AI Terminal

MODULE: AI_ANALYST
Interactive Q&A, Risk Assessment, Summarization
MODULE: DATA_EXTRACT
Excel Export, XBRL Parsing, Table Digitization
MODULE: PEER_COMP
Sector Benchmarking, Sentiment Analysis
SYSTEM ACCESS LOCKED
Authenticate / Register Log In

Patris Investimentos

Interim / Quarterly Report Aug 27, 2012

1946_ir_2012-08-27_d9cfca3b-e2a4-45ba-b08d-e0150cd279ad.pdf

Interim / Quarterly Report

Open in Viewer

Opens in native device viewer

Relatório & Contas

1º Semestre 2012

1. Destaques 2
2. Factos relevantes 3
3. Relatório de Gestão 4
3.1. Análise do mercado 4
3.2. Performance Consolidada 5
3.3. Desempenho por área de negócio 6
3.4. Perspectivas futuras 8
3.5. Mercado de capitais 9
4. Informação financeira consolidada intercalar 10
5. Informação obrigatória 36
5.1. Valores mobiliários detidos pelos órgãos sociais 36
5.2. Transacções de dirigentes 36
5.3. Declaração de conformidade 37
5.4. Relatório do auditor 38
6. Informação adicional 40

1. Destaques

Recuperação da margem bruta permite reduzir efeito do decréscimo de vendas

Reforço do equilíbrio financeiro por redução da dívida de € 80M

Geração de resultados

  • Vendas decresceram 6,8% relativamente a 2011
  • Margem bruta aumentou 0,8 pontos percentuais para 18,4%
  • Custos operacionais reduziram-se 1,4%
  • EBITDA recorrente foi de 13,4 milhões de euros
  • Resultados operacionais ascenderam a 10,3 milhões de euros
  • Custos financeiros reduziram-se em 13,6%
  • Resultado antes de imposto de 1,1 milhões de euros
  • Resultado líquido foi de 0,3 milhões de euros

Solidez financeira

  • Fundo de maneio teve um decréscimo de 14,2% face ao 1º semestre de 2011
  • Dívida líquida decresceu 80,0 milhões de euros face ao 1º semestre de 2011 e 2,6 milhões de euros face ao final do ano.
Tabela 1_Principais indicadores consolidados
Milhões euros 1S12 1S11 Δ 12/11 2T12 2T11 Δ 12/11
Toneladas ('000) 424 455 -6.9% 205 212 -3.2%
Vendas 472.8 507.5 -6.8% 230.0 241.1 -4.6%
Margem bruta 87.0 89.3 -2.5% 41.7 43.1 -3.1%
Margem bruta (%) 18.4% 17.6% 0.8 pp 18.1% 17.9% 0.3 pp
Custos de exploração1 71.8 71.8 0.1% 35.2 35.1 0.5%
Custos de exploração pro forma 2 70.1 71.8 -2.3% 34.2 35.1 -2.4%
Provisões 1.76 1.46 20.9% 0.9 0.5 62.9%
Re-EBITDA 13.4 16.1 -16.5% 5.6 7.4 -24.9%
Margem Re-EBITDA (%) 2.8% 3.2% -0.3 pp 2.4% 3.1% -0.7 pp
EBIT 10.3 12.8 -19.4% 4.1 6.0 -31.8%
Custos financeiros líquidos 9.2 10.7 -13.6% 4.6 5.5 -16.9%
Resultado antes de impostos 1.1 2.1 -45% -0.5 0.1 -491%
Resultado líquido 0.3 1.1 -75% -0.7 -0.4 62%
Resultado líquido pro forma 3 0.3 0.7 -58%
30/6/12 30/6/11 Δ 12/11 31/12/11 Δ 6 meses
Dívida líquida4 355.1 435.1 -18.4% 357.7 -0.7%
Capitais circulantes 183.5 213.9 -14.2% 190.2 -3.5%

(1) Líquidos de proveitos com prestações de serviços e outros rendimentos e exclui provisões (2) Exclui efeito decorrente da Semaq (3) Excluindo efeito da alienação da Tavistock (4) Inclui securitização

2. Factos relevantes

Até à data de publicação do relatório foram registados os seguintes acontecimentos:

  • 13/2/2012 Aquisição da Semaq (empresa de embalagem em França)
  • 23/2/2012 Aumento da participação qualificada da Nova Expressão SGPS, SA
  • 27/3/2012 Anúncio da participação qualificada de Tiago Moreira Salgado
  • 20/4/2012 Anúncio dos resultados, divulgação do relatório e contas de 2011 e convocatória da Assembleia Geral Ordinária
  • 26/4/2012 Anúncio dos resultados do 1º trimestre de 2012
  • 11/5/2012 Deliberações da Assembleia Geral Ordinária

3. Relatório de Gestão

3.1.Análise do mercado

O primeiro semestre de 2012 foi marcado pelo incerteza e abrandamento económico que tem vindo a ser registado de forma generalizada na zona Euro, com impacto ao nível do investimento das empresas em publicidade e promoção, um dos factores chave para o consumo de papel e que se traduziu num forte decréscimo da procura de papel.

Com efeito as condições do mercado foram particularmente adversas no que toca aos volumes, com uma queda da procura e forte concorrência para compensar a retracção. Nos primeiros cinco meses de 2012, segundo os dados da Eugropa (Associação Europeia de Grossistas de Papel), nos cinco principais mercados em que a Inapa actua os volumes caíram 5,0%. Espanha e Portugal foram os mercados que registaram quebras mais significativas com decréscimos de 16,1% e 16,7% dos volumes.

Tabela 2_ Evolução de volumes em cada mercado (até Maio de 2012)
Milhares de toneladas Volume
2012 2011 Δ 12/11
Alemanha 1,182 1,215 -2.8%
França 363 384 -5.5%
Suíça 127 135 -5.7%
Portugal 3 5 4 2 -16.7%
Espanha 145 173 -16.1%
Core 5 1,852 1,950 -5.0%

Fonte: Eugropa

Como consequência da difícil conjuntura económica registou-se em simultâneo a deterioração do risco financeiro do sector gráfico e empresarial, que a par da queda dos preços, amplificou o efeito negativo sentido ao nível dos volumes.

A evolução menos favorável do mercado do papel foi compensada pela manutenção do crescimento nos sectores da embalagem e comunicação visual.

3.2.Performance Consolidada

As vendas consolidadas da Inapa até Junho de 2012 decresceram 6,8% face ao mesmo período de 2011, atingindo os 472,8 milhões de euros. O decréscimo é explicado pela forte redução na procura de cerca de 9,4% nos mercados chave, pelo maior rigor no controlo do risco de crédito de clientes a par da política de defesa da margem.

Apesar do abrandamento na actividade, os negócios complementares continuaram a tendência de forte crescimento que tem vindo a ser registada, com um acréscimo de 20,3% atingindo os 52,2 milhões de euros, representando 11,0% das vendas face a 8,5% em 2011.

Tabela 3_Evolução do negócio do papel, embalagem e comunicação visual
Milhões euros 1S12 1S11
Vendas Peso Δ 12/11 Vendas Peso
Papel 420.7 89.0% -9.4% 464.1 91.5%
Negócios complementares 52.2 11.0% 20.3% 43.4 8.5%
Embalagem 25.2 5.3% 34.2% 18.8 3.7%
Comunicação visual 15.2 3.2% 11.0% 13.7 2.7%
Outros1 11.7 2.5% 8.1% 10.9 2.1%
Total 472.8 100% -6.8% 507.5 100%

Nota: (1) Cross-selling no negócio do papel, consumíveis gráficos e de escritório

O esforço comercial de recuperação de margem acima referido, traduziu-se num aumento da margem bruta em 0,8 pontos percentuais face a 2011, para 18,4%, compensando parcialmente a redução do volume de vendas.

Na primeira metade de 2012, em resultado do rigor imprimido à gestão de custos, numa base comparável os custos de exploração decresceram 2,3% face a 2011, como resultado dos menores custos de distribuição e custos administrativos.

Apesar do difícil contexto económico, as provisões para cobranças mantiveram-se a níveis reduzidos, representando apenas 0,4% das vendas, reflectindo não só o efeito da cobertura deste risco decorrente do seguro de crédito, mas também a política de vendas prudente face ao risco de cobrança.

Até Junho, o re-EBITDA foi de 13,4 milhões de euros, representando 2,8% das vendas. Não obstante a redução de volumes registada, a evolução dos negócios complementares e melhoria da margem bruta permitiram compensar a evolução negativa do negócio do papel. Os negócios complementares – embalagem e comunicação visual - continuaram a aumentar o seu peso nos negócios do Grupo, representando já 17,7% do re-EBITDA consolidado.

Os resultados operacionais (EBIT) decresceram 19,4% para 10,3 milhões de euros, representando 2,2% das vendas.

Neste particular cumpre referir que, quer a margem EBITDA, quer EBIT, se situaram em níveis de topo dos referenciais de mercado.

Os custos financeiros, quando comparados com o primeiro semestre de 2011, reduziram-se 13,6% para 9,2 milhões de euros, um decréscimo de 1,5 milhões de euros face a 2011. Apesar do agravamento registado nas condições de crédito, a redução da dívida bruta permitiu um menor nível de encargos financeiros.

Os resultados antes de imposto foram de 1,1 milhões de euros. A performance foi afectada pela redução registada ao nível dos volumes, que foi parcialmente compensada por uma melhoria da margem, contenção ao nível dos custos operacionais e redução dos custos financeiros.

Os impostos do primeiro semestre totalizaram 0,7 milhões de euros, menos 0,1 milhões de euros do que em 2011.

Até Junho, os resultados líquidos acumulados consolidados da Inapa situaram-se nos 0,3 milhões de euros, que compara com 0,7 milhões de euros em 2011, se expurgarmos o efeito da alienação da Tavistock.

O capital circulante registou uma melhoria de 14,2% face a Junho de 2011, ou seja uma redução de 30,4 milhões de euros. Esta evolução deveu-se à melhoria na gestão do fundo de maneio realizada através da redução dos prazos de cobrança a clientes e melhoria na gestão de existências.

Devido à forte redução registada no capital circulante e ao aumento de capital realizado em 2011, a dívida líquida da Inapa a 30 de Junho de 2012, numa base pró-forma (deduzindo o financiamento de € 2,0M subjacente à aquisição da Semaq) era de 353,1 milhões de euros, uma redução de 82,0 milhões de euros face a Junho de 2011 de 4,6 milhões de Euros face a Dezembro de 2011.

3.3.Desempenho por área de negócio

No período em análise o peso dos negócios complementares (embalagem e comunicação visual) na geração de resultados operacionais (EBIT) do Grupo aumentou, representando 12,3% e 8,3% respectivamente, enquanto o negócio do papel viu reduzir o seu peso no consolidado de 84,7% para 79,4%.

Em volume, as vendas do primeiro semestre registaram uma redução de 10,1% face aos níveis de 2011, tendo passado de 455 mil para 424 mil toneladas. Em valor o negócio do papel ascendeu a 435,0 milhões de euros, uma descida de 8,9%. A descida do preço médio do papel, comparativamente com igual período de 2011, de 22 euros por tonelada e a estrita política de crédito ampliaram o efeito da queda de volumes.

Até Maio, segundo os dados da Eugropa, a quota de mercado da Inapa foi de 18,8%, uma queda de 0,8 pontos percentuais face ao período homólogo do ano transacto.

O cross-selling no negócio do papel (nomeadamente a venda de consumíveis gráficos e de escritório) continuou a tendência que tem vindo a ser registada, traduzida num crescimento de 9,0% no período em análise.

O forte esforço comercial para recuperar a margem e assim melhorar a qualidade do negócio , permitiu melhorar a margem bruta em 0,6 pontos percentuais para 17,2%.

Os resultados operacionais (EBIT) do negócio do papel ascenderam a 9,7 milhões de euros, representando 2,2% das vendas, o que traduz num decréscimo de 15,3% face ao ano anterior.

O negócio de embalagem foi o que evidenciou maior dinamismo, registando um crescimento de 34% face a 2011, com vendas de 25,2 milhões de euros, o crescimento observado foi acompanhado pela melhoria da margem bruta, que também registou um aumentou de 1,3 pontos percentuais face ao período homólogo.

Os resultados operacionais (EBIT) cresceram 17% para 1,3 milhões de euros, representando 5,0% das vendas.

O negócio da comunicação visual continuou a tendência de crescimento, tendo aumentado as suas vendas em 11% relativamente a Junho de 2011, situando-se nos 15,2 milhões de euros. O digital printing continua a registar um forte crescimento, devido às inovações introduzidas no mercado, como o Latex, que têm acelerado a mudança das tecnologias offset e com recursos a tintas solventes.

Os resultados operacionais (EBIT) cresceram 22%, para 0,9 milhões de euros, representado 5,7% das vendas.

3.4.Perspectivas futuras

Para o exercício de 2012 é expectável um decréscimo das vendas do papel, devido ao abrandamento generalizado que as principais economias europeias têm vindo a registar a par do rigor requerido na gestão do crédito a clientes. Em sentido inverso, antecipa-se que os negócios complementares, em virtude das parcerias realizadas e das melhores perspectivas da indústria, continuem a crescer.

No que se refere aos principais mercados, nomeadamente Alemanha, França e Suíça (85% das vendas consolidadas) perspectiva-se um melhor desempenho de volumes em comparação com o mercado Ibérico (13% das vendas do Grupo) devido aos diferentes contextos económicos e ritmos das economias respectivas.

De forma a extrair o máximo valor do negócio do papel, o Grupo continuará focalizado na análise de eventuais oportunidades de optimização nos mercados em que opera, de forma a reduzir os seus custos operacionais, designadamente mediante a uniformização dos sistemas de informação de suporte ao negócio e pela consolidação do centro de serviços partilhados.

Os negócios complementares deverão manter a tendência de crescimento e rentabilidade que têm vindo a registar, com o consequente aumento do peso respectivo nas receitas e nos resultados operacionais do Grupo. O negócio da embalagem continuará a absorver uma parcela relevante do investimento do Grupo.

3.5.Mercado de capitais

A 30 de Junho de 2012 as acções ordinárias registavam uma cotação similar à do final de 2011, uma performance acima dos comparáveis.

O título manteve a sua cotação nos 0,14€, que compara com uma descida de 14,5% dos PSI-20. A evolução do título seguiu uma tendência acima da registada por outros títulos no sector, que continuaram a ver o valor da sua cotação a cair, em particular no 2º trimestre de 2012.

As transacções do título Inapa durante o primeiro semestre de

2012 registaram níveis ligeiramente abaixo daqueles que foram registados nos últimos semestres, tendo os volumes transaccionados reduzido em 30% relativamente ao primeiro semestre de 2011.

4. Informação financeira consolidada intercalar

INAPA - Investimentos, Participações e Gestão, SA

DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS CONSOLIDADOS SEPARADA NO SEMESTRE FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2012 (Montantes expressos em milhares de Euros)

Notas 30 JUNHO 2012 2.º TRIMESTRE
2012 *
30 JUNHO 2011 2.º TRIMESTRE
2011 *
*
Toneladas
423,909 205,245 455,470 211,938
Vendas e Prestação de serviços 3 478,761 233,071 513,424 244,185
Outros rendimentos 3 12,526 6,353 14,600 7,690
Total de Rendimentos 491,287 239,424 528,024 251,876
Custo das vendas -391,128 -190,831 -424,124 -200,723
Custos com pessoal -39,238 -19,469 -39,574 -19,614
Outros custos 5 -47,816 -23,628 -48,637 -26,620
13,107 5,496 15,688 9,727
Depreciações e amortizações -2,769 -1,388 -2,966 -1,476
Ganhos / (Perdas) em associadas -1 - 12 -396
Resultados financeiros 6 -9,203 -4,576 -10,655 -4,420
Resultados antes de impostos 1,134 -468 2,079 119
Imposto sobre o rendimento 15 -738 -161 -824 -507
Resultado líquido do período 396 -629 1,255 -387
Atribuível a :
Detentores do capital da empresa-mãe 277 -699 1,109 -431
Interesses não controlados 119 71 146 43
Resultado por acção de operações continuadas - euros
Básico 0.002 -0.004 0.007 -0.003
Diluído 0.002 -0.004 0.007 -0.003

Para ser lido em conjunto com as notas às demonstrações financeiras consolidadas em anexo.

* Não auditado

DEMONSTRAÇÃO DO RENDIMENTO INTEGRAL CONSOLIDADO NO SEMESTRE FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2012 (Montantes expressos em milhares de Euros)

30 JUNHO 2012 2.º TRIMESTRE
2012 *
30 JUNHO 2011 2.º TRIMESTRE
2011 *
Resultado líquido do período antes de interesses não controlados 396 -629 1,255 -387
Justo valor de investimentos financeiros disponíveis para venda - - - -
Diferenças de conversão cambial -108 153 423 1,822
Rendimento reconhecido directamente no capital próprio -108 153 423 1,822
Total dos Rendimentos e Gastos reconhecidos no período 289 -476 1,678 1,434
Atribuível a :
Detentores do capital da empresa-mãe 169 -547 1,532 1,391
Interesses não controlados 119 71 146 43
288 -476 1,678 1,434

Para ser lido em conjunto com as notas às demonstrações financeiras consolidadas em anexo.

* Não auditado

BALANÇO CONSOLIDADO EM 30 DE JUNHO DE 2012 e 31 DE DEZEMBRO DE 2011

(Montantes expressos em milhares de Euros)

Notas 30 Junho 2012 31 Dezembro 2011
ACTIVO
Activo não corrente
Activos fixos tangíveis 94.688 95.884
Goodwill 143.044 140.338
Outros activos intangíveis 110.772 111.227
Partes de capital em empresas associadas 1.070 1.071
Activos financeiros disponíveis para venda 7 4 7 4 7
Outros activos não correntes 10 21.873 21.835
Activos por impostos diferidos 16 19.900 19.526
Total do activo não corrente 391.394 389.928
Activo corrente
Inventários 70.957 71.029
Clientes 10 172.384 166.619
Impostos a recuperar 6.667 7.286
Activos financeiros disponíveis para venda 7 - 628
Outros activos correntes 10 38.041 38.392
Caixa e equivalentes de caixa 11 10.396 15.047
Total do activo corrente 298.445 299.000
Total do activo 689.840 688.928
CAPITAL PRÓPRIO
Capital social 13 204.176 204.176
Acções próprias - -
Prémios de emissão de acções 450 450
Reservas 44.357 44.465
Resultados transitados -49.829 -43.667
Resultado líquido do período 277 -6.161
199.432 199.263
Interesses não controlados 4.007 3.991
Total do capital próprio 203.439 203.254
PASSIVO
Passivo não corrente
Empréstimos 14 137.974 148.469
Financiamentos associados a activos financeiros 14 37.112 38.061
Passivos por impostos diferidos 16 21.687 21.128
Provisões 304 391
Benefícios concedidos a empregados 3.557 3.518
Outros passivos não correntes 8.162 8.711
Total do passivo não corrente 208.797 220.278
Passivo corrente
Empréstimos 14 181.059 176.259
Fornecedores 15 59.845 47.402
Impostos a pagar 15.413 18.073
Outros passivos correntes 15 21.287 23.661
Total do passivo corrente 277.604 265.395
Total do capital próprio e passivo 689.840 688.928

Para ser lido em conjunto com as notas às demonstrações financeiras consolidadas em anexo

(Montantes expressos em milhares de euros)

DEMONSTRAÇÃO DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO PARA OS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2012 E 30 DE JUNHO DE 2011

Atribuível aos detentores de capital próprio do Grupo Interesses
Capital Prémio de
emissão de
acções
Reserva de
conversão
cambial
Outras Reservas
e Resultados
transitados
Resultado
líquido do
período
Total não
controlados
Total Capital
Próprio
SALDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 150,000 2,937 5,338 -3,115 3,666 158,826 1,032 159,858
Total dos rendimentos e gastos reconhecidos no período - - 423 - 1,109 1,532 146 1,678
Aplicação dos resultados do exercicio anterior - - - 3,666 -3,666 - - -
Distribuição de dividendos - - - - - - -146 -146
Outras variações - - - 1,460 - 1,460 2,921 4,381
Total de Ganhos e Perdas do Período - - 423 5,126 -2,557 2,992 2,921 5,913
SALDO EM 30 DE JUNHO DE 2011 150,000 2,937 5,761 2,011 1,109 161,818 3,953 165,771
SALDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 204,176 450 5,245 -4,447 -6,161 199,263 3,991 203,254
Total dos rendimentos e gastos reconhecidos no período - - -108 - 277 169 119 288
Aplicação dos resultados do exercicio anterior - - - -6,161 6,161 - - -
Distribuição de dividendos - - - - - - -103 -103
Outras variações - - - - - - - -
Total de Ganhos e Perdas do Período - 0 -108 -6,161 6,438 169 17 185
SALDO EM 30 DE JUNHO DE 2012 204,176 450 5,137 -10,609 277 199,432 4,007 203,439

Para ser lido em conjunto com as notas às demonstrações financeiras consolidadas em anexo.

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA CONSOLIDADOS NOS PERÍODOS FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2012 E 30 DE JUNHO DE 2011

(Montantes expressos em milhares de Euros) -método directo

Notas 30 DE JUNHO DE 2012 2º TRIMESTRE 30 DE JUNHO DE 2011 2º TRIMESTRE
(Não auditado) (Não auditado)
Fluxos de caixa das actividades operacionais
Recebimentos de clientes 489,453 244,550 526,546 271,930
Pagamentos a fornecedores -391,086 -205,112 -437,381 -219,562
Pagamentos ao pessoal -38,444 -18,666 -40,617 -19,362
Fluxos gerados pelas operações 59,923 20,773 48,548 33,006
Pagamento do imposto sobre o rendimento -1,297 -191 -136 -80
Recebimento do imposto sobre o rendimento 9 5 - 284 3 1
Outros recebimentos relativos à actividade operacional 16,705 2,660 34,497 10,798
Outros pagamentos relativos à actividade operacional -60,305 -23,017 -70,522 -43,389
Fluxos de caixa das actividades operacionais
1
15,121 225 12,672 366
Fluxos de caixa das actividades de investimento
Recebimentos provenientes de:
Investimentos financeiros 799 634 816 143
Activos fixos tangíveis - - 372 6
Activos intangíveis
Juros e rendimentos similares
-
2 8
-
1 7
-
379
-
308
Dividendos - - - -
827 651 1,567 457
Pagamentos respeitantes a:
Investimentos financeiros -3,627 -745 -807 -782
Activos fixos tangíveis -577 -480 -664 -438
Activos intangíveis -201 -66 -517 -249
Adiantamentos para despesas de conta de terceiros - - - -
Empréstimos concedidos - - - -
-4,405 -1,292 -1,988 -1,469
Fluxos de caixa das actividades de investimento
2
-3,578 -641 -421 -1,012
Fluxos de caixa das actividades de financiamento
Recebimentos provenientes de:
Empréstimos obtidos 44,626 12,919 66,487 41,012
Aumentos de capital, prest. suplementares e prémios de emissão - - - -
Aplicações de tesouraria - - - -
Contribuições de capital pelos interesses não controlados - - 700 700
44,626 12,919 67,187 41,712
Pagamentos respeitantes a:
Empréstimos obtidos -81,392 -39,639 -70,815 -48,073
Amortizações de contratos de locação financeira -776 -392 -880 -479
Juros e custos similares
Dividendos
-6,732 -3,815 -7,741
-710
-5,137
-710
- -
-88,900 -43,845 -80,147 -54,400
3
Fluxos de caixa das actividades de financiamento
-44,274 -30,926 -12,960 -12,688
Variação de caixa e seus equivalentes
4 = 1 + 2 + 3
-32,731 -31,342 -709 -13,334
Efeito das diferenças de câmbio 5 0 -44 177 116
-32,681 -31,386 -532 -13,218
Caixa e seus equivalentes no início do período -70,826 - -105,285 -
Caixa e seus equivalentes no fim do período 1 1
-103,507
-31,386 -105,817 -13,218
-32,681 -31,386 -532 -13,218

Para ser lido em conjunto com as notas às demonstrações financeiras consolidadas em anexo.

* Não auditado

INAPA - INVESTIMENTOS, PARTICIPAÇÕES E GESTÃO, SA

ANEXO CONDENSADO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS INTERCALARES DO SEMESTRE FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2012

(Valores expressos em milhares de euros, excepto quando especificamente referido)

1. INTRODUÇÃO

A Inapa - Investimentos, Participações e Gestão, S.A. (Inapa - IPG) é a sociedade dominante do Grupo Inapa e tem por objecto social a propriedade e a gestão de bens, móveis e imóveis, a tomada de participações no capital de outras sociedades, a exploração de estabelecimentos comerciais e industriais, próprios ou alheios, e a prestação de assistência às empresas em cujo capital participe. A Inapa - IPG encontra-se cotada na Euronext Lisboa.

Sede Social: Rua Castilho 44, 3º 1250-071 Lisboa, Portugal

Capital Social: 204.176.479,38 euros

N.I.P.C.: 500 137 994

O Grupo integra uma "sub-holding" (Gestinapa - SGPS, S.A.), que concentra as participações afectas à Distribuição.

Em resultado do seu plano de desenvolvimento e internacionalização, o Grupo Inapa detém participações, na área da Distribuição, em vários países da Europa, nomeadamente (i) Inapa Deutschland, GmbH sedeada na Alemanha, que detém participações na Papier Union, GmbH, a qual é por sua vez titular do capital das sociedades Inapa Packaging, GmbH, Inapa VisualCom GmbH e PMF- Factoring, GmbH, igualmente sedeadas nesse país, (ii) Inapa France, SA e empresas subsidiárias, operando em França e Belux, (iii) Inapa Suisse subsidiária controlada directamente e, indirectamente através da Inapa Deutschland, GmbH que opera no mercado suíço, (iv) Inapa Portugal – Distribuição de Papel, SA empresa portuguesa do Grupo que detém participação na Inapa Angola, Distribuição de Papel, SA, (v) Inapa España Distribuición de Papel, SA, operando em Espanha e que detém uma participação na Surpapel, SL (empresa que desenvolve a sua actividade de comercialização de papel) e (vi) numa empresa localizada no Reino Unido – Inapa Merchants Holding, Ltd, empresa sem actividade. A subsidiária Inapa

Packaging, GmbH, detém por sua vez, duas empresas de comercialização de material para embalagem, a Hennessen & Potthoff, GmbH e a HTL - Verpackung, GmbH, respectivamente.

Estas demonstrações financeiras consolidadas foram aprovadas pelo Conselho de Administração da Inapa - IPG em 24 de Agosto de 2012, sendo opinião do Conselho de Administração que estas reflectem de forma apropriada as operações do Grupo, bem como a sua posição financeira.

2. POLITICAS CONTABILÍSTICAS

Bases de apresentação

As demonstrações financeiras consolidadas do Grupo Inapa são preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a partir dos livros e registos contabilísticos das empresas que constituem o Grupo. Por outro lado, as demonstrações financeiras intercalares do semestre findo em 30 de Junho de 2012 foram preparadas de acordo com o IAS 34 - Relato Financeiro Intercalar e apresentam notas condensadas, pelo que devem ser lidas em conjunto com as demonstrações financeiras consolidadas anuais relativas ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2011.

As demonstrações financeiras consolidadas do Grupo Inapa são preparadas em conformidade com as Normas Internacionais de Relato Financeiro (IAS/IFRS) emitidas pelo Internacional Accounting Standards Board (IASB) e com as Interpretações emitidas pelo Internacional Financial Reporting Interpretations Committee (IFRIC) ou pelo anterior Standing Interpretations Committee (SIC), tal como adoptadas pela União Europeia.

Políticas contabilísticas

As políticas contabilísticas aplicadas na elaboração destas demonstrações financeiras consolidadas intercalares são consistentes com as adoptadas pelo Grupo Inapa na elaboração das demonstrações financeiras consolidadas relativas ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2011 e que se encontram descritas no anexo incluído naquelas demonstrações financeiras.

Em 1 de Janeiro de 2012 entraram em vigor as seguintes normas, interpretações ou alterações em resultado da sua publicação pelo IASB e pelo IFRIC e da sua adopção pela União Europeia:

IRFS 7 (alteração) - Instrumentos financeiros: Divulgações – Transferência de activos financeiros.

A entrada em vigor desta interpretação e alteração à norma não teve impacto relevante nas presentes demonstrações financeiras do Grupo.

Foram publicadas pelo IASB e pelo IFRIC novas normas, alterações a normas existentes e interpretações, cuja aplicação ainda não é obrigatória para períodos que se iniciem até 30 de Junho de 2012, nomeadamente por não terem sido adoptadas pela União Europeia. Estas normas ou não são relevantes no contexto das presentes demonstrações financeiras ou o Grupo Inapa optou por não adoptá-las antecipadamente:

  • IAS 1 (alteração) Apresentação de demonstrações financeiras (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Julho de 2012).
  • IAS 12 (alteração) Impostos sobre o rendimento (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2012, mas está ainda sujeita ao processo de adopção pela União Europeia).
  • IAS 19 (revisão 2011) Benefícios aos empregados (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2013).
  • IAS 27 (revisão 2011) Demonstrações financeiras separadas (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2013).
  • IAS 28 (revisão 2011) Investimentos em associadas e empreendimentos conjuntos (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2013).
  • IAS 32 (alteração) Compensação de activos e passivos financeiros (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2014).
  • Melhoria anual das normas 2009-2011, a aplicar maioritariamente para os exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2013. O processo de melhoria anual de 2011 afecta as normas: IFRS 1, IAS 1, IAS 16, IAS 32 e IAS 34.
  • IFRS 1 (alteração) Adopção pela primeira vez das IFRS (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2012, mas está ainda sujeita ao processo de adopção pela União Europeia).
  • IFRS 1 (alteração) Adopção pela primeira vez das IFRS Empréstimos do governo (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2013).
  • IFRS 7 (alteração) Divulgações compensação de activos e passivos financeiros (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2013).
  • IFRS 9 (novo) Instrumentos financeiros classificação e mensuração (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2015).

  • IFRS 10 (novo) Demonstrações financeiras consolidadas (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2013).

  • IFRS 11 (novo) Acordos conjuntos (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2013).
  • IFRS 12 (novo) Divulgação de interesses em outras entidades (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2013).
  • Alteração IFRS 10. IFRS 11 e IFRS 12 Regime de transição (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2013).
  • IFRS 13 (novo) Justo valor: mensuração e divulgação (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2013).
  • IFRIC 20 (nova) Custos de remoção na fase de produção de uma mina de superfície (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2013).

As diversas normas, revisões e alterações referidas acima como já estando publicadas pelo IASB ou pelo IFRIC e que ainda não estão em vigor, com excepção das alterações ao IAS 1 e de revisão ao IAS 19, não se encontram ainda adoptadas pela União Europeia, sendo a aprovação concretizada através da sua publicação nos respectivos Regulamentos.

Estimativas e erros fundamentais

Durante este 1º semestre de 2012 não foram reconhecidos erros materiais ou alterações significativas nas estimativas contabilísticas relativos a períodos anteriores.

As estimativas efectuadas na preparação das demonstrações financeiras do semestre findo em 30 de Junho de 2012 apresentam as mesmas características das efectuadas na preparação das demonstrações financeiras do exercício de 2011.

3. VENDAS E PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS E OUTROS RENDIMENTOS

As vendas e prestações de serviços realizadas nos semestres findos em 30 de Junho de 2012 e de 2011, distribuem-se da seguinte forma:

21.261 29.132
40 93
21.301 29.225
451.597 478.336
5.863 5.863
457.460 484.199
478.761 513.424

Em 30 de Junho de 2012 e de 2011, os saldos da rubrica Outros rendimentos analisam-se como se segue:

30 de Junho de 2012 30 de Junho de 2011
Proveitos suplementares 363 298
Desconto de pronto pagamento líquidos 5.270 5.926
Outros rendimentos 6.893 8.376
12.526 14.600

4. RELATO POR SEGMENTOS DE NEGÓCIO

A apresentação da informação por segmentos é efectuada de acordo com os segmentos operacionais identificados, que são a actividade de distribuição de papel, que incluiu a actividade de "factoring", a actividade de embalagem e a actividade de comunicação visual. Em Outras actividades estão registados os valores relativos às "holdings" não imputados aos negócios identificados.

Os resultados de cada segmento correspondem àqueles que lhe são directamente atribuíveis ou os que, numa base razoável, lhes podem ser atribuídos. As transferências intersegmentais são efectuadas a preços de mercado e não são materialmente relevantes.

Em 30 de Junho de 2012 e de 2011, a informação financeira por segmentos de negócio, analisa-se da seguinte forma:

30 de Junho de 2012 30 de Junho de 2011
Eliminaç. Eliminaç.
Comunicação Outras de Consoli- Comunicação Outras de Consoli
Distribuição Embalagem Visual Actividades consolid. -dado Distribuição Embalagem Visual Actividades consolid. -dado
RÉDITOS
Vendas externas 434,773 24,139 13,932 14 - 472,858 476,865 17,891 12,704 8 - 507,468
Vendas Inter-segmentais 253 1,052 1,300 - -2,605 - 402 887 1,024 - -2,313 -
Outros réditos 17,599 293 270 267 - 18,429 19,391 126 333 706 - 20,556
Réditos totais 452,625 25,483 15,502 281 -2,605 491,287 496,658 18,904 14,061 714 -2,313 528,024
RESULTADOS
Resultados segmentais 9,745 1,334 880 -1,661 40 10,338 11,504 1,072 736 -1,195 605 12,722
Resultados operacionais 10,338 12,722
Gastos de juros -4,374 -203 -121 -6,449 1,794 -9,353 -5,971 -146 -147 -7,011 2,138 -11,137
Proveito de juros 1,590 4 7 496 -1,947 150 1,619 2 1 1,152 -2,292 482
Impostos s/lucros - - - - - -738 - - - - - -824
Resultados de actividades ordinárias 397 1,244
Ganhos/ (perdas) em associadas -1 12
Resultado consolidado líquido 396 1,255
Atribuível:
Detentores capital 278 1,110
Interesses não controlados 119 146

Nos semestres findos em 30 de Junho de 2012 e de 2011, os valores das vendas do negócio da distribuição efectuados nos diferentes países onde o Grupo tem actividade analisam-se como segue:

Vendas
30 de Junho de 2012 30 de Junho de 2011
Alemanha 220.973 234.942
França 116.677 122.558
Portugal 21.404 29.546
Outros 75.719 89.820
434.773 476.865

5. OUTROS CUSTOS

O saldo da rubrica de Outros custos dos semestres findos em 31 de Junho de 2012 e 2011 podem ser analisados como se segue:

30 de Junho de 2012 30 de Junho de 2011
Gastos administrativos -43.706 -44.353
Impostos indirectos -2.023 -1.839
Outros custos -323 -988
Imparidade de activos correntes -1.762 -1.458
-47.814 -48.638

6. FUNÇÃO FINANCEIRA

O resultado da função financeira para os semestres findos em 30 de Junho de 2012 e de 2011 tem a seguinte composição:

30 de Junho de 2012 30 de Junho de 2011
Proveitos financeiros
Juros obtidos -
3 6
4 5
114
Diferenças de câmbio favoráveis
Outros proveitos e ganhos
financeiros 114 323
150 482
Custos financeiros
Juros suportados -7.188 -5.492
Diferenças de câmbio desfavoráveis -71 -387
Outros custos e perdas
financeiros -2.093 -5.258
-9.352 -11.137
Resultados financeiros -9.203 -10.655

7. INVESTIMENTOS FINANCEIROS DISPONÍVEIS PARA VENDA

Em 30 de Junho de 2012 e 31 de Dezembro de 2011, a rubrica de Investimentos financeiros disponíveis para venda tinha a seguinte composição:

30 de Junho de 2012 31 de Dezembro de 2011
Não corrente
Outros 4
7
4
7
4
7
4
7
Corrente
BANIF - Unidades de participação em
fundos de investimento - 628
- 628

O movimento ocorrido durante o semestre findo em 30 de Junho de 2012 e no exercício de 2011, na rubrica Investimentos financeiros disponíveis para venda foi o seguinte:

Saldo em 1 de Janeiro de 2011 673
Aquisições 2
Alienações -
Variação de justo valor -
Saldo final em 31 de Dezembro de 2011 675
Aquisições -
Alienações -628
Variação de justo valor -
Saldo final em 30 de Junho de 2012 47

8. EMPRESAS INCLUÍDAS NA CONSOLIDAÇÃO

As subsidiárias incluídas na consolidação, mediante a aplicação do método da consolidação integral, à data de 30 de Junho de 2012, são conforme segue:

Designação Sede Social % de
Participação
do Grupo
Actividade Detentora directa Data de
incorporação
Gestinapa - SGPS, SA Rua Castilho, 44-3º
1250-071 Lisboa
100,00 SGPS Inapa – IPG, SA Junho 1992
Inapa-Portugal, SA Rua das Cerejeiras, nº 5,
Vale Flores
São Pedro de Penaferrim
2710 Sintra
99,75 Distribuição
papel
Gestinapa -
SGPS,SA
1988
Inapa España Distribución
de Papel, SA
c/ Delco
Polígono Industrial Ciudad
del Automóvil
28914 Leganés, Madrid
100,00 Distribuição
papel
Gestinapa- SGPS,
SA
Dezembro 1998
Inapa France, SA 91813 Corbeil Essones
Cedex
França
100,00 Distribuição
papel
Inapa – IPG, SA Maio 1998
Logistipack – Carton
Services,SA
14, Impasse aux Moines
91410 Dourdon
France
100,00 Embalagem Europackaging
SGPS, Lda
Janeiro 2008
Designação Sede Social % de
Participação
do Grupo
Actividade Detentora directa Data de
incorporação
Semaq Emballages, SA Rue de Strasbourg – ZI de
Bordeaux Fret
França
100,00 Embalagem Logistipack –
Carton Services,SA
Fevereiro 2012
Inapa Belgique Vaucampslan, 30
1654 Huizingen
Belgica
99,94 Distribuição
papel
Inapa-France, SA Maio 1998
Inapa Luxemburg 211, Rue des Romains. L.
8005 Bertrange
Luxemburgo
97,81 Distribuição
papel
Inapa Belgique Maio 1998
Inapa Deutschland, GmbH Warburgstraβ, 28
20354 Hamburgo
Alemanha
97,60 Holding Gestinapa- SGPS,
SA
Abril 2000
Papier Union, GmbH Warburgstraβe, 28
20354 Hamburgo
Alemanha
94,90 Distribuição
papel
Inapa
Deutschland,
GmbH
Abril 2000
PMF- Print Medien
Factoring , GmbH
Warburgstraβ, 28
20354 Hamburgo
Alemanha
100,00 Factoring Papier Union,
GmbH
Setembro 2005
Inapa Packaging, GmbH Warburgstraβ, 28
20354 Hamburgo
Alemanha
100,00 Holding Papier Union,
GmbH
2006
HTL Verpackung, GmbH Werner-von-Siemens
Str 4-6 21629 Neu
Wulmstrof
Alemanha
100,00 Embalagem Inapa Packaging,
GmbH
Janeiro 2006
Hennessen & Potthoff,
GmbH
Tempelsweg 22
Tonisvorst
Alemanha
100,00 Embalagem InapaPackaging,
GmbH
Janeiro 2006
Inapa Viscom, GmbH Warburgstraβ, 28
20354 Hamburgo
Alemanha
100,00 Holding Papier Union,
GmbH
Janeiro 2008
Complott Papier Union,
GmbH
Industriestrasse
40822 Mettmann
Alemanha
100,00 Comunicação
Visual
Inapa VisCom,
GmbH
Janeiro 2008
Inapa – Merchants,
Holding, Ltd
Torrington House, 811 High
Road
Finchley N12 8JW
Reino Unido
100,00 Holding Gestinapa – SGPS
,SA
1995
Inapa Suisse Althardstrasse 301
8105 Regensdorf –
Suisse
100,00 Distribuição
papel
Inapa-IPG,SA e
Papier Union,
GmbH
Maio 1998
Edições Inapa, Lda Rua Castilho 44- 3º
1250-071 Lisboa
100,00 Editorial Inapa-IPG,SA e
Gestinapa,SGPS,SA
Novembro 2009
Europackaging SGPS, Lda Rua Castilho 44- 3º
1250-071 Lisboa
100,00 Holding Inapa-IPG,SA e
Gestinapa,SGPS,SA
Outubro 2011
Designação Sede Social Participação
do Grupo
Actividade Detentora directa Data de
incorporação
Inapa Angola – Distribuição
de Papel, SA
Rua Amílcar Cabral nº 211
Edifício Amílcar Cabral nº 8
Luanda
100,00 Distribuição
papel
Inapa Portugal, SA Dezembro 2009
Sociedade de
Comercialização e
Distribuição de
Embalagens, Lda.
Rua das Cerejeiras, nº 5,
Vale Flores
São Pedro de Penaferrim
2710 Sintra
100,00 Embalagem Inapa Portugal, SA Março 2012

No semestre findo em 30 de Junho de 2012, verificaram-se as seguintes alterações no que diz respeito às empresas incluídas na consolidação: (i) aquisição da participada Semaq Emballages, SA, (ii) constituição de uma nova sociedade entidade sedeada em Portugal, Sociedade de Comercialização e Distribuição de Embalagens, Lda,

Todas os saldos e transacções com as subsidiárias foram anuladas no processo de consolidação.

Foram incluídas nas demonstrações financeiras consolidadas pelo método de equivalência patrimonial, na rubrica Partes de capital em empresas associadas, as seguintes empresas:

Empresas Associadas Empresa detentora da participação % de
participação
Surpapel, SL Inapa España Distribuicíon Ibérica, SA 25,00
Inapa Logistics Warburgstrasse,28
20354 Hamburg
Alemanha
100,00
Inapa Vertriebs GmbH Warburgstrasse,28
20354 Hamburg
Alemanha
100,00

9. EMPRESAS EXCLUÍDAS DA CONSOLIDAÇÃO

As participações que a seguir se indicam não foram incluídas no processo de consolidação pelo método da consolidação integral. O efeito da sua não integração não é materialmente relevante. A Megapapier não foi consolidada pelo método da consolidação integral por ser intenção do Grupo a sua liquidação, tendo sido valorizada por um valor nulo.

Empresa Sede
social
Detentora directa % de participação
Megapapier - Mafipa
Netherland BV
PO Box 1097
3430 BB Nieuwegein
Holanda
Inapa France, SA 100%
Inapa Logistics Warburgstrasse,28
20354 Hamburg
Alemanha
Papier Union, GmbH 100%
Inapa Vertriebs GmbH Warburgstrasse,28
20354 Hamburg
Alemanha
Papier Union, GmbH 100%

10. CLIENTES E OUTROS ACTIVOS CORRENTES

Em 30 de Junho de 2012 e 31 de Dezembro de 2011 a rubrica de Clientes decompõe-se como segue:

30 de Junho de 2012 31 de Dezembro de 2011
Clientes
Clientes c/ corrente 158.088 150.188
Clientes c/ letras 11.846 13.781
Clientes cobrança duvidosa 14.688 13.909
184.622 177.878
Perdas de imparidade acumuladas -12.238 -11.259
Clientes - saldo líquido 172.384 166.619

As rubricas de Outros activos em 30 de Junho de 2012 e 31 de Dezembro de 2011 analisam-se como segue:

30 de Junho de 2012 31 de Dezembro de 2011
Outros activos não correntes
Outros devedores 23.096 23.056
Perdas de imparidade acumuladas -1.223 -1.221
21.873 21.835
Outros activos correntes
Empresas participadas e participantes - 1
Adiantamento a fornecedores 357 562
Outros devedores 18.848 15.959
Perdas de imparidade acumuladas -3.019 -3.019
15.829 12.940
Acréscimos de proveitos 18.179 23.147
Custos diferidos 3.676 1.742
38.041 38.392

11. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA

A rubrica de Caixa e seus equivalentes pode ser analisada como segue:

30 de Junho
de 2012
31 de Dezembro
de 2011
30 de Junho
de 2011
Caixa e seus equivalentes
Depósitos bancários imediatamente realizáveis 9.906 14.865 12.709
Numerário 490 182 114
10.396 15.047 12.823

Demonstração dos Fluxos de Caixa

A discriminação de caixa e seus equivalentes, para efeitos de Demonstração de fluxos de caixa, analisa-se como segue:

30 de Junho
de 2012
31 de Dezembro
de 2011
30 de Junho
de 2011
Caixa e seus equivalentes
Depósitos bancários imediatamente realizáveis 9.906 14.865 12.709
Numerário 490 182 114
Caixa e seus equivalentes no balanço 10.396 15.047 12.823
Descobertos bancários -113.903 -85.873 -118.640
Caixa e seus equivalentes na demonstração de fluxos de caixa -103.507 -70.826 -105.817

Em descobertos bancários estão considerados os saldos credores de contas correntes com instituições financeiras, incluídos no balanço na rubrica de Empréstimos (Nota 14).

12. Imparidades

Durante o primeiro semestre de 2012, as imparidades de activos reconhecidas tiveram os seguintes movimentos:

Goodwill Outros activos
intangíveis
Inventários Clientes Outros activos
correntes
Total
Saldo em 1 de Janeiro de 2011 11.766 27.464 1.114 10.766 11.476 62.586
Reforço - - 110 2.854 - 2.964
Utilizações - - - -592 -7.236 -7.828
Reversões - - -169 -1.741 - -1.910
Variações no perímetro de consolidação - - - -84 - -84
Ajustamento cambial - - 4 56 - 60
Saldo em 31 de Dezembro de 2011 11.766 27.464 1.059 11.259 4.240 55.788
Reforço - - 76 1.762 2 1.840
Utilizações - - - -244 - -244
Reversões - - -61 -544 - -605
Variações no perímetro de consolidação - - 29 - - 29
Ajustamento cambial - - 3 5 - 8
Saldo em 30 de Junho de 2012 11.766 27.464 1.106 12.238 4.242 56.816

13. CAPITAL

Em 30 de Junho de 2012 e 31 de Dezembro de 2011 o capital social era representado por 450.980.441 acções, das quais 150.000.000 acções têm natureza ordinária sem valor nominal e 300.980.441 acções são preferenciais sem direito de voto, tituladas e ao portador, sem valor nominal (em 2010, o capital social era representado por 150.000.000 de acções ordinárias com o valor nominal de 1 euro cada). O capital social encontra-se integralmente subscrito e realizado.

As acções preferenciais conferem o direito a um dividendo prioritário de 5% do respectivo valor de emissão (0,18 euros por acção), retirado dos lucros que, nos termos da legislação aplicável, podem ser distribuídos aos accionistas. Para além do direito a dividendo prioritário, as acções preferenciais conferem todos os direitos inerentes às acções ordinárias, excepto o direito de voto. O dividendo prioritário que não for pago num exercício social deve ser pago nos três exercícios seguintes, antes do dividendo relativo a estes, desde que haja lucros distribuíveis. No caso de o dividendo prioritário não ser integralmente pago durante dois exercícios sociais, as acções preferenciais passam a conferir direito de voto nos mesmos termos que as acções ordinárias e só o perdem no exercício seguinte àquele em que tiverem sido pagos os dividendos prioritários.

Inapa – Investimentos, Participações e Gestão, SA, foi notificada ao abrigo dos artigos 16o e 248o - B do Código dos Valores Mobiliários e do Regulamento da CMVM 5 / 2008, da detenção de participações qualificadas pelas seguintes pessoas, singulares ou colectivas:

  • Parpública Participações Públicas, SGPS, SA: 49 084 738 acções ordinárias correspondentes a 32,72% dos direitos de voto;
  • Millennium BCP, a quem eram de imputar 27.361.310 acções ordinárias correspondentes 18,24% dos direitos de voto (*);
  • Nova Expressão SGPS, SA, a quem eram de imputar 7.500.000 acções ordinárias correspondentes a 5,00% dos direitos de voto;
  • Tiago Moreira Salgado, a quem eram de imputar 3.150.000 acções ordinárias correspondentes a 2,10% dos direitos de voto.

Não foi esta sociedade notificada, ao abrigo das invocadas disposições legais e regulamentares, de qualquer alteração às participações anteriormente referidas ou por outros

titulares a quem sejam de imputar participações sociais atribuindo direitos de votos iguais ou superiores a 2%.

Notas:

(*) a participação imputável ao Millennium BCP decompõe-se pela seguinte forma:

  • Fundo de Pensões do Grupo BCP ….. 16.491.898 acções correspondentes a 10,99% dos direitos de voto;
  • Banco Comercial Português, SA ……… 10.869.412 acções correspondentes a 7,25% dos direitos de voto;

Em 30 de Junho de 2012, o Grupo não detém acções próprias nem se verificaram neste semestre transacções de acções próprias.

14. EMPRÉSTIMOS

Em 30 de Junho 2012 e 31 de Dezembro de 2011, os empréstimos tinham a seguinte composição:

30 de Junho de 2012 31 de Dezembro de 2011
Dívida corrente
° Empréstimos bancários
°
Descobertos bancários e financiamentos de curto prazo
113.903 85.873
Papel comercial, reembolsável pelo seu valor nominal,
°
com maturidade até um ano, renovável
Financiamento de médio e longo prazo
°
45.919 68.310
(parcela com maturidade até 1 ano) 12.139 12.546
°
Outros empréstimos obtidos
9.098 9.530
Total da dívida corrente 181.059 176.259
Dívida não corrente
° Empréstimos bancários
Financiamento de médio e longo prazo
°
94.943 102.572
°
Outros empréstimos obtidos
43.031 45.897
137.974 148.469
° Financiamentos associados a activos financeiros - titularização
de créditos 37.112 38.061
Total da dívida não corrente 175.086 186.530
Total da dívida 356.145 362.789

Em 30 de Junho de 2012 as condições contratuais dos empréstimos são semelhantes às existentes em 31 de Dezembro de 2011.

Em 30 de Junho de 2012 e 31 de Dezembro de 2011, o montante líquido da dívida financeira consolidada é o seguinte:

30 de Junho de 2012 31 de Dezembro de 2011
Empréstimos
Correntes 181.059 176.259
Não correntes 137.974 148.469
319.033 324.728
Financiamentos associados a titularização de créditos 37.112 38.061
Dívidas por locações financeiras 9.350 10.006
365.495 372.795
Caixa e equivalentes a caixa 10.396 15.047
Investimentos financeiros negociáveis (títulos cotados) - -
Investimentos financeiros disponiveis para venda (títulos cotados) - -
10.396 15.047
355.099 357.748

15. FORNECEDORES E OUTROS PASSIVOS CORRENTES

Em 30 de Junho de 2012 e 31 de Dezembro de 2011, as rubricas de Fornecedores e Outros passivos correntes decompõem-se como segue:

30 de Junho de 2012 31 de Dezembro de 2011
Fornecedores
Conta corrente 55.655 42.722
Conta letras - -
Facturas em recepção e conferência 4.190 4.680
59.845 47.402
Outros passivos correntes
Adiantamentos de clientes 1.084 1.601
Fornecedores de imobilizado 1.187 1.295
Outros credores 9.944 10.724
Acréscimos e diferimentos 9.072 10.041
21.287 23.661

16. IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO

O valor do Imposto sobre o rendimento evidenciado na Demonstração dos resultados consolidados intercalares, em 30 de Junho de 2012 no montante total de 738 milhares de euros, corresponde ao imposto corrente do semestre no montante de 554 milhares de euros e à variação no período dos impostos diferidos no montante de 184 milhares de euros.

O diferencial entre a taxa nominal (média de 30%) e a taxa efectiva do imposto sobre o rendimento (IRC) no Grupo, em 30 de Junho de 2012, é analisado como se segue:

30 de Junho de 2012
Resultado líquido antes de imposto sobre os lucros 1.134
Taxa nominal média sobre o lucro 30%
-340
Valor do imposto sobre o rendimento -738
398
Diferenças permanentes - França 7 4
Diferenças permanentes - Portugal 202
Diferenças de câmbio 3
Diferenças permanentes - Inapa Merchants Holding 150
Outras diferenças -31
398

Impostos diferidos

Todas as situações que possam vir a afectar significativamente os impostos futuros encontramse registadas nas demonstrações financeiras em 30 de Junho de 2012 e 31 de Dezembro de 2011.

No semestre findo em 30 de Junho de 2012 e no exercício findo em 31 de Dezembro de 2011, o movimento ocorrido nos activos e passivos por impostos diferidos, foi o seguinte:

01-01-2012 Variações no
perímetro
Reservas de
justo valor e
outra reservas
Resultado do
exercício
30-06-2012
Activos por impostos diferidos
Provisões tributadas 53 - - - 53
Prejuízos fiscais reportáveis 16.425 - - 457 16.882
Outros 3.048 - - -83 2.965
19.526 - - 374 19.900
Passivos por impostos diferidos
Reavaliação de activos imobilizados -8.152 - - -44 -8.196
Amortizações -12.461 - - -538 -12.999
Outros -514 - - 22 -492
-21.127 - - -560 -21.687
Impostos diferidos líquidos -1.601 - - -186 -1.787
01-01-2011 Variações no
perímetro
Reservas de
justo valor e
outra reservas
Resultado do
exercício
31-12-2011
Activos por impostos diferidos
Provisões tributadas 53 - - - 53
Prejuízos fiscais reportáveis 17.848 - - -1.423 16.425
Outros 3.093 - - -45 3.048
20.994 - - -1.468 19.526
Passivos por impostos diferidos
Reavaliação de activos imobilizados -8.142 - - -10 -8.152
Amortizações -11.363 - - -1.098 -12.461
Outros -759 - - 244 -515
-20.264 - - -864 -21.128
Impostos diferidos líquidos 730 - - -2.331 -1.601

São reconhecidos impostos diferidos activos sobre prejuízos fiscais na medida em que seja provável a realização do respectivo benefício fiscal, através da existência de lucros tributáveis futuros. O Grupo reconheceu impostos diferidos activos no valor de 16.882 milhares de euros

referentes a prejuízos fiscais que podem ser deduzidos aos lucros tributáveis futuros, e que se detalham como se segue:

Empresa Valor do imposto Data limite de utilização
Inapa França 8.326 ilimitado
Inapa España Distribuición Ibérica 6.079 2021-2027
Grupo Português 323 2013-2016
Inapa Suisse 220 2018
Inapa Bélgique 1.822 ilimitado
Outros 4 8
16.818

17. PASSIVOS CONTINGENTES

Em 1 de Agosto de 2007, Papelaria Fernandes – Indústria e Comércio, SA interpôs contra Inapa – Investimentos, Participações e Gestão, SA e suas subsidiárias Inaprest – Prestação de Serviços, Participações e Gestão, SA (sociedade extinta) e Inapa Portugal – Distribuição de Papel, SA uma acção na qual pede, em síntese:

  • a anulação dos seguintes actos:
  • de constituição em Junho de 2006 de um penhor mercantil para contra-garantia das cartas de conforto emitidas por Inapa – Investimentos, Participações e Gestão, SA como garantia dos financiamentos mantidos por aquela sociedade junto ao Banco Espírito Santo e à Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo;
  • dos negócios efectuados em 1991 de concentração das actividades de distribuição de papel na SDP (actual Inapa Portugal) e de produção e comercialização de envelopes na Papelaria Fernandes;
  • da aquisição em 1994 da participação detida pela Papelaria Fernandes na SDP (actual Inapa Portugal);

  • da compensação de créditos levada a cabo, também em 1994, entre a Papelaria Fernandes e a Inaprest.

  • a condenação da Inapa:
  • a manter as cartas de conforto emitidas em favor do Banco Espírito Santo e da Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo;
  • a indemnizar a Papelaria Fernandes em caso de eventual mobilização do penhor mercantil como contra-garantia das cartas de conforto.

A Papelaria Fernandes – Industria e Comércio, SA veio, posteriormente, a regularizar as suas responsabilidades perante o Banco Espírito Santo e a Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo pelo que:

  • as cartas de conforto emitidas pela Inapa IPG deixaram de ter objecto tendo sido devolvidas pelos respectivos beneficiários;
  • esta sociedade comunicou, em consequência, à Papelaria Fernandes Indústria e Comércio, SA a verificação da condição resolutiva do penhor mercantil por esta constituído em seu favor.

A acção, à qual foi atribuída um valor de 24.460 milhares de euros, foi contestada pela Inapa - IPG e pela sua subsidiária Inapa Portugal – Distribuição de Papel, SA, aguardando-se presentemente que o Tribunal determine os efeitos na acção da dissolução / liquidação de Inaprest – Prestação de Serviços, Participações e Gestão, SA. O Grupo entende que deste processo não deverão resultar impactos financeiros, não tendo em consequência sido constituída qualquer provisão.

18. EVENTOS SUBSEQUENTES

Após 30 de Junho de 2012 e até à data da publicação, o Grupo Inapa não verificou quaisquer eventos subsequentes relevantes.

- : - : - : - : - : - : -

5. Informação obrigatória

5.1.Valores mobiliários detidos pelos órgãos sociais

Valores mobiliários emitidos pela sociedade e por sociedades com as quais esteja em relação de domínio ou de grupo detidos por titulares dos órgãos de administração e fiscalização, para cumprimento do disposto na alínea a) do n.º 1 do art.º 9.º do Regulamento da CMVM n.º 5/2008.

Conselho de Administração

Nome Acções Acções Direitos
ordinárias preferenciais de voto
Álvaro João Pinto Correia 0 0 0%
José Manuel Félix Morgado 563 631 0 0,38%
António José Gomes da Silva Albuquerque 0 0 0%
Jorge Manuel Viana de Azevedo Pinto Bravo 0 0 0%
Arndt Klippgen 0 0 0%
Emídio de Jesus Maria 0 0 0%
Acácio Jaime Liberado Mota Piloto 0 0 0%
Eduardo Fernández-Espinar 200 000 0 0,13%
held by entities contemplated in no.
2 of
articule 447.º of Portuguese
Commercial Companies Code 100 000 0 0,07%

Revisor Oficial de Contas

Nome Acções Acções Direitos
ordinárias preferenciais de voto
PricewaterhouseCoopers & Associados, 0 0 0%
SROC, Lda, representada por:
-
José Pereira Alves –
ROC efectivo
José Manuel Henriques Bernardo, ROC 0 0 0%
suplente

5.2.Transacções de dirigentes

Para cumprimento do disposto na alínea a) do n.º 1 do art.º 9.º do Regulamento da CMVM n.º 5/2008, a Inapa informa que durante o ano de 2011 não se verificaram quaisquer transacções dos titulares dos órgãos de administração e fiscalização da sociedade.

5.3.Declaração de conformidade

Para cumprimento do disposto no n.º1, alínea c) do artigo 246º do Código de Valores Mobiliários, os membros do Conselho de Administração da Inapa – Investimentos, Participações e Gestão, S.A. declaram que, tanto quanto é do seu conhecimento, a informação consolidada contida nas demonstrações financeiras condensadas referentes ao primeiro semestre findo em 30 de Junho de 2012, foi elaborada em conformidade com as normas contabilísticas aplicáveis, dando uma imagem verdadeira e apropriada do activo e do passivo, da situação financeira e dos resultados da sociedade e das empresas incluídas no perímetro de consolidação, e que o relatório de gestão intercalar expõe fielmente a evolução dos negócios, do desempenho e da posição do conjunto das empresas incluídas na consolidação.

Lisboa, 24 de Agosto de 2012

Álvaro João Pinto Correia Presidente do Conselho de Administração

José Manuel Félix Morgado Vice-Presidente e Presidente da Comissão Executiva do Conselho de Administração

Arndt Klippgen Administrador e vogal da Comissão Executiva do Conselho de Administração

António José Gomes da Silva Albuquerque Administrador e vogal da Comissão Executiva do Conselho de Administração

Jorge Manuel Viana de Azevedo Pinto Bravo Administrador e vogal da Comissão Executiva do Conselho de Administração

Emídio de Jesus Maria Administrador e Presidente da Comissão de Auditoria

Acácio Jaime Liberado Mota Piloto Administrador e vogal da Comissão de Auditoria

Eduardo Fernández-Espinar

Administrador e vogal da Comissão de Auditoria

5.4.Relatório do auditor

Relatório de Revisão Limitada Elaborado por Auditor Registado na CMVM sobre a Informação Semestral Consolidada

Introdução

1 Nos termos do Código dos Valores Mobiliários (CVM), apresentamos o nosso Relatório de Revisão Limitada sobre a informação consolidada do período de seis meses findo em 30 de junho de 2012, da Inapa – Investimentos, Participações e Gestão, SA, incluída: no Relatório de gestão, no Balanço consolidado (que evidencia um total de 689.840 milhares de euros e um total de capital próprio de 203.439 milhares de euros, o qual inclui interesses minoritários de 4.007 milhares de euros e um resultado líquido de 277 milhares de euros), na Demonstração dos resultados consolidados separada, na Demonstração do rendimento integral consolidado, na Demonstração das alterações no capital próprio consolidado e na Demonstração dos fluxos de caixa consolidados do período findo naquela data e no correspondente Anexo.

2 As quantias das demonstrações financeiras consolidadas, bem como as da informação financeira adicional, são as que constam dos registos contabilísticos.

Responsabilidades

3 É da responsabilidade do Conselho de Administração: (a) a preparação de informação financeira consolidada que apresente de forma verdadeira e apropriada a posição financeira do conjunto das empresas incluídas na consolidação, o resultado consolidado e o rendimento integral consolidado das suas operações, as variações no capital próprio consolidado e os fluxos consolidados de caixa; (b) que a informação financeira histórica seja preparada de acordo com a Norma Internacional de Contabilidade 34 – Relato Financeiro Intercalar tal como adotada na União Europeia e que seja completa, verdadeira, atual, clara, objetiva e lícita, conforme exigido pelo CVM; (c) a adoção de políticas e critérios contabilísticos adequados; (d) a manutenção de um sistema de controlo interno apropriado; e (e) a informação de qualquer facto relevante que tenha influenciado a sua atividade, posição financeira ou resultados.

4 A nossa responsabilidade consiste em verificar a informação financeira contida nos documentos acima referidos, designadamente sobre se é completa, verdadeira, atual, clara, objetiva, lícita conforme exigido pelo CVM, competindo-nos emitir um relatório profissional e independente baseado no nosso trabalho.

Âmbito

5 O trabalho a que procedemos teve como objetivo obter uma segurança moderada quanto a se a informação financeira anteriormente referida não contém distorções materialmente relevantes. O nosso trabalho foi efetuado com base nas Normas Técnicas e Diretrizes de Revisão/Auditoria emitidas pela Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, planeado de acordo com aquele objetivo, e consistiu, principalmente, em indagações e procedimentos analíticos destinados a rever: (i) a fiabilidade das asserções constantes da informação financeira; (ii) a adequação das políticas contabilísticas adotadas, tendo em conta as circunstâncias e a consistência da sua aplicação; (iii) a aplicação, ou não, do princípio da continuidade; (iv) a apresentação da informação financeira; e (v) se a informação financeira consolidada é completa, verdadeira, atual, clara, objetiva e lícita.

6 O nosso trabalho abrangeu ainda a verificação da concordância da informação financeira consolidada constante do Relatório de gestão com os restantes documentos anteriormente referidos.

7 Entendemos que o trabalho efetuado proporciona uma base aceitável para a emissão do presente parecer sobre a informação semestral.

Parecer

8 Com base no trabalho efetuado, o qual foi executado tendo em vista a obtenção de uma segurança moderada, nada chegou ao nosso conhecimento que nos leve a concluir que a informação financeira consolidada do período de seis meses findo em 30 de junho de 2012 contém distorções materialmente relevantes que afetem a sua conformidade com a Norma Internacional de Contabilidade 34 – Relato Financeiro Intercalar tal como adotada na União Europeia e que não seja completa, verdadeira, atual, clara, objetiva e lícita.

Relato sobre outros requisitos

9 Com base no nosso trabalho, nada chegou ao nosso conhecimento que nos leve a concluir que a informação financeira consolidada constante do Relatório de gestão não é concordante com a informação financeira consolidada do período.

Ênfase

10 Sem afetar o parecer expresso no parágrafo 8 acima, chamamos a atenção para que, conforme referido na Nota 17 do Anexo, em 2007 a Papelaria Fernandes – Indústria e Comércio, SA (Papelaria Fernandes) interpôs contra a Inapa – Investimentos, Participações e Gestão, SA (Inapa) uma ação relativa a factos ocorridos em anos anteriores. A Inapa considera que não tem qualquer responsabilidade relevante para com a Papelaria Fernandes em resultado das operações referidas no processo interposto por esta, pelo que não procedeu à constituição de qualquer provisão na informação financeira consolidada.

24 de agosto de 2012

PricewaterhouseCoopers & Associados Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, Lda Inscrita na Comissão de Valores Mobiliários sob o nº 9077 representada por:

José Pereira Alves, R.O.C.

6. Informação adicional

ADVERTÊNCIA

O documento contém informações e indicações futuras, baseadas na expectativa actual ou opiniões da gestão, que consideramos razoáveis. As indicações futuras não devem ser consideradas como dados históricos e estão sujeitas a conjunto de factores e incertezas que poderão ter reflexos nos resultados futuros.

Embora as indicações reflictam as expectativas actuais, os investidores e analistas e, em geral, todos os utilizadores deste documento, são advertidos de que as informações futuras estão sujeitas a variadas incertezas e riscos, muitos dos quais são difíceis de antecipar. Todos são advertidos a não dar uma importância inapropriada às informações e indicações futuras. Não assumimos nenhuma obrigação de actualizar qualquer informação ou indicação futura.

Relatório disponível no site institucional da Inapa www.inapa.pt

Relação com Investidores Hugo Rua [email protected] Tel.: +351 213 823 007

A Inapa está admitida à negociação na Euronext Stock Exchange. Informação sobre a sociedade pode ser consultada através dos símbolos:

  • Acções ordinárias: INA
  • Acções preferenciais: INAP

Inapa – Investimentos, Participações e Gestão, SA Rua Castilho, 44, 3º 1250-071 Lisboa Portugal

Talk to a Data Expert

Have a question? We'll get back to you promptly.