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Toyota Caetano Portugal, S.A.

Annual / Quarterly Financial Statement Apr 16, 2009

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Annual / Quarterly Financial Statement

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RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS

2008

INDICADORES FINANCEIROS

CONSOLIDADOS

DEZ '08 DEZ '07 DEZ '06
VENDAS 535.378.134 545.529.809 484.693.216
CASH-FLOW BRUTO 25.704.051 33.053.685 36.354.125
ENCARGOS FINANCEIROS LÍQUIDOS 4.146.802 2.168.472 5.582.600
CUSTOS COM O PESSOAL 50.003.086 52.182.116 49.030.958
INVESTIMENTO LIQUIDO 7.575.069 25.941.915 -1.153.764
VOLUME DE EMPREGO 2.110 2.102 2.936
RESULTADO LIQUIDO COM INT MINORITARIOS 1.565.706 11.125.356 15.404.673
RESULTADO LIQUIDO SEM INT MINORITARIOS 1.797.793 11.525.897 14.360.280
GRAU DE AUTONOMIA FINANCEIRA 37,74% 42,31% 35,53%

Relatório de Conselho de Administração

Introdução

Em 2008, numa conjuntura internacional adversa, a economia portuguesa contrariou o ritmo de recuperação dos dois exercícios económicos anteriores, estimando-se um crescimento nulo do PIB. Assim, Portugal continua uma vez mais a apresentar um diferencial negativo de crescimento face à zona euro, que assinalou um incremento do PIB de 0,7%.

Para a estagnação do crescimento do PIB contribuiu de forma decisiva a diminuição das exportações de bens e serviços, acompanhada do aumento das importações, bem como uma desaceleração da procura interna. Esta última, contou com um decréscimo do investimento de 0,1%, quando em 2007 tinha aumentado 3,2%.

A manutenção da taxa de desemprego em 7,8%, foi um factor condicionante ao crescimento do consumo das famílias, que se previa facilitado pela queda da taxa de inflação e pela redução das taxas de juro, não obstante as restrições acrescidas ao crédito.

Para um enquadramento macroeconómico da economia portuguesa, sintetiza-se no quadro abaixo os principais indicadores, em termos comparativos:

( % ) 2007 2008
PIB 1,9 0,0
Procura Interna 1,6 1,0
Exportações 7,5 -0,5
Importações 5,6 2,1

Fonte: INE

Para 2009, num quadro internacional onde não se consegue traçar com um aceitável nível de certeza uma perspectiva macroeconómica, onde os indicadores de confiança das empresas e das famílias se situam em mínimos históricos, bem como as taxas de juro, e onde o desemprego atinge níveis preocupantes, será inevitável antever um ano de crescimento negativo para Portugal.

Sector automóvel

Encontrando-se o Grupo Toyota Caetano Portugal inserido no sector automóvel, nomeadamente na marca Toyota, entende-se como oportuna uma breve abordagem ao comportamento do mercado automóvel no decorrer de 2008.

Assim, o sector automóvel em Portugal não ficou indiferente à actual conjuntura, registando uma quebra de 0,57% face a 2007, com o segmento de viaturas ligeiras de passageiros a apresentar um comportamento distinto dos comerciais, uma vez que no primeiro se regista um crescimento de 6% contra um decréscimo de 19%, do segundo.

Salienta-se o contributo positivo do último trimestre do ano, com um aumento significativo do número de veículos matriculados que permitiram influenciar favoravelmente a performance acumulada do sector. Este incremento de vendas ocorreu ao abrigo do programa de incentivo ao abate de veículos em fim de vida, bem como devido ao facto de se prever um agravamento fiscal no Orçamento de Estado de 2009, o que estimulou a antecipação das compras, nomeadamente de veículos de gasóleo.

Enquanto que em Portugal o sector automóvel registou o comportamento atrás descrito, num contexto europeu, o mercado de veículos ligeiros de passageiros apresentou uma variação negativa de 8% face a 2007.

De modo sintético, encontra-se de seguida uma referência às empresas incluídas no perímetro de consolidação do Grupo Toyota Caetano Portugal, com uma abordagem agregada a um painel de indicadores escolhidos para mostrar a evolução do negócio, sendo o Euro a moeda de referência.

TOYOTA CAETANO PORTUGAL, S. A.

A Toyota Caetano Portugal, nos seus 40 anos de existência como importador Toyota, não ficou indiferente à actual conjuntura, encerrando o ano de 2008 com um volume de negócios inferior a 2007, em 4,5%.

Contrariando a trajectória crescente dos últimos 3 anos, a marca Toyota assistiu a uma quebra de 8% nas vendas, mantendo-se contudo no mesmo 7.º lugar do ranking de mercado, com 16.702 unidades transaccionadas, das quais 11.200 correspondem a Veículos Ligeiros de Passageiros.

A contribuir para o cenário negativo anterior salienta-se o facto de ter sido um ano de escoamento de várias gamas, nomeadamente o Aygo, Yaris, Avensis, Prius e Corolla Verso, não acompanhado pelo lançamento de novos produtos, como sucedeu na concorrência. De forma oposta, os Veículos Comerciais superaram o mercado, apesar da quebra também registada, fruto do excelente posicionamento e confiança conquistada nos produtos Hilux e Dyna. Espera-se assim que o lançamento de novos produtos em 2009, bem como novas linhas de design dos já existentes possam permitir à Toyota Caetano Portugal, a manutenção de níveis de rentabilidade adequados, face à situação de crise que se perspectiva para o sector em 2009.

Ao nível das viaturas Lexus, o ciclo recorde de vendas dos dois últimos anos foi interrompido, com o ano de 2008 a atingir as 313 unidades vendidas contra as 443 do ano de 2007. Também nesta marca, estima-se que a introdução de novos modelos para 2009 permita consolidar a posição dos novos projectos que já se encontram em marcha.

A área de negócio das máquinas industriais também saiu afectada em 2008, efeito do cenário de contracção de alguns sectores de actividade, consumidores deste produto. Desde o final de 2008 esta área de negócio adicionou à comercialização dos produtos Toyota, a marca BT, com a aquisição da totalidade do capital social da empresa Movicargo – Movimentação Industrial, Lda..

A produção Toyota na unidade fabril de Ovar, com os modelos Dyna e Hiace, conduziu a um crescimento sustentado da actividade, com 5.947 unidades, a que corresponde uma variação positiva de aproximadamente 20%, face a 2007. Adicionalmente, reforçou-se o peso dos mercados externos assumindo assim particular relevo. Nesta área destaca-se o bom desempenho registado com as auditorias da Toyota Motor Corporation ao produto Dyna, e da APCER aos Sistemas de Gestão da Qualidade e do Ambiente.

Por fim, ao nível dos recursos humanos, merece destaque a aposta na qualificação, com a criação de um Centro de Novas Oportunidades nesta empresa.

2007 2008 Variação
Volume de negócios 424.634.355 405.392.814 -4,53%
E.B.I.T.D.A. operacional 24.438.659 17.090.378 -30,07%
E.B.I.T. 16.828.032 8.901.959 -47,10%
Resultado antes de impostos 13.705.618 4.156.395 -69,67%

CAETANO AUTO – COMÉRCIO DE AUTOMÓVEIS, S.A.

No Grupo Toyota Caetano Portugal, a comercialização e reparação de viaturas das marcas Toyota e Lexus é assegurada directamente pela empresa Caetano Auto, ou através das suas participadas, Autopartner Comércio de Automóveis e Autopartner II – Reparadora de Colisão Automóvel.

No exercício em análise, a Caetano Auto foi responsável pela facturação de 9.485 viaturas novas, menos 7% que o período homólogo, à luz da conjuntura que se fez sentir, conduzindo a uma quebra acentuada dos resultados. De facto, a performance desta empresa não pode ser de modo algum dissociada dos factores anteriormente enunciados ao nível do importador. O ano de 2008 fica marcado pela obtenção da Certificação da Qualidade através da SGS ICS-Serviços Internacionais de Certificação, procurando-se assim garantir a excelência dos processos em busca da confiança e fidelização dos seus clientes.

Apesar das dificuldades que se permitem antever para 2009, é convicção da empresa estar bem preparada para as enfrentar, reafirmando o seu posicionamento.

2007 2008 Variação
Volume de negócios 304.581.751 286.426.647 -5,96%
E.B.I.T.D.A. operacional 9.578.946 6.963.281 -27,31%
E.B.I.T. 2.532.348 -159.741 -106,31%
Resultado antes de impostos 2.826.293 159.371 -94,36%

AUTO PARTNER – COMÉRCIO DE AUTOMÓVEIS, S.A.

A empresa Auto Partner – Comércio de Automóveis, S.A., indirectamente participada pela Caetano Auto, dedica-se à comercialização e assistência de viaturas, da marca Toyota, no Grande Porto.

À semelhança da quebra registada nas empresas atrás referidas, também na Auto Partner Comércio Automóveis ocorreu um decréscimo de actividade, com a venda de 526 unidades novas, e um agravamento dos prejuízos face 2007, na ordem dos 39%.

No sentido de alargamento da cobertura geográfica, o ano de 2009 contará com novas instalações em Ermesinde, podendo-se assim potenciar o nível das vendas.

2007 2008 Variação
Volume de negócios 16.751.108 12.313.048 -26,49%
E.B.I.T.D.A. operacional 69.350 -98.271 -241,70%
E.B.I.T. -215.893 -326.706 -51,33%
Resultado antes de impostos -279.634 -388.244 -38,84%

AUTO PARTNER II – REPARADOR DE COLISÃO AUTOMÓVEL, S.A.

A empresa Auto Partner II – Reparador de Colisão Automóvel, S.A., indirectamente participada pela Caetano Auto, centra a sua actividade na reparação de chapa e pintura resultante da colisão, na zona do Grande Porto e Bragança.

Permanecendo em zona de prejuízos, nota-se no entanto uma melhoria significativa do resultado face ao ano anterior acompanhado por um crescimento do volume de negócios, direccionado sobretudo para grandes clientes, como sejam as seguradoras e gestoras de frota, dada a especificidade do negócio que assume.

Para 2009 espera-se uma evolução favorável dos resultados, fruto dos processos de reestruturação levados a cabo nestes dois últimos exercícios.

2007 2008 Variação
Volume de negócios 5.141.060 5.706.531 11,00%
E.B.I.T.D.A. operacional -838.240 -71.285 91,50%
E.B.I.T. -1.101.510 -141.699 87,14%
Resultado antes de impostos -1.115.654 -149.377 86,61%

CAETANO RENTING, S.A.

A Caetano Renting enquadra-se no sector de rent-a-car, com primazia da marca Toyota, na frota de viaturas e máquinas de movimentação de carga.

Apesar da evolução do volume de negócios se enquadrar nas expectativas da empresa, a retracção inesperada ocorrida nos últimos meses do ano induziram a uma quebra deste indicador face a 2007. No entanto, a especial atenção dada aos custos permitiram que se terminasse o exercício com um resultado antes de impostos de 607 mil euros, mais 24% que em período homólogo.

Para 2009 espera-se um nível de facturação idêntico ao ocorrido no período em análise, acompanhado de perto por um controlo de despesas que concretize um nível razoável de lucro.

2007 2008 Variação
Volume de negócios 8.245.934 7.913.597 -4,03%
E.B.I.T.D.A. operacional 8.721.510 8.132.328 -6,76%
E.B.I.T. 1.583.686 1.640.904 3,61%
Resultado antes de impostos 487.675 606.765 24,42%

CAETANO COMPONENTS, S.A.

Caetano Components é a nova designação para a IPE – Indústria Produtora de Espumas, S.A., encontrando-se a sua actividade focalizada na produção de componentes automóveis essencialmente destinada a outras empresas do Grupo Salvador Caetano, nomeadamente a Caetanobus e Toyota Caetano Portugal, sendo que o seu desempenho reflecte o decréscimo de actividade das principais parceiras, permanecendo contudo em zona de lucros.

Devido à forte dependência das empresas atrás citadas, espera-se que o próximo exercício propicie uma evolução do negócio capaz de fazer permanecer a empresa ao nível do ponto crítico.

2007 2008 Variação
Volume de negócios 9.574.333 7.952.815 -16,94%
E.B.I.T.D.A. operacional 1.606.052 585.108 -63,57%
E.B.I.T. 949.133 48.050 -94,94%
Resultado antes de impostos 893.650 21.133 -97,64%

CABO VERDE MOTORS, S.A.

Em Cabo Verde, o Grupo encontra-se representado pela empresa Cabo Verde Motors, responsável pela comercialização do produto Toyota.

O volume de negócios desta empresa apresenta um acréscimo de 12% face ao período homólogo passado, tendo no entanto sacrificado um ponto percentual na margem bruta.

Quanto ao resultado alcançado no exercício em análise, apesar de se encontrar num nível confortável, diminuiu face a 2007, uma vez que naquele exercício ocorreu uma mais valia com a venda de uma participação.

Assumindo-se como uma empresa de referência em Cabo Verde, a sua evolução encontra-se inevitavelmente associada ao crescimento do País, que tem sido estimulado pelo investimento estrangeiro, em particular no sector do Turismo. Desta forma, apesar de expectativas favoráveis para a economia cabo verdiana, em 2009, dever-se-á estar atento, uma vez que ainda se encontra vulnerável a possíveis choques externos, dada a crise internacional.

2007 2008 Variação
Volume de negócios 17.161.957 19.303.244 12,48%
E.B.I.T.D.A. operacional 2.739.487 3.012.242 9,96%
E.B.I.T. 2.526.624 2.003.176 -20,72%
Resultado antes de impostos 2.478.850 1.985.053 -19,92%

Taxa de Câmbio 1€ = 109,89 CVE

ACTIVIDADE FINANCEIRA

Neste exercício em análise, o volume de negócios consolidado ascendeu a 535,4 milhões de Euros, que se traduziu numa ligeira quebra face a 2007, num quadro de manutenção de perímetro de consolidação, excepção feita à aquisição da Movicargo, em Junho de 2008. Relativamente à margem bruta de comercialização verificou-se uma ligeira melhoria, tendo passado de 22,0%, em 2007, para 22,3%, em 2008.

Em termos operacionais, o Grupo viu o seu resultado decrescer cerca de 50%, face a 2007, que em valor se traduziu em 8 milhões de Euros. Para esta situação contribuiu fundamentalmente a redução de ganhos com a alienação de imobilizado e a constituição de um ajustamento de 1,5 milhões de Euros relativo ao apuramento do justo valor da participação financeira detida no BCP. Comparativamente, o ano de 2007 contou com a recuperação de liquidações fiscais, na Toyota Caetano Portugal, no montante de 1 milhão de Euros.

O resultado líquido consolidado de 1,6 milhões de euros, face aos 11,1 milhões registados em 2007, traduz o comportamento dos resultados operacionais bem como um agravamento dos prejuízos financeiros, fruto do crescimento da dívida a instituições financeiras no montante de 20 milhões de Euros.

O Grau de Autonomia Financeira de 38% denuncia uma quebra de 4 p.p., face a 2007, consequência de um incremento do Passivo, provocado essencialmente, pela utilização de linhas de crédito disponíveis.

CONCLUSÃO

A forte ligação do Grupo Toyota Caetano Portugal ao sector automóvel, leva a que alterações do sistema fiscal associado a este mercado, bem como a evolução da conjuntura económica e social no País, possam ser um factor condicionante da evolução mais ou menos favorável deste Grupo.

No entanto, o lançamento de novos modelos da Toyota e Lexus, previstos para 2009, deverão ser condição suficiente para que se possam atingir níveis de actividade que permitam ao Grupo a manutenção de uma rentabilidade positiva, mesmo face à forte crise, isto tudo, tendo sempre presente a garantia de total satisfação dos nossos clientes, factor endógeno aos valores do Grupo Toyota Caetano Portugal.

Por último, uma palavra de agradecimento a todos aqueles que, com o seu empenho, contribuíram de forma eficaz para o desempenho do Grupo.

DECLARAÇÃO

Vêm todos os membros do Conselho de Administração do Grupo Toyota Caetano Portugal, S.A. nos termos da alínea c) do nº1 do artigo 245º do Código de Valores Mobiliários, afirmar que, tanto quanto é do seu conhecimento, a informação prevista na alínea a) do artigo supracitado foi elaborada em conformidade com as normas contabilísticas aplicáveis, dando uma imagem verdadeira e apropriada do activo e do passivo, da situação financeira e dos resultados do Grupo Toyota Caetano Portugal, S.A., e que o relatório de gestão expõe fielmente a evolução dos negócios, do desempenho e da posição do Grupo contendo ainda, uma descrição dos principais riscos e incertezas com que o mesmo se defronta.

Vila Nova de Gaia, 3 de Abril de 2009

O Conselho de Administração

Salvador Fernandes Caetano – Presidente José Reis da Silva Ramos – Vice-Presidente Hiroyuki Ochiai Massimo Nordio Maria Angelina Martins Caetano Ramos Salvador Acácio Martins Caetano Ana Maria Martins Caetano

BALANÇOS CONSOLIDADOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 E 2007

(Montantes expressos em Euros)

IAS/IFRS IAS/IFRS
ACTIVO Notas 31-12-2008 31-12-2007
ACTIVO NÃO CORRENTE:
Diferenças de consolidação 9 611.997 -
Imobilizações incorpóreas 6 509.477 410.019
Imobilizações corpóreas 7 100.359.672 102.699.447
Propriedades de investimento 8 17.374.549 18.600.828
Investimentos disponíveis para venda 10 4.712.757 15.259.320
Activos por impostos diferidos 15 2.559.878 2.568.264
Clientes 12 3.171.348 3.006.566
Total do activo não corrente 129.299.678 142.544.444
ACTIVO CORRENTE:
Existências 11 105.692.852 109.925.764
Clientes 12 72.117.474 70.219.441
16.959.638 9.094.591
Outras dívidas de terceiros 13
Outros activos correntes 14 2.916.546 2.059.922
Caixa e equivalentes a caixa 16 15.634.472 4.506.433
Total do activo corrente 213.320.982 195.806.151
Total do activo 342.620.660 338.350.595
CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO
CAPITAL PRÓPRIO:
Capital social 17 35.000.000 35.000.000
Reserva legal 7.498.903 6.958.903
Reservas de reavaliação 6.195.184 6.195.184
Reservas de conversão cambial (1.695.238) (1.695.238)
Reservas de justo valor 231.536 6.795.767
Outras reservas 76.789.014 74.439.433
Resultado consolidado líquido do exercício 1.797.793 11.525.897
18 125.817.192 139.219.946
Interesses minoritários 19 3.490.459 3.936.005
Total do capital próprio 129.307.651 143.155.951
PASSIVO:
PASSIVO NÃO CORRENTE:
Empréstimos bancários de longo prazo 20 2.000.000 2.000.000
Responsabilidades por pensões 24 291.338 3.862.549
Outras dívidas a terceiros 22 8.979.463 2.537.197
Passivos por impostos diferidos 15 1.717.460 4.424.283
Total do passivo não corrente 12.988.261 12.824.029
PASSIVO CORRENTE:
Empréstimos bancários de curto prazo 20 116.407.762 96.072.286
Fornecedores 21 42.264.757 47.513.264
Outras dívidas a terceiros 22 21.230.881 21.085.627
Outros passivos correntes 23 18.968.902 15.571.536
Provisões 25 631.184 2.127.902
Instrumentos financeiros derivados
Total do passivo corrente
26 821.262
200.324.748
-
182.370.615
Total do passivo e capital próprio 342.620.660 338.350.595

O Anexo faz parte integrante do balanço em 31 de Dezembro de 2008.

O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO ALBERTO LUÍS LEMA MANDIM SALVADOR FERNANDES CAETANO - Presidente JOSÉ REIS DA SILVA RAMOS - Vice-Presidente HIROYUKI OCHIAI MASSIMO NORDIO MARIA ANGELINA MARTINS CAETANO RAMOS SALVADOR ACÁCIO MARTINS CAETANO ANA MARIA MARTINS CAETANO

DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS DOS RESULTADOS POR NATUREZAS

PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 E 2007

(Montantes expressos em Euros)
IAS/IFRS IAS/IFRS
Notas 31-12-2008 31-12-2007
Proveitos operacionais:
Vendas 32 501.492.883 516.489.150
Prestações de serviços 32 33.885.251 29.040.659
Outros proveitos operacionais 33 26.439.542 31.452.875
Total de proveitos operacionais 561.817.676 576.982.684
Custos operacionais:
Custo das vendas 11 419.041.990 425.843.466
Variação da produção 11 (3.292.589) (448.037)
Fornecimentos e serviços externos 59.175.778 55.427.429
Custos com o pessoal 50.003.086 52.182.116
Amortizações e depreciações 6 e 7 20.374.511 19.503.055
Amortizações de propriedades de investimento 8 1.307.099 1.168.877
Provisões e perdas por imparidade 25 2.988.498 1.668.315
Outros custos operacionais 4.222.058 5.587.778
Total de custos operacionais 553.820.431 560.932.999
Resultados operacionais 7.997.245 16.049.685
Custos financeiros 34 (7.190.796) (6.066.744)
Proveitos financeiros 34 3.043.994 3.898.272
Resultados antes de impostos de operações continuadas 3.850.443 13.881.213
Impostos sobre o rendimento de operações continuadas 28 (2.284.737) (4.566.458)
1.565.706 9.314.755
Resultados antes de impostos de operações descontinuadas 5 - 1.810.601
Impostos sobre o rendimento de operações descontinuadas - -
- 1.810.601
Resultado líquido consolidado do exercício 1.565.706 11.125.356
Resultado líquido consolidado das operações continuadas
Atribuível:
ao Grupo 1.797.793 9.715.296
a interesses minoritários 19 (232.087) (400.541)
1.565.706 9.314.755
Resultado líquido consolidado das operações descontinuadas
Atribuível:
ao Grupo 5 - 1.810.601
a interesses minoritários - -
- 1.810.601
Resultado líquido consolidado
Atribuível:
ao Grupo 1.797.793 11.525.897
a interesses minoritários 19 (232.087) (400.541)
1.565.706 11.125.356
Resultados por acção:
Básico
de operações continuadas 29 0,045 0,266
de operações descontinuadas 29 - 0,052
0,045 0,318
Diluído
de operações continuadas 29 0,045 0,266
de operações descontinuadas 29 - 0,052
0,045 0,318

O Anexo faz parte integrante da demonstração para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2008.

O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO ALBERTO LUÍS LEMA MANDIM SALVADOR FERNANDES CAETANO - Presidente JOSÉ REIS DA SILVA RAMOS - Vice-Presidente HIROYUKI OCHIAI MASSIMO NORDIO MARIA ANGELINA MARTINS CAETANO RAMOS SALVADOR ACÁCIO MARTINS CAETANO ANA MARIA MARTINS CAETANO

DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO

PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 E 2007

(Montantes expressos em Euros)

Re
ser
vas
Re
ser
vas
Re
de
ser
vas
Re
ser
vas
Tot
al
Ca
ital
p
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soc
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líqu
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Tot
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6.5
68
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3
6.1
95
.18
4
(
608
.42
4)
7.2
34
.88
0
65
.78
32
5.7
85
.17
6.1
75
4.2
85
.57
5
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51

O Anexo faz parte integrante desta demonstração para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2008.

O TÉCNICO OFICIAL DE CONTASALBERTO LUÍS LEMA MANDIM

O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

SALVADOR FERNANDES CAETANO - Presidente JOSÉ REIS DA SILVA RAMOS - Vice-PresidenteHIROYUKI OCHIAIMASSIMO NORDIOMARIA ANGELINA MARTINS CAETANO RAMOSSALVADOR ACÁCIO MARTINS CAETANOANA MARIA MARTINS CAETANO

DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS DOS FLUXOS DE CAIXA

PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 E 2007

(Montantes expressos em Euros)

IAS/IFRS IAS/IFRS
ACTIVIDADES OPERACIONAIS: 31-12-2008 31-12-2007
Recebimentos de clientes 504.213.167 697.842.450
Pagamentos a fornecedores (408.273.539) (608.173.933)
Pagamentos ao pessoal (43.502.578) (44.413.596)
Fluxos gerados pelas operações 52.437.050 45.254.921
(Pagamento)/recebimento do imposto sobre o rendimento (5.709.167) (3.041.139)
Outros recebimentos/(pagamentos) relativos à actividade operacional (40.015.108) (53.869.783)
Fluxos das actividades operacionais (1) 6.712.775 (11.656.001)
ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO:
Recebimentos provenientes de:
Investimentos financeiros - 16.845.964
Imobilizações corpóreas 14.853.190 19.393.187
Imobilizações incorpóreas 600 14.556
Juros e proveitos similares 436.739 582.173
Dividendos 295.699 449.131
15.586.228 37.285.011
Pagamentos respeitantes a:
Investimentos financeiros (Notas 5 e 16) (1.130.000) (610)
Imobilizações corpóreas (16.031.932) (11.046.611)
Imobilizações incorpóreas (562.157) (204.164)
(17.724.089) (11.251.385)
Fluxos das actividades de investimento (2) (2.137.861) 26.033.626
ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO:
Recebimentos respeitantes a:
Empréstimos obtidos 22.344.242 184.690
22.344.242 184.690
Pagamentos respeitantes a:
Empréstimos obtidos (2.867.102) (16.951.452)
Amortizações de contratos de locação financeira (326.695) (237.222)
Juros e custos similares (5.574.202) (5.094.785)
Dividendos (8.767.657) (5.948.248)
(17.535.656) (28.231.707)
Fluxos das actividades de financiamento (3) 4.808.586 (28.047.017)
Variação de caixa e seus equivalentes (4) = (1) + (2) + (3) 9.383.500 (13.669.392)
Caixa e seus equivalentes no início do período (Nota 16) 4.506.433 18.175.825
Variações de perímetro (Nota 5) 1.744.539 -
Caixa e seus equivalentes no fim do período (Nota 16) 15.634.472 4.506.433

O Anexo faz parte integrante do balanço em 31 de Dezembro de 2008.

O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO ALBERTO LUÍS LEMA MANDIM SALVADOR FERNANDES CAETANO - Presidente JOSÉ REIS DA SILVA RAMOS - Vice-Presidente HIROYUKI OCHIAI MASSIMO NORDIO MARIA ANGELINA MARTINS CAETANO RAMOS SALVADOR ACÁCIO MARTINS CAETANO ANA MARIA MARTINS CAETANO

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS

EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008

(Montantes expressos em Euros)

1. NOTA INTRODUTÓRIA

A Toyota Caetano Portugal, S.A. ("Toyota Caetano" ou "Empresa") é uma sociedade anónima constituída em 1946, que tem a sua sede social em Vila Nova de Gaia e encabeça um Grupo ("Grupo Toyota Caetano" ou "Grupo"), cujas empresas exercem, sobretudo, actividades económicas inseridas no ramo automóvel, nomeadamente, a importação, montagem e comercialização de automóveis ligeiros e pesados, a indústria de autocarros, a comercialização e aluguer de equipamento industrial de movimentação de cargas, a comercialização de peças para veículos, bem como a correspondente assistência técnica.

O Grupo Toyota Caetano exerce a sua actividade essencialmente em Portugal e em Cabo Verde.

Em 2 de Janeiro de 2007, foram alienados todos os negócios "não Toyota" detidos directa e indirectamente pelo Grupo Toyota Caetano como forma de garantir uma maior concentração de esforços no negócio Toyota, e assim assegurarem à marca e em Portugal um crescimento condizente com a notoriedade que já detém ao nível do mercado mundial (Nota 5).

As acções da Toyota Caetano estão cotadas na Euronext Lisboa desde Outubro de 1987.

Em 31 de Dezembro de 2008, as Empresas que constituem o Grupo Toyota Caetano, suas respectivas sedes e abreviaturas utilizadas, são como segue:

Empresas Sede
Com sede em Portugal:
Toyota Caetano Portugal, S.A. ("Empresa-mãe") Vila Nova de Gaia
Saltano – Investimentos e Gestão, S.G.P.S., S.A. ("Saltano") Vila Nova de Gaia
Caetano Components, S.A. ("Caetano Components") Carvalhos
Caetano Renting, S.A. ("Caetano Renting") Vila Nova de Gaia
Caetano – Auto, S.A. ("Caetano Auto") Vila Nova de Gaia
Auto Partner, S.G.P.S., S.A. ("Auto Partner SGPS") Vila Nova de Gaia
Auto Partner - Comércio de Automóveis, S.A. ("Auto Partner") Vila Nova de Gaia
Auto Partner II - Reparador de Colisão Automóvel, S.A. ("Auto Partner II") Vila Nova de Gaia
Movicargo – Movimentação Industrial, Lda. ("Movicargo") (1) Vila Nova de Gaia
Com sede noutros países:
Salvador Caetano (UK), Ltd. ("Salvador Caetano UK") (2) Leicestershire (Inglaterra)
Cabo Verde Motors, S.A.R.L. ("Cabo Verde Motors") Praia (Cabo Verde)

(2) Empresa que não teve qualquer actividade no exercício de 2008

As demonstrações financeiras anexas são apresentadas em Euros (com arredondamento à unidade), dado que esta é a divisa utilizada preferencialmente no ambiente económico em que o Grupo opera. As operações estrangeiras são incluídas nas demonstrações financeiras consolidadas de acordo com a política descrita no ponto 2.2 d).

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS

EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008

(Montantes expressos em Euros)

2. PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS

2.1 BASES DE APRESENTAÇÃO

As demonstrações financeiras consolidadas anexas foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações e tomando por base o princípio do custo histórico e, no caso de alguns instrumentos financeiros, ao justo valor, a partir dos livros e registos contabilísticos das empresas incluídas na consolidação (Nota 4).

Novas normas contabilísticas e seu impacto nas demonstrações financeiras anexas

Em 2007 foi aprovada ("endorsed") pela União Europeia, a IFRS 8 – Operating Segments, a qual é efectiva para exercícios económicos iniciados após 1 de Janeiro de 2009. Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2008 e até à data de aprovação destas demonstrações financeiras, foram aprovadas ("endorsed") pela União Europeia as seguintes normas contabilísticas e interpretações:

Data de
Eficácia
Com aplicação obrigatória no exercício de 2008
IAS 39/IFRS 7 – Reclassificação de activos financeiros (Alterações) (1) 01-07-08
IFRIC 13 - Programas de fidelização de clientes (2) 01-07-08
IFRIC 14 - IAS 19 O Limite sobre um activo de benefícios definidos, requisitos de financiamento mínimo
e respectiva interacção (2) 01-01-08
Com aplicação obrigatória após 2008
IFRS 8 – Segmentos operacionais 01-01-09
IFRS 2 - Pagamentos baseados em acções (Alterações) 01-01-09
IAS 1 - Apresentação das demonstrações financeiras (Revista) 01-01-09
IAS 23 - Custos de empréstimos obtidos (Alterações) 01-01-09
IAS 32/IAS 1 - Instrumentos Financeiros com uma Opção Put e Obrigações Decorrentes de uma
Liquidação (Alterações) 01-01-09
Melhoramentos das Normas Internacionais de Relato Financeiro (2007) 01-01-09
IFRS 1/IAS 27 - Custo de um investimento numa subsidiária, entidade conjuntamente controlada ou
Associada 01-01-09
  • (1) A 13 de Outubro de 2008, e como consequência da instabilidade verificada nos mercados financeiros internacionais, foram introduzidas alterações ao normativo de relato financeiro (IAS 39 e IFRS 7), já devidamente endossadas pela União Europeia, as quais se traduziram, principalmente, na possibilidade de transferência de activos financeiros para outras categorias. Tais alterações produziram efeitos imediatos permitindo a possibilidade de aplicação retroactiva a partir de 1 de Julho de 2008, desde que tais reclassificações fossem relevadas até 1 de Novembro de 2008. Estas alterações não tiveram impacto nas demonstrações financeiras consolidadas do Grupo Toyota Caetano, pelo que a opção nelas permitida não foi aplicada.
  • (2) A entrada em vigor da IFRIC 13 e IFRIC 14, em 2008, não teve impacto nas demonstrações financeiras consolidadas anexas.

Adicionalmente, em relação às normas com aplicação obrigatória após 2008, o Grupo optou por não efectuar qualquer aplicação antecipada das mesmas.

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS

EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008

(Montantes expressos em Euros)

As seguintes normas contabilísticas e interpretações foram já emitidas a esta data, embora não se encontrem ainda aprovadas ("endorsed") pela União Europeia:

Data de
Eficácia
Alteração ao IFRS 3 – Concentrações empresariais 01-07-09
Alteração ao IFRS 1 – Adopção pela primeira vez dos IFRS 01-07-09
IAS 27 - Demonstrações financeiras consolidadas e individuais (Alterações) 01-07-09
IAS 39 – Itens elegíveis de cobertura (Alterações) 01-07-09
IAS 39 – Reclassificações de activos financeiros (Alterações) 01-07-09
IFRS 7 – Incrementos qualitativos às divulgações relativas aos Instrumentos Financeiros (Alterações) 01-01-09
IFRIC 12 - Contratos relativos a serviços de concessão 01-01-09
IFRIC 15 – Contratos relativos a construção imobiliária 01-01-09
IFRIC 16 – Cobertura de investimento líquido em operações com o exterior 01-10-08
IFRIC 17 – Distribuição aos accionistas de activos não monetários 01-07-09
IFRIC 18 – Transferência de activos de clientes 01-07-09

Não se estima que da futura adopção das normas acima, as quais não se encontram ainda aprovadas ("endorsed") pela União Europeia, decorram impactos significativos para as demonstrações financeiras consolidadas anexas.

Na preparação das demonstrações financeiras consolidadas anexas foram utilizadas estimativas que afectam as quantias reportadas de activos e passivos, assim como as quantias reportadas de custos e proveitos durante o período de reporte. Contudo, todas as estimativas e assumpções efectuadas pelo Conselho de Administração foram baseadas no melhor conhecimento existente, à data de aprovação das demonstrações financeiras, dos eventos e transacções em curso.

2.2 PRINCÍPIOS DE CONSOLIDAÇÃO

São os seguintes os princípios de consolidação adoptados pelo Grupo:

a) Investimentos financeiros em empresas do Grupo

As participações financeiras em empresas nas quais o Grupo detenha, directa ou indirectamente, mais de 50% dos direitos de voto em Assembleia Geral de Accionistas ou Sócios e detenha o poder de controlar as suas políticas financeiras e operacionais (definição de controlo utilizada pelo Grupo), foram incluídas nas demonstrações financeiras consolidadas anexas pelo método de consolidação integral. O capital próprio e o resultado líquido destas empresas, correspondente à participação de terceiros nas mesmas, são apresentados separadamente no balanço consolidado e na demonstração consolidada dos resultados, na rubrica "Interesses minoritários". As empresas do Grupo incluídas nas demonstrações financeiras consolidadas encontram-se detalhadas na Nota 4.

Nas situações em que os prejuízos atribuíveis aos accionistas minoritários excedem o interesse minoritário no capital próprio da filial, o Grupo absorve esse excesso e quaisquer prejuízos adicionais, excepto quando os accionistas minoritários tenham a obrigação e sejam capazes de cobrir esses prejuízos. Se a filial subsequentemente reportar lucros, o Grupo apropria todos os lucros até que a parte minoritária dos prejuízos absorvidos pelo Grupo tenha sido recuperada.

Na aquisição de empresas é seguido o método da compra. Os activos e passivos de cada filial são identificados ao seu justo valor na data de aquisição. Qualquer excesso do custo de aquisição face ao justo valor dos activos e passivos líquidos adquiridos é reconhecido como uma diferença de consolidação (Notas 5 e 9). Caso o diferencial entre o custo de aquisição e o justo valor dos activos e passivos líquidos adquiridos seja negativo, o mesmo é reconhecido como proveito nas demonstrações financeiras dos resultados do exercício após reconfirmação do justo valor atribuído. Os interesses de accionistas minoritários são apresentados pela respectiva proporção do justo valor dos activos e passivos identificados.

Os resultados das filiais adquiridas ou vendidas durante o período estão incluídos na demonstração dos resultados desde a data da sua aquisição ou até à data da sua venda.

Sempre que necessário, são efectuados ajustamentos às demonstrações financeiras das filiais para adequar as suas políticas contabilísticas com as usadas pelo Grupo. As transacções, as margens geradas entre empresas do Grupo, os saldos e os dividendos distribuídos entre empresas do Grupo são eliminados no processo de consolidação.

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS

EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008

(Montantes expressos em Euros)

Nas situações em que o Grupo detenha, em substância, o controlo de outras entidades criadas com um fim específico, ainda que não possua participações de capital directamente nessas entidades, as mesmas são consolidadas pelo método de consolidação integral.

b) Investimentos financeiros em empresas associadas

Os investimentos financeiros em empresas associadas (empresas onde o Grupo exerce uma influência significativa mas não detém o controlo das mesmas através da participação nas decisões financeiras e operacionais das Empresas - geralmente investimentos representando entre 20% a 50% do capital de uma empresa) são registados pelo método da equivalência patrimonial.

De acordo com o método da equivalência patrimonial, as participações financeiras são registadas pelo seu custo de aquisição ajustado pelo valor correspondente à participação do Grupo nas variações dos capitais próprios (incluindo o resultado líquido) das associadas por contrapartida de ganhos ou perdas do exercício e pelos dividendos recebidos.

As diferenças entre o custo de aquisição e o justo valor dos activos e passivos identificáveis da associada na data de aquisição, se positivas, são reconhecidas como diferenças de consolidação e mantidas no valor da rubrica "Investimentos em empresas associadas". Se essas diferenças forem negativas são registadas como um proveito do período na rubrica da demonstração dos resultados "Resultados relativos a empresas associadas".

É feita uma avaliação dos investimentos em associadas quando existem indícios de que o activo possa estar em imparidade, sendo registadas como custo as perdas por imparidade que se confirmem. Quando as perdas por imparidade reconhecidas em períodos anteriores deixam de existir, são objecto de reversão.

Quando a proporção do Grupo nos prejuízos acumulados da associada excede o valor pelo qual o investimento financeiro se encontra registado, o investimento é reportado por valor nulo enquanto o capital próprio da associada não for positivo, excepto quando o Grupo tenha assumido compromissos para com a associada, sendo nesses casos registada uma provisão para fazer face a essas obrigações.

Os ganhos não realizados em transacções com associadas são eliminados proporcionalmente ao interesse do Grupo na associada, por contrapartida do investimento financeiro nessa mesma associada. As perdas não realizadas são similarmente eliminadas, mas somente até ao ponto que não evidencie que o activo transferido esteja em situação de imparidade.

Em 31 de Dezembro de 2008, o Grupo não detinha investimentos financeiros em empresas associadas.

c) Diferenças de consolidação

As diferenças entre o custo de aquisição dos investimentos em empresas do Grupo e o justo valor dos activos e passivos identificáveis (incluindo os passivos contingentes) dessas empresas à data da sua aquisição, quando positivas, são registadas na rubrica "Diferenças de consolidação" (Nota 9), e quando negativas, são registadas como proveitos directamente na demonstração dos resultados.

As diferenças entre o custo de aquisição dos investimentos em empresas associadas e o montante atribuído ao justo valor dos activos e passivos identificáveis dessas empresas à data da sua aquisição, quando positivas, são registadas na própria rubrica "Investimentos em empresas associadas", e quando negativas, são registadas como proveitos directamente na demonstração dos resultados.

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS

EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008

(Montantes expressos em Euros)

O valor das diferenças de consolidação não é amortizado e, anualmente, o Grupo procede à realização de testes de imparidade formais às diferenças de consolidação existentes à data de encerramento das contas (Nota 9). Sempre que o montante pelo qual se encontra registada a diferença de consolidação seja superior à sua quantia recuperável, é reconhecida uma perda de imparidade, registada na demonstração dos resultados na rubrica "Provisões e perdas por imparidade". A quantia recuperável é a mais alta do preço de venda líquido e do valor de uso. O preço de venda líquido é o montante que se obteria com a alienação do activo numa transacção ao alcance das partes envolvidas, deduzido dos custos directamente atribuíveis à alienação. O valor de uso é o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados que se espera que surjam do uso continuado do activo e da respectiva alienação no final da sua vida útil. A quantia recuperável é estimada para cada activo, individualmente ou, no caso de não ser possível, para a unidade geradora de caixa à qual o activo pertence.

As perdas por imparidade relativas a diferenças de consolidação não podem ser revertidas.

d) Conversão de demonstrações financeiras de entidades estrangeiras

Os activos e passivos das demonstrações financeiras de entidades estrangeiras são convertidos para Euros utilizando as taxas de câmbio em vigor à data do balanço, e os custos e os proveitos bem como os fluxos de caixa são convertidos para Euros utilizando a taxa de câmbio média verificada no exercício. A diferença cambial gerada após 1 de Janeiro de 2004 é registada no capital próprio na rubrica "Reservas de conversão". As diferenças cambiais acumuladas geradas até 1 de Janeiro de 2004 (data de transição para IFRS) foram anuladas por contrapartida da rubrica do capital próprio "Outras reservas".

Sempre que uma entidade estrangeira é alienada, a diferença cambial acumulada é reconhecida na demonstração dos resultados como um ganho ou perda na alienação.

Nos exercícios de 2008 e 2007, as cotações utilizadas na conversão para Euros das contas das filiais estrangeiras foram as seguintes:

2008
Câmbio Final Câmbio Histórico Câmbio Câmbio Final
Rubricas Moeda 2008 Médio 2008 Data Constituição 2007
SC (UK), Ltd. (1)
Cabo Verde Motors, SA
GBP
CVE
n.a.
0,009069
n.a.
0,009069
n.a.
0,009069
1,36631
0,009069
Aplicabilidade Contas Balanço
excepto Capitais
Próprios
Contas de
Resultados
Capital Social Resultados
Transitados
2007
Câmbio Final Câmbio Histórico Câmbio Câmbio Final
Rubricas Moeda 2007 Médio 2007 Data Constituição 2006
SC (UK), Ltd.
Cabo Verde Motors, SA
GBP
CVE
1,36631
0,009069
1,45792
0,009069
1,42645
0,009069
1,49218
0,009069
Aplicabilidade Contas Balanço
excepto Capitais
Próprios
Contas de
Resultados
Capital Social Resultados
Transitados

(1) As demonstrações financeiras da subsidiária Salvador Caetano (UK), Ltd. deixaram de ser alvo de conversão uma vez que a referida subsidiária alterou a sua moeda funcional para o Euro a partir de 1 de Janeiro de 2008.

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS

EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008

(Montantes expressos em Euros)

2.3 PRINCIPAIS CRITÉRIOS VALORIMÉTRICOS

Os principais critérios valorimétricos usados pelo Grupo Toyota Caetano na preparação das suas demonstrações financeiras consolidadas são os seguintes:

a) Imobilizações corpóreas

As imobilizações corpóreas adquiridas até 1 de Janeiro de 2004 (data de transição para IFRS), encontramse registadas ao seu "deemed cost", o qual corresponde ao seu custo de aquisição, ou custo de aquisição reavaliado de acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal (e nos países das respectivas subsidiárias do Grupo) até àquela data, deduzido das amortizações e das perdas por imparidade acumuladas.

As imobilizações adquiridas após aquela data encontram-se registadas ao custo de aquisição, deduzido das amortizações acumuladas e das perdas por imparidade acumuladas.

As perdas de imparidade detectadas no valor de realização do imobilizado corpóreo, são registadas no ano em que se estimam, por contrapartida da rubrica "Amortizações e depreciações" da demonstração dos resultados.

Com excepção do equipamento de transporte afecto à empresa Caetano Renting, S.A., as amortizações são calculadas a partir do momento em que os bens estejam em condições de utilização, pelo método das quotas constantes, numa base anual, de acordo com as seguintes vidas úteis estimadas:

Anos
- Edifícios e outras construções 20 - 50
- Equipamento básico 7 - 16
- Equipamento de transporte 4 -
5
- Ferramentas e utensílios 4 - 14
- Equipamento administrativo 3 - 14
- Outras imobilizações corpóreas 4 -
8

No caso da Caetano Renting, S.A. e devido às especificidades do seu negócio de rent-a-car, o equipamento de transporte é amortizado em regime de duodécimos a partir do momento em que o bem está em estado de ser usado até ao fim da sua vida útil.

O Conselho de Administração entende que a amortização numa base anual, com as excepções assinaladas não produz um efeito materialmente relevante nas demonstrações financeiras consolidadas anexas.

As despesas com reparação e manutenção de imobilizado são consideradas como custo no exercício em que ocorrem. As beneficiações de montante significativo que aumentam o período estimado de utilização dos respectivos bens, são capitalizadas e amortizadas de acordo com a vida útil remanescente dos correspondentes bens.

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS

EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008

(Montantes expressos em Euros)

As imobilizações em curso representam imobilizado ainda em fase de construção/desenvolvimento, encontrando-se registadas ao custo de aquisição. Estas imobilizações são transferidas para imobilizado corpóreo e amortizadas a partir do momento em que os activos subjacentes se encontrem disponíveis para uso e nas condições necessárias para operar de acordo com o pretendido pela gestão.

As mais ou menos valias resultantes da venda ou abate de imobilizado corpóreo são determinadas como a diferença entre o preço de venda e o valor líquido contabilístico na data de alienação/abate, sendo registadas na demonstração dos resultados como "Outros proveitos operacionais" ou "Outros custos operacionais".

b) Imobilizações incorpóreas

As imobilizações incorpóreas encontram-se registadas ao custo de aquisição, deduzido das amortizações acumuladas e das perdas por imparidade acumuladas. As imobilizações incorpóreas só são reconhecidas se for provável que delas advenham benefícios económicos futuros para o Grupo, se o Grupo possuir o poder de controlar as mesmas e se possa medir razoavelmente o seu valor.

As despesas de investigação incorridas com novos conhecimentos técnicos são reconhecidas como custo na demonstração dos resultados quando incorridas.

As despesas de desenvolvimento, para as quais o Grupo demonstre capacidade para completar o seu desenvolvimento e iniciar a sua comercialização e/ou uso e para as quais seja provável que o activo criado venha a gerar benefícios económicos futuros, são capitalizadas. As despesas de desenvolvimento que não cumpram estes critérios são registadas como custo na demonstração dos resultados do exercício em que são incorridas.

Os custos internos associados à manutenção e ao desenvolvimento de software são registados como custos na demonstração dos resultados quando incorridos, excepto na situação em que estes custos estejam directamente associados a projectos para os quais seja provável a geração de benefícios económicos futuros para o Grupo. Nestas situações, estes custos são capitalizados como activos incorpóreos.

As imobilizações incorpóreas são amortizadas, pelo método das quotas constantes, durante um período de três a cinco anos.

As amortizações do exercício das imobilizações incorpóreas são registadas na demonstração dos resultados na rubrica "Amortizações e depreciações".

c) Propriedades de investimento

As propriedades de investimento, que correspondem a activos imobiliários detidos para obtenção de rendimento através do seu arrendamento ou para valorização, e não para uso na produção ou fornecimento de bens e serviços ou para fins administrativos, são registadas ao custo de aquisição, sendo o respectivo justo valor objecto de divulgação (Nota 8).

Sempre que o justo valor destes activos se revele inferior ao seu respectivo custo de aquisição é registada uma perda de imparidade no exercício em que esta é estimada, por contrapartida da rubrica "Amortizações de propriedades de investimento" na demonstração dos resultados. No momento em que as perdas por imparidade acumuladas registadas se deixem de verificar, são imediatamente revertidas por contrapartida da rubrica "Outros proveitos operacionais" na demonstração dos resultados até ao limite do montante que teria sido determinado, líquido de amortizações ou depreciações, se nenhuma perda de imparidade tivesse sido reconhecida em exercícios anteriores.

O justo valor das propriedades de investimento que é objecto de divulgação foi determinado com base em avaliações imobiliárias anuais efectuadas por entidade especializada independente – American Appraisal (modelos do Método de mercado, Método do custo e Método do rendimento), tendo as últimas sido efectuadas no exercício de 2008.

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS

EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008

(Montantes expressos em Euros)

d) Locações

Os contratos de locação são classificados como (i) locações financeiras, se através deles forem transferidos substancialmente todos os riscos e vantagens inerentes à posse do activo sob locação; e como (ii) locações operacionais, se através deles não forem transferidos substancialmente todos os riscos e vantagens inerentes à posse do activo sob locação.

A classificação das locações em financeiras ou operacionais é feita em função da substância e não da forma do contrato.

Os activos imobilizados adquiridos mediante contratos de locação financeira, bem como as correspondentes responsabilidades, são registados pelo método financeiro. De acordo com este método, o custo do activo é registado no imobilizado corpóreo e as correspondentes responsabilidades são registadas como contas a pagar a fornecedores de imobilizado. As rendas são constituídas pelo encargo financeiro e pela amortização financeira do capital, sendo os encargos financeiros imputados aos exercícios durante o prazo de locação, tendo em consideração uma taxa de juro periódica constante sobre o saldo remanescente do passivo, sendo o imobilizado corpóreo amortizado conforme descrito na Nota 2.3.a).

Nas locações consideradas como operacionais, as rendas devidas são reconhecidas como custo na demonstração dos resultados do exercício a que respeitam.

e) Existências

As mercadorias e as matérias-primas, subsidiárias e de consumo encontram-se valorizadas ao custo médio de aquisição, o qual é inferior ao respectivo valor de mercado.

Os produtos acabados e intermédios bem como os produtos e trabalhos em curso encontram-se valorizados ao custo de produção, o qual é inferior ao valor de mercado. Os custos de produção incluem o custo das matérias-primas incorporadas, mão-de-obra directa, gastos gerais de fabrico e serviços executados no exterior.

As perdas de imparidade acumuladas para depreciação de existências reflectem a diferença entre o custo de aquisição e o valor realizável líquido de mercado das existências.

f) Subsídios governamentais ou de outras entidades públicas

Os subsídios governamentais são reconhecidos de acordo com o seu justo valor quando existe uma garantia razoável que irão ser recebidos e que a Empresa irá cumprir com as condições exigidas para a sua concessão.

Os subsídios e comparticipações recebidos a fundo perdido, para financiamento de imobilizações corpóreas, são registados, apenas quando existe uma garantia razoável de recebimento, nas rubricas "Outros passivos não correntes" e "Outros passivos correntes" sendo reconhecidos como proveito na demonstração dos resultados proporcionalmente às amortizações das imobilizações corpóreas subsidiadas.

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS

EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008

(Montantes expressos em Euros)

g) Imparidade de activos

É efectuada uma avaliação de imparidade dos activos do Grupo à data de cada balanço e sempre que seja identificado um evento ou alteração nas circunstâncias que indiquem que o montante pelo qual o activo se encontra registado possa não ser recuperável.

Sempre que o montante pelo qual o activo se encontra registado é superior à sua quantia recuperável (definida como a mais alta do preço de venda líquido e do valor de uso, ou como o preço de venda líquido para activos detidos para alienação), é reconhecida uma perda por imparidade, registada na demonstração dos resultados na rubrica "Provisões e perdas por imparidade". O preço de venda líquido é o montante que se obteria com a alienação do activo, numa transacção entre entidades independentes e conhecedoras, deduzido dos custos directamente atribuíveis à alienação. O valor de uso é o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados que são esperados que surjam do uso continuado do activo e da sua alienação no final da vida útil. A quantia recuperável é estimada para cada activo, individualmente ou, no caso de não ser possível, para a unidade geradora de fluxos de caixa à qual o activo pertence.

A reversão de perdas por imparidade reconhecidas em períodos anteriores é registada quando se conclui que as perdas por imparidade reconhecidas já não existem ou diminuíram. Esta análise é efectuada sempre que existam indícios que a perda de imparidade anteriormente reconhecida tenha revertido. A reversão das perdas por imparidade é reconhecida na demonstração dos resultados como "Outros proveitos operacionais". Contudo, a reversão da perda por imparidade é efectuada até ao limite da quantia que estaria reconhecida (líquida de amortização ou depreciação) caso a perda por imparidade não se tivesse registado em exercícios anteriores.

Evidência de existência de imparidade nas contas a receber surge quando:

  • a contraparte apresenta dificuldades financeiras significativas;
  • se verificam atrasos significativos nos pagamentos principais por parte da contraparte; e
  • se torna provável que o devedor vá entrar em liquidação ou em reestruturação financeira.

Para o valor das "Diferenças de consolidação", a quantia recuperável é determinada com base nos últimos planos de negócio devidamente aprovados pelo Conselho de Administração do Grupo.

Para as dívidas a receber, o Grupo utiliza informação histórica e informação dos seus departamentos de controlo de crédito e jurídico, que lhe permitem efectuar uma estimativa dos montantes em imparidade.

No caso das "Existências", as perdas por imparidade são calculadas com base em indicadores de mercado e em diversos indicadores de rotação de existências.

h) Encargos financeiros

Os encargos financeiros relacionados com empréstimos obtidos (juros, prémios, custos acessórios e juros de locações financeiras) são reconhecidos como custo na demonstração dos resultados do período em que são incorridos, de acordo com o princípio da especialização de exercícios.

i) Provisões

As provisões são reconhecidas quando, e somente quando, o Grupo tem uma obrigação presente (legal ou construtiva) resultante dum evento passado, seja provável que, para a resolução dessa obrigação, ocorra uma saída de recursos e o montante da obrigação possa ser razoavelmente estimado. As provisões são revistas na data de cada balanço e são ajustadas de modo a reflectir a melhor estimativa do seu justo valor a essa data (Nota 25).

As provisões para custos de reestruturação são reconhecidas pelo Grupo sempre que exista um plano formal e detalhado de reestruturação e que o mesmo tenha sido comunicado às partes envolvidas.

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS

EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008

(Montantes expressos em Euros)

j) Instrumentos financeiros

i) Investimentos

O Grupo classifica os investimentos financeiros nas seguintes categorias: 'Investimentos registados ao justo valor através de resultados', 'Empréstimos e contas a receber', 'Investimentos detidos até ao vencimento' e 'Investimentos disponíveis para venda'. A classificação depende da intenção subjacente à aquisição do investimento.

Investimentos registados ao justo valor através de resultados

Esta categoria divide-se em duas subcategorias: 'activos financeiros detidos para negociação' e 'investimentos registados ao justo valor através de resultados'. Um activo financeiro é classificado nesta categoria se for adquirido com o propósito de ser vendido no curto prazo ou se a adopção da valorização através deste método elimine ou reduza significativamente um desfasamento contabilístico. Os instrumentos derivados são também classificados como detidos para negociação, excepto se estiverem afectos a operações de cobertura. Os activos desta categoria são classificados como activos correntes no caso de serem detidos para negociação ou se for expectável que se realizem num período inferior a 12 meses da data do balanço.

Em 31 de Dezembro de 2008, o Grupo Toyota Caetano não detinha instrumentos financeiros inseridos nas categorias "activos financeiros detidos para negociação" e "instrumentos registados ao justo valor através de resultados".

Investimentos detidos até ao vencimento

Esta categoria inclui os activos financeiros, não derivados, com reembolsos fixos ou variáveis, que possuem uma maturidade fixada e relativamente aos quais é intenção do Conselho de Administração a manutenção dos mesmos até à data do seu vencimento. Estes investimentos são classificados como Activos não correntes, excepto se o seu vencimento for inferior a 12 meses da data do balanço.

Investimentos disponíveis para venda

Incluem-se aqui os activos financeiros, não derivados, que são designados como disponíveis para venda ou aqueles que não se enquadrem nas categorias anteriores. Esta categoria é incluída nos activos não correntes, excepto se o Conselho de Administração tiver a intenção de alienar o investimento num período inferior a 12 meses da data do balanço.

Em 31 de Dezembro de 2008, o Grupo Toyota Caetano detinha investimentos classificados nesta categoria que correspondem a acções de entidades cotadas na Bolsa de Valores de Lisboa (Euronext Lisboa) (Nota 10).

Os investimentos são inicialmente registados pelo seu valor de aquisição, que é o justo valor do preço pago; no caso dos investimentos detidos até ao vencimento e investimentos disponíveis para venda, são incluídas as despesas de transacção.

Após o reconhecimento inicial, os investimentos mensurados ao justo valor através de resultados e os investimentos disponíveis para venda são reavaliados pelos seus justos valores por referência ao seu valor de mercado à data de balanço correspondente à sua cotação em bolsa de valores, sem qualquer dedução relativa a custos de transacção que possam vir a ocorrer até à sua venda.

Os ganhos ou perdas provenientes de uma alteração no justo valor dos investimentos disponíveis para venda são registados no capital próprio, na rubrica "Reservas de justo valor" até o investimento ser vendido, recebido ou de qualquer forma alienado, ou até que o justo valor do investimento se situe abaixo do seu custo de aquisição e que tal corresponda a uma perda por imparidade, momento em que a perda acumulada é registada na demonstração dos resultados.

Os investimentos financeiros disponíveis para venda representativos de partes de capital em acções de empresas não cotadas são registados ao custo de aquisição, tendo em consideração a existência ou não de perdas por imparidade. É convicção do Conselho de Administração do Grupo que o justo valor destes investimentos não difere significativamente do seu custo de aquisição.

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS

EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008

(Montantes expressos em Euros)

Todas as compras e vendas de investimentos financeiros são reconhecidas à data da transacção, isto é, na data em que o Grupo assume todos os riscos e obrigações inerentes à compra ou venda do activo. Os investimentos são todos inicialmente reconhecidos ao justo valor mais custos de transacção, sendo a única excepção os "investimentos registados ao justo valor através de resultados". Neste último caso, os investimentos são inicialmente reconhecidos ao justo valor e os custos de transacção são reconhecidos na demonstração dos resultados.

Os investimentos são desreconhecidos quando o direito de receber fluxos financeiros tiver expirado ou tiver sido transferido e, consequentemente, tenham sido transferidos todos os riscos e benefícios associados.

Os "investimentos disponíveis para venda" e os 'investimentos registados ao justo valor através de resultados' são posteriormente mantidos ao justo valor por referência ao seu valor de mercado à data de balanço, sem qualquer dedução relativa a custos de transacção que possam vir a ocorrer até à sua venda.

Os "Investimentos detidos até à maturidade" são registados ao custo amortizado através do método da taxa de juro efectiva.

Os ganhos e perdas, realizados ou não, provenientes de uma alteração no justo valor dos "Investimentos registados ao justo valor através de resultados" são registados na demonstração dos resultados do exercício. Os ganhos e perdas, realizados ou não, provenientes de uma alteração no justo valor dos investimentos não monetários classificados como disponíveis para venda, são reconhecidos no capital próprio, na rubrica "Reservas de justo valor" até ao investimento ser vendido, recebido ou de qualquer forma alienado, ou até que o justo valor do investimento se situe abaixo do seu custo de aquisição e que tal corresponda a uma perda por imparidade, momento em que a perda acumulada é registada na demonstração dos resultados.

O justo valor dos investimentos financeiros disponíveis para venda é baseado nos preços correntes de mercado. Se o mercado em que os investimentos estão inseridos não for um mercado activo/ líquido (investimentos não cotados), o Grupo regista ao custo de aquisição, tendo em consideração a existência ou não de perdas por imparidade. É convicção do Conselho de Administração do Grupo que o justo valor destes investimentos não difere significativamente do seu custo de aquisição. O justo valor dos investimentos cotados é calculado com base na cotação de fecho do mercado bolsista onde os mesmos são transaccionados, à data do balanço.

O Grupo efectua avaliações à data de cada balanço sempre que exista evidência objectiva de que um activo financeiro possa estar em imparidade. No caso de instrumentos de capital classificados como disponíveis para venda, uma queda significativa ou prolongada do seu justo valor para níveis inferiores ao seu custo é indicativo de que o activo se encontra em situação de imparidade. Se existir alguma evidência de imparidade para 'Investimentos disponíveis para venda', as perdas acumuladas – calculadas pela diferença entre o custo de aquisição e o justo valor deduzido de qualquer perda de imparidade anteriormente reconhecida na demonstração dos resultados – são retiradas do capital próprio e reconhecidas na demonstração dos resultados.

Todas as compras e vendas destes investimentos são reconhecidas à data da assinatura dos respectivos contratos de compra e venda, independentemente da data da sua liquidação financeira.

ii) Dívidas de terceiros

As dívidas de terceiros que não vençam juros são registadas pelo seu valor nominal, deduzido de eventuais perdas por imparidade para que as mesmas reflictam o seu valor presente realizável líquido. Estes montantes não são descontados por não se considerar material o efeito da sua actualização financeira.

As dívidas de terceiros que vençam juros (nomeadamente as respeitantes a vendas de viaturas a prestações) são registadas no activo pelo seu valor total, sendo a parcela respeitante aos juros registada no passivo, como um proveito diferido e reconhecida na demonstração dos resultados em função do seu vencimento.

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS

EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008

(Montantes expressos em Euros)

iii) Empréstimos

Os empréstimos são registados no passivo pelo seu valor nominal deduzido dos custos de transacção que sejam directamente atribuíveis à emissão desses passivos. Os encargos financeiros são calculados de acordo com a taxa de juro efectiva e contabilizados na demonstração dos resultados do período de acordo com o princípio da especialização dos exercícios.

iv) Dívidas a terceiros

As dívidas a terceiros que não vencem juros são registadas pelo seu valor nominal.

v) Instrumentos financeiros derivados

O Grupo utiliza instrumentos financeiros derivados na gestão dos seus riscos financeiros como forma de reduzir a sua exposição a esses riscos. Os instrumentos financeiros derivados normalmente utilizados correspondem a "Swaps" de taxa de juro ("Cash flow hedges") e visam a cobertura do risco de variação da taxa de juro em empréstimos obtidos.

Estes instrumentos derivados, embora contratados com os objectivos atrás referidos (fundamentalmente derivados sob a forma ou incluindo opções de taxa de juro), em relação aos quais a empresa não aplicou "hedge accounting", são inicialmente registados pelo seu custo, que corresponde ao seu justo valor, se algum, e posteriormente reavaliados ao seu justo valor, cujas variações, calculadas através de avaliações efectuadas pelas entidades bancárias com quem o Grupo celebra os respectivos contratos, afectam directamente as rubricas de Resultados financeiros da demonstração consolidada dos resultados.

vi) Caixa e equivalentes a caixa

Os montantes incluídos na rubrica "Caixa e seus equivalentes" correspondem aos valores de caixa, depósitos bancários, depósitos a prazo e outras aplicações de tesouraria, vencíveis a menos de três meses, e que possam ser imediatamente mobilizáveis com risco insignificante de alteração de valor.

k) Complementos de reforma (Plano de Benefícios Definidos e Plano de Contribuição Definida)

O Grupo Toyota Caetano constituiu, em conjunto com outras entidades ("Associados") por escritura pública datada de 29 de Dezembro de 1988, o Fundo de Pensões Salvador Caetano, alterado subsequentemente em 2 de Janeiro de 1994, em 29 de Dezembro de 1995 e em 23 de Dezembro de 2002.

Este Fundo de Pensões constituído prevê, enquanto o Grupo Toyota Caetano mantiver a decisão de realizar contribuições para o referido fundo, que os trabalhadores possam vir a auferir, a partir da data da reforma, um complemento não actualizável, determinado com base numa percentagem do vencimento, entre outras condições, que configura um plano de benefícios definidos. Para cobrir estas responsabilidades, encontra-se constituído um Fundo Autónomo (o qual é gerido pela ESAF – Espírito Santo Activos Financeiros, S.A.).

A fim de estimar as suas responsabilidades pelo pagamento das referidas prestações, o Grupo segue o procedimento de obter anualmente cálculos actuariais dessas responsabilidades determinadas de acordo com o "Projected Unit Credit Method".

As responsabilidades por pensões reconhecidas à data de balanço representam o valor presente dos benefícios futuros ajustado de ganhos ou perdas actuariais e/ou de responsabilidades por serviços passados não reconhecidas, reduzido do justo valor dos activos líquidos do fundo de pensões (Nota 24).

Este Plano de Benefícios Definidos passou a abranger, a partir de 1 de Janeiro de 2008, os actuais reformados, os ex-funcionários do Grupo Toyota Caetano com "pensões diferidas" e os actuais funcionários e quadros do Grupo com mais de 50 anos de idade e pelo menos 15 anos ao serviço do Grupo.

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS

EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008

(Montantes expressos em Euros)

Adicionalmente, e na sequência de alterações introduzidas no exercício de 2008 em conformidade com autorização do ISP – Instituto de Seguros de Portugal, uma parte dos funcionários do Grupo Toyota Caetano que estava anteriormente abrangido pelo Plano de Benefícios Definidos acima referido, deixou de beneficiar daquele Plano e passou a beneficiar de um Plano de Contribuição Definida. Relativamente a este Plano de Contribuição Definida, o Grupo Toyota Caetano (através dos associados que fazem parte daquele Plano) efectua contribuições para um Fundo Autónomo (igualmente gerido pela ESAF – Espírito Santo Activos Financeiros, S.A.) corresponde a 3 % da massa salarial anual de cada um dos respectivos beneficiários.

l) Activos e passivos contingentes

Os passivos contingentes são definidos pelo Grupo como (i) obrigações possíveis que surjam de acontecimentos passados e cuja existência somente será confirmada pela ocorrência, ou não, de um ou mais acontecimentos futuros incertos não totalmente sob o controlo do Grupo ou (ii) obrigações presentes que surjam de acontecimentos passados mas que não são reconhecidas porque não é provável que uma saída de recursos que incorpore benefícios económicos seja necessário para liquidar a obrigação ou a quantia da obrigação não pode ser mensurada com suficiente fiabilidade.

Os passivos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras do Grupo, sendo os mesmos divulgados no Anexo, a menos que a possibilidade de uma saída de fundos afectando benefícios económicos futuros seja remota, caso este em que não são sequer objecto de divulgação.

Os activos contingentes são possíveis activos que surgem de acontecimentos passados e cuja existência somente será confirmada pela ocorrência, ou não, de um ou mais eventos futuros incertos não totalmente sob o controlo do Grupo.

Os activos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras do Grupo mas divulgados no Anexo quando é provável a existência de benefício económico futuro.

m) Impostos sobre o rendimento

O imposto sobre o rendimento do exercício é calculado com base nos resultados tributáveis das empresas incluídas na consolidação, de acordo com as regras fiscais em vigor no local da sede de cada empresa do Grupo, e considera a tributação diferida.

O imposto corrente sobre o rendimento é calculado com base nos resultados tributáveis das empresas incluídas na consolidação.

Os impostos diferidos são calculados com base no método da responsabilidade de balanço e reflectem as diferenças temporárias entre o montante dos activos e passivos para efeitos de reporte contabilístico e os respectivos montantes para efeitos de tributação. Os activos e passivos por impostos diferidos não são reconhecidos quando as diferenças temporárias resultem de diferenças de consolidação ou do reconhecimento inicial de activos e passivos que não através de operações de concentração empresarial. Os activos e passivos por impostos diferidos são calculados e anualmente avaliados utilizando as taxas de tributação em vigor, ou anunciadas para estarem em vigor, à data expectável de reversão das diferenças temporárias.

Os impostos diferidos activos são registados unicamente quando existem expectativas razoáveis de lucros fiscais futuros suficientes para a sua utilização, ou nas situações em que existam diferenças temporárias tributáveis que compensem as diferenças temporárias dedutíveis no período da sua reversão. No final de cada exercício é efectuada uma revisão desses impostos diferidos, sendo os mesmos reduzidos sempre que deixe de ser provável a sua utilização futura.

Os impostos diferidos são registados como custo ou proveito do exercício, excepto se resultarem de itens registados directamente em capital próprio, situação em que o imposto diferido é também registado por contrapartida da mesma rubrica.

n) Consolidação fiscal

Com excepção da Movicargo, os impostos sobre o rendimento do exercício são calculados com base no Regime Especial de Tributação dos Grupos de Sociedades ("RETGS"), o qual inclui as empresas do Grupo Toyota Caetano com sede em Portugal, e reflectidos nas demonstrações financeiras consolidadas do Grupo Toyota Caetano em 31 de Dezembro de cada ano.

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS

EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008

(Montantes expressos em Euros)

As restantes empresas do Grupo Toyota Caetano com sede no estrangeiro são tributadas em base individual e em conformidade com a legislação aplicável.

o) Especialização de exercícios e Rédito

As receitas e despesas são registadas de acordo com o princípio da especialização dos exercícios, pelo qual estas são reconhecidas à medida que são geradas, independentemente do momento em que são recebidas ou pagas. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e as correspondentes receitas e despesas geradas são registadas nas rubricas de acréscimos e diferimentos incluídas nas rubricas "Outros activos correntes" e "Outros passivos correntes".

Os custos e proveitos cujo valor real não seja conhecido são estimados com base na melhor avaliação dos Conselhos de Administração das empresas do Grupo.

Os proveitos decorrentes de vendas são reconhecidos na demonstração consolidada dos resultados quando os riscos e vantagens significativos inerentes à posse dos activos são transferidos para o comprador e o montante dos proveitos possa ser razoavelmente quantificado. As vendas são reconhecidas líquidas de impostos e descontos.

p) Reserva legal

A legislação comercial Portuguesa estabelece que pelo menos 5% do resultado líquido anual de cada sociedade, apurado nas suas contas individuais, tem que ser destinado ao reforço da reserva legal até que esta represente pelo menos 20% do capital social. Esta reserva não é distribuível, a não ser em caso de liquidação da Empresa, mas pode ser utilizada para absorver prejuízos, depois de esgotadas todas as outras reservas, e para incorporação no capital.

q) Classificação de balanço

Os activos realizáveis e os passivos exigíveis a mais de um ano da data de balanço são classificados, respectivamente, como activos e passivos não correntes, sendo igualmente incluídos nestas rubricas os activos e os passivos por impostos diferidos.

r) Saldos e transacções expressos em moeda estrangeira

Os activos e passivos expressos em moeda estrangeira foram convertidos para Euros utilizando as taxas de câmbio vigentes na data dos balanços. As diferenças de câmbio, favoráveis e desfavoráveis, originadas pelas diferenças entre as taxas de câmbio em vigor na data das transacções e as vigentes na data das cobranças, pagamentos ou à data do balanço, são registadas como proveitos e custos na demonstração consolidada dos resultados do exercício.

s) Informação por segmentos

Em cada exercício são identificados todos os segmentos de negócio e geográficos aplicáveis ao Grupo.

A informação relativa ao rédito ao nível dos segmentos de negócio identificados é incluída na Nota 30.

t) Activos não correntes detidos para venda

Os activos não correntes (e o conjunto de activos e passivos a alienar com estes relacionados) são classificados como detidos para venda se é expectável que o seu valor contabilístico venha a ser recuperado através da venda, e não do seu uso continuado. Esta condição só se considera cumprida no momento em que a venda seja altamente provável e o activo (e o conjunto de activos e passivos a alienar com este relacionado) esteja disponível para venda imediata nas condições actuais. Adicionalmente, devem estar em curso acções que permitam concluir ser expectável que a venda se venha a realizar no prazo de 12 meses após a data de classificação nesta rubrica.

Os activos não correntes (e o conjunto de activos e passivos a alienar com estes relacionados) classificados como detidos para venda são mensurados ao menor do seu valor contabilístico ou justo valor, deduzido de custos com a sua venda.

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS

EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008

(Montantes expressos em Euros)

Em 31 de Dezembro de 2008, não existiam activos não correntes detidos para venda e que cumpram com os requisitos e condições acima referidos.

u) Julgamentos e estimativas

As estimativas contabilísticas mais significativas reflectidas nas demonstrações financeiras consolidadas dos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2008 e 2007 incluem:

  • a) Vidas úteis dos activos tangíveis e intangíveis;
  • b) Registo de ajustamentos aos valores do activo (contas a receber e existências) e provisões;
  • c) Testes de imparidade realizados às diferenças de consolidação;
  • d) Apuramento do justo valor dos instrumentos financeiros derivados; e
  • e) Apuramento das responsabilidades com complementos de reforma.

As estimativas foram determinadas com base na melhor informação disponível à data da preparação das demonstrações financeiras consolidadas e com base no melhor conhecimento e na experiência de eventos passados e/ou correntes. No entanto, poderão ocorrer situações em períodos subsequentes que, não sendo previsíveis à data, não foram considerados nessas estimativas. As alterações a essas estimativas, que ocorram posteriormente à data das demonstrações financeiras consolidadas, serão corrigidas em resultados de forma prospectiva, conforme disposto pelo IAS 8.

As principais estimativas e os pressupostos relativos a eventos futuros incluídos na preparação das demonstrações financeiras consolidadas, são descritos nas correspondentes notas anexas.

v) Política de gestão do risco

No desenvolvimento da sua actividade, o Grupo encontra-se exposto a uma variedade de riscos: risco de mercado (incluindo risco de taxa de câmbio, risco de taxa de juro e risco de preço), risco de crédito e risco de liquidez. O programa de gestão de risco global do Grupo, subjacente a uma perspectiva de continuidade das operações no longo prazo, é focado na imprevisibilidade dos mercados financeiros e procura minimizar os efeitos adversos que daí advêm para o seu desempenho financeiro.

A gestão de risco do Grupo é essencialmente controlada pelo departamento financeiro da Toyota Caetano, de acordo com políticas aprovadas pelo Conselho de Administração do Grupo. Nesse sentido, o Conselho de Administração tem definido os principais princípios de gestão de risco globais e bem assim políticas específicas para algumas áreas, como sejam o risco de taxa de juro e o risco de crédito.

i) Risco de taxa de câmbio

No desenvolvimento da sua actividade, o Grupo opera internacionalmente e detém subsidiárias a operar no Reino Unido e Cabo Verde (apesar de a subsidiária que opera no Reino Unido estar actualmente inactiva e ter alterado no exercício a sua moeda funcional para o Euro). Por política do Grupo, é eleita uma moeda funcional por cada participada (Escudo de Cabo Verde, relativamente à subsidiária Cabo Verde Motors, S.A.R.L.), correspondendo à moeda do seu ambiente económico principal e aquela que melhor representa a composição dos seus cash flows. O risco de taxa de câmbio resulta assim essencialmente de transacções comerciais, decorrentes da compra e venda de produtos e serviços em moeda diferente da moeda funcional de cada negócio.

A política de gestão de risco de taxa de câmbio procura minimizar a volatilidade dos investimentos e operações expressas em moeda externa, contribuindo para uma menor sensibilidade dos resultados do Grupo a flutuações cambiais.

A política de gestão do risco de câmbio de tradução do Grupo vai no sentido da apreciação casuística da oportunidade de cobertura deste risco, tendo nomeadamente em consideração as circunstâncias específicas das moedas e países em equação (em 31 de Dezembro de 2008, esta situação não é aplicável a nenhuma subsidiária do Grupo).

O risco de taxa de câmbio associado à conversão de demonstrações financeiras de entidades estrangeiras, também denominado de risco contabilístico, traduz o potencial de alteração da situação líquida da Empresa-mãe por força da necessidade de converter as demonstrações financeiras das participadas no exterior.

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS

EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008

(Montantes expressos em Euros)

Conforme mencionado na Nota 2.2.d), os activos e passivos das demonstrações financeiras de entidades estrangeiras são convertidos para Euros utilizando as taxas de câmbio existentes à data de balanço e os custos e proveitos dessas demonstrações financeiras são convertidos para Euros utilizando a taxa de câmbio média do exercício. A diferença cambial resultante é registada no capital próprio na rubrica "Reservas de conversão".

O montante de activos e passivos (em Euros) do Grupo registados em moeda diferente do Euro, pode ser resumido como segue:

Activos Passivos
Dez-08 Dez-07 Dez-08 Dez-07
Escudo de Cabo Verde (CVE) 6.234.615 5.366.483 673.218 1.041.811
Libra Esterlina (GBP) 755.832 709.633 17.817 5.045
Coroa Norueguesa (DKK) 590.069 229.661 - -
Coroa Sueca (SEK) 24.399 28.651 2.147 9.375
Yene Japonês (JPY) - - 966.614 816.749
Dolar Americado (USD) - - 712 -

ii) Risco de preço

O Grupo Toyota Caetano, durante os exercícios de 2008 e 2007, esteve exposto ao risco de variação de preço dos "Investimentos disponíveis para venda". Aquela rubrica é essencialmente composta por acções detidas no Banco Comercial Português, S.A. ("BCP") e no Banco BPI, S.A. ("BPI"), as quais foram adquiridas em exercícios anteriores. Em virtude de aqueles instrumentos financeiros estarem classificados como "Investimentos disponíveis para venda", o efeito de alterações no respectivo justo valor é reconhecido de acordo com os princípios descritos na Nota 2.3.j)i) para aquele tipo de instrumento financeiro.

A sensibilidade do Grupo a variações da cotação nos referidos Investimentos disponíveis para venda pode ser resumida como segue (aumentos/(diminuições)):

2008 2007
Capital Capital
Variação Resultados próprio Resultados próprio
BCP 10% - 188.172 - 662.529
BPI 10% - 276.724 - 847.566
BCP (10%) (207.172) - - (728.782)
BPI (10%) - (304.396) - (932.323)

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS

EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008

(Montantes expressos em Euros)

iii) Risco de taxa de juro

O endividamento do Grupo encontra-se sobretudo indexado a taxas de juro variáveis, expondo o custo da dívida a um risco elevado de volatilidade. O impacto desta volatilidade nos resultados ou no capital próprio do Grupo não é significativo pelo efeito dos seguintes factores: (i) possível correlação entre o nível de taxas de juro de mercado e o crescimento económico, com este a ter efeitos positivos em outras linhas dos resultados consolidados (nomeadamente operacionais) do Grupo, por essa via parcialmente compensando os custos financeiros acrescidos ("natural hedge"); e (ii) existência de liquidez ou disponibilidades consolidadas igualmente remuneradas a taxas variáveis.

O Conselho de Administração da Toyota Caetano aprova os termos e condições dos financiamentos, analisando para tal a estrutura da dívida, os riscos inerentes e as diferentes opções existentes no mercado, nomeadamente quanto ao tipo de taxa de juro (fixa/variável) e, através do acompanhamento permanente das condições e das alternativas existentes no mercado, é responsável pela decisão sobre a contratação pontual de instrumentos financeiros derivados destinados à cobertura do risco de taxa de juro.

Análise de sensibilidade ao risco de Taxa de juro

A análise de sensibilidade ao risco de Taxa de juro abaixo descrita foi calculada com base na exposição às taxas de juro para os instrumentos financeiros existentes à data do balanço. Para os passivos com taxa variável, foram considerados os seguintes pressupostos:

  • (i) A taxa de juro efectiva é superior em 1 p.p. face à taxa de juro suportada;
  • (ii) A base utilizada para o cálculo foi o financiamento do Grupo no final do exercício;
  • (iii) Manutenção dos spreads negociados.

As análises de sensibilidade pressupõem a manipulação de uma variável, mantendo todas as outras constantes. Na realidade, este pressuposto dificilmente se verifica, e as alterações em alguns dos pressupostos poderão estar relacionadas.

A sensibilidade do Grupo a variações de taxas de juro nos referidos instrumentos financeiros pode ser resumida como segue (aumentos/(diminuições)):

2008 2007
Capital Capital
Variação Resultados próprio Resultados próprio
Contas correntes caucionadas 1 p.p 223.181 - 309.000 -
Descobertos bancários 1 p.p 169.714 - 79.751 -
Papel Comercial 1 p.p 745.434 - 591.972 -
Total 1.138.329 - 980.730 -
Contas correntes caucionadas (1 p.p) (223.181) - (309.000) -
Descobertos bancários (1 p.p) (169.714) - (79.751) -
Papel Comercial (1 p.p) (745.434) - (591.972) -
Total (1.138.329) - (980.730) -

A análise acima não inclui a consideração do instrumento derivado de cobertura ("swap" de taxa de juro) contratado pelo Grupo para fazer face a variações na taxa de juro (Nota 26).

iv) Risco de liquidez

O risco de liquidez é definido como sendo o risco de falta de capacidade para liquidar ou cumprir as obrigações nos prazos definidos e a um preço razoável.

A existência de liquidez nas empresas do Grupo implica que sejam definidos parâmetros de actuação na função de gestão dessa mesma liquidez que permitam maximizar o retorno obtido e minimizar os custos de oportunidade associados à detenção dessa mesma liquidez, de uma forma segura e eficiente.

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS

EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008

(Montantes expressos em Euros)

A gestão de risco de liquidez no Grupo Toyota Caetano tem por objectivo:

(i) Liquidez, isto é, garantir o acesso permanente e da forma mais eficiente a fundos suficientes para fazer face aos pagamentos correntes nas respectivas datas de vencimento bem como a eventuais solicitações de fundos nos prazos definidos para tal, ainda que não previstos;

(ii) Segurança, ou seja, minimizar a probabilidade de incumprimento no reembolso de qualquer aplicação de fundos; e

(iii) Eficiência financeira, isto é, garantir que as Empresas maximizam o valor / minimizam o custo de oportunidade da detenção de liquidez excedentária no curto prazo.

Todo e qualquer excedente de liquidez existente no Grupo é aplicado na amortização de dívida de curto prazo, de acordo com critérios de razoabilidade económico-financeira.

A análise da maturidade de cada um dos instrumentos financeiros passivos, é apresentada nas Notas 20 e 22, com valores não descontados e tendo por base o cenário mais pessimista, isto é, o período mais curto em que o passivo se torna exigível.

Em 31 de Dezembro de 2008 e 2007, o Grupo apresenta um endividamento líquido de 102.773.290 Euros e 93.565.853 Euros, respectivamente, divididos entre empréstimos correntes e não correntes (Nota 20) e caixa e equivalentes de caixa (Nota 16) contratados junto de diversas instituições.

v) Risco de crédito

O risco de crédito refere-se ao risco de contraparte incumprir com as suas obrigações contratuais, resultando em perdas para o Grupo.

A exposição do Grupo ao risco de crédito está maioritariamente associada às contas a receber decorrentes da sua actividade operacional.

A gestão deste risco tem por objectivo garantir a efectiva cobrança dos créditos nos prazos estabelecidos sem afectar o equilíbrio financeiro do Grupo. Este risco é monitorizado de forma regular, sendo que o objectivo da gestão é (i) limitar o crédito concedido a clientes, considerando prazos médios de recebimento de clientes, grupos homogéneos de clientes e individualmente por cliente, (ii) monitorizar a evolução do nível de crédito concedido e (iii) efectuar análises de imparidade aos montantes a receber numa base regular. O Grupo obtém garantias de crédito, sempre que a situação financeira de um cliente assim o recomende.

Com efeito, relativamente aos clientes que representam concessionários e reparadores automóveis, o Grupo exige a obtenção de garantias bancárias "on first demand", cujo montante, em 31 de Dezembro de 2008 era de, aproximadamente, 9.900.000 Euros (7.223.000 em 31 de Dezembro de 2007), que quando ultrapassado, implica a cessação dos fornecimentos (Nota 12).

O Grupo recorre igualmente a agências de avaliação de crédito e possui departamentos específicos de controlo de crédito, cobrança e de gestão de processos em contencioso, que contribuem para mitigar tal risco.

Os ajustamentos para contas a receber são calculados tomando em consideração (a) o perfil de risco do cliente, (b) o prazo médio de recebimento, e (c) a condição financeira do cliente. Os movimentos destes ajustamentos para os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2008 e 2007 encontram-se divulgados na Nota 25.

Em 31 de Dezembro de 2008 e 2007, o Grupo considera que não existe a necessidade de perdas de imparidade adicionais para além dos montantes registados naquelas datas e evidenciados, de uma forma resumida, na Nota 25.

O montante relativo a clientes e outras dívidas de terceiros apresentado nas demonstrações financeiras, os quais se encontram líquidos de imparidades, representam a máxima exposição do Grupo ao risco de crédito.

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS

EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008

(Montantes expressos em Euros)

w) Eventos subsequentes

Os eventos ocorridos após a data do balanço que proporcionem informação adicional sobre condições que existiam à data do balanço ("adjusting events") são reflectidos nas demonstrações financeiras consolidadas. Os eventos após a data do balanço que proporcionem informação sobre condições que ocorram após a data do balanço ("non adjusting events"), se materiais, são divulgados no Anexo às demonstrações financeiras consolidadas (Nota 40).

3. ALTERAÇÕES DE POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS E CORRECÇÃO DE ERROS FUNDAMENTAIS

Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2008, não ocorreram alterações de políticas contabilísticas nem erros materiais relativos a exercícios anteriores.

4. EMPRESAS DO GRUPO INCLUÍDAS NA CONSOLIDAÇÃO

As Empresas do Grupo incluídas na consolidação pelo método de consolidação integral e a respectiva proporção do capital detido em 31 de Dezembro de 2008 e 2007, são como segue:

Empresas Percentagem de participação
efectiva
Dez-07
99,98%
99,82%
99,98%
81,24%
99,98%
Dez-08
Toyota Caetano Portugal, S.A. Empresa-mãe
Saltano - Investimentos e Gestão (S.G.P.S.), S.A. 99,98%
Salvador Caetano (UK), Ltd. 99,82%
Caetano Components , S.A. 99,98%
Cabo Verde Motors, S.A.R.L. 81,24%
Caetano Renting, S.A. 99,98%
Caetano - Auto, S.A. 93,18% 92,89%
Auto Partner, S.G.P.S., S.A. 46,59% 46,45%
Auto Partner - Comércio de Automóveis, S.A. 46,59% 46,45%
Auto Partner II- Reparador de Colisão Automóvel, S.A. 46,59% 46,45%
Movicargo – Movimentação Industrial, Lda. 100,00% n.a

Estas empresas foram incluídas na consolidação pelo método da consolidação integral, conforme estabelecido pelo IAS 27 – "Demonstrações financeiras consolidadas e individuais" (controlo da subsidiária através da maioria dos direitos de voto, ou de outro mecanismo, sendo titular de capital da empresa – Nota 2.2 a)).

5. ALTERAÇÕES OCORRIDAS NO PERÍMETRO DE CONSOLIDAÇÃO

Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2008, verificaram-se as seguintes variações na composição do perímetro de consolidação, as quais afectaram a comparabilidade das demonstrações financeiras do exercício findo em 31 de Dezembro de 2008 com as do exercício anterior:

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS

EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008

(Montantes expressos em Euros)

Aquisições

A Toyota Caetano Portugal, S.A. ("Empresa-mãe") adquiriu, no primeiro semestre de 2008, a filial Movicargo – Movimentação industrial, Lda.. Esta aquisição teve o seguinte impacto nas demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2008:

Valor
contabilístico
Imputação de
justo valor
Total
ajustado
Activos líquidos adquiridos
Imobilizações corpóreas (Nota 7) 4.071.014 - 4.071.014
Existências (Nota 11) 1.236.484 - 1.236.484
Outros activos correntes 1.888.389 - 1.888.389
Caixa e equivalentes a caixa 1.744.539 - 1.744.539
Outros passivos (8.422.423) - (8.422.423)
518.003 - 518.003
Diferenças de consolidação (Nota 9) - 611.997
Interesses minoritários - -
Preço de aquisição - 1.130.000
Fluxo de caixa líquido decorrente da aquisição
Pagamentos efectuados 1.130.000
Caixa e equivalentes a caixa adquiridos (1.744.539)
(614.539)

Importa ainda salientar que, em virtude da Movicargo ter sido adquirida no final do primeiro semestre de 2008, a sua consolidação consistiu apenas nas respectivas operações a partir de 1 de Julho de 2008. Caso a aquisição efectuada tivesse sido reportada a 1 de Janeiro de 2008, os proveitos operacionais consolidados viriam aumentados em, aproximadamente, 3,47 Milhões de Euros.

Adicionalmente, o Conselho de Administração entende que o justo valor dos activos e passivos daquela subsidiária não difere do seu valor contabilístico na data da sua aquisição.

Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2007, verificaram-se as seguintes variações na composição do perímetro de consolidação:

Conforme descrito na Nota introdutória, foram alienados em 2 de Janeiro de 2007 todos os negócios "não Toyota" detidos directa e indirectamente pelo Grupo como forma de garantir uma cada vez maior concentração de esforços no negócio Toyota, e assim assegurar à marca e em Portugal um crescimento condizente com a notoriedade que já detém ao nível de quase todos os outros mercados mundiais. Esta alienação envolveu as seguintes entidades, que desta forma deixaram de pertencer ao perímetro de consolidação do Grupo Toyota Caetano:

Participação directa da Toyota Caetano Portugal, S.A.: Transcom, SARL. Salvador Caetano (Moçambique), SARL. Participação directa da Saltano, SGPS, S.A.: Caetano Spain, S.A. CaetanoBus – Fabricação de Carroçarias, S.A. Portianga – Comércio Internacional e Participações, S.A. Contrac, GMBH Global S, (SGPS), S.A. Participação directa da Cabo Verde Motors, SARL: Indicabo – Veículos Automóveis, Lda. Forcabo – Veículos Automóveis, Lda. Participação directa da Salvador Caetano (UK), Ltd.: Reliant Coaches, Ltd. Caetano Uk, Ltd.

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS

EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008

(Montantes expressos em Euros)

Participação directa da Portianga, S.A.: Robert Hudson, Ltd.

Activos:

Divisão Fabril do Carregado (Pintura industrial e Tratamento de superfície)

O valor global da alienação das participações financeiras acima referidas e, deste modo, de todos os activos e passivos afectos a essas entidades, ascendeu a, aproximadamente, 14.541.000 Euros. Adicionalmente, e em conformidade com a deliberação referida na Nota Introdutória, o conjunto dos bens activos, com todos os direitos inerentes, nomeadamente direitos de propriedade intelectual e licenças, e dos passivos afectos à Divisão Fabril do Carregado, foi igualmente objecto de alienação pelo montante 8.850.000 Euros.

A operação acima referida resultou no registo de uma mais-valia na demonstração dos resultados do exercício findo em 31 de Dezembro de 2007, na rubrica "Resultados antes de impostos de operações descontinuadas" no montante de 1.810.601 Euros.

6. IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS

Nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2008 e 2007, os movimentos ocorridos nas imobilizações incorpóreas, bem como nas respectivas amortizações e perdas por imparidade acumuladas, foram os seguintes:

2008
Despesas de
Instalação
Despesas de
Desenvolvimento
Propriedade
Industrial e
outros direitos
Trespasses Total
Activo bruto:
Saldo inicial em 31 de Dezembro de 2007 74.857 2.787.462 43.950 1.065.053 3.971.322
Adições 3.336 355.294 58.864 - 417.494
Alienações - - (1.200) - (1.200)
Variações de perímetro - - - - -
Transferências e abates (64.592) 860.267 18.911 - 814.586
Saldo final em 31 de Dezembro de 2008 13.601 4.003.023 120.525 1.065.053 5.202.202
Amortizações e perdas por imparidade
acumuladas:
Saldo inicial em 31 de Dezembro de 2007 13.601 2.439.300 43.350 1.065.053 3.561.304
Amortização do exercício - 358.562 239 - 358.801
Alienações, abates e transferências - 815.970 (43.350) - 772.620
Variações de perímetro - - - - -
Saldo final em 31 de Dezembro de 2008 13.601 3.613.832 239 1.065.053 4.692.725
Valor líquido - 389.191 120.286 - 509.477

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS

EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008

(Montantes expressos em Euros)

2007
Despesas de
Instalação
Despesas de
Desenvolvimento
Propriedade
Industrial e
outros direitos
Trespasses Adiantamentos
por c/ Imob.
Incorpóreo
Total
Activo bruto:
Saldo inicial em 31 de Dezembro de 2006 142.780 4.839.143 42.750 1.065.053 60.430 6.150.156
Adições - 449.619 - - - 449.619
Alienações (49.940) - (62.625) - - (112.565)
Variações de perímetro (92.282) (2.416.091) - - - (2.508.373)
Transferências e abates 74.299 (85.209) 63.825 - (60.430) (7.515)
Saldo final em 31 de Dezembro de 2007
Amortizações e perdas por imparidade
acumuladas:
74.857 2.787.462 43.950 1.065.053 - 3.971.322
Saldo inicial em 31 de Dezembro de 2006 31.465 4.052.924 42.750 1.065.053 - 5.192.192
Amortização do exercício - 343.471 9.775 - - 353.246
Alienações, abates e transferências 16.668 (76.283) (9.175) - - (68.790)
Variações de perímetro (34.530) (1.880.814) - - - (1.915.344)
Saldo final em 31 de Dezembro de 2007 13.603 2.439.297 43.350 1.065.053 - 3.561.303
Valor líquido 61.254 348.165 600 - - 410.019

7. IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS

Nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2008 e 2007, os movimentos ocorridos nas imobilizações corpóreas, bem como nas respectivas amortizações e perdas de imparidade acumuladas, foram os seguintes:

2008
Terrenos e
Recursos
Naturais
Edifícios e
Outras
Construções
Equipamento
Básico
Equipamento de
Transporte
Ferramentas
e Utensílios
Equipamento
Administrativo
Outras
Imobilizações
Corpóreas
Imobilizações
em Curso
Total
Activo bruto:
Saldo inicial em 31 de Dezembro de
2007
16.318.830 78.711.021 45.772.967 54.698.051 10.431.711 8.700.770 3.946.505 1.621.521 220.201.376
Adições 27.488 1.310.879 2.323.238 36.343.099 226.147 378.116 214.190 1.149.642 41.972.799
Alienações e abates - - (289.310) (40.135.364) (4.471) (46.452) (8.232) (54.500) (40.538.329)
Variações de perímetro - 212.186 53.643 8.200.966 36.241 147.534 126.880 54.500 8.831.950
Transferências (925.759) (152.308) (218.675) 920.925 442 (889.575) (3.304) (205.402) (1.473.656)
Saldo final em 31 de Dezembro de 2008 15.420.559 80.081.778 47.641.863 60.027.677 10.690.070 8.290.393 4.276.039 2.565.761 228.994.140
Amortizações e perdas por imparidade
acumuladas:
Saldo inicial em 31 de Dezembro de
2007 - 46.717.732 34.589.045 16.232.953 9.655.003 7.599.890 2.707.306 - 117.501.929
Amortização do exercício - 4.025.969 2.407.277 12.303.332 544.338 429.224 305.570 - 20.015.710
Alienações, abates e transferências - (1.140.893) (341.246) (11.218.189) 2.657 (849.561) (96.875) - (13.644.107)
Variações de perímetro - 199.830 19.333 4.220.896 30.227 120.671 169.979 - 4.760.936
Saldo final em 31 de Dezembro de 2008 - 49.802.638 36.674.409 21.538.992 10.232.225 7.300.224 3.085.980 - 128.634.468
Valor líquido 15.420.559 30.279.140 10.967.454 38.488.685 457.845 990.169 1.190.059 2.565.761 100.359.672

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS

EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008

(Montantes expressos em Euros)

2007
Terrenos e
Recursos
Naturais
Edifícios e
Outras
Construções
Equipamento
Básico
Equipamento
de Transporte
Ferramentas
e Utensílios
Equipamento
Administrativo
Outras
Imobilizações
Corpóreas
Imobilizações
em Curso
Adiantamentos
p/ conta imob.
Corpóreas
Total
Activo bruto:
Saldo inicial em 31 de
Dezembro de 2006
22.916.966 104.002.312 59.419.320 51.600.853 11.289.995 8.851.862 4.358.687 5.265.570 164.574 267.870.139
Adições 212.505 5.728.013 2.749.009 40.517.399 567.230 616.145 662.127 2.523.880 - 53.576.308
Alienações e abates - (290.490) (1.895.951) (38.530.284) (338.213) (701.991) (732.059) - - (42.488.988)
Variações de perímetro (2.624.301) (11.805.529) (15.286.759) (645.229) (1.306.712) (166.650) (947.652) (1.962.426) - (34.745.258)
Transferências (4.186.340) (18.923.285) 787.348 1.755.312 219.412 101.403 605.402 (4.205.503) (164.574) (24.010.825)
Saldo final em 31 de Dezembro
de 2007
16.318.830 78.711.021 45.772.967 54.698.051 10.431.712 8.700.769 3.946.505 1.621.521 - 220.201.376
Amortizações e perdas por
imparidade acumuladas:
Saldo inicial em 31 de
Dezembro de 2006
- 59.917.638 40.506.003 15.966.217 10.322.422 7.907.152 2.904.612 - - 137.524.044
Amortização do exercício - 3.758.020 2.440.805 11.635.450 572.519 483.930 259.086 - - 19.149.810
Alienações, abates e
transferências
- (14.561.857) (1.832.656) (10.981.645) (119.029) (548.671) (125.740) - - (28.169.598)
Variações de perímetro - (2.396.069) (6.525.107) (387.069) (1.120.908) (242.522) (330.652) - - (11.002.327)
Saldo final em 31 de Dezembro
de 2007
- 46.717.732 34.589.045 16.232.953 9.655.004 7.599.889 2.707.306 - - 117.501.929
Valor líquido 16.318.830 31.993.289 11.183.922 38.465.098 776.708 1.100.880 1.239.199 1.621.521 - 102.699.447

Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2008, o Grupo transferiu o montante bruto de 1.128.415 Euros (e respectivas amortizações no montante de 1.047.595 Euros) do seu imobilizado corpóreo (das rubricas "Terrenos e recursos naturais" e "Edifícios e outras construções") para a rubrica "Propriedades de investimento", em virtude dos referidos imóveis terem cessado a sua utilização para o desenvolvimento da actividade operacional do Grupo, tendo passado a ser arrendados a entidades externas (Nota 8).

As "Variações de perímetro" incluem o efeito da consolidação da Movicargo (Nota 5).

Os movimentos registados na rubrica "Equipamento de transporte" referem-se essencialmente a viaturas que se encontram ao serviço do Grupo, bem como a máquinas de movimentação de carga ("Empilhadores") ao serviço do Grupo e para aluguer operacional a clientes.

8. PROPRIEDADES DE INVESTIMENTO

Em 31 de Dezembro de 2008 e 2007, a rubrica "Propriedades de investimento" corresponde a activos imobiliários detidos pelo Grupo que se encontram a gerar rendimento através do respectivo arrendamento ou para valorização. Estes activos encontram-se registados ao custo de aquisição.

Os proveitos associados às Propriedades de investimento encontram-se registados na rubrica "Proveitos financeiros" e ascenderam a 2.737.467 Euros no exercício findo em 31 de Dezembro de 2008 (2.786.665 Euros em 31 de Dezembro de 2007) (Nota 34). As amortizações do exercício de 2008 das Propriedades de investimento ascenderam a 1.307.099 Euros (1.168.877 Euros em 31 de Dezembro de 2007).

Adicionalmente, de acordo com avaliações externas actuais, efectuadas por entidades especializadas independentes, e de acordo com critérios de avaliação geralmente aceites para o mercado imobiliário, o justo valor daquelas propriedades de investimento ascende a, aproximadamente, 54,3 milhões de Euros.

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS

EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008

(Montantes expressos em Euros)

O detalhe dos activos imobiliários registados na rubrica "Propriedades de investimento" em 31 de Dezembro de 2008 e 2007 pode ser detalhado como segue:

Dez-08 Dez-07
Imóvel Local Valor líquido
contabilistico
Valor de
avaliação
Valor líquido
contabilistico
Valor de
avaliação
Instalações Fabris V.N. Gaia 1.337.279 11.000.000 1.839.777 17.174.800
Instalações Fabris Carregado 6.496.737 26.000.000 7.607.540 16.318.500
Armazem industrial V.N. Gaia 978.368 5.034.000 1.352.223 13.710.800
Instalações Comerciais Vários locais 4.082.891 8.113.000 4.316.283 11.940.000
Terrenos não utilizados Vários locais 4.479.274 4.134.000 3.485.006 2.503.900
17.374.549 54.281.000 18.600.828 61.648.000

O movimento da rubrica "Propriedades de investimento" em 31 de Dezembro de 2008 e 2007 foi como segue:

2008
Valor bruto Terrenos Edificios Total
Saldo Inicial 5.513.847 31.475.659 36.989.506
Transferências 3.593.172 (2.464.757) 1.128.415
Saldo final 9.107.019 29.010.902 38.117.921
Amortizações acumuladas Terrenos Edificios Total
Saldo Inicial - 18.388.678 18.388.678
Aumentos - 1.307.099 1.307.099
Transferências - 1.047.595 1.047.595
Saldo final - 20.743.372 20.743.372
2007
Valor bruto Terrenos Edificios Total
Saldo Inicial 136.233 10.080.733 10.216.966
Transferências 5.377.614 21.394.926 26.772.540
Saldo final 5.513.847 31.475.659 36.989.506
Amortizações acumuladas Terrenos Edificios Total
Saldo Inicial - 2.574.205 2.574.205
Aumentos - 1.168.877 1.168.877
Transferências - 14.645.596 14.645.596
Saldo final - 18.388.678 18.388.678

O justo valor das propriedades de investimento que é objecto de divulgação em 31 de Dezembro de 2008 foi determinado por avaliação imobiliária efectuada por uma entidade especializada independente – American Appraisal (modelos do Método de mercado, Método do custo e Método do rendimento).

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS

EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008

(Montantes expressos em Euros)

9. DIFERENÇAS DE CONSOLIDAÇÃO

Em 31 de Dezembro de 2008, o movimento ocorrido na rubrica "Diferenças de consolidação" foi o seguinte:

Dez-08
Valor bruto
Saldo inicial -
Aumentos (Nota 5) 611.997
Diminuições -
Saldo final 611.997
Valor líquido 611.997

As diferenças de consolidação não são amortizadas. São efectuados testes de imparidade das diferenças de consolidação com uma periodicidade anual.

O aumento verificado na rubrica "Diferenças de consolidação" no exercício de 2008 diz integralmente respeito ao montante apurado na aquisição da filial Movicargo (Nota 5).

10. INVESTIMENTOS

Em 31 de Dezembro de 2008 e 2007 esta rubrica era composta como segue:

NÃO CORRENTES
Dez-08 Dez-07
Investimentos em empresas associadas
Saldo em 1 de Janeiro - 1.098.968
Outras regularizações - (1.098.968)
- -
Activos detidos para venda - -
Saldo em 31 de Dezembro - -
Investimentos disponíveis para venda
Justo valor em 1 de Janeiro 15.259.320 16.967.025
Alienações durante o exercício - (1.157.097)
Aumento/(diminuição) no justo valor (10.553.389) (597.432)
Outras regularizações 6.826 46.824
Justo valor em 31 de Dezembro 4.712.757 15.259.320

Os "Investimentos disponíveis para venda" incluem o montante de 4.650.620 Euros correspondente a acções de sociedades cotadas na Euronext Lisboa (BCP e BPI), estando os mesmos registados ao seu justo valor. Os restantes "Investimentos disponíveis para venda" representam investimentos de reduzida dimensão em empresas não cotadas, sendo que o Conselho de Administração entende que o valor líquido pelo qual se encontram contabilizados se aproxima do seu justo valor.

O montante registado em "Outras regularizações" no exercício de 2007 na rubrica "Investimentos em empresas associadas" diz respeito ao investimento no Grupo Auto Partner, que no exercício de 2007 passou a ser objecto de consolidação pelo método de consolidação integral.

No exercício findo em 31 de Dezembro de 2007, o Grupo alienou a totalidade da participação financeira que detinha na Empresa "GE Capital Holding Portugal, S.A.", da qual resultou uma menos-valia de 212.144 Euros.

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS

EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008

(Montantes expressos em Euros)

Adicionalmente, o efeito no capital próprio e nas perdas de imparidade nos exercícios de 2008 e 2007 do registo dos "Investimentos disponíveis para venda" ao seu justo valor pode ser resumido como segue:

Dez-08 Dez-07
Variação no justo valor (9.014.406) (597.432)
Imposto diferido passivo (Nota 15) 2.450.175 158.319
Efeito no capital próprio (6.564.231) (439.113)
Perda de imparidade (Nota 25) (1.538.983) -
(8.103.214) (439.113)

11. EXISTÊNCIAS

Em 31 de Dezembro de 2008 e 2007, esta rubrica tinha a seguinte composição:

Dez-08 Dez-07
Matérias-primas, Subsidiárias, e de Consumo 15.457.434 21.524.900
Produtos e Trabalhos em curso 7.489.622 6.638.221
Produtos acabados e Intermédios 6.944.328 4.496.272
Mercadorias 78.870.567 79.847.661
108.761.951 112.507.054
Perdas de imparidade acumuladas em existências (Nota 25) (3.069.099) (2.581.290)
105.692.852 109.925.764

O custo das vendas, nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2008 e 2007 foi apurado como segue:

Dez-08 Dez-07
Matérias
Primas,
subsidiárias e
Matérias
Primas,
subsidiárias e de
Mercadorias de consumo Total Mercadorias consumo Total
Existências Iniciais 79.847.661 21.524.900 101.372.561 78.255.060 19.531.478 97.786.538
Compras Líquidas 332.325.251 78.435.695 410.760.946 344.483.641 71.215.306 415.698.947
Variação de perímetro 1.236.484 - 1.236.484 9.004.859 4.725.683 13.730.542
Existências Finais (78.870.567) (15.457.434) (94.328.001) (79.847.661) (21.524.900) (101.372.561)
Total 334.538.829 84.503.161 419.041.990 351.895.899 73.947.567 425.843.466

A variação da produção nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2008 e 2007 foi apurada como segue:

Produtos acabados, intermédios e produtos e
trabalhos em curso
Dez-08 Dez-07
Existências finais 14.433.950 11.134.493
Variação de perímetro - 10.417.752
Regularização de existências (6.868) -
Existências iniciais (11.134.493) (21.104.208)
Total 3.292.589 448.037

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS

EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008

(Montantes expressos em Euros)

12. CLIENTES

Em 31 de Dezembro de 2008 e 2007, esta rubrica tinha a seguinte composição:

ACTIVOS CORRENTES ACTIVOS NÃO CORRENTES
Dez-08 Dez-07 Dez-08 Dez-07
Clientes, conta corrente 72.952.972 70.378.701 3.921.348 3.756.566
Clientes, letras a receber 36.233 195.543 - -
Clientes cobrança duvidosa 10.886.643 11.027.986 - -
83.875.848 81.602.230 3.921.348 3.756.566
Perdas de imparidade acumuladas
em clientes (Nota 25)
(11.758.374) (11.382.789) (750.000) (750.000)
72.117.474 70.219.441 3.171.348 3.006.566

As contas a receber de Clientes classificadas como activos não correntes incluem o montante de 2.796.974 Euros (2.632.192 Euros em 31 de Dezembro de 2007) a receber de clientes da subsidiária Caetano Auto – Comércio de Automóveis, S.A., no âmbito de acordos de pagamento de dívidas em prestações (cujos prazos variam entre 1 e 6 anos, e se encontram a vencer juros). Adicionalmente, esta rubrica inclui ainda em 31 de Dezembro de 2008 e 2007 o montante de 1.124.374 Euros a receber da entidade relacionada Salvador Caetano (Moçambique), S.A.R.L., para o qual se encontra registada uma perda de imparidade no montante de 750.000 Euros.

A exposição do Grupo ao risco de crédito é atribuível antes de mais às contas a receber da sua actividade operacional. Antes de aceitar novos clientes, a Empresa obtém informação de agências de avaliação de crédito e efectua análises internas de risco de cobrança através de departamentos específicos de controlo de crédito, cobrança e gestão de processos em contencioso, atribuindo limites de crédito por cliente, com base na informação recolhida.

Antiguidade de contas a receber

Maturidade das dívidas sem reconhecimento de perda de imparidade

2008
- 60 dias 60-90 dias 90-120 dias + 120 dias Total
Clientes 50.248.590 3.391.670 272.031 11.096.015 65.008.306
Clientes Cob. Duvidosa - - - - -
Funcionários 15.381 813 - 2.771.265 2.787.459
Concessionários Independentes 7.051.559 261.659 911 9.205 7.323.334
Frotistas 459.779 95.405 99.612 12.286 667.082
Total 57.775.309 3.749.547 372.554 13.888.771 75.786.181
2007
- 60 dias 60-90 dias 90-120 dias + 120 dias Total
Clientes 41.720.762 3.551.264 2.234.117 15.660.605 63.166.748
Clientes Cob. Duvidosa - - - - -
Funcionários 46.431 29.151 66.154 2.396.075 2.537.811
Concessionários Independentes 6.544.898 664.512 13.796 - 7.223.206
Frotistas 264.293 678 2.866 10.834 278.671
Total 48.576.384 4.245.605 2.316.933 18.067.514 73.206.436

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS

EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008

(Montantes expressos em Euros)

Maturidade das dividas com reconhecimento de perda de imparidade

2008
- 60 dias 60-90 dias 90-120 dias + 120 dias Total
Clientes - - - 1.124.374 1.124.374
Clientes Cob. Duvidosa 9.196 - 45.272 10.832.173 10.886.641
Total 9.196 - 45.272 11.956.547 12.011.015
2007
- 60 dias 60-90 dias 90-120 dias + 120 dias Total
Clientes - - - 1.124.374 1.124.374
Clientes Cob. Duvidosa - - - 11.027.985 11.027.985
Total - - - 12.152.359 12.152.359

Os montantes apresentados no Balanço encontram-se líquidos das perdas acumuladas de imparidade para cobranças duvidosas que foram estimadas pelo Grupo, de acordo com a sua experiência e com base na sua avaliação da conjuntura e envolventes económicas na data de balanço. A concentração de risco de crédito é limitada, uma vez que a base de clientes é abrangente e não relacional. Assim, o Conselho de Administração entende que os valores contabilísticos das contas a receber de clientes se aproximam do seu justo valor.

13. OUTRAS DÍVIDAS DE TERCEIROS

Em 31 de Dezembro de 2008 e 2007, esta rubrica tinha a seguinte composição:

Dez-08 Dez-07
Adiantamentos a fornecedores 22.447 23.038
Estado e outros entes públicos 195.871 836.607
Outros devedores 16.741.320 8.234.946
16.959.638 9.094.591

A rubrica "Outros devedores" inclui o montante de, aproximadamente, 11,7 Milhões de Euros (3,6 Milhões de Euros em 31 de Dezembro de 2007) que corresponde a adiantamentos efectuados pelo Grupo relativamente à realização de obras e benfeitorias em instalações para o desenvolvimento da actividade de retalho automóvel e que se estima que venham a ser suportados por terceiros no curto prazo.

Adicionalmente, esta rubrica inclui ainda em 31 de Dezembro de 2008 e 2007 o montante de, aproximadamente, 2 Milhões de Euros a receber da empresa relacionada Auto Partner III, SGPS, S.A.. Este montante encontra-se a vencer juros a taxas de mercado e não tem um plano de reembolso definido.

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS

EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008

(Montantes expressos em Euros)

14. OUTROS ACTIVOS CORRENTES

Em 31 de Dezembro de 2008 e 2007, esta rubrica tinha a seguinte composição:

Dez-08 Dez-07
Acréscimos de proveitos
Reclamações de garantia 820.932 585.831
Comparticipação em frotas e campanhas 389.821 32.851
Comissões de intermediação de contratos de financiamento 163.823 -
Subsídios à formação 115.195 153.401
Rendas 113.814 49.273
Seguros 57.316 81.640
Bónus de fornecedores 24.763 83.674
Juros a receber 10.959 71.401
Outros 177.666 102.777
1.874.289 1.160.848
Custos diferidos
Juros liquidados 335.082 302.693
Seguros 209.689 207.698
Custos oficinais 184.521 149.516
Garantias bancárias 57.164 66.087
Outros 255.801 173.080
1.042.257 899.074
Total 2.916.546 2.059.922

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS

EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008

(Montantes expressos em Euros)

15. IMPOSTOS E IMPOSTOS DIFERIDOS

O detalhe dos montantes e natureza dos activos e passivos por impostos diferidos registados nas demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2008 e 2007, podem ser resumidos como segue:

2008
Dez-07 Impacto em
resultados
(Nota 28)
Impacto em
capitais
próprios
Dez-08
Impostos diferidos activos:
Provisões constituídas e não aceites como custos fiscais 1.708.978 12.731 - 1.721.709
Prejuízos fiscais reportáveis 381.011 (247.404) - 133.607
Anulação de imobilizações 349.570 (17.725) - 331.845
Anulação de custos diferidos 132.151 26.377 - 158.528
Valorização de instrumentos derivados (3.446) 217.635 - 214.189
2.568.264 (8.386) - 2.559.878
Passivos por impostos diferidos:
Amortizações resultantes de reavaliações legais e livres
Efeito do reinvestimento de mais valias geradas
(1.287.684) 160.441 - (1.127.243)
com alienações de imobilizações (617.980) 70.544 - (547.436)
Custos a reconhecer no futuro que não serão aceites fiscalmente (19.551) 19.551 - -
Mais valia fiscal de acordo nº7 Artº7 Lei 30/G 2000 (48.893) 6.113 - (42.781)
Imputação do justo valor de investimentos financeiros (Nota 10) (2.450.175) - 2.450.174 -
(4.424.283) 256.649 2.450.174 (1.717.460)
Efeito líquido 248.263 2.450.174
2007
Dez-06 Variações
de perímetro
Impacto em
Resultados
(Nota 28)
Impacto em
Capitais
Próprios
Dez-07
Impostos diferidos activos:
Provisões constituídas e não aceites como custos fiscais 1.899.497 72.986 (263.505) - 1.708.978
Prejuízos fiscais reportáveis 145.449 235.562 - - 381.011
Anulação de imobilizações 371.513 15.127 (37.070) - 349.570
Anulação de custos diferidos 69.075 - 63.076 - 132.151
Valorização de instrumentos derivados 4.687 (4.687) (3.446) - (3.446)
2.490.221 318.988 (240.945) - 2.568.264
Passivos por impostos diferidos :
Amortizações resultantes de reavaliações legais e livres
Efeito do reinvestimento de mais valias geradas
(1.360.193) - 72.509 - (1.287.684)
com alienações de imobilizações (697.974) - 79.994 - (617.980)
Custos a reconhecer no futuro que não serão aceites fiscalmente (301.159) - 281.609 - (19.551)
Mais valia fiscal de acordo nº7 Artº7 Lei 30/G 2000 (55.005) - 6.112 - (48.893)
Imputação do justo valor de investimentos financeiros (2.608.494) - - 158.319 (2.450.175)
(5.022.825) 318.988 440.223 158.319 (4.424.283)
Efeito líquido 318.988 199.278 158.319

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS

EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008

(Montantes expressos em Euros)

Nos termos da legislação em vigor em Portugal, os prejuízos fiscais são reportáveis durante um período de seis anos após a sua ocorrência e susceptíveis de dedução a lucros fiscais gerados durante esse período. Em 31 de Dezembro de 2008, e com base nas últimas declarações fiscais entregues, as empresas do Grupo que tinham prejuízos fiscais reportáveis eram como segue:

Dez-08 Dez-07
Com limite de data de utilização: Prejuízo
fiscal
Impostos
diferidos
activos
Prejuízo
fiscal
Impostos
diferidos
activos
Data limite
de utilização
Gerados em 2002
- Caetano Components, S.A. - - 581.796 145.449 2008
Gerados em 2003
- Caetano Components, S.A. - - 65.744 - 2009
Gerados em 2004:
- Caetano Components, S.A. 373.132 98.880 641.587 - 2010
Gerados em 2005
- Auto Partner SGPS SA 69.055 - 69.055 17.264 2011
- Auto Partner II, SA 481.169 - 481.169 120.292 2011
- Caetano Components, S.A. 315.793 34.727 315.793 - 2011
Gerados em 2006
- Auto Partner SGPS SA 2.059 - 3.785 946 2012
- Auto Partner II, SA 388.237 - 388.237 97.059 2012
Gerados em 2007
- Auto Partner SGPS SA 63.772 - - - 2013
- Auto Partner CA, SA 219.604 - - - 2013
- Auto Partner II, SA 1.100.930 - - - 2013
3.013.751 133.607 2.547.166 381.011

Numa óptica de prudência, algumas das Empresas do Grupo Toyota Caetano não procedem e/ou desreconheceram no exercício de 2008 os activos por impostos diferidos associados a prejuízos fiscais reportáveis.

Em 31 de Dezembro de 2008 e 2007, as taxas de imposto utilizadas para apuramento dos impostos correntes e diferidos foram as seguintes:

Taxa de imposto
31.12.2008 31.12.2007
País origem da filial:
Portugal 26,5%/25% 26,5%/25%
Cabo Verde 35,0% 35,0%
Reino Unido 30,0% 30,0%

Com excepção da Movicargo, as empresas do Grupo Toyota Caetano sedeadas em Portugal são tributadas em sede de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas de acordo com o Regime Especial de Tributação de Grupos de Sociedades ("RETGS") previsto nos artigos 63º e 64º do Código do IRC.

De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais da Toyota Caetano e empresas do Grupo sedeadas em Portugal estão sujeitas a revisão e correcção por parte da administração tributária durante um período de quatro anos. Deste modo, as declarações fiscais dos anos de 2005 a 2008 poderão ainda vir a ser sujeitas a revisão. As declarações relativas à Segurança Social podem ser revistas ao longo de um prazo de dez anos até ao ano de 2000, inclusive, e cinco anos a partir de 2001. O Conselho de Administração da Empresa entende que as eventuais correcções resultantes de revisões/inspecções por parte da administração tributária àquelas declarações de impostos dos exercícios em aberto à inspecção não deverão ter um efeito significativo nas demonstrações financeiras consolidadas anexas.

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS

EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008

(Montantes expressos em Euros)

Nos termos do artigo 81º do Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas, as empresas sedeadas em Portugal encontram-se sujeitas adicionalmente a tributação autónoma sobre um conjunto de encargos às taxas previstas no artigo mencionado.

16. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA

Em 31 de Dezembro de 2008 e 2007 o detalhe de caixa e equivalentes de caixa era o seguinte:

Dez-08 Dez-07
Numerário 171.991 124.296
Depósitos bancários 15.451.558 4.373.042
Equivalentes a Caixa 10.923 9.095
15.634.472 4.506.433

A Empresa e as suas participadas têm disponíveis linhas de crédito em 31 de Dezembro de 2008 no montante de, aproximadamente, 173,6 Milhões de Euros que poderão ser utilizadas para futuras actividades operacionais e para satisfazer compromissos financeiros, não havendo qualquer restrição à utilização dessa facilidade.

Em 31 de Dezembro de 2008, os pagamentos provenientes de investimentos financeiros foram como segue:

Montantes de pagamentos no âmbito da aquisição de participações financeiras

Movicargo 1.130.000

17. COMPOSIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL

Em 31 de Dezembro de 2008, o capital da Empresa, totalmente subscrito e realizado, é constituído por 35.000.000 acções ao portador, totalmente subscritas e realizadas, de valor nominal de 1 Euro cada.

A identificação das pessoas colectivas com mais de 20% do capital subscrito é a seguinte:

- Grupo Salvador Caetano S.G.P.S., S.A 60,00%
- Toyota Motor Europe NV/SA 27,00%

18. CAPITAL PRÓPRIO

Dividendos

De acordo com a deliberação da Assembleia Geral de Accionistas realizada em 11 de Abril de 2008, foi pago um dividendo de 0,25 Euros por acção (dividendo total de 8.750.000 Euros). Em 18 de Maio de 2007, o dividendo pago foi de 0,17 Euros por acção (dividendo total de 5.950.000 Euros).

Em relação ao exercício de 2008, o Conselho de Administração propõe que seja pago um dividendo de 0,07 Euros por acção. Esta proposta está sujeita a aprovação em Assembleia Geral de Accionistas e não foi incluída como responsabilidade nas demonstrações financeiras. O montante total estimado de dividendos ascende a 2.450.000 Euros. O pagamento deste dividendo não terá quaisquer impactos fiscais para o Grupo.

Reserva legal

De acordo com a legislação comercial em vigor, pelo menos 5% do resultado líquido anual, se positivo, tem de ser destinado ao reforço da reserva legal, até que esta represente 20% do capital da Empresa. Esta reserva não é distribuível, a não ser em caso de liquidação da Empresa, mas pode ser utilizada para absorver prejuízos depois de esgotadas as outras reservas, ou incorporada no capital.

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS

EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008

(Montantes expressos em Euros)

Reservas de reavaliação

As reservas de reavaliação não podem ser distribuídas aos accionistas, excepto se se encontrarem totalmente amortizadas ou se os respectivos bens objecto de reavaliação tenham sido alienados.

Reservas de conversão

As reservas de conversão reflectem as variações cambiais ocorridas na transposição das demonstrações financeiras de filiais em moeda diferente do Euro e não são passíveis de serem distribuídas ou utilizadas para absorver prejuízos.

Reservas de justo valor

As reservas de justo valor reflectem as variações de justo valor dos instrumentos financeiros disponíveis para venda e não são passíveis de serem distribuídas ou utilizadas para absorver prejuízos.

Nos termos da legislação portuguesa, o montante de reservas distribuíveis é determinado de acordo com as demonstrações financeiras individuais da Toyota Caetano Portugal, apresentadas de acordo com o Plano Oficial de Contabilidade (POC).

19. INTERESSES MINORITÁRIOS

O movimento desta rubrica durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2008 e 2007 foi como segue:

Dez-08 Dez-07
Saldo inicial em 1 de Janeiro 3.936.005 4.285.575
Resultado do exercício atribuível aos interesses minoritários (232.087) (400.541)
Outros (213.459) 50.971
Saldo final em 31 de Dezembro 3.490.459 3.936.005

20. EMPRÉSTIMOS

Em 31 de Dezembro de 2008 e 2007, o detalhe da rubrica "Empréstimos" era como segue:

Dez-08 Dez-07
Corrente Não Corrente TOTAL Corrente Não Corrente TOTAL
Empréstimos bancários 98.808.979 2.000.000 100.808.979 88.097.194 2.000.000 90.097.194
Descobertos bancários 17.598.783 - 17.598.783 7.975.092 - 7.975.092
116.407.762 2.000.000 118.407.762 96.072.286 2.000.000 98.072.286

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS

EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008

(Montantes expressos em Euros)

Em 31 de Dezembro de 2008 e 2007, o detalhe dos empréstimos bancários, descobertos bancários, outros empréstimos e Programas de Papel Comercial, bem como as suas respectivas condições, é como segue:

2008
Descrição/Empresa beneficiária Montante utilizado Limite Data início Prazo
Não corrente
Papel Comercial:
Caetano Renting 2.000.000 2.000.000 31-03-2006 5 anos
Corrente
Contas correntes caucionadas 22.318.057 50.850.000
Descobertos bancários 17.598.783 24.250.000
Facturas descontadas em regime de "Confirming" 4.990.922 5.000.000
Papel comercial:
Toyota Caetano Portugal 8.200.000 8.200.000 25-08-2006 5 anos
Toyota Caetano Portugal 10.000.000 10.000.000 07-12-2006 5 anos
Toyota Caetano Portugal 15.000.000 15.000.000 29-06-2007 5 anos
Toyota Caetano Portugal 12.500.000 12.500.000 27-11-2007 5 anos
Toyota Caetano Portugal 6.800.000 6.800.000 05-06-2008 3 anos
Toyota Caetano Portugal 15.000.000 15.000.000 08-09-2008 5 anos
Toyota Caetano Portugal - 20.000.000 12-07-2007 5 anos
Caetano Auto 4.000.000 4.000.000 30-08-2007 4 anos
116.407.762 171.600.000
118.407.762 173.600.000
2007
Descrição/Empresa beneficiária Montante utilizado Limite Data início Prazo
Não corrente
Papel Comercial:
Caetano Renting 2.000.000 2.000.000 31-03-2006 5 anos
Corrente
Contas correntes caucionadas 40.900.000 88.960.000
Descobertos bancários 7.975.092 8.650.000
Papel comercial:
Toyota Caetano Portugal 8.200.000 8.200.000 25-08-2006 5 anos
Toyota Caetano Portugal 10.000.000 10.000.000 07-12-2006 5 anos
Toyota Caetano Portugal 12.500.000 12.500.000 29-06-2007 5 anos
Toyota Caetano Portugal 12.500.000 12.500.000 27-11-2007 5 anos
Caetano Auto 3.997.194 4.000.000 30-08-2007 4 anos
96.072.286 144.810.000
98.072.286 146.810.000

Os juros respeitantes aos empréstimos bancários acima referidos encontram-se indexados à Euribor, acrescidos de um "spread" que varia entre 0,25% e 1,50%.

Relativamente ao programa de papel comercial em 31 de Dezembro de 2008 classificado como "não corrente", as respectivas emissões podem ser efectuadas até um ano, até ao limite contratado, tendo a instituição financeira assumido a garantia de colocação integral de cada emissão a efectuar no âmbito do contrato, sendo igualmente intenção do Conselho de Administração utilizar aquele Programa num período superior a 12 meses.

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS

EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008

(Montantes expressos em Euros)

Em 31 de Dezembro de 2008, o programa de papel comercial classificado como não corrente tinha o seguinte plano de reembolso e pagamento de juros previsto:

Dez-08 Taxa de
juro média
efectiva
2009 2010 2011 Total
Papel comercial
Amortização - - 2.000.000 2.000.000
Juros 3,23% 86.513 65.497 32.479 184.490
86.513 65.497 2.032.479 2.184.490

21. FORNECEDORES

Em 31 de Dezembro de 2008 e 2007 esta rubrica era composta por saldos correntes a pagar a fornecedores, que se vencem todos no curto prazo.

O Grupo, no âmbito da gestão dos riscos financeiros, implementou políticas para assegurar que todas as responsabilidades são liquidadas dentro dos prazos de pagamento definidos.

22. OUTRAS DÍVIDAS A TERCEIROS

Em 31 de Dezembro de 2008 e 2007 esta rubrica tinha a seguinte composição:

PASSIVOS CORRENTES PASSIVOS NÃO CORRENTES
Dez-08 Dez-07 Dez-08 Dez-07
Estado e outros Entes Públicos:
Retenção de impostos sobre o Rendimento 402.354 421.412 - -
Imposto sobre o Valor Acrescentado 9.091.189 7.100.053 - -
Imposto sobre o Rendimento das Pessoas
Colectivas (imposto estimado) (Nota 28)
Imposto sobre o Rendimento das Pessoas colectivas
2.533.000 4.765.736 - -
(pagamentos por conta e ret. fonte) (2.446.109) (2.301.558) - -
Imposto Automóvel 4.097.522 3.638.877 - -
Direitos aduaneiros 715.470 1.011.333 - -
Contribuições para a Segurança Social 811.033 808.985 - -
Outros 206.293 481.456 - -
15.410.752 15.926.294 - -
Accionistas 46.544 1.260.047 1.237.338 -
Adiantamentos de Clientes 905.430 541.520 - -
Fornecedores de Imobilizado 2.200.624 827.859 7.725.677 2.516.915
Outros credores 2.667.531 2.529.907 16.448 20.282
21.230.881 21.085.627 8.979.463 2.537.197

A rubrica "Accionistas" classificada como passivo não corrente diz integralmente respeito à entidade "F.S., S.G.P.S., S.A.", accionista das Empresas que constituem o Grupo Auto Partner.

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS

EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008

(Montantes expressos em Euros)

A rubrica "Fornecedores de imobilizado" (Corrente e não corrente) inclui responsabilidades do Grupo como locatário, em contratos de locação financeira, relativos à aquisição de instalações e de bens de equipamento. O detalhe desta rubrica, bem como o plano de pagamentos pode ser resumido como segue:

Médio/longo prazo
Contrato Bem locado Curto Prazo 2010 2011 2012 > 2012 TOTAL TOTAL
400000780 Equipamento Industrial
Capital 15.300 - - - - - 15.300
Juros 191 - - - - - 191
343616 Equipamento Industrial
Capital 112.191 118.822 125.845 133.283 82.087 460.037 572.228
Juros 30.693 24.062 17.039 9.601 2.055 52.757 83.450
2028278 Instalações comerciais
Capital 68.058 79.923 82.354 84.859 917.548 1.164.684 1.232.742
Juros 36.701 33.572 31.141 28.656 196.415 289.784 326.485
VNG002 Instalações comerciais
Capital 36.071 38.106 40.256 42.526 1.106.061 1.226.949 1.263.020
Juros 68.566 66.531 64.382 62.111 604.240 797.264 865.830
Diversos Equipamento Industrial
Capital 355.064 371.986 385.026 387.722 775.127 1.919.861 2.274.925
Juros 106.234 89.312 71.556 53.407 49.916 264.191 370.425
Diversos Equipamento Industrial
Capital 1.081.140 998.979 886.805 589.870 478.492 2.954.146 4.035.286
Juros 127.124 86.871 53.812 27.185 9.358 177.226 304.350
Total de Capital 1.667.824 1.607.816 1.520.286 1.238.260 3.359.315 7.725.677 9.393. 501
Total de Juros 369.510 300.348 237.930 180.960 861.984 1.581.222 1.950.731

O justo valor das responsabilidades por locações financeiras é semelhante ao justo valor dos activos locados.

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS

EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008

(Montantes expressos em Euros)

23. OUTROS PASSIVOS CORRENTES

Em 31 de Dezembro de 2008 e 2007 a rubrica "Outros passivos correntes" pode ser detalhada como segue:

Dez-08 Dez-07
Acréscimos de custos
Encargos com férias e subsídios de férias 6.193.747 6.473.592
Imposto Automóvel de viaturas vendidas e não matriculadas 1.911.710 1.086.435
Campanhas publicitarias e promoção vendas 1.638.084 916.202
Especialização de custos afectos a viaturas vendidas 1.523.709 2.662.649
Rendas 637.500 150.289
Comissões a liquidar 359.841 64.464
Reclamações de garantia 257.891 34.431
Custos "extracare" com garantias "Optimo" 242.450 244.350
Seguros a liquidar 211.063 331.921
Royalties 191.241 193.775
Juros a liquidar 133.295 542.654
Outros 4.351.746 1.325.495
17.652.277 14.026.258
Proveitos diferidos
Juros debitados a clientes 264.615 190.018
Recuperação de encargos c/ publicidade noutros meios 228.000 525.970
Rappel 35.834 100.000
Valor recebido da API, no âmbito do POE - 537.370
Outros 788.176 191.920
1.316.625 1.545.278
Total 18.968.902 15.571.536

24. RESPONSABILIDADES POR PENSÕES

A Toyota Caetano (em conjunto com outros associados) constituiu por escritura pública datada de 29 de Dezembro de 1988 o Fundo de Pensões Salvador Caetano, alterado subsequentemente em 2 de Janeiro de 1994, em 29 de Dezembro de 1995 e 23 de Dezembro de 2002.

Em 31 de Dezembro de 2008, as seguintes empresas do Grupo Toyota Caetano eram associados do Fundo de Pensões Salvador Caetano:

  • Toyota Caetano Portugal, S.A.
  • Caetano Auto Comércio de Automóveis, S.A.
  • Caetano Components, S.A.
  • Caetano Renting, S.A.

Este Fundo de Pensões constituído prevê, enquanto os seus associados mantiverem a decisão de realizar contribuições para o referido fundo, que os trabalhadores (beneficiários) possam vir a auferir, a partir da data da reforma, um complemento de reforma não actualizável, determinado com base numa percentagem do vencimento, entre outras condições.

Face à conjuntura económica que se vive actualmente, e às responsabilidades crescentes que uma estrutura fundiária como a nossa acarreta para o conjunto de empresas que o compõem, foi em 19 de Dezembro de 2006 solicitado à Entidade Gestora do Fundo de Pensões Salvador Caetano (ESAF – Espírito Santo Activos Financeiros, S.A.) que encetasse junto do ISP-Instituto de Seguros de Portugal as necessárias demarches tendo em vista alterar o Plano de Benefícios por forma a que o Fundo de Pensões Salvador Caetano passasse de um plano de "benefício definido" a um plano de "contribuição definida", entre outras alterações.

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS

EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008

(Montantes expressos em Euros)

Na sequência do atrás descrito foi enviado em 18 de Dezembro de 2007 ao Instituto Seguros de Portugal um dossier contendo as propostas de alteração ao Contrato Constitutivo do Fundo de Pensões Salvador Caetano, bem como a acta de aprovação das mesmas pela Comissão de Acompanhamento do Fundo propondo, com efeitos a 1 Janeiro 2008, a aprovação por aquele organismo dessas mesmas alterações.

A proposta de alteração ao regime dos complementos de reforma, devidamente aprovada pela Comissão de Acompanhamento do Fundo de Pensões e anteriormente mencionada, inclui a manutenção de um regime de Benefício Definido para os actuais reformados e beneficiários de pensões diferidas, bem como para todos os actuais trabalhadores dos associados do Fundo de Pensões Salvador Caetano e que à data de 1 de Janeiro de 2008 tinham completado 50 anos de idade e mais de 15 anos de serviço, sendo ainda criado um novo grupo (formado pelo restante universo de trabalhadores ao serviço dos associados do Fundo de Pensões Salvador Caetano) que passará a estar incluído num Plano de Contribuição Definida. Este grupo, que passará a integrar o Plano de Contribuição Definida representava, com base nos dados do estudo actuarial reportado a 31 de Dezembro de 2007, cerca de 20% das responsabilidades totais estimadas.

Em 29 de Dezembro de 2008 foi recepcionada pela Toyota Caetano Portugal, S.A. uma carta contendo a aprovação pelo ISP - Instituto de Seguros de Portugal das alterações pretendidas e a vigorar desde de 1 de Janeiro de 2008. O Instituto de Seguros de Portugal determinou na referida aprovação que os funcionários dos associados do Fundo de Pensões Salvador Caetano que, em 1 de Janeiro de 2008 tivessem atingido 15 anos ao serviço do associado e tivessem uma idade inferior a 50 anos (e que passarão a integrar um Plano de Contribuição Definida) tivessem direito a um "capital inicial" individual segundo o novo plano, determinado em função das responsabilidades actuariais apuradas com referência a 31 de Dezembro de 2007 e com base nos pressupostos e critérios utilizados naquele exercício.

De acordo com estudo actuarial realizado pela sociedade gestora do Fundo, o Grupo Toyota Caetano tem vindo a efectuar contribuições para o mesmo (registadas na Demonstração dos resultados em "Custos com o pessoal"), tendo no exercício de 2008 essa contribuição ascendido a 812 milhares de Euros (840 milhares de Euros em 31 de Dezembro de 2007), permitindo que a situação patrimonial do Fundo ascendesse, em 31 de Dezembro de 2008 a, aproximadamente, 28,1 milhões de Euros. A parcela das responsabilidades globais estimadas actuarialmente para o plano de beneficio definido respeitantes ao Grupo Toyota Caetano ascendem em 31 de Dezembro de 2008 a, aproximadamente, 28,4 milhões de Euros. As responsabilidades do Fundo encontram-se totalmente cobertas, quer pela situação patrimonial do Fundo, quer pelo valor registado na rubrica do balanço "Responsabilidades por pensões" no montante de, aproximadamente, 291 mil de Euros.

Face à clarificação do pedido de alteração do Plano de Benefícios existente em 31 de Dezembro de 2007 e correspondente aprovação pelo ISP – Instituto de Seguros de Portugal, entendeu o Conselho de Administração da Toyota Caetano Portugal voltar a adoptar a Tábua de Mortalidade TV 73/77 no cálculo actuarial das responsabilidades com aquele Plano, ao invés de utilizar a Tábua de Mortalidade TV 88/90, conforme procedimento adoptado em anos anteriores. As principais razões que estiveram na base desta decisão são:

  • a informação reportada pela Entidade gestora do Fundo de Pensões e que procede aos cálculos actuariais, de que a Tábua de Mortalidade TV 73/77 tem uma aderência adequada ao universo de beneficiários dos Complementos de Reforma; e
  • o facto de a alteração aprovada pelo ISP Instituto de Seguros de Portugal ter "interrompido" o aumento do universo de beneficiários, sendo o universo actual composto por reformados, exfuncionários da Empresa com "Pensões diferidas" e actuais funcionários e quadros do Grupo com idade superior a 50 anos.

Os pressupostos actuariais utilizados pela sociedade gestora incluem, o método de cálculo "Projected Unit Credit", as Tábuas de Mortalidade e invalidez TV 73/77 e SuisseRe 2001, respectivamente, bem como taxas de crescimento salarial, de pensões e de rendimento de 2%, 0% e 5%, respectivamente.

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS

EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008

(Montantes expressos em Euros)

As responsabilidades com pensões no âmbito do "Fundo de Pensões Salvador Caetano" a 1 de Janeiro de 2008, após aprovação do ISP – Instituto de Seguros de Portugal do formato do novo plano, conforme atrás referido, eram de 34.253.060 Euros.

A repartição deste valor a 1 de Janeiro de 2008 pelos dois planos resultantes (Plano de benefício definido e Plano de contribuição definida) pode resumir-se como segue:

=========
34.253.060
----------------
5.994.360
28.258.700

O movimento das responsabilidades da Empresa com o Plano de benefício definido no exercício de 2008 pode ser resumido como segue:

Responsabilidades em 1 Janeiro 2008 28.258.700
----------------
Custo dos serviços correntes 338.030
Custo dos juros 1.372.544
(Ganhos) e perdas actuariais 4.861
Pagamentos de Pensões ( 1.615.632 )
----------------
Responsabilidades em 31 Dezembro 2008 28.358.503
=========

O movimento da situação patrimonial do Fundo de pensões, que cobre os dois planos de benefícios acima referidos, durante o exercício de 2008, foi como segue:

Rúbrica Plano benefício
definido
Plano contribuição
definido
Total
Valor do Fundo em 31 de Dezembro de 2007 27.916.070 5.994.360 33.910.430
Contribuições 380.650 430.906 811.556
Retorno real dos activos do plano 1.386.077 203.274 1.589.351
Pagamentos de Pensões (1.615.632) - (1.615.632)
Valor do Fundo em 31 de Dezembro de 2008 28.067.165 6.628.540 34.695.705

25. PROVISÕES E PERDAS POR IMPARIDADE ACUMULADAS

O movimento ocorrido nas provisões durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2008 e 2007 foi o seguinte:

2008
Utilizações
Saldos e Outras
Rubricas iniciais Aumentos Diminuições regularizações Total
Perdas de imparidade acumuladas investimentos (Nota 10)
Perdas de imparidade acumuladas em contas a receber
(Nota 12)
1.995
12.132.789
1.538.983
436.535
-
(219.378)
-
158.428
1.540.978
12.508.374
Perdas de imparidade acumuladas em existências (Nota 11) 2.581.290 1.012.980 (537.879) 12.708 3.069.099
Provisões 2.127.902 571.095 - (2.067.813) 631.184

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS

EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008

(Montantes expressos em Euros)

2007
Utilizações
Saldos e Outras
Rubricas iniciais Aumentos Diminuições regularizações Total
Perdas de imparidade acumuladas investimentos 1.141.702 - (1.139.707) - 1.995
Perdas de imparidade acumuladas em contas a receber 13.828.477 171.460 (1.867.148) - 12.132.789
Perdas de imparidade acumuladas em existências 5.023.768 1.496.855 (3.939.333) - 2.581.290
Provisões 1.960.090 2.067.812 (90.000) (1.810.000) 2.127.902

A totalidade do aumento da rubrica "Provisões" ocorrido no exercício findo em 31 de Dezembro de 2008 foi registado por contrapartida da rubrica da demonstração dos resultados "Custos com o pessoal".

A coluna "Outras regularizações" da rubrica "Provisões" diz respeito ao pagamento de gratificações aos colaboradores no exercício de 2008, em função da performance atingida no exercício de 2007.

Em 31 de Dezembro de 2008 e 2007, o detalhe da rubrica "Provisões" é como se segue:

Descrição Dez-08 Dez-07
Gratificações aos colaboradores 571.095 2.067.812
Contingências fiscais 60.089 60.090
631.184 2.127.902

26. INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVADOS

Derivados de taxa de juro

Os instrumentos financeiros derivados utilizados pelo Grupo Toyota Caetano existentes em 31 de Dezembro de 2008 respeitam a "swaps" de taxa de juro ("cash flow hedges") contraídos com o objectivo de cobertura do risco de taxa de juro de empréstimos, que embora não cumprindo os requisitos para serem designados instrumentos de cobertura, contribuem para a redução da exposição à variação das taxas de juro ou para a optimização do custo do funding.

O justo valor em 31 de Dezembro de 2008 ascendia a 821.262 Euros, e compreende uma exposição total de 42 Milhões de Euros, pelo prazo de 2 anos, a contar desde 21 de Outubro de 2008.

Estes instrumentos derivados foram avaliados tendo em consideração os cash flows estimados resultantes dos mesmos. É intenção do Grupo Toyota Caetano deter estes instrumentos até à sua maturidade, pelo que esta forma de avaliação traduz a melhor estimativa dos fluxos de caixa futuros decorrentes destes instrumentos.

Estes instrumentos de cobertura de taxa de juro encontram-se avaliados pelo seu justo valor, à data do balanço, determinado por avaliações efectuadas pela entidade bancária com quem os instrumentos foram contratados. A determinação do justo valor destes instrumentos financeiros teve por base, para os swaps, a actualização para a data do balanço dos "cash-flows" futuros resultantes da diferença entre a taxa de juro fixa do "leg" fixo do instrumento derivado e a taxa de juro variável indexante do "leg" variável do instrumento derivado.

27. COMPROMISSOS FINANCEIROS ASSUMIDOS E NÃO INCLUÍDOS NO BALANÇO CONSOLIDADO

Em 31 de Dezembro de 2008 e 2007, o Grupo Toyota Caetano tinha assumido os seguintes compromissos financeiros:

Responsabilidades Dez-08 Dez-07
por letras descontadas 8.705 31.701
por créditos abertos 37.123 172.069
por fianças prestadas 18.305.574 17.507.880
18.351.402 17.711.650

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS

EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008

(Montantes expressos em Euros)

Dos montantes apresentados em 31 de Dezembro de 2008 e 2007 relativos a "Fianças Prestadas", o montante de 10.700.000 Euros refere-se a caução prestada à Direcção Geral das Alfândegas no âmbito do desalfandegamento de Existências alvo de importação.

28. IMPOSTOS SOBRE O RENDIMENTO

Os impostos sobre o rendimento reconhecidos nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2008 e 2007 são detalhados como segue:

Dez-08 Dez-07
Imposto corrente (Nota 22) 2.533.000 4.765.736
Imposto diferido (Nota 15) (248.263) (199.278)
2.284.737 4.566.458

A reconciliação do resultado antes de imposto dos exercícios findos a 31 de Dezembro de 2008 e 2007 pode ser analisada como segue:

Dez-08 Dez-07
Resultados antes de impostos 3.850.442 13.881.213
Taxa nominal de imposto 26,50% 26,50%
1.020.367 3.678.521
Provisoes não aceites como custo fiscal 12.731 (263.505)
Prejuizos fiscais reportáveis (247.404) -
Anulação de imobilizações (17.725) (37.070)
Anulação de custos diferidos 26.377 63.076
Valorização de instrumentos derivados 217.635 (3.446)
Amortizações resultantes de reavaliações legais e livres 160.441 72.509
Efeito do reinvestimento de mais-valias geradas com alienação de imobilizações 70.544 79.994
Custos a reconhecer no futuro que não serão aceites fiscalmente 19.551 281.609
Mais-valia fiscal de acordo com nº7 artº7 Lei30/G 2000 6.113 6.112
Tributações autónomas 515.039 316.180
Outros 501.068 372.478
2.284.737 4.566.458

29. RESULTADOS POR ACÇÃO

Os resultados por acção dos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2008 e 2007, foram calculados tendo em consideração os seguintes montantes:

Dez-08 Dez-07
Resultado básico
- operações continuadas 1.565.706 9.314.755
- operações descontinuadas - 1.810.601
Resultado diluído
- operações continuadas 1.565.706 9.314.755
- operações descontinuadas - 1.810.601
Número de acções 35.000.000 35.000.000
Resultados por acção (básico e diluído)
de operações continuadas 0,045 0,266
de operações descontinuadas - 0,052
0,045 0,318

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS

EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008

(Montantes expressos em Euros)

Durante os exercícios de 2008 e 2007 não ocorreu qualquer alteração ao número de acções.

30. INFORMAÇÃO POR SEGMENTOS

Nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2008 e 2007 o detalhe do relato por segmentos foi o seguinte:

2008
APRESENTAÇÃO DA INFORMAÇÃO POR
SEGMENTOS ( Euros)
Por Negócio Industrial e Não Industrial
Industrial Não Industrial Eliminações Consolidado
Mercado Nacional Mercado Externo Mercado Nacional Mercado Externo
RÉDITOS
Vendas externas 65.463.586 51.806.499 600.452.338 33.050.686 (215.394.975) 535.378.134
Réditos Totais 65.463.586 51.806.499 600.452.338 33.050.686 (215.394.975) 535.378.134
RESULTADOS
Resultados segmentais e inter-segmentais 3.643.443 3.988.548 33.547.460 1.326.149 (16.066.058) 26.439.542
Gastos da empresa 68.356.707 58.435.709 626.050.170 31.420.483 (230.442.638) 553.820.431
Resultados Operacionais 750.322 (2.640.662) 7.949.628 2.956.352 (1.018.395) 7.997.245
Custos - juros 1.700.575 584.068 5.437.722 165.280 (696.849) 7.190.796
Proveitos - juros 90.394 - 2.085.861 - 867.739 3.043.994
Impostos s/ os lucros 23.239 - 1.153.920 595.516 512.062 2.284.737
Resultados de actividades ordinárias (883.098) (3.224.730) 3.443.847 2.195.556 34.131 1.565.706
Resultado líquido com Interesses
Minoritários
(883.098) (3.224.730) 3.443.847 2.195.556 34.131 1.565.706
OUTRAS INFORMAÇÕES
Activos do segmento 117.895.419 - 169.795.178 4.460.091 (62.889.384) 229.261.304
Activos da empresa 49.892.780 - 134.039.405 5.154.188 (75.727.017) 113.359.356
Activos totais consolidados 167.788.199 - 303.834.583 9.614.279 (138.616.401) 342.620.660
Passivo da empresa 91.005.748 - 206.670.498 787.941 (85.151.179) 213.313.009
Passivos totais consolidados 91.005.748 - 206.670.498 787.941 (85.151.179) 213.313.009
Dispêndios de capital fixo 7.396.654 - 16.831.395 45.346 (5.527.204) 18.746.191
Depreciações 12.636.207 - 10.239.807 170.004 (2.671.508) 20.374.511

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS

EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008

(Montantes expressos em Euros)

2007
APRESENTAÇÃO DA INFORMAÇÃO POR
SEGMENTOS ( Euros)
Por Negócio Industrial e Não Industrial
Industrial Não Industrial Eliminações Consolidado
Mercado Nacional Mercado Externo Mercado Nacional Mercado Externo
RÉDITOS
Vendas externas 74.299.118 37.703.180 646.130.641 27.957.629 (240.560.759) 545.529.809
Réditos Totais 74.299.118 37.703.180 646.130.641 27.957.629 (240.560.759) 545.529.809
RESULTADOS
Resultados segmentais e inter-segmentais (1.880.900) 3.535.681 32.489.882 1.649.398 (4.988.502) 30.805.559
Gastos da empresa 72.795.894 42.414.493 663.293.169 26.412.390 (244.630.263) 560.285.683
Resultados Operacionais (377.676) (1.175.632) 15.327.354 3.194.637 (918.998) 16.049.685
Custos - juros 1.564.104 306.361 4.525.869 137.818 (467.408) 6.066.744
Proveitos - juros 27.459 - 2.345.096 - 1.525.717 3.898.272
Impostos s/ os lucros (123.265) - 4.581.418 743.655 (635.350) 4.566.458
Resultados de actividades ordinárias (1.791.056) (1.481.993) 8.565.163 2.313.164 1.709.477 9.314.755
Resultado de operações descontinuadas 1.810.601 - - - - -
Resultado líquido com Interesses
Minoritários
19.545 (1.481.993) 8.565.163 2.313.164 1.709.477 9.314.755
OUTRAS INFORMAÇÕES
Activos do segmento 125.257.461 - 209.163.973 3.443.663 (54.858.520) 283.006.577
Activos da empresa 39.519.215 - 68.446.928 4.984.060 (57.606.185) 55.344.018
Activos totais consolidados 164.776.676 - 277.610.901 8.427.723 (112.464.705) 338.350.595
Passivo da empresa 84.725.928 - 169.493.514 1.194.624 (60.219.422) 195.194.644
Passivos totais consolidados 84.725.928 - 169.493.514 1.194.624 (60.219.422) 195.194.644
Dispêndios de capital fixo 8.895.689 - 11.435.093 102.279 (11.795.301) 8.637.760
Depreciações 12.352.373 - 8.991.753 175.629 (2.016.700) 19.503.055

O segmento industrial inclui a actividade de montagem de viaturas comerciais ("Dyna e Hiace") e de autocarros (Instalações fabris localizadas em Ovar), a actividade de produção de espumas e componentes relacionados para viaturas automóveis e autocarros, bem como as operações de aluguer de automóveis sem condutor, tendo em conta o Decreto-lei nº 28/74 de 31 de Janeiro que assim considera aquele regime de exploração.

No segmento não industrial encontra-se essencialmente reflectida toda a actividade de importação, distribuição e comercialização de viaturas automóveis e peças e a respectiva assistência técnica.

A coluna "Eliminações" inclui essencialmente a anulação das transacções entre as empresas do Grupo incluídas na consolidação, principalmente pertencentes ao segmento "Não-Industrial".

31. NÚMERO MÉDIO DE PESSOAL

Durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2008 e 2007, o número médio de pessoal ao serviço do Grupo Toyota Caetano foi o seguinte:

Pessoal Dez-08 Dez-07
Empregados 1.352 1.458
Assalariados 758 644
2.110 2.102

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS

EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008

(Montantes expressos em Euros)

32. VENDAS E PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS POR MERCADOS GEOGRÁFICOS E ACTIVIDADE

O detalhe das vendas e prestações de serviços por mercados geográficos, nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2008 e 2007, foi como segue:

Dez-08
Mercado Valor % Valor %
Nacional 466.682.348 87,17% 490.836.338 89,97%
Alemanha 10 0,00% 2.082.977 0,38%
Reino Unido 290.061 0,05% 1.733.725 0,32%
Espanha 381.696 0,07% 1.735.341 0,32%
Palop's 11.984.544 2,24% 12.736.717 2,33%
Outros Mercados 56.039.475 10,47% 36.404.711 6,67%
535.378.134 100,00% 545.529.809 100,00%

Adicionalmente, a repartição das vendas e prestação de serviços por actividade é como segue:

Dez-08 Dez-07
Actividade Valor % Valor %
Veículos 435.952.731 81,43% 451.743.547 82,81%
Peças 58.777.527 10,98% 56.788.800 10,41%
Reparações 22.191.650 4,15% 17.950.964 3,29%
Outros 18.456.226 3,44% 19.046.498 3,49%
535.378.134 100,00% 545.529.809 100,00%

33. OUTROS PROVEITOS OPERACIONAIS

Em 31 de Dezembro de 2008 e 2007, a rubrica "Outros proveitos operacionais" tem a seguinte composição:

Outros proveitos operacionais Dez-08 Dez-07
Recuperação de encargos com publicidade e prom. de vendas 4.802.361 2.670.958
Recuperação de garantias (Toyota) 4.410.949 6.341.363
Aluguer de equipamento 3.799.477 2.758.524
Comissões de intermediação nos financiamentos de viaturas 2.873.034 3.406.486
Mais-valias na alienação de imobilizado corpóreo 2.801.782 3.754.483
Serviços prestados 1.777.835 1.837.749
Subsídios à exploração 928.124 910.751
Recuperação de despesas de transporte 824.651 2.155.803
Recuperação de liquidações fiscais (Nota 36) 205.754 1.035.077
Outros 4.015.575 6.581.681
Total 26.439.542 31.452.875

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS

EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008

(Montantes expressos em Euros)

34. DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS DE RESULTADOS FINANCEIROS

Em 31 de Dezembro de 2008 e 2007, os resultados financeiros consolidados têm a seguinte composição:

Custos e Perdas Dez-08 Dez-07
Juros suportados
Outros custos e perdas financeiros
Resultados financeiros
6.369.533
821.263
(4.146.802)
3.043.994
5.295.975
770.769
(2.168.472)
3.898.272
Proveitos e Ganhos Dez-08 Dez-07
Juros obtidos
Rendimentos de imóveis (Nota 8)
Outros proveitos e ganhos financeiros
306.527
2.737.467
-
860.522
2.786.665
251.085
3.043.994 3.898.272

35. ENTIDADES RELACIONADAS

Os saldos e transacções entre a Empresa-mãe e as suas subsidiárias, que são entidades relacionadas da Empresa-mãe, foram eliminados no processo de consolidação, pelo que não serão divulgadas nesta Nota. O detalhe dos saldos e transacções entre o Grupo Toyota Caetano e as entidades relacionadas, pode ser resumido como segue:

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS

EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008

(Montantes expressos em Euros)

Produtos Imob. Serviços Prov Supl Juros Outros
Empresas Relacionadas Vendas Compras Aquisições Prestados Obtidos Prestados Proveito Custo Proveito Custo
AE MOTORES - COMÉRCIO SERVIÇOS AUTOMÓVEIS, LDA (1.447.281) 250.533 299.895 (11.280) 50.510 (66.042) - 22 (217.484) 8.878
ALBITIN- CIMFT, LDA (2.336) 413.551 - (333) 4.393 (8.773) - - - 25.568
AUTOGARME-AUTO GARAGEM DE MATOSINHOS,SA (26.252) - - - 111.791 (966) - - - 2.431
AUTO COMERCIAL OURO, SA (61.577) 346.603 485.807 (3.757) 24.527 (18.756) - - - -
AUTO PARTNER IMOBILIARIA, SA - - - - 295.740 - - - - -
AUTO PARTNER-PEÇAS E SERVIÇOS,LDA 131.853 749.520 - (71.351) 485.730 (462.933) - - (161) 5.368
AUTOVAGA,COMÉRCIO DE AUTOMÓVEIS,SA (150) 503.729 - (1.483) 56 - - - (2.141) -
AUTO-VÍSTULA,COMÉRCIO DE AUTOMÓVEIS, SA (18.594) 60.907 774.354 (55.039) 5.611 (111.258) - - (29.800) 187
BAVIERA - COMÉRCIO DE AUTOMÓVEIS, SA (5.188.639) 377.227 - (95.458) 135.727 (296.844) - - (222.267) 194.748
CAETANO AUTOBODY,COMERCIO DE AUTOCARROS,SA (186.343) 106.348 - (25.606) 327.797 (115.305) - - - -
CAETANO COATINGS-REVESTIMENTOS AUTO E INDUSTRIAIS,SA (612.001) 857 - (28.790) 392.176 (1.029.264) - - - 55.289
CAETANO POWER (PORTO), SA (540) 15.279 - - 422 (1.970) - - - -
CAETANO SPAIN, SA (166.995) - - (2.500) 5.177 - - - - -
CAETANO UK LIMITED - - - - 9.463 - - - - -
CAETANOBUS-FABRICAÇÃO DE CARROÇARIAS SA (4.451.358) 141.568 - (556.336) 106.368 (2.104.738) - - - -
CAETSU PUBLICIDADE,SA
CAISB - COMPANHIA ADMINISTRADORA IMOBILIÁRIA SÃO
BERNARDO,S.A.
(36.011)
-
1.252
-
-
-
(1.437)
-
7.263.845
365.801
(647.144)
-
-
-
-
-
-
-
2.085
-
CARPLUS-COMÉRCIO DE AUTOMÓVEIS, SA (31.205) 347.098 - (1.305) 3.648 (2) - - - 7.458
CARVEGA-COMERCIO AUTOMOVEL,SA (14.548) 132.163 - (2.412) 1.673 (47.720) - - - 5.040
CARWEB-COMÉRCIO DE AUTOMÓVEIS, SA (4.228) 88.400 - (5.664) (8.661) (2.057) - - - -
CATEDRAL DO AUTOMÓVEL,SA - - - - 150.324 - - - - -
CHOICE CAR , SA (4.780.726) 1.809 - (45.529) (16) (41.693) - - - -
CITYPLUS-COMÉRCIO DE AUTOMÓVEIS, SA (143.510) 162.078 313.342 (19.862) 36.772 (27.048) - - (96.153) 689
COCIGA - CONSTRUÇÕES CIVIS DE GAIA, SA (43.031) - 174.737 (15.548) 614.137 (16.174) - - (6.931) -
CONTRAC GMBH MASCHINEN UND ANLAGEN (10) 7.587 - - 30.381 - (3.000) - - -
CORAL - CORRETORES DE SEGUROS, SA (10.559) 11.133 - 1.107 123.670 (76.677) - - (282.397) 6.847
DICUORE - DECORAÇÃO, SA (276) - - (118) 38.261 - (78.606) - - -
ENP-ENERGIAS RENOVÁVEIS PORTUGAL, S.A. (13.636) - - - - (7.648) - - - -
FERNANDO SIMÃO - SOC. DE COM. DE AUTOM. E REPRESENT., LDA (192.914) 874.606 - (293) 300.518 (187.981) (4) - (1.770) 11
FERTOTA,SA - 100.209 - - - (3.300) - - - -
FERWAGEN,SL - 17.329 - - - - - - - -
FINLOG - ALUGUER E COMÉRCIO AUTO, SA (2.714.022) 1.198.485 15.873 (80.628) 1.604.929 (80.478) - - - 225
GILLCAR NORTE - COM. IND. MAQUINAS E TINTAS,SA (4.063) 74.461 4.944 (1.715) 43.356 - - - - 274
GRUPO SALVADOR CAETANO,SGPS, SA - - - - 493 (612) - - - -
GUÉRIN-RENT-A-CAR(DOIS),LDA (104.591) 9.587 - (890.202) 258.416 (50.949) - - - 626
INTERESTORIL PARTICIPAÇÕES ,SA - - - - - (27.842) - - - -
INTERVAGA,COMÉRCIO DE VEICULOS E PEÇAS,LDA - 1.381 - (143) (7.650) (19.990) - - - -
JOSE MARIO CLEMENTE DA COSTA,SA - - - - 23.224 (26.673) - - - -
LUSILECTRA - VEÍCULOS E EQUIPAMENTOS, SA (320.666) 337.616 - (7.033) 171.524 (7.990) - - (2.071) 20.089
NOVAVAGA - COMÉRCIO DE AUTOMÓVEIS E PEÇAS,SA (2.162) 128.255 - - (8.104) (14.611) - - - 33.451
NOVEF - SGPS SA (902) - - (400) - - - - - -
POAL - PAVIMENTAÇÕES E OBRAS ACESSÓRIAS, SA (900) - - (386) - (28) - - - -
PORTIANGA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E PARTICIPAÇÕES, SA (106.034) - - (603) 124.681 (6.976) - - - -
PREMIUM FER,SA (31.410) 3.769 - - - - - - - -
RARCON - ARQUITECTURA E CONSULTADORIA, SA - - 156.090 (101) 498.804 (24.078) - - - -
REICOMSA,SA - - - - - (180) - - - -
RIGOR - CONSULTORIA E GESTÃO, SA (5.635) 3.046 - (189.506) 4.288.718 (167.099) - - (744) 24.965
SALTRIANA - SOCIEDADE AGRÍCOLA DE TRIANA, LDA. - - - - 20.719 (500) - - - -
SALVADOR CAETANO-AUTO-SGPS SA - - - - 126 - - - - -
SETUCAR-COMÉRCIO DE AUTOMÓVEIS,SA (233.271) 180.734 - 11.345 (2.080) (26.266) - - - (4.776)
SIMANOR-COMÉRCIO DE AUTOMÓVEIS, LDA (55.662) - 379.322 (48.196) 8.646 (2.019) - - (12.827) 3.958
SIMOGA - SOC. IMOBILIÁRIA DE GAIA, SA (9.028) - - (192) - (105) - - - -
SOL PORTUGAL - VIAGENS TURISMO Lda. - - - - 28.979 (125) - - - -
SPRAMO - PUBLICIDADE & IMAGEM, S.A. (337) 16.306 - (118) 23.983 (569) - - - -
TECNICAS DE REPARACIÓN RAFER,SA (145) - - - - - - - - -
TOVICAR, SOCIEDADE COMERCIAL DE AUTOMÓVEIS,SA (126.284) 224.283 - (53.552) 5.680 (39.781) - - (214) -
VDR AUTO-COMÉRCIO DE AUTOMÓVEIS,LDA (10.266) 14.050 23.884 (195) (272) (12.269) - - (2.240) 176
VR MOTOR-COMÉRCIO DE AUTOMÓVEIS,LDA - - - (6.582) 1.341 (12.269) - - - -
(21.026.245) 6.901.759 2.628.248 (2.211.201) 17.961.354 (5.795.692) (78.910) 22 (876.600) 393.587

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS

EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008

(Montantes expressos em Euros)

Dívidas Comerciais Empréstimos Outras Dívidas
Empresas Relacionadas A receber A pagar Concedidos Obtidos A receber A pagar
AE MOTORES - COMÉRCIO SERVIÇOS AUTOMÓVEIS, LDA 1.651.080 60.410 - - - 39.135
ALBITIN, LDA. 5.916 132.795 - - - -
ATLÂNTICA - COMP. PORTUGUESA DE PESCA, SA 5.111 - - - - -
AUTOCENTER-SERVIÇOS, ACESSÓRIOS E PEÇAS PARA VIATURAS, SA 1.136 5.671 - - - -
AUTO COMERCIAL OURO, SA 46.808 55.524 - - - 94.525
AUTOGARME-AUTO GARAGEM DE MATOSINHOS,SA 25.401 91.145 - - - -
AUTO PARTNER III, SGPS - - 2.015.065 1.203.143 - -
AUTO PARTNER IMOBILIARIA, SA 4.231 119.701 - - - -
AUTO PARTNER-PEÇAS E SERVIÇOS,LDA 488.757 548.721 - - - -
AUTOVAGA,COMÉRCIO DE AUTOMÓVEIS,SA (9.501) 392.492 - - - -
AUTO-VÍSTULA,COMÉRCIO DE AUTOMÓVEIS, SA 203.095 23.374 - - - 46.986
BAVIERA - COMÉRCIO DE AUTOMÓVEIS, SA 635.992 217.387 - - - -
CAETANO AUTOBODY,COMERCIO DE AUTOCARROS,SA 2.042.854 270.874 - - - -
CAETANOBUS-FABRICAÇÃO DE CARROÇARIAS SA 966.626 47.941 - - - -
CAETANO COATINGS-REVESTIMENTOS AUTO E INDUSTRIAIS,SA 98.184 96.403 - - - -
CAETANO POWER (PORTO), SA 1.305 4.643 - - - -
CAETANO SPAIN, SA 193.464 757 - - - -
CAETANO UK LIMITED 78.319 7.148 - - - -
CAETSU PUBLICIDADE,SA 105.973 475.319 - - - -
CAISB - COMPANHIA ADMINISTRADORA IMOBILIÁRIA SÃO BERNARDO,S.A. - 129.021 - - - -
CARPLUS-COMÉRCIO DE AUTOMÓVEIS, SA 39.055 12.808 - - - -
CARVEGA-COMERCIO AUTOMOVEL,SA 36.201 27.836 - - - -
CARWEB-COMÉRCIO DE AUTOMÓVEIS, SA 18.623 43.100 - - - -
CATEDRAL DO AUTOMÓVEL,SA 944 84.243 - - - -
CHOICE CAR , SA 9.219 - - - - -
CIBERGUIA - INTERNET MARKETING, SA. 9.954 - - - - -
CITYPLUS-COMÉRCIO DE AUTOMÓVEIS, SA 793.570 (22.193) - - - 24.566
COCIGA - CONSTRUÇÕES CIVIS DE GAIA, SA 102.498 754.562 - - 84.335 -
CONTRAC GMBH MASCHINEN UND ANLAGEN (6.501) 40.574 - - - -
CORAL - CORRETORES DE SEGUROS, SA 69.784 47.154 - - - -
DICUORE - DECORAÇÃO, SA 67.465 3.461 - - - -
ENP-ENERGIAS RENOVÁVEIS PORTUGAL, S.A. 4.544 - - - - -
FERNANDO SIMÃO - SOC. DE COM. DE AUTOM. E REPRESENT., LDA 518.968 153.206 - - - -
FERTOTA,SA 37 100.209 - - - -
FERWAGEN,SL 229 2.965 - - - -
FINLOG - ALUGUER E COMÉRCIO AUTO, SA 2.542.253 123.641 - - - -
GILLCAR NORTE - COM. IND. MAQ. E TINTAS, SA 537 21.520 - - - -
GLOBAL S (SGPS), SA 205 164 - - - -
GRUPO SALVADOR CAETANO,SGPS, SA 68 654 - - - -
GUÉRIN-RENT-A-CAR(DOIS),LDA 708.379 216.400 - - - -
INTERESTORIL PARTICIPAÇÕES ,SA 9.874 - - - - -
INTERVAGA,COMÉRCIO DE VEICULOS E PEÇAS,LDA 491 1.012 - - - -
JOSE MARIO CLEMENTE DA COSTA,SA 25.539 7.875 - - - -
LUSILECTRA - VEÍCULOS E EQUIPAMENTOS, SA 4.502 620.851 - - - -
NOVAVAGA - COMÉRCIO DE AUTOMÓVEIS E PEÇAS,SA 89.721 239.206 - - - -
NOVEF - SGPS SA 20.833 - - - - -
POAL - PAVIMENTAÇÕES E OBRAS ACESSÓRIAS, SA 18.420 - - - - -
PORTIANGA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E PARTICIPAÇÕES, SA 25.889 46.404 - - - -
PREMIUM FER,SA (3.769) - - - - -
RARCON - ARQUITECTURA E CONSULTADORIA, SA 7.629 70.010 - - - -
RIGOR - CONSULTORIA E GESTÃO, SA 241.280 1.375.279 - - - -
SALTRIANA - SOCIEDADE AGRÍCOLA DE TRIANA, LDA. 600 4.962 - - - -
SALVADOR CAETANO-AUTO-SGPS SA 276 134 - - - -
SALVADOR CAETANO (MOÇAMBIQUE), SARL 1.124.374 - - - - -
SETUCAR-COMÉRCIO DE AUTOMÓVEIS,SA 102.294 14.796 - - - -
SIMANOR-COMÉRCIO DE AUTOMÓVEIS, LDA 49.627 1.461 - - - -
SIMOGA - SOC. IMOBILIÁRIA DE GAIA, SA 200 666 - - - -
SOCIEDADE SOARES DA COSTA, S.A. 30.451 - - - - -
SOL PORTUGAL - VIAGENS TURISMO Lda. 3.361 60 - - - -
SPRAMO - PUBLICIDADE & IMAGEM, S.A. 11.946 5.556 - - - -
TECNICAS DE REPARACIÓN RAFER,SA 145 - - - - -
TOVICAR, SOCIEDADE COMERCIAL DE AUTOMÓVEIS,SA 235.053 178.306 - - - -
VIA COMERCIAL AUTOMOVILES,SA 123 - - - - -
VDR AUTO-COMÉRCIO DE AUTOMÓVEIS,LDA 21.091 - - - - -
VR MOTOR-COMÉRCIO DE AUTOMÓVEIS,LDA 13.959 - - - - -
13.494.702 6.856.208 2.015.065 1.203.143 84.335 205.212

A compra e venda de bens e prestação de serviços a entidades relacionadas foi efectuada a preços de mercado. Existe uma perda de imparidade registada em exercícios anteriores relativa a contas a receber de entidades relacionadas, referente à S.C. Moçambique, num montante de 750.000 Euros (Nota 12).

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS

EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008

(Montantes expressos em Euros)

36. ACTIVOS E PASSIVOS CONTINGENTES

Liquidações de Impostos:

Toyota Caetano Portugal, S.A.

Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2008 e relativamente às liquidações adicionais de 1999 foi recebida uma parte no montante de 205.754 Euros (Nota 33).

Para além destas foram também recebidos no exercício findo em 31 de Dezembro de 2008 juros indemnizatórios no montante de 441.198 Euros respeitantes a impugnação de IRC de 1996 já regularizada em exercícios anteriores pela Fazenda pública

Na sequência de expectativas manifestadas em exercícios anteriores, foi durante o exercício de 2007 recuperado o valor de 1.035.077 Euros, registado na rubrica "Outros proveitos operacionais" referente a liquidações adicionais sobre o exercício de 1996, em devido tempo pagas e com decisão judicial favorável nesse exercício cumprida pela Administração Fiscal (Nota 33).

Face às decisões favoráveis entretanto obtidas nos processos de impugnação judicial, referentes às liquidações adicionais em sede de IRC e referentes aos exercícios de 1995, 1998 e 1999, continua-se a esperar para breve a recuperação do remanescente das liquidações adicionais pagas e reconhecidas como custos em exercícios anteriores, acrescido dos respectivos juros indemnizatórios.

Em relação a fiscalização efectuada aos exercícios de 1997, 1998 e 1999, encontram-se reclamadas as notas de liquidação adicionais em sede de IRC, ainda que pagas e reconhecidas como custo em exercícios anteriores, no valor de 1.308.711 Euros, dado a Empresa entender existirem razões legais válidas para estas contestações.

Relativamente à fiscalização efectuada aos exercícios de 2003 e 2004 foram reclamadas as liquidações adicionais, pagas e reconhecidas como custo em exercícios anteriores, e que totalizaram 725.542 Euros, dado a Empresa entender existirem igualmente razões legais válidas para estas contestações.

Caetano – Auto, S.A.

Em relação à fiscalização efectuada ao exercício de 2003, recebeu-se durante 2007 nota de liquidação adicional em sede de IRC no montante de 453.895 Euros, entretanto paga e para a qual entendeu a Empresa apresentar também reclamação parcial do montante em causa.

Por sua vez, em relação à fiscalização efectuada ao exercício de 2004, recebeu-se durante 2007 nota de liquidação adicional em sede de IRC no montante de 677.473 Euros, entretanto paga e reconhecida como custo, para a qual a Empresa se encontra a elaborar contestação, dado entender existirem razões legais válidas para a mesma. Ainda no âmbito desta fiscalização, recebeu-se notificação para a correcção de prejuízos fiscais reportáveis entretanto utilizados em exercícios anteriores, no montante de 354.384 Euros, registada na rubrica "Outros custos operacionais" nesse exercício.

37. REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DOS ORGÃOS SOCIAIS

As remunerações dos membros dos órgãos sociais do Grupo Toyota Caetano Portugal, S.A. nos exercícios de 2008 e 2007 foram como segue:

Orgãos Sociais 31.12.2008 31.12.2007
Conselho de Administração
Remuneração fixa 979.615 955.658
Remuneração variável 282.347 252.287

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS

EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008

(Montantes expressos em Euros)

38. INFORMAÇÃO RELATIVA À ÁREA AMBIENTAL

O Grupo adopta as medidas necessárias relativamente à área ambiental, com o objectivo de cumprir com a legislação vigente.

O Conselho de Administração do Grupo Toyota Caetano não estima que existam riscos relacionados com a protecção e melhoria ambiental, não tendo recebido quaisquer contra-ordenações relacionadas com esta matéria durante o exercício de 2008.

39. VEÍCULOS EM FIM DE VIDA

Em Setembro de 2000, a Comissão Europeia votou uma directiva respeitante aos veículos em fim de vida e a correspondente responsabilidade dos Produtores/Distribuidores pelo seu desmantelamento e reciclagem.

Os Produtores/Distribuidores terão, segundo este normativo, que suportar no mínimo uma parte significativa do custo de retoma dos veículos, colocados no mercado a partir de 1 de Julho de 2002 bem como, para os comercializados anteriormente a esta data quando apresentados a partir de 1 Janeiro de 2007.

Esta legislação terá impacto nos veículos Toyota vendidos em Portugal. A Toyota Caetano e a sua representada Toyota, estão a monitorar atentamente o desenvolvimento da Legislação Nacional Portuguesa de forma a, em devido tempo, poderem quantificar o impacto destas operações nas suas demonstrações financeiras.

É no entanto nossa convicção, face aos estudos já elaborados sobre o mercado português, e atendendo à possível valorização dos resíduos resultantes do desmantelamento dos veículos em causa, que o impacto efectivo desta legislação nas contas da Empresa será diminuto, senão nulo.

Entretanto, e para cumprimento da legislação introduzida no normativo nacional (Dec./Lei 196/2003), a Empresa concretizou a contratualização com a "ValorCar – Sociedade de Gestão de Veículos em Fim de Vida, Lda." – Empresa licenciada como entidade gestora do sistema integrado de gestão de VFV – a transferência das responsabilidades inerentes a todo este processo.

40. EVENTOS SUBSEQUENTES

Em resultado da crise económico-financeira instalada, com impactos relevantes no sector automóvel, o nível das encomendas da Divisão Fabril de Ovar tem sofrido uma significativa evolução negativa nos últimos meses, o que levou o Grupo Toyota Caetano a adoptar todas as medidas ao seu alcance para tentar ultrapassar ou, pelo menos, minorar os problemas surgidos.

As paragens na produção daquela divisão tornaram-se inevitáveis, tendo o Grupo Toyota Caetano decidido pela adesão ao Programa de Qualificação e Emprego para o sector Automóvel, o qual se encontra regulamentado pela Portaria 126/2009 de 30 de Janeiro.

Este programa, ainda que não possa, só por si, resolver todas as dificuldades que enfrentamos será sem dúvida um instrumento que permitirá a curto prazo a manutenção da estrutura fabril existente, acreditando o Grupo que a seu tempo e com o retomar dos índices de confiança dos consumidores se poderá voltar a assistir à plena laboração na unidade fabril em causa.

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS

EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008

(Montantes expressos em Euros)

41. APROVAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Estas demonstrações financeiras foram aprovadas pelo Conselho de Administração em 3 de Abril de 2009. Adicionalmente, as demonstrações financeiras anexas em 31 de Dezembro de 2008, estão pendentes de aprovação pela Assembleia Geral de Accionistas. No entanto, o Conselho de Administração do Grupo entende que as mesmas virão a ser aprovadas sem alterações significativas.

O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO ALBERTO LUÍS LEMA MANDIM SALVADOR FERNANDES CAETANO - Presidente JOSÉ REIS DA SILVA RAMOS - Vice-Presidente HIROYUKI OCHIAI MASSIMO NORDIO MARIA ANGELINA MARTINS CAETANO RAMOS SALVADOR ACÁCIO MARTINS CAETANO ANA MARIA MARTINS CAETANO

CERTIFICAÇÃO LEGAL DAS CONTAS E RELATÓRIO DE AUDITORIA CONTAS CONSOLIDADAS

Introdução

  1. Nos termos da legislação aplicável, apresentamos a Certificação Legal das Contas e Relatório de Auditoria sobre a informação financeira consolidada contida no Relatório de Gestão e as demonstrações financeiras consolidadas anexas do exercício findo em 31 de Dezembro de 2008 da Toyota Caetano Portugal, S.A. e subsidiárias, as quais compreendem o Balanço consolidado em 31 de Dezembro de 2008 que evidencia um total de 342.620.660 Euros e capitais próprios de 129.307.651 Euros, incluindo um resultado líquido de 1.797.793 Euros atribuível aos accionistas da Empresa, as Demonstrações consolidadas dos resultados por naturezas, dos fluxos de caixa e das alterações no capital próprio do exercício findo naquela data e o correspondente Anexo.

Responsabilidades

    1. É da responsabilidade do Conselho de Administração da Empresa: (i) a preparação de demonstrações financeiras consolidadas que apresentem de forma verdadeira e apropriada a posição financeira do conjunto das empresas incluídas na consolidação, o resultado consolidado das suas operações e os seus fluxos consolidados de caixa; (ii) que a informação financeira histórica seja preparada de acordo com as Normas Internacionais de Relato Financeiro tal como adoptadas na União Europeia e que seja completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita, conforme exigido pelo Código dos Valores Mobiliários; (iii) a adopção de políticas e critérios contabilísticos adequados e a manutenção de sistemas de controlo interno apropriados; (iv) a informação de qualquer facto relevante que tenha influenciado a actividade do conjunto das empresas incluídas na consolidação, a sua posição financeira ou os seus resultados.
    1. A nossa responsabilidade consiste em examinar a informação financeira contida nos documentos de prestação de contas acima referidos, incluindo a verificação se, para os aspectos materialmente relevantes, é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita, conforme exigido pelo Código dos Valores Mobiliários, competindo-nos emitir um relatório profissional e independente baseado no nosso exame.

Âmbito

  1. O exame a que procedemos foi efectuado de acordo com as Normas Técnicas e as Directrizes de Revisão/Auditoria da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, as quais exigem que este seja planeado e executado com o objectivo de obter um grau de segurança aceitável sobre se as demonstrações financeiras consolidadas estão isentas de distorções materialmente relevantes. Este exame incluiu a verificação, numa base de amostragem, do suporte das quantias e informações divulgadas nas demonstrações financeiras e a avaliação das estimativas, baseadas em juízos e critérios definidos pelo Conselho de Administração, utilizadas na sua preparação. Este exame incluiu, igualmente, a verificação das operações de consolidação, a aplicação do método da equivalência patrimonial e de terem sido apropriadamente examinadas as demonstrações financeiras das empresas incluídas na consolidação, a apreciação sobre se são adequadas as políticas contabilísticas adoptadas, a sua aplicação uniforme e a sua divulgação, tendo em conta as circunstâncias, a verificação da aplicabilidade do princípio da continuidade das operações, a apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a apresentação das demonstrações financeiras consolidadas, e a apreciação, para os aspectos materialmente relevantes, se a informação financeira é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita. O nosso exame abrangeu também a verificação da concordância da informação financeira consolidada constante do Relatório de Gestão com os restantes documentos de prestação de contas consolidadas. Entendemos que o exame efectuado proporciona uma base aceitável para a expressão da nossa opinião.

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Opinião

  1. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras consolidadas referidas no parágrafo 1 acima, apresentam de forma verdadeira e apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes, a posição financeira consolidada da Toyota Caetano Portugal, S.A. e suas subsidiárias em 31 de Dezembro de 2008, o resultado consolidado das suas operações e os seus fluxos consolidados de caixa no exercício findo naquela data, em conformidade com as Normas Internacionais de Relato Financeiro tal como adoptadas na União Europeia e a informação nelas constante é, nos termos das definições incluídas nas directrizes mencionadas no parágrafo 4 acima, completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita.

Porto, 3 de Abril de 2009

DELOITTE & ASSOCIADOS, SROC S.A. Representada por António Manuel Martins Amaral

Relatório e Parecer do Conselho Fiscal Relatório e Parecer do Conselho Fiscal

Senhores Accionistas

  1. De harmonia com o disposto na alínea g) do artigo 420º do Código das Sociedades Comerciais e no contrato social, compete-nos submeter à vossa apreciação o relatório sobre a actividade desenvolvida e dar parecer sobre os documentos de prestação de Contas Consolidadas da TOYOTA CAETANO PORTUGAL, S.A.., referentes ao exercício de 2008 que nos foram presentes pelo Conselho de Administração.

  2. No desempenho das funções que nos foram cometidas, procedemos durante o exercício ao acompanhamento da evolução dos negócios sociais e, com a frequência e extensão consideradas aconselháveis, à analise geral dos procedimentos contabilísticos e à confirmação por amostragem dos respectivos registos.

  3. Não tomamos conhecimento de qualquer situação que não respeitasse os estatutos e os preceitos legais aplicáveis.

  4. Analisamos a Certificação Legal das Contas Consolidada emitida pelo Revisor Oficial de Contas, com a qual concordamos.

Assim sendo,

  1. Vêm todos os membros do Conselho Fiscal do Grupo TOYOTA CAETANO PORTUGAL, S.A. nos termos da alínea c) do n.º1 do artigo 245.º do Código de Valores Mobiliários, afirmar que, tanto quanto é do seu conhecimento, a informação prevista na alínea a) do artigo supracitado foi elaborada em conformidade com as normas contabilísticas aplicáveis, dando uma imagem verdadeira e apropriada do activo e do passivo, da situação financeira e dos resultados do Grupo TOYOTA CAETANO PORTUGAL, S.A. e que o relatório de gestão expõe fielmente a evolução dos negócios, do desempenho e da posição do Grupo, contendo ainda, uma descrição dos principais riscos e incertezas com que o mesmo se defronta.

  2. Nestes termos, somos do parecer que a Assembleia Geral Anual:

  3. Aprove o relatório Consolidado do Conselho de Administração e as Contas Consolidadas referentes ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2008.

Vila Nova de Gaia, 7 de Abril de 2009

O Conselho Fiscal José Jorge Abreu Fernandes Soares - Presidente Kazuki Ogura António Pimpão & Maximino Mota, SROC, representada por António Maia Pimpão

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