Annual Report • Apr 26, 2010
Annual Report
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mensagem do Presidente da comissão executiva
| Relatório do Conselho de Administração | 09 |
|---|---|
| Principais indicadores da actividade | 10 |
| Perfil | 11 |
| A Inapa no Mundo | 11 |
| Cobertura no Mercado | 12 |
| Áreas de negócio | 13 |
| Orgãos Sociais | 15 |
| Governo Societário | 16 |
| Estrutura de participações | 18 |
| Principais Accionistas | 19 |
| Recursos Humanos | 19 |
| Factores de risco | 20 |
| Questões Ambientais | 23 |
| Responsabilidade Social | 24 |
| Cenário Macroeconómico | 25 |
| Enquadramento Sectorial | 25 |
| Síntese da Actividade da Inapa IPG | 27 |
| Síntese da Actividade Consolidada | 27 |
| Comportamento em Bolsa | 28 |
| Acções próprias | 30 |
| Factos subsequentes | 30 |
| Perspectivas para 2010 | 30 |
| Proposta da Aplicação de Resultados | 31 |
| Declaração de conformidade | 31 |
| Contas individuais | 32 |
|---|---|
| Balanço em 31 de Dezembro de 2009 | 35 |
| Demonstração dos resultados em 31 de Dezembro de 2009 | 37 |
| Demonstração dos resultados por funções do exercício findo em 31 de Dezembro de 2009 | 38 |
| Demonstração dos fluxos de caixa do exercício findo em 31 de Dezembro de 2009 | 39 |
| 04. | |
| Notas às demonstrações financeiras individuais | 40 |
| Notas às demonstrações financeiras do exercício findo em 31 Dezembro de 2009 | 42 |
| Informações referidas no art.º 447 do Código das Sociedades Comerciais | 58 |
06
| 60 | Relatório do Auditor e certificação legal de contas individuais |
|---|---|
| 62 | Certificação Legal das Contas e Relatório de Auditoria elaborado por auditor registado |
| na CMVM sobre a Informação Financeira Individual | |
| 06. | |
| 64 | contas consolidadas |
| 66 | Balanço consolidado em 31 de Dezembro de 2009 e 31 de Dezembro de 2008 |
| 68 | Demonstração dos resultados consolidados separada do exercício findo em 31 de Dezembro de 2009 |
| 69 | Demonstração do rendimento integral consolidado do exercício findo em 31 de Dezembro de 2009 |
| 70 | Demonstração dos fluxos de caixa consolidados nos períodos findos em 31 de Dezembro de 2009 e 31 de Dezembro de 2008 |
| 71 | Demonstração das alterações no capitulal próprio em 31 Dezembro de 2009 |
| 07. | |
| 72 | Notas às demonstrações financeiras consolidadas |
| 74 | Notas às Demonstrações Financeiras Consolidadas do exercício findo em 31 de Dezembro de 2009 |
| 08. | |
| 128 | Relatório do Auditor e certificação legal de contas consolidadas |
| Certificação Legal das Contas e Relatório de Auditoria elaborado por auditor registado | |
| 172 | na CMVM sobre a Informação Financeira Consolidada |
| 09. | |
| 132 | relatório e parecer da comissão de auditoria |
| 135 | Relatório e parecer da Comissão de Auditoria do Conselho de Administração |
| 10. | |
| 136 | Relatório do governo das sociedades |
| 139 | Declaração de cumprimento |
| 149 | Assembleia Geral |
| 152 | Orgãos de Administração e Fiscalização |
| 167 | Informação |
AInapa tem na distribuição de papel o seu principal negócio. Está entre os maiores distribuidores na Europa, e com posições entre os três maiores distribuidores nos principais países onde está presente. Com cerca de um milhão de toneladas vendidas, oferece um portfolio com mais de 12 mil referências de papel aos seus mais de 65 mil clientes.
Disponibiliza aconselhamento técnico para garantir os objectivos da respectiva produção e assegura um serviço de entrega em 24 horas em qualquer ponto dos oitos países Europeus onde opera, a partir dos seus 28 armazéns e plataformas logísticas. Por isto, a Inapa é um operador incontornável na distribuição de papel na Europa.
Mensagem do presidente da comissão executiva '01
José Félix Morgado Presidente da Comissão Executiva
A conjugação da degradação do quadro macroeconómico e das condições de mercado ocorridas justificam que 2009 tenha sido um dos mais difíceis contextos de exploração da Inapa nos seus 45 anos de actividade .
Não obstante essas dificuldades a Inapa conclui o exercício de 2009 com assinalável êxito traduzido no seu melhor desempenho comercial face ao mercado, no aumento da margem bruta gerada a par do crescimento dos resultados antes de impostos de 1,5 milhões de euros para 4,9 milhões de euros e do resultado liquido consolidado para 2,2 milhões de euros a par da redução em 53,5 milhões euros da sua dívida.
Face à redução da procura e à pressão sentida ao nível dos preços foram, de imediato, implementadas um conjunto de acções decisivas de ajustamento da estrutura operacional de suporte ao negócio com resultados positivos mas com custos de reestruturação acrescidos no valor de 2,5 milhões de euros.
8.000 5.000 "Os resultados antes de impostos cresceram de 1,5 M€ para 4,9 M€ e a dívida reduziu-se 53,5 M€"
O presente exercício assinala o final de um ciclo iniciado em 2007 de reposicionamento estratégico da Inapa, quer ao nível dos mercados onde opera , quer no mercado de capitais, segundo três pilares então identificados no plano Inapa 2010: enfoque na liderança, superior desempenho e rentabilidade dos capitais afectos.
Face aos objectivos estratégicos então enunciados para a Inapa cumpre-me sublinhar o sucesso alcançado na geração de valor e no reforço da sustentabilidade a médio e longo prazo, subjacentes ao plano então apresentado.
Com efeito, ao nível da liderança nos mercados onde opera a Inapa procedeu, ainda em 2007, ao encerramento da sua operação na Itália a par da consolidação da sua posição nos mercados estratégicos, quer mediante a aquisição de 33,3% do capital da Inapa Suiça em 2008 e a aquisição da totalidade do capital da VERPA em França em 2009, quer através do crescimento orgânico que lhe permitiram recuperar a sua posição nos mercados francês e belga onde ocupa posições de liderança no segmento da distribuição de papeis e consumíveis de escritório.
O desempenho operacional evidenciou, ao longo do último triénio, uma progressão significativa, tanto mais relevante quanto se verificou num contexto muito desfavorável. Para essa evolução contribuiu o foco na rentabilidade das vendas através da reorganização comercial a par da optimização da rentabilidade dos clientes e da melhoria do mix de vendas. Neste particular de referir, ainda, a introdução no mercado do conceito inovador de oferta aos clientes dos produtos que, para além do papel, permitem suprir as suas necessidades primárias. Foi a execução deste plano que suporta o crescimento da margem bruta de 16,7 % em 2006 para 18,2 % em 2009.
A melhoria da eficiência operacional reforçou a progressão do desempenho operacional assente na centralização ao nível do grupo das funções não críticas, na racionalização da estrutura de suporte ao negócio, na revisão de procedimentos e modelos de negócio, na reorganização logística e na revisão das orientações e procedimentos ao nível dos sistemas e comunicações visando preparar o Grupo para um maior grau de integração a médio prazo.
Estas acções reflectem-se na melhoria da margem de EBIT de 1,1% em 2006 para 3,15 % em 2008, e na manutenção em níveis comparáveis competitivos face ao sector em 2009 não obstante as difíceis condições de exploração.
Ao nível do terceiro pilar, rentabilidade dos capitais afectos, foi implementado um detalhado plano de racionalização dos activos mediante o desinvestimento em participações não estratégicas e activos imobiliários. Este plano de alienações não foi, contudo, concluído devido à alteração das condições de mercado que não permitiram a obtenção de condições de alienação vantajosas para a Inapa. Em simultâneo, foram concretizadas um conjunto de acções que permitiram a redução substancial das existências e do fundo de maneio o que, a par dos meios gerados pela exploração, permitiu uma redução de 53,4 milhões de euros da dívida.
No que se refere ao investimento foram definidos rigorosos critérios assentes em objectivos mínimos de rentabilidade dos capitais afectos. No papel referi já as aquisições efectuadas na Suíça e França com uma relevante contribuição para a melhoria da rentabilidade. Em termos de prioridade o desenvolvimento dos negócios complementares absorveu a maior parcela do investimento efectuado mediante as aquisições nos negócios da comunicação visual e de embalagem, vectores críticos para o crescimento e melhoria da rentabilidade.
Para além destes três vectores de reposicionamento cumpre-me referir o esforço feito a nível da qualidade, da gestão ambiental e da responsabilidade social.
Em termos de qualidade a Inapa ao longo do último triénio efectuou um significativo investimento na certificação ambiental das suas participadas. Para além da Papier Union e da Inapa França, no ano transacto a Inapa Espanha concluiu o seu processo de certificação. A INAPA Portugal tem em fase final a certificação de qualidade ISO 9001 e a certificação ambiental ISO 14001.
A melhoria do desempenho económicofinanceiro foi acompanhada de acções no âmbito da sustentabilidade. Desde logo é de referir o rigoroso cumprimento das posicionando-se como um prestador de serviços integrados na distribuição de papel e soluções de embalagem.
A par da alteração estratégica e cultural operada no presente mandato, cumpre-me ainda referir o cumprimento dos objectivos a que nos tínhamos proposto em 2007 no que se refere à adopção das melhores práticas em termos de governação e relacionamento com o mercado. De facto, a Assembleia Geral aprovou em Maio de 2007 um novo modelo de governação da sociedade cuja experiência positiva viria a comprovar a oportunidade da proposta e da decisão então tomada.
Esta mesma linha justifica a publicação no exercício findo do Código de Conduta agregando os princípios orientadores da actuação da Inapa ao nível dos seus colaboradores, fornecedores e clientes.
normais ambientais no transporte, o recurso às energias renováveis e a elaboração do balanço de carbono nas suas operações mais relevantes, designadamente, Alemanha e França, para além de iniciativas de tratamento de desperdícios dirigidas aos seus clientes e desenvolvidas em parceria.
Porque acreditamos que pequenos gestos fazem a diferença e podem melhorar um percurso de vida, a Inapa apoiou um conjunto de iniciativas e projectos na área de integração social e da educação.
Em síntese, no presente mandato foi possível à Inapa reafirmar a sua relevância no mercado de distribuição europeu A política de comunicação com o mercado baseada na transparência e rigor constituem referência na alteração da cultura da Inapa neste triénio permitindo recuperar a credibilidade e estatuto que lhe confere a integração no PSI20, índice de referência da Euronext Lisbon.
Os resultados alcançados enformados pela cultura de excelência e de sucesso da Inapa, não obstante as incertezas ainda latentes no quadro macroeconómico, permitem-me antecipar a progressão na melhoria da rentabilidade dos capitais afectos gerada, não só pelas acções em curso mas, pelas oportunidades de consolidação no sector e de crescimento nos negócios estratégicos.
O Grupo Inapa controla a origem da matéria-prima utilizada na produção dos papéis que distribui. Trabalha com fornecedores certificados, utilizando madeira proveniente de florestas sustentáveis, sobretudo europeias.
Esta opção é reflexo de uma política ambientalmente sustentável não só da Inapa, mas também dos seus clientes, cada vez mais cientes do valor social do produto certificado. Cada fornecedor obtém, assim, o direito à utilização dos logótipos e certificação da FSC e PEFC através dum processo de certificação junto duma entidade independente.
| 2009 | 2008 | 2007 | 2006 | ||
|---|---|---|---|---|---|
| Activo Líquido Total (M€) | 700 | 763 | 855,6 | 786,3 | |
| Glossário: | Dívida Líquida (incluindo titularização) (M€) | 422,2 | 475,6 | 465 | 588,1 |
| Dívida líquida: | Situação Líquida (M€) | 152,5 | 150,3 | 148,1 | 45,3 |
| Empréstimos M/L prazo + Empréstimos curto | Vendas (000 ton) | 887,4 | 983,7 | 1027,4 | 1075,5 |
| prazo + Fornecedores de imobilizado + | Vendas (M€) | 937,8 | 1044,2 | 1050,2 | 1072,7 |
| Financiamentos associados a activos financeiros | Margem Bruta (M€) | 170,3 | 183,4 | 184 | 179,4 |
| - Disponibilidades | Margem Bruta (%) | 18,2 | 17,6 | 17,5 | 17,3 |
| Custos Operacionais (M€) | 155,7 | 158,6 | 159,2 | 165,8 | |
| Fundo de maneio: | Re-Ebitda (M€) | 32,4 | 41,6 | 41,3 | 29,5 |
| (Clientes + Existências – Fornecedores) / Vendas | Custos de Reestruturação Não Recorrentes (M€) | 2,5 | 1,9 | 8 | 10,5 |
| 365 | Ebit (M€) (sem impairment) | 23,6 | 32,9 | 26,9 | 12,2 |
| Função Financeira (M€) | 19 | 32,4 | 35,8 | 28,5 | |
| Capitalização bolsista: Nº de acções x cotação |
Resultado Líquido (M€) | 2,2 | 1 | -10,4 | -53,4 |
| Rácio armazém/fabricos: Vendas armazém (ton) / Vendas totais (ton) |
Fundo de Maneio (dias) | 72 | 82 | 79 | 83 |
| Resultado Líquido por acção (€) | 0,014 | 0,007 | -0,07 | -1,78 | |
| Cost to income: | Dividendo (€) | 0 | 0 | 0 | 0 |
| (Custos operacionais + Provisões) / Toneladas | Cotação de fecho (€) | 0,64 | 0,34 | 0,92 | 2,68 |
| vendidas | Volume Negociado (milhões acções) | 349 | 186 | 59,9 | 8,1 |
| Margem Re-Ebitda: Re-Ebitda/ Vendas totais | Capitalização Bolsista (M€) | 96 | 51 | 138 | 80,4 |
| Margem Ebit: | Preço médio venda de papel (€/ton) | 997 | 1014 | 997 | 974 |
| Ebit / Vendas totais | Rácio armazém/fabricos | 52% | 51% | 50% | 50% |
| ROCE: | Cost to income (€/ton) | 181 | 165,2 | 158,9 | 162,8 |
| (Ebit + Amortizações + Depreciações + Custos | Margem Re-Ebitda (%) | ||||
| de reestruturação não recorrentes) / (Activos | 3,46% | 3,98% | 3,39% | 2,75% | |
| fixos tangíveis + Investimentos não correntes + | Margem Ebit (%) | 2,56% | 3,15% | 2,56% | 1,14% |
| Fundo maneio) | Roce (%) | 10,91% | 11,76% | 11,11% | 8,40% |
A Inapa IPG é a sociedade dominante do Grupo Inapa, tendo sido constituída a 24 de Novembro de 1965 como produtora de papel de escrita e impressão.
Na década de 90, com a alienação da sua unidade industrial, a Inapa viria a centrar a sua actividade na distribuição de papel, ocupando uma posição de liderança no mercado europeu.
A Inapa está presente em oito mercados europeus – Alemanha, França, Suíça, Portugal, Espanha, Bélgica, Luxemburgo e Reino Unido, e, desde 2009, em Angola, que representou o seu primeiro passo fora do continente europeu.
A prossecução de uma estratégia concertada de crescimento fortemente alavancada por aquisições entre 1998 a 2000, permitiu que a Inapa se afirmasse no contexto europeu da distribuição de papel, emergindo como um dos cinco maiores distribuidores de papel na Europa, com 93% do volume de negócios a ser realizado fora de Portugal, com particular destaque para a Alemanha e França, os dois principais mercados do Grupo, que em conjunto representam cerca de 80% da facturação consolidada anual.
A Inapa é a única empresa do sector, a nível europeu, cotada em bolsa, integrando mesmo, a partir de Março de 2010, o principal índice da Euronext Lisbon – o PSI20 - que inclui as 20 mais importantes empresas do mercado de capitais português pelo volume de transacções.
Contando nos seus quadros com 1484 colaboradores, a actividade principal do Grupo é a distribuição de papel à indústria gráfica e transformadora, a editores, grandes empresas e escritórios. Os negócios complementares – distribuição de materiais de embalagem e soluções nesse domínio, de comunicação visual, de consumíveis gráficos e de escritório e a prestação de serviços de logística - são áreas de intervenção da Inapa, inovadoras no mercado, e que permitem satisfazer as necessidades dos seus clientes.
A estratégia desenvolvida, conjugada com o alargamento do portfolio de produtos e serviços, numa lógica "One Stop Shop" posicionam a Inapa como prestador de serviços nas áreas da impressão e embalagem, para todos os seus clientes.
"A nossa missão consiste na criação de valor mediante a satisfação das necessidades dos nossos clientes em produtos e serviços"
Presente em oito países europeus, com particular destaque para a Alemanha, França, Suíça, Portugal e Espanha, e desde 2009, em Angola, o Grupo disponibiliza aos seus mais de 70 mil clientes, nas várias áreas de negócio por que reparte a sua actividade, um portfolio de mais de 12 000 referências de papel, 16 000 referências de consumíveis de escritório, 4 000 de embalagem, e uma gama completa de matérias para comunicação visual e consumíveis gráficos.
Com mais de 300 camiões diariamente na rua e uma área de armazenagem de mais de 180 mil metros quadrados repartida por 28 armazéns e plataformas logísticas, o Grupo Inapa assegura anualmente a colocação de cerca de 900 mil toneladas de papel junto aos seus clientes.
A Alemanha é o maior mercado do Grupo, com cerca de 55% do volume de vendas consolidadas, detendo a Papier Union, a nossa subsidiária local, uma quota de mercado de 18%.
A França, é o segundo mercado mais importante do Grupo, representando 24% das vendas. A Inapa França, com os seus 17 mil clientes e mais de 6 500 referências de papéis disponíveis disputa o segundo lugar naquele mercado.
À Inapa França encontram-se ainda afectas as participações na Inapa Bélgica e na Inapa Luxemburgo, empresas a operar no BeLux.
A Inapa Suíça, com uma quota de mercado de 18% e a Inapa Espanha – um dos três principais distribuidores de papel espanhóis – representam em conjunto cerca de 12% do volume de vendas do Grupo.
Em Portugal e através da sua subsidiária Inapa Portugal o Grupo é líder de mercado, com uma quota a rondar os 54%.
Em todos os mercados em que marca presença, a Inapa prossegue uma política de desenvolvimento e formação das
suas equipas locais orientada para as idiossincrasias de cada geografia em concreto. Tal política tem permitido que as equipas locais tenham um conhecimento profundo das necessidades específicas dos seus clientes e assim respondam prontamente às exigências e especificidades, em constante mutação, dos mercados onde actuam.
A orientação estratégica delineada em 2007 no plano Inapa 2010 tem por pilar essencial o reforço da posição competitiva do Grupo nos mercados onde detém posições de liderança, neles concentrando o essencial dos seus meios financeiros, humanos e de gestão, não descurando porém oportunidades pontuais de elevado potencial que o mercado possa oferecer, como o são o caso de potenciais consolidações ou da sua entrada em 2009 no mercado angolano.
A Inapa foi o primeiro grupo de distribuição de papel de dimensão internacional a investir em Angola, mercado que apresenta ritmos de crescimento bastante assinaláveis.
Nesta primeira abordagem ao continente africano, a Inapa oferece aos seus clientes angolanos um completo portfolio de papéis de escrita e impressão, a par de níveis de serviço em tudo similares aos dos mercados europeus onde opera.
O sector da distribuição de papel movimenta na Europa cerca de 10 milhões de toneladas, representa um valor de 10 mil milhões de euros e emprega mais de 25 mil pessoas.
Com cerca de 900 mil toneladas distribuídas anualmente e 940 milhões de euros de vendas realizadas, o Grupo Inapa detém uma quota no mercado que ronda os 19%, considerando unicamente os mercados onde opera, sendo presentemente um dos maiores distribuidores europeus de papel.
Para responder às necessidades dos seus mais de 65 mil clientes, nos 9 países em que opera, a Inapa disponibiliza um portfolio com mais de 12 mil referências de papel.
De forma a dar resposta à cada vez maior complexidade da impressão gráfica, o Grupo disponibiliza aos seus clientes equipas especializadas, para aconselhamento técnico, de modo a assegurar os objectivos da respectiva produção.
Para além da disponibilidade de produto e suporte técnico, a Inapa assegura um serviço de entregas em 24 horas em qualquer ponto dos países onde opera, sendo esse prazo de apenas 12 horas nos principais centros urbanos. Este nível de serviço, implica mais de 5 000 entregas diárias, sendo assegurado a partir de 28 armazéns e plataformas logísticas distintas.
A distribuição de papel representa cerca de 95% da sua facturação. No futuro o desafio continuará a ser o da consolidação da posição de liderança alcançada, alicerçada numa resposta profissional e célere às alterações do mercado e às necessidades em constante mutação dos seus clientes.
A distribuição de materiais de embalagem é a segunda área de negócios mais importante da Inapa .
Com uma facturação de 29 milhões de euros e operações na Alemanha, França e Portugal, este negócio apresenta múltiplas sinergias com o de distribuição de papel e um forte potencial de "cross selling", quer para os clientes da área gráfica, quer para os clientes "Office".
O mercado europeu de distribuição de materiais de embalagem apresenta uma dimensão relevante, embora muito fragmentado, nele coexistindo distribuidores generalistas e distribuidores especializados, centrados num ou num número limitado de tipos de materiais de embalagem. A globalização económica - quer no que se refere à especialização e concentração geográfica da produção, quer no que se refere à alteração dos comportamentos do consumidor e, em particular, ao aumento das vendas on-line – determinou um aumento muito significativo das necessidades de acondicionamento seguro, versátil e rápido do mais variado tipo de produtos, fazendo antever um crescimento sustentado do consumo a médio - longo prazo.
Acresce que a embalagem é, em muitos casos, o primeiro contacto do cliente com o fornecedor e com o produto, pelo que o investimento das empresas neste domínio deverá não só manter-se mas mesmo aumentar, sendo este um factor adicional de dinamização deste segmento.
A Inapa a par da distribuição de materiais de embalagem, desenvolve ainda tecnologias e conceitos de embalagem únicos, em que aos clientes é dado não só terem a sua embalagem exclusiva, como ainda recorrerem a um serviço de embalamento se assim o entenderem.
O Grupo antevê um aumento do peso
da área de distribuição de materiais e comercialização de soluções de embalagem nas suas vendas consolidadas, em resultado não só do alargamento deste segmento de negócio a outras geografias em que a Inapa opera, mas também como resultado do crescimento orgânico das unidades já existentes.
As empresas do Grupo asseguram um elevado nível de serviço, com aconselhamento aos clientes sobre as melhores opções para os objectivos prosseguidos, com um alargado leque de opções disponíveis e preços competitivos.
As novas tecnologias de impressão, a inovação ao nível dos materiais de suporte e os novos conceitos de comunicação, conduziram à criação de um mercado específico, em desenvolvimento e com retornos interessantes dos capitais nele investidos.
A Comunicação Visual é o segmento de negócio que apresenta a maior taxa de crescimento da indústria gráfica, abarcando não só os materiais de impressão, mas também os consumíveis, a venda dos próprios equipamentos de impressão, software e respectiva manutenção.
O rápido desenvolvimento da tecnologia de impressão digital, em combinação com as impressoras de grandes formatos, criaram um novo mercado de aplicações gráficas.
As impressoras de grandes formatos, que operam entre os 60 cm e os 5 metros de largura, permitem o mais variado tipo de impressões num alargado conjunto de suportes.
Estes desenvolvimentos permitem aplicações tão variadas como os painéis de publicidade exterior, de publicidade interior, sign making, impressões para utilização em móveis ou electrodomésticos, coberturas publicitárias de edifícios e meios de transporte.
A oferta aos clientes inclui a distribuição da respectiva gama de produtos e materiais, como também os consumíveis, a venda dos próprios equipamentos de impressão (hardware), o software e a manutenção respectiva (hardware e software).
Face às potencialidades deste novo mercado, associadas à forte complementaridade revelada por esta área de negócio com as até então desenvolvidas pelo Grupo, a Inapa decidiu, em 2007, alargar a sua actividade a este negócio já desenvolvido na Alemanha, França e Portugal.
No mercado alemão, actuando através da sua subsidiária – Complott Papier Union, a Inapa é actualmente o 5º maior operador do mercado.
A contribuição deste negócio têm-se revelado muito satisfatória e as expectativas para o futuro são positivas, quer em termos de desempenho e crescimento orgânico nos mercados onde já desenvolve esta actividade, como também no que se refere ao alargamento a outros mercados onde o Grupo está presente.
A venda e distribuição de papéis de escritório (Office Papers), representa cerca de 25% da facturação total do Grupo.
A maioria dos clientes deste segmento de negócio são empresas, escritórios e organismos públicos, que apresentam necessidades particulares, com um nível de serviço bastante exigente.
Com o objectivo de proporcionar a estes clientes um ponto de contacto e fornecimento único a Inapa desenvolveu também, num conjunto de mercados, uma área de distribuição de consumíveis de escritório (Office Supplies).
Para esse efeito foram estabelecidas, com alguns dos maiores operadores desta área, parcerias que visam disponibilizar àqueles clientes a mais vasta oferta de consumíveis de escritório, com um alto nível de serviço.
A Inapa desenvolve actualmente a comercialização de consumíveis de escritório na Alemanha, em França, na Suíça, em Espanha, em Portugal e na Bélgica.
O futuro passará certamente pela expansão e desenvolvimento nos mercados onde o Inapa está presente, com um potencial de crescimento muito assinalável, a par da introdução desde modelo de negócio noutras geografias onde opera.
A relação privilegiada com os clientes e o profundo conhecimento técnico das suas equipas, tornam a área de distribuição de consumíveis gráficos uma extensão lógica da área de distribuição de papéis gráficos.
Esta circunstância, a par do conhecimento das necessidades dos clientes permite ao Grupo assumir-se, cada vez mais e mais fortemente, como um fornecedor global para toda a indústria gráfica e contribuir para a criação de valor pelos seus clientes, princípio fundamental da sua acção.
O volume de negócios e a penetração alcançada, a par do reconhecimento por parte dos clientes do valor gerado por esta abordagem, justificam as expectativas francamente positivas quanto ao desenvolvimento desta área de negócio, tanto mais que este tem sido o segmento que tem revelado maiores sinergias com a área de distribuição de papel e onde as possibilidades de cross selling são mais marcantes.
Do portfolio do Grupo desenvolvido com base em parcerias com marcas de reconhecida notoriedade, fazem parte os mais variados tipos de consumíveis, desde as tintas aos produtos de limpeza, aditivos, cobertores de impressão, chapas e vernizes, entre outros, constituindo um portfolio de altíssima qualidade, e muito abrangente em termos de oferta.
Na composição desde portfolio impera-ram as preocupações ambientais, nomea-damente no que às tintas dizem respeito, sendo todas elas produzidas com matérias-primas vegetais renováveis.
Como prestadora de serviços na área da impressão e embalagem a Inapa desenvolveu diversas soluções para responder às necessidades dos seus clientes. A oferta de serviços de logística é, nesse sentido, uma mais-valia em qualquer dos mercados onde foi implantada, permitindo aumentar a competitividade dos próprios clientes.
Com cerca de 300 camiões em circulação e outros tantos colaboradores a servir uma área de armazenagem com mais de 180 mil metros quadrados – uma oferta singular no que toca a serviços de armazenamento e transporte a Inapa está em condições de actuar como um operador logístico para os seus clientes, com os consequentes ganhos de eficiência e poupanças que este processo permite.
Existem muitas empresas de logística, no entanto a combinação da experiência em logística com o grande conhecimento da indústria de papel, fazem da área de logística da Inapa, uma referência em serviços logísticos para a indústria gráfica e transformadora.
A disponibilização da capacidade logística, de armazenagem e transporte pela Inapa aos seus clientes permite-lhe trabalhar com taxas de ocupação mais elevadas, garantindo com isso ganhos de eficiência importantes, passíveis de serem transferidos para os clientes que deles pretendam usufruir.
João Vieira de Almeida – Presidente Sofia Barata – Secretário
Por deliberação da Assembleia Geral de 31 de Maio de 2007, a sociedade adoptou como modelo de administração e fiscalização o contemplado na alínea b) do n.º 1 do art.º 278º CSC, a saber, Conselho de Administração compreendendo uma Comissão de Auditoria e Revisor Oficial de Contas.
Presidente Vasco Luís Schulthess de Quevedo Pessanha | Idade - 67 Ano de eleição - 1973
Vice-Presidente CA Jorge Armindo Carvalho Teixeira | Idade - 57 Ano de eleição - 2002
ROC efectivo
PricewaterhouseCoopers & Associados, SROC, Lda representada por Ricardo Filipe de Frias Pinheiro
ROC suplente José Manuel Henriques Bernardo
Presidente José Manuel Félix Morgado | Idade - 49 Ano de eleição - 2007
Vogal CE Arndt Jost Michael Klippgen | Idade - 59 Ano de eleição - 2007
Presidente Emídio de Jesus Maria | Idade - 58 Ano de eleição - 2008
Vogal CA Abílio Ramos Marques | Idade - 60 Ano de eleição - 2007
Pedro Maria Cabral Norton de Matos | Idade - 55 Ano de eleição - 2007
Delegar, numa comissão executiva, a gestão corrente da sociedade e as demais competências que vier a fixar em deliberação a adoptar especialmente para o efeito;
bem como:
Delegar, nos limites consentidos por lei, num ou mais administradores da sociedade, poderes de gestão
da competência do órgão que integram ou que ao mesmo sejam apresentados por uma e outra das referidas Comissões, como ainda um papel de aconselhamento da gestão executiva, tão mais relevante quanto o é, com perfeito conhecimento de causa, mas descomprometido das exigências e constrangimentos da gestão diária.
O exercício destas atribuições por parte dos membros não executivos do Conselho de Administração têm-se demonstrado relevante para o adequado funcionamento deste modelo, não se tendo verificado, até ao presente, quaisquer constrangimentos.
orçamentos aprovados em Conselho de Administração até ao valor individual de 1,5% por cento do capital social realizado, com o limite anual de 5% do referido capital;
dos resultados;
por força da lei, verificar a regularidade dos livros, registos contabilísticos e documentos que lhe servem de suporte; verificar, quando o julgue conveniente e pela forma que entenda adequada, a extensão da caixa e as existências de qualquer espécie dos bens ou valores pertencentes à sociedade ou por ela recebidos em garantia, depósito ou outro título; verificar a exactidão dos documentos de prestação de contas; verificar se as politicas contabilísticas e os critérios valorimétricos adoptados pela sociedade conduzem a uma correcta avaliação do património e dos resultados.
Os accionistas com participações qualificadas, tal como consideradas no artº 16 do CVM, eram a 31 de Dezembro de 2009
| nº de acções | % do capital | % direitos de voto | |
|---|---|---|---|
| Parpública - Participações Públicas SGPS,SA | 49.084.738 | 32,72% | 32,72% |
| Participação imputável ao Millennium BCP | |||
| (artª 20 do CVM) | 27.391.047 | 18,26% | |
| Banco Comercial Português, SA | 10.315.846 | 6,88% | 6,88% |
| Fundo de Pensões do Grupo BCP | 16.521.635 | 11,01% | 11,01% |
| Banco Millennium BCP Investimento,SA | 553.566 | 0,37% | 0,37% |
| Jorge Augusto Martins Fazendeiro | 3.083.851 | 2,06% | 2,06% |
| A título pessoal | 3.033.851 | 2,02% | 2,02% |
| Acções detidas por pessoa ou entidade contemplada no artº 447 |
50.000 | 0,03% | 0,03% |
Pese embora o elevado volume transaccionado no decorrer do ano de 2009, que ultrapassou os 349 milhões de acções, valor que representa cerca 2,32 vezes o capital social da sociedade, não foram comunicadas ao abrigo do artº 16.º CVM durante o exercício quaisquer novas participações qualificadas, mantidas até ao final do exercício.
Com excepção da Cofihold SGPS, SA, todos os demais accionistas com participações qualificadas mantiveram as participações de que eram titulares em 31 de Dezembro de 2008.
A soma das participações qualificadas totaliza 53,04% do capital social o que coloca o "free-float" da Inapa nos 46,96%.
Num ano marcado pela subida significativa da taxa de desemprego, na generalidade dos países europeus, e pelas paragens de produção e lay-offs em diversos sectores de actividade, o Grupo Inapa criou as condições que permitiram que o seu quadro de colaboradores se mantivesse praticamente inalterado no último ano, embora com uma evolução relevante.
Com efeito, o número de colaboradores de
todas as empresas do Grupo fixou-se em 31 de Dezembro de 2009 em 1.484, ligeiramente menos que os 1.489 verificados em idêntica data do ano anterior. Contudo, o número de colaboradores afecto ao negócio do papel reduziu-se 10,3% no último triénio, compensado pelo aumento do efectivo afecto aos negócios de embalagem e comunicação visual de 43 para 146.
| 2009 | 2007 | 2008 | 2006 | |
|---|---|---|---|---|
| Papier Union | 689 | 714 | 707 | 709 |
| Inapa França | 277 | 284 | 298 | 342 |
| Inapa Portugal | 110 | 106 | 121 | 122 |
| Inapa Suiça | 99 | 109 | 113 | 118 |
| Inapa Espanha | 86 | 83 | 80 | 87 |
| Hennessen & Potthoff | 56 | 55 | 32 | 29 |
| Complott | 54 | 27 | ||
| Inapa Bélgica | 37 | 39 | 40 | 66 |
| Carton Service | 22 | 21 | ||
| HTL | 14 | 15 | 14 | 14 |
| Inapa Luxemburgo | 5 | 5 | 5 | 7 |
| Inapa Angola | 5 | n.a. | n.a. | n.a. |
| Tavistock | 4 | 4 | 4 | 4 |
| PMF | 3 | 3 | 2 | 2 |
| IPG | 23 | 24 | 21 | 24 |
| 1484 | 1489 | 1437 | 1524 |
Reflectindo a composição do negócio, 85% do total de efectivos estão afectos à área de distribuição de papel dos 5 principais mercados onde a Inapa opera, valor que se aproxima do peso daquela actividade no valor das vendas consolidadas.
Individualmente, e considerando a totalidade dos negócios, a Alemanha representa 55% do total de colaboradores do Grupo, peso semelhante ao que já detinha em 2008 e equivalente à sua participação nas vendas consolidadas.
França, o segundo mercado do Grupo, com um peso de 24% nas vendas, é igualmente o segundo maior empregador do Grupo com 299 colaboradores que correspondem a 20% do total de efectivos.
Portugal considerando a empresa holding do Grupo, representa, com os seus 133 colaboradores, cerca de 9% dos efectivos.
Suíça e Espanha têm, respectivamente, 99 e 86 colaboradores.
Os restantes países representam com os seus 51 funcionários, 3,5% dos efectivos do Grupo.
Dividindo os colaboradores por área de negócio, verifica-se que a distribuição de papel representa 88% da força de trabalho empregue, o segmento dos materiais de embalagem 6%, a comunicação visual 4% e a dos serviços e holding 2%.
Face à natureza comercial do Grupo, o sector comercial e de vendas é o mais representativo com cerca de 40% dos efectivos. Com um peso relativo similar, seguem-se a área de logística e transporte e a do pessoal técnico, administrativo e de back-office, com respectivamente 27% e 28% do pessoal empregue.
Os quadros superiores, membros da direcção e administração representam sensivelmente 5% do total dos colaboradores do Grupo.
Esta repartição manteve-se estável face ao verificado em 2008.
A principal actividade do Grupo Inapa é a distribuição de papel, servindo, como tal, de elo entre os produtores de papel, a montante, e, a jusante, os consumidores intermédios (empresas e indústrias transformadoras do papel, tais como gráficas, empresas de publicidade, empresas de media, grupos editoriais e livreiros, entre outras), a distribuição moderna (empresas de grande distribuição e cadeias de retalho especializado) e os consumidores finais (empresas do segmento office e particulares).
A Inapa está sujeita aos riscos associados ao sector de actividade em que opera, designadamente a flutuações nos preços do papel, desequilíbrios conjunturais entre oferta e procura, evolução dos padrões de consumo e comportamento da economia em geral.
Neste contexto os riscos mais relevantes com que se confronta no exercício desta actividade estão associados à capacidade de poder reflectir nos preços de venda as flutuações verificadas nos preços de aquisição do papel e dos custos operacionais, de entre os quais sobressaem os relativos à actividade de logística, de armazenamento e de transporte.
Acresce que o negócio de distribuição de papel é sensível a alterações nos padrões comportamentais da procura, principalmente em segmentos tais como a publicidade e os media, a par das alterações na estrutura da distribuição.
O equilíbrio entre a oferta e a procura de papel está dependente de diversos factores, de entre os quais importa destacar a evolução das capacidades produtivas instaladas e o nível da actividade económica.
A evolução das capacidades produtivas nas diferentes geografias, o comportamento da procura de papel em mercados emergentes como a China e Índia e o seu efeito nos fornecedores destes mercados, os efeitos cambiais na competitividade dos diversos mercados e algumas questões regulatórias que afectam o comércio internacional de papel, são factores cujo impacto combinado ou isolado, pode afectar de forma directa e indirecta a actividade da empresa, a sua situação financeira e os resultados.
Em complemento, a actividade de distribuição de papel, tem sofrido recentemente alterações estruturais, com a ocorrência de movimentos de concentração entre distribuidoras, com particular incidência na Europa. Este quadro concorrencial pode afectar de forma directa e indirecta as decisões estratégicas futuras da empresa e, em consequência, o seu posicionamento em cada mercado bem como os correspondentes resultados económico financeiros e alocação de activos.
O negócio da Inapa por se desenvolver em 8 países europeus, e a partir de 2009 também em Angola, e em que a actividade externa representa cerca de 93% da totalidade das suas vendas, está naturalmente exposto aos riscos decorrentes do desempenho específico de cada uma das economias em que opera, constituindo, no entanto, tal circunstância também, um factor de atenuação de risco em razão da pouco provável ocorrência do mesmo padrão de comportamento económico em todos os mercados simultaneamente.
A exposição ao risco cambial é limitada, ainda que real, dado que o valor agregado das vendas em moeda distinta do euro (libras inglesas e franco suíço) representa menos de 8,2% das vendas totais do Grupo.
Como em qualquer empresa ou grupo económico, o desempenho da Inapa depende da sua capacidade de assegurar a sua base de clientes.
Para além de um número muito significativo de clientes – mais de 70 000 – geograficamente dispersos, da oferta de uma vasta gama de produtos, competitivos e de qualidade superior e de um adequado nível de serviço, a Inapa tem vindo a desenvolver um programa de fidelização da sua clientela tradicional através da oferta integrada de serviços e de produtos complementares ao seu negócio principal, assumindo-se, no mercado, cada vez mais, como um Paper Service Provider global.
Uma quebra dos níveis de actividades das economias ou uma redução dos índices de confiança dos agentes económicos, poderá provocar um abrandamento ou decréscimo da procura de papel, nomeadamente de papel de impressão e escrita, e por essa via afectar a actividade, vendas, resultados e situação financeira do Grupo Inapa.
A capacidade de o Grupo Inapa implementar com sucesso a estratégia delineada, depende da sua capacidade em manter e sempre que necessário recrutar os colaboradores mais qualificados e competentes para cada função.
Apesar da política de recursos humanos do Grupo Inapa estar orientada para atingir estes objectivos, não é possível garantir que no futuro não existam limitações nesta área.
Um agravamento das condições económicas globais que afectem as economias a uma escala local pode originar dificuldades aos clientes do Grupo Inapa para saldar as suas obrigações para com esta.
A Inapa concede aos trabalhadores das suas filiais Inapa France, Logistipack, Inapa Suíça, Tavistock e Papier Union, planos de complemento de pensões de reforma e de sobrevivência, procedendo à contabilização dos inerentes custos e dos encargos associados de acordo com o disposto na Norma Internacional de Contabilidade n.º 19 (IAS 19).
O montante registado nas contas consolidadas referente às responsabilidades por pensões baseia-se em pressupostos de mortalidade pré-definidos, sendo que os beneficiários dos planos de pensões poderão viver mais anos que os previstos e, como tal, beneficiar do plano para além do dotado para o efeito. Assim, as responsabilidades relativas a pensões podem exercer uma pressão adversa sobre os fluxos de caixa.
A Inapa poderá, no futuro, ser parte em litígios relacionados com a sua actividade, incluindo aqueles cuja sentença lhe tenha sido favorável, total ou parcialmente e que possam vir a ser objecto de recurso ou acção de anulação pelas contrapartes nos termos das normas processuais aplicáveis e até ao trânsito em julgado dessas mesmas sentenças.
Como litígio de maior relevo em que actualmente a Inapa é parte deve referirse uma acção declarativa com processo ordinário interposta por Papelaria Fernandes – Industria e Comércio, SA, à qual foi atribuído o valor processual de 24.459.906,14 Euros, relativa a factos ocorridos entre 1991 e 1994.
Na referida acção, a Papelaria Fernandes requer, no essencial, a declaração de nulidade de contratos e operações celebrados naquele referido período envolvendo o Grupo e a Papelaria Fernandes.
Não obstante a firme convicção da razão que lhe assiste, a Inapa não pode garantir que venha a ganhar esta acção, ou quaisquer outras acções futuras relativas à sua actividade. Uma decisão negativa em qualquer acção de que seja objecto poderá ter um efeito adverso para a actividade, situação financeira e resultados do Grupo Inapa.
As actividades do Grupo Inapa exigem investimentos. A Inapa prevê financiar parte destes investimentos através da mobilização dos fluxos de caixa gerados pelas suas actividades operacionais. No entanto, caso as actividades operacionais do Grupo Inapa não gerem rendimentos suficientes, a Inapa poderá vir a ter de financiar uma parte dos investimentos previstos através do recurso a fontes externas, incluindo empréstimos bancários e ofertas nos mercados de capitais.
O Grupo Inapa está exposto ainda a um conjunto de riscos diversos, nomeadamente riscos de liquidez, riscos de taxa de juro, risco dos preços de matérias-primas, riscos operacionais e outros.
Não obstante terem sido implementadas metodologias criteriosas de gestão por cada tipo de risco ao qual o Grupo Inapa está exposto, perante a ocorrência de cenários excepcionalmente adversos, as políticas e procedimentos utilizados pela Inapa na identificação, acompanhamento, gestão e contenção dos riscos poderão não se revelar totalmente eficazes.
A sociedade considera estar suficientemente apetrechada para um efectivo controlo de risco da actividade da empresa e das empresas por si dominadas, considerando eficaz a acção desenvolvida pelos responsáveis dos seus departamentos de controlo de gestão e financeiro, a quem o controlo de riscos, nomeadamente o controlo da liquidez do Grupo Inapa, está especialmente cometido.
A Inapa gere o risco de liquidez do Grupo actuando em duas vias: procurando que a dívida financeira do Grupo tenha uma elevada componente de médio e longo prazo, com maturidades adequadas à capacidade esperada de geração de fundos, e através do recurso a facilidades de crédito, disponíveis a todo o momento (linhas em conta corrente).
No decurso normal da actividade da Inapa e em resultado da sua estrutura organizativa, o Grupo está sujeito a determinados riscos operacionais, incluindo interrupções no serviço prestado ou atrasos na prestação de serviços, omissões, erros, e atrasos na implantação de requisitos para a gestão dos riscos.
Estes riscos são acompanhados pela empre-sa de uma forma contínua, através dos sistemas administrativos e de informação implementados, estando alguns dos riscos operacionais cobertos por apólices de seguros.
As operações desenvolvidas pelo Grupo Inapa estão ainda dependentes do processamento informático.
O processamento informático envolve a manutenção e tratamento de registos de reporte financeiro, de monitorização e controlo das operações de logística, armazenamento e transporte bem como de contabilidade interna.
Apesar da avaliação que é regularmente efectuada aos sistemas computacionais e de que as suas capacidades se têm vindo a comprovar como adequadas, não é possível garantir em absoluto a total identificação e correcção atempada de todos os problemas relacionados com os sistemas de tecnologias de informação, nem o êxito sistemático na implantação de melhorias tecnológicas.
O custo da grande maioria da dívida financeira contraída pelo Grupo Inapa está indexado a taxas de referência variáveis, estando a Inapa por essa via exposta ao risco da evolução das taxas de juro.
Na medida em que a Inapa não cobre a sua exposição a variações adversas nas taxas de juro, tais variações poderão exercer um efeito negativo na sua actividade, situação financeira e resultados.
Contudo, e como forma de gerir estas variações, a área financeira do Grupo Inapa segue em permanência o desenvolvimento do mercado estando em condições de utilizar instrumentos financeiros que permitem minorar os efeitos da volatilidade das taxas de juro.
A capacidade do Grupo Inapa em fazer reflectir nos preços de venda dos seus produtos ou nos preços dos serviços que presta, o aumento dos preços do papel e/ou do petróleo, não é totalmente elástica, podendo suceder que as margens directas dos produtos vendidos e o contributo líquido dos serviços prestados sejam afectados por uma evolução negativa dos mesmos, que poderão fazer aumentar os custos de transporte associados à distribuição e exercer consequentemente um efeito negativo na actividade, situação financeira e resultados do Grupo.
Num contexto de consolidação do sector, a Inapa poderá ser alvo de uma oferta pública de aquisição.
Nesse cenário, poderão ocorrer alterações significativas na actual estratégia da Inapa com repercussões nos diversos negócios e mercados onde actua.
O Grupo Inapa poderá ser afectado negativamente por alterações na legislação e demais regulamentação fiscal aplicável em Portugal, na União Europeia e nos diversos países onde desenvolve a sua actividade.
As unidades do Grupo Inapa, estão sujeitas aos riscos inerentes a qualquer actividade económica, como é o caso de acidentes, avarias ou catástrofes naturais que possam originar prejuízos nos activos do Grupo ou interrupções temporárias na actividade.
A sustentabilidade ambiental constitui um dos pilares da cultura da Inapa que é partilhada e desenvolvida nos mercados onde opera através de 4 eixos fundamentais: certificação ambiental das participadas, redução dos níveis de CO2 e recurso às energias renováveis, construção e oferta aos clientes de soluções de tratamento dos desperdícios.
A Inapa ao longo do último triénio efectuou um significativo investimento na certificação ambiental das suas participadas. Para além da Papier Union e da Inapa France, no ano transacto a Inapa Espanha concluiu o seu processo de certificação. A Inapa Portugal tem em fase final a certificação de qualidade ISO 9001 e a certificação ambiental ISO 14001
No âmbito da sua política de compras a Inapa controla a origem da matéria-prima utilizada na produção dos papéis que distribui, ao trabalhar com fornecedores que detêm a certificação FSC ou PEFC, o que implica que o abastecimento de matériaprima, a madeira, seja proveniente de florestas sustentáveis. Através da sua oferta de papéis reciclados e da acção comercial a Inapa tem, também, uma contribuição positiva no que à preservação do ambiente se refere.
Esta opção reflecte a preocupação do Grupo em contribuir para uma política ambientalmente sustentável não só da Inapa, como também dos nossos clientes.
No âmbito da sustentabilidade a Inapa tem em fase final a elaboração do balanço de carbono nas suas operações mais relevantes, designadamente, Alemanha e França.
Na actividade de distribuição o transporte
assume um peso relevante pelo que, também nesta área operacional, a Inapa tem assumido opções estratégicas tendo em vista a preservação do ambiente. De entre estas, e no que diz respeito à frota utilizada, e uma vez que a maioria das empresas do grupo não dispõe de frota própria, a Inapa impõe como requisito aos seus fornecedores de serviços de transporte o cumprimento das normas relativas à emissão de CO2 em vigor na União Europeia.
No que se refere à frota própria, cujo peso é residual no total do transporte, a Inapa recorre à utilização de veículos Bluetec, que consiste na adição de Adblue ao gasóleo utilizado, com o que é substancialmente reduzida a emissão de CO2.
A Inapa, para além das suas preocupações ambientais próprias, está consciente da importância de promover a sustentabilidade ambiental ao longo de toda a cadeia do papel – da floresta, passando pela produção, até à distribuição. Em alguns casos, são efectuadas frequentes auditorias internas e externas, de forma a fazer cumprir todos os procedimentos ambientalmente sustentáveis. No âmbito desta política cumpre salientar que a Inapa Suiça foi uma das primeiras empresas europeias de distribuição a obter a certificação da sua cadeia de fornecedores conforme aos procedimentos do ISO 9001.
A nossa máxima é: " o nosso papel é ecocertificado, tal como os nossos camiões, nós utilizamos tecnologia blue tech – para o bem da natureza. "
O uso de fontes de energia alternativa, ecologicamente limpa é outra das medidas que tem vindo a ser posta em prática, nos armazéns e escritórios do Grupo. Exemplo disso é a instalação de painéis solares nos armazéns do Grupo a par do uso de energias renováveis nos dois maiores armazéns na Alemanha.
Todas as participadas, nas diversas geografias, têm como objectivo o aumento do recurso a fontes de energia alternativas, mais eficientes, que permitem reduções de consumo e consequentemente mais amigas do ambiente.
De referir, ainda, o caso da Papier Union, que em 2009, tinha 79% da sua cadeia de fornecedores certificada, sendo seu objectivo atingir os 90% até 2011.
No que se refere ao tratamento dos desperdícios e para além do seu âmbito próprio, a Inapa tem em curso o desenvolvimento de um conjunto de iniciativas visando oferecer aos seus clientes soluções económicas, mas eficazes, de tratamento dos seus resíduos. A título de exemplo, poder-se-á referir a oferta de serviços de recolha e tratamento de desperdícios oferecido pela Inapa França em parceria com a Veolia.
Entendemos a responsabilidade social como uma contribuição para a construção do futuro sustentável, mais justo e equilibrado, razão pela qual as acções de solidariedade integram a cultura e Gestão da Inapa nas diversas geografias onde opera.
Em nome dos nossos colaboradores e accionistas, em nome de todos, assumimos uma postura socialmente responsável porque acreditamos que pequenos gestos fazem a diferença e podem melhorar um percurso de vida.
Através das nossas participadas respondemos todos os anos a um conjunto de solicitações de organizações de apoio social, cultural e desportivo de âmbito local, nacional ou internacional.
A Inapa é membro do Grupo de Reflexão e Apoio à Cidadania Empresarial (GRACE) e tem uma colaboração activa com o Conselho Português para os Refugiados e a Associação Portuguesa de Desenvolvimento e Cultura.
De entre as diversas acções cumpre referir a concessão de bolsas de estudo a jovens dos Países de Língua Oficial Portuguesa, o apoio à União Humanitária de Doentes com Cancro e à Karacter organização vocacionada para projectos de inclusão social, bem como o apoio à Fundação Belga do Cancro na Bélgica.
Na vanguarda das melhores práticas internacionais e inserido no Círculo de Accionistas a Inapa tem promovido, em Portugal, o envolvimento dos accionistas nas iniciativas da empresa qualquer que seja o seu carácter corporativo, de solidariedade social ou de mecenato.
A responsabilidade social integra já a cultura da Inapa no sentido da promoção do bemestar das comunidades e dos agentes com os quais o Grupo se relaciona, numa perspectiva de participação daqueles no valor gerado.
O ano de 2009 ficou marcado pela maior crise económica mundial desde a II Guerra Mundial, na sequência da crise do "subprime" em 2007 e da crise financeira mundial que se lhe sucede no ano de 2008, que obrigou Governos e Bancos Centrais a tomarem severas medidas para tentarem limitar o seu impacto económico.
As medidas de contenção que começaram a ser implementadas em 2008, não foram suficientes para anular os efeitos na economia real predominantemente ressentidas ao longo de 2009.
Assim, em 2009 assistimos a um significativo aumento do encerramento de empresas, à subida muito significativa da taxa de desemprego e à estagnação do consumo, circunstâncias que motivaram as maiores dificuldades para as empresas, e para a recuperação da economia.
Ainda em 2008, Governos e bancos centrais começaram a implementar medidas de carácter económico-financeiro e social, como injecções massivas de dinheiro no sistema financeiro, reduções das taxas de juro directoras e apoios sociais com objectivo de ajudar as famílias e as empresas.
As taxas de juro atingiram em 2009 o valor mais baixo de sempre na Zona Euro, com o preço do dinheiro a ser fixado em 1%, o que originou uma redução significativa das taxas Euribor para níveis historicamente baixos, mesmo inferior à da taxa directora do Banco Central Europeu (a taxa Euribor a 3 meses chegou a situar-se abaixo dos 0,67%)
Se este facto poderia ser considerado como um catalisador para o investimento das empresas e dos particulares por via da redução dos encargos financeiros das famílias e das empresas, o certo é que constrangimentos de índole diversa impediram que as medidas assim adoptadas tivessem todo o efeito esperado no momento da sua adopção.
A concessão de crédito desacelerou fortemente, numa altura em que a desconfiança aumentou, o que elevou o risco de crédito. Maiores dificuldades de financiamento aliadas a "spreads" mais altos acabaram por anular o impacto das descidas de juro e travaram os investimentos das empresas.
O ano foi ainda marcado por uma severa diminuição da confiança de investidores e das famílias, motivando uma quebra dos consumos e dos preços dos bens e serviços.
De acordo com os últimos dados da Comissão Europeia a economia da Zona Euro terá contraído 4%, durante o ano transacto, com a maioria dos países da região a enfrentarem dificuldades sérias para limitarem os efeitos da recessão económica com que se confrontaram.
Neste período, a taxa média de desemprego da região ter-se-á situado em torno dos 9,5%, números que correspondem a máximos históricos no pós-guerra. E este foi um contexto que marcou muitos países onde a Inapa opera, com Espanha a destacar-se com a taxa de desemprego a superar os 19%, no final do ano.
O consumo privado teve também um comportamento negativo tendo contraído 1% face a 2008, de acordo com os dados da Comissão Europeia a taxa de inflação estimada para a Zona Euro, situou-se, em resultado desta retracção do consumo, nos 0,3%.
Depois de dois anos de desafios constantes, em termos económicos, admite-se que se encontrem já reunidas as condições para uma recuperação económica. Os últimos dados apontam para que as economias já estejam a crescer e que 2010 será o ano da efectiva recuperação. A última previsão da Comissão Europeia aponta para que este ano, a Zona Euro cresça em média 0,7%, uma perspectiva que revela algum ânimo em relação aos próximos meses, ainda que com alguma cautela.
O difícil enquadramento macroeconómico vivido em toda a Europa teve uma influência decisiva em todo o sector da pasta e papel, desde a floresta até á distribuição.
Deste ponto de vista 3 factores foram determinantes em termos de impactos para todo o sector:
No sector industrial, foram vários os factores relevantes que se fizeram sentir:
Estes factores determinaram que o ano de
2009, não fosse genericamente um ano positivo para a produção de pasta e papel, embora tenha dado sinais de uma boa recuperação no último trimestre do ano.
Na área da distribuição de papel, os efeitos macroeconómicos e de desequilíbrio da indústria a jusante fizeram-se inevitavelmente sentir.
na sequência do já verificado em 2008, a distribuição de papel voltou a ganhar quota de mercado, no que diz respeito ao papel de escrita e impressão distribuído na Europa.
Nos papéis revestidos, os distribuidores ganharam 4% de quota de mercado, sendo responsáveis por 87% das vendas totais
Em primeiro lugar a retracção das economias conduziu a uma queda de 12% ao nível dos volumes distribuídos, mesmo assim inferior aos 16% de redução registados na produção.
Este facto demonstra que uma vez mais,
desta família de produtos.
No segmento dos papéis não revestidos, a conquista de quota de mercado foi ainda maior, fixando-se em 10% face a 2008. Nesta família de produtos o peso dos distribuidores é actualmente de 83% das vendas totais.
No que diz respeito aos papéis "Office" a distribuição de papel manteve o seu peso relativo ao nível dos 61% das vendas deste tipo de papéis na Europa.
Com a redução de volumes verificada, aliada ao desequilíbrio da oferta/procura de papel, originado pelo excesso de capacidade industrial instalada, os preços médios de venda de papel estagnaram no segmento de papéis revestidos e tiveram uma ligeira redução nos papéis não revestidos.
A queda do mercado publicitário, que na Europa e no segmento de publicidade para jornais e revistas se cifrou em 16%, originou o encerramento de inúmeras gráficas espalhadas um pouco por todo o continente, e conduziu à diminuição do consumo de papéis gráficos.
De notar no entanto, que o segmento publicitário do chamado "mailing directo" sofreu um ajustamento significativamente inferior ao verificado para os jornais e revistas e para o segmento publicitário em geral, tendo diminuído 4% para o mesmo período e área geográfica.
A concorrência manteve-se forte, no entanto mais disciplinada e preocupada com os níveis de rentabilidade. O ano de 2009 não foi pródigo em movimentos de consolidação, embora o sector pareça estar em condições para que esses movimentos possam ocorrer.
Foi igualmente sensível durante o ano, o aumento do risco de crédito, nomeadamente devido ao encerramento e falência de várias gráficas e transformadoras, às dificuldades de acesso ao crédito e aos seguros de crédito por parte de cada vez mais clientes.
A abordagem da distribuição de papel a outros segmentos de negócio, foi algo que se continuou a verificar no decurso do ano de 2009.
É importante, no entanto, referir que já no 4º trimestre se verificou uma recuperação sensível quer ao nível de actividade comercial, quer ao nível dos preços médios de venda.
Ainda que na análise da situação económico-financeira do Grupo e seu desempenho, no exercício transacto, sobreleve a abordagem consolidada, não pode o Conselho de Administração neste seu relatório, deixar de apresentar uma análise ainda que sumária, da actividade e do desempenho da sociedade em termos individuais.
A Inapa – IPG enquanto sociedade de domínio de um conjunto de empresas operacionais, nas áreas da distribuição do papel, de material de embalagem, de comunicação visual e de consumíveis gráficos e de escritório, para além de coordenar as actividades destas suas filiais, incumbe-lhe muito especialmente definir a politica estratégica do Grupo.
A actividade da Inapa - IPG estendeu-se ainda às seguintes áreas de intervenção:
Definição das politicas contabilísticas do Grupo;
Definição dos sistemas de controlo e gestão dos riscos e monitorização da sua execução;
A Inapa – Investimentos, Participações e Gestão, SA, encerrou o exercício com o resultado líquido de 1, 1 milhões de euros, o que corresponde a uma melhoria de 1,2 milhões de euros face ao exercício anterior, onde se havia verificado um resultado líquido negativo de 96 mil euros.
13 ptPara esta melhoria foi determinante a redução dos fornecimentos e serviços de terceiros e dos custos financeiros.
A prestação de serviços e os proveitos suplementares alcançados atingiram, em 2009, os 11 milhões de euros justificados pelos rendimentos decorrentes dos serviços prestados às subsidiárias e da gestão de compras e marcas. O resultado operacional neste mesmo exercício ascendeu a 6,2 milhões de euros.
A situação líquida era, a 31 de Dezembro de 2009, de 152,6 milhões de euros, um aumento de 1,2 milhões de euros face a 2008.O activo liquido total ascendeu a 368,7 milhões de euros, +10,9 milhões de euros do que em período homólogo, resultante do aumento de Edifícios e outras construções.
A evolução do volume de vendas do mercado apresentou, em 2009, uma redução de 12%. As vendas da Inapa evidenciam um comportamento mais favorável que o mercado, tendo atingido as 887 mil toneladas, com uma queda de 9,8% face ao exercício anterior.
Em valor, as vendas consolidadas da Inapa, cifram-se em 2009 nos 938 milhões de euros, o que representou uma redução de 10,2% face ao ano anterior, face à maior contracção de 11% do mercado. Esta diminuição das vendas reflecte a profunda recessão económica vivida no decorrer do ano, sendo, porém de assinalar que as vendas cresceram 4,3% do 3º para o 4º trimestre do ano, parecendo configurar uma tendência de recuperação, que se admite venha a continuar em 2010.
O preço médio de venda de papel reduziuse ligeiramente face ao ano anterior (-1,7%), isto não obstante a melhoria verificada no rácio de vendas de armazém, que se situou nos 52%, traduzindo um acréscimo de 1,5% face a 2008 e do reforço do peso relativo das vendas de produtos de maior valor acrescentado.
O crescimento das vendas ao nível dos negócios complementares é uma vez mais de assinalar, tendo atingido os 53 milhões de euros, 15,6% acima do verificado em 2008. Este facto é tão mais significativo quando o crescimento verificado em 2008 relativamente a 2007 foi de 93%.
A margem bruta melhorou 0,6 p.p., fixandose nos 18,2%, circunstância que traduz o crescente enfoque na rentabilidade das vendas. A margem bruta por tonelada aumentou 3%, limitando o efeito da redução de volumes verificada.
Os custos operacionais reduziram-se 2,8 milhões de euros, fixando-se nos 155,7 milhões de euros, o que representou uma diminuição de 1,8% face a 2008. Esta redução verificase pelo terceiro ano consecutivo, cumprindo os objectivos definidos no Plano Estratégico, nomeadamente no que concerne à melhoria da eficiência operacional e à optimização dos recursos disponíveis e de diminuição dos custos operacionais. No último triénio, para o mesmo perímetro societário, observase uma redução de 10 milhões de euros anuais ao nível destes custos.
Para este desempenho, contribuíram substancialmente a diminuição em 4% de serviços de terceiros e a manutenção dos custos com o pessoal.
As provisões do exercício aumentaram 21,8%, situando-se nos 4,8 milhões de euros, circunstância que reflecte a difícil conjuntura económica vivida em todo o espaço europeu a par da adopção de uma política prudente na constituição e reforço das provisões para clientes de cobrança duvidosa nas actuais condições de mercado.
O EBITDA recorrente fixou-se nos 32,4 milhões de euros. A redução face a 2008 é consequência directa da diminuição dos volumes vendidos, não obstante as reais melhorias obtidas ao nível da margem bruta e da redução dos custos operacionais. É no entanto de assinalar que a margem Re-EBITDA atingiu os 3,5%, um valor superior à média da verificada no mercado europeu em 2009.
Os custos não recorrentes fixaram-se nos 2,5 milhões de euros, reflectindo o custo das acções desencadeadas no sentido de adequar a estrutura e a organização à retracção do mercado, contudo, com reflexos positivos nos resultados.
As amortizações situaram-se nos 6,3 milhões de euros, 6,1% abaixo de 2008, como consequência do fim do período de amortização de alguns activos.
Os Resultados Operacionais (EBIT) atingiram os 23,7 milhões de euros e a margem EBIT os 2,5%.
A função financeira melhorou 13,2 milhões de euros, não só em razão da redução do passivo médio anual, incluindo securitização, em mais de 53 milhões de euros, como também, da significativa diminuição das taxas de juro. Na sequência desta diminuição a cobertura da função financeira pelo EBITDA recorrente melhorou de 1,28 vezes para 1,7 vezes.
O Resultado Antes de Impostos aumentou 226% fixando-se nos 4,9 milhões de euros, reflexo da melhoria do desempenho operacional e da redução dos custos financeiros.
Os impostos afectos à actividade aumenta-
ram 2,3 milhões de euros, situando-se nos 2,6 milhões de euros. Destes, 1,8 milhões de euros referem-se ao reconhecimento dos impostos diferidos e 0,8 milhões de euros a impostos efectivos do exercício.
O resultado líquido antes de impostos diferidos fixou-se, assim, nos 4 milhões de euros, uma melhoria de 558% face a 2008.
Não obstante o aumento do peso fiscal resultante do reconhecimento de impostos diferidos de exercícios anteriores, o resultado líquido do exercício melhorou 115%, atingindo os 2,2 milhões de euros.
A nível patrimonial são de destacar a redução, face a 2008, em 48,2 milhões de euros do fundo de maneio afecto à actividade suportado pela melhora na gestão de stocks e da cobrança a clientes a par da redução em 53,4 milhões de euros, da dívida, incluindo a operação de securitização.
Este foi o segundo exercício consecutivo de resultados líquidos positivos, na linha dos objectivos definidos no Plano Inapa 2010, o que representa o cumprimento dos compromissos nele estabelecidos não obstante a conjuntura especialmente adversa em que decorreu o exercício.
A situação líquida da Inapa aumentou em 2,3 milhões de euros atingindo os 152,6 milhões de euros, colocando o valor contabilístico das acções em 1,02 euros.
Como reflexo desta melhoria da situação líquida e da redução da dívida remunerada (incluindo securitização) para os 422,2 milhões de euros, o rácio debt/equity melhorou das 3,16 para as 2,77 vezes.
Após um ano de 2008 que se revelou o pior das últimas décadas, o ano de 2009 representou o retorno da generalidade dos mercados de capitais a valorizações significativas.
Os principais índices mundiais registaram valorizações entre os 19% e os 30%.
Pese embora o contexto macroeconómico fortemente negativo, o mercado português não passou ao lado desta revalorização generalizada, tendo o seu índice mais representativo – PSI20 – registado uma valorização de 33%.
No entanto os volumes transaccionados no mercado português sofreram uma redução sensível fixando-se nos 31,8 mil milhões de euros, o que representou uma redução de 42% face a 2008.
As acções Inapa voltaram em 2009 a apresentar um comportamento substancialmente melhor do que o mercado, quer em termos de volumes transaccionados, quer em termos de evolução da cotação.
O volume transaccionado atingiu os 349,4 milhões de acções, o que representou um aumento de 88% face a 2008 e representou uma rotação de 2,33 vezes o capital social.
Este crescimento de volume vem em linha com o que se vem verificando desde 2007. Entre 2006 e 2009 o volume de acções Inapa transaccionadas em bolsa cresceu 43 vezes, facto muito invulgar e que demonstra claramente o aumento do interesse por parte dos investidores, tanto mais que a empresa não efectuou qualquer compra de acções próprias.
Paralelamente à evolução descrita, a circunstância de não terem sido comunicadas novas tomadas de participações qualificadas estáveis e de cada vez mais agentes portugueses e internacionais terem intermediado operações sobre acções da Inapa, demonstra um interesse cada vez maior, de um crescente número de investidores, distribuídos por um universo geográfico mais abrangente.
No que respeita ao valor transaccionado, as transacções de acções Inapa atingiram os 201,4 milhões de euros, o que representou um crescimento de 45% face a 2008.
A cotação encerrou o ano nos 0,64 €, traduzindo uma subida de 88,2% face a 31 de Dezembro de 2008, substancialmente maior do que a valorização do índice PSI20 – 33%.
Este desempenho não pode, na perspectiva do Conselho de Administração, ser dissociado de quatro factores fundamentais, que desde 2007 têm sido uma preocupação da sociedade:
Resultado do substancial acréscimo da cotação e dos volumes transaccionados, a Inapa, já após o encerramento do exercício de 2009 irá ascender, pela primeira vez na sua já longa história de empresa cotada, ao principal índice de mercado português – PSI20.
Esta promoção, que muito orgulha o Conselho de Administração reflecte o reconhecimento do mercado pelo esforço dedicado à comunicação, à sua qualidade e regularidade, e fundamentalmente pelo acerto na estratégia definida e na sua execução.
A Inapa continuou a ser acompanhada em termos de análise económico-financeira pelo Banco Português de Investimento e pela Caixa Banco de Investimento, que durante o ano de 2009, emitiram vários relatórios de análise.
Como já referido a regularidade, a qualidade e o rigor da informação é uma prioridade para a Inapa e nesse sentido, as apresentações de resultados anuais e semestrais, a divulgação dos resultados trimestrais, e a demais informação relevante, foram devida e atempadamente divulgadas para o mercado e a todos os seus agentes, garantindo escrupulosamente a igualdade no acesso e ao conteúdo da informação.
Com o objectivo de fazer chegar a comunicação ao maior número possível de agentes de mercado e ao público em geral, em tempo oportuno e com facilidade, cumpre referir o trabalho desenvolvido e colaboração recebida dos meios de comunicação social, para quem a Inapa esteve sempre disponível quer através do Presidente da sua Comissão Executiva, quer através da sua área de Relações com os Investidores. É seu objectivo continuar a estar na linha da frente das melhores práticas de relações com os mercados e seus investidores, bem como em termos de Governo Societário.
O Circulo de Accionistas Inapa, é uma iniciativa inovadora em Portugal, com que esta empresa pretende garantir aos pequenos accionistas o acesso à informação de uma forma célere e atempada e em igualdade de circunstâncias com os demais agentes de mercado.
Esta iniciativa tem como principais objectivos:
Com esta acção a Inapa posicionase na vanguarda das melhores práticas internacionais nestas matérias, dando mais um passo no sentido de se afirmar como uma referência também no mercado de capitais nacional.
A criação de valor para o accionista continuará a ser a prioridade do Conselho de Administração, o que a par da adopção das melhores práticas de governação e de comunicação com o mercado, fomentará o desempenho das acções Inapa no mercado.
No decorrer do ano de 2009 a sociedade não alienou ou adquiriu quaisquer acções próprias, pelo que o exercício terminou sem que existissem quaisquer acções próprias em carteira.
Não ocorreram durante o exercício em apreço quaisquer negócios entre a sociedade e qualquer um dos seus administradores, acrescendo ainda que à Sociedade não foi solicitada qualquer autorização nesse sentido.
Após o encerramento do exercício ocorreu o seguinte facto que merece destaque:
Anúncio da entrada da Inapa para o índice PSI20.
Após o ano mais difícil das últimas décadas para a generalidade das economias europeias, a recuperação é esperada no decorrer de 2010.
O último trimestre do ano 2009, pareceu já dar alguns sinais de recuperação, nomeadamente no que ao consumo e aos indicadores de confiança diz respeito.
O cenário macroeconómico para 2010, parece antecipar o regresso ao crescimento económico, com os Produtos Internos da maioria das economias a crescerem, embora de uma forma moderada e com ritmos diferenciados.
O consumo deverá revelar alguma recuperação, embora o desemprego se mantenha a níveis historicamente altos, o acesso ao crédito mais dificultado e com o custo do dinheiro a aumentar, antecipandose contudo a manutenção de taxas de juro baixas.
No sector do papel, a tendência de recuperação de consumo iniciada no decurso do 4º trimestre de 2009 deverá manter-se no decorrer do ano de 2010, sendo certo que os dados já disponíveis indiciam um 1º trimestre melhor do que o verificado em 2009.
A recuperação do consumo não será no entanto suficiente para reequilibrar a relação entre a oferta e a procura de papel. A taxa de ocupação de máquinas deverá manter-se por essa via baixa, o que seguramente obrigará a generalidade dos produtores europeus a ajustarem as suas produções, nomeadamente com recurso a novos fechos de capacidade ou a paragens de produção e lay offs.
Os preços na produção, deverão apresentar comportamentos mistos, com alguma pressão no segmento de papéis para comunicação social, e com tendência de subida para os papéis revestidos e não revestidos.
Já no início do ano foram anunciadas subidas de preços nos papéis não revestidos
por parte de alguns produtores. Estes anúncios parecem confirmar as expectativas de recuperação dos preços.
A área de distribuição de papel deverá, como aconteceu nos dois últimos anos, continuar a ganhar quota de mercado no total de papel vendido na Europa, o que a par da recuperação esperada do consumo, conduzirá seguramente ao aumento dos volumes vendidos.
A concorrência deverá manter-se forte, não sendo no entanto de descurar eventuais movimentos de parcerias ou consolidação entre distribuidores.
A Inapa manter-se-á fiel aos princípios orientadores definidos no Plano Estratégico Inapa 2010, nomeadamente no que concerne à melhoria da eficiência operacional e à gestão rigorosa e eficaz dos recursos disponíveis.
Nesta perspectiva, a consolidação da posição de liderança no mercado da distribuição de papel e o desenvolvimento das áreas de negócios complementares, serão para 2010 prioridades do Grupo no sentido de aumentar os seus níveis de rentabilidade e criar valor para os accionistas.
A rigorosa gestão dos capitais circulantes, a geração de cash flow operacional e o desinvestimento em activos não estratégicos deverão conduzir a uma redução adicional do nível da dívida remunerada, outra das prioridades da Inapa para 2010.
O ano de 2010 deverá permitir a continuação da melhoria dos resultados operacionais e o aumento da rentabilidade dos capitais afectos.
Propomos que os resultados líquidos da Inapa – Investimentos, Participações e Gestão, SA no montante de 1.074.241,48 euros, sejam levados à conta de Resultados Transitados.
Para cumprimento do disposto no nº1, alínea c) do artº 245 do Código de Valores Mobiliários, os membros do Conselho de Administração da Inapa – Investimentos, Participações e Gestão, SA, declaram que, tanto quanto é do seu conhecimento, a informação contida no Relatório de Gestão, nas contas anuais, na certificação legal de contas e nos demais documentos de prestação de contas exigidos por lei ou regulamento referentes a 31 de Dezembro de 2009, foi elaborada em conformidade com as normas contabilísticas aplicáveis, dando uma imagem verdadeira e apropriada do activo e do passivo, da situação financeira e dos resultados da sociedade e das empresas incluídas no perímetro de consolidação, e que o Relatório de Gestão expõe fielmente a evolução dos negócios sociais, do desempenho e da posição desta sociedade e das empresas incluídas no perímetro de consolidação, contendo uma descrição dos principais riscos e incertezas com que tais empresas se defrontam.
Lisboa 24 de Fevereiro de 2010
Presidente do Conselho de Administração
Jorge Armindo Carvalho Teixeira
Vice-Presidente do Conselho de Administração
Administrador e Presidente da Comissão Executiva do Conselho de Administração
Administrador e Vogal da Comissão Executiva do Conselho de Administração
Administrador e Presidente da Comissão de Auditoria
Administrador e Vogal da Comissão de Auditoria
Administrador e Vogal da Comissão de Auditoria
O profundo conhecimento técnico das equipas e a relação privilegiada com os clientes fizeram da distribuição de consumíveis gráficos uma extensão lógica da distribuição de papéis gráficos. As expectativas quanto ao seu desenvolvimento são positivas já que este tem sido o segmento que tem revelado maiores sinergias com a área de distribuição de papel e onde as possibilidades de cross selling são mais evidentes.
O portfolio do Grupo é variado, de grande qualidade e apresenta soluções ambientalmente responsáveis. Dele fazem parte produtos de limpeza, aditivos, cobertores de impressão, vernizes e tintas, estas produzidas com matérias-primas vegetais renováveis.
Montantes expressos em milhares de Euros
| 31 DEZEMBRO 2009 | 31 DEZEMBRO 2008 | |||
|---|---|---|---|---|
| Activo Bru | to Amortizações e Ajustamentos | Activo Liquido | Activo Liquido | |
| ACTIVO IMOBILIZADO | ||||
| Imobilizações incorpóreas: | ||||
| Despesas de instalação | 3.273,0 | 2.181,8 | 1.091,2 | 2.182,1 |
| Despesas de investigação e desenvolvimento | 45,0 | 27,0 | 18,0 | 27,0 |
| Propriedade industrial e outros direitos | 97,2 | 49,0 | 48,2 | 11,9 |
| Imobilizações em curso | 7,2 | - | 7,2 | - |
| 3.422,4 | 2.257,8 | 1.164,6 | 2.221,1 | |
| Imobilizações corpóreas: | ||||
| Terrenos e recursos naturais | - | - | - | - |
| Edifícios e outras construções | - | - | - | - |
| Equipamento básico | 9,3 | 3,4 | 5,9 | 6,7 |
| Equipamento de transporte | 6,7 | 6,7 | - | - |
| Equipamento administrativo | 275,4 | 221,0 | 54,4 | 61,4 |
| Outras imobilizações corpóreas | 3,8 | 1,5 | 2,3 | 2,7 |
| 295,2 | 232,7 | 62,6 | 70,8 | |
| Investimentos financeiros: | ||||
| Partes de capital em empresas do grupo associadas e outras | 228.501,7 | - | 228.501,7 | 226.342,4 |
| Títulos e outras aplicações financeiras | 18.087,4 | 406,6 | 17.680,8 | 16,7 |
| Outros empréstimos concedidos | 7.628,0 | - | 7.628,0 | 7.628,0 |
| Imobilizações em curso | - | - | - | - |
| Adiantamentos por conta de investimentos financeiros | 25.961,1 280.178,2 |
- 406,6 |
25.961,1 279.771,6 |
25.961,1 259.948,3 |
| circu lante |
||||
| Dívidas de terceiros-Médio e longo prazo: | ||||
| Empresas do grupo | 20.517,0 | - | 20.517,0 | 24.517,0 |
| Outros devedores | 17.042,8 | - | 17.042,8 | 16.695,3 |
| 37.559,8 | - | 37.559,8 | 41.212,3 | |
| Dívidas de terceiros-Curto prazo: | ||||
| Clientes, c/c | 984,9 | - | 984,9 | 1.330,5 |
| Clientes de cobrança duvidosa | - | - | - | - |
| Empresas do grupo | 30.802,5 | - | 30.802,5 | 32.158,4 |
| Adiantamentos a fornecedores | - | - | - | 30,9 |
| Empresas participadas e participantes | 87,2 | - | 87,2 | - |
| Estado e outros entes públicos | 2.398,0 | - | 2.398,0 | 698,9 |
| Outros devedores | 3.841,2 | - | 3.841,2 | 4.062,9 |
| 38.113,9 | - | 38.113,9 | 38.281,7 | |
| Títulos negociáveis: | ||||
| Outros títulos negociáveis | 1.625,5 1.625,5 |
- - |
1.625,5 1.625,5 |
5.501,5 5.501,5 |
| Depósitos bancários e caixa: | ||||
| Depósitos bancários | 214,0 | - | 214,0 | 178,6 |
| Caixa | 4,5 218,5 |
- - |
4,5 218,5 |
4,4 183,1 |
| Acréscimos e diferimentos: | ||||
| Acréscimos de proveitos | 6.047,7 | - | 6.047,7 | 6.041,7 |
| Custos diferidos | 1.494,8 | - | 1.494,8 | 1.618,4 |
| Impostos diferidos | 2.676,8 | - | 2.676,8 | 2.709,4 |
| 10.219,3 | - | 10.219,3 | 10.369,5 | |
| total do activo | 371.632,8 | 2.897,2 | 368.735,7 | 357.788,3 |
| Capital Próprio e Passivo | 31 DEZEMBRO 2009 | 31 DEZEMBRO 2008 |
|---|---|---|
| capital próprio | ||
| Capital | 150.000,0 | 150.000,0 |
| Prémios de emissões de acções | 2.937,3 | 2.937,3 |
| Ajustamento de partes de capital em empresas do grupo e associadas | 1.286,5 | 1.166,7 |
| Reservas: | ||
| Reservas legais | 7.500,0 | 7.500,0 |
| Outras reservas | 225,5 | 225,5 |
| Resultados transitados | -10.458,2 | -10.362,1 |
| 151.491,0 | 151.467,3 | |
| Resultado líquido do exercício | 1.074,2 | -96,1 |
| Total do capital próprio | 152.565,2 | 151.371,2 |
| passivo | ||
| Dívidas a terceiros-Médio e longo prazo: | ||
| Empréstimos por obrigações - Não convertíveis | 36.750,0 | 36.750,0 |
| Dívidas a instituições de crédito | 22.588,8 | 22.728,8 |
| Provisões para outros riscos e encargos | - | 100,0 |
| Empresas do Grupo | 1.415,5 | 1.414,1 |
| Outros Credores | - | 1.431,9 |
| Fornecedores de Imobilizado M/L Prazo | 5.488,4 | - |
| 66.242,6 | 62.424,8 | |
| Dívidas a terceiros-Curto prazo: | ||
| Dívidas a instituições de crédito | 128.507,3 | 137.119,9 |
| Fornecedores, c/c | 135,0 | 313,2 |
| Empresas do grupo | 2.191,0 | 10,1 |
| Outros accionistas | 11,4 | 11,4 |
| Fornecedores de imobilizado, c/c | 11.645,9 | - |
| Estado e outros entes públicos | 199,2 | 192,9 |
| Outros credores | 6.492,5 | 5.429,5 |
| 149.182,3 | 143.077,1 | |
| Acréscimos e diferimentos: | ||
| Acréscimos de custos | 745,6 | 915,1 |
| 745,6 | 915,1 | |
| Total do passivo | 216.170,4 | 206.417,0 |
| Total do capital próprio e do passivo | 368.735,7 | 357.788,3 |
Montantes expressos em milhares de Euros
| 31 DEZEMBRO 2009 | 31 DEZEMBRO 2008 | ||
|---|---|---|---|
| custos e PERDas | |||
| Fornecimentos e serviços externos | 762,4 | 842,0 | |
| Custos com o pessoal: | |||
| Remunerações | 1.825,6 | 1.677,4 | |
| Encargos sociais: | |||
| Pensões | - | - | |
| Outros | 391,1 | 632,5 | |
| Amortizações do imobilizado corpóreo e incorpóreo Provisões |
1.185,9 | 1.170,4 | |
| Impostos | - 283,6 |
100,0 | |
| Outros custos e perdas operacionais | 34,9 | 483,9 198,7 |
|
| (A) | 4.483,5 | 5.104,9 | |
| Perdas em empresas do grupo e associadas | 3.084,6 | 2.431,4 | |
| Amortizações de Investimentos Financeiros | 281,9 | - | |
| Juros e Custos Similares: | |||
| Outros | 10.167,4 | 14.185,1 | |
| (C) | 18.017,5 | 21.721,4 | |
| Custos e perdas extraordinários | 265,9 | 166,1 | |
| (E) | 18.283,4 | 21.887,5 | |
| Imposto sobre o rendimento do exercício | 44,8 | -111,6 | |
| (G) | 18.328,2 | 21.775,9 | |
| Resultado líquido do exercício | 1.074,2 | -96,1 | |
| 19.402,4 | 21.679,8 | ||
| proveitos e ganhos | |||
| Prestação de serviços | 3.694,3 | 3.994,7 | |
| Proveitos suplementares | 7.033,9 | 7.924,6 | |
| (B) | 10.728,2 | 11.919,3 | |
| Ganhos em empresas do grupo e associadas | 5.597,0 | 5.691,0 | |
| Rendim. títul. negociáv. e de outros títulos de participação: Outros |
756,5 | 526,6 | |
| Outros juros e proveitos similares: | |||
| Outros | 1.631,8 | 2.441,4 | |
| (D) | 18.713,5 | 20.578,4 | |
| Proveitos e ganhos extraordinários | 688,9 | 1.101,4 | |
| (F) | 19.402,4 | 21.679,8 | |
| resumo | |||
| Resultados operacionais: (B) - (A) = | 6.244,7 | 6.814,4 | |
| Resultados financeiros: (D-B) - (C-A) = | -5.548,7 | -7.957,4 | |
| Resultados correntes: (D) - (C) = | 696,0 | -1.143,0 | |
| Resultados antes de impostos: (F) - (E) = | 1.119,0 | -207,7 | |
| Resultado líquido do exercício: (F) - (G) = | 1.074,2 | -96,1 |
Montantes expressos em milhares de Euros
| 31 DEZEMBRO 2009 | 31 DEZEMBRO 2008 | |
|---|---|---|
| Vendas e prestações de serviços | 3.694,3 | 3.994,7 |
| Custo das vendas e das prestações de serviços | -3.483,8 | -3.563,3 |
| Resultados brutos | 210,5 | 431,5 |
| Outros proveitos e ganhos operacionais | 8.014,5 | 9.026,0 |
| Custos de distribuição | - | - |
| Custos administrativos | -963,1 | -759,1 |
| Outros custos e perdas operacionais | -584,5 | -948,7 |
| Resultados operacionais | 6.677,4 | 7.749,7 |
| Custo líquido de financiamento | -8.070,8 | -11.217,1 |
| Ganhos (perdas) em filiais e associadas | 2.512,3 | 3.259,6 |
| Ganhos (perdas) em outros investimentos | - | - |
| Resultados não usuais ou não frequentes | - | - |
| Resultados correntes | 1.119,0 | -207,7 |
| Impostos sobre os resultados correntes | -44,8 | 111,6 |
| Resultados correntes após impostos | 1.074,2 | -96,1 |
| Resultados extraordinários | - | - |
| Impostos sobre os resultados extraordinários | - | - |
| Resultados líquidos | 1.074,2 | -96,1 |
| Resultados por acção (a) | 0,007 | -0,001 |
(a) o número médio ponderado de acções em circulação considerado em 2009 e 2008 foi de 150.000.000 acções
Método directo (Montantes expressos em milhares de Euros)
| 31 DEZEMBRO 2009 | 31 DEZEMBRO 2008 | ||
|---|---|---|---|
| fluxos de caixa das actividades operacionais | |||
| Recebimentos de clientes | 2.858,4 | 3.372,5 | |
| Pagamentos a fornecedores | -1.063,9 | -606,8 | |
| Pagamentos ao pessoal | -2.086,1 | -2.621,9 | |
| Fluxos gerados pelas operações | -291,6 | 143,9 | |
| Pagamento do imposto sobre o rendimento | -9,0 | -0,4 | |
| Recebimento do imposto sobre o rendimento | 74,3 | 112,8 | |
| Outros recebimentos relativos à actividade operacional | 10.534,1 | 14.321,6 | |
| Outros pagamentos relativos à actividade operacional | -706,8 | -33.218,9 | |
| Fluxos gerados antes das rubricas extraordinárias | 9.601,0 | -18.640,9 | |
| Recebimentos relacionados com rubricas extraordinárias | - | - | |
| Pagamentos relacionados com rubricas extraordinárias | - | - | |
| Fluxos de caixa das actividades operacionais | 1 | 9.601,0 | -18.640,9 |
| Fluxos de caixa das actividades de investimento | |||
| Recebimentos provenientes de: | |||
| Investimentos financeiros | 4.261,3 | - | |
| Imobilizações corpóreas | 1,3 | 279,8 | |
| Juros e proveitos similares | 1.806,6 | 2.751,7 | |
| Empréstimos concedidos | 19.465,3 | 14.400,0 | |
| Dividendos | 128,8 | - | |
| 25.663,4 | 17.431,5 | ||
| Pagamentos respeitantes a : | |||
| Investimentos financeiros | -3.970,7 | -96.784,2 | |
| Imobilizações corpóreas | - | -110,9 | |
| Imobilizações incorpóreas | - | - 33,5 | |
| Empréstimos concedidos | -18.574,7 | -15.852,5 | |
| -22.545,4 | -112.781,1 | ||
| Fluxos de caixa das actividades de investimento | 2 | 3.117,9 | -95.349,6 |
| Fluxos de caixa das actividades de financiamento | |||
| Recebimentos provenientes de: | |||
| Empréstimos obtidos | 8.332,1 | 58.283,9 | |
| 8.332,1 | 58.283,9 | ||
| Pagamentos respeitantes a : | |||
| Empréstimos obtidos | -13.234,3 | -12.504,2 | |
| Amortização de contratos de locação Financeira | -379,5 | - | |
| Juros e custos similares | -9.883,6 | -14.575,1 | |
| Fluxos de caixa das actividades de financiamento | 3 | -23.497,4 -15.165,3 |
-27.079,3 31.204,6 |
| Variação de caixa e seus equivalentes | 1+2+3 | -2.446,4 | -82.785,9 |
| Efeito das diferenças de câmbio | 0,1 | -0,2 | |
| -2.446,4 | -82.786,1 | ||
| Caixa e seus equivalentes no início do período | -18.226,3 | 64.559,8 | |
| Caixa e seus equivalentes no fim do período | -20.672,7 | -18.226,3 | |
| -2.446,4 | -82.786,1 |
recolha de desperdícios
A Inapa tem em curso o desenvolvimento de um conjunto de iniciativas que visam oferecer aos seus clientes soluções económicas e eficazes de tratamento de resíduos. Disponibiliza a recolha para reciclagem e tratamento, de tintas, chapas, embalagens, etc., contribuindo para a sustentabilidade da actividade gráfica.
Através da implementação de boas práticas ambientais, a empresa procura ir ao encontro das estratégias mais actuais de criação de valor nesta área.
notas às demonstrações financeiras do exercício findo em 31 de dezembro de 2009 (valores expressos em milhares de euros, excepto quando especificamente referido) '04
A Inapa - Investimentos, Participações e Gestão, SA (Inapa - IPG) é a sociedade dominante do Grupo Inapa e tem por objecto social a propriedade e a gestão de bens móveis e imóveis, a tomada de participações no capital de outras empresas, a exploração de estabelecimentos comerciais e industriais próprios ou alheios e a prestação de assistência às empresas em cujo capital participe. A Inapa - IPG encontra-se cotada na Euronext Lisboa.
Sede Social: Rua Castilho nº44 3º, 1250-071 Lisboa, Portugal Capital Social: 150.000.000 euros N.I.P.C.: 500 137 994
As demonstrações financeiras do exercício foram preparadas, em todos os seus aspectos materiais, em conformidade com as disposições do Plano Oficial de Contabilidade (POC).
As notas às contas respeitam a ordem estabelecida pelo POC, sendo de referir que os números não indicados neste Anexo não têm aplicação ou não são relevantes.
As presentes demonstrações financeiras apresentam uma derrogação ao POC relacionada com a valorização subsequente do Goodwill, estando esta a ser efectuada de acordo com a Norma Internacional de Relato Financeiro nº 3, conforme descrito na Nota 3 (i).
Os valores constantes das demonstrações financeiras do período findo em 31 de Dezembro de 2009 são comparáveis em todos os aspectos significativos com os valores do período homólogo de 2008.
As demonstrações financeiras anexas foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a partir dos registos contabilísticos da Sociedade.
Os principais princípios contabilísticos e critérios valorimétricos adoptados na preparação das demonstrações financeiras são os seguintes:
Os investimentos financeiros em empresas subsidiárias e associadas são valorizados pelo método da equivalência patrimonial. Os restantes investimentos financeiros são valorizados ao custo de aquisição.
Os investimentos financeiros registados pelo método da equivalência patrimonial são inicialmente registados pelo custo de aquisição, sendo acrescido ou reduzido pela diferença (Goodwill) entre este valor e a parte proporcional detida do capital próprio das subsidiárias e associadas, ajustado pelo efeito da atribuição do justo valor aos activos e passivos à data de aquisição ou da primeira aplicação do método da equivalência patrimonial.
O Goodwill encontra-se registado na rubrica de Partes de capital em empresas do grupo.
De acordo com o método da equivalência patrimonial as participações financeiras são ajustadas pelo valor que corresponde à participação detida pela Inapa - IPG nos resultados líquidos das subsidiárias e associadas, pelo que o valor dos dividendos atribuídos por estas empresas é reduzido ao valor do investimento financeiro.
Conforme referido na Nota 1, a Sociedade aplica o disposto na Norma Internacional de Relato Financeiro nº 3 na valorização do Goodwill, subsequente ao seu registo inicial, e de acordo com esta norma o Goodwill não é amortizado, mas é sujeito a testes anuais de imparidade. No caso de ser apurada uma perda por imparidade esta é registada em resultados desse exercício e não pode ser revertida.
A rubrica de títulos e outras aplicações financeiras inclui essencialmente, terrenos, edifícios e equipamento básico não afectos à exploração, os quais estão valorizados ao respectivo custo de aquisição. Os edifícios e equipamento básico são amortizados através do método das quotas constantes segundo as taxas referidas na Nota 3 (ii), sendo o respectivo custo reconhecido em custos e perdas financeiros.
Os títulos negociáveis são registados no activo pelo respectivo custo de aquisição. Quando a diferença entre o custo de aquisição dos títulos negociáveis e o respectivo valor de mercado é significativa e se considera ter carácter permanente é constituído um ajustamento por contrapartida de resultados do exercício. As mais-valias não realizadas, correspondentes à diferença entre o custo de aquisição e o seu valor de mercado, não são reconhecidas.
Os bens adquiridos até 1992 foram
objecto de reavaliação, nos termos dos Decretos-Lei nºs 430/78, 219/82, 339- G/84, 118-B/86, 111/88, 49/91 e 264/92. As reservas geradas pelas reavaliações efectuadas nos termos legais, no montante global de 9.251,73 milhares de euros, foram integralmente incorporadas no capital social através de aumentos efectuados em 1986, 1990 e 1997. Os bens adquiridos a partir do exercício de 1992 estão valorizados ao custo histórico.
As amortizações do imobilizado corpóreo são calculadas segundo o método das quotas constantes, utilizando-se para o efeito as taxas definidas na Portaria 737/81, de 29 de Agosto, para os bens adquiridos até Dezembro de 1988, e as taxas previstas no Decreto Regulamentar nº 2/90, de 12 de Janeiro, para os bens adquiridos a partir de Janeiro de 1989, que se consideram representarem satisfatoriamente a vida útil estimada dos bens e são como se segue:
| Edifícios e outras construções |
2% - 5% |
|---|---|
| Equipamento básico | 6,66% - 12,5% |
| Equipamento de transporte | 20% - 50% |
| Equipamento administrativo | 10% - 12,5% |
O processo de amortização, por duodécimos, tem início no mês do exercício em que o respectivo bem entra em funcionamento.
São principalmente constituídas pelos custos suportados com o processo de reestruturação do Grupo, com os encargos relacionados com o aumento de capital realizado em 2007 e com projectos diversos que têm vindo a ser desenvolvidos, sendo amortizáveis substancialmente em cinco anos, por duodécimos, com início no mês do ano em que são incorridos ou o projecto concluído. As despesas com o aumento de capital social são amortizadas pelo período de três anos.
Os bens cuja utilização decorre de contratos de locação financeira, relativamente aos quais a Sociedade assume substancialmente todos os riscos e vantagens inerentes à respectiva posse do activo locado, são classificados como imobilizações corpóreas.
Os juros incluídos no valor das rendas e as amortizações do respectivo activo corpóreo são reconhecidos como custos na demonstração dos resultados do exercício a que respeitam.
Nos contratos de locação em que o locador assume uma parte significativa dos riscos e benefícios da propriedade, sendo a Sociedade locatário, são classificadas como locações operacionais. Os pagamentos decorrentes da realização destes contratos são registados na demonstração dos resultados durante o período de locação.
São registados ajustamentos para créditos de cobrança duvidosa em função dos riscos de cobrança identificados no final de cada período.
As provisões são reconhecidas, quando e apenas quando, face a uma obrigação (legal ou implícita), resultante de um evento passado, seja provável que para a resolução dessa obrigação ocorra uma saída de recursos e o montante da obrigação possa ser razoavelmente estimado. As provisões são revistas na data de cada balanço, e são ajustadas de modo a reflectir a melhor estimativa a essa data.
Todos os activos e passivos expressos em moeda estrangeira foram convertidos para euros utilizando-se as taxas de câmbio vigentes nas datas dos balanços. As diferenças de câmbio, favoráveis e desfavoráveis, originadas pelas diferenças entre as taxas de câmbio em vigor na data das transacções e as vigentes na data das cobranças, pagamentos ou à data do balanço, foram registados como proveitos e custos do exercício.
Os encargos incorridos com a realização de empréstimos de médio e longo prazo são registados na rubrica de custos diferidos e são reconhecidos em resultados, de forma sistemática, ao longo do período contratado do empréstimo.
A Sociedade regista as suas receitas e despesas de acordo com o princípio da especialização de exercícios pelo qual as receitas e despesas são reconhecidas à medida que são geradas, independentemente do momento em que são recebidas ou pagas. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e as correspondentes receitas e despesas geradas são registadas nas rubricas de Acréscimos e diferimentos.
O imposto sobre o rendimento inclui impostos correntes e impostos diferidos. As situações de impostos diferidos são contabilizadas de acordo com o disposto na Directriz Contabilística nº 28 (ver Nota 6).
Para efeitos da demonstração dos fluxos de caixa, a rubrica Caixa e seus equivalentes corresponde ao somatório dos saldos de Caixa, Depósitos à ordem e descobertos bancários (ver Nota 48 e)). Esta demonstração foi elaborada pelo método directo.
A Sociedade elabora a Demonstração dos resultados por funções conforme preconizado pela Directriz Contabilística nº 20 (Ver Nota 49).
(xiii) Resultado por acção
O resultado por acção é determinado com base no resultado líquido atribuível aos accionistas da Inapa-IPG e no número médio ponderado de acções em circulação.
A partir do exercício de 2003, a Sociedade e duas subsidiárias sedeadas em Portugal (Inapa Portugal e Gestinapa) são tributadas em sede de Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Colectivas (IRC), através do regime especial de tributação de grupos de sociedades, constituído pelas empresas com uma participação igual ou superior a 90% e que cumprem as condições previstas no artigo 63º e seguintes do Código do IRC. A Inapa - IPG, como sociedade dominante, é responsável pelo cálculo do lucro tributável do Grupo, através da soma algébrica dos lucros tributáveis e dos prejuízos fiscais apurados nas declarações de rendimentos de cada uma das sociedades dominadas, pertencentes ao Grupo.
O valor do imposto corrente positivo ou negativo é calculado por cada empresa filial com base na sua situação fiscal individual. O eventual ganho ou perda decorrente do regime de tributação consolidada é reconhecido pela Sociedade como proveito ou custo extraordinário no próprio exercício (ver Nota 46).
O pagamento dos impostos sobre lucros é efectuado com base em declarações de autoliquidação que ficam sujeitas a inspecção e eventual ajustamento pela Administração Fiscal dentro dos quatro anos subsequentes. Caso sejam apurados prejuízos fiscais, estes podem ser utilizados nos seis exercícios seguintes, ficando sujeitos a eventual ajustamento pelas Autoridades Fiscais na sequência de revisões que sejam efectuadas às declarações dos exercícios em que são utilizados.
A Sociedade encontra-se sujeita a IRC à taxa normal de 25%, acrescida pela Derrama que corresponde a uma taxa de 1,5%, resultando uma taxa de imposto agregada de 26,5%. A Derrama é aplicada à matéria colectável antes de dedução de prejuízos fiscais.
São reconhecidas contabilisticamente, se relevantes, as situações de diferimento de impostos. Os impostos diferidos reconhecidos, correspondem a diferenças temporárias entre os montantes dos activos e passivos para efeitos de reporte contabilístico e os respectivos montantes para efeitos de tributação. Os activos por impostos diferidos são registados quando existam expectativas razoáveis de lucros fiscais futuros suficientes para os utilizar. Na data de cada balanço é efectuada uma reapreciação das diferenças temporárias subjacentes aos activos por impostos diferidos em função da expectativa actual da sua recuperação futura. Os impostos diferidos são registados na demonstração dos resultados, excepto quando relacionados com valores que tenham sido movimentados no capital próprio, facto que implica o seu reconhecimento igualmente no capital próprio.
O valor dos impostos diferidos relativos a 31 de Dezembro de 2009 e 31 de Dezembro de 2008 é o seguinte:
| 31 Dezembr o 2009 |
31 dezembr o 2008 |
|||||
|---|---|---|---|---|---|---|
| base | im posto diferido |
base | im posto diferido |
resultado do exercíc io |
||
| Imposto diferido activo | Dr/(Cr) | |||||
| Prejuízos fiscais Imposto diferido Imposto corrente Imposto sobre o rendimento |
10.707 | 2.677 | 10.837 | 2.709 | 32 32 13 45 |
Os impostos diferidos foram calculados sobre o prejuízo fiscal do Grupo de sociedades. À data de 31 de Dezembro de 2009, o montante por utilizar dos prejuízos fiscais do Grupo de sociedades e os anos limites para a sua utilização são os seguintes:
| Ano Prejuí zo Fiscal |
Valor | Ano lim ite para dedução |
|---|---|---|
| 2007 | 9.459 | 2013 |
| 2008 | 1.248 | 2014 |
| 10.707 | ||
Em 31 de Dezembro de 2009, o prejuízo fiscal da Sociedade foi apurado da seguinte forma:
| 2009 | |
|---|---|
| Resultado antes de impostos | 1.119,0 |
| Anulação do método da equival. patrimonial |
-2.512,4 |
| Outros (a) | -489,0 |
| Prejuízo fiscal | -1.882,4 |
(a) Corresponde essencialmente à anulação do ganho resultante da tributação pelo Grupo de sociedades (ver Nota 6).
Nota 7 VOLUME DE EMPREGO
Durante o exercício a Sociedade teve ao seu serviço, em média, 23 empregados (2008: 24 empregados).
Nota 8 IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS
Ver Notas 3 (iii) e 10.
Nota 10 MOVIMENTOS OCORRIDOS NAS RUBRICAS DO ACTIVO IMOBILIZADO
Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2009, os movimentos ocorridos nas rubricas do activo imobilizado foram os seguintes:
| activo bru to |
saldo inicial |
aum entos |
alienações transferências e abates |
saldo final |
|
|---|---|---|---|---|---|
| Imobilizações incorpóreas | |||||
| Despesas de instalação | 3.273,0 | - | - | - | 3.273,0 |
| Despesas de investigação e desenvolvimento | 45,0 | - | - | - | 45,0 |
| Propriedade industrial e outros direitos | 47,7 | 49,5 | - | - | 97,2 |
| Imobilizações em curso | - | 7,2 | - | - | 7,2 |
| 3.365,7 | 56,7 | - | - | 3.422,4 | |
| Imobilizações corpóreas | |||||
| Terrenos e recursos naturais | - | - | - | - | - |
| Edifícios e outras construções | - | - | - | - | - |
| Equipamento básico | 9,0 | 0,3 | - | - | 9,3 |
| Equipamento de transporte | 16,4 | - | -9,7 | - | 6,7 |
| Equipamento administrativo | 237,7 | 37,7 | - | - | 275,4 |
| Outras imobilizações corpóreas | 3,8 | - | - | - | 3,8 |
| 266,8 | 38,0 | -9,7 | - | 295,2 | |
| Investimentos financeiros | |||||
| Partes de capital em empresas do grupo e associadas | |||||
| (ver Nota 16) | 226.342,4 | 2.729,6 | -441,3 | -129,0 | 228.501,7 |
| Títulos e outras aplicações financeiras | 141,4 | 17.950,0 | -4,0 | - | 18.087,4 |
| Outros empréstimos concedidos | 7.628,0 | - | - | - | 7.628,0 |
| Adiantamentos por conta de investimentos financeiros | 25.961,1 | - | - | - | 25.961,1 |
| 260.073,0 | 20.679,6 | -445,3 | -129,0 | 280.178,2 |
| saldo inicial | reforço | regu larizações |
saldo final |
|---|---|---|---|
| 1.090,9 | - | 2.181,8 | |
| 18,0 | 9,0 | - | 27,0 |
| 35,7 | 13,3 | - | 49,0 |
| 1.144,6 | 1.113,2 | - | 2.257,8 |
| - | - | - | - |
| 2,2 | 1,2 | - | 3,4 |
| 16,4 | - | -9,7 | 6,7 |
| 176,2 | 44,8 | - | 221,0 |
| 1,1 | 0,4 | - | 1,5 |
| 196,0 | 46,4 | -9,7 | 232,7 |
| 124,7 | 281,9 | - | 406,6 |
| 124,7 | 281,9 | - | 406,6 |
| 1.090,9 |
O movimento ocorrido na rubrica Partes de capital em empresas do grupo resulta essencialmente da (i) aplicação do método da equivalência patrimonial, a que correspondeu um aumento no montante de 2.632 milhares de euros e (ii) um aumento no montante de 97 milhares de euros pelo reforço da participação na Medialivros - Actividades Editoriais, SA e posterior diminuição de 441 milhares de euros corresponde à alienação de 38,2% da participação nessa mesma sociedade, e (iii) da diminuição do montante de 129 milhares de euros correspondente à distribuição de dividendos da Inapa Suiça.
O movimento ocorrido na rubrica de títulos e outras aplicações financeiras, refere-se fundamentalmente à aquisição através da cessão pela subsidiária espanhola do Grupo, dos contratos de locação financeira (Ver Nota 48 (b)) imobiliário e mobiliário, do imóvel destinado a armazém e do respectivo equipamento robotizado sitos em Leganés (Madrid). Os bens subjacentes a estes contratos foram posteriormente arrendados à Inapa Espanha, S.A. por um período de 6 anos, encontrando-se as rendas debitadas relativas a esta operação reflectidas em proveitos e ganhos financeiros na rúbrica de Rendimentos de investimentos financeiros.
O saldo da rubrica de Outros empréstimos concedidos corresponde ao valor das Junior Notes subscritas no âmbito da operação de titularização de saldos a receber de clientes efectuada por diversas empresas do Grupo Inapa.
A rubrica de Adiantamentos por conta de investimentos financeiros, regista os valores dos adiantamentos efectuados à Gestinapa - SGPS, SA a utilizar para subscrição de futuros aumentos de capital a realizar nesta Sociedade.
Conforme referido na Nota 3 (i), o Goodwill apurado no decurso da aplicação do método da equivalência patrimonial encontra-se registado na rubrica de Partes de capital em empresas do grupo. O Goodwill registado pela Inapa–IPG, juntamente com o restante Goodwill registado nas contas consolidadas do Grupo Inapa, foi atribuído no seu conjunto a cada um dos diversos segmentos de negócio do Grupo e a sua imparidade foi testada igualmente tendo em consideração cada segmento de negócio no conjunto do Grupo. Assim, na sequência do registo em 2006 de uma imparidade ao conjunto do Goodwill do Grupo, não foi praticável quantificar o montante do Goodwill incluído na rubrica acima mencionada.
O Grupo procede anualmente ao cálculo do valor recuperável dos activos e passivos associados à actividade dos vários segmentos de negócio, através da determinação do valor de uso, de acordo com o método de " discounted cash flow".
Os valores dos cálculos foram suportados pelas expectativas do desenvolvimento do mercado, tendo sido elaboradas projecções de "cash flows" futuros, baseados em planos de médio e de longo prazo aprovados pelo Conselho de Administração que abrangem um período até 2014. As projecções de fluxos de caixa para além do período do plano são extrapoladas, utilizando as taxas de crescimento estimadas apresentadas abaixo. A taxa de crescimento não excede a taxa média de crescimento a longo prazo das diversas actividades.
Os gestores determinam a margem bruta orçada com base na performance passada e nas suas expectativas para o desenvolvimento do mercado. A taxa de crescimento média ponderada utilizada é consistente com as previsões incluídas nos relatórios do sector. As taxas de desconto utilizadas são depois de impostos e reflectem riscos específicos relacionados com os segmentos relevantes.
Os pressupostos que serviram de base à valorização do Goodwill foram os seguintes:
| 2009 | 2008 | |
|---|---|---|
| Taxa de crescimento das vendas | 2% | 2% |
| Margem EBITDA | 4,6% | 4,6% |
| Taxa de inflação | 2,5% | 2,5% |
| Taxa de desconto após imposto | 7,2% | 7,7% |
| Taxa de desconto antes de imposto | 8,8% | 9,3% |
Ver Nota 3 (ii).
Nota 15 BENS EM REGIME DE LOCAÇÃO FINANCEIRA Ver Nota 48 e)
Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008 a informação financeira relativa a empresas do Grupo e associadas era como segue:
| 2009 | 2008 | ||||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Partes de capital em em presas do gru po; associadas e outras |
sede | capital activo próprio |
resultado liquido* |
% de participação |
resultado apropriado |
valor de balanço |
% de participação |
valor de balanço |
|
| a) Portugu esas |
|||||||||
| Gestinapa - SGPS, SA | Lisboa | 177.825 | 125.387,1 | 2.754,0 | 100,0% | -2.512,6 | 106.508,8 | 100,0% | 106.508,8 |
| Medialivros - Actividades Editoriais, SA | Lisboa | ** | ** | ** | 3,9% | -89,0 | 83,1 | 40,5% | 787,5 |
| Edições Inapa, Lda | Lisboa | 2.019,2 | 20,5 | 15,5 | 2,0% | 0,0 | 0,1 | 0,0% | 0,0 |
| -2.601,6 | 106.592,0 | 107.296,3 | |||||||
| b) Estrangeiras | |||||||||
| Inapa France, SA | França | 210.782,1 | 142.358,9 | 118,7 | 100,0% | -483,0 | 235.245,1 | 100,0% | 235.245,1 |
| Inapa Deutschland, GmbH | Alemanha | 148.504,2 | 66.554,1 | -2.565,9 | 47,0% | 4.488,0 | 72.000,0 | 47,0% | 72.000,0 |
| Inapa Switzerland | Suiça | 24.777,7 | 21.321,7 | 1.487,4 | 32,5% | 1.109,0 | 5.123,1 | 32,5% | 5.123,1 |
| 5.114,0 | 312.368,2 | 312.368,2 | |||||||
| Ajuste pela aplicação método | |||||||||
| da equivalência patrimonial | -190.458,5 | -193.322,1 | |||||||
| 2.512,4 | 228.501,7 | 226.342,4 |
* Informação relativa às demonstrações financeiras estatuárias / ** Informação financeira não disponível à data
O resultado apropriado foi apurado após os ajustamentos de regularização no âmbito da aplicação do método da equivalência patrimonial.
Os saldos a pagar ao Pessoal ascendem a 269,8 milhares de euros, sendo relativos a férias, subsídios de férias e correspondentes encargos, que serão pagos em 2010. Os saldos a receber ascendem a 21,7 milhares de euros. (2008: 30,1 milhares de euros).
A Sociedade prestou várias garantias bancárias, através de diversas instituições financeiras, no valor total de 118.000 milhares de euros, a favor de (i) Inapa France, SAS (6,5 milhões de euros) e, (ii) para efeitos de emissão de papel comercial (111,5 milhões de euros). Adicionalmente foi prestada uma garantia bancária, de carácter operacional e a favor de terceiros no montante de 1.433 milhares de euros.
tornou definitiva. Dessa forma, a provisão de 100 milhares de euros, constituída para o efeito, foi utilizada e reconhecido o diferencial como custo do ano (ver Nota 46).
Em 31 de Dezembro de 2009 e de 2008, o capital social era representado por 150.000.000 de acções ao portador com o valor nominal de 1,00 euro cada, totalmente subscritas e realizadas.
A Inapa – Investimentos, Participações e Gestão, SA, foi notificada ao abrigo dos artigos 16º e 248º - B do Código dos Valores Mobiliários e do Regulamento da CMVM 5 / 2008, da detenção de participações qualificadas pelas seguintes pessoas, singulares ou colectivas:
Parpública – Participações Públicas, SGPS, SA: - 49.084.738 acções correspondentes a 32,72% do capital e dos direitos de voto;
| saldo inicial aum | ento | redução saldo final | ||
|---|---|---|---|---|
| Provisão para outros riscos e encargos | 100 | 0 | 100 | 0 |
Em 28 de Março de 2006 a CMVM condenou esta Sociedade numa coima de 300 milhares de euros por infracção ao Art.º 7.º CVM na divulgação dos relatórios e contas relativos aos exercícios de 2002 e 2003.
A Sociedade impugnou judicialmente a decisão da CMVM, tendo por sentença proferida em 22 de Outubro de 2008, o Tribunal de Pequena Instância Criminal de Lisboa reduzido a coima para 200 milhares de euros. Não se conformando com a sentença proferida, a Sociedade recorreu sucessivamente da mesma para o Tribunal da Relação de Lisboa e para o Tribunal Constitucional. No decorrer do ano de 2009, a Sociedade foi notificada do indeferimento dos recursos interpostos, com o que a decisão proferida pelo Tribunal de Pequena Instância Criminal de Lisboa se
Não foi esta sociedade notificada, ao abrigo das invocadas disposições legais e regulamentares, de qualquer alteração às participações anteriormente referidas ou por outros titulares a quem sejam de imputar participações sociais atribuindo direitos de votos iguais ou superiores a 2%.
(*) a participação imputável ao Banco Comercial Português, SA decompõe-se da seguinte forma:
(**) a participação imputável a José Augusto Martins Fazendeiro decompõe-se pela seguinte forma:
Em 31 de Dezembro de 2009, a Sociedade não detém acções próprias nem se verificaram neste exercício transacções de acções próprias.
Em 31 de Dezembro de 2009 e de 2008, os accionistas com participações iguais ou superiores a 2% resumem-se como se segue:
| 2009 | 2008 | |||
|---|---|---|---|---|
| acc ionistas |
acções | % | acções | % |
| Parpública – Participações Públicas (SGPS), SA | 49.084.738 | 32,72% | 49.084.738 | 32,72% |
| Fundo de Pensões do Grupo Banco Comercial Português |
16.521.635 | 11,01% | 16.521.635 | 11,01% |
| Banco Comercial Português | 10.315.846 | 6,88% | 10.315.846 | 6,88% |
| Cofihold, SGPS, SA | - | - | 6.494.896 | 4,33% |
| Banco Millennium BCP Investimento, SA |
553.566 | 0,37% | 553.566 | 0,37% |
| José Augusto Martins Fazendeiro: | ||||
| Próprias Albano R. N. Alves-Distribuição de Papel, SA |
3.033.851 50.000 |
2,02% 0,03% |
3.033.851 50.000 |
2,02% 0,03% |
Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2009, os movimentos no capital próprio foram os seguintes:
| saldo inicial | aum entos/ dim inuições |
transferências/ distribu ições |
saldo final | |
|---|---|---|---|---|
| Capital | 150.000,0 | - | - | 150.000,0 |
| Prémios de emissão de acções | 2.937,3 | - | - | 2.937,3 |
| Ajust. partes de capital em empresas do grupo e associadas |
1.166,7 | 119,8 | - | 1.286,5 |
| Reservas legais | 7.500,0 | - | - | 7.500,0 |
| Outras reservas | 225,5 | - | - | 225,5 |
| Resultados transitados | -10.362,1 | - | -96,1 | -10.458,2 |
| Resultado líquido do exercício | -96,1 | 1.074,2 | 96,1 | 1.074,2 |
| 151.371,3 | 1.194,0 | - | 152.565,2 |
Na Assembleia Geral realizada a 29 de Abril de 2009, foi aprovada a transferência dos resultados negativos do exercício de 2008 no montante de 96.110,92 euros para resultados transitados.
A legislação comercial estabelece que, pelo menos, 5% do resultado líquido anual tem de ser destinado ao reforço da reserva legal até que esta represente pelo menos 20% do capital. Esta reserva não é distribuível a não ser em caso de liquidação da Sociedade, mas pode ser utilizada para absorver prejuízos depois de esgotadas as outras reservas, ou incorporada no capital.
O custo das prestações de serviços evidenciado na Demonstração dos resultados por funções do exercício ascende a 3.484 milhares de euros e é constituído, fundamentalmente, por custos com pessoal, despesas com deslocações e estadas e amortizações.
As remunerações atribuídas aos membros dos órgãos sociais da Inapa - IPG nos exercícios de 2009 e de 2008 foram as seguintes:
| 2009 | 2008 | |
|---|---|---|
| Conselho de administração | 716 | 702 |
Os resultados financeiros nos exercícios de 2009 e de 2008, analisam-se como segue:
| exercíc ios |
||
|---|---|---|
| Custos e perdas | 2009 | 2008 |
| Juros suportados | 7.470,5 | 11.256,5 |
| Perdas em empresas associadas | 3.084,6 | 2.431,4 |
| Amortizações de invest. financeiros | 281,9 | - |
| Diferenças de câmbio desfavoráveis | 138,5 | 454,7 |
| Perdas alien. aplic. tesouraria | 340,6 | - |
| Outros custos e perdas financeiros | 2.217,8 | 2.473,9 |
| 13.534,0 | 16.616,5 | |
| Resultados financeiros | -5.548,7 | -7.957,4 |
| 7.985,3 | 8.659,1 | |
| Proveitos e ganhos | ||
| Juros obtidos | 1.655,7 | 2.968,0 |
| Ganhos em empresas associadas | 5.597,0 | 5.691,0 |
| Rendimentos de investimentos financeiros | 291,7 | - |
| Diferenças de câmbio favoráveis | 110,2 | 0,1 |
| Ganhos alien. aplic. tesouraria | 330,7 | - |
| 7.985,3 | 8.659,1 |
As rubricas de Ganhos e Perdas em associadas reflectem a aplicação nos resultados do método de equivalência patrimonial.
Os resultados extraordinários nos exercícios de 2009 e de 2008, analisam-se como segue:
| exercíc ios |
||
|---|---|---|
| Custos e perdas | 2009 | 2008 |
| Donativos | 10,1 | 11,0 |
| Perdas em imobilizações (Nota 10) | 91,3 | 113,6 |
| Multas e penalidades (Nota 34) | 102,1 | 6,4 |
| Correcções relativas a exercícios anteriores | 62,5 | 35,1 |
| Outros custos e perdas extraordinários | - | - |
| 265,9 | 166,1 | |
| Resultados extraordinários | 423,0 | 935,3 |
| 688,9 | 1.101,5 | |
| Proveitos e ganhos | ||
| Restituição de impostos | - | 6,5 |
| Ganhos em imobilizações (Nota 10) | 1,7 | - |
| Correcções relativas a exercícios anteriores | 34,7 | 54,9 |
| Outros proveitos e ganhos extraordinários (a) | 652,5 | 1.040,0 |
| 688,9 | 1.101,5 |
(a) corresponde ao ganho com a tributação pelo Grupo de Sociedades (ver Nota 6).
A rubrica de Perdas em imobilizações corresponde à menos valia obtida com a alienação a terceiros dos 38,2% da participação na Medialivros - Actividades Editoriais, SA.
OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS RELEVANTES PARA MELHOR COMPREENSÃO DA POSIÇÃO FINANCEIRA E DOS RESULTADOS
a) Estado e outros entes públicos
Em 31 de Dezembro de 2009 e de 2008 não existiam dívidas em situação de mora com o Estado e outros entes públicos. Os saldos com estas entidades eram os seguintes:
| saldos devedores | saldos cr edores |
|||
|---|---|---|---|---|
| 2009 | 2008 | 2009 | 2008 | |
| Imposto sobre o Valor Acrescentado | 1.954,8 | 284,0 | - | - |
| Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas | 443,2 | 414,9 | 93,9 | - |
| Segurança Social | - | - | 36,1 | 31,2 |
| Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares - retenções na fonte |
- | - | 69,2 | 161,7 |
| 2.398,0 | 698,9 | 199,2 | 192,9 |
2009
b) Saldos com empresas do Grupo, associadas e outras
Em 31 de Dezembro de 2009 e de 2008, os saldos com empresas do Grupo eram como segue:
| activo cur | to prazo activo MLP | passivo | |||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| em presa |
clientes | em presas do gru po |
acr es. e dIferimentos |
outros devedores |
acc ionistas |
Empré stimo obr igacionista |
MLP | eMPRES. gRUPO cp |
Acré sc. e diferim entos |
| Gestinapa - SGPS, SA | - | 22.015,8 | - | 25,6 | - | - | - | - | - |
| Inapa Portugal, SA | 69,5 | 51,2 | - | 2.351,7 | - | - | - | 224,5 | - |
| Edições Inapa, Lda | - | 1.792,0 | - | - | - | - | - | - | - |
| Inapa France, SA | 169,7 | 1.313,6 | - | - | - | 36.750,0 | - | 550,5 | 35,9 |
| Inapa Espanha, SA | 29,2 | 9,0 | - | - | - | - | - | 0,5 | - |
| Inapa Deutschland, GmbH | 118,8 | 14,8 | - | - | 20.517,0 | - | - | - | - |
| Papier Union | 274,5 | 5.600,1 | - | - | - | - | - | - | - |
| Tavistock | 32,7 | 0,1 | - | - | - | - | - | - | - |
| Inapa Suisse | 276,4 | 1,3 | - | - | - | - | 1.415,5 | 1.415,5 | 17,7 |
| Outras | 14,2 | 4,5 | - | - | - | - | - | - | - |
| 984,9 | 30.802,5 | - | 2.377,3 | 20.517,0 | 36.750,0 | 1.415,5 | 2.191,0 | 53,7 | |
| 2008 | |||||||||
| Gestinapa - SGPS, SA | - | 27.498,5 | - | - | - | - | - | - | - |
| Inapa Portugal, SA | 63,5 | 3,8 | - | 1.895,0 | - | - | - | - | - |
| Medialivros, SA | 6,8 | 12,2 | - | - | - | - | - | - | - |
| Inapa France, SA | 199,8 | 4.597,6 | 8,5 | - | - | 36.750,0 | - | - | 58,3 |
| Inapa Espanha, SA | 90,8 | 0,6 | - | - | - | - | - | - | - |
| Inapa Deutschland, GmbH | 125,0 | 0,7 | 299,4 | - | 24.517,0 | - | - | - | - |
| Papier Union | 290,9 | 5,8 | - | - | - | - | - | - | - |
| Tavistock | 165,0 | 0,1 | - | - | - | - | - | - | - |
| Inapa Suisse | 303,0 | 0,7 | - | - | - | - | 1.414,1 | - | 22,1 |
| Outras | 85,8 | 38,4 | - | - | - | - | - | - | - |
| 1.330,6 | 32.158,4 | 307,9 | 1.895,0 | 24.517,0 | 36.750,0 | 1.414,1 | - | 80,4 |
Os saldos a receber da Gestinapa - SGPS, SA e Edições Inapa, Lda não vencem juros nem têm prazo fixado de reembolso. Os saldos a receber registados em Empresas do Grupo relativos à Inapa France, SA e à Inapa Deutschland, GmbH e à Papier Union vencem juros a taxas correntes de mercado.
Conforme referido na Nota 10, a rubrica de Fornecedores de imobilizado de curto prazo inclui o montante de 10.868 milhares de euros a pagar à Inapa Espanha, relativo ao valor de cessão dos contratos de locação financeira imobiliária e mobiliária, cujo vencimento ocorrerá em Março de 2010, de acordo com o definido contratualmente (ver Nota 10).
Em 31 de Dezembro de 2009 e de 2008 as rubricas de empréstimos analisam-se como segue:
| 2009 | 2008 | |
|---|---|---|
| Médio e longo prazo | ||
| Empréstimos por obrigações Dívidas a instituições de crédito |
36.750,0 22.588,8 59.338,8 |
36.750,0 22.728,8 59.478,8 |
| Cur to prazo |
||
| Empréstimos por obrigações Dívidas a instituições de crédito |
- 128.507,3 128.507,3 187.846,1 |
- 137.119,9 137.119,9 196.598,7 |
Os empréstimos por obrigações correspondem a uma emissão de obrigações efectuada pela Inapa – IPG com reembolso integral em Junho de 2013, vencendo juros a uma taxa Euribor a 12 meses, acrescida de um spread. Em 31 de Dezembro de 2009 estas obrigações encontravam-se na posse da Inapa France, SA. (Nota 48 b).
A rubrica de Dívidas a instituições de crédito de médio e longo prazo e curto prazo (22.588,8 milhares de euros) e curto prazo (4.916,2 milhares de euros) incluem dois financiamentos bancários com vencimentos em 2010, 2011, 2012 e 2013.
A rubrica de Dívidas a instituições de crédito de curto prazo inclui 106.500 milhares de euros, correspondentes à emissão de papel comercial, junto de seis instituições financeiras, reembolsáveis pelo seu valor nominal, durante o prazo de um ano, renovável num período de 5 anos. O restante saldo desta rubrica corresponde a descobertos bancários e contas caucionadas.
Os saldos correspondentes à emissão de papel comercial e descobertos bancários com o Banco Comercial Português, SA ascendem, respectivamente, a cerca de 28.000 milhares de euros e 4.591,1 milhares de euros.
As dívidas a instituições de crédito vencem juros a taxas correntes de mercado.
d) Outros devedores e credores – médio e longo prazo
Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, os Outros devedores registados a médio e longo prazo correspondem a um crédito de 16,7 milhões de euros sobre Fimopriv H, SA decorrente da aquisição por esta sociedade de participações de que Inapa - IPG era titular. A Inapa – IPG admite, no futuro, vir a mobilizar este seu crédito para aquisição da participação de que Fimopriv H, SA é titular no capital de Papier Union, GmbH.
Adicionalmente, em 31 de Dezembro de 2009, encontra-se registada a dívida a receber decorrente da alienação a terceiros da participação detida na Medialivros-Actividades Editoriais, SA, no montante de 347,5 milhares de euros, cujo vencimento e) Fornecedores de Imobilizado - médio e longo prazo e curto prazo
Adicionalmente ao referido na alínea b), a rubrica de Fornecedores de imobilizado de médio e longo prazo (5.488,4 milhares de euros) e de curto prazo (777,8 milhares de euros) em 2009 correspondem ao valor em dívida para com o BPI leasing originado com dois contratos de locação financeira com vencimento em 2012 e 2017.
f) Demonstração dos fluxos de caixa
Em 31 de Dezembro de 2009 e de 2008, as rubricas de caixa e seus equivalentes detalham-se como segue:
| 2009 | 2008 | |
|---|---|---|
| Caixa | 4,5 | 4,4 |
| Depósitos bancários | 214,0 | 178,6 |
| Títulos negociáveis | - | - |
| Descobertos bancários | -20.891,2 | -18.409,4 |
| -20.672,7 | -18.226,3 |
ocorrerá faseadamente entre os anos de 2011 a 2014.
Em 31 de Dezembro de 2008 os Outros credores registados a médio e longo prazo incluíam a dívida no valor de 1.431,9 milhares de euros relacionada com a aquisição da parte remanescente que ainda não era detida do capital da Inapa Suíça.
Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008 a rubrica de Proveitos Suplementares corresponde fundamentalmente a proveitos obtidos pela Sociedade com a intervenção em processos de negociação envolvendo o Grupo Inapa. Deste valor, cerca de 5.885 milhares de euros (2008: 5.733,8 milhares de euros) encontramse registados em Acréscimos de proveitos.
A demonstração dos resultados por funções foi preparada em conformidade com o estabelecido pela Directriz Contabilística nº 20, a qual apresenta um conceito de resultados extraordinários diferente do definido no Plano Oficial de Contabilidade (POC) para a preparação da Demonstração dos resultados por natureza. Assim, em 2009 o valor dos resultados extraordinários (423 milhares de euros) apresentado na Demonstração dos resultados por natureza (ver Nota 46), foi reclassificado para as rubricas de outros custos operacionais (265,9 milhares de euros) e para outros proveitos e ganhos operacionais (688,9 milhares de euros), o que proporciona as seguintes diferenças nas diversas naturezas de resultados:
| por natur ezas |
reclassificação | por nções |
|
|---|---|---|---|
| Resultados operacionais | 6.254 | 423 | 6.677 |
| Resultados financeiros | - 5.558 | - | - 5.558 |
| Resultados correntes | 696 | 423 | 1.119 |
| Resultados extraordinários | 423 | - 423 | - |
| Imposto sobre o rendimento | -45 | - | -45 |
| Resultado líquido do exercício | 1.074 | - | 1.074 |
A Sociedade dando seguimento ao disposto na Directriz Contabilística nº 27, deverá complementar a informação financeira existente por segmento de actividade. Esta informação foi preparada pela Sociedade em termos consolidados, pelos segmentos de negócio associados à distribuição de papel e segmentos relativos às actividades de packaging, factoring e visual communication. Contudo, em virtude da especificidade do objecto da informação em termos de contas individuais (ver introdução), o Balanço e a Demonstração dos resultados anexos caracterizam-se pela apresentação como um único segmento de negócio, nomeadamente como prestadora de serviços às empresas do Grupo.
Em 1 de Agosto de 2007, Papelaria Fernandes – Indústria e Comércio, SA interpôs contra a Inapa – Investimentos, Participações e Gestão, SA e suas subsidiárias Inaprest – Prestação de Serviços, Participações e Gestão, SA (sociedade extinta) e Inapa Portugal – Distribuição de Papel, SA uma acção na qual pede, em síntese:
de constituição em Junho de 2006 de um penhor mercantil para contragarantia das cartas de conforto emitidas por Inapa – Investimentos, Participações e Gestão, SA como garantia dos financiamentos mantidos por aquela sociedade junto ao Banco Espírito Santo e da Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo;
A acção, à qual foi atribuída um valor de 24.460 milhares de euros, foi contestada pela Inapa - IPG e pela sua subsidiária Inapa Portugal – Distribuição de Papel, SA, aguardando-se presentemente que o Tribunal determine os efeitos na acção da dissolução/liquidação da Inaprest – Prestação de Serviços, Participações e Gestão, SA. O Grupo Inapa entende que do referido processo não deverão resultar encargos relevantes, não tendo sido constituída qualquer provisão.
a) O Decreto-Lei n.º 158/2009, de 13 de Julho aprova a criação do novo Sistema de Normalização Contabilística, designado por SNC, revogando o POC, normativo contabilístico actualmente em vigor. A aplicação do SNC é obrigatória para os exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2010 e obriga à apresentação de informação comparativa
relativa ao exercício de 2009.
Assim, a Empresa irá aplicar o SNC para o exercício de 2010, pelo que terá de proceder à re-expressão das demonstrações financeiras do exercício de 2009, de acordo com a versão das Normas Contabilísticas de Relato Financeiro (NCRF) em vigor à data de 31 de Dezembro de 2010.
A Empresa está a avaliar os impactos da adopção do SNC ao nível dos resultados do exercício e do Capital próprio, bem como o impacto nas suas políticas de gestão do capital e distribuição de dividendos.
O efeito dos impactos acima referidos, na data de transição, será registado essencialmente em resultados transitados, que, consoante a sua magnitude, podem afectar significativamente os rácios e as políticas futuras de financiamento e de distribuição de resultados da Empresa.
b) Após 31 de Dezembro de 2009, ocorreu o seguinte evento que merece destaque:
Anúncio da entrada da Inapa para o índice PSI20.
Acções detidas pelos membros do Conselho de Administração e órgão de fiscalização da sociedade em 31 de Dezembro de 2009
| Eur os |
quantidade | direitos de voto |
|---|---|---|
| Dr. Vasco Luís Schulthess de Quevedo Pessanha | 1.020.000 | 0,68% |
| detidas por pessoas ou entidades contemplados no art.º 447º e no | ||
| n.º 2 do art.º 1º do Regulamento CMVM 7 / 2001 na redacção do |
||
| Regulamento CMVM 10 / 2005 |
980.000 | 0,65% |
| Dr. José Manuel Félix Morgado | 563.631 | 0,38% |
| Dr. Jorge Armindo Carvalho Teixeira | 0 | 0% |
| Dr. Arndt Klippgen | 0 | 0% |
| Dr. Pedro Maria Cabral Norton de Matos | 0 | 0% |
| Dr. Abílio Ramos Marques | 0 | 0% |
| detidas por pessoas ou entidades contemplados no art.º 447º e no | ||
| n.º 2 do art.º 1º do Regulamento CMVM 7 / 2001 na redacção do |
||
| Regulamento CMVM 10 / 2005 |
49.084.738 | 32,72% |
| Dr. Emídio de Jesus Maria | 0 | 0% |
| Eur os |
quantidade | direitos de voto |
|---|---|---|
| PricewaterhouseCoopers & Associados, SROC , Lda, representada por Ricardo Filipe de Frias Pinheiro - ROC Efectivo José Manuel Henriques Bernardo, ROC Suplente |
0 0 |
0 0 |
| eio | preço | quantidade | data |
|---|---|---|---|
| Compra / transacção fora de Bolsa | € 1,00 | 20.000 | 05.01 |
| Venda / transacção fora de Bolsa | € 0,28 | 500.000 | 02.03 |
| Compra / transacção fora de Bolsa | € 0,90 | 500.000 | 28.07 |
Acções detidas por pessoa ou entidade contemplada no art.º 447º:
| eio | preço | quantidade | data |
|---|---|---|---|
| Compra / transacção fora de Bolsa | € 0,28 | 500.000 | 02.03 |
| Venda / transacção fora de Bolsa | € 0,90 | 500.000 | 28.07 |
| eio | preço | quantidade | data |
|---|---|---|---|
| Venda / transacção fora de Bolsa | € 1,00 | 20.000 | 05.01 |
Accionistas titulares de participações qualificadas a 31 de Dezembro de 2009
| nº de acções | % do capital | % direitos de voto | |
|---|---|---|---|
| Parpública - Participações Públicas SGPS,SA | 49.084.738 | 32,72% | 32,72% |
| Participação imputável ao Millennium BCP (artª 20 do CVM ) |
27.391.047 | 18,26% | 18,26% |
| Banco Comercial Português, SA | 10.315.846 | 6,88% | 6,88% |
| Fundo de Pensões do Grupo BCP | 16.521.635 | 11,01% | 11,01% |
| Banco Millennium BCP Investimento,SA |
553.566 | 0,37% | 0,37% |
| Jorge Augusto Martins Fazendeiro | 3.083.851 | 2,06% | 2,06% |
| Próprias | 3.033.851 | 2,02% | 2,02% |
| Acções detidas por pessoa ou entidade contemplada no artº 447 |
50.000 | 0,03% | 0,03% |
A venda e distribuição de papéis de escritório, representa cerca de 25% da facturação total do Grupo. Os clientes são todo o tipo de entidades que apresentem necessidades particulares e um nível de serviço bastante exigente. Para eles, a Inapa desenvolveu a filosofia one stop shop, criando um ponto de contacto e fornecimento
único disponibilizando para além do papel todo o tipo de consumíveis de escritório - Office Supplies.
Através da sua marca de papeis Office Inapa Tecno, o Grupo disponibiliza também uma variedade de tonners e tintas com um desempenho semelhante ao dos produtos originais.
'05
relatório do auditor e certificação legal de contas individuais '05
Nos termos da legislação aplicável, apresentamos a Certificação Legal das Contas e Relatório de Auditoria sobre a informação financeira contida no Relatório de gestão e nas demonstrações financeiras anexas da Inapa – Investimentos, Participações e Gestão, SA, as quais compreendem o Balanço em 31 de Dezembro de 2009 (que evidencia um total de €368.736 milhares e um total de capital próprio de €152.565 milhares, incluindo um resultado líquido de €1.074 milhares), as Demonstrações dos resultados, por naturezas e por funções, a Demonstração dos fluxos de caixa do exercício findo naquela data e o correspondente Anexo.
É da responsabilidade do Conselho de Administração da Empresa (i) a preparação do Relatório de gestão e de demonstrações financeiras que apresentem de forma verdadeira e apropriada a posição financeira da Empresa, o resultado das suas operações e os fluxos de caixa; (ii) que a informação financeira histórica seja preparada de acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites e que seja completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita, conforme exigido pelo Código dos Valores Mobiliários; (iii) a adopção de políticas e critérios contabilísticos adequados; (iv) a manutenção de um sistema de controlo interno apropriado; e (v) a divulgação de qualquer facto relevante que tenha influenciado a sua actividade, posição financeira ou resultados.
A nossa responsabilidade consiste em verificar a informação financeira contida nos documentos de prestação de contas acima referidos, designadamente sobre se é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita, conforme exigido pelo Código dos Valores Mobiliários, competindo-nos emitir um relatório profissional e independente baseado no nosso exame.
4.
O exame a que procedemos foi efectuado de acordo com as Normas Técnicas e as Directrizes de Revisão/ Auditoria da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, as quais exigem que o mesmo seja planeado e executado com o objectivo de obter um grau de segurança aceitável sobre se as demonstrações financeiras não contêm distorções materialmente relevantes. Para tanto o referido exame incluiu: (i) a verificação, numa base de amostragem, do suporte das quantias e divulgações constantes das demonstrações financeiras e a avaliação das estimativas, baseadas em juízos e critérios definidos pelo Conselho de Administração, utilizadas na sua preparação; (ii) a apreciação sobre se são adequadas as políticas contabilísticas adoptadas e a sua divulgação, tendo em conta as circunstâncias; (iii) a verificação da aplicabilidade do princípio da continuidade; (iv) a apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a apresentação das demonstrações financeiras; e (v) a apreciação se a informação financeira é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita.
O nosso exame abrangeu ainda a verificação da concordância da informação financeira constante do Relatório de gestão com os restantes documentos de prestação de contas.
Entendemos que o exame efectuado proporciona uma base aceitável para a expressão da nossa opinião.
Sem afectar a opinião expressa no parágrafo anterior, chamamos a atenção para que, conforme referido na Nota 51 do Anexo, em 2007 a Papelaria Fernandes – Indústria e Comércio, SA interpôs contra a Inapa – Investimentos, Participações e Gestão, SA uma acção relativa a factos ocorridos em anos anteriores. A Inapa – Investimentos, Participações e Gestão, SA considera que não tem qualquer responsabilidade relevante para com a Papelaria Fernandes – Indústria e Comércio, SA em resultado das operações referidas no processo interposto por esta, pelo que não procedeu à constituição de qualquer provisão nas demonstrações financeiras.
Lisboa, 16 de Abril de 2010
PricewaterhouseCoopers & Associados. SROC, Lda
Inscrita na Comissão de Valores Mobiliários sob o nº 9077
representada por: Ricardo Filipe de Frias Pinheiro, R.O.C.
Orecarregamento de toners das máquinas de impressão, industriais ou de uso particular, evita que produtos poluentes e não biodegradáveis sejam depositados na Natureza. Esta é mais uma forma da Inapa deixar a sua "marca verde" numa área de negócio que se desenvolveu bastante nos últimos
anos, na defesa dos critérios da sustentabilidade.
O serviço disponibilizado ajuda, ainda, a que os próprios consumidores sejam incluídos numa prática ambientalmente mais correcta.
Montantes expressos em milhares de Euros
| Notas | 31 DEZE MBRO 2009 |
31 DEZE MBRO 2008 |
|
|---|---|---|---|
| ACTIVO | |||
| Activo não corrente | |||
| Activos fixos tangíveis | 7 | 101.298 | 104.288 |
| Goodwill | 8 | 138.871 | 137.941 |
| Outros activos intangíveis | 9 | 110.941 | 106.239 |
| Partes de capital em empresas associadas | 10 | 1.104 | 1.594 |
| Activos financeiros disponíveis para venda | 11 | 9.294 | 13.531 |
| Outros activos não correntes | 15 | 18.933 | 18.547 |
| Activos por impostos diferidos | 12 | 22.374 | 26.923 |
| Total do activo não corrente | 402.815 | 409.063 | |
| Activo corrente | |||
| Inventários | 13 | 65.292 | 83.427 |
| Clientes | 14 | 174.240 | 210.120 |
| Impostos a recuperar | 15 | 7.567 | 9.829 |
| Outros activos correntes | 15 | 42.135 | 44.636 |
| Caixa e equivalentes de caixa | 16 | 7.621 | 5.345 |
| Total do activo corrente | 296.855 | 353.357 | |
| Activos de operações descontinuadas | 32 | 297 | 391 |
| Total do activo | 699.967 | 762.811 |
Para ser lido em conjunto com as notas às demonstrações financeiras consolidadas em anexo.
Montantes expressos em milhares de Euros
| Notas | 31 DEZE MBRO 2009 |
31 DEZE MBRO 2008 |
|
|---|---|---|---|
| capital próprio | |||
| Capital social | 18 | 150.000 | 150.000 |
| Acções próprias | - | - | |
| Prémios de emissão de acções | 19 | 2.937 | 2.937 |
| Reservas | 19 | 41.165 | 41.291 |
| Resultados Transitados | 19 | -44.753 | -46.006 |
| Resultado líquido do exercício | 2.165 | 1.007 | |
| 151.514 | 149.229 | ||
| Interesses minoritários | 21 | 1.033 | 1.033 |
| Total do capital próprio | 152.547 | 150.262 | |
| PASSI VO |
|||
| Passivo não corrente | |||
| Empréstimos | 22 | 97.610 | 102.733 |
| Financiamentos associados a activos financeiros | 22 | - | 134.770 |
| Passivos por impostos diferidos | 12 | 18.888 | 21.622 |
| Provisões | 23 | 825 | 4.583 |
| Benefícios concedidos a empregados | 24 | 3.075 | 2.932 |
| Outros passivos não correntes | 25 | 11.443 | 15.744 |
| Total do passivo não corrente | 131.841 | 282.384 | |
| Passivo corrente | |||
| Empréstimos | 22 | 210.070 | 228.922 |
| Financiamentos associados a activos financeiros | 22 | 109.244 | - |
| Fornecedores | 25 | 54.012 | 59.707 |
| Impostos a pagar | 25 | 10.642 | 11.364 |
| Outros passivos correntes | 25 | 31.611 | 30.172 |
| Total do passivo corrente | 415.579 | 330.165 | |
| Passivos de operações descontinuadas | - | - | |
| Total do capital próprio e passivo | 699.967 | 762.811 |
Para ser lido em conjunto com as notas às demonstrações financeiras consolidadas em anexo.
| 2009 | 2008 | |||||
|---|---|---|---|---|---|---|
| Notas | 31 DEZE MBRO |
4º TRIMEST RE (Não auditado) |
31 DEZE MBRO |
4º TRIMEST RE (Não auditado) |
||
| Toneladas | 887.361 | 225.626 | 983.661 | 251.198 | ||
| Vendas e prestação de serviços | 26 | 946.294 | 237.751 | 1.052.095 | 261.475 | |
| Outros rendimentos | 26 | 24.539 | 6.570 | 25.988 | 1.016 | |
| Total de rendimentos | 970.833 | 244.321 | 1.078.083 | 262.491 | ||
| Custo das vendas | -777.583 | -193.416 | -872.105 | -208.784 | ||
| Alteração nos inventários | - | - | - | - | ||
| Custos com pessoal | 27 | -77.425 | -20.223 | -77.938 | -20.555 | |
| Outros custos | 28 | -85.825 | -21.638 | -87.738 | -21.996 | |
| 29.999 | 9.044 | 40.302 | 11.156 | |||
| Depreciações e amortizações | 29 | -6.291 | -1.822 | -6.706 | -1.800 | |
| Imparidade de activos não correntes | - | - | - | - | ||
| Ganhos/(Perdas) em associadas | -80 | 3 | -252 | -85 | ||
| Função financeira | 30 | -18.710 | -3.837 | -31.890 | -8.509 | |
| Resultados antes de impostos e de operações | ||||||
| descontinuadas | 4.919 | 3.389 | 1.454 | 763 | ||
| Imposto sobre o rendimento | 31 | -2.651 | -1.721 | -396 | -279 | |
| Resultado líquido do exercício antes de | ||||||
| operações descontinuadas | 2.267 | 1.668 | 1.058 | 484 | ||
| Resultado líquido do exercício das operações descontinuadas | 32 | - | - | 56 | 56 | |
| Resultado líquido do exercíc io |
2.267 | 1.668 | 1.114 | 540 | ||
| Atribuível a : | ||||||
| Detentores do capital da empresa-mãe | 2.165 | 1.668 | 1.007 | 536 | ||
| Interesses minoritários | 102 | - | 107 | 4 | ||
| Resultado por acção de | ||||||
| operações continuadas - € | ||||||
| Básico | 20 | 0,014 | 0,011 | 0,007 | 0,004 | |
| Diluído | 20 | 0,014 | 0,011 | 0,007 | 0,004 | |
| Resultado por acção de | ||||||
| operações descontinuadas - € | ||||||
| Básico | 20 | 0,000 | 0,000 | 0,000 | 0,000 | |
| Diluído | 20 | 0,000 | 0,000 | 0,000 | 0,000 | |
Para ser lido em conjunto com as notas às demonstrações financeiras consolidadas em anexo.
| 2009 | 2008 | |||
|---|---|---|---|---|
| 31 DEZE MBRO |
4º TRIMEST RE (Não auditado) |
31 DEZE MBRO |
4º TRIMEST RE (Não auditado) |
|
| Resultado líquido do exercíc io antes de interesses minoritários |
2.267 | 1.668 | 1.114 | 540 |
| Justo valor de investimentos financeiros disponíveis para venda Diferenças de conversão cambial |
-75 303 |
- 331 |
- 1.499 |
- 917 |
| Rendimento reconhecido directamente no capital próprio | 228 | 331 | 1.499 | 917 |
| Total dos Rendimentos e Gastos reconhecidos no exercício | 2.495 | 1.999 | 2.613 | 1.457 |
| Atribuível a : | ||||
| Detentores do capital da empresa-mãe | 2.393 | 1.999 | 2.506 | 1.453 |
| Interesses minoritários | 102 | - | 107 | 4 |
| 2.495 | 1.999 | 2.613 | 1.457 |
Método directo - Montantes expressos em milhares de Euros
| 2009 | 2008 | |||
|---|---|---|---|---|
| Notas | 31 DEZE MBRO |
4º TRIMEST RE |
31 DEZE MBRO |
4º TRIMEST RE |
| fluxos de caixa das actividades operacionais | (Não auditado) | (Não auditado) | ||
| Recebimentos de clientes | 1.018.103 | 286.210 | 1.121.418 | 278.663 |
| Pagamentos a fornecedores | -805.215 | -201.945 | -945.115 | -239.646 |
| Pagamentos ao pessoal | -73.878 | -21.826 | -83.596 | -19.837 |
| Fluxos gerados pelas operações | 139.010 | 62.439 | 92.707 | 19.181 |
| Pagamento do imposto sobre o rendimento | -694 | - | -1.388 | -530 |
| Recebimento do imposto sobre o rendimento | 96 | 88 | 528 | 29 |
| Outros recebimentos relativos à actividade operacional | 77.339 | 22.443 | 81.780 | 16.405 |
| Outros pagamentos relativos à actividade operacional | -133.754 | -61.503 | -144.183 | -42.693 |
| Fluxos gerados antes das rubricas extraordinárias | 81.997 | 23.467 | 29.444 | -7.609 |
| Recebimentos relacionados com rubricas extraordinárias | - | - | - | - |
| Pagamentos relacionados com rubricas extraordinárias | - | - | - | - |
| Fluxos de caixa das actividades operacionais 1 |
81.997 | 23.467 | 29.444 | -7.609 |
| Fluxos de caixa das actividades de investimento | ||||
| Recebimentos provenientes de: | ||||
| Investimentos financeiros | 4.067 | 4.067 | 650 | - |
| Imobilizações corpóreas | 358 | 17 | 4.138 | 344 |
| Imobilizações incorpóreas | 2 | 1 | 4 | 4 |
| Juros e proveitos similares Dividendos |
1.413 - |
739 - |
6.140 - |
918 - |
| Adiantamentos para despesas de conta de terceiros | - | - | 150 | 150 |
| 5.839 | 4.824 | 11.082 | 1.416 | |
| Pagamentos respeitantes a : | ||||
| Investimentos financeiros | -3.634 | -704 | -8.227 | -1.418 |
| Imobilizações corpóreas | -1.642 | -277 | -2.798 | -376 |
| Imobilizações incorpóreas | -4.145 | -1.928 | -1.264 | -618 |
| Adiantamentos para despesas de conta de terceiros | - | 57 | - | - |
| Empréstimos concedidos | -799 | -744 | -3.200 | -3.200 |
| -10.220 | -3.597 | -15.489 | -5.613 | |
| Fluxos de caixa das actividades de investimento 2 |
-4.381 | 1.227 | -4.407 | -4.196 |
| Fluxos de caixa das actividades de financiamento | ||||
| Recebimentos provenientes de: | ||||
| Empréstimos obtidos | 40.906 | 15.787 | 119.046 | 53.166 |
| Aumentos de capital, prest. suplementares e prémios de emissão Aplicações de tesouraria |
5 - |
5 - |
618 - |
618 - |
| 40.911 | 15.792 | 119.665 | 53.784 | |
| Pagamentos respeitantes a: | ||||
| Empréstimos obtidos | -85.248 | -49.007 | -198.892 | -60.462 |
| Amortizações de contratos de locação financeira | -2.390 | -984 | -1.264 | -106 |
| Juros e custos similares | -21.784 | -8.453 | -33.933 | -10.508 |
| Dividendos | - | - | - | - |
| Aplicações de tesouraria | - | - | - | - |
| -109.422 | -58.443 | -234.089 | -71.076 | |
| Fluxos de caixa das actividades de financiamento 3 |
-68.511 | -42.652 | -114.424 | -17.291 |
| Variação de caixa e seus equivalentes 4 = 1 + 2 + 3 |
9.105 | -17.958 | -89.386 | -29.096 |
| Efeito das diferenças de câmbio | 31 | -5 | 1.746 | 1.775 |
| 9.136 | -17.963 | -87.641 | -27.321 | |
| Caixa e seus equivalentes no início do período | -94.717 | - | -7.076 | - |
| 16 Caixa e seus equivalentes no fim do período |
-85.581 | -17.963 | -94.717 | -27.321 |
| 9.136 | -17.963 | -87.641 | -27.321 |
Montantes expressos em milhares de Euros
| Atribuív | el aos detentores de capital próprio do grup | o | ||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Capital | Acções próprias |
Prémio de emissão de acções |
reserv as conversão cambial |
reserv as e resultados transitados |
total | interesses minoritários |
total capital próprio |
|
| saldo em 1 de janeiro de 2008 | 150.000 | - | 2.937 | -263 | -5.871 | 146.803 | 1.318 | 148.121 |
| Total dos rendimentos e gastos | ||||||||
| reconhecidos no período | - | - | - | 1.499 | - | 1.499 | - | 1.499 |
| Distribuição de dividendos | - | - | - | - | - | - | -102 | -102 |
| Alterações no perímetro de consolidação | - | - | - | - | -85 | -85 | -290 | -375 |
| Outras variações | - | - | - | - | 5 | 5 | - | 5 |
| - | - | - | 1.499 | -80 | 1.419 | -392 | 1.027 | |
| Resultado líquido do período | - | - | - | - | 1.007 | 1.007 | 107 | 1.114 |
| Total Ganhos e perdas do período | - | - | - | 1.499 | 927 | 2.426 | -285 | 2.141 |
| Saldo em 31 de Dezembro de 2008 | 150.000 | - | 2.937 | 1.236 | -4.944 | 149.229 | 1.033 | 150.262 |
| SAL DO EM 1 DE JANEI RO DE 2009 |
150.000 | - | 2.937 | 1.236 | -4.944 | 149.229 | 1.033 | 150.262 |
| Total dos rendimentos e gastos | ||||||||
| reconhecidos no período | - | - | - | 303 | -75 | 228 | - | 228 |
| Distribuição de dividendos | - | - | - | - | -57 | -57 | -102 | -159 |
| Outras variações | - | - | - | - | -51 | -51 | - | -51 |
| - | - | - | 303 | -183 | 120 | -102 | 18 | |
| Resultado líquido do período | - | - | - | - | 2.165 | 2.165 | 102 | 2.267 |
| Total Ganhos e perdas do período | - | - | - | 303 | 1.982 | 2.285 | - | 2.285 |
| Saldo em 31 de Dezembro de 2009 | 150.000 | - | 2.937 | 1.539 | -2.962 | 151.514 | 1.033 | 152.547 |
Para ser lido com o anexo às demonstrações financeiras consolidadas.
A distribuição de materiais de embalagem é o negócio complementar com mais peso na Inapa, proporcionando uma facturação de 29,8 milhões de euros. Distribuído por duas empresas alemãs, a HTL Verpackung e a Hennessen Potthoff, e pela francesa Carton Service.
Trata-se de um mercado diversificado, englobando caixas de cartão, sacos de plástico, fitas adesivas, caixas arquivadoras, paletes e outros equipamentos e materiais. Paralelamente, a Inapa desenvolve tecnologias e conceitos de embalagem exclusiva. Prevê-se o desenvolvimento desta área de negócio, que tem sinergias interessantes com a área de distribuição.
'07
notas às demonstrações financeiras consolidadas '07
A Inapa - Investimentos, Participações e Gestão, S.A. (Inapa - IPG) é a sociedade dominante do Grupo Inapa e tem por objecto social a propriedade e a gestão de bens, móveis e imóveis, a tomada de participações no capital de outras sociedades, a exploração de estabelecimentos comerciais e industriais, próprios ou alheios, e a prestação de assistência às empresas em cujo capital participe. A Inapa - IPG encontra-se cotada na Euronext Lisbon.
Sede Social: Rua Castilho 44, 3º 1250-071 Lisboa, Portugal Capital Social: 150.000.000 euros N.I.P.C.: 500 137 994
O Grupo integra uma "sub-holding" (Gestinapa - SGPS, S.A.), que concentra as participações afectas à Distribuição.
Em resultado do seu plano de desenvolvimento e internacionalização, o Grupo Inapa detém participações, na área da Distribuição, em vários países da Europa, nomeadamente (i) Inapa Deutschland, GmbH sedeada na Alemanha, que detém participações na Papier Union, GmbH, a qual é por sua vez titular do capital das sociedades Inapa Packaging, GmbH, Inapa VisualCom, GmbH e PMF- Factoring, GmbH, igualmente sedeadas nesse país, (ii) Inapa France, SA e empresas subsidiárias, operando em França e Belux, (iii) Inapa Suisse subsidiária controlada directamente e, indirectamente através da Inapa Deutschland, GmbH que opera no mercado suíço, (iv) Inapa Portugal – Distribuição de Papel, SA empresa portuguesa do Grupo, (v) Inapa España Distribuición Ibérica, SA, operando em Espanha e que detém uma participação na Surpapel, SL (empresa que desenvolve a sua actividade de comercialização de papel) e (vi) em duas empresas localizadas no Reino Unido – Inapa Merchants Holding, Ltd, que detém a participação financeira na Tavistock Paper Sales, Ltd empresa a operar num nicho de mercado. A subsidiária Inapa Packaging, GmbH, detém por sua vez, duas empresas de comercialização de material para embalagem, a Hennessen & Potthoff, GmbH e a HTL - Verpackung, GmbH, respectivamente.
Em finais de 2009, iniciou a sua actividade a empresa sedeada em Angola, Inapa Angola - Distribuição de Papel, SA , detida pela subsidiária portuguesa Inapa Portugal, SA. Adicionalmente, foi constituída em Novembro de 2009 a empresa Edições Inapa, Lda.
Estas demonstrações financeiras consolidadas foram aprovadas pelo Conselho de Administração da Inapa - IPG em 24 de Fevereiro de 2010.
As principais políticas contabilísticas utilizadas na preparação das demonstrações financeiras consolidadas encontram-se descritas abaixo. Estas políticas foram consistentemente aplicadas a todos os exercícios apresentados, salvo indicação contrária.
As demonstrações financeiras consolidadas do Grupo Inapa são preparadas em conformidade com as Normas Internacionais de Relato Financeiro (IAS/IFRS) emitidas pelo Internacional Accounting Standards Board (IASB) e com as interpretações emitidas pelo Internacional Financial Reporting Interpretations Committee (IFRIC) ou pelo anterior Standing Interpretations Committee (SIC), tal como adoptadas pela União Europeia e em vigor em 31 de Dezembro de 2009.
As demonstrações financeiras consolidadas da Inapa são preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a partir dos livros e registos contabilísticos das empresas que constituem o Grupo e que se encontram indicadas na Nota 36.
A preparação das demonstrações financeiras consolidadas, exige a utilização de estimativas e julgamentos relevantes na aplicação das políticas contabilísticas do Grupo. As principais asserções que envolvem um maior nível de julgamento ou complexidade, ou os pressupostos e estimativas mais significativas para a preparação das referidas demonstrações financeiras estão divulgados na Nota 5.
As participações financeiras em empresas nas quais o Grupo detenha, directa ou indirectamente, o poder de controlar as suas políticas financeiras e operacionais, geralmente representado por mais de 50% dos direitos de voto (subsidiárias), foram incluídas nas demonstrações financeiras anexas pelo método de consolidação integral (Nota 36). O capital próprio e o resultado líquido destas empresas correspondentes à participação de terceiros nas mesmas, são apresentados nas rubricas de interesses minoritários, no balanço consolidado e na demonstração dos resultados consolidados, respectivamente.
As subsidiárias são incluídas na Consolidação desde a data em que o controlo é adquirido até à data em que o mesmo termine efectivamente.
A contabilização da aquisição de subsidiárias é efectuada pelo método de compra, sendo que na data de aquisição os activos e passivos de cada subsidiária são identificados ao seu justo valor, de acordo com o estabelecido no IFRS 3. Qualquer excesso/ (défice) do custo de aquisição face ao justo valor dos activos e passivos líquidos adquiridos é reconhecido como diferença de consolidação (Goodwill), o qual se encontra detalhado na Nota 8, e no caso de défice, após reanálise do processo de valorização do justo valor e caso este se mantenha, na demonstração dos resultados do exercício. Os interesses de accionistas minoritários são apresentados pela respectiva proporção do justo valor dos activos e passivos identificados.
Sempre que necessário, são efectuados ajustamentos às demonstrações financeiras das subsidiárias para as adequar às políticas contabilísticas em vigor no Grupo. As transacções intercompanhias, os saldos e os dividendos distribuídos entre empresas do Grupo, bem como os ganhos não realizados são eliminados no processo de consolidação. As perdas não realizadas também são eliminadas salvo se não puderem ser recuperadas em resultado de evidência de imparidade.
As participações financeiras em empresas nas quais a Inapa exerça, directa ou indirectamente, influência significativa mas não possua controlo, geralmente com investimentos representando entre 20% a 50% dos direitos de voto (associadas), são contabilizados pelo método de equivalência patrimonial.
De acordo com o método de equivalência patrimonial, as participações financeiras são registadas pelo seu custo de aquisição, ajustado pelo valor correspondente à participação do Grupo nas variações dos capitais próprios (incluindo o resultado líquido) das associadas e pelos dividendos recebidos. A variação do capital próprio das associadas resultante do resultado líquido é registada por contrapartida de ganhos ou perdas do período.
As diferenças entre o custo de aquisição e o justo valor dos activos e passivos identificáveis da associada na data de aquisição, se positivas são reconhecidas como diferenças de consolidação (Goodwill) e mantidas no valor do investimento em associadas (Nota 10). Se essas diferenças forem negativas são registadas como proveito do período na rubrica Ganhos/(perdas) em empresas associadas.
É feita uma avaliação dos investimentos
em associadas quando existem indícios de que o activo possa estar em imparidade sendo registadas como custo as perdas por imparidade que se demonstrem existir. Quando as perdas de imparidade reconhecidas em períodos anteriores deixam de existir são objecto de reversão, excepto se corresponderem às diferenças de consolidação.
Quando a participação do Grupo nas perdas da associada iguala ou ultrapassa o seu investimento na associada, incluindo contas a receber não cobertas por garantias, o Grupo deixa de reconhecer perdas adicionais, excepto se tiver incorrido em obrigações ou efectuado pagamentos em nome da associada.
Sempre que necessário, são efectuados ajustamentos às demonstrações financeiras das associadas para as adequar às políticas contabilísticas em vigor no Grupo. Os saldos e os dividendos distribuídos entre empresas do Grupo e as associadas, bem como os ganhos não realizados de transacções intercompanhias, são eliminados no processo de consolidação, na extensão da participação do Grupo nas associadas. As perdas não realizadas também são eliminadas salvo se não puderem ser recuperadas em resultado de evidência de imparidade.
Os investimentos em associadas encontramse detalhados na Nota 10.
As diferenças de consolidação correspondem à diferença entre o custo de aquisição dos investimentos em empresas do Grupo e o justo valor dos activos e passivos identificáveis (incluindo os passivos contingentes) dessas empresas à data da sua aquisição. As diferenças de consolidação são registadas na moeda de reporte das subsidiárias, sendo convertidas para a moeda de reporte do Grupo (euro) à taxa de câmbio em vigor na data das demonstrações financeiras do Grupo. As diferenças cambiais geradas nessa conversão são registadas na rubrica Reserva de conversão cambial.
amortizadas, sendo realizados anualmente testes de imparidade e, sempre que o valor das diferenças de consolidação for superior à sua quantia recuperável, é reconhecida uma perda de imparidade, registada na demonstração dos resultados. Estas perdas de imparidade não podem ser revertidas.
As demonstrações financeiras de cada uma das empresas do Grupo são preparadas na sua moeda funcional, definida como a moeda do ambiente económico onde operam. A moeda funcional e de relato do Grupo é o euro.
Todos os activos e passivos monetários expressos em moeda estrangeira são convertidos para a moeda funcional à taxa de câmbio em vigor na data do balanço. As transacções em moeda estrangeira são convertidas à taxa em vigor na data de cada operação. As diferenças resultantes desta conversão são registadas na demonstração dos resultados.
Para efeitos de conversão das demonstrações financeiras das empresas estrangeiras incluídas nas demonstrações financeiras consolidadas que utilizam uma moeda funcional diferente da moeda de relato do Grupo, foram utilizados os seguintes critérios:
Activos e Passivos: Paridades cambiais vigentes na data do balanço. Ganhos e Perdas: Paridades cambiais médias verificadas no período.
As diferenças de conversão cambial resultantes do processo descrito acima, são registadas em rubrica específica do Capital próprio (Reserva de conversão cambial).
As taxas de câmbio para conversão das demonstrações financeiras das subsidiárias Inglesas e Suíça foram as seguintes:
Câmbio da Libra Esterlina utilizado para conversão das rubricas de balanço: 1,126 euros.
Câmbio do Franco Suíço utilizado para conversão das rubricas da demonstração dos resultados: 0,6634 euros.
Os activos intangíveis, encontram-se registados ao custo de aquisição, deduzidos das amortizações e perdas de imparidade, e só são reconhecidos na medida em que for provável que venham a gerar benefícios económicos futuros para o Grupo e desde que o seu valor possa ser medido com fiabilidade.
A rubrica Outros activos intangíveis (Nota 9) é constituída essencialmente por marcas identificadas aquando da aquisição de subsidiárias e registadas inicialmente pelo seu justo valor, utilizadas por Papier Union, GmbH, Inapa France, SA e Inapa Portugal, SA, as quais não são objecto de amortização anual dado que foram avaliadas como tendo uma vida útil indefinida, e são regularmente sujeitas a testes de imparidade efectuados internamente pelo Grupo ou, alternadamente, baseados em avaliações realizadas por uma entidade especializada externa ao Grupo. Quando as perdas de imparidade reconhecidas em períodos anteriores deixam de existir são objecto de reversão.
Encontram-se também registados nesta rubrica software, patentes e outras licenças, os quais são amortizados pelo método das quotas constantes durante um período que varia entre três e cinco anos, bem como o custo de aquisição de carteiras de clientes que são amortizadas por um período de dez anos.
Conforme disposição transitória prevista no IFRS 1, os terrenos foram registados pelo seu justo valor à data da transição para os IAS/IFRS (1 de Janeiro de 2004). Os ajustamentos resultantes das revalorizações efectuadas aos terrenos, foram registados por contrapartida de capital próprio.
31 de Dezembro de 2003, encontramse registados ao seu "deemed cost", que corresponde ao custo de aquisição ou ao custo de aquisição reavaliado de acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal até àquela data, deduzido das depreciações e de perdas de imparidade acumuladas.
Os activos tangíveis adquiridos após 1 de Janeiro de 2004, encontram-se registados pelo seu custo de aquisição, deduzido das depreciações e de perdas de imparidade acumuladas.
As depreciações são iniciadas após os bens estarem em condições de serem utilizados e são imputadas numa base sistemática durante a sua vida útil, que é determinada tendo em conta a utilização esperada pelo Grupo do activo em causa, do seu desgaste natural esperado, da sujeição a uma previsível obsolescência técnica e do valor residual atribuível ao bem. O valor residual atribuível ao bem é estimado com base no valor residual prevalecente à data da estimativa de activos semelhantes que tenham atingido o fim das suas vidas úteis e que tenham funcionado sob condições semelhantes àquelas em que o activo será usado.
As depreciações são calculadas pelo método das quotas constantes, por duodécimos, a taxas representativas da vida útil estimada, como segue:
| Edifícios e outras construções | 2% - 10% |
|---|---|
| Equipamento básico | 7,14% - 12,5% |
| Equipamento de transporte | 12,5% - 25% |
| Equipamento administrativo | 10% - 33% |
As despesas de conservação e reparação que não aumentem a vida útil, nem resultem em benfeitorias ou melhorias significativas nos elementos dos activos tangíveis, são registadas como custo do exercício em que ocorrem.
Se o montante registado é superior ao valor recuperável do activo, efectua-se a sua redução para o valor recuperável estimado mediante o registo de perdas de imparidade.
Aquando de um abate ou alienação, a diferença entre os recebimentos das alienações e a quantia registada do activo, são reconhecidos na demonstração dos resultados, nas rubricas de Outros rendimentos ou Outros custos.
Os bens cuja utilização decorre de contratos de locação financeira, relativamente aos quais o Grupo assume substancialmente todos os riscos e vantagens inerentes à respectiva posse do activo locado, são classificados como activos tangíveis, sendo amortizados de acordo com a política estabelecida pelo Grupo para os respectivos bens (Notas 7 e 22).
Os juros incluídos no valor das rendas e as amortizações do respectivo activo tangível são reconhecidos como custos na demonstração dos resultados do exercício a que respeitam.
Nos contratos de locação em que o locador assume uma parte significativa dos riscos e benefícios da propriedade, sendo o Grupo locatário, são classificadas como locações operacionais (Nota 33 a)). Os pagamentos decorrentes da realização destes contratos são registados na demonstração dos resultados durante o período da locação.
Os activos não correntes são classificados como detidos para venda se o seu valor de balanço for principalmente recuperável através de alienação e não do seu uso continuado. Para que estes activos sejam objecto de tal classificação, impõe-se que estejam disponíveis para venda imediata nas suas condições actuais, a venda seja altamente provável e o Conselho de Administração se haja comprometido a executar tal venda, a ocorrer num período de 12 meses, conforme estabelecido no IFRS 5.
Os activos não correntes classificados como detidos para venda, são registados pelo seu valor de aquisição ou pelo seu justo valor, consoante o que for menor, deduzido dos custos expectáveis com a sua venda.
Os activos e os passivos relacionados com operações descontinuadas são apresentados pelo seu valor de realização numa rubrica própria, respectivamente, no activo e no passivo do balanço consolidado e o resultado do período destas operações é registado de forma autónoma na demonstração dos resultados consolidados.
O Grupo classifica os activos financeiros como segue (exclui os investimentos financeiros em subsidiárias e em associadas):
Activos financeiros, não derivados, com reembolsos fixos ou variáveis, que possuam uma maturidade fixada e relativamente aos quais seja intenção do Conselho de Administração a sua manutenção até à data do respectivo vencimento;
Activos financeiros cuja detenção tenha por objectivo a sua realização no curto prazo e inclui os activos financeiros detidos para negociação e os instrumentos derivados não afectos a operações de cobertura. Estes activos e passivos são mensurados ao justo valor através da demonstração dos resultados;
Activos financeiros não derivados, com pagamentos fixos ou determináveis, que não se encontram cotados em mercados líquidos. Os saldos relativos a estes activos encontram-se registados no balanço consolidado nas rubricas de Clientes, Outros activos correntes e não correntes e Caixa e equivalentes;
Activos financeiros não derivados considerados como disponíveis para venda ou que não se enquadrem em qualquer das categorias anteriores.
Os investimentos detidos até à maturidade e os empréstimos e contas a receber são classificados como activos não correntes, excepto se o seu vencimento for inferior a 12 meses da data do balanço. Os investimentos registados a justo valor através de resultados são classificados como investimentos correntes.
Os investimentos e desinvestimentos são reconhecidos à data da assinatura dos respectivos contratos de formalização, independentemente da data de liquidação financeira.
Os activos financeiros são inicialmente registados pelo seu valor de aquisição que corresponde ao seu justo valor naquela data, e incluem as despesas de transacção, com excepção dos investimentos detidos até à maturidade que são registados ao custo amortizado pelo método da taxa de juro efectiva.
Após o reconhecimento inicial, os investimentos registados a justo valor através da demonstração dos resultados e os investimentos disponíveis para venda são reavaliados pelos seus justos valores, por referência ao seu valor de mercado à data de encerramento do balanço. Os activos financeiros disponíveis para venda representativos de partes de capital em acções de empresas não cotadas e no caso de o seu justo valor não ser possível de determinar, são registados ao custo de aquisição, tendo em consideração a existência ou não de perdas de imparidade. Os ganhos ou perdas provenientes de uma alteração no justo valor dos investimentos disponíveis para venda são registados no capital próprio até o investimento ser vendido, recebido ou de qualquer forma alienado, altura em que o ganho ou perda acumulada que se encontrava registada no capital próprio é registada na demonstração dos resultados. Nas situações em que o justo valor do investimento se situe abaixo do seu custo de aquisição e tal situação seja considerada uma perda permanente (imparidade), esta perda é registada na demonstração dos resultados e a parte registada directamente no capital próprio é anulada.
2.10_passivos financeiros
O IAS 39 prevê a classificação dos passivos financeiros em duas categorias:
Passivos financeiros cuja detenção tenha por objectivo a sua realização no curto prazo e inclui os passivos
financeiros detidos para negociação e os instrumentos derivados não afectos a operações de cobertura. Estes passivos são mensurados ao justo valor através da demonstração dos resultados; e
Passivos financeiros não derivados, com pagamentos fixos ou determináveis, que não se encontram cotados em mercados líquidos.
Os outros passivos financeiros incluem Empréstimos (Nota 2.19) e Fornecedores e outras contas a pagar (Nota 2.23). Estes passivos são reconhecidos inicialmente ao justo valor e subsequentemente são mensurados ao custo amortizado de acordo com a taxa de juro efectiva.
Os passivos financeiros são desreconhecidos quando as obrigações subjacentes se extinguem pelo pagamento, são canceladas ou expiram.
De acordo com o IAS 39, os saldos de clientes objecto de contratos de titularização só são desreconhecidos caso se verifiquem em simultâneo as seguintes condições:
O Grupo só efectua o desreconhecimento de saldos de clientes ou de outros valores a receber (removidos do activo) quando transfere substancialmente todos os riscos e benefícios associados à detenção daqueles activos conforme referido acima. Os saldos a receber não vencidos são incluídos na rubrica de Clientes e os fundos recebidos pela operação de titularização são registados na rubrica de Financiamentos associados a activos financeiros (Notas 22 e 38).
É efectuada uma avaliação de imparidade dos activos à data de encerramento do balanço e sempre que ocorra uma alteração nas circunstâncias que indique que o montante pelo qual um activo se encontra registado possa não ser recuperado (Nota 17). No caso dos activos não correntes que não são amortizados devido a não terem uma vida útil finita, são efectuados testes de imparidade periodicamente.
Sempre que o valor pelo qual um activo se encontra registado se mostre superior à sua quantia recuperável, é reconhecida uma perda de imparidade/provisão, que é registada na demonstração dos resultados ou no capital próprio quando o activo tenha sido reavaliado, situação em que a respectiva revalorização será diminuída. A quantia recuperável é o valor mais alto de entre o justo valor de um activo deduzido dos custos da venda e o seu valor de uso.
A reversão de perdas de imparidade reconhecidas em exercícios anteriores é registada quando os motivos que provocaram o registo das mesmas deixaram de existir (com excepção das diferenças de consolidação). A reversão é registada na demonstração dos resultados, excepto quando o activo tenha sido reavaliado e a respectiva revalorização registada no capital próprio tenha sido diminuída em resultado da perda de imparidade.
As mercadorias, o material de conservação e reparação e o material de embalagem são valorizadas ao mais baixo de entre o valor realizável líquido e o custo de aquisição, incluindo as despesas necessárias à sua colocação em armazém. O método do custeio das saídas utilizado pelo Grupo é o do custo médio ponderado.
As dívidas de terceiros são registadas pelo seu valor nominal deduzido de eventuais perdas de imparidade, reconhecidas na rubrica de Outros custos - Imparidade de activos correntes, para que as mesmas reflictam o seu valor presente realizável líquido.
Os saldos de clientes titulados por letras descontadas e não vencidas à data de cada balanço, são reconhecidas nas demonstrações financeiras do Grupo até ao momento do recebimento das mesmas.
Conforme referido na Nota 36, uma das subsidiárias do Grupo, sedeada na Alemanha, desenvolve actividade de "factoring". Decorrente da actividade de "factoring" o valor a receber de clientes inclui os adiantamentos efectuados nas operações de "factoring" com recurso e o valor das facturas cedidas para cobrança sem recurso, cuja intenção não é a venda no curto prazo, sendo registado na data de aceitação das facturas cedidas pelas entidades aderentes. Como contrapartida, é movimentada a rubrica de Outros passivos correntes.
O Grupo efectua adiantamentos contratuais sobre o valor dos créditos tomados nas operações de factoring. O valor adiantado às entidades aderentes é líquido de comissões e juros, caso aplicáveis.
A rubrica de Caixa e equivalentes de caixa inclui caixa, depósitos bancários e outros investimentos de curto prazo com maturidade inferior a 3 meses, que possam ser imediatamente mobilizáveis sem risco significativo de flutuações de valor. Para efeitos da demonstração dos fluxos de caixa esta rubrica inclui também os descobertos bancários, os quais são apresentados no balanço, no passivo corrente, na rubrica Empréstimos.
Os custos atribuíveis directamente à emissão de novas acções são apresentados como uma dedução, líquida de impostos, ao montante recebido em resultado da emissão e encontram-se registados em capital próprio.
As acções próprias são contabilizadas pelo seu valor de aquisição como um abatimento ao capital próprio. Os ganhos ou perdas inerentes à alienação das acções próprias são registados no capital próprio.
Os dividendos são registados como passivo no período em que a sua distribuição é aprovada pelos accionistas da Inapa - IPG até à data do seu pagamento.
Os empréstimos são inicialmente registados no passivo pelo seu valor nominal, líquido de despesas de emissão e subsequentemente ao custo amortizado. Os encargos financeiros são calculados de acordo com a taxa de juro efectiva, incluindo prémios e contabilizados na demonstração dos resultados de acordo com o princípio de especialização dos exercícios e adicionados ao passivo corrente, quando não sejam liquidados durante o exercício.
Os empréstimos são classificados no passivo corrente, excepto se o Grupo tiver o direito incondicional de diferir o reembolso do empréstimo por um período não inferior a 12 meses a contar da data do balanço.
O imposto sobre o rendimento inclui impostos correntes e impostos diferidos.
A Inapa - IPG e as suas subsidiárias sedeadas em Portugal são tributadas em sede de Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Colectivas (IRC), através do regime especial de tributação de grupos de sociedades, constituído pelas empresas com uma participação igual ou superior a 90% e que cumprem as condições previstas no artigo 63º e seguintes do Código do IRC. A Inapa - IPG, como sociedade dominante, é responsável pelo cálculo do lucro tributável do Grupo, através da soma algébrica dos lucros tributáveis e dos prejuízos fiscais apurados nas declarações de rendimentos de cada uma das sociedades dominadas, pertencentes ao Grupo. As subsidiárias estrangeiras da Sociedade são tributadas de acordo com as regras fiscais vigentes nos respectivos países de origem.
São reconhecidas contabilisticamente, se relevantes, as situações de diferimento de impostos. Os impostos diferidos reconhecidos, correspondem a diferenças temporárias entre os montantes dos activos e passivos para efeitos de reporte contabilístico e os respectivos montantes para efeitos de tributação. Os activos por impostos diferidos são registados quando existam expectativas razoáveis de lucros fiscais futuros suficientes para os utilizar. Na data de cada balanço é efectuada uma reapreciação das diferenças temporárias subjacentes aos activos por impostos diferidos em função da expectativa actual da sua recuperação futura. Os impostos diferidos são registados na demonstração dos resultados, excepto quando relacionados com valores que tenham sido movimentados no capital próprio, facto que implica o seu reconhecimento igualmente no capital próprio.
O imposto sobre o rendimento é reconhecido nas demonstrações financeiras intercalares, com base na taxa efectiva anual estimada para as demonstrações financeiras anuais.
As provisões são reconhecidas, quando e apenas quando, face a uma obrigação presente (legal ou implícita) resultante de um evento passado, seja provável que para a resolução dessa obrigação ocorra uma saída de recursos e o montante da obrigação possa ser razoavelmente estimado. As provisões são revistas na data de cada balanço, e são ajustadas de modo a reflectir a melhor estimativa a essa data (Nota 23).
As subsidiárias Inapa France, SA e Papier Union, GmbH assumiram a responsabilidade de pagar complementos de pensões de reforma a alguns dos seus funcionários através de planos de pensões de benefício definido.
A responsabilidade da Inapa relativa
a cada um destes planos é estimada, no mínimo anualmente, na data do balanço de cada exercício, por entidades especializadas e independentes utilizando o método das unidades de crédito projectadas. De acordo com o IAS 19, os custos relacionados com as responsabilidades assumidas são registadas à medida que os serviços são prestados pelos funcionários beneficiados pelos planos constituídos.
Conforme permitido pelo IAS 19, o Grupo utiliza o método do "corridor" segundo o qual os ganhos e perdas actuariais apurados, resultantes da diferença entre os pressupostos utilizados no apuramento da estimativa das responsabilidades e a realidade, são diferidos sendo só reconhecidos na demonstração dos resultados na medida em que, no início do exercício, o seu valor acumulado ultrapasse (i) 10% do valor dos fundos afectos à cobertura das responsabilidades das empresas do Grupo e (ii) 10% das responsabilidades por serviços passados, dos dois o mais elevado. Nos exercícios em que o valor inicial acumulado dos ganhos e perdas actuariais ainda não reflectido em resultados ultrapassar os limites acima referidos, o valor inicial em excesso será imputado a resultados do período em função do número médio de anos de trabalho remanescente para os trabalhadores integrados nos planos.
As responsabilidades por serviços passados apuradas, deduzidas do valor de mercado dos fundos que tenham sido constituídos para fazer face a estas responsabilidades e das perdas e ganhos actuariais, são registadas na rubrica de Benefícios concedidos a empregados. Na demonstração dos resultados são registados os custos dos serviços correntes, o custo dos juros, o rendimento esperado dos fundos e o valor a reconhecer relativo a perdas e ganhos actuariais decorrente da aplicação do método do "corridor", caso este o assim determine.
As subsidiárias Tavistock Paper Sales, Ltd e Inapa Suisse têm um plano de contribuição definida para alguns dos
seus empregados, efectuando anualmente uma contribuição para o plano, sendo esta registada como um custo na demonstração dos resultados.
De acordo com a legislação local as subsidiárias Inapa France, SA e Logistipack, SA têm a responsabilidade de pagar aos seus funcionários na data de reforma, uma prestação determinada com base no número de anos de trabalho na empresa. O valor desta responsabilidade, em resultado dos serviços passados, é estimado, no mínimo anualmente, na data do balanço de cada exercício, por entidades especializadas e independentes utilizando o método das unidades de crédito projectadas e é registada na rubrica de Benefícios concedidos a empregados, utilizando uma metodologia semelhante à dos planos de benefícios definidos acima referidos.
Os saldos a pagar relativos a fornecedores, impostos e a outros passivos correntes são registados pelo seu valor nominal, que na data do registo inicial corresponde ao seu justo valor.
Os proveitos resultantes de vendas são reconhecidos na demonstração dos resultados consolidados quando os riscos e benefícios associados à posse dos activos são transferidos para o comprador e o montante dos proveitos possa ser razoavelmente quantificado. Os proveitos resultantes das prestações de serviços são reconhecidos na demonstração dos resultados consolidados com referência à fase de acabamento da prestação de serviços à data do balanço. As vendas e prestações de serviços são reconhecidas líquidas de impostos, descontos e outros custos inerentes à sua concretização, pelo justo valor do montante recebido ou a receber.
seus custos e proveitos de acordo com o princípio da especialização dos exercícios, pelo qual os custos e proveitos são reconhecidos à medida que são gerados, independentemente do momento em que são recebidos ou pagos. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e os correspondentes custos e proveitos são registadas nas rubricas de Clientes e Outros activos correntes e de Fornecedores e Outros passivos correntes (Notas 14,15 e 25).
Um segmento operacional é um componente identificável do Grupo, que desenvolve actividades de negócio e cuja informação financeira é utilizada no processo de decisão desenvolvido pela Gestão do Grupo.
O Grupo identificou quatro segmentos operacionais: a actividade de distribuição de papel, a actividade de "packaging", a actividade de "factoring" e a actividade de "visual communication". Na Nota 6 é apresentada a informação financeira relativamente aos diferentes segmentos operacionais. A actividade de distribuição de papel é desenvolvida em todos os países onde o Grupo está presente, a actividade de "packaging" é desenvolvida em França e na Alemanha, as actividades de "factoring" e de "visual communication" são desenvolvidas na Alemanha.
Os passivos contingentes em que a possibilidade de uma saída de fundos afectando benefícios económicos futuros não seja provável não são reconhecidos nas demonstrações financeiras consolidadas, sendo divulgados no anexo (ver Nota 34), a menos que a possibilidade de se concretizar a saída de fundos afectando benefícios económicos futuros seja remota, caso em que não são objecto de divulgação. São reconhecidas provisões para as situações que satisfaçam as condições previstas na Nota 2.21.
Os activos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras consolidadas mas divulgados no anexo quando é provável a existência de um benefício económico futuro.
Os eventos após a data do balanço que proporcionem informação adicional sobre condições que existiam à data do balanço são reflectidos nas demonstrações financeiras consolidadas. Os eventos após a data do balanço que proporcionem informação sobre condições que ocorram após a data do balanço são divulgados no anexo às demonstrações financeiras consolidadas, se materiais (ver Nota 40).
Durante o exercício de 2009 entraram em vigor as seguintes normas em resultado da sua publicação pelo IFRIC e da sua adopção pela União Europeia:
de 1 de Janeiro de 2009)
A sua entrada em vigor não teve impacto nas presentes demonstrações financeiras do Grupo.
Foram publicadas pelo IASB e pelo IFRIC novas normas, alterações a normas existentes e interpretações, cuja aplicação ainda não é obrigatória para períodos que se iniciem em 1 de Janeiro de 2009, nomeadamente por não terem sido adoptadas pela União Europeia. Estas normas ou não são relevantes no contexto das presentes demonstrações financeiras ou a Inapa optou por não adoptá-las antecipadamente:
IFRS 1 (alteração) Adopção pela primeira vez das IFRS (a partir de 1 de Janeiro de 2010)
IFRS 2 (alteração) Pagamentos baseados em acções no grupo – transacções pagas em dinheiro (a partir de 1 de Janeiro de 2010)
Das diversas normas, revisões e alterações referidas acima como já estando publicadas pelo IASB ou pelo IFRIC e que ainda não estão em vigor, só o IFRIC 19, e as alterações ao IFRS 1, IAS 24 e IFRIC 14 é que não se encontram adoptados pela União Europeia, concretizado através da sua publicação nos respectivos Regulamentos.
Adicionalmente, no exercício de 2009 foram introduzidas melhorias a diversas normas, que
resultam da eliminação de inconsistências identificadas e da harmonização da terminologia utilizada. Na sua maioria estas melhorias são para aplicação nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2009, contudo, ainda não se encontram aprovadas pela União Europeia. As normas sujeitas a melhorias foram: IAS 1, IAS 7, IAS 17, IAS 18, IAS 36, IAS 38, IAS 39, IFRS2, IFRS 5, IFRS 8, IFRIC 9 e IFRIC 16.
As actividades do Grupo expõem-no a uma variedade de factores de riscos financeiros: risco de mercado (inclui risco cambial e risco associado à taxa de juro e risco de preço), risco de crédito e risco de liquidez. A exposição do Grupo a riscos financeiros encontra-se essencialmente associada aos saldos a receber de clientes e aos empréstimos obtidos junto de entidades financeiras, dos quais resultam riscos derivados do incumprimento das condições contratadas e riscos de flutuação das taxas de juro.
A gestão do risco financeiro é conduzida centralmente pela Direcção Financeira localizada em Portugal, de acordo com as políticas aprovadas pela Administração, e em estreita cooperação com as diversas subsidiárias. As flutuações do mercado financeiro, nomeadamente, no que se refere às taxas de juro, são analisadas continuamente sendo tomadas as medidas consideradas necessárias para minimizar a exposição do Grupo ao risco financeiro.
A variação da taxa de câmbio do euro face a outras moedas, nomeadamente a libra inglesa e o franco suíço, pode ter impacto na situação financeira da sociedade, já que a Inapa desenvolve actividades no Reino Unido e na Suíça.
Muito embora estes mercados não representem mais do que 8,2% das vendas do Grupo, eventuais desvalorizações destas moedas face ao euro, poderão ter um impacto negativo na actividade, situação financeira e nos resultados.
O Grupo tem ainda uma exposição indirecta ao dólar norte-americano e outras divisas por via do impacto que variações nestas moedas têm na sua competitividade, uma vez que sempre que o euro valoriza face a outras divisas, os distribuidores que se situam numa zona de influência destas divisas ganham competitividade face aos produtores europeus, que são os principais fornecedores do Grupo.
A tabela seguinte apresenta a exposição do Grupo ao risco da taxa de câmbio a 31 de Dezembro, com base nos valores de balanço dos activos e passivos financeiros do Grupo:
| Eur | o Libra esterlina | Franco SuÍç o |
Dólar * | Total | |
|---|---|---|---|---|---|
| 31 de Dezembro de 2009 | |||||
| Activos | |||||
| Caixa e seus equivalentes | 5.677 | 216 | 1.644 | 84 | 7.621 |
| Clientes e Outros activos | 222.534 | 891 | 11.681 | 201 | 235.307 |
| Activos disponíveis para venda | 9.294 | - | - | - | 9.294 |
| Total de activos financeiros | 237.505 | 1.107 | 13.325 | 285 | 252.222 |
| Passivos | |||||
| Empréstimos e outros financiamentos | 416.591 | - | - | 333 | 416.924 |
| Fornecimentos e outros passivos | 94.767 | 447 | 1.760 | 92 | 97.066 |
| Total de passivos financeiros | 511.358 | 447 | 1.760 | 425 | 513.990 |
| Posição financeira liquida em balanço | -273.853 | 660 | 11.565 | -140 | -261.768 |
| 31 de Dezembro de 2008 | |||||
| Activos | |||||
| Caixa e seus equivalentes | 3.591 | 517 | 1.237 | - | 5.345 |
| Clientes e Outros activos | 259.852 | 1.091 | 12.360 | - | 273.303 |
| Activos disponíveis para venda | 13.512 | - | 19 | - | 13.531 |
| Total de activos financeiros | 276.955 | 1.608 | 13.616 | - | 292.179 |
| Passivos | |||||
| Empréstimos e outros financiamentos | 466.424 | - | 1 | - | 466.425 |
| Fornecimentos e outros passivos | 103.752 | 205 | 1.666 | - | 105.623 |
| Total de passivos financeiros | 570.176 | 205 | 1.667 | - | 572.048 |
| Posição financeira liquida em balanço | -293.221 | 1.403 | 11.949 | - | -279.869 |
*A informação é preparada em simultâneo em duas moedas: kwanzas e dólares.
O custo da maioria da divida financeira contraída pela Inapa está indexado a taxas de referência variáveis, estando actualmente a Inapa por essa via exposta ao risco de taxa de juro. Na medida em que a Inapa não efectua a cobertura de exposição a variações adversas nas taxas de juro, tais variações poderão exercer um efeito material negativo na sua actividade, situação financeira e resultados. Contudo, e como forma de gerir estas variações, a área financeira do Grupo segue em permanência o desenvolvimento do mercado estando em condições de utilizar instrumentos financeiros que permitam minorar os efeitos da volatilidade das taxas de juro.
Em 31 de Dezembro de 2009, caso a taxa de referência utilizada nos empréstimos contraídos varie em 0,1%, mantendo todas as restantes variáveis constantes, os encargos financeiros anualizados teriam uma variação de cerca de 430 milhares de euros.
Em 31 de Dezembro de 2009 o desenvolvimento dos activos e passivos financeiros com exposição a risco de taxa de juro em função da maturidade ou data de revisão da taxa de juro ( Euribor 1, 3 ou 6 meses) é apresentado como se segue:
| 31 de dezem bro de 2009 |
até 1 m ês |
1 a 3 m | eses 3 a 12 m eses |
1 a 5 anos Mais de 5 anos | Total | |
|---|---|---|---|---|---|---|
| Activos | ||||||
| Não correntes Activos financeiros disponíveis para venda |
- | - | 1.628 | - | - | 1.628 |
| Correntes Caixa e equivalentes de caixa |
7.621 | - | - | - | - | 7.621 |
| Total de Activos financeiros | 7.621 | - | 1.628 | - | - | 9.249 |
| Passivos | ||||||
| Não correntes Empréstimos Outros passivos - locação financeira |
- 11.443 |
22.589 - |
74.706 - |
315 - |
- - |
97.610 11.443 |
| Correntes Empréstimos Financiam. assoc. a activos financeiros Outros passivos - locação financeira |
94.363 109.244 1.343 |
29.527 - - |
85.983 - - |
152 - - |
45 - - |
210.070 109.244 1.343 |
| Total de Passivos financeiros | 216.393 | 52.116 | 160.689 | 467 | 45 | 429.710 |
| 31 de dezem bro de 2008 |
até 1 m ês |
1 a 3 m | eses 3 a 12 m eses |
1 a 5 anos Mais de 5 anos | Total | |
|---|---|---|---|---|---|---|
| Activos | ||||||
| Não correntes Activos financeiros disponíveis para venda |
- | - | 13.268 | - | - | 13.268 |
| Correntes Caixa e equivalentes de caixa |
5.345 | - | - | - | - | 5.345 |
| Total de Activos financeiros | 5.345 | - | 13.268 | - | - | 18.613 |
| Passivos | ||||||
| Não correntes | ||||||
| Empréstimos | - | 22.704 | 78.850 | 530 | 649 | 102.733 |
| Financiam. assoc. a activos financeiros | 134.770 | - | - | - | - | 134.770 |
| Outros passivos - locação financeira | 13.402 | - | - | - | - | 13.402 |
| Correntes | ||||||
| Empréstimos | 88.659 | 68.845 | 71.150 | 78 | 190 | 228.922 |
| Outros passivos - locação financeira | 1.096 | - | - | - | - | 1.096 |
| Total de Passivos financeiros | 237.927 | 91.549 | 150.000 | 608 | 839 | 480.924 |
A Inapa está exposta ao risco de crédito que concede aos seus clientes. O Grupo não tem concentrações de risco de crédito significativas e tem políticas de avaliação e acompanhamento do risco de crédito que asseguram que as vendas sejam efectuadas a clientes com um histórico de crédito apropriado.
As empresas, sempre que a solução se mostra adequada às contingências com que se confrontam, recorrem à cobertura destes riscos através da contratação de seguros de crédito.
Adicionalmente, a Inapa segue uma política criteriosa e permanente de monitorização das contas de clientes, nomeadamente tendo em consideração a sua antiguidade e riscos associados e no caso de se verificarem riscos de cobrabilidade estes serão alvo do reconhecimento de uma perda de imparidade.
A exposição máxima ao risco de crédito corresponde aos valores contabilísticos dos activos financeiros apresentados nos quadros seguintes, relativos à concentração do risco de crédito.
Em 31 de Dezembro de 2009 e de 2008, a antiguidade dos saldos de clientes e o valor limite dos créditos contratados para a carteira de clientes é como se segue:
| 2009 | 2008 | |
|---|---|---|
| Valores não vencidos | 132.904 | 185.768 |
| Valores vencidos | ||
| de 1 a 30 dias | 18.367 | 8.217 |
| de 31 a 90 dias | 9.052 | 5.247 |
| + de 91 dias | 12.320 | 9.487 |
| 172.643 | 208.719 | |
| Com risco de cobrança | 12.391 | 13.274 |
| Imparidades | -10.794 | -11.873 |
| Saldo líquido de clientes | 174.240 | 210.120 |
| Limite de seguro de crédito contratado | 315.286 | 333.778 |
Relativamente aos saldos vencidos a Inapa considera não haver riscos relevantes de perdas com a sua cobrança.
O quadro abaixo apresenta a exposição da Inapa ao risco de crédito em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, de acordo com os valores de balanço dos activos, categorizados por sector de actividade:
| distribuiçã o |
outras negócios e actividades | total | |
|---|---|---|---|
| 31 de dezembro de 2009 | |||
| Activos | |||
| Caixa e seus equivalentes | 7.120 | 501 | 7.621 |
| Activos financeiros disponíveis para venda | 27 | 9.267 | 9.294 |
| Clientes e Outros activos | 199.985 | 35.322 | 235.307 |
| Total de activos | 207.132 | 45.090 | 252.222 |
| 31 de Dezembro de 2008 | |||
| Activos | |||
| Caixa e seus equivalentes | 5.059 | 286 | 5.345 |
| Activos financeiros disponíveis para venda | 73 | 13.458 | 13.531 |
| Clientes e Outros activos | 237.129 | 36.174 | 273.303 |
| Total de activos | 242.261 | 49.918 | 292.179 |
O quadro abaixo apresenta a exposição da Inapa ao risco de crédito em 31 de Dezembro de 2009 e 2008 de acordo com os valores de balanço dos activos, categorizados por área geográfica:
| ibéria | frança | suíça e alem anha |
angola | outros | total | |
|---|---|---|---|---|---|---|
| 31 de dezembro de 2009 | ||||||
| Activos | ||||||
| Caixa e seus equivalentes | 4.470 | 207 | 2.575 | 84 | 285 | 7.621 |
| Activos financeiros disponíveis para venda | 9.289 | 5 | - | - | - | 9.294 |
| Clientes e Outros activos | 67.717 | 65.931 | 97.901 | 250 | 3.508 | 235.307 |
| 81.476 | 66.413 | 100.476 | 334 | 3.793 | 252.222 | |
| 31 de dezembro de 2008 | ||||||
| Activos | ||||||
| Caixa e seus equivalentes | 754 | 76 | 3.846 | - | 669 | 5.345 |
| Activos financeiros disponíveis para venda | 13.504 | 5 | 19 | - | 3 | 13.531 |
| Clientes e Outros activos | 76.970 | 78.907 | 116.871 | - | 555 | 273.303 |
| 91.228 | 78.988 | 120.736 | - | 1.227 | 292.179 |
A Inapa gere o risco de liquidez do Grupo actuando em duas vias: garantindo que a componente de médio e longo prazo da sua dívida financeira se adequa à capacidade esperada de geração de fundos e dispondo de facilidades de crédito disponíveis a todo o momento (linhas em conta corrente).
O quadro seguinte analisa os passivos financeiros remunerados do Grupo em 31 Dezembro de 2009 por grupos de maturidade relevantes, tendo por base o período remanescente até à maturidade contratual. Os montantes que constam da tabela são cash flows contratuais não descontados.
| Menos de 1 m ês |
1 a 3 m eses |
3 a 12 m eses |
1 a 5 anos Mais de 5 anos | Total | ||
|---|---|---|---|---|---|---|
| 31 de dezembro de 2009 | ||||||
| Passivos | ||||||
| Empréstimos e financiamentos | ||||||
| Papel comercial | 705 | 25 | 121.824 | - | - | 122.554 |
| Empréstimos bancários | 267 | 21.081 | 82.481 | 71.977 | 34.817 | 210.623 |
| Financ. associados a activos financeiros | 307 | 585 | 111.970 | - | - | 112.862 |
| Outros passivos - locação financeira | 386 | - | 1.157 | 6.982 | 5.329 | 13.854 |
| 1.665 | 21.691 | 317.432 | 78.959 | 40.146 | 459.893 | |
| 31 de dezembro de 2008 | ||||||
| Passivos | ||||||
| Empréstimos e financiamentos | ||||||
| Papel comercial | 46 | 823 | 135.178 | - | - | 136.047 |
| Empréstimos bancários | 1.685 | 21.361 | 91.435 | 75.791 | 45.791 | 236.063 |
| Financ. associados a activos financeiros | 493 | 987 | 4.439 | 140.689 | - | 146.608 |
| Outros passivos - locação financeira | 479 | 6 | 1.447 | 9.011 | 8.752 | 19.695 |
| 2.703 | 23.177 | 232.499 | 225.491 | 54.543 | 538.413 |
A reconciliação do balanço consolidado com as diversas categorias dos activos e passivos financeiros nele incluídos detalha-se como se segue:
| édito e valores a receber | activos disponíveis para venda | outros passivos financeiros | |
|---|---|---|---|
| 31 de dezembro de 2009 | |||
| Activos | |||
| Activos financeiros disponíveis para venda | - | 9.294 | - |
| Outros activos não correntes | 18.933 | - | - |
| Clientes e Outros activos correntes | 216.375 | - | - |
| Caixa e seus equivalentes | 7.621 | - | - |
| Activos | 242.929 | 9.294 | - |
| Passivos | |||
| Empréstimos e financiamentos não correntes | - | - | 97.610 |
| Outros passivos não correntes | - | - | 11.443 |
| Empréstimos correntes | - | - | 210.070 |
| Financiamentos associados a activos financeiros | |||
| Fornecedores e Outros passivos correntes | - | - | 109.244 |
| - | - | 85.623 | |
| Passivos | - | - | 513.990 |
| 31 de Dezembro de 2008 | |||
| Activos | |||
| Activos financeiros disponíveis para venda | - | 13.531 | - |
| Outros activos não correntes | 18.547 | - | - |
| Clientes e Outros activos correntes | 254.756 | - | - |
| Caixa e seus equivalentes | 5.345 | - | - |
| Activos | 278.648 | 13.531 | - |
| Passivos | |||
| Empréstimos e financiamentos não correntes | - | - | 237.503 |
| Outros passivos não correntes | - | - | 15.744 |
| Empréstimos correntes | - | - | 228.922 |
| Fornecedores e Outros passivos correntes | - | - | 89.877 |
| Passivos | - | - | 572.046 |
O justo valor dos activos e passivos financeiros é semelhante ao seu valor de balanço.
| 2009 | 2008 | |
|---|---|---|
| Ganhos / (perdas) de empréstimos e contas a receber Ganhos / (perdas) de outros passivos financeiros |
-3.319 | -2.042 - |
| Ganhos / (perdas) de instrumentos financeiros disponíveis para venda | -46 | 110 |
| 526 | ||
| Provenientes de empréstimos e outros valores a receber | 1.292 | 1.432 |
| Juros suportados: | ||
| Provenientes de passivos financeiros mensurados ao custo amortizado | -19.224 | |
| Custos com comissões, garantias e out. custos com passivos financeiros | -9.056 | -14.840 |
| Total de ganhos e perdas líquidos | -22.264 | -34.038 |
| Juros obtidos: Provenientes de activos financeiros disponíveis para venda |
- 465 -11.600 |
A preparação das demonstrações financeiras foi realizada em conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites, por recurso a estimativas e assunções que afectam os montantes reportados de activos e passivos e de proveitos e custos durante o período de reporte. Será de referir que apesar de as estimativas se terem baseado no melhor conhecimento do Conselho de Administração em relação aos eventos e acções correntes, os resultados reais podem, em última análise, vir a diferir das mesmas. É, no entanto, convicção do Conselho de Administração que as estimativas e assunções adoptadas não incorporam riscos significativos que possam causar, no decurso do próximo exercício, ajustamentos materiais ao valor dos activos e passivos.
As estimativas que apresentam um risco significativo de originar um ajustamento material no valor contabilístico dos activos e passivos no exercício seguinte são apresentadas abaixo:
O Grupo testa anualmente se existe ou não imparidade das diferenças de consolidação, de acordo com a política contabilística indicada na Nota 2.3. Os valores recuperáveis das unidades geradoras de fluxos de caixa são determinados com base no cálculo de valores de uso. Esses cálculos exigem o uso de estimativas (Nota 8).
No cálculo dos fluxos de caixa gerados pelas unidades geradoras de caixa foi estimado um crescimento médio das vendas que no caso de ser inferior em 0,5%, e todas as restantes variáveis permanecessem constantes, não corresponderia à necessidade de registar uma perda de imparidade. Por outro lado, caso a taxa de desconto fosse superior em 0,5 % e as restantes variáveis permanecessem constantes, também não seria registada uma perda de imparidade.
imparidade para as marcas registadas em outros activos intangíveis, no âmbito dos quais foram utilizadas estimativas (Nota 9). Caso todas as variáveis permanecessem constantes e a taxa de desconto fosse superior em 0,5%, não corresponderia à necessidade de registar uma perda de imparidade.
As responsabilidades com benefícios definidos são calculadas com base em determinados pressupostos actuariais. A diferença verificada entre os pressupostos utilizados e a realidade podem dar origem a efeitos mais ou menos relevantes nas demonstrações financeiras.
O Grupo está sujeito a impostos sobre o rendimento em diversas jurisdições sendo que o cálculo do imposto efectuado pelo Grupo está sujeito a revisão pelas diversas autoridades fiscais. Quando o resultado final dessas revisões é diferente dos valores inicialmente registados, as diferenças terão impacto no imposto sobre o rendimento e nas provisões para impostos diferidos, no período em que tais diferenças são identificadas.
Adicionalmente, os activos por impostos diferidos correspondem ao valor de prejuízos fiscais para o qual existe expectativa de recuperação no futuro. A não recuperação dos prejuízos fiscais ou a alteração em futuros exercícios das expectativas de recuperação terão impacto nos resultados do exercício em que a situação se verificar.
As perdas por imparidade relativas a créditos de cobrança duvidosa são baseadas na avaliação efectuada pelo Grupo da probabilidade de recuperação dos saldos das contas a receber. Este processo de avaliação está sujeito a diversas estimativas e julgamentos. As alterações destas estimativas podem implicar a determinação de diferentes níveis de imparidade e, consequentemente, diferentes impactos nos resultados.
O Grupo é parte em algumas acções judiciais em curso, sendo constituídas provisões sempre que de acordo com as estimativas efectuadas pela gestão, com base no parecer dos advogados do Grupo, sejam consideradas necessárias (Nota 2.21).
Uma decisão negativa em qualquer acção em curso poderá ter um efeito adverso para a actividade, situação financeira e resultados do Grupo.
A apresentação da informação por segmentos é efectuada de acordo com os segmentos operacionais identificados, que são a actividade de distribuição de papel, a actividade de "packaging", a actividade de "factoring" e a actividade de "visual communication". Estes últimos negócios encontram-se reunidos na rubrica Outros negócios. Em Outras actividades estão registados os valores relativos às "holdings" não imputados aos negócios identificados.
Os resultados e os activos e passivos de cada segmento correspondem àqueles que lhe são directamente atribuíveis ou os que, numa base razoável, lhes podem ser atribuídos. As transferências intersegmentais são efectuadas a preços de mercado e não são materialmente relevantes.
Em 31 de Dezembro de 2009 e de 2008, a informação financeira por segmentos operacionais, analisa-se da seguinte forma:
| 31 de dezem bro de 2009 |
distribuiçã | o outros negócios outras actividades | Elim inaç. de consolid. Consolidado |
||
|---|---|---|---|---|---|
| RÉDITOS | |||||
| Vendas externas Vendas Inter-segmentais |
893.072 211 |
44.605 4.689 |
122 - |
- -4.900 |
937.799 - |
| Outros réditos | 5.160 | 1.720 | 1.615 | - | 8.495 |
| Réditos totais | 898.443 | 51.014 | 1.737 | -4.900 | 946.294 |
| RESULTA DOS |
|||||
| Resultados segmentais | 20.021 | 2.871 | 1.114 | -299 | 23.707 |
| Resultados operacionais | - | - | - | - | 23.707 |
| Gastos de juros | -9.886 | -685 | -13.932 | 3.591 | -20.912 |
| Proveito de juros | 3.449 | 28 | 5.239 | -6.514 | 2.202 |
| Impostos s/lucros | - | - | - | - | -2.651 |
| Resultados de actividades ordinárias | - | - | - | - | 2.347 |
| Ganhos/ (perdas) em associadas | - | - | - | - | -80 |
| Resultado operações descontinuadas | - | - | - | - | - |
| Resultado consolidado líquido | - | - | - | - | 2.267 |
| Atribuível: | |||||
| Detentores capital | - | - | - | - | 2.165 |
| Interesses minoritários | - | - | - | - | 102 |
| OUTRAS INFO RMAÇÕES |
|||||
| Activos do segmento | 599.986 | 26.902 | 52.937 | - | 679.825 |
| Investimento em Associadas | - | - | - | - | - |
| Activos do Grupo não imputados | - | - | - | - | 20.142 |
| Activos totais consolidados | - | - | - | - | 699.967 |
| Passivos do segmento | 234.606 | 6.955 | 9.708 | - | |
| Passivos do Grupo não imputados | - | - | - | - | 251.269 |
| Passivos totais consolidados | 296.151 | ||||
| Dispêndios de capital fixo | - | - | - | - | 547.420 |
| Depreciações | 6.452 | 490 | 900 | - | 7.842 |
| Provisões (imparidade de activos) | 5.444 | 438 | 409 | - | 6.291 |
| 4.513 | 294 | - | - | 4.807 |
| RÉDITOS Vendas externas 1.006.026 38.137 - - Vendas Inter-segmentais 197 2.975 - -3.172 Outros réditos 4.952 1.376 1.604 - |
1.044.163 - 7.932 1.052.095 |
|---|---|
| Réditos totais 1.011.175 42.488 1.604 -3.172 |
|
| RESULTA DOS |
|
| Resultados segmentais 29.780 2.594 1.870 -649 |
33.595 |
| Resultados operacionais - - - - |
33.595 |
| Gastos de juros -19.703 -1.055 -20.760 7.000 |
-34.518 |
| Proveito de juros 6.110 15 3.020 -6.517 |
2.628 |
| Impostos s/lucros -425 29 - - |
-396 |
| Resultados de actividades ordinárias - - - - |
1.310 |
| Ganhos/ (perdas) em associadas - - - - |
-252 |
| Resultado operações descontinuadas - - - - |
56 |
| Resultado consolidado líquido - - - - |
1.114 |
| Atribuível: | |
| Detentores capital - - - - |
1.007 |
| Interesses minoritários - - - - |
107 |
| OUTRAS INFO RMAÇÕES |
|
| Activos do segmento 647.970 27.396 58.809 - |
734.175 |
| Investimento em Associadas - - - - |
- |
| Activos do Grupo não imputados - - - - |
28.636 |
| Activos totais consolidados - - - - |
762.811 |
| Passivos do segmento 250.462 9.051 6.794 - |
266.307 |
| Passivos do Grupo não imputados - - - - |
346.242 |
| Passivos totais consolidados - - - - |
612.549 |
| Dispêndios de capital fixo 2.306 663 120 - |
3.089 |
| Depreciações 6.211 429 67 - |
6.707 |
| Provisões (imparidade de activos) 3.854 86 - - |
3.940 |
Em 31 de Dezembro de 2009 e de 2008 e nos exercícios findos naquelas datas, os valores dos activos localizados nos diferentes mercados onde a Inapa tem actividade de distribuição e as vendas por país analisam-se como se segue:
| 2009 | 2008 | |||
|---|---|---|---|---|
| activos | vendas | activos | vendas | |
| Alemanha França Portugal Outros |
169.728 76.935 77.810 275.513 599.986 |
475.529 216.959 65.727 134.857 893.072 |
175.747 96.893 50.745 324.585 647.970 |
545.966 241.040 64.793 154.227 1.006.026 |
Em 31 de Dezembro de 2009 e de 2008 os valores de activos não correntes de acordo com a sua localização são os seguintes:
| 2009 | 2008 | |||||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| alem anha |
frança portug | al | outros | total alemanha | frança portug | al | outros | total | ||
| Activo fixo tangível líquido Outros activos não correntes |
42.427 63 42.490 |
29.172 1.157 30.329 |
22.452 17.653 40.105 |
7.247 60 7.307 |
101.298 18.933 120.231 |
44.020 84 44.104 |
30.744 1.057 31.801 |
12.573 17.354 29.927 |
16.951 52 17.003 |
104.288 18.547 122.835 |
Durante os exercícios de 2009 e 2008, os movimentos ocorridos no valor dos activos tangíveis, bem como as respectivas amortizações, foram os seguintes:
| Activos fixos tangíveis | terr enos |
edifícios e outras construçõ es |
equipam ento básico |
equipam ento de transporte |
equipam ento adm inistrativo e outros |
em so |
total |
|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Custo de aquisiçã o |
|||||||
| Saldo em 1 de Janeiro de 2009 | 27.409 | 98.398 | 38.073 | 4.374 | 14.181 | 533 | 182.968 |
| Diferenças cambiais | - | - | 3 | 3 | 4 | - | 10 |
| Aumentos | - | 429 | 472 | 84 | 772 | 34 | 1791 |
| Alienações | - | - | -261 | -1.004 | -124 | - | -1.389 |
| Transferências / abates | -104 | 103 | 396 | -7 | 78 | -470 | -4 |
| Variação no perímetro de consolidação | - | - | - | - | - | - | - |
| Saldo em 31 de Dezembro de 2009 | 27.305 | 98.930 | 38.683 | 3.450 | 14.911 | 97 | 183.376 |
| Amortizaçõ es acumu ladas |
|||||||
| Saldo em 1 de Janeiro de 2009 | - | 32.358 | 30.060 | 3.833 | 12.427 | - | 78.678 |
| Diferenças cambiais | - | - | 3 | 2 | 4 | - | 9 |
| Reforço | - | 2.236 | 1.282 | 201 | 896 | - | 4.615 |
| Alienações | - | - | -237 | -974 | -119 | - | -1.330 |
| Transferências / abates | - | 131 | -5 | -43 | 23 | - | 106 |
| Variação no perímetro de consolidação | - | - | - | - | - | - | - |
| Saldo em 31 de Dezembro de 2009 | - | 34.725 | 31.103 | 3.019 | 13.231 | - | 82.078 |
| Valor líquido | 27.305 | 64.205 | 7.580 | 431 | 1.680 | 97 | 101.298 |
| Activos fixos tangíveis | terr enos |
edifícios e outras construçõ es |
equipam ento básico |
equipam ento de transporte |
equipam ento adm inistrativo e outros |
em so |
total |
|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Custo de aquisiçã o |
|||||||
| Saldo em 1 de Janeiro de 2008 | 28.293 | 98.956 | 39.501 | 5.276 | 14.344 | 4 | 186.374 |
| Diferenças cambiais | - | - | 280 | 3 | 447 | - | 730 |
| Aumentos | - | 205 | 318 | 134 | 1.063 | 540 | 2.260 |
| Alienações | -930 | -2.593 | -425 | -1.108 | -1.653 | -9 | -6.718 |
| Transferências / abates | - | 2.104 | -2.104 | - | - | - | - |
| Variação no perímetro de consolidação | 43 | -274 | 503 | 69 | -20 | -2 | 320 |
| Saldo em 31 de Dezembro de 2008 | 27.406 | 98.398 | 38.073 | 4.374 | 14.181 | 533 | 182.966 |
| Amortizaçõ es acumu ladas |
|||||||
| Saldo em 1 de Janeiro de 2008 | - | 30.414 | 28.975 | 4.655 | 12.335 | - | 76.379 |
| Diferenças cambiais | - | - | 258 | 5 | 386 | - | 649 |
| Reforço | - | 2.222 | 1.620 | 265 | 1.047 | - | 5.154 |
| Alienações | - | -1.180 | -406 | -1.053 | -1.280 | - | -3.919 |
| Transferências / abates | - | 658 | -433 | 5 | -256 | - | -26 |
| Variação no perímetro de consolidação | - | 244 | 46 | -44 | 195 | - | 441 |
| Saldo em 31 de Dezembro de 2008 | - | 32.358 | 30.060 | 3.833 | 12.427 | - | 78.678 |
| Valor líquido | 27.406 | 66.040 | 8.013 | 541 | 1.754 | 533 | 104.288 |
Em 31 de Dezembro de 2008, as rubricas Transferências/abates e Variação no perímetro de consolidação, reflectem (i) o efeito da aquisição da Complott e da consolidação pelo método de consolidação integral da Logistipack,(ii) assim como o efeito da alienação da Papéis Carreira Açores, que se encontrava reflectido no saldo inicial.
À data de 31 de Dezembro de 2009, o valor bruto do activo tangível financiado por contratos de locação financeira ascendia a 15.654 milhares de euros (2008: 15.677 milhares de euros), sendo as amortizações acumuladas de 3.102 milhares de euros (2008: 2.732 milhares de euros) e o valor em dívida de 12.816 milhares de euros (2008: 14.498 milhares de euros).
Os bens em regime de locação financeira registavam em 31 de Dezembro de 2009 e de 2008 os seguintes valores líquidos:
| 2009 | 2008 | |
|---|---|---|
| Terrenos | 2.182 | 2.182 |
| Edifícios e outras construções | 10.341 | 10.696 |
| Equipamento transporte Total |
29 12.552 |
67 12.945 |
A variação do saldo registado na rubrica Goodwill durante os exercícios de 2009 e 2008 foi o seguinte:
| Valor de aquisição Perdas de imparidade acumuladas Saldo em 1 de Janeiro de 2008 |
142.893 -11.766 131.127 |
|---|---|
| Movimentos em 2008 | |
| Diferenças cambiais | - |
| Aumentos | 6.814 |
| Reduções por imparidade | - |
| Transferências e abates | - |
| Variações no perímetro de consolidação | - 137.941 |
| 31 de Dezembro de 2008 | |
| Valor de aquisição | 149.707 |
| Perdas de imparidade acumuladas | -11.766 |
| Saldo em 31 de Dezembro de 2008 | 137.941 |
| Movimentos em 2009 | |
| Diferenças cambiais | - |
| Aumentos | 930 |
| Reduções por imparidade | - |
| Transferências e abates | - |
| Variações no perímetro de consolidação | - |
| 138.871 | |
| 31 de Dezembro de 2009 | |
| Valor de aquisição | 150.637 |
| Perdas de imparidade acumuladas | -11.766 |
| Saldo em 31 de Dezembro de 2009 | 138.871 |
Aquando da aquisição de diversas subsidiárias foram apuradas diferenças entre o valor de aquisição e o justo valor dos activos e passivos adquiridos.
A variação verificada em 2009 no valor do Goodwill resulta da aquisição de um negócio na área do "visual communication" pela subsidiária Complott pelo montante de 549 milhares de euros, tendo sido atribuído um valor de 58 milhares de euros aos activos líquidos adquiridos.
Adicionalmente, foi efectuado um acerto no Goodwill da actividade de "packaging" no montante de 439 milhares de euros em resultado da concretização de condições previstas no contrato de aquisição, efectuada em exercícios anteriores, de uma das subsidiárias do Grupo.
A variação ocorrida no exercício de 2008 no valor do Goodwill resulta da aquisição da totalidade do capital social de duas empresas, a Complott e a Logistipack – Carton Service, sedeadas na Alemanha e em França e que desenvolvem actividade no "visual communication" e no"packaging", respectivamente. O valor do Goodwill foi determinado da seguinte forma:
| Comp lott |
Logistipack | Total | |
|---|---|---|---|
| Valor de aquisição da participação | 6.024 | 1.500 | 7.524 |
| Valor dos capitais próprios ajustados Goodwill |
593 5.431 |
601 899 |
1.194 6.330 |
Desenvolvendo as subsidiárias uma actividade essencialmente de distribuição de papel, o Conselho de Administração considerou que face à estreita interdependência das operações de distribuição e em cumprimento do IAS 36, se tomasse a actividade distribuidora no seu todo como um grupo de unidades geradoras de fluxos de caixa, sendo esta abordagem igualmente aplicável à actividade de "packaging" desenvolvida na Alemanha.
Nestas circunstâncias a alocação do Goodwill analisa-se como se segue:
| packaging | factoring | visual commu nication |
||||
|---|---|---|---|---|---|---|
| Distribuiçã o |
Logistipack | Alem anha |
PMF-Factoring | Comp lott |
Total | |
| Goodwill | 125.112 | 899 | 6.385 | 553 | 5.922 | 138.871 |
Conforme já foi referido na Nota 2.3., os valores registados em Goodwill são sujeitos a testes de imparidade anuais ou sempre que existam indícios de eventual perda de valor dos mesmos. O Grupo procede anualmente ao cálculo do valor recuperável dos activos e passivos associados à actividade de distribuição bem como das actividades de "packaging", de "factoring" e de "visual communication", através da determinação do valor de uso, de acordo com o método de "discounted cash flow".
Os valores dos cálculos do teste de imparidade efectuado para efeitos das demonstrações financeiras em 31 de Dezembro de 2009, foram suportados pelas expectativas de desenvolvimento do mercado, tendo sido elaboradas projecções de "cash flows" futuros, baseados em planos de médio e de longo prazo aprovados pelo Conselho de Administração que abrangem um período até 2014. As projecções de fluxos de caixa para além do período do plano são extrapoladas, utilizando as taxas de crescimento estimadas apresentadas abaixo. As taxas de crescimento consideradas nos testes de imparidade não excedem a taxa média de crescimento a longo prazo da actividade distribuidora nem das restantes operações.
Os gestores determinam a margem bruta orçada com base na performance passada e nas suas expectativas para o desenvolvimento do mercado. A taxa de crescimento média ponderada utilizada é consistente com as previsões incluídas nos relatórios do sector. A taxa de desconto utilizada é de 7,2% depois de impostos, correspondendo a 8,8% antes de impostos e reflecte riscos específicos relacionados com os segmentos relevantes.
Os pressupostos que serviram de base aos testes de imparidade foram os seguintes:
| 31 de dezem bro de 2009 |
31 de dezem bro de 2008 |
|
|---|---|---|
| Taxa de crescimento das vendas (na perpetuidade) |
2% | 2% |
| Margem EBITDA (Distribuição) | 4,6% | 4,6% |
| Taxa de inflação | 2,5% | 2,5% |
| Taxa de desconto após imposto | 7,2% | 7,7% |
| Taxa de desconto antes de imposto | 8,8% | 9,3% |
Durante os exercícios de 2009 e 2008, o movimento ocorrido nos activos intangíveis, bem como nas respectivas amortizações foram os seguintes:
| Propr iedade indu strial e outros direitos |
Outros activos intangíveis |
Adiantam entos |
total | |
|---|---|---|---|---|
| Custo de aquisiçã o |
||||
| Saldo em 1 de Janeiro de 2009 Diferenças cambiais |
149.616 - |
- - |
80 - |
149.696 - |
| Aumentos | 3.764 | - | 1.901 | 5.665 |
| Alienações | -184 | - | - | -184 |
| Transferências/abates Variação no perímetro de consolidação |
1.538 - |
- - |
- - |
1.538 - |
| Saldo em 31 de Dezembro de 2009 | 154.734 | - | 1.981 | 156.715 |
| Amortizaçõ es acumu ladas |
||||
| Saldo em 1 de Janeiro de 2009 Diferenças cambiais |
43.457 - |
- - |
- - |
43.457 - |
| Reforço | 1.650 | - | - | 1.650 |
| Alienações | -37 | - | - | -37 |
| Transferências/abates | 704 | - | - | 704 |
| Variação no perímetro de consolidação | - | - | - | - |
| Saldo em 31 de Dezembro de 2009 | 45.774 | - | - | 45.774 |
| Valor líquido | 108.960 | - | 1.981 | 110.941 |
| Custo de aquisiçã o |
||||
| Saldo em 1 de Janeiro de 2008 | 148.612 | - | 249 | 148.861 |
| Diferenças cambiais | 17 | - | - | 17 |
| Aumentos | 1.201 | - | 42 | 1.243 |
| Alienações | -258 | - | -211 | -469 |
| Transferências/abates | 44 | - | - | 44 |
| Variação no perímetro de consolidação | - | - | - | - |
| Saldo em 31 de Dezembro de 2008 | 149.616 | - | 80 | 149.696 |
| Amortizaçõ es acumu ladas |
||||
| Saldo em 1 de Janeiro de 2008 | 42.069 | - | - | 42.069 |
| Diferenças cambiais | - | - | - | - |
| Reforço | 1.532 | - | - | 1.532 |
| Alienações | -159 | - - |
- | -159 |
| Transferências/abates | -41 | - | - - |
-41 |
| Variação no perímetro de consolidação | 56 | 56 | ||
| Saldo em 31 de Dezembro de 2008 | 43.457 | - | - | 43.457 |
| Valor líquido | 106.159 | - | 80 | 106.239 |
A Inapa, identificou como activos intangíveis de vida útil indefinida, um conjunto de marcas próprias geradas e registadas aquando da aquisição das subsidiárias que as detinham, para as quais não existe um limite temporal a partir do qual deixem de gerar benefícios económicos para o Grupo.
O valor dos activos intangíveis em causa é sujeito a testes de imparidade anuais de harmonia com o disposto no IAS 36 de que resultou uma perda de imparidade de 27.464 milhares de euros registada em 2006, fixando-se o seu valor em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, no montante de 103.227 milhares de euros. Os testes de imparidade são baseados alternadamente em avaliação efectuada por uma entidade especializada independente ou em cálculos efectuados pelo Grupo seguindo a mesma metodologia.
Tendo em 2008 sido efectuada uma avaliação externa, em 2009 o Grupo procedeu ao cálculo do valor estimado das marcas utilizando o método do "discounted cash flow". Os pressupostos que serviram de base aos cálculos efectuados foram os seguintes:
0% 2,5% 7,2%
| Taxa de crescimento das vendas (na perpetuidade) |
|---|
| Taxa de inflação |
| Taxa de desconto após imposto |
Em 31 de Dezembro de 2009 o restante valor registado em Propriedade industrial e outros direitos líquido de amortizações, no montante de 5.733 milhares de euros (31 de Dezembro de 2008: 3.012 milhares de euros), corresponde essencialmente a custos com software, patentes e outras licenças.
O aumento verificado em 2009 na rubrica de Outros activos intangíveis inclui o custo de aquisição de uma carteira de clientes no montante de 1.850 milhares de euros que será amortizado por um período de 10 anos.
O montante registado em transferências e abates inclui o valor de 1.473 milhares de euros e 698 milhares de euros, respectivamente em custo de aquisição e amortizações acumuladas, como consequência da aquisição e posterior fusão da GIP - Gestão Informática de Papel, Lda.
Em 31 de Dezembro de 2009 e de 2008, os investimentos em empresas associadas, tinham a seguinte composição:
| 31 de dezem bro de 2009 |
31 de dezem bro de 2008 |
|---|---|
| 1.008 | 1.002 |
| 46 | 479 |
| - | 63 |
| 25 | 25 |
| 25 | 25 |
| 1.104 | 1.594 |
Em 31 de Dezembro de 2009 e no exercício findo naquela data, a informação financeira relativamente a participações registadas em Partes de capital em empresas associadas é a seguinte:
| empr esa |
sede social | activos | capitais ópr ios |
oveitos resultado líquido |
% do capital detido |
resultado apr opr iado |
valor de balanço |
|
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Surpapel, SL | Poligono Industrial Guadalquivir, c/ Tecnologia, 1 41120 Gelves Sevilla |
* | * | * | 36 | 25% | 9 | 1.008 |
| Medialivros - Actividade Editoriais, SA |
Campo de Santa Clara 160, C/D 1100 Lisboa |
* | * | * | * | 3,9% | -89 | 46 |
| Mafipa Netherland B.V (Megapapier) |
PO Box1097 3430 BB Nleuwegein Holanda |
122 | 117 | - | - | 100% | - | - |
| Inapa Logistics | Warburgstasse, 28 20354 Hamburg Alemanha |
25 | 25 | - | - | 100% | - | 25 |
| Inapa Vertriebsgesells chaft, GmbH |
Warburgstasse, 28 20354 Hamburg Alemanha |
25 | 25 | - | - | 100% | - | 25 |
| -80 | 1.104 |
* informação financeira não disponível à data
O movimento ocorrido durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2009 e de 2008, na rubrica de Partes de capital em empresas associadas, foi o seguinte:
| Saldo em 1 de Janeiro de 2008 | 2.077 |
|---|---|
| Aquisições | 333 |
| Alienações | -564 |
| Resultado apropriado | -252 |
| Saldo em 31 de Dezembro de 2008 | 1.594 |
| Aquisições | 97 |
| Alienações | -533 |
| Alterações no perímetro de consolidação | -63 |
| Resultado apropriado | 9 |
| Saldo final em 31 de Dezembro de 2009 | 1.104 |
Em 2009 e 2008 as aquisições incluem o reforço no capital social da Medialivros, SA no montante de 97 milhares de euros e de 270 milhares de euros, respectivamente. Em finais de 2009 foi alienado a terceiros, 38,2% do capital social desta sociedade tendo originado uma menos valia de cerca de 91 milhares euros.
O remanescente das adições ocorridas no exercício de 2008 correspondia ao capital social da empresa constituída nesse exercício, a Inapa Angola - Distribuição de Papel, SA, que iniciou a sua actividade em finais de 2009 passando a ser consolidada pelo método integral (ver Notas 36 e 37).
Em 31 de Dezembro de 2009 e de 2008, a rubrica Activos financeiros disponíveis para venda tinha a seguinte composição:
BANIF - Unidades de participação em fundos de investimento Outros
O movimento ocorrido durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2009 e de 2008, na rubrica Activos financeiros disponíveis para venda foi o seguinte:
| Saldo em 1 de Janeiro de 2008 | 13.421 |
|---|---|
| Aquisições | 200 |
| Alienações | -200 |
| Variação de justo valor | 110 |
| Saldo final em 31 de Dezembro de 2008 | 13.531 |
| Aquisições | - |
| Alienações | -4.126 |
| Variação de justo valor | -111 |
| Saldo final em 31 de Dezembro de 2009 | 9.294 |
5.612 7.919 13.531
2009 2008
1.626 7.668 9.294 Durante o exercício de 2009 foram alienadas pela Inapa IPG, SA unidades de participação que detinha no BANIF – Unidades de participação em fundos de investimento tendo originado uma menos valia de 46 milhares de euros.
Todas as situações que possam vir a afectar significativamente os impostos futuros encontram-se registadas nas demonstrações financeiras em 31 de Dezembro de 2009 e de 2008.
Em 2009 e 2008, o movimento ocorrido nos activos e passivos por impostos diferidos, foi o seguinte:
| 01-01-2009 | Variaçõ es no perím etro |
Reservas de justo valor e outra reservas |
Resultado do exerc ício |
31-12-2009 | |
|---|---|---|---|---|---|
| Activos por imp ostos diferidos |
|||||
| Provisões tributadas Prejuízos fiscais reportáveis Outros |
59 23.164 3.700 26.923 |
- - - - |
- - - - |
-5 -4.640 96 -4.549 |
54 18.524 3.796 22.374 |
| Passivos por imp ostos diferidos |
|||||
| Reavaliação de activos imobilizados Amortizações Outros |
-9.225 -8.903 -3.494 -21.622 |
- - - - |
- - - - |
1.203 -1.156 2.687 2.734 |
-8.022 -10.059 -807 -18.888 |
| Impostos diferidos líquidos | 5.301 | - | - | -1.815 | 3.486 |
| 01-01-2008 | Variaçõ es no perím etro |
Reservas de justo valor e outra reservas |
Resultado do exerc ício |
31-12-2008 | |
|---|---|---|---|---|---|
| Activos por imp ostos diferidos |
|||||
| Provisões tributadas Prejuízos fiscais reportáveis Outros |
368 21.742 3.872 25.982 |
- - - - |
- - - - |
-309 1.422 -172 941 |
59 23.164 3.700 26.923 |
| Passivos por imp ostos diferidos |
|||||
| Reavaliação de activos imobilizados Amortizações Outros |
-9.155 -8.394 -3.531 -21.080 |
- - - - |
- - - - |
-70 -509 37 -542 |
-9.225 -8.903 -3.494 -21.622 |
| Impostos diferidos líquidos | 4.902 | - | - | 399 | 5.301 |
São reconhecidos impostos diferidos activos sobre prejuízos fiscais na medida em que seja provável a realização do respectivo benefício fiscal, através da existência de lucros tributáveis futuros. O Grupo reconheceu impostos diferidos activos no valor de 18.524 milhares de euros referentes a prejuízos fiscais que podem ser deduzidos aos lucros tributáveis futuros, e que se detalham como se segue:
| empr esa |
valor do imp osto |
data lim ite de utilizaçã o |
|---|---|---|
| Inapa France | 9.966 | ilimitado |
| Grupo Português | 2.678 | 2013 -2014 |
| Inapa Distribuición Ibérica (Espanha) | 3.773 | 2018-2023 |
| Inapa Belgique | 1.549 | ilimitado |
| Inapa Suisse | 287 | 2010-2011 |
| Outras | 271 | |
| 18.524 |
Em 31 de Dezembro de 2009 e de 2008, os Inventários decompõem-se como se segue:
| 2009 | 2008 | |
|---|---|---|
| Produtos acabados e intermédios Mercadorias |
916 65.609 66.525 |
- 85.004 85.004 |
| Ajustamento para valor de realização (Nota 17) | -1.233 65.292 |
-1.577 83.427 |
Não foram consignadas existências como garantia do cumprimento de obrigações contratuais.
Em 31 de Dezembro de 2009 e de 2008, os Clientes decompõem-se como segue:
| 2009 | 2008 | |
|---|---|---|
| Clientes | ||
| Clientes c/ corrente | 154.212 | 182.473 |
| Clientes c/ letras | 18.431 | 26.246 |
| Clientes cobrança duvidosa | 12.391 | 13.274 |
| 185.034 | 221.993 | |
| Perdas de imparidade acumuladas (Nota 17) | -10.794 | -11.873 |
| Clientes - saldo líquido | 174.240 | 210.120 |
Durante os exercícios de 2009 e 2008, o Grupo reconheceu uma perda por imparidade no montante 4.612 milhares de euros e de 3.297 milhares de euros, respectivamente, relativo ao reforço da imparidade de clientes, o qual foi registado na rubrica de Outros custos. (Nota 28)
Em 31 de Dezembro de 2009 e de 2008, a rubrica de Impostos a recuperar decompõem-se como se segue:
| 2009 | 2008 | |
|---|---|---|
| Imposto sobre o Rendimento | 1.955 | 6.353 |
| Imposto sobre o Valor Acrescentado | 4.817 | 3.083 |
| Outros impostos | 795 | 393 |
| 7.567 | 9.829 |
Em 31 de Dezembro de 2009 e de 2008, os saldos das rubricas Outros activos correntes e não correntes analisam-se como segue:
| 2009 | 2008 | |
|---|---|---|
| Outros activos não correntes Outros devedores |
18.933 | 18.547 |
| Outros activos correntes | 18.933 | 18.547 |
| Empresas participadas e participantes Adiantamentos a fornecedores |
93 2.089 |
86 264 |
| Outros devedores Acréscimo de proveitos |
11.214 27.789 |
15.783 27.538 |
| Custos diferidos | 950 | 965 44.636 |
| 42.135 |
Em 31 de Dezembro de 2009 e de 2008, a rubrica Outros devedores – não correntes inclui um crédito de 16,7 milhões de euros da Inapa - IPG sobre a Fimopriv H, SA decorrente da aquisição por esta sociedade de participações de que a Inapa - IPG era titular. A Inapa - IPG admite, no futuro, vir a mobilizar este seu crédito para aquisição da participação de que Fimopriv H, SA é titular no capital de Papier Union, GmbH.
Em 31 de Dezembro de 2009 e de 2008, a rubrica de Acréscimo de proveitos corresponde, fundamentalmente, à especialização no final do exercício do valor a receber relativo a proveitos obtidos pelo Grupo resultantes de processos de negociação, sobre compras e bónus sobre compras a receber dos fornecedores. Adicionalmente, a rubrica de Custos diferidos inclui juros pagos, despesas bancárias e outros encargos financeiros especializados no final do exercício e a serem reconhecidos no exercício seguinte.
A discriminação de caixa e equivalentes de caixa em 31 de Dezembro de 2009 e de 2008, analisa-se como se segue:
| 2009 | 2008 | |
|---|---|---|
| Depósitos bancários imediatamente mobilizáveis | 7.561 | 5.275 |
| Numerário | 60 | 70 |
| Caixa e seus equivalentes no balanço | 7.621 | 5.345 |
| Descobertos bancários | -93.202 | -100.062 |
| Caixa e seus equivalentes na demonstração | ||
| de fluxos de caixa | -85.581 | -94.717 |
Em descobertos bancários estão considerados os saldos credores de contas correntes com instituições financeiras, incluídos no balanço na rubrica de Empréstimos (Nota 22).
Durante os exercícios de 2009 e 2008, as imparidades de activos reconhecidas tiveram os seguintes movimentos:
| goodwill | outros activos intangíveis |
inventários | clientes | total | |
|---|---|---|---|---|---|
| Saldo em 1 de Janeiro de 2008 | 11.766 | 27.464 | 2.049 | 13.438 | 54.717 |
| Reforço | - | - | 644 | 3.297 | 3.941 |
| Utilizações | - | - | -1.121 | -4.718 | -5.839 |
| Reversões | - | - | - | 62 | 62 |
| Reclassificações | - | - | - | -292 | -292 |
| Variações no perímetro de consolidação | - | - | 5 | 69 | 74 |
| Ajustamento cambial | - | - | - | 17 | 17 |
| Saldo em 31 de Dezembro de 2008 | 11.766 | 27.464 | 1.577 | 11.873 | 52.680 |
| Reforço | - | - | 51 | 4.612 | 4.663 |
| Utilizações | - | - | -396 | -5.749 | -6.145 |
| Reversões | - | - | - | 56 | 56 |
| Variações no perímetro de consolidação | - | - | - | - | - |
| Ajustamento cambial | - | - | 1 | 2 | 3 |
| Saldo em 31 de Dezembro de 2009 | 11.766 | 27.464 | 1.233 | 10.794 | 51.257 |
Em 31 de Dezembro de 2009 e de 2008, o capital social era representado por 150.000.000 de acções ordinárias com o valor nominal de 1 euro cada. O capital social encontra-se integralmente subscrito e realizado.
Com excepção da Parpública – Participações Públicas, SGPS, SA, que detinha 49.084.738 acções que correspondiam, a 31 de Dezembro, a 32,72% do capital e dos direitos de voto, do Banco Comercial Português, SA, a quem são de imputar 27.391.047 acções correspondentes 18,26% do capital e dos direitos de voto (*) e do Sr. José Augusto Martins Fazendeiro, a quem são de imputar 3.083.851 acções correspondentes a 2,06% do capital e dos direitos de voto (**), não eram conhecidos à data do encerramento do exercício outras pessoas, singulares ou colectivas, que fossem titulares ou a quem fossem de imputar participações sociais atribuindo direitos de votos iguais ou superiores a 2%.
(*) a participação imputável ao Banco Comercial Português, SA decompõe-se pela seguinte forma:
Banco Millennium BCP investimento, SA
.. 553.566 acções correspondentes a 0,37% dos direitos de voto.
(**) a participação imputável ao Sr. José Augusto Martins Fazendeiro decompõe-se pela seguinte forma:
Em 31 de Dezembro de 2009 e de 2008, os accionistas com participações iguais ou superiores a 2% resumem-se como se segue:
| 2009 | 2008 | |||
|---|---|---|---|---|
| acc ionista |
acçõ es |
% | acçõ es |
% |
| Parpública – Participações Públicas (SGPS), SA | 49.084.738 | 32,72% | 49.084.738 | 32,72% |
| Fundo de Pensões do Grupo Banco Comercial Português | 16.521.635 | 11,01% | 16.521.635 | 11,01% |
| Banco Comercial Português | 10.315.846 | 6,88% | 10.315.846 | 6,88% |
| Cofihold, SGPS, SA | - | 0,00% | 6.494.896 | 4,33% |
| Banco Millennium BCP Investimento, SA | 553.566 | 0,37% | 553.566 | 0,37% |
| José Augusto Martins Fazendeiro: | ||||
| Próprias | 3.033.851 | 2,02% | 3.033.851 | 2,02% |
| Acções detidas por pessoa ou entidade contemplada no artº 447 | 50.000 | 0,03% | 50.000 | 0,03% |
Em 31 de Dezembro de 2009 e de 2008, o Grupo não detinha acções próprias.
Em 31 de Dezembro de 2009 e de 2008, as rubricas Prémios de emissão de acções, Reservas e Resultados transitados decompõem-se da seguinte forma:
| 2009 | 2008 | |
|---|---|---|
| Prémios de emissão de acções | 2.937 | 2.937 |
| Reserva de conversão cambial | 1.539 | 1.236 |
| Reservas de reavaliação | 31.901 | 32.330 |
| Reserva legal | 7.500 | 7.500 |
| Outras reservas | 225 | 225 |
| 41.165 | 41.291 | |
| Resultados transitados | -44.753 | -46.006 |
Os Prémios de emissão de acções correspondem à diferença entre o valor nominal das acções da Inapa - IPG adquiridas e o seu valor de realização e não são distribuíveis sob a forma de dividendos mas poderão ser utilizados para incorporação no Capital ou para cobertura de prejuízos.
A Reserva de conversão cambial inclui a diferença da conversão cambial de todos os activos e passivos do Grupo expressos em moedas estrangeira para euros utilizando as taxas de câmbio vigentes na data do balanço.
As Reservas de reavaliação correspondem ao valor dos bens reavaliados à data de transição para os IAS/IFRS.
A legislação comercial estabelece que, pelo menos, 5% do resultado líquido anual tem de ser destinado ao reforço da reserva legal até que esta represente pelo menos 20% do capital. Esta reserva não é distribuível a não ser em caso de liquidação da Sociedade, mas pode ser utilizada para absorver prejuízos depois de esgotadas as outras reservas, ou incorporada no capital.
De acordo com a decisão tomada em 29 de Abril de 2009 pela Assembleia Geral da Inapa - IPG, os resultados negativos das demonstrações financeiras individuais do exercício de 2008 no montante de - 96.110,92 euros foram transferidos para resultados transitados.
O cálculo do resultado básico por acção baseia-se no resultado líquido atribuível aos accionistas da Inapa - IPG e no número médio ponderado de acções ordinárias em circulação. Em virtude de não existirem operações diluidoras das acções da Inapa - IPG, o resultado diluído por acção é igual ao resultado básico por acção, conforme segue:
| 2009 | 2008 | |
|---|---|---|
| Resultado líquido do exercício em euros | 2.165.130 | 1.007.489 |
| Número médio ponderado de acções ordinárias | 150.000.000 | 150.000.000 |
| Resultado básico por acção - em euros Resultado diluído por acção - em euros |
0,014 0,014 |
0,007 0,007 |
| Resultado básico por acção de operações continuadas - em euros Resultado diluído por acção de operações continuadas - em euros |
0,014 0,014 |
0,007 0,007 |
| Resultado básico por acção de operações descontinuadas - em euros Resultado diluído por acção de operações descontinuadas - em euros |
0,000 0,000 |
0,000 0,000 |
Em 31 de Dezembro de 2009 e de 2008, o valor da rubrica Interesses minoritários incluída no capital próprio, refere-se às seguintes empresas subsidiárias:
| 2009 | 2008 | |
|---|---|---|
| Papier Union | 968 | 968 |
| Outros | 65 | 65 |
| 1.033 | 1.033 | |
Em 31 de Dezembro de 2009 e de 2008, os empréstimos tinham a seguinte composição:
| 2009 | 2008 | ||
|---|---|---|---|
| Dívida corr ente |
|||
| Empréstimos bancários | |||
| Descobertos bancários e financiamentos de curto prazo Papel comercial, reembolsável pelo seu valor nominal, |
a) b) |
93.202 111.500 |
100.062 124.000 |
| com maturidade até um ano, renovável Financiamento de médio e longo prazo (parcela com maturidade até 1 ano) |
c) | 5.368 | 4.860 |
| 210.070 | 228.922 | ||
| Financiamentos associados a activos financeiros - titularização de créditos (Nota 38) |
109.244 | - | |
| Total da dívida corrente | 319.314 | 228.922 | |
| Dívida não corr ente |
|||
| Empréstimos bancários | |||
| Financiamento de médio e longo prazo | c) | 97.610 97.610 |
102.733 102.733 |
| Financiamentos associados a activos financeiros - titularização de créditos (Nota 38) |
- | 134.770 | |
| Total da dívida não corrente | 97.610 416.924 |
237.503 466.425 |
a) Os descobertos bancários têm períodos de renovação anuais e vencem juros à taxa Euribor a 1 ou 3 meses acrescida de um spread médio de 1,74 pontos percentuais.
b) A dívida relativa a Papel comercial detalha-se como se segue:
i) Programa de Papel Comercial, emitido pela Inapa - IPG em 2005 com garantia de subscrição, no valor de 30.000.000 euros, a ser reembolsado em 5 prestações anuais e iguais, vencendo-se a primeira em 2006 e a última em 2010. A taxa de juro nominal máxima é a taxa Euribor do período de emissão acrescida de 1,25 pontos percentuais. Em 31 de Dezembro de 2009, o valor deste programa ascendia a 6.000.000 euros. Os juros são debitados nas datas das emissões.
ii) Programa de Papel Comercial, emitido pela Inapa - IPG em 2009 com garantia de subscrição, no valor de 15.000.000 euros, a ser reembolsado em 2010. A taxa de juro nominal máxima é a taxa Euribor do período de emissão acrescida de 2,5 pontos percentuais. Os juros são debitados nas datas das emissões.
iii) Programa de Papel Comercial, emitido pela Inapa - IPG em 2005 com garantia de subscrição, no valor de 29.000.000 euros, a ser reembolsado em 2010. A taxa de juro nominal máxima é a taxa Euribor do período de emissão acrescida de 0,65 pontos percentuais. Os juros são debitados nas datas das emissões.
iv) Programa de Papel Comercial, emitido em 2009 conjuntamente pela Inapa - IPG e pela Inapa Portugal com garantia de subscrição, no valor de 20.000.000 euros, a ser reembolsado em 5 prestações, vencendo-se a 1ª em Outubro de 2009 e a última em 2014. A taxa de juro nominal máxima é a taxa Euribor do período de emissão acrescida de 1,8 pontos percentuais. Em Dezembro de 2009 o valor deste programa ascendia a 18.500.000 euros. Os juros são debitados nas datas das emissões.
v) Programa de Papel Comercial, emitido pela Inapa - IPG em 2006 com garantia de subscrição no valor de 5.000.000 euros, a ser reembolsado em 2011. A taxa de juro nominal é a taxa Euribor do período de emissão acrescida de 1,3 pontos percentuais. Os juros são debitados nas datas das emissões.
vi) Programa de Papel Comercial, emitido pela Inapa - IPG em 2008 com garantia de subscrição, no valor de 22.000.000 euros, a ser reembolsado em 3 prestações anuais , vencendose a primeira em 2011 e a última em 2013. A taxa de juro nominal máxima é a taxa Euribor do período de emissão acrescida de 1,4 pontos percentuais. Os juros são debitados nas datas das emissões.
vii) Programa de Papel Comercial, emitido pela Inapa - IPG em 2008 com garantia de subscrição, no valor de 11.000.000 euros, a ser reembolsado em 2013. A taxa de juro nominal máxima é a taxa Euribor do período de emissão acrescida de 1,5 pontos percentuais. Os juros são debitados nas datas das emissões.
viii) Programa de Papel Comercial, emitido pela Inapa Portugal em 2005 com garantia de subscrição no valor de 5.000.000 euros, a ser reembolsado em 2010. A taxa de juro nominal é a taxa Euribor do período de emissão acrescida de 0,25 pontos percentuais. Os juros são debitados nas datas das emissões.
c) O financiamento de médio e longo prazo detalha-se, essencialmente, como se segue:
i) Empréstimos bancários no valor de 74.700 milhares de euros. Vencem juros à taxa Euribor a 6 meses acrescido de 1,75 pontos percentuais. Os juros são debitados semestralmente, em Abril e Outubro. Os empréstimos serão reembolsados em 10 prestações anuais, a primeira em 2009 e a última em 2018.
ii) Empréstimo bancário no valor de 21.000 milhares de euros. Vence juros à taxa Euribor a 3 meses acrescido de 1,5 pontos percentuais. Os juros são debitados trimestralmente. O empréstimo será integralmente reembolsado em 2013.
iii) Empréstimo bancário no valor de 922,1 milhares de euros. Vence juros à taxa Euribor a 3 meses acrescido de 2,5 pontos percentuais. Os juros são debitados mensalmente sendo o capital reembolsado em iguais prestações mensais até 2012.
iv) Empréstimo bancário no valor de 667 milhares de euros. Vence juros à taxa Euribor a 3 meses acrescido de 3 pontos percentuais. Os juros são debitados trimestralmente. O empréstimo é reembolsado em 6 prestações trimestrais, a primeira em Setembro de 2010 e a última em 2011.
Em 31 de Dezembro de 2009 e de 2008 a divida relativa a locações financeiras incluída nas rubricas de Outros passivos (Nota 25), era a seguinte:
| 2009 | 2008 | |
|---|---|---|
| Dívida relativa a locações financeiras | ||
| Fornecedores de Imobilizado não correntes - locação financeira | 11.443 | 13.402 |
| Fornecedores de Imobilizado correntes - locação financeira | 1.373 | 1.096 |
| 12.816 | 14.498 | |
| Dívida relativa a locações financeiras | ||
| Valor das rendas - não descontado | ||
| a menos de 1 ano | 386 | 479 |
| a mais de 1 ano e a menos de 5 anos | 8.139 | 10.464 |
| a mais de 5 anos | 5.329 | 8.752 |
| Encargo financeiro a suportar | 13.854 -1.038 |
19.695 -5.197 |
| 12.816 | 14.498 |
| oeda | tx. de jur o édia |
inferior a 1ano | 1 a 5 anos | sup erior a 5 anos |
total | |
|---|---|---|---|---|---|---|
| Descobertos bancários | Eur | 3,0% | 93.202 | - | - | 93.202 |
| Papel Comercial | Eur | 4,8% | 111.500 | - | - | 111.500 |
| Empréstimos | Eur | 4,8% | 5.368 | 64.410 | 33.200 | 102.978 |
| Financiam. assoc. a activos financeiros | Eur | 3,0% | 109.244 | - | - | 109.244 |
| Responsabilidades locação financeira | Eur | 2,2% | 1.373 | 6.294 | 5.149 | 12.816 |
| 320.687 | 70.704 | 38.349 | 429.740 | |||
moeda Descobertos bancários Descobertos bancários Papel Comercial Empréstimos Financiam. assoc. a activos financeiros Responsabilidades locação financeira Eur CHF Eur Eur Eur Eur tx. de juro média inferior a 1ano 1 a 5 anos superior a 5 anos total 5,7% 3,7% 6,9% 6,3% 4,9% 5,6% 100.061 1 124.000 4.860 - 1.096 230.018 - - - 60.856 134.770 5.933 201.559 - - - 41.877 - 7.469 49.346 100.061 1 124.000 107.593 134.770 14.498 480.923
Em 31 de Dezembro de 2009, o Grupo tinha disponíveis cerca de 74.800 milhares de euros relativos a linhas de crédito que não se encontravam utilizadas (31 de Dezembro de 2008: 38.800 milhares de euros).
Em 31 de Dezembro de 2009 e de 2008, o montante líquido da divida financeira consolidada é o seguinte:
| 2009 | 2008 | |
|---|---|---|
| Empréstimos | ||
| Correntes | 210.070 | 228.922 |
| Não correntes | 97.610 | 102.733 |
| 307.680 | 331.655 | |
| Financiamentos associados a titularização de créditos | 109.244 | 134.770 |
| Dívidas por locações financeiras | 12.816 | 14.498 |
| 429.740 | 480.923 | |
| Caixa e seus equivalentes | 7.621 | 5.345 |
| Investimentos financeiros negociáveis (títulos cotados) | - | - |
| Investimentos financeiros disponiveis para venda (títulos cotados) | - | - |
| 7.621 | 5.345 | |
| 422.119 | 475.578 |
2009
Durante os exercícios de 2009 e de 2008, realizaram-se os seguintes movimentos na rubrica de Provisões:
| Saldo em 1 de Janeiro de 2008 | 776 |
|---|---|
| Reforço | 4.238 |
| Utilizações | -444 |
| Transferências | -13 |
| Variações no perímetro de consolidação | 26 |
| Ajustamento cambial | - |
| Saldo em 31 de Dezembro de 2008 | 4.583 |
| Reforço | 461 |
| Utilizações | -4.096 |
| Transferências | -123 |
| Variações no perímetro de consolidação | - |
| Ajustamento cambial | - |
| Saldo em 31 de Dezembro de 2009 | 825 |
O saldo desta rubrica corresponde a provisões para fazer face aos riscos inerentes a litígios associados a processos judiciais em curso.
Em 31 de Dezembro de 2008 nas provisões em causa incluía-se uma provisão de 3,8 milhões de euros, registada para cobertura dos riscos associados a um processo de contraordenadação instaurado à Papier Union, GmbH pela Autoridade da Concorrência Alemã (Bundeskartellamt) em momento anterior à sua aquisição pelo Grupo.
O montante encontrava-se definitivamente fixado no valor acima referido, sendo de sublinhar que, por força do contrato de compra e venda, a responsabilidade por tal coima incumbe aos anteriores accionistas que, para garantia do respectivo pagamento, constituíram, um "escrow account" junto ao Deutsche Bank (sucursal de Iserlohn) pelo montante de 11,3 milhões de euros. O crédito da sociedade sobre os anteriores accionistas encontrava-se, na mesma data relevado na rubrica de Outros devedores pelo montante da coima acima mencionada (3,8 milhões de euros).
Relativamente ao processo de contraordenação de que a sociedade foi objecto por parte da acção interposta por Papelaria Fernandes – Indústria e Comércio, SA, ver Nota 34 – Contingências.
Conforme referido na Nota 2.22, o Grupo implementou planos de pensões de benefícios definidos, relativamente a alguns dos seus trabalhadores. Adicionalmente, atribui outro tipo de benefícios pós-emprego conforme abaixo descriminados.
| 2009 | 2008 | |
|---|---|---|
| Saldos no balanço para: | ||
| Benefícios concedidos a empregados: | ||
| Complementos de pensões de reforma - benefícios definidos | 1.028 | 1.071 |
| Outros benefícios pós-emprego - benefícios definidos | 1.848 | 1.774 |
| Outros | 199 | 87 |
| 3.075 | 2.932 | |
| Gastos na demonstraçã o de resultados: |
||
| Complementos de pensões de reforma - benefícios definidos | 151 | 127 |
| Outros benefícios pós-emprego - benefícios definidos | 238 | 204 |
| Complementos de pensões de reforma - contribuição definida | 471 | 477 |
| 860 | 808 |
a) Planos de pensões de benefícios definidos
Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, não existem quaisquer planos de pensões para membros dos órgãos sociais ou empregados das sociedades portuguesas do Grupo.
Existem planos de benefício definido para nove colaboradores da Inapa France, cuja gestão é efectuada por uma entidade externa. A responsabilidade encontra-se financiada em parte pelo justo valor dos activos geridos por uma entidade externa (companhia de seguros), sendo efectuadas entregas anuais.
Os estudos actuariais efectuados por uma entidade independente, reportados a 31 de Dezembro de 2009 e de 2008, consideraram os seguintes pressupostos actuariais:
| 2009 | 2008 | |
|---|---|---|
| Taxas previstas de evolução salarial | 2,5% | 2,5% |
| Taxas de desconto | 5,20% | 6,30% |
| Tábua de mortalidade | INSEE 2000-2002 | INSEE 2000-2002 |
De acordo com o respectivo estudo actuarial, em 31 de Dezembro de 2009 e de 2008, o valor presente da obrigação correspondente aos benefícios de reforma definidos e respectiva provisão contabilística, era como segue:
| saldos do balanço | 2009 | 2008 |
|---|---|---|
| Responsabilidades por serviços passados | 883 | 1.348 |
| Valor dos activos do Fundo | 47 | 506 |
| Valor actual das responsabilidades não cobertas | 836 | 842 |
| Custo dos serviços passados não reconhecidos | -836 | -842 |
| Responsabilidade Líquida | - | - |
O movimento registado nas responsabilidades com serviços passados relativas a complementos com pensões e respectivo fundo constituído foi como se segue:
| responsabilidades | 2009 | 2008 |
|---|---|---|
| Saldo inicial | 1.348 | 1.289 |
| Serviços correntes | 39 | 70 |
| Custo dos juros | 55 | 68 |
| Perdas/ (ganhos) actuariais | 20 | -16 |
| Benefícios Pagos | -579 | -63 |
| Saldo Final | 883 | 1.348 |
Os movimentos registados no fundo constituído foram como se segue:
| fundo | 2009 | 2008 |
|---|---|---|
| Saldo inicial Contribuições para o fundo Retorno esperado dos activos do plano (Perdas)/ganhos actuariais (dif. entre rend. esperado e real) Prestações pagas |
506 123 7 -10 -579 |
431 125 19 -6 -63 |
| Saldo Final | 47 | 506 |
Os movimentos verificados nos custos dos serviços passados não reconhecidos em resultados foram os seguintes:
| Custo dos serviços passados não reconhecidos | 2009 | 2008 |
|---|---|---|
| Saldo inicial Perdas/(ganhos) actuariais do período não reconhecidos em resultados Reconhecimentos em resultados de ganhos/(perdas) actuariais |
842 30 -36 |
858 -10 -6 |
| Saldo Final | 836 | 842 |
Os valores reconhecidos na demonstração de resultados, são como se seguem:
| Custos do exerc ício |
2009 | 2008 |
|---|---|---|
| Custos dos serviços correntes Custo de juros Rentabilidade esperada dos activos do plano |
39 55 |
70 68 |
| Reconhecimento de (ganhos)/perdas actuariais | -7 34 |
-19 6 |
| Total incluído em Custos com pessoal | 121 | 125 |
A Papier Union, GmbH, atribuiu a 28 dos seus actuais colaboradores e ex-colaboradores, activos e pensionistas, um esquema de complemento de pensões de reforma (trancado em 1982), calculado tendo por base 0,4% do salário auferido em cada ano de serviço na empresa até ao máximo de 12%. A responsabilidade relativa a este plano de pensões não está coberta por qualquer fundo constituído para o efeito, pelo que se encontra integralmente registada no balanço do Grupo.
Esta responsabilidade, apurada tendo por base um estudo actuarial efectuado por uma entidade independente, para efeitos de aplicação da Norma Internacional de Relato Financeiro nº 19, é reconhecida em balanço na rubrica de Benefícios concedidos a empregados e ascende, em 31 de Dezembro de 2009, a 1.028 milhares de euros (2008: 1.071 milhares de euros).
Os estudos actuariais efectuados por uma entidade independente, reportados a 31 de Dezembro de 2009 e de 2008, consideraram os seguintes pressupostos actuariais:
| 2009 | 2008 |
|---|---|
| 2,0% 5,0% 2,0% Heubeck2005 G |
2,0% 6,3% 2,0% Heubeck2005 G |
De acordo com o respectivo estudo actuarial, em 31 de Dezembro de 2009 e de 2008, o valor presente da obrigação correspondente aos benefícios de reforma definidos e respectiva provisão contabilística, eram como se segue:
| Saldos do balanço | 2009 | 2008 |
|---|---|---|
| Responsabilidades por serviços passados | 1.076 | 998 |
| Custo dos serviços passados não reconhecidos | -48 | 73 |
| Responsabilidade Líquida | 1.028 | 1.071 |
O movimento registado nas responsabilidades com serviços passados foi como se segue:
| responsabilidades | 2009 | 2008 |
|---|---|---|
| Saldo inicial | 998 | 1.259 |
| Serviços correntes | 5 | 13 |
| Custo dos juros | 61 | 54 |
| Perdas/(ganhos) actuariais | 86 | -254 |
| Benefícios pagos | -74 | -74 |
| Saldo final | 1.076 | 998 |
Os movimentos verificados nos custos dos serviços passados não reconhecidos em resultados foram os seguintes:
| Custo dos serviços passados não reconhecidos | 2009 | 2008 |
|---|---|---|
| Saldo inicial Perdas/(ganhos) actuariais do período não reconhecidos em resultados Amortização de perdas/(ganhos) actuariais diferidas em exercícios anteriores |
-73 121 - |
103 -176 - |
| Saldo Final | 48 | -73 |
Os valores reconhecidos na demonstração de resultados, são como se seguem:
| Custos do exerc ício |
2009 | 2008 |
|---|---|---|
| Custos dos serviços correntes Custo de juros Reconhecimento de perdas/(ganhos) actuariais - "curtailment" |
5 61 -36 |
13 54 -65 |
| Total incluído em Custos com pessoal | 30 | 2 |
De acordo com a legislação local, a subsidiária francesa é obrigada a pagar aos seus funcionários na data da reforma e de uma única vez, um montante definido com base no número de anos de trabalho na empresa, na categoria profissional e no salário auferido à data da reforma. O valor dessas responsabilidades que se encontra registado no balanço em 31 de Dezembro de 2009, ascende a cerca de 1.543 milhares de euros (2008: 1.485 milhares de euros).
As responsabilidades relativas a estes benefícios de reforma por serviços prestados foram determinadas com base nos seguintes pressupostos actuariais:
| 2009 | 2008 | |
|---|---|---|
| Taxas previstas de evolução salarial | 2,1% | 2,1% |
| Taxas de desconto | 5,20% | 6,30% |
| Tábua de mortalidade | INSEE 2000-2002 | INSEE 2000-2002 |
De acordo com o respectivo estudo actuarial, em 31 de Dezembro de 2009 e de 2008, o valor presente da obrigação correspondente aos benefícios de reforma definidos e respectiva provisão contabilística, era como segue:
| Saldos do balanço | 2009 | 2008 |
|---|---|---|
| Responsabilidades por serviços passados | 1.688 | 1.457 |
| Custo dos serviços passados não reconhecidos | -145 | 28 |
| Responsabilidade Líquida em balanço | 1.543 | 1.485 |
Os movimentos registados nas responsabilidades com serviços passados relativas a benefícios de reforma foram como se segue:
| responsabilidades | 2009 | 2008 |
|---|---|---|
| Saldo inicial Variação de perímetro |
1.457 | 1.610 |
| Serviços correntes | - | - |
| Custo dos juros | 78 92 |
94 84 |
| Perdas/(Ganhos) actuariais | 173 | -295 |
| Benefícios Pagos | -112 | -36 |
| Saldo final | 1.688 | 1.457 |
Os valores reconhecidos na demonstração de resultados são como se seguem:
| Custos do exerc ício |
2009 | 2008 |
|---|---|---|
| Custos dos serviços correntes Custo de juros Amortização de perdas/(ganhos) actuariais diferidas |
78 92 - |
94 84 7 |
| Total incluído em Custos com pessoal | 170 | 185 |
Os movimentos verificados nos custos dos serviços passados não reconhecidos em resultados foram os seguintes:
| Custo dos serviços passados não reconhecidos | 2009 2008 |
|
|---|---|---|
| Saldo inicial Perda/(ganhos) actuariais do período não reconhecidos em resultados Amortização de (perdas)/ganhos actuariais diferidas em exercícios anteriores |
-28 173 - |
275 -296 -7 |
| Saldo Final | 145 | -28 |
Adicionalmente, a Inapa France atribui aos seus colaboradores que à data da reforma tenham mais de 20 anos de casa, uma contribuição fixa calculada com base na antiguidade da seguinte forma:
| antigu idade |
0ntante |
|---|---|
| 20 anos | 0,5 mês salário líquido |
| 30 anos | 2/3 mês salário liquido |
| 35 anos | 1 mês salário líquido |
| 40 anos | 1 mês salário líquido |
As responsabilidades em 31 de Dezembro de 2009, ascendendo a 305 milhares de euros (2008: 289 milhares de euros), encontram-se totalmente registadas em balanço. Estas foram calculadas de acordo com os seguintes pressupostos, tendo por base a tábua de mortalidade INSEE 2000-2002 e o valor actual dos salários projectados, para o pessoal no activo:
| 2009 | 2008 | |
|---|---|---|
| Taxas previstas de evolução salarial | 1,5% | 1,5% |
| Taxas de desconto | 5,20% | 6,30% |
| Tábua de mortalidade | INSEE 2000-2002 | INSEE 2000-2002 |
Os movimentos registados nas responsabilidades com serviços passados relativas a benefícios de reforma foram como se segue:
| 2009 | 2008 |
|---|---|
| 324 | |
| 18 | |
| 17 | |
| -16 | |
| -52 | -54 |
| 305 | 289 |
| 289 15 18 35 |
Os valores reconhecidos na demonstração de resultados, são como se seguem:
| Custos do exerc ício |
2009 | 2008 |
|---|---|---|
| Custos dos serviços correntes Custo de juros (Ganhos)/Perdas actuariais |
15 18 35 |
18 17 -16 |
| Total incluído em Custos com pessoal | 68 | 19 |
c) Planos de pensões de contribuição definida
Existem igualmente planos de contribuição definida para a Tavistock Paper Sales, Ltd, subsidiária no Reino Unido, que tem um plano de contribuição definida para um dos seus empregados, e para a Inapa Suíça. O valor das contribuições efectuadas no exercício de 2009 por estas subsidiárias ascendeu a 8 milhares de euros (2008: 7 milhares de euros) e 463 milhares de euros (2008: 470 milhares de euros), respectivamente, e encontram-se ambas registadas na rubrica de Custos com pessoal.
Em 31 de Dezembro de 2009 e de 2008 a rubrica de Estado decompõe-se como se segue:
| 2009 | 2008 | |
|---|---|---|
| Imposto sobre o Rendimento (Nota 31) Imposto sobre o Valor Acrescentado Contribuição para a Segurança Social |
1.049 7.772 1.821 10.642 |
1.162 8.285 1.917 11.364 |
Em 31 de Dezembro de 2009 e de 2008, a rubrica de Outros passivos não correntes, Fornecedores e Outros passivos correntes, decompõe-se como se segue:
| 2009 | 2008 | |
|---|---|---|
| Outros passivos não correntes | ||
| Outros credores | - | |
| Fornecedores de imobilizado | 11.443 | 2.342 |
| 11.443 | 13.402 | |
| Fornecedores | 15.744 | |
| Conta corrente | 42.193 | |
| Conta letras | 17 | 53.060 |
| Facturas em recepção e conferência | 11.802 | 347 |
| 54.012 | 6.300 | |
| Outros passivos correntes | 59.707 | |
| Adiantamento de clientes | 973 | |
| Fornecedores de imobilizado | 2.011 | 1.288 |
| Outros credores | 16.566 | 1.116 |
| Acréscimos e diferimentos | 12.061 | 16.436 |
| 11.332 | ||
| 31.611 | 30.172 |
Os saldos com fornecedores de imobilizado estão, essencialmente, relacionados com contratos de locação financeira (Notas 7 e 22).
Em 31 de Dezembro de 2009 e de 2008 a rubrica de Acréscimos e diferimentos analisa-se como se segue:
| 2009 | 2008 | |
|---|---|---|
| Custos com o pessoal a pagar | ||
| Especialização de juros | 6.125 1.017 |
5.038 2.119 |
| Custos com transportadores | 1.730 | 2.110 |
| Apoio marketing | 905 | 126 |
| Especialização de outros encargos bancários | 369 | 347 |
| Juros debitados a clientes | 54 | 108 |
| Outros | 1.861 | 1.484 |
| 12.061 | 11.332 |
As Vendas e prestações de serviços, dos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, distribuem-se da seguinte forma:
| 2009 | 2008 | |
|---|---|---|
| Vendas de Mercadorias e de Outros produtos Prestações de Serviços |
937.799 8.495 946.294 |
1.044.163 7.932 1.052.095 |
Em 2009 e 2008, os saldos da rubrica Outros rendimentos analisam-se como se segue:
| 2009 | 2008 | |
|---|---|---|
| Proveitos suplementares | 451 | 397 |
| Descontos de pronto pagamento líquidos | 10.081 | 11.318 |
| Outros rendimentos | 14.007 | 14.273 |
| 24.539 | 25.988 |
Os Outros rendimentos referem-se a serviços debitados a clientes, publicidade, recuperação de dívidas, rendas por aluguer de espaço, entre outros.
Em 2009 e 2008, os saldos da rubrica Custos com pessoal analisam-se como se segue:
| 2009 | 2008 | |
|---|---|---|
| Salários e ordenados | 58.123 | 58.177 |
| Contribuições para a Segurança Social | 13.794 | 13.912 |
| Custos com pensões | 860 | 808 |
| Outros custos com pessoal | 4.648 | 5.041 |
| 77.425 | 77.938 |
A rubrica de Outros custos com pessoal inclui indemnizações por rescisões de contrato de trabalho, no montante de 1.559 milhares de euros (2008: 2.435 milhares de euros).
Durante o período o Grupo teve ao seu serviço, em média, ao longo do ano, 1.484 empregados (2008: 1.489), dos quais 1.351 (2008: 1.359) em empresas sedeadas no estrangeiro e 5 empregados resultantes das novas subsidiárias adquiridas.
Em 2009 e 2008, os saldos da rubrica Outros custos analisam-se como se segue:
| 2009 | 2008 | |
|---|---|---|
| Gastos administrativos | 76.219 | |
| Impostos indirectos | 2.428 | 79.110 2.693 |
| Outros custos | 2.371 | 1.995 |
| Imparidade de activos correntes (ver Nota 17 e 23) | 4.807 | 3.940 |
| 85.825 | 87.738 |
Em 2009 e 2008, os saldos desta rubrica analisam-se como se segue:
| 2009 | 2008 | |
|---|---|---|
| Activos fixos tangíveis Activos intangíveis |
4.641 1.650 6.291 |
5.174 1.532 6.706 |
Os custos e proveitos financeiros dos exercícios de 2009 e 2008, têm a seguinte composição:
| 2009 | 2008 | |
|---|---|---|
| Proveitos financeiros | ||
| Juros obtidos | 1.167 | 1.754 |
| Ganhos na alienação de investimentos | 331 | - |
| Diferenças de câmbio favoráveis | 113 | - |
| Outros proveitos e ganhos financeiros | 590 | 874 |
| 2.201 | 2.628 | |
| Custos financeiros | ||
| Juros suportados | 11.600 | 19.224 |
| Perdas na alienação de investimentos | 468 | - |
| Diferenças de câmbio desfavoráveis | 255 | 455 |
| Outros custos e perdas financeiros | 8.588 | 14.839 |
| 20.911 | 34.518 | |
| Resultados financeiros | -18.710 | -31.890 |
A rubrica de Outros custos e perdas financeiras engloba, entre outros, custos associados a contratos de titularização (2009: 4.977 milhares de euros, 2008: 10.261 milhares de euros), custos com a emissão de papel comercial (2009: 1.713 milhares de euros; 2008: 1.537 milhares de euros), comissões de garantia (2009: 685 milhares de euros; 2008: 880 milhares de euros), de locação financeira (2009: 655 milhares de euros, 2008: 917 milhares de euros) e imposto de selo (2009: 319 milhares de euros, 2008: 516 milhares de euros).
O imposto sobre o rendimento dos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2009 e de 2008 tem a seguinte composição:
| 2009 | 2008 |
|---|---|
| -836 -1.815 -2.651 |
-795 399 -396 |
De acordo com a legislação fiscal em vigor em cada país, as declarações fiscais das empresas incluídas na consolidação estão sujeitas a revisão e correcção por parte das autoridades fiscais durante um período, que em Portugal é de quatro anos. Na generalidade dos países onde o Grupo desenvolve actividade, os prejuízos fiscais podem ser deduzidos à colecta apurada em exercícios seguintes, sendo em Portugal por um período máximo de 6 anos e nos restantes países por um período superior, estando contudo sujeitos a revisão pelas autoridades fiscais.
entende que eventuais correcções que possam ser efectuadas pelas autoridades fiscais como resultado de inspecções/ revisões não terão efeito significativo nas demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2009.
O Conselho de Administração do Grupo
O imposto sobre o lucro do Grupo antes de impostos difere do montante teórico que resultaria da aplicação ao lucro consolidado da taxa média ponderada de impostos sobre lucros como se segue:
| 2009 | 2008 | |
|---|---|---|
| Resultado líquido antes de imposto sobre os lucros | 4.919 | 1.510 |
| Taxa nominal média sobre o lucro | -1.475 | -468 |
| Valor do imposto sobre o rendimento | -2.651 | -396 |
| -1.176 | 72 | |
| Retenção na fonte de impostos sobre juros de obrigações | - | -111 |
| Impacto da cessão de armazém - empresa do Grupo | -1.369 | - |
| Impacto da alienação de investimentos financeiros | - | -29 |
| Diferenças permanentes - Portugal | -101 | 72 |
| Diferenças permanentes - França | -403 | -611 |
| Diferenças permanentes outros países | -20 | -70 |
| Alterações nas taxas de imposto - saldos iniciais | 762 | 890 |
| Outros | -45 | -69 |
| -1.176 | 72 |
Em 2009 a taxa nominal média ponderada do imposto sobre os lucros foi de 30% (2008: 31%).
Os activos e passivos relacionados com a Inapa Itália foram apresentados como operações descontinuadas em virtude do Conselho de Administração ter tomado a decisão em Julho de 2007 de deixar de desenvolver qualquer actividade em Itália. Em 31 de Dezembro de 2009, a Inapa Itália encontrava-se liquidada.
| designaçã o |
Sede Social | % de participaçã o |
actividade | data de incorp oraçã o |
|---|---|---|---|---|
| Inapa Italia, SpA | Strada Statale Padana Supe riore 315/317, I – 20090 Vimodrone Milão, Itália |
100,0 | Distribuição papel | 1998 |
Encontra-se ainda registado em balanço o valor de 297 milhares de euros a receber de terceiros.
a) Locação Operacional
O Grupo arrenda diversos escritórios, armazéns e equipamentos de transporte através de contratos de locação operacional. Os contratos possuem diversos prazos, cláusulas de reajustamento e direitos de renovação.
Em 31 de Dezembro de 2009 e de 2008 o valor das rendas vincendas, de acordo com a sua data de vencimento é o seguinte:
| 2009 | 2008 | |
|---|---|---|
| A menos de 1 ano | 4.847 | 5.043 |
| A mais de 1 ano e a menos de 5 anos | 10.531 | 12.758 |
| A mais de 5 anos | 1.260 | 2.174 |
| 16.638 | 19.975 |
Em 2009 e 2008 foram registados em custos do exercício os montantes de 7.339 milhares de euros e de 6.182 milhares de euros, respectivamente relativos a locações operacionais.
Em 31 de Dezembro de 2009 e de 2008, as responsabilidades assumidas, pelo Grupo, perante terceiros, por garantias prestadas, eram as seguintes:
| 2009 | 2008 | |
|---|---|---|
| Garantias bancárias | ||
| A favor de instituições financeiras A favor de terceiros e de carácter operacional |
118.000 1.433 |
130.500 2.822 |
| Garantias reais | ||
| Sobre activos fixos tangíveis | - 119.433 |
615 133.937 |
Em 31 de Dezembro de 2009, os compromissos financeiros, referentes a garantias prestadas pela Sociedade, a diversas instituições financeiras, totalizavam 118 milhões de euros (2008: 130,5 milhões de euros), dos quais cerca de (i) 6,5 milhões de euros (2008: 6,5 milhões de euros) a favor da Inapa France, para efeitos de empréstimos contraídos e (ii) 111,5 milhões de euros (2008: 124 milhões de euros) para efeitos de emissão de papel comercial da Inapa – IPG.
Uma das empresas do Grupo Inapa (Inapa Portugal), celebrou no ano de 2006, dois contratos com a Caixa Leasing e Factoring e com o Millennium BCP, respectivamente, mediante os quais estas entidades se obrigam a assegurar-lhes um serviço de gestão e liquidação de facturas a fornecedores.
Ao abrigo destes contratos as referidas instituições financeiras procedem à liquidação de facturas de fornecedores nas datas previamente acordadas com a Inapa Portugal, procedendo esta às respectivas liquidações nas datas de vencimento daquelas.
Em 31 de Dezembro de 2009, os valores adiantados a fornecedores no âmbito dos referidos contratos totalizavam cerca de 5.910 milhares de euros (2008: 4.849 milhares de euros).
Em 1 de Agosto de 2007, Papelaria Fernandes – Indústria e Comércio, SA interpôs contra Inapa – Investimentos, Participações e Gestão, SA e suas subsidiárias Inaprest – Prestação de Serviços, Participações e Gestão, SA (sociedade extinta) e Inapa Portugal – Distribuição de Papel, SA uma acção na qual pede, em síntese:
a anulação dos seguintes actos:
a condenação da Inapa:
A Papelaria Fernandes – Industria e Comércio, SA veio, posteriormente, a regularizar as suas responsabilidades perante o Banco Espírito Santo e a Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo pelo que:
A acção, à qual foi atribuída um valor de 24.460 milhares de euros, foi contestada pela Inapa - IPG e pela sua subsidiária Inapa Portugal – Distribuição de Papel, SA, aguardando-se presentemente que o Tribunal determine os efeitos na acção da dissolução / liquidação de Inaprest – Prestação de Serviços, Participações e Gestão, SA. O Grupo entende que deste processo não deverão resultar impactos financeiros, não tendo em consequência sido constituída qualquer provisão.
Os saldos em 31 de Dezembro de 2009 e de 2008 com entidades relacionadas do Grupo são os seguintes:
2009
| Clientes | Outros activos corr entes |
Empr éstim os bancários |
Fornecedores Im obilizado |
Fornecedores Outros passivos corr entes |
||
|---|---|---|---|---|---|---|
| Surpapel SL | 26 | - | - | - | - | 9 |
| Megapapier | - | - | - | - | - | - |
| Medialivros | - | 87 | - | - | - | - |
| BCP | - | - | 113.363 | 6.519 | 1 | - |
| 26 | 87 | 113.363 | 6.519 | 1 | 9 |
Durante os exercícios de 2009 e 2008, as transacções efectuadas com entidades relacionadas do Grupo, foram como se segue:
| vendas e estaçã o de serviços |
Outros pr oveitos |
outros cu stos |
stos financeiros |
|
|---|---|---|---|---|
| Surpapel SL | 104 | - | 22 | - |
| Megapapier | - | - | - | - |
| Medialivros | 77 | 44 | - | - |
| BCP | - | - | - | 7.527 |
| 181 | 44 | 22 | 7.527 |
| vendas e estaçã o de serviços |
Outros pr oveitos |
outros cu stos |
stos financeiros |
|
|---|---|---|---|---|
| Surpapel SL | 164 | 25 | 2 | - |
| Megapapier | - | - | - | - |
| Medialivros | 86 | 39 | 6 | - |
| BCP | 754 | - | - | 9.415 |
| 1.004 | 64 | 8 | 9.415 |
As remunerações pagas pela Inapa – IPG aos membros dos Órgãos sociais em 2009 e 2008, analisam-se como se segue (euros):
| 2009 | 2008 | |
|---|---|---|
| Conselho de Adm inistraçã o |
||
| Remunerações Benefícios pós-emprego Outros benefícios de longo prazo Benefícios de cessação de emprego Pagamentos em acções |
715.850 - - - - 715.850 |
702.001 - - - - 702.001 |
| Comissão de Aud itoria* |
||
| Remunerações | 87.000 | 74.276 |
| Mesa da Assembleia Geral | ||
| Remunerações | 7.000 | 7.000 |
*Remunerações pagas aos membros da Comissão de Auditoria incluídas no valor das remunerações do Conselho de Administração.
As subsidiárias incluídas na consolidação, mediante a aplicação do método da consolidação integral, à data de 31 de Dezembro de 2009, são conforme segue:
| designaçã o |
sede social | % de partici paçã o do grup o |
actividade | detentora directa | data de incorp oraçã o |
|---|---|---|---|---|---|
| Gestinapa - SGPS,SA | Rua Castilho, nº 44-3º 1250-071 Lisboa |
100,00 | SGPS | Inapa – IPG, SA | Junho 1992 |
| Inapa-Portugal, SA | Rua das Cerejeiras, nº 5, Vale Flores São Pedro de Penaferrim 2710 Sintra |
99,75 | Distribuição papel | Gestinapa -SGPS,SA | 1988 |
| Inapa Distribuición Ibérica, SA |
c/ Delco Polígono Industrial Ciudad del Automóvil 28914 Leganés, Madrid |
100,00 | Distribuição papel | Gestinapa- SGPS, SA | Dezembro 1998 |
| Inapa France, SA | 91813 Corbeil Essones Cedex França |
100,00 | Distribuição papel | Inapa – IPG, SA | Maio 1998 |
| Logistipack – Carton Service,SA |
14, Impasse aux Moines 91410 Dourdon France |
100,00 | Embalagem | Inapa France, SA | Janeiro 2008 |
| designaçã o |
sede social | % de partici paçã o do grup o |
actividade | detentora directa | data de incorp oraçã o |
|---|---|---|---|---|---|
| Inapa Belgique | Vaucampslan, 30 1654 Huizingen Belgica |
99,94 | Distribuição papel | Inapa-France, SA | Maio 1998 |
| Inapa Luxembourg | 211, Rue des Romains. L. 8005 Bertrange Luxemburgo |
97,75 | Distribuição papel | Inapa Belgique | Maio 1998 |
| Inapa Deutschland, GmbH |
Warburgstraβ, 28 20354 Hamburgo Alemanha |
100,00 | Holding | Gestinapa- SGPS, SA | Abril 2000 |
| Papier Union, GmbH | Warburgstraβe, 28 20354 Hamburgo Alemanha |
94,90 | Distribuição papel | Inapa Deutschland, GmbH |
Abril 2000 |
| PMF- Print Medien Factoring , GmbH |
Warburgstraβ, 28 20354 Hamburgo Alemanha |
94,90 | Factoring | Papier Union, GmbH | Setembro 2005 |
| Inapa Packaging, GmbH |
Warburgstraβ, 28 20354 Hamburgo Alemanha |
94,90 | Holding | Papier Union, GmbH | 2006 |
| HTL Verpackung, GmbH |
Werner-von-Siemens Str 4-6 21629 Neu Wulmstrof Alemanha |
94,90 | Embalagem | Inapa Packaging, GmbH |
Janeiro 2006 |
| Hennessen & Potthoff, GmbH |
Tempelsweg 22 Tonisvorst Alemanha |
94,90 | Embalagem | InapaPackaging, GmbH |
Janeiro 2006 |
| Inapa Viscom, GmbH | Warburgstraβ, 28 20354 Hamburgo Alemanha |
100,0 | Holding | Papier Union, GmbH | Janeiro 2008 |
| Complott Papier Union, GmbH |
Industriestrasse 40822 Mettmann Alemanha |
100,0 | Comunicação Visual |
Inapa VisCom, GmbH | Janeiro 2008 |
| Inapa – Merchants, Holding, Ltd |
Torrington House, 811 High Road Finchley N12 8JW Reino Unido |
100,00 | Holding | Gestinapa – SGPS ,SA |
1995 |
| Tavistock Paper Sales, Ltd |
1st Floor- The Power House Wantage OX12 8PS Reino Unido |
100,00 | Distribuição papel | Inapa- Merchants Holding, Ltd |
Fevereiro 1998 |
| Inapa Suisse | Althardstrasse 301 8105 Regensdorf Suisse |
100,00 | Distribuição papel | Inapa-IPG,SA e Papier Union, GmbH |
Maio 1998 |
| Inapa Angola Distribuição de Papel,SA |
Rua Amílcar Cabral nº 211 Edifício Amílcar Cabral 8º Luanda, Angola |
100,00 | Distribuição papel | Inapa Portugal,SA | Dezembro 2009 |
| Edições Inapa, Lda | Rua Castilho, 44-3º 1250-071 Lisboa |
100,00 | Editorial | Inapa-IPG,SA e Gestinapa,SGPS,SA |
Novembro 2009 |
| Inapa Italia SpA (ver Nota 32) |
Strada Statale Padana Superiore 315/317 I – 20090 Vimodrone Milão - Itália |
100,00 | - | Inapa-France, SA | 1998 |
Durante o exercício de 2009, e em resultado do início da sua actividade a Inapa Angola Distribuição de Papel, SA, passou a ser consolidada pelo método integral, bem como a Edições Inapa, Lda, empresa constituída em 2009.
A nossa participada Papier Union, GmbH deu-nos conta da aplicação à Inapa - IPG, SA do disposto no parágrafo 3, Secção 264 do Código Comercial Alemão.
As partes relacionadas consideradas relevantes para efeitos das demonstrações financeiras foram as subsidiárias, mencionadas acima, as associadas, mencionadas na Nota 10, os accionistas, mencionados na Nota 18 e os Órgãos Sociais.
Todas os saldos e transacções com as subsidiárias foram anuladas no processo de consolidação. Todos os saldos e transacções com as associadas, não consolidadas pelo método de consolidação integral (Notas 10 e 37), e demais empresas participadas pelo Grupo Inapa encontram-se evidenciados na Nota 35.
As participações que a seguir se indicam não foram incluídas no processo de consolidação pelo método da consolidação integral. O efeito da sua não integração não é materialmente relevante, tendo sido registadas pelo método da equivalência patrimonial, conforme referido nas Notas 10 e 2.2. A Megapapier não foi consolidada pelo método da consolidação integral por ser intenção do Grupo a sua liquidação, tendo sido valorizada por um valor nulo.
O Grupo procedeu, a uma operação de titularização de créditos, dividida em duas fases, uma em finais de 2003 e outra em 2004, no valor total de 140 milhões de euros, decomposta em 70 milhões de euros cada, pelo período de 7 anos renovável.
Esta operação revestiu-se de características inovadoras no mercado português já que se tratou de uma efectiva cessão de créditos.
Em 2007, o Conselho de Administração reapreciou o critério de reconhecimento da operação de titularização no âmbito das Normas Internacionais de Relato Financeiro (IAS/IFRS). Não obstante a efectiva transferência de parte relevante dos riscos relativos a esses créditos, o Conselho decidiu adoptar as recomendações da CMVM.
Nesse sentido, estes créditos encontram-se registados no balanço na rubrica Clientes por contrapartida da rubrica Financiamentos associados a activos financeiros (Nota 22).
A operação de titularização foi efectuada através de (i) uma entidade com finalidade especial (SPV) com sede na República da Irlanda que emitiu títulos para financiamento da operação, divididos em "senior notes" no montante de 140 milhões de euros e "junior notes" no montante de 7.628 milhares de euros, estando estas últimas subordinadas às primeiras, e (ii) de três entidades que adquiriram os saldos de clientes ao Grupo.
As "junior notes" que vencem juros à taxa de 5%, foram adquiridas pelo Grupo e encontram-se registadas na rubrica Activos financeiros disponíveis para venda (ver Nota 11). As "senior notes" vencem juros à taxa Euribor a 1 mês acrescidas de um spread de 0,625%.
| empr esa |
sede social | detentora directa | % de participaçã o |
|---|---|---|---|
| Megapapier - Mafipa Netherland BV |
PO Box 1097 - 3430 BB Nieuwegein Holanda |
Inapa France, SA | 100% |
| Inapa Logistics | Warburgstrasse,28 - 20354 Hamburg - Alemanha |
Papier Union, GmbH | 100% |
| Inapa Vertriebsgesellschaft GmbH |
Warburgstrasse,28 - 20354 Hamburg - Alemanha |
Papier Union, GmbH | 100% |
Após 31 de Dezembro de 2009, ocorreu o seguinte evento que merece destaque:
Anúncio da entrada da Inapa para o índice PSI20.
Nos termos do nº 1 do Artº21 do Decreto-lei nº 411/91, de 17 de Outubro, informamos não serem as empresas consolidadas devedoras de quaisquer contribuições, vencidas, à Segurança Social e ao Estado.
Nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2009 e de 2008, os custos suportados com serviços prestados, às empresas subsidiárias, pelos principais auditores/revisores, foram os seguintes:
| 2009 | 2008 | |
|---|---|---|
| Serviços de Revisão Legal de Contas e de auditoria Serviços de assessoria fiscal Outros |
480.000 6.300 950 487.250 |
476.600 6.300 - 482.900 |
O papel reciclado é uma área em franco crescimento e que demonstra o empenho do grupo na promoção de produtos ambientalmente sustentáveis.
Para citar um exemplo, em 2009 Papier Union conheceu um aumento de 30% em vendas neste sector.
relatório do auditor e certificação legal de contas consolidadas '08
Nos termos da legislação aplicável, apresentamos a Certificação Legal das Contas e Relatório de Auditoria sobre a informação financeira contida no Relatório de gestão e nas demonstrações financeiras consolidadas anexas da Inapa – Investimentos, Participações e Gestão, SA, as quais compreendem o Balanço consolidado em 31 de Dezembro de 2009 (que evidencia um total de €699.967 milhares e um total de capital próprio de €152.547 milhares, o qual inclui interesses minoritários de €1.033 milhares e um resultado líquido de €2.165 milhares), a Demonstração dos resultados consolidados separada, a Demonstração do rendimento integral consolidado, a Demonstração das alterações no capital próprio consolidado e a Demonstração dos fluxos de caixa consolidados do exercício findo naquela data e o correspondente Anexo.
É da responsabilidade do Conselho de Administração da Empresa (i) a preparação do Relatório de gestão e de demonstrações financeiras consolidadas que apresentem de forma verdadeira e apropriada a posição financeira do conjunto das empresas incluídas na consolidação, o resultado consolidado e o rendimento integral consolidado das suas operações, as alterações no capital próprio consolidado e os fluxos de caixa consolidados; (ii) que a informação financeira histórica seja preparada em conformidade com as Normas Internacionais de Relato Financeiro (IFRS) tal como adoptadas na União Europeia e que seja completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita, conforme exigido pelo Código dos Valores Mobiliários; (iii) a adopção de políticas e critérios contabilísticos adequados; (iv) a manutenção de sistemas de controlo interno apropriados; e (v) a divulgação de qualquer facto relevante que tenha influenciado a actividade do conjunto das empresas incluídas na consolidação, a sua posição financeira ou resultados.
A nossa responsabilidade consiste em verificar a informação financeira contida nos documentos de prestação de contas acima referidos, designadamente sobre se é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita, conforme exigido pelo Código dos Valores Mobiliários, competindo-nos emitir um relatório profissional e independente baseado no nosso exame.
O exame a que procedemos foi efectuado de acordo com as Normas Técnicas e as Directrizes de Revisão/Auditoria da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, as quais exigem que o mesmo seja planeado e executado com o objectivo de obter um grau de segurança aceitável sobre se as demonstrações financeiras consolidadas não contêm distorções materialmente relevantes. Para tanto o referido exame incluiu: (i) a verificação de as demonstrações financeiras das empresas incluídas na consolidação terem sido apropriadamente examinadas e, para os casos significativos em que o não tenham sido, a verificação, numa base de amostragem, do suporte das quantias e divulgações nelas constantes e a avaliação das estimativas, baseadas em juízos e critérios definidos pelo Conselho de Administração, utilizadas na sua preparação; (ii) a verificação das operações de consolidação e da aplicação do método da equivalência patrimonial; (iii) a apreciação sobre se são adequadas as políticas contabilísticas adoptadas e a sua divulgação, tendo em conta as circunstâncias; (iv) a verificação da aplicabilidade do princípio da continuidade; (v) a apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a apresentação das demonstrações financeiras consolidadas; e (vi) a apreciação se a informação financeira consolidada é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita.
O nosso exame abrangeu ainda a verificação da concordância da informação financeira consolidada constante do Relatório de gestão com os restantes documentos de prestação de contas.
Entendemos que o exame efectuado proporciona uma base aceitável para a expressão da nossa opinião.
Sem afectar a opinião expressa no parágra fo anterior, chamamos a atenção para que, conforme referido na Nota 34 do Anexo, em 2007 a Papelaria Fernandes – Indústria e Comércio, SA interpôs contra a Inapa – Investimentos, Participações e Gestão, SA uma acção relativa a factos ocorridos em anos anteriores. A Inapa – Investimentos, Participações e Gestão, SA considera que não tem qualquer responsabilidade relevan te para com a Papelaria Fernandes – Indús tria e Comércio, SA em resultado das operações referidas no processo interposto por esta, pelo que não procedeu à constituição de qualquer provisão nas demonstrações financeiras consolidadas.
Lisboa, 16 de Abril de 2010
PricewaterhouseCoopers & Associados. SROC, Lda
Inscrita na Comissão de Valores Mobiliários sob o nº 9077
representada por: Ricardo Filipe de Frias Pinheiro, R.O.C.
As novas tecnologias de impressão, a inovação nos materiais de suporte e os novos conceitos de comunicação, conduziram à entrada da Inapa, em 2007, nesta área de negócio, que tem vindo a apresentar um desempenho francamente animador.
negócio que apresenta a maior taxa de crescimento dentro da indústria gráfica, e que inclui os materiais de impressão, os consumíveis, a venda dos equipamentos de impressão, software e a respectiva manutenção.
Na Alemanha, o Grupo encontra-se entre os cinco primeiros operadores do mercado.
Trata-se de um segmento de
relatório e parecer da comissão de auditoria '09
A Comissão de Auditoria do Conselho de Administração de Inapa – Investimentos, Participações e Gestão, SA vem, para cumprimento do disposto na alínea g) do art.º 423º-F do Código das Sociedades Comerciais, apresentar o relatório sobre a sua acção fiscalizadora e dar parecer sobre o Relatório de Gestão e as demonstrações financeiras, individuais e consolidadas, relativos ao exercício findo em 31-12-2009, bem como sobre a proposta de aplicação de resultados, apresentados pelo Conselho de Administração.
No exercício em apreço a Comissão de Auditoria acompanhou a evolução da actividade da sociedade e das suas subsidiárias em Portugal e no estrangeiro, tendo, designadamente:
A Comissão de Auditoria procedeu, em especial, ao acompanhamento da preparação e à análise da informação financeira periódica objecto de divulgação nos termos regulamentares, tendo para o efeito os seus membros, individual ou colectivamente, mantido reuniões e outros contactos considerados apropriados, quer com a administração executiva e com os responsáveis dos departamentos envolvidos, quer com o Revisor Oficial de Contas e Auditor Externo.
Foram também objecto de especial consideração pela Comissão a análise dos principais
riscos e dos respectivos sistemas de gestão e controlo interno existentes.
Neste particular, e com o objectivo de uma mais aprofundada análise, a Comissão de Auditoria efectuou no exercício de 2009:
Foram objecto de análise as operações que legal ou estatutariamente requerem a intervenção específica da Comissão de Auditoria.
A Comissão de Auditoria fiscalizou os processos de preparação de informação financeira e de revisão de contas, bem como a independência do Revisor Oficial de Contas. Neste particular a Comissão analisou e apreciou especificamente a prestação de serviços de assessoria fiscal e outros serviços, ainda que de limitada expressão, pela rede a que pertence o Revisor Oficial de Contas, designadamente quanto às condições concretas em que os serviços foram prestados e às salvaguardas adoptadas, que considerou apropriadas à preservação da independência do referido Revisor.
Durante o exercício de 2009, para além de ter participado em todas as reuniões do Conselho de Administração, no âmbito das suas responsabilidades e competências próprias a Comissão de Auditoria realizou 11 (onze) reuniões e efectuou diversas outras diligências que entendeu necessárias e apropriadas.
No decurso da sua actividade fiscalizadora,
de que foram elaboradas as correspondentes actas, não se deparou a Comissão de Auditoria com quaisquer constrangimentos dignos de registo.
A Comissão de Auditoria examinou o Relatório de Gestão e as demonstrações financeiras, individuais e consolidadas, referentes ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2009 (nas quais se incluem o balanço, as demonstrações de resultados, as demonstrações dos fluxos de caixa e das alterações no capital próprio, bem como as respectivas notas anexas. As demonstrações individuais foram elaboradas de harmonia com o Plano Oficial de Contabilidade (derrogado quanto à valorização do Goodwill, conforme nota nº 1 do respectivo Anexo) e as demonstrações consolidadas foram elaboradas de acordo com as Normas Internacionais de Relato Financeiro (IFRS) tal como adoptadas na União Europeia.
A Comissão de Auditoria examinou as Certificações Legais de Contas e Relatórios de Auditoria sobre a Informação Financeira, individual e consolidada, emitidos pelo Revisor Oficial de Contas da Sociedade, documentos com os quais concorda.
Face aos elementos mencionados e à acção por si desenvolvida, a Comissão de Auditoria é do parecer que o Relatório de Gestão e as demonstrações financeiras, individuais e consolidadas, referentes ao exercício de 2009, bem como a proposta de aplicação de resultados constante no Relatório de Gestão, estão de acordo com as normas legais e regulamentares aplicáveis, pelo que merecem aprovação em Assembleia Geral.
Administrador e Presidente da Comissão de Auditoria
Administrador e Vogal da Comissão de Auditoria
Administrador e Vogal da Comissão de Auditoria
Disposta a tornar-se uma fornecedora de serviços, a Inapa desenvolve soluções à medida dos clientes. Com cerca de 300 camiões em circulação a servir uma área de armazenagem com mais de 180 mil metros quadrado, a sua logística é uma mais-valia em qualquer dos países onde está implantada.
Para os actuais clientes da área de distribuição de papel o conceito resulta num único ponto de contacto desde a encomenda de papel, até ao levantamento e distribuição do material pós-impressão nas datas acordadas, junto dos seus respectivos clientes. A Inapa tornase, assim, numa referência em serviços lo-gísticos para a indústria gráfica e transformadora.
Relatório de governo societário '10
O presente Relatório de Governo Societário foi elaborado em cumprimento do disposto no Regulamento n.º 1/2007 da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (" C M VM") e pelas Recomendações sobre o Governo das Sociedades Cotadas, publicadas pela C M VM em Setembro de 2007, estando ambos os documentos disponíveis no sítio da CMVM, em www.cmvm.pt.
Neste sentido, sem prejuízo da publicação pela C M VM do Regulamento n.º 1/2010, a Inapa – Investimentos, Participações e Gestão, S . A. (" Inapa" ou a " Sociedade"), ao abrigo da circular da C M VM de 26 de Janeiro de 2010, optou por observar o modelo de relatório de governo societário estabelecido no citado Regulamento n.º 1/2007, uma vez que já se encontrava numa fase muito avançada da preparação deste relatório.
Indicação do local onde se encontram disponíveis ao público os textos dos códigos dos governos das sociedades aos quais o emitente se encontre sujeito e, se for o caso, aqueles a que tenha voluntariamente escolhido sujeitar-se
O texto dos códigos do governo das sociedades referente à Sociedade encontra-se disponível ao público:
Este relatório estará também disponível em qualquer dos locais indicados, em formato autónomo e como anexo ao Relatório e Contas anual da Sociedade, sendo deste parte integrante.
Indicação discriminada das recomendações contidas no Código de Governo das Sociedades da CMVM adoptadas e não adoptadas:
| Recomendação / capítulo | Cumprimento | Remissão / relatório |
|---|---|---|
| ASSEMBLEIA GERAL | ||
| I.1 Mesa da Assembleia Geral | ||
| I.1.1. O Presidente da Mesa da Assembleia Geral deve dispor de recursos humanos e logísticos de apoio que sejam adequados às suas neces sidades, considerada a situação económica da sociedade. |
Sim | |
| I.1.2. A remuneração do Presidente da Mesa da Assembleia Geral deve ser divulgada no relatório anual sobre o governo das sociedades. |
Sim | 1.3 |
| I.2. Participação na Assembleia | ||
| I.2.1. A antecedência do depósito ou do bloqueio das acções para a participação em Assembleia Geral imposta pelos estatutos não deve ser superior a 5 dias úteis |
Sim | 1.4 |
| I.2.2. Em caso de suspensão da reunião da Assembleia Geral a sociedade não deve obrigar ao bloqueio durante todo o período até que a ses são seja retomada devendo bastar-se com a antecedência ordinária exigida na primeira sessão |
Sim | 1.5 |
| RECOMENDACAO / CAPITULO |
|---|
| -------------------------------- |
| I - ASSEMBLEIA GERAL | ||
|---|---|---|
| I.3. Voto e exercíc io do direito de voto |
||
| I.3.1. As sociedades não devem prever qualquer restrição estatutária do voto por correspondência |
Sim | 1.8 |
| I.3.2. O prazo estatuário de antecedência para a recepção da declaração de voto emitida por correspondência não deve ser superior a três dias úteis |
Sim | 1.8 |
| I.3.3. As sociedades devem prever, nos seus estatutos, que corresponde um voto a cada acção |
Sim | 1.6 |
As sociedades não devem fixar um quórum constitutivo ou deliberativo superior ao previsto por lei
(pelo contrato de sociedade é exigido, que em primeira convocação estejam presen-tes ou representados accionistas que detenham pelo menos 1/3 do capital social, não apenas para as deliberações contempladas no n.º 2 do art.º 383.º CSC, mas para todas as deliberações da assembleia geral. Tal derrogação ao principio assenta no entendimento, já antigo nesta sociedade, de que as deliberações devem ter um mínimo de base accionista representativa, sobretudo para defesa da posição dos pequenos accionistas individuais)
As actas das reuniões da Assembleia Geral devem ser disponibilizadas aos accionistas no site internet da sociedade no prazo de 5 dias, ainda que não constituam informação privilegiada, nos termos legais e deve ser mantido neste site um acervo histórico das listas de presença, das ordens de trabalhos e das deliberações tomadas relativas às reuniões realizadas, pelo menos, nos três anos antecedentes
As medidas que sejam adoptadas com vista a impedir o êxito de ofertas públicas de aquisição devem respeitar os interesses da sociedade e dos seus accionistas
Sim
Sim
Não
1.7
(os estatutos da sociedade não contemplam quaisquer medidas com vista a impedir o êxito de ofertas públicas de aquisição)
Os estatutos das sociedades que, respeitando o princípio da alínea anterior, prevejam a limitação do número de votos que podem ser detidos ou exercidos por um único accionista, de forma individual ou em concertação com outros accionistas, devem prever igualmente que seja consignado que, pelo menos de cinco em cinco anos, será sujeita a deliberação da Assembleia Geral a manutenção ou não dessa disposição estatutária – sem requisitos de quórum agravado relativamente ao legal e que nessa deliberação se contam os votos emitidos sem que aquela limitação funcione
Não devem ser adoptadas medidas defensivas que tenham por efeito provocar automaticamente uma erosão grave no património da sociedade em caso de transição de controlo ou de mudança de composição do órgão de administração, prejudicando dessa forma a livre transmissibilidade das acções e a livre apreciação pelos accionistas do desempenho dos titulares do órgão de administração
O órgão de administração deve avaliar no seu relatório de governo o modelo adoptado, identificando eventuais constrangimentos ao seu funcionamento e propondo medidas de actuação que, no seu juízo, sejam idóneas para os superar
As sociedades devem criar sistemas internos de controlo para a detecção eficaz de riscos ligados à actividade da empresa em salvaguarda do seu património e em benefício da transparência do seu governo societário
Os órgãos de administração e fiscalização devem ter regulamentos de funcionamento, os quais devem ser divulgados no site da internet da sociedade
(os estatutos da sociedade não contemplam quaisquer medidas com vista a impedir o êxito de ofertas públicas de aquisição)
| Sim | 1.13 |
|---|---|
| 1.14 | |
| 1.15 | |
Sim
Sim
2.4
Sim
| Recomendação / capítulo | Cumprimento | Remissão / relatório |
|---|---|---|
| II – ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E FISCALIZAÇÃO | ||
| II.1. Temas gerais | ||
| II.1.2. Incompatibilidades e independência | ||
| II.1.2.1. O Conselho de Administração deve incluir um número de membros não executivos que garanta efectiva capacidade de supervisão, fiscalização e avaliação da actividade dos membros executivos |
Sim | 2.9 |
| II.1.2.2. De entre os administradores não executivos deve contar-se um número adequado de administradores independentes, tendo em conta a dimensão da sociedade e a sua estrutura accionista, que não podem em caso algum ser inferior a ¼ do número total de administradores |
Sim | 2.9 |
| II.1.3. Elegibilidade e nomeação | ||
| II.1.3.1. Consoante o modelo aplicável o Presidente do Conselho Fiscal, da Comissão de Auditoria ou da Comissão para Matérias Financeiras, deve ser independente e possuir as competências adequadas ao exercício das respectivas funções |
Sim | 2.9 2.10 |
| II.1.4. Politica de comunicação de irregularidades | ||
| II.1.4.1. A sociedade deve adoptar uma política de comunicação de irregularidades alegadamente ocorridas no seu seio com os seguintes elementos. |
Sim | 2.22 |
| 1. Indicação dos meios através dos quais as comunicações de práticas irregulares podem ser feitas internamente, incluindo as pessoas com legitimidade para receber comunicações; |
||
| 2. Indicação do tratamento a ser dado às comunicações, incluindo tratamento confidencial, caso assim seja pretendido pelo declarante |
||
| II.1.4.2. As linhas gerais desta política devem ser divulgadas no relatório sobre o governo das sociedades |
Sim |
Recomendação / capítulo Cumprimento Remissão / relatório
Sim
II.1.5. Remuneração
A remuneração dos membros do órgão de administração deve ser estruturada de forma a permitir o alinhamento dos interesses daqueles com os interesses da sociedade. Neste contexto:
A remuneração dos administradores que exerçam funções executivas deve integrar uma componente baseada no desempenho, devendo tomar por isso em consideração a avaliação do desempenho realizado periodicamente pelo órgão ou comissão competentes;
A componente variável deve ser consistente com a maximização do desempenho de longo prazo da empresa e dependente da sustentabilidade das variáveis de desempenho adoptadas;
Quando tal não resulte directamente de imposição legal, a remuneração dos membros não executivos do órgão de administração deve ser exclusivamente constituída por uma quantia fixa.
A Comissão de Remunerações e o órgão de administração devem submeter à apreciação pela Assembleia Geral anual de accionistas uma declaração sobre a política de remunerações, respectivamente, dos órgãos de administração e fiscalização e dos demais dirigentes na acepção do n.º 3 do art.º 248-B CVM. Neste contexto, devem, nomeadamente, ser explicitados aos accionistas os critérios e os principais parâmetros propostos para a avaliação do desempenho para determinação da componente variável, quer se trate de prémios em acções, opções de aquisição de acções, bónus anuais ou de outras componentes.
Pelo menos um representante da comissão de remunerações deve estar presente nas Assembleias Gerais anuais de accionistas
Sim
Sim
II.18
Deve ser submetida à Assembleia Geral a proposta relativa à aprovação de planos de atribuição de acções e/ou de opções de aquisição de acções ou com base nas variações do preço das acções, a membros dos órgãos de administração, fiscalização e demais dirigentes, na acepção do n.º 3 do art.º 248.º-B CVM. A proposta deve conter todos os elementos necessários para uma avaliação correcta do plano. A proposta deve ser acompanhada do regulamento do plano ou, caso este ainda não tenha sido elaborado, das condições a que o mesmo deverá obedecer. Da mesma forma devem ser aprovadas em Assembleia Geral as principais características do sistema de benefícios de reforma de que beneficiem os membros dos órgãos de administração, fiscalização e demais dirigentes, na acepção do n.º 3 do art.º 248.º-B CVM.
A remuneração dos membros dos órgãos de administração e fiscalização deve ser objecto de divulgação anual em termos individuais, distinguindo-se, sempre que for caso disso, as diferentes componentes recebidas em termos de remuneração fixa e de remuneração variável, bem como a remuneração recebida em outras empresas do Grupo ou em empresas controladas por accionistas titulares de participações qualificadas.
Dentro dos limites estabelecidos por lei para cada estrutura de administração e fiscalização, e salvo por força da reduzida dimensão da sociedade, o Conselho de Administração deve delegar a administração quotidiana da sociedade, devendo as competências delegadas ser identificadas no relatório anual sobre o governo da sociedade.
O Conselho de Administração deve assegurar que a sociedade actua de forma consentânea com os seus objectivos, não devendo delegar a sua competência, designadamente, no que respeita (i) definir a estratégia e as politicas gerais da sociedade, (ii) definir a estrutura empresarial do grupo, (iii) decisões que devam ser consideradas estratégicas devido ao seu montante, risco ou às suas características especiais.
Sim
(a sociedade não tem em vigor planos de atribuição de acções e/ou de opções de aquisição de acções ou com base nas variações do preço das acções. Não tem igualmente em vigor qualquer sistema de benefícios de reforma de que beneficiem os membros dos órgãos de administração, fiscalização e demais dirigentes.)
Sim
2.20
3.10
Sim
Sim
2.3
2.3
| Recomendação / capítulo | Cumprimento | Remissão / relatório |
|---|---|---|
| II – ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E FISCALIZAÇÃO | ||
| II.2. Conselho de Administração | ||
| II.2.3. Caso o Presidente do Conselho de Administração exerça funções executivas, o Conselho de Administração deve encontrar mecanismos eficientes de coordenação dos trabalhos dos membros não executivos, que designadamente assegurem que estes possam decidir de forma independente e informada, e deve proceder-se à devida explicitação desses mecanismos aos accionistas no âmbito do relatório sobre o governo da sociedade. |
Sim (O Presidente do Conselho de Administração não exerce funções executivas ) |
2.1 |
| II.2.4. O relatório anual de gestão deve incluir uma descrição sobre a actividade desenvolvida pelos administradores não executivos, referindo, nomeadamente, eventuais constrangimentos deparados. |
Sim | 2.1 |
| II.2.5. O órgão de administração deve promover uma rotação do membro com o pelouro financeiro, pelo menos no fim de cada dois mandatos. |
Sim (O membro do órgão de administração com o pelouro financeiro está a cumprir o seu primeiro mandato como administrador) |
|
| II.3. Administrador-delegado, Comissão Executiva e Conselho de Administração Executivo |
||
| II.3.1. Os administradores que exerçam funções executivas, quando solicitados por outros membros dos órgãos sociais, devem prestar, em tempo útil e de forma adequada ao pedido, as informações por aqueles requeridas. |
Sim | |
| II.3.2. O Presidente da Comissão Executiva deve remeter, respectivamente, ao presidente do Conselho de Administração e, conforme aplicável, ao Presidente do Conselho Fiscal ou da Comissão de Auditoria, as convocatórias e as actas das respectivas reuniões. |
Sim | |
| II.3.3. O Presidente do Conselho de Administração Executivo deve remeter ao Presidente do Conselho Geral e de Supervisão e ao Presidente da comissão para as matérias financeiras as convocatórias e as actas das respectivas reuniões. |
Não Aplicável (a estrutura de administração é a de Conselho de Administração com Comissão de Auditoria ) |
II.4. Conselho Geral e de Supervisão, Comissão para as Matérias Financeiras, Comissão de Auditoria e Conselho Fiscal
O Conselho Geral e de Supervisão, além do cumprimento das competências de fiscalização que lhe estão cometidas, deve desempenhar um papel de aconselhamento, acompanhamento e avaliação continua da gestão da sociedade por parte do Conselho de Administração executivo. Entre as matérias sobre as quais o Conselho Geral e de Supervisão deve pronunciar-se incluem-se (i) definir a estratégia e as politicas gerais da sociedade, (ii) a estrutura empresarial do Grupo e (iii) decisões que devam ser consideradas estratégicas devido ao seu montante, risco ou às suas características especiais.
Os relatórios anuais sobre a actividade desenvolvida pelo Conselho Geral e de Supervisão, a Comissão para as Matérias Financeiras, a Comissão de Auditoria e o Conselho Fiscal devem ser objecto de divulgação no site da internet da sociedade, em conjunto com os documentos de prestação de contas.
Os relatórios anuais sobre a actividade desenvolvida pelo Conselho Geral e de Supervisão, a Comissão para as Matérias Financeiras, a Comissão de Auditoria e o Conselho Fiscal devem incluir a descrição sobre a actividade de fiscalização desenvolvida, referindo, nomeadamente, eventuais constrangimentos deparados.
A Comissão para as Matérias Financeiras, a Comissão de Auditoria e o Conselho Fiscal, consoante o modelo aplicável, devem representar a sociedade, para todos os efeitos, junto do auditor externo, competindolhe designadamente, propor o prestador destes serviços, a respectiva remuneração, zelar para que sejam asseguradas, dentro da empresa, as condições adequadas à prestação dos serviços, bem assim como ser o interlocutor da empresa e o primeiro destinatário dos respectivos relatórios.
A Comissão para as Matérias Financeiras, a Comissão de Auditoria e o Conselho Fiscal, consoante o modelo aplicável, devem anualmente avaliar o auditor externo e propor à Assembleia Geral a sua destituição sempre que se verifique justa causa para o efeito.
(a estrutura de administração é a de Conselho de Administração com Comissão de Auditoria )
Sim
Sim
(Com o esclarecimento de que a Comissão de Auditoria apenas foi constituída em 31 de Maio de 2007, em reunião da assembleia geral que igualmente procedeu à eleição do auditor externo, pelo que, por esse facto, não lhe foi dado propôlo nem estabelecer a respectiva remuneração)
| II – ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E FISCALIZAÇÃO | ||
|---|---|---|
| II.5. Comissões Especializadas | ||
| II.5.1. Salvo por força da reduzida dimensão da sociedade, o Conselho de Administração e o Conselho Geral e de Supervisão, consoante o mod elo adoptado, devem criar as comissões que se mostrem necessárias para (i) assegurar uma competente e independente avaliação do desempenho dos administradores executivos e para a avaliação do seu próprio desempenho global, bem assim como das diversas comissões existentes, (ii) reflectir sobre o sistema de governo adoptado, verificar a sua eficácia e propor aos órgãos competentes as medidas a executar, tendo em vista a sua melhoria. |
Não Aplicável (atendendo à dimensão da sociedade, do seu Conselho de Administração e às funções desempenhadas pela Comissão de Auditoria, não se justifica a constituição de qualquer das comissões enunciadas ) |
|
| II.5.2. Os membros da comissão de remunerações ou equivalente devem ser independentes relativamente aos membros do órgão de adminis tração. |
Sim | 2.19 |
| II.5.3. Todas as comissões devem elaborar actas das reuniões que realizem. |
Não Aplicável (não existem comissões especializadas no âmbito do Conselho de Administração ) |
|
| III. INFORMAÇÃO E AUDITORIA | ||
| III.1. Deveres Gerais de Informação | ||
| III.1.1. As sociedades devem assegurar a existência de um permanente contacto com o mercado, respeitando o principio da igualdade dos |
Sim | 3.12 |
Recomendação / capítulo Cumprimento Remissão / relatório
accionistas e prevenindo assimetrias no acesso à informação por parte dos investidores. Para tal deve a sociedade manter um gabinete de apoio ao investidor.
| Recomendação / capítulo | Cumprimento | Remissão / relatório |
|---|---|---|
| III. INFORMAÇÃO E AUDITORIA | ||
| III.1. Deveres Gerais de Informação | ||
| III.1.2. A seguinte informação disponível no site da internet deve ser divulgada em inglês: |
Sim | 3.12 |
| a) A firma, a qualidade de sociedade aberta, a sede e os demais elementos mencionados no art.º 171.º do Código das Sociedades Comerciais; |
||
| b) Estatutos; | ||
| c) Identidade dos titulares dos órgãos sociais e do representante para as relações com o mercado; |
||
| d) Gabinete de Apoio ao Investidor, respectivas funções e meios de acesso; |
||
| e) Documentos de prestação de contas; | ||
| f) Calendário semestral de eventos societários; | ||
| g) Propostas apresentadas para discussão e votação em Assembleia Geral; |
||
| h) Convocatórias para a realização da Assembleia Geral. |
Quando a estrutura ou as práticas de governo da sociedade divirjam das recomendações da CMVM ou de outros códigos a que a sociedade se sujeite ou tenha voluntariamente aderido, devem ser explicitadas as partes de cada código que não são cumpridas e as razões dessa divergência.
A Sociedade procedeu a uma análise pormenorizada sobre o cumprimento das recomendações da CMVM em matéria de governo da sociedade e concluiu que a estrutura e as práticas de governo da sociedade adoptadas não divergem das recomendadas pela CMVM (com excepção da referida em I.4.1. supra, encontrando-se devidamente explicitadas no quadro incluído em 0.2 as razões de tal divergência).
O órgão social ou a comissão em causa deve ajuizar em cada momento da independência de cada um dos seus membros e fundamentar aos accionistas, através de declaração incluída no relatório sobre o governo da sociedade, a sua apreciação, seja no momento da designação, seja quando se verifique circunstância superveniente que determine a perda da independência.
Declaração de cumprimento dos critérios de independência
Os seguintes administradores observam os critérios de independência previstos no artigo 414.º, n.º 5 do Código das Sociedades Comerciais ("CSC"):
e, caso os mesmos se entendessem aplicáveis, não estariam abrangidos pelas incompatibilidades definidas no artigo 414.º- A do mesmo diploma:
A composição da actual Mesa da Assembleia Geral é a seguinte:
Dr. João Vieira de Almeida
Dr.ª Sofia Barata
Os membros da Mesa da Assembleia Geral para o triénio 2007/2009 foram eleitos por deliberação dos accionistas adoptada em reunião realizada no dia 31 de Maio de 2007.
Por deliberação da Comissão de Remunerações de 21 de Maio de 2008 a remuneração do Presidente da Mesa da Assembleia Geral foi fixada em € 5.000,00 (cinco mil euros) por cada assembleia a que presida.
O n.º 1 do artigo décimo terceiro dos estatutos da Sociedade estabelece que "podem exercer o direito de voto os accionistas que, pelo menos desde o quinto dia útil anterior ao da data da Assembleia Geral sejam titulares de acções da sociedade, devendo, para o efeito, com a mesma antecedência de cinco dias ter as acções averbadas em seu nome no livro de registo de acções, quando nominativas ou, quando ao portador, tê-las à guarda nos cofres da sociedade ou depositadas em instituições de crédito ou entidade por lei equiparada para o efeito devendo dar conhecimento ao Presidente da Mesa da Assembleia Geral desse depósito e do número de acções em tal situação até três dias úteis antes da reunião mencionada e ainda manter essa titularidade até a data da Assembleia Geral."
O contrato de sociedade da Inapa prevê, no n.º 1 do artigo décimo terceiro, que "as acções manter-se-ão em regime de bloqueio apenas até ao encerramento dos trabalhos da sessão da Assembleia Geral a que respeitar; em caso de suspensão dos trabalhos da Assembleia Geral, por período superior a 5 dias úteis, o accionista que pretenda participar e exercer o seu direito de voto na sessão em que os trabalhos devam ser retomados, deverá dar conhecimento ao Presidente da Mesa da Assembleia Geral, com pelo menos três dias úteis de antecedência, do número de acções que mantém em depósito junto a instituição de crédito ou entidade por lei equiparada para o efeito, desde pelo menos o quinto dia útil anterior ao da retoma dos trabalhos."
O n.º 5 do artigo décimo terceiro do contrato de sociedade da Inapa estipula que "por cada acção averbada ou depositada nos termos do nº1. do presente artigo contarse-á um voto", encontrando-se desta forma assegurada a proporcionalidade entre os direitos de voto e a participação accionista.
O contrato de sociedade não estabelece quaisquer limites à contagem de direitos de voto acima de certo número, quando emitidos por um só accionista ou por accionistas com ele relacionados.
Os estatutos da Sociedade prevejam, no n.º 2 do artigo décimo, que a Sociedade pode emitir acções preferenciais sem voto, até à presente data, a Sociedade não fez uso desta faculdade estatutária.
As disposições estatutárias nesta matéria constam dos n.os 2 e 3 do artigo décimo sétimo do contrato de sociedade, as quais prevêem, respectivamente, que:
"A Assembleia Geral poderá funcionar em primeira convocação quando estejam presentes ou representados accionistas cujas acções, correspondam pelo menos, a um terço do capital social."
"Em segunda convocação poderá a Assembleia Geral funcionar validamente, seja qual for o número de accionistas presentes ou representados e o quantitativo do capital a que as respectivas acções correspondem."
Os estatutos da sociedade não contemplam quaisquer regras relativas a sistemas de destaque de direitos de conteúdo patrimonial.
As regras estatutárias sobre o exercício do direito de voto por correspondência integram os n.os 2, 3 e 4 do artigo décimo terceiro do contrato de sociedade as quais prevêem, respectivamente, que:
A Inapa disponibiliza aos seus accionistas um modelo especialmente elaborado para o exercício do direito de voto por correspondência, seu sítio, em http:// www.inapa.pt/, na área de investidores, capítulo "Ass. Geral de Accionistas", o qual, de todo o modo, ser-lhes-á remetido sempre que solicitado.
Prazo que deve mediar entre a recepção da declaração de voto por correspondência e a data da realização da Assembleia Geral
De acordo com o previsto no n.º 2 do artigo décimo terceiro do contrato de sociedade:
"Os accionistas podem exercer os seus direitos de voto por correspondência, devendo, para o efeito, dirigir ao Presidente da Mesa da Assembleia Geral uma carta registada com aviso de recepção com pelo menos três dias úteis de antecedência relativamente à data da sessão da assembleia-geral a que respeitar."
Até ao presente não foi possível conciliar as exigências técnicas do exercício do voto por meios electrónicos com as preocupações da Inapa de que as reuniões da Assembleia Geral se realizem num local com as condições de espaço adequadas e satisfatórias para os seus accionistas, sendo, de resto, importante referir que a Sociedade não recebeu, até ao momento, por parte dos seus accionistas, qualquer manifestação de interesse pela utilização desta modalidade de exercício do direito de voto.
Informação sobre a intervenção da Assembleia Geral no que respeita à politica de remuneração da sociedade e à avaliação do desempenho dos membros do órgão de administração
A atribuição e fixação das remunerações e retribuições dos membros do Conselho de Administração compete a uma comissão constituída por três membros eleitos pela Assembleia Geral para mandatos de três anos, sendo admitida a sua reeleição por uma ou mais vezes, a Comissão de Remunerações. Esta comissão tem estado sempre presente, através de, pelo menos, um dos membros, em todas as reuniões da Assembleia Geral da Sociedade.
A Assembleia Geral procede à avaliação do desempenho dos membros do órgão de administração da sociedade anualmente, aquando da apreciação das contas anuais. A avaliação do desempenho dos membros do órgão de administração em assembleia geral é concluída com a aprovação de um voto de confiança em todos ou alguns dos órgãos de administração e fiscalização e respectivos membros ou com a destituição de algum ou alguns destes membros.
Na sequência da entrada em vigor da Lei n.º 28/2009, de 19 de Julho, e da subsequente adopção de regulamentação (Regulamento n.º 1/2010) e recomendações pela CMVM no domínio do Governo das Sociedades Cotadas, a Inapa irá apresentar na próxima assembleia geral aos seus accionistas uma declaração sobre politica de remunerações dos membros dos seus órgãos sociais contendo informação especifica sobre:
existência de planos de atribuição de acções ou de opção de aquisição de acções por parte de membros dos órgãos de administração e fiscalização;
possibilidade de o eventual pagamento da componente variável da remuneração ocorrer, no todo ou em parte, após o apuramento das resultados referentes a todos os exercícios compreendidos no mandato do órgão social em causa;
A Sociedade não dispõe de planos de atribuição de acções e/ou de opções de aquisição de acções ou planos de reforma de que beneficiem os membros dos órgãos de administração, fiscalização e demais dirigentes, na acepção do n.º 3 do artigo 248.º-B do Código dos Valores Mobiliários.
Medidas defensivas que tenham por efeito provocar automaticamente uma erosão grave no património da sociedade em caso de transição de controlo ou de mudança de composição do órgão de administração
A Sociedade não adoptou qualquer medida desta natureza.
Acordos significativos de que a sociedade seja parte e que entrem em vigor, sejam alterados ou cessem em caso de mudança de controlo da sociedade, bem como os efeitos respectivos, salvo se pela sua natureza, a divulgação dos mesmos for seriamente prejudicial para a sociedade, excepto se a sociedade for especificamente obrigada a divulgar essas informações por força de outros imperativos legais
A Inapa não é parte em acordos que entrem em vigor, sejam alterados ou cessem por efeito
da mera mudança de controlo da sociedade contanto que esta mudança não interfira na capacidade da Inapa de honrar os seus compromissos e que a nova estrutura accionista esteja em condições de oferecer equivalentes garantias de solvabilidade, sem prejuízo da existência de cláusulas contratuais de change of control standard, presentes em contratos de financiamento bancário de médio longo prazo celebrados pela Sociedade.
Acordos entre a sociedade e os titulares do órgão de administração e dirigentes, na acepção do n.º 3 do artigo 248.º-B do Código dos Valores Mobiliários, que prevejam indemnizações em caso de demissão, despedimento sem justa causa ou cessação da relação de trabalho na sequência de uma mudança de controlo da sociedade.
Não se encontram em vigor quaisquer acordos celebrados entre a Sociedade e membros do seu órgão de administração e/ou dirigentes, na acepção do n.º 3 do artigo 248.º-B do Código dos Valores Mobiliários, que prevejam a atribuição de indemnizações em caso de demissão, despedimento sem justa causa ou cessação da relação de trabalho na sequência de uma mudança de controlo da Sociedade.
Por deliberação da Assembleia Geral de 31 de Maio de 2007, a sociedade adoptou como estrutura de administração e fiscalização o modelo contemplado na alínea b) do n.º 1 do artigo 278.º do Código das Sociedades Comerciais, o qual é composto por um Conselho de Administração, compreendendo uma Comissão de Auditoria, e um Revisor Oficial de Contas.
Têm os referidos órgãos a seguinte composição:
Vasco Luis Schulthess de Quevedo Pessanha
Jorge Armindo Carvalho Teixeira
José Manuel Félix Morgado Arndt Jost Michael Klippgen Emídio de Jesus Maria Pedro Maria Cabral Norton de Matos Abílio Ramos Marques
Presidente José Manuel Félix Morgado
Administrador Arndt Jost Michael Klippgen
Presidente Emídio de Jesus Maria
Pedro Maria Cabral Norton de Matos Abílio Ramos Marques
Revisor Oficial de Contas e auditor externo
PricewaterhouseCoopers & Associados, SROC, Lda., representada por Ricardo Filipe de Frias Pinheiro
José Manuel Henriques Bernardo
Decorridos três exercícios sujeitos a este modelo de governação, é entendimento deste orgão que o mesmo tem correspondido cabalmente às necessidades da Sociedade, tanto em termos de gestão como de acompanhamento e controlo da sua actividade por parte dos órgãos de fiscalização.
Não foram detectados até à presente data quaisquer constrangimentos decorrentes da sua aplicação que aconselhem a adopção de medidas correctivas do modelo adoptado.
Atendendo à reduzida dimensão do Conselho de Administração e às funções desempenhadas pela Comissão de Auditoria, a Sociedade entende que não se justifica a constituição de qualquer das comissões enunciadas.
Organogramas ou mapas funcionais relativos à repartição de competências entre os vários órgãos sociais, comissões e/ou departamentos da sociedade, incluindo informação sobre o âmbito das delegações de competências, ou distribuição de pelouros entre os titulares dos órgãos de administração ou de fiscalização e a lista de matérias indelegáveis.
A estrutura funcional dos órgãos sociais e respectivas comissões é a seguinte:
Nos termos do disposto no artigo vigésimo do contrato de sociedade, compete ao conselho de administração exercer, em geral, os mais amplos poderes de gestão, representando a sociedade em juízo e fora dele, activa e passivamente, assim como praticar todos os actos tendentes à realização do seu objecto social e, em especial:
outros títulos de natureza igual ou semelhante de outras sociedades, bem como títulos da dívida pública;
De harmonia com a deliberação do Conselho
de Administração de 29 de Junho de 2007, foram delegadas na Comissão Executiva do Conselho de Administração, ao abrigo do disposto nos n.os 3 e 4 do artigo 407º do Código das Sociedades Comerciais, as seguintes competências, sem prejuízo de o Conselho de Administração poder, nos termos do n.º 8 do mesmo preceito legal, vir a adoptar deliberações sobre as matérias delegadas:
prazos, para aprovação em Conselho de Administração;
o pessoal;
Na deliberação supra referida, o Conselho de Administração reservou, de forma expressa, como indelegáveis as seguintes competências:
Por força das disposições legais aplicáveis e da aludida deliberação do Conselho de Administração de 29 de Junho de 2007 encontram-se especificamente cometidas à Comissão de Auditoria as seguintes competências:
ou valores pertencentes à sociedade ou por ela recebidos em garantia, depósito ou outro título;
Descrição dos sistemas de controlo interno e de gestão de risco implementados na sociedade, designadamente, quanto ao processo de divulgação de informação financeira.
A estratégia adoptada pela Inapa na condução dos negócios assenta num modelo de gestão que visa alcançar uma adequada relação custo-risco e proteger a performance e a imagem do Grupo, em resultado de uma gestão criteriosa dos riscos inerentes à actividade das diversas filiais do Grupo.
A natureza multinacional do Grupo, decorrente do facto de a actividade comercial do Grupo se encontrar operacionalmente afecta às nove filiais estabelecidas pela Inapa, e a concentração da actividade do Grupo na distribuição de papel são elementos determinantes da organização estabelecida pela Sociedade em matéria de sistemas de controlo interno e de gestão de risco.
Com efeito, os principais riscos associados ao sector da distribuição de papel a que a Inapa se encontra exposta resultam de (i) flutuações nos preços do papel, (ii) desequilíbrios conjunturais entre oferta e procura e (iii) evolução dos padrões de consumo, considerando que a distribuição de papel serve de elo entre, a montante, os produtores de papel e, a jusante, os consumidores intermédios (empresas e indústrias transformadoras do papel, tais como gráficas, empresas de publicidade, empresas de media, grupos editoriais e livreiros, entre outras), a distribuição moderna (empresas de grande distribuição e cadeias de retalho especializado) e os consumidores finais (empresas do segmento office e particulares).
Neste contexto, os riscos mais relevantes com que a Inapa se confronta no exercício desta actividade estão associados à capacidade de poder reflectir nos preços de venda as flutuações verificadas nos preços de aquisição do papel e dos custos operacionais, de entre os quais sobressaem os relativos à actividade de logística, de armazenamento e de transporte.
Por outro lado, o negócio de distribuição de papel é sensível a alterações nos padrões comportamentais da procura, principalmente em segmentos tais como a publicidade e os media, a par das alterações na estrutura da distribuição. O equilíbrio entre a oferta e a procura de papel está dependente de diversos factores, de entre os quais importa destacar a evolução das capacidades produtivas instaladas e o nível da actividade económica.
Em complemento, a actividade de distribuição de papel tem sofrido recentemente alterações estruturais, com a ocorrência de movimentos de concentração entre distribuidoras, com particular incidência na Europa. Este quadro concorrencial pode afectar de forma directa e indirecta as decisões estratégicas futuras da empresa e, em consequência, o seu posicionamento em cada mercado bem como os correspondentes resultados económico financeiros e alocação de activos.
Naturalmente, uma quebra dos níveis de actividade das economias ou uma redução dos índices de confiança dos agentes económicos poderá provocar um abrandamento ou decréscimo da procura de papel, nomeadamente de papel de impressão e escrita, e por essa via afectar a actividade, vendas, resultados e situação financeira do Grupo Inapa.
Acresce que o cariz multinacional do Grupo expõe as suas filiais a riscos que provêm da evolução das capacidades produtivas nas diferentes geografias, do comportamento da procura de papel em mercados emergentes, como a China e Índia, e o seu efeito nos fornecedores destes mercados, os efeitos cambiais na competitividade dos diversos mercados e algumas questões regulatórias que afectam o comércio internacional de papel, são factores cujo impacto combinado ou isolado, pode afectar de forma directa e indirecta a actividade da empresa, a sua situação financeira e os resultados.
A exposição ao risco cambial é limitada, ainda que real, dado que o valor agregado das vendas em moeda distinta do euro (libras inglesas e franco suíço) representa cerca de 8% das vendas totais do Grupo.
São igualmente relevantes os riscos financeiros relativos a riscos de liquidez e riscos de taxas de juro. O custo da grande maioria da dívida financeira contraída pelo Grupo Inapa está indexado a taxas de referência variáveis, estando a Inapa por essa via exposta ao risco da evolução das taxas de juro.
No decurso normal da actividade da Inapa e em resultado da sua estrutura organizativa, o Grupo está sujeito a determinados riscos operacionais, incluindo interrupções no serviço prestado ou atrasos na prestação de serviços.
A Inapa identifica ainda como riscos associados à sua actividade a capacidade de assegurar a sua base de clientes e a capacidade de reter e contratar os colaboradores mais qualificados e competentes para cada função.
Como forma de mitigar os riscos enunciados, a Sociedade dotou-se da estrutura funcional constante do organograma integrado no ponto II.3 supra, a qual se tem confirmado ajustada à prossecução dos objectivos de controlo interno e gestão de riscos.
Na tentativa de assegurar o eficaz controlo interno do negócio da Inapa bem como uma adequada gestão dos riscos inerentes a este negócio acima descritos, as empresas que integram o Grupo Inapa reportam mensalmente, de acordo com procedimentos e parâmetros pré-definidos, informação relativa à actividade comercial desenvolvida e à evolução das respectivas existências, recebimentos, passivos e tesouraria no período em causa.
A informação é escrutinada pelos departamentos de controlo de gestão, financeiro e de contabilidade da Inapa.
O sistema de software implementado no Grupo Inapa, sob a tutela de um responsável
autónomo, reconcilia e valida os valores obtidos pelas empresas do Grupo.
A actividade dos departamentos em causa é, por sua vez, controlada em permanência pela Comissão Executiva e sujeita a escrutínio regular pelo Conselho de Administração, pela Comissão de Auditoria e pelo Revisor Oficial de Contas no âmbito das competências que, por lei ou estatutariamente, se lhes encontram respectivamente cometidas.
Importa ainda realçar que a informação de gestão recolhida é ainda objecto de escrutínio regular, em linha com as disposições legislativas e regulamentares aplicáveis, pelos serviços de auditoria externa, cujo cumprimento integral é objecto de acompanhamento pela Comissão de Auditoria do Conselho de Administração no âmbito das suas competências próprias.
Quanto aos riscos financeiros e embora a Inapa não cubra a sua exposição a variações adversas nas taxas de juro, as quais poderão exercer um efeito negativo na sua actividade, situação financeira e resultados, a área financeira do Grupo Inapa procura gerir os efeitos dessas variações no Grupo, seguindo, em permanência, o desenvolvimento do mercado e estando em condições de utilizar instrumentos financeiros que permitam minorar os efeitos da volatilidade das taxas de juro.
Os riscos operacionais relativos à actividade do Grupo Inapa são acompanhados pela empresa de uma forma contínua, através dos sistemas administrativos e de informação implementados, estando alguns dos riscos operacionais cobertos por apólices de seguros.
A descrição pormenorizada dos poderes conferidos estatutariamente ao conselho de administração da Inapa encontra-se integrada no ponto II.3 supra.
Nos termos do disposto no artigo sétimo dos estatutos da Sociedade, o conselho de administração poderá aumentar o capital social, por uma ou mais vezes, por entradas em dinheiro, até ao máximo de cento e cinquenta milhões de euros. Esta competência pode ser exercida durante o prazo de cinco anos. Quando exerça esta competência, o conselho de administração da Inapa definirá, mediante parecer favorável da comissão de auditoria, as condições de subscrição das novas acções.
Indicação sobre a existência de regulamentos de funcionamento dos órgãos da sociedade, ou outras regras relativas a incompatibilidades definidas internamente e o número máximo de cargos acumuláveis, e o local onde os mesmos podem ser consultados.
A Sociedade divulga no seu sítio institucional na Internet, na secção "Investidores", capítulo "Governo das Sociedades", os regulamentos de funcionamento dos órgãos sociais aprovados e em vigor. Actualmente, encontra-se em vigor o "Regulamento do Conselho de Administração", aprovado no dia 29 de Junho de 2007, o qual regula o funcionamento não apenas do Conselho de Administração, stricto sensu, mas também das respectivas Comissão Executiva e Comissão de Auditoria.
As regras relativas a incompatibilidades e o número máximo de cargos acumuláveis não são objecto de regulamentação específica da Sociedade.
Regras aplicáveis à designação e à substituição dos membros do órgão de administração e de fiscalização.
Os membros dos órgãos de administração e fiscalização são eleitos por maioria simples dos accionistas reunidos em Assembleia Geral para mandatos de três anos.
Por força do disposto no n.º 2 do artigo décimo oitavo do contrato de sociedade, "Os accionistas que tenham votado contra a proposta que fez vencimento na eleição dos administradores têm o direito de designar um administrador, contanto que essa minoria represente pelo menos 10% do capital social, sendo que a eleição será feita por votação da referida minoria, na mesma assembleia, e o administrador assim eleito substitui automaticamente a pessoa menos votada da lista vencedora ou, em caso de igualdade de votos, aquele que figurar em último lugar da mesma lista".
A substituição dos membros dos órgãos de administração e fiscalização é efectuada com recurso aos respectivos suplentes eleitos em Assembleia Geral.
Na ausência de administradores suplentes eleitos em Assembleia Geral, o Conselho de Administração promoverá as substituições necessárias por cooptação, as quais serão objecto de ratificação na primeira Assembleia Geral que se realizar após a reunião de accionistas em que se deliberar a destituição ou se aceitar a renúncia em questão.
Número de reuniões dos órgãos de administração e fiscalização e de outras comissões constituídas com competência em matéria de administração e fiscalização durante o exercício em causa.
Durante o ano de 2009, o Conselho de Administração reuniu 8 vezes, a Comissão Executiva 7 e a Comissão de Auditoria 11 vezes.
Identificação dos membros do conselho de administração e de outras comissões constituídas no seu seio, distinguindo-se os membros executivos dos não executivos e, de entre estes, discriminando os membros que cumprem as regras de incompatibilidade previstas no n.º 1 do artigo 414.º-A do Código das Sociedades Comerciais, com excepção da prevista na alínea b), e o critério de independência previsto no n.º 5 do artigo 414.º, ambos do Código das Sociedades Comerciais.
Encontram-se de seguida identificados os membros do conselho de administração da Inapa com a respectiva discriminação em razão do desempenho de funções executivas:
Vasco Luis Schulthess de Quevedo Pessanha Jorge Armindo Carvalho Teixeira Emídio de Jesus Maria Pedro Norton de Matos Abílio Ramos Marques
José Manuel Félix Morgado Arndt Jost Michael Klippgen
De entre os administradores não executivos, discriminam-se, de seguida, os que cumpririam, (i) as regras de incompatibilidade previstas no n.º 1 do artigo 414.º-A, com excepção da prevista na alínea b), se as mesmas se lhes aplicassem, e (ii) os critérios de independência previstos no n.º 5 do artigo 414.º, ambos do Código das Sociedades Comerciais:
| Nome | Incompatibilidades | Independência |
|---|---|---|
| Vasco Luis Schulthess de Quevedo Pessanha | Incompatível (exerce funções de ad ministração em 5 ou mais sociedades) |
Não independente (reeleito por mais de dois mandatos) |
| Jorge Armindo Carvalho Teixeira | Incompatível (exerce funções de ad ministração em 5 ou mais sociedades) |
Independente |
| Emídio de Jesus Maria | Não incompatível | Independente |
| Abílio Ramos Marques | Não incompatível | Não Independente (é quadro superior de uma sociedade titular de uma participação qualifi cada na Inapa) |
| Pedro Norton de Matos | Incompatível (exerce funções de ad ministração em 5 ou mais sociedades) |
Independente |
Qualificações profissionais dos membros do conselho de administração, a indicação das actividades profissionais por si exercidas, pelo menos, nos últimos cinco anos, o número de acções da sociedade de que são titulares, data da primeira designação e data do termo de mandato.
Licenciado em Administração e Gestão de Empresas pela Universidade Católica Portuguesa
Especialização em Gestão de Activos e Passivos pelo INSEAD
Entre 1990 e 1993 foi quadro do Samuel Montagu Investment Bank e do HSBC Investment Bank, em Londres e Lisboa;
Entre 1993 e 2005 foi quadro superior do Banco Comercial Português, tendo exercido funções, entre outras, como membro da Comissão Directiva do BCP Investimento, CFO da Seguros & Pensões, membro do Conselho de Administração da Ocidental Vida, Ocidental Seguros, Médis – Companhia Portuguesa de Seguros de Saúde, Império Bonança, Império Comércio e Indústria, Companhia de Seguros de Macau, Pensões Gere e Presidente do Conselho de Administração da Império Vida y Diversos.
Entre 2005 e 2006 foi quadro superior da EDP, tendo exercido funções, entre outras, de CFO e, posteriormente, Administrador Delegado da ONI SGPS, S.A. responsável pelo plano de reestruturação e reposicionamento da operadora de telecomunicações nos mercados português e espanhol
Nasceu em Dresden, Alemanha Oriental, em 1950.
Em 1973 obtém o título académico de Diplom-Kaufmann pela Universidade de Hamburgo.
Entre 1974 e 1988, foi director-geral da sociedade de distribuição de papel Richard Klippgen & Co, Reinbeck.
Responsável, em 1988, pela integração das sociedades Richard Klippgen & Co com três outras distribuidoras de papel.
Entre 1988 e 2000 foi director-geral de Papier Union GmbH & Co. KG
De 2000 até ao presente é CEO de Papier Union GmbH.
Licenciado em Economia pelo ISCEF da Universidade Técnica de Lisboa
A.M.P. da Harvard Business School.
De 1970 a 1972, foi consultor de gestão e organização de empresas na NORMA, S.A. (Grupo CUF ).
De 1972 a 1973, foi gerente executivo da NEOCEL – Impressão e Manufactura, Lda
Em 1973 foi eleito administrador da Inapa – Indústria Nacional de Papéis, S.A..
Entre 1975 e 1987, foi Presidente do Conselho de Administração da Inapa – Indústria Nacional de Papéis, S.A..
De 1987 até 2006, ocupou os seguintes cargos:
Actualmente, desempenha os cargos e exerce as funções enunciadas no ponto 2.11 do presente Relatório.
Licenciado em Economia pela Faculdade de Economia do Porto.
Entre 1976 e 1992, foi Assistente do docente de Gestão de Empresas e Gestão Financeira Internacional.
Entre 1982 e 1987, foi Director Financeiro do Grupo Amorim.
Entre 1987 e 1997, foi Vice-Presidente do Grupo Amorim e membro do Conselho de Administração de diversas empresas deste Grupo.
Entre 1997 a 2000, foi Vice-Presidente não executivo do Grupo Amorim.
Entre 1998 a 2004, foi Presidente do Conselho de Administração do Grupo Portucel Soporcel e de diversas subsidiárias deste Grupo e administrador da sociedade Inapa – Investimentos, Participações e Gestão, S.A..
Em 2005 foi Presidente do Conselho de Administração da Portucel – Empresa de Celulose e Papel de Portugal, SGPS, S.A., da EDIFER – SGPS; S.A., da Portucel Tejo – Empresa de Celulose do Tejo, S.A., da Iberpartners – Gestão e Reestruturação de Empresas, S.A., da Fundição do Alto da Lixa, S.A.. Neste mesmo ano, foi ainda vogal do Conselho de Administração de Inapa – Investimentos, Participações e Gestão, S.A..
Actualmente, desempenha os cargos de administração descritos no ponto 2.11 do presente Relatório.
Licenciado em Organização e Gestão de Empresas pelo ISCTE
Entre 1977 e 1980, desempenhou as funções de Delegado Comercial da Rank Xerox.
Entre 1980 e 1984, desempenhou as funções de Delegado Comercial da Sperry / Unisys
Entre 1984 e 1986, desempenhou as funções de Director Comercial da Inforgal.
Entre 1986 e 1988, desempenhou as funções de Director Comercial da Sperry / Unisys.
Entre 1988 e 1990, desempenhou as funções de Adjunto da Administração / Director de Estratégia da Rima / Nixdorf.
Entre 1991 e 1995, desempenhou as funções de Administrador-Delegado da Unisys Portugal.
Entre 1995 e 2000, desempenhou as funções de Presidente do Grupo Ibérico e responsável pela Europa do Sul da Unisys.
Entre 2000 e 2005, desempenhou as funções de Presidente da Comissão Executiva da Oni SGPS e Presidente do Conselho de Administração da OniTelecom.
Actualmente exerce as funções enunciadas no ponto 2.11 do presente Relatório.
Licenciado em Finanças pelo Instituto Superior de Ciências Económicas e Financeiras.
Frequentou o Programa de Alta Direcção de Empresa ministrado pelo IESE (Universidade de Navarra).
Entre 1971 e 1973, desempenhou as funções de economista júnior de Intermercado – Gestão de Empresas, SARL.
Entre 1973 e 1976, cumpriu o serviço militar.
Entre 1976 e 1978, foi responsável pela contabilidade da Rodoviária Nacional, EP.
Entre 1978 e 1996, foi quadro superior da Portucel – Empresa de Celulose e Papel de Portugal, S.A. exercendo sucessivamente as funções de:
Entre 1996 e 2003, foi administrador da empresa Hidroeléctrica de Cabora Bassa, SARL.
Entre 2003 e 2005, foi assessor do Conselho de Administração da sociedade Portucel – Empresa de Celulose e Papel de Portugal, SGPS, SA.
Desde 2005 e até à presente data, é director da Parpública – Participações Públicas, SGPS, S.A.
Licenciado em Organização e Gestão de Empresas pelo Instituto Superior de Economia da Universidade Técnica de Lisboa em 1978, Técnico Oficial de Contas desde 1980 e Revisor Oficial de Contas desde 1990 (actualmente em suspensão voluntária de exercício). De 1967 a 1979, desempenhou as funções de empregado de escritório em diversas empresas comerciais.
De 1979 a 1980, desempenhou as funções de técnico economista no Departamento de Informação e Controlo de Gestão da empresa Telefones de Lisboa e Porto.
De 1980 a 2003, desempenhou as funções de inspector na Inspecção-Geral de Finanças:
i) Representante nacional em comités e grupos de trabalho da Comissão Europeia e do Conselho, destacando-se o Comité Consultivo de Coordenação da Luta Anti-Fraude;
ii) Presidente da CIFG - Comissão Interministerial de Coordenação e Controlo da Aplicação do Sistema de Financiamento do FEOGA-Garantia;
Desempenhou o cargo de Subinspector-Geral de Finanças, responsável pela gestão dos seguintes sectores:
i) Empresas Privadas e Cooperativas (1994 a 1997); ii) Receitas Tributárias e Administração Fiscal e Aduaneira (1997 a 2003).
De 1990 a 2008, desempenhou funções de Revisor Oficial de Contas e consultor:
Outros cargos desempenhados:
| Nome | quantidade | direitos de voto |
|---|---|---|
| Dr. Vasco Luís Schulthess de Quevedo Pessanha Acções detidas por pessoas ou entidades con templadas no artigo 447º e no n.º 2 do artigo 1º do Regulamento CMVM n.º 7/2001, na re |
1.020.000 | 1,68% |
| dacção do Regulamento CMVM n.º 10/2005 (imputáveis ao administrador) |
980.000 | 0,65% |
| Dr. José Manuel Félix Morgado | 563.631 | 0,38% |
| Dr. Jorge Armindo Carvalho Teixeira | 0 | 0% |
| Arndt Jost Michael Klippgen | 0 | 0% |
| Dr. Pedro Maria Cabral Norton de Matos | 0 | 0% |
| Dr. Emídio de Jesus Maria | 0 | 0% |
| Dr. Abílio Ramos Marques Acções detidas por pessoas ou entidades con templadas no artigo 447º e no n.º 2 do artigo 1º do Regulamento CMVM n.º 7/2001, na re dacção do Regulamento CMVM n.º 10/2005 |
0 | 0% |
| (imputáveis ao administrador) | 49.084.738 | 32,72% |
| Nome | primeira designação termo do mandato | |
|---|---|---|
| Dr. Vasco Luís Schulthess de Quevedo Pessanha | 29.05.1973 | 31.12.2009 |
| Dr. José Manuel Félix Morgado (*) | 09.11.2004 | 31.12.2009 |
| Arndt Jost Michael Klippgen | 31.05.2007 | 31.12.2009 |
| Dr. Jorge Armindo Carvalho Teixeira (**) | 06.07.2000 | 31.12.2009 |
| Dr. Pedro Maria Cabral Norton de Matos | 26.06.2006 | 31.12.2009 |
| Dr. Abílio Ramos Marques | 31.05.2007 | 31.12.2009 |
| Dr. Emídio de Jesus Maria | 09.04.2008 | 31.12.2009 |
(*) Foi cooptado como administrador em 9 de Novembro de 2004, tendo cessado funções em 25 de Maio de 2005 e sido novamente cooptado em 15 de Fevereiro de 2007.
(**) Entre 06.07.2000 e 25.05.2005, em representação da Papercel – Celulose e Papel de Portugal, SGPS, S.A..
Funções que os membros do órgão de administração exercem em outras sociedades, discriminando-se as exercidas em outras sociedades do mesmo grupo.
Sociedades pertencentes ao Grupo Inapa, além da Sociedade (administrador/gerente)
Nenhum cargo.
Outras empresas (administrador/gerente)
Sociedades pertencentes ao Grupo Inapa, além da Sociedade (administrador/gerente)
Sociedades pertencentes ao Grupo Inapa, além da Sociedade (administrador/gerente)
Nenhum cargo.
Outras empresas (administrador/gerente)
Sociedades pertencentes ao Grupo Inapa, além da Sociedade (administrador/gerente)
Outras empresas (administrador/gerente)
Nenhum cargo.
Sociedades pertencentes ao Grupo Inapa, além da Sociedade (administrador/gerente)
Outras empresas (administrador/gerente)
CE- Circuito Estoril, S.A.
Sociedades pertencentes ao Grupo Inapa, além da Sociedade (administrador/gerente)
Nenhum cargo.
Outras empresas (administrador/gerente)
Outras funções em outras sociedades
Oracle – membro do Advisory Board
Sociedades pertencentes ao Grupo Inapa, além da Sociedade (administrador/gerente)
Nenhum cargo.
Outras funções em outras sociedades
Santander Totta seguros S.A. - membro do Conselho Fiscal
Identificação dos membros do conselho fiscal, discriminando-se os membros que cumprem as regras de incompatibilidade previstas no n.º 1 do artigo 414.º-A e o critério de independência previsto no n.º 5 do artigo 414.º, ambos do Código das Sociedades Comerciais.
Não aplicável.
Qualificações profissionais dos membros do conselho fiscal, a indicação das actividades profissionais por si exercidas, pelo menos, nos últimos cinco anos, o número de acções da sociedade de que são titulares, data da primeira designação e data do termo de mandato.
Não aplicável.
Funções que os membros do conselho fiscal exercem em outras sociedades, discriminando-se as exercidas em outras sociedades do mesmo grupo.
Não aplicável.
Identificação dos membros do conselho geral e de supervisão e de outras comissões constituídas no seu seio, discriminando-se, os membros que cumprem as regras de incompatibilidade previstas no n.º 1 do artigo 414.º-A, incluindo a alínea f), e o critério de independência previsto no n.º 5 do artigo 414.º, ambos do Código das Sociedades Comerciais.
Não aplicável.
Qualificações profissionais dos membros do conselho geral e de supervisão e de outras comissões constituídas no seu seio, a indicação das actividades profissionais por si exercidas, pelo menos, nos últimos cinco anos, o número de acções da sociedade de que são titulares, data da primeira designação e data do termo de mandato.
Não aplicável.
Funções que os membros do conselho geral e de supervisão e de outras comissões constituídas no seu seio ligados à cessação antecipada do mandato dos administradores da Sociedade.
Tendo em vista assegurar o alinhamento dos interesses da sociedade com os dos seus administradores, a comissão de remunerações definiu, para os membros executivos do Conselho de Administração, um modelo de remuneração variável com uma componente anual e outra plurianual que abarca o período do mandato respectivo. O valor devido a título de remuneração variável é calculado em função do valor real obtido para as variáveis estratégicas do negócio da Inapa e respectivo grau de concretização face aos valores do orçamento aprovado em Conselho de Administração.
exercem em outras sociedades, discriminando-se as exercidas em outras sociedades do mesmo grupo.
Não aplicável.
Descrição da política de remuneração, incluindo, designadamente, os meios de alinhamento dos interesses dos administradores com o interesse da sociedade e a avaliação do desempenho, distinguindo os administradores executivos dos não executivos, e um resumo e explicação da política da sociedade relativamente aos termos de compensações negociadas contratualmente ou através de transacção em caso de destituição e outros pagamentos ligados à cessação antecipada dos contratos.
Não foi acordado entre a Sociedade e os seus administradores o pagamento de compensações em caso de destituição ou outros pagamentos 2.19
Indicação da composição da comissão de remunerações ou órgão equivalente, quando exista, identificando os respectivos membros que sejam também membros do órgão de administração, bem como os seus cônjuges, parentes e afins em linha recta até ao 3.º grau, inclusive.
Integram a actual Comissão de Remunerações os Senhores:
Não existe qualquer relação de parentesco ou afinidade, em linha recta até ao 3º grau, inclusive, entre os membros que integram a Comissão de Remunerações e/ou entre estes e os membros do Conselho de Administração, nem nenhum dos membros da Comissão de Remunerações desempenha cargos de administração na Sociedade.
As remunerações dos administradores da Sociedade, ascenderam em 2009 a 715.850 euros (valor agregado).
As referidas remunerações foram auferidas pelos seguintes administradores, individualmente considerados:
| Nome | remuneração fixa remuneração variável | total | |
|---|---|---|---|
| José Manuel Félix Morgado | 350.000 | 96.600 | 446.600 |
| Arndt Michael Jost Klippgen | 35.000 | - | 35.000 |
A componente variável da remuneração anteriormente contemplada não se encontra sujeita a condição de deferimento de pagamento e é de 96.600 euros.
| Nome | remuneração fixa remuneração variável | total | |
|---|---|---|---|
| Vasco Luis Schulthess de Quevedo Pessanha | 96.000 | - | 96.000 |
| Jorge Armindo Carvalho Teixeira | 49.000 | - | 49.000 |
| Emídio de Jesus Maria | 70.500 | - | 70.500 |
| Pedro Maria Cabral Norton de Matos | 16.500 | - | 16.500 |
| Abílio Ramos Marques | - | - | - |
| Paulo Jorge dos Santos Fernandes* | 2.250 | - | 2.250 |
* Renunciou ao mandato em 02-02-2009
Não existem quaisquer direitos a acções, a opções sobre acções, planos de atribuição de acções ou direitos de adquirir opções sobre acções ou qualquer outro sistema de incentivo com acções atribuídos aos membros dos órgãos sociais.
No exercício em apreço não foi paga aos membros dos órgãos sociais qualquer remuneração sob a forma de participação nos lucros e ou pagamento de prémios, nem qualquer indemnização, nem é devida qualquer indemnização a ex-administradores executivos.
Não existe qualquer regime complementar de pensões ou de reforma antecipada para os administradores, nem benefícios não pecuniários relevantes considerados como remuneração.
Indicação, em termos individuais, dos montantes cujo pagamento esteja previsto, independentemente da sua natureza, em caso de cessação das funções durante o mandato, quando excedam o dobro da remuneração mensal fixa.
Não existe qualquer disposição ou acordo aplicável que determine o pagamento de qualquer montante em caso de cessação de funções de qualquer membro dos órgãos sociais, sem prejuízo do disposto no Código das Sociedades Comerciais a respeito da destituição sem justa causa.
Informação sobre a política de comunicação de irregularidades adoptada na sociedade.
Os colaboradores do Grupo Inapa (quadros e demais funcionários da casa-mãe, administradores, quadros e demais funcionários das filiais) devem comunicar aos seguintes responsáveis quaisquer irregularidades de que tenham conhecimento no seio das empresas do Grupo Inapa que integram:
A comunicação será feita por escrito, tendo o seu autor direito a exigir do respectivo destinatário declaração escrita de que a informação será mantida estritamente confidencial.
Ao participante é assegurado que, salvo denúncia caluniosa, qualquer comunicação no âmbito do presente regulamento não constituirá fundamento de procedimento contra o participante ou será causa para qualquer tratamento de desfavor relativamente ao mesmo.
Estrutura de capital, incluindo indicação das acções não admitidas à negociação, diferentes categorias de acções, direitos e deveres inerentes às mesmas e percentagem de capital que cada categoria representa.
O capital da sociedade encontra-se representado por cento e cinquenta milhões de acções ordinárias com o valor nominal de um euro cada.
Participações qualificadas no capital social do emitente, calculadas nos termos do artigo 20.º do Código dos Valores Mobiliários.
| Nome | nº acções % do capital | % direitos de voto |
|
|---|---|---|---|
| Parpública - Participações Públicas SGPS,SA |
49.084.738 | 32,72% | 32,72% |
| Participação imputável ao Millennium BCP (artª 20 do CVM) |
27.391.047 | 18,26% | 18,26% |
| Banco Comercial Português, SA | 10.315.846 | 6,88% | 6,88% |
| Fundo de Pensões do Grupo BCP | 16.521.635 | 11,01% | 11,01% |
| Banco Millennium BCP Investimento,SA | 553.566 | 0,37% | 0,37% |
| Jorge Augusto Martins Fazendeiro | 3.083.851 | 2,06% | 2,06% |
| A título pessoal | 3.033.851 | 2,02% | 2,02% |
| Acções detidas por pessoa ou entidade contemplada no artigo 447.º |
50.000 | 0,03% | 0,03% |
Accionistas titulares de direitos especiais e descrição desses direitos.
Não existem accionistas titulares de direitos especiais
| Nome | nº acções | % do capital | % direitos de voto |
|---|---|---|---|
| Parpública - Participações Públicas SGPS,SA | 49.084.738 | 32,72% | 32,72% |
| Participação imputável ao Millennium BCP (artª 20 do CVM) | 27.391.047 | 18,26% | 18,26% |
| Banco Comercial Português, SA | 10.315.846 | 6,88% | 6,88% |
| Fundo de Pensões do Grupo BCP | 16.521.635 | 11,01% | 11,01% |
| Banco Millennium BCP Investimento,SA | 553.566 | 0,37% | 0,37% |
| Albano R. N. Alves-Distribuião de papel, S.A. | 3.083.851 | 2,06% | 2,06% |
As acções em causa encontram-se, na sua totalidade, admitidas à negociação em mercado regulamentado (Euronext Lisbon) e conferem todas os mesmos direitos aos respectivos titulares, não havendo qualquer segregação das mesmas por categorias.
Eventuais restrições à transmissibilidade das acções, tais como cláusulas de consentimento para a alienação, ou limitações à titularidade de acções.
Não existem restrições à livre transmissibilidade das acções representativas do capital da Inapa, tais como cláusulas de consentimento para a alienação, ou quaisquer limitações à titularidade das referidas acções.
Não são do conhecimento da Sociedade quaisquer acordos parassociais que, possam conduzir a restrições em matéria de transmissão de valores mobiliários ou de direitos de voto.
As alterações estatutárias são adoptadas pelos accionistas reunidos em Assembleia Geral pela maioria contemplada no Código das Sociedades Comerciais.
Mecanismos de controlo previstos num eventual sistema de participação dos trabalhadores no capital na medida em que os direitos de voto não sejam exercidos directamente por estes.
Não existe qualquer sistema de participação dos trabalhadores no capital da Sociedade
Após um ano de 2008 que se revelou o pior das últimas décadas, o ano de 2009 representou o retorno da generalidade dos mercados de capitais a valorizações significativas. Os principais índices mundiais registaram valorizações entre os 19% e os 30%.
Pese embora o contexto macroeconómico fortemente negativo, o mercado português não passou ao lado desta revalorização generalizada, tendo o seu índice mais representativo – PSI20 – registado uma
No entanto os volumes transaccionados no mercado português sofreram uma redução sensível fixando-se nos 31,8 mil milhões de euros, o que representou uma redução de 42% face a 2008.
As acções Inapa voltaram em 2009 a apresentar um comportamento substancialmente mais favorável do que o mercado em geral, quer em termos de volumes transaccionados, quer em termos de evolução da cotação.
O volume de acções da Sociedade transaccionado atingiu os 349,4 milhões de acções, o que representou um aumento de 88% face a 2008 e representou uma rotação de 2,33 vezes o capital social. Este crescimento de volume vem em linha com o que se vem verificando desde 2007. Entre 2006 e 2009 o volume de acções Inapa transaccionadas em bolsa cresceu 43 vezes, facto muito invulgar e que demonstra claramente o aumento do interesse por parte dos investidores, tanto mais que a empresa não efectuou qualquer compra de acções próprias.
Paralelamente à evolução descrita, a circunstância de não terem sido comunicadas novas tomadas de participações qualificadas estáveis, e de cada vez mais agentes portugueses e internacionais terem intermediado operações sobre acções da Inapa, demonstra um interesse cada vez maior na detenção de acções da Inapa, por parte de um crescente número de investidores, distribuídos por um universo geográfico mais abrangente.
No que respeita ao valor transaccionado, as transacções de acções Inapa atingiram os 201,4 milhões de euros, o que representou um crescimento de 45% face a 2008.
A cotação encerrou o ano nos 0,64 €, traduzindo uma subida de 88,2% face a 31 de Dezembro de 2008, substancialmente maior do que a valorização do índice PSI20 – 33%.
Este desempenho não pode, na perspectiva do Conselho de Administração da Sociedade, ser dissociado de quatro factores fundamentais, que desde 2007 têm sido uma preocupação da Inapa:
Resultado do substancial acréscimo da cotação e dos volumes transaccionados, a Inapa ascendeu, já após o encerramento do exercício de 2009, pela primeira vez na sua já longa história de empresa cotada, ao principal índice de mercado português – PSI20.
Esta promoção, que muito orgulha o Conselho de Administração, reflecte o reconhecimento do mercado pelo esforço dedicado à comunicação, à sua qualidade e regularidade, e fundamentalmente pelo acerto na estratégia definida e na sua execução.
A Inapa continuou a ser acompanhada em termos de análise económico-financeira pelo Banco Português de Investimento e pela Caixa Banco de Investimento, que durante o ano de 2009, emitiram vários relatórios de análise.
Tal como anteriormente referido, a regularidade, a qualidade e o rigor da informação são uma prioridade para a Inapa e, nesse sentido, as apresentações de resultados anuais e semestrais, a divulgação dos resultados trimestrais e a demais informação relevante foram devida e atempadamente divulgadas ao mercado e a todos os seus agentes, garantindo escrupulosamente a igualdade no acesso à informação.
A criação de valor para o accionista continuará a ser a prioridade do Conselho de Administração, o que, a par da adopção das melhores práticas de governação e de comunicação com o mercado, é, na óptica do Conselho de Administração da Inapa, susceptível de fomentar o desempenho das acções Inapa no mercado.
No decorrer do exercício não se procedeu à emissão de acções ou outros valores mobiliários que dêem direito à subscrição ou aquisição de acções, nem ao pagamento de dividendos.
Descrição da política de distribuição de dividendos adoptada pela sociedade, identificando, designadamente, o valor do dividendo por acção distribuído nos três últimos exercícios.
A distribuição de dividendos é, para a Inapa, um instrumento relevante para remunerar os seus accionistas.
A prática consistentemente seguida no passado foi suspensa em 2001 e pretendese que venha a ser retomada pela Sociedade logo que as condicionantes macroeconómicas, o volume dos resultados gerados e o seu envolvimento financeiro lho consintam.
No decorrer dos três últimos exercícios a Inapa não procedeu à distribuição de quaisquer dividendos aos seus accionistas, privilegiando, portanto, o reforço da sua solidez financeira.
Planos de atribuição de acções ou de opções de aquisição de acções, adoptados ou vigentes no exercício em causa, respectiva justificação, categoria e número de destinatários, condições de atribuição, cláusulas de inalienabilidade, critérios relativos ao preço das acções e o de exercício das opções, período durante o qual as opções podem ser exercidas, características das acções a atribuir, existência de incentivos para a aquisição de acções e ou exercício de opções e competência do órgão de administração para a execução e ou modificação do plano.
Não se encontra aprovado pela Sociedade qualquer plano para atribuição de acções ou opções de aquisição de acções.
Descrição dos elementos principais dos negócios e operações realizados entre, de um lado, a sociedade e, de outro, os membros dos seus órgãos de administração e fiscalização, titulares de participações qualificadas ou sociedades que se encontrem em relação de domínio ou de grupo, desde que sejam significativos em termos económicos para qualquer das partes envolvidas, excepto no que respeita aos negócios ou operações que, cumulativamente, sejam realizados em condições normais de mercado para operações similares e façam parte da actividade corrente
Não houve, durante o exercício em apreço, quaisquer negócios ou operações realizadas entre a Sociedade e membros dos seus órgãos de administração e fiscalização.
As operações ou negócios celebrados entre a Sociedade e titulares de participações qualificadas – como é o caso do Banco Comercial Português – e entre a Sociedade e sociedades com as quais se encontre em relação de domínio ou de grupo foram realizadas em condições normais de mercado para operações similares e fazem parte da actividade corrente da sociedade.
A Inapa dispõe de um Gabinete de Apoio ao Investidor, a cujo responsável compete ainda a representação para as relações com o mercado.
A este gabinete encontram-se confiadas as relações da empresa com as entidades de supervisão do mercado e bolsa (CMVM, Euronext, Interbolsa, Opex), intermediários financeiros (sociedades corretoras e financeiras de corretagem, bancos) e investidores institucionais e particulares.
Os contactos com o Gabinete de Apoio ao Investidor poderão fazer-se através do Representante para as Relações com o Mercado:
Inapa – Investimentos, Participações e Gestão, SA
Gabinete de Apoio aos Investidores Rua Castilho nº 44 3º 1250 – 071 Lisboa
antó[email protected] [email protected] www.inapa.pt
Tel. + 351 21 382 30 08 Fax. + 351 21 382 30 16
A utilização das novas tecnologias, pela Inapa, para a divulgação de informação relevante tem vindo a ser desenvolvida e consolidada ao longo dos últimos anos.
Nesse sentido dispõe de um sítio institucional na Internet, em português e em inglês, com o seguinte endereço:
Para além de uma área de pura informação institucional e de uma área de informação geral sobre a actividade do Grupo Inapa e das suas empresas, o sítio dispõe ainda de uma área especialmente vocacionada para a relação com os investidores e de outra para a relação com a comunicação social.
No sítio da Sociedade na Internet os interessados dispõem de um vasto conjunto de informação sobre a empresa e o grupo, de entre os quais se destacam, a título meramente exemplificativo, os últimos relatórios de gestão e demais documentos de prestação de contas, de carácter anual, semestral e trimestral, toda a informação sobre factos relevantes e os indicadores financeiros mais significativos.
Esta informação é ainda complementada pelos seguintes sítios na Internet, com informação de carácter técnico ou claramente transaccional:
www.inapa.de www.papierunion.de; www.inapa.fr www.inapa.ch www.inapa.lu www.inapa.be www.idisa.com www.inapa-tecno.com; www.papel.online.pt
Em linha com a preocupação do Conselho de Administração da Sociedade no acesso à informação por parte de pequenos accionistas, foi criado o Circulo de Accionistas Inapa, com o objectivo de assegurar que a informação é disponibilizada aos accionistas de uma forma célere e atempada e em igualdade de circunstâncias com os demais agentes de mercado.
principais objectivos:
Com a promoção desta medida, a Inapa posiciona-se na vanguarda das melhores práticas internacionais nestas matérias, dando mais um passo no sentido de se afirmar como uma referência também no mercado de capitais.
Na óptica da preocupação com a divulgação de informação, a Sociedade, através das apresentações de resultados anuais e semestrais, da divulgação dos resultados trimestrais e da demais informação relevante, manteve o mercado, e os seus agentes, devida e atempadamente informados.
Para que a informação chegasse a todos os agentes de mercado e ao público em geral, em tempo oportuno e facilmente, cumpre referir o trabalho dos meios de comunicação social, para quem a Inapa esteve sempre disponível, quer através do Presidente da sua Comissão Executiva, quer através da sua área de Relações com os Investidores.
É nosso objectivo continuar a estar na linha da frente das melhores práticas de relações com os mercados e seus investidores, bem como em termos de Governo Societário.
Montante da remuneração anual paga ao auditor e a outras pessoas singulares ou colectivas pertencentes à mesma rede suportada pela sociedade e ou por pessoas colectivas em relação de domínio ou de grupo
A remuneração paga ao auditor externo ascendeu a 480 milhares de euros, respeitantes aos serviços de auditoria inerentes às funções que, nessa qualidade, se lhe encontram cometidas.
O auditor externo e/ou pessoas singulares ou colectivas pertencentes à mesma rede auferiram, no período considerado, um total 340.900 euros, correspondentes à soma dos honorários devidos pelos serviços acima mencionados com outros serviços de auditoria prestados a subsidiárias no estrangeiro.
Foram ainda prestados à Sociedade ou sociedades suas dominadas pelo auditor externo, e/ou pessoas singulares ou colectivas pertencentes à mesma rede, serviços de consultoria fiscal no montante de 6.300 euros e outros serviços no montante de 950 euros.
Esta iniciativa única em Portugal tem como
capa Skin Extra White em 270gr - Arjowiggins miolo Skin Extra White 135gr - Arjowiggins
design Dimensão Global - Comunicação, Design e Sistemas de Informação
impressão Gráfica Sobralense, Lda
depósito legal 274567/8
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