Annual Report • Feb 26, 2009
Annual Report
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2008
Portugal Telecom, SGPS, SA
| Relatório de gestão | 2 |
|---|---|
| Introdução Síntese da actividade Informações legais Proposta de aplicação de resultados e distribuição de reservas Eventos do exercício e desenvolvimentos recentes |
2 2 3 3 4 |
| Demonstrações financeiras | 7 |
| Relatório e parecer da Comissão de Auditoria | 55 |
| Certificação legal das contas | 61 |
| Relatório de auditoria | 67 |
O relatório de gestão relativo à actividade consolidada da Portugal Telecom, SGPS, S.A. faz ampla referência a todos os aspectos relativos à evolução dos vários negócios desenvolvidos pelas diferentes empresas do Grupo durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2008, pelo que, sobre essas matérias, nos permitimos remeter os Senhores Accionistas para a leitura do mesmo.
As demonstrações financeiras individuais foram preparadas de acordo com as políticas contabilísticas geralmente aceites em Portugal ("PGAAP"), ao invés das demonstrações financeiras consolidadas que foram preparadas de acordo com as Normas Internacionais de Relato Financeiro tal como adoptadas pela União Europeia ("IFRS"), conforme normativo aplicável às empresas cotadas em bolsas de valores da União Europeia. A reconciliação do valor do capital próprio em 31 de Dezembro de 2008 e do resultado líquido do exercício findo nessa data, atribuíveis aos accionistas da Empresa, entre as demonstrações financeiras individuais (em PGAAP) e as consolidadas (em IFRS) é conforme segue (em milhões de euros):
| (em milhares de euros) | ||
|---|---|---|
| Resultado líquido | Capital próprio | |
| Em PGAAP | 489 | 1.202 |
| Instrumentos financeiros (IAS 32 e 39) | (8) | (133) |
| Benefícios de reforma (IAS 19) | 33 | (985) |
| Amortização de goodwill e licenças (IAS 36 e 38) | 67 | 221 |
| Transações de sale and lease back (IAS 17) | 2 | (39) |
| Desmantelamento e remoção de activos (IAS 16) | (1) | (24) |
| Despesas de instalação e investigação e desenvolvimento (IAS 38) | (1) | (6) |
| Reconhecimento da receita (IAS 18) | 1 | - |
| Em IFRS | 582 | 236 |
O volume de negócios da sociedade, em termos individuais, advém exclusivamente da prestação de serviços de gestão às empresas do Grupo, tendo ascendido, no exercício de 2008, a cerca de 17 milhões de Euros.
A redução ocorrida no volume de negócios em 2008 resulta essencialmente do facto dos serviços de gestão à Vivo Participações, S.A. terem terminado em Agosto de 2008.
Considerando que:
O Conselho de Administração propõe:
montante unitário por acção emitida (no caso, 57,5 cêntimos de Euro por acção), seja objecto de distribuição da seguinte forma:
Os eventos do exercício e desenvolvimentos recentes encontram-se descritos no relatório de gestão do relatório e contas consolidadas da Portugal Telecom, SGPS, S.A.
Lisboa, 17 de Fevereiro de 2009
O Conselho de Administração
Henrique Granadeiro, Presidente do Conselho de Administração
Zeinal Bava, Presidente da Comissão Executiva
Luís Pacheco de Melo, Administrador Executivo, Chief Financial Officer
António Caria, Administrador Executivo
Rui Pedro Soares, Administrador Executivo
Santiago Fernández Valbuena, Administrador Não Executivo
José María Álvarez-Pallete López, Administrador Não Executivo
Joaquim Goes, Administrador Não Executivo
Amílcar de Morais Pires, Administrador Não Executivo
Francisco Marques Bandeira, Administrador Não Executivo
Jorge Tomé, Administrador Não Executivo
Nuno de Almeida e Vasconcellos, Administrador Não Executivo
Rafael Mora Funes, Administrador Não Executivo
João de Mello Franco, Administrador Não Executivo
Thomaz Paes de Vasconcellos, Administrador Não Executivo
José Xavier de Basto, Administrador Não Executivo
Franquelim Alves, Administrador Não Executivo
Gerald McGowan, Administrador Não Executivo
Francisco Pereira Soares, Administrador Não Executivo
Fernando Soares Carneiro, Administrador Não Executivo
Luís de Azevedo Coutinho, Administrador Não Executivo
Demonstrações financeiras
(Montantes expressos em Euros)
| 2008 | 2007 | |||||
|---|---|---|---|---|---|---|
| Activo | Amortizações | Activo | Activo | |||
| Activo | Notas | bruto | e ajustamentos | líquido | líquido | |
| IMOBILIZADO: Imobilizações incorpóreas: |
||||||
| Despesas de investigação e desenvolvimento | 8,10 | 7.305.329 | (7.305.329) | - | 1.416.072 | |
| Propriedade industrial e outros direitos | 8,10 | 626.704 | (607.957) | 18.747 | 130.595 | |
| Trespasses | 9,10 | 136.197.176 | (45.723.135) | 90.474.041 | 108.038.797 | |
| 144.129.209 | (53.636.421) | 90.492.788 | 109.585.464 | |||
| Imobilizações corpóreas: | ||||||
| Edifícios e outras construções | 10 | 111.715 | (77.580) | 34.135 | 71.373 | |
| Equipamento de transporte | 10 | 1.270.880 | (712.596) | 558.284 | 755.908 | |
| Ferramentas e utensílios | 10 | 574 | (574) | - | - | |
| Equipamento administrativo | 10 | 892.942 | (845.593) | 47.349 | 78.399 | |
| Outras imobilizações corpóreas | 10 | 1.045.754 | (49.121) | 996.633 | 1.017.513 | |
| 3.321.865 | (1.685.464) | 1.636.401 | 1.923.193 | |||
| Investimentos financeiros: | ||||||
| Partes de capital em empresas do grupo | 10,16 | 1.739.221.801 | - | 1.739.221.801 | 1.165.893.321 | |
| Empréstimos a empresas do grupo | 10,16 | 9.368.252.297 | - | 9.368.252.297 | 8.194.754.736 | |
| Partes de capital em empresas associadas | 10,16 | 54.749.893 | (1.995.192) | 52.754.701 | 56.463.287 | |
| Empréstimos a empresas associadas | 10,16 | 38.516.979 | (3.198.311) | 35.318.668 | 35.318.668 | |
| Partes de capital em outras empresas | 10,16 | 1.356.188 | - | 1.356.188 | 1.357.288 | |
| Adiantamentos por conta de investimentos financeiros | 10 | 2.117.000 | - | 2.117.000 | 1.797.000 | |
| 11.204.214.158 | (5.193.503) | 11.199.020.655 | 9.455.584.300 | |||
| CIRCULANTE: | ||||||
| Dívidas de terceiros - curto prazo: | ||||||
| Empresas do grupo | 16 | 277.323.663 | - | 277.323.663 | 533.136.586 | |
| Empresas participadas e participantes | - | - | - | 8.505.831 | ||
| Adiantamentos a fornecedores | 88.563 | - | 88.563 | 93.202 | ||
| Estado e outros entes públicos | 49 | 129.915.108 | - | 129.915.108 | 92.837.650 | |
| Outros devedores | 21.151.823 | (37.249) | 21.114.574 | 9.228.742 | ||
| 428.479.157 | (37.249) | 428.441.908 | 643.802.011 | |||
| Títulos negociáveis: | ||||||
| Outros títulos negociáveis | 51 | - | - | - | 158.905.836 | |
| Outras aplicações de tesouraria | 51 | - | - | - | 728.184.115 | |
| - | - | - | 887.089.951 | |||
| Depósitos bancários e caixa: | ||||||
| Depósitos bancários | 55 | 324.727.073 | - | 324.727.073 | 53.590.287 | |
| Caixa | 55 | 2.000 | - | 2.000 | 2.000 | |
| 324.729.073 | - | 324.729.073 | 53.592.287 | |||
| Acréscimos e diferimentos: | ||||||
| Acréscimos de proveitos | 52 | 34.638.331 | 34.638.331 | 36.226.321 | ||
| Custos diferidos | 52 | 2.660.190 | 2.660.190 | 1.179.034 | ||
| Activos por impostos diferidos | 6 | 17.833.899 | 17.833.899 | 19.409.462 | ||
| 55.132.420 | 55.132.420 | 56.814.817 | ||||
| Total de amortizações | (55.321.885) | |||||
| Total de ajustamentos | (5.230.752) | |||||
| Total do activo | 12.160.005.882 | (60.552.637) | 12.099.453.245 | 11.208.392.023 |
O anexo faz parte integrante do balanço em 31 de Dezembro de 2008.
| Capital Próprio e Passivo | Notas | 2008 | 2007 |
|---|---|---|---|
| CAPITAL PRÓPRIO: | |||
| Capital | 35,36,40 | 26.895.375 | 30.774.000 |
| Ajustamentos de partes de capital em filiais e associadas | 40 | 393.744.049 | 189.792.584 |
| Reservas: | |||
| Reserva legal | 40 | 6.773.139 | 6.773.139 |
| Outras reservas | 40 | 137.381.149 | 471.331.125 |
| Resultados transitados | 40 | 148.823.527 | 774.802.104 |
| Resultado líquido do exercício | 40 | 488.717.970 | 613.450.573 |
| Total do capital próprio | 1.202.335.209 | 2.086.923.525 | |
| PASSIVO: | |||
| Provisões | 34 | 176.769.590 | 192.076.247 |
| Dívidas a terceiros - médio e longo prazo: | |||
| Empréstimos por obrigações | 48 | 750.000.000 | - |
| Dívidas a instituições de crédito | 48 | 477.644.528 | 497.696.079 |
| Outros empréstimos obtidos | 48 | 1.490.700.000 | 1.233.500.000 |
| Fornecedores de imobilizado - conta corrente | 15 | 251.987 | 499.864 |
| 2.718.596.515 | 1.731.695.943 | ||
| Dívidas a terceiros - curto prazo: | |||
| Dívidas a instituições de crédito | 48 | 110.051.551 | 123.269.695 |
| Outros empréstimos obtidos | 48 | 686.326.163 | 323.688.504 |
| Fornecedores - conta corrente | 4.939.385 | 8.802.570 | |
| Fornecedores - facturas em recepção e conferência | 226.774 | 197.492 | |
| Empresas do grupo | 16 | 718.130.468 | 172.329.770 |
| Outros accionistas | 665.485 | 665.485 | |
| Fornecedores de imobilizado - conta corrente | 303.548 | 336.369 | |
| Estado e outros entes públicos | 49 | 114.774.600 | 165.457.909 |
| Outros credores | 132.548 | 433.143 | |
| 1.635.550.522 | 795.180.937 | ||
| Acréscimos e diferimentos: | |||
| Acréscimos de custos | 52 | 68.487.317 | 74.474.208 |
| Proveitos diferidos | 52 | 6.297.714.092 | 6.328.041.163 |
| 6.366.201.409 | 6.402.515.371 | ||
| Total do passivo | 10.897.118.036 | 9.121.468.498 | |
| Total do capital próprio e do passivo | 12.099.453.245 | 11.208.392.023 |
O anexo faz parte integrante do balanço em 31 de Dezembro de 2008.
(Montantes expressos em Euros)
| Notas | 2008 | 2007 | |||
|---|---|---|---|---|---|
| CUSTOS E PERDAS | |||||
| Fornecimentos e serviços externos | 6.761.638 | 8.688.961 | |||
| Custos com o pessoal: | |||||
| Remunerações | 11.483.308 | 11.939.544 | |||
| Encargos sociais Outros | 444.330 | 11.927.638 | 405.003 | 12.344.547 | |
| Amortizações do imobilizado corpóreo e incorpóreo | 10 | 1.823.606 | 2.305.517 | ||
| Provisões | 34 | 5.260.937 | 7.084.543 | 5.538.857 | 7.844.374 |
| Impostos | 1.210.634 | 1.023.346 | |||
| Outros custos e perdas operacionais | 154.504 | 1.365.138 | 279.409 | 1.302.755 | |
| (A) | 27.138.957 | 30.180.637 | |||
| Amortizações e ajustamentos de investimentos financeiros | 45 | 10.151.618 | 28.479.418 | ||
| Perdas em empresas do grupo e associadas | 45 | 32.927.094 | 39.638.338 | ||
| Juros e custos similares: | |||||
| Relativos a empresas do grupo | 45 | 5.757.009 | 24.924.951 | ||
| Outros | 45 | 134.460.331 | 183.296.052 | 150.325.610 | 243.368.317 |
| (C) | 210.435.009 | 273.548.954 | |||
| Custos e perdas extraordinários | 46 | 9.547.422 | 19.304.623 | ||
| (E) | 219.982.431 | 292.853.577 | |||
| Imposto sobre o rendimento do exercício | 6 | (14.318.693) | (5.902.679) | ||
| (G) | 205.663.738 | 286.950.898 | |||
| Resultado líquido | 488.717.970 | 613.450.573 | |||
| 694.381.708 | 900.401.471 | ||||
| PROVEITOS E GANHOS | |||||
| Prestações de serviços | 16.641.249 | 23.607.657 | |||
| Proveitos suplementares | 97.442 | 57.682 | |||
| (B) | 16.738.691 | 23.665.339 | |||
| Rendimentos de participações de capital | 45 | 35.862 | 2.748.064 | ||
| Ganhos em empresas do grupo e associadas | 45 | 524.341.777 | 623.136.904 | ||
| Outros juros e proveitos similares: | |||||
| Relativos a empresas do grupo | 45 | 53.151.661 | 15.397.243 | ||
| Outros | 45 | 29.783.160 | 607.312.460 | 173.732.025 | 815.014.236 |
| (D) | 624.051.151 | 838.679.575 | |||
| Proveitos e ganhos extraordinários | 46 | 70.330.557 | 61.721.896 | ||
| (F) | 694.381.708 | 900.401.471 | |||
| Resultados operacionais: | (B)-(A) | (10.400.266) | (6.515.298) | ||
| Resultados financeiros: | (D-B)-(C-A) | 424.016.408 | 571.645.919 | ||
| Resultados correntes: | (D)-(C) | 413.616.142 | 565.130.621 | ||
| Resultados antes de impostos: | (F)-(E) | 474.399.277 | 607.547.894 | ||
| Resultado líquido | (F)-(G) | 488.717.970 | 613.450.573 |
O anexo faz parte integrante da demonstração dos resultados por naturezas para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2008.
| Nota 54 | 2008 | 2007 | |
|---|---|---|---|
| Prestações de serviços | a) | 16.641.249 | 23.607.657 |
| Custo das prestações de serviços | b) | (14.770.742) | (26.853.282) |
| Resultados Brutos | 1.870.507 | (3.245.625) | |
| Outros proveitos e ganhos e operacionais | 98.666 | 4.798.806 | |
| Custos administrativos | (419.896) | (555.449) | |
| Outros custos e perdas operacionais | c) | (10.179.695) | (24.087.980) |
| Resultados Operacionais | (8.630.418) | (23.090.248) | |
| Ganhos (perdas) de financiamento, líquidos | d) | (57.282.519) | 13.878.707 |
| Ganhos (perdas) em filiais e associadas | e) | 531.464.808 | 551.883.099 |
| Ganhos (perdas) em outros investimentos | f) | 35.862 | 41.428.162 |
| Resultados Correntes | 465.587.733 | 584.099.720 | |
| Impostos sobre os resultados correntes | g) | 23.130.237 | 29.350.853 |
| Resultado líquido do exercício | 488.717.970 | 613.450.573 | |
| Resultado por acção | 0,55 | 0,60 | |
O anexo faz parte integrante da demonstração dos resultados por funções para o exercicio findo em 31 de Dezembro de 2008.
| Notas | 2008 | 2007 | |
|---|---|---|---|
| ACTIVIDADES OPERACIONAIS: | |||
| Recebimentos de clientes | 55.a) | 30.437.731 | - |
| Pagamentos a fornecedores | (9.856.235) | (48.392.416) | |
| Pagamentos ao pessoal | (11.798.477) | (18.967.661) | |
| Fluxo gerado pelas operações | 8.783.019 | (67.360.077) | |
| Recebimentos/(pagamentos) do imposto sobre o rendimento | 55.b) | (63.250.312) | 24.508.235 |
| Outros (pagamentos) / recebimentos relativos à actividade operacional | (9.729.954) | 6.186.520 | |
| Fluxos gerados antes das rubricas extraordinárias | (64.197.247) | (36.665.322) | |
| Recebimentos/(pagamentos) relacionados com rubricas extraordinárias | (65.345) | 2.244.394 | |
| Fluxos das actividades operacionais (1) | (64.262.592) | (34.420.928) | |
| ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO: | |||
| Recebimentos provenientes de: | |||
| Títulos negociáveis | 55.c) | 1.320.287.460 | 19.029.581.345 |
| Investimentos financeiros | 55.d) | 1.151.896.135 | 1.760.344.579 |
| Imobilizações corpóreas | 417.861 | 559.814 | |
| Empréstimos concedidos | 55.e) | 372.271.602 | 102.555.095 |
| Juros e proveitos similares | 43.242.313 | 60.306.829 | |
| Dividendos | 55.f) | 542.970.970 | 100.216.244 |
| Outras actividades de investimento | 55.g) | - | 126.822.568 |
| 3.431.086.341 | 21.180.386.474 | ||
| Pagamentos respeitantes a: | |||
| Títulos negociáveis | 55.c) | (433.197.509) | (18.608.024.640) |
| Investimentos financeiros | 55.h) | (615.877.664) | (23.137.150) |
| Imobilizações corpóreas | (78.825) | (237.042) | |
| Empréstimos concedidos | 55.i) | (1.407.161.946) | - |
| (2.456.315.944) | (18.631.398.832) | ||
| Fluxos das actividades de investimento (2) | 974.770.397 | 2.548.987.642 | |
| ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO | |||
| Recebimentos provenientes de: | |||
| Empréstimos obtidos | 55.j) | 43.407.158.455 | 13.758.956.767 |
| Outras actividades de financiamento | 40 | 7.472.641 | 19.700.022 |
| 43.414.631.096 | 13.778.656.789 | ||
| Pagamentos respeitantes a: | |||
| Empréstimos obtidos | 55.k) | (42.311.194.716) | (14.571.366.084) |
| Amortização de contratos de locação financeira | (658.130) | (903.921) | |
| Juros e custos similares | (150.634.077) | (153.859.588) | |
| Dividendos | 40 | (541.967.947) | (536.206.838) |
| Aquisição de acções próprias | 40 | (1.049.745.618) | (1.050.271.924) |
| Outras actividades de financiamento | - | (10.240.689) | |
| (44.054.200.488) | (16.322.849.044) | ||
| Fluxos das actividades de financiamento (3) | (639.569.392) | (2.544.192.255) | |
| Variação de caixa e seus equivalentes (4)=(1)+(2)+(3) | 270.938.413 | (29.625.541) | |
| Efeito das diferenças de câmbio | 198.373 | (2.251.187) | |
| Caixa e seus equivalentes no início do exercício | 55.l) | 53.592.287 | 85.469.015 |
| Caixa e seus equivalentes no fim do exercício | 55.l) | 324.729.073 | 53.592.287 |
O anexo faz parte integrante da demonstração dos fluxos de caixa para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2008.
(Montantes expressos em Euros)
A Portugal Telecom, SGPS, S.A. ("Portugal Telecom" ou "Empresa") e as suas empresas subsidiárias e associadas (Nota 16), que integram o seu universo empresarial ("Grupo Portugal Telecom" ou "grupo"), operam essencialmente no sector das telecomunicações, em Portugal e no estrangeiro.
Estas demonstrações financeiras referem-se à Empresa em termos individuais, as quais foram preparadas de acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal, tendo os investimentos financeiros sido registados pelo método da equivalência patrimonial, tal como explicado na Nota 3.c). A Empresa preparou e apresentou em separado demonstrações financeiras consolidadas nas quais são incluídas as demonstrações financeiras das empresas em que participa maioritariamente ou detém o controlo de gestão. Nestas demonstrações financeiras individuais, foram considerados nos capitais próprios em 31 de Dezembro de 2008 e no resultado líquido do exercício findo nessa data, o efeito da consolidação dos capitais próprios e dos resultados das empresas participadas, com base nas respectivas demonstrações financeiras, mas não o efeito da consolidação integral a nível de activos, passivos, custos e proveitos.
Desde 2005 que as demonstrações financeiras consolidadas da Portugal Telecom são preparadas de acordo com os IFRS – International Financial Reporting Standards (Normas Internacionais de Relato Financeiro) tal como adoptados pela União Europeia. Por esta razão, os capitais próprios em 31 de Dezembro de 2008 e 2007, bem como os resultados líquidos dos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2008 e 2007 que constam nas demonstrações financeiras consolidadas do Grupo Portugal Telecom diferem dos valores apresentados nas demonstrações financeiras individuais.
Em resultado das cinco operações de privatização iniciadas em 1 de Junho de 1995 e terminadas em 4 de Dezembro de 2000, o capital da Portugal Telecom é detido maioritariamente por accionistas privados. Em 31 de Dezembro de 2008, o Estado Português e as entidades por si controladas detêm 9,66% do capital da Portugal Telecom, bem como 500 acções de Categoria A (Nota 36), que lhes conferem direitos especiais.
As acções da Portugal Telecom encontram-se admitidas à negociação na Euronext e na NYSE - New York Stock Exchange.
As demonstrações financeiras individuais da Portugal Telecom encontram-se elaboradas de acordo com os princípios contabilísticos definidos no Plano Oficial de Contabilidade (POC) e demais legislação portuguesa, sendo supletivamente aplicadas as Normas Internacionais de Relato Financeiro; estas demonstrações financeiras foram preparadas atendendo à convenção do custo histórico, em conformidade com os princípios contabilísticos da prudência, da continuidade, da especialização dos exercícios, da consistência, da materialidade e da substância sobre a forma.
As notas deste anexo seguem a numeração definida no POC para a apresentação de demonstrações financeiras individuais. As notas cuja numeração se encontra ausente deste anexo não são aplicáveis à Empresa, ou a sua apresentação não se considera relevante para a leitura das demonstrações financeiras individuais.
Os principais critérios valorimétricos utilizados na preparação das demonstrações financeiras individuais foram os seguintes:
As imobilizações incorpóreas são constituídas essencialmente por trespasses decorrentes de aquisições de partes de capital em empresas do grupo e associadas (goodwill), os quais são amortizados de acordo com os critérios indicados na Nota 9.
As imobilizações corpóreas encontram-se registadas ao custo de aquisição e são amortizadas de acordo com o método das quotas constantes, por duodécimos, a partir do mês de início de utilização dos bens ou da sua entrada em funcionamento.
As taxas de amortização praticadas correspondem, em média, às seguintes vidas úteis estimadas:
| Anos de vida útil |
|
|---|---|
| Edifícios e outras construções | 3 -5 |
| Equipamento de transporte | 4 |
| Equipamento administrativo | 3 – 8 |
| Outras imobilizações corpóreas | 3 – 8 |
Os investimentos financeiros em empresas do grupo e associadas encontram-se registados pelo método da equivalência patrimonial, sendo as participações inicialmente contabilizadas pelo custo de aquisição. A diferença entre o custo de aquisição e o valor proporcional à participação nos capitais próprios dessas empresas à data de aquisição, é registada como trespasse (goodwill) na rubrica "Imobilizações incorpóreas", caso a diferença seja positiva, ou em capitais próprios, na rubrica "Ajustamentos de partes de capital em filiais e associadas", caso a diferença seja negativa.
De acordo com o método da equivalência patrimonial, as participações financeiras são ajustadas periodicamente pelo valor correspondente à participação da Empresa nos resultados líquidos ou em outras variações nos capitais próprios das empresas do grupo e associadas, por contrapartida de ganhos ou perdas do período ou de ajustamentos de partes de capital em filiais e associadas, respectivamente. Os dividendos recebidos destas empresas são registados como uma diminuição do valor dos investimentos financeiros. Adicionalmente, as responsabilidades da Empresa decorrentes de empresas participadas com capitais próprios negativos são registadas na rubrica de provisões (Nota 34).
As mais-valias decorrentes da alienação de empresas participadas efectuadas dentro do Grupo são diferidas ou anuladas até ao momento da sua alienação a terceiros. Caso as mais-valias tenham sido diferidas, o seu reconhecimento em resultados é registado na rubrica de "Proveitos e ganhos extraordinários", na mesma proporção em que o goodwill apurado na empresa compradora é amortizado.
As prestações acessórias e os empréstimos de financiamento concedidos a empresas do grupo e associadas são registados ao valor nominal, diminuídos por ajustamentos para perdas estimadas, quando se antecipa a existência de perdas de valor desses empréstimos.
Os investimentos financeiros noutras empresas (participações inferiores a 20%) encontram-se registados ao custo de aquisição ou ao valor nominal, diminuídos por ajustamentos para perdas estimadas, quando se antecipa a existência de perdas de valor desses investimentos financeiros.
Os activos imobilizados adquiridos em regime de locação financeira, que reúnam as condições previstas na Directriz Contabilística Nº. 25, bem como as correspondentes responsabilidades, encontram-se reflectidos no balanço, sendo amortizados de acordo com as vidas úteis referidas na Nota 3.b). As rendas relativas aos contratos de locação financeira são registadas como redução daquelas responsabilidades, na componente de capital, e como custos financeiros, na componente de juros (Nota 15).
As receitas e despesas são registadas de acordo com o princípio da especialização dos exercícios, pelo qual estas são reconhecidas à medida que são geradas ou incorridas, independentemente do momento em que são recebidas ou pagas.
Os activos realizáveis e os passivos exigíveis a mais de um ano da data do balanço são classificados, respectivamente, no activo e no passivo a médio e longo prazo.
Os encargos com férias e subsídios de férias e correspondentes encargos patronais são registados como custo do período em que os empregados adquirem o direito ao seu recebimento. Em consequência, as responsabilidades com férias e subsídios de férias e correspondentes encargos vencidos e não pagos à data do balanço, foram estimados e incluídos na rubrica "Acréscimos de custos" (Nota 52).
Desde o exercício de 2000, a Portugal Telecom encontra-se abrangida pelo regime de tributação pelo lucro consolidado (actualmente designado por regime especial de tributação de grupos de sociedades), o qual abrange todas as empresas em que participa, directa ou indirectamente, em pelo menos 90% do respectivo capital e que, simultaneamente, são residentes em Portugal e tributadas em sede de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (IRC). O eventual ganho gerado pela adopção deste regime é registado em resultados do período na rubrica "Ganhos em empresas do grupo e associadas" (Nota 45.d). As empresas participadas que não se encontram abrangidas pelo regime especial de tributação de grupos de sociedades, são tributadas individualmente, com base nas respectivas matérias colectáveis e às taxas de imposto aplicáveis.
O imposto sobre o rendimento do exercício é apurado de acordo com o preconizado pela Directriz Contabilística n.º 28. Na mensuração do custo relativo ao imposto sobre o rendimento do período, para além do imposto corrente, calculado em termos consolidados para o universo das empresas do Grupo abrangidas por esse regime, foram também considerados os efeitos resultantes das diferenças temporárias entre os resultados antes de impostos e o lucro tributável, originadas no período ou
decorrentes de exercícios anteriores, bem como o efeito dos prejuízos fiscais reportáveis existentes à data do balanço.
Tal como estabelecido na referida Directriz, são reconhecidos activos por impostos diferidos apenas quando exista razoável segurança de que os mesmos poderão vir a ser utilizados na redução do resultado tributável futuro, ou quando existam passivos por impostos diferidos cuja reversão seja expectável no mesmo exercício em que os activos por impostos diferidos sejam revertidos.
O montante de imposto a incluir quer no imposto corrente, quer no imposto diferido, que resulte de transacções ou eventos reconhecidos directamente em reservas ou resultados transitados, é registado directamente nestas mesmas rubricas, não afectando o resultado do período.
À data a que se reporta o balanço, os impostos diferidos são actualizados por alterações na taxa de tributação que se espera vir a estar em vigor à data da sua reversão, bem como por outras eventuais alterações da legislação fiscal relevante.
Os activos e passivos expressos em moeda estrangeira, para os quais não há acordos de fixação de câmbio, foram convertidos para Euros às taxas de câmbio vigentes na data do balanço (Nota 4).
As diferenças de câmbio, favoráveis e desfavoráveis, que resultam da comparação entre as taxas de câmbio em vigor na data das operações e as vigentes na data das cobranças ou pagamentos ou à data do balanço, foram registadas como proveitos e custos financeiros na demonstração dos resultados (Nota 45).
Para efeitos da aplicação do método de equivalência patrimonial, a conversão de demonstrações financeiras de empresas do grupo e associadas expressas em moeda estrangeira é efectuada considerando as seguintes taxas de câmbio:
As diferenças de câmbio originadas na conversão para Euros das demonstrações financeiras de empresas do grupo e associadas expressas em moeda estrangeira foram incluídas no capital próprio, na rubrica "Ajustamentos de partes de capital em filiais e associadas" (Nota 40).
Os instrumentos financeiros incluem essencialmente operações de swap de taxa de juro e de taxa de câmbio e equity swaps sobre acções próprias.
Os swaps de taxa de juro e de taxa de câmbio são contratados para reduzir a exposição a alterações nas taxas de juro e nas taxas de câmbio, na prossecução da política de cobertura de passivos financeiros, sendo igualmente contratadas operações de forward e opções cambiais (Nota 53).
Os ganhos ou perdas decorrentes de instrumentos derivados que estejam a cobrir os riscos acima mencionados de determinados activos ou passivos, são registados em resultados de forma simétrica às perdas e ganhos associados aos activos ou passivos relacionados. Caso os instrumentos derivados não estejam a reduzir os riscos definidos, ou não estejam relacionados com nenhum risco específico, os mesmos são registados ao seu fair value na data do balanço, sendo os ganhos e perdas decorrentes da variação de valor de mercado ao longo do tempo registados em resultados.
Os prémios recebidos ou pagos, bem como os encargos com estas operações, são reconhecidos durante o período de vigência das mesmas.
Os equity swaps sobre acções próprias foram contratados no âmbito do programa de recompra de acções próprias, com o objectivo de flexibilizar a sua execução. Os equity swaps sobre acções de empresas subsidiárias são contratados na prossecução da política de gestão de exposição a investimentos financeiros.
Os activos e passivos em 31 de Dezembro de 2008 e os resultados do exercício findo nessa data expressos em moeda estrangeira, foram convertidos para Euros com base nas seguintes taxas de câmbio relativamente ao Euro, divulgadas pelo Banco de Portugal:
| Designação | Código | Câmbio fecho |
Câmbio médio |
|---|---|---|---|
| Dólar Americano | USD | 1.3917 | 1.4708 |
| Libra Esterlina | GBP | 0.9525 | 0.9525 |
| Real Brasileiro | BRL | 3.2436 | 2.6737 |
(a) A Empresa encontra-se sujeita a imposto sobre o rendimento em sede de IRC, à taxa normal de 25%, acrescida de Derrama que poderá ser no máximo de 1,5% sobre o lucro tributável para efeitos de IRC, atingindo desta forma uma taxa máxima de 26,5%.
No exercício findo em 31 de Dezembro de 2008, a matéria colectável da Empresa foi estimada de acordo com o regime especial de tributação dos grupos de sociedades ("RETGS" ou "consolidação fiscal"), abrangendo as seguintes empresas participadas: PT Comunicações, S.A. ("PT Comunicações"); TMN – Telecomunicações Móveis Nacionais, S.A. ("TMN"); PT Prime, S.A. ("PT Prime"); PT Contact – Telemarketing e Serviços de Informação, S.A. ("PT Contact"); PT Imobiliária, S.A. ("PT Imobiliária"); PT Ventures, SGPS, S.A. ("PT Ventures"); PT Inovação, S.A. ("PT Inovação"); PT Móveis, SGPS, S.A. ("PT Móveis"); PT Pro - Serviços Administrativos e de Gestão Partilhados, S.A. ("PT Pro"); PT-Sistemas de Informação, S.A. ("PT SI"); PT Compras - Serviços de Consultoria e Negociação, S.A. ("PT Compras"); PT Participações SGPS, S.A. ("PT Participações"); PT Investimentos Internacionais – Consultoria Internacional, S.A. ("PT II"); PT Prestações – Mandatária de Aquisições e Gestão de Bens, S.A. ("PT Prestações"); PT Portugal, SGPS, S.A. ("PT Portugal"); PT Rede Fixa, SGPS, S.A. ("PT Rede Fixa"); PT Centro Corporativo, S.A. ("PT Centro Corporativo"); e Infonet Portugal – Serviços de Valor Acrescentado, Lda. ("Infonet").
| Saldo inicial | líquido | Saldo final |
|---|---|---|
| 910.608 | (910.608) | - |
| 15.255.254 | (664.955) | 14.590.299 |
| 3.243.600 | - | 3.243.600 |
| 19.409.462 | (1.575.563) | 17.833.899 |
| Resultado |
A reconciliação entre a taxa nominal de imposto e o imposto sobre o rendimento registado na demonstração dos resultados, é como segue:
| Resultados antes de impostos | 474.399.277 |
|---|---|
| Taxa nominal de imposto | 26,5% |
| Imposto esperado | 125.715.808 |
| Diferenças permanentes (a) | (140.899.998) |
| Ajustamentos à colecta | 30.183 |
| Outros | 835.314 |
| (14.318.693) | |
| O imposto sobre o rendimento tem a seguinte composição: | |
| Imposto corrente (Nota 49) | (15.894.256) |
| Imposto diferido | 1.575.563 |
| (14.318.693) | |
| (a) As diferenças permanentes apresentam a seguinte composição: | |
| Efeito da aplicação do método da equivalência patrimonial (Notas 45.b e 45.d) | (477.214.088) |
| Reconhecimento das mais-valias diferidas (Nota 46) | (48.465.493) |
| Poupança resultante da consolidação fiscal (Nota 45.d) | (14.200.595) |
| Amortização do goodwill (Nota 45) | 10.151.618 |
| Insuficiência de estimativa para impostos sobre o rendimento (Nota 46) | 1.604.790 |
| Outros | (3.574.336) |
| (531.698.104) | |
| Taxa nominal de imposto | 26,5% |
| (140.899.998) |
No exercício de 2008, o número médio de pessoal ao serviço da Empresa, que em parte é cedido por empresas do grupo, é o seguinte:
| Pessoal efectivo | 20 |
|---|---|
| Pessoal contratado a termo | 1 |
| 21 | |
| Pessoal cedido por empresas do Grupo | 3 |
| 24 |
As responsabilidades com pensões de reforma relativas a empregados cedidos por empresas do Grupo foram assumidas directamente pelas empresas cedentes, sendo o respectivo custo debitado à Portugal Telecom e incluído na rubrica "Custos com o pessoal".
Em 31 de Dezembro de 2008, estas rubricas têm a seguinte composição:
| 2008 | 2007 |
|---|---|
| 7 305 329 | |
| (7.305.329) | (5.889.257) |
| - | 1.416.072 |
| 433 050 | 433 050 |
| 193 654 | 193 654 |
| (607.957) | (496.109) |
| 18.747 | 130.595 |
| 7 305 329 |
Em 31 de Dezembro de 2008, a rubrica de trespasses (goodwill) tem a seguinte composição (Nota 10.a):
| Valor bruto |
Amortização acumulada |
Valor líquido |
|
|---|---|---|---|
| Páginas Amarelas | 89.338.063 | (27.918.145) | 61.419.918 |
| UOL | 46.859.113 | (17.804.990) | 29.054.123 |
| 136.197.176 | (45.723.135) | 90.474.041 |
O goodwill decorrente das aquisições de investimentos financeiros é amortizado pelo método das quotas constantes no período esperado de recuperação do investimento, o qual ascende a 20 e 10 anos nos casos das Páginas Amarelas e da UOL, respectivamente.
Os movimentos ocorridos no exercício de 2008 no valor de custo das imobilizações incorpóreas e corpóreas, bem como nas respectivas amortizações acumuladas, são os seguintes:
| Activo bruto | |||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Saldo inicial |
Aumentos | Alienações | Actualização cambial (Nota 40) |
Transferências e abates |
Saldo final |
||
| Imobilizações Incorpóreas: | |||||||
| Despesas de investigação e desenvolvimento | 7.305.329 | - | - | - | 7.305.329 | ||
| Propriedade industrial e outros direitos | 626.704 | - | - | - | 626.704 | ||
| Trespasses (Nota 9) | 147.879.918 | - | - | (11.682.742) | 136.197.176 | ||
| 155.811.951 | - | - | (11.682.742) | - | 144.129.209 | ||
| Imobilizações Corpóreas: | |||||||
| Edifícios e outras construções | 111.715 | - | - | - | - | 111.715 | |
| Equipamento de transporte | 1.726.406 | 377.073 | (757.127) | - | (75.471) | 1.270.880 | |
| Ferramentas e utensílios | 574 | - | - | - | - | 574 | |
| Equipamento administrativo | 892.942 | - | - | - | - | 892.942 | |
| Outras imobilizações corpóreas | 1.045.754 | - | - | - | - | 1.045.754 | |
| 3.777.391 | 377.073 | (757.127) | - | (75.471) | 3.321.865 |
| Amortizações acumuladas | ||||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Saldo inicial |
Aumentos | Alienações | Actualização cambial (Nota 40) |
Transferências e abates |
Saldo final |
|||
| Imobilizações Incorpóreas: | ||||||||
| Despesas de investigação e desenvolvimento | 5.889.257 | 1.416.072 | - | - | - | 7.305.329 | ||
| Propriedade industrial e outros direitos | 496.109 | 111.848 | - | - | - | 607.957 | ||
| Trespasses (Nota 9 e 45) | 39.841.121 | 10.151.618 | - | (4.269.604) | - | 45.723.135 | ||
| 46.226.487 | 11.679.538 | - | (4.269.604) | - | 53.636.421 | |||
| Imobilizações Corpóreas: | ||||||||
| Edifícios e outras construções | 40.342 | 37.238 | - | - | - | 77.580 | ||
| Equipamento de transporte | 970.498 | 206.518 | (427.620) | - | (36.800) | 712.596 | ||
| Ferramentas e utensílios | 574 | - | - | - | - | 574 | ||
| Equipamento administrativo | 814.543 | 31.051 | - | - | - | 845.593 | ||
| Outras imobilizações corpóreas | 28.241 | 20.879 | - | - | - | 49.121 | ||
| 1.854.198 | 295.686 | (427.620) | - | (36.800) | 1.685.464 |
Os movimentos ocorridos no exercício de 2008 nas rubricas de investimentos financeiros foram os seguintes:
| Saldo inicial |
Aumentos (i) | Alienações (ii) | Ajustamentos / Transferências |
Reduções (iii) | Equivalência patrimonial (iv) |
Distribuição de dividendos (v) |
Saldo final |
|
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Investimentos financeiros: | ||||||||
| Partes de capital em empresas do grupo (Nota 16) | 1.165.893.321 | 423.934.479 | (14.054.333) | 258.957 | - | 704.042.402 | (540.853.025) | 1.739.221.801 |
| Empréstimos a empresas do grupo (Nota 16) | 8.194.754.736 | 1.299.925.329 | (19.067.500) | - | (107.360.268) | - | - | 9.368.252.297 |
| Partes de capital em empresas associadas (Nota 16) | 58.458.479 | - | - | - | - | (1.626.503) | (2.082.083) | 54.749.893 |
| Empréstimos a empresas associadas (Nota16) | 38.610.734 | - | - | (93.755) | - | - | - | 38.516.979 |
| Partes de capital em outras empresas (Nota 16) | 1.357.288 | - | - | (1.100) | - | - | - | 1.356.188 |
| Adiantamentos por conta de investimentos financeiros | 1.797.000 | 320.000 | - | - | - | - | - | 2.117.000 |
| 9.460.871.558 | 1.724.179.808 | (33.121.833) | 164.102 | (107.360.268) | 702.415.899 | (542.935.108) | 11.204.214.158 | |
| Ajustamentos a investimentos financeiros | (5.287.258) | - | - | 93.755 | - | - | - | (5.193.503) |
| 9.455.584.300 | 1.724.179.808 | (33.121.833) | 257.857 | (107.360.268) | 702.415.899 | (542.935.108) | 11.199.020.655 |
(i) O aumento ocorrido na rubrica "Partes de capital em empresas do grupo" inclui 391.625.528 Euros relativos à aquisição à PT Ventures, em Janeiro de 2008, da participação financeira de 78% que esta detinha na Africatel, pelo montante de 374.993.712 Euros (Nota 55.h). A diferença entre o valor dos capitais próprios da Africatel e o valor de compra, foi reconhecido directamente em resultados (Nota 46).
Adicionalmente, os aumentos na rubrica de "Partes de capital em empresas do grupo" incluem 32.308.951 Euros relativos ao aumento de capital na PT Ventures (Nota 55.h).
| Prestações acessórias concedidas (Nota 55.h): | |
|---|---|
| PT Portugal | 198.000.000 |
| PT Inovação | 2.500.000 |
| PT II | 1.000.000 |
| Suprimentos concedidos (Nota 55.i): | |
| PT Comunicações | 744.000.000 |
| PT Pro | 14.000.000 |
| PT Inovação | 9.000.000 |
| Aquisições: | |
| Aquisição dos suprimentos concedidos à Africatel (Nota 55.i) | 329.670.329 |
| Aquisição das prestações acessórias concedidas à Africatel (Nota 55.h) | 1.755.000 |
| 1.299.925.329 |
O aumento ocorrido na rubrica "Empréstimos a empresas do grupo" tem a seguinte composição:
O aumento ocorrido na rubrica "Adiantamentos por conta de investimentos financeiros" refere-se à participação no aumento de capital da PT Ásia no montante de 320.000 Euros (Nota 55.h).
(ii) As alienações de partes de capital em empresas do grupo referem-se à alienação, em Setembro de 2008, de uma participação de 3% do investimento na Africatel, pelo montante de 13.359.362 Euros (Nota 55.d). Em resultado desta operação, a Portugal Telecom passou a deter uma participação de 75% nesta empresas participada.
Os movimentos relacionados com alienações ocorridos na rubrica "Empréstimos a empresas do grupo" incluem (1) a redução de uma parcela das prestações acessórias concedidas à Africatel no montante de 67.500 Euros (Nota 55.d), no seguimento da alienação de 3% do investimento nesta empresa, e (2) a alienação dos empréstimos concedidos à PT Wi-Fi no montante de 19.000.000 Euros (Nota 55.d), na sequência da alienação desta empresa à TMN.
| Aumentos: Ganhos em empresas do grupo e associadas (Nota 45 d) Ajustamentos de partes de capital em filiais e associadas (Nota 40) |
509.364.516 800.583.578 |
|---|---|
| Diminuições: | |
| Perdas em empresas do grupo e associadas (Nota 45 b) | (27.691.159) |
| Ajustamentos de partes de capital em filiais e associadas (Nota 40) | (579.841.036) |
| 702.415.899 |
(v) Os dividendos distribuídos por empresas do grupo, associadas e outras, têm a seguinte composição (Nota 55.f):
| PT Portugal | 503.366.459 |
|---|---|
| PT Inovação | 18.559.349 |
| PT Finance | 17.287.733 |
| Páginas Amarelas | 1.997.960 |
| PT Centro Corporativo | 1.522.894 |
| Previsão | 116.591 |
| UOL | 84.122 |
| 542.935.108 |
A Portugal Telecom, suportada nos planos de negócios das empresas participadas, entende que, em 31 de Dezembro de 2008, o valor contabilístico dos seus investimentos financeiros em empresas do grupo e associadas (incluindo o valor do goodwill, líquido de amortizações acumuladas) não excede o respectivo valor estimado de realização (fair value).
Em 31 de Dezembro de 2008, a Empresa dispunha de equipamento de transporte em regime de locação financeira, sendo as suas responsabilidades como locatária, relativas a rendas vincendas, as seguintes:
| Capital | Juros | Total | ||||
|---|---|---|---|---|---|---|
| Curto prazo |
Médio/longo prazo |
Curto prazo |
Médio/longo prazo |
|||
| 2009 | 302.061 | - | 20.519 | - | 322.580 | |
| 2010 | - | 173.509 | - | 8.483 | 181.992 | |
| 2011 | - | 78.479 | - | 2.267 | 80.746 | |
| 302.061 | 251.987 | 20.519 | 10.750 | 585.318 | ||
Em 31 de Dezembro de 2008, a principal informação financeira respeitante às empresas do grupo e associadas, era como segue:
Em 31 de Dezembro de 2008, a rubrica de "Partes de capital em outras empresas" tem a seguinte composição (Nota 10.b):
| Taguspark | 1.296.875 |
|---|---|
| Outras | 59.313 |
| 1.356.188 |
Em 31 de Dezembro de 2008, os empréstimos a empresas do grupo têm a seguinte composição (Nota 10.b):
Prestações acessórias e suplementares concedidas:
| PT Portugal | 7.934.000.000 |
|---|---|
| PT Ventures | 123.200.000 |
| PT Pro | 87.585.912 |
| PT Compras | 39.020.000 |
| PT Participações | 20.274.110 |
| PT II | 19.500.000 |
| PT SI | 16.028.970 |
| PT Inovação | 4.993.989 |
| PT Prime Tradecom | 4.261.612 |
| Africa PT BV | 1.687.500 |
| 8.250.552.093 | |
| Empréstimos de financiamento: | |
| PT Comunicações | 744.000.000 |
| Africa PT BV | 329.670.330 |
| PT Inovação | 22.600.000 |
| PT PRO | 14.000.000 |
| PT Ásia | 5.201.546 |
| PT Prime Tradecom | 2.228.328 |
| 1.117.700.204 | |
| 9.368.252.297 |
As prestações acessórias e suplementares não vencem juros e não têm prazo de reembolso definido.
Em 31 de Dezembro de 2008, os empréstimos concedidos a empresas associadas têm a seguinte composição (Nota 10.b):
| Sportinveste Multimédia (a) | 35.318.668 |
|---|---|
| INESC (b) | 3.198.311 |
| 38.516.979 | |
| Ajustamento a investimentos financeiros | (3.198.311) |
| 35.318.668 |
(a) Esta rubrica inclui prestações acessórias no montante de 30.023.168 Euros e suprimentos no montante de 5.295.500 Euros.
(b) Este empréstimo encontra-se totalmente ajustado em 31 de Dezembro de 2008.
Em 31 de Dezembro de 2008, as contas a receber de curto prazo de empresas do grupo têm o seguinte detalhe:
| Valor a receber das empresas do Grupo por efeito da consolidação fiscal (a) | 12.978.675 |
|---|---|
| Valor a receber das empresas do Grupo por efeito da tesouraria centralizada (b) | |
| PT Comunicações | 138.093.672 |
| TMN | 48.304.726 |
| Africatel | 28.269.207 |
| PT Contact | 12.318.987 |
| PT Ventures | 7.649.887 |
| PT Brasil | 5.233.822 |
| PT II | 4.163.569 |
| PT Finance | 3.479.386 |
| PT Móveis | 3.296.608 |
| PT Compras | 3.243.304 |
| PT Asia | 3.087.710 |
| PT Centro Corporativo | 2.170.968 |
| Outras | 5.033.143 |
| 264.344.988 | |
| 277.323.663 |
Em 31 de Dezembro de 2008, as contas a pagar de curto prazo a empresas do Grupo têm o seguinte detalhe:
| Adiantamento recebido por conta da alienação de participações financeiras à Africatel (Nota 55.d) (a) | 712.109.005 |
|---|---|
| Valor a pagar às empresas do Grupo por efeito da tesouraria centralizada (b) | |
| PT Prime | 4.542.006 |
| PT PRO | 734.868 |
| PT Prestações | 93.594 |
| Outros | 650.995 |
| 718.130.468 |
Em 31 de Dezembro de 2008, a Empresa tinha emitidas fianças e solicitado garantias bancárias a favor de terceiros, conforme segue:
A Empresa prestou ainda um aval na livrança subscrita pela Mobitel a favor do Banco Espírito Santo, para contratação de uma linha de crédito no montante de 17 milhões de dólares americanos ("USD"), a qual, à data de 31 de Dezembro de 2008, apresentava uma utilização de USD 16.850.000, correspondente a 12.107.494 Euros.
Em 31 de Dezembro de 2008, não havia diferenças negativas significativas nos valores das rubricas do activo circulante, calculadas de acordo com os critérios valorimétricos adoptados pela Empresa (Nota 3) e o respectivo valor de mercado, que não estivessem cobertas pelos ajustamentos constituídos.
Em 31 de Dezembro de 2008, as dívidas a terceiros com vencimento a mais de cinco anos ascendem a 1.427.992.857 Euros (Nota 48.d).
Os movimentos ocorridos no exercício de 2008 nas rubricas de provisões foram os seguintes:
| Saldo inicial |
Aumentos | Reduções | Utilizações/ transferências |
Alienações | Saldo final |
|
|---|---|---|---|---|---|---|
| Provisões: | ||||||
| Provisão para impostos (a) | 14,629,184 | 5,256,656 | (239,855) | 1,389,808 | - | 21,035,793 |
| Outras provisões: | ||||||
| Processos judiciais em curso | - | 4,281 | - | - | - | 4,281 |
| Perdas em investimentos financeiros (Nota 16) (b) | 173,655,967 | 5,890,248 | (5,779,799) | - | (18,391,741) | 155,374,675 |
| Outros (c) | 3,791,096 | - | (3,436,255) | - | - | 354,841 |
| 177,447,063 | 5,894,529 | (9,216,054) | - | (18,391,741) | 155,733,797 | |
| 192,076,247 | 11,151,185 | (9,455,909) | 1,389,808 | (18,391,741) | 176,769,590 |
(a) O aumento ocorrido nesta rubrica resulta da avaliação efectuada pela gestão relativamente a contingências fiscais decorrentes de inspecções efectuadas no exercício.
Adicionalmente, durante o exercício de 2007, a Portugal Telecom recebeu um relatório de inspecção fiscal aos exercícios de 2004 e 2005, questionando a possibilidade de dedução de determinados custos financeiros incorridos pela TMN nos montantes de 100 milhões de euros e 97 milhões de euros, respectivamente. Em 2008, a Portugal Telecom recebeu uma liquidação adicional referente ao ano 2004 relacionada com esta matéria, confirmando a posição inicial das autoridades fiscais. Em 31 de Dezembro de 2008, a Portugal Telecom discorda fortemente desta liquidação e dos referidos relatórios de inspecção e considera, com base na opinião dos seus consultores fiscais, que existem argumentos sólidos para contrapor a posição das autoridades fiscais, pelo que não registou qualquer provisão relativa a esta matéria.
(b) A provisão para perdas em investimentos financeiros resulta da aplicação do método da equivalência patrimonial, reflectindo a quota-parte nos capitais próprios negativos de empresas do grupo e associadas. Os aumentos e reduções ocorridos durante o exercício de 2008 foram como segue:
| Aumentos: | 5.235.935 |
|---|---|
| Perdas em empresas do grupo e associadas (Nota 45.b) | 654.313 |
| Ajustamentos de partes de capital em filiais e associadas (Nota 40) | 5.890.248 |
| Reduções: | (776.666) |
| Ganhos em empresas do grupo e associadas (Nota 45.d) | (3.133) |
| Ajustamentos de partes de capital em filiais e associadas (Nota 40) | (5.000.000) |
| Aumento de capital da PT Pro (Nota 55.h) | (5.779.799) |
Em Janeiro de 2008, a Empresa alienou à TMN a totalidade da participação financeira na PT Wi-Fi pelo montante de 50.000 Euros (Nota 55.d). Em resultado desta operação, foi apurada uma mais-valia no montante de 18.441.741 Euros, correspondente à diferenca entre o preço de venda e o valor contabilístico desta participação de 18.391.741 Euros negativos. Tratando-se de uma operação intra-grupo, esta mais valia foi diferida e encontra-se a ser reconhecida em resultado na mesma proporção em que o goodwill apurado pela TMN é amortizado (Nota 52).
(c) A redução desta rubrica inclui essencialmente a reversão de uma provisão no montante de 3.436.255 Euros, constituída em 2007 para fazer face a eventuais custos decorrentes do processo de spin-off da PT Multimédia.
Na sequência da deliberação da Assembleia Geral de 27 de Abril de 2007 e no âmbito da execução do programa de recompra de acções próprias concluído em 2008, a Empresa:
Em consequência destas operações, o capital social da Portugal Telecom em 31 de Dezembro de 2008 ascende a 26.895.375 Euros (Notas 36 e 40).
Em 31 de Dezembro de 2008, o capital da Empresa ascendia a 26.895.375 Euros (Notas 35 e 40) e estava representado por 896.512.000 acções ordinárias e 500 acções de Categoria A, com um valor nominal de 3 cêntimos de Euro cada.
As matérias que se indicam em seguida não podem ser aprovadas em assembleia geral contra a maioria dos votos correspondentes às acções de Categoria A:
Adicionalmente, para a eleição de um terço do número total dos administradores, incluindo o Presidente do Conselho de Administração, é necessária a concorrência dos votos emitidos pelo Estado, enquanto titular das acções da Categoria A.
Durante o exercício de 2008, os movimentos verificados nas rubricas de capital próprio, foram como segue:
| Saldo inicial |
Aumentos | Diminuições | Saldo final |
|
|---|---|---|---|---|
| Capital (Notas 35 e 36) | 30.774.000 | - | (3.878.625) | 26.895.375 |
| Acções próprias (Nota 35) | ||||
| Valor nominal | - | 3.878.625 | (3.878.625) | - |
| Descontos e prémios | - | 1.045.866.993 | (1.045.866.993) | - |
| Ajustamentos de partes de capital em filiais e associadas | 189.792.584 | 800.714.715 | (596.763.250) | 393.744.049 |
| Reserva legal | 6.773.139 | - | - | 6.773.139 |
| Outras reservas | 471.331.125 | 1.053.624.243 | (1.387.574.219) | 137.381.149 |
| Resultados transitados | 774.802.104 | 87.956.027 | (713.934.604) | 148.823.527 |
| Resultado líquido do exercício | 613.450.573 | 488.717.970 | (613.450.573) | 488.717.970 |
| 2.086.923.525 | 3.480.758.573 | (4.365.346.889) | 1.202.335.209 |
A Empresa procedeu a duas reduções de capital nos montantes de 2.496.145 Euros e 1.382.480 Euros, conforme descrito na Nota 35.
Em 24 de Março de 2008, a Portugal Telecom adquiriu 83.204.823 acções próprias pelo montante de 711.917.017 Euros, tendo procedido à redução do capital social no montante de 2.496.145 Euros mediante a extinção dessas mesmas acções (Nota 35).
Em 10 de Dezembro de 2008, a Portugal Telecom adquiriu 46.082.677 acções próprias pelo montante de 337.828.601 Euros, tendo procedido à redução do capital social no montante de 1.382.480 Euros mediante a extinção dessas mesmas acções (Nota 35).
A variação verificada nesta rubrica resulta essencialmente: (i) de variações nos capitais próprios das empresas do Grupo, que não as resultantes do resultado líquido do exercício, e que respeitam fundamentalmente às variações cambiais decorrentes da conversão das demonstrações financeiras das participadas localizadas no Brasil e das participadas que possuem investimentos no Brasil, e à reavaliação de determinados activos tangíveis na PT Comunicações (imóveis e rede de condutas), cujo impacto líquido de imposto ascendeu a 791 milhões de euros; (ii) da diferença entre os resultados do exercício de 2007 das empresas participadas, que advêm da aplicação do método da equivalência patrimonial, e os resultados distribuídos por essas empresas durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2008, registada por contrapartida de resultados transitados; e (iii) da distribuição pelas empresas participadas, sob a forma de dividendos, de reservas ou resultados não atribuídos em exercícios anteriores.
O movimento ocorrido nesta rubrica no exercício de 2008 foi como segue:
| Variações positivas |
Variações negativas |
Total | |
|---|---|---|---|
| Equivalência patrimonial (a) | 800.586.711 | (580.495.349) | 220.091.362 |
| Variações cambiais do goodwill (Nota 10.a) | - | (7.413.138) | (7.413.138) |
| Distribuição de reservas por subsidiárias | - | (8.854.763) | (8.854.763) |
| Lucros não atribuidos por empresas subsidiárias | 15.044 | - | 15.044 |
| Outros | 112.960 | - | 112.960 |
| 800.714.715 | (596.763.250) | 203.951.465 |
(a) Os movimentos relacionados com a equivalência patrimonial encontram-se registados por contrapartida das seguintes rubricas:
| Variações | Variações | ||
|---|---|---|---|
| positivas | negativas | Total | |
| Investimentos financeiros (Nota 10) | 800.583.578 | (579.841.036) | 220.742.542 |
| Provisão para perdas em investimentos financeiros (Notas 3 c) e 34 b) | 3.133 | (654.313) | (651.180) |
| 800.586.711 | (580.495.349) | 220.091.362 |
A legislação comercial e os estatutos da Empresa estabelecem que, pelo menos, 5% do resultado líquido anual tem de ser destinado ao reforço da reserva legal, até que esta represente 20% do capital. Esta reserva não é distribuível a não ser em caso de liquidação da Empresa, mas pode ser utilizada para absorver prejuízos, depois de esgotadas todas as outras reservas, ou para incorporação no capital. Em 31 de Dezembro de 2008 a reserva legal já se encontrava totalmente constituída de acordo com a legislação em vigor.
Os movimentos ocorridos nesta rubrica durante o exercício de 2008 foram como segue:
| Variações | Variações | ||
|---|---|---|---|
| Saldo Inicial | positivas | negativas | Saldo Final |
| 462.395.786 | - | (337.828.601) | 124.567.185 |
| 5.843.644 | - | - | 5.843.644 |
| - | 1.049.745.618 | (1.049.745.618) | - |
| 3.091.695 | 3.878.625 | - | 6.970.320 |
| 471.331.125 | 1.053.624.243 | (1.387.574.219) | 137.381.149 |
Na sequência das aquisições de acções próprias ocorridas em 2008 (Nota 35), foi reforçada a reserva para acções próprias, por contrapartida de uma redução de resultados transitados, no caso da compra efectuada em Março de 2008, e de uma redução de reservas livres, no caso da compra de Dezembro de 2008. Após a extinção destas acções e consequente redução do capital social, as reservas para acções próprias foram reduzidas por contrapartida do cancelamento das acções próprias, tendo sido constituída uma reserva para acções próprias canceladas pelo montante da redução do capital.
As variações ocorridas nesta rubrica durante o exercício de 2008, resultam dos seguintes movimentos:
| Variações | Variações | ||
|---|---|---|---|
| positivas | negativas | Total | |
| Aplicação do resultado líquido do exercício de 2007 | 71.482.626 | - | 71.482.626 |
| Dividendos de equity swaps sobre acções próprias | 7.472.641 | - | 7.472.641 |
| Reservas para acções próprias | - | (711.917.017) | (711.917.017) |
| Imposto sobre os dividendos de equity swaps sobre acções próprias (Nota 49) | - | (1.980.250) | (1.980.250) |
| Distribuição de reservas por subsidiárias | 8.854.763 | - | 8.854.763 |
| Lucros não atribuidos por empresas subsidiárias | - | (15.044) | (15.044) |
| Outros | 145.997 | (22.293) | 123.704 |
| 87.956.027 | (713.934.604) | (625.978.577) |
Nos termos aprovados pela Assembleia Geral de 28 de Março de 2008, o resultado líquido do exercício de 2007, no montante de 613.450.573 Euros, foi aplicado da seguinte forma:
| Distribuição de dividendos | 541.967.947 |
|---|---|
| Resultados transitados | 71.482.626 |
| 613.450.573 |
As remunerações auferidas pelos membros dos órgãos sociais da Portugal Telecom nos exercícios de 2008 e 2007, foram as seguintes:
| 2008 | 2007 | |||
|---|---|---|---|---|
| Fixa | Variável | Fixa | Variável | |
| Administradores executivos | 2.880.269 | 3.336.953 | 4.039.271 | 9.173.300 |
| Administradores não executivos | 1.323.867 | - | 991.284 | - |
| Orgão de fiscalização | 581.714 | - | 502.844 | - |
| 4.785.850 | 3.336.953 | 5.533.399 | 9.173.300 |
No seguimento das alterações de corporate governance ocorridas no segundo trimestre de 2008, o Presidente do Concelho de Administração deixou de acumular a função de Presidente da Comissão Executiva. No terceiro trimestre de 2008, um membro da comissão executiva deixou a Empresa, não tendo sido substituído. Adicionalmente, no seguimento das alterações do corporate governance ocorridas em Junho de 2007, a composição do órgão de fiscalização foi alterada.
Em 2007, a componente variável não recorrente das remunerações auferidas pelo Conselho de Administração inclui todos as rubricas de pagamentos extraordinários a administradores, nomeadamente indemnizações, pagamentos de montantes devidos em resultado da rescisão de contratos de trabalho, prémios de carácter extraordinário propostos por accionistas de referência e aprovados pela Comissão de Vencimentos e bónus de contratação. Em 2007, as indemnizações ascenderam a aproximadamente 500 mil euros.
Nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2008 e 2007, as remunerações fixas dos dirigentes do Grupo Portugal Telecom ascenderam a 7.621.652 euros e 7.093.734 euros, respectivamente, e as remunerações variáveis ascenderam a 3.521.633 euros e 4.554.000 euros, respectivamente.
Em complemento da política de remuneração acima referida, os administradores executivos e os dirigentes do Grupo Portugal Telecom têm direito a um conjunto de regalias que são utilizadas essencialmente no exercício das suas funções diárias, em linha com uma política transversal ao grupo, e alguns têm também direito a benefícios de reforma ao abrigo dos planos de pensões da PT Comunicações.
Nos exercícios de 2008 e 2007, os resultados financeiros apresentam a seguinte composição:
| 2008 | 2007 | |
|---|---|---|
| Custos e perdas: | ||
| Juros suportados (a) | 130.813.114 | 133.744.596 |
| Perdas em empresas do grupo e associadas (b) | 32.927.094 | 39.638.338 |
| Amortizações de goodwill (Notas 6 e 10) | 10.151.618 | 28.479.418 |
| Diferenças de câmbio desfavoráveis | 4.972.746 | 4.618.215 |
| Outros custos e perdas financeiros | 4.431.480 | 36.887.750 |
| 183.296.052 | 243.368.317 | |
| Resultados financeiros | 424.016.408 | 571.645.919 |
| 607.312.460 | 815.014.236 | |
| Proveitos e ganhos: | ||
| Juros obtidos (c) | 74.301.135 | 58.623.150 |
| Ganhos em empresas do grupo e associadas (d) | 524.341.777 | 623.136.904 |
| Rendimentos de participações de capital (Nota 55 f) | 35.862 | 2.748.064 |
| Diferenças de câmbio favoráveis | 5.403.747 | 3.435.868 |
| Outros proveitos e ganhos financeiros (e) | 3.229.939 | 127.070.250 |
| 607.312.460 | 815.014.236 |
(a) No exercício de 2008, a rubrica "Juros suportados" apresenta a seguinte composição:
| Juros de empréstimos bancários, papel comercial externo e outros instrumentos financeiros | 105,614,415 |
|---|---|
| Juros de papel comercial interno | 18,692,757 |
| Juros de empréstimos obtidos de empresas do grupo | 5,757,009 |
| Juros de obrigações | 740,985 |
| Outros juros | 7,948 |
| 130,813,114 |
(b) No exercício de 2008, as perdas em empresas do grupo e associadas, decorrentes da aplicação do método da equivalência patrimonial no reconhecimento da quota parte nos respectivos resultados líquidos negativos, foram reconhecidos por contrapartida das seguintes rubricas:
| Provisão para | |||
|---|---|---|---|
| perdas em | |||
| Investimentos | investimentos | ||
| financeiros | financeiros | ||
| (Nota 10 b) | (Nota 34) | Total | |
| Africatel | 27.685.845 | - | 27.685.845 |
| PT PRO | - | 3.386.805 | 3.386.805 |
| Sportinvest Multimédia | - | 579.147 | 579.147 |
| PT II | - | 539.578 | 539.578 |
| PT SI | - | 520.821 | 520.821 |
| PT Ásia | - | 208.458 | 208.458 |
| PT Rede Fixa | 5.314 | - | 5.314 |
| SGPICE | - | 1.126 | 1.126 |
| 27.691.159 | 5.235.935 | 32.927.094 |
(c) No exercício de 2008, a rubrica "Juros obtidos" apresenta a seguinte composição:
| Juros de empréstimos concedidos a empresas do grupo | 53.151.661 |
|---|---|
| Juros de aplicações financeiras | 18.542.403 |
| Juros de depósitos à ordem | 1.283.223 |
| Outros juros | 1.323.848 |
| 74.301.135 |
(d) No exercício de 2008, os ganhos em empresas do grupo e associadas, decorrentes da aplicação do método da equivalência patrimonial no reconhecimento da quota parte nos respectivos resultados líquidos positivos, foram reconhecidos por contrapartida das seguintes rubricas:
| Provisão para | |||
|---|---|---|---|
| perdas em | |||
| Investimentos | investimentos | ||
| financeiros | financeiros | ||
| (Nota 10.b) | (Nota 34) | Total | |
| PT Portugal | 387.077.924 | - | 387.077.924 |
| PT Ventures | 71.595.249 | - | 71.595.249 |
| PTI Finance, BV | 12.848.200 | - | 12.848.200 |
| PT Participações | 12.493.215 | - | 12.493.215 |
| PT Inovação, SA | 9.342.281 | - | 9.342.281 |
| UOL | 8.732.248 | - | 8.732.248 |
| PT Brasil | 4.395.444 | - | 4.395.444 |
| Páginas Amarelas | 1.771.952 | - | 1.771.952 |
| PT Compras | - | 727.016 | 727.016 |
| PT Centro Corporativo | 630.133 | - | 630.133 |
| PT Imobiliária | 436.916 | - | 436.916 |
| PT Prime Tradecom | - | 49.650 | 49.650 |
| Previsão | 40.954 | - | 40.954 |
| 509.364.516 | 776.666 | 510.141.182 | |
| Efeito da consolidação fiscal (Notas 6 e 49)(i) | |||
| 14.200.595 | |||
| 524.341.777 |
Nos exercícios de 2008 e 2007, os resultados extraordinários têm a seguinte composição:
| 2008 | 2007 | |
|---|---|---|
| Custos e perdas: | ||
| Donativos | - | 2 603 770 |
| Perdas em imobilizações | 694 971 | - |
| Insuficiência da estimativa para impostos sobre o rendimento (Nota 6) | 1 604 790 | - |
| Outros custos e perdas extraordinários | 7 247 661 | 16 700 853 |
| 9 547 422 | 19 304 623 | |
| Resultados extraordinários | 60 783 135 | 42 417 273 |
| 70 330 557 | 61 721 896 | |
| Proveitos e ganhos: | ||
| Ganhos em imobilizações (a) | 65.185.663 | 47 912 788 |
| Reduções de provisões | 3.769.865 | - |
| Excesso da estimativa para impostos sobre o rendimento | - | 13 582 857 |
| Outros proveitos e ganhos extraordinários | 1.375.029 | 226 251 |
| 70 330 557 | 61 721 896 |
(a) No exercício de 2008, esta rubrica inclui essencialmente: (i) 48.465.493 Euros (Notas 6 e 52) relativos ao reconhecimento em resultado das mais-valias diferidas na sequência de alienações de participações financeiras a empresas do grupo; (ii) 16.631.816 Euros registados na sequência da aquisição à PT Ventures da participação de 78% na Africatel (Nota 10.b), a qual foi reconhecida em resultado na medida em que a PT Ventures registou uma menos-valia de igual montante. Em 2007, esta rubrica inclui uma mais-valia de 35.698.600 Euros apurada na sequência da alienação da participação no Banco Espiríto Santo.
Nos termos do artigo 21º do Decreto-lei nº411/91, de 17 de Outubro, informa-se que não existem dívidas em mora ao Estado nem à Segurança Social.
Em 31 de Dezembro de 2008 e 2007, o detalhe dos empréstimos obtidos era como segue:
| 2008 | 2007 | |||
|---|---|---|---|---|
| Curto prazo | Médio e longo prazo (d) |
Curto prazo | Médio e longo prazo (d) |
|
| Empréstimos por Obrigações: | ||||
| Obrigações Convertiveis (a) | - | 750.000.000 | - | - |
| Empréstimos bancários (b): | ||||
| Empréstimos externos | 110.051.551 | 477.644.528 | 123.269.695 | 497.696.079 |
| Outros empréstimos obtidos: | ||||
| Empréstimos externos (c) | 37.700.000 | 1.490.700.000 | - | 1.233.500.000 |
| Empréstimos internos (d) | 648.626.163 | - | 323.688.504 | - |
| 686.326.163 | 1.490.700.000 | 323.688.504 | 1.233.500.000 | |
| 796.377.714 | 2.718.344.528 | 446.958.199 | 1.731.196.079 |
Em 2008, a Empresa procedeu à emissão de 15.000 obrigações convertíveis com o valor nominal unitário de € 50.000. A emissão foi efectuada por subscrição particular e foi integralmente subscrita pela sua subsidiária PT Finance.
A emissão foi realizada para apoio da emissão de obrigações permutáveis em acções ordinárias da Portugal Telecom, realizada pela PT Finance em Julho de 2007, denominada "Euro 750.000.000,00 4.125 per cent. Exchangeable Bonds due 2014 exchangeable for new and/or existing ordinary shares of Portugal Telecom, SGPS, SA" ("Exchangeable Bonds") visando permitir à PT Finance a satisfação de pedidos de conversão que eventualmente sejam formulados, a partir de 3 de Janeiro de 2009, pelos investidores titulares das Exchangeable Bonds. As condições desta emissão de obrigações convertíveis replicam por isso os termos das Exchangeable Bonds.
Em 31 de Dezembro de 2008 e 2007, os empréstimos bancários correspondiam a financiamentos contraídos junto do Banco Europeu de Investimento (BEI) e Kreditantsalt Für Wiederaufbau (KFW), encontrando-se expressos em Euros (directa ou indirectamente através de currency swaps).
Em 31 de Dezembro de 2008, as garantias solicitadas a favor de terceiros relacionadas com estes empréstimos são as seguintes:
| Garantias bancárias a favor do Banco Europeu de Investimento | 175.714.286 |
|---|---|
| Aval do Estado a favor do Kreditantsalt Für Wiederaufbau | 3.294.254 |
Em 31 de Dezembro de 2008 e 2007, os empréstimos bancários venciam juros a taxas anuais que variavam entre:
| 2008 | 2007 | |
|---|---|---|
| Taxas de juro máxima | 5,00% | 5,20% |
| Taxas de juro mínima | 3,00% | 3,00% |
Adicionalmente, a Empresa é mutuária, juntamente com a PT Comunicações e a PT Finance, em seis Revolving Credit Facilities, no montante total de 1.465.000.000 Euros, com maturidades entre 2011 e 2013. Em 31 de Dezembro de 2008, a Empresa não tinha utilizado qualquer montante no âmbito destes contratos.
Em 25 de Junho de 1999, a Empresa estabeleceu um Contrato Programa de Emissão de Papel Comercial, a subscrever pela PT Finance, até ao montante de 1.000.000.000 Euros. Na sequência dos aditamentos entretanto efectuados, em 31 de Dezembro de 2008, o montante máximo do programa é de 2.500.000.000 Euros. Nesta data, as emissões efectuadas pela Empresa no âmbito deste programa, no total de 599.400.000 Euros, encontram-se associadas essencialmente a: (i) emissão em 24 de Março de 2005 pela PT Finance de Global Medium Term Notes ("GMTNs") no montante total de 1.000.000.000
Euros, com uma maturidade de 7 anos e uma taxa de juro anual de 3,75% (ii) emissão em 16 de Junho de 2005 pela PT Finance de GMTNs no montante total de 500.000.000 Euros, com uma maturidade de 20 anos e uma taxa de juro anual de 4,5%; e (iii) Revolving Credit Facility no montante total disponível de 300.000.000 Euros contratada em 24 de Junho de 2004, com maturidade de oito anos.
Em 1 de Junho de 2000, a Empresa estabeleceu um outro Contrato Programa de Emissão de Papel Comercial, a subscrever pela PT Finance, até ao montante de 1.350.000.000 Euros. Na sequência de aditamentos entretanto efectuados, em 31 de Dezembro de 2008 o montante máximo do programa é de 3.000.000.000 Euros. Nesta data, as emissões efectuadas pela Empresa no âmbito deste programa, no total de 929.000.000 Euros, encontram-se associadas essencialmente a: (i) Revolving Credit Facility no montante total disponível de 300.000.000 Euros contratada em 24 de Junho de 2004, com maturidade de oito anos; (ii) emissão em 24 de Março de 2005 pela PT Finance de GMTNs no montante total de 1.000.000.000 Euros, com uma maturidade de 7 anos e uma taxa de juro anual de 3,75%; (iii) emissão em 24 de Março de 2005 pela PT Finance de GMTNs no montante total de 500.000.000 Euros, com uma maturidade de 12 anos e uma taxa de juro anual de 4,375%; (iv) emissão em 7 de Agosto de 2008 pela PT Finance de GMTNs no montante total de 50.000.000 Euros, com uma maturidade de 5 anos e uma taxa de juro anual calculada com base na taxa Euribor a 3 meses e margem de 1,50%; e (v) emissão em 23 de Dezembro de 2008 pela PT Finance de GMTNs no montante total de 200.000.000 Euros, com uma maturidade de 2 anos e uma taxa de juro anual calculada com base na taxa Euribor a 3 meses e margem de 2,25%.
A Empresa mantém contratados programas de papel comercial de curto prazo, no montante total de 975.000.000 Euros, incluindo 875.000.000 com tomada firme, encontrando-se utilizado um montante de 648.626.163 Euros em 31 de Dezembro de 2008. Este montante foi emitido em Dezembro de 2008 com uma taxa de juro média anual de 3,27%.
Em 31 de Dezembro de 2008, os empréstimos classificados a médio e longo prazo têm o seguinte plano de reembolso previsto:
| 2010 | 310.051.550 |
|---|---|
| 2011 | 113.515.035 |
| 2012 | 742.445.905 |
| 2013 | 124.339.181 |
| 2014 e anos seguintes (Nota 29) | 1.427.992.857 |
| 2.718.344.528 | |
Em 31 de Dezembro de 2008, os principais condicionalismos financeiros ("covenants") incluídos em contratos de dívida da Empresa bem como das suas empresas participadas, todos eles em situação de cumprimento àquela data, eram como segue:
As obrigações convertíveis, as Credit Facilities, no montante total de 1.465 milhões de Euros, e alguns dos empréstimos obtidos junto do BEI, totalizando 577 milhões de Euros em 31 de Dezembro de 2008, conferem aos mutuantes o direito de exigirem o pagamento de todos os montantes em dívida no caso de alteração de controlo da Portugal Telecom.
Alguns dos empréstimos obtidos junto do BEI, totalizando 291 milhões de Euros em 31 de Dezembro de 2008, estabelecem que no caso de redução dos ratings actualmente atribuídos à Portugal Telecom (BBB- pela S&P, Baa2 pela Moody's e BBB pela Fitch), a Empresa pode ser chamada a apresentar uma garantia bancária aceitável pelo banco. Adicionalmente, as condições associadas aos programas de papel comercial podem ser revistos no caso de alteração do rating da Portugal Telecom.
Algumas das Credit Facilities, no montante total de 865 milhões de Euros, estabelecem que a Portugal Telecom terá de manter, directa ou indirectamente, a maioria do capital e o controlo de cada uma das suas "Material Subsidiaries" (subsidiárias cujo activo bruto seja igual ou superior a 10% do activo consolidado ou cujos proveitos sejam iguais ou superiores a 10% dos proveitos consolidados).
A Credit Facility de 100 milhões de Euros e alguns dos empréstimos obtidos junto do BEI, no montante de 577 milhões de Euros em 31 de Dezembro de 2008, incluem cláusulas que limitam ou condicionam a alienação de activos da Portugal Telecom.
Algumas das Credit Facilities, no montante total de 1.015 milhões de Euros prevêem a obrigação de assegurar que a dívida líquida consolidada não excede 3,5 vezes o EBITDA consolidado. Outras Credit Facilities, totalizando 150 milhões de Euros prevêem a obrigação de assegurar que a dívida líquida consolidada não excede 4,0 vezes o EBITDA consolidado. Adicionalmente, as condições de financiamento associadas a algumas Credit Facilities, no total de 1.315 milhões de Euros, podem ser alteradas em função do valor do rácio dívida líquida consolidada/EBITDA consolidado. Finalmente, alguns dos empréstimos obtidos junto do BEI, totalizando 111 milhões de Euros em
31 de Dezembro de 2008, estabelecem que a Empresa pode ser chamada a apresentar uma garantia bancária aceitável pelo banco no caso do valor do rácio dívida líquida consolidada/EBITDA consolidado (tal como definido nos contratos) ultrapassar 3,5.
O Programa de Global Medium Term Notes, as obrigações convertíveis, as Credit Facilities e um dos programas de papel comercial estão abrangidos por cláusulas de Negative Pledge, as quais impõem restrições à constituição de garantias reais sobre os activos das empresas englobadas na consolidação do Grupo.
Em 31 de Dezembro de 2008 e 2007, os saldos com o Estado e outros entes públicos têm o seguinte detalhe:
| 2008 | 2007 | |||
|---|---|---|---|---|
| Saldos devedores |
Saldos credores |
Saldos devedores |
Saldos credores |
|
| Imposto sobre o rendimento das pessoas colectivas | 129.108.205 | 114.506.097 | 92.734.114 | 164.873.961 |
| Imposto sobre o valor acrescentado | 790.410 | 16.149 | 87.043 | 94.374 |
| Imposto sobre o rendimento das pessoas singulares | 16.493 | 208.974 | 16.493 | 396.987 |
| Segurança social | - | 40.746 | - | 92.587 |
| Restantes impostos | - | 2.634 | - | - |
| 129.915.108 | 114.774.600 | 92.837.650 | 165.457.909 |
Em 31 de Dezembro de 2008 e 2007, o montante líquido de "Imposto sobre o rendimento de pessoas colectivas" tem a seguinte composição:
| 2008 | 2007 | |
|---|---|---|
| Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas | 113.915.667 | 163.840.084 |
| Retenções efectuadas por terceiros | (4.917.861) | (3.262.828) |
| Pagamentos por conta (Nota 55 b) | (123.645.778) | (87.067.557) |
| Imposto a pagar (recuperar) | 45.864 | (1.369.852) |
| Imposto a pagar (recuperar) líquido | (14.602.108) | 72.139.847 |
A reconciliação entre o imposto corrente sobre o rendimento, reflectido no balanço a 31 de Dezembro de 2008 e o custo com o imposto corrente do exercício findo nessa data, é como se segue:
| 2008 | |
|---|---|
| Imposto corrente das participadas (Nota 16) | 142.007.975 |
| Imposto corrente da Portugal Telecom (Nota 6) | (15.894.256) |
| Imposto corrente registado na situação líquida (Nota 40) | 1.980.250 |
| Ganho consolidado fiscal (Nota 45) | (14.200.595) |
| Outros | 22.293 |
| 113.915.667 |
Em 31 de Dezembro de 2007, esta rubrica incluia essencialmente aplicações efectuadas pela Empresa em títulos de curto prazo e de rendimento fixo. À medida que estes títulos atingiram a maturidade, os mesmos foram resgatados e convertidos em depósitos bancários.
Em 31 de Dezembro de 2008 e 2007, os saldos destas rubricas apresentam a seguinte composição:
| 2008 | 2007 | |
|---|---|---|
| Acréscimos de proveitos: | ||
| Prestação de serviços a empresas do Grupo (a) | 17.037.195 | 30.176.934 |
| Juros a receber | 17.471.622 | 6.018.521 |
| Outros | 129.514 | 30.866 |
| 34.638.331 | 36.226.321 | |
| Custos diferidos: | ||
| Despesas financeiras | 2.367.885 | 748.523 |
| Outros | 292.305 | 430.511 |
| 2.660.190 | 1.179.034 | |
| Acréscimos de custos: | ||
| Encargos financeiros a liquidar | 8.747.152 | 10.381.641 |
| Encargos com férias, subsídios de férias e outros encargos com o pessoal | 7.983.407 | 7.883.810 |
| Outros fornecimentos e serviços externos | 1.125.878 | 2.991.456 |
| Outros (b) | 50.630.880 | 53.217.301 |
| 68.487.317 | 74.474.208 | |
| Proveitos diferidos: | ||
| Mais-valias em transacções intra-grupo (c) | 6.296.281.016 | 6.326.304.765 |
| Outros | 1.433.076 | 1.736.398 |
| 6.297.714.092 | 6.328.041.163 |
(a) Em 31 de Dezembro de 2008, esta rubrica inclui valores a facturar relativamente a serviços prestados à Vivo entre Janeiro e Agosto de 2008, no âmbito do contrato de prestação de serviços de consultadoria vigente até Agosto de 2008.
(b) Em 31 de Dezembro de 2008, esta rubrica inclui 43.306.174 Euros referentes ao valor de mercado de instrumentos financeiros derivados (Nota 53).
(c) Em 31 de Dezembro de 2008, esta rubrica inclui as seguintes mais-valias diferidas relacionadas com a alienação de participações financeiras a empresas do grupo (Nota 3.c): (i) 5.625.920.451 Euros relativos à alienação em 2006 da PT Comunicações e TMN à PT Portugal; e (ii) 670.360.565 Euros relativos às alienações em 2007 da PT.com e PT Prime à PT Comunicações e em 2008 da PT Wi-Fi à TMN (Nota 34). As mais-valias diferidas na sequência da alienação à PT Portugal não se encontram a ser reconhecidas em resultados, na medida que esta empresa regista os investimentos financeiros pelo método do custo e não pelo método da equivalência patrimonial. As restantes mais-valias estão a ser reconhecidas em resultados na proporção em que o goodwill registado na PT Comunicações e na TMN é amortizado, tendo a Portugal Telecom reconhecido um ganho de 48.465.493 Euros (Nota 46) em 2008.
Em 31 de Dezembro de 2008, a Empresa tinha contratado um conjunto de instrumentos financeiros derivados, essencialmente com o objectivo de minimizar os riscos de exposição a variações de taxa de juro e de taxa de câmbio.
A contratação de qualquer instrumento financeiro derivado é efectuada após análise cuidada dos riscos e benefícios inerentes a este tipo de operações e consulta a diversas instituições intervenientes nos mercados. Estas operações são sujeitas à aprovação prévia da Comissão Executiva e implicam o acompanhamento permanente da evolução dos mercados financeiros e da carteira de posições detidas pela Empresa. O valor de mercado (Fair Value) destes instrumentos é apurado regular e periodicamente ao longo do ano, no sentido de permitir uma avaliação contínua destes instrumentos e das respectivas implicações financeiras.
Em 31 de Dezembro de 2008, a carteira de instrumentos derivados de taxa de juro era constituída por swaps de taxa de juro em Euros, contratados com o objectivo de eliminar o risco de variação de taxa de juro de financiamentos. Naquela data, o valor nominal destes instrumentos era de 79 milhões de Euros, com uma maturidade média de 3,5 anos.
Em 31 de Dezembro de 2008, a Portugal Telecom mantinha um currency swap com componente cambial e de taxa de juro, contratado com o objectivo de eliminar a exposição à variação da taxa de câmbio Euro / U.S. Dólar, resultante de um empréstimo denominado em U.S. Dólares contraído em exercícios anteriores. Naquela data, o valor nominal deste instrumento era de 32 milhões de Dólares Americanos, com uma maturidade média de 3,0 anos.
Na sequência do cancelamento da componente de taxa de juro de currency swaps anteriormente existentes, a Portugal Telecom mantém opções cambiais e contratos forward de Euros para Dólares Americanos. Em 31 de Dezembro de 2008, o montante líquido dos contratos desta natureza era de 200 milhões de Euros, com uma maturidade média de 0,3 anos.
Em anos anteriores, a Empresa contratou equity swaps sobre acções representativas de 1,83% do seu capital social anterior à redução realizada em 31 de Dezembro de 2007. Em 31 de Dezembro de 2008, o valor nominal total destes contratos era de 178,1 milhões de Euros.
Em 31 de Dezembro de 2008 e 2007, o Fair Value dos instrumentos financeiros derivados e o correspondente valor contabilístico é o seguinte (valores em milhões de Euros):
| 2008 | 2007 | |||
|---|---|---|---|---|
| Valor contabilístico |
Fair Value | Valor contabilístico |
Fair Value | |
| Instrumentos derivados: | ||||
| Taxa de juro | (1,3) | (3,6) | - | (1,3) |
| Taxa de câmbio (Nota 52) | (43,3) | (43,3) | (46,5) | (46,5) |
| Taxa de juro e de câmbio | (7,0) | (7,5) | (11,1) | (10,8) |
| (51,6) | (54,4) | (57,6) | (58,6) | |
| Instrumentos derivados com acções: | ||||
| Acções próprias | (0,2) | (60,3) | (1,3) | (10,6) |
| (0,2) | (60,3) | (1,3) | (10,6) |
A Demonstração dos Resultados por Funções ("DRF") foi elaborada tendo em consideração o disposto na Directriz Contabilística n.º 20, havendo os seguintes aspectos a salientar:
d) A rubrica "Custo líquido de financiamento" da DRF inclui, essencialmente, as seguintes naturezas de proveitos e custos registadas na DRN em resultados financeiros:
| 2008 | 2007 | |
|---|---|---|
| Juros obtidos (Nota 45) | 74.301.135 | 58.623.150 |
| Juros suportados (Nota 45) | (130.813.114) | (133.744.596) |
| Outros proveitos e ganhos financeiros (Nota 45) | 3.229.939 | 127.070.250 |
| Outros custos e perdas financeiros (Nota 45) | (4.431.480) | (36.887.750) |
| Diferenças de câmbio favoráveis (Nota 45) | 5.403.747 | 3.435.868 |
| Diferenças de câmbio desfavoráveis (Nota 45) | (4.972.746) | (4.618.215) |
| (57.282.519) | 13.878.707 |
e) A rubrica "Ganhos e (perdas) em filiais e associadas " da DRF inclui as seguintes naturezas de proveitos e custos registadas na DRN em resultados financeiros e em resultados extraordinários:
| 2008 | 2007 | |
|---|---|---|
| Ganhos em empresas do grupo e associadas (Nota 45.d) (i) | 510.141.182 | 610.873.614 |
| Perdas em empresas do grupo (Nota 45) | (32.927.094) | (39.638.338) |
| Amortização de trespasses ("goodwill") (Nota 45) | (10.151.618) | (28.479.418) |
| Perdas na alienação de empresas subsidiárias (Nota 46) | (694.971) | - |
| Ganhos na alienação de empresas subsidiárias (Nota 46) | 65.097.309 | 9.127.241 |
| 531.464.808 | 551.883.099 |
(i) Esta rubrica distingue-se dos ganhos em empresas do grupo e associadas apresentadas na DRN uma vez que não inclui os ganhos resultantes da consolidação fiscal no montante de 14.200.595 Euros (Nota 45.d), que são apresentados na rubrica de " Impostos sobre os resultados correntes" (Nota 6).
| 2008 | 2007 | |
|---|---|---|
| Imposto sobre o rendimento do exercício na DRN | 14.318.693 | 5.902.679 |
| Ganho resultante da consolidação fiscal (Notas 6 e 45.d) | 14.200.595 | 12.263.290 |
| Excesso (insuficiência) de estimativa imposto (Nota 46) | (1.604.790) | 13.582.857 |
| (Aumento) diminuição da provisão para impostos (Nota 34) | (5.016.801) | (2.102.602) |
| Outros | 1.232.540 | (295.371) |
| 23.130.237 | 29.350.853 |
A Demonstração dos Fluxos de Caixa foi elaborada tendo em consideração o disposto na Directriz Contabilística nº14, havendo os seguintes aspectos a salientar:
No exercício de 2008, a Portugal Telecom recebeu 30 milhões de euros relativos a serviços prestados à Vivo, S.A. no segundo semestre de 2006 e no exercício de 2007, ao abrigo do contrato de prestação de serviços técnicos de administração e gestão celebrado com esta empresa.
No exercício de 2008, esta rubrica tem a seguinte composição:
| Recebimentos das participadas referentes a pagamentos por conta (Nota 16) | 129,029,300 |
|---|---|
| Pagamento de IRC referente ao exercício de 2007 | (63,861,181) |
| Pagamentos por conta referentes ao exercício de 2008 (Nota 49) | (123,645,778) |
| Outros | (4,772,653) |
| (63,250,312) |
Estas rubricas incluem basicamente pagamentos relativos a novas aplicações financeiras contratadas e recebimentos referentes ao resgate destas mesmas aplicações. A redução nos pagamentos e recebimentos em 2008, face a 2007, resulta de à medida que os títulos negociáveis atingiram a maturidade, os mesmos terem sido convertidos em depósitos bancários.
No exercício de 2008, esta rubrica apresenta a seguinte composição:
| Prestações Acessórias/Suplementares (Nota 10.b): | |
|---|---|
| PT Participações | 54.600.000 |
| PT Ventures | 45.760.268 |
| PT Wi-Fi | 19.000.000 |
| Africatel | 67.500 |
| 119.427.768 | |
| Alienação de participações financeiras: | |
| Alienação de 3% da Africatel (Nota 10.b) | 13.359.362 |
| Alienação da PT WI-FI à TMN (Nota 34) | 50.000 |
| 13.409.362 | |
| Outros Recebimentos de Investimentos Financeiros: | |
| Transferência do contrato de promessa de compra e venda com a Africatel (Nota 16) | 712 109 005 |
| PT Comunicações (i) | 306 950 000 |
| 1.019.059.005 | |
| 1.151.896.135 |
(i) Esta rubrica está relacionada com a operação de alienação da PT.Com, PT Prime e PT Corporate à PT Comunicações em 2007, no seguimento do qual este montante tinha ficado por liquidar em 31 de Dezembro de 2007.
No exercício de 2008, esta rubrica apresenta a seguinte composição:
| Empréstimos intra-grupo de curto prazo: | |
|---|---|
| PT Comunicações | 307,000,000 |
| PT SI (Nota 10 b) | 7,000,000 |
| PT Ásia | 300,000 |
| INESC | 93,755 |
| 314,393,755 | |
| Empréstimos intra-grupo - tesouraria centralizada: | |
| PT Prime | 37,744,897 |
| PT Centro Corporativo | 10,226,515 |
| PT SI | 7,422,878 |
| PT Pro | 2,110,082 |
| PT Prestações | 316,628 |
| Pro Share | 56,847 |
| 57,877,847 | |
| 372,271,602 |
No exercício de 2008, esta rubrica corresponde aos dividendos recebidos das seguintes empresas:
| PT Portugal (Nota 10.b) | 503.366.459 |
|---|---|
| PT Inovação (Nota 10.b) | 18.559.349 |
| PT Finance BV (Nota 10.b) | 17.287.733 |
| Páginas Amarelas (Nota 10.b) | 1.997.960 |
| PT Centro Corporativo (Nota 10.b) | 1.522.894 |
| Previsão (Nota 10.b) | 116.591 |
| UOL (Nota 10.b) | 84.122 |
| Taguspark (Nota 45) | 35.862 |
| 542.970.970 |
No exercício de 2007, esta rubrica inclui um montante de 94.477.028 Euros (Nota 45) referente ao exercício financeiro de equity swaps sobre acções da PT Multimédia e um montante de 32.188.194 Euros (Nota 45) decorrente do exercício financeiro de equity swaps sobre acções próprias da Portugal Telecom.
No exercício de 2008, esta rubrica apresenta a seguinte composição:
| Prestações acessórias concedidas (Nota 10.b): | |
|---|---|
| PT Portugal | 198.000.000 |
| PT Inovação | 2.500.000 |
| Africatel | 1.755.000 |
| PT II | 1.000.000 |
| 203.255.000 | |
| Pagamento de Investimentos Financeiros: | |
| Aquisição de 78% da Africatel(Nota 10.b) | 374.993.712 |
| Aumento capital da PT Ventures (Nota 10.b) | 32.308.951 |
| Aumento de capital da PT Pro (Nota 34) | 5.000.000 |
| Aumento de capital da PT Ásia (Nota 10.b) | 320.000 |
| 412.622.664 | |
| 615.877.664 | |
| i) Pagamentos respeitantes a empréstimos concedidos No exercício de 2008, esta rubrica apresenta a seguinte composição: |
|
| Empréstimos intra-grupo de curto prazo: PT Comunicações |
307.000.000 |
| Outros empréstimos: | |
| PT Comunicações | 3.491.616 |
| Suprimentos (Nota 10.b): | |
| PT Comunicações | 744.000.000 |
| Africatel | 329.670.330 |
| PT Pro | 14.000.000 |
| PT Inovação | 9.000.000 |
| 1.096.670.330 | |
| 1.407.161.946 |
No exercício de 2008, esta rubrica apresenta a seguinte composição:
Empréstimos externos: Emissão de Papel Comercial 42.567.158.455 Emissão Obrigações Convertíveis 750.000.000 Empréstimos Bancários 90.000.000 43.407.158.455
No exercício de 2008, esta rubrica apresenta a seguinte composição:
| Empréstimos externos: | |
|---|---|
| Papel comercial de curto prazo | 41.947.320.796 |
| Empréstimos bancários | 123.269.695 |
| 42.070.590.491 | |
| Empréstimos intra-grupo obtidos - tesouraria centralizada: | |
| TMN | 102.769.861 |
| PT Comunicações | 90.626.545 |
| PT Ventures | 24.254.225 |
| PT II | 5.176.038 |
| PT Compras | 4.641.153 |
| PT Portugal | 3.784.009 |
| PT Inovação | 3.084.486 |
| PT Contact | 1.613.823 |
| Directel | 1.571.355 |
| PT Móveis | 1.198.557 |
| PT Prime Tradecom | 833.491 |
| PT Imobiliária | 641.962 |
| PT Participações | 367.607 |
| PT Rede Fixa | 41.113 |
| 240.604.225 | |
| 42.311.194.716 |
Em 31 de Dezembro de 2008 e 2007, a composição dos saldos de caixa e seus equivalentes era como segue:
| 2008 | 2007 | |
|---|---|---|
| Caixa e depósitos bancários | ||
| Depósitos bancários | 324.727.073 | 53.590.287 |
| Caixa | 2.000 | 2.000 |
| 324.729.073 | 53.592.287 |
Não ocorreram quaisquer eventos subsequentes relevantes posteriores à data de 31 de Dezembro de 2008.
Nos termos da alínea b) do nº1 do artigo 8º do Regulamento nº 5/2008 da CMVM, presta-se a seguinte informação quanto às participações qualificadas detidas por terceiros no capital social da PT de que a sociedade foi informada até à data deste relatório:
| Entidades | Nº acções |
|---|---|
| Banco Espírito Santo, S.A. | 59.873.605 |
| Detidas pelo Fundo de Pensões do BES | 11.001.601 |
| Detidas por sociedades que se encontram em relação de domínio ou de grupo com o BES |
4.218 |
| Detidas pelos membros dos órgãos de Administração e Fiscalização do BES | 60.318 |
| Detidas por titulares de direito de voto que celebraram com o BES acordo para o seu exercício |
12.280.829 |
| Total | 83.694.971 |
• A 31 de Dezembro de 2008, o Grupo Caixa Geral de Depósitos ("CGD") detinha directa e indirectamente 7,28% do capital social e dos direitos de voto na PT. No quadro seguinte apresenta-se a participação da CGD calculada nos termos do nº1 do artigo 20º do CVM:
| Entidades | Nº acções |
|---|---|
| Caixa Geral de Depósitos, S.A. | 55.099.150 |
| Companhia de Seguros Fidelidade - Mundial, S.A. | 9.595.147 |
| Império Bonança - Companhia de Seguros, S.A. | 18.065 |
| Fundo de Pensões da CGD | 586.555 |
| Total | 65.298.917 |
• A 12 de Março de 2007, a Ongoing Strategy Investments, SGPS, S.A. ("Ongoing", empresa detida em 99,99% pela Senhora Dona Isabel Maria Alves Rocha dos Santos), detinha um total de 22.600.000 acções da PT, correspondentes a 2,00% do capital social e dos direitos de voto na PT. Adicionalmente, a Insight Strategic Investments - SGPS, S.A. ("Insight", empresa
detida em 99,99% pela Ongoing) detinha um total de 37.804.969 acções da PT, correspondentes a 3,35% do capital social e dos direitos de voto na PT. Em termos globais, a participação qualificada da Ongoing e respectiva accionista maioritária na PT ascendia a um total de 60.404.969 acções, representativas de 5,35% do capital social e dos direitos de voto. Considerando o actual capital social, a referida participação qualificada da Ongoing corresponderia a 6,74% do capital social e direitos de voto na PT.
• A 15 de Dezembro de 2008, a PT comunicou que o Grupo Barclays detinha, a partir de 5 de Dezembro de 2008, directa e indirectamente 2,54% do capital social e dos direitos de voto na PT. No quadro seguinte apresenta-se a participação do Grupo Barclays calculada nos termos do nº1 do artigo 20º do CVM:
| Entidades | Nº acções |
|---|---|
| Barclays Capital Securities Ltd | 20.804.961 |
| Barclays Capital Inc | 1.166.027 |
| Barclays Global Investors Japan Ltd | 1.371.804 |
| Barclays Bank Trust Co Ltd | 8.000 |
| Gerrard Investment Management Ltd | 4.007 |
| Barclays Bank Plc | 129.977 |
| Barclays Life Assurance Co Ltd | 174.834 |
| Barclays Bank (Suisse) SA | 29.233 |
| Barclays Fundos | 235.400 |
| Total | 23.924.243 |
Considerando o actual capital social, a referida participação qualificada do Grupo Barclays corresponderia a 2,67% do capital social e direitos de voto na PT.
• A 30 de Dezembro de 2008, a Ontario Teachers' Pension Plan Board detinha um total de 17.938.889 acções da PT, equivalente a 2,001% do capital social e dos direitos de voto na PT.
Refira-se ainda que, não osbtante o quadro das participações qualificadas comunicadas à Sociedade até 31 de Dezembro de 2008, em Janeiro de 2009, o Banco Bilbao Vizcaya Argentaria, S.A. ("BBVA") comunicou ter reduzido a sua participação social para 0,76% do capital social da PT e correspondentes direito de voto.
Nos termos e para os efeitos do artigo 447º do Código das Sociedades Comerciais, presta-se a seguinte informação quanto às participações financeiras detidas pelos membros dos órgãos de administração e de fiscalização da PT, à data do presente relatório:
João de Mello Franco e cônjuge são titulares de 13.308 acções da PT.
Joaquim Goes é titular de 2.437 acções da PT.
Relatório e parecer da Comissão de Auditoria
Nos termos e para os efeitos do disposto na alínea g) do artigo 423.º-F do Código das Sociedades Comerciais e no artigo 28.º dos Estatutos da Sociedade, vem a Comissão de Auditoria da Portugal Telecom, SGPS, SA ("Sociedade" ou "PT SGPS") emitir o seu relatório e dar o seu parecer sobre o Relatório e Contas individuais para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2008 e sobre a proposta do Conselho de Administração de aplicação de resultados. As demonstrações financeiras incluídas no Relatório e Contas referem-se à actividade da Empresa a nível individual e foram preparadas de acordo com as politicas contabilísticas geralmente aceites em Portugal. A Empresa preparou, nos termos da legislação em vigor, demonstrações financeiras consolidadas de acordo com as Normas Internacionais de Relato Financeiro, tal como adoptadas na União Europeia, publicadas em separado.
A Comissão de Auditoria, no âmbito das suas competências e no exercício das suas funções como órgão de fiscalização, desenvolveu um conjunto de acções de fiscalização quanto à qualidade e integridade do processo de elaboração e divulgação da informação financeira constante dos documentos de prestação de contas da Sociedade.
A Comissão reuniu com os responsáveis pela preparação do Relatório e Contas individuais da Sociedade e das contas das principais subsidiárias, com os Auditores Externos e com o Revisor Oficial de Contas da Sociedade, tendo analisado as principais questões que se levantaram no fecho das contas e na elaboração do relatório de gestão. Adicionalmente, a Comissão de Auditoria apreciou os termos da Certificação Legal de Contas Individual emitida pelo Revisor Oficial de Contas e o Relatório de Auditoria dos Auditores Externos, ambos sobre as referidas demonstrações financeiras individuais aprovadas pelo Conselho de Administração, os quais não apresentam qualquer reserva.
No desempenho das suas competências, a Comissão de Auditoria acompanhou a gestão e evolução dos negócios da Sociedade e o cumprimento das normas legais, regulamentares e contabilísticas aplicáveis.
Em particular, a Comissão acompanhou a execução e examinou o impacto na situação financeira das seguintes medidas aplicadas na sequência da política de remuneração accionista deliberada pela Assembleia Geral da Sociedade, em 28 de Março de 2008:
A Comissão de Auditoria apreciou e deu parecer favorável ao projecto de deliberação do Conselho de Administração, de 12 de Novembro de 2008, relativo a futuro(s) aumento(s) de capital social da PT SGPS a realizar pelo Conselho de Administração, nos termos legais e na medida do necessário para satisfazer os pedidos de conversão no âmbito da emissão pela PT SGPS de 15.000 obrigações convertíveis em acções ordinárias da PT SGPS, emissão essa no montante global de 750 milhões de Euros, a ser integralmente subscrita pela Portugal Telecom International Finance, B.V., nos termos aprovados nas Assembleias Gerais de 27 de Abril e 22 de Junho de 2007.
A Comissão de Auditoria acompanhou e deu parecer favorável à deliberação da Conselho de Administração da subsidiária PT Comunicações, SA de alteração do método de valorização dos bens imobiliários e da rede de condutas do custo histórico para o método de reavaliação utilizando o valor de mercado para os imóveis e o custo de reposição para a rede de condutas. Desta alteração de politica contabilística resultou um incremento do Capital Próprio de 790.686.788 Euros
A Comissão de Auditoria exerceu também as suas competências em matéria de supervisão das habilitações, independência e execução de funções dos Auditores Externos e do Revisor Oficial de Contas da Sociedade e de supervisão da qualidade, integridade e eficácia do sistema de controlo interno e de gestão de riscos e da função de auditoria interna da PT SGPS.
Relativamente ao sistema de controlo interno, destaca-se a sua certificação em 2008, por referência ao exercício de 2007, pelos Auditores Externos da Sociedade, em conformidade com os requisitos definidos na Section 404 do Sarbanes-Oxley Act, com base na metodologia definida pelo COSO (Committee of Sponsoring Organizations).
As actividades de fiscalização acima descritas serão tratadas mais pormenorizadamente no relatório de actividades da Comissão de Auditoria relativo ao exercício de 2008 divulgado no website da Sociedade.
Em face do exposto, a Comissão de Auditoria é da opinião que:
A - O Relatório de Gestão e as demonstrações financeiras individuais do exercício findo a 31 de Dezembro de 2008, os quais compreendem o balanço, as demonstrações dos resultados por natureza, as demonstrações dos resultados por funções, as demonstrações dos fluxos de caixa e respectivas notas anexas, referentes ao exercício findo àquela data, estão de acordo com as disposições contabilísticas, legais e estatutárias aplicáveis, pelo que recomenda a sua aprovação à Assembleia Geral da PT SGPS;
B – A Assembleia Geral da PT SGPS aprove a proposta de aplicação de resultados, aprovada a 17 de Fevereiro de 2008 pelo Conselho de Administração da Sociedade, para efeitos do Ponto 3 da Ordem de Trabalhos desta Assembleia.
Lisboa, 18 de Fevereiro de 2009
O PRESIDENTE
(João Manuel de Mello Franco)
(Thomaz Paes de Vasconcellos)
(José Guilherme Xavier de Basto)
Certificação legal das contas
P. MATOS SILVA, GARCIA JR., P. CAIADO & ASSOCIADOS
SOCIEDADE DE REVISORES OFICIAIS DE CONTAS
É da responsabilidade do Conselho de Administração a preparação de demonstrações financeiras consolidadas que apresentem de forma verdadeira e apropriada a posição financeira do conjunto das empresas incluídas na consolidação, o resultado consolidado das suas operações, os seus ganhos e perdas consolidados reconhecidos e os seus fluxos de caixa consolidados, a adopção de políticas e critérios contabilísticos adequados e a manutenção de um sistema de controlo interno apropriado, bem como a informação de quaisquer factos relevantes que tenham influenciado a actividade, posição financeira ou resultados das empresas incluídas no perímetro da consolidação.
A nossa responsabilidade consiste em expressar uma opinião profissional e independente, baseada no nosso exame daquelas demonstrações financeiras.
| Sócios: Pedro Matos Silva, José Garcia Júnior, António Pires Caiado, João Paulo Ferreira, Luísa Maria Rebordão | ||
|---|---|---|
| R. Machado de Castro, 76, 4º Dto 3000-320 Coimbra R. Luciano Cordeiro, 113, 6º Esq. 1150-214 Lisboa |
Telf.: 239 836 532 Fax: 239 836 937 Fax: 213 521 924 Telf.: 213 522 176 |
E-mail: [email protected] E-mail: [email protected] |
| Capital social: 7 500 €uros - Contribuinte nº 501 801 804 - Inscrição na O.R.O.C. com o nº 44 Inscrição no Registo de Auditores da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários nº 1054 |
P. MATOS SILVA, GARCIA JR., P. CAIADO & ASSOCIADOS SOCIEDADE DE REVISORES OFICIAIS DE CONTAS
O exame a que procedemos foi efectuado de acordo com as Normas Técnicas e as Directrizes de Revisão/Auditoria da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, as quais exigem que o mesmo seja planeado e executado com o objectivo de obter um grau de segurança aceitável de que as demonstrações financeiras consolidadas estão isentas de distorções materialmente relevantes. Para tanto, o exame incluiu a verificação numa base de amostragem, do suporte das quantias e informações divulgadas nas demonstrações financeiras e a avaliação das estimativas, baseadas em juízos e critérios definidos pelo Conselho de Administração, utilizadas na sua preparação, a verificação das operações de consolidação, a apreciação da adeguação das políticas contabilísticas adoptadas, da sua aplicação uniforme e da sua divulgação, tendo em conta as circunstâncias, a verificação da aplicabilidade do princípio da continuidade, e a apreciação da adequação, em termos globais, da apresentação das demonstrações financeiras consolidadas.
O nosso exame abrangeu também a verificação da concordância da informação financeira constante do Relatório Consolidado de Gestão com as demonstrações financeiras consolidadas.
Entendemos que o exame efectuado proporciona uma base aceitável para a expressão da nossa opinião.
Sócios: Pedro Matos Silva, José Garcia Júnior, António Pires Caiado, João Paulo Ferreira, Luísa Maria Rebordão
Sem afectar a opinião expressa no parágrafo anterior chamamos a atenção para o seguinte:
Como explicitado nas Notas 4, 34 e 41 do Anexo às demonstrações financeiras consolidadas, em 2008 a Empresa procedeu à reavaliação dos bens imóveis e da rede de condutas afectos à sua actividade de rede fixa, tendo destas reavaliações resultado um aumento do Activo, do Passivo e do Capital Próprio de cerca de 1.075,033.000 Euros, 284.346.000 Euros e 790.687.000 Euros, respectivamente.
Lisboa, 18 de Fevereiro de 2009
P. Matos Silva, Garcia Jr., P. Caiado & Associados Sociedade de Revisores Oficiais de Contas representada por
Kehn (montssont
Pedro Matos Silva
Sócios: Pedro Matos Silva, José Garcia Júnior, António Pires Caiado, João Paulo Ferreira, Luísa Maria Rebordão
Relatório de auditoria
Deloitte & Associados, SROC S.A. Inscrição na OROC nº 43 Registo na CMVM nº 231
Edifício Atrium Saldanha Praça Duque de Saldanha, 1 - 6° 1050-094 Lisboa Portugal
Para os efeitos do artigo 245° do Código dos Valores Mobiliários, apresentamos o nosso 1. Relatório de Auditoria sobre a informação financeira contida no Relatório de Gestão e as demonstrações financeiras anexas do exercício findo em 31 de Dezembro de 2008 da Portugal Telecom, SGPS, S.A. ("Empresa" ou "Portugal Telecom"), as quais compreendem o balanço em 31 de Dezembro de 2008, que evidencia um total de 12.099.453.245 Euros e capitais próprios de 1.202.335.209 Euros, incluindo um resultado líquido de 488.717.970 Euros, as demonstrações dos resultados por naturezas e por funções e a demonstração dos fluxos de caixa do exercício findo naquela data e o correspondente anexo.
A expressão Deloitte refere-se a uma ou várias sociedades que operam ao abrigo de um acordo com a Deloitte Touche Tohmatsu, uma Swiss Verein, bem como às suas respectivas representadas e afiliadas. Deloitte Touche Tohmatsu
Capital Social: 500.000,00 euros - Matricula na CRC de Lisboa e NIPC 501 776 311 Sede: Edifício Atrium Saldanha. Praca Dugue de Saldanha, 1 - 6º, 1050-094 Lisboa Tel: +(351) 210 427 500 Fax: +(351) 210 427 950 - www.deloitte.com/pt · Porto: Bom Sucesso Trade Center, Praça do Bom Sucesso, 61 - 13º, 4150-146 Porto - Tel +(351) 225 439 200 - Fax +(351) 225 439 650 Member of Deloitte Touche Tohmatsu
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Em nossa opinião, as demonstrações financeiras referidas no parágrafo 1, apresentam de forma 5. verdadeira e apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes, para os fins indicados no parágrafo 6, a posição financeira da Portugal Telecom, SGPS, S.A. em 31 de Dezembro de 2008, o resultado das suas operações e os seus fluxos de caixa no exercício findo naquela data, em conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal e a informação financeira nelas constante é, nos termos das definições incluídas nas directrizes mencionadas no parágrafo 4, completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita.
Lisboa, 18 de Fevereiro de 2009
$\Lambda$ 00
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