Quarterly Report • Sep 1, 2011
Quarterly Report
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Sociedade Aberta
Sede: Estrada Consiglieri Pedroso, 90 - Queluz de Baixo Capital Social: 9 334 831 Euros Capital Próprio a 31 de Dezembro de 2010: (22.886.158)
Cons. Reg. Comercial de Cascais / Pessoa Colectiva 500 166 587
Lisgráfica
| INTRODUÇÃO | |
|---|---|
| ACTIVIDADE DO GRUPO | |
| ANÁLISE ECONÓMICO-FINANCEIRA | 5 |
| CONSIDERAÇÕES FINAIS | |
| DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS |
isgráfica
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(Conforme previsto no nº 3 do Artigo 8º do Código dos Valores Mobiliários as informações financeiras semestrais constantes do presente Relatório não foram sujeitas a auditoria externa ou revisão limitada)
Senhores Accionistas,
De acordo com a Lei aplicável às sociedades abertas, submetemos à apreciação de V. Exas, o Relatório Consolidado de Gestão, a Demonstração da Posição Financeira Consolidada e a Demonstração Consolidada do Rendimento Integral, a Demonstração Consolidada das Alterações no Capital Próprio e a Demonstração Consolidada dos Fluxos de Caixa reportados a 30 de Junho de 2011 e o respectivo Anexo. As demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas no cumprimento das disposições dos IAS/IFRS tal como adoptado pela União Europeia, que incluem os International Accounting Standards ("IAS") emitidas pela International Standards Committee ("IASC"), os International Financial Reporting Standards ("IFRS") emitidos pelo International Accounting Standards Board ("IASB"), e respectivas interpretações "SIC" e "IFRIC" emitidas pelo International Financial Reporting Interpretation Committee ("IFRIC") e Standing Interpretation Committee ("SIC").
Durante o primeiro semestre de 2011 não ocorreram factos relevantes em relação à empresa mãe, Lisgráfica, S.A. - Impressão e Artes Gráficas, S.A. nem em relação a nenhuma das suas participadas. De salientar que das 3 empresas que compõem o Grupo apenas a Lisgráfica tem actividade operacional, centrada na prestação de serviços de impressão e é assim responsável por, na prática, 100% da actividade do Grupo.
De recordar que a actividade da Lisgráfica, S.A. após 02 de Maio de 2008, é o resultado da fusão desta sociedade com a Heska Portuguesa, S.A., pelo que qualquer comparação reportada a exercícios anteriores a 2009 tem que ter em consideração este facto.
O Grupo Lisgráfica utiliza a consolidação pelo método integral e é composto pelo sequinte universo de empresas à data de 30 de Junho de 2011:
| EMPRESA | Actividade | Data de Constituição |
Sede | % Capital Detido |
|---|---|---|---|---|
| Lisgráfica Imp. E Artes Gráficas, SA Impressão de Revistas e Jornais | 27-Dez-1973 | Queluz de Baixo | ||
| Gestigráfica, SGPS SA | Gestão de Participações Socias | 2-Fev-1993 | Queluz de Baixo | 100.00% |
| Grafilis, Rep. e Artes Gráficas, SA | Composição e Montagem | 18-Out-1984 | Queluz de Baixo | 100.00% |
Relatório e Contas Consolidadas - 1º Semestre de 2011
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A economia portuguesa continua a registar sinais de retracção no segundo trimestre de 2011, mantendo-se a tendência evidenciada nos trimestres anteriores, com o PIB a contrair 0,7% em termos homólogos e 0,9% face ao final do ano de 2010. Confirmase o cenário de recessão da economia portuguesa com três trimestres consecutivos de contracção do PIB. Para este desempenho contribuiu sobretudo a redução da procura interna e do investimento público cujos efeitos foram ligeiramente atenuados pelo contributo positivo das exportações de bens e serviços. O desemprego continua em máximos históricos, com o indicador a ultrapassar os 12% o que se veio a reflectir negativamente no poder de compra e na confiança dos consumidores; face ao final do trimestre anterior este indicador apresenta um ligeiro decréscimo de 0,3%, variação que tem a ver acima de tudo com efeitos de sazonalidade.
O comportamento da economia portuguesa contrasta com o da Zona Euro e o da União Europeia, ambas a registarem crescimentos, ainda que modestos, de 0,2%, face ao trimestre anterior; contudo, é evidente uma desaceleração da economia europeia a cada mês que passa.
A generalidade das empresas não registou melhorias significativas na actividade, nem sinais sustentáveis de retoma e manteve-se o reajustamento das suas estruturas para fazer face à persistente crise económica e aos indícios de agravamento que se verificam em especial desde o final do ano transacto.
As empresas da indústria gráfica continuam a demonstrar os efeitos da recessão económica, com a redução do número de páginas e de tiragem das publicações periódicas a serem uma constante ao longo do ano, bem como à diminuição de trabalhos de grandes marcas comerciais. Para tal foi determinante a retracção verificada no investimento publicitário global que regista um decréscimo de 7,5% face ao ano anterior. Esta tendência de retracção no investimento publicitário iniciou-se já em 2008.
A actividade consolidada provém a 100 % da empresa mãe, tal como em exercícios anteriores, e foi marcada pelos efeitos da redução do investimento publicitário e, comparativamente com o semestre homólogo, apresenta uma variação negativa nas vendas de 10 % tendo-se situado nos 15,2 milhões de Euros.
A análise por segmento confirma uma tendência em linha com o sector quer a nível de revistas, quer de jornais e suplementos. No segmento dos Catálogos e Folhetos e no das Listas Telefónicas a variação é superior à média do mercado devido ao efeito conjugado de redução de tiragem e do número de páginas, consequência da alteração das políticas de marketing dos principais intervenientes nestes dois segmentos.
Com o decréscimo de actividade a empresa desactivou um dos equipamentos de impressão, que em 31 de Dezembro de 2010 se encontrava totalmente amortizado, tendo terminado o semestre com 6 máquinas de impressão em rotativa, 3 máquinas de impressão em plana e 14 máquinas de acabamento.
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A decomposição de vendas por tipo de produto, comparativamente com o semestre homólogo, é a seguinte:
| DESCRIÇÃO | 2011 | 2010 | Var. 10/11 | Var. 10/11 |
|---|---|---|---|---|
| Em E | $Em\%$ | |||
| Revistas | 8.425 | 8.786 | $-361$ | $-4,1%$ |
| Jornais/suplementos | 3.074 | 3.138 | -64 | $-2.0%$ |
| Catálogos e Folhetos | 2,444 | 3.409 | $-965$ | $-28,3%$ |
| Listas | 481 | 999 | $-518$ | $-51.9%$ |
| Outros | 751 | 602 | 149 | 24,8% |
| TOTAL | 15.175 | 16.934 | $-1.759$ | $-10,4%$ |
| (Valores em milhares de Euros) |
Durante o exercício de 2011 não se verificaram factos merecedores de relevo nas empresas participadas:
Esta empresa faz parte de Grupo desde meados do exercício de 1999 e ao longo destes anos a sua actividade limitou-se à gestão de participações sociais. No final do período tem como única participação financeira os 100% do Capital da Grafilis -Reprodução e Artes Gráficas, S.A.
Os resultados do período, negativos em cerca de 8 mil Euros, reflectem a apropriação, pelo método da equivalência patrimonial, dos resultados negativos obtidos pela sua única participada.
A Empresa, constituída em 1984, tinha por objecto a actividade de pré-impressão, num período em que era fundamental como complemento dos serviços a prestar pela Lisgráfica, S.A. A evolução tecnológica ocorrida nos últimos anos no mercado de artes gráficas e em especial na área da pré-impressão, levou ao decréscimo gradual da actividade da Grafilis, S.A. que em 2005 cessou a actividade operacional em definitivo.
Apesar da sua inactividade a empresa continua a registar amortizações de benfeitorias em imóvel de propriedade alheia, onde funciona a Sede, o que explica o resultado líquido do semestre de aproximadamente 8 mil Euros, negativos.
Em seguida apresentamos um resumo da Actividade Operacional do Grupo com base na Demonstração Consolidada do Rendimento Integral do período em análise:
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| DESCRIÇÃO | 2011 | 2010 | Var. 10/11 | Var. $10/11$ | ||
|---|---|---|---|---|---|---|
| em $\epsilon$ | em 9 | |||||
| Vendas | 15.175 | 96% | 16.934 | 96% | $-1.759$ | $-10,4%$ |
| Outros Proveitos Operacionais | 647 | $4\%$ | 775 | $4\%$ | $-128$ | $-16,5%$ |
| TOTAL PROVEITOS OPERACIONAIS | 15.822 | 17.709 | $-1.887$ | $-10,7%$ | ||
| Custo Merc. Vendidas e Consum. | 5.789 | 37% | 6.292 | 36% | $-503$ | $-8,0%$ |
| Fornecimentos e S. Externos | 3.728 | 24% | 5.047 | 28% | $-1.319$ | $-26,1%$ |
| Custos Com Pessoal | 4.908 | 31% | 4.919 | 28% | $-11$ | $-0,2%$ |
| Amortizações e Ajustamentos | 3.025 | 19% | 3.608 | 20% | $-583$ | $-16,2%$ |
| Perdas de Imparidade | $-33$ | $0\%$ | 44 | $0\%$ | $-77$ | $-175,0%$ |
| Outros Custos Operacionais | 216 | $1\%$ | 167 | $1\%$ | 49 | 29,3% |
| TOTAL CUSTOS OPERACIONAIS | 17.633 | 20.077 | $-2.444$ | $-12,2%$ | ||
| RESULTADO OPERACIONAL - € | $-1.811$ | $-2,368$ | 557 | 23,5% | ||
| RESULTADO OPERACIONAL - % | $-11,4%$ | $-13,4%$ | 1,9% | 14,4% | ||
| EBITDA-€ | 1.181 | 1.284 | $-103$ | $-8,0%$ | ||
| EBITDA - % | 7,5% | 7,3% | 0,2% | |||
| (Valores em Milhares de Euros) |
ACTIVIDADE OPERACIONAL 1º SEMESTRE - 2011/2010
EBITDA = Result. Operac.+Amortizações e Ajustamentos+Perdas de Imparidade
Os Proveitos Operacionais ultrapassam 15,8 milhões de Euros, dos quais 96% provêm directamente das vendas e 4% de serviços prestados.
Analisando em detalhe a evolução dos custos operacionais é de referir:
na rubrica CMVC a diminuição do seu valor decorre da retracção na actividade e da redução do valor de facturação com incorporação de papel pela empresa; entretanto, o aumento de preço na rubrica Papel origina o aumento de peso percentual na estrutura desta natureza de custos. Os restantes custos que integram esta rúbrica estão em linha com a normal estrutura de custos da empresa;
nos Fornecimentos e Serviços Externos a variação resulta do efeito conjugado de vários factores, entre eles a redução no custo de aluguer das instalações e dos custos com energia (electricidade e gás) em consequência da renegociação dos contratos de fornecimento e alterações aos processos de incineração de gases. Comparativamente a 2010 é de salientar a diminuição de custos com Subcontratos de Impressão e Acabamento, em função das características de alguns trabalhos produzidos em 2011, que exigiram menor recurso à subcontratação.
quanto aos Custos com Pessoal a variação registada reflecte a redução do número de trabalhadores no âmbito da estratégia de racionalização de processos internos iniciada em finais de 2008, a redução do custo com recurso a trabalho extraordinário (em cerca de 60%) e os custos com rescisões de contratos registados no semestre. No final do ano anterior a empresa tinha 338 trabalhadores e no final deste semestre o número tinha baixado para 318;
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O Resultado Operacional Consolidado apurado no primeiro semestre de 2011, embora negativo, melhorou em cerca de 23,5 % face ao apurado no período homólogo.
O Cash Flow Operacional Consolidado é positivo em cerca 1.181 milhares de Euros, embora ligeiramente inferior ao registado no período homólogo.
| DESCRIÇÃO | 2011 | 2010 | Var. 10/11 | Var. 10/11 |
|---|---|---|---|---|
| $.$ em $\varepsilon$ | em % | |||
| Resultados Operacionais | $-1.811$ | $-2.368$ | 557 | 23,5% |
| Resultados Financeiros | $-1.099$ | $-1.079$ | $-20$ | $-1,9%$ |
| Imposto S/ Rendimento | $-42$ | $-32$ | $-10$ | $-31,3%$ |
| Resultados Liquidos | $-2.952$ | $-3.479$ | 527 | 15,1% |
| (Valores em milhares de euros) |
Os resultados financeiros mantêm-se a nível do ano anterior por estabilização do endividamento e do respectivo custo médio.
| DESCRIÇÃO | 2011 | 2010 | Var. 10/11 | Var. 10/11 |
|---|---|---|---|---|
| $31 - Dec$ | em c | $em\%$ | ||
| Activos não Correntes | 43.991 | 47.239 | $-3.248$ | $-7%$ |
| Activos Correntes | 13.598 | 14.425 | $-827$ | $-6%$ |
| Activos para Venda | 36 | 36 | $\left( \right)$ | $0\%$ |
| TOTAL ACTIVO | 57.625 | 61.700 | $-4.075$ | $-7%$ |
| Capital Próprio | $-22.333$ | $-19.381$ | $-2.952$ | $-15%$ |
| Passivo não Corrente | 40.639 | 41,918 | $-1,279$ | $-3%$ |
| Passivo Corrente | 39.319 | 39.163 | 156 | $0\%$ |
| TOTAL PASSIVO + SIT. LIQUIDA | 57.625 | 61.700 | $-4.075$ | $-7%$ |
(Valores em milhares de Euros)
As principais variações ocorridas no Activo Liquido verificam-se nos Activos não Correntes, devido à redução do Imobilizado Liquido e ao facto de não terem ocorrido investimentos a nível de equipamento básico (equipamentos de produção).
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MF
O Capital Próprio Consolidado fixa-se no final do ano em 22.333 mil Euros negativos para o que contribuiu o Resultado Líquido negativo apurado no semestre.
O Passivo Não Corrente regista uma estabilização desde o final de 2010, data da formalização de diversos contratos de financiamento com o principal banco financiador, no decurso do programa de reestruturação de passivo financeiro implementado pelo Conselho de Administração;
Apesar das condições adversas o Grupo Lisgráfica cumpriu na íntegra a liguidação dos impostos correntes devidos no exercício, assim como o plano de reembolso de dívidas (objecto de acordos de pagamento) ao IAPMEI e Segurança Social previsto para o primeiro semestre e que rondou os 234 milhares de Euros.
No sentido de auxiliar a análise do impacto na consolidação das contas individuais das empresas integradas no perímetro de consolidação apresentamos um resumo dos principais indicadores:
| DESCRIÇÃO | 2011 | 2010 | Var. 10/11 |
|---|---|---|---|
| Activo Total Liq. | 11.700 | 11.704 | $-4$ |
| Passivo Total | 1.428 | 1.430 | $-2$ |
| Capital Próprio | 10.272 | 10.274 | $-2$ |
| Capital Social | 52 | 52 | |
| Resultado Liquido | $-8$ | $-55$ | 47 |
| Vendas Liquidas | |||
| (Valores em milhares de Euros) |
| DESCRIÇÃO | 2011 | 2010 | Var. 10/11 |
|---|---|---|---|
| Activo Total Liq. | 63 | 94 | $-31$ |
| Passivo Total | 1.489 | 1.524 | $-35$ |
| Capital Próprio | $-1.426$ | $-1.430$ | |
| Capital Social | 350 | 350 | |
| Resultado Liquido | $-8$ | $-55$ | 47 |
| Vendas Liquidas | $\Omega$ | ||
| (Valores em milhares de Euros) |
$81$ Relatório e Contas Consolidadas - 1º Semestre de 2011
MP A
Nos termos do nº 5 do art.º 447 de Código das Sociedades Comerciais, declara-se que não ocorreram, durante o exercício findo em 30 de Junho de 2011 quaisquer transacções envolvendo acções da Empresa por parte de membros do Conselho de Administração, nem dos membros do Conselho Fiscal.
Nos termos e para os efeitos do nº 4 do art.º 448 do Código das Sociedades Comerciais eram titulares da empresa, à data de encerramento do exercício:
| - Rasográfica - Comércio e Serviços Gráficos, SA | 95.196.620 |
|---|---|
| - Gestprint - Sociedade Gestora de Participações Sociais, SA | 73.558.462 |
Em 30 de Junho de 2011 a Rasográfica SA detinha 95 196 620 acções da Lisgráfica que representam 50,99% dos direitos de voto e a Gestprint SA detinha 73.558.260 acções que representam 39,40% dos direitos de voto.
Acções Próprias
| - Quantidade | 52.213 acções |
|---|---|
| - Valor Unitário | $\epsilon$ 0.05 |
| - Valor Nominal | € 2.610,65 |
Durante o exercício de 2010 não foram efectuadas operações sobre acções próprias.
O Conselho de Administração agradece aos Trabalhadores e Conselho Fiscal toda a colaboração prestada durante o exercício findo em 30 de Junho de 2011.
Relatório e Contas Consolidadas - 1º Semestre de 2011 9
O Conselho de Administração agradece, também, a todas as Instituições Bancárias, Clientes, Fornecedores e demais entidades pela colaboração prestada neste exercício.
Queluz de Baixo, 30 de Agosto de 2011
| 30 de Junho | 31 de Dezembro | 30 de Junho | ||
|---|---|---|---|---|
| ACTIVO | Notas | de 2011 | de 2010 | de 2010 |
| ACTIVOS NÃO CORRENTES: | ||||
| Activos intangíveis | 13 | 5 407 193 | 6 218 273 | 6 977 228 |
| Activos fixos tangíveis | 14 | 20 381 727 | 22 492 868 | 25 638 450 |
| Activos por impostos diferidos | 12 | 760 134 | 1 050 265 | 1 332 050 |
| Clientes e contas a receber | 17 | 3 603 874 | 3 603 874 | - |
| Outros activos não correntes | 15 | 13 838 389 | 13 873 537 | 13 727 229 |
| Activos disponiveis para venda | 20 | 35 692 | 35 692 | 35 692 |
| Total de activos não correntes | 44 027 009 | 47 274 509 | 47 710 649 | |
| ACTIVOS CORRENTES: | ||||
| Existências | 16 | 901 224 | 820 275 | 851 233 |
| Clientes e contas a receber | 17 | 10 292 717 | 10 549 971 | 14 474 087 |
| Outros activos correntes | 18 | 1 898 637 | 2 541 197 | 2 880 502 |
| Estado e outros entes públicos | 28 | 255 614 | 295 544 | 341 500 |
| Caixa e seus equivalentes | 19 | 250 290 | 218 978 | 420 507 |
| Total de activos correntes | 13 598 482 | 14 425 965 | 18 967 829 | |
| TOTAL DO ACTIVO | 57 625 491 | 61 700 474 | 66 678 478 | |
| CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO | ||||
| CAPITAL PRÓPRIO: | ||||
| Capital | 21 | 9 334 831 | 9 334 831 | 9 334 831 |
| Reservas | 21 | 15 803 648 | 15 803 648 | 15 803 648 |
| Resultados transitados | (44 519 413) | (35 721 256) | (35 721 256) | |
| Resultado consolidado líquido do exercício Total do capital próprio |
31 | (2 952 143) (22 333 077) |
(8 798 157) (19 380 934) |
(3 479 324) (14 062 101) |
| PASSIVO: | ||||
| PASSIVOS NÃO CORRENTES: | ||||
| Empréstimos obtidos | 22 | 30 923 908 | 29 875 946 | 3 047 428 |
| Locações financeiras | 23 | 1 228 510 | 2 607 094 | 862 227 |
| Provisões | 24 | 5 659 | 23 268 | 113 280 |
| Outros passivos não correntes | 25 | 2 231 770 | 2 392 318 | 2 443 926 |
| Fornecedores e contas a pagar | 26 | 3 221 001 | 3 497 547 | 1 031 934 |
| Estado e outros entes públicos | 28 | 2 268 912 | 2 472 098 | 2 675 284 |
| Passivos por impostos diferidos | 12 | 760 134 | 1 050 265 | 1 332 050 |
| Total de passivos não correntes | 40 639 894 | 41 918 536 | 11 506 129 | |
| PASSIVOS CORRENTES: | ||||
| Empréstimos obtidos | 22 | 14 560 559 | 17 607 462 | 40 847 289 |
| Locações financeiras | 23 | 4 698 186 | 2 344 525 | 6 166 138 |
| Fornecedores e contas a pagar | 26 | 17 585 352 | 17 282 967 | 19 702 278 |
| Outros passivos correntes | 27 | 944 618 | 709 148 | 1 388 565 |
| Estado e outros entes públicos | 28 | 1 529 959 | 1 218 770 | 1 130 180 |
| Total de passivos correntes | 39 318 674 | 39 162 872 | 69 234 450 | |
| TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO E DO PASSIVO | 57 625 491 | 61 700 474 | 66 678 478 |
em 30 de Junho de 2011. O anexo faz parte integrante da demonstração consolidada da posição financeira
O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
(Não Auditado) Segundo Segundo
| Notas | 30 de Junho de 2011 |
30 de Junho de 2010 |
trimestre 2011 |
trimestre 2010 |
|
|---|---|---|---|---|---|
| PROVEITOS OPERACIONAIS: | |||||
| Vendas | 6 | 15 175 172 | 16 934 420 | 8 363 881 | 9 108 357 |
| Outros proveitos operacionais | 7 | 646 947 | 774 677 | 317 645 | 388 159 |
| Total de proveitos operacionais | 15 822 119 | 17 709 097 | 8 681 526 | 9 496 516 | |
| CUSTOS OPERACIONAIS: | |||||
| Custo das mercadorias vendidas | 8 | (5 789 319) | (6 292 116) | (3 146 703) | (3 065 844) |
| Fornecimentos e serviços externos | 9 | (3 727 631) | (5 046 817) | (1 852 289) | (2 606 002) |
| Custos com o pessoal | 10 | (4 908 171) | (4 918 776) | (2 491 498) | (2 671 320) |
| Amortizações | 13 e 14 | (3 025 147) | (3 607 756) | (1 526 392) | (1 790 197) |
| Perdas por imparidade | 24 | 32 618 | (44 723) | 32 618 | (44 723) |
| Outros custos operacionais | (216 075) | (167 129) | (113 273) | (159 949) | |
| Total de custos operacionais | (17 633 725) | (20 077 317) | (9 097 537) | (10 338 035) | |
| Resultados operacionais | (1 811 606) | (2 368 220) | (416 011) | (841 519) | |
| RESULTADOS FINANCEIROS: | |||||
| Custos e proveitos financeiros, líquidos | 11 | (1 098 772) | (1 079 150) | (443 214) | (424 768) |
| Resultados antes de impostos | (2 910 378) | (3 447 370) | (859 225) | (1 266 287) | |
| Imposto sobre o rendimento do exercício | 12 | (41 765) | (31 954) | (41 765) | (17 355) |
| Resultado consolidado líquido do exercício | (2 952 143) | (3 479 324) | (900 990) | (1 283 642) | |
| Rendimento integral | (2 952 143) | (3 479 324) | (900 990) | (1 283 642) | |
| Atribuível a: | |||||
| Accionistas da empresa-mãe | (2 952 143) | (3 479 324) | (900 990) | (1 283 642) | |
| Resultado por acção | |||||
| Básico | 31 | (0.0158) | (0.0186) | (0.0048) | (0.0069) |
| Diluído | 31 | (0.0158) | (0.0186) | (0.0048) | (0.0069) |
O anexo faz parte integrante da demonstração consolidada do rendimento integral do exercício findo em 30 de Junhoo de 2011.
O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS
O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
| Ca ital p |
Re de ser vas val iaç ão rea |
Re ser va leg al |
Ou tra s res erv as |
Re sul tad os nsi tad tra os |
Re sul tad o lida do líqu ido co nso do rcíc io exe |
To tal do ital ca p ópr io pr |
|
|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Sa ldo 31 de De bro de 20 09 em zem rcíc Ap lica ão do ulta do sol ida do do io ç res con exe |
9 3 34 831 |
2 7 98 025 |
349 15 9 |
12 656 46 4 |
( 26 065 73 5) |
( 9 6 55 521 ) |
( 10 582 77 7) |
| f ind m 3 1 d e D mb ro d e 2 009 o e eze líq cíc Re sul tad olid ado uid o d io o c ons o e xer |
- | - | - | - | ( ) 9 6 55 521 |
9 6 55 521 |
- |
| f ind m 3 1 d e D mb ro d e 2 010 o e eze |
- | - | - | - | - | ( ) 8 7 98 157 |
( ) 8 7 98 157 |
| Sa ldo 31 de De bro de 20 10 em zem |
9 3 34 831 |
2 7 98 025 |
349 15 9 |
12 656 46 4 |
( 6) 35 721 25 |
( ) 8 7 98 157 |
( 4) 19 380 93 |
| ão rcíc Ap lica do ulta do sol ida do do io ç res con exe |
|||||||
| f ind m 3 1 d e D mb ro d e 2 010 o e eze |
- | - | - | - | ( ) 8 7 98 157 |
8 7 98 157 |
- |
| Re sul tad olid ado líq uid o d cíc io o c ons o e xer |
|||||||
| f ind m 3 0 d e J unh o d e 2 011 o e |
- | - | - | - | - | ( ) 2 9 52 143 |
( ) 2 9 52 143 |
| Sa ldo 30 de Ju nho de 20 11 em |
9 3 34 831 |
2 7 98 025 |
349 15 9 |
12 656 46 4 |
( 44 519 41 3) |
( 2 9 52 143 ) |
( 22 333 07 7) |
O anexo faz parte integrante da demonstração consolidada de alterações no capital próprio do exercício findo em 30 de Junho de 2011.
O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS
(Montantes expressos em Euros)
(Não Auditado) Segundo Segundo
| 30 de Junho | 30 de Junho | trimestre | trimestre | ||
|---|---|---|---|---|---|
| Nota | de 2011 | de 2010 | 2011 | 2010 | |
| ACTIVIDADES OPERACIONAIS: | |||||
| Recebimentos de clientes | 16 876 854 | 18 001 046 | 8 605 193 | 8 925 779 | |
| Pagamentos a fornecedores | (10 687 802) | (10 526 656) | (5 625 662) | (4 755 050) | |
| Pagamentos ao pessoal | (3 779 683) | (4 595 871) | (1 953 230) | (2 498 109) | |
| Fluxos gerados pelas operações | 2 409 369 | 2 878 519 | 1 026 301 | 1 672 620 | |
| Pagamento do imposto sobre o rendimento | (35 000) | (116 000) | 1 000 | (80 000) | |
| Outros pagamentos relativos à actividade operacional | (1 032 368) | (835 856) | (431 379) | (703 964) | |
| Fluxos das actividades operacionais (1) | 1 342 001 | 1 926 663 | 595 922 | 888 656 | |
| ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO: | |||||
| Recebimentos provenientes de: | |||||
| Activos fixos tangíveis | 38 730 | 69 235 | 38 730 | 2 810 | |
| Accionistas | - | 21 693 | - | 21 693 | |
| Juros e proveitos similares | - | - | - | - | |
| 38 730 | 90 928 | 38 730 | 24 503 | ||
| Pagamentos respeitantes a: | |||||
| Activos fixos tangíveis | (123 676) | (277 277) | (123 676) | (174 324) | |
| Accionistas | - | - | - | - | |
| Fluxos das actividades de investimento (2) | (84 946) | (186 349) | (84 946) | (149 821) | |
| ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO: | |||||
| Recebimentos provenientes de: | |||||
| Empréstimos obtidos de instituições de crédito | - | 960 000 | - | - | |
| Pagamentos respeitantes a: | |||||
| Empréstimos obtidos de instituições de crédito | (501 384) | (439 750) | (225 284) | 133 483 | |
| Amortizações de contratos de locação financeira | (167 120) | (421 377) | 97 287 | (220 193) | |
| Juros e custos similares | (631 346) | (775 039) | (433 922) | (426 519) | |
| (1 299 850) | (1 636 166) | (561 919) | (513 229) | ||
| Fluxos das actividades de financiamento (3) | (1 299 850) | (676 166) | (561 919) | (513 229) | |
| Variação de caixa e seus equivalentes (4) = (1) + (2) + (3) | (42 795) | 1 064 148 | (50 943) | 225 606 | |
| Caixa e seus equivalentes no início do período | 19 | (96 960) | (17 345 975) | (91 340) | (16 507 433) |
| Caixa e seus equivalentes no fim do período | 19 | (139 755) | (16 281 827) | (142 283) | (16 281 827) |
O anexo faz parte integrante da demonstração consolidada dos fluxos de caixa do exercício findo em 30 de Junho de 2011.
O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
(Montantes expressos em Euros)
A Lisgráfica - Impressão e Artes Gráficas, S.A. ("Empresa" ou "Lisgráfica") tem sede em Queluz de Baixo, foi constituída em 27 de Dezembro de 1973 e tem como actividade principal a impressão de revistas, jornais e listas telefónicas.
O universo empresarial da Lisgráfica ("Grupo") é formado pelas empresas subsidiárias indicadas na Nota 4. As principais actividades do Grupo englobam a impressão de jornais, revistas e listas telefónicas.
Em 30 Dezembro de 2010, a Empresa formalizou diversos contratos de financiamento com o Banco Comercial Português, S.A. ("BCP"), no montante total de, aproximadamente, 28.261.000 Euros, no decurso do programa de reestruturação do passivo financeiro, sendo que este montante serviu para refinanciar operações já existentes (Nota 22).
As presentes demonstrações financeiras foram autorizadas para publicação em 30 de Agosto de 2011 pelo Conselho de Administração da Lisgráfica.
As demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a partir dos livros e registos contabilísticos das empresas incluídas na consolidação (Nota 4), ajustados para dar cumprimento às disposições dos IAS/IFRS tal como adoptado pela União Europeia, que incluem os International Accounting Standards ("IAS") emitidos pela International Standards Commitee ("IASC"), os International Financial Reporting Standards ("IFRS") emitidos pelo International Accounting Standards Board ("IASB"), e respectivas interpretações "IFRIC" emitidas pelo International Financial Reporting Interpretation Commitee ("IFRIC") e Standing Interpretation Commitee ("SIC"). De ora em diante, o conjunto daquelas normas e interpretações será designado genericamente por "IFRS".
A Lisgráfica adoptou os IFRS na elaboração das demonstrações financeiras consolidadas pela primeira vez no exercício de 2005, pelo que, nos termos do disposto no IFRS 1 – Primeira Adopção das Normas Internacionais de Relato Financeiro ("IFRS 1"), se considera que a transição dos princípios contabilísticos portugueses para o normativo internacional se reporta a 1 de Janeiro de 2004.
Consequentemente, no cumprimento das disposições do IAS 1, a Lisgráfica declara que estas demonstrações financeiras consolidadas e respectivo anexo cumprem as disposições dos IAS/IFRS tal como adoptados pela União Europeia, em vigor para exercícios económicos iniciados em 1 de Janeiro de 2010.
As seguintes normas, interpretações, emendas e revisões aprovadas pela União Europeia e com aplicação obrigatória nos exercícios económicos iniciados em ou após 1 de Janeiro de 2010, foram adoptadas pela primeira vez no exercício findo em 31 de Dezembro de 2010:
(Montantes expressos em Euros)
O método de consolidação adoptado pelo Grupo foi o seguinte:
As participações financeiras em empresas nas quais o Grupo detenha, directa ou indirectamente, a maioria dos direitos de voto em Assembleia Geral de Accionistas, ou detenha o poder de controlar as suas políticas financeiras e operacionais, foram incluídas nestas demonstrações financeiras consolidadas pelo método de consolidação integral. As empresas incluídas nas demonstrações financeiras consolidadas encontram-se detalhadas na Nota 4.
Os activos e passivos das subsidiárias são mensurados pelo respectivo justo valor na data de aquisição. Qualquer excesso do custo de aquisição sobre o justo valor dos activos líquidos identificáveis é registado como goodwill.
As transacções e saldos entre as empresas incluídas na consolidação foram eliminados no processo de consolidação.
Sempre que necessário são efectuados ajustamentos às demonstrações financeiras das empresas subsidiárias tendo em vista a uniformização das respectivas políticas contabilísticas com as do Grupo.
O goodwill representa o excesso do custo de aquisição sobre o justo valor dos activos e passivos identificáveis de uma subsidiária, na respectiva data de aquisição.
O goodwill é registado como activo e não é sujeito a depreciação, sendo apresentado autonomamente na demonstração da posição financeira. Anualmente, ou sempre que existam indícios de eventual perda de valor, os valores de goodwill são sujeitos a testes de imparidade. Qualquer perda de imparidade é registada de imediato como custo na demonstração do rendimento integral do período.
Os activos intangíveis apenas são reconhecidos quando for provável que deles advenham benefícios económicos futuros para o Grupo, sejam controláveis e sejam fiavelmente mensuráveis.
Os activos intangíveis correspondem a programas de computador ("Softwares") e direitos contratuais com clientes identificados no âmbito da fusão ocorrida em 2008, mensurados ao justo valor e deduzidos das amortizações acumuladas. Adicionalmente, existem direitos contratuais registados que foram adquiridos a terceiros. Na ausência de um mercado activo para estes activos intangíveis, identificáveis no âmbito da fusão, o seu justo valor foi determinado pela estimativa do valor que a Empresa teria de pagar à data da concentração empresarial (fusão) por aqueles direitos.
As amortizações são calculadas a partir do momento em que os activos se encontrem disponíveis para utilização, pelo método de quotas constantes, em conformidade com o período de vida útil estimado, o qual varia entre 4 e 8 anos.
2.5 Activos fixos tangíveis
(Montantes expressos em Euros)
Os activos tangíveis, adquiridos até 31 de Dezembro de 1997, encontram-se registados ao seu custo de aquisição ou ao custo de aquisição reavaliado com base em índices de preços nos termos da legislação fiscal em vigor, deduzidos das correspondentes depreciações acumuladas.
A partir dessa data, os activos tangíveis encontram-se registados ao custo de aquisição, correspondente ao preço de compra adicionado das despesas imputáveis à compra, deduzidos de depreciações acumuladas e perdas de imparidade acumuladas.
As perdas estimadas decorrentes da substituição de equipamentos antes do fim da sua vida útil, por motivos de obsolescência tecnológica, são reconhecidas como uma dedução ao activo respectivo por contrapartida do rendimento integral do período.
Os encargos com manutenção e reparações de natureza corrente são registados como custo quando incorridos.
Os activos fixos tangíveis em curso são registados ao custo de aquisição, deduzido de eventuais perdas de imparidade acumuladas, e começam a ser depreciados a partir do momento em que os activos subjacentes estejam concluídos ou disponíveis para utilização.
A sua depreciação dos activos fixos tangíveis é calculada sobre o custo de aquisição, de acordo com o método das quotas constantes, a partir do mês que se encontram disponíveis para utilização, em conformidade com a vida útil dos activos definida em função da utilidade esperada:
| Anos | |
|---|---|
| Edifícios e outras construções | 10 |
| Equipamento básico | 4 a 24 |
| Equipamento de transporte | 3 a 12 |
| Equipamento administrativo | 3 a 20 |
| Outros activos fixos tangíveis | 3 a 20 |
Os contratos de locação são classificados como: (i) locações financeiras, se através deles forem transferidos substancialmente todos os riscos e vantagens inerentes à posse; e como (ii) locações operacionais, se através deles não forem transferidos substancialmente todos os riscos e vantagens inerentes à posse.
A classificação das locações em financeiras ou operacionais é feita em função da substância e não da forma do contrato.
Os activos fixos tangíveis adquiridos mediante contratos de locação financeira, bem como as correspondentes responsabilidades, são contabilizados pelo método financeiro. De acordo com este método, o custo do activo é registado como um activo tangível, ao mais baixo do valor presente das rendas futuras ou do justo valor do activo na data do contrato, por contrapartida da responsabilidade correspondente. Os activos são depreciados de acordo com a sua vida útil estimada, as rendas são registadas como uma redução das responsabilidades (passivo) e os juros e a depreciação do activo são reconhecidos como custos na demonstração consolidada do rendimento integral do período a que dizem respeito.
Nas locações operacionais, as rendas devidas são reconhecidas como custo na demonstração consolidada do rendimento integral, numa base linear, durante o período do contrato de locação.
(Montantes expressos em Euros)
As dívidas de clientes e as outras dívidas de terceiros são registadas pelo seu valor nominal deduzido de eventuais perdas de imparidade. As perdas de imparidade correspondem à diferença entre a quantia inicialmente registada e o seu valor recuperável, sendo este o valor presente dos "cash-flows" esperados, descontados à taxa efectiva, as quais são reconhecidas na demonstração do rendimento integral do período em que são estimadas.
Os montantes incluídos na rubrica de caixa e seus equivalentes correspondem aos valores em caixa, depósitos a prazo e outras aplicações de tesouraria, vencíveis a menos de 3 meses, e que possam ser imediatamente mobilizáveis com risco insignificante de alteração de valor.
Para efeitos da demonstração dos fluxos de caixa, a rubrica de caixa e seus equivalentes compreende também os descobertos bancários incluídos na rubrica "Financiamentos obtidos".
As contas a pagar são registadas pelo seu valor nominal, descontado de eventuais juros calculados e reconhecidos de acordo com o método da taxa de juro efectiva.
Os empréstimos são reconhecidos inicialmente pelo valor recebido, liquido de despesas com a sua emissão. Em períodos subsequentes, os empréstimos são registados ao custo amortizado; qualquer diferença entre os montantes recebidos (líquidos dos custos de transacção) e o valor a pagar são reconhecidos na demonstração do rendimento integral durante o período de vigência dos empréstimos usando o método da taxa de juro efectiva.
Os empréstimos com vencimento inferior a doze meses são classificados como passivos correntes, a não ser que o Grupo tenha o direito incondicional para diferir a liquidação do passivo por mais de doze meses após a data da demonstração de posição financeira.
Os créditos cedidos em regime de factoring e os titulados por letras estão evidenciados no activo ao seu valor nominal, sendo os juros registados de acordo com o critério de especialização dos exercícios. Os montantes adiantados pelas sociedades de factoring, bem como os valores descontados em instituições financeiras, por conta dos créditos cedidos com direito de regresso e das letras, respectivamente, são evidenciados no passivo (Nota 22). À medida que se efectuam as cobranças dos valores em dívida, as mesmas são registadas como uma dedução ao passivo e regularizados por contrapartida dos saldos das contas a receber.
Os activos financeiros classificados como disponíveis para venda são inicialmente registados pelo seu valor de aquisição, que corresponde ao preço pago incluindo despesas de transacção. Posteriormente, são mensurados ao justo valor, ou ao custo deduzido de perdas de imparidade, se o justo valor não for facilmente determinável.
As provisões são reconhecidas pelo Grupo quando existe uma obrigação presente (legal ou construtiva), resultante de um evento passado, para cuja resolução é provável ser necessário um dispêndio de recursos
(Montantes expressos em Euros)
internos e cujo montante possa ser razoavelmente estimado. Estas provisões são constituídas com base no julgamento que o Conselho de Administração faz quanto ao desfecho dos riscos que originam aquelas obrigações, baseado nas informações prestadas pelos advogados.
O valor das provisões é revisto e ajustado à data da demonstração da posição financeira, de modo a reflectir a melhor estimativa nesse momento.
Quando uma das condições acima descritas não é preenchida, o passivo contingente correspondente não é reconhecido, sendo apenas divulgado, a menos que a possibilidade de uma saída de fundos afectando benefícios económicos futuros seja remota, caso em que não são objecto de divulgação.
O imposto sobre o rendimento é registado de acordo com o preconizado pelo IAS 12 – "Imposto sobre o rendimento". Na mensuração do custo relativo ao imposto sobre o rendimento do exercício, para além do imposto corrente, calculado com base nos resultados antes de impostos, ajustados pelas legislações fiscais aplicáveis, são também considerados os efeitos resultantes das diferenças temporárias entre os resultados antes de impostos e o lucro tributável, originadas no período ou decorrentes de exercícios anteriores, bem como o efeito dos prejuízos fiscais reportáveis existentes à data da demonstração da posição financeira.
Tal como estabelecido na referida norma, são reconhecidos activos por impostos diferidos apenas quando exista razoável segurança de que estes poderão vir a ser utilizados na redução do resultado tributável futuro, ou quando existam impostos diferidos passivos cuja reversão seja expectável no mesmo período em que os impostos diferidos activos sejam revertidos. No final de cada exercício é efectuada uma revisão desses impostos diferidos, sendo os mesmos reduzidos sempre que deixe de ser provável a sua utilização futura.
Os réditos decorrentes de vendas (que respeitam essencialmente à impressão de jornais, revistas, listas telefónicas e outros) são reconhecidos na demonstração consolidada do rendimento integral quando os riscos e benefícios inerentes à posse dos activos são transferidos para o comprador e o montante dos proveitos possa ser razoavelmente quantificado. As vendas são reconhecidas líquidas de impostos, descontos comerciais e outros gastos inerentes à sua concretização, pelo justo valor do montante recebido ou a receber.
Os descontos de pronto pagamento apenas são concedidos em determinadas circunstâncias que se poderão verificar ou não, não existindo à data do reconhecimento inicial das contas a receber qualquer obrigação construtiva ou legal de conceder aqueles descontos, os quais são registados quando a obrigação da sua concessão ocorre, como custo financeiro.
Os gastos e rendimentos financeiros são reconhecidos de acordo com o princípio da especialização dos exercícios e de acordo com a taxa de juro efectiva aplicável.
Os Gastos e réditos são contabilizados no período a que dizem respeito, independentemente da data do seu pagamento ou recebimento. Os custos e proveitos cujo valor real não seja conhecido são determinados com base em estimativas.
O Grupo efectua avaliações de imparidade dos seus activos fixos tangíveis e intangíveis sempre que ocorra algum evento ou alteração que indiquem que o montante pelo qual o activo se encontra registado possa não ser recuperado. Em caso de existência de tais indícios, o Grupo procede à determinação do valor recuperável do activo, de modo a determinar a extensão da perda por imparidade.
(Montantes expressos em Euros)
O valor recuperável é estimado para cada activo individualmente ou, no caso de tal não ser possível, para a unidade geradora de fluxos de caixa à qual o activo pertence.
O valor recuperável é determinado pelo valor mais alto entre o preço de venda líquido e o valor de uso. O preço de venda líquido é o montante que se obteria com a alienação do activo numa transacção entre entidades independentes e conhecedoras, deduzido dos custos directamente atribuíveis à alienação. O valor de uso decorre dos fluxos de caixa futuros actualizados com base em taxas de desconto que reflictam o valor actual do capital e o risco específico do activo.
Sempre que o montante pelo qual o activo se encontra registado é superior à sua quantia recuperável, é reconhecida uma perda por imparidade na demonstração do rendimento integral do período a que se refere. Quando uma perda por imparidade é subsequentemente revertida, o valor contabilístico do activo é actualizado para o seu valor estimado. Contudo, a reversão da perda por imparidade só pode ser efectuada até ao limite da quantia que estaria reconhecida, líquida de amortização, caso a perda por imparidade não tivesse sido registada em exercícios anteriores. A reversão das perdas por imparidade é reconhecida de imediato na demonstração do rendimento integral.
Os activos realizáveis a menos de um ano da data de reporte e os passivos cuja exigibilidade não possa ser incondicionalmente diferida pela Empresa para um ano após a data de reporte, ou que seja expectável que se realizem ou sejam exigíveis no decurso normal das operações e os activos que sejam detidos com a intenção de transacção, são classificados, respectivamente, no activo e no passivo como correntes. Todos os restantes activos e passivos são considerados como não correntes.
As matérias-primas, subsidiárias e de consumo encontram-se valorizadas ao custo de aquisição, o qual é inferior ao respectivo valor de mercado, utilizando-se o custo médio como método de custeio das saídas.
São registadas perdas por imparidade nos casos em que o custo das matérias-primas, subsidiárias e de consumo é superior ao seu valor estimado de recuperação.
Os produtos e trabalhos em curso encontram-se valorizados ao custo de produção, que inclui o custo das matérias-primas incorporadas, mão-de-obra e gastos gerais de fabrico, o qual é inferior ao respectivo valor de mercado.
Os eventos ocorridos após a data de fecho das contas que proporcionem informação adicional sobre as condições que existiam à data do fecho das contas são reflectidos nas demonstrações financeiras consolidadas. Os eventos ocorridos após a data de fecho do ano, que proporcionam informação sobre as condições que ocorreram após essa data, se materiais, são divulgados no anexo às demonstrações financeiras consolidadas.
Na preparação das demonstrações financeiras consolidadas anexas foram efectuados juízos de valor e estimativas e utilizados diversos pressupostos que afectaram as quantias relatadas de activos e passivos, assim como as quantias relatadas de rendimentos e gastos do período.
(Montantes expressos em Euros)
As estimativas e os pressupostos subjacentes foram determinados com base no melhor conhecimento existente à data da aprovação das demonstrações financeiras consolidadas dos eventos e transacções em curso, assim na experiência de eventos passados e/ou correntes. Contudo, poderão ocorrer situações em períodos subsequentes que, não sendo previsíveis à data de aprovação das demonstrações financeiras consolidadas, não foram consideradas nessas estimativas. As alterações às estimativas que ocorram posteriormente à data da elaboração das demonstrações financeiras consolidadas serão corrigidas de forma prospectiva. Por este motivo e dado o grau de incerteza associado, os resultados reais das transacções em questão poderão diferir das correspondentes estimativas.
Os principais juízos de valor e estimativas efectuadas na preparação das demonstrações financeiras anexas foram os seguintes:
Durante o semestre findo em 30 de Junho de 2011, não ocorreram alterações de políticas contabilísticas relativamente às utilizadas na preparação e apresentação das demonstrações financeiras do exercício findo em 31 de Dezembro de 2010.
As empresas incluídas na consolidação, suas sedes sociais e proporção do capital efectivamente detido em 30 de Junho de 2011 e 31 de Dezembro de 2010, são as seguintes:
| Percentagem efectiva em |
|||
|---|---|---|---|
| Denominação social | Sede | 30 de Junho de 2011 |
31 de Dezembro de 2010 |
| Lisgráfica, S.A. | Barcarena | Mãe | Mãe |
| Gestigráfica - Sociedade Gestora de Participações Sociais, S.A. ("Gestigráfica") | Barcarena | 100 | 100 |
| Geafilis - Reprodução e Artes Gráficas, S.A. ("Grafilis") | Barcarena | 100 | 100 |
Durante os semestres findos em 30 de Junho de 2011 e 2010, não ocorreram alterações ao perímetro de consolidação.
Nos semestres findos em 30 de Junho de 2011 e 2010, as vendas detalham-se como segue:
(Montantes expressos em Euros)
| 30 de Junho de 2011 |
30 de Junho de 2010 |
2º. Trimestre de 2011 |
2º. Trimestre de 2010 |
|
|---|---|---|---|---|
| Revistas | 8.425.228 | 8.785.474 | 4.000.228 | 4.900.455 |
| Jornais e suplementos | 3.073.879 | 3.138.243 | 2.034.879 | 1.328.148 |
| Catálogos e folhetos | 2.443.826 | 3.409.249 | 1.429.826 | 1.692.174 |
| Listas | 483.757 | 999.063 | 340.757 | 903.625 |
| Outros | 748.482 | 602.391 | 558.191 | 383.955 |
| 15.175.172 | 16.934.420 | 8.363.881 | 9.208.357 |
Durante os semestres findos em 30 de Junho de 2011 e 2010, as vendas realizaram-se, essencialmente, no mercado nacional.
Nos semestres findos em 30 de Junho de 2011 e 2010, esta rubrica apresenta o seguinte detalhe:
| 30 de Junho | 30 de Junho | 2º. Trimestre | 2º. Trimestre | |
|---|---|---|---|---|
| de 2011 | de 2010 | de 2011 | de 2010 | |
| Aluguer de instalações | 301.165 | 298.009 | 150.074 | 149.004 |
| Imputação de custos | 175.497 | 159.717 | 86.795 | 73.652 |
| Reduções de provisões | - | 168.762 | - | 133.097 |
| Variação da produção | 83.710 | -50.782 | 1.741 | -127.729 |
| Outros proveitos operacionais | 86.575 | 198.971 | 79.035 | 160.135 |
| 646.947 | 774.677 | 317.645 | 388.159 |
Durante os semestres findos em 30 de Junho de 2011 e 2010, esta rubrica apresenta o seguinte detalhe:
| 30 de Junho de 2011 |
30 de Junho de 2010 |
2º. Trimestre de 2011 |
2º. Trimestre de 2010 |
|---|---|---|---|
| 5.702.813 | 6.164.114 | 3.102.693 | 3.032.501 |
| 86.506 | 128.002 | 44.010 | 33.343 |
| 5.789.319 | 6.292.116 | 3.146.703 | 3.065.844 |
Durante os exercícios findos em 30 de Junho de 2011 e 2010, esta rubrica teve a seguinte composição:
| 30 de Junho de 2011 |
30 de Junho de 2010 |
2º. Trimestre de 2011 |
2º. Trimestre de 2010 |
|
|---|---|---|---|---|
| Subcontratos | 338.696 | 518.044 | 211.010 | 286.897 |
| Trabalhos especializados | 199.243 | 251.447 | 80.585 | 132.042 |
| Conservação e reparação | 325.585 | 305.556 | 142.209 | 136.068 |
| Energia e fluidos | 1.128.065 | 1.439.418 | 560.194 | 765.908 |
| Deslocações, estadas e transportes | 168.073 | 258.519 | 77.006 | 148.023 |
| Rendas e alugueres (a) | 1.187.409 | 1.895.359 | 579.928 | 945.476 |
| Outros | 380.560 | 378.474 | 201.357 | 191.588 |
| 3.727.631 | 5.046.817 | 1.852.289 | 2.606.002 |
(a) Em 30 de Junho de 2011 e 2010, esta rubrica inclui o montante de 335 664 Euros, decorrente de transacções com entidades relacionadas (Nota 29).
Durante os semestres findos em 30 de Junho de 2011 e 2010, os gastos com o pessoal foram como segue:
| 30 de Junho de 2011 |
30 de Junho de 2010 |
2º. Trimestre de 2011 |
2º. Trimestre de 2010 |
|
|---|---|---|---|---|
| Salários e outras remunerações | 3.055.258 | 3.115.980 | 1.469.204 | 1.507.543 |
| Encargos sobre remunerações | 706.216 | 725.562 | 339.158 | 350.116 |
| Outros | 1.146.697 | 1.077.234 | 683.136 | 813.661 |
| 4.908.171 | 4.918.776 | 2.491.498 | 2.671.320 |
Nos semestres findos em 30 de Junho de 2011 e 2010, o número médio de pessoal ao serviço do Grupo foi de 318 e 350 empregados, respectivamente.
Os outros gastos incorridos com pessoal no decorrer do exercício findo em 30 de Junho de 2011, respeitam, essencialmente, a indemnizações (690.500 Euros) suportadas com rescisões de contratos de trabalho com colaboradores do Grupo, em resultado do plano de reestruturação que já foi implementado.
Os gastos e rendimentos financeiros dos semestres findos em 30 de Junho de 2011 e 2010, têm a seguinte composição:
| 30 de Junho de 2011 |
30 de Junho de 2010 |
2º. Trimestre de 2011 |
2º. Trimestre de 2010 |
|
|---|---|---|---|---|
| Gastos financeiros: | ||||
| Juros suportados (a) | 1.325.558 | 1.190.294 | 734.621 | 674.804 |
| Outros gastos financeiros (b) | 135.834 | 240.537 | 70.965 | 55.482 |
| 1.461.392 | 1.430.831 | 805.586 | 730.286 | |
| Rendimentos financeiros: | ||||
| Juros obtidos ( c) | 338.183 | 305.247 | 337.935 | 304.904 |
| Outros rendimentos financeiros | 24.518 | 889 | 24.518 | 614 |
| 362.701 | 306.136 | 362.453 | 305.518 | |
| Gastos financeiros, líquidos | 1.098.691 | 1.124.695 | 443.133 | 424.768 |
Em 30 de Junho de 2011, os passivos por impostos diferidos no montante de 760.134 Euros, estão relacionados com o justo valor de direitos contratuais de clientes, tendo a Empresa optado por registar activos por impostos diferidos decorrente de prejuízos fiscais reportáveis, até à concorrência daquele montante, uma vez que, a sua expectativa relativamente ao excedente daquele valor, não é realizável ou exigível no período de reversão das respectivas diferenças temporárias. Nesse sentido, foram reconhecidos, até 30 de Junho de 2011, activos e passivos por impostos diferidos como segue:
| Activos por impostos diferidos Prejuízos fiscais reportáveis |
Mais-valias não tributadas |
Passivos por impostos diferidos Direitos contratuais |
Total | |
|---|---|---|---|---|
| Saldo em 31 de Dezembro de 2010 Redução Saldo em 30 de Junho de 2011 |
1.050.265 (290.131) 760.134 |
125.735 (125.735) - |
924.530 (164.396) 760.134 |
1.050.265 (290.131) 760.134 |
| 31 de Dezembro de 2010 | ||||
| Activos por | ||||
| impostos diferidos |
Passivos por impostos diferidos |
|||
| Prejuízos fiscais reportáveis |
Mais-valias não tributadas |
Direitos contratuais |
Total | |
| Saldo em 31 de Dezembro de 2009 Redução |
1.617.627 (567.362) |
161.829 (36.094) |
1.455.798 (531.268) |
1.617.627 (567.362) |
| Saldo em 31 de Dezembtro de 2010 | 1.050.265 | 125.735 | 924.530 | 1.050.265 |
(Montantes expressos em Euros)
As variações ocorridas na rubrica dos activos intangíveis resultam do efeito das amortizações do período findo em 30 de Junho de 2011.
As variações ocorridas na rubrica de activos tangíveis resultam, essencialmente, do efeito das amortizações do período findo em 30 de Junho de 2011.
Em 30 de Junho de 2011 e 2010, esta rubrica tinha a seguinte composição:
| 30 de Junho de 2011 |
31 de Dezembro de 2010 |
|
|---|---|---|
| Rasográfica, S.A. | 9.363.695 | 9.385.372 |
| Gestprint - Sociedade Gestora de Participações Sociais,S.A. | 2.809.154 | 2.809.154 |
| Gespatrimónio - Rendimento Sociedade Gestora, S.A. (a) | 1.580.223 | 1.580.223 |
| Depósitos a prazo (b) | 85.317 | 98.788 |
| 13.838.389 | 13.873.537 |
Em 30 de Junho de 2011 e 31 de Dezembro de 2010, esta rubrica tinha a seguinte composição:
| 30 de Junho de 2011 | 31 de Dezembro de 2010 | |||||
|---|---|---|---|---|---|---|
| Valor bruto |
Perdas por imparidade |
Quantia líquida |
Valor bruto |
Perdas por imparidade |
Quantia líquida |
|
| Matérias-Primas, subsidiárias e de consumo | 809.751 | (29.452) | 780.299 | 835.328 | (52.269) | 783.059 |
| Produtos e trabalhos em curso | 120.925 | - | 120.925 | 37.216 | - | 37.216 |
| 930.676 | (29.452) | 901.224 | 872.544 | (52.269) | 820.275 |
Em 30 de Junho de 2011 e 31 de Dezembro de 2010, esta rubrica tinha a seguinte composição:
(Montantes expressos em Euros)
| 30 de Junho de 2011 | 31 de Dezembro de 2010 | |||||
|---|---|---|---|---|---|---|
| Valor | Perdas de | Valor | Valor | Perdas de | Valor | |
| nominal | imparidade | líquido | nominal | imparidade | líquido | |
| Não correntes: | ||||||
| Clientes | 5.402.949 | (1.799.075) | 3.603.874 | 5.402.949 | (1.799.075) | 3.603.874 |
| Correntes: | ||||||
| Clientes | 18.813.613 | (8.516.896) | 10.296.717 | 19.515.689 | (8.965.718) | 10.549.971 |
Em 30 de Junho de 2011, as perdas de imparidade acumuladas de clientes e contas a receber correspondem a 10.315.971 Euros.
No semestre findo em 30 de Junho de 2011 não foram reconhecidas quaisquer perdas por imparidade em dívidas a receber.
Em 30 de Junho de 2011 e 31 de Dezembro de 2010, esta rubrica tinha a seguinte composição:
| 30 de Junho de 2011 |
31 de Dezembro de 2010 |
|---|---|
| 638.556 | |
| - | 1.145.288 |
| 40.867 | 92.008 |
| 49.872 | 49.872 |
| 888.305 | 550.568 |
| 37.211 | 29.472 |
| 48.174 | 35.433 |
| 1.898.637 | 2.541.197 |
| 834.208 |
Em 30 de Junho de 2011 e 31 de Dezembro de 2010 a discriminação de caixa e seus equivalentes constantes na demonstração de fluxos de caixa, e a reconciliação entre o seu valor e o montante de disponibilidade constante na demonstração da posição financeira naquelas datas, é como segue:
| 30 de Junho de 2011 |
31 de Dezembro de 2010 |
|
|---|---|---|
| Numerário | 3.700 | 3.700 |
| Depósitos bancários imediatamente mobilizáveis | 244.062 | 215.278 |
| 247.762 | 218.978 | |
| Descobertos bancários (Nota 22) | (390.045) | (315.938) |
| (142.283) | (96.960) |
(Montantes expressos em Euros)
A rubrica de caixa e equivalentes a caixa compreende os valores de caixa e depósitos imediatamente mobilizáveis para os quais o risco de alteração de valor é insignificante.
Esta rubrica corresponde a 5.482 acções do Banco Espírito Santo, S.A. registadas ao custo de aquisição por 33.692 Euros e a uma quota no montante de 2.000 Euros da Flat Field – Marketing e Promoções, Lda., também registada ao custo de aquisição.
Em 30 de Junho de 2011 e 31 de Dezembro de 2010, o capital social da Empresa era detido pelos seguintes accionistas:
| Nº de acções | Percentagem |
|---|---|
| 50,99% | |
| 39,40% | |
| 17.941.538 | 9,61% |
| 186.696.620 | 100,00% |
| 95.196.620 73.558.462 |
Reserva legal: A legislação comercial estabelece que, pelo menos, 5% do rendimento integral líquido anual tem de ser destinado ao reforço da reserva legal, até que esta represente pelo menos 20% do capital. Esta reserva não é distribuível a não ser em caso de liquidação, mas pode ser utilizada para absorver prejuízos depois de esgotadas as outras reservas, ou incorporada no capital.
Reservas de reavaliação: Esta rubrica resulta, da reavaliação do imobilizado corpóreo, efectuada nos termos da legislação aplicável. De acordo com a legislação vigente e as práticas contabilísticas seguidas em Portugal, estas reservas não são distribuíveis aos accionistas podendo apenas, em determinadas circunstâncias, ser utilizadas em futuros aumentos do capital e cobertura de resultados transitados negativos.
Em 30 de Junho de 2011 e 31 de Dezembro de 2010, esta rubrica tinha a seguinte composição:
| 30 de Junho de 3011 | 31 de Dezembro de 2010 | |||
|---|---|---|---|---|
| Corrente | Não corrente | Corrente | Não corrente | |
| Empréstimos bancários (a) | 6.851.371 | 30.843.082 | 8.597.815 | 29.552.638 |
| Outros empréstimos (b) | 525.372 | 80.826 | 371.200 | 323.308 |
| Descobertos bancários ( c) | 390.045 | - | 315.938 | - |
| Factoring (d) | 5.344.290 | - | 5.663.776 | - |
| Letras descontadas (e ) | 665.075 | - | 1.965.122 | - |
| Cheques pré-datados (f) | 784.406 | - | 693.611 | - |
| 14.560.559 | 30.923.908 | 17.607.462 | 29.875.946 |
(Montantes expressos em Euros)
(a) Em 30 de Junho de 2011 e 31 de Dezembro de 2010, o detalhe dos empréstimos bancários era como segue:
| 30 de Junho de 2011 | 31 de Dezembro de 2010 | |||
|---|---|---|---|---|
| Corrente | Não corrente | Corrente | Não corrente | |
| Banco Espírito Santo, S.A. ("BES") (i) | 1.098.557 | - | 1.098.557 | - |
| BCP (ii) | - | 2.650.000 | - | 2.650.000 |
| Barclays Bank, S.A. ("Barclays") (iii) | 973.725 | - | 1.000.000 | - |
| Caixa Geral de Depósitos, S.A. ("CGD") (iv) | 1.502.234 | - | 2.311.609 | - |
| BES (v) | 38.336 | - | 186.720 | - |
| Banco Internacional do Funchal, S.A. ("Banif") (vi) | 2.410.000 | - | 2.410.000 | - |
| Banco Português de Negócios, S.A. ("BPN") | - | - | 46.875 | - |
| Finibanco, S.A. ("Finibanco") (vii) | 88.188 | 62.496 | 83.333 | 104.167 |
| Caixa Económica Montepio Geral , S.A. ("Montepio") (viii) | 184.582 | 157.200 | 157.200 | 235.814 |
| BCP (ix) | - | 1.021.236 | - | 1.021.236 |
| BCP (x) | - | 20.240.000 | - | 20.240.000 |
| BCP (xi) | - | 4.000.000 | - | 4.000.000 |
| BCP (xii) | 252.778 | - | 233.333 | 116.667 |
| Banco Popular, S.A. ("BP") (xiii) | 62.239 | 128.876 | 53.333 | 155.556 |
| Banif (xiv) | 54.121 | 370.863 | 50.000 | 395.833 |
| Banif (xv) | 86.611 | 593.363 | 80.004 | 633.365 |
| CGD (xvi) | - | 1.619.048 | ||
| Conta corrente caucionada (xvii) | 100.000 | - | 886.851 | - |
| 6.851.371 | 30.843.082 | 8.597.815 | 29.552.638 |
(Montantes expressos em Euros)
(Montantes expressos em Euros)
pela Gestprint sobre 72.223.016 acções de sua titularidade, representativas do capital social da Empresa e outorga de respectiva procuração irrevogável, a constituição de penhor sobre os direitos de crédito e consignação de receitas atribuídos à Empresa nos termos do contrato / protocolo celebrado em 20 de Julho de 2004, entre esta e o Fundo de Investimento Imobiliário gerido e legalmente representado pela ESAF, para o desenvolvimento conjunto de um projecto imobiliário do qual participam, o penhor sobre os direitos de crédito do contrato de impressão com o cliente Páginas Amarelas, S.A., a constituição de um penhor sobre equipamentos desonerados e a subscrição de uma livrança caução pela Empresa.
(Montantes expressos em Euros)
Em 30 de Junho de 2011 e 31 de Dezembro de 2010, esta rubrica tinha a seguinte composição:
| 30 de Junho de 2011 | 31 de Dezembro de 2010 | |||
|---|---|---|---|---|
| Passivos | Passivos | Passivos | Passivos | |
| correntes | não correntes | correntes | não correntes | |
| Credores por locações financeiras | 1.228.510 | 4.698.186 | 2.344.525 | 2.607.094 |
Em 30 de Junho de 2011, a Empresa tem contas a pagar às locadoras no montante de 12.781.243 Euros, deduzido de 7.864.780 euros já pagos por conta. O saldo em dívida, vence-se conforme segue:
(Montantes expressos em Euros)
| 2º. Semestre de 2011 e 1º. Semestre de 2012 | 1.228.510 |
|---|---|
| 2º. Semestre de 2012 e 1º. Semestre de 2013 | 1.139.941 |
| 2º. Semestre de 2013 e 1º. Semestre de 2014 | 614.616 |
| 2º. Semestre de 2014 e 1º. Semestre de 2015 | 373.840 |
| 2º. Semestre de 2015 e 1º. Semestre de 2016 | 387.400 |
| 2016 e seguintes | 2.182.389 |
| 4.698.186 | |
| Total | 5.926.696 |
A Empresa celebrou, em 2008, um contrato de sublocação com a Gestprint para a aquisição do equipamento de impressão "Rotativa 10", pelo valor de 7.928.073 Euros (Nota 29), com um plano de pagamento de 8 anos, vencendo juros à taxa anual de 6,816% e tendo sido definido um valor residual de 2.400.000 Euros. Adicionalmente, decorrente deste contrato de sublocação, a Empresa procedeu em exercícios anteriores a pagamentos à Gestprint de 1.528.073 Euros, 4.413.950 Euros e 1.922.757 Euros correspondente ao adiantamento do valor de retoma e a cauções, respectivamente (Nota 29).
O movimento ocorrido na rubrica de provisões nos exercícios findos em 30 de Junho de 2011 e 31 de Dezembro de 2010, é conforme segue:
| 30 de Junho de 2011 |
31 de Dezembro de 2010 |
|
|---|---|---|
| Saldo inicial | 23.268 | 128.373 |
| Redução | - | (5.000) |
| Utilização | (17.609) | (100.105) |
| Saldo final | 5.659 | 23.268 |
O movimento nas perdas por imparidade no exercício findo em 30 de Junho de 2011 e 31 de Dezembro de 2010, é conforme segue:
| Existências (Nota 16) |
Clientes e contas a receber (Nota 17) |
Outros activos Correntes (Nota 18) |
Total | |
|---|---|---|---|---|
| Saldo em 31 de Dezembro de 2009 | 169.621 | 13.110.527 | 43.315 | 13.323.463 |
| Aumentos | - | 880.416 | 880.416 | |
| Reduções | (117.352) | (131.611) | (34.185) | (283.148) |
| Utilizações | - | (3.533.559) | (9.130) | (3.542.689) |
| Saldo em 31 de Dezembro de 2010 | 52.269 | 10.325.773 | - | 10.378.042 |
| Aumentos | - | - | - | - |
| Reduções | (22.817) | (9.802) | - | (32.619) |
| Utilizações | - | - | - | - |
| Saldo em 31 de Dezembro de 2010 | 29.452 | 10.315.971 | - | 10.345.423 |
Esta rubrica respeita a direitos contratuais de impressão que estão a ser amortizados linearmente, durante o período dos respectivos contratos
Em 30 de Junho de 2011 e 31 de Dezembro de 2010, esta rubrica tem a seguinte composição e respectivo plano de pagamentos:
| 30 de Junho de 2011 | ||||
|---|---|---|---|---|
| 2013 | 2014 e seguintes |
Total | ||
| Contrato de impressão (Nota 13) | 170.582 | 2.061.188 | 2.231.770 | |
| 31 de Dezembro de 2010 | ||||
| 2012 | 2013 | 2014 e seguintes |
Total | |
| Contrato de impressão (Nota 13) | 160.548 | 170.582 | 2.061.188 | 2.392.318 |
| Em 30 de Junho de 2011 e 31 de Dezembro de 2010, esta rubrica tinha a seguinte composição: | ||
|---|---|---|
| 30 de Junho de 2011 | 31 de Dezembro de 2010 | |||
|---|---|---|---|---|
| Passivos correntes |
Passivos não correntes |
Passivos correntes |
Passivos não correntes |
|
| Fornecedores, conta corrente (a) | 11.557.160 | 3.221.001 | 12.463.877 | 3.497.547 |
| Fornecedores, títulos a pagar | 699.551 | - | 644.639 | - |
| Fornecedores de imobilizado | 87.835 | - | 115.807 | - |
| Fornecedores, facturas em recepção e conferência | 52.400 | - | 84.246 | - |
| Fornecedores de imobilizado, títulos a pagar | 175.492 | - | 175.492 | - |
| Contas a pagar: | ||||
| Rappel a liquidar | 581.123 | - | 519.668 | - |
| Remunerações a liquidar | 1.554.122 | - | 1.051.201 | - |
| Juros a liquidar (b) | 2.395.483 | - | 1.906.892 | - |
| Fornecimentos e serviços externos | 317.119 | - | 168.784 | - |
| Outros custos e perdas | 165.067 | - | 152.361 | - |
| 17.585.352 | 3.221.001 | 17.282.967 | 3.497.547 |
Em 30 de Junho de 2011 e 31 de Dezembro de 2010, esta rubrica tinha a seguinte composição:
| 30 de Junho de 2011 |
31 de Dezembro de 2010 |
|
|---|---|---|
| Adiantamento de clientes | - | 6.881 |
| Credores diversos: | ||
| Indemnizações a liquidar | 745.000 | 349.450 |
| Outros | 12.118 | 256.950 |
| Proveitos diferidos | 187.500 | 95.867 |
| 944.618 | 709.148 |
| 30 de Junho de 2011 | 31 de Dezembro de 2010 | |||||
|---|---|---|---|---|---|---|
| Passivos | Passivos | |||||
| Activos | Passivos | não | Activos | Passivos | não | |
| correntes | correntes | correntes | correntes | correntes | correntes | |
| IRC (a) | 253.218 | (214.836) | - | 287.071 | (173.457) | - |
| IVA | 2.396 | (140.599) | - | 8.086 | (148.105) | - |
| Contribuições para a Segurança Social | - | (372.835) | - | - | (302.035) | - |
| IRS | - | (183.709) | - | - | (141.531) | - |
| Dívidas integradas em planos de pagamentos | - | (614.593) | (2.268.912) | - | (452.325) | (2.472.098) |
| Outros | - | (2.997) | - | 387 | (1.317) | - |
| 255.614 | (1.529.569) | (2.268.912) | 295.544 | (1.218.770) | (2.472.098) |
Em 30 de Junho de 2011 e 31 de Dezembro de 2010, esta rubrica tinha a seguinte composição:
Em 30 de Junho 2011 e 31de Dezembro de 2010, os saldos devedores de IRC englobam pagamentos especiais por conta, nos montantes de 244.224 Euros e 287.071 Euros, respectivamente.
(a) No exercício de 2003, a Empresa solicitou ao IAPMEI e à Segurança Social, a instauração de um procedimento extrajudicial de conciliação nos termos do Decreto-Lei nº 316/98, de 20 de Outubro, conducente à regularização dos valores vencidos, tendo proposto a regularização das dívidas vencidas à Segurança Social em cento e cinquenta prestações mensais, actualmente de 33.864 Euros e juros vincendos calculados à taxa de 2,5%. O acordo final para a regularização nos termos propostos foi subscrito pelas partes envolvidas em 31 de Julho de 2005, o qual aprovou o não pagamento de juros vencidos, dele sendo lavrada acta final nessa data, tendo o seu início em Setembro de 2005. Ao abrigo deste acordo, a Empresa solicitou a emissão de garantias bancárias a favor do Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social no montante de 3.397.244 Euros, actualmente de 2.540.548 Euros (Nota 30). O referido procedimento extrajudicial de conciliação tem como pressuposto a consolidação financeira da Empresa.
Em 30 de Junho de 2011, as dívidas integradas em planos de pagamento respeitam às incluídas no procedimento extrajudicial de conciliação, venciam-se, conforme segue:
| 2º. semestre de 2011 e 1º. semestre de 2012 | 406.373 |
|---|---|
| 2º. semestre de 2012 e 1º. semestre de 2013 | 406.372 |
| 2º. semestre de 2013 e 1º. semestre de 2014 | 406.372 |
| 2º. semestre de 2014 e 1º. semestre de 2015 | 406.372 |
| 2º. semestre de 2015 e 1º. semestre de 2016 | 406.372 |
| 2º. semestre de 2016 e seguintes | 643.424 |
| 2.268.912 | |
| 2.675.285 |
Os saldos em 30 de Junho de 2011 e as transacções efectuadas com empresas relacionadas excluídas da consolidação, no exercício findo naquelas datas, são os seguintes:
(Montantes expressos em Euros)
| Saldos | Transacções | ||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Outros activos não correntes (Nota 15) |
Outros actiivos correntes (Nota 18) |
Credores por locação financeira (Nota 23) |
Fornecedores e contas a pagar (Nota 26) |
Fornecimentos e serviços externos (Nota 9) |
Custos e perdas financeiros (Nota 11) |
Proveitos e ganhos financeiros (Nota 11) |
|
| Rasográfica | 9.363.695 | - | - | - | 335.664 | - | 142.404 |
| Gestprint | 2.809.154 | 468.020 | (63.293) | (1.295.818) | - | (230.398) | 195.333 |
| 12.172.849 | 468.020 | (63.293) | (1.295.818) | 335.664 | (230.398) | 337.737 | |
O montante de 335.664 Euros, registado na rubrica de Fornecimentos e serviços externos, corresponde aos custos de rendas suportados com o contrato de arrendamento das instalações de Campo Raso (Nota 9).
(b) Em 30 de Junho de 2011, a Lisgráfica tem um saldo a receber da Gestprint, de 2.809.154 Euros (este montante inclui 380.697 Euros de juros facturados em 2009 e registados nos exercícios de 2009 e 2008) e 468.020 Euros referentes a juros a receber do exercício de 2010 (272.687 Euros) e 2011 (195.333 Euros), encontrando-se em curso a definição de um plano de reembolso, pelo que foi registado a médio e longo prazo. Adicionalmente, a Empresa possui um contrato de sublocação com a Gestprint no valor de 7.928.073 Euros para a aquisição de equipamento de impressão, tendo já efectuado adiantamentos ao abrigo daquele contrato no montante de 5.942.023 Euros (Nota 23) e um pagamento em 2010 no montante de 1.922.757 (Nota 23).
As contas a receber vencem juros à taxa média de financiamento da Empresa.
Em 30 de Junho de 2011 e 31 de Dezembro de 2010, o Grupo tinha solicitado a emissão de garantias prestadas a favor de terceiros no montante de 4.170.505 Euros e 6.905.246 Euros, respectivamente, que visam, essencialmente, garantir o seguinte:
(Montantes expressos em Euros)
| 30 de Junho | 31 de Dezembro de 2010 |
||
|---|---|---|---|
| de 2011 | |||
| Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social (a) | 2.540.548 | 3.397.244 | |
| Direcção Geral de Impostos | - | 1.648.394 | |
| Direcção Geral de Impostos (b) | 1.207.971 | 1.207.971 | |
| EDP Serviço Universal | - | 180.767 | |
| Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e à Inovação ("IAPMEI") (c) | 341.267 | 395.151 | |
| Fundação Inatel (d) | 44.738 | 44.738 | |
| Câmara Municipal do Porto (d) | 9.606 | 9.606 | |
| Petrogal - Petróleos de Portugal, S.A. (d) | 8.500 | 8.500 | |
| Petrogal - Petróleos de Portugal, S.A. (d) | 5.000 | - | |
| Câmara Municipal de Almada (d) | 7.320 | 7.320 | |
| Câmara Municipal de Oeiras (d) | 2.821 | 2.821 | |
| Câmara Municipal de Mafra (d) | 2.734 | 2.734 | |
| 4.170.505 | 6.905.246 |
(d) Garantia prestada no âmbito do processo extrajudicial de conciliação (Nota 28)
O rendimento integral consolidado líquido negativo básico e diluído por acção em 30 de Junho de 2011 e 30 de Junho de 2010 foi de 0,0158 e 0,0186, respectivamente.
| 30 de Junho de 2011 |
30 de Junho de 2010 |
||
|---|---|---|---|
| Resultado | |||
| Resultado atribuível a accionistas maioritários para efeito de cálculo | |||
| do resultado líquido por acção básico e diluido (resultado líquido do exercício) | (2.952.143) | (3.479.324) | |
| Número de acções da Lisgráfica | 186.696.620 | 186.696.620 | |
| Número de acções próprias | (52.213) | (52.213) | |
| Número médio ponderado de acções para efeito de cálculo | |||
| do resultado líquido por acção básico e díluido (a) | 186.644.407 | 186.644.407 | |
| Resultado por acção: | |||
| Básico | (0,0158) | (0,0186) | |
| Díluido | (0,0158) | (0,0186) |
(a) Este montante corresponde ao número total de acções da Lisgráfica, deduzido de 52.213 acções próprias.
(Montantes expressos em Euros)
Em 30 de Junho de 2011 e 2010, as locações operacionais existentes respeitam, essencialmente, a viaturas cujos prazos de locação são de 4 anos e à locação das instalações da Empresa em Queluz de Baixo, cujo contrato foi celebrado em 20 de Julho de 2004 com o Espírito Santo Activos Financeiros, S.G.P.S., S.A. ("ESAF"), pelo prazo inicial de 15 anos, com opção de renovação, bem como de revisão da área locada. Conforme previsto no contrato inicial, em 30 de Novembro de 2010, foi assinada uma adenda em que é reduzida a área locada e consequentemente as responsabilidades assumidas (Nota 26). No trimestre findo em 30 de Junho de 2011, os custos incorridos incluídos na rubrica "Fornecimentos e serviços externos" relativos aqueles contratos de locação operacional, são conforme segue:
| 30 de Junho de 2011 |
30 de Junho de 2010 |
|
|---|---|---|
| Fornecimentos e serviços externos | 851.745 | 1.502.294 |
Em 30 de Junho de 2011, as responsabilidades futuras do Grupo com contratos de locação operacional vencem-se como segue:
| 2º.semestre de 2011 e 1º. semestre de 2012 | 2.370.890 |
|---|---|
| 2º.semestre de 2012 e 1º. semestre de 2013 | 2.366.072 |
| 2º.semestre de 2013 e 1º. semestre de 2014 | 2.030.408 |
| 2º.semestre de 2014 e 1º. semestre de 2015 | 1.694.742 |
| 2º.semestre de 2015 e 1º. semestre de 2016 | 1.694.742 |
| 2016 e seguintes | 5.084.232 |
| 15.241.086 |
Adicionalmente, em 30 de Junho de 2011, a Empresa suportou custos por rendas no montante de 335.664 Euros referentes ao contrato de arrendamento das instalações de Campo Raso, cujo término ocorre em finais de 2012 (Nota 29).
Em 30 de Junho de 2011, a Empresa tinha as seguintes dívida fiscais e parafiscais em mora pontual:
| Data de vencimento |
Montante | Liquidado | Por Liquidar |
|
|---|---|---|---|---|
| Segurança Social (a) | 15 de Janeiro de 2011 | 302.034 | 75.509 | 226.525 |
| Direcção Geral dos Impostos (b) | 20 de Maio de 2011 | 73.627 | - | 73.627 |
| Direcção Geral dos Impostos | 20 de Março de 2011 | 36.195 | - | 36.195 |
(Montantes expressos em Euros)
Queluz de Baixo, 22 de Agosto de 2011
O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
LISGRÁFICA - Impressão e Artes Gráficas, S.A. Rua Consiglieri Pedroso, 90 Queluz de Baixo 2730-053 Barcarena/Portugal Telefone: +(351) 21 434 54 00 Fax: +(351) 21 436 32 86
Declaração nos termos e para os efeitos do artº 246,1 al. C) do Código de Valores Mobiliários.
Os signatarios declaram que, tanto quanto é do seu conhecimento, o Relatório de Gestão, as Demonstrações Financeiras Individuais para os seis meses findos em 30 de Junho de 2011 da Lisgráfica - Impressão e Artes Gráficas, S.A. foram preparadas de acordo com os Princípios de Contabilidade do Plano Oficial de Contabilidade e as Demonstrações Financeiras Consolidadas elaboradas em conformidade com as Normas Internacionais de Relato Financeiro tal como adoptadas pela União Europeia, para efeitos de relato financeiro intercalar (IAS 34), bem como os demais documentos de prestação de contas exigidos por lei ou regulamento e dão uma imagem verdadeira e apropriada do activo e do passivo, da situação financeira e do resultado consolidado e individual da Lisgráfica -Impressão e Artes Gráficas, S.A. e das empresas incluidas no perimetro da consolidação na referida data de 30 de Junho de 2011 e que o Relatório de Gestão intercalar expõe fielmente os acontecimentos importantes ocorridos no período a que se refer e o impacto nas respectivas demonstrações financeiras e contém uma descrição dos principais riscos e incertezas para os próximos seis meses do exercício de 2011.
Queluz de Baixo, 30 de Agosto de 2011
Administração
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