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Reditus SGPS

Management Reports May 5, 2011

1949_10-k_2011-05-05_c3fc576a-7fe5-41ca-9e65-8e667ed4f706.pdf

Management Reports

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Reditus, SGPS, S. A.

Relatório do Conselho de Administração

Exercício de 2010

Senhores Accionistas,

De acordo com a Lei, designadamente quanto ao estabelecido no artigo 66º do Código das Sociedades Comerciais, e com os nossos Estatutos, vimos submeter à apreciação de V. Exas. o Relatório de Gestão, o Balanço e a Demonstração de Resultados, da Reditus, SGPS, S. A., relativos ao exercício de 2010.

1. ENQUADRAMENTO MACROECONÓMICO

As últimas projecções disponíveis apontam para um crescimento de 1,3 por cento da actividade económica em 2010, o que comporta uma desaceleração pronunciada na parte final do ano. De acordo com as Contas Nacionais Trimestrais do INE, o crescimento do PIB nos três primeiros trimestres de 2010 registou uma variação homóloga de 1,5 por cento. Esta evolução reflecte, por um lado, o expressivo crescimento das exportações – proporcionado pelo aumento da procura externa – e, por outro, o elevado dinamismo do consumo privado. Esta evolução da procura induziu um crescimento não negligenciável das importações.

No final do ano assistiu-se à desaceleração de todas as componentes da procura interna (excluindo variação de existências), em especial do consumo privado. Esta evolução estará a reflectir nomeadamente a antecipação dos efeitos das medidas anunciadas para o Orçamento de Estado para 2011, bem como a deterioração continuada das condições no mercado de trabalho e de financiamento da economia. O consumo privado abrandou e as exportações de bens e serviços mantiveram um crescimento significativo, embora inferior ao observado no trimestre anterior, em linha com a evolução da procura externa.

A evolução da actividade em 2011 reflectirá o impacto recessivo das medidas de ajustamento orçamental em curso e das que podem advir da negociação de uma ajuda internacional a Portugal, assim como os estrangulamentos no financiamento da actividade que comporta a necessidade de "desalavancagem" global da economia.

2. DESCRIÇÃO DO NEGÓCIO

O Grupo Reditus é um dos maiores players nacionais no sector das Tecnologias de Informação. Fundado em 1966, o Grupo emprega actualmente mais de 2.000 profissionais e regista um Volume de Negócios de 116 milhões de euros, mais de um terço dos quais respeita à sua intervenção internacional.

Durante o ano de 2010 foram concretizadas várias aquisições de empresas com uma forte especialização em mercados de nicho, que permitiram o reforço do Grupo Reditus como um dos maiores players nacionais de Tecnologias de Informação, contando com uma oferta alargada e especializada. O exercício de 2010 foi, então, caracterizado pelo processo de integração da Partblack, Tora, Sapi2, Ogimatech e Digisis, que conduziu a uma reorganização interna entre as várias empresas que compõem o Grupo. Esta reorganização, que não foi mais do que o desenvolvimento natural de uma estratégia integrada, permitiu (i) alavancar os níveis de complementaridade que existem entre os vários negócios, (ii) explorar as oportunidades de cross-selling entre as bases de Clientes dos grupos originais; (iii) desenvolver novos produtos e serviços, alargando as competências; (iv) aumentar a eficiência operacional e a contenção de custos; (iv) posicionar melhor o Grupo para a antecipação e reacção às tendências do mercado de TI e para fazer face as novas realidades económicas e (v) reforçar a estratégia do Grupo de crescimento em termos não só orgânicos.

No final de 2010, a Reditus optou por desinvestir na área de Engenharia e Mobilidade, de forma a focar o esforço nas áreas que melhor se enquadram na estratégia de crescimento definida. Desta forma, no final do ano a estrutura do Grupo apresentava três áreas de negócio: IT Consulting; BPO; e IT Outsourcing.

É ainda de realçar a referência da IDC ao Grup cing de TI, para o qual contribuem muito significativamente os 11 Centros de Serviço localizados estrategicamente na região de Lisboa, Porto, Benavente, Covilhã e Castelo Branco. Grupo Reditus como o maior fornecedor português de serviços de Outsou o Outsour-

Organograma

IT Consulting

Esta área de negócio é representada pela ROFF, Reditus II (Skills & Solutions e Solutions Factory), Reditus Consulting (ex-Digisis) e Ogimatech e fornece serviços Outsourcing Especializado e Software Factory e serviços de Digisis) de Consultoria de Tecnologias de Informação incluindo Consultoria de Negócio. Consultoria SAP,

A oferta de serviços de Consultoria SAP inclui: SAP Business Consulting, SAP Consulting, SAP Maintenance, Development Factory e SAP Software & Maintenan Maintenance Licensing. Maintenance, SAP

À área do Outsourcing Especializado compete reforçar e cooperar com os seus Clientes/Parceiros desenvolvimento aplicacional em diversas áreas áreas e competências tecnológicas. Clientes/Parceiros em projectos de

A Software Factory implementa uma abordagem de produção ção, especialização, escalabilidade e economia. Nesta perspectiva é possível uma maior eficiência cepção, economias de escala na produção, um controlo rigoroso da qualidade e com maior de software obedecendo aos princípios de rapidez de desenvolvimento. de estandardizaeficiência no processo de con-

Em Abril de 2010, a ROFF adquiriu a totalidade do capital da SAPi2 CI sultoria de sistemas de informação e implementadora de soluções SAP sediada no Porto, cuja integração nas demon trações financeiras consolidadas se reporta a 1 de Abril de 2010. - Consultoria Informática, SA, empresa de co condemons-

Em Julho e Agosto de 2010, a Reditus adquiriu a Digisis Reditus Consulting aporta capacidade de nomeadamente nos sectores Financeiro, Público e de to na estratégia de desenvolvimento e transformação do Grupo Reditus, assegurando as competências uma liderança sustentada do processo, tendo em vista a implementação de rial, que integre o conhecimento do negócio e especializados e diferenciadores. Digisis (agora Reditus Consulting) e a Ogimatech, respectivamente. A de gestão e uma prática consolidada nas áreas de consultoria de negócio e de IT, de Telecomunicações, constituindo-se como um importante eleme uma organização com forte vocação sect dos processos dos seus clientes, com uma oferta de soluções e serviços se elemencompetências necessárias a secto-

A Ogimatech oferece serviços de consultoria ção, sistemas de informação e tecnologias. Paralelamente oferece também assistência em projectos de internacional em áreas como estratégia de negócio, processos e organiz organizade cooperação

para o desenvolvimento em países subdesenvolvidos, normalmente financiados por entidades internacionais como a União Europeia, Banco Mundial ou Banco Africano de Desenvolvimento. A empresa tem um historial de mais de 20 anos de forte presença em Angola, onde tem sido um importante parceiro de diversas entidades estatais, em especial no sector petrolífero, tendo também uma forte presença em Moçambique.

Business Process Outsourcing (BPO)

O BPO é representado pela Redware, líder de mercado na área de operações de Back-Office e Front-Office em regime de Outsourcing (Business Process Outsourcing) em Portugal.

Com metodologias próprias, tecnologias associadas e recursos especializados, a Redware apresenta as melhores soluções de Outsourcing na área de tratamento de dados. As actividades do BPO incluem serviços de: (i) Operação de Back-Office Bancário com especial incidência na Contratação de Crédito e na Gestão de Recuperação/Cobranças; (ii) Tratamento de Documentos (Digitalização e Indexação); (iii) Gestão de Arquivos; (iv) Gestão de Correspondência; e (v) Serviços para o sector Segurador com especial incidência na área de sinistros. Os Serviços de Front-Office (Contact Center) tiveram especial desenvolvimento no ano de 2010 com cerca de 300 posições activas, tendo sido fechado no final deste ano e com incidência para os anos seguintes contratos que vêm adicionar mais cerca de 700 postos de operações.

A Redware possui à data nove Centros de Serviços em Portugal, onde opera contratos de Outsourcing para diversos Clientes.

IT Outsourcing

O IT Outsourcing é representado pela Tecnidata, pela ALL2IT e pela Partblack (Panda Security Portugal). Esta área de negócio disponibiliza aos seus Clientes competências integradas no perímetro das Infra-estruturas de TI. Os serviços prestados incluem: (i) HelpDesk de Tecnologias de Informação e Comunicações (Service Desk), (ii) Gestão e Manutenção de Equipamentos, (iii) Projecto e Implementação de Redes de Dados (Networking e Segurança), (iv) Gestão e Manutenção de Redes e Sistemas e (v) Distribuição do Software de Segurança da Panda Security.

Nesta unidade de negócio destaca-se o reforço significativo de competências e especialização em tecnologia Microsoft e HP, reconhecido com a atribuição do prémio "Country Partner of the Year 2010" e "Best performing Partner", respectivamente, e a racionalização e reestruturação que implicou a fusão por incorporação das sociedades que prestam serviços e fornecem soluções nesta área, permitindo a redução de gastos e o aumento da eficiência operacional.

3. PRINCIPAIS INDICADORES FINANCEIROS

A Reditus SGPS obteve em 2010 Proveitos Operacionais de 1.466.940 Euros, o EBITDA atingiu o valor de 262.417 Euros e o Resultado Líquido foi positivo em 907.984 Euros.

4. PERSPECTIVAS FUTURAS

A actividade da Reditus SGPS continuará centrada no apoio à gestão das empresas em cujo capital actualmente participa, directa e indirectamente, reflectindo nessa acção as orientações estratégicas definidas para todo o Grupo Reditus.

5. APLICAÇÃO DE RESULTADOS

Tendo o exercício de 2010 encerrado com um resultado líquido positivo de 907.984 Euros, o Conselho de Administração propõe que:

-45.399 Euros sejam transferidos para Reservas Legais;

-862.585 Euros sejam transferidos para Resultados Transitados.

6. DECLARAÇÃO DE CONFORMIDADE

De acordo com o disposto no artigo 245.º, n.º1 alínea c) do Código dos Valores Mobiliários, os membros do Conselho de Administração da Sociedade declaram que, tanto quanto é do seu conhecimento, a informação constante do Relatório de Gestão e dos demais documentos de prestação de contas foi elaborada em conformidade com as normas contabilísticas aplicáveis, dando uma imagem verdadeira e apropriada do activo e do passivo, da situação financeira e dos resultados da Sociedade. Mais declaram que o relatório de gestão expõe fielmente a evolução dos negócios, do desempenho e da posição da Sociedade e contém uma descrição dos principais riscos e incertezas com que se defrontam.

7. AGRADECIMENTOS

Salientamos a confiança depositada pelos Clientes, o empenho dos nossos Colaboradores na prossecução dos objectivos a que nos propusemos, bem como o apoio qualificado do Fiscal Único, dos Bancos e dos outros parceiros de negócios.

Alfragide, 30 de Março de 2011

O Conselho de Administração Eng. Miguel Maria Sá Pais do Amaral - Presidente Dr. Frederico José Appleton Moreira Rato - Administrador Eng. José António Gatta - Administrador Dr. Fernando Manuel Malheiro da Fonseca Santos – Administrador Dr. António Nogueira Leite - Administrador Dr. Rui Miguel de Freitas e Lamego Ferreira – Administrador Eng. António Maria de Mello Silva César e Menezes - Administrador Dr. José Lemos – Administrador Eng. Francisco José Martins Santana Ramos – Administrador

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

REDITUS - SGPS, SA. BALANÇO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010

(Montantes expressos em euros)

31 Dezembro 31 Dezembro
ACTIVO Notas 2010 2009
ACTIVO NÃO CORRENTE:
Activos fixos tangiveis 5 115.387 177.031
Goodwill 7 1.175.576 2.991.385
Participações financeiras - método da equivalência patrimonial 9 65.824.421 12.117.938
Activos por impostos diferidos 10 1.371.376 1.758.869
Total do activo não corrente 68.486.760 17.045.223
ACTIVO CORRENTE:
Clientes 11 2.197.260 611.689
Estado e outros entes públicos 18 570.168 391.418
Accionistas / sócios 16 7.660.505 30.475.216
Outras contas a receber 11 5.593.303 25.170.996
Diferimentos 12 528.748 19.207
Activos financeiros detidos para negociação 13 252.187 363.981
Activos não correntes detidos para venda 8 3.904.046
Caixa e depósitos bancários 11 1.486.861 387.961
Total do activo corrente 22.193.078 57.420.468
Total do activo 90.679.838 74.465.690
CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO
CAPITAL PRÓPRIO:
Capital realizado 14 51.557.265 44.630.250
Acções (quotas) próprias 14 (1.156.757) (1.135.357)
Outros instrumentos de capital próprio - -
Prémios de emissão 14 11.146.578 8.507.386
Reservas legais 14 2.024.635 2.024.635
Outras reservas 1.522.269 1.522.269
Resultados transitados 11.615 376.906
Ajustamentos em activos financeiros (23.439.454) (15.410.350)
Excedentes de revalorização 5.939 5.939
Outras variações no capital próprio - -
41.672.090 40.521.678
Resultado líquido do período 907.984 (365.291)
Total do capital próprio 42.580.074 40.156.387
PASSIVO:
PASSIVO NÃO CORRENTE:
Provisões 15 1.538.130 1.504.367
Financiamentos obtidos 16 1.938.889 2.000.000
Passivos por impostos diferidos 10 - 139.393
Outras contas a pagar 17 640.640 76.291
Total do passivo não corrente 4.117.659 3.720.051
PASSIVO CORRENTE:
Fornecedores 16 1.409.548 367.150
Estado e outros entes publicos 18 672.419 121.771
Accionistas / sócios 243.287
Financiamentos obtidos 16 41.050.548 28.798.426
Outras contas a pagar 17 743.961 1.058.618
Passivos não correntes detidos para venda 8 105.630
Total do passivo corrente 43.982.105 30.589.252
Total do passivo 48.099.764 34.309.303
Total do capital próprio e do passivo 90.679.838 74.465.690

O anexo faz parte integrante do balanço em 31 de Dezembro de 2010

DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR NATUREZAS

DO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010

(Montantes expressos em euros)

RENDIMENTOS E GASTOS Notas 2010 2009
Vendas e serviços prestados 19 1.466.940 -
Ganhos / perdas imputados de subsidiárias, associadas e empreendimentos conjuntos 9 3.648.249 2.197.671
Fornecimentos e serviços externos 20 (6.107.166) (1.878.304)
Gastos com o pessoal 21 (965.862) (1.000.912)
Provisões (aumentos / reduções) (175.000)
Imparidade de investimentos não depreciáveis / amortizáveis (perdas / reversões) 3 -
Aumentos / reduções de justo valor 19 8.233 -
Outros rendimentos e ganhos 23 2.958.809 1.378.794
Outros gastos e perdas 24 (746.786) (563.386)
Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos 262.420 (41.137)
Gastos / reversões de depreciação e de amortização 22 (66.990) (85.144)
Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos) 195.430 (126.281)
Juros e rendimentos similares obtidos 19 1.219.818 125.715
Juros e gastos similares suportados 25 (928.548) (535.952)
Resultado antes de impostos 486.700 (536.518)
Imposto sobre o rendimento do período 10 421.284 171.227
Resultado líquido do período 907.984 (365.291)
Resultado das actividades descontinuadas (líquido de impostos) incluído no resultado
líquido do período
Resultado por acção básico 0,100 (0,042)

O anexo faz parte integrante da demonstração dos resultados por naturezas do exercício findo em 31 de Dezembro de 2010.

DEMONSTRAÇÃO DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO

NO PERÍODO 2009

(Montantes expressos em euros)

Notas Capital
realizado
Acções
(quotas)
próprias
Prémios de
emissão
Reservas
legais
Outras
reservas
Resultados
transitados
Ajustamentos Excedentes
em activos
financeiros
de
revalorização
Resultado
líquido do
período
Total do
capital
próprio
Posição no início do período 2009 2 44.630.250 (173.245) 8.507.386 1.999.993 1.522.269 2.275.086 54.326.768 5.939 113.094.446
Primeira adopção de novo referencial contabilístico
Outras alterações reconhecidas no capital próprio
24.642 (1.898.180) (69.737.118) -
(69.737.118)
(1.873.538)
44.630.250 (173.245) 8.507.386 2.024.635 1.522.269 376.906 (15.410.350) 5.939 - 41.483.790
Resultado líquido do período (365.291) (365.291)
Resultado integral (365.291) 41.118.499
Operações com detentores de capital no período
Outras operações
(962.112) (962.112)
- (962.112) - - - - - - - (962.112)
Posição no fim do período 2009 44.630.250 (1.135.357) 8.507.386 2.024.635 1.522.269 376.906 (15.410.350) 5.939 (365.291) 40.156.387

DEMONSTRAÇÃO DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO

NO PERÍODO 2010

(Montantes expressos em euros)

Notas Capital
realizado
Acções
(quotas)
próprias
Prémios de
emissão
Reservas
legais
Outras
reservas
Resultados
transitados
Ajustamentos Excedentes
em activos
financeiros
de
revalorização
Resultado
líquido do
período
Total do
capital
próprio
Posição no início do período 2010 14 44.630.250 (1.135.357) 8.507.386 2.024.635 1.522.269 11.615 (15.410.350) 5.939 40.156.387
Efeito de aquisição / alienação de participadas (7.240.715) -
(7.240.715)
Outras alterações reconhecidas no capital próprio:
Variação nos excedentes de revalorização Reditus Imobiliária
(788.389) (788.389)
44.630.250 (1.135.357) 8.507.386 2.024.635 1.522.269 11.615 (23.439.454) 5.939 - 32.127.283
Resultado líquido do período 907.984 907.984
Resultado integral 907.984 33.035.267
Operações com detentores de capital no período
Realizações de capital
Outras operações
6.927.015
6.927.015
(21.400)
(21.400)
2.639.192
2.639.192
- - - - - - 9.566.207
(21.400)
9.544.807
Posição no fim do período 2010 51.557.265 (1.156.757) 11.146.578 2.024.635 1.522.269 11.615 (23.439.454) 5.939 907.984 42.580.074

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA

DO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010

(Montantes expressos em euros)

Notas 2010 2009
FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES OPERACIONAIS:
Recebimentos de clientes 4.368.559 184.972
Pagamentos a fornecedores
Pagamentos ao pessoal
(6.013.853)
(629.795)
(3.350.209)
(444.599)
Caixa gerada pelas operações (2.275.089) (3.609.836)
Pagamento / recebimento do imposto sobre o rendimento
Outros recebimentos / pagamentos
(300.191)
2.207.056
393.054
6.268.224
Fluxos das actividades operacionais [1] 4 (368.224) 3.051.442
FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO:
Pagamentos respeitantes a:
Activos fixos tangíveis
Activos intangíveis
(3.474)
Investimentos financeiros
Outros activos
(65.298.116)
(12.724.198)
(78.025.788) -
Recebimentos provenientes de:
Activos fixos tangíveis
Activos intangíveis
Investimentos financeiros
Outros activos
52.719.998
Subsídios ao investimento
Juros e rendimentos similares
461.524 125.715
Dividendos 53.181.522 125.715
Fluxos das actividades de investimento [2] 4 (24.844.266) 125.715
FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO:
Recebimentos provenientes de:
Financiamentos obtidos
Realizações de capital e de outros instrumentos de capital próprio
Cobertura de prejuízos
Doações
28.896.328
10.171.487
4.903.409
Outras operações de financiamento 39.067.815 4.903.409
Pagamentos respeitantes a:
Financiamentos obtidos
Juros e gastos similares
Dividendos
(13.385.232)
(810.033)
(2.285.966)
(532.128)
Reduções de capital e de outros instrumentos de capital próprio
Outras operações de financiamento
(21.400)
(153.947)
(14.370.612) (962.112)
(8.314.037)
(12.094.243)
Fluxos das actividades de financiamento [3] 4 24.697.203 (7.190.834)
Variação de caixa e seus equivalentes [4]=[1]+[2]+[3] (515.287) (4.013.677)
Efeito das diferenças de câmbio
Caixa e seus equivalentes no início do período (53.444) 3.960.233
Caixa e seus equivalentes no fim do período (568.731) (53.444)

O anexo faz parte integrante da demonstração dos fluxos de caixa do exercício findo em 31 de Dezembro de 2010

Anexo às demonstrações financeiras

em 31 de Dezembro de 2010

(Montantes expressos em euros)

1 NOTA INTRODUTÓRIA

A REDITUS Sociedade Gestora de Participações Sociais, SA. é uma sociedade anónima, foi constituída em 1966 e tem a sua sede social em Lisboa, na Rua Pedro Nunes n.º 11.

As demonstrações financeiras anexas são apresentadas em euros e foram aprovadas pelo Conselho de Administração, na reunião de 30/03/2011. Contudo, as mesmas estão ainda sujeitas a aprovação pela Assembleia Geral de Accionistas, nos termos da legislação comercial em vigor em Portugal.

O Conselho de Administração entende que estas demonstrações financeiras reflectem de forma verdadeira e apropriada as operações da Sociedade, bem como a sua posição e desempenho financeiros e fluxos de caixa.

2 REFERENCIAL CONTABILÍSTICO DE PREPARAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

As demonstrações financeiras anexas foram preparadas no quadro das disposições em vigor em Portugal, em conformidade com o Decreto-Lei nº 158/2009, de 13 de Julho, e de acordo com a estrutura conceptual, normas contabilísticas e de relato financeiro e normas interpretativas aplicáveis ao exercício findo em 31/12/2010.

Adopção pela primeira vez das Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro ("NCRF")

A Sociedade adoptou as Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro ("NCRF") pela primeira vez em 2010, aplicando, para o efeito, a NCRF 3 – Adopção pela Primeira Vez das Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro (NCRF). As NCRF foram aplicadas retrospectivamente para todos os períodos apresentados. A data de transição é 1 de Janeiro de 2009, e a Sociedade preparou o seu balanço de abertura a essa data, considerando as isenções e exclusões a outras normas existentes, permitidas pela NCRF 3.

A Sociedade alterou as demonstrações financeiras de 2009, preparadas e aprovadas de acordo com Normas Internacionais de Relato Financeiro adoptadas pela União Europeia (IFRS – anteriormente designadas Normas Internacionais de Contabilidade – IAS) emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB) e Interpretações emitidas pelo International Financial Reporting Interpretations Committee (IFRIC) ou pelo anterior Standing Interpretations Committee (SIC), de modo a que estas sejam comparáveis com as referentes a 2010.

A transição para as NCRF resultou nas seguintes alterações em políticas contabilísticas: -método de equivalência patrimonial.

Reconciliação do capital próprio em 1 de Janeiro de 2009 (data de transição) e em 31 de Dezembro de 2009:

Rubrica 01-01-2009 31-12-2009
Capital próprio de acordo com o anterior referencial contabilístico 113.094.446 108.099.628
MEP (70.140.913) (67.943.241)
(70.140.913) (67.943.241)
Efeito fiscal
Ajustamento total ao capital próprio
(70.140.913) (67.943.241)
Capital próprio de acordo com as NCRF 42.953.533 40.156.387

Os efeitos, no balanço em 31 de Dezembro de 2009, derivados da conversão das demonstrações financeiras preparadas de acordo com o POC para as demonstrações financeiras reexpressas em conformidade com as NCRF, detalham-se como se segue:

31.12.2009
Ajustamentos de Reclassificações
IFRS conversão para
NCRF
de conversão
para NCRF
Outros NCRF
ACTIVO NÃO CORRENTE
Activos fixos tangíveis 177.031 177.031
Goodw ill 2.991.385 2.991.385
Activos intangiveis -
Participações financeiras - outros métodos 79.955.550 (79.955.550) -
Participações financeiras - MEP (67.837.612) 79.955.550 12.117.938
Activos por impostos diferidos 1.758.869 1.758.869
ACTIVO CORRENTE 84.882.835 (67.837.612) - - 17.045.223
Clientes 611.689 611.689
Estado e outros entes públicos 391.418 391.418
Accionistas/sócios 30.475.216 30.475.216
Outras contas a receber 25.170.996 25.170.996
Diferimentos 19.207 19.207
Outros activos financeiros 363.981 363.981
Caixa e depósitos bancários 387.961 387.961
57.420.468 - - - 57.420.468
Total do activo 142.303.303 (67.837.612) - - 74.465.691
CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO
CAPITAL PRÓPRIO
Capital realizado 44.630.250 44.630.250
Acções (quotas) próprias (1.135.357) (1.135.357)
Outros instrumentos de capital próprio 8.507.386 8.507.386
Reservas legais 2.024.635 2.024.635
Outras reservas 1.522.269 1.522.269
Resultados transitados 12.264 364.642 376.906
Outras variações no capital próprio 54.736.502 (67.837.612) (2.303.302) (15.404.412)
Resultado líquido do período (2.198.321) 2.197.672 (364.642) (365.291)
Total do capital próprio 108.099.628 (67.837.612) (105.630) - 40.156.386
PASSIVO
PASSIVO NÃO CORRENTE
Provisões 1.398.737 105.630 1.504.367
Outros financiamentos obtidos 2.036.251 2.036.251
Passivos por impostos diferidos 139.393 139.393
Outras contas a pagar 40.040 40.040
3.614.421 - 105.630 - 3.720.051
PASSIVO CORRENTE
Fornecedores 367.150 367.150
Estado e outros entes públicos 121.771 121.771
Accionistas/sócios 243.287 243.287
Financiamentos obtidos 4.192.173 4.192.173
Outras contas a pagar 25.664.873 25.664.873
30.589.254 - - - 30.589.254
Total do passivo 34.203.675 - 105.630 - 34.309.305
Total do capital próprio e do passivo 142.303.303 (67.837.612) - - 74.465.691

Os valores na rubrica "Outros" devem-se à reexpressão de contas de 2009.

Reconciliação do resultado líquido do exercício findo em 31 de Dezembro de 2009:

Exercício findo
em 31-12-2009
(data do último
relato em IFRS)
De acordo com o anterior referencial contabilístico (2.198.321)
a) MEP
b) Reexpressão contas 2009
2.197.671
(364.642)
Efeito fiscal 1.833.030
Efeito total 1.833.030
De acordo com as NCRF (365.291)

O efeito na demonstração dos resultados do exercício findo em 31 de Dezembro de 2009 é detalhado como se segue:

Exercício findo em 31 de Dezembro de 2009
RENDIMENTOS E GASTOS IFRS Ajustamentos de
conversão para
NCRF
Reclassificações
de conversão
para NCRF
Outros NCRF
Vendas e serviços prestados -
Subsídios à exploração -
Ganhos / (perdas) imputados de subsidiárias, associadas e empr. conjuntos 2.197.671 2.197.671
Variação nos inventários da produção -
Trabalhos para a própria entidade -
Custos das mercadorias vendidas e das matérias consumidas -
Fornecimentos e serviços externos (1.878.304) (1.878.304)
Gastos com o pessoal (1.000.912) (1.000.912)
Imparidades de inventários (perdas/reversões) -
Imparidades de dívidas a receber (perdas/reversões) -
Provisões (aumentos/reduções) (175.000) (175.000)
Imparidade de investimentos não depreciáveis/amortizáveis (perdas/reversões) -
Aumentos/reduções do justo valor -
Outros rendimentos e ganhos 1.378.794 1.378.794
Outros gastos e perdas (198.745) (364.642) (563.387)
Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos (1.874.167) - 2.197.671 (364.642) (41.137)
Gastos/reversões de depreciação e de amortização (85.144) (85.144)
Imparidade de investimentos depreciáveis/amortizáveis (perdas/reversões) -
Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos) (1.959.311) - 2.197.671 (364.642) (126.281)
Juros e rendimentos similares obtidos 125.715 125.715
Juros e gastos similiares suportados (535.952) (535.952)
Resultados extraordinários -
Resultado antes de impostos (2.369.548) - 2.197.671 (364.642) (536.518)
Impostos sobre o rendimento do período 171.227 171.227
Resultado líquido do período (2.198.321) - 2.197.671 (364.642) (365.291)

Reconciliação da demonstração dos fluxos de caixa:

Anterior
referencial
contabilístico
Efeito da
transição para
NCRF
NCRF
Fluxos de caixa das actividades operacionais 3.062.275 10.833 3.051.442
Fluxos de caixa das actividades de investimento 125.715 125.715
Fluxos de caixa das actividades de financiamento (7.190.834) (7.190.834)
Variação de caixa e seus equivalentes (4.002.844) 10.833 (4.013.677)
Caixa e seus equivalentes no início do período 4.313.381 (353.148) 3.960.233
Caixa e seus equivalentes no fim do período 310.537 (342.315) (53.444)

3 PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS

As principais políticas contabilísticas adoptadas na preparação das demonstrações financeiras anexas são as seguintes:

3.1 Bases de apresentação

As demonstrações financeiras anexas foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a partir dos livros e registos contabilísticos da Sociedade, de acordo com as Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro.

3.2 Activos fixos tangíveis

Os activos fixos tangíveis encontram-se registados ao custo de aquisição ou produção, o qual inclui o custo de compra, quaisquer custos directamente atribuíveis às actividades necessárias para colocar os activos na localização e condição necessárias para operarem da forma pretendida e, quando aplicável, a estimativa inicial dos custos de desmantelamento e remoção dos activos e de restauração dos respectivos locais de instalação/operação dos mesmos que a Empresa espera incorrer, deduzido de depreciações acumuladas e perdas por imparidade acumuladas.

As depreciações são calculadas, após o momento em que o bem se encontra em condições de ser utilizado, de acordo com o método das quotas constantes em regime de duodécimos, em conformidade com o período de vida útil estimado para cada grupo de bens.

As taxas de depreciações utilizadas correspondem aos seguintes períodos de vida útil estimada:

Classe de bens Anos
Edifícios e outras construções 50
Equipamento básico 3-20
Equipamento de transporte 4-6
Equipamento administrativo 3-10
Outros activos fixos tangíveis 10-20

As vidas úteis e método de depreciação dos vários bens são revistos anualmente. O efeito de alguma alteração a estas estimativas é reconhecido prospectivamente na demonstração dos resultados.

As despesas de manutenção e reparação (dispêndios subsequentes) que não são susceptíveis de gerar benefícios económicos futuros adicionais são registadas como gastos no período em que são incorridas.

O ganho (ou a perda) resultante da alienação ou abate de um activo fixo tangível é determinado como a diferença entre o justo valor do montante recebido na transacção ou a receber e a quantia líquida de depreciações acumuladas, escriturada do activo e é reconhecido em resultados no período em que ocorre o abate ou a alienação.

3.3 Locações

As locações são classificadas como financeiras sempre que os seus termos transferem substancialmente todos os riscos e benefícios associados à propriedade do bem para o locatário. As restantes locações são classificadas como operacionais. A classificação das locações é feita em função da substância e não da forma do contrato.

Os activos adquiridos mediante contratos de locação financeira, bem como as correspondentes responsabilidades, são registados no início da locação pelo menor de entre o justo valor dos activos e o valor presente dos pagamentos mínimos da locação. Os pagamentos de locações financeiras são repartidos entre encargos financeiros e redução da responsabilidade, de modo a ser obtida uma taxa de juro constante sobre o saldo pendente da responsabilidade.

Os pagamentos de locações operacionais são reconhecidos como gasto numa base linear durante o período da locação. Os incentivos recebidos são registados como uma responsabilidade, sendo o montante agregado dos mesmos reconhecido como uma redução do gasto com a locação, igualmente numa base linear.

As rendas contingentes são reconhecidas como gastos do período em que são incorridas.

3.4 Imparidade de activos fixos tangíveis e intangíveis

Em cada data de relato é efectuada uma revisão das quantias escrituradas dos activos fixos tangíveis e intangíveis da Empresa com vista a determinar se existe algum indicador de que os mesmos possam estar em imparidade. Se existir algum indicador, é estimada a quantia recuperável dos respectivos activos (ou da unidade geradora de caixa) a fim de determinar a extensão da perda por imparidade.

A quantia recuperável do activo (ou da unidade geradora de caixa) consiste no maior de entre (i) o justo valor deduzido de custos para vender e (ii) o valor de uso. Na determinação do valor de uso, os fluxos de caixa futuros estimados são descontados usando uma taxa de desconto que reflicta as expectativas do mercado quanto ao valor temporal do dinheiro e quanto aos riscos específicos do activo (ou da unidade geradora de caixa) relativamente aos quais as estimativas de fluxos de caixa futuros não tenham sido ajustadas.

Sempre que a quantia escriturada do activo (ou da unidade geradora de caixa) for superior à sua quantia recuperável, é reconhecida uma perda por imparidade. A perda por imparidade é registada de imediato na demonstração dos resultados na rubrica de "Perdas por imparidade", salvo se tal perda compensar um excedente de revalorização registado no capital próprio. Neste último caso, tal perda será tratada como um decréscimo daquela revalorização.

A reversão de perdas por imparidade reconhecidas em exercícios anteriores é registada quando existem evidências de que as perdas por imparidade reconhecidas anteriormente já não existem ou diminuíram. A reversão das perdas por imparidade é reconhecida na demonstração dos resultados na rubrica de

"Reversões de perdas por imparidade". A reversão da perda por imparidade é efectuada até ao limite da quantia que estaria reconhecida (líquida de amortizações) caso a perda por imparidade anterior não tivesse sido registada.

3.5 Participações financeiras em subsidiárias, empresas conjuntamente controladas e associadas

As participações em subsidiárias, empresas conjuntamente controladas e associadas são registados pelo método da equivalência patrimonial. De acordo com o método da equivalência patrimonial, as participações financeiras são registadas inicialmente pelo seu custo de aquisição e posteriormente ajustadas em função das alterações verificadas, após a aquisição, na quota-parte da Empresa nos activos líquidos das correspondentes entidades. Os resultados da Empresa incluem a parte que lhe corresponde nos resultados dessas entidades.

O excesso do custo de aquisição face ao justo valor de activos e passivos identificáveis de cada entidade adquirida na data de aquisição é reconhecido como Goodwill. Caso o diferencial entre o custo de aquisição e o justo valor dos activos e passivos líquidos adquiridos seja negativo, o mesmo é reconhecido como um rendimento do exercício.

É feita uma avaliação dos investimentos financeiros quando existem indícios de que o activo possa estar em imparidade, sendo registadas como gastos na demonstração dos resultados, as perdas por imparidade que se demonstre existir.

Quando a proporção da Empresa nos prejuízos acumulados da subsidiária, entidade conjuntamente controlada ou associada excede o valor pelo qual o investimento se encontra registado, o investimento é relatado por valor nulo, excepto quando a Empresa tenha assumido compromissos de cobertura de prejuízos da associada, casos em que as perdas adicionais determinam o reconhecimento de um passivo. Se posteriormente a associada relatar lucros, a Empresa retoma o reconhecimento da sua quota-parte nesses lucros somente após a sua parte nos lucros igualar a parte das perdas não reconhecidas.

Adicionalmente, os dividendos recebidos destas empresas são registados como uma diminuição do valor dos investimentos financeiros e os empréstimos concedidos a empresas do grupo e associadas encontramse registados, ao valor nominal.

3.6 Activos e passivos financeiros

Os activos e os passivos financeiros são reconhecidos no balanço quando a Empresa se torna parte das correspondentes disposições contratuais, sendo utilizado para o efeito o previsto na NCRF 27 – Instrumentos financeiros.

Os activos e os passivos financeiros são assim mensurados de acordo com os seguintes critérios: (i) ao custo ou custo amortizado e (ii) ao justo valor com as alterações reconhecidas na demonstração dos resultados.

(i) Ao custo ou custo amortizado

São mensurados "ao custo ou custo amortizado" os activos e os passivos financeiros que apresentem as seguintes características:

  • Sejam à vista ou tenham uma maturidade definida; e
  • Tenham associado um retorno fixo ou determinável; e
  • Não sejam um instrumento financeiro derivado ou não incorporem um instrumento financeiro derivado.

O custo amortizado é determinado através do método do juro efectivo. O juro efectivo é calculado através da taxa que desconta exactamente os pagamentos ou recebimentos futuros estimados durante a vida esperada do instrumento financeiro na quantia líquida escriturada do activo ou passivo financeiro (taxa de juro efectiva).

Nesta categoria incluem-se, consequentemente, os seguintes activos e passivos financeiros:

a) Clientes e outras dívidas de terceiros

Os saldos de clientes e de outras dívidas de terceiros são registados ao custo amortizado deduzido de eventuais perdas por imparidade. Usualmente, o custo amortizado destes activos financeiros não difere do seu valor nominal.

b) Caixa e depósitos bancários

Os montantes incluídos na rubrica de "Caixa e depósitos bancários" correspondem aos valores de caixa, depósitos bancários e depósitos a prazo e outras aplicações de tesouraria vencíveis a menos de três meses e para os quais o risco de alteração de valor é insignificante.

Estes activos são mensurados ao custo amortizado. Usualmente, o custo amortizado destes activos financeiros não difere do seu valor nominal.

c) Outros activos financeiros

Os outros activos financeiros, são registados ao custo amortizado deduzido de eventuais perdas por imparidade.

d) Fornecedores e outras dívidas a terceiros

Os saldos de fornecedores e de outras dívidas a terceiros são registados ao custo amortizado. Usualmente, o custo amortizado destes passivos financeiros não difere do seu valor nominal

e) Financiamentos obtidos

Os financiamentos obtidos são registados no passivo ao custo amortizado.

Eventuais despesas incorridas com a obtenção desses financiamentos, designadamente comissões bancárias e imposto do selo, assim como os encargos com juros e despesas similares, são reconhecidas pelo método do juro efectivo em resultados do exercício ao longo do período de vida desses financiamentos. As referidas despesas incorridas, enquanto não estiverem reconhecidas, são apresentadas a deduzir à rubrica de "Financiamentos obtidos".

f) Outros passivos financeiros

Os outros passivos financeiros, são geralmente registados ao custo amortizado.

g) Contratos para conceder ou contrair empréstimos

Os contratos para conceder ou contrair empréstimos que não possam ser liquidados numa base líquida e que, quando executados, reúnam as condições atrás descritas para serem classificados na categoria "Ao custo ou custo amortizado" são registados ao custo deduzido de eventuais perdas por imparidade.

Estes montantes são registados, consoante a sua natureza, na rubrica "Outros activos financeiros" ou na rubrica "Outros passivos financeiros".

(ii) Ao justo valor com as alterações reconhecidas na demonstração dos resultados

Todos os activos e passivos financeiros não incluídos na categoria "ao custo ou custo amortizado" são incluídos na categoria "ao justo valor com as alterações reconhecidas na demonstração dos resultados".

Tais activos e passivos financeiros são mensurados ao justo valor, sendo as variações no respectivo justo valor registadas em resultados nas rubricas "Perdas por reduções de justo valor" e "Ganhos por aumentos de justo valor".

Nesta categoria incluem-se, consequentemente, os seguintes activos e passivos financeiros:

a) Participações financeiras em entidades que não sejam subsidiárias, empresas conjuntamente controladas e associadas

Estas participações financeiras são mensuradas ao justo valor, sendo as variações no respectivo justo valor registadas em resultados, excepto quando dizem respeito a entidades cujos instrumentos de capital próprio não são negociados publicamente (acções não cotadas em bolsa) e cujo justo valor não possa ser determinado com fiabilidade, caso em que as mesmas são mensuradas ao custo deduzido de perdas por imparidade acumuladas. Os instrumentos financeiros derivados relacionados com tais instrumentos de capital próprio, são igualmente incluídos na categoria "ao custo ou custo amortizado", sendo mensurados ao custo deduzido de perdas por imparidade acumuladas.

b) Activos e passivos financeiros detidos para negociação

São considerados activos ou passivos financeiros detidos para negociação os que sejam adquiridos ou incorridos, essencialmente, com a finalidade de venda ou liquidação no curto prazo ou que façam parte de uma carteira de instrumentos financeiros geridos como um todo e que apresentem evidência de terem recentemente proporcionado lucros reais.

Os instrumentos financeiros derivados são, por definição, considerados activos ou passivos financeiros detidos para negociação.

c) Outros activos e passivos financeiros designados a justo valor por resultados

São ainda incluídos na categoria de "ao justo valor com as alterações reconhecidas na demonstração dos resultados" todos os activos e passivos financeiros, independentemente da sua natureza, que, no seu reconhecimento inicial, tenham sido designados como tal.

(iii) Imparidade de activos financeiros

Os activos financeiros incluídos na categoria "ao custo ou custo amortizado" são sujeitos a testes de imparidade em cada data de relato. Tais activos financeiros encontram-se em imparidade quando existe uma evidência objectiva de que, em resultado de um ou mais acontecimentos ocorridos após o seu reconhecimento inicial, os seus fluxos de caixa futuros estimados são afectados.

Para os activos financeiros mensurados ao custo amortizado, a perda por imparidade a reconhecer corresponde à diferença entre a quantia escriturada do activo e o valor presente na data de relato dos novos fluxos de caixa futuros estimados descontados à respectiva taxa de juro efectiva original.

Para os activos financeiros mensurados ao custo, a perda por imparidade a reconhecer corresponde à diferença entre a quantia escriturada do activo e a melhor estimativa do justo valor do activo na data de relato.

As perdas por imparidade são registadas em resultados na rubrica "Perdas por imparidade" no período em que são determinadas.

Subsequentemente, se o montante da perda por imparidade diminui e tal diminuição pode ser objectivamente relacionada com um acontecimento que teve lugar após o reconhecimento da perda, esta deve ser revertida por resultados. A reversão deve ser efectuada até ao limite da quantia que estaria reconhecida (custo amortizado) caso a perda não tivesse sido inicialmente registada. A reversão de perdas por imparidade é registada em resultados na rubrica "Reversões de perdas por imparidade". Não é permitida a reversão de perdas por imparidade registada em investimentos em instrumentos de capital próprio (mensurados ao custo).

(iv) Desreconhecimento de activos e passivos financeiros

A Empresa desreconhece activos financeiros apenas quando os direitos contratuais aos seus fluxos de caixa expiram por cobrança, ou quando transfere para outra entidade o controlo desses activos financeiros e todos os riscos e benefícios significativos associados à posse dos mesmos.

A Empresa desreconhece passivos financeiros apenas quando a correspondente obrigação seja liquidada, cancelada ou expire.

3.7 Activos Não Correntes Detidos para venda e Unidades Operacionais Descontinuadas

Os activos não correntes são classificados como detidos para venda quando a sua quantia escriturada for essencialmente recuperada através de uma venda e não através de do seu uso continuado. Considera-se que esta condição se verifica apenas quando a venda é altamente provável e o activo não corrente para alienação está disponível para venda imediata nas suas condições presentes. A correspondente venda deve estar concluída no prazo de um ano a contar da data da classificação do activo não corrente ou do grupo para alienação como disponível para venda.

Quando a Empresa está comprometida com um plano de venda de uma subsidiária que envolva a perda de controlo sobre a mesma, todos os activos e passivos dessa subsidiária são classificados como detidos para venda, desde que se cumpram os requisitos referidos no parágrafo anterior, ainda que a Empresa retenha algum interesse minoritário na subsidiária após a venda.

Os activos não correntes e os grupos para alienação classificados como detidos para venda são mensurados ao menor de entre a sua quantia escriturada antes da classificação e o seu justo valor menos os custos para vender.

3.8 Juízos de valor críticos e principais fontes de incerteza associadas a estimativas

Na preparação das demonstrações financeiras anexas foram efectuados juízos de valor e estimativas e utilizados diversos pressupostos que afectam as quantias relatadas de activos e passivos, assim como as quantias relatadas de rendimentos e gastos do período.

As estimativas e os pressupostos subjacentes foram determinados por referência à data de relato com base no melhor conhecimento existente à data de aprovação das demonstrações financeiras dos eventos e transacções em curso, assim como na experiência de eventos passados e/ou correntes. Contudo, poderão ocorrer situações em períodos subsequentes que, não sendo previsíveis à data de aprovação das demonstrações financeiras, não foram consideradas nessas estimativas. As alterações às estimativas que ocorram posteriormente à data das demonstrações financeiras serão corrigidas de forma prospectiva. Por este motivo e dado o grau de incerteza associado, os resultados reais das transacções em questão poderão diferir das correspondentes estimativas.

Os principais juízos de valor e estimativas efectuadas na preparação das demonstrações financeiras anexas foram os seguintes:

As estimativas contabilísticas significativas mais comuns são:

  • a) Vidas úteis dos activos fixos tangíveis e intangíveis;
  • b) Análises de imparidade de activos fixos tangíveis e intangíveis;
  • c) Registo de ajustamentos aos valores dos activos e provisões;

d) Determinação do justo valor de activos fixos tangíveis e intangíveis, de propriedades de investimento e de instrumentos financeiros derivados;

e) Recuperabilidade de activos por impostos diferidos.

3.9 Imposto sobre o rendimento

O imposto sobre o rendimento do exercício registado na demonstração dos resultados corresponde à soma dos impostos correntes com os impostos diferidos. Os impostos correntes e os impostos diferidos são registados em resultados, salvo quando os impostos diferidos se relacionam com itens registados directamente no capital próprio, caso em que são registados no capital próprio.

O imposto corrente a pagar é calculado com base no lucro tributável da empresa. O lucro tributável difere do resultado contabilístico, uma vez que exclui diversos gastos e rendimentos que apenas serão dedutíveis ou tributáveis em outros exercícios, bem como gastos e rendimentos que nunca serão dedutíveis ou tributáveis. Os impostos diferidos referem-se às diferenças temporárias entre os montantes dos activos e passivos para efeitos de relato contabilístico e os respectivos montantes para efeitos de tributação. Os activos e os passivos por impostos diferidos são mensurados utilizando as taxas de tributação que se espera estarem em vigor à data da reversão das correspondentes diferenças temporárias, com base nas taxas de tributação (e legislação fiscal) que estejam formalmente emitidas na data de relato

Os passivos por impostos diferidos são reconhecidos para todas as diferenças temporárias tributáveis e os activos por impostos diferidos são reconhecidos para as diferenças temporárias dedutíveis para as quais existem expectativas razoáveis de lucros fiscais futuros suficientes para utilizar esses activos por impostos diferidos, ou diferenças temporárias tributáveis que se revertam no mesmo período de reversão das diferenças temporárias dedutíveis. Em cada data de relato é efectuada uma revisão dos activos por impostos diferidos, sendo os mesmos ajustados em função das expectativas quanto à sua utilização futura.

3.10 Encargos financeiros com empréstimos obtidos

Os encargos financeiros relacionados com empréstimos obtidos são reconhecidos como gastos à medida que são incorridos.

3.11 Especialização de exercícios

A Empresa regista os seus rendimentos e gastos de acordo com o princípio da especialização de exercícios, pelo qual os rendimentos e gastos são reconhecidos à medida que são gerados, independentemente do momento do respectivo recebimento ou pagamento. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e os correspondentes rendimentos e gastos gerados são registadas como activos ou passivos.

3.12 Acontecimentos subsequentes

Os acontecimentos após a data do balanço que proporcionam informação adicional sobre condições que existiam à data do balanço ("adjusting events" ou acontecimentos após a data do balanço que dão origem a ajustamentos) são reflectidos nas demonstrações financeiras. Os eventos após a data do balanço que proporcionam informação sobre condições ocorridas após a data do balanço ("non adjusting events" ou acontecimentos após a data do balanço que não dão origem a ajustamentos) são divulgados nas demonstrações financeiras, se forem considerados materiais.

4 FLUXOS DE CAIXA

Para efeitos da demonstração dos fluxos de caixa, caixa e seus equivalentes inclui numerário, depósitos bancários imediatamente mobilizáveis (de prazo inferior ou igual a três meses) e aplicações de tesouraria no mercado monetário, líquidos de descobertos bancários e de outros financiamentos de curto prazo equivalentes. Caixa e seus equivalentes em 31/12/2010 detalha-se conforme se segue:

2010 2009
Numerário 270.000
Depósitos bancários imediatamente mobilizáveis
Aplicações de tesouraria
1.216.861 387.961
1.486.861 387.961
Activos Financeiros pelo justo valor
Descobertos bancários (Nota 16) (2.055.591) (441.405)
(568.731) (53.444)

5 ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS

Durante os exercícios findos em 31/12/2010 e em 31/12/2009 o movimento ocorrido na quantia escriturada dos activos fixos tangíveis, bem como nas respectivas depreciações acumuladas e perdas por imparidade acumuladas, foi o seguinte:

Terrenos e Edifícios e Equipam. Outros Activos fixos
recursos outras Equipam. de Equipam. activos fixos tangíveis
naturais construções básico transporte administ. tangíveis em curso Total
Activos
Saldo inicial 8.875 288.191 322.446 12.820 632.332
Aquisições 5.345 5.345
Alienações
Outras variações
Saldo final 14.220 288.191 322.446 12.820 637.677
Depreciações acumuladas e
perdas por imparidade
Saldo inicial 7.041 199.989 238.316 9.955 455.301
Depreciações do exercício 1.576 46.825 18.496 92 66.989
Perdas por imparidade do exercício
Abates
Outras variações
Saldo final 8.617 246.814 256.812 10.047 522.290
Activos líquidos 5.603 41.377 65.634 2.773 115.387

2010

2009
Terrenos e
recursos
naturais
Edifícios e
outras
construções
Equipam.
básico
Equipam.
de
transporte
Equipam.
administ.
Outros
activos fixos
tangíveis
Activos fixos
tangíveis
em curso
Total
Activos
Saldo inicial
Aquisições
Alienações
6.599
2.276
288.191 314.930
7.517
12.820 622.539
9.793
Outras variações
Saldo final
8.875 288.191 322.446 12.820 632.332
Depreciações acumuladas e
perdas por imparidade
Saldo inicial
Depreciações do exercício
Perdas por imparidade do exercício
6.599
443
153.163
46.825
200.532
37.784
9.863
92
370.157
85.144
Abates
Outras variações
Saldo final
7.041 199.989 238.316 9.955 455.301
Activos líquidos 1.834 88.202 84.130 2.865 177.031

6 LOCAÇÕES

Locações financeiras

Em 31/12/2010 e 31/12/2009 a Empresa é locatária em contratos de locação financeira relacionados com Equipamento de Transporte e Equipamento Administrativo, os quais se encontram denominados em euros.

Os bens detidos em regime de locação financeira são detalhados conforme se segue:

2010 2009
Custo Amortiz./
perdas imp.
acumuladas
Montante
líquido
Montante
líquido
Terrenos e recursos naturais
Edifícios e outras construções
Equipamento básico
Equipamento de transporte 187.306 145.924 41.382 89.493
Equipamento administrativo
Outros activos tangíveis
249.740 186.871 62.869 143.080
437.046 332.796 104.250 232.573

Os pagamentos mínimos das locações financeiras em 31/12/2010 e 31/12/2009 são detalhados conforme se segue:

Pagamentos mínimos
2010
2009
38.871 101.321
40.040
38.871 141.361
141.361
38.871

7 GOODWILL

O Goodwill da Reditus SGPS detalha-se como se segue:

2010 2009
Tora 1.175.576
Caleo, SA 2.277.980
BCCM, Inovação Tecnológica, Lda 713.405
1.175.576 2.991.385

A empresa Tora foi adquirida em 2010 pelo montante de 1.175.576 euros.

8 ACTIVOS E PASSIVOS NÃO CORRENTES DETIDOS PARA VENDA

As empresas BCCM e Caléo foram reclassificadas para activos não correntes detidos para venda em 2010. A Reditus SGPS tem em curso um plano para venda das empresas e já foram efectuados contactos com potenciais compradores.

Os Activos não correntes são classificados como detidos para venda quando o seu valor de balanço for recuperado principalmente através de uma transacção de venda (incluindo os adquiridos exclusivamente com o objectivo da sua venda), os activos para alienação estiverem disponíveis para venda imediata e a venda for altamente provável.

2010
Activos
BCCM, Inovação Tecnológica, Lda 713.405
Caleo, SA 3.190.641
3.904.046
Passivos
BCCM, Inovação Tecnológica, Lda (105.630)
Caleo, SA
(105.630)

Os activos incluem 2.991.385 Euros de Goodwill da BCCM e Caléo, para os quais não se esperam imparidades. Os activos estão contabilizados pela quantia escriturada, dado esta ser inferior ao valor pela qual é expectável que estes activos sejam alienados.

9 PARTICIPAÇÕES FINANCEIRAS

Durante os exercícios findos em 31/12/2010 e em 31/12/2009 o movimento ocorrido na rubrica "Participações financeiras", incluindo as respectivas perdas por imparidade, foi o seguinte:

2010
Método
da equiv.
patrimonial
Justo valor Custo Total
Participações financeiras
Saldo inicial
Regularizações - Método da equiv. patrimonial
Revalorizações de justo valor
Outras variações
(67.837.612)
53.706.483
79.955.550 12.117.938
53.706.483
-
0
Saldo final (14.131.129) - 79.955.550 65.824.421
Activos líquidos (14.131.129) 0 79.955.550 65.824.421
2009
Método
da equiv.
patrimonial
Justo valor Custo Total
Participações financeiras
Saldo inicial
Regularizações - Método da equiv. Patrimonial
Revalorizações de justo valor
Outras variações
(67.837.612) 79.955.550 79.955.550
(67.837.612)
-
-
Saldo final (67.837.612) - 79.955.550 12.117.938
Activos líquidos (67.837.612) - 79.955.550 12.117.938

Em 31/12/2010 a Empresa evidenciava os seguintes investimentos em subsidiárias, associadas e empreendimentos conjuntos:

2010
Capital Total de Resultado % Proporção Montante
Sede Activo Passivo próprio rendimentos líquido detida no resultado registado
Empresas subsidiárias:
Reditus Imobiliária Lisboa 11.075.847 9.143.682 1.932.165 725.086 (357.841) 100% (357.841) 1.932.165
Reditus Gestão Lisboa 94.775.391 33.011.629 61.763.762 5.407.388 4.006.090 100% 4.006.090 61.763.762
Tora Lisboa 9.091.815 6.963.321 2.128.494 3.965.169 965.738 100% 2.128.494
3.648.249 65.824.421
2009
Capital Total de Resultado % Proporção Montante
Sede Activo Passivo próprio rendimentos líquido detida no resultado registado
Empresas subsidiárias:
Reditus Imobiliária Lisboa 12.587.618 9.509.224 3.078.394 760.078 (25.253) 100% (25.253) 3.078.394
Reditus Gestão Lisboa 77.830.624 69.703.741 8.126.883 5.407.388 2.061.681 100% 2.061.681 8.126.883
BCCM Alfragide 903.169 1.008.799 (105.630) 1.576.759 307.154 100% 307.154
Caleo França 2.511.141 851.758 1.659.384 2.797.953 (145.911) 55% (145.911) 912.661
2.197.671 12.117.938

Os investimentos em subsidiárias, associadas e empreendimentos conjuntos são registados pelo método da equivalência patrimonial, excepto no caso das participações consideradas como activos detidos para venda (nota 8).

Para efeitos de aplicação do método da equivalência patrimonial, foram consideradas as demonstrações financeiras com referência a 31/12/2010.

10 IMPOSTOS SOBRE O RENDIMENTO

De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correcção por parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos (cinco anos para a Segurança Social), excepto quando tenham havido prejuízos fiscais, tenham sido concedidos benefícios fiscais, ou estejam em curso inspecções, reclamações ou impugnações, casos estes em que, dependendo das circunstâncias, os prazos são alargados ou suspensos. Deste modo, as declarações fiscais da Empresa dos anos de 2007 a 2010 poderão vir ainda ser sujeitas a revisão.

O gasto com impostos sobre o rendimento em 31/12/2010 e em 31/12/2009 é detalhado conforme se segue:

2010 2009
Imposto corrente e ajustamentos:
Imposto corrente do período 56.742 16.479
Ajustamentos a impostos correntes de períodos anteriores
Perda fiscal ou crédito de imposto de períodos anteriores
Efeito de alterações de políticas contabilísticas e de correcções
de erros registados em resultados
56.742 16.479
Impostos diferidos:
Impostos diferidos relacionados com a origem/reversão de
diferenças temporárias
Alterações na taxa de tributação e lançamento de novos
impostos
(478.027) (187.706)
Montantes reclassificados de rubricas do capital próprio
Diminuição/aumento de impostos diferidos em resultado da
avaliação da sua realização
Gasto com impostos sobre o rendimento (478.027)
(421.285)
(187.706)
(171.227)

RECONCILIAÇÃO IMPOSTO CORRENTE

2010 2009
Resultado antes de impostos 486.700 (536.518)
Gasto com impostos sobre o rendimento apurado à taxa de 25% 121.675 (134.130)
Diferenças permanentes:
Tributação autónoma 56.742 16.479
Amortizações e Provisões não dedutíveis 7.965 146.310
Multas, coimas, juros compensatórios 26.122 59.181
Correcções relativas ao exercício anterior 142.604 91.160
Outros 135.669 264.942
MEP (912.062) (549.418)
(421.285) (105.475)
Ajustamentos relativos ao imposto de períodos anteriores (65.752)
Gasto com impostos sobre o rendimento (421.285) (171.227)

Impostos diferidos

O detalhe dos activos e passivos por impostos diferidos em 31/12/2010 e em 31/12/2009, de acordo com as diferenças temporárias que os geraram, é conforme se segue:

2010 2009
Prejuízos fiscais reportáveis 814.269 1.385.650
Diferenças derivadas de perdas por imparidade:
Ajustamentos
557.107 373.219
1.371.376 1.758.869

11 ACTIVOS FINANCEIROS

Categorias de activos financeiros

As categorias de activos financeiros em 31/12/2010 e em 31/12/2009 são detalhadas conforme se segue:

ACTIVOS FINANCEIROS Montante Perdas por Montante Montante Perdas por Montante
Disponibilidades:
Caixa
Depósitos bancários
270.000
1.216.861
270.000
1.216.861
387.961 387.961
1.486.861 0 1.486.861 387.961 0 387.961

Clientes e outras contas a receber

2010 2009
Montante
bruto
Imparidade
acumulada
Montante
líquido
Montante
bruto
Imparidade
acumulada
Montante
líquido
Correntes:
Clientes 2.197.260 2.197.260 611.689 611.689
Outras contas a receber
Pessoal 265.476 265.476 126.374 126.374
Deved. Por acrésc. Rendimentos 379.786 379.786 1.054.636 1.054.636
Accionistas 5.889.323 (2.461.456) 3.427.868 26.052.337 (2.461.456) 23.590.882
Outros Devedores 1.625.145 (104.971) 1.520.174 504.076 (104.971) 399.105
8.159.730 (2.566.427) 5.593.303 27.737.422 (2.566.427) 25.170.996
10.356.990 (2.566.427) 7.790.563 28.349.111 (2.566.427) 25.782.685

Em 31/12/2010 e em 31/12/2009 as contas a receber da Empresa apresentavam a seguinte composição:

12 DIFERIMENTOS ACTIVOS

Em 31/12/2010 e em 31/12/2009 as rubricas do activo corrente "Diferimentos" apresentavam a seguinte composição:

2010 2009
Gastos a reconhecer 528.748 19.207
528.748 19.207

Em 2010 esta rubrica contém essencialmente comissões de agenciamento comercial a reconhecer no momento da refacturação das mesmas a empresas participadas.

13 ACTIVOS FINANCEIROS DETIDOS PARA NEGOCIAÇÃO

Em 31 de Dezembro de 2010 e 31 de Dezembro de 2009, esta rubrica tem a seguinte composição:

2010 2009
Acções Millenniumbcp 1.511.315 1.511.315
Imparidade (1.259.128) (1.147.334)
252.187 363.981

14 INSTRUMENTOS DE CAPITAL PRÓPRIO

Capital social

Em Setembro de 2010 foi realizado um aumento de capital da Reditus SGPS no montante de 6.927.015 euros. Foram assim subscritas um total de 1.385.403 acções, ao preço de subscrição de 7,50 euros, correspondendo a 86,59% da Oferta Pública de Subscrição, que foi subscrita de forma incompleta.

Após este aumento o Capital Social da Reditus passou a ser de 51.557.265 euros representado por 10.311.453 acções ao portador de valor nominal de 5 euros cada, que se encontravam em 31 de Dezembro de 2010 cotadas no mercado oficial da Euronext Lisboa.

Acções Próprias

Em 31/12/2009 a Reditus SGPS, SA detinha em carteira 182.610 mas em 2010 adquiriu 21.400 acções prefazendo um total no final do ano de 192.793 acções próprias.

2010 2009
Capital
Valor nominal 51.557.265 44.630.250
Ajustamento ao valor de Activos Fin (3.810.118) 54.730.563
Reservas 3.546.904 3.546.904
Acções/quotas próprias (1.156.757) (1.135.357)
Prémios / descontos 11.146.578 8.507.386
61.283.872 110.279.746

Reserva legal

De acordo com a legislação comercial em vigor, pelo menos 5% do resultado líquido anual se positivo, tem de ser destinado ao reforço da reserva legal até que esta represente 20% do capital. Esta reserva não é distribuível a não ser em caso de liquidação da empresa, mas pode ser utilizada para absorver prejuízos depois de esgotadas as outras reservas, ou incorporada no capital.

Em 31/12/2010 a reserva legal ascendia a 2.024.635,04 euros.

Prémios de emissão

A variação nesta rubrica no montante de 2.639.192 euros deve-se ao aumento de capital efectuado em Setembro de 2010. Ao valor bruto do prémio de emissão no montante de 3.463.508 euros foi deduzido em gastos de aumento de capital o montante de 824.316 euros.

15 PROVISÕES

Durante o exercicio de 2010 os movimentos das Provisões foram os seguintes:

2010
Passagem
Saldo inicial Aumentos Reversões do tempo Utilizações Saldo final
Aplicações Tesouraria (nota 13) a) 1.147.334 111.794 1.259.128
Outros devedores cob.duvidosa (nota 11) 104.971 104.971
Empresas do Grupo (nota 11) b) 2.461.456 2.461.456
Outras provisões c) 1.504.367 33.763 1.538.130
Aplicações Financeiras d) 925.777 (36) 925.741
0
6.143.905 145.557 0 0 (36) 6.289.426

a) O ajustamento de Aplicações de Tesouraria resulta do valor de cotação dos títulos em carteira (BCP), sendo que o aumento está registado em perdas financeiras;

b) Estes saldos referem-se a empresas inactivas há vários anos;

c) Nos aumentos está incluído o montante de 139.393 euros referentes a uma reclassificação de passivos por impostos diferidos relacionados com o proveito de 2004 da Tora por reconhecer, atendendo a que a Administração fiscal considerou que o proveito deveria ter sido reconhecido integralmente em 2004 e a empresa decidiu reconhecer o mesmo em 8 anos. Esta posição da Administração fiscal foi objecto de recurso. A restante variação está relacionada com o método de equivalência patrimonial;

d) Esta rubrica refere-se a participações em sociedades sem actividade há vários anos, razão pela qual estão reconhecidas as respectivas imparidades.

2009
Passagem
Saldo inicial Aumentos Reversões do tempo Utilizações Saldo final
Aplicações Tesouraria (nota 13) a) 1.158.167 (10.833) 1.147.334
Outros devedores cob.duvidosa (nota 11) 104.971 104.971
Empresas do Grupo (nota 11) b) 2.461.456 2.461.456
Outras provisões c) 1.504.367 1.504.367
Aplicações Financeiras d) 4.105.381 (3.179.604) 925.777
0
9.334.342 0 0 0 (3.190.437) 6.143.905

16 PASSIVOS FINANCEIROS

Fornecedores e outros passivos financeiros

Em 31/12/2010 e em 31/12/2009 as rubricas de "Fornecedores" e de "Outros passivos financeiros" apresentavam a seguinte composição:

2010 2009
Fornecedores
Fornecedores, conta corrente
Fornecedores, títulos a pagar
Fornecedores, fact. em recepção e conferência
1.409.548 367.150
1.409.548 367.150
0 0
1.409.548 367.150

Financiamentos obtidos

Os financiamentos obtidos em 31/12/2010 e em 31/12/2009 são detalhados conforme se segue:

2010 2009
Montante utilizado Montante utilizado
Corrente Não corrente Corrente Não corrente
Instituições financeiras:
Empréstimos bancários:
Instituições de Crédito 17.377.889 1.938.889 1.133.926 2.000.000
17.377.889 1.938.889 1.133.926 2.000.000
Outros empréstimos obtidos:
Descobertos bancários 2.055.591 441.405
Conta Corrente caucionada 2.500.000 2.305.425
4.555.591 0 2.746.830 0
Total instituições financeiras 21.933.480 1.938.889 3.880.756 2.000.000
Outras entidades:
Empréstimos obrigaccionistas 311.417
0 0 311.417 0
Outros empréstimos obtidos:
Tecnisuporte 25.000
Tecnidata SI 13.307.501
Reditus II 118.383
Redware CS 784.451
Redware SI 4.881.733
19.117.068 0 0 0
Total outras entidades 19.117.068 0 311.417 0
41.050.548 1.938.889 4.192.173 2.000.000

Os empréstimos com garantias existentes em 31 de Dezembro de 2010 são:

  • Banco BCP, empréstimo, valor em dívida 1.227.778 €, tem como garantia o penhor de 433.311 acções do BCP;

  • Banco BES, empréstimo, valor em dívida 752.000 €, tem como garantias o penhor de 104.426 da Reditus SGPS, um depósito a prazo igual a 50% do valor do empréstimo e uma cláusula que confere ao banco o direito de solicitar o reembolso antecipado, total ou parcial, do empréstimo caso os accionistas MPA, JAG, a família Moreira Rato e o AMM, reduzam as respectivas participações no capital da Reditus SGPS abaixo de determinados limites;

  • Banco BES, empréstimo, valor em dívida 2.400.000 €, tem como garantia uma cláusula que confere ao banco o direito de solicitar o reembolso antecipado, total ou parcial, do empréstimo caso os accionistas MPA, JAG, a família Moreira Rato e o AMM, reduzam as respectivas participações no capital da Reditus SGPS abaixo de determinados limites;

  • Conta corrente grupada envolvendo várias empresas do Grupo, banco BES, valor em dívida 3.000.000 €, tem como garantia uma cláusula que confere ao banco o direito de solicitar o reembolso antecipado, total ou parcial, do empréstimo caso os accionistas MPA, JAG, a família Moreira Rato e o AMM, reduzam as respectivas participações no capital da Reditus SGPS abaixo de determinados limites;

A parcela classificada como não corrente em 2010 e em 2009 tem o seguinte plano de reembolso definido:

2010 2009
Capital Capital
2011 2.000.000
2012 1.938.889
2013
2014
1.938.889 2.000.000

17 ADIANTAMENTOS DE CLIENTES, ADIANTAMENTO A FORNECEDORES E OUTRAS CONTAS A PAGAR

Em 2010 e em 2009 as rubricas "Adiantamentos de clientes", "Adiantamentos a fornecedores" e "Outras contas a pagar" apresentavam a seguinte composição:

2010 2009
Outras contas a pagar
Não corrente
Fornecedores de investimentos 38.871 40.040
Credores por subscrições não liberadas 601.769 -
Estado e outros entes públicos 36.251
640.640 76.291
Corrente
Fornecedores de investimentos - 101.321
Credores por acréscimos de gastos 675.010 116.195
Outros credores 68.951 841.103
743.961 1.058.618
1.384.601 1.134.909

18 ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS

Em 31/12/2010 e em 31/12/2009 as rubricas de "Estado e outros entes públicos" apresentavam a seguinte composição:

2010 2009
Activo Passivo Activo Passivo
Não corrente
Contribuições para a Segurança Social - prestacional 36.251
0 0 0 36.251
Corrente:
Imposto sobre o rendimento das pessoas colectivas
Pagamentos por conta 105.000
Estimativa de imposto 620.131 104.549
Retenção na Fonte 21.434
Imposto sobre o rendimento das pessoas singulares 11.938
Imposto sobre o valor acrescentado 465.168 391.418
Contribuições para a Segurança Social 5.284
Prestacional 7.428
Outros 16.530
Outros Impostos 6.896
570.168 672.419 391.418 121.771

O montante não corrente está incluído na rubrica "Outras contas a pagar".

19 RÉDITO

O rédito reconhecido pela Empresa em 31/12/2010 e em 31/12/2009 é detalhado conforme se segue:

2010 2009
Prestação de serviços
Aumentos / reduções de justo valor
1.466.940
8.233
-
-
Outros rendimentos e ganhos 2.958.809 1.378.794
Juros obtidos (Nota 23) 1.219.818 125.715
5.653.800 1.504.509

20 FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS

A rubrica de "Fornecimentos e serviços externos" nos exercícios findos em 31/12/2010 e em 31/12/2009 é detalhada conforme se segue:

2010 2009
Trabalhos especializados 4.897.595 1.524.009
Honorários 7.989 900
Deslocações, estadas e transportes 428.179 90.303
Rendas e alugueres 295.341 125.159
Água, electricidade e combustíveis 48.773 29.016
Comunicação 59.601 17.607
Publicidade e propaganda 23.481 10.746
Seguros 79.139 15.500
Serviços Bancários 112.113
Outros 154.954 65.064
6.107.166 1.878.304

21 GASTOS COM O PESSOAL

A rubrica de "Gastos com o pessoal" nos exercícios findos em 31/12/2010 e em 31/12/2009 é detalhada conforme se segue:

2010 2009
634.677 470.785
158.740 56.500
126.939 110.104
3.633 10.339
41.873 353.183
965.862 1.000.912

22 AMORTIZAÇÕES E DEPRECIAÇÕES

A decomposição da rubrica de "Gastos / reversões de depreciação e de amortização" nos exercícios findos em 31/12/2010 e em 31/12/2009 é conforme se segue:

2010 2009
Activos fixos tangíveis (Nota 5) 66.990 85.144
66.990 85.144

23 OUTROS RENDIMENTOS E GANHOS

A decomposição da rubrica de "Outros rendimentos e ganhos" nos exercícios findos em 31/12/2010 e em 31/12/2009 é conforme se segue:

2010 2009
Rendimentos suplementares
Outros
2.897.238
61.571
2.958.809
1.206.570
172.225
1.378.794

24 OUTROS GASTOS E PERDAS

A decomposição da rubrica de "Outros gastos e perdas" nos exercícios findos em 31/12/2010 e em 31/12/2009 é conforme se segue:

2010 2009
Impostos 19.695 28.636
Correcções de exercicios anteriores
Gastos e perdas nos restantes Investimentos financeiros
463.764
120.027
364.642
Outros 143.300
746.786
170.108
563.386

25 JUROS E OUTROS RENDIMENTOS E GASTOS SIMILARES

Os gastos e perdas de financiamento reconhecidos no decurso dos exercícios findos em 31/12/2010 e 31/12/2009 são detalhados conforme se segue:

2010 2009
Juros suportados
Financiamentos bancários 303.231 112.681
Locações financeiras
Empréstimos obrigacionistas
Mora e compensatórios 93.309 234.423
Outros financiamentos 468.444 864.983 15.879 362.983
Diferenças de câmbio desfavoráveis em financiamentos
Ajustamentos aplicações financeiras 80.572
Perdas em instrumentos de cobertura associados a financiamentos
Outros gastos de financiamento 63.565 63.565 92.397 92.397
928.548 535.952

Os juros, dividendos e outros rendimentos similares reconhecidos no decurso dos exercícios findos em 31/12/2010 e 31/12/2009 são detalhados conforme se segue:

2010 2009
Juros obtidos
Depósitos em instituições de crédito 13.264 795
Outras aplicações em meios financeiros líquidos 26.328
Outros 1.206.554 1.219.818 98.592 125.715
Dividendos obtidos
Outras entidades - -
Outros rendimentos similares -
1.219.818 125.715

26 PARTES RELACIONADAS

No decurso dos exercícios findos em 31/12/2010 e 31/12/2009 foram efectuadas as seguintes transacções com partes relacionadas:

2010:

Compras de
inventários
Compras
activos fixos
Serviços
obtidos
Juros
suportados
Vendas de
inventários
Vendas
activos fixos
Serviços
prestados
Juros
obtidos
Empresa-mãe
Entidades com controlo conjunto ou influência
significativa
Subsidiárias
Associadas
Interesses em empreendimentos conjuntos
1.423.217 462.705 4.286.313 1.206.554
Pessoal chave da gestão
Outras partes relacionadas
5.692
1.428.909
462.705 4.286.313 1.206.554
2009:
Compras de
inventários
Compras
activos fixos
Serviços
obtidos
Juros
suportados
Vendas de
inventários
Vendas
activos fixos
Serviços
prestados
Juros
obtidos
Empresa-mãe
Entidades com controlo conjunto ou influência
significativa
Subsidiárias
Associadas
Interesses em empreendimentos conjuntos
Pessoal chave da gestão
1.207.220
Outras partes relacionadas 1.207.220

Em 31/12/2010 e 31/12/2009 a Empresa apresentava os seguintes saldos com partes relacionadas:

2010:

Contas a
receber
correntes
Contas a
receber não
correntes
Ajustam.
dívidas cob.
duvidosa
Contas a
receber
líquidas
Contas a
pagar
correntes
Contas a
pagar não
correntes
Total
contas a
pagar
Empresa-mãe
Entidades com controlo conjunto ou influência
significativa
Subsidiárias
Associadas
Interesses em empreendimentos conjuntos
Pessoal chave da gestão
Outras partes relacionadas
2.197.260 2.197.260 256.654 256.654
2.197.260 2.197.260 256.654 256.654

2009:

Contas a Contas a Ajustam. Contas a Contas a Contas a Total
receber receber não dívidas cob. receber pagar pagar não contas a
correntes correntes duvidosa líquidas correntes correntes pagar
Empresa-mãe
Entidades com controlo conjunto ou influência
significativa
Subsidiárias
Associadas
Interesses em empreendimentos conjuntos
Pessoal chave da gestão
Outras partes relacionadas
611,689 611,689 4,663
611,689 611,689 4,663

Em 31/12/2010 e 31/12/2009 a Empresa apresentava os seguintes empréstimos obtidos de e concedidos a partes relacionadas:

2010:

Empréstimos Empréstimos Total de Empréstimos Empréstimos Total de
obtidos com obtidos sem empréstimos concedidos concedidos empréstimos
garantia garantia obtidos com garantia sem garantia concedidos
Empresa-mãe
Entidades com controlo conjunto ou influência
significativa
Subsidiárias 19.117.068 19.117.068 7.660.505 7.660.505
Associadas
Interesses em empreendimentos conjuntos
Pessoal chave da gestão
Outras partes relacionadas
19.117.068 19.117.068 7.660.505 7.660.505
2009: Empréstimos Empréstimos Total de Empréstimos Empréstimos Total de
obtidos com obtidos sem empréstimos concedidos concedidos empréstimos
garantia garantia obtidos com garantia sem garantia concedidos
Empresa-mãe
Entidades com controlo conjunto ou influência
significativa
Subsidiárias
Associadas
Interesses em empreendimentos conjuntos
Pessoal chave da gestão
Outras partes relacionadas
- 30.475.216 30.475.216

27 DIVULGAÇÕES EXIGIDAS POR DIPLOMAS LEGAIS

Honorários facturados pelo Revisor Oficial de Contas

Os honorários totais facturados no exercício findo em 31/12/10 pelo Revisor Oficial de Contas ascenderam a 60.000 Euros para a empresa Reditus SGPS e contas consolidadas.

Garantias

À data de 31/12/2010, os compromissos financeiros da empresa que não figuram no balanço referentes a garantias bancárias são como se segue:

Valor (Euros) À ordem de Origem
3.699.871 DGCI Garantia de pagamento de processos executivos

28 EVENTOS SUBSEQUENTES À DATA DO BALANÇO

O Conselho de Administração da Reditus decidiu propor aos seus accionistas um aumento do capital social da sociedade de 51.557.265 euros para até 81.557.265 euros, a realizar, em dinheiro, no âmbito de uma oferta pública com respeito pelos direitos legais de preferência dos accionistas da sociedade, através da emissão de até 6.000.000 novas acções ordinárias, a subscrever pelo preço unitário de subscrição de 5 euros (correspondente ao respectivo valor nominal).

O objectivo desta operação é fortalecer a estrutura financeira do Grupo Reditus de forma a permitir a continuação do crescimento sustentado nos mercados doméstico e internacional, quer organicamente quer por aquisições.

O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS

Relatório e Parecer do Conselho Fiscal

Introdução

Em cumprimento das disposições legais e estatutárias, o Conselho Fiscal da Reditus SGPS, SA vem apresentar o relatório da sua actividade no exercício de 2010, bem como o parecer sobre o Relatório de Gestão, as contas e a proposta de aplicação de resultados da Reditus SGPS, SA relativos àquele exercício apresentados pelo Conselho de Administração.

Fiscalização da Sociedade

O Conselho Fiscal, ao longo do exercício em análise, acompanhou a gestão da empresa e a evolução dos seus negócios, tendo recebido sempre a maior colaboração por parte do Conselho de Administração, dos responsáveis operacionais pelos Serviços de Auditoria interna, de Contabilidade, Tesouraria e Serviços Jurídicos.

O Conselho Fiscal, no âmbito da sua actividade, apreciou as políticas contabilísticas e os critérios valorimétricos utilizados na elaboração da informação financeira, os quais considera adequados e acompanhou a implementação do sistema de gestão de riscos, o desenvolvimento das acções de auditoria interna e a eficácia do sistema de controlo interno, não tendo se deparado com quaisquer constrangimento ao exercício da sua actividade.

O Conselho Fiscal acompanhou, igualmente, a actividade do Revisor Oficial de Contas, fiscalizando os trabalhos efectuados e as conclusões atingidas, no sentido de salvaguardar a sua independência e de avaliar o seu desempenho.

O Conselho Fiscal analisou o Relatório de Gestão e as demonstrações financeiras individuais referentes ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2010, os quais incluem as demonstrações da posição financeira, a demonstração dos resultados, dos fluxos de caixa e das alterações no capital próprio e respectivos anexos, do exercício findo àquela data, elaborados de acordo com as Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro ("NCRF").

Adicionalmente, analisou e concordou com as Certificações Legais de Contas e Relatórios de Auditoria sobre as referidas demonstrações financeiras, elaborados pelo Revisor Oficial de Contas.

Declaração de Conformidade

Nos termos do artigo 245º do número 1, alínea c) do Código dos Valores Mobiliários, os membros da Conselho Fiscal declaram que, tanto quanto é do seu conhecimento, a informação constante do Relatório de Gestão e dos demais documentos de prestação de contas foi elaborada em conformidade com as normas contabilísticas aplicáveis, dando uma imagem verdadeira e apropriada do activo e do passivo, da situação financeira e dos resultados e dos fluxos de caixa da Sociedade. Mais entendem que o Relatório de Gestão expõe fielmente a evolução dos negócios, do desempenho e da posição da Sociedade e contém uma descrição dos principais riscos e incertezas com que se defrontam.

Parecer

Em consequência do acima referido, o Conselho Fiscal é de parecer que estão reunidas as condições para que a Assembleia-Geral da Reditus, SGPS, SA, aprove o Relatório de Gestão e documentos de prestação de contas do exercício de 2010.

Alfragide, 30 de Março de 2011

O Conselho Fiscal Dr. Rui António Gomes Nascimento Barreira – Presidente Eng. Alfredo Francisco Aranha Salema Reis – Vogal Dr. José Maria Franco O'Neill – Vogal

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