Quarterly Report • Sep 3, 2012
Quarterly Report
Open in ViewerOpens in native device viewer
LISGRÁFICA – IMPRESSÃO E ARTES GRÁFICAS, S.A.
Sociedade Aberta
Sede: Estrada Consiglieri Pedroso, 90 – Queluz de Baixo
Capital Social: 9 334 831 Euros
Cons. Reg. Comercial de Cascais / Pessoa Colectiva 500 166 587
_______________________________________________________
| INTRODUÇÃO | 3 |
|---|---|
| ACTIVIDADE DO GRUPO | 4 |
| ANÁLISE ECONÓMICO-FINANCEIRA | 6 |
| CONSIDERAÇÕES FINAIS | 10 |
| DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E ANEXO | 11 |
(Conforme previsto no nº 3 do Artigo 8º do Código dos Valores Mobiliários as informações financeiras semestrais constantes do presente Relatório não foram sujeitas a auditoria externa ou revisão limitada)
De acordo com a Lei imposta às sociedades abertas, submetemos à apreciação de V. Exas. o Relatório Consolidado de Gestão, a Demonstração da Posição Financeira Consolidada e a Demonstração Consolidada do Rendimento Integral, a Demonstração Consolidada das Alterações no Capital Próprio e a Demonstração Consolidada dos Fluxos de Caixa reportados a 30 de Junho de 2012 e o respetivo Anexo. As demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas no cumprimento das disposições dos IAS/IFRS tal como adotado pela União Europeia, que incluem os International Accounting Standards ("IAS") emitidas pela International Standards Comimittee ("IASC"), os International Financial Reporting Standards ("IFRS") emitidos pelo International Accounting Standards Board ("IASB"), e respectivas interpretações "SIC" e "IFRIC" emitidas pelo International Financial Reporting Interpretation Commitee ("IFRIC") e Standing Interpretation Commitee ("SIC").
A Lisgráfica é uma sociedade cotada em Bolsa com um capital social integralmente realizado de 9.334.831 euros, detido em 50,99% pela Rasográfica – Comércio e Serviços Gráficos S.A. e em 39,40% pela Gestprint – Gestão de Comércio e Indústrias Gráficas e Afins, S.A., estando o restante capital disperso em Bolsa. A última admissão à cotação ocorreu em 26 de Outubro de 2009 relativamente às ações emitidas no âmbito do processo de fusão com a empresa Heska Portuguesa S.A. e consequente aumento de capital.
De salientar que das 3 empresas que compõem o Grupo apenas a Lisgráfica tem atividade operacional, centrada na prestação de serviços de impressão e responsável por praticamente 100% da atividade do Grupo.
A atividade do Grupo Lisgráfica, S.A. após 02 de Maio de 2008 é o resultado da fusão desta sociedade com a Heska Portuguesa, S.A., pelo que qualquer comparação reportada a exercícios anteriores a 2009 tem que ter em consideração este facto.
O Grupo Lisgráfica utiliza a consolidação pelo método integral e é composto pelo seguinte universo de empresas à data de 30 de Junho de 2012:
| EMPRESA | Actividade | Data de | Sede | % Capital |
|---|---|---|---|---|
| Constituição | Detido | |||
| Lisgráfica SA | Impressão de Revistas e Jornais | 27-Dez-1973 | Queluz de Baixo | - |
| Gestigráfica, SGPS SA | Gestão de Participações Socias | 2-Fev-1993 | Queluz de Baixo | 100,00% |
| Grafilis, Rep. e Artes Gráficas,SA | Composição e Montagem | 18-Out-1984 | Queluz de Baixo | 100,00% |
No segundo trimestre de 2012 a economia portuguesa registou uma quebra de 1,2% face ao trimestre anterior, e -3,3% comparativamente com o trimestre homólogo de 2011.
Analisada e evolução deste indicador, constata-se que é o sexto trimestre consecutivo de contração homóloga do PIB, e a sétimo em cadeia, pese embora o decréscimo no 2º trimestre ter sido inferior à registada no anterior. Para a desaceleração da queda ocorrida neste trimestre face ao anterior, foi decisivo o bom desempenho das exportações de bens e serviços, efeito este, no entanto, prejudicado pelas exportações ?? cujo decréscimo foi inferior ao esperado.
Mantém-se assim um ambiente económico adverso com a redução do investimento público e a continuadadiminuição do consumo privado consequência das políticas fiscais e restritivas impostas pelo Governo.
O prolongar da recessão económica está a contribuir para que os níveis de desemprego no país se situem em máximos históricos, com este indicador a atingir os 15% no final de Junho. De igual modo a taxa de inflação média neste primeiro semestre 2012 ultrapassa os 3%, mais um facto que se tem vindo a refletir no poder de compra e na confiança dos consumidores.
A generalidade das empresas regista quebras significativas na procura e, consequentemente, nos níveis de atividade o que levou a que a maioria tenha procurado o reajustamento das suas estruturas produtivas.
As empresas da indústria gráfica não são exceção a esta onda recessiva que tem levado à continuada redução do número de páginas e de tiragem das publicações periódicas assim como à diminuição de trabalhos provenientes de clientes de grandes marcas comerciais. O investimento publicitário global continua em queda acentuada com especial destaque para a imprensa escrita. De referir que esta tendência de retração no investimento publicitário se iniciou em 2008.
A atividade consolidada provém a 100 % da empresa mãe, tal como em anos anteriores, e foi marcada pela redução significativa do número de cadernos impressos,efeito da retração do investimento publicitário; comparativamente a 2011 e em termos globais, apresenta uma variação negativa nas vendas de 23,9 % tendo-se situado nos 11,5 milhões de Euros neste semestre.
A análise por segmento confirma que esta é uma quebra generalizada nas vendas do semestre e em especial do segundo trimestre. No entanto, as maiores quebras registam-se nos segmentos Suplementos, Catálogos e Listas, consequência da alteração das políticas de marketing dos principais clientes que reduziram significativamente o volume de investimento nos meios em suporte de papel em detrimento do investimento em outros meios, nomeadamente, nas plataformas eletrónicas. Estes três segmentos são, aliás, os que maiores quebras apresentaram também ao longo do trimestre anterior.
Apesar do decréscimo de atividade ora mencionado, a empresa manteve ativos os principais equipamentos de impressão, tendo concluído o primeiro trimestre de 2012 com 6 máquinas de impressão em rotativa, 2 máquinas em impressão em plana e 16 máquinas de acabamento. A nível de processo produtivo a empresa reduziu o número de horas disponíveis pelo ajustamento dos horários de funcionamento das áreas de impressão e acabamento em face da entrada em vigor do regime de lay-off (parcial) no dia 01 de Março de 2012.
A decomposição de vendas no semestre por tipo de produto, comparativamente com o ano anterior, é a seguinte:
| DESCRIÇÃO (Valores em milhares de Euros) |
2012 | 2011 | Var. 11/12 Em € |
Var. 11/12 Em % |
|---|---|---|---|---|
| Revistas | 7.055 | 8.425 | -1.370 | -16,3% |
| Jornais/suplementos | 2.149 | 3.074 | -925 | -30,1% |
| Catálogos e Folhetos | 1.719 | 2.444 | -725 | -29,7% |
| Listas | 298 | 481 | -183 | -38,0% |
| Outros | 323 | 751 | -428 | -57,0% |
| TOTAL | 11.544 | 15.175 | -3.631 | -23,9% |
Durante o primeiro semestre de 2012 destacam-se, como principais acontecimentos nas empresas subsidiárias:
Esta empresa faz parte de Grupo desde meados do exercício de 1999 e ao longo destes anos a sua atividade limitou-se à gestão de participações sociais. No final do ano de 2011 ocorreu a venda da totalidade do capital da sua única subsidiária Grafilis - Reprodução e Artes Gráficas, S.A. à Lisgráfica – Impressão e Artes Gráficas S.A. Os resultados apurados são inexpressivos em consequência de esta empresa não ter registado qualquer atividade.
A Empresa, constituída em 1984, tinha por objeto a atividade de pré-impressão, num período em que era fundamental como complemento dos serviços a prestar pela Lisgráfica, S.A. A evolução tecnológica ocorrida nos últimos anos no mercado de artes gráficas e em especial na área da pré-impressão levou ao decréscimo gradual da atividade da Grafilis, S.A. que, em 2005, cessou a atividade operacional.
No final do exercício de 2011 ocorreu a venda desta sociedade por parte da Gestigráfica S.A. à empresa mãe Lisgráfica S.A, que passou assim a deter diretamente 100% do capital desta subsidiária.
Em seguida apresentamos um resumo da Atividade Operacional do Grupo com base na Demonstração Consolidada do Rendimento Integral do período em análise:
| DESCRIÇÃO | 2012 | 2011 | Var. 11/12 Var. 11/12 | |||
|---|---|---|---|---|---|---|
| (Valores em Milhares de Euros) | em € | em % | ||||
| Vendas | 11.544 | 94% | 15.175 | 96% | -3.631 | -23,9% |
| Outros Rendimentos Operacionais | 678 | 6% | 647 | 4% | 31 | 4,8% |
| TOTAL RENDIMENTOS OPERACION. | 12.222 | 15.822 | -3.600 | -22,8% | ||
| Custo Merc. Vendidas e Consum. | 3.899 | 32% | 5.789 | 37% | -1.890 | -32,6% |
| Fornecimentos e S. Externos | 3.288 | 27% | 3.728 | 24% | -440 | -11,8% |
| Gastos Com Pessoal | 3.954 | 32% | 4.908 | 31% | -954 | -19,4% |
| Amortizações e Ajustamentos | 2.333 | 19% | 3.025 | 19% | -692 | -22,9% |
| Perdas de Imparidade | 0 | 0% | -33 | 0% | 33 | -100,0% |
| Outros Gastos Operacionais | 301 | 2% | 216 | 1% | 85 | 39,4% |
| TOTAL GASTOS OPERACIONAIS | 13.775 | 17.633 | -3.858 | -21,9% | ||
| RESULTADO OPERACIONAL - € | -1.553 | -1.811 | 258 | 14,2% | ||
| RESULTADO OPERACIONAL - % | -12,7% | -11,4% | -1,3% | |||
| EBITDA - € | 780 | 1.181 | -401 | -34,0% | ||
| EBITDA - % | 6,4% | 7,5% | -1,1% | -14,5% | ||
EBITDA = Result. Operacional + Amortizações + Perdas de Imparidade
Os Rendimentos consolidados no semestre situam-se nos 12,2 milhões de Euros, dos quais 94% provêm diretamente das vendas e 6% de serviços prestados e outros rendimentos, e, em termos globais, registam um decréscimo de 22,8% face a idêntico período do ano anterior. Esta variação deve-se acima de tudo ao desempenho verificado nas vendas do 2º trimestre em que estas foram 34% inferiores às do mesmo período de 2011.
Os efeitos da redução de atividade são visíveis na queda dos custos diretos e indiretos, com especial ênfase para os custos com matérias-primas. Analisando em detalhe a evolução dos gastos operacionais, que apresentam uma redução de 21,9%, é de salientar:
na rubrica CMVC a redução de 32,6% resulta essencialmente da redução da atividade, com especial destaque para o consumo de Papel cuja variação foi de 44,2%. A redução do consumo de papel para além de refletir o efeito do decréscimo de atividade é também explicada pela redução dos trabalhos com incorporação de papel por parte da empresa. Os restantes gastos que compõem esta rubrica estão em linha com a normal estrutura de custos da empresa e comportamento da atividade;
nos Fornecimentos e Serviços Externos a variação de 11,8% resulta da evolução conjugada das principais rúbricas de fornecimentos e serviços, as quais refletem a redução ocorrida na atividade da empresa, em especial na rúbricas Subcontratos com -33,5% e Serviços com – 32,2%.
quanto aos Gastos com Pessoal o decréscimo registado de 19,4% é o resultado da redução do número de trabalhadores no âmbito da estratégia de racionalização de processos internos iniciada em anos anteriores e também das medidas de contenção de gastos desta natureza levadas a cabo ao longo deste ano, nomeadamente a inclusão de 29 trabalhadores em regime de lay-off. No final do ano anterior a empresa tinha 313 trabalhadores número que baixou para 291 em 30 de Junho de 2012;
as Amortizações e Ajustamentos decompõem-se em 1.986 mil Euros de gastos com depreciações e amortizações de bens do ativo e 347 mil euros de amortizações do exercício relativas ao justo valor dos contratos com clientes decorrentes da afetação do goodwill apurado e registado em 2008; a principal razão para o decréscimo ocorrido resulta de em 2012 ter terminado a depreciação de alguns bens do ativo cuja vida útil para amortização foi atingida;
O Cash Flow Operacional Consolidado (EBITDA) do semestre é positivo e de cerca de 780 mil de Euros, embora apresente uma redução face ao registado no período homólogo devido ao decréscimo de vendas já mencionado.
| DESCRIÇÃO | 2012 | 2011 | Var. 11/12 | Var. 11/12 | ||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| (Valores em milhares de euros) | 30-Jun | 30-Jun | em € | em % | ||||
| Resultados Operacionais | -1.553 | -1.811 | 258 | 14% | ||||
| Resultados Financeiros | -1.226 | -1.099 | -127 | -12% | ||||
| Imposto S/ Rendimento | -25 | -42 | 17 | 40% | ||||
| Resultados Liquidos | -2.804 | -2.952 | 148 | 5% | ||||
De realçar a evolução do Resultado Operacional que apresenta uma melhoria de cerca de 14,2% em relação ao mesmo período do ano anterior, quando a conjuntura é de recessão e a generalidade das empresas estás a deteriorar os seus resultados.
Os resultados financeiros situam-se a um nível inferior ao registado no ano anterior em consequência de em 2011 a empresa ter registado proveitos financeiros decorrente de débito de juros a participadas, situação que em 2012 não tem se aplica. Quanto aos custos financeiros estes estão ao nível do ano anterior e resultam do efeito conjugado da manutenção do nível de endividamento e queda do principal indexante -– Euribor- e se ter registado aumento significativo dos spreads em alguns tipos de operações, nomeadamente, factoring e desconto de papel comercial.
| DESCRIÇÃO | 2012 | 2011 | Var. 11/12 | Var. 11/12 |
|---|---|---|---|---|
| (Valores em milhares de Euros) | 30-Jun | 31-Dez | em € | em % |
| Activos não Correntes | 28.515 | 30.901 | -2.386 | -8% |
| Activos Correntes | 10.231 | 12.054 | -1.823 | -15% |
| Activos para Venda | 0 | 2 | -2 | -100% |
| TOTAL ACTIVO | 38.746 | 42.957 | -4.211 | -10% |
| Capital Próprio | -41.802 | -38.998 | -2.804 | 7% |
|---|---|---|---|---|
| Passivo não Corrente | 13.576 | 13.682 | -106 | -1% |
| Passivo Corrente | 66.972 | 68.273 | -1.301 | -2% |
| TOTAL PASSIVO + SIT. LIQUIDA | 38.746 | 42.957 | -4.211 | -10% |
As variações ocorridas no Ativo Liquido verificam-se nos Ativos não Correntes, devido à redução do Imobilizado Liquido pelo efeito das amortizações, e ao facto de não terem ocorrido investimentos a nível de equipamento básico (equipamentos de produção); no que se refere aos Ativos Correntes a diferença decorre da diminuição nos valores das contas a receber pelo efeito da redução de atividade;
O Capital Próprio Consolidado fixa-se no final do semestre em 41.802 euros negativos para o que contribuiu essencialmente o Resultado Líquido Consolidado negativo apurado no ano anterior.
O Passivo Corrente regista um decréscimo de cerca de 1.301 mil euros pela redução do endividamento por via de operações de factoring e na rúbrica fornecedores, em ambos os casos pelo efeito da redução na atividade.
No sentido de auxiliar a análise do impacto na consolidação das contas individuais das empresas participadas, e integradas no perímetro de consolidação, apresentamos em seguida um resumo dos principais indicadores à data de 30 de Junho:
| DESCRIÇÃO | 2012 | 2011 | Var. 11/12 | ||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Activo Total Liq. | 4 | 11.700 | -11.696 | ||||
| Passivo Total | 5 | 1.428 | -1.423 | ||||
| Capital Próprio | -2 | 10.272 | -10.274 | ||||
| Capital Social | 52 | 52 | 0 | ||||
| Resultado Liquido | -7 | -8 | 1 | ||||
| Vendas Liquidas | 0 | 0 | 0 | ||||
| (Valores em milhares de Euros) |
| DESCRIÇÃO | 2012 | 2011 | Var. 11/12 |
|---|---|---|---|
| Activo Total Liq. | 7 | 63 | -56 |
| Passivo Total | 1.461 | 1.489 | -28 |
| Capital Próprio | -1.454 | -1.426 | -28 |
| Capital Social | 350 | 350 | 0 |
| Resultado Liquido | -7 | -8 | 1 |
| Vendas Liquidas | 0 | 0 | 0 |
| (Valores em milhares de Euros) |
Nos termos do nº 5 do art.º 447 de Código das Sociedades Comerciais, declara-se que não ocorreram, durante o exercício findo em 30 de Junho de 2012 quaisquer transações envolvendo ações da Empresa por parte de membros do Conselho de Administração, nem dos membros do Conselho Fiscal.
Nos termos e para os efeitos do nº 4 do art.º 448 do Código das Sociedades Comerciais eram titulares da empresa, à data de encerramento do exercício:
| - Rasográfica - Comércio e Serviços Gráficos, SA | 95.196.620 |
|---|---|
Em 30 de Junho de 2012 a Rasográfica SA detinha 95 196 620 ações da Lisgráfica que representam 50,99% dos direitos de voto e a Gestprint SA detinha 73.558.260 ações que representam 39,40% dos direitos de voto.
Ações Próprias
- Valor Nominal € 2.610,65
Durante o exercício de 2012 não foram efetuadas operações sobre ações próprias
O Conselho de Administração agradece aos Trabalhadores e Conselho Fiscal toda a colaboração prestada durante o exercício findo em 30 de Junho de 2012.
O Conselho de Administração agradece, também, a todas as Instituições Bancárias, Clientes, Fornecedores e demais entidades pela colaboração prestada neste exercício.
O Conselho de Administração no cumprimento do disposto no Artigo 35º do CSC irá comunicar à Assembleia Geral de Acionistas o facto de estar perdido mais de metade do Capital Social da empresa.
Queluz de Baixo, 27 de Agosto de 2012
Luciano Manuel Ribeiro da Silva Patrão
Jaime Luciano Marques Baptista da Costa
António Pedro Marques Patrocínio
António Braz Monteiro
| 30 de Junho 31 de Dezembro 30 de Junho de 2011 ACTIVO Notas de 2012 de 2011 ACTIVOS NÃO CORRENTES: Activos intangíveis 13 4 058 302 4 596 287 5 407 193 Activos fixos tangíveis 14 16 579 206 18 363 936 20 381 727 Activos por impostos diferidos 12 503 654 595 738 760 134 Clientes e contas a receber 17 3 314 944 3 224 599 3 603 874 Outros activos não correntes 15 4 058 981 4 120 243 13 838 389 Activos disponiveis para venda - 2 000 35 692 Total de activos não correntes 28 515 087 30 902 803 44 027 009 ACTIVOS CORRENTES: 16 Existências 483 753 741 283 901 224 17 Clientes e contas a receber 7 704 040 8 967 596 10 292 717 18 Outros activos correntes 1 436 759 1 823 391 1 898 637 28 Imposto sobre o rendimento 246 929 290 554 255 614 19 Caixa e seus equivalentes 359 067 231 089 250 290 Total de activos correntes 10 230 548 12 053 913 13 598 482 TOTAL DO ACTIVO 38 745 635 42 956 716 57 625 491 CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO CAPITAL PRÓPRIO: Capital 20 9 334 831 9 334 831 9 334 831 Reservas 20 15 803 648 15 803 648 15 803 648 Resultados transitados (64 136 598) (44 519 413) (44 519 413) Resultado consolidado líquido do exercício 31 (2 804 195) (19 617 185) (2 952 143) Total do capital próprio (41 802 314) (38 998 119) (22 333 077) PASSIVO: PASSIVOS NÃO CORRENTES: Empréstimos obtidos 21 1 700 480 862 392 30 923 908 Locações financeiras 22 4 866 152 5 434 618 1 228 510 Provisões - - 5 659 Outros passivos não correntes 23 4 228 152 4 373 163 2 231 770 Fornecedores e contas a pagar 2 263 448 2 402 099 3 221 001 24 12 Passivos por impostos diferidos 517 529 609 613 760 134 Total de passivos não correntes 13 575 761 13 681 885 38 370 982 PASSIVOS CORRENTES: Empréstimos obtidos 21 43 483 420 46 067 424 14 560 559 Locações financeiras 22 1 225 406 1 276 074 4 698 186 Fornecedores e contas a pagar 24 17 391 385 17 407 500 17 585 352 Outros passivos correntes 25 4 492 966 3 181 452 3 213 530 Imposto sobre o rendimento 26 379 011 340 500 1 529 959 66 972 188 68 272 950 41 587 586 TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO E DO PASSIVO 38 745 635 42 956 716 57 625 491 |
Não auditado | Não auditado | |
|---|---|---|---|
em 30 de Junho de 2012. O anexo faz parte integrante da demonstração consolidada da posição financeira
Manuel Ramos Gaspar Luciano Manuel Ribeiro da Silva Patrão
Jaime Luciano Marques Baptista da Costa
António Pedro Marques Patrocinio
António Braz Monteiro
(Montantes expressos em Euros)
| Não auditado | |||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Notas | 30 de Junho de 2012 |
30 de Junho de 2011 |
Segundo trimestre de 2012 |
Segundo trimestre 2011 |
|||
| PROVEITOS OPERACIONAIS: | |||||||
| Vendas | 6 | 11 543 576 | 15 175 172 | 5 520 148 | 8 363 881 | ||
| Outros proveitos operacionais | 7 | 678 710 | 646 947 | 390 056 | 317 645 | ||
| Total de proveitos operacionais | 12 222 286 | 15 822 119 | 5 910 204 | 8 681 526 | |||
| CUSTOS OPERACIONAIS: | |||||||
| Custo das mercadorias vendidas | 8 | (3 899 763) | (5 789 319) | (1 828 942) | (3 146 703) | ||
| Fornecimentos e serviços externos | 9 | (3 287 726) | (3 727 631) | (1 648 737) | (1 852 289) | ||
| Custos com o pessoal | 10 | (3 953 615) | (4 908 171) | (1 924 094) | (2 491 498) | ||
| Amortizações | 13 e 14 | (2 333 270) | (3 025 147) | (1 123 391) | (1 526 392) | ||
| Perdas por imparidade | 24 | 32 618 | 32 618 | ||||
| Outros custos operacionais | 29 | (300 680) | (216 075) | (231 311) | (113 273) | ||
| Total de custos operacionais | (13 775 054) | (17 633 725) | (6 756 475) | (9 097 537) | |||
| Resultados operacionais | (1 552 768) | (1 811 606) | (846 271) | (416 011) | |||
| RESULTADOS FINANCEIROS: | |||||||
| Custos e proveitos financeiros, líquidos | 11 | (1 226 355) | (1 098 772) | (580 251) | (443 214) | ||
| Resultados antes de impostos | (2 779 123) | (2 910 378) | (1 426 522) | (859 225) | |||
| Imposto sobre o rendimento do exercício | 12 | (25 072) | (41 765) | (12 516) | (41 765) | ||
| Resultado consolidado líquido do exercício | (2 804 195) | (2 952 143) | (1 439 038) | (900 990) | |||
| Rendimento integral | (2 804 195) | (2 952 143) | (1 439 038) | (900 990) | |||
| Atribuível a: | |||||||
| Accionistas da empresa-mãe | (2 804 195) | (2 952 143) | (1 439 038) | (900 990) | |||
| Resultado por acção | |||||||
| Básico | 31 | (0.0150) | (0.0158) | (0.0077) | (0.0048) | ||
| Diluído | 31 | (0.0150) | (0.0158) | (0.0077) | (0.0048) |
Manuel Ramos Gaspar
Luciano Manuel Ribeiro da Silva Patrão
Jaime Luciano Marques Baptista da Costa
António Pedro Marques Patrocínio
António Bráz Monteiro
| Ca ital p |
Res de erv as val iaç ão rea |
Res erv a leg al |
Ou tras res erv as |
Res ulta dos sita dos tran |
Res ulta do lida do líqu ido co nso do rcíc io exe |
Tot al d o ital ca p ópr io pr |
|
|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Sa ldo 31 de De bro de 20 10 em zem Ap lica ão do ulta do sol ida do do rcíc io ç res con exe |
9 3 34 831 |
2 7 98 025 |
349 15 9 |
12 656 46 4 |
( 35 721 25 6) |
( 8 7 98 157 ) |
( 19 380 93 4) |
| fi ndo 31 de De bro de 20 10 em zem Res ulta do sol ida do líqu ido do ício con ex erc |
- | - | - | - | ( 8 7 98 157 ) |
8 7 98 157 |
- |
| fi ndo de De bro de 31 20 11 em zem |
- | - | - | - | - | ( 19 617 18 5) |
( 19 617 18 5) |
| Sa ldo 31 de De bro de 20 11 em zem |
9 3 34 831 |
2 7 98 025 |
349 15 9 |
12 656 46 4 |
( 44 519 41 3) |
( 19 617 18 5) |
( 38 998 11 9) |
| rcíc Ap lica ão do ulta do sol ida do do io ç res con exe |
|||||||
| fi ndo 31 de De bro de 20 11 em zem |
- | - | - | - | ( 19 617 18 5) |
19 617 18 5 |
- |
| Res ulta do sol ida do líqu ido do ício con ex erc |
|||||||
| fi ndo 30 de Ju nho de 20 12 em |
- | - | - | - | - | ( ) 2 8 04 195 |
( ) 2 8 04 195 |
| Sa ldo de Ju nho de 30 20 12 em |
9 3 34 831 |
2 7 98 025 |
349 15 9 |
12 656 46 4 |
( 8) 64 136 59 |
( ) 2 8 04 195 |
( 4) 41 802 31 |
O anexo faz parte integrante da demonstração consolidada de alterações no capital próprio do exercício findo em 30 de Junho de 2012.
Manuel Ramos Gaspar
Luciano Manuel Ribeiro da Silva Patrão
Jaime Luciano Marques Baptista da Costa
António Pedro Marques Patrocinio
António Braz Monteiro
(Montantes expressos em Euros)
| Não auditado | ||||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Nota | 30 de Junho de 2012 |
30 de Junho de 2011 |
Segundo trimestre 2012 |
Segundo trimestre 2011 |
||||
| ACTIVIDADES OPERACIONAIS: | ||||||||
| Recebimentos de clientes | 11 104 072 | 16 876 854 | 5 363 448 | 8 605 193 | ||||
| Pagamentos a fornecedores | (8 091 726) | (10 687 802) | (4 139 974) | (5 625 662) | ||||
| Pagamentos ao pessoal | (2 038 469) | (3 779 683) | (977 232) | (1 953 230) | ||||
| Fluxos gerados pelas operações | 973 877 | 2 409 369 | 246 242 | 1 026 301 | ||||
| Pagamento do imposto sobre o rendimento | (29 929) | (35 000) | - | 1 000 | ||||
| Outros pagamentos / recebimentos relativos à actividade operacional | (112 867) | (1 032 368) | (110 085) | (431 379) | ||||
| Fluxos das actividades operacionais (1) | 831 081 | 1 342 001 | 136 157 | 595 922 | ||||
| ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO: | ||||||||
| Recebimentos provenientes de: | ||||||||
| Activos fixos tangíveis | - | 38 730 | - | 38 730 | ||||
| Accionistas | - | - | - | - | ||||
| Juros e proveitos similares | 544 | - | 544 | - | ||||
| 544 | 38 730 | 544 | 38 730 | |||||
| Pagamentos respeitantes a: | ||||||||
| Activos fixos tangíveis | - | (123 676) | - | (123 676) | ||||
| Accionistas | - | - | - | - | ||||
| Fluxos das actividades de investimento (2) | 544 | (84 946) | 544 | (84 946) | ||||
| ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO: | ||||||||
| Recebimentos provenientes de: | ||||||||
| Empréstimos obtidos de instituições de crédito | 68 000 | - | (147) | - | ||||
| 68 000 | ||||||||
| Pagamentos respeitantes a: | ||||||||
| Empréstimos obtidos de instituições de crédito | (371 996) | (501 384) | (270 876) | (225 284) | ||||
| Amortizações de contratos de locação financeira | (348 245) | (167 120) | (136 896) | 97 287 | ||||
| Juros e custos similares | (647 801) | (631 346) | (192 268) | (433 922) | ||||
| (1 368 042) | (1 299 850) | (600 040) | (561 919) | |||||
| Fluxos das actividades de financiamento (3) | (1 300 042) | (1 299 850) | (600 040) | (561 919) | ||||
| Variação de caixa e seus equivalentes (4) = (1) + (2) + (3) | (468 417) | (42 795) | (463 339) | (50 943) | ||||
| Caixa e seus equivalentes no início do período | 19 | 110 431 | (96 960) | 110 500 | (91 340) | |||
| Caixa e seus equivalentes no fim do período | 19 | (357 986) | (139 755) | (352 839) | (142 283) |
O anexo faz parte integrante da demonstração consolidada dos fluxos de caixa do exercício findo em 30 de Junho de 2012.
Manuel Ramos Gaspar Luciano Manuel Ribeiro da Silva Patrão
Jaime Luciano Marques Baptista da Costa
António Pedro Marques Patrocinio
António Braz Monteiro
(Montantes expressos em Euros)
A Lisgráfica - Impressão e Artes Gráficas, S.A. ("Empresa" ou "Lisgráfica") tem sede em Queluz de Baixo, foi constituída em 27 de Dezembro de 1973 e tem como actividade principal a impressão de revistas, jornais e listas telefónicas.
O universo empresarial da Lisgráfica ("Grupo") é formado pelas empresas subsidiárias indicadas na Nota 4. As principais actividades do Grupo englobam a impressão de jornais, revistas e listas telefónicas.
De recordar que a actividade do Grupo Lisgráfica, S.A. após 2 de Maio de 2008, é o resultado da fusão com a sociedade Heska Portuguesa, S.A., passando a Lisgráfica a constituir a entidade integrante, pelo que qualquer comparação reportada a exercícios anteriores a 2009 tem que ter sempre em consideração este facto.
Os principais accionistas são a Rasográfica – Comercio e Serviços Gráficos, S.A. e Gestprint – Sociedade Gestora de Participações Sociais, S.A. detentores, respectivamente, de 50,99% e 39,40% do capital social.
As presentes demonstrações financeiras foram autorizadas para publicação em 27 de Agosto de 2012 pelo Conselho de Administração da Lisgráfica.
Os responsáveis da Empresa, isto é, os membros do Conselho de Administração que assinam o presente relatório, declaram que, tanto quanto é do seu conhecimento, a informação nele constante foi elaborada em conformidade com as Normas Contabilísticas aplicáveis, dando uma imagem verdadeira e apropriada do activo e do passivo, da situação líquida e dos resultados das empresas incluídas no perímetro de consolidação do Grupo.
As principais políticas contabilísticas aplicadas na elaboração destas demonstrações financeiras consolidadas estão descritas abaixo e foram consistentemente aplicadas a todos os exercícios apresentados, salvo indicação em contrário.
As demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a partir dos livros e registos contabilísticos das empresas incluídas na consolidação (Nota 4), ajustados para dar cumprimento das disposições dos IAS/IFRS tal como adoptado pela União Europeia, que incluem os International Accounting Standards ("IAS") emitidos pela International Standards Commitee ("IASC"), os International Financial Reporting Standards ("IFRS") emitidos pelo International Accounting Standards Board ("IASB"), e respectivas interpretações "IFRIC" emitidas pelo International Financial Reporting Interpretation Commitee ("IFRIC") e Standing Interpretation Commitee ("SIC"). De ora em diante, o conjunto daquelas normas e interpretações será designado genericamente por "IFRS".
A Lisgráfica adoptou os IFRS na elaboração das demonstrações financeiras consolidadas pela primeira vez no exercício de 2005, pelo que, nos termos do disposto no IFRS 1 – Primeira Adopção das Normas Internacionais de Relato Financeiro ("IFRS 1"), se considera que a transição dos princípios contabilísticos portugueses para o normativo internacional se reporta a 1 de Janeiro de 2004.
Consequentemente, no cumprimento das disposições do IAS 1, a Lisgráfica declara que estas demonstrações financeiras consolidadas e respectivo anexo cumprem as disposições dos IAS/IFRS tal como adoptados pela União Europeia, em vigor para exercícios económicos iniciados em 1 de Janeiro de 2011.
(Montantes expressos em Euros)
Estas demonstrações financeiras foram preparadas de acordo com o princípio do custo histórico, modificado pela mensuração dos activos financeiros disponíveis para venda, quando o justo valor possa ser determinado com fiabilidade.
Durante o exercício de 2011 entraram em vigor as seguintes normas em resultado da sua publicação pelo IFRIC e da sua adopção pela União Europeia:
As alterações e as novas normas acima mencionadas não tiveram impacto significativo nas demonstrações financeiras do Grupo.
Novas normas, alterações e interpretações efectuadas e normas existentes que, apesar de já publicadas, não são de aplicação imediata e cuja aplicação apenas é obrigatória para períodos anuais que se iniciem a partir de 1 de Julho de 2011 ou em data posterior e que a Sociedade decidiu não adoptar antecipadamente:
(Montantes expressos em Euros)
De acordo com a análise efectuada pelo Grupo, não se estima que a aplicação das alterações e das normas acima referidas, que ainda não eram aplicáveis nos exercícios iniciados em 1 de Janeiro de 2011 tenham impactos significativos com a sua entrada em vigor.
O método de consolidação adoptado pelo Grupo foi o seguinte:
As participações financeiras em empresas nas quais o Grupo detenha, directa ou indirectamente, a maioria dos direitos de voto em Assembleia Geral de Accionistas, ou detenha o poder de controlar as suas políticas financeiras e operacionais, foram incluídas nestas demonstrações financeiras consolidadas pelo método de consolidação integral. As empresas incluídas nas demonstrações financeiras consolidadas encontram-se detalhadas na Nota 4.
Os activos e passivos das subsidiárias são mensurados pelo respectivo justo valor na data de aquisição. Qualquer excesso do custo de aquisição sobre o justo valor dos activos líquidos identificáveis é registado como goodwill.
As transacções e saldos entre as empresas incluídas na consolidação foram eliminados no processo de consolidação.
Sempre que necessário são efectuados ajustamentos às demonstrações financeiras das empresas subsidiárias tendo em vista a uniformização das respectivas políticas contabilísticas com as do Grupo.
a) Goodwill
O goodwill representa o excesso do custo de aquisição sobre o justo valor dos activos e passivos identificáveis de uma subsidiária, na respectiva data de aquisição.
O goodwill é registado como activo e não é sujeito a depreciação, sendo apresentado autonomamente na demonstração da posição financeira. Anualmente, ou sempre que existam indícios de eventual perda de valor, os valores de goodwill são sujeitos a testes de imparidade. Qualquer perda de imparidade é registada de imediato como custo na demonstração do rendimento integral do período e não pode ser susceptível de reversão posterior.
(Montantes expressos em Euros)
Os activos intangíveis apenas são reconhecidos quando for provável que deles advenham benefícios económicos futuros para o Grupo, sejam controláveis e sejam fiavelmente mensuráveis.
Os activos intangíveis correspondem a programas de computador ("Softwares") e direitos contratuais com clientes identificados no âmbito da fusão ocorrida em 2008, mensurados ao justo valor e deduzidos das amortizações acumuladas. Adicionalmente, existem direitos contratuais registados que foram adquiridos a terceiros. Na ausência de um mercado activo para estes activos intangíveis, identificáveis no âmbito da fusão, o seu justo valor foi determinado pela estimativa do valor que a Empresa teria de pagar à data da concentração empresarial (fusão) por aqueles direitos.
As amortizações são calculadas a partir do momento em que os activos se encontrem disponíveis para utilização, pelo método de quotas constantes, em conformidade com o período de vida útil estimado, o qual varia entre 4 e 8 anos.
Os activos tangíveis, adquiridos até 31 de Dezembro de 1997, encontram-se registados ao custo considerado, decorrentes da excepção prevista no IFRS 1, que corresponde ao seu custo de aquisição ou ao custo de aquisição reavaliado com base em índices de preços nos termos da legislação fiscal em vigor, deduzidos das correspondentes depreciações acumuladas.
A partir dessa data, os activos tangíveis encontram-se registados ao custo de aquisição, correspondente ao preço de compra adicionado das despesas imputáveis à compra, deduzidos de depreciações acumuladas e perdas de imparidade acumuladas.
As perdas estimadas decorrentes da substituição de equipamentos antes do fim da sua vida útil, por motivos de obsolescência tecnológica, são reconhecidas como uma dedução ao activo respectivo por contrapartida do rendimento integral do período.
Os encargos com manutenção e reparações de natureza corrente são registados como custo quando incorridos. As benfeitorias e beneficiações apenas são registadas como activos nos casos em que correspondem à substituição de bens, os quais são abatidos e conduzem a um acréscimo dos benefícios económicos futuros.
Os activos fixos tangíveis em curso são registados ao custo de aquisição, deduzido de eventuais perdas de imparidade acumuladas, e começam a ser depreciados a partir do momento em que os activos subjacentes estejam concluídos ou disponíveis para utilização.
Os activos fixos tangíveis são depreciados a partir do momento em que se encontram disponíveis para o uso pretendido. A sua depreciação é calculada sobre o custo de aquisição, de acordo com o método das quotas constantes, a partir do mês que se encontram disponíveis para utilização, em conformidade com a vida útil dos ativos definida em função da utilidade esperada:
| Anos | |
|---|---|
| Edifícios e outras construções | 10 |
| Equipamento básico | 4 a 24 |
| Equipamento de transporte | 3 a 12 |
| Equipamento administrativo | 3 a 20 |
| Outros activos fixos tangíveis | 3 a 20 |
(Montantes expressos em Euros)
O Grupo efectua avaliações de imparidade dos seus activos fixos tangíveis e intangíveis com vida útil definida, sempre que ocorra algum evento ou alteração que indiquem que o montante pelo qual o activo se encontra registado possa não ser recuperado. Em caso de existência de tais indícios, o Grupo procede à determinação do valor recuperável do activo, de modo a determinar a extensão da perda por imparidade.
O valor recuperável é estimado para cada activo individualmente ou, no caso de estes não gerarem cash flows independentes para a unidade geradora de fluxos de caixa à qual o activo pertence.
O valor recuperável é determinado pelo valor mais alto entre o preço de venda líquido e o valor de uso. O preço de venda líquido é o montante que se obteria com a alienação do activo numa transacção entre entidades independentes e conhecedoras, deduzido dos custos directamente atribuíveis à alienação. O valor de uso decorre dos fluxos de caixa futuros actualizados com base em taxas de desconto que reflictam o valor actual do capital e o risco específico do activo.
Os contratos de locação são classificados como: (i) locações financeiras, se através deles forem transferidos substancialmente todos os riscos e vantagens inerentes à posse; e como (ii) locações operacionais, se através deles não forem transferidos substancialmente todos os riscos e vantagens inerentes à posse.
A classificação das locações em financeiras ou operacionais é feita em função da substância e não da forma do contrato.
Os activos fixos tangíveis adquiridos mediante contratos de locação financeira, bem como as correspondentes responsabilidades, são contabilizados pelo método financeiro. De acordo com este método, o custo do activo é registado como um activo tangível, ao mais baixo do valor presente das rendas futuras ou do justo valor do activo na data do contrato, por contrapartida da responsabilidade correspondente. Os activos são depreciados de acordo com a sua vida útil estimada, as rendas são registadas como uma redução das responsabilidades (passivo) e os juros e a depreciação do activo são reconhecidos como custos na demonstração consolidada do rendimento integral do período a que dizem respeito.
Nas locações operacionais, as rendas devidas são reconhecidas como custo na demonstração consolidada do rendimento integral, numa base linear, durante o período do contrato de locação.
As dívidas de clientes e as outras dívidas de terceiros são registadas pelo seu valor nominal deduzido de eventuais perdas de imparidade. As perdas de imparidade correspondem à diferença entre a quantia inicialmente registada e o seu valor recuperável, sendo este o valor presente dos "cash-flows" esperados, descontados à taxa efectiva, as quais são reconhecidas na demonstração do rendimento integral do período em que são estimadas.
Os montantes incluídos na rubrica de caixa e seus equivalentes correspondem aos valores em caixa, depósitos a prazo e outras aplicações de tesouraria, vencíveis a menos de 3 meses, e que possam ser imediatamente mobilizáveis com risco insignificante de alteração de valor.
Para efeitos da demonstração dos fluxos de caixa, a rubrica de caixa e seus equivalentes compreende também os descobertos bancários incluídos na rubrica "Financiamentos obtidos".
As contas a pagar são registadas pelo seu valor nominal, descontado de eventuais juros calculados e reconhecidos de acordo com o método da taxa de juro efectiva.
Os empréstimos são reconhecidos inicialmente pelo valor recebido, liquido de despesas com a sua emissão. Em períodos subsequentes, os empréstimos são registados ao custo amortizado; qualquer diferença entre os montantes recebidos (líquidos dos custos de transacção) e o valor a pagar são reconhecidos na demonstração do rendimento integral durante o período de vigência dos empréstimos usando o método da taxa de juro efectiva.
Os empréstimos com vencimento inferior a doze meses são classificados como passivos correntes, a não ser que o Grupo tenha o direito incondicional para diferir a liquidação do passivo por mais de doze meses após a data da demonstração de posição financeira.
Os créditos cedidos em regime de factoring e os titulados por letras estão evidenciados no activo ao seu valor nominal, sendo os juros registados de acordo com o critério de especialização dos exercícios. Os montantes adiantados pelas sociedades de factoring, bem como os valores descontados em instituições financeiras, por conta dos créditos cedidos com direito de regresso e das letras, respectivamente, são evidenciados no passivo (Nota 21). À medida que se efectuam as cobranças dos valores em dívida, as mesmas são registadas como uma dedução ao passivo e regularizados por contrapartida dos saldos das contas a receber.
Os activos financeiros classificados como disponíveis para venda são inicialmente registados pelo seu valor de aquisição, que corresponde ao preço pago incluindo despesas de transacção. Posteriormente, são mensurados ao justo valor, ou ao custo deduzido de perdas de imparidade, se o justo valor não for facilmente determinável.
As provisões são reconhecidas pelo Grupo quando existe uma obrigação presente (legal ou implícita), resultante de um evento passado, para cuja resolução é provável ser necessário um dispêndio de recursos internos e cujo montante possa ser razoavelmente estimado. Estas provisões são constituídas com base no julgamento que o Conselho de Administração faz quanto ao desfecho dos riscos que originam aquelas obrigações, baseado nas informações prestadas pelos advogados.
O valor das provisões é revisto e ajustado à data da demonstração da posição financeira, de modo a reflectir a melhor estimativa nesse momento.
(Montantes expressos em Euros)
Quando uma das condições acima descritas não é preenchida, o passivo contingente correspondente não é reconhecido, sendo apenas divulgado, a menos que a possibilidade de uma saída de fundos afectando benefícios económicos futuros seja remota, caso em que não são objecto de divulgação.
O imposto sobre o rendimento é registado de acordo com o preconizado pelo IAS 12 – "Imposto sobre o rendimento". Na mensuração do custo relativo ao imposto sobre o rendimento do exercício, para além do imposto corrente, calculado com base nos resultados antes de impostos, ajustados pelas legislações fiscais aplicáveis, são também considerados os efeitos resultantes das diferenças temporárias entre os resultados antes de impostos e o lucro tributável, originadas no período ou decorrentes de exercícios anteriores, bem como o efeito dos prejuízos fiscais reportáveis existentes à data da demonstração da posição financeira.
Tal como estabelecido na referida norma, são reconhecidos activos por impostos diferidos apenas quando exista razoável segurança de que estes poderão vir a ser utilizados na redução do resultado tributável futuro, ou quando existam impostos diferidos passivos cuja reversão seja expectável no mesmo período em que os impostos diferidos activos sejam revertidos. No final de cada exercício é efectuada uma revisão desses impostos diferidos, sendo os mesmos reduzidos sempre que deixe de ser provável a sua utilização futura.
O valor do imposto corrente a pagar, é determinado com base no resultado antes de impostos, ajustado de acordo com as regras fiscais em vigor.
Os proveitos decorrentes de vendas (que respeitam essencialmente à impressão de jornais, revistas, listas telefónicas e outros) são reconhecidos na demonstração consolidada do rendimento integral quando os riscos e benefícios inerentes à posse dos activos são transferidos para o comprador e o montante dos proveitos possa ser razoavelmente quantificado.
As vendas são reconhecidas líquidas de impostos, descontos comerciais e outros custos inerentes à sua concretização, pelo justo valor do montante recebido ou a receber.
As empresas do Grupo registam os seus custos e proveitos de acordo com o princípio da especialização dos exercícios, pelo que os custos e proveitos são reconhecidos à medida que são gerados, independentemente do momento em que são recebidos ou pagos.
Os activos realizáveis a menos de um ano da data de reporte e os passivos cuja exigibilidade não possa ser incondicionalmente diferida pela Empresa para um ano após a data de reporte, ou que seja expectável que se realizem ou sejam exigíveis no decurso normal das operações e os activos que sejam detidos com a intenção de transacção, são classificados, respectivamente, no activo e no passivo, como correntes. Todos os restantes activos e passivos são considerados como não correntes.
As matérias-primas, subsidiárias e de consumo encontram-se valorizadas ao custo de aquisição, o qual é inferior ao respectivo valor de mercado, utilizando-se o custo médio ponderado como método de custeio das saídas.
São registadas perdas por imparidade nos casos em que o custo das matérias-primas, subsidiárias e de consumo é superior ao seu valor estimado de recuperação.
(Montantes expressos em Euros)
Os produtos e trabalhos em curso encontram-se valorizados ao custo de produção, que inclui o custo das matérias-primas incorporadas, mão-de-obra e gastos gerais de fabrico, o qual é inferior ao respectivo valor de mercado.
Os eventos ocorridos após a data de fecho do ano que proporcionem informação adicional sobre as condições que existiam à data de fecho do ano são reflectidos nas demonstrações financeiras consolidadas. Os eventos ocorridos após a data de fecho do ano, que proporcionam informação sobre as condições que ocorreram após essa data, são divulgadas no anexo às demonstrações financeiras consolidadas, se materiais.
Na preparação das demonstrações financeiras consolidadas anexas foram efectuados juízos de valor e estimativas e utilizados diversos pressupostos que afectaram as quantias relatadas de activos e passivos, assim como as quantias relatadas de rendimentos e gastos do período.
As estimativas e os pressupostos subjacentes foram determinados com base no melhor conhecimento existente à data de aprovação das demonstrações financeiras consolidadas dos eventos e transacções em curso, assim como na experiência de eventos passados e/ou correntes. Contudo, poderão ocorrer situações em períodos subsequentes que, não sendo previsíveis à data de aprovação das demonstrações financeiras consolidadas, não foram consideradas nessas estimativas. As alterações às estimativas que ocorram posteriormente à data das demonstrações financeiras consolidadas serão corrigidas de forma prospectiva. Por este motivo e dado o grau de incerteza associado, os resultados reais das transacções em questão poderão diferir das correspondentes estimativas.
Os principais juízos de valor e estimativas efectuadas na preparação das demonstrações financeiras anexas foram os seguintes:
Durante o exercício findo em 30 de Junho de 2012, não ocorreram alterações de políticas contabilísticas relativamente às utilizadas na preparação e apresentação das demonstrações financeiras do exercício findo em 31 de Dezembro de 2011 nem foram reconhecidos erros materiais relativos a períodos anteriores.
As empresas incluídas na consolidação, suas sedes sociais e proporção do capital efectivamente detido em 30 de Junho de 2012 e 31 de Dezembro de 2011, são as seguintes:
| Per cen ta gem efectiva em | |||||
|---|---|---|---|---|---|
| 30 de J u n h o | 31 de Dezem bro | ||||
| Den om in a çã o Socia l | Sede | de 2012 | de 2011 | ||
| Lisgr á fica | Ba rca r en a | Mã e | Mã e | ||
| Gestigr á fica - Soc. Gestor a de Pa r ticipa ções Socia is , S.A. ("Gestigr á fica ") Ba rca r en a | 100 | 100 | |||
| Gea filis - Repr odu çã o e Ar tes Gr á fica s , S.A. ("Gr a filis") | Ba rca r en a | 100 | 100 |
Durante os exercícios findos em 30 de Junho de 2012 e 31 de Dezembro de 2011, não ocorreram alterações ao perímetro de consolidação.
Durante os períodos findos em 30 de Junho de 2012 e 2011, as vendas detalham-se como segue:
| 30 de J u n h o de 2012 |
30 de J u n h o de 2011 |
2º. Tr im estre de 2012 |
2º. Trim es tr e de 2011 |
|
|---|---|---|---|---|
| Revis ta s | 7.054.734 | 8.425.228 | 3.007.384 | 4.000.228 |
| J or n a is e su plem en tos | 2.008.266 | 3.073.879 | 952.766 | 2.034.879 |
| Ca tá logos e folh etos | 1.719.250 | 2.443.826 | 1.053.100 | 1.429.826 |
| Lista s | 297.750 | 483.757 | 196.750 | 340.757 |
| Ou tr os | 463.576 | 748.482 | 310.148 | 558.191 |
| 11.543.576 | 15.175.172 | 5.520.148 | 8.363.881 |
Durante os períodos findos em 30 de Junho de 2012 e 2011 as vendas realizaram-se, essencialmente, no mercado nacional.
Nos semestres findos em 30 de Junho de 2012 e 2011, esta rubrica apresenta o seguinte detalhe:
| 30 de Junho $de$ 2012 |
30 de Junho $de$ 2011 |
2 ° . Trimestre $de$ 2012 |
2 ° . Trimestre $de$ 2011 |
|
|---|---|---|---|---|
| Aluguer de instalações (a) | 309.413 | 301.165 | 154.706 | 150.074 |
| Imputações de custos (b) | 200.825 | 175.497 | 106.135 | 86.795 |
| Ganhos em imobilizações corpóreas | 17.200 | 16.000 | ||
| Variação da produção | 32.401 | 83.710 | 1.741 | |
| Actualização do justo valor (Impala) | 90.345 | 90.345 | ||
| Outros proveitos operacionais | 28.526 | 86.575 | 22.870 | 79.035 |
| 678.710 | 646.947 | 390.056 | 317.645 | |
Nos semestres findos em 30 de Junho de 2012 e 2011, esta rubrica foi determinada como segue:
| 30 de Junho | 30 de Junho | 2 o . Trimestre | 2 o . Trimestre | |
|---|---|---|---|---|
| $de$ 2012 | de 2011 | de 2012 | $de$ 2011 | |
| Matérias primas, subsidiárias e de consumo | 3.837.205 | 5.702.813 | 1.818.832 | 3.102.693 |
| Mercadorias vendidas | 62.558 | 86.506 | 10.110 | 44.010 |
| 3.899.763 | 5.789.319 | 1.828.942 | 3.146.703 |
Nos trimestres findos em 30 de Junho de 2012 e 2011, esta rubrica teve a seguinte composição:
| 30 de Junho $de$ 2012 |
30 de Junho de 2011 |
2 ° . Trimestre $de$ 2012 |
2 o . Trimestre $de$ 2011 |
|
|---|---|---|---|---|
| Subcontratos | 224.927 | 338.696 | 103.508 | 211.010 |
| Trabalhos especializados | 137.756 | 199.243 | 109.009 | 80.585 |
| Conservação e reparação | 183.403 | 325.585 | 85.478 | 142.209 |
| Energia e fluídos | 1.160.532 | 1.128.065 | 576.932 | 560.194 |
| Deslocações, estadas e transportes | 140.649 | 168.073 | 78.507 | 77.006 |
| Rendas e alugueres (a) | 1.161.182 | 1.187.409 | 564.828 | 579.928 |
| Outros | 279.277 | 380.560 | 130.475 | 201.357 |
| 3.287.726 | 3.727.631 | 1.648.737 | 1.852.289 |
(a) Em 30 de Junho 2012 e 2011, esta rubrica inclui o montante de 301.776 e 335.664 Euros, respectivamente, decorrente de transacções com entidades relacionadas (Nota 27).
.
(Montantes expressos em Euros)
Em 30 de Junho de 2012 e 2011, as locações operacionais existentes respeitam, essencialmente, à locação das instalações da Empresa em Queluz de Baixo, cujo contrato foi celebrado em 20 de Julho de 2004 com o Espírito Santo Activos Financeiros, S.G.P.S., S.A. ("ESAF"), pelo prazo inicial de 15 anos, com opção de renovação, bem como de revisão da área locada. Conforme previsto no contrato inicial, em 30 de Novembro de 2010, foi assinada uma adenda em que é reduzida a área locada e consequentemente as responsabilidades assumidas (Nota 24). Nos semestres findos em 30 de Junho de 2012 e 2011, os custos incorridos incluídos na rubrica "Fornecimentos e serviços externos" relativos aqueles contratos de locação operacional, são conforme segue:
| 30 de J u n h o de 2012 |
30 de J u n h o de 2011 |
|
|---|---|---|
| Forn ecim en tos e s erviços extern os | 854.432 | 847.795 |
Nos semestres findos em 30 de Junho de 2012 e 2011, os gastos com o pessoal foram como segue:
| 30 de J u n h o de 2012 |
30 de J u n h o de 2011 |
2º. Trim es tre de 2012 |
2º. Trim es tre de 2011 |
|
|---|---|---|---|---|
| Sa lá rios e rem u n era ções | 2.796.219 | 3.055.258 | 1.491.546 | 1.469.204 |
| En ca rgos s obre rem u n era ções | 658.719 | 706.216 | 325.826 | 339.158 |
| Ou tros ga s tos com o pes s oa l | 498.677 | 1.146.697 | 106.722 | 683.136 |
| 3.953.615 | 4.908.171 | 1.924.094 | 2.491.498 |
Nos semestres findos em 31 de Março de 2012 e 2011, o número médio de pessoal ao serviço do Grupo foi de 295 e 318 empregados, respectivamente.
Os outros gastos incorridos com pessoal no decorrer do exercício findo em 30 de Junho de 2012 e 2011, respeitam, essencialmente, a indemnizações suportadas com rescisões de contratos de trabalho com colaboradores do Grupo, derivados, essencialmente, do plano de reestruturação já anteriormente implementado.
Em 30 de Junho de 2012, o Grupo tinha na situação de suspensão temporária do contrato de trabalho (lay-off) 29 trabalhadores, prosseguindo, no entanto, a actividade normal.
Os gastos e proveitos financeiros dos trimestres findos em 30 de Junho de 2012 e 2011, têm a seguinte composição:
| 20 de J u n h o de 2012 |
30 de J u n h o de 2011 |
2º. Trim es tre de 2012 |
2º. Trim es t re de 2011 |
|
|---|---|---|---|---|
| Cu s tos fin a n ceiros : | ||||
| J u ros s u porta dos | 1.091.421 | 1.325.558 | 534.288 | 734.621 |
| Ou tros cu s tos fin a n ceiros | 135.746 | 135.915 | 46.163 | 71.046 |
| 1.227.167 | 1.461.473 | 580.451 | 805.667 | |
| Proveitos fin a n ceiros : | ||||
| J u ros obtidos | 398 | 338.183 | 200 | 337.935 |
| Ou tros proveitos fin a n ceiros | 414 | 24.518 | - | 24.518 |
| 812 | 362.701 | 200 | 362.453 | |
| Cu s tos fin a n ceiros , líqu idos | 1.226.355 | 1.098.772 | 580.251 | 443.214 |
As empresas incluídas na consolidação encontram-se sujeitas a tributação em sede de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas ("IRC"), à taxa de 25%, acrescida de Derrama à taxa de 1,5% sobre o lucro tributável, resultando numa taxa de imposto agregada de, no máximo, 26,5%.
Nos termos de artigo n.º 88 do Código do IRC a Empresa e as suas participadas encontram-se sujeitas a tributação autónoma sobre um conjunto de encargos às taxas previstas no artigo mencionado.
De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correcção por parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos (cinco anos para a Segurança Social), excepto quando tenha havido prejuízos fiscais, tenham sido concedidos benefícios fiscais, ou estejam em curso inspecções, reclamações ou impugnações, casos estes em que, dependendo das circunstâncias, os prazos são alargados ou suspensos. Deste modo, as declarações fiscais dos anos de 2008 a 2011 poderão vir ainda a ser sujeitas a revisão. O Conselho de Administração entende que eventuais correcções resultantes de revisões/inspecções por parte das autoridades fiscais àquelas declarações de impostos não terão um efeito significativo nas demonstrações financeiras consolidadas em 30 de Junho de 2012.
Em 30 de Junho de 2012, os passivos por impostos diferidos no montante de 517 529 Euros, estão relacionados com o justo valor de direitos contratuais de clientes
O movimento ocorrido nos activos e passivos por impostos diferidos nos exercícios findos em 30 de Junho de 2012 e 31 de Dezembro de 2011, foi como segue:
| Activos por | Pa s s ivos porr | |
|---|---|---|
| im pos tos | im pos tos | |
| diferidos | diferidos | |
| Preju ízos fis ca is | Direitos | |
| reportá veis | con tra tu a is | |
| Sa ldo em 31 de Dezem bro de 2011 | 595.738 | 609.613 |
| Redu çã o | 92.084 | 92.084 |
| Sa ldo em 30 J u n h o de 2012 | 503.654 | 517.529 |
As variações ocorridas na rubrica dos activos intangíveis resultam do efeito das amortizações do período findo em 30 de Junho de 2012.
As variações ocorridas na rubrica dos activos fixos intangíveis resultam do efeito das amortizações do período findo em 30 de Junho de 2012
Em 30 de Junho de 2012 e 31 de Dezembro de 2011, esta rubrica tinha a seguinte composição:
| 31 de Dezem bro | ||||
|---|---|---|---|---|
| 30 de J u n h o de 2012 | de 2011 | |||
| Va lor | Perda s de | Vlor | Va lor | |
| bru to | im pa rida de | líqu ido | líqu ido | |
| Ra s ográ fica - Com ércio e Serviços Grá ficos , SA("Ra s ográ fica ") ("Ra s ográ fica ") (Nota 27) |
11.100.629 | (8.707.188) | 2.393.441 | 2.454.703 |
| Ges tprin t - Socieda de Ges tora de Pa rticipa ções Socia is , SA ("Ges tprin t") (Nota 27) |
3.349.627 | (3.349.627) | - | - |
| Ges pa trim ón io - Ren dim en to Socieda de Ges tora , SA ("Ges pa trim ón io") (a ) |
1.580.223 | - | 1.580.223 | 1.580.223 |
| Depós itos a pra zo (b) | 85.317 | 85.317 | 85.317 | |
| 16.115.796 | (1 2.056.815) | 4.058.981 | 4.120.243 |
(Montantes expressos em Euros)
Em 30 de Junho de 2012 e 31 de Dezembro de 2011, esta rubrica tinha a seguinte composição:
| 30 de J u n h o de 2012 | 31 de Dezem bro de 2011 | |||||
|---|---|---|---|---|---|---|
| Va lor b ru to |
Perda s por im pa rida de |
Va lor líqu ido |
Va lor bru to |
Perda s de Perda s por im pa rida de |
Va lor líqu ido |
|
| Ma téria s -prim a s , s u bs idiá ria s e con s u m o | 3 66.002 | (33.485) | 332 .517 | 655.933 | (33.485 ) | 622.448 |
| Produ tos e tra ba lh os em cu rs o | 1 51.236 | - | 151 .236 | 118.835 | - | 118.835 |
| 5 17.238 | (33.485) | 483 .753 | 774.768 | (33.485 ) | 741.283 |
Em 30 de Junho de 2012 e 31 de Dezembro de 2011, o Grupo não possui inventários dados como garantia para cumprimento de passivos.
Em 30 de Junho de 2012 e 31 de Dezembro de 2011, esta rubrica tinha a seguinte composição:
| 30 de J u n h o de 2012 | 31 de Dezem bro de 2011 | |||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Valor | Des con to | Perdas de | Valor | Valor | Des con to | Perdas de | Va lor | |
| n om in al | da dívida | Im paridade | líqu ido | n om in al | da dívida | Imparida de | líqu ido | |
| Não corren tes : | ||||||||
| Clien tes | 5.390.253 | (715.254) | (1.360.055) | 3.314.944 | 5.390.253 | (805.599) | (1.360.055) | 3.224.599 |
| Corren tes : | ||||||||
| Clien tes | 16.372.679 | - | (8.668.639) | 7.704.040 | 17.638.135 | - | (8.670.539) | 8.967.596 |
| Total | 21.762.932 | (715.254) | (10.028.694) | 11.018.984 | 23.028.388 | (805.599) | (10.030.594) | 12.192.195 |
Em 30 de Junho de 2012 e 31 de Dezembro de 2011, esta rubrica tinha a seguinte composição:
| 30 de J u n h o | 31 de Dezem bro | |
|---|---|---|
| de 2012 | de 2011 | |
| Va lor n om in a l | Va lor n om in a l | |
| Devedores divers os | 1.034.864 | 919.411 |
| Devedores por a crés cim os de ren dim en tos : | ||
| Ra ppel de forn ecedores | 59.130 | |
| Segu ros | 13.500 | 318.648 |
| Reten ções n a fon te | 20.047 | 49.872 |
| Im pos t o s obre o va lor a cres cen ta do | 227.083 | 374.378 |
| Ou tros diferim en tos | 19.883 | 25.966 |
| Adia n t a m en tos a forn ecedores | 36.646 | 35.433 |
| Adia n t a m en tos a o pes s oa l | 84.736 | 40.553 |
| 1.436.759 | 1.823.391 |
(Montantes expressos em Euros)
Em 30 de Junho de 2012 e 31 de Dezembro de 2011, a discriminação de caixa e seus equivalentes constantes na demonstração de fluxos de caixa, e a reconciliação entre o seu valor e o montante de disponibilidade constante na demonstração da posição financeira naquelas datas, é como segue:
| 30 de J u n h o de 2012 |
3 1 d e Dezem bro de 2011 |
|
|---|---|---|
| Nu m erá rio | 3.700 | 5.999 |
| Depósitos ba n cá rios im edia ta m en te m obilizá veis | 355.367 | 225.090 |
| Ca ixa e s eu s equ iva len tes | 359.067 | 231.089 |
| Descobert os ba n cá rios | (717.053) | (120.658) |
| Ca ixa e depósitos ba n cá rios | (357.986) | 110.431 |
A rubrica de caixa e equivalentes a caixa compreende os valores de caixa e depósitos imediatamente mobilizáveis para os quais o risco de alteração de valor é insignificante.
Em 30 de Junho de 2012 e 31 de Dezembro de 2011, o capital social da Empresa era representado por 186.696.620 acções com o valor nominal de 0,05 Euros, encontrava-se totalmente realizado e era detido pelos seguintes accionistas:
| Nº de acções | Percentagem | |
|---|---|---|
| Rasográfica | 95.196.620 | 50,99% |
| Gesprint | 73.558.462 | 39,40% |
| Outros, inferiores a 10% do capital | 17.941.538 | 9,61% |
| 186.696.620 | 100,00% |
Reserva legal: A legislação comercial estabelece que, pelo menos, 5% do rendimento integral líquido anual tem de ser destinado ao reforço da reserva legal, até que esta represente pelo menos 20% do capital. Esta reserva não é distribuível a não ser em caso de liquidação, mas pode ser utilizada para absorver prejuízos depois de esgotadas as outras reservas, ou incorporada no capital.
Reservas de reavaliação: Esta rubrica resulta da reavaliação do activo imobilizado corpóreo, efectuada nos termos da legislação aplicável. De acordo com a legislação vigente e as práticas contabilísticas seguidas em Portugal, estas reservas não são distribuídas aos accionistas, podendo apenas em determinadas circunstâncias ser utilizadas para futuros aumentos de capital e cobertura de resultados transitados negativos.
Acções próprias: Em 30 de Junho de 2012 e 31 de Dezembro de 2011, o Grupo detinha 52.513 acções próprias. As acções próprias estão contabilizadas pelo seu valor de aquisição.
(Montantes expressos em Euros)
Em 30 de Junho de 2012 e 31 de Dezembro de 2011, esta rubrica tinha a seguinte composição:
| 30 de J u n h o de 2012 | 31 de Dezem bro de 2011 | |||
|---|---|---|---|---|
| Nã o corr en te | Corren te | Nã o corren te | Corren te | |
| Em prés tim os ba n cá rios (a ) | 1.700.480 | 35.621.433 | 862.392 | 36.610.985 |
| Ou tros em prés tim os (b) | - | 606.198 | - | 606.198 |
| Des cobertos ba n cá rios ( c) | - | 717.398 | - | 120.658 |
| Fa ctorin g (d) | - | 4.305.631 | - | 6.231.019 |
| Letra s des con ta da s ( e) | - | 1.671.288 | - | 1.916.597 |
| Ch equ es pré-da ta dos (f) | - | 561.472 | - | 581.967 |
| 1.700.480 | 43.483.420 | 862.392 | 46.067.424 |
(a) Em 30 de Junho de 2012 e 2011, o detalhe dos empréstimos bancários era como segue:
| 2011 | 2010 | |||
|---|---|---|---|---|
| Nã o corren te | Cor ren te | Nã o corr en t e | Corren te | |
| Ba n co Es pírit o Sa n to, S.A. ("BES") (i) | 1.076.352 | 90.000 | - | 1.188.852 |
| BCP (ii) | - | 2.650.000 | - | 2.650.000 |
| Ba rcla ys Ba n k, S.A. ("Ba rckla ys ") (iii) | - | 977.500 | - | 990.000 |
| Ca ixa Gera l de Depós it os , S.A. ("CGD") (iv) | - | 1.040.625 | - | 1.502.234 |
| BCP (v) | - | 602.500 | - | 602.500 |
| Fin iba n co, S.A. ("Fin iba n co") (vi) | - | 102.014 | 93.007 | 20.832 |
| Ca ixa Econ óm ica Mon tepio Gera l, S.A. ("Mon tepio") (vii) | - | 244.674 | 78.605 | 182.658 |
| BCP (viii) | - | 1.021.236 | - | 1.021.236 |
| BCP (ix) | - | 20.240.000 | - | 20.240.000 |
| BCP (x) | - | 4.000.000 | - | 4.000.000 |
| BCP (xi) | - | 19.444 | - | 116.667 |
| Ba n co Popu la r, S.A. ("BP") (xii) | 88.829 | 64.604 | 106.481 | 63.307 |
| Ba n if (xiii) | - | 386.682 | - | 407.125 |
| Ba n if (xiv) | - | 662.832 | - | 662.832 |
| CGD (xv) | - | 1.619.048 | - | 1.619.048 |
| Ba n co Efis a (xvi) | 535.299 | 77.000 | 584.299 | 52.500 |
| Ba n if (xvii) | - | 1.291.194 | - | 1.291.194 |
| Ba n if (xviii) | - | 477.000 | ||
| Livra n ça s | - | 55.080 | - | - |
| 1.700.480 | 35.621.433 | 862.392 | 36.610.985 |
(Montantes expressos em Euros)
capital da Lisgráfica. Adicionalmente, em resultado da contratação deste financiamento a Empresa assumiu diversos "covenants" que não estão a ser cumpridos pelo que foi classificado na totalidade como passivo corrente.
(Montantes expressos em Euros)
período, o capital será amortizável em 51 prestações mensais com início a 14 de Janeiro de 2014 e término em 18 de Março 2018. Em 30 de Junho de 2012 o montante em dívida ascendia a 1.021.236 Euros que se vence a médio e longo prazo. Como garante do integral cumprimento do empréstimo, a Lisgráfica subscreveu uma livrança em branco e constituiu o penhor sobre direitos de créditos emergentes do contrato de impressão com o cliente Páginas Amarelas, S.A. Vence juros à taxa Euribor a 1 mês, acrescida de 2%. Adicionalmente, em resultado da contratação deste financiamento a Empresa assumiu diversos "covenants" que não estão a ser cumpridos pelo que foi classificado na totalidade como passivo corrente.
(Montantes expressos em Euros)
independentemente da sociedade financiadora, taxas, contribuições e impostos, restrições relativamente à contratação de novos financiamentos, entre outros). Adicionalmente, vence juros à taxa Euribor a 1 mês, acrescida de 2%.
(Montantes expressos em Euros)
diversos "covenants" que não estão a ser cumpridos pelo que foi classificado na totalidade como passivo corrente.
Em 30 de Junho de 2012 e 31 de Dezembro de 2011, os empréstimos bancários vencem conforme segue:
| 31 de Ma r ço de 2012 |
|
|---|---|
| Até 1 a n o | 35.621.433 |
| A m a is de 1 e m en os de 2 a n os | 313.394 |
| A m a is de 2 e m en os de 5 a n os | 613.234 |
| A m a is de 5 a n os | 773.852 |
| 37.321.913 | |
| 31 de Dezem bro de 2011 |
|
| Até 1 a n o | 36.610.985 |
| A m a is de 1 e m en os de 2 a n os | 406.066 |
| Am a is de 2 e m en os de 5 a n os | 456.326 |
| 37.473.377 |
(Montantes expressos em Euros)
Em 30 de Junho de 2012 e 31 de Dezembro de 2011, esta rubrica tinha a seguinte composição:
| 30 de J u n h o de 2012 | 31 de Dezem br o de 2011 | |||
|---|---|---|---|---|
| Pa s sivos | Pa s sivos | Pa s sivos | Pa ss ivos | |
| n ã o cor ren tes | cor ren tes | n ã o corr en tes | cor ren tes | |
| Credores por loca ções fin a n ceira s | 4.866.152 | 1.225.406 | 5.434.618 | 1.276.074 |
Em 30 de Junho de 2012, a Empresa tem contas a pagar às locadoras no montante de 11.742.338 Euros, deduzidos de adiantamentos pagos por conta no montante de 5.650.780 Euros o que perfaz um valor líquido de 6.091.558 Euros. Este montante vence-se como segue:
| Até 1 a n o | 1.225.406 |
|---|---|
| En tre 1 e 2 a n os | 615.177 |
| En tre 2 e 5 a n os | 2.528.953 |
| Ma is de 5 a n os | 1.722.022 |
| 4.866.152 | |
| Tota l | 6.091.558 |
A Empresa celebrou, em 2008, um contrato de sublocação com a Gestprint para a aquisição do equipamento de impressão "Rotativa 10", pelo valor de 7.928.073 Euros (Nota 27), com um plano de pagamento de 8 anos, vencendo juros à taxa anual de 7,108% e tendo sido definido um valor residual de 2.400.000 Euros. Adicionalmente, decorrente deste contrato de sublocação, a Empresa procedeu em exercícios anteriores a pagamentos à Gestprint, correspondentes a caução e reforço da caução, no montante de 5.650.780 Euros. Estes adiantamentos vencem juros à taxa média de financiamento da Empresa.
Em 30 de Junho de 2012 e 31 de Dezembro de 2011, esta rubrica tinha a seguinte composição::
(Montantes expressos em Euros)
| 30 de J u n h o de 2012 |
31 de Dezem bro de 2011 |
|
|---|---|---|
| Con tra to de im pres s ã o (a ) | 2.122.682 | 2.206.682 |
| Dívida s in tegr a da s em pla n os de pa ga m en tos (b) | 2.105.470 4.228.152 |
2.166.481 4.373.163 |
(a) Este montante corresponde ao justo valor dos direitos contratuais de um contrato de impressão, com um valor nominal de 4.157.009 Euros que será liquidado em prestações mensais de 25.000 Euros até Outubro de 2022.
Em 30 de Junho de 2012, o plano de pagamentos é:
| 30 de J u n h o de 2012 |
31 de Dezem bro de 2011 |
|
|---|---|---|
| A m a is de 1 e m en os de 2 a n os | 175.832 | 170.582 |
| A m a is de 2 e m en os de 5 a n os | 596.223 | 578.423 |
| A m a is de 5 a n os | 1.350.627 | 1.457.676 |
| 2.122.682 | 2.206.681 |
(b) Dívidas à Segurança Social integradas em planos de pagamento.
Em 30 de Junho de 2012, as dívidas integradas em planos de pagamento vencem-se conforme segue:
| 30 de J u n h o | 31 de Dezem bro | |
|---|---|---|
| de 2012 | de 2011 | |
| A m a is de 1 e m en os de 2 a n os | 550.084 | 493.693 |
| A m a is de 2 e m en os de 5 a n os | 1.232.551 | 1.232.551 |
| A m a is de 5 a n os | 322.835 | 440.237 |
| 2.105.470 | 2.166.481 |
Em 30 de Junho de 2012 e 31 de Dezembro de 2011, encontrava-se em mora o montante de 449.023 Euros e 214.049 Euros, respectivamente.
Em 30 de Junho de 2012 e 31 de Dezembro 2011, esta rubrica tinha a seguinte composição:
| 30 de J u n h o de 2012 | 31 de dezem bro de 2011 | |||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Pa ss ivos | Pa s sivos | Pa s s ivos | Pa s sivos | |||||
| corren t es | n ã o corren tes | corren tes | n ã o corren tes | |||||
| Forn ecedores, con ta corren t e (a ) | 11.512.092 | 2.263.448 | 11.308.232 | 2.402.099 | ||||
| Forn ecedores, tít u los a pa ga r | 464.331 | 502.637 | - | |||||
| Forn ecedores de im obiliza do | 65.065 | 82.374 | - | |||||
| Forn ecedores, fa ctu ra s em r ecepçã o e con ferên cia | 660.346 | 1.456.724 | - | |||||
| Forn ecedores de im obiliza do, tít u los a pa ga r | 45.492 | 85.492 | - | |||||
| Credores por a crés cim os de ga s tos : | ||||||||
| Ra ppel a liqu ida r | 564.153 | 517.613 | - | |||||
| Rem u n era ções a liqu ida r | 1.869.549 | 1.333.936 | - | |||||
| J u ros a liqu ida r (b) | 1.822.061 | 1.681.532 | - | |||||
| Forn ecim en tos e s erviços extern os | 388.296 | 386.462 | - | |||||
| Ou t ros cu st os e per da s | - | 52.498 | - | |||||
| 17.391.385 | 2.263.448 | 17.407.500 | 2.402.099 |
Em 30 de Junho de 2012 e 31 de Dezembro de 2011, esta rubrica tinha a seguinte composição:
| 30 de J u n h o de 2012 |
31 de Dezem br o de 2011 |
|
|---|---|---|
| Adia n ta m en tos de clien tes | 9.024 | 5.876 |
| Sector pú blico esta ta l (a ) | 3.013.227 | 1.923.562 |
| Credores divers os: | ||
| In dem n iza ções a liqu ida r | 537.025 | 503.150 |
| Con tra to de im pressã o (Nota 23) | 190.489 | 160.548 |
| Ou tr os (b) | 420.573 | 160.957 |
| Pr oveitos difer idos (c) | 322.628 | 427.359 |
| 4.492.966 | 3.181.452 |
(a) No exercício de 2003, a Empresa solicitou ao IAPMEI, Segurança Social e Direcção Geral de Impostos, a instauração de um procedimento extrajudicial de conciliação nos termos do Decreto-Lei nº 316/98, de 20 de Outubro, conducente à regularização dos valores vencidos, tendo proposto a regularização das dívidas vencidas à Segurança Social em cento e cinquenta prestações mensais de 29.541 Euros e a regularização das dívidas vencidas de IRS e de IVA, em sessenta prestações mensais de 42.892 Euros, e juros vincendo
(Montantes expressos em Euros)
calculados à taxa de 2,5%. O acordo final para a regularização nos termos propostos foi subscrito pelas partes envolvidas em 31 de Julho de 2005, o qual aprova o não pagamento de juros vencidos, dele sendo lavrada acta final nessa data, tendo o seu início em Setembro de 2005. Ao abrigo deste acordo, a Empresa solicitou a emissão de garantias bancárias a favor do Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social e Direcção Geral de Impostos, nos montantes, de 3.397.244 Euros e 1.648.394 Euros, respectivamente (Nota 30). Actualmente, mantém-se em vigor a factura emitida a favor do Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social e cujo valor de momento são 2.540.548 Euros. O referido procedimento extrajudicial de conciliação tem como pressuposto a consolidação financeira da Empresa.
Em 30 de Junho de 2012, encontrava-se em mora o montante de 433.044 Euros (214.049 Euros em 31 de Dezembro de 2011).
Em 30 de Junho de 2012, encontrava-se em mora o montante de 2.558.121 Euros, referente a dívidas fiscais e parafiscais cuja decomposição é a seguinte:
| Tribu to | 30 de J u n h o de 2012 |
|---|---|
| Im pos to s obre o ren dim en to da s pes s oa s colect iva s | 354.038 |
| Reten ções de ir s / irc e Im pos to de Selo | 590.291 |
| Ta xa extra ordin á ria | 57.788 |
| Ta xa s ocia l ú n ica | 1.556.004 |
| Tota l | 2.558.121 |
No final do mês de Dezembro de 2011, a Empresa entregou o requerimento de apresentação ao PEC (Procedimento Extrajudicial de Conciliação), requerimento que incluía os montantes do actual PEC e as dívidas existentes em 2011.
Em 23 de Janeiro de 2012, a Empresa foi informada pelo IAPMEI que se deu início ao processo supracitado ao qual foi atribuída a referência 22/22.
| 30 de J u n h o de 2012 |
31 de Dezem bro de 2011 |
|
|---|---|---|
| Fra n cis co Ba tis ta , Lda | 187.500 | 375.000 |
| Gra fedis port, S.A. | 88.942 | - |
| Su bs idio a o in ves t im en to | 46.186 | 52.359 |
| 322.628 | 427.359 | |
Em 30 de Junho de 2012 e 31 de Dezembro de 2011, esta rubrica tinha a seguinte composição:
(Montantes expressos em Euros)
| 30 de J u n h o de 2012 | 31 de Dezem bro 2011 | |||
|---|---|---|---|---|
| Activos corren t es |
Pa s s ivos n ã o corr en tes |
Activos corren t es |
Pas s ivos n ã o corren tes |
|
| Pa gam en t o especia l por con ta | 246.929 | - | 290.554 | - |
| Im post o o s obre o ren dim en t o es tim ado | - | 25.072 | - | 167.043 |
| Im post o s obre o ren dim en to a pa gar | - | 353.939 | - | 173.457 |
| 246.929 | 379.011 | 290.554 | 340.500 |
Em 30 de Junho de 2012 e 31 de Dezembro de 2011, os saldos devedores de IRC respeitam a pagamentos especiais por conta.
Os saldos em 30 de Junho de 2012 e 31 Dezembro de 2011 as transacções efectuadas com empresas relacionadas excluídas da consolidação, no exercício findo naquelas datas, são os seguintes:
| 30 de J u n h o de 2012 | ||||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Sa ldos | Tra n s a cções | |||||||
| Ou tros a ctivos | Ou tros | Forn ecedores e | Forn ecim en tos | Cu s tos com | Cu s tos e | |||
| n ã o corren tes | a ctivos corren tes | con ta s a pa ga r | e s erviços extern os | o pes s oa l | perda s fin a n ceiros | |||
| (Nota 25) | (Nota 24) | (Nota 9) | (Nota 31) | (Nota 11) | ||||
| Accion is ta s : | ||||||||
| Ra s ográ fica (a ) | 2.540.301 | (65.558) | - | 301.7 76 | - | - | ||
| Ges tprin t (b) | - | - | 702.943 | - | - | 223.420 | ||
| Tota l a ccion is ta s | 2.540.301 | (65.558) | 702.943 | 301.7 76 | - | 223.420 | ||
| Pa rtes rela cion a da s : | ||||||||
| Con s elh o de Adm in is tra çã o | - | - | - | - | 87.413 | - | ||
| Tota l pa rtes rela cion a da s | - | - | - | - | - | |||
| Tota l | 2.540.301 | (65.558) | 702.943 | 301.7 76 | 87.413 | 223.420 | ||
| 31 de Dezem bro de 2011 | ||||||||
| Sa ldos | Tra n s a cções | |||||||
| Ou tros a ctivos | Ou tros | Credores por | Forn ecedores e | Forn ecim en tos | Cu s tos com | Cu s tos e | Proveitos e | |
| n ã o corren tes | a ctivos corren tes | loca çã o fin a n ceira | con ta s a pa ga r | e s erviços extern os | o pes s oa l | perda s fin a n ceiros | ga n h os fin a n ceiros | |
| (Nota 15) | (Nota 18) | (Nota 22) | (Nota 24) | (Nota 9) | (Nota 31) | (Nota 11) | (Nota 11) | |
| Accion is ta s : | ||||||||
| Ra s ográ fica | 2.454.703 | 154.797 | - | - | 671.3 28 | - | - | 195.417 |
| Ges tprin t | - | - | 1.366.542 | 479.523 | - | - | 468.104 | 272.687 |
| Tota l a ccion is ta s | 2.454.703 | 154.797 | 1.366.542 | 479.523 | 671.3 28 | - | 468.104 | 468.104 |
| Pa rtes rela cion a da s : | ||||||||
| Con s elh o de Adm in is tra çã o | - | - | - | 69.041 | - | 318.442 | - | - |
| Tota l pa rtes rela cion a da s | - | 69.041 | - | 318.442 | - | - | ||
| Tota l | 2.454.703 | 154.797 | 1.366.542 | 548.564 | 671.3 28 | 318.442 | 468.104 | 468.104 |
(a) O montante de 2.605.859 Euros é constituído por:
O montante de 301.776 Euros, registado na rubrica de Fornecimentos e serviços externos, corresponde aos custos suportados com o contrato de arrendamento das instalações de Campo Raso (Nota 9).
(b) A Empresa possui um contrato de sublocação com a Gestprint no valor de 7.928.073 Euros para a aquisição de equipamento de impressão "rotativa 10", com um plano de pagamento de 8 anos, vencendo
(Montantes expressos em Euros)
juros à taxa de 7,108% e tendo sido definido um valor residual de 2.400.000 Euros. Adicionalmente, decorrente deste contrato de sublocação, a Empresa em 30 de Junho de 2012 tinha procedido a pagamentos correspondentes à caução e reforços de caução no montante de 5.650.780 Euros.
Os saldos e transacções entre empresas incluídas no perímetro de consolidação foram anulados no processo de consolidação (Nota 4).
Atendendo à estrutura de governação do Grupo e ao processo de tomada de decisão, o Grupo apenas considera "pessoal-chave da gerência" o Conselho de Administração da Lisgráfica, uma vez que as principais decisões relacionadas com a sua actividade são tomadas por este.
Durante os trimestres findos em 30 de Junho de 2012 e 2011, não foram atribuídos benefícios de longo prazo ou pagamentos em acções aos membros do Conselho de Administração.
Em 30 de Junho de 20121 e 31 de Dezembro de 2011, o Grupo tinha solicitado a emissão de garantias bancárias prestadas a favor de terceiros no montante de 4.115.212 Euros e 4.165.505 Euros, respectivamente, que visam, essencialmente, garantir o seguinte:
| 30 de J u n h o | 31 de Dezem bro | ||
|---|---|---|---|
| Ba n co | de 2012 | de 2011 | |
| In s titu to de Ges tã o Fin a n ceira da Segu ra n ça Socia l (a ) | BCP | 2.540.548 | 2.540.548 |
| Direcçã o Ger a l de Im pos tos (b) | BCP | 1.207.971 | 1.207.971 |
| IAPMEI ( c) | Ba n if | 341.267 | 341.267 |
| Petroga l - Pet róleos de Portu ga l, S.A. (d) | BES | 8.500 | 8.500 |
| Fu n da çã o In a tel (e) | BCP | - | 44.738 |
| Câ m a ra Mu n icipa l do Porto (e) | BES | 9.606 | 9.606 |
| Câ m a ra Mu n icipa l de Alm a da (e) | BES | 7.320 | 7.320 |
| Câ m a ra Mu n icipa l de Oeira s (e) | BES | - | 2.821 |
| Câ m a ra Mu n icipa l de Ma fra (e) | BES | - | 2.734 |
| 4.115.212 | 4.165.505 |
(a) Garantia prestada no âmbito do procedimento extrajudicial de conciliação (Nota 25).
Em 30 de Junho de 2012 e 31 de Dezembro de 2011, existiam equipamentos dados como penhor para os seguintes efeitos, com os respectivos limites:
| 30 de Junho $de$ 2012 |
31 de Dezembro de 2011 |
||
|---|---|---|---|
| Empréstimos bancários | 20.240.000 | 20.240.000 | |
| Locações financeiras | 1.348.756 | 1.348.756 | |
| Fornecedores | 275.809 | 275.809 | |
| Estado e outros entes públicos | 2.692.993 | 2.692.993 | |
| 24.557.558 | 24.557.558 |
Adicionalmente, em resultado da renegociação do passivo financeiro junto do BCP, a Empresa assumiu diversas garantias, nomeadamente, o penhor sobre direito de crédito emergente do contrato de impressão celebrado em 19 de Dezembro de 2008 entre a Empresa e as Páginas Amarelas, S.A., a constituição de penhor sobre os direitos de crédito atribuídos à Empresa nos termos do contrato / protocolo celebrado em 20 de Julho de 2004, entre esta e o Fundo de Investimento Imobiliário gerido e legalmente representado pela ESAF, para o desenvolvimento conjunto de um projecto imobiliário e a constituição de penhor do direito de crédito detido pela Empresa sobre a Impala.
Em 30 de Junho de 2012 e 31 de Março de 2011, esta rubrica tinha a seguinte composição:
| 30 de Junho | 30 de Junho | 2 ° . Trimestre | 2 ° . Trimestre | |
|---|---|---|---|---|
| de $2012$ | de 2011 | de $2012$ | $de$ 2011 | |
| Impostos | 88.902 | 119.571 | 41.434 | 30.239 |
| Descontos de pronto pagamento | 7.535 | 9.779 | 3.307 | 6.532 |
| Actualização do justo valor (Esaf) | 94.840 | 94.840 | ||
| Correcções relativas a exercicios anteriores | 74.224 | 68.847 | 74.224 | 68.847 |
| Outros | 35.179 | 17.878 | 17.506 | 7.655 |
| 300.680 | 216.075 | 231.311 | 113.273 |
O rendimento integral consolidado líquido negativo básico e diluído por acção em 30 de Junho de 2012 e 2011 foi de 0,0150 e 0,0158, respetivamente.
| 30 de J u n h o de 2012 |
30 de J u n h o de 2011 |
|
|---|---|---|
| Res u lta do a tribu ível a a ccion is ta s m a ioritá rios pa r a efeito de cá lcu lo do | ||
| res u lta do líqu ido por a cçã o bá s ico e dilu ído (res u lta do líqu ido do exercício) | (2.804.195) | (2.952.143) |
| Nú m ero de a cções da Lis grá fica | 186.696.620 | 186.696.620 |
| Nú m ero de a cções própria s | (52.513) | (52.513) |
| Nú m ero m édio pon dera do de a cções pa ra efeito de cá lcu lo | ||
| do res u lta do líqu ido do a cçã o bá s ico e dilu ído (a ) | 186.644.107 | 186.644.107 |
| Res u lta do por a cçã o: | ||
| Bá s ico | (0,0150) | (0,0158) |
| Dilu ído | (0,0150) | (0,0158) |
(a) Este montante corresponde ao número total de acções da Lisgráfica, deduzido de 52.213 acções próprias.
Nos trimestres findos em 30 de Junho de 2012 e 2011, foram atribuídas remunerações aos membros do Conselho de Administração de 87.412 Euros e 64.975 Euros, respectivamente.
Não há a assinalar qualquer acontecimento relevante.
Queluz de Baixo, 27 de Agosto de 2012
Manuel Ramos Gaspar Luciano Manuel Ribeiro da Silva Patrão
Jaime Luciano Marques Baptista da Costa
António Pedro Marques Patrocínio
António Braz Monteiro
Building tools?
Free accounts include 100 API calls/year for testing.
Have a question? We'll get back to you promptly.