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Reditus SGPS

Management Reports May 2, 2012

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Management Reports

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Relatório e Contas Consolidado 2011

PARTE I - RELATÓRIO CONSOLIDADO DE GESTÃO 2
1. Mensagem do Presidente2
2. Principais Indicadores Operacionais do Grupo
2
3. Principais Acontecimentos de 2011
4
4. Enquadramento Macroeconómico e Setorial
5
5. Perspetiva Geral dos Negócios9
6. Qualidade e Satisfação de Clientes
16
7. Reditus na Imprensa17
9. Análise Económica e Financeira do Grupo
20
10. Análise Económica e Financeira por Área de Negócio
23
11. Perspetivas para 2012
25
12. Comportamento Bolsista26
13. Atividade dos Administradores não Executivos26
14. Resultados
27
15. Declaração de Conformidade27
16.
Agradecimentos27
PARTE II - DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS 28
PARTE III - ANEXO AO RELATÓRIO CONSOLIDADO DE GESTÃO 82

PARTE I - RELATÓRIO CONSOLIDADO DE GESTÃO

1. Mensagem do Presidente

Caros Acionistas,

O Grupo Reditus assumiu, em 2011, a reorganização do seu negócio, o que resultou na fusão de serviços redundantes, na venda de participações não estratégicas e no encerramento de algumas marcas e empresas. Mas, muito para além da contenção da despesa, a Reditus fez uma aposta clara no crescimento, preparando a sua estrutura e apostando numa estratégia que visa internacionalização e o investimento em novos negócios.

É sabido que, perante um quadro económico-financeiro global que se adivinhava e se confirmou muito adverso, mesmo penoso, o Grupo Reditus traçou para 2011 uma ambiciosa estratégia de atuação que visava a maximização da eficiência e de criação de valor em todas as áreas da Empresa, sem exceção, assente na superior experiência, qualidade e capacidade de mobilização de todos os seus colaboradores.

Os resultados são agora conhecidos. Mesmo tendo em conta os percalços e os custos associados à reorganização do Grupo, com impacto inevitável nas contas de 2011, a Reditus conseguiu resultados bastante expressivos, com crescimentos de 18,1% e 14%,nas áreas de ITC e BPO, respetivamente, criação de 800 postos de trabalho, e um total de proveitos de €110 milhões, valor que reflete uma performance acima do comportamento do mercado.

Esta performance, importa sublinhá-lo, enquadra-se na linha de crescimento sustentado definida pela Empresa e resulta da promoção de uma procura acrescida de clientes e oferta sustentada de serviços, complementada por uma continuada gestão racional dos recursos disponíveis.

Seria incomportável, neste espaço, a referência pormenorizada aos sucessos alcançados pela Reditus, ao longo de 2011, nas suas várias atividades. Mas foram muitas, felizmente, as ações vencedoras na expansão da capacidade dos nossos serviços, nomeadamente nas áreas de Business Process Outsourcing (BPO) e IT Consulting; na captação de novos contratos; na inovação introduzida na melhoria contínua da qualidade de serviço prestado aos clientes, incluindo os sectores da saúde e da administração pública; na diversificação da presença internacional com abertura de escritórios em Marrocos e no Brasil ou na promoção do nosso Capital Humano, sem dúvida o maior garante de sucesso da Empresa. Com esta orientação pretende-se reforçar o posicionamento do Grupo Reditus na consultoria em TI's, preservando e desenvolvendo as competências tradicionais da Reditus e dar uma resposta coerente e integrada desde a Consultoria de Negócio até ao Outsourcing, com soluções que acrescentem valor a toda a cadeia de necessidades do cliente.

É pois nesta abordagem integrada da realidade, a partir dos pilares económico e social, que entronca a prioridade de concretizar uma gestão de excelência orientada para um desenvolvimento sustentável e sustentado. E é exatamente por isso que, para os próximos anos, o crescimento da Reditus deverá acontecer por via orgânica e com forte origem no exterior, sendo expectável que até 2015 metade do volume de negócios seja realizado além-fronteiras. Reforçar a atual presença em África, consolidar o negócio na Europa e desbravar as potencialidades da América do Sul são os três caminhos a percorrer.

Em síntese, diremos que somos movidos pela criação de valor e riqueza, de forma responsável e sustentada, junto dos nossos stakeholders, procurando sempre superar as expectativas dos nossos clientes e do nosso capital humano, que queremos competente e galvanizado, tudo isto garantindo a agilidade do Grupo e a sua capacidade de expansão.

A ambição de concretizar, com entusiasmo e rigor, esta nova estratégia, está bem patente no vasto quadro de projetos com desenvolvimento previsto para os próximos tempos e que este Relatório tão bem pormenoriza.

O que significa manter a Reditus como um grupo empresarial cada vez mais sólido e rentável, mas também mais ágil e sustentável.

2. Principais Indicadores Operacionais do Grupo

Volume de Negócios (2011)

Reditus SGPS – Relatório e Contas 2011 3

3. Principais Acontecimentos de 2011

janeiro

  • Integração da Tora.
  • ROFF é considerada a melhor empresa no setor de Serviços Profissionais, pelo Prémio. Excelência no Trabalho, promovido pela Heidrick & Struggles, ISCTE e Diário Económico.
  • Reditus inicia a representação direta da Panda em Angola, Moçambique e Cabo Verde.

fevereiro

  • HP distingue a Tecnidata, atribuindo-lhe os títulos de "Best HP certified Partner" e "Best HP PRI Country Overall".
  • ROFF abre uma nova filial na Suécia.
  • ROFF é premiada pela SAP como "Maior parceiro de Negócio".

março

Redware inaugura Centro de Serviços de Évora com mais de 460 trabalhadores.

abril

  • Reditus SGPS faz aumento de capital para 73.193.455€.
  • SAP Development Factory da ROFF celebra dois anos de atividade.

maio

  • Solutions Factory é eleita Rookie of the year na peninsula Ibérica pela Qlicktech.
  • Reditus inicia representação dos produtos Safend.

junho

  • Tecnidata inaugura novas instalações no Porto.
  • Reditus inaugura centro de serviços em Seia, com operativa de suporte à EDP.

Julho

ROFF é distinguida com o prémio Rubben d'Honneur, no âmbito dos European Business Awards 2011, na categoria Employer of the year.

agosto

Reditus inicia operação de BPO para os CTT no centro de Serviços Via Roma, em Lisboa.

setembro

Reditus lança a "Fast Intranet", uma aplicação para criação rápida de Intranets.

outubro

HP reconhece competências da Tecnidata e atribui o título de Gold HP Service One Expert.

novembro

  • Reditus reforça Comissão Executiva com a entrada de Carlos Oliveira para COO.
  • Reditus inicia o primeiro projeto de BPO fora de Portugal.

dezembro

  • ROFF abre filial em Marrocos.
  • Panda lança serviço monitorização de appliances Gate Defender.

4. Enquadramento Macroeconómico e Setorial

Enquadramento Macroeconómico

NACIONAL

O inicio de 2011 trouxe alterações significativas ao cenário económico nacional, nomeadamente devido ao agravamento do défice (8,6%), ao crescimento da divida do setor público e às dificuldades de financiamento da economia.

A realização de eleições antecipadas no meio do ano e a eleição de um novo governo, levaram à assinatura do Memorandum com o Fundo Monetário Internacional, Banco Central Europeu e Comissão Europeia, em resultado do pedido de auxílio do governo português. A nova estratégia seguida pelo atual governo português agravou a evolução da economia no território nacional, com impacto significativo nos diferentes indicadores macroeconómicos que, segundo as previsões do Banco de Portugal deverão ser negativos, com a economia a registar uma quebra de 1,9% em 2011 e o investimento uma redução substancial de -11,4 pontos percentuais.

Por outro lado, as condições económicas adversas, que se fizeram sentir na economia nacional no decorrer deste período, tiveram um impacto negativo no mercado de trabalho que foi significativamente afetado pela crise económica, tendo a taxa de desemprego atingido valores historicamente elevados acima dos 13%.

De acordo com o governo, a tendência registada na atividade económica em 2011 manter-se-á no próximo ano. As previsões macroeconómicas incluídas no Orçamento de Estado para 2012, referem que a economia nacional sofrerá no próximo ano uma quebra acentuada de 2,8 pontos percentuais, devendo esta tendência manter-se em 2013. Exceção a esta tendência deverão ser as exportações, que deverão manter um comportamento positivo no decorrer do próximo ano.

INTERNACIONAL

Ultrapassada a crise financeira internacional, a recuperação das economias europeias avançou a diferentes ritmos. Enquanto algumas destas economias registaram taxas de crescimento anémicas, em particular devido aos elevados níveis de endividamento, dificuldades de financiamento e perda de competitividades, outras economias, como a Alemanha e a Suécia em que os desequilíbrios eram inexistentes, aproveitaram as suas vantagens competitivas e lideraram a retoma económica europeia em 2010. Esta dicotomia começou a desvanecer-se no primeiro trimestre deste ano. Enquanto países como a Suécia, a Suíça e outras economias do Norte da Europa, lideradas pela Alemanha, mantiveram o ritmo de crescimento, outras economias

Espanha, Itália, Reino Unido - registaram taxas de crescimento mais baixas. Os mais recentes indicadores macroeconómicos evidenciam uma desaceleração da economia europeia, agravada com o alastrar da crise do Euro nas economias periféricas.

Enquadramento setorial

O abrandamento da economia mundial e, em particular das economias dos países que integram o Euro, vai ter impacto na despesa com tecnologias de informação a nível mundial. As mais recentes estimativas da IDC (novembro de 2011) evidenciam um abrandamento da despesa que, ainda assim, deverá ter registado um crescimento de 7 pontos percentuais, contra os 10,6 pontos percentuais do ano anterior. As vendas associadas ao software terão crescido 5,3 por cento e aos serviços 3,5 por cento, com destaque para o outsourcing que deverá avançar 4 por cento.

Em Portugal, no entanto, a atual conjuntura económica teve um impacto negativo na despesa em Tecnologias de Informação por parte das organizações. Em 2011, de acordo com uma previsão desta

analista, o mercado de Tecnologias de Informação terá ascendido a 3,059 mil milhões de euros, o que representa uma quebra de cerca de 5% relativamente a 2010.

O Hardware foi o segmento com maior quebra, a rondar os 8%, seguido pelo software e Serviços com quebras a rondar os 4,5% e 1,5% respetivamente.

O segmento de Outsourcing & BPO por seu lado terá apresentado um comportamento inverso, assumindo-se como uma das áreas com maior potencial de crescimento. As expetativas da IDC apontam ainda para o crescimento das áreas de integração de sistemas, aplicações de negócio e armazenamento.

As razões associadas a este potencial de crescimento, nomeadamente em áreas como Outsourcing de infraestruturas, aplicações e processos de negócio, prendem-se com:

  • Crescente sofisticação e maturidade dos prestadores de serviços;
  • Evolução das TI's para ambientes mais abertos e interligados;
  • Tendência para transição de um modelo de investimento em capital (Capex) para despesas operacionais (Opex).

Crescimento Mercado Nacional em TI's em 2011

Perspetivas do mercado para 2012

De acordo com a IDC Portugal, a despesa total em tecnologias de informação vai cair 3,9% em 2012, fruto de uma relação direta entre o setor e o estado da Economia. O segmento de hardware é o que sofrerá um maior impacto, com o investimento a registar uma queda de 5,2% com recuperação prevista já em 2013. O segmento de software sofrerá igualmente uma contração, mas de menor dimensão, de 4,4%. A sua recuperação no entanto, de acordo com a IDC, só ocorrerá em 2014. Por fim o segmento dos serviços vai registar uma quebra mais moderada, na casa dos 1,8%, com uma recuperação prevista já no próximo ano.

À semelhança do que tinha acontecido em 2011, a maioria das instituições inquiridas vai proceder a reduções no orçamento destinado a estas tecnologias. E a redução abrange igualmente as despesas operacionais (OPEX), como as despesas de capital (CAPEX). Assim, os dados compilados permitem-nos constatar que cerca de 56% das organizações inquiridas vão reduzir a despesa operacional com tecnologias de informação (mais de 34% dos inquiridos vão reduzir mais de 5%, enquanto apenas 22% irão reduzir abaixo de 5%), enquanto apenas 15% tem intenção de reforçar a sua despesa com estas tecnologias. Por outro lado, cerca de um terço das organizações prevê manter o nível de despesa.

Apesar da quebra do investimento, a IDC identifica, no entanto várias oportunidades para as empresas de TI, quer ao nível dos setores de atividade, quer ao nível das tecnologias.

No caso dos setores, as Telecomunicações e a Energia são aqueles que irão contrariar a tendência generalizada na redução de investimento em TI. No entanto, e apesar dessa tendência, haverá oportunidades em vários outros setores, derivados da necessidade de adequação ao momento de transformação que estes estão a passar. A Administração Publica e o setor financeiro, são dois desses setores. No primeiro caso, por via da necessidade de investir na otimização dos recursos existentes e na implementação de serviços partilhados, haverá espaço para o desenvolvimento de projetos em várias áreas, nomeadamente cloud computing (IaaS, SaaS), eprocurement, manager services, racionalização das despesas de capital e externalização de serviços, entre outras. Em relação ao setor financeiro, as principais oportunidades de desenvolvimento de projetos de TI estão associados às áreas de: risk management, business analytics e big data, forecast, preditive, customer experience e social Business; virtualização; sourcing; outsourcing; cloud computing (IaaS, PaaS); e mobile banking.

De uma forma transversal aos setores de atividade prevê-se a continuação do investimento na consolidação das infraestruturas de tecnológicas, nomeadamente através da virtualização de servidores, desktops e redes. O objetivo é ampliar o ciclo de vida dos ativos de TI e utilizar a tecnologia para reduzir custos noutras áreas.

O Cloud Computing, surge como uma ferramenta de redução de custos, que permitirá simultaneamente melhorar os processos de negócio e gestão das TIC. De acordo com a IDC cerca de 30% das empresas nacionais estão a planear ou vão utilizar esta tecnologia a curto prazo. A este respeito importa ainda referir os projetos dos grandes fabricantes mundiais, como a SAP, Microsoft e Oracle para fazerem desenvolvimento das aplicações para este ambiente e acelerarem aquisições de empresas neste segmento. A IDC prevê ainda que o mercado de Cloud cresça a um ritmo 4 vezes superior à Industria.

Outra das tendências que se acentuará em 2012 é a relacionada com a mobilidade. De acordo com a IDC, o número de PC's vendidos já foi ultrapassado pelo número de smartphones, estando previstos, para 2012, a comercialização de 895 milhões destes equipamentos, contra 400 milhões de computadores. Esta tendência irá igualmente fazer-se sentir ao nível do volume de negócios gerados por estes equipamentos e no desenvolvimento de software, existindo atualmente 15 vezes mais aplicações para smartphones do que ferramentas para PC. A comercialização de apps deve chegar aos 14 mil milhões de dólares, cerca de um terço do mercado de mainframe.

Ao nível da segurança, a continuidade dos negócios será uma prioridade, nomeadamente a implementação de planos de continuidade do negócio, a implementação de sistemas de disaster recovery, a melhoria dos sistemas de backup & recovery com aposta nas tecnologias de deduplicação e a melhoria da segurança de informação.

As redes sociais vão aumentar a sua influência ao nível das estratégias de comunicação empresariais, prevendo-se que haja uma maior integração de aplicações móveis com outras plataformas nas empresas. Cerca de 80% das aplicações móveis estarão integradas com Facebook, Twitter, Foursquare.

As aplicações analíticas vão marcar cada vez mais a tendência das ferramentas de suporte à gestão. As tecnologias "Big Data" que descrevem uma nova geração de tecnologias e arquiteturas desenhadas para extrair informação, com valor, de volumes consideráveis e diversificados de dados, de um modo económico e a alta velocidade, vão marcar uma tendência das empresas na exploração dos processos de suporte à decisão. Desta Forma o BI permanece como prioridade, bem como os processos de Melhoria da qualidade dos dados e tecnologias de Proteção dos dados.

5. Perspetiva Geral dos Negócios

A Reditus é uma das mais antigas empresas portuguesas de tecnologias de informação, destacando-se como a terceira maior empresa portuguesa de Outsourcing de TI, de acordo com o IDC, com uma oferta focada nas áreas de Consultoria, Tecnologias de Informação e Serviços.

A sua estrutura envolve atualmente mais de 2.600 profissionais com reconhecido know-how e que no total detêm uma das mais elevadas taxas de certificações técnicas das empresas do setor. O Grupo gerou em 2011 receitas anuais superiores a 110 M€, das quais cerca de um terço a nível internacional.

A estratégia de crescimento da Reditus tem sido suportada em tês áreas de negócio – IT Consulting, IT Outsourcing e BPO – e três vetores principais:

  • Crescimento da rentabilidade e sustentabilidade da operação;
  • Aquisição de empresas em áreas estratégicas para a sua operação;
  • Internacionalização.

Fruto do desenvolvimento da sua atividade, a Reditus tem aumentado a sua presença em Portugal e no estrangeiro. Com uma forte presença em Portugal e com sede em Lisboa, a Reditus tem mais de 13 Centros de Serviços, que se estendem por Lisboa, Porto, Benavente, Castelo Branco, Covilhã, Seia e Évora. Em 2011 a Reditus consolidou a sua presença em mais 4 países - Angola, França, Marrocos e Suécia – e definiu um novo modelo organizacional suportado por uma estratégia de Go to Market a implementar em 2012 e que tem por base uma abordagem especializada em setores de negócio, entrada em novos mercados geográficos e redefinição das várias marcas do Grupo.

A Reditus desenvolveu uma estrutura que combina uma intervenção vertical por setor de atividade, com uma capacidade de execução nos seguintes mercados: Public & Health; Telecom, Media & Utilities; Financial Services; e Consumer, Manufacturing, Retail, Distribution & Transportation. Transversalmente atua nas áreas de Business Consulting & Transformation, Technology, Infrastructures e BPO, o que lhe permite uma gestão integrada do portefólio de serviços e soluções, cobrindo todo o ciclo de conceptualização e desenho até à implementação e operação.

Organigrama

A Reditus possuía à data de 31 de Dezembro de 2011, 13 Centros de Serviços em Portugal.
----------------------------------------------------------------------------------------- -- -- --
Centros de serviço Postos Trabalho Competências
Alfragide I 270 BPO (Front Office e Back Office)
Alfragide II 25 ITO (Panda)
Pedro Nunes 80 BPO (Front Office e Back Office)
Via Roma 250 BPO (Front Office e Back Office)
Parque das Nações 250 BPO (Front Office e Back Office)
Benavente 60 BPO (Gestão de arquivo)
Miraflores 300 ITO, ITC, BC
Castelo Branco 340 BPO (Front Office e Back Office)
Covilhã 40 ITC (Desenvolvimento de Software SAP)
Porto 100 ITC (Consultoria SAP)
Vila do Conde 65 ITO
Évora 500 BPO (Front Office e Back Office)
Seia 300 BPO (Front Office e Back Office)

5.1. Áreas de Negócio 5.1.1. IT Consulting

Balanço de 2011

A área de IT Consulting integra as áreas de Consultoria de Negócios e Transformação, Desenvolvimento e Consultoria SAP e Desenvolvimento, Integração e Gestão de Aplicações. O balanço da atividade da área de IT Consulting em 2011, é bastante positivo, com todas atividades a registarem evoluções positivas, representando no total XX% do volume de negócios da Reditus.

O ano de 2011, marcou o início da consolidação da atividade de Business Consulting do Grupo Reditus, que não obstante ter sentido a pressão das reduções nos preços e na procura de serviços, conseguiu contrabalançar esta dificuldade de mercado com a entrada em várias novas contas. Entre os vários desafios desta área de atividade é de destacar:

  • Alargamento da prática de consultoria e constituição de uma oferta diferenciadora, com valor competitivo;
  • Integração das diversas realidades e práticas que convergem na alçada operacional da Consulting;
  • Desenvolvimento da atividade em território internacional, nomeadamente, entre outros Países, Norte de África e Suíça, a valer já mais de 20% do seu volume de negócios.

Na área de Consultoria e implementação SAP, a Reditus cresceu em volume de negócios, não só no mercado internacional, onde reforçou fortemente a sua posição, como no mercado doméstico, continuando a ganhar espaço como a maior empresa de consultoria SAP em Portugal e maior parceiro nacional da multinacional alemã. A expansão internacional ficou marcada pela abertura de novas filiais em Estocolmo e Casablanca para endereçar, respetivamente, os mercados do norte da Europa e norte de África, mas também pela conquista de novos clientes de grande dimensão no mercado angolano. A percentagem da faturação realizada fora de Portugal continua a crescer, cifrando-se em 2011 nos 57%, enquanto o número de colaboradores aumentou em mais de 100 recursos, em contraciclo com a economia nacional. A entrada em grandes clientes em Portugal, EDP e Galp e o reforço dos projetos Sonae, Sonaecom e Sumol+Compal, marcaram também mais um ano de forte crescimento do negócio e reconhecimento em todas as frentes.

Para a área de Desenvolvimento, Integração e Gestão de Aplicações o ano de 2011 ficou marcado como o ano de consolidação da sua atividade, o que está refletido na criação de um backlog significativo de projetos para 2012 e alguns plurianuais, bem como nas abordagens conjuntas com as restantes áreas de atividade do Grupo, nomeadamente consultoria, Infraestruturas e BPO, esta última com quem desenvolveu o seu primeiro projeto em solo angolano. De realçar igualmente a aposta em novos parceiros de negócio, nomeadamente a Qlikview, de quem obteve o reconhecimento como principal parceiro em Portugal e um dos mais relevantes na Ibéria.

Apostas Comerciais

Para além de uma clara aposta em novos mercados geográficos, a área de Consulting focou a sua atividade em duas linhas principais de atuação: promoção do desenvolvimento de uma oferta própria e diferenciadora de consultoria de otimização e TI, no âmbito da qual obteve a certificação de Gold partner da Oracle; e agregação das valências do grupo, do BPO às Infraestruturas de TI, para uma abordagem setorial.

No que diz respeito à área de Consultoria e Implementação SAP, a Reditus investiu em novas oportunidades em novos mercados na Europa e Magreb, a partir da qual resultaram a criação de filiais em Estocolmo e Casablanca. Em termos de produtos e serviços a Reditus tem vindo a apostar nos últimos

anos em soluções inovadoras como sejam a SAM (manutenção remota), Adm 24*7 (monitorização ativa de sistemas 24hx7d) ou SDF (fábrica de desenvolvimento de software SAP). Esses serviços baseiam-se na ideia de industrialização da manutenção aplicacional e de sistemas, bem como o desenvolvimento de software sustentado por processos de excelência, garantindo qualidade e atingindo redução considerável de custos. A situação de crise coloca estes serviços da Reditus como uma alternativa às abordagens tradicionais. Complementarmente a Reditus tem vindo, a apostar numa lógica de proporcionar projetos de qualidade com retorno mais rápido e redução de risco. Para o efeito tem desenvolvido soluções verticais, a que chama soluções smart, baseadas em templates e que cumprem esses objetivos.

Durante o ano de 2011, a área de ITC beneficiou igualmente de abordagens conjuntas com as áreas de Consultoria, Infraestruturas e de BPO, reforçando a capacidade multidisciplinar do Grupo Reditus, nomeadamente no desenvolvimento de sistemas de informação, na implementação e manutenção de tecnologias e no outsourcing de processos de negócio. Adicionalmente foram reforçadas as sinergias com parceiros em várias áreas, como é o caso da QlikView na área de Business Intelligence e da Outsystems e Microsoft na componente de desenvolvimento aplicacional.

Perspetivas para 2012

Apesar de uma tendência para a manutenção das adversidades de mercado, no que diz respeito a pressão sobre preços e revisão dos modelos de sourcing, 2012 trará com certeza algumas oportunidades para a área de Consulting, nomeadamente no que diz respeito à área de BPO e consolidação de ativos de SI/TI e outsourcing, em linha com as necessidades de otimização de alguns setores, incluindo a Administração Pública. O próximo ano trará igualmente oportunidades ao nível da internacionalização das nossas atividades de Consulting com especial foco nos mercados do Norte de África e Norte da Europa.

Para 2012 a área de Implementação e consultoria SAP aposta igualmente no crescimento da sua atividade no plano Nacional e Internacional. A sua estratégia assenta em 3 linhas principais:

  • Aposta em recursos especializados portugueses. A Reditus pretende continuar a sua aposta no recrutamento de colaboradores nacionais, com grande capacidade técnica e de adaptação a novas culturas e desafios.
  • Manutenção da oferta com reforços que têm vindo já a ser endereçados pela empresa, acompanhando a evolução tecnológica das soluções SAP, em áreas como cloud e in-memory.
  • Consolidação da presença nos mercados nórdico e do norte de África, e desenvolvimento de planos de expansão geográfica com entrada no mercado sul-americano e asiático, onde atualmente já temos projetos em atividade.

Na componente da oferta de Desenvolvimento, Integração e Gestão de Aplicações as perspetivas e oportunidades de crescimento podem ser enquadradas em três vertentes:

  • Mercados externos, explorando oportunidades de internacionalização dos serviços, nas geografias onde o Grupo tem presença;
  • Produtos e Soluções, nomeadamente nas áreas de IT Outsourcing/ Application Management; Suporte Tecnológico a operativas de BPO; Mobilidade; e "Big Data";
  • Desenvolvimento de sinergias com soluções de parceiros, nomeadamente Outsystems & Qlikview e Sharepoint & PNMSoft.

5.1.2. IT Outsourcing

Balanço de 2011

A área de IT Outsourcing é composta pelas competências de Infraestruras de TI e representação de produtos de segurança da Panda e da Safend. A sua atividade representa XX% do volume de Negócios da Reditus.

O ano de 2011 pautou-se por uma retração significativa no investimento das empresas em infraestruturas de TI. As políticas de contenção de custos adotadas pela generalidade das organizações conduziram ao adiamento de investimentos em renovação tecnológica. Por outro lado, assistiu-se a uma maior procura de soluções com impacto direto, na redução de custos operacionais de gestão de TI, nomeadamente soluções de virtualização de postos de trabalho e de gestão de armazenamento e arquivo de dados.

O outsourcing de funções de gestão de TI e o de suporte a utilizadores, também sofreu uma evolução positiva, acompanhando a tendência crescente das empresas em concentrarem os recursos no seu core business, contratando serviços de suporte ao negócio a empresas especializadas e recolhendo desta forma benefícios financeiros e de qualidade de serviço.

Na área de representação de produtos de segurança, a conjuntura económica atual favorece tendencialmente um aumento do número de tentativas de fraude online, o que só por si representou um crescimento de oportunidades de negócio. No entanto, o fator preço passou a ser muito mais relevante na tomada de decisão, o que levou à necessidade de centrarmos a oferta em valor adicional e na comunicação expressa dos benefícios proporcionados aos clientes.

Ainda no contexto empresarial, a planeada transição das tecnologias de gestão local para a tecnologia cloud foi muito bem aceite, pelas poupanças a curto e médio prazo que estão associadas, assim como pela maior facilidade de gestão e pelos ganhos em produtividade.

Apostas Comerciais

A Reditus fez um investimento significativo quer em termos de enfoque comercial, quer no reforço de competências técnicas, em plataformas de virtualização de desktop, networking, arquivo de dados e gestão do ciclo de vida da informação. Na vertente de serviços de outsourcing deu-se continuidade à estratégia de promoção de uma oferta sólida e sustentada em metodologias de eficácia comprovada, de desktop management, manutenção e suporte de infraestruturas críticas e gestão e administração de infraestruturas de Data Center.

Ao nível da oferta de projetos tecnológicos, a Reditus redefiniu a linha de soluções, introduzindo novos serviços como Global Archiving e DataCenter Energy Efficiency Assessment.

Simultaneamente, foi reforçado o esforço de comercialização da oferta de contratos de manutenção de parques informáticos e a parceria com fabricantes líderes de mercado como a HP, a Microsoft, a Symantec e a VMware.

Na área das representações um dos vetores importantes de crescimento em 2011 foi os Serviços VIP. Estes planos de manutenção e acompanhamento das soluções Panda para clientes empresariais foram reformulados, e passaram a oferecer de base algumas possibilidades apenas estavam presentes em níveis mais elevados. Adicionalmente, os planos de Serviços VIP tornaram-se mais acessíveis de modo a abranger um maior leque de clientes e a fortalecer a sua aproximação com a Panda Security.

Em termos de produtos, sem dúvida que a maior aposta foi na conversão de serviços tradicionais (de gestão local) para o modelo de Software as a Service, com o consequente alargamento dos serviços prestados através da plataforma de gestão online. Com estas novas ferramentas é possível oferecer acompanhamento, monitorização e intervenção em tempo real aos nossos clientes, o que não era exequível com a mesma facilidade com as anteriores soluções.

Passou a estar disponível também, um Serviço de Monitorização de appliances GateDefender através de uma ferramenta exclusivamente configurada pela equipa técnica da Panda em Portugal, e que poderá vir a ser alargada a outros países.

Em termos de mercados, 2011 e a restruturação da oferta global foi marcado pela entrada em clientes e setores onde tradicionalmente a Reditus não estava presente. Em termos geográficos, foram iniciadas várias iniciativas para a entrada em novos mercados com a oferta de soluções de Infraestruturas de TI, com o objetivo de virem a dar frutos em 2012.

Na componente de produtos de assinalar o arranque da expansão da representação direta da Panda Security em Angola, Moçambique e Cabo Verde. Adicionalmente, foi iniciada a preparação do website oficial para cada um dos 3 novos países, que incluirá uma loja online preparada para comercializar as soluções Panda nestes novos mercados.

Para o canal de revenda, foi reforçada o Panda Partner Program, um conjunto de programas de formação e certificação de parceiros. Adicionalmente, foi iniciado um projeto de desenvolvimento de uma ferramenta de CRM online, que permitirá aos parceiros de negócio gerirem toda a sua carteira de clientes com soluções Panda.

A empresa manteve e incrementou as ações de formação em produtos corporativos a parceiros no âmbito do projeto de certificação dos parceiros Panda, como forma de aumentar a proficiência dos nossos revendedores que são no fundo o rosto da marca Panda junto do mercado.

Na área do consumo, foi levada a cabo uma intensiva ação de formação loja-a-loja nas principais insígnias, no sentido de apresentar ao detalhe às suas equipas comerciais, as soluções Panda e respetivas funcionalidades, e fornecer-lhes os argumentos necessários para posicionar aos seus olhos a Panda Security ao nível dos melhores do mercado, comprovando-o com inúmeros testes independentes de reputados laboratórios da indústria.

Perspetivas para 2012

O ano 2011 representou a necessidade de desenvolvermos uma estrutura organizacional muito flexível ao nível da divisão de Infraestruturas de TI, capaz de com rapidez se ajustar à dinâmica dos mercados e às necessidades dos clientes, o que representou uma antecipação das exigências do mercado em 2012.

A Reditus iniciou um processo, que continuará em 2012, de reposicionamento da sua oferta face aos novos desafios tecnológicos e às necessidades atuais dos vários setores de mercado.

A introdução de mecanismos e processos de inovação, quer pela introdução de novas linhas de oferta, alavancadas em oportunidades trabalhadas em parceria direta com os parceiros de negócio e em combinações devidamente pacotizadas de serviços, que encapsulam unidades de oferta de fabricantes, vai ser crucial para a diferenciação no mercado, para a abertura de projetos e de espaços de oportunidade em novos mercados e clientes. Exemplos deste posicionamento de diferenciação destacamos a nomeação como HP ServiceOne Expert, dos quais existem à data apenas 2 em Portugal e a aposta da Microsoft, que vê na Reditus o seu principal parceiro quer na oferta cloud, quer na componentes de plataformas colaborativas e de telefonia IP Lync, ou ainda a introdução de tecnologia de Data Leakage Prevention nos produtos Panda, já a partir de Março de 2012.

Do ponto de vista estratégico, é ainda de realçar o reforço da presença internacional, de uma forma direta, através da representação da Panda e da Safend, em vários países africanos, como, entre outros, Angola, Moçambique e Cabo Verde, ou do desenvolvimento de projetos numa lógica de exportação de serviços.

5.1.3. Business Process Outsourcing

Balanço de 2011

O ano de 2011 foi um ano de pouco crescimento do mercado de BPO em Portugal, marcado por alguma instabilidade em players reconhecidos no mercado o que gerou oportunidades de negócio. A Reditus soube aproveitar estas oportunidades e marcar um ritmo de forte crescimento na área do BPO, com a equipa a crescer cerca de 800 colaboradores. Para este crescimento contribuiu a obtenção de projetos de referência, em novos clientes e dos quais são referências a Caixa Seguros em Évora, EDP em Seia e CTT em Lisboa.

A área de BPO passou a assumir um peso maior na estrutura de negócios da Reditus, sendo, no final de 2011, o que representa um crescimento de quase para o dobro relativamente a 2010.

Apesar do crescimento da Reditus, o mercado de BPO não foge à regra dos diversos setores de atividade apresentando níveis de competitividade mais elevados entre os diversos players, com a componente da procura a focar essencialmente no fator preço.

Para a obtenção desta performance de assinalar igualmente a renovação de vários contratos, em empresas dos setores Financeiros e Telecomunicações, o que permitiu manter a base instalada, bem como a obtenção de novos projetos nesses mesmos clientes, como são exemplos os projetos "1210" da Vodafone que obrigou ao aumento da equipa de Castelo Branco e a "Recuperação de Relações de Desconto" da Caixa Geral de Depósitos.

Apostas Comerciais

Em 2011 foi evidente a preocupação dos clientes na redução de custos, pelo que a Reditus apostou com sucesso na procura contínua de melhoria dos processos e sistemas numa lógica de partilha de riscos. Esta estratégia permitiu-nos obter melhorias claras na eficiência das operativas e garantir níveis elevados de qualidade de serviço, demonstrados pelo cumprimento dos SLA's.

A Reditus apostou ainda no aumento do Share-of-Customer, através da prestação de serviços com base em competências bem consolidadas dentro da empresa, mas em setores onde tradicionalmente não tem representação, como é o exemplo do primeiro projeto de Telemarketing para realizado pela Reditus para um cliente da área da Banca.

Outro foco da abordagem comercial da área de BPO foi a exploração de novos setores de atividade, em que a empresa ainda não tinha quaisquer referências. De destacar o sucesso desta abordagem com a aquisição de um novo cliente na área das Utilities.

Outra aposta comercial da Reditus passou pela aposta no desenvolvimento de projetos internacionais. Ao longo do ano a empresa trabalhou, igualmente, várias oportunidades para entrar em mercados estrangeiros, nomeadamente em África e na América latina, tendo iniciado o primeiro projeto além fronteiras no final de 2011, mais especificamente o desenvolvimento do contact center do BAI, em Angola.

Perspetivas para 2012

Para o setor do BPO o ano de 2012 trará certamente mais desafios, com a pressão sobre o custo a manter-se como um dos principais fatores de decisão. A entrada de novos players nuns casos e a migração de fornecedores de serviços de Contact Center para o Business Outsourcing, noutros, a tentarem abraçar oportunidades de negócio fora das suas tradicionais áreas de competência, nomeadamente no Business Outsourcing, serão igualmente elementos de grande pressão e competitividade no setor.

No lado da procura, haverá novas oportunidades, nomeadamente ao nível da procura de serviços de índole comercial (vendas e telemarketing) e serviços de banca indexados a recuperação de crédito, factoring e confirming.

No próximo ano iremos igualmente assistir ao despontar de oportunidades em novos setores de atividade que tradicionalmente em Portugal não aderem a este modelo de serviço, como é o caso da Administração Pública, que com a necessidade de redução de custos, originará ou estará recetiva a propostas de BPO.

A estratégia da Reditus passará pelo desenvolvimento de oportunidades derivadas destas evoluções de mercado, mas também na prossecução dos vários projetos a nível internacional, nomeadamente nos mercados africano e da américa latina.

6. Qualidade e Satisfação de Clientes

Qualidade é uma das principais preocupações empresas Reditus, que trabalham diariamente para fazer face à criticidade dos serviços que presta, mas também como forma de posicionar a sua oferta num setor altamente competitivo que impõe níveis elevados de excelência aos fornecedores de serviços. Seguidamente descrevemos alguns exemplos concretos que refletem a preocupação que colocamos na qualidade dos serviços e soluções que disponibilizamos.

Certificações

Certificação da Qualidade de acordo com as normas ISSO 9001 – Para as áreas de Business Consulting e Implementação e consultoria SAP;

Certificação DGERT para as áreas de formação SAP e Business School (em vias de obtenção do certificado);

Certificação internacional SAP como Partner Centre of Expertise- A Reditus através da sua participada ROFF é o único parceiro SAP na Península Ibérica com competências para prestar serviços de suporte e manutenção, de 1.º e 2.º nível, aos clientes do segmento SME, através do canal VAR.

Níveis de Serviço e Satisfação

Elevados níveis de satisfação dos clientes e colaboradores, que atribuíram classificações elevadas no âmbito dos questionários de satisfação realizados:

  • Satisfação de clientes:
  • o 95% no atingimento dos SLA nos serviços de BPO
  • o 92% na qualidade dos serviços prestados em BPO
  • o 9 valores em 10, na área de infraestruturas, quer na a avaliação dos Técnicos, quer na avaliação do serviço prestado;
  • o 4 valores em 5, na área de consultoria e implementação SAP, resultante do inquérito de satisfação anual e do fecho de ocorrência da linha de serviço SAP Application Management.

Satisfação de Colaboradores – A Reditus desenvolve uma política sustentada de aposta nas suas equipas promovendo diversas iniciativas que vão ao encontro das ambições pessoais dos seus colaboradores e que compreendem não só ações de formação e certificação, mas também outras atividades de âmbito lúdico. A este propósito podemos referir que as empresas Reditus receberam importantes prémios, tais como o Ruban d'Honneur dos European Business Awards como Employer of the Year e o título de Melhor Empresa Portuguesa para Trabalhar em Portugal, bem como avaliações elevadas num inquérito de satisfação dirigido aos seus colaboradores da área de infraestruturas – 8 numa escala de 10.

Prémios

Outsystems Agility Award - Em 2011 desenvolveu um projeto para a Autoridade da Concorrência, merecedor deste reconhecimento. A área de ITC tem vindo a obter o reconhecimento de excelência pela Outsystems por via dos vários projetos de desenvolvimento aplicacional em que tem estado envolvida.

Maior Parceiro de Negócio SAP - A SAP reconheceu a ROFF como "Maior Parceiro de Negócio" na categoria de revendedor de valor acrescentado (VAR), pelo sétimo ano consecutivo.

Best HP Certified Partner" e de "Best HP PRI Country Overall" – Através da Tecnidata, a Reditus foi distinguida pela HP com os prémios de "Best HP Certified Partner" e de "Best HP PRI Country Overall". Distinções que reconhecem a elevada competência técnica e comercial da empresa e que têm permitido ao Grupo Reditus oferecer uma oferta de grande valor acrescentado para os seus clientes.

7. Reditus na Imprensa

O Grupo Reditus reforçou a sua política de comunicação em 2011 através de uma uniformização da imagem das Fruto da uniformização da imagem das diversas empresas que integram o Grupo Reditus, da estratégia de proximidade promovida junto dos diferentes stakeholders e da condução de uma política de comunicação mais proativa, o ano de 2011 foi marcado pela publicação de mais de 1000 artigos na imprensa nacional sobre a Reditus, contribuindo para o reforço da notoriedade do Grupo e dos seus produtos e serviços no setor das tecnologias de informação em Portugal.

O tema da performance das empresas que integram o PSI 20 e o desempenho da bolsa portuguesa comparativamente com as congéneres europeias foi um dos assuntos com maior destaque na imprensa ao longo do ano, resultado do contexto económico e político que caracterizou o país em 2011, e com impacto direto na atividade das empresas cotadas. A Reditus enquanto empresa cotada em bolsa não foi uma exceção a este tipo de análise.

Com um destaque igualmente importante esteve o tema da internacionalização do Grupo Reditus, sobretudo devido à entrada da ROFF em Marrocos e consequente peso que a internacionalização já tem no negócio do Grupo. O reflexo da estratégia de internacionalização do Grupo Reditus na imprensa, potenciou não só a notoriedade da marca no mercado como também a condução dos negócios das diversas empresas, que beneficiaram deste reconhecimento.

A performance financeira do Grupo foi outro dos temas alvo de grande realce, considerando a comunicação regular feita junto da CMVM. O terceiro trimestre do ano foi o período com maior volume de notícias de âmbito financeiro, fruto da estratégia de internacionalização, fusões e aquisições e consolidação do Grupo.

À semelhança do sucedido em 2010, o reforço da estrutura organizacional da Reditus despertou a atenção dos media. A nomeação de Carlos Oliveira como Chief Operational Officer da Comissão Executiva da Reditus, de Pedro Nicolau como Diretor de Financial Services da Reditus Consulting e de Rui Pereira da Silva como Diretor de Public Services & Health da Reditus Consulting resultaram numa cobertura favorável, assim como o aumento de capital da Reditus, anunciado no final do primeiro trimestre do ano passado.

A segurança informática foi outro dos temas que mereceu a atenção dos órgãos de comunicação social, merecendo grande destaque um estudo desenvolvido pela Panda Security sobre a proporção de cada tipo de malware no total de infeções verificadas. Numa época em que são constantes as notícias sobre o roubo de dados e de informação de empresas globais, a segurança informática assume um papel fundamental na protecção destes mesmos dados. O lançamento do Panda Cloud Office Protection, uma solução de segurança informática baseada em cloud computing, foi outro dos assuntos que registou uma cobertura mediática bastante positiva. A comunicação deste tipo de estudos e soluções, permitem posicionar a Panda Security no mercado, em temos de segurança informática. Paralelamente aos serviços e produtos anunciados pela Panda Security, a expansão da empresa para Luanda, Moçambique e Cabo

Verde e a nomeação de João Sampaio como Director Geral mereceram também uma considerável exposição mediática.

A ROFF foi uma das participadas do Grupo Reditus com maior destaque na imprensa, tendo sido vários os temas que potenciaram esta exposição ao longo do ano, dos quais se destaca a eleição da melhor empresa para trabalhar em 2011, de acordo com o Estudo elaborado pelo Great Place to Work Institute.

Os novos contratos celebrados com entidades de renome foram também temas apelativos aos media. São disso exemplo o contrato que a Reditus celebrou com a EDP, no âmbito do centro de competência do centro de serviços da tecnológica em Seia, com o objectivo de desenvolver o serviço de apoio ao cliente da EDP e reforçar a eficiência nos processos de negócio da empresa. A inauguração do novo Centro de Serviços da Reditus em Évora, no dia em que a empresa comemorou o seu 45º aniversário, foi também um investimento valorizado pelos jornalistas, considerando a dimensão do projeto - conta com a participação de 461 colaboradores e foi criado em parceria com a Fidelidade Mundial e a Império Bonança, seguradoras do Grupo Caixa Geral de Depósitos.

Podemos orgulhosamente concluir, que a liderança e a notoriedade do Grupo Reditus e das empresas participadas saíram reforçadas em 2011, considerando a excelente cobertura alcançada nos media e a diversidade dos órgãos de comunicação social nacionais impactados, que incluiu desde os meios económicos, aos generalistas, até aos especializados. A solidez do Grupo está bem patente e é atualmente reconhecida por todos os stakeholders da companhia, fato que nos permite dar seguimento ao nosso focus estratégico para este ano: a consolidação do Grupo e do negócio.

8. Responsabilidade Social e Sustentabilidade

A Reditus mantém uma atitude de constante atenção e envolvimento com a sociedade, desenvolvendo ações que visam o desenvolvimento dos seus colaboradores como indivíduos e profissionais, mas também como uma parte ativa da sociedade, economia e ambiente.

Colaboradores

  • Promoção da diversidade e igualdade de oportunidades de todos os colaboradores;
  • Desenvolvimento profissional e pessoal dentro e fora das empresas do Grupo através do seu envolvimento em projetos ambiciosos e inovadores;
  • Transparência no desempenho e avaliação de forma a promover uma política de reconhecimento e recompensas justa;
  • Incentivo ao envolvimento dos colaboradores em causas sociais, através da promoção de diversas iniciativas de apoio a instituições de solidariedade como Ajuda de Berço, Acreditar e Comunidade Vida e Paz;
  • Aposta na formação. Através da Reditus Business School promovemos a formação dos nossos colaboradores em áreas como desenvolvimento pessoal, gestão e administração, enquadramento na empresa, informática e higiene e segurança no trabalho;
  • Médico no escritório com consultas quinzenais.

Sociedade

  • No Ensino, colaboramos com a Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa e Universidade Lusíada, patrocinando na primeira a instalação de equipamentos informáticos em duas salas de estudo e prémios para os melhores alunos de Finanças da Faculdade de Economia da Universidade Nova e Universidade Lusíada, com atribuição de prémios monetários;
  • Recolha de sangue nos escritórios;
  • Apoio a causas sociais, como as doações de equipamento informático a diversas instituições como a Casa de Proteção e Amparo de Santo António, Paróquia de Alfragide, Casa Ronald McDonald ou Associação Alzheimer Portugal;

  • A colaboração com a Associação Humanidades, através de uma parceria orientada à intervenção nos setores sociais – saúde, educação e inclusão;

  • A parceria com o Ginásio Ópera, celebrada em 2005, com o objetivo de promover a cultura através de mecenato;
  • O patrocínio a entidades desportivas como o Clube de Rugby de São Miguel, o CDUL, o Boa Hora Futebol Clube, e a desportistas em nome individual como o Francisco Lobato, que nos permite apoiar um jovem campeão no início de uma carreira desportiva que se antevê de grande projeção internacional.

Economia

  • Criação de centros de desenvolvimento de projetos e de postos de trabalho em regiões do País onde a oferta de emprego seja menos intensa no setor dos serviços de base tecnológica e em parceria com as entidades competentes dessas regiões. Queremos desta forma contribuir para a valorização das regiões e para a fixação das populações, promovendo a formação e valorização de quadros;
  • Apoio a comunidades residentes em zonas pouco desenvolvidas social e economicamente, como é exemplo a doação de material de escritório, livros e material informático para Angola;
  • Participação, como membros fundadores, na Associação Portugal Outsourcing, que visa não só a promoção do setor a nível nacional como, e principalmente, a nível internacional, a divulgação de Portugal como destino de investimento e criação de emprego sustentável neste setor de atividade;
  • Adoção de práticas não predatórias nos negócios, com respeito por todos nossos stakeholders.

Ambiente

  • Motivação dos colaboradores para práticas ecológicas;
  • A promoção da redução do consumo de papel;
  • Reciclagem de materiais diversos;
  • Aquisição de veículos híbridos para deslocações;
  • Criação de grupo para partilha de boleias;
  • O uso eficaz de água e energia por via de uma melhor gestão energética dos nossos edifícios e instalações;
  • Campanha Licença para Plantar uma árvore por cada licença de software vendida;
  • Fomento da parceria com a CP e promoção do uso deste meio de transporte.

9. Análise Económica e Financeira do Grupo

Réditos Operacionais

Apesar do bom comportamento da componente de prestação de serviços que manteve os mesmos níveis do ano anterior, registando um incremento do seu peso relativo no volume de negócios total de 77,9%, para 83,3%, a queda de 29,2% na componente de venda de produtos implicou um decréscimo no Volume de Negócios de 6,5% face a 2010 para € 108,1 milhões.

Em 2011, os Proveitos Operacionais Consolidados ascenderam a € 110,1 milhões, o que representou uma diminuição de 7,1% face ao mesmo período do ano anterior.

A atividade internacional diminuiu 17% em 2011 face a 2010, contribuindo com 31% do Volume de Negócio do Grupo. Este decréscimo é justificado pelos valores muito expressivos registados no último trimestre de 2010 relativamente a um projeto na área de ITO, não se tendo verificado o mesmo comportamento em 2011. Excluindo este projeto, a atividade internacional registou um aumentou 17% em 2011.

Gastos Operacionais

Os Gastos Operacionais Consolidados líquidos de amortizações, provisões e ajustamentos totalizaram € 107,3 milhões em 2011, mantendo-se inalterados face ao mesmo período do ano anterior, e representaram 97,4% dos Proveitos Totais, em comparação com 90,2% no mesmo período do ano anterior. Este desempenho deve-se essencialmente aos custos não recorrentes relacionados com a reestruturação, o arranque de novos contratos de serviços, o investimento em internacionalização e a desvalorização de títulos em carteira.

Gastos Operacionais Consolidados (M€)

Resultado Operacional Antes das Amortizações

O EBITDA Consolidado atingiu € 2,8 milhões, um decréscimo de 75,6% face ao período homólogo de 2010. A margem EBITDA cifrou-se em 2,6%, 7,2p.p. abaixo da margem de 9,8% atingida no ano de 2010. O decréscimo da margem resultou não apenas dos custos não recorrentes referidos anteriormente mas também da pressão nos preços no mercado doméstico em consequência da atual conjuntura.

EBITDA Consolidado (M€)

Do EBITDA ao Resultado Líquido

As Depreciações e Amortizações atingiram € 4,7 milhões em 2011, o que reflecte um acréscimo de 13% face ao ano anterior, essencialmente explicado pelo aumento das amortizações dos activos intangíveis em virtude das aquisições no ano de 2010.

Em 2011, a Reditus registou perdas de imparidades no valor de € 4,1 milhões que estiveram relacionadas com a alienação da sua participada Caléo e com ajustes ao valor do goodwill dos investimentos na área de ITO reflectindo essencialmente o ambiente macroeconómico mais adverso.

Os resultados operacionais foram significativamente afectados pelos custos não recorrentes e pelas perdas de imparidades, tendo atingido valores negativos de € 8,4 milhões, o que compara com resultados positivos de € 6,5 milhões no mesmo período do ano anterior.

Os resultados financeiros negativos aumentaram 51,2%, para € 7,1 milhões, principalmente devido ao aumento das taxas de juro, apesar da redução da dívida em termos médios.

Os Resultados Líquidos de Operações em Continuação em 2011 foram negativos em € 13,3 milhões, valor que compara com resultados positivos de € 1,4 milhões em 2010.

Os Resultados Líquidos Consolidados, depois de interesses minoritários e dos resultados das operações descontinuadas atingiram, neste período, prejuízos de € 13,9 milhões, o que compara com lucros de € 269 mil registados em 2010. Este decréscimo é essencialmente explicado por (i) custos não recorrentes relacionados com a reestruturação, com o arranque de novos Centros de Serviços, com o esforço de internacionalização e com a desvalorização de títulos em carteira, (ii) aumento significativo dos custos financeiros em resultado da degradação das condições de financiamento e (ii) pelas perdas de imparidades no valor de € 4,1 milhões registadas no último trimestre de 2011.

Do EBITDA ao Resultado Líquido 2011 (M€)

Balanço e Investimento

Principais Rubricas do Balanço

€ Milhões

31-12-2011 31-12-2010 Var. %
Ativo Total 184,8 191,9 -3,7%
Ativos Não Correntes 108,1 115,4 -6,3%
Ativos Correntes 76,6 76,5 0,1%
Capital Próprio 34,7 29,2 18,8%
Passivo Total 150,0 162,7 -7,8%
Passivos Não Correntes 67,8 47,9 41,7%
Passivos Correntes 82,2 114,8 -28,4%
Divida Líquida 73,6 84,1 -12,5%

No final de Dezembro de 2011, a dívida bancária líquida (inclui empréstimos, passivos por locação financeira, deduzido da caixa e equivalentes) diminuiu para € 73,6 milhões, sendo que este valor representa uma redução de € 10,5 milhões, ou 12,5%, face aos € 84,1 milhões registados no final de 2010.

Os passivos por locação financeira incluem € 7,1 milhões de leasings imobiliários

É de salientar a realização de um aumento do capital social, em 31 de Março de 2011, por entradas em dinheiro, de € 51.557.265 para € 73.193.455 através da emissão de 4.327.238 ações ordinárias, tituladas e ao portador, com o valor nominal de € 5,00 cada.

10. Análise Económica e Financeira por Área de Negócio

Business Process Outsourcing (BPO)

A área de BPO passou a assumir um peso maior na estrutura de negócios da Reditus, sendo, no final de 2011, responsável por 21% da sua faturação, valor que compara com 14% em 2010.

O ano de 2011 foi um ano de pouco crescimento do mercado de BPO em Portugal, marcado por alguma instabilidade em players reconhecidos no mercado o que gerou oportunidades de negócio. A Reditus soube aproveitar estas oportunidades, tendo obtido projetos de referência, em novos clientes.

Estes novos projetos tiveram um contributo muito positivo para o Volume de Negócios da área de BPO que registou um crescimento de 38% atingindo no final de 2011 € 23,0 milhões. Contudo, os custos inerentes ao arranque dos respetivos projetos bem como a pressão conjuntural nos preços penalizaram significativamente o EBITDA.

IT Outsourcing

A área de IT Outsourcing é composta pelas competências de Infraestruras de TI e representação de produtos de segurança da Panda e da Safend. A sua atividade representou 24% do Volume de Negócios da Reditus, uma diminuição significativa face aos 44% registados no ano de 2010.

O ano de 2011 pautou-se por uma retração significativa no investimento das empresas em infraestruturas de TI. As políticas de contenção de custos adotadas pela generalidade das organizações conduziram ao adiamento de investimentos em renovação tecnológica. Por outro lado, assistiu-se a uma maior procura de soluções com impacto direto, na redução de custos operacionais de gestão de TI, nomeadamente soluções de virtualização de postos de trabalho e de gestão de armazenamento e arquivo de dados.

Esta unidade de negócio apresentou um fraco desempenho operacional, em resultado da forte contração do mercado nacional de TI e do atraso no desenvolvimento de um projeto internacional que no ano de 2010 registou um valor muito significativo. O Volume de Negócios registou uma queda de 48,5% para € 27,1 milhões e o EBITDA foi de € 1,1 milhões, equivalente a uma margem de 4,1%.

IT Consulting

A área de IT Consulting integra as áreas de Consultoria de Negócios e Transformação, Desenvolvimento e Consultoria SAP e Desenvolvimento e Integração e Gestão de Aplicações.

O ano de 2011, marcou o início da consolidação da atividade de Business Consulting do Grupo Reditus, em que se verificou o alargamento da prática de consultoria e constituição de uma oferta diferenciadora, com valor competitivo e a integração das diversas realidades e práticas que convergem na alçada operacional da Consulting.

Na área de Consultoria e implementação SAP, a sua participada ROFF cresceu em volume de negócios, não só no mercado internacional, onde reforçou fortemente a sua posição, como no mercado doméstico, continuando a ganhar espaço como a maior empresa de consultoria SAP em Portugal e maior parceiro nacional da multinacional alemã. A expansão internacional ficou marcada pela abertura de novas filiais em Estocolmo e Casablanca para endereçar, respetivamente, os mercados do norte da Europa e norte de África, mas também pela conquista de novos clientes de grande dimensão no mercado angolano.

A evolução da atividade de IT Consulting em 2011 foi bastante positiva, tendo registado um aumento de 18,1% no seu Volume de Negócios para € 60,3 milhões, representando 55% da faturação total da Reditus. Contudo, o EBITDA sofreu um decréscimo de 57,2% para € 2,9 milhões, equivalente a uma margem de 4,6% vs. 11,9% em 2010. Este resultado reflete os custos não recorrentes e a atual conjuntura com a consequente pressão nos preços no mercado doméstico.

11. Perspetivas para 2012

Apesar das dificuldades reconhecidas em termos económicos e financeiros, esperadas para o ano de 2012, a Reditus encontra-se preparada para enfrentar com sucesso este período de maior adversidade. Este nível de preparação para assegurar a sustentabilidade financeira e operacional deve-se à implementação ainda em 2011 de um conjunto de medidas, em 3 áreas principais, que permitem traçar uma linha de horizonte a longo prazo.

Desenvolvimento de Negócios:

  • Prossecução de uma política de fidelização dos seus clientes, tendo renovado, em 2011, diversos contratos plurianuais de longa duração com Empresas de referência;
  • Reforço da oferta integrada do grupo e desenvolvimento de novas soluções;
  • Desenvolvimento de uma nova estrutura organizacional, que combina uma abordagem ao mercado centrada na gestão dos clientes por setores de atividade, com uma capacidade de execução nas áreas de competência do Grupo, o que nos permitirá subir a nossa oferta na cadeia de valor;
  • Expansão da atividade internacional, desenvolvendo oportunidades de investimento em 3 áreas geográficas: Europa Central, América Latina e África.

Otimização de custos de estrutura:

Prossecução de uma política de otimização de custos de estrutura, sem afetar a sua capacidade de desenvolvimento de negócio e delivery.

Melhoria do desempenho financeiro:

Para melhorar o desempenho financeiro da Reditus, foi feito um trabalho de fundo na gestão da dívida, libertando capacidades de Cash Flow para o funcionamento do Grupo e os investimentos previstos no nosso plano de desenvolvimento.

12. Comportamento Bolsista

Performance das Ações Reditus em 2011

Fonte: Euronext

No final de 2011, a cotação de fecho das ações Reditus fixou-se nos 3,90 euros, valor que compara com os 6,26 euros registados no início do ano

Em termos de liquidez, foram transacionadas durante o exercício cerca de 129 mil títulos da Reditus, representando um valor de transação de 626 mil euros.

O número médio diário de ações transacionadas fixou-se em cerca de 504 títulos, correspondente a um valor médio diário de cerca de 2.462 euros.

13. Atividade dos Administradores não Executivos

Como é descrito no Relatório do Governo de Sociedade esta dispõe de um conjunto de Comissões Especializadas que verificam e se pronunciam sobre as diferentes vertentes de suporte estratégico e operacional.

De uma forma geral, e para além do acompanhamento do funcionamento destas comissões, em conjunto com os membros da Comissão Executiva, os Administradores Não Executivos seguem em permanência o funcionamento da atividade da sociedade e suas participadas, quer no plano operacional, quer na vertente económico-financeira.

14. Resultados

O Resultado Consolidado Líquido do exercício cifrou-se num resultado negativo, após interesses minoritários, de 13 940 842 euros.

15. Declaração de Conformidade

De acordo com o disposto no artigo 245.º, n.º1 alínea c) do Código dos Valores Mobiliários, os membros do Conselho de Administração da Sociedade declaram que, tanto quanto é do seu conhecimento, a informação constante do Relatório de Gestão e dos demais documentos de prestação de contas foi elaborada em conformidade com as normas contabilísticas aplicáveis, dando uma imagem verdadeira e apropriada do ativo e do passivo, da situação financeira e dos resultados da Sociedade e das empresas incluídas no perímetro da consolidação. Mais declaram que o relatório de gestão expõe fielmente a evolução dos negócios, do desempenho e da posição da Sociedade e das empresas incluídas no perímetro da consolidação, contém uma descrição dos principais riscos e incertezas com que se defrontam.

16. Agradecimentos

Salientamos a confiança depositada pelos Clientes nas sociedades do Grupo Reditus, o empenho dos nossos Colaboradores na prossecução dos objetivos a que nos propusemos, bem como o apoio qualificado do Conselho Fiscal, do Conselho de Estratégia, das Comissões Especializadas, dos Bancos e dos outros parceiros de negócios, alicerçando a sustentabilidade do futuro do Grupo Reditus.

Alfragide, 7 de Abril de 2012

O Conselho de Administração

Eng. Miguel Maria de Sá Pais do Amaral – Presidente

Dr. Frederico José Appleton Moreira Rato – Vice- Presidente

Eng. José António da Costa Limão Gatta – Administrador

  • Dr. Fernando Manuel Cardoso Malheiro da Fonseca Santos Administrador
  • Dr. Rui Miguel de Freitas e Lamego Ferreira Administrador
  • Eng. Francisco José Martins Santana Ramos Administrador, membro da Comissão Executiva, CFO

Eng. António Maria de Mello Silva Cesar e Menezes – Administrador

Dr. José Manuel Marques da Silva Lemos - Administrador

Eng. Carlos Alberto de Lis Santos Romão - Administrador, Presidente da Comissão Executiva

Eng. Carlos Duarte de Oliveira - Administrador, membro da Comissão Executiva

PARTE II - DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS

REDITUS SGPS, SA

DEMONSTRAÇÃO DA POSIÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA

EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 31 DE DEZEMBRO DE 2010

(Valores expressos em Euros)

ACTIVO Notas 31-12-2011 31-12-2010
ACTIVOS NÃO CORRENTES:
Activos tangíveis 7 15.205.123 16.587.124
Goodwill 8 56.767.838 59.760.715
Activos intangíveis 9 29.569.074 30.301.174
Activos dísponiveis para venda 1
0
2.316.755 6.845.115
Outros investimentos financeiros 1
1
5.000 5.000
Activos por Impostos Diferidos 1
2
4.274.518 1.874.826
108.138.308 115.373.954
ACTIVOS CORRENTES:
Inventários 1
3
902.647 668.646
Clientes 1
4
42.632.288 42.884.705
Outras contas a receber 1
5
7.193.562 9.274.233
Outros activos correntes 1
6
17.158.775 14.279.303
Activos financeiros pelo justo valor 1
7
100.420 339.211
Caixa e equivalentes 1
8
8.637.349 9.078.735
76.625.041 76.524.833
TOTAL DO ACTIVO 184.763.349 191.898.787
CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO
CAPITAL PRÓPRIO:
Capital 1
9
73.193.455 51.557.265
Acções (quotas) próprias 1
9
(1.180.733) (1.156.757)
Prémios de emissão 1
9
9.952.762 11.146.578
Reservas 1
9
3.592.304 3.546.904
Resultados transitados 1
9
(37.873.025) (38.096.232)
Ajustamentos em activos financeiros 1
9
(501.763) (501.763)
Excedentes de valorização de activos fixos 1
9
2.115.352 2.357.714
Resultado consolidado líquido do exercício 1
9
(13.940.842) 268.607
Capital próprio atribuível aos accionistas maioritários 35.357.510 29.122.316
Capital próprio atribuível a interesses minoritários 2
0
(628.430) 105.032
Total do capital próprio 34.729.080 29.227.348
PASSIVO:
PASSIVO NÃO CORRENTE:
Empréstimos 2
1
44.856.585 25.294.990
Provisões 2
5
2.970.976 1.807.659
Passivos disponiveis para venda 1
0
2.912.595 6.191.351
Outras contas a pagar 2
2
3.000.000 4.309
Passivos por impostos diferidos 1
2
6.425.017 6.340.644
Passivos por locação financeira 2
3
7.675.033 8.224.041
PASSIVO CORRENTE: 67.840.206 47.862.994
Empréstimos 2
1
28.703.107 58.392.057
Fornecedores 2
4
19.989.559 22.638.325
Outras contas a pagar 2
2
12.774.819 12.750.117
Outros passivos correntes 2
6
19.747.163 19.737.406
Passivos por locação financeira 2
3
979.415 1.290.540
82.194.063 114.808.445
Total do passivo 150.034.269 162.671.439
TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO E DO PASSIVO 184.763.349 191.898.787

O anexo faz parte integrante das demonstrações consolidadas da posição financeira em 31 de Dezembro de 2011 e 31 de Dezembro 2010.

O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

DOS EXERCICIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 e 2010

(Valores expressos em Euros)

(Montantes expressos em Euros)

Notas 31-12-2011 31-12-2010
RÉDITOS OPERACIONAIS:
Vendas 2
7
18.103.812 25.556.336
Prestações de serviços 2
7
89.982.052 90.011.753
Outros rendimentos operacionais 2
8
2.025.936 3.015.911
Total de réditos operacionais 110.111.800 118.584.000
GASTOS OPERACIONAIS:
Inventários consumidos e vendidos 2
9
(12.579.739) (18.264.995)
Fornecimentos e serviços externos 3
0
(38.667.915) (55.568.026)
Gastos com pessoal 3
1
(54.346.613) (31.788.416)
Gastos de depreciação e amortização 3
2
(4.698.623) (4.155.577)
Provisões e perdas de imparidade (6.569.510) (929.880)
Outros gastos e perdas operacionais 3
3
(1.687.685) (1.376.938)
Total de gastos operacionais (118.550.085) (112.083.832)
Resultados operacionais (8.438.285) 6.500.168
RESULTADOS FINANCEIROS:
Gastos financeiros, líquidos 3
4
(7.077.385) (4.682.319)
Perdas em empresas associadas, líquidas - -
(7.077.385) (4.682.319)
Resultados antes de impostos (15.515.670) 1.817.849
Imposto sobre o rendimento do exercício 3
5
2.041.499 (634.171)
Resultado antes da consideração dos interesses minoritários (13.474.171) 1.183.678
Interesses minoritários 2
0
141.760 247.804
Resultado das operações em continuação (13.332.411) 1.431.482
Resultados das Operações Descontinuadas 3
6
(608.431) (1.162.875)
Resultado Liquido (13.940.842) 268.607
Atribuível a:
Accionistas da empresa mãe 1
9
(13.940.842) 268.607
Interesses minoritários 2
0
(141.760) (247.804)
(14.082.602) 20.803
Resultado por acção das operações em continuação e descontinuadas
Básico (1,1346) 0,0296
Diluído (1,1346) 0,0296
Resultado por acção das operações em continuação
Básico (1,0851) 0,1575
Diluído (1,0851) 0,1575

O anexo faz parte integrante das demonstrações consolidadas dos resultados dos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2011 e 2010.

O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

REDITUS SGPS, SA DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DO RENDIMENTO INTEGRAL

DOS EXERCICIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 e 2010

(Valores expressos em Euros)

31-12-2011 31-12-2010
Resultado consolidado líquido do exercício (antes de minoritários) (13.474.171) 1.183.678
Alterações nos excedentes de valorização de activos fixos (IAS 16, IAS 38) (242.362) (908.934)
Rendimentos integrais consolidados (13.716.533) 274.744
Atribuível a:
Accionistas da empresa mãe (13.574.773) 522.548
Interesses minoritários (141.760) (247.804)
(13.716.533) 274.744

REDITUS SGPS, SA DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA CONSOLIDADOS

DOS EXERCICIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 e 2010

(Valores expressos em Euros)

31-12-2011 31-12-2010
ACTIVIDADES OPERACIONAIS:
Recebimentos de clientes 120.614.945 112.046.998
Pagamentos a fornecedores (52.143.146) (55.887.831)
Pagamentos ao pessoal (45.538.683) (34.960.580)
Pagamento/recebimento do imposto sobre o rendimento (450.786) (1.030.141)
Outros recebimentos/(pagamentos) relativos à actividade operacional (23.072.821) (19.818.811)
Fluxos das actividades operacionais (1) (590.491) 349.635
ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO:
Recebimentos provenientes de:
Investimentos financeiros - 120.039
Venda de activos tangíveis 35.291 51.750
Subsídios de investimento 1.997 8.278
Juros e proveitos similares 26.397 969
Outros 31.852 58.685
Pagamentos respeitantes a: 95.537 239.721
Concentrações empresariais (4.291.706) (15.626.338)
Aquisição de activos tangíveis (150.798) (726.976)
Aquisição de activos intangíveis
Outros
-
(1.290.227)
(750)
(347.859)
(5.732.731) (16.701.923)
Fluxos das actividades de investimento (2) (5.637.194) (16.462.202)
ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO:
Recebimentos respeitantes a:
Empréstimos obtidos 88.117.219 95.827.847
Aumentos de capital, prestações suplementares e prémios de emissão 23.506.359 10.186.487
Outros - 24.869
111.623.578 106.039.203
Pagamentos respeitantes a:
Empréstimos obtidos (97.136.190) (78.035.865)
Amortização de contratos de locação financeira (1.448.959) (1.348.195)
Juros e gastos similares (6.203.397) (3.855.037)
Aquisição de acções próprias (23.976) (21.400)
Outros (105.671) (471.861)
(104.918.193) (83.732.358)
Fluxos das actividades de financiamento (3) 6.705.385 22.306.845
Variação de caixa e seus equivalentes (4) = (1) + (2) + (3) 477.700 6.194.278
Efeito das diferenças de câmbio 23.794 -
Activos não correntes detidos para venda - (575.706)
Alteração de perímetro (2.398) 382.621
Incorporação por fusão - 205.261
Caixa e seus equivalentes no início do período 3.453.142 (2.753.312)
Caixa e seus equivalentes no fim do período 3.952.238 3.453.142

REDITUS SGPS, SA ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES CONDENSADAS CONSOLIDADAS DE FLUXOS DE CAIXA

OS EXERCICIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 e 2010

(Valores expressos em Euros)

31-12-2011 31-12-2010
Numerário 144 729 645 048
Depósitos bancários 8 492 621 8 433 685
Disponibilidades constantes do balanço 8 637 350 9 078 733
Activos não correntes detidos para venda
Descobertos bancários (nota 12) ( 4 685 112) ( 5 625 591)
Caixa e seus equivalentes 3 952 238 3 453 142

REDITUS, SGPS, SA DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO

DOS EXERCICIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 e 2010

(Valores expressos em Euros) DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO

DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010

(Montantes expressos em Euros)

Capital próprio atribuível aos accionistas maioritários Capital próprio
Capital Acções
(quotas)
próprias
Prémio de
emissão
de acções
Reserva
Legal
Outras
Reservas
Resultados
transitados
Ajustament
os em
activos
Excedente
s de
valorizaçã
Resultado
consolidado
líq. exercício
Total atribuível aos
interesses
minoritários
Total do
capital
próprio
Saldo em 31 de Dezembro de 2010 51.557.265 (1.156.757) 11.146.578 2.024.635 1.522.269 (38.096.232) (501.763) 2.357.714 268.607 29.122.316 105.032 29.227.348
Aumento de capital
(Aquisição) / Venda de acções próprias
Aplicação de resultados
Aquisição de interesses minoritários (Nota 10)
21.636.190
-
-
(23.976) (1.193.816)
-
-
-
-
- -
268.607
-
-
(268.607)
-
20.442.374
(23.976)
-
-
-
-
20.442.374
(23.976)
-
-
Outros
Interesses minoritários do período
Alterações no excedente de valorização (IAS 16, IAS 38)
Resultado consolidado líquido do exercício
-
-
- - 45.400
-
(45.400)
-
-
(242.362) (13.940.842) -
-
(242.362)
(13.940.842)
(591.702)
(141.760)
(591.702)
(141.760)
(242.362)
(13.940.842)
Saldo em 31 de Dezembro de 2011 73.193.455 (1.180.733) 9.952.762 2.024.635 1.567.669 (37.873.025) (501.763) 2.115.352 (13.940.842) 35.357.510 (628.430) 34.729.080
Saldo em 31 de Dezembro de 2009 44.630.250 (1.135.357) 8.507.386 2.024.635 924.232 (37.337.980) (501.763) 3.266.648 (284.769) 20.093.282 332.501 20.425.783
Aumento de capital
(Aquisição) / Venda de acções próprias
Aplicação de resultados
Aquisição de interesses minoritários (Nota 10)
Outros
Interesses minoritários do período
6.927.015
-
-
-
-
-
-
(21.400)
-
-
-
-
2.639.192
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
598.037
-
-
-
(284.769)
(20.335)
(598.037)
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
284.769
-
-
-
9.566.207
(21.400)
-
(20.335)
-
-
-
-
-
20.335
-
(247.804)
9.566.207
(21.400)
-
-
-
(247.804)
Alterações no excedente de valorização (IAS 16, IAS 38)
Resultado consolidado líquido do exercício
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
144.889
-
-
-
(908.934)
-
-
268.607
(764.045)
268.607
-
-
(764.045)
268.607
Saldo em 31 de Dezembro de 2010 51.557.265 (1.156.757) 11.146.578 2.024.635 1.522.269 (38.096.232) (501.763) 2.357.714 268.607 29.122.316 105.032 29.227.348

O anexo faz parte integrante das demonstrações consolidadas das alterações no capital próprio dos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2011 e 2010.

O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Notas às Demonstrações Financeiras Consolidadas

1. ATIVIDADE

A Reditus, Sociedade Gestora de Participações Sociais, S.A. é a holding (empresa-mãe) do Grupo Reditus e está sediada em Lisboa, na Rua Pedro Nunes Nº 11.

A Reditus foi fundada em 1966 sob a designação de Reditus - Estudos de Mercado e Promoção de Vendas, SARL e tinha como atividade principal a prestação de serviços específicos, nomeadamente estudos de mercado, evoluindo para o tratamento de dados para o Banco de Agricultura, o principal acionista a par da Companhia de Seguros 'A Pátria'.

Em Dezembro de 1990, a Reditus alterou a sua denominação social, convertendo-se numa sociedade gestora de participações sociais, tendo como atividade principal a gestão de participações sociais noutras sociedades, como forma indireta de exercício de atividade económica.

O Grupo Reditus opera em Portugal, França, Angola, Suécia e Marrocos em quatro áreas de negócio distintas: BPO, IT Outsourcing, ITC e Sistemas de Engenharia e Mobilidade. Este último passou a ser considerado como detido para venda e apenas contem a JM Consultores, tendo as restantes Empresas sido alienadas durante 2011.

A atividade da empresa não está sujeita a sazonalidade significativa.

A Reditus está cotada na Euronext Lisboa (anterior Bolsa de valores de Lisboa e Porto) desde 1987.

As presentes Demonstrações Financeiras foram aprovadas pelo Conselho de Administração em 7 de Abril de 2012 e são expressas em euros.

2. POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS MAIS SIGNIFICATIVAS

2.1. Bases de Apresentação

As demonstrações financeiras consolidadas da Reditus, SGPS, SA, foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a partir dos livros e registos contabilísticos das empresas incluídas na consolidação, mantidos de acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites nos países de cada participada, ajustados no processo de consolidação, de modo a que as demonstrações financeiras consolidadas estejam de acordo com as Normas Internacionais de Relato Financeiro ("IFRS"), tal como adotadas na União Europeia, em vigor para exercícios económicos iniciados em 1 de Janeiro de 2011.

As demonstrações financeiras consolidadas da Reditus, SGPS, SA, agora apresentadas refletem os resultados das suas operações e a posição financeira de todas as suas subsidiárias (Grupo Reditus ou Grupo), para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2011 e a posição financeira em 31 de Dezembro de 2011.

As políticas contabilísticas apresentadas foram aplicadas de forma consistente por todas as empresas do Grupo e em todos os períodos apresentados nas demonstrações financeiras consolidadas.

As políticas contabilísticas mais significativas utilizadas na preparação das demonstrações financeiras consolidadas encontram-se descritas a seguir:

2.1.1. Novas normas e alterações políticas

2.1.1.1 As seguintes normas, interpretações, emendas e revisões aprovadas ("endorsed") pela União Europeia e com aplicação obrigatória nos exercícios económicos iniciados em ou após 1 de Janeiro de 2011, foram adotados pela Reditus, no exercício findo em 31 de Dezembro de 2011:

• IAS 24, "Divulgação de partes relacionadas", clarifica a definição de partes relacionadas (Regulamento nº 632/2010, de 19 de Julho).

• IAS 32, "Instrumentos financeiros: apresentação-classificação de direitos emitidos". Alteração relacionada com a forma como deve ser contabilizada determinados direitos emitidos, quando são denominados numa moeda diferente da moeda funcional do emitente; (Regulamento 1293/09, de 23 de Dezembro).

• IFRS 1, "Adoção pela primeira vez das IFRS", isenções para algumas das divulgações exigidas pela IFRS 7. Esta alteração permite que as entidades que adotem as IFRS pela primeira vez usufruam do mesmo regime transitório da IFRS 7 (Instrumentos financeiros – Divulgações), o qual não exige a apresentação de comparativos relativamente a algumas das divulgações exigidas pela IFRS 7, quando os exercícios comparativos iniciem numa data anterior a 31 de Dezembro de 2009; (Regulamento n.º574/2010, de 30 de Junho).

• IFRIC 14, limite aos ativos decorrentes de planos de benefícios definidos e a sua interação com requisito de financiamento mínimo. Se um determinado plano de benefícios definidos estiver sujeito a um requisito de financiamento mínimo, a emenda à IFRIC 14 determina que os ativos que resultem do pagamento de contribuições mínimas sejam tratados, como qualquer outro pré-pagamento, ou seja um ativo; (Regulamento 633/10, de 19 de Julho).

• IFRIC 19, "Extinção de passivos financeiros com instrumentos de Capital Próprio", a IFRIC 19 clarifica que instrumentos de capital emitido com o objetivo de extinguir passivos financeiros detidos por um credor são considerados pagamentos para efeitos do parágrafo 41 da IAS 39. Desta forma, os instrumentos de capital emitido devem ser mensurados ao justo valor dos instrumentos de capital emitidos, se este puder ser determinado com fiabilidade, ou no caso de não ser possível determinar o justo valor com fiabilidade, ao justo valor do passivo financeiro extinto na data da sua extinção. Qualquer ganho ou perda é imediatamente reconhecida como ganhos ou perdas. Esta IFRIC não se aplica a situações em que o acordo original já previa a extinção do passivo por via da emissão de instrumentos de capital nem para situações que envolvam direta ou indiretamente acionistas atuando como tal; (Regulamento nº 662/2010, de 23 de Julho).

• Melhoramentos introduzidos pelo IASB durante o ano de 2011 (Regulamento 149/11, de 18 de Fevereiro), processo que envolveu a revisão das seguintes normas contabilísticas:

  • IFRS 1 alterações de políticas contabilísticas no período abrangido pelas primeiras demonstrações financeiras; uso de base de reavaliação como custo considerado pode ser aplicável ao período abrangido pelas primeiras demonstrações financeiras em IFRS; uso do custo considerado para os ativos tangíveis e intangíveis sujeitos a regulação;
  • IFRS 3, requisitos de transição para retribuições contingentes resultantes a partir de uma concentração de atividades que ocorreu antes da data efetiva da IFRS 3 (revista em 2008); clarificação sobre as circunstâncias em que a mensuração dos interesses que não controlam, pode ser efetuada ao justo valor ou na proporção do justo valor dos ativos e passivos adquiridos; pagamentos de prémios com base em ações – prémios de substituição e prémios não substituíveis;
  • IFRS 7, clarificação de algumas divulgações. O objetivo da alteração à IFRS 7 é dar ênfase à necessidade da interação entre a divulgação qualitativa e quantitativa da natureza e extensão dos riscos resultantes de instrumentos financeiros. A principal alteração refere-se à exigência, em adição à descrição das garantias colaterais detidas como Cobertura de risco, de fornecer uma

descrição dos respetivos efeitos financeiros em relação à quantidade de exposição máxima ao risco de crédito.

  • IAS 1, clarificação da demonstração de alterações no capital próprio (DACP). Entre as alterações destaca-se a necessidade de incluir, ou na DACP ou nas notas, uma análise por item dos outros rendimentos integrais incluídos na DACP para cada componente do capital próprio.
  • IAS 21, IAS 28 e IAS 31, requisitos de transição para as emendas resultantes da IAS 27 (conforme emendada em 2008). As emendas esclarecem que as "alterações consequentes" devem ser aplicadas prospectivamente.
  • IAS 34, relato intercalar. O objetivo da alteração é o de emendar a IAS 34 para colocar maior ênfase nos requisitos de divulgação (eventos transações significativas, informações atualizadas) e incluir requisitos de divulgação adicionais para alteração da classificação e mensuração dos instrumentos financeiros á luz da IFRS 7.
  • IFRIC 13, alterações na definição do justo valor dos créditos de prémio.

2.1.1.2. Novas normas, alterações e interpretações emitidas e endossadas pela União Europeia, cuja aplicação é obrigatória para os exercícios que se iniciarem após 1 de Julho de 2011.

À data da aprovação destas demonstrações financeiras pelo Conselho de Administração encontram-se emitidas e adotadas pela União Europeia as Alterações à IFRS 7 – "Instrumentos financeiros: divulgações" que visam ajudar os utentes das demonstrações financeiras a avaliar melhor as exposições ao risco relacionadas com o desconhecimento por transferência de ativos financeiros e o efeito desses riscos na posição financeira de uma entidade. O objetivo das emendas é promover a transparência na divulgação das operações de transferência de ativos, em particular quando envolvem a titularização de ativos financeiros. Regulamento 1205/11, de 22 de Novembro. Alterações com eficácia a partir de 01 de Janeiro de 2012 (obrigatória para períodos com início em 1 de Julho de 2011).

Esta norma apesar de aprovada ("endorsed") pela União Europeia, não foi adotada no exercício findo em 31 de dezembro de 2011, em virtude de a sua aplicação não ser ainda obrigatória. A avaliação dos impactos da adoção desta norma não se encontra concluída, não se esperando no entanto que resultem impactos com relevância material nas demonstrações financeiras.

2.1.1.3. Novas normas, alterações e interpretações emitidas, aplicáveis para os exercícios que se iniciem após Julho de 2011, ainda não endossadas pela União Europeia.

À data da aprovação destas demonstrações financeiras, pelo Conselho de Administração, encontram-se pendentes de aprovação pela União Europeia as seguintes normas já emitidas pelo IASB, cuja avaliação dos impactos nas demonstrações financeiras do Grupo Reditus, no âmbito da sua adoção, ainda não se encontra concluída:

• IFRS 1, (Emenda), adoção pela Primeira Vez das Normas Internacionais de Relato Financeiro, mensuração dos ativos e passivos das entidades que operavam anteriormente em economia hiperinflacionária, na transição para as IFRS (exercícios iniciados em ou após 1 de julho de 2011).

• IFRS 7 (Alterações), Instrumentos financeiros: divulgações (exercícios iniciados em ou após 1 de janeiro de 2013).

• IFRS 9, Instrumentos financeiros, Introduz novas categorias de classificação de ativos financeiros e requisitos de mensuração de ativos e passivos financeiros (exercícios iniciados em ou após 1 de janeiro de 2015).

• IFRS 10, Demonstrações Financeiras Consolidadas, novo conceito de controlo, com potencial impacto na determinação do perímetro de consolidação (exercícios iniciados em ou após 1 de janeiro de 2013).

• IFRS 11, Acordos Conjuntos, maior enfoque nos riscos e benefício dos acordos conjuntos em detrimento da forma legal. Alterações às classificações e tratamento contabilístico dos acordos conjuntos (exercícios iniciados em ou após 1 de janeiro de 2013).

• IFRS 12, Divulgação de Participações em Outras Entidades, passa a incluir todos os requisitos de divulgação relativos às participações financeiras detidas (exercícios iniciados em ou após 1 de janeiro de 2013).

• IFRS 13, Mensuração do Justo valor, introduz melhorias na definição do justo valor e das fontes de informação a utilizar, de forma a assegurar a consistência da aplicação às diferentes classes de ativos (exercícios iniciados em ou após 1 de janeiro de 2013).

• IAS 1 (Emenda), Apresentação de Demonstrações Financeiras, altera a agregação dos itens apresentados na demonstração do rendimento integral, entre os que são recicláveis por resultados do exercício e as que não reciclam (exercícios iniciados em ou após 1 de julho de 2012).

• IAS 12, Impostos sobre o Rendimento, clarifica que a determinação de imposto diferido relativo a Propriedades de Investimento mensuradas ao justo valor, é efetuada por defeito considerando a recuperação do valor do ativo pela venda (exercícios iniciados em ou após 1 de janeiro de 2012).

• IAS 19 (Revista), Benefícios dos Empregados, eliminação da opção de diferir ganhos e perdas atuariais pelo método do corredor; cálculo do custo financeiro com base no montante líquido das responsabilidades não fundeadas; novas divulgações; alteração do reconhecimento de benefícios de cessação de emprego (exercícios iniciados em ou após 1 de janeiro de 2013).

• IAS 27 (revista em 2011), Demonstrações Financeiras Consolidadas e Separadas, tratamento contabilístico de subsidiárias, empreendimentos conjuntos e associadas nas contas separadas (exercícios iniciados em ou após 1 de janeiro de 2013).

• IAS 28, Investimentos em Associadas e Empreendimentos conjuntos, descreve a aplicação do método de equivalência patrimonial às entidades associadas e empreendimentos conjuntos (exercícios iniciados em ou após 1 de janeiro de 2013).

• IAS 32 (Alterações), Instrumentos Financeiros - Apresentação (exercícios iniciados em ou após 1 de janeiro de 2014).

• IFRIC 20, Custos de decapagem de uma mina de superfície, reconhecimento dos custos de decapagem com um ativo, por permitirem o acesso a benefícios económicos futuros (exercícios iniciados em ou após 1 de janeiro de 2013).

2.2. Bases de consolidação

2.2.1. Datas de referência

As demonstrações financeiras consolidadas incluem, com referência a 31 de Dezembro de 2011, os ativos, os passivos, os resultados e os fluxos de caixa das empresas do Grupo, as quais são apresentadas na Nota 5.

2.2.2. Participações Financeiras em Empresas do Grupo

As participações financeiras em empresas nas quais o Grupo detenha direta ou indiretamente, mais de 50% dos direitos de voto em Assembleia Geral de Acionistas ou detenha o poder de controlar as suas políticas financeiras e operacionais (definição de controlo utilizada pelo Grupo), foram incluídas nas demonstrações financeiras consolidadas pelo método de consolidação integral. O capital próprio e o resultado líquido destas empresas, correspondente à participação de terceiros nas mesmas são apresentados no balanço consolidado e na demonstração de resultados consolidada, respetivamente, na

rubrica 'Interesses minoritários'. As subsidiárias são consolidadas a partir da data em que o controlo é transferido para o Grupo, sendo excluídas da consolidação a partir da data em que o controlo termina.

Na contabilização de aquisição de subsidiárias é utilizado o método da compra. O custo de aquisição corresponde ao justo valor dos ativos entregues, ações emitidas e passivos assumidos à data de aquisição, acrescido dos custos diretamente imputáveis à aquisição. Os ativos identificáveis adquiridos, passivos e passivos contingentes assumidos numa concentração de atividades empresariais são mensurados inicialmente ao seu justo valor na data de aquisição, independentemente de quaisquer interesses minoritários. O excesso do custo de aquisição sobre o justo valor da quota-parte do grupo nos ativos líquidos identificáveis é registado como goodwill. Se o custo da aquisição for inferior ao justo valor dos ativos líquidos da filial adquirida, a diferença é reconhecida diretamente em resultados do período.

As transações intra-grupo e os saldos e ganhos não realizados em transações entre empresas do grupo são eliminados. As perdas não realizadas são também eliminadas, a não ser que a transação forneça evidência de imparidade do ativo transferido. Quando considerado necessário, as políticas contabilísticas das filiais são alteradas para garantir a consistência com as políticas adotadas pelo Grupo.

Todas as empresas que integram o perímetro de consolidação, identificadas na Nota 6, foram consolidadas pelo método da consolidação integral, devido aos titulares de capital deterem a maioria dos direitos de voto.

2.2.3. Saldos e Transações entre Empresas do Grupo

Os saldos e as transações, entre empresas do Grupo e entre estas e a empresa-mãe são anulados na consolidação.

2.2.4. Consistência com o Exercício Anterior

Os métodos e procedimentos de consolidação foram aplicados de forma consistente relativamente ao exercício de 2010.

2.2.5. Alterações ao conjunto de empresas consolidadas

Durante o exercício de 2011, o perímetro de consolidação da Reditus deixou de incorporar a BCCM e a Caléo (alienadas) e passou a incorporar a empresa:

• SolidNetworks a partir de 1 de Abril;

2.3. Relato por Segmento

A IFRS 8 – Segmentos Operacionais, veio substituir a IAS 14 – Relato por Segmentos, estabelecendo os princípios para a divulgação de informação sobre os segmentos operacionais de uma entidade, os quais devem ser apresentados com base no reporte elaborado para a análise dos Órgãos de Gestão. A aplicação desta norma de relato financeiro, por parte do Grupo Reditus, originou a alteração dos segmentos operacionais objeto de reporte.

Foram identificados 4 segmentos de negócio: BPO, IT Outsourcing, IT Consulting e Engenheria e Mobilidade onde a JM Consultores é a única detida a 31 de Dezembro de 2011 e foi considerada como unidade operacional descontinuiada.

2.4. Ativos Fixos Tangíveis

2.4.1. Mensuração

Os ativos fixos tangíveis encontram-se registados ao custo de aquisição deduzidos das respetivas amortizações acumuladas, com exceção dos terrenos e edifícios, os quais são registados ao seu justo valor.

Considera-se como custo de aquisição, os custos diretamente atribuíveis à aquisição dos ativos (soma dos respetivos preços de compra com os gastos suportados direta ou indiretamente para o colocar no seu estado atual).

Os custos subsequentes são incluídos no valor contabilístico do ativo ou são reconhecidos como um ativo separadamente, apenas quando seja provável a existência de benefícios económicos futuros associados ao bem e quando o custo puder ser fiavelmente mensurado. Todas as outras despesas de manutenção, conservação e reparação são registadas na demonstração dos resultados durante o período financeiro em que são incorridas.

O justo valor dos terrenos e edifícios é baseado em valores de mercado apurados através de avaliações efetuadas por especialistas independentes (nota 7.3).

Os aumentos ao valor contabilístico dos terrenos e edifícios em resultado de reavaliações são debitados em ativos fixos tangíveis. As reduções que possam ser compensadas por anteriores reavaliações do mesmo ativo são movimentadas contra a respetiva reserva de reavaliação, as restantes reduções são reconhecidas na demonstração dos resultados.

2.4.2. Contratos de Locação Financeira

Os bens cuja utilização decorre de contratos de locação financeira relativamente aos quais o Grupo assume substancialmente todos os riscos e vantagens inerentes á posse do ativo locado são classificados como ativos fixos tangíveis.

Os ativos adquiridos em locação financeira bem como as correspondentes responsabilidades, são contabilizados pelo método financeiro. De acordo com este método, o custo do ativo é registado nos ativos fixos tangíveis e a correspondente responsabilidade é registada no passivo. As amortizações daqueles bens e os juros incluídos no valor das rendas são registadas nos resultados do exercício a que respeitam.

Os contratos de locação financeira são registados na data do seu início como ativo e passivo pelo menor do justo valor do bem locado ou do valor atual das rendas de locação vincendas.

Os ativos adquiridos em locação financeira são amortizados de acordo com a política estabelecida pelo Grupo para os ativos fixos tangíveis.

As rendas são constituídas pelo encargo financeiro e pela amortização financeira do capital. Os encargos são imputados aos respetivos períodos durante o prazo de locação a fim de produzirem uma taxa de juro periódica constante sobre a dívida remanescente.

2.4.3. Amortizações

As amortizações são calculadas, sobre os valores de aquisição, pelo método das quotas constantes, com imputação duodecimal. As taxas anuais aplicadas refletem satisfatoriamente a vida útil económica dos bens.

As vidas úteis estimadas são como se segue:

Anos
Edifícios e outras construções 50
Equipamento básico 3-20
Equipamento de transporte 4-6
Ferramentas e utensílios 3-4
Equipamento administrativo 3-10
Outras imobilizações corpóreas 10-20

2.5. Ativos Fixos Intangíveis

Os ativos fixos intangíveis são compostos essencialmente por Goodwill e por Despesas de Desenvolvimento.

2.5.1. Goodwill

O goodwill representa o excesso do custo de aquisição das participações financeiras em empresas do Grupo relativamente ao justo valor dos ativos e passivos identificáveis dessas participações (valores proporcionais dos capitais próprios) à data da sua aquisição. Se o custo de aquisição for inferior ao justo valor dos ativos líquidos da participada adquirida, a diferença é reconhecida diretamente em resultados do exercício. Até 1 de Janeiro de 2004, o Goodwill era amortizado durante o período estimado de recuperação do investimento, geralmente dez anos, sendo as amortizações registadas na demonstração de resultados na rubrica de 'Amortizações e Depreciações do Exercício'. A partir de 1 de Janeiro de 2004, de acordo com o IFRS 3 – Business Combinations, o Grupo suspendeu a amortização do Goodwill. A partir dessa data, os valores de Goodwill são sujeitos a testes de imparidade anuais, sendo os correspondentes valores do ativo mensurados pelo custo deduzido de eventuais perdas de imparidades acumuladas. Qualquer perda de imparidade é registada de imediato em resultados do exercício. Em 31 de Dezembro de 2011, foi registada uma imparidade no segmento de ITO no montante de 837.256€.

2. 5.2. Despesas de Desenvolvimento

As despesas de investigação, efetuadas na procura de novos conhecimentos técnicos ou científicos ou na busca de soluções alternativas, são reconhecidas em resultados quando incorridas. As despesas de desenvolvimento são reconhecidas como ativos intangíveis, quando: i) for demonstrável a exequibilidade técnica do produto ou processo em desenvolvimento, ii) o Grupo tiver a intenção e a capacidade de completar o seu desenvolvimento, iii) a viabilidade comercial esteja assegurada e iv) o seu gasto possa ser mensurado com fiabilidade.

As despesas de desenvolvimento anteriormente registadas como gasto, não são reconhecidas como um ativo no período subsequente. Os gastos de desenvolvimento que têm uma vida útil finita, e foram capitalizados, são amortizados desde o momento da sua comercialização, pelo método das quotas constantes, pelo período de benefício económico esperado que por norma não excede os cinco anos.

Os gastos capitalizados nesta rubrica incluem os gastos de aquisição de ativos, os gastos com mão-deobra direta bem como os gastos incorridos com subcontratações de entidades externas e uma proporção de gastos fixos imputáveis à produção e desenvolvimento destes ativos.

Os ativos intangíveis desenvolvidos no Grupo Reditus estão relacionados com a reengenharia e otimização de processos, novos processos e aplicações informáticas orientadas para o Cliente e são amortizados pelo método das quotas constantes.

2.6. Imparidade dos Ativos

Os ativos que não têm uma vida útil definida não são sujeitos a amortizações e depreciações, sendo sujeitos anualmente a testes de imparidade. Os ativos sujeitos a amortização e depreciação são revistos anualmente para determinar se houve imparidade, quando eventos ou circunstâncias indicam que o seu valor registado pode não ser recuperável. Sempre que o montante pelo qual um ativo se encontra registado é superior à sua quantia recuperável, é reconhecida uma perda de imparidade, registada na demonstração de resultados. A quantia recuperável é a mais alta do preço de venda líquido e do valor de uso. O preço de venda líquido é o montante que se obteria com a alienação do ativo numa transação ao alcance das partes envolvidas, deduzido dos custos diretamente atribuíveis à alienação. O valor de uso é o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados que são esperados que surjam do uso continuado do ativo e da sua alienação no final da sua vida útil. A quantia recuperável é estimada para cada ativo, individualmente ou, no caso de não ser possível, para a unidade geradora de caixa à qual o ativo pertence.

2.7. Ativos não correntes detidos para venda

Ativos não correntes (ou operações descontinuadas) são classificados como detidos para venda se o respetivo valor for realizável através da sua venda, ao invés de o ser através do seu uso continuado. Considera-se que esta situação se verifica apenas quando: (i) a venda é altamente provável; (ii) o ativo está disponível para venda imediata nas suas atuais condições; (iii) a gestão está comprometida com um plano de venda; e, (iv) é expectável que a venda se concretize num período de doze meses.

Ativos não correntes (ou operações descontinuadas) classificados como detidos para venda são mensurados ao menor de entre o valor contabilístico ou o respetivo justo valor deduzido dos custos para a sua venda.

2.8. Outros Investimentos Financeiros

A rubrica de outros investimentos financeiros é composta por títulos e outras aplicações financeiras.

Os investimentos financeiros são valorizados, na data do Balanço, ao valor de mercado. As mais-valias e menos-valias efetivas que resultem da venda dos referidos títulos são reconhecidas como resultados do exercício em que ocorrem.

As participações financeiras que tenham experimentado reduções permanentes de valor de realização, encontram-se provisionadas.

2.9. Impostos Diferidos

Os impostos diferidos são calculados com base no método da responsabilidade de balanço e refletem as diferenças temporárias entre o montante dos ativos e passivos para efeitos de reporte contabilístico e os seus respetivos montantes para efeitos de tributação. No entanto, não são calculados impostos diferidos sobre as diferenças de reconhecimento inicial de ativos e passivos numa transação relativa à concentração de atividades empresariais, quando as mesmas não afetam nem o resultado contabilístico nem o resultado fiscal no momento da transação.

São reconhecidos impostos diferidos ativos sempre que existe razoável segurança de que serão gerados lucros futuros contra os quais os ativos poderão ser utilizados. Os impostos diferidos ativos são revistos anualmente e reduzidos sempre que deixe de ser provável que os mesmos possam ser utilizados

Os impostos diferidos são calculados à taxa que se espera que vigore no período em que se prevê que o ativo ou o passivo seja realizado.

2.10. Inventários

Os inventários são registados ao menor entre o valor de custo e o seu valor realizável líquido. Os custos dos inventários incluem todos os custos associados à compra, não incluindo contudo quaisquer custos financeiros. O valor realizável líquido é o preço da venda estimado de acordo com as atividades normais de negócio, menos as despesas de venda imputáveis.

O método de custeio adotado para valorização das saídas de armazém é o custo médio ponderado.

2.11. Clientes e Outras Contas a Receber

As contas a receber de Clientes e outros devedores são registadas pelo justo valor da transação subjacente que os originou, deduzidos de eventuais perdas de imparidade, para que as mesmas reflitam o seu valor realizável líquido.

As contas a receber cedidas em 'factoring', com exceção das operações de 'factoring' sem recurso, são reconhecidas no balanço na rubrica de 'Outras Contas a Pagar' até ao momento do recebimento das mesmas.

2.12. Outros Ativos e Passivos Correntes

Nestas rubricas são registados os acréscimos de custos, custos diferidos, acréscimos de proveitos e proveitos diferidos para que os custos e proveitos sejam contabilizados no período a que dizem respeito, independentemente da data do seu pagamento ou recebimento.

2.13. Caixa e Equivalentes

Esta rubrica inclui, para além dos valores em caixa, os depósitos à ordem bancários e outros investimentos de curto prazo com mercado ativo. Os descobertos bancários estão incluídos na rubrica de Empréstimos e Descobertos Bancários no passivo.

2.14. Capital Social

As ações ordinárias são classificadas no capital próprio.

Os custos diretamente atribuíveis à emissão de novas ações ou opções são apresentados como uma dedução, líquida de impostos, ao valor recebido resultante desta emissão. Os custos diretamente imputáveis à emissão de novas ações ou opções, para a aquisição de um negócio, são incluídos no custo de aquisição como parte do valor da compra.

Quando a empresa ou as suas filiais adquirem ações próprias da empresa mãe, o montante pago é deduzido ao total dos capitais próprios atribuível aos acionistas, e apresentado como ações próprias, até à data em que estas são canceladas, reemitidas ou vendidas. Quando tais ações são subsequentemente vendidas ou reemitidas, o montante recebido é novamente incluído nos capitais próprios atribuíveis aos acionistas.

2.15. Empréstimos e Descobertos Bancários

Os empréstimos obtidos são inicialmente reconhecidos ao justo valor, líquido de custos de transação incorridos. Os empréstimos são subsequentemente apresentados ao custo amortizado; qualquer diferença entre os recebimentos (líquidos de custos de transação) e o valor a pagar são reconhecidos na demonstração dos resultados ao longo do período do empréstimo, utilizando o método da taxa efetiva.

Os empréstimos obtidos são classificados no passivo corrente, exceto se o Grupo possuir um direito incondicional de diferir a liquidação do passivo por, pelo menos, doze meses após a data do balanço, sendo neste caso classificado no passivo não corrente.

Os custos com juros relativos a empréstimos obtidos são registados na rubrica de custo líquido de financiamento na demonstração de resultados.

2.16. Fornecedores e Outras Contas a Pagar

As contas a pagar a fornecedores e outros credores são registadas pelo seu valor nominal, na medida em que se tratam de valores a pagar de curto prazo.

2.17. Provisões

São constituídas provisões no balanço sempre que: i) o Grupo tenha uma obrigação presente, legal ou construtiva, resultante de um acontecimento passado; ii) seja provável que uma diminuição, razoavelmente estimável, de recursos incorporando benefícios económicos será exigida para liquidar esta obrigação e; iii) que o seu valor seja estimável com fiabilidade. As provisões são revistas à data do balanço e ajustadas para refletir a melhor estimativa corrente. Se deixar de ser provável que uma diminuição de recursos que incorporem benefícios económicos, seja necessária para liquidar a obrigação, a provisão é revertida.

2.18. Rédito e Especialização de Exercícios

O rédito é registado na demonstração de resultados e compreende os montantes faturados na venda de produtos e na prestação de serviços, líquidos do Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) e descontos, depois de eliminar as transações intra-grupo.

Os proveitos decorrentes da venda de produtos são reconhecidos na demonstração consolidada dos resultados quando os riscos e benefícios inerentes à posse dos ativos são transferidos para o comprador e o montante dos proveitos possa ser razoavelmente quantificado.

Os proveitos decorrentes da prestação de serviços são reconhecidos na demonstração de resultados com referência à fase de acabamento da prestação de serviços à data do balanço.

As garantias de equipamentos vendidos são suportadas pelos fornecedores das marcas representadas.

Os juros e proveitos financeiros são reconhecidos de acordo com o princípio da especialização dos exercícios e de acordo com a taxa de juro efetiva aplicável.

Os custos e proveitos são contabilizados no período a que dizem respeito, independentemente da data do seu pagamento ou recebimento. Os custos e proveitos cujo valor real não seja conhecido são estimados.

Os custos e os proveitos imputáveis ao período corrente e cujas despesas e receitas apenas ocorrerão em períodos futuros, bem como as despesas e as receitas que já ocorreram, mas que respeitam a períodos futuros e que serão imputadas aos resultados de cada um desses períodos, pelo valor que lhes corresponde, são registados nas rubricas de 'Outros Ativos Correntes' e 'Outros Passivos Correntes'.

2.19. Impostos sobre o rendimento

O imposto sobre o rendimento do exercício é calculado com base nos resultados tributáveis das empresas incluídas na consolidação e considera a tributação diferida.

O imposto corrente sobre o rendimento é calculado com base nos resultados tributáveis das empresas incluídas na consolidação, de acordo com as regras fiscais em vigor no local da sede de cada empresa do grupo.

Os impostos diferidos são calculados com base no método da responsabilidade de balanço e refletem as diferenças temporárias entre o montante dos ativos e passivos para efeitos de reporte contabilístico e os seus respetivos montantes para efeitos de tributação.

3. GESTÃO DO RISCO FINANCEIRO / CONTAS A RECEBER/ CONTAS A PAGAR:

Políticas de gestão do risco financeiro

RECONHECIMENTOS DE RÉDITOS

Os réditos das vendas de equipamento são reconhecidos quando as farturas são emitidas, especializada de qualquer diferimento temporal na entrega dos mesmos.

Os réditos relativos a projetos /prestação de serviços são registados com base no nível de acabamento dos projetos, à medida que os serviços vão sendo prestados. A consideração de outros pressupostos nas estimativas e julgamentos referidos, poderiam originar resultados financeiros diferentes daqueles que foram considerados.

GESTÃO DO RISCO DE LIQUIDEZ

A gestão do risco de liquidez implica a manutenção da caixa e depósitos bancários a um nível suficiente, a viabilidade da consolidação da dívida flutuante através de um montante adequado de facilidades de crédito e a capacidade de liquidar posições de mercado. Relacionado com a dinâmica dos negócios subjacentes, a tesouraria do Grupo pretende manter a flexibilidade da dívida flutuante, mantendo as linhas de crédito disponíveis.

A liquidez dos passivos financeiros remunerados, bem como a liquidez inerente aos contratos de locação financeira e locação operacional e passivos remunerados, originará os seguintes fluxos monetários:

Capital em
Divida
31/12/2011
Pagamentos até 1 ano 31 717 659
Pagamentos entre 1 e 5 anos 52 067 693
Pagamentos a mais de 5 anos 4 136 746
87 922 098

IMPOSTOS SOBRE OS LUCROS

O Grupo encontra-se sujeito ao pagamento de impostos sobre os lucros (IRC). A determinação do montante global de impostos sobre os lucros requer determinadas interpretações e estimativas. As alterações a estes pressupostos poderiam ter um impacto significativo nos valores determinados.

Existem diversas transações e cálculos para os quais a determinação do valor final do imposto a pagar é incerto durante o ciclo normal dos negócios. Outras interpretações e estimativas poderiam resultar num nível diferente dos impostos sobre os lucros, correntes e diferidos, reconhecidos no período.

Em Portugal, a Administração Fiscal pode rever o cálculo da matéria coletável efetuado pela Reditus e pelas suas subsidiárias, durante um período de quatro ou seis anos, no caso de haver prejuízos fiscais reportáveis. Desta forma, é possível que haja correções à matéria coletável, resultantes principalmente de diferenças na interpretação da legislação fiscal, sendo contudo convicção da Administração da Reditus e das suas subsidiárias, de que não haverá correções significativas aos impostos sobre os lucros registados nas demonstrações financeiras.

GESTÃO DO RISCO DE TAXA DE CÂMBIO

O Grupo Reditus opera essencialmente em mercados nos quais a moeda corrente e a funcional é o Euro. Encontra-se contudo exposto a risco cambial em Dólares Americanos (USD) face às operações em Angola, ainda que esse risco esteja mitigado pelo facto dos principais contratos terem sido celebrados em Euros. O valor dos saldos em dólares, de fornecedores em aberto, a 31.12.11 é de \$8.191.935.

A dívida contraída pelo Grupo Reditus está integralmente denominada em Euros, não tendo o Grupo contratado instrumentos de cobertura de taxa de juro.

GESTÃO DO RISCO FINANCEIRO

Todas as operações realizadas com instrumentos financeiros, carecem de aprovação prévia da Comissão Executiva que define as especificidades de cada operação e aprova a documentação relativa às mesmas.

A gestão de riscos financeiros da Reditus e demais empresas do Grupo, é efetuada centralmente pela Direção Financeira do Grupo, de acordo com as políticas aprovadas pela Comissão Executiva. A Direção Financeira identifica, avalia e remete à aprovação da Comissão Executiva os elementos de análise de cada operação, sendo que esta Comissão tem a responsabilidade de definir princípios gerais de gestão de riscos, bem como limites de exposição.

As atividades do Grupo Reditus expõem-no a uma variedade de riscos financeiros, incluindo os efeitos de alterações de preços de mercado, taxas de câmbio e taxas de juro. A exposição do Grupo Reditus a riscos financeiros reside essencialmente na sua dívida, associada aos riscos de taxa de juro.

No contexto dos financiamentos a taxa variável, o Grupo Reditus segue a evolução dos mercados, sendo que sempre que considerar necessário, poderá recorrer à contratação de instrumentos financeiros derivados de taxa de juro para cobertura dos fluxos de caixa associados a pagamentos futuros de juros, que têm o efeito de converter os empréstimos de taxa de juro variável em empréstimos de taxa de juro fixa, sendo a imprevisibilidade dos mercados financeiros analisada em consonância com a política de gestão de riscos do Grupo.

Considerando as taxas de juro praticadas em 31/12/2011, uma variação da taxa de referência de 0,5% teria o seguinte impacto anual:

Análise Sensibilidade Variação Encargos
Acréscimo 0,50% 367.798
Diminuição -0,50% -367.798

GESTÃO DO RISCO DE CRÉDITO DE CONTRAPARTE

No que respeita às dívidas de terceiros resultantes da atividade corrente do Grupo Reditus, o risco de crédito resulta essencialmente da possibilidade de "defaults" dos terceiros, situação significativamente mitigada, face à natureza e solidez dos Clientes que constituem a quase totalidade da carteira de Clientes do Grupo.

Vencidos
Saldo 31.12.2011 Não Vencidos Até 1 ano + de 1 ano
Clientes 42.632.288 11.850.493 22.466.194 8.315.601

Nos saldos vencidos está contabilizada uma fartura de 9.405.000 € referente ao projeto em Angola da participada ALL2IT, a qual não estava reconhecida em proveitos por se tratar de uma pré-faturação.

A política do Grupo, em termos de risco de contraparte, rege-se ainda pela análise da capacidade técnica, competitividade, notação de crédito e exposição a cada contraparte, evitando-se concentrações significativas de risco de crédito, não se atribuindo um risco significativo de incumprimento da contraparte e não sendo exigidas garantias específicas neste tipo de operações.

A monitorização dos riscos, tanto de preço e volume como de crédito, passa pela sua quantificação em medidas associadas a posições em risco passíveis de serem ajustadas através de operações de mercado. Esta quantificação é realizada pela Direção Financeira central.

O Grupo efetua a gestão do risco de liquidez através da contratação e manutenção de linhas de crédito junto de instituições financeiras nacionais, que permitem acesso imediato a fundos.

RENEGOCIAÇÃO BANCÁRIA E FISCAL

A Reditus está a proceder a renegociação do prazo de exigibilidade de parte do seu passivo corrente, que passou a apresentar a seguinte exigibilidade: a menos de um ano 811.819€, entre um ano e cinco anos 21.304.773€ (dos quais Banca – 18.105.000€) e a mais de cinco anos 5.578.863€ (dos quais Banca 3.195.000€).

4. ESTIMATIVAS E JULGAMENTOS CONTABILÍSTICOS RELEVANTES

A preparação de demonstrações financeiras consolidadas exige que a Administração efetue um conjunto de julgamentos e estimativas com impacto ao nível dos rendimentos, gastos, ativos, passivos e divulgações. A presente informação financeira inclui assim rubricas que estão influenciadas pelas estimativas e julgamentos utilizados na aplicação das políticas contabilísticas do Grupo.

As estimativas acima referidas são determinadas pelos julgamentos da gestão, os quais se baseia na melhor informação e conhecimento de eventos presentes e nas atividades que o Grupo estima vir a desenvolver no futuro. Assim, o uso de estimativas e de pressupostos representa um risco em originar ajustamentos nos períodos futuros.

O Conselho de Administração considera que as escolhas efetuadas são as apropriadas e que a Informação financeira consolidada apresenta, de forma adequada, a posição financeira do Grupo e o resultado das suas transações em todos os aspetos considerados materialmente relevantes.

As principais rubricas que se encontram influenciadas por estimativas e julgamentos são as seguintes:

  • a. Estimativa de imparidade do goodwill
  • b. Estimativa de imparidade sobre os protótipos
  • c. Estimativa de imparidade de valores a receber
  • d. Estimativa de imposto sobre o rendimento
  • e. Estimativa de reconhecimento do rédito
  • f. Estimativa de imposto diferido ativo decorrente de prejuízos fiscais reportáveis.

a. Imparidade do goodwill

O Goodwill é objeto de testes de imparidade anuais efetuados por peritos externos, nos termos definidos pela IAS 36 – Imparidade de Ativos, sendo as Unidades Geradoras de fluxos de caixa identificadas, as várias Unidades de negócio:

  • ITO (exercida através da Reditus B. Solutions, ALL2IT, Partblack e Partsky)
  • BPO (exercida através da Redware)
  • ITC (exercida através da ROFF, Reditus II, Reditus Consulting, Ogimatech e SolidNetworks)

b. Imparidade sobre os protótipos

Os protótipos resultam da aplicação nos contratos celebrados com os Clientes de conhecimentos desenvolvidos no Grupo Reditus, sob a forma de reengenharia de processos administrativos, novos processos administrativos ou aplicações informáticas orientadas para o Cliente, cujo reconhecimento é registado ao longo do período de duração dos mesmos. Todos os protótipos têm suporte documental e refletem uma estimativa quanto à sua capacidade de gerarem fluxos de caixa em exercícios futuros. Para além da amortização sistemática, sempre que haja indícios de imparidade os protótipos são ainda sujeitos a testes de imparidade, realizados por peritos externos.

c. Imparidade dos valores a receber

Os valores recuperáveis das unidades geradoras de fluxos de caixa foram calculados de acordo com o seu valor em uso. Estes cálculos requerem o uso de estimativas.

d. Imposto sobre o rendimento

O Grupo contabiliza os Impostos sobre o rendimento impostos considerando estimativas decorrentes da legislação fiscal em vigor, nomeadamente de ajustamentos de gastos não aceites fiscalmente e ainda dos ajustamentos necessários feitos em títulos e aplicações financeiras. Estes cálculos requerem o uso de estimativas.

e. Reconhecimento do rédito

O reconhecimento do rédito pelo Grupo inclui análises e estimativas da gestão no que concerne à fase de acabamento dos projetos em curso à data da informação financeira os quais podem vir a ter um desenvolvimento futuro diferente do orçamentado à presente data.

f. Impostos Diferidos

O Grupo contabiliza impostos diferidos ativos com base nos prejuízos fiscais existentes à data de balanço e no cálculo de recuperação dos mesmos. Estes cálculos requerem o uso de estimativas.

5. EMPRESAS INCLUIDAS NA CONSOLIDAÇÃO

Em 31 de Dezembro de 2011, as empresas do Grupo incluídas na consolidação e as suas respetivas sedes, capital social e proporção do capital detido eram as seguintes:

Percentagem efectiva
Método do capital detido Segmento
Denominação social Sede Consolidação 2011 2010 Negócio
Reditus SGPS, SA Lisboa Integral Mãe Mãe
Reditus Gestão Sociedade Gestora Participações Sociais,SA Lisboa Integral 100 100
Redware Sistemas de Informação, SA Lisboa Integral 100 100 BPO
Redware Centros de Serviços, SA Castelo Branco Integral 100 100 BPO
Reditus II Telecomunicações, SA Lisboa Integral 100 100 IT Consulting
J. M. Consultores de Informática e Artes Gráficas, SA Alfragide Integral 6
9
6
9
Eng. e Mob.
Reditus Imobiliária, SA Lisboa Integral 100 100 Suporte
Reditus Business Solutions, S.A. Oeiras Integral 100 100 IT Outsourcing
ROFF Consultores Independentes, S.A. Oeiras Integral 100 100 IT Consulting
Tecnisuporte Sistemas Informáticos S.A. Oeiras Integral 100 100 Suporte
ALL2IT Infocomunicações, S.A. Oeiras Integral 100 100 IT Outsourcing
Roff Global França Integral 8
0
8
0
IT Consulting
Roff Tec Angola Integral 8
0
8
0
IT Consulting
Roff - SDF, Lda Covilhã Integral 8
0
8
0
IT Consulting
Partblack, SA Alfragide Integral 100 100 IT Outsourcing
Sapi2 CI - Consultoria Informática, SA Porto Integral 100 100 IT Consulting
Reditus Consulting, S.A a) Lisboa Integral 100 100 IT Consulting
DEPSI - Desenvolvimento de Projectos e Serviços de Informática, Lda a) Lisboa Integral 100 100 IT Consulting
LxConsultg - Consultores de Gestão, Lda a) Lisboa Integral 100 100 IT Consulting
Ogimatech Portugal - Consultoria Empresarial e Institucional, SA Lisboa Integral 100 100 IT Consulting
G.Consult Angola - Consultoria e Desenvolvimento, Lda Angola Integral 8
0
8
0
IT Consulting
Ogimatech - Consultoria Empresarial e Institucional, Lda Angola Integral 9
5
9
5
IT Consulting
Tora - Sociedade Imobiliária, S.A Lisboa Integral 100 100 Suporte
Partsky, S.A Lisboa Integral 100 100 IT Outsourcing
RNIC-Independent Consultants AB Suécia Integral 8
0
8
0
IT Consulting
SolidNetworks Business Consulting b) Lisboa Integral 6
0
IT Consulting
Roff Marrocos c) Marrocos Integral 7
0
IT Consulting

a) A Digisis (atual Reditus Consulting) e as suas participadas foram adquiridas em Julho de 2010. A Netefeito foi dissolvida em Dezembro de 2010. A LX Consultg e Depsi foram objeto de fusão na Reditus Consulting em Novembro de 2011;

b) A participação de 60% na Solidnetworks foi adquirida em Abril de 2011.

c) A ROFF Marrocos foi constituída em Dezembro de 2011;

Aquisições:

Data de
Actividade aquisição Percentagem Custo de
principal de controlo adquirida aquisição
Concentrações empresariais:
Solidnetworks Abr-11 60% 209.500

Os activos e passivos, ao justo valor, adquiridos bem como o valor do Goodwill apurado são os seguintes:

(valores em euros):

Solidnetworks
Activos e passivos adquiridos (60%) (48.432)
Goodwill gerado na aquisição (Nota 8) 257.932
Justo valor pago pela aquisição 209.500
Solidnetworks
ACTIVOS NÃO CORRENTES:
Activos tangíveis 5.566
Activos intangíveis
Activos por Impostos Diferidos
5.566
ACTIVOS CORRENTES:
Clientes 133.651
Outras contas a receber 2.927
Outros activos correntes 432
Activos financeiros pelo justo valor
Caixa e equivalentes (2.398)
134.612
PASSIVO NÃO CORRENTE:
Empréstimos
Outras contas a pagar (24.439)
Passivos por locação financeira
(24.439)
PASSIVO CORRENTE
Empréstimos (44.500)
Fornecedores (79.191)
Outras contas a pagar (27.575)
Outros passivos correntes (45.193)
Passivos por locação financeira
(196.459)
ACTIVOS E PASSIVOS ADQUIRIDOS (80.720)

A SolidNetworks Business Consulting dedica-se essencialmente à prestação de serviços profissionais especializados em tecnologias de informação, trabalhando principalmente com tecnologia SAP.

O catálogo de serviços profissionais da SolidNetworks Business Consulting oferece cobertura a todo o ciclo de vida dos sistemas de informação que suportam os processos de negócio dos clientes:

  • •Revisão, Auditoria e Diagnóstico de Plataformas TI
  • •Análise, Desenho e Otimização de Processos de Negócio
  • •Diagnóstico e Planificação da Área de TI
  • •Desenho, Desenvolvimento e Implementação de Sistemas de Informação
  • •Mudanças de Versão (Upgrades)
  • •Project Management Expert Advisoring Program Office
  • •Serviços de Application Management
  • •Gestão de Plataformas TI
  • •Formação Tecnológica, Funcional e de Utilizadores

O Goodwill foi apurado de forma provisória, dado que para alguns ajustamentos ao preço ainda não existe informação disponível, não sendo no entanto de valor material.

No apuramento do justo valor dos ativos e passivos adquiridos foram efetuadas correções às demonstrações financeiras de Março, nomeadamente através da redução do valor de Intangíveis.

Nas demonstrações do final do exercício encontram-se refletidos 50.881€ de réditos operacionais e 44.711€ de resultado líquido da Solidnetwoks. Caso a empresa tivesse sido consolidada desde 1 de Janeiro de 2011 estariam refletidos 7.337€ de réditos operacionais 223€ de resultado líquido.

6. INFORMAÇÃO POR SEGMENTO

Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, os resultados por segmento de negócio eram como segue:

31 de Dezembro de 2011

2011
ITO ITC BPO Total Eliminações Consolidado
Réditos operacionais:
Vendas de mercadorias e produtos externas 9.750.671 8.467.252 - 18.217.923 (114.111) 18.103.812
Vendas de mercadorias e produtos intra-segmentos 127.164 191.768 - 318.932 (318.932) -
Prestações de serviços externas 16.909.519 51.244.467 23.021.439 91.175.425 (1.193.373) 89.982.052
Prestações de serviços intra-segmentos 354.652 446.391 - 801.043 (801.043) -
Outros rendimentos operacionais externos 354.192 2.890.620 109.183 3.353.995 (1.328.059) 2.025.936
Outros rendimentos operacionais intra-segmentos 65.460 175 6.510 72.145 (72.145) -
Total de réditos operacionais 27.561.658 63.240.673 23.137.132 113.939.463 (3.827.663) 110.111.800
Gastos operacionais:
Inventários consumidos e vendidos (6.990.614) (5.722.022) - (12.712.636) 132.897 (12.579.739)
Fornecimentos e serviços externos (9.202.751) (23.223.101) (9.909.705) (42.335.557) 3.667.642 (38.667.915)
Gastos com pessoal (9.742.897) (30.390.391) (14.238.384) (54.371.672) 25.059 (54.346.613)
Gastos de depreciação e amortização (1.489.709) (1.591.820) (1.617.094) (4.698.623) - (4.698.623)
Provisões e perdas de imparidade (2.398.116) (3.187.472) (983.922) (6.569.510) - (6.569.510)
Outros gastos e perdas operacionais (504.501) (1.002.779) (182.470) (1.689.750) 2.065 (1.687.685)
Total de gastos operacionais (30.328.588) (65.117.585) (26.931.575) (122.377.748) 3.827.663 (118.550.085)
Resultados operacionais (2.766.930) (1.876.912) (3.794.443) -
(8.438.285)
- (8.438.285)
Resultados financeiros (7.077.385)
Resultados antes de impostos (15.515.670)
Impostos sobre o rendimento 2.041.499
Resultados das operações em continuação (13.474.171)

31 de Dezembro de 2010

2010
ITO ITC BPO Total Eliminações Consolidado
Réditos operacionais:
Vendas de mercadorias e produtos externas 20.000.994 5.793.532 - 25.794.526 - (238.190) 25.556.336
Vendas de mercadorias e produtos intra-segmentos 343.029 - - 343.029 - (343.029) -
Prestações de serviços externas 31.026.703 45.307.150 16.682.157 93.016.010 - (3.004.257) 90.011.753
Prestações de serviços intra-segmentos 1.344.791 - - 1.344.791 - (1.344.791) -
Outros rendimentos operacionais externos 393.718 6.023.014 286.265 6.702.997 - (3.687.086) 3.015.911
Outros rendimentos operacionais intra-segmentos 87.817 2.065 132 90.014 - (90.014) -
Total de réditos operacionais 53.197.052 57.125.761 16.968.554 127.291.367 (8.707.367) 118.584.000
Gastos operacionais:
Inventários consumidos e vendidos (14.536.887) (3.968.268) - (18.505.155) - 240.160 (18.264.995)
Fornecimentos e serviços externos (23.681.563) (27.741.322) (12.503.320) (63.926.205) - 8.358.179 (55.568.026)
Gastos com pessoal (9.654.184) (18.088.009) (4.055.286) (31.797.479) - 9.063 (31.788.416)
Gastos de depreciação e amortização (1.492.359) (1.160.440) (1.502.778) (4.155.577) - - (4.155.577)
Provisões e perdas de imparidade (388.103) (290.631) (251.146) (929.880) - - (929.880)
Outros gastos e perdas operacionais (596.757) (533.822) (346.324) (1.476.903) - 99.965 (1.376.938)
Total de gastos operacionais (50.349.853) (51.782.492) (18.658.854) (120.791.199) 8.707.367 (112.083.832)
Resultados operacionais 2.847.199 5.343.269 (1.690.300) 6.500.168 - 6.500.168
Resultados financeiros (4.682.319)
Resultados antes de impostos 1.817.849
Impostos sobre o rendimento (634.171)
Resultados das operações em continuação 1.183.678

Em 31 de Dezembro de 2011 e 31 de Dezembro de 2010, os ativos e passivos por segmentos de negócio eram como segue:

31 de Dezembro de 2011

ITO ITC BPO EM Consolidado
Activo líquido 88.556.866 49.170.821 44.263.704 2.771.957 184.763.349
Passivo 67.002.191 35.095.079 44.550.048 3.386.951 150.034.269
Outras informações:
Investimento do ano em activos tangíveis (Nota 7) 68.629 578.179 259.061 - 905.869
Investimento do ano em activos intangíveis (Nota 9) 442.486 1.013.249 394.675 - 1.850.410

31 de Dezembro de 2010

ITO ITC BPO EM Consolidado
Activo líquido
Passivo
102.709.078
84.276.284
43.963.530
32.787.758
36.620.370
37.291.423
8.605.809
8.315.973
191.898.787
162.671.439
Outras informações:
Investimento do ano em activos tangíveis (Nota 7) 274.556 1.297.308 785.949 3.949 2.361.762
Investimento do ano em activos intangíveis (Nota 9) 63.062 318.233 16.926 310.721 708.942

7. ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS

7.1. Movimentos ocorridos nas rubricas dos Ativos Fixos Tangíveis e nas respetivas Amortizações:

Ativo Bruto

Activos não
correntes
Saldo em
31/12/2010
detidos para
venda
Alteração de
perímetro
Aumentos e
Reavaliações
Abates e
Alienações
Correcções
e Transf.
Saldo em
31/12/2011
Terrenos e Recursos Naturais 2 878 955 ( 118 500) 2 760 455
Edificios e Outras Construcoes 10 910 184 ( 148 575) ( 5 400) 10 756 209
Equipamento Basico 5 261 741 4 959 95 396 ( 32 066) 5 330 030
Equipamento de Transporte 3 694 108 515 970 ( 578 945) 3 631 132
Equipamento Administrativo 4 320 264 2 955 62 624 ( 445 670) 3 940 173
Outros Activos Fixos Tangíveis 2 813 822 6 000 ( 32 167) 2 787 655
Activos Fixos Tangíveis em Curso 418 152 374 454 ( 433 701) 358 905
30 297 226 7 914 905 869 ( 1 212 748) ( 433 700) 29 564 560

Amortizações Acumuladas:

Activos não
correntes
Saldo em
31/12/2010
detidos para
venda
Alteração de
perímetro
Aumentos Abates e
Alienações
Correcções
e Transf.
Saldo em
31/12/2011
Edificios e Outras Construcoes 1 310 030 238 056 ( 5 400) 1 747 1 544 432
Equipamento Basico 4 441 618 843 459 307 ( 32 028) ( 52) 4 869 688
Equipamento de Transporte 2 761 016 503 182 ( 523 067) 2 741 131
Equipamento Administrativo 3 169 028 1 506 266 063 ( 436 885) 2 999 712
Outros Activos Fixos Tangíveis 2 028 410 204 801 ( 28 738) 2 204 474
13 710 102 2 348 1 671 410 ( 1 026 118) 1 695 14 359 437

7.2 Ativos em Locação Financeira

O Grupo detém ativos sob o regime de locação financeira que estão afetos à sua atividade operacional. No final do contrato, o Grupo poderá exercer a opção de compra desse ativo a um preço inferior ao valor de mercado. Os pagamentos de locação financeira não incluem qualquer valor referente a rendas contingentes.

De seguida apresentamos a composição dos bens adquiridos em regime de locação financeira e os seus respetivos valores líquidos:

Amortizações
Valor Bruto Acumuladas Valor Líquido
Edificios 10 073 426 1 175 791 8 897 635
Equipamento Informático 850 344 510 120 340 224
Equipamento Administrativo 479 977 150 877 329 100
Viaturas 2 086 013 1 271 251 814 762
13 489 760 3 108 040 10 381 720

7.3 Reavaliações

O Grupo regista os terrenos e edifícios afetos à atividade operacional ao valor de mercado, apurado por entidades especialistas e independentes. Em 31 de Dezembro de 2011, a Reditus detinha um imóvel em Alfragide (terreno e edifício), frações de um edifício em Lisboa, um imóvel na Quinta do Lambert e um imóvel na Alameda dos Oceanos (Expo).

O valor dos imóveis do Grupo ascendia em 31 de Dezembro de 2011 a 11.972.232 euros. A discriminação dos imóveis e os seus respetivos valores é a que consta do quadro seguinte:

Valor de
Aquisição
Valor de
Reavaliação
Amortização
Acumulada
Justo Valor
Fracções do Edifício em Lisboa 2 400 000 ( 331 740) 378 260 1 690 000
Edifício em Alfragide (inclui terreno) 6 017 250 3 288 296 835 546 8 470 000
Edifício Roff 353 458 15 899 72 357 297 000
Edificio Ogimatech 1 754 961 254 961 1 500 000
Outros 18 540 3 309 15 232
10 544 210 2 972 454 1 544 432 11 972 232

A reavaliação de 2011 teve redução no justo valor em todos os edifícios num valor total de 505.000€.

As frações do edifício em Lisboa foram adquiridas através de um contrato de leasing em 30 de Dezembro de 2002 por um prazo de 15 anos pelo montante de 2.400.000 euros.

O edifício de Alfragide foi adquirido em Junho de 2006, através de um contrato de leasing, por um prazo de 15 anos, pelo montante de 6.017.250 euros e foi, nessa data, reavaliado em mais 5.149.995 euros pela entidade Aguirre Newman Portugal pelo método do "Discounted Cash-flow", através do qual se apurou um VAL de 11.167.245 euros.

Em 2011, os edifícios foram avaliados pela mesma entidade Aguirre Newman Portugal, com a exceção da rúbrica "Outros", através do qual se apurou um VAL de 11.972.232 Euros, tendo em conta a análise da situação de mercado, os espaços comparáveis, as transações registadas na zona, assim como o estado atual do imóvel em análise, tendo adotado como valores de mercado, face a uma eventual comercialização do mesmo, os seguintes:

EDIFÍCIO PEDRO NUNES NO VALOR DE € 1.690.000

Área destinada a Arrumos/Arrecadação: 7,50 €/m²/mês Área destinada a Escritórios: De 11,00 €/m²/mês a 14,00 €/m²/mês Lugares de Estacionamento: 100 €/lugar/mês

No termo do período de análise é considerada a venda do imóvel por um valor equivalente à capitalização da renda potencial a uma Exit Yield de 8,50%, correspondente ao risco do imóvel arrendado na sua totalidade, tendo em consideração as características do mesmo, a atual situação de mercado e a sua localização.

A taxa de desconto é determinada segundo as regras do WACC (Weighted Average Cost of Capital) e resulta na média ponderada entre o custo da dívida e do capital, fixando-se em 8,50%.

Considerou-se para o horizonte de 5 anos uma taxa de atualização média anual de 2,00%, correspondente à média dos coeficientes de atualização de rendas dos últimos 5 anos.

Desta forma, o valor de mercado do imóvel através do Método do Rendimento – Cash Flow ascende a 1.690.000 €.

EDIFÍCIO DE ALFRAGIDE NO VALOR DE € 8.470.000

Tendo em conta a análise da situação do mercado, os espaços comparáveis, as transações registadas na zona, assim como o estado atual do imóvel em análise, adotámos como valores de mercado, face à uma eventual comercialização do mesmo, os seguintes:

Edifício Sede

  • Área destinada a Serviços: De 8,00 €/m²/mês a 14,00 €/m²/mês
  • Outras áreas: 7,50 €/ m²/mês
  • Estacionamentos Exteriores: 25,00 €/un./mês

Projeto de Construção

  • Área destinada a Serviços: De 12,50 €/m²/mês a 13,50 €/m²/mês
  • Estacionamentos Interiores: 90,00 €/un./mês

No termo do período de análise é considerada a venda do imóvel por um valor equivalente à capitalização das rendas a uma Exit Yield de 7,75%, correspondente ao risco do imóvel arrendado na sua totalidade, tendo em consideração as características do mesmo, a atual situação de mercado e a sua localização.

A taxa de desconto é determinada segundo as regras do WACC (Weighted Average Cost of Capital) e resulta na média ponderada entre o custo da dívida e do capital, fixando-se em 7,63%.

Considerou-se para o horizonte de 5 anos uma taxa de atualização média anual de 2,00%, correspondente à média dos coeficientes de atualização de rendas dos últimos 5 anos.

Desta forma, o valor de mercado do imóvel através do Método do Rendimento – Cash Flow ascende a 6.860.000 €.

Método do Discounted Cash-Flow: 6.860.000 € (1)

Foi ainda analisado o valor de construção de outro imóvel nas instalações de Alfragide. O valor de mercado do imóvel após realização de obras fixa-se em 6.832.500 €. Este valor é obtido através do produto das áreas de construção pelos valores unitários de venda adotados, tendo por base os comparáveis selecionados para a zona. Foi considerado um período de 5 trimestres para construção e colocação imediata do empreendimento (pressuposto de ocupação própria). O valor de mercado total no estado atual do património em análise através do Método do Valor Residual fixa-se em 1.610.000 €. Este valor equivale a um valor unitário de 575 €/m² de área de construção potencial acima do solo, que se considera adequado face à dimensão e estado atual do projeto.

Construção Potencial:

  • Método do Valor Residual: 1.610.000 € (2)
  • Valor de Mercado Total no Estado Atual: 8.470.000 € (1) + (2)

EDIFÍCIO DA QUINTA DO LAMBERT

O Edifício da Quinta do Lambert (Edifício ROFF) é situado na Rua Agostinho Neto, zona de Lumiar. O valor de mercado do imóvel à data de avaliação e no seu estado atual foi calculado através do Método do Rendimento – Atualização de Rendas Atuais e Futuras.

Pelo Método do Discounted Cash Flow para o efeito da determinação do valor de mercado considerou-se um período de 5 anos. Considerou-se que a totalidade das áreas será arrendada de imediato a preços de mercado. No termo do período de análise de 5 anos, considerou-se a venda do património.

A taxa de desconto é determinada segundo as regras do WACC (Weighted Average Cost of Capital) e resulta na média ponderada entre o custo da dívida e do capital, fixando-se em 8,50%. Considerou-se para o horizonte de 5 anos uma taxa de atualização média anual de 2,00%, correspondente à média dos coeficientes de atualização de rendas dos últimos 5 anos.

Desta forma, o valor de mercado do imóvel através do Método do Rendimento – Cash Flow ascende a 297.000 €.

  • Área destinada a Serviços: 9,50 €/m²/mês a 12,00 €/m²/mês
  • Lugares de Estacionamento: 90,00 €/lugar/mês

IMÓVEL SITUADO NA RUA DO PÓLO NORTE E ALAMEDA DOS OCEANOS

O imóvel situado na Rua do Pólo Norte e Alameda dos Oceanos referente às frações autónomas de "Q", "R" e "S" (Edifício Ogimatech) foi avaliado pela seguinte forma:

O valor de mercado do imóvel à data de avaliação e no seu estado atual foi calculado através do Método do Rendimento – Atualização de Rendas Atuais e Futuras.

Pelo Método do Discounted Cash Flow para o efeito da determinação do valor de mercado considerou-se um período de 5 anos. Considerou-se que a totalidade das áreas será arrendada de imediato a preços de mercado. No termo do período de análise de 5 anos, considerou-se a venda do património. No termo do período de análise é considerada a venda do imóvel por um valor equivalente à capitalização das rendas a uma Exit Yield de 7,50%, correspondente ao risco do imóvel arrendado na sua totalidade, tendo em consideração as características do mesmo, a atual situação de mercado e a sua localização.

A taxa de desconto é determinada segundo as regras do WACC (Weighted Average Cost of Capital) e resulta na média ponderada entre o custo da dívida e do capital, fixando-se em 8,50%.

Considerou-se para o horizonte de 5 anos uma taxa de atualização média anual de 2,00%, correspondente à média dos coeficientes de atualização de rendas dos últimos 5 anos.

Desta forma, o valor de mercado do imóvel através do Método do Rendimento – Cash Flow ascende a 1.500.000€.

  • Área destinada a Serviços: 17,00 €/m²/mês
  • Lugares de Estacionamento: 125,00 €/lugar/mês

8. GOODWILL

Durante os períodos findos em 31 de Dezembro de 2011 e 31 de Dezembro de 2010, o movimento ocorrido no goodwill foi como segue:

31-12-2011 31-12-2010
Saldo no ínicio do período 59.760.715 58.920.584
Alienação BCCM (713.405) -
Alienação Caleo (2.277.980)
Ajustamento após cálculo contabilização inicial Partblack a) 172.090
Ajustamento após cálculo contabilização inicial Sapi2 b) 127.332
Afectação Goodwill Partblack a Intangível (8.912.756)
Afectação Goodwill Tora a Intangível 450.500 (7.770.721)
Adições relativas a concentrações empresariais (nota 5) 257.932 17.351.517
Imparidade Segmento ITO (837.256)
Saldo no fim do período 56.767.838 59.760.715
Perdas por imparidade acumuladas:
Saldo no ínicio do período -
Imparidades reconhecidas no período (837.256) -
Saldo no fim do período (837.256) -
Valor líquido contabilístico:
Saldo no ínicio do período 59.760.715 58.920.584
Saldo no fim do período 56.767.838 59.760.715

a) Devido a adendas ao contrato que resultaram em alterações do preço.

O detalhe do goodwill por segmento em 31 de Dezembro de 2011 e 31 de Dezembro de 2010, é conforme segue:

31-12-2011 31-12-2010
ITO 34 039 544 35 549 633
ITC 22 728 294 21 208 992
BPO
EM 3 002 090
56 767 838 59 760 715

8.1 Goodwill – Teste de Imparidade

O goodwill foi objeto de avaliação de imparidade pelo método do "Discounted Cash-flow" pelo Professor Dr. Rui Alpalhão. Nesse contexto, procedeu-se a análise do valor das seguintes áreas de negócio:

  • ITO (exercida através da Tecnidata SI, ALL2IT e Partblack)
  • ITC (exercida através da ROFF, Reditus II, Reditus Consulting e Ogimatech)

Para cada área de negócio foi projetado um horizonte de 5 anos, até 2016, considerando o plano de negócios estabelecido pela administração do Grupo/Empresa(s), as perspetivas do sector de atuação, além de aspetos macroeconómicos. Foi utilizada a taxa de desconto 11,32% (para ITO e ITC) e de 9,10% para a Tora construída utilizando o Beta de mercado, um prémio de risco de mercado, o custo de dívida médio e o gearing atual do Grupo. A taxa de crescimento nominal utilizada na perpetuidade foi de 2,0%.

As projeções financeiras são fundamentadas no melhor conhecimento existente no momento e nas ações que se estimam realizar, tendo, consequentemente, por base os orçamentos e "business plans" devidamente aprovados pelo Conselho de Administração do Grupo. A quantificação dos pressupostos das referidas projeções foram baseados em dados de mercado, dados históricos e na experiencia passada do Grupo, complementada pela realização de ações estimadas nas estratégias adotadas para cada unidade geradora de caixa. No entanto, tais pressupostos poderão ser afetados por alterações nos factos e circunstâncias imprevisíveis no momento da quantificação dos pressupostos.

O valor do Goodwill da Tora foi imputado aos segmentos proporcionalmente ao Goodwill de cada um, tendo sido seguido o mesmo critério para o valor da avaliação da mesma e dos ativos e passivos de funcionamento. As percentagens de imputação da Tora são 62% para o ITO e 38% para o ITC.

Área de
Negócio
Valor
Avaliação
Goodwill Ativo
Total
Passivo
Corrente de
Valorização
das áreas
nas contas
Diferença
Funcionamento (4) = (2) + (5) = (1) -
ITO (1)
64.029.684
(2)
34.039.544
(3)
30.827.396
(3)
64.866.940
(4)
-837.256
ITC 49.351.760 22.728.294 20.586.272 43.314.566 6.037.193

(milhares de euros)

No último trimestre de 2011, a Reditus registou perdas de imparidades no valor de € 0,8 milhões que estiveram relacionadas com ajustes ao valor do goodwill dos investimentos na área de ITO refletindo essencialmente o ambiente macroeconómico mais adverso.

Os pressupostos utilizados no crescimento do Volume de Negócios foram os seguintes:

ITO

Com exceção da ALL2IT, a área de ITO deverá registar um CAGR (Compound Annual Growth Rate) 11-16 de 3,2%, tendo por base os seguintes pressupostos:

  • Aposta no fornecimento de soluções com impacto direto, na redução de custos operacionais de gestão de IT, nomeadamente soluções de virtualização de postos de trabalho, e de gestão de armazenamento e arquivo de dados;
  • Desenvolvimento de serviços de consultoria tecnológica para apoiar os clientes a alcançarem a consolidação e racionalização que necessitam de ver refletidas nos seus orçamentos;
  • Criação de políticas de fidelização e de angariação de novos negócios no mercado corporate do software de segurança da Panda Security;
  • Reforço da presença internacional através da representação em Angola, Moçambique e Cabo Verde.

A ALL2IT deverá registar um volume de negócios de cerca de 77 milhões de euros durante o decurso dos próximos 5 anos (2012 a 2016) refletindo, para além de contratos de manutenção:

O desenvolvimento de um projeto internacional que envolve a construção de dois data centers e a instalação de software SAP, numa versão que contará com vários módulos, nomeadamente, gestão de recursos humanos e logísticos, gestão de inventários, e gestão e manutenção das infraestruturas técnicas dos clientes, o que lhes dará a possibilidade de tirarem partido da capacidade de transmissão de dados que o sistema possui, e colocará à disposição ferramentas que irão melhorar muito significativamente a execução de inúmeras tarefas essenciais no dia-a-

dia das estruturas operacionais envolvidas. Este projeto começou em 2010 e a sua conclusão está prevista para 2013.

Início (2014) de um projeto de conceção, desenho, construção e montagem, de uma rede de comunicações, de voz e dados no mercado africano. O valor do projeto deverá ascender a 30M€ com uma margem EBITDA de 40% e deverá ficar concluído no ano de 2016.

ITC

Os Proveitos Operacionais deverão registar um CAGR 11-16 de 7,9% refletindo essencialmente:

  • A consolidação da presença nos mercados do norte da Europa e do norte de África (durante o ano de 2011 a ROFF abriu escritórios em Estocolmo e Marrocos);
  • A contínua aposta no mercado externo beneficiando das oportunidades de arbitragem (preços versus custos) nos mercados alvos;
  • O alargamento internacional através de uma oferta de serviços de maior valor acrescentado;
  • A exploração do cross-selling entre as bases de Cliente e através dos novos serviços de Consultoria;

9. ACTIVOS INTANGIVEIS

9.1 Movimentos ocorridos nas rubricas de Outros Ativos Fixos Intangíveis e nas respetivas Amortizações

Durante os exercícios findos em 2011 e em 2010 o movimento ocorrido no montante de ativos intangíveis, bem como nas respetivas amortizações acumuladas e perdas por imparidade, foi da seguinte forma:

Saldo em
31/12/2010
Alteração de
perímetro
Activos não
correntes
detidos para
venda
Aumentos Abates e
Alienações
Correcções e
Transf.
Saldo em
31/12/2011
Projectos de desenvolvimento 10 819 989 ( 212 463) 10 607 526
Propriedade industrial 14 812 521 54 495 ( 296 926) 433 701 15 003 791
Outros activos intangíveis 22 735 588 1 792 415 ( 12 186) ( 750) 24 515 067
Activos intangíveis em curso 22 300 3 500 25 800
48 390 398 1 850 410 ( 521 575) 432 951 50 152 183

As "Correções e Transferências" no valor de 433.701€ referem-se à transferência de obras em curso para propriedade industrial.

O aumento em Outros Ativos Intangíveis incluí essencialmente a afetação a intangível, decorrente do ajustamento do valor de aquisição da Tora.

Os movimentos do ano do segmento de Engenharia e Mobilidade já não estão incluídos nas várias colunas, sendo que na coluna "Ativos não correntes detidos para venda" estão retirados os saldos iniciais do segmento.

Amortizações Acumuladas

Saldo em
31/12/2010
Alteração de
perímetro
Activos não
correntes
detidos para
venda
Aumentos Abates e
Alienações
Correcções e
Transf.
Saldo em
31/12/2011
Projectos de desenvolvimento 8 323 527 4 400 927 238 ( 212 463) ( 16 133) 9 026 568
Propriedade industrial 8 803 028 890 210 ( 304 870) 9 388 368
Outros activos intangíveis 962 669 1 209 767 6 655 ( 10 917) 2 168 173
Activos intangíveis em curso
18 089 224 4 400 3 027 214 ( 510 678) ( 27 051) 20 583 109

9.2 Protótipos

O valor líquido da rubrica " Despesas de Desenvolvimento" à data de 31 de Dezembro de 2011, ascendeu a 903.644 euros, e diz respeito, maioritariamente, a despesas incorridas com os protótipos elaborados anteriormente ao arranque dos vários serviços adjudicados à Reditus.

O valor dos protótipos por área de negócio, é conforme se segue:

Despesa
Capitalizada
Amortização
Acumulada
Valor Líquido
BPO 6 031 297 4 679 076 1 352 222
ITO 786 417 557 680 228 737
ITC 352 538 352 538 ( )
7 170 252 5 589 294 1 580 958

O quadro abaixo detalha os protótipos:

Despesa Amortização
Designação Capitalizada Acumulada Valor Líquido
Crédito Habitação 724 890 724 890
Aplicação SAS e Siebel 352 538 352 538
GO (Gestão do Outsourcing) 857 183 857 183
Telecomunicações 687 307 687 307
Office Printing 76 822 76 822
Economato 41 340 41 340
SGQ (Sistema Gestão Qualidade) 769 279 769 279
Desktop Management Light 60 000 60 000
Gestão Administrativa Integrada 299 873 299 873
DARS 406 000 268 836 137 164
Penhoras e Habilitação Herdeiros 284 000 170 400 113 600
Navigium 225 000 168 262 56 738
Help-desk e Manutenção Parque Informático 193 595 122 072 71 523
Backoffice Cartões 275 000 171 826 103 174
Distrates 130 000 81 227 48 773
Rollout 50 000 29 950 20 050
RedBox 620 868 372 521 248 347
Arquivo 1 116 557 334 967 781 590
Total 7 170 252 5 589 294 1 580 958

9.3 Propriedade Industrial

Em 31 de Dezembro de 2011 o detalhe era o seguinte:

Valor Líquido
Produtos 230 585
Tora a) 4 875 225
Outros 509 612
5 615 423

a) Este valor resulta do contrato realizado em 2004 entre a Tora, o Millennium BCP e a Reditus. Pela avaliação do contrato foi registado na Tora, em 2005, um ativo intangível no montante de 13.711.571 € o qual estava a ser amortizado ao longo de 10 anos. Com a compra da Tora pela Reditus SGPS foi adquirido este ativo, o qual se considera ao justo valor, dado que os contratos com o Millennium BCP foram prolongados por mais 5 anos.

9.4 Outros ativos intangíveis

Em 31 de Dezembro de 2011 o detalhe era o seguinte:

Valor Líquido
Base de clientes Partblack a) 2 079 161
Sinergias/cross-selling Partblack b) 8 146 343
Aquisição Tora c) 12 074 674
Outros 46 715
22 346 894
  • a) Valorizou-se a base de Clientes adquirida em 2009, estimando-se a vida útil em 9 anos, tendo sido registada em 2011 a amortização correspondente;
  • b) Valorizou-se a venda de novos produtos aos mesmos Clientes e a venda dos mesmos produtos a novos Clientes, estimando-se a vida útil em 15 anos, tendo sido registada em 2011 a amortização correspondente. Considerando os dois ativos intangíveis, o crescimento dos proveitos estimados são de 10%, em média, de 2011 a 2014, de 3% de 2015 a 2018 e 1% após essa data. Este crescimento assenta no alargamento a novos mercados nomeadamente aos PALOP e na distribuição de novos produtos, alguns deles já identificados, mas não concretizados.
  • c) Com base na margem gerada pelos contratos com o Millennium BCP, renovados por mais 5 anos, com crescimento de réditos de 10% ao ano até 2015 e 5% após esse ano, assumindo-se a sua renovação até 2032. O crescimento tem por base o possível ganho de novos negócios. Este montante encontra-se deduzido do ativo de propriedade industrial existente na Tora (nota 9.3). Foi efetuado um ajustamento ao preço de aquisição, no montante de 1.700.000€, em conformidade com a cláusula 4.2 do contrato de aquisição da TORA, o qual foi afeto a intangível.

10. ACTIVOS E PASSIVOS DISPONÍVEIS PARA VENDA

O segmento Engenharia e Mobilidade constituído pelas empresas BCCM, JM Consultores e Caléo foram reclassificados para ativos não correntes detidos para venda em 2010. A Reditus SGPS alienou em 2011 as empresas BCCM e Caléo, tendo já formalizado o contrato promessa de compra e venda do trespasse do estabelecimento da JM Consultores.

A Reditus SGPS, alienou em Maio de 2011 a totalidade do capital da sua participada, BCCM, Inovação Tecnológica, Lda., pelo valor de 567 mil euros correspondentes à participação financeira e aos saldos em

aberto. Em Dezembro de 2011 a totalidade da sua participada Caléo foi alienada no montante de 2.278 mil Eu. As participações tinham sido classificadas como ativos disponíveis para venda no final de 2010, traduzindo a estratégia da Reditus de crescimento no core business e de desinvestimento de ativos não estratégicos.

10.1 Ativos disponíveis para venda

A 31 de Dezembro de 2011, a Empresa apresentava os seguintes ativos (Segmento Engenharia e Mobilidade) classificados como detidos para venda:

31-12-2011 31-12-2010
ACTIVOS NÃO CORRENTES:
Activos fixos tangíveis 19.540 176.782
Activos intangíveis 0 337.223
Outros investimentos financeiros 0 17.741
Activos por Impostos Diferidos 0 477.096
ACTIVOS CORRENTES:
Inventários 18.184 770.034
Clientes 23.662 1.939.621
Outras contas a receber 1.986.543 2.323.450
Outros activos correntes 3.654 77.636
Caixa e equivalentes 265.172 725.532
Activos Disponíveis para Venda 2.316.755 6.845.115

10.2 Passivos disponíveis para venda

31-12-2011 31-12-2010
PASSIVO NÃO CORRENTE:
Provisões 0 48.242
Outras contas a pagar 0 55.330
Passivos por impostos diferidos 0 7.101
Passivos por locação financeira 0 1.961
PASSIVO CORRENTE:
Empréstimos 0 641.415
Fornecedores 367.632 2.226.340
Outras contas a pagar 2.098.643 2.563.487
Outros passivos correntes 444.440 644.224
Passivos por locação financeira 1.880 3.251
Passivos Disponíveis para Venda 2.912.595 6.191.351

11. OUTROS INVESTIMENTOS FINANCEIROS

Em 31 de Dezembro de 2011, esta rubrica, cujo saldo ascendia a 5.000 Euros, refere-se a aquisição de ações da empresa LISGRAN.

12. ACTIVOS E PASSIVOS POR IMPOSTOS DIFERIDOS

O detalhe dos ativos e passivos por impostos diferidos em 31/12/2011 e 31/12/2010, de acordo com as diferenças temporárias que os geraram, é conforme se segue:

Activos Passivos Valor Líquido
31-12-2011 31-12-2010 31-12-2011 31-12-2010 31-12-2011 31-12-2010
Ajustamentos a) 568 325 565 668 568 325 565 668
Prejuízos fiscais reportáveis b
)
3 623 409 1 226 374 3 623 409 1 226 374
Prejuízos fiscais reportáveis França c) 82 784 82 784 82 784 82 784
Reservas de reavaliação d) 577 391 577 391 ( 577 391) ( 577 391)
Outros e) 5 847 626 5 763 253 ( 5 847 626) ( 5 763 253)
Imp. diferidos activos/ (passivos) líq. 4 274 518 1 874 826 6 425 017 6 340 644 ( 2 150 499) ( 4 465 818)

a) Estes ajustamentos referem-se essencialmente a perdas por justo valor de títulos e aplicações financeiras;

b) Os prejuízos fiscais reportáveis são os seguintes:

Ano de
Prejuízo
Fiscal
Ano Limite
para
Dedução
Valor do
Prejuizo
por utilizar
Valor da
Dedução
2009 2013 3 646 766 907 777
2010 2014 1 503 900 375 975
2011 2015 9 595 320 2 339 657
14 745 986 3 623 409

Os ativos por impostos diferidos foram reconhecidos na medida em que é provável que ocorram lucros tributáveis no futuro que possam ser utilizados para recuperar as perdas fiscais e as diferenças temporárias. Esta avaliação teve por base os planos de negócios das empresas do Grupo, periodicamente revistos e atualizados.

c) Esta rubrica refere-se, em 2011, aos prejuízos da ROFF França;

d) O valor relativo a reservas de reavaliação, diz respeito à reavaliação do edifício Reditus, em Alfragide, em que parte das amortizações não vão ser aceites fiscalmente;

e) Em 2011 corresponde aos ativos intangíveis gerados após as aquisições da Partblack e da Tora, cujas amortizações não vão ser aceites fiscalmente.

13. INVENTÁRIOS

Em 31 de Dezembro de 2011 e em 31 de Dezembro de 2010, os inventários têm a seguinte composição:

31-12-2011 31-12-2010
Mercadorias 1 221 081 929 356
Imparidade de inventários ( 318 434) ( 260 710)
902 647 668 646

14. CLIENTES

Em 31 de Dezembro de 2011 e em 31 de Dezembro de 2010 as contas de Clientes têm a seguinte composição:

31-12-2011 31-12-2010
Clientes Correntes 43 020 315 42 897 501
Clientes de Cobranças Duvidosas 2 790 822 2 536 759
Imparidade de clientes ( 3 178 849) ( 2 549 555)
42 632 288 42 884 705

A rubrica de Clientes inclui 2.948.935€ de faturas cedidas ao factoring (ver nota 21).

As perdas de imparidade resultam de análises, segundo as quais determinados valores em dívida poderão não vir a ser recebidos na sua totalidade.

15. OUTRAS CONTAS A RECEBER

Em 31 de Dezembro de 2011 e 31 de Dezembro de 2010, a rubrica de "outras contas a receber" é composta como se segue:

31-12-2011 31-12-2010
Estado e Outros Entes Públicos 2 958 434 7 106 788
Empresas do Grupo e Participadas 17 873
Adiantamentos a fornecedores 42 392 92 795
Outros Devedores 4 481 593 2 056 777
7 193 562 9 274 233

A rubrica "Outros devedores" inclui um saldo de 988.004€ que resulta da penhora efetuada pela Administração fiscal, em relação ao processo da InterReditus (ver nota 39), a qual foi interposto recurso para o Tribunal Central Administrativo, esta rubrica tem constituído uma provisão do mesmo montante (ver nota 25).

16. OUTROS ACTIVOS CORRENTES

Em 31 de Dezembro de 2011 e 31 de Dezembro de 2010, a rubrica de outros ativos correntes era composta como se segue:

31-12-2011 31-12-2010
Devedores por acréscimo de rendimentos
Outros acréscimos de rendimentos 12 612 995 9 953 390
12 612 995 9 953 390
Gastos a reconhecer
Obras 583 2 076
Rendas 75 989 78 823
Outros gastos a reconhecer 4 469 208 4 245 014
4 545 780 4 325 913
17 158 775 14 279 303

A rubrica "Outros acréscimos de rendimentos" inclui em 2011 o montante de 11.384.728€ relacionados com a percentagem de acabamento revista do projeto em Angola pela ALL2IT, de acordo com a IAS11 – Contratos de Construção. O reconhecimento do rédito deste projeto é feito em função da estimativa de gastos ocorridos versus a estimativa de gastos totais do projeto, tendo-se verificado uma revisão em baixa da estimativa de custos do total do projeto no exercício de 2011.

A rubrica de "Outros gastos a reconhecer" inclui essencialmente comissões de agenciamento comercial, as quais estão relacionadas com proveitos diferidos e proveitos a faturar a Clientes.

17. ACTIVOS FINANCEIROS JUSTO VALOR

Em 31 de Dezembro de 2011 e 31 de Dezembro de 2010, esta rubrica tem a seguinte composição:

31-12-2011 31-12-2010
Acções Millenniumbcp 1.558.863 1.540.151
Fundo 30 000 80 000
Imparidade ( 1 488 443) ( 1 280 940)
100 420 339 211

18. CAIXA E EQUIVALENTES

Em 31 de Dezembro de 2011 e 31 de Dezembro de 2010, esta rubrica tem a seguinte composição:

31-12-2011 31-12-2010
Depósitos bancários 8 492 621 8 433 686
Caixa 144 728 645 049
8 637 349 9 078 735

19. CAPITAL PRÓPRIO

Em 31 de Dezembro de 2011 e 31 de Dezembro de 2010, esta rubrica tem a seguinte composição:

2011

Saldo em
31/12/2010
Aplicação
Result 2010
Result Liq
do Exerc
Outros Saldo em
31/12/2011
Capital 51 557 265 21 636 190 73 193 455
Acções (quotas) próprias ( 1 156 757) ( 23 976) ( 1 180 733)
Prémios de emissão 11 146 578 ( 1 193 816) 9 952 762
Reserva Legal 2 024 635 2 024 635
Outras Reservas 1 522 269 45 400 1 567 669
Resultados transitados ( 38 096 232) 268 607 ( 45 400) ( 37 873 025)
Ajustamentos em activos financeiros ( 501 763) ( 501 763)
Excedentes de valorização de activos fixos 2 357 714 ( 242 362) 2 115 352
Resultado consolidado líquido do exercício 268 607 ( 268 607) ( 13 940 842) ( 13 940 842)
29 122 316 ( 13 940 842) 20 176 036 35 357 510

Em Março de 2011 foi realizado um aumento de capital da Reditus SGPS no montante de 21.636.190 euros. Foram assim subscritas um total de 4.327.238 ações, ao preço de subscrição de 5,00 euros, correspondendo a 61,82% da Oferta Pública de Subscrição, que foi subscrita de forma incompleta.

Após este aumento o Capital Social da Reditus passou a ser de 73.193.455 euros representado por 14.638.691 ações ao portador de valor nominal de 5 euros cada, que se encontravam em 31 de Dezembro de 2011 cotadas no mercado oficial da Euronext.

Em 31 de Dezembro de 2010, a Reditus SGPS detinha em carteira 186.150 ações próprias, representativas de 1,805% do capital social.

Durante o exercício de 2011, as operações com ações próprias foram as seguintes:

  • Aquisição de 3.174 ações próprias ao preço médio de 5,963 euros em resultado da execução do contrato de liquidez que se extingui no final de Maio de 2011;
  • Alienação de 9.525 ações, fora do mercado regulamentado, pelo preço unitário de 4,880 euros, ao abrigo do contrato de aquisição de 60% da Solidnetwork;
  • Aquisição de 928 ações no mercado regulamentado pelo preço médio de 3,927 euros.

Em 31 de Dezembro de 2011, a Reditus SGPS detinha em carteira 180.727 ações próprias, representativas de 1,235% do capital social.

O prémio de emissão de ações variou devido ao aumento de capital em Setembro de 2011.

A variação nos excedentes de valorização de ativos fixos resulta da avaliação feita aos imóveis do Grupo em 2011 (ver nota 7.3).

20. INTERESSES MINORITÁRIOS

Em 31 de Dezembro de 2011 e 31 de Dezembro de 2010, os interesses minoritários estavam assim representados:

Minoritários Valor Balanço Resultados Atribuídos
31-12-2011 31-12-2010 31-12-2011 31-12-2010 31-12-2011 31-12-2010
J M. Consultores Inf. Artes Gráficas, SA 31% 31% ( 808 526) ( 737 550) ( 70 977) ( 196 491)
Caleo, SA 45% 45% 719 669 ( 117 859) ( 27 054)
Roff Angola 20% 20% 20 192 6 431 14 188 1 220
Roff França 20% 20% ( 19 619) ( 21 381) 1 762 ( 37 535)
Roff SDF 20% 20% 145 646 136 795 8 820 12 020
Ogimatech - Consult Empresarial e Institucional 5% 5% 1 453 1 068 385 36
Solidnetworks 40% ( 12 667) 89
RNIC 20% 30 091 21 832
Roff Marrocos 30% 15 000
( 628 430) 105 032 ( 141 760) ( 247 804)

21. EMPRÉSTIMOS

Em 31 de Dezembro de 2011 e 31 de Dezembro de 2010, os empréstimos obtidos tinham a seguinte composição:

31-12-2011 31-12-2010
Não Correntes
Empréstimos Bancários 43 556 585 23 984 989
Contas Correntes Caucionadas 200 000 310 000
Papel comercial 1 100 000 1 000 001
44 856 585 25 294 990
Correntes
Empréstimos Bancários 11 728 342 29 968 532
Descobertos Bancários 5 097 238 5 625 591
Livranças 99 000 3 275 000
Contas Correntes Caucionadas 6 985 645 15 403 816
Express bill 1 443 947
Factoring 2 948 935 3 519 118
Papel comercial 400 000 600 000
28 703 107 58 392 057
73 559 692 83 687 047

Em 31 de Dezembro de 2011, o prazo de reembolso dos empréstimos é como se segue:

Total Menos de 1
ano
Entre 1 e 5
anos
Mais de 5
anos
Empréstimos Bancários 55 284 927 11 728 342 43 556 585
Descobertos Bancários 5 097 238 5 097 238
Livranças 99 000 99 000
Contas Correntes Caucionadas 7 185 645 6 985 645 200 000
Express bill 1 443 947 1 443 947
Factoring 2 948 935 2 948 935
Papel comercial 1 500 000 400 000 1 100 000
73 559 692 28 703 107 44 856 585

O Papel Comercial reflete um programa de emissão de um montante global de 2.000.000 euros iniciado em Maio de 2008 organizado por uma entidade financeira com términus em 2015.

A remuneração média dos empréstimos, incluindo outros gastos de financiamento, é a seguinte:

-6% empréstimos bancários;

-20% descobertos bancários;

-9% livranças;

-5,2% contas correntes caucionadas;

-5,5% factoring;

-4,6% papel comercial.

As garantias existentes nos vários empréstimos são:

  • Empréstimo no Millennium BCP com o valor em dívida de 21.300.000 €, tem como garantia o penhor de 433.311 ações do Millennium BCP, o penhor de 750.000 ações da Reditus Gestão;

  • Empréstimo no BES, com o valor em dívida de 5.200.000 €, tem como garantias o penhor de 104.426 da Reditus SGPS e um depósito a prazo igual a 50% do valor do empréstimo;

  • O empréstimo de 3.000.000€ é uma conta corrente grupada, que possuem uma cláusula que permite ao banco solicitar o reembolso antecipado total ou parcial, nas seguintes situações:

•Se o acionista Miguel Pais do Amaral passar a deter direta ou indiretamente uma participação no capital social da Reditus SGPS inferior a 23,4%;

•Se o acionista José António Gatta passar a deter direta ou indiretamente uma participação no capital social da Reditus SGPS inferior a 14,40%;

•Se o acionista Frederico Moreira Rato passar a deter direta ou indiretamente uma participação no capital social da Reditus SGPS inferior a 14,40%;

•Se o acionista António Maria de Mello passar a deter direta ou indiretamente uma participação no capital social da Reditus SGPS inferior a 9,0%.

  • Empréstimo no BES Investimento, com o valor em dívida de 2.062.145 €, tem como garantia a consignação da faturação de vários contratos com Clientes;

  • Empréstimo no Banco EFISA, com o valor em dívida de 4.133.333 €, tem como garantia a consignação da faturação de um contrato com Cliente;

  • Empréstimo no Montepio, com o valor em dívida de 10.024.286 €, tem como garantia a consignação da faturação de um contrato com Cliente.

22. OUTRAS CONTAS A PAGAR

Em 31 de Dezembro de 2011 e 31 de Dezembro de 2010, a rubrica de outras contas a pagar tinha a seguinte composição:

31-12-2011 31-12-2010
Não Correntes
Estado e Outros Entes Públicos 4 309
FACCE a) 3 000 000
3 000 000 4 309
Corrente
Empréstimos por obrigações
Empresas do Grupo 12 695
Outros accionistas
Adiantamentos de Clientes 149 500 149 500
Out Emp Obtidos
Fornecedores de imob. c/c
Estado e Outros Entes Públicos 9 945 446 5 185 801
Outros Credores 2 667 178 7 414 816
Dividas de aquisições:
Partblack 2 051 456
Sapi2 248 870 413 288
Caléo 601 769
Solidnetworks 129 750
Outros 2 418 308 4 348 303
12 774 819 12 750 117
15 774 819 12 754 426

a) Em Setembro de 2011 foi celebrado um acordo parassocial entre a Reditus SGPS, SA e a PME Investimentos – Sociedade de Investimento, SA, na qualidade de sociedade gestora do Fundo Autónomo de Apoio à Concentração e Consolidação de Empresas, no qual esta sociedade se comprometeu a investir 3 milhões de euros no capital da Reditus Gestão, SA. O acordo estabelece uma opção de compra para a Reditus das ações detidas pelo FACCE, a exercer em qualquer momento, a partir de 1 de Outubro de 2011 e até 31 de Dezembro de 2016, e uma opção de venda para o FACCE, a exercer a qualquer momento, entre o dia 30 de Setembro de 2016 e 31 de Dezembro de 2018. O montante de 3 milhões de euros foi considerado como um passivo.

22.1 Estado e outros entes públicos

Na rubrica de Estado e Outros Entes Públicos, as responsabilidades estão dívidas entre a divida corrente, relativa aos meses em curso e pagas nos meses seguintes e as responsabilidades que se encontram a ser liquidadas em regime prestaciona, como se segue:

31-12-2011 31-12-2010
Finanças 8 481
Segurança Social 14 147 178 720
14 147 187 201

Em 31 de Dezembro de 2011 e 31 de Dezembro de 2010, os saldos devedores e credores para com o Estado e outros entes Públicos são se segue:

31-12-2011 31-12-2010
Saldos Devedores
IRC – A Recuperar 321 593 424 926
IRC – Pagamento por Conta 340 126 242 995
Retenção imposto s/ rend. 78 314 28 005
IVA - A Recuperar 2 212 096 6 410 862
Restantes Impostos 6 305
2 958 434 7 106 788
Saldos Credores
Corrente
IRC - A Pagar 1 276 034 923 698
Retenção imposto s/ rend. 1 079 101 773 426
Retenção imposto s/ rend. - prestacional 8 481
IVA - A Pagar 3 452 208 2 469 294
IVA - A Pagar - prestacional 1 321 031
Restantes Impostos 47 704 20 865
Contribuição p/ Seg. Social 2 755 221 815 626
Contribuição p/ Seg.Social - prestacional 14 147 174 411
9 945 446 5 185 801
Não corrente
Contribuição p/ Seg.Social - prestacional 4 309
9 945 446 5 190 110

À data de 31 de Dezembro de 2011 encontravam-se em mora, contribuições e impostos, desde Setembro de 2011 no montante de 6.395.455€ - IVA 2.878.185€, IR 893.021€ e Segurança Social 2.624.249€ - tendo sido apresentados Planos Prestacionais para a totalidade da divida atrás referida, parte dos quais já deferidos. Paralelamente foi apresentado por uma participada um PEC, no montante de 5.148.852€ cuja aprovação aguardamos a muito breve prazo.

23. PASSIVOS POR LOCAÇÃO FINANCEIRA

Em 31 de Dezembro de 2011 e 31 de Dezembro de 2010, o valor dos Passivos por Locação Financeira era como segue:

31-12-2011 31-12-2010
Não Correntes
Edifícios 6 703 027 7 053 702
Equipamento Administrativo 227 533 284 183
Viaturas 509 446 453 646
Equipamento Informático 235 027 432 510
7 675 033 8 224 041
Correntes
Edifícios 367 189 530 564
Equipamento Administrativo 108 649 129 542
Viaturas 304 877 417 823
Equipamento Informático 198 700 212 611
979 415 1 290 540
8 654 448 9 514 581

Os prazos das responsabilidades com contratos de locação financeira são como se segue:

Capital em
Divida
31/12/2011
Pagamentos até 1 ano 979 415
Pagamentos entre 1 e 5 anos 3 538 287
Pagamentos a mais de 5 anos 4 136 746
8 654 448

24. FORNECEDORES

Em 31 de Dezembro de 2011 e de 2010 a rubrica de "Fornecedores" tem a seguinte composição:

31-12-2011 31-12-2010
Fornecedores, Conta Corrente 18 859 092 20 911 629
Fornecedores, titulos a pagar 174 788
Fornecedores, facturas em rec. e conf. 955 679 1 726 696
19 989 559 22 638 325

25. PROVISÕES E AJUSTAMENTOS

No exercício findo a 31 de Dezembro de 2011, os movimentos das Provisões e Ajustamentos foram como segue:

Activos não
correntes
Saldo em
31/12/2010
detidos para
venda
Alteração de
perímetro
Aumentos Abates Correcçõe
s e Transf.
Saldo em
31/12/2011
Aplicações de tesouraria a) 1 280 940 207 503 1 488 443
Clientes cobrança duvidosa (nota13) 2 549 555 797 151 ( 167 857) 3 178 849
Depreciação existências (nota14) 260 710 57 724 318 435
Outros devedores cob. duvidosa 104 971 104 971
Empresas do Grupo b) 2 461 456 2 461 456
Provisões c) 1 807 659 1 612 470 ( 449 153) 2 970 976
Aplicações financeiras 925 741 925 741
9 391 033 2 674 848 ( 617 010) 11 448 871
  • a) O ajustamento de Aplicações de Tesouraria resulta do valor de cotação dos títulos em carteira (BCP), sendo que o aumento está registado em perdas financeiras (nota 17);
  • b) Estes saldos referem-se a empresas inativas há vários anos;
  • c) O aumento do ano inclui essencialmente a constituição de provisões para fazer face a eventuais perdas decorrentes de saldos devedores não recuperáveis e de uma penhora efetuada pela Administração fiscal (ver nota 15).

26. OUTROS PASSIVOS CORRENTES

Em 31 de Dezembro de 2011 e 31 de Dezembro de 2010, a rubrica Outros Passivos Correntes tinha a seguinte composição:

31-12-2011 31-12-2010
Credores por acréscimos
Remunerações a pagar ao pessoal 5 176 224 4 412 360
Juros a liquidar 318 807 382 400
Fornecimento e Serviços Externos 686 558 545 988
Outros acréscimos 4 563 688 4 842 392
10 745 277 10 183 140
Rendimentos a reconhecer
Facturação antecipada 8 994 863 9 456 045
Projectos em curso 7 023 98 221
9 001 886 9 554 266
19 747 163 19 737 406

27. RÉDITOS DAS VENDAS E DOS SERVIÇOS PRESTADOS

Em 31 de Dezembro de 2011 e 31 de Dezembro de 2010, esta rubrica apresentava a seguinte composição:

Vendas 31-12-2011 31-12-2010
BPO
IT Outsourcing 9 877 835 20 344 023
IT Consulting 8 659 020 5 793 532
Eliminações ( 433 043) ( 581 219)
18 103 812 25 556 336
Prestações de Serviços 31-12-2011 31-12-2010
BPO 23 021 439 16 682 157
IT Outsourcing 17 264 171 32 371 494
IT Consulting 51 690 858 45 307 149
Eliminações ( 1 994 416) ( 4 349 047)
89 982 052 90 011 753

28. OUTROS RENDIMENTOS E GANHOS OPERACIONAIS

Em 31 de Dezembro de 2011 e 31 de Dezembro de 2010, esta rubrica apresentava a seguinte composição:

Outros rendimentos operacionais 31-12-2011 31-12-2010
Trabalhos para a própria empresa 304 325
Rendimentos suplementares 1 385 272 1 961 558
Subsídios à exploração 51 119 53 447
Outros rend. e ganhos operacionais 589 545 696 581
2 025 936 3 015 911

29. INVENTÁRIOS CONSUMIDOS E VENDIDOS

2010
668 646 1 290 952
( 18 184) ( 770 034)
11 026 630 17 075 431
902 647 668 646
12 579 739 18 264 995
2011

30. FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS

Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, esta rubrica apresentava a seguinte composição:

31-12-2011 31-12-2010
Honorários 7 976 486 14 571 142
Subcontratos 6 702 201 13 733 431
Trabalhos especializados 6 753 654 10 795 668
Transportes, desl.e estadias e despesas de repres. 6 178 729 6 008 687
Outros fornecimentos e serviços 4 177 040 3 445 697
Rendas e alugueres 3 505 568 3 422 947
Comunicação 1 429 341 1 501 338
Royalties 1 025 183 1 247 662
Água, electricidade e combustíveis 919 713 841 454
38 667 915 55 568 026

31. GASTOS COM PESSOAL

Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, esta rubrica apresentava a seguinte composição:

31-12-2011 31-12-2010
Remunerações do Pessoal 43 332 020 24 207 923
Encargos sobre Remunerações 7 551 835 4 510 115
Remunerações dos Órgãos Sociais 2 007 752 1 853 328
Seguro Ac. Trab. e Doenças Profi. 151 825 96 008
Outros Gastos com Pessoal 1 303 181 1 121 042
54 346 613 31 788 416

31.1 Número médio de colaboradores

Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, o número médio de trabalhadores ao serviço, por área de negócio, era como segue:

31-12-2011 31-12-2010
BPO 1 292 225
IT Outsourcing 299 293
IT Consulting 818 555
Sistemas de Engenharia e Mobilidade 10 19
Áreas de Suporte 50 52
2 469 1 144

32. AMORTIZAÇÕES E DEPRECIAÇÕES

A rubrica de "Gastos de depreciação e de amortização" nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2011 e em 31 de Dezembro de 2010 tem a seguinte composição:

31-12-2011 31-12-2010
Activos Fixos Tangíveis
Edificios e Outras Construcoes 238 056 213 018
Equipamento Basico 502 886 747 102
Equipamento de Transporte 483 164 463 222
Equipamento Administrativo 246 942 251 975
Outros Activos Fixos Tangíveis 200 361 157 219
1 671 409 1 832 536
Outros Activos Fixos Intangíveis
Projectos de desenvolvimento 927 238 1 225 818
Propriedade industrial 890 210 135 177
Outros activos intangíveis 1 209 766 962 046
3 027 214 2 323 041
4 698 623 4 155 577

33. OUTROS GASTOS E PERDAS OPERACIONAIS

Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, esta rubrica apresentava a seguinte composição:

31-12-2011 31-12-2010
Impostos e Taxas 521 585 138 264
Correcções exercícios anteriores 821 420 934 224
Outros 344 680 304 450
1 687 685 1 376 938

34. RESULTADOS FINANCEIROS

Os resultados financeiros no exercício findo em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, tinham a seguinte composição:

31-12-2011 31-12-2010
Gastos e Perdas Financeiras
Juros suportados
empréstimos 4.068.675 2.554.449
contratos de locação 327.397 312.826
factoring 142.583 66.300
mora e compensatórios 238.604 234.051
outros 2.711 28.300
4.779.970 3.195.926
Serviços bancários 779.926 676.827
Diferenças de câmbio desfavoráveis 452.201 82.358
Outros gastos financeiros 1.241.482 883 234
7.253.579 4.838.345
Proveitos e Ganhos Financeiros
Juros obtidos 14.912 25 083
Diferenças de câmbio favoráveis 123.161 40 138
Outros proveitos financeiros 38.121 90 805
176.194 156.026
Resultado Financeiro ( 7 077 385) ( 4 682 319)

35. IMPOSTOS SOBRE O RENDIMENTO

Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, esta rubrica apresentava a seguinte composição:

31-12-2011 31-12-2010
Imposto corrente 2 081 533 2 796 558
Imposto diferido ( 4 123 032) ( 2 162 387)
( 2 041 499) 634 171

35.1 Reconciliação da Taxa Efetiva de Impostos

Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, a taxa média efetiva de imposto difere da taxa nominal devido ao seguinte:

31-12-2011 31-12-2010
Resultados Antes de Impostos ( 15 515 670) 1 817 849
Impostos à taxa de 25% ( 3 878 918) 454 462
Amortizações e provisões não aceites para efeitos fiscais 376 030 7 965
Multas, coimas, juros compensatórios 21 808 44 052
Correcções relativas ao ano anterior 169 348 245 164
(Excesso) / Insuf. estimativa imposto 129 721 ( 826 287)
Tributação Autónoma 1 014 195 145 878
Outros 126 315 562 936
Imposto sobre o Rendimento do Exercício ( 2 041 499) 634 171
Taxa média efectiva de imposto 13,2% 34,9%

36. OPERAÇÕES DESCONTINUADAS

Os resultados das operações descontinuadas evidenciadas na demonstração dos resultados e os seus fluxos de caixa têm a seguinte composição:

31-12-2011 31-12-2010
RÉDITOS OPERACIONAIS:
Vendas 2.610.579 3.232.220
Prestações de serviços 895.407 1.180.414
Outros rendimentos operacionais 1.376 362.524
Total de réditos operacionais 3.507.362 4.775.158
GASTOS OPERACIONAIS:
Inventários consumidos e vendidos (1.955.826) (2.559.965)
Fornecimentos e serviços externos (926.601) (1.385.321)
Gastos com pessoal (1.157.913) (1.492.608)
Gastos de depreciação e amortização (114.609) (140.629)
Provisões e perdas de imparidade (43.683) (169.145)
Outros gastos e perdas operacionais (47.263) (191.611)
Total de gastos operacionais (4.245.895) (5.939.280)
Resultados operacionais (738.533) (1.164.122)
Resultados Financeiros:
Gastos financeiros, líquidos (25.723) (208.189)
Resultados antes de impostos (764.256) (1.372.311)
Impostos sobre o rendimento 155.825 209.436
Resultados das operações (608.431) (1.162.875)

CASH FLOW

31-12-2011 31-12-2010
FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES OPERACIONAIS:
Recebimentos de clientes 447.164 4.149.855
Pagamentos a fornecedores (454.655) (2.744.204)
Pagamentos ao pessoal (193.121) (1.599.042)
Caixa gerada pelas operações (200.612) (193.390)
Pagamento / recebimento do imposto sobre o rendimento (2.060) (55.327)
Outros recebimentos / pagamentos (148.367) (109.412)
Fluxos das actividades operacionais [1] (351.039) (358.129)
FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO:
Pagamentos respeitantes a:
Activos fixos tangíveis (3.060) -
Activos intangíveis - (35.684)
Investimentos financeiros - -
Outros activos (591) (2.032.728)
Recebimentos provenientes de: -
-
Activos fixos tangíveis - -
Activos intangíveis - 36.158
Investimentos financeiros - -
Outros activos 15.209 3.000
Subsídios ao investimento - -
Juros e rendimentos similares 77 157
Dividendos - -
Fluxos das actividades de investimento [2] 11.635 (2.029.096)
-
FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO: -
Recebimentos provenientes de:
Financiamentos obtidos
290.297 -
342.871
Realizações de capital e de outros instrumentos de capital próprio - 2.000.000
Cobertura de prejuízos - -
Doações - -
Outras operações de financiamento - -
Pagamentos respeitantes a:
Financiamentos obtidos (14.000) (228.337)
Juros e gastos similares (5.084) (138.088)
Dividendos - -
Reduções de capital e de outros instrumentos de capital próprio - -
Outras operações de financiamento (57.927) (80.810)
Fluxos das actividades de financiamento [3] 213.286 1.895.636
Variação de caixa e seus equivalentes [4]=[1]+[2]+[3] (126.118) -
(491.589)
- -
Efeito das diferenças de câmbio - -
- -
Caixa e seus equivalentes no início do período 391.290 575.706
Empresas Alienadas (307.173)
84.117 575.706
- -
Caixa e seus equivalentes no fim do período 265.172 84.117

Anexo às Demonstrações Condensadas Consolidadas de Fluxos de Caixa

2011 2010
Disponibilidades constantes do balanço 265 172 725.532
Descobertos bancários (641.415)
Caixa e seus equivalentes 265 172 84 117

37. RESULTADO LÍQUIDO POR ACÇÃO

31-12-2011 31-12-2010
Resultados:
Resultado atribuível a accionistas maioritários para efeito de cálculo
do resultado líquido por acção (resultado líquido do exercício)
(13.940.842) 268.607
Resultado das operações descontinuadas para efeito de cálculo
dos resultados por acção de operações descontinuadas
608.431 1.162.875
Resultado para efeitos de cálculo dos resultados por acção de
operações em continuação
(13.332.411) 1.431.482
Número de acções:
Número médio ponderado de acções para efeito de cálculo
dos resultado líquido por acção básico e diluído
12.286.706 8.742.486
Resultado por acção das operações em continuação:
Básico
Diluído
(1,0851)
(1,0851)
0,1637
0,1637
Resultado por acção das operações descontinuadas:
Básico
Diluído
(0,0495)
(0,0495)
(0,1330)
(0,1330)
Resultado por acção:
Básico
Diluído
(1,1346)
(1,1346)
0,0307
0,0307

38. COMPROMISSOS

À data de 31/12/2011, os compromissos financeiros das empresas do Grupo Reditus que não figuram no balanço referentes a garantias bancárias são como se segue:

Valor
(Euros)
À ordem de Origem
180 115 IGFSS Garantia de pagamento de processos executivos
3 864 727 DGCI Garantia de pagamento de processos executivos
776 615 Diversos Clientes Bom cumprimento das obrigações contratuais
100 159 Diversos Fornecedores Bom cumprimento das obrigações contratuais

39. CONTINGÊNCIAS

Existem várias situações suscitadas pela Administração Fiscal, no âmbito de inspeções realizadas, que estão a ser contestadas pela Empresa junto da Administração Fiscal, sob a forma de recursos hierárquicos ou reclamações, ainda pendentes de decisão. O montante total de impostos reclamados pela Administração Fiscal é de 3.426.503€, embora seja entendimento da Administração da Reditus que a possibilidade de se vir a concretizar é remota.

Em exercícios anteriores foram realizadas inspeções fiscais por parte da Administração Fiscal a empresas do Grupo. Indicam-se seguidamente as situações referentes a cada empresa:

  • Reditus SGPS: A Empresa foi notificada para proceder a correções em sede de IRC, com referência aos anos de 2004 a 2007. A Empresa entregou e aguarda resposta aos recursos hierárquicos que apresentou relativamente às liquidações referentes a 2004 e 2005 e às reclamações que apresentou relativamente às liquidações dos restantes exercícios. Em relação as liquidações de IVA de 2009, foi igualmente apresentada reclamação.

  • Entre Reditus: Foram realizadas inspeções fiscais em sede de IRC e IVA relativamente aos anos de 1997 e 1998. A Empresa entendeu que as regularizações não eram corretas e deduziu reclamações e recursos hierárquicos contra as liquidações efetuadas pela Administração Fiscal. Os recursos hierárquicos foram indeferidos pelas Finanças, tendo a empresa deduzido reclamações para o Tribunal Tributário de Lisboa, invocando a prescrição das dívidas em causa. Estas reclamações foram indeferidas e a empresa recorreu para o Tribunal Central Administrativo, estando a aguardar os resultados destes recursos. Na pendência da decisão dos Tribunais, o que deveria ocasionar a suspensão dos processos de cobrança, as Finanças efetuaram penhoras para obter o pagamento dos valores envolvidos, os quais terão que ser devolvidos caso os recursos venham a ser julgados procedentes, conforme a Empresa espera que aconteça.

  • Redware: A Empresa foi notificada para proceder a correções em sede de IVA, com referência ao ano de 2004 e 2005. A Empresa entendeu que as correções não estavam corretas, tendo apresentado reclamações e recursos hierárquicos relativamente às liquidações efetuadas pela Administração Fiscal. Os recursos hierárquicos foram indeferidos, estando a Empresa a preparar as impugnações judiciais que decidiu apresentar.

  • Reditus Gestão: A Empresa foi notificada para proceder a correções em sede de IVA, com referência ao ano de 2008 e 2009. A Empresa entendeu que as correções não estavam corretas, tendo apresentado reclamações relativamente às liquidações efetuadas pela Administração Fiscal.

  • Tora: Foi apresentada impugnação para o Tribunal Tributário de Lisboa, contestando o ato de a Administração Fiscal ter negado o direito a dedução do IVA referente ao negócio Totta/Reditus/Millenium.

40. PARTES RELACIONADAS

Os saldos em 31 de Dezembro de 2011 e 31 de Dezembro de 2010 e as transações efetuadas com empresas relacionadas excluídas da consolidação, nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, são os seguintes:

SALDOS

31.12.2011
Clientes Outras contas
a receber
Outras contas
a pagar
Fornecedores
António M. de Mello, Sociedade Gestora de Participações Sociais, S.A 9.200
Canes Venatici 17.708 - - 1.013
Lanifos - Soc Financiamento, Lda 13.276 - - -
Leya, SA 374.334 - - 3.575
Inventum – Serviços de Consultoria e Gestão Financeira, Unipessoal, Lda. - - - 86.100
Companhia das Quintas Vinhos, SA - - - 25.636
D. Quixote - - - 337
TEXTO Editores, Lda - - - 5.582
405.318 - - 131.442
31.12.2010
Outras contas Outras contas
Clientes a receber a pagar Fornecedores
Canes Venatici 2.123 - - 4.524
Courical Holding BV - - 2.051.456 -
GTBC - Global Technologie & Business Consulting - - - 161.117
Lanifos - Soc Financiamento, Lda - - - -
Leya, SA 233.846 - - -
Companhia das Quintas Vinhos, SA - - 12.714
Portuvinus - Wine & Spirits, SA - - - 73
D. Quixote - - - 337
TEXTO Editores, Lda - - - 5.668
235.969 - 2.051.456 184.432

TRANSACÇÕES:

31.12.2011
Vendas Prestações
de serviços
Fornecimentos e
serviços externos
Custos
financeiros
ALFACOMPETIÇÃO – Automóveis e Cavalos de Competição, SA 400.000
António M. de Mello, Sociedade Gestora de Participações Sociais, S.A 40.000
Inventum – Serviços de Consultoria e Gestão Financeira, Unipessoal, Lda. 86.100
Courical Holding BV 250.000
Canes Venatici 15.585 8.000
Companhia das Quintas Vinhos, SA 25.636
Portuvinus - Wine & Spirits, S.A. 65.374
Lanifos - Soc Financiamento, Lda 10.794 20.000 - -
Leya, SA 186.803 459.201 2.906 -
GTBC - Global Technologie & Business Consulting 1.145.762 5.001
197.596 494.786 2.023.778 5.001
31.12.2010
Vendas Fornecimentos e
serviços externos
Custos
financeiros
GTBC - Global Technologie & Business Consulting - 1.974.749 26.284
Canes Venatici 116 27.510 -
ELAO, SGPS, SA 300 - -
D. Quixote 308 -
Companhia das Quintas Vinhos, SA 12.714 -
PARTROUGE - SGPS S.A 1.823 - -
Portuvinus - Wine & Spirits, S.A. 73 -
OFICINA DO LIVRO - 21 -
Lanifos - Soc Financiamento, Lda 13.990 - -
TEXTO Editores, Lda - 5.363 -
Pessoa, Pinto & Costa, Lda 54 - -
Leya, SA 403.877 - -
Tora - Soc. Imobiliária, SA 3.808.688 -
420.160 5.829.426 26.284

No exercício findo a 31 de Dezembro de 2011 não foi paga nenhuma componente variável de remuneração da Administração, nem a título de cessão de mandato. A componente fixa foi a seguinte:

Executivos 329.952
Francisco Santana Ramos 70.000
Carlos Romão 36.500
Não Executivos 430.035
Miguel Pais do Amaral 30.000
José António Gatta 30.000
Fernando Fonseca Santos 30.000
Frederico Moreira Rato 109.998
Miguel Ferreira 100.787
António Nogueira Leite 29.250
António Maria de Mello 70.000
José Manuel Silva Lemos 30.000

As remunerações totais do pessoal chave do Grupo foram no montante de 1.247.765€ em 2011 (1.853.328€ em 2010).

41. LOCAÇÕES OPERACIONAIS

Em 31 de Dezembro de 2011 e 31 de Dezembro de 2010, esta rubrica tem a seguinte composição: Em 31 de Dezembro de 2011, os pagamentos mínimos não canceláveis das locações é como se segue:

Responsabilidades assumidas: 31-12-2011 31-12-2010
até 1 ano 2.035.137 1.774.123
entre 1 e 5 anos 3.672.821 4.496.298
mais de 5 anos - 1.013.390
5.707.958 7.283.811

Não existem rendas contingentes.

42. REMUNERAÇÕES ATRIBUÍDAS AOS AUDITORES

A remuneração total auferida pelo auditor e a outras entidades pertencentes à mesma rede pelos seus serviços às empresas do Grupo Reditus ascendeu a 31 de Dezembro de 2011 a 156.287 euros, os quais se subdividem de acordo com o indicado abaixo:

31-12-2011 31-12-2010
Serviços de revisão legal de contas
BDO & Associados, SROC 50 000 60.000
Auren Auditores & Associados, SROC 33 405 40.000
Carvalheda, Plácido & Associados, SROC 13 692 24.700
Gomes Marques e Carlos Alexandre & Associada, SROC 6 330 4.920
UHY & Associados, SROC, Lda 5.040
103 427 134.660
Outros Serviços que não o de revisão legal de contas
Auren Auditores & Associados, SROC 52.860 58.550
52.860 58.550
156 287 193.210

43. EVENTOS SUBSEQUENTES À DATA DO BALANÇO

Em Janeiro de 2012, a Reditus procedeu a uma racionalização e reestruturação societária que implicou a fusão por incorporação das sociedades Reditus II – Telecomunicações, SA (atua com as marcas Solutions Factory e Skills & Solutions), Redware - Sistemas de Informação, SA e Redware - Centros de Serviços, SA. na Tecnidata SI- Serviços e Equipamentos de Informática, S.A. No âmbito desta operação, a Tecnidata SI - Serviços e Equipamentos de Informática, SA, alterou a sua denominação para Reditus Business Solutions, SA.

Esta reestruturação societária teve por objetivo simplificar a estrutura organizacional, reduzir custos, estandardizar a gestão dos negócios das empresas envolvidas e aumentar a eficiência operacional. A administração pretende com esta iniciativa reforçar a solidez e sustentabilidade da empresa, aumentar a capacidade de resposta da empresa aos desafios do mercado com benefícios diretos sobre todos os intervenientes colaboradores, parceiros, fornecedores.

Foi apresentado por uma participada um PEC cuja aprovação aguardamos a muito breve prazo.

PARTE III - ANEXO AO RELATÓRIO CONSOLIDADO DE GESTÃO

I. INFORMAÇÃO SOBRE A TITULARIDADE DAS ACÇÕES E OBRIGAÇÕES DOS MEMBROS DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO E DO CONSELHO FISCAL E, BEM ASSIM, DE TODAS AS SUAS AQUISIÇÕES, ONERAÇÕES OU CESSAÇÕES DE TITULARIEDADE DE ACÇÕES E DE OBRIGAÇÕES DA SOCIEDADE E DE SOCIEDADES COM AS QUAIS AQUELA ESTEJA EM RELAÇÃO DE DOMINIO OU DE GRUPO

(Informação devida nos termos do artigo 447º do código das Sociedades Comerciais)

As comunicações recebidas pela Sociedade nos termos deste artigo foram as seguintes:

a) Membros do Conselho de Administração

Membros do Conselho de Administração Posição em
31/12/10
Acréscimos
no exercício
Decréscimos
no exercício
Posição em
31/12/11
Miguel Maria de Sá Pais do Amaral
Frederico José Appleton Moreira Rato 202.911 27.200 230.111
José António da Costa Limão Gatta
Fernando Manuel Malheiro da Fonseca Santos 702.135 80.000 782.135
Rui Miguel de Freitas e Lamego Ferreira
Francisco José Martins Santana Ramos
António Maria de Mello Silva Cesar e Menezes
José Manuel Marques da Silva Lemos
Carlos Alberto de Lis Santos Romão
Carlos Duarte Oliveira

Em 31 de Dezembro de 2011, os membros do Conselho de Administração não detinham quaisquer obrigações da Reditus SGPS, não tendo realizado transações com obrigações da Reditus SGPS.

Durante o exercício de 2011, as transações de títulos representativos do capital social da Reditus SGPS, SA efetuadas por membros do Conselho de Administração foram como se segue nos quadros abaixo:

Dirigente Data Operação Quant. Preço Unit.
Frederico Moreira Rato
Saldo Inicial 31-12-2010 202.911
09-02-2011 Compra 200 6,35 €
09-02-2011 Compra 1.000 6,06 €
09-02-2011 Compra 1.000 6,07 €
29-03-2011 Compra 25.000 5,00 €
Saldo Final 31-12-2011 230.111
Fernando Fonseca Santos
Saldo Inicial 31-12-2010 702.135
29-03-2011 Compra 80.000 5,00 €
Saldo Final 31-12-2011 782.135

Em 31 de Dezembro de 2011, a Courical Holding, BV., sociedade na qual Eng. Miguel Pais do Amaral, Presidente do Conselho de Administração da Reditus SGPS, S.A., é acionista, detinha diretamente 2.399.754 ações da Reditus SGPS, SA, correspondentes a 16,39% do capital da Sociedade e a dos 16,60% direitos de voto.

Em 31 de Dezembro de 2011, a Quifel Holdings SGPS, S.A., sociedade na qual Eng. Miguel Pais do Amaral, Presidente do Conselho de Administração da Reditus SGPS, S.A., é acionista detinha diretamente 1.181.063 ações da Reditus SGPS, SA, correspondentes a 8,07% do capital da Sociedade e a dos 8,17% direitos de voto.

É de referir que a sociedade Partrouge SGPS, S.A., foi incorporada na sociedade Quifel Holdings SGPS, S.A., (que já era detentora da totalidade do seu capital social), em resultado do processo de fusão concluído em 28 de Dezembro de 2011, Esta fusão teve como consequência a transferência de toda a atividade e dos elementos patrimoniais, ativos e passivos, da Partrouge SGPS S.A. para a Quifel Holdings SGPS, S.A., nomeadamente a participação no capital da Reditus SGPS, S.A.

Em 31 de Dezembro de 2011, a ELAO SGPS, sociedade na qual Eng. José António Gatta, membro do Conselho de Administração da Reditus SGPS, S.A., é acionista e exerce cargo de Presidente do Conselho de Administração, detinha 1.480.000 ações da Reditus SGPS, correspondentes a 10,11% do capital social e a 10,24%dos direitos de voto da Reditus.

Em 31 de Dezembro de 2011, a SACOP - Sociedade Agrícola do Casal do Outeiro do Polima, S.A., sociedade na qual Dr. Frederico Moreira Rato, membro do Conselho de Administração da Reditus SGPS, S.A., é administrador, detinha indiretamente 1.909.380 ações, correspondentes a 13,04% do capital social e a 13,21% dos direitos de voto da Reditus.

Em 31 de Dezembro de 2011, a Canes Venatici - Investimentos SGPS, sociedade na qual Eng. António Maria de Mello, membro do Conselho de Administração da Reditus SGPS, é acionista, detinha indiretamente 937.331 ações da Reditus SGPS, SA, correspondentes a 6,40% do capital da Sociedade e a 6,48% direitos de voto.

Em 31 de Dezembro de 2011, a Inventum SGPS, sociedade na qual Dr. Rui Miguel Ferreira, membro do Conselho de Administração da Reditus SGPS, S.A., é acionista e gerente, detinha 706.867 ações da Reditus SGPS, correspondentes a 4,83% do capital social e a 4,89% dos direitos de voto da Reditus.

b) Conselho Fiscal

Os membros do Conselho Fiscal, composto pelo Dr. Rui António Gomes Nascimento Barreira, Eng. Alfredo Francisco Aranha Salema Reis, Dr. José Maria Franco O'Neill e Dr. Pedro Xavier de Barros Serra Marques Guedes não detinham quaisquer ações ou obrigações, em 31 de Dezembro de 2011, não tendo realizado transações com quaisquer títulos da Reditus SGPS, SA.

II. ACCÕES PRÓPRIAS

Em 31 de Dezembro de 2010, a Reditus SGPS detinha em carteira 186.150 ações próprias, representativas de 1,805% do capital social.

Durante o exercício de 2011, as operações com ações próprias foram as seguintes:

  • Aquisição de 3.174 ações próprias ao preço médio de 5,963 euros em resultado da execução do contrato de liquidez que se extingui no final de Maio de 2011
  • Alienação de 9.525 ações, fora do mercado regulamentado, pelo preço unitário de 4,880, ao abrigo do contrato de aquisição de 60% da Solidnetwork
  • Aquisição de 928 ações no mercado regulamentado pelo preço médio de 3,927

Em 31 de Dezembro de 2011, a Reditus SGPS detinha em carteira 180.727 ações próprias, representativas de 1,235% do capital social.

III. INFORMAÇÃO DEVIDA NOS TERMOS DO ART. 448º, Nº 4 DO CSC

A lista de acionistas que na data do encerramento do exercício de 2011 e segundo os registos da Sociedade e as informações prestadas, são titulares de, pelo menos, um décimo, um terço ou metade do capital e dos acionistas que deixaram de ser titulares das referidas frações de capital.

Banco Comercial Português, S.A.

Detinha diretamente 3.031.431 ações da Reditus SGPS, SA, correspondentes a 20,71% do capital da Sociedade e a dos 20,97% direitos de voto 3.031.431.

Courical Holding, BV.

Detinha diretamente 2.399.754 ações da Reditus SGPS, SA, correspondentes a 16,39% % do capital da Sociedade e a dos 16,60% % direitos de voto.

SACOP - Sociedade Agrícola do Casal do Outeiro do Polima, S.A

Detinha indiretamente 1.909.380 ações da Reditus SGPS, SA., correspondentes a 13,04% do capital da Sociedade e a 13,21% dos direitos de voto.

ELAO - SGPS

Detinha indiretamente 1.480.000 ações da Reditus SGPS, SA., correspondentes a 10,11% do capital da Sociedade e a 10,24% dos direitos de voto.

IV. INFORMAÇÃO DEVIDA NOS TERMOS DO ART. 397º, Nº 4 DO CSC

Não foram solicitadas e, por isso, não foram concedidas autorizações nos termos previstos no nº 2 do artigo 397º do Código das Sociedades Comerciais.

V. LISTA DOS TITULARES DE PARTICIPAÇÕES QUALIFICADAS A 31 DE DEZEMBRO DE 2011 CALCULADAS NOS TERMOS DE ARTIGO 20º DO CÓDIGO DOS VALORES MOBILIÁRIOS, E TAMBÉM, PARA EFEITOS DO ARTIGO 448º DO CÓGIGO DAS SOCIEDADES COMERCIAIS

Titular Nº de Acções % Capital Social % Direitos de
Voto
Miguel Pais do Amaral
Directamente 0 0,00% 0,00%
Através da Courical Holding BV 2.399.754 16,39% 16,60%
Através da Partrouge SGPS 1.184.933 8,09% 8,20%
Total imputável 3.584.687 24,49% 24,79%
Banco Comercial Português, S.A.
Directamente 3.031.431 20,71% 20,97%
Total imputável 3.031.431 20,71% 20,97%
José António da Costa Limão Gatta
Directamente 0 0,00% 0,00%
Através da ELAO SGPS, SA 1.480.000 10,11% 10,24%
Total imputável 1.480.000 10,11% 10,24%
SACOP - Soc. Agrícola do Casal do Outeiro do Polima, S.A.
Directamente 289.145 1,98% 2,00%
Através da Lisorta, Lda 1.210.124 8,27% 8,37%
Pessoa Pinto & Costa, Lda 180.000 1,23% 1,24%
Através de Frederico Moreira Rato 230.111 1,57% 1,59%
Total imputável 1.909.380 13,04% 13,21%
António Maria de Mello
Directamente 0 0,00% 0,00%
Através da António M. de Mello, SGPS 738.498 5,04% 5,11%
Através da Canes Venatici - Investimentos SGPS 198.833 1,36% 1,38%
Total imputável 937.331 6,40% 6,48%
Fernando Manuel Malheiro da Fonseca Santos
Directamente 782.135 5,34% 5,41%
Total imputável 782.135 5,34% 5,41%
Rui Miguel de Freitas e Lamego Ferreira
Directamente 0 0,00% 0,00%
Através da Inventum SGPS, S.A 706.867 4,83% 4,89%
Total imputável 706.867 4,83% 4,89%

VII. INFORMAÇÃO DEVIDA NOS TERMOS DO ART. 245º-A, Nº 1 DO CVM

a) Estrutura de capital, incluindo indicação das acções não admitidas à negociação, diferentes categorias de acções, direitos e deveres inerentes às mesmas e percentagem de capital que cada categoria representa.

Em 31 de Dezembro de 2011, o capital social da Reditus, SGPS, SA era de 73.193.455 euros integralmente subscrito e realizado em dinheiro, representado por 14.638.691 acções, com o valor nominal de 5 euros cada.

As acções são todas ordinárias, tituladas e ao portador, embora seja permitida estatutariamente a sua conversão em escriturais e nominativas. Todos os direitos e deveres inerentes a todas as acções são iguais. As acções encontram-se todas admitidas à negociação.

b) Eventuais restrições à transmissibilidade das acções, tais como cláusulas de consentimento para a alienação, ou limitações à titularidade de acções.

O contrato de sociedade não prevê qualquer restrição à transmissibilidade ou titularidade das acções.

c) Participações qualificadas no capital social da sociedade.

Informação disponibilizada no ponto V do presente anexo.

d) Identificação de acionistas titulares de direitos especiais e descrição desses direitos.

Não há na Reditus nenhum acionista ou categoria de acionistas que sejam titulares de direitos especiais.

e) Mecanismos de controlo previstos num eventual sistema de participação dos trabalhadores no capital na medida em que os direitos de voto não sejam exercidos diretamente por estes.

Não está previsto qualquer mecanismo de controlo.

f) Eventuais restrições em matéria de direito de voto, tais como limitações ao exercício do voto dependente da titularidade de um número ou percentagem de ações, prazos impostos para o exercício do direito de voto ou sistemas de desta que de direitos de conteúdo patrimonial.

Informação disponibilizada no Relatório sobre o Governo da Sociedade no capítulo I nas alíneas I.6 a I.11.

g) Acordos parassociais que sejam do conhecimento da sociedade e possam conduzir a restrições em matéria de transmissão de valores mobiliários ou de direitos de voto.

A sociedade desconhece a existência de qualquer acordo parassocial.

h) Regras aplicáveis à nomeação e substituição dos membros do órgão de administração e à alteração dos estatutos da sociedade.

Os estatutos da Reditus não prevêem quaisquer regras especiais relativas à nomeação e substituição dos membros do órgão de administração ou à alteração dos seus estatutos. Tais matéria estão, pois, apenas sujeitas ao regime legal geral.

i) Poderes do órgão de administração, nomeadamente no que respeita a deliberações de aumento do capital.

Informação disponibilizada no Relatório sobre o Governo da Sociedade no capítulo II na alínea II.5.

j) Acordos significativos de que a sociedade seja parte e que entrem em vigor, sejam alterados ou cessem em caso de mudança de controlo da sociedade na sequência de uma oferta pública de aquisição, bem como os efeitos respectivos, salvo se, pela sua natureza, a divulgação dos mesmos for seriamente prejudicial para a sociedade, excepto se a sociedade for especificamente obrigada a divulgar essas informações por força de outros imperativos legais.

Não existem acordos de qualquer natureza que produzam efeitos em caso de mudança de controlo da sociedade na sequência de uma oferta pública de aquisição.

PARTE IV - RELATÓRIO SOBRE O GOVERNO DA SOCIEDADE

Capítulo 0 - Declaração de Cumprimento

0.1 Indicação do local onde se encontram disponíveis ao público os textos dos códigos de governo das sociedades aos quais o emitente se encontre sujeito e, se for o caso, aqueles a que tenha voluntariamente escolhido sujeitar.

Os textos dos códigos de governo da sociedade encontram-se disponíveis no sítio da sociedade e foram igualmente tornados públicos através do sítio da CMVM.

0.2 - Indicação discriminada das recomendações contidas no Código de Governo das Sociedades da CMVM adotadas e não adotadas.

Nos termos do Regulamento da CMVM n.º 1/2010, indicam-se, discriminadamente, no presente Capítulo, as recomendações da CMVM sobre o Governo das Sociedades Cotadas adotadas e não adotadas. Entendese, para este efeito, como não adotadas as recomendações que não sejam seguidas na íntegra.

Recomendações CMVM Medidas Implementadas Cumprimento
I. ASSEMBLEIA GERAL
I.1 MESA DA ASSEMBLEIA GERAL
I.1.1 O Presidente da Mesa da Assembleia Geral O Presidente da Mesa da Assembleia Geral Adotada
deve dispor de recursos humanos e logísticos de dispõe dos recursos humanos e logísticos de
apoio que sejam adequados às suas necessidades, apoio adequados às suas necessidades,
considerada a situação económica da sociedade. considerada a situação económica da
Sociedade. (Capítulo I.3)
I.1.2 A remuneração do Presidente da Mesa da O Presidente da Mesa da Assembleia Geral Adotada
Assembleia Geral deve ser divulgada no relatório não aufere qualquer remuneração pelo
anual sobre o governo da sociedade. exercício das suas funções. (Capítulo I.3)
I.2 PARTICIPAÇÃO NA ASSEMBLEIA
I.2.1 A antecedência imposta para a receção, pela Com a entrada em vigor do artigo 23.º-C do Não aplicável
mesa, das declarações de depósito ou bloqueio das Cód.VM, o bloqueio das ações para assistir e
ações para a participação em assembleia-geral não exercer o direito de voto em assembleia
deve ser superior a cinco dias úteis. geral deixou de ser exigível. Têm direito a
participar e votar em assembleia-geral os
acionistas que, na data de registo,

correspondente às 00.00 horas (GMT) do quinto dia de negociação anterior ao da realização daquela assembleia, for titular de ações que lhe confiram pelo menos um direito de voto. Para esse efeito os acionistas deverão declarar, por escrito, a intenção de participar na assembleia-geral, ao Presidente da Mesa da Assembleia Geral e ao intermediário financeiro onde a conta de registo individualizado esteja aberta, o mais tardar, até ao dia anterior ao quinto

Adotada

Adotada

dia de negociação anterior ao da realização
daquela assembleia. (Capítulo I.4)
I.2.2 Em caso de suspensão da reunião da
Assembleia Geral, a sociedade não deve obrigar ao
bloqueio durante todo o período que medeia até
que a sessão seja retomada, devendo bastar-se com
a antecedência exigida na primeira sessão.
Com a entrada em vigor do artigo 23.º-C no
Cód.VM, o bloqueio das ações para assistir e
exercer o direito de voto em Assembleia
Geral, em primeira ou segunda sessão (ou
outra), deixou de ser exigível (vide o
parágrafo anterior) (Capítulo I.5)
Não aplicável
I.3 VOTO E EXERCÍCIO DO DIREITO DE VOTO
I.3.1 As sociedades não devem prever qualquer De acordo com o disposto no artigo 10.º dos Adotada
restrição estatutária ao voto por correspondência e, Estatutos, os acionistas da Reditus com
quando admissível, ao voto por correspondência direito o voto poderão exercê-lo por

I.3.2 O prazo estatutário de antecedência para a receção da declaração de voto emitida por correspondência não deve ser superior a 3 dias úteis.

eletrónica.

I.3.3 As sociedades devem assegurar a proporcionalidade entre os direitos de voto e a participação acionista, preferencialmente através de previsão estatutária que faça corresponder um voto a cada ação

A carta contendo a declaração de voto deverá ser recebida pela sociedade até ao terceiro dia útil anterior à data da Assembleia Geral. (Capítulo I.10) Os estatutos da Reditus preveem 1 voto para cada ação. (Capítulo I.6)

correspondência, nos termos e condições expressos na convocatória para a Assembleia Geral. Nos termos do mesmo artigo, os acionistas da Reditus com direito

correspondência eletrónica, desde que seja verificada pelo Presidente da Mesa, previamente à convocação relevante, a existência de meios que garantam a segurança e fiabilidade no voto por esta

a voto poderão exercê-lo por

forma emitido. (Capítulo I.8)

I.4 QUÓRUM E DELIBERAÇÕES I.4.1 As sociedades não devem fixar um quórum deliberativo superior ao previsto por lei. Não existem quaisquer regras estatuárias sobre quórum deliberativo, regendo-se a Assembleia Geral de acordo com as regras previstas no Código das Sociedades Comerciais. (Capítulo I.7) Adotada

I.5 ACTAS E INFORMAÇÃO SOBRE DELIBERAÇÕES ADOPTADAS

I.5.1 Extratos das atas das reuniões da Assembleia Geral, ou documentos de conteúdo equivalente, devem ser disponibilizados aos acionistas no sítio Internet da sociedade no prazo de 5 dias após a realização da assembleia-geral, ainda que não constituam informação privilegiada. A informação divulgada deve abranger as

Esta recomendação corresponde à prática corrente da Reditus. (Capítulo I.16) Adotada

deliberações tomadas, o capital representado e os resultados das votações. Estas informações devem ser conservadas no sítio da Internet da sociedade durante, pelo menos, nos 3 anos.

I.6 MEDIDAS RELATIVAS AO CONTROLO DAS SOCIEDADES

I.6.1 As medidas que sejam adotadas com vista a impedir o êxito de ofertas públicas de aquisição devem respeitar os interesses da sociedade e dos seus acionistas. Os estatutos das sociedades que, respeitando esse princípio, prevejam a limitação do número de votos que podem ser detidos ou exercidos por um único acionista, de forma individual ou em concertação com outros acionistas, devem prever igualmente que, pelo menos de cinco em cinco anos, será sujeita a deliberação pela assembleia-geral a alteração ou a manutenção dessa disposição estatutária – sem requisitos de quórum agravado relativamente ao legal – e que, nessa deliberação, se contam todos os votos emitidos sem que aquela limitação funcione.

I.6.2 Não devem ser adotadas medidas defensivas que tenham por efeito provocar automaticamente uma erosão grave no património da sociedade em caso de transição de controlo ou de mudança da composição do órgão de administração, prejudicando dessa forma a livre transmissibilidade das ações e a livre apreciação pelos acionistas do desempenho dos titulares do órgão de administração.

Não foram tomadas medidas pela Reditus com vista a impedir o êxito de ofertas públicas de aquisição. Não há disposição estatutária que limite o número de votos que podem ser detidos ou exercidos por um único acionista, de forma individual ou em concertação com outros acionistas. (Capítulo I.13)

A Reditus não adotou medidas defensivas que tenham por efeito provocar automaticamente uma erosão grave no património da sociedade em caso de transição de controlo ou de mudança de composição do órgão de administração. (Capítulo I.20)

Adotada

Adotada

II. ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E FISCALIZAÇÃO

II.1. TEMAS GERAIS II.1.1. ESTRUTURA E COMPETÊNCIA II.1.1.1 O órgão de administração deve avaliar no seu relatório de governo o modelo adotado, identificando eventuais constrangimentos ao seu funcionamento e propondo medidas de atuação que, no seu juízo, sejam idóneas para os superar. O Conselho de Administração da Reditus analisa e acompanha os desenvolvimentos relacionados com o modelo de governo da sociedade, no sentido de, se necessário e/ou quando oportuno, proporem alterações ao modelo adotado. Até a data, o modelo existente foi considerado apropriado à estrutura da Reditus, não tendo sido reconhecido qualquer constrangimento ao seu funcionamento. (Capítulo II.1) Adotada II.1.1.2 As sociedades devem criar sistemas internos de controlo e gestão de riscos em salvaguarda do O Conselho de Administração da Reditus tem atribuído crescente importância ao desenvolvimento e aperfeiçoamento dos Adotada

seu valor e em benefício da transparência do seu

governo societário, que permitam identificar e gerir o risco

Esses sistemas devem integrar, pelo menos, as seguintes componentes: i) fixação dos objetivos estratégicos da sociedade em matéria de assunção de riscos; ii) identificação dos principais riscos ligados à concreta atividade exercida e dos eventos suscetíveis de originar riscos; iii) análise e mensuração do impacto e da probabilidade de ocorrência de cada um dos riscos potenciais; iv) gestão do risco com vista ao alinhamento dos riscos efetivamente incorridos com a opção estratégica da sociedade quanto à assunção de riscos; v) mecanismos de controlo da execução das medidas de gestão de risco adotadas e da sua eficácia; vi) adoção de mecanismos internos de informação e comunicação sobre as diversas componentes do sistema e de alertas de riscos; vii) avaliação periódica do sistema implementado e adoção das modificações que se mostrem necessárias.

II.1.1.3. O órgão de administração deve assegurar a criação e funcionamento dos sistemas de controlo interno e de gestão de riscos, cabendo ao órgão de fiscalização a responsabilidade pela avaliação do funcionamento destes sistemas e propor o respetivo ajustamento às necessidades da sociedade.

II.1.1.4. As sociedades devem, no relatório anual sobre o Governo da Sociedade: i) identificar os principais riscos económicos, financeiros e jurídicos a que a sociedade se expõe no exercício da atividade; ii) descrever a atuação e eficácia do sistema de gestão de riscos.

II.1.1.5 Os órgãos de administração e fiscalização devem ter regulamentos de funcionamento os quais devem ser divulgados no sítio na Internet da sociedade.

mecanismos e procedimentos de controlo interno e de gestão de risco, em termos estratégicos, operacionais, económicos e financeiros, de forma a melhor gerir o risco inerente às operações da Reditus e assegurar um eficaz funcionamento dos sistemas de controlo interno. Neste âmbito e face à evolução das boas práticas do Governo das Sociedades em conformidade com as regras e recomendações emitidas pela CMVM foi aprovada, na reunião do Conselho de Administração de 31 de Maio de 2011, a constituição de uma Comissão de Análise de Risco, Sustentabilidade e Controlo Interno.

Os sistemas de controlo interno e gestão do risco estabelecidos pela Reditus encontramse descritos no Capítulo II.5.

O órgão de administração assegura, através de uma unidade de auditoria interna, a criação e funcionamento de sistemas de controlo interno e de gestão de riscos. Cabe ao Conselho Fiscal supervisionar o funcionamento daqueles mesmos sistemas e analisá-los nas suas reuniões. (Capítulo II.6)

No relatório anual sobre o Governo da Sociedade de 2011, a Reditus identificou os principais riscos económicos, financeiros e jurídicos que a sociedade se expõe no exercício da atividade (Capítulo II.5) e descreveu a atuação e eficácia do sistema de gestão de risco (Capitulo II.9).

Existem regulamentos de funcionamento do Conselho de Administração, da Comissão Executiva e do Conselho Fiscal podendo os mesmos ser consultados no sítio da Reditus. (Capítulo II.7)

II.1.2 INCOMPATIBILIDADES E INDEPENDÊNCIA

II.1.2.1 O Conselho de Administração deve incluir um número de membros não executivos que garanta efetiva capacidade de supervisão, fiscalização e avaliação da atividade dos membros executivos

Presentemente a composição do Conselho de Administração inclui sete administradores não executivos, os quais, exercem funções de acompanhamento e avaliação contínua da gestão da sociedade por parte dos membros executivos. (Capítulo II.14).

Adotada

Adotada

Adotada

Adotada

Não adotada

II.1.2.2 De entre os administradores não executivos deve contar-se um número adequado de administradores independentes, tendo em conta a dimensão da sociedade e a sua estrutura acionista, que não pode em caso algum ser inferior a um quarto do número total de administradores.

O Conselho de Administração da Reditus é constituído por dez administradores. Após a renúncia do administrador não executivo e independente, Professor Doutor António Nogueira Leite, a Reditus conta apenas com um administrador não executivo e independente. Face a dimensão da sociedade e a sua estrutura acionista, a Reditus considera adequado o número de administradores independentes. (Capítulo II.14).

II.1.2.3. A avaliação da independência dos seus membros não executivos feita pelo órgão de administração deve ter em conta as regras legais e regulamentares em vigor sobre os requisitos de independência e o regime de incompatibilidades aplicáveis aos membros dos outros órgãos sociais, assegurando a coerência sistemática e temporal na aplicação dos critérios de independência a toda a sociedade. Não deve ser considerado independente administrador que, noutro órgão social, não pudesse assumir essa qualidade por força das normas aplicáveis.

II.1.3 ELEGIBILIDADE E NOMEAÇÃO

O Conselho de Administração da Reditus avalia a independência dos seus membros não executivos em conformidade com todos os requisitos legalmente aplicáveis, não sendo considerado independente um administrador que não pudesse ser considerado como tal noutro órgão social. (Capítulo II.15)

Adotada

II.1.3.1 Consoante o modelo aplicável, o presidente Todos os membros do Conselho Fiscal Adotada
do Conselho Fiscal, da Comissão de Auditoria ou da cumprem as regras de incompatibilidade
comissão para as matérias financeiras deve ser previstas no n.º 1 do artigo 414.º-A e o
independente e possuir as competências adequadas critério de independência previsto no n.º 5
ao exercício das respetivas funções. do artigo 414.º, ambos do Código das
Sociedades Comerciais, à exceção do Dr.
Pedro Xavier de Barros Serra Marques
Guedes, suplente do Conselho Fiscal, que
poderá encontrar-se em situação de
incompatibilidade nos termos do artigo
414.º-A, n.º 1, alínea h), caso se torne
membro efetivo daquele órgão e, nessa
data, mantenha as funções de
administração e fiscalização que atualmente
exerce noutras sociedades.
(Capítulo II.21)
II.1.3.2. O processo de seleção de candidatos a Os candidatos a administradores não Adotada
administradores não executivos deve ser concebido executivos são selecionados através de um
de forma a impedir a interferência dos processo exclusivamente conduzido pelos
administradores executivos. Acionistas, sem intervenção dos
administradores executivos. É importante
referir que a atual Comissão Executiva
integra os administradores Eng. Carlos
Romão, Eng. Francisco Santana Ramo e Eng.
Carlos Duarte Oliveira, não detendo o

Reditus SGPS – Relatório e Contas 2011 91

primeiro qualquer participação qualificada na sociedade, e não sendo o segundo e o terceiro, sequer, acionistas desta.

Os colaboradores da Reditus devem comunicar quaisquer práticas irregulares

conhecimento ou fundadas suspeitas, de forma a prevenir ou impedir irregularidades que possam provocar danos graves à Reditus e aos seus colaboradores, Clientes,

As referidas comunicações devem ser efetuadas por escrito e conter todos os elementos e informações de que o colaborador disponha e que julgue necessários para a avaliação da irregularidade. As comunicações são recebidas e encaminhadas através da unidade de auditoria, podendo o colaborador solicitar o tratamento confidencial quanto à origem da comunicação. (Capítulo II.22)

que detetem ou de que tenham

parceiros e acionistas.

(Capítulo II.22)

II.1.4 POLÍTICA DE COMUNICAÇÃO DE IRREGULARIDADES

II.1.4.1 A sociedade deve adotar uma política de comunicação de irregularidades alegadamente ocorridas no seu seio, com os seguintes elementos: i) indicação dos meios através dos quais as comunicações de práticas irregulares podem ser feitas internamente, incluindo as pessoas com legitimidade para receber comunicações; ii) indicação do tratamento a ser dado às comunicações, incluindo tratamento confidencial, caso assim seja pretendido pelo declarante.

II.1.4.2 As linhas gerais desta política devem ser divulgadas no relatório sobre o governo das sociedades.

II.1.5 REMUNERAÇÃO

II.1.5.1 A remuneração dos membros do órgão de administração deve ser estruturada de forma a permitir o alinhamento dos interesses daqueles com os interesses de longo prazo da sociedade, basear-se em avaliação de desempenho e desincentivar a assunção excessiva de riscos. da sociedade. Neste contexto: i) a remuneração dos administradores que exerçam funções executivas deve integrar uma componente variável cuja determinação dependa de uma avaliação de desempenho, realizada pelos órgãos competentes da sociedade, de acordo com critérios mensuráveis pré-determinados, que considere o real crescimento da empresa e a riqueza efetivamente criada para os acionistas, a sua sustentabilidade a longo prazo e os riscos assumidos, bem como o cumprimento das regras aplicáveis à atividade da empresa; ii) a componente variável deve ser globalmente razoável em relação à componente fixa da remuneração e devem ser fixados limites máximos para todas as componentes; iii) Uma parte

A remuneração do Conselho de Administração da Reditus está estruturada de forma a permitir um alinhamento de interesses entre os seus administradores e os interesses de longo prazo da sociedade. Na Assembleia Geral de Maio de 2011 foram aprovados os critérios que presidem à fixação das remunerações dos membros do Conselho de Administração. Estes critérios incluíram uma conjugação da relevância das áreas de gestão executiva que constituem o pelouro de cada administrador e o número de anos no exercício efetivo dessas funções na sociedade.

As linhas gerais desta política são divulgadas no relatório sobre o governo da sociedade.

No que respeita a remuneração variável dos titulares do órgão de administração, esta é fixada atendendo à ponderação conjugada do resultado líquido consolidado, do EBITDA e da evolução anual da cotação das ações. Os administradores com funções não

Não adotada

Adotada

Adotada

II.1.5.2. A declaração sobre a política de remunerações dos órgãos de administração e fiscalização a que se refere o artigo 2.º da Lei n.º 28/2010, de 19 de Junho, deve, além do conteúdo ali referido, conter suficiente informação: i) sobre quais os grupos de sociedades cuja política e práticas remuneratórias foram tomadas como elemento comparativo para a fixação da remuneração; ii) sobre os pagamentos relativos à destituição ou cessação por acordo de funções de administradores.

II.1.5.3. A declaração sobre a política de remunerações, a que se refere o art. 2.º da Lei n.º 28/2010, deve abranger igualmente as remunerações dos dirigentes na aceção do n.º 3 do artigo 248.º-B do Código dos Valores Mobiliários e cuja remuneração contenha uma componente variável importante. A declaração deve ser detalhada e a política apresentada deve ter em conta, nomeadamente, o desempenho de longo

executivos apenas são remunerados com um salário fixo ou com senhas de presenças, não contendo qualquer componente variável no salário

No exercício de 2011, não foram atribuídas aos membros do Conselho de Administração remunerações variáveis. Até à data, a atribuição da remuneração variável, quando aplicável, não foi diferida por um período não inferior a três anos. (Capítulo II 32,33 e 34)

Na fixação de todas as remunerações foram observados os princípios gerais, resultantes genericamente da lei, de acordo com a complexidade e responsabilidade das funções desempenhadas por cada membro do órgão de administrador e à situação económica da sociedade. Durante o ano de 2011 não se verificou a cessação de funções de qualquer administrador, pelo que não houve lugar a qualquer pagamento por esse facto.

Para além dos membros dos órgãos de Administração e de Fiscalização, a Reditus não tem outros dirigentes na aceção do nº 3, do artigo 248º-B do Código dos Valores Mobiliários, cuja remuneração contenha uma remuneração variável importante.

Não adotada

prazo da sociedade, o cumprimento das normas aplicáveis à atividade da empresa e a contenção na tomada de riscos.

II.1.5.4 Deve ser submetida à Assembleia Geral a proposta relativa à aprovação de planos de atribuição de ações, e/ou de opções de aquisição de ações ou com base nas variações do preço das ações, a membros dos órgãos de administração, fiscalização e demais dirigentes, na aceção do n.º 3 do artigo 248.º-B do Código dos Valores Mobiliários. A proposta deve conter todos os elementos necessários para uma avaliação correta do plano. A proposta deve ser acompanhada do regulamento do plano ou, caso o mesmo ainda não tenha sido elaborado, das condições a que o mesmo deverá obedecer. Da mesma forma devem ser aprovadas em Assembleia Geral as principais características do sistema de benefícios de reforma de que beneficiem os membros dos órgãos de administração, fiscalização e demais dirigentes, na aceção do n.º 3 do artigo 248.º-B do Código dos Valores Mobiliários.

II.1.5.6 Pelo menos um representante da comissão de remunerações deve estar presente nas assembleias-gerais anuais de acionistas

Não existem, de momento, quaisquer programas ou planos de remunerações variáveis que consistam na atribuição de ações, de opções de aquisição de ações ou outro sistema de incentivos com ações. Na Assembleia Geral de Abril de 2011 foram aprovados os critérios que presidem à fixação da remuneração variável dos membros executivos do Conselho de Administração, que é fixada atendendo à ponderação conjugada do resultado líquido consolidado, do EBITDA e da evolução anual da cotação das ações. Os restantes titulares de cargos sociais não auferem remuneração variável. Não existem atualmente planos de pensões ou reforma.

Normalmente estão presentes nas assembleias-gerais dois representantes da Comissão de Remunerações, o Presidente da Assembleia Geral, Dr. Diogo Lacerda Machado, e o Presidente do Conselho Fiscal, Dr. Rui Barreira. (Capítulo I.15)

II.1.5.7 Deve ser divulgado, no relatório anual sobre o Governo da Sociedade, o montante da remuneração recebida, de forma agregada e individual, em outras empresas do grupo e os direitos de pensão adquiridos no exercício em causa.

A Reditus divulga a informação mencionada na presente recomendação. (Capítulo II.31)

Adotada

Adotada

Adotada

II.2. CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

II.2.1 Dentro dos limites estabelecidos por lei para cada estrutura de administração e fiscalização, e salvo por força da reduzida dimensão da sociedade, o Conselho de Administração deve delegar a administração quotidiana da sociedade, devendo as competências delegadas ser identificadas no relatório anual sobre o Governo da Sociedade.

II.2.2 O Conselho de Administração deve assegurar que a sociedade atua de forma consentânea com os A Comissão Executiva, a quem compete a gestão corrente da sociedade, detém todos os poderes de decisão e representação necessários e/ou convenientes ao exercício da atividade que constitui o objeto social da mesma e cuja delegação a lei não proíba. (Capítulo II.3)

O Conselho de Administração é o órgão responsável pela gestão das atividades da Adotada

seus objetivos, não devendo delegar a sua competência, designadamente, no que respeita a: i) definir a estratégia e as políticas gerais da sociedade; ii) definir a estrutura empresarial do grupo; iii) decisões que devam ser consideradas estratégicas devido ao seu montante, risco ou às suas características especiais.

II.2.3 Caso o presidente do Conselho de Administração exerça funções executivas, o Conselho de Administração deve encontrar mecanismos eficientes de coordenação dos trabalhos dos membros não executivos, que designadamente assegurem que estes possam decidir de forma independente e informada, e deve proceder-se à devida explicitação desses mecanismos aos acionistas no âmbito do relatório sobre o governo da sociedade.

II.2.4 O relatório anual de gestão deve incluir uma descrição sobre a atividade desenvolvida pelos administradores não executivos referindo, nomeadamente, eventuais constrangimentos deparados.

II.2.5. A sociedade deve explicitar a sua política de rotação dos pelouros no Conselho de Administração, designadamente do responsável pelo pelouro financeiro, e informar sobre ela no relatório anual sobre o Governo da Sociedade

II.3 ADMINISTRADOR DELEGADO, COMISSÃO EXECUTIVA E CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO EXECUTIVO

II.3.1 Os administradores que exerçam funções executivas, quando solicitados por outros membros dos órgãos sociais, devem prestar, em tempo útil e de forma adequada ao pedido, as informações por aqueles requeridas.

II.3.2 O Presidente da Comissão Executiva deve remeter, respetivamente, ao presidente do Conselho de Administração e, conforme aplicável, ao Presidente do Conselho Fiscal ou da Comissão de Auditoria, as convocatórias e as atas das respetivas reuniões.

II.3.3 O presidente do Conselho de Administração executivo deve remeter ao presidente do conselho geral e de supervisão e ao presidente da comissão para as matérias financeiras, as convocatórias e as

sociedade, nos termos previstos no Código das Sociedades Comerciais e no contrato de sociedade. As matérias referidas na recomendação não foram delegadas pelo Conselho de Administração. (Capitulo II.3)

Não aplicável

Adotada

A Reditus não dispõe de uma política formal de rotação dos pelouros no Conselho de Administração. No entanto, o administrador Francisco Santana Ramos exerce funções de Chief Financial Officer (CFO) desde Julho 2010. (Capitulo II.11)

Foi prestada pelos administradores

Não adotada

Adotada

executivos da Reditus, em tempo útil e de forma adequada, todas as informações solicitadas pelos diversos órgãos sociais. (Capítulo II.3) O Presidente da Comissão Executiva da Reditus remeteu ao Presidente do Conselho Fiscal as convocatórias e as atas das reuniões da Comissão Executiva. (Capítulo II.3) Adotada

II.4. CONSELHO GERAL E DE SUPERVISÃO, COMISSÃO PARA AS MATÉRIAS FINANCEIRAS, COMISSÃO DE AUDITORIA E CONSELHO FISCAL

II.4.1 O conselho geral e de supervisão, além do cumprimento das competências de fiscalização que lhes estão cometidas, deve desempenhar um papel de aconselhamento, acompanhamento e avaliação contínua da gestão da sociedade por parte do Conselho de Administração Executivo. Entre as matérias sobre as quais o conselho geral e de supervisão deve pronunciar-se incluem-se: i) a definição da estratégia e das políticas gerais da sociedade; ii) a estrutura empresarial do grupo; e iii) decisões que devam ser consideradas estratégicas devido ao seu montante, risco ou às suas características especiais.

II.4.2 Os relatórios anuais sobre a atividade desenvolvida pelo conselho geral e de supervisão, a comissão para as matérias financeiras, a Comissão de Auditoria e o Conselho Fiscal devem ser objeto de divulgação no sítio da Internet da sociedade, em conjunto com os documentos de prestação de contas.

II.4.3 Os relatórios anuais sobre a atividade desenvolvida pelo conselho geral e de supervisão, a comissão para as matérias financeiras, a Comissão de Auditoria e o Conselho Fiscal devem incluir a descrição sobre a atividade de fiscalização desenvolvida referindo, nomeadamente, eventuais constrangimentos deparados.

II.4.4 O Conselho Geral e de Supervisão, a Comissão de Auditoria e o Conselho Fiscal, consoante o modelo aplicável, devem representar a sociedade, para todos os efeitos, junto do auditor externo, competindo-lhe, designadamente, propor o prestador destes serviços, a respetiva remuneração, zelar para que sejam asseguradas, dentro da empresa, as condições adequadas à prestação dos serviços, bem assim como ser o interlocutor da empresa e o primeiro destinatário dos respetivos relatórios.

II.4.5. A comissão para as matérias financeiras, Comissão de Auditoria e o Conselho Fiscal, consoante o modelo aplicável, devem anualmente avaliar o auditor externo e propor à Assembleia

Os relatórios anuais sobre a atividade desenvolvida pelo Conselho Fiscal são divulgados no sítio da Internet da sociedade, em conjunto com os documentos de prestação de contas (Capítulo II.4) Adotada

Os relatórios anuais do Conselho Fiscal incluem a descrição sobre a atividade de fiscalização desenvolvida, referindo eventuais constrangimentos detetados (se existentes) e encontram-se à disposição dos acionistas no site da Sociedade, juntamente com os documentos de prestação de contas (Capítulo II.4)

O Conselho Fiscal é o primeiro interlocutor da empresa e o primeiro destinatário dos relatórios do auditor externo, cuja atividade é por si acompanhada e supervisionada. Este Conselho propõe o auditor externo a respetiva remuneração e zela para que sejam asseguradas, dentro da empresa, as condições adequadas à prestação dos serviços. (Capítulo II.3)

O Conselho Fiscal avalia o auditor externo e propõe à Assembleia Geral a sua destituição sempre que se verifique justa causa para o efeito. (Capítulo II.3)

Não aplicável

Adotada

Adotada

Adotada

Geral a sua destituição sempre que se verifique justa causa para o efeito.

II.4.6. Os serviços de auditoria interna e os que velem pelo cumprimento das normas aplicadas à sociedade (serviços de compliance) devem reportar funcionalmente à Comissão de Auditoria, ao Conselho Geral e de Supervisão ou, no caso das sociedades que adotem o modelo latino, a um administrador independente ou ao Conselho Fiscal, independentemente da relação hierárquica que esses serviços mantenham com a administração executiva da sociedade.

Após a renúncia do administrador independente, Professor Doutor António Nogueira Leite, a unidade de auditoria interna passou a reportar ao Senhor Eng. Francisco Santana Ramos, CFO do Grupo, deixando assim de cumprir com esta recomendação. A Reditus entende que o reporte funcional ao CFO permite uma maior eficiência no controlo dos riscos dos potenciais negócios. O CFO tem a incumbência de reportar este tema à Comissão de Análise de Risco, Sustentabilidade e Controlo Interno. (Capítulo II.5).

Não Adotada

Adotada

II.5. COMISSÕES ESPECIALIZADAS

II.5.1 Salvo por força da reduzida dimensão da sociedade, o Conselho de Administração e o conselho geral e de supervisão, consoante o modelo adotado, devem criar as comissões que se mostrem necessárias para: i) assegurar uma competente e independente avaliação do desempenho dos administradores executivos e para a avaliação do seu próprio desempenho global, bem assim como das diversas comissões existentes; ii) refletir sobre o sistema de governo adotado, verificar a sua eficácia e propor aos órgãos competentes as medidas a executar tendo em vista a sua melhoria; iii) identificar atempadamente potenciais candidatos com o elevado perfil necessário ao desempenho de funções de administrador.

No Conselho de Administração de 31 de Maio de 2011 foi deliberado, por unanimidade, a constituição de 8 comissões especializadas de acompanhamento ou apoio ao Conselho de Administração ou à Comissão Executiva entre elas a Comissão de Nomeações e Avaliações e a Comissão de Governo Societário e Responsabilidade Social (Capítulo II.3)

II.5.2 Os membros da comissão de remunerações ou equivalente devem ser independentes relativamente aos membros do órgão de administração e incluir pelo menos um membro com conhecimentos e experiência em matérias de política de remuneração.

II.5.3. Não deve ser contratada para apoiar a comissão de Remunerações no desempenho das suas funções qualquer pessoa singular ou coletiva que preste ou tenha prestado, nos últimos três anos, serviços a qualquer estrutura na dependência do Conselho de Administração, ao próprio Conselho de Administração da sociedade ou que tenha relação atual com consultora da empresa. Esta recomendação é aplicável igualmente a qualquer

A Comissão de Remunerações é composta pelos Senhores Presidente da Assembleia Geral, Dr. Diogo Lacerda Machado, Presidente do Conselho Fiscal, Dr. Rui Barreira, e Dr. Miguel Pina e Cunha todos membros independentes face ao órgão de administração, e com conhecimentos e experiência adequados ao exercício destas funções. (Capítulo II.38)

Adotada

pessoa singular ou coletiva que com aquelas se encontre relacionada por contrato de trabalho ou prestação de serviços

II.5.4 Todas as comissões devem elaborar atas das reuniões que realizem

Os órgãos sociais e as comissões especializadas lavram atas das suas reuniões. (Capítulo II.13).

Adotada

III. INFORMAÇÃO E AUDITORIA

III.1 DEVERES GERAIS DE INFORMAÇÃO

III.1.1 As sociedades devem assegurar a existência de um permanente contacto com o mercado, respeitando o princípio da igualdade dos acionistas e prevenindo as assimetrias no acesso à informação por parte dos investidores. Para tal deve a sociedade manter um gabinete de apoio ao investidor.

III.1.2 A seguinte informação disponível no sítio da Internet da sociedade deve ser divulgada em inglês:

  • a) A firma, a qualidade de sociedade aberta, a sede e os demais elementos mencionados no artigo 171.º do Código das Sociedades Comerciais;
  • b) Estatutos;
  • c) Identidade dos titulares dos órgãos sociais e do representante para as relações com o mercado;
  • d) Gabinete de Apoio ao Investidor, respetivas funções e meios de acesso;
  • e) Documentos de prestação de contas;
  • f) Calendário semestral de eventos societários;
  • g) Propostas apresentadas para discussão e votação em Assembleia Geral;
  • h) Convocatórias para a realização de Assembleia Geral.

A Reditus detém um Gabinete de Relações com o Investidor que assegura o adequado relacionamento como mercado, respeitando o princípio da igualdade dos acionistas e prevenindo as assimetrias no acesso à informação por parte dos investidores. (Capítulo III.16).

A Reditus disponibiliza um conjunto vasto de informações em inglês através do seu site na Internet: www.reditus.pt. O objetivo é dar a conhecer a empresa a investidores, analistas e público em geral, facultando o acesso permanente a informação relevante e atualizada. Podem, assim, ser consultados dados referentes à atividade da empresa, bem como informações especificamente destinadas aos investidores, que estão disponíveis, em português e inglês, na secção "Investidores". Destas informações destacam-se apresentações de resultados, informação privilegiada e outros comunicados à CMVM, relatórios e contas, o calendário financeiro, a estrutura acionista, os órgãos sociais e o desempenho bolsista das ações da Reditus. (Capítulo III.16).

III.1.3. As sociedades devem promover a rotação do auditor ao fim de dois ou três mandatos, conforme sejam respetivamente de quatro ou três anos. A sua manutenção além deste período deverá ser fundamentada num parecer específico do órgão de fiscalização que pondere expressamente as condições de independência do auditor e as vantagens e os custos da sua substituição.

III.1.4. O auditor externo deve, no âmbito das suas competências, verificar a aplicação das políticas e sistemas de remunerações, a eficácia e o funcionamento dos mecanismos de controlo interno e reportar quaisquer deficiências ao órgão A Reditus não definiu nem implementou qualquer política de rotação do auditor externo. A manutenção do auditor está fundamentada num parecer do órgão de fiscalização que ponderou expressamente as condições de independência do auditor e as vantagens e custos da sua substituição, (Capítulo III.18).

No âmbito das competências do auditor externo encontra-se entre outras responsabilidades a verificação da aplicação das políticas e sistemas de remunerações, a eficácia e o funcionamento dos mecanismos

Reditus SGPS – Relatório e Contas 2011 98

Adotada

Não Adotada

Adotada

Adotada

de fiscalização da sociedade. de controlo interno e o reporte de quaisquer deficiências ao Conselho Fiscal.

III.1.5. A sociedade não deve contratar ao auditor externo, nem a quaisquer entidades que com eles se encontrem em relação de participação ou que integrem a mesma rede, serviços diversos dos serviços de auditoria. Havendo razões para a contratação de tais serviços – que devem ser aprovados pelo órgão de fiscalização e explicitadas no seu relatório anual sobre o Governo da Sociedade – eles não devem assumir um relevo superior a 30% do valor total dos serviços prestados à sociedade.

Todos os serviços diversos dos serviços de auditoria/revisão legal de contas estão sujeitos a aprovação do Conselho Fiscal, de acordo com a interpretação da Reditus do disposto no artigo 420.º, n.º 2, d), do Código das Sociedades Comerciais. Em 2011, foram contratados aos auditores serviços que não o de auditoria/revisão legal de contas, mas esses outros serviços ficaram muito ligeiramente acima dos 30% do valor total dos serviços prestados à sociedade.

Adotada

IV. CONFLITOS DE INTERESSES
IV.1. RELAÇÕES COM ACIONISTAS
IV.1.1. Os negócios da sociedade com acionistas Não foram celebrados quaisquer negócios Adotada
titulares de participação qualificada, ou com com acionistas titulares de participação
entidades que com eles estejam em qualquer qualificada, ou com entidades que com eles
relação, nos termos do art. 20º do Código dos estejam em qualquer relação, nos termos
Valores Mobiliários, devem ser realizados em do art. 20º do Código dos Valores
condições normais de mercado. Mobiliários, fora das condições normais de
mercado nem fora da atividade corrente da
sociedade.
IV.1.2. Os negócios de relevância significativa com Os negócios de relevância significativa com Adotada
acionistas titulares de participação qualificada, ou acionistas titulares de participação
com entidades que com eles estejam em qualquer qualificada, ou com entidades que com eles
relação, nos termos do art. 20º do Código dos estejam em qualquer relação, nos termos
Valores Mobiliários, devem ser submetidos a do art. 20º do Código dos Valores
parecer prévio do órgão de fiscalização. Este órgão Mobiliários, são submetidos ao parecer
deve estabelecer os procedimentos e critérios prévio do Conselho Fiscal. São estabelecidos
necessários para a definição do nível relevante de por este órgão os procedimentos e critérios
significância destes negócios e os demais termos da necessários para a definição do nível
sua intervenção. relevante de significância destes negócios
que se encontram descritos no Capitulo
III.13.

0.3 Sem prejuízo do disposto no número anterior, a sociedade pode igualmente fazer uma avaliação global, desde que fundamentada, sobre o grau de adoção de grupos de recomendações entre si relacionadas pelo seu tema.

A Reditus considera que, não obstante o não cumprimento integral das recomendações da CMVM, tal como detalhadamente justificado no capítulo anterior, o grau de adoção das recomendações é bastante amplo e completo.

0.4. Quando a estrutura ou as práticas de governo da sociedade divirjam das recomendações da CMVM ou de outros códigos a que a sociedade se sujeite ou tenha voluntariamente aderido, devem ser explicitadas as partes de cada código que não são cumpridas e as razões dessa divergência.

Informação disponibilizada no ponto 0.2. do presente capítulo.

Capítulo I. Assembleia Geral

I.1. Identificação dos membros da Mesa da Assembleia Geral

A Assembleia Geral, constituída pelos acionistas com direito de voto, reúne ordinariamente uma vez por ano ou sempre que requerida a sua convocação ao Presidente da Mesa da Assembleia Geral pelo Conselho de Administração, ou por acionistas que representem, pelo menos, 5% do capital social.

Durante o exercício de 2011, a Mesa da Assembleia Geral da Sociedade teve a seguinte composição:

Membro da Mesa da Assembleia Geral Categoria
Diogo de Campos Barradas Lacerda Machado Presidente
Francisco Xavier Damiano de Bragança van Uden Vice-Presidente
Maria Isabel Saraiva Rodrigues Abrantes Gonçalves Secretário

I.2. Indicação da data de início e termo dos respetivos mandatos

Os membros da Mesa da Assembleia Geral, Dr. Diogo de Campos Barradas Lacerda Machado, Dr. Francisco Xavier Damiano de Bragança Van Uden e Dra. Maria Isabel Saraiva Rodrigues Abrantes Gonçalves foram reeleitos, em Assembleia Geral de Maio de 2011, para o mandato atual (2011/2013).

I.3. Indicação da remuneração do Presidente da Mesa da Assembleia Geral.

O Presidente da Mesa da Assembleia Geral não aufere de qualquer remuneração pelo exercício das suas funções.

O Presidente da Mesa da Assembleia Geral dispõe dos recursos humanos e logísticos de apoio adequados às suas necessidades, atendendo à situação da Sociedade

I.4. Indicação da antecedência exigida para o depósito ou bloqueio das ações para a participação na Assembleia Geral.

Os acionistas que pretendam assistir e tomar parte na Assembleia Geral devem comprovar, até três dias úteis antes da realização da respetiva reunião, a referida qualidade mediante documento emitido pela entidade registadora ou pelo depositário que certifique a quantidade de ações detidas naquela data e, também, do seu bloqueio.

I.5. Indicação das regras aplicáveis ao bloqueio das ações em caso de suspensão da reunião da Assembleia Geral.

Embora não se encontre expressamente previsto nos estatutos é do entendimento do Presidente da Mesa da Assembleia Geral o constante da Recomendação I.2.2 das Recomendações da CMVM sobre Código de Governo das Sociedades quanto a não ser exigível, em caso de suspensão da reunião da Assembleia Geral, o bloqueio durante todo o período até que a sessão seja retomada, devendo bastar com a antecedência ordinária exigida na primeira sessão.

I.6. Número de ações a que corresponde um voto.

A cada ação corresponde um voto.

I.7. Indicação das regras estatutárias que prevejam a existência de ações que não confiram o direito de voto ou que estabeleçam que não sejam contados direitos de voto acima de certo número, quando emitidos por um só acionista ou por acionistas com ele relacionados.

Não existem quaisquer ações que não confiram direito de voto ou que estabeleçam que não sejam contados direitos de voto acima de certo número, quando emitidos por um só acionista ou por acionistas com ele relacionados

I.8. Existência de regras estatutárias sobre o exercício do direito de voto, incluindo sobre quóruns constitutivos e deliberativos ou sistemas de destaque de direitos de conteúdo patrimonial.

Não existem quaisquer regras estatuárias sobre quóruns constitutivos e deliberativos, regendo-se a Assembleia Geral de acordo com as regras previstas no Código das Sociedades Comerciais.

I.9. Regras estatutárias sobre o exercício do direito de voto por correspondência.

De acordo com o disposto no artigo 10.º dos Estatutos, os acionistas da Reditus com direito a voto poderão exercê-lo por correspondência, nos termos e condições expressos na convocatória para a Assembleia Geral. Os acionistas deverão fazer chegar, até ao terceiro dia útil anterior à data da Assembleia Geral, à sede da Sociedade uma carta registada com aviso de receção dirigida ao Presidente da Mesa da Assembleia Geral, com aposição exterior da menção "voto por correspondência" e com indicação da reunião da Assembleia Geral a que respeitam. A carta deve conter a declaração de voto indicando o nome completo ou designação social do Acionista e o sentido de voto em relação a cada um dos pontos da respetiva ordem de trabalhos. A declaração de voto deve ser assinada, devendo o acionista signatário, sendo pessoa singular, juntar cópia do bilhete de identidade ou de documento equivalente emitido por autoridade competente da União Europeia ou, ainda, do passaporte, ou, sendo pessoa coletiva, apor o respetivo carimbo e indicar a qualidade do representante. Para além da declaração de voto, a referida carta deve conter o certificado que comprove legitimação para o exercício do direito de voto emitido pela entidade registadora ou pelo depositário.

I.10. Disponibilização de um modelo para o exercício do direito de voto por correspondência

A Reditus disponibiliza, através do site institucional www.reditus.pt, o modelo para o exercício do direito de voto por correspondência nas assembleias-gerais.

I.11. Exigência de prazo que medeie entre a receção da declaração de voto por correspondência e a data da realização da Assembleia Geral.

De acordo com o nº 3 do artigo 10º dos estatutos da Reditus, a carta contendo a declaração de voto deverá ser recebida pela sociedade até ao terceiro dia útil anterior à data da Assembleia Geral.

I.12. Exercício do direito de voto por meios eletrónicos.

Não está ainda previsto o exercício do direito de voto por meios eletrónicos, por a Sociedade não ter ainda desenvolvido os meios necessários para verificar a autenticidade das declarações de voto, bem como garantir a integridade e a confidencialidade do respetivo conteúdo conforme recomendado pela CMVM.

I.13. Possibilidade de os acionistas acederem aos extratos das atas das reuniões das assembleias-gerais no sítio internet da sociedade nos cinco dias após a realização da assembleia-geral.

A Reditus disponibilizou um extrato de ata no seu site dentro do prazo de 5 dias contados desde a última reunião da Assembleia Geral Anual realizada no dia 31 de Maio de 2011.

I.14. Existência de um acervo histórico, no sítio internet da sociedade, com as deliberações tomadas nas reuniões das assembleias-gerais da sociedade, o capital social representado e os resultados das votações, com referência aos 3 anos antecedentes

A Reditus mantém no seu site, relativamente aos três anos precedentes, um acervo histórico das ordens de trabalhos e deliberações tomadas em Assembleia Geral, bem como informação sobre presenças e resultados das votações das respetivas reuniões.

I.15. Indicação do(s) representante(s) da comissão de remunerações presentes nas assembleias-gerais.

A Comissão de Remunerações é composta pelos Senhores Presidente da Assembleia Geral, Dr. Diogo Lacerda Machado, Presidente do Conselho Fiscal, Dr. Rui Barreira, e Dr. Jorge Pereira da Costa todos membros independentes face ao órgão de administração.

Normalmente estão presentes nas assembleias-gerais dois representantes da Comissão de Remunerações, o Presidente da Assembleia Geral, Dr. Diogo Lacerda Machado e o Presidente do Conselho Fiscal, Dr. Rui Barreira.

I.16. Informação sobre a intervenção da Assembleia Geral no que respeita à política de remuneração da sociedade e à avaliação do desempenho dos membros do órgão de administração e outros dirigentes

Em 2011 foi apreciada na Assembleia Geral de Maio uma declaração sobre a política de remuneração dos órgãos sociais aprovada pela Comissão de Remuneração. Essa declaração foi aprovada por unanimidade pelos acionistas presentes.

Relativamente à avaliação do desempenho dos membros do órgão de administração, foi constituída, em Maio de 2011, uma Comissão de Nomeações e Avaliações com as seguintes competências: (i) identificar potenciais candidatos ao cargo de administrador (em especial quando se trate do preenchimento do cargo deixado vago por outro administrador) ou a outros cargos de topo; (ii) propor ao Conselho de Administração os membros a designar para a Comissão Executiva; (iii) determinação dos critérios a considerar na avaliação do desempenho dos administradores executivos (iv) avaliação de desempenho dos administradores executivos (membros da Comissão Executiva), com vista à determinação, pela Comissão de Remunerações, da componente variável da remuneração; (v) Comunicação à Comissão de Remunerações dos critérios de avaliação de desempenho considerado na avaliação dos administradores executivos e o resultado dessa avaliação´; (v) analisar e apresentar propostas e recomendações, em nome do Conselho de Administração, relativas as remunerações e outras compensações dos membros do Conselho de Administração.

I.17. Informação sobre a intervenção da assembleia-geral no que respeita à proposta relativa a planos de atribuição de ações, e/ou de opções de aquisição de ações, ou com base nas variações de preços das ações, a membros dos órgãos de administração, fiscalização e demais dirigentes, na aceção do n.º 3 do art. 248.º-B do Código dos Valores Mobiliários, bem como sobre os elementos dispensados à assembleiageral com vista a uma avaliação correta desses planos.

Não existem, de momento, planos de atribuição de ações e/ou planos de atribuição de opções de aquisição de ações da Reditus.

I.18. Informação sobre a intervenção da assembleia-geral na aprovação das principais características do sistema de benefícios de reforma de que beneficiem os membros dos órgãos de administração, fiscalização e demais dirigentes, na aceção do n.º 3 do art. 248.º-B do Código dos Valores Mobiliários.

Não existem sistemas de benefícios de reforma aplicáveis aos membros dos órgãos de administração, fiscalização e demais dirigentes da sociedade.

I.19. Existência de norma estatutária que preveja o dever de sujeitar, pelo menos de cinco em cinco anos, a deliberação da assembleia-geral, a manutenção ou eliminação da norma estatutária que preveja a limitação do número de votos suscetíveis de detenção ou de exercício por um único acionista de forma individual ou em concertação com outros acionistas.

Os Estatutos da Reditus não contêm qualquer norma estatutária que preveja a limitação do número de votos suscetíveis de detenção ou de exercício por um único Acionista de forma individual ou em concertação com outros Acionistas, pelo que não se encontra previsto o dever de sujeitar, pelo menos de cinco em cinco anos, a deliberação da assembleia-geral, a manutenção ou eliminação de tais medidas.

I.20. Indicação das medidas defensivas que tenham por efeito provocar automaticamente uma erosão grave no património da sociedade em caso de transição de controlo ou de mudança de composição do órgão de administração.

A sociedade não adotou medidas defensivas que tenham por efeito provocar automaticamente uma erosão grave no património da sociedade em caso de transição de controlo ou de mudança de composição do órgão de administração.

I.21. Acordos significativos de que a sociedade seja parte e que entrem em vigor, sejam alterados ou cessem em caso de mudança de controlo da sociedade, bem como os efeitos respetivos, salvo se, pela sua natureza, a divulgação dos mesmos for seriamente prejudicial para a sociedade, exceto se a sociedade for especificamente obrigada a divulgar essas informações por força de outros imperativos legais.

A Sociedade não tem conhecimento de quaisquer acordos significativos que entrem em vigor, sejam alterados ou cessem em caso de mudança de controlo da sociedade

I.22. Acordos entre a sociedade e os titulares do órgão de administração e dirigentes, na aceção do n.º 3 do artigo 248.º-B do Código dos Valores Mobiliários, que prevejam indemnizações em caso de demissão, despedimento sem justa causa ou cessação da relação de trabalho na sequência de uma mudança de controlo da sociedade

Não existem quaisquer acordos entre sociedade e os titulares do órgão de administração e dirigentes, na aceção na aceção do n.º 3 do artigo 248.º-B do Código dos Valores Mobiliários, que prevejam indemnizações em caso de demissão, despedimento sem justa causa ou cessação da relação de trabalho na sequência de uma mudança de controlo da sociedade.

Contratos de trabalho que vinculam os membros dos órgãos de administração, de direção e de fiscalização ao Emitente e que preveem benefícios no final do contrato.

Foi celebrado em 27 de Março de 2008 e ratificado em 7 de Abril de 2008 um contrato referente a um acordo celebrado entre a Sociedade e um Administrador, com vista a encerrar uma responsabilidade assumida pela Reditus no passado relacionada com um Fundo de Reforma.

Capítulo II. Órgãos de Administração e Fiscalização

Secção I – Temas Gerais

II.1. Identificação e composição dos órgãos da sociedade.

Para além da Assembleia Geral, cuja composição já foi indicada em I.1, a sociedade tem como órgãos sociais o Conselho de Administração, o Conselho Fiscal e o Revisor Oficial de Contas, tendo, portanto, adotado, dentro dos modelos de governo societário autorizados pelo Código das Sociedades Comerciais, o modelo monista.

Conforme referido no ponto II.3 do presente capítulo, dois dos membros não executivos do Conselho de Administração têm o pelouro de acompanhamento e avaliação da gestão da sociedade. No âmbito destas funções, analisam e acompanham também os desenvolvimentos relacionados com o modelo de governo da sociedade, no sentido de, se necessário e/ou quando oportuno, proporem alterações ao modelo adotado. Até a data, o modelo existente foi considerado apropriado à estrutura da Reditus, não tendo sido reconhecido qualquer constrangimento ao seu funcionamento.

Conselho de Administração

Nos termos do artigo 13.º dos Estatutos, o Conselho de Administração é composto por três a onze membros, eleitos pela Assembleia Geral de três em três anos.

O Conselho de Administração, que se encontra em funções para o mandato de 2011-2013, é atualmente composto pelos seguintes membros:

  • Miguel Maria de Sá Pais do Amaral
  • Frederico José Appleton Moreira Rato
  • José António da Costa Limão Gatta
  • Fernando Manuel Cardoso Malheiro da Fonseca Santos
  • Rui Miguel de Freitas e Lamego Ferreira
  • Francisco José Martins Santana Ramos
  • António Maria de Mello Silva Cesar e Menezes
  • José Manuel Marques da Silva Lemos
  • Carlos Alberto de Lis Santos Romão
  • Calos José Duarte Oliveira

Conselho Fiscal

Nos termos do artigo 16.º dos estatutos da Reditus, a fiscalização da sociedade compete a um Conselho Fiscal, composto por uma maioria de membros independentes, e a um Revisor Oficial de Contas ou a uma Sociedade de Revisores Oficiais de Contas que não sejam membros do Conselho Fiscal, conforme vier a ser deliberado pela Assembleia Geral.

O Conselho Fiscal é composto pelo presidente, Rui António Gomes do Nascimento Barreira, dois vogais efetivos, Alfredo Francisco Aranha Salema Reis e José Maria Franco O'Neill, e um suplente, Pedro Xavier de Barros Serra Marques Guedes, eleitos de três em três anos pela Assembleia Geral no estrito respeito dos requisitos de independência do regime de incompatibilidades impostos por lei, à exceção do suplente.

Revisor Oficial de Contas

O atual Revisor Oficial de Contas da Reditus é a BDO & Associados – SROC, representado pelo Dr. José Martinho Soares Barroso.

II.2. Identificação e composição de outras comissões constituídas com competências em matéria de administração ou fiscalização da sociedade.

Para além da Comissão Executiva, o Conselho de Administração deliberou na reunião de 31 de Maio de 2011 a constituição de 8 comissões especializadas de acompanhamento ou apoio ao Conselho de Administração ou à Comissão Executiva, bem como a determinação das respetivas composições e competências que descrevemos no ponto a seguir.

II.3. Organogramas ou mapas funcionais relativos à repartição de competências entre os vários órgãos sociais, comissões e/ou departamentos da sociedade, incluindo informação sobre o âmbito das delegações de competências ou distribuição de pelouros entre os titulares dos órgãos de administração ou de fiscalização e lista de matérias indelegáveis.

Organigrama Funcional do Grupo Reditus

No quadro dos modelos de governo societário autorizados pelo Código das Sociedades Comerciais, a Reditus adotou o modelo monista que integra como órgãos sociais a Assembleia Geral, o Conselho de Administração, o Conselho Fiscal e o Revisor Oficial de Contas.

A sociedade considera que o atual modelo de sociedade adotado é adequado a sua estrutura, não tendo deparado com constrangimento ao seu funcionamento.

Em Janeiro de 2012, a Reditus procedeu a uma racionalização e reestruturação societária que implicou a fusão por incorporação das sociedades Reditus II – Telecomunicações, SA (atua com as marcas Solutions Factory e Skills & Solutions), Redware - Sistemas de Informação, SA e Redware - Centros de Serviços, SA. na Tecnidata SI- Serviços e Equipamentos de Informática, S.A. No âmbito desta operação, a Tecnidata SI - Serviços e Equipamentos de Informática, SA, alterou a sua denominação para Reditus Business Solutions, SA..

Esta reestruturação societária teve por objetivo simplificar a estrutura organizacional, reduzir custos, estandardizar a gestão dos negócios das empresas envolvidas e aumentar a eficiência operacional. A administração pretende com esta iniciativa reforçar a solidez e sustentabilidade da empresa, aumentar a capacidade de resposta da empresa aos desafios do mercado com benefícios diretos sobre todos os intervenientes colaboradores, parceiros, fornecedores.

O Grupo Reditus encontra-se estruturado em quatro unidades de negócios: BPO, IT Outsourcing, IT Consulting e Serviços Partilhados.

Os serviços partilhados englobam as áreas funcionais de apoio à gestão do Grupo: Marketing e Comunicação, Comercial, Contabilidade, Jurídica, Recursos Humanos, Relação com Investidores, Controle de Gestão

A gestão de cada atividade de negócio é assegurada segundo os princípios de autonomia de gestão e de acordo com os critérios e orientações que derivam do Orçamento Anual de cada área, revisto e aprovado anualmente pelas respetivas áreas e pelo Conselho de Administração da Reditus. As orientações estratégicas, operacionais e de investimento dos vários negócios são definidas no Orçamento Anual cujo controlo é regulado de forma permanente no âmbito de um sistema de controlo de gestão conduzido pela Administração do Grupo.

A Reditus SGPS, SA é a holding do grupo responsável pelo desenvolvimento estratégico bem como pela gestão global das diferentes áreas de negócio.

O Grupo faz a sua abordagem ao mercado através de um modelo de segmentação vertical com enfoque nos principais sectores de atividade, a saber, Serviços Financeiros, Telecomunicações e Utilities, Saúde e Administração Publica e, ainda, outro sector de oferta mais generalista.

Órgãos Sociais e outras comissões - competências

Assembleia Geral – constitui o órgão máximo da sociedade, sendo composto pela universalidade dos acionistas. Este órgão social reúne pelo menos uma vez por ano para aprovar o relatório e contas, a proposta de aplicação de resultados e o parecer da Comissão de Remunerações bem como avaliar o desempenho do Conselho de Administração e o do Conselho Fiscal.

Conselho de Administração - constitui o órgão responsável pela gestão das atividades da sociedade, nos termos previstos no Código das Sociedades Comerciais e no contrato de sociedade, competindo-lhe nomeadamente:

  • Adquirir, onerar e alienar quaisquer direitos ou bens móveis e imóveis, sempre que o considere conveniente para a Reditus;
  • Contrair empréstimos e efetuar quaisquer outras operações de crédito no interesse da Reditus, nos termos e condições que julgar convenientes;
  • Constituir mandatários da Reditus seja qual for o alcance e a extensão do mandato
  • Fixar os objetivos e as políticas de gestão da empresa e do grupo;
  • Delegar poderes nos seus membros, nos termos estabelecidos nos estatutos;
  • Designar o Secretário da sociedade e o respetivo suplente:
  • Contratar trabalhadores, estabelecer as suas condições contratuais e exercer o respetivo poder disciplinar;

  • Representar a Reditus em juízo e fora dele, ativa e passivamente, propor ações judiciais, nelas confessar, transigir e desistir e comprometer-se em árbitros;

  • Abrir, movimentar e cancelar quaisquer contas bancárias da Reditus, depositar e levantar dinheiro, emitir, aceitar, sacar e endossar cheques, letras e livranças, extratos de fatura e quaisquer outros títulos de crédito;
  • Deliberar sobre a participação no capital de outras sociedades ou sobre a participação noutros negócios;
  • Gerir os negócios da Reditus e praticar todos os atos e operações relativos ao objeto social que não caibam na competência atribuída a outro órgão social.

O Conselho de Administração poderá delegar num ou mais administradores ou numa Comissão Executiva constituída por três ou cinco administradores, a gestão corrente da sociedade, cabendo ainda ao Conselho de Administração a escolha do Presidente dessa mesma Comissão Executiva (artigo 13.º, n.º 2 dos Estatutos da Sociedade).

O Conselho de Administração reunirá sempre que o seu Presidente ou outros dois administradores o convoquem e só poderá deliberar estando presente ou representados a maioria dos seus membros (artigo 13.º, n.º 4 dos estatutos da Sociedade).

Na sua primeira reunião, o Conselho de Administração deverá escolher de entre os seus membros o respetivo Presidente, e se o entender, um Vice-Presidente (artigo 13.º, n.º 5 dos estatutos da Sociedade).

Qualquer administrador poderá, para cada reunião, fazer-se representar por outro administrador, por carta dirigida ao Presidente do Conselho de Administração (artigo 13.º, n.º 6 dos estatutos da Sociedade).

No quadro abaixo, indicamos a composição do Conselho de Administração bem como as responsabilidades e pelouros dos seus membros durante o exercício de 2011:

Membros Responsabilidades Pelouros
Miguel Maria de Sá Pais do Amaral Presidente Coordenação do Conselho
Frederico José Appleton Moreira Rato Vice-Presidente Estratégia, Comunicação e Compliance.
José António da Costa Gatta Administrador Acompanhamento e avaliação da gestão
da sociedade
Fernando Manuel Fonseca Santos Administrador Acompanhamento e avaliação da gestão
da sociedade
Rui Miguel de Freitas e Lamego Ferreira Administrador Acompanhamento e avaliação da gestão
da sociedade
Francisco José Martins Santana Ramos Administrador/CFO Financeiro, RH, Controle de Gestão e
M&A
António Maria de Mello Silva Cesar e Menezes Administrador Operações internacionais - Angola
José Manuel Marques da Silva Lemos Administrador Acompanhamento e avaliação da gestão
da sociedade
Carlos Alberto de Lis Santos Romão Administrador/ (CEO) Supervisão das áreas comerciais e
direções internacionais e coordenação da
atividade da Comissão Executiva de
acordo com o respetivo regulamento.
Carlos José Duarte de Oliveira Administrador Supervisão da gestão das diferentes
operações e ofertas de serviços e a
coordenação destas com as áreas
comerciais e as direções internacionais

Nos termos do disposto no artigo 407º n.º 4 do Código das Sociedades Comerciais, as matérias indelegáveis pelo Conselho de Administração são as seguintes:

a) Cooptação de administradores;

  • b) Pedido de convocação de Assembleias Gerais;
  • c) Elaboração dos Relatórios e contas anuais;
  • d) Prestação de cauções e garantias pessoais ou reais pela Sociedade;
  • e) Mudança de sede e aumentos de capital;
  • f) Deliberação sobre projetos de fusão, de cisão e de transformação da Sociedade

Comissão Executiva - constitui o órgão responsável pela gestão corrente da sociedade, detendo todos os poderes de decisão e representação necessários e/ou convenientes ao exercício da atividade que constitui o objeto social da mesma e cuja delegação a lei não proíba, nomeadamente executar os objetivos e as políticas de gestão da sociedade, elaborar os planos de atividade e financeiros anuais, gerir os negócios sociais, estabelecer a politica de recursos humanos da sociedade e do Grupo Reditus.

Nos termos previstos no artigo 407º., n.º 3 e 4 do Código das Sociedades Comerciais e do artigo 13.º, n.º 2 dos Estatutos da Sociedade, Conselho de Administração poderá delegar num ou mais administradores ou numa Comissão Executiva a gestão corrente da sociedade. Em reunião realizada a 20 de Abril de 2010, o Conselho de Administração da Reditus SGPS, S.A deliberou alterar para 3 os membros da sua Comissão Executiva que se mantém.

Membros Responsabilidade
Carlos Alberto de Lis Santos Romão Presidente
Francisco José Martins Santana Ramos Administrador /CFO
Carlos José Duarte de Oliveira Administrador /COO

Os membros da Comissão Executivo e respetivas responsabilidades são como se segue:

De acordo com o regulamento da Comissão Executiva, as reuniões deste órgão são convocadas pelo seu presidente, por sua iniciativa ou a pedido dos outros dois dos seus membros, devendo reunir pelo menos uma vez por mês. As reuniões devem ser convocadas com 3 dias de antecedência através de correio eletrónico, sem prejuízo de poderem ser agendadas com outra antecedência e por outra forma, desde que tal marcação reúna o acordo de todos os seus membros. A Comissão Executiva não pode deliberar sem que esteja presente a maioria dos seus membros.

Com exceção dos casos em que a lei exija maiorias qualificadas, as deliberações da Comissão Executiva são tomadas por maioria simples dos votos. Em caso de empate na votação, o Presidente tem voto de qualidade.

O Presidente da Comissão Executiva remeteu ao Presidente do Conselho de Administração e ao Presidente do Conselho Fiscal, as convocatórias e as atas das respetivas reuniões.

Os administradores executivos, quando solicitados por outros membros dos órgãos sociais, prestaram, em tempo útil e de forma adequada, todas as informações por aqueles requeridas.

Conselho Fiscal - constitui o órgão responsável pela fiscalização dos negócios da sociedade nos termos previstos do artigo 16.º dos Estatutos da Reditus, competindo-lhe, em especial:

  • Fiscalizar a administração da Sociedade e vigiar pela observância da lei e do Contrato de Sociedade;
  • Verificar a exatidão dos documentos de prestação de contas preparados pelo Conselho de Administração e fiscalizar a respetiva revisão;
  • Elaborar anualmente relatório sobre a sua ação fiscalizadora e dar parecer sobre o relatório, contas e propostas apresentados pela administração;
  • Fiscalizar o processo de preparação e de divulgação de informação financeira;
  • Propor à Assembleia Geral a nomeação do revisor oficial de contas;
  • Proceder à supervisão e avaliação da atividade do Auditor Externo;

Convocar a Assembleia Geral sempre que o presidente da respetiva mesa o não faça devendo fazêlo.

O Conselho Fiscal é o primeiro interlocutor da empresa e o primeiro destinatário dos relatórios do auditor externo, cuja atividade é por si acompanhada e supervisionada. Este Conselho propõe o auditor externo, a respetiva remuneração e zela para que sejam asseguradas, dentro da empresa, as condições adequadas à prestação dos serviços. O Conselho Fiscal propõe também à Assembleia Geral a sua destituição sempre que se verifique justa causa para o efeito.

O Conselho Fiscal dispõe do seu próprio regulamento de funcionamento, no qual se estabelecem as normas que regulam a sua organização e funcionamento.

Revisor Oficial de Contas - a fiscalização da sociedade compete ao Conselho Fiscal e a um Revisor Oficial de Contas nos termos previstos do artigo 16.º dos Estatutos da Reditus. O atual Revisor Oficial de Contas da Reditus é a BDO & Associados – SROC, representada pelo Dr. José Martinho Soares Barroso.

Comissão de Análise de Risco, Sustentabilidade e Controlo Interno - esta comissão possui as seguintes competências: (i) assistir o Conselho de Administração nas questões relacionadas com a criação e acompanhamento de sistemas de gestão de risco e controlo interno e na avaliação do funcionamento de tais sistemas; (ii) avaliar e monitorizar os riscos e o desenvolvimento sustentável do Grupo Reditus; Identificar potenciais conflitos de interesse relacionados com a execução da atividade da Sociedade; (iii) acompanhar a atividade desenvolvida pelos auditores internos e externos da Reditus Avaliar e emitir pareceres sobre os procedimentos internos de auditoria; (iii) auxiliar o Conselho de Administração no cumprimento das normas legais e regulamentares do mercado de valores mobiliários aplicáveis à Reditus ou aos membros do Conselho de Administração, avaliando, a cada momento, o grau de cumprimento dessas normas; (iv) acompanhar a elaboração do relatório de gestão, pronunciando-se sobre as questões relacionadas com as matérias acima identificadas. Em 31 de Dezembro de 2011, a Comissão de Análise de Risco, Sustentabilidade e Controlo Interno era composta pelos seguintes membros: Rui Miguel de Freitas e Lamego Ferreira (Presidente) e e Dr. José Manuel Marques da Silva Lemos.

Comissão de Nomeações e Avaliações - esta comissão possui as seguintes competência (i) identificar potenciais candidatos ao cargo de administrador (em especial quando se trate do preenchimento do cargo deixado vago por outro administrador) ou a outros cargos de topo; (ii) propor ao Conselho de Administração os membros a designar para a Comissão Executiva; (iii) determinação dos critérios a considerar na avaliação do desempenho dos administradores executivos (iv) avaliação de desempenho dos administradores executivos (membros da Comissão Executiva), com vista à determinação, pela Comissão de Remunerações, da componente variável da remuneração; (v) Comunicação à Comissão de Remunerações dos critérios de avaliação de desempenho considerados na avaliação dos administradores executivos e o resultado dessa avaliação; (v) analisar e apresentar propostas e recomendações, em nome do Conselho de Administração, relativas as remunerações e outras compensações dos membros do Conselho de Administração. Em 31 de Dezembro de 2011, a Comissão de Nomeações e Avaliações era composta pelos seguintes membros: José António Costa Limão Gatta (Presidente) e Fernando Manuel Cardoso Malheiro da Fonseca Santos.

Comissão de Governo Societário e Responsabilidade Social - esta comissão possui as seguintes competência (i) manter o Conselho de Administração e a Comissão Executiva atualizados no que respeita às alterações legislativas e regulamentares verificadas em matéria de governo societário; (ii) acompanhar a aplicação das normas de governo societário do Grupo Reditus; (iii) Acompanhar a aplicação das normas de governo societário do Grupo Reditus (iv) Acompanhar a elaboração do Relatório de Gestão, pronunciandose sobre o capítulo dedicado ao governo societário; (v) Propor ao Conselho de Administração um modelo de Código de Conduta, a pedido deste órgão, ou caso o entenda conveniente; (vi) promover a aplicação pelo Grupo Reditus das melhores práticas nos domínios do governo societário, responsabilidade social e sustentabilidade; (vii) avaliação do desempenho dos administradores executivos, e das comissões existentes na Reditus, incluindo uma autoavaliação, exclusivamente no que respeita ao cumprimento e aplicação das normas de governo societário (viii) fomentar a identidade e cultura corporativa. Em 31 de Dezembro de 2011, a Comissão de Governo Societário e Responsabilidade Social era composta pelos

seguintes membros: Fernando Manuel Cardoso Malheiro da Fonseca Santos (Presidente) e José António Costa Limão Gatta.

Comissão de Planeamento Estratégico - esta comissão possui as seguintes competências: (i) assistir o Conselho de Administração na definição da estrutura organizativa e operacional do Grupo Reditus; (ii) assistir o Conselho de Administração no processo de definição, execução e avaliação da estratégia do Grupo, no que respeita às matérias de (a) diversificação de negócios e investimentos; (b) elaboração de planos estratégicos; (c) políticas de crescimento e desenvolvimento do Grupo Reditus. Em 31 de Dezembro de 2011, a Comissão de Governo Societário e Responsabilidade Social era composta pelos seguintes membros: Rui Miguel de Freitas e Lamego Ferreira (Presidente) e António Maria de Mello Silva César e Menezes.

Comissão de Internacionalização - esta comissão assiste o Conselho de Administração no processo de definição, execução e avaliação da estratégia do Grupo, no que respeita às políticas de internacionalização do Grupo Reditus. Em 31 de Dezembro de 2011, a Comissão de Internacionalização era composta pelos seguintes membros: António Maria de Mello Silva César Menezes (Presidente) e José António Costa Limão Gatta.

Comissão de Otimização de Recursos - esta comissão possui as seguintes competências: (i) Assistir o Conselho de Administração na definição da estrutura organizativa operacional do Grupo Reditus; (ii) Propor a alocação dos recursos (humanos e materiais); (iii) emitir pareceres ou recomendações sobre a otimização dos recursos e dos processos; (iv) propor ao Conselho de Administração ou à Comissão Executiva planos de melhoria de produtividade, de gestão de recursos ou de redução de custos, sempre que tal lhe seja solicitado; (v) sempre que solicitado, pelo Conselho de Administração ou pela Comissão executiva, emitir pareceres sobre as políticas de recursos humanos aplicáveis no Grupo Reditus; (vi) propor à Comissão Executiva medidas relativas à organização técnico-administrativo da Sociedade, bem como as normas de funcionamento interno, nomeadamente relativas ao pessoal e sua remuneração Em 31 de Dezembro de 2011, a Comissão de Otimização de Recursos era composta pelos seguintes membros: Fernando Manuel Cardoso Malheiro da Fonseca Santos (Presidente) e José Manuel Marques da Silva Lemos.

Comissão Financeira - esta comissão possui as seguintes competências: (i) Assistir o Conselho de Administração no controlo e supervisão das políticas contabilísticas e financeiras da Reditus e da divulgação de resultados financeiros, em articulação com a atividade desenvolvida pelo Órgão de Fiscalização e pelo Auditor Externo, promovendo e solicitando a informação necessária; (ii) aconselhar o Conselho de Administração sobre os seus relatórios para os acionistas e para os mercados financeiros a serem incluídos nas contas anuais da Reditus ou na divulgação dos seus resultados trimestrais ou semestrais; (iii) colaborar com a Comissão Executiva, através da avaliação e submissão ao Conselho de Administração de propostas de orientação estratégica do Grupo Reditus no domínio financeiro, incluindo no que respeita (a) aos investimentos estratégicos; (b) à alocação e estrutura de capital; (c) às relações com investidores e (d) às comunicações com os mercados financeiros; (iv) Acompanhar as políticas financeiras adotadas pelo Grupo Reditus; (v) analisar a conjuntura económico-financeira, tendo em conta a situação atual e as perspetivas futuras, no que se refere aos aspetos suscetíveis de influenciar e potenciar a atividade desenvolvida pelo Grupo Reditus; (vi) analisar e aconselhar o Conselho de Administração no que respeita a eventuais alterações de políticas ou práticas contabilísticas; (vii) acompanhar e analisar a evolução dos principais rácios financeiros da Reditus; (viii) pronunciar-se sobre informação financeira da Reditus, transmitindo as respetivas conclusões ao Conselho de Administração. Em 31 de Dezembro de 2011, a Comissão Financeira era composta pelos seguintes membros: José Manuel Marques da Silva Lemos (Presidente) e António Maria de Mello Silva César e Menezes.

Fórum Reditus - esta comissão possui as seguintes competências: (i) discutir, analisar e aprofundar conhecimento do mercado, das suas tendências, das evoluções da tecnologia e das necessidades dos seus clientes; (ii) partilhar a visão e experiências do Grupo Reditus com os vários agentes do mercado com que este Grupo se relaciona; (iv) acompanhar e analisar a imagem corporativa do Grupo Reditus junto dos seus principais stakeholders, (v) emitir pareceres, não vinculativos, opiniões e recomendações sobre matérias do interesse da Sociedade, por sua iniciativa, ou a pedido do Conselho de Administração ou da Comissão

Executiva. O Fórum Reditus é composto por membros do Conselho de Administração e por personalidades com intervenção relevante na economia portuguesa.

II.4. Referência ao facto de os relatórios anuais sobre a atividade desenvolvida pelo Conselho Geral e de Supervisão, a Comissão para as matérias financeiras, a Comissão de Auditoria e o Conselho Fiscal incluírem a descrição sobre a atividade de fiscalização desenvolvida referindo eventuais constrangimentos detetados, e serem objeto de divulgação no sítio da Internet da sociedade, conjuntamente com os documentos de prestação de contas.

Os relatórios anuais do Conselho Fiscal incluem a descrição sobre a atividade de fiscalização desenvolvida, referindo eventuais constrangimentos detetados (se existentes) e encontram-se à disposição dos acionistas no site da Sociedade, juntamente com os documentos de prestação de contas.

II.5. Descrição dos sistemas de controlo interno e de gestão de risco implementados na sociedade, designadamente, quanto ao processo de divulgação de informação financeira, ao modo de funcionamento deste sistema e à sua eficácia.

Tendo em conta as atuais condições do mercado, o Conselho de Administração da Reditus tem atribuído crescente importância ao desenvolvimento e aperfeiçoamento dos mecanismos e procedimentos de controlo interno e de gestão de risco, em termos estratégicos, operacionais, económicos e financeiros, de forma a melhor gerir o risco inerente às operações da Reditus e assegurar um eficaz funcionamento dos sistemas de controlo interno.

Neste âmbito e face à evolução das boas práticas do Governo das Sociedades em conformidade com as regras e recomendações emitidas pela CMVM foi aprovada, na reunião do Conselho de Administração de 31 de Maio de 2011, a constituição de uma Comissão de Análise de Risco, Sustentabilidade e Controlo Interno composta pelo Dr. Rui Miguel de Freitas e Lamego Ferreira e Dr. José Manuel Marques da Silva Lemos com as seguintes competências:

  • Avaliar e monitorizar os riscos e o desenvolvimento sustentável do Grupo Reditus;
  • Identificar potenciais conflitos de interesse relacionados com a execução da atividade da Sociedade;
  • Acompanhar a atividade desenvolvida pelos auditores internos e externos da Reditus
  • Avaliar e emitir pareceres sobre os procedimentos internos de auditoria;
  • Auxiliar o Conselho de Administração no cumprimento das normas legais e regulamentares do mercado de valores mobiliários aplicáveis à Reditus ou aos membros do Conselho de Administração, avaliando, a cada momento, o grau de cumprimento dessas normas;
  • Acompanhar a elaboração do relatório de gestão, pronunciando-se sobre as questões relacionadas com as matérias acima identificadas.

O Grupo Reditus encontra-se sujeito a um conjunto variado de riscos que podem ter um impacto negativo na sua atividade. Todos estes riscos são devidamente identificados, avaliados e monitorizados, cabendo a diferentes departamentos dentro da Sociedade a sua gestão com especial destaque para a Unidade de Auditoria Interna e a Comissão de Análise de Risco, Sustentabilidade e Controlo Interno.

A Unidade de Auditoria Interna (integrada na Direção Financeira do Grupo) tem como função a deteção eficaz de riscos ligados à atividade da empresa. Após a renúncia do administrador independente, Professor Doutor António Nogueira Leite, esta Unidade passou a reportar ao Senhor Eng. Francisco Santana Ramos, CFO do Grupo. O CFO tem a incumbência de reportar este tema à Comissão de Análise de Risco, Sustentabilidade e Controlo Interno

Esta Unidade desenvolveu e melhorou a eficácia do seu modelo de gestão de risco, reforçando os canais de comunicação entre as diversas áreas de negócio, a própria Unidade e a Comissão de Análise de Risco, Sustentabilidade e Controlo Interno de modo a antecipar e identificar o risco, permitindo a sua gestão atempada. A Unidade de Auditoria dispõe de uma metodologia de qualificação de projetos, mediante a análise de determinados parâmetros que permite avaliar o impacto e a probabilidade de ocorrências dos riscos de cada potencial negócio.

Numa primeira fase o responsável do projeto identifica os riscos típicos associado ao seu negócio nomeadamente a: (i) excessiva concentração de projetos em reduzido número de Clientes; (ii) estabelecimento de plafonds e investimentos desproporcionados em função dos serviços a prestar e das operativas a montar; (ii) contratualização rígida em termos de penalizações por atrasos ou incumprimentos dos objetivos estabelecidos com os Clientes, dilação dos prazos de recebimento dos Clientes e outras condições onerosas; (iii) deperecimento rápido das soluções informáticas desenvolvidas para os Clientes, (iv) incompreensão ou o desajustamento perante as necessidades dos Clientes ou das exigências do mercado.

Numa segunda fase, a Unidade de Auditoria Interna avalia os riscos operacionais e identifica os riscos de natureza financeira, nomeadamente risco de crédito, risco cambial, risco de liquidez.

Todos os investimentos ou novos negócios de uma determinada ordem de grandeza são sujeitos a um parecer prévio da Comissão de Análise de Risco, Sustentabilidade e Controlo Interno.

É de referir ainda que cabe à Unidade de Auditoria Interna, em coordenação com a Comissão de Análise de Risco, Sustentabilidade e Controlo Interno, assegurar o alinhamento e o controlo dos riscos dos potenciais negócios com a estratégia e o perfil de risco delineados para a Reditus.

Compete à Comissão de Análise de Risco, Sustentabilidade e Controlo Interno e à Unidade de Auditoria Interna, a realização de diversas ações de fiscalização e avaliação do funcionamento dos mecanismos e procedimentos de controlo interno, assim como a adoção de melhorias nesses mecanismos e procedimentos tendo em atenção a sua adequação à estratégia delineada no modelo de gestão do risco.

No âmbito deste trabalho, a Comissão e a Unidade de Auditoria Interna regem-se, de um modo geral, pelos seguintes princípios:

  • Identificação dos riscos operacionais decorrentes do exercício das atividades do Grupo;
  • Identificação dos riscos que tenham impacto financeiro no Grupo;
  • Avaliação do grau de implementação do controlo interno;
  • Definição, em conjunto com as diferentes áreas, de medidas corretivas para os mecanismos e procedimentos de controlo interno e de gestão de risco;
  • Monitorização e avaliação do sistema de processamento de informação;
  • Conformidade das operações e negócios com a estratégia delineada para o Grupo.

A Unidade de Auditoria dispõe de uma metodologia de qualificação de projetos, mediante a análise de determinados parâmetros que permite identificar e avaliar a consequência e a probabilidade de ocorrências dos riscos de cada potencial negócio.

Esta metodologia tem permitido mitigar e antecipar eventuais impactos negativos da concretização de algumas situações de risco identificadas.

II.6. Responsabilidade do órgão de administração e do órgão de fiscalização na criação e no funcionamento dos sistemas de controlo interno e de gestão de riscos da sociedade, bem como na avaliação do seu funcionamento e ajustamento às necessidades da sociedade.

O Conselho de Administração e o Conselho Fiscal reconhecem a importância que têm para a Sociedade os sistemas de gestão de riscos e de controlo interno, promovendo as condições humanas e tecnológicas suscetíveis de propiciar um ambiente de controlo proporcional e adequado aos riscos da atividade.

O órgão de administração assegura, através de uma unidade de auditoria interna, a criação e funcionamento de sistemas de controlo interno e de gestão de riscos. Cabe ao Conselho Fiscal supervisionar o funcionamento daqueles mesmos sistemas e analisá-los nas suas reuniões.

Tanto o órgão de administração como o órgão de fiscalização acedem aos relatórios e pareceres emitidos pela unidade de auditoria interna, efetuando avaliação do funcionamento e do ajustamento às necessidades da sociedade, dos sistemas de controlo interno e de gestão de riscos implementados.

II.7. Indicação sobre a existência de regulamentos de funcionamento dos órgãos da sociedade, ou outras regras relativas a incompatibilidades definidas internamente e a número máximo de cargos acumuláveis, e o local onde os mesmos podem ser consultados.

Existem regulamentos de funcionamento do Conselho de Administração da Comissão Executiva e do Conselho Fiscal podendo os mesmos ser consultados no sítio da sociedade.

Quanto a incompatibilidades, não existe qualquer lista definida internamente pelo órgão de administração nem número máximo de cargos acumuláveis pelos administradores em órgãos de administração de outras sociedades

Secção II - Conselho de Administração

II.8. Caso o Presidente do órgão de administração exerça funções executivas, indicação dos mecanismos de coordenação dos trabalhos dos membros não executivos que assegurem o carácter independente e informado das suas decisões.

Não aplicável

II.9. Identificação dos principais riscos económicos, financeiros e jurídicos a que a sociedade se expõe no exercício da atividade.

A Reditus encontra-se exposta a diversos riscos, sendo os principais fatores de risco com relevância e impacto nos negócios da empresa os seguintes:

Conjuntura económica: A situação económica portuguesa e mundial tem impacto ao nível da procura de produtos e serviços, e consequentemente ao nível da performance operacional e financeira da Reditus. Nesse sentido, a gestão monitoriza de forma contínua os impactos ao nível da performance operacional e financeira da Sociedade.

Concorrência: A Reditus enfrenta concorrência em todas as áreas do seu negócio. À medida que a tecnologia se desenvolve e/ou surjam novas tecnologias, é de crer que a concorrência se intensifique em todas as áreas. Caso a Reditus não se revele capaz de acompanhar a referida evolução, a sua atividade, situação financeira e resultados de exploração poderão ser significativamente prejudicados.

Internacionalização: Associados à internacionalização das diversas atividades do Grupo Reditus poderão ser identificados diversos riscos que poderão afetar negativamente a situação financeira e resultados da Sociedade, designadamente: (1) eventuais dificuldades na contratação de pessoal qualificado, atendendo à especificidade dos serviços de TI prestados; (2) riscos inerentes à legislação e regulamentação local, à complexidade dos serviços públicos e administrativos; (3) riscos inerentes à concorrência de outros operadores locais; (4) riscos ligados a variações da taxa de câmbio (relativos a países fora da zona Euro) e (5) riscos de natureza política que possam influenciar a transferência/conversão de moeda estrangeira.

Colaboradores: O Grupo tem como atividade a prestação de serviços em regime de Outsourcing, nomeadamente serviços de BPO, IT Consulting, entre outros. O seu sucesso depende, substancialmente, da qualidade dos quadros que a compõem e das suas capacidades de investigação, desenvolvimento e inovação. Apesar das políticas de incentivos aprovadas não é possível assegurar que se conseguirá manter os colaboradores mais experientes necessários ao bom desempenho da sua atividade, podendo esta restrição reduzir a capacidade do Grupo em desenvolver soluções de elevado valor acrescentado e, deste modo, ter efeitos adversos na evolução do Grupo.

Tecnológicos: O desenvolvimento, integração e comercialização de soluções na área das tecnologias de informação envolve o risco de (i) as soluções desenvolvidas se tornarem obsoletas num espaço de tempo relativamente curto; (ii) a aposta no desenvolvimento de uma determinada solução não se revelar adequada; (iii) o timing do desenvolvimento e proposta de novas soluções/serviços ser menos ajustado em relação às exigências do mercado. Acresce que se trata de um sector altamente competitivo, sendo que alguns dos concorrentes da Reditus poderão ter acesso a maiores recursos, o que lhes permitirá investir em investigação e desenvolvimento de produtos já existentes ou de novos produtos. Caso as equipas de

trabalho do Grupo não demonstrem capacidade de desenvolvimento de soluções inovadores antecipando as grandes tendências de mercado de modo a disponibilizarem aos seus Clientes, atempadamente, uma gama competitiva de produtos, a sua atividade, situação financeira e resultados de exploração poderão sofrer um impacto significativamente negativo.

Acordos e licenças: O Grupo assinou um conjunto de acordos comerciais e de licenciamento no sector da tecnologia com outras empresas de software que representam uma componente importante da atividade da empresa. A generalidade dos acordos assinados é válida por períodos pré-definidos, renováveis de forma automática. No entanto, em regra, esses acordos podem ser terminados por qualquer das partes mediante um aviso prévio. O Grupo tem procurado reforçar os laços que mantém com algumas das principais empresas desse sector, nomeadamente com a SAP, Cisco e Microsoft. Não existe qualquer garantia que os acordos comerciais ou de licenciamento existentes continuem a ser renovados ou que se consiga celebrar novos acordos que permitam sustentar o crescimento da sua atividade embora o relacionamento de muitos anos com estes parceiros não façam antever uma modificação drástica.

II.10. Poderes do órgão de administração, nomeadamente no que respeita a deliberações de aumento de capital.

No que respeita a deliberações de aumento de capital, em 31 de Dezembro de 2011, o Conselho de Administração podia, por simples deliberação, aumentar o capital social, por entradas em dinheiro, por uma ou mais vezes, até ao limite, de setenta e cinco milhões de euros (artigo 6.º dos estatutos da Sociedade).

II.11. Informação sobre a política de rotação dos pelouros no Conselho de Administração, designadamente do responsável pelo pelouro financeiro, bem como sobre as regras aplicáveis à designação e à substituição dos membros do órgão de administração e de fiscalização.

A Reditus não dispõe atualmente de uma política formal de rotação dos pelouros no Conselho de Administração, designadamente do responsável pelo pelouro financeiro.

É de salientar que o administrador Francisco Santana Ramos exerce funções de Chief Financial Officer (CFO) apenas desde Julho 2009.

A sociedade não prevê qualquer regime específico relativo à nomeação e substituição dos membros do órgão de administração e de fiscalização, pelo que esta se processa nos termos legais.

II.12. Número de reuniões dos órgãos de administração e fiscalização, bem como referência à realização das atas dessas reuniões

Durante o exercício de 2011, tiveram lugar 10 reuniões do Conselho de Administração e 4 reuniões do Conselho Fiscal.

Os órgãos de administração e fiscalização lavram atas das suas reuniões, podendo os participantes nas reuniões ditar para a ata a súmula das suas intervenções.

II.13. Indicação sobre o número de reuniões da Comissão Executiva ou do Conselho de Administração Executivo, bem como referência à realização de atas dessas reuniões e seu envio, acompanhadas das convocatórias, conforme aplicável, ao Presidente do Conselho de Administração, ao Presidente do Conselho Fiscal ou da Comissão de Auditoria, ao Presidente do Conselho Geral e de Supervisão e aos Presidente da Comissão para as matérias financeiras.

Durante o exercício de 2011, tiveram lugar 31 reuniões da Comissão Executiva. As comissões especializadas reuniram-se 1 vez em 2011.

A Comissão Executiva e as comissões especializadas lavram atas das suas reuniões, podendo os participantes ditar para a ata a súmula das suas intervenções.

O Presidente da Comissão Executiva remete ao Presidente do Conselho de Administração e ao Presidente do Conselho Fiscal as convocatórias e as atas das reuniões da Comissão Executiva de modo a permitir uma adequada informação dos titulares desses cargos.

II.14. Distinção dos membros executivos dos não executivos e, de entre estes, discriminação dos

membros que cumpririam, se lhes fosse aplicáveis as regras de incompatibilidade previstas no n.º 1 do artigo 414.º-A do Código das Sociedades Comerciais, com exceção da prevista na alínea b), e os critérios de independência previstos no n.º 5 do artigo 414.º, ambos do Código das Sociedades Comerciais.

Membros Categoria
Miguel Maria de Sá Pais do Amaral Não Executivo
Frederico José Appleton Moreira Rato Não Executivo
José António da Costa Limão Gatta Não Executivo
Fernando Manuel Fonseca Santos Não Executivo
Rui Miguel de Freitas e Lamego Ferreira Não Executivo
Francisco José Martins Santana Ramos Executivo
António Maria de Mello Silva Cesar e Menezes Não Executivo
José Manuel Marques da Silva Lemos Não Executivo
Carlos Alberto de Lis Santos Romão Executivo
Carlos José Duarte de Oliveira Executivo

O quadro abaixo indica a composição do Conselho de Administração a 31 de Dezembro de 2011, com descriminação dos membros executivos dos não executivos:

No âmbito dos membros não executivos do Conselho de Administração, o Dr. José Manuel Marques da Silva Lemos cumpre as regras de incompatibilidade previstas no n.º 1 do artigo 414.º-A do Código das Sociedades Comerciais, com exceção da prevista na alínea b), e o critério de independência previsto no n.º 5 do artigo 414.º, ambos do Código das Sociedades Comerciais.

II.15. Indicação das regras legais, regulamentares e outros critérios que tenham estado na base da avaliação da independência dos seus membros feita pelo órgão de administração.

Na qualificação da independência dos membros não executivos feita pelo órgão de administração foram considerados o conceito de independência constante do nº.5 do artigo 414.º do Código das Sociedades Comerciais e as regras aplicáveis em termos de incompatibilidades previstas no n.º 1 do artigo 414.º-A do mesmo Código. O Conselho de Administração avalia a independência dos seus membros procurando garantir o princípio de que não deve ser considerado independente um administrador que noutro órgão social, não pudesse assumir essa qualidade por força das normas aplicáveis. Não se encontram definidos internamente outros critérios de avaliação.

II.16. Indicação das regras do processo de seleção de candidatos a administradores não executivos e forma como asseguram a não interferência nesse processo dos administradores executivos.

Os candidatos aos cargos de administração não executiva são eleitos pela Assembleia Geral. Nas Assembleias Gerais eletivas os nomes integrados nas listas para efeitos de eleição do órgão de administração e a dos seus membros não executivos têm sido propostos pelos acionistas, não participando os administradores executivos no processo de escolha dos administradores não executivos.

Na última Assembleia Geral de 31 de Maio de 2011 procedeu-se à eleição dos membros do Conselho de Administração para o triénio 2011/2013. Os candidatos a administradores não executivos foram selecionados através de um processo exclusivamente conduzido pelos Acionistas, e não existindo, em qualquer momento do processo de seleção, qualquer interferência por parte dos administradores executivos no processo de escolha dos administradores não executivos.

É de referir que a atual Comissão Executiva integra os administradores Eng. Carlos Romão, o Eng. Francisco Santana Ramo e o Eng. Carlos Duarte Oliveira, não detendo o primeiro qualquer participação qualificada na sociedade, e não sendo o segundo e o terceiro, sequer, acionistas desta.

II.17. Referência ao facto de o relatório anual de gestão da sociedade incluir uma descrição sobre a atividade desenvolvida pelos administradores não executivos e eventuais constrangimentos detetados.

Os membros não executivos do Conselho de Administração elaboraram um relatório das atividades desenvolvidas durante o exercício de 2011, o qual foi aprovado na reunião realizada entre os mesmos a 7 de Abril de 2012 significância e que se encontra divulgado no relatório anual de gestão.

II.18. Qualificações profissionais dos membros do Conselho de Administração, a indicação das atividades profissionais por si exercidas, pelo menos, nos últimos cinco anos, o número de ações da sociedade de que são titulares, data da primeira designação e data do termo de mandato.

Os membros do Conselho de Administração possuem as seguintes qualificações académicas e experiências profissionais, pelo menos, nos últimos 5 anos:

Miguel Maria de Sá Pais do Amaral é Presidente do Conselho de Administração da Reditus desde Março de 2008. Desempenha igualmente funções de Presidente do grupo editorial Leya, Quifel Holdings, S.A e Companhia das Quintas. Assumiu cargos sociais no Grupo Media Capital (1995-2007), na Soci, Fortuna, S.A. (1991-1998), na Diana, S.A. (1991-1998), na Euroknights (1991-1998), na Compagnie Générale des Eaux - Portugal (1991-1998) e na Alfa Capital (1987-1991). Foi Consultor na Partex CPS, Lisboa – Portugal (1984- 1987), Credit Officer no Midland Bank – Madrid (1983), Investment Specialist na Goldman Sachs em Londres (1980-1983) e Associate da Goldman Sachs & Co. em Nova Iorque (1979-1980). É licenciado em Engenharia Mecânica pelo IST (Instituto Superior Técnico de Lisboa) e possui um MBA do INSEAD, Fontainebleau – França.

Frederico José Appleton Moreira Rato é Vice-Presidente do Conselho de Administração da Reditus desde Março de 2008 tendo ocupado anteriormente o lugar de Presidente do Conselho de Administração desde 2004. Acompanhou o projeto da Reditus desde 1980, tendo pertencido aos Conselhos de Administração de todas as participadas. Desempenhou funções de Diretor da APESI – Associação Portuguesa das Empresas de Serviços Informáticos, de Diretor e Fundador da APRITEL – Associação dos Operadores Privados de Telecomunicações, de Representante da Reditus na Cotec, Portugal, Membro do Conselho Geral da APDSI – Associação para a Promoção e Desenvolvimento da Sociedade de Informação e Presidente da Associação Portugal Outsourcing. É licenciado em Matemática pela Faculdade de Ciências de Lisboa e possui Pós Graduações em Biometria e Taxonomia Numérica.

José António da Costa Limão Gatta é membro do Conselho de Administração da Reditus desde 2000. Desempenha o cargo de Presidente da ELAO SGPS, S.A. e Giessen Beteiligungs KG e exerce funções de CEO na Nemotek Technologie S.A. Anteriormente exerceu funções na Caléo S.A. (1997-2011), Giessen Management GmbH (1988-1995), Coors Ceramics Europe Ltd. (1986-1987), General Electric Ceramics Inc (1984-1986), 3M Electrical Laboratories GmbH (1980-1984) e Scorpion Group Ltd (1994-2008), tendo iniciado a sua atividade profissional em 1978 na ITT Europe – Int'l Telecommunications Center (Bruxelas-Bélgica) como Engenheiro de Software. É licenciado em Engenharia Electrotécnica pela Academia Militar de Lisboa.

Fernando Manuel Cardoso Malheiro da Fonseca Santos é membro do Conselho de Administração da Reditus desde 2000. É igualmente membro do Conselho de Administração do Monza Banco, S.A., da Geocapital - Investimentos Estratégicos, SA e do BAO – Banco Ocidental de África, S.A. (2006-2008). Antes de iniciar a sua colaboração com o Grupo Reditus, assumiu as funções de Presidente do Conselho Fiscal do Crédito Predial Português (1992-1993), de Administrador de várias holdings (1988-1992) e da ANOP (1976), de Assessor do Gabinete do secretário de Estado da Comunicação Social na Presidência do Conselho de Ministros (1976). Exerceu a atividade de advocacia em Luanda (1972-1975), no IPE (Instituto de Participações do Estado) (1977-1987), em Lisboa. É licenciado em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa.

Rui Miguel de Freitas e Lamego Ferreira é membro do Conselho de Administração da Reditus desde 2004, tendo ocupado anteriormente o lugar de Chief Operating Officer (COO). Desempenha funções de Presidente do Conselho de Administração da Newision - Sistemas Inteligentes para Soluções de Atendimento, S.A e de administrador da Tensator Group Houldings, UK e da Riverside Barrier Solutions Anteriormente desempenhou funções como Consultor e Investidor em vários projetos ligados às TIC e a Management Consulting (1999-2004) e Consultor de Sistemas de Informação em empresas de diversos sectores. É licenciado em Matemática Aplicada pela Universidade Autónoma de Lisboa e pós graduado em Gestão de Empresas pelo ISG (Instituto Superior de Gestão).

António Maria de Mello Silva César e Menezes é membro do Conselho de Administração da Reditus, SPGS desde Abril de 2010. Desempenha igualmente cargos sociais na Tecnidata IF SGPS, S.A e na ALL2IT Infocomuncações, S.A. Foi ainda Presidente do Conselho de Administração do Imoportal, SA (Portal Lardocelar). Assumiu cargos sociais na Nelson Quintas e Filhos – Telecomunicações, S.A., e da Gastelpor, S.A. (1998 a 200) e no Grupo José de Mello (1991 a 1998). Colaborou no 12.º Governo na Secretaria de Estado das Comunidades Portuguesas. Em 1984 entrou na Companhia Portuguesa Rádio Marconi (1984 – 1991), tendo sido nomeado em 1988 Diretor da Área de Relações Internacionais sendo responsável por vários projetos de telecomunicações em Angola, São Tomé e Guiné, bem como na América Latina. É licenciado em Engenharia de Sistemas pelo Instituto Superior Técnico (ISMA) e possui um MBA da AESE.

José Manuel Marques da Silva Lemos, é membro do Conselho de Administração da Reditus, SGPS desde Abril de 2010. É Presidente do Conselho de Administração da Lynx Capital Partners, S.A e gerente da J. Lemos & Associados, Lda. Foi consultor independente, docente universitário, vice-presidente do Central-Banco de Investimento, S.A., Presidente do Conselho de Gestão da Caixa Central de Crédito Agrícola e do Conselho de Administração da Bolsa de Valores de Lisboa. É licenciado em Economia pelo Instituto Superior de Economia da Universidade Técnica de Lisboa e pós graduado em Estudos Europeus pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra.

Francisco José Martins Santana Ramos é membro do Conselho de Administração da Reditus SGPS desde Julho de 2010 onde desempenha o cargo de Chief Financial Officer (CFO). Desempenha cargos sociais na Quifel Holdings SGPS, S.A (desde 2007), na Companhia das Quintas (desde 2006) e na Clayton Finance (desde 2002). Anteriormente exerceu funções na Explorer Investments SGPS, na Sinalemp, na Sinalética Empresarial, S.A., na Pamilux Imagem Corporativa, S.A., na Comporcer, Companhia Portuguesa de Cerâmicas, na Mckinsey & Company e na Royal Dutch/ Shell Group. É Licenciado em Engenharia Civil pelo Instituto Superior Técnico de Lisboa e possui um mestrado em Gestão de Empresas pela Universidade Nova de Lisboa.

Carlos Alberto de Lis Santos Romão é membro do Conselho de Administração da Reditus SGPS desde Maio de 2011 onde desempenha o cargo de Chief Executive Officer (CEO). Foi Presidente do Conselho de Administração da Digisis Consultores SA (2002-2010) e desempenhou cargos sociais na Cap Gemeni Portugal. É Licenciado em Engenharia Civil pelo Instituto Superior Técnico de Lisboa e possui um mestrado em relações internacionais.

Carlos José Duarte de Oliveira é membro do Conselho de Administração da Reditus desde Novembro de 2011. Desempenha igualmente cargos sociais na Moneris SGPS S.A., Vista Direta, Mirol SGPS e Inforegisto-Sociedade de Serviços SA. Anteriormente exerceu funções na CRH Grupo, SOB - Serviços de Backoffive, S.A., DSTS - Desenvolvimento e Integração de Sistemas S.A., MailTec-Tecnologias Informação, S.A., Mailtec Holding. É licenciado em Engenharia Eletrónica e de Computadores pelo Instituto Superior Técnico, possui um MBA pela Universidade Nova de Lisboa e formação executiva da Harvard Business School e no CEMAF nas áreas de Corporate Finance e de Gestão.

Em 31 de Dezembro de 2011, o número de ações representativas do capital social detido por cada um dos membros do Conselho de Administração era a seguinte:

Membro do Conselho de Administração Nº de Ações % do capital social
Miguel Maria de Sá Pais do Amaral 0 0%
Frederico José Appleton Moreira Rato 202.911 1,97%
José António da Costa Limão Gatta 0 0%
Fernando Manuel Malheiro da Fonseca Santos 702.135 6,81%
Rui Miguel de Freitas e Lamego Ferreira 0 0%
Francisco José Martins Santana Ramos 0 0%
António Maria de Mello Silva Cesar e Menezes 0 0%
José Manuel Marques da Silva Lemos 0 0%
Carlos Alberto de Lis Santos Romão 170.167 1,16%
Carlos José Duarte de Oliveira 0 0%

De seguida indicamos a data da primeira designação e data do termo de mandato de cada um dos Membros de administração:

Membro do Conselho de Administração Data da 1ª designação Data do termo
Miguel Maria de Sá Pais do Amaral Mar -2008 2013
Frederico José Appleton Moreira Rato Mar -1982 2013
José António da Costa Limão Gatta Mar- 2000 2013
Fernando Manuel Malheiro da Fonseca Santos Mar- 2000 2013
Rui Miguel de Freitas e Lamego Ferreira Mar-2004 2013
Francisco José Martins Santana Ramos Jul-2010 2013
António Maria de Mello Silva Cesar e Menezes Abr-2010 2013
José Manuel Marques da Silva Lemos Abr-2010 2013
Carlos Alberto de Lis Santos Romão Mai-2011 2013
Carlos José Duarte de Oliveira Nov-2011 2013

II.19. Funções que os membros do órgão de administração exercem em outras sociedades, discriminandose as exercidas em outras sociedades do mesmo grupo.

Miguel Maria de Sá Pais do Amaral

  • a) Cargos em sociedades do Grupo Reditus:
  • Cargo de Presidente do Conselho de Administração Reditus – Sociedade Gestora de Participações Sociais, S.A.
  • b) Cargos em outras sociedades:
  • Cargo de Presidente do Conselho de Administração 2ND Carma - Consultoria e Investimentos, S.A. Alfacompetição - Automóveis e Cavalos de Competição, SA Companhia das Quintas SGPS, SA Diana - Sociedade de Promoções e Investimentos, S.A. Edge Capital, SGPS S.A. Edge International Holdings SGPS SA Edge Properties, SGPS S.A. Gasabel - Sociedade Imobiliária SA LeYa S.A. Leya SGPS, S.A. Partbleu SGPS, SA Polistock - Sociedade Agro-Pecuária, Turística e Imobiliária SA QNR SGPS SA Quífel – Administração de Imóveis, S.A. Quifel Administração Patrimonial SA Quifel Holdings SGPS SA Quifel Insurance SGPS SA Quifel International Holdings SGPS SA Quifel Natural Resources SA Quinta de Pancas Vinhos SA TES Consulting - Consultores de Média, S.A. Quifel Patrimonio SGPS, S.A. Quinta da Fronteira S.A. Partrouge Media SGPS S.A. Cargo de Gerente Adega de Pancas, Lda. Ageiridge - Compra e Venda de Imóveis, Lda Ageiron - Compra e Venda de Imóveis, Lda. Ask4green - Unipessoal Lda.
    • Biobrax Energias Renováveis Portugal, Lda.

Dreams Corner Unipessoal, Lda. Edge BROKERS, LDA. Edge SCVS, Lda. Elduk, LDA. Henergy - Energias Renováveis, Lda Ixilu, LDA. Jarymeleia – Compra e Venda de Imóveis, Lda Kereb, LDA. Neutripromo, LDA. Ngola Ventures Lda. Quifel Energia - SGPS, Unipessoal, Lda Quifel Microgeração Espanha, Lda Rakod, LDA. Situavox Unipessoal, Lda. Sociedade AGRO-FLORESTAL Serra da Pousada Lda. Sociedade Imobiliária d'AZARUJINHA, Lda. Somarecta- Investimentos Imobiliários e Turísticos Lda. SPCF – Sociedade Portuguesa de Consultoria Financeira, Lda. Top Building - Investimentos Imobiliários Lda Cargo de Director Courical Holding BV Gryphon Holdings PLC Plurimedia S.A. Quifel International Group S.A.

Portquay West I BV

CL Windparks BV

Phillips Park Investment Corporation

ecta- Investimentos Imobiliários e Turísticos Lda.

SPCF – Sociedade Portuguesa de Consultoria Financeira, Lda.

Top Building - Investimentos Imobiliários Lda

Frederico José Appleton Moreira Rato

a) Cargos em sociedades do Grupo Reditus:

Cargo de Administrador

Reditus, Sociedade Gestora de Participações Sociais, S.A.

a) Cargos em outras sociedades:

Cargo de Administrador

URCOM – Urbanização e Comércio, S.A.

SACOP – Sociedade Agrícola Casal Outeiro de Polima, S.A.

Cargo de Gerente

Pessoa, Pinto & Costa – Sociedade de Construções, Lda.

Lisorta – Estufas, Assistência Técnica, Lda.

José António da Costa Limão Gatta

  • b) Cargos em sociedades do Grupo Reditus:
  • Cargo de Administrador

Reditus, Sociedade Gestora de Participações Sociais, S.A.

  • c) Cargos em outras sociedades:
  • Cargo de Presidente do Conselho de Administração

Elao – SGPS, S.A.

Giessen Beteiligungs KG (Munique, Alemanha)

Cargo de Administrador (Chief Executive Officer)

Nemotek Technologie S.A. (Rabat, Marrocos)

Fernando Manuel Cardoso Malheiro da Fonseca Santos

  • a) Cargos em sociedades do Grupo Reditus:
  • Cargo de Administrador

Reditus, Sociedade Gestora de Participações Sociais, S.A.

ALL2IT Infocomunicações , S.A.

  • b) Cargos em outras sociedades:
  • Cargo de Administrador

Geocapital – Investimentos Estratégicos, S.A.

BAO – Banco África Ocidental, S.A.

Moza Banco, S.A.

Rui Miguel de Freitas e Lamego Ferreira

a) Cargos em sociedades do Grupo Reditus:

Cargo de Administrador

Reditus, Sociedade Gestora de Participações Sociais, S.A.

  • b) Cargos em outras sociedades:
  • Cargo de Presidente do Conselho de Administração Newvision – Sistemas Inteligentes para Soluções de Atendimento, S.A.
  • Cargo de Administrador

Tensator Group Houldings, UK

Riverside Barrier Solutions SARL Luxemburgo

Cargo de Gerente

Inventum – Sociedade Gestora de Participações Sociais, Lda.

Inventum – Serviços de Consultoria e Gestão Financeira, Unipessoal, Lda.

António Maria de Mello Silva César e Menezes,

  • a) Cargos em sociedades do Grupo Reditus:
  • Cargo de Administrador

Reditus – Sociedade Gestora de Participações Sociais, S.A. ALL2IT Infocomunicações, S.A.

José Manuel Marques da Silva Lemos

a) Cargos em sociedades do Grupo Reditus:

Cargo de Administrador

Reditus – Sociedade Gestora de Participações Sociais, S.A.

  • b) Cargos em outras sociedades:
  • Cargo de Presidente do Conselho de Administração Lynx Capital Partners, S.A.
  • Cargo de Gerente J. Lemos & Associados, Lda

Francisco José Martins Santana Ramos

  • a) Cargos em sociedades do Grupo Reditus:
  • Cargo de Presidente do Conselho de Administração Ogimatech, SA Reditus Imobiliária, SA Reditus Gestão, Sociedade Gestora de Participações Sociais, S.A. JM Consultores de Informática e Artes Gráficas, S.A.
  • Cargo de Administrador

Reditus – Sociedade Gestora de Participações Sociais, S.A.

Reditus Business Solutins, S.A.

Partblack, S.A.

Tora, S.A.

b) Cargos em outras sociedades:

  • Cargo de Administrador
  • Quifel International Holdings SGPS
  • Companhia das Quintas SGPS

Carlos Alberto de Lis Santos Romão

  • a) Cargos em sociedades do Grupo Reditus:
  • Cargo de Presidente do Conselho de Administração Reditus Business Solutins, S.A. Partblack, S.A. Tora, S.A.

Reditus Consulting, S.A.

Cargo de Administrador Reditus – Sociedade Gestora de Participações Sociais, S.A. Reditus Imobiliária, SA JM Consultores de Infromática e Artes Gráficas, S.A. Ogimatech, SA

Carlos José Duarte de Oliveira

  • a) Cargos em sociedades do Grupo Reditus:
  • Cargo de Administrador
  • Reditus Sociedade Gestora de Participações Sociais, S.A.
  • b) Cargos em outras sociedades:
    • Cargo de Presidente do Conselho de Administração Moneris SGPS SA
    • Cargo de Administrador Moneris Douro e Beiras - Serviços de Gestão, S.A Moneris - Serviços de Gestão, S.A. Pavilhão Virtual Operações sobre Imóveis SA Inforegisto - Sociedade de Serviços SA Vista Directa Twilight - Sociedade Imobiliária, SA Mirol SGPS, Lda TYR Projectos Imobiliários SA Emaura - Sociedade Imobiliária, Lda

Cargo de Gerente Topikspring Unipessoal Lda Mirol - Prestação de Serviços Unipessoal Lda Moltrat - Sociedade Imobiliária Lda

Secção III – Conselho Geral e de Supervisão, Comissão para as Matérias Financeiras e Conselho Fiscal

II.21. Identificação dos membros do conselho fiscal, declarando-se que cumprem as regras de incompatibilidade previstas no n.º 1 do artigo 414.º-A e se cumprem os critérios de independência previsto no n.º 5 do artigo 414.º, ambos do Código das Sociedades Comerciais. Para o efeito, o conselho fiscal procede à respectiva auto-avaliação.

O Conselho Fiscal é composto por um Presidente, Dr. Rui António Gomes do Nascimento Barreira, dois Vogais, Eng.º Alfredo Francisco Aranha Salema Reis e Dr. José Maria Franco O'Neill e um suplente Dr. Pedro Xavier de Barros Serra Marques Guedes.

Todos os membros do Conselho Fiscal cumprem as regras de incompatibilidade previstas no n.º 1 do artigo 414.º-A e o critério de independência previsto no n.º 5 do artigo 414.º, ambos do Código das Sociedades Comerciais, à exceção do Dr. Pedro Xavier de Barros Serra Marques Guedes, suplente do Conselho Fiscal, que poderá encontrar-se em situação de incompatibilidade nos termos do artigo 414.º-A, n.º 1, alínea h), caso se torne membro efetivo daquele órgão e, nessa data, mantenha as funções de administração e fiscalização que atualmente exerce noutras sociedades.

II.22. Qualificações profissionais dos membros do Conselho Fiscal, a indicação das atividades profissionais por si exercidas, pelo menos, nos últimos cinco anos, o número de ações da sociedade de que são titulares, data da primeira designação e data do termo de mandato.

Os membros do Conselho Fiscal possuem as seguintes qualificações académicas e experiência profissionais, pelo menos, nos últimos 5 anos:

Rui António Gomes do Nascimento Barreira é Presidente do Conselho Fiscal da Reditus. Desempenha funções de Consultor principal do Centro Jurídico da Presidência do Conselho de Ministros e é igualmente membro do Conselho Fiscal da Benfica SAD. É professor da Faculdade de Direito da Universidade Nova. Anteriormente foi colaborador da Comissão de Reforma Fiscal dos Impostos sobre o Rendimento (1997- 1989) e foi membro da Comissão de Reforma do Processo Tributário (1998). É licenciado em Direito pela Faculdade de Direito de Lisboa e mestre em Ciências Jurídico-Económicas pela mesma Faculdade. É advogado e Jurisconsulto.

Alfredo Francisco Aranha Salema Reis é membro do Conselho Fiscal da Reditus. Desempenha o cargo de Presidente do Conselho de Administração da Morminas, Lda, com sede em Maputo, Moçambique e é administrador da Granital - Granitos de Portugal, S.A., da Silver - White - Granitos de Vimieiro, S.A., da SOPIR - Sociedade Portuguesa de Inertes de Granito, S.A e da Sociedade Agrícola do Lodeiro, S.A. e Sócio-Gerente da Socomina - Sociedade Comercial e Industrial de Viana, Lda e gerente da Lisminas, Lda. Anteriormente assumiu os cargos de Diretor da sociedade Minas de Jalles, Lda. (1982), de Gerente da sociedade Mina do Pintor, Lda. (1983). É licenciado em Engenharia Mecânica pelo IST (Instituto Superior Técnico de Lisboa).

José Maria Franco O'Neill é membro do Conselho Fiscal da Reditus. É administrador da Companhia das Quintas, SGPS, SA, da Companhia das Quintas - Sociedade Agrícola da Quinta da Romeira de Cima, SA e da Agrocardo - Sociedade de Aproveitamentos Agro-Pecuários, SA. Foi Membro do Conselho de Gerência do Metropolitano de Lisboa, EP (2003-2006), Presidente da Sotrans, S.A. (2004-2006), Administrador da Ensitrans, Aeie (2003-2006), Administrador da Companhia Portuguesa de Trefilaria, S.A. (1985-2003), Presidente do Conselho de Gerência da Dial – Distribuidora de Arames, Lda. (1989-2003) e Gerente da Dinaço – Sociedade Metalúrgica dos Açores, Lda. (1988-2003). É licenciado em Organização e Gestão de Empresas pelo ISCTE (Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa).

Pedro Xavier de Barros Serra Marques Guedes é membro suplente do Conselho Fiscal da Reditus. Exerce atualmente os cargos de administrador na Leya, S.A., Leya SGPS, S.A., da Gasabel - Sociedade Imobiliária, S.A., da Companhia das Quintas, SGPS, S.A., da Quinta de Pancas Vinhos, S.A., da Ler Mais – Edições e Publicações, S.A., presidente do Conselho de Administração da Planet One – Relógios e Acessórios, S.A, de gerente da Mobilera Iberia Lda, da Mobilera Blue Harbour Lda. e da Brio, Lda. Desde 2007 que desempenha funções de Diretor-geral da Quifel, Holdings, SGPS, S.A., sendo responsável pela atividade de Private Equity.

Desempenhou cargos sociais na Media Capital Outdoor, S.A. (2005-2006), na Precision – Sociedade Gestora de Franchising, S.A. e na Precision – centros de Manutenção Automóvel, S.A. (2003-2004), na Espírito Santo Saúde, SGPS (2002-2003) e no Grupo Sonae (2000-2001). Iniciou a sua atividade profissional na McKinsey & Company (1988-1991) e posteriormente desempenhou funções de Técnico de Gestão e Diretor no Grupo Entreposto (1991-2000). É licenciado em Organização e Gestão de Empresas pela Universidade Católica Portuguesa.

Os membros do Conselho Fiscal não detinham quaisquer ações ou obrigações, em 31 de Dezembro de 2011, não tendo realizado transações com quaisquer títulos da Reditus SGPS, SA.

De seguida indicamos a data da primeira designação e data do termo de mandato de cada um dos Membros do Conselho Fiscal:

Membro Data da 1ª
designação
Data do termo
Rui António Gomes do Nascimento Barreira 2002 2013
Alfredo Francisco Aranha Salema 2005 2013
José Maria Franco O'Neill 2008 2013
Pedro Xavier de Barros Serra Marques Guedes 2008 2013

II.23. Funções que os membros do Conselho Fiscal exercem em outras sociedades, discriminando-se as exercidas em outras sociedades do mesmo grupo.

Informação disponibilizada no II.22

II.24. Referência ao facto de o conselho fiscal avaliar anualmente o auditor externo e à possibilidade de proposta à assembleia-geral de destituição do auditor com justa causa.

O Conselho Fiscal supervisiona e avalia anualmente o trabalho desenvolvido pelo auditor externo. Até à presente data, o Conselho Fiscal da Reditus não encontrou quaisquer razões para ponderar a tomada de diligências no sentido de destituir com justa causa uma entidade que tenha desempenhado as funções de auditor externo da Sociedade.

II.25. Identificação dos membros do conselho geral e de supervisão e de outras comissões constituídas no seu seio para efeitos de avaliação de desempenho individual e global dos administradores executivos, reflexão sobre o sistema de governo adotado pela sociedade e identificação de potenciais candidatos com perfil para o cargo de administrador.

Não aplicável

II.26. Declaração de que os membros cumprem as regras de incompatibilidade previstas no n.º 1 do artigo 414.º-A, incluindo a alínea f), e o critério de independência previsto no n.º 5 do artigo 414.º, ambos do Código das Sociedades Comerciais. Para o efeito, o conselho geral e de supervisão procede à respetiva auto-avaliação.

Não aplicável

II.27. Qualificações profissionais dos membros do conselho geral e de supervisão e de outras comissões constituídas no seu seio, a indicação das atividades profissionais por si exercidas, pelo menos, nos últimos cinco anos, o número de ações da sociedade de que são titulares, data da primeira designação e data do termo de mandato.

Não aplicável

II.28. Funções que os membros do conselho geral e de supervisão e de outras comissões constituídas no seu seio exercem em outras sociedades, discriminando-se as exercidas em outras sociedades do mesmo grupo.

Não aplicável

II.29. Descrição da política de remuneração, incluindo, designadamente, a dos dirigentes na aceção do n.º 3 do art. 248.º-B do Código dos Valores Mobiliários, e a de outros trabalhadores cuja atividade profissional possa ter um impacto relevante no perfil de risco da empresa e cuja remuneração contenha uma componente variável importante.

Apenas os membros do Conselho de Administração da Reditus são considerados dirigentes, na aceção do n.º 3 do artigo 248.º-B do Código dos Valores Mobiliários.

A política de remuneração aplicável aos dirigentes da Reditus na aceção do nº 3 do art.º 248º-B do Código dos Valores Mobiliários encontra-se descrita na declaração sobre esta matéria submetida pela Comissão de Remunerações à apreciação da Assembleia Geral. Não existem na Reditus outros trabalhadores cuja atividade profissional possa ter impacto relevante no perfil de risco da empresa e cuja remuneração contenha uma componente variável importante.

Secção IV – Remuneração

II.30. Descrição da política de remunerações dos órgãos de administração e de fiscalização a que se refere ao artigo 2.º da Lei n.º 28/2010, de 19 de Junho.

De acordo com o nº 7 do artigo 13º dos estatutos da sociedade, as remunerações dos membros do Conselho de Administração é definida por uma Comissão de Remunerações constituída por três membros eleitos trienalmente pela Assembleia Geral.

Na Assembleia Geral de Maio de 2011 foram aprovados os critérios que presidiram à fixação das remunerações dos membros do Conselho de Administração para o ano de 2011. Estes critérios incluíram uma conjugação da relevância das áreas de gestão executiva que constituem o pelouro de cada administrador e o número de anos no exercício efetivo dessas funções na sociedade.

No que respeita a remuneração variável dos titulares do órgão de administração, esta é fixada atendendo à ponderação conjugada do resultado líquido consolidado, do EBITDA e da evolução anual da cotação das ações, sendo que a percentagem dos lucros globalmente destinada aos administradores não pode exceder dez por cento, conforme o disposto no nº 3 do artigo 18º dos Estatutos da Sociedade.

Os administradores não executivos apenas são remunerados com um salário fixo ou com senhas de presenças, não contendo qualquer componente variável no salário.

Os membros do Conselho Fiscal não auferem de qualquer remuneração pelo exercício das suas funções.

Os estatutos da Sociedade, porém, preveem no nº 8 do artigo13º, que as remunerações dos membros dos órgãos de administração poderão ser certas ou consistir, parcialmente, numa percentagem dos lucros do exercício, sendo que a percentagem dos lucros globalmente destinada aos administradores não pode exceder dez por cento.

A Reditus não dispõe de qualquer sistema de incentivos com ações.

É preocupação da Comissão de Remunerações que os prémios dos membros do Conselho de Administração tenham em atenção não apenas o desempenho do exercício mas também a adequada sustentabilidade dos resultados nos exercícios vindouros.

Os membros do órgão de administração não celebraram quaisquer contratos, com a sociedade ou com terceiros, que tivessem por efeito mitigar o risco inerente à variabilidade da remuneração fixada pela sociedade.

II.31. Indicação do montante anual da remuneração auferida individualmente pelos membros dos órgãos de administração e fiscalização da sociedade, incluindo remuneração fixa e variável e, relativamente a esta, menção às diferentes componentes que lhe deram origem, parcela que se encontra diferida e parcela que já foi paga.

Nos termos da Lei n.º 28/2010 de 19 de Junho, indicam-se de seguida as remunerações individuais recebidas pelos membros do órgão de administração:

Executivos 106.500
Carlos Romão 36.500
Francisco Santana Ramos 70.000
Não Executivos 430.035
Miguel Pais do Amaral 30.000
Frederico Moreira Rato 109.998
José António Gatta 30.000
Fernando Fonseca Santos 30.000
Miguel Ferreira 100.787
António Nogueira Leite 29.250
António Maria de Mello 70.000
José Manuel Silva Lemos 30.000

As remunerações atribuídas aos membros da administração durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2011 ascenderam a 536.535 euros, dos quais 430.035 aos administradores executivos e 106.500 aos administradores não executivos.

Os Administradores da Reditus são pagos apenas por esta entidade não auferindo qualquer outra remuneração por nenhuma outra empresa em relação de domínio ou de grupo com a Reditus.

II.32. Informação sobre o modo como a remuneração é estruturada de forma a permitir o alinhamento dos interesses dos membros do órgão de administração com os interesses de longo prazo da sociedade bem como sobre o modo como é baseada na avaliação do desempenho e desincentiva a assunção excessiva de riscos.

Conforme resulta da política de remunerações descrita no ponto II.30, a remuneração é estruturada de forma a permitir o alinhamento dos interesses dos membros do órgão de administração com os interesses de longo prazo da sociedade bem como sobre o modo como é baseada na avaliação do desempenho e desincentiva a assunção excessiva de riscos.

II.33. Relativamente à remuneração dos administradores executivos:

a) Referência ao facto de a remuneração dos administradores executivos integrar uma componente variável e informação sobre o modo como esta componente depende da avaliação de desempenho;

Informação disponibilizada no ponto II.30.

b) Indicação dos órgãos das sociedades competentes para realizar a avaliação de desempenho dos administradores executivos;

Informação disponibilizada no ponto I.16

c) Indicação dos critérios pré-determinados para a avaliação de desempenho dos administradores executivos;

Informação disponibilizada no ponto II.30

d) Explicitação da importância relativa das componentes variáveis e fixas da remuneração dos administradores, assim como indicação acerca dos limites máximos para cada componente;

Reditus SGPS – Relatório e Contas 2011 126

Informação disponibilizada no ponto II.30

e) Indicação sobre o diferimento do pagamento da componente variável da remuneração, com menção do período de diferimento.

Até a presente data, não existe qualquer diferimento no pagamento das referidas remunerações variáveis.

Importa referir que a prática da Reditus, no passado, não foi a de diferir parte significativa da remuneração variável, uma vez que tal prática só passou a ser objeto de recomendação da CMVM a partir de 2010.

No entanto a Reditus realizou esforços no sentido de implementar os procedimentos necessários para a adoção de uma política de diferimento do pagamento da componente variável da remuneração, como se pode verificar nas declarações sobre a política de remuneração dos membros do Conselho de Administração e do órgão de fiscalização da Reditus para o ano de 2011 e 2012.

Apesar dos esforços, este tema acabou por não ter impacto prático no exercício de 2010 e 2011, uma vez que não se verificaram, nestes exercícios, as condições de que dependia o seu pagamento remuneração.

f) Explicação sobre o modo como o pagamento da remuneração variável está sujeito à continuação do desempenho positivo da sociedade ao longo do período de diferimento;

Não aplicável, sem prejuízo das considerações constantes do ponto II.32.

g) Informação suficiente sobre os critérios em que se baseia a atribuição de remuneração variável em ações bem como sobre a manutenção, pelos administradores executivos, das ações da sociedade a que tenham acedido, sobre eventual celebração de contrato relativos a essas ações, designadamente contratos de cobertura (hedging) ou de transferência de risco, respetivo limite, e sua relação face ao valor da remuneração total anual;

A Sociedade não tem em vigor qualquer medida remuneratória em que haja lugar a atribuição de ações e, ou, qualquer outro sistema de incentivos com ações.

h) Informação suficiente sobre os critérios em que se baseia a atribuição de remuneração variável em opções e indicação do período de diferimento e do preço de exercício;

A Sociedade não tem em vigor qualquer medida remuneratória em que haja lugar a atribuição de direitos a adquirir opções sobre ações.

i) Identificação dos principais parâmetros e fundamentos de qualquer sistema de prémios anuais e de quaisquer outros benefícios não pecuniários;

Informação disponibilizada no ponto II.30.

j) Remuneração paga sob a forma de participação nos lucros e/ou de pagamento de prémios e os motivos por que tais prémios e ou participação nos lucros foram concedidos;

As remunerações pagas sob a forma de participação nos lucros e, ou, de pagamento de prémios encontramse demonstradas no ponto II.31 e fazem parte da componente variável, a título de prémio tendo em consideração o desempenho dos administradores, face aos objetivos propostos.

l) Indemnizações pagas ou devidas a ex-administradores executivos relativamente à cessação das suas funções durante o exercício;

Não foram pagas nem se tornaram devidas quaisquer indemnizações a ex-administradores executivos relativamente à cessação de funções durante o exercício de 2011.

m) Referência à limitação contratual prevista para a compensação a pagar por destituição sem justa causa de administrador e sua relação com a componente variável da remuneração.

Não existe qualquer limitação contratual para a compensação a pagar por destituição sem justa causa de administrador, aplicando-se as regras legais.

n) Montantes a qualquer título pagos por outras sociedades em relação de domínio ou de grupo;

Durante o exercício de 2011, os Administradores da Reditus foram pagos apenas por esta entidade não auferindo qualquer outra remuneração por nenhuma outra empresa em relação de domínio ou de grupo com a Reditus.

o) Descrição das principais características dos regimes complementares de pensões ou de reforma antecipada para os administradores, indicando se foram, ou não, sujeitas a apreciação pela assembleiageral;

Não existe quaisquer regimes complementares de pensões ou de reforma antecipada para os administradores.

p) Estimativa do valor dos benefícios não pecuniários relevantes considerados como remuneração não abrangidos nas situações anteriores.

Não existem benefícios não pecuniários relevantes considerados como remuneração.

q) Existência de mecanismos que impeçam os administradores executivos de celebrar contratos que ponham em causa a razão de ser da remuneração variável.

A Sociedade não adota mecanismos que impeçam os administradores executivos de celebrar contratos que ponham em causa a razão de ser da remuneração variável.

Contudo, a sociedade não tem conhecimento de quaisquer contratos celebrados entre os membros do órgão de administração e a sociedade ou terceiros que tivessem por efeito mitigar o risco inerente à variabilidade da remuneração fixada pela sociedade

II.34. Referência ao facto de a remuneração dos administradores não executivos do órgão de administração não integrar componentes variáveis.

Apenas os administradores não executivos recebem exclusivamente uma remuneração fixa em dinheiro.

II.35. Informação sobre a política de comunicação de irregularidades adotada na sociedade (meios de comunicação, pessoas com legitimidade para receber as comunicações, tratamento a dar às mesmas e indicação das pessoas e órgãos com acesso à informação e respetiva intervenção no procedimento).

Os colaboradores da Reditus devem comunicar quaisquer práticas irregulares que detetem ou de que tenham conhecimento ou fundadas suspeitas, de forma a prevenir ou impedir irregularidades que possam provocar danos graves à Reditus e aos seus colaboradores, Clientes, parceiros e acionistas. A referida comunicação deve ser efetuada por escrito e conter todos os elementos e informações de que o Colaborador disponha e que julgue necessários para a avaliação da irregularidade. O Colaborador pode ainda solicitar tratamento confidencial quanto à origem da comunicação.

Compete à Unidade de Auditoria e Controlo receber todas as comunicações de colaboradores de eventuais irregularidades ocorridas no seio da sociedade e determinar as ações relativamente aos procedimentos a adotar, dando conhecimento destas ao CFO.

Secção V - Comissões Especializadas:

II.36. Identificação dos membros das comissões constituídas para efeitos de avaliação de desempenho individual e global dos administradores executivos, reflexão sobre o sistema de governo adotado pela sociedade e identificação de potenciais candidatos com perfil para o cargo de administrador.

Não aplicável

II.37. Número de reuniões das comissões constituídas com competência em matéria de administração e fiscalização durante o exercício em causa, bem como referência à realização das atas dessas reuniões.

Não aplicável

II.38. Referência ao facto de um membro da comissão de remunerações possuir conhecimentos e experiência em matéria de política de remuneração.

Todos os membros da Comissão de Remunerações possuem conhecimentos e experiência em matéria de política de remuneração.

II.39. Referência à independência das pessoas singulares ou coletivas contratadas para a comissão de remunerações por contrato de trabalho ou de prestação de serviço relativamente ao conselho de administração bem como, quando aplicável, ao facto de essas pessoas terem relação atual com consultora da empresa.

A Comissão de Remunerações não é assistida por quaisquer pessoas singulares ou coletivas que mantenham contrato de trabalho ou de prestação de serviço relativamente ao Conselho de Administração ou a qualquer estrutura na dependência do Conselho de Administração ou qualquer relação atual com consultora da empresa que afetem a sua independência ou isenção.

A Comissão de Remunerações também não é assistida por qualquer entidade que, nos últimos três anos, tenha mantido alguma relação com a administração da Sociedade nos termos do parágrafo anterior, ou por qualquer pessoa que se encontre relacionada por contrato de trabalho ou prestação de serviços com qualquer pessoa referida no presente parágrafo ou no parágrafo anterior.

Capítulo III. Informação e Auditoria

III.1. Estrutura de capital, incluindo indicação das ações não admitidas à negociação, diferentes categorias de ações, direitos e deveres inerentes às mesmas e percentagem de capital que cada categoria representa.

Em 31 de Dezembro de 2011, o capital social era de 73.193.455 euros, integralmente subscrito e realizado em dinheiro, representado por 14.638.691 ações com valor nominal unitário de 5 euros.

As ações são todas tituladas e ao portador, embora seja permitida estatutariamente a sua conversão em escriturais e nominativas. Todos os direitos e deveres inerentes a todas as ações são iguais. As ações encontram-se todas admitidas à negociação.

III.2. Participações qualificadas no capital social do emitente, calculadas nos termos do artigo 20.º do Código dos Valores Mobiliários.

No quadro abaixo indicamos as participações qualificadas no capital social da Reditus SGPS, SA a 31 de Dezembro de 2011.

Titular Nº de Ações % Capital
Social
% Direitos de
Voto
Miguel Pais do Amaral
Diretamente 0 0,00% 0,00%
Através da Courical Holding BV 2.399.754 16,39% 16,60%
Através da Quifel Holdings, SGPS, S.A. 1.181.063 8,07% 8,17%
Total imputável 3.580.817 24,46% 24,77%
Banco Comercial Português, S.A.
Diretamente 3.031.431 20,71% 20,97%
Total imputável 3.031.431 20,71% 20,97%
José António da Costa Limão Gatta
Diretamente 0 0,00% 0,00%
Através da ELAO SGPS, SA 1.480.000 10,11% 10,24%
Total imputável 1.480.000 10,11% 10,24%
SACOP - Soc. Agrícola do Casal do Outeiro do Polima, S.A.
Diretamente 289.145 1,98% 2,00%
Através da Lisorta, Lda 1.210.124 8,27% 8,37%
Pessoa Pinto & Costa, Lda 180.000 1,23% 1,24%
Através de Frederico Moreira Rato 230.111 1,57% 1,59%
Total imputável 1.909.380 13,04% 13,21%
António Maria de Mello
Diretamente 0 0,00% 0,00%
Através da António M. de Mello, SGPS 738.498 5,04% 5,11%
Através da Canes Venatici - Investimentos SGPS 198.833 1,36% 1,38%
Total imputável 937.331 6,40% 6,48%
Fernando Manuel Malheiro da Fonseca Santos
Diretamente 782.135 5,34% 5,41%
Total imputável 782.135 5,34% 5,41%
Rui Miguel de Freitas e Lamego Ferreira
Diretamente 0 0,00% 0,00%
Através da Inventum SGPS, S.A 706.867 4,83% 4,89%
Total imputável 706.867 4,83% 4,89%

III.4. Eventuais restrições à transmissibilidade das ações, tais como cláusulas de consentimento para a alienação, ou limitações à titularidade de ações.

O contrato de sociedade não prevê qualquer restrição à transmissibilidade ou titularidade das ações.

III.5. Acordos parassociais que sejam do conhecimento da sociedade e possam conduzir a restrições em matéria de transmissão de valores mobiliários ou de direitos de voto.

A sociedade desconhece a existência de qualquer acordo parassocial.

III.6. Regras aplicáveis à alteração dos estatutos da sociedade;

Não existem quaisquer regras para a alteração dos estatutos da sociedade a não ser as que decorrem da lei a ela aplicável.

III.7. Mecanismos de controlo previstos num eventual sistema de participação dos trabalhadores no capital na medida em que os direitos de voto não sejam exercidos diretamente por estes.

Não está previsto qualquer mecanismo de controlo.

III.8. Descrição da evolução da cotação das ações do emitente, tendo em conta, designadamente: a) A emissão de ações ou de outros valores mobiliários que deem direito à subscrição ou aquisição de ações; b) O anúncio de resultados; c) O pagamento de dividendos efetuados por categoria de ações com indicação do valor líquido por ação.

No final de 2011, a cotação de fecho das ações Reditus fixou-se nos € 3,90, valor que compara com os € 6,26 registados no início do ano

Em termos de liquidez, foram transacionadas durante o exercício cerca de 129 mil títulos da Reditus, representando um valor de transação de € 626 mil.

O número médio diário de ações transacionadas fixou-se em cerca de 504 títulos, correspondente a um valor médio diário de cerca de € 2.462.

A evolução da cotação, com identificação dos factos mais relevantes ocorridos ao longo do ano, consta do gráfico seguinte.

Data dos factos mais relevantes:

    1. 08/02/2011 Proposta de Aumento de Capital
    1. 31/03/2011 Prospetos de Admissão à Negociação de Ações
    1. 07/04/2011 Resultados Anuais de 2010
    1. 19/05/2011 Alienação da participada BCCM
    1. 31/05/2011 Resultados do 1º trimestre de 2011
    1. 31/08/2011 Resultados do 1º semestre de 2011
    1. 30/11/2011 Resultados do 3º trimestre de 2011

III.9. Descrição da política de distribuição de dividendos adotada pela sociedade, identificando, designadamente, o valor do dividendo por ação distribuído nos três últimos exercícios.

O Conselho de Administração não propõe a distribuição de dividendos relativos ao exercício de 2011, mantendo na empresa os meios financeiros necessários para suportar o crescimento orgânico.

Nos três últimos exercícios também não foram distribuídos dividendos.

III.10. Descrição das principais características dos planos de atribuição de ações e dos planos de atribuição de opções de aquisição de ações adotados ou vigentes no exercício em causa, designadamente justificação para a adoção do plano, categoria e número de destinatários do plano, condições de atribuição, cláusulas de inalienabilidade de ações, critérios relativos ao preço das ações e o preço de exercício das opções, período durante o qual as opções podem ser exercidas, características das ações a atribuir, existência de incentivos para a aquisição de ações e ou o exercício de opções e competência do órgão de administração para a execução e ou modificação do plano.

Não existem, de momento, planos de atribuição de ações e/ou planos de atribuição de opções de aquisição de ações da Reditus.

III.11. Descrição dos elementos principais dos negócios e operações realizados entre, de um lado, a sociedade e, de outro, os membros dos seus órgãos de administração e fiscalização, titulares de participações qualificadas ou sociedades que se encontrem em relação de domínio ou de grupo, desde que sejam significativos em termos económicos para qualquer das partes envolvidas, exceto no que respeita aos negócios ou operações que, cumulativamente, sejam realizados em condições normais de mercado para operações similares e façam parte da atividade corrente da sociedade.

Não foram efetuados quaisquer negócios ou operações significativos em termos económicos entre a sociedade e os membros dos seus órgãos de administração e fiscalização ou sociedades que se encontrem em relação de domínio ou de grupo, fora das condições normais de mercado nem fora da atividade corrente da sociedade.

III.12. Descrição dos elementos fundamentais dos negócios e operações realizados entre a sociedade e titulares de participação qualificada ou entidades que com eles estejam em qualquer relação, nos termos do artigo 20.º do Código dos Valores Mobiliários, fora das condições normais de mercado.

Não foram efetuados negócios ou operações fora das condições normais de mercado entre a Sociedade e titulares de participação qualificada ou entidades que com eles estejam em qualquer relação, nos termos do artigo 20.º do Código dos Valores Mobiliários.

III.13. Descrição dos procedimentos e critérios aplicáveis à intervenção do órgão de fiscalização para efeitos da avaliação prévia dos negócios a realizar entre a sociedade e titulares de participação qualificada ou entidades que com eles estejam em qualquer relação, nos termos do artigo 20.º do Código dos Valores Mobiliários.

Os negócios de relevância significativa com acionistas titulares de participação qualificada, ou com entidades que com eles estejam em qualquer relação, nos termos do art. 20º do Código dos Valores Mobiliários, são submetidos ao parecer prévio do Conselho Fiscal.

Consideram-se negócios com relevância significativa os que não fazem parte da atividade corrente da sociedade ou dos acionistas titulares de participações qualificadas, ou das entidades que com estes se encontrem nalguma das situações previstas no artigo 20.º do Código dos Valores Mobiliários.

Por sua vez, e atendendo ao disposto no artigo 246º, nº 3, alínea c) do Código dos Valores Mobiliários, consideram-se, ainda, negócios com relevância significativa, aqueles que afetem significativamente a situação financeira ou o desempenho da sociedade.

Encontram-se descritos nas Notas às Demonstrações Financeira Consolidadas do Relatório e Contas, todas as operações realizadas entre, por um lado, a Sociedade e, por outro, os titulares de participações qualificadas ou entidades que com eles estejam em qualquer relação, nos termos do artigo 20.º do Código dos Valores Mobiliários.

Com exceção das transações com a Tora, SA e com a Partrouge SGPS, SA relacionadas com as aquisições da Tora e Partblack, respetivamente, todos os outros negócios descritos na referida nota foram realizados em condições normais de mercado e decorreram da normal atividade da Reditus não tendo sido, portanto, submetidos previamente a apreciação do órgão de fiscalização.

III.14. Descrição dos elementos estatísticos (número, valor médio e valor máximo) relativos aos negócios sujeitos à intervenção prévia do órgão de fiscalização.

Não aplicável

III.15. Indicação da disponibilização, no sítio da Internet da sociedade, dos relatórios anuais sobre a atividade desenvolvida pelo conselho geral e de supervisão, pela comissão para as matérias financeiras, pela comissão de auditoria e pelo conselho fiscal, incluindo indicação de eventuais constrangimentos deparados, em conjunto com os documentos de prestação de contas.

Informação já disponibilizada no Capítulo II.4.

III.16. Referência à existência de um Gabinete de Apoio ao Investidor ou a outro serviço similar, com alusão a: a) Funções do Gabinete; b) Tipo de informação disponibilizada pelo Gabinete; c) Vias de acesso ao Gabinete; d) Sítio da sociedade na Internet; e) Identificação do representante para as relações com o mercado.

A Reditus detém um Gabinete de Relações com o Investidor que assegura o adequado relacionamento com os acionistas, analistas financeiros e as entidades reguladoras do mercado de capitais, nomeadamente a CMVM e a Euronext Lisbon.

Cabe a este departamento promover o contacto permanente e constante com o mercado respeitando o princípio da igualdade dos acionistas e prevenindo as assimetrias no acesso à informação por parte dos investidores, disponibilizando, dentro dos termos legalmente permitidos, informações que sejam solicitadas ou que por alguma forma contribuam para uma maior transparência e participação na vida da Sociedade.

A Reditus disponibiliza um conjunto vasto de informações através do seu site na Internet: www.reditus.pt. O objetivo é dar a conhecer a empresa a investidores, analistas e público em geral, facultando o acesso permanente a informação relevante e atualizada. Podem, assim, ser consultados dados referentes à atividade da empresa, bem como informações especificamente destinadas aos investidores, que estão disponíveis, em português e inglês, na secção "Investidores". Destas informações destacam-se apresentações de resultados, informação privilegiada e outros comunicados à CMVM, relatórios e contas, o calendário financeiro, a estrutura acionista, os órgãos sociais e o desempenho bolsista das ações da Reditus.

A prestação de informação poderá ser solicitada através do telefone ou através do site na Internet (www.reditus.pt).

O gabinete de apoio ao investidor tem os seguintes contactos: Morada Estrada do Seminário, 2 Edifício Reditus 2614-522 Alfragide Telefone (+351) 21 412 4100 Fax (+351) 21 412 4199 E-mail [email protected] Site www.reditus.pt Representante para as relações com o mercado

Maria Summavielle

III.17. Indicação do montante da remuneração anual paga ao auditor e a outras pessoas singulares ou coletivas pertencentes à mesma rede suportada pela sociedade e ou por pessoas coletivas em relação de domínio ou de grupo e, bem assim, discriminação da percentagem respeitante aos seguintes serviços: a) Serviços de revisão legal de contas; b) Outros serviços de garantia de fiabilidade; c) Serviços de consultoria fiscal; d) Outros serviços que não de revisão legal de contas.

A remuneração total auferida pelos auditores pelos seus serviços às empresas do Grupo Reditus em 2011 ascendeu 156.287 euros, os quais se subdividem de acordo com o quadro abaixo indicado:

Montante %
Serviços de revisão legal de contas 103 427 66%
BDO & Associados, SROC 50 000
Auren Auditores & Associados, SROC 33 405
Carvalheda, Plácido & Associados, SROC 13 692
Gomes Marques e Carlos Alexandre & Associada, SROC 6 330
UHY & Associados, SROC, Lda
Outros Serviços que não o de revisão legal de contas 52 860 34%
Auren Auditores & Associados, SROC 52 860
Total 156.287 100%

III.18.Referência ao período de rotatividade do auditor externo

O auditor externo da Reditus completou em 2010 o terceiro mandato dos órgãos sociais, tendo sido novamente designado para o triénio 2011-2013. No entanto, em 2011, foi designado um novo sócio responsável pela orientação ou execução direta dos trabalhos de auditoria externa.

No âmbito de parecer específico sobre as condições de independência do Auditor Externo da Reditus e sobre as vantagens e custos da sua eventual substituição, o Conselho Fiscal entendeu considerar que a não interrupção do mandato da BDO, em curso, é não só adequada, como conveniente para a Reditus, tendo em conta, entre outros, os seguintes aspetos:

    1. Vantagens de natureza técnica, de coordenação e de conhecimento da empresa, que são críticas para a qualidade da auditoria da Reditus
    1. A substituição dos auditores causaria mais custos para a Reditus
    1. A independência do Auditor Externo
    1. Em 2011, foi designado um novo sócio responsável pela orientação ou execução direta dos trabalhos de auditoria externa;

PARTE V - RELATÓRIOS DE FISCALIZAÇÃO

Relatório e Parecer do Conselho Fiscal

Introdução

Em cumprimento das disposições legais e estatutárias, o Conselho Fiscal da Reditus SGPS, SA vem apresentar o relatório da sua atividade no exercício de 2011, bem como o parecer sobre o Relatório de Gestão e restantes documentos de prestação de contas consolidadas da Reditus SGPS, SA, apresentados pelo Conselho de Administração.

Fiscalização da Sociedade

O Conselho Fiscal, ao longo do exercício em análise, dando cumprimento aos seus deveres de fiscalização, acompanhou a gestão da empresa e a evolução dos seus negócios.

O Conselho Fiscal, no âmbito da sua atividade, apreciou as políticas contabilísticas e os critérios valorimétricos utilizados na elaboração da informação financeira, os quais considera adequados e acompanhou o sistema de gestão de riscos, o desenvolvimento das ações de auditoria interna e a eficácia do sistema de controlo interno, não tendo havido quaisquer constrangimentos ao exercício da sua atividade. O Conselho Fiscal recebeu sempre a colaboração solicitada por parte do Conselho de Administração, bem como dos responsáveis operacionais pelos serviços de auditoria interna, de contabilidade, de tesouraria e jurídicos.

O Conselho Fiscal acompanhou, igualmente, a atividade do Revisor Oficial de Contas, fiscalizando os trabalhos efetuados e as suas conclusões, no sentido de salvaguardar a sua independência e de avaliar o seu desempenho.

O Conselho Fiscal analisou o Relatório de Gestão Consolidado e as demonstrações financeiras consolidadas referentes ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2011, os quais incluem as demonstrações da posição financeira consolidada, a demonstração consolidada dos resultados, as demonstrações consolidadas dos rendimentos integrais, dos fluxos de caixa e das alterações no capital próprio e respetivos anexos, do exercício findo àquela data, elaborados de acordo com as Normas Internacionais de Relato Financeiro, tal como adotadas pela União Europeia.

O Conselho Fiscal analisou ainda o Relatório sobre o Governo da Sociedade relativo ao exercício de 2011 preparado pelo Conselho de Administração, o qual se encontra em anexo ao Relatório de Gestão, verificando que foi preparado em cumprimento do disposto no Regulamento 1/2011 (Governo das Sociedades Cotadas) conforme emanado pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários e inclui, entre outros, os elementos constantes do artigo 245.º-A do Código dos Valores Mobiliários.

Adicionalmente, analisou e concordou com as Certificações Legais de Contas e Relatórios de Auditoria sobre as referidas demonstrações financeiras consolidadas, elaborados pelo Revisor Oficial de Contas.

Declaração de conformidade

Nos termos do artigo 245º do número 1, alínea c) do Código dos Valores Mobiliários, os membros da Conselho Fiscal declaram que, tanto quanto é do seu conhecimento, a informação constante do Relatório de Gestão e dos demais documentos de prestação de contas foi elaborada em conformidade com as normas contabilísticas aplicáveis, dando uma imagem verdadeira e apropriada do ativo e do passivo, da situação financeira e dos resultados e dos fluxos de caixa da Sociedade e das empresas incluídas no perímetro da consolidação. Mais entendem que o Relatório de Gestão expõe fielmente a evolução dos negócios, do desempenho e da posição da Sociedade e das empresas incluídas no perímetro da consolidação, contém uma descrição dos principais riscos e incertezas com que se defrontam.

Parecer

Em consequência do acima referido, o Conselho Fiscal é de parecer que estão reunidas as condições para que a Assembleia-Geral da Reditus, SGPS, SA, aprove o Relatório de Gestão e as contas consolidadas do exercício de 2011.

Alfragide, 30 de Abril de 2012

O Conselho Fiscal

Dr. Rui António Gomes Nascimento Barreira – Presidente Eng.Alfredo Francisco Aranha Salema Reis – Vogal Dr. José Maria Franco O'Neill – Vogal

Reditus – Sociedade Gestora de Participações Sociais, SA Sociedade Aberta |Sede: Rua Pedro Nunes, 11 – 1050-169 Lisboa |Capital Social: 73.193.455€. Matriculada na C.R.C. de Lisboa com o número único de matricula e de Pessoa Coletiva nº 500 400 997

PORTUGAL

Lisboa - Alfragide Edifício Reditus Estrada do Seminário, 2 2614-522 Amadora

Lisboa - Torre de Monsanto Rua Afonso Praça nº 30, 15º Miraflores 1495-061 Algés

Lisboa – Pedro Nunes Rua Pedro Nunes nº 11 1050-169 Lisboa

Lisboa – Via Roma Rua Conde de Sabugosa 6 – A Edifício Via Roma 1700-116 Lisboa

Lisboa – Expo Parque das Nações Av. D. João II – Lote 1.04.01 1998-017 Lisboa

Porto Rua Álvares Cabral, 259 - 1º 4050-041 Porto

Vila do Conde Avenida 1º de Maio 801 4485-629 Vila do Conde

Benavente Parque Industrial Vale do Tripeiro 2130-111 Benavente

Castelo Branco Rua Dr. Armindo Ramos Edifício Reditus, 168-A 6000-416 Castelo Branco

Covilhã Parkurbis 6200-865 Covilhã

Seia Av. Torres de Sena – Subestação de Quintela 6270-485 Seia Évora Rua da Fundição nº 15 – Parque Industrial e Tecnológico 7005-362 Évora

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