Annual Report • Apr 9, 2010
Annual Report
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Manuel de Oliveira Marques - Presidente José Lourenço Abreu Teixeira – Vice-Presidente Manuel Fernando Monteiro da Silva – 1º Secretário Maria Olívia Almeida Madureira – 2º Secretário
José Reis da Silva Ramos – Presidente Hiroyuki Ochiai – Vogal Andrea Formica – Vogal Maria Angelina Martins Caetano Ramos – Vogal Salvador Acácio Martins Caetano – Vogal Miguel Pedro Caetano Ramos - Vogal Rui Manuel Machado de Noronha Mendes - Vogal
Shigeki Enami – Suplente
José Jorge Abreu Fernandes Soares - Presidente Kenichiro Makino - Vogal António Maia Pimpão em representação de António Pimpão & Maximino Mota, SROC Fernando Sousa Matos Pires - Suplente
António Manuel Martins Amaral em representação de Deloitte & Associados, Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, SA. Carlos Luís Oliveira de Melo Loureiro - Suplente
| (Euros) | |||
|---|---|---|---|
| 2009 | 2008 | 2007 | |
| VENDAS | 294.821.381 | 405.392.814 | 424.634.355 |
| CASH-FLOW BRUTO | 18.085.154 | 13.171.388 | 20.189.612 |
| RESULTADO LIQUIDO | 5.443.819 | 3.176.750 | 10.706.466 |
| ENCARGOS FINANCEIROS LÍQUIDOS | 2.510.602 | 4.745.564 | 3.122.414 |
| CUSTOS COM O PESSOAL | 18.700.223 | 18.470.040 | 18.787.910 |
| INVESTIMENTO LIQUIDO | 12.073.652 | 12.345.312 | (13.306.602) |
| FUNDO DE MANEIO BRUTO | 44.136.038 | 37.839.996 | 46.121.076 |
| VAB | 43.421.334 | 44.097.593 | 52.842.063 |
| UNIDADES VENDIDAS | 16.564 | 23.855 | 24.012 |
| VOLUME DE EMPREGO | 675 | 707 | 698 |
As empresas são as Pessoas. São a partilha de testemunhos. São a soma de sucessos.
A Toyota Caetano Portugal é a prova disso mesmo. A obra sólida de um homem que, depois de quase 65 anos de entrega total, decide passá-la a uma nova geração. Um legado com um longo futuro, porque a sua natureza extravasa o tempo e o espaço. É o sentimento de família que perdura. É a comunhão de valores. É um projecto feito de muitos projectos.
Se por um lado, é com gratidão inestimável que acolho a obra do Fundador Salvador Fernandes Caetano, por outro, sinto uma enorme responsabilidade de prosseguir tais desígnios de que todos nos orgulhamos.
Valorizada em Portugal e além fronteiras, estimada entre portas e sobejamente reconhecida como exemplo de excelência empresarial, sustentabilidade económica e consciência social, o grupo de empresas participado pela Toyota Caetano Portugal requer de todos aqueles que intervêm no seu dia-a-dia profissionalismo, rigor e criatividade.
Vivemos num clima de poucas certezas, porém nós temos uma: vamos assumir o futuro com o compromisso de uma gestão rigorosa, transparente e empreendedora. Temos a missão de continuar a ser um modelo de referência. Temos uma estratégia de desenvolvimento sustentado. Somos uma equipa motivada pela ambição de fazer mais e melhor. A qualidade de hoje será a quantidade do amanhã.
No rescaldo de um período de grandes dificuldades sociais e económicas que abalou o País, nós, pela nossa parte, estamos no início de um novo ciclo: de retoma da confiança e de crescimento empresarial.
Estou confiante! Porque acredito nas Pessoas e o sucesso está na partilha.
José Reis da Silva Ramos Presidente
A grave conjuntura económica que se verificou em todo o mundo e que afectou muito especialmente o sector automóvel marcou profundamente o ano de 2009 na Fábrica de Ovar.
Em 2009, a produção Toyota foi de 1.967 unidades o que corresponde a um decréscimo de 67% comparativamente ao mesmo período do ano anterior. Foram produzidas 1.578 unidades Dyna (-70% que no ano anterior) e 305 unidades Hiace (- 47%).
O mercado externo representou somente 34% da produção Dyna, o que significa uma quebra de 32 % no peso da exportação comparativamente com 2008.
Em 2009, na actividade Mini-Autocarros, foram produzidas 86 unidades o que corresponde a um decréscimo de 44% em relação ao período homólogo de 2008.
O mercado externo, à semelhança do ano passado, foi o principal destino da produção com um peso de 58%, apesar da diminuição de 8% comparativamente com 2008.
Na actividade Transformações, a produção em 2009 foi de 5.677 unidades transformadas, o que corresponde a um decréscimo de 44% relativamente ao ano de 2008.
| Produção | 2009 | 2008 | 2007 | 2006 | 2005 |
|---|---|---|---|---|---|
| Unidades Físicas Toyota | 1.967 | 5.947 | 4.924 | 3.831 | 3.920 |
| Nº Unidades Homogeneizadas | 4.026 | 9.429 | 8.872 | 7.669 | 8.742 |
| Unidades Físicas Optimo | 86 | 154 | 160 | 132 | 148 |
| Unidades Transformadas | 5.677 | 10.046 | 11.682 | 6.865 | 6.726 |
| Total Colaboradores | 340 | 360 | 343 | 325 | 321 |
Como medidas de contingência, a Fábrica de Ovar aderiu em Março de 2009 ao Plano de Apoio ao Sector Automóvel (P.A.S.A.), tendo posteriormente renovado o acordo com término em Março 2010. Este acordo permitiu intensificar a formação profissional dos nossos colaboradores, aumentando as suas capacidades e competências, com especial enfoque na formação prática em posto de trabalho (OJT). Foram ainda certificados com o 9º e 12º Ano 165 colaboradores ao abrigo das Novas Oportunidades (RVCC), continuando este processo em 2010.
Paralelamente a empresa estabeleceu acordo com os colaboradores para a criação de um Banco de Horas de forma a permitir uma maior flexibilidade no trabalho.
De destacar ainda durante 2009 o início da actividade relativa aos Círculos de Controlo da Qualidade; a renovação da certificação Ambiental ISO 14001:2004; a transição para a norma da Qualidade ISO 9001;2008; a auditoria ao Produto Toyota Dyna, tendo sido atingido o objectivo da Toyota a nível global (0.20dpu); o Prémio Ecológico Toyota Internacional - Toyota Global Eco Award, pelo projecto "Fábrica Sustentável: Zero Resíduos"; a distinção atribuída ao Corpo Privado de Bombeiros pela Liga de Bombeiros Portugueses (Grau Ouro 25 Anos); e o prémio atribuído ao Mini-Autocarro Toyota Optimo Seven de design internacional (Good Design Award).
| Desvios | |||||
|---|---|---|---|---|---|
| Mercado | 2009 | 2008 | 2009 vs 2008 | ||
| Qt. | % | ||||
| Veic. Ligeiros Passageiros | 161.013 | 213.389 | -52.376 | -24,5% | |
| Veic. Comerciais Ligeiros | 38.906 | 55.404 | -16.498 | -29,8% | |
| Veic. Comerciais Pesados | 3.841 | 6.334 | -2.493 | -39,4% | |
| Total | 203.760 | 275.127 | -71.367 | -25,9% |
Fonte: ACAP (Matrículas)
A evolução do mercado Automóvel em Portugal em 2009 foi negativamente marcada por alguns factores determinantes:
Desaceleração da actividade económica Portuguesa e Mundial:
•Evolução negativa do Produto Interno Bruto (PIB) -2,7%;
•Deslizamento do Consumo Privado, -0,9%, com particular incidência na componente de bens duradouros, onde se inclui o Automóvel;
•Quebra muito acentuada do Investimento, -11,7%;
•Quebra muito acentuada das Exportações, -13%, motor da economia portuguesa nos últimos anos;
•Gradual aumento da Taxa de Desemprego (cifrou-se nos 10,3% em finais de 2009); •Restrições à concessão de crédito e crédito mais caro (com efeitos no sector automóvel).
Aumento do ISV – Imposto sobre Veículos - (sobretudo nas Motorizações a Diesel, que representam cerca de 70% das vendas do mercado) que se verificou em Janeiro de 2009.
Em 2009, o mercado automóvel de viaturas novas fechou o ano com 203.760 unidades comercializadas, que representam uma quebra de 25,9% face a 2008. O mercado de ligeiros de passageiros, que representa cerca de 79% das vendas totais, fechou com 161.013 unidades e menos 24,5% face a 2008. O cenário das vendas dos veículos comerciais ligeiros ainda é mais negro, encerrando o ano com uma quebra de 29,8% e 38.906 unidades. Nos pesados, as vendas cifraram-se em apenas 3.841 unidades, que correspondem a uma diminuição de 39,4% relativamente ao período homólogo do ano anterior. Estes são os valores mais baixos dos últimos 22 anos e apenas encontramos um mercado de menor dimensão antes de 1988, época em que vigoravam as contigentações, destinadas a proteger a montagem nacional de alguns modelos.
Factor relevante, também, é o facto de cerca de 25% das vendas de ligeiros de passageiros terem sido efectuadas através dos incentivos ao abate.
Quase todas as marcas concorrentes em Portugal tiveram uma quebra significativa de vendas em 2009. É preciso chegar à 14ª posição, longe dos grande volumes de vendas, para se encontrar algum crescimento nas unidades comercializadas por uma marca.
Matriculas de Veiculos Ligeiros (EU e Portugal)
| 2009 | Variação % | |||
|---|---|---|---|---|
| Unidades | ||||
| EU | 18.362.817 | 21.165.009 | -13,2% | |
| Portugal | 199.881 | 268.793 | -25,6% |
Fonte: ACEA
Também a nível Europeu, e apesar de todos os incentivos para substituir "o carro velho por um novo", que foram encetados por uma boa parte dos países europeus (10 países, mais Portugal), a venda de automóveis ligeiros (Passageiros+Comercias) novos na Europa quebrou 13,2%. Ainda assim, apresentou uma quebra menos proeminente do que a quebra verificada no mercado nacional.
| VIATURAS TOYOTA | |
|---|---|
| TOYOTA | 2009 | 2008 | 2009 vs 2008 | |
|---|---|---|---|---|
| Unidades | % | |||
| Veic. Ligeiros Passageiros | 8.824 | 11.200 | -2.376 | -21,2% |
| Veic. Comerciais Ligeiros | 3.337 | 5.262 | -1.925 | -36,6% |
| Veic. Comerciais Pesados | 169 | 240 | -71 | -29,6% |
| Total | 12.330 | 16.702 | -4.372 | -26,2% |
Fonte: ACAP (Matrículas)
Em 2009, a Toyota conseguiu manter a sua quota global de 6,1%, com 12.330 unidades comercializadas, de onde salientamos pela positiva o aumento da quota nas viaturas de passageiros (5,5% de quota e +0,3 p.p. face a 2008).
Quando comparada a performance da Toyota com a do mercado, deparamos com realidades distintas se fizermos essa análise repartida entre Veículos Ligeiros de Passageiros e Veículos Comerciais.
Por um lado, as vendas de Veículos Ligeiros de Passageiros (VLP) da Toyota apresentaram-se com uma performance superior à do mercado. Ou seja, enquanto as vendas de VLP da Toyota quebraram 21,2% (-2.376 unidades vendidas), o mercado quebrou ainda mais, 24,5%, o que equivale a dizer que a Toyota aumentou a sua penetração de mercado, atingindo 5,5% de quota de mercado (+0,3 p.p.) e 8.824 unidades vendidas. Tal desempenho prende-se com os seguintes factores:
Lançamentos de Novos modelos e Novas Gerações. Primeiramente o iQ em Março, e mais tarde o Urban-Cruiser em Maio, alargaram o leque de ofertas da Gama de Veículos Ligeiros de Passageiros da Toyota. Os lançamentos das novas gerações do Avensis em Fevereiro, do Verso em Maio, e do Prius em Setembro rejuvenesceram a Gama, aumentando a competitividade da nossa marca.
Êxito da Campanha de Promoção de Vendas, que decorreu entre os meses de Maio e Julho do passado ano, e abrangeu três modelos de elevado peso na gama de Veículos de Passageiros da Toyota, o Yaris, o Auris e o Corolla.
Já nos Veículos Comerciais (VC) a Toyota terminou 2009 com uma performance inferior ao mercado. Enquanto, o mercado quebrou 30,8%, a Toyota acentuou ainda mais a sua quebra, ou seja, -36,3%. Dado que os segmentos onde temos uma presença mais forte – Chassis Cabina, com a presença da Toyota Dyna, e Pick-ups, com a Toyota Hilux - foram particularmente afectados com a quebra de investimentos das empresas, em especial do sector da construção civil. Contudo, e já na "recta final" a Toyota apresentou uma recuperação, depois da excelente performance de Dezembro (615 unidades vendidas e 12,8% de quota de mercado), mantendo o 5º lugar conquistado em 2007, com 3.506 unidades vendidas e 8,2% (- 0,7p.p.) de quota no segmento do Veículos Comercias. Da performance da venda dos Veículos Comercias da Toyota em 2009, destaca-se:
Campanha de Promoção de Vendas, que decorreu no período de Outubro a Dezembro e abrangeu toda a gama de Comercias.
Manutenção da liderança no segmento dos Chassis-cabina com o modelo Dyna, produzido localmente na fábrica de montagem de Ovar.
O ano de 2009 ficou marcado pelo decréscimo nas vendas da Gama IS e nas restantes gamas com excepção da Gama RX. Esta redução ficou a dever-se aos reflexos da crise aos quais o mercado Premium e a Lexus não ficaram imunes. Tal como se encontra referido anteriormente, o único modelo que viu as suas vendas aumentarem foi o RX devido ao lançamento da Nova Geração RX450h em Julho de 2009. Os restantes modelos híbridos foram bastante afectados pela vaga de lançamentos da concorrência e, por esse motivo, não conseguimos manter os valores obtidos no ano de 2008.
| Modelos | 2009 | 2008 |
|---|---|---|
| IS | 198 | 226 |
| GS | 22 | 39 |
| RX | 41 | 34 |
| LS | 5 | 14 |
| TOTAL | 266 | 313 |
Para 2010, tendo em conta o difícil contexto económico que se prevê com a manutenção dos valores do mercado premium no mesmo nível de 2009, a nossa aposta passa por manter os volumes atingidos no ano transacto. Para isto contamos com a introdução de novas variantes do SUV Hibrido RX450h com maior competitividade de preços, com a renovação da Gama GS com menores emissões de CO2 e um posicionamento de preços mais ajustado à realidade actual do segmento e finalmente com renovados argumentos na Gama IS. Este modelo continuará a representar cerca de 72% do total das vendas da Lexus em 2010.
| Mercado | Equipamento Industrial Toyota | |||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Variação | 09 | 08 | Variação | |||||
| 2009 | 2008 | % | Qt. | % | Qt. | % | % | |
| Empilhadores Contrabalançados | 1.172 | 1.568 | -25,3 | 285 | 24,3 | 284 | 18,1 | 0,4 |
| Equipamento de Armazém | 1.053 | 1.800 | -41,5 | 278 | 26,4 | 176 | 9,8 | 58,0 |
| Total | 2.225 | 3.368 | -33,9 | 563 | 25,3 | 460 | 13,7 | 22,4 |
Fonte: ACAP
No ano de 2009 o mercado de Máquinas de Movimentação de Carga, à semelhança dos restantes sectores de actividade, ressentiu-se fortemente da crise que abala a economia Portuguesa e consequentemente o tecido empresarial, registando uma quebra acentuada (-33,9%) perfazendo 2.225 unidades contra 3.368 em 2008.
Analisando por tipo de equipamento verificou-se que a quebra no Equipamento de Armazém foi bastante mais acentuada (-41,5%) face à registada nos Empilhadores Contrabalançados (-25,3%).
Globalmente as vendas Toyota + BT contrariaram a tendência de mercado tendo crescido 0,4% nos empilhadores contrabalançados (285 unidades vendidas) e 58% no equipamento de armazém (278 unidades vendidas), comparativamente com 2008.
Para esta performance contribuíram essencialmente o lançamento de novos modelos, o alargamento da gama e a realização de dois grandes negócios de frota.
Em termos de ranking de vendas a Toyota + BT consolidou a sua liderança de mercado atingindo uma quota de 25,3%.
Vendas Globais
| Milhares de Euros | ||||||
|---|---|---|---|---|---|---|
| Produto | Vendas 2008 |
Vendas 2009 |
Cresc. % 09/08 |
Orçamento Gestão |
% Execução Orçamental |
|
| Peças/Acessórios | 45.277 | 40.104 | -11,4% | 40.709 | 98,5% | |
| Serviços Mandatory | 2.113 | 1.444 | -31,7% | 1.300 | 111,1% | |
| Total | 47.390 | 41.548 | -12,3% | 42.009 | 98,9% |
O ano de 2009 ficou marcado pela conjuntura económica negativa que, inevitavelmente teve repercussões no ramo automóvel.
Em 2009, a Divisão de Após Venda Toyota facturou em peças, acessórios e merchandising cerca de 40 milhões de euros. Este valor, que representa uma quebra de 11,4% face ao período homólogo do ano anterior e reflecte bem as dificuldades do sector.
De igual modo, a venda dos serviços "mandatory" (designadamente os "Eurocare", "Extracare" e "Euroassistance") se ressentiu da crise instalada. A facturação destes serviços, directamente relacionada com a venda de viaturas novas, totalizou 1,4 milhões de euros, menos 31,7% que em 2008.
Nota: a análise que a seguir apresentamos diz respeito apenas à venda de peças, acessórios e merchandising (não incluindo portanto a venda de serviços "mandatory").
| Peso (%) no Total de Vendas | ||||
|---|---|---|---|---|
| 2009 | 2008 | |||
| Peças Genuínas Toyota | 85,70% | 74,60% | ||
| Peças de Incorporação Nacional | 4,50% | 4,90% | ||
| Acessórios * | 9,10% | 19,30% | ||
| Merchandising * | 0,80% | 1,10% |
* Os Acessórios e "Merchandising" englobam material genuíno e nacional.
A venda de peças Genuínas Toyota representa a maior fatia das vendas globais (85,7%). O maior peso percentual destas peças face a 2008 resultou por um lado, do crescimento da venda de peças genuínas (+588 mil euros) e por outro, da quebra significativa na venda de acessórios (-5,1 milhões de euros) e de "merchandising" (- 202 mil euros).
A rede de Assistência Oficial Toyota constituiu o principal cliente da Divisão de Após Venda. Para este cliente destinaram-se 89,8% da facturação global, o equivalente a 36 milhões de euros. Este valor representa contudo um decréscimo de 0,2% (-86 mil euros) quando comparado com o realizado no ano transacto. O cumprimento do valor orçamentado de 2009 para este cliente fixou-se em 97,3%.
A facturação de Acessórios totalizou no final do ano 3,6 milhões de euros, representando este valor uma execução orçamental de 102,5%. No entanto, este montante encontra-se 58,4% abaixo das vendas de 2008.
Esta quebra na venda de acessórios resulta essencialmente de dois factores:
A forte diminuição da venda de viaturas novas que, como se sabe, tem um impacto directo na venda de acessórios. Este impacto repercute-se tanto numa quebra nas vendas para a fábrica de Ovar (para incorporação de acessórios nas viaturas novas); como na venda directa para a rede de Concessionários.
O decréscimo na venda de caixas metálicas e básculas para a Dyna de exportação.
A venda de "merchandising" acumulou durante 2009 o valor de 310 mil euros, apresentando assim um decréscimo de 39,4% face ao valor facturado em 2008. Também aqui a quebra na venda de viaturas novas teve um impacto decisivo na actividade do merchandising.
A performance da venda de peças, acessórios e merchandising durante o ano que terminou reflectiu a crise económica sentida a nível mundial. Durante este ano, especialmente difícil, a Toyota Caetano Portugal empenhou-se em diversas iniciativas com o intuito de contrariar as dificuldades:
A complexa e grave conjuntura económica nacional e internacional condicionou a actividade da Empresa no ano de 2009, pelo que a gestão de todos os recursos, nomeadamente do Capital Humano exigiu um esforço adicional de eficácia e empenhamento de todos procurando minimizar as dificuldades com que nos deparamos.
Tornou-se absolutamente indispensável acrescentar mecanismos de controlo de despesas para os quais todos os Colaboradores foram chamados a contribuir, sem contudo por em causa os aspectos motivacionais e de incentivo de todos, por forma a criar condições para ultrapassar este período menos positivo.
Mais do que novas admissões, no ano de 2009, o grande esforço foi o de manter os postos de trabalho, com a enorme preocupação em contribuir para que todos os Colaboradores se mantivessem empenhados face aos resultados e objectivos pessoais e organizacionais.
No ano de 2009, para além da elaboração, acompanhamento e execução do Plano de Formação, apoiamos a organização e implementação do PQE – Programa Qualificação e Emprego na D. F. Ovar.
De facto, tendo em conta o forte decréscimo de produção da Fábrica de Ovar, procurámos recorrer de forma ponderada a todos os mecanismos que contribuíssem para ajudar a minimizar esta situação.
Foi neste sentido que aderimos ao PQE, utilizando os períodos de redução da actividade para melhorar os níveis de Qualificação dos Colaboradores através da Formação.
Neste Programa, foram envolvidos 315 colaboradores, num total de 120 000 horas de formação e RVCC.
O CNO – Toyota Caetano, para além de ter trabalhado com adultos oriundos de diferentes Empresas e locais, concentrou grande parte da sua actividade no apoio ao PQE de Ovar. Durante o ano de 2009, estiveram envolvidos em processo RVCC 533 adultos, tendo sido certificados 95 no nível Básico e 94 no Secundário.
| 2009 | 2008 | 2007 | ||||
|---|---|---|---|---|---|---|
| Tipo de Acções | Cursos | Participantes | Cursos | Participantes | Cursos | Participantes |
| Aprendizagem em Alternância | 13 | 293 | 10 | 158 | 15 | 243 |
| Formação Profissional de Activos | 124 | 3.047 | 104 | 1.813 | 94 | 1.735 |
| Formação Profissional de Externos | 196 | 3.744 | 244 | 4.776 | 187 | 4.466 |
| Totais | 333 | 7084 | 358 | 6747 | 296 | 6444 |
O quadro seguinte evidencia a actividade formativa que desenvolvemos:
Na qualificação de jovens, mantivemos o mesmo volume de cursos em Gaia, tendo ao abrigo do Protocolo assinado com o IEFP, reiniciado os cursos do Sistema de Aprendizagem, nos Pólos de Ovar e Carregado.
Na área da Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho tendo em conta o Novo Regulamento Técnico de Segurança Contra Incêndio em Edifícios, foi possível determinar as Medidas de Autoprotecção aplicáveis a cada Edifício, nomeadamente implementação de Registos de Segurança, Procedimentos de Prevenção, Planos de prevenção, procedimentos em Caso de emergência, Planos de Emergência Internos, Acções de Sensibilização e Formação, Simulacros com o intuito de promover a segurança e salvaguarda de pessoas e bens que constituem as Empresas.
No ano de 2009, na óptica da Responsabilidade Social num movimento promovido pela Associação Portuguesa de Ética Empresarial, aderimos juntamente com mais 26 Empresas à Carta Anti-Corrupção.
Procuramos o melhoramento constante das aplicações informáticas de gestão de recursos humanos para o estabelecimento de combinações de análise, aperfeiçoando a qualidade e a precisão da informação, de modo a contribuir para a facilitação e eficácia das tomadas de decisão da gestão.
A idade média continua a ser uma das nossas preocupações, notando-se, porém, como se evidência do quadro seguinte, uma tendência para um ligeiro acréscimo relativamente a 2008, acréscimo este que merecerá desde logo a nossa atenção tendo em vista o rejuvenescimento da organização em períodos futuros.
| 2008 | 2009 | |
|---|---|---|
| TOYOTA CAETANO PORTUGAL, S.A. - GAIA | 43,6 | 43,65 |
| TOYOTA CAETANO PORTUGAL, S.A. - OVAR | 39,37 | 41,14 |
| TOYOTA CAETANO PORTUGAL, S.A. - CARREGADO | 42,46 | 41,69 |
| TOTAL | 41,26 | 42,18 |
Entretanto e após a constatação dos bons resultados gerados no exercício em apreço decidiu o Conselho de Administração atribuir uma Gratificação Extraordinária aos Colaboradores, no montante global de 640 mil Euros, a título de comparticipação nos Lucros a ser distribuída de acordo com o trabalho e dedicação por todos demonstrado.
2009 perspectivava-se como um exercício com um elevado grau de incertezas face à crise económico-financeira que nos tinha assolado já no 2º semestre de 2008 e cujos impactos mais relevantes tinham chegado ao sector automóvel, depois de terem significativamente tocado outros sectores (financeiro, imobiliário …).
As medidas governamentais entretanto implementadas (reflectindo praticamente as decisões tomadas a nível da Comunidade Europeia), se por um lado procuravam travar a escalada do desemprego, tiveram numa fase inicial uma tendência forte de apoio ao sector financeiro tentando a todo o transe evitar colapsos que se poderiam revelar fatais para toda a Economia.
Assistimos assim a decisões fortes do BCE como a injecção massiva de liquidez no sector financeiro e a significativa descida das taxas de referência (Euribor).
Por outro lado assistiu-se também a uma generalizada e, por vezes infundada, subida dos spreads bancários como forma de reacção e tentativa de equilíbrio do sector financeiro face às dificuldades que atravessava.
Esta tem sido contudo uma crise "diferente" pois à forma intempestiva como se anunciou e progrediu inicialmente, sucedeu-se também um ajustamento relativamente rápido das Economias, permitindo-nos perspectivar uma recuperação económica "acelerada" quando comparamos a crise actual com a verificada por exemplo nos anos 30 do século passado.
Podemos então mesmo dizer que para uma Empresa como a nossa, com um bom "rating", a subida contida dos spreads aliada à redução significativa das taxas Euribor, permitiu um custo financeiro global bem mais interessante que em períodos anteriores.
Restava-nos então resolver a outra parte da equação a qual nos impunha o controle apertado das despesas como única forma de combater a redução da receita proveniente da quebra da procura no mercado automóvel.
Reconhecendo que a política de contenção salarial observada foi importante, não podemos deixar de sublinhar um outro conjunto de medidas de controle e filtro da despesa, nomeadamente a nível do Marketing e Promoção de Vendas, as quais nos permitiram níveis de actividade que sofrendo obviamente uma quebra face ao ano anterior, nos valeram manter a nossa posição relativa no mercado em que operamos e simultaneamente obter níveis de rentabilidade bastante interessantes face ao quadro económico global anteriormente referido.
Foi assim possível atingir em 2009 os 294,8 milhões de Euros de volume de negócios com o detalhe que a seguir se apresenta:
| (Milhares Euros) | ||||||
|---|---|---|---|---|---|---|
| Vendas | 2009 | 2008 | Var % | |||
| Mercado Interno Mercado Externo |
275.487 19.334 |
341.638 63.755 |
-19,4% -69,7% |
|||
| Total | 294.821 | 405.393 | -27,3% |
Saliência para a redução verificada nas vendas para os Mercados externos com especial incidência na montagem do modelo Dyna levada a cabo na Unidade Fabril de Ovar e com destino a vários mercados Europeus.
Este produto, determinante para a Unidade Fabril em causa, necessita ser repensado em termos da sua comercialização Europeia e os distribuidores Toyota locais deveriam ser ainda mais sensibilizados para a importância do alargamento da sua actividade ao segmento de veículos comerciais, como forma de consolidar e fazer crescer a quota da marca em termos Europeus.
| (Milhões de Euros) | |||||
|---|---|---|---|---|---|
| Origens de Fundos | Aplicação de Fundos | ||||
| Cash Flow Disponibilidades Clientes |
18 1 18 |
27% 2% 27% |
Distribuição Bancos Fornecedores |
3 36 11 |
4% 54% 17% |
| Stocks | 29 | 44% | Estado Investimento IRC Outros |
1 12 2 2 |
1% 18% 3% 3% |
| Total | 66 | 100% | Total | 66 | 100% |
No quadro anterior pode-se verificar que a Empresa foi capaz de gerar um Cash-Flow de 18 milhões de Euros, sendo que as reduções verificadas no crédito concedido e os adequados ajustamentos de stock para os níveis de actividade desenvolvidos, permitiram logicamente uma redução significativa no que ao endividamento bancário respeita.
Por sua vez e como pode ser verificado no quadro abaixo os principais indicadores de funcionamento continuaram perfeitamente estáveis, sendo de realçar a elevação do grau de autonomia financeira para uns extraordinários 50%.
| Indicador | 2009 | 2008 |
|---|---|---|
| Rotação Média Existências (dias) Prazo Médio de Cobrança (dias) Prazo Médio de Pagamento (dias) |
73 82 34 |
81 75 33 |
| Autonomia Financeira | 50% | 40% |
Por força do anteriormente exposto e após dedução da estimativa para Impostos, um resultado líquido de 5,4 milhões de Euros foi obtido o que representa um acréscimo de mais de 71% face ao exercício anterior.
Perspectivando-se o exercício de 2010, gostaríamos de informar que é nossa convicção que as marcas que representamos irão continuar o seu trajecto de recuperação num mercado ainda deveras instável mas, que algo irá crescer o que aliado à manutenção dos níveis de penetração obtidos em 2009 nos permitirá um aumento de actividade de mais de 10% quando comparado com 2009, sendo ainda nosso objectivo a obtenção de resultados bastante idênticos aos atingidos agora em 2009.
Resta-nos confirmar que à data de elaboração deste relatório não existiam situações de incumprimento na conta do Estado e Outros Entes Públicos, bem como até ao presente momento não ocorreu nenhum evento que possa pôr em causa a actividade e as contas agora divulgadas.
Gostaríamos ainda de referir algumas situações extraordinárias ocorridas neste exercício as quais possibilitaram um aumento dos resultados antes de impostos e que basicamente se traduziram no reconhecimento de 2,1 milhões de Euros de subsídios ao abrigo de programas de apoio ao investimento (POE-SIME) e ao emprego (PQE-PASA).
Face à aplicação das taxas máximas legalmente previstas, as amortizações do exercício atingiram os 10,7 milhões de Euros, não tendo sido entendido como necessário efectuar algum reforço nos ajustamentos existentes e destinados à cobertura dos activos circulantes.
Vêm todos os membros do Conselho de Administração da Toyota Caetano Portugal, SA. nos termos da alínea c) do n.º 1 do artigo 245.º do Código de Valores Mobiliários, afirmar que, tanto quanto é do seu conhecimento, a informação prevista na alínea a) do artigo supracitado foi elaborada em conformidade com as normas contabilísticas aplicáveis, dando uma imagem verdadeira e apropriada do activo e do passivo, da situação financeira e dos resultados da Toyota Caetano Portugal, SA., e que o relatório de gestão expõe fielmente a evolução dos negócios, do desempenho e da posição da Empresa contendo ainda, uma descrição dos principais riscos e incertezas com que a mesma se defronta.
Em conformidade com o disposto na alínea b) do artigo 376º do Código das Sociedades Comerciais, propomos a seguinte aplicação dos resultados apurados no exercício, no valor de Euro 5.443.818,71
| a) Para dividendos a atribuir ao capital, Eur. 0,15 por acção, o que atento o seu número 35.000.000 de acções, perfaz |
||
|---|---|---|
| Eur: | 5.250.000,00 | |
| b) Para atribuição aos Corpos Sociais, a título de participação nos lucros |
Eur | 82.500,00 |
| c) O remanescente para reforço de Reservas Livres | Eur | 111.318,71 |
Desde a conclusão do ano de 2009 e até à presente data, não se observaram quaisquer factos relevantes susceptíveis de serem mencionados.
Este relatório não ficaria concluído, sem expressarmos o nosso reconhecimento às pessoas ou entidades que, de algum modo, tenham contribuído para o desenvolvimento da actividade da Empresa ou para os resultados que foram alcançados em 2009, designadamente:
Vila Nova de Gaia, 8 de Abril de 2010
O Conselho de Administração
José Reis da Silva Ramos – Presidente Hiroyuki Ochiai Andrea Formica Maria Angelina Martins Caetano Ramos Salvador Acácio Martins Caetano Miguel Pedro Caetano Ramos Rui Manuel Machado de Noronha Mendes
JOSÉ REIS DA SILVA RAMOS: Não tem movimentos, pelo que em 31 de Dezembro de 2009, detinha 86.000 acções, com o valor nominal de um euro cada uma.
HIROYUKI OCHIAI - Não tem acções nem obrigações.
ANDREA FORMICA - Não tem acções nem obrigações.
MARIA ANGELINA MARTINS CAETANO RAMOS - Não tem acções nem obrigações. O cônjuge, não teve movimentos, pelo que, em 31 de Dezembro de 2009, detinha 86.000 acções, com o valor nominal de um euro cada uma.
SALVADOR ACÁCIO MARTINS CAETANO - Não tem acções nem obrigações.
MIGUEL PEDRO CAETANO RAMOS – Nomeado por cooptação em 29 de Janeiro de 2010, não tem movimentos, pelo que em 31 de Dezembro de 2009, detinha 1.130 acções, com o valor nominal de um euro cada uma.
RUI MANUEL MACHADO DE NORONHA MENDES - Nomeado por cooptação em 29 de Janeiro de 2010, não tem acções nem obrigações.
SHIGEKI ENAMI - Não tem acções nem obrigações.
Maria Angelina Martins Caetano Ramos - cônjuge de José Reis da Silva Ramos - Vice-Presidente do Conselho de Administração em 31 de Dezembro de 2009, actualmente Presidente do Conselho de Administração, e Salvador Acácio Martins Caetano, Vogal do Conselho de Administração em 31 de Dezembro de 2009, actualmente Vice-Presidente do Conselho de Administração, do GRUPO SALVADOR CAETANO, SGPS, S.A., esta Sociedade, não teve movimentos, pelo que, em 31 de Dezembro de 2009, detinha 21.000.000 acções, com o valor nominal de um euro cada.
José Reis da Silva Ramos - cônjuge de Maria Angelina Martins Caetano Ramos – Presidente do Conselho de Administração, Salvador Acácio Martins Caetano e Rui Manuel Machado de Noronha Mendes – Vogais do Conselho de Administração, da FUNDAÇÃO SALVADOR CAETANO, esta Sociedade, não teve movimentos, pelo que, em 31 de Dezembro de 2009, detinha 670.006 acções, com o valor nominal de um euro cada.
Maria Angelina Martins Caetano Ramos - cônjuge de José Reis da Silva Ramos, Presidente do Conselho de Administração e Salvador Acácio Martins Caetano – Vogal do Conselho de Administração, da COCIGA - Construções Civis de Gaia, S.A. esta Sociedade não teve movimentos, pelo que, em 31 de Dezembro de 2009, detinha 290 acções, com o valor de um euro cada.
José Jorge Abreu Fernandes Soares - Não tem acções nem obrigações.
Kenichiro Makino - Não tem acções nem obrigações.
António Pimpão & Maximino Mota, SROC, representada por António Maia Pimpão - Não tem acções nem obrigações.
REVISOR OFICIAL DE CONTAS:
DELOITTE & ASSOCIADOS, Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, S.A. representado por António Manuel Martins Amaral - Não tem acções nem obrigações.
| Acções Detidas Em 31.12.08 |
Acções Adquiridas Em 2009 |
Acções Vendidas Em 2009 |
Acções Detidas Em 31.12.09 |
|
|---|---|---|---|---|
| JOSÉ REIS DA SILVA RAMOS (Presidente) |
86.000 | -- | -- | 86.000 |
| HIROYUKI OCHIAI (Vogal) |
-- | -- | -- | -- |
| ANDREA FORMICA (Vogal) |
-- | -- | -- | -- |
| MARIA ANGELINA M. CAETANO RAMOS (Vogal) |
-- | -- | -- | -- |
| SALVADOR ACACIO MARTINS CAETANO (Vogal) |
-- | -- | -- | -- |
| MIGUEL PEDRO CAETANO RAMOS (Vogal) |
1.130 | -- | -- | 1.130 |
| RUI MANUEL MACHADO DE NORONHA MENDES (Vogal) |
-- | -- | -- | -- |
| SHIGEKI ENAMI (Administrador - Suplente) |
-- | -- | -- | -- |
| JOSÉ JORGE ABREU FERNANDES SOARES (Presidente Cons. Fiscal) |
-- | -- | -- | -- |
| KENICHIRO MAKINO (Vogal Cons. Fiscal) |
-- | -- | -- | -- |
| ANTÓNIO PIMPÃO & MAXIMINO MOTA, SROC, REPRESENTADO POR ANTÓNIO MAIA PIMPÃO (Vogal Cons. Fiscal) |
-- | -- | -- | -- |
| DELOITTE & ASSOCIADOS, SROC, S.A., REPRESENTADO POR ANTÓNIO MANUEL MARTINS AMARAL (ROC - Efectivo) |
-- | -- | -- | -- |
| ACCIONISTAS | Acções | Acções | Acções | Acções |
|---|---|---|---|---|
| Detidas | Adquiridas | Vendidas | Detidas | |
| Em 31.12.2008 | Em 2009 | Em 2009 | Em 31.12.09 | |
| TOYOTA MOTOR EUROPE NV/SA | 9.450.000 | -- | -- | 9.450.000 |
| ACCIONISTAS | Acções | Acções | Acções | Acções |
|---|---|---|---|---|
| Detidas | Adquiridas | Vendidas | Detidas | |
| Em 31.12.2008 | Em 2009 | Em 2009 | Em 31.12.09 | |
| GRUPO SALVADOR CAETANO, SGPS, SA |
21.000.000 | -- | -- | 21.000.000 |
| ACCIONISTA | Acções | % dos direitos de voto |
|---|---|---|
| GRUPO SALVADOR CAETANO - SGPS, SA | 21.000.000 | 60,00 |
| TOYOTA MOTOR EUROPE NV/SA | 9.450.000 | 27,000 |
| SALVADOR FERNANDES CAETANO | 1.167.465 | 3,336 |
| Millennium bcp – Gestão de Fundos de Investimentos, S.A., em representação dos fundos mobiliários por si geridos, como segue: |
||
| • Millennium Acções Portugal |
701.163 | 2,00 |
| • Millennium PPA |
541.020 | 1,55 |
| • Millennium Poupança PPR |
85.296 | 0,24 |
| • Millennium Investimento PPR |
48.823 | 0,14 |
| • Millennium Aforro PPR |
11.752 | 0,03 |
| (Euros) | |||||
|---|---|---|---|---|---|
| Activo | Amortizações | Activo Liquido | Activo Liquido | ||
| ACTIVO | Notas | Bruto | Ajustamentos | 2009 | 2008 |
| IMOBILIZADO | |||||
| IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS Despesas de Instalação |
1.272.956 | 1.272.956 | 1.740 | ||
| Despesas Investig.e Desenvolv. | 8 | 3.068.233 | 2.925.926 | 142.307 | 330.997 |
| Trespasses | 983.568 | 983.568 | |||
| 10 | 5.324.757 | 5.182.450 | 142.307 | 332.737 | |
| IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS | |||||
| Terrenos e Recursos Naturais | 12.234.483 | 12.234.483 | 12.234.483 | ||
| Edifícios e Outras Construções | 63.010.337 | 50.769.846 | 12.240.491 | 14.591.900 | |
| Equipamento Básico | 39.779.184 | 33.418.327 | 6.360.857 | 7.350.379 | |
| Equipamento de Transporte | 32.198.282 | 13.297.440 | 18.900.842 | 13.600.749 | |
| Ferramentas e Utensílios | 9.112.185 | 9.019.032 | 93.153 | 232.325 | |
| Equipamento Administrativo Outras Imobilizações Corpóreas |
6.830.983 2.771.712 |
6.574.228 2.494.620 |
256.755 277.092 |
351.702 333.183 |
|
| Imobilizações em Curso | 903.473 | 903.473 | 980.990 | ||
| 10 e 13 | 166.840.639 | 115.573.493 | 51.267.146 | 49.675.711 | |
| INVESTIMENTOS FINANCEIROS | |||||
| Partes Capital Emp. Grupo | 16 | 40.145.414 | 22.047.310 | 18.098.104 | 18.098.104 |
| Títulos e Outras Aplic. Financeiras | 41.400 | 1.496 | 39.904 | 39.904 | |
| Empréstimos a Empresas do Grupo | 16 | 9.830.000 | 9.830.000 | 9.830.000 | |
| 10 e 21 | 50.016.814 | 22.048.806 | 27.968.008 | 27.968.008 | |
| CIRCULANTE | |||||
| EXISTÊNCIAS | |||||
| Matérias-primas, Subs. e de Consumo | 41 | 7.782.071 | 7.782.071 | 14.648.842 | |
| Produtos e Trabalhos em Curso | 42 | 7.066.213 | 7.066.213 | 7.178.424 | |
| Produtos Acabados e Intermédios | 42 | 3.820.977 | 3.820.977 | 6.876.239 | |
| Mercadorias | 21 e 41 | 33.933.811 | 1.300.000 | 32.633.811 | 51.577.147 |
| 52.603.072 | 1.300.000 | 51.303.072 | 80.280.652 | ||
| DIVIDAS DE TERCEIROS - MÉDIO E LONGO PRAZO | |||||
| Clientes | 1.124.374 | ||||
| DIVIDAS DE TERCEIROS - CURTO PRAZO | |||||
| Clientes c/c | 16 | 74.653.578 | 74.653.578 | 91.600.729 | |
| Clientes de Cobrança Duvidosa Adiantamentos a Fornecedores |
21 e 23 | 5.502.982 39.035 |
4.625.562 | 877.420 39.035 |
885.378 22.447 |
| Empresas do Grupo | 16 | 1.074.749 | 1.074.749 | 268.822 | |
| Estado e outros Entes Públicos | 806.022 | ||||
| Outros Devedores | 1.956 | ||||
| 81.270.344 | 4.625.562 | 76.644.782 | 93.585.354 | ||
| DEPÓSITOS BANCÁRIOS E CAIXA | |||||
| Depósitos Bancários | 1.846.812 | 1.846.812 | 3.190.512 | ||
| Caixa | 137.898 | 137.898 | 120.618 | ||
| 1.984.710 | 1.984.710 | 3.311.130 | |||
| ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS | |||||
| Acréscimos de Proveitos | 52 | 2.200 | 2.200 | 241.866 | |
| Custos Diferidos | 52 | 546.987 | 546.987 | 875.677 | |
| Activos por impostos diferidos | 6 | 773.666 1.322.853 |
773.666 1.322.853 |
773.666 1.891.209 |
|
| Total de Amortizações | 120.755.943 | ||||
| Total de Ajustamentos | 27.974.368 | ||||
| TOTAL ACTIVO | 359.363.189 | 148.730.311 | 210.632.878 | 258.169.175 |
O TÉCNICO DE CONTAS
ALBERTO LUIS LEMA MANDIM
| Capital Próprio e Capital Próprio e Passivo Passivo CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO NOTAS 2009 2008 CAPITAL PRÓPRIO CAPITAL 36 e 40 35.000.000 35.000.000 AJUSTAMENTOS DE PARTES CAPITAL EM ASSOCIADAS 40 -22.853.306 -22.853.306 RESERVAS DE REAVALIAÇÃO 40 6.195.184 6.195.184 RESERVAS Reserva Legal 40 7.498.903 7.498.903 Outras Reservas 40 74.544.546 74.217.796 RESULTADO LIQUIDO DO EXERCÍCIO 40 5.443.819 3.176.750 Total do Capital Próprio 105.829.146 103.235.327 PASSIVO PROVISÃO PARA RISCOS E ENCARGOS Outras Provisões para Riscos e Encargos 34 2.576.815 2.596.546 DIVIDAS A TERCEIROS - MEDIO E LONGO PRAZO Outros Empréstimos Obtidos 51 2.119.358 Empresas do Grupo 16 3.555.648 3.265.244 Fornecedores Imobilizado 15 3.506.970 1.919.861 9.181.976 5.185.105 DIVIDAS A TERCEIROS - CURTO PRAZO Dividas a Instituições de Credito 50 44.970.000 84.949.633 Fornecedores c/c 16 24.374.663 35.343.390 Outros Accionistas 36.583 32.432 Adiantamentos de Clientes 69.513 128.828 Fornecedores de Imobilizado 15 1.431.341 355.064 Estado e outros Entes Públicos 49 11.679.262 12.488.801 Outros Credores 641.348 5.281 83.202.710 133.303.429 ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS Acréscimos de Custos 52 7.400.261 12.061.484 Proveitos Diferidos 52 1.814.598 1.057.747 Passivos por impostos diferidos 6 627.372 729.537 9.842.231 13.848.768 Total do Passivo 104.803.732 154.933.848 |
(Euros) | ||
|---|---|---|---|
| TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO E DO PASSIVO | 210.632.878 | 258.169.175 |
O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
JOSÉ REIS DA SILVA RAMOS – Presidente HIROYUKI OCHIAI ANDREA FORMICA MARIA ANGELINA MARTINS CAETANO RAMOS SALVADOR ACÁCIO MARTINS CAETANO MIGUEL PEDRO CAETANO RAMOS RUI MANUEL MACHADO DE NORONHA MENDES
| (Euros) | |||||
|---|---|---|---|---|---|
| CUSTOS E PERDAS | Notas | 2009 | 2008 | ||
| CUSTO DAS MERCADORIAS VENDIDAS E DAS MATÉRIAS CONSUMIDAS | |||||
| Mercadorias | 203.704.894 | 252.841.020 | |||
| Matérias | 41 | 32.190.635 | 235.895.529 | 82.641.587 | 335.482.607 |
| FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS | 38.739.911 | 53.178.442 | |||
| CUSTOS COM O PESSOAL | |||||
| Remunerações | 12.189.811 | 11.753.428 | |||
| Encargos Sociais Pensões |
31 | 218.511 | 598.548 | ||
| Outros | 6.291.901 | 18.700.223 | 6.118.064 | 18.470.040 | |
| AMORTIZAÇÕES DO IMOBILIZADO CORPÓREO E INCORPÓREO 10 AJUSTAMENTOS |
10.672.647 | 10.672.647 | 9.375.104 | 9.375.104 | |
| IMPOSTOS | 466.890 | 695.478 | |||
| OUTROS CUSTOS E PERDAS OPERACIONAIS | 8.317.861 | 8.784.751 | 10.152.670 | 10.848.148 | |
| JUROS E CUSTOS SIMILARES | (A) | 312.793.061 | 427.354.341 | ||
| Amortizações e provisões de investimentos financeiros | |||||
| Outros | 45 | 3.038.976 | 3.038.976 | 6.082.486 | 6.082.486 |
| CUSTOS E PERDAS EXTRAORDINÁRIAS | (C) 46 |
315.832.037 309.608 |
433.436.827 245.207 |
||
| (E) | 316.141.645 | 433.682.034 | |||
| IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO DO EXERCÍCIO | 6 e 49 (G) |
1.986.705 318.128.350 |
979.645 434.661.679 |
||
| RESULTADO LIQUIDO DO EXERCÍCIO | 5.443.819 | 3.176.750 | |||
| 323.572.169 | 437.838.429 | ||||
| PROVEITOS E GANHOS | Notas | 2009 | 2008 | ||
| VENDAS | |||||
| Mercadorias | 245.035.080 | 303.989.141 | |||
| Produtos | 44.236.654 | 95.117.261 | |||
| PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS | 44 | 5.549.647 | 294.821.381 | 6.286.412 | 405.392.814 |
| VARIAÇÃO DA PRODUÇÃO | 42 | (3.167.473) | 3.343.153 | ||
| TRABALHOS PARA A PRÓPRIA EMPRESA REVERSÕES DE AJUSTAMENTOS |
85.117 360.111 |
||||
| PROVEITOS SUPLEMENTARES | 26.720.182 | 24.444.809 | |||
| SUBSÍDIOS A EXPLORAÇÃO | 1.616.397 | 28.336.579 | 907.751 | 25.797.788 | |
| (B) | 319.990.487 | 434.533.755 | |||
| RENDIMENTOS DE PARTICIPAÇÕES DE CAPITAL | 566.587 | ||||
| RENDIMENTOS DE TÍTULOS NEGOC E OUT APLIC FINANCEIRAS | |||||
| Relativos a Empresas do Grupo Outros |
2.277 | 1.931 | |||
| OUTROS JUROS E PROVEITOS SIMILARES | |||||
| Outros | 45 | 526.097 | 528.374 | 768.404 | 1.336.922 |
| (D) | 320.518.861 | 435.870.677 | |||
| PROVEITOS E GANHOS EXTRAORDINÁRIOS | 46 | 3.053.308 | 1.967.752 | ||
| (F) | 323.572.169 | 437.838.429 | |||
| RESUMO: Resultados Operacionais (B)-(A) = |
7.197.426 | 7.179.414 | |||
| Resultados Financeiros (D-B)-(C-A) = | -2.510.602 | -4.745.564 | |||
| 4.686.824 | 2.433.850 | ||||
| Resultados Correntes (D)-(C) = Resultados Antes de Impostos (F)-(E) = |
7.430.524 | 4.156.395 |
O TÉCNICO DE CONTAS O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
ALBERTO LUÍS LEMA MANDIM JOSÉ REIS DA SILVA RAMOS – Presidente HIROYUKI OCHIAI ANDREA FORMICA MARIA ANGELINA MARTINS CAETANO RAMOS SALVADOR ACÁCIO MARTINS CAETANO MIGUEL PEDRO CAETANO RAMOS RUI MANUEL MACHADO DE NORONHA MENDES
A Toyota Caetano Portugal, S.A. ("Toyota Caetano" ou "Empresa") é uma sociedade anónima constituída em 1946, que tem a sua sede social em Vila Nova de Gaia, e que tem como actividades a importação, montagem e comercialização de veículos ligeiros e pesados bem como a importação e comercialização de equipamento industrial de movimentação de cargas e respectiva assistência apósvenda. As suas acções estão cotadas na Bolsa de Valores de Lisboa.
A Toyota Caetano é o importador e distribuidor das marcas Toyota, Lexus e BT para Portugal e encabeça um Grupo ("Grupo Toyota Caetano") cujas empresas, essencialmente dedicadas ao ramo automóvel, estão descritas na Nota 16, juntamente com outra informação financeira.
Conforme Nota 54 do Anexo ao Balanço e à Demonstração dos Resultados de 2008, foi pela Empresa decidida a adesão ao Programa de Qualificação e Emprego para o sector Automóvel (PASA), adesão esta que decorreu entre Março de 2009 e Março de 2010 (Nota 53)
Durante o exercício de 2009 foram recebidos os incentivos referentes à candidatura ao Programa de Apoio POE 1.2 SIME A e à candidatura SIME IDT-OPTIMO SEVEN (Nota 53).
Dando cumprimento ao disposto na legislação aplicável, a Toyota Caetano irá elaborar e apresentar em separado demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2009, de acordo com as Normas Internacionais de Relato Financeiro (IAS/IFRS), tal como adoptadas pela União Europeia.
As notas que se seguem respeitam a numeração definida no Plano Oficial de Contabilidade (POC) e aquelas que não estão incluídas neste Anexo ou não são aplicáveis ou a sua apresentação não é relevante para a leitura das demonstrações financeiras anexas.
Os valores mencionados no presente Anexo encontram-se expressos em Euros.
As demonstrações financeiras anexas foram preparadas de acordo com o princípio da continuidade das operações a partir dos livros e registos contabilísticos da Toyota Caetano, mantidos de acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal e estabelecidos no Plano Oficial de Contabilidade ( POC).
Os principais critérios valorimétricos utilizados na preparação das demonstrações financeiras foram os seguintes:
As imobilizações incorpóreas, constituídas por despesas de instalação, trespasses e despesas de investigação e desenvolvimento, estas últimas, constituídas principalmente por despesas com o desenvolvimento tecnológico e com estudos e concepção de protótipos, são amortizadas, pelo método das quotas constantes, durante um período de três anos.
As imobilizações corpóreas adquiridas até 31 de Dezembro de 1997 encontram-se registadas ao custo de aquisição podendo encontrar-se reavaliadas de acordo com as disposições legais (Nota 12). As imobilizações corpóreas adquiridas após aquela data encontram-se registadas ao custo de aquisição.
As amortizações são calculadas pelo método das quotas constantes, numa base anual, de acordo com as seguintes vidas úteis estimadas:
| 20 - 50 |
|---|
| 7 - 16 |
| 4 - 5 |
| 4 - 14 |
| 3 - 14 |
| 4 - 8 |
Anos
Como resultado das reavaliações efectuadas, as reintegrações do exercício findo em 31 de Dezembro de 2009 foram aumentadas. Uma parte (40%) deste montante não é aceite como custo para efeitos de determinação da matéria colectável do Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Colectivas (IRC). Adicionalmente, 40% das amortizações de exercícios futuros relativamente ao efeito das reavaliações de imobilizações corpóreas ainda não amortizadas não serão igualmente aceites para efeitos de determinação da matéria colectável de IRC, tendo a Empresa registado os correspondentes passivos por impostos diferidos (Nota 6).
Os activos imobilizados adquiridos mediante contratos de locação financeira, bem como as correspondentes responsabilidades, são registados pelo método financeiro e, consequentemente, o custo do activo é registado no imobilizado corpóreo e as correspondentes responsabilidades são registadas como contas a pagar a fornecedores. As rendas são constituídas pelo encargo financeiro e pela amortização financeira do capital, sendo os encargos financeiros imputados aos exercícios durante o prazo de locação, tendo em consideração uma taxa de juro periódica constante sobre o saldo remanescente do passivo, sendo o imobilizado corpóreo amortizado de acordo com a vida útil dos bens (Nota 15).
Os investimentos financeiros em empresas do Grupo encontram-se registados ao custo de aquisição, estando constituída uma provisão associada aos investimentos com risco na rubrica de Capital Próprio "Ajustamentos de Partes de Capital em Associadas", em conformidade com o POC.
A Empresa regista os dividendos atribuídos pelas empresas em que participa na Demonstração dos resultados do exercício em que os dividendos são recebidos.
As mercadorias e as matérias-primas, subsidiárias e de consumo encontram-se valorizadas ao custo médio de aquisição, o qual é inferior ao respectivo valor de mercado.
Encontram-se também constituídos ajustamentos para depreciação de existências tendo em vista a cobertura de eventuais desvalorizações a ocorrer nos stocks de viaturas usadas (Nota 21).
Os produtos acabados e intermédios e os produtos e trabalhos em curso encontram-se valorizados ao custo de produção, o qual é inferior ao valor de mercado. Os custos de produção incluem o custo das matérias-primas incorporadas, mão-de-obra directa, os gastos gerais de fabrico e os serviços executados no exterior.
Esta rubrica inclui o remanescente da provisão constituída em exercícios anteriores nos termos do "ex - Código da Contribuição Industrial" e é mantida para fazer face a riscos marginais de cobranças duvidosas, depreciação de existências ou outros de natureza diversa.
Os subsídios recebidos a fundo perdido para financiamento de imobilizações corpóreas e incorpóreas são registados, na rubrica de Proveitos Diferidos, quando recebidos, e reconhecidos na Demonstração dos resultados proporcionalmente às amortizações das imobilizações subsidiadas (Notas 46 e 53).
Os subsídios à exploração são registados como proveitos operacionais nos exercícios em que são recebidos (Nota 53).
A Empresa regista as suas receitas e despesas de acordo com o princípio da especialização de exercícios pelo qual as receitas e despesas são reconhecidas à medida que são geradas, independentemente do momento em que são recebidas ou pagas. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e as correspondentes receitas e despesas geradas são registadas nas rubricas "Acréscimos e Diferimentos" (Nota 52).
A Empresa tem como política registar como um custo operacional do exercício os encargos com rescisões de contratos de trabalho no momento em que os mesmos são acordados.
Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2009 foram pagas indemnizações por rescisão de contratos de trabalho no montante de, aproximadamente, 913.000 Euros (aproximadamente 678.000 Euros em 31 de Dezembro de 2008).
Os activos e passivos expressos em moeda estrangeira foram convertidos para Euros utilizando-se as taxas de câmbio vigentes nas datas dos balanços publicadas pelo Banco de Portugal. As diferenças de câmbio, favoráveis e desfavoráveis, originadas pelas diferenças entre as taxas de câmbio em vigor na data das transacções e as vigentes na data das cobranças, pagamentos ou à data do balanço, foram registadas como proveitos e custos na Demonstração dos resultados do exercício.
Em conformidade com a Directriz Contabilística nº 28/01, a Empresa reconhece nas demonstrações financeiras os activos e passivos por impostos diferidos relacionados com as diferenças temporárias entre o reconhecimento de receitas e despesas para fins contabilísticos e de tributação (Nota 6).
De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais da Empresa estão sujeitas a revisão e correcção por parte da administração tributária durante um período de quatro anos. Deste modo, as declarações fiscais dos anos de 2006 a 2009 poderão ainda vir a ser sujeitas a revisão. As declarações relativas à Segurança Social podem ser revistas ao longo de um prazo de dez anos até ao ano de 2000, inclusive, e cinco anos a partir de 2001. O Conselho de Administração da Empresa entende
que as eventuais correcções resultantes de revisões/inspecções por parte da administração tributária àquelas declarações de impostos dos exercícios em aberto à inspecção não deverão ter um efeito significativo nas demonstrações financeiras anexas.
Face às decisões favoráveis entretanto obtidas nos processos de impugnação judicial, referentes às liquidações adicionais em sede de IRC e referentes aos exercícios de 1995, 1997, 1998 e 1999 continua-se a esperar para breve a recuperação do remanescente das liquidações adicionais pagas e reconhecidas como custos em exercícios anteriores, acrescido dos respectivos juros indemnizatórios.
Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2009 e relativamente às liquidações adicionais de 1996 foi recebido o montante de 36.770 Euros (Nota 46).
No que respeita à fiscalização efectuada ao exercício de 1995 encontra-se reclamada a liquidação adicional em sede de IRC, ainda que paga e reconhecida com custo em exercícios anteriores, no valor de 706.345 Euros, pensando a Empresa existirem razões jurídicas para a sua contestação.
Em relação à fiscalização efectuada aos exercícios de 1997, 1998 e 1999, encontram-se reclamadas as notas de liquidação adicionais em sede de IRC, ainda que pagas e reconhecidas com custo em exercícios anteriores, no valor de 1.308.711 Euros, dado a Empresa entender existirem razões legais válidas para estas contestações.
Relativamente à fiscalização efectuada aos exercícios de 2003 e 2004 foram reclamadas as liquidações adicionais entretanto recebidas (que foram pagas e reconhecidas como custo em exercícios anteriores) e que totalizaram 725.542 Euros.
O detalhe dos montantes e natureza dos activos e passivos por impostos diferidos registados no exercício findo em 31 de Dezembro de 2009, pode ser resumido como segue Débitos/(Créditos):
| Saldo em | ||||
|---|---|---|---|---|
| 31 de Dezembro de 2009 | ||||
| Imposto diferido activo |
Imposto diferido passivo |
Reflectido em resultados |
||
| Provisões e ajustamentos constituídos e não aceites como custos fiscais |
773.666 | |||
| 40% das amortizações resultantes das reavaliações legais efectuadas | (106.551) | (32.766) | ||
| Efeito do reinvestimento de mais valias geradas com alienações de imobilizações |
(484.150) | (63.288) | ||
| Mais valia fiscal de acordo nº7 Artº 7 Lei 30/G 2000 | (36.671) | (6.112) | ||
| ---------------- 773.666 ========= |
----------------- (627.372) ========== |
----------------- (102.166) ========= |
Adicionalmente, a rubrica da demonstração dos resultados "Impostos sobre o rendimento" foi determinada como segue:
| Imposto sobre o rendimento do exercício de 2009 (Nota 49) | 2.088.871 |
|---|---|
| Impostos diferidos líquidos do exercício de 2009 | -102.166 |
| -------------- | |
| 1.986.705 | |
| ======== |
Em Março de 2007 a Empresa optou pela aplicação do Regime Especial de Tributação dos Grupos de Sociedades ( "RETGS" ) previsto nos artigos 63º e 64º do código do IRC, com inicio de aplicação em 1 de Janeiro de 2007.
Neste regime a sociedade dominante (Toyota Caetano Portugal, S.A.) deve registar os impostos calculados nas filiais por forma a determinar o imposto sobre o rendimento do Grupo.
Em consequência o valor calculado de Imposto sobre o Rendimento do exercício de 2009 e constante da rubrica Estado e Outros Entes Públicos demonstra-se como segue (Nota 49):
| Empresa | Valor |
|---|---|
| Toyota Caetano Portugal, S.A. | 1.591.261 |
| Saltano SGPS, S.A. | -33.155 |
| Caetano Components, SA | -106.591 |
| Caetano Renting, S.A. | -33.263 |
| Caetano Auto, S.A. | 1.087.988 |
| Pagamento Especial por Conta/Pagamento por conta | -341.676 |
| 2.164.564 |
O número médio de pessoal nos exercícios de 2009 e 2008 foi o seguinte:
| Rubrica | Dez´09 | Dez´08 |
|---|---|---|
| Empregados Pessoal afecto à Produção |
447 254 |
475 244 |
| 701 | 719 |
Em 31 de Dezembro de 2009 o detalhe desta rubrica é como segue:
| - Estudos e protótipos de novo modelo | |
|---|---|
| do mini-autocarro Óptimo | 821.963 |
| - Estudo de novo modelo Dyna | 1.924.039 |
| - Estudos ambientais e licenciamentos | 135.095 |
| - Acompanhamento da candidatura ao SIME | 20.410 |
| - Participação em Certames Internacionais | 166.726 |
| - Amortizações acumuladas | (2.925.926) |
| Total | --------------- 142.307 |
| ========== |
Durante o exercício de 2009, o movimento ocorrido nas imobilizações incorpóreas, imobilizações corpóreas e nos investimentos financeiros, bem como nas respectivas amortizações acumuladas e ajustamentos, foi o seguinte:
| Activo Bruto | |||||
|---|---|---|---|---|---|
| Rubricas | Saldos | Transferências | Saldos | ||
| iniciais | Aumentos | Alienações | e abates | finais | |
| Imobilizações incorpóreas | |||||
| Despesas de Instalação | 1.272.956 | 1.272.956 | |||
| Despesas de Investigação e | |||||
| Desenvolvimento | 3.012.785 | 55.448 | 3.068.233 | ||
| Trespasses | 983.568 | 983.568 | |||
| 5.269.309 | 55.448 | - | - | 5.324.757 | |
| Imobilizações corpóreas | |||||
| Terrenos e Recursos Naturais | 12.234.483 | 12.234.483 | |||
| Edifícios e Outras Construções | 63.297.503 | 3.414 | -290.580 | 63.010.337 | |
| Equipamento Básico | 39.286.004 | 546.943 | 53.763 | 39.779.184 | |
| Equipamento de Transporte | 23.397.163 | 13.904.510 | 5.089.564 | -13.827 | 32.198.282 |
| Ferramentas e Utensílios | 9.069.682 | 42.503 | 9.112.185 | ||
| Equipamento Administrativo | 6.776.866 | 61.658 | 7.386 | -155 | 6.830.983 |
| Outras Imobilizações Corpóreas | 2.739.615 | 32.097 | 2.771.712 | ||
| Imobilizações em Curso | 980.990 | -77.517 | 903.473 | ||
| 157.782.306 | 14.591.125 | 5.150.713 | -382.079 | 166.840.639 | |
| Investimentos financeiros | |||||
| Partes de Capital em Empresas do Grupo | 40.145.414 | 40.145.414 | |||
| Títulos e Outras Aplicações Financeiras (Nota 48) | 41.400 | 41.400 | |||
| Empréstimos a Empresas do Grupo | 9.830.000 | 9.830.000 | |||
| 50.016.814 | - | - | - | 50.016.814 |
| Amortizações e Ajustamentos | |||||
|---|---|---|---|---|---|
| Rubricas | Saldos | Transferências | Saldos | ||
| iniciais | Aumentos | Alienações | e abates | finais | |
| Imobilizações incorpóreas | |||||
| Despesas de Instalação | 1.271.216 | 1.740 | 1.272.956 | ||
| Despesas de Investigação e Desenvolvimento | 2.681.788 | 244.138 | 2.925.926 | ||
| Trespasses | 983.568 | 983.568 | |||
| 4.936.572 | 245.878 | - | - | 5.182.450 | |
| Imobilizações corpóreas | |||||
| Edifícios e Outras Construções | 48.705.603 | 2.354.823 | -290.580 | 50.769.846 | |
| Equipamento Básico | 31.935.625 | 1.536.465 | 53.763 | 33.418.327 | |
| Equipamento de Transporte | 9.796.414 | 6.109.013 | 2.601.074 | -6.913 | 13.297.440 |
| Ferramentas e Utensílios | 8.837.357 | 181.675 | 9.019.032 | ||
| Equipamento Administrativo | 6.425.164 | 156.605 | 7.386 | -155 | 6.574.228 |
| Outras Imobilizações Corpóreas | 2.406.432 | 88.188 | 2.494.620 | ||
| 108.106.595 | 10.426.769 | 2.662.223 | -297.648 | 115.573.493 | |
| Investimentos financeiros | |||||
| Partes de Capital em Emp.do Grupo | 22.047.310 | 22.047.310 | |||
| Títulos e outras Aplicações Financeiras | 1.496 | 1.496 | |||
| Empréstimos a Emp. do Grupo | |||||
| 22.048.806 | - | - | - | 22.048.806 |
A Empresa procedeu em anos anteriores à reavaliação das suas imobilizações corpóreas ao abrigo da legislação aplicável, nomeadamente:
Decreto-Lei 430/78, de 27 de Dezembro Decreto-Lei 219/82, de 2 de Junho Decreto-Lei 399-G/84, de 28 de Dezembro Decreto-Lei 118-B/86, de 27 de Maio Decreto-Lei 111/88, de 2 de Abril Decreto-Lei 49/91, de 25 de Janeiro Decreto-Lei 264/92, de 24 de Novembro Decreto-Lei 31/98, de 11 de Fevereiro
Uma parte (40%) do acréscimo das amortizações derivado das reavaliações legais efectuadas não é aceite como custo para efeitos de determinação da matéria colectável em sede de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (IRC), tendo a Empresa calculado e registado os respectivos passivos por impostos diferidos (Nota 6).
O detalhe dos custos históricos de aquisição de imobilizações corpóreas e correspondente reavaliação, líquida das amortizações acumuladas em 31 de Dezembro de 2009, é o seguinte:
| Rubricas | Custos Históricos |
Reavaliações | Saldos reavaliados |
|---|---|---|---|
| Imobilizações Corpóreas | |||
| Terrenos e Recursos Naturais | 6.629.922 | 5.604.561 | 12.234.483 |
| Edificios e Outras Construçoes | 11.245.537 | 994.954 | 12.240.491 |
| Equipamento Básico | 6.348.613 | 12.244 | 6.360.857 |
| Equipamento de Transporte | 18.900.842 | 18.900.842 | |
| Ferramentas e Utensílios | 93.153 | 93.153 | |
| Equipamento Administrativo | 256.755 | 256.755 | |
| Outras Imobilizações Corpóreas | 277.092 | 277.092 | |
| Imobilizações em Curso | 903.473 | 903.473 | |
| 44.655.387 | 6.611.759 | 51.267.146 |
Em 31 de Dezembro de 2009, o valor global das imobilizações corpóreas e em curso afecta a cada uma das actividades da Empresa é como segue:
| Rubricas | Imobilizações Corpóreas |
Imobilizações em Curso |
Total |
|---|---|---|---|
| Sede/Unidade Fabril de Gaia Unidade Fabril de Ovar Delegação de Lisboa / Carregado |
63.506.740 40.489.871 61.940.555 165.937.166 |
903.473 0 0 903.473 |
64.410.213 40.489.871 61.940.555 166.840.639 |
Em 31 de Dezembro de 2009, a Empresa mantinha responsabilidades como locatária, relativas a rendas vincendas de contratos de locação financeira no montante de 4.938.311 Euros, as quais se encontram incluídas na rubrica "Fornecedores de imobilizado" e tinham o seguinte plano de reembolso:
| 2010 | 1.431.341 |
|---|---|
| 2011 | 1.299.705 |
| 2012 | 976.858 |
| 2013 e seguintes | 1.230.407 |
| -------------- 3.506.970 |
|
| -------------- 4.938.311 |
|
| ========= |
A relação das empresas do Grupo com indicação da sede, fracção do capital detido, capitais próprios e resultado líquido em 31 de Dezembro de 2009, são como segue:
| Empresas do Grupo | Fracção Efectiva Capital Detido a 31.12.2009 |
Capitais Próprios a 31.12.2009 |
Resultados Líquidos a 31.12.2009 |
Valor de Balanço a 31.12.2009 |
|---|---|---|---|---|
| Saltano - Investimentos e Gestão (SGPS), SA. Av. Vasco da Gama, 1410 - Oliveira do Douro - Vila Nova de Gaia |
99,98% | 20.812.772 | 298.425 | 4.488.183 |
| Caetano - Auto, SA. Av. Vasco da Gama, 1410 - Oliveira do Douro - Vila Nova de Gaia |
93,18% | 46.921.079 | 1.606.593 | 9.868.048 |
| Salvador Caetano (UK), Ltd. Mill Lane, Heather-Coalville-Leicestershire United Kingdom |
99,82% | 3.529.540 | 41.174 | 24.195.690 |
| Cabo Verde Motors Terra Branca - Praia Cabo Verde |
81,24% | 5.950.238 | 607.272 | 463.493 |
| Caetano Renting, SA. Rua José Mariani, 164 - Santa Marinha Vila Nova de Gaia |
99,98% | 2.286.383 | 917.413 | |
| Caetano Components, SA. Rua da Pereiras,275 Vila Nova de Gaia |
99,98% | 2.102.691 | -339.330 | |
| Movicargo - Movimentação Industrial, Lda. Av. Vasco da Gama, 1410 - Oliveira do Douro - Vila Nova de Gaia |
100,00% | 427.617 | -44.896 | 1.130.000 |
| Empresas Associadas | Fracção Efectiva Capital Detido a 31.12.2009 |
Capitais Próprios a 31.12.2009 |
Resultados Líquidos a 31.12.2009 |
Valor de Balanço a 31.12.2009 |
|---|---|---|---|---|
| Auto Partner SGPS, SA Av. Vasco da Gama, 1410 - Oliveira do Douro - Vila Nova de Gaia |
46,59% | 2.249.871 | -48.354 | |
| Auto Partner - Comercio Automóveis, SA Av. Vasco da Gama, 1410 - Oliveira do Douro - Vila Nova de Gaia |
46,59% | -319.189 | -461.852 | |
| Auto Partner II-Rep C Automoveis SA Av. Vasco da Gama, 1410 - Oliveira do Douro - Vila Nova de Gaia |
46,59% | 51.679 | -38.554 |
Os saldos a receber e a pagar com as empresas do Grupo acima referidas, e que em 31 de Dezembro de 2009 se encontram reflectidas nas rubricas do balanço "Clientes, c/c", "Fornecedores, c/c", "Empresas do Grupo", "Empréstimos concedidos" e "Empréstimos Obtidos" podem ser resumidos como segue:
| - Contas a receber | 40.872.313 |
|---|---|
| - Contas a pagar | -791.269 |
| - Empresas do Grupo ("RETGS") (Nota 6) | |
| . Saltano, S.A. | -64.420 |
| . Caetano Components, S.A. | -255.015 |
| . Caetano Renting, S.A. | -233.268 |
| . Caetano Auto, S.A. | 1.627.452 |
| -------------- 1.074.749 |
|
| ======== | |
| - Empréstimos concedidos | |
| . Saltano, S.A. | 9.830.000 |
| - Empréstimos obtidos | |
| . Salvador Caetano UK, Ltd. | - 3.215.648 |
| . Movicargo, Lda | -340.000 |
| -------------- - 3.555.648 |
|
| ======== |
Durante o exercício de 2009, realizaram-se os seguintes movimentos nas contas de ajustamentos:
| Rubricas | Saldos iniciais |
Aumentos Transferências | Utilizações (Nota 34) e Reversões |
Saldos finais |
|
|---|---|---|---|---|---|
| Investimentos Financeiros Cobrança Duvidosa Depreciação Existencias |
22.048.806 4.623.848 1.300.000 |
19.731 | 18.017 | 22.048.806 4.625.562 1.300.000 |
|
| 27.972.654 | - | 19.731 | 18.017 | 27.974.368 |
As dívidas de cobrança duvidosa encontram-se incluídas na rubrica própria e pelo valor de Euros 5.502.982.
A Toyota Caetano ( em conjunto com outras associadas) constituiu por escritura pública datada de 29 de Dezembro de 1988 o Fundo de Pensões Salvador Caetano, alterado subsequentemente em 2 de Janeiro de 1994, em 29 de Dezembro de 1995, em 23 de Dezembro de 2002 e em 30 de Março de 2009.
Este Fundo de Pensões constituído previa, enquanto a Toyota Caetano mantivesse a decisão de realizar contribuições para o referido fundo, que os trabalhadores pudessem vir a auferir, a partir da data da reforma, um complemento não actualizável, determinado com base numa percentagem do vencimento, entre outras condições.
Em 18 Dezembro 2007, foi enviado ao Instituto Seguros de Portugal um dossier contendo as propostas de alteração ao Contrato Constitutivo do Fundo de Pensões Salvador Caetano, bem como a acta de aprovação das mesmas pela Comissão de Acompanhamento do Fundo, propondo, com efeitos a 1 de Janeiro de 2008, a aprovação por aquele organismo dessas mesmas alterações.
A proposta de alteração ao regime dos complementos de reforma, devidamente aprovada pela Comissão de Acompanhamento do Fundo de Pensões e anteriormente mencionada, inclui a manutenção de um regime de Benefício Definido para os actuais reformados e beneficiários de pensões diferidas, bem como para todos os actuais trabalhadores dos associados do Fundo de Pensões Salvador Caetano e que à data de 1 de Janeiro de 2008 tinham completado 50 anos de idade e mais de 15 anos de serviço, sendo ainda criado um novo grupo (formado pelo restante universo de trabalhadores ao serviço dos associados do Fundo de Pensões Salvador Caetano) que passará a estar incluído num Plano de Contribuição Definida.
Em 29 de Dezembro de 2008 foi por esta Empresa recepcionada uma carta contendo a aprovação pelo ISP - Instituto de Seguros de Portugal das alterações pretendidas e a vigorar desde 1 de Janeiro de 2008.O Instituto de Seguros de Portugal determinou na referida aprovação que os funcionários dos associados do Fundo de Pensões Salvador Caetano que, em 1 de Janeiro de 2008 tivessem atingido 15 anos ao serviço do associado e tivessem uma idade inferior a 50 anos( e que passarão a integrar um Plano de Contribuição Definida) tivessem direito a um "capital inicial" individual segundo o novo plano, determinado em função das responsabilidades actuariais apuradas com referência a 31 de Dezembro de 2007 e com base nos pressupostos e critérios utilizados naquele exercício.
De acordo com estudo actuarial realizado pela sociedade gestora do Fundo, a Toyota Caetano tem vindo a efectuar contribuições para o mesmo, tendo no exercício de 2009 essa contribuição ascendido a 220 milhares de Euros (600 milhares de Euros em 31 de Dezembro de 2008), permitindo que a situação patrimonial do Fundo ascendesse, em 31 de Dezembro de 2009 a, aproximadamente, 19,5 milhões de Euros. A parcela das responsabilidades globais estimadas actuarialmente para o plano de beneficio definido respeitantes à Empresa ascendem em 31 de Dezembro de 2009 a, aproximadamente, 17,1 milhões de Euros.
Os pressupostos actuariais utilizados pela sociedade gestora incluem, o método de cálculo "Projected Unit Credit", as Tábuas de Mortalidade e invalidez TV 77/73 e SuisseRe 2001, respectivamente, bem como taxas de crescimento salarial, de pensões e de rendimento de 2%, 0% e 5%, respectivamente.
As responsabilidades do Fundo de Pensões Salvador Caetano a 31 de Dezembro de 2009 eram de 19.757.126 Euros.
A afectação deste valor pode resumir-se como segue:
| Plano de beneficio definido | 17.083.470 |
|---|---|
| Plano de contribuição definida | 2.673.656 |
O movimento das responsabilidades do Fundo para o Plano de benefício definido no exercício de 2009 pode ser resumido como se segue:
| Responsabilidades em 1 Janeiro 2009 | 16.807.692 |
|---|---|
| Custo dos serviços correntes | 145.492 |
| Custo dos juros | 812.610 |
| (Ganhos) e perdas actuariais | 428.651 |
| Pagamentos de Pensões | (1.110.975) |
| Responsabilidades em 31 Dezembro 2009 | 17.083.470 |
O movimento da situação patrimonial do fundo durante o exercício de 2009 foi como segue:
| Rubrica | Plano beneficio definido |
Plano contribuição definida |
Total |
|---|---|---|---|
| Valor do Fundo em 31 de Dezembro de 2008 | 16.489.683 | 2.242.322 | 18.732.005 |
| Contribuições | 14.931 | 205.085 | 220.016 |
| Retorno real dos activos do plano | 1.480.843 | 226.249 | 1.707.092 |
| Pagamentos de Pensões | -1.110.975 | -1.110.975 | |
| Valor do fundo em 31 de Dezembro de 2009 | 16.874.482 | 2.673.656 | 19.548.138 |
Em 31 de Dezembro de 2009, a Empresa tinha assumido outras responsabilidades por garantias bancárias prestadas a favor de outras entidades como segue:
| Responsabilidades | Valor |
|---|---|
| S.C. UK (GBP 2.000.000,00) | 2.244.921 |
| CONTRAC GMBH | 2.500.000 |
| DIRECÇÃO GERAL ALFANDEGAS | 8.500.000 |
| Outros | 2.116.150 |
Durante o exercício de 2009, realizaram-se os seguintes movimentos nas contas de provisões:
| Rubricas | Saldos iniciais |
Aumentos | Utilizações Transferências (Nota 21) |
Saldos finais |
|---|---|---|---|---|
| Provisão para Outros Riscos e Encargos | 2.596.546 | -19.731 | 2.576.815 |
Em 31 de Dezembro de 2009 o capital da Empresa é composto por 35.000.000 acções ao portador, totalmente subscritas e realizadas, de valor nominal de 1 Euro cada.
| - Grupo Salvador Caetano (S.G.P.S.), S.A. | 60% |
|---|---|
| - Toyota Motor Europe NV/SA | 27% |
Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2009, ocorreram os seguintes movimentos nas rubricas de capital próprio:
| Rubricas | Saldos Iniciais |
Aumentos | Diminuições | Transferências | Saldos Finais |
|---|---|---|---|---|---|
| Capital Ajustamento Partes Capital Associadas ( Notas 10 e 21) |
35.000.000 -22.853.306 |
35.000.000 -22.853.306 |
|||
| Reservas de Reavaliação Reserva Legal Reservas Livres Resultado Líquido do Exercício |
6.195.184 7.498.903 74.217.796 3.176.750 |
5.443.819 | -2.850.000 | 326.750 -326.750 |
6.195.184 7.498.903 74.544.546 5.443.819 |
A diminuição ocorrida nos capitais próprios no exercício findo em 31 de Dezembro de 2009, ficou a dever-se à deliberação da Assembleia Geral de Accionistas de 30 de Abril de 2009, de distribuir dividendos no montante de Euros 2.450.000 e de distribuir gratificações aos colaboradores e corpos sociais da Empresa no montante de Euros 400.000.
Os movimentos de transferências resultam da aplicação do resultado do exercício de 2008 já anteriormente mencionado.
A legislação comercial estabelece que, pelo menos, 5% do resultado líquido anual tem de ser destinado ao reforço da reserva legal até que esta represente pelo menos 20% do capital. Esta reserva não é distribuível a não ser em caso de liquidação da Empresa, mas pode ser utilizada para absorver prejuízos depois de esgotadas as outras reservas, ou incorporada no capital.
As reservas de reavaliação resultam da reavaliação do imobilizado corpóreo efectuada nos termos da legislação aplicável (Nota 12). De acordo com a legislação vigente e as práticas contabilísticas seguidas em Portugal, estas reservas não são distribuíveis aos accionistas podendo apenas, em determinadas circunstâncias, ser utilizadas em futuros aumentos de capital da Empresa ou em outras situações especificadas na legislação.
A demonstração do custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas no exercício de 2009 é como segue:
| Rubricas | Matérias-primas Subsidiárias |
||
|---|---|---|---|
| Mercadorias | e de Consumo | Total | |
| Existências iniciais | 52.877.147 | 14.648.842 | 67.525.989 |
| Compras | 184.761.558 | 25.323.864 | 210.085.422 |
| Existências finais | 33.933.811 | 7.782.071 | 41.715.882 |
| 203.704.894 | 32.190.635 | 235.895.529 |
A demonstração da variação da produção ocorrida no exercício de 2009 é como segue:
| Rubricas | Produtos Acabados e Intermédios |
Produtos e Trabalhos em Curso |
Total |
|---|---|---|---|
| Existências finais Existências iniciais |
3.820.977 6.876.239 -3.055.262 |
7.066.213 7.178.424 -112.211 |
10.887.190 14.054.663 -3.167.473 |
As remunerações dos membros dos Órgãos Sociais no exercício findo em 31 de Dezembro de 2009, foram como segue:
| Órgãos Sociais | Valor |
|---|---|
| Conselho de Administração | 580.239 |
| Assembleia Geral | 758 |
| Conselho Fiscal | 22.381 |
O detalhe das vendas e prestações de serviços por mercados geográficos durante exercício de 2009 foi como segue:
| Mercado | Mercado | ||
|---|---|---|---|
| Interno | Externo | Total | |
| Viaturas Ligeiras | 211.131.072 | 17.597.656 | 228.728.728 |
| Veículos Pesados | 7.797.838 | 327.702 | 8.125.540 |
| Máquinas Industriais | 10.709.893 | 375.775 | 11.085.668 |
| Peças e Acessórios | 40.305.111 | 1.026.687 | 41.331.798 |
| Outros | 5.543.158 | 6.489 | 5.549.647 |
| 275.487.072 | 19.334.309 | 294.821.381 |
Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008 os resultados financeiros têm a seguinte composição:
| Custos e Perdas | Dez'09 | Dez'08 |
|---|---|---|
| Juros Suportados | 2.663.694 | 5.380.752 |
| Diferenças de Câmbio Desfavoráveis | 94.140 | 530.230 |
| Descontos de Pronto-Pagamento Concedidos | 11.896 | 23.662 |
| Outras Custos e Perdas Financeiros | 269.246 | 147.842 |
| Resultados Financeiros | -2.510.602 | -4.745.564 |
| 528.374 | 1.336.922 |
| Proveitos e Ganhos | Dez'09 | Dez'08 |
|---|---|---|
| Juros Obtidos | 240.784 | 579.001 |
| Rendimentos de Participações | 566.587 | |
| Diferenças de Câmbio Favoráveis | 272.101 | 177.284 |
| Descontos de Pronto-Pagamento Obtidos | 14.613 | 13.352 |
| Outros Proveitos e Ganhos Financeiros | 876 | 698 |
| 528.374 | 1.336.922 |
Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008 os resultados extraordinários têm a seguinte composição:
| Custos e Perdas | Dez'09 | Dez'08 |
|---|---|---|
| Donativos | 48.370 | 90.585 |
| Perdas em Existencias | 75.338 | 104.965 |
| Perdas em Imobilizações | 40.993 | 25.290 |
| Multas e Penalidades | 144.907 | 15.226 |
| Outros Custos e Perdas Extraordinários | 9.141 | |
| Resultados Extraordinários | 2.743.700 | 1.722.545 |
| 3.053.308 | 1.967.752 |
| Proveitos e Ganhos | Dez'09 | Dez'08 |
|---|---|---|
| Restituição Impostos (Nota 6) | 36.770 | 205.754 |
| Recuperação de Dívidas | 261 | |
| Ganhos em Existências | 304.713 | 341.806 |
| Ganhos em Imobilizações | 1.171.901 | 978.994 |
| Outros Proveitos e Ganhos Extraordinários (Nota 53) | 1.539.663 | 441.198 |
| 3.053.308 | 1.967.752 |
O detalhe da rubrica "Estado e outros entes públicos", em 31 de Dezembro de 2009, era como segue:
| Rubricas | Valor |
|---|---|
| Imposto Sobre Rendimento das Pessoas Colectivas 2009 (imposto estimado) | 2.088.871 |
| Imposto Sobre Rendimento das Pessoas Colectivas 2009 (RETGS) | 914.979 |
| Imposto Sobre Rendimento das Pessoas Colectivas 2009 (retenções na fonte suportadas, | |
| Pagamento especial por conta e pagamento por conta) | -839.286 |
| Sub-Total (Nota 6) | 2.164.564 |
| Imposto Sobre Rendimento das Pessoas Colectivas 2008 (RETGS) | -953.739 |
| Imposto s/ Veículos | 2.439.866 |
| Direitos Aduaneiros | 771.895 |
| Imposto Sobre o Valor Acrescentado | 6.701.145 |
| Outras Contribuições e Impostos | 555.531 |
| Total | 11.679.262 |
A rubrica do passivo "Estado e outros entes públicos", em 31 de Dezembro de 2009, não inclui dívidas em situação de mora.
Em 31 de Dezembro de 2009, o detalhe das dívidas a instituições de crédito, as quais têm vencimento no curto prazo e vencem juros a taxas de mercado, era como segue:
| Papel Comercial Outros empréstimos obtidos |
40.000.000 4.970.000 |
|---|---|
| ---------------- | |
| 44.970.000 | |
| ========== | |
Com o encerramento do projecto da candidatura n.º 00/07099 no âmbito do programa SIME A junto da AICEP ( Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal, E.P.) foi concedido um incentivo reembolsável com o seguinte plano de amortização (Nota 53):
| 2011 2012 2013 e seguintes |
-------------- 2.119.358 ======== |
|---|---|
| 1.363.391 | |
| 545.355 | |
| 210.612 |
Em 31 de Dezembro de 2009, o detalhe destas rubricas era como segue:
| Acréscimos de proveitos Bónus |
2.200 ========= |
|---|---|
| Custos diferidos | |
| Conservação plurianual | 138.631 |
| Seguros | 211.913 |
| Juros | 120.196 |
| Outros | 76.247 |
| -------------- 546.987 |
|
| ========== | |
| Acréscimos de custos | |
| Encargos com férias e subsídios de férias | 2.231.458 |
| Campanhas de promoção de vendas | 1.873.055 |
| Especialização de Custos afectos a viaturas vendidas | 1.299.782 |
| Imposto s/ Veículos de viaturas vendidas e não matriculadas | 693.073 |
| Garantias | 279.201 |
| Seguros | 128.418 |
| Juros a liquidar | 251.618 |
| Royalties | 53.010 |
| Outros | 590.646 |
| ------------- 7.400.261 |
|
| ========== |
| Proveitos diferidos: | |
|---|---|
| Subsídios p/ investimento (Nota 53) | 541.731 |
| Juros debitados a clientes | 161.479 |
| Programa de Qualificação e Emprego Sector Automóvel (PASA) (Nota 53) | 59.935 |
| Outros | 1.051.453 |
| -------------- 1.814.598 |
==========
O detalhe do registo contabilístico dos subsídios e apoios do Governo recebidos durante exercício de 2009 é como segue (Nota Introdutória e Nota 3 al. g):
| Reconhecido | Diferido para | ||||
|---|---|---|---|---|---|
| PROGRAMA | Incentivo | Reembolsável | no exercício | periodos futuros | |
| recebido | (Nota 51) | Não reembolsável | (Nota 46) | (Nota 52) | |
| POE1.2 – SIME A candidatura 00/07099 | 3.953.379 | 2.119.358 | 1.834.021 | 1.320.313 | 513.708 |
| SIME IDT - OPTIMO SEVEN | 208.708 | 208.708 | 180.685 | 28.023 | |
| Sub-total Incentivo ao investimento | 4.162.087 | 2.119.358 | 2.042.729 | 1.500.998 | 541.731 |
| Programa de Qualificação e Emprego para o sector Automóvel (PASA) | 662.755 | 662.755 | 602.820 | 59.935 | |
| Programa Operacional de Potencial Humano (POPH) | 1.013.578 | 1.013.578 | 1.013.578 | ||
| Sub-total Incentivo à exploração | 1.676.333 | 1.676.333 | 1.616.398 | 59.935 |
Em Setembro de 2000, a Comissão Europeia votou uma directiva respeitante aos veículos em fim de vida e a correspondente responsabilidade dos Produtores/Distribuidores pelo seu desmantelamento e reciclagem.
Os Produtores/Distribuidores terão, segundo este normativo, que suportar no mínimo uma parte significativa do custo de retoma dos veículos, colocados no mercado a partir de 1 de Julho de 2002 bem como, para os comercializados anteriormente a esta data quando apresentados a partir de 1 Janeiro de 2007.
Esta legislação terá impacto nos veículos Toyota vendidos em Portugal. A Toyota Caetano e a sua representada Toyota, estão a monitorar atentamente o desenvolvimento da Legislação Nacional Portuguesa de forma a, em devido tempo, poderem quantificar o impacto destas operações nas suas demonstrações financeiras.
É no entanto nossa convicção, face aos estudos já elaborados sobre o mercado português, e atendendo à possível valorização dos resíduos resultantes do desmantelamento dos veículos em causa, que o impacto efectivo desta legislação nas contas da Empresa será diminuto senão nulo.
Entretanto e para cumprimento da legislação introduzida no normativo nacional (Dec./Lei 196/2003), a Empresa concretizou a contratualização com a "ValorCar – Sociedade de Gestão de Veículos em Fim de Vida, Lda." – empresa licenciada como entidade gestora do sistema integrado de gestão de VFV – a transferência das responsabilidades inerentes a todo este processo.
O Técnico de Contas O Conselho de Administração Alberto Luís Lema Mandim José Reis da Silva Ramos – Presidente Hiroyuki Ochiai Andrea Formica Maria Angelina Martins Caetano Ramos Salvador Acácio Martins Caetano Miguel Pedro Caetano Ramos Rui Manuel Machado de Noronha Mendes
| Exercícios | |||
|---|---|---|---|
| 2009 | 2008 | ||
| 1 | Vendas e prestações de serviços | 294.821.381 | 405.392.814 |
| 2 | Custo das vendas e prestações de serviços | 254.732.401 | 355.280.263 |
| 3 | Resultados Brutos | 40.088.980 | 50.112.551 |
| 4 | Outroscustos/ proveitos operacionais | -2.581.028 | 254.259 |
| 5 | Custos de distribuição | 25.701.740 | 33.660.794 |
| 6 | Custos administrativos | 7.114.834 | 7.805.940 |
| Resultados Operacionais | 9.853.434 | 8.391.558 | |
| 7 | Rendimentos de participações de capital: Relativos a empresas interligadas Relativos a outras empresas |
566.587 | |
| 8 | Rendimentos de títulos negociáveis e de outras aplicações financeiras: Relativos a empresas interligadas Outros |
||
| 9 | Outros juros e proveitos similares: Relativos a empresas interligadas Outros |
240.784 | 579.002 |
| 10 11 |
Amortizações e provisões de aplicações e investimentos financeiros Juros e custos similares: Relativos a empresas interligadas |
||
| Outros | 2.663.694 | 5.380.752 | |
| Resultados Correntes | 7.430.524 | 4.156.395 | |
| 14 15 |
Proveitos e ganhos extraordinários Custos e perdas extraordinários |
||
| Resultados Antes de Impostos | 7.430.524 | 4.156.395 | |
| Imposto sobre o rendimento do exercício | 1.986.705 | 979.645 | |
| 19 | Resultado Líquido do Exercício | 5.443.819 | 3.176.750 |
| Resultado Liquído por Acção | 0,16 | 0,09 |
O TÉCNICO DE CONTAS O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
ALBERTO LUÍS LEMA MANDIM JOSÉ REIS DA SILVA RAMOS – Presidente HIROYUKI OCHIAI ANDREA FORMICA MARIA ANGELINA MARTINS CAETANO RAMOS SALVADOR ACÁCIO MARTINS CAETANO MIGUEL PEDRO CAETANO RAMOS
RUI MANUEL MACHADO DE NORONHA MENDES
| (Euros) | ||||
|---|---|---|---|---|
| ACTIVIDADES OPERACIONAIS | 2009 | 2008 | ||
| Recebimentos de Clientes | 393.117.449 | 506.529.921 | ||
| Pagamentos a Fornecedores | -310.846.204 | -452.032.536 | ||
| Pagamentos ao Pessoal | -13.595.713 | -14.075.457 | ||
| Fluxo gerado pelas Operações | 68.675.532 | 40.421.928 | ||
| Pagamento do Imposto sobre o Rendimento | -802.520 | -3.888.410 | ||
| Outros Recebimentos/Pagamentos relativos à Actividade Operacional | -28.754.588 | -36.064.768 | ||
| Fluxo gerados antes das Rubricas Extraordinárias | 39.118.424 | 468.750 | ||
| Recebimentos relacionados com Rubricas Extraordinárias | 390.570 | 814.262 | ||
| Pagamentos relacionados com Rubricas Extraordinárias | -50.407 | 340.163 | -202.044 | 612.218 |
| Fluxo das Actividades Operacionais | 39.458.587 | 1.080.968 |
| Recebimentos provenientes de: | |||||
|---|---|---|---|---|---|
| Imobilizações Financeiras | 5.855.010 | ||||
| Imobilizações Corpóreas | 3.137.163 | 3.004.698 | |||
| Subsidios de Investimento | 2.042.729 | ||||
| Juros e Proveitos Similares | 2.277 | 1.931 | |||
| Dividendos | 5.182.169 | 566.587 | 9.428.226 | ||
| Pagamentos respeitantes a: | |||||
| Investimentos Financeiros | -7.095.000 | ||||
| Imobilizações Corpóreas | -1.809.230 | -3.096.382 | |||
| Imobilizações Incorpóreas | -198.551 | -2.007.781 | -483.384 | -10.674.766 | |
| Fluxo das Actividades de Investimento | 3.174.388 | -1.246.540 |
| Recebimentos provenientes de: Empréstimos Obtidos |
2.459.358 | 2.459.358 | 17.182.260 | 17.182.260 |
|---|---|---|---|---|
| Pagamentos respeitantes a: | ||||
| Empréstimos Obtidos | -40.029.229 | |||
| Amortização de Contratos de Locação Financeira | -1.461.871 | -76.255 | ||
| Juros e Custos Similares | -2.481.804 | -5.616.911 | ||
| Dividendos | -2.445.849 -46.418.753 | -8.731.057 | -14.424.223 | |
| Fluxo das Actividades de Financiamento | -43.959.395 | 2.758.037 |
| Caixa e Seus Equivalentes no Início do Período Caixa e Seus Equivalentes no Fim do Período |
3.311.130 1.984.710 |
718.665 3.311.130 |
|---|---|---|
| Variação de Caixa e Seus Equivalentes | -1.326.420 | 2.592.465 |
| O TÉCNICO DE CONTAS ALBERTO LUÍS LEMA MANDIM |
O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO JOSÉ REIS DA SILVA RAMOS – Presidente |
HIROYUKI OCHIAI ANDREA FORMICA MARIA ANGELINA MARTINS CAETANO RAMOS SALVADOR ACÁCIO MARTINS CAETANO MIGUEL PEDRO CAETANO RAMOS RUI MANUEL MACHADO DE NORONHA MENDES
1-a) Discriminação dos recebimentos provenientes de Imobilizações Financeiras
| RUBRICAS | 2009 | 2008 |
|---|---|---|
| Alienação da participação na empresa Banco Comercial Português, S.A. | - | 3.319.305 |
| Alienação da participação na empresa Banco Português Investimento, S.A. | - | 2.535.705 |
| Recebimentos Provenientes de Imobilizações Financeiras | - | 5.855.010 |
| Aquisição da participação na empresa Movicargo, Lda. | - | 1.130.000 |
| Empréstimo a Empresas do Grupo | - | 5.965.000 |
| Pagamentos respeitantes a Imobilizações Financeiras | - | 7.095.000 |
| RUBRICAS | 2009 | 2008 |
|---|---|---|
| Numerário Depósitos Bancários Imediatamente Mobilizáveis Equivalentes a Caixa |
101.250 1.846.812 36.648 |
101.250 3.190.512 19.368 |
| Caixa e Seus Equivalentes | 1.984.710 | 3.311.130 |
| DISPONIBILIDADES CONSTANTES DO BALANÇO | 1.984.710 | 3.311.130 |
O TÉCNICO DE CONTAS O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO ALBERTO LUÍS LEMA MANDIM JOSÉ REIS DA SILVA RAMOS – Presidente HIROYUKI OCHIAI
MARIA ANGELINA MARTINS CAETANO RAMOS SALVADOR ACÁCIO MARTINS CAETANO MIGUEL PEDRO CAETANO RAMOS RUI MANUEL MACHADO DE NORONHA MENDES
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