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Ibersol

Management Reports Apr 3, 2009

1932_10-k_2009-04-03_97f95f6a-0e7d-45fd-950f-8b66ab811dc3.pdf

Management Reports

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IBERSOL – S.G.P.S., S.A.

Sociedade Aberta

Sede: Praça do Bom Sucesso 105/159-9º andar-Porto

Contribuinte Nº 501.669.477 Matriculada na Cons. Reg. Com. Porto sob o Nº 51.117

Capital Social: 20.000.000 Euros

Relatório e Contas Individuais

Exercício de 2008

RELATÓRIO DE GESTÃO

Senhores Accionistas,

No cumprimento das obrigações legais e estatutárias, apresentamos a V. Exas o Relatório de Gestão e as Contas da IBERSOL - S.G.P.S., S.A. relativas ao exercício de 2008.

1- ENVOLVENTE ECONÓMICA

O ano de 2008 ficou marcado por uma crise sem precedentes nos mercados financeiros internacionais, particularmente intensa a partir do mês de Setembro, com repercussões profundas na economia real.

Pequena economia aberta plenamente integrada em termos económicos e financeiros, Portugal não poderia deixar de ser fortemente afectado pela recessão internacional. Estimativas recentes do Banco de Portugal apontam para um crescimento do PIB de 0,3% em 2008 (1,9% em 2007) e, para 2009, uma projecção de quebra da actividade económica de 0,8%, antevendo-se, para 2010, o início da recuperação económica, ainda que de forma ténue (0,3% do PIB).

A inflação deverá reduzir de 2,7% em 2008 para 1,0% em 2009, daqui resultando um ganho das famílias em termos de rendimento disponível, pelo que é legítimo esperar que, apesar da dimensão da crise, o consumo privado em 2009 possa ter um crescimento positivo da ordem de 0,4% (1,4% em 2008), ajudado, ainda, pela já consumada redução das taxas de juro do crédito. Esta expectativa quanto ao consumo privado é condicionada negativamente por dois factores: o crescimento da taxa de poupança decorrente da incerteza quanto ao futuro e o inevitável aumento do desemprego, que constitui o aspecto mais negativo e mais dramático da actual situação económica.

A queda do produto interno é explicada fundamentalmente pela redução nas exportações e na formação bruta de capital fixo.

A economia em Espanha, depois de ter andado a crescer acima dos 3% durante os últimos anos, enfrenta um período de arrefecimento acentuado (1,2% em 2008 e projecções de -1,7% para 2009 e -0,1% para 2010), cuja principal causa radica na contracção da procura interna, com destaque para o investimento, que em 2008 foi negativo na ordem dos 2,0%, após vários anos de crescimento acima dos 6%, projectando-se para 2009 uma quebra de 9,5%.

Quanto ao consumo privado espanhol, desacelerou consideravelmente em 2008 (0,6%), após uma década de forte crescimento, com taxas médias da ordem dos 3,7%, devendo contrair-se ainda mais em 2009 (-0,6%), como consequência da deterioração do mercado de trabalho e da queda de valor dos activos imobiliários e financeiros. A política fortemente expansionista do Governo compensará em parte a quebra do sector privado, não evitando, no entanto, o arrefecimento geral da economia.

Os mercados financeiros e accionistas bastante penalizados por um clima geral de incerteza e de falta de confiança tardam em reagir. Nem o plano norte-americano para o estímulo da economia e a estabilização do sector financeiro tornou evidente que o pior já tenha sido ultrapassado. As taxas de referência dos Bancos Centrais continuam a descer e os mercados accionistas a acumular perdas.

2 – ACTIVIDADE

A evolução da actividade da Ibersol SGPS está associada ao desenvolvimento estratégico das suas participadas, cujo volume de negócios cresceu 5.5 %.

A Ibersol SGPS centrou a sua actividade na prestação de serviços técnicos de administração e gestão às empresas do Grupo, com especial enfoque nas vertentes estratégica do negócio.

O planeamento financeiro, a adequação dos recursos financeiros das participadas e o apoio na gestão rigorosa da tesouraria constituíram outro vector importante da nossa actividade.

3 - SITUAÇÃO ECONÓMICO – FINANCEIRA

Os factos mais importantes ocorridos no período, no que concerne aos resultados e às alterações verificadas na estrutura patrimonial da empresa são os seguintes:

3.1 Resultados

O resultado operacional apurado no exercício ascendeu a 242 mil euros, sendo que:

a) os proveitos inerentes à prestação de serviços à participada - Ibersol Restauração, S.A. que faz a gestão dos serviços partilhados pelas diferentes Marcas exploradas pelo Grupo - foram de montante igual ao do exercício de 2007 ;

b) os custos operacionais ascenderam a 358 mil euros, valor sensivelmente idêntico ao do ano anterior.

Os proveitos financeiros provenientes da remuneração dos suprimentos prestados aumentaram em cerca de 734 mil euros em virtude do volume médio de financiamento às participadas ter aumentado, bem como a taxa média da respectiva remuneração. Consequentemente, os encargos financeiros associados à divida também aumentaram quer por via de um maior recurso às fontes de financiamento quer pelo sucessivo aumento das taxas de juro durante grande parte do ano de 2008.

O resultado líquido situou-se em 11,05 milhões de euros, mais 7,3% que o registado em 2007. Caso a sociedade não aplicasse o Método de Equivalência Patrimonial, o resultado liquido da sociedade era de 4,74 milhões de euros.

3.2 Situação Patrimonial

Em 31 de Dezembro de 2008, o activo ascendia a 169,3 milhões de euros, verificando-se um aumento no exercício de 14,8milhões de euros. Os contributos mais relevantes para a variação foram:

  • a) Variação na valoração das partes de capital por aplicação do MEP no montante de 6,5 milhões de euros.
  • b) Alienação á Ibersol Restauração de 11.000 acções da Asurebi ( valor contabilístico de 1,5 milhões de euros)

  • c) Reforço de financiamentos às participadas no montante de 18,4 milhões de euros

  • d) Redução de prestações suplementares a participadas de 9,1 milhões de euros

O endividamento líquido remunerado ascende a 8,1 milhões euros, correspondente à emissão de papel comercial. O capital próprio situa-se nos 70,6 milhões de euros, que traduz a forte solidez financeira da sociedade.

Acresce, ainda, que a sociedade recebeu dividendos das suas participadas no montante de 4,7 milhões de euros.

4 - GOVERNO DAS SOCIEDADES

As práticas sobre o Governo da Sociedade elaborado, para cumprimento do disposto no Regulamento da CMVM nº1/2007 com as alterações introduzidas pelo Regulamento nº5/2008, são incluidas no Relatório sobre o Governo das Sociedades que acompanha o relatório consolidado.

5 - ACÇÕES PRÓPRIAS

Durante o exercício a sociedade adquiriu acções próprias para reforço da sua carteira de acções próprias até atingir o limite de 10% do capital social. As transacções de compra totalizaram 5.627 acções e um montante de 32.832 euros ( preço médio 5,83 euros) conforme se detalha:

Data nº acções valor (€) preço médio (€)
19-03-2008 2358 14148 6.00
01-09-2008 400 2948 7.37
30-09-2008 1750 10645 6.08
10-10-2008 1119 5091 4.55

Em 31 de Dezembro de 2008, a sociedade detinha 2.000.000 acções (10% do capital), com valor nominal de 1€ cada, por um valor global de aquisição de 11.179.643 euros.

6 - PERSPECTIVAS

Apesar das medidas já postas em prática pelos governos e pelos bancos centrais dos diferentes países, com destaque para os EUA, os constrangimentos a nível dos mercados financeiros e o clima de desconfiança que permanece entre os diferentes operadores económicos, continuam a condicionar o normal desenrolar da actividade económica

Neste contexto e cientes que o mercado de consumo recessivo não deixará de afectar o sector da restauração vamos continuar a apoiar a estratégia de crescimento das nossas participadas que operam no mercado português e em Espanha. Manteremos a procura activa mas selectiva de expansão dos negócios nos dois mercados.

7 - PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS

Conforme consta das demonstrações financeiras os resultados líquidos do exercício foram de 11.051.179,00 euros.

Nos termos legais e estatutários propomos a seguinte aplicação dos resultados líquidos:

Reservas não distribuiveis 7.517.596,00
€ ( efeito da aplicação do MEP)
Reservas livres 2.433.583,00
Dividendos 1.100.000,00

o que corresponde a atribuir, a cada acção, um dividendo ilíquido de 0,055€. No caso da sociedade deter acções próprias manter-se-á a referida atribuição de 0,055€ a cada acção em circulação, reduzindo-se o montante global dos dividendos atribuídos.

8 - NOTAS FINAIS

O primeiro voto deste Conselho de Administração é dirigido a todos os colaboradores do Grupo, porquanto a dedicação e o entusiasmo que revelaram foi fundamental para a prossecução dos objectivos que identificamos.

Agradecemos ainda aos nosso Fornecedores de bens e serviços o apoio concedido e registamos, com apreço, a colaboração prestada pelos Bancos e outras Instituições Financeiras com quem o Grupo trabalhou ao longo do ano.

Ao Conselho Fiscal e Revisor Oficial de Contas é devido também o reconhecimento pela colaboração assídua e capacidade de diálogo que manifestaram no acompanhamento e no exame da gestão da empresa.

Porto , 9 de Março de 2009 O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

António Alberto Guerra Leal Teixeira

____________________________

____________________________

____________________________

António Carlos Vaz Pinto de Sousa

Juan Carlos Vázquez-Dodero

Declaração de conformidade a que se refere a alínea a) do nº 1 do artigo 245º do Código dos Valores Mobiliários

Em cumprimento da alínea a) do nº1 do artigo 245º do Código de Valores Mobiliários os titulares do órgão de administração declaram, na firme convicção, que tanto quanto é do seu conhecimento:

  • (i) o relatório de gestão, as contas anuais, a certificação legal de contas e demais documentos de prestação de contas da Ibersol SGPS, SA, referentes ao exercício de 2008, foram elaborados em conformidade com as normas contabilísticas aplicáveis, dando uma imagem verdadeira e apropriada do activo e do passivo, da situação financeira e dos resultados da Ibersol SGPS, S.A. e das empresas incluídas no perímetro de consolidação; e
  • (ii) a informação constante no relatório de gestão expõe fielmente a evolução dos negócios, do desempenho e da posição da Ibersol SGPS, S.A. e das empresas incluídas no perímetro de consolidação, contendo uma descrição dos principais riscos e incertezas com que se defrontam.
António Alberto Guerra Leal Teixeira Presidente do Conselho de Administração
António Carlos Vaz Pinto Sousa Vice-Presidente do Conselho de Administração
Juan Carlos Vásquez-Dodero Vogal do Conselho de Administração

Para efeito desta declaração consideramos que os "responsáveis da emitente" compreende os membros dos órgãos sociais mas atendendo a que o Conselho Fiscal e o Revisor Oficial de Contas subscrevem uma declaração de teor idêntico no âmbito dos documentos que emitem esta declaração independente apenas é subscrita pelos titulares do Conselho de Administração.

Anexo a que se refere o artigo 447º do Código das Sociedades Comerciais

TITULOS DETIDOS PELOS MEMBROS DOS ORGÃOS SOCIAIS E RESPECTIVAS TRANSACÇÕES NO ANO DE 2008

Conselho de Administração Data Aquisições
nº acções
SALDO
31.12.2008
António Alberto Guerra Leal Teixeira
ATPS- S.G.P.S., SA
(1)
5,676
Ibersol SGPS, SA 1,400
António Carlos Vaz Pinto Sousa
ATPS- S.G.P.S., SA
(1)
5,676
Ibersol SGPS, SA 1,400
Data Aquisições SALDO
(1)
ATPS- S.G.P.S ., SA
nº acções 31.12.2008
Ibersol SGPS, SA 425,182
I.E.S.- Indústria Engenharia e Seviços, SA (2) 2,455,000

(2) I.E.S.- Indústria Engenharia e Seviços, SGPS, SA

Ibersol SGPS, SA 9,998,000

Anexo a que se refere o artigo 448º do Código das Sociedades Comerciais

I.E.S.- Indústria Engenharia e Seviços, SGPS, SA

É detentora de 9.998.000 ( nove milhões novecentas noventa e oitenta mil ) acções representativas do capital da Ibersol -SGPS,SA.

Activo 31.12.08
Activo Amortizações Activo
Bruto Provisões Liquido AL
IMOBILIZADO:
Imobilizações incorpóreas:
Despesas de investigação e de desenvolvimento 50,574 50,574 0 0
50,574 50,574 0 0
Imobilizações corpóreas:
Edifícios e outras construções 29,828 29,828 0 0
Equipamento básico 3,736 3,736 0 0
Ferramentas e Utensilios 196 196 0 0
Equipamento administrativo 215,338 215,338 0 0
Outras imobilizações corpóreas 18,093 18,093 0 0
267,191 267,191 0 0
Investimentos financeiros:
Partes de capital em empresas do grupo 96,937,787 0 96,937,787 89,287,276
Empréstimos a empresas do grupo 25,966,496 25,966,496 7,593,903
Partes de capital em empresas grupo-Trespasses 50,588,443 13,648,956 36,939,487 39,623,284
Títulos e outras aplicações financeiras 264,000 264,000 264,000
Prestações acessórias a empresas do grupo 6,975,000 6,975,000 16,025,000
Adiantamentos por conta de investim. financeiros 172,085 172,085 172,085
180,903,811 13,648,956 167,254,855 152,965,548
CIRCULANTE:
Dívidas de terceiros - Curto prazo:
Empresas do grupo 1,877,572 1,877,572 1,451,480
Estado e outros entes públicos 0 0 0
Outros devedores 82,643 82,643 21,065
1,960,215 0 1,960,215 1,472,545
Títulos negociáveis:
Outras aplicações de tesouraria 0 0
0 0 0
Depósitos bancários e caixa:
Depósitos bancários 41,003 41,003 45,264
Caixa 6 6 6
41,009 41,009 45,270
ACRÉSCIMO E DIFERIMENTOS:
Acréscimos de proveitos 0 0 0
Custos diferidos 12,318 12,318 18,102
Impostos diferidos 0 0 0
12,318 12,318 18,102
Total de amortizações
Total de provisões
317,765
13,648,956
Total do activo 183,235,118 13,966,721 169,268,397 154,501,465

BALANÇO EM 2008.12.31 (valores em Euros)

BALANÇO EM 2008.12.31
-- -- -----------------------
(valores em Euros)
Capital próprio e passivo 31.12.08 31.12.07
CAPITAL PRÓPRIO:
Capital 20,000,000 20,000,000
Acções próprias
Valor nominal -2,000,000 -1,994,373
Desconto e prémios -9,179,643 -9,152,438
Prémios de emissão de acções 469,937 469,937
Ajustamentos de partes de capital em filiais e associadas 25,587,844 20,222,629
Reservas de reavaliação 12,110 12,110
Reservas:
Reservas legais 4,000,001 4,000,000
Reservas legais- Acções próprias
Outras Reservas
11,179,643
9,505,335
11,146,811
5,428,780
Resultados transitados
Subtotal 59,575,227 50,133,456
Resultado Líquido do exercício 11,051,179 10,298,050
Total do capital próprio 70,626,406 60,431,506
PASSIVO:
Provisões para riscos e encargos:
Outras provisões para riscos e encargos 5,257 5,257
5,257 5,257
DÍVIDAS A TERCEIROS - MÉDIO E LONGO PRAZO
Dívidas a instituições de crédito
Empresas do grupo
Outros credores
7,000,000 3,550,000
7,000,000 3,550,000
DÍVIDAS A TERCEIROS - CURTO PRAZO :
Dívidas a instituições de crédito 1,100,000 0
Fornecedores, c/c 4,803 11,850
Estado e outros entes públicos 290,317 195,248
Outros credores 3,195 41,809
1,398,315 248,907
ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS :
Acréscimos de custos 73,892 101,269
Proveitos diferidos 90,164,527 90,164,527
90,238,419 90,265,796
Total do passivo 98,641,991 94,069,960
Total capital próprio e do passivo 169,268,397 154,501,465

O Conselho de Administração,

António Alberto Guerra Leal Teixeira

António Carlos Vaz Pinto Sousa

Juan Carlos Vázquez-Dodero

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS EM 31 DE DEZEMBRO

Custos e perdas (valores em Euros)
2008 2007
Fornecimentos e serviços externos 74,778 74,778 92,401 92,401
Custos com o pessoal:
Remunerações 234,645 213,227
Encargos sociais:
Outros 43,036 277,681 36,836 250,063
Amortizações do Imobilizado corpóreo e incorpóreo 2,982
Provisões 0 2,982
Impostos 5,997 15,722
Outros custos operacionais 5,997 15,722
(A) 358,456 361,168
Perdas em empresas do grupo e associadas
Amortizações e ajustamentos de investim. financeiros 2,687,235 2,577,346
Juros e custos similares:
Relativos a empresas do grupo
Outros 447,572 3,134,807 154,822 2,732,168
(C) 3,493,263 3,093,336
Custos e perdas extraordinárias 9,366 1,496
(E) 3,502,629 3,094,832
Imposto sobre o rendimento:
Corrente 230,201 79,822
Diferido 0 230,201 34,435 114,257
(G) 3,732,830 3,209,089
Resultado líquido do exercício 11,051,179 10,298,050
14,784,009 13,507,139
Proveitos e ganhos
Prestação de serviços 600,000 600,000 600,000 600,000
Trabalhos para a própria empresa
Proveitos suplementares 325 6,120
Subsídios à exploração
Outros proveitos e ganhos operacionais 325 6,120
(B) 600,325 606,120
Ganhos em empresas do grupo e associadas 13,110,896 12,562,011
Rendimentos de participações de capital
Rendimentos de títulos negoc. e de outras aplic. financ.:
Relativos a empresas do grupo 0 0
Outros
Outros juros e proveitos similares:
Relativos a empresas do grupo 1,072,578 338,704
Outros 210 14,183,684 304 12,901,019
(D) 14,784,009 13,507,139
Proveitos e ganhos extraordinários
(F) 14,784,009 13,507,139
Resumo:
Resultados Operacionais:(B) - (A) = 241,869 244,952
Resultados Financeiros: [(D) - (B)] - [(C) - (A)] = 11,048,877 10,168,851
Resultados Correntes: (D) - (C) = 11,290,746 10,413,803
Resultados antes de Impostos: (F) - (E) = 11,281,380 10,412,307
Resultado Líquido do Exercício: (F) - (G) = 11,051,179 10,298,050

O Conselho de Administração,

António Alberto Guerra Leal Teixeira

António Carlos Vaz Pinto Sousa

Juan Carlos Vázquez-Dodero

IBERSOL - S.G.P.S., S.A.

(valores em Euros)
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS POR FUNÇÕES Ano
2008
Ano
2007
Vendas e prestações de serviços 600,000 600,000
Custo das vendas e das prestações de serviços 330,806 335,495
Resultados brutos 269,194 264,505
Outros proveitos e ganhos operacionais 325 6,120
Custos de distribuição 0 0
Custos administrativos 27,326 19,555
Outros custos e perdas operacionais 325 6,120
Resultados operacionais 241,868 244,950
Custo liquido de financiamento -625,217 -184,186
Ganhos (perdas) em filiais e associadas 10,423,661 9,984,665
Ganhos (perdas) em outros investimentos 0 0
Resultados não usuais ou não frequentes -9,366 -1,494
Resultados correntes 11,281,380 10,412,307
Impostos sobre os resultados correntes 230,201 114,257
Resultados correntes após impostos 11,051,179 10,298,050
Resultados extraordinários 0 0
Impostos sobre os resultados extraordinários 0 0
Resultados líquidos 11,051,179 10,298,050
Resultado liquido por acção 0.61 0.56

IBERSOL - S.G.P.S., S.A.

DEMONSTRAÇÃO DE FLUXOS DE CAIXA

RÚBRICAS Ano
2008
Ano
2007
ACTIVIDADES OPERACIONAIS
Recebimento de clientes 942,500 253,500
Pagamento a fornecedores 101,575 91,436
Pagamento ao pessoal 239,703 236,819
Fluxo gerado pelas operações 601,222 -74,755
Pagamento /recebimento imposto s/rendimentos 126,748 2,405
Outros recebim./pagam. relativos às operações -138,777 -25,798
Fluxo gerado antes rúbricas extraordinárias 335,697 -102,958
Recebimentos relacionados c/rubricas extraordinárias
Pagamentos relacionados c/rubricas extraordinárias 381
Fluxo actividades operacionais (1) 335,316 -102,958
ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO
Recebimentos provenientes de:
Investimentos financeiros 15,185,407 80,001
Imobilizações corpóreas
Juros e proveitos similares 304,196 536,257
Dividendos recebidos 4,655,679 3,175,761
Pagamentos respeitantes a:
Investimentos financeiros 23,540,000 2,435,650
Fluxo das actividades investimento (2) -3,394,718 1,356,369
ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO
Recebimentos provenientes de:
Venda de acções próprias 126,560
Empréstimos obtidos 4,550,000 3,550,000
Pagamentos respeitantes a:
Juros e custos similares 471,847 135,092
Dividendos pagos 990,180 1,003,098
Aquisição de acções próprias 32,832 2,746,226
Outros
Fluxo das actividades financiamento (3) 3,055,141 -207,856
Variação de caixa e seus equivalentes -4,261 1,045,555
Efeito das diferenças de cambio
Caixa e seus equivalentes no inicio do periodo 45,270 -1,000,285
Caixa e seus equivalentes no fim do periodo 41,009 45,270
Variação de caixa e equivalentes de caixa -4,261 1,045,555

ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS EM 31 de Dezembro de 2008

Nota Introdutória:

As demonstrações financeiras, foram elaboradas em conformidade com o Plano Oficial de Contabilidade (POC) aprovada pelo Decreto-Lei n.º 410/89, de 21 de Novembro, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei n.º 238/91, de 2 de Julho, pelo Decreto-Lei n.º 79/2003, d e 23 de Abril.

As Notas às Demonstrações Financeiras respeitam a ordem estabelecida pelo POC, sendo de referir que as notas não incluídas neste Anexo não têm aplicação, por inexistência ou irrelevância de valores ou situações a reportar.

1. DERROGAÇÕES AO POC

Embora as contas individuais da Ibersol SGPS, SA sejam elaboradas de acordo com o POC, para efeitos de determinação dos ajustamentos resultantes da aplicação do método de equivalência patrimonial, utilizaram-se como referencia as contas consolidadas preparadas de acordo com os IFRS, por se entender que estas representam de forma mais verdadeira e apropriada a situação financeira e os resultados das operações realizadas pelo conjunto das empresas incluídas na consolidação. No caso do goodwill, porém, o mesmo foi amortizado conforme preconizado pelo POC, sendo nas contas consolidadas sujeito a testes de imparidade anual. Tal facto faz com que os Capitais Próprios e os Resultados Liquidos nas contas individuais sejam diferentes dos das contas consolidadas ( no caso dos capitais próprios sem inclusão dos interesses minoritários) no montante de :

Resultado liquido -2.637.634 €
Capitais próprios -7.307.468 €

3. CRITÉRIOS VALORIMÉTRICOS UTILIZADOS

As demonstrações financeiras foram elaboradas de harmonia com os princípios definidos no Plano Oficial de Contabilidade. Entre outros, foram preparadas segundo o princípio dos custos históricos, do acréscimo, e na base da continuidade das operações.

a) Investimentos Financeiros

As Partes de Capital em filiais e associadas são valorizadas de acordo com a Directriz Contabilística nº9, a qual preconiza a utilização do método da equivalência patrimonial, caso não existam restrições severas e duradouras que prejudiquem significativamente a capacidade de transferência de fundos para a empresa detentora; ou, as partes de capital sejam adquiridas e detidas exclusivamente com a finalidade de venda num futuro próximo. Nestes dois casos deverá ser utilizado o método do custo.

Os empréstimos de financiamento a empresas do grupo, estão registados pelo valor nominal dos mesmos.

b) Imobilizações Corpóreas e incorpóreas

O Imobilizado é registado ao custo de aquisição. Procedeu-se à Reavaliação do Imobilizado Corpóreo, no exercício de 1993, com base no Decreto-Lei nº 264/92, de 24 de Novembro.

As Amortizações são calculadas segundo o método das quotas constantes, utilizando-se para o efeito as taxas máximas definidas no Decreto Regulamentar nº 2/90.

O imobilizado corpóreo e incorpóreo está totamente amortizado.

c) Imposto sobre rendimento

O imposto corrente sobre o rendimento é apurado tendo em consideração as disposições do Código do Imposto sobre o rendimento das pessoas colectivas (IRC).

Os impostos diferidos são calculados quando existam diferenças temporárias entre os valores considerados para efeitos fiscais e os montantes relevados na contabilidade em activo ou passivo, custos ou proveitos. De acordo com a Norma Internacional de Contabilidade nº 12 (Revista), e por força da Directriz Contabilística nº 28 – Impostos sobre o Rendimento, são reconhecidos impostos diferidos activos e passivos sempre que os respectivos efeitos sejam significativos para a melhoria da imagem verdadeira e apropriada das demonstrações financeiras da entidade.

d) Proveitos diferidos

O valor da rubrica diz respeito a uma mais valia gerada na alienação de uma participação financeira dentro do Grupo, em 1999, que será reconhecida apenas no momento da sua alienação a uma entidade externa.

6. IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO

O Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (IRC) é auto-liquidado pela Sociedade e as autoridades fiscais têm o direito de inspeccionar e ajustar as declarações a qualquer momento dentro dos quatro anos subsequentes àquele a que a declaração respeita (seis em caso de utilização de prejuízos fiscais). Os prejuízos fiscais são reportáveis nos seis exercícios subsequentes.

No exercício de 2008 a sociedade não tinha reportes fiscais para utilizar e a estimativa de IRC ascendeu a 230.201 euros.

7. PESSOAS AO SERVIÇO DA EMPRESA

O número médio de pessoas ao serviço da empresa foi de três.

10. MOVIMENTOS DO ACTIVO IMOBILIZADO

I.IMOBILIZADO BRUTO

TRANSFERÊNCIAS
RÚBRICAS SALDO INICIAL AUMENTOS ALIENAÇÕES E SALDO FINAL
01-01-2008 ABATES (a) 31-12-2008
Imobilizações incorpóreas:
Despesas de Invest. e Desenvolvimento 50,574 50,574
50,574 0 0 0 50,574
Imobilizações corpóreas:
Edifícios e outras construções 29,828 29,828
Equipamento básico 3,736 3,736
Ferramentas e Utencilios 196 196
Equipamento administrativo 215,338 215,338
Outras imobilizações corpóreas 18,093 18,093
267,191 0 0 0 267,191
Investimentos financeiros:
Partes de capital em empresas do grupo 89,287,276 0 1,510,080 9,160,591 96,937,787
Empréstimos a empresas do grupo 7,593,903 23,540,000 5,167,407 0 25,966,496
Partes de cap. em emp. grupo/trespasses50,585,005 0 0 3,438 50,588,443
Títulos e outras aplicações financeiras 264,000 0 0 0 264,000
Outros empréstimos concedidos 16,025,000 0 9,050,000 0 6,975,000
Adiantamento p/conta invest.financeiro 172,085 0 0 0 172,085
163,927,269 23,540,000 15,727,487 9,164,029 180,903,811

Em transferências e abates estão incluídos os ajustamentos introduzidos pela aplicação do MEP.

II. AMORTIZAÇÕES E PROVISÕES

RÚBRICAS SALDO INICIAL
01-01-2008
REFORÇO REAVALIAÇÃO REGULARIZAÇÕES
(a)
SALDO FINAL
31-12-2008
Imobilizações incorpóreas:
Despesas de Invest. e Desenvolvimento
50,574 50,574
50,574 0 0 0 50,574
Imobilizações corpóreas:
Edifícios e outras construções 29,828 29,828
Equipamento básico 3,736 3,736
Ferramentas e Utensilios 196 196
Equipamento Administrativo 215,338 215,338
Outras imobilizações corpóreas 18,093 18,093
267,191 0 0 0 267,191
Investimentos Financeiros
Partes de cap. em emp. grupo/trespasses10,961,721
2,687,235 13,648,956
10,961,721 0 0 2,687,235 13,648,956

(a) Esta coluna contém o valor de ajustamentos provocados pela aplicação do MEP.

O reforço das amortizações para Partes de capital em empresas do Grupo/Trespasses no montante de 2.687.235 euros está relevada na rúbrica de custos financeiros (amortizações e ajustamentos de investimentos financeiros) da Demonstração dos Resultados.

12. REAVALIAÇÃO DE IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS OU DE INVESTIMENTOS FINANCEIROS

Foi efectuada, em 1993, reavaliação aos bens do Imobilizado Corpóreo com base no, Decreto-Lei nº 264/92, de 24 de Novembro.

O aumento relativo à reavaliação já foi integralmente amortizado.

16. RELAÇÃO DAS EMPRESAS DO GRUPO E ASSOCIADAS

Capital Valor % Contas Aprovadas
EMPRESAS Sede Social da de Cap. de C.Próprios Resultados ANO
Participada Aquisição Detido Participação
EMPRESAS DO GRUPO
Ibersol - Restauração S.A. Porto 150,000 847,986 150,000 100.00% 1,391,211 826,327 2008
Ibersol Madeira Restauração, SA Funchal 50,000 50,000 50,000 100.00% 83,646 12,191 2008
Iberusa-Hotelaria e Restauração, S.A. Porto 90,000 158,119 4,500 5.00% 1,961,612 -490,371 2008
Asurebi, SGPS, S.A. Porto 4,215,000 98,490,866 3,792,669 89.98% 116,707,777 3,112,449 2008
Restmon Portugal Lda Lisboa 65,000 499,448 39,650 61.00% -1,476,678 -227,537 2008
Ibergourmet- Produtos Alimentares, SA Porto 50,000 57,020 50,000 100.00% 583,610 -137,363 2008
Eggon, SGPS , SA Porto 2,372,900 645,000 50,150 2.11% 39,019,846 -4,323 2008
Total 100,748,438

A diferença para a rubrica de "Partes de capital em empresas do grupo" que consta do balanço e na nota 10 resulta do facto de o MEP se ter calculado com referência às contas consolidadas, e ainda pelo facto das subsidiárias não aplicarem o MEP nas suas contas individuais.

32. GARANTIAS PRESTADAS

Fiança à Ibersol Restauração, S.A. pelas obrigações que esta sociedade assumiu no arrendamento de uma loja comercial, de 231 m2, em Oeiras, no valor de 28.342 euros.

Em Julho de 2006, foi efectuado um crédito documentário do Totta com stand-by letter no montante de 9.759.000 euros para garantia do empréstimo e responsabilidades associadas do Banco Santander Central Hispano-Madrid à participada do Grupo Lurca.

A responsabilidade por garantias bancárias prestadas por sua conta é de 291.083 euros e correspondem a garantias exigidas pela Direcção Geral de Finanças para processos de reclamação de IVA.

34. PROVISÕES ACUMULADAS

Desdobramento das contas de provisões acumuladas e movimentos ocorridos no período:

IBERSOL - S.G.P.S., S.A.

CONTAS Saldo Inicial Aumento Cisão Redução Saldo Final
29 - Provisões para outros riscos e encargos
298 - Outros Riscos e Encargos 5,257 5,257

36. DIVISÃO DO CAPITAL SOCIAL

O Capital Social está representado por 20.000.000 acções ao portador, com o valor nominal unitário de 1 € e está integralmente subscrito e realizado.

37. PARTICIPAÇÃO NO CAPITAL SOCIAL SUPERIOR OU IGUAL A 20%, POR PESSOAS COLECTIVAS

IES - Indústria, Engenharia e Serviços, SGPS, S.A. - 49,99%

40. MOVIMENTOS NAS RÚBRICAS DE CAPITAIS PRÓPRIOS OCORRIDOS NO EXERCÍCIO

Nas rubricas de capitais pró prios ocorreram os movimentos resultantes de :

  • a) deliberação aprovada na Assembleia Geral Anual de 7 de Abril de 2008 aplicação dos resultados liquidos de 2007:
  • em reservas livres (3.999.567 euros) e reservas não distribuiveis ( ajustamentos em partes de capital no montante de 5.198.483 euros) ;
  • distribuição de dividendos no montante de 1.100.000 euros;
  • b) efeito das variações perímetro do consolidado ( 166.732 euros);
  • c) aquisição de acções próprias ( 32.832 euros );
  • d) ajustamento das reservas indisponíveis ao montante das acções próprias (32.832 euros).
RÚBRICAS Saldo Inicial Aumento Efeito alteração
% participação
Redução Saldo Final
Capital 20,000,000 20,000,000
Acções Próprias
Valor nominal
Descontos e Prémios
-1,994,373
-9,152,438
-5,627
-27,205
0
0
-2,000,000
-9,179,643
Ajustamentos em partes capital em filiais 20,222,629 5,198,483 166,732 0 25,587,844
Prémios de Emissão 469,937 469,937
Reservas de Reavaliação 12,110 12,110
Reservas:
Reservas Legais 4,000,001 0 4,000,001
Reservas Legais - Acções Próprias 11,146,811 32,832 11,179,643
Outras Reservas 5,428,780 5,099,567 1,023,012 9,505,335
Resultados Liquidos do Exercício 10,298,050 11,051,179 10,298,050 11,051,179

42. DEMONSTRAÇÃO DA VARIAÇÃO DA PRODUÇÃO

MOVIMENTOS Prestação de seviços
2008 2007
Existências inciais
Entradas provenientes da produção
330,806 335,495
Regularização de existências
Saidas para a produção e imobilizado
Existências finais
Custo das vendas e prestações de serviços 330,806 335,495

43. REMUNERAÇÕES ATRIBUÍDAS AOS ORGÃOS SOCIAIS

Revisor Oficial Contas 34.800 euros
Conselho Fiscal 26.358 euros
Assembleia Geral 2.335 euros

O Conselho de Administração não é remunerado pela sociedade. É remunerado pela IES - Industria Engenharia e Serviços, SGPS,SA que celebrou um contrato de prestação de serviços com a participada Ibers ol Restauração, S.A. em vigor no ano de 2008, pelo valor de 719.603 euros ( em 2007: 702.053 euros).

44. REPARTIÇÃO DO VALOR LIQUIDO DAS VENDAS E PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS

As prestações de serviços foram exclusivamente prestadas no mercado interno.

45. DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS FINANCEIROS

RUBRICAS Exercícios RUBRICAS Exercícios
2008 2007 2008 2007
681 - Juros suportados suportados 355,607 78,239 781 - Juros obtidos
(a)
1,072,788 339,008
782 - Ganhos em emp.do Grupo e assoc. (b) 13,110,896 12,562,011
683- Amortizações e Ajusta. Em Inv. Fin. (c) 2,687,235 2,577,346
688 - Outros custos e perdas financeiras 91,965 76,583
Resultados financeiros 11,048,877 10,168,851
14,183,684 12,901,019 14,183,684 12,901,019

a) Os juros obtidos são essencialmente provenientes da remuneração de suprimentos prestados a participadas e a divida resultante está incluída no saldo da rúbrica de balanço " Dividas de terceiros c.p.- Empresas do Grupo"

b) Os ganhos em empresas do Grupo resultam da aplicação do MEP.

c) As amortizações e ajustamentos de investimentos financeiros decorrem da aplicação do MEP.

46. DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS EXTRAORDINÁRIOS

RUBRICAS Exercícios RUBRICAS Exercícios
2008 2007 2008 2007
695 - Multas e outras penalidades
698 - Outros custos e perdas extraordinárias
200
9,166
1,496
Resultados extraordinários -9,366 -1,496
0 0 0 0

47. INFORMAÇÕES EXIGIDAS POR DIPLOMAS LEGAIS

- DECRETO LEI nª 495/88

A actividade da sociedade rege-se pelo disposto no Decreto-Lei nº 495/88, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei nº 318/94, de 24 de Dezembro.

Nos termos do nº.3 do artº.4 º, informamos que durante o exercício foram celebrados e vigoraram contratos de prestação de serviços com:

Ibersol - Restauração, S.A.

- DECRETO LEI nª 318/94

Nos termos do nº 4 do artº 5 do Decreto-Lei nº 318/94, de 24 de Dezembro informamos que:

- Créditos concedidos a empresas participadas

SALDO MOVIMENTOS DO ANO SALDO
EMPRESAS INICIO Concedidos Devolvidos EM
ANO 31.12.08
Empresas do grupo
Iberusa- Hotelaria e Restauração, SA 3,956,907 6,110,000 3,831,407 6,235,500
Asurebi, SGPS,SA 2,329,000 8,155,000 1,294,000 9,190,000
Ibersol Restaurants International, Ltd 0 0 0 0
Ibersol Restauração, SA 522,996 9,250,000 12,000 9,760,996
Ibersol Madeira Restauração, SA
Restmon Portugal
30,000
755,000
0
25,000
30,000
0
0
780,000
SUB-TOTAL 7,593,903 23,540,000 5,167,407 25,966,496
Prestações Suplem./Acessórias
Ibergourmet -Produtos Alimentares, SA 1,025,000 0 0 1,025,000
Iberusa- Hotelaria e Restauração, SA 6,000,000 0 4,000,000 2,000,000
Ibersol Madeira Restauração, SA 200,000 0 0 200,000
EGGON, SGPS,SA 8,800,000 0 5,050,000 3,750,000
SUB-TOTAL 16,025,000 0 9,050,000 6,975,000
TOTAL GERAL 23,618,903 23,540,000 14,217,407 32,941,496

48. OUTRAS INFORMAÇÕES

1. Financiamentos não remunerados

Não existem financiamentos às participadas não remunerados.

2. Dívidas de empresas do Grupo – curto prazo

Esta rúbrica é decomposta da seguinte forma:

Empresa do Grupo Valor
Ibersol Restauração 1,059,414
Iberusa 318,137
Restmon 114,740
Asurebi 385,281
Ibersol Madeira 0
1,877,572

3 – Empréstimos obtidos

Os empréstimos obtidos no montante de 8.100.000 euros correspomdem a emissões de Papel Comercial de um montante contratado de 20.000.000 euros.

O custo médio em 2008 das emissões efectuadas foi de 4,7%.

Os dois contratos de Papel Comercial existentes têm como montante máximo 10 milhões de euros cada e clausúlas de denúncia para ambas as partes com datas Julho de 2009 e Janeiro de 2010.

O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO,

António Alberto Guerra Leal Teixeira

António Carlos Vaz Pinto Sousa

Juan Carlos Vásquez-Dodero

IBERSOL - S.G.P.S.,S.A.

Anexo à demonstração de fluxos de caixa

1- Aquisição ou alienação de filiais e outras actividades empresariais

a) e b)

Não aplicável

c) Quantia de caixa e equivalentes a caixa existentes na filial adquirida

Não aplicável

d) Quantias de outros activos e passivos adquiridos

Não aplicável

2- Descriminação dos componentes de caixa e seus equivalentes

(valores em Euros)
2008 2007
Numerário 6 6
Depósitos bancários imediatamente
mobilizáveis
41,003 45,264
Equivalentes a caixa 0 0
Caixa e seus equivalentes 41,009 45,270
Dividas a instituições de crédito 0 0
Disponibilidades constantes do balanço 41,009 45,270

3- Informações respeitantes a operações não monetárias

Não aplicável

4- Repartição dos fluxos de caixa por ramos de actividade e zonas geográficas

Não aplicável

5- Outras informações

Não aplicável

PricewaterhouseCoopers & Associados - Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, Lda. o'Porto Bessa Leite Complex Rua António Bessa Leite, 1430 - 5º 4150 - 074 Porto Portugal Tel +351 22543 30 00 Fax +351 22543 34 99

Certificação Legal das Contas e Relatório de Auditoria sobre a Informação Financeira Individual

Introdução

1 Nos termos da legislação aplicável, apresentamos a Certificação Legal das Contas e Relatório de Auditoria sobre a informação financeira contida no Relatório de gestão e nas demonstrações financeiras anexas da Ibersol S.G.P.S., S.A., as quais compreendem o Balanço em 31 de Dezembro de 2008, (que evidencia um total de 169.268.397 euros e um total de capital próprio de 70.626.406 euros, incluindo um resultado líquido de 11.051.179 euros), as Demonstrações dos resultados, por naturezas e por funções, e a Demonstração dos fluxos de caixa do exercício findo naquela data, e os correspondentes Anexos.

Responsabilidades

2 É da responsabilidade do Conselho de Administração da Empresa (i) a preparação do Relatório de gestão e de demonstrações financeiras que apresentem de forma verdadeira e apropriada a posição financeira da Empresa, o resultado das suas operações e os fluxos de caixa; (ii) que a informação financeira histórica seja preparada de acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal e que seja completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita, conforme exigido pelo Código dos Valores Mobiliários; (iii) a adopção de políticas e critérios contabilísticos adequados; (iv) a manutenção de um sistema de controlo interno apropriado; e (v) a divulgação de qualquer facto relevante que tenha influenciado a sua actividade, posição financeira ou resultados.

3 A nossa responsabilidade consiste em verificar a informação financeira contida nos documentos de prestação de contas acima referidos, designadamente sobre se é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita, conforme exigido pelo Código dos Valores Mobiliários, competindo-nos emitir um relatório profissional e independente baseado no nosso exame.

Âmbito

4 O exame a que procedemos foi efectuado de acordo com as Normas Técnicas e as Directrizes de Revisão/Auditoria da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, as quais exigem que o mesmo seja planeado e executado com o objectivo de obter um grau de segurança aceitável sobre se as demonstrações financeiras não contêm distorções materialmente relevantes. Para tanto o referido exame incluiu: (i) a verificação, numa base de amostragem, do suporte das quantias e divulgações constantes das demonstrações financeiras e a avaliação das estimativas, baseadas em juízos e critérios definidos pelo

Ibersol, S.G.P.S., SA

Conselho de Administração, utilizadas na sua preparação; (ii) a apreciação sobre se são adequadas as políticas contabilísticas adoptadas e a sua divulgação, tendo em conta as circunstâncias; (iii) a verificação da aplicabilidade do princípio da continuidade; (iv) a apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a apresentação das demonstrações financeiras; e (v) a apreciação se a informação financeira é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita.

5 O nosso exame abrangeu ainda a verificação da concordância da informação financeira constante do relatório de gestão com os restantes documentos de prestação de contas.

6 Entendemos que o exame efectuado proporciona uma base aceitável para a expressão da nossa opinião.

Opinião

7 Em nossa opinião, as referidas demonstrações financeiras apresentam de forma verdadeira e apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes, a posição financeira da Ibersol S.G.P.S., S.A. em 31 de Dezembro de 2008 o resultado das suas operações e os fluxos de caixa no exercício findo naquela data, em conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal e a informação nelas constante é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita.

Porto, 11 de Março de 2009

PricewaterhouseCoopers & Associados, S.R.O.C., Lda. representada por:

José Pereira Alves, R.O.C.

Relatório e Parecer do Conselho Fiscal da Ibersol, SGPS, SA

Aos Senhores Accionistas

Nos termos e para os efeitos do disposto na al.g) do nº 1 do Artº 420º e do Artº 452º do Código das Sociedades Comerciais e das competentes disposições estatutárias apresentamos relatório sobre a acção fiscalizadora desenvolvida e emitimos o nosso parecer relativo aos relatórios e contas individuais e consolidadas relativo ao exercício findo a 31 de Dezembro de 2008.

Acompanhamos, no âmbito da competência do Conselho Fiscal e com a extensão julgada adequada a actividade da sociedade e das suas principais participadas, a regularidade dos seus registos contabilísticos e das disposições em vigor, tendo recebido, para tanto, informação do Conselho de Administração, do Revisor Oficial de Contas e do auditor externo Pricewaterhouse Coopers & Associados.

Apreciamos o relatório de gestão individual e consolidado e as demonstrações financeiras individuais e consolidadas e respectivos anexos relativos ao exercício de 2008 apresentados pelo Conselho de Administração, a Certificação Legal de Contas e respectivo Parecer emitidos pelo Revisor Oficial de Contas, tendo igualmente analisado o Relatório de Auditoria apresentado pela Pricewaterhouse Coopers & Associados.

Ao longo do exercício foram realizadas reuniões trimestrais do Conselho Fiscal onde foram analisadas e apreciadas as matérias sujeitas à competência deste órgão e onde estiveram presentes, a pedido do Conselho Fiscal, o revisor de contas e o auditor externo, os quais deram conhecimento e obtiveram a concordância do Conselho Fiscal relativamente ao plano da sua actividade fiscalizadora, incluindo a destinada a apurar a eficácia do sistema de gestão de risco, controlo interno e auditoria interna e a qualidade do processo de preparação e divulgação de informação financeira e respectivas políticas contabilísticas e critérios valorimétricos, a regularidade dos livros e registos contabilísticos e respectivos documentos de suporte, a verificação de bens e valores pertencentes à sociedade, tendo sido por aqueles prestadas informações detalhadas sobre as conclusões apuradas.

O Conselho de Administração disponibilizou-se para prestar ao Conselho Fiscal os esclarecimentos e informações necessários à compreensão da actividade e da informação financeira por si elaborada.

Não foi comunicada ao Conselho Fiscal a verificação de qualquer irregularidade por parte de accionistas, colaboradores ou terceiros.

O Conselho Fiscal procedeu à análise do relatório de gestão do exercício de 2008, exerceu a sua competência de supervisão das habilitações e independência do auditor externo e do revisor oficial de contas e apreciou a Certificação Legal das Contas e o Relatório da Auditoria.

Nos termos da análise realizada, é parecer do Conselho Fiscal que os relatórios e as demonstrações financeiras relativas ao exercício social de dois mil e oito permitem uma compreensão da situação financeira da empresa e dos seus resultados e foram elaborados de acordo com as normas legais em vigor bem como que a proposta de aplicação de resultados se encontra em conformidade com a lei e os estatutos, pelo que, nada obsta à sua aprovação em Assembleia Geral.

Declaração

Nos termos previstos na al.c) do nº 1 do artº 245º do Código de Valores Mobiliários informamos que, tanto quanto é do nosso conhecimento, a informação constante nas demonstrações financeiras individuais e consolidadas foi elaborada em conformidade com as normas contabilísticas aplicáveis, dando uma imagem verdadeira e apropriada do activo e do passivo, da situação financeira e dos resultados da Ibersol, SGPS, SA e das empresas incluídas no perímetro de consolidação e que o relatório de gestão expõe fielmente a evolução dos negócios, do desempenho e da posição da sociedade e das empresas incluídas no perímetro de consolidação e contém uma descrição dos principais riscos e incertezas com que se defrontam.

Porto, 11 de Março de 2009

O Conselho Fiscal

____________________________________ Luzia Leonor Borges e Gomes Ferreira

____________________________________ António Maria de Borda Cardoso

____________________________________ Joaquim Alexandre de Oliveira Silva

LISTA DE TITULARES DE PARTICIPAÇÕES QUALIFICADAS

Em cumprimento do artigo 8º do Regulamento da CMVM nº 4/2004, indicamos os titulares de participações qualificadas conhecidos a 31 de Dezembro de 2008

Accionista nº acções % capital social % capital com
direitos não suspensos
ATPS - SGPS, S.A.
Directamente 425,182 2.13% 2.36%
I.E.S.-Indústria, Engenharia e Serviços, SGPS,S.A. 9,998,000 49.99% 55.54%
António Alberto Guerra Leal Teixeira 1,400 0.01% 0.01%
António Carlos Vaz Pinto Sousa 1,400 0.01% 0.01%
Total participação detida / imputável 10,425,982 52.13% 57.92%
Banco BPI, S.A.
Fundo Pensões Banco BPI 400,000 2.00% 2.22%
BPI Gestão Activos - Soc. Gestora Fundos Investimento Mobiliário, S.A. 405,649 2.03% 2.25%
Total participação detida / imputável 805,649 4.03% 4.48%
Fundos Investimento Millennium BCP
Millennium Acções Portugal 369,678 1.85% 2.05%
Millennium PPA 268,113 1.34% 1.49%
Millennium Poupança PPR 54,000 0.27% 0.30%
Millennium Aforro PPR 20,000 0.10% 0.11%
Millennium Investimento PPR Acções 18,000 0.09% 0.10%
Total participação detida / imputável 729,791 3.65% 4.05%
Santander Asset Management SGFIM, SA
Santander Acções Portugal
Santander PPA
490,748
107,159
2.45%
0.54%
2.73%
0.60%
Total participação detida / imputável 597,907 2.99% 3.32%
Kabouter Management LLC
Kabouter Fund II 370,000 1.85% 2.06%
Talon International 32,000 0.16% 0.18%
Total participação detida / imputável 402,000 2.01% 2.23%
Bestinver Gestion
BESTINVER BOLSA, F.I. 998,289 4.99% 5.55%
BESTINFOND F.I. 503,417 2.52% 2.80%
BESTINVER HEDGE VALUE FUND FIL 333,864 1.67% 1.85%
BESTINVER MIXTO, F.I. 220,533 1.10% 1.23%
SOIXA SICAV 125,520 0.63% 0.70%
BESTINVER RENTA, F.I. 101,178 0.51% 0.56%
BESTINVER BESTVALUE SICAV 82,254 0.41% 0.46%
TEXRENTA INVERSIONES SICAV 25,008 0.13% 0.14%
LOUPRI INVERSIONES 6,589 0.03% 0.04%
DIVALSA DE INVERSIONES SICAV, SA 4,308 0.02% 0.02%
ACCIONES,CUP.Y OBLI.SEGOVIANAS 3,296 0.02% 0.02%
LINKER INVERSIONES, SICAV, SA 2,426 0.01% 0.01%
JORICK INVESTMENT 1,156 0.01% 0.01%
Total participação detida / imputável 2,407,838 12.04% 13.38%

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