Annual Report • Apr 26, 2010
Annual Report
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Sede: Rua João Mendonça, 529 – 4464-501 Senhora da Hora
Capital Social 1.000.000.000 Euros
Matriculada na Conservatória do Registo Comercial do Porto sob o número único de matrícula e identificação 501 532 927
RELATÓRIO E CONTAS
31 DE DEZEMBRO DE 2009
Sonae Investimentos, SGPS, SA é a designação da ex-Sonae Distribuição, SGPS, SA. A Empresa alterou a denominação social em Novembro de 2009. A nova designação aprovada não implicou quaisquer alterações, designadamente, nos contratos estabelecidos.
Ao longo de 2009, a Sonae Investimentos, SGPS, SA realizou um volume de negócios consolidado de 4.546 milhões de Euro - o que representa um crescimento de 8% face ao ano anterior. Neste mesmo período, o cash-flow consolidado da Empresa atingiu 356 milhões de Euros. Este valor representa um rácio sobre as vendas líquidas totais de 7,8%, menos 0,6 p.p. que no ano anterior, o que se deveu ao esforço de investimento associado à expansão no mercado Espanhol, o qual irá contribuir para o crescimento futuro da Empresa.
Particularizando na evolução da actividade da Empresa, destacamos os seguintes aspectos:
Os negócios de base alimentar aumentaram o volume de negócios ex-fuel em 6% para 3.106 milhões de Euros, reflectindo:
O segmento de negócio em análise melhorou o cash-flow em 6% para 199 milhões de Euros, representando uma margem sobre as vendas de 6,4%. Este desempenho reflectiu um reforço de quota de mercado, melhorias de eficiência operacional, nomeadamente ao nível do sistema de logística e a gestão centralizada das compras. Esta margem foi significativa, num cenário de forte intensidade concorrencial e deflação.
No que respeita ao volume de negócios das insígnias de retalho especializado, este aumentou 22% para 1.132 milhões de euros. Este desempenho é resultado da forte expansão orgânica dos últimos 12 meses, com a abertura de 61 mil m2 (77 lojas). Numa base comparável, as vendas diminuíram apenas 3%, com um crescimento nos formatos têxtil e desporto a mitigar o desempenho dos formatos de electrónica. As operações em Espanha apresentaram crescimentos de vendas, numa base comparável, promissores e a contribuir com cerca de 13% das vendas de retalho especializado em 2009.
Este segmento de negócio viu o cash flow operacional diminuir em 8% para 48 milhões de Euros, representando uma margem sobre vendas de 4,2%. Esta redução reflectiu dois desempenhos opostos: o contínuo ganho de rentabilidade da operação em Portugal e o investimento decorrente do crescimento orgânico da operação em Espanha, actualmente com 56 mil m2 e representada por 3 formatos: Worten, SportZone e Zippy. O objectivo da Empresa para o segmento internacional é atingir cash flow operacional positivo em 2012.
A rendibilidade do segmento de propriedades de retalho reflecte sobretudo rendas internas, definidas de acordo com retornos mínimos sobre os investimentos realizados, na sua maioria alinhados com as taxas de capitalização do mercado. O cash flow operacional cresceu 10% para 111 milhões de Euros, devido ao aumento dos activos detidos decorrentes do plano de expansão orgânica das operações de retalho em Portugal.
Neste mesmo período, o volume de negócios do segmento de gestão de investimentos ascendeu a 168 milhões de Euros e o cash flow operacional foi negativo em 2 milhões de Euros.
Ao longo do ano em apreço, o resultado operacional consolidado da Sonae Investimentos, SGPS, SA totalizou 210 milhões de Euros. Este valor é 13% inferior ao registado no ano anterior.
Neste mesmo período, os resultados financeiros negativos totalizaram 50 milhões de Euros, incorporando uma redução de cerca de 22 milhões de Euros face a 2008.
Na mesma data, o Resultado líquido consolidado do exercício atribuível a Accionistas da Empresa-mãe ascendeu a 138 milhões de Euros, que compara com 171 milhões de Euros auferidos no ano anterior.
A Sonae Investimentos concretizou ao longo de 2009 um investimento líquido global de 329 milhões de Euros. Este valor destinou-se à concretização do plano de expansão da Empresa, permitindo-lhe finalizar o ano com um portfolio de 937 unidades e uma área de venda instalada de 899.000 m2 (+11% sobre a base de final do ano precedente).
O investimento dos negócios de retalho alimentar ascendeu a 137 milhões, valor ligeiramente superior ao investido em 2008. Os principais destinos do montante investido foram: o investimento inicial (excluindo a componente de imobiliário) relativo à abertura de novas lojas (39 mil m2); a renovação do parque de lojas; os trabalhos de preparação de futuras aberturas e a melhoria contínua da infra-estrutura logística.
Para o ano de 2010, a Empresa adoptará um número de acções alinhadas com a ambição de reforço de posição competitiva nas áreas core e aumento da presença internacional, sem prejudicar a obtenção de elevados níveis de rentabilidade.
A unidade de retalho de base alimentar irá continuar a assegurar crescimento e uma posição de referência em termos de geração de cash flow e rentabilidade, através de várias acções:
A unidade de retalho especializado, pretende executar o seguinte plano de crescimento:
A Sonae RP, a unidade de propriedade de retalho, estima completar as operações de sale & leaseback do seu centro logístico da Azambuja e de 20 supermercados Modelo, bem como completar operações adicionais semelhantes, de forma a libertar capital investido e, desta forma, financiar o esforços de internacionalização e/ou reduzir a dívida.
Os princípios gerais da gestão de riscos financeiros da Empresa encontram-se descritos em detalhe no Anexo às Demonstrações Financeiras.
Aos membros do Conselho de Administração foi atribuída a seguinte remuneração (incluindo remuneração fixa, remuneração variável de curto prazo e remuneração variável de médio prazo) pela Sociedade e pelas sociedades do Grupo:
| 2008* | 2009* | |||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Remuneração | Remuneração | Remuneração | Remuneração | |||||
| Remuneração | Variável | Variável | Remuneração | Variável | Variável | |||
| Fixa | de Curto | de Médio | Total | Fixa | de Curto | de Médio | Total | |
| Administrador Executivo | ||||||||
| Nuno Manuel Moniz Trigoso | 414.560 | 204.040 | 333.000 | 951.600 | 411.560 | 190.900 | 290.200 | 892.660 |
| 414.560 | 204.040 | 333.000 | 951.600 | 411.560 | 190.900 | 290.200 | 892.660 | |
| Administradores Não | ||||||||
| Duarte Paulo Teixeira | 54.000 | - | - | 54.000 | 50.400 | - | - | 50.400 |
| Ângelo Gabriel Rib Santos | - | - | - | - | - | - | - | - |
| Alvaro Carmona Costa Portela | - | - | - | - | - | - | - | - |
| 54.000 | - | - | 54.000 | 50.400 | - | - | 50.400 | |
| Total | 468.560 | 204.040 | 333.000 | 1.005.600 | 461.960 | 190.900 | 290.200 | 943.060 |
* Valores em euros
A remuneração dos membros do Conselho Fiscal é composta por um montante anual fixo, baseada na situação da sociedade e nas práticas de mercado. O valor de remuneração fixa anual dos membros deste órgão foi o seguinte:
| Membro do Conselho Fiscal | 2008* | 2009* |
|---|---|---|
| UHY & Associados, SROC, Lda repreentada por António Francisco Barbosa dos Santos |
8.000 | 8.000 |
| Arlindo Dias Duarte Silva | 10.500 | 6.000 |
| Óscar José Alçada da Quinta | 10.500 | 6.000 |
| Total | 29.000 | 20.000 |
* Valores em euros
O Revisor Oficial de Contas da Sonae Investimentos e Auditor é a Deloitte. Os valores de facturação à Sonae Investimentos em 2008 e 2009, incluindo filiais, são os que a seguir se discriminam:
| 2008* | 2009* | |
|---|---|---|
| Auditoria e revisão legal de contas | 422.033 | 543.855 |
| Outros serviços de garantia de fiabilidade | 272.846 | 15.000 |
| Consultoria fiscal | 87.520 | 41.500 |
| Outros serviços | 1.184.698 | 1.018.357 |
| Total | 1.967.097 | 1.618.712 |
* Valores em euros
A remuneração dos membros da Mesa da Assembleia Geral de Accionistas é constituída por um montante fixo, nos termos seguintes:
| Mesa da Assembleia Geral | 2008* | 2009* |
|---|---|---|
| Presidente | 3.750 | 3.750 |
| Secretária | 1.500 | 1.500 |
| Total | 5.250 | 5.250 |
* Valores em euros
Será proposta à Assembleia Geral uma distribuição de 70 milhões de Euros, a título de dividendos, pelas acções não detidas directa ou indirectamente pela Sonae Investimentos, SGPS, S.A. a que corresponde um "dividend pay-out ratio" de aproximadamente 50% dos resultados líquidos consolidados do exercício.
O resultado líquido do exercício da empresa Sonae Investimentos, SGPS, S.A., a título individual, foi de 61.758.365,39 Euros, relativamente ao qual o Conselho de Administração propõe a seguinte distribuição:
| Reserva Legal ____ |
3.087.918,27 Euros |
|---|---|
| Dividendos _______ | 58.670.447,12 Euros |
| Total ______ | 61.758.365,39 Euros |
Uma vez que se propõe a distribuição de 70.000.000 Euros a título de dividendos, serão para o efeito utilizados 11.329.552,88 Euros de Reservas livres.
Os dividendos a distribuir correspondem à atribuição de 0,07 Euros a cada uma das 1.000.000.000 de acções que constituem a totalidade do capital social da Empresa.
Um agradecimento a todos os clientes, fornecedores, instituições financeiras e accionistas pelo apoio e preferências demonstrados. Aos auditores e revisores oficiais de contas é também devido o reconhecimento pela cooperação evidenciada ao longo do período. Finalmente, uma palavra de especial reconhecimento a todos os colaboradores da Sonae Investimentos pelo entusiasmo, dedicação e competência uma vez mais demonstrados.
Matosinhos, 15 de Março de 2010
O Conselho de Administração,
______________________________________ Duarte Paulo Teixeira de Azevedo (Presidente)
______________________________________
Nuno Manuel Moniz Trigoso Jordão (CEO)
______________________________________ Ângelo Gabriel Ribeirinho dos Santos Paupério
_______________________________________ Álvaro Carmona e Costa Portela
Volume de negócios (vn) vendas de mercadorias e produtos + prestações de serviços.
Cash-flow operacional (EBITDA) resultado operacional - amortizações e depreciações – provisões e perdas e reversão de imparidade – diferenças de consolidação negativas.
Resultado operacional (EBIT) resultado consolidado - imposto sobre o rendimento + resultados relativos a empresas associadas resultados financeiros.
Resultado corrente resultado operacional + resultados financeiros.
Investimento líquido
aumento do imobilizado técnico (corpóreo e incorpóreo) bruto + variações do perímetro (resultantes de aquisições e alienações) + desinvestimento bruto em imobilizado técnico (corpóreo e incorpóreo) + aumentos de diferenças de consolidação. Para cálculo do investimento em aquisições (medido pelas variações ocorridas no perímetro de consolidação) foi utilizado o valor líquido de amortizações acumuladas.
Endividamento financeiro líquido
empréstimos correntes + empréstimos não correntes + credores por locação financeira – caixa e equivalentes de caixa – outros investimentos financeiros correntes + empréstimos de empresas participadas e/ou participantes – empréstimos a empresas participadas e/ou participantes.
Endividamento médio
média do endividamento financeiro líquido final dos quatro últimos trimestres.
L4L ("like-for-like")
evolução do volume de negócios do universo comparável de lojas
Activos imobilizados brutos afectos a empresas imobiliárias
goodwill líquido de imparidades (diferenças positivas entre o custo de aquisição dos investimentos em empresas do Grupo e associadas e o justo valor dos activos e passivos identificáveis dessas empresas à data da sua aquisição) + imobilizado técnico bruto (valor dos activos corpóreos e incorpóreos registados ao custo de aquisição, ou custo de aquisição reavaliado de acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal) detidos pelas empresas imobiliárias instrumentais do Grupo.
clientes (valor a receber resultante de vendas decorrentes do curso normal das actividades do Grupo) fornecedores (valor a pagar resultante de aquisições decorrentes do curso normal das actividades do Grupo) + existências (mercadorias registadas ao custo de aquisição, deduzido do valor de descontos de quantidade e das perdas por imparidade) + outros activos e passivos (Estado e outros entes públicos + empresas associadas + acréscimos e diferimentos + impostos diferidos + provisões para riscos e encargos + fornecedores de imobilizado + devedores e credores diversos).
Gearing
relação entre o endividamento financeiro líquido e o capital próprio da Empresa.
activos imobiliários brutos + outros activos imobilizados brutos + amortizações e perdas de imparidade + investimentos financeiros + fundo de maneio.
ROCE ("Return On Capital Employed")
EBIT sobre montante de Capitais Empregues Líquidos.
ROE ("Return On Equity")
somatório do resultado líquido atribuível a accionistas dos últimos quatro trimestres sobre a média do capital próprio final da Empresa, igualmente atribuível a accionistas, dos quatro últimos trimestres.
Declaração nos termos do Artº 245, 1, al.c) do Código de Valores Mobiliários
Os signatários individualmente declaram que, tanto quanto é do seu conhecimento, o relatório de gestão, as contas anuais, a certificação legal de contas e demais documentos de prestação de contas exigidos por lei ou regulamento foram elaborados em conformidade com as normas internacionais de relato financeiro ("IFRS") tal como adoptadas pela União Europeia, dando uma imagem verdadeira e apropriada do activo e do passivo, da situação financeira e dos resultados do emitente e das empresas incluídas no perímetro da consolidação e que o relatório de gestão expõe fielmente a evolução dos negócios, do desempenho e da posição do emitente e das empresas incluídas no perímetro da consolidação e contém uma descrição dos principais riscos e incertezas com que se defrontam.
Maia, 15 de Março 2010
O Conselho de Administração,
______________________________________ Duarte Paulo Teixeira de Azevedo (Presidente)
______________________________________ Nuno Manuel Moniz Trigoso Jordão (CEO)
______________________________________ Ângelo Gabriel Ribeirinho dos Santos Paupério
_______________________________________ Álvaro Carmona e Costa Portela
Divulgação de acções e outros títulos detidos por membros do Conselho de Administração e por Dirigentes, bem como por pessoas com estes estreitamente relacionadas, nos termos do Artigo 248º B do Código dos Valores Mobiliários, e de transacções sobre os mesmos efectuados no decurso do exercício:
| Aquisições | Alienações | Saldo em 31.12.2009 |
||
|---|---|---|---|---|
| Data | Quantidade Valor Md. € | Quantidade Valor Md. € | Quantidade | |
| Duarte Paulo Teixeira de Azevedo () () () (**) | ||||
| Efanor Investimentos, SGPS, SA (1) Migracom, SGPS, SA (5) Sonae, SGPS, SA |
1 1.969.996 3.293 (a) |
|||
| Ângelo Gabriel Ribeirinho dos Santos Paupério () (*) Sonae, SGPS, SA |
250.000 | |||
| Álvaro Carmona e Costa Portela () (*) Sonae, SGPS, SA |
125.934 | |||
| Aquisições | Alienações | Saldo em 31.12.2009 |
||
| Data | Quantidade Valor Md. € | Quantidade Valor Md. € | Quantidade | |
| (1) Efanor Investimentos, SGPS, SA Sonae, SGPS, SA Pareuro, BV (2) |
659.650.000 2.000.000 |
|||
| (2) Pareuro, BV Sonae, SGPS, SA |
400.000.000 | |||
| (3)Sonae, SGPS, SA Sonae Investments, BV Sonae Investimentos, SGPS, SA |
2.000.000 824.780.810 |
|||
| (4) Sonae Investments BV Sonae Investimentos, SGPS, SA |
175.219.190 | |||
| (5) Migracom, SGPS, SA Sonae, SGPS, SA Imparfin, SGPS, SA (6) |
1.485.000 150.000 |
|||
| (6) Imparfin, SGPS, SA Sonae, SGPS, SA |
4.105.280 |
(*) administrador da sociedade
(**) administrador da Sonae, SGPS, SA (sociedade directa e indirectamente dominante) (3)
(***) administrador da Efanor Investimentos SGPS, SA (sociedade directa e indirectamente dominante) (1)
(****) administrador da sociedade Imparfin, SGPS, SA (6)
(a) acções detidas por descendentes menores a seu cargo
Número de acções a 31.12.2009
Sonae, SGPS, SA 824.780.810 Sonae Investments, BV 175.219.190
Dando cumprimento ao artº 8º, nº 1, alínea b) do Regulamento da CMVM nº 05/2008, indicamos os titulares de participações qualificadas a 31 de Dezembro de 2009:
| Accionista | Nº de acções | % Capital Social |
% Direitos de voto |
|---|---|---|---|
| Efanor Investimentos, SGPS, SA | |||
| Através da Sonae, SGPS, SA | 824.780.810 | 82,478% | 82,478% |
| Através da Sonae Investments, BV | 175.219.190 | 17,522% | 17,522% |
| Total imputável | 1.000.000.000 | 100,000% | 100,000% |
| ACTIVO | Notas | 31.Dezembro.2009 | 31.Dezembro.2008 |
|---|---|---|---|
| ACTIVOS NÃO CORRENTES: | |||
| Activos fixos tangíveis | 10 | 2.198.493.423 | 1.924.301.269 |
| Activos intangíveis | 11 | 162.320.303 | 164.289.356 |
| Diferenças de consolidação | 12 | 519.885.038 | 521.020.094 |
| Investimentos em associadas | 6 | 2.376.473 | 64.671.483 |
| Outros investimentos | 7 e 9 | 763.866 | 2.358.971 |
| Activos por impostos diferidos | 20 | 90.471.037 | 67.426.816 |
| Outros activos não correntes | 9 e 14 | 4.336.556 | 2.284.632 |
| Total de activos não correntes | 2.978.646.696 | 2.746.352.621 | |
| ACTIVOS CORRENTES: | |||
| Existências | 15 | 588.968.421 | 530.819.483 |
| Clientes | 9 e 16 | 36.331.126 | 33.237.057 |
| Outras dívidas de terceiros | 9 e 17 | 128.845.634 | 109.795.744 |
| Estado e outros entes públicos | 18 | 28.379.704 | 31.480.470 |
| Outros activos correntes | 19 | 32.538.142 | 35.391.992 |
| Investimentos | 9 e 13 | 57.659.791 | 62.805.722 |
| Caixa e equivalentes de caixa | 9 e 21 | 111.407.067 | 115.119.080 |
| Total de activos correntes | 984.129.885 | 918.649.548 | |
| Activos não correntes detidos para venda | - | 5.863.383 | |
| TOTAL DO ACTIVO | 3.962.776.581 | 3.670.865.552 | |
| CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO | |||
| CAPITAL PRÓPRIO: | |||
| Capital social | 22 | 1.000.000.000 | 1.000.000.000 |
| Reservas Legais | 114.000.000 | 99.300.000 | |
| Reservas e resultados transitados | (279.954.941) | (350.202.510) | |
| Resultado líquido do exercício atribuível aos Accionistas da Empresa-Mãe | 138.171.091 | 170.993.512 | |
| Total do capital próprio atribuível aos Accionistas da Empresa-Mãe | 972.216.150 | 920.091.002 | |
| Interesses Minoritários | 23 | 74.344.125 | 11.201.548 |
| TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO | 1.046.560.275 | 931.292.550 | |
| PASSIVO: | |||
| PASSIVOS NÃO CORRENTES: | |||
| Empréstimos bancários | 9 e 24 | 285.894.893 | 230.000.000 |
| Empréstimos obrigacionistas | 9 e 24 | 987.483.025 | 1.001.716.603 |
| Credores por locações financeiras | 9, 24 e 25 | 8.620.393 | 11.109.980 |
| Outros empréstimos | 9 e 24 | 198.853 | 241.328 |
| Outros passivos não correntes | 9 e 27 | 16.222.928 | 11.688.394 |
| Passivos por impostos diferidos | 20 | 96.744.418 | 81.182.365 |
| Provisões | 32 | 9.263.092 | 12.953.754 |
| Total de passivos não correntes | 1.404.427.602 | 1.348.892.424 | |
| PASSIVOS CORRENTES: | |||
| Empréstimos bancários | 9 e 24 | 26.390.951 | 43.249.021 |
| Empréstimos obrigacionistas | 9 e 24 | 64.899.489 | 99.978.611 |
| Credores por locações financeiras | 9, 24 e 25 | 4.704.670 | 4.280.464 |
| Outros empréstimos | 9 e 24 | 7.935.788 | 5.405.467 |
| Fornecedores | 9 e 29 | 1.062.040.575 | 898.101.628 |
| Outras dívidas a terceiros | 9 e 30 | 133.158.621 | 152.429.549 |
| Estado e outros entes públicos | 18 | 65.634.240 | 35.975.550 |
| Outros passivos correntes | 31 | 144.535.487 | 148.945.725 |
| Provisões | 32 | 2.488.883 | 2.314.563 |
| Total de passivos correntes | 1.511.788.704 | 1.390.680.578 | |
| TOTAL DO PASSIVO | 2.916.216.306 | 2.739.573.002 | |
| TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO E DO PASSIVO | 3.962.776.581 | 3.670.865.552 | |
O anexo faz parte destas demonstrações financeiras consolidadas.
| Notas | (Não auditado) | 2008 (Não auditado) |
31.Dezembro.2009 | 31.Dezembro.2008 | |
|---|---|---|---|---|---|
| Vendas | 35 | 1.285.358.349 | 1.193.690.754 | 4.420.413.159 | 4.074.314.020 |
| Prestações de serviços | 35 | 32.048.367 | 34.333.511 | 125.452.037 | 145.379.164 |
| Ganhos ou perdas relativos a investimentos | (14.607) | 370.430 | 1.639.444 | 520.599 | |
| Proveitos e ganhos financeiros | 36 | 1.808.645 | 4.845.671 | 8.269.478 | 15.254.408 |
| Outros proveitos | 37 | 106.960.650 | 126.971.693 | 389.849.255 | 429.296.097 |
| Custo das vendas | 15 | (979.720.581) | (906.020.884) | (3.436.653.360) | (3.178.152.943) |
| Fornecimentos e serviços externos | 38 | (149.007.281) | (152.097.089) | (565.677.205) | (562.471.047) |
| Custos com o pessoal | 39 | (131.705.543) | (132.549.252) | (504.143.624) | (474.318.470) |
| Amortizações e depreciações | 10 e 11 | (39.588.185) | (32.297.294) | (141.185.028) | (115.026.896) |
| Provisões e perdas por imparidade | 32 | (3.449.800) | (8.025.341) | (6.867.019) | (10.962.955) |
| Custos e perdas financeiras | 36 | (11.445.589) | (25.264.273) | (58.026.872) | (87.266.824) |
| Outros custos | 40 | (22.517.715) | (20.042.054) | (71.340.106) | (67.655.276) |
| Ganhos ou perdas relativos a empresas associadas Resultado antes de impostos |
6 | 295.371 89.022.081 |
12.712.424 96.628.296 |
(652.675) 161.077.484 |
13.403.420 182.313.297 |
| Imposto sobre o rendimento Resultado liquido consolidado do exercício |
41 | (17.161.856) 71.860.225 |
(5.980.265) 90.648.031 |
(24.335.041) 136.742.443 |
(11.497.975) 170.815.322 |
| Atribuível a: | |||||
| Accionistas da Empresa-Mãe | 72.569.366 | 91.035.606 | 138.171.091 | 170.993.512 | |
| Interesses Minoritários | (709.141) | (387.575) | (1.428.648) | (178.190) | |
| Resultados por acção | |||||
| Básico | 43 | 0,072569 | 0,091036 | 0,138171 | 0,170994 |
| Diluído | 43 | 0,072569 | 0,091036 | 0,138171 | 0,170994 |
| O anexo faz parte destas demonstrações financeiras consolidadas. | |||||
| O Conselho de Administração | |||||
| 31.Dezembro.2009 | 31.Dezembro.2008 | |
|---|---|---|
| Resultado líquido consolidado do exercício | 136.742.443 | 170.815.322 |
| Variação nas reservas de conversão cambial | 78.943 | (1.100.956) |
| Participação em outro rendimento integral líquido de imposto relativo a associadas e empreendimentos conjuntos contabilizados pelo método de equivalência patrimonial |
- | - |
| Variação no justo valor dos instrumentos financeiros derivados de cobertura de fluxos de caixa |
(1.900.007) | (4.874.682) |
| Imposto diferido relativo á variação no justo valor dos instrumentos financeiros derivados |
775.121 | 1.020.171 |
| Outro rendimento integral do exercício | (1.045.943) | (4.955.467) |
| Total rendimento integral consolidado do exercício | 135.696.500 | 165.859.855 |
| Atribuível a: | ||
| Accionistas da Empresa-Mãe Interesses Minoritários |
137.125.148 (1.428.648) |
166.038.045 (178.190) |
| O anexo faz parte destas demonstrações financeiras consolidadas. | ||
| O Conselho de Administração | ||
| 17 |
| Atribuível aos Accionistas da Empresa-Mãe | |||||||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Reservas e Resultados Transitados | |||||||||||
| Capital Social |
Reservas de | Outras Reservas | Resultado | Interesses | Total do Capital Próprio |
||||||
| Acções | Reservas | Conversão | Reservas de | e Resultados | Total | Líquido do | Total | Minoritários | |||
| Próprias | Legais | Cambial | Cobertura | Transitados | Exercício | (Nota 23) | |||||
| Saldo em 1 de Janeiro de 2008 | 1.100.000.000 | (205.000.000) | 95.000.000 | 1.104.622 | 538.169 | (320.087.233) | (223.444.442) | 167.492.214 | 839.047.772 | 12.141.277 | 851.189.049 |
| Total rendimento integral consolidado do exercício | - | - | - | (1.100.956) | (3.854.511) | - | (4.955.467) | 170.993.512 | 166.038.045 | (178.190) | 165.859.855 |
| Aplicação do resultado líquido consolidado de 2007 | |||||||||||
| Transferência para reserva legal e resultados transitados | - | - | 4.300.000 | - | - | 163.192.214 | 167.492.214 | (167.492.214) | - | - | - |
| Dividendos distribuídos | - | - | - | - | - | (85.000.000) | (85.000.000) | - | (85.000.000) | (13.741) | (85.013.741) |
| Amorização das acções próprias | (100.000.000) | 205.000.000 | - | - | - | (105.000.000) | (105.000.000) | - | - | - | - |
| Aquisições e alienações parciais de empresas de filiais | - | - | - | - | - | - | - | - | - | (747.798) | (747.798) |
| Outros | - | - | - | - | - | 5.185 | 5.185 | - | 5.185 | - | 5.185 |
| Saldo em 31 de Dezembro de 2008 | 1.000.000.000 | - | 99.300.000 | 3.666 | (3.316.342) | (346.889.834) | (250.902.510) | 170.993.512 | 920.091.002 | 11.201.548 | 931.292.550 |
| Saldo em 1 de Janeiro de 2009 | 1.000.000.000 | - | 99.300.000 | 3.666 | (3.316.342) | (346.889.834) | (250.902.510) | 170.993.512 | 920.091.002 | 11.201.548 | 931.292.550 |
| Total rendimento integral consolidado do exercício | - | - | - | 78.943 | (1.124.886) | - | (1.045.943) | 138.171.091 | 137.125.148 | (1.428.648) | 135.696.500 |
| Aplicação do resultado líquido consolidado de 2008 | |||||||||||
| Transferência para reserva legal e resultados transitados | - | - | 14.700.000 | - | - | 156.293.512 | 170.993.512 | (170.993.512) | - | - | - |
| Dividendos distribuídos | - | - | - | - | - | (85.000.000) | (85.000.000) | - | (85.000.000) | (4.170) | (85.004.170) |
| Aquisição de filiais | - | - | - | - | - | - | - | - | - | 63.575.395 | 63.575.395 |
| Entradas facultativas de capital | - | - | - | - | - | - | - | - | - | 1.000.000 | 1.000.000 |
| Outros | - | - | - | - | - | - | - | - | - | - | - |
| Saldo em 31 de Dezembro de 2009 | 1.000.000.000 | - | 114.000.000 | 82.609 | (4.441.228) | (275.596.322) | (165.954.941) | 138.171.091 | 972.216.150 | 74.344.125 | 1.046.560.275 |
O anexo faz parte destas demonstrações financeiras consolidadas.
(Montantes expressos em euros)
| 31.Dezembro.2009 | 31.Dezembro.2008 | ||
|---|---|---|---|
| ACTIVIDADES OPERACIONAIS: | Notas | ||
| Recebimentos de clientes | 4.534.192.087 | 4.191.025.400 | |
| Pagamentos a fornecedores | (3.555.050.756) | (3.447.780.899) | |
| Pagamentos ao pessoal | (501.164.871) | (460.481.254) | |
| Fluxos gerados pelas operações | 477.976.460 | 282.763.247 | |
| Pagamento/recebimento de imposto sobre o rendimento | (6.191.259) | (89.598) | |
| Outros recebimentos/pagamentos relativos à actividade operacional | 4.411.035 | 4.189.570 | |
| Fluxos das actividades operacionais (1) | 476.196.236 | 286.863.219 | |
| ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO: | |||
| Recebimentos provenientes de: | |||
| Investimentos financeiros | 44 | 4.432.881 | 47.265.986 |
| Activos fixos tangíveis | 20.469.381 | 26.478.666 | |
| Activos intangíveis | 155.010 | 5.525.596 | |
| Juros e proveitos similares | 4.528.665 | 8.883.443 | |
| Empréstimos concedidos Dividendos |
3.598.500 461.660 |
281.582.000 150.169 |
|
| 33.646.097 | 369.885.860 | ||
| Pagamentos respeitantes a: | |||
| Investimentos financeiros | 44 | (21.516.094) (310.616.677) |
(40.515.025) (272.497.562) |
| Activos fixos tangíveis | (16.228.004) | (21.165.306) | |
| Activos intangíveis Empréstimos concedidos |
(1.000.000) | (288.387.257) | |
| Outros | (1.728) | (31) | |
| (349.362.503) | (622.565.181) | ||
| Fluxos das actividades de investimento (2) | (315.716.406) | (252.679.321) | |
| ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO: | |||
| Recebimentos respeitantes a: | |||
| Empréstimos obtidos | 10.186.721.460 | 5.963.981.220 | |
| Outros | 1.000.000 | - | |
| 10.187.721.460 | 5.963.981.220 | ||
| Pagamentos respeitantes a: | |||
| Empréstimos obtidos | (10.197.242.163) | (5.804.741.308) | |
| Juros e custos similares | (69.345.711) | (80.159.356) | |
| Dividendos | (85.004.170) | (85.013.741) | |
| Outros | (422.298) | (434.986) | |
| (10.352.014.342) | (5.970.349.391) | ||
| Fluxos das actividades de financiamento (3) | (164.292.882) | (6.368.171) | |
| Variação de caixa e seus equivalentes (4) = (1) + (2) + (3) | (3.813.052) | 27.815.727 | |
| Efeito das diferenças de câmbio | (284.775) | 214.608 | |
| Caixa e seus equivalentes no início do exercicio | 21 | 91.870.059 | 64.268.940 |
| Caixa e seus equivalentes no fim do exercício | 21 | 88.341.782 | 91.870.059 |
O anexo faz parte destas demonstrações financeiras consolidadas.
(Montantes expressos em euros)
A Sonae Investimentos, SGPS, S.A., anteriormente denominada Sonae Distribuição, SGPS, S.A., tem a sua sede na Rua João Mendonça nº 529, 4464-501 Senhora da Hora, Portugal, sendo a empresa-mãe de um universo de empresas conforme indicado nas Notas 4 a 6 como Grupo Sonae Investimentos ("Sonae Investimentos"), cujas actividades principais se encontram descritas no Relatório de Gestão e na Nota 45.
As principais políticas contabilísticas adoptadas na preparação destas demonstrações financeiras consolidadas foram as seguintes:
As demonstrações financeiras consolidadas anexas foram preparadas de acordo com as Normas Internacionais de Relato Financeiro ("IFRS"). Estas correspondem às Normas Internacionais de Relato Financeiro, emitidas pelo International Accounting Standards Board ("IASB") e interpretações emitidas pelo International Financial Reporting Interpretations Committee ("IFRIC") ou pelo anterior Standing Interpretations Committee ("SIC"), que tenham sido adoptadas na União Europeia à data de publicação das contas.
As demonstrações financeiras intercalares são apresentadas trimestralmente de acordo com a IAS 34 – "Relato Financeiro Intercalar".
As demonstrações financeiras consolidadas anexas foram preparadas a partir dos livros e registos contabilísticos da empresa, suas subsidiárias e empreendimentos conjuntos, ajustados no processo de consolidação, no pressuposto da continuidade das operações e tomando por base o custo histórico, excepto para determinados instrumentos financeiros que se encontram registados pelo justo valor.
Até à data de aprovação destas demonstrações financeiras, foram aprovadas ("endorsed") pela União Europeia as seguintes normas contabilísticas e interpretações, algumas das quais entraram em vigor durante o exercício de 2009:
| Com aplicação obrigatória no exercício de 2009: | Data de Eficácia (exercícios iniciados em ou após) |
|---|---|
| IFRS 1 / IAS 27 – Emendas (Custo de um investimento numa subsidiária, entidade conjuntamente controlada ou associada) |
01-01-2009 |
| IAS 39 – Emendas (Reclassificação de activos financeiros) | 01-07-2008 |
| IFRS 2 – Pagamentos baseados em acções - Emendas (Condições de aquisição e cancelamento) | 01-01-2009 |
| IAS 23 – Custo de empréstimos obtidos (revista) | 01-01-2009 |
| IAS 32 / IAS 1 – Emendas (Instrumentos financeiros com uma opção put e obrigações decorrentes de uma liquidação) |
01-01-2009 |
| IAS 1 – Apresentação de demonstrações financeiras (revista) | 01-01-2009 |
| IFRIC 13 - Programas de fidelização de clientes | 01-07-2008 |
| IFRS 8 – Segmentos operacionais | 01-01-2009 |
| IFRS 7 – Emendas (Divulgações sobre mensurações pelo justo valor e sobre o risco de liquidez) | 01-01-2009 |
| Melhoramentos das Normas Internacionais de Relato Financeiro (2007) | Várias (usualmente 01-01-2009) |
A entrada em vigor durante 2009 das normas acima referidas não provocou impactos significativos nas demonstrações financeiras anexas, com excepção das alterações ao nível de apresentação e divulgação, decorrentes da entrada em vigor das alterações à IAS 1 e do IFRS 8, pelo facto das políticas contabilísticas adoptadas serem já consistentes com algumas das novas normas.
O IAS 1 introduziu alteração de terminologia, incluindo novas designações para as peças das demonstrações financeiras, assim como alterações ao nível do formato e conteúdo das peças. O IFRS 8 substitui a anterior IAS 14 e implicou uma redefinição dos segmentos relatáveis do Grupo e da informação a relatar nos mesmos.
| Com aplicação obrigatória após 2009: | Data de Eficácia (exercícios iniciados em ou após) |
|---|---|
| IFRS 3 – Concentrações de actividades empresariais e IAS 27 – Demonstrações financeiras consolidadas e separadas (revisão de 2008) |
01-07-2009 |
| Revisões da IFRS 1 – Adopção pela primeira vez das normas internacionais de relato financeiro | 01-01-2010 |
| IFRIC 12 – Acordos de concessão de serviços | 01-01-2010 |
| IFRIC 15 – Acordos para a construção de imóveis | 01-01-2010 |
| IFRIC 16 – Coberturas de um investimento líquido numa unidade operacional estrangeira | 01-07-2009 |
| IFRIC 9 e IAS 39 – Emendas (Reavaliação de derivados embutidos) | Exercícios iniciados em ou após 30-06-09 |
|---|---|
| IFRIC 17 – Distribuição aos proprietários de activos que não são caixa | 01-07-2009 |
| IAS 39 – Emendas (Itens cobertos elegíveis) | 01-07-2009 |
| IFRIC 18 – Transferência de activos provenientes de clientes | Transferências em ou após 01-07-09 |
As normas aprovadas ("endorsed") pela União Europeia, mencionadas acima, não foram adoptadas pela Sonae Investimentos em 2009, em virtude de a sua aplicação não ser obrigatória para este exercício económico, e a Sonae Investimentos ter decidido não as adoptar antecipadamente.
Não são estimados impactos significativos nas demonstrações financeiras da Sonae Investimentos, decorrentes da adopção dessas normas, com excepção das alterações do IFRS 3, e consequente alteração ao nível da IAS 27.
As alterações ao IFRS 3 e IAS 27 vêm trazer algumas alterações ao nível do registo de concentrações de actividades empresariais, nomeadamente no que diz respeito: (a) ao apuramento do goodwil; (b) à mensuração dos interesses sem controlo (anteriormente designados por interesses minoritários); (c) ao reconhecimento e mensuração subsequente de pagamentos contingentes; (d) ao tratamento dos custos directos relacionados com a concentração; (e) ao registo de transacções de compra de interesses em entidades já controladas e de transacções de venda de interesses sem que de tal resulte a perda de controlo e (f) cálculo do resultado na venda de participação com perda de controlo e necessidade de remensuração dos interesses retidos na participação alienada.
São os seguintes os métodos de consolidação adoptados pelo Grupo:
As participações financeiras em empresas nas quais a Sonae Investimentos detenha, directa ou indirectamente, mais de 50% dos direitos de voto em Assembleia Geral de Accionistas ou detenha o poder de controlar as suas políticas financeiras e operacionais (definição de controlo utilizada pela Sonae Investimentos), foram incluídas nas demonstrações financeiras consolidadas anexas, pelo método de consolidação integral. O capital próprio e o resultado líquido destas empresas correspondente à participação de terceiros nas mesmas, é apresentado no balanço consolidado e na demonstração de resultados consolidada, respectivamente, na rubrica interesses minoritários. As empresas incluídas nas demonstrações financeiras pelo método de consolidação integral encontram-se detalhadas na Nota 4.
Quando os prejuízos atribuíveis aos minoritários excedem o interesse minoritário no capital próprio da filial, a Sonae Investimentos absorve esse excesso e quaisquer prejuízos adicionais, excepto quando os minoritários tenham a obrigação e capacidade de cobrir esses prejuízos. Se a filial subsequentemente reportar lucros, a Sonae Investimentos apropria todos os lucros até que a parte minoritária dos prejuízos absorvidos pela Sonae Investimentos tenha sido recuperada.
Os activos e passivos de cada filial são identificados ao seu justo valor na data de aquisição podendo tal mensuração ser concluída no prazo de doze meses após a data de aquisição. Qualquer excesso do custo de aquisição face ao justo valor dos activos e passivos líquidos adquiridos é reconhecido como diferença de consolidação (Nota 2.2.d)). Caso o diferencial entre o custo de aquisição e o justo valor de activos e passivos líquidos adquiridos seja negativo, o mesmo é reconhecido como proveito do exercício na rubrica "Outros Proveitos" após reconfirmação do justo valor atribuído aos activos líquidos. Os interesses de accionistas minoritários são apresentados pela respectiva proporção do justo valor dos activos e passivos identificados.
Os resultados das filiais adquiridas ou vendidas durante o exercício estão incluídos nas demonstrações de resultados desde a data da sua aquisição ou até à data da sua venda.
Sempre que necessário, são efectuados ajustamentos às demonstrações financeiras das filiais para adequar as suas políticas contabilísticas às usadas pela Sonae Investimentos. As transacções, os saldos e os dividendos distribuídos entre empresas da Sonae Investimentos são eliminados no processo de consolidação.
Nas situações em que a Sonae Investimentos detenha, em substância, o controlo de outras entidades criadas com um fim específico, ainda que não possua participações de capital directamente nessas entidades, as mesmas são consolidadas pelo método de consolidação integral.
As demonstrações financeiras das empresas controladas conjuntamente foram incluídas nestas demonstrações consolidadas pelo método de consolidação proporcional, desde a data em que o controlo conjunto é adquirido. De acordo com este método os activos, passivos, proveitos e custos destas empresas foram integrados nas demonstrações financeiras consolidadas anexas, rubrica a rubrica, na proporção do controlo atribuível à Sonae Investimentos.
O excesso do custo de aquisição face ao justo valor de activos e passivos identificáveis da empresa controlada conjuntamente na data de aquisição é reconhecido como diferença de consolidação (Nota 2.2 d)). Caso o diferencial entre o custo de aquisição e o justo valor dos activos e passivos líquidos adquiridos seja negativo, o mesmo é reconhecido como proveito do exercício na rubrica de "Outros Proveitos" após reconfirmação do justo valor dos activos e passivos identificáveis.
As transacções, os saldos e os dividendos distribuídos entre empresas da Sonae Investimentos e empresas controladas conjuntamente são eliminados, na proporção do controlo atribuível à Sonae Investimentos.
A classificação dos investimentos financeiros em empresas controladas conjuntamente é determinada com base em acordos parassociais que regulam o controlo conjunto.
As empresas controladas conjuntamente encontram-se detalhadas na nota 5.
Os investimentos financeiros em empresas associadas (empresas onde a Sonae Investimentos exerce uma influência significativa mas não detém o controlo ou o controlo conjunto das mesmas através da participação nas decisões financeiras e operacionais da empresa - geralmente investimentos representando entre 20% a 50% do capital de uma empresa) são registados pelo método da equivalência patrimonial.
De acordo com o método da equivalência patrimonial, as participações financeiras são registadas pelo seu custo de aquisição ajustado pelo valor correspondente à participação da Sonae Investimentos nas variações dos capitais próprios (incluindo o resultado líquido) das associadas por contrapartida de ganhos ou perdas do exercício e pelos dividendos recebidos.
As diferenças entre o custo de aquisição e o justo valor dos activos e passivos identificáveis da associada na data de aquisição, se positivas são reconhecidas como diferenças de consolidação e mantidas no valor da rubrica investimento financeiro em associadas (Nota 2.2.d)). Se essas diferenças forem negativas são registadas como proveito do exercício na rubrica ganhos ou perdas relativos a empresas associadas após reconfirmação do justo valor atribuído.
É feita uma avaliação dos investimentos em associadas quando existem indícios de que o activo possa estar em imparidade, sendo registadas como custo as perdas por imparidade que se demonstrem existir. Quando as perdas por imparidade, reconhecidas em exercícios anteriores deixam de existir, são objecto de reversão.
Quando a proporção da Sonae Investimentos nos prejuízos acumulados da associada excede o valor pelo qual o investimento se encontra registado, o investimento é reportado por valor nulo, excepto quando a Sonae Investimentos tenha assumido compromissos para com a associada, situação em que é registada uma provisão por aqueles montantes.
Os ganhos não realizados em transacções com associadas são eliminados proporcionalmente ao interesse da Sonae Investimentos na associada por contrapartida do investimento nessa mesma associada. As perdas não realizadas são similarmente eliminadas, mas somente até ao ponto em que a perda não evidencie que o activo transferido esteja em situação de imparidade.
Os investimentos financeiros em empresas associadas encontram-se detalhados na Nota 6.
As diferenças entre o custo de aquisição dos investimentos em empresas da Sonae Investimentos, controladas conjuntamente e associadas e o justo valor dos activos e passivos identificáveis dessas empresas à data da sua aquisição, quando positivas são registadas na rubrica Diferenças de consolidação (Nota 12) ou mantidas na rubrica Investimentos em empresas associadas (Nota 6). As diferenças entre o custo de aquisição dos investimentos em filiais sediadas no estrangeiro cuja moeda funcional não é o Euro e o justo valor dos activos e passivos identificáveis dessas filiais à data da sua aquisição, encontram-se registadas na moeda funcional dessas filiais, sendo convertidas para a moeda de reporte da Sonae Investimentos (Euro) à taxa de câmbio em vigor na data de balanço. As diferenças cambiais geradas nessa conversão são registadas na rubrica Reservas de conversão incluída na rubrica "Outras Reservas e Resultados Transitados".
O valor das diferenças de consolidação não é amortizado, sendo testado anualmente para verificar se existem perdas por imparidade. A quantia recuperável é determinada com base nos planos de negócio utilizados pela gestão da Sonae Investimentos ou por relatórios de avaliação elaborados por entidades independentes. As perdas por imparidade das diferenças de consolidação constatadas no exercício são registadas na demonstração de resultados do exercício na rubrica "Provisões e perdas por imparidade".
As perdas por imparidade relativas a diferenças de consolidação não podem ser revertidas.
As diferenças entre o custo de aquisição dos investimentos em empresas da Sonae Investimentos, empresas controladas conjuntamente e associadas e o justo valor dos activos e passivos identificáveis dessas empresas à data da sua aquisição, quando negativas são reconhecidas como proveito na data de aquisição, após reconfirmação do justo valor dos activos e passivos identificáveis.
Os activos e passivos das demonstrações financeiras de entidades estrangeiras são convertidos para euros utilizando as taxas de câmbio à data do balanço e os custos e proveitos bem como os fluxos de caixa são convertidos para euros utilizando a taxa de câmbio média verificada no exercício. A diferença cambial resultante gerada após 1 de Janeiro de 2004, é registada no capital próprio na rubrica de "Reservas de conversão cambial". As diferenças cambiais geradas até 1 de Janeiro de 2004 (data de transição para IFRS) foram anuladas por contrapartida de "Outras reservas e resultados transitados".
O valor das diferenças de consolidação e ajustamentos de justo valor resultantes da aquisição de entidades estrangeiras são tratados como activos e passivos dessa entidade e transpostos para euros de acordo com a taxa de câmbio em vigor no final do exercício.
Sempre que uma entidade estrangeira é alienada (total ou parcialmente), a quota parte correspondente da diferença cambial acumulada é reconhecida na demonstração de resultados como um ganho ou perda na alienação.
As cotações utilizadas na conversão para euros das contas das filiais, empresas controladas conjuntamente e empresas associadas estrangeiras foram as seguintes:
| 31.Dezembro.2009 | 31.Dezembro.2008 | |||||
|---|---|---|---|---|---|---|
| Final do exercício | Média do exercício | Final do exercício | Média do exercício | |||
| Real Brasileiro | 0,3982 | 0,36282 | 0,30830 | 0,37657 |
Os activos fixos tangíveis adquiridos até 1 de Janeiro de 2004 (data de transição para IFRS), encontram-se registadas ao custo de aquisição, ou custo de aquisição reavaliado de acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal até àquela data, deduzido das amortizações e das perdas por imparidade acumuladas.
Os activos fixos tangíveis adquiridos após aquela data encontram-se registadas ao custo de aquisição, deduzido das amortizações e das perdas por imparidade acumuladas.
As amortizações são calculadas, após os bens estarem em condições de serem utilizados, pelo método das quotas constantes em conformidade com o exercício de vida útil estimado para cada grupo de bens e registadas por contrapartida da rubrica "Amortizações e depreciações" da demonstração consolidada de resultados.
As perdas de imparidade detectadas no valor de realização dos activos fixos tangíveis, são registadas no ano em que se estimam, por contrapartida da rubrica "Provisões e perdas de imparidade" da demonstração consolidadas de resultados.
As taxas de amortização utilizadas correspondem aos seguintes períodos de vida útil estimada:
| Anos | |
|---|---|
| Edifícios e outras construções | 50 |
| Equipamento básico | 10 a 15 |
| Equipamento de transporte | 5 |
| Ferramentas e utensílios | 4 |
| Equipamento administrativo | 10 |
| Outras imobilizações corpóreas | 5 |
As despesas com reparação e manutenção de imobilizado são consideradas como custo no exercício em que ocorrem.
Os activos fixos tangíveis em curso representam activos fixo ainda em fase de construção, encontrando-se registados ao custo de aquisição deduzido de eventuais perdas de imparidade. Estes activos fixos são amortizados a partir do momento em que os activos subjacentes estejam concluídos ou disponíveis para uso.
As mais ou menos valias resultantes da venda ou abate do activo fixo tangível são determinadas como a diferença entre o preço de venda e o valor líquido contabilístico na data de alienação/abate, sendo registadas na demonstração de resultados como "Outros proveitos" ou "Outros custos".
Os activos intangíveis encontram-se registados ao custo de aquisição, deduzido das amortizações e eventuais perdas por imparidade acumuladas. Os activos intangíveis só são reconhecidos se for provável que delas advenham benefícios económicos futuros para a Sonae Investimentos, sejam controláveis pela Sonae Investimentos e se possa medir razoavelmente o seu valor.
As despesas de investigação incorridas com novos conhecimentos técnicos são reconhecidas na demonstração de resultados quando incorridas.
As despesas de desenvolvimento, para as quais a Sonae Investimentos demonstre capacidade para completar o seu desenvolvimento e iniciar a sua comercialização e/ou uso e para as quais seja provável que o activo criado venha a gerar benefícios económicos futuros, são capitalizadas. As despesas de desenvolvimento que não cumpram estes critérios são registadas como custo do exercício em que são incorridas.
Os custos internos associados à manutenção e ao desenvolvimento de Software são registados como custos na demonstração de resultados quando incorridos, excepto na situação em que estes custos estejam directamente associados a projectos para os quais seja provável a geração de benefícios económicos futuros para a Sonae Investimentos. Nestas situações estes custos são capitalizados como activos intangíveis.
As amortizações são calculadas, após os bens estarem concluídos ou disponíveis para uso, pelo método das quotas constantes em conformidade com o período de vida útil estimado o qual corresponde genericamente a 5 anos e registadas por contrapartida da rubrica "Amortizações e depreciações" da demonstração consolidada de resultados.
Nos casos de marcas e patentes sem vida útil definida não são calculadas amortizações, sendo o seu valor objecto de testes de imparidade numa base anual.
Os contratos de locação são classificados como (i) locações financeiras se através deles forem transferidos substancialmente todos os riscos e vantagens inerentes à posse e como (ii) locações operacionais se através deles não forem transferidos substancialmente todos os riscos e vantagens inerentes à posse do activo sob locação.
A classificação das locações em financeiras ou operacionais é feita em função da substância e não da forma do contrato.
Os activos fixos tangíveis adquiridos mediante contratos de locação financeira, bem como as correspondentes responsabilidades, são contabilizados pelo método financeiro, reconhecendo o bem de acordo com a sua natureza, as amortizações acumuladas correspondentes e as dívidas pendentes de liquidação de acordo com o plano financeiro contratual. Adicionalmente, os juros incluídos no valor das rendas e as amortizações do activo fixo tangível são reconhecidas como custos na demonstração de resultados do exercício a que respeitam.
Nas locações consideradas como operacionais, as rendas devidas são reconhecidas como custo na demonstração de resultados numa base linear durante o período do contrato de locação.
Na situação em que a Sonae Investimentos age como locador ao abrigo de contratos de locação operacional, o valor dos bens afectos são mantidos no balanço da Sonae Investimentos e os proveitos são reconhecidos de forma linear durante o período de contrato de locação.
Os subsídios governamentais são reconhecidos de acordo com o seu justo valor quando existe uma garantia razoável que irão ser recebidos e que a Sonae Investimentos irá cumprir com as condições exigidas para a sua concessão.
Os subsídios à exploração, nomeadamente para formação de colaboradores, são reconhecidos na demonstração de resultados de acordo com os custos incorridos.
Os subsídios ao investimento, relacionados com a aquisição de activos fixos, são incluídos na rubrica "Outros passivos correntes" e são creditados na demonstração de resultados em quotas constantes durante o período estimado de vida útil dos activos adquiridos.
Os subsídios relacionados com custos incorridos são registados como proveito na medida em que exista uma garantia razoável que vão ser recebidos, que a Sonae Investimentos já tenha incorrido nos custos subsidiados e que cumpra com as condições exigidas para sua concessão.
São efectuados testes de imparidade sempre que seja identificado um evento ou alteração nas circunstâncias que indiquem que o montante pelo qual o activo se encontra registado possa não ser recuperado.
Sempre que o montante pelo qual o activo se encontra registado é superior à sua quantia recuperável, é reconhecida uma perda por imparidade, registada na demonstração de resultados consolidada na rubrica "Provisões e perdas por imparidade".
A quantia recuperável é a mais alta do preço de venda líquido e do valor de uso. O preço de venda líquido, é o montante que se obteria com a alienação do activo, numa transacção entre entidades independentes e conhecedoras, deduzido dos custos directamente atribuíveis à alienação. O valor de uso é o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados que são
esperados que surjam do uso continuado do activo e da sua alienação no final da sua vida útil. A quantia recuperável é estimada para cada activo, individualmente ou, no caso de não ser possível, para a unidade geradora de fluxos de caixa à qual o activo pertence.
A reversão de perdas por imparidade reconhecidas em exercícios anteriores é registada quando se conclui que as perdas por imparidade reconhecidas já não existem ou diminuíram. Esta análise é efectuada sempre que existam indícios que a perda de imparidade anteriormente reconhecida tenha revertido. A reversão das perdas por imparidade é reconhecida na demonstração de resultados como Outros proveitos. Contudo, a reversão da perda por imparidade é efectuada até ao limite da quantia que estaria reconhecida (líquida de amortização ou depreciação) caso a perda por imparidade não se tivesse registado em exercícios anteriores.
Os encargos financeiros relacionados com empréstimos obtidos são geralmente reconhecidos como custo de acordo com o princípio da especialização dos exercícios.
Os encargos financeiros de empréstimos obtidos directamente relacionados ou imputáveis à aquisição, construção ou produção de activos fixos, são capitalizados, fazendo parte do custo do activo. A capitalização destes encargos começa após o início da preparação das actividades de construção ou desenvolvimento do activo e é interrompida após o início de utilização ou final de produção ou construção do activo ou quando o projecto em causa se encontra suspenso. Quaisquer proveitos financeiros gerados por empréstimos obtidos, directamente relacionados com um investimento específico, são deduzidos aos encargos financeiros elegíveis para capitalização.
As mercadorias encontram-se registadas ao custo de aquisição deduzido do valor dos descontos de quantidade respectivos, concedidos ou a conceder pelos fornecedores ou ao valor realizável líquido, dos dois o mais baixo,, utilizando como método de custeio o custo médio.
As diferenças entre o custo e o respectivo valor de realização das existências, no caso deste ser inferior ao custo, são registadas como custos em Custo das vendas.
As provisões são reconhecidas, quando e somente quando, a Sonae Investimentos tem uma obrigação presente (legal ou implícita) resultante de um evento passado, seja provável que para a resolução dessa obrigação ocorra uma saída de recursos e o montante da obrigação possa ser razoavelmente estimado. As provisões são revistas na data de cada balanço e são ajustadas de modo a reflectir a melhor estimativa a essa data.
As provisões para custos de reestruturação são reconhecidas pela Sonae Investimentos sempre que exista um plano formal e detalhado de reestruturação e que o mesmo tenha sido comunicado às partes envolvidas.
A Sonae Investimentos classifica os instrumentos financeiros nas categorias apresentadas e reconciliadas com o Balanço consolidado conforme identificado na nota 9.
Os investimentos classificam-se como segue:
Os investimentos detidos até ao vencimento são classificados como "Investimentos não correntes", excepto se o seu vencimento for inferior a 12 meses da data do balanço, sendo registados nesta rubrica os investimentos com maturidade definida para os quais a Sonae Investimentos tem intenção e capacidade de os manter até essa data.
Os investimentos mensurados ao justo valor através de resultados incluem os investimentos detidos para negociação que a Sonae Investimentos adquire tendo em vista a sua alienação num curto período de tempo, sendo classificados no balanço consolidado como Investimentos correntes.
A Sonae Investimentos classifica como investimentos disponíveis para venda os que não são enquadráveis como investimentos mensurados ao justo valor através de resultados nem como investimentos detidos até à maturidade. Estes activos são classificados como activos não correntes, excepto se houver intenção de os alienar num período inferior a 12 meses da data de balanço.
Todas as compras e vendas destes investimentos são reconhecidas à data da assinatura dos respectivos contratos de compra e venda, independentemente da data de liquidação financeira.
Os investimentos são inicialmente registados pelo seu justo valor que corresponde ao valor de aquisição, no caso dos investimentos detidos até ao vencimento e investimentos disponíveis para venda são incluídas as despesas de transacção, exceptuando os investimentos mensurados ao justo valor através de resultado em que os investimentos são inicialmente reconhecidos ao justo valor e os custos de transacção são reconhecidos na demonstração de resultados.
Após o reconhecimento inicial, os investimentos mensurados a justo valor através de resultados e os investimentos disponíveis para venda são reavaliados pelos seus justos valores por referência ao seu valor de mercado à data do balanço, sem qualquer dedução relativa a custos da transacção que possam vir a ocorrer até à sua venda. Os investimentos em instrumentos de capital próprio que não sejam cotados e para os quais não seja possível estimar com fiabilidade o seu justo valor, são mantidos ao custo de aquisição deduzido de eventuais perdas por imparidade.
Os ganhos ou perdas provenientes de uma alteração no justo valor dos investimentos disponíveis para venda são registados no capital próprio, na rubrica de Reserva de justo valor incluída na rubrica Reservas e resultados transitados até o investimento ser vendido, recebido ou de qualquer forma alienado, ou até que o justo valor do investimento se situe abaixo do seu custo de aquisição e que tal corresponda a uma perda por imparidade, momento em que o ganho ou perda acumulada é registado(a) na demonstração de resultados.
Os ganhos ou perdas provenientes de uma alteração no justo valor dos investimentos mensurados ao justo valor através de resultados são registados(as) nas rubricas, "Proveitos e ganhos financeiros" ou "Custos e perdas financeiras" da demonstração consolidada de resultados.
Os investimentos detidos até ao vencimento são registados ao custo amortizado através da taxa de juro efectiva, líquido de amortizações de capital e juros recebidos.
As dívidas de terceiros são registadas pelo seu valor nominal deduzido de eventuais perdas por imparidade, reconhecidas na rubrica de "Perdas por imparidade em contas a receber", para que as mesmas reflictam o seu valor realizável líquido.
As perdas por imparidade são registadas na sequência de eventos ocorridos que indiquem, objectivamente e de forma quantificável, que a totalidade ou parte do saldo em dívida não será recebido. Para tal, cada empresa da Sonae Investimentos
tem em consideração informação de mercado que demonstre que a contraparte está em incumprimento das suas responsabilidades bem como informação histórica dos saldos vencidos e não recebidos.
As perdas por imparidade reconhecidas correspondem à diferença entre o montante escriturado do saldo a receber e respectivo valor actual dos fluxos de caixa futuros estimados, descontados à taxa de juro efectiva inicial que, nos casos em que se perspective um recebimento num prazo inferior a um ano, é considerada nula por se considerar imaterial o efeito do desconto.
Os passivos financeiros e os instrumentos de capital próprio são classificados de acordo com a substância contratual independentemente da forma legal que assumem.
Os instrumentos de capital próprio evidenciam um interesse residual nos activos da Sonae Investimentos após dedução dos passivos e são registados pelo valor recebido, líquido de custos suportados com a sua emissão.
Os empréstimos são registados no passivo pelo valor nominal recebido, líquido de comissões com a emissão desses empréstimos. Os encargos financeiros são calculados de acordo com a taxa de juro efectiva, e contabilizados na rubrica custos e perdas financeiras da demonstração consolidada de resultados de acordo com o princípio de especialização dos exercícios, conforme política definida na Nota 2.15. A parcela do juro efectivo relativa a comissões com a emissão de empréstimos é adicionada ao valor contabilístico do empréstimo caso não sejam liquidados durante o período.
As dívidas a fornecedores ou a outros terceiros são registadas pelo seu valor nominal, dado que não vencem juros e o efeito do desconto é considerado imaterial.
A Sonae Investimentos utiliza instrumentos derivados na gestão dos seus riscos financeiros como forma de garantir a cobertura desses riscos, não sendo utilizados instrumentos derivados com o objectivo de negociação.
Os critérios utilizados pela Sonae Investimentos para classificar os instrumentos derivados como instrumentos de cobertura de fluxos de caixa são os seguintes:
Os instrumentos financeiros de cobertura de taxa de juro são inicialmente, registados pelo seu valor, se algum, e subsequentemente reavaliados ao seu justo valor. As alterações de justo valor destes instrumentos são reconhecidas em capitais próprios na rubrica "Reservas de cobertura" incluída na rubrica "Reservas e resultados transitados", sendo transferidas para as rubricas de "Proveitos e ganhos financeiros" e "Custos e perdas financeiras" no mesmo exercício em que o instrumento objecto de cobertura afecta resultados. As ineficiências, eventualmente existentes, são registadas nas rubricas de "Proveitos e Ganhos financeiros" e "Custos e Perdas financeiras".
A determinação do justo valor destes instrumentos financeiros é efectuada com recurso a sistemas informáticos de valorização de instrumentos derivados e teve por base a actualização, para a data do balanço, dos fluxos de caixa futuros do "leg" fixo e do "leg" variável do instrumento derivado, através da utilização de curvas de taxa de juro extraídas da Bloomberg.
A contabilização de cobertura de instrumentos derivados é descontinuada quando o instrumento se vence ou é vendido. Nas situações em que o instrumento derivado deixe de ser qualificado como instrumento de cobertura, as diferenças de justo valor
acumuladas e diferidas em capital próprio na rubrica "Reservas de cobertura" incluída em "Reservas e resultados transitados" são transferidas para resultados do exercício, ou adicionadas ao valor contabilístico do activo a que as transacções objecto de cobertura deram origem, e as reavaliações subsequentes são registadas directamente nas rubricas da demonstração de resultados.
Nos casos em que os instrumentos derivados, embora contratados com o objectivo específico de cobertura dos riscos financeiros inerentes ao negócio (fundamentalmente, "forwards" de taxas de câmbio para cobertura de importações futuras), não se enquadram nos requisitos definidos no IAS 39 para classificação como instrumentos de cobertura, as variações do justo valor afectam directamente a demonstração de resultados.
Quando existam derivados embutidos em outros instrumentos financeiros ou outros contratos, os mesmos são tratados como derivados reconhecidos separadamente nas situações em que os riscos e características não estejam intimamente relacionados com os contratos de acolhimento e nas situações em que os contratos não sejam apresentados pelo seu justo valor com os ganhos ou perdas não realizadas registadas na demonstração de resultados.
Adicionalmente, a Sonae Investimentos procede por vezes à contratação de derivados de taxa de juro e de taxa de câmbio com o objectivo de cobertura de justo valor. Nestas situações, os derivados são registados pelo seu justo valor através da demonstração de resultados. Nas situações em que o instrumento objecto de cobertura não é mensurado ao justo valor (nomeadamente, empréstimos que estão mensurados ao custo amortizado) a parcela eficaz de cobertura é ajustada no valor contabilístico do instrumento coberto através da demonstração de resultados.
Os montantes incluídos na rubrica de "Caixa e equivalentes de caixa" correspondem aos valores de caixa, depósitos bancários, depósitos a prazo e outras aplicações de tesouraria, vencíveis a menos de três meses, e que possam ser imediatamente mobilizáveis com risco insignificante de alteração de valor.
Para efeitos da demonstração consolidada dos fluxos de caixa, a rubrica de caixa e equivalentes de caixa compreende também os descobertos bancários incluídos na rubrica de Empréstimos, no balanço consolidado.
Os activos não correntes (e o conjunto de activos e passivos a alienar com estes relacionados) são classificados como detidos para venda se é expectável que o seu valor contabilístico venha a ser recuperado através da venda e não através do seu uso continuado. Esta condição só se considera cumprida no momento em que a venda seja altamente provável e o activo (e o conjunto de activos e passivos a alienar com este relacionado) esteja disponível para venda imediata nas condições actuais. Adicionalmente, devem estar em curso acções que permitam concluir ser expectável que a venda se venha a realizar no prazo de 12 meses após a data de classificação nesta rubrica. Os activos não correntes (e o conjunto de activos e passivos a alienar com estes relacionados) classificados como detidos para venda são mensurados ao menor do seu valor contabilístico ou justo valor deduzido de custos, não sendo amortizados a partir do momento da sua classificação como disponíveis para venda.
As responsabilidades resultantes da atribuição de prémios de desempenho diferidos os quais foram atribuídos pela Sonae Investimentos estão indexadas à evolução da cotação das acções da Sonae, SGPS, S.A. (empresa detentora da Sonae Investimentos, SGPS, S.A.).
O valor dessas responsabilidades é determinado no momento da sua atribuição (normalmente em Março de cada ano) e posteriormente actualizado no final de cada exercício de reporte em função do número de acções atribuídas e o justo valor destas à data de reporte. A responsabilidade é registada em custos com pessoal e outros passivos correntes e não correntes, de forma linear entre a data da atribuição e a data de vencimento, na proporção do tempo decorrido entre essas datas, no caso de atribuição de direitos sobre acções remíveis em dinheiro. Quando não existe a opção de remição em dinheiro a
responsabilidade é registada em custos com pessoal e em reservas de forma linear entre a data da atribuição e a data de vencimento, na proporção do tempo decorrido entre essas datas.
Os passivos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras consolidadas, sendo os mesmos divulgados no anexo, a menos que a possibilidade de uma saída de fundos afectando benefícios económicos futuros seja remota, caso em que não são objecto de divulgação.
Os activos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras consolidadas mas divulgados no anexo quando é provável a existência de um benefício económico futuro.
O imposto sobre o rendimento do exercício é calculado com base nos resultados tributáveis das empresas incluídas na consolidação e considera a tributação diferida.
O imposto corrente sobre o rendimento é calculado com base nos resultados tributáveis das empresas incluídas na consolidação de acordo com as regras fiscais em vigor no local da sede de cada empresa da Sonae Investimentos.
Os impostos diferidos são calculados com base no método da responsabilidade do balanço e reflectem as diferenças temporárias entre o montante dos activos e passivos para efeitos de reporte contabilístico e os respectivos montantes para efeitos de tributação. Os impostos diferidos activos e passivos são calculados e anualmente avaliados às taxas de tributação em vigor ou anunciadas para estarem em vigor na data expectável da reversão das diferenças temporárias.
Os activos por impostos diferidos são reconhecidos unicamente quando existem expectativas razoáveis de lucros fiscais futuros suficientes para a sua utilização, ou nas situações em que existam diferenças temporárias tributáveis que compensem as diferenças temporárias dedutíveis no período da sua reversão. No final de cada exercício é efectuada uma revisão desses impostos diferidos, sendo os mesmos reduzidos sempre que deixe de ser provável a sua utilização futura.
Os impostos diferidos são registados como custo ou proveito do exercício, excepto se resultarem de valores registados directamente em capital próprio, situação em que o imposto diferido é também registado na mesma rubrica.
Os proveitos decorrentes de vendas são reconhecidos na demonstração de resultados consolidada quando os riscos e benefícios inerentes à posse dos activos são transferidos para o comprador e o montante dos proveitos possa ser razoavelmente quantificado. As vendas são reconhecidas líquidas de impostos e descontos inerentes à sua concretização, pelo justo valor do montante recebido ou a receber.
Os proveitos decorrentes da prestação de serviços são reconhecidos na demonstração de resultados consolidada com referência à fase de acabamento da prestação de serviços à data do balanço.
Relativamente à actividade de prestação de serviços de agenciamento de viagens, o reconhecimento de proveitos verifica-se no momento da facturação ao cliente do serviço contratado. No encerramento de cada exercício contabilístico são feitos os ajustamentos necessários nas rubricas de "Outros activos correntes" e "Outros passivos correntes" no sentido de reconhecer o rédito associado a serviços já prestados mas cuja facturação ainda não tinha ocorrido, bem como as despesas de subcontratos associados.
Os dividendos recebidos ou a receber são reconhecidos como proveitos no exercício em que são atribuídos pelos sócios ou accionistas das empresas participadas.
O diferimento do rédito associado aos programas de fidelização de clientes através da atribuição de pontos, são quantificados tendo em conta a probabilidade de exercício dos mesmos e são deduzidos à receita no momento em que são gerados, sendo apresentado o correspondente passivo na rubrica "Outras dívidas de terceiros".
Os custos e proveitos são contabilizados no exercício a que dizem respeito, independentemente da data do seu pagamento ou recebimento. Os custos e proveitos cujo valor real não seja conhecido são estimados.
Nas rubricas de "Outros activos correntes" e "Outros passivos correntes", são registados os custos e os proveitos imputáveis ao exercício corrente e cujas despesas e receitas apenas ocorrerão em exercícios futuros, bem como as despesas e as receitas que já ocorreram, mas que respeitam a exercícios futuros e que serão imputadas aos resultados de cada um desses exercícios, pelo valor que lhes corresponde.
As transacções são registadas nas demonstrações financeiras individuais das filiais na moeda funcional da filial, utilizando as taxas em vigor na data da transacção.
Todos os activos e passivos monetários expressos em moeda estrangeira nas demonstrações financeiras individuais das filiais são convertidos para a moeda funcional de cada filial, utilizando as taxas de câmbio vigentes à data do balanço de cada exercício. Activos e passivos não monetários denominados em moeda estrangeira e registados ao justo valor são convertidos para a moeda funcional de cada filial, utilizando para o efeito a taxa de câmbio em vigor na data em que o justo valor foi determinado.
As diferenças de câmbio, favoráveis e desfavoráveis, originadas pelas diferenças entre as taxas de câmbio em vigor na data das transacções e as vigentes na data das cobranças, dos pagamentos ou à data do balanço, dessas mesmas transacções, são registadas como proveitos e custos na demonstração consolidada de resultados do exercício, excepto as relativas a valores não monetários cuja variação de justo valor seja registada directamente em capital próprio.
Quando pretende diminuir a exposição ao risco de taxa de câmbio a Sonae Investimentos contrata instrumentos financeiros derivados de cobertura (Nota 2.11.f)).
Os eventos ocorridos após a data do balanço que proporcionem informação adicional sobre condições que existiam à data do balanço são reflectidos nas demonstrações financeiras consolidadas. Os eventos ocorridos após a data do balanço que proporcionem informação sobre condições que ocorram após a data do balanço são divulgados no anexo às demonstrações financeiras consolidadas, se materiais.
As estimativas contabilísticas mais significativas reflectidas nas demonstrações financeiras consolidadas incluem:
As estimativas foram determinadas com base na melhor informação disponível à data da preparação das demonstrações financeiras consolidadas e com base no melhor conhecimento e na experiência de eventos passados e/ou correntes. No entanto, poderão ocorrer situações em períodos subsequentes que, não sendo previsíveis à data, não foram considerados nessas estimativas. As alterações a essas estimativas, que ocorram posteriormente à data das demonstrações financeiras consolidadas, serão corrigidas em resultados de forma prospectiva, conforme disposto pelo IAS 8.
As principais estimativas e os pressupostos relativos a eventos futuros incluídos na preparação das demonstrações financeiras consolidadas, são descritos nas correspondentes notas anexas.
A informação relativa à informação financeira ao nível dos segmentos operacionais identificados é incluída na Nota 45.
Reserva legal:
A legislação comercial Portuguesa estabelece que pelo menos 5% do resultado líquido anual tem que ser destinado ao reforço da Reserva legal até que esta represente pelo menos 20% do capital social. Esta reserva não é distribuível, a não ser em caso de liquidação, mas pode ser utilizada para absorver prejuízos, depois de esgotadas todas as outras reservas, e para incorporação no capital.
Reservas de cobertura:
As reservas de cobertura reflectem as variações de justo valor dos instrumentos derivados de cobertura de "cash flow" que se consideram eficazes (Nota 2.11.f), sendo que a mesma não é passível de ser distribuída ou ser utilizada para absorver prejuízos.
Reservas de conversão:
A rubrica de reservas de conversão corresponde ao efeito da conversão de demonstrações financeiras de entidades com moeda funcional distinta do euro, conforme referido na Nota 2.16.
Os princípios gerais da gestão de riscos são aprovados pelo Conselho de Administração, estando a sua implementação e acompanhamento supervisionados pela Tesouraria da Sonae Investimentos.
Revestem-se de particular importância no âmbito da gestão de risco de mercado os riscos taxa de juro e os riscos taxa de câmbio.
A Sonae Investimentos utiliza instrumentos derivados na gestão dos seus riscos de mercado a que está exposto como forma de garantir a sua cobertura, não sendo utilizados instrumentos derivados com o objectivo de negociação ou especulação.
A exposição da Sonae Investimentos à taxa de juro decorre essencialmente dos empréstimos de longo prazo que são constituídos na sua maioria por dívida indexada à Euribor.
O objectivo da Sonae Investimentos é limitar a volatilidade dos cash-flows e resultados tendo em conta o perfil da sua actividade operacional através da utilização de uma adequada combinação de dívida a taxa fixa e variável. A política da Sonae Investimentos permite a utilização de derivados de taxa de juro para redução da exposição às variações da Euribor e não para fins especulativos.
Os instrumentos derivados utilizados pela Sonae Investimentos na gestão do risco taxa de juro são definidos como instrumentos de cobertura de fluxos de caixa por configurarem relações perfeitas de cobertura. Os indexantes, as convenções de cálculos, as datas de refixação das taxas de juro e os planos de reembolso dos instrumentos de cobertura de taxa de juro são em tudo idênticos às condições estabelecidas para os empréstimos subjacentes contratados.
A análise de sensibilidade taxa de juro baseia-se nos seguintes pressupostos:
Alterações nas taxas de juro afectam os juros a receber ou a pagar dos instrumentos financeiros indexados a taxas variáveis (os pagamentos de juros, associados a instrumentos financeiros não designados como instrumentos cobertos ao abrigo de coberturas de fluxos de caixa de risco de taxa de juro). Como consequência, estes instrumentos são incluídos no cálculo da análise de sensibilidade aos resultados;
Alterações nas taxas de juro de mercado apenas afectam os custos e proveitos em relação aos instrumentos financeiros com taxas de juros fixas caso estes sejam reconhecidos pelo seu justo valor. Como tal, todos os instrumentos financeiros com taxas de juros fixas registados ao custo amortizado, não estão sujeitos ao risco de taxa de juro, tal como definido na IFRS 7;
No caso de instrumentos designados para cobertura do justo valor do risco de taxa de juro, quando as alterações no justo valor do instrumento coberto e do instrumento de cobertura atribuíveis a movimentos de taxa de juro são compensados quase por completo na demonstração dos resultados no mesmo período, estes instrumentos financeiros também não são considerados como expostos ao risco de taxa de juro;
Alterações nas taxas de juro de mercado de instrumentos financeiros que foram designados como instrumentos de cobertura de fluxos de caixa para cobrir as flutuações de pagamentos resultantes de alterações de taxas de juro afectam as rubricas de reservas do capital próprio, sendo por isso incluídos no cálculo da análise de sensibilidade à variação da taxa de juro com impacto no capital próprio (outras reservas);
Alterações no justo valor de instrumentos financeiros derivados e de outros activos e passivos financeiros são estimados descontando para o momento presente os fluxos de caixa futuros às taxas de juro de mercado existentes no final de cada ano, e assumindo uma variação paralela nas curvas de taxa de juro;
Para efeitos da análise da sensibilidade, essa análise é realizada com base em todos os instrumentos financeiros existentes durante o exercício;
Estima-se que a exposição a este risco à data do balanço seja reduzida, de tal forma que, nos últimos 12 meses, uma subida de 0,75 pontos base em todas as taxas de juro do euro durante o ano de 2009 teria tido um impacto negativo nos resultados consolidados antes de impostos não superior a 9 milhões de euros (6,4 milhões de euros em 2008) e um impacto positivo nas reservas consolidadas não superior a 1,6 milhões, tomando em consideração os perfis de refixação contratados e excluindo quaisquer outros efeitos na actividade da empresa.
O impacto nas demonstrações financeiras das variações nas taxas de câmbio é reduzido, na medida em que a maior parte dos fluxos operacionais são contratados em euros. A Sonae Investimentos está apenas exposta ao risco taxa de câmbio nas transacções relativas a aquisições de mercadorias em mercados internacionais em USD;
A gestão do risco taxa de câmbio pretende fornecer uma base sólida à tomada de decisão de compra de mercadorias estabelecendo preços de custo conhecidos e estáveis. A cobertura do risco cambial acompanha toda a decisão de compra desde o momento da selecção dos fornecedores até à negociação formal de aquisição.
A exposição é controlada através de um programa de compra de divisas a prazo (forwards) com o objectivo de minorar o impacto negativo ocasionado por variações nas responsabilidades em consequência dos processos de importação em divisas distintas do euro.
A 31 de Dezembro de 2009 e 2008 os valores em euros dos saldos activos e passivos denominados em moeda estrangeira eram os seguintes:
| Activos | Passivos | |||||
|---|---|---|---|---|---|---|
| 31.Dezembro.2009 31.Dezembro.2008 |
31.Dezembro.2009 31.Dezembro.2008 |
|||||
| Real Brasileiro | 4.855.304 | 13.746.578 | 8.426.783 | 1.972.126 | ||
| Libra Inglesa | 5.184 | 99.811 | 228.735 | 165.548 | ||
| Dólar Americano | 273.112 | 2.380.245 | 6.589.632 | 6.977.103 | ||
| Outras moedas | 29.981 | 838 | 908 | - |
Os montantes acima apresentados apenas incluem activos e passivos monetários denominados em moeda diferente da moeda funcional das filiais ou empreendimentos conjuntos, não representando por isso o risco de translação das demonstrações financeiras. Dada a imaterialidade da exposição ao risco cambial por via dos activos e passivos monetários à data do balanço não é apresentada análise de sensibilidade à variação de taxa de câmbio.
O principal objectivo da política de gestão de risco de liquidez é garantir que o grupo tem disponível, a todo o momento, os recursos financeiros necessários para fazer face às suas responsabilidades e prosseguir as estratégias delineadas honrando todos os compromissos assumidos com terceiros, quando se tornam devidos, através de uma adequada gestão do binómio custo-maturidade dos financiamentos.
A Sonae Investimentos prossegue assim uma política activa de refinanciamento pautada pela manutenção de um nível elevado de recursos livres e imediatamente disponíveis para fazer face a necessidades de curto prazo e pelo alongamento ou manutenção da maturidade da dívida de acordo com os cash-flows previstos e a capacidade de alavancagem do seu balanço.
Constituem também importantes instrumentos de resposta ao risco de liquidez, a limitação da amplitude das cláusulas contratuais capazes de despoletar o vencimento antecipado dos empréstimos. O grupo assegura ainda, no seu relacionamento com as instituições financeiras, um elevado nível de diversificação que permite agilizar a contratação de novos empréstimos e limitar o impacto negativo de eventuais descontinuações de relacionamento.
A análise de liquidez para instrumentos financeiros é apresentada junto da nota respectiva a cada classe de passivos financeiros.
A Sonae Investimentos está exposta ao risco de crédito no âmbito da sua actividade operacional corrente. Este risco é controlado através de um sistema de recolha de informação financeira e qualitativa, prestada por entidades reconhecidas que fornecem informação de riscos, que permitem avaliar a viabilidade dos clientes no cumprimento das suas obrigações, visando a redução do risco de concessão de crédito. O risco de crédito no relacionamento com fornecedores surge na sequência de adiantamentos ou de débitos de receitas comerciais e é mitigado pela expectativa de manutenção do relacionamento comercial. Os montantes apresentados no balanço encontram-se líquidos das perdas acumuladas de imparidade para cobranças duvidosas que foram estimadas pela Sonae Investimentos, estando portanto ao seu justo valor.
A Sonae Investimentos está ainda exposta ao risco de crédito nas suas relações com as instituições financeiras relativas a aplicações de fundos, garantias de colocação em instrumentos de dívida, derivados, entre outros.
O risco de crédito é limitado pela gestão da concentração de riscos e uma rigorosa selecção de contrapartes que apresentem um elevado prestígio e reconhecimento nacional e internacional com rating emitido por agência de rating internacional mínimo de BBB ou equivalente.
As empresas filiais incluídas na consolidação, suas sedes sociais e proporção do capital detido em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, são as seguintes:
| Percentagem de capital detido | |||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|
| 31.Dezembro.2009 | 31.Dezembro.2008 | ||||||
| FIRMA | Sede Social | Directo | Total | Directo | Total | ||
| 1) | Sonae Investimentos- SGPS, S.A. | Matosinhos | MÃE | MÃE | MÃE | MÃE | |
| Arat Inmuebles, SA | a) | Madrid (Espanha) |
100,00% | 100,00% | 100,00% | 100,00% | |
| Azulino Imobiliária, SA | a) | Maia | 100,00% | 100,00% | 100,00% | 100,00% | |
| 2) | BB Food Service, SA | a) | Maia | 100,00% | 100,00% | - | - |
| Bertimóvel - Sociedade Imobiliária, SA | a) | Matosinhos | 100,00% | 100,00% | 100,00% | 100,00% | |
| Best Offer - Prestação de Informações por Internet, SA |
a) | Maia | 100,00% | 100,00% | 100,00% | 100,00% | |
| Bikini, Portal de Mulheres, SA | a) | Maia | 100,00% | 100,00% | 100,00% | 100,00% | |
| 2) | Bom Momento - Comércio Retalhista, SA | a) | Maia | 100,00% | 100,00% | - | - |
| Canasta - Empreendimentos Imobiliários, SA | a) | Maia | 100,00% | 100,00% | 100,00% | 100,00% | |
| Carnes do Continente - Industria e Distribuição Carnes, SA |
a) | Santarém | 100,00% | 100,00% | 100,00% | 100,00% | |
| Chão Verde - Sociedade de Gestão Imobiliária, SA |
a) | Maia | 100,00% | 100,00% | 100,00% | 100,00% | |
| Citorres - Sociedade Imobiliária, SA | a) | Maia | 100,00% | 100,00% | 100,00% | 100,00% | |
| Contibomba - Comércio e Distribuição de Combustíveis, SA |
a) | Matosinhos | 100,00% | 100,00% | 100,00% | 100,00% | |
| Contimobe - Imobiliária de Castelo de Paiva, SA |
a) | Castelo de Paiva |
100,00% | 100,00% | 100,00% | 100,00% | |
| Continente Hipermercados, SA | a) | Lisboa | 100,00% | 100,00% | 100,00% | 100,00% | |
| Cumulativa - Sociedade Imobiliária, SA | a) | Maia | 100,00% | 100,00% | 100,00% | 100,00% | |
| Difusão - Sociedade Imobiliária, SA | a) | Maia | 100,00% | 100,00% | 100,00% | 100,00% | |
| Edições Book.it, SA | a) | Matosinhos | 100,00% | 100,00% | 100,00% | 100,00% |
| SONAE INVESTIMENTOS, SGPS, SA | |||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Efanor - Design e Serviços, SA | a) | Matosinhos | 100,00% | 100,00% | 100,00% | 100,00% | |
| Estevão Neves - Hipermercados da Madeira, SA |
a) | Madeira | 100,00% | 100,00% | 100,00% | 100,00% | |
| Farmácia Selecção, SA | a) | Matosinhos | 100,00% | 100,00% | 100,00% | 100,00% | |
| Fozimo - Sociedade Imobiliária, SA | a) | Maia | 100,00% | 100,00% | 100,00% | 100,00% | |
| Fozmassimo - Sociedade Imobiliária, SA | a) | Matosinhos | 100,00% | 100,00% | 100,00% | 100,00% | |
| 3) | Fundo de Investimento Imobiliário Fechado Imosede |
a) | Maia | 54,55% | 54,55% | 49,oo% | 49,00% |
| Fundo de Investimento Imobiliário Imosonae Dois |
a) | Maia | 100,00% | 100,00% | 100,00% | 100,00% | |
| Global S - Hipermercado, Lda | a) | Matosinhos | 100,00% | 100,00% | 100,00% | 100,00% | |
| 2) | Good and Cheap - Comércio Retalhista, SA | a) | Matosinhos | 100,00% | 100,00% | - | - |
| 2) | Hipotética - Comércio Retalhista, SA | a) | Matosinhos | 100,00% | 100,00% | - | - |
| Igimo - Sociedade Imobiliária, SA | a) | Maia | 100,00% | 100,00% | 100,00% | 100,00% | |
| Iginha - Sociedade Imobiliária, SA | a) | Matosinhos | 100,00% | 100,00% | 100,00% | 100,00% | |
| Imoconti - Sociedade Imobiliária, SA | a) | Matosinhos | 100,00% | 100,00% | 100,00% | 100,00% | |
| Imoestrutura - Sociedade Imobiliária, SA | a) | Maia | 100,00% | 100,00% | 100,00% | 100,00% | |
| Imomuro - Sociedade Imobiliária, SA | a) | Matosinhos | 100,00% | 100,00% | 100,00% | 100,00% | |
| Imoresultado - Sociedade Imobiliária, SA | a) | Maia | 100,00% | 100,00% | 100,00% | 100,00% | |
| Imosistema - Sociedade Imobiliária, SA | a) | Maia | 100,00% | 100,00% | 100,00% | 100,00% | |
| Infofield - Informática, SA | a) | Maia | 100,00% | 100,00% | 100,00% | 100,00% | |
| Inventory - Acessórios de Casa, SA | a) | Maia | 100,00% | 100,00% | 100,00% | 100,00% | |
| 2) | Just Sport - Comércio de Artigos de Desporto, SA |
a) | Matosinhos | 100,00% | 100,00% | - | - |
| Marcas MC, zRT | a) | Budapeste (Hungria) |
100,00% | 100,00% | 100,00% | 100,00% | |
| MJLF - Empreendimentos Imobiliários, SA | a) | Maia | 100,00% | 100,00% | 100,00% | 100,00% | |
| 2) | MC - SGPS, SA | a) | Matosinhos | 100,00% | 100,00% | - | - |
| Modalfa - Comércio e Serviços, SA | a) | Maia | 100,00% | 100,00% | 100,00% | 100,00% | |
| 2) | Modalloop – Vestuário e Calçado, SA | a) | Matosinhos | 100,00% | 100,00% | - | - |
| Modelo - Distribuição de Materiais de Construção, SA |
a) | Maia | 50% | 50% | 50% | 50% | |
| Modelo Continente Hipermercados, SA | a) | Matosinhos | 100,00% | 100,00% | 100,00% | 100,00% |
| SONAE INVESTIMENTOS, SGPS, SA | |||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Modelo Continente Seguros - Sociedade Mediação, SA |
a) | Porto | 75,00% | 75,00% | 75,00% | 75,00% | |
| Modelo Hiper Imobiliária, SA | a) | Maia | 100,00% | 100,00% | 100,00% | 100,00% | |
| Modelo Hipermercados Trading, SA | a) | Madrid (Espanha) |
100,00% | 100,00% | 100,00% | 100,00% | |
| Modelo.com - Vendas p/Correspond., SA | a) | Maia | 100,00% | 100,00% | 100,00% | 100,00% | |
| NA - Comércio de Artigos de Desporto, SA | a) | Matosinhos | 100,00% | 100,00% | 100,00% | 100,00% | |
| NA - Equipamentos para o Lar, SA | a) | Matosinhos | 100,00% | 100,00% | 100,00% | 100,00% | |
| Peixes do Continente - Indústria e Distribuição de Peixes, SA |
a) | Matosinhos | 100,00% | 100,00% | 100,00% | 100,00% | |
| Pharmacontinente - Saúde e Higiene, SA | a) | Matosinhos | 100,00% | 100,00% | 100,00% | 100,00% | |
| 4) | Pharmaconcept – Actividades em Saúde, SA | a) | Matosinhos | 100,00% | 100,00% | - | - |
| Predicomercial - Promoção Imobiliária, SA | a) | Maia | 100,00% | 100,00% | 100,00% | 100,00% | |
| Selifa - Empreendimentos Imobiliários de Fafe, SA |
a) | Maia | 100,00% | 100,00% | 100,00% | 100,00% | |
| Sempre à Mão - Sociedade Imobiliária, SA | a) | Matosinhos | 100,00% | 100,00% | 100,00% | 100,00% | |
| Sesagest - Proj.Gestão Imobiliária, SA | a) | Porto | 100,00% | 100,00% | 100,00% | 100,00% | |
| Socijofra - Sociedade Imobiliária, SA | a) | Gondomar | 100,00% | 100,00% | 100,00% | 100,00% | |
| Sociloures - Sociedade Imobiliária, SA | a) | Matosinhos | 100,00% | 100,00% | 100,00% | 100,00% | |
| Soflorin, BV | a) | Amesterdão (Holanda) |
100,00% | 100,00% | 100,00% | 100,00% | |
| Solaris Supermercados, SA | a) | Matosinhos | 100,00% | 100,00% | 100,00% | 100,00% | |
| Sonae Capital Brasil, Lda | a) | São Paulo (Brasil) |
100,00% | 100,00% | 100,00% | 100,00% | |
| 2) | Sonaecenter Serviços II, SA | a) | Maia | 100,00% | 100,00% | - | - |
| 5) | Sonaerp – Retail Properties, SA | a) | Porto | 100,00% | 100,00% | 100,00% | 100,00% |
| 6) | Sonae Specialized Retail, SGPS, SA | a) | Matosinhos | 100,00% | 100,00% | 100,00% | 100,00% |
| Sonae Retalho España - Servicios Generales, SA |
a) | Madrid (Espanha) |
100,00% | 100,00% | 100,00% | 100,00% | |
| SIAL Participações, Ltda | a) | São Paulo (Brasil) |
100,00% | 100,00% | 100,00% | 100,00% | |
| Sondis Imobiliária, SA | a) | Maia | 100,00% | 100,00% | 100,00% | 100,00% | |
| Sontária - Empreendimentos Imobiliários, SA | a) | Maia | 100,00% | 100,00% | 100,00% | 100,00% | |
| Sonvecap, BV | a) | Amesterdão | 100,00% | 100,00% | 100,00% | 100,00% |
| (Holanda) | |||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Sport Zone - Comércio de Artigos de Desporto, SA |
a) | Matosinhos | 100,00% | 100,00% | 100,00% | 100,00% | |
| Sport Zone Espanã - Comércio de Articulos de Deporte, SA |
a) | Madrid (Espanha) |
100,00% | 100,00% | 100,00% | 100,00% | |
| 4) | Têxtil do Marco, SA | a) | Marco de Canaveses |
80,37% | 80,37% | - | - |
| Tlantic Portugal - Sistemas de Informação, SA | a) | Matosinhos | 100,00% | 100,00% | 100,00% | 100,00% | |
| Tlantic Sistemas de Informação, Ltda | a) | Porto Alegre (Brasil) |
100,00% | 100,00% | 100,00% | 100,00% | |
| Todos os Dias - Com. Ret. Expl. C. Comer., SA | a) | Matosinhos | 100,00% | 100,00% | 100,00% | 100,00% | |
| Valor N, SA | a) | Matosinhos | 100,00% | 100,00% | 100,00% | 100,00% | |
| 2) | Well W - Electrodomésticos e Equipamentos, SA |
a) | Matosinhos | 100,00% | 100,00% | - | - |
| Worten - Equipamento para o Lar, SA | a) | Matosinhos | 100,00% | 100,00% | 100,00% | 100,00% | |
| Worten España Distribución, S.L. | a) | Madrid (Espanha) |
100,00% | 100,00% | 100,00% | 100,00% | |
| Zippy – Comércio e Distribuição, SA | a) | Matosinhos | 100,00% | 100,00% | 100,00% | 100,00% | |
| Zippy - Comércio Y Distribución, SA | a) | Madrid (Espanha) |
100,00% | 100,00% | 100,00% | 100,00% |
Estas empresas filiais foram incluídas na consolidação pelo método de consolidação integral, tendo em consideração que as subsidiárias são controladas pela Sonae Investimentos SGPS, S.A..
As empresas controladas conjuntamente, suas sedes sociais, proporção do capital detido em 31 de Dezembro de 2009 e de 2008 são os seguintes:
| Percentagem de capital detido | |||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|
| 31.Dezembro.2009 | 31.Dezembro.2008 | ||||||
| FIRMA | Sede Social | Directo | Total | Directo | Total | ||
| Equador & Mendes - Agência de Viagens e Turismo, Lda |
Lisboa | 50,00% | 37,50% | 50,00% | 37,50% | ||
| 1) | Geotur - Viagens e Turismo, SA | Lisboa | 50,00% | 50,00% | 50,00% | 50,00% | |
| Marcas do Mundo - Viagens e Turismo, Sociedade Unipessoal, Lda |
Lisboa | 50,00% | 50,00% | 50,00% | 50,00% | ||
| Movimentos Viagens - Viagens e Turismo, Sociedade Unipessoal, Lda |
Lisboa | 50,00% | 50,00% | 50,00% | 50,00% | ||
| Nova Equador Internacional,Agência de Viagens e Turismo, Lda |
Lisboa | 50,00% | 37,50% | 50,00% | 37,50% | ||
| 2) | Puravida - Viagens e Turismo, Lda | Lisboa | 50,00% | 50,00% | - | - | |
| Nova Equador P.C.O. e Eventos, Sociedade Unipessoal, Lda |
Lisboa | 50,00% | 37,50% | 50,00% | 37,50% | ||
| Raso SGPS, SA | Lisboa | 50,00% | 50,00% | 50,00% | 50,00% | ||
| 3) | Raso - Viagens e Turismo, SA | Lisboa | 50,00% | 50,00% | 50,00% | 50,00% | |
| Viajens y Turismo de Geotur España, S.L. | Madrid (Espanha) | 50,00% | 50,00% | 50,00% | 50,00% |
1) Filial fusionada no exercício na Raso – Viagens e Turismo, SA;
Estas empresas foram incluídas na consolidação pelo método proporcional, conforme indicado na Nota 2.2.b).
Os montantes agregados, excluindo eliminações de intra-grupo, correspondentes às percentagens de detenção das empresas controladas conjuntamente, incluídas pelo método proporcional nas demonstrações consolidadas do exercício e podem ser resumidos como segue:
| 31.Dezembro.2009 | 31.Dezembro.2008 | |
|---|---|---|
| Activos não correntes | 35.087.564 | 32.979.413 |
| Activos correntes | 30.936.870 | 23.608.916 |
| Passivos não correntes | 3.577.682 | 3.384.155 |
| Passivos correntes | 35.666.824 | 24.677.123 |
| 31.Dezembro.2009 | 31.Dezembro.2008 | |
| Proveitos | 99.308.194 | 26.367.368 |
| Custos | 102.025.017 | 27.296.543 |
Os valores relativos ao exercício de 2008 correspondem a apenas 2 meses de actividade dado que apenas em Outubro de 2008 as empresas do segmento de Gestão de Investimentos relativas ao negócio de viagens passaram a ser consolidadas pelo método proporcional.
As empresas associadas, suas sedes sociais, proporção do capital detido e valor de balanço em 31 de Dezembro de 2009 e de 2008 são os seguintes:
| Percentagem de capital detido | |||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|
| 31.Dezembro.2009 | 31.Dezembro.2008 | Valor de Balanço | |||||
| FIRMA | Sede Social | Directo | Total | Directo | Total | 31.Dezembro.2009 | 31.Dezembro.2008 |
| Fundo de Investimento Imobiliário Fechado 1) Imosede |
Maia | 54,55% | 54,55% | 49,00% | 49,00% | - | 62.809.585 |
| Sonaegest - Soc. Gestora de Fundos de Investimento, SA |
Maia | 40,00% | 40,00% | 40,00% | 40,00% | 824.888 | 719.654 |
| Sempre a Postos - Produtos Alimentares e Utilidades, Lda |
Lisboa | 25,00% | 25,00% | 25,00% | 25,00% | 1.551.585 | 1.142.244 |
| Total | 2.376.473 | 64.671.483 |
1) Aumento de capital em 26 de Maio de 2009 totalmente subscrito pelo grupo, passando a partir dessa data a deter o controlo da filial e a incluí-la pelo método de consolidação integral (Nota 8);
As empresas associadas foram incluídas na consolidação pelo método de equivalência patrimonial, conforme indicado na Nota 2.2.c).
Os montantes agregados dos principais indicadores financeiros destas associadas podem ser resumidos como segue:
| 18.725.950 | 163.374.616 |
|---|---|
| 10.446.448 | 29.519.241 |
| 69.864.523 | 112.406.520 |
| 66.906.494 | 85.571.156 |
Durante os períodos findos em 31 de Dezembro de 2009 e de 2008, o movimento ocorrido no valor dos investimentos em associadas, foi o seguinte:
| 31.Dezembro.2009 | 31.Dezembro.2008 | |
|---|---|---|
| Investimentos em associadas | ||
| Saldo em 1 de Janeiro | 64.671.483 | 39.082.244 |
| Aumento de capital em associadas | - | 14.878.381 |
| Mudança de método de consolidação (Nota 8) | (61.380.675) | (2.851.706) |
| Equivalência patrimonial | ||
| Efeito em resultados | (914.335) | 13.403.420 |
| Efeito em capitais próprios | - | 159.144 |
| 2.376.473 | 64.671.483 |
Outros investimentos não correntes, suas sedes sociais, proporção de capital detido e valor de balanço em 31 de Dezembro de 2009 e em 31 de Dezembro de 2008 são as seguintes:
| Percentagem de capital detido | |||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|
| 31.Dezembro.2009 | 31.Dezembro.2008 | Valor de Balanço | |||||
| FIRMA | Sede Social | Directo | Total | Directo | Total | 31.Dezembro.2009 | 31.Dezembro.2008 |
| Dispar - Distrib. de Participações, SGPS, SA |
Lisboa | 7,14% | 7,14% | 7,14% | 7,14% | 9.976 | 9.976 |
| Insco - Insular de Hipermerc., SA | Ponta Delgada | 10,00% | 10,00% | 10,00% | 10,00% | 748.197 | 748.197 |
| Puravida - Viagens e Turismo, Lda | Lisboa | 50,00% | 50,00% | 50,00% | 50,00% | - | 1.584.193 |
| Outros investimentos | 5.693 | 16.605 | |||||
| 763.866 | 2.358.971 |
Durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2009 e de 2008, o movimento ocorrido no valor dos outros investimentos não correntes, foi o seguinte:
| 31.Dezembro.2009 | 31.Dezembro.2008 | |
|---|---|---|
| Investimentos em outras empresas | ||
| Saldo em 1 de Janeiro | 787.936 | 785.486 |
| Aquisições durante o período | - | 1.000 |
| Variações de perímetro | 2.500 | 1.450 |
| Alienações durante o período | - | - |
| Transferências | 114.645 | - |
| Saldo em 31 de Dezembro | 905.081 | 787.936 |
| Perdas por imparidade acumuladas | (141.215) | (13.158) |
| 763.866 | 774.778 | |
| Adiantamentos para investimentos financeiros | ||
| Saldo em 1 de Janeiro | 1.584.193 | 240.000 |
| Variações de perímetro | (1.584.193) | 1.584.193 |
| Transferências | - | (240.000) |
| Saldo em 31 de Dezembro | - | 1.584.193 |
| 763.866 | 2.358.971 |
O valor de investimentos em outras empresas, corresponde fundamentalmente a Investimentos em empresas não cotadas e cujo justo valor não foi estimado por não ser mensurável de forma fiável, mantêm-se ao custo de aquisição deduzidos de eventuais perdas de imparidade.
As principais aquisições de empresas ocorridas no período findo em 31 de Dezembro de 2009 foram as seguintes:
| Percentagem de capital detido À data da aquisição |
||||
|---|---|---|---|---|
| FIRMA | Sede Social | Directo | Total | |
| Retalho base alimentar | ||||
| Pharmaconcept - Actividades em Saúde, S A |
Matosinhos | 100,00% | 100,00% | |
| Retalho especializado | ||||
| Têxtil do Marco,S A |
Marco de Canaveses |
80,37% | 80,37% | |
| Gestão de investimentos | ||||
| Puravida - Viagens e Turismo, SA | Maia | 50,00% | 50,00% | |
| Imobiliário do retalho | ||||
| Fundo de Investimentos Imobiliário Fechado Imosede | Maia | 54,55% | 54,55% |
As aquisições acima mencionadas tiveram o seguinte impacto nas demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2009:
| Data de aquisição | 31.Dezembro.2009 | |||||
|---|---|---|---|---|---|---|
| Imosede | Puravida | Pharmaconcept | Textil | Total | Total | |
| Activos líquidos adquiridos | ||||||
| Activos fixos tangíveis e intangíveis (Nota 10 e 11) | 145.502.352 | 6.987 | 2.531.862 | 262.866 | 148.304.068 | 157.510.183 |
| Propriedades de investimento | - | - | - | - | - | - |
| Impostos diferidos activos | - | - | 39.615 | 114.113 | 153.728 | 153.728 |
| Outros activos | 10.880.766 | 1.087.941 | 113.318 | 1.432.228 | 13.514.253 | 10.828.210 |
| Caixa e equivalentes a caixa | 7.960.473 | 326.903 | 12.787 | 11.239 | 8.311.402 | 176.044 |
| Empréstimos | - | - | - | - | - | (8.885.513) |
| Impostos diferidos passivos | (3.110.940) | - | (8.294) | - | (3.119.234) | (2.978.052) |
| Outros passivos | (21.661.480) | (1.136.566) | (2.030.881) | (1.138.244) | (25.967.170) | (15.024.058) |
| 139.571.171 | 285.265 | 658.408 | 682.203 | 141.197.047 | 141.780.542 | |
| Diferenças de consolidação (Notas 12) | 251.077 | 1.813.053 | 143.612 | (253.308) | 1.954.434 | |
| Aquisição de suprimentos | - | - | 1.977.451 | - | 1.977.451 | |
| Transferências de investimentos em associadas (Nota 7) | (61.380.675) | - | - | - | (61.380.675) | |
| Interesses minoritários | (63.441.510) | - | - | (133.885) | (63.575.395) | |
| Custo de aquisição | 15.000.063 | 2.098.318 | 2.779.471 | 295.010 | 20.172.862 | |
| Pagamentos efectuados registados em investimentos | 15.000.063 | 429.932 | 425.020 | - | 15.855.015 | |
| Custos suportados com a aquisição | - | 84.193 | 117.000 | - | 201.193 | |
| Adiantamento efectuado | - | 1.584.193 | 1.977.451 | - | 3.561.644 | |
| Valores em dívida | - | - | 260.000 | 295.010 | 555.010 | |
| 15.000.063 | 2.098.318 | 2.779.471 | 295.010 | 20.172.862 | ||
| Fluxo de caixa líquido decorrente da aquisição | ||||||
| Pagamentos efectuados | 15.000.063 | 514.125 | 2.402.471 | - | 17.916.659 | |
| Caixa e equivalentes de caixa adquiridos | (7.960.473) | (326.903) | (12.787) | (11.239) | (8.311.402) | |
| 7.039.590 | 187.222 | 2.389.684 | (11.239) | 9.616.497 |
Os impactos das aquisições na demonstração de resultados foram os seguintes:
| 31.Dezembro.2009 | |||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Imosede | Puravida | Pharmaconcept | Textil | Total | |||
| Proveitos operacionais | 6.297.752 | 34.372 | - | - | 6.332.124 | ||
| Custos operacionais | (1.925.335) | -7.032 | - | - | (1.932.367) | ||
| Resultado financeiro | (51.909) | 3.011 | - | - | (48.898) | ||
| Resultado antes impostos | 4.320.508 | 30.351 | - | - | 4.350.859 | ||
| Imposto sobre o rendimento | (1.295.301) | -7.206 | - | - | (1.302.508) | ||
| Resultado líquido | 3.025.206 | 23.145 | - | - | 3.048.351 | ||
Caso as aquisições tivessem sido reportadas a 1 de Janeiro de 2009, os proveitos operacionais viriam aumentados em 6.480.855 euros.
Os instrumentos financeiros, de acordo com as políticas descritas na Nota 2.11, foram classificados como segue:
| Nota | Empréstimos e contas a receber |
Disponíveis para venda |
Activos registados a justo valor por resultados (Nota 26) |
Derivados de cobertura (Nota 26) |
Sub-total | Activos não abrangidos pelo IFRS 7 |
Total | |
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| A 31 de Dezembro de 2009 | ||||||||
| Activos não correntes | ||||||||
| Outros investimentos | 7 | - | 763.866 | - | - | 763.866 | - | 763.866 |
| Outros activos não correntes | 14 | 3.768.746 | - | - | - | 3.768.746 | 567.810 | 4.336.556 |
| 3.768.746 | 763.866 | - | - | 4.532.612 | 567.810 | 5.100.422 | ||
| Activos correntes | ||||||||
| Clientes | 16 | 36.331.126 | - | - | - | 36.331.126 | - | 36.331.126 |
| Outras dívidas de terceiros | 17 | 128.845.634 | - | - | - | 128.845.634 | - | 128.845.634 |
| Outros investimentos financeiros | 13 | 57.294.670 | - | 365.121 | - | 57.659.791 | - | 57.659.791 |
| Caixa e equivalentes de caixa | 21 | 111.407.067 | - | - | - | 111.407.067 | - | 111.407.067 |
| 333.878.497 | - | 365.121 | - | 334.243.618 | - | 334.243.618 | ||
| 337.647.243 | 763.866 | 365.121 | - | 338.776.230 | 567.810 | 339.344.040 | ||
| A 31 de Dezembro de 2008 | ||||||||
| Activos não correntes | ||||||||
| Outros investimentos | 7 | 1.584.193 | 774.778 | - | - | 2.358.971 | - | 2.358.971 |
| Outros activos não correntes | 14 | 2.284.632 | - | - | - | 2.284.632 | - | 2.284.632 |
| 3.868.825 | 774.778 | - | - | 4.643.603 | - | 4.643.603 | ||
| Activos correntes | ||||||||
| Clientes | 16 | 33.237.057 | - | - | - | 33.237.057 | - | 33.237.057 |
| Outras dívidas de terceiros | 17 | 109.795.744 | - | - | - | 109.795.744 | - | 109.795.744 |
| Outros investimentos financeiros | 13 | 60.956.594 | - | 72.494 | 1.776.634 | 62.805.722 | - | 62.805.722 |
| Caixa e equivalentes de caixa | 21 | 115.119.080 | - | - | - | 115.119.080 | - | 115.119.080 |
| 319.108.475 | - | 72.494 | 1.776.634 | 320.957.603 | - | 320.957.603 | ||
| 322.977.300 | 774.778 | 72.494 | 1.776.634 | 325.601.206 | - | 325.601.206 | ||
| Nota | Passivos financeiros registados pelo custo amortizado |
Passivos registados a justo valor por resultados (Nota 26) |
Derivados de cobertura (Nota 26) |
Sub-total | Passivos não abrangidos pelo IFRS 7 |
Total | |
|---|---|---|---|---|---|---|---|
| A 31 de Dezembro de 2009 | |||||||
| Passivos não correntes | |||||||
| Empréstimos bancários | 24 | 285.894.893 | - | - | 285.894.893 | - | 285.894.893 |
| Empréstimos obrigacionistas | 24 | 987.483.025 | - | - | 987.483.025 | - | 987.483.025 |
| Credores por locação financeira 24 e 25 | 8.620.393 | - | - | 8.620.393 | - | 8.620.393 | |
| Outros empréstimos | 24 | 198.853 | - | - | 198.853 | - | 198.853 |
| Outros passivos não correntes | 27 | 13.078.044 | - | - | 13.078.044 | 3.144.884 | 16.222.928 |
| 1.295.275.208 | - | - | 1.295.275.208 | 3.144.884 | 1.298.420.092 | ||
| Passivos correntes | |||||||
| Empréstimos bancários | 24 | 26.390.951 | - | - | 26.390.951 | - | 26.390.951 |
| Empréstimos obrigacionistas | 24 | 64.899.489 | - | - | 64.899.489 | - | 64.899.489 |
| Credores por locação financeira 24 e 25 | 4.704.670 | - | - | 4.704.670 | - | 4.704.670 | |
| Outros empréstimos | 24 | 33.466 | 79.039 | 7.823.283 | 7.935.788 | - | 7.935.788 |
| Fornecedores | 29 | 1.062.040.575 | - | - | 1.062.040.575 | - | 1.062.040.575 |
| Outras dívidas a terceiros | 30 | 133.158.621 | - | - | 133.158.621 | - | 133.158.621 |
| 1.291.227.772 | 79.039 | 7.823.283 | 1.299.130.094 | - | 1.299.130.094 | ||
| 2.586.502.980 | 79.039 | 7.823.283 | 2.594.405.302 | 3.144.884 | 2.597.550.186 | ||
| A 31 de Dezembro de 2008 | |||||||
| Passivos não correntes | |||||||
| Empréstimos bancários | 24 | 230.000.000 | - | - | 230.000.000 | - | 230.000.000 |
| Empréstimos obrigacionistas | 24 | 1.001.716.603 | - | - | 1.001.716.603 | - | 1.001.716.603 |
| Credores por locação financeira 24 e 25 | 11.109.980 | - | - | 11.109.980 | - | 11.109.980 | |
| Outros empréstimos | 24 | 241.328 | - | - | 241.328 | - | 241.328 |
| Outros passivos não correntes | 27 | 11.165.308 | - | - | 11.165.308 | 523.086 | 11.688.394 |
| 1.254.233.219 | - | - | 1.254.233.219 | 523.086 | 1.254.756.305 | ||
| Passivos correntes | |||||||
| Empréstimos bancários | 24 | 43.249.021 | - | - | 43.249.021 | - | 43.249.021 |
| Empréstimos obrigacionistas | 24 | 99.978.611 | - | - | 99.978.611 | - | 99.978.611 |
| Credores por locação financeira 24 e 25 | 4.280.464 | - | - | 4.280.464 | - | 4.280.464 | |
| Outros empréstimos | 24 | 35.487 | 475.849 | 4.894.131 | 5.405.467 | - | 5.405.467 |
| Fornecedores | 29 | 898.101.628 | - | - | 898.101.628 | - | 898.101.628 |
| Outras dívidas a terceiros | 30 | 152.429.549 | - | - | 152.429.549 | - | 152.429.549 |
| 1.198.074.760 | 475.849 | 4.894.131 | 1.203.444.740 | - | 1.203.444.740 | ||
| 2.452.307.979 | 475.849 | 4.894.131 | 2.457.677.959 | 523.086 | 2.458.201.045 |
A 31 de Dezembro de 2009 e de 2008 os instrumentos financeiros registados a justo valor por resultados correspondem apenas a instrumentos financeiros derivados que não se qualificam como de cobertura.
Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2009 e de 2008, o movimento ocorrido no valor dos activos fixos tangíveis, bem como nas respectivas amortizações e perdas por imparidade acumuladas, foi o seguinte:
| Terrenos e edifícios |
Equipamento Básico |
Equipamento transporte |
Equipamento administrativo |
Outros activos fixos tangíveis |
Activos fixos tangíveis em curso |
Total activos fixos tangíveis |
|
|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Activo bruto: | |||||||
| Saldo inicial a 1 de Janeiro de 2008 | 1.375.193.385 | 608.318.528 | 17.360.019 | 99.808.365 | 27.733.475 | 128.713.285 | 2.257.127.057 |
| Investimento | 12.281.854 | 794.593 | 87.703 | 3.764.790 | 112.778 | 306.889.967 | 323.931.685 |
| Aquisições de filiais | 43.382.873 | 7.902.569 | 317.333 | 2.037.630 | 159.031 | 1.090.769 | 54.890.205 |
| Desinvestimento | (17.373.082) | (22.436.750) | (733.709) | (2.416.761) | (1.391.289) | (352.772) | (44.704.363) |
| Alienações de filiais | (348.113) | (825.536) | (620) | (1.090.137) | (131.075) | (144.084) | (2.539.565) |
| Variações cambiais | (73.196) | (209.195) | (8.278) | (138.129) | - | - | (428.798) |
| Transferências/Abates | 83.874.799 | 124.095.781 | 2.221.278 | (1.527.721) | 4.344.652 | (240.434.656) | (27.425.867) |
| Saldo inicial a 1 de Janeiro de 2009 | 1.496.938.520 | 717.639.990 | 19.243.726 | 100.438.037 | 30.827.572 | 195.762.509 | 2.560.850.354 |
| Investimento | 13.592.515 | 1.175.373 | 85.291 | 4.039.525 | 79.557 | 279.410.521 | 298.382.782 |
| Aquisições de filiais (Nota 8) | 94.389.008 | 1.165.807 | 9.721 | 455.278 | 52.594 | 51.140.433 | 147.212.841 |
| Desinvestimento | (6.290.809) | (17.402.237) | (758.726) | (1.262.921) | (998.921) | (25.706.660) | (52.420.274) |
| Variações cambiais | 85.614 | 242.867 | 7.459 | 169.281 | 505.221 | ||
| Transferências/Abates | 125.456.377 | 245.290.882 | 1.913.179 | 8.203.711 | 6.066.317 | (408.143.942) | (21.213.476) |
| Saldo final a 31 de Dezembro de 2009 | 1.724.171.225 | 948.112.682 | 20.500.650 | 112.042.911 | 36.027.119 | 92.462.861 | 2.933.317.448 |
| Amortizações e perdas por imparidade acumuladas | |||||||
| Saldo inicial a 1 de Janeiro de 2008 | 176.438.150 | 294.335.832 | 13.412.163 | 64.068.105 | 18.770.702 | - | 567.024.952 |
| Depreciações e perdas por imparidade. do |
|||||||
| exercício | 22.782.486 | 58.695.133 | 1.582.106 | 14.206.032 | 4.561.447 | - | 101.827.204 |
| Aquisições de filiais | 2.651.583 | 3.971.079 | 218.643 | 1.249.187 | 84.019 | - | 8.174.511 |
| Desinvestimento | (2.503.587) | (16.353.144) | (671.360) | (1.885.722) | (1.288.654) | - | (22.702.467) |
| Alienações de filiais | (177.254) | (228.724) | (620) | (704.908) | (62.732) | - | (1.174.238) |
| Variações cambiais | (39.116) | (81.671) | (3.950) | (44.598) | - | - | (169.335) |
| Transferências | (6.671.482) | 623.314 | (4.050) | (10.345.077) | (34.247) | - | (16.431.542) |
| Saldo inicial 1 de Janeiro de 2009 | 192.480.780 | 340.961.819 | 14.532.932 | 66.543.019 | 22.030.535 | - | 636.549.085 |
| Depreciações e perdas por imparidade do exercício |
26.190.902 | 76.013.208 | 1.913.068 | 14.421.593 | 5.112.918 | - | 123.651.689 |
| Aquisições de filiais (Nota 8) | 18.326 | 943.697 | 8.490 | 425.589 | 49.132 | - | 1.445.234 |
| Desinvestimento | (531.802) | (14.723.316) | (742.138) | (3.702.493) | (861.820) | - | (20.561.569) |
| Variações cambiais | 47.514 | 107.181 | 4.018 | 59.679 | - | - | 218.392 |
| Transferências | (22.877) | (4.758.399) | (22.523) | (1.507.621) | (167.386) | - | (6.478.806) |
| Saldo final a 31 de Dezembro de 2009 | 218.182.843 | 398.544.190 | 15.693.847 | 76.239.766 | 26.163.379 | - | 734.824.025 |
| Valor líquido | |||||||
| A 31 de Dezembro de 2008 | 1.304.457.740 | 376.678.171 | 4.710.794 | 33.895.018 | 8.797.037 | 195.762.509 | 1.924.301.269 |
| A 31 de Dezembro de 2009 | 1.505.988.382 | 549.568.492 | 4.806.803 | 35.803.145 | 9.863.740 | 92.462.861 | 2.198.493.423 |
Os valores mais significativos incluídos na rubrica de "Imobilizado em Curso" referem-se aos seguintes projectos:
| 31.Dezembro.2009 31.Dezembro.2008 | ||
|---|---|---|
| Remodelação e expansão de lojas em Portugal | 42.956.387 | 140.769.136 |
| Remodelação e expansão de lojas em Espanha | 4.787.987 | 5.575.577 |
| Projectos de lojas Modelo e Continente para as quais foram efectuados adiantamentos |
13.005.347 | 45.435.160 |
| Construção em curso na Maia (Parque de Negócios) | 30.981.983 | - |
| Outros | 731.157 | 3.982.636 |
| 92.462.861 | 195.762.509 | |
O valor de desinvestimento em "Activos fixos tangíveis em curso" inclui 24.633.750 relativos a adiantamentos de uma filial para aquisição de terrenos efectuados em exercícios anteriores cujos projectos de desenvolvimento foram descontinuados, tendo sido recebidos os montantes adiantados.
Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2009 e de 2008, o movimento ocorrido no valor dos activos intangíveis, bem como nas respectivas amortizações e perdas por imparidade acumuladas, foi o seguinte:
| Activo bruto: | Propriedade industrial |
Software | Trespasses | Outros activos intangíveis |
Activos intangíveis em curso |
Total activos intangíveis |
|---|---|---|---|---|---|---|
| Saldo inicial a 1 de Janeiro de 2008 | 88.603.953 | 107.561.601 | 13.863.815 | 469.507 | 14.840.839 | 225.339.715 |
| Investimento | 718.856 | 171.790 | 49.861 | 117.000 | 21.375.793 | 22.433.300 |
| Aquisições de filiais | 884.987 | 998.542 | 4.250.161 | 1.203.918 | - | 7.337.608 |
| Desinvestimento | (188.864) | (5.044) | - | - | (719.330) | (913.238) |
| Alienações de filiais | (364.185) | (1.282.959) | (1.067.256) | - | (327.837) | (3.042.237) |
| Variações cambiais | - | (37.579) | - | - | - | (37.579) |
| Transferências | 3.491.616 | 15.207.731 | (352.471) | - | (14.965.186) | 3.381.690 |
| Saldo inicial a 1 de Janeiro de 2009 | 4.542.410 | 15.052.481 | 2.880.295 | 1.320.918 | 5.363.440 | 29.159.544 |
| Investimento | 636.750 | 104.497 | - | 10.500 | 14.563.291 | 15.315.038 |
| Aquisições de filiais (Nota 8) | 2.569.260 | 2.110 | - | - | - | 2.571.370 |
| Desinvestimento | (2) | (91.270) | - | - | (117.467) | (208.739) |
| Variações cambiais | - | 43.529 | - | - | - | 43.529 |
| Transferências | 3.671.700 | 14.266.288 | (1.030.915) | (17.458) | (23.186.918) | (6.297.303) |
| Saldo final a 31 de Dezembro de 2009 | 11.420.118 | 29.377.635 | 1.849.380 | 1.313.960 | (3.377.654) | 40.583.439 |
| Amortizações e perdas por impar. acumuladas |
||||||
| Saldo inicial a 1 de Janeiro de 2008 | 5.175.682 | 53.824.561 | 12.960.714 | 241.993 | - | 72.202.950 |
| Amortizações do exercício | 2.343.572 | 10.640.357 | 108.260 | 119.973 | 13.212.162 | |
| Aquisições de filiais | 647.383 | 881.560 | 4.250.160 | 1.154.086 | - | 6.933.189 |
| Desinvestimento | (66.143) | (2.792) | - | - | - | (68.935) |
| Alienações de filiais | (89.895) | (768.135) | (839.028) | (1.697.058) | ||
| Variações cambiais | - | (19.445) | - | - | - | (19.445) |
| Transferências | (5) | (483) | (352.472) | - | - | (352.960) |
| Saldo inicial a 1 de Janeiro de 2009 | 8.010.594 | 64.555.623 | 16.127.634 | 1.516.052 | - | 90.209.903 |
| Amortizações do exercício | 3.195.382 | 14.153.413 | 79.902 | 104.642 | - | 17.533.339 |
| Aquisições de filiais (Nota 8) | 32.799 | 2.110 | - | - | - | 34.909 |
| Desinvestimento | (2) | (4.493) | - | - | - | (4.495) |
| Variações cambiais | - | 26.854 | - | - | - | 26.854 |
| Transferências | (116.707) | (3.199.895) | (881.057) | - | - | (4.197.659) |
| Saldo final a 31 de Dezembro de 2009 | 11.122.066 | 75.533.612 | 15.326.479 | 1.620.694 | - | 103.602.851 |
| Valor líquido | ||||||
| A 31 de Dezembro de 2008 | (3.468.184) | (49.503.142) | (13.247.339) | (195.134) | 5.363.440 | (61.050.359) |
| A 31 de Dezembro de 2009 | 298.052 | (46.155.977) | (13.477.099) | (306.734) | (3.377.654) | (63.019.412) |
O valor de activos intangíveis em curso diz respeito, fundamentalmente, a projectos informáticos e desenvolvimento de software.
Adicionalmente encontrava-se ainda registado nesta rubrica o justo valor atribuído a um conjunto de marcas sem vida útil definida, entre as quais a marca Continente no valor de 75.000.000 euros, igual montante em 2008.
Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, o movimento ocorrido na rubrica das diferenças de consolidação, bem como nas respectivas perdas por imparidade, foi o seguinte:
| 31.Dezembro.2009 | 31.Dezembro.2008 | |
|---|---|---|
| Valor Bruto: | ||
| Saldo inicial | 529.211.677 | 521.729.135 |
| Novas empresas no consolidado m(Nota 8) | 2.297.794 | 10.217.517 |
| Aumentos | - | 6.659.286 |
| Diminuições | (3.432.850) | (9.394.261) |
| Saldo final | 528.076.621 | 529.211.677 |
| Perdas por imparidade | ||
| acumuladas: | ||
| Saldo inicial | 8.191.583 | 1.374.226 |
| Aumentos | - | 6.817.357 |
| Saldo final | 8.191.583 | 8.191.583 |
| Valor líquido | 519.885.038 | 521.020.094 |
O valor das diferenças de consolidação é alocado a cada um dos segmentos de negócio e dentro destes a cada um dos grupos homogéneos de unidades geradoras de caixa, nomeadamente a cada uma das insígnias do segmento e posteriormente repartido por cada uma das lojas.
O valor alocado a activos imobiliários é alocado a cada um dos imóveis existentes na data de aquisição.
São efectuados testes anuais de imparidade sobre o goodwill e sempre que existam indicações que o goodwill pode estar em imparidade.
Para este efeito a Sonae Investimentos recorre aos resultados da valorização interna das suas insígnias através de metodologias de planeamento anuais, sustentadas em planos de negócio para períodos de 5 anos onde se projectam os cashflows de cada uma das unidades, através da consideração de pressupostos totalmente detalhados e justificados. Estes planos contemplam um detalhe do impacto das principais acções que serão levadas a cabo por cada um dos negócios, bem como um estudo aturado da alocação dos recursos da Sonae Investimentos.
As simulações são feitas com um custo médio ponderado de capital entre 7 e 10% dependendo do mercado e do segmento da insígnia. É considerada uma taxa de crescimento dos cash-flows na perpetuidade de 0 a 1 %.
Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, o valor das diferenças de consolidação pode ser detalhado como segue:
| 31.Dezembro.2009 | 31.Dezembro.2008 | |
|---|---|---|
| Retalho base alimentar | 404.610.544 | 404.466.932 |
| Retalho especializado | 84.184.028 | 84.184.028 |
| Gestão de Investimentos | 20.884.949 | 22.504.746 |
| Imobiliário de retalho | 3.410.263 | 3.069.134 |
| Outros | 6.795.254 | 6.795.254 |
| 519.885.038 | 521.020.094 |
Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008 esta rubrica pode ser decomposta como segue:
| 31.Dezembro.2009 | 31.Dezembro.2008 | |
|---|---|---|
| Outros investimentos financeiros | ||
| Saldo em 1 de Janeiro | 60.956.595 | 56.093.108 |
| Aumentos durante o exercício | 7.118.919 | 6.029.076 |
| Diminuições durante o exercício | (10.780.844) | (27.829) |
| Aumento/(diminuição) no justo valor | - | (1.137.760) |
| Transferências | - | - |
| Saldo em 31 de Dezembro | 57.294.670 | 60.956.595 |
| Perdas por imparidade acumuladas | - | |
| Saldo em 31 de Dezembro | 57.294.670 | 60.956.595 |
| Instrumentos financeiros derivados | ||
| Justo valor em 1 de Janeiro | 1.849.128 | 1.115.629 |
| Aquisições durante o exercício | 365.121 | 72.494 |
| Alienações durante o exercício | (72.494) | (1.971) |
| Aumento/(diminuição) no justo valor | (1.776.634) | 662.976 |
| Justo valor em 31 de Dezembro (Nota 26) | 365.121 | 1.849.128 |
| Total de outros investimentos financeiros | 57.659.791 | 62.805.723 |
Em outros investimentos financeiros estão registados 45.121.122 euros (56.042.299 euros em 31 de Dezembro de 2008), relativos a montantes depositados numa Escrow Account e que se encontram aplicados em Unidades de Participação num fundo de investimento monetário de rating superior, que surgem como garantias das responsabilidades contratuais assumidas pela Sonae Investimentos na venda da Sonae Distribuição Brasil, S.A. e para as quais foram constituídas provisões (Nota 32 e 35).
Embora de acordo com os prazos definidos contratualmente a Escrow Account já devesse ter sido libertada pelo comprador, a mesma ainda não o foi pelo facto de existirem alguns pontos de divergência quanto à utilização da referida Escrow account, nomeadamente quanto à possibilidade ou não, de retenção da Escrow account para processos fiscais em curso ainda não decididos (Nota 33). É entendimento do Conselho de Administração, consubstanciado em opiniões legais de advogados brasileiros e portugueses, que a razão assiste à Empresa facto pelo qual é convicção do mesmo que este montante será na sua totalidade recebido até 31 de Dezembro de 2010, e que existem meios legais que poderão ser accionados de forma a obrigar a contraparte a autorizar o reembolso da Escrow. Caso as negociações actualmente a decorrer entre as partes não se consubstanciam na libertação da Escrow, é intenção do Conselho de Administração fazer uso de tais meios legais.
O detalhe dos outros activos não correntes em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, é o seguinte:
| 31.Dezembro.2009 | 31.Dezembro.2008 | |
|---|---|---|
| Clientes e outros devedores | ||
| Cauções | 2.949.266 | 1.638.456 |
| Depósitos judiciais | 819.480 | 634.470 |
| Outros | - | 11.706 |
| Total de intrumentos financeiros (Nota 9) | 3.768.746 | 2.284.632 |
| Outros activos não correntes | 567.810 | - |
| 4.336.556 | 2.284.632 |
Os valores registados em Clientes e outros devedores não correntes, correspondem fundamentalmente a:
a) 819.480 euros (634.470 euros em 31 de Dezembro de 2008) relativos a depósitos judiciais efectuados por uma filial brasileira, para os quais se encontram registados os correspondentes passivos na rubrica "Outros passivos não correntes" (Nota 27), estes valores não apresentam maturidade definida;
b) 2.949.266 euros (1.638.456 euros em 31 de Dezembro de 2008) relativos a cauções de contratos de locação de imóveis das lojas do Grupo em Espanha, que não se encontram vencidas a esta data.
Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008 esta rubrica tinha a seguinte composição:
| 31.Dezembro.2009 | 31.Dezembro.2008 | |
|---|---|---|
| Matérias primas, subsid. e de consumo |
478.165 | - |
| Mercadorias | 607.095.836 | 549.329.990 |
| Produtos acabados e intermédios | 202.575 | - |
| Produtos e trabalhos em curso | 146.535 | - |
| 607.923.111 | 549.329.990 | |
| Perdas por imparidade acumuladas em existências (Nota 32) | (18.954.690) | (18.510.507) |
| 588.968.421 | 530.819.483 |
O custo das vendas nos exercícios findos a 31 de Dezembro de 2009 e 2008, foi apurado como segue:
| 31.Dezembro.2009 | 31.Dezembro.2008 | ||
|---|---|---|---|
| Existências iniciais | 549.329.990 | 460.751.262 | |
| Variações de perímetro | 1.154.739 | 6.626.869 | |
| Compras | 3.500.491.469 | 3.263.407.621 | |
| Regularizações de existências | (6.711.302) | (4.893.306) | |
| Existências finais | 607.923.111 | 549.329.990 | |
| 3.436.341.785 | 3.176.562.456 | ||
| Perdas por imparidade (Nota 32) | 311.575 | 1.590.487 | |
| Reversão de perdas por imparidade | - | - | |
| 3.436.653.360 | 3.178.152.943 |
Os montantes inscritos na rubrica de 'Regularizações de existências', em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, referem-se, essencialmente, a regularizações resultantes de ofertas a instituições de solidariedade social.
O detalhe de clientes em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, é o seguinte:
| 31.Dezembro.2009 | 31.Dezembro.2008 | |
|---|---|---|
| Clientes correntes | 36.212.476 | 33.535.398 |
| Clientes de cobrança duvidosa | 8.659.576 | 12.418.928 |
| 44.872.052 | 45.954.326 | |
| Perdas por imparidade acumuladas em contas a receber (Nota 32) |
(8.540.926) | (12.717.269) |
| 36.331.126 | 33.237.057 |
A rubrica de Clientes correntes inclui 8.082.308 euros (11.420.811 Euros em 31 de Dezembro de 2008) relativo a clientes das agências de viagens, bem como 15.127.459 euros (12.366.082 Euros em 31 de Dezembro de 2008), relativo a vendas por grosso a empresas relacionadas.
Os valores apresentados acima correspondem fundamentalmente a dívidas originadas pelo curso normal da actividade da Sonae Investimentos. Os montantes apresentados no balanço são líquidos de perdas de imparidade, pelo que o valor registado em Clientes representa um valor próximo do seu justo valor uma vez que os mesmos não vencem juros mas o efeito de desconto é considerado imaterial.
A 31 de Dezembro de 2009 e de 2008, a antiguidade dos saldos de clientes pode ser analisada como segue:
| Clientes | ||||
|---|---|---|---|---|
| 31.Dezembro.2009 | 31.Dezembro.2008 | |||
| Não vencido | 17.466.169 | 14.208.471 | ||
| Vencido mas sem registo de imparidade | ||||
| 0 - 30 dias | 6.875.051 | 4.165.062 | ||
| 30 - 90 dias | 10.254.066 | 9.927.462 | ||
| + 90 dias | 1.619.721 | 3.971.796 | ||
| Total | 18.748.838 | 18.064.320 | ||
| Vencido com registo de imparidade | ||||
| 0 - 90 dias | 144.612 | 221.725 | ||
| 90 - 180 dias | 69.111 | 713.896 | ||
| 180 - 360 dias | 526.502 | 643.027 | ||
| + 360 dias | 7.916.820 | 12.102.887 | ||
| Total | 8.657.045 | 13.681.535 | ||
| 44.872.052 | 45.954.326 |
Os saldos de clientes que não estão vencidos não apresentam qualquer sinal de imparidade, o valor contabilístico dos activos líquidos de imparidade é considerado como estando próximo do seu justo valor.
O detalhe das outras dívidas de terceiros em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, é o seguinte:
| 31.Dezembro.2009 | 31.Dezembro.2008 | |
|---|---|---|
| Empréstimos concedidos a empresas relacionadas | 1.008.193 | 3.627.454 |
| Outros Devedores | ||
| Fornecedores c/c - saldos devedores | 70.708.453 | 74.985.105 |
| Vendas c/créditos s/terceiros | 1.275.849 | 3.608.238 |
| Subsídios à exploração | - | 1.286.546 |
| Regime esp.reg.dividas ao Fisco e Seg.Social (Dec.Lei 248-A) | 13.999.945 | 14.576.053 |
| IVA de imóveis e de descontos de talões | 17.696.916 | 5.217.586 |
| Alienação de activos fixos tangíveis | 4.957.938 | 8.770.261 |
| Revogação de contratos para aquisição de lojas | 14.642.280 | 389.736 |
| Outros activos correntes | 21.044.317 | 9.475.173 |
| 144.325.698 | 118.308.698 | |
| Perdas de imparidade acumuladas em contas a receber (Nota 32) | (16.488.257) | (12.140.408) |
| Total de instrumentos financeiros (Nota 9) | 128.845.634 | 109.795.744 |
A 31 de Dezembro de 2009, o valor de Fornecedores c/c - saldos devedores está sobretudo associado à existência de receitas comerciais diversas debitadas a fornecedores e que não foram ainda deduzidas aos créditos de compras futuras;
O montante relacionado com o Regime Especial de Regularização de Dívidas ao Fisco e Segurança Social, corresponde basicamente a impostos pagos, que foram reclamados junto das autoridades competentes, sendo entendimento do Conselho de Administração que as reclamações apresentadas terão um desfecho favorável para a Sonae Investimentos facto pelo qual não registou qualquer perda por imparidade relativamente a estes activos.
Os empréstimos concedidos a empresas relacionadas vencem juros a taxas de mercado e não têm uma maturidade definida, não ultrapassando contudo os doze meses.
A 31 de Dezembro de 2009 e de 2008, a antiguidade dos saldos de Outras dívidas de terceiros pode ser analisada como segue:
| Outros devedores | ||||
|---|---|---|---|---|
| 31.Dezembro.2009 | 31.Dezembro.2008 | |||
| Não vencido | 62.081.785 | 28.336.185 | ||
| Vencido mas sem registo de imparidade | ||||
| 0 - 30 dias | 25.607.258 | 37.841.183 | ||
| 30 - 90 dias | 28.560.869 | 32.337.439 | ||
| + 90 dias | 11.734.186 | 11.463.590 | ||
| Total | 65.902.313 | 81.642.212 | ||
| Vencido com registo de imparidade | ||||
| 0 - 90 dias | 417.361 | 16.390 | ||
| 90 - 180 dias | 58.523 | 3.730 | ||
| 180 - 360 dias | 2.435.882 | 2.263.746 | ||
| + 360 dias | 14.438.027 | 9.673.889 | ||
| Total | 17.349.793 | 11.957.755 | ||
| 145.333.891 | 121.936.152 |
Os devedores que não estão vencidos não apresentam qualquer sinal de imparidade, o valor contabilístico dos activos líquidos de imparidades é considerado como estando próximo do seu justo valor.
O detalhe da rubrica Estado e outros entes públicos em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, é o seguinte:
| 31.Dezembro.2009 | 31.Dezembro.2008 | |
|---|---|---|
| Valores devedores | ||
| Imposto sobre o rendimento | 1.924.355 | 10.266.097 |
| Imposto sobre o valor acrescentado | 24.964.725 | 20.176.000 |
| Outros Impostos | 1.490.624 | 1.038.373 |
| 28.379.704 | 31.480.470 | |
| Valores credores | ||
| Imposto sobre o rendimento | 29.309.595 | 8.563.639 |
| Imposto sobre o valor acrescentado | 24.620.277 | 14.962.758 |
| Retenção na fonte - IRS trabalho dependente | 1.918.973 | 2.097.197 |
| Contribuições para a Segurança Social | 9.383.376 | 9.787.580 |
| Outros Impostos | 402.019 | 564.376 |
| 65.634.240 | 35.975.550 |
O detalhe dos outros activos correntes em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, é o seguinte:
| 31.Dezembro.2009 | 31.Dezembro.2008 | |
|---|---|---|
| Receitas comerciais | 13.001.652 | 17.377.253 |
| Juros a receber | 1.674.227 | 1.469.109 |
| Comissões a receber | 1.640.164 | 1.586.611 |
| Rendas | 3.916.650 | 4.407.778 |
| Serviços de gestão de condomínios | 1.702.948 | 1.712.853 |
| Seguros | 3.054.380 | 2.714.292 |
| Outros activos correntes | 7.548.122 | 6.124.096 |
| 32.538.142 | 35.391.992 |
O detalhe dos activos e passivos por impostos diferidos em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, de acordo com as diferenças temporárias que os geraram, é o seguinte:
| Impostos diferidos activos | Impostos diferidos passivos | |||
|---|---|---|---|---|
| 31.Dezembro.2009 | 31.Dezembro.2008 | 31.Dezembro.2009 | 31.Dezembro.2008 | |
| Diferença entre o justo valor e o custo histórico | 3.450.247 | 3.845.829 | 29.131.447 | 24.038.802 |
| Homogeneização de amortizações | 29.142 | 16.129 | 47.638.444 | 39.264.318 |
| Provisões e perdas por imparidade de activos não aceites fiscalmente | 5.308.282 | 6.773.980 | - | - |
| Anulação de imobilizações corpóreas e incorpóreas | 7.811.377 | 9.289.029 | - | - |
| Anulação de acréscimos e diferimentos | - | - | 21.922 | 26.697 |
| Valorização de instrumentos derivados de cobertura | 1.622.203 | 1.423.045 | 96.757 | 490.019 |
| Amortização da diferença de consolidação para efeitos fiscais | - | - | 13.960.032 | 6.980.016 |
| Diferenças de câmbio não tributadas | - | - | 928.553 | 5.326.355 |
| Reavaliações de imobilizado corpóreo reintegrável | - | - | 2.129.663 | 2.279.573 |
| Prejuízos fiscais reportáveis | 72.114.888 | 44.487.390 | - | - |
| Mais / menos valias reinvestidas | - | - | 2.102.270 | 2.257.793 |
| Outros | 134.898 | 1.591.414 | 735.330 | 518.792 |
| 90.471.037 | 67.426.816 | 96.744.418 | 81.182.365 |
O movimento ocorrido nos activos e passivos por impostos diferidos nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2009 e 2008 foi como segue:
| Impostos diferidos activos | Impostos diferidos passivos | |||
|---|---|---|---|---|
| 31.Dezembro.2009 | 31.Dezembro.2008 | 31.Dezembro.2009 | 31.Dezembro.2008 | |
| Saldo inicial | 67.426.816 | 36.003.939 | 81.182.365 | 50.612.269 |
| Efeito em resultados: | ||||
| Diferença entre o justo valor e o custo histórico | (395.583) | (5.699.762) | 1.981.706 | (371.250) |
| Homogeneização de amortizações | 98.883 | (1.692.041) | 8.391.966 | 9.803.023 |
| Provisões e perdas por imparid. de activos não aceites fiscalmente |
(1.898.596) | 2.920.784 | - | - |
| Anulação de imobilizações corpóreas e incorpóreas | (1.478.421) | (192.340) | - | 768.125 |
| Anulação de acréscimos e diferimentos | - | (9.646) | (4.774) | (5.570) |
| Valorização de instrumentos derivados de cobertura | (105.155) | 51.602 | 77.546 | 18.689 |
| Reavaliações de imobilizado corpóreo reintegrável | - | - | (149.910) | (238.251) |
| Prejuízos fiscais reportáveis | 27.076.410 | 17.612.719 | - | - |
| Amortização das diferenças de consolidação para efeitos fiscais | - | - | 6.980.016 | 6.980.016 |
| Diferenças de câmbio não tributadas | - | - | (5.422.220) | 6.462.069 |
| Mais / menos valias reinvestidas | - | - | (155.523) | (136.246) |
| Efeito de alteração de taxa de imposto | - | - | - | - |
| Outros | (1.456.513) | 1.314.108 | 160.953 | 1.433.999 |
| 21.841.025 | 14.305.424 | 11.859.760 | 24.714.604 | |
| Efeito em reservas: | ||||
| Valorização de instrumentos derivados de cobertura | 304.313 | 1.296.945 | (470.808) | 276.774 |
| Conversão cambial | 745.155 | (817.364) | 1.051.253 | (1.192.218) |
| Outros | - | (6.326) | 2.614 | (5.586) |
| 1.049.468 | 473.255 | 583.059 | (921.030) | |
| Aquisição de filiais (Nota 8) | 153.728 | 26.103 | 3.119.234 | 23.992 |
| Alienação de filiais | - | (40.723) | - | (1.107) |
| Imputação de justo valor em aquisição de filiais | - | 16.658.818 | - | 6.753.637 |
| Saldo final | 90.471.037 | 67.426.816 | 96.744.418 | 81.182.365 |
No exercício findo em 31 de Dezembro de 2008 no segmento Retalho Especializado, foram constituídos activos por impostos diferidos no montante de, aproximadamente, 18.240.000 Euros relativos a prejuízos fiscais reportáveis da filial Worten España, S.A. gerados no exercício e em exercícios anteriores, dos quais 11.829.000 euros relativos a prejuízos gerados em data anterior à aquisição e tendo afectado o calculo da respectiva diferença de consolidação negativa constatada. No exercício findo em 31 de Dezembro de 2009, foram acrescidos os activos por impostos diferidos relativos aos prejuízos gerados no exercício no valor de 9.144.723 euros na Worten Espanã, S.A. e 6.635.228 euros na Sport Zone Espanã, S.A.. O registo de activos por impostos diferidos está suportado em planos de negócio das Empresas que prevêem a sua recuperação num prazo compreendido entre 6 e 8 anos (na perspectiva mais conservadora). Sendo que em Espanha prazo para reporte de prejuízos fiscais é 15 anos.
Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, nas empresas em Portugal, a taxa de imposto utilizada para o apuramento dos impostos diferidos activos relativos a prejuízos fiscais foi de 25%. No caso dos activos por impostos diferidos gerados por diferenças temporárias, a taxa usada foi de 26,5%. Para as empresas localizadas noutros países foram utilizadas as respectivas taxas aplicáveis.
De acordo com as declarações fiscais das empresas que registam impostos diferidos activos por prejuízos fiscais, em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, utilizando para o efeito as taxas de câmbio naquelas datas, os mesmos eram reportáveis como segue:
| 31.Dezembro.2009 | 31.Dezembro.2008 | |||||
|---|---|---|---|---|---|---|
| Prejuízo fiscal | Activos por impostos diferidos |
Data limite de utilização |
Prejuízo fiscal | Activos por impostos diferidos |
Data limite de utilização |
|
| Com limite de data de utilização | ||||||
| Gerados em 2003 | - | - | 2009 | 464.904 | 116.226 | 2009 |
| Gerados em 2004 | 159.844 | 39.961 | 2010 | 212.609 | 53.152 | 2010 |
| Gerados em 2005 | 509.857 | 127.464 | 2011 | 196.781 | 49.196 | 2011 |
| Gerados em 2006 | - | - | 2012 | 387.074 | 96.768 | 2012 |
| Gerados em 2007 | 15.270.805 | 3.817.701 | 2013 | 23.480.028 | 5.870.008 | 2013 |
| Gerados em 2008 | 3.571.591 | 892.898 | 2014 | 4.624.321 | 1.156.080 | 2014 |
| Gerados em 2009 | 10.454.096 | 2.613.524 | 2015 | - | - | |
| 29.966.194 | 7.491.549 | 29.365.717 | 7.341.430 | |||
| Sem limite de data de utilização | 940.305 | 319.704 | 4.720.959 | 1.605.126 | ||
| Com limite de data de utilização diferente do mencionado acima |
214.345.452 | 64.303.636 | 118.469.447 | 35.540.834 | ||
| 215.285.757 | 64.623.339 | 123.190.406 | 37.145.960 | |||
| 245.251.950 | 72.114.888 | 152.556.123 | 44.487.390 |
Em 31 de Dezembro de 2009 e de 2008 foram avaliados os activos por impostos diferidos a reconhecer, os quais só foram registados na medida em que é provável que ocorram lucros tributáveis no futuro que possam ser utilizados para recuperar as perdas fiscais ou diferenças tributárias dedutíveis ou até à concorrência de passivos por impostos diferidos que sejam registados pela mesma entidade e que cuja reversão seja expectável que ocorra na mesma data. Esta avaliação baseou-se nos planos de negócios das empresas da Sonae Investimentos, periodicamente revistos e actualizados, e nas oportunidades de planeamento fiscal disponíveis e identificadas.
Em 31 de Dezembro de 2009 existem prejuízos fiscais reportáveis no montante de 30.903.888 euros (35.431.056 euros em 31 de Dezembro de 2008), cujos activos por impostos diferidos, numa óptica de prudência, não se encontram registados.
| 31.Dezembro.2009 | 31.Dezembro.2008 | |||||
|---|---|---|---|---|---|---|
| Prejuízo fiscal | Crédito de imposto |
Data limite de utilização |
Prejuízo fiscal | Crédito de imposto |
Data limite de utilização |
|
| Com limite de data de utilização | ||||||
| Gerados em 2003 | - | - | 2009 | 297.644 | 74.411 | 2009 |
| Gerados em 2004 | 292.987 | 73.247 | 2010 | 329.687 | 82.422 | 2010 |
| Gerados em 2005 | 22.523 | 5.631 | 2011 | - | - | 2011 |
| Gerados em 2006 | 337.684 | 84.420 | 2012 | 161.837 | 40.459 | 2012 |
| Gerados em 2007 | 819.543 | 204.886 | 2013 | 754.657 | 188.664 | 2013 |
| Gerados em 2008 | 5.191.322 | 1.297.831 | 2014 | 4.358.286 | 1.089.571 | 2014 |
| Gerados em 2009 | 3.391.900 | 847.975 | 2015 | - | - | |
| 10.055.959 | 2.513.990 | 5.902.111 | 1.475.527 | |||
| Sem limite de data de utilização | 5.871.991 | 1.996.477 | 2.481.956 | 843.865 | ||
| Com limite de data de utilização diferente do mencionado acima |
14.975.938 | 3.756.324 | 27.046.989 | 7.459.955 | ||
| 30.903.888 | 8.266.791 | 35.431.056 | 9.779.347 |
Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008 o detalhe de caixa e equivalentes de caixa era o seguinte:
| 31.Dezembro.2009 | 31.Dezembro.2008 | |
|---|---|---|
| Numerário | 6.120.299 | 5.715.220 |
| Depósitos bancários | 105.275.640 | 109.368.864 |
| Aplicações de tesouraria | 11.128 | 34.996 |
| Caixa e equivalentes de caixa no balanço | 111.407.067 | 115.119.080 |
| Descobertos bancários (Nota 24) | (23.065.285) | (23.249.021) |
| Caixa e equivalentes de caixa na demonstração de fluxos de | 88.341.782 | 91.870.059 |
Em descobertos bancários estão considerados os saldos credores de contas correntes com instituições financeiras, incluídos no balanço na rubrica de empréstimos bancários.
Em 31 de Dezembro de 2009, o capital social, integralmente subscrito e realizado, está representado por 1.000.000.000 acções ordinárias, sem direito a uma remuneração fixa, com o valor nominal de 1 euro cada uma.
Em 31 de Dezembro de 2009, o capital subscrito da sociedade era detido como segue:
| Entidade | % |
|---|---|
| Sonae, SGPS, S.A. | 82,48 % |
| Sonae Investments, BV | 17,52 % |
Em 31 de Dezembro de 2009, a Efanor Investimentos, SGPS, S.A. e suas filiais detinham 52,98% das acções representativas do capital social da Sonae, SGPS, S.A..
Os movimentos desta rubrica durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2009 e 2008 foram os seguintes:
| 31.Dezembro.2009 | 31.Dezembro.2008 | |
|---|---|---|
| Saldo inicial em 1 de Janeiro | 11.201.548 | 12.141.277 |
| Dividendos distribuídos | (4.170) | (13.741) |
| Aquisição de filiais | 63.575.395 | - |
| Alienação de filiais | - | (78.917) |
| Variação de percentagem por aquisição de acções | - | (159.047) |
| Outras variações | 1.000.000 | (509.834) |
| Resultado do exercício atribuível aos interesses minoritários | (1.428.648) | (178.190) |
| Saldo final em 31 de Dezembro | 74.344.125 | 11.201.548 |
Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008 os empréstimos tinham o seguinte detalhe:
| 31.Dezembro.2009 | 31.Dezembro.2008 | |||||
|---|---|---|---|---|---|---|
| Montante utilizado | Montante utilizado | |||||
| Limite | Corrente | Não Corrente | Limite | Corrente | Não Corrente | |
| Empréstimos bancários | ||||||
| Sonae Investimentos, SGPS,SA - papel comercial | 692.500.000 | - | 271.000.000 | 563.000.000 | 20.000.000 | 230.000.000 |
| Continente Hipermercados SA - papel comercial | 30.000.000 | - | - | 80.000.000 | - | - |
| Outros | 3.333.333 | 15.000.000 | - | - | ||
| 3.333.333 | 286.000.000 | 20.000.000 | 230.000.000 | |||
| Descobertos bancários (Nota 21) | 23.065.285 | - | 23.249.021 | - | ||
| Custos de montagem de financiamentos | (7.667) | (105.107) | - | - | ||
| Empréstimos bancários | 26.390.951 | 285.894.893 | 43.249.021 | 230.000.000 | ||
| Empréstimos por obrigações: | ||||||
| Obrigações Modelo Continente / 2003 |
- | 82.000.000 | - | 82.000.000 | ||
| Obrigações Modelo Continente / 2004 |
- | - | 100.000.000 | - | ||
| Obrigações Modelo Continente / 2005/2010 |
64.925.000 | - | - | 64.925.000 | ||
| Obrigações Modelo Continente / 2005/2012 |
- | 150.000.000 | - | 150.000.000 | ||
| Obrigações Modelo Continente / 2007/2012 |
- | 200.000.000 | - | 200.000.000 | ||
| Obrigações Sonae Distribuição / 2007/2015 |
- | 200.000.000 | - | 200.000.000 | ||
| Obrigações Sonae Distribuição / 2007/2015 |
- | 310.000.000 | - | 310.000.000 | ||
| Obrigações Sonae Distribuição 2009/2014 | - | 50.000.000 | - | - | ||
| Custos de montagem de financiamentos | (25.511) | (4.516.975) | (21.389) | (5.208.397) | ||
| Empréstimos por obrigações | 64.899.489 | 987.483.025 | 99.978.611 | 1.001.716.603 | ||
| Outros empréstimos | 33.466 | 198.853 | 35.487 | 241.328 | ||
| Instrumentos derivados (Nota 26) | 7.902.322 | - | 5.369.980 | - | ||
| Outros empréstimos | 7.935.788 | 198.853 | 5.405.467 | 241.328 | ||
| Credores por locações financeiras (Nota 25) | 4.704.670 | 8.620.393 | 4.280.464 | 11.109.980 | ||
| 103.930.898 | 1.282.197.164 | 152.913.564 | 1.243.067.911 |
A taxa de juro em vigor a 31 de Dezembro de 2009 dos empréstimos obrigacionistas e empréstimos bancários era em média cerca de 1,65% (5,59% em 31 de Dezembro de 2008). Estima-se que o justo valor destes empréstimos não difira significativamente do respectivo valor de mercado.
Os instrumentos derivados estão registados ao justo valor (Nota 26).
O valor nominal dos empréstimos (incluindo credores por locação financeira) e juros têm as seguintes maturidades:
| 31.Dezembro.2009 | 31.Dezembro.2008 | |||
|---|---|---|---|---|
| Capital | Juros | Capital | Juros | |
| N+1 a) | 96.061.754 | 29.795.282 | 147.564.972 | 66.716.594 |
| N+2 | 95.469.679 | 28.206.844 | 68.728.626 | 55.769.267 |
| N+3 | 370.883.410 | 24.724.436 | 82.894.574 | 53.805.885 |
| N+4 | 205.263.112 | 19.684.796 | 350.766.043 | 43.237.233 |
| N+5 | 255.078.237 | 7.737.123 | 155.789.127 | 33.010.729 |
| Após N+5 | 360.124.809 | 5.820.539 | 590.097.938 | 37.832.856 |
| 1.382.881.001 | 115.969.020 | 1.395.841.280 | 290.372.564 |
a)Inclui os montantes utilizados dos programas de papel comercial.
As maturidades acima apresentadas foram estimadas de acordo com as cláusulas contratuais dos empréstimos e contratos estabelecidos, os quais não incluem covenants financeiros.
À data de 31 de Dezembro de 2009 e de 2008, as linhas de crédito disponíveis são:
| 31.Dezembro.2009 | 31.Dezembro.2008 | |||
|---|---|---|---|---|
| Compromissos | Compromissos | Compromissos | Compromissos | |
| inferiores a 1 ano | superiores a 1 ano | inferiores a 1 ano | superiores a 1 ano | |
| Montantes de linhas disponiveis | 359.466.654 | 204.000.000 | 331.361.827 | 170.000.000 |
| Montantes de linhas contratadas | 382.351.624 | 475.000.000 | 374.610.849 | 400.000.000 |
Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008 esta rubrica tinha a seguinte composição:
| Credores por locação financeira | Pagamentos mínimos da locação financeira |
Valor presente dos pagamentos mínimos da locação financeira |
||
|---|---|---|---|---|
| Montantes a pagar por locações financeiras: | 31.Dezembro.2009 | 31.Dezembro.2008 | 31.Dezembro.2009 | 31.Dezembro.2008 |
| N+1 | 5.027.261 | 4.880.462 | 4.704.670 | 4.280.431 |
| N+2 | 1.834.291 | 4.238.393 | 1.635.399 | 3.805.515 |
| N+3 | 1.675.151 | 1.508.582 | 1.521.156 | 1.222.858 |
| N+4 | 1.009.822 | 1.060.137 | 893.569 | 833.536 |
| N+5 | 803.933 | 875.130 | 708.624 | 682.634 |
| Após N+5 | 4.086.663 | 5.102.134 | 3.861.645 | 4.565.470 |
| 14.437.121 | 17.664.838 | 13.325.063 | 15.390.444 | |
| Juros futuros | (1.112.058) | (2.274.394) | ||
| 13.325.063 | 15.390.444 | |||
| Componente de curto prazo | 4.704.670 | 4.280.464 | ||
| Credores por locações financeiras - líquidos da parcela de curto prazo |
8.620.393 | 11.109.980 |
Os contratos de locação financeira vencem juros a taxas de mercado e têm períodos de vida definidos, sendo usualmente garantido ao locatário o exercício de uma opção de compra sobre o bem locado.
Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, o justo valor das obrigações financeiras em contratos de locação financeira corresponde, aproximadamente, ao seu valor contabilístico.
As obrigações financeiras por locações são garantidas pela reserva de propriedade dos bens locados.
Em 31 de Dezembro de 2009 e de 2008 o valor líquido contabilístico, dos bens objecto de locação financeira tinha o seguinte detalhe:
| 31.Dezembro.2009 | 31.Dezembro.2008 | |
|---|---|---|
| Bens objecto de locação financeira | ||
| Terrenos e Edifícios | 30.878.104 | 31.389.745 |
| Equipamento Transporte | 46.590 | 85.190 |
| Equipamento Administrativo | 5.170.024 | 4.252.561 |
| Total de Imobilizado Corpóreo | 36.094.718 | 35.727.496 |
Em 31 de Dezembro de 2009, o valor do custo de aquisição das Activos fixos tangíveis ascendia a 47.776.405 euros (44.883.379 euros em 31 de Dezembro de 2008).
No âmbito da política de gestão de riscos financeiros a Sonae Investimentos utiliza derivados de taxa de câmbio de forma a efectuar cobertura de fluxos de caixa futuros.
Em 31 de Dezembro de 2009, o justo valor dos instrumentos financeiros derivados, calculado tendo por base os valores de mercado actuais de instrumentos financeiros equivalentes de taxa de câmbio é estimado como segue:
| 31.Dezembro.2009 | 31.Dezembro.2008 | |
|---|---|---|
| Activos (Nota 13) | 365.121 | 72.494 |
| Passivos (Nota 24) | (79.039) | (475.848) |
| 286.082 | (403.354) |
Os ganhos e perdas do exercício associados à variação do justo valor dos instrumentos derivados (617.803) Euros ((124.202) euros em 2008) e foram registados directamente na demonstração de resultados na rubrica de "Outros custos".
Os instrumentos financeiros de taxa de juro utilizados pelo Grupo existentes durante o exercício de 2009, respeitavam, a "swaps" e zero cost collars no caso do passivo. De acordo com as políticas contabilísticas adoptadas, estes derivados cumprem os requisitos para serem designados como instrumentos de cobertura do risco de taxa de juro.
O justo valor ascende a:
| 31.Dezembro.2009 | 31.Dezembro.2008 | ||
|---|---|---|---|
| Activos (Nota 13) | - | 1.776.634 | |
| Passivos (Nota 24) | (7.823.283) | (4.894.132) | |
| (7.823.283) | (3.117.498) |
Estes instrumentos de taxa de juro encontravam-se avaliados pelo seu justo valor, à data do balanço, determinado por avaliações efectuadas pela Sonae Investimentos com recurso a sistemas informáticos de valorização de instrumentos derivados e a avaliações externas quando esses sistemas não permitissem a valorização de determinados instrumentos. A determinação do justo valor destes instrumentos financeiros teve por base, para os swaps, a actualização para a data do balanço dos "cash-flows" futuros resultantes da diferença entre a taxa de juro fixa do "leg" fixo do instrumento derivado e a taxa de juro variável indexante do "leg" variável do instrumento derivado.
Justo valor de instrumentos derivados financeiros
O justo valor de instrumentos derivados encontra-se registado como segue:
| Activos | Passivos | ||||
|---|---|---|---|---|---|
| 31.Dezembro.2009 | 31.Dezembro.2008 | 31.Dezembro.2009 | 31.Dezembro.2008 | ||
| Derivados que não são de cobertura | |||||
| Taxa de câmbio | 365.121 | 72.494 | 79.039 | 475.848 | |
| Taxa de juro | - | - | - | - | |
| Derivados de cobertura | |||||
| Taxa de câmbio | - | - | - | - | |
| Taxa de juro | - | 1.776.634 | 7.823.283 | 4.894.132 | |
| Taxa de juro e taxa de câmbio | - | - | - | - | |
| Outros derivados | - | - | - | - | |
| 365.121 | 1.849.128 | 7.902.322 | 5.369.980 |
Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008 a rubrica "Outros passivos não correntes" pode ser detalhada como segue:
| 31.Dezembro.2009 | 31.Dezembro.2008 | |
|---|---|---|
| Empresas participantes | 10.931.827 | 10.500.460 |
| Fornecedores de activos fixos tangíveis | 1.287.500 | - |
| Outras dívidas a terceiros não correntes | 858.717 | 664.848 |
| Total de instrumentos financeiros | 13.078.044 | 11.165.308 |
| Responsabilidades por pagamentos em acções (Nota 28) | 2.069.462 | 523.086 |
| Outros acréscimos e diferimentos | 1.075.422 | - |
| Outros Passivos não correntes | 16.222.928 | 11.688.394 |
Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008 a rubrica "Outras dívidas a terceiros não correntes" correspondia essencialmente aos montantes estimados para cumprir com as obrigações judiciais e fiscais da filial brasileira que são consideradas suficientes para fazer face a eventuais perdas dos processos fiscais e judiciais em curso e para os quais existiam depósitos judiciais na rubrica de Outros activos não correntes (Nota 14), sendo que não tem maturidade definida.
O valor da rubrica empresas participantes corresponde a um empréstimo concedido por um accionista de uma empresa filial, o qual vence juros a taxas de mercado. O justo valor deste empréstimo é aproximadamente o seu valor contabilístico, sendo que não tem maturidade definida.
A Sonae Investimentos concedeu, em 2009 e em anos anteriores, a colaboradores do Grupo prémios de desempenho diferidos sob a forma de acções, a adquirir a custo zero, três anos após a sua atribuição. Em qualquer dos casos a aquisição poderá efectuar-se entre a data homóloga do 3º ano após a atribuição e o final desse ano. A sociedade tem o direito de entregar, em substituição das acções, o valor equivalente em dinheiro. O exercício dos direitos só ocorre se o colaborador estiver ao serviço de empresa do Grupo Sonae na data de vencimento.
As responsabilidades com prémios de desempenho diferidos em 31 de Dezembro de 2009 e 2008 podem ser resumidas como segue:
| Ano de | Ano de | Número de | Justo Valor | ||
|---|---|---|---|---|---|
| atribuição | vencimento | participantes | 31.Dezembro.2009 | 31.Dezembro.2008 | |
| Acções | |||||
| 2006 | 2009 | 40 | - | 508.264 | |
| 2007 | 2010 | 40 | 891.596 | 429.971 | |
| 2008 | 2011 | 42 | 1.468.048 | 709.315 | |
| 2009 | 2012 | 42 | 3.272.289 | - | |
| Total | 5.631.933 | 1.647.550 |
Os valores registados nas demonstrações financeiras a 31 de Dezembro de 2009 e de 2008, correspondentes ao período decorrido até àquelas datas desde a atribuição de cada plano de desempenho diferido em aberto, podem ser resumidos como segue:
| 31.Dezembro.2009 | 31.Dezembro.2008 | |
|---|---|---|
| Valor registado em custos com pessoal do exercício | 2.666.299 | (1.703.834) |
| Registado em exercícios anteriores | 294.759 | 2.735.184 |
| 2.961.058 | 1.031.350 | |
| Registado em outros passivos não correntes (Nota 27) | 2.069.462 | 523.086 |
| Registado em outros passivos correntes (Nota 31) | 891.596 | 508.264 |
| 2.961.058 | 1.031.350 |
Os custos dos planos de acções são reconhecidos ao longo do período que medeia a atribuição e o exercício dos mesmos em custos com pessoal.
Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, esta rubrica tinha a seguinte composição:
| A pagar | |||
|---|---|---|---|
| 31.Dezembro.2009 | até 90 dias | mais de 90 dias | |
| Fornecedores conta corrente | 910.506.317 | 910.299.299 | 207.018 |
| Fornecedores, facturas em recepção e conferência |
151.534.258 | 151.061.225 | 473.033 |
| 1.062.040.575 | 1.061.360.524 | 680.051 | |
| A pagar | |||
| 31.Dezembro.2008 | até 90 dias | mais de 90 dias | |
| Fornecedores conta corrente | 678.898.891 | 675.810.040 | 3.088.851 |
| Fornecedores, facturas em recepção e conferência |
219.202.737 | 216.906.894 | 2.295.843 |
| 898.101.628 | 892.716.934 | 5.384.694 |
Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008 a rubrica de fornecedores respeitava a valores a pagar resultantes de aquisições decorrentes do curso normal das actividades da Sonae Investimentos. A Sonae Investimentos entende que o valor contabilístico destas dívidas é aproximado ao seu justo valor.
A maturidade de fornecedores pode analisada da seguinte forma:
| 31.Dezembro.2009 | 31.Dezembro.2008 | 31.Dezembro.2007 | |
|---|---|---|---|
| Total de fornecedores | 1,062,040,575 | 898,101,628 | 835,856,284 |
| até 90 dias em euros |
1,061,360,524 | 892,716,934 | 832,786,098 |
| em % sob o total | 99.9% | 99.4% | 99.6% |
| mais de 90 dias | 680,051 | 5,384,694 | 3,070,186 |
Do montante global a pagar a fornecedores 99,9% apresenta uma maturidade inferior a 90 dias. Este referencial apresenta uma evolução positiva face a 2008 e a 2007, e acomoda uma diminuição muito significativa (-87%, ou seja, mais de 4,7 milhões de Euros) do saldo referente a maturidades superiores.
Os saldos acima incluem aproximadamente 40 milhões de euros relativos a facturas confirmadas a instituições financeiras pelo Grupo no âmbito de contratos de "confirming" sendo que os fornecedores poderão efectuar o seu desconto em data antecipada.
Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008 a rubrica "Outros passivos correntes" pode ser detalhada como segue:
| A pagar | ||||
|---|---|---|---|---|
| 31.Dezembro.2009 | até 90 dias | 90 a 180 dias | Mais de 180 dias | |
| Fornecedores de activos fixos tangíveis | 76.905.111 | 74.236.764 | 1.073.012 | 1.595.335 |
| Outras dívidas | 56.253.410 | 52.037.021 | 179.767 | 4.036.622 |
| 133.158.521 | 126.273.785 | 1.252.779 | 5.631.957 | |
| Empresas participadas e participantes | 100 | |||
| 133.158.621 | ||||
| A pagar | ||||
| 31.Dezembro.2008 | até 90 dias | 90 a 180 dias | Mais de 180 dias | |
| Fornecedores de activos fixos tangíveis | 104.851.843 | 103.454.878 | 731.163 | 665.802 |
| Outras dívidas | 46.794.863 | 33.785.410 | 1.248.552 | 11.760.901 |
| 151.646.706 | 137.240.288 | 1.979.715 | 12.426.703 | |
| Empresas participadas e participantes | 782.843 | |||
| 152.429.549 |
A rubrica Outras dívidas inclui:
17.236.223 euros (12.132.042 euros em 31 de Dezembro de 2008) relativos a descontos atribuídos, no âmbito do projecto de fidelização "Cartão Cliente", ainda não rebatidos;
10.483.469 euros (8.545.635 euros em 31 de Dezembro de 2008) relativos a meios de pagamento em posse de clientes, nomeadamente vouchers, cheques de oferta e talões de desconto;
5.973.902 euros (11.050.444 euros em 31 de Dezembro de 2008) relativos ao valor a pagar ao comprador da Sonae Distribuição Brasil, SA em resultado das responsabilidades assumidas com aquela entidade e que se encontravam totalmente provisionadas;
Em 31 de Dezembro de 2009 e de 2008, esta rubrica inclui saldos a pagar a outros credores e fornecedores de activos fixos tangíveis e não incorporam juros. O Conselho de Administração considera que o valor contabilístico não difere significativamente do seu justo valor, e que os efeitos de actualização não são materiais.
Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008 a rubrica "Outros passivos correntes" pode ser detalhada como segue:
| 31.Dezembro.2009 | 31.Dezembro.2008 | |
|---|---|---|
| Custos com o pessoal | 86.486.304 | 81.422.113 |
| Encargos financeiros a liquidar | 6.631.919 | 22.419.351 |
| Publicidade e propaganda | 7.543.181 | 7.886.789 |
| Outros fornecimentos e serviços externos | 27.026.280 | 22.305.374 |
| Rendas fixas debitadas antecipadamente | 4.670.177 | 6.151.609 |
| IMI-Imposto municipal sobre imóveis | 3.889.818 | 3.287.268 |
| Responsabilidades por pagamentos baseados em accções (Nota 28) | 891.596 | 508.264 |
| Outros | 7.396.212 | 4.964.957 |
| 144.535.487 | 148.945.725 |
A rubrica de "Custos com Pessoal" diz essencialmente respeito a valores de remuneração a liquidar durante o exercício seguinte referente a valores de Férias e Subsídio de Férias.
O movimento ocorrido nas provisões e nas perdas por imparidade acumuladas durante os exercícios de 2009 e 2008 foi o seguinte:
| Rubricas | Saldo em 31.Dezembro.2008 |
Aumentos | Diminuições | Variações de perímetro |
Saldo em 31.Dezembro.2009 |
|---|---|---|---|---|---|
| Perdas por imparidade acumuladas em investimentos | |||||
| (Nota 7) | 13.158 | 128.057 | - | - | 141.215 |
| Perdas por imparidade acumuladas em diferenças de consolidação (Nota 12) |
8.191.583 | - | - | - | 8.191.583 |
| Perdas por imparidade acumuladas em clientes correntes (Nota 16) |
12.717.269 | 1.390.904 | (5.857.980) | 290.733 | 8.540.926 |
| Perdas por imparidade acumuladas em devedores diversos correntes (Nota 17) |
12.140.408 | 4.915.875 | (568.026) | - | 16.488.257 |
| Perdas por imparidade acumuladas em existências (Nota 15) |
18.510.507 | 5.664.153 | (5.352.578) | 132.608 | 18.954.690 |
| Provisões não correntes | 12.953.754 | 1.548.043 | (5.238.705) | - | 9.263.092 |
| Provisões correntes | 2.314.563 | 829.995 | (655.675) | - | 2.488.883 |
| 66.841.242 | 14.477.027 | (17.672.964) | 423.341 | 64.068.646 | |
| Rubricas | Saldo em 31.Dezembro.2007 |
Aumentos | Diminuições | Variações de perímetro |
Saldo em 31.Dezembro.2008 |
| Perdas por imparidade acumuladas em investimentos (Nota 7) |
26.316 | - | - | (13.158) | 13.158 |
| Perdas por imparidade acumuladas em diferenças de consolidação (Nota 12) |
1.374.226 | 6.817.357 | - | - | 8.191.583 |
| Perdas por imparidade acumuladas em clientes correntes (Nota 16) |
12.771.387 | 1.269.602 | (1.085.980) | (237.740) | 12.717.269 |
| Perdas por imparidade acumuladas em devedores diversos correntes (Nota 17) |
9.242.789 | 2.875.996 | (606.821) | 628.444 | 12.140.408 |
| Perdas por imparidade acumuladas em existências (Nota 15) |
16.095.728 | 8.902.597 | (7.312.110) | 824.292 | 18.510.507 |
| Provisões não correntes | 17.856.862 | - | (7.822.126) | 2.919.018 | 12.953.754 |
| Provisões correntes | 2.207.614 | - | (80.000) | 186.949 | 2.314.563 |
| 59.574.922 | 19.865.552 | (16.907.037) | 4.307.805 | 66.841.242 |
As variações de perímetro das perdas por imparidade e das provisões relativas a 2009 e 2008 podem ser analisadas como segue:
| 31.Dezembro.2009 | 31.Dezembro.2008 | |
|---|---|---|
| Alienação de empresas | - | (1.047.849) |
| Aquisições de empresas | 423.341 | 5.405.628 |
| Outros | - | (49.974) |
| 423.341 | 4.307.805 |
Em 31 de Dezembro de 2009 e de 2008 o valor do reforço de provisões e perdas de imparidade pode ser detalhado como segue:
| 31.Dezembro.2009 | 31.Dezembro.2008 | |
|---|---|---|
| Provisões e perdas de imparidade | 6.867.019 | 10.962.955 |
| Variação cambial | 1.548.043 | - |
| Provisão para imparidade em existências registada em custo das vendas (Nota 15) |
5.796.761 | 8.246.993 |
| Outros | 265.204 | 655.604 |
| 14.477.027 | 19.865.552 |
A rubrica provisões não correntes inclui 5.447.923 Euros (6.016.688 euros em 31 de Dezembro de 2008) para fazer face a responsabilidades por contingências não correntes assumidas pela sociedade aquando da alienação da filial Sonae Distribuição Brasil, S.A. ocorrida em 2005. Esta provisão vai sendo utilizada à medida que aqueles passivos se vão materializando.
Em 31 de Dezembro de 2009 e de 2008, os principais passivos contingentes respeitavam a garantias prestadas e tinham o seguinte detalhe:
| 31.Dezembro.2009 | 31.Dezembro.2008 | |
|---|---|---|
| Garantias prestadas: | ||
| por processos fiscais em curso | 251.357.651 | 113.907.257 |
| por processos autárquicos em curso | 8.998.481 | 23.255.089 |
| Outras | 27.298.016 | 43.437.911 |
Inclui garantias de 133.891.206 euros (86.679.557 euros em 31 de Dezembro de 2008) relativas a processos de IRC, bem como garantias de 111.279.306 euros relativas a processos de IVA (24.212.158 euros em 31 de Dezembro de 2008).
Inclui garantias de 687.243 euros (9.170.327 euros em 31 de Dezembro de 2008) relativas a pedidos de reembolso de IVA.
Durante o exercício findo a 31 de Dezembro de 2009, uma das filiais do segmento Retalho base Alimentar prestou uma garantia a favor da administração fiscal associada a um processo referente a IVA relativo ao exercício de 2004, no valor de 30.260.721,33 euros, para o qual foi apresentada a respectiva impugnação.
Adicionalmente, a Sonae Investimentos SGPS, SA prestou por conta desta uma fiança no valor de 46.893.361,33 euros de forma a garantir uma liquidação adicional de IVA relativo ao exercício de 2005. A sociedade irá apresentar a correspondente impugnação judicial e entende, com base no parecer dos seus consultores fiscais, que a sentença lhe será favorável.
Uma filial no Brasil do segmento unidades de retalho prestou uma garantia no montante de 28.971.147 euros (72.755.267 reais), relativos a um processo fiscal que se encontra a ser julgado em tribunal referente a imposto de renda (em 31 de Dezembro de 2008 o valor era de 70.892.539 reais).
Na sequência da alienação de uma subsidiária no Brasil a Sonae garantiu ao comprador todas as perdas que aquela filial venha a suportar em resultado de decisões desfavoráveis e não passíveis de recurso relativas a processos fiscais sobre transacções anteriores à data de alienação (13 de Dezembro de 2005) que excedam o montante de 40 milhões de euros. Em 31 de Dezembro de 2009, o montante reclamado pela Administração Tributária Brasileira dos processos fiscais em curso, que os advogados da Empresa qualificam como tendo uma probabilidade de perda provável, ascende a um montante de aproximadamente 38 milhões de euros, incluindo já os processos pagos ao abrigo do programa de recuperação de impostos do Estado brasileiro ("REFIS") no montante de 22 milhões de euros (56 milhões de reais).
Adicionalmente, existem outros processos fiscais no valor global de 42 milhões de euros para os quais o Conselho de Administração baseado no parecer dos advogados entende que da sua resolução é possível mas não provável a existência de perdas para aquela antiga filial.
Não foi criada qualquer provisão para fazer face a eventuais riscos relacionados com os eventos/diferendos para os quais foram prestadas garantias por ser entendimento do Conselho de Administração que da resolução dos referidos eventos/diferendos não resultarão quaisquer passivos para a Sonae Investimentos.
Em 31 de Dezembro de 2009 foi reconhecido como custo do exercício o montante de 57.739.171 euros (57.403.222 euros em 31 de Dezembro de 2008) relativo a rendas pagas a título de contratos de locação operacional, fundamentalmente relativos a imóveis.
Adicionalmente, à data de balanço o Grupo detinha, como locatário, contratos de locação operacional, cujos pagamentos mínimos de locação vencem como segue:
| 31.Dezembro.2009 | 31.Dezembro.2008 | |
|---|---|---|
| Vencíveis em: | ||
| N+1 renovável automaticamente | 15.466.049 | 16.899.357 |
| N+1 | 52.486.963 | 37.803.245 |
| N+2 | 47.808.715 | 36.141.981 |
| N+3 | 42.386.524 | 32.280.359 |
| N+4 | 36.643.951 | 27.723.908 |
| N+5 | 31.307.320 | 22.730.974 |
| Após N+5 | 203.754.939 | 121.389.612 |
| 429.854.461 | 294.969.436 |
Durante o exercício de 2009 foi reconhecido como proveito do exercício o montante de 8.894.422 euros (8.793.408 Euros em 31 de Dezembro de 2008) relativo a rendas recebidas a título de contratos de locação operacional, fundamentalmente relacionadas com galerias comerciais exploradas por terceiros em lojas propriedade da Sonae Investimentos.
Adicionalmente, à data de balanço a Sonae Investimentos tinha celebrado, como locador, contratos de locação operacional, cujos pagamentos mínimos de locação vencem como segue:
| 31.Dezembro.2009 | 31.Dezembro.2008 | |
|---|---|---|
| Vencíveis em: | ||
| N+1 renovável automaticamente | 3.920.950 | 2.508.455 |
| N+1 | 5.444.607 | 6.120.683 |
| N+2 | 4.322.828 | 4.882.857 |
| N+3 | 3.689.859 | 3.855.570 |
| N+4 | 3.189.790 | 3.112.041 |
| N+5 | 2.261.874 | 2.378.234 |
| Após N+5 | 837.874 | 1.447.335 |
| 23.667.782 | 24.305.175 |
As vendas e as prestações de serviços nos exercícios de 2009 e 2008 foram como segue:
| 31.Dezembro.2009 | 31.Dezembro.2008 | |
|---|---|---|
| Vendas de mercadorias | 4.420.413.159 | 4.074.314.020 |
| Prestações de serviços (a) | 125.452.037 | 145.379.164 |
| Vendas e prestações de serviços | 4.545.865.196 | 4.219.693.184 |
a) Fundamentalmente corresponde ao contributo das empresas de agências de viagens.
Os resultados financeiros nos exercícios de 2009 e 2008 têm a seguinte decomposição:
| 31.Dezembro.2009 | 31.Dezembro.2008 | |
|---|---|---|
| Custos e perdas: | ||
| Juros suportados | ||
| relativos a descobertos e empréstimos bancários | (9.513.362) | (16.297.172) |
| relativos a obrigações não convertíveis | (31.798.404) | (59.690.981) |
| relativos a contratos de locação financeira | (277.187) | (440.411) |
| relativos a derivados de cobertura | (3.283.100) | - |
| outros | (946.881) | (1.066.290) |
| (45.818.934) | (77.494.854) | |
| Diferenças de câmbio desfavoráveis | (4.038.339) | (3.033.662) |
| Encargos de emissão de dívida | (3.203.245) | (2.429.807) |
| Outros | (4.966.354) | (4.308.501) |
| (58.026.872) | (87.266.824) | |
| Proveitos e ganhos | ||
| Juros obtidos | ||
| relativos a depósitos bancários | 356.940 | 1.704.162 |
| outros | 2.798.840 | 8.232.684 |
| 3.155.780 | 9.936.846 | |
| Diferenças de câmbio favoráveis | 5.088.189 | 5.138.572 |
| Outros proveitos e ganhos financeiras | 25.509 | 178.990 |
| 8.269.478 | 15.254.408 | |
| Resultados financeiros | (49.757.394) | (72.012.416) |
A repartição dos outros proveitos operacionais nos exercícios de 2009 e 2008 é a seguinte:
| 31.Dezembro.2009 | 31.Dezembro.2008 | |
|---|---|---|
| Proveitos suplementares | 358.939.003 | 372.781.489 |
| Diferenças cambiais | 12.240.751 | 13.428.814 |
| Trabalhos para a própria empresa | 7.185.074 | 8.517.884 |
| Ganhos na alienação de activos | 1.197.659 | 20.023.586 |
| Diferenças de consolidação negativas (Nota 8) | 343.359 | 9.864.000 |
| Reversão de perdas de imparidade | 1.693.355 | 1.692.801 |
| Beneficios de penalidades contratuais | 1.256.096 | 81.082 |
| Subsídios à exploração | 694.906 | 338.226 |
| Outros | 6.299.052 | 2.568.215 |
| 389.849.255 | 429.296.097 |
A rubrica de Proveitos suplementares diz essencialmente respeito a receitas obtidas, junto dos fornecedores da Sonae Investimentos, relativas a: i) comparticipações em campanhas promocionais levadas a cabo nas lojas, ii) receitas obtidas de fornecedores relativas à colocação de produtos em localizações preferenciais, e iii) descontos de pronto de pagamento obtidos.
Na rubrica de Trabalhos para a própria empresa estão incluídos 5.029.196 euros (6.749.753 euros em 31 de Dezembro de 2008), referentes a desenvolvimento de software efectuado por uma filial brasileira.
A repartição dos fornecimentos e serviços externos nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2009 e de 2008 é a seguinte:
| 31.Dezembro.2009 | 31.Dezembro.2008 | |
|---|---|---|
| Publicidade e propaganda | 106.348.696 | 95.809.705 |
| Rendas e alugueres | 93.462.388 | 82.827.509 |
| Subcontratos | 91.287.263 | 118.508.131 |
| Transportes de mercadorias | 49.775.490 | 43.430.669 |
| Electricidade e combustíveis | 41.403.606 | 40.447.745 |
| Trabalhos especializados | 32.752.622 | 37.930.264 |
| Conservação e reparação | 25.336.634 | 25.329.433 |
| Vigilância e segurança | 24.473.170 | 24.128.821 |
| Limpeza, higiene e conforto | 23.646.962 | 22.256.142 |
| Comunicação | 12.036.824 | 9.363.594 |
| Deslocações e estadas | 5.823.503 | 4.343.401 |
| Seguros | 4.605.479 | 4.063.301 |
| Outros | 54.724.568 | 54.032.332 |
| 565.677.205 | 562.471.047 |
A repartição dos custos com o pessoal nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2009 e de 2008 é a seguinte:
| 31.Dezembro.2009 | 31.Dezembro.2008 | |
|---|---|---|
| Remunerações | 399.758.361 | 375.766.791 |
| Encargos sobre remunerações | 80.756.138 | 77.039.504 |
| Seguros | 7.758.545 | 7.787.742 |
| Custos com acção social | 1.981.599 | 2.036.349 |
| Outros custos com pessoal | 13.888.981 | 11.688.084 |
| 504.143.624 | 474.318.470 |
A repartição dos outros custos nos exercícios de 2009 e 2008 é a seguinte:
| 31.Dezembro.2009 | 31.Dezembro.2008 | |
|---|---|---|
| Custos com terminais pagamento automático | 26.141.831 | 23.841.339 |
| Diferenças cambiais | 11.802.053 | 12.428.545 |
| Donativos | 6.790.252 | 6.011.128 |
| Perdas na alienação de activos | 6.060.675 | 5.927.711 |
| Imposto municipal sobre imóveis | 3.246.820 | 3.188.087 |
| Outros impostos | 2.569.662 | 4.840.505 |
| Dividas incobráveis | 816.037 | 1.267.282 |
| Outros | 13.912.772 | 10.150.679 |
| 71.340.106 | 67.655.276 |
Os impostos sobre o rendimento reconhecidos no exercício de 2009 e 2008 são detalhados como segue:
| 31.Dezembro.2009 | 31.Dezembro.2008 | |
|---|---|---|
| Imposto corrente | 34.316.306 | 9.919.305 |
| Imposto diferido (Nota 20) | (9.981.265) | 1.578.670 |
| 24.335.041 | 11.497.975 |
Em impostos diferidos está incluído em 31 de Dezembro de 2008 o valor de 8.830.510 euros referente a crédito de imposto auferido pela empresa no exercício, em resultado do recebimento dos rendimentos das unidades de participação de Fundos de Investimento Imobiliário.
A reconciliação do resultado antes de imposto para os exercícios findos a 31 de Dezembro de 2009 e de 2008 pode ser analisada como segue:
| 31.Dezembro.2009 | 31.Dezembro.2008 | |
|---|---|---|
| Resultado antes de impostos | 161.077.484 | 182.313.297 |
| Diferença entre mais e menos valias fiscais e contabilísticas | (1.768.608) | (5.698.668) |
| Imparidade de diferenças de consolidação | - | 8.509.916 |
| Diferenças de consolidação negativas | (343.360) | (9.864.000) |
| Provisões e perdas de imparidade não aceites fiscalmente | (6.519.356) | (11.714.876) |
| Lucro tributável | 152.446.160 | 163.545.669 |
| Utilização de perdas fiscais que não deram origem a activos por impostos diferidos |
(18.976) | (22.543.972) |
| Reconhecimento de perdas fiscais no exercício que não deram origem a activos por impostos diferidos |
2.305.143 | 11.344.732 |
| 154.732.327 | 152.346.429 | |
| Taxa de imposto sobre o rendimento em Portugal | 25,00% | 25,00% |
| 38.683.082 | 38.086.607 | |
| Efeito da existência de taxas de imposto diferentes da que vigora em Portugal |
(5.470.586) | (5.217.095) |
| Efeito da constatação ou reversão de impostos diferidos | (8.271.601) | (10.224.993) |
| Insuficiência / (Excesso) de estimativa de imposto |
1.106.609 | (4.381.093) |
| Tributação autónoma e benefícios fiscais | 975.546 | (2.775.977) |
| Derrama | 1.448.405 | 1.500.673 |
| Outros | (4.136.414) | (5.490.147) |
| Imposto sobre o rendimento | 24.335.041 | 11.497.975 |
Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008 os saldos e transacções com entidades relacionadas podem ser resumidos como segue:
| Vendas e prestações de serviços | Compras e serviços recebidos | |||
|---|---|---|---|---|
| Transacções | 31.Dezembro.2009 | 31.Dezembro.2008 | 31.Dezembro.2009 | 31.Dezembro.2008 |
| Empresa - Mãe | 443.762 | 633.760 | 1.515.370 | 619.228 |
| Empresas controladas conjuntamente | 845.437 | 233.575 | 2.214.073 | 727.936 |
| Empresas associadas | 32.302.022 | 17.008.853 | 764.039 | 3.402.844 |
| Empresas participadas | 57.115.947 | 54.110.955 | - | |
| Outras partes relacionadas | 8.986.966 | 13.385.302 | 89.541.209 | 95.561.588 |
| 99.694.134 | 85.372.445 | 94.034.691 | 100.311.596 | |
| Juros auferidos | Juros suportados | |||
| Transacções | 31.Dezembro.2009 | 31.Dezembro.2008 | 31.Dezembro.2009 | 31.Dezembro.2008 |
| Empresa - Mãe | 16.853 | 121.540 | 467.774 | 225.440 |
| Empresas controladas conjuntamente | 127.589 | 59.955 | 9.125 | 3.216 |
| Empresas associadas | - | - | - | - |
| Empresas participadas | - | - | - | - |
| Outras partes relacionadas | 41.436 | - | 387.421 | 481.188 |
| 185.878 | 181.495 | 864.320 | 709.844 | |
| Contas a receber | Contas a pagar | |||
| Saldos | 31.Dezembro.2009 | 31.Dezembro.2008 | 31.Dezembro.2009 | 31.Dezembro.2008 |
| Empresa - Mãe | 535.294 | 343.935 | 1.688.040 | 168.426 |
| Empresas controladas conjuntamente | 125.975 | 5.029.706 | 202.093 | 6.614.454 |
| Empresas associadas | 1.446.962 | 4.918.113 | 87.091 | 166.252 |
| Empresas participadas | 14.169.568 | 10.623.607 | 40.932 | - |
| Outras partes relacionadas | 10.493.463 | 15.411.521 | 32.646.869 | 43.592.262 |
| 26.771.262 | 36.326.882 | 34.665.025 | 50.541.394 | |
| Empréstimos | ||||
| Obtidos | Concedidos | |||
| Saldos | 31.Dezembro.2009 | 31.Dezembro.2008 | 31.Dezembro.2009 | 31.Dezembro.2008 |
| Empresa - Mãe | - | - | - | - |
| Empresas controladas conjuntamente | 126.000 | 4.223.500 | ||
| Empresas associadas | - | - | - | - |
| Empresas participadas | - | - | ||
| Outras partes relacionadas | 10.802.648 | 10.481.188 | 1.000.000 | 1.000.000 |
1) Consideram-se Outras partes relacionadas as filiais ou empresas sob controlo conjunto da Efanor SGPS, SA não integradas na Sonae Investimentos, nomeadamente as empresas integradas nos Grupos Sonae, Sonae Indústria e Sonae Capital.
10.802.648 10.607.188 1.000.000 5.223.500
Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2008 foram concedidas operações de tesouraria à Sonae SGPS, S.A., no montante global de 280.997.000 euros, as quais foram liquidadas durante o exercício.
Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2008 foram obtidas operações de tesouraria da Sonae SGPS, S.A. no montante de 85.500.000 euros, os quais foram liquidadas durante o exercício.
Os montantes registados como empréstimos obtidos de empresas participantes correspondem a empréstimos obtidos de sócios de empresas subsidiárias os quais vencem juros à taxa de mercado.
A remuneração dos membros do Conselho de Administração da empresa mãe e dos colaboradores com responsabilidade de direcção estratégica, auferidas em todas as sociedades da Sonae Investimentos, nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2009 e de 2008, tem a seguinte composição:
| 31.Dezembro.2009 | 31.Dezembro.2008 | |||
|---|---|---|---|---|
| Conselho de Administração |
Direcção Estratégica (a) |
Conselho de Administração |
Direcção Estratégica (a) |
|
| Remuneração fixa | 461,960 | 2,320,780 | 468,560 | 2,159,920 |
| Remuneração variável de curto prazo | 190,900 | 1,050,500 | 204,040 | 986,636 |
| Remuneração variável de médio prazo | 290,200 | 864,200 | 333,000 | 659,415 |
| 943,060 | 4,235,480 | 1,005,600 | 3,805,971 |
(a) Inclui os colaboradores com responsabilidade de direcção estratégica das principais sociedades da Sonae Investimentos (excluindo os membros do Conselho de Administração da Sonae Investimentos).
Os resultados por acção dos períodos findos em 31 de Dezembro de 2009 e de 2008 foram calculados tendo em consideração os seguintes montantes:
| 31.Dezembro.2009 31.Dezembro.2008 | ||
|---|---|---|
| Resultados | ||
| Resultados para efeito de cálculo do resultado líquido por acção básico (resultado líquido do período) |
138.171.091 | 170.993.512 |
| Efeito das acções potenciais Juro das obrigações convertiveis (líquido de imposto) |
- - |
- - |
| Resultados para efeito do cálculo do resultado líquido por acção diluído | 138.171.091 | 170.993.512 |
| Numero de acções | ||
| Número médio ponderado de acções para efeito de cálculo do resultado líquido por acção básico |
1.000.000.000 | 1.000.000.000 |
| Efeito das acções potenciais decorrentes das obrigações convertiveis | - | - |
| Número médio ponderado de acções para efeito de cálculo do resultado liquido por acção diluído |
1.000.000.000 | 1.000.000.000 |
| Resultado por acção (básico e diluído) | 0,138171 | 0,170994 |
Em 31 de Dezembro de 2009 e de 2008 não existem efeitos diluidores do número de acções em circulação.
Os recebimentos e pagamentos de investimentos financeiros ocorridos nos períodos findos em 31 de Dezembro de 2009 e de 2008 podem ser analisadas como segue:
| 31.Dezembro.2009 | 31.Dezembro.2008 | |
|---|---|---|
| Recebimentos | ||
| Correcção do preço de uma subsidiária | 3.432.850 | - |
| Correcção do preço de aquisição da Continente Hipermercados | - | 30.113.103 |
| Alienação de 50% das Viagens |
- | 15.700.000 |
| Outros | 1.000.031 | 1.452.883 |
| 4.432.881 | 47.265.986 | |
| 31.Dezembro.2009 | 31.Dezembro.2008 | |
| Pagamentos | ||
| Aumento de capital na Imosede | 15.000.063 | 14.878.381 |
| Aquisição da Geotur | - | 12.028.500 |
| Outros | 6.516.031 | 13.608.144 |
| 21.516.094 | 40.515.025 |
Os contributos dos principais segmentos identificados nos exercícios de 2009 e 2008 podem ser analisados como segue:
| Retalho base alimentar |
Retalho especializado |
Gestão de investimentos |
Imobiliário de retalho |
Eliminações e ajustamentos |
Total | |
|---|---|---|---|---|---|---|
| 31 de Dezembro de 2009 | ||||||
| Volume de negócios | 3.239.177.441 | 1.132.040.059 | 167.667.739 | 123.117.232 | (116.137.275) | 4.545.865.196 |
| Ex-Fuel | 3.106.023.672 | 1.132.040.059 | 167.667.739 | 123.117.232 | (116.137.275) | 4.412.711.427 |
| Fuel | 133.153.769 | - | - | - | - | 133.153.769 |
| EBITDA | 198.707.702 | 48.104.311 | (1.886.786) | 110.938.755 | - | 355.863.982 |
| EBIT | 124.026.421 | 9.873.941 | (7.123.026) | 83.071.313 | - | 209.848.649 |
| Capitais empregues líquidos | 421.066.190 | 249.684.220 | 79.907.454 | 1.523.249.390 | - | 2.273.907.254 |
| Area de venda [000 m2 ] |
528 | 304 | 67 | - | - | 899 |
| Retalho base alimentar |
Retalho especializado |
Gestão de investimentos |
Imobiliário de retalho |
Eliminações e ajustamentos |
Total | |
| 31 de Dezembro de 2008 | ||||||
| Volume de negócios | 3.081.018.275 | 928.294.963 | 202.987.856 | 109.440.712 | (102.048.622) | 4.219.693.184 |
| Ex-Fuel | 2.929.735.617 | 928.294.963 | 202.987.856 | 109.440.712 | (102.048.622) | 4.068.410.526 |
| Fuel | 151.282.658 | - | - | - | - | 151.282.658 |
| EBITDA | 186.803.377 | 52.015.207 | 5.845.524 | 110.095.656 | - | 354.759.764 |
| EBIT | 123.512.742 | 27.503.824 | 1.730.885 | 87.654.242 | - | 240.401.693 |
| Capitais empregues líquidos | 483.247.828 | 175.612.172 | 86.471.044 | 1.411.291.922 | - | 2.156.622.966 |
| Area de venda [000 m2 ] |
492 | 247 | 70 | - | - | 809 |
Inclui o contributo da actividade do Grupo associada às insígnias de retalho alimentar (Continente, Modelo, Bom Bocado, Área Saúde e Book.it) e combustíveis (que é operada sob a insígnia Continente).
Inclui o contributo da actividade do Grupo associada às insígnias de retalho não alimentar (Worten, Worten Mobile, Worten Gamer, Vobis, Sport Zone, Loop, Modalfa e Zippy).
Inclui o contributo da actividade do Grupo associada à insígnia Maxmat e às agências de viagens.
Inclui o contributo dos activos imobiliários detidos e geridos pela Sonae Distribuição, nomeadamente as galerias comerciais anexas às unidades Continente e Modelo.
Inclui ajustamentos de consolidação e anulações intra-grupo. Este valor inclui fundamentalmente, na componente volume de negócios, a eliminação de rendas debitadas pelo segmento Imobiliário de retalho a outros segmentos do Grupo.
Volume de negócios + Outras receitas - Diferenças de consolidação negativas - Reversão de perdas por imparidade - Custos operacionais.
Activos imobiliários brutos + outros activos fixos brutos (incluindo Goodwill) + amortizações e perdas de imparidade + investimentos financeiros + fundo de maneio.
As demonstrações financeiras foram aprovadas pelo Conselho de Administração em 15 de Março de 2010, contudo as mesmas estão ainda sujeitas à aprovação pela Assembleia Geral de Accionistas.
O Conselho de Administração,
______________________________________ Duarte Paulo Teixeira de Azevedo (Presidente)
______________________________________ Nuno Manuel Moniz Trigoso Jordão (CEO)
______________________________________ Ângelo Gabriel Ribeirinho dos Santos Paupério
_______________________________________ Álvaro Carmona e Costa Portela
| ACTIVO | Notas | 31.Dezembro.2009 | 31.Dezembro.2008 |
|---|---|---|---|
| ACTIVOS NÃO CORRENTES: | |||
| Activos intangíveis | 6 | 7.160 | 9.392 |
| Activos fixos tangíveis | 6 | 2.786 | 4.766 |
| Investimentos | 5 | 2.349.634.766 | 2.328.609.041 |
| Impostos diferidos activos | 7 | 1.736.158 | 1.296.945 |
| Empréstimos a empresas do grupo | 4 , 8 | 1.000.150.633 | 1.263.332.780 |
| Total de activos não correntes | 3.351.531.503 | 3.593.252.924 | |
| ACTIVOS CORRENTES: | |||
| Clientes | 4 , 9 | 1.319.180 | 1.506.614 |
| Empresas do grupo | 4 , 10 | 310.119.510 | 321.814.399 |
| Outras dívidas de terceiros | 4 , 11 | 6.242.723 | 7.404.536 |
| Estado e outros entes públicos | 1 2 |
668.567 | 7.528.261 |
| Outros activos correntes | 4 , 13 | 4.337.057 | 2.937.398 |
| Derivados | 4 , 14 | - | 1.776.634 |
| Caixa e equivalentes de caixa | 4 , 15 | 51.973.423 | 51.426.604 |
| Total de activos correntes | 374.660.460 | 394.394.446 | |
| TOTAL DO ACTIVO | 3.726.191.963 | 3.987.647.370 | |
| CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO | |||
| CAPITAL PRÓPRIO: | |||
| Capital social | 1 6 |
1.000.000.000 | 1.000.000.000 |
| Reservas legais | 1 7 |
114.000.000 | 99.300.000 |
| Outras reservas | 1 7 |
826.785.421 | 661.498.223 |
| Resultado líquido do exercício | 61.758.365 | 266.112.081 | |
| TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO | 2.002.543.786 | 2.026.910.304 | |
| PASSIVO: | |||
| PASSIVOS NÃO CORRENTES: | |||
| Empréstimos bancários de longo prazo - líquidos da parcela de curto prazo | 4 , 18 | 285.894.893 | 230.000.000 |
| Empréstimos obrigacionistas - líquidos da parcela de curto prazo | 4 , 18 | 987.483.025 | 1.001.716.603 |
| Impostos diferidos passivos | 7 | 1.379 | 472.363 |
| Total de passivos não correntes | 1.273.379.297 | 1.232.188.966 | |
| PASSIVOS CORRENTES: | |||
| Empréstimos bancários de curto prazo | 4 , 18 | 3.787.425 | 21.476.433 |
| Parcela de curto prazo dos empréstimos obrigacionistas de longo prazo | 4 , 18 | 64.899.489 | 99.978.611 |
| Derivados | 4 , 14 | 7.823.283 | 4.894.132 |
| Fornecedores | 4 , 19 | 261.857 | 101.260 |
| Empresas do grupo | 4 , 10 | 342.971.182 | 575.639.729 |
| Outras dívidas a terceiros | 4 | 8.151 | 5.650 |
| Estado e outros entes públicos | 1 2 |
21.559.067 | 2.152.100 |
| Outros passivos correntes | 4 , 20 | 8.958.426 | 24.300.185 |
| Total de passivos correntes | 450.268.880 | 728.548.100 | |
| TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO E DO PASSIVO | 3.726.191.963 | 3.987.647.370 | |
O anexo faz parte destas demonstrações financeiras individuais.
| Notas | 4º Trimestre 2009 (Não auditado) |
4º Trimestre 2008 (Não auditado) |
31.Dezembro.2009 31.Dezembro.2008 | ||
|---|---|---|---|---|---|
| Prestações de serviços | 2 5 |
383.016 | 399.222 | 1.627.527 | 1.590.069 |
| Ganhos ou perdas relativos a investimentos | 2 6 |
54.125.788 | 12.029.772 | 55.438.308 | 248.329.909 |
| Proveitos e ganhos financeiros | 2 7 |
13.150.224 | 25.621.891 | 70.363.460 | 93.227.964 |
| Outros proveitos | 2 8 |
314.733 | 1.471.397 | 1.955.230 | 3.747.733 |
| Fornecimentos e serviços externos | 2 9 |
(366.755) | (447.702) | (1.373.406) | (1.829.373) |
| Custos com o pessoal | (218.129) | (187.269) | (1.184.259) | (608.088) | |
| Amortizações e depreciações | 6 | (1.111) | (1.246) | (4.469) | (144.511) |
| Provisões e perdas por imparidade | 2 2 |
(539.611) | - | (539.611) | - |
| Custos e perdas financeiras | 2 7 |
(10.141.321) | (23.190.607) | (59.330.458) | (84.545.200) |
| Outros custos | 3 0 |
(427.719) | (1.412.465) | (2.303.261) | (3.190.196) |
| Resultado antes de impostos | 56.279.115 | 14.282.993 | 64.649.061 | 256.578.307 | |
| Imposto sobre o rendimento | 3 1 |
(304.256) | 4.435.717 | (2.890.696) | 9.533.774 |
| Resultado líquido individual do exercício | 55.974.859 | 18.718.710 | 61.758.365 | 266.112.081 | |
| Resultados por acção (básico e diluído) | 3 2 |
0,056 | 0,019 | 0,062 | 0,266 |
O anexo faz parte destas demonstrações financeiras individuais.
| Notas | 31.Dezembro.2009 | 31.Dezembro.2008 | |
|---|---|---|---|
| Resultado líquido do exercício Variação no justo valor dos derivados de cobertura de fluxos de caixa Imposto diferido relativo à variação do justo valor dos derivados de cobertura de fluxos de caixa |
7 | 61.758.365 (1.900.004) 775.121 |
266.112.081 (4.874.682) 1.020.170 |
| Total rendimento integral individual do exercício | 60.633.482 | 262.257.569 |
O anexo faz parte destas demonstrações financeiras individuais.
(Montantes expressos em euros)
| Reservas e Resultados Transitados | ||||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Outras Reservas Total Reservas e | ||||||||
| Capital | Acções | Reservas | Reservas de | e Resultados | Resultados | Resultado | Total | |
| Social | Próprias | Legais | cobertura | Transitados | Transitados | Líquido | ||
| Saldo em 1 de Janeiro de 2008 | 1.100.000.000 | - | 95.000.000 | 538.170 | 824.976.791 | 920.514.961 | 84.137.774 | 2.104.652.735 |
| Total rendimento integral individual do exercício | - | - | - | (3.854.512) | - | (3.854.512) | 266.112.081 | 262.257.569 |
| Aplicação do resultado individual de 2007: | ||||||||
| Transferência para reserva legal e resultados transitados | - | - | 4.300.000 | - | 79.837.774 | 84.137.774 | (84.137.774) | - |
| Dividendos distribuídos | - | - | - | - | (85.000.000) | (85.000.000) | - | (85.000.000) |
| Aquisição de acções próprias | - | (255.000.000) | - | - | - | - | - | (255.000.000) |
| Extinção de acções próprias | (100.000.000) | 255.000.000 | - | - | (155.000.000) | (155.000.000) | - | - |
| Saldo em 31 de Dezembro de 2008 | 1.000.000.000 | - | 99.300.000 | (3.316.342) | 664.814.565 | 760.798.223 | 266.112.081 | 2.026.910.304 |
| Saldo em 1 de Janeiro de 2009 | 1.000.000.000 | - | 99.300.000 | (3.316.342) | 664.814.565 | 760.798.223 | 266.112.081 | 2.026.910.304 |
| Total rendimento integral individual do exercício | - | - | - | (1.124.883) | - | (1.124.883) | 61.758.365 | 60.633.482 |
| Aplicação do resultado de 2008: | ||||||||
| Transferência para reserva legal e resultados transitados | - | - | 14.700.000 | - | 251.412.081 | 266.112.081 | (266.112.081) | - |
| Dividendos distribuídos | - | - | - | - | (85.000.000) | (85.000.000) | - | (85.000.000) |
| Saldo em 31 de Dezembro de 2009 | 1.000.000.000 | - | 114.000.000 | (4.441.225) | 831.226.646 | 940.785.421 | 61.758.365 | 2.002.543.786 |
O anexo faz parte destas demonstrações financeiras individuais.
| Notas | 31.Dezembro.2009 | 31.Dezembro.2008 | |
|---|---|---|---|
| ACTIVIDADES OPERACIONAIS: | |||
| Recebimento de clientes | 2.031.875 | 3.627.159 | |
| Pagamentos a fornecedores | 1.213.249 | 1.912.428 | |
| Pagamentos ao pessoal | 863.494 | 1.696.053 | |
| Fluxos gerados pelas operações | (44.868) | 18.678 | |
| Pagamento/recebimento de imposto s/rendimento | (12.923.498) | (29.820.959) | |
| Outros recebim./pagam.rel.à activ. Operacional | 151.041 | 116.549 | |
| Fluxos das actividades operacionais (1) | 13.029.671 | 29.956.186 | |
| ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO: | |||
| Recebimentos provenientes de: | |||
| Investimentos financeiros | 25.471.000 | 23.817.756 | |
| Juros e proveitos similares | 71.180.744 | 80.155.518 | |
| Dividendos recebidos | 1.312.520 | 255.629.909 | |
| Outros | - | 611.200.000 | |
| Empréstimos concedidos | 2.838.115.811 | 3.608.374.675 | |
| 2.936.080.075 | 4.579.177.858 | ||
| Pagamentos respeitantes a: | |||
| Investimentos financeiros | (22.775.937) | (350.676.406) | |
| Activos fixos tangíveis | (257) | (33) | |
| Activos intangíveis | - | (171.415) | |
| Empréstimos concedidos | (2.523.958.552) | (4.299.615.546) | |
| (2.546.734.746) | (4.650.463.400) | ||
| Fluxos das actividades de investimento (2) | 389.345.329 | (71.285.542) | |
| ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO: | |||
| Recebimentos provenientes de: | |||
| Empréstimos obtidos | 12.394.973.792 | 5.918.191.730 | |
| 12.394.973.792 | 5.918.191.730 | ||
| Pagamentos respeitantes a: | |||
| Empréstimos obtidos | (12.636.398.079) | (5.407.496.230) | |
| Juros e custos similares | (74.389.221) | (79.461.198) | |
| Dividendos pagos | (85.000.000) | (85.000.000) | |
| Aquisição de acções próprias | - | (255.000.000) | |
| (12.795.787.300) | (5.826.957.428) | ||
| Fluxos das actividades de financiamento (3) | (400.813.508) | 91.234.302 | |
| Variação de caixa e seus equivalentes (4) = (1) + (2) + (3) | 1.561.492 | 49.904.946 | |
| Caixa e seus equivalentes no início do exercício | 1 5 |
49.950.171 | 45.224 |
| Caixa e seus equivalentes no fim do exercício | 1 5 |
51.511.663 | 49.950.171 |
O anexo faz parte integrante destas demonstrações financeiras individuais.
(Montantes expressos em euros)
A SONAE INVESTIMENTOS, SGPS, SA (anteriormente designada por Sonae Distribuição, SGPS, SA) "Empresa" ou "Sonae Investimentos", é uma sociedade anónima, que tem a sua sede social na Rua João Mendonça nº 529, 4464-501 Senhora da Hora, Matosinhos, Portugal.
A Empresa tem como actividade principal a gestão de participações sociais (Nota 5).
As demonstrações financeiras individuais são apresentadas conforme requerido pelo Código das Sociedades Comerciais. De acordo com o permitido pelo Decreto-Lei nº35/2005 de 17 de Fevereiro, as demonstrações financeiras individuais foram preparadas de acordo com as Normas Internacionais de Relato Financeiro "IFRS" tal como adoptadas pela União Europeia.
As principais políticas contabilísticas adoptadas na preparação destas demonstrações financeiras individuais são as seguintes:
As demonstrações financeiras individuais anexas foram preparadas de acordo com as Normas Internacionais de Relato Financeiro ("IFRS"), tal como adoptadas pela União Europeia, em vigor para exercícios económicos iniciados em 1 de Janeiro de 2009. Estas correspondem às Normas Internacionais de Relato Financeiro, emitidas pelo International Accounting Standards Board ("IASB") e interpretações emitidas pelo International Financial Reporting Interpretations Committee ("IFRIC") ou pelo anterior Standing Interpretations Committee ("SIC"), que tenham sido adoptadas na União Europeia.
As demonstrações financeiras individuais anexas foram preparadas a partir dos livros e registos contabilísticos da empresa no pressuposto da continuidade das operações e tomando por base o custo histórico, excepto para alguns dos instrumentos financeiros que se encontram registados pelo justo valor.
Até à data de aprovação destas demonstrações financeiras, foram aprovadas ("endorsed") pela União Europeia as seguintes normas contabilísticas, interpretações, emendas e revisões, algumas das quais entraram em vigor durante o exercício de 2009:
| Data de Eficácia | |
|---|---|
| Com aplicação obrigatória no exercício de 2009: | (exercícios iniciados em ou após) |
| IFRS 1 / IAS 27 – Emendas (Custo de um investimento numa subsidiária, entidade conjuntamente controlada ou associada) |
01-01-2009 |
| IAS 39 – Emendas (Reclassificação de activos financeiros) | 01-07-2008 |
| IFRS 2 – Pagamentos baseados em acções - Emendas (Condições de aquisição e cancelamento) |
01-01-2009 |
| IAS 23 – Custo de empréstimos obtidos (revista) | 01-01-2009 |
| IAS 32 / IAS 1 – Emendas (Instrumentos financeiros com uma opção put e obrigações decorrentes de uma liquidação) |
01-01-2009 |
| IAS 1 – Apresentação de demonstrações financeiras (revista) | 01-01-2009 |
| IFRIC 13 - Programas de fidelização de clientes | 01-07-2008 |
| IFRS 8 – Segmentos operacionais | 01-01-2009 |
| IFRS 7 – Emendas (Divulgações sobre mensurações pelo justo valor e sobre o risco de liquidez) |
01-01-2009 |
| Melhoramentos das Normas Internacionais de Relato Financeiro (2007) | Várias (usualmente 01-01-2009) |
A entrada em vigor durante 2009 das normas acima referidas não provocou impactos significativos nas demonstrações financeiras anexas, com excepção das alterações ao nível de apresentação e divulgação, decorrentes da entrada em vigor das alterações à IAS 1.
O IAS 1 introduziu alterações de terminologia, assim como alterações ao nível do formato e conteúdo das diferentes demonstrações financeiras.
| Data de Eficácia | |
|---|---|
| Com aplicação obrigatória após de 2009: | (exercícios iniciados em ou após) |
| IAS 32 – Emendas (Clarificação de direitos de emissão) | 01-02-2010 |
| IAS 39 – Emendas (Itens cobertos elegíveis) | 01-07-2009 |
| IFRS 3 – Concentrações de actividades empresariais e IAS 27 – Demonstrações financeiras consolidadas e separadas (revisão de 2008) |
01-07-2009 |
| Revisões da IFRS 1 – Adopção pela primeira vez das normas internacionais de relato financeiro |
01-01-2010 |
| IFRIC 12 – Acordos de concessão de serviços | 01-01-2010 |
| IFRIC 15 – Acordos para a construção de imóveis | 01-01-2010 |
| IFRIC 16 – Coberturas de um investimento líquido numa unidade operacional estrangeira |
01-07-2009 |
|---|---|
| IFRIC 9 e IAS 39 – Emendas (Reavaliação de derivados embutidos) | Exercícios acabados em ou iniciados após 30-06-09 |
| IFRIC 17 – Distribuição aos proprietários de activos que não são caixa | 01-07-2009 |
| IFRIC 18 – Transferência de activos provenientes de clientes | Transferências em ou após 01-07-09 |
As normas aprovadas ("endorsed") pela União Europeia, mencionadas acima, não foram adoptadas pela Sonae em 2009, em virtude de a sua aplicação não ser obrigatória para este exercício económico, e a Sonae ter decidido não as adoptar antecipadamente.
Não são estimados impactos significativos nas demonstrações financeiras anexas, decorrentes da adopção dessas normas.
Os activos fixos tangíveis encontram-se registados ao custo de aquisição deduzido das amortizações e das eventuais perdas por imparidade acumuladas.
As amortizações do exercício são calculadas pelo método das quotas constantes em função da vida útil de cada activo e registadas por contrapartida da rubrica "Amortizações e depreciações" da demonstração de resultados.
As perdas de imparidade detectadas no valor de realização do activo fixo tangível, são registadas no ano em que se estimam, por contrapartida da rubrica "Perdas de imparidade" da demonstração de resultados.
Os activos intangíveis encontram-se registados ao custo de aquisição, deduzido das amortizações e de eventuais perdas por imparidade acumuladas. Os activos intangíveis só são reconhecidos se for provável que deles advenham benefícios económicos futuros para a Empresa, sejam controláveis pela empresa e se possa medir razoavelmente o seu valor.
As amortizações do exercício são calculadas pelo método das quotas constantes em função da vida útil de cada activo e registadas por contrapartida da rubrica "Amortizações e depreciações" da demonstração de resultados.
Os encargos financeiros relacionados com empréstimos obtidos são geralmente reconhecidos como custo, de acordo com o princípio da especialização dos exercícios.
A empresa classifica os investimentos financeiros nas categorias apresentadas e reconciliadas com o Balanço conforme identificado na Nota 4.
Os investimentos em partes de capital de empresas subsidiárias e associadas são mensurados de acordo com o estabelecido na IAS 27, ao custo de aquisição deduzido de eventuais perdas por imparidade.
Os investimentos classificam-se como segue:
Os investimentos detidos até ao vencimento são classificados como Investimentos não correntes, excepto se o seu vencimento for inferior a 12 meses da data do balanço, sendo registados nesta rubrica os investimentos com maturidade definida para os quais a Empresa tem intenção e capacidade de os manter até essa data.
Os investimentos mensurados ao justo valor através de resultados incluem os investimentos detidos para negociação que a Empresa adquire tendo em vista a sua alienação num curto período de tempo. São classificados no balanço como Investimentos correntes.
A Empresa classifica como investimentos disponíveis para venda os que não são enquadráveis como investimentos mensurados ao justo valor através de resultados nem como investimentos detidos até à maturidade. Estes activos são classificados como activos não correntes, excepto se houver intenção de os alienar num período inferior a 12 meses da data de balanço.
Todas as compras e vendas destes investimentos são reconhecidas à data da assinatura dos respectivos contratos de compra e venda, independentemente da data de liquidação financeira.
Os investimentos são inicialmente registados pelo seu valor de aquisição, que é o justo valor naquela data. No caso dos investimentos detidos até ao vencimento e investimentos disponíveis para venda, são incluídas as despesas de transacção.
Após o reconhecimento inicial, os investimentos são mensurados a justo valor através de resultados e os investimentos disponíveis para venda são reavaliados pelos seus justos valores por referência ao seu valor de mercado à data do balanço, sem qualquer dedução relativa a custos da transacção que possam vir a ocorrer até à sua venda. Os investimentos que não sejam cotados e para os quais não seja possível estimar com fiabilidade o seu justo valor, são mantidos ao custo de aquisição deduzido de eventuais perdas por imparidade.
Os ganhos ou perdas provenientes de uma alteração no justo valor dos investimentos disponíveis para venda são registados no capital próprio, na rubrica de Reserva de justo valor, incluída na rubrica "Outras reservas" até o investimento ser vendido, recebido ou de qualquer forma alienado, ou até que o justo valor do investimento se situe abaixo do seu custo de aquisição e que tal corresponda a uma perda por imparidade, momento em que o ganho ou perda acumulada é registado(a) na demonstração de resultados.
Os ganhos ou perdas provenientes de uma alteração no justo valor dos investimentos mensurados ao justo valor através de resultados são registados (as) na demonstração de resultados do exercício, na rubrica de resultados financeiros.
Os investimentos detidos até ao vencimento são registados ao custo amortizado através da taxa de juro efectiva, líquido de amortizações de capital e juros recebidos.
Os empréstimos e contas a receber são registados ao custo amortizado utilizando o método da taxa juro efectiva e deduzidos de eventuais perdas de imparidade.
Os proveitos financeiros são calculados de acordo com a taxa de juro efectiva, excepto para os valores a receber de muito curto prazo cujos valores a reconhecer seriam imateriais.
Estes instrumentos financeiros resultam do facto da Empresa providenciar fundos ou prestar serviços às suas subsidiárias e associadas sem que tenha a intenção de transaccionar esse activo.
Os empréstimos e contas a receber são classificados como activos correntes, excepto nos casos em que a maturidade é superior a 12 meses da data do balanço, os quais se classificam como não correntes. Estes activos financeiros estão incluídos nas classes identificadas na Nota 4.
As dívidas de terceiros são registadas pelo seu valor nominal deduzido de eventuais perdas por imparidade, reconhecidas na rubrica de "Provisões e perdas por imparidade" em contas a receber, por forma a que as mesmas reflictam o seu valor realizável líquido.
As perdas por imparidade são registadas na sequência de eventos ocorridos que indiquem, objectivamente e de forma quantificável, que a totalidade ou parte do saldo em dívida não será recebido.
As perdas por imparidade reconhecidas correspondem à diferença entre o montante escriturado do saldo a receber e respectivo valor actual dos fluxos de caixa futuros estimados, descontados à taxa de juro efectiva inicial que, nos casos em que se perspective um recebimento num prazo inferior a um ano, é considerada nula.
Os passivos financeiros e os instrumentos de capital próprio são classificados de acordo com a substância contratual independentemente da forma legal que assumem.
Os empréstimos são registados no passivo pelo valor nominal recebido, líquido de comissões com a emissão desses empréstimos. Os encargos financeiros são calculados de acordo com a taxa de juro efectiva e contabilizados na demonstração de resultados de acordo com o princípio de especialização dos exercícios, conforme política definida na Nota 2.8. A parcela do juro efectivo relativa a comissões com a emissão de empréstimos é adicionada ao valor contabilístico do empréstimo caso não seja liquidada durante o exercício.
As dívidas a fornecedores ou a outros terceiros são registadas pelo seu valor nominal dado que não vencem juros e o efeito do desconto é considerado imaterial.
A Empresa utiliza instrumentos derivados na gestão dos seus riscos financeiros como forma de garantir a cobertura desses riscos não sendo utilizados derivados com o objectivo de negociação.
Os instrumentos derivados utilizados pela Empresa definidos como instrumentos de cobertura de fluxos de caixa respeitam fundamentalmente a instrumentos de cobertura de taxa de juro de empréstimos obtidos. Os indexantes, as convenções de cálculo, as datas de refixação das taxas de juro e os planos de reembolso dos instrumentos de cobertura de taxa de juro são em tudo idênticos às condições estabelecidas para os empréstimos subjacentes contratados, pelo que configuram relações perfeitas de cobertura. As ineficácias de cobertura, caso existam, são registadas na rubrica de Resultados financeiros da Demonstração de resultados.
Os critérios utilizados pela Empresa para classificar os instrumentos derivados como instrumentos de cobertura de fluxos de caixa são os seguintes:
A eficácia da cobertura pode ser fiavelmente mensurada;
Existe adequada documentação sobre a transacção a ser coberta no início da cobertura;
Os instrumentos de cobertura de taxa de juro são inicialmente registados pelo seu custo, se algum o qual corresponde ao seu justo valor, e subsequentemente reavaliados ao seu justo valor. As alterações de justo valor destes instrumentos são reconhecidas em capitais próprios na rubrica Reservas de cobertura incluída na rubrica Reservas e Resultados transitados, sendo transferidas para resultados no mesmo exercício em que o instrumento objecto de cobertura afecta resultados.
A determinação do justo valor destes instrumentos financeiros é efectuada com recurso a sistemas informáticos de valorização de instrumentos derivados e teve por base a actualização, para a data do balanço, dos fluxos de caixa futuros do "leg" fixo e do "leg" variável do instrumento derivado, através da utilização de curvas de taxa de juro retiradas da Bloomberg.
A contabilização de cobertura de instrumentos derivados é descontinuada quando o instrumento se vence ou é vendido. Nas situações em que o instrumento derivado deixe de ser qualificado como instrumento de cobertura, as diferenças de justo valor acumuladas e diferidas em capital próprio na rubrica Reservas de cobertura incluída em Reservas e Resultados transitados são transferidas para Resultados do exercício, ou adicionadas ao valor contabilístico do activo a que as transacções objecto de cobertura deram origem, e as reavaliações subsequentes são registadas directamente nas rubricas da demonstração de resultados.
Quando existam derivados embutidos em outros instrumentos financeiros ou outros contratos, os mesmos são tratados como derivados reconhecidos separadamente nas situações em que os riscos e características não estejam intimamente relacionados com os contratos de acolhimento e nas situações em que os contratos não sejam apresentados pelo seu justo valor com os ganhos ou perdas não realizadas registadas na demonstração de resultados.
As acções próprias são contabilizadas pelo seu valor de aquisição como um abatimento ao capital próprio. Os ganhos ou perdas inerentes à alienação das acções próprias são reconhecidas directamente em Capitais Próprios.
Os montantes incluídos na rubrica de Caixa e equivalentes de caixa correspondem aos valores de caixa, depósitos bancários, depósitos a prazo e outras aplicações de tesouraria, vencíveis a menos de três meses, e que possam ser imediatamente mobilizáveis com risco insignificante de alteração de valor.
Para efeitos da demonstração dos fluxos de caixa, a rubrica de Caixa e equivalentes de caixa compreende também os descobertos bancários incluídos na rubrica de Empréstimos bancários de curto prazo, no balanço.
O método da taxa de juro efectiva é o método utilizado para cálculo do custo amortizado de um activo ou passivo financeiro e para efectuar a alocação de proveitos ou custos com juros até à maturidade do instrumento financeiro.
Os activos financeiros, excepto os mensurados a justo valor através de resultados, são analisados à data de cada balanço para verificar da existência de indícios de perdas de imparidade.
Os activos financeiros encontram-se em situações de imparidade quando exista evidência objectiva que, como consequência de um ou mais eventos que tenham ocorrido após o reconhecimento inicial dos activos, os fluxos de caixa estimados tenham sido negativamente afectados.
Para os instrumentos financeiros não negociados em mercados regulamentados, a estimativa de imparidade envolve o recurso a modelos de fluxos de caixa descontados para estimar o valor de uso do investimento. Tais modelos implicam que a Empresa estime o valor presente dos fluxos de caixa futuros que é expectável que surjam do instrumento financeiro em questão de acordo com uma taxa de desconto adequada ao risco específico do activo.
Para os activos financeiros mensurados ao custo amortizado, a imparidade é calculada como a diferença entre o valor contabilístico do activo e o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados descontados à taxa de juro efectiva original.
Relativamente aos investimentos em subsidiárias (investimentos em partes de capital e empréstimos concedidos a subsidiárias) a análise de imparidade é efectuada com base na estimativa de justo valor dos activos líquidos da filial em análise.
Tal estimativa é efectuada com base na avaliação das participações detidas pela filial em análise por recurso a modelos de fluxos de caixa descontados de forma a estimar o valor de uso dos referidos investimentos.
É entendimento do Conselho de Administração, que a metodologia acima descrita conduz a resultados fiáveis sobre a existência de eventual imparidade dos investimentos em análise, uma vez que consideram a melhor informação disponível à data da preparação das demonstrações financeiras.
Se, em data subsequente, se verificar que o montante de imparidade diminuiu e a diminuição possa ser relacionada objectivamente com determinado evento que ocorra após o reconhecimento inicial de imparidade, o valor então registado é revertido até ao limite do valor que estaria reconhecido caso não tivesse sido registada qualquer perda de imparidade.
Relativamente a activos disponíveis para venda relativos a partes de capital, as perdas de imparidade não são revertidas. Qualquer aumento no justo valor do activo é reconhecido em capitais próprios.
As responsabilidades resultantes da atribuição de prémios de desempenho diferidos estão indexadas à evolução das cotações das acções da Sonae, SGPS, SA (Empresa detentora da Sonae Investimentos, SGPS, SA).
O valor dessas responsabilidades é determinado no momento da sua atribuição (normalmente em Março de cada ano) e posteriormente actualizado no final de cada período de reporte em função do número de acções atribuídas e o justo valor destas à data de reporte. A responsabilidade é registada em custos com pessoal e outros passivos correntes, de forma linear entre a data da atribuição e a data de vencimento, na proporção do tempo decorrido entre essas datas.
Os passivos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras, sendo os mesmos divulgados no anexo, a menos que a possibilidade de uma saída de fundos afectando benefícios económicos futuros seja remota, caso em que não são objecto de divulgação.
Os activos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras mas divulgados no anexo quando é provável a existência de um benefício económico futuro.
Os proveitos decorrentes da prestação de serviços são reconhecidos na demonstração de resultados com referência à fase de acabamento da prestação de serviços à data do balanço.
Os dividendos são reconhecidos como proveitos no exercício em que são atribuídos pelos sócios ou accionistas das empresas participadas.
Os custos e proveitos são contabilizados no exercício a que dizem respeito, independentemente da data do seu pagamento ou recebimento. Os custos e proveitos cujo valor real não seja conhecido são estimados.
Nas rubricas de Outros activos correntes e Outros passivos correntes, são registados os custos e os proveitos imputáveis ao exercício corrente e cujas despesas e receitas apenas ocorrerão em exercícios futuros, bem como as despesas e as receitas que já ocorreram, mas que respeitam a exercícios futuros e que serão imputadas aos resultados de cada um desses exercícios, pelo valor que lhes corresponde.
Os eventos após a data do balanço que proporcionem informação adicional sobre condições que existiam à data do balanço são reflectidos nas demonstrações financeiras. Os eventos após a data do balanço que proporcionem informação sobre condições que ocorram após a data do balanço são divulgados no anexo às demonstrações financeiras, se materiais.
As estimativas contabilísticas mais significativas reflectidas nas demonstrações financeiras incluem:
As estimativas foram determinadas com base na melhor informação disponível à data da preparação das demonstrações financeiras e com base no melhor conhecimento e na experiência de eventos passados e/ou correntes. No entanto, poderão ocorrer situações em períodos subsequentes que, não sendo previsíveis à data, não foram considerados nessas estimativas. Dado o grau de incerteza associado ao processo de estimativa, os resultados reais poderão diferir das correspondentes estimativas. As alterações a essas estimativas, que ocorram posteriormente à data das demonstrações financeiras, serão corrigidas em resultados de forma prospectiva, conforme disposto pelo IAS 8.
A Sonae Investimentos encontra-se abrangida pelo Regime Especial de Tributação de Grupos de Sociedades (sociedade dominante), sendo que cada uma das sociedades abrangidas por este regime regista o imposto sobre o rendimento nas suas contas individuais por contrapartida da rubrica de Empresas do grupo. Nos casos em que as filiais contribuem com prejuízos, é registado nas contas individuais o montante de imposto correspondente aos prejuízos que vierem a ser compensados pelos lucros das demais sociedades abrangidas por este regime.
Os impostos diferidos são calculados com base no método da responsabilidade do balanço e reflectem as diferenças temporárias entre o montante dos activos e passivos para efeitos de reporte contabilístico e os respectivos montantes para efeitos de tributação. Os impostos diferidos activos e passivos são calculados e anualmente avaliados às taxas de tributação em vigor ou anunciadas para estarem em vigor na data expectável da reversão das diferenças temporárias.
Os impostos diferidos activos são reconhecidos unicamente quando existem expectativas razoáveis de lucros fiscais futuros suficientes para a sua utilização, ou nas situações em que existam diferenças temporárias tributáveis que compensem as diferenças temporárias dedutíveis no exercício da sua reversão. No final de cada exercício é efectuada uma revisão desses impostos diferidos, sendo os mesmos reduzidos sempre que deixe de ser provável a sua utilização futura.
Os impostos diferidos são registados como custo ou proveito do exercício, excepto se resultarem de valores registados directamente em capital próprio, situação em que o imposto diferido é também registado na mesma rubrica.
Os princípios gerais da gestão de riscos são aprovados pelo Conselho de Administração, estando a sua implementação e acompanhamento supervisionados pela Tesouraria do Grupo.
Revestem-se de particular importância no âmbito da gestão de risco de mercado os riscos taxa de juro e os riscos taxa de câmbio.
A empresa utiliza instrumentos derivados na gestão dos seus riscos de mercado a que está exposto como forma de garantir a sua cobertura, não sendo utilizados instrumentos derivados com o objectivo de negociação ou especulação.
A exposição da empresa à taxa de juro é abordada em conjunto com a exposição das empresas em que participa, decorrendo essencialmente dos empréstimos de longo prazo que são constituídos na sua maioria por divida indexada à Euribor.
O objectivo da empresa é limitar a volatilidade dos cash-flows e resultados tendo em conta o perfil da actividade operacional das suas participadas através da utilização de uma adequada combinação de dívida a taxa fixa e variável. A política do grupo permite a utilização de derivados de taxa de juro para redução da exposição às variações da Euribor e não para fins especulativos.
Os instrumentos derivados utilizados pela empresa na gestão do risco taxa de juro são definidos como instrumentos de cobertura de fluxos de caixa por configurarem relações perfeitas de cobertura. Os indexantes, as convenções de cálculos, as datas de refixação das taxas de juro e os planos de reembolso dos instrumentos de cobertura de taxa de juro são em tudo idênticos às condições estabelecidas para os empréstimos subjacentes contratados.
Análise de sensibilidade:
A análise de sensibilidade taxa de juro baseia-se nos seguintes pressupostos:
Alterações nas taxas de juro afectam os juros a receber ou a pagar dos instrumentos financeiros indexados a taxas variáveis (os pagamentos de juros, associados a instrumentos financeiros não designados como instrumentos cobertos ao abrigo de coberturas de fluxos de caixa de risco de taxa de juro). Como consequência, estes instrumentos são incluídos no cálculo da análise de sensibilidade aos resultados;
Alterações nas taxas de juro de mercado apenas afectam os custos e proveitos em relação aos instrumentos financeiros com taxas de juros fixas caso estes sejam reconhecidos pelo seu justo valor. Como tal, todos os instrumentos financeiros com taxas de juros fixas registados ao custo amortizado, não estão sujeitos ao risco de taxa de juro, tal como definido na IFRS 7;
No caso de instrumentos designados para cobertura do justo valor do risco de taxa de juro, quando as alterações no justo valor do instrumento coberto e do instrumento de cobertura atribuíveis a movimentos de taxa de juro são compensados quase por completo na demonstração dos resultados no mesmo período, estes instrumentos financeiros também não são considerados como expostos ao risco de taxa de juro;
Alterações nas taxas de juro de mercado de instrumentos financeiros que foram designados como instrumentos de cobertura de fluxos de caixa para cobrir as flutuações de pagamentos resultantes de alterações de taxas de juro afectam as rubricas de reservas do capital próprio, sendo por isso incluídos no cálculo da análise de sensibilidade ao capital próprio (outras reservas);
Alterações no justo valor de instrumentos financeiros derivados e de outros activos e passivos financeiros são estimados descontando para o momento presente os fluxos de caixa futuros às taxas de juro de mercado existentes no final de cada ano, e assumindo uma variação paralela nas curvas de taxa de juro;
Para efeitos da análise da sensibilidade, essa análise é realizada com base em todos os instrumentos financeiros existentes durante o exercício;
Tendo em conta os pressupostos anteriormente descritos, se as taxas de juro dos instrumentos financeiros denominados em euros tivessem sido 0,75 pontos percentuais superiores, o resultado líquido antes de impostos da Sonae Investimentos em 31 de Dezembro de 2009 seriam inferiores em cerca de 1,3 milhões de euros (em 31 de Dezembro de 2008 seria inferiores em cerca de 3,4 milhões euros). O capital próprio em resultado do efeito da variação da taxa de juro em 31 de Dezembro de 2009 seria superior em cerca de 1,6 milhões de euros, excluindo o efeito em resultados líquidos.
O impacto nas demonstrações financeiras individuais das variações nas taxas de câmbio da empresa é praticamente inexistente uma vez que a generalidade dos activos e passivos estão denominados em euros.
O principal objectivo da política de gestão de risco de liquidez é garantir que a empresa e o conjunto das empresas que domina têm disponível, a todo o momento, os recursos financeiros necessários para fazer face às suas responsabilidades e prosseguir as estratégias delineadas honrando todos os compromissos assumidos com terceiros, quando se tornam devidos, através de uma adequada gestão do binómio custo-maturidade dos financiamentos.
A empresa prossegue assim uma política activa de refinanciamento pautada pela manutenção de um nível elevado de recursos livres e imediatamente disponíveis para fazer face a necessidades de curto prazo e pelo alongamento ou manutenção da maturidade da dívida de acordo com os cash-flows previstos e a capacidade de alavancagem do seu balanço.
Constituem também importantes instrumentos de resposta ao risco de liquidez, a limitação da amplitude das cláusulas contratuais capazes de despoletar o vencimento antecipado dos empréstimos. A empresa assegura ainda, no seu relacionamento com as instituições financeiras, um elevado nível de diversificação que permite agilizar a contratação de novos empréstimos e limitar o impacto negativo de eventuais descontinuações de relacionamento.
A análise de liquidez para instrumentos financeiros é apresentada junto da nota respectiva a cada classe de passivos financeiros.
A empresa está sobretudo exposta ao risco de crédito nas suas relações de financiamento com as empresas em que participa.
A empresa está ainda exposta ao risco de crédito nas suas relações com as instituições financeiras relativas a aplicações de fundos, garantias de colocação em instrumentos de dívida, derivados, entre outros.
O risco de crédito é limitado pela gestão da concentração de riscos e uma rigorosa selecção de contrapartes que apresentem um elevado prestígio e reconhecimento nacional e internacional com rating emitido por agência de rating internacional mínimo de BBB ou equivalente.
Os instrumentos financeiros, de acordo com as políticas descritas na Nota 2.5, a 31 de Dezembro de 2009, foram classificados como segue:
| Activos financeiros | 31.Dezembro.2009 | ||||
|---|---|---|---|---|---|
| Activos financeiros | Nota | Empréstimos e contas a receber |
Subtotal | Activos fora do âmbito do IFRS 7 |
Total |
| Activos não correntes: | |||||
| Empréstimos a empresas do grupo | 8 | 1.000.150.633 | 1.000.150.633 | - | 1.000.150.633 |
| 1.000.150.633 | 1.000.150.633 | - | 1.000.150.633 | ||
| Activos correntes: | |||||
| Clientes | 9 | 1.319.180 | 1.319.180 | - | 1.319.180 |
| Empresas do Grupo | 10 | 310.119.510 | 310.119.510 | - | 310.119.510 |
| Outras dívidas de terceiros | 11 | 6.242.723 | 6.242.723 | - | 6.242.723 |
| Outros activos correntes | 13 | 1.625.756 | 1.625.756 | 2.711.301 | 4.337.057 |
| Caixa e equivalentes de caixa | 15 | 51.973.423 | 51.973.423 | - | 51.973.423 |
| 371.280.592 | 371.280.592 | 2.711.301 | 373.991.893 |
| Passivos financeiros | 31.Dezembro.2009 | ||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Nota | Empréstimos e contas a pagar |
Derivados de cobertura |
Subtotal | Passivos fora do âmbito do IFRS 7 |
Total | ||
| Passivos não correntes: | |||||||
| Empréstimos bancários | 18 | 285.894.893 | - | 285.894.893 | - | 285.894.893 | |
| Empréstimos obrigacionistas | 18 | 987.483.025 | - | 987.483.025 | - | 987.483.025 | |
| 1.273.377.918 | - | 1.273.377.918 | - | 1.273.377.918 | |||
| Passivos correntes: | - | ||||||
| Empréstimos bancários | 18 | 3.787.425 | - | 3.787.425 | - | 3.787.425 | |
| Empréstimos obrigacionistas | 18 | 64.899.489 | - | 64.899.489 | - | 64.899.489 | |
| Derivados | 14 | - | 7.823.283 | 7.823.283 | - | 7.823.283 | |
| Fornecedores | 19 | 261.857 | - | 261.857 | - | 261.857 | |
| Empresas do Grupo | 10 | 342.971.182 | - | 342.971.182 | - | 342.971.182 | |
| Outras dívidas a terceiros | 8.151 | - | 8.151 | - | 8.151 | ||
| Outros passivos correntes | 20 | 8.102.661 | - | 8.102.661 | 855.765 | 8.958.426 | |
| 420.030.765 | 7.823.283 | 427.854.048 | 855.765 | 428.709.813 |
Os instrumentos financeiros, de acordo com as políticas descritas na Nota 2.5, a 31 de Dezembro de 2008, foram classificados como segue:
| Activos financeiros | 31.Dezembro.2008 | |||||
|---|---|---|---|---|---|---|
| Nota | Empréstimos e contas a receber |
Derivados de cobertura |
Subtotal | Activos fora do âmbito do IFRS 7 |
Total | |
| Activos não correntes: | ||||||
| Empréstimos a empresas do grupo | 8 | 1.263.332.780 | - | 1.263.332.780 | - | 1.263.332.780 |
| 1.263.332.780 | - | 1.263.332.780 | - | 1.263.332.780 | ||
| Activos correntes: | ||||||
| Clientes | 9 | 1.506.614 | - | 1.506.614 | - | 1.506.614 |
| Empresas do Grupo | 10 | 321.814.399 | - | 321.814.399 | - | 321.814.399 |
| Outras dívidas de terceiros | 11 | 7.404.536 | - | 7.404.536 | - | 7.404.536 |
| Outros activos correntes | 13 | 1.870.069 | - | 1.870.069 | 1.067.329 | 2.937.398 |
| Derivados | 14 | - | 1.776.634 | 1.776.634 | - | 1.776.634 |
| Caixa e equivalentes de caixa | 15 | 51.426.604 | - | 51.426.604 | - | 51.426.604 |
| 384.022.222 | 1.776.634 | 385.798.856 | 1.067.329 | 386.866.185 |
| Passivos financeiros | 31.Dezembro.2008 | ||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Nota | Empréstimos e contas a pagar |
Derivados de cobertura |
Subtotal | Passivos fora do âmbito do IFRS 7 |
Total | ||
| Passivos não correntes: | |||||||
| Empréstimos bancários | 18 | 230.000.000 | - | 230.000.000 | - | 230.000.000 | |
| Empréstimos obrigacionistas | 18 | 1.001.716.603 | - | 1.001.716.603 | - | 1.001.716.603 | |
| 1.231.716.603 | - | 1.231.716.603 | - | 1.231.716.603 | |||
| Passivos correntes: | |||||||
| Empréstimos bancários | 18 | 21.476.433 | - | 21.476.433 | - | 21.476.433 | |
| Empréstimos obrigacionistas | 18 | 99.978.611 | - | 99.978.611 | - | 99.978.611 | |
| Derivados | 14 | - | 4.894.132 | 4.894.132 | - | 4.894.132 | |
| Fornecedores | 19 | 101.260 | - | 101.260 | - | 101.260 | |
| Empresas do Grupo | 10 | 575.639.729 | - | 575.639.729 | - | 575.639.729 | |
| Outras dívidas a terceiros | 5.650 | - | 5.650 | - | 5.650 | ||
| Outros passivos correntes | 20 | 23.768.376 | - | 23.768.376 | 531.809 | 24.300.185 | |
| 720.970.059 | 4.894.132 | 725.864.191 | 531.809 | 726.396.000 |
Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008 os únicos instrumentos financeiros registados a justo valor correspondem a instrumentos financeiros derivados, os quais são avaliados com base em modelos de avaliação cujos inputs correspondem a variáveis observáveis no mercado, nomeadamente curvas de taxa de juro.
Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, o detalhe dos investimentos era o seguinte:
| 31.Dezembro.2009 | 31.Dezembro.2008 | ||||
|---|---|---|---|---|---|
| Empresa | % detenção | Saldo Final | % detenção | Saldo Final | |
| Investimentos em partes de capital | |||||
| Azulino - Imobiliária, S.A. | 100,00% | 498.025 | 100,00% | 498.025 | |
| Bertimóvel - Sociedade Imobiliária, S.A. | 100,00% | 1.845.000 | 100,00% | 1.375.000 | |
| Canasta - Empreendimentos Imobiliários, S.A. | 100,00% | 1.669.375 | 100,00% | 1.579.375 | |
| Chão Verde - Sociedade de Gestão Imobiliária, S.A. | 100,00% | 2.244.591 | 100,00% | 2.244.591 | |
| Citorres - Sociedade Imobiliária, S.A. | 100,00% | 477.848 | 100,00% | 477.848 | |
| Contibomba - Comércio e Distribuição de Combustíveis, S.A. | 100,00% | 452.000 | 100,00% | 372.000 | |
| Contimobe - Imobiliária Castelo Paiva, S.A. | 100,00% | 231.318.722 | 100,00% | 231.318.722 | |
| Cumulativa - Sociedade Imobiliária, S.A. | 100,00% | 2.285.191 | 100,00% | 2.095.191 | |
| Difusão - Sociedade Imobiliária, S.A. | 100,00% | 50.000 | 100,00% | 50.000 | |
| Edições Book.it - S.A. | 100,00% | 1.000.000 | 100,00% | 1.000.000 | |
| Farmácia Selecção, S.A. | 89,00% | 89.000 | 100,00% | 100.000 | |
| Fozimo - Sociedade Imobiliária, S.A. | 100,00% | 24.940 | 100,00% | 24.940 | |
| Fozmassimo - Sociedade Imobiliária, S.A. | 100,00% | 6.264.902 | 100,00% | 6.264.902 | |
| Fundo de Investimento Imobiliário Fechado Imosede | 54,55% | 64.415.021 | 49,00% | 49.414.958 | |
| Fundo de Investimento Imobiliário Imosonae Dois | 100,00% | 158.410.389 | 100,00% | 158.410.389 | |
| Igimo - Sociedade Imobiliária, S.A. | 100,00% | 220.000 | 100,00% | 220.000 | |
| Iginha - Sociedade imobiliária, S.A. | 100,00% | 959.000 | 100,00% | 109.000 | |
| Imoconti - Sociedade Imobiliária, S.A. | 100,00% | 380.000 | 100,00% | 50.000 | |
| Imoestrutura - Sociedade Imobiliária,S.A. | 100,00% | 24.940 | 100,00% | 24.940 | |
| Imomuro - Sociedade Imobiliária, S.A. | 100,00% | 799.940 | 100,00% | 539.940 | |
| Imoresultado - Sociedade Imobiliária, S.A. | 100,00% | 109.736 | 100,00% | 109.736 | |
| Imosistema - Sociedade Imobiliária, S.A. | 100,00% | 280.000 | 100,00% | 280.000 | |
| Infofield - Informática, S.A. | (c) - |
- | 10,00% | 530.459 | |
| Marcas MC, zRt | 100,00% | 72.784.761 | 100,00% | 72.784.761 | |
| MJLF - Empreendimetos Imobiliários, S.A. | 100,00% | 1.809.397 | 100,00% | 1.719.397 | |
| Modalfa - Comércio e Serviços, S.A. | (c) - |
- | 10,00% | 27.933 | |
| Modelo Continente Hipermercados, S.A. | 56,00% | 284.190.240 | 56,00% | 284.190.240 | |
| Modelo Continente Seguros - Sociedade de Mediação, Lda | 75,00% | 3.161.250 | 75,00% | 161.250 | |
| Modelo.Com - Vendas por Correspondência, S.A. | 100,00% | 12.637.016 | 100,00% | 12.637.016 | |
| Predicomercial - Promoção Imobiliária, S.A. | 100,00% | 6.372.293 | 100,00% | 6.372.293 | |
| Raso, SGPS, S.A. | 50,00% | 24.500.000 | 50,00% | 24.500.000 | |
| Selifa - Sociedade de Empreendimentos Imobililiários, S.A. | 100,00% | 1.488.379 | 100,00% | 1.408.379 | |
| Sempre à Mão - Sociedade Imobiliária, S.A. | 100,00% | 1.530.558 | 100,00% | 125.000 | |
| Sempre a Postos - Produtos Alimentares e Utilidades, Lda | 25,00% | 249.399 | 25,00% | 249.399 | |
| Sesagest - Projectos e Gestão Imobiliária, S.A. | 100,00% | 36.677.088 | 100,00% | 36.677.088 | |
| Socijofra - Sociedade Imobiliária, S.A. | 100,00% | 550.000 | 100,00% | 550.000 | |
| Sociloures - Sociedade Imobiliária, S.A. | 100,00% | 10.000.000 | 100,00% | 10.000.000 | |
| Soflorin, B.V. | 100,00% | 257.309.037 | 100,00% | 257.309.037 | |
| Sonae - Specialized Retail, SGPS, S.A. | (a) 100,00% |
1.050.000.000 | 100,00% | 1.050.000.000 | |
| Sonae Capital Brasil, S.A. | 37,00% | 23.334.858 | 37,00% | 23.334.858 | |
| Sonae Center Serviços II, S.A. | 100,00% | 50.000 | - | - | |
| Sonae MC - Modelo Continente, SGPS, S.A. | 100,00% | 50.000 | - | - | |
| Sonae Retalho España, S.A. | 100,00% | 2.549.831 | 100,00% | 2.549.831 | |
| Sonaegest - Soc. Gest. de Fundos de Investimentos, S.A. | 20,00% | 159.615 | 20,00% | 159.615 | |
| Sonaerp - Retail properties, S.A. | (b) 100,00% |
114.495.350 | 100,00% | 114.495.350 | |
| Sondis Imobiliária, S.A. | 100,00% | 474.940 | 100,00% | 49.940 | |
| Sontária - Empreendimentos Imobiliários, S.A. | 100,00% | 10.600.000 | 100,00% | 10.600.000 | |
| Sonvecap, B.V. | 100,00% | 3.000.000 | 100,00% | 3.000.000 | |
| Sportzone - Comércio de Artigos de Desporto, S.A. | (c) - |
- | 10,00% | 706.326 | |
| Tlantic Portugal - Sistemas de Informação, S.A. | 100,00% | 443.316 | 100,00% | 50.000 | |
| Todos os Dias - Comércio Ret. e Expl. de Centros Comerciais, S.A. | 100,00% | 1.180.000 | 100,00% | 1.180.000 | |
| Valor N, S.A. | 100,00% | 2.087.315 | 100,00% | 2.087.315 | |
| Worten - Equipamentos para o Lar, S.A. | (c) - |
- | 10,00% | 462.494 | |
| 2.395.503.263 | 2.374.477.538 | ||||
| Imparidade de Investimentos Financeiros (Nota 22) | (45.868.497) | (45.868.497) | |||
| 2.349.634.766 | 2.328.609.041 |
Os movimentos registados na rubrica de Investimentos durante os exercícios de 2009 e de 2008 é discriminada como se segue:
| 31. Dezembro.2009 | 31. Dezembro.2008 | |
|---|---|---|
| Investimentos em Empresas do Grupo | ||
| Saldo em 1 de Janeiro | 1.843.415.177 | 1.720.117.152 |
| Aumentos durante o exercício | 4.098.874 | 123.298.025 |
| Diminuições durante o exercício | (1.135.212) | - |
| Saldo em 31 de Dezembro | 1.846.378.839 | 1.843.415.177 |
| Perdas por imparidade acumuladas (Nota 22) | (45.868.497) | (45.868.497) |
| 1.800.510.342 | 1.797.546.680 | |
| Investimentos em Empresas Associadas | ||
| Saldo em 1 de Janeiro | 409.014 | 409.014 |
| Saldo em 31 de Dezembro | 409.014 | 409.014 |
| Prestações Suplementares | ||
| Saldo em 1 de Janeiro | 214.480.000 | 2.480.000 |
| Aumentos durante o exercício | - | 212.000.000 |
| Saldo em 31 de Dezembro | 214.480.000 | 214.480.000 |
| Unidades de Participação em Fundos Investimento | ||
| Saldo em 1 de Janeiro | 207.825.347 | 216.764.722 |
| Aumentos durante o exercício | 15.000.063 | 14.878.381 |
| Distribuição rendimentos | - | (23.817.756) |
| Saldo em 31 de Dezembro | 222.825.410 | 207.825.347 |
| Entradas Facultativas de Capital | ||
| Saldo em 1 de Janeiro | 108.348.000 | 107.848.000 |
| Aumentos durante o exercício | 3.677.000 | 500.000 |
| Diminuições durante o exercício | (615.000) | - |
| Saldo em 31 de Dezembro | 111.410.000 | 108.348.000 |
| 2.349.634.766 | 2.328.609.041 |
O aumento de 4.098.874 euros registado na rubrica "Investimentos em empresas do grupo" inclui a constituição da sociedade Sonae MC – Modelo Continente, SGPS, SA no montante de 50.000 euros, a constituição da sociedade Sonae Center Serviços II, SA no montante de 50.000 euros, e a cobertura de prejuízos em empresas do grupo no montante de 3.998.874 euros.
A diminuição de 1.135.212 euros registada na rubrica de "Investimentos em empresas do grupo" refere-se à alienação das participações identificadas na alínea c) do quadro anterior e à alienação de 11% da participação detida na Farmácia Selecção, SA à Sonae Retalho España, SA.
O aumento de 15.000.063 euros registado na rubrica "Unidades de Participação em Fundos de Investimento" corresponde à subscrição do aumento de capital no Fundo de Investimento Imobiliário Fechado Imosede.
Durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, o movimento ocorrido na rubrica de activos intangíveis e tangíveis, bem como as respectivas amortizações e perdas de imparidade acumuladas foi como se segue:
| Activos intangíveis | ||||||
|---|---|---|---|---|---|---|
| Activo bruto | Propriedade industrial e outros direitos |
Softw are |
Activos intangíveis em curso |
Total activos intangíveis |
||
| Saldo inicial a 1 de Janeiro de 2008 | 1.401.602 | 479 | 136 | 1.402.217 | ||
| Aumentos | 10.890 | - | 160.389 | 171.279 | ||
| Diminuições | - | - | (160.389) | (160.389) | ||
| Transferências / abates | 136 | - | (136) | - | ||
| Saldo inicial a 1 de Janeiro de 2009 | 1.412.628 | 479 | - | 1.413.107 | ||
| Saldo final a 31 de Dezembro de 2009 | 1.412.628 | 479 | - | 1.413.107 | ||
| Amortizações acumuladas | ||||||
| Saldo inicial a 1 de Janeiro de 2008 | 1.261.255 | 479 | - | 1.261.734 | ||
| Aumentos | 141.981 | - | - | 141.981 | ||
| Saldo inicial a 1 de Janeiro de 2009 | 1.403.236 | 479 | - | 1.403.715 | ||
| Aumentos | 2.232 | - | - | 2.232 | ||
| Saldo final a 31 de Dezembro de 2009 | 1.405.468 | 479 | - | 1.405.947 | ||
| Valor líquido | ||||||
| A 31 de Dezembro de 2008 | 9.392 | - | - | 9.392 | ||
| A 31 de Dezembro de 2009 | 7.160 | - | - | 7.160 |
| Activos fixos tangíveis | |||||
|---|---|---|---|---|---|
| Activo bruto | Equipamento básico |
Equipamento de transporte |
Equipamento administrativo |
Outros activos fixos tangíveis |
Total activos fixos tangíveis |
| Saldo inicial a 1 de Janeiro de 2008 | 2.464 | 19.062 | 24.805 | 679 | 47.010 |
| Saldo inicial a 1 de Janeiro de 2009 | 2.464 | 19.062 | 24.805 | 679 | 47.010 |
| Aumentos | - | - | 257 | - | 257 |
| Saldo final a 31 de Dezembro de 2009 | 2.464 | 19.062 | 25.062 | 679 | 47.267 |
| Amortizações acumuladas | |||||
| Saldo inicial a 1 de Janeiro de 2008 | 657 | 19.062 | 19.316 | 679 | 39.714 |
| Aumentos | 246 | - | 2.284 | - | 2.530 |
| Saldo inicial a 1 de Janeiro de 2009 | 903 | 19.062 | 21.600 | 679 | 42.244 |
| Aumentos | 247 | - | 1.990 | - | 2.237 |
| Saldo final a 31 de Dezembro de 2009 | 1.150 | 19.062 | 23.590 | 679 | 44.481 |
| Valor líquido | |||||
| A 31 de Dezembro de 2008 | 1.561 | - | 3.205 | - | 4.766 |
| A 31 de Dezembro de 2009 | 1.314 | - | 1.472 | - | 2.786 |
O detalhe dos activos e passivos por impostos diferidos em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, de acordo com as diferenças temporárias que os geraram, é o seguinte:
| Activos | Passivos | |||
|---|---|---|---|---|
| 31.Dezembro.2009 | 31.Dezembro.2008 | 31.Dezembro.2009 | 31.Dezembro.2008 | |
| Instrumentos financeiros derivados | 1.601.258 | 1.296.945 | - | 470.808 |
| Perdas por imparidade de activos não aceites fiscalmente | 134.900 | - | - | - |
| Diferença entre amortizações económicas e fiscais | - | - | 1.379 | 1.555 |
| 1.736.158 | 1.296.945 | 1.379 | 472.363 |
O movimento ocorrido nos activos e passivos por impostos diferidos activos nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2009 e 2008 foi como segue:
| Activos | Passivos | |||
|---|---|---|---|---|
| 31. Dezembro.2009 | 31. Dezembro.2008 | 31. Dezembro.2009 | 31. Dezembro.2008 | |
| Saldo inicial | 1.296.945 | 304 | 472.363 | 233.406 |
| Efeito em resultados: | ||||
| Anulação de activos intangíveis | - | (304) | - | - |
| Homogeneização das amortizações | - | - | (176) | (37.818) |
| Perdas de imparidade | 134.900 | - | - | - |
| 134.900 | (304) | (176) | (37.818) | |
| Efeito em reservas: | ||||
| Valorização de instrumentos financeiros | 304.313 | 1.296.945 | (470.808) | 276.775 |
| Saldo final | 1.736.158 | 1.296.945 | 1.379 | 472.363 |
Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, o detalhe dos activos não correntes era o seguinte (Nota 34).
| 31.Dezembro.2009 | 31.Dezembro.2008 | |
|---|---|---|
| Empréstimos concedidos a empresas do grupo | 1.000.150.633 | 1.263.332.780 |
Estes empréstimos vencem juros a taxas de mercado indexadas à Euribor e o seu justo valor é idêntico ao seu valor contabilístico. Os empréstimos referem-se a operações de suprimentos sem prazo de reembolso definido.
O montante registado em dívidas de Clientes corresponde a montantes facturados, relativos a Fee's de Gestão, a empresas do Grupo Sonae Investimentos, SGPS, SA.
À data de balanço, não existem contas a receber vencidas e não foram registadas quaisquer perdas de imparidade, dado não existirem indicações de que os clientes não cumpram as suas obrigações.
Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, o detalhe da rubrica Empresas do grupo era o seguinte:
| Valores devedores | ||||
|---|---|---|---|---|
| 31.Dezembro.2009 | 31.Dezembro.2008 | |||
| Empréstimos de curto prazo (Nota 34) | 157.125.888 | 263.578.000 | ||
| Juros por liquidar | 44.472.734 | 44.636.742 | ||
| Impostos - RETGS (a) | 21.753.472 | 13.599.657 | ||
| Outros (b) | 86.767.416 | - | ||
| 310.119.510 | 321.814.399 | |||
| Valores credores | ||||
| 31.Dezembro.2009 | 31.Dezembro.2008 | |||
| Empréstimos de curto prazo (Nota 34) | 338.078.379 | 568.836.000 | ||
| Juros por liquidar | - | 12.428 | ||
| Impostos - RETGS (a) | 4.892.803 | 6.791.301 | ||
| 342.971.182 | 575.639.729 |
a) Imposto do exercício apurado pelas empresas do grupo tributadas de acordo com o Regime Especial de Tributação de Grupos de Sociedades.
b) Montante relativo à venda a 31 de Dezembro de 2009 de 10% das sociedades Modalfa – Comércio e Serviços, SA, Sportzone – Comércio de Artigos de Desporto, SA e Infofield - Informática, SA
Não existiam activos vencidos ou em imparidade em 31 de Dezembro de 2009 e 2008. O justo valor dos empréstimos concedidos a empresas do grupo é, genericamente, similar ao seu valor contabilístico.
O detalhe de Outras dívidas de terceiros a 31 de Dezembro de 2009 e de 2008 é o seguinte:
| 31.Dezembro.2009 | 31.Dezembro.2008 | |
|---|---|---|
| Regime especial regularização de dívidas ao Fisco e | ||
| Segurança Social (DL 248-A) (a) | 5.214.780 | 5.790.887 |
| Outras dívidas de terceiros | 1.567.554 | 1.613.649 |
| 6.782.334 | 7.404.536 | |
| Perdas por imparidade acumuladas (Nota 22) | (539.611) | - |
| 6.242.723 | 7.404.536 |
a) O montante relativo ao Regime especial de regularização de dívidas fiscais e segurança social, corresponde a importâncias pagas, que foram reclamadas junto das autoridades competentes, sendo entendimento da Sonae Investimentos que o resultado das reclamações efectuadas lhe será favorável, facto pelo qual não registou qualquer ajustamento para fazer face a eventuais perdas.
Os valores de dívidas identificadas sem registo de imparidade, não se encontram vencidas e o seu valor contabilístico é considerado como estando próximo do seu justo valor.
Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008 esta rubrica tinha a seguinte composição:
| 31.Dezembro.2009 | 31.Dezembro.2008 | |
|---|---|---|
| Imposto sobre o rendimento | 668.567 | 7.528.261 |
| 668.567 | 7.528.261 |
| 31.Dezembro.2009 | 31.Dezembro.2008 | |
|---|---|---|
| Imposto sobre o rendimento | 21.035.091 | - |
| Imposto sobre o valor acrescentado | 221.068 | 239.631 |
| Contribuições para a Segurança Social | 2.189 | 2.144 |
| Retenção de Imposto sobre Rendimentos | 19.119 | 16.923 |
| Outros | 281.600 | 1.893.402 |
| 21.559.067 | 2.152.100 |
Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, o detalhe da rubrica Outros activos correntes era o seguinte:
| Acréscimo de proveitos | 31.Dezembro.2009 | 31.Dezembro.2008 |
|---|---|---|
| Juros a receber | 241.250 | 755.132 |
| Juros de mora ou indemnizatórios | 1.337.970 | 1.071.351 |
| Fee's de gestão a receber | 46.536 | 43.586 |
| 1.625.756 | 1.870.069 | |
| Custos diferidos | ||
| Seguros | 196.216 | 290.633 |
| Juros | 195.581 | - |
| Custos com linhas de crédito | 2.319.504 | 776.696 |
| 2.711.301 | 1.067.329 | |
| Outros activos correntes | 4.337.057 | 2.937.398 |
Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, o justo valor dos instrumentos derivados, calculado tendo por base os valores de mercado actuais de instrumentos financeiros equivalentes de taxa de juro é estimado como segue:
| 31.Dezembro.2009 | 31.Dezembro.2008 | |
|---|---|---|
| Activos | - | 1.776.634 |
| Passivos | 7.823.283 | 4.894.132 |
O valor dos derivados registados no passivo corresponde a zero cost collars de taxa de juro e destinam-se a diminuir a volatilidade de taxa de juro de empréstimos obtidos.
Este instrumento de cobertura de taxa de juro encontra-se avaliado pelo seu justo valor, à data do balanço, determinado por avaliações efectuadas pelo Grupo com recurso a sistemas informáticos de valorização de instrumentos derivados. A determinação do justo valor destes instrumentos financeiros teve por base a actualização para a data do balanço dos "cash-flows" futuros resultantes da diferença entre a taxa de juro fixa do "leg" fixo do instrumento derivado e a taxa de juro variável indexante do "leg" variável do instrumento derivado.
Os ganhos e perdas do exercício associados à variação do justo valor dos instrumentos derivados ascenderam a uma perda líquida de 2.520.500 euros.
Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, o detalhe de Caixa e equivalentes de caixa era o seguinte:
| 31.Dezembro.2009 | 31.Dezembro.2008 | |
|---|---|---|
| Caixa | 813 | - |
| Depósitos bancários | 51.972.610 | 51.391.607 |
| Aplicações de tesouraria | - | 34.997 |
| Caixa e equivalentes de caixa no balanço | 51.973.423 | 51.426.604 |
| Descobertos bancários (Nota18) | (461.760) | (1.476.433) |
| Caixa e equivalentes de caixa na demonstração de fluxos de caixa |
51.511.663 | 49.950.171 |
Em descobertos bancários estão considerados os saldos credores de contas correntes com instituições financeiras, incluídos no balanço na rubrica de Empréstimos bancários de curto prazo.
Em 31 de Dezembro de 2009, o capital social, integralmente subscrito e realizado, está representado por 1.000.000.000 acções ordinárias (1.000.000.000 em 31 de Dezembro de 2008), com o valor nominal unitário de 1 euro.
Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008 o capital subscrito da sociedade era detido como segue:
| 31.Dezembro.2009 | 31.Dezembro.2008 | |
|---|---|---|
| Sonae, SGPS, S.A. | 82,48% | 82,48% |
| Sonae Investments B.V | 17,52% | 17,52% |
A sociedade constitui as suas reservas legais conforme estipulado no Código das Sociedades Comerciais. Em 2009 e2008 transferiu, respectivamente, para esta rubrica resultados no valor de 14.700.000 e 4.300.000 euros.
Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008 o detalhe de outras reservas era o seguinte:
| 31.Dezembro.2009 | 31.Dezembro.2008 | |
|---|---|---|
| Reservas de cobertura | (4.441.225) | (3.316.342) |
| Outras reservas | 831.226.646 | 664.814.565 |
| 826.785.421 | 661.498.223 |
Os movimentos ocorridos em 2009 e em 2008 nestas reservas estão detalhados na demonstração das alterações no capital próprio e na demonstração de rendimento integral.
As reservas de cobertura reflectem a parcela eficaz de variações de justo valor dos instrumentos derivados de cobertura de fluxos de caixa.
Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008 os empréstimos tinham o seguinte detalhe:
| 31.Dezembro.2009 | 31.Dezembro.2008 | |
|---|---|---|
| Valor nominal dos empréstimos obrigacionistas | 992.000.000 | 1.006.925.000 |
| Custos de emissão ainda não amortizados | (4.516.975) | (5.208.397) |
| Empréstimos obrigacionistas | 987.483.025 | 1.001.716.603 |
| Valor nominal empréstimos bancários | 286.000.000 | 230.000.000 |
| Custos de emissão ainda não amortizados | (105.107) | - |
| Empréstimos bancários | 285.894.893 | 230.000.000 |
| Empréstimos não correntes | 1.273.377.918 | 1.231.716.603 |
| Valor nominal dos empréstimos obrigacionistas | 64.925.000 | 100.000.000 |
| Custos de emissão ainda não amortizados | (25.511) | (21.389) |
| Empréstimos obrigacionistas | 64.899.489 | 99.978.611 |
| Empréstimos bancários | 3.333.333 | 20.000.000 |
| Custos de emissão ainda não amortizados | (7.668) | - |
| Descobertos bancários (Nota 15) | 461.760 | 1.476.433 |
| Empréstimos bancários | 3.787.425 | 21.476.433 |
| Empréstimos correntes | 68.686.914 | 121.455.044 |
Os empréstimos e juros são reembolsáveis nos seguintes anos:
| 31.Dezembro.2009 | 31.Dezembro.2008 | |||
|---|---|---|---|---|
| Capital | Juros | Capital | Juros | |
| 2009 | - | - | 121.476.433 | 66.148.798 |
| 2010 | 68.720.093 | 22.675.378 | 64.925.000 | 55.384.580 |
| 2011 | 93.333.334 | 17.482.871 | 82.000.000 | 53.519.269 |
| 2012 | 369.333.334 | 13.975.680 | 350.000.000 | 42.985.468 |
| 2013 | 204.333.334 | 10.596.713 | 155.000.000 | 32.794.303 |
| 2014 | 254.333.334 | 14.762.155 | 230.000.000 | 24.247.911 |
| 2015 | 356.666.663 | 5.455.730 | 355.000.000 | 13.070.720 |
| 1.346.720.092 | 84.948.526 | 1.358.401.433 | 288.151.049 |
Os montantes de juros foram calculados tendo em conta as taxas em vigor em cada financiamento a 31 de Dezembro.
A 31 de Dezembro de 2009 os empréstimos obrigacionistas podem ser resumidos como segue:
| Modelo Continente – 2003 | 82.000.000 |
|---|---|
| Modelo Continente - 2005/2010 | 64.925.000 |
| Modelo Continente - 2005/2012 | 150.000.000 |
| Modelo Continente - 2007/2012 | 200.000.000 |
| Sonae Distribuição - 2007/2015 | 200.000.000 |
| Sonae Distribuição Setembro - 2007/2015 | 310.000.000 |
| Sonae Distribuição Setembro - 2009/2014 | 50.000.000 |
1.640.000 obrigações - Valor Nominal: 50 euros.
Prazo Máximo do Empréstimo: Será de 8 (oito) anos.
Taxa de Juro anual: A taxa de juro é variável, indexada à taxa EURIBOR a 6 meses.
Pagamento de Juros: Semestral e postecipado, com pagamentos em 15 de Abril e em 15 de Outubro de cada ano.
Reembolso: Será amortizado ao seu valor nominal, de uma só vez, no termo do prazo do empréstimo, em 15 de Outubro
265 000 obrigações - Valor Nominal: 245 euros.
Prazo Máximo do Empréstimo: Será de 5 (cinco) anos.
Taxa de Juro anual: A taxa de juro é variável, indexada à taxa EURIBOR a 6 meses.
Pagamento de Juros: Semestral e postecipado, com pagamentos em 3 de Fevereiro e em 3 de Agosto de cada ano.
Reembolso: Será amortizado ao seu valor nominal, no final do 5º cupão de vida do empréstimo, ou seja, em 3 de Agosto de 2010, salvo se ocorrer reembolso antecipado.
Reembolso antecipado (Call-Option): O empréstimo poderá ser reembolsado antecipadamente por iniciativa da Emitente, total ou parcialmente, por redução ao valor nominal das obrigações, no 2º, 3º ou 4º ano de vida do empréstimo mediante o pagamento de um prémio de 0,125% sobre o valor reembolsado.
Em 3 de Agosto de 2007 a sociedade procedeu, de acordo com as condições de emissão, à amortização parcial das obrigações. A amortização será de 755 euros por obrigação, com um prémio a atribuir no montante de 0,94375 euros por obrigação.
Após amortização, o empréstimo reduziu-se para 64.925.000 euros, representado por 265.000 obrigações com o valor nominal de 245 euros cada.
15.000.000 obrigações - Valor Nominal: 10 euros.
Taxa de Juro anual: A taxa de juro é variável, indexada à taxa EURIBOR a 6 meses. Pagamento de Juros: Semestral e postecipado com pagamento em 2 de Fevereiro e em 2 de Agosto de cada ano.
Reembolso: Ao par, na data de pagamento do 14º cupão, ou seja, em 2 de Agosto de 2012, salvo se ocorrer reembolso antecipado.
Reembolso antecipado (Call-Option): O empréstimo poderá ser reembolsado antecipadamente por iniciativa da Emitente, sem penalização, total ou parcialmente, por redução ao valor nominal das obrigações, nas datas de pagamento do 10º, 11º, 12º e 13º cupões.
4.000 Obrigações – Valor Nominal: 50.000 euros.
Prazo Máximo do Empréstimo: Será de 5 (cinco) anos.
Taxa de Juro anual: A taxa de juro é variável, indexada à taxa EURIBOR a 6 meses. Pagamento de Juros: Semestral e postecipado com pagamentos em 30 de Abril e em 30 de Outubro de cada ano.
Reembolso: Ao par, na data de pagamento do 10º cupão, ou seja, em 30 de Abril de 2012. Não existe possibilidade de reembolso antecipado nem por parte da emitente nem por parte dos obrigacionistas.
4.000.000 Obrigações – Valor Nominal: 50 euros.
Prazo Máximo do Empréstimo: Será de 8 (oito) anos.
Taxa de Juro anual: A taxa de juro é variável, indexada à taxa EURIBOR a 6 meses. Pagamento de Juros: Semestral e postecipado com pagamentos em 10 de Fevereiro e em 10 de Agosto de cada ano.
Reembolso: Ao par, na data de pagamento do 16º cupão, ou seja, em 10 de Agosto de 2015.
Reembolso antecipado (Call-Option): O empréstimo poderá ser reembolsado total e antecipadamente por iniciativa da Emitente, sem penalização, nas datas de pagamento do 10º, 12º, 14º cupões.
31.000.000 Obrigações – Valor Nominal: 10 euros.
Prazo Máximo do Empréstimo: Será de 8 (oito) anos.
Taxa de Juro anual: A taxa de juro é variável, indexada à taxa EURIBOR a 6 meses. Pagamento de Juros: Semestral e postecipado com pagamentos em 10 de Março e em 10 de Setembro de cada ano (cada uma Data de Pagamento de juros).
Reembolso: Ao par nos seguintes termos:
50% na data de pagamento do 12º cupão, ou seja, em 10 de Setembro de 2013;
50% na data de pagamento do 16º cupão, ou seja, em 10 de Setembro de 2015.
Reembolso antecipado (Call-Option): O empréstimo poderá ser reembolsado antecipadamente por iniciativa da Emitente, sem penalização, total ou parcialmente, por redução ao valor nominal das obrigações, nas 10ª, 11ª, 12ª, 13ª, 14ª e 15ª datas de pagamento de juros.
Reembolso antecipado extraordinário (Call-Option): até ao final do 18º mês de vida do empréstimo nas seguintes condições:
(i) o empréstimo poderá ser reembolsado total ou parcialmente, sem penalizações, em cada Data de Pagamento de Juros; (ii) o empréstimo poderá ser reembolsado total ou parcialmente, sujeito a Breakage Costs, com 30 dias de pré-aviso no decurso de cada período de juros.
1.000 Obrigações – Valor Nominal: 50.000 euro.
Prazo Máximo do Empréstimo: Será de 5 (cinco) anos.
Taxa de Juro anual: A taxa de juro é variável, indexada à taxa EURIBOR a 6 meses.
Pagamento de Juros: Semestral e postecipado com pagamentos em 18 de Março e em 18 de Setembro de cada ano.
Reembolso: será efectuado em 6 (seis) prestações semestrais sucessivas, a partir da 5ª Data de Pagamento de Juros,
(cada uma, uma "Prestação de Reembolso"), inclusive, e sempre em data coincidente com uma Data de Pagamento de
Juros, por redução ao valor nominal, de acordo com o seguinte plano de reembolsos:
i) € 8.000.000 (oito milhões de Euro), na 5ª, 6ª, 7ª, 8ª e 9ª Datas de Pagamento de Juros;
ii) € 10.000.000 (dez milhões de Euro), na 10ª Data de Pagamento de Juros.
Não existe possibilidade de reembolso antecipado nem por parte da emitente nem por parte dos obrigacionistas.
O empréstimo obrigacionista Modelo Continente - 2004, no montante de 100.000.000 euros, foi reembolsado em 18 de Março de 2009, conforme condições de emissão.
Os montantes de instrumentos financeiros destinados a cobrir as carências de tesouraria disponíveis a 31 de Dezembro de 2009 e 2008 podem ser resumidas como se segue:
| 31.Dezembro.2009 | 31.Dezembro.2008 | |||
|---|---|---|---|---|
| Inferior a 1 ano | Superior a 1 ano | Inferior a 1 ano | Superior a 1 ano | |
| Montante de Linhas Contratadas | 332.870.074 | 475.000.000 | 308.370.074 | 400.000.000 |
| Montante de Linhas Disponíveis | 322.219.603 | 204.000.000 | 286.893.641 | 170.000.000 |
A rubrica de empréstimos bancários inclui um empréstimo contratado durante o mês de Março de 2009, no montante total de 20.000.000 euros, dos quais 15.000.000 euros se encontram registados em não correntes e 3.333.333 euros em correntes.
Os montantes considerados em instrumentos financeiros com compromisso superior a 1 ano são programas de papel comercial com garantia de colocação com um prazo de 5 anos.
Dado que é intenção de manter a utilização desta forma de financiamento por um período superior a 1 ano, a Empresa classificou os montantes utilizados como não correntes.
A taxa de juro em vigor 31 de Dezembro 2009 dos empréstimos obrigacionistas e empréstimos bancários era em média cerca de 1,65% (5,59% em 31 de Dezembro 2008).
Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008 a rubrica de fornecedores apresenta valores a liquidar num prazo não superior a 90 dias, resultantes de aquisições decorrentes da actividade normal da empresa.
Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008 a rubrica Outros passivos correntes tinha o seguinte detalhe:
| Acréscimo de Custos | 31.Dezembro.2009 | 31.Dezembro.2008 |
|---|---|---|
| Remunerações a liquidar | 320.833 | 330.879 |
| Responsabilidade por prémios de desempenho diferido (Nota 21) | 534.932 | 200.930 |
| Juros a liquidar | 8.073.177 | 23.610.332 |
| Outros | 29.484 | 158.044 |
| 8.958.426 | 24.300.185 |
A Empresa, em 2009 e em anos anteriores, concedeu ao Conselho de Administração e a colaboradores prémios de desempenho diferidos sob a forma de acções, a adquirir a custo zero, três anos após a sua atribuição. A sociedade tem o direito de entregar em substituição de acções o valor equivalente em dinheiro. O exercício dos direitos só ocorre se o colaborador estiver ao serviço na data de vencimento. Estas responsabilidades são valorizadas nos termos da Nota 2.6.
Em 31 de Dezembro de 2009, os planos em aberto são os seguintes:
| Período de diferimento | ||||
|---|---|---|---|---|
| Data de atribuição |
Data de vencimento |
Nº participantes | Nº de acções | |
| Plano 2006 | 2007 | 2010 | 1 | 191.970 |
| Plano 2007 | 2008 | 2011 | 1 | 304.828 |
| Plano 2008 | 2009 | 2012 | 1 | 659.028 |
A responsabilidade para os planos de acções acima referidos encontra-se calculada por referência à cotação da Sonae, SGPS, SA à data de 31 de Dezembro de 2009, sendo os planos vigentes considerados como tendo liquidação financeira.
Em 31 de Dezembro de 2009 o movimento ocorrido na rubrica Provisões e perdas por imparidade acumuladas foi como se segue:
| Saldo Inicial | Aumentos | Saldo Final | |
|---|---|---|---|
| Imparidade em investimentos (Nota 5) | 45.868.497 | - | 45.868.497 |
| Imparidade em devedores diversos (Nota11) | - | 539.611 | 539.611 |
Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, o detalhe de activos e passivos contingentes era o seguinte:
| 31.Dezembro.2009 | 31.Dezembro.2008 | |
|---|---|---|
| Garantias Prestadas: | ||
| por processos fiscais em curso (a) | 95.643.815 | 53.558.849 |
| por processos autárquicos em curso | 289.380 | 289.380 |
| outras | 10.761.324 | 14.633.113 |
| Fiança prestada favor de subsidiária (b) | 46.893.361 | - |
a) Inclui o montante de 93.656.434 euros (51.519.330 euros em 31 de Dezembro de 2008) relativas a processos de IRC e o de 1.985.386 (igual montante em 31 de Dezembro de 2008) euros relativas a processos de Imposto do Selo.
b) Fiança prestada à Administração Fiscal a favor de subsidiária para efeito de suspensão de processo fiscal.
Não foi criada qualquer provisão para fazer face a eventuais riscos relacionados com os diferendos para os quais foram prestadas garantias, por ser entendimento do Conselho de Administração que da resolução dos referidos diferendos não resultarão quaisquer passivos para a Sociedade.
A Empresa garantiu o cumprimento das obrigações assumidas pela Sonae Capital Brasil, SA no âmbito da alienação de uma subsidiária no Brasil relacionadas com a resolução de processos de natureza fiscal envolvendo a subsidiária alienada, conforme descrito na Nota de Activos e passivos contingentes do Anexo às demonstrações financeiras consolidadas.
Os saldos e transacções mais significativos efectuados com entidades relacionadas, durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, foram:
| 31.Dezembro.2009 | 31.Dezembro.2008 | |
|---|---|---|
| Transacções: | ||
| Empresas subsidiárias | 1.000.000 | 1.000.000 |
| Empresas associadas | 627.527 | 590.069 |
| Prestação de serviços | 1.627.527 | 1.590.069 |
| Empresa Mãe | ||
| Empresas subsidiárias | 1.648.641 | 3.046.747 |
| Empresas controladas conjuntamente | - | 25.000 |
| Entidades parceiras, accionistas e participadas | - | 2.674 |
| Outros proveitos operacionais | 1.648.641 | 3.074.421 |
| Empresa Mãe | 15.837 | 120.748 |
| Empresas subsidiárias | 69.262.911 | 90.285.103 |
| Empresas controladas conjuntamente | 255.178 | 148.517 |
| Juros auferidos | 69.533.926 | 90.554.368 |
| Empresa Mãe | 446.080 | 176.861 |
| Empresas subsidiárias | 11.830.371 | 8.257.961 |
| Empresas controladas conjuntamente | 18.250 | 6.516 |
| Juros suportados | 12.294.701 | 8.441.338 |
| Empresas subsidiárias | 1.050.860 | 255.629.909 |
| Empresas associadas | 261.660 | - |
| Dividendos recebidos | 1.312.520 | 255.629.909 |
| Empresas subsidiárias | 55.416.000 | - |
| Alienação investimentos financeiros | 55.416.000 | - |
| Saldos: | ||
| Empresa Mãe | 15.837 | - |
| Empresas subsidiárias | 154.762.925 | 60.685.244 |
| Empresas controladas conjuntamente | 111.531 | 53.601 |
| Empresas associadas | 165.716 | 350.200 |
| Entidades parceiras, accionistas e participadas | 192 | 56.028 |
| Contas a receber | 155.056.201 | 61.145.073 |
| Empresa Mãe | 447.617 | - |
| Empresas subsidiárias | 6.597.394 | 2.620.583 |
| Empresas controladas conjuntamente | 9.678 | 16.866 |
| Entidades parceiras, accionistas e participadas | 142 | 17.065 |
| Contas a pagar | 7.054.831 | 2.654.514 |
| Empresas subsidiárias | 1.151.916.978 | 1.521.713.780 |
| Empresas controladas conjuntamente | 5.359.543 | 5.197.000 |
| Empréstimos concedidos (Nota 34) | 1.157.276.521 | 1.526.910.780 |
| Empresas subsidiárias | 338.040.379 | 568.584.000 |
| Empresas controladas conjuntamente | 38.000 | 252.000 |
| Empréstimos obtidos (Nota 34) | 338.078.379 | 568.836.000 |
Consideram-se partes relacionadas todas as subsidiárias, associadas e entidades conjuntamente controladas pertencentes ao Grupo Sonae, SGPS, SA e Efanor Investimentos, SGPS, SA conforme descrito no anexo consolidado.
Durante o exercício foram concedidas operações de tesouraria à Sonae SGPS, SA, no montante global de 143.824.000 Euros (280.997.000 euros em 2008), os quais foram liquidadas durante o exercício; bem como foram obtidas operações de tesouraria da Sonae SGPS, S.A no montante de 443.340.000 euros (85.500.000 euros em 2008), as quais foram igualmente liquidadas durante o exercício.
Em 2009 e 2008, não ocorreram transacções com os Administradores da sociedade nem lhes foram concedidos empréstimos.
A remuneração dos membros do Conselho de Administração nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, tem a seguinte composição:
| 31.Dezembro.2009 | 31.Dezembro.2008 | |
|---|---|---|
| Remuneração fixa | 461.960 | 468.560 |
| Remuneração variável de curto prazo | 190.900 | 204.040 |
| Remuneração variável de médio prazo | 290.200 | 333.000 |
| 943.060 | 1.005.600 |
Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008 não existiam saldos com os administradores da sociedade.
O montante relativo a prestações de serviços corresponde a valores facturados por serviços prestados a empresas do Grupo Sonae Investimentos em Portugal.
Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008 o detalhe dos resultados relativos a investimentos era o seguinte:
| 31.Dezembro.2009 | 31.Dezembro.2008 | |
|---|---|---|
| Dividendos | 1.312.520 | 255.629.909 |
| Ganhos na alienação de investimentos | 54.125.788 | - |
| Perdas de imparidade de investimentos | - | (7.300.000) |
| 55.438.308 | 248.329.909 |
O montante registado na rubrica "Ganhos na alienação de investimentos" corresponde à alienação de participações identificadas na nota 5.
Os resultados financeiros nos exercícios de 2009 e 2008 têm a seguinte decomposição:
| 31.Dezembro.2009 | 31.Dezembro.2008 | |
|---|---|---|
| Juros obtidos | ||
| relativos a depósitos bancários | 52.216 | 59.530 |
| relativos a empréstimos concedidos de empresas do grupo | 62.728.447 | 90.554.368 |
| relativos a derivados cobertura | 762.600 | - |
| outros | 6.820.197 | 2.613.793 |
| Outros proveitos e ganhos financeiros | - | 273 |
| Proveitos e ganhos financeiros | 70.363.460 | 93.227.964 |
| Juros suportados | ||
| relativos a descobertos e empréstimos bancários | (8.561.485) | (13.760.219) |
| relativos a obrigações não convertíveis | (31.798.404) | (59.690.981) |
| relativos a derivados cobertura | (3.283.100) | (131.509) |
| relativos a empréstimos obtidos de empresas do grupo | (12.294.701) | (8.441.338) |
| outros | (16) | (273) |
| Diferenças de câmbio desfavoráveis: | ||
| outros | - | (23) |
| Outros custos e perdas financeiras: | ||
| encargos de emissão de dívida | (3.195.746) | (2.378.916) |
| outros | (197.006) | (141.941) |
| Custos e perdas financeiras | (59.330.458) | (84.545.200) |
| Resultados financeiros | 11.033.002 | 8.682.764 |
A repartição dos outros proveitos nos exercícios de 2009 e 2008 é a seguinte:
| 31.Dezembro.2009 | 31.Dezembro.2008 | |
|---|---|---|
| Recuperação de encargos (a) | 1.683.427 | 3.137.897 |
| Ganhos em imobilizações incorpóreas | - | 539.611 |
| Outros proveitos operacionais | 271.803 | 70.225 |
| 1.955.230 | 3.747.733 |
a) Proveitos relativos a custos assumidos por conta das participadas e posteriormente redebitados (Nota 30).
Em 31 de Dezembro de 2009 e de 2008 o detalhe de fornecimentos e serviços externos era o seguinte:
| 31.Dezembro.2009 | 31.Dezembro.2008 | |
|---|---|---|
| Seguros | 749.644 | 986.150 |
| Trabalhos especializados | 546.173 | 713.398 |
| Outros fornecimentos e serviços | 77.589 | 129.825 |
| 1.373.406 | 1.829.373 |
A repartição dos outros custos nos exercícios de 2009 e 2008 é a seguinte:
| 31.Dezembro.2009 | 31.Dezembro.2008 | |
|---|---|---|
| Impostos Indirectos | 1.930.856 | 2.955.438 |
| Serviços Bancários | 353.769 | 217.798 |
| Outros | 18.636 | 16.960 |
| 2.303.261 | 3.190.196 |
O montante de impostos indirectos suportados no exercício findo em 31 de Dezembro de 2009 e 2008 corresponde, fundamentalmente, a custos com taxas para abertura de lojas de retalho os quais foram posteriormente redebitados às Empresas do Grupo que detêm a exploração dessas novas lojas (Nota 28).
Os impostos sobre o rendimento reconhecidos no exercício de 2009 e 2008 são detalhados como segue:
| 31.Dezembro.2009 | 31.Dezembro.2008 | |
|---|---|---|
| Imposto corrente | (3.025.772) | (448.981) |
| Imposto diferido | 135.076 | 9.982.755 |
| Total | (2.890.696) | 9.533.774 |
A reconciliação do resultado antes de impostos com o imposto do exercício em 31 de Dezembro de 2009 e 2008 é como segue:
| 31.Dezembro.2009 | 31.Dezembro.2008 | |
|---|---|---|
| Resultado antes de Imposto | 64.649.061 | 256.578.307 |
| Taxa de Imposto | 25,00% | 25,00% |
| 16.162.265 | 64.144.577 | |
| Utilização de perdas fiscais anteriormente não reconhecidas | - | (10.858.858) |
| Perdas de Imparidade não aceites fiscalmente | - | 1.825.000 |
| Insuficiência / (Excesso) de estimativa de imposto | 484.936 | (55.645) |
| Diferencial entre mais e menos valias fiscais e contabilísticas | (13.531.447) | - |
| Efeito de Dividendos não sujeitos a tributação | (328.130) | (64.524.216) |
| Outros | 103.071 | 1.752.650 |
| Benefícios fiscais | - | (1.817.281) |
| Imposto sobre o Rendimento | 2.890.696 | (9.533.774) |
Os resultados por acção do exercício foram calculados, tendo em consideração os seguintes montantes:
| 31.Dezembro.2009 | 31.Dezembro.2008 | |
|---|---|---|
| Resultados | ||
| Resultados para efeito de cálculo do resultado líquido por acção básico (resultado líquido do exercício) |
61.758.365 | 266.112.081 |
| Resultados para efeito do cálculo do resultado líquido por acção diluído |
61.758.365 | 266.112.081 |
| Número de acções | ||
| Número médio ponderado de acções para efeito de cálculo do resultado líquido por acção básico |
1.000.000.000 | 1.000.000.000 |
| Número médio ponderado de acções para efeito de cálculo do resultado líquido por acção diluído |
1.000.000.000 | 1.000.000.000 |
| Resultado por acção (básico e diluído) | 0,062 | 0,266 |
Não existem instrumentos convertíveis sobre acções da Sonae Investimentos, SGPS, SA, pelo que não existe diluição dos resultados.
Conforme Assembleia Geral de Accionistas de 1 de Abril de 2009, foram atribuídos 85.000.000,00 euros, a título de dividendos, os quais foram pagos durante o exercício.
As demonstrações financeiras foram aprovadas pelo Conselho de Administração e autorizadas para emissão em 15 de Março de 2010.
Durante o período findo a 31 de Dezembro de 2009 foram celebrados contratos de Suprimentos com as seguintes empresas:
Azulino Imobiliária, SA Bertimóvel – Sociedade Imobiliária, SA Canasta – Empreendimentos Imobiliários, SA Chão Verde – Sociedade de Gestão Imobiliária, SA Citorres - Sociedade Imobiliária, SA Contibomba – Comércio e Distribuição de Combustíveis, SA Contimobe – Imobiliária Castelo Paiva, SA Continente Hipermercados, SA
Cumulativa – Sociedade Imobiliária, SA Igimo - Sociedade Imobiliária, SA Iginha – Sociedade Imobiliária, SA Imomuro – Sociedade Imobiliária, SA Imoresultado – Sociedade Imobiliária, SA Infofield - Informática, SA MJLF – Empreendimentos Imobiliários, SA Selifa – Sociedade de Empreendimentos Imobiliários, SA Sempre à Mão – Sociedade Imobiliária, SA Sesagest - Projectos e Gestão Imobiliária, SA Sociloures – Sociedade Imobiliária, SA Soflorin, B.V. Sonae - Retail Properties, SA Sondis Imobiliária, SA Sontária – Empreendimentos Imobiliários, SA Sportzone – Comércio de Artigos de Desporto, SA
Durante o período findo a 31 de Dezembro de 2009 foram celebrados contratos de Operações de tesouraria com as seguintes empresas:
Azulino Imobiliária, SA BB Food Service, SA Bertimóvel – Sociedade Imobiliária, SA Canasta - Empreendimentos Imobiliários, SA Carnes do Continente – Indústria e Distribuição de Carnes, SA Chão Verde - Sociedade de Gestão Imobiliária, SA Contibomba – Comércio e Distribuição de Combustíveis, SA Contimobe – Imobiliária Castelo Paiva, SA Continente Hipermercados, SA Cumulativa - Sociedade Imobiliária, SA Difusão – Sociedade Imobiliária, SA Edições Book.it – SA Estevão Neves – Hipermercados da Madeira, SA Farmácia Selecção, SA Fozimo – Sociedade Imobiliária, SA Fozmassimo – Sociedade Imobiliária, SA Global S – Hipermercados, SA Good and Cheap - Comércio Retalhista, SA Hipotética - Comércio Retalhista, SA Igimo – Sociedade Imobiliária, SA Iginha – Sociedade Imobiliária, SA Imoconti – Sociedade Imobiliária, SA
Imoestrutura – Sociedade Imobiliária, SA Imomuro - Sociedade Imobiliária, SA Imoresultado – Sociedade Imobiliária, SA Imosistema - Sociedade Imobiliária, SA Infofield - Informática, SA MJLF - Empreendimentos Imobiliários, SA Modalfa – Comércio e Serviços, SA Modaloop - Vestuário e Calçado, SA Modelo Continente Hipermercados, SA Modelo Continente Seguros – Sociedade de Mediação, Lda. NA – Comécio e artigos de Desporto, SA Nova Equador P.C.O Organização de Eventos, Sociedade Unipessoal, Lda Predicomercial – Promoção Imobiliária, SA Raso - SGPS, SA Raso - Viagens e Turismos, SA Selifa - Sociedade de Empreendimentos Imobiliários, SA Sempre à Mão – Sociedade Imobiliária, SA Sesagest – Projectos e Gestão Imobiliária, SA Socijofra – Sociedade Imobiliária, SA Sociloures – Sociedade Imobiliária, SA Solaris – Supermercados, SA Sonae - Specialized Retail, SGPS, SA Sonae, SGPS, SA Sonae - Retail Properties, SA Sondis - Sociedade Imobiliária, S.A Sontária – Empreendimentos Imobiliários, SA Sportzone – Comércio de Artigos de Desporto, SA Tlantic Portugal - Sistemas de Informação, SA Valor N, SA Well W - Electrodomésticos e Equipamentos, SA
Worten – Equipamentos para o Lar, S A.
As respectivas posições credoras em 31 de Dezembro de 2009 são as seguintes:
Empréstimos concedidos correntes (Nota 10) e não correntes (Nota 8):
| Empresa | Saldo final |
|---|---|
| Azulino - Imobiliária, SA | 3.937.256 |
| BB Food Service, SA | 1.571.000 |
| Bertimóvel - Sociedade Imobiliária, SA | 19.531.000 |
| Canasta - Empreendimentos Imobiliários, SA | 2.598.000 |
| Chão Verde - Sociedade de Gestão Imobiliária, SA | 2.470.584 |
| Citorres - Sociedade Imobiliária, SA | 3.490.000 |
| Contibomba - Comércio e Distribuição de Combustíveis, SA | 69.000 |
| Contimobe - Imobiliária Castelo Paiva, SA | 66.914.000 |
| Continente Hipermercados, SA | 149.422.888 |
| Cumulativa - Sociedade Imobiliária, SA | 2.813.000 |
| Difusão - Sociedade Imobiliária, SA | 24.851.000 |
| Edições Book.it - SA | 1.597.000 |
| Farmácia Selecção, SA | 2.305.000 |
| Fozimo – Sociedade Imobiliária, SA | 1.657.000 |
| Fozmassimo - Sociedade Imobliária, SA | 1.152.000 |
| Good and Cheap - Comércio Retalhista, SA | 6.263.000 |
| Hipotética - Comércio Retalhista, SA | 836.000 |
| Igimo – Sociedade Imobiliária, SA | 618.000 |
| Iginha – Sociedade Imobiliária, SA | 13.015.500 |
| Imoconti – Sociedade Imobiliária, SA | 16.588.015 |
| Imoestrutura - Sociedade Imobiliária, SA | 400.000 |
| Imomuro - Sociedade Imobiliária, SA | 4.026.897 |
| Imoresultado – Sociedade Imobiliária, SA | 423.000 |
| Imosistema - Sociedade Imobiliária, SA | 4.339.000 |
| MJLF - Empreendimentos Imobiliários, SA | 3.527.000 |
| Modelo Continente Hipermercados, SA | 10.000 |
| Modelo Continente Seguros - Sociedade de Mediação, Lda | 4.508.000 |
| Predicomercial - Promoção Imobiliária, SA | 10.360.000 |
| Raso, S.G.P.S., SA | 5.359.543 |
| Selifa - Sociedade de Empreendimentos Imobiliários, SA | 3.719.926 |
| Sempre à Mão - Sociedade Imobiliária, SA | 37.705.128 |
| Sesagest - Projectos e Gestão Imobiliária, SA | 32.745.348 |
| Socijofra - Sociedade Imobiliária, SA | 7.450.000 |
| Sociloures - Sociedade Imobiliária, SA | 28.216.022 |
| Soflorin, B.V. | 332.459.926 |
| Solaris Supermercados, SA | 562.000 |
| Sonae - Specialized Retail, SGPS, SA | 81.418.000 |
| Sonae Retalho España, SA | 235.002 |
| SonaeRP - Retail Properties, SA | 246.338.000 |
| Sondis Imobiliária, SA | 24.897.160 |
| Sontária - Empreendimentos Imobiliários, SA | 2.683.326 |
| Valor N, SA | 4.194.000 |
| 1.157.276.521 |
Dos montantes acima, 1.000.150.633 euros encontram-se registados como activos não correntes.
As respectivas posições devedoras relativas aos contratos mencionados à data de 31 de Dezembro de 2009 eram como se segue:
Empréstimos obtidos correntes (Nota 10):
| Empresa | Saldo final |
|---|---|
| Carnes Continente - Indústria e Distribuição de Carnes, SA | 720.000 |
| Efanor - Design e Serviços, SA | 2.371.000 |
| Estêvão Neves - Hipermercados da Madeira, SA | 17.470.000 |
| Marcas MC, ZRT | 48.685.379 |
| Modelo Continente Hipermercados, SA | 156.155.000 |
| Modelo Hiper - Imobiliária, SA | 1.848.000 |
| Modelo.Com - Vendas por Correspondência, SA | 10.469.000 |
| Raso - Viagens e Turismos, SA | 38.000 |
| Tlantic Portugal - Sistemas de Informação, SA | 70.000 |
| Todos os Dias - Comércio Ret. e Expl. de Centros Comerciais, SA | 364.000 |
| Worten - Equipamentos para o Lar, SA | 99.888.000 |
| 338.078.379 |
O Conselho de Administração
Duarte Paulo Teixeira de Azevedo (Presidente)
Nuno Manuel Moniz Trigoso Jordão (CEO)
Ângelo Gabriel Ribeirinho dos Santos Paupério
Álvaro Carmona e Costa Portela
Relatório de Gestão com os restantes documentos de prestação de contas consolidadas e individuais. Entendemos que o exame efectuado proporciona uma base aceitável para a expressão da nossa opinião.
Porto, 15 de Março de 2010
DELOITTE & ASSOCIADOS, SROC S.A. Representada por António Manuel Martins Amaral
_____________________________________________
Relatório e Parecer do Conselho Fiscal
Em cumprimento das disposições legais e estatutárias aplicáveis e de acordo com os termos do mandato que nos foi conferido, o Conselho Fiscal emite o presente relatório sobre a acção fiscalizadora desenvolvida e, bem assim, o parecer sobre o relatório de gestão e as demonstrações financeiras individuais e consolidadas, relativamente ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2009.
No decurso do exercício em apreço, o Conselho Fiscal acompanhou nos termos da sua competência a gestão da sociedade e das suas participadas, analisou com a extensão aconselhável a evolução dos negócios sociais, a regularidade dos registos contabilísticos, a qualidade do processo de preparação e divulgação da informação financeira e das respectivas políticas contabilísticas e critérios valorimétricos, a eficácia dos sistemas de gestão de riscos e de controlo interno e, bem assim, a observância dos normativos legais e estatutários.
Para o efeito, o Conselho Fiscal efectuou reuniões com a frequência adequada, nas quais contou com a presença de responsáveis dos departamentos de Planeamento e Controlo de Gestão, dos Serviços Administrativos e da Contabilidade, de Assuntos Fiscais, de Auditoria Interna e Gestão de Risco, do Revisor Oficial de Contas e Auditor Externo Deloitte & Associados, SROC, SA.
O Conselho Fiscal analisou com particular atenção o tratamento contabilístico das operações que, materialmente, influenciaram o desenvolvimento da actividade expressa nas demonstrações financeiras em apreço, exerceu as suas competências quanto às qualificações e independência do Auditor Externo e do Revisor Oficial de Contas e apreciou o planeamento e os resultados da actividade dos auditores internos.
No âmbito das suas atribuições, o Conselho Fiscal examinou o relatório de gestão e demais documentos de prestação de contas individuais e consolidadas, considerando que a informação divulgada satisfaz as normas legais em vigor e é apropriada para a compreensão da posição financeira e dos resultados da sociedade e do universo de consolidação, e procedeu à apreciação da certificação legal das contas e relatório de auditoria que mereceu o seu acordo.
Em face do exposto, o Conselho Fiscal é de opinião que o relatório de gestão, as demonstrações financeiras individuais e consolidadas, bem como a proposta de aplicação dos resultados do exercício, documentos apresentados pelo Conselho de Administração, estão em conformidade com as disposições contabilísticas, legais e estatutárias aplicáveis, pelo que recomenda a sua aprovação pelos Accionistas.
De acordo com o disposto no art. 8º, nº 1, alínea a) do Regulamento da CMVM nº 5 / 2008 e nos termos previstos na alínea c) do nº 1 do artº 245º do Código de Valores Mobiliários, informamos que, tanto quanto é do nosso conhecimento, a informação constante nas demonstrações financeiras individuais e consolidadas, foi elaborada em conformidade com as normas contabilísticas aplicáveis, dando uma imagem verdadeira e apropriada do activo e do passivo, da situação financeira e dos resultados da Sonae Investimentos, SGPS, SA e das empresas incluídas no perímetro de consolidação e que o Relatório de Gestão expõe fielmente a evolução dos negócios, do desempenho e da posição financeira da Sonae Investimentos, SGPS, SA e das empresas incluídas no perímetro de consolidação e contém uma descrição dos principais riscos e incertezas com que se defrontam.
Matosinhos, 16 de Março de 2010
O Conselho Fiscal,
UHY & Associados, SROC, Lda., representada por António Francisco Barbosa dos Santos
Arlindo Dias Duarte Silva
Óscar José Alçada da Quinta
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