quebra de 7,5%, para um valor de cerca de 3,6 milhões de euros, reduções em termos absolutos menos expressivas do que o esperado, que se explicam pelo crescimento exponencial do número e dispersão espacial dos imóveis sob gestão.
O ativo consolidado do Grupo Sagestamo, constituído pela própria SGPS e três empresas subsidiárias - Estamo, Consest e Fundiestamo -, atingiu no final do 1º semestre 1,49 mil milhões de euros, com uma redução de 2,4% relativamente ao valor verificado em 31 de dezembro de 2010, enquanto o passivo registava uma variação de cerca de -2,2%, por deterioração do capital próprio consolidado em aproximadamente 8,6 milhões de euros, em consequência dos resultados negativos do semestre (induzidos por um resultado financeiro de -27,4 milhões de euros), no essencial da Estamo, por força do crescimento exponencial dos juros dos suprimentos, refletindo o custo de funding do acionista. No semestre, a atividade do Grupo centrou-se em particular na procura de soluções de colocação de imóveis para venda ou arrendamento, na valorização dos imóveis em carteira através da elaboração de estudos urbanísticos, bem como na reabilitação de edifícios. No período em causa foram celebradas escrituras de venda no valor de 42,3 milhões de euros, das quais resultou um resultado operacional de 1,1 milhões de euros. Contudo, a principal fonte de proveitos continuou a ser o arrendamento e as indemnizações por ocupação de espaço, que no conjunto atingiram o montante global de 19,9 milhões de euros. De sublinhar que o volume consolidado das vendas
e prestação de serviços no semestre foi seis vezes e meia superior à de igual período do ano anterior, ascendo a 53,2 milhões de euros, e o EBIT do Grupo ascendeu a cerca de 16 milhões de euros, revelando uma substancial melhoria relativamente aos 2,1 milhões de euros do período homólogo de 2010.
No primeiro semestre de 2011 a Baía do Tejo, SA manteve a sua atividade centrada na gestão dos Parques Empresariais do Barreiro, Seixal, Estarreja, e agora no da Mutela em Almada, na sequência da incorporação dos ativos da Margueira, tendo promovido o início dos processos de remoção dos passivos ambientais existentes nalguns desses territórios – caso dos Parques do Barreiro e do Seixal -, em paralelo com o desenvolvimento dos estudos de ordenamento inseridos no plano de requalificação urbanística da margem sul do estuário do Tejo. Apesar da quebra de 12,5% nas vendas e serviços prestados face ao período homólogo de 2010 (6,2 milhões de euros que comparam com 7,1 milhões de euros), o resultado líquido obtido, cifrado em 651 milhares de euros foi bastante mais expressivo do que os 96 milhares de euros então obtidos. A sociedade mantém uma estrutura financeira sólida, com 83% do ativo financiado por capitais próprios, sem recurso a endividamento bancário.
Relativamente à Lazer e Floresta, a conjuntura económica desfavorável vivida pelo mercado imobiliário refletiu-se na sua atividade, traduzida nas escassas manifestações de interesse nos ativos da empresa, tanto quanto nas evidentes dificuldades financeiras sentidas pelos promitentes-compradores, perante a rigidez e o agravamento das condições de concessão de crédito. A empresa esteve por isso centrada na gestão da atividade agro-florestal e cinegética, da qual resultaram vendas de produtos de cerca de 783 milhares de euros, ainda que ligeiramente inferiores às do período homólogo de 2010 (-4,4%), desenvolvendo em paralelo vários estudos de valorização do potencial turístico-imobiliário de diversas herdades. Quanto às vendas, a receita global foi relativamente modesta, tendo ascendido a 1.480 mil euros, apesar de tudo amplamente superior à verificada no período homólogo do ano anterior (pouco mais de 359 milhares de euros. A empresa gerou um resultado líquido positivo de 119 milhares de euros, substancialmente mais favorável do que o registado no período homólogo de 2010 que foi negativo, no montante de 399 milhares de euros. Mantém também uma estrutura financeira muito sólida, sem recurso a endividamento remunerado.
Se tivermos em consideração o ambiente e o desempenho registados pelo mercado durante o primeiro semestre, pode concluir-se que é com cautela e incerteza que se encara a segunda
metade de 2011. De facto, atento o contexto em que se moveu o segmento imobiliário da Parpública, não é de esperar que o desempenho melhore sobremaneira, com os níveis de absorção do mercado a compensarem o fraco dinamismo de alguns anos a esta parte, abrindo portas à colocação de escritórios e à venda de herdades e propriedades de investimento, com isso levando à melhoria dos resultados desta componente operacional do Grupo. Resta continuar a assegurar, como atrás se refere, uma gestão de exigência, aproveitando o momento para reformular alguns dos seus modelos adaptados a uma nova fase estrutural do mercado, e procurando novos mercados e instrumentos para colocação destes ativos. A busca de liquidez, tão necessária na fase particular de ciclo económico que vivemos, deverá nortear a atividade do segmento.
A Companhia das Lezírias, SA, representa a totalidade deste segmento de atividade do Grupo Parpública, o qual continua a ter uma muito reduzida expressão relativamente aos valores consolidados, já que representa apenas 0,6% dos Ativos e 0,2% dos Passivos totais consolidados, percentagens idênticas às de exercícios anteriores.
A situação financeira da empresa continua a apresentar-se bastante sólida. O rácio de solvabilidade mantem-se elevado, sendo os capitais próprios suficientes para financiar 78% do Ativo.
A atividade continua centrada nas produções agro-florestais e na pecuária, mantendo-se as atividades acessórias ligadas ao turismo e à exploração dos recursos cinegéticos meramente residuais, situação ainda agravada por uma certa contracção da procura verificada ao longo do período em análise. Ao nível dos resultados verifica-se que apesar das condições climatéricas adversas verificadas em períodos chave do processo produtivo, a sociedade apresenta uma evolução positiva tendo alcançado lucros de 1,264 milhões de euros, quando no período homólogo haviam sido registados prejuízos de 230 milhares de euros. Esta evolução é justificada essencialmente pelo facto da venda de cortiça ter sido efetuada ainda no primeiro semestre ao contrário do que aconteceu em 2010, mas traduz também o esforço de contenção de custos operacionais já que estes ficaram abaixo do verificado no período homólogo, o que é de realçar dada a estrutura de custos da empresa, nomeadamente em termos salariais.
Este segmento de atividade é igualmente composto apenas por uma empresa, a INCM – Imprensa Nacional, Casa da Moeda, SA, e representa apenas cerca de 1% dos ativos do Grupo utilizando cerca de 3% dos capitais próprios consolidados.
Em termos de resultados o semestre terminou com um lucro de 20,7 milhões de euros, substancialmente superior ao apurado em igual período do ano anterior (6,9 milhões de euros) refletindo uma rentabilidade dos capitais próprios de 21%. Esta evolução traduz essencialmente os efeitos da operação, não recorrente, associada à destruição e alienação de metal amoedado (escudo) a qual foi responsável por cerca de 71% do resultado alcançado. Mas os resultados alcançados traduzem também o esforço de contenção de custos que vem sendo prosseguido e que se traduziu numa redução, face ao período homólogo, dos gastos com fornecimentos e serviços externos e com pessoal, ao mesmo tempo que se verifica um expressivo aumento do volume de negócios.
Em termos patrimoniais é de salientar o crescimento de 11% dos capitais próprios, que ascendem aos 99,3 milhões de euros, ao mesmo tempo que se verifica o aumento do ativo total em cerca de 9% para 207,1 milhões de euros, resultando um aumento do rácio de autonomia financeira. É ainda de salientar a redução do passivo de financiamento, aliás de acordo com o previsto dado que o acréscimo de endividamento que se havia verificado no final do ano de 2010 estava diretamente ligado com a operação de destruição e alienação do metal amoedado, da qual foi já concluída a primeira fase.
Este segmento de atividade do Grupo Parpública é particularmente sensível ao evoluir da conjuntura económica internacional a qual influencia de forma determinante quer o nível da procura, quer o preço dos principais fatores de produção, como é o caso dos combustíveis. E no primeiro semestre de 2011 mantiveram-se alguns dos fatores que vêm influenciando negativamente a atividade, como sejam os crescentes receios quanto ao risco inerente a várias dívidas soberanas, a tímida recuperação económica no espaço europeu e a pressão sobre o preço do petróleo. Todos estes aspetos levaram a principal associação internacional do setor do transporte aéreo (IATA) a rever em baixa acentuada a suas estimativas para os resultados de 2011.
Ao nível do Grupo Parpública este é um dos mais expressivos segmentos de atividade representando cerca de 17% e 21% dos ativos e passivos consolidados, respetivamente, e cerca de 70% do volume de negócios de todo o Grupo. Mas por outro lado este é o único segmento do Grupo que apresenta capitais próprios negativos e que tem um contributo igualmente negativo para a formulação do resultado consolidado, embora deva sublinhar-se que o desempenho dos dois grupos empresariais que integram este segmento, o Grupo TAP e o Grupo ANA, têm sido substancialmente diversos.
O Grupo TAP fechou o primeiro semestre com prejuízos que ascenderam aos 137 milhões de euros, valor que suplanta o verificado no período homólogo em cerca de 73%. Esta evolução terá ficado a dever-se, no essencial, ao substancial agravamento do custo com combustíveis, cuja fatura se agravou cerca de 42%, ou seja mais 97 milhões de euros, apenas parcialmente compensado pelo aumento dos níveis de competitividade traduzido na melhoria de alguns dos indicadores operacionais, como sejam, por exemplo, o aumento do coeficiente global de ocupação que, relativamente ao 1º semestre de 2010, apresenta um crescimento de 4,7 p.p. tendo-se situado em 74,5%, e o resultado das medidas de racionalização de custos aplicadas de acordo com as especificidades do negócio. Com contributo negativo para os resultados do Grupo TAP continuam os negócios fora do transporte aéreo, em particular a manutenção Brasil e o handling, havendo expetativas de que as medidas de racionalização que vêm sendo adoptadas (incluindo a necessária alienação da participação na SPdH) possam finalmente permitir a inversão da situação que tarda a verificar-se.
Naturalmente que ao nível do balanço o semestre em análise aprofundou ainda mais a degradação da situação financeira do Grupo, tendo os capitais próprios atingido o montante de – 405,9 milhões de euros, quando no final de 2010 se situavam em – 264,8 milhões de euros, isto apesar de se ter verificado no período em análise uma redução de cerca de 90 milhões de euros no endividamento.
A principal atividade do Grupo TAP apresenta uma assinalável sazonalidade pelo que é expetável que o segundo semestre do ano possa vir a ter um contributo positivo para os resultados, sendo que o nível do prejuízo já acumulado não permite antever que os resultados orçamentados venham a ser alcançados.
Tendo presente tudo o que temos vindo a referir em anteriores relatórios a propósito da situação do Grupo TAP, sublinhado e agravado pelo desempenho do período em análise, não existe outra perspetiva de continuidade da empresa que não passe pela sua recapitalização a curto prazo, o que significa a necessidade de concretizar a sua reprivatização, a qual se encontra prevista e cujos trabalhos preparatórios foram já desencadeados.
O Grupo ANA, no qual a Parpública detém uma participação correspondente a 68,56% do capital, reporta um crescimento do tráfego nos aeroportos nacionais (+11% nos passageiros comerciais) o qual se refletiu nos resultados apurados no final do semestre que atingiram os 29 milhões de euros, valor superior ao registado no período homólogo em cerca de 15,3%. Esta evolução traduz não só o crescimento do volume de negócios (+6,2%) mas também o resultado da política de contenção de custos que vem sendo seguida e que permitiu uma redução dos FSE e dos gastos com pessoal em cerca de 3%, resultado que é significativo por se verificar em simultâneo com o aumento de atividade relativamente ao 1º semestre de 2010, decorrente quer do aumento da procura quer do aumento de capacidade nas infraestruturas aeroportuárias, com destaque para o Aeroporto de Lisboa que, no final de 2010, viu duplicar a sua área de terminal de passageiros.
Para o resultado alcançado pelo Grupo ANA, contribuíram de forma positiva quer o segmento aviação quer o segmento de não aviação, o qual inclui as atividades de exploração comercial dos aeroportos, sendo de referir que a atividade tradicional da ANA enquanto gestora de aeroportos, onde foi apurado um resultado de 25,5 milhões de euros, gera resultados praticamente equivalentes às atividades comerciais onde o resultado já ultrapassa os 21,2 milhões de euros. Por outro lado o segmento do handling do Grupo ANA apresenta no semestre um resultado negativo de cerca de 893 milhares de euros, que no entanto é melhor do que o apurado no período homólogo (1 088 milhares de euros).
Relativamente à situação financeira do Grupo pode dizer-se que se manteve idêntica à verificada no final de 2010, com uma ligeira redução de 1p.p. no nível de autonomia financeira. É ainda de salientar o aumento do endividamento de cerca de 3,4% resultante da utilização de 32 milhões de euros no âmbito de um empréstimo contratado em 2009 pela ANA, SA junto do BEI e destinado ao financiamento de investimentos a realizar nos aeroportos de Faro e João Paulo II.
Dada a boa performance em termos de resultados verificada no 1º semestre e tendo presente a consistência da política de contenção de custos que vem sendo seguida nos últimos anos, é de prever que o segundo semestre venha a confirmar a tendência positiva evidenciada pelos dados em análise.
O segmento continua a integrar apenas a participação da Parpública no Grupo AdP, participação maioritária que ascende aos 72,18%, estando o capital remanescente repartido por outros acionistas públicos, a Parcaixa, SGPS, SA, com 19%, e a Direção Geral do Tesouro e Finanças com 8,82%.
O segmento continua a ser um dos mais relevantes do Grupo Parpública em termos patrimoniais. Representa quase 40% dos ativos totais consolidados e 32% do total dos passivos exigíveis, ou seja, considerando os subsídios para ativos, que não são exigíveis, equiparados a capitais próprios.
Ao nível dos resultados o contributo deste segmento é igualmente relevante, representando quase 50% do resultado consolidado do Grupo Parpública, sendo ainda de destacar o bom desempenho apresentado no semestre traduzido pelo expressivo crescimento do resultado do Grupo AdP que ascendeu aos 60,5 milhões de euros, valor que compara com os 17,5 milhões de euros obtidos no semestre homólogo. Na base deste resultado está o crescimento do volume de negócios em cerca de 11%, decorrente da entrada em funcionamento de novas infraestruturas entretanto concluídas, mas também do início de atividade de novas sociedades como a Águas da Região de Aveiro, Simdouro e Águas Públicas do Alentejo. Em sentido inverso é de referir que a EPAL apresenta uma redução do volume de negócios resultante da redução dos volumes vendidos, quer aos consumidores diretos quer aos municípios. Mas o crescimento dos resultados deve-se também à aplicação das medidas de redução dos custos operacionais, sendo de sublinhar que mesmo com o expressivo aumento de atividade verifica-se uma redução do valor absoluto dos gastos com FSE e dos gastos com pessoal ao nível do Grupo AdP, sendo que em termos consolidados e para a atividade comparável, a quebra atingiu os 16%.
A principal questão ao nível do Grupo AdP continua ligada ao acumular dos défices tarifários e das dívidas dos municípios. Relativamente aos défices tarifários, cujo saldo atinge já os 203 milhões de euros, é crescente a preocupação quanto à sua recuperação dadas as respetivas implicação tarifárias. Quanto às dívidas dos municípios é igualmente preocupante o ritmo de crescimento que se vem registando uma vez que desde o final de 2010 o valor da dívida vencida aumentou 83 milhões de euros situando-se nos 219,2 milhões de euros. Uma e outra situação criam forte pressão sobre a situação financeira e as necessidades de financiamento das empresas do Grupo AdP.
As demonstrações financeiras intercalares não foram sujeitas a auditoria ou revisão limitada.
Os membros dos órgãos sociais não são detentores de instrumentos financeiros emitidos por empresas do grupo.
O capital da Parpública, SGPS, SA, sociedade de capitais públicos, é detido na totalidade pelo Estado.
Tanto quanto é do nosso conhecimento a informação constante das demonstrações financeiras consolidadas foi elaborada em conformidade com as normas contabilísticas aplicáveis, dando uma imagem verdadeira e apropriada do ativo e do passivo, da situação financeira e dos resultados da Parpública e das empresas incluídas no perímetro de consolidação. É igualmente nossa convicção que o relatório de gestão intercalar expõe fielmente as informações relativas à indicação dos acontecimentos importantes ocorridos no período em análise, do seu impacto nas respetivas demonstrações financeiras, contendo ainda a adequada descrição dos principais riscos e incertezas para os seis meses seguintes.
Lisboa, em 30 de agosto de 2011
Carlos Manuel Durães da Conceição José Manuel Pereira Mendes Barros Administrador Administrador
Fernanda Maria Mouro Pereira Pedro Soares Vasquez Administradora não executiva Administrador não executivo
Mário Alberto Duarte Donas Administrador não executivo
| DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DA POSIÇÃO FINANCEIRA EM 30 DE JUNHO DE 2011 3 | |
|---|---|
| DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DOS RESULTADOS POR NATUREZAS DO PERÍODO FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2011 .4 | |
| DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DO RENDIMENTO INTEGRAL DO PERÍODO FINDO EM 30 DE JUNHO DE 20115 | |
| DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO EM 2010 E NO PERÍODO FINDO EM 30 DE | |
| JUNHO DE 2011 6 | |
| DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DE FLUXOS DE CAIXA DO PERÍODO FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2011 7 | |
| NOTAS8 | |
| 1 - Atividade económica do Grupo PARPÚBLICA 8 | |
| 2 – Bases de apresentação e principais políticas contabilísticas aplicadas11 | |
| 3 - Reexpressões e reclassificações38 | |
| 4 – Fluxos de caixa 40 | |
| 5 - Ativos fixos tangíveis41 | |
| 6 - Propriedades de investimento43 | |
| 7 - Goodwill 45 | |
| 8 - Ativos intangíveis47 | |
| 9 - Ativos biológicos48 | |
| 10 - Participações financeiras em associadas 50 | |
| 11 – Outras participações financeiras51 | |
| 12 - Outros ativos financeiros52 | |
| 13 - Ativos e Passivos por impostos diferidos53 | |
| 14 - Adiantamentos a fornecedores 54 15 - Estado e outros entes públicos54 |
|
| 16 - Outras contas a receber55 | |
| 17 - Diferimentos57 | |
| 18 - Inventários59 | |
| 19 - Clientes 60 | |
| 20 - Caixa e depósitos bancários60 | |
| 21 - Ativos não correntes detidos para venda e passivos relacionados 61 | |
| 22 - Capital próprio 62 | |
| 23 - Interesses que não controlam – Balanço63 | |
| 24 - Provisões63 | |
| 25 - Financiamentos obtidos64 | |
| 26 - Responsabilidades por benefícios pós-emprego 69 | |
| 27 – Acionistas/sócios72 | |
| 28 - Adiantamentos de clientes 72 | |
| 29 - Fornecedores72 | |
| 30 - Outras contas a pagar73 | |
| 31 - Outros passivos financeiros74 | |
| 32 - Vendas e serviços prestados74 | |
| 33 - Subsídios à exploração75 | |
| 34 - Ganhos e perdas imputados de associadas 76 | |
| 35 – Dividendos de participações ao custo e ao justo valor76 | |
| 36 - Variação nos inventários da produção76 37 - Trabalhos para a própria entidade 77 |
|
| 38 - Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas77 | |
| 39 - Fornecimentos e serviços externos 78 | |
| 40 - Gastos com o pessoal79 | |
| 41 - Ajustamentos de inventários (perdas / reversões)80 | |
| 42 - Imparidade de dívidas a receber80 | |
| 43 - Provisões81 | |
|---|---|
| 44 - Imparidade de investimentos81 | |
| 45 - Aumentos / reduções de justo valor82 | |
| 46 - Outros rendimentos e ganhos 83 | |
| 47 - Outros gastos e perdas 84 | |
| 48 - Gastos/reversões de depreciação e de amortização 85 | |
| 49 – Subsídios ao investimento 85 | |
| 50 - Juros e rendimentos e gastos similares obtidos / suportados85 | |
| 51 - Imposto sobre o rendimento do período 86 | |
| 52 – Interesses que não controlam – Resultado Líquido88 | |
| 53 - Entidades relacionadas88 | |
| 54 – Ativos e passivos financeiros89 | |
| 55 – Perspetiva sobre os riscos em instrumentos financeiros91 | |
| 56 - Ativos e passivos contingentes 107 | |
| 57 - Relato intercalar - Acontecimentos e transações significativos 107 | |
| 58 - Eventos subsequentes relevantes 108 | |
| 59 – Divulgações de natureza não contabilística 108 |
| RUBRICAS Notas 30-Jun-11 31-Dez-10 ATIVO Ativo não corrente Ativos fixos tangíveis 5 2 014 458 3 085 887 Propriedades de investimento 6 465 300 468 509 Goodwill 7 116 713 327 728 Ativos intangíveis 8 4 991 096 4 764 834 Ativos biológicos 9 22 384 23 109 Participações financeiras em associadas 1 0 536 276 3 051 949 Outras participações financeiras 1 1 1 344 271 1 329 353 Outros ativos financeiros 1 2 1 401 229 1 427 799 Ativos por impostos diferidos 1 3 303 880 309 786 Outras contas a receber 1 6 199 484 216 731 Diferimentos 1 7 348 243 310 770 11 743 335 15 316 455 Ativo corrente Inventários 1 8 1 272 056 1 456 646 Ativos biológicos 9 2 706 2 733 Clientes 1 9 471 370 599 700 Adiantamentos a fornecedores 1 4 5 673 12 635 Estado e outros entes públicos 1 5 47 027 46 406 Outras contas a receber 1 6 258 847 376 129 Diferimentos 1 7 18 515 26 205 Outros ativos financeiros 1 2 5 029 2 602 Caixa e depósitos bancários 2 0 802 909 906 944 2 884 132 3 430 001 Ativos não correntes detidos para venda 2 1 4 645 415 - 7 529 547 3 430 001 Total do ativo 19 272 882 18 746 455 CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO Capital próprio Capital realizado 1 027 151 1 027 151 Reservas legais 731 151 725 084 Outras reservas 93 072 106 414 Ajustamentos em ativos financeiros (489 124) (467 963) Resultados transitados 1 170 067 1 092 879 Resultado líquido do período atribuível aos detentores do capital da empresa-mãe 71 278 98 259 Total do capital próprio atribuível aos detentores do capital da empresa-mãe 2 2 2 603 594 2 581 824 Interesses que não controlam 2 3 559 450 551 594 Total do capital próprio 3 163 045 3 133 418 Passivo não corrente Provisões 24 37 053 196 917 Financiamentos obtidos 25 7 345 985 8 304 330 Responsabilidades por benefícios pós-emprego 26 41 807 130 456 Passivos por impostos diferidos 13 341 914 347 669 Acionistas / sócios 27 - 190 Outras contas a pagar 30 216 780 194 022 Outros passivos financeiros 31 11 896 16 107 Diferimentos 17 2 707 544 2 627 044 10 702 979 11 816 734 Passivo corrente Fornecedores 29 80 988 243 524 Adiantamentos de clientes 28 118 3 628 Estado e outros entes públicos 15 79 906 237 307 Acionistas / sócios 27 25 022 18 Financiamentos obtidos 25 1 773 069 1 846 027 Outras contas a pagar 30 951 934 1 387 474 Diferimentos 17 24 561 78 325 2 935 598 3 796 303 Passivos relacionados com ativos não correntes detidos para venda 21 2 471 260 - 5 406 858 3 796 303 Total do passivo 16 109 837 15 613 037 Total do capital próprio e do passivo 19 272 882 18 746 455 |
Valores em Milhares Euros | |
|---|---|---|
| Valores em Milhares Euros | |||
|---|---|---|---|
| RUBRICAS | Notas | 1º Semestre 2011 1º Semestre 2010 | |
| Vendas e serviços prestados | 32 | 1 753 197 | 1 555 598 |
| Subsídios à exploração | 33 34 |
7 403 163 144 |
4 041 118 839 |
| Ganhos e perdas imputados de associadas Dividendos de participações ao custo e ao justo valor |
35 | 38 063 | 33 013 |
| Variação nos inventários da produção | 36 | (474) | 10 961 |
| Trabalhos para a própria entidade | 37 | 16 718 | 21 988 |
| Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas | 38 | (157 985) | (112 742) |
| Fornecimentos e serviços externos | 39 | (930 230) | (811 456) |
| Gastos com o pessoal | 40 | (416 164) | (420 136) |
| Ajustamentos de inventários | 41 | (1 481) | (783) |
| Imparidade de dívidas a receber | 42 | (1 031) | 7 323 |
| Provisões | 43 | 2 593 | 3 664 |
| Imparidade de investimentos não depreciáveis / amortizáveis | 44 | (23 178) | (7 875) |
| Aumentos / reduções de justo valor | 45 | 39 045 | (140 004) |
| Outros rendimentos e ganhos | 46 | 54 201 | 75 444 |
| Outros gastos e perdas | 47 | (33 892) | (43 970) |
| Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos | 509 929 | 293 904 | |
| Gastos/reversões de depreciação e de amortização | 48 | (227 495) | (233 579) |
| Subsídios ao investimento | 49 | 36 872 | 38 413 |
| Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos) | 319 306 | 98 738 | |
| Juros e rendimentos similares obtidos | 50 | 21 867 | 10 186 |
| Juros e gastos similares suportados | 50 | (193 094) | (167 522) |
| Resultado antes de impostos | 148 079 | (58 599) | |
| Imposto sobre o rendimento do período | 51 | (39 517) | (27 928) |
| Resultado líquido do período | 108 561 | (86 527) | |
| Resultado líquido dos interesses que não controlam | 52 | 37 284 | 21 075 |
| Resultado líquido dos detentores do capital da empresa-mãe | 71 278 | (107 602) | |
| Resultado básico e diluído por ação (euros) | 0,18 | -0,27 |
| Valores em Milhares Euros | ||
|---|---|---|
| RUBRICAS | 1º Semestre 2011 1º Semestre 2010 | |
| Resultado líquido | 108 561 | (86 527) |
| Outro rendimento integral | ||
| Ganhos e perdas com conversão de balanços expressos em moeda diferente | (3 324) | (1 494) |
| Ganhos e perdas da remensuração de ativos financeiros disponíveis para venda | 7 | (184) |
| Ganhos e perdas em instrumentos de cobertura (de fluxo de caixa) | 952 | (23 234) |
| Alterações no excedente de revalorização | - | - |
| Outro rendimento integral imputado de associadas e empreendimentos conjuntos | (21 320) | 19 593 |
| Outros ganhos e perdas | (850) | 748 |
| (24 535) | (4 571) | |
| Rendimento integral | 84 027 | (91 098) |
| Rendimento integral | ||
| Atribuível aos detentores de capital | 46 771 | (108 801) |
| Atribuível aos interesses que não controlam | 37 256 | 18 393 |
| Valores em Milhares Euros | ||||||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| DEMONSTRAÇÃO DE ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO | TOTAL | Capital | Reservas legais |
Outras reservas |
Excedentes de revalorização |
Ajustamentos em activos financeiros |
Resultados transitados |
Resultado Líquido do Periodo |
Subtotal (antes de Int.que não controlam) |
Interesses que não controlam |
| Posição financeira em 01-01-2010 | 3 077 410 1 027 151 711 169 | 75 774 | 27 108 | (518 149) | 731 713 506 324 | 2 561 090 | 516 320 | |||
| Ajustamentos e correcções com efeitos retrospectivos | 7 394 | - - |
- (27 108) |
- 34 502 |
- | 7 394 | ||||
| Posição em 01-01-2010 após ajustamentos e correcções | 3 084 804 1 027 151 711 169 | 75 774 | - | (518 149) | 766 215 506 324 | 2 568 484 | 516 320 | |||
| Transacções com proprietários de capital no 1º semestre de 2010 | (123 126) | - 15 424 | 43 787 | - | 131 | 339 985 (506 324) | (106 997) | (16 129) | ||
| Aplicação de resultados e distribuição de lucros e reservas | (136 947) | - 15 424 | 43 787 | - | 131 | 339 982 (506 324) | (107 000) | (29 947) | ||
| Outras transacções | 13 821 | - - |
- - |
- 3 |
- | 3 | 13 818 | |||
| Rendimento integral no 1º semestre de 2010 | (91 097) | (0) (1 488) (34 095) | - | 19 608 | 14 086 (107 602) | (109 490) | 18 393 | |||
| Resultado líquido do período | (86 527) | - - |
- - |
- | - (107 602) | (107 602) | 21 075 | |||
| Outro rendimento integral | (4 571) | (0) (1 488) (34 095) | - | 19 608 | 14 086 | (1 888) | (2 682) | |||
| Posição financeira em 30-06-2010 | 2 870 581 1 027 151 725 105 | 85 466 | - | (498 410) 1 120 287 (107 602) | 2 351 998 | 518 584 | ||||
| Transacções com proprietários de capital no 2º semestre de 2010 | - | - - |
- - |
- - |
- | - | - | |||
| Aplicação de resultados e distribuição de lucros e reservas | - | - | ||||||||
| Outras transacções | - | - | - | |||||||
| Rendimento integral no 2º semestre de 2010 | 262 836 | - (22) |
20 948 | - | 30 447 | (27 408) 205 861 | 229 826 | 33 010 | ||
| Resultado líquido do período | 245 087 | 205 861 | 205 861 | 39 226 | ||||||
| Outro rendimento integral | 17 749 | (22) | 20 948 | - | 30 447 | (27 408) | 23 965 | (6 216) | ||
| Posição financeira em 31-12-2010 | 3 133 418 1 027 151 725 084 106 414 | - | (467 963) 1 092 879 | 98 259 | 2 581 824 | 551 594 | ||||
| Transacções com proprietários de capital no 1º semestre de 2011 | (54 400) | - | 7 378 (10 908) | - | - | 76 788 (98 259) | (25 000) | (29 400) | ||
| Aplicação de resultados e distribuição de lucros e reservas | (57 856) | - | 7 378 (10 908) | - | - | 76 788 (98 259) | (25 000) | (32 856) | ||
| Outras transacções | 3 456 | - - |
- - |
- - |
- | - | 3 456 | |||
| Rendimento integral no 1º semestre de 2011 | 84 027 | - (1 311) | (2 434) | - | (21 161) | 399 | 71 278 | 46 771 | 37 256 | |
| Resultado líquido do período | 108 561 | - - |
- - |
- - |
71 278 | 71 278 | 37 284 | |||
| Outro rendimento integral | (24 535) | - (1 311) | (2 434) | - | (21 161) | 399 | - | (24 507) | (28) | |
| Posição financeira em 30-06-2011 | 3 163 045 1 027 151 731 151 | 93 072 | - | (489 124) 1 170 067 | 71 278 | 2 603 594 | 559 450 | |||
| Dividendos distribuídos no 1º semestre de 2011 (a accionistas da empresa-mãe) * | 25 000 | |||||||||
| N.º de acções do capital | 400 000 000 | |||||||||
| Dividendos por acção | 0,00006 | |||||||||
| * os dividendos foram deliberados, mas não pagos até 30 de junho de 2011 |
| Valores em Milhares Euros | ||
|---|---|---|
| 1º Semestre | 1º Semestre | |
| RUBRICAS | 2011 | 2010 |
| Atividades operacionais: | ||
| Recebimentos de clientes | 1 660 264 | 1 341 746 |
| Pagamentos a fornecedores | (1 392 644) | (1 228 833) |
| Pagamentos ao pessoal | (341 264) | (331 110) |
| Caixa gerada pelas operações | (73 644) | (218 198) |
| Pagamento / recebimento de imposto sobre o rendimento | (87 421) | (31 233) |
| Outros recebimentos / pagamentos relativos à actividade operacional | 284 477 | 218 464 |
| Fluxos de caixa das atividades operacionais | 123 411 | (30 966) |
| Atividades de investimento: | ||
| Recebimentos provenientes de: | ||
| Outros ativos fixos tangíveis | 1 748 | 734 |
| Ativos fixos intangíveis | 38 | 262 |
| Investimentos financeiros | 95 918 | 55 806 |
| Subsídios ao investimento | 44 482 | 102 043 |
| Juros e rendimentos similares | 12 491 | 30 982 |
| Empréstimos concedidos | - | 32 326 |
| Dividendos | 213 121 | 183 553 |
| 367 798 | 405 706 | |
| Pagamentos respeitantes a: | ||
| Outros ativos fixos tangíveis | (89 716) | (118 396) |
| Propriedades de investimento | (1) | (10) |
| Outros ativos intangíveis | (190 807) | (187 759) |
| Investimentos financeiros | (112 279) | (124 054) |
| Juros e gastos similares | (7) | (10 255) |
| Empréstimos concedidos | (172) | - |
| Outros ativos | (488) | (220) |
| (393 470) | (440 695) | |
| Fluxos de caixa das atividades de investimento | (25 672) | (34 989) |
| Atividades de financiamento: | ||
| Recebimentos provenientes de: | ||
| Realizações de capital e de outros instrumentos de capital próprio | 1 679 | 2 188 |
| Financiamentos obtidos | 780 837 | 452 373 |
| Subsídios e doações | 3 654 | 3 667 |
| Cobertura de prejuízos | - | 102 302 |
| Juros e rendimentos similares | 945 | 429 |
| Outras operações de financiamento | - | 1 309 |
| 787 115 | 562 268 | |
| Pagamentos respeitantes a: | ||
| Reduções de capital e de outros instrumentos de capital próprio | (850) | - |
| Financiamentos obtidos | (691 801) | (472 139) |
| Contratos de locação financeira | (59 519) | (69 939) |
| Juros e gastos similares | (87 332) | (73 793) |
| Dividendos | (27 030) | (122 122) |
| Outras operações de financiamento | (334) | (91 515) |
| (866 866) | (829 508) | |
| Fluxos de caixa das atividades de financiamento | (79 751) | (267 240) |
| Variações de caixa e seus equivalentes | ||
| Efeito das diferenças de câmbio | 17 989 1 967 |
(333 195) 6 998 |
| Caixa e seus equivalentes no início do período | 712 744 | 652 145 |
| Descobertos bancários | 234 544 | - |
| Caixa e seus equivalentes no fim do período | 732 700 | 325 948 |
| RUBRICAS | 1º Semestre | 1º Semestre |
|---|---|---|
| 2011 | 2010 | |
| Caixa e seus equivalentes no fim do período | 732 700 | 325 948 |
| Descobertos bancários | 234 544 | 172 991 |
| Variações de caixa por concentrações | - | 167 |
| Outros | 1 465 | 3 |
| Caixa e seus equivalentes classificados como ativos não correntes detidos para venda | (165 800) | |
| Caixa e depósitos bancários constantes do balanço | 802 909 | 499 109 |
A PARPÚBLICA – Participações Públicas, SGPS, SA (abreviadamente designada por Empresa ou PARPÚBLICA) é uma Sociedade Gestora de Participações Sociais de capitais exclusivamente públicos, criada pelo Decreto-Lei n.º 209/2000, de 2 de setembro, constituindo um instrumento do Estado para atuação nos seguintes domínios:
As missões cometidas à PARPÚBLICA pelo diploma que a constituiu desenvolvem-se, quer através dos mecanismos próprios de uma SGPS, ou seja, da sua carteira de participações, quer através da prestação de serviços ao Ministério das Finanças.
Considerando as atividades desenvolvidas pelas entidades cujas demonstrações financeiras foram incluídas na consolidação do Grupo PARPÚBLICA e a forma de reporte da informação, foram identificados seis segmentos de negócio: (i) Gestão de Outras Participações e Diversos; (ii) Gestão e Promoção Imobiliária; (iii) Exploração Agrícola, Pecuária e Florestal; (iv) Produção de Moeda e Publicações; (v) Atividades Aeronáuticas; e (vi) Águas e Resíduos.
As presentes demonstrações financeiras consolidadas respeitam ao período de seis meses findo em 30 de junho de 2011, foram preparadas a partir dos registos contabilísticos da empresa efetuados no pressuposto da continuidade das operações e do acréscimo e estão apresentadas em euros, salvo quando referida outra unidade.
| Valores em milhares de Euros | ||||||||||||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Segmentos de Negócio | ||||||||||||||||
| Rubricas | Gestão de O. Participações e Diversos |
Gestão e Promoção Imobiliária |
Exploração Agrícola, Pecuária e Florestal |
Produção de Moeda e Publicações |
Actividades Aeronáuticas | Águas e Resíduos | Eliminações Inter-Segmentos | Consolidado | ||||||||
| 30-Jun-11 | 31-Dez-10 | 30-Jun-11 | 31-Dez-10 | 30-Jun-11 | 31-Dez-10 30-Jun-11 31-Dez-10 | 30-Jun-11 | 31-Dez-10 | 30-Jun-11 | 31-Dez-10 | 30-Jun-11 | 31-Dez-10 | 30-Jun-11 | 31-Dez-10 | |||
| PATRIMÓNIO E O. INFORMAÇÕES | ||||||||||||||||
| Activos | ||||||||||||||||
| Activos dos negócios | 7 165 750 | 6 741 478 | 1 820 079 | 1 828 626 | 102 492 | 101 628 | 121 441 | 132 326 | 3 135 080 | 3 066 345 | 6 627 272 | 6 314 820 | (1 184 449) | (828 761) 17 787 665 | 17 356 461 | |
| (dos quais detidos para venda) | 2 566 584 | 1 910 347 | ||||||||||||||
| Activos diversos | 327 136 | 22 227 | 105 394 | 134 553 | 6 008 | 4 809 | 85 706 | 57 030 | 198 488 | 281 435 | 771 123 | 898 578 | (8 637) | (8 637) | 1 485 217 | 1 389 994 |
| (dos quais detidos para venda) | 168 484 | |||||||||||||||
| Activos totais | 7 492 886 | 6 763 705 | 1 925 473 | 1 963 179 | 108 500 | 106 437 | 207 147 | 189 356 | 3 333 568 | 3 347 780 | 7 398 395 | 7 213 398 | (1 193 086) | (837 398) | 19 272 882 | 18 746 455 |
| Passivos | ||||||||||||||||
| Passivos dos negócios | 621 818 | 517 377 | 101 017 | 155 110 | 2 079 | 1 976 | 27 994 | 17 078 | 1 123 619 | 913 668 | 335 978 | 350 207 | (43 620) | (10 421) | 2 168 886 | 1 944 994 |
| (dos quais detidos para venda) | 1 012 848 | |||||||||||||||
| Passivos de financiamento e diversos | 5 360 025 | 4 888 151 | 1 238 816 | 1 213 356 | 20 391 | 19 619 | 79 791 | 82 701 | 2 205 287 | 2 276 101 | 4 237 994 | 4 092 247 | (1 149 466) | (826 977) 11 992 840 | 11 745 198 | |
| (dos quais detidos para venda) | 1 458 411 | |||||||||||||||
| Subsídios para Activos | 1 615 | - | 51 | 58 | 944 | 1 020 | - | 24 | 76 979 | 79 271 | 1 868 522 | 1 842 472 | (1 193 086) | - (837 398) |
1 948 112 16 109 837 |
1 922 845 15 613 037 |
| Passivos totais | 5 983 459 | 5 405 528 | 1 339 884 | 1 368 524 | 23 415 | 22 615 | 107 785 | 99 803 | 3 405 885 | 3 269 040 | 6 442 494 | 6 284 926 | ||||
| Capital Próprio do Grupo | 1 504 282 | 1 352 966 | 584 248 | 593 285 | 85 085 | 83 822 | 99 361 | 89 553 | -185 400 | -38 917 | 516 020 | 501 115 | (0) | - | 2 603 594 | 2 581 824 |
| Interesses que não controlam | 5 146 | 5 211 | 1 341 | 1 369 | - | - | - | - | 113 083 | 117 657 | 439 881 | 427 358 | - | 559 450 | 551 594 | |
| Capital Próprio | 1 509 427 | 1 358 177 | 585 589 | 594 654 | 85 085 | 83 822 | 99 361 | 89 553 | -72 317 | 78 740 | 955 901 | 928 472 | (0) | - | 3 163 045 | 3 133 418 |
| Valores em milhares de Euros | ||||||||||||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Segmentos de Negócio | ||||||||||||||||
| Rubricas | Participações e Diversos | Gestão de O. | Gestão e Promoção Imobiliária |
Exploração Agrícola, Pecuária e Florestal |
Produção de Moeda e Publicações |
Actividades Aeronáuticas | Águas e Resíduos | Eliminações Inter | Segmentos | Consolidado | ||||||
| 30-Jun-11 | 30-Jun-10 30-Jun-11 | 30-Jun-10 30-Jun-11 30-Jun-10 | 30-Jun-11 | 30-Jun-10 | 30-Jun-11 | 30-Jun-10 | 30-Jun-11 | 30-Jun-10 | 30-Jun-11 | 30-Jun-10 | 30-Jun-11 | 30-Jun-10 | ||||
| Vendas e serviços prestados Subsídios à exploração Ganhos e perdas imputados de associadas Dividendos de participações ao custo e ao justo valor |
5 709 4 824 38 063 |
924 170 270 130 628 33 013 |
6 007 60 344 7 - |
16 476 1 7 |
1 451 976 - - |
1 312 933 - |
69 062 1 - |
42 124 1 - |
1 478 | 1 842 (7 126) (11 789) |
1 243 351 1 152 266 373 281 337 472 117 - |
324 - |
- - - |
- | (60) 1 753 197 1 555 598 7 403 - 163 144 38 063 |
4 041 118 839 33 013 |
| Variação nos inventários da produção + Trabalhos para a própria entidade Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas Fornecimentos e serviços externos Gastos com o pessoal Ajustamentos de inventários |
- (5) (6 896) (1 631) - |
(2 722) (1 596) |
- (448) (2) (41 462) (6 005) (3 574) - 146 |
2 253 (3 653) (6 611) (3 862) 4 6 |
(67) (1 064) (1 126) (1 114) - |
647 (1 156) - |
495 (1 216) (19 636) (6 151) (1 129) (11 812) (12 696) 5 1 |
(327) (8 266) (6 238) 468 |
967 (1 678) |
11 151 (1 297) |
15 297 (82 989) (88 941) (12 829) (10 664) (803 787) (687 024) (106 287) (106 753) (322 215) (319 181) (75 832) (81 673) - |
19 225 - |
- - 2 2 1 4 - |
- - |
16 244 - (157 985) (953) (930 230) - (416 164) (1 481) |
32 949 (112 742) (811 456) (420 136) (783) |
| Provisões Imparidade de activos não depreciáveis / amortizáveis Aumentos / reduções de justo valor Outros rendimentos e ganhos Outros gastos e perdas |
- (22 628) 26 264 (56) |
- (7 875) 34 891 (150 822) (2 272) |
1 2 (54) (1 133) 11 181 10 093 (1 635) |
0 (41) 2 679 (3 185) |
- 2 - 1 531 1 212 (66) |
- - (81) 1 298 (91) |
2 (34) 5 3 289 (3 638) |
- 3 2 - 1 053 (3 118) |
2 701 (502) 104 25 180 |
2 667 8 337 56 031 (22 779) (28 638) |
(122) (993) - 3 648 12 020 (5 718) |
997 (1 005) 10 899 (6 666) |
- - - 6 889 (23 857) - |
- - (3 687) |
2 593 - (24 209) 39 045 54 201 - (33 892) - |
3 664 (552) (140 004) 75 444 (43 970) |
| Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos |
248 805 | 16 464 | 16 292 | 4 119 | 1 735 | 517 | 31 632 | 13 035 | 32 705 | 95 424 | 202 582 | 169 045 | (23 821) | (4 700) | 509 929 | 293 904 |
| Gastos/reversões de depreciação e de amortização Imparidade de investimentos depreciáveis / amortizáveis Subsídios ao investimento Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos) |
(3 175) - - 245 630 |
(2 798) - 13 666 |
(603) - - - 15 689 |
(602) - - 3 518 |
(509) 42 1 267 |
(781) - 38 (226) |
(2 974) - 28 658 |
(3 758) - - 9 277 |
- 2 360 (66 219) |
2 066 (7 860) |
(101 284) (105 350) (118 950) (120 290) - - 34 470 118 102 |
- 36 309 85 064 |
- (23 821) |
- (4 700) |
- (227 495) - 36 872 319 306 |
(233 579) - 38 413 98 738 |
| Juros suportados Outros ganhos e perdas de financiamento |
6 | - | (104 900) (67 427) (25 911) (1 322) |
(6 545) (768) |
- (3) |
- (4) |
- | (652) (11 267) 11 059 |
6 432 | (5 064) | (30 242) (28 560) (46 917) (24 768) 23 821 | 8 462 (28 693) | - | 814 | 3 886 (184 801) 13 575 |
(134 680) (22 656) |
| Resultado antes de impostos | 140 735 | (53 761) (11 544) | (3 795) | 1 264 | (230) | 28 006 | 9 069 | (90 029) | (41 484) | 79 647 | 31 604 | (1) | (1) | 148 079 | (58 599) | |
| Imposto sobre o rendimento do período | (38) | (1 627) | 2 504 | 872 | - | - | (7 293) | (2 118) | (15 572) (11 009) (19 118) (14 047) | - | - (39 517) | (27 928) | ||||
| Resultado líquido do período das actividades em continuação Resultado líquido dos Interesses que não controlam |
-69 | 140 697 (55 388) 761 |
(9 040) -14 |
(2 923) 3 |
1 264 0 |
(230) 0 |
20 713 0 |
6 951 0 |
11 400 | (105 601) (52 493) 9 280 |
60 529 25 966 |
17 557 11 031 |
(1) - |
0 | (1) 108 561 37 284 |
(86 527) 21 075 |
| Resultado líquido dos detentores do capital da empresa-mãe | 140 766 | (56 149) | (9 026) | (2 926) | 1 264 | (230) | 20 713 | 6 951 | (117 001) | (61 772) | 34 563 | 6 525 | (1) | (1) | - 71 278 |
(107 602) |
| EBITDA (a) | 248 805 | 16 464 16 292 | 4 119 | 1 735 | 517 | 31 632 | 13 035 | 32 705 | 95 424 202 582 169 045 (23 821) | (4 700) 509 929 | 293 904 |
(a) EBITDA = Resultado antes de impostos, de Juros suportados, de resultados de operações descontinuadas e de Gastos/reversões de depreciação e de amortização (b) Re-EBITDA = EBITDA antes de Ganhos / perdas de reprivatizações em curso (permutáveis) e de Ganhos / perdas de reprivatizações e descontinuações - Imparidade de activos não correntes (gastos/reversões)
As principais políticas contabilísticas adotadas pelo Grupo PARPÚBLICA na preparação destas demonstrações financeiras consolidadas são expostas nas notas seguintes. Excetuando as situações descritas na nota 2b, estas políticas foram aplicadas de forma consistente para todos os exercícios apresentados.
O Grupo PARPÚBLICA apresenta as suas demonstrações financeiras em conformidade com as Normas Internacionais de Relato Financeiro (International Financial Reporting Standards - IFRS), Normas Internacionais de Contabilidade e Interpretações (International Accounting Standards and Interpretations) emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB), tal como adotadas na União Europeia (UE), doravante designadas por IFRS/UE.
A preparação de demonstrações financeiras consolidadas em conformidade com as IFRS requer o uso de determinadas estimativas contabilísticas críticas. Requer igualmente que a Administração exerça juízos de valor ao aplicar as políticas contabilísticas do Grupo PARPÚBLICA da forma mais apropriada. As áreas onde foram feitas as estimativas e os juízos de valor mais significativos encontram-se apresentadas na nota 2aa.
Todas as quantias são apresentadas em milhares de euros, arredondados ao milhar mais próximo, exceto quando indicado de forma diferente.
2bi Novas normas, interpretações e alterações com eficácia a partir de 01 de janeiro de 2011
dispêndio. Se um determinado plano de benefícios definidos estiver sujeito a um requisito de financiamento mínimo, a emenda à IFRIC 14 determina que o pagamento seja tratado, como qualquer outro pré-pagamento, como se fosse um ativo> Regulamento 633/10, de 19 de julho;
IAS 34> eventos e transações significativos. O objetivo da alteração é o de emendar a IAS 34 para colocar maior ênfase nos princípios (eventos transações significativas, informações atualizadas) e incluem exemplos adicionais relativos a requisitos de divulgação mais recente;
IAS 39> alterações que resultam das emendas na IFRS 3 introduzidas pelos Melhoramentos (contratos de retribuição contingente);
As novas normas, interpretações e alterações com eficácia a partir de 01 de janeiro de 2011, referidas acima não tiveram impacto significativo nas demonstrações financeiras.
À data, não existem normas, interpretações e alterações que tenham sido adotadas na União Europeia e que ainda não tenham entrado em vigor. Todas as normas e interpretações adotadas na União Europeia estão atualmente em vigor.
As demonstrações financeiras consolidadas do Grupo PARPÚBLICA são apresentadas como as de uma única entidade económica. As transações e saldos de intra-grupo são eliminados integralmente.
As subsidiárias incluídas nas demonstrações financeiras encontram-se listadas na nota 2e.
As presentes demonstrações financeiras consolidadas incorporam efeitos de concentrações de atividades empresariais usando o método de compra. Os resultados das operações das adquiridas são incluídos na demonstração consolidada dos resultados a partir da data em que o controlo é obtido.
Foram consideradas subsidiárias todas as entidades controladas pelo Grupo PARPÚBLICA, considerando-se controlo como o poder de gerir as políticas financeiras e operacionais de uma entidade de forma a obter benefícios das suas atividades. Presumiu-se a existência de controlo quando a PARPÚBLICA é titular, direta ou indiretamente através de subsidiárias, de mais de metade do poder de voto de uma entidade.
| Detenção do Capital | |||||
|---|---|---|---|---|---|
| Firma | Sede Social |
Atividade Principal | % do capital detido pela | ||
| Entidade | detentora direta 30-Jun-2011 |
31-Dez-2010 | |||
| PARPÚBLICA - Participações Públicas (SGPS), S.A. |
Lisboa | Gestão de participações sociais |
ESTADO PORTUGUÊS | 100,00% | 100,00% |
| AdP - Águas de Portugal, SGPS, S.A. |
Lisboa | Gestão de participações sociais |
PARPÚBLICA, SGPS, S.A. | 72,17% | 72,17% |
| ANA - Aeroportos de Portugal, S.A. |
Lisboa | Exploração do serviço público aeroportuário de apoio à aviação civil em Portugal |
PARPÚBLICA, SGPS, S.A. | 68,56% | 68,56% |
| Capitalpor - Participações Portuguesas, SGPS, S.A. |
Lisboa | Gestão de participações sociais |
PARPÚBLICA, SGPS, S.A. | 100,00% | 100,00% |
| CE – Circuito do Estoril, S.A. |
Alcabideche | Organização de eventos desportivos |
PARPÚBLICA, SGPS, S.A. | 100,00% | 100,00% |
| Companhia das Lezírias, S.A. |
Samora Correia | Produção agrícola e animal | PARPÚBLICA, SGPS, S.A. | 100,00% | 100,00% |
| ENVC – Sociedade Imobiliária, S.A. |
Viana do Castelo |
Desenvolvimento e projetos imobiliários |
PARPÚBLICA, SGPS, S.A. | 99,80% | 99,80% |
| INCM - Imprensa Nacional Casa da Moeda, S.A. |
Lisboa | Produção de moeda, impressos e publicações |
PARPÚBLICA, SGPS, S.A. | 100,00% | 100,00% |
| MARGUEIRA - Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Imobiliário, S.A. |
Almada | Gestora do fundo de investimento imobiliário Margueira Capital |
PARPÚBLICA, SGPS, S.A. | 51,00% | 51,00% |
| SAGESECUR - Sociedade de Estudos, Desenvolvimento e Participação em Projetos, S.A. |
Lisboa | Est., desenv. E participação em investimentos mobiliários |
PARPÚBLICA, SGPS, S.A. | 80,50% | 80,50% |
| SAGESTAMO - Sociedade Gestora de Participações Sociais Imobiliárias, S.A. |
Lisboa | Gestão de participações sociais e prestação de serviços |
PARPÚBLICA, SGPS, S.A. | 100,00% | 100,00% |
| TAP - Transportes Aéreos Portugueses, SGPS, S.A. (b) |
Lisboa | Gestão das participações sociais |
PARPÚBLICA, SGPS, S.A. | 100,00% | 100,00% |
| AdP – Águas de Portugal Serviços Ambientais, S.A. |
Lisboa | Prestação de serviços técnicos |
AdP - Águas de Portugal, SGPS, S.A. |
100,00% | 100,00% |
| Aquasis, S.A. | Lisboa | Sistemas de Informação Geográfica |
AdP - Águas de Portugal Serviços, S.A. |
55,00% | 55,00% |
| Águas de Santo André, S.A. | V.N. Santo André |
Sistema multimunicipal de abastecimento de água e de saneamento de águas residuais |
AdP - Águas de Portugal, SGPS, S.A. |
100,00% | 100,00% |
| EPAL – Empresa Portuguesa das Águas Livres, S.A. |
Lisboa | Distribuição de água | AdP - Águas de Portugal, SGPS, S.A. |
100,00% | 100,00% |
| Empresa Geral do Fomento, S.A. |
Lisboa | Gestão de participações sociais |
AdP - Águas de Portugal, SGPS, S.A. |
100,00% | 100,00% |
| AdP Energias, S.A. (Reciclamas – Multigestão Ambiental, S.A.) |
Lisboa | Gestão ambiental | AdP - Águas de Portugal, SGPS, S.A. |
100,00% | 100,00% |
| AdP – Águas de Portugal Internacional, S.A. |
Lisboa | Gestão de participações sociais |
AdP - Águas de Portugal, SGPS, S.A. |
100,00% | 100,00% |
| Aquatec, Lda | Maputo | Prestação de serviços técnicos |
AdP - Águas de Portugal Internacional, S.A. |
100,00% | 100,00% |
| Detenção do Capital | ||||||
|---|---|---|---|---|---|---|
| Firma | Sede Social |
Atividade Principal | Entidade | % do capital detido pela detentora direta |
||
| 30-Jun-2011 | 31-Dez-2010 | |||||
| Águas de Moçambique, SARL |
Maputo | Exploração de serviço de abastecimento de água |
AdP - Águas de Portugal Internacional, S.A. |
(a) | 73,00% | |
| Águas do Brasil, S.A. | Rio de Janeiro | Distribuição de água | AdP - Águas de Portugal, SGPS, S.A. |
100,00% | 100,00% | |
| Águas do Algarve, S.A. | Faro | Sistema multimunicipal de abastecimento de água e de saneamento de águas residuais |
AdP - Águas de Portugal, SGPS, S.A. |
54,44% | 54,44% | |
| Águas do Centro Alentejo, S.A. |
Évora | Sistema multimunicipal de abastecimento de água e de saneamento de águas residuais |
AdP - Águas de Portugal, SGPS, S.A. |
51,00% | 51,00% | |
| Águas do Centro, S.A. | Castelo Branco | Sistema multimunicipal de abastecimento de água e de saneamento de águas residuais |
AdP - Águas de Portugal, SGPS, S.A. |
70,00% | 70,00% | |
| Águas do Douro e Paiva, S.A. |
Porto | Sistema multimunicipal de abastecimento de água e de saneamento de águas residuais |
AdP - Águas de Portugal, SGPS, S.A. |
51,00% | 51,00% | |
| Águas do Noroeste, S.A. | Barcelos | Sistema multimunicipal de abastecimento de água e de saneamento de águas residuais |
AdP - Águas de Portugal, SGPS, S.A. |
56,66% | 56,66% | |
| Águas do Mondego, S.A. | Taveiro | Sistema multimunicipal de abastecimento de água e de saneamento de águas residuais |
AdP - Águas de Portugal, SGPS, S.A. |
51,00% | 51,00% | |
| Águas do Norte Alentejano, S.A. |
Portalegre | Sistema multimunicipal de abastecimento de água e de saneamento de águas residuais |
AdP - Águas de Portugal, SGPS, S.A. |
51,00% | 51,00% | |
| Águas do Oeste, S.A. | Óbidos | Sistema multimunicipal de abastecimento de água e de saneamento de águas residuais |
AdP - Águas de Portugal, SGPS, S.A. |
51,00% | 51,00% | |
| Águas de Trás-os-Montes, S.A. |
Vila Real | Sistema multimunicipal de abastecimento de água e de saneamento de águas residuais |
AdP - Águas de Portugal, SGPS, S.A. |
70,54% | 70,54% | |
| Águas do Zêzere e Côa, S.A. |
Guarda | Sistema multimunicipal de abastecimento de água e de saneamento de águas residuais |
AdP - Águas de Portugal, SGPS, S.A. |
87,46% | 87,46% | |
| AdRA - Águas da Região de Aveiro, S.A. |
Aveiro | Gestão integrada dos serviços municipais de abastecimento de água para consumo público e de saneamento de águas residuais urbanas |
AdP – Águas de Portugal, SGPS, S.A. |
51,00% | 51,00% | |
| AGDA - Águas Públicas do Alentejo, S.A. |
Beja | Exploração e gestão Concessionária do Sistema de exploração e gestão dos serviços de água "em alta" |
AdP – Águas de Portugal, SGPS, S.A. |
51,00% | 51,00% | |
| Sanest, S.A. | Cascais | Sistema Multimunicipal de Saneamento de Águas Residuais |
AdP - Águas de Portugal, SGPS, S.A. |
51,00% | 51,00% | |
| Simarsul, S.A. | Setúbal | Sistema Multimunicipal de Saneamento de Águas Residuais |
AdP - Águas de Portugal, SGPS, S.A. |
51,00% | 51,00% |
| Detenção do Capital | |||||
|---|---|---|---|---|---|
| Firma | Sede Social |
Atividade Principal | Entidade | % do capital detido pela detentora direta |
|
| 30-Jun-2011 | 31-Dez-2010 | ||||
| Simlis, S.A. | Leria | Sistema Multimunicipal de Saneamento de Águas Residuais |
AdP - Águas de Portugal, SGPS, S.A. |
70,16% | 70,16% |
| Simria, S.A. | Aveiro | Sistema Multimunicipal de Saneamento de Águas Residuais |
AdP - Águas de Portugal, SGPS, S.A. |
67,72% | 67,72% |
| Simtejo S.A. | Lisboa | Sistema Multimunicipal de Saneamento de Águas Residuais |
AdP - Águas de Portugal, SGPS, S.A. |
50,50% | 50,50% |
| Simdouro S.A. | Vila Nova de Gaia |
Sistema Multimunicipal de Saneamento de Águas Residuais |
AdP - Águas de Portugal, SGPS, S.A. |
51,00% | 51,00% |
| Algar, S.A. | Faro | Sistema Multimunicipal de Tratamento e Valorização de Resíduos Sólidos Urbanos |
Empresa Geral do Fomento, S.A. |
56,00% | 56,00% |
| Amarsul, S.A. | Palmela | Sistema Multimunicipal de Tratamento e Valorização de Resíduos Sólidos Urbanos |
Empresa Geral do Fomento, S.A. |
51,00% | 51,00% |
| Ersuc, S.A | Coimbra | Sistema Multimunicipal de Tratamento e Valorização de Resíduos Sólidos Urbanos |
Empresa Geral do Fomento, S.A. |
51,46% | 51,46% |
| Resiestrela, S.A. | Serra da Estrela | Sistema Multimunicipal de Tratamento e Valorização de Resíduos Sólidos Urbanos |
Empresa Geral do Fomento, S.A. |
62,95% | 62,95% |
| Resinorte, S.A. | Celorico de Basto |
Sistema Multimunicipal de Tratamento e Valorização de Resíduos Sólidos Urbanos |
Empresa Geral do Fomento, S.A. |
51,00% | 68,00% |
| Resulima, S.A. | Viana do Castelo |
Sistema Multimunicipal de Tratamento e Valorização de Resíduos Sólidos Urbanos |
Empresa Geral do Fomento, S.A. |
51,00% | 51,00% |
| Suldouro, S.A. | Sermonde | Sistema Multimunicipal de Tratamento e Valorização de Resíduos Sólidos Urbanos |
Empresa Geral do Fomento, S.A. |
60,00% | 60,00% |
| Valnor, S.A. | Avis | Sistema Multimunicipal de Tratamento e Valorização de Resíduos Sólidos Urbanos |
Empresa Geral do Fomento, S.A. |
53,33% | 53,33% |
| Valorlis, S.A. | Leria | Sistema Multimunicipal de Tratamento e Valorização de Resíduos Sólidos Urbanos |
Empresa Geral do Fomento, S.A. |
51,00% | 51,00% |
| Valorminho, S.A. | Valença | Sistema Multimunicipal de Tratamento e Valorização de Resíduos Sólidos Urbanos |
Empresa Geral do Fomento, S.A. |
51,00% | 51,00% |
| Valorsul, S.A. | Valença | Sistema Multimunicipal de Tratamento e Valorização de Resíduos Sólidos Urbanos |
Empresa Geral do Fomento, S.A. |
56,79% | 56,79% |
| ANAM – Aerop. Navegação Aérea da Madeira, S.A. |
Funchal | Gestão de infraestruturas aeroportuárias |
ANA, S.A. | 70,00% | 70,00% |
| NAER- Novo Aeroporto, S.A. |
Lisboa | Desenvolvimento de estudos para a construção de um novo aeroporto |
ANA, S.A. | 84,41% | 84,41% |
| Detenção do Capital | ||||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Firma | Sede Social |
Atividade Principal | Entidade | % do capital detido pela detentora direta |
||||
| 30-Jun-2011 | 31-Dez-2010 | |||||||
| Portway- Handling de Portugal, S.A. |
Lisboa | Handling | ANA, S.A. | 100,00% | 100,00% | |||
| Lazer e Floresta - Empresa de Desenvolvimento Agro Florestal Imobiliário Turístico e Cinegético,S.A. |
Lisboa | Desenvolvimento agro florestal |
Capitalpor | 100,00% | 100,00% | |||
| SPE – Sociedade Portuguesa de Empreendimentos, S.A. |
Lisboa | Minas / minérios | PARPÚBLICA, SGPS, S.A. | 81,13% | 81,13% | |||
| BAÍA DO TEJO, S.A. (ex QUIMIPARQUE – Parques Empresariais, S.A. |
Barreiro | Desenvolvimento e gestão de parques empresariais |
Capitalpor | 100,00% | 100,00% | |||
| AMBISIDER - Recuperações Ambientais, S.A. |
Paio Pires | Desmantelamento de inst. industriais e recup. Ambiental |
BAÍA DO TEJO, S.A. (em 2008 SNESGES, S.A.) |
100,00% | 100,00% | |||
| ECODETRA - Sociedade de Tratamento e Deposição de Resíduos, S.A. |
Paio Pires | Aterro de resíduos industriais especiais |
BAÍA DO TEJO, S.A. (em 2008) URBINDÚSTRIA, S.A. |
51,00% | 51,00% | |||
| APIS – Associação Parque Industrial do Seixal |
Lisboa | Parques tecnológicos e industriais |
BAÍA DO TEJO, S.A. | 93,77% | 93,77% | |||
| Fundo de Investimento Imobiliário Fechado Estamo |
Lisboa | Fundo Imobiliário | SAGESECUR, S.A. ESTAMO, SGPS, S.A. |
99,997% 0,003% |
99,997% 0,003% |
|||
| CONSEST – Promoção Imobiliária, S.A. |
Lisboa | Compra, venda e administração de imóveis |
SAGESTAMO, SGPS, S.A. | 100,00% | 100,00% | |||
| ESTAMO – Participações Imobiliárias, S.A. |
Lisboa | Compra, venda e administração de imóveis |
SAGESTAMO, SGPS, S.A. | 100,00% | 100,00% | |||
| FUNDIESTAMO - Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Imobiliário, S.A. |
Lisboa | Administração de Fundos de Investimento Imobiliário |
SAGESTAMO, SGPS, S.A. | 100,00% | 100,00% | |||
| TAP - Transportes Aéreos Portugueses, S.A. (b) |
Lisboa | Atividades Aeronáuticas | TAP, SGPS, S.A. | 100,00% | 100,00% | |||
| TAPGER - Sociedade de Gestão e Serviços, S.A. (b) |
Lisboa | Prestação de serviços de gestão |
TAP, SGPS, S.A. | 100,00% | 100,00% | |||
| CATERINGPOR - Catering de Portugal, S.A. (b) |
Lisboa | Catering | TAPGER, S.A. | 51,00% | 51,00% | |||
| L.F.P. - Lojas Francas de Portugal, S.A. (b) |
Lisboa | Exploração de "free shop" | TAPGER, S.A. | 51,00% | 51,00% | |||
| MEGASIS - Soc. de Serviços e Engenharia Informática, S.A. (b) |
Lisboa | Engenharia e prestação de serviços informáticos |
TAPGER, S.A. | 100,00% | 100,00% | |||
| U.C.S. - Cuidados Integrados de Saúde, S.A. (b) |
Lisboa | Prestação de cuidados de saúde |
TAPGER, S.A. | 100,00% | 100,00% | |||
| PORTUGÁLIA – Companhia Portuguesa de Transportes Aéreos, S.A. ("PORTUGÁLIA") (b) |
Lisboa | Atividades Aeronáuticas | TAP, SGPS, S.A. | 100,00% | 100,00% | |||
| AERO-LB, Participações, S.A. ("AERO-LB") (b) |
Brasil | Gestão e administração de participações sociais |
TAP, SGPS, S.A. PORTUGÁLIA |
99,00% 1,00% |
99,00% 1,00% |
|||
| TAP – Manutenção e Engenharia Brasil, S.A. (ex VEM) (b) |
Brasil | Manutenção e engenharia aeronáutica |
AERO-LB | 98,64% | 98,64% |
(a) Entidade alienada em 2011.
(b) Entidade incluída no grupo de empresas para alienação classificado como Detido para venda de acordo com a IFRS 5.
O Grupo TAP foi incluído num grupo de empresas para alienação classificado como Detido para venda de acordo com a IFRS 5, conforme descrito na Nota 21.
Foram consideradas associadas todas as entidades sobre as quais o Grupo PARPÚBLICA tenha diretamente participação no capital e nas quais exerça influência significativa, direta ou indiretamente, e que não sejam subsidiárias nem interesses em empreendimentos conjuntos. Influência significativa é considerada como sendo o poder de participar nas decisões das políticas financeiras e operacionais das investidas mas que não constitui controlo nem controlo conjunto sobre essas políticas. Considerou-se a existência de influência significativa quando a PARPÚBLICA detém, direta ou indiretamente, 20% ou mais do poder de voto da investida, ou quando detém direitos especiais de voto.
O Grupo detém 7% dos direitos de voto da GALP. O Grupo detém uma golden share que lhe atribui direitos especiais, como tal considera que possui influência significativa, no entanto esta golden share deixou de existir após o final do 1º semestre de 2011.
As entidades que se qualificam como associadas são as seguintes:
| Detenção do Capital | ||||||
|---|---|---|---|---|---|---|
| Firma | Sede Social |
Atividade Principal | % do capital detido pela detentora direta |
|||
| Entidade | 30-Jun-2011 | 31-Dez-2010 | ||||
| ADA – Administração de Aeroportos, Lda. |
Macau | Administração de aeroportos | ANA, S.A. | 49,00% | 49,00% | |
| CREDIP - Instituição Financeira de Crédito, S.A. |
Lisboa | Exercício de atividade bancária | PARPÚBLICA, SGPS, S.A. | 20,00% | 20,00% | |
| CRL – Companhia das Lezírias e Associados Renováveis, Lda |
Benavent e |
Receção, triagem e primeira transformação de madeira, biomassa e produtos e subprodutos florestais |
COMPANHIA DAS LEZÍRIAS, S.A. |
20,00% | 20,00% | |
| CVP - Sociedade de Gestão Hospitalar, S.A. |
Lisboa | Administrações de unidades de cuidados de saúde |
PARPÚBLICA, SGPS, S.A. | 45,00% | 45,00% | |
| EDP - Energias de Portugal, S.A. (c) |
Lisboa | Comercialização e distribuição de energia elétrica |
Capitalpor PARPÚBLICA, SGPS, S.A. |
11,17% 9,73% |
11,17% 9,73% |
|
| INAPA – Investimentos Participações e Gestão, S.A. |
Lisboa | Gestão de participações sociais | PARPÚBLICA, SGPS, S.A. | 32,72% | 32,72% | |
| ISOTAL - Imobiliário do Sotavento Algarvio, S.A. |
Faro | Desenvolvimento de empreendimentos turísticos |
PARPÚBLICA, SGPS, S.A. | 31,05% | 31,05% | |
| Miese | Vila Real | AdP – Águas de Portugal, SGPS, S.A. |
20,00% | 20,00% | ||
| Multicert - Serviços de Certificação Eletrónica |
Lisboa | Serviços de Certificação Eletrónica |
INCM | 20,00% | 20,00% | |
| Netdouro, S.A. (b) | Porto | Gestão de Infraestruturas de Telecomunicações |
Águas do Douro e Paiva, S.A |
100,00% | 100,00% | |
| ORIVÁRZEA, S.A. | Benavent e |
Produção e comercialização de arroz |
COMPANHIA DAS LEZÍRIAS, S.A. |
26,81% | 26,81% | |
| Parcaixa, SGPS, S.A. | Lisboa | Gestão de participações sociais | PARPÚBLICA, SGPS, S.A. | 49,00% | 49,00% | |
| PORTOSIDER | Paio Pires | Gestão de atividades portuárias | BAÍA DO TEJO, S.A. | 40,00% | 40,00% |
| Detenção do Capital | ||||||
|---|---|---|---|---|---|---|
| Firma | Sede Social |
Atividade Principal | % do capital detido pela detentora direta |
|||
| Entidade | 30-Jun-2011 | 31-Dez-2010 | ||||
| REN – Rede Eléctrica Nacional, S.A. (c) |
Lisboa | Gestão global do sistema elétrico de abastecimento público |
Capitalpor PARPÚBLICA, SGPS, S.A. |
46,00% 3,90% |
46,00% 3,90% |
|
| SML – Sociedade Mineira do Lucapa, Lda |
Angola | Exploração, prospeção e extração de diamantes. |
SPE, S.A. | 49,00% | 49,00% | |
| SPdH – Serviços Portugueses de Handling, S.A. ("SPdH") (c) |
Lisboa | Handling | TAP SGPS, S.A. PORTUGÁLIA TAP, S.A. |
43,90% 6,00% 50,10% |
43,90% 6,00% 50,10% |
|
| Trevoeste | Alcobaça | Saneamento de águas residuais. |
AdP, SGPS | 35,00% | 35,00% |
(a) Entidade alienada em 2011
(b) Entidade sem atividade em 2011, em fase de liquidação.
(c) Entidade incluída no grupo de empresas para alienação, classificado como Detido para venda de acordo com a IFRS 5.
| Milhares de Euros | ||||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Empresas Participadas | Activo total 30Jun11 |
Activo total 2010 |
Passivo 30Jun11 |
Passivo 2010 |
Total rendimentos e ganhos 30Jun11 |
Total rendimentos e ganhos 2010 |
RL 30Jun11 |
RL 2010 |
| CVP - Sociedade de Gestão Hospitalar, S.A. | 47 906 | 37 984 | 35 920 | 26 919 | 24 810 | 45 040 | 1 731 | 1 347 |
| Parcaixa, SGPS, S.A. | 1 040 612 | 1 010 982 | 8 415 | 65 | 18 743 | 16 464 | 15 700 | 5 849 |
| INAPA – Investimentos Participações e Gestão, S.A. | 728 521 | 740 290 | 562 750 | 580 432 | 488 640 | 1 017 481 | 1 109 | 3 666 |
| ISOTAL - Imobiliário do Sotavento Algarvio, S.A. | 224 | 233 | 2 | 3 | 0 | 7 | -8 | -98 |
| CREDIP - Instituição Financeira de Crédito, S.A. | 33 568 | 347 386 | 21 698 | 335 683 | 6 569 | 9 096 | 167 | 659 |
| ADA – Administração de Aeroportos, Lda. | 3 405 | 22 942 | 976 | 20 235 | 8 541 | 20 461 | 355 | 991 |
| EDP - Energias de Portugal, S.A. | 39 011 000 40 488 853 28 376 000 29 703 894 | 7 760 600 | 14 491 631 | 608 700 1 078 925 | ||||
| REN – Rede Eléctrica Nacional, S.A. | (1) 4 494 330 | 4 460 503 (1) 3 431 764 | 3 438 603 | (1) 199 042 | 1 231 191 | 68 200 | 110 265 | |
| ORIVÁRZEA, S.A. | N.d. | 11 943 | N.d. | 6 765 | N.d. | 13 739 | N.d. | 354 |
| CRL – Companhia das Lezírias e Associados Renováveis, Lda | N.d. | 4 | N.d. | 2 | N.d. | -2 | ||
| PORTOSIDER | N.d. | 744 | N.d. | 51 | N.d. | 8 | N.d. | 7 |
| Multicert - Serviços de Certificação Eletrónica | N.d. | 3 847 | N.d. | 799 | ||||
| Trevoeste | 3 270 | 3 277 | 765 | 852 | 0 | (23) | -81 | |
| Netdouro, S.A. | 94 | 95 | 9 | 16 | 13 | 25 | 5 | 10 |
| Miese (b) | 50 | 201 | 42 | 83 | - | 0 | (3) | -82 |
| SML – Sociedade Mineira do Lucapa, Lda | ||||||||
| SPdH – Serviços Portugueses de Handling, S.A. ("SPdH") | 35 296 | 33 391 | 154 556 | 145 352 | N.d. | 135 429 | -7 300 | -43 556 |
| Águas de Timor | 0 | 0 | 0 | 0 | ||||
| Clube Golf das Amoreiras | 1 518 | 1 512 | 1 384 | 1 374 | - | 0 | (3) | -51 |
(1) - Indicadores do 1º trimestres de 2011
Na aquisição dos investimentos em associadas, qualquer diferença entre o custo do investimento e a parte do Grupo no justo valor líquido dos ativos, passivos e passivos contingentes identificáveis da associada é contabilizada de acordo com a IFRS 3 e incluída na quantia escriturada do investimento.
As associadas foram contabilizadas pelo método da equivalência patrimonial, pelo qual o investimento é inicialmente reconhecido pelo custo e a quantia escriturada é aumentada ou diminuída para reconhecer a parte da investidora nos lucros ou prejuízos da investida depois da data da aquisição. A parte da investidora nos lucros ou prejuízos da investida é reconhecida nos lucros ou prejuízos da investidora. As distribuições recebidas de uma investida reduzem a quantia escriturada do investimento. Podem também ser necessários ajustamentos na quantia escriturada para alterações no interesse proporcional da investidora na investida, resultantes de alterações no capital próprio da investida que não tenham sido reconhecidas
nos lucros ou prejuízos da investida. A parte da investidora nessas alterações é reconhecida diretamente no capital próprio da investidora.
Se a parte do Grupo nas perdas de uma associada igualar ou exceder o seu interesse, é descontinuado o reconhecimento de perdas adicionais; depois do interesse ser reduzido a zero, é reconhecido um passivo se o Grupo tiver incorrido em obrigações legais ou construtivas.
Após a aplicação do método da equivalência patrimonial são aplicados os requisitos da IAS 39 para determinar a necessidade de reconhecer qualquer perda por imparidade adicional com respeito ao interesse do Grupo em cada uma das associadas.
A SPdH encontra-se classificada como associada na medida em que a AdC (Autoridade da Concorrência) impôs, até à venda, que a gestão da Empresa seja efetuada por um mandatário de gestão, que age em nome da AdC, gerindo a SPdH de forma independente do Grupo TAP.
A EDP, a HCB e a REN apesar de serem empresas associadas, foram incluídas num grupo para alienação classificado como Detido para venda de acordo com a IFRS 5, conforme descrito na Nota 21.
Os ativos fixos tangíveis do Grupo PARPÚBLICA encontram-se mensurados ao custo deduzido das respetivas depreciações acumuladas e perdas por imparidade acumuladas.
No reconhecimento inicial de um ativo, o Grupo PARPÚBLICA considera no respetivo custo: (i) o seu preço de compra; (ii) quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo na localização e condições necessárias para o mesmo ser capaz de funcionar da forma pretendida pela administração; e (iii) a estimativa inicial dos custos de desmantelamento e remoção do item e de restauração do local no qual este está localizado.
Os gastos diretos relacionados com as áreas técnicas envolvidas na construção de ativos do Grupo PARPÚBLICA são capitalizados no ativo tangível. Esta capitalização é efetuada em função dos recursos internos utilizados e dos tempos despendidos, por contrapartida de trabalhos para a própria empresa.
Os custos subsequentes com os ativos tangíveis são reconhecidos como tal apenas se for provável que deles resultarão benefícios económicos futuros para o Grupo. Todas as despesas com a manutenção e reparação dos ativos são reconhecidas como gasto, de acordo com o princípio do acréscimo.
O Grupo PARPÚBLICA calcula as depreciações dos seus ativos tangíveis de acordo com o método de linha reta, de acordo com os seguintes períodos de vida útil esperados dos bens (em anos):
| Ativos fixos tangíveis | Vida útil |
|---|---|
| Edifícios e outras construções | 5 a 50 |
| Equipamento básico | 3 a 20 |
| Equipamento de transporte | 4 a 10 |
| Equipamento administrativo | 4 a 16 |
| Ferramentas e utensílios | 4 a 16 |
| Outros ativos tangíveis | 4 a 10 |
A quantia escriturada de um item do ativo fixo tangível é desreconhecida pelo Grupo nas seguintes situações: (i) no momento da alienação; e (ii) quando não se esperam futuros benefícios económicos do seu uso ou alienação. O ganho ou perda decorrente do desreconhecimento de um item do ativo fixo tangível: (i) é incluído nos resultados quando o item é desreconhecido; e (ii) é determinado como a diferença entre o produto líquido da alienação, se o houver, e a quantia escriturada do item.
As propriedades de investimento do Grupo PARPÚBLICA provêm dos imóveis detidos com o objetivo de obter rendas, de valorização do capital ou de ambas.
As propriedades de investimento são mensuradas inicialmente pelo seu custo, incluindo os custos de transação que lhes sejam diretamente atribuíveis. Após o reconhecimento inicial as propriedades de investimento são mensuradas ao justo valor, o qual reflete as condições de mercado. As mensurações do justo valor têm por base avaliações independentes.
Os ganhos ou perdas provenientes de alterações no justo valor de propriedades de investimento são reconhecidos nos resultados do período em que ocorram.
As propriedades de investimento são desreconhecidas na alienação ou quando forem permanentemente retiradas de uso e nenhuns benefícios económicos forem esperados da sua alienação.
O goodwill representa o excesso do custo de uma concentração de atividades empresariais sobre os interesses no justo valor de ativos identificáveis, passivos e passivos contingentes da adquirida. O custo inclui as quantias tidas como justos valores, à data de aquisição, dos ativos cedidos, dos passivos incorridos ou assumidos, e dos instrumentos de capital próprio emitidos, em troca do controlo sobre a adquirida, mais quaisquer custos diretamente atribuíveis à concentração de atividades empresariais.
Após o reconhecimento inicial, o goodwill adquirido numa concentração de atividades empresariais é mensurado pelo custo menos qualquer perda por imparidade acumulada.
O teste de imparidade das unidades geradoras de caixa a que tenham sido imputado goodwill foi baseado em avaliações dos capitais próprios orientadas essencialmente para a perspetiva de transação.
Os ativos intangíveis do Grupo PARPÚBLICA encontram-se escriturados ao custo de aquisição deduzido das respetivas amortizações acumuladas e perdas por imparidade acumuladas.
O Grupo PARPÚBLICA calcula as amortizações dos seus ativos intangíveis de acordo com o método de linha reta, de acordo com os seguintes períodos de vida útil esperados dos bens (em anos):
| Outros ativos intangíveis | Vida útil |
|---|---|
| Despesas de desenvolvimento | 3 |
| Propriedade Industrial e Outros Direitos | 3 a 10 |
| Software | 3 |
Os ativos biológicos são mensurados pelo seu justo valor deduzido dos custos estimados no ponto de venda. Nas situações em que não é possível este tratamento, os mesmos são mensurados pelo custo depreciado.
Os produtos agrícolas são mensurados pelo seu justo valor deduzido dos custos estimados no ponto de venda no momento da colheita. A quantia escriturada na data da colheita, constitui o montante a registar em inventários.
Um ganho ou uma perda proveniente do reconhecimento inicial dos ativos biológicos e de alteração de justo valor menos os custos estimados no ponto-de-venda são incluídos no resultado líquido do exercício do período em que surgem.
Um subsídio do Governo não condicional que se relacione com um ativo biológico ou produto agrícola mensurado pelo seu justo valor menos custos no ponto-de-venda estimados é reconhecido como rendimento quando o subsídio do Governo se torne recebível.
Os Inventários são mensurados ao menor entre o seu custo de aquisição e o valor realizável líquido. O custo dos inventários inclui todos os custos de compra, custos de conversão e outros custos incorridos para colocar os inventários no seu local e na sua condição atual.
O valor realizável líquido é o preço de venda estimado no decurso normal da atividade deduzido dos respetivos custos de venda.
As diferenças entre o custo e o valor realizável líquido, quando mais baixo encontram-se registadas na rubrica ajustamentos em inventários.
O método de custeio adotado para a valorização das saídas de armazém é o custo médio ponderado.
Os inventários relativos aos ativos biológicos relacionados com a atividade agrícola e os produtos agrícolas na altura das colheitas são tratados pelo disposto na IAS 41, conforme referido na Nota 2k.
Caixa compreende o dinheiro em caixa e em depósitos à ordem. Equivalentes de caixa consistem em investimentos a curto prazo, altamente líquidos que sejam prontamente convertíveis para quantias conhecidas de dinheiro e que estejam sujeitos a um risco insignificante de alterações de valor.
O Grupo PARPÚBLICA classifica um ativo não corrente ou um grupo para alienação como Detido para venda se a sua quantia escriturada vai ser recuperada principalmente através de uma transação de venda em vez de através de uso continuado.
Os ativos ou grupos para alienação assim classificados estão disponíveis para venda imediata na sua condição presente e a venda desses ativos ou grupos para alienação é altamente provável.
Espera-se que as vendas dos ativos ou dos grupos para alienação sejam concluídas até um ano a partir da data da respetiva classificação como detidos para venda. É mantida a classificação como detidos para venda perante acontecimentos e circunstâncias fora do controlo do Grupo PARPÚBLICA que obriguem a estender o período para concluir as vendas para lá de um ano
Os ativos ou grupos para alienação, classificados como detidos para venda, são mensurados pelo menor valor entre as respetivas quantias escrituradas e os respetivos justos valores menos os custos de vender. Antes da classificação inicial dos ativos ou grupos para alienação como detidos para venda, as respetivas quantias escrituradas são mensuradas de acordo com as IFRS aplicáveis. Por outro lado, são reconhecidas perdas por imparidade relativamente a reduções do ativo ou grupo de ativos para alienação para o justo valor menos os custos de vender e são reconhecidos ganhos para qualquer aumento no justo valor menos os custos de vender dos ativos até à quantia inicial.
Quando existe indicação de que um ativo possa estar em imparidade, é estimado o seu valor recuperável, sendo reconhecida perda sempre que o valor líquido de um ativo exceda o seu valor recuperável. O Grupo PARPÚBLICA reconhece as perdas por imparidade em resultados do período.
A quantia recuperável é determinada como o mais elevado entre o justo valor menos os custos de venda e o seu valor de uso, sendo este calculado com base no valor atual dos fluxos de caixa futuros estimados que se esperam obter do uso continuado do ativo e da sua alienação no fim da sua vida útil.
Os ativos intangíveis que não têm uma vida útil definida e os ativos intangíveis em curso não estão sujeitos a amortização, mas são objeto de testes de imparidade anuais a exemplo do que acontece com o goodwill. Os ativos sujeitos a amortização são revistos quanto à imparidade sempre que eventos ou alterações nas condições envolventes indiquem que o montante pelo qual se encontram registados nas demonstrações financeiras consolidadas possa não ser recuperável. Uma perda por imparidade é reconhecida pelo montante do excesso da quantia contabilística do ativo face à sua quantia recuperável. A quantia recuperável é a mais alta de entre o justo valor de um ativo deduzido dos custos de venda e o seu valor de uso. Na impossibilidade de atribuir uma quantia recuperável a um determinado ativo, o mesmo deverá ser agregado com outros ativos, de forma que conjuntamente gerem fluxos de caixa independentes e, dessa forma, constituam uma UGC (Unidade geradora de caixa). Sempre que se verifique uma perda por imparidade numa UGC à qual tenha sido alocado goodwill, a perda será alocada em primeiro lugar ao goodwill sendo o remanescente rateado por entre os ativos que a compõem com base no valor líquido de balanço dos mesmos. Nesta repartição pelos ativos, o valor ajustado de cada um não poderá ficar inferior ao maior de entre o valor de um ativo deduzido dos gastos para venda, o seu valor de uso e 0 (zero).
A perda por imparidade é reconhecida na demonstração consolidada dos resultados, sendo a amortização do bem ajustada prospectivamente de acordo com o valor amortizável ajustado pela imparidade registada.
Um instrumento financeiro é classificado como sendo um instrumento de capital próprio, quando o mesmo evidencia um interesse residual nos ativos de uma entidade após dedução de todos os seus passivos. Os custos diretamente atribuíveis à emissão de instrumentos de capital próprio são registados como uma dedução ao valor da emissão.
As distribuições aos detentores dos instrumentos de capital próprio do Grupo PARPÚBLICA apenas são reconhecidas (como passivo ou recebimento) e debitadas diretamente no capital próprio da entidade, no exercício em que essas distribuições são aprovadas pelo acionista do Grupo PARPÚBLICA.
As provisões são reconhecidas para passivos de tempestividade ou quantia incerta como resultado de acontecimentos passados e são reconhecidas pelo seu valor descontado quando o efeito do valor temporal do dinheiro for material.
Os ativos e passivos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras, mas divulgados nas notas anexas. Nos casos em que a possibilidade de um exfluxo de recursos que incorporem benefícios económicos for remota ou se for pouco provável que ocorra o influxo de benefícios económicos, os respetivos passivos contingentes ou ativos contingentes não são divulgados.
O Grupo PARPÚBLICA atribui benefícios pós-emprego a parte dos seus colaboradores, através de planos de benefícios definidos, nomeadamente planos de pensões que garantem complementos de reforma por idade, invalidez e sobrevivência, pensões de reforma antecipada e cuidados de saúde durante o período de reforma e de reforma antecipada. Porém, além de um plano de benefício definido que abrange apenas pensionistas à data da reconversão do plano (janeiro de 2004), o Grupo ANA atribui benefícios pósemprego aos seus colaboradores, através de planos de contribuição definida.
Os planos de benefícios definidos são financiados através de fundos de pensões complementados por provisões específicas quando necessário.
Neste contexto, o Grupo PARPÚBLICA reconhece como um passivo a diferença entre o valor presente da obrigação de benefícios definidos à data do balanço e o justo valor dos ativos do plano (quando existentes) à custa dos quais vão ser liquidadas as obrigações.
Os ganhos e perdas atuariais determinados anualmente são reconhecidos como um rendimento ou como um gasto no período em que ocorrem.
As responsabilidades do Grupo PARPÚBLICA são regularmente calculadas por peritos independentes, individualmente para cada plano, com base no método da Unidade de Crédito Projetada, sendo assim determinado o valor presente das suas obrigações de benefícios definidos e respetivo custo do serviço corrente. Para esse efeito, são usados determinados pressupostos atuariais. Os pressupostos atuariais são as melhores estimativas da entidade das variáveis que determinarão o custo final de proporcionar benefícios pós-emprego. Os pressupostos atuariais compreendem:
(iii) a proporção dos membros do plano quando dependentes que sejam elegíveis para os benefícios; e
(iv)taxas de reivindicação segundo os planos médicos.
O Grupo PARPÚBLICA classifica as operações de locações como locações financeiras ou locações operacionais, em função da sua substância e não da sua forma legal, dando cumprimento aos critérios estabelecidos na IAS 17.
Os contratos de locação financeira são registados, na data do seu início, no ativo e no passivo, pelo custo de aquisição da propriedade locada, ou pelo montante atual das rendas de locação vincendas, se menor. As rendas são constituídas: (i) pelo encargo financeiro que é debitado em resultados; e (ii) pela amortização financeira do capital que é deduzida ao passivo. Os encargos financeiros são reconhecidos como gastos ao longo do período de locação, a fim de produzirem uma taxa de juro periódica constante sobre o saldo remanescente do passivo em cada período.
Os pagamentos de locação ao abrigo de contratos de locação operacional, são registadas como um gasto no período em que ocorrem, numa base de linha reta durante o período de locação.
O Grupo PARPÚBLICA apresenta no balanço os ativos locados a terceiros (locação operacional) de acordo com a natureza do ativo.
Os rendimentos provenientes de contratos de locação operacional, são reconhecidos no rendimento numa base de linha reta durante o prazo da locação.
Os custos diretos iniciais incorridos são adicionados à quantia escriturada do ativo locado e reconhecidos como um gasto durante o prazo da locação, na mesma base do rendimento da locação.
Por forma a determinar se o ativo locado ficou em imparidade, aplica-se o disposto na IAS 36.
Os ativos financeiros são classificados de acordo com cada uma das seguintes categorias, dependendo do objetivo para o qual esse ativo foi adquirido:
Um ativo financeiro é desreconhecido quando (i) os direitos contratuais aos fluxos de caixa resultantes desse ativo expiram, (ii) tenham sido transferidos substancialmente todos os riscos e benefícios associados à detenção desse ativo; ou (iii) apesar dos riscos e benefícios não terem sido substancialmente transferidos, o Grupo não reteve o controlo sobre esse ativo.
Nos ativos financeiros ao justo valor através de resultados estão incluídos, por designação, as ações da EDP e da GALP subjacentes a opções em dois empréstimos obrigacionistas, para evitar o mismatch na mensuração entre as opções e os ativos que determinam o seu valor.
Os instrumentos financeiros derivados que não satisfazem os requisitos para designação como instrumento de cobertura de riscos, são classificados como de negociação.
O justo valor dos ativos financeiros mensurados pelo justo valor corresponde ao seu valor de mercado, quando disponível, ou na sua ausência é determinado por entidades externas tendo por base técnicas de valorização, incluindo modelos de desconto de fluxos de caixa e modelos de avaliação de opções conforme seja apropriado.
O Grupo PARPÚBLICA avalia regularmente se existem sinais de imparidade para os ativos financeiros, ou grupos de ativos financeiros que não sejam mensurados pelo justo valor através de resultados, e em caso afirmativo, determina os fluxos de caixa futuros descontados e reconhece a perda.
Quando existe evidência de imparidade nos ativos financeiros disponíveis para venda, a perda potencial acumulada registada no capital próprio (correspondente às variações negativas no justo valor) é transferida para resultados. Para as categorias de ativos financeiros mensurados pelo custo ou custo amortizado (incluindo investimentos em instrumentos de capital próprio mensurados pelo custo), as perdas por imparidade reconhecidas são registadas diretamente nos resultados.
Se, num período subsequente, a quantia da perda por imparidade diminuir e tal facto for objetivamente relacionado com um acontecimento que ocorra após o reconhecimento da imparidade, a perda por imparidade anteriormente reconhecida é revertida por contrapartida em resultados, não excedendo contudo o custo amortizado que resultaria caso a imparidade não tivesse sido reconhecida à data em que a mesma foi revertida.
Porém, no caso de investimentos em instrumentos de capital próprio que sejam mensurados pelo custo (classificados como disponíveis para venda), as perdas de imparidade reconhecidas não são reversíveis.
As contas a receber são mensuradas inicialmente pelo seu justo valor e subsequentemente pelo custo amortizado usando o método do juro efetivo. As perdas por imparidade verificadas são reconhecidas nos resultados.
O ajustamento para imparidade das contas a receber é estabelecido quando há evidência objetiva de que o Grupo PARPÚBLICA não receberá parte ou a totalidade dos montantes em dívida, nos termos acordados. Dificuldades financeiras significativas por parte do devedor, probabilidade de o devedor se tornar insolvente ou a falha sucessiva de pagamentos por parte do devedor, são considerados indicadores de que a conta a receber está numa situação de imparidade/incobrabilidade.
Um instrumento é classificado como um passivo financeiro quando existe uma obrigação contratual da sua liquidação ser efetuada mediante a entrega de dinheiro ou de outro ativo financeiro, independentemente da sua forma legal. Estes são mensurados inicialmente pelo seu justo valor deduzido dos custos de transação diretamente atribuíveis à emissão do passivo financeiro e subsequentemente mensurados pelo custo amortizado usando o método do juro efetivo.
O justo valor dos derivados é estimado com base em instrumentos cotados. Na ausência de preços de mercado, o justo valor dos derivados é estimado através do método de fluxos de caixa descontados determinados por entidades externas, tendo por base técnicas de valorização aceites pelo mercado.
Os instrumentos financeiros derivados são reconhecidos na data da sua negociação pelo seu justo valor. Subsequentemente, o justo valor dos instrumentos financeiros derivados é apurado numa base regular, sendo os ganhos ou perdas resultantes registados diretamente em resultados do período, exceto no que se refere aos derivados de cobertura.
O justo valor dos instrumentos financeiros derivados corresponde ao seu valor de mercado, quando disponível, ou na sua ausência é determinado por entidades externas tendo por base técnicas de valorização, incluindo modelos de desconto de fluxos de caixa e modelos de avaliação de opções conforme seja apropriado.
O Grupo PARPÚBLICA utiliza instrumentos financeiros derivados para cobertura de riscos de justo valor, de fluxos de caixa ou de investimento líquido em unidades operacionais estrangeiras. Os derivados de cobertura são registados ao seu justo valor e os ganhos ou perdas são reconhecidos de acordo com os requisitos e o modelo de contabilidade de cobertura adotado pelo Grupo, correspondentes aos definidos na IAS 39.
Os derivados embutidos em instrumentos financeiros são tratados separadamente sempre que os riscos e benefícios económicos do derivado não estão relacionados com os do instrumento principal, desde que este não esteja contabilizado ao justo valor com impacto em resultados do exercício. Os derivados embutidos são registados ao justo valor com as suas variações registadas em resultados do exercício.
Os gastos e rendimentos são registados no período a que se referem independentemente do seu pagamento ou recebimento, de acordo com o regime contabilístico do acréscimo. As diferenças entre os montantes pagos e recebidos e os respetivos gastos e rendimentos são registados no passivo e no ativo respetivamente.
O rédito proveniente das vendas de bens é reconhecido quando forem satisfeitas todas as condições seguintes:
O rédito associado com uma transação que envolva prestação de serviços é reconhecido quando o desfecho dessa transação possa ser fiavelmente estimado, isto é, quando:
O rédito proveniente do uso de ativos do Grupo PARPÚBLICA que produzam juros, royalties e dividendos é reconhecido quando:
O rédito proveniente do uso desses ativos é reconhecido nas seguintes bases:
Os rendimentos e gastos dos contratos de construção são reconhecidos de acordo com o método da percentagem de acabamento.
Os trabalhos para a própria entidade correspondem essencialmente aos gastos associados à execução e reparação de equipamentos próprios e incluem gastos com materiais, mão-de-obra direta e gastos gerais.
Os custos de empréstimos obtidos que sejam diretamente atribuíveis à aquisição, construção ou produção de um ativo que se qualifica como parte do custo desse ativo são objeto de capitalização. Os outros custos de empréstimos obtidos são reconhecidos como um gasto no período em que sejam incorridos, de acordo com o princípio da especialização dos exercícios e em conformidade com o método da taxa de juro efetiva.
Os subsídios do Governo são reconhecidos pelo seu justo valor quando existe segurança razoável de que serão recebidos e que o Grupo PARPÚBLICA cumprirá as condições inerentes aos mesmos. Os subsídios do Governo recebidos para financiamento de aquisições de ativos são registados como um rendimento diferido no passivo e reconhecidos em resultados, proporcionalmente às amortizações dos ativos subsidiados. Os subsídios do Governo relacionados com rendimentos, são reconhecidos como créditos na demonstração dos resultados pelo período necessário para os balancear com os gastos que se destinem a compensar. Os subsídios do Governo relacionados com ativos biológicos têm o tratamento descrito na nota 2k.
Os impostos sobre o rendimento compreendem os impostos correntes e os impostos diferidos. Imposto corrente é a quantia a pagar ou a recuperar de impostos sobre o rendimento respeitante ao lucro ou à perda tributável de um período. Os impostos diferidos são calculados para as diferenças temporárias entre os valores contabilísticos dos ativos e passivos e a sua base fiscal, utilizando as taxas de imposto aprovadas ou substancialmente aprovadas à data de balanço em cada jurisdição e que se espera que venham a ser aplicadas quando as diferenças temporárias se reverterem.
São reconhecidos para todas as diferenças temporárias e reportes fiscais dedutíveis até ao ponto em que seja provável que exista um lucro tributável ao qual a diferença temporária dedutível possa ser usada, a não ser que o ativo por impostos diferidos resulte do reconhecimento inicial de um ativo ou passivo numa transação que:
São reconhecidos para todas as diferenças temporárias tributáveis exceto quando esse imposto diferido resultar de:
Os Ativos por Impostos Diferidos relativos a prejuízos fiscais reportáveis e crédito de imposto são reconhecidos quando exista uma expectativa razoável de haver lucros tributáveis futuros. A incerteza de recuperabilidade de prejuízos fiscais reportáveis e crédito de imposto é considerada no apuramento de ativos por impostos diferidos.
As transações em moeda estrangeira são convertidas à taxa de câmbio em vigor à data de transação. Os ativos e passivos monetários expressos em moeda estrangeira são convertidos para euros à taxa de câmbio em vigor na data do balanço. As diferenças cambiais resultantes desta conversão são reconhecidas em resultados. No entanto, todas as diferenças de câmbio resultantes da transposição para euros das demonstrações financeiras das subsidiárias, empreendimentos conjuntos e associadas cuja moeda funcional difere do euro, são reconhecidas no capital próprio. Os ativos e passivos não monetários registados ao custo histórico, expressos em moeda estrangeira são convertidos à taxa de câmbio à data da transação. Ativos e passivos não monetários expressos em moeda estrangeira registados ao justo valor são convertidos à taxa de câmbio em vigor na data em que o justo valor foi determinado.
As empresas gestoras de SMM (sistemas multimunicipais) do Grupo AdP atuam no âmbito das atividades reguladas. O maior efeito da regulação sobre a atividade das empresas está no escrutínio que a entidade reguladora (ERSAR - DL 362/98, de 18 de novembro, com as alterações introduzidas pelos DL 151/2002, de 23 de maio, e DL 277/2009, de 2 de outubro) faz da tarifa a aplicar aos serviços prestados aos utilizadores e bem como do respetivo orçamento anual.
Tendo em conta a hierarquia definida no IAS 8, as empresas com atividades reguladas adotaram como politica contabilística as regras definidas pelo FAS 72 emitido pelo FASB (com o quais converge o ED/2009/8 emitido pelo IASB). Assim, são definidos um conjunto de critérios para o reconhecimento de ativos e passivos relacionados com regras regulatórias. Essas regras prescrevem que uma empresa deva reconhecer nas suas demonstrações financeiras os efeitos da sua atividade operacional, desde que preste serviços cujos preços estejam sujeitos a regulação.
A atividade das empresas de sistemas multimunicipais do Grupo AdP é regulada, no sentido de que os preços são fixados por uma terceira entidade (Governo) sob parecer do Regulador – ERSAR, Entidade Reguladora dos Serviços de Água e Resíduos, I.P., estando deste modo enquadrada no âmbito deste normativo.
Resumidamente, é requerido que uma empresa reconheça ativos regulatórios ou passivos regulatórios se o regulador permitir a recuperação de custos anteriormente incorridos ou reembolsar montantes anteriormente cobrados, e a ser remunerado sobre as suas atividades reguladas, através de ajustamentos ao preço cobrado aos seus clientes. Ou seja, quando existe o direito a aumentar ou a obrigação de diminuir as tarifas em períodos futuros em resultado da prática atual ou expectável do regulador, (i) uma entidade deve reconhecer um ativo regulatório de modo a recuperar um custo anteriormente incorrido e obter uma determinada remuneração, ou; (ii) uma entidade deve reconhecer um passivo regulatório de modo a reembolsar valores previamente cobrados e a pagar uma determinada remuneração. O efeito de aplicar os requisitos referidos corresponde ao reconhecimento inicial de um ativo (ou passivo), que de outro modo seriam reconhecidos em resultados, como um gasto (ou um rendimento).
Encontram-se abrangidos nesta categoria os acréscimos de custos por investimento contratual futuro, bem como o registo dos desvios tarifários. Assim, de acordo com a regra de reconhecimento de ativos e passivos regulatórios, estes ativos (e/ou passivos) deverão ser reconhecidos em balanço uma vez que a recuperação do seu custo (e/ou reembolso do passivo) é elegível para efeito da determinação da tarifa pelo regulador em períodos subsequentes.
Os contratos de concessão das empresas do Grupo AdP estabelecem os critérios para a fixação das tarifas ou valores garantidos, em termos anuais, baseados na completa recuperação dos custos de investimento, operacionais, financeiros e também a adequada remuneração dos capitais próprios das concessionárias. Potencialmente, a esta remuneração ainda pode acrescer uma remuneração relativa a ganhos de produtividade.
Assim, anualmente o Grupo AdP efetua o cálculo da diferença entre o resultado gerado pelas operações e a remuneração garantida ao capital acionista investido, sendo o valor bruto registado numa conta de rendimentos – desvios tarifários – e o imposto induzido por estes numa conta de imposto diferido, por contrapartida no reconhecimento de ativos e passivos regulatórios.
O valor do rédito do desvio tarifário corresponde ao crédito ou ao débito a fazer ao rédito das atividades reguladas por forma a que este revele os proveitos necessários ao cumprimento do disposto contratualmente relativamente à recuperação integral dos custos, incluindo impostos sobre o rendimento (IRC) e remuneração anual garantida.
Se a diferença for positiva (tarifa praticada> tarifa necessária) gera-se um desvio tarifário negativo que deve ser levado a débito dos rendimentos. Este registo dá lugar ainda ao reconhecimento de um ativo por impostos diferidos, relativos à correção do imposto associada ao débito dos rendimentos. O efeito líquido corresponde à correção do resultado líquido para a recuperação integral dos custos e a remuneração acionista garantida anualmente.
Se a diferença for negativa (tarifa praticada <tarifa necessária) gera-se um desvio tarifário positivo que deve ser levado a crédito dos rendimentos. Este registo dá lugar ainda ao reconhecimento de um passivo por impostos diferidos, relativos à correção do imposto associada ao crédito dos rendimentos. O efeito líquido corresponde à correção do resultado líquido para a recuperação integral dos custos e a remuneração acionista garantida anualmente.
Em cumprimento do estipulado nos contratos de concessão e gestão de parcerias e com as regras regulatórias, e sempre que aplicável, é registada a quota-parte anual dos custos estimados para fazer face às despesas contratuais em investimentos ainda não realizados (regulados) ou em investimentos de expansão (regulados) da concessão e da parceria.
Para os bens (que se materializarão em direitos de utilização de infraestruturas – IFRIC 12) com vidas úteis superiores ao período da concessão, as amortizações de ativos intangíveis respeitantes a investimentos iniciais ou os que venham a ser posteriormente aprovados ou impostos pelo Concedente e que materializem em expansão ou modernização das obrigações iniciais, normalmente fazem-se pelo prazo da concessão. No entanto, os investimentos adicionais de expansão ou modernização, cuja vida útil se prolongue para além do prazo da concessão, e que apresentam valor residual darão lugar a uma indemnização equivalente ao montante ainda não amortizado à data do fim da concessão.
Estas amortizações são calculadas pelo método da soma das unidades, isto é pela amortização dos investimentos, iniciais e ainda por realizar, que constam do estudo de viabilidade económico e financeira utilizado, tendo como base os caudais de efluente faturados nesse exercício e os efluentes a faturar até ao final da concessão previstos no estudo de viabilidade. São registadas nos resultados por contrapartida de amortizações acumuladas e de acréscimos de custos para investimentos contratuais regulados no passivo.
O IFRIC 12 define as regras a observar na contabilização dos contratos de concessão, atendendo aos serviços que presta e ao poder de controlo sobre os ativos da concessão. Nos termos desta norma as empresas concessionárias do Grupo prestam dois tipos de serviços: o de construção, modernização e renovação das infraestruturas afetas ao sistema; e o de exploração e gestão (operar e manter) do sistema constituído pelas infraestruturas, necessárias à prestação de serviços aos utilizadores. Deste modo a empresa deve reconhecer e mensurar o rédito (rendimento) dos serviços que presta de acordo com o disposto nos IAS 11 – Contratos de construção para os serviços de construção, e IAS 18 – Rédito para os serviços de operação.
A infraestrutura no âmbito do IFRIC 12 não deve ser reconhecida como imobilizado corpóreo da concessionária) porque o contrato de concessão não lhe dá o direito de a controlar.
A contrapartida da concessionaria relativo à construção ou modernização das infraestruturas deve ser reconhecida pelo seu justo valor, e corresponde a um montante que se materializa num direito que corresponde a: (a) um ativo financeiro, ou (b) um ativo intangível.
Contratualmente, as empresas do Grupo AdP assentam em modelos tendentes à classificação da infraestrutura como ativo financeiro, uma vez que não apresentam risco, tendo direito a uma remuneração (mínima) anual garantida contratualmente, cujo recebimento pode ser diferido no tempo, mas que estará assegurado.
No entanto, a definição de ativo financeiro, estabelecida pelo IAS 32, não está associada ao risco mas ao direito presente e incondicional a receber dinheiro ou outro ativo financeiro. De entre os vários mecanismos de reequilíbrio dos contratos de concessão das empresas do Grupo, aumento de tarifas, indemnização direta do concedente e/ou extensão do prazo de concessão, a extensão de prazo não cumpre com os requisitos previstos naquela norma (IAS 32), uma vez que constitui um direito futuro a cobrar aos utilizadores, inviabilizando a opção pelo reconhecimento do ativo financeiro. Deste modo, as empresas do Grupo AdP concessionárias de SMM ou gestoras de parcerias classificam as infraestruturas dos sistemas que exploram como ativos intangíveis – direito de utilização de infraestruturas – para efeitos da IFRIC 12.
Os ativos intangíveis são registados ao custo de aquisição ou produção, incluindo os gastos e rendimentos (líquidos) diretos e indiretamente relacionados com os projetos de investimento, que são capitalizados em imobilizações em curso. Os custos que podem ser capitalizados são os relacionados com a realização do investimento. Os custos operacionais são afetos ao imobilizado em curso através de uma percentagem calculada em função da afetação do pessoal aos respetivos projetos. Os encargos financeiros relacionados com empréstimos obtidos para financiamento do investimento em curso são capitalizados na sua totalidade até à entrada em exploração do sistema.
As despesas com grandes reparações e benfeitorias às infraestruturas (incluindo bens de substituição), por via da regulação económica das concessões, são especificamente remuneradas na medida em que concorrem para a formação da tarifa (ou seja, têm uma recuperação implícita na aceitação da amortização pelo regulador), sendo desta forma contabilizadas como parte do ativo intangível. As despesas de conservação e manutenção correntes, são reconhecidas em custos nos respetivos exercícios em que ocorrem.
O ativo intangível, direito de utilização de infraestruturas, é amortizado numa base sistemática de acordo com o padrão de obtenção de benefícios económicos associados ao mesmo. No caso das concessões do Grupo AdP os benefícios económicos obtidos na exploração dos direitos de concessão são determinados pela regulação económica, ou seja, pela aceitação dos custos de amortização na formação anual das tarifas por parte do regulador.
Os investimentos adicionais de expansão ou modernização, cuja vida útil se prolongue para além do prazo da concessão, poderão apresentar valor residual que dará lugar a uma indemnização equivalente ao valor não amortizado a essa data, pelo que estes montantes são classificados como ativos financeiros (valor a receber descontado).
De acordo com o IFRIC 12 – Contratos de concessão, o rédito dos serviços de construção deve ser reconhecido de acordo com o IAS 11 – Contratos de construção. O modelo regulatório e as regras de cálculo das tarifas não permitem que as empresas do Grupo Águas de Portugal separem os efeitos do serviço de construção e do serviço de operação, e que se determine o justo valor do respetivo rédito com fiabilidade.
Saliente-se ainda que para a fase de construção das infraestruturas não está prevista a apropriação de qualquer margem, no decurso da atividade operacional.
Assim, e tendo em conta as disposições regulatórias das empresas do Grupo AdP, o rédito reconhecido é aquele que resulta da aplicação das tarifas aprovadas pelo concedente e escrutinadas pelo regulador, mais ou menos o desvio tarifário subjacente, tal como previsto nos contratos de concessão.
Pelas obrigações de expansão ou requalificação das infraestruturas do estabelecimento da concessão atribuído à ANAM, SA, e pela aplicação da IFRIC 12, é reconhecido o rédito de serviços de construção por contrapartida do registo de um incremento ao montante do direito de concessão obtido.
As responsabilidades reconhecidas com base no plano de renovações a efetuar nas infraestruturas aeroportuárias, que são o estabelecimento da concessão, de forma a manter o nível de prestação de serviços previsto no contrato de concessão são mensuradas pelo valor presente, considerando o prazo de realização estimada.
A preparação de demonstrações financeiras consolidadas de acordo com as IFRS requer que o Grupo PARPÚBLICA efetue julgamentos e estimativas e utilize pressupostos que afetam a aplicação das políticas contabilísticas e os montantes de rendimentos, gastos, ativos e passivos. Alterações em tais pressupostos ou diferenças destes face à realidade poderão ter impacto sobre as atuais estimativas e julgamentos. As áreas que envolvem um maior nível de julgamento e complexidade, ou onde são utilizados pressupostos e estimativas significativas na preparação das demonstrações financeiras consolidadas, são as seguintes:
O prazo inicial da concessão atribuída à ANAM, SA é de 25 (vinte e cinco anos) a partir de 1 de outubro de 1993. Contudo com base no Decreto Legislativo Regional nº 7-A/2000/M, de 15 de março, é permitida a renovação do contrato de concessão por períodos sucessivos de 5 anos até ao limite de 15 anos, consoante a taxa interna de rentabilidade nominal dos investimentos efetuados que deverá atingir os 7,1% + 0,4% para cada período de renovação e a amortização integral do serviço da dívida que foi contratada para o projeto de ampliação do Aeroporto de Santa Catarina.
A Assembleia Geral de Acionistas encarregou o Conselho de Administração da ANAM de iniciar o processo de renegociação do Contrato de Concessão, nomeadamente quanto ao alargamento do seu prazo, tendo em vista o reequilíbrio financeiro da concessão.
A proposta de alteração ao contrato de concessão consagra o alargamento do prazo de concessão por mais 20 anos, ou seja, até 2053 e encontra-se em análise no Governo Regional, na qualidade de concedente. A ANAM já recebeu indicações de que, apesar de não haver um prazo previsto para a conclusão do processo de análise, seria previsível a extensão do prazo de concessão conforme proposto pela empresa. Desta forma, foi assumido como pressuposto o prazo de concessão da ANAM até 2053.
A determinação das vidas úteis dos ativos, bem como o método de depreciação ou amortização, é essencial para determinar o montante de depreciações ou amortizações a reconhecer na demonstração dos resultados consolidados. Estes dois parâmetros são definidos de acordo com o melhor julgamento da Administração para os ativos e negócios em questão, podendo, no entanto, virem a ser alterados se a prática internacional do sector, para situações idênticas, apontar para um benchmark diferente.
As propriedades de investimento e os ativos biológicos mensurados pelo justo valor são objeto de avaliações por avaliadores independentes com adequada qualificação profissional, realizadas de forma regular. As referidas avaliações foram realizadas com base no método dos fluxos de caixa descontados
O Grupo testa a imparidade de acordo com a política contabilística indicada na nota 2o. Os valores recuperáveis dos ativos ou das unidades geradoras de fluxos de caixa são determinados com base no cálculo de valores de uso ou de valores de mercado baseados nas melhores estimativas.
O justo valor dos instrumentos financeiros que não têm mercado ativo é determinado com base em avaliações que refletem o "mark-to-market" desses instrumentos. São usadas técnicas de avaliação e pressupostos para a avaliação dos derivados contratados à data do reporte financeiro, com apoio de especialistas.
A obrigação dos planos de benefícios definidos é calculada anualmente por atuários independentes, utilizando o método do crédito da unidade projetada. O valor presente da obrigação do benefício definido é determinado pelo desconto dos pagamentos futuros dos benefícios, utilizando a taxa de juro de obrigações de elevada qualidade denominadas na mesma moeda em que os benefícios serão pagos e com termos de maturidade que se aproximam dos da responsabilidade assumida.
As provisões são reconhecidas quando o Grupo tem: i) uma obrigação presente legal ou construtiva resultante de eventos passados; ii) para a qual é mais provável de que não que seja necessário um dispêndio de recursos internos no pagamento dessa obrigação; e iii) o montante possa ser estimado com razoabilidade. Sempre que um dos critérios não seja cumprido ou a existência da obrigação esteja condicionada à ocorrência (ou não ocorrência) de determinado evento futuro, o Grupo PARPÚBLICA divulga tal facto como um passivo contingente, salvo se a avaliação da exigibilidade da saída de recursos para pagamento do mesmo seja considerada remota.
O Grupo reconhece passivos para liquidações adicionais de impostos que possam resultar de revisões pelas autoridades fiscais. Quando o resultado final destas situações é diferente dos valores inicialmente registados, as diferenças terão impacto no imposto sobre o rendimento e nas provisões para impostos, no exercício em que tais diferenças se constatam.
| RUBRICAS | 31-Dez-10 | Reexpressões | 31-Dez-10 (final de n-1) |
|---|---|---|---|
| ATIVO | |||
| Ativo não corrente Ativos fixos tangíveis |
3 085 887 | - | 3 085 887 |
| Propriedades de investimento | 468 509 | - | 468 509 |
| Goodwill | 327 728 | - | 327 728 |
| Ativos intangíveis | 4 764 834 | - | 4 764 834 |
| Ativos biológicos | 23 109 | - | 23 109 |
| Participações financeiras em associadas | 3 051 949 | 4 | 3 051 945 |
| Outras participações financeiras | 1 329 353 | (1 642) | 1 330 995 |
| Outros ativos financeiros | 1 427 799 | (37 875) | 1 465 674 |
| Ativos por impostos diferidos | 309 786 | 7 080 | 302 707 |
| Outras contas a receber | 216 731 | 59 100 | 157 631 |
| Diferimentos | 310 770 | - | 310 770 |
| 15 316 455 | 26 667 | 15 289 788 | |
| Ativo corrente | |||
| Inventários | 1 456 646 | - | 1 456 646 |
| Ativos biológicos | 2 733 | - | 2 733 |
| Clientes | 599 700 | - | 599 700 |
| Adiantamentos a fornecedores | 12 635 | - | 12 635 |
| Estado e outros entes públicos | 46 406 | - | 46 406 |
| Outras contas a receber | 376 129 | - | 376 128 |
| Diferimentos | 26 205 | - | 26 205 |
| Outros ativos financeiros | 2 602 | (19 587) | 22 189 |
| Caixa e depósitos bancários | 906 944 | - | 906 944 |
| 3 430 001 | (19 587) | 3 449 587 | |
| Ativos não correntes detidos para venda | - | - | - |
| 3 430 001 | 7 080 | 6 899 174 | |
| Total do ativo | 18 746 455 | 7 080 | 18 739 375 |
| CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO | |||
| Capital próprio | |||
| Capital realizado | 1 027 151 | - | 1 027 151 |
| Reservas legais | 725 084 | - | 725 084 |
| Outras reservas | 106 414 | - | 106 414 |
| Excedentes de revalorização | - | (21 359) | 21 359 |
| Ajustamentos em ativos financeiros | (467 963) | - | (467 963) |
| Resultados transitados | 1 092 879 | 28 753 | 1 064 126 |
| Resultado líquido do período atribuível aos detentores do capital da empresa-mãe | 98 259 | 42 | 98 217 |
| Total do capital próprio atribuível aos detentores do capital da empresa-mãe | 2 581 824 | 7 437 | 2 574 387 |
| Interesses que não controlam | 551 594 | 551 594 | |
| Total do capital próprio | 3 133 418 | 7 437 | 3 125 981 |
| Passivo não corrente | |||
| Provisões | 196 917 | - | 196 917 |
| Financiamentos obtidos | 8 304 330 | (13 386) | 8 317 715 |
| Responsabilidades por benefícios pós-emprego | 130 456 | - | 130 456 |
| Passivos por impostos diferidos | 347 669 | (324) | 347 993 |
| Acionistas / sócios | 190 | - | 190 |
| Outras contas a pagar | 194 022 | - | 194 022 |
| Outros passivos financeiros | 16 107 | - | 16 107 |
| Diferimentos | 2 627 044 | - | 2 627 044 |
| 11 816 734 | (13 710) | 11 830 444 | |
| Passivo corrente | |||
| Fornecedores | 243 524 | (72) | 243 596 |
| Adiantamentos de clientes | 3 628 | (177) | 3 805 |
| Estado e outros entes públicos | 237 307 | (33) | 237 340 |
| Acionistas / sócios | 18 | - | 18 |
| Financiamentos obtidos | 1 846 027 | 13 386 | 1 832 641 |
| Outras contas a pagar | 1 387 474 | 249 | 1 387 226 |
| Diferimentos | 78 325 | - | 78 325 |
| Passivos relacionados com ativos não correntes detidos para venda | 3 796 303 | 13 353 | 3 782 950 |
| - 3 796 303 |
- 13 353 |
- 3 782 950 |
|
| Total do passivo | 15 613 037 | (357) | 15 613 394 |
| Total do capital próprio e do passivo | 18 746 455 | 7 080 | 18 739 375 |
| RUBRICAS | 1º Semestre 2010 | Reexpressões | 30-Jun-10 (final de n-1) |
|---|---|---|---|
| Vendas e serviços prestados | 1 555 598 | - | 1 555 598 |
| Subsídios à exploração | 4 041 | - | 4 041 |
| Ganhos e perdas imputados de associadas | 118 839 | 8 194 | 110 645 |
| Dividendos de participações ao custo e ao justo valor | 33 013 | - | 33 013 |
| Variação nos inventários da produção | 10 961 | - | 10 961 |
| Trabalhos para a própria entidade | 21 988 | 18 708 | 3 280 |
| Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas | (112 742) | - | (112 742) |
| Fornecimentos e serviços externos | (811 456) | (2 665) | (808 791) |
| Gastos com o pessoal | (420 136) | (5 694) | (414 443) |
| Ajustamentos de inventários | (783) | - | (783) |
| Imparidade de dívidas a receber | 7 323 | 1 788 | 5 535 |
| Provisões | 3 664 | - | 3 664 |
| Imparidade de investimentos não depreciáveis / amortizáveis | (7 875) | (7 875) | |
| Aumentos / reduções de justo valor | (140 004) | (280) | (139 724) |
| Outros rendimentos e ganhos | 75 444 | (23 022) | 98 466 |
| Outros gastos e perdas | (43 970) | 18 933 | (62 903) |
| Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos | 293 904 | 8 087 | 285 817 |
| Gastos/reversões de depreciação e de amortização | (233 579) | (2 201) | (231 378) |
| Subsídios ao investimento | 38 413 | - | 38 413 |
| Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos) | 98 738 | 5 886 | 92 852 |
| Juros e rendimentos similares obtidos | 10 186 | 2 262 | 7 924 |
| Juros e gastos similares suportados | (167 522) | (11 059) | (156 463) |
| Resultado antes de impostos | (58 599) | (2 911) | (55 687) |
| Imposto sobre o rendimento do período | (27 928) | (853) | (27 075) |
| Resultado líquido do período | (86 527) | (3 765) | (82 762) |
| Resultado líquido dos interesses que não controlam | 21 075 | - | 21 075 |
| Resultado líquido dos detentores do capital da empresa-mãe | (107 602) | (3 765) | (103 838) |
| Resultado básico e diluído por ação (euros) | -0,27 | -0,26 |
As reexpressões e reclassificações envolveram as seguintes quantias principais:
Reclassificação de 59 100 milhares de euros relativos ao contrato promessa de compra e venda celebrado entre o Estado Português e a Baía do Tejo para aquisição dos imóveis do Complexo da Margueira de Outros ativos financeiros – ativo não corrente- para Outras contas a receber – ativo não corrente -.
Reclassificação de 13 386 milhares de euros da classe não corrente para a corrente do passivo de financiamentos da SPE que não cumpriam com os critérios da alínea c) e da alínea d) do parágrafo 60 da IAS 1.
A preparação da Demonstração consolidada dos fluxos de caixa obedeceu às disposições da IAS 7.
Os fluxos de caixa relativos à atividade operacional respeitam essencialmente ao segmento das atividades aeronáuticas, traduzindo os Recebimentos de Clientes 73% (30JUN10: 70%) sobre o total. Nos Pagamentos a Fornecedores e ao Pessoal este segmento tem um peso de 80% (30JUN10:61%) e de 79% (30JUN10:77%), respetivamente.
As atividades de financiamento e de investimento respeitam essencialmente a operações da PARPÚBLICA, do Grupo AdP e do Grupo SAGESTAMO.
| 1º Semestre 2011 | ||||||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Terrenos e | Edifícios e | Equipamento | Equipamento | Ferramentas | Equipamento | Outras | Imobilizações | Adiantamentos | Total | |
| recursos | outras | básico | de transporte | e utensílios | administrativo | imobilizações | em curso | por conta de | ||
| Ativos fixos tangíveis | naturais | construções | corpóreas | imobilizações | ||||||
| corpóreas | ||||||||||
| Ativo bruto | ||||||||||
| Saldo inicial | 327 563 | 1 730 501 | 3 707 593 | 42 416 | 35 454 | 174 850 | 145 156 | 201 053 | 15 607 | 6 380 194 |
| Adições | - | 116 | 5 303 | 503 | 503 | 1 072 | 3 486 | 49 999 | - | 60 981 |
| Transferência para "Detidos para venda" | (45 641) | (350 184) | (2 146 148) | (5 218) | (32 705) | (69 570) | (21 107) | (4 846) | (6 347) | (2 681 766) |
| Alienações | (541) | (17) | (2 160) | (117) | - | (15) | (9) | - | - | (2 859) |
| Outras transferências/ abates | 4 675 | 14 075 | 35 374 | (483) | 336 | (1 770) | 103 | (53 581) | (862) | (2 132) |
| Diferenças câmbio | (26) | (82) | (374) | (2) | (204) | (95) | 2 | (67) | - | (848) |
| Saldo final | 286 030 | 1 394 409 | 1 599 588 | 37 098 | 3 385 | 104 473 | 127 631 | 192 558 | 8 398 | 3 753 570 |
| - | ||||||||||
| Depreciações acumuladas | ||||||||||
| Saldo inicial | 450 | 866 975 | 2 117 368 | 33 772 | 20 704 | 154 370 | 61 180 | (23) | - | 3 254 795 |
| Adições | 4 | 23 563 | 85 805 | 1 561 | 841 | 3 544 | 3 089 | - | - | 118 408 |
| Transferência para "Detidos para venda" | - | (227 960) | (1 336 716) | (4 958) | (18 611) | (65 083) | (17 617) | - | - | (1 670 945) |
| Alienações | - | (17) | (1 949) | (117) | - | (21) | (7) | - | - | (2 111) |
| Outras transferências/ abates | - | (2 010) | 5 532 | (608) | (16) | (3 154) | (82) | - | - | (338) |
| Diferenças câmbio | - | (22) | (239) | (2) | (64) | (82) | 2 | - | - | (407) |
| Saldo final | 454 | 660 530 | 869 801 | 29 647 | 2 854 | 89 574 | 46 565 | (23) | - | 1 699 402 |
| Perdas de imparidade acumuladas | ||||||||||
| Saldo inicial | 25 889 | 12 282 | 48 | - | - | - | 1 292 | - | - | 39 511 |
| Perdas imparidade reconhecidas | - | - | - | - | - | - | - | - | - | - |
| Perdas imparidade revertidas | - | - | 198 | - | - | - | - | - | - | 198 |
| Saldo final | 25 889 | 12 282 | 246 | - | - | - | 1 292 | - | - | 39 709 |
| Valor líquido (IFRS) | 259 687 | 721 598 | 729 540 | 7 451 | 531 | 14 898 | 79 774 | 192 581 | 8 398 | 2 014 458 |
| Ano 2010 | ||||||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Ativos fixos tangíveis | Terrenos e recursos naturais |
Edifícios e outras construções |
Equipamento básico |
Equipamento de transporte |
Ferramentas e utensílios |
Equipamento administrativo |
Outras imobilizações corpóreas |
Imobilizações em curso |
Adiantamentos por conta de imobilizações corpóreas |
Total |
| Ativo bruto | 329 239 | 1 661 498 | 3 677 678 | 42 627 | 23 653 | 170 264 | 135 853 | 183 674 | 14 883 | 6 239 369 |
| Saldo inicial | - | (0) | (1 352) | (784) | - | (604) | (32) | 5 | - | (2 767) |
| Variação do perímetro de consolidação | (121) | 2 436 | 15 712 | 1 528 | 2 248 | 3 451 | 1 842 | 159 420 | 1 866 | 188 382 |
| Adições | (288) | (1 345) | - | - | - | - | - | - | - | (1 633) |
| Transferência para "Detidos para venda" | (500) | (440) | - | - | - | - | - | - | - | (940) |
| Revalorizações | (753) | (489) | (949) | (668) | (2) | (216) | (21) | - | - | (3 098) |
| Alienações Outras transferências/ abates |
(173) | 68 587 | 13 777 | (299) | 8 408 | (245) | 7 514 | (142 284) | (1 142) | (45 857) |
| 159 | 255 | 2 727 | 12 | 1 147 | 2 200 | - | 238 | - | 6 738 | |
| Diferenças câmbio | 327 563 | 1 730 501 | 3 707 593 | 42 416 | 35 454 | 174 850 | 145 156 | 201 053 | 15 607 | 6 380 194 |
| - | ||||||||||
| Depreciações acumuladas | ||||||||||
| Saldo inicial | 444 | 819 892 | 1 951 654 | 31 909 | 16 392 | 146 764 | 49 295 | - | - | 3 016 349 |
| Variação do perímetro de consolidação | - | (0) | (237) | (645) | - | (408) | - | (23) | - | (1 313) |
| Adições | 21 | 44 331 | 190 212 | 3 299 | 1 201 | 8 405 | 5 937 | - | - | 253 406 |
| Transferência para "Detidos para venda" | - | (312) | - | - | - | - | - | - | - | (312) |
| Alienações | - | (80) | (886) | (625) | (3) | (181) | (17) | - | - | (1 791) |
| Outras transferências/ abates | (15) | 3 073 | (25 410) | (176) | 2 840 | (2 049) | 5 964 | - | - | (15 772) |
| Diferenças câmbio | - | 71 | 2 034 | 10 | 274 | 1 840 | 0 | - | - | 4 229 |
| 450 | 866 975 | 2 117 368 | 33 772 | 20 704 | 154 370 | 61 180 | (23) | - | 3 254 795 | |
| Perdas de Imparidade Acumuladas | ||||||||||
| Saldo inicial | 20 298 | - | - | - | - | - | - | - | - | 20 298 |
| Perdas Imparidade reconhecidas | 5 592 | 12 144 | - | - | - | - | 1 292 | - | - | 19 028 |
| Perdas Imparidade revertidas | - | 138 | 48 | - | - | - | - | - | - | 186 |
| 25 889 | 12 282 | 48 | - | - | - | 1 292 | - | - | 39 511 | |
| Valor Liquido | 301 224 | 851 244 | 1 590 177 | 8 644 | 14 750 | 20 480 | 82 683 | 201 076 | 15 607 | 3 085 887 |
Os Terrenos e edifícios a 30 de junho de 2011 incluem:
O Equipamento básico inclui essencialmente:
O aumento da rubrica Equipamento básico inclui a aquisição, pela TAP, de sobressalentes em cerca de 1 398 milhares de euros, de equipamentos de manutenção no montante de 947 milhares de euros e de diversos equipamentos no montante de 1 212 milhares de euros.
As alienações de Equipamento básico referem-se, essencialmente, sobresselentes da TAP no montante de 1 286 milhares de euros.
O montante líquido de Transferências e abates de Equipamento básico, inclui:
Na rubrica de Imobilizações em curso salienta-se as adições realizadas pela AdP no montante de 8 milhões de euros, bem como as adições verificadas na ANA, no montante de cerca de 38 milhões de euros, que respeitam essencialmente ao Plano de Expansão do Aeroporto de Lisboa.
A redução desta rubrica inclui o montante de cerca de 8 milhões de euros que advém do Grupo AdP e o montante de 44 milhões de euros relativo a investimentos do Grupo ANA que entraram em exploração no exercício de 2011, incluindo o Plano de Expansão do Aeroporto de Lisboa (26 milhões de euros) e as obras de ampliação da plataforma W do Aeroporto João Paulo II, nos Açores (cerca de 6 milhões de euros).
O montante de Equipamento administrativo advém maioritariamente da ANA (9,7 milhões de euros) e do Grupo AdP (4,1 milhões de euros).
A rubrica de Outras imobilizações corpóreas inclui essencialmente: (i) 67 564 milhares de euros de material circulante em operação no Eixo Ferroviário Norte-Sul respeitante à SAGESECUR; (ii) 8 653 milhares de euros referentes à INCM; e (iii) 3 330 milhares de euros do Grupo AdP.
A rubrica de Adiantamentos por conta de imobilizações corpóreas refere-se, essencialmente, a: (i) adiantamentos efetuados pela empresa Lazer e Floresta, relacionados com a aquisição de propriedades, aguardando-se a efetivação da escritura (5 935 milhares de euros); e (ii) adiantamentos para aquisição de peças de reserva para o material circulante em operação no Eixo Ferroviário Norte-Sul, adquirido pela SAGESECUR em 2006 (1 264 milhares de euros).
O montante identificado como Transferência para "Detidos para venda" corresponde aos ativos do Grupo TAP incluídos no grupo para alienação classificado como Detido para venda de acordo com a IFRS 5 conforme descrito na Nota 21.
O saldo inicial da perda por imparidade acumulada está na totalidade relacionado com ativos da Companhia das Lezírias e do Circuito Estoril.
| 1º Semestre 2011 | Ano 2010 | |||
|---|---|---|---|---|
| Propriedades de investimento | Ao justo valor | Ao custo | Ao justo valor | Ao custo |
| Saldo inicial | 467 248 | 1 261 | 458 852 | 1 262 |
| Ajustamentos de justo valor - ganhos e perdas líquidos | (1 031) | 6 187 | - | |
| Aumentos - aquisições | 537 | - | 271 | - |
| Transferências para e de inventários e propriedade ocupada pelo dono | - | - | 390 | - |
| Transferências para ativos tangíveis | (20) | - | (971) | - |
| Transferência para "Detidos para venda" | (2 690) | - | - | - |
| Outras variações | (4) | - | 2 519 | - |
| Saldo final | 464 040 | 1 260 | 467 248 | 1 261 |
| Total | 465 300 | 468 509 |
As Propriedades de investimento respeitam às seguintes entidades:
| Propriedades de Investimento por entidade | 30-Jun-11 | 31-Dez-10 |
|---|---|---|
| Grupo Sagestamo | 180 800 | 180 799 |
| Grupo Baía do Tejo | 132 160 | 131 646 |
| Companhia das Lezírias | 62 861 | 62 865 |
| Fundo II Estamo | 46 897 | 48 009 |
| Lazer & Floresta | 41 238 | 41 238 |
| ENVC | 8 4 |
8 4 |
| Grupo AdP | 1 260 | 1 261 |
| Grupo TAP | 0 | 2 607 |
| Total | 465 300 | 468 509 |
O principal critério usado para distinguir Propriedades de investimento de Propriedades detidas para venda no curso ordinário dos negócios provém do arrendamento.
Os ajustamentos negativos ao justo valor correspondem a imóveis em carteira, detidos pelo Fundo II FEstamo.
Relativamente ao Grupo Baia do Tejo, as principais tipologias de investimentos de 30 de junho de 2011 e 31 de dezembro de 2010 são: terrenos, armazéns e escritórios localizados nos parques do Barreiro, Seixal, Estarreja e Vendas Novas que estão cedidos a Clientes ou Disponíveis para cedência.
O montante identificado como Transferências para "Detidos para venda" corresponde aos ativos do Grupo TAP incluídos no grupo para alienação classificado como Detido para venda de acordo com a IFRS 5 conforme descrito na Nota 21.
Os métodos significativos aplicados na determinação do justo valor de Propriedades de investimentos são descritos de seguida:
Os principais pressupostos assumidos pelo Grupo PARPÚBLICA na utilização do Método do Valor Residual e do Método do Rendimento, são os seguintes:
| Taxas de atualização por método/Subsidiária |
Método do Rendimento | Método do Valor Residual |
|---|---|---|
| Grupo Sagestamo | Entre 6,5% e 9,75%. | Entre 7,0% e 10,9% |
| Grupo Baia do Tejo | Entre 7% a 11% | 4,4% |
| Companhia das Lezírias | 3,92% | 5% |
| Fundo II Estamo | n.a. | 10% |
| Lazer & Floresta | n.a. | 5,25% |
| ENVC | n.a. | n.a. |
| Grupo AdP | n.a. | n.a. |
| 1º Semestre 2011 | Ano 2010 | |||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Goodwill | Saldo inicial |
Outras variações |
Transferência para "Detidos para venda" |
Saldo final | Saldo inicial |
Perdas de imparidad e do exercício |
Outras variações |
Saldo final |
| Reaching Force | 91 605 | - | (91 605) | - | 91 605 | - | - | 91 605 |
| Aero -LB | 56 311 | (1 056) | (55 255) | - | 49 728 | - | 6 583 | 56 311 |
| Portugália | 63 099 | - | (63 099) | - | 63 099 | - | - | 63 099 |
| AdP | 95 005 | - | 95 005 | 95 005 | - | - | 95 005 | |
| Valorsul | 3 307 | - | 3 307 | 3 307 | - | - | 3 307 | |
| Algar | 130 | - | 130 | 130 | - | - | 130 | |
| Aquasis | 210 | - | 210 | 210 | - | - | 210 | |
| ANA | 15 850 | - | 15 850 | 15 850 | - | - | 15 850 | |
| NAER - Novo Aeroporto | 690 | - | 690 | 690 | - | - | 690 | |
| Portway Handling de Portugal | 1 430 | - | 1 430 | 1 430 | - | - | 1 430 | |
| Lazer e Floresta, S.A. | - | - | - | 4 515 | (4 515) | - | - | |
| Companhia das Lezírias, S.A. | - | - | - | 318 | (318) | - | - | |
| Baía do Tejo | 91 | - | 91 | 91 | - | - | 91 | |
| 327 727 | (1 056) | (209 959) | 116 713 | 325 978 | (4 833) | 6 583 | 327 728 |
As outras variações incluem o montante de 1 056 milhares de euros referente à variação cambial do goodwill da Aero-LB que se encontra denominado em Reais (124 880 960 BRL).
Para efeitos de testes de imparidade, o valor recuperável das unidades geradoras de caixa (UGCs) Reaching Force, AERO LB e PORTUGÁLIA foi determinado com base no valor em uso, de acordo com o método dos fluxos de caixa descontados. Os cálculos basearam-se no desempenho histórico e nas expectativas de desenvolvimento do negócio com a atual estrutura produtiva, sendo por norma utilizado o orçamento para o ano seguinte e uma estimativa dos fluxos de caixa para um período subsequente de 4 anos.
No caso da unidade de negócio da TAP Manutenção e Engenharia Brasil, S.A. foi utilizado um orçamento para o ano seguinte, e uma estimativa para o período subsequente de 9 anos que incorporou, nomeadamente, a recuperação dos prejuízos fiscais existentes na estimativa de fluxos de caixa.
Em resultado dos testes de imparidade efetuados às diferentes UGCs, não foram identificadas perdas por imparidade no goodwill. Os principais pressupostos utilizados para efeitos de testes de imparidade foram os seguintes, tendo em conta o país em que se inserem cada uma das UGCs:
| 30 -Jun-2011 | Portugal | Brasil |
|---|---|---|
| Taxa de Desconto | 8,90% | 14,50% |
| CAGR da receita * | 0,00% | 13,20% |
| Crescimento da perpetuidade | 0,00% | 4,00% |
| Taxa de Imposto | 26,50% | 34,00% |
| 31 -Dez-2010 | Portugal | Brasil |
|---|---|---|
| Taxa de Desconto | 8,90% | 14,50% |
| CAGR da receita * | 0,00% | 13,20% |
| Crescimento da perpetuidade | 0,00% | 4,00% |
| Taxa de Imposto | 26,50% | 34,00% |
* Compound Annual Groowth Rate da receita – taxa de crescimento ano após ano de um investimento durante um determinado período de tempo
Os testes de imparidade realizados sustentam a recuperabilidade da quantia escriturada das referidas unidades geradoras de caixa. Em 30 de junho de 2011 e em 31 de dezembro de 2010, os valores contabilísticos da unidade do transporte aéreo ascendem a 11 169 milhares de euros e 110 257 milhares de euros, respetivamente. O valor contabilístico da unidade de Manutenção do Brasil, em 30 de junho de 2011 e em 31 de dezembro de 2010, é negativo em 146 484 milhares de euros e 118 707 milhares de euros, respetivamente.
Refira-se que em 30 de junho de 2011, os activos do Grupo TAP foram incluídos no grupo para alienação classificado como Detido para venda de acordo com a IFRS 5 conforme descrito na Nota 21.
Relativamente ao goodwill da Valorsul, Algar e Aquasis, foram efetuados testes a imparidade tendo como referencia o valor recuperável da unidade geradora de caixa que o gerou. O valor recuperável corresponde ao seu valor de uso, e este por sua vez corresponde à remuneração garantida (dividendo) em cada um dos anos ao longo do prazo da concessão. Estes montantes fazem parte do EVEF (estudo de viabilidade económica e financeira) anexos aos contratos de concessão que são reenviados anualmente para o regulador do sector. A remuneração garantida é calculada com base na taxa de juro sem risco que corresponde ao yield das obrigações de tesouro a 10 anos (5,42% em 2010; 11,6268% a junho de 2011) acrescidas de um spread de 3% definido contratualmente. Esta remuneração (paga sob a forma de dividendo; cash-flow gerado), é de valor consideravelmente superior ao valor da unidade geradora de caixa (neste caso, a empresa concessionária) mais o valor do goodwill, ou seja, o valor recuperável é maior que o valor corrente. Nas empresas em causa o cash-flow gerado tem sido superior ao contratualmente definido, tendo sido já pagos adicionais remuneratórios a título de ganhos de produtividade.
As restantes quantias de goodwill não são materialmente relevantes e no contexto das demonstrações financeiras consolidadas intercalares considerou-se o teste de imparidade realizado a 31 de dezembro de 2010.
| 1º Semestre 2011 | Ano 2010 | |||||
|---|---|---|---|---|---|---|
| Ativos intangíveis (valores líquidos) | Com vida util indefinida |
Com vida util finita |
Total | Com vida util indefinida |
Com vida util finita |
Total |
| Saldo inicial | 3 | 4 764 831 | 4 764 834 | 3 | 4 210 358 | 4 210 361 |
| Adições | - | 299 199 | 299 199 | - | 568 128 | 568 128 |
| Outras transferências/ abates | - | (12 839) | (12 839) | - | 81 249 | 81 249 |
| Transferência para "Detidos para venda" | (1 245) | (1 245) | - | - | - | |
| Amortizações - operações em continuação | - | (57 608) | (57 608) | - | (94 904) | (94 904) |
| Saldo final | 3 | 4 991 093 | 4 991 096 | 3 | 4 764 831 | 4 764 834 |
Os Ativos intangíveis advêm maioritariamente do Grupo AdP, sendo que 4,7 mil milhões de euros (31DEZ10: 4,6 mil milhões de euros) correspondem a direitos de utilização de infraestruturas (IFRIC 12) das unidades de negócios UNA-PD (águas) e UNR (resíduos).
Os Ativos intangíveis provenientes da ANA totalizam o montante de 189 356 milhares de euros (31DEZ10: 191 902 milhares de euros) referentes a:
O montante identificado como Transferência para "Detidos para venda" corresponde aos activos do Grupo TAP incluídos no grupo para alienação classificado como Detido para venda de acordo com a IFRS 5 conforme descrito na Nota 21.
As adições advêm essencialmente do Grupo AdP (298 693 milhares de euros), bem como as Outras transferências / abates (14 084 milhares de euros) e as amortizações (-54 259 milhares de euros), em resultado do contínuo volume de investimento efetuado pelas diversas empresas do Grupo AdP, durante o primeiro semestre de 2011.
| 1º Semestre 2011 | ||||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Ativos biológicos não correntes | Saldo inicial |
Aumentos derivados de aquisições |
Diminuições devidas a colheitas |
Variações do exercício derivadas de alterações no JV menos custos estimados no ponto de venda |
Alienações Depreciações | Outras variações |
Saldo final |
|
| Ativos - mensurados ao JV | ||||||||
| Floresta | - | - | - | - | - | - | - | |
| Pinhal | 10 372 | - | - | - | (104) | - | 10 267 | |
| Eucaliptal | 10 459 | - | - | - | (431) | - | 10 028 | |
| Bovinos reprodutores | 914 | 32 | - | (145) | - | - | 800 - |
|
| 21 744 | 32 | - | (145) | (535) | - | - | 21 095 | |
| Ativos - mensurados ao custo | ||||||||
| Olival | 170 | 31 | - | - | (21) | - | 179 | |
| Vinha | 1 164 | - | - | - | (86) | - | 1 078 | |
| Outros | 32 | - | - | - | - | - | 32 - | |
| 1 365 | 31 | - | - | - | (107) | - | 1 289 | |
| Total | 23 109 | 63 | - | (145) | (535) | (107) | - | 22 384 |
| Ano 2010 | ||||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Ativos biológicos não correntes | Saldo inicial reexpresso |
Aumentos derivados de aquisições |
Diminuições devidas a colheitas |
Variações do exercício derivadas de alterações no JV menos custos estimados no ponto de venda |
Alienações Depreciações | Outras variações |
Saldo final |
|
| Ativos - mensurados ao JV Floresta |
||||||||
| Pinhal | 10 921 | - | (556) | (351) | (207) | - | 564 | 10 372 |
| Eucaliptal | 11 146 | - | - | (36) | (432) | - | (219) | 10 459 |
| Bovinos reprodutores | 1 016 | - | - | (102) | - | - | - | 914 |
| 23 083 | - | (556) | (489) | (639) | - | 346 | 21 744 | |
| Ativos - mensurados ao custo | ||||||||
| Olival | 180 | - | - | - | - | (10) | - | 170 |
| Vinha | 807 | 389 | - | - | - | (32) | - | 1 164 |
| Outros | - | 3 2 |
- | - | - | - | - | 32 |
| 987 | 421 | - | - | - | (42) | - | 1 365 | |
| Total | 24 070 | 421 | (556) | (489) | (639) | (42) | 346 | 23 109 |
| 1º Semestre 2011 | ||||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Ativos biológicos correntes | Saldo inicial |
Aumentos derivados de aquisições |
Diminuições devidas a colheitas |
Variações do exercício derivadas de alterações no justo valor menos custos estimados no ponto de venda |
Alienações Depreciações | Outras variações |
Saldo final |
|
| Ativos - mensurados ao JV | ||||||||
| Floresta | ||||||||
| Pinhal | 800 | - | - | - | - | - | 800 | |
| Eucaliptal | 1 000 | - | - | - | - | - | 1 000 | |
| Bovinos reprodutores | 933 | - | - | (27) | - | - | 906 | |
| Total | 2 733 | - | - | (27) | - | - | - | 2 706 |
| Ano 2010 | ||||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Ativos biológicos correntes | Saldo inicial |
Aumentos derivados de aquisições |
Diminuições devidas a colheitas |
Variações do exercício derivadas de alterações no justo valor menos custos estimados no ponto de venda |
Alienações | Depreciações | Outras variações |
Saldo final |
| Ativos - mensurados ao JV | ||||||||
| Floresta | ||||||||
| Pinhal | 1 364 | - | - | - | - | - | (564) | 800 |
| Eucaliptal | 774 | - | - | - | - | - | 226 | 1 000 |
| Bovinos reprodutores | 851 | - | - | 82 | - | - | - | 933 |
| 2 990 | - | - | 82 | - | - | (339) 2 733 |
Considerando as atividades desenvolvidas pelo Grupo PARPÚBLICA, distinguem-se como principais Ativos biológicos a floresta (sobretudo pinhal e eucaliptal), olival e vinha e ainda bovinos reprodutores.
A floresta encontra-se registada ao justo valor calculado através do método do valor atual dos cash flows descontados conforme previsto na IAS 41. A área afecta é: (i) de Pinheiro e outras resinosas, 3 709 Hectares (o mesmo que em 31DEZ10); (ii) de Eucalipto, 8 880 Hectares (o mesmo que em 31DEZ10); (iii) de Sobreiros, 8 759 Hectares (o mesmo que em 31DEZ10).
Os Ativos biológicos olival e vinha encontram-se valorizados ao custo depreciado (considerando uma vida útil de 20 e 25 anos, respetivamente), dado não ser possível estimar com fiabilidade o respetivo justo valor.
No que diz respeito aos animais de trabalho e bovinos reprodutores estes encontram-se valorizados ao justo valor.
O justo valor dos Ativos biológicos baseou-se numa valorização por avaliadores independentes que possuem adequada qualificação profissional, adotando indicadores físicos, temporais e valorimétricos relevantes para os tipos de ativos.
| 1º Semestre 2011 | |||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Participações financeiras em associadas | Saldo inicial |
Movimentos de equivalência patrimonial |
Transferência para "Detidos para venda" |
Perdas imparidade reconhecidas |
Perdas imparidade revertidas |
Diferenças de câmbio |
Saldo final |
| EDP - Energias de Portugal, S.A. | 1 890 089 | (27 936) | (1 868 078) | - | 5 925 | - | (0) |
| REN – Rede Eléctrica Nacional , S.A. | 631 060 | (4 128) | (626 932) | - | - | - | - |
| Parcaixa, SGPS, SA | 495 349 | 10 427 | - | - | - | - | 505 777 |
| CVP - Sociedade de Gestão Hospitalar, S.A. |
9 893 | 420 | - | - | - | - | 10 313 |
| Credip - Instituição Financeira de Crédito |
2 341 | 33 | - | - | - | - | 2 374 |
| ISOTAL - Imobiliário do Sotavento Algarvio, S.A. |
71 | (2) | - | - | - | - | 69 |
| Multicert - Serviços de Certificação Electrónica |
580 | - | - | - | - | - | 580 |
| ORIVÁRZEA, S.A. | 1 417 | - | - | - | - | - | 1 417 |
| PORTOSIDER | 277 | - | - | - | - | - | 277 |
| GALP | - | - | - | - | - | - | - |
| INAPA - Invest. Part. E Gestão, S A |
18 407 | 979 | - | (5 642) | - | - | 13 744 |
| ADA - Administração Aeroportos, Lda |
1 382 | (123) | - | - | - | (66) | 1 193 |
| Trevoeste, S.A. | 550 | - | - | (550) | - | - | - |
| Águas de Timor | 5 | - | - | - | - | - | 5 |
| Águas da Região de Aveiro | - | - | - | - | - | - | - |
| Águas Públicas do Alentejo | - | - | - | - | - | - | - |
| Mieses | 187 | - | - | - | - | - | 187 |
| Clube Golf das Amoreiras | 250 | - | - | - | - | - | 250 |
| Netdouro | 86 | - | - | - | - | - | 86 |
| CLR - Comp. Lezírias e Associados Renováveis, Lda |
1 | - | - | - | - | - | 1 |
| Sociedade Mineira do Lucapa | 0 | - | - | - | - | - | 0 |
| ACEs Quimiparque, Snesges Urbindustria, Portosider | 4 | - | - | - | - | - | 4 |
| 3 051 949 | (20 329) | (2 495 010) | (6 192) | 5 925 | (66) | 536 276 | |
| Ano 2010 | |||||||
| Participações financeiras em associadas | Movimentos de | Perdas | Outras |
| Ano 2010 | |||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Saldo inicial | Adições | Movimentos de equivalência patrimonial |
Perdas imparidade reconhecidas |
Outras transferências |
Diferenças de câmbio |
Saldo final | |
| EDP - Energias de Portugal, S.A. REN – Rede Eléctrica Nacional, S.A. |
1 011 712 621 336 |
575 904 - |
84 419 9 724 |
(145 866) - |
363 920 - |
- - |
1 890 089 631 060 |
| Parcaixa, SGPS, SA | 500 071 | - | (4 722) | - | - | - | 495 349 |
| CVP - Sociedade de Gestão Hospitalar, S.A. Credip - Instituição Financeira de Crédito |
9 369 2 209 |
- - |
524 132 |
- - |
- - |
- - |
9 893 2 341 |
| ISOTAL - Imobiliário do Sotavento Algarvio, S.A. | 101 | - | (30) | - | - | - | 71 |
| Multicert - Serviços de Certificação Electrónica | 420 | - | 160 | - | - | - | 580 |
| ORIVÁRZEA, S.A. | 1 385 | - | 32 | - | - | - | 1 417 |
| PORTOSIDER | 274 | - | - | - | 3 | - | 277 |
| GALP | 426 671 | - | 14 498 | - | (441 169) | - | - |
| INAPA - Invest. Part. E Gestão, SA | 31 414 | - | 2 392 | (15 400) | - | - | 18 407 |
| ADA - Administração Aeroportos, Lda | 1 341 | - | (78) | - | - | 119 | 1 382 |
| Trevoeste, S.A. | 550 | - | - | - | - | - | 550 |
| Águas de Timor | 5 | - | - | - | - | - | 5 |
| Águas da Região de Aveiro | 7 768 | - | - | - | (7 768) | - | - |
| Águas Públicas do Alentejo | 256 | - | - | - | (256) | - | - |
| Mieses | 40 | - | - | - | 147 | - | 187 |
| Clube Golf das Amoreiras | 250 | - | - | - | - | - | 250 |
| Netdouro CLR - Comp. Lezírias e Associados Renováveis, Lda |
86 1 |
- - |
- - |
- - |
- - |
- - |
86 1 |
| Sociedade Mineira do Lucapa | 15 388 | - | - | (15 388) | - | - | 0 |
| ACEs Quimiparque, Snesges Urbindustria, Portosider | 4 | - | - | - | - | - | 4 |
| - 2 630 650 |
575 904 | 107 052 | (176 654) | (85 123) | 119 | 3 051 949 |
Das principais variações ocorridas destacam-se:
O justo valor das participações para as quais estão disponíveis cotação de preço, ou seja INAPA, EDP e REN, é respetivamente 13 744 milhares de euros, 1 872 164 milhares de euros e 660 582 milhares de euros.
| Outras participações financeiras | 30-Jun-11 | 31-Dez-10 |
|---|---|---|
| Valorizadas ao justo valor | ||
| EDP - Energias de Portugal, S.A. | 371 065 | 377 429 |
| GALP | 955 407 | 832 861 |
| Portugal Telecom e ZON Multimédia | 5 840 | 7 098 |
| Futuro, SGFP | 363 | 372 |
| 1 332 675 | 1 217 760 | |
| Valorizadas ao custo | ||
| Soc. Parque Industrial de Vendas Novas | 59 | 59 |
| Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana | 11 469 | 11 468 |
| HCB-Hidroelectrica Cahora Bassa | - | 100 000 |
| Outros | 67 | 66 |
| 11 596 | 111 593 | |
| 1 344 271 | 1 329 353 |
As ações da EDP e da GALP encontram-se subjacentes à opção de permuta no reembolso de empréstimos obrigacionistas (vide nota 25).
A participação na HCB foi transferida para Ativos não correntes detidos para venda, conforme descrito na Nota 21.
As variações ocorridas no justo valor encontram-se registadas na rubrica de Aumentos/reduções de justo valor (vide nota 45), havendo ainda rendimentos com dividendos registados na rubrica de Dividendos de participações ao custo e ao justo valor (vide nota 35).
A estimativa utilizada para o cálculo do justo valor das Participações financeiras foi baseada nas referências de mercado (sempre que disponível cotação desses ativos), em transações recentes ou em avaliações técnicas.
No 1º semestre de 2011 foram reconhecidas perdas por imparidade na Participação financeira HCB – Hidroeléctrica Cahora Bassa no montante de 22 500 milhares de euros, tendo por base estudos específicos de avaliação realizados por entidades independentes.
| 30-Jun-11 | 31-Dez-10 | |||
|---|---|---|---|---|
| Outros ativos financeiros | Correntes | Não correntes |
Correntes | Não correntes |
| Investimentos financeiros pelo justo valor através de resultados Detido para negociação Swaps de taxa de juro |
2 444 | 2 056 | 885 | 2 228 |
| Outros | 2 585 | 92 | 1 717 | 100 |
| Empréstimos correntes e contas a receber | ||||
| Celtejo | - | 22 500 | - | 22 500 |
| Fundo de renovação | - | 4 970 | - | 7 980 |
| Fundo de reconstituição | - | 97 075 | - | 96 910 |
| Outros | - | 1 417 | - | 779 |
| Adiantamentos relativos a privatizações | - | 1 273 010 | - | 1 273 101 |
| Disponíveis para venda | ||||
| Notes de securitização de créditos do Estado | - | - | - | 21 225 |
| Outros | - | 9 | - | 2 976 |
| Adiantamentos por conta de investimentos | - | 100 | - | - |
| 5 029 | 1 401 229 | 2 602 | 1 427 799 |
A quantia de 1 273 milhões de euros em adiantamentos relativos a privatizações, respeita essencialmente a entrega ao Estado da receita, a compensar nos termos do artigo 9º do Decreto-Lei n.º209/2000, de 2 de setembro, resultante (i) da 7ª fase da reprivatização da EDP (532 milhões de euros); (ii) da reprivatização final da SN Longos (26 milhões de euros); e (iii) da 5ª fase de privatização da GALP (705 milhões de euros).
Os fundos de renovação e reconstituição são constituídos ao abrigo dos contratos de concessão, correspondem a aplicações financeiras de médio e longo prazo.
A rubrica de outros investimentos financeiros pelo justo valor por via dos resultados – ativo corrente-, corresponde essencialmente a unidades de participação detidas pela SAGESECUR no Fundo Fundiestamo I (2 667 unidades de participação) e no Fundo Imopoupança (1 970 unidades de participação), no montante global de 2 518 milhares de euros.
Os swaps – ativo não corrente - respeitam a um swap cambial do grupo AdP, referente a um nocional total de 11 807 580 720 JPY. Os swaps – ativo corrente – respeitam a três swaps de taxa de juro da PARPÚBLICA valorizados pelo justo valor baseado no mark to market, referentes a um montante nocional total de 550 000 000 euros.
Em 31 de dezembro de 2010 a rubrica de Outros ativos financeiros – ativo não corrente - incluía o montante de 2,9 milhões de euros correspondentes ao Grupo TAP. Em 30 de junho 2011, os Outros ativos financeiros do Grupo TAP totalizam 2,7 milhões de euros, e foram incluídos no grupo de empresas para alienação classificado como Detido para venda conforme descrito na Nota 21.
| 1º Semestre 2011 | Ano 2010 | ||||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Saldo | Variações com | Variações com | Transferência | Saldo | Saldo | Variações com | Variações com | Saldo | |
| Impostos diferidos | inicial | efeitos em | efeitos no | para "Detidos | final | inicial | efeitos em | efeitos no | final |
| resultados | capital próprio | para venda" | resultados | capital próprio | |||||
| Ativos por impostos diferidos | |||||||||
| Não correntes | |||||||||
| Prejuízos fiscais reportáveis | 30 345 | (98) | - | (2 790) 27 457 | 7 726 | 22 615 | 5 | 30 345 | |
| Responsabilidades com benefícios de reforma | 26 344 | - | - | (17 044) 9 300 | 21 678 | 3 950 | 716 | 26 344 | |
| Perdas de imparidade em existências | 7 283 | - | - | (4 625) 2 658 | 10 906 | (3 623) | - | 7 283 | |
| Reavaliações efectuadas | 935 | - | - | 935 | 640 | 295 | - | 935 | |
| Outras provisões e ajustamentos não aceites | |||||||||
| fiscalmente | 3 596 | (252) | - | 3 344 | 2 037 | 1 605 | (46) 3 596 | ||
| Outros | 241 283 | 18 994 | (91) | 260 186 | 74 181 | 167 880 | (779) 241 283 | ||
| 309 786 | 18 644 | (91) | (24 459) 303 880 117 168 | 192 722 | (104) 309 786 | ||||
| Passivos por impostos diferidos | |||||||||
| Não correntes | |||||||||
| Reavaliações efectuadas | 85 403 | (31) | - | (24 683) 60 689 | 84 102 | (114) | 1 416 | 85 403 | |
| Reinvestimento de valores de realização | 155 | - | - | 155 | 186 | (31) | - | 155 | |
| Subsídios ao investimento | 2 463 | - | - | 2 463 | 2 463 | - | - | 2 463 | |
| Anulação de provisões | 20 | - | - | 20 | 25 | (5) | - | 20 | |
| Alteração de perímetro | (15) | - | - | (15) | - | (15) | - | (15) | |
| Outros | 259 643 | 18 961 | (3) | 278 601 101 798 | 158 510 | (665) 259 643 | |||
| 347 669 | 18 930 | (3) | (24 683) 341 914 188 574 | 158 344 | 751 347 669 | ||||
Os Ativos por Impostos Diferidos incluem 9 300 milhares de euros (31DEZ10: 19 265 milhares de euros) relativos ao reconhecimento de responsabilidades com benefícios de reforma não aceites fiscalmente, sendo que a variação do período decorre do facto das responsabilidades com benefícios de empregados do Grupo TAP terem sido incluídas num grupo para alienação classificado como Detido para venda de acordo com a IFRS 5, conforme descrito na Nota 21.
-
A variação ocorrida nos ativos por impostos diferidos por via de perdas de imparidade em existências e nos passivos por impostos diferidos por via de reavaliações efetuadas, advém na sua totalidade da TAP.
O aumento significativo dos outros impostos diferidos ativos e passivos, é em parte explicado pela aplicação da IFRIC 12 no Grupo AdP, onde existem diferenças temporais significativas, entre as amortizações contabilísticas e fiscais, e com impacto equivalente os impostos diferidos associados aos subsídios ao investimento.
Conforme anteriormente referido, os montantes transferidos para "Detidos para venda" correspondem aos saldos no final do período dos ativos e passivos por impostos diferidos afetos ao Grupo TAP, os quais foram incluídos num grupo para alienação classificado como Detido para venda de acordo com a IFRS 5, conforme descrito na Nota 21.
| Correntes | ||||
|---|---|---|---|---|
| Adiantamentos a fornecedores | 30-Jun-11 | 31-Dez-10 | ||
| Adiantamentos a fornecedores | ||||
| Conta corrente | 860 | 3 572 | ||
| De imobilizado | 4 813 | 9 063 | ||
| 5 673 | 12 635 |
Em 31 de dezembro de 2010 a rubrica de Adiantamentos a fornecedores – ativo corrente - do Grupo PARPÚBLICA incluía o montante de 3,5 milhões de euros correspondentes ao Grupo TAP. Em 30 de junho 2011, os Adiantamentos a fornecedores do Grupo TAP, que totalizam 7,4 milhões de euros, foram incluídos num grupo para alienação classificado como Detido para venda de acordo com a IFRS 5, conforme descrito na Nota 21.
| Correntes | ||
|---|---|---|
| Estado e outros entes públicos | 30-Jun-11 | 31-Dez-10 |
| Ativo | ||
| Estado e outros entes públicos | ||
| Imposto sobre o rendimento a pagar | 25 395 | 5 480 |
| Outros | 21 632 | 40 926 |
| 47 027 | 46 406 | |
| Passivo | ||
| Estado e outros entes públicos | ||
| Imposto sobre o rendimento a pagar | 45 523 | 59 952 |
| Outros | 34 383 | 177 355 |
| 79 906 | 237 307 |
O montante registado Outros - ativo corrente -, inclui:
A rubrica Outros do passivo inclui cerca de 26,3 milhões de euros do Grupo AdP (31DEZ10: 22 milhões de euros), correspondente na sua quase totalidade à taxa de recursos hídricos (TRH) e à taxa de gestão de resíduos (TGR), as quais serão apenas pagas no ano seguinte. Nesta rubrica estão ainda incluídos 4,9 milhões de euros relativos a retenções efetuadas por terceiros e a encargos sociais, correspondentes ao Grupo ANA.
Em 31 de dezembro de 2010 a rubrica de Estado e outros entes públicos – ativo corrente - do Grupo PARPÚBLICA incluía o montante de 15,8 milhões de euros correspondentes ao Grupo TAP. Em 30 de junho 2011, a rubrica de Estado e outros entes públicos do Grupo TAP totaliza 17,3 milhões de euros, foi incluída num grupo para alienação classificado como Detido para venda de acordo com a IFRS 5, conforme descrito na Nota 21.
| Outras contas a receber | 30-Jun-11 | 31-Dez-10 | |||
|---|---|---|---|---|---|
| Correntes | Não correntes | Correntes | Não correntes | ||
| Entidades participadas e participantes | 1 395 | - | 75 245 | 3 700 | |
| Pessoal | 2 811 | - | 12 956 | - | |
| Consultores, assessores e intermediários | 33 | - | 33 | - | |
| Clientes | - | 52 652 | - | 35 000 | |
| Fornecedores c/c | 201 | - | 13 | - | |
| Contratos promessa compra e venda de imóveis | - | 58 180 | - | 59 100 | |
| Outros | 240 366 | 68 952 | 276 670 | 96 942 | |
| Outras despesas antecipadas | - | 19 700 | - | 23 910 | |
| Ajustamentos por imparidade de outros devedores | (6 205) | - | (11 106) | (1 921) | |
| Acréscimos de rendimentos | 20 246 | - | 22 319 | - | |
| 258 847 | 199 484 | 376 129 | 216 731 |
A rubrica de Pessoal inclui 1 780 milhares de euros da ANA relativos a adiantamentos sobre as indeminizações acordadas ao abrigo do Plano de Otimização do Efetivo.
A rubrica de Clientes – ativo não corrente - corresponde na sua totalidade a saldos com clientes do Grupo AdP resultantes da assinatura de acordos.
A rubrica de Outros em outras contas a receber – ativo corrente -, inclui essencialmente:
A rubrica de Outros em outras contas a receber – ativo não corrente - corresponde, essencialmente às seguintes situações:
63,3 milhões de euros (31DEZ10: 66 milhões de euros) provenientes do grupo AdP, referentes a: (i) 47,4 milhões de euros a receber do Fundo de Coesão; e (ii) 15,8 milhões de euros correspondentes a valor residual a receber no final da concessão, relativos a bens de modernização e expansão;
4,7 milhões de euros (31DEZ10: 5,8 milhões de euros) da ANA, provenientes de Subsídios ao investimentos atribuídos pela Comissão Europeia e ainda não recebidos, reduzidos de garantias prestadas a terceiros.
As Outras despesas antecipadas incluem encargos com as concessões do Grupo AdP no montante de 19,7 milhões de euros (31DEZ10: 18 milhões de euros).
A rubrica de Acréscimos de rendimentos correntes inclui:
A variação ocorrida nos Ajustamentos por imparidade de outros devedores (ativo corrente e não corrente) está essencialmente relacionada com a reclassificação dos ativos da TAP para Ativos não correntes detidos para venda.
Em 31 de dezembro de 2010 a rubrica de Outras contas a receber do Grupo PARPÚBLICA incluía os montantes de 27,2 milhões de euros - ativo não corrente - e de 124,7 milhões de euros – ativo corrente correspondentes ao Grupo TAP. Em 30 de junho 2011, a rubrica de Outras contas a receber do Grupo TAP, que inclui 28,2 milhões de euros – ativo não corrente - e de 160,6 milhões de euros – ativo corrente, foi incluída num grupo para alienação classificado como Detido para venda de acordo com a IFRS 5, conforme descrito na Nota 21.
O saldo de Contratos de Promessa de Compra e Venda de Imóveis corresponde ao valor do contrato promessa de compra e venda celebrado pela Baía do Tejo com o Estado Português, para a aquisição dos imóveis do complexo da Margueira.
| Diferimentos - ativo | 30-Jun-11 | 31-Dez-10 | |||
|---|---|---|---|---|---|
| Correntes | Não correntes | Correntes | Não correntes | ||
| Ativo regulatório - desvio tarifário | - | 348 243 | - | 310 763 | |
| Outros gastos diferidos | 17 484 | - | 24 993 | 7 | |
| Excesso de cobertura de responsabilidades pós-emprego | |||||
| 1 031 | - | 1 212 | - | ||
| 18 515 | 348 243 | 26 205 | 310 770 |
| 31-Dez-10 | ||||
|---|---|---|---|---|
| Correntes | Não correntes | Correntes | Não correntes | |
| 13 459 | 1 947 388 | 78 187 | 1 920 672 | |
| 6 492 | 1 941 620 | 5 281 | 1 917 564 | |
| 6 967 | 5 768 | 72 906 | 3 108 | |
| - | 145 529 | - | 135 317 | |
| 11 102 | 614 627 | 137 | 571 055 | |
| 24 561 | 2 707 544 | 78 325 | 2 627 044 | |
| 30-Jun-11 |
As rubricas de Ativo regulatório – desvio tarifário e Passivo regulatório – desvio tarifário, advém na totalidade do Grupo AdP e detalham-se como se segue:
| ACTIVO | ACTIVO | PASSIVO deficit | PASSIVO | Efeito | Efeito em | |
|---|---|---|---|---|---|---|
| deficit | imposto | passivo | imposto | liquido | resultados | |
| ativo | diferido | diferido | balanço | |||
| Produção, Tratamento e Transporte | ||||||
| Águas do Algarve, S.A. | 11 984 | (3 781) | 8 203 | (1 903) | ||
| Águas do Centro Alentejo, S A | 6 717 | (891) | 5 826 | (519) | ||
| Águas do Centro, SA | 40 473 | (9 821) | 30 652 | (4 753) | ||
| Águas do Douro e Paiva, S A | 2 970 | (6 850) | (3 880) | 1 711 | ||
| Águas do Mondego, S A | 4 792 | (975) | 3 817 | 54 | ||
| Águas do Norte Alentejano,S A | 20 632 | (2 766) | 17 866 | (1 250) | ||
| Águas do Noroeste, S A | 68 836 | (15 097) | 53 739 | (7 034) | ||
| Águas do Oeste, S A | 26 884 | (4 794) | 22 090 | (3 148) | ||
| Águas de Trás-os-Montes, S A | 54 178 | (7 402) | 46 776 | (5 615) | ||
| Águas do Zêzere e Côa, S A | 37 555 | (9 122) | 28 433 | (1 870) | ||
| Águas Públicas Alentejo, S A | 440 | (117) | 324 | 242 | ||
| Sanest, S A | 10 491 | (33 132) | (22 641) | 789 | ||
| Simarsul, S A | 21 006 | (4 929) | 16 077 | (3 356) | ||
| Simdouro, S A | 634 | (133) | 501 | 12 | ||
| Simlis, S A | 15 921 | (2 550) | 13 372 | (1 359) | ||
| Simria, S A | 23 799 | (5 523) | 18 276 | (943) | ||
| Simtejo, S A | 5 749 | (21 783) | (16 034) | 1 076 | ||
| Total UNAPD | 333 851 | 19 210 | (61 764) | (67 899) | 223 398 | (27 866) |
| ADRA - Águas Região de Aveiro | 14 393 | (3 920) | 10 473 | (6 054) | ||
| Total UNADR | 14 393 | (3 920) | 10 473 | (6 054) | ||
| Resíduos Sólidos | ||||||
| Algar, S A | 1 239 | (4 158) | (2 919) | 224 | ||
| Amarsul, S A | 1 101 | (3 812) | (2 711) | 1 028 | ||
| Ersuc, S A | 2 336 | (7 155) | (4 820) | 1 124 | ||
| Resiestrela, S A | 232 | (1 555) | (1 323) | 267 | ||
| Resinorte,S A | (104) | (141) | (245) | (585) | ||
| Resulima, S A | 113 | (675) | (561) | 690 | ||
| Suldouro, S A | 1 094 | (4 175) | (3 081) | 708 | ||
| Valnor, S A | 1 047 | (4 344) | (3 297) | (226) | ||
| Valorlis, S A | 500 | (1 879) | (1 379) | (18) | ||
| Valorminho, S A | 112 | (660) | (548) | 193 | ||
| Valorsul, S A | 19 451 | (55 246) | (35 796) | 3 246 | ||
| Total UNR | 27 226 | (83 764) | (141) | (56 679) | 6 652 | |
| Total | 348 243 | 46 437 | (145 529) | (71 959) | 177 191 | (27 268) |
A rubrica de Outros gastos diferidos correntes inclui:
O Excesso de cobertura de responsabilidades pós-emprego encontra-se detalhado na Nota 26.
Os Rendimentos diferidos não correntes correspondem na sua maioria a Subsídios de investimento registados pelo Grupo AdP, conforme se segue:
| 30-Jun-11 | 31-Dez-10 | |
|---|---|---|
| Subsídios ao Investimento - Fundo Coesão | 1 558 641 | 1 577 458 |
| Subsídios ao Investimentos - Outros | 24 455 | 16 612 |
| Integração de património | 285 426 | 248 402 |
| 1 868 522 | 1 842 472 |
| Fundo de coesão – movimentos do período | Quantia |
|---|---|
| Subsídios ao investimento em 31 de dezembro 2010 | 1 577 458 |
| Reconhecimento de direito a fundo | 22 516 |
| Reconhecimento de proveito | (28 262) |
| Correcções a reconhecimentos (a) | (13 072) |
| Subsídios ao investimento em 30 de junho 2011 | 1 558 641 |
| Recebimentos em 30 de junho 2011 | 43 449 |
(a) Foi efetuada uma correção dos valores elegíveis a junho de 2011 como montantes a reconhecer no fundo de coesão no montante de 4 391 milhares de euros na Águas do Centro, SA., 4.293 milhares de euros na Águas do Zêzere e Côa, SA. e 5 171 milhares de euros na Águas do Noroeste, SA.
Estão ainda incluídos nos Rendimentos diferidos montantes relativos ao Grupo ANA, relacionados com Subsídios atribuídos ao investimento.
A rubrica de Rendimentos diferidos – Outros correntes, inclui:
Os recebimentos antecipados da ANA, ao nível da ocupação e exploração das áreas comerciais que vão ser regularizados a mais de 12 meses (2 924 milhares de euros referentes), estão refletidos na rubrica de Rendimentos diferidos – Outros não correntes.
Os Outros diferimentos - passivo não corrente -, referem-se essencialmente a investimentos contratuais registados pelo Grupo AdP e detalham-se como se segue:
| 30JUN11 | 31DEZ10 | |
|---|---|---|
| Água - Produção, Tratamento e Transporte | 392 108 | 361 531 |
| Distribuição e Recolha | 7 465 | 4 098 |
| Resíduos Sólidos | 215 030 | 205 425 |
| 614 603 | 571 055 |
Em 31 de dezembro de 2010 a rubrica de Outras contas a receber do Grupo PARPÚBLICA incluía os seguintes montantes relativos ao Grupo TAP: (i) 11,8 milhões de euros de Diferimentos - ativo corrente-; e (ii) 52,6 milhões de euros de Diferimentos – passivo corrente-. Em 30 de junho 2011, a rubrica de Diferimentos do Grupo TAP, que inclui 16,5 milhões de euros - ativo corrente- e 50 milhões de euros passivo corrente- , foi incluída num grupo para alienação classificado como Detido para venda de acordo com a IFRS 5, conforme descrito na Nota 21.
| Inventários | 30-Jun-11 | 31-Dez-10 |
|---|---|---|
| Mercadorias Produtos acabados e intermédios |
620 349 11 521 |
633 741 9 959 |
| Subprodutos, desperdícios. resíduos e refugos | 1 748 | 1 945 |
| Produtos e trabalhos em curso | 27 530 | 33 036 |
| Matérias-primas, subsidiárias e de consumo | 29 299 | 223 828 |
| Adiantamentos por conta de compras | 606 240 | 578 965 |
| Ajustamentos acumulados em inventários | (24 631) | (24 829) |
| TOTAL | 1 272 056 | 1 456 646 |
As Mercadorias incluem o montante de 608 422 milhares de euros de imóveis de propriedade da Estamo (31DEZ10: 609 880 milhares de euros).
Estão também incluídas em Mercadorias as propriedades da Lazer e Floresta no montante global de 10 974 milhares de euros (31DEZ10: 10 935 milhares de euros).
Os Produtos acabados e intermédios provêm essencialmente da INCM (8 763 milhares de euros).
A rubrica de Produtos e trabalhos em curso compreende essencialmente:
As Matérias-primas, subsidiárias e de consumo incluem essencialmente:
Os Adiantamentos por conta de compras correspondem na sua totalidade a imóveis da ESTAMO.
Em 31 de dezembro de 2010 a rubrica de Inventários incluía 148,6 milhões de euros relativos ao Grupo TAP. Em 30 de junho 2011 a classe de Inventários, que inclui o montante de 146 milhões de euros, foi incluído num grupo para alienação classificado como Detido para venda de acordo com a IFRS 5, conforme descrito na Nota 21.
| Clientes | 30-Jun-11 | 31-Dez-10 |
|---|---|---|
| Clientes c/c | 450 598 | 618 136 |
| Clientes de cobrança duvidosa | 23 250 | 57 279 |
| "Água em contador" por facturar | 19 480 | 15 963 |
| Perdas de imparidade acumuladas | (21 958) | (91 678) |
| 471 370 | 599 700 |
A rubrica de Clientes c/c inclui dívidas de:
O saldo de Clientes de cobrança duvidosa advém essencialmente da ANA e da AdP.
A água em contador por faturar corresponde à estimativa de água a 30 de junho que só será faturada após essa data.
A evolução das Perdas por imparidade dos saldos de clientes apresentam-se na Nota 42.
Em 31 de dezembro de 2010 as dívidas de clientes do Grupo PARPÚBLICA incluíam 222,9 milhões de euros relativos ao Grupo TAP. Em 30 de junho 2011, as dívidas de clientes do Grupo TAP, que totalizam 285 milhões de euros, foram incluídas num grupo para alienação classificado como Detido para venda de acordo com a IFRS 5, conforme descrito na Nota 21.
| Caixa e depósitos bancários | 30-Jun-11 | 31-Dez-10 | 30-Jun-10 |
|---|---|---|---|
| Aplicações financeiras Depósitos a prazo Depósitos bancários imediatamente mobilizáveis Numerário Equivalentes a caixa |
5 300 686 264 109 604 1 740 - |
5 000 751 254 148 403 2 287 - |
413 231 182 264 702 2 093 720 |
| 802 909 | 906 944 | 499 109 |
As disponibilidades apresentadas pelo Grupo correspondem essencialmente a aplicações efetuadas em Depósitos a prazo e Depósitos bancários imediatamente disponibilizáveis, destacando-se os saldos da AdP (316 354 milhares de euros), da PARPÚBLICA (266 506 milhares de euros), da INCM (79 881 milhares de euros) e do Grupo Capitalpor (50 818 milhares de euros).
Em 31 de dezembro de 2010 as disponibilidades do Grupo PARPÚBLICA incluíam 222,7 milhões de euros relativos ao Grupo TAP. Em 30 de junho 2011, as disponibilidades do Grupo TAP, que totalizam 165,8 milhões de euros, foram incluídas num grupo para alienação classificado como Detido para venda de acordo com a IFRS 5, conforme descrito na Nota 21.
| 21 - Ativos não correntes detidos para venda e passivos relacionados | |||
|---|---|---|---|
| ---------------------------------------------------------------------- | -- | -- | -- |
| Ativos e passivos detidos para venda | 30-Jun-11 | 31-Dez-10 |
|---|---|---|
| Ativos | ||
| EDP | 1 862 152 | - |
| HCB | 77 500 | - |
| REN | 626 932 | - |
| TAP | 2 078 831 | - |
| TAP - Propriedades de investimento | 2 690 | - |
| TAP - Ativos fixos tangíveis | 1 010 821 | - |
| TAP - Goodwill | 209 959 | - |
| TAP - Outros ativos intangíveis | 1 245 | - |
| TAP - Outros ativos financeiros | 2 684 | - |
| TAP - Ativos por impostos diferidos | 24 459 | - |
| TAP - Outras contas a receber (não corrente e corrente) e diferimentos | 205 286 | - |
| TAP - Inventários | 146 021 | - |
| TAP - Clientes e adiantamentos a fornecedores | 292 550 | - |
| TAP - Estado e outros entes públicos | 17 316 | - |
| TAP - Caixa e depósitos bancários | 165 800 | - |
| 4 645 415 | - | |
| Passivos | ||
| TAP | 2 471 260 | - |
| TAP - Responsabilidade por benefícios pós-emprego | 82 093 | - |
| TAP - Provisões, passivos por impostos diferidos e Estado e outros entes | ||
| públicos | 320 766 | - |
| TAP - Financiamentos obtidos (correntes e não correntes) | 1 186 758 | - |
| TAP - Fornecedores e adiantamento de clientes | 105 961 | - |
| TAP - Outras contas a pagar (não correntes e correntes) e diferimentos | 775 682 | - |
| 2 471 260 |
No Programa do Governo prevê-se reprivatizar a totalidade das participações na REN e EDP, preferencialmente até final de 2011, e a totalidade da participação na TAP. Internamente, no GRUPO PARPÚBLICA, está ainda considerada a alienação da participação na HCB dentro de um ano. Desta forma, a classificação de ativos e grupos para alienação como Detidos para venda foi reportada a 30 de junho de 2011 e, por juízo da gestão, abrangeu como ativo individual a EDP, a REN e a HCB e como grupo para alienação a TAP.
Não se dispõe de indicações de que as quantias escrituradas dos Ativos detidos para venda acima descritos excedam os respetivos justos valores menos os custos de vender.
A HCB estava registada na rubrica Outras participações financeiras tendo, antes da transferência para Ativos não correntes detidos para venda, uma quantia escriturada de 77 500 milhares de euros, que incluía uma perda de imparidade acumulada de 62 724 milhares de euros da qual 22 500 milhares de euros foi reconhecida em 2011.
A EDP e a REN, anteriormente registadas como associadas estavam valorizadas, antes da transferência para Ativos não correntes detidos para venda tinham as seguintes quantias escrituradas:
O Capital nominal do Grupo PARPÚBLICA, no montante de 2 000 000 milhares de euros é composto por 400 000 000 ações nominativas de 5 euros cada, está realizado em 1 027 151 milhares de euros e é detido pelo Estado Português.
A rubrica Reservas não distribuíveis é composta essencialmente pela reserva legal constituída em conformidade com o artigo 295º do Código das Sociedades Comerciais, o qual prevê que esta seja dotada com um mínimo de 5% do resultado líquido do período até à concorrência de um valor correspondente à quinta parte do capital social. Esta reserva não é distribuível a não ser em caso de liquidação da empresa, mas pode ser utilizada para absorver prejuízos depois de esgotadas as outras reservas, ou incorporada no capital.
Em Ajustamentos em ativos financeiros são registados os ajustamentos ao justo valor dos instrumentos financeiros de cobertura de fluxos de caixa, bem como as diferenças de câmbio resultantes da transposição de unidades operacionais em moeda estrangeira.
A rubrica Ajustamentos ao valor de ativos financeiros corresponde essencialmente a:
A rubrica resultados transitados corresponde aos resultados líquidos dos períodos anteriores, conforme deliberações efetuadas nas assembleias gerais. Encontram-se ainda registadas nesta rubrica as alterações decorrentes da aplicação pela primeira vez das Normas Internacionais de Relato Financeiro
O outro rendimento integral respeita essencialmente ao reconhecimento de outro rendimento integral de associadas pela aplicação do método de equivalência patrimonial.
A 30 de junho de 2010 o outro rendimento integral incluía também ganhos e perdas de instrumentos de cobertura relativos a swaps de cobertura do preço de jet fuel.
| Interesses que não controlam (balanço) | 30-Jun-11 | 31-Dez-10 | ||||
|---|---|---|---|---|---|---|
| Cateringpor | 2 912 | 2 614 | ||||
| LFP | 2 846 | 4 741 | ||||
| APIS | 94 | 94 | ||||
| ENVC | 2 | 1 | ||||
| SAGESECUR | 7 030 | 7 097 | ||||
| ECODETRA | 1 003 | 1 008 | ||||
| Margueira | 244 | 267 | ||||
| Grupo ANA | 103 717 | 106 963 | ||||
| ANAM | 989 | 585 | ||||
| NAER | 2 619 | 2 754 | ||||
| Grupo AdP | 439 881 | 427 358 | ||||
| SPE | (1 887) | (1 887) | ||||
| 559 450 | 551 594 | |||||
| 1º Semestre 2011 | ||||||
| inicial | Aumentos | Diminuições por utilização |
Montantes não utilizados revertidos |
Efeito da passagem do tempo e de alterações na taxa de desconto |
Outros movimentos |
|
| 196 917 | 9 587 | (1 362) | (4 866) | (596) 1 974 |
||
| Ano 2010 |
| 1º Semestre 2011 | ||||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Provisões (balanço) | Saldo inicial |
Aumentos | Diminuições por utilização |
Montantes não utilizados revertidos |
Efeito da passagem do tempo e de alterações na taxa de desconto |
Outros movimentos |
Transferênci a para "Detidos para venda" |
Saldo final |
| Provisões | ||||||||
| Provisão para processos judiciais em curso | 48 352 | 1 407 | (89) | (4 102) | (527) | 1 031 | (36 352) | 9 720 |
| Processos ambientais | 9 016 | - | - | - | - | - | 9 016 | |
| Remoção de materiais | 499 | - | - | - | - | - | 499 | |
| Benefícios de reforma e equivalentes / pensões | 353 | - | (21) | - | - | - | 332 | |
| Provisões para investimentos financeiros | 116 159 | 7 300 | - | - | - | - | (122 961) | 498 |
| Impostos | 1 932 | - | - | - | - | - | 1 932 | |
| Acidentes no trabalho e doenças profissionais | 150 | - | (31) | - | - | - | 119 | |
| Outras provisões | 16 632 | 880 | (335) | (764) | 2 | (60) | (1 418) | 14 937 |
| Provisão para contingências fiscais - Brasil | 3 823 | - | (885) | - | (71) | 1 003 | (3 870) | 0 |
| 196 917 | 9 587 | (1 362) | (4 866) | (596) | 1 974 | (164 601) | 37 053 | |
| Provisões (balanço) | Saldo inicial |
Alterações ao perímetro de consolidação |
Aumentos | Diminuições por utilização |
Montantes não utilizados revertidos |
Efeito da passagem do tempo e de alterações na taxa de desconto |
Outros movimentos |
Saldo final |
|
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Provisões | |||||||||
| Provisão para processos judiciais em curso | 57 103 | (56) | 12 994 | (206) | (27 157) | 3 301 | 2 372 | 48 352 | |
| Processos ambientais | 9 016 | - | - | - | - | - | - | 9 016 | |
| Remoção de materiais | 499 | - | - | - | - | - | - | 499 | |
| Benefícios de reforma e equivalentes / pensões | 396 | - | - | (43) | - | - | - | 353 | |
| Provisões para investimentos financeiros | 72 603 | - | 43 556 | - | - | - | - | 116 159 | |
| Impostos | 1 470 | - | 462 | - | - | - | - | 1 932 | |
| Acidentes no trabalho e doenças profissionais | 142 | - | - | - | - | - | 8 | 150 | |
| Outras provisões | 39 091 | (713) | 3 798 | (1 070) | (17 600) | 3 170 | (10 043) | 16 632 | |
| Provisão para contingências fiscais - Brasil | 3 823 | - | - | - | - | - | - | 3 823 | |
| 184 530 | (769) | 60 810 | (1 319) | (45 144) | 6 471 | (7 663) 196 917 | |||
As Provisões para processos judiciais em curso são constituídas de acordo com as avaliações de risco efetuadas pelas empresas do Grupo e pelos seus consultores legais, baseadas em taxas de sucesso
históricas por natureza de processo e probabilidade de desfecho desfavorável, destinando-se as provisões existentes em 30 de junho de 2011 para fazer face essencialmente a processos judiciais em curso relativos a IRC, no montante de 8,5 milhões de euros, no âmbito da INCM.
As Provisões para responsabilidades ambientais e remoção de materiais advém da Baía do Tejo e destinamse a acautelar os encargos que irão ser suportados com a recuperação ambiental do território que lhe está afeto, incluindo igualmente os custos com a demolição e desmantelamento de antigas instalações siderúrgicas e remoção de resíduos e escombros, com destino a aterro.
As Provisões para impostos advêm essencialmente da ANA e visam cobrir responsabilidades que poderão vir a ser assumidas respeitantes a processos em curso com a Administração Fiscal. Tendo em conta a especificidade das matérias em diferimentos e a ausência de jurisprudência sobre as mesmas, a ANA optou por provisionar o montante já estabelecido para a garantia bancária que fez suspender o processo de execução fiscal.
A rubrica de Outras provisões corresponde maioritariamente a provisões do Grupo AdP (12 675 milhares de euros), essencialmente para fazer face a dívidas que se encontram em processo de injunção.
Estão ainda incluídas provisões do Grupo SAGESTAMO (2 206 milhares de euros) que visam cobrir a responsabilidade assumida contratualmente, no momento da compra ao Estado, de partilhar com este a mais-valia obtida com a venda de alguns imóveis.
Os montantes transferidos para Passivos relacionados com ativos não correntes detidos para venda correspondem aos saldos no final do período de provisões provenientes do Grupo TAP, uma vez que a totalidade das participações naquele Grupo foi reportada como detida para venda a 30 de junho de 2011 de acordo com a IFRS 5 conforme descrito na Nota 21, por juízo da gestão do Grupo PARPÚBLICA.
| 30-Jun-11 | 31-Dez-10 | |||
|---|---|---|---|---|
| Financiamentos obtidos | Passivo corrente | Passivo não corrente |
Passivo corrente | Passivo não corrente |
| Passivos por locação financeira | 5 247 | 25 896 | 111 931 | 581 520 |
| Empréstimos por obrigações | - | 4 981 965 | - | 4 892 913 |
| Papel comercial | 1 122 313 | 938 | 1 054 000 | 1 563 |
| Empréstimos bancários | 422 792 | 2 321 013 | 473 482 | 2 805 102 |
| Descobertos bancários | 221 782 | - | 203 879 | - |
| Outros empréstimos obtidos | 936 | 16 174 | 2 734 | 23 232 |
| 1 773 069 | 7 345 985 | 1 846 027 | 8 304 330 |
Os empréstimos respeitam essencialmente a obrigações e financiamentos junto de instituições de crédito nacionais e estrangeiras.
A análise por maturidade da dívida, em 30 de junho de 2011, pode ser efetuada como se segue:
| Financiamentos obtidos | 30-Jun-11 | 31-Dez-10 |
|---|---|---|
| Por maturidades | ||
| Até 1 ano | 1 772 844 | 1 865 811 |
| De 1 ano até 2 anos | 115 808 | 258 884 |
| De 2 anos até 3 anos | 212 183 | 1 153 863 |
| De 3 anos até 4 anos | 154 465 | 1 300 709 |
| De 4 anos até 5 anos | 1 009 642 | 321 605 |
| Superior a 5 anos | 5 854 114 | 5 249 483 |
| 9 119 055 | 10 150 356 | |
| Por tipo de taxa de juro Taxa variável |
||
| Expira num ano | 618 926 | 1 713 347 |
| Expira entre 1 e 2 anos | 52 677 | 114 238 |
| Expira entre 2 e 3 anos | 45 084 | 113 037 |
| Mais de 3 anos | 5 691 648 | 1 919 811 |
| 6 408 335 | 3 860 432 | |
| Taxa fixa | ||
| Expira num ano | 1 153 918 | 160 158 |
| Expira entre 1 e 2 anos | 63 131 | 137 549 |
| Expira entre 2 e 3 anos | 167 099 | 1 040 230 |
| Mais de 3 anos | 1 326 573 | 4 951 986 |
| 2 710 721 | 6 289 922 | |
| 9 119 055 | 10 150 356 | |
Os Empréstimos obrigacionistas, contraídos na sua maioria pela PARPÚBLICA, são mensurados pelo custo amortizado e a opção embutida em dois deles está mensurada pelo justo valor. Em 30 de junho de 2011 e 31 de dezembro de 2010 eram os seguintes:
| 30-Jun-11 | 31-Dez-10 | |
|---|---|---|
| PARPÚPLICA | ||
| Empréstimo de 500,0 milhões de euros emitido em 2004 | 499 237 | 499 129 |
| Empréstimo de 500,0 milhões de euros emitido em 2005 | 499 141 | 499 102 |
| Empréstimo de 150,0 milhões de euros emitido em 2005 | 150 000 | 150 000 |
| Empréstimo de 250,0 milhões de euros emitido em 2006 | 250 000 | 250 000 |
| Empréstimo de 800,0 milhões de euros emitido em 2009 | 798 177 | 797 735 |
| Empréstimo de 1 015,2 milhões de euros emitido em 2007 | ||
| Obrigação base | 986 360 | 982 530 |
| Opção embutida | ||
| Despesas | -1 568 | -1 777 |
| Empréstimo de 885,7 milhões de euros emitido em 2010 | ||
| Obrigação base | 847 567 | 847 567 |
| Opção embutida | 206 091 | 124 497 |
| Despesas | -2 318 | -5 120 |
| Sub-total PARPÚBLICA | 4 232 687 | 4 143 663 |
| Grupo AdP | 500 000 | 500 000 |
| Grupo ANA | 249 278 | 249 251 |
| Total | 4 981 965 | 4 892 913 |
Os dois contratos de emissão dos empréstimos obrigacionistas não convertíveis de 500,0, o de 150,0 e o de 250,0 milhões de euros, emitidos em 14 de outubro de 2004, 22 de setembro de 2005, 28 de dezembro de 2005 e 16 de novembro de 2006, respetivamente, preveem entre outras cláusulas, a possibilidade de os obrigacionistas exercerem o direito de reembolso antecipado das obrigações se o Estado deixar de deter a totalidade do capital da PARPÚBLICA e/ou perder o controlo direto ou indireto da sociedade e/ou ainda se os artigos 501º a 503º do Código das Sociedades Comerciais deixarem de se aplicar nas relações entre o Estado e a sociedade. Adicionalmente, a PARPÚBLICA tem a obrigação de reembolsar os obrigacionistas em caso de vencimento antecipado de outras dívidas financeiras, de insolvência, de cessação total ou substancial dos negócios e de sujeição a processos que afetem os ativos e os réditos.
O empréstimo de Euro Medium Term Notes de 800 milhões de euros foi emitido em julho de 2009 ao abrigo de um Programa no montante global de 1 500 milhões de euros, pelo prazo de quatro anos, com vencimento em 2013, e com um cupão de 3,5% ao ano. Prevê a possibilidade de os obrigacionistas exercerem o direito de reembolso antecipado das obrigações se o Estado deixar de deter a totalidade do capital da PARPÚBLICA e/ou perder o controlo direto ou indireto da sociedade e/ou ainda se os artigos 501º a 503º do Código das Sociedades Comerciais deixarem de se aplicar nas relações entre o Estado e a sociedade. Adicionalmente, a PARPÚBLICA tem a obrigação de reembolsar os obrigacionistas em caso de vencimento antecipado de outras dívidas financeiras, de insolvência, de cessação total ou substancial dos negócios e de sujeição a processos que afetem os ativos e os réditos.
O empréstimo de 1 015,15 milhões de euros foi emitido na sequência do Decreto-Lei n.º 382/2007, de 15- 11, sobre a 7.ª fase de reprivatização de capital da EDP, conferindo o instrumento de emissão aos obrigacionistas o direito de reembolso pelo valor nominal das obrigações ou em função do valor corrente das ações da EDP, se superior. No caso de o reembolso ser determinado pelo valor das ações subjacentes, a PARPÚBLICA tem a opção de escolha entre a entrega das ações ou da quantia em dinheiro correspondente. Os investidores têm o direito de pedir o reembolso antecipado das obrigações em 18-12-2012, ou a sua troca a partir de 18-12-2013. Prevê a possibilidade de os obrigacionistas exercerem o direito de reembolso antecipado das obrigações se o Estado deixar de deter a totalidade do capital da PARPÚBLICA e/ou perder o controlo direto ou indireto da sociedade e/ou ainda se os artigos 501º a 503º do Código das Sociedades Comerciais deixarem de se aplicar nas relações entre o Estado e a sociedade ou da ocorrência de um evento de mudança do controlo da EDP. Adicionalmente, a PARPÚBLICA tem a obrigação de reembolsar os obrigacionistas em caso de vencimento antecipado de outras dívidas financeiras, de insolvência, de cessação total ou substancial dos negócios e de sujeição a processos que afetem os ativos e os réditos.
O empréstimo de 885,65 milhões de euros foi emitido na sequência do Decreto-Lei n.º 185/2008, de 19-09, sobre a 5.ª fase de reprivatização de capital da GALP, conferindo o instrumento de emissão aos obrigacionistas o direito de reembolso pelo valor nominal das obrigações ou em função do valor corrente das ações da GALP, se superior. No caso de o reembolso ser determinado pelo valor das ações subjacentes, a PARPÚBLICA tem a opção de escolha entre a entrega das ações ou da quantia em dinheiro correspondente. Os investidores têm o direito de pedir o reembolso antecipado das obrigações em 28-09- 2015, ou a sua troca a partir de 28-03-2013. A PARPÚBLICA tem a possibilidade de reembolsar as obrigações, se o valor das mesmas for igual ou superior a 30%, em pelo menos 20 dias úteis durante 30 dias úteis consecutivos, a partir de 13-10-2013. Prevê a possibilidade de os obrigacionistas exercerem o direito
de reembolso antecipado das obrigações se o Estado deixar de deter a totalidade do capital da PARPÚBLICA e/ou perder o controlo direto ou indireto da sociedade e/ou ainda se os artigos 501º a 503º do Código das Sociedades Comerciais deixarem de se aplicar nas relações entre o Estado e a sociedade ou da ocorrência de um evento de mudança do controlo da GALP. Adicionalmente, a PARPÚBLICA tem a obrigação de reembolsar os obrigacionistas em caso de vencimento antecipado de outras dívidas financeiras, de insolvência, de cessação total ou substancial dos negócios e de sujeição a processos que afetem os ativos e os réditos.
A opção embutida nos dois empréstimos com opção de conversão e as ações subjacentes estão mensuradas pelo justo valor através de resultados (vide Nota 11). Os efeitos nos resultados ao longo dos anos das alterações no justo valor dos empréstimos e das ações são:
| 30-Jun-11 | 2010 | 2009 | 2008 | Até 2007 | |
|---|---|---|---|---|---|
| Variação do valor das opções | -81 594 | -54 671 | 64 792 | 147 108 | 180 508 |
| Variação do valor das ações subjacentes | 116 184 | 252 431 | 124 044 | -134 222 | 312 000 |
| Ganho líquido/Perda Líquida | 34 590 | 197 761 | 188 836 | 12 886 | 131 492 |
Reconhecidas estas variações no valor, têm-se as seguintes quantias escrituradas:
| Empréstimo de 1 015 150 m€ | 30-Jun-11 | 31-Dez-10 | 30-Jun-10 | 31-Dez-09 | 31-Dez-08 |
|---|---|---|---|---|---|
| Obrigações no passivo: | 984 792 | 980 753 | 976 720 | 980 817 | 998 168 |
| Base (bond floor) | 984 792 | 980 753 | 976 720 | 973 000 | 965 559 |
| Opção | 0 | 0 | 0 | 7 817 | 32 609 |
| Acções no activo | 371 065 | 377 429 | 369 701 | 471 218 | 407 581 |
| Passivo - Activo | 613 727 | 603 324 | 6 070 190 | 509 599 | 590 587 |
| Empréstimo de 886 650 m€ | 30-Jun-11 | 31-Dez-10 | 30-Jun-10 | 31-Dez-09 | 31-Dez-08 |
|---|---|---|---|---|---|
| Obrigações no passivo: | 1 051 340 | 966 944 | |||
| Base (bond floor) | 847 567 | 847 567 | |||
| Opção | 206 091 | 124 497 | |||
| Despesas | 2 318 | 5 120 | |||
| Acções no activo | 955 340 | 832 801 |
A rubrica Empréstimos bancários – passivo não corrente - inclui o montante de 1 679 461 milhares de euros (31DEZ10: 1 606 083 milhares de euros), relativos a financiamentos do Banco Europeu de Investimento ao Grupo AdP.
Os Passivos por locação financeira, incluídos na rubrica de outros empréstimos obtidos, detalham-se como se segue:
| Passivos por locação financeira | 30-Jun-11 | 31-Dez-10 |
|---|---|---|
| Locações financeiras | ||
| Dívidas respeitantes locação financeira | ||
| Edifícios e outras construções | 22 272 | 23 023 |
| Equipamento básico | 4 891 | 668 497 |
| Equipamento de transporte | 1 998 | 1 870 |
| Equipamento administrativo | 860 | 61 |
| Adiantamentos por conta de imobilizações corpóreas | 1 122 | - |
| 31 143 | 693 451 | |
| Futuros pagamentos mínimos | ||
| Até 1 ano | 5 764 | 112 255 |
| De 1 ano até 5 anos | 12 846 | 388 291 |
| Mais de 5 anos | 15 415 | 194 968 |
| 34 025 | 695 514 | |
| Juros | ||
| Até 1 ano | 517 | 324 |
| De 1 ano até 5 anos | 1 342 | 928 |
| Mais de 5 anos | 1 023 | 811 |
| 2 882 | 2 063 | |
| Valor presente dos pagamentos mínimos | ||
| Até 1 ano | 5 247 | 111 931 |
| De 1 ano até 5 anos | 11 504 | 387 363 |
| Mais de 5 anos | 14 392 | 194 157 |
| 31 143 | 693 451 | |
Os Passivos por locação financeira respeitam basicamente ao Grupo AdP.
Em 31 de dezembro de 2010 a rubrica de Financiamentos obtidos do Grupo PARPÚBLICA incluía os montantes de 249 milhões de euros e 1 028 milhões de euros, respeitantes a passivo corrente e não corrente, respetivamente. Em 30 de junho 2011, os Financiamentos obtidos do Grupo TAP, que totalizam 238 milhões de euros - passivo corrente - e 948 milhões de euros - passivo não corrente -, foram incluídos num grupo para alienação classificado como Detido para venda de acordo com a IFRS 5, conforme descrito na Nota 21.
| Responsabilidades por benefícios pós-emprego | 30-Jun-11 | 31-Dez-10 |
|---|---|---|
| Responsabilidade por serviços passados no início do período | 166 246 | 166 407 |
| Custo de juros | 838 | 14 433 |
| Custo do serviço corrente | 764 | 3 667 |
| Contribuições para fundo de pensões - empregador | - | (15 982) |
| Ganhos e perdas atuariais | 22 | 3 541 |
| Alterações cambiais nos planos mensurados numa moeda | ||
| diferente | - | 3 586 |
| Rendimento ativos do fundo | - | (5 300) |
| Benefícios pagos | (2 673) | (5 884) |
| Outros | 525 | 1 778 |
| Transferência para "Detidos para venda" | (88 393) | |
| Responsabilidade por serviços passados no final do período | 77 330 | 166 246 |
| Excesso de cobertura (EGF) | ||
| Excesso de cobertura (EGF) | (3) | (3) |
| Valor no início do período | 37 452 | 36 168 |
| Retorno efetivo | 137 | 1 794 |
| Contribuição ao fundo | - | 2 131 |
| Benefícios pagos | (1 080) | (2 181) |
| Outros | 494 | 215 |
| 37 003 | 38 124 | |
| Excesso de cobertura | 1 031 | 1 212 |
| Responsabilidades por benefícios pós-emprego | 41 807 | 130 456 |
| 1º Semestre 2011 | 31-Dez-10 | 31-Dez-09 | 30-Dez-08 | 31-Dez-07 | |
|---|---|---|---|---|---|
| Valor presente das responsabilidades | 95 115 | 289 840 | 267 939 | 228 788 | 216 426 |
| Valor dos ativos dos fundos | 54 338 | 160 597 | 139 306 | 113 215 | 106 310 |
| Excedente/ défice do plano | 40 775 | 129 243 | 128 633 | 115 573 | 110 116 |
O Justo valor dos ativos dos planos eram os seguintes:
| Justo valor por categoria dos ativos do plano (em valor) | 1º Semestre 2011 |
|---|---|
| Instrumentos de capital próprio | 15 442 |
| Instrumentos de dívida | 33 751 |
| Propriedade | 1 567 |
| Outros ativos | 3 578 |
| 54 338 | |
Por força do estipulado em acordos de empresa, o Grupo PARPÚBLICA mantém em algumas das empresas (PARPÚBLICA, por via da fusão com a Portucel, Companhia das Lezírias, Lazer e Floresta, EPAL, EGF e INCM) um conjunto de obrigações de benefícios definidos, para com os seus empregados, que são tratadas nos termos previstos na IAS 19.
O retorno real dos ativos do plano foi de 2 810 milhares de euros (31DEZ10: 7 678 milhares de euros).
A taxa de retorno dos ativos do plano é determinada com base no retorno expectável, de acordo com a política de investimentos estabelecida. São utilizadas yields de OT's de longo prazo, Euribor 6 meses (yield de curto prazo), taxas de retorno de instrumentos de capital e de propriedades de investimento que reflitam taxas reais de longo prazo, com base na experiência e maturidade dos respetivos mercados.
O Grupo ANA atribui benefícios pós-emprego a parte dos seus colaboradores, através de planos de pensões que garantem complementos de reforma por idade, invalidez e sobrevivência, pensões de reforma antecipada e cuidados de saúde durante o período de reforma e de reforma antecipada. Porém, além de um plano de benefício definido que abrange apenas pensionistas à data da reconversão do plano (janeiro de 2004), o Grupo ANA atribui benefícios pós-emprego aos seus colaboradores, através de planos de contribuição definida.
Os planos de benefícios definidos são financiados através de fundos de pensões complementados por provisões específicas quando necessário.
Neste contexto, o Grupo ANA reconhece como um passivo a diferença entre o valor presente da obrigação de benefícios definidos à data do balanço e o justo valor dos ativos do plano à custa dos quais vão ser liquidadas as obrigações.
Nos termos do Regulamento dos Benefícios Sociais em vigor, os empregados do quadro permanente da Lazer e Floresta e alguns colaboradores da PARPÚBLICA com mais de cinco anos de serviço e admitidos até 2005 têm direito após a passagem à reforma ou em situações de invalidez, a um complemento mensal de pensão de reforma ou de invalidez. Esse complemento está definido de acordo com uma fórmula que toma em consideração a remuneração mensal ilíquida atualizada para a categoria profissional do empregado à data da reforma e o número de anos de serviço, no máximo de 30, sendo ainda garantidas pensões de sobrevivência ao cônjuge e a descendentes diretos. Para cobrir esta responsabilidade foi constituído um fundo de pensões autónomo denominado Fundo de Pensões Portucel, gerido por entidade externa, tendo sido transferida da Portucel SGPS para a Empresa a parte do valor do fundo de pensões relativa ao funcionário que foi transferido aquando da sua constituição.
A EPAL dispõe de um plano de benefícios sociais para os seus trabalhadores, o qual tem inerente o compromisso do pagamento de um complemento da pensão de reforma (por idade e invalidez) atribuída pela Segurança Social. Adicionalmente, suporta ainda as responsabilidades decorrentes de situações de pré-reforma. As responsabilidades decorrentes do Plano de Pensões são financiadas através do Fundo de Pensões EPAL, constituído em novembro de 1990, sendo as pré-reformas suportadas diretamente pela empresa. As responsabilidades globais da empresa são cobertas através dos ativos do Fundo de Pensões e de uma provisão específica, registada no passivo da empresa. Em 22 de março de 2008, a EPAL alterou o plano de pensões de benefício definido para um plano misto de benefício definido e contribuição definida.
Relativamente às pré-reformas, no decurso do primeiro semestre de 2008, a EPAL alterou os critérios/pressupostos relacionados com contabilização das responsabilidades da empresa para com os préreformados. Até esse momento, era pressuposto que anualmente passaria à situação de pré-reforma um conjunto de colaboradores representativos de 10% da massa salarial elegível para pré-reforma, contribuindo esse pressuposto para o cálculo das respetivas responsabilidades. Como esta situação se mostra desajustada da realidade, apenas passaram a ser consideradas como provisão, as responsabilidades efetivas de pré-reforma, sendo que quando um colaborador entra em situação de pré-reforma, é reconhecida no ano a totalidade da responsabilidade correspondente.
Ainda durante o primeiro semestre do ano, foi alterado o Plano de Pensões, passando de um Plano de Benefício Definido ("BD"), para um Plano Misto de Benefício Definido e Contribuição Definida ("CD"). Nessa sequência, a porção das responsabilidades BD da empresa correspondente aos colaboradores atualmente em CD foi reduzida, bem como o correspondente valor do fundo, pois o mesmo foi transferido para contas individuais dos colaboradores afetos ao Plano CD, conforme acordo firmado entre Empresa e Organizações Representativas do Trabalhadores da EPAL.
A INCM tem responsabilidades relativamente a cuidados de saúde com o pessoal ativo e não ativo abrangido pelo regime da função pública e pelo regime geral, não tendo fundo afeto, sendo que as responsabilidades estão reconhecidas no passivo.
A Companhia das Lezírias atribui benefícios pós-emprego a parte dos seus colaboradores, através de planos de benefícios definidos, nomeadamente planos de pensões que garantem complementos de reforma por idade, invalidez e sobrevivência, pensões de reforma antecipada e cuidados de saúde durante o período de reforma e de reforma antecipada.
As responsabilidades das diversas empresas do Grupo PARPÚBLICA foram determinadas por estudos atuariais elaborados por entidades independentes, individualmente para cada uma das empresas, utilizando o método "Unidade de Crédito Projetado" e com os seguintes pressupostos dominantes:
| Portugal | Portugal | Brasil | |
|---|---|---|---|
| 30-Jun-11 | 31-Dez-10 | 31-Dez-10 | |
| Tábua de mortalidade | TV 88/90 | TV 88/90 | AT 83 |
| Tábua de invalidez | EVK80 | EVK80 | IAPB – 57 |
| Taxa de rendimento | 4,75% | 4,75% | 10,90% |
| Taxa de crescimento | |||
| Salários | 2,00% - 2,5% | 1,50% - 2,5% | 6,49% |
| Pensões | 1,50% - 2,0% | 1,00% - 2,5% | 4,40% |
| Pensão de reforma da | 2,0% | 2,0% | |
| Segurança Social | |||
| Custos médicos | n.a. | 1,50%-3% |
Em 31 de dezembro de 2010 a rubrica de Responsabilidades com benefícios pós-emprego do Grupo PARPÚBLICA incluía o montante de 88,4 milhões de euros correspondentes ao Grupo TAP. Em 30 de junho 2011, as Responsabilidades com benefícios pós-emprego do Grupo TAP, que totalizam 82 milhões de euros, foram incluídos num grupo para alienação classificado como Detido para venda de acordo com a IFRS 5, conforme descrito na Nota 21.
Inclui 25 milhões de euros de dividendos relativos a 2010 a pagar ao Estado Português.
Os Adiantamentos efetuados por clientes são de 118 milhares de euros (31DEZ2010: 3 628 milhares de euros)
| Fornecedores | 30-Jun-11 | 31-Dez-10 |
|---|---|---|
| Fornecedores c/c Fornecedores - facturas em recepção e conferência |
71 182 8 191 |
207 741 35 783 |
| Outros | 1 614 | - |
| 80 988 | 243 524 |
O montante em dívida a fornecedores c/c resulta sobretudo de valores a pagar pela AdP (42 881 milhares de euros), pela ANA (14 486 milhares de euros), pela INCM (4 622 milhares de euros) e pela CE (4 074 milhares de euros) no desenvolvimento da sua atividade operacional.
Em 31 de dezembro de 2010 a rubrica de Fornecedores do Grupo PARPÚBLICA incluía o montante de 142,6 milhões de euros correspondentes ao Grupo TAP. Em 30 de junho 2011, os Fornecedores do Grupo TAP, que totalizam 113 milhões de euros, foram incluídos num grupo para alienação classificado como Detido para venda de acordo com a IFRS 5, conforme descrito na Nota 21.
| 30-Jun-11 | 31-Dez-10 | |||
|---|---|---|---|---|
| Outras contas a pagar | Correntes | Não correntes | Correntes | Não correntes |
| Adiantamentos por conta de vendas | 53 301 | 539 | 45 986 | 477 |
| Fornecedores de imobilizado | 116 326 | 31 601 | 136 961 | 32 253 |
| Entidades do grupo/filiais | - | - | 137 | - |
| Entidades participantes e participadas | 4 424 | - | 543 | - |
| Pessoal | 19 207 | - | 20 852 | - |
| Documentos pendentes de voo | - | - | 239 237 | - |
| Acréscimos de gastos | 239 259 | 13 030 | 276 379 | 12 256 |
| Outros | 519 416 | 171 610 | 667 380 | 149 036 |
| 951 934 | 216 780 | 1 387 474 | 194 022 |
Os Adiantamentos por conta de vendas relacionam-se essencialmente com a venda de propriedades, incluindo 26 milhões de euros (o mesmo montante que em 2010) referente ao Imóvel do Pavilhão do Conhecimento.
As dívidas a Fornecedores de imobilizados advêm essencialmente do Grupo AdP (94 674 milhares de euros – passivo corrente - e 31 601 milhares de euros – passivo não corrente) e da ANA (20 937 milhares de euros).
A rubrica de Acréscimos de gastos – passivo corrente - inclui:
Os Acréscimos de gastos – passivo não corrente - correspondem na sua quase totalidade a responsabilidades contratuais inerentes ao Contrato de Concessão na ANAM.
A rubrica Outros – passivo corrente -, inclui basicamente:
3 817 milhares de euros, referentes ao Grupo ANA por garantias prestadas por fornecedores de investimentos.
A rubrica Outros – passivo não corrente - inclui essencialmente:
Em 31 de dezembro de 2010 a rubrica de Outras contas a pagar do Grupo PARPÚBLICA incluía os montantes de 215,8 milhões de euros e 1 milhão de euros, referentes a passivo corrente e não corrente do Grupo TAP, respetivamente. Em 30 de junho 2011, o saldo das Outras contas a pagar do Grupo TAP, que totalizam 730 milhões de euros - passivo corrente - e 277 milhares de euros - passivo não corrente -, foi incluído num grupo para alienação classificado como Detido para venda de acordo com a IFRS 5, conforme descrito na Nota 21.
A quantia registada em Outros passivos financeiros no montante de 11 896 milhares de euros (31DEZ2010: 16 107 milhares de euros) corresponde aos swaps de taxa de juro não integrados na contabilidade de cobertura mensurados pelo justo valor à data de balanço, com base em valorizações indicadas por entidades independentes, sendo que 11 095 milhares de euros correspondem ao Grupo AdP e que 801 milhares de euros respeitam ao Grupo ANA. Estes swaps estão associados a um montante nocional global de 325 000 000 euros.
| Rédito das vendas e dos serviços prestados | 1º Semestre 2011 |
1º Semestre 2010 |
|---|---|---|
| Vendas | ||
| Mercado interno | 274 577 | 220 593 |
| Mercado externo | 98 177 | 59 879 |
| 372 754 | 280 472 | |
| Prestações de serviços | ||
| Mercado interno | 450 676 | 630 967 |
| Das quais: rendas de propriedade de investimento | 16 067 | 8 879 |
| Mercado externo | 929 768 | 644 159 |
| 1 380 443 | 1 275 126 | |
| Total | 1 753 197 | 1 555 598 |
Pelo relato por segmentos de negócio apresentado na Nota 1, as Atividades Aeronáuticas evidenciam-se como o segmento mais significativo contribuindo com cerca de 1 243 milhões de euros (1º semestre de 2010: 1 152 milhões de euros), correspondentes a 71% (1º semestre de 2010: 74%) do total de Vendas e prestações de serviços. O segundo segmento mais significativo é o de Águas e Resíduos contribuindo com cerca de 373 milhões de euros (1º semestre de 2010: 337 milhões de euros), correspondentes a 21% (1º semestre de 2010: 22%) do total de Vendas e prestações de serviços.
| Subsídios à exploração | 1º Semestre 2011 |
1º Semestre 2010 |
|---|---|---|
| Relacionados com ativos biológicos | - | 933 |
| Relacionados com contratos de construção | 772 | - |
| Outros rendimentos e ganhos | 6 631 | 3 108 |
| Total | 7 403 | 4 041 |
Os Subsídios à exploração relacionados com contratos de construção dizem respeito à atividade operacional da CE.
Os Outros rendimentos e ganhos dizem respeito aos Subsídios à exploração provenientes, essencialmente, das seguintes empresas:
| Ganhos/perdas imputados de associadas | 1º Semestre 2011 |
1º Semestre 2010 |
|---|---|---|
| Ganhos pela aplicação do método de equivalência patrimonial | ||
| CVP - Sociedade de Gestão Hospitalar, S.A. | 779 | 211 |
| Credip - Instituição Financeira de Crédito | 33 | 49 |
| EDP - Energias de Portugal, S.A. | 127 322 | 79 615 |
| REN – Rede Eléctrica Nacional, S.A. | 34 082 | 28 244 |
| GALP | - | 18 186 |
| INAPA - Invest. Part. E Gestão, SA | 363 | 484 |
| Parcaixa, SGPS, SA | 7 693 | 3 839 |
| ADA - Administração Aeroportos, Lda | 174 | 191 |
| Subtotal | 170 446 | 131 139 |
| Perdas pela aplicação do método de equivalência patrimonial | ||
| ISOTAL - Imobiliário do Sotavento Algarvio, S.A. | 2 | - |
| SPdH - Serviços Portugueses de Handling, S.A. | 7 300 | 12 299 |
| INAPA - Invest. Part. E Gestão, SA | - | 0 |
| Subtotal | 7 302 | 12 299 |
| TOTAL | 163 144 | 118 839 |
| Dividendos de participações ao custo e ao justo valor | 1º Semestre 2011 |
1º Semestre 2010 |
|---|---|---|
| EDP - Energias de Portugal, SA PT - Portugal Telecom, SA GALP IHRV (ex-INH) HCB ZON Multimédia |
25 758 1 042 8 131 60 3 055 18 |
32 480 461 54 18 |
| 38 063 | 33 013 |
| 1º Semestre 2011 | 1º Semestre 2010 | |||||
|---|---|---|---|---|---|---|
| Variação nos inventários da produção (variação da produção) | Produtos | Subprodutos, | Produtos e | Produtos | Subprodutos, | Produtos e |
| acabados e | desperdícios, | trabalhos em | acabados e | desperdícios, | trabalhos em | |
| intermédios | resíduos e | curso | intermédios | resíduos e | curso | |
| refugos | refugos | |||||
| Inventários iniciais | (9 959) | (1 945) | (33 036) | (12 766) | (769) | (25 779) |
| Regularização de inventários | (1 705) | (18) | (11 362) | 1 977 | (0) | (656) |
| Transferência para "Detidos para venda" | 16 755 | |||||
| Existências finais | 11 521 | 1 748 | 27 528 | 11 406 | 802 | 36 747 |
| Variação da produção | (144) | (215) | (115) | 616 | 33 | 10 312 |
| (474) | 10 961 |
| Trabalhos para a própria entidade | 1º Semestre 2011 |
1º Semestre 2010 |
|---|---|---|
| Ativo não corrente | ||
| Ativos fixos tangíveis | 1 333 | 1 539 |
| Outros ativos não correntes | 14 872 | 18 502 |
| 16 205 | 20 041 | |
| Ativo corrente | ||
| Inventários | 513 | 1 947 |
| 513 | 1 947 | |
| TOTAL | 16 718 | 21 988 |
Os Trabalhos para a própria entidade, relativos aos Ativos fixos tangíveis, incluem essencialmente a capitalização de custos diretos relacionados com as áreas técnicas envolvidas na construção dos ativos do Grupo ANA, no montante de 1 003 milhares de euros (1º semestre de 2010: 1 199 milhares de euros).
Os Trabalhos para a própria entidade relativos aos Outros ativos não correntes, no montante de 14 872 milhares de euros respeitam à capitalização de Fornecimentos e serviços externos, Gastos com o pessoal e Gastos financeiros que resultam da sua incorporação na formação do custo dos direitos de utilização de infraestruturas do Grupo AdP.
Os Trabalhos para a própria entidade relativos a Inventários, no montante de 513 milhares de euros, dizem respeito a Gastos com o pessoal e Outros gastos incluídos no custo de aquisição / produção de inventários do Grupo TAP (1º semestre de 2010: 1 947 milhares de euros).
| 1º Semestre 2011 | 1º Semestre 2010 | |||
|---|---|---|---|---|
| Mercadorias | Matérias | Mercadorias | Matérias | |
| Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas (CMVMC) | primas, | primas, | ||
| subsidiárias e | subsidiárias e | |||
| de consumo | de consumo | |||
| Inventários iniciais (final de n-1) | 633 741 | 223 828 | 375 244 | 168 193 |
| Reexpressões (sinal + ou -) | - | 7 937 | 446 | - |
| Notas | - | - | ||
| Inventários iniciais | 633 741 | 231 765 | 375 690 | 168 193 |
| Compras | 49 320 | 86 034 | 153 992 | 94 090 |
| Regularização de existências | 302 | (3 520) | 3 468 | 10 487 |
| Transferência para "Detidos para venda" | (13 779) | (176 230) | ||
| Inventários finais | (620 349) | (29 299) | (493 059) | (200 120) |
| Inventários consumidos e vendidos | 49 236 | 108 750 | 40 092 | 72 650 |
| 157 985 | 112 742 | |||
O Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas em junho de 2011, no montante de 157 985 milhares de euros (1º semestre de 2010: 112 742 milhares de euros), incluem, essencialmente:
As quantias identificadas como Transferências para "Detidos para venda" respeitam na sua totalidade aos inventários finais do Grupo TAP que foram incluídos num grupo para alienação classificado como Detido para venda de acordo com a IFRS 5, conforme descrito na Nota 21.
| Fornecimentos e serviços externos | 1º Semestre 2011 |
1º Semestre 2010 |
|---|---|---|
| Combustíveis | 330 608 | 232 431 |
| Outros materiais e serviços consumidos | 126 629 | 88 763 |
| Trabalhos especializados | 78 960 | 91 413 |
| Assistência por terceiros nos aeroportos | 69 412 | 67 688 |
| Taxas de navegação aérea | 63 066 | 71 732 |
| Rendas e alugueres | 33 863 | 15 401 |
| Subcontratos | 33 058 | 28 096 |
| Comissões | 31 571 | 31 924 |
| Conservação e reparação de equipamento de voo | 29 988 | 24 507 |
| Conservação e reparação de outros ativos | 29 300 | 38 081 |
| Locação operacional de aviões | 26 116 | 32 752 |
| Encargos especiais da atividade de venda - atividade de | ||
| transporte aereo | 18 388 | 17 208 |
| Despesas a bordo | 17 627 | 33 238 |
| Vigilância e segurança | 14 422 | 13 811 |
| Taxas de aterragem | 12 361 | 11 900 |
| Seguros | 10 370 | 10 554 |
| Honorários | 4 491 | 1 959 |
| 930 230 | 811 456 | |
O segmento de atividade que mais contribuiu para esta rubrica da demonstração dos resultados foi o sector de atividades aeronáuticas, representando cerca de 86% (85% em junho de 2010) dos gastos incorridos.
Os Combustíveis são o gasto mais representativo, cerca de 36% do total de Fornecimentos e serviços externos.
O acréscimo dos Fornecimentos e serviços externos resulta maioritariamente ao aumento da atividade do Grupo TAP face ao período homólogo acompanhada pelo aumento do preço médio do jet fuel.
Os Outros materiais e serviços consumidos advêm essencialmente do Grupo TAP com 62 770 milhares de euros (1º semestre de 2010: 29 408 milhares de euros), do Grupo AdP com 42 713 milhares de euros (1º semestre de 2010: 56 192 milhares de euros) e do Grupo ANA com 15 930 milhares de euros (1º semestre de 2010: 14 358 milhares de euros).
| Gastos com o pessoal | 1º Semestre 2011 |
1º Semestre 2010 |
|---|---|---|
| Remunerações | 315 359 | 318 735 |
| Encargos sociais | 64 224 | 63 523 |
| Outros gastos com o pessoal | 30 912 | 30 052 |
| Gastos com benefícios de reforma | 5 669 | 7 827 |
| 416 164 | 420 136 |
As retribuições processadas aos membros dos órgãos sociais da PARPÚBLICA no 1º semestre de 2011, foram:
| Mesa da Assembleia Geral: | 500 euros |
|---|---|
| Conselho de Administração: | 179 milhares de euros |
| Revisor Oficial de Contas: | 38 milhares de euros |
Os Gastos com pessoal do 1º semestre de 2011, no montante de 416 milhões de euros (1º semestre de 2010: 420 milhões de euros), evidenciaram uma redução de cerca de 4 milhões de euros face ao período homólogo. A variação líquida advém essencialmente do aumento do Grupo TAP de 3 milhões de euros (1º semestre de 2011: 267 milhões de euros; 1º semestre de 2010: 264 milhões de euros) e da redução do Grupo AdP de 5,8 milhões de euros (1º semestre de 2011: 75,8 milhões de euros; 30JUN010: 81,7 milhões de euros) e da INCM de 0,8 milhões de euros (1º semestre de 2011: 11,8 milhões de euros; 30JUN010: 12,7 milhões de euros).
Por força do estipulado em acordos de empresa, o Grupo PARPÚBLICA mantém um conjunto de obrigações de benefícios definidos, para com os seus empregados, que são tratadas nos termos previstos na IAS 19.
| Gastos com benefícios de reforma | 1º Semestre 2011 |
1º Semestre 2010 |
|---|---|---|
| Custo do serviço corrente | 5 097 | 779 |
| Custo de juros | 838 | 1 264 |
| Retorno esperado dos ativos do plano | (792) | - |
| Outros | 525 | 5 783 |
| TOTAL | 5 669 | 7 827 |
Os Gastos com benefícios de reforma, incluem 4 319 milhares de euros respeitantes ao Grupo TAP, 710 milhares de euros respeitantes à INCM e 640 milhares de euros respeitantes ao Grupo AdP. O movimento ocorrido no ano relativamente aos passivos de benefícios definidos, bem como os principais pressupostos atuariais utilizados na elaboração dos estudos, são apresentados na Nota 26.
| 1º Semestre 2011 | 1º Semestre 2010 | |||
|---|---|---|---|---|
| Ajustamentos em inventários | Perdas em inventários |
Reversão de ajustamentos em inventários |
Perdas em inventários |
Reversão de ajustamentos em inventários |
| Mercadorias Produtos acabados e intermédios Matérias-primas, subsidiárias e de consumo |
- - 1 920 |
146 51 242 |
- - 4 215 |
46 468 2 918 |
| 1 920 | 439 (1 481) |
4 215 | 3 432 (783) |
As quantias registadas na rubrica de Inventários (vide Nota 18) encontram-se líquidos das perdas de imparidade acumuladas.
As perdas e reversões de ajustamentos em inventários de Matérias-primas, subsidiárias e de consumo referem-se maioritariamente ao Grupo TAP relativamente a material técnico para utilização na reparação de aeronaves próprias e nas obras realizadas para outras companhias de aviação.
| 1º Semestre 2011 | 1º Semestre 2010 | ||||
|---|---|---|---|---|---|
| Imparidade de dívidas a receber (perdas/reversões) | Ajustamentos em contas a receber |
Reversão de ajustamentos em contas a receber |
Ajustamentos em contas a receber |
Reversão de ajustamentos em contas a receber |
|
| Clientes | 2 751 | 1 534 | 1 610 | 234 | |
| Outras contas a receber - correntes | 209 | 418 | 2 134 | 9 045 | |
| Outros ativos e passivos financeiros | 23 | - | - | 1 788 | |
| 2 983 | 1 952 | 3 744 | 11 067 | ||
| (1 031) | 7 323 |
As quantias registadas nas rubricas de Outras contas a receber e de Clientes (vide Notas 16 e 19) encontram-se líquidos das perdas de imparidade acumuladas.
O reforço efetuado em Ajustamentos em contas a receber resulta essencialmente de: (i) 1 082 milhares de euros efetuados pelo Grupo ANA; (ii) 979 milhares de euros efetuados pelo Grupo AdP; e (iii) 831 milhares efetuados pelo Grupo TAP.
As Reversões de ajustamentos em contas a receber no 1º semestre de 2011 respeitam, essencialmente, a: (i) 1 411 milhares de euros no Grupo TAP e (ii) 536 milhares de euros no Grupo AdP.
| Provisões (gastos / reversões) | 30-Jun-11 | 31-Dez-10 |
|---|---|---|
| Provisão para processos judiciais em curso Outras provisões |
2 709 (116) |
2 821 843 |
| 2 593 | 3 664 |
Os principais aumentos encontram-se discriminados na Nota 24 - Provisões, destacando-se os montantes mais significativos no Grupo TAP, resultantes de Processos judiciais em curso.
| 1º Semestre 2011 | 1º Semestre 2010 | |||
|---|---|---|---|---|
| Imparidade de outros investimentos não depreciáveis | Perdas por imparidade |
Reversão das perdas por imparidade |
Perdas por imparidade |
Reversão das perdas por imparidade |
| Outros ativos financeiros | - | - | - | - |
| EDP - Energias de Portugal, S.A. | 0 | 5 925 | - | - |
| INAPA - Invest. Part. E Gestão, SA | 5 642 | - | 7 875 | - |
| HCB - Hidroeléctrica de Cahora Bassa, S.A | 22 500 | - | - | - |
| REN, SA | - | - | - | - |
| Sociedade Mineira do Lucapa | 411 | - | - | - |
| Outros ativos financeiros | 550 | - | - | - |
| 29 103 | 5 925 | 7 875 | - | |
| (23 178) | 7 875 |
As perdas por imparidade e reversões da EDP e da INAPA foram consideradas após a aplicação do método de equivalência patrimonial nessas associadas. Assim, os montantes de Perdas por imparidade de 5 642 milhares de euros referentes à INAPA, bem como o montante 5 925 milhares de euros de Reversão por perda de imparidade referente à EDP, correspondem à diferença entre a quantia escriturada após a
aplicação do método de equivalência patrimonial e o justo valor (dado pela cotação das ações destas empresas), à data de 30 de junho de 2011, menos os custos estimados de vender.
A perda por imparidade relativa à HCB é resultado de estudos de avaliação realizados por entidades independentes, nos quais se utilizou o Dividend Discount Model (DDM) para calcular o valor da empresa. O valor médio indicado nas versões finais nestes estudos, para a participação de 15% é de 77,5 milhões de euros, o qual se considerou como referência para o justo valor menos os custos de vender, originando assim o reconhecimento de uma Perda de imparidade adicional de 22,5 milhões de euros.
Atendendo à paragem atual das minas que compõem o universo da Sociedade Mineira do Lucapa (SML) - Lucapa, Calonda, Yetwene - e dadas as incertezas que rodeiam uma eventual retoma das produções, foram consideradas fortes as probabilidades da existência de imparidade, no que respeita à quantia escriturada referente à participação de 49% que a SPE detém na SML, bem como no que respeita aos suprimentos e outros créditos detidos pela SPE sobre a SML. O acréscimo de imparidade relativa a este ativo respeita a dívidas desta sociedade à SPE.
| Aumentos / reduções de justo valor | 1º Semestre 2011 |
1º Semestre 2010 |
|---|---|---|
| Ajustamentos positivos | ||
| Propriedades de investimento | 103 | - |
| Ganhos de outras participações valorizadas ao justo valor | ||
| através de resultados | 127 756 | 19 140 |
| Ganhos de outros investimentos financeiros | 1 | 1 |
| Outros | 1 890 | - |
| 129 750 | 19 141 | |
| Ajustamentos negativos | ||
| Propriedades de investimento | 1 134 | 81 |
| Perdas de outras participações valorizadas ao justo valor | ||
| através de resultados | 89 215 | 159 062 |
| Perdas de outros investimentos financeiros | - | 2 |
| Outros | 355 | - |
| 90 704 | 159 145 | |
| 39 045 | (140 004) |
Os Ganhos/perdas de outras participações valorizadas ao justo valor através de resultados decorrem essencialmente do reconhecimento de:
positiva de justo valor das opções dos empréstimos permutáveis no montante de 31 743 milhares de euros e variação negativa das ações no montante de 190 145 milhares de euros de perdas);
Os Outros ajustamentos positivos incluem 1 885 milhares de euros referentes a Ativos biológicos provenientes da Companhia das Lezírias.
Os Ajustamentos negativos de justo valor em Propriedades de investimento dizem respeito integralmente à FundoIFEstamo. Os métodos utilizados para a determinação do justo valor encontram-se discriminados na Nota 6 (Propriedades de Investimento).
| Outros rendimentos e ganhos operacionais | 1º Semestre 2011 |
1º Semestre 2010 |
|---|---|---|
| Rendimentos suplementares | 27 741 | 38 667 |
| Ganhos em existências | 1 438 | 286 |
| Ganhos em imobilizações | 1 940 | 884 |
| Outros rendimentos e ganhos de propriedades de investimento | 9 361 | 1 282 |
| Rendimentos de juros e outros rendimentos financeiros | 9 123 | 10 570 |
| Outros rendimentos e ganhos financeiros | 4 595 | 5 393 |
| Diferenças de câmbio favoráveis | 2 | 18 361 |
| Total | 54 201 | 75 444 |
Os Rendimentos suplementares advêm, maioritariamente, do segmento de atividades aeronáuticas e referem-se, entre outros, a venda de milhas do programa TAP Victoria a parceiros de 5 768 milhares de euros (1º semestre de 2010: 5 832 milhares de euros), a vendas de material de armazém recuperado de 3 701 milhares de euros (1º semestre de 2010: 15 677 milhares de euros), rendimentos com publicidade de 3 073 milhares de euros (1º semestre de 2010: 1 582 milhares de euros), rendas e sublocações de 1 838 milhares de euros (1º semestre de 2010: 1 923 milhares de euros), 3 704 milhares de euros relativos ao Grupo ANA e 2 925 referentes ao Grupo AdP.
A rubrica de Outros rendimentos e ganhos de propriedades de investimento, no montante de 9 361 milhares de euros, referem-se na sua maioria, a rendas provenientes do Grupo SAGESTAMO.
| Outros gastos e perdas operacionais | 1º Semestre 2011 |
1º Semestre 2010 |
|---|---|---|
| Impostos | 11 941 | 11 549 |
| Perdas em imobilizações | 1 309 | 769 |
| Utilização fraudulenta de cartões de crédito | 59 | 28 |
| Perdas em existências | 1 659 | 3 927 |
| Multas e penalidades | 519 | 290 |
| Outros | 8 938 | 14 291 |
| Diferenças de câmbio desfavoráveis | 1 953 | 19 |
| Outros gastos e perdas financeiros | 7 514 | 13 096 |
| 33 892 | 43 970 |
A rubrica de Impostos inclui, essencialmente, 5 253 milhares de euros do Grupo TAP (1º semestre de 2010: 3 952 milhares de euros), 4 349 milhares de euros do Grupo AdP (1º semestre de 2010: 4 731 milhares de euros) e 1 708 milhares de euros da INCM (1º semestre de 2010: 2 217 milhares de euros).
As Perdas em imobilizações referem-se essencialmente ao Grupo TAP e ao Grupo ANA, com um total de perdas de 708 milhares de euros (1º semestre de 2010: 754 milhares de euros) e de 494 milhares de euros, respetivamente.
Relativamente às Perdas em existências, estas referem-se na sua maioria à INCM (1 100 milhares de euros).
As Diferenças de câmbio desfavoráveis são provenientes na sua totalidade do Grupo TAP.
A rubrica de Outros gastos e perdas inclui, essencialmente:
| Gastos/reversões de depreciação e de amortização | 1º Semestre 2011 |
1º Semestre 2010 |
|---|---|---|
| Ativos fixos tangíveis | ||
| Terrenos e recursos naturais | 4 | 254 |
| Edifícios e outras construções | 23 270 | 20 938 |
| Equipamento básico | 86 101 | 91 879 |
| Equipamento de transporte | 1 560 | 1 848 |
| Ferramentas e utensílios | 941 | 486 |
| Equipamento administrativo | 3 543 | 4 070 |
| Outras imobilizações corpóreas | 8 534 | 4 967 |
| 123 954 | 124 442 | |
| Outros ativos intangíveis | ||
| Outros ativos fixos intangíveis | - | |
| Com vida util finita | 103 409 | 109 137 |
| 103 409 | 109 137 | |
| Propriedades de investimento (método do custo) | 25 | - |
| Ativos biológicos (método do custo) | 107 | - |
| Total | 227 495 | 233 579 |
| Subsídios ao investimento | 1º Semestre 2011 |
1º Semestre 2010 |
|---|---|---|
| Subsídios ao investimento - fundo de coesão Subsídios ao investimento - outros Integração de património |
30 664 2 313 3 895 |
32 162 4 719 1 532 |
| Total | 36 872 | 38 413 |
Os Subsídios ao investimento advêm maioritariamente do segmento das águas e resíduos (93% do montante dos subsídios) e do segmento das atividades aeronáuticas (6% do montante dos subsídios).
| Juros e outros rendimentos e gastos de financiamento | 1º Semestre 2011 |
1º Semestre 2010 |
|---|---|---|
| Rendimentos e ganhos | ||
| Juros de invest. finan. não registados pelo justo valor através | ||
| de resultados | 593 | 47 |
| Outros juros | 17 744 | 9 859 |
| Dif. de câmbio favoráveis | 3 276 | - |
| Outros rendimentos e ganhos financeiros | 254 | 280 |
| 21 867 | 10 186 | |
| Gastos e perdas | ||
| Juros suportados | 184 802 | 134 680 |
| Dif. de câmbio desfavoráveis | 4 | 28 996 |
| Outros gastos e perdas financeiros | 8 288 | 3 846 |
| 193 094 | 167 522 | |
Os Outros juros obtidos no montante de 23 531 milhares de euros incluem, essencialmente:
As variações ocorridas nas Diferenças de câmbio favoráveis / desfavoráveis resultam na sua maioria do Grupo TAP.
Os Juros suportados de financiamentos no montante de 184 802 milhares de euros incluem:
Os Outros custos e perdas financeiros, no montante de 8 288 milhares de euros, referem-se:
| Impostos sobre o rendimento (DR) | 1º Semestre 2011 |
1º Semestre 2010 |
|---|---|---|
| Gasto/rendimento por impostos correntes | 48 773 | 28 174 |
| Ajustamentos reconhecidos no período de impostos correntes de períodos anteriores |
(9 554) | (453) |
| Gasto/rendimento relacionada com a origem e reversão de diferenças temporárias |
(633) | 380 |
| Gasto/rendimento relacionada com alterações nas taxas de tributação ou com novos impostos |
- | (131) |
| Gasto provenientes de redução ou reversão de um ativo por impostos diferidos |
931 | (41) |
| TOTAL | 39 517 | 27 928 |
| Impostos sobre o rendimento - relação entre o gasto de impostos e o lucro contabilístico |
1º Semestre 2011 |
|---|---|
| Resultado antes de imposto | 281 452 |
| Taxa | 16,5% |
| Produto | 46 374 |
| Rendimentos e gastos não dedutíveis ou não tributáveis | (47 004) |
| Gastos não dedutíveis | 5 660 |
| Ativos e passivos por impostos diferidos | - |
| Derrama | 4 517 |
| Tributações autónomas | 1 908 |
| Diferenças temporárias | 7 088 |
| Amortizações não aceites fiscalmente + taxa | - |
| Utilização de prejuízos fiscais não reconhecidos anteriormente | (2 699) |
| Atualização de encargos com explorações agrícolas (majoração | (163) |
| encargos dedutíveis) | |
| Outros | 23 836 |
| TOTAL | 39 517 |
| Prejuízos fiscais não relevados como ativos por impostos diferidos (por data de extinção): |
30-Jun-11 | 30-Dez-10 |
|---|---|---|
| N | 5 212 | 8 380 |
| N+1 | 20 692 | 26 350 |
| N+2 | 32 480 | 18 599 |
| N+3 | 52 089 | 33 077 |
| N+4 | 10 314 | 24 573 |
| N+5 | 12 517 | 17 837 |
| TOTAL | 133 305 | 128 816 |
Os Impostos sobre o rendimento do período no montante de 39 517 milhares de euros correspondem na generalidade ao Grupo AdP (19 118 milhares de euros), à ANA (13 045 milhares de euros) e à INCM (7 293 milhares de euros).
O Grupo PARPÚBLICA está sujeito a tributação em sede de Impostos sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas (IRC) e correspondente Derrama. O cálculo do Imposto corrente do exercício até 30 de junho de 2011 corresponde à taxa anual de 25%, acrescida de Derrama. A partir do exercício de 2008 a Derrama passou a ser calculada até ao limite máximo de 1,5% sobre o lucro tributável, podendo assim o imposto atingir a taxa máxima agregada de 26,5%.
As declarações de autoliquidação, do Grupo PARPÚBLICA ficam sujeitas a inspeção e eventual ajustamento pelas Autoridades Fiscais durante um período de quatro anos.
Os Ajustamentos reconhecidos no período referentes a impostos correntes de períodos anteriores dizem respeito ao Grupo AdP (-10 408 milhares de euros) e Grupo ANA (854 milhares de euros).
| Interesses que não controlam (resultado líquido) | 1º Semestre 2011 |
1º Semestre 2010 |
|---|---|---|
| Cateringpor | 296 | 250 |
| LFP | 1 708 | 1 232 |
| SAGESECUR | (69) | 855 |
| ECODETRA | (5) | (5) |
| Margueira | (9) | 8 |
| ANA, SA | 9 128 | 7 916 |
| ANAM | 404 | 301 |
| NAER | (136) | (419) |
| Grupo AdP | 25 966 | 11 031 |
| SPE | - | (95) |
| 37 284 | 21 075 | |
Os saldos e transações entre as empresas do Grupo que integram o perímetro de consolidação são eliminados no processo de consolidação, não sendo alvo de divulgação na presente nota. Os saldos e transações das principais empresas do Grupo PARPÚBLICA com entidades relacionadas são:
| Saldos e transações com entidades relacionadas em 30-Jun-11 | Empresa-mãe | Entidades com controlo conjunto ou influência significativa sobre a entidade |
Associadas | Gerência da entidade ou da respetiva entidade-mãe |
Outras partes relacionadas |
|---|---|---|---|---|---|
| Saldos ativos | 1 272 377 | 1 149 | 122 539 | - | 409 995 |
| Saldos passivos | 714 832 | - | 19 924 | - | 286 726 |
| Rendimentos | - | - | 254 646 | - | 261 985 |
| Gastos | 25 950 | 14 | 30 213 | 3 217 | 32 666 |
| Saldos e transações com Entidades Relacionadas em 30-Jun-10 | Total | Entidades com controlo conjunto ou influência significativa sobre a entidade |
Associadas | Gerência da entidade ou da respectiva entidade-mãe |
Outras partes relacionadas |
|---|---|---|---|---|---|
| Saldos e transacções com Entidades Relacionadas a 31DEZ09 | |||||
| Saldos Activos | 366 965 | 1 149 | 83 084 | - | 282 732 |
| Saldos Passivos | 102 869 | - | 26 386 | - | 76 483 |
| Proveitos | 252 372 | - | 6 071 | - | 246 301 |
| Custos | 37 562 | 8 | 37 176 | 318 | 60 |
| 785 606 | 15 | 139 266 | 636 | 645 689 | |
Os termos ou condições praticados entre o Grupo e as partes relacionadas são substancialmente idênticos aos termos que normalmente seriam contratados entre entidades independentes em operações comparáveis.
As relações da PARPÚBLICA com o Estado e outras empresas públicas traduzem-se num saldo devedor de 1 272 377 milhares de euros e saldo credor de 714 832 milhares de euros.
| 30-Jun-11 | ||||||
|---|---|---|---|---|---|---|
| Ativos e Passivos Financeiros | Empréstimos concedidos e contas a receber |
Ativos financeiros disponíveis para venda |
Ativos financeiros ao justo valor por via de resultados |
Passivos financeiros ao justo valor por via de resultados |
Passivos financeiros mensurados pelo custo amortizado |
Total |
| Ativos | ||||||
| Ativo não corrente | ||||||
| Participações financeiras - outros métodos | - | 11 959 | 1 332 312 | 1 344 271 | ||
| Outros ativos financeiros | 1 398 972 | 9 | 2 248 | 1 401 229 | ||
| Outras contas a receber | 199 484 | - | - | 199 484 | ||
| 1 598 456 | 11 968 | 1 334 560 | - | - | 2 944 984 | |
| Ativo corrente | ||||||
| Clientes | 471 370 | - | - | 471 370 | ||
| Adiantamentos a fornecedores | 5 673 | - | - | 5 673 | ||
| Outras contas a receber | 258 847 | - | - | 258 847 | ||
| Outros ativos financeiros | - | - | 5 029 | 5 029 | ||
| Caixa e depósitos bancários | 802 909 | - | - | 802 909 | ||
| 1 538 799 | - | 5 029 | - | - | 1 543 828 | |
| Total do ativo | 3 137 255 | 11 968 | 1 339 589 | - | - | 4 488 812 |
| PASSIVOS | ||||||
| Passivo não corrente | ||||||
| Financiamentos obtidos | 206 091 | 7 139 894 | 7 345 985 | |||
| Acionistas / sócios | - | - | - | |||
| Outras contas a pagar | - | 216 780 | 216 780 | |||
| Outros passivos financeiros | 11 896 | - | 11 896 | |||
| - | - | - | 217 987 | 7 356 674 | 7 574 661 | |
| Passivo corrente | ||||||
| Fornecedores | - | 80 988 | 80 988 | |||
| Adiantamentos de clientes | - | 118 | 118 | |||
| Acionistas / sócios | - | 25 022 | 25 022 | |||
| Financiamentos obtidos | - | 1 773 069 | 1 773 069 | |||
| Outras contas a pagar | - | 951 934 | 951 934 | |||
| - | - | - | - | 2 831 131 | 2 831 131 | |
| Total do passivo | - | - | - | 217 987 | 10 187 805 | 10 405 792 |
| Valor Liquido | 3 137 255 | 11 968 | 1 339 589 | (217 987) | (10 187 805) | (5 916 980) |
| 30-Jun-11 |
| NÍVEL NA HIERARQUIA DO JUSTO VALOR NA QUAL AS MENSURAÇÕES DO JUSTO VALOR SÃO CATEGORIZADAS NA SUA TOTALIDADE, SEPARANDO AS MENSURAÇÕES DO JUSTO VALOR EM CONFORMIDADE COM OS NÍVEIS DEFINIDOS NO PARÁGRAFO 27A DA IFRS 7 |
Nível 1 | Nível 2 | Nível 3 | Total | |
|---|---|---|---|---|---|
| Ativos financeiros ao justo valor por via de resultados Ativos financeiros ao justo valor - derivados de cobertura Ativos financeiros disponíveis para venda - justo valor |
1 337 533 - - |
2 056 - - |
- - 363 |
1 339 589 - 363 |
|
| 1 337 533 | 2 056 | 363 | 1 339 952 | ||
| Passivos financeiros ao justo valor por via de resultados Passivos financeiros ao justo valor - derivados de cobertura |
- - |
217 987 - |
- - |
217 987 - |
|
| - | 217 987 | - | 217 987 |
| 31-Dez-10 | ||||||
|---|---|---|---|---|---|---|
| Ativos e Passivos Financeiros | Empréstimos concedidos e contas a receber |
Ativos financeiros disponíveis para venda |
Ativos financeiros ao justo valor por via de resultados |
Passivos financeiros ao justo valor por via de resultados |
Passivos financeiros mensurados pelo custo amortizado |
Total |
| Ativos | ||||||
| Ativo não corrente | ||||||
| Participações financeiras - outros métodos | - | 111 965 | 1 217 388 | - | - | 1 329 353 |
| Outros ativos financeiros | 1 401 270 | 24 201 | 2 328 | - | - | 1 427 799 |
| Outras contas a receber | 216 731 | - | - | - | - | 216 731 |
| 1 618 001 | 136 166 | 1 219 716 | - | - | 2 973 882 | |
| Ativo corrente | ||||||
| Clientes | 599 700 | - | - | - | - | 599 700 |
| Adiantamentos a fornecedores | 12 635 | - | - | - | - | 12 635 |
| Outras contas a receber | 376 129 | - | - | - | - | 376 129 |
| Outros ativos financeiros | - | - | 2 602 | - | - | 2 602 |
| Caixa e depósitos bancários | 906 944 | - | - | - | - | 906 944 |
| 1 895 409 | - | 2 602 | - | - | 1 898 011 | |
| Total do ativo | 3 513 410 | 136 166 | 1 222 318 | - | - | 4 871 893 |
| PASSIVOS | ||||||
| Passivo não corrente | ||||||
| Financiamentos obtidos | - | - | - | - | 8 304 330 | 8 304 330 |
| Acionistas / sócios | - | - | - | - | 190 | 190 |
| Outras contas a pagar | - | - | - | - | 194 022 | 194 022 |
| Outros passivos financeiros | - | - | - | 16 107 | - | 16 107 |
| - | - | - | 16 107 | 8 498 542 | 8 514 649 | |
| Passivo corrente | ||||||
| Fornecedores | - | - | - | - | 243 524 | 243 524 |
| Adiantamentos de clientes | - | - | - | - | 3 628 | 3 628 |
| Acionistas / sócios | - | - | - | - | 18 | 18 |
| Financiamentos obtidos | - | - | - | - | 1 846 027 | 1 846 027 |
| Outras contas a pagar | - | - | - | - | 1 387 474 | 1 387 474 |
| - | - | - | - | 3 480 671 | 3 480 671 | |
| Total do passivo | - | - | - | 16 107 | 11 979 212 | 11 995 319 |
| Valor Liquido | 3 513 410 | 136 166 | 1 222 318 | (16 107) | (11 979 212) | (7 123 426) |
| 31-Dez-10 | |||||
|---|---|---|---|---|---|
| NÍVEL NA HIERARQUIA DO JUSTO VALOR NA QUAL AS MENSURAÇÕES DO JUSTO VALOR SÃO CATEGORIZADAS NA SUA TOTALIDADE, SEPARANDO AS MENSURAÇÕES DO JUSTO VALOR EM CONFORMIDADE COM OS NÍVEIS DEFINIDOS NO PARÁGRAFO 27A DA IFRS 7 |
Nível 1 | Nível 2 | Nível 3 | Total | |
| Ativos financeiros ao justo valor por via de resultados Ativos financeiros ao justo valor - derivados de cobertura |
1 220 090 - |
2 228 - |
- - |
1 222 318 - |
|
| Ativos financeiros disponíveis para venda - justo valor | - | - | 372 | 372 | |
| 1 220 090 | 2 228 | 372 | 1 222 690 | ||
| Passivos financeiros ao justo valor por via de resultados Passivos financeiros ao justo valor - derivados de cobertura |
- - |
16 107 - |
- - |
16 107 - |
|
| - | 16 107 | - | 16 107 | ||
Os riscos a que as organizações se encontram expostas podem ter origem em fatores externos e internos. A identificação dos riscos relevantes assenta num conhecimento profundo da organização, da atividade e do mercado onde essa atividade é desenvolvida. Os riscos materialmente relevantes a que o Grupo está exposto, com base na perspetiva de perda que cada um deles pode representar, são os seguintes:
Pela sua expressão no Grupo PARPÚBLICA, merecem referência as seguintes entidades: PARPÚBLICA, Grupo AdP, Grupo ANA e Grupo TAP.
No exercício da sua atividade a PARPÚBLICA identifica as seguintes áreas de riscos financeiros que podem afetar o seu valor patrimonial ou o interesse de terceiros: (i) risco de crédito, (ii) risco de liquidez, e (iii) risco de mercado, pela taxa de juro e pelo preço.
i) Risco de crédito
O risco de crédito associado à possibilidade de uma das partes envolvidas num instrumento financeiro não honrar a sua obrigação apresenta-se quanto às aplicações financeiras dos seus excedentes de tesouraria, aos swaps contratados e aos suprimentos concedidos.
Os suprimentos são concedidos a empresas cujas políticas financeiras são controladas (subsidiárias) para aplicação em investimentos que demonstrem um retorno adequado, em função do cumprimento das políticas e orientações definidas pela Tutela. Os suprimentos são aprovados pela Comissão Executiva da PARPÚBLICA e são remunerados.
O risco de liquidez está mitigado com a existência de quatro programas de Papel Comercial no montante total de 2 050 milhões de euros, os quais estão contratados com instituições financeiras de reconhecida solidez. Estes instrumentos permitem à PARPÚBLICA o acesso à liquidez.
A segmentação da dívida por natureza de instrumentos e por tempo remanescente até à maturidade é a seguinte (montantes nominais em milhares de euros):
| Financiamentos obtidos 30 de junho de 2011 |
1-3 meses | 4-12 meses | 1-2 anos | 3-5 anos | > 5 anos | Total |
|---|---|---|---|---|---|---|
| Papel Comercial | 750,0 | 350,0 | 1 100,0 | |||
| Obrigações | 800,0 | 500,0 | 900,0 | 2 200,0 | ||
| Obrigações Permutáveis EDP | 1 015,2 | 1 015,2 | ||||
| Obrigações Permutáveis GALP | 885,7 | 885,7 | ||||
| Financiamentos obtidos 31 de dezembro de 2010 |
1-3 meses | 4-12 meses | 1-2 anos | 3-5 anos | > 5 anos | Total |
| Papel Comercial | 710,0 | 710,0 | ||||
| Obrigações | 800,0 | 500,0 | 900,0 | 2 200,0 | ||
| Obrigações Permutáveis EDP | 1 015,2 | 1 015,2 |
As cláusulas de covenant existentes nos instrumentos de dívida são os seguintes:
| Financiamentos | Convenants |
|---|---|
| Eurobonds | |
| EMTN 800 milhões de euros -2009 due 2013 | Cross Default / Negative Pledge |
| Bonds 500 milhões de euros - 2004 due 2014 | Cross Default / Force Majeure |
| Bonds 500 milhões de euros - 2005 due 2020 | Cross Default / Force Majeure |
| Bonds 150 milhões de euros - 2005 due 2020 | Cross Default |
| Bonds 500 milhões de euros - 2006 due 2026 | Cross Default |
| Obrigações Permutáveis EDP - 2007 due 2014 | Cross Default |
| Obrigações Permutáveis GALP -2010 due 2017 | Negative Pledge/ Restrictions on Activities |
O risco de taxa de juro corresponde á possibilidade de, por alteração das taxas de juro no mercado, existir variação da remuneração de instrumentos financeiros a taxa variável ou variação no justo valor de instrumentos financeiros a taxa fixa.
A dívida da Empresa de médio e longo prazo, no que respeita ao tipo de taxa de juro contratada, apresenta uma distribuição de 96,3% em taxa fixa e de 3,7% em taxa variável, tanto em 30 de Junho de 2011 como em 31 de Dezembro de 2010.
Atendendo à elevada percentagem de dívida emitida a taxa fixa a PARPÚBLICA tem, no que respeita aos fluxos de caixa, uma muito reduzida exposição à flutuação da taxa de juro. Relativamente ao risco associado ao justo valor, este não é relevante para os financiamentos existentes.
Para minimizar o risco de taxa de juro pelo aumento dos spreads em financiamentos de curto prazo, os Programas de Papel Comercial existentes têm um spread fixo, até ao limite de 1 100 milhões de euros, que vigora até à sua renovação.
A PARPÚBLICA tem contratadas três estruturas de swaps de taxa de juro, com vista à dispersão do risco de taxa de juro (swap de taxa fixa para taxa variável, swap de taxa variável para taxa variável e swap de taxa fixa para taxa fixa). O montante nocional total das estruturas é de 550 milhões de euros. O conjunto das três estruturas teve os seguintes impactos, com efeitos nos resultados (milhares de euros):
| 1ºSemestre 2011 | 2010 | |
|---|---|---|
| Fluxos de Caixa Líquidos | - | 4 964,9 |
| Variação do justo valor | 1 559,5 | -822,1 |
Só existe um financiamento a taxa de juro variável, no montante de 150 milhões de euros e que paga juros anuais iguais a Euro Mid Swap a 10 anos – 0,48%. Uma variação de 1% na taxa indexante traduz-se numa alteração no montante anual de juros a pagar de 1 500 000,00 euros, o que representa uma variação inferior a 2% da quantia total dos juros a pagar. Salienta-se que este financiamento tem associado um swap no qual a Parpública recebe anualmente taxa Euro Mid Swap a 10 anos – 0,48% e paga trimestralmente Euribor a três meses + 0,02%, com limite de 8%, o qual apresentou um comportamento favorável para a Empresa.
Os fluxos previsionais, não descontados, dos juros da dívida de médio e longo prazo existente e dos swaps contratados, são os seguintes (milhões de euros):
| Fluxos previsionais, não descontados 30 de junho de 2011 |
< 1 ano | 1 a 5 anos | > 5 anos | Total |
|---|---|---|---|---|
| Juros da dívida a médio/longo prazo | -160 965,5 | -538 556,8 | -328 749,8 | -1 028 272,1 |
| Fluxos dos swaps | 3 321,7 | 7 181,6 | 10 473,4 | 20 976,7 |
| Fluxos previsionais, não descontados 31 de dezembro de 2010 |
< 1 ano | 1 a 5 anos | > 5 anos | Total |
| Juros da dívida a médio/longo prazo | -160 965,5 | -538 717,3 | -327 726,5 | -1 027 409,3 |
| Fluxos dos swaps | 3 864,0 | 8 087,0 | 5 611,2 | 17 562,2 |
Os justos valores dos swaps, em milhões de euros, seriam os seguintes por variações na curva de taxa de juro e na volatilidade:
| Ações da GALP | Opção | Variação Líquida | |||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Cotação | (milhões de euros) | Variação | % | (milhões de euros) | Variação | (milhões de euros) | |||
| 16,45 | 955,3 - | 23,3% | 206,1 | - | - | ||||
| 18,918 | 1098,6 | 15,0% | 34,8% | 307,9 | 49,4% | 41,5 | |||
| 13,983 | 812,0 | -15,0% | 13,4% | 118,3 | -42,6% | -55,5 |
O risco de preço entende-se pela possibilidade do montante de um instrumento financeiro flutuar como resultado de alterações nos preços de mercado, quer essas alterações sejam causadas por fatores específicos do instrumento individual ou do seu emitente, quer por fatores que afetem todos os instrumentos negociados no mercado. Coloca-se nos dois empréstimos obrigacionistas de montantes nominais de 1 015,15 milhões de euros e de 885,65 milhões de euros, com opções embutidas em favor dos investidores que permutarem as obrigações, respetivamente por ações da EDP e da GALP, detidas na carteira, pelos efeitos na variação da cotação destas ações.
O financiamento de 1 015,15 milhões de euros tem vencimento em 18-12-2014, com possibilidade de (i) os investidores poderem pedir o reembolso das obrigações em 18-12-2012, ou (ii) os investidores exercerem o direito de troca por ações EDP a partir de 18-12-2013. Se na data da troca o valor das ações que constituem o ativo subjacente for superior ao preço de conversão (6,70 euros por ação) e a Parpública optar pela troca em dinheiro, o montante a entregar aos detentores das obrigações será ajustado ao valor das ações.
O financiamento de 885,65 milhões de euros tem vencimento em 28-09-2017, com possibilidade de (i) os investidores poderem pedir o reembolso das obrigações em 28-09-2015, (ii) os investidores exercerem o direito de troca por ações GALP a partir de 28-03-2013 ou (iii) o emitente poder reembolsar as obrigações a partir de 13-10-20113 se durante pelo menos 20 dias úteis, no período de 30 dias úteis seguidos, o valor pro-rata da ação que constitui o ativo subjacente exceda 130%. Se na data da troca o montante das ações que constituem o ativo subjacente for superior ao preço de conversão (15,25 euros por ação) e a PARPÚBLICA optar pela troca em dinheiro, o montante a entregar aos detentores das obrigações será ajustado ao valor das ações.
A componente base e a opção embutida destes empréstimos estão separadas contabilisticamente sendo mensuradas de acordo com o referido na nota 2t.
Pela mensuração pelo justo valor das opções e também das ações subjacentes, são reconhecidos os efeitos líquidos decorrentes da evolução das cotações do ativo subjacente. Esses efeitos foram os seguintes (em milhões de euros):
| 1.º Semestre 2011 | 2010 | |
|---|---|---|
| Variação do valor das opções e do ativo subjacente | (milhões de euros) | (milhões de euros) |
| Variação do valor das opções | -81,59 | -54,67 |
| Variação do valor do ativo subjacente | 116,18 | 252,43 |
| Ganho líquido | 34,59 | 197,76 |
Os efeitos na opção embutida nas obrigações permutáveis em ações da GALP por variações positivas e negativas de 15% na cotação das ações em 30 de junho de 2011 seriam os seguintes:
| Ações da GALP | Opção | |||||
|---|---|---|---|---|---|---|
| Cotação | (milhões de euros) | Variação | % | (milhões de euros) | Variação | Variação líquida (milhões de euros) |
| 16,45 | 955,3 - | 23,3% | 206,1 | - | - | |
| 18,918 | 1098,6 | 15,0% | 34,8% | 307,9 | 49,4% | 41,5 |
| 13,983 | 812,0 | -15,0% | 13,4% | 118,3 | -42,6% | -55,5 |
Os efeitos na mesma opção por variações no spread de crédito e na volatilidade implícita seriam os seguintes:
| Spread de crédito | Volatilidade implícita | ||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Pontos base | % | (milhões de euros) | Variação | % | (milhões de euros) | Variação | |
| 975 | 23,3% | 206,1 | - | 22% | 23,30% | 206,1 | - |
| 1275 | 24,7% | 218,8 | 6,1% | 28% | 26% | 230,3 | 11,7% |
| 675 | 22,0% | 194,9 | -5,4% | 16% | 20,80% | 184,2 | -10,6% |
Relativamente à opção embutida nas obrigações permutáveis em ações da EDP, a variação na mesma ordem percentual da cotação, do spread de crédito ou da volatilidade não alterariam a quantia nula que tem em 30 de junho de 2011.
As atividades do Grupo AdP estão expostas a uma variedade de fatores de risco financeiro: risco de crédito, risco de liquidez e risco de fluxos de caixa associado à taxa de juro. É prática corrente no Grupo AdP, entre outros instrumentos, a contratação de instrumentos financeiros derivados para minimizar alguns dos riscos a que se encontra exposto. O Grupo AdP desenvolveu e implementou um programa de gestão do risco que, conjuntamente com a monitorização permanente dos mercados financeiros, procura minimizar os potenciais efeitos adversos na performance financeira da AdP e suas participadas. A gestão do risco é conduzida pelo departamento central de tesouraria com base em políticas aprovadas pela Administração. A tesouraria identifica, avalia e realiza operações com vista à minimização dos riscos financeiros, em estrita cooperação com as unidades operacionais do Grupo AdP.
O Conselho de Administração providencia princípios para a gestão do risco como um todo e políticas que cobrem áreas específicas, como o risco cambial, o risco de taxa de juro, risco de crédito, o uso de derivados, outros instrumentos não estruturados e o investimento do excesso de liquidez. O Conselho de Administração tem a responsabilidade de definir princípios gerais de gestão de riscos, bem como limites de exposição. Todas as operações realizadas com instrumentos derivados carecem de aprovação prévia do Conselho de Administração, que define os parâmetros de cada operação e aprova documentos formais descritivos dos objetivos das mesmas.
O risco de crédito está essencialmente relacionado com o risco de uma contraparte falhar nas suas obrigações contratuais, resultando uma perda financeira para o Grupo AdP. O Grupo AdP está sujeito ao risco de crédito nas suas atividades operacionais, de investimento e de tesouraria.
O risco de crédito relacionado com operações está essencialmente relacionado com créditos de serviços prestados a clientes (fornecimento de água). Este risco é reduzido dadas as características do serviço prestado, não existindo um risco de crédito significativo com um cliente em particular, na medida em que as contas a receber derivam de um elevado número de clientes. Os ajustamentos de imparidade para contas a receber são calculados considerando: i) o perfil de risco do cliente, consoante se trate de cliente residencial ou empresarial; ii) o prazo médio de recebimento, o qual difere de negócio para negócio; e iii) a condição financeira do cliente. Dada a dispersão de clientes não é necessário considerar um ajustamento adicional de risco de crédito, para além da imparidade já registada nas contas a receber – Clientes.
A seguinte tabela representa a exposição máxima do Grupo a risco de crédito (não incluindo saldos de clientes e de outros devedores) a 30 de junho de 2011, sem ter em consideração qualquer colateral detido ou outras melhorias de crédito. Para ativos no balanço, a exposição definida é baseada na sua quantia escriturada como reportada na face do Balanço.
| Ativos financeiros bancários | 30-Jun-2011 |
|---|---|
| Depósitos à ordem | 66 402 |
| Depósitos prazo | 249 952 |
| Investimentos financeiros derivados | 2 056 |
| Fundo de renovação do equipamento | 4 970 |
| Fundo de reconstituição do capital | 97 075 |
| Outros | 109 |
| Total | 420 564 |
| Rating | 30-Jun-2011 |
|---|---|
| S&P A-3 | 119 156 |
| Fitch F3 | 215 786 |
| Fitch F2 | 15 585 |
| Fitch F1+ | 13 584 |
| Fitch F1 | 2 056 |
| Fitch B | 52 955 |
| Sem rating conhecido | 1 442 |
| Total | 420 564 |
Nota: notação de rating obtida nos sites das instituições financeiras em julho de 2011.
Dada a conjuntura atual, o Grupo AdP encontra-se exposto de um modo significativo ao risco de crédito dos seus clientes – municípios, com implicações sérias na sua gestão de tesouraria. Ainda que em teoria o risco de cobrança não exista (inclusive no que concerne à possível dedução fiscal de eventuais imparidades), esta tem um reflexo imediato na atividade do Grupo, uma vez que em situações limite poderá existir a necessidade de transferir fluxos de caixa destinados à função investimento para a função operacional.
A exposição ao risco de câmbio do Grupo AdP não é relevante. Este risco consubstancia-se em futuras transações comerciais, ativos e passivos reconhecidos, bem como investimentos líquidos em operações estrangeiras que não foram incorridas ou expressas na moeda funcional do Grupo AdP. A Tesouraria Central do Grupo AdP é responsável pela gestão da exposição líquida do Grupo AdP em cada divisa, contratando swaps centralmente, com vista a minimizar os riscos comerciais, ativos e passivos reconhecidos. O Grupo AdP possui investimentos denominados em moeda estrangeira, cujos ativos líquidos estão expostos ao risco de taxa de câmbio pela conversão, bem como financiamentos em moeda estrangeira expostos ao risco de taxa de câmbio. A exposição cambial inerente aos ativos líquidos em moeda estrangeira é gerida através da contratação de empréstimos na mesma moeda, e dos empréstimos com swaps de cobertura de taxa de câmbio.
A gestão do risco de liquidez implica a manutenção das disponibilidades a um nível razoável, a viabilidade da consolidação da dívida flutuante através de um montante adequado de facilidades de crédito e a
habilidade de liquidar posições de mercado. Em virtude da dinâmica dos negócios subjacentes, a tesouraria do Grupo AdP pretende assegurar a flexibilidade da dívida flutuante, mantendo para o efeito as linhas de crédito disponíveis. O Grupo AdP efetua a gestão do risco de liquidez através da contratação e manutenção de linhas de crédito e facilidades de financiamento com compromisso de tomada firme junto de instituições financeiras nacionais e internacionais de elevada notação de crédito que permitem o acesso imediato a fundos.
A tabela abaixo apresenta as responsabilidades do Grupo AdP por intervalos de maturidade residual contratual. Os montantes apresentados na tabela são os fluxos de caixa contratuais, não descontados a pagar no futuro (sem os juros a que estão a ser remunerados estes passivos).
| < 1 ano | 1 a 5 anos | > 5 anos | |
|---|---|---|---|
| Financiamentos | 600 751 | 292 249 | 2 085 025 |
| Fornecedores e outros passivos | 283 504 | 72 214 | 122 767 |
Apesar do risco de cobrança de dívidas de clientes, não se anteveem quaisquer problemas no pagamento das responsabilidades a curto prazo.
O risco da taxa de juro do Grupo AdP advém, essencialmente, da contratação de empréstimos de longo prazo. Neste âmbito, empréstimos obtidos com juros calculados a taxas variáveis expõem o Grupo AdP ao risco de fluxos de caixa e empréstimos obtidos com juros à taxa fixa expõem o Grupo AdP ao risco do justo valor associado à taxa de juro. O Grupo AdP gere o risco de fluxos de caixa associado à taxa de juro, mediante a contratação de swaps que permitam a conversão de empréstimos com juros calculados à taxa variável em empréstimos com juros calculados à taxa fixa. Igualmente associado à volatilidade das taxas de juro está remuneração garantida dos contratos de concessão e consequentemente o desvio tarifário.
A tabela abaixo apresenta a análise de sensibilidade dos encargos financeiros do Grupo AdP.
| 1º Semestre 2011 | Taxa Média + 1% | Taxa Média - 1% | |
|---|---|---|---|
| Juros suportados | 46 918 | 61 950 | 39 910 |
O objetivo do Grupo AdP em relação à gestão de capital, que é um conceito mais amplo do que o capital relevado na face do balanço é manter uma estrutura de capital ótima, através da utilização prudente de dívida que lhe permita reduzir o custo de capital.
O objetivo da gestão do risco do capital é salvaguardar a continuidade das operações do Grupo, com uma remuneração adequada aos acionistas e gerando benefícios para todos os terceiros interessados.
A política do Grupo AdP é contratar empréstimos com entidades financeiras, ao nível da empresa-mãe, a AdP, SGPS, S.A. (exceção feita à EPAL e aos empréstimos ao investimento), que por sua vez fará
empréstimos às suas filiais. Esta política visa a otimização da estrutura de capital com vista a uma maior eficiência fiscal e redução do custo médio de capital.
| 30-Jun-2011 | 31-Dez-2010 | |
|---|---|---|
| Empréstimos não correntes | 2 377 274 | 2 416 058 |
| Empréstimos correntes | 600 751 | 509 375 |
| Disponibilidades | (317 760) | (478 840) |
| Dívida | 2 660 265 | 2 446 593 |
| Subsídios ao investimento | 1 868 522 | 1 842 472 |
| Total do capital próprio | 955 902 | 928 4720 |
| Capital | 5 484 689 | 5 217 535 |
| Dívida/total do capital | 0,49 | 0,47 |
Como prestador de um serviço público, o Grupo AdP opera num ambiente altamente regulado. O regulador - ERSAR - mandatado pelo Governo, regula, entre outros aspetos, a tarifa a cobrar pelos serviços prestados. Na tentativa de balancear o interesse público no que concerne ao adequado acesso aos serviços prestados e o próprio interesse em gerar resultados que satisfaçam e remunerem o capital investido dos acionistas, o regulador pode tomar medidas com impacto negativo no cash-flow, com todas as consequências adversas que daí resultam. Como é do domínio público, encontra-se em análise o sistema regulatório do sector, o que poderá no futuro levar a alguns impactos nas demonstrações financeiras.
As atividades do Grupo ANA estão expostas a uma variedade de fatores de riscos financeiros: risco de crédito, risco de liquidez e risco de fluxos de caixa associado à taxa de juro. O Grupo detém um programa de gestão do risco que foca a sua análise nos mercados financeiros procurando minimizar os potenciais efeitos adversos, utilizando instrumentos financeiros derivados para efetuar a cobertura a certos riscos a que se encontra exposta. Sendo que os derivados são contratados apenas com a intenção de cobertura económica de riscos financeiros a que o Grupo se encontra exposto, em particular, do risco de taxa de juro.
Como o Grupo não tem ativos significativos remunerados, o lucro e os fluxos de caixa operacionais são substancialmente independentes das alterações da taxa de juro de mercado.
O risco da taxa de juro do Grupo advém de empréstimos de longo prazo, obtidos. Sendo que os emitidos com taxas variáveis expõem-no ao risco de fluxos de caixa associado à taxa de juro e os emitidos com taxas fixas expõem-no ao risco do justo valor da dívida.
O Grupo gere o risco de fluxos de caixa associado à taxa de juro, contratando instrumentos derivados que permitam a transformação de taxas de juro variáveis em taxas de juro fixas.
No que se refere aos saldos a receber de instituições financeiras, a tabela seguinte apresenta um resumo da qualidade de crédito dos depósitos e das aplicações:
| Quantias a receber de instituições de crédito | ||||||
|---|---|---|---|---|---|---|
| Rating | 30Jun11 | 31Dez10 | ||||
| Equivalentes de Caixa | ||||||
| AA | 1 | 1 | ||||
| A | - | 52 897 | ||||
| <a< td=""> | - | 227 | </a<>- | 227 | ||
| BA | 10 646 | - | ||||
| BAA | 17 494 | - | ||||
| Outros | 145 | 221 | ||||
| 28 285 | 53 346 |
O objetivo do Grupo ANA em relação à gestão do capital, que é um conceito mais lato do que o capital próprio relevado na face do balanço é de salvaguardar a capacidade do Grupo continuar a sua atividade e efetuar os investimentos necessários à prossecução do objeto da concessão, manter uma estrutura de capital ótima que lhe permita reduzir o custo de capital e criar valor a longo prazo para os acionistas.
Esta gestão é efetuada através de medidas como a emissão de instrumentos de dívida (empréstimo obrigacionista), a negociação e o reescalonamento da divida e entradas de capital dos acionistas.
A política de financiamento da ANA contemplou os seguintes princípios e condicionantes:
No decorrer do semestre o endividamento do Grupo (passivo financeiro remunerado), no montante de 714 milhões de euros, aumentou cerca de 3,4% face ao final de 2010. Na ANA o endividamento total no montante de 529,8 milhões representou um acréscimo de 6,8%.
O aumento do passivo financeiro remunerado na ANA resultou em 2011 de uma nova contratação junto do BEI, no montante de 32 milhões de euros, com condições de custo e de prazo muito competitivas, só possíveis com uma instituição com os princípios e objetivos do BEI.
No final do semestre de 2011, os empréstimos de médio e longo prazo do Grupo ANA representavam 688,2 milhões de euros num total de 714 milhões de euros e um peso de 96% do total da dívida.
Em 30 de junho de 2011 o peso da dívida a taxa variável no Grupo era de 44,6%. A cobertura do risco desta componente é balanceada entre o hedging natural do negócio e a contratação de instrumentos derivados à luz dos requisitos da IAS 39.
Uma vez que a maior parte da dívida do Grupo se encontra contratada com o Banco Europeu de Investimentos (BEI), que prevê a fixação direta das taxas de juro sem quaisquer custos acrescidos, o Grupo privilegia esta opção sempre que possível.
Na fixação de taxas de juro sem recurso ao BEI, o Grupo privilegiará a contratação de instrumentos de cobertura que cumpram os requisitos da IAS 39.
Tratando-se de um negócio de capital intensivo, o Grupo ANA tem privilegiado soluções de financiamento dirigidas para a estabilidade dos capitais empregues.
A minimização da afetação de capitais alheios à cobertura financeira dos investimentos anuais e plurianuais tem sido conseguida através do autofinanciamento e da adoção de uma política de pró-atividade na captura de apoios comunitários, sem deixar de ter em conta a minimização do WACC.
A gestão do risco financeiro, com vista à defesa da TAP perante movimentos adversos de mercado que podem afetar a sua estabilidade financeira, foi um aspeto ao qual se dedicou tempo e recursos significativos dada a sua importância e o seu impacto potencial. Não obstante esse facto, os resultados obtidos não ficaram imunes à conjuntura vivida. O ambiente económico e financeiro vivido no 1º semestre de 2011, quer em Portugal, quer na Europa, em geral, e quer no plano dos mercados financeiros, quer a nível do mercado petrolífero, foi particularmente difícil. O agravamento dramático das crises de dívida soberana na Europa meridional, bem como a subida dramática dos preços do petróleo, suportada pela eclosão de revoltas e guerras no Norte de África e Médio-Oriente, constituíram um cenário geopolítico e económico-financeiro claramente adverso.
A despeito do cenário progressivamente mais negativo, o Transporte Aéreo demonstrou capacidade de resistência, mesmo no mercado nacional e nos mercados europeus, onde o ritmo de crescimento das economias se apresentava menos dinâmico. Contudo, fruto da diversificação geográfica e da modulação da oferta em cada mercado específico, foi possível conseguir um crescimento do número de passageiros e de Passengers Kilometers Used (PKU's) nos mercados europeus acima das expectativas, na casa dos 2 dígitos, face a igual período de 2010. Em termos globais, a operação apresentou ainda boas performances e crescimentos interessantes noutros mercados, em particular no Brasil, onde uma economia em forte crescimento continuou a alimentar uma operação cada vez mais variada e eficiente, dados os múltiplos destinos e número de frequências oferecidos pela rede do Grupo TAP, e as conexões possíveis com os restantes mercados, noutras áreas geográficas, a partir de Lisboa ou do Porto.
A exposição ao risco reside atualmente em 70% nos mercados externos e somente 30% no mercado nacional. Portugal e Europa representam aproximadamente 2/3 do total de vendas de passagens. O Brasil pesa mais de 20% no total de vendas, sendo África responsável por 6-7% das vendas, EUA, 3%, e Venezuela 2%. Contudo, já numa ótica de sectores de rede, onde se realiza a operação, a Europa (incluindo Portugal) representa cerca de 41% da atividade total (medida pelos PKU's), enquanto que o Brasil representa 42% e África 11%. Verifica-se assim uma forte exposição e interdependência entre a Europa, Portugal, Brasil e África e as tendências globais das respetivas economias tendem a refletir-se, em maior ou menor grau, nos rendimentos e rentabilidade das respetivas rotas, e à anterior, nos load-factors e nos yields conseguidos. Por exemplo, durante o 1º semestre os load-factors na Europa situaram-se em 60%-70%, enquanto que no Brasil superaram os 80%. Os yields, por seu turno, baixaram 10% na Europa e subiram cerca de 10% no Brasil, face ao período homólogo.
A exposição cambial do Grupo TAP não deriva de per si da dispersão geográfica da sua atividade mas antes do peso elevado da operação no Brasil (onde as tarifas são definidas em dólares), determinando uma exposição cambial ao Dólar, que é reforçada pelas vendas em Angola e em menor grau nos EUA, com o consequente reflexo na exploração das oscilações cambiais do Dólar americano e indiretamente do Real brasileiro. Em sentido oposto, uma parcela muito significativa da atividade de Transporte Aéreo, desde Cabo Verde, passando por várias rotas na África Ocidental e do Norte, e pela maioria dos países europeus, resultam em receitas denominadas em Euros (ou divisas com câmbio fixo face ao Euro, ou com elevada correlação), numa percentagem muito elevada do total. Sendo assim, as principais fontes de exposição, direta ou indireta, ao Dólar, Brasil, Angola e EUA, nos rendimentos, são responsáveis por aproximadamente 30% do total de receitas de Transporte Aéreo. Apesar da crescente estabilidade do Real face ao Euro desde meados de 2010, após 2 anos de apreciação, a vincada tendência de apreciação do Euro face ao Dólar traduziu-se em menores receitas. A apreciação do Euro face à generalidade das divisas teve também efeito negativo em mercados cujas moedas, apesar de apresentarem menor volatilidade, ainda assim têm algum peso no total de rendimentos, como o mercado inglês, com 3% do total, ou a Escandinávia, com 3,5%. Já no caso da Suíça (3,5% das receitas), verificou-se uma apreciação consistente da moeda face ao Euro.
Para além da atividade de Transporte Aéreo, também a Manutenção e Engenharia, em Portugal e no Brasil, constitui uma fonte de exposição cambial, dado que o mercado internacional de reparação e manutenção de aviões se mantém muito ligado ao Dólar.
Do lado dos custos, o impacto cambial implícito da fatura de combustíveis cifrou-se, no 1º semestre de 2011, em valor claramente superior a 400 milhões de Dólares, dada a subida dramática do preço do jet fuel face ao ano anterior (média do Platts de 1.015 USD/ton no 1º semestre de 2011 face a 724 USD/ton em 2010). Note-se que não se trata de um impacto direto nas necessidades de fundos em Dólares, dado que muitos contratos preveem liquidações em Euros, contudo o apuramento das faturas tem em conta a média de cotações cambiais verificadas no Eurodólar, com o consequente desagravamento ou agravamento do montante a faturar por via cambial.
Também os custos com leasings operacionais se mantêm, na sua esmagadora maioria, denominados em Dólares, quer a nível de rendas, quer de reservas de manutenção, contudo o impacto na exploração desta rubrica é menos de 1/10 do impacto do custo com jet fuel, representando os leasings operacionais, traduzidos em Euros, cerca de 30 milhões de Euros de custos no semestre. Já na rubrica de custos financeiros, a generalidade dos leasings financeiros, bem como os financiamentos de fundo de maneio, de curto e longo prazo, se encontram denominados em Euros, não produzindo portanto senão uma exposição residual ao Dólar, que se quantifica em 3,1% do total em dívida a 30 de junho, e menos de 3% em termos de juros.
Durante o 1º semestre de 2011, a subida do Euro face ao Dólar foi de 7,5%, tendo o Eurodólar estado, em média, 5,5% acima dos níveis de 2010. Quanto ao Real brasileiro, depreciou apenas 2% face ao Euro.
A exposição do Grupo ao risco de taxa de câmbio a 30 de junho de 2011, com base nos montantes da demonstração da posição financeira dos ativos e passivos financeiros do Grupo convertidos para Euros aos câmbios em vigor à data de relato, apresenta-se como segue:
| Ativos e Passivos em Divisas | 30-Jun-2011 | |||||
|---|---|---|---|---|---|---|
| USD | BRL | Outras | TOTAL | |||
| ATIVOS | ||||||
| Caixa e equivalentes de caixa | 5 795 | 12 059 | 32 929 | 50 783 | ||
| Contas a receber - Clientes | 32 072 | 112 757 | 24 257 | 169 086 | ||
| Contas a receber - outros | 15 125 | 22 004 | 157 | 37 286 | ||
| 52 992 | 146 820 | 57 343 | 257 155 | |||
| PASSIVOS | ||||||
| Passivos remunerados | 36 647 | 36 647 | ||||
| Contas a pagar - fornecedores | 6 789 | 13 008 | 226 | 20 023 | ||
| Contas a pagar-outros | 1 482 | 3 337 | 181 | 5 000 | ||
| 44 918 | 16 345 | 407 | 61 670 |
| 31-Dez-2010 | |||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Ativos e Passivos em Divisas | USD | BRL | Outras | TOTAL | |||
| ATIVOS | |||||||
| Caixa e equivalentes de caixa | 18 449 | 12 610 | 20 973 | 52 032 | |||
| Contas a receber - Clientes | 29 912 | 97 523 | 24 969 | 152 404 | |||
| Contas a receber - outros | 22 042 | 17 892 | 4 135 | 44 069 | |||
| 70 403 | 128 025 | 50 077 | 248 505 | ||||
| PASSIVOS | |||||||
| Passivos remunerados | 38 792 | - | - | 38 792 | |||
| Contas a pagar - fornecedores | 15 865 | 13 967 | 3 994 | 33 826 | |||
| Contas a pagar-outros | 159 | 4 697 | 268 | 5 124 | |||
| 54 816 | 18 664 | 4 262 | 77 742 |
O endividamento do Grupo baixou cerca de 7% de final de 2010 para 30 de junho de 2011. Num contexto extremo de agravamento da tensão nos mercados financeiros, com uma restrição sem precedentes na concessão de crédito às empresas, à economia como um todo e até a muitos dos Estados soberanos da zona Euro, a gestão dos riscos financeiros continuou a ser um desafio complexo e uma tarefa árdua num contexto carregado de ameaças. Apesar das subidas brutais de preços praticados nos mercados de crédito, com spreads a aproximarem-se de 2 dígitos para determinados segmentos de empresas, no caso do Grupo foi possível continuar a mitigar este risco em virtude do peso muito limitado de operações de curto prazo na dívida total, aproximadamente 6% do total. Desse modo, o spread médio para a dívida global mantevese sensivelmente ao mesmo nível do ano anterior. Por outro lado, a progressiva subida das Euribor também viu o seu impacto mitigado em resultado de continuarem, a taxa fixa, 53% dos capitais em dívida, quantia semelhante ao de final de 2010, embora mais baixo do que em meados de 2010. Entretanto, algumas das taxas fixas que chegaram ao seu termo tinham níveis superiores aos montantes médios da dívida pelo que o efeito do seu términus foi positivo no custo médio ponderado. O peso da dívida em Dólares manteve-se nos 3%, não existindo portanto qualquer exposição cambial significativa a este nível. Quanto às Libor, mantiveram-se muito baixas, ao invés das Euribor, por exemplo a 3 meses, que subiram de 1% para 1,5%. Por fim, a vida média dos financiamentos e leasings financeiros manteve-se confortável, apesar de não terem sido realizadas operações novas de longo prazo. A vida média do conjunto de financiamentos e leasings financeiros do Grupo mantém-se superior a 3 anos (pressupondo a liquidação das linhas de curto prazo no ano em curso), com maturidades que vão até 2020.
Em termos de operações de fixação de taxa de juro, não foi levada a cabo nenhuma transação desta natureza durante o semestre, tendo terminado algumas operações de swaps de longo prazo, cujos leasings subjacentes chegaram ao final, e tendo-se por outro lado mantido todas as outras operações de taxa fixa, designadamente as que se encontram "embutidas" nos respetivos contratos, como resultado de opções no âmbito de dispositivos contratuais dos respetivos financiamentos.
Seguidamente apresentam-se as quantias programadas do passivo remunerado, incluindo juros estimados com base nos pressupostos, entre outros, de taxas de juro de 3% no Euro e 1,75% no Dólar, amortização linear intra-anual dos capitais em dívida e amortização de linhas de crédito no primeiro ano de projeção:
| 30-Jun-2011 | ||||||
|---|---|---|---|---|---|---|
| < 1 ano | 1- 2 anos | 3 - 5 anos | 6 - 10 anos | TOTAL | ||
| Empréstimos | 145 049 | 69 158 | 280 447 | 90 574 | 585 228 | |
| Locações Financeiras | 88 828 | 107 761 | 255 318 | 152 371 | 604 278 | |
| Total | 233 877 | 176 919 | 535 765 | 242 945 | 1 189 506 | |
| Empréstimos taxa fixa | 51 739 | 51 710 | 203 108 | 73 836 | 380 393 | |
| Locações Financeiras taxa fixa | 51 497 | 49 070 | 147 387 | 92 390 | 340 344 | |
| Total | 103 236 | 100 780 | 350 495 | 166 226 | 720 737 |
| 31-Dez-2010 | |||||
|---|---|---|---|---|---|
| < 1 ano | 1- 2 anos | 3 - 5 anos | 6 - 10 anos | TOTAL | |
| Empréstimos | 160 565 | 85 607 | 310 878 | 135 671 | 692 721 |
| Locações Financeiras | 131 747 | 119 340 | 321 236 | 190 979 | 763 302 |
| Total | 292 312 | 204 947 | 632 114 | 326 650 | 1 456 023 |
| Empréstimos taxa fixa | 51 747 | 51 748 | 205 703 | 98 134 | 407 332 |
| Locações Financeiras taxa fixa | 72 906 | 49 609 | 158 039 | 106 791 | 387 345 |
| Total | 124 653 | 101 357 | 363 742 | 204 925 | 794 677 |
A subida das cotações internacionais das matérias-primas regressou em força este ano, depois da acalmia registada de finais de 2008 a final de 2010. O mercado petrolífero foi um dos mais afetados, eventualmente em virtude da instabilidade vivida em muitos países árabes do Norte de África e Médio-Oriente. O brent subiu de um valor médio de 80 USD por barril em 2010 (depois de 60 USD em 2009) para 110 USD por barril no semestre. Quanto ao combustível de aviação, a subida foi de 724 USD/ton em 2010 (570 USD/ton em 2009) para 1 015 USD/ton este ano, ou seja, mais 40% que a média registada no ano transato, e um pouco mais face ao semestre homólogo. Tendo em conta que o aumento de volume consumido no semestre face ao semestre homólogo (cerca de 5%) foi compensado pela desvalorização do Dólar, e tendo em conta ainda lags temporais decorrentes dos protocolos de faturação em vigor, a fatura de combustível da TAP acabou por subir 40% face ao 1º semestre de 2011. O peso do combustível no volume de vendas do Grupo terá passado de 23% para 30% do total. A inexistência, no semestre em questão, de proteção financeira, em parte devido à forma brusca como se desenrolou a alta do Outono 2010, muito influenciada por razões geopolíticas, fez com que a compensação do agravamento de custos se tivesse que verificar do lado da política de vendas, tarifas, sobretaxas, etc. O agravamento da fatura total de combustível representou também um aumento considerável da exposição ao Dólar que, contudo, como tem sido a norma, se moveu em sentido oposto ao do custo das matérias-primas.
Apresenta-se a seguir resumo de análise de sensibilidade para o custo com combustíveis da empresa, para um consumo padrão anual de 900 mil toneladas:
Consumo padrão: 900 mil toneladas
Variação: 100 usd/tonelada
Câmbio eur/usd: 1.40
Impacto anual na Exploração: 90 milhões de usd, 64,3 milhões de euros
O contexto global tem vindo a deteriorar-se ao longo dos anos recentes, e o 1º semestre de 2011 não foi exceção. O agravamento das condições financeiras e económicas constitui já uma tendência de longo prazo que passou, ao longo dos últimos anos, pelas fases do subprime, da Lehman Brothers e suas sequelas, da recessão e agravamento dos deficits em 2009, da crise das dívidas soberanas em 2010, e agora em 2011, com nova crise das dívidas, aparentemente mais grave, mais abrangente, mais intensa.
É com este pano de fundo que se desenrolou a atividade de prospeção de crédito e gestão de liquidez do Grupo. Dado que no ano anterior havia sido possível montar diversas operações de leasing e fundo de maneio novas, o mercado foi abordado com o cuidado e prudência que a situação exigia, dada a retração quase total das instituições financeiras na concessão de crédito, e dada a subida exponencial das margens na renovação ou contratação de operações, margens essas que acompanharam a alta de cotação dos Credit Default Swaps e a quebra sucessiva dos ratings da banca e da República.
Para além de duas operações de curto prazo novas relacionadas com adiantamento de recebíveis de vendas no exterior, que foi possível concretizar e começar a utilizar no semestre, foi ainda possível manter o roll-over até final do semestre das restantes operações de curto prazo em vigor, a despeito de crescentes dificuldades por parte das instituições contrapartes em manter o mesmo nível de alavancagem, o que poderá implicar alguma redução futura nos níveis de concessão de crédito. Quanto a operações novas de longo prazo, nomeadamente leasings sobre a frota disponível, num total de 13 unidades (7 de longo curso e 6 de médio curso), decorreram negociações durante o semestre envolvendo diversas entidades com vista a refinanciar essas aeronaves através de leasings financeiros. Essas negociações estavam ainda em curso em final do semestre.
Tendo em conta os múltiplos fatores condicionantes dos níveis de liquidez do Grupo, designadamente pagamento de balloons finais de leasings de longo prazo, alta duradoura do preço dos combustíveis, impacto da crise económica nalguns mercados e necessidades financeiras da Groundforce, entre outros, a posição de tesouraria sofreu alguma redução, mantendo-se contudo em níveis equilibrados tendo em conta o próprio ciclo sazonal anual de liquidez do Transporte Aéreo.
O quadro seguinte apresenta elementos relativos à posição de liquidez do Grupo a 30 de junho de 2011 e a 31 de dezembro de 2010, bem como saldos de contas a receber, que refletem o risco de crédito nessas mesmas datas:
| 30-Jun-11 | 31-Dez-10 | |
|---|---|---|
| Ativos não correntes | ||
| Depósitos Judiciais – Brasil | 17 400 | 16 283 |
| Associadas e outros ativos não correntes | 13 477 | 13 914 |
| Ativos correntes | ||
| Caixa e equivalentes de caixa | 165 800 | 222 677 |
| Contas a receber – clientes | 285 109 | 223 212 |
| Associadas e outros ativos correntes | 168 064 | 128 134 |
| 649 850 | 604 220 | |
| Exposição ao risco de crédito fora de balanço | ||
| Garantias prestadas | 40 402 | 37 999 |
| Outros compromissos | 220 221 | 241 871 |
| 260 623 | 279 870 |
De referir que uma percentagem superior a 45% do total da rubrica Contas a receber – clientes correspondia em 30 de junho de 2011 a créditos ainda não vencidos. Quanto aos créditos com antiguidade superior a 1 ano referem-se, essencialmente, a quantias a receber de diversas entidades públicas e ainda a quantias em dívida de clientes à TAP Manutenção e Engenharia Brasil, S.A. em 30 de junho de 2011.
Relativamente às divulgações relatadas nas demonstrações financeiras consolidadas de 2010, referentes a ativos e passivos contingentes, não existem alterações significativas que tenham decorrido no primeiro semestre de 2011, sendo respeitantes a situações em que foi estimado não ser provável que resultem encargos para o Grupo, como segue:
No Programa do Governo prevê-se reprivatizar a totalidade das participações na REN e EDP, preferencialmente até final de 2011, e a totalidade da participação na TAP. Internamente, está ainda considerada a alienação da participação na HCB dentro de um ano. Desta forma, a classificação de ativos e grupos de alienação como detidos para venda foi reportada a 30-06-2011 e, por juízo da gestão, abrangeu a EDP, a REN, a TAP e a HCB
Os ganhos/perdas de outras participações valorizadas ao justo valor por via dos resultados decorrem essencialmente do reconhecimento de:
justo valor das opções dos empréstimos permutáveis no montante de 31 743 milhares de euros e variação negativa das ações no montante de 190 145 milhares de euros de perdas);
Foram suprimidos os direitos especiais associados às ações detidas pela PARPÚBLICA na EDP e na GALP.
Ao nível do Grupo PARPÚBLICA não são percecionados outros eventos subsequentes relevantes no 1º semestre de 2011.
As Responsabilidades por garantias bancárias prestadas por unidades de negócio das empresas incluídas no perímetro de consolidação demonstram-se como se segue:
| 30-Jun-2011 | 31-Dez-2010 | |
|---|---|---|
| Tribunais | 28 053 | 27 126 |
| Instituições financeiras | 51 775 | 49 633 |
| Entidades Concedentes | 3 273 | 4 181 |
| Outros | 28 526 | 58 203 |
| Total | 111 627 | 112 017 |
| 30-Jun-2011 | 31-Dez-2010 | |
|---|---|---|
| Financiamento BEI | 212 073 | 214 982 |
| IRC | 4 056 | 3 190 |
| Processos litigiosos de expropriação | 492 | 492 |
| Gestão dos entrepostos aduaneiros | 718 | 718 |
| Outros | 182 | 345 |
| 217 521 | 219 727 |
Grupo TAP
| 30-Jun-2011 | 31-Dez-2010 | |
|---|---|---|
| Garantias bancárias prestadas pela Sede da TAP S.A. | ||
| Estado Português - Exploração das linhas dos Açores | 4 460 | 4 460 |
| Natwest - Acquiring referente a cartões de crédito | 5 855 | 5 855 |
| Tribunal do Trabalho | 3 248 | 2 674 |
| Aeronaves | 10 198 | 10 318 |
| Combustíveis | 4 317 | 2 997 |
| Outras | 4 833 | 4 198 |
| Garantias bancárias prestadas pela L.F.P., S.A. | ||
| Contratos de concessão de licenças de exploração das lojas francas | 6 336 | 6 336 |
| Garantias bancárias prestadas por outras Empresas do Grupo | 393 | 399 |
| Cauções prestadas a seguradoras | 762 | 762 |
| Total | 40 402 | 37 999 |
Em 30 de junho de 2011, as Garantias bancárias prestadas a terceiros eram as seguintes:
| Beneficiário | Natureza | 30-Jun-2011 | 31-Dez-2010 | |
|---|---|---|---|---|
| Câmara Municipal do Seixal | Boa execução das obras de infraestruturas. | |||
| Tribunal Cível da Comarca do Seixal |
Caução para que seja atribuído efeito suspensivo ao recurso interposto relacionado com o processo da Terriminas (Pós da Maia) |
1 666 | 1 666 | |
| BESLEASING - Imobiliária, S.A. | 249 | 249 | ||
| Administração do Porto de Lisboa |
Garantir despesas relacionadas com a utilização do terminal do Seixal |
68 | 68 | |
| Administração do Porto de Lisboa |
Utilização de área de domínio público | 42 | 42 | |
| Tribunal do Trabalho de Almada |
Caução de um processo envolvendo um ex-trabalhador | 19 | 19 | |
| SLE | Fornecimento de energia elétrica às instalações localizadas no parque do Barreiro. |
7 | 7 | |
| Total | 2 192 | 2 192 |
Adicionalmente, a Sociedade tem outorgado em contratos-promessa de compra e venda de frações situadas no PIS I, celebrados entre a Ex-Urbindústria e particulares, garantias solidárias, para assegurar eventuais indemnizações a pagar aos ex-proprietários dos terrenos da antiga Siderurgia Nacional, S.A.
Por sua vez, prometeu, a título de garantia, à Câmara Municipal do Seixal, efetuar a dação em cumprimento de 10 lotes de terreno no Parque Industrial do Seixal – 3ª fase (PIS III) em caso de incumprimento do compromisso de boa execução das infraestruturas a efetuar no referido parque.
A Companhia das Lezírias possui as seguintes Garantias bancárias que lhe foram prestadas:
ii) Compromissos financeiros assumidos que não figuram no balanço
A estimativa de compromissos financeiros assumidos pelo Grupo AdP não relevados no balanço, decorrentes da celebração dos contratos de concessão relativamente a investimentos iniciais, de substituição, renovação e expansão a efetuar no decorrer do período remanescente de concessão, apresenta-se do seguinte modo:
| Investimento | |||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Investimento | Investimento | contratual | Investimento | ||||
| Investimento | Investimento | Investimento | contratual não | contratual não | não realizado | contratual não | |
| UN | contratual | já efetuado | em curso | realizado- N | realizado (N+1) | (N+2 N+5) | realizado (>N+5) |
| UNA-PD | 6 504 276 | 3 811 531 | 677 715 | 190 516 | 321 281 | 534 342 | 968 890 |
| UNA-DR | 490 758 | 1 391 | 3 726 | 11 357 | 47 598 | 107 038 | 319 647 |
| UNR | 1 519 770 | 887 979 | 97 869 | 65 441 | 110 435 | 152 783 | 237 779 |
| Total | 8 514 804 | 4 700 901 | 779 311 | 267 314 | 479 314 | 794 163 | 1 526 316 |
| Abastecimento / | Distribuição e | ||||
|---|---|---|---|---|---|
| Empresas | Saneamento | Resíduos | Recolha | 30-Jun-2011 | 31-Dez-2010 |
| Investimento contratual | 6 504 276 | 1 519 770 | 490 758 | 8 514 804 | 8 394 120 |
| Investimento já efetuado | 3 811 531 | 887 979 | 1 391 | 4 700 901 | 4 487 136 |
| Investimento em curso | 677 715 | 97 869 | 3 726 | 779 311 | 757 443 |
| Investimento futuro | |||||
| Investimento contratual não realizado- N | 190 516 | 65 441 | 11 357 | 267 314 | - |
| Investimento contratual não realizado (N+1) | 321 281 | 110 435 | 47 598 | 479 314 | 701 262 |
| Investimento contratual não realizado (N+2 N+5) | 534 342 | 152 783 | 107 038 | 794 163 | 998 020 |
| Investimento contratual não realizado (>N+5) | 968 890 | 237 779 | 319 647 | 1 526 316 | 1 487 582 |
No mapa seguinte encontram-se apresentados os compromissos futuros do Grupo relativos às rendas a pagar aos municípios, conforme definido nos contratos de concessão.
| Empresas | Rendas | Rendas | Rendas | Rendas | Rendas | ||
|---|---|---|---|---|---|---|---|
| já | rec. em | futuras - N | futuras - | futuras - | 30-Jun-2011 | 31-Dez-2010 | |
| reconhecidas | dívida | (N+1) | Restantes | ||||
| Águas do Algarve, S.A. | 457 | - | - | 96 | 3 225 | 3 778 | 3 778 |
| Águas do Centro Alentejo, S.A. | 1 100 | 169 | - | 175 | 4 515 | 5 959 | 5 790 |
| Águas do Mondego, S.A. | 27 931 | - | 679 | 1 389 | 6 267 | 36 267 | 36 267 |
| Águas do Norte | |||||||
| Alentejano,S.A. | 235 | - | 27 | 53 | 1 075 | 1 391 | 1 391 |
| Águas do Noroeste, S.A. | 3 195 | 188 | 224 | 215 | 3 917 | 7 739 | 7 488 |
| Águas do Oeste, S.A. | 28 | - | 2 | 5 | 122 | 158 | 158 |
| Águas de Santo André, S.A. | 4 549 | - | 239 | 479 | 9 098 | 14 365 | 14 365 |
| Águas de Trás-os-Montes, S.A. | 2 323 | 1 452 | 329 | 674 | 14 207 | 18 985 | 18 985 |
| Águas do Zêzere e Côa, S.A. | 5 749 | 407 | 358 | 734 | 19 873 | 27 120 | 27 174 |
| Águas Públicas Alentejo, S.A | - | 212 | - | 150 | 7 118 | 7 479 | 6 235 |
| Simarsul, S.A. | 2 789 | - | 441 | 441 | 8 460 | 12 132 | 12 132 |
| Simdouro, S.A. | 21 072 | - | - | 3 621 | 31 925 | 56 618 | 1 285 |
| Simlis, S.A. | 1 012 | - | 51 | 101 | 1 715 | 2 879 | 2 879 |
| Simtejo, S.A. | 38 690 | 391 | - | - | 7 425 | 46 898 | 46 898 |
| Total | 109 130 | 2 817 | 2 352 | 8 524 | 118 943 | 241 766 | 184 824 |
| Compromissos financeiros assumidos que não figuram no balanço | 30-Jun-2011 | 31-Dez-2010 |
|---|---|---|
| Com contratos firmados com realização em curso | 100 422 | 90 111 |
Em 30 de junho de 2011 existiam compromissos financeiros assumidos pela subsidiária TAP S.A. relativos a rendas de locação operacional de aviões, no montante de 220 221 milhares de euros (31Dez10: 241 871 milhares de euros).
Adicionalmente, está contratada com a Airbus a compra futura de doze aeronaves Airbus A350, com mais três de opção, a receber entre 2014 e 2018.
| Compromissos financeiros que não figuravam no balanço | 30-Jun-2011 | 30-Jun-2011 |
|---|---|---|
| Pagamento de IMT associado à aquisição do "Complexo da Margueira" | 3 782 | 3 781 |
| Contratos de renting | 129 | 129 |
| 3 912 | 3 912 |
Existem ainda responsabilidades assumidas para execução de infraestruturação dos terrenos do PIS III que se estimam em cerca de 10 180 milhares de euros.
Durante o semestre findo em 30 de junho de 2011 e no ano de 2010 o número médio de trabalhadores ao serviço no Grupo PARPÚBLICA foi de 19 171 e de 20 387, respetivamente.
Os honorários das sociedades de Revisores Oficiais de Contas das empresas do Grupo PARPÚBLICA no exercício até 30 de junho de 2011 foram os seguintes:
As demonstrações financeiras intercalares foram aprovadas em reunião do Conselho de Administração de 30 de agosto de 2011, sendo sua opinião que as mesmas refletem de forma completa, verdadeira, atual, clara, objetiva e lícita, as operações do Grupo PARPÚBLICA, bem como a posição financeira em 30 de junho de 2011 e a performance e os fluxos de caixa no 1 º semestre de 2011, de acordo as Normas Internacionais de Relato Financeiro, tal como adotadas na União Europeia.
Joaquim Oliveira Reis, Presidente
Carlos Durães da Conceição
José Manuel Barros
Fernanda Mouro Pereira
Pedro Vasquez
Mário Donas
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