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Sonae SGPS

Annual / Quarterly Financial Statement Mar 25, 2009

1901_10-k_2009-03-25_5316e4c4-60a8-4cf9-bf17-eb81654a73af.pdf

Annual / Quarterly Financial Statement

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INNOVATIVE SPIRITED MODERN

Indice

  • Balanços consolidados em 31 de Dezembro de 2007 e 2006
  • Demonstrações consolidadas de resultados por naturezas dos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2007 e 2006
  • Demonstrações consolidadas das alterações no capital próprio dos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2007 e 2006
  • Demonstração consolidada dos fluxos de caixa dos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2007 e 2006
  • Anexo às demonstrações financeiras consolidadas em de Dezembro de 2007
  • Informação por segmentos de negócio
  • Informação por segmentos geográficos
  • Relatório e Parecer do Fiscal Único Contas Consolidadas e Individuais
  • Certificação Legal Das Contas Consolidadas e Individuais

Sonae Sierra, SGPS, SA e subsidiárias Balanços consolidados em 31 de Dezembro de 2007 e 2006

(Montantes expressos em Euro)

ACTIVO Notas 31 Dezembro
2007
31 Dezembro
2006
Activos não correntes:
Propriedades de investimento
Propriedades de investimento em desenvolvimento
7
7
3.740.142.951
385.204.256
2.697.927.939
346.546.829
Imobilizações corpóreas 8 2.352.189 1.754.518
Goodwill 9 82.963.317 45.063.910
Imobilizações incorpóreas 10 7.107.368 7.797.472
Investimentos em associadas e empresas excluídas da consolidação 5 24.210.873 19.898.028
Activos por impostos diferidos
Instrumentos financeiros derivados
24
19
24.337.165
14.696.011
27.314.914
8.072.533
Estado e outros entes publicos 27 101.954
Outros activos não correntes 11 35.090.965 18.188.589
Total de activos não correntes 4.316.207.049 3.172.564.732
Activos correntes:
Clientes 12 23.827.629 19.507.349
Contas a receber de accionistas
Estado e outros entes publicos
13
27

44.756.186
111.788.880
29.360.273
Outras dívidas de terceiros 14 22.449.427 11.938.263
Outros activos correntes 15 22.952.381 17.992.677
Instrumentos financeiros derivados 19 4.298.729
Caixa e equivalentes de caixa 16 65.690.438 219.428.678
Total de activos correntes 183.974.790 410.016.120
Total do activo 4.500.181.839 3.582.580.852
Capital próprio, interesses minoritários e passivo
Capital próprio:
Capital social
Reservas legais
17
17
162.244.860
57.329.112
162.244.860
57.329.112
Reserva de conversão cambial 2.642.409 (5.968.021)
Reserva de cobertura 5.697.406 2.945.233
Resultados transitados 896.326.381 766.024.949
Resultado líquido do período atribuível aos Accionistas da empresa mãe 214.896.663 160.317.910
Total do capital próprio atribuível aos Accionistas da empresa mãe 1.339.136.831 1.142.894.043
Interesses Minoritários 18 448.969.565 405.512.640
Total do capital próprio 1.788.106.396 1.548.406.683
Passivo:
Passivo não corrente:
Empréstimos bancários de longo prazo – líquidos da parcela de curto prazo 19 1.670.868.626 1.235.392.713
Instrumentos financeiros derivados 19 1.656.398 27.310
Outros accionistas 21 28.486.087 56.716.257
Credores por locação financeira 22 5.891.500
Fornecedores
Outros credores não correntes
26
23
23.194.006
13.799.187
24.265.873
12.401.772
Passivos por impostos diferidos 24 598.072.642 468.399.474
Total de passivos não correntes 2.336.076.946 1.803.094.899
Passivo corrente
Parcela de curto prazo dos empréstimos bancários de longo prazo 19 67.165.130 42.812.493
Empréstimos bancários de curto prazo e outros empréstimos
Outros accionistas
16 e 20
21
9.701.790
60.435.757
1.321
7.151.230
Parcela de curto prazo dos credores por locação financeira 22 933.261
Fornecedores 26 64.708.703 58.839.186
Estado e outros entes publicos 27 16.808.381 16.581.828
Outras dívidas a terceiros 28 25.217.338 20.759.072
Outros passivos correntes 29 131.816.833 81.967.720
Provisões 30 144.565 2.033.159
Total de passivos correntes 375.998.497 231.079.270
Total do passivo, capital próprio e interesses minoritários 4.500.181.839 3.582.580.852

O anexo faz parte integrante destes balanços consolidados

Sonae Sierra, SGPS, SA e subsidiárias Demonstrações consolidadas de resultados por naturezas dos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2007 e 2006

(Montantes expressos em Euro)

Notas 2007 2006
Proveitos operacionais:
Prestações de serviços 31 315.385.962 291.181.971
Variação de valor das propriedades de investimento 32 298.153.700 260.282.428
Outros proveitos operacionais 33 25.642.651 26.164.625
Total de proveitos operacionais 639.182.313 577.629.024
Custos operacionais
Fornecimentos e serviços externos (131.039.853) (111.112.017)
Custos com o pessoal (46.623.715) (40.476.602)
Amortizações e depreciações 8 e 10 (2.029.862) (2.822.505)
Provisões e imparidade de contas a receber 30 (1.362.116) (2.914.730)
Outros custos operacionais 34 (22.692.074) (41.595.463)
Total de custos operacionais (203.747.620) (198.921.317)
Resultados operacionais 435.434.693 378.707.707
Proveitos financeiros 35 33.128.394 18.517.821
Custos financeiros 35 (79.860.742) (61.656.894)
Resultados relativos a empresas associadas 5 e 36 3.688.686 8.823.848
Resultados relativos a investimentos 37 17.550.427 12.904.789
Resultado antes de impostos 409.941.458 357.297.271
Imposto sobre o rendimento 25 (109.794.722) (86.714.663)
Resultado depois de impostos 300.146.736 270.582.608
Resultados de operações em descontinuição após impostos
Resultado consolidado do exercicio 300.146.736 270.582.608
Atribuível a:
Accionistas da empresa mãe 214.896.663 160.317.910
Interesses minoritários 18 85.250.073 110.264.698
300.146.736 270.582.608
Resultados por acção:
Básico 6,609 4,931
Diluído 6,609 4,931

O anexo faz parte integrante destas demonstrações consolidadas de resultados por natureza

Sonae Sierra, SGPS, SA e subsidiárias Demonstrações consolidadas das alterações no capital próprio dos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2007 e 2006

(Montantes expressos em Euro)

Capital próprio atribuível aos Accionistas da empresa mãe
Reservas ———————————————————————————————————————————
Notas Capital
Social
Reservas
legais
Reservas de
conversão
cambial
Reservas de
cobertura
Resultados
líquido
atribuível aos
Resultado accionistas da
transitados empresa-mãe
Total Minoritários
(Nota 18)
Total
Saldo em 31 de
Dezembro de 2005
162.244.860 57.329.112 (6.621.844) (870.803) 641.922.760 148.149.441 1.002.153.526 298.895.918 1.301.049.444
Aplicação do resultado
consolidado de 2005:
Transferência para
reserva legal e
resultados transitados
124.121.595 (124.121.595)
Dividendos distribuídos 42 (24.027.846) (24.027.846) (10.749.142) (34.776.988)
Variação nas reservas
conversão cambial:
Geradas no exercicio (2.255.873) (2.255.873) (878.096) (3.133.969)
Transferidas para resultados 2.909.696 2.909.696 2.909.696
Valorização pelo justo
valor dos instrumentos
financeiros de cobertura
5.468.275 5.468.275 3.277.601 8.745.876
Imposto diferido
associado à valorização
pelo justo valor dos
instrumentos financeiros
Aumentos/reduções
de capital
(1.652.239) (1.652.239)
(944.372)
4.255.591
(2.596.611)
4.255.591
Efeito de aquisição/
alienação de participadas
2.800.399 2.800.399
Resultado líquido consolidado
do exercício de 2006
160.317.910 160.317.910 110.264.698 270.582.608
Outros (19.406) (19.406) (1.409.957) (1.429.363)
Saldo em 31 de
Dezembro de 2006
162.244.860 57.329.112 (5.968.021) 2.945.233 766.024.949 160.317.910 1.142.894.043 405.512.640 1.548.406.683
Saldo em 31 de
Dezembro de 2006
162.244.860 57.329.112 (5.968.021) 2.945.233 766.024.949 160.317.910 1.142.894.043 405.512.640 1.548.406.683
Aplicação do resultado
consolidado de 2006:
Transferência para
reserva legal e
resultados transitados
130.730.170 (130.730.170)
Dividendos distribuídos 42 (29.587.740) (29.587.740) (43.986.132) (73.573.872)
Variação nas reservas
conversão cambial:
8.610.430 8.610.430 556.137 9.166.567
Valorização pelo justo
valor dos instrumentos
financeiros de cobertura
19 3.517.348 3.517.348 1.678.820 5.196.168
Imposto diferido
associado à valorização
pelo justo valor dos
instrumentos financeiros
24 (765.175) (765.175) (349.364) (1.114.539)
Aumentos/reduções
de capital
1.338.088 1.338.088
Efeito de aquisição/
alienação de participadas
(1.535.641) (1.535.641)
Resultado líquido consolidado
do exercício de 2007
214.896.663 214.896.663 85.250.073 300.146.736
Outros (428.738) (428.738) 504.944 76.206
Saldo em 31 de
Dezembro de 2007
162.244.860 57.329.112 2.642.409 5.697.406 896.326.381 214.896.663 1.339.136.831 448.969.565 1.788.106.396

O anexo faz parte integrante destas demonstrações consolidadas das alterações no capital próprio.

(Montantes expressos em Euro)

2007 2006
Actividades operacionais:
Recebimentos de clientes 309.844.339 287.733.430
Pagamentos a fornecedores (112.667.039) (101.300.776)
Pagamentos ao pessoal (44.270.969) (39.449.727)
Fluxo gerado pelas operações 152.906.331 146.982.927
Pagamento/recebimento do imposto sobre o rendimento (19.423.683) (18.943.353)
Outros recebimentos/pagamentos relativos à actividade operacional (704.591) (3.171.731)
Fluxos das actividades operacionais [1] 132.778.057 124.867.843
Actividades de investimento:
Recebimentos provenientes de:
Investimentos financeiros 41.909.671 53.129.577
Propriedade de investimento e Imobilizações corpóreas 620.885 3.389.491
Juros e proveitos similares 28.042.029 14.687.931
Outros 3.971.580 74.544.165 13.576.297 84.783.296
Pagamentos respeitantes a:
Investimentos financeiros (190.447.169) (3.441.904)
Propriedade de investimento e Imobilizações corpóreas (576.199.613) (220.485.331)
Imobilizações incorpóreas
Outros
(611.730)
(16.138.425)
(783.396.937) (718.711)
(3.517.183)
(228.163.129)
Variação dos empréstimos concedidos 119.177.073 55.322.075
Fluxos das actividades de investimento [2] (589.675.699) (88.057.758)
Actividades de financiamento:
Recebimentos provenientes de:
Aumentos de capital. prestações suplementares e prémios de emissão
Outros
61.092
61.092 620.119
620.119
Pagamentos respeitantes a:
Juros e custos similares (79.667.681) (60.107.333)
Dividendos Pagos (74.452.648) (33.579.234)
Reduções de capital, prestações suplementares e prémios de emissão
Outros
(19.425)
(154.139.754) (606.957)
(94.293.524)
Variação dos empréstimos obtidos 446.585.756 95.480.823
Fluxos das actividades de financiamento [3] 292.507.094 1.807.418
Variação de caixa e seus equivalentes [4]=[1]+[2]+[3] (164.390.548) 38.617.503
Efeito das diferenças de câmbio (139.608) (54.614)
Aquisição/alienação de empresas 1.091.447 (3.371.370)
Caixa e seus equivalentes no início do período 219.427.357 184.235.838
Caixa e seus equivalentes no fim do período 55.988.648 219.427.357

O anexo faz parte integrante destas demonstrações consolidadas dos fluxos de caixa.

(Montantes expressos em Euro)

1. NOTA INTRODUTÓRIA

A SONAE SIERRA, S.G.P.S., S.A, ("Empresa" ou "Sonae Sierra"), tem a sua sede no Lugar do Espido, Via Norte, Apartado 1197, 4471- 909 Maia – Portugal, sendo a empresa-mãe dum universo de empresas conforme indicado nas Notas 3 e 4 ("Grupo").

Os negócios do Grupo consistem em Investimento, Gestão e Promoção de Centros Comerciais.

O Grupo opera em Portugal, no Brasil, Espanha, Grécia, Alemanha, Itália, Roménia e Holanda.

As demonstrações financeiras anexas são apresentadas em Euro dado que esta é a divisa utilizada preferencialmente no ambiente económico em que o Grupo opera. As operações estrangeiras são incluídas nas demonstrações financeiras de acordo com a política descrita no ponto 2.2.e).

2. PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS

As principais políticas contabilísticas adoptadas na preparação das demonstrações financeiras consolidadas anexas são as seguintes:

2.1 Bases de apresentação

As demonstrações financeiras consolidadas anexas foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações e tomando por base o custo histórico excepto para as propriedades de investimento e instrumentos financeiros que se encontram registados pelo justo valor (Notas 2.3 e 2.6 f)), a partir dos livros e registos contabilísticos das empresas incluídas na consolidação (Notas 3 e 4), mantidos de acordo com os princípios de contabilidade geralmente aceites nos países de cada participada ajustados, no processo de consolidação, de modo a que as demonstrações financeiras consolidados estejam de acordo com as Normas Internacionais de Relato Financeiro ("IFRS") emitidas pelo International Accounting Standards Board ("IASB") e interpretações emitidas pelo International Financial Reporting Interpretations Committee ("IFRIC") ou pelo anterior Standing Interpretations Committee ("SIC"), tal como adoptadas na União Europeia, em vigor para exercícios económicos iniciados em 1 de Janeiro de 2007.

Durante o exercício de 2007 foi aplicada pela primeira vez a IFRS 7 – "Instrumentos Financeiros" cuja aplicação é obrigatória para os exercícios com início em 1 de Janeiro de 2007 ou em data posterior e as correspondentes alterações ao IAS 1 – "Apresentação das Demonstrações Financeiras". O impacto da aplicação destas normas resultou no acréscimo de informação divulgada ao nível dos instrumentos financeiros utilizados no Grupo.

A 31 de Dezembro de 2007 estavam emitidas as seguintes normas e interpretações IAS 23 – (revista) "Custos de empréstimos obtidos", IFRS 8 – " Segmentos operacionais", IFRIC 13 – "Programas de fidelização de clientes", IFRIC 11 IFRS 2 – "Group and Treasury Share Transactions" e IFRIC 12 – "Service Concession Arrangements". A aplicação destas normas e interpretações não é obrigatória para o exercício com início a 1 de Janeiro de 2007, tendo o Grupo decidido não adoptar antecipadamente as mesmas, com excepção da IFRS 8 – "Segmentos Operacionais", que foi adoptada no exercício.

Foram ainda emitidas no exercício findo em 31 de Dezembro de 2007 quatro Interpretações: a IFRIC 7 "Adopção do método de reexpressão" de acordo com o IAS 29 – "Reporte Financeiro em Economias Hiper inflacionárias"; IFRIC 8 – "Âmbito do IFRS 2"; IFRIC 9 – " Reavaliação dos Derivados Embutidos"; e IFRIC 10 – Demonstrações Financeiras Intercalares e Imparidade. A aplicação destas interpretações não teve impacto relevante nas políticas contabilísticas do Grupo.

O Grupo passou a adoptar com efeitos em 1 de Janeiro de 2001, na preparação das demonstrações financeiras consolidadas, as Normas Internacionais de Relato Financeiro. Os efeitos dos ajustamentos reportados a 31 de Dezembro de 2000, relacionados com as alterações para IFRS no montante de Euro 222.683.763, foram registados nos capitais próprios nas rubricas de resultados transitados (Euro 223.565.176), reservas de cobertura (montante negativo de Euro 946.300) e reservas de conversão cambial (Euro 64.887).

Na preparação das demonstrações financeiras anexas foram utilizadas estimativas que afectam as quantias reportadas de activos e passivos, assim como as quantias reportadas de proveitos e custos durante o período de reporte. Todas as estimativas e assumpções efectuadas pelo Conselho de Administração foram contudo efectuadas, com base no melhor conhecimento existente, à data de aprovação das demonstrações financeiras, dos eventos e transacções em curso.

Sonae Sierra, SGPS, SA e subsidiárias

Anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2007

(Montantes expressos em Euro)

2. PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS (continuado)

2.2 Princípios de consolidação

São os seguintes os métodos de consolidação adoptados pelo Grupo:

a) Investimentos financeiros em empresas do Grupo

As participações financeiras em empresas nas quais o Grupo detenha directa ou indirectamente, mais de 50% dos direitos de voto em Assembleia Geral de Accionistas e detenha o poder de controlar as suas políticas financeiras e operacionais (definição de controlo utilizada pelo Grupo), foram incluídas nas demonstrações financeiras consolidadas anexas pelo método de consolidação integral. O capital próprio e o resultado líquido destas empresas correspondente à participação de terceiros nas mesmas, é apresentado separadamente no balanço consolidado e na demonstração de resultados consolidada, respectivamente, na rubrica interesses minoritários.

Quando os prejuízos aplicáveis aos minoritários excedem o interesse minoritário no capital próprio da subsidiária, o Grupo absorve esse excesso e quaisquer prejuízos adicionais, excepto quando os minoritários tenham a obrigação e sejam capazes de cobrir esses prejuízos. Se a subsidiária subsequentemente relatar lucros, o Grupo apropria todos os lucros até que a parte minoritária dos prejuízos absorvidos pelo Grupo tenham sido recuperados.

Os activos e passivos de cada empresa do grupo são identificados ao seu justo valor na data de aquisição. Qualquer excesso do custo de aquisição face ao justo valor dos activos e passivos líquidos adquiridos é reconhecido como "goodwill" (Nota 2.2.d)). Caso o diferencial entre o custo de aquisição e o justo valor dos activos e passivos líquidos adquiridos seja negativo, o mesmo é reconhecido como um proveito do exercício.

Os interesses minoritários incluem a proporção dos terceiros no justo valor dos activos e passivos identificáveis à data de aquisição das subsidiárias.

Os resultados das filiais adquiridas ou vendidas durante o exercício estão incluídos nas demonstrações de resultados desde a data da sua aquisição ou até à data da sua venda.

As transacções (incluindo as eventuais mais e menos valias derivadas de alienações entre empresas do Grupo), os saldos e os dividendos distribuídos entre empresas do Grupo são eliminados no processo de consolidação.

As empresas consolidadas pelo método de consolidação integral encontram-se detalhadas na Nota 3.

Os investimentos financeiros em empresas do grupo excluídas da consolidação são imateriais e são apresentados ao custo de aquisição (Nota 5).

Nas situações em que o Grupo detenha, em substância, o controlo de outras entidades criadas com um fim específico, ainda que não possua participações de capital directamente nessas entidades, as mesmas são consolidadas pelo método de consolidação integral. À data de referência destas demonstrações financeiras não existem entidades nesta situação.

b) Investimentos financeiros em empresas controladas conjuntamente

As participações financeiras em empresas controladas conjuntamente foram incluídas nas demonstrações financeiras consolidadas anexas pelo método de consolidação proporcional, desde a data em que o controlo é adquirido. De acordo com este método os activos, passivos, proveitos e custos destas empresas foram integrados, nas demonstrações financeiras consolidadas anexas, rubrica a rubrica na proporção do controlo atribuível ao Grupo.

O excesso do custo de aquisição face ao justo valor de activos e passivos identificáveis de cada entidade conjuntamente controlada na data de aquisição, é reconhecido como "goodwill" (Nota 2.2.d)). Caso o diferencial entre o custo de aquisição e o justo valor dos activos e passivos líquidos adquiridos seja negativo, o mesmo é reconhecido como um proveito do exercício.

As transacções, os saldos e os dividendos distribuídos entre empresas são eliminados, no processo de consolidação, na proporção do controlo atribuível ao Grupo.

A classificação dos investimentos financeiros em empresas controladas conjuntamente (usualmente detidas a 50%) é determinada com base em acordos parassociais que regulam o controlo conjunto.

As empresas consolidadas pelo método de consolidação proporcional encontram-se detalhadas na Nota 4.

Os investimentos financeiros em empresas controladas conjuntamente excluídas da consolidação são imateriais e são apresentados ao custo de aquisição (Nota 5).

(Montantes expressos em Euro)

2. PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS (continuado)

2.2 Princípios de consolidação (continuado)

c) Investimentos financeiros em empresas associadas

Os investimentos financeiros em empresas associadas (empresas onde o Grupo exerce uma influência significativa mas não detém nem o controlo nem o controlo conjunto das mesmas através da participação nas decisões financeiras e operacionais da empresa – geralmente investimentos representando entre 20% a 50% do capital de uma empresa) são registados pelo método da equivalência patrimonial.

De acordo com o método da equivalência patrimonial, as participações financeiras em empresas associadas são registadas pelo seu custo de aquisição ajustado pelo valor correspondente à participação do Grupo nas variações dos capitais próprios (incluindo o resultado líquido) das associadas por contrapartida de ganhos ou perdas do exercício e pelos dividendos recebidos.

O excesso do custo de aquisição face ao justo valor de activos e passivos identificáveis de cada associada na data de aquisição é reconhecido como "goodwill" (Nota 2.2.d)) e é mantido no valor de investimento financeiro em associadas. Caso o diferencial entre o custo de aquisição e o justo valor dos activos e passivos líquidos adquiridos seja negativo, o mesmo é reconhecido como um proveito do exercício.

É feita uma avaliação dos investimentos em associadas quando existem indícios de que o activo possa estar em imparidade, bem como uma avaliação anual do valor do "goodwill" registado em investimentos financeiros em associadas, sendo registado como custo na demonstração de resultados, as perdas de imparidade que se demonstrem existir.

Quando a proporção do Grupo nos prejuízos acumulados da associada excede o valor pelo qual o investimento se encontra registado, o investimento é relatado por valor nulo, excepto quando o Grupo tenha assumido compromissos para com a associada.

Os ganhos não realizados em transacções com associadas são eliminados proporcionalmente ao interesse do Grupo na associada por contrapartida do investimento nessa mesma associada. As perdas não realizadas são similarmente eliminadas, mas somente até ao ponto em que a perda não evidencie que o activo transferido esteja em situação de imparidade.

Os investimentos financeiros em empresas associadas encontram-se detalhados na Nota 5.

d) "Goodwill"

As diferenças entre o custo de aquisição dos investimentos em empresas do grupo, entidades conjuntamente controladas e associadas e o justo valor dessas empresas à data da sua aquisição, foram registadas no imobilizado incorpóreo na rubrica de "Goodwill" (no caso dos investimentos em empresas do grupo e entidades conjuntamente controladas) ou no valor do investimento financeiro em associadas (no caso dos investimentos em associadas).

O "goodwill" resultante de aquisições ocorridas até 31 de Março de 2004 foi, até ao exercício de 2004 inclusivé e de acordo com a IFRS 3 – Concentração de Actividades Empresariais ("IFRS 3"), amortizado no período de recuperação do investimento, tendo as correspondentes amortizações e perdas de imparidade do "Goodwill" sido registadas na demonstração consolidada de resultados do exercício na rubrica de "Outros custos operacionais". A partir de 1 de Janeiro de 2005, o "goodwill" resultante das aquisições ocorridas até 31 de Março de 2004, deixou de ser amortizado ao abrigo da IFRS 3, sendo contudo efectuados testes de imparidade à data do balanço.

O "goodwill" resultante de aquisições ocorridas após 31 de Março de 2004, não é amortizado, sendo testado, pelo menos anualmente, para verificar se existem perdas por imparidade. Qualquer perda por imparidade é registada imediatamente na demonstração de resultados do exercício na rubrica "Outros custos operacionais", não sendo posteriormente revertida.

As diferenças entre o custo de aquisição dos investimentos em empresas do grupo, entidades conjuntamente controladas e associadas, sediadas no estrangeiro e o justo valor dos activos e passivos identificáveis dessas empresas à data da sua aquisição, encontram-se registadas na moeda de reporte dessas empresas, sendo convertidas para a moeda funcional do Grupo (Euro) à taxa de câmbio em vigor na data de balanço. As diferenças cambiais geradas nessa conversão são registadas na rubrica "Reserva de conversão cambial".

Anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2007

(Montantes expressos em Euro)

2. PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS (continuado)

2.2 Princípios de consolidação (continuado)

e) Conversão de demonstrações financeiras de entidades estrangeiras

São tratadas como entidades estrangeiras as que operando no estrangeiro, têm autonomia organizacional, económica e financeira.

Os activos e passivos das demonstrações financeiras de entidades estrangeiras são convertidos para Euro utilizando as taxas de câmbio existentes à data do balanço e os custos e proveitos e fluxos de caixa dessas demonstrações financeiras são convertidos para Euro utilizando a taxa de câmbio média verificada no exercício. A diferença cambial resultante é registada no capital próprio na rubrica de "Reserva de conversão cambial".

O "goodwill" e ajustamentos de justo valor resultantes da aquisição de entidades estrangeiras são tratados como activos e passivos dessa entidade e transpostos para Euro de acordo com a taxa de câmbio, à data do balanço.

Sempre que uma entidade estrangeira é alienada, a diferença cambial acumulada é reconhecida na demonstração de resultados como um ganho ou perda da alienação.

As cotações utilizadas para conversão em Euro das contas das empresas do grupo, entidades conjuntamente controladas e associadas estrangeiras foram as seguintes:

2007 2006
——————————————————
07.12.31
Média do ano ——————————————————
06.12.31
Média do ano
Real 0,385160 0,375770 0,355640 0,366580
Novo Leu da Roménia 0,277180 0,300170

2.3 Propriedades de investimento

As propriedades de investimento compreendem, essencialmente, edifícios e outras construções em centros comerciais detidos para obter rendas ou valorização do capital ou ambos e não para uso na produção ou fornecimento de bens ou serviços ou para fins administrativos ou para venda no curso ordinário dos negócios.

As propriedades de investimento são registadas pelo seu justo valor determinado pela avaliação anual efectuada por uma entidade especializada independente – Cushman & Wakefield (modelo do justo valor). As variações no justo valor das propriedades de investimento são reconhecidas directamente na demonstração de resultados do exercício na rubrica de "variação de valor das propriedades de investimento".

Os activos desenvolvidos e construídos que se qualificam como propriedades de investimento só passam a ser reconhecidos como tal após o início da sua utilização. Até terminar o período de construção ou desenvolvimento do activo a qualificar como propriedade de investimento, esse activo é registado pelo seu custo de aquisição ou produção na rubrica de "propriedades de investimento em desenvolvimento", como se de uma imobilização corpórea se tratasse (Nota 2.4). No final do período de construção e desenvolvimento desse activo a diferença entre o custo de construção e o justo valor nessa data é registada directamente na demonstração de resultados na rubrica de "variação de valor das propriedades de investimento".

Os custos incorridos relacionados com propriedades de investimento em utilização nomeadamente, manutenções, reparações, seguros e impostos sobre propriedades (imposto municipal sobre imóveis no caso das propriedades de investimento localizadas em Portugal), são reconhecidos como um custo na demonstração de resultados do exercício a que se referem. As beneficiações relativamente às quais se estima que gerem benefícios económicos adicionais futuros, são capitalizadas na rubrica de "propriedades de investimento".

Os contratos de "fit-out" são contratos pelos quais o Grupo suporta parte das despesas incorridas com o acabamento interior da loja desse lojista. Como contrapartida, o lojista obriga-se a reembolsar o Grupo pelo montante investido, ao longo do prazo do contrato respectivo, em termos e condições que variam de contrato para contrato. Os montantes desembolsados pelo Grupo em contratos de "fit-out" são inicialmente registados ao custo de aquisição, na rubrica de "Propriedade de Investimento", sendo posteriormente ajustados para o correspondente justo valor à data de cada balanço, determinado por uma entidade especializada independente (Cushman & Wakefield) e utilizando uma metodologia em tudo idêntica à utilizada na determinação do justo valor da propriedade de investimento à qual estes contratos correspondem. As variações de justo valor dos contratos de "fit-out" são registadas na demonstração consolidada de resultados, na rubrica de "variação de valor das propriedades de investimento".

(Montantes expressos em Euro)

2. PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS (continuado)

2.4 Imobilizações corpóreas

As imobilizações corpóreas encontram-se registadas ao custo de aquisição ou produção, deduzido de amortizações acumuladas e eventuais perdas de imparidade acumuladas.

As amortizações são calculadas, após o início de utilização dos bens, pelo método das quotas constantes em conformidade com o período de vida útil estimado para cada grupo de bens.

As taxas de amortização utilizadas correspondem aos seguintes períodos de vida útil estimada:

Anos
Edifícios e outras construções 50
Equipamento básico 10
Equipamento de transporte 5
Ferramentas e utensílios 4
Equipamento administrativo 10
Outras imobilizações corpóreas 5

As imobilizações em curso encontram-se registadas ao custo de aquisição ou produção, deduzido de eventuais perdas de imparidade. Atendendo a que as mesmas, correspondem essencialmente a activos fixos que se irão qualificar no futuro como propriedades de investimento, são classificados separadamente no balanço consolidado na rubrica de "propriedades de investimento em desenvolvimento".

As mais ou menos valias resultantes da venda ou abate do imobilizado corpóreo são determinados como a diferença entre o preço de venda e o valor líquido contabilísticos na data de alienação/abate, sendo registados pelo valor líquido na demonstração de resultados, como "outros proveitos operacionais" ou "outros custos operacionais".

2.5 Imobilizado incorpóreo

As imobilizações incorpóreas encontram-se registadas ao custo de aquisição, deduzido das amortizações acumuladas e perdas de imparidade. As imobilizações incorpóreas só são reconhecidas se for provável que delas advenham benefícios económicos futuros para o Grupo, sejam controláveis pelo Grupo e se possa medir razoavelmente o seu valor.

As imobilizações incorpóreas em 31 de Dezembro de 2007 compreendem essencialmente direitos de gestão de instalações, sendo amortizados linearmente durante o período estimado de utilização do direito (períodos que variam entre 10 e 15 anos).

As amortizações do exercício das imobilizações incorpóreas são registadas na demonstração de resultados na rubrica de "Amortizações e depreciações".

2.6 Activos e Passivos Financeiros

Os activos e passivos financeiros são reconhecidos no balanço quando o Grupo se torna parte contratual do respectivo instruento financeiro.

a) Investimentos

Os investimentos classificam-se como segue:

  • Investimentos detidos até à maturidade

  • Investimentos mensurados ao justo valor através de resultados

  • Investimentos disponíveis para venda

Anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2007

(Montantes expressos em Euro)

2. PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS (continuado)

2.6 Activos e Passivos Financeiros (continuado)

a) Investimentos (continuado)

Os investimentos detidos até à maturidade são classificados como investimentos não correntes, excepto se a sua maturidade for inferior a 12 meses da data do balanço, sendo registados nesta rubrica os investimentos com maturidade definida, relativamente aos quais o grupo tem intenção e capacidade de manter até essa data.

Os investimentos mensurados ao justo valor através de resultados são classificados como investimentos correntes.

Os investimentos disponíveis para venda são classificados como activos não correntes.

Todas as compras e vendas destes investimentos são reconhecidas à data da assinatura dos respectivos contratos de compra e venda, independentemente da data de liquidação financeira.

Os investimentos são inicialmente registados pelo seu valor de aquisição, que é o justo valor da retribuição dada por ele, incluindo despesas de transacção.

Após o reconhecimento inicial, os investimentos mensurados ao justo valor através de resultados e os investimentos disponíveis para venda são remensurados pelos seus justos valores sem qualquer dedução para custos da transacção em que se possa incorrer na venda. Nas situações em que os investimentos sejam em instrumentos de capital próprio não admitidos à cotação em mercados regulamentados, e para os quais não é possível estimar com fiabilidade o seu justo valor, os mesmos são mantidos ao seu custo de aquisição deduzido de eventuais perdas de imparidade.

Os ganhos ou perdas provenientes de uma alteração no justo valor dos investimentos disponíveis para venda são registados no capital próprio, na rubrica de "reserva de justo valor" até o investimento ser vendido, recebido ou de qualquer forma alienado, ou até que o justo valor do investimento se situe abaixo de seu custo de aquisição, momento em que o ganho ou perda acumulada é registado na demonstração consolidada de resultados.

Os ganhos ou perdas provenientes de uma alteração no justo valor dos investimentos mensurados ao justo valor através de resultados são registados na demonstração consolidada de resultados do exercício.

Os investimentos detidos até à maturidade são registados ao custo amortizado utilizando o método da taxa de juro efectiva, líquido de amortizações de capital e juros recebidos.

b) Dívidas de terceiros

As dívidas de terceiros são registadas pelo seu valor nominal deduzido de eventuais perdas de imparidade, reconhecidas na rubrica de "perdas de imparidade em contas a receber", para que as mesmas reflictam o seu valor realizável líquido. Usualmente estas dívidas de terceiros não vencem juros.

c) Empréstimos

Os empréstimos são registados no passivo pelo seu valor nominal, líquido de eventuais despesas com a emissão desses empréstimos.

Eventuais despesas com a emissão desses empréstimos, pagas antecipadamente aquando da emissão desses empréstimos, são reconhecidas pelo método do custo amortizado na demonstração de resultados do exercício ao longo do período de vida desses empréstimos, encontrando-se classificados, a deduzir à rubrica de "Empréstimos bancários".

Os encargos financeiros com juros bancários e despesas similares (nomeadamente Imposto de Selo), são registados na demonstração consolidada de resultados de acordo com o princípio da especialização dos exercícios, encontrando-se os montantes vencidos e não liquidados à data do balanço, classificados na rubrica de "outros passivos correntes".

d) Dívidas a terceiros

As dívidas a terceiros encontram-se registadas pelo seu valor nominal. Usualmente estas dívidas a terceiros não vencem juros.

e) Caixa e equivalentes de caixa

Os montantes incluídos na rubrica de "caixa e equivalentes de caixa" correspondem aos valores de caixa, depósitos bancários e depósitos a prazo e outras aplicações de tesouraria vencíveis a menos de três meses e para os quais o risco de alteração de valor é insignificante.

Para efeitos da demonstração consolidada dos fluxos de caixa, a rubrica de "caixa e equivalentes de caixa" compreende também os descobertos bancários incluídos na rubrica de "outros empréstimos", no balanço consolidado.

Sonae Sierra, SGPS, SA e subsidiárias

Anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2007

(Montantes expressos em Euro)

2. PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS (continuado)

2.6 Activos e Passivos Financeiros (continuado)

f) Instrumentos financeiros derivados

O Grupo está exposto ao nível de risco financeiro, fundamentalmente a flutuações de taxa de câmbio e de taxa de juro, utilizando o Grupo instrumentos financeiros derivados na gestão dos seus riscos financeiros relacionados com flutuação de taxa de juro, unicamente como forma de garantir a cobertura desses riscos. Não são utilizados instrumentos financeiros derivados com o objectivo de negociação (especulação).

Os instrumentos financeiros derivados de cobertura utilizados pelo Grupo respeitam a instrumentos de cobertura de taxa de juro ("cash flow hedges") de empréstimos bancários, correspondendo essencialmente a "swaps" e "collars" de taxa de juro. O montante dos empréstimos, prazos de vencimento dos juros e planos de reembolso dos empréstimos subjacentes a esses instrumentos financeiros de cobertura de taxa de juro são em tudo idênticos às condições estabelecidas para os empréstimos contratados correspondentes, pelo que configuram relações perfeitas de cobertura.

Os critérios para classificar os instrumentos financeiros derivados de cobertura de taxa de juro como "cash flow hedges" são os seguintes:

  • Espera-se que a cobertura seja altamente eficaz ao conseguir a compensação de alterações no justo valor ou nos fluxos de caixa atribuíveis ao risco coberto;

  • A eficácia da cobertura pode ser fiavelmente mensurada;

  • Existe adequada documentação sobre a transacção a ser coberta no início da cobertura;

  • A transacção prevista objecto de cobertura é altamente provável.

Os instrumentos financeiros de cobertura utilizados pelo Grupo na cobertura dos riscos de taxa de juro dos seus empréstimos são inicialmente registados pelo seu custo, se algum, e subsequentemente reavaliados para o correspondente justo valor. As alterações de justo valor destes instrumentos financeiros de cobertura são registadas no capital próprio na rubrica de "Reservas de cobertura", sendo transferidos para resultados no mesmo período em que o instrumento objecto de cobertura afecta resultados.

A contabilidade de cobertura de instrumentos financeiros derivados é descontinuada quando o instrumento se vence ou é vendido. Nas situações em que o instrumento derivado deixe de ser qualificado como instrumento de cobertura, as diferenças de justo valor acumuladas e diferidas em capital próprio na rubrica "Reservas de cobertura" são transferidas para resultados do exercício, ou para o valor contabilístico do activo nas transacções objecto de cobertura que lhes deram origem, e as reavaliações subsequentes são registadas directamente nas rubricas da demonstração de resultados.

Nas situações em que existam derivados embutidos em outros instrumentos financeiros ou outros contratos de acolhimento, os mesmos são tratados como derivados separados nas situações em que os riscos e características não estejam intimamente relacionados com os contratos de acolhimento e nas situações em que os contratos de acolhimento não sejam apresentados pelo seu justo valor com os ganhos ou perdas não realizadas registados na demonstração de resultados.

O Grupo utiliza ainda contratos derivados do tipo "Non-Deliverable Forward" (NDF) para aquisição futura de reais, para cobrir o seu risco cambial implícito no seu programa de investimento no Brasil.

2.7 Locações

Os contratos de locação são classificados como: (i) locações financeiras se através deles forem transferidos substancialmente todos os riscos e vantagens inerentes à posse; e como (ii) locações operacionais se através deles não forem transferidos substancialmente todos os riscos e vantagens inerentes à posse.

A classificação das locações em financeiras ou operacionais é feita em função da substância e não da forma do contrato.

Locações em que o Grupo age como locatário

Os activos imobilizados adquiridos mediante contratos de locação financeira, bem como as correspondentes responsabilidades, são contabilizados pelo método financeiro, reconhecendo-se no balanço o activo adquirido e as dívidas pendentes de liquidação de acordo com o plano financeiro contratual. Adicionalmente, os juros incluídos no valor das rendas e a valorização das propriedades de investimento ou as amortizações do imobilizado corpóreo são reconhecidos na demonstração de resultados do exercício a que respeitam.

Nas locações consideradas como operacionais (usualmente viaturas), as rendas devidas são reconhecidas como custo na demonstração de resultados numa base linear durante o período do contrato de locação.

(Montantes expressos em Euro)

2. PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS (continuado)

2.7 Locações (continuado)

Locações em que o Grupo age como locador

As locações em que o Grupo age como locador referem-se aos contratos com os lojistas dos centros comerciais. Os contratos com os lojistas dos centros comerciais são estabelecidos usualmente por um período de seis anos e prevêem por norma o pagamento de uma renda fixa mensal, debitada antecipadamente, uma renda variável, debitada nos casos em que as vendas mensais do lojista excedem o limite definido contratualmente e o pagamento da quota parte nas despesas de manutenção geral do centro comercial (despesas comuns). Pode igualmente ser estabelecido nos contratos o pagamento de um direito de ingresso pelo lojista e a concessão pelo locador de descontos (usualmente nos primeiros três anos do contrato) na renda fixa. Os contratos podem ser renovados ou revogados por ambas as partes, sendo que no caso de revogação por parte do lojista este tem por dever pagar uma taxa de cessão definida contratualmente. Caso a revogação seja proposta pelo locador, este deverá igualmente pagar uma compensação (indemnização) ao lojista.

De acordo com as respectivas condições estes contratos são classificados como locações operacionais, sendo as rendas devidas (remunerações fixas e variáveis) e as quotas-partes nas despesas de manutenção (despesas comuns), reconhecidas como proveito na demonstração de resultados no exercício a que respeitam. Os custos (nomeadamente os descontos na renda fixa e indemnizações) assim como os direitos de ingresso e taxas de cessão relativos às locações operacionais são reconhecidos como custo ou proveito na demonstração de resultados no período em que incorridos ou recebidos. Este procedimento é consistente com o adoptado pela entidade especializada independente que determina o justo valor das propriedades de investimento a que os contratos de locação pertencem, mencionada na Nota 2.3.

2.8 Encargos financeiros com empréstimos obtidos

Os encargos financeiros relacionados com empréstimos obtidos são geralmente reconhecidos como custo à medida em que são incorridos.

Os encargos financeiros de empréstimos obtidos directamente relacionados com a aquisição, construção ou produção de imobilizações corpóreas (usualmente propriedades de investimento em desenvolvimento) são capitalizados fazendo parte do custo do activo. O início da capitalização destes encargos começa após o início da preparação das actividades de construção ou desenvolvimento do activo e é interrompida após o início de utilização ou final de produção ou construção do activo ou quando o activo em causa se encontra suspenso. Quaisquer proveitos financeiros gerados por empréstimos obtidos antecipadamente e alocáveis a um investimento específico são deduzidos aos custos financeiros elegíveis para capitalização.

2.9 Provisões

As provisões são reconhecidas, quando e somente quando, o Grupo tem uma obrigação presente (legal ou implícita) resultante dum evento passado e é provável que para a resolução dessa obrigação ocorra uma saída de recursos e que o montante da obrigação possa ser razoavelmente estimado. As provisões são revistas na data de cada balanço e são ajustadas de modo a reflectir a melhor estimativa a essa data.

As provisões para custos de reestruturação são reconhecidas pelo Grupo sempre que exista um plano formal e detalhado de reestruturação e que o mesmo tenha sido comunicado às partes envolvidas.

2.10 Imposto sobre o rendimento

O imposto sobre o rendimento do exercício é calculado com base nos resultados tributáveis das empresas incluídas na consolidação e considera a tributação diferida.

O imposto corrente sobre o rendimento é calculado com base nos resultados tributáveis (os quais diferem dos resultados contabilísticos) das empresas incluídas na consolidação de acordo com as regras fiscais em vigor no local da sede de cada empresa do Grupo.

Os impostos diferidos são calculados com base no método da responsabilidade de balanço e reflectem as diferenças temporárias entre o montante dos activos e passivos para efeitos de reporte contabilístico e os seus respectivos montantes para efeitos de tributação. Os activos e passivos por impostos diferidos não são reconhecidos quando as diferenças temporárias resultem de "goodwill" ou do reconhecimento inicial de activos e passivos que não através de operações de concentração empresarial.

Os activos e passivos por impostos diferidos são calculados e anualmente avaliados utilizando as taxas de tributação que se espera estarem em vigor à data da reversão das diferenças temporárias, com base nas taxas de tributação (e legislação fiscal) que esteja formal ou substancialmente emitida à data do balanço.

Os activos por impostos diferidos são reconhecidos unicamente quando existem expectativas razoáveis de lucros fiscais futuros suficientes para utilizar esses impostos diferidos activos. No final de cada exercício é efectuada uma revisão desses impostos diferidos, sendo os mesmos reduzidos sempre que deixe de ser provável a sua utilização futura.

Os impostos diferidos são registados como custo ou proveito do exercício, excepto se resultarem de itens registados directamente em capital próprio, situação em que o imposto diferido é também registado na mesma rubrica.

(Montantes expressos em Euro)

2. PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS (continuado)

2.11 Classificação de balanço

Os activos realizáveis e os passivos exigíveis a mais de um ano da data do balanço, são classificados, respectivamente, como activos e passivos não correntes.

2.12 Rédito e custos

Os proveitos decorrentes de prestações de serviço, respeitam essencialmente a rendas fixas e variáveis debitadas aos lojistas (Nota 2.7), despesas comuns recuperadas dos lojistas e receitas de exploração de parques de estacionamento e são reconhecidos no exercício a que respeitam.

Os proveitos decorrentes de direitos de ingresso e taxas de cessão nas lojas são reconhecidos na demonstração consolidada de resultados na rubrica de "outros proveitos operacionais" e "prestações de serviços", respectivamente, quando facturados aos lojistas (Nota 2.7). Os custos decorrentes dos descontos concedidos sobre a renda fixa e as compensações, são reconhecidos na demonstração consolidada de resultados nas rubricas de "prestações de serviços" (a deduzir às mesmas) e de "outros custos operacionais", respectivamente, quando concedidos aos lojistas (Nota 2.7).

Os proveitos decorrentes das restantes prestações de serviços são reconhecidos na demonstração de resultados com referência à fase de acabamento da prestação de serviços à data do balanço.

Os dividendos são reconhecidos como proveitos no exercício em que são atribuídos aos sócios ou accionistas.

Os custos e proveitos são contabilizados no exercício a que dizem respeito, independentemente da data do seu pagamento ou recebimento. Os custos e proveitos cujo valor real não seja conhecido são estimados.

Nas rubricas de "Outros activos correntes" e "Outros passivos correntes", são registados os custos e os proveitos imputáveis ao exercício corrente e cuja liquidação ou recebimento apenas ocorrerão em exercícios futuros, bem como as despesas e as receitas que já ocorreram, mas que respeitam a exercícios futuros e que serão imputadas aos resultados de cada um desses exercícios, pelo valor que lhes corresponde.

2.13 Saldos e transacções expressos em moeda estrangeira

As transacções em outras divisas que não Euro, são registadas às taxas em vigor na data da transacção.

Em cada data de balanço, os activos e passivos monetários expressos em moeda estrangeira são convertidos para Euro utilizando as taxas de câmbio vigentes naquela data.

As diferenças de câmbio, favoráveis e desfavoráveis, originadas pelas diferenças entre as taxas de câmbio em vigor na data das transacções e as vigentes na data das cobranças, pagamentos ou à data do balanço, foram registadas como proveitos e custos na demonstração consolidada de resultados do exercício.

2.14 Imparidade de activos não correntes, excepto "goodwill"

É efectuada uma avaliação de imparidade à data de cada balanço e sempre que seja identificado um evento ou alteração nas circunstâncias que indique que o montante pelo qual o activo se encontra registado possa não ser recuperado.

Sempre que o montante pelo qual o activo se encontra registado é superior à sua quantia recuperável, é reconhecida uma perda de imparidade, registada na demonstração de resultados na rubrica de "Outros custos operacionais".

A quantia recuperável, é a mais alta do preço de venda líquido e do valor de uso. O preço de venda líquido, é o montante que se obteria com a alienação do activo numa transacção ao alcance das partes envolvidas deduzido dos custos directamente atribuíveis à alienação. O valor de uso, é o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados que são esperados que surjam do uso continuado do activo e da sua alienação no final da sua vida útil. A quantia recuperável é estimada para cada activo, individualmente ou, no caso de não ser possível, da unidade geradora de caixa à qual o activo pertence.

A reversão de perdas de imparidade reconhecidas em exercícios anteriores é registada quando existem indícios de que as perdas de imparidade reconhecidas já não existem ou diminuíram. A reversão das perdas de imparidade é reconhecida na demonstração de resultados como resultados operacionais. Contudo, a reversão da perda de imparidade é efectuada até ao limite da quantia que estaria reconhecida (líquida de amortização ou depreciação) caso a perda de imparidade não se tivesse registado em exercícios anteriores.

(Montantes expressos em Euro)

2. PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS (continuado)

2.15 Activos e passivos contingentes

Os passivos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras consolidadas. Os passivos contingentes são divulgados excepto se a possibilidade de existir um exfluxo de recursos englobando benefícios económicos for remota.

Os activos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras consolidadas. Os activos contingentes são divulgados quando é provável a existência de um influxo económico futuro.

2.16 Política de gestão de risco

No desenvolvimento da sua actividade o Grupo encontra-se exposto a uma variedade de riscos: risco de mercado (incluindo risco de taxa de câmbio, risco de taxa de juro e risco de preço), risco de crédito e risco de liquidez. O programa de gestão de risco global do Grupo, é focado na imprevisibilidade dos mercados financeiros e procura minimizar os efeitos adversos que daí advêm para o seu desempenho financeiro.

A gestão de risco do Grupo é controlada pelo departamento financeiro da Sonae Sierra, de acordo com políticas aprovadas pelo Conselho de Administração. Nesse sentido, o Conselho de Administração tem definido por escrito os principais princípios de gestão de risco globais e bem assim políticas específicas para algumas áreas, como sejam a cobertura de risco de taxa de câmbio, risco de taxa de juro e risco de crédito.

a) Risco de taxa de câmbio

A actividade operacional de cada empresa incluída na consolidação é desenvolvida essencialmente no país em que opera e consequentemente a grande maioria das suas transacções são mantidas na divisa do país em que a participada opera. A política de cobertura deste risco específico por cada uma das participadas passa por evitar, na medida do possível, a contratação de serviços expressos em divisas.

No caso particular do Brasil, o Grupo assumiu em 2006 um compromisso com o seu sócio DDR no sentido de reforçar, num horizonte de 3 anos, os capitais da operação brasileira conjuntamente detida, em R\$ 600 milhões (50% a ser suportado por cada sócio). De modo a cobrir o risco de taxa de câmbio implícito neste compromisso, o Grupo contratou, no início de 2007, um conjunto de contratos do tipo "non-deliverable forward", para compra futura de Reais.

O compromisso de investimento celebrado com a DDR apenas estabelece o montante total e o horizonte para a sua concretização. A incerteza quanto às datas em que o investimento vai efectivamente ocorrer tornam difícil medir ex-ante o grau de eficiência dos instrumentos contratados. Daí resulta esses instrumentos não terem sido qualificados de instrumentos de cobertura. Em consequência, os ganhos ou perdas e as alterações de justo valor resultantes destes instrumentos são registados na Demonstração de Resultados.

b) Risco de crédito

O risco de crédito do Grupo, resulta essencialmente do risco de crédito dos lojistas dos centros comerciais geridos pelo Grupo e das restantes dívidas de terceiros. O acompanhamento do risco de crédito dos lojistas dos centros comerciais, é efectuado pela adequada avaliação de risco efectuada antes da aceitação de lojistas nos centros comerciais e pelo adequado acompanhamento dos limites de crédito atribuídos a cada lojista.

Relativamente a financiamentos obtidos e atendendo a que a actividade operacional do Grupo é fundamentalmente efectuada em Euros, o Grupo definiu por regra obter financiamentos expressos também em Euros, de forma a reduzir o risco de variação cambial.

c) Risco de liquidez

As necessidades de tesouraria são geridas pelo departamento financeiro do Grupo, que duma forma adequada e oportuna, gere os excessos e défices de liquidez em cada uma das empresas do Grupo Sonae Sierra. As necessidades pontuais de tesouraria são cobertas pelo controlo das contas a receber e pela manutenção de adequados limites de crédito acordados pelo Grupo com entidades bancárias.

Sonae Sierra, SGPS, SA e subsidiárias

Anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2007

(Montantes expressos em Euro)

2. PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS (continuado)

2.16 Política de gestão de risco (continuado)

d) Risco de taxa de juro

As receitas e "cash-flows" do Grupo são minimamente influenciadas pela variação de taxas de juro, na medida em que as disponibilidades da Empresa e bem assim os eventuais financiamentos concedidos a outras empresas do Grupo, se encontram dependentes unicamente da evolução da taxas de juro em Euro, as quais têm, historicamente, uma volatilidade baixa.

Em financiamentos de longo prazo e como forma de cobrir a eventual variação de taxa de juro a longo prazo, o Grupo contrata, sempre que apropriado, instrumentos financeiros derivados de cobertura de "cash flows" ("swaps" ou "collars" de taxa de juro) os quais representam coberturas perfeitas desses financiamentos de longo prazo, tendo em algumas situações optado igualmente por fixar a taxa de juro dos financiamentos nos primeiros anos desses contratos e analisa, posteriormente, a possibilidade de contratar "swaps" ou "collars" de taxa de juro, para cobrir os seus fluxos de caixa no período remanescente desses contratos de financiamento.

Análise de Sensibilidade da Taxa de Juro

A análise de sensibilidade abaixo foi calculada com base na exposição às taxas de juro para os instrumentos financeiros (derivados e não derivados) existentes à data do balanço. Para os passivos com taxa variável, foram considerados os seguintes pressupostos:

  • O montante do passivo em divida à data de balanço manteve-se durante todo o ano em análise, e as datas para refixação de preços ocorrem no início do exercício;

  • As alterações nas taxas de juro do mercado afectam o montante do juro a receber ou a pagar, dos instrumentos financeiros com taxa variável;

  • As alterações nas taxas de juro do mercado só influenciam o montante de juro a receber ou a pagar dos instrumentos financeiros com taxa fixa, se os mesmos forem registados pelo seu justo valor;

  • As alterações nas taxas de juro do mercado afectam o justo valor dos derivados de cobertura e todos os derivados de cobertura de taxa de juro são eficientes;

  • O justo valor dos instrumentos financeiros derivados ("swaps") ou de outro activo e passivo financeiro é estimado descontando para o momento presente os fluxos de caixa futuros às taxas de juro de mercado existentes no final de cada ano, e assumindo uma variação paralela nas curvas das "yields"; e,

  • O justo valor dos instrumentos financeiros derivados ("collars" ou "caps") é estimado projectando as taxas de juro futuras e sua volatilidade e descontando para o momento presente os fluxos de caixa futuros às taxas de juro de mercado existentes no final de cada exercício, e assumindo uma variação paralela nas curvas das "yields".

As análises de sensibilidade, pressupõem a manipulação de uma variável mantendo todas as outras constantes. Na realidade, este pressuposto dificilmente se verifica, e as alterações em alguns dos pressupostos poderão estar correlacionadas.

Se as taxas de juro tivessem sido 0,75 pontos percentuais superiores/inferiores, e todas as outras variáveis permanecessem constantes, pressuposto que dificilmente ocorrerá dada a correlação com outras variáveis, o impacto no resultado liquido e nas outras reservas do Grupo teria sido o seguinte:

2007
——————————————————
2006
-0,75 p.p. +0,75 p.p. ——————————————————
–0,75 p.p.
+0,75 p.p.
Resultado Liquido (1) 3.237.239 –2.629.862 1.499.322 –1.618.468
Outras Reservas(2) –8.947.651 8.944.174 –2.708.180 3.846.251

(1) devido essencialmente à exposição da empresa às taxas de juro nos seus empréstimos de taxa variável;

(2) devido essencialmente às alterações no justo valor dos derivados de cobertura.

2.17 Eventos subsequentes

Os eventos após a data do balanço que proporcionem informação adicional sobre condições que existiam à data do balanço ("adjusting events") são reflectidos nas demonstrações financeiras consolidadas. Os eventos após a data do balanço que proporcionem informação sobre condições que ocorram após a data do balanço ("non adjusting events") são divulgados nas demonstrações financeiras consolidadas, se materiais.

2.18 Informação por segmentos

Em cada exercício são identificados os segmentos (de negócio e/ou geográficos) aplicáveis ao Grupo.

A informação detalhada ao nível desses segmentos é incluída na Nota 44.

(Montantes expressos em Euro)

3. EMPRESAS DO GRUPO INCLUÍDAS NA CONSOLIDAÇÃO

As empresas do grupo incluídas na consolidação, suas sedes sociais e proporção do capital detido em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, são as seguintes:

Percentagem do Capital detido
Firma Sede Social ——————————————————
07.12.31
06.12.31
Empresa mãe
Sonae Sierra, SGPS, S.A. Maia
Filiais
Serviços Corporativos
Sierra Corporate Services – Apoio a Gestão, S.A Lisboa 100,00% 100,00%
Sierra Corporate Services Holland, BV Amesterdão (Holanda) 100,00% 100,00%
Empresas de Investimento
3shoppings – Holding, SGPS, S.A. Maia 50,10% 50,10%
2) 8ª Avenida Centro Comercial, SA. Maia 100,00% 100,00%
3) Airone – Shopping Centre, Srl Milão (Itália) 50,10% 50,10%
Algarveshopping – Centro Comercial, S.A. Maia 50,10% 50,10%
4) Arrábidashopping – Centro Comercial, S.A. Maia 75,05% 25,05%
Avenida M-40 B.V. Amesterdão (Holanda) 50,10% 50,10%
Avenida M-40, S.A. Madrid (Espanha) 50,10% 50,10%
Cascaishopping Holding I, SGPS, S.A. Maia 50,10% 50,10%
Clérigoshopping – Gestão do Centro Comercial, S.A. Maia 100,00% 100,00%
Coimbrashopping – Centro Comercial, S.A. Maia 50,10% 50,10%
Dos Mares – Shopping Centre B.V. Amesterdão (Holanda) 50,10% 50,10%
Dos Mares-Shopping Centre, S.A. Madrid (Espanha) 50,10% 50,10%
El Rosal Shopping, S.A. Madrid (Espanha) 70,00% 70,00%
Estação Viana – Centro Comercial, S.A. Viana do Castelo 50,10% 50,10%
4) Gaiashopping I – Centro Comercial, S.A. Maia 75,05% 25,05%
4) Gaiashopping II – Centro Comercial, S.A. Maia 75,05% 25,05%
Guimarãeshopping – Centro Comercial, S.A. Maia 50,10% 50,10%
Inparsa – Gestão de Galeria Comercial, SA Maia 100,00% 100,00%
Luz del Tajo – Centro Comercial S.A. Madrid (Espanha) 50,10% 50,10%
Luz del Tajo B.V. Amesterdão (Holanda) 50,10% 50,10%
Maiashopping – Centro Comercial, S.A. Maia 50,10% 50,10%
5) Münster Arkaden, B.V. Amesterdão (Holanda) 50,10% 50,10%
6) Paracentro – Gestão de Galerias Comerciais, S.A. Maia 100,00% 100,00%
Plaza Eboli B.V. Amesterdão (Holanda) 100,00% 100,00%
Plaza Eboli – Centro Comercial S.A. Madrid (Espanha) 100,00% 100,00%
Plaza Mayor Holding, SGPS, S.A. Maia 50,10% 50,10%
Plaza Mayor Parque de Ócio B.V. Amesterdão (Holanda) 50,10% 50,10%
Plaza Mayor Parque de Ocio, S.A Madrid (Espanha) 50,10% 50,10%
1) Project Sierra 6 B.V. Amesterdão (Holanda) 100,00%
7) Project Sierra Brazil 1 B.V. Amesterdão (Holanda) 100,00% 50,00%
Project Sierra Spain 2 B.V. Amesterdão (Holanda) 100,00% 100,00%
1) Project Sierra Srl Bucareste (Roménia) 100,00%
8) River Plaza B.V. Amesterdão (Holanda) 100,00% 100,00%
9) River Plaza Mall, Srl Bucareste (Roménia) 100,00%
Shopping Centre Parque Principado B.V. Amesterdão (Holanda) 50,10% 50,10%
Sierra Asset Management – Gestão de Activos, S.A. Maia 100,00% 100,00%
1) Sierra Asset Management Luxembourg, Sarl Luxemburgo 100,00%
Sierra Developments Germany Holding B.V. Amesterdão (Holanda) 100,00% 100,00%
Sierra European Retail Real Estate Assets Holdings BV Amesterdão (Holanda) 50,10% 50,10%
Sierra GP Limited Guernesey 99,99% 99,99%
Sierra Investments (Holland) 1 BV Amesterdão (Holanda) 100,00% 100,00%
Sierra Investments (Holland) 2 BV Amesterdão (Holanda) 100,00% 100,00%
Sierra Investments Holding B.V. Amesterdão (Holanda) 100,00% 100,00%
Sierra Investments SGPS, S.A. Maia 100,00% 100,00%
1) SPF – Sierra Portugal Fund, Sarl Luxemburgo 100,00%
Valecenter, Srl Milão (Itália) 50,10% 50,10%

Sonae Sierra, SGPS, SA e subsidiárias Anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2007 (Montantes expressos em Euro)

3. EMPRESAS DO GRUPO INCLUÍDAS NA CONSOLIDAÇÃO (continuado)

Percentagem do Capital detido
Firma Sede Social ——————————————————
07.12.31
06.12.31
Empresas de Gestão
Pridelease Investments Ltd Cascais 100,00% 100,00%
Sierra Management Germany GmbH Dusseldorf (Alemanha) 100,00% 100,00%
Sierra Management II, Gestão de Centros Comerciais, S.A. Lisboa 100,00% 100,00%
Sierra Management Italy S.r.l. Milão (Itália) 100,00% 100,00%
Sierra Management New Tech. Business-Serv.Comun. em C C, S.A. Lisboa 100,00% 100,00%
Sierra Management Portugal – Gestão de Centros Comerciais, S.A. Lisboa 100,00% 100,00%
Sierra Management Spain – Gestión de Centros Comerciales SA Madrid (Espanha) 100,00% 100,00%
Sierra Management, SGPS, S.A. Maia 100,00% 100,00%
1) Sierra Management Romania, Srl Bucareste (Roménia) 100,00%
1) Sierra Property Management Greece, SA Atenas (Grécia) 100,00%
Empresas de Desenvolvimento
3DO Holding GmbH Dusseldorf (Alemanha) 100,00% 100,00%
3DO Shopping Centre GmbH Dusseldorf (Alemanha) 100,00% 100,00%
Dortmund Tower GmbH Dusseldorf (Alemanha) 100,00% 100,00%
Gil Orsi – Shopping Centre Srl Milão (Itália) 100,00% 100,00%
10) 11) Ioannina Development of Shopping Centres, S.A. Atenas (Grécia) 100,00% 50,00%
12) KLC Holdings XII, SA Luxemburgo 100,00%
12) Lembo Services, Ltd Chipre 100,00%
Parque de Famalicão – Empreendimentos Imobiliários, S.A. Maia 100,00% 100,00%
Plaza Mayor Shopping B.V. Amesterdão (Holanda) 100,00% 100,00%
Plaza Mayor Shopping, S.A. Madrid (Espanha) 75,00% 75,00%
9) Project 4 Srl Milão (Itália) 100,00%
1) Project SC 2 B.V. Amesterdão (Holanda) 100,00%
Project Sierra 1 – Shopping Centre GmbH Viena (Áustria) 100,00% 100,00%
Project Sierra 2 B.V. Amesterdão (Holanda) 100,00% 100,00%
1) Project Sierra 5 B.V. Amesterdão (Holanda) 100,00%
1) Project Sierra 7 B.V. Amesterdão (Holanda) 100,00%
14) Project Sierra Germany 2 (two) – Shopping Centre, Gmbh Dusseldorf (Alemanha) 100,00% 100,00%
1) Project Sierra Germany 3 (three) – Shopping Centre, Gmbh Dusseldorf (Alemanha) 100,00%
1) Project Sierra Germany 4 (four) – Shopping Centre, Gmbh Dusseldorf (Alemanha) 100,00%
1) Project Sierra Germany Shopping Centre 1 B.V. Amesterdão (Holanda) 100,00%
1) Project Sierra Germany Shopping Centre 2 B.V. Amesterdão (Holanda) 100,00%
15) Project Sierra Holding Portugal IV, SGPS, S.A. Maia 100,00%
Project Sierra Holding Portugal V, SGPS, S.A. Maia 100,00% 100,00%
Project Sierra Italy 1 – Shopping Centre Srl Milão (Itália) 100,00% 100,00%
1) Project Sierra Italy 2 – Development of Shopping Centre Srl Milão (Itália) 100,00%
Project Sierra Italy 3 – Shopping Centre, Srl Milão (Itália) 100,00% 100,00%
1) Project Sierra Italy 5 – Development of Shopping Centre Srl Milão (Itália) 100,00%
1) Project Sierra One, Srl Bucareste (Roménia) 100,00%
Project Sierra Portugal II – Centro Comercial, S.A. Maia 100,00% 100,00%
Project Sierra Portugal IV – Centro Comercial, S.A. Maia 100,00% 100,00%
Project Sierra Portugal V – Centro Comercial, S.A. Maia 100,00% 100,00%
Project Sierra Portugal VI – Centro Comercial, S.A. Maia 100,00% 100,00%
Project Sierra Portugal VII – Centro Comercial, SA Maia 100,00% 100,00%
Project Sierra Portugal VIII – Centro Comercial, S.A. Maia 100,00% 100,00%
Project Sierra Spain 1 B.V. Amesterdão (Holanda) 100,00% 100,00%
Project Sierra Spain 2 – Centro Comercial S.A. Madrid (Espanha) 100,00% 100,00%
Project Sierra Spain 3 B.V. Amesterdão (Holanda) 100,00% 100,00%
1) Project Sierra Three, Srl Bucareste (Roménia) 100,00%
1) Project Sierra Two, Srl Bucareste (Roménia) 100,00%

Sonae Sierra, SGPS, SA e subsidiárias Anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2007 (Montantes expressos em Euro)

3. EMPRESAS DO GRUPO INCLUÍDAS NA CONSOLIDAÇÃO (continuado)

Percentagem do Capital detido
Firma Sede Social ——————————————————
07.12.31
06.12.31
Empresas de Desenvolvimento (continuado)
12) S.C. Microcom Doi, Srl Bucareste (Roménia) 100,00%
Sierra Development of Shopping Centres Greece, S.A. Atenas (Grécia) 100,00% 100,00%
Sierra Developments Germany GmbH Dusseldorf (Alemanha) 100,00% 100,00%
Sierra Developments Holding B.V. Amesterdão (Holanda) 100,00% 100,00%
Sierra Developments Iberia 1, Promoção Imobiliária, S.A. Maia 100,00% 100,00%
Sierra Developments Italy S.r.l. Milão (Itália) 100,00% 100,00%
Sierra Developments – Serviços de Promoção Imobiliária, S.A. Maia 100,00% 100,00%
Sierra Developments Spain – Promociones de Centros Comerciales SL Madrid (Espanha) 100,00% 100,00%
Sierra Developments, SGPS, S.A. Maia 100,00% 100,00%
Sierra Italy Holding B.V. Amesterdão (Holanda) 100,00% 100,00%
13) Weiterstadt Shopping B.V. Amesterdão (Holanda) 100,00% 100,00%
1) Subsidiárias constituídas em 2007
2) Ex – Project Sierra Portugal III – Centro Comercial, S.A.
3) Ex – Monselice Center, Srl
4) Aquisição dos restantes 50% em Dezembro de 2007
5) Ex – Project Sierra 3 B.V.
6) Ex – Estação Oriente – Gestão de Galerias Comerciais, S.A.
7) Aquisição pela Sierra Investments Holding BV da totalidade do capital à Sonae Sierra Brazil B.V. (detida pelo grupo em 50%)
8) Ex – Project Sierra 4 B.V.
9) Subsidiária adquirida em Abril de 2007
10) Ex – Project Sierra Charagionis 1 – Development of Shopping Centres S.A.
11) Aquisição dos restantes 50% em Dezembro de 2007
12) Subsidiárias adquiridas em Setembro 2007
13) Ex – Project Sierra 1 B.V.
14) Ex – Project Sierra 2 – Shopping Centre, GmbH
15) Subsidiária fusionada na subsidiária Project Sierra Holding Portugal V, SGPS, SA com efeitos a 1 de Janeiro de 2007

Estas empresas subsidiárias foram incluídas na consolidação, pelo método de consolidação integral, conforme indicado na Nota 2.2.a).

(Montantes expressos em Euro)

4. EMPRESAS CONTROLADAS CONJUNTAMENTE

As empresas controladas conjuntamente, suas sedes sociais e proporção do capital detido em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, são as seguintes:

Percentagem do Capital detido
Firma Sede Social ——————————————————
07.12.31
06.12.31
Empresas de Investimento
2) ALEXA Administration GmbH Berlin (Alemanha) 50,00% 49,50%
ALEXA Holding GmbH Dusseldorf (Alemanha) 50,00% 50,00%
ALEXA Shopping Centre GmbH Dusseldorf (Alemanha) 50,00% 50,00%
2) ALEXA Side GmbH & Co. KG Berlin (Alemanha) 50,00% 49,50%
Cascaishopping – Centro Comercial, S.A. Maia 25,05% 25,05%
Centro Colombo – Centro Comercial, S.A. Maia 25,05% 25,05%
Centro Vasco da Gama – Centro Comercial, S.A. Maia 25,05% 25,05%
3) Colombo Towers Holding, B.V. The Hague (Holanda) 50,00%
Iberian Assets, S.A. Madrid (Espanha) 24,95% 24,95%
La Farga Shopping Centre, S.L Madrid (Espanha) 24,95% 24,95%
Loureshopping – Centro Comercial, S.A. Maia 100,00% 100,00%
Madeirashopping – Centro Comercial, S.A. Funchal (Madeira) 25,05% 25,05%
Norte Shopping Retail and Leisure Centre B.V. Amesterdão (Holanda) 25,05% 25,05%
Norteshopping – Centro Comercial, S.A. Maia 25,05% 25,05%
4) Oeste Retail Park – Gestão Galerias Comerciais, SA Maia 50,00% 100,00%
Parque Atlântico Shopping – Centro Comercial, SA Ponta Delgada (Açores) 25,05% 25,05%
Parque Principado, S.L. Madrid (Espanha) 25,05% 25,05%
Rio Sul – Centro Comercial, S.A. Lisboa 50,00% 50,00%
SC Mediterranean Cosmos B.V. Amesterdão (Holanda) 50,00% 50,00%
Serra Shopping – Centro Comercial, S.A. Covilhã 50,00% 50,00%
5) 13) Shopping Centre Colombo Holding B.V. Amesterdão (Holanda) 25,05% 100,00%
4) Sol Retail Park – Gestão Galerias Comerciais, SA Maia 50,00% 100,00%
6) 14) Torre Ocidente – Imobiliária, S.A. Maia 25,00% 25,05%
7) 14) Torre Oriente – Imobiliária, S.A. Maia 25,00% 25,05%
Via Catarina – Centro Comercial, S.A. Maia 25,05% 25,05%
Zubiarte Inversiones Inmobiliarias, S.A Madrid (Espanha) 24,96% 24,96%
Empresas de Gestão
MC Property Management, S.A. Atenas (Grécia) 37,50% 37,50%
Sierra Charagionis Property Management S.A. Atenas (Grécia) 50,00% 50,00%
Empresas de Desenvolvimento
Aegean Park Constructions Real Estate and Development, S.A. Atenas (Grécia) 50,00% 50,00%
8) Pantheon Plaza 1, S.A. Atenas (Grécia) 50,00%
8) Pantheon Plaza 2, S.A. Atenas (Grécia) 50,00%
Freccia Rossa – Shopping Centre S.r.l. Milão (Itália) 50,00% 50,00%
8) Pantheon Plaza 3, S.A. Atenas (Grécia) 50,00%
1) Larissa Developmnet of Shopping Centres, SA Atenas (Grécia) 50,00%
Le Terrazze – Shopping Centre S.r.l. Milão (Itália) 50,00% 50,00%
9) Lima Retail Park, S.A. Viana do Castelo 50,00%
11) Loop 5 – Shopping Centre, Gmbh Dusseldorf (Alemanha) 50,00% 50,00%
10) 15) Pantheon Plaza B.V. Amesterdão (Holanda) 50,00% 100,00%
Park Avenue Developement of Shopping Centers S.A. Atenas (Grécia) 50,00% 50,00%
Project SC 1 B.V. Amesterdão (Holanda) 50,00% 50,00%
Project Sierra Portugal I – Centro Comercial, S.A. Maia 50,00% 50,00%
4) Project Sierra Spain 3 – Centro Comercial S.A. Madrid (Espanha) 50,00% 100,00%
SC Aegean B.V. Amesterdão (Holanda) 50,00% 50,00%
Sierra Charagionis Development of Shopping Centers, S.A Atenas (Grécia) 50,00% 50,00%
SRP – Parque Comercial de Setúbal, S.A. Maia 50,00% 50,00%

Sonae Sierra, SGPS, SA e subsidiárias Anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2007 (Montantes expressos em Euro)

4. EMPRESAS CONTROLADAS CONJUNTAMENTE (continuado)

Percentagem do Capital detido
Firma Sede Social ——————————————————
07.12.31
06.12.31
Empresas no Brasil
12) Boavista Shopping Centre B.V. Amesterdão (Holanda) 50,00%
Fundo Investimento Imobiliário Shop. Parque Dom Pedro Shopping, SA São Paulo (Brasil) 48,67% 48,27%
Parque D. Pedro 1 BV Sarl Luxemburgo 50,00% 50,00%
Parque D. Pedro 2 BV Sarl Luxemburgo 50,00% 50,00%
Pátio Boavista Shopping, Ltda. São Paulo (Brasil) 47,39% 46,61%
Pátio Penha Shopping, Ltda. São Paulo (Brasil) 47,39% 46,61%
Pátio São Bernardo Shopping Ltda São Paulo (Brasil) 47,39% 46,61%
Pátio Sertório Shopping Ltda São Paulo (Brasil) 47,39% 46,61%
1) Pátio Uberlândia Shopping Ltda São Paulo (Brasil) 47,39%
12) Shopping Penha B.V. Amesterdão (Holanda) 50,00%
Sierra Brazil 1 B.V. Amesterdão (Holanda) 50,00% 50,00%
Sierra Enplanta, Ltda São Paulo (Brasil) 47,39% 46,61%
Sierra Investimentos Brasil Ltda São Paulo (Brasil) 47,39% 46,61%
Sonae Sierra Brasil, Ltda São Paulo (Brasil) 47,39% 46,61%
Sonae Sierra Brazil BV Sarl Luxemburgo 50,00% 50,00%
Unishopping Administradora Lda São Paulo (Brasil) 47,39% 46,61%
Unishopping Consultoria Imobiliária Lda São Paulo (Brasil) 47,38% 46,61%
1) Participadas constituídas em 2007
2) Aquisição dos restantes 1% em 2007
3) Participada adquirida em Julho de 2007
4) Alienação de 50% em Janeiro de 2007
5) Ex – Project Sierra Spain 4 B.V.
6) Ex – Torre Colombo Ocidente – Imobiliária, S.A.
7) Ex – Torre Colombo Oriente – Imobiliária, S.A.
8) Participadas adquiridas em Março 2007
9) Participada alienada em Novembro 2007
10) Ex – Project Sierra Spain 5 B.V.
11) Ex – Project Sierra Germany 1 – Shopping Centre, GmbH
12) Participadas fusionadas na subsidiária Sierra Brazil 1 B.V., com efeitos a 1 de Janeiro de 2007
13) Alienação à subsidiária Sierra European Retail Real Estate Assets Holdings BV e posterior alienação por esta de 50% a terceiros
14) Alienação em 2007 de 100% pela Centro Colombo – Centro Comercial, S.A. (detida em 25,05% pelo Grupo) à Colombo Towers Holding
BV (detida em 50% pelo Grupo) e alienação posterior por esta de 50% a terceiros
15) Alienação de 50% em 2007
16) Alteração de % derivada de aumentos de capital na Sonae Sierra Brasil Ltda, não subscritos e realizados proporcionalmente pelos seus
accionistas

O efeito da consolidação destas empresas pelo método proporcional nas demonstrações consolidadas do exercício pode ser resumido como segue:

07.12.31 06.12.31
Activos não correntes 2.306.783.370 1.957.604.020
Activos correntes 63.592.170 47.983.864
Passivos não correntes 1.276.838.289 1.163.587.966
Passivos correntes 97.417.133 59.680.012
2007 2006
Proveitos 399.339.255 358.773.309
Custos (169.854.762) (143.354.650)

Anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2007

(Montantes expressos em Euro)

5. INVESTIMENTOS EM ASSOCIADAS E EM EMPRESAS DO GRUPO E EMPRESAS CONTROLADAS CONJUNTAMENTE EXCLUÍDAS DA CONSOLIDAÇÃO

As empresas associadas e as empresas do Grupo e empresas controladas conjuntamente excluídas da consolidação, suas sedes sociais, proporção do capital detido e valor de balanço em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, são as seguintes:

Percentagem do Capital detido Valor de balanço
——————————————
Firma Sede social ——————————————
07.12.31
06.12.31 07.12.31 06.12.31
Empresas associadas:
Campo Limpo Lda S. Paulo (Brasil) 10,00% 10,00% 2.316.582 1.654.117
Mediterranean Cosmos Shopping Centre Investments S.A. Atenas (Grécia) 19,95% 19,95% 21.498.878 17.916.372
SIC INDOOR – Gestão de Suportes de Publicidade, S.A. Lisboa 35% 35%
Sonaegest – Soc. Gestora de Fundos de Investimento, S.A. Maia 20% 20% 334.822 279.448
24.150.282 19.849.937
Outras participações:
Ercasa Cogeneración S.A. Grancasa (Espanha) 5% 5% 48.091 48.091
48.091 48.091
Empresas do grupo excluídas da consolidação:
Portlux Assets 1 Sarl Luxemburgo 100% 12.500
12.500
24.210.873 19.898.028

As empresas associadas foram incluídas na consolidação, pelo método de equivalência patrimonial, conforme indicado na Nota 2.2.c).

Algumas empresas do Grupo, empresas controladas conjuntamente e empresas associadas foram excluídas da consolidação, dado serem imateriais quer individualmente quer no seu conjunto para as demonstrações financeiras consolidadas, encontrando-se registadas nas demonstrações financeiras anexas pelo método do custo (Notas 2.2.a) e b)).

Durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, o movimento ocorrido nos investimentos em associadas foi como segue:

24.150.282 19.849.937
Perdas por imparidade acumuladas (320.250)
Apropriação do resultado liquido 4.008.936 8.823.848
Efeito da aplicação do método de equivalência patrimonial (Nota 36):
Conversão cambial 150.105 (44.249)
Inclusão pelo método integral (2.500)
Reserva de Cobertura 136.297 4.661
Aumento de capital 325.257 2.907.905
Saldo inicial 19.849.937 8.160.272
2007 2006

Adicionalmente, os montantes agregados dos principais indicadores financeiros destas associadas, em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, eram como segue:

07.12.31 06.12.31
Total de activos 44.207.415 38.320.577
Total de passivos 20.422.569 18.876.287
Proveitos 8.303.060 14.054.405
Custos (4.294.124) (5.230.557)

(Montantes expressos em Euro)

6. AQUISIÇÃO E ALIENAÇÃO DE EMPRESAS

As principais aquisições e alienações de empresas ocorridas nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 foram as seguintes:

Aquisições

Em Janeiro de 2007 a empresa controlada conjuntamente Sonae Sierra Brasil BV vendeu a empresa Project Sierra Brasil 1 BV à empresa Sierra Investments Holding BV (detida a 100% pelo grupo). Antes desta operação as demonstrações financeiras desta empresa eram integradas nas demonstrações financeiras consolidadas pelo método proporcional e após a transação passou a ser consolidada pelo método integral. O "Goodwill" gerado nesta aquisição no montante de Euro 15.676, foi considerado nas demonstrações financeiras anexas como custo operacional.

Em Março de 2007 a empresa controlada conjuntamente Larissa Development of Shopping Centers, SA ("Larissa"), adquiriu 100% das empresas Pantheon Plaza 1, SA, Pantheon Plaza 2, SA and Pantheon Plaza 3, SA ("Larissa subsidiárias") pelo montante de Euro 7.729.500 gerando um "Goodwill" de Euro 1.956.461.

Em Abril de 2007 o Grupo adquiriu 100% da empresa River Plaza Mall, Srl (empresa detentora do centro comercial "River Plaza" na Roménia) ("River Plaza") pelo montante de Euro 23.236.133, gerando um "Goodwill" de Euro 1.333.614.

Em Setembro de 2007 a Sierra Development Holding, BV adquiriu 41,74% da empresa S.C. Microcom Doi, Srl (empresa que detém o activo referente ao projecto "Craiova" na Roménia) e 100% das empresas KLC Holdings XII, SA e a Lembo Services Ltd, detentoras dos restantes 58,26% do capital da S.C. Microcom Doi), pelo montante de Euro 32.033.132, gerando um "Goodwill" total de Euro 5.139.604.

Em Novembro de 2007 empresa controlada conjuntamente Project SC 1 BV vendeu a empresa Ioannina Development of Shopping Centres, SA ("Ioannina") à empresa Project SC 2 BV (detida a 100% pelo grupo) pelo montante de Euro 80.177. Antes desta operação as demonstrações financeiras desta empresa eram integradas nas demonstrações financeiras consolidadas pelo método proporcional e após a transação passou a ser consolidada pelo método integral.

Em Dezembro de 2007 o Grupo adquiriu os restantes 50% das empresas Gaia Shopping I-Centro Comercial, SA (empresa detentora do centro comercial "GaiaShopping") e ArrábidaShopping-Centro Comercial, SA (empresa detentora do centro comercial "ArrábidaShopping") pelos montantes de Euro 55.270.291 e Euro 49.915.091, respectivamente, gerando "Goodwills" de Euro 17.911.231 e Euro 12.229.864, respectivamente.

Em Abril de 2006 o Grupo adquiriu os restantes 25% do capital social da Project Sierra Spain 2 – Centro Comercial S.A. pelo montante de Euro 15.250. O "Goodwill" gerado nesta aquisição no montante de Euro 514, foi considerado nas demonstrações financeiras anexas como custo operacional.

Alienações

Em Janeiro de 2007 a Sierra Investments Holdings, BV (detida a 100% pelo Grupo) alienou 50% da participação financeira que detinha nas empresas Oeste Retail Park, SA e Sol Retail Park, SA pelo montante de Euro 25.000 cada uma, gerando uma mais valia de Euro 15 cada uma. Após esta transação as empresas passaram a ser integradas nas demonstrações financeiras consolidadas pelo método proporcional.

Em Janeiro de 2007 o Grupo alienou 50% da participação financeira que detinha na empresa Project Sierra Spain 3, SA pelo montante de Euro 61.000, tendo registado uma mais valia de Euro 2.397. Após esta transacção a empresa passou a ser integrada nas demonstrações financeiras consolidadas pelo método proporcional.

Em Janeiro de 2007 o Grupo alienou 50% da participação financeira que detinha na empresa Pantheon Plaza, BV, pelo montante de Euro 9.100, tendo registado uma mais valia de Euro 1.429. Após esta transação a empresa passou a ser integrada nas demonstrações financeiras consolidadas pelo método proporcional.

Em Agosto de 2007 o Grupo alienou 50% das participações que detinha nas empresas Torre Ocidente – Imobiliária, SA ("Torre Ocidente") e Torre Oriente – Imobiliária, SA ("Torre Oriente") pelo montante total de Euro 5.925.797, gerando uma mais valia de 2.248.095. Antes desta transação as empresas eram integradas nas demonstrações financeiras consolidadas pelo método proporcional na percentagem de 50% passando agora a ser de 25%.

Em Novembro de 2007, o Grupo alienou a participação financeira que detinha (50%) na empresa controlada conjuntamente Lima Retail Park, SA. ("Lima Retail Park"), pelo montante de Euro 5.077.119. Esta alienação foi reportada a 30 de Novembro de 2007, tendo gerado uma mais-valia de Euro 1.639.149. Esta mais valia está deduzida do "Goodwill" que tinha sido registado nas contas consolidadas à data de aquisição da empresa, no montante de Euro 671.367.

Em Dezembro de 2007 o Grupo alienou 50% da participação financeira que detinha na empresa Loureshoping – Centro Comercial, SA ("LoureShopping"), pelo montante de Euro 29.982.677 tendo registado uma mais valia de Euro 8.644.862. Após esta transação a empresa passou a ser integrada nas demonstrações financeiras consolidadas pelo método proporcional.

(Montantes expressos em Euro)

6. AQUISIÇÃO E ALIENAÇÃO DE EMPRESAS (continuado)

Alienações: (continuado)

Em Janeiro de 2006, o Grupo alienou a participação financeira que detinha (50%) na empresa controlada conjuntamente Segest S.r.l. ("Segest") (sociedade que detinha 80% do capital social da Oriogest Srl ("Oriogest")), pelo montante de Euro 21.216. Esta alienação foi reportada a 1 de Janeiro de 2006, tendo gerado uma menos-valia de Euro 2.186 (Nota 37).

Em Março de 2006, a Sierra Investments Holdings, BV (detida a 100% pelo Grupo) alienou os 50% da participação financeira que detinha na empresa controlada conjuntamente Zubiarte Inversiones Inmobiliarias, S.A. ("Zubiarte"), à Sierra European Retail Real Estate Assets Holdings, BV ("Sierra BV") (detida a 50,1% pelo Grupo), pelo montante de Euro 15.021.742. Atendendo a que a Sierra BV é uma subsidiária detida a 50,1% pelo Grupo, foi reconhecido unicamente pelo Grupo, 49,9% da mais valia obtida na alienação (Euro 1.088.413) (Nota 37). Sendo a Sierra BV uma subsidiária do Grupo, integrada nas demonstrações financeiras consolidadas anexas pelo método de consolidação integral, a Zubiarte continuou a ser integrada nas demonstrações financeiras consolidadas pelo método proporcional.

Em Junho de 2006, a Sierra Investments Holdings, BV (detida a 100% pelo Grupo) contribui em espécie os 100% da participação financeira que detinha na subsidiária Avenida M-40, BV ("Avenida M40 BV") (sociedade que detém 100% do capital social da Avenida M-40, SA ("Avenida M40")) no aumento de capital ocorrido na Sierra BV (detida a 50,1% pelo Grupo). Este aumento de capital foi subscrito e realizado em espécie unicamente pela Sierra Investments Holdings, BV, tendo esta posteriormente alienado a terceiros 49,9% desse aumento de capital, pelo montante de Euro 6.496.568. Atendendo a que a Sierra BV é uma subsidiária detida a 50,1% pelo Grupo, foi reconhecida unicamente pelo Grupo, 49,9% da mais valia obtida na alienação (Euro 2.240.976) (Nota 37). Sendo a Sierra BV uma subsidiária do Grupo, integrada nas demonstrações financeiras consolidadas anexas pelo método de consolidação integral, a Avenida M40 BV e a sua participada Avenida M40 continuaram a ser integradas nas demonstrações financeiras consolidadas pelo método de consolidação integral.

No primeiro semestre de 2006, a empresa controlada conjuntamente Sierra Enplanta, SA ("Sierra Enplanta") (detida em 50% pelo Grupo) contribuiu em espécie os 10% que detinha no Shopping Pátio Metrópole ("Pátio Metrópole"), no aumento de capital ocorrido na subsidiária Pátio Boavista Shopping Ltda. ("Pátio Boavista") (detida até ao aumento de capital em 97,7% pelo Grupo). Após este aumento de capital o Grupo passou a deter 95,27% do pátio Boavista, tendo o efeito da alteração de percentagem, no montante de Euro (847.901) (Nota 37) sido registado na demonstração de resultados.

Em Outubro de 2006 a Sonae Sierra SGPS, SA procedeu à alienação de 50% da Sonae Sierra Brasil B.V., Sarl (entidade detentora directa ou indirectamente de todas as filiais incluídas no negócio do Brasil), pelo montante de Euro 31.168.164, tendo gerado uma mais-valia de Euro 13.215.216. Com esta operação as demonstrações financeiras das empresas pertencentes ao negócio Brasil passaram a ser integradas pelo método de consolidação proporcional nas demonstrações financeiras anexas.

Em Outubro de 2006 a Project Sierra 1 BV alienou 50% da Project Sierra Germany 1 – Shopping Centre, GmbH (detentora do projecto Weiterstadt), pelo montante de Euro 11.755.841, tendo gerado uma menos-valia de Euro (516.659). Devido a esta alienação as demonstrações financeiras da empresa passaram a ser integradas pelo método de consolidação proporcional nas demonstrações financeiras anexas.

Sonae Sierra, SGPS, SA e subsidiárias Anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2007 (Montantes expressos em Euro)

6. AQUISIÇÃO E ALIENAÇÃO DE EMPRESAS (continuado)

Efeito das aquisições e alienações

O efeito das aquisições e das alienações ocorridas nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 é demonstrado como segue:

2007
———————————————————————————————————————————
Aquisições
Aquisições 50% ———————————————————————————————————————————
Project Sierra
Brasil 1, BV
Ioannina Gaia
Shopping
Arrábida
Shopping
Larissa
Subsidiaries
River
Plaza
Craiova Total
Caixa e equivalentes de caixa (I) 650 50.266 569.402 6.211 1.304.371 215.560 294.107 2.440.567
Propriedades de investimento (Nota 7) 92.715.500 89.516.000 42.122.616 224.354.116
Propriedades de investimento em
desenvolvimento (Nota 7)
22.889 2.375.011 12.792.000 39.755.203 54.945.103
Imobilizações corpóreas 292 292
Outros activos não correntes 74.371 87.239 189.311 350.921
Clientes 127.720 361.782 40.181 529.683
Outros activos 21.091 220.479 478.109 4.631 60.077 144.618 929.005
Empréstimos e suprimentos
a pagar – não corrente
(35.341.459) (35.519.198) (5.324.967) (15.620.422) (8.129.900) (99.935.946)
Passivos por impostos diferidos
(Nota 24)
(20.370.783) (15.462.704) (1.956.461) (4.044.288) (5.140.193) (46.974.429)
Outros passivos não correntes (823) (823)
Dívidas a pagar e outros
passivos – correntes
(7.226) (14.069) (2.036.170) (5.157.223) (1.236.138) (871.205) (29.484) (9.351.515)
Minoritários
Activos e passivos identificáveis
à data da aquisição
(6.576) 80.177 35.959.060 36.685.227 5.773.039 21.902.519 26.893.528 127.286.974
Dividendos 1.400.000 1.000.000 2.400.000
Goodwill:
Reconhecido como activo (Nota 9) 17.911.231 12.229.864 1.956.461 1.333.614 5.139.604 38.570.774
Reconhecido como custo 15.676 15.676
Valor da Compra (II) 9.100 80.177 55.270.291 49.915.091 7.729.500 23.236.133 32.033.132 168.273.424
Fluxo de caixa líquido (II-I) 8.450 29.911 54.700.889 49.908.880 6.425.129 23.020.573 31.739.025 165.832.857

(Montantes expressos em Euro)

6. AQUISIÇÃO E ALIENAÇÃO DE EMPRESAS (continuado)

Efeito das aquisições e alienações (continuado)

2007
————————————————————————————————————————————————————————
Alienações
————————————————————————————————————————————————————————
Alienação de 50%
Sol Retail
Park, SA
Oeste Retail Shopping C. Project Sierra
Park, SA Colombo, BV
Spain 3, SA LoureShopping Torre
Oriente
Torre
Ocidente
Pantheon
Plaza, BV
Lima Retail
Park
Total
Caixa e equivalentes de caixa (I) 25.000 25.000 8.177 246.026 1.573.145 534.482 13.851 8.177 12.638 2.446.496
Propriedades de investimento
(Nota 7)
– 65.362.000 1.565.750 1.777.000 7.983.000 76.687.750
Propriedades de investimento
em desenvolvimento (Nota 7)
1.289.296 256.829 14.064 1.560.189
Imobilizações corpóreas 55 55
Goodwill (Nota 9) 671.367 671.367
Activos por impostos diferidos
(Nota 24)
900.685 900.685
Clientes 149.439 29.624 20.612 57.594 257.269
Outros activos 234.079 223.901 16.706 6.337 78.042 559.065
Passivos por impostos
diferidos (Nota 24)
(9.654.198) 67.634 18.201 (1.036.221)(10.604.584)
Empréstimos e suprimentos
a pagar – não corrente
– (36.111.909) (4.051.335)(40.163.244)
Dívidas a pagar e outros
passivos – corrente
(15) (15) (506) (1.741.298) (1.105.248) (414.959) (27.771) (506) (277.116) (3.567.434)
Activos e passivos identificáveis
à data da venda
24.985 24.985 7.671 28.103 21.337.815 2.056.121 1.822.294 7.671 3.437.969 28.747.614
Minoritários (Nota 18) (164.328) (36.385) (200.713)
Mais/(menos) valia
na alienação (Nota 37)
15 15 1.429 2.397 8.644.862 1.225.362 1.022.733 1.429 1.639.150 12.537.391
Valor da alienação (II) 25.000 25.000 9.100 30.500 29.982.677 3.117.155 2.808.642 9.100 5.077.119 41.084.292
Fluxo de caixa líquido (II-I) 923 (215.526) 28.409.532 2.582.673 2.794.791 923 5.064.481 38.637.796
2006
—————————————————————————————
Alienações
Alienação de 50% —————————————————————————————
——————————————————— Project
Brasil
Sierra
Germany 1
Total
Caixa e equivalentes de caixa (I) 1.648.756 172.036 1.820.792
Propriedades de investimento (Nota 7) 106.945.340 106.945.340
Propriedades de investimento em desenvolvimento (Nota 7) 194.271 28.374.175 28.568.446
Imobilizações corpóreas 154.854 154.854
Imobilizações incorpóreas 19.379 19.379
Activos por impostos diferidos (Nota 24) 3.228.827 3.228.827
Investimentos 1.121.625 1.121.625
Outros activos não correntes 168.883 168.883
Clientes 1.362.120 1.362.120
Outros activos 2.429.965 41.176 2.471.141
Passivos por impostos diferidos (Nota 24) (8.813.503) (8.813.503)
Empréstimos e suprimentos a pagar – não corrente (85.713.116) (15.829.075) (101.542.191)
Dívidas a pagar e outros passivos – corrente (2.671.063) (485.812) (3.156.875)
Activos e passivos identificáveis à data da venda 20.076.338 12.272.500 32.348.838
Minoritários (Nota 18) (5.033.088) (5.033.088)
Reservas de conversão 2.909.698 2.909.698
Mais/(menos) valia na alienação (Nota 37) 13.215.216 (516.659) 12.698.557
Valor da alienação (II) 31.168.164 11.755.841 42.924.005
Fluxo de caixa líquido (II-I) 29.519.408 11.583.805 41.103.213

(Montantes expressos em Euro)

7. PROPRIEDADES DE INVESTIMENTO

Durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, o movimento ocorrido no valor das propriedades de investimento, foi o seguinte:

2007
Propriedades de investimento
Em exploração "Fit Out" Em desenvolvimento Adiantamentos Total
Saldo inicial 2.687.017.137 10.910.802 344.216.421 2.330.408 3.044.474.768
Adições 254.449.962 1.880.335 323.950.555 1.888.013 582.168.865
Abate (650.000) (4.596.071) (5.246.071)
Recebimento de Fit-out (2.304.935) (2.304.935)
Transferências (4.454.647) (4.454.647)
Adições por transferência de propriedades
de investimento em construção:
Custo de produção 331.769.345 (331.769.345)
Ajustamento para justo valor (Nota 32) 56.545.609 56.545.609
Variação no justo valor das propriedades
de investimento entre anos (Nota 32):
– Ganhos 267.953.508 1.097.698 269.051.206
– Perdas (26.830.715) (612.400) (27.443.115)
Adições por concentração de
actividades empresariais (Nota 6)
224.263.116 91.000 54.945.103 279.299.219
Alienação de participadas (Nota 6) (76.059.750) (628.000) (1.560.189) (78.247.939)
Diferenças de conversão cambial 11.250.239 254.008 11.504.247
Saldo final 3.730.358.451 9.784.500 380.985.835 4.218.421 4.125.347.207
2006
Propriedades de investimento
Em exploração "Fit Out" Em desenvolvimento Adiantamentos Total
Saldo inicial 2.458.572.658 10.472.000 248.538.388 1.499.422 2.719.082.468
Adições 14.352.807 615.532 203.815.369 837.500 219.621.208
Abate (23.211.726) (23.211.726)
Alienações (2.100.000) (2.100.000)
Recebimento de Fit-out (1.306.528) (1.306.528)
Transferências 250.000 (250.000) (78.424) (6.514) (84.938)
Adições por transferência de propriedades
de investimento em construção:
Custo de produção 55.568.824 787.500 (56.356.324)
Ajustamento para justo valor (Nota 32) 11.127.961 (286.000) 10.841.961
Variação no justo valor das propriedades
de investimento entre anos (Nota 32):
– Ganhos 259.106.695 1.730.793 260.837.488
– Perdas (10.544.526) (852.495) (11.397.021)
Efeito Reestruturação Brasil 10.192.632 23.046 10.215.678
Alienação de participadas (Nota 6) (106.945.340) (28.509.805) (135.455.145)
Diferenças de conversão cambial (2.564.574) (4.103) (2.568.677)
Saldo final 2.687.017.137 10.910.802 344.216.421 2.330.408 3.044.474.768

(Montantes expressos em Euro)

7. PROPRIEDADES DE INVESTIMENTO (continuado)

Foi reconhecida no exercício findo em 31 de Dezembro de 2007 uma perda de imparidade referente à propriedade de investimento em desenvolvimento "Parque Famalicão" no montante de Euro 1.741.475 (Nota 34).

Na sequência da alienação das propriedades de investimento em desenvolvimento Torre Colombo Oriente e Torre Colombo Ocidente, pela Centro Colombo – Centro Comercial, S.A. às sociedades Torre Oriente – Imobiliária, S.A. e à Torre Ocidente – Imobiliária, S.A., foi reconhecida uma perda no montante de Euro 1.716.360 (Nota 34).

No início de 2007 e como consequência da decisão do Deutsche Bahn (actual proprietária do projecto) de terminar unilateralmente as negociações para o desenvolvimento do Centro Comercial 3do (Dortmund, Alemanha), o Conselho de Administração decidiu registar nas contas de 2006 o valor de Euro 23.211.726 referente ao abate total do investimento realizado até à data nesse projecto (Nota 34).

As adições ocorridas em 2007 nas propriedades de investimento em exploração incluem a aquisição pela empresa Münster Arkaden BV (Ex-Project Sierra 3 BV) do centro comercial Münster Arkaden, localizado na Alemanha, pelo montante de Euro 171.228.764.

Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 o montante das propriedades de investimento em exploração respeitava ao justo valor, na proporção incluída na consolidação dos seguintes centros comerciais:

07.12.31 06.12.31
————————————————————————
% de
consolidação
Yield Montante ————————————————————————
% de
consolidação
Yield Montante
Portugal:
8ª Avenida 100% 6,35% 70.838.000
AlgarveShopping 100% 5,15% 157.632.000 100% 5,75% 139.735.000
ArrábidaShopping 100% 5,55% 179.032.000 50% 6,20% 73.925.500
C C Continente de Portimão 50% 6,50% 11.804.000
C C Modelo de Albufeira 50% 6,60% 7.001.000
CascaiShopping 50% 4,95% 191.232.500 50% 5,60% 169.285.500
Centro Colombo 50% 4,90% 408.755.500 50% 5,50% 361.249.500
Centro Vasco da Gama 50% 4,90% 156.939.500 50% 5,50% 137.952.000
CoimbraShopping 100% 6,40% 35.120.000 100% 6,50% 35.025.000
Estação Viana 100% 6,00% 85.757.000 100% 6,40% 80.924.000
GaiaShopping 100% 5,40% 185.249.000 50% 6,00% 81.497.000
GuimarãeShopping 100% 6,00% 49.730.000 100% 6,50% 46.243.000
LoureShopping 50% 5,50% 64.734.000 100% 6,00% 117.921.000
MadeiraShopping 50% 6,30% 40.090.500 50% 6,50% 38.388.000
MaiaShopping 100% 6,20% 60.827.000 100% 6,50% 57.555.000
NorteShopping 50% 4,90% 212.746.500 50% 5,50% 187.561.500
Parque Atlântico 50% 6,30% 36.855.000 50% 6,50% 36.492.000
RioSul Shopping 50% 5,50% 57.773.000 50% 6,15% 55.015.000
Serra Shopping 50% 6,00% 23.339.500 50% 6,40% 22.176.500
Torre Colombo Ocidente 25% 7,00% 1.801.250
Torre Colombo Oriente 25% 7,00% 1.576.500
ViaCatarina 50% 6,10% 34.348.500 50% 6,50% 35.854.000
2.073.182.250 1.676.799.500
Brasil:
Parque D. Pedro 50% 10,50% 111.297.374 50% 10,50% 75.346.780
Pátio Boavista 50% 9,50% 11.960.687 50% 11,50% 10.287.954
Shopping Metrópole (83%) (1) 50% 8,50% 30.246.860 50% 10,50% 2.270.815
Shopping Penha (73.18%) 50% 9,00% 18.353.723 50% 11,00% 13.583.129
Shopping Plaza Sul (30%) (2) 50% 8,50% 11.084.751 50% 11,00% 4.570.294
Sierra Enplanta 50% 12.384.806 50% 8.565.165
195.328.201 114.624.137

(1) On January 2007 the company acquired 73% of Shopping Metrópole.

(2) On June 2007 the company acquired 10% of Shopping Plaza Sul. Sonae Sierra, SGPS, SA e subsidiárias Anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2007 (Montantes expressos em Euro)

7. PROPRIEDADES DE INVESTIMENTO (continuado)

07.12.31 06.12.31
————————————————————————
% de
consolidação
Yield Montante ————————————————————————
% de
consolidação
Yield Montante
Espanha:
Avenida M40 100% 6,45% 63.820.000 100% 5,80% 81.147.000
Dos Mares 100% 5,45% 59.329.000 100% 5,75% 55.003.000
El Rosal 100% 6,15% 131.130.000
Grancasa 50% 5,00% 100.507.000 50% 5,00% 89.733.500
Max Center 50% 5,35% 90.584.500 50% 5,25% 87.490.500
La Farga 50% 5,95% 31.673.500 50% 6,25% 29.948.500
Luz del Tajo 100% 5,35% 106.904.000 100% 5,35% 101.892.000
Plaza Éboli 100% 6,10% 57.994.000 100% 6,15% 56.702.000
Plaza Mayor 100% 6,90% 76.381.000 100% 7,15% 78.114.000
Parque Principado 50% 5,10% 95.554.500 50% 5,45% 88.944.500
Valle Real 50% 5,35% 49.573.500 50% 5,35% 48.127.500
Zubiarte 50% 5,95% 41.600.000 50% 6,00% 43.826.000
905.051.000 760.928.500
Itália:
Airone 100% 6,15% 18.642.000 100% 6,25% 18.506.000
Valecenter/Warner Village 100% 5,50% 149.868.000 100% 5,15% 99.285.000
Warner Village 100% 6,50% 16.874.000
168.510.000 134.665.000
Alemanha:
Alexa 50% 5,50% 176.950.000
Münster Arkaden 100% 5,50% 168.634.000
345.584.000
Roménia:
River Plaza Mall 100% 6,75% 42.703.000
42.703.000
3.730.358.451 2.687.017.137

O justo valor de cada propriedade de investimento em exploração foi determinado através de avaliações reportadas às datas dos balanços, efectuadas por uma entidade especializada independente (Cushman & Wakefield).

A avaliação destas propriedades de investimento foi efectuada de acordo com os "Practice Statements" do "RICS Appraisal and Valuation Manual" publicado pelo "The Royal Institution of Chartered Surveyors" ("Red Book"), sediado em Inglaterra.

A metodologia adoptada para calcular o valor de mercado das propriedades de investimento operacionais envolve a preparação de projecções de proveitos e custos a 10 anos de cada centro comercial que são depois descontados para a data de avaliação a uma taxa de desconto de mercado. As projecções não são previsões do futuro mas apenas reflectem a melhor estimativa do avaliador quanto à actual visão do mercado relativamente aos proveitos e custos futuros. O valor residual, no final dos 10 anos, é calculado aplicando uma taxa de rendibilidade de mercado ("Exit Yield" ou "Cap Rate") aos proveitos líquidos do 11º ano. Essa taxa de rendibilidade e a taxa de desconto são definidas de acordo com o mercado de investimento local e institucional sendo a razoabilidade do valor de mercado assim obtido testado em termos da taxa de rendibilidade inicial.

Na avaliação das propriedades de investimento, foi igualmente tomado em conta algumas premissas que, de acordo com a classificação do "Red Book", são consideradas especiais, nomeadamente, em relação a centros comerciais inaugurados recentemente, nos quais não foram consideradas despesas de investimento eventualmente ainda devidas, em virtude de esses montantes se encontrarem devidamente acrescidos nas demonstrações financeiras anexas.

(Montantes expressos em Euro)

7. PROPRIEDADES DE INVESTIMENTO (continuado)

Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 o justo valor dos contratos de "fit out" existentes em cada propriedade de investimento, apresentava o seguinte detalhe:

07.12.31 06.12.31
————————————————————————
% de
consolidação
Yield Montante ————————————————————————
% de
consolidação
Yield Montante
Portugal:
8ª Avenida 100% 6,35% 647.000
AlgarveShopping 100% 5,15% 357.000 100% 5,75% 441.302
Estação Viana 100% 6,00% 1.222.000 100% 6,40% 1.243.000
GaiaShopping 100% 5,40% 182.000 50% 6,00% 134.500
LoureShopping 50% 5,50% 628.000 100% 6,00% 1.284.000
MadeiraShopping 50% 6,30% 172.000 50% 6,50% 161.000
NorteShopping 50% 4,90% 675.000 50% 5,50% 671.500
Parque Atlântico 50% 6,30% 526.500 50% 6,50% 551.500
RioSul Shopping 50% 5,50% 505.500 50% 6,15% 500.500
Serra Shopping 50% 6,00% 249.500 50% 6,40% 249.500
5.164.500 5.236.802
Espanha:
Avenida M40 100% 6,45% 1.286.000 100% 5,80% 1.359.000
Dos Mares 100% 5,45% 62.000 100% 5,75% 305.000
El Rosal 100% 6,15% 800.000
Luz del Tajo 100% 5,35% 100% 5,35% 403.000
Plaza Mayor 100% 6,90% 2.472.000 100% 7,15% 3.607.000
4.620.000 5.674.000
9.784.500 10.910.802

O justo valor dos contratos de "fit out" foi determinado através de avaliações reportadas às datas dos balanços, efectuadas por uma entidade especializada independente (Cusham & Wakefield). A metodologia adoptada para calcular o justo valor dos contratos de "fit out", consistiu em determinar o valor descontado à data do balanço, dos "cash flows" estimados de cada contrato de "fit out", sendo para o efeito utilizada uma taxa de desconto de mercado, idêntica à utilizada na determinação do justo valor das propriedades de investimentos na qual os contratos se encontram inseridos.

Durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, o rédito (remunerações fixas (líquidas de eventuais descontos sobre as vendas fixas), remunerações variáveis, remunerações dos espaços comuns, direitos de ingresso e taxas de cessão) e os gastos operacionais directos (imposto municipal sobre imóveis, seguros, conservação e reparação, custos de comercialização e outros custos associados à actividade do centro comercial) associados às propriedades de investimento do Grupo, tinham a seguinte composição:

Sonae Sierra, SGPS, SA e subsidiárias Anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2007 (Montantes expressos em Euro)

7. PROPRIEDADES DE INVESTIMENTO (continuado)

Rendas Gastos operacionais directos
——————————————————
07.12.31
06.12.31 ——————————————————
07.12.31
06.12.31
Portugal:
AlgarveShopping 10.116.260 9.777.801 541.253 494.500
ArrabidaShopping 5.635.861 5.803.211 554.418 458.141
C C Modelo de Albufeira 682.182 15.698
CascaiShopping 11.540.026 11.391.658 1.273.249 1.111.656
Centro Colombo 23.816.245 22.492.214 2.493.906 1.848.181
Centro Vasco da Gama 9.348.504 9.248.828 944.131 962.944
CoimbraShopping 2.511.123 2.820.711 275.935 205.380
Estação Viana 5.611.000 5.399.449 466.141 483.873
GaiaShopping 6.221.339 5.903.173 465.515 727.282
GuimarãeShopping 3.967.360 3.675.679 258.544 220.048
LoureShopping 7.055.735 7.232.488 1.340.759 247.126
MadeiraShopping 3.443.044 3.224.243 226.471 262.110
MaiaShopping 4.629.010 4.431.359 431.919 338.261
8ª Avenida 3.047.257 1.342.190
NorteShopping 13.171.253 12.717.410 1.074.298 738.297
Parque Atlântico 2.707.887 2.612.356 170.787 75.192
C C Continente de Portimão 1.147.959 27.635
RioSul Shopping 3.587.401 4.776.944 383.280 1.170.036
Serra Shopping 1.519.507 1.652.387 57.440 69.171
Viacatarina 2.615.128 2.741.953 214.821 148.378
Brasil:
Franca Shopping (33,05%) 262.516 74.154
Parque Dom Pedro Shopping 9.719.644 14.609.833 33.779 444.253
Pátio Boavista 3.492.833 1.981.711 161.312 281.423
Shopping Penha (73,18%) 1.748.118 2.261.498 137.726 395.075
Shopping Plaza Sul (30%) 843.756 995.146 46.121 129.396
Sierra Enplanta 1.256.394 1.166.368 74.728 199.219
Espanha:
Avenida M 40 4.697.855 4.951.805 360.140 401.263
El Rosal 1.070.004 1.498.548
Dos Mares 3.591.808 3.634.056 143.731 134.534
Iberian (Grancasa, Kareaga e Valle Real) 13.797.775 13.359.975 176.400 100.792
Plaza Éboli 3.456.982 3.447.308 242.399 109.977
La Farga 1.985.064 2.011.063 55.728 75.790
Luz del Tajo 6.582.772 5.993.302 269.481 183.830
Plaza Mayor 4.754.037 5.060.488 208.930 227.556
Parque Principado 5.436.741 5.193.673 534.496 402.853
Zubiarte 2.458.080 2.408.456 91.813 86.029
Itália:
Airone 1.350.454 1.113.933 53.575 107.591
Valecenter 5.288.104 6.112.983 (247.638) 411.928
Alemanha:
Münster Arkaden 5.227.610 201.074
Alexa 2.391.683 3.085.550
Roménia:
River Plaza Mall 2.057.365
203.581.160

190.465.978
142.433
19.828.716

13.326.239

(Montantes expressos em Euro)

7. PROPRIEDADES DE INVESTIMENTO (continuado)

Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 as seguintes propriedades de investimento tinham sido apresentadas como garantia real de empréstimos bancários contraídos:

  • 8ª Avenida > Loop 5

  • Airone > Loureshopping

  • C C Modelo de Albufeira > Luz del Tajo

  • Alexa > Madeirashopping

  • Algarveshopping > Maiashopping

  • Arrabidashopping > Munster Arkaden

  • Avenida M40 > Norteshopping

  • Cascaishopping > Parque Atlântico

  • Centro Colombo > Parque Principado

  • Centro Vasco da Gama > Plaza Éboli

  • Coimbrashopping > Plaza Mayor

  • Dos Mares > Plaza Mayor Shopping

  • Estação Viana > C C Continente de Portimão

  • Feccia Rossa > Rio Sul

  • Gaiashopping > Serra Shopping

  • Grancasa > Valecenter

  • La Farga

  • Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 não existem, para além das acima indicadas, obrigações contratuais significativas de compra, construção ou desenvolvimento de propriedades de investimento ou para a sua reparação ou manutenção.

  • Guimarãeshopping > Valle Real

  • Kareaga > Viacatarina

  • El Rosal > Zubiarte

(Montantes expressos em Euro)

7. PROPRIEDADES DE INVESTIMENTO (continuado)

Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 o montante das propriedades de investimento em desenvolvimento era composto como segue:

07.12.31 06.12.31
Portugal:
Alverca 5.990.071 5.717.599
Arrábidashopping – expansão 4.750.022 262.500
Cacém Shopping 2.073.838 1.875.614
Caldas da Rainha Shopping 2.385.075 1.247.686
Leiria 528.462
Lima Retail Park 5.837.429
Maiashopping – expansão 126.600
Parque de Famalicão 1.255.000 2.996.475
8ª Avenida 21.019.301
Setubal Retail Park 1.572.328 1.569.978
Torres Oriente e Ocidente 384.851 1.841.395
Outros 171.180 201.132
Alemanha:
Alexa 14.641.984 109.050.610
Loop 5
Outros
51.224.568
30.833.322
21.173
Brasil:
Manauara Shopping 11.257.692
Pátio Uberlândia 3.061.213
Outros 155.764
Espanha:
El Rosal 64.498.362
Plaza Mayor Shopping 35.467.867 23.161.799
Las Pulianas 11.493.694 2.578.593
Dos Mares – expansão 2.809.804 3.320.703
Grécia:
Aegean Park 9.690.412 9.543.645
Pantheon Plaza 27.711.214
Galatsi Shopping 6.318.553 2.213.931
Ioannina 20.791.597
Outros 22.889
Itália:
Freccia Rossa 64.526.976 38.838.678
Gli Orsi 46.795.459 17.343.118
Le Terraze 3.782.358 1.921.445
Caldogno 8.277.310
Pavia 7.282.978
Outros 347.088
Roménia:
Craiova 40.959.750
385.204.256 346.546.829

(Montantes expressos em Euro)

7. PROPRIEDADES DE INVESTIMENTO (continuado)

O montante de Euro 14.641.984 referente à propriedade de investimento em desenvolvimento Alexa, respeita às bases das torres de escritórios que se estima virem a ser construídas sobre o centro comercial Alexa Shopping e a área de terreno afecta ao parque de estacionamento para essas torres.

A propriedade de investimento em desenvolvimento Aegean Park, corresponde ao valor de um terreno na cidade de Atenas – Grécia. Existe uma intenção por parte do Município de Atenas em converter esse terreno num "espaço verde", encontrando-se o Conselho de Administração em negociações com as autoridades municipais locais no sentido de se concluir quanto à utilização futura desse terreno. É contudo convicção do Conselho de Administração do Grupo que não ocorrerão perdas no valor de realização do terreno.

As propriedades de investimento em curso, incluem encargos financeiros incorridos durante o período de construção. Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, o total destes encargos financeiros capitalizados ascendeu a Euro 17.764.867 e Euro 11.378.875, respectivamente.

8. IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS

Durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, o movimento ocorrido no valor das imobilizações corpóreas, bem como nas respectivas amortizações acumuladas, foi o seguinte:

2007 2006
Edifícios e
outras
construções
Equipamento
básico
Equipamento
de transporte
———————————————————————————————————————————————————————
Equipamento
administrativo
Ferramentas
e utensílios
Outras
imobilizações
corpóreas
Imobilizações
em curso
Total ——————
Total
Activo bruto:
Saldo inicial 842.506 1.194.005 156.949 2.921.941 211.432 736.545 14.325 6.077.703 7.168.700
Adições 192.920 51.149 18.641 777.384 96.865 86.653 143.242 1.366.854 610.842
Alienações (20.126) (26.950) (23.260) (5.234) (75.570) (105.299)
Transferências
e abates
(9.389) (723) (20.519) 94.532 (94.532) (30.631) (1.575.608)
Diferenças de
conversão cambial
7.307 9.319 22.613 39.239 (12.133)
Alteração de
perímetro
(1.567) (1.567) (8.799)
Saldo final 1.035.426 1.222.946 157.236 3.676.592 308.297 912.496 63.035 7.376.028 6.077.703
Amortizações
e perdas de
imparidade
acumuladas:
Saldo inicial 442.139 899.237 63.311 2.113.064 168.036 637.398 4.323.185 5.239.638
Amortização
do exercício
80.762 88.981 23.629 454.839 16.692 67.649 732.552 1.187.679
Perdas de
imparidade
do exercicio
(450.857)
Alienações (3.778) (15.761) (11.290) (1.779) (32.608) (65.190)
Transferências
e abates
(723) (20.090) (20.813) (1.574.483)
Diferenças de
conversão cambial
4.396 2.131 16.800 23.327 (6.658)
Alteração
de perímetro
(1.804) (1.804) (6.944)
Saldo final 522.901 988.836 72.587 2.551.519 184.728 703.268 5.023.839 4.323.185
Valor líquido 512.525 234.110 84.649 1.125.073 123.569 209.228 63.035 2.352.189 1.754.518

(Montantes expressos em Euro)

9. GOODWILL

Durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, o movimento ocorrido no "goodwill" foi o seguinte:

2007 2006
Activo Bruto:
Saldo inicial 58.395.353 58.676.103
Aquisições (Nota 6) 38.570.774
Alienações (Nota 6) (671.367)
Abates e regularizações (280.750)
Saldo final 96.294.760 58.395.353
Amortizações e perdas de imparidade acumuladas:
Saldo inicial 13.331.443 13.423.840
Perdas de imparidade do exercício
Abates, alienações e regularizações (92.397)
Saldo final 13.331.443 13.331.443
Valor líquido 82.963.317 45.063.910

Anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2007

(Montantes expressos em Euro)

9. GOODWILL (continuado)

Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 o "goodwill" era detalhado como segue:

07.12.31 06.12.31
Ano de
aquisição
Montante ——————————————————————————————————
Perdas de
imparidade do
exercício
Amortização
e perdas de
imparidade
acumuladas
Valor
contabilístico
——————
Valor
contabilístico
Sierra Management Spain, SA
1999 1.518.231 1.518.231
2000 45.211 45.211
2002 1.274.080 1.274.080
2003 9.542 9.542
2.847.064 2.847.064
Iberian Assets, S.A:
Grancasa 2002 2.673.793 1.203.207 1.470.586 1.470.586
Max Center 2002 8.287.406 3.729.334 4.558.072 4.558.072
Valle Real 2002 (1.014.298) (456.434) (557.864) (557.864)
Valle Real 2003 1.667.583 667.034 1.000.549 1.000.549
11.614.484 5.143.141 6.471.343 6.471.343
La Farga 2002 132.194 59.488 72.706 72.706
2005 406.310 159.433 246.877 246.877
538.504 218.921 319.583 319.583
Parque Principado 2004 997.416 997.416 997.416
Alexa 2004 10.876.616 10.876.616 10.876.616
2005 (7.995.503) (7.995.503) (7.995.503)
2.881.113 2.881.113 2.881.113
Avenida M40 2005 1.180.575 1.180.575
Plaza Eboli 2005 3.355.876 2.190.514 1.165.362 1.165.362
Luz del Tajo 2005 3.655.115 736.126 2.918.989 2.918.989
Dos Mares 2005 1.298.307 1.298.307 1.298.307
Limadarque, Retail Park, S.A. 2005 798.121
2006 (126.754)
Valecenter 2005 29.355.532 1.015.102 28.340.430 28.340.430
ArrábidaShopping 2007 12.229.864 12.229.864
GaiaShopping 2007 17.911.231 17.911.231
River Plaza Mall 2007 1.333.614 1.333.614
Craiova 2007 5.139.604 5.139.604
Larissa 2007 1.956.461 1.956.461
96.294.760 13.331.443 82.963.317 45.063.910

Os testes de imparidade efectuados ao "goodwill", tiveram por base o "Open Market Value" ("OMV") à data do balanço, das participações detidas.

(Montantes expressos em Euro)

10. IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS

Durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, o movimento ocorrido no valor das imobilizações incorpóreas, bem como nas respectivas amortizações acumuladas, foi o seguinte:

2007 2006
—————————
Outros direitos
—————————
Outros direitos
Activo Bruto:
Saldo inicial 13.466.398 13.778.332
Adições 604.623 720.465
Abates, alienações e regularizações 2.642 (1.032.399)
Saldo final 14.073.663 13.466.398
Amortizações e perdas de imparidade acumuladas:
Saldo inicial 5.668.926 5.457.518
Amortização e perdas de imparidade do exercício 1.297.310 1.233.231
Abates, alienações e regularizações 59 (1.021.823)
Saldo final 6.966.295 5.668.926
Valor líquido 7.107.368 7.797.472

Em 31 de Dezembro de 2007, os Outros direitos incluem o montante de Euro 5.470.326 (líquido de amortizações acumuladas no montante de Euro 4.248.938), relativo ao direito de gestão, adquirido em Setembro de 2002, de cinco centros comerciais em Espanha (Grancasa, Kareaga, La Farga, Valle Real e Zubiarte). Este direito encontra-se a ser amortizado por um período de doze anos (correspondente ao período inicial do contrato adicionado de igual período de renovação), período durante o qual se espera recuperar este investimento.

11. OUTROS ACTIVOS NÃO CORRENTES

Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 esta rubrica tinha a seguinte composição:

35.090.965 18.188.589
Perdas de imparidade acumuladas em dívidas de terceiros (Nota 30) (262.892) (262.892)
35.353.857 18.451.481
Outros activos não correntes 1.453.615 1.126.053
Depósitos de Lojistas 8.788.470 8.204.008
Câmara Municipal de Málaga 1.024.216 1.024.216
Câmara Municipal de Lisboa 7.776.954 7.776.954
Adiantamentos por conta de investimentos financeiros 16.310.602 320.250
07.12.31 06.12.31

O montante de Euro 16.310.602 refere-se a um adiantamento para a aquisição da empresa que detém uma propriedade de investimento em desenvolvimento na Roménia denominado Ploiesti e cuja aquisição se estima vir a ocorrer em 2008.

O montante de Euro 7.776.954 a receber da Câmara Municipal de Lisboa respeita aos trabalhos executados pela participada Centro Colombo – Centro Comercial, S.A. ("Colombo") na área circundante do centro Colombo, por conta da Câmara Municipal de Lisboa ("CML") ao abrigo de protocolos assinados, que foram acordados entre os serviços técnicos da CML e da Colombo no final de 2001. Por outro lado a rubrica de "outros credores não correntes" em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 inclui o montante de Euro 3.242.373 (Nota 23) relativo a trabalhos executados pela CML por conta da Colombo e licenças camarárias. Foi interposta uma acção judicial em 2001, visando a cobrança dos valores referidos acrescidos de juros e outros custos incorridos pela Colombo no âmbito dos referidos protocolos, sendo convicção da Administração da Colombo que a mesma lhe será favorável, razão pela qual não registou qualquer provisão para fazer face a perdas na recuperação desta conta a receber.

(Montantes expressos em Euro)

11. OUTROS ACTIVOS NÃO CORRENTES (continuado)

O montante de Euro 1.024.216 a receber da Câmara Municipal de Málaga respeita às despesas incorridas por conta desta entidade com os acessos ao centro comercial Plaza Mayor. Não são estimadas perdas na recuperação desta conta a receber.

Os montantes de Euro 8.788.470 e Euro 490.777 (Nota 14) respeitam aos depósitos efectuados junto das entidades oficiais, de rendas dos lojistas dos centros comerciais localizados em Espanha (Kareaga, Grancasa, La Farga, Valle Real, Plaza Mayor, Principado, Avenida M40, Luz del Tajo, Plaza Éboli, Plaza Mayor Shopping, Dos Mares, El Rosal e Zubiarte). Os depósitos entregues pelos lojistas às empresas detentoras destes centros comerciais, encontram-se classificados em "Outros credores não correntes" (Nota 23) e "Outras dívidas a terceiros" (Nota 28).

12. CLIENTES

Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 esta rubrica tinha a seguinte composição:

1.285.931
38.924.510
(15.096.881)
1.339.545
33.515.369
(14.008.020)
1.403.599
3.218.416 1.855.678
8.014.158 6.445.427
7.773.086 5.773.826
17.229.320 18.100.893
07.12.31 06.12.31

A exposição do Grupo ao risco de crédito é atribuível, às contas a receber derivadas da sua actividade operacional. Os montantes apresentados no balanço encontram-se líquidos das perdas de imparidade acumuladas para cobranças duvidosas, que foram estimadas pelo Grupo de acordo com a sua experiência e com base na sua avaliação da conjuntura e envolvente económica. O Conselho de Administração entende que o valor contabilístico das contas a receber é próximo do seu justo valor. O Grupo não tem uma concentração significativa de riscos de crédito, dado que o risco se encontra diluído por um vasto conjunto de clientes.

De acordo com a informação constante no balanço da empresa, a antiguidade dos saldos de Clientes é a seguinte:

Vencido e provisionado:
0-90 dias
804.497 555.359
+ 90 dias 5.567.158 3.933.874
30-90 dias 5.209.451 4.003.625
0-30 dias 5.595.367 7.099.804
Não vencido
Vencido mas não provisionado:
7.608.083 4.906.994
07.12.31 06.12.31

Sonae Sierra, SGPS, SA e subsidiárias

Anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2007

(Montantes expressos em Euro)

13. CONTAS A RECEBER DE ACCIONISTAS

O montante de Euro 111.788.880 à data de 31 de Dezembro de 2006 refere-se a empréstimos de curto prazo concedidos aos accionistas da Sonae Sierra os quais venciam juros a taxas normais de mercado, tendo sido reembolsados em 2007:

111.788.880
Sonae SGPS, S.A.
Grosvenor 55.894.440
Sonae Investments BV 55.894.440
Curto prazo Curto prazo
07.12.31
—————————
06.12.31
—————————

14. OUTRAS DÍVIDAS DE TERCEIROS

Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 esta rubrica tinha a seguinte composição:

22.449.427 11.938.263
Perdas de imparidade acumuladas em dívidas de terceiros (Nota 30) 22.656.455
(207.028)
12.036.094
(97.831)
Outros 7.773.888 4.229.564
Cheques prenda (Nota 28) 5.111.034 1.393.085
Adiantamentos a fornecedores 3.016.340 1.337.860
Conta caucionada (Nota 30) 2.224.081 2.224.081
Notificação fiscal paga 1.501.294 791.418
Paneuropeia, SGPS 2.057.576
TIIA 275.909
Luxco1 and Luxco2 205.556
Depósitos de Lojistas (Nota 11) 490.777 190.879
Predicomercial-Promoção Imobiliária, SA 314.046
Pinto Ribeiro 532.200
Contimobe-Imobil. Castelo Paiva, SA 708.134
Sesagest-Proj. Gestão Imobiliária, SA 174.812
Imoconti – Soc. Imobiliária, SA 140.015
07.12.31 06.12.31

O montante de Euro 1.501.294 corresponde:

  • ao valor de Euro 791.418 referente a notificações fiscais relativas a Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas dos anos de 1991 a 1997, pagas pela Cascashopping – Centro Comercial, S.A. ("Cascaishopping"), às autoridades fiscais. As correcções propostas pelas autoridades fiscais respeitaram basicamente à política de depreciação adoptada por esta empresa na depreciação, para efeitos fiscais, das benfeitorias em propriedade alheia, que esta empresa depreciou em cinco anos e que a Administração Fiscal entende deverem ser amortizadas em cinquenta anos. A Cascaishopping pagou e contestou aquelas notificações fiscais, não tendo reconhecido nenhuma perda de imparidade nesta conta a receber por ser convicção do Conselho de Administração que a contestação apresentada será favorável à Cascaishopping.

  • ao valor de Euro 709.876 (do qual Euro 597.830 relativo a imposto sobre o rendimento e Euro 112.046 relativo a juros), relacionado com o valor pago em 2007 pelo Colombo, da demonstração de liquidação de IRC de 2002, em resultado da não aceitação pela Administração Fiscal da depreciação efectuada em 2001 de benfeitorias em propriedade alheia, por conta da Câmara Municipal de Lisboa. A Colombo apresentou uma reclamação graciosa àquela notificação fiscal, não tendo registado qualquer provisão, por entender que aquela conta a receber será recuperável.

A exposição do Grupo ao risco de crédito é atribuível, às contas a receber derivadas da sua actividade operacional. Os montantes apresentados no balanço encontram-se líquidos das perdas de imparidade que foram estimadas pelo Grupo de acordo com a sua experiência e com base na sua avaliação da conjuntura e envolvente económica. O Conselho de Administração entende que o valor contabilístico das contas a receber é próximo do seu justo valor. O Grupo não tem uma concentração significativa de riscos de crédito, dado que o risco se encontra diluído por um vasto conjunto de entidades.

De acordo com a informação constante no balanço da empresa, a antiguidade destes saldos é, em média inferior a 90 dias.

(Montantes expressos em Euro)

15. OUTROS ACTIVOS CORRENTES

Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 esta rubrica tinha a seguinte composição:

569.436
3.230.520
5.954.938
50.597
2.568.729
3.988.622
814.694
108.867 567.609
1.510.175 4.007.247
3.255.029 3.647.772
3.283.309 2.347.407
07.12.31 06.12.31
5.040.107

O montante de Euro 5.040.107 inclui o montante de Euro 3.809.894 relativo a despesas de marketing, administrativas e fees de development, que de acordo com um contrato assinado com a entidade Nova Coop, serão debitados a esta aquando da abertura do centro comercial.

16. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA

Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 o detalhe de caixa e seus equivalentes era o seguinte:

55.988.648 219.427.357
Descobertos bancários (Nota 20) 65.690.438
(9.701.790)
219.428.678
(1.321)
Aplicações de tesouraria 20.716.307 199.515.113
Depósitos bancários imediatamente mobilizáveis 44.660.500 19.689.184
Numerário 313.631 224.381
07.12.31 06.12.31

As aplicações de tesouraria respeitam a depósitos a prazo constituídos por várias das empresas incluídas na consolidação, vencíveis a menos de três meses da data da sua constituição e que vencem juros a taxas normais de mercado.

17. CAPITAL SOCIAL E RESERVAS LEGAIS

Em 31 de Dezembro de 2007 o capital social está representado por 32.514.000 acções ordinárias, com o valor nominal de Euro 4,99 cada uma.

As seguintes pessoas colectivas detêm o capital subscrito em 31 de Dezembro de 2007 e 2006:

Entidade 2007 2006
Sonae SGPS, S.A. 50,00% 50,00%
Grosvenor Investments. (Portugal). Sarl 50,00% 50,00%

(Montantes expressos em Euro)

17. CAPITAL SOCIAL E RESERVAS LEGAIS (continuado)

As reservas legais em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 decompõem-se como segue:

57.329.112 57.329.112
Reserva especial 24.880.140 24.880.140
Reserva legal 32.448.972 32.448.972
07.12.31 06.12.31

Reserva legal: De acordo com a legislação comercial em vigor, pelo menos 5% do resultado líquido anual se positivo, tem de ser destinado ao reforço da reserva legal até que esta represente 20% do capital. Esta reserva não é distribuível a não ser em caso de liquidação da empresa, mas pode ser utilizada para absorver prejuízos depois de esgotadas as outras reservas, ou incorporada no capital.

Tal como disposto na legislação comercial portuguesa e na sequência da redução de capital ocorrida em 2003, foi constituída uma reserva especial sujeita ao regime de reserva legal, de montante equivalente ao valor nominal das acções extintas (Euro 24.880.140).

18. INTERESSES MINORITÁRIOS

O movimento ocorrido nos interesses minoritários nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 foi como segue:

405.512.640 85.250.073 556.137 1.338.088 1.329.456 (43.986.132) (1.535.641) 504.944 448.969.565
Outros (785.006) (150.068) (29.929) 733 226.091 (738.179)
Sierra BV 398.820.125 82.475.658 (9.943) 1.328.723 (43.727.188) – 438.887.375
El Rosal Shopping, SA 687.516 1.404.165 2.091.681
Sonae Siera Brasil Ltda (40.049) 17.515 17.646 (131.607) (15.246) 182.439 30.698
Sierra Enplanta 476.541 122.507 57.479 17.196 (19.038) (109.771) (23.277) 521.637
Pátio São Bernardo 324.035 143.397 32.556 88.436 (74.460) (25.653) 488.311
Pátio Sertório Shopping Ltda 6.036 15.644 609.229 (1.387) (6.421) 623.101
Pátio Penha 889.863 162.334 26.093 (204.480) 34.593 908.403
Pátio Boavista 951.663 331.520 64.122 1.007.724 (218.681) 29.330 2.165.678
Plaza Mayor Shopping, SA 1.224.605 1.224.605
Sierra Investimentos Brasil 290.952 (53.225) 220.576 (242.947) (68.681) 57.839 204.514
La Farga 47.262 7.304 54.566
Fundo D. Pedro 2.302.325 788.966 151.950 (239.906) (526.163) 30.003 2.507.175
Alexa Holding Side 316.772 (316.772)
Saldo em
06.12.31
líquido Variação
nas reservas
Resultado de conversão
cambial
Aumento Variação
Redução nas reservas
de capital de cobertura
Dividendos Entradas
Perímetro
Outros Saldo em
07.12.31
298.895.918 110.264.698 (878.096) 4.255.591 2.333.229 (10.749.142) 1.686.047 (1.357.634) 405.512.640
Outros 397.845 (1.154.719) (5.844) 1.642 (25.939) 8.045 (778.970)
Sierra BV 293.064.008 110.657.295 4.255.591 2.331.587 (10.400.296) (1.088.413) 353 398.820.125
El Rosal Shopping, SA 687.516 687.516
Sonae Siera Brasil Ltda 2.796 32.137 342.535 (417.517) (40.049)
Sierra Enplanta 90.378 (100.326) 8.973 247.641 229.875 476.541
Pátio São Bernardo 55.222 (9.968) 266.802 11.979 324.035
Pátio Penha 110.705 150.874 18.019 776.236 (165.971) 889.863
Pátio Boavista 502.385 156.032 23.685 444.877 349.822 (525.138) 951.663
Plaza Mayor Shopping, SA 1.224.605 1.224.605
Parque D. Pedro Shopping 1 (122.265) (876.158) 331.604 577.975 379.795 290.952
La Farga 48.293 7.221 (8.246) (6) 47.262
Fundo D Pedro 2.654.492 462.034 (92.496) (348.846) 506.190 (879.049) 2.302.325
Alexa Holding + Side 316.773 (1) 316.772
Saldo em
05.12.31
líquido Variação
nas reservas
Resultado de conversão
cambial
Aumento Variação
Redução nas reservas
de capital de cobertura
Dividendos Alienações
(Nota 6)
Outros Saldo em
06.12.31

(Montantes expressos em Euro)

19. EMPRÉSTIMOS BANCÁRIOS

Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 os empréstimos bancários obtidos tinham o seguinte detalhe:

07.12.31 06.12.31
————————————————— Montante utilizado ————————————————— Montante utilizado
Entidade ———————————
Médio e
———————————
Médio e
Venci- Tipo de
amorti
financiadora Limite Curto prazo longo prazo Limite Curto prazo longo prazo mento zação
Empréstimos bancários:
3shoppings – Holding,
SGPS, S.A
Eurohypo (b) 60.304.665 1.296.875 59.007.790 64.843.727 1.296.875 60.304.665 Jul/2026 Anual
8ª Avenida – C.C., SA Santander (b), (c) 41.500.000 32.735.458 41.500.000 Dez/2019 Trimestral
Airone Shopping Centre, SA Eurohypo (b), (c) 8.000.000 8.000.000 Mar/2012 Trimestral
ALEXA Shopping
Centre GmbH
Eurohypo (a), (b), (c) 100.000.000 98.479.582 100.000.000 53.261.955 Out/2015 Anual
ALEXA Shopping
Centre GmbH
Algarveshopping – C.C., S.A.
Eurohypo
European Property
(a), (b) 4.000.000 9.909 4.000.000 Set/2009 Final
Capital 3 p.l.c. (b), (c) 61.474.697 1.502.000 14.092.496 68.178.316 1.428.000 15.594.496 Mai/2010 Trimestral
Sierra B.V. European Property
Capital 3 p.l.c.
419.321 45.460.880 410.421 45.880.201 Trimestral
Arrábidashopping – C.C., S.A. Eurohypo (a), (b), (c) 37.815.000 2.520.000 35.295.000 27.750.000 1.242.500 18.907.500 Mar/2017 Trimestral
Arrábidashopping – C.C., S.A. Eurohypo (a), (b) 19.404.181 679.146 18.725.035 10.500.000 4.790.930 Mar/2017 Anual
Arrábidashopping – C.C., S.A. Eurohypo (a) 3.250.000 2.304.000 Jun/2008 Final
Avenida M-40, S.A. Westdeutsche
Immobank
(b) 57.823.438 12.249.238 45.574.200 68.250.000 10.426.563 57.823.438 Dez/2014 Trimestral
Cascaishopping – C.C., S.A. Eurohypo (a), (b) 57.742.500 1.535.700 56.206.620 61.428.000 1.228.560 57.742.320 Mai/2027 Anual
Cascaishopping – C.C., S.A. Eurohypo (a), (b), (c) 26.000.000 26.000.000 26.000.000 26.000.000 Jan/2016 Final
Centro Colombo – C.C., S.A. Eurohypo (a), (b) 112.250.000 112.250.000 112.250.000 1.122.500 111.127.500 Mai/2017 Final
Centro Colombo – C.C., S.A. Eurohypo, ING (a), (b), (c) 50.000.000 500.000 Mai/2017 Final
Shopping C. Colombo, BV Eurohypo, ING (a), (b), (c) 49,500,000
Centro Vasco da Gama, S.A. ING Belgium
SA/NV (a), (b), (c) 60,125,000 1,950,000 58,175,000 65,000,000 1,950,000 59,150,000 Ago/2016 Anual
Dos Mares – Shop. Centre S.A. Aareal Bank (b) 20,525,000 900,000 19,625,000 22,500,000 900,000 20,525,000 Set/2012 Trimestral
El Rosal Shopping, SA Eurohypo (b) 83,000,000 2,621,774 71,438,226 83,000,000 14,080,000 Jul/2017 Trimestral
El Rosal Shopping, SA Eurohypo 12,132,000 6,942,000 18,000,000 1,482,000 Out/2008 Final
Estação Viana – C.C., S.A. BES (b), (c) 38,640,000 2,016,000 36,624,000 42,000,000 1,806,000 38,640,000 Dez/2015 Semestral
Freccia Rossa – Shop.C. S.r.l. Unicredit (a), (b), (c) 55,039,500 620,436 39,641,481 47,863,752 19,438,615 Dez/2025 Semestral
Freccia Rossa – Shop.C. S.r.l. Unicredit (a), (b), (c) 13,250,000 8,856,155 11,409,230 5,437,552 Dez/2012 Final
Gaiashopping I – C.C., S.A. Eurohypo (a), (b) 52,525,000 825,000 51,700,000 27,500,000 412,500 26,262,500 Nov/2026 Anual
Gaiashopping I – C.C., S.A. Eurohypo (a), (b) 19,925,000 325,000 19,600,000 10,000,000 37,500 9,962,500 Ago/2016 Trimestral
Iberian Assets, SA Eurohypo (a), (b) 23,364,346 1,727,910 21,636,436 39,967,305 1,577,657 23,364,346 Jun/2019 Semestral
Iberian Assets, SA Eurohypo (a), (b) 23,569,406 750,000 22,819,406 26,369,406 650,001 23,569,406 Nov/2020 Semestral
Iberian Assets, SA Eurohypo (a), (b) 10,986,000 147,500 10,838,500 12,500,000 264,000 10,986,000 Jul/2018 Anual
Iberian Assets, SA Eurohypo (a), (b) 8,500,000 275,000 8,225,000 6,500,000 137,000 5,712,500 Jul/2018 Anual
Iberian Assets, SA Eurohypo (a), (b) 5,712,500 76,500 5,636,000 8,500,000 8,500,000 Jul/2018 Anual
Iberian Assets, SA Eurohypo (a), (b) 15,025,303 15,025,303 15,025,303 15,025,303 Jan/2026 Semestral
Iberian Assets, SA BBVA (a) 4,500,000 4,207,971 Mai/2010 Final
La Farga – Shopping
Center, SL
Eurohypo (a), (b) 15,000,000 15,000,000 15,000,000 15,000,000 Abr/2014 Anual
Lima – Retail Park, S.A. CGD (a), (b) 4,100,000 2,139,590
Lima – Retail Park, S.A. CGD (a), (b) 500,000
Loureshopping – C.C., S.A. CGD (b) 36,250,000 36,250,000 72,500,000 12,204,892 Out/2020 Trimestral
Loop 5-Shopping Centre,
Gmbh Bayern LB (a), (b) 93,750,000 22,405,043 93,750,000 19,309,500 Jan/2017 Trimestral
Luz del Tajo C.C. S.A. Hypo Real Estate (b), (c) 45,700,000 45,700,000 45,700,000 45,700,000 Jun/2014 Final
Madeirashopping – C.C., S.A. ING Real Estate Finance (a), (b) 18,000,000 18,000,000 18,000,000 18,000,000 Ago/2015 Trimestral
Münster Arkaden, BV Nord LB (b), (c) 140,000,000 1,651,475 127,358,053 140,000,000 Dez/2016 Trimestral
Norteshopping – C.C., S.A. BPI (a), (b) 686,277 456,229 230,048 3,673,033 456,229 686,277 Jun/2009 Trimestral
Norteshopping – C.C., S.A. Eurohypo, BPI (a), (b) 12,162,106 2,104,980 10,057,126 18,750,000 1,637,207 12,162,106 Jun/2011 Trimestral
Norteshopping – C.C., S.A. Eurohypo (a), (b) 79,125,781 35,397,970 81,572,970 35,397,970 Dez/2014 Semestral
Norte Shopping B.V. Eurohypo (a), (b) 815,730 42,912,081 815,730 43,727,811
Oeste Retail Park-C.C., SA BPI (a), (b) 11,700,000 6,300,000 Mar/2014 Trimestral

Sonae Sierra, SGPS, SA e subsidiárias Anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2007 (Montantes expressos em Euro)

19. EMPRÉSTIMOS BANCÁRIOS (continuado)

07.12.31 06.12.31
————————————————— Montante utilizado —————————————————
Montante utilizado
Entidade
financiadora
Limite Curto prazo ———————————
Médio e
longo prazo
Limite Curto prazo ———————————
Médio e
longo prazo
Venci-
mento
Tipo de
amorti
zação
Empréstimos bancários (continuado):
Park Avenue, Develop.
Sh.C., SA
Eurohypo (a), (c) 15.000.000 2.750.000 Jun/2008 Trimestral
Parque Atlântico Shop. –
C.C. SA
CGD, BCP (a), (b) 17.500.000 17.500.000 17.500.000 17.500.000 Dez/2015 Trimestral
Parque Principado S.L. Calyon (a), (b), (c) 57.352.050 56.700.000 57.352.050 56.700.000 Jul/2013 Final
Plaza Eboli – C.C. S.A. Hypo Real Estate (b), (c) 35.775.000 1.033.591 34.741.409 37.500.000 1.725.000 35.775.000 Nov/2010 Trimestral
Plaza Mayor Shopping, SA Eurohypo (b) 37.000.000 37.000.000 Out/2017 Anual
Plaza Mayor Shopping, SA Eurohypo 4.500.000 4.500.000 Out/2009 Final
Plaza Mayor Shopping, SA Eurohypo (b) 4.000.000 4.000.000 4.000.000 4.000.000 Abr/2008 Final
Plaza Mayor Shopping, SA Eurohypo 2.000.000 2.000.000 2.000.000 2.000.000 Abr/2008 Final
Plaza Mayor Shopping, SA Eurohypo 5.000.000 5.000.000 5.000.000 5.000.000 Abr/2008 Final
Plaza Mayor – Parque
de Ocio, S.A.
Eurohypo (b) 30.531.415 1.382.328 29.149.087 35.459.714 1.322.227 30.531.415 Abr/2018 Anual
Rio Sul – C.C., S.A. Eurohypo (a), (b), (c) 20.500.000 650.000 19.850.000 20.500.000 20.500.000 Abr/2015 Trimestral
Rio Sul – C.C., S.A. Eurohypo (a), (b), (c) 12.000.000 12.000.000 12.000.000 12.000.000 Abr/2015 Final
Rio Sul – C.C., S.A. Eurohypo (a), (b), (c) 5.000.000 5.000.000 Abr/2015 Final
Serra Shopping – C.C., S.A. CGD (b) 11.775.000 480.000 11.295.000 12.000.000 225.000 11.775.000 Mai/2016 Trimestral
Sierra Enplanta, S.A. Banco ABC (a) 121.102 121.102
Sol Retail Park-C.C., SA BPI (a), (b) 6.300.000 3.950.000 Mar/2014 Trimestral
Valecenter Srl Eurohypo (b), (c) 6.600.000 6.600.000 6.600.000 6.600.000 Jun/2015 Trimestral
Valecenter Srl Eurohypo (b), (c) 14.250.000 14.250.000 14.250.000 14.250.000 Jun/2015 Trimestral
Valecenter Srl Eurohypo (b), (c) 52.750.000 52.750.000 52.750.000 52.750.000 Jun/2015 Trimestral
Valecenter Srl Eurohypo (b), (c) 24.000.000 19.239.682 Final
Via Catarina – C.C., S.A. Eurohypo (a), (b) 19.012.000 294.000 18.718.000 19.600.000 294.000 19.012.000 Fev/2027 Anual
Zubiarte Inversiones
Inmobil.,SL.
ING Real Estate Finance(a), (b) 29.800.000 29.800.000 29.800.000 29.800.000 Jun/2017 Trimestral
Total de empréstimos bancários 1.949.403.165 68.519.613 1.682.821.067 1.882.313.908 43.968.572 1.243.608.288
Encargos financeiros suportados na emissão de dívida bancária, diferidos (1.354.483) (11.952.441) (1.156.079) (8.215.575)
67.165.130 1.670.868.626 42.812.493 1.235.392.713
Justo valor dos instrumentos financeiros derivados – Activo (14.696.011) (8.072.533)
Justo valor dos instrumentos financeiros derivados – Passivo 1.656.398 27.310
67.165.130 1.657.829.013 42.812.493 1.227.347.490

(a) Estes montantes encontram-se proporcionalizados de acordo com a percentagem de controlo atribuível ao Grupo.

(b) Como garantia destes empréstimos foram constituídas hipotecas sobre os imóveis propriedade destas sociedades.

(c) Como garantia deste empréstimo foi constituído penhor sobre as acções do capital social da subsidiária.

Os empréstimos bancários vencem juros a taxas normais de mercado e foram todos contraídos em Euro, com excepção dos empréstimos bancários da Sierra Enplanta, S.A. que foram contraídos em Reais, tendo sido convertidos para Euro tomando por base a taxa de câmbio existente à data do balanço (Nota 2.2 e)).

Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 os empréstimos bancários têm o seguinte plano de reembolso e de pagamento de juros definido:

07.12.31 06.12.31
——————————————————
Capital
Juros ——————————————————
Capital
Juros
N+1 68.519.613 97.328.754 43.968.572 77.113.184
N+2 38.493.365 95.356.783 25.866.482 98.846.382
N+3 134.833.935 91.572.967 31.728.889 96.936.517
N+4 49.040.486 85.077.222 126.601.311 93.250.215
N+5 84.511.776 82.921.759 39.019.690 86.851.585
N+6 e seguintes 1.375.941.505 331.790.975 1.020.391.916 422.278.185
1.751.340.680 784.048.460 1.287.576.860 875.276.068

(Montantes expressos em Euro)

19. EMPRÉSTIMOS BANCÁRIOS (continuado)

Os instrumentos financeiros utilizados pelo Grupo existentes em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, respeitam a "swaps" e "collars" de taxa de juro e a Non Deliverables Forwards" de taxa de câmbio e eram os seguintes:

07.12.31 06.12.31
———————————————————————
———————————————————————
Justo valor dos
instrumento financeiros
———————————————
Justo valor dos
instrumento financeiros
———————————————
Empréstimo Activo Passivo Empréstimo Activo Passivo
Instrumentos financeiros de cobertura:
"Swaps":
Airone/BBVA 8.000.000 (19.177)
ArrábidaShopping/BBVA 37.815.000 (174.478)
Colombo/BBVA 112.750.000 1.146.099
Shopping Colombo BV/BBVA 49.500.000 503.165
Estação Viana/BES 38.640.000 (1.800.246) 40.446.000 (1.880.603)
Freccia Rossa/Unicredit 33.504.627 (1.319.534) 19.438.615 (768.058)
Freccia Rossa/Unicredit 3.500.000 (2.223)
Norteshopping/BPI 50.340.019 (1.490.226)
Norteshopping/Eurohypo/BPI 48.246.353 (1.836.907)
Norteshopping/Eurohypo
Norteshopping BV/Eurohypo 43.727.811 (1.821.659) 44.543.541 (1.446.228)
Iberian/Eurohypo 10.986.000 (158.797) 11.250.000 (97.326)
Iberian/Eurohypo 8.500.000 (116.014) 8.500.000 (66.407)
Iberian/Eurohypo 5.712.500 (82.573) 5.849.500 (50.608)
Iberian/Eurohypo 15.025.303 (172.676) 15.025.303 (61.577)
Münster Arkaden/BPI 129.009.529 (3.323.290)
Oeste Retail Park/BES 6.300.000 (5.789)
Parque Atlântico/BBVA 17.500.000 (45.953)
Rio Sul/BPI 32.500.000 (430.331)
Sol Retail Park/BES 3.950.000 (3.630)
Viacatarina/BPI 19.012.000 (361)
Valecenter/Eurohypo 6.600.000 (244.636) 6.600.000 (254.482)
Valecenter/Eurohypo 14.250.000 (554.214) 14.250.000 (573.881)
(12.112.488) 1.649.264 (6.689.396)
"Collars":
8ª Avenida/BBVA 15.500.000 (690.177) (218.289)
Cascaishopping/Santander 26.000.000 (566.057) 26.000.000 (399.895)
Centro Vasco da Gama/ING 60.125.000 (261.079) 61.100.000 (121.911)
Dos Mares/BBVA 20.525.000 (96.433) 21.425.000 (82.695)
Gaiashopping/BBVA 19.925.000 (148.742) 10.000.000 (25.972)
Luz del Tajo/Hypo Real Estate 45.700.000 (320.000) 36.560.000 (231.630)
MadeiraShopping/BBVA 18.000.000 (14.464) 9.000.000 (15.529)
Parque Principado/Calyon 56.700.000 (514.571) 56.700.000 (373.216)
Plaza Eboli/Hypo Real Estate 35.775.000 (4.000) 30.485.000 27.310
Rio Sul/BBVA 5.000.000 7.134
Valecenter/Eurohypo 52.750.000 32.000 52.750.000 86.000
(2.583.523) 7.134 (1.383.137) 27.310
(14.696.011) 1.656.398 (8.072.533) 27.310
NDF's de taxa de câmbio (Nota 35):
NDF/BNP Paribas R\$ 11.900.000 (472.398)
NDF/BNP Paribas R\$ 5.200.000 (197.963)
NDF/BNP Paribas R\$ 13.642.000 (533.447)
NDF/Citibank R\$ 184.397.050 (2.475.458)
NDF/Citibank R\$ 14.900.000 (619.463)
(4.298.729)
(18.994.740) 1.656.398 (8.072.533) 27.310

(Montantes expressos em Euro)

19. EMPRÉSTIMOS BANCÁRIOS (continuado)

O justo valor dos instrumentos financeiros de cobertura foi registado por contrapartida de reservas de cobertura do Grupo (Euro 7.834.221 e Euro 4.508.646, em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, respectivamente) e reservas de cobertura dos minoritários (Euro 5.205.392 e Euro 3.536.577 em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, respectivamente).

Em 31 de Dezembro de 2007 o valor de Euro 4.298.729 refere-se ao justo valor, nessa data, dos "Non Deliverable Forwards" ("NDF") no montante de BRL 230.039.050 negociados pela Sonae Sierra. Estes NDF's foram negociados em 2007, pela Sonae Sierra, no seguimento do compromisso assumido com o seu sócio no Brasil (DDR), de investir no Brasil BRL 300.000.000 até 2009. Como não foram cumpridas todas as condições para efectuar a contabilização como contabilidade de cobertura, o justo valor desses NDF's foi registado na demonstração de resultados.

Os "swaps" e os "collars" de taxa de juro encontram-se avaliados pelo seu justo valor, à data do balanço, determinado por avaliação efectuada pelas entidades bancárias com os quais esses derivados foram contratados. A determinação do justo valor destes instrumentos financeiros teve por base a actualização para a data do balanço dos "cash-flows" futuros correspondentes à diferença entre a taxa de juro a pagar pela Empresa à contraparte do derivado e a taxa de juro variável a receber pela Empresa da contraparte do derivado sendo que esta taxa de juro variável corresponde à taxa de juro indexante contratada com a entidade que concedeu o financiamento.

Os contratos de derivados de taxa de câmbio do tipo "non-deliverable forward" (NDFs) encontram-se avaliados pelo seu justo valor, à data do balanço, determinado por avaliação efectuada pelas entidades bancárias com os quais esses NDF's foram contratados.

A determinação do justo valor destes instrumentos financeiros teve por base a actualização para a data do balanço do montante a ser recebido/pago na data de termo do contrato.

O montante de liquidação considerado na avaliação é igual ao montante na moeda de referência multiplicado pela diferença entre a taxa de câmbio contratada e a de mercado para a data de liquidação determinada à data da avaliação.

O "swap" de taxa de juro relativo ao empréstimo obrigacionista da Sonae Sierra (Obrigações Sonae Imobiliária/99) cujo vencimento ocorreu em Dezembro de 2006, foi contratado para a totalidade do período inicialmente previsto em virtude de à data de contratação do "swap" se ter entendido que a "put option" não seria exercida pelo subscritor do referido empréstimo. Atendendo a que em 2004 ocorreu reembolso antecipado do mesmo, deixaram-se de aplicar as condições previstas na IAS 39 para cobertura perfeita, tendo sido registada por contrapartida da demonstração consolidada de resultados do exercício a componente do "swap" que não representa uma cobertura perfeita.

Os princípios de cobertura de risco utilizados pelo Grupo na contratação destes instrumentos financeiros de cobertura, são os seguintes:

  • "Matching" perfeito entre "cash-flows" pagos e recebidos, i.e., existe coincidência entre as datas dos fluxos de juros pagos nos financiamentos contratados e trocados com o banco;

  • "Matching" perfeito entre indexantes: o indexante de referência no instrumento financeiro de cobertura e no financiamento ao qual o derivado está subjacente são coincidentes;

  • Num cenário de subida ou descida extrema de taxas de juro, o custo máximo do financiamento está perfeitamente limitado e calculado.

20. OUTROS EMPRÉSTIMOS

Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 os outros empréstimos obtidos tinham o seguinte detalhe:

9.701.790 1.321
Descobertos bancários (Nota 16) 9.701.790 1.321
Curto prazo Curto prazo
07.12.31
—————————
06.12.31
—————————

Anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2007

(Montantes expressos em Euro)

21. OUTROS ACCIONISTAS

Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 esta rubrica tinha a seguinte composição:

07.12.31 06.12.31
——————————————————
Curto prazo
Médio e
longo prazo
——————————————————
Curto prazo
Médio e
longo prazo
SIERRA Investments (Luxembourg) 1 Sarl ("Luxco 1"):
Arrábidashopping – Centro Comercial, S.A. 1.250.045 1.250.045
Avenida M-40 B.V.
Centro Colombo – Centro Comercial, S.A. 9.004.715 24.943.715
Centro Vasco da Gama – Centro Comercial, S.A. 3.838.523 3.838.523
Dos Mares – Shopping Centre B.V.
Gaiashopping I – Centro Comercial, S.A.
Luz del Tajo B.V.
Parque Atlântico Shopping – Centro Comercial, SA
Sierra European Retail Real Estate Assets Holdings BV 33.543.890 3.958.733
Zubiarte Inversiones Inmob,SA 1.575.053 1.470.793
33.543.890 15.668.336 3.958.733 31.503.076
SIERRA Investments (Luxembourg) 1 Sarl ("Luxco 2"):
Arrábidashopping – Centro Comercial, S.A. 1.000.036 1.000.036
Avenida M-40 B.V.
Centro Colombo – Centro Comercial, S.A. 7.201.173 19.954.672
Centro Vasco da Gama – Centro Comercial, S.A. 3.070.719 3.070.719
Dos Mares – Shopping Centre B.V.
Gaiashopping I – Centro Comercial, S.A.
Luz del Tajo B.V.
Parque Atlântico Shopping – Centro Comercial, SA
Sierra European Retail Real Estate Assets Holdings BV 26.835.109 3.166.987
Zubiarte Inversiones Inmob,SA 1.260.043 1.176.631
26.835.109 12.531.971 3.166.987 25.202.058
Outros 56.758 285.780 25.510 11.123
56.758 285.780 25.510 11.123
60.435.757 28.486.087 7.151.230 56.716.257

Os montantes a pagar à Luxco 1 e Luxco 2, correspondem a suprimentos a pagar pelas subsidiárias ou empresas controladas conjuntamente pela Sierra BV, aos outros accionistas da Sierra BV. Estes suprimentos vencem juros a taxas normais de mercado e foram todos contraídos em Euro. Não é expectável o seu reembolso no prazo de 5 anos.

22. CREDORES POR LOCAÇÃO FINANCEIRA

Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 esta rubrica tinha a seguinte composição:

07.12.31 06.12.31
——————————————————
Curto prazo
Médio e
longo prazo
——————————————————
Curto prazo
Médio e
longo prazo
Locação financeira do Airone 933.261 5.891.500
933.261 5.891.500

O montante de Euro 6.824.761 evidenciado a 31 de Dezembro de 2006, correspondia ao capital em dívida pela Airone – Shopping Center, Srl ("Airone") do contrato de locação financeira das 32 lojas do centro comercial Airone. No decurso do exercício de 2007, a Airone optou por exercer antecipadamente a opção de compra que detinha relativamente àquelas lojas, pelo que procedeu ao reembolso do capital em dívida.

Anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2007

(Montantes expressos em Euro)

23. OUTROS CREDORES NÃO CORRENTES

Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 esta rubrica tinha a seguinte composição:

13.799.187 12.401.772
Outros dividas a terceiros não correntes 219.563
Depósitos de rendas de lojistas (Nota 11) 10.336.250 9.158.398
Câmara Municipal de Lisboa (Nota 11) 3.243.374 3.243.374
07.12.31 06.12.31

24. IMPOSTOS DIFERIDOS

O detalhe dos activos e passivos por impostos diferidos em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 de acordo com as diferenças temporárias que os geraram é como segue:

Activos por impostos diferidos Passivos por impostos diferidos
——————————————————
07.12.31
06.12.31 ——————————————————
07.12.31
06.12.31
Diferença entre o justo valor e o custo histórico das
imobilizações corpóreas e incorporeas
129.881 590.717.372 464.060.309
Diferença entre o valor de avaliação dos contratos de "fit out"
e o valor considerado para efeitos fiscais dos mesmos
(1.048.138) (2.221.275)
Anulação dos proveitos com direitos de ingresso diferidos. dos
custos com abertura de centros comerciais diferidos e diferença
entre o valor avaliação e valor fiscal dos contratos de fit out
3.562.233 4.220.402
Valorização de instrumentos financeiros derivados de cobertura 443.496 150.629 3.702.012 2.340.038
Valorização de instrumentos financeiros derivados de especulação 1.139.163
Prejuízos fiscais reportáveis 22.197.051 25.404.034
Perdas de imparidade em contas a receber de clientes 34.257 681.159
Mais ou menos valias reinvestidas 971.928 833.079
Imparidade em outros activos e anulação de custos diferidos 560.552 246.013
24.337.165 27.314.914 598.072.642 468.399.474

Os impostos diferidos relativos ao justo valor dos instrumentos financeiros de cobertura foram registados por contrapartida de reservas de cobertura do Grupo (Euro 1.984.008 e Euro 1.264.265, em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, respectivamente) e reservas de cobertura dos minoritários (Euro 1.274.508 e Euro 925.144, em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, respectivamente).

(Montantes expressos em Euro)

24. IMPOSTOS DIFERIDOS (continuado)

O movimento ocorrido nos activos e passivos por impostos diferidos nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 foi como segue:

2007 2006
——————————————————
Activos
Passivos ——————————————————
Activos
Passivos
Saldo inicial 27.314.914 468.399.474 27.565.270 403.612.636
Efeito em resultados:
Diferença entre o justo valor e o custo histórico das
imobilizações corpóreas e incorporeas
129.881 93.920.264 94.741.150
Diferença entre o valor de avaliação dos contratos de "fit out"
e o valor considerado para efeitos fiscais dos mesmos
1.192.166 171.517
Anulação dos movimentos ocorridos no ano nos direitos
de ingresso e custos com a abertura de centros
comerciais diferidos
(285.179) 419.282
Reforço/(Utilização) de provisões fiscalmente não dedutíveis (653.868) 7.428
Reforço/(Utilização) de prejuízos fiscais reportáveis (2.220.940) 5.907.762
Valorização de instrumentos derivados de especulação 1.139.163 (140.760)
Imparidade em outros activos e anulação de custos diferidos 456.042 (688.164) (1)
Efeito de alteração de taxa de imposto (322.743) (6.569.732) (2.792.801) (26.831.079)
Sub-total (Nota 25) (2.611.628) 89.396.682 2.293.465 68.500.869
Efeito em reservas:
Valorização de instrumentos derivados de cobertura 292.867 1.525.079 (729.436) 1.865.621
Efeito de alteração de taxa de imposto nos derivados de cobertura (163.105)
Efeito de conversão cambial 241.968 1.173.344 (79.479) (385.671)
Ajustamento Goodwill 1.438.525
Efeito de alteração de perímetro:
Alienações (Nota 6) (900.685) (10.604.584) (3.228.827) (8.813.503)
Aquisições (Nota 6) 46.974.429
Outros (271) (67.202) 1.493.921 3.619.522
Saldo final 24.337.165 598.072.642 27.314.914 468.399.474

Na sequência da alteração em 2007 da taxa de imposto sobre o rendimento em Itália (que decresceu de 37,25% para 31,4%) e da alteração da taxa de imposto sobre o rendimento na Madeira (que decresceu de 22,5% para 20%), ambos com efeito a 1 de Janeiro de 2008, as empresas italianas incluídas na consolidação e o Madeirashopping – Centro Comercial, S.A. actualizaram em 2007 o cálculo dos seus passivos e activos por impostos diferidos por essas novas taxas de imposto, tendo o efeito do correspondente decréscimo da taxa de imposto sido registado por contrapartida da rubrica de "Imposto sobre o rendimento" na demonstração de resultados ou na rubrica de "Reservas de cobertura", no caso concreto da actualização dos impostos diferidos associados aos instrumentos financeiros derivados de cobertura.

Em Portugal, com a publicação em Diário da República da Lei nº 2/2007 que aprova a Lei da Finanças locais (LFL), e nos termos do artigo 14º da nova LFL, a derrama passou, a partir do exercício de 2007, a ser calculada até ao limite máximo de 1,5% sobre o Lucro Tributável, quando no passado a mesma correspondia a 10% da colecta (usualmente 2,5%). Em consequência, as empresas portuguesas incluídas na consolidação, procederam, em 2006, à actualização dos seus passivos e activos por impostos diferidos por essas novas taxas de imposto, tendo o efeito do correspondente decréscimo da taxa de imposto sido registado por contrapartida da rubrica de "Imposto sobre o rendimento" na demonstração de resultados ou na rubrica de "Reservas de cobertura", no caso concreto da actualização dos impostos diferidos associados aos instrumentos financeiros derivados de cobertura.

(Montantes expressos em Euro)

24. IMPOSTOS DIFERIDOS (continuado)

Os activos por impostos diferidos relacionados com prejuízos fiscais reportáveis em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, têm a seguinte composição:

07.12.31 06.12.31
Portugal:
8ª Avenida, SA 181.269
Loureshopping – Centro Comercial, S.A. 900.685 996.129
Project Sierra Holding Portugal V. SGPS, S.A. 2.896.384
Project Sierra Portugal I – C,Comerc., SA 34.356 60.443
Rio Sul – Centro Comercial, S.A. 587.715 276.673
Serra Shopping – Centro Comercial, SA 312.750 121.950
SRP-Parque Comercial de Setúbal, SA 9.447 6.735
Espanha:
Avenida M40, S.A. 5.648.580 4.323.941
Dos Mares – Shopping Centre, SA 85.336
El Rosal Shopping, SA 294.765
Iberian Assets, S.A. 2.022.331 3.395.645
La Farga Shopping Centre, S.L. 440.325 428.377
Luz del Tajo – Centro Comercial S.A. 273.053 175.828
Parque Principado, S.L. 177.342 427.424
Plaza Eboli – Centro Comercial S.A. 1.838.135 1.136.516
Plaza Mayor Parque de Ocio, S.A. 1.113.223 1.057.614
Zubiarte Inversiones Inmobiliarias, S.A. 3.159.281 3.159.281
Sierra Man.New Tech.Bus.-Serv.Comu.CC, SA (sucursal) 183 861
Itália:
Freccia Rossa 138.847 31.774
Gli Orsi – Shopping Centre, Srl 528.868 249.971
Le Terrazze – Shopping Centre, Srl 22.014 1.771
Airone Shopping Centre Srl 144.241 108.735
Proj,Sierra Italy 2 – Develop. Sh,Centre Srl 4.392
Proj,Sierra Italy 1 – Shop.Centre Srl 5.100 2.515
Project Sierra Italy 3, Srl 3.575 1.183
Sierra Developments Italy S.r.l. 51.302 192.885
Sierra Management Italy S.r.l. 246.297 254.874
Valecenter Srl 1.072.560 158.505
Sierra Asset Management, SA (sucursal) 826
Alemanha:
ALEXA Holding GmbH 2.862.319
Münster Arkaden BV 403.875
Brasil:
Sierra Investmentos Brasil Ltda 1.452.984 1.750.695
Pátio Boavista Shopping, Ltda. 1.043.394 1.047.490
Pátio Penha Shopping, Ltda. 87.617
Sierra Enplanta, S.A.
Unishopping Administradora Lda 129.937
Unishopping Consultoria Imobiliária Lda 59.962
22.197.051 25.404.034

(Montantes expressos em Euro)

24. IMPOSTOS DIFERIDOS (continuado)

No final do exercício foi efectuada uma revisão dos prejuízos fiscais susceptíveis de serem recuperados no futuro, tendo sido reconhecidos unicamente os impostos diferidos activos associados aos prejuízos fiscais susceptíveis de recuperação futura. A data limite de utilização dos prejuízos fiscais existentes em 31 de Dezembro de 2007 é como segue:

Prejuízo
fiscal
Data limite
de utilização
Portugal:
Gerados em 2002 772 2008
Gerados em 2003 257 2009
Gerados em 2004 65 2010
Gerados em 2005 36.190 2011
Gerados em 2006 3.713.584 2012
Gerados em 2007 4.354.020 2013
8.104.888
Espanha:
Gerados em 1996 6.583.782 2011
Gerados em 1997 5.786.369 2012
Gerados em 1998 4.300.404 2013
Gerados em 2000 86.977 2015
Gerados em 2001 6.012 2016
Gerados em 2002 2.213.990 2017
Gerados em 2003 358.305 2018
Gerados em 2004 3.803.646 2019
Gerados em 2005 10.169.584 2020
Gerados em 2006 8.208.539 2021
Gerados em 2007 8.590.501 2022
50.108.109
Itália:
Gerados em 2004 33.439 2009
Gerados em 2006 978.363 2011
Gerados em 2007 4.151.966 2012
5.163.768
Sem limite de data 2.854.275
8.018.043
Brasil:
Sem limite de data 7.342.288
Alemanha:
Sem limite de data 2.552.134
76.125.462

Os prejuízos fiscais das sociedades portuguesas são reportáveis durante um período de seis anos após a sua ocorrência, excepto se ocorrerem alterações da estrutura accionista directa dessas sociedades envolvendo 50% ou mais do seu capital social, situação em que, a utilização dos prejuízos fiscais gerados até à data de alteração da estrutura accionista dependerá da recepção e aceitação expressa pela Administração Fiscal, de pedido de reintegração desses prejuízos fiscais. No decurso do exercício de 2007, ocorreram alterações na estrutura accionista directa das sociedades Loureshopping – Centro Comercial, S.A., Rio Sul – Centro Comercial, S.A. e Serra Shopping – Centro Comercial, sendo que o Conselho de Administração dessas sociedades enviou para a Administração Fiscal um pedido, solicitando a reintegração dos prejuízos fiscais gerados até 2006 pelas mesmas. A aceitação desses pedidos encontra-se pendente à data destas demonstrações financeiras. Por outro lado, é expectável que venha a ocorrer no futuro próximo a alienação de 50% ou mais do capital social das sociedades acima e da 8ª Avenida – Centro Comercial, S.A., estando o Conselho de Administração dessas sociedades, em processo de preparação dos pedidos, a apresentar à Administração Fiscal, a solicitar a reintegração dos prejuízos fiscais gerados por essas sociedades até 31 de Dezembro de 2007. Sendo expectativa do Conselho de Administração da Sonae Sierra que os pedidos apresentados e a apresentar serão aceites pela Administração Fiscal, foram mantidos nas demonstrações financeiras anexas, os correspondentes activos por impostos diferidos.

(Montantes expressos em Euro)

25. IMPOSTOS SOBRE O RENDIMENTO

Os impostos sobre o rendimento reconhecidos nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 são detalhados como segue:

109.794.722 86.714.663
Imposto diferido (Nota 24) 92.008.310 66.207.404
Imposto corrente 17.786.412 20.507.259
2007 2006

A reconciliação numérica entre o gasto de imposto e o produto do lucro tributável pela taxa de imposto é como segue:

109.794.722 86.714.663
Efeito alteração de taxa (6.246.989) (24.038.278)
116.041.711 110.752.941
Taxa de imposto sobre o rendimento em Portugal 26,5% 27,5%
437.893.249 402.737.967
Efeito da existência de taxas de imposto diferentes da que vigora em Portugal 14.218.377 26.834.895
Lucro tributável 423.674.872 375.903.072
Diferenças permanentes e prejuízos fiscais não recuperáveis 34.972.527 40.380.615
Imparidade de goodwill
Resultados relativos a empresas associadas (3.688.686) (8.870.025)
Ganhos relativos à alienação de participadas (17.550.427) (12.904.789)
Resultado antes de impostos 409.941.458 357.297.271
2007 2006

26. FORNECEDORES

Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 esta rubrica tinha a seguinte composição:

07.12.31 06.12.31
——————————————————
——————————————————
Curto prazo
Médio e
longo prazo
Curto prazo Médio e
longo prazo
Fornecedores conta corrente 21.440.179 15.953.868
Fornecedores de imobilizado 43.268.524 23.194.006 42.885.318 24.265.873
64.708.703 23.194.006 58.839.186 24.265.873

Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 esta rubrica respeitava a valores a pagar resultantes de aquisições decorrentes do curso normal das actividades do Grupo. Em 31 de Dezembro de 2006, o Conselho de Administração entende que o valor contabilístico destas dívidas correspondente aproximadamente ao seu justo valor.

No médio longo prazo o valor de Euro 23.194.006 em 31 de Dezembro de 2007 (Euro 24.265.873 em 31 de Dezembro de 2006) refere-se ao montante em divida resultante da aquisição do terreno para construção do centro comercial El Rosal, o qual será pago faseadamente até 2009.

Anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2007

(Montantes expressos em Euro)

26. FORNECEDORES (continuado)

O saldo de fornecedores acima referido, apresenta os seguintes prazos de vencimentos:

23.194.006 24.265.873
n+3 18.691.476
n+2 20.194.006 3.000.000
n+1 3.000.000 2.574.397
Médio e longo prazo:
+ 180 dias 8.914.690 2.749.809
90-180 dias 2.367.688 3.527.583
0-90 dias 53.426.325 52.561.794
Curto prazo:
07.12.31 06.12.31

27. ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS

Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 esta rubrica tinha a seguinte composição:

07.12.31
—————————————————————————————
06.12.31
Activo Passivo ——————————————————
Activo
Passivo
—————————————————————————————
Curto prazo
Médio e
longo prazo
Curto prazo ——————————————————
Curto prazo
Curto prazo
Imposto sobre o rendimento:
Pagamentos por conta 3.621.751 2.881.341
Estimativa de imposto 5.947.481 6.362.157
Imposto sobre o valor acrescentado 37.981.275 101.954 8.481.312 23.348.383 7.403.837
Retenção na Fonte – IRS trabalho dependente 2.598.003 343.564 2.567.816 243.092
Contribuições para a Segurança Social 19.195 737.202 65.473 603.215
Outros Impostos 535.962 1.298.822 497.260 1.969.527
44.756.186 101.954 16.808.381 29.360.273 16.581.828

De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais das sociedades com sede em Portugal, estão sujeitas a revisão e correcção por parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos (cinco anos para a Segurança Social), excepto quando tenham havido prejuízos fiscais, tenham sido concedidos benefícios fiscais, ou estejam em curso inspecções, reclamações ou impugnações, casos estes em que, dependendo das circunstâncias, os prazos são alongados ou suspensos. Deste modo, as declarações fiscais das sociedades portuguesas dos anos de 2003 a 2007 poderão vir ainda ser sujeitas a revisão.

O Conselho de Administração entende que as eventuais correcções resultantes de revisões/inspecções por parte das autoridades fiscais àquelas declarações de impostos não terão um efeito significativo nas demonstrações financeiras em 31 de Dezembro de 2007.

Os montantes de Euro 37.981.275 e Euro 23.348.383 a receber de entidades estatais, em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, respectivamente, respeita essencialmente a Imposto sobre o Valor Acrescentado ("IVA") a recuperar. De acordo com as regras fiscais em vigor, o Grupo segue o procedimento de registar nesta rubrica o IVA das facturas recebidas de terceiros durante o período de construção dos centros comerciais, e solicita o seu reembolso somente após o início de utilização dos mesmos.

Sonae Sierra, SGPS, SA e subsidiárias Anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2007 (Montantes expressos em Euro)

28. OUTRAS DÍVIDAS A TERCEIROS

Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 esta rubrica tinha a seguinte composição:

25.217.338 20.759.072
Outras dívidas a terceiros 4.134.621 3.076.635
Depósitos de rendas de lojistas (Nota 11) 2.095.590 1.357.678
Cheques prenda 7.252.230 2.999.448
Paneuropean, SGPS 1.016.243
Aquisição Gaia e Arrábida 2.044.690
Aquisição Craiova 715.985
Aquisição River Plaza 3.002.026
Gewobe 1.738.045
CGD 803.093
Brilliant 325 (Grupo Fonciére Euris) 2.730.140
Sonae Capital, SGPS, SA 2.949.828 3.180.547
Efanor Investimentos, SGPS, S.A. 1.103.636 723.780
Adiantamentos de clientes 1.918.732 3.133.463
07.12.31 06.12.31

O montante de Euro 7.252.230 relativo a cheques prenda corresponde aos depósitos recebidos até à data do balanço derivados da venda de cheques prenda, encontrando-se o valor relativo aos cheques prenda expirados e compensados até essa data, no montante de Euro 5.111.034, registado na rubrica de "Outras dívidas de terceiros" (Nota 14). O Grupo segue o procedimento de reconhecer uma conta a pagar pela venda de cheques prenda, sendo a mesma regularizada quando o cheque é compensado pelo lojista (reconhecendo-se nestes casos igualmente a comissão cobrada pela venda do mesmo) ou quando a data limite dos cheques prenda expira (nestes casos o proveito reconhecido é no montante do cheque prenda expirado).

Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 esta rubrica respeitava a valores a pagar resultantes de aquisições decorrentes do curso normal das actividades do Grupo. Em 31 de Dezembro de 2007, o Conselho de Administração entende que o valor contabilístico destas dívidas corresponde aproximadamente ao seu justo valor.

O saldo de outros credores acima referido, apresenta um prazo médio de pagamento inferior a 90 dias.

29. OUTROS PASSIVOS CORRENTES

Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 esta rubrica tinha a seguinte composição:

54.017.124
1.966.119
10.642.521
12.947.814
19.356.568
1.887.156
8.849.485
10.595.322
2.800.000 2.800.000
2.605.979 2.190.269
17.166.745 11.406.279
5.300.716 5.059.928
13.797.345 12.212.974
10.572.470 7.609.739
07.12.31 06.12.31

Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, os montantes de Euro 54.017.124 e Euro 19.356.568, respectivamente, respeitam à estimativa efectuada pelo Conselho de Administração para encargos assumidos com os investimentos efectuados em propriedades de investimento e cujas facturas não se encontravam ainda recepcionadas àquelas datas.

(Montantes expressos em Euro)

29. OUTROS PASSIVOS CORRENTES (continuado)

As remunerações a liquidar em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, incluem os montantes de Euro 4.214.379 e Euro 3.765.264, respectivamente, relativos a prémios atribuídos a alguns quadros superiores do Grupo, os quais só serão pagos dois anos após a sua atribuição e desde que os colaboradores em causa se encontrem nessa data ainda a trabalhar para o Grupo. Estes prémios serão até à data do correspondente pagamento, ajustados em função da variação anual do "Net Asset Value" ("NAV") do Grupo. Estes prémios são, a partir de 2005 inclusive, reconhecidos linearmente na demonstração de resultados, ao longo de três anos (entre o ano da atribuição e o ano do pagamento), pelo montante bruto atribuído a esses colaboradores. O eventual ajuste posterior, derivado da variação do "NAV", é registado no exercício em que a variação ocorra.

30. PROVISÕES E PERDAS DE IMPARIDADE EM CONTAS A RECEBER

O movimento ocorrido nas provisões e perdas de imparidade em contas a receber durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 foi o seguinte:

2007
Rubricas Saldo em
06.12.31
Reforço Utilizações
e anulações
————————————————————————————————————————————————————————————
Alteração de
Perímetro
Conversão
Cambial
Saldo em
07.12.31
Perdas de imparidade
em contas a receber:
Clientes (Nota 12) 14.008.020 1.160.920 (943.694) 543.301 328.334 15.096.881
Outros devedores
(Nota 11 e 14)
360.723 142.014 (32.817) 469.920
14.368.743 1.302.934 (976.511) 543.301 328.334 15.566.801
Outras provisões para
riscos e encargos:
Riscos e encargos diversos 2.033.159 59.182 (1.947.776) 144.565
16.401.902 1.362.116 (2.924.287) 543.301 328.334 15.711.366
2006
————————————————————————————————————————————————————————————
Rubricas Saldo em
05.12.31
Reforço Utilizações
e anulações
Alteração de
Perímetro
Conversão
Cambial
Saldo em
06.12.31
Perdas de imparidade
em contas a receber:
Clientes 16.317.770 2.515.690 (1.551.356) (3.178.707) (95.377) 14.008.020
Outros devedores 295.551 81.252 (16.080) 360.723
16.613.321 2.596.942 (1.567.436) (3.178.707) (95.377) 14.368.743
Outras provisões para
riscos e encargos:
Riscos e encargos diversos 1.913.601 317.788 (189.180) (9.050) 2.033.159
18.526.922 2.914.730 (1.756.616) (3.187.757) (95.377) 16.401.902

A rubrica de "Riscos e encargos diversos" em 31 de Dezembro de 2006, inclui o montante de Euro 1.800.635, relativo à provisão efectuada pelas participadas Maiashopping – Centro Comercial, S.A. ("Maishopping") e Norteshopping – Centro Comercial, S.A. ("Norteshopping"), para fazer face aos riscos derivados de um processo judicial intentado por um ex-lojista (Adoma) contra a Sierra Management Portugal – Gestão de Centros Comerciais, S.A. ("SMP") (subsidiária do Grupo que efectua a gestão dos centros comerciais propriedade daquelas sociedades), na sequência da condenação da SMP pelo Tribunal, no pagamento de uma indemnização à Adoma. Nesse sentido, o Tribunal deliberou em 2005 a penhora de contas à ordem da SMP pelo montante de Euro 2.224.081 (Nota 14), tendo esta reconhecido uma conta a receber nesse montante. Este valor foi em 2006, pago pelo Tribunal à Adoma e em 2007, o processo foi ganho pela SMP no Supremo Tribunal de Justiça. Assim, a provisão para este processo, registada em 2006 pelas sociedades Maiashopping e Norteshopping (dado que a SMP actua sempre em benefício das proprietárias dos centros comerciais que gere), foi anulada em 2007, sendo convicção do Conselho de Administração que o valor pago pela SMP (euro 2.224.081) será recuperável.

As perdas de imparidade em contas a receber estão deduzidas ao valor do correspondente activo.

Sonae Sierra, SGPS, SA e subsidiárias

Anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2007

(Montantes expressos em Euro)

31. VENDAS E PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS

As vendas e as prestações de serviços nos exercícios de 2007 e 2006 foram como segue:

2007 2006
Prestações de serviços:
Rendas fixas 182.032.394 173.062.296
Rendas variáveis 8.781.843 7.975.896
Aluguer de espaços comuns 6.137.248 5.215.888
Despesas comuns 69.811.851 59.325.830
Serviços de gestão e administração 29.113.530 29.821.938
Cogeração 3.131.474 3.172.417
Exploração de Parques de estacionamento 7.574.659 6.651.385
Outros 8.802.963 5.956.322
315.385.962 291.181.971

32. VARIAÇÃO DE VALOR DAS PROPRIEDADES DE INVESTIMENTO

O detalhe da variação de valor das propriedades de investimento nos exercícios de 2007 e 2006 é a seguinte:

298.153.700 260.282.428
Variação de justo valor nos contratos de "fit-out" (Nota 7) 485.298 592.298
– Perdas (26.830.715) (10.544.526)
– Ganhos 267.953.508 259.106.695
Variação de justo valor entre anos (Nota 7):
Transferência de em curso (Nota 7) 56.545.609 11.127.961
2007 2006

33. OUTROS PROVEITOS OPERACIONAIS

A repartição dos outros proveitos operacionais nos exercícios de 2007 e 2006 é a seguinte:

25.642.651 26.164.625
Outros 8.408.529 7.736.847
"Development fees" 9.401.308 6.766.258
Direitos de ingresso 7.832.814 11.661.520
2007 2006

34. OUTROS CUSTOS OPERACIONAIS

A repartição dos outros custos operacionais nos exercícios de 2007 e 2006 é a seguinte:

22.692.074 41.595.463
Outros 8.807.755 5.012.160
Perdas de imparidade em propriedades de investimento em desenvolvimento 3.457.835 27.007.876
Compensações pagas a lojistas 4.461.802 4.087.111
Imposto sobre imóveis 5.964.682 5.488.316
2007 2006

As perdas de imparidade em propriedades de investimento em desenvolvimento, em 2007, respeitam às perdas reconhecidas relativamente aos projectos Parque Famalicão (Euro 1.741.475) e Torres Oriente e Ocidente (Euro 1.716.360) e em 2006 respeitam essencialmente à perda relativa ao projecto 3dO (Euro 23.211.716) (Nota 7).

(Montantes expressos em Euro)

35. RESULTADOS FINANCEIROS

Os resultados financeiros têm a seguinte composição:

2007 2006
Custos:
Juros suportados 74.334.117 57.972.193
Imposto de selo nos financiamentos 1.475.331 1.148.414
Diferenças de câmbio desfavoráveis 89.519 451.345
Outros 3.961.775 2.084.942
79.860.742 61.656.894
Resultados financeiros (46.732.348) (43.139.073)
33.128.394 18.517.821
Proveitos:
Juros obtidos 22.772.076 16.674.839
Diferenças de câmbio favoráveis 19.101 405.077
Ganhos em NDF's 9.885.308
Outros 451.909 1.437.906
33.128.394 18.517.821

O montante de Euro 9.885.308 registado na rubrica "ganhos em NDF's", corresponde aos ganhos obtidos em 2007 com os "Non Deliverable Forwards" ("NDF") contratados pelo Grupo, tendo a seguinte composição:

9.885.308
Outros 9.650.507
234.801
Justo valor dos NDF's em aberto à data do balanço (Nota 19) 4.298.729
NDF's liquidados no exercício 5.351.778
2007

Dos NDF's liquidados no exercício de 2007, o Grupo reconheceu o montante de Euro 472.922 na crédito da rubrica de "reservas de conversão cambial", por se relacionarem com aumentos de capital ocorridos em 2007, em participadas brasileiras.

36. RESULTADOS RELATIVOS A EMPRESAS ASSOCIADAS

Os resultados relativos a empresas associadas têm a seguinte composição:

3.688.686 8.823.848
Perdas de imparidade em associadas (320.250)
Apropriação do resultado líquido 4.008.936 8.823.848
Efeito de aplicação do método de equivalência patrimonial (Nota 5):
2007 2006

(Montantes expressos em Euro)

37. RESULTADOS RELATIVOS A INVESTIMENTOS

Os resultados relativos a investimentos têm a seguinte composição:

2007 2006
Ganhos derivados das contribuições em espécie para a Sierra BV (Nota 6):
Avenida M40 2.240.976
Ganhos obtidos na alienação para a Sierra BV:
Zubiarte (Nota 6) 1.088.413
Acerto de preço na alienação do Cascaishopping 352.211
Acerto de preço na alienação do Serra Shopping 421.999
Acerto de preço na alienação do Rio Sul (1.016.243)
Acerto de preço na alienação do Soguia (74.060)
Alienação 50% negócio Brasil (Nota 6) 13.215.216
Alienação 50% Weiterstadt (Nota 6) (3.370) (516.659)
Alienação Segest (Nota 6) (2.186)
Aumento capital em espécie no Pátio Boavista (Nota 6) (847.901)
Perdas derivadas da reestruturação Brasil (1.957.000)
Alienação 50% das Torre Ocidente e Torre Oriente (Nota 6) 2.248.095
Alienação 50% do Loureshopping (Nota 6) 8.644.862
Alienação do Lima Retail Park (Nota 6) 1.639.150
Acerto de preço na alienação do RioSul 2.018.783
Acerto de preço na alienação do Serra Shopping 888.942
3dO – Anulação de adiantamento recebido 2.730.140
Acerto de preço na alienação do Norteshopping (622.171)
Outros 5.996 23
17.550.427 12.904.789

O montante de Euro 2.730.140 relativo ao projecto 3DO, respeita ao reconhecimento como ganho de um adiantamento recebido em 2007 de um potencial comprador do projecto 3dO, que entretanto rescindiu unilateralmente o contrato para essa aquisição, perdendo direito à devolução dos montantes já adiantados.

38. LOCAÇÕES OPERACIONAIS

Nas locações operacionais em que o Grupo age como locador, os pagamentos mínimos de locação (remunerações fixas) reconhecidos como proveitos, durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, ascenderam a Euro 182.032.394 e Euro 173.062.296, respectivamente (Nota 31).

Adicionalmente, em 31 de Dezembro de 2007, o Grupo tinha celebrado, como locador, contratos de locação operacional, cujos pagamentos mínimos de locação (remunerações fixas) se vencem como segue:

07.12.31
Vencíveis em 2008 227.988.035
Vencíveis em 2009 212.151.594
Vencíveis em 2010 180.234.319
Vencíveis em 2011 155.378.295
Vencíveis em 2012 122.449.778
Vencíveis após 2012 99.957.682
998.159.703

Nas locações operacionais em que o grupo age como locatário, os pagamentos mínimos de locação reconhecido como custo durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 ascenderam a Euro 1.518.553 e Euro 999.465 respectivamente.

(Montantes expressos em Euro)

38. LOCAÇÕES OPERACIONAIS (continuado)

Adicionalmente, em 31 de Dezembro de 2007, o Grupo tinha celebrado, como locatário, contratos de locação operacional, cujos pagamentos mínimos de locação se vencem como segue:

07.12.31
Vencíveis em 2008 2.098.392
Vencíveis em 2009 1.048.330
Vencíveis em 2010 695.994
Vencíveis em 2011 316.789
Vencíveis em 2012 12.048
Vencíveis após 2012 655
4.172.208

39. PARTES RELACIONADAS

Os saldos e transacções efectuados com entidades relacionadas durante os exercícios de 2007 e 2006, para além dos financiamentos concedidos a e obtidos de accionistas, mencionados nas Notas 13 e 21, respectivamente, podem ser detalhados como segue:

Saldos
———————————————————————————————————————
Contas a receber Contas a pagar Outras dívidas
————————————
07.12.31
06.12.31 ————————————
07.12.31
06.12.31 ————————————
07.12.31
06.12.31
Empresa – Mãe e relacionadas:
Modelo Continente Hipermercados, S.A. 15.769 152.414 352.271 757.732 (590.317) (332.051)
Modelo – Dist. de Materias de Construção, SA 3.183 486 (87.724)
Sport Zone – Comércio de Artigos de Desporto, S.A. 5.237 34.755 44.052 40.078 (104.381) (381.777)
Infofield – Informática, S.A. 70 22.360 32.668 75.266 (62.911)
Worten – Equipamentos para o Lar, S.A. 61.837 39.216 32.475 82.948 36.489 (218.407)
Safira Services – Limpeza e Espaços Verdes, S.A. 1.423 9.036 307.071 333.667 (39.508) (10.236)
Star – Viagens e Turismo, S.A 2.224 552.943 82.301
Sonae Investments BV 1.536.287 988.273
Efanor – Industria de Fios,S.A 8.763 3.737 (95.006)
Estêvão Neves – Hipermercados Madeira,S.A (839) 16.250
Sonae SGPS, S.A. 92.566 141.299 (161.065)
95.253 238.674 1.406.636 1.388.878 756.316 (104.833)
Empresas associadas e controladas conjuntamente:
Modelo Continente Hipermercados, S.A. 296.830 128.956 15.962 11.307
Safira Services – Limpeza e Espaços Verdes, S.A. 1.238 1.238
Worten – Equipamentos para o Lar, S.A. 387
Sonae SGPS, S.A. 168
296.830 129.343 17.368 12.545

Sonae Sierra, SGPS, SA e subsidiárias Anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2007 (Montantes expressos em Euro)

39. PARTES RELACIONADAS (continuado)

Transacções
—————————————————————————————————————————————————————
Vendas e prestações de serviços Compras e serviços obtidos Juros debitados Juros suportados
07.12.31 ————————————
06.12.31
————————————
07.12.31
06.12.31 ————————————
07.12.31
06.12.31 ————————————
07.12.31
06.12.31
Empresa – Mãe e relacionadas:
Modelo Continente
Hipermercados, S.A.
5.799.461 1.402.894 (566.142) 332.571
Modelo – Dist. de Materias
de Construção, SA
1.201.565 380
Sport Zone – Comércio de
Artigos de Desporto, S.A.
5.426.887 4.801.383 59.116 67.354
Infofield – Informática, S.A. 1.387.226 1.361.244 38.875 42.202
Worten – Equipamentos
para o Lar, S.A.
5.390.476 4.707.840 108.008 74.094
Safira Services – Limpeza
e Espaços Verdes, S.A.
5.121 (1.585.208) 3.167.610
SIERRA Investments
(Luxembourg) 1 Sarl
("Luxco 1")
2.444 959.374 98.841
SIERRA Investments
(Luxembourg) 1 Sarl
("Luxco 2")
2.444 767.499 78.558
Star – Viagens e Turismo,S.A 332.309 (2.893.650)
Sonae Investments BV 1.409.292
Efanor – Industria de Fios,S.A 947.707 5.997
Estêvão Neves – Hipermercados
Madeira,S.A
1.010.637
Sonae SGPS, S.A. (495.616) 325.558 1.890.079 351.118
Grosvenor
20.294.703 13.480.047 (5.328.620) 4.014.657 1.890.079 1.760.410 1.726.873 177.399
Empresas associadas e
controladas conjuntamente:
Modelo Continente
Hipermercados, S.A.
602.152 418.950 20
SIERRA Investments
(Luxembourg) 1 Sarl
("Luxco 1")
837.791 1.124.802
SIERRA Investments
(Luxembourg) 1 Sarl
("Luxco 2")
670.156 899.828
602.152 418.950 20 1.507.947 2.024.630

A remuneração do Conselho de Administração da empresa mãe nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, tem a seguinte composição:

2.240.151 2.091.368
1.529.080 1.459.220
2007 2006

(Montantes expressos em Euro)

40. ACTIVOS E PASSIVOS CONTINGENTES

Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, os principais passivos contingentes respeitavam a garantias bancárias prestadas e tinham o seguinte detalhe:

53.993.177 71.930.766
Outros 48.741.649 66.660.242
Por processos judiciais 2.285.932 2.285.932
Por processos fiscais em curso 2.965.596 2.984.592
Garantias prestadas:
07.12.31 06.12.31

O valor de outros inclui as seguintes garantias:

  • Euro 3.000.000 para suportar parte da divida da El Rosal Shopping, S.A. à Centros Comerciales Carrefour, S.A no âmbito da escritura de compra e venda e das permutas dos terrenos de El Rosal;

  • Euro 15.025.302 para suportar parte da divida da El Rosal Shopping, S.A. ao Grupo Mall Empresarial, S.L no âmbito da escritura de compra e venda e das permutas dos terrenos de El Rosal;

  • Euro 2.163.645 para suportar parte da divida da El Rosal Shopping, S.A. a Ponferrada Gestión Urbanística, S.A no âmbito da escritura de compra e venda e das permutas dos terrenos de El Rosal;

  • Euro 4.640.000 para suportar a divida da El Rosal Shopping, S.A. à Centros Comerciales Carrefour, S.A relacionada com os fit-outs" do El Rosal;

  • Euro 2.500.000 para garantir o pagamento da compra do terreno do projecto Le Terraze;

  • Euro 6.000.000 para garantir o pagamento da concessão relacionada com o projecto Galatsi Shopping.

Não foi constituída qualquer provisão para fazer face aos riscos pelos processos fiscais e judiciais acima detalhados, por ser entendimento que o risco dos mesmos não é provável.

41. COMPROMISSOS NÃO REFLECTIDOS NO BALANÇO

No âmbito da alienação de 49,9% das acções da SIERRA Holdings BV a um grupo de Investidores, a Sonae Sierra vinculou-se a assegurar a revisão do preço de transmissão destas acções no caso de ocorrer uma alienação de alguns dos centros comerciais detidos por participadas da Sierra BV. Essa alienação pode tomar a forma de venda do activo ou venda das acções da sociedade que, directa ou indirectamente, detém o activo. A revisão de preço será devida caso essa alienação tenha lugar a um preço inferior ao Valor de Mercado do Activo ou NAV ("Net Asset Value") das acções da sociedade detentora do activo ("diferencial de preço").

A revisão de preço corresponderá no máximo ao potencial imposto sobre as mais valias que se gerariam se, em vez da contribuição ou venda das acções da sociedade detentora do activo à SIERRA Holdings BV, tivesse sido feita contribuição ou venda desse activo.

Em qualquer dos casos, a revisão de preço será afectada pela percentagem de detenção da sociedade detentora do activo pelos Investidores e está limitada a:

  • (i) no caso de venda de activos, ao valor máximo de 119.341 mil Euro;
  • (ii) no caso de venda das acções da sociedade que directa ou indirectamente detém o activo, ao valor máximo de 59.670 mil Euro; a revisão de preço só terá lugar caso o diferencial de preço não possa ser imputado a outro factor que não impostos diferidos;
  • (iii) em qualquer dos casos, da revisão de preço efectuada não poderá resultar um novo preço que seja superior ao Valor de Mercado do activo ou do NAV ("Net Asset Value") conforme se trate, respectivamente, de uma transacção do activo ou de acções.

Estas garantias são válidas durante o período em que se mantenham os actuais acordos com os restantes accionistas da Sierra BV.

A Sonae Sierra tem ainda o direito de apresentar uma proposta para a aquisição do activo ou das acções em causa antes deste ou daquelas serem oferecidos a terceiros.

É entendimento do Grupo, que a venda directa do activo não é atractiva por sobre ela incidirem ónus que não serão suportados se a venda se efectuar através da alienação de acções da sociedade que detém o activo.

(Montantes expressos em Euro)

42. DIVIDENDOS

Os dividendos por conta do resultado liquido de 2006 atribuídos aos accionistas da Sonae Sierra, ascenderam, de acordo com a deliberação da Assembleia Geral da empresa mãe, datada de 18 de Abril de 2007, a Euro 29.587.740 Euro 0,91/acção), tendo os mesmos sido pagos em 2007

Relativamente aos dividendos por conta do resultado liquido de 2007 o Conselho de Administração propõe que seja pago um dividendo de Euro 49.746.420 (Euro 1,53/acção). Este dividendo está sujeito à aprovação dos accionistas em Assembleia Geral e não foi incluído como passivo nas demonstrações financeiras anexas.

43. RESULTADOS POR ACÇÃO

Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, os resultados básicos por acção correspondem ao resultado liquido dividido pelo número médio ponderado de acções ordinárias da Sonae Sierra durante o período, tendo sido calculado como segue:

Resultado por acção 6,61 4,93
Resultado para efeito de cálculo dos resultado líquido por acção básico (resultado líquido do exercício)
Número de acções
214.896.663
32.514.000
160.317.910
32.514.000
2007 2006

A Sonae Sierra não tem acções potenciais diluídas e por essa razão o resultado por acção diluído é idêntico ao resultado básico por acção.

44. INFORMAÇÃO POR SEGMENT

Nos exercícios de 2007 e 2006 foram identificados como segmentos de negócio os seguintes segmentos:

  • Investimento em centros comerciais;

  • Desenvolvimento de centros comerciais;

  • Gestão de centros comerciais; e

  • Brasil.

As restantes actividades do grupo e os serviços corporativos encontram-se classificados como não alocados.

Os segmentos geográficos identificados nos exercícios de 2007 e 2006 foram os seguintes:

Europa

Brasil

As transacções ocorridas nos exercícios de 2007 e 2006 inter-segmentos foram anuladas no processo de consolidação.

O número médio de colaboradores em 2007 e 2006 por segmento de negócio e geográfico pode ser resumido como segue:

716 657
Não alocados 213 166
Brasil 42 46
Gestão de centros comerciais 373 361
Desenvolvimento de centros comerciais 78 76
Investimento em centros comerciais 10 8
2007 2006

Sonae Sierra, SGPS, SA e subsidiárias Anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2007 (Montantes expressos em Euro)

44. INFORMAÇÃO POR SEGMENT (continuado)

716 657
Brasil 42 46
Europa 674 611
2007 2006

É apresentada em anexo a principal informação relativa aos contributos por segmentos de negócio e geográficos existentes em 31 de Dezembro de 2007 e 2006.

45. APROVAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Estas demonstrações financeiras foram aprovadas pelo Conselho de Administração e autorizadas para emissão em 6 de Março de 2008. Contudo as mesmas estão ainda sujeitas a aprovação pela Assembleia Geral de Accionistas nos termos da legislação comercial em vigor em Portugal.

Informação por segmentos de negócio

(Montantes expressos em Euro)

Investimentos em
Centros Comerciais
——————————
Desenvolvimento de
Centros Comerciais
——————————
Gestão de Centros
Comerciais
Brasil
——————————
Não alocados
——————————
Total
——————————
07.12.31 06.12.31 07.12.31 06.12.31 ——————————
07.12.31
06.12.31 07.12.31 06.12.31 07.12.31 06.12.31 07.12.31 06.12.31
Proveitos:
Vendas
Prestações de serviços 205.522.412 180.990.404 9.204.771 7.252.975 101.671.402 95.361.463 20.152.147 23.708.993 29.431.443 24.717.183 365.982.175 332.031.018
Variação de valor
das Propriedades
de Investimento
251.486.190 244.315.416 1.400.280 45.267.230 15.967.012 298.153.700 260.282.428
Outros proveitos
operacionais
40.750.707 38.808.828 14.488.132 13.199.749 (3.689.887) (2.754.201) 414.423 1.339.875 (28.650.388) (23.751.968) 23.312.987 26.842.283
497.759.309 464.114.648 25.093.183 20.452.724 97.981.515 92.607.262 65.833.800 41.015.880 781.055 965.215 687.448.862 619.155.729
Proveitos inter-segmentos (26.285.988) (21.580.014) (9.426.999) (7.994.151) (11.981.241) (10.142.653) (269.481) (1.084.841) (302.840) (710.156) (48.266.549) (41.511.815)
Total de proveitos 471.473.321 442.534.634 15.666.184 12.458.573 86.000.274 82.464.609 65.564.319 39.931.039 478.215 255.059 639.182.313 577.643.914
Resultado operacional
do segmento
417.246.150 401.963.071 (9.957.782) (29.713.865) 703.724 1.772.011 57.618.878 1.479.712 (30.176.277) 3.206.778 435.434.693 378.707.707
Despesas não alocadas
Juros liquídos (51.562.041) (41.297.355)
Outros resultados
financeiros
8.518.379 6.982.130
Resultados relativos
a investimentos
17.550.427 12.904.789
Impostos sobre
o rendimento
(109.794.722) (86.714.663)
Interesses minoritários (85.250.073) (110.264.698)
Resultado líquido
do exercício
214.896.663 160.317.910
Activos:
Propriedades de
investimento
3.567.572.589 2.589.058.980 348.127.510 340.635.887 209.647.108 114.779.901 – 4.125.347.207 3.044.474.768
Outros activos
do segmento
211.840.093 262.375.734 87.389.678 75.475.729 31.432.432 27.304.141 10.416.317 10.182.355 9.545.239 142.870.097 350.623.759 518.208.056
Investimentos
em associadas
21.894.291 18.243.907 2.316.582 1.654.121 24.210.873 19.898.028
Activos não alocados
3.801.306.973 2.869.678.621 435.517.188 416.111.616 31.432.432 27.304.141 222.380.007 126.616.377 9.545.239 142.870.097 4.500.181.839 3.582.580.852
Passivos:
Passivos do segmento 2.467.655.065 1.738.434.613 143.979.384 229.837.883 40.094.087 35.812.616 34.218.381 16.287.473 26.128.526 13.801.584 2.712.075.443 2.034.174.169
Passivos não alocados
2.467.655.065 1.738.434.613 143.979.384 229.837.883 40.094.087 35.812.616 34.218.381 16.287.473 26.128.526 13.801.584 2.712.075.443 2.034.174.169
Fluxos de caixa:
Fluxos de caixa das
actividades operacionais
147.706.265 136.712.911 857.541 (2.500.452) (603.677) 2.878.297 9.308.714 7.047.082 (24.490.786) (19.269.995) 132.778.057 124.867.843
Fluxos de caixa das
actividades de
investimento
(366.101.256) (104.601.892) (195.609.655) (124.278.676) 20.889 373.012 (35.714.222) (1.800.926) 7.728.545 142.250.724 (589.675.699) (88.057.758)
Fluxos de caixa das
actividades de
financiamento 303.912.195 (26.598.989) 18.685.141 86.098.142 (14.705) (7.258) (359.879) (1.177.176) (29.715.658) (56.507.301) 292.507.094 1.807.418
85.517.204 5.512.030 (176.066.973) (40.680.986) (597.493) 3.244.051 (26.765.387) 4.068.980 (46.477.899) 66.473.428 (164.390.548) 38.617.503

Informação por segmentos geográficos

(Montantes expressos em Euro)

Europa Brasil Total
——————————————————
07.12.31
06.12.31 ——————————————————
07.12.31
06.12.31 ——————————————————
07.12.31
06.12.31
Proveitos do segmento 573.617.994 537.712.872 65.564.319 39.931.042 639.182.313 577.643.914
Activos do segmento 4.280.038.159 3.457.221.577 220.143.680 125.359.275 4.500.181.839 3.582.580.852

Sonae Sierra, SGPS, SA e subsidiárias Relatório E Parecer Do Fiscal Único Contas Consolidadas E Individuais

Aos Accionistas da Sonae Sierra, S.G.P.S., S.A.

Em conformidade com a legislação em vigor e com o mandato que nos foi conferido, vimos submeter à vossa apreciação o nosso Relatório e Parecer que abrange a actividade por nós desenvolvida e os documentos de prestação de contas consolidados e individuais da Sonae Sierra, S.G.P.S., S.A. ("Sonae Sierra"), relativos ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2007, os quais são da responsabilidade do Conselho de Administração da Sonae Sierra.

Acompanhámos com a periodicidade e a extensão que consideramos adequada, a evolução da actividade da Sonae Sierra, bem como das principais empresas englobadas na consolidação, a regularidade dos seus registos contabilísticos e o cumprimentos do normativo legal e estatutário em vigor, tendo recebido do Conselho de Administração e dos diversos serviços da Sonae Sierra e das principais empresas englobadas na consolidação, as informações e os esclarecimentos solicitados.

No âmbito das nossas funções, examinámos os Balanços consolidado e individual em 31 de Dezembro de 2007, as Demonstrações consolidada e individual dos resultados por naturezas, dos fluxos de caixa e das alterações no capital próprio para o exercício findo naquela data e os correspondentes Anexos, os quais foram preparados a partir dos livros e registos contabilísticos das empresas incluídas na consolidação, mantidos de acordo com os princípios de contabilidade geralmente aceites nos países de cada participada ajustados, no processo de consolidação, de modo a que as demonstrações financeiras consolidadas estejam de acordo com as Normas Internacionais de Relato Financeiro, tal como adoptadas na União Europeia. Adicionalmente, procedemos a uma análise do Relatório de Gestão do exercício de 2007, preparado pelo Conselho de Administração da Sonae Sierra e da proposta nele incluída. Como consequência do trabalho de revisão legal efectuado, emitimos nesta data a Certificação Legal das Contas, sobre as contas consolidadas e individuais, que não inclui reservas ou ênfases.

Face ao exposto, somos de opinião que, as demonstrações financeiras consolidadas e individuais supra referidas e o Relatório de Gestão, bem como a proposta nele expressa, estão de acordo com as disposições contabilísticas, legais e estatutárias aplicáveis, pelo que poderão ser aprovados em Assembleia Geral de Accionistas.

Desejamos ainda manifestar ao Conselho de Administração e aos serviços da Sonae Sierra e das empresas participadas o nosso apreço pela colaboração prestada.

Lisboa, 6 de Março de 2008

DELOITTE & ASSOCIADOS, SROC S.A.

Representada por António Marques Dias

Sonae Sierra, SGPS, SA e subsidiárias Certificação Legal Das Contas Consolidadas E Individuais

Introdução

  1. Examinámos as demonstrações financeiras consolidadas e individuais anexas da Sonae Sierra, S.G.P.S., S.A. ("Empresa") e subsidiárias, as quais compreendem os Balanços consolidado e individual em 31 de Dezembro de 2007 que evidenciam um total de 4.500.181.839 Euros e 1.181.879.165 Euros, respectivamente e capitais próprios consolidados e individuais de 1.788.106.396 Euros e 943.875.637 Euros, respectivamente, incluindo um resultado líquido consolidado atribuível aos accionistas da Empresa de 214.896.663 Euros e um resultado líquido individual de 33.856.257 Euros, as Demonstrações consolidadas e individuais dos resultados por naturezas, dos fluxos de caixa e das alterações no capital próprio do exercício findo naquela data e os correspondentes Anexos.

Responsabilidades

  1. É da responsabilidade do Conselho de Administração da Empresa a preparação de demonstrações financeiras consolidadas e individuais que apresentem de forma verdadeira e apropriada a posição financeira da Empresa e do conjunto das empresas incluídas na consolidação, o resultado consolidado e individual das suas operações e os seus fluxos de caixa consolidados e individuais, bem como a adopção de políticas e critérios contabilísticos adequados e a manutenção de sistemas de controlo interno apropriados. A nossa responsabilidade consiste em expressar uma opinião profissional e independente, baseada no nosso exame daquelas demonstrações financeiras consolidadas e individuais.

Âmbito

  1. O exame a que procedemos foi efectuado de acordo com as Normas Técnicas e as Directrizes de Revisão/Auditoria da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, as quais exigem que este seja planeado e executado com o objectivo de obter um grau de segurança aceitável sobre se as demonstrações financeiras consolidadas e individuais estão isentas de distorções materialmente relevantes. Este exame incluiu a verificação, numa base de amostragem, do suporte das quantias e informações divulgadas nas demonstrações financeiras e a avaliação das estimativas, baseadas em juízos e critérios definidos pelo Conselho de Administração, utilizadas na sua preparação. Este exame incluiu, igualmente, a verificação das operações de consolidação e a aplicação do método da equivalência patrimonial e de terem sido apropriadamente examinadas as demonstrações financeiras das empresas incluídas na consolidação, a apreciação sobre se são adequadas as políticas contabilísticas adoptadas, a sua aplicação uniforme e a sua divulgação, tendo em conta as circunstâncias, a verificação da aplicabilidade do princípio da continuidade das operações e a apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a apresentação das demonstrações financeiras consolidadas e individuais. O nosso exame abrangeu também a verificação da concordância da informação financeira constante do Relatório de gestão com as demonstrações financeiras consolidadas e individuais. Entendemos que o exame efectuado proporciona uma base aceitável para a expressão da nossa opinião.

Opinião

  1. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras consolidadas e individuais referidas no parágrafo 1 acima apresentam de forma verdadeira e apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes, a posição financeira consolidada e individual da Sonae Sierra, S.G.P.S., S.A. e suas subsidiárias em 31 de Dezembro de 2007, bem como o resultado consolidado e individual das suas operações e os seus fluxos de caixa consolidados e individuais no exercício findo naquela data, em conformidade com as Normas Internacionais de Relato Financeiro, tal como adoptadas na União Europeia.

Porto, 6 de Março de 2008

DELOITTE & ASSOCIADOS, SROC S.A.

Representada por António Marques Dias

www.sonaesierra.com

PORTUGAL

PORTO LUGAR DO ESPIDO, VIA NORTE 4471– 909 MAIA TELEFONE: +351 22 948 7522 FAX: +351 22 010 4698

LISBOA

RUA AMÍLCAR CABRAL, 23 1750-018 LISBOA TELEFONE: +351 21 751 5000 FAX: +351 21 758 2688

ESPANHA

C/ CONDE DE ARANDA, 24, 5º 28001 MADRID TELEFONE: +34 91 575 8986 FAX: +34 91 781 1960

ITÁLIA

CORSO GARIBALDI 86 20121 MILAN TELEFONE: +39 02 6236 9001 FAX: +39 02 62369 0230/1

ALEMANHA

KENNEDYDAMM 55 40476 DÜSSELDORF TELEFONE: +49 211 4361 6201 FAX: +49 211 4361 6202

GRÉCIA

CHATZIYIANNI MEXI, 5 - 6º 11528 ATHENS TELEFONE: +30 210 725 63 60 FAX: +30 210 729 25 00

HOLANDA

POLARISAVENUE, 61 2132 JH HOOFDDORP TELEFONE: +31 23568 50 80 FAX: +31 23568 50 88

BRASIL

RUA GOMES DE CARVALHO, 1327, 2º ANDAR VILA OLÍMPIA, SÃO PAULO - SP CEP: 04547 - 005 TELEFONE: +55 11 3371-4133 FAX: +55 11 3845-4522

ROMÉNIA

BANEASA BUSINESS & TECHNOLOGY PARK BUILDING B THIRD FLOOR, WING 1 42-44 BUCURESTI PLOIESTI SECTOR 1 013696 BUCURESTI TELEFONE: +40 21 36 10 910 FAX: +40 21 36 10 988

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