Annual Report • Apr 16, 2009
Annual Report
Open in ViewerOpens in native device viewer
Manuel de Oliveira Marques - Presidente José Lourenço Abreu Teixeira – Vice-Presidente Manuel Fernando Monteiro da Silva – 1º Secretário Maria Olívia Almeida Madureira – 2º Secretário
Salvador Fernandes Caetano – Presidente José Reis da Silva Ramos – Vice-Presidente Hiroyuki Ochiai – Vogal Massimo Nordio – Vogal Maria Angelina Martins Caetano Ramos – Vogal Salvador Acácio Martins Caetano – Vogal Ana Maria Martins Caetano – Vogal
Makato Sasagawa – Suplente
José Jorge Abreu Fernandes Soares - Presidente Kazuki Ogura - Vogal António Pimpão & Maximino Mota, SROC, representada por António Maia Pimpão - Vogal Fernando Sousa Matos Pires - Suplente
António Manuel Martins Amaral em representação de Deloitte & Associados, Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, SA. Carlos Luís Oliveira de Melo Loureiro - Suplente
| (Euros) | |||
|---|---|---|---|
| 2008 | 2007 | 2006 | |
| VENDAS | 405.392.814 | 424.634.355 | 382.660.904 |
| CASH-FLOW BRUTO | 13.171.388 | 20.189.612 | 17.308.007 |
| RESULTADO LIQUIDO | 3.176.750 | 10.706.466 | 7.801.782 |
| ENCARGOS FINANCEIROS LÍQUIDOS | 4.745.564 | 3.122.414 | 4.499.316 |
| CUSTOS COM O PESSOAL | 18.470.040 | 18.787.910 | 21.501.694 |
| INVESTIMENTO LIQUIDO | 12.345.312 | (13.306.602) | 3.605.668 |
| FUNDO DE MANEIO BRUTO | 37.839.996 | 46.121.076 | 17.043.256 |
| VAB | 44.097.593 | 52.842.063 | 50.462.279 |
| UNIDADES VENDIDAS | 23.855 | 24.012 | 22.018 |
| VOLUME DE EMPREGO | 707 | 698 | 813 |
Ao longo da nossa vida fomo-nos acostumando a vencer dificuldades, muitas delas a surgirem do inesperado. Sempre as tentamos compreender para melhor e racionalmente encontrarmos a solução que naquele momento nos parecesse mais certa, porque mais eficaz.
O ano de 2008 veio-nos dizer que afinal vivíamos a ilusão do desenvolvimento global e rapidamente começámos a assistir ao desmoronar de tantos projectos de vida envolvendo empresas e famílias, que aparentam fortíssimas dificuldades em remar contra uma maré, porventura nunca vista até aos dias de hoje.
No entanto é preciso continuar.
E continuar significa cada um de nós, no seu dia a dia, tentar inverter o quadro de incerteza e falta de confiança que se instalou por todo o mundo e acreditar que com imaginação, seriedade e trabalho produtivo se poderá atingir o objectivo imediato que nos parece ser o mais importante: suster a queda e ganhar estabilidade.
Depois, perseguir a escalada do desenvolvimento em que a sociedade mundial saberá não esquecer os erros que cometeu e nos trouxeram à situação presente.
Salvador Fernandes Caetano Presidente
No ano de 2008, a Produção Toyota foi de 5.947 unidades o que corresponde a um acréscimo de 20%, relativamente ao mesmo período do ano anterior. Foram produzidas 5.248 Dyna (+32% do que no ano anterior) e 573 Hiace (-28%). Quanto ao produto Dyna o mercado externo representou 66% da sua produção, o
que significa um aumento de 7% no peso da exportação em relação ao total produzido.
No que respeita aos Mini Autocarros, no ano de 2008, foram produzidos 154 unidades o que corresponde a um decréscimo de 4% em relação ao ano anterior. O mercado externo representou 63% da sua produção, o que significa um aumento de 20% no peso da exportação, face ao mesmo período do ano anterior.
| Produção | 2008 | 2007 | 2006 | 2005 | 2004 |
|---|---|---|---|---|---|
| Unidades Físicas Toyota | 5.947 | 4.924 | 3.831 | 3.920 | 3.050 |
| Nº Unidades Homogeneizadas | 9.429 | 8.872 | 7.669 | 8.742 | 7.582 |
| Unidades Físicas Optimo | 154 | 160 | 132 | 148 | 134 |
| Unidades Transformadas | 10.046 | 11.682 | 6.865 | 6.726 | 5.628 |
| Total Colaboradores | 360 | 343 | 325 | 321 | 325 |
Quanto às Transformações e em 2008, atingiram-se 10.046 unidades o que corresponde a um decréscimo de 15 % relativamente ao mesmo período do ano anterior.
Para a fábrica de Ovar, 2008 fica marcado como um ano de bons resultados alcançados no que respeita à Auditoria da Toyota Motor Corporation ao Produto Dyna e a Auditoria da APCER aos Sistemas de Gestão da Qualidade e do Ambiente. No ambito da gestão dos Recursos Humanos da fábrica, hà assinalar os 54 certificados entregues aos colaboradores pela conclusão do RVCC (Reconhecimento Validação e Certificação de Competências).
De destacar ainda as diversas actividades realizadas para os colaboradores (Dia do colaborador, Campanha Primeiro o Cliente, Campanha do Mês Verde) fornecedores (Sensibilização REACH com a participação da Toyota Motor Europe, Campanha Qualidade) e sociedade (Campanha de Solidariedade à Associação ACREDITAR).
| Desvios | |||||
|---|---|---|---|---|---|
| Mercado | 2008 | 2007 | 2008 vs 2007 | ||
| Qt. | % | ||||
| Veic. Ligeiros Passageiros | 213.389 | 201.828 | 11.561 | 5,7% | |
| Veic. Comerciais Ligeiros | 55.404 | 68.421 | -13.017 | -19,0% | |
| Veic. Comerciais Pesados | 6.334 | 6.369 | -35 | -0,5% | |
| Total | 275.127 | 276.618 | -1.491 | -0,5% |
Fonte: ACAP (Matrículas)
A economia Portuguesa foi marcada por uma desaceleração da actividade económica, que teve efeitos no mercado Automóvel, e que só não foi mais sentida devido a antecipação de compra verificada no último mês do ano. As Exportações (motor de crescimento da economia portuguesa em 2007) e a Procura Interna desaceleraram fortemente. Os indicadores de clima económico e de confiança dos consumidores em Portugal evoluíram negativamente ao longo de 2008, tocando, mês após mês, em novos mínimos históricos.
Após um ano marcado pela crise económica e financeira que se vive a nível mundial, o mercado automóvel em Portugal sofreu uma pequena contracção, de cerca de 0,5% em 2008. O último ano terminou com a venda de 268.793 veículos ligeiros (Passageiros + Comerciais) e 6.334 pesados, o que perfez um total de 275.127 unidades comercializadas.
Estamos a falar de uma pequena queda, ou mesmo de uma estagnação do mercado automóvel, pois a diferença de vendas versus 2007, são umas meras 1.491 unidades. Este resultado só não foi mais acentuado devido ao excelente mês de Dezembro, que apresentou um crescimento de 25,1% vs período homólogo. Este excelente resultado, foi fruto de uma antecipação na compra de viaturas, motivado pelas seguintes razões:
(1) Revisão do ISV (Imposto Sobre Veículos) que entrou em vigor em 1 de Janeiro de 2009 e que veio agravar o preço de venda dos veículos. O agravamento médio do imposto foi de cerca de 12%.
(2) Incentivo ao Abate de veículos em fim de vida: A compra de carros novos ao abrigo deste programa foi restringida, a partir de 1 de Janeiro de 2009, a modelos que emitam até 140g/km de CO2.
Quando analisamos separadamente o Mercado de Veículos Ligeiros de Passageiros (VLP) e o Mercado de Veículos Comercias (VC) em 2008, deparamos com duas realidades bem distintas. Os primeiros apresentaram um crescimento bastante acentuado de 5,7%. O Programa de Incentivo ao Abate de veículos em Fim de Vida, contribuiu decisivamente, para o crescimento do mercado de Passageiros em 2008, tendo-se registado um acréscimo de 135,8% face ao ano de 2007 (atingiu as 34.587 unidades e um peso de16,2%). Se expurgássemos do mercado de Veículos Ligeiros de Passageiros, as viaturas vendidas por este canal (via abates), o mercado teria quebrado 4,5%.
Em sentido inverso, os Veículos Comercias (VC) apresentaram uma quebra de 17,5%. Por um lado justificado pelas alterações de fiscalidade (que afectou essencialmente os Derivados de Passageiros, as Pick-Up, e os Furgões 9 lugares) que ocorreram durante 2007 e que tiveram um efeito mais acentuado em 2008. Por outro lado pela situação económica que se vive, retracção no Investimento das Empresas. Em 2007 a rubrica Investimento apresentou um crescimento de 3,2% e em 2008 inverteram essa tendência ao quebrar 0,8%.
Durante 2008 o sector automóvel foi muito influenciado pela evolução do preço do barril de petróleo. Não só pela sua influência directa do preço dos combustíveis, mas também pela influência indirecta: no aumento do preço dos componentes via aumento do preço do seu transporte; e no aumento dos produtos directamente derivados de petróleo (que são em grande número na industria automóvel). O 1º semestre de 2008 foi marcado por uma rápida ascensão do preço desta matériaprima. Esta evolução, com consequências directas no "bolso" do consumidor (aumento do preços dos combustíveis) foi responsável por uma alteração de mentalidades, na procura de veículos mais económicos e mais amigos do ambiente. No entanto, no 2º Semestre com as constantes notícias de retracção económica, da crise sem precedentes no mercado automóvel, e apesar das ameaças de corte na produção da OPEP, observou-se uma acentuada inversão da evolução do preço do petróleo (cerca de -70% versus o "pico" atingido em meados de 2008).
| 2008 | 2007 | Variação % | |
|---|---|---|---|
| Unidades | |||
| EU | 16.281.415 | 17.731.153 | -8,2% |
| Portugal | 268.793 | 270.249 | -0,5% |
Matriculas de Veiculos Ligeiros (EU e Portugal)
Fonte: ACEA
Apesar do enquadramento macroeconómico português menos favorável, a evolução do mercado Automóvel de passageiros em Portugal foi menos negativa do que a que se verificou em 2008 na União Europeia. O mercado Nacional de veículos ligeiros apenas quebrou 0,5%, contra a quebra de 8,2% que se verificou na EU. De salientar a quebra verificada na "nossa vizinha" Espanha, que atingiu os 30%.
| TOYOTA | 2008 | 2007 | 2008 vs 2007 | |
|---|---|---|---|---|
| Unidades | % | |||
| Veic. Ligeiros Passageiros | 11.200 | 12.097 | -897 | -7,4% |
| Veic. Comerciais Ligeiros | 5.262 | 5.799 | -537 | -9,3% |
| Veic. Comerciais Pesados | 240 | 341 | -101 | -29,6% |
| Total | 16.702 | 18.237 | -1.535 | -8,4% |
Fonte: ACAP (Matrículas)
O ciclo de 3 anos consecutivos em que as vendas de viaturas novas Toyota vinham a crescer, foi interrompido no final 2008. As vendas da Toyota decresceram 8,4%, bem mais do que o decréscimo que se verificou na globalidade do mercado automóvel (-0,5%), contudo a Toyota manteve o 7º lugar de 2007, apesar de ter perdido 0,5 p.p de quota de mercado (de 6,6% para 6,1%) e aumentado o fosso para as 6 marcas mais vendidas. Na totalidade a Toyota vendeu 16.702 unidades em 2008, das quais 11.200 unidades foram Veículos Ligeiros de Passageiros (VLP) e 5.502 unidades foram Veículos Comerciais (VC).
Quando comparadas a performance da Toyota com a do mercado, deparamos com realidades distintas se fizermos essa análise repartida entre Veículos Ligeiros de Passageiros e Veículos Comerciais.
Por um lado, as vendas de Veículos Ligeiros de Passageiros apresentam uma performance inferior ao mercado, ou seja, o mercado apresentou um crescimento de 5,7%, enquanto as vendas da Toyota quebraram 7,4% e menos 897 unidades vendidas em 2008. Tal desempenho prende-se com factores que marcaram as vendas de VLP em 2008, tais como:
(1) Ano dominado pelo escoamento de vários modelos da Gama, dos quais destacamos o Aygo, Yaris, Avenis, Prius, Verso.
(2) Inexistência de lançamentos de novos modelos na gama de VLP Toyota, ao contrário da concorrência que esteve muita activa com lançamento de novos modelos.
(3) A Toyota não se encontra presente em Sub-Segmentos em franca expansão, tais como o das Station-Wagon (SW) no segmento B e C e dos Mini-Monovolumes.
(4) A concorrência investiu forte em campanha de comunicação onde estimulavam o consumidor a beneficiar do "incentivo ao Abate" de veículos em fim de vida que o Estado tem vindo a promover, ao mesmo que associavam incentivos monetários extra. A Toyota é uma marca que não coopera com este tipo de políticas de desconto que tem pautado a actuação da maioria das suas principais concorrentes.
(5) Em linha com o ponto anterior, a Toyota não pactua com políticas de descontos frotistas agressivas que tem sido regra nos últimos anos e que se intensificou ao longo de 2008 (necessidades das marcas escoarem excessos de stocks).
(6) Redução estratégica do volume de viaturas vendidas para Rent-a-Car (RAC). O efeito foi menos 392 unidades vendidas por este canal, o que corresponde a uma redução de cerca de 33%.
Por outro lado, os Veículos Comerciais (VC) apresentaram uma performance superior ao mercado. Enquanto que o mercado quebrou 17,5%, a Toyota quebrou apenas 10,4%. A Toyota manteve o notável 5º lugar que conquistou em 2007, e atingiu 8,9% de penetração de mercado. Esta excelente performance, apesar das poucas alterações que ocorreram na gama de VC da Toyota é justificada por:
(1) Confiança depositada dos clientes Toyota na marca. Um cliente de veículos comerciais encontra na Toyota a melhor resposta para um produto com Qualidade, Durabilidade e Fiabilidade.
(2) Excelente posicionamento de mercado na Gama Hilux e Dyna. Estes dois modelos reforçaram, durante 2008, a liderança nos segmentos onde actuam.
(3) Excelente performance das versão Derivadas de comercias da Gama Yaris e Auris. O Yaris Bizz apenas quebrou 13,7% em 2008, enquanto o mercado de Derivados de Passageiros quebrou bastante mais, cerca de 35%. Por seu turno o Auris, que apenas foi lançado a meio de 2007, finalizou o ano de 2008 na 2ª posição dos Derivados de Comerciais do segmento C.
O ano de 2008 ficou essencialmente marcado pelo decréscimo acentuado nas vendas da Gama IS. Esta redução ficou a dever-se à perda continuada de competitividade do modelo IS220d motivada pela alteração do cálculo do Imposto sobre Veículos (ISV). No que concerne aos modelos híbridos, destaca-se a excelente performance do modelo LS com 14 unidades vendidas, duplicando o volume do ano anterior.
| Modelos | 2008 | 2007 |
|---|---|---|
| IS | 226 | 361 |
| GS | 39 | 40 |
| RX | 34 | 35 |
| LS | 14 | 7 |
| TOTAL | 313 | 443 |
Tendo em conta o difícil cenário actual, com previsões bastante pessimistas para o próximo ano, a nossa aposta passa por manter o volume atingido em 2008. Para isto contamos com a renovação da Gama IS com emissões de CO2 mais baixas e preços mais ajustados ao competitivo segmento D Premium. Além deste novo modelo, contamos igualmente que a introdução da 3ª Geração RX irá permitir alargar a base de Clientes deste modelo. Finalmente teremos um novo modelo IS 250C("Cabriolet") que terá um efeito residual nas vendas globais da Marca no nosso país, contribuindo sim para melhoria da imagem da Marca.
A aposta da Marca passa por consolidar a aplicação dos vários projectos já implementados na rede Lexus, de forma a conseguirmos a Completa Satisfação dos nossos Clientes.
| Mercado | Equipamento Industrial Toyota | |||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Variação | 08 | 07 | Variação | |||||
| 2008 | 2007 | % | Qt. | % | Qt. | % | % | |
| Empilhadores Contrabalançados | 1.568 | 1.516 | 3,4 | 284 | 18,1 | 327 | 21,6 | -13,1 |
| Equipamento de Armazém | 1.800 | 1.586 | 13,5 | 176 | 9,8 | 196 | 12,4 | -10,2 |
| Total | 3.368 | 3.102 | 8,6 | 460 | 13,7 | 523 | 16,9 | -12,0 |
Fonte: ACAP
As vendas de máquinas de movimentação de cargas em 2008 cresceram 8,6%, muito por influência do crescimento de vendas do equipamento de armazém, muito utilizado nas plataformas logísticas dos produtos alimentares, sector económico com relevância.
Por sua vez, as vendas do Equipamento Industrial Toyota estiveram em contra-ciclo com o mercado, pois decresceram 12%, muito pelo efeito da contracção e contenção sentida nas áreas dos têxteis, da cerâmica e algumas indústrias subsidiárias da industria automóvel, tradicionais compradores de Equipamentos Toyota. Face à aquisição em Junho passado de 100% do capital social da Empresa Movicargo pela Toyota Caetano Portugal, cumpre-nos aqui salientar o excepcional nível de vendas de Equipamento de armazém da marca BT, representada pela supracitada Movicargo e que representou 484 unidades. Este bom desempenho foi muito influenciado pela renovação do contrato da frota de aluguer a operar numa das maiores empresas portuguesas da distribuição alimentar.
| (Milhares Euros) | ||||
|---|---|---|---|---|
| Vendas | Vendas | Cresc. 08/07 | ||
| Produto | 2008 | 2007 | % | K€ |
| Peças/Acessórios | 45.277 | 45.611 | -0,7% | -334 |
| Serviços Mandatory | 2.113 | 1.637 | 29,1% | 477 |
| Total | 47.390 | 47.248 | 0,3% | 142 |
Durante o ano de 2008, a Divisão de Após Venda Toyota facturou em peças, acessórios e merchandising 45,3 milhões de Euros. Esta importância representa um decréscimo de 0,7% relativamente ao ano de 2007. Por seu lado, o orçamento de gestão ficou-se pelos 98,2%, o que significa 0,8 milhões de Euros abaixo do valor orçamentado.
Adicionalmente à venda de peças, foram também facturados pela Divisão de Após Venda Toyota os serviços "Mandatory" (designadamente os "eurocare" e "extracare"). A facturação destes serviços totalizou 2,1 milhões de Euros, mais 0,5 milhões de Euros que no ano anterior.
| Peso (%) no Total de Vendas | |||
|---|---|---|---|
| 2008 | 2007 | ||
| Peças Genuínas Toyota | 74,70% | 72,80% | |
| Peças de Incorporação Nacional | 4,90% | 4,80% | |
| Acessórios * | 19,30% | 21,10% | |
| Merchandising * | 1,10% | 1,30% |
* Os Acessórios e "Merchandising" englobam material genuíno e nacional.
A venda de peças Genuínas Toyota representa a maior fatia das vendas globais, tendo sido responsável durante 2008 por 74,7% das mesmas. Verificou-se neste ano um crescimento da representatividade destas peças, que em 2007 correspondeu a 72,8%. Esta evolução foi fruto tanto do crescimento da venda de peças genuínas (+570 mil euros) como da quebra na venda de acessórios (-866 mil euros) e de "merchandising" (-90 mil euros).
A rede de Assistência Oficial Toyota constituiu o principal cliente da Divisão de Após Venda. Para este destinaram-se 79,7% da facturação global, o equivalente a 36,1 milhões de Euros. As vendas a este cliente decresceram no entanto 1,5% relativamente às realizadas em 2007, resultando numa execução orçamental de apenas 93,9%.
A Divisão Após – Venda da Toyota Caetano Portugal continua empenhada no desenvolvimento de actividades que dinamizem o seu negócio, como forma de enfrentar as actuais dificuldades do mercado.
Das iniciativas, que se verificam essencialmente a nível da Rede de Assistência Oficial, podemos destacar:
A renovação do programa "Toyota Premium Trade", que a par da reestruturação do projecto aposta numa apresentação gráfica mais apelativa.
O lançamento da 2ª edição da Toyota Solidária, campanha caracterizada pelo envolvimento e acção social da marca Toyota.
A aposta na contínua retenção de clientes com os programas Eurocare, Extracare, Contratos de Manutenção e a introdução, neste último ano de 2008, dos Serviços Financeiros.
Contínuo acompanhamento e incentivo à venda dos produtos considerados "oportunidades de negócio".
Concurso Europeu para Técnicos de Venda e Assessores de Serviço Toyota.
É com muito orgulho que anunciamos que o Sr. José Luís Azevedo, assessor de serviço da Caetano Auto Lisboa, alcançou o 1º lugar no concurso para assessores de serviço. No ano em que se comemoraram os 40 anos da Toyota em Portugal, esta conquista é o reconhecimento do trabalho desenvolvido ao longo destes anos.
O Capital Humano é um activo fundamental e decisivo para o êxito da Empresa: consideramos assim, os colaboradores como parceiros estratégicos potenciadores de negócio, que devem balizar-se por princípios de Ética e Responsabilidade e ao mesmo tempo é preocupação da Empresa criar condições e incentivar todos os Colaboradores para que possam desenvolver as suas competências profissionais e pessoais, colocando-as ao serviço desta.
Num contexto difícil e de grande incerteza, a preocupação em identificar nos processos de recrutamento profissionais com elevado potencial é decisiva, mas ao mesmo tempo, de manter, desenvolver e motivar todos os Colaboradores que na Organização contribuem no dia-a-dia para o seu êxito.
Desenvolvemos no ano de 2008 um trabalho de Descrição, Análise e Qualificação de Funções, com o objectivo de poder dispor de instrumentos que permitam uma gestão cada vez mais justa e eficaz das pessoas no seu envolvimento profissional. Este projecto tornou-se decisivo para o processo de certificação que virá a ter como objectivo a certificação no Sistema de Gestão Integrado Ambiente e Qualidade (Normas ISO 14001:2004 e ISO 9001:2008).
Mantivemos a preocupação com a elaboração do Plano de Formação, acompanhando a sua execução, a gestão processual e efectuando o registo nos processos individuais.
O quadro seguinte evidencia a actividade formativa que desenvolvemos:
| 2008 | 2007 | 2006 | ||||
|---|---|---|---|---|---|---|
| Tipo de Acções | Cursos | Participantes | Cursos | Participantes | Cursos | Participantes |
| Aprendizagem – Dupla Certificação | 10 | 158 | 15 | 243 | 23 | 333 |
| Formação Profissional de Activos | 104 | 1.813 | 94 | 1.735 | 93 | 2.497 |
| Formação Profissional de Externos | 244 | 4.776 | 187 | 4.466 | 95 | 2.018 |
| Totais | 358 | 6747 | 296 | 6444 | 211 | 4.848 |
Na qualificação de jovens, registamos o mesmo volume de cursos em Vila Nova de Gaia e assinámos um protocolo com o IEFP – Instituto de Emprego e Formação Profissional que alarga a nossa autonomia nesta modalidade de formação e vai permitir o relançamento do Sistema de Aprendizagem em Ovar e no Carregado no ano de 2009.
O nosso envolvimento no Projecto Novas Oportunidades conduziu-nos à criação de um Centro Novas Oportunidades – CNO -Toyota Caetano.
O CNO – Toyota Caetano iniciou a actividade em Outubro, com o objectivo primeiro de promover a qualificação dos colaboradores do Grupo Salvador Caetano que pretendam obter a sua certificação escolar e profissional, tendo iniciado os trabalhos de RVCC até final do ano com 184 Colaboradores.
Na área da Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho demos particular atenção ao acompanhamento e monitorização globais necessários às boas condições de trabalho e de doença profissionais.
Os Planos de Emergência foram actualizados tendo em conta as alterações de layouts da Empresa, respeitando sempre as condições de segurança das pessoas e bens.
Integrado no projecto Vida sem Barreiras, efectuamos uma avaliação das acessibilidades às instalações, para pessoas especiais, definindo e sinalizando as zonas de estacionamento na empresa.
Embora com a situação de debilidade da economia do país foi possível efectuar uma revisão salarial com um aumento de 2,5 %, que se repercutiu fundamentalmente nos níveis de vencimento mais baixos.
Esta é uma demonstração de uma postura socialmente responsável que procuramos ter na gestão global da Empresa. Neste sentido, demos cumprimento à deliberação da Assembleia Geral de accionistas atribuindo uma gratificação aos Colaboradores no valor de 1.000.000 Euros.
A idade média dos Colaboradores continua a ser uma preocupação, como se evidencia no quadro seguinte, dado que o aumento em termos absolutos é substancialmente menor do que o ano entretanto decorrido.
| Estabelecimento | 2008 | 2007 |
|---|---|---|
| Vila Nova de Gaia Ovar Delegação Lisboa |
43,60 39,37 42,46 |
42,99 39,74 41,49 |
| Total | 41,26 | 41,25 |
Torna-se evidente na análise a efectuar ao exercício de 2008, que estivemos perante um ciclo a dois tempos e ritmos ou seja, um primeiro semestre que continuava a evidenciar os mesmos impactos da procura que se tinham verificado em 2007 e que permitiu um nível de negócios e rentabilidade objectivamente também semelhantes aos do exercício anterior e, um segundo semestre onde as fortes ondas de choque provenientes da crise instalada no sistema financeiro internacional, se fizeram já sentir ao nível da procura interna, por via das limitações à concessão de crédito e do sentimento generalizado de desconfiança que rapidamente se instalou.
Em termos gerais no entanto o exercício de 2008, e em relação ao mercado automóvel total, sofreu somente uma quebra de meio ponto percentual muito por via da tentativa de evitar o aumento da carga fiscal por parte dos consumidores, o que levou à antecipação de compra verificada em Dezembro.
No que à marca nossa representada respeita a quebra verificada de 8,4% no número de unidades comercializadas face ao ano anterior resulta essencialmente da inexistência de novos modelos a lançar no período em análise, aliada às fortes campanhas promocionais desenvolvidas pela concorrência que se lhe permitiram por um lado a obtenção de quota de mercado, lhes trarão certamente a médio prazo, se não imediatamente, dissabores de natureza económico-financeira.
Uma vez entrados na área financeira pudemos constatar a evolução no sentido da alta das taxas de referência que se verificou durante a maior parte do exercício, tendo somente no seu final e, pela forte pressão que a crise instalada exerceu, sido possível constatar a intervenção do BCE no sentido da redução das mesmas, ainda que acompanhada do aumento significativo dos spreads bancários, resultante da resposta das instituições financeiras à falta de liquidez com que se viram confrontadas.
| (Milhares Euros) | |||
|---|---|---|---|
| Vendas | 2008 | 2007 | Var % |
| Mercado Interno | 341.638 | 376.346 | -9,2% |
| Mercado Externo | 63.755 | 48.288 | 32,0% |
| Total | 405.393 | 424.634 | -4,5% |
Resultado do atrás exposto foi possível atingir em 2008 os 405,3 milhões de Euros de volume de negócios, os quais representaram uma quebra face ao ano anterior de 4,5%.
De salientar no entanto o crescimento de 32% nas vendas para os mercados externos e que espelha bem a importância crescente que projectos como a montagem do modelo Dyna para os mercados europeus, levada a cabo na Unidade Fabril de Ovar, vão tendo no conjunto das nossas actividades, com um total de 3.568 unidades comercializadas e correspondendo a cerca de 47 milhões de Euros de facturação anual.
| (Milhões de Euros) | |||||
|---|---|---|---|---|---|
| Origens de Fundos | Aplicação de Fundos | ||||
| Cash Flow Bancos Stocks Outros |
13 17 7 5 |
32% 41% 16% 11% |
Distribuição Disponibilidades Clientes Fornecedores Estado Investimento IRC |
10 3 10 4 1 12 1 |
24% 6% 25% 10% 3% 30% 2% |
| Total | 42 | 100% | Total | 42 | 100% |
O quadro anterior é demonstrativo de que a Empresa gerou em 2008 um Cash-Flow superior a 13 milhões de Euros tendo no entanto de se apoiar no crédito bancário para suportar as necessidades de investimento produtivo entretanto criadas, bem como o acréscimo de crédito concedido, ainda que pontualmente, por força do aumento do volume de negócios ocorrido em Dezembro. Podemos no entanto afirmar que os principais indicadores de funcionamento se mantêm perfeitamente controlados conforme se comprova no quadro a seguir apresentado:
| Indicador | 2008 | 2007 |
|---|---|---|
| Rotação Média Existências (dias) Prazo Médio de Cobrança (dias) Prazo Médio de Pagamento (dias) |
81 75 33 |
85 63 32 |
| Autonomia Financeira | 40% | 45% |
Uma palavra ainda para o facto de em Junho de 2008, ter sido adquirida pelo montante global de 1.130 mil Euros, a totalidade do capital social da Empresa Movicargo – Movimentação Industrial, Lda., representante nacional da marca de máquinas industriais BT, o que nos permitiu após a celebração, já no final do ano, de um acordo de cessão de unidade de negócio, vir a aglutinar na nossa Divisão de Equipamento Industrial a comercialização das marcas Toyota e BT e assim podermos perspectivar num futuro próximo uma prestação de serviços nesta área que se traduza numa maior satisfação dos nossos Clientes, bem como obviamente um aumento do volume de negócios a gerar.
No que às amortizações concerne, no período foram contabilizadas cerca de 9,4 milhões de Euros, tendo sido aplicadas as taxas máximas legalmente aceites e em vigor.
Simultaneamente e por força da redução dos tempos médios de stock de veículos usados pudemos reverter 360 mil Euros de ajustamentos efectuados em exercícios anteriores para este tipo de activos.
Consequência de tudo o anteriormente exposto um resultado líquido de 3,2 milhões de Euros pode ser obtido, após a correspondente estimativa de imposto sobre o Rendimento a pagar, o que reflecte um decréscimo de 70%, relativamente aos resultados líquidos apurados em 2007.
Temos consciência que o ano de 2009 e seguintes serão períodos de incerteza e muita instabilidade para a área de negócio em que estamos envolvidos, mas é também nossa convicção que nos encontramos bem apetrechados para fazer face às ondas de crise que se anuncia, já que em devido tempo medidas adequadas de reestruturação foram tomadas e outras nomeadamente na área de contenção de despesas se encontram em marcha. Resta-nos esperar que a turbulência que tem atingido o mercado automóvel possa ser rapidamente ultrapassada mediante a retoma da confiança por parte dos consumidores e que as instituições financeiras resolvam a breve trecho os seus problemas de liquidez sendo que todos contamos com o suporte e apoio de medidas governamentais corajosas e incentivadores da retoma económica.
Resta-nos confirmar que à data de elaboração deste relatório não existiam situação de incumprimento na conta de Estado e Outros Entes Públicos.
Vêm todos os membros do Conselho de Administração da Toyota Caetano Portugal, SA. nos termos da alínea c) do n.º 1 do artigo 245.º do Código de Valores Mobiliários, afirmar que, tanto quanto é do seu conhecimento, a informação prevista na alínea a) do artigo supracitado foi elaborada em conformidade com as normas contabilísticas aplicáveis, dando uma imagem verdadeira e apropriada do activo e do passivo, da situação financeira e dos resultados da Toyota Caetano Portugal, SA., e que o relatório de gestão expõe fielmente a evolução dos negócios, do desempenho e da posição da Empresa contendo ainda, uma descrição dos principais riscos e incertezas com que a mesma se defronta.
Em conformidade com o disposto na alínea b) do artigo 376º do Código das Sociedades Comerciais, propomos a seguinte aplicação dos resultados apurados no exercício, no valor de Euro 3.176.749,64
a) Para dividendos a atribuir ao capital, Eur. 0,07 por acção, o que atento o seu número 35.000.000 de acções, perfaz
Eur: 2.450.000,00
b) Para atribuição aos Corpos Sociais e Colaboradores, a título de participação nos lucros relativos à quota parte aferida e congruente com o trabalho e dedicação por todos desempenhado
| Eur: | 400.000,00 | |
|---|---|---|
| c) O remanescente para reforço de Reservas Livres | Eur | 326.749,64 |
Desde a conclusão do ano de 2008 e até à presente data, não se observaram quaisquer factos relevantes susceptíveis de serem mencionados.
Este relatório não ficaria concluído, sem expressarmos o nosso reconhecimento às pessoas ou entidades que, de algum modo, tenham contribuído para o desenvolvimento da actividade da Empresa ou para os resultados que foram alcançados em 2008, designadamente:
Vila Nova de Gaia, 3 de Abril de 2009
O Conselho de Administração
Salvador Fernandes Caetano – Presidente José Reis da Silva Ramos – Vice-Presidente Hiroyuki Ochiai Massimo Nordio Maria Angelina Martins Caetano Ramos Salvador Acácio Martins Caetano Ana Maria Martins Caetano
SALVADOR FERNANDES CAETANO – Não tem movimentos, pelo que, em 31 de Dezembro de 2008, detinha 1.167.465 acções, com o valor nominal de um euro cada uma. Detém, conjuntamente com o cônjuge, Ana Pereira Martins Caetano, 60,72% do Capital Social do GRUPO SALVADOR CAETANO, SGPS, S.A., e 70% do Capital Social da CAETANO, SGPS, S.A., o que com esta Sociedade, directa ou indirectamente, detém 84,71% do Capital Social da COCIGA – Construções Civis de Gaia, S.A., o que lhe garante directa e indirectamente 22.167.755 acções, a que corresponde 63,34% do capital social e dos direitos de voto nesta empresa.
JOSÉ REIS DA SILVA RAMOS - Não tem movimentos, pelo que em 31 de Dezembro de 2008, detinha 86.000 acções, com o valor nominal de um euro cada uma.
HIROYUKI OCHIAI - Não tem acções nem obrigações.
MASSIMO NORDIO - Não tem acções nem obrigações.
MARIA ANGELINA MARTINS CAETANO RAMOS - Não tem acções nem obrigações. O cônjuge, não teve movimentos, pelo que, em 31 de Dezembro de 2008, detinha 86.000 acções, com o valor nominal de um euro cada uma.
SALVADOR ACÁCIO MARTINS CAETANO - Não tem acções nem obrigações.
ANA MARIA MARTINS CAETANO - Não tem acções nem obrigações.
MAKATO SASAGAWA - Não tem acções nem obrigações.
Salvador Fernandes Caetano, Presidente do Conselho de Administração, Maria Angelina Martins Caetano Ramos - cônjuge do José Reis da Silva Ramos - Vice-Presidente do Conselho de Administração, Salvador Acácio Martins Caetano, e Ana Maria Martins Caetano, vogais do Conselho de Administração, do GRUPO SALVADOR CAETANO, SGPS, S.A., esta Sociedade, não teve movimentos, pelo que, em 31 de Dezembro de 2008, detinha 21.000.000 acções, com o valor nominal de um euro cada.
Salvador Fernandes Caetano, Presidente do Conselho de Administração, e José Reis da Silva Ramos - cônjuge da Maria Angelina Martins Caetano Ramos, Administrador, da FUNDAÇÃO SALVADOR CAETANO, esta Sociedade, não teve movimentos, pelo que, em 31 de Dezembro de 2008, detinha 670.006 acções, com o valor nominal de um euro cada.
Salvador Fernandes Caetano, Presidente do Conselho de Administração, Maria Angelina Martins Caetano Ramos - cônjuge do José Reis da Silva Ramos, vogal do Conselho de Administração da COCIGA - Construções Civis de Gaia, S.A. esta Sociedade não teve movimentos, pelo que, em 31 de Dezembro de 2008, detinha 290 acções, com o valor de um euro cada.
CONSELHO FISCAL
José Jorge Abreu Fernandes Soares - Não tem acções nem obrigações.
Kazuki Ogura - Não tem acções nem obrigações.
António Pimpão & Maximino Mota, SROC, representada pelo Senhor Dr. António Maia Pimpão - Não tem acções nem obrigações.
REVISOR OFICIAL DE CONTAS:
DELOITTE & ASSOCIADOS, Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, S.A. representado pelo Sr. António Manuel Martins Amaral - Não tem acções nem obrigações.
| Acções Detidas Em 31.12.07 |
Acções Adquiridas Em 2008 |
Acções Vendidas Em 2008 |
Acções Detidas Em 31.12.08 |
|
|---|---|---|---|---|
| SALVADOR FERNANDES CAETANO (Presidente) | 1.167.465 | -- | -- | 1.167.465 |
| JOSÉ REIS DA SILVA RAMOS (Vice-presidente) | 86.000 | -- | -- | 86.000 |
| HIROYUKI OCHIAI (Vogal) | -- | -- | -- | -- |
| MASSIMO NORDIO (Vogal) | -- | -- | -- | -- |
| MARIA ANGELINA M. CAETANO RAMOS (Vogal) | -- | -- | -- | -- |
| SALVADOR ACACIO MARTINS CAETANO (Vogal) | -- | -- | -- | -- |
| ANA MARIA MARTINS CAETANO (Vogal) | -- | -- | -- | -- |
| MAKATO SASAGAWA (Administrador - Suplente) | -- | -- | -- | -- |
| JOSÉ JORGE ABREU FERNANDES SOARES (Presidente Cons. Fiscal) -- | -- | -- | -- | |
| KAZUKI OGURA (Vogal Cons. Fiscal) | -- | -- | -- | -- |
| ANTÓNIO PIMPÃO & MAXIMINO MOTA, SROC, REPRESENT PELO -- ANTÓNIO MAIA PIMPÃO (Vogal Cons. Fiscal) |
-- | -- | -- | |
| DELOITTE & ASSOCIADOS, SROC, S.A., REPRESENT PELO ANTONIO MANUEL MARTINS AMARAL (ROC - Efectivo) |
-- | -- | -- | -- |
| ACCIONISTAS | Acções | Acções | Acções | Acções |
|---|---|---|---|---|
| Detidas | Adquiridas | Vendidas | Detidas | |
| Em 31.12.2007 | Em 2008 | Em 2008 | Em 31.12.08 | |
| TOYOTA MOTOR EUROPE NV/SA | 9.450.000 | -- | -- | 9.450.000 |
| ACCIONISTAS | Acções | Acções | Acções | Acções |
|---|---|---|---|---|
| Detidas | Adquiridas | Vendidas | Detidas | |
| Em 31.12.2007 | Em 2008 | Em 2008 | Em 31.12.08 | |
| GRUPO SALVADOR CAETANO, SGPS, SA | 21.000.000 | -- | -- | 21.000.000 |
| ACCIONISTA | Acções | % dos direitos de voto |
|---|---|---|
| GRUPO SALVADOR CAETANO - SGPS, SA | 21.000.000 | 60,00 |
| TOYOTA MOTOR EUROPE NV/SA | 9.450.000 | 27,000 |
| SALVADOR FERNANDES CAETANO | 1.167.465 | 3,336 |
| Millennium bcp – Gestão de Fundos de Investimentos, S.A., em representação dos fundos mobiliários por si geridos, como segue: |
||
| • Millennium Acções Portugal |
701.163 | 2,00 |
| • Millennium PPA |
541.020 | 1,55 |
| • Millennium Poupança PPR |
85.296 | 0,24 |
| • Millennium Investimento PPR |
48.823 | 0,14 |
| • Millennium Aforro PPR |
11.752 | 0,03 |
| (Euros) | |||||
|---|---|---|---|---|---|
| Activo | Amortizações | Activo Liquido | Activo Liquido | ||
| ACTIVO | Notas | Bruto | Ajustamentos | 2008 | 2007 |
| IMOBILIZADO | |||||
| IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS | |||||
| Despesas de Instalação | 1.272.956 | 1.271.216 | 1.740 | - | |
| Despesas Investig.e Desenvolv. | 8 | 3.012.785 | 2.681.788 | 330.997 | 308.855 |
| Trespasses | 983.568 | 983.568 | - | - | |
| 10 | 5.269.309 | 4.936.572 | 332.737 | 308.855 | |
| IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS | |||||
| Terrenos e Recursos Naturais Edifícios e Outras Construções |
12.234.483 63.297.503 |
48.705.603 | 12.234.483 14.591.900 |
12.234.483 17.130.971 |
|
| Equipamento Básico | 39.286.004 | 31.935.625 | 7.350.379 | 7.479.372 | |
| Equipamento de Transporte | 23.397.163 | 9.796.414 | 13.600.749 | 9.064.947 | |
| Ferramentas e Utensílios | 9.069.682 | 8.837.357 | 232.325 | 375.597 | |
| Equipamento Administrativo | 6.776.866 | 6.425.164 | 351.702 | 362.309 | |
| Outras Imobilizações Corpóreas | 2.739.615 | 2.406.432 | 333.183 | 380.825 | |
| Imobilizações em Curso | 980.990 | 980.990 | 940.873 | ||
| 10 e 13 | 157.782.306 | 108.106.595 | 49.675.711 | 47.969.377 | |
| INVESTIMENTOS FINANCEIROS Partes Capital Emp. Grupo |
16 | 40.145.414 | 22.047.310 | 18.098.104 | 17.606.211 |
| Títulos e Outras Aplic. Financeiras | 41.400 | 1.496 | 39.904 | 5.894.914 | |
| Empréstimos a Empresas do Grupo | 16 | 9.830.000 | 9.830.000 | 3.865.000 | |
| 10 e 21 | 50.016.814 | 22.048.806 | 27.968.008 | 27.366.125 | |
| CIRCULANTE | |||||
| EXISTÊNCIAS Matérias-primas, Subs. e de Consumo |
41 | 14.648.842 | 14.648.842 | 20.822.616 | |
| Produtos e Trabalhos em Curso | 42 | 7.178.424 | 7.178.424 | 6.334.860 | |
| Produtos Acabados e Intermédios | 42 | 6.876.239 | 6.876.239 | 4.376.650 | |
| Mercadorias | 21 e 41 | 52.877.147 | 1.300.000 | 51.577.147 | 54.899.640 |
| 81.580.652 | 1.300.000 | 80.280.652 | 86.433.766 | ||
| DIVIDAS DE TERCEIROS - MÉDIO E LONGO PRAZO | |||||
| Clientes | 52 | 1.124.374 | 1.124.374 | 1.124.374 | |
| DIVIDAS DE TERCEIROS - CURTO PRAZO | |||||
| Clientes c/c | 16 | 91.600.729 | 91.600.729 | 80.660.350 | |
| Clientes de Cobrança Duvidosa | 21 e 23 | 5.509.226 | 4.623.848 | 885.378 | 1.090.549 |
| Adiantamentos a Fornecedores | 22.447 | 22.447 | 21.897 | ||
| Empresas do Grupo | 16 | 268.822 | 268.822 | 618.501 | |
| Estado e outros Entes Públicos | 49 | 806.022 | 806.022 | ||
| Outros Devedores | 1.956 | 1.956 | |||
| 98.209.202 | 4.623.848 | 93.585.354 | 82.391.297 | ||
| DEPÓSITOS BANCÁRIOS E CAIXA | |||||
| Depósitos Bancários | 3.190.512 | 3.190.512 | 608.321 | ||
| Caixa | 120.618 | 120.618 | 110.344 | ||
| 3.311.130 | 3.311.130 | 718.665 | |||
| ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS | |||||
| Acréscimos de Proveitos | 51 | 241.866 | 241.866 | 942 | |
| Custos Diferidos Activos por impostos diferidos |
51 6 |
875.677 773.666 |
875.677 773.666 |
825.451 869.066 |
|
| 1.891.209 | 1.891.209 | 1.695.459 | |||
| Total de Amortizações | 113.043.167 | ||||
| Total de Ajustamentos | 27.972.654 | ||||
| TOTAL ACTIVO | 399.184.996 | 141.015.821 | 258.169.175 | 248.007.918 |
O TÉCNICO DE CONTAS
ALBERTO LUIS LEMA MANDIM
| (Euros) | |||
|---|---|---|---|
| Capital Próprio e | Capital Próprio e | ||
| Passivo | Passivo | ||
| CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO | NOTAS | 2008 | 2007 |
| CAPITAL PRÓPRIO | |||
| CAPITAL | 36 e 40 | 35.000.000 | 35.000.000 |
| AJUSTAMENTOS DE PARTES CAPITAL EM ASSOCIADAS | 40 | -22.853.306 | -22.215.198 |
| RESERVAS DE REAVALIAÇÃO | 40 | 6.195.184 | 6.195.184 |
| RESERVAS Reserva Legal |
40 | 7.498.903 | 6.958.903 |
| Outras Reservas | 40 | 74.217.796 | 74.081.331 |
| RESULTADO LIQUIDO DO EXERCÍCIO | 40 | 3.176.750 | 10.706.466 |
| Total do Capital Próprio | 103.235.327 | 110.726.686 | |
| PASSIVO | |||
| PROVISÃO PARA RISCOS E ENCARGOS | |||
| Outras Provisões para Riscos e Encargos | 34 | 2.596.546 | 2.596.546 |
| DIVIDAS A TERCEIROS - MEDIO E LONGO PRAZO Empresas do Grupo |
16 | 3.265.244 | 3.282.617 |
| Fornecedores Imobilizado | 15 | 1.919.861 | |
| 5.185.105 | 3.282.617 | ||
| DIVIDAS A TERCEIROS - CURTO PRAZO | |||
| Dividas a Instituições de Credito | 50 | 84.949.633 | 67.750.000 |
| Fornecedores c/c | 16 | 35.343.390 | 39.318.049 |
| Outros Accionistas | 32.432 | 13.489 | |
| Adiantamentos de Clientes | 128.828 | 152.064 | |
| Fornecedores de Imobilizado | 15 | 355.064 | |
| Estado e outros Entes Públicos | 49 | 12.488.801 | 12.859.187 |
| Outros Credores | 5.281 | 4.508 | |
| 133.303.429 | 120.097.297 | ||
| ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS | |||
| Acréscimos de Custos | 51 | 12.061.484 | 9.091.277 |
| Proveitos Diferidos | 51 | 1.057.747 | 1.354.023 |
| Passivos por impostos diferidos | 6 | 729.537 | 859.472 |
| 13.848.768 | 11.304.772 | ||
| Total do Passivo | 154.933.848 | 137.281.232 | |
| TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO E DO PASSIVO | 258.169.175 | 248.007.918 |
O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
SALVADOR FERNANDES CAETANO – Presidente JOSÉ REIS DA SILVA RAMOS – Vice-Presidente HIROYUKI OCHIAI MASSIMO NORDIO MARIA ANGELINA MARTINS CAETANO RAMOS SALVADOR ACÁCIO MARTINS CAETANO ANA MARIA MARTINS CAETANO
| (Euros) | |||||
|---|---|---|---|---|---|
| CUSTOS E PERDAS | Notas | 2008 | 2007 | ||
| CUSTO DAS MERCADORIAS VENDIDAS E DAS MATÉRIAS CONSUMIDAS | |||||
| Mercadorias | 252.841.020 | 270.889.273 | |||
| Matérias | 41 | 82.641.587 | 335.482.607 | 70.914.641 | 341.803.914 |
| FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS | 53.178.442 | 48.821.477 | |||
| CUSTOS COM O PESSOAL | |||||
| Remunerações | 11.753.428 | 11.708.561 | |||
| Encargos Sociais Pensões |
31 | 598.548 | 790.629 | ||
| Outros | 6.118.064 | 18.470.040 | 6.288.720 | 18.787.910 | |
| AMORTIZAÇÕES DO IMOBILIZADO CORPÓREO E INCORPÓREO 10 AJUSTAMENTOS |
9.375.104 | 9.375.104 | 7.981.730 460.000 |
8.441.730 | |
| IMPOSTOS | 695.478 | 723.054 | |||
| OUTROS CUSTOS E PERDAS OPERACIONAIS | 10.152.670 | 10.848.148 | 11.318.808 | 12.041.862 | |
| JUROS E CUSTOS SIMILARES | (A) | 427.354.341 | 429.896.893 | ||
| Amortizações e provisões de investimentos financeiros | |||||
| Outros | 45 | 6.082.486 | 6.082.486 | 4.837.779 | 4.837.779 |
| CUSTOS E PERDAS EXTRAORDINÁRIAS | (C) 46 |
433.436.827 245.207 |
434.734.672 1.073.201 |
||
| (E) | 433.682.034 | 435.807.873 | |||
| IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO DO EXERCÍCIO | 6 e 49 (G) |
979.645 434.661.679 |
2.999.152 438.807.025 |
||
| RESULTADO LIQUIDO DO EXERCÍCIO | 3.176.750 | 10.706.466 | |||
| 437.838.429 | 449.513.491 | ||||
| PROVEITOS E GANHOS | Notas | 2008 | 2007 | ||
| VENDAS Mercadorias |
303.989.141 | 330.452.324 | |||
| Produtos | 95.117.261 | 87.146.741 | |||
| PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS | 44 | 6.286.412 | 405.392.814 | 7.035.290 | 424.634.355 |
| VARIAÇÃO DA PRODUÇÃO | 42 | 3.343.153 | 411.999 | ||
| TRABALHOS PARA A PRÓPRIA EMPRESA | 85.117 | 67.272 | |||
| REVERSÕES DE AJUSTAMENTOS | 21 | 360.111 | 1.239 | ||
| PROVEITOS SUPLEMENTARES SUBSÍDIOS A EXPLORAÇÃO |
24.444.809 907.751 |
25.797.788 | 18.903.779 910.752 |
19.883.042 | |
| (B) | 434.533.755 | 444.929.396 | |||
| RENDIMENTOS DE PARTICIPAÇÕES DE CAPITAL | 566.587 | 568.667 | |||
| RENDIMENTOS DE TÍTULOS NEGOC E OUT APLIC FINANCEIRAS Relativos a Empresas do Grupo |
|||||
| Outros | 1.931 | 1.523 | |||
| OUTROS JUROS E PROVEITOS SIMILARES | |||||
| Outros | 45 | 768.404 | 1.336.922 | 1.145.175 | 1.715.365 |
| (D) | 435.870.677 | 446.644.761 | |||
| PROVEITOS E GANHOS EXTRAORDINÁRIOS | 46 | 1.967.752 | 2.868.730 | ||
| (F) | 437.838.429 | 449.513.491 | |||
| RESUMO: Resultados Operacionais (B)-(A) = |
7.179.414 | 15.032.503 | |||
| Resultados Financeiros (D-B)-(C-A) = | -4.745.564 | -3.122.414 | |||
| Resultados Correntes (D)-(C) = Resultados Antes de Impostos (F)-(E) = |
2.433.850 4.156.395 |
11.910.089 13.705.618 |
O TÉCNICO DE CONTAS O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
ALBERTO LUÍS LEMA MANDIM SALVADOR FERNANDES CAETANO – President JOSÉ REIS DA SILVA RAMOS – Vice-President HIROYUKI OCHIAI MASSIMO NORDIO MARIA ANGELINA MARTINS CAETANO RAMOS SALVADOR ACÁCIO MARTINS CAETANO ANA MARIA MARTINS CAETANO
A Toyota Caetano Portugal, S.A. ("Toyota Caetano" ou "Empresa") é uma sociedade anónima constituída em 1946, que tem a sua sede social em Vila Nova de Gaia, e que tem como actividades a importação, montagem e comercialização de veículos ligeiros e pesados bem como a importação e comercialização de equipamento industrial de movimentação de cargas e respectiva assistência apósvenda. As suas acções estão cotadas na Bolsa de Valores de Lisboa.
A Toyota Caetano é o importador e distribuidor das marcas Toyota e Lexus para Portugal e encabeça um Grupo ("Grupo Toyota Caetano") cujas empresas, essencialmente dedicadas ao ramo automóvel, estão descritas na Nota 16, juntamente com outra informação financeira.
Por escritura pública de 16 de Junho de 2008 a Toyota Caetano adquiriu a totalidade do capital social da empresa Movicargo – Movimentação Industrial, Lda., a qual se dedica essencialmente à importação e comercialização de equipamentos industriais da marca BT para a qual detinha a representação no mercado nacional (Nota 10).
Dando cumprimento ao disposto na legislação aplicável, a Toyota Caetano irá elaborar e apresentar em separado demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2008, de acordo com as Normas Internacionais de Relato Financeiro (IAS/IFRS), tal como adoptadas pela União Europeia.
As notas que se seguem respeitam a numeração definida no Plano Oficial de Contabilidade (POC) e aquelas que não estão incluídas neste Anexo ou não são aplicáveis ou a sua apresentação não é relevante para a leitura das demonstrações financeiras anexas.
Os valores mencionados no presente anexo encontram-se expressos em Euros.
As demonstrações financeiras anexas foram preparadas de acordo com o princípio da continuidade das operações a partir dos livros e registos contabilísticos da Toyota Caetano, mantidos de acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal e estabelecidos no Plano Oficial de Contabilidade ( POC).
Os principais critérios valorimétricos utilizados na preparação das demonstrações financeiras foram os seguintes:
As imobilizações incorpóreas, constituídas por despesas de instalação, trespasses e despesas de investigação e desenvolvimento, estas últimas, constituídas principalmente por despesas com o desenvolvimento tecnológico e com estudos e concepção de protótipos, são amortizadas, pelo método das quotas constantes, durante um período de três anos.
As imobilizações corpóreas adquiridas até 31 de Dezembro de 1997 encontram-se registadas ao custo de aquisição podendo encontrar-se reavaliadas de acordo com as disposições legais (Nota 12). As imobilizações corpóreas adquiridas após aquela data encontram-se registadas ao custo de aquisição.
As amortizações são calculadas pelo método das quotas constantes, numa base anual, de acordo com as seguintes vidas úteis estimadas:
| Anos | |
|---|---|
| - Edifícios e outras construções | 20 - 50 |
| - Equipamento básico | 7 - 16 |
| - Equipamento de transporte | 4 - 5 |
| - Ferramentas e utensílios | 4 - 14 |
| - Equipamento administrativo | 3 - 14 |
| - Outras imobilizações corpóreas | 4 - 8 |
Como resultado das reavaliações efectuadas, as reintegrações do exercício findo em 31 de Dezembro de 2008 foram aumentadas. Uma parte (40%) deste montante não é aceite como custo para efeitos de determinação da matéria colectável do Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Colectivas (IRC). Adicionalmente, 40% das amortizações de exercícios futuros relativamente ao efeito das reavaliações de imobilizações corpóreas ainda não amortizadas não serão igualmente aceites para efeitos de determinação da matéria colectável de IRC, tendo a Empresa registado os correspondentes passivos por impostos diferidos (Nota 6).
Os activos imobilizados adquiridos mediante contratos de locação financeira, bem como as correspondentes responsabilidades, são registados pelo método financeiro e, consequentemente, o custo do activo é registado no imobilizado corpóreo e as correspondentes responsabilidades são registadas como contas a pagar a fornecedores. As rendas são constituídas pelo encargo financeiro e pela amortização financeira do capital, sendo os encargos financeiros imputados aos exercícios durante o prazo de locação, tendo em consideração uma taxa de juro periódica constante sobre o saldo remanescente do passivo, sendo o imobilizado corpóreo amortizado de acordo com a vida útil dos bens (Nota 15).
Os investimentos financeiros em empresas do grupo encontram-se registados ao custo de aquisição, estando constituída uma provisão associada aos investimentos com risco na rubrica de Capital Próprio "Ajustamentos de Partes de Capital em Associadas", em conformidade com o POC.
A Empresa regista os dividendos atribuídos pelas empresas em que participa na Demonstração dos resultados do exercício em que os dividendos são recebidos (Nota 45).
As mercadorias e as matérias-primas, subsidiárias e de consumo encontram-se valorizadas ao custo médio de aquisição, o qual é inferior ao respectivo valor de mercado.
Encontram-se também constituídos ajustamentos para depreciação de existências tendo em vista a cobertura de eventuais desvalorizações a ocorrer nos stocks de viaturas usadas (Nota 21).
Os produtos acabados e intermédios e os produtos e trabalhos em curso encontram-se valorizados ao custo de produção, o qual é inferior ao valor de mercado. Os custos de produção incluem o custo das matérias-primas incorporadas, mão-de-obra directa, os gastos gerais de fabrico e os serviços executados no exterior.
Esta rubrica inclui o remanescente da provisão constituída em exercícios anteriores nos termos do "ex - Código da Contribuição Industrial" e é mantida para fazer face a riscos marginais de cobranças duvidosas, depreciação de existências ou outros de natureza diversa.
Os subsídios recebidos a fundo perdido para financiamento de imobilizações corpóreas e incorpóreas são registados, na rubrica de Proveitos Diferidos, quando recebidos, e reconhecidos na Demonstração dos resultados proporcionalmente às amortizações das imobilizações subsidiadas.
Os subsídios à exploração são registados como proveitos operacionais nos exercícios em que são recebidos.
A Empresa regista as suas receitas e despesas de acordo com o princípio da especialização de exercícios pelo qual as receitas e despesas são reconhecidas à medida que são geradas, independentemente do momento em que são recebidas ou pagas. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e as correspondentes receitas e despesas geradas são registadas nas rubricas "Acréscimos e Diferimentos" (Nota 51).
A Empresa tem como política registar como um custo operacional do exercício os encargos com rescisões de contratos de trabalho no momento em que os mesmos são acordados.
Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2008 foram pagas indemnizações por rescisão de contratos de trabalho no montante de, aproximadamente, 678.000 Euros (aproximadamente 420.000 Euros em 31 de Dezembro de 2007).
Os activos e passivos expressos em moeda estrangeira foram convertidos para Euros utilizando-se as taxas de câmbio vigentes nas datas dos balanços publicadas pelo Banco de Portugal. As diferenças de câmbio, favoráveis e desfavoráveis, originadas pelas diferenças entre as taxas de câmbio em vigor na data das transacções e as vigentes na data das cobranças, pagamentos ou à data do balanço, foram registadas como proveitos e custos na Demonstração dos resultados do exercício.
Em conformidade com a Directriz Contabilística nº 28/01, a Empresa reconhece nas demonstrações financeiras os activos e passivos por impostos diferidos relacionados com as diferenças temporárias entre o reconhecimento de receitas e despesas para fins contabilísticos e de tributação (Nota 6).
De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais da Empresa estão sujeitas a revisão e correcção por parte da administração tributária durante um período de quatro anos. Deste modo, as declarações fiscais dos anos de 2005 a 2008 poderão ainda vir a ser sujeitas a revisão. As declarações relativas à Segurança Social podem ser revistas ao longo de um prazo de dez anos até ao ano de 2000, inclusive, e cinco anos a partir de 2001. O Conselho de Administração da Empresa entende que as eventuais correcções resultantes de revisões/inspecções por parte da administração tributária àquelas declarações de impostos dos exercícios em aberto à inspecção não deverão ter um efeito significativo nas demonstrações financeiras anexas.
Face às decisões favoráveis entretanto obtidas nos processos de impugnação judicial, referentes às liquidações adicionais em sede de IRC e referentes aos exercícios de 1995, 1997, 1998 e 1999 continua-se a esperar para breve a recuperação do remanescente das liquidações adicionais pagas e reconhecidas como custos em exercícios anteriores, acrescido dos respectivos juros indemnizatórios.
Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2008 e relativamente às liquidações adicionais de 1999 foi recebida uma parte no montante de 205.754 Euros (Nota 46).
Para além destas foram também recebidos no período juros indemnizatórios no montante de 441.198 Euros respeitantes a impugnação de IRC de 1996 já regularizada em exercícios anteriores pela Fazenda pública (Nota 46).
Em relação à fiscalização efectuada aos exercícios de 1997, 1998 e 1999, encontram-se reclamadas as notas de liquidação adicionais em sede de IRC, ainda que pagas, no valor de 1.308.711 Euros, dado a Empresa entender existirem razões legais válidas para estas contestações.
Relativamente à fiscalização efectuada aos exercícios de 2003 e 2004 foram reclamadas as liquidações adicionais entretanto recebidas (que foram pagas e reconhecidas como custo em exercícios anteriores) e que totalizaram 725.542 Euros.
O detalhe dos montantes e natureza dos activos e passivos por impostos diferidos registados no exercício findo em 31 de Dezembro de 2008, pode ser resumido como segue Débitos/(Créditos):
| Saldo em 31 de Dezembro de 2008 |
|||
|---|---|---|---|
| Imposto diferido activo |
Imposto diferido passivo |
Reflectido em resultados |
|
| Provisões e ajustamentos constituídos e não aceites como custos fiscais |
773.666 | 95.400 | |
| 40% das amortizações resultantes das reavaliações legais efectuadas |
(139.317) | (33.729) | |
| Efeito do reinvestimento de mais valias geradas com alienações de imobilizações |
(547.437) | (70.545) | |
| Custos a reconhecer no futuro que não serão aceites fiscalmente |
(19.550) | ||
| Mais valia fiscal de acordo nº7 Artº 7 Lei 30/G 2000 | (42.783) | (6.112) | |
| ---------------- 773.666 ========= |
----------------- (729.537) ========== |
----------------- (34.536) ========= |
Adicionalmente, a rubrica da demonstração dos resultados "Impostos sobre o rendimento" foi determinada como segue:
| Imposto sobre o rendimento do exercício de 2008 (Nota 49) Impostos diferidos líquidos do exercício de 2008 |
1.014.181 -34.536 |
|---|---|
| -------------- | |
| 979.645 | |
| ======== |
Em Março de 2007 a Empresa optou pela aplicação do Regime Especial de Tributação dos Grupos de Sociedades ( "RETGS" ) previsto nos artigos 63º e 64º do código do IRC, com inicio de aplicação em 1 de Janeiro de 2007.
Neste regime a sociedade dominante (Toyota Caetano Portugal, S.A.) deve registar os impostos calculados nas filiais por forma a determinar o imposto sobre o rendimento do Grupo.
Em consequência o valor calculado de imposto sobre o rendimento do exercício de 2008 e constante da rubrica Estado e Outros Entes Públicos demonstra-se como segue (Nota 49):
| Empresa | Valor |
|---|---|
| Toyota Caetano Portugal, S.A. | 412.789 |
| Saltano SGPS, S.A. | -13.630 |
| Caetano Components, SA | -37.143 |
| Caetano Renting, S.A. | -45.309 |
| Caetano Auto, S.A. | 536.580 |
| Pagamento Especial por Conta/Pagamento por conta | -1.659.309 |
| -806.022 |
O número médio de pessoal nos exercícios de 2008 e 2007 foi o seguinte:
| Rubrica | Dez´08 | Dez´07 |
|---|---|---|
| Empregados Pessoal afecto à Produção |
475 244 |
475 213 |
| 719 | 688 |
Em 31 de Dezembro de 2008 o detalhe desta rubrica é como segue:
| - Estudos e protótipos de novo modelo | |
|---|---|
| do mini-autocarro Óptimo | 821.963 |
| - Estudo de novo modelo Dyna | 1.868.591 |
| - Estudos ambientais e licenciamentos | 135.095 |
| - Acompanhamento da candidatura ao SIME | 20.410 |
| - Participação em Certames Internacionais | 166.726 |
| - Amortizações acumuladas |
(2.681.788) |
| Total | 330.997 |
| ========== |
Durante o exercício de 2008, o movimento ocorrido nas imobilizações incorpóreas, imobilizações corpóreas e nos investimentos financeiros, bem como nas respectivas amortizações acumuladas e ajustamentos, foi o seguinte:
| Activo Bruto | |||||
|---|---|---|---|---|---|
| Rubricas | Saldos | Transferências | Saldos | ||
| iniciais | Aumentos | Alienações | e abates | finais | |
| Imobilizações incorpóreas | |||||
| Despesas de Instalação | 1.270.346 | 2.610 | 1.272.956 | ||
| Despesas de Investigação e | |||||
| Desenvolvimento | 2.667.891 | 344.894 | 3.012.785 | ||
| Trespasses | 983.568 | 983.568 | |||
| 4.921.805 | 347.504 | - | - | 5.269.309 | |
| Imobilizações corpóreas | |||||
| Terrenos e Recursos Naturais | 12.234.483 | 12.234.483 | |||
| Edifícios e Outras Construções | 63.131.760 | 165.743 | 63.297.503 | ||
| Equipamento Básico | 38.102.744 | 1.459.344 | 276.084 | 39.286.004 | |
| Equipamento de Transporte | 17.570.172 | 11.405.055 | 5.578.064 | 23.397.163 | |
| Ferramentas e Utensílios | 8.940.664 | 132.739 | 3.721 | 9.069.682 | |
| Equipamento Administrativo | 6.607.278 | 172.400 | 2.812 | 6.776.866 | |
| Outras Imobilizações Corpóreas | 2.693.756 | 45.859 | 2.739.615 | ||
| Imobilizações em Curso | 940.873 | 40.117 | 980.990 | ||
| 150.221.730 | 13.421.257 | 5.860.681 | - | 157.782.306 | |
| Investimentos financeiros | |||||
| Partes de Capital em Empresas do Grupo | 39.015.414 | 1.130.000 | 40.145.414 | ||
| Títulos e Outras Aplicações Financeiras (Nota 48) | 5.896.410 | 5.855.010 | 41.400 | ||
| Empréstimos a Empresas do Grupo | 3.865.000 | 5.965.000 | 9.830.000 | ||
| 48.776.824 | 7.095.000 | 5.855.010 | - | 50.016.814 |
Os movimentos ocorridos no exercício de 2008 nos Investimentos financeiros podem ser resumidos como segue:
| - Aquisição de 100% do capital da empresa Movicargo Movimentação Industrial, Lda. ( Nota Introdutória) |
– 1.130.000 |
|---|---|
| - Suprimentos efectuados à Saltano, S.A. | 5.965.000 |
| - Alienação da participação no Banco Comercial Português, S.A. - Alienação da participação no Banco Português Investimento, S.A. |
3.319.305 2.535.705 ------------------- |
| 5.855.010 ========== |
Das alienações de participações financeiras acima referidas não resultaram quaisquer mais ou menos valias para a Empresa.
| Amortizações e Ajustamentos | |||||
|---|---|---|---|---|---|
| Rubricas | Saldos | Transferências | Saldos | ||
| iniciais | Aumentos | Alienações | e abates | finais | |
| Imobilizações incorpóreas | |||||
| Despesas de Instalação | 1.270.346 | 870 | 1.271.216 | ||
| Despesas de Investigação e Desenvolvimento | 2.359.036 | 322.752 | 2.681.788 | ||
| Trespasses | 983.568 | 983.568 | |||
| 4.612.950 | 323.622 | - | - | 4.936.572 | |
| Imobilizações corpóreas | |||||
| Edifícios e Outras Construções | 46.000.789 | 2.704.814 | 48.705.603 | ||
| Equipamento Básico | 30.623.372 | 1.560.904 | 248.651 | 31.935.625 | |
| Equipamento de Transporte | 8.505.225 | 4.233.245 | 2.942.056 | 9.796.414 | |
| Ferramentas e Utensílios | 8.565.067 | 276.010 | 3.720 | 8.837.357 | |
| Equipamento Administrativo | 6.244.969 | 183.008 | 2.813 | 6.425.164 | |
| Outras Imobilizações Corpóreas | 2.312.931 | 93.501 | 2.406.432 | ||
| 102.252.353 | 9.051.482 | 3.197.240 | - | 108.106.595 | |
| Investimentos financeiros | |||||
| Partes de Capital em Emp.do Grupo | 21.409.202 | 638.108 | 22.047.310 | ||
| Títulos e outras Aplicações Financeiras | 1.496 | 1.496 | |||
| Empréstimos a Emp. do Grupo | |||||
| 21.410.698 | 638.108 | - | - | 22.048.806 |
O aumento ocorrido no exercício de 2008 nos ajustamentos na rubrica "Partes de Capital em Empresas do Grupo" diz respeito à constituição de um ajustamento para a participação financeira na empresa participada Movicargo – Movimentação Industrial , Lda., a qual foi registada por contrapartida de capital próprio (Notas 21 e 40).
A Empresa procedeu em anos anteriores à reavaliação das suas imobilizações corpóreas ao abrigo da legislação aplicável, nomeadamente:
Decreto-Lei 430/78, de 27 de Dezembro Decreto-Lei 219/82, de 2 de Junho Decreto-Lei 399-G/84, de 28 de Dezembro Decreto-Lei 118-B/86, de 27 de Maio Decreto-Lei 111/88, de 2 de Abril Decreto-Lei 49/91, de 25 de Janeiro Decreto-Lei 264/92, de 24 de Novembro Decreto-Lei 31/98, de 11 de Fevereiro
Uma parte (40%) do acréscimo das amortizações derivado das reavaliações legais efectuadas não é aceite como custo para efeitos de determinação da matéria colectável em sede de Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Colectivas (IRC), tendo a Empresa calculado e registado os respectivos passivos por impostos diferidos (Nota 6).
O detalhe dos custos históricos de aquisição de imobilizações corpóreas e correspondente reavaliação, liquida das amortizações acumuladas em 31 de Dezembro de 2008, é o seguinte:
| Rubricas | Custos Históricos |
Reavaliações | Saldos reavaliados |
|---|---|---|---|
| Imobilizações Corpóreas | |||
| Terrenos e Recursos Naturais | 6.629.922 | 5.604.561 | 12.234.483 |
| Edificios e Outras Construçoes | 13.303.917 | 1.287.983 | 14.591.900 |
| Equipamento Básico | 7.333.653 | 16.726 | 7.350.379 |
| Equipamento de Transporte | 13.600.749 | 13.600.749 | |
| Ferramentas e Utensílios | 232.325 | 232.325 | |
| Equipamento Administrativo | 351.702 | 351.702 | |
| Outras Imobilizações Corpóreas | 333.183 | 333.183 | |
| Imobilizações em Curso | 980.990 | 980.990 | |
| 42.766.441 | 6.909.270 | 49.675.711 |
Em 31 de Dezembro de 2008, o valor global das imobilizações corpóreas e em curso afecta a cada uma das actividades da Empresa é como segue:
| Rubricas | Imobilizações Corpóreas |
Imobilizações em Curso |
Total |
|---|---|---|---|
| Sede/Unidade Fabril de Gaia Unidade Fabril de Ovar Delegação de Lisboa / Carregado |
60.647.418 40.378.012 55.775.886 |
903.473 0 77.517 |
61.550.891 40.378.012 55.853.403 |
| 156.801.316 | 980.990 | 157.782.306 |
Em 31 de Dezembro de 2008, a Empresa mantinha responsabilidades como locatária, relativas a rendas vincendas de contratos de locação financeira no montante de 2.274.925 Euros, as quais se encontram incluídas na rubrica "Fornecedores de imobilizado" e tinham o seguinte plano de reembolso:
| 2009 | 355.064 |
|---|---|
| 2010 | 371.986 |
| 2011 | 385.026 |
| 2012 e seguintes | 1.162.849 |
| -------------- 1.919.861 |
|
| -------------- 2.274.925 |
|
| ======== |
A relação das empresas do Grupo com indicação da sede, fracção do capital detido, capitais próprios e resultado líquido em 31 de Dezembro de 2008, são como segue:
| Empresas do Grupo | Fracção Efectiva Capital Detido a 31.12.2008 |
Capitais Próprios a 31.12.2008 |
Resultados Líquidos a 31.12.2008 |
Valor de Balanço a 31.12.2008 |
|---|---|---|---|---|
| Saltano - Investimentos e Gestão (SGPS), SA. Av. Vasco da Gama, 1410 - Oliveira do Douro - Vila Nova de Gaia |
99,98% | 20.514.347 | -1.201.201 | 4.488.183 |
| Caetano - Auto, SA. Av. Vasco da Gama, 1410 - Oliveira do Douro - Vila Nova de Gaia |
93,18% | 45.314.486 | -232.496 | 9.868.048 |
| Salvador Caetano (UK), Ltd. Mill Lane, Heather-Coalville-Leicestershire United Kingdom |
99,82% | 3.376.035 | 24.195.690 | |
| Cabo Verde Motors Terra Branca - Praia Cabo Verde |
81,24% | 5.561.397 | 1.389.537 | 463.493 |
| Caetano Renting, SA. Rua José Mariani, 164 - Santa Marinha Vila Nova de Gaia |
99,98% | 1.528.969 | 608.135 | |
| Caetano Components, SA. Rua da Pereiras,275 Vila Nova de Gaia |
99,98% | 2.453.863 | 22.356 | |
| Movicargo - Movimentação Industrial, Lda. Av. Vasco da Gama, 1410 - Oliveira do Douro - Vila Nova de Gaia |
100,00% | 472.513 | 106.010 | 1.130.000 |
| Empresas Associadas | Fracção Efectiva Capital Detido a 31.12.2008 |
Capitais Próprios a 31.12.2008 |
Resultados Líquidos a 31.12.2008 |
Valor de Balanço a 31.12.2008 |
|---|---|---|---|---|
| Auto Partner SGPS, SA Av. Vasco da Gama, 1410 - Oliveira do Douro - Vila Nova de Gaia |
46,59% | 2.298.226 | -70.511 | |
| Auto Partner - Comercio Automóveis, SA Av. Vasco da Gama, 1410 - Oliveira do Douro - Vila Nova de Gaia |
46,59% | 142.663 | -400.127 | |
| Auto Partner II-Rep C Automoveis SA Av. Vasco da Gama, 1410 - Oliveira do Douro - Vila Nova de Gaia |
46,59% | 90.233 | -152.975 |
Os saldos a receber e a pagar com as empresas do Grupo acima referidas, e que em 31 de Dezembro de 2008 se encontram reflectidas nas rubricas do balanço "Clientes, c/c", "Fornecedores, c/c" , "Empresas do Grupo", "Empréstimos concedidos" e "Empréstimos Obtidos" podem ser resumidos como segue:
| - Contas a receber | 57.826.630 |
|---|---|
| - Contas a pagar | 4.207.464 |
| - Empresas do Grupo ("RETGS") (Nota 6) . Saltano, S.A. . Caetano Components, S.A. . Caetano Renting, S.A. . Caetano Auto, S.A. |
-31.957 -53.196 -182.606 536.581 |
| - Empréstimos concedidos . Saltano, S.A. |
9.830.000 |
| - Empréstimos obtidos . Salvador Caetano UK, Ltd. |
- 3.265.244 |
Durante o exercício de 2008, realizaram-se os seguintes movimentos nas contas de ajustamentos:
| Rubricas | Saldos iniciais |
Aumentos Transferências | Utilizações e Reversões |
Saldos finais |
|
|---|---|---|---|---|---|
| Investimentos Financeiros Cobrança Duvidosa Depreciação Existencias |
21.410.698 4.623.959 1.660.000 |
638.108 | 111 360.000 |
22.048.806 4.623.848 1.300.000 |
|
| 27.694.657 | 638.108 | - | 360.111 | 27.972.654 |
O aumento ocorrido nos ajustamentos para investimentos financeiros diz respeito à constituição de ajustamento para reduzir o valor da participação financeira na empresa do Grupo Movicargo – Movimentação Industrial , Lda., ao seu valor de mercado, a qual foi registada por contrapartida da rubrica de capitais próprios "Ajustamentos de partes de capital em associadas" (Notas 10 e 40).
As dívidas de cobrança duvidosa encontram-se incluídas na rubrica própria e pelo valor de Euros 5.509.226.
A Toyota Caetano ( em conjunto com outras associadas) constituiu por escritura pública datada de 29 de Dezembro de 1988 o Fundo de Pensões Salvador Caetano, alterado subsequentemente em 2 de Janeiro de 1994, em 29 de Dezembro de 1995 e em 23 de Dezembro de 2002.
Este Fundo de Pensões constituído previa, enquanto a Toyota Caetano mantivesse a decisão de realizar contribuições para o referido fundo, que os trabalhadores pudessem vir a auferir, a partir da data da reforma, um complemento não actualizável, determinado com base numa percentagem do vencimento, entre outras condições.
Face à conjuntura económica que se vive actualmente, e às responsabilidades crescentes que uma estrutura Fundiária como a nossa acarreta para o conjunto de empresas que o compõem, foi em 19 de Dezembro de 2006 solicitado à Entidade Gestora do Fundo de Pensões Salvador Caetano ( ESAF – Espírito Santo Fundo de Pensões, S.A.) que encetasse junto do ISP-Instituto de Seguros de Portugal as necessárias demarches tendo em vista alterar o Plano de Benefícios por forma a que o Fundo de Pensões Salvador Caetano passasse progressivamente entre outras alterações de um fundo de "benefício definido" a um fundo de "contribuição definida", entre outras alterações.
Na sequência do atrás descrito foi enviado em 18 Dezembro 2007 ao Instituto Seguros de Portugal um dossier contendo as propostas de alteração ao Contrato Constitutivo do Fundo de Pensões Salvador Caetano, bem como a acta de aprovação das mesmas pela Comissão de Acompanhamento do Fundo, propondo, com efeitos a 1 de Janeiro de 2008, a aprovação por aquele organismo dessas mesmas alterações.
A proposta de alteração ao regime dos complementos de reforma, devidamente aprovada pela Comissão de Acompanhamento do Fundo de Pensões e anteriormente mencionada, inclui a manutenção de um regime de Benefício Definido para os actuais reformados e beneficiários de pensões diferidas, bem como para todos os actuais trabalhadores dos associados do Fundo de Pensões Salvador Caetano e que à data de 1 de Janeiro de 2008 tinham completado 50 anos de idade e mais de 15 anos de serviço, sendo ainda criado um novo grupo (formado pelo restante universo de trabalhadores ao serviço dos associados do Fundo de Pensões Salvador Caetano) que passará a estar incluído num Plano de Contribuição Definida. Este grupo que passará a integrar o Plano de Contribuição Definida representava, com base nos dados do estudo actuarial reportado a 31 de Dezembro de 2007, cerca de 15% das responsabilidades totais estimadas.
Em 29 de Dezembro de 2008 foi por esta Empresa recepcionada uma carta contendo a aprovação pelo ISP - Instituto de Seguros de Portugal das alterações pretendidas e a vigorar desde 1 de Janeiro de 2008.O Instituto de Seguros de Portugal determinou na referida aprovação que os funcionários dos associados do Fundo de Pensões Salvador Caetano que, em 1 de Janeiro de 2008 tivessem atingido 15 anos ao serviço do associado e tivessem uma idade inferior a 50 anos( e que passarão a integrar um Plano de Contribuição Definida) tivessem direito a um "capital inicial" individual segundo o novo plano, determinado em função das responsabilidades actuariais apuradas com referência a 31 de Dezembro de 2007 e com base nos pressupostos e critérios utilizados naquele exercício.
De acordo com estudo actuarial realizado pela sociedade gestora do Fundo, a Toyota Caetano tem vindo a efectuar contribuições para o mesmo, tendo no exercício de 2008 essa contribuição ascendido a 600 milhares de Euros (781 milhares de Euros em 31 de Dezembro de 2007), permitindo que a situação patrimonial do Fundo ascendesse, em 31 de Dezembro de 2008 a, aproximadamente, 18,7 milhões de Euros. A parcela das responsabilidades globais estimadas actuarialmente para o plano de beneficio definido respeitantes à Empresa ascendem em 31 de Dezembro de 2008 a, aproximadamente, 16,8 milhões de Euros.
Os pressupostos actuariais utilizados pela sociedade gestora incluem, o método de cálculo "Projected Unit Credit", as Tábuas de Mortalidade e invalidez TV 77/73 e SuisseRe 2001, respectivamente, bem como taxas de crescimento salarial, de pensões e de rendimento de 2%, 0% e 5%, respectivamente.
As responsabilidades do Fundo de Pensões Salvador Caetano a 31 de Dezembro de 2007 eram de 19.658.050 Euros.
A afectação deste valor a 1 de Janeiro de 2008 pode resumir-se como segue:
| Plano de beneficio definido | 16.845.649 |
|---|---|
| Capital inicial afecto ao Plano de contribuição definida | 2.013.458 |
| Ganhos actuariais por extinção do Plano de beneficio | |
| definido para uma parte da população participante | 798.943 |
O movimento das responsabilidades do Fundo para o Plano de benefício definido no exercício de 2008 pode ser resumido como se segue:
| Responsabilidades em 1 Janeiro 2008 | 16.845.649 |
|---|---|
| Custo dos serviços correntes | 155.198 |
| Custo dos juros | 816.434 |
| (Ganhos) e perdas actuariais | 24.340 |
| Pagamentos de Pensões | (1.033.929) |
| Responsabilidades em 31 Dezembro 2008 | 16.807.692 |
O movimento da situação patrimonial do fundo durante o exercício de 2008 foi como segue:
| Rubrica | Plano beneficio definido |
Plano contribuição definido |
Total |
|---|---|---|---|
| Valor do Fundo em 31 de Dezembro de 2007 | 16.511.351 | 2.013.458 | 18.524.809 |
| Contribuições | 371.136 | 228.864 | 600.000 |
| Retorno real dos activos do plano | 641.125 | 641.125 | |
| Pagamentos de Pensões | -1.033.929 | -1.033.929 | |
| Valor do fundo em 31 de Dezembro de 2008 | 16.489.683 | 2.242.322 | 18.732.005 |
Em 31 de Dezembro de 2008, a Empresa tinha assumido outros compromissos financeiros como segue:
| Responsabilidades | Valor |
|---|---|
| Por Fianças Prestadas | 18.295.853 |
Durante o exercício de 2008 não se realizaram movimentos nas contas de provisões que apresentavam um saldo de 2.596.546 Euros.
Em 31 de Dezembro de 2008 o capital da Empresa é composto por 35.000.000 acções ao portador, totalmente subscritas e realizadas, de valor nominal de 1 Euro cada.
Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2008, ocorreram os seguintes movimentos nas rubricas de capital próprio:
| Rubricas | Saldos Iniciais |
Aumentos | Diminuições | Transferências | Saldos Finais |
|---|---|---|---|---|---|
| Capital | 35.000.000 | 35.000.000 | |||
| Ajustamento Partes Capital Associadas ( Notas 10 e 21) |
-22.215.198 | -638.108 | -22.853.306 | ||
| Reservas de Reavaliação | 6.195.184 | 6.195.184 | |||
| Reserva Legal | 6.958.903 | 540.000 | 7.498.903 | ||
| Reservas Livres | 74.081.331 | 136.465 | 74.217.796 | ||
| Resultado Líquido do Exercício | 10.706.465 | 3.176.750 | -10.030.000 | -676.465 | 3.176.750 |
A diminuição ocorrida nos capitais próprios no exercício findo em 31 de Dezembro de 2008, ficou a dever-se à deliberação da Assembleia Geral de Accionistas de 11 de Abril de 2008, de distribuir dividendos no montante de Euros 8.750.000 e de distribuir gratificações aos colaboradores e corpos sociais da Empresa no montante de Euros 1.280.000.
A diminuição ocorrida no exercício de 2008 na rubrica "Ajustamentos Partes de Capital em Associadas" diz respeito ao ajustamento para a participação financeira na empresa participada Movicargo – Movimentação Industrial , Lda. (Notas 10 e 21).
Os movimentos de transferências resultam da aplicação do resultado do exercício de 2007 já anteriormente mencionado.
A legislação comercial estabelece que, pelo menos, 5% do resultado líquido anual tem de ser destinado ao reforço da reserva legal até que esta represente pelo menos 20% do capital. Esta reserva não é distribuível a não ser em caso de liquidação da Empresa, mas pode ser utilizada para absorver prejuízos depois de esgotadas as outras reservas, ou incorporada no capital.
As reservas de reavaliação resultam da reavaliação do imobilizado corpóreo efectuada nos termos da legislação aplicável (Nota 12). De acordo com a legislação vigente e as práticas contabilísticas seguidas em Portugal, estas reservas não são distribuíveis aos accionistas podendo apenas, em determinadas circunstâncias, ser utilizadas em futuros aumentos de capital da Empresa ou em outras situações especificadas na legislação.
A demonstração do custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas no exercício de 2008 é como segue:
| Rubricas | Matérias-primas Subsidiárias |
||
|---|---|---|---|
| Mercadorias | e de Consumo | Total | |
| Existências iniciais | 56.559.640 | 20.822.616 | 77.382.256 |
| Compras | 249.158.527 | 76.467.813 | 325.626.340 |
| Existências finais | 52.877.147 | 14.648.842 | 67.525.989 |
| 252.841.020 | 82.641.587 | 335.482.607 |
A demonstração da variação da produção ocorrida no exercício de 2008 é como segue:
| Rubricas | Produtos Acabados e Intermédios |
Produtos e Trabalhos em Curso |
Total |
|---|---|---|---|
| Existências finais Existências iniciais |
6.876.239 4.376.650 2.499.589 |
7.178.424 6.334.860 843.564 |
14.054.663 10.711.510 3.343.153 |
As remunerações dos membros dos órgãos sociais no exercício findo em 31 de Dezembro de 2008, foram como segue:
| Órgãos Sociais | Valor |
|---|---|
| Conselho de Administração | 582.397 |
| Assembleia Geral | 1.689 |
| Conselho Fiscal | 45.244 |
O detalhe das vendas e prestações de serviços por mercados geográficos durante exercício de 2008 foi como segue:
| Mercado Interno |
Mercado Externo |
Total | |
|---|---|---|---|
| Viaturas Ligeiras | 276.841.818 | 60.512.629 | 337.354.447 |
| Veículos Pesados | 7.900.839 | 1.798.885 | 9.699.724 |
| Máquinas Industriais | 9.316.257 | 212.844 | 9.529.101 |
| Peças e Acessórios | 41.307.248 | 1.215.883 | 42.523.131 |
| Outros | 6.271.854 | 14.558 | 6.286.412 |
| 341.638.015 | 63.754.799 | 405.392.814 |
Em 31 de Dezembro de 2008 e 2007 os resultados financeiros têm a seguinte composição:
| Custos e Perdas | Dez'08 | Dez'07 |
|---|---|---|
| Juros Suportados Diferenças de Câmbio Desfavoráveis Descontos de Pronto-Pagamento Concedidos Outras Custos e Perdas Financeiros Resultados Financeiros |
5.380.752 530.230 23.662 147.842 -4.745.564 |
4.009.065 143.938 64.670 620.106 -3.122.414 |
| 1.336.922 | 1.715.365 |
| Proveitos e Ganhos | Dez'08 | Dez'07 |
|---|---|---|
| Juros Obtidos Rendimentos de Participações Diferenças de Câmbio Favoráveis Descontos de Pronto-Pagamento Obtidos |
579.001 566.587 177.284 13.352 |
652.795 568.667 98.667 21.060 |
| Outros Proveitos e Ganhos Financeiros | 698 1.336.922 |
374.176 1.715.365 |
Em 31 de Dezembro de 2008 e 2007 os resultados extraordinários têm a seguinte composição:
| Custos e Perdas | Dez'08 | Dez'07 |
|---|---|---|
| Donativos | 90.585 | 117.090 |
| Perdas em Existencias | 104.965 | 65.450 |
| Perdas em Imobilizações | 25.290 | 61.428 |
| Multas e Penalidades | 15.226 | 375.338 |
| Outros Custos e Perdas Extraordinários | 9.141 | 453.895 |
| Resultados Extraordinários | 1.722.545 | 1.795.529 |
| 1.967.752 | 2.868.730 |
| Proveitos e Ganhos | Dez'08 | Dez'07 |
|---|---|---|
| Restituição Impostos (Nota 6) Ganhos em Existências Ganhos em Imobilizações Reduções Amortizações e Provisões |
205.754 341.806 978.994 |
1.035.077 159.502 1.185.151 90.000 |
| Outros Proveitos e Ganhos Extraordinários (Nota 6) | 441.198 1.967.752 |
399.000 2.868.730 |
O detalhe da rubrica "Estado e outros entes públicos", em 31 de Dezembro de 2008, era como segue:
| Rubricas | Valor |
|---|---|
| Imposto Sobre Rendimento das Pessoas Colectivas (imposto estimado) | -1.014.181 |
| Imposto Sobre Rendimento das Pessoas Colectivas (RETGS) | -440.498 |
| Imposto Sobre Rendimento das Pessoas Colectivas (retenções na fonte suportadas, | |
| Pagamento especial por conta e pagamento por conta) | 2.260.701 |
| Activo(Nota 6) | 806.022 |
| Imposto s/ Veículos | 4.097.522 |
| Direitos Aduaneiros | 715.470 |
| Imposto Sobre o Valor Acrescentado | 7.019.252 |
| Outras Contribuições e Impostos | 656.557 |
| Passivo | 12.488.801 |
A rubrica do passivo "Estado e outros entes públicos", em 31 de Dezembro de 2008, não inclui dívidas em situação de mora.
Em 31 de Dezembro de 2008, o detalhe das dívidas a instituições de crédito, as quais têm vencimento no curto prazo e vencem juros a taxas de mercado, era como segue:
| Papel Comercial | 67.500.000 |
|---|---|
| Outros empréstimos obtidos | 17.449.633 |
| ---------------- 84.949.633 ========== |
Em 31 de Dezembro de 2008, o detalhe destas rubricas era como segue:
| Acréscimos de Proveitos Comparticipação publicidade |
225.000 |
|---|---|
| Outros | 16.866 |
| --------------- 241.866 ========= |
|
| Custos diferidos | |
| Conservação plurianual | 391.662 |
| Seguros | 144.761 |
| Juros | 80.051 |
| Outros | 259.203 |
| -------------- | |
| 875.677 |
| Acréscimos de custos | |
|---|---|
| Campanhas de promoção de vendas | 5.453.914 |
| Encargos com férias e subsídios de férias | 2.291.453 |
| Imposto s/ Veículos de viaturas vendidas e não matriculadas | 1.911.710 |
| Especialização de Custos afectos a viaturas vendidas | 439.972 |
| Garantias | 257.890 |
| Royalties | 191.241 |
| Seguros | 167.521 |
| Juros a liquidar | 127.700 |
| Outros | 1.220.083 |
| ------------- 12.061.484 ========== |
|
| Proveitos diferidos: | |
| Juros debitados a clientes | 264.615 |
| Outros | 793.132 |
| -------------- 1.057.747 |
O saldo em clientes de médio e longo prazo refere-se a uma divida da empresa associada Salvador Caetano Moçambique, S.A.R.L.
Em Setembro de 2000, a Comissão Europeia votou uma directiva respeitante aos veículos em fim de vida e a correspondente responsabilidade dos Produtores/Distribuidores pelo seu desmantelamento e reciclagem.
Os Produtores/Distribuidores terão, segundo este normativo, que suportar no mínimo uma parte significativa do custo de retoma dos veículos, colocados no mercado a partir de 1 de Julho de 2002 bem como, para os comercializados anteriormente a esta data quando apresentados a partir de 1 Janeiro de 2007.
Esta legislação terá impacto nos veículos Toyota vendidos em Portugal. A Toyota Caetano e a sua representada Toyota, estão a monitorar atentamente o desenvolvimento da Legislação Nacional Portuguesa de forma a, em devido tempo, poderem quantificar o impacto destas operações nas suas demonstrações financeiras.
É no entanto nossa convicção, face aos estudos já elaborados sobre o mercado português, e atendendo à possível valorização dos resíduos resultantes do desmantelamento dos veículos em causa, que o impacto efectivo desta legislação nas contas da Empresa será diminuto senão nulo.
Entretanto e para cumprimento da legislação introduzida no normativo nacional (Dec./Lei 196/2003), a Empresa concretizou a contratualização com a "ValorCar – Sociedade de Gestão de Veículos em Fim de Vida, Lda." – empresa licenciada como entidade gestora do sistema integrado de gestão de VFV – a transferência das responsabilidades inerentes a todo este processo.
Em resultado da crise económico-financeira instalada, com impactos relevantes no sector automóvel, o nível das encomendas da Divisão Fabril de Ovar tem sofrido uma significativa evolução negativa nos últimos meses, o que levou a Empresa a adoptar todas as medidas ao seu alcance para tentar ultrapassar ou pelo menos minorar os problemas surgidos.
As paragens na produção daquela divisão tornaram-se inevitáveis, tendo a Empresa decidido pela adesão ao Programa de Qualificação e Emprego para o sector Automóvel o qual se encontra regulamentado pelas Portaria 126/2009 de 30 de Janeiro.
Este programa ainda que não possa por si só resolver todas as dificuldades que enfrentamos será sem duvida um instrumento que permitirá a curto prazo a manutenção da estrutura fabril existente, acreditando a Empresa que a seu tempo e com o retomar dos índices de confiança dos consumidores se poderá voltar a assistir á plena laboração na unidade fabril em causa.
O Técnico de Contas O Conselho de Administração Alberto Luís Lema Mandim Salvador Fernandes Caetano– Presidente José Reis da Silva Ramos – Vice-Presidente Hiroyuki Ochiai Massimo Nordio Maria Angelina Martins Caetano Ramos Salvador Acácio Martins Caetano Ana Maria Martins Caetano
| Exercícios | |||
|---|---|---|---|
| 2008 | 2007 | ||
| 1 | Vendas e prestações de serviços | 405.392.814 | 424.634.355 |
| 2 | Custo das vendas e prestações de serviços | 355.280.263 | 366.732.187 |
| 3 | Resultados Brutos | 50.112.551 | 57.902.168 |
| 4 | Outroscustos/ proveitos operacionais | 254.259 | -1.649.980 |
| 5 | Custos de distribuição | 33.660.794 | 35.331.980 |
| 6 | Custos administrativos | 7.805.940 | 7.726.947 |
| Resultados Operacionais | 8.391.558 | 16.493.221 | |
| 7 | Rendimentos de participações de capital: | ||
| Relativos a empresas interligadas | |||
| Relativos a outras empresas | 566.587 | 568.667 | |
| 8 | Rendimentos de títulos negociáveis e de outras aplicações financeiras: | ||
| Relativos a empresas interligadas | |||
| Outros | 1.523 | ||
| 9 | Outros juros e proveitos similares: | ||
| Relativos a empresas interligadas | |||
| Outros | 579.002 | 651.272 | |
| 10 | Amortizações e provisões de aplicações e investimentos financeiros | ||
| 11 | Juros e custos similares: | ||
| Relativos a empresas interligadas | |||
| Outros | 5.380.752 | 4.009.065 | |
| Resultados Correntes | 4.156.395 | 13.705.618 | |
| 14 | Proveitos e ganhos extraordinários | ||
| 15 | Custos e perdas extraordinários | ||
| Resultados Antes de Impostos | 4.156.395 | 13.705.618 | |
| Imposto sobre o rendimento do exercício | 979.645 | 2.999.152 | |
| 19 | Resultado Líquido do Exercício | 3.176.750 | 10.706.466 |
| Resultado Liquído por Acção | 0,09 | 0,31 |
O TÉCNICO DE CONTAS O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
ALBERTO LUÍS LEMA MANDIM SALVADOR FERNANDES CAETANO – Presidente JOSÉ REIS DA SILVA RAMOS – Vice-Presidente HIROYUKI OCHIAI MASSIMO NORDIO MARIA ANGELINA MARTINS CAETANO RAMOS SALVADOR ACÁCIO MARTINS CAETANO ANA MARIA MARTINS CAETANO
| (Euros) | ||||
|---|---|---|---|---|
| ACTIVIDADES OPERACIONAIS | 2008 | 2007 | ||
| Recebimentos de Clientes | 506.529.921 | 556.661.449 | ||
| Pagamentos a Fornecedores | -452.032.536 | -499.887.033 | ||
| Pagamentos ao Pessoal | -14.075.457 | -13.774.005 | ||
| Fluxo gerado pelas Operações | 40.421.928 | 43.000.411 | ||
| Pagamento do Imposto sobre o Rendimento | -3.888.410 | -1.744.002 | ||
| Outros Recebimentos/Pagamentos relativos à Actividade Operacional | -36.064.768 | -48.168.342 | ||
| Fluxo gerados antes das Rubricas Extraordinárias | 468.750 | -6.911.933 | ||
| Recebimentos relacionados com Rubricas Extraordinárias | 814.262 | 170.455 | ||
| Pagamentos relacionados com Rubricas Extraordinárias | -202.044 | 612.218 | -279.611 | -109.156 |
| Fluxo das Actividades Operacionais | 1.080.968 | -7.021.089 |
| Imobilizações Financeiras | 5.855.010 | 15.810.002 | ||
|---|---|---|---|---|
| Imobilizações Corpóreas | 3.004.698 | 10.989.611 | ||
| Juros e Proveitos Similares | 1.931 | 1.529 | ||
| Dividendos | 566.587 | 9.428.226 | 568.667 | 27.369.809 |
| Pagamentos respeitantes a: | ||||
| Investimentos Financeiros | -7.095.000 | |||
| Imobilizações Corpóreas | -3.096.382 | -3.087.839 | ||
| Imobilizações Incorpóreas | -483.384 -10.674.766 | -204.164 | -3.292.003 |
Fluxo das Actividades de Investimento -1.246.540 24.077.806
| Recebimentos provenientes de: Empréstimos Obtidos |
17.182.260 | 17.182.260 | 3.282.617 | 3.282.617 |
|---|---|---|---|---|
| Pagamentos respeitantes a: Empréstimos Obtidos |
-14.210.000 | |||
| Amortização de Contratos de Locação Financeira | -76.255 | |||
| Juros e Custos Similares | -5.616.911 | -3.344.092 | ||
| Dividendos | -8.731.057 -14.424.223 | -5.948.248 | -23.502.340 | |
| Fluxo das Actividades de Financiamento | 2.758.037 | -20.219.723 |
| Caixa e Seus Equivalentes no Início do Período Caixa e Seus Equivalentes no Fim do Período |
718.665 3.311.130 |
3.881.671 718.665 |
|---|---|---|
| Variação de Caixa e Seus Equivalentes | 2.592.465 | -3.163.006 |
| O TÉCNICO DE CONTAS ALBERTO LUÍS LEMA MANDIM |
O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO SALVADOR FERNANDES CAETANO – Presidente JOSÉ REIS DA SILVA RAMOS – Vice-Presidente |
HIROYUKI OCHIAI MASSIMO NORDIO MARIA ANGELINA MARTINS CAETANO RAMOS SALVADOR ACÁCIO MARTINS CAETANO ANA MARIA MARTINS CAETANO
1-a) Discriminação dos recebimentos provenientes de Imobilizações Financeiras
| RUBRICAS | 2008 | 2007 |
|---|---|---|
| Alienação da participação na empresa Banco Comercial Português, S.A. Alienação da participação na empresa Banco Português Investimento, S.A. |
3.319.305 2.535.705 |
|
| Recebimentos Provenientes de Imobilizações Financeiras | 5.855.010 | 15.810.002 |
| Aquisição da participação na empresa Movicargo, Lda. Empréstimo a Empresas do Grupo Pagamentos respeitantes a Imobilizações Financeiras |
1.130.000 5.965.000 7.095.000 |
| RUBRICAS | 2008 | 2007 |
|---|---|---|
| Numerário Depósitos Bancários Imediatamente Mobilizáveis Equivalentes a Caixa Caixa e Seus Equivalentes |
101.250 3.190.512 19.368 3.311.130 |
101.250 608.321 9.094 718.665 |
| DISPONIBILIDADES CONSTANTES DO BALANÇO | 3.311.130 | 718.665 |
O TÉCNICO DE CONTAS O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
ALBERTO LUÍS LEMA MANDIM SALVADOR FERNANDES CAETANO – Presidente JOSÉ REIS DA SILVA RAMOS – Vice-Presidente
HIROYUKI OCHIAI
MASSIMO NORDIO
MARIA ANGELINA MARTINS CAETANO RAMOS SALVADOR ACÁCIO MARTINS CAETANO ANA MARIA MARTINS CAETANO
Página 2 de 2
Porto, 3 de Abril de 2009
DELOITTE & ASSOCIADOS, SROC S.A. Representada por António Manuel Martins Amaral
Senhores Accionistas
1 . De harmonia com o disposto na alínea g) do artigo 420º do Código das Sociedades Comerciais e no contrato social, compete-nos submeter à vossa apreciação o relatório sobre a actividade desenvolvida e dar parecer sobre os documentos de prestação de Contas Individuais da TOYOTA CAETANO PORTUGAL, S.A., referentes ao exercício de 2008 que nos foram presentes pelo Conselho de Administração.
No desempenho das funções que nos foram cometidas, procedemos durante o exercício ao acompanhamento da evolução dos negócios sociais e, com a frequência e extensão consideradas aconselháveis, à analise geral dos procedimentos contabilísticos e à confirmação por amostragem dos respectivos registos.
Não tomamos conhecimento de qualquer situação que não respeitasse os estatutos e os preceitos legais aplicáveis.
Analisamos a Certificação Legal das Contas emitida pelo Revisor Oficial de Contas, com o qual concordamos.
Vêm todos os membros do Conselho Fiscal da TOYOTA CAETANO PORTUGAL, S.A., nos termos da alínea c) do n.º1 do artigo 245.º do Código de Valores Mobiliários, afirmar que, tanto quanto é do seu conhecimento, a informação prevista na aliena a) do artigo supracitado foi elaborada em conformidade com as normas contabilísticas aplicáveis, dando uma imagem verdadeira e apropriada do activo e do passivo, da situação financeira e dos resultados da TOYOTA CAETANO PORTUGAL, S.A. e que o relatório de gestão expõe fielmente a evolução dos negócios, do desempenho e da posição da Empresa contendo ainda, uma descrição dos principais riscos e incertezas com que a mesma se defronta.
Nestes termos, somos do parecer que a Assembleia Geral Anual:
a) Aprove o relatório do Conselho de Administração e as Contas Individuais referentes ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2008;
b) Aprove a proposta de Aplicação de Resultados contida no relatório do Conselho de Administração.
Vila Nova de Gaia, 7 de Abril de 2009
O Conselho Fiscal José Jorge Abreu Fernandes Soares - Presidente Kazuki Ogura António Pimpão & Maximino Mota, SROC, representada por António Maia Pimpão
A Toyota Caetano Portugal, S.A. ("Toyota Caetano" ou "Empresa") no cumprimento das orientações constantes do Regulamento da CMVM n.º 1/2007 que revoga o Regulamento 7/2001, com as alterações introduzidas pelo Regulamento nº 11/2003 e pelo Regulamento nº 10/2005, preparou este relatório, o qual pretende ser o resumo dos aspectos fundamentais da gestão da Sociedade, tendo em conta a necessidade de transparência relativamente aos seus Órgãos Sociais e a necessidade de informação por parte dos investidores e dos destinatários da informação.
Capitulo 0 Declaração de cumprimento
O relatório foi elaborado no cumprimento das orientações constantes do Regulamento da CMVM n.º 1/2007 de 21 de Novembro, com as alterações efectuadas pelo Regulamento da CMVM nº. 5/2008 de 15 de Outubro e com as recomendações emitidas em Setembro de 2007. Encontra-se disponível no sítio da Empresa em www.toyotacaetano.pt , bem como no domínio da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários em www.cmvm.pt.
0.2 Recomendações contidas no Código de Governo das Sociedades da CMVM adoptadas.
I.1.1 O presidente da mesa da Assembleia Geral deve dispor de recursos humanos e logísticos de apoio que sejam adequados às suas necessidades, considerada a situação económica da sociedade.
Recomendação adoptada
O Presidente da Mesa da Assembleia Geral dispõe de todo o apoio dos departamentos da Empresa na preparação de cada Assembleia Geral, nomeadamente na divulgação do aviso convocatório da Assembleia Geral, bem como na recepção da documentação que lhe tenha sido dirigida pelos accionistas.
I.1.2 A remuneração do presidente da mesa da Assembleia Geral deve ser divulgada no relatório anual sobre o governo da sociedade.
A Empresa divulga a remuneração do Presidente da Mesa da Assembleia Geral e a do Vice Presidente, conforme consta no ponto I3 do Relatório.
I.2.1 A antecedência do depósito ou bloqueio das acções para a participação em Assembleia Geral imposta pelos estatutos não deve ser superior a 5 dias úteis.
Recomendação adoptada conforme ponto I4 do Relatório.
I.2.2 Em caso de suspensão da reunião da Assembleia Geral, a sociedade não deve obrigar ao bloqueio durante todo o período até que a sessão seja retomada, devendo bastar-se com a antecedência ordinária exigida na primeira sessão.
Recomendação adoptada
Conforme o afirmado no ponto I5 do relatório, os Estatutos da Empresa não identificam especificamente regras ao bloqueio de acções em caso de suspensão da Assembleia Geral, no entanto extrapolando o que foi afirmado no ponto I4 do Relatório pode-se concluir que numa Assembleia Geral de continuação se cumpram as mesmas regras anteriores à suspensão, ou seja, as acções devem ser averbadas ou feita prova de depósito em instituição financeira em nome do accionista até 5 dias antes da data marcada para a realização da Assembleia Geral após suspensão.
I.3.1 As sociedades não devem prever qualquer restrição estatutária do voto por correspondência.
Recomendação adoptada conforme ponto I8 do Relatório.
I.4.1 As sociedades não devem fixar um quórum constitutivo ou deliberativo superior ao previsto por lei.
Recomendação parcialmente adoptada, pois embora não estando fixado um quórum constitutivo superior ao previsto na lei, encontram-se definidas nos Estatutos da Empresa um conjunto de deliberações, conforme o transcrito no ponto I7 do relatório, as quais obrigam a um quórum mínimo de 75% do capital social da Empresa.
I.5.1 As actas das reuniões da Assembleia Geral devem ser disponibilizadas aos accionistas no sítio Internet da sociedade no prazo de 5 dias, ainda que não constituam informação privilegiada, nos termos legais, e deve ser mantido neste sítio um acervo histórico das listas de presença, das ordens de trabalhos e das deliberações tomadas relativas às reuniões realizadas, pelo menos, nos 3 anos antecedentes.
Recomendação parcialmente adoptada
No sítio da Empresa – www.toyotacaetano.pt – encontram-se disponíveis as ordens de trabalhos e deliberações tomadas nos últimos três anos. As deliberações adoptadas na Assembleia Geral de 2009 serão disponibilizadas na página da internet da Empresa num período de cinco dias a contar da data da sua realização.
Quanto às actas das reuniões da Assembleia Geral, estas não têm sido disponibilizadas no sítio Internet da Empresa, estando no entanto a Toyota Caetano a desenvolver acções conducentes à sua divulgação futura.
I.6.1 As medidas que sejam adoptadas com vista a impedir o êxito de ofertas públicas de aquisição devem respeitar os interesses da sociedade e dos seus accionistas.
Recomendação adoptada
Não foram até ao presente adoptadas pela Empresa quaisquer medidas tendentes a impedir o êxito de ofertas públicas de aquisição e não tem a Empresa conhecimento de que qualquer medida com esse desiderato tenha sido tomada pelos seus accionistas.
I.6.2 Os estatutos das sociedades que, respeitando o princípio da alínea anterior, prevejam a limitação do número de votos que podem ser detidos ou exercidos por um único accionista, de forma individual ou em concertação com outros accionistas, devem prever igualmente que seja consignado que, pelo menos de cinco em cinco anos será sujeita a deliberação pela Assembleia Geral a manutenção ou não dessa disposição estatutária – sem requisitos de quórum agravado relativamente ao legal - e que nessa deliberação se contam todos os votos emitidos sem que aquela limitação funcione.
Recomendação adoptada
No articulado dos Estatutos da Empresa não existem cláusulas que restrinjam ou limitem o número de votos que podem ser emitidos ou exercidos por cada accionista.
I.6.3 Não devem ser adoptadas medidas defensivas que tenham por efeito provocar automaticamente uma erosão grave no património da sociedade em caso de transição de controlo ou de mudança da composição do órgão de administração, prejudicando dessa forma a livre transmissibilidade das acções e a livre apreciação pelos accionistas do desempenho dos titulares do órgão de administração.
Recomendação adoptada Não foram adoptadas quaisquer medidas desta natureza.
II.1.1.1 O órgão de administração deve avaliar no seu relatório de governo o modelo adoptado, identificando eventuais constrangimentos ao seu funcionamento e propondo medidas de actuação que, no seu juízo, sejam idóneas para os superar.
O Conselho de Administração avaliou o modelo de governo adoptado na Empresa, não tendo detectado qualquer restrição susceptível de afectar o seu desempenho, conforme descrito no ponto II3 do Relatório.
II.1.1.2 As sociedades devem criar sistemas internos de controlo, para a detecção eficaz de riscos ligados à actividade da empresa, em salvaguarda do seu património e em benefício da transparência do seu governo societário.
Recomendação adoptada conforme ponto II4 do Relatório
II.1.2.1 O conselho de administração deve incluir um número de membros não executivos que garanta efectiva capacidade de supervisão, fiscalização e avaliação da actividade dos membros executivos.
O Conselho de Administração é constituído por um total de sete membros, dos quais dois são não executivos (ver ponto II9 do relatório para mais detalhe relativo à composição do Conselho), representando o número de não executivos 29% do total dos administradores.
II.1.3.1 O presidente do conselho fiscal deve ser independente e possuir as competências adequadas ao exercício das respectivas funções.
O Presidente do Conselho Fiscal é independente, face aos critérios estabelecidos no nº 5 do artigo 414º do Código das Sociedades Comerciais e possui as competências adequadas.
II.1.4.1 A sociedade deve adoptar uma política de comunicação de irregularidades alegadamente ocorridas no seu seio, com os seguintes elementos: i) indicação dos meios através dos quais as comunicações de práticas irregulares podem ser feitas internamente, incluindo as pessoas com legitimidade para receber comunicações; ii) indicação do tratamento a ser dado às comunicações, incluindo tratamento confidencial, caso assim seja pretendido pelo declarante.
A Empresa estabeleceu uma política de comunicação de irregularidades, em concordância com os seus princípios e valores utilizando como canal de análise e tratamento das comunicações o seu representante para as relações com o mercado.
II.1.4.2 As linhas gerais desta política devem ser divulgadas no relatório sobre o governo das sociedades.
Recomendação adoptada conforme ponto II22 do relatório.
II.1.5.1 A remuneração dos membros do órgão de administração deve ser estruturada de forma a permitir o alinhamento dos interesses daqueles com os interesses da sociedade.
Neste contexto: i) a remuneração dos administradores que exerçam funções executivas deve integrar uma componente baseada no desempenho, devendo tomar por isso em consideração a avaliação de desempenho realizada periodicamente pelo órgão ou comissão competentes; ii) a componente variável deve ser consistente com a maximização do desempenho de longo prazo da empresa e dependente da sustentabilidade das variáveis de desempenho adoptadas; iii) quando tal não resulte
directamente de imposição legal, a remuneração dos membros não executivos do órgão de administração deve ser exclusivamente constituída por uma quantia fixa.
Recomendação adoptada
A remuneração dos membros do Conselho de Administração encontra-se descrita no ponto II20. A remuneração dos membros executivos inclui um prémio de desempenho anual baseado na avaliação do desempenho efectivo. A avaliação é realizada pela Comissão de Remunerações. Os membros não executivos não auferem nem remuneração fixa nem variável.
II.1.5.2 A comissão de remunerações e o órgão de administração devem submeter à apreciação pela Assembleia Geral anual de accionistas de uma declaração sobre a política de remunerações, respectivamente, dos órgãos de administração e fiscalização e dos demais dirigentes na acepção do n.º 3 do artigo 248.º-B do Código dos Valores Mobiliários. Neste contexto, devem, nomeadamente, ser explicitados aos accionistas os critérios e os principais parâmetros propostos para a avaliação do desempenho para determinação da componente variável, quer se trate de prémios em acções, opções de aquisição de acções, bónus anuais ou de outras componentes.
Recomendação adoptada
Na próxima Assembleia Geral regularmente convocada para 30 de Abril de 2009 encontra-se agendado um ponto na ordem dos trabalhos, o qual incide sobre uma declaração por parte da Comissão de Remunerações sobre os critérios e parâmetros utilizados na avaliação de desempenho para determinação da componente remunerativa variável dos órgãos de Administração e Fiscalização.
II.1.5.3 Pelo menos um representante da comissão de remunerações deve estar presente nas Assembleias Gerais anuais de accionistas.
Na Assembleia Geral anual prevista para 30 de Abril de 2009 a Comissão de Remunerações farse-á representar por um dos seus membros.
II.1.5.4 Deve ser submetida à Assembleia Geral a proposta relativa à aprovação de planos de atribuição de acções, e/ou de opções de aquisição de acções ou com base nas variações do preço das acções, a membros dos órgãos de administração, fiscalização e demais dirigentes, na acepção do n.º 3 do artigo 248.º-B do Código dos Valores Mobiliários. A proposta deve conter todos os elementos necessários para uma avaliação correcta do plano. A proposta deve ser acompanhada do regulamento do plano ou, caso o mesmo ainda não tenha sido elaborado, das condições gerais a que o mesmo deverá obedecer. Da mesma forma devem ser aprovadas em assembleia geral as principais características do sistema de benefícios de reforma de que beneficiem os membros dos órgãos de administração, fiscalização e demais dirigentes, na acepção do n.º 3 do artigo 248.º-B do Código dos Valores Mobiliários.
Recomendação não aplicável conforme ponto III10 do Relatório
II.1.5.5 A remuneração dos membros dos órgãos de administração e fiscalização deve ser objecto de divulgação anual em termos individuais, distinguindo-se, sempre que for caso disso, as diferentes componentes recebidas em termos de remuneração fixa e de remuneração variável, bem como a remuneração recebida em outras empresas do grupo ou em empresas controladas por accionistas titulares de participações qualificadas.
Recomendação parcialmente adoptada conforme o descrito no ponto II20 do relatório.
II.2.1 Dentro dos limites estabelecidos por lei para cada estrutura de administração e fiscalização, e salvo por força da reduzida dimensão da sociedade, o conselho de administração deve delegar a administração quotidiana da sociedade, devendo as competências delegadas ser identificadas no relatório anual sobre o Governo da Sociedade.
A delegação de poderes do Conselho de Administração encontra-se descrita no ponto II3 do Relatório.
II.2.2 O conselho de administração deve assegurar que a sociedade actua de forma consentânea com os seus objectivos, não devendo delegar a sua competência, designadamente, no que respeita a: i) definir a estratégia e as políticas gerais da sociedade; ii) definir a estrutura empresarial do grupo; iii) decisões que devam ser consideradas estratégicas devido ao seu montante, risco ou às suas características especiais.
Recomendação adoptada conforme descrito no ponto II3 do Relatório.
II.3.1 Os administradores que exerçam funções executivas, quando solicitados por outros membros dos órgãos sociais, devem prestar, em tempo útil e de forma adequada ao pedido, as informações por aqueles requeridas.
Recomendação adoptada
O Conselho de Administração executivo disponibiliza a todos os órgãos sociais, nomeadamente ao Conselho Fiscal e à Mesa da Assembleia Geral, informações por estes requeridos, em tempo útil e de forma adequada ao requerido.
II.3.2 O presidente da comissão executiva deve remeter, respectivamente, ao presidente do conselho de administração e, conforme aplicável, ao presidente da conselho fiscal ou da comissão de auditoria, as convocatórias e as actas das respectivas reuniões.
Recomendação não aplicável devido à inexistência de uma Comissão Executiva na estrutura dirigente da Empresa.
II.3.3 O presidente do conselho de administração executivo deve remeter ao presidente do conselho geral e de supervisão e ao presidente da comissão para as matérias financeiras, as convocatórias e as actas das respectivas reuniões.
O modelo de governo adoptado não inclui um Conselho Geral de Supervisão nem uma Comissão para as matérias financeiras.
II.4.1 O conselho geral e de supervisão, além do cumprimento das competências de fiscalização que lhes estão cometidas, deve desempenhar um papel de aconselhamento, acompanhamento e avaliação contínua da gestão da sociedade por parte do conselho de administração executivo. Entre as matérias sobre as quais o conselho geral e de supervisão deve pronunciar-se incluem-se: i) o definir a estratégia e as políticas gerais da sociedade; ii) a estrutura empresarial do grupo; e iii) decisões que devam ser consideradas estratégicas devido ao seu montante, risco ou às suas características especiais.
Recomendação não aplicável O modelo de governo adoptado não inclui um Conselho Geral e de Supervisão.
II.4.2 Os relatórios anuais sobre a actividade desenvolvida pelo conselho geral e de supervisão, a comissão para as matérias financeiras, a comissão de auditoria e o conselho fiscal devem ser objecto de divulgação no sítio da Internet da sociedade, em conjunto com os documentos de prestação de contas.
Recomendação adoptada
A informação sobre a actividade e parecer sobre as Contas por parte do Conselho Fiscal da Empresa encontram-se divulgados no sítio da Internet da Empresa.(www.toyotacaetano.pt).
II.4.3 Os relatórios anuais sobre a actividade desenvolvida pelo conselho geral e de supervisão, a comissão para as matérias financeiras, a comissão de auditoria e o conselho fiscal devem incluir a descrição sobre a actividade de fiscalização desenvolvida referindo, nomeadamente, eventuais constrangimentos deparados.
Recomendação adoptada conforme o descrito em II.4.2
II.4.4 A comissão para as matérias financeiras, a comissão de auditoria e o conselho fiscal, consoante o modelo aplicável, devem representar a sociedade, para todos os efeitos, junto do auditor externo, competindo-lhe, designadamente, propor o prestador destes serviços, a respectiva remuneração, zelar para que sejam asseguradas, dentro da empresa, as condições adequadas à prestação dos serviços, bem assim como ser o interlocutor da empresa e o primeiro destinatário dos respectivos relatórios.
Recomendação adoptada
É da competência do Conselho Fiscal indicar, representar a sociedade junto de e supervisionar a actividade e a independência do Auditor Externo, com ele interagindo directamente nos termos das suas competências e normas de funcionamento
II.4.5 A comissão para as matérias financeiras, comissão de auditoria e o conselho fiscal, consoante o modelo aplicável, devem anualmente avaliar o auditor externo e propor à Assembleia Geral a sua destituição sempre que se verifique justa causa para o efeito.
O Conselho Fiscal no âmbito das suas competências avaliou o Auditor Externo e não vai propor a sua destituição na próxima Assembleia Geral.
II.5.2 Os membros da comissão de remunerações ou equivalente devem ser independentes relativamente aos membros do órgão de administração.
Recomendação adoptada conforme ponto II19 do Relatório.
II.5.3 Todas as comissões devem elaborar actas das reuniões que realizem.
Recomendação adoptada
Foram elaboradas actas das reuniões da Comissão de Remunerações.
III.1.2 As sociedades devem assegurar a existência de um permanente contacto com o mercado, respeitando o princípio da igualdade dos accionistas e prevenindo as assimetrias no acesso à informação por parte dos investidores. Para tal deve a sociedade manter um gabinete de apoio ao investidor.
Recomendação adoptada conforme descrito no ponto III12 do Relatório.
III.1.3 A seguinte informação disponível no sítio da Internet da sociedade deve ser divulgada em inglês: a) A firma, a qualidade de sociedade aberta, a sede e os demais elementos mencionados no artigo 171.º do Código das Sociedades Comerciais;
b) Estatutos;
Recomendação parcialmente adoptada
À excepção dos Relatórios e Contas da Empresa, disponíveis em inglês, a demais informação acima referida não se encontra disponível em inglês no sítio da Empresa, estando no entanto a Toyota Caetano a desenvolver acções conducentes à sua divulgação futura.
I.3.2 O prazo estatutário de antecedência para a recepção da declaração de voto emitida por correspondência não deve ser superior a 3 dias úteis.
Recomendação não adoptada em virtude dos actuais Estatutos preverem um prazo mínimo de 5 dias úteis de antecedência na recepção.
I.3.3 As sociedades devem prever, nos seus estatutos, que corresponda um voto a cada acção.
Recomendação não adoptada em virtude dos actuais Estatutos preverem no nº6 do Art. 4º que um voto corresponderá a um grupo de cem acções.
II.1.1.3 Os órgãos de administração e fiscalização devem ter regulamentos de funcionamento os quais devem ser divulgados no sítio na Internet da sociedade.
Recomendação não adoptada
II.1.2.2 De entre os administradores não executivos deve contar-se um número adequado de administradores independentes, tendo em conta a dimensão da sociedade e a sua estrutura accionista, que não pode em caso algum ser inferior a um quarto do número total de administradores.
Recomendação não adoptada
II.2.3 Caso o presidente do conselho de administração exerça funções executivas, o conselho de administração deve encontrar mecanismos eficientes de coordenação dos trabalhos dos membros não executivos, que designadamente assegurem que estes possam decidir de forma independente e informada, e deve proceder-se à devida explicitação desses mecanismos aos accionistas no âmbito do relatório sobre o governo da sociedade.
Recomendação não adoptada
II.2.4 O relatório anual de gestão deve incluir uma descrição sobre a actividade desenvolvida pelos administradores não executivos referindo, nomeadamente, eventuais constrangimentos deparados.
Recomendação não adoptada
II.2.5. O órgão de administração deve promover uma rotação do membro com o pelouro financeiro, pelo menos no fim de cada dois mandatos.
Recomendação não adoptada até ao presente mas a rever aquando da eleição para futuros mandatos.
II.5.1 Salvo por força da reduzida dimensão da sociedade, o conselho de administração e o conselho geral e de supervisão, consoante o modelo adoptado, devem criar as comissões que se mostrem necessárias para: i) assegurar uma competente e independente avaliação do desempenho dos administradores executivos e para a avaliação do seu próprio desempenho global, bem assim como das diversas comissões existentes; ii) reflectir sobre o sistema de governo adoptado, verificar a sua eficácia e propor aos órgãos competentes as medidas a executar tendo em vista a sua melhoria.
Recomendação não adoptada
O Conselho de Administração não criou até ao momento comissões especializadas com vista a assegurar a avaliação independente do desempenho dos seus membros.
Conselho de Administração:
Dado na sua composição não existirem elementos independentes não é possível exarar uma declaração de independência de cada um dos seus membros.
Conselho Fiscal:
Este órgão , através de declaração escrita, ajuizou sobre a independência de cada um dos seus membros, não tendo detectado qualquer facto que determine a sua perda .
I1. A Assembleia Geral é composta por todos os accionistas com direito de voto, a quem compete deliberar sobre alterações estatutárias, proceder à apreciação geral da administração e fiscalização da Sociedade, deliberar sobre o relatório de gestão e contas do exercício, proceder à eleição dos corpos sociais de sua competência e, de uma forma geral, deliberar sobre todos os termos que lhe forem submetidos pelo Conselho de Administração.
A mesa da Assembleia Geral é composta por 4 membros conforme o seguir indicado:
I2. A actual mesa da Assembleia Geral, foi eleita em 2007 por um período de 4 anos e cessa o seu mandato em 2010.
I3. O Presidente e Vice-Presidente auferiram no ano 2008 remuneração no montante de 1.126 Euros e 563 euros respectivamente, correspondentes à presença efectiva nas reuniões ocorridas durante 2008.
I4. Até cinco dias antes da data marcada para a realização da Assembleia Geral, os accionistas que pretendam estar presentes devem ter as suas acções averbadas em seu nome no Livro de Registo de Acções da Sociedade ou fazer prova do respectivo depósito em intermediário financeiro.
I5. Não existem regras específicas ao bloqueio das acções em caso de suspensão da reunião da Assembleia Geral, excepto aquelas que resultem directamente da lei geral aplicável.
I6. A cada grupo de cem acções corresponde um voto
I7. Só têm direito de estar presentes na Assembleia Geral, e aí discutir e votar, os accionistas que sejam titulares legítimos de acções com direito a, pelo menos, um voto. Porém, os accionistas que não possuam número mínimo de cem acções podem agrupar-se, de forma a completá-lo, devendo, nesse caso, fazer-se representar por um só deles, cuja identificação deverá constar em carta dirigida ao Presidente da Mesa da Assembleia Geral.
Não existem regras estatutárias definidas para o exercício do direito de voto excepto no que respeita ao quórum mínimo de 75% necessário à aprovação das seguintes deliberações:
b) Incorporação de fundos de reservas no capital social, nomeada e especificamente reservas de reavaliação;
c) Transmissão, locação ou cessão de exploração de toda ou de uma parte importante da actividade da sociedade, e sucessão ou aceitação da actividade de uma terceira entidade;
Se, para deliberar sobre os assuntos referidos no número anterior, em primeira convocatória não se encontrar presente a maioria aí exigida, a Assembleia Geral, para deliberar sobre os mesmo assuntos, funcionará quinze dias após, em segunda convocatória, e exigindo-se que a respectiva decisão seja votada por uma maioria de setenta e cinco por cento dos votos dos accionistas presentes ou representados.
I8. Os Senhores Accionistas poderão exercer o direito de voto por correspondência, nos seguintes termos:
e) Entende-se que os accionistas que enviem declarações de voto por correspondência votam negativamente todas as propostas de deliberação apresentadas em momento ulterior à emissão do voto.
I9. Não se encontra disponível no sitio da Empresa um modelo para o exercício do direito de voto por correspondência, estando no entanto a Toyota Caetano a desenvolver acções conducentes à sua divulgação.
I10. Ver alínea a) do ponto I8.
I11. Cumpre-nos informar que de acordo com os actuais Estatutos da Sociedade não se encontra prevista a possibilidade de exercício do direito de voto por meios electrónicos.
I12. A Assembleia Geral delegou na Comissão de Remunerações a definição das politicas remuneratórias a aplicar bem assim como a avaliação de desempenho dos membros do órgão de administração e informar a Assembleia Geral sobre as politicas propostas e o seu cumprimento.
I14. Esta sociedade tem conhecimento de um acordo parassocial instituído ao abrigo do contrato de distribuição com a Toyota Motor Europe NV/SA, o qual garante à empresa-mãe Toyota Motor Corporation que a empresa Grupo Salvador Caetano (S.G.P.S), S.A. (Holding familiar de Salvador Caetano) manterá uma detenção mínima do capital social desta sociedade de cerca de 60%, enquanto o contrato de distribuidor nacional Toyota vigorar.
I15. Não existe qualquer acordo entre a sociedade e os titulares do órgão de administração e dirigentes, na acepção do n.º 3 do artigo 248.º-B do Código dos Valores Mobiliários, que prevejam indemnizações em caso de demissão, despedimento sem justa causa ou cessação da relação de trabalho na sequência de uma mudança de controlo da sociedade.
II - Órgão de Administração e Fiscalização
II1. A Empresa é composta pelos seguintes órgãos:
Conselho de Administração composto, de acordo com os estatutos da Toyota Caetano Portugal, S.A., por 7 membros, accionistas ou não, eleitos pela Assembleia Geral, pelo período de quatro anos, renovável, a quem compete praticar todos os actos de gestão na concretização de operações inerentes ao seu objecto social, tendo por fim o interesse da Sociedade, accionistas e trabalhadores. A Assembleia Geral poderá igualmente eleger dois administradores suplentes.
O actual Conselho de Administração e suas funções detalham-se como segue:
Conselho Fiscal, composto por 3 membros efectivos e um suplente .
O actual Conselho Fiscal, eleito em 2007 por um período de 4 anos cessando o seu mandato em 2010 , e suas funções detalham-se como segue:
José Jorge Abreu Fernandes Soares – Presidente
Kazuki Ogura – Vogal
António Pimpão & Maximino Mota, SROC representada por António Maia Pimpão – Vogal
II2. A Comissão de Remunerações eleita em Assembleia Geral de 20 de Abril de 2007 é composta pelos seguintes membros:
-Alberto Júlio Silva Fernandes
-Maria Conceição Monteiro Silva
II3. O Conselho de Administração funciona de forma colegial com funções de gestão e coordenação das diferentes actividades da Empresa e é constituído actualmente por um presidente, um vice-presidente e três vogais, exercendo funções executivas, bem como 2 vogais sem funções executivas. O organigrama funcional da Empresa é como segue:
Em cada uma das divisões identificadas no organigrama acima encontra-se um director responsável em quem o Conselho de Administração delega competências, nomeadamente de gestão corrente, e com os quais se reúne periodicamente para analise e acompanhamento da actividade desenvolvida.
Compete ao Conselho de Administração exercer os mais amplos poderes, representando a Sociedade em juízo e fora dele, activa e passivamente, assim como praticar todos os actos tendentes à realização do objecto social e, em especial:
Compete ao Conselho Fiscal, composto por 3 membros efectivos e um suplente, a fiscalização da administração, a verificação da regularidade das contas da Sociedade, registos contabilísticos e documentos de suporte e verificar a observância da lei e do contrato da Sociedade.
II4. Na Toyota Caetano Portugal, S.A., o controlo dos riscos inerentes à actividade é efectuado directamente pelo Conselho de Administração, dada a estreita relação e tempo dedicado ao desempenho das suas funções.
A informação financeira é divulgada na página oficial na Internet da Comissão do Mercados de Valores Mobiliários e na página oficial na Internet da Toyota Caetano Portugal, S.A. utilizando como veículo de divulgação o representante para as relações com o mercado.
II5. Os poderes já se encontram descritos no ponto II3. não se encontrando previsto de forma explícita nenhuma concessão de poder específico no que respeita a deliberações de aumento do capital.
II6. Não existe limitação quanto ao número máximo de cargos acumuláveis pelos administradores em órgãos de administração de outras sociedades, tentando os membros do Conselho de Administração da Toyota Caetano Portugal, S.A. fazer parte das administrações das empresas participadas mais relevantes do grupo, de forma a permitir um mais próximo acompanhamento das suas actividades.
II7. De acordo com o artigo 17º dos Estatutos da Toyota Caetano Portugal a designação e substituição dos membros do órgão de administração seguem as seguintes regras:
c) Não tendo havido cooptação, o substituto será designado pelo Conselho Fiscal;
d) Por eleição de novo administrador.
II8. O Conselho de Administração reúne regularmente, sendo as suas deliberações válidas apenas quando esteja presente a maioria dos seus membros. Durante o ano de 2008 o Conselho de Administração reuniu 15 vezes, estando as correspondentes actas registadas no livro de actas do Conselho de Administração.
O Conselho Fiscal reuniu 2 vezes durante o ano 2008.
A Comissão de Remunerações reuniu 2 vezes durante o ano 2008.
II9. Dos actuais membros do Conselho de Administração da Toyota Caetano Portugal, S.A., 5 desempenham funções executivas, cabendo aos não residentes funções não executivas a saber:
Os membros executivos do Conselho de Administração da Toyota Caetano Portugal, SA. não podem ser considerados independentes, na medida em que todos eles , fazem parte do Conselho de Administração da empresa Grupo Salvador Caetano (S.G.P.S), S.A., empresa detentora de cerca de 60% do capital social da Toyota Caetano Portugal, S.A., e que sobre ela exerce uma influência dominante.
II10. Todos os membros executivos do Conselho de Administração nos últimos cinco anos exerceram a sua actividade profissional na gestão das Empresas do Grupo Salvador Caetano, nas quais fizeram parte dos seus Órgãos Sociais.
Destes, o Presidente e Vice Presidente detêm no fim do ano de 2008, respectivamente, 1.167.465 e 86.000 acções da Empresa.
II11. Os membros executivos do Conselho de Administração desempenham igualmente funções de administração nas seguintes empresas:
| NOME | SOCIEDADE | FUNÇÃO |
|---|---|---|
| GRUPO SALVADOR CAETANO, SGPS, S.A. | Presidente do Cons. Adm. | |
| SALVADOR CAETANO-AUTO, SGPS, S.A. | Presidente do Cons. Adm. | |
| CAETANO, SGPS, S.A. | Presidente do Cons. Adm. | |
| BAVIERA – Comércio de Automóveis, S.A. | Presidente do Cons. Adm. | |
| CAETANO RENTING, S.A | Presidente do Cons. Adm. | |
| SALTANO – Invest. e Gestão, SGPS, S.A. | Presidente do Cons. Adm. | |
| FUNDAÇÃO SALVADOR CAETANO | Presidente do Cons. Adm. | |
| COCIGA – Construções Civis de Gaia, S.A. | Presidente do Cons. Adm. | |
| LUSILECTRA – Veículos. e Equipamentos, S.A. | Presidente do Cons. Adm. | |
| PORTIANGA – Com. Int. e Participações, S.A | Presidente do Cons. Adm. | |
| CORAL – Correctores de Seguros, S.A. | Presidente do Cons. Adm. | |
| SIMOGA – Soc. Imobiliária de Gaia, S.A. | Presidente do Cons. Adm. | |
| TOVICAR – Sociedade de Com. de Automóveis, S.A. | Presidente do Cons. Adm. | |
| TURISPAIVA – Soc. Turística Paivense, S.A | Presidente do Cons. Adm. | |
| GILLCAR NORTE– Com. Ind. Maq. e Tintas, S.A. | Vogal do Cons. Adm. | |
| RIGOR – Consultoria e Gestão, S.A. | Presidente da Mesa da A. G. | |
| CAETANO AUTO, S.A. | Presidente da Mesa da A. G. | |
| CAETANOBUS – Fabricação. de Carroçarias, S.A. | Presidente da Mesa da A. G. | |
| Salvador Fernandes Caetano | CAETANO COATING - Revestimentos Auto e Industriais, S.A. | Presidente da Mesa da A. G. |
| Presidente do Cons. Adm. | CAETANO COMPONENTS, S.A. | Presidente da Mesa da A. G. |
| TOYOTA CAETANO | AUTO COMERCIAL OURO, S.A. | Presidente da Mesa da A. G. |
| PORTUGAL, S.A | AUTO PARTNER – Comércio de Automóveis, S.A. | Presidente da Mesa da A. G. |
| AUTO PARTNER II – REP.DE COLISÃO DE AUT., S.A. | Presidente da Mesa da A. G. | |
| AUTO PARTNER, SGPS, S.A. | Presidente da Mesa da A. G. | |
| AUTO PARTNER - Imobiliária, S.A. | Presidente da Mesa da A. G. | |
| AUTO PARTNER III - SGPS, S.A. | Presidente da Mesa da A. G. | |
| CITYPLUS – Comércio de Automóveis, S.A. | Presidente da Mesa da A. G. | |
| INTERESTORIL – Participações, S.A. | Presidente da Mesa da A. G. | |
| CATEDRAL DO AUTOMÓVEL, S.A. | Presidente da Mesa da A. G. | |
| VDR, SGPS, S.A. | Presidente da Mesa da A. G. | |
| AUTO VISTULA - Comércio de Automóveis, S.A. | Presidente da Mesa da A. G. | |
| LAVORAUTO - Administ. Imob. E Cons. de Empresas, S.A. | Presidente da Mesa da A. G. | |
| COMPANHIA ADMINIST. IMOB. SÃO BERNARDO, S.A. | Presidente da Mesa da A. G. | |
| José Mario Clemente da Costa, S.A. | Presidente da Mesa da A. G. | |
| AUTOGARME - Auto Garagem de Matosinhos, S.A. | Presidente da Mesa da A. G. | |
| CAETANO POWER (PORTO), S.A. | Presidente da Mesa da A. G. | |
| AMORIM BRITO & SARDINHA, LDA. | Gerente | |
| SALTRIANA – Sociedade Agrícola de Triana, Lda. | Gerente | |
| MAQTING – Com. e Ind. de Maq. Fer. e Tintas, Lda. | Gerente | |
| ALBITIN - Comércio e Indústria de Maq. Ferramentas e Tintas,Lda | Gerente |
| NOME | SOCIEDADE | FUNÇÃO |
|---|---|---|
| Eng.º José Reis da Silva Ramos Vice-Presidente do Cons. Adm. TOYOTA CAETANO PORTUGAL, S.A |
CAETANO AUTO, S.A. CAETANOBUS – Fabricação. de Carroçarias, S.A. CAETANO COMPONENTS, S.A. Soc. Imobiliária Quinta da Fundega, S.A. CABO VERDE MOTORS, SARL ROBERT HUDSON, LTD. SALTANO – Invest. e Gestão, SGPS, S.A. CAETANO RENTING, S.A CORAL – Correctores de Seguros, S.A. FUNDAÇÃO SALVADOR CAETANO LUSILECTRA – Veículos. e Equipamentos, S.A. ATLÂNTICA – Comp. Portuguesa de Pesca, S.A. PORTIANGA - Com. Int. e Participações, S.A. RARCON - Arquitectura e Consultadoria, S.A MOVICARGO - Movimentação Industrial, Lda. CRUSTACIL – Comércio de Marisco, Lda. GRUPO SALVADOR CAETANO, SGPS, S.A. |
Presidente do Cons. Adm. Presidente do Cons. Adm. Presidente do Cons. Adm. Presidente do Cons. Adm. Presidente do Cons. Adm. Presidente do Cons. Adm. Vogal do Cons. Adm. Vogal do Cons. Adm. Vogal do Cons. Adm. Vogal do Cons. Adm. Vogal do Cons. Adm Vogal do Cons. Adm Vogal do Cons. Adm. Vogal do Cons. Adm Gerente Gerente Presidente da Mesa A. G. |
| CAETANO, SGPS, S.A. SALVADOR CAETANO.COM, SGPS, S.A. COCIGA - Construções Civis de Gaia, S.A. COVIM - Soc. Agrícola, Silvícola e Imobiliária, S.A. |
Presidente da Mesa A. G. Presidente da Mesa A. G. Vice-Pres. da Mesa A.G Vice-Pres. da Mesa A.G |
|
| NOVEF – SGPS, S.A. | Vice-Pres. da Mesa A.G |
| NOME | SOCIEDADE | FUNÇÃO |
|---|---|---|
| ATLÂNTICA – Comp. Portuguesa de Pesca, S.A. | Presidente do Cons. Adm. | |
| LAYNA GALICIA, S.L. | Presidente do Cons. Adm. | |
| POAL - Pvimentações e Obras Acessórias, S.A. | Presidente do Cons. Adm. | |
| LAVORAUTO - Administração Imb. E Cons. de Empresas, S.A. | Presidente do Cons. Adm. | |
| COMP. ADMINIST. IMOBILIÁRIA SÃO BERNARDO, S.A. | Presidente do Cons. Adm. | |
| AUTO PARTNER - Imobiliária, S.A. | Presidente do Cons. Adm. | |
| GRUPO SALVADOR CAETANO, SGPS, S.A. | Vice-Presid. do Cons. Adm. | |
| CAETANO, SGPS, S.A. | Vogal do Cons. Adm. | |
| SALTANO – Invest. e Gestão, SGPS, S.A. | Vogal do Cons. Adm. | |
| CAETANO AUTO, S.A. | Vogal do Cons. Adm. | |
| PORTIANGA – Com. Int. e Participações, S.A. | Vogal do Cons. Adm. | |
| COCIGA – Construções Civis de Gaia, S.A. | Vogal do Cons. Adm. | |
| SIMOGA – Soc. Imobiliária de Gaia, S.A. | Vogal do Cons. Adm. | |
| TURISPAIVA – Soc. Turística Paivense, S.A | Vogal do Cons. Adm. | |
| Grupo Soares da Costa, S.A. | Vogal do Cons. Adm. | |
| Drª Maria Angelina Martins | IBERICAR - SOC. IBÉRICA DEL AUTOMOBIL, S.L. | Vogal do Cons. Adm. |
| Caetano Ramos | LAYNA INVERSIONES, S.L | Vogal do Cons. Adm. |
| Vogal do cons. Adm. | ROBERT HUDSON, LTD. | Vogal do Cons. Adm. |
| TOYOTA CAETANO | CABO VERDE MOTORS, SARL | Vogal do Cons. Adm. |
| PORTUGAL, S.A. | SALTRIANA – Sociedade Agrícola de Triana, Lda. | Gerente |
| CRUSTACIL – Comércio de Marisco, Lda. | Gerente | |
| BAVIERA - Comércio de Automóveis, S.A. | Presidente da Mesa A. G | |
| CAETSU PUBLICIDADE, S.A. | Presidente da Mesa A. G | |
| Soc. Imob. Quinta da Fundega, S.A. | Presidente da Mesa A. G | |
| CARVEGA - Comércio de Automóveis, S.A. | Presidente da Mesa A. G | |
| CARWEB - Comércio de Automóveis, S.A. | Presidente da Mesa A. G | |
| CORAL – Correctores de Seguros, S.A. | Presidente da Mesa A. G | |
| NOVAVAGA - Comércio de Automóveis, S.A. | Presidente da Mesa A. G | |
| AUTO-VAGA - Comércio de Automóveis, S.A. | Presidente da Mesa A. G | |
| CAETANO RENTING, S.A | Presidente da Mesa A. G. | |
| SETUCAR - Comércio de Automóveis, S.A. | Presidente da Mesa A. G. | |
| NOVO MAR, SGPS, S.A. | Presidente da Mesa A. G. | |
| SETUVEGA - Reparação de Automóveis, S.A. | Presidente da Mesa A. G. | |
| TOVICAR – Sociedade de Com. de Automóveis, S.A. | Presidente da Mesa A. G. | |
| SALVADOR CAETANO - AUTO, SGPS, S.A. | Presidente da Mesa A. G. | |
| ENP - Energias Renováveis Portugal, S.A. | Presidente da Mesa A. G. |
| NOME | SOCIEDADE | FUNÇÃO |
|---|---|---|
| GRUPO SALVADOR CAETANO, SGPS, S.A. | Vogal do Cons. Adm. | |
| CAETANO, SGPS, S.A. | Vogal do Cons. Adm. | |
| SALVADOR CAETANO-AUTO, SGPS, S.A. | Vogal do Cons. Adm | |
| BAVIERA – Comércio de Automóveis, S.A. | Vogal do Cons. Adm | |
| PORTIANGA – Com. Int. e Participações, S.A. | Vogal do Cons. Adm | |
| TOVICAR – Sociedade de Com. de Automóveis, S.A. | Vogal do Cons. Adm | |
| TURISPAIVA – Soc. Turística Paivense, S.A | Vogal do Cons. Adm | |
| Eng.º Salvador Acácio Martins | Amorim Brito & Sardinha, Lda. | Gerente |
| Caetano | SALTRIANA – Sociedade Agrícola de Triana, Lda. | Gerente |
| Vogal do Conselho de Adm. | SIMOGA – Soc. Imobiliária de Gaia, S.A. | Presidente da Mesa A. G. |
| TOYOTA CAETANO | LUSILECTRA – Veículos. e Equipamentos, S.A. | Presidente da Mesa A. G. |
| PORTUGAL, S.A. | CHOICE CAR – COMÉRCIO DE AUTOMÓVEIS, S.A. | Presidente da Mesa A. G. |
| CHOICE CAR - SGPS, S.A. | Presidente da Mesa A. G. | |
| FINLOG - Aluguer e Comércio de Automóveis, S.A. | Presidente da Mesa A. G. | |
| CARPLUS – Comércio de Automóveis, S.A. | Presidente da Mesa A. G. | |
| COCIGA – Construções Civis de Gaia, S.A. | Presidente da Mesa A. G. | |
| LUSO ASSISTÊNCIA - Gestão de Acidentes, S.A. | Presidente da Mesa A. G. | |
| CAETANO RENTING, S.A. | Vice-Presidente Mesa A. G. |
| NOME | SOCIEDADE | FUNÇÃO |
|---|---|---|
| Drª Ana Maria Martins Caetano Vogal do cons. Adm. TOYOTA CAETANO PORTUGAL, S.A. |
RIGOR- Cons. e Gestão, S.A. CAETANO COATINGS - Revestimentos Auto e Industriais, S.A. GRUPO SALVADOR CAETANO, SGPS, S.A. CAETANO, SGPS, S.A. CAETANO AUTO, S.A SALVADOR CAETANO.AUTO, SGPS, S.A. BAVIERA – Comércio de Automóveis, S.A. TOVICAR – Sociedade de Com. de Automóveis, S.A. TURISPAIVA – Soc. Turística Paivense, S.A SALTRIANA – Sociedade Agrícola de Triana, Lda. SALTANO – Invest. e Gestão, SGPS, S.A. SIMOGA – Soc. Imobiliária de Gaia, S.A. |
Presidente do Cons. Adm. Presidente do Cons. Adm. Vogal do Cons. Adm. Vogal do Cons. Adm. Vogal do Cons. Adm. Vogal do Cons. Adm. Vogal do Cons. Adm. Vogal do Cons. Adm. Vogal do Cons. Adm. Gerente Presidente da Mesa A. G. Vice-Pres. da Mesa A. G. |
II12. Os membros do Conselho Fiscal da Toyota Caetano Portugal, S.A., desempenham as seguintes funções:
José Jorge Abreu Fernandes Soares – Presidente
Kazuki Ogura – Vogal
António Pimpão & Maximino Mota, SROC representada por António Maia Pimpão – Vogal
II13. Os membros do Conselho fiscal não detêm acções da Empresa.
II14 Os membros do Conselho de Fiscal desempenham outras funções nas seguintes empresas: José Jorge Abreu Fernandes Soares:
PORTIANGA – Comércio Internacional e Participações, S.A - Presidente da Mesa da Assembleia Geral
Caetano Auto, S.A. - Presidente do Conselho Fiscal
Baviera – Comércio de Automóveis, S.A. - Vogal do Conselho Fiscal
Kazuki Ogura : não exerce qualquer cargo noutras sociedades.
António Maia Pimpão:
Caetano Auto, S.A. - Revisor Oficial de Contas
Revisor Oficial de Contas e Fiscal Único efectivo nas sociedades:
Companhia Administradora Imobiliária São Bernardo
PORTIANGA – Comercio Internacional e Participações, S.A.
COCIGA – Construções Civis de Gaia, S.A., Pavigrés – Cerâmicas, SA
Mercado Abastecedor da Região de Coimbra, SA
Pavigrés – Cerâmicas, SA
Nuno & Gradeço – Materiais de Construção, SA
Armazéns de Mercearia A. Monteiro, SA
Sulpastéis, SA
SIMOGA – Sociedade Imobiliária de Gaia, S.A. - Revisor Oficial de Contas e Fiscal Único suplente
Baviera – Comércio de Automóveis, SA. - membro suplente do Conselho Fiscal
II18. Conforme aprovado pela Comissão de Remunerações a remuneração fixa dos membros do Conselho de Administração não está directamente dependente da evolução da cotação das acções da Sociedade nem dos resultados obtidos.
No entanto, todos os titulares do Órgão de Administração estão dependentes dos resultados da sociedade na parte variável da sua remuneração anual, no que usualmente se designa como "Gratificação de Balanço"ou bónus anual.
II19. Comissão de Remunerações é composta pelos seguintes membros:
-Alberto Júlio Silva Fernandes
-Maria Conceição Monteiro Silva
Nenhum membro tem afinidades ou parentesco em linha recta até ao 3.º grau, inclusive, com algum membro do órgão de administração ou com os seus cônjuges.
II20. As remunerações auferidas pelos membros do Conselho de Administração da Toyota Caetano Portugal, S.A. durante o exercício de 2008, no exercício das suas funções na Empresa e em empresas do grupo foram como segue:
| Euros | |||
|---|---|---|---|
| Parte | Parte | ||
| Remunerações | Fixa | Variável | Total |
| Administradores Executivos | 979.615 | 282.347 1.261.962 | |
| Administradores Não Executivos | 0 | 0 | 0 |
| Total | 979.615 | 282.347 1.261.962 |
No exercício de 2008 não houve indemnizações pagas por cessão de funções.
Os membros do Conselho de Administração beneficiam do Fundo Pensões Salvador Caetano desde que cumprindo todos os requisitos exigidos para qualquer outro colaborador de uma das empresas do universo constante do Fundo de Pensões.
II21. Não está previsto qualquer pagamento em caso de cessação das funções durante o mandato.
II22. A comunicação de irregularidades deverá ser feita através de entrega de documento escrito ou por e-mail interno dirigido ao representante das relações com o mercado. Este por sua vez despoletará todas as medidas de análise e verificação de factos comunicados, mantendo, se requerido, a confidencialidade da informação inicial e reportando em primeiro lugar as conclusões obtidas ao Conselho de Administração, o qual por sua vez as reportará ao mercado, dentro dos parâmetros legalmente estabelecidos, caso seja entendida a necessidade da sua divulgação.
III1. Em 31 de Dezembro de 2008 o capital da Empresa é composto por 35.000.000 acções ao portador, totalmente subscritas e realizadas, de valor nominal de 1 Euro cada, sendo que todas as acções estão admitidas à negociação na Bolsa de Valores de Lisboa.
III2. Participações qualificadas no capital social da Toyota Caetano Portugal, S.A:
| Grupo Salvador Caetano (S.G.P.S.), S.A. | 60% | |
|---|---|---|
| ----------------------------------------- | -- | ----- |
| Toyota Motor Europe NV/SA | 27% | |
|---|---|---|
III3. Não existem accionistas titulares de direitos especiais.
III4. Não existem restrições à transmissibilidade das acções ou limitações à titularidade de acções.
III5. Ver ponto I14.
III6. A alteração de estatutos da sociedade só é possível mediante aprovação em Assembleia Geral por maioria de 75% do capital social.
III7. Não existem mecanismos de controlo previstos num eventual sistema de participação dos trabalhadores no capital na medida em que os direitos de voto não sejam exercidos directamente por estes.
III8. Durante o exercício de 2008 foram transaccionadas em Bolsa 392.840 acções.
Não se observam movimentos anormais nas transacções mantendo-se ao longo do ano em níveis muito reduzidos.
No gráfico seguinte pode apreciar-se a evolução da cotação das acções da sociedade. Em termos de evolução da cotação verificou-se uma ligeira subida até ao terceiro trimestre de 2008 atingindo aí o seu valor máximo de 10,00 Euros, encerrando o exercício no valor de 7,71 Euros, reflexo da crise dos mercados financeiros entretanto surgida. Por outro lado, não são visíveis alterações de cotações por impacto directo de anúncio de resultados ou pagamento de dividendos.
III9. A política de distribuição de dividendos da Empresa pode ser avaliada no quadro seguinte o qual regista a situação dos últimos cinco exercícios:
| Rubricas | 2008 | 2007 | 2006 | 2005 | 2004 |
|---|---|---|---|---|---|
| Resultado Liquido (mEuros) | 3.177 | 10.706 | 7.802 | 7.133 | 5.744 |
| Dividendos (mEuros) | 2.450 | 8.750 | 5.950 | 3.500 | 2.100 |
| Dividendo p/Acção (Euro) | 0,07 | 0,25 | 0,170 | 0,100 | 0,060 |
De uma forma sintética, podemos afirmar que embora sempre condicionada pelos próprios resultados líquidos e pelas expectativas entretanto criadas para o(s) período(s) seguintes, a Empresa tinha vindo a distribuir até 2005 dividendos num intervalo percentual entre os 30% e 50% do resultado.
Tendo em atenção o nível de capitais próprios entretanto atingidos, foi entendido em 2006 que a distribuição de dividendos rondasse os 75% dos resultados líquidos obtidos. Em 2007 essa percentagem ronda os 82% e em 2008 os 77%.
III10. A Toyota Caetano Portugal, SA. não possui qualquer plano de atribuição de acções ou de opções de aquisição de acções aos membros dos órgãos sociais, nem aos seus trabalhadores.
III11. Durante o exercício de 2008, não foram realizados quaisquer negócios entre a Sociedade e os membros dos seus órgãos sociais (de administração e de fiscalização), titulares de participações qualificadas ou sociedades em relação de domínio ou grupo, que não tenham sido realizados em condições normais de mercado para operações do mesmo género, e sempre inseridas na actividade normal da sociedade.
III12. Embora não exista formalmente instituído um Gabinete de Apoio ao Investidor, esta função é assegurada pelo representante para as relações com o mercado. Sempre que necessário, o representante assegura a prestação ao mercado de toda a informação relevante no tocante a acontecimentos marcantes, factos enquadráveis como factos relevantes, divulgação trimestral de resultados e resposta a eventuais pedidos de esclarecimento por parte dos investidores ou público em geral sobre informação financeira de carácter público.
Os contactos com vista à obtenção de informações por parte de investidores poderão ser efectuados pelas seguintes vias:
Representante para as relações com o mercado:
Maria Angelina Caetano Ramos Telefone: 227867000
E-mail: [email protected]
Através da sua página oficial na Internet (www.toyotacaetano.pt), a Toyota Caetano Portugal, SA. disponibiliza informação financeira relativamente à sua actividade individual e consolidada. Nesta página encontram-se igualmente disponíveis os documentos de prestação de contas da Empresa para os últimos exercícios.
III13. As remunerações pagas aos nossos auditores e a outras pessoas colectivas pertencentes à mesma rede, pelas empresas em relação de domínio ou de grupo, ascendem a 108.950 Euros, distribuídas da seguinte forma:
Serviços de Revisão Legal de Contas 95%
Outros Serviços 5%
O Conselho de Administração na solicitação dos projectos assegura antes da adjudicação, que aos auditores e sua respectiva rede, não são contratados serviços que, nos termos da Recomendação da Comissão Europeia nº C (2002) 1873 de 16 de Maio de 2002 possam por em causa a sua independência.
Building tools?
Free accounts include 100 API calls/year for testing.
Have a question? We'll get back to you promptly.