AI Terminal

MODULE: AI_ANALYST
Interactive Q&A, Risk Assessment, Summarization
MODULE: DATA_EXTRACT
Excel Export, XBRL Parsing, Table Digitization
MODULE: PEER_COMP
Sector Benchmarking, Sentiment Analysis
SYSTEM ACCESS LOCKED
Authenticate / Register Log In

SONAGI

Management Reports Apr 14, 2008

1920_10-k_2008-04-14_8c96daf7-aeaf-4a18-ab83-69a57f5021a3.pdf

Management Reports

Open in Viewer

Opens in native device viewer

RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO EXERCÍCIO DE 2007 SONAGI, SGPS, SA - CONSOLIDADO -

Senhores Accionistas,

Dando cumprimento ao estipulado na Lei e no Estatuto da sociedade, apresentamos a V.Exas., para apreciação, discussão e votação, o relatório, balanço e demonstração de resultados e respectivos anexos, bem como a proposta de aplicação de resultados, respeitantes ao exercício de 2007.

Não obstante os sinais de recessão e o abrandamento da economia dos EUA no último trimestre do ano em análise, a evolução da economia mundial foi superior a 4%, mantendo-se os BRIC, as principais forças de desenvolvimento do conjunto das economias emergentes, com assinaláveis taxas de crescimento.

Quanto à União Europeia, a taxa de crescimento foi, no ano em apreço, de 2,4%, ligeiramente inferior à registada em 2006, reflectindo os elevados custos do petróleo e de outras matérias primas, a apreciação de 11,6% do euro relativamente ao dólar americano e os efeitos da crise financeira iniciada no segundo semestre.

No referente a Portugal, estima-se que a economia nacional tenha crescido 1,9%, valor que, embora o maior dos últimos seis anos, continua a ser insuficiente para reentrar numa convergência com o ritmo médio da criação de riqueza da União Europeia.

Merece especial destaque, pela positiva, o esforço de consolidação orçamental das contas públicas, tendo-se alcançado um défice inferior a 3%, cumprindo-se assim, com antecedência em relação ao previsto, o estipulado no Pacto de Estabilidade e Crescimento.

Ao contrário, pela negativa, o PRACE - Programa de Reestruturação da Administração Central do Estado, tem tido atrasos sistemáticos na sua implementação, duvidando-se, agora, se se concretizará nesta legislatura.

Igualmente pela negativa, sublinha-se a elevada taxa de desemprego, que atingiu os 8,0%, o valor mais elevado dos últimos anos e, actualmente dos mais elevados da UE. Este

desempenho é consequência da alteração em curso do perfil de exploração da nossa economia

Quanto aos mercados accionistas mundiais, notou-se, no ano em análise, um abrandamento do seu crescimento. De facto, o índice "MSCT World", "benchmark" para as acções mundiais, subiu unicamente 2,8%. No referente ao PSI20, principal índice da bolsa portuguesa, verificou-se uma subida de 16,3%, conseguindo assim alcançar o quinto ano consecutivo de valorizações.

No referente ao sector imobiliário - vocação prioritária da vossa empresa - interessa referir, na linha do abordado no relatório do exercício anterior, as consequências de bolhas especulativas em alguns mercados externos. Destas, merece especial destaque a crise do mercado imobiliário de alto risco - "subprime" - nos EUA, que induziu uma grave crise financeira internacional.

Na UE, assistiu-se a um arrefecimento nos mercados imobiliários de Espanha, França, Reino Unido e Irlanda, com consequências já visíveis no crescimento do PIB, pelo facto do mercado residencial estar sobrevalorizado.

Portugal é uma das economias da UE menos vulneráveis a uma correcção do mercado imobiliário, dado que o mercado residencial nacional tem sido, como a da Alemanha, o que menos inflacionou desde o início desta década. No entanto os efeitos da crise fizeram-se indirectamente sentir, nos últimos meses do ano, nomeadamente quanto às limitacões de acesso ao crédito.

No que diz respeito ao sub-sector de escritórios, a absorção na zona de Lisboa, foi de cerca de 200.000 m2, francamente superior ao valor de 2006. Por outro lado, e dado que a procura superou a oferta de produto novo, a taxa de disponibilidade ("vacancy rate") reduziu-se para cerca de 8%.

Verificaram-se, após alguns anos de declínio ou estabilização, acréscimos nas rendas "prime", embora de forma marginal.

A implementação do NRAU - Novo Regime de Arrendamento Urbano, foi prejudicada, na zona de Lisboa, pela crise política ocorrida na Autarquia, em 2007. De facto as CAM - Comissões Arbitrais Municipais, entidades determinantes para a actualização das rendas, estiveram inoperacionais por cerca de oito meses. Só no início do ano em curso houve condições para recomeçar todo o processo, pelo que esperamos que 2008 seja o primeiro ano de funcionamento normal desta nova Lei.

Ao nível da holding e na sequencia do Contrato Promessa de Compra e Venda celebrado em Novembro de 2005 referente à venda da Sociedade Imobiliária do Baldio de Paula,

SA, foi concretizada, em Julho, a transferência dos títulos dessa sociedade a favor do comprador, resultando dessa operação numa mais valia de cerca de um milhão e oitocentos mil euros.

Igualmente decidiu o vosso Conselho de Administração alienar parte considerável da carteira de accões de que se dispunha, o que se concretizou no mês de Julho, realizando-se com esta operação uma mais valia de cerca de um milhão cento e vinte mil euros.

Conforme já referido no relatório do exercício anterior, foi reforçada a posição accionista na Refundos - Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Imobiliário, SA. Esta operação constou na aquisição de acções representativas de quarenta por cento do seu capital social, passando assim, a Sonagi, a controlar oitenta por cento da referida sociedade gestora.

Por ser facto relevante refere-se ainda que as participadas Longavia e Imocipar, por decisão das respectivas Assembleias Gerais realizadas em 21 de Dezembro, procederam à fusão por incorporação da Imocipar na Longavia, com produção de efeitos a 30 de Setembro.

As acções da Sonagi, cotadas na Euronext Lisboa, mercado sem cotação, têm apresentado uma liquidez muito reduzida, não obstante o acréscimo de acções em "free-float" decorrentes do aumento de capital e subsequente diminuição do valor nominal ("stocksplit"), operações realizadas no exercício anterior.

No referente à actividade das empresas participadas interessa referir :

1. SONAGI IMOBILIÁRIA, SA

A Sonagi, SGPS detém uma participação de 100% no capital desta sociedade, cujos activos são um prédio na Rua Joaquim António de Aguiar e fracções de um prédio na Rua Francisco Manuel de Melo.

No referente ao prédio da Rua Joaquim António de Aguiar, e com o objectivo de proceder à sua legalização, foram realizadas duas intervenções, que consistiram na execução de uma coluna eléctrica montante e ainda de um conjunto de trabalhos visando a implementação do Projecto de Segurança imposto pelos Bombeiros Municipais. Prevê-se que a aprovação, pelas entidades competentes, de todo este processo, ocorra no decorrer do primeiro semestre do ano em curso.

Igualmente foi realizado, no exercício em apreço, uma obra de reabilitação estrutural dos pilares da cave. Em paralelo finalizou-se o projecto de reconversão do piso zero

numa área destinada a garagem, cuja obra se implementará tão logo se disponha da respectiva licença.

O investimento total em imobilizado corpóreo, foi de cerca de $\epsilon$ 350.000,00 (trezentos e cinquenta mil euros), destacando-se o valor de cerca de $\epsilon$ 220.000,00 (duzentos e vinte mil euros) correspondente à citada reabilitação estrutural.

O edifício manteve-se, à excepção do referido piso zero, totalmente ocupado.

Já no decorrer do exercício em curso foi denunciado o contrato de locação referente ao piso seis; pelo facto de alguns dos inquilinos necessitarem de espaço adicional, prevê-se que a futura ocupação venha a ocorrer a muito curto prazo.

No referente ao prédio da Rua D. Francisco Manuel de Melo, implementou-se a decisão de alienação das fracções arrendadas com baixo rendimento. No exercício em apreco foi transaccionada a fracção relativa ao 2º Esq..

Por este motivo a Sonagi Imobiliária é, nesta data, proprietária de nove fracções, sendo que a relativa ao 5º Dto. se encontra devoluta.

2. CIMILONGA IMOBILIÁRIA, SA

A Sonagi SGPS, SA detém uma participação de cerca de 80% no capital desta sociedade, cujos principais activos são o Edifício Semapa, na Avenida Fontes Pereira de Melo, e uma participação relevante no capital da Sodim, SGPS, SA.

Relativamente ao Edifício Semapa conseguiu-se, no decorrer do exercício em análise, completar a sua ocupação. Assim, o piso 11 foi arrendado, no mês de Maio, à Semapa e à Refundos, e os pisos 4, 5 e 6 foram arrendados, no mês de Dezembro, à CRH -Consultoria e Valorização de Recursos Humanos, SA, empresa de serviços ligada ao Banco Barclays.

No seguimento de informação prestada no relatório referente ao anterior exercício, apresentou-se na CML, em Junho, um Projecto de Licenciamento no edificio, de um piso adicional, que constará de uma sala polivalente, com uma área de cerca de 200 m2. Simultaneamente submeteu-se à mesma entidade, e para o mesmo edificio, um Projecto de Segurança Global. Aguarda-se, no decurso do primeiro semestre do ano em curso, a notificação do despacho camarário.

O acréscimo de imobilizado corpóreo decorrente dos investimentos realizados foi de cerca de € 330.000,00 (trezentos e trinta mil euros), dos quais cerca de € 175.000,00

(cento e setenta e cinco mil euros) na remodelação dos pisos quatro, cinco e seis e cerca de € 68.000,00 (sessenta e oito mil euros), na remodelação do piso onze.

Como habitualmente, os bons resultados obtidos pela Sodim, SGPS, SA, foram decisivos para o resultado final da Cimilonga.

3. LONGAVIA IMOBILIÁRIA, SA

A Sonagi, SGPS, SA, detém, igualmente, uma participação de cerca de 80% no capital desta sociedade. Os principais activos desta empresa são, nesta data, um terreno, com armazéns, em Carnaxide, as antigas instalações da Roche, que constam de escritório e armazéns, igualmente em Carnaxide e um parque industrial com armazéns e edifícios de escritórios - Mem Martins Business Park (MMBP).

No referente ao terreno de Carnaxide manteve-se no decorrer do exercício alugado à Leilostock.

Igualmente no período em análise prosseguiu-se na elaboração do projecto de loteamento, que foi entregue em Abril na Câmara Municipal de Oeiras. A decisão camarária, de Outubro, foi no sentido de fasear a construção dos três lotes, começando pelo destinado a área comercial e serviços, cujo projecto está em curso. Os restantes lotes ficarão a aguardar a aprovação da revisão do PDM, que se prevê venha a ocorrer no segundo semestre do ano em curso.

Paralelamente tem sido efectuado, com o apoio de uma reputada firma consultora, estudos relacionados com o desenvolvimento da área destinada a comércio e servicos. encontrando-se já, à data de elaboração deste relatório, numa fase de procura de entidades interessadas na respectiva exploração.

As antigas instalações da Roche, constituídas por 2.300 m2 de escritórios e 2.450 m2 de armazéns, estão arrendadas, na sua totalidade, à Lagos Sport.

Quanto ao Mem Martins Business Park, procedeu-se, no decorrer do exercício, ao aluguer de três armazéns, pelo que a actual taxa de ocupação global é de cerca de 62% - cerca de 90% no referente a armazéns e cerca de 41% quanto a escritórios.

Nesta data mantêm-se por ocupar o armazém 2-A e os edifícios de escritórios 5, 7 e 8.

De referir ainda que foram investidos, no local, cerca de $\epsilon$ 300.000,00 (trezentos mil euros), nomeadamente na reparação do pavimento do edifício 6, substituição da cobertura do edificio 4, beneficiação do circuito de CCTV e beneficiação do posto de transformação.

Ainda e por ser facto relevante para esta empresa, interessa referir que se procedeu à fusão por incorporação da Imocipar na Longavia, com produção de efeitos a 30 de Setembro.

A proposta de fusão, apresentada pelos Conselhos de Administração das duas empresas às Assembleias Gerais realizadas em 21 de Dezembro, foi precedida de um primeiro aumento de capital da Longavia de € 1,600,000,00 (um milhão e seiscentos mil euros) para $\epsilon$ 6.400.000,00 (seis milhões e quatrocentos mil euros), por incorporação de reservas.

A operação de fusão, que resultou na transferência global do património da Imocipar para a Longavia, resultou num novo aumento de capital desta empresa, decorrente da relação de troca de uma acção da integrante por cada duas acções da integrada, pelo que a Longavia passou a deter um capital social de $\epsilon$ 8.000.000,00 (oito milhões de euros).

Finalmente e no que respeita ao contencioso com a Administração Fiscal - nomeadamente quanto ao IRC de 2001 e 2002 num valor superior a $\epsilon$ 1.300.000,00 (um milhão e trezentos mil euros) – mantém-se em recurso junto ao Tribunal Administrativo e Fiscal de Lisboa. Parte considerável deste valor foi pago e o remanescente devidamente provisionado.

4. SANTIPAR

A Sonagi, SGPS, SA detém uma participação de 50% no capital desta sociedade, cuio único activo é um terreno de cerca de 50 ha, no concelho de Alenquer, junto a Albarrois.

A actividade desta empresa tem-se mantido centrada no acompanhamento da revisão do PDM deste município.

A alteração da decisão política de localização do novo Aeroporto de Lisboa, levou à necessidade de consideráveis modificações do Plano de Desenvolvimento Municipal - entretanto praticamente finalizado - pelo que se prevê um atraso, de cerca de um ano, na sua aprovação.

5. REFUNDOS

A Sonagi, SGPS, detém, desde Fevereiro do exercício em apreço, uma participação de 80% no capital desta sociedade.

A sua actividade desenvolveu-se de forma regular, continuando a manter sob gestão o Fundo de Investimento Imobiliário Maxirent, cujo valor patrimonial líquido, a 31 de Dezembro, é de $\epsilon$ 84.000.000,00 (oitenta e quatro milhões de euros).

A variação do valor da unidade de participação correspondeu a uma valorização, durante o ano de 2007, de cerca de 7,5%, tendo sido distribuído, no decurso desse período, $\epsilon$ 0,11 (onze cêntimos) por unidade de participação.

Estão em curso accões atinentes à constituição de outros fundos a serem igualmente geridos pela Refundos.

As perspectivas para 2008 não são optimistas. Como foi anteriormente referido a economia mundial está a sofrer um acentuado abrandamento devido ao forte aumento dos precos da energia e das principais matérias primas e das consequências dos incumprimentos verificados no mercado hipotecário de alto risco norte-americano ("subprime"), que esteve na origem da grave crise financeira global.

A possibilidade dos EUA entrarem em recessão é cada vez maior, não obstante as medidas de emergência já implementadas.

Por estes motivos as previsões para o ano em curso têm estado a ser revistas, sistematicamente, em baixa.

Os últimos indicadores disponíveis apontam para um crescimento de 1,8% na UE, com a Alemanha a crescer abaixo deste valor, fundamentalmente devido à alta do euro e da energia e ao forte abrandamento da economia americana, destino de cerca de 10% das suas exportações.

Portugal não passará, certamente, imune a este cenário. No entanto, o facto de se ter reduzido substancialmente o défice orçamental, e de se ter verificado uma alteração estrutural no perfil das exportações nacionais, permitirá à nossa economia enfrentar melhor os riscos acrescidos da envolvente externa.

Por estes motivos as perspectivas apontam, embora talvez optimisticamente, para um crescimento do PIB nacional em linha com a UE.

Tal como nos anos anteriores os esforços do vosso Conselho de Administração dirigir-seão prioritariamente para a colocação dos espaços devolutos dos activos para rendimento, na procura de novas oportunidades de investimento e na preparação da promoção imobiliária a realizar nos terrenos em Carnaxide.

Durante o ano não se verificou qualquer transacção de acções próprias que a sociedade, aliás, não detém. Igualmente não existem em mora quaisquer dívidas ao sector público estatal.

Para o Resultado Líquido do exercício, no valor de € 10.490.418,74 (Dez milhões quatrocentos e noventa mil quatrocentos e dezoito euros e setenta e quatro cêntimos) propõe-se a seguinte aplicação :

Para reservas legais 394.228,91 €
Para reservas livres 9.446.189,83 €
Para dividendos 650.000,00 €

Os nossos agradecimentos aos restantes órgãos sociais pelo permanente interesse e cuidado com que acompanharam a actividade da empresa, a todos os colaboradores pelo empenho e esforço desenvolvido no decorrer do ano, e às Instituições de Crédito, pelo apoio prestado.

Lisboa, 7 de Março de 2008

O Conselho de Administração

Anexo a que se referem os artigos 447.º e 448.º do Código das Sociedades Comerciais e o nº 4 do artigo 2º e alínea e) do nº 1 do artigo 8.º do Regulamento CMVM 4/2004

Acções da Sociedade de que são titulares os membros dos órgãos de administração e de fiscalização:

Maria Maude Mendonça de Queiroz Pereira Lagos ....................................

Acções da Sociedade de que são titulares sociedades em que os membros dos órgãos de administração e de fiscalização exercem igualmente cargos de administração e de fiscalização:

CIMIGEST, SGPS, S.A
Sociedade Agrícola da Quinta da Vialonga, S.A
VÉRTICE – Gestão de Participações, SGPS, S.A
  • Durante o exercício findo os membros dos órgãos de administração e de fiscalização da Sociedade e as sociedades em que essas pessoas exercem igualmente cargos de administração e fiscalização não realizaram quaisquer alienações ou aquisições de acções da Sociedade.
  • Participações qualificadas na Sociedade calculadas nos termos do artigo 20.º do Código dos Valores Mobiliários:
Entidades $No$ accões %
1. CIMIPAR – Sociedade Gestora de Participações Sociais, S.A. 2.463.500 24.64%
2. CIMIGEST, SGPS, S.A. 2.787.950 27,88%
Pedro Mendonça de Queiroz Pereira 98.615 0.99%
Maria Maude Mendonça de Queiroz Pereira Lagos 73.900 0.74%
Manuel Pacheco Nobre de Queiroz Pereira 37.000 0.37%
Total: 2.997.465 29,98%
3. Sociedade Agrícola da Quinta da Vialonga, S.A. 1.401.700 14.02%

Lisboa, 21 de Fevereiro de 2008

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

SONAGI-S.G.P.S., S.A. Sociedade abor Av. Fontes Pereira de Melo, 14-9° • 1050-121 Lisboa -- Portugal · Tel: 213 184 800 • Fax: 213 572 260 • www.sonagi.pt Capital social:1,000,000 € · NIP:500 067 724 · C.R.C.L.: 834

SONAGI SGPS SA BALANÇO ANALITICO EM 31-12-07 Exercício de 2007
Milhares de Euros
ACTIVO ACTIVO
BRUTO
PROVISOES E
AMORTI-
ZACOES
ACTIVO
LiQUIDO
RISILIZER
EN 31-12-06
ACTIVO
CVITDO
PROPRIO
PASSIVO
CAPITAL
Ġ.
2007 2006
IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS:
Despesas de instalação
IMOBILIZADO:
Trespasses
48,78
2.925,88
2.974,66
48,78
$\frac{73.47}{780,25}$
$\frac{2.19441}{2.19441}$ Ĵ6
2,340,72
2 340 88
Ajustamentos de Partes de Capital
CAPITAL PROPRIO
CAPITAL:
10.000,00
5.560,30
10.000,00
4.882,75
IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS:
Outras imobilizações corpóreas
Edificios e outras construções
Equipamento administrativo
Terrenos e recursos naturais
Equipamento de transporte
Ferramentas e utensilios
Imobilizado em curso
Equipamento básico
8491,77
٥
466,36
948,28
30,329,31
158,67
307,4
155,19
285,16
9,937,23
371,38
3,48
20.392,08
22,33
94,99
948,28
8.491,77
1,93
17,06
150,67
9.090.11
49.37
469.46
19 659 27
46.01
RESULTADOS TRANSITADOS:
Resultados do exercicio:
Reservas de reavaliação
Subtotal
Reservas estatutarias
Outrus Reservas
Reservas legais
RESERVAS:
25.431,85
42.597,92
1.605,77
10490,42
200,00
20.690,40
36.897,79
5.622,58
1.124,64
40.701,87 10.748,95 29.952,92 29.486,08 TOTAL DO CAPITAL PROPRIO
Interesses Minoritários
53.088,34
9.735,68
42.520,37
8.294,16
Partes de capital noutras empresas
Partes de capital em empresas associadas
INVESTIMENTOS FINANCEIROS:
Partes de capital empresas do Grupo
Investimento em imoveis
Ċ.

$\mathbf{r}$
245,3
36.820,
37.065
35,57
35,57
36,820,14
37.029.96
209,81
904,47
25.832.58
24.928.11
DÍVIDAS A TERCEIROS - Médio e longo prazo:
PROVISOES PARA RISCOS E ENCARGOS:
Outras provisões para riscos e encargos
Dividas a instituições de crédito
PASSIVO
259,18
17.690,89
259,18
16.771,55
EXISTENCIAS:
CIRCULANTE:
Mercadorias
⊴∣⊵
$\frac{1}{2}$
1.899,
1.899.19
$\frac{1899}{19}$
3.798.38 DÍVIDAS A TERCEIROS - Curto praze:
Empréstimo por Obrigações
Outros emprestimos obtidos
17.690,89 $\frac{16.771,33}{2}$
DÍVIDAS DE TERCEIROS - Curto Prazo:
Clientes de cobrança duvidosa
Clientes c/c
433,63
54.23
161,43
161,43 94,23 138,70
11,63
Fornecedores de imobilizado, c/c
Dividas a instituições de crédito
Estado e outros entes públicos
Fornecedores, c/c
Accionistas
846,00
40,36
53,45
121,76
119,22
629,82
75,90
92,36
265,18
Outras aplicações de tesouraria
Estado e outros entes públicos
TÍTULOS NEGOCIÁVEIS
Accões em outras empresas
Outros devedores
1.066,06 161,43 433.63
1.066.06
\$45
136.77
5,45
2.108,17
2.395,27
ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS:
Acréscimos de custos
Proveitos diferidos
Outros credores
659,30
$\frac{15,20}{1195,97}$
281,81
941,11
$\begin{array}{c} 1.732,68 \ 4.137,86 \ 6.933,80 \end{array}$
1.050,88
241,97
1.292,85
DEPÓSITOS BANCÁRIOS E CAIXA
Depósitos bancários
Caixa
10.079, 52
$\frac{0,25}{10.079,77}$
10.079.52 12.019.94
0.50
TOTAL DO PASSIVO 20.087,14 257,38
ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS:
Activos por impostos difendos
Acréscimos e proveitos
Custos diferidos
160,99
120,38
40,61
160,99
40,61
120.38
10.079, 77
12.020,44
17.95
137,17
192.83
42.71
TOTAL DE AMORITZAÇÕES
TOTAL DE PROVISÕES
TOTAL DO ACTIVO
الع
94.637.
07'972.11
197,00
11,529,20
82.911.16 76.071.91 TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO E DO PASSIVO 82.911.16 76.071,91
O Técnico de Contas A Administração
SONAGI SGPS, SA Milhares de euros
Exercício de 2007
CUSTOS E PERDAS 2007 2006 PROVEITOS E GANHOS 2007 2006
Fornecimentos e serviços externos 761,70 2.375,22 Prestacões de Serviços 3.163.30 3.163,30 4.302,67 4.305,67
Custos com o pessoal:
Remunerações 1.094,56 966,94 Trabalhos para a própria empresa $10,67$
Pensões Proveitos Suplementares 55,15 332,27
Outros 228,46 1323,02 21150 1178.44 Reversões de amortizações e ajustamentos 1749 7.64 $\frac{5}{2}$ 350,66
Amortizações do imobilizado corpóreo e incorpóreo 1.054,74 397,35 T 3.235,94 4.656,33
Ajustamentos $13.62\,$ 1.068,35 60.54 1057.89 Rendimentos de participacoes de capital 62,78 44,61
Impostos 279,47 201,54 Ganhos em empresas do Grupo e Associadas 10.054,86 2.255,90
Outros custos e perdas operacionais $\frac{185}{15}$ 281,32 18,93 220,57 Outros juros e proveitos similares
$\widehat{\mathcal{L}}$ 3.434,39 4.832,12 Outros 231.52 10349,16 77,73 2.378,24
Amortizações e provisões de aplicações inv financ ê 13.585,09 7.034,57
Juros e custos similares: Proveitos e ganhos extraordinarios 3.243,47 5.842,36
Perdas em empresas do Grupo e Associadas 146,29 146,29 $\mathbf \epsilon$ 16,828.56 12.876,93
Outros 1.010,56 1.156,85 786.45 932.74
$\mathbf{Q}$ 4.591,24 5,764,86
Custos e perdas extraordinários 1.26 62, 61
$\widehat{\mathbf{e}}$ 4598,50 5.827.47
Imposto sobre o rendimento do exercício $\frac{4.59}{2}$ 338.52
4.603,09 6.165.99
Interesses minoritários 1.735,05 1.088.36
T 6.338,14 7.254.35
Resultado consolidado liquido do exercicio 10.490.42 5.622.58
16.828.56 12.876,93
RESUMO: 2007 2006
Resultados operacionais: $(\mathsf{A})^{\mathsf{m}}$ $-198,45$ $-175,79$
Resultados financeiros: $(D-B)+(C-A)=$ 9.192,30 1.445.50
Resultados correntes: $(D)$ - $(C)$ = 8,993,85 1,269,71
Resultado antes de impostos: $(F)$ - $(E)$ = 12.230,06 7.049,46
Resultado consolidado líquido do exercicio:(F)-(G)= 10.490,42 5.622,58

DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS LÍQUIDOS

O Técnico de Contas

A Administração

ANEXO AO BALANCO E À DEMONSTRACÃO DOS RESULTADOS CONSOLIDADOS RELATIVOS AO EXERCÍCIO DE 2007

INTRODUÇÃO

A Sonagi, SGPS, SA resultou de uma operação de reestruturação da antiga Sonagi - Sociedade Nacional de Gestão e Investimento, SA concretizada em 9 de Setembro de 2003 e tem por objecto social a gestão de participações sociais noutras Sociedades, nomeadamente na CIMILONGA Imobiliaria, SA, LONGAVIA Imobiliaria, SA, SONAGI Imobiliaria, SA, SANTIPAR Projectos Imobiliários, SA, Soniberval - Investimentos Imobiliários, LDA e REFUNDOS SGFII, SA.

As notas que se seguem respeitam a numeração definida no Plano Oficial de Contabilidade, excluindo-se aquelas que não são aplicáveis à Sociedade ou a sua apresentação não é relevante para a leitura das demonstrações financeiras anexas.

I. INFORMAÇÕES RELATIVAS ÀS EMPRESAS INCLUÍDAS NA CONSOLIDAÇÃO

1. Empresas com participação directa consolidadas integralmente

1.1. CIMILONGA IMOBILIARIA, S.A.

Sede; Ava, Fontes Pereira de Melo, 14 - 9º, 1050-121 Lisboa 80,56% do Capital detido pela Sonagi, SGPS, S.A. O Capital Próprio da empresa é de 33.382,55 €'000 tendo incluído o resultado líquido do exercicio no montante de 9.166,82 €'000.

1.2. LONGAVIA IMOBILIARIA, S.A.

Sede: Ava. Fontes Pereira de Melo, 14 - 9°, 1050-121 Lisboa 81,41% do Capital detido pela Sonagi, SGPS, S.A. O Capital Próprio da empresa é de 17.461,59 €000 tendo incluído o resultado líquido negativo do exercício no montante de 252,70 €000.

1.3. SONAGI IMOBILIARIA, S.A.

Sede: Ava, Fontes Pereira de Melo, 14 - 9º, 1050-121 Lisboa 100,00% do Capital detido pela Sonagi, SGPS, S.A. O Capital Próprio da empresa é de 2.522,16 €000 tendo incluído o resultado líquido do exercício no montante de 53,47 €000.

1.4. SANTIPAR PROJECTOS IMOBILIARIOS, S.A.

Sede: Avª. Estado da India, Quinta das Vitórias, Sacavem. 50,00% do Capital detido pela Sonagi, SGPS, S.A. O Capital Próprio da empresa é de 668,61 € 000 tendo incluido o resultado líquido negativo do exercício no montante de 202,54 $€000.$

1.5. SONIBERVAL - INVESTIMENTOS IMOBILIARIOS, LDA

Sede: Ava. Fontes Pereira de Melo, 14 - 9°, 1050-121 Lisboa 50,00% do Capital detido pela Sonagi, SGPS, S.A. O Capital Próprio da empresa é de 4,91 €'000 tendo incluído o resultado líquido negativo do exercício no montante de 0,93 €'000.

2. Empresas Consolidadas segundo o método de equivalência patrimonial

2.1 REFUNDOS SGFII, SA.

De acordo com a legislação em vigor as sociedades gestoras de fundos de investimento imobiliário são consideradas como instituicões parabancárias, regendo-se pelas disposições fixadas pelo Banco de Portugal, adoptando o Plano de Contabilidade do Sector Bancário.

Nos termos do nº 4 do artº 4º do D.Lei nº 238/91 de 2 Julho, devem ser excluídas de consolidação as empresas que exerçam actividades de natureza distinta, sendo nosso entendimento que a actividade parabancária é de natureza distinta da actividade imobiliária.

Os investimentos financeiros foram valorizados pelo custo de aquisição ou através do método de equivalência patrimonial, como consagra a Directriz Contabilística nº 9/92 consoante representem menos ou mais de 10% do capital social da participada. Neste último caso, de acordo com esta Directriz, os investimentos financeiros são inicialmente registados ao custo de aquisicão e subsequentemente ajustados pela diferença entre o custo e a proporção detida nos capitais próprios das empresas participadas. A diferença, se positiva é registada em Investimentos Financeiros.

7. Pessoal ao serviço durante o Exercício

SONAGI, S.G.P.S., S.A. 11
CIMILONGA IMOBILIARIA, S.A. 10
LONGAVIA IMOBILIARIA, S.A. 6
IMOCIPAR IMOBILIARIA, S.A.
SONAGI IMOBILIARIA, S.A. ٠
SOCIEDADE IMOBILIARIA DE BALDIO DE PAULA, S.A.
SANTIPAR PROJECTOS IMOBILIARIOS, S.A.
TOTAL DE EMPREGADOS

II. INFORMAÇÕES RELATIVAS À IMAGEM VERDADEIRA E APROPRIADA

8. Aplicação das normas de consolidação

A aplicação das normas de consolidação foi suficiente para que as Demonstrações Financeiras consolidadas apresentem uma imagem verdadeira e apropriada da situação financeira e dos resultados do conjunto das empresas incluídas na consolidação.

III. INFORMAÇÕES RELATIVAS AOS PROCEDIMENTOS DE CONSOLIDAÇÃO

As demonstrações financeiras consolidadas foram elaboradas com referência à mesma data das demonstrações financeiras anuais da SONAGI, SGPS, S.A., ou seja, 31 de Dezembro de 2007.

IV. INFORMAÇÕES RELATIVAS A COMPROMISSOS

22. Garantias bancárias e reais

O empréstimo hipotecário contratado com o Banco Eurohypo pela empresa Cimilonga Imobiliaria, S.A., no montante inicial de milhares de euros 12.500, encontra-se garantido por hipoteca do Edificio Semapa. Registe-se também que o empréstimo hipotecário contratado com o Banco Caixa Galicia pela empresa Longavia Imobiliária, S.A., no montante inicial de milhares de euros 3.500, encontra-se garantido por hipoteca do empreendimento Mem Martins Business Park. O empréstimo hipotecário contratado com o Banco Millennium BCP no montante inicial de milhares de euros 3.000, encontra-se garantido por hipoteca dos edifícios do empreendimento "Sport Lagos".

V. INFORMAÇÕES RELATIVAS A POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS

As políticas contabilísticas mais significativas utilizadas na determinação dos resultados consolidados do exercício e apresentação da situação financeira consolidada são as que se sequem:

23.1. Bases de apresentação

As demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas de acordo com os princípios de contabilidade geralmente aceites em Portugal e segundo o princípio do custo histórico.

Em conformidade com a legislação portuguesa, a Empresa mantém os seus registos contabilísticos de acordo com o Plano Oficial de Contabilidade, sendo esses registos os únicos reconhecidos pelas autoridades legais e fiscais. Assim, as demonstrações financeiras consolidadas e individuais apresentadas, baseadas nestes registos e nas demonstrações financeiras das empresas afiliadas directamente detidas, foram preparadas em conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal.

23.2. Imobilizações incorpóreas

As imobilizações incorpóreas estão registadas ao custo de aquisição, líquido das amortizações efectuadas dentro dos limites das taxas legalmente fixadas.

23.3. Imobilizações corpóreas

O imobilizado em curso, tal como o imobilizado corpóreo, está valorizado a preços de aquisição. Neste último caso, diminuído das reintegrações acumuladas, calculadas segundo o método das quotas constantes, e com base nos limites permitidos fiscalmente.

23.4. Existências

As existências estão valorizadas a preços de aquisição.

23.5. Reconhecimento de custos e proveitos

Os custos e proveitos são reconhecidos como resultados dos exercícios a que dizem respeito, independentemente do momento do seu pagamento ou recebimento.

23.6. Impostos

A Empresa é tributada para efeitos de impostos sobre os lucros com base no lucro individual.

O pagamento dos impostos sobre lucros é efectuado com base em declarações de autoliquidação que ficam sujeitas a inspecção e eventual ajustamento pelas autoridades fiscais durante um período de quatro anos, contado a partir do exercício a que dizem respeito.

Aplicando o disposto na Directriz Contabilística nº 28, os efeitos seriam um acréscimo de activos por imposto diferido no montante global de 599,16 milhares de euros, por contrapartida de resultados transitados no montante de 420,59 milhares de euros e por imposto diferido sobre o rendimento de 178,57 milhares de euros, na prespectiva da recuperação dos prejuízos fiscais. Contudo face aos futuros cenários a recuperabilidade destes prejuízos fiscais é reduzida.

VI - INFORMAÇÕES RELATIVAS A DETERMINADAS RUBRICAS

25. Imobilizado incorpóreo

As despesas de investigação e desenvolvimento figuram-se pelo custo de aquisição ao qual foram deduzidas as respectivas amortizações acumuladas. O valor de trespasse corresponde ao Goodwill no valor de milhares de euros 2.926, referente à aquisição no exercicio de 2003 de aproximadamente 13% da Sodim SGPS, SA por parte da participada Cimilonga Imobiliaria, S.A. e será consistentemente amortizado num prazo de 20 anos.

27. Movimentos ocorridos nas rubricas de imobilizado

Imobilizado Incorpóreo

Unidade: Milhares de euros
Rubricas Saldo Inicial Aumentos Alienações Transferências e Abates Saldo Final
31-12-2006 31-12-2007
Valor Bruto
Despesas de Instalação 70,17 $-21,39$ 48,78
Desp. de Inv. e Desenvolvimento 13.79 $-13.79$ 0,00
Trespasses 2.925,88 2.925,88
3.009,84 $-35,18$ 2.974,66
Amortizações
Despesas de Instalação 70,01 $-21,23$ 48,78
13,79 $-13,79$ 0,00
Desp. de Inv. e Desenvolvimento
Trespasses 585,18 146,29 731,47
668,98 146,29 $-35,02$ 780,25
Valor Líquido 2.340,86 2.194,41
Saldo Inicial
31-12-2006
Aumentos Alienações Saldo Final
31-12-2007
9.090,31 8.491,77
28.984,27 1.292,51 30.329,31
64,48 0,00
309,80 $-115,80$ 158,67
4,90 $-4,90$ 0,00
291,52 13,06 291 307,49
480,61 $-14,25$ 466,36
469,46 649,76 $-170.94$ 948,28
39.695,35 1.955,33 $-115,80$ $-833,01$ 40.701,87
9.325,00 983,95 $-33.52$ $-338,20$ 9.937,23
15,11 $-15,11$ 0,00
263,79 12,23 $-108.07$ $-12,76$ 155,19
0,97 $-0.97$ 0,00
274,46 12,40 $-1,70$ 285,16
329,94 46,16 $-4,72$ 371,38
10.209,27 1.054,74 $-141,59$ $-373,47$ 10.748,95
29.952,92
29.486,08 Unidade: Milhares de euros
Transferências e Abates
- 598,54
52,53
$-64,48$
-35,33

Investimentos Financeiros

Unidade: Milhares de euros
Rubricas Saldo Inicial
31-12-2006
Aumentos Alienacões Transferência Saldo Final
31-12-2007
Investimentos Financeiros
Partes de Capital-Empresas Associadas 24.928.11 a)3.232.50 $-959.84$ 9.619.37 36.820.14
Partes de Capital-Outras Empresas 940.04 $-694.40$ $-0.26$ 245,38
25.868,16 3.232.50 $-1.654.24$ 9.619.11 37.065,53

Este valor inclui a aquisição de mais 40% do capital da empresa Refundos SGFII, SA, o qual originou um Goodwill de2.691,53 mil euros, que não irá ser amortizado porque se entende $a$ que o valor de aquisição está de acordo com o valor de mercado

Dívidas a terceiros a mais de cinco anos 33.

Unidade: Milhares de euros
Empréstimo Montante
Banco Eurohypo 8.750.00
Caixa Galicia 1.689.66
Millennium BCP 1.928,57
Total 12.368.23

Garantias bancárias reais 34.

O empréstimo hipotecário contratado com o Banco Eurohypo pela empresa Cimilonga Imobiliaria, S.A., no montante inicial de milhares de euros 12.500, encontra-se garantido por hipoteca do Edificio Semapa. Registe-se também que o empréstimo hipotecário contratado com o Banco Caixa Galicia pela empresa Longavia Imobiliária, S.A., no montante inicial de milhares de euros 3.500, encontra-se garantido por hipopteca do empreendimento Mem Martins Business Park. O empréstimo hipotecário contratado com o Banco Millennium BCP no montante inicial de milhares de euros 3.000, encontra-se garantido por hipoteca dos edifícios do empreendimento "Sport Lagos".

Relato por segmentos 36.

A informação por segmentos é apresentada em relação aos segmentros de negócio Imobiliário e ao segmento relativo à
participação da Cimilonga, SA na Sodim, SGPS, SA e da Sonagi SGPS, SA na Refundos SGFII, SA

O resultado líquido do exercício decompõe-se da seguinte forma:

Outras
Imobiliárias Operações Eliminações Consolidado
Réditos
Vendas externas 3.163.297,00 0.00 3.163.297,00
Vendas inter-segmentais 0.00 0,00 0.00 0.00
Reditos totais 3.163.297.00 0,00 0,00 3.163.297,00
Resultados operacionais externos -198.453.00 0.00 0.00 -198.453,00
Resultados operacionais inter-segmentais 0.00 0,00 0.00
Resultados operacionais totais -198.453,00 0.00 0,00 -198.453,00
0,00 0.00 -862.560,00
Resultados financeiros externos $-862,560,00$ 0,00 0,00
Resultados financeiros inter-segmentais 0,00
-862.560,00
0,00 0,00 -862.560.00
Resultados financeiros totais
Parte de lucro líquido em associadas 0,00 10.054.878,00 0.00 10.054.878,00
Imposto sobre o rendimento -4.593,00 0,00 0,00 -4.593.00
Resultados de actividade ordinárias $-1.065.606,00$ 10.054.878,00 0,00 8.989.272,00
Resultados extraordinários 3.236.210,00 0,00 0,00 3.236.210,00
Interesses minoritários 1.735.052,00 1.735.052,00
Resultados líquidos do exercício 435.552,00 10.054.878,00 0.00 10.490.419,00
OUTRAS INFORMAÇÕES
Activos do segmento 46.091.017,00 36.820.143,00 0,00 82.911.160,00
Activos inter-segmentais 0,00 0,00 0,00 0,00
0,00
Total Activos 46.091.017,00 36.820.143,00 0,00 82.911.160,00
Investimentos em associadas 0.00 0,00 0,00 0,00
Passivos do segmento 20.087.147,00 0,00 0,00 20.087.147,00
Passivos inter-segmentais 0,00 0,00 0,00 0.00
Total Passivos 20.087.147,00 0,00 0,00 20.087.147,00
0,00 0,00 1.955.330,00
Dispêndios de capital fixo 1.955.330,00 0,00 1.054.735,00
Depreciações
Outros gastos não desembolsados
1.054.735,00 0,00
(Provisões) 13.616,00 0,00 0,00 13.616,00

Remunerações atribuídas ao Conselho de Administração 39.

As remunerações atribuídas ao Conselho de Administração totalizaram 397,79 milhares de euros. As remunerações atribuídas ao Conselho Fiscal ascenderam a 31,29 milhares de euros.

Demonstração consolidada dos resultados financeiros Unidade: Milhares de euros

44.

45.

Custos e Perdas 2007 2006
Juros Suportados 972,58 740.15
Amortização do Goodwill 146.29 146.29
Outros Custos e Perdas Financeiras 37,98 46.30
Total de Custos e Perdas 1.156,86 932.74
Proveitos e Ganhos
Juros Obtidos 231.52 77.73
Ganhos em Empresas do Grupo e Associadas 10.054,86 2.255,90
Rendimentos participação capital 62,78 44.61
Total de Proveitos e Ganhos 10.349,16 2.378,24
Resultados Financeiros 9.192.30 1.445.50

O saldo da rubrica Ganhos em Empresas do Grupo e Associadas resulta da aplicação do método de equivalência patrimonial na valorização da participação da Cimilonga sobre a Sodim SGPS, SA e da aplicação do método de equivalência patrimonial na participada Refundos - Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Imobiliário, SA

Demonstração consolidada dos resultados extraordinários Unidade: Milhares de euros

Custos e Perdas 2007 2006
Dividas Incobraveis 5.81 0.00
Perdas em Imobilizações 0.34 0.00
Donativos 0.00 0.01
Multas e Penalidades 0.28 1,19
Correcções Relativas a Exercícios Anteriores 0,83 25,26
Outros Custos e Perdas Extraordinários 0.00 36,15
Total de Custos e Perdas Extraordinárias 7.26 62,61
Proveitos e Ganhos
Ganhos em Imobilizações 3.143.32 5.603,14
Benefícios de Penalidades Contrantuais 0.00 10.86
Correcções Relativas a Exercícios Anteriores 94.23 181,84
Outros Proveitos e Ganhos Extraordinários 5.91 46,52
Total de Proveitos e Ganhos Extraordinários 3.243,46 5.842,36
Resultados Extraordinários 3.236.21 5.779.75

Acréscimos e diferimentos Consolidados 48.

Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, estas rubricas tinham a seguinte composição:

2007 2006
Acréscimos de Proveitos
Juros a Receber 38.80 12,95
Outros 1.81 0.00
Activos por impostos diferidos 0,00 42,71
40.61 55,66
Custos Diferidos
Seguros 23,69 31,56
Outros 96.68 105,61
120.38 137.17
Acréscimos de Custos
Remunerações a liquidar 221.04 158,78
Juros de empréstimos 136,87 76,44
Conservação de Esgotos 33,18 39,11
IMI 132,15 118,04
Trabalhos Especializados 0,00 86,14
Outros 136,04 572,36
659,30 1.050.88
Proveitos Diferidos
Rendas 281,81 241,97
281.81 241.97

Lisboa, 7 de Março de 2008

O Director Administrativo e Financeiro

Carlos Fernando Ferreira Mendes Ferreira

O Conselho de Administração

Frederico José da Cunha Mendonça e Meneses, Presidente
Maria Maude Mendonça de Queiroz Pereira Lagos
Francisco Manuel Vicente Lopes da Silva Vitor Paulo Paranhos Pereira

Demonstração Consolidada dos Resultados por funções 2007 2006
Vendas e prestações de serviços 3.163,30 4.258,05
Custo das vendas e das prestações de serviços $-1.733,01$ $-2.335,61$
Resultados Brutos 1.430,28 1.922,44
Outros proveitos e ganhos operacionais 81,04 359,91
Custos de distribuição 0,00 0,00
Custos administrativos $-1.541,98$ $-2.099,29$
Outros custos e perdas operacionais 0,00 0,00
Resultados Operacionais $-30,65$ 183,06
Custo líquido de financiamento $-908,14$ $-708,72$
Ganhos (perdas) em filiais e associadas 9.908.58 2.109,61
Ganhos (perdas) em outros investimentos 3.057,91 44,61
Resultados não usuais ou não frequentes 202,37 5.420,90
Resultados Correntes 12.230,06 7.049,46
Imposto sobre os resultados correntes $-4,59$ $-338,52$
Resultados correntes após impostos 12.225,47 6.710,94
Interesses minoritários 1.735,05 1.088,36
Resultados extraordinários 0,00 0,00
Impostos sobre os resultados extraordinários
Resultados Líquidos 10.490,42 5.622,58
Resultados por acção 1,05 0,56

(Valores em Milhares de Euros)

Capital social:1,000,000 $\in$ • NIP:500 067 724 • C.R.C.L.: 834

(Valores em Milhares de Euros)

Demonstração dos Fluxos de Caixa Consolidada

2007 2006
Actividades Operacionais
Recebimentos de Clientes 5.092,26 5.430,90
Pagamentos a Fornecedores $-1.437,59$ $-2.258,08$
Pagamentos ao Pessoal $-734, 12$ $-756, 72$
Pagamentos/Recebimentos outras rubricas operacionais $-3.024,02$ $-944,36$
Fluxo Antes das Actividades Extraordinárias $-103,47$ 1.471,73
Fluxo das Actividades Extraordinárias 4,76 11,18
Fluxo das Actividades Operacionais $-98,71$ 1.482,91
Actividades de Investimento
Pagamentos Respeitantes a:
Imobilizações Corpóreas $-3.929,69$ $-1.465,02$
Imobilizações Incorpóreas 0,00
Investimentos Financeiros $-3.035,20$ 0.00
Recebimentos Provenientes de:
Imobilizações Corpóreas 217,50 12.570,00
Investimentos Financeiros 3.465,37 0,00
Juros e Proveitos Similares 338,57 13,87
Dividendos 551,46 1.074,48
Fluxo das Actividades de Investimento $-2.391,98$ 12.193,34
Actividades de Financiamento
Recebimentos Provenientes de:
Empréstimos Concedidos 3.370,33 7.372,56
Juros e Proveitos Similares 0,00 0,00
Pagamentos Respeitantes a:
Empréstimos obtidos $-755,42$ $-7.297,50$
Dividendos $-583,65$ $-832,49$
Juros e Custos Similares $-1.452,43$ -990,39
Amortização de Contractos de Locação Financeira $-34,25$ $-20,86$
Fluxo das Actividades de Financiamento 544,57 $-1.768,68$
Variação de Caixa e Equivalentes $-1.946, 12$ 11.907,57
Caixa e Equivalentes no Inicio do Exercício 12,025,89 118,32
Caixa e Seus Equivalentes no final do Exercício 10.079,77 12.025,89

SONAGI

SONAGI - S.G. P.S., S.A.
Sociedade aberta
Av. Fontes Pereira de Melo, 14-9° • 1050-121 Lisboa - Portugal · Tel: 213 184 800 • Fax: 213 572 260 • www.sonagi.pt

Capital social:1,000,000 $\in$ • NIP:500 067 724 • C.R.C.L.: 834

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA PARA O EXERCÍCIO DE 31 DEZEMBRO DE 2007

(Valores em Milhares de Euros)

2 - Descriminação dos componenetes de caixa e seus equivalentes

A descriminação de caixa e seus equivalentes em 31 de Dezembro, é como segue:

Rubricas 2007 2006
Numerário 0,25 0,50
Depósitos bancários mobilizáveis 10.079,52 12.019,94
Equivalentes a caixa
Caixa e seus equivalentes 10.079,77 12.020,44
Outras disponibilidades
Outras aplicações de tesouraria 5,45
Disponibilidades do Balanço 10.079,77 12.025,89

CERTIFICAÇÃO LEGAL DAS CONTAS

$\mathbf{E}$

RELATÓRIO DE AUDITORIA

DAS CONTAS CONSOLIDADAS

INTRODUÇÃO

  1. Nos termos da legislação aplicável, apresentamos a Certificação Legal das Contas e o Relatório de Auditoria sobre a informação contida no Relatório de gestão e nas demonstrações financeiras consolidadas anexas do exercício findo em 31 de Dezembro de 2007, da "SONAGI SGPS, S.A.", as quais compreendem: o Balanço em 31 de Dezembro de 2007 que evidencia um total de 82.911 milhares de euros e um total de capital próprio de 53.088 milhares de euros, incluindo um resultado líquido de 10.490 milhares de euros, a Demonstração consolidada dos Resultados por naturezas e por funções, a Demonstração dos fluxos de caixa e o Anexo às demonstrações financeiras do exercício findo naquela data.

RESPONSABILIDADES

    1. É da responsabilidade do Conselho de Administração da empresa:
  • a preparação de demonstrações financeiras consolidadas que apresentem de $\Box$ forma verdadeira e apropriada a posição financeira do conjunto das empresas incluídas na consolidação e o resultado consolidado das suas operações:
  • $\Box$ a informação financeira histórica, que seja preparada de acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites e que seja completa, verdadeira, actual, clara objectiva e lícita, conforme exigido pelo Código dos Valores Mobiliários:
  • a adopção de políticas e critérios contabilísticos adequados; $\Box$
  • a manutenção de um sistema de controlo interno apropriado; e $\Box$
  • a informação de qualquer facto relevante que tenha influenciado a actividade do $\Box$ conjunto das empresas incluídas na consolidação, a sua posição financeira ou resultados.

Rua Artilharia Um, 104 - 4.º Esq.º • 1099 - 053 LISBOA

Telefones: 213 841 600 • Fax: 213 855 024 • e-mail: [email protected]

Sociedade de Revisores Oficiais de Contas

  1. A nossa responsabilidade consiste em verificar a informação financeira contida nos documentos de prestação de contas acima referidos, designadamente sobre se é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita, conforme exigido pelo Código dos Valores Mobiliários, competindo-nos emitir um relatório profissional e independente baseado no nosso exame.

ÂMBITO

    1. O exame a que procedemos foi efectuado de acordo com as Normas Técnicas e Directrizes de Revisão/Auditoria da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, as quais exigem que o mesmo seja planeado e executado com o objectivo de obter um grau de segurança aceitável sobre se as demonstrações financeiras consolidadas estão isentas de distorções materialmente relevantes. Para tanto o referido exame incluiu:
  • a verificação de as demonstrações financeiras das empresas incluídas na consolidação terem sido apropriadamente examinadas e, para os casos significativos em que o não tenham sido, a verificação, numa base de amostragem, do suporte das quantias e divulgações nelas constantes e a avaliação das estimativas, baseadas em juízos e critérios definidos pelo Conselho de Administração, utilizadas na sua preparação;
  • a verificação das operações de consolidação integral da aplicação do método da equivalência patrimonial.
  • a apreciação sobre se são adequadas as políticas contabilísticas adoptadas, a sua aplicação uniforme e a sua divulgação, tendo em conta as circunstâncias;
  • a verificação da aplicabilidade do princípio da continuidade; e
  • a apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a apresentação das demonstrações financeiras consolidadas.
    1. O nosso exame abrangeu ainda a verificação da concordância da informação financeira consolidada constante do relatório de gestão com os restantes documentos de prestação de contas.
    1. Entendemos que o exame efectuado proporciona uma base aceitável para a expressão da nossa opinião.

Rua Artilharia Um, 104 - 4.º Esq.º • 1099 - 053 LISBOA

Telefones: 213 841 600 • Fax: 213 855 024 • e-mail: geral(a)acrc-sroc.com

OPINIÃO

  1. Em nossa opinião, as referidas demonstrações financeiras consolidadas apresentam de forma verdadeira e apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes, a posição financeira consolidada da "SONAGI, SGPS, S.A.", em 31 de Dezembro de 2007, o resultado consolidado das suas operações no exercício findo naquela data, em conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal e a informação nelas constante é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita.

Lisboa, 11 de Março de 2008

$1$ Melome

Dr. José Maria Ribeiro da Cunha Em representação de: "Amável Calhau, Ribeiro da Cunha e Associados Sociedade de Revisores Oficiais de Contas"

RELATÓRIO E PARECER

DO.

FISCAL ÚNICO

Contas Consolidadas

Exmos. Senhores Accionistas,

    1. No cumprimento das disposições legais em vigor apresentamos o nosso relatório sobre a verificação efectuada às contas consolidadas bem como o nosso parecer sobre o relatório de gestão consolidado, o balanço consolidado, a demonstração consolidada dos resultados e as respectivas notas anexas relativos ao exercício de 2007, elementos estes submetidos à nossa apreciação pelo Conselho de Administração da "SONAGI, SGPS, SA".
    1. No ano anterior efectuámos a revisão das demonstrações financeiras consolidadas e elaborámos, igualmente, o respectivo relatório, parecer e certificação legal das contas.
    1. A nossa revisão foi efectuada de acordo com as Normas Técnicas e as Directrizes de Revisão/Auditoria da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, tendo procedido para o efeito a uma verificação das operações de consolidação e suas inerentes regularizações.
    1. O nosso trabalho foi suportado pelas opiniões expressas pelos revisores oficiais de contas ou auditores das diferentes empresas que constituem o perímetro da consolidação. Assim, a nossa opinião não pode ser considerada separada daquelas opiniões.

Informamos que as contas das empresas que constituem o perímetro da consolidação ainda não foram aprovadas pelos accionistas nas respectivas Assembleias Gerais Anuais.

Rua Artilharía Um, 104 - 4.º Esq.º • 1099 - 053 LISBOA Telefones: 213 841 600 · Fax: 213 855 024 · e-mail: [email protected] INSCRITA NA LISTA DOS R.O.C. COM O N.º 19 (SOCIEDADES) - REGISTADA NO REGISTO DE AUDITORES JUNTO DA C.M.V.M. COM O N.º 319

Amável Calhau, Ribeiro da Cunha e Associados

Sociedade de Revisores Oficiais de Contas

  1. As empresas objecto de consolidação em 31 de Dezembro de 2007, foram as seguintes:
Empresas $\%$
Participação
Método Consolidação
SONAGI IMOBILIÁRIA, S.A 100,00% Integral
LONGAVIA IMOBILIÁRIA, S.A. 81.41% Integral
CIMILONGA IMOBILIÁRIA, S.A. 80,56% Integral
SANTIPAR PROJECTOS IMOBILIÁRIOS, SA 50,00% Integral
SONIBERVAL - Investimentos Imobiliários, Lda. 50,00% Integral
  1. A Sonagi, SGPS, SA detém uma participação de 80% na empresa Refundos, SGFII, SA que é uma sociedade gestora de fundos de investimento imobiliário e de acordo com a legislação em vigor é considerada uma instituição parabancária, seguindo o Plano de Contabilidade do sector bancário.

Sendo certo que a actividade parabancária é distinta da actividade imobiliária, com planos oficiais de contabilidade diferentes a Lei exclui da consolidação empresas que exercam actividades de natureza distinta.

    1. Após uma análise cuidada às operações de consolidação e inerentes regularizações, constatámos que os activos líquidos consolidados ascendem a 82.911 milhares de euros, os proveitos consolidados ascendem a 16.828 milhares de euros e os resultados líquidos consolidados foram de 10.490 milhares de euros.
    1. O relatório de gestão consolidado é concordante com as contas de consolidação e complementaas adequadamente.
    1. As demonstrações financeiras consolidadas, nomeadamente o balanço consolidado, a demonstração consolidada dos resultados e as notas anexas consolidadas referentes ao exercício de 2007:
  • incluem as contas da SONAGI, SGPS, SA e ainda as empresas associadas;
  • foram preparadas em conformidade com as disposições do plano oficial de contas.
  • representam de forma adequada a situação patrimonial e financeira da Sonagi, SGPS, SA, tendo em consideração o referido no ponto 4.

Rua Artilharia Um, 104 - 4.º Esq.º • 1099 - 053 LISBOA Telefones: 213 841 600 · Fax: 213 855 024 · e-mail: [email protected] 10. Face ao exposto e tendo em atenção a Certificação Legal das Contas, somos de parecer:

Que sejam aprovados o Relatório de Gestão consolidado, o Balanço consolidado, a Demonstração consolidada dos Resultados e as respectivas notas Anexas da "SONAGI, SGPS, SA", referentes ao exercício de 2007.

Lisboa, 11 de Março de 2008

Dr. José Maria Ribeiro da Cunha Em representação de: "Amável Calhau, Ribeiro da Cunha e Associados Sociedade de Revisores Oficiais de Contas"

Sonagi, SGPS, S.A. Assembleia Geral Acta nº 38

No dia 27 de Março de 2008, pelas 16h00, reuniu em Lisboa, na sede social, a assembleia geral anual da Sonagi, SGPS, S.A., sociedade aberta, […]

Começou o Senhor Presidente por verificar que a assembleia se encontrava regularmente convocada […]. Verificou também, pela lista de presenças mandada elaborar, que se encontravam […] presentes ou representados accionistas titulares de 7.791.666 acções, representativas de 77,92% do capital social e correspondentes a 15.581 votos.

[…]

E como ninguém mais quisesse usar da palavra, o Senhor Presidente da Mesa considerou a discussão encerrada e submeteu à votação de forma independente os relatórios e os demais documentos de prestação de contas individuais e consolidados, tendo ambos merecido a aprovação unânime dos accionistas presentes ou representados.

Já no terceiro ponto da ordem de trabalhos, relativo à aplicação dos resultados, o Senhor Presidente da Mesa começou por ler a única proposta existente, da responsabilidade do Conselho de Administração, com o seguinte teor:

"Para o Resultado Líquido do exercício, no valor de 10.490.418,74€ (dez milhões quatrocentos e noventa mil quatrocentos e dezoito euros e setenta e quatro cêntimos) propõe-se a seguinte aplicação:

Para reservas legais 394.228,91€
Para reservas livres 9.446.189,83€
Para dividendos 650.000,00€"

Aberta a discussão, e ninguém desejando usar da palavra, o Senhor Presidente submeteu então a referida proposta à votação, tendo a mesma sido aprovada com o voto favorável de todos os accionistas presentes ou representados.

[…]

Talk to a Data Expert

Have a question? We'll get back to you promptly.