Annual Report • Apr 3, 2009
Annual Report
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Sociedade Aberta
Sede: Praça do Bom Sucesso 105/159, 9º andar, Porto Capital Social: Euro 20.000.000 CRC Porto – Matrícula nº 51.117 Pessoa Colectiva: 501 669 477
O Grupo Ibersol é uma referência no mercado da restauração moderna em Portugal e Espanha, sendo responsável pelo desenvolvimento de opções de consumo que modernizaram o tecido da restauração em Portugal a partir de 1990 e dinamizaram a oferta em Espanha desde 2002.
O Grupo Ibersol assegura uma ampla cobertura de Portugal Continental e Regiões Autónomas, sempre fiel a um paradigma empresarial assente no enfoque nas necessidades do cliente. Pioneiro a introduzir inovação nas suas Marcas e novos conceitos de restauração, o Grupo procura antecipar as expectativas dos consumidores. Esta postura tem-se revelado um factor de sucesso que assegura a sustentabilidade dos seus negócios e marcas.
A assinalável diversificação e crescimento de negócios, em Portugal e em Espanha, tem vindo a ser acompanhada por um crescimento do volume de negócios e do cash-flow operacional. Hoje o Grupo opera 428 restaurantes, de várias marcas e propostas de valor diferenciadas, 400 em regime de exploração própria e 28 de franquia, 311 em Portugal e 117 em Espanha.
Em 2008, um ano caracterizado por um contexto económico em baixa e por elevados investimentos na consolidação da actividade, o volume de negócios do Grupo ascendeu a 214,6 milhões de euros, tendo o resultado operacional sido de 23,6 milhões de euros. Com um crescimento de 7,0%, o resultado consolidado líquido do exercício ascendeu a 13,7 milhões de euros.
| Mn € | 2008 | 2007 | Var. % |
|---|---|---|---|
| Portugal | 156 | 148 | 6% |
| Espanha | 58 | 56 | 5% |
"O ano que termina trouxe aos mercados, às organizações e às pessoas, uma nova realidade, nalguns casos verdadeiras mudanças de paradigma naquilo que é a actividade económica e o crescimento. Mas é também nestes momentos que se colocam os maiores desafios e se torna necessária uma maior capacidade criativa para encontrar novas oportunidades.
Os resultados de 2008, com um crescimento expressivo no volume do negócio e cash flow operacional evidenciam a forte preparação do Grupo Ibersol para responder aos novos desafios com inovação, maior produtividade e eficácia na operação.
A abertura de 24 novas unidades, às quais corresponde a criação de cerca de 300 postos de trabalho, atingindo no final do ano um universo de 6238 colaboradores, e o lançamento de novas formas de venda e conceitos na restauração, são resultado de um crescimento sustentável e de uma postura positiva face ao futuro."
ORGANIGRAMA DE PARTICIPAÇÕES EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008
A Ibersol é um Grupo multi-conceito com implantação ibérica, que se posiciona no negócio da alimentação moderna e organizada. O seu percurso iniciou-se com a abertura da primeira Pizza Hut em Portugal em 1990, um momento marcante para os consumidores portugueses, que despertavam para a realidade das grandes marcas internacionais. Em 1997 a empresa passou a estar cotada na Bolsa de valores de Lisboa, chegando a integrar o núcleo de cotadas que formam o indicador PSI20. Em 2002 alargou a sua actividade ao mercado espanhol e em 2006 com a aquisição da Lurca, um importante franquiado Burger King, a actividade tornou-se claramente ibérica e multinacional. No ano transacto 27% do volume de negócios foi realizado em Espanha.
A empresa tem prosseguido uma estratégia de crescimento sustentado e de constante geração de valor, em consequência de um elevado ritmo de crescimento aliado ao forte investimento no desenvolvimento e diversificação do negócio.
O Grupo Ibersol evoluiu de uma gestão autonomizada das várias marcas para a gestão de unidades e mercados onde coabitam várias marcas. Sem perda de identidade, o Grupo gere marcas numa óptica integrada e 'local'.
Com um único núcleo de competências críticas e processos partilhados, é garantido o suporte aos diferentes negócios e unidades através de eixos estratégicos estruturantes:
1.Um sistema de informação integrado de suporte à tomada de decisão descentralizada.
Este sistema assenta numa comunicação on line, que possibilita a articulação com parceiros e clientes - business to business e business to consumer - e assegura o suporte à gestão documental e financeira, à operação e gestão das unidades e à disponibilização de indicadores de gestão consolidados.
É assegurada deste modo uma maior eficiência global, sem incorrer em acréscimos de custos administrativos.
2.Uma pool de competências ao nível dos Recursos Humanos, alinhada com os valores e objectivos da empresa.
É nesta pool que o Grupo suporta a sua actividade, investindo sobretudo na valorização das suas pessoas, desde a integração na empresa até à sua valorização pessoal.
Através desta pool de competências, a Ibersol garante a adaptação da organização e das suas pessoas a novos desafios de mudança, crescimento e competitividade, em consequência de uma estruturação mais eficiente dos processos administrativos de RH, do desenvolvimento de programas estruturados de formação (alinhando necessidades das pessoas e Marcas), de um sistema de Gestão de carreira alicerçado nas competências e valores do Grupo, da auscultação da satisfação e motivação dos colaboradores e da implementação de condições de trabalho sãs e seguras.
3.Uma cadeia de abastecimento que garante a qualidade desde o fornecimento, passando pela logística até à venda.
Esta cadeia de abastecimento garante o controlo rigoroso e a rastreabilidade do produto desde a sua origem.
A manutenção e desenvolvimento da cadeia assenta em muito na sistematização dos processos críticos do negócio, que garante uma melhoria contínua na implementação de novos processos propostos por equipas multi-disciplinares oriundas dos diferentes negócios e funções,
A centralização da cadeia de abastecimento serve a operação em Portugal e Espanha, possibilitando ganhos em eficiência e produtividade, quer no processo, quer na relação com parceiros de negócio.
Estas unidades asseguram o suporte técnico às operações presentes em todos os segmentos que o Grupo detém.
Caracterizado por uma abordagem a duas dimensões, em que se aplicam metodologias de marketing estratégico e de marketing das marcas: a dimensão estratégica assegura o suporte ao desenvolvimento e progressão das marcas e negócio; a dimensão de marca garante a implementação adequada dos planos definidos para a conquista de claros posicionamentos de liderança por inovação das marcas.
O Marketing na Ibersol desenvolve um esforço contínuo de conhecimento do consumidor, ouvindo mais de 1 milhão de clientes por ano, o que lhe permite antecipar cenários de satisfação de necessidades e de cumprimento surpreendente de expectativas, procurando garantir a implementação de uma cultura de Marketing e Comunicação ajustada às dinâmicas da procura, capaz de aportar maior valor e encontrar níveis de indispensável sustentabilidade do negócio.
Tudo com um objectivo de rentabilidade a longo prazo, sustentável e suportada numa atitude e postura diária de responsabilidade social, característica estruturante da organização.
Na estratégia do Grupo Ibersol são pilares de sucesso:
O Grupo Ibersol prossegue uma estratégia de excelência na qualidade e segurança alimentar e ambiental e está a certificar toda a sua operação, os seus restaurantes e serviços com a norma ISO 22000, o padrão internacional em segurança alimentar, atribuído pela APCER.
O sucesso empresarial está suportado na motivação e qualidade dos colaboradores bem como no estabelecimento de parcerias sustentadas com os fornecedores e parceiros de negócio, que constituem um importante sustentáculo do desenvolvimento, competitividade e modernidade.
O grupo está atento aos tempos de instabilidade, em que os consumidores procuram soluções para uma nova realidade decorrente de um ambiente económico adverso e incerto. Paralelamente, a sua actuação vai ao encontro da maior consciencialização do consumidor sobre hábitos de vida saudáveis, combate à obesidade e promoção da
Em resultado da consolidação de uma estratégia de diversificação, o ano de 2008 ficou marcado pela inovação em novos conceitos e formatos de venda – aeroportos: Oregano, café GoTo; Astrolábio; estações de serviço: Sol - desenvolvimento dos negócios das diferentes marcas – Pizza Hut, Burger King, Pans & Company, KFC, Pasta Café, ÓKilo, Quiosques, Sugestões & Opções e Silva Carvalho - dando continuidade ao seu programa de educação para o consumo, 'Viva Bem'.
Numa época marcada pela crise e perda de confiança dos consumidores nas instituições, a estratégia assumida pelo Grupo Ibersol – da exploração de uma única marca ao multi-conceito – possibilitou-lhe continuar a ganhar massa crítica, uma posição demarcada nos sectores da restauração onde opera e o aumento da sua capacidade concorrencial na plena satisfação dos clientes.
Intensificar o conhecimento do consumidor, conquistar novos mercados, inovar nos conceitos existentes e nas competências e alargar as franquias, aliando a experiência do grupo ao conhecimento da realidade local, são objectivos que o Grupo assume para 2009, prosseguindo com a estratégia de multi-conceito.
Presidente - Dr. António Alberto Guerra Leal Teixeira;
Vice - Presidente – Dr. António Carlos Vaz Pinto de Sousa;
Vogal – Dr. Juan Carlos Vázquez-Dodero;
Presidente - Dr. António Alberto Guerra Leal Teixeira;
Vice-Presidente - Dr. António Carlos Vaz Pinto de Sousa;
Presidente – Dr.ª Luzia Leonor Borges e Gomes Ferreira;
Vice-Presidente – Dr. Joaquim Alexandre de Oliveira e Silva;
Vogal Efectivo – Dr. António Maria de Borda Cardoso;
Vogal Suplente – Dr. Eduardo Moutinho dos Santos;
Pricewaterhousecoopers & Associados – SROC, LDA.;
Representada por Dr. José Pereira Alves ( ROC)
Presidente: Dr.ª Alice de Assunção Castanho Amado;
Vice-Presidente : Dr.ª Anabela Nogueira de Matos
Secretária: Dr.ª Maria Helena Moreira Araújo
Secretário Efectivo - Dr. José Carlos Vasconcelos Novais de Queirós; Secretária Suplente – Dr.ª Maria Helena Moreira de Araújo
Durante o ano de 2008 o Grupo Ibersol procedeu à abertura de 24 novas unidades, distribuídas pelos diferentes segmentos e marcas e de acordo com os planos de desenvolvimento das mesmas.
A esta política de aberturas está associado um criterioso investimento em infraestruturas de qualidade e, como consequência desta política, também a criação de emprego e de desenvolvimento nas áreas geográficas abrangidas.
Como resultado desta realidade, o Grupo criou em 2008 cerca de 300 postos de trabalho, entre Portugal Continental, Regiões Autónomas e Espanha.
O Grupo IBERSOL passou a estar na linha da frente da segurança alimentar ao adoptar o processo de certificação do sistema de gestão da segurança alimentar no âmbito da norma ISO 22000, exigente padrão internacional em segurança alimentar.
Numa primeira fase a certificação, unidade a unidade, arrancou em Portugal e contempla já 14 unidades, entre marcas e armazéns multi-marca. A gestão da cadeia alimentar de suporte às operações de restauração do Grupo obteve também o mesmo selo de certificação.
Esta certificação foi atribuída ao Grupo Ibersol pela APCER, a única entidade certificadora creditada para a atribuir esta norma.
Ao adoptar a certificação pela norma ISO 22000 o Grupo Ibersol passou a ser a única empresa certificada com este grau de exigência no seu sector e um dos poucos operadores da restauração pública a nível internacional a adoptar tal padrão.
O Grupo Ibersol apresentou o primeiro relatório de Sustentabilidade, o qual foi desenvolvido sobre o tema Compromisso com a Responsabilidade Social. Tratou-se de um trabalho exaustivo sobre as principais áreas de actuação do Grupo, detalhando o desempenho económico, ambiental e social, no ano de 2007, e no território português.
A decisão de elaborar o relatório de sustentabilidade fez parte de uma etapa natural de amadurecimento das práticas da organização e vai de encontro à filosofia de actuação que o Grupo assume desde há 10 anos como forma de estar no mercado.
Este relatório cruzou os temas de Responsabilidade Social com os processos-chave do Grupo através de uma matriz de progresso. Neste relatório foram apresentados ainda os cinco Princípios da Sustentabilidade da Ibersol e os desafios e compromissos estabelecidos a partir dos mesmos. O desenvolvimento do relatório de sustentabilidade da Ibersol de 2007 foi elaborado com base nas directrizes para a elaboração de relatórios de sustentabilidade G3, da Global Reporting Iniciative (GRI), evidenciando um nível de aplicação C.
Esta iniciativa veio sistematizar as políticas activas de sustentabilidade que o Grupo leva acabo em termos ambientais, de Recursos Humanos e de Responsabilidade Social.
O Grupo promoveu um encontro com os principais agentes do sector da Restauração, catalisando as grandes questões da Qualidade Alimentar da Oferta num contexto de abrandamento do consumo. Assim, na Casa Serralves no Porto, em articulação com a AHRESP, o encontro dedicado ao novos desafios que se colocam ao Sector da Restauração e Bebidas juntou os mais importantes agentes do sector, privados e públicos.
No encontro foram abordados os grandes temas do sector como as alterações no Regime Jurídico do Sector da Restauração e Bebidas e a Qualidade, Higiene e Segurança Alimentar.
O Grupo Ibersol aproveitou este evento para partilhar as suas políticas de Recursos Humanos, de Qualidade e Certificação e de Sustentabilidade e Responsabilidade Social. Temas como "Construindo Relações de Confiança - Ser uma Escola para a Vida", Responsabilidade pelo Produto" e "Paixão pelo Cliente - Mãos no Mundo" ilustraram a actividade modelar que o Grupo desenvolve aos mais diversos níveis.
O Grupo Ibersol, em associação com a AMI, levou a cabo, durante o mês de Outubro de 2008, uma campanha de recolha de donativos para o PROGRAMA ALIMENTAR MUNDIAL DAS NAÇÕES UNIDAS e missão AMI em S. Tomé e Príncipe, na área da nutrição. A simplicidade da mecânica potenciou a forte adesão de todos, sendo pedidos apenas 0,20€ para alimentar uma criança com fome.
140.000 euros foi o resultado da forte adesão dos consumidores e contribuição directa da Ibersol, o que possibilitou um dos maiores donativos recolhidos num período de apenas um mês.
Com o lema "para salvar crianças com fome junte-se a nós e à AMI", esta iniciativa recolheu os fundos necessários para garantir 700.000 refeições, que correspondem alimentar cerca de 2.000 crianças num ano e salvar as suas vidas. Este objectivo tornou-se viável com a participação das principais Marcas que o Grupo detém – 225 restaurantes e mais de 5000 colaboradores.
O lançamento desta iniciativa por parte do Grupo Ibersol deu continuidade ao esforço públicoprivado para combater a fome à escala mundial e contribuiu para a criação de uma consciência global sobre a fome no mundo e para o movimento voluntário de apoio ao Programa Alimentar Mundial das Nações Unidas.
O grupo Ibersol foi homenageado pela AMI, com a entrega de um diploma de honra, galardão máximo de reconhecimento da AMI aos seus parceiros.
O ano de 2008 ficou marcado por uma crise sem precedentes nos mercados financeiros internacionais, particularmente intensa a partir do mês de Setembro, com repercussões profundas na economia real. Como resultado, a actividade económica a nível mundial registou um novo enfraquecimento, com o PIB a crescer cerca de 3,4% (5,2% em 2007), precipitando uma trajectória descendente já iniciada em 2007.
Assistiu-se a uma quebra generalizada da procura à escala global, com o início de um quadro recessivo na generalidade das economias avançadas e uma maior desaceleração do crescimento nas economias dos mercados emergentes e em desenvolvimento, estimando-se para 2009 um crescimento na ordem de 0,5% do PIB mundial (o mais baixo desde a Segunda Guerra Mundial) e de 3% em 2010.
Os dados económicos já disponíveis e as últimas projecções do FMI mostram que as economias desenvolvidas cresceram apenas 1% em 2008 (2,7% em 2007), esperando-se para 2009 uma redução acentuada no PIB (cerca de -2%), que afectará todos os países.
Quanto aos mercados emergentes e em desenvolvimento, o crescimento em 2008 ficou-se pelos 6,3% (8,3% em 2007), projectando-se para 2009 uma taxa que não deverá ultrapassar os 3,3%. A dimensão da crise está bem patente no forte abrandamento do crescimento da generalidade destas economias.
De referir ainda que a União Europeia apresentou um crescimento de 1,3% em 2008 (3,1% em 2007), prevendo-se uma quebra do PIB de 1,8% para 2009.
Pequena economia aberta plenamente integrada em termos económicos e financeiros, Portugal não poderia deixar de ser fortemente afectado pela recessão internacional. Estimativas recentes do Banco de Portugal apontam para um crescimento do PIB de 0,3% em 2008 (1,9% em 2007) e, para 2009, uma projecção de quebra da actividade económica de 0,8%, antevendo-se, para 2010, o início da recuperação económica, ainda que de forma ténue (0,3% do PIB).
Num cenário de redução da procura global e de descida dos preços das matérias primas, em particular do petróleo, a inflação deverá reduzir de 2,7% em 2008 para 1,0% em 2009, daqui resultando um ganho das famílias em termos de rendimento disponível, pelo que é legítimo esperar que, apesar da dimensão da crise, o consumo privado em 2009 possa ter um crescimento positivo da ordem de 0,4% (1,4% em 2008), ajudado, ainda, pela já consumada redução das taxas de juro do crédito. Esta expectativa quanto ao consumo privado é condicionada negativamente por dois factores: o crescimento da taxa de poupança decorrente da incerteza quanto ao futuro e o inevitável aumento do desemprego, que constitui o aspecto mais negativo e mais dramático da actual situação económica.
A queda do produto interno é explicada fundamentalmente pela redução nas exportações e no investimento:
−Devido à crise económica nos principais mercados destino de mercadorias e de serviços de turismo, as exportações caíram fortemente, de 7,6% em 2007 para 0,6% em 2008. Para 2009 prevê-se o aprofundar da crise, com uma taxa negativa de cerca de 3,6%, sendo de esperar um crescimento da ordem de 1,8% em 2010, acompanhando a esperada retoma económica internacional;
−No que respeita à formação bruta de capital fixo, e como consequência directa do crescente clima de desconfiança dos agentes económicos, da dificuldade no acesso ao crédito e da redução da procura externa, foi negativa de 0,8% em 2008, após um crescimento de 3,2% em 2007. À crescente deterioração da procura nos mercados (interno e externo) corresponderá uma maior contracção do investimento em 2009 (-1,7%) e em 2010 (-0,3%).
Depois de ter crescido acima dos 3% durante os últimos anos, a economia espanhola enfrenta um período de arrefecimento acentuado (1,2% em 2008 e projecções de -1,7% para 2009 e -0,1% para 2010), cuja principal causa radica na contracção da procura interna, com destaque para o investimento, que em 2008 foi negativo na ordem dos 2,0%, após vários anos de crescimento acima dos 6%, período que se prolongou até ao final de 2007.
Com efeito, estima-se que esta variável apresente uma quebra de 9,5% em 2009 e mantenha uma trajectória negativa nos anos seguintes, reflectindo a lenta recuperação do mercado imobiliário, principal motor dos últimos anos.
Quanto ao consumo privado, desacelerou consideravelmente em 2008 (0,6%), após uma década de forte crescimento, com taxas médias da ordem dos 3,7%, devendo contrair-se ainda mais em 2009 (-0,6%), como consequência da deterioração do mercado de trabalho e da queda de valor dos activos imobiliários e financeiros. A política fortemente expansionista do Governo compensará em parte a quebra do sector privado, não evitando, no entanto, o arrefecimento geral da economia, devendo a inflação reduzir de 4,1% em 2008 para 1,9% em 2009.
No actual cenário de extrema turbulência e grande volatilidade dos mercados, quaisquer projecções económicas incluem um muito elevado grau de incerteza.
Apesar das medidas já postas em prática pelos governos e pelos bancos centrais dos diferentes países, com destaque para os EUA, os constrangimentos a nível dos mercados financeiros e o clima de desconfiança que permanece entre os diferentes operadores económicos, continuam a condicionar o normal desenrolar da actividade económica.
Parece claro que são necessárias medidas concertadas ainda mais vigorosas para restaurar a saúde e a confiança no sector financeiro, e políticas macroeconómicas, a nível monetário e fiscal, que estimulem a procura a nível global, evitando uma maior contracção da economia e o risco de deflação, dessa forma criando as condições para o início da retoma económica no decorrer do segundo semestre de 2009 e uma lenta mas sustentada normalização, em 2010, do ambiente económico à escala mundial.
O Grupo Ibersol assume-se hoje em dia como o mais importante grupo de restauração moderna em Portugal e um dos maiores da península Ibérica. Em Portugal, a operação no continente e nas regiões autónomas compreende 310 unidades, segmentadas por um portfólio de marcas como a Pizza Hut, Burger King, Pans & Company, KFC, Ò Kilo, Pasta Caffé, Pap´Aki e Bocatta.
O Grupo redefiniu a forma de abordar o mercado da Restauração Moderna, criando novos paradigmas de segmentação, que se prendem com diferentes formas de consumo, e se reflectem na apresentação dos resultados da sua actividade. Esta segmentação, seguidamente apresentada, compreende as áreas Restaurantes, Counters, Delivery, Travel, Catering, Concessões e Quiosques.
A Pizza Hut concluiu o exercício com um volume de vendas superior a 66,9 milhões de euros o que corresponde a um crescimento de 6%, continuando a liderar o mercado nacional do segmento de pizzas. A marca conta com uma equipa de cerca 2212 colaboradores.
A Marca manteve a sua política de investimentos na reformulação do parque de unidades, procedeu à remodelação de imagem da loja de Santarém e prosseguiu os investimentos na expansão, tendo aberto 4 novas unidades: no Centro Comercial Palácio Gelo em Viseu, no Centro Comercial Mar Shopping em Matosinhos, no Centro Comercial Fórum Barreiro, e em Valongo. No final de Dezembro procedeu ao encerramento da unidade de Sá Bandeira, no Porto, tendo terminado o exercício com 95 unidades em funcionamento.
Durante o ano de 2008, após o sucesso do lançamento da Cheesy Bites Pizza, a marca reforçou o seu posicionamento de Fun and Friendly com acções de inovação de produto, através do lançamento ao longo do ano da "Cheesy Bites Pepperoni" e "Cheesy Bites Cheese & Ham".
Na continuidade do sucesso da campanha de fidelização e frequência lançada nos anos anteriores - "Oferta da Pizza Grátis" - a Pizza Hut efectuou durante o ano de 2008 duas vagas desta campanha, procurando potenciar a frequência – Cross Selling - nos 4 segmentos de venda da Marca (restaurante, counter, take away e delivery).
Ainda em 2008, a Pizza Hut efectuou no segmento de entrega ao domicílio - Delivery - o lançamento da Rolling Pizza e das extensões "Rolling Pizza com Pepperoni" e "Rolling Pizza Cheese & Ham".
Para o target jovem é de salientar a presença da Pizza Hut no Rock in Rio Lisboa com uma Unidade Móvel. O sucesso ultrapassou as melhores previsões, estando bem representado nas cerca de 20.000 fatias de pizzas vendidas e mais de 5.500 pizzas familiares.
No exercício de 2008 a Marca Pasta Caffé registou um volume de vendas de 7,9 milhões de euros, que correspondeu a uma redução de -7,5% face ao ano anterior. A marca conta com uma equipa de 272 colaboradores.
A Pasta Caffé conta actualmente com 19 unidades em Portugal, mantendo assim a liderança do mercado de restauração temática Italiana.
A estratégia da Marca, iniciada em 2006, assente essencialmente na qualidade gastronómica e melhoria constante da qualidade de serviço, foi ajustada em 2008 com o reforço da agressividade comercial, insuficiente para reagir à evolução de uma procura que se deslocou para os segmentos em que a receita média é mais baixa. A renovação da imagem e conteúdo das principais promoções da marca tiveram por objectivo um maior ajustamento à realidade do mercado.
Também na área da inovação gastronómica, e acompanhando as actuais preocupações com a alimentação equilibrada, foi desenvolvido no âmbito do programa Viva Bem, transversal a todo o grupo Ibersol, um novo Menu Infantil, que disponibiliza informação nutricional completa dos seus diversos pratos e sobremesas.
Com a introdução destas alterações, estes menus asseguram um equilibrio de macro nutrientes e os níveis de teor calórico recomendados internacionalmente.
No último trimestre de 2008 foi tomada a decisão de proceder ao encerramento do restaurante Arroz Maria, situado na Doca de Santo Amaro, em Lisboa, que se efectivou já no decurso deste exercício. Este restaurante, inaugurado em 2004 com inspiração num conceito de paellas do Grupo Lezama, um grupo com expressiva experiência no mercado espanhol, acabou por não corresponder, em termos comerciais, ao plano de negócio projectado.
A marca Pap'aki encerrou o ano de 2008 com um volume de vendas de 0,5 milhões de euros, o que correspondeu a uma redução de -17,5% face ao ano transacto, e 11 colaboradores. Por extinção do contrato de arrendamento, a marca encerrou um balcão e a unidade de Almada, mantendo em funcionamento o restaurante situado no grande Porto e dois balcões, no segmento Travel, na A8.
O conceito Pap'aki define-se como um restaurante de serviço à mesa que proporciona aos seus clientes uma refeição equilibrada e completa, recorrendo aos sabores da culinária nacional, num ambiente moderno e acolhedor e com uma boa proposta de valor.
Procurando a sua inspiração no receituário regional português, a marca continua a renovar a sua ementa em todas as estações do Ano, com a introdução de novos pratos, especialidades e sobremesas.
Num mercado altamente competitivo, a marca aposta numa diferenciação face aos concorrentes, baseada na qualidade.
A marca Ò Kilo, encerrou o ano de 2008 com um volume de vendas de 5,6 milhões de euros, que representou uma redução de -10,8% face ao ano transacto, assegurado por 176 colaboradores. A marca Ò Kilo explora, no Continente e Açores, restaurantes especializados em churrasco, tendo encerrado o ano com 18 restaurantes. O posicionamento definido procurou assegurar a satisfação das necessidades dos consumidores que procuram associar o prazer das carnes grelhadas - servidas de forma rápida em situação de conveniência - a uma alimentação saudável.
O cliente pode fazer a sua própria selecção, escolhendo os seus ingredientes preferidos e pagando a peso ou optar pelas combinações previamente definidas, para as quais o preço é fixo, uma variedade apetitosa e tentadora, mas saudável, que lhe permite fazer combinações a seu gosto.
No ano de 2008, a marca ajustou a sua oferta de gama e preço, de forma a criar a percepção de maior variedade e a ganhar maior competitividade.
A diversidade dos produtos foi reforçada, tomando sempre em consideração as tendências dos consumidores por uma alimentação variada e segura, baseada em produtos naturais e originais.
A qualidade dos produtos é um factor crítico de sucesso para a marca e tem vindo a constituir-se como uma clara vantagem competitiva face à actual oferta no mercado.
Continuando o crescimento de vendas verificado no ano anterior, 2008 foi um ano positivo com um volume de vendas de 8,1 milhões de euros, correspondentes a um crescimento de 1,8% relativamente ao ano anterior, efectuado no mesmo conjunto de 16 lojas, onde trabalham 215 colaboradores.
Em 2008 foram incorporados no menu alguns dos melhores lançamentos internacionais, nomeadamente as ofertas em bundle apresentadas em caixas – BoxMeal, All In Ze Box e Xmas Box. Na linha dos formatos para partilha foram introduzidos, ainda, os Variety Buckets e em termos de especialidades o Boxmaster e o Toasted Twister, todos com grande sucesso em termos de adesão pelos clientes.
No seguimento da decisão de aproximar a execução do conceito das melhores experiências internacionais, iniciou-se a mudança para o novo posicionamento da Marca - Taste The Difference - oriundo de França, que pretende fazer evoluir a KFC através duma abordagem mais enérgica na relação com o cliente, produto e espaços, com a comunidade local e com os próprios colaboradores. É um conceito ainda em implementação cujos efeitos totais se repercutirão apenas em 2009.
A Pans & Company e Bocatta concluem o exercício com um volume de vendas de 22,6 milhões de euros o que corresponde a um crescimento de 8%, continuando a liderar o mercado nacional na oferta de sandes. Em 31 de Dezembro a Pans & Company contava com 55 restaurantes e a Bocatta com 2, perfazendo um total de 535 colaboradores.
A marca lançou ao longo do ano um conjunto de iniciativas promocionais, nomeadamente sete novas sandes com um preço vantajoso, que tiveram a adesão de cerca de 10% dos seus clientes, e um cartão de fidelidade destinado a levar à experimentação dos diferentes tipos de pão e a aumentar a frequência de visita.
Ainda ao nível promocional e com o objectivo principal de captar novos clientes, foram efectuadas duas campanhas de distribuição porta a porta de cadernetas de descontos, cobrindo mais de 1.000.000 de lares em todo o país. A acção mais marcante da Pans & Company ocorreu nos meses de Outubro e Novembro com o lançamento da campanha "Batalha Naval", com comunicação no ponto de venda e campanha publicitária nos media outdoor. Esta campanha, com uma mecânica assente no tradicional jogo da batalha naval, teve como principal objectivo rejuvenescer o posicionamento da marca junto do seu target principal e aumentar a frequência de visita dos clientes.
A Burger King fechou o ano de 2008 com um volume de vendas 16,7 milhões de euros e um crescimento de 28,4% face ao ano anterior. A marca tinha, em Dezembro de 2008, 392 colaboradores, mais 9,2% do que no final do exercício anterior.
A Burger King opera 30 restaurantes em Portugal continental e regiões autónomas, sendo a sublíder no seu segmento – hambúrguer. A marca tem vindo a efectuar um crescimento sustentado da sua rede de restaurantes, assente numa escolha criteriosa das localizações e goza de uma notoriedade generalizada, por ter um produto que largamente supera em qualidade o dos seus concorrentes directos.
A Burger king é uma referência no sector da restauração rápida dada a característica básica que a distingue: a forma de cozinhar os hambúrgueres na chama que garante um produto mais saudável e saboroso.
Também o conceito "have it your way" – ao teu gosto!, dá a oportunidade de escolher o "seu próprio" hambúrguer combinando, acrescentando ou prescindindo de alguns dos ingredientes básicos.
O ano de 2008 caracterizou-se por um forte crescimento das vendas no mesmo universo acrescidas pelas que resultaram da abertura de 2 importantes unidades: Portas do Mar na marina Ponta Delgada e no Mar Shopping em Matosinhos.
O negócio no segmento travel abrange fundamentalmente as áreas de serviço de auto-estradas e os Aeroportos num claro posicionamento de oferta para consumidores em viagem.
As unidades alocadas a este segmento têm uma gestão assente no conceito multi-marca, que integra, no mesmo espaço, mais do que uma marca, tendo como objectivo satisfazer as necessidades dos diferentes consumidores nos vários momentos de consumo, através de conceitos específicos.
As áreas de serviço de auto-estradas constituem já um segmento de actividade relevante para o Grupo Ibersol, que no final do exercício abrangia 33 unidades:
Sol – 20 unidades A5, Lusoponte, A8, Seixal, Carvalhos, Modivas, – 13 Unidades.
Na sequência dos contratos de concessão estabelecidos com a AENOR, num total de 28 unidades, a Ibersol decidiu apresentar-se ao consumidor com uma marca própria, específica para o negócio das auto-estradas, denominada Sol.
Este segmento de negócio – áreas de serviço Sol e outras - atingiu, em 2008, o volume de vendas de 9,5 milhões de euros e conta com 250 colaboradores.
Durante o ano de 2008, foram abertas 10 novas unidades em cinco localizações – Barcelos (A11) em Abril, Alvão (A7) em Setembro, Vagos (A17) em Outubro e Matosinhos (A4) e Lousada (A11) em Dezembro, o que representou um investimento de 5,7 milhões de euros e totalizou 20 unidades Sol.
A marca SOL é especialista em restauração nas auto-estradas através de unidades de design moderno e funcionais, com propostas alimentares ajustadas às necessidades dos consumidores e com serviços que vão muito além dos restaurantes convencionais das estações de serviço.
As unidades Sol caracterizam-se pela oferta de refeições rápidas e menus variados, com preços acessíveis, preparados ao momento, sempre com um atendimento personalizado e atento. Em várias localizações as unidades Sol integram marcas internacionais de reconhecida notoriedade como Pans & Company ou Burger King, todas elas abrangidas pelo plano de certificação global com a ISO 22000, exigente padrão internacional de segurança alimentar.
As unidades Sol disponibilizam ainda serviços como a existência de áreas específicas para fumadores, fraldário independente, espaço wi-fi, tomadas para carregamento de computadores ou telemóveis, serviço de multibanco, venda de jornais de revistas e presentes de última hora, tudo 24 horas por dia.
Neste exercício, a marca Sol evoluiu para uma imagem mais contemporânea, com comunicação mais clara da sua oferta e posicionamento, visível nas unidades de Matosinhos.
Este segmento de negócio tem vindo, igualmente, a constituir uma área de expansão do Grupo e inclui 12 unidades nos Aeroporto de Lisboa e João Paulo II (Ponta Delgada). O volume de vendas, mesmo com o encerramento, durante quatro meses, da zona restrita de partidas do terminal 1, do aeroporto de Lisboa, atingiu 7,1 milhões de euros. Esta operação fechou o ano com 141 colaboradores.
O Grupo tem vindo a investir na remodelação progressiva das unidades que explora, reposicionando os conceitos existentes e criando novos, com o objectivo de satisfazer as necessidades crescentes deste segmento e continuar a ser um player de referência nos Aeroportos portugueses.
Durante este exercício, entre Janeiro e fim de Abril, o aeroporto de Lisboa procedeu a obras de remodelação da zona restrita de partidas do terminal 1 e a Ibersol aproveitou para remodelar as unidades que operava nesta zona tendo criado três novos conceitos – Go To Café, Oregano mediterranean food e Cockpit drinks & tapas.
Igualmente, renovou uma cafetaria no aeroporto João Paulo II, criando o conceito Connection Food/Bar e a cafetaria e self-service Sky Plaza, no terminal 2 do aeroporto de Lisboa.
O investimento neste segmento de negócio foi de 0,9 milhões de euros.
Os quiosques de café, que o Grupo Ibersol explora sob a marca Delta, encerraram o ano com 11 unidades a que correspondem 24 pontos de venda e onde trabalhavam 122 colaboradores. As vendas atingiram os 3,2 milhões de euros, -5,0% que no ano transacto. Este resultado advém principalmente da actividade do 1º semestre, que se caracterizou por um declínio na venda de café, como resultado da proibição generalizada de fumar dentro de áreas fechadas, como são os centros comerciais onde estes quiosques estão localizados.
O ano de 2008 caracterizou-se pelo reforço do posicionamento e reconhecimento como os especialistas de café nos locais onde estão implantados e ainda pela diversificação da oferta, alargando as opções aos clientes.
Dado não se ter registado a abertura de novas unidades durante o ano, 2008 foi aproveitado para consolidar o negócio através de um movimento de reforço das estruturas de coordenação operacional e de formação.
O negócio de Catering da Ibersol, é representado pelas empresas José Silva Carvalho Catering, Sa em Lisboa e Sugestões e Opções, no Porto.
Assim, o Grupo Ibersol é o único operador nacional de Catering, com representação no Porto e
Lisboa, tanto com cozinhas como com armazéns próprios. O negócio de Catering em 2008, teve um volume de vendas de 6,3 milhões de euros.
Foram executados 680 eventos, tendo-se contratado exteriormente 9.200 pessoas, o que representou 96.000 horas alocadas aos eventos.
Deu-se continuidade às políticas de investimentos, nomeadamente nas áreas de sistemas de informação de apoio à gestão, novos materiais para eventos e novos conceitos de cozinha.
O Grupo Ibersol obteve a adjudicação de todo o serviço de Catering do Rock in Rio, conjuntamente com outras marcas do Grupo, (Pizza Hut, KFC e Sugestões e Opções). Foram servidas 10.000 pessoas na tenda VIP, o que incluiu o catering para todos os artistas e staff que participaram no maior evento musical, realizado em Portugal.
Foi também efectuado o Catering exclusivo no lançamento mundial do novo Skoda em Portugal, tendo sido servidas, em 20 dias, mais de 13.000 refeições.
A marca Silva Carvalho Catering consolidou-se a nível nacional, alargando a sua presença à zona norte e centro do país. A notoriedade da marca permitiu a entrada em novas zonas geográficas, nomeadamente Aveiro e Gondomar.
O Grupo explora actualmente os seguintes espaços concessionados:
Durante o ano de 2008 acelerou-se o processo de integração da gestão deste negócio, que na sua maioria adopta a insígnia Sugestões e Opções, na filosofia e princípios do grupo. Esta integração implicou um esforço transversal, onde colaboraram os diversos departamentos da empresa, desde as compras e logística, até aos recursos humanos e manutenção.
Ao nível das operações o esforço centrou-se, fundamentalmente, na adopção dos princípios e metodologias de gestão já usados pelos outros negócios do Grupo, embora adaptadas às características próprias deste negócio.
Todas as unidades que compõem este negócio têm características distintas. Daí que seja importante identificar qual o público utilizador e aquilo que ele procura em cada momento de consumo, ao longo do dia, desde o pequeno-almoço ou outras refeições ligeiras, até ao jantar de alta qualidade gastronómica, servido no restaurante do Museu de Serralves.
Em 2008 o Grupo Ibersol apostou na reformulação dos espaços concessionados nos Aeroportos com o objectivo de responder às novas tendências do mercado e do consumidor, criando para este efeito novos conceitos que respeitaram princípios muito inovadores, nomeadamente, uma arquitectura e imagem cosmopolita e consistente com a oferta, a exposição apelativa e distribuição adequada e um serviço mais eficiente e acolhedor.
Cockpit Drinks & Tapas – Aeroporto Lisboa
O Cockpit Bar oferece um verdadeiro cardápio de bons paladares. Tapas Frias e quentes, minibocadillos, salgadinhos e aperitivos secos, para acompanhar com um bom copo de vinho. Rápido para quem está de passagem e acolhedor para quem tem de permanecer mais tempo no Aeroporto. Para além disso o Cockpit Bar, foi pensado para aqueles que têm de chegar cada vez mais cedo ao Aeroporto e aí tomar o pequeno-almoço, possibilitando propostas que variam entre o Continental, à Inglesa e o Natural.
Oregano – Mediterranean Food – Aeroporto Lisboa
A oferta deste restaurante tem por base a dieta mediterrânica, conhecida por ser rica, variada e boa para a saúde. No menu há sopas, saladas, pratos de peixe, pratos de carne e quiches, para levar ou saborear tranquilamente no food-court. As crianças também não foram esquecidas com produtos especialmente confeccionados para elas. Um conceito fashion dentro da oferta de propostas saudáveis.
Go To Café – Aeroporto Lisboa
Para quem não tem tempo a perder, o Go To Café é o local perfeito, para, rapidamente, tomar um pequeno-almoço ou uma refeição leve. Um espaço pensado para o atendimento célere e eficaz, para todos os que pretendem ali chegar, pedir, comer e voar.
Connection - Aeroporto Ponta Delgada
O Connection Coffee/ Food Bar apresenta um design contemporâneo e uma variedade de produtos que servem, na perfeição, as necessidades de quem anda em viagem e não tem tempo de fazer refeições completas, mas gosta de comer bem. Com uma oferta de saladas, massas, sanduíches, sobremesas e bebidas, tudo na zona de self-service e um balcão com pratos quentes e uma vasta oferta de produtos de cafetaria. Sempre com um atendimento rápido e eficiente.
O Grupo Ibersol opera a marca Pasta Caffé a nível Ibérico e conta actualmente com 10 restaurantes desta marca em Espanha, afirmando-se como a única cadeia de restaurantes italianos com expressão Ibérica. No exercício de 2008 e no mercado Espanhol, a Marca Pasta Caffé registou um volume de vendas de 3,5 milhões de euros e um total de 126 colaboradores.
Com localizações dispersas pelas comunidades autónomas de Galiza, Castilla e Leon, Castilla la Mancha, Madrid, País Basco e Aragão, a marca abrange uma grande parte do território espanhol. Esta dispersão, embora originando dificuldades na gestão operacional, permite testar o conceito em diversos mercados.
O exercício de 2008 caracterizou-se por um esforço de melhoria ao nível operacional, nomeadamente na gestão mais eficiente mas matérias primas e no fortalecimento das equipas de gestão dos restaurantes.
O Pasta Caffé, tal como em Portugal, garante um posicionamento assente essencialmente na qualidade gastronómica e melhoria constante da qualidade de serviço. Também em Espanha, a renovação da imagem e conteúdo das principais promoções tiveram por objectivo um maior ajustamento à realidade do mercado.
O Grupo detém também a empresa Lurca que em regime de franquia gere presentemente 32 unidades da marca Burger King em nove províncias do território Espanhol, 19 delas em Madrid, tendo adquirido uma unidade em Palência e encerrado, por razões administrativas, a unidade situada no Palacio de Hielo em Madrid.
O exercício de 2008 caracterizou-se por um forte aumento do volume de negócio de cerca de 10,2%, alcançando um total de 32,3 milhões de euros, a que não é alheia uma mudança de orientação dos consumidores para formatos onde pode adquirir a sua refeição a preços mais competitivos, conjugada com um conjunto de promoções agressivas e lançamentos de novos produtos que recolheram uma boa aceitação dos consumidores.
A marca conta com 523 colaboradores, estando os seus escritórios centrais situados em Madrid.
Num mercado caracterizado pela forte concorrência do sector, a marca Burger King aposta na satisfação dos cliente, com uma proposta de valor superior em termos da relação qualidade preço, não negligenciando qualquer atributo de frescura, grelhado e sabor.
O ano de 2008 foi um ano especialmente atípico no mercado espanhol, tanto na restauração como em geral, provocado pelo aparecimento de um quadro macroeconómico de recessão e por uma redução notável do consumo entre a população.
Apesar disso, e tendo como principal canal de negócio o delivery, as lojas da cadeia Pizza Móvil terminaram o ano com o seu volume de negócio praticamente em linha com o ano anterior, alcançando um volume de vendas de 27,4 milhões de euros ( as unidades próprias venderam 18,6 milhões de euros e as franquias 8,8 milhões de euros ). A Pizza Móvil conta com 852 colaboradores.
A marca abriu 3 unidades e encerrou 2, alcançando um total de 74 lojas em toda a Espanha. Do mesmo modo, durante o ano de 2008 a Pizza Móvil entrou na Comunidade da Estremadura, na qual já possui 2 espaços franquiados, alcançando já um total de 26 espaços em regime de franquia, ou seja 35% do total.
Durante o ano de 2008, a Pizza Móvil reforçou o seu posicionamento estratégico em especialista de Pizzas - ¡¡Somos la pizza!!. A proposta de valor da marca é fortemente comunicada e aliada a uma oferta diversificada de promoções. A marca goza ainda de elevada notoriedade junto dos consumidores, sobretudo os mais jovens.
No ano de 2008 ocorreram as Olimpíadas , com grande impacto nas audiências de todo o mundo, e a Pizza Móvil reforçou a sua notoriedade pela associação ao canoísta David Cal, o desportista com mais medalhas olímpicas em toda a história do desporto espanhol, que obteve uma medalha de ouro e outra de prata em Pekin 2008.
O Grupo Ibersol desenvolveu ao longo dos últimos dez anos um conjunto de práticas de boa gestão que muito contribuíram para a construção de um modelo de Gestão sustentável. A estas práticas, foram adicionadas competências integradoras capazes de produzir um modelo concebido de acordo com os princípios internacionalmente aceites nomeadamente um dos paradigmas da sustentabilidade "o desenvolvimento que satisfaz as necessidades presentes, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de suprir suas próprias necessidades".
Em 2008 foram reforçadas as políticas decorrentes dos Princípios de Sustentabilidade Ibersol, por forma a que os processos e procedimentos, de forma transversal aos níveis hierárquicos, fossem aplicados no âmbito dos recursos humanos, do ambiente e da responsabilidade social.
De salientar o projecto E2Trade que entrou na sua fase operacional com o registo mensal das leituras dos contadores por parte das unidades. Como consequência as unidades passaram a ter acesso aos seus consumos de electricidade em kWh na plataforma E2Trade.
Na sequência das acções de sensibilização levadas a cabo no final de 2007 as unidades começaram a implementar medidas de utilização racional de electricidade, através da definição de planos On/Off para a utilização dos equipamentos instalados, adopção de melhores práticas de utilização de equipamentos (ex. utilização de máquina de lavar louça com carga completa) e pequenas alterações das instalações de modo a permitir uma utilização modular das mesmas (ex. divisão de circuitos de iluminação).
A disponibilização dos dados de consumos permitiu dar às unidades informação de retorno sobre a eficácia das medidas tomadas obtendo-se desta forma um reforço positivo das acções implementadas.
Os resultados obtidos superaram as metas inicialmente estabelecidas para o projecto, com a redução de 5% a 6% da electricidade consumida. Em consequência foram evitadas emissões de CO2 superiores a 1000 Ton.
Este projecto orientado para a redução do consumo de electricidade teve efeitos colaterais positivos, pois as medidas de racionalização adoptadas abrangeram também equipamentos consumidores de gás e o consumo de água.
No exercício de 2008, os proveitos operacionais consolidados ascenderam a 218 milhões de euros o que representa um crescimento de 5,8% relativamente a 2007. A margem EBITDA, para o mesmo período, ascendeu a 35 milhões de euros, mais 8,1% do que no ano transacto e os resultados operacionais atingiram 23,6 milhões de euros, com um crescimento de 7,6% em relação ao ano anterior.
O volume de negócios consolidado totalizou no final do ano 214,6 milhões de euros, o que representa um acréscimo de 5,5% relativamente ao ano de 2007.
O volume de negócios reparte-se da forma seguinte:
| Milhões de euros | Var 08/07 | |
|---|---|---|
| Vendas Restauração | 207.87 | 6.1% |
| Vendas Mercadorias | 4.30 | -8.5% |
| Prestação Serviços | 2.39 | -12.9% |
| Volume Negócios | 214.56 | 5.5% |
O volume de negócios em Portugal ascendeu a cerca de 156 milhões de euros, representando um crescimento de 6% face ao ano anterior. Em Espanha, o volume de negócios cresceu 5% e atingiu cerca de 58 milhões correspondente a 27% do volume de negócios do Grupo.
As vendas de mercadorias e o volume das prestações de serviço evoluíram de forma negativa em virtude de uma menor contributo das vendas aos franquiados da Pizza Móvil e de uma menor incorporação de serviços no volume de negócios do catering.
As vendas de restauração registaram um crescimento like-for-like de 3,9%, que em conjunto com a expansão (mais 12 unidades) e com os eventos não recorrentes ( Rock in Rio de Lisboa e lançamento de um novo modelo da Skoda em Lisboa) permitiram um acréscimo anual de 6,1%, face ao volume de vendas de 2007.
As vendas de restauração por conceito distribuíram-se da forma seguinte:
| Relatório de Gestão | ||
|---|---|---|
| VENDAS | milhões euros | Variação 08/07 |
|---|---|---|
| Pizza Hut | 66.94 | 6.0% |
| Pans/Bocatta | 22.57 | 8.0% |
| KFC | 8.12 | 1.8% |
| Burger King | 16.70 | 28.4% |
| Pasta Caffé (Portugal) | 7.90 | -7.5% |
| O`Kilo | 5.60 | -10.8% |
| Quiosques | 3.17 | -5.0% |
| Cafetarias | 6.43 | 25.0% |
| PAPÀki | 0.50 | -17.5% |
| Cantina Mariachi | 0.23 | -43.9% |
| Arroz Maria | 0.18 | -48.1% |
| Sugestões e Opções e JSCC | 6.30 | -14.5% |
| Outros | 6.86 | -12.5% |
| Portugal | 151.50 | 4.6% |
| Pizza Móvil | 18.58 | -3.1% |
| Pasta Caffé (Espanha) | 3.46 | 31.5% |
| Burger King Espanha | 32.25 | 10.2% |
| Espanha | 54.28 | 6.3% |
| Eventos extraordinários | 2.09 | |
| Total Restauração | 207.87 | 6.1% |
Em Portugal, as vendas sem os eventos extraordinário aumentaram 4,6% destacando-se:
Em Espanha, atingiu-se um volume de vendas de 54 milhões de euros, representando um crescimento de 6,3%, consequência de dois movimentos opostos: excelente desempenho da Burger King e desaceleração das vendas da Pizza Móvil no 2º semestre.
A necessidade de uma constante avaliação do portfólio de pontos de venda conduziu ao encerramento de 11 unidades próprias, pelo que no final do ano operávamos 308 unidades próprias em Portugal e 90 em Espanha.
No final do ano, o número total de unidades – próprias e franquiadas – era de 426 com a
| Nº Unidades | 2007 | 2008 | 2008 | |
|---|---|---|---|---|
| 31-Dez | Aberturas | Encerramentos | 31-Dez | |
| PORTUGAL | 298 | 20 | 8 | 310 |
| Próprias | 295 | 20 | 7 | 308 |
| Pizza Hut | 92 | 4 | 1 | 95 |
| Okilo | 19 | 1 | 18 | |
| Pans | 53 | 4 | 57 | |
| Burger King | 28 | 2 | 30 | |
| KFC | 16 | 16 | ||
| Pasta Caffé | 19 | 19 | ||
| Quiosques | 11 | 11 | ||
| PapÀki | 5 | 2 | 3 | |
| Cantina Mariachi | 2 | 2 | 0 | |
| Arroz Maria | 1 | 1 | 0 | |
| Cafetarias | 24 | 10 | 34 | |
| Sugestões e Opções e JSCC | 9 | 9 | ||
| Outros | 16 | 16 | ||
| Franquiadas | 3 | 1 | 2 | |
| ESPANHA | 116 | 4 | 4 | 116 |
| Próprias | 91 | 3 | 4 | 90 |
| Pizza Móvil | 48 | 2 | 2 | 48 |
| Pasta Caffé | 11 | 1 | 10 | |
| Burger King | 32 | 1 | 1 | 32 |
| Franquiadas | 25 | 1 | 0 | 26 |
| Pizza Móvil | 25 | 1 | 26 | |
| Pasta Caffé | 0 | 0 | ||
| Total Próprias | 386 | 23 | 11 | 398 |
| Total Franquiadas | 28 | 1 | 1 | 28 |
| TOTAL | 414 | 24 | 12 | 426 |
Os outros proveitos operacionais ascenderam a 3,5 milhões de euros, dos quais a componente mais significativa respeita às comparticipações dos fornecedores em campanhas de marketing.
Os custos operacionais consolidados atingiram o montante de 194,4 milhões de euros, o que representa um aumento de 5,6% face ao ano anterior, evoluindo a um nível ligeiramente abaixo das vendas.
O CEVC (custo das mercadorias e matérias primas vendidas e consumidas) que em 2007, reclassificando os custos associados às vendas e serviços prestados pelo catering, representava 22,2% do volume de negócios reduziu-se para 22% principalmente devido à descida dos preços de algumas matérias-primas ao longo do exercício.
A margem bruta sobre o volume de negócios foi neste exercício de 78%, que compara com 77,8%
registada no ano passado.
Os custos com pessoal ascenderam a 67,3 milhões de euros face a 62,8 milhões de euros verificados em 2007. Assim, tendo os custos desta rubrica evoluído a ritmo superior ao do volume de negócios, o seu peso aumentou para 31,4%.
Em Espanha, uma cada vez maior assimilação dos processos do Grupo na área da formação e da racionalização dos custos, tem permitido ganhos de produtividade, embora naturalmente a ritmo inferior ao verificado em 2007.
Em Portugal, a abertura de unidades em áreas de serviço a funcionarem com horários alargados e localizadas em estradas com tráfegos ainda pouco estabilizados não permitem alcançar níveis de produtividade comparáveis aos da média do Grupo, pelo menos nos primeiros cinco anos de actividade, influenciando negativamente a evolução dos custos com pessoal.
Os custos em FSEs (Fornecimentos e Serviços Externos) ascenderam a 66,8 milhões de euros, face a 63,8 milhões de euros em 2007 (após transferência de 2,2 milhões para CEVC, para obedecer aos critérios de classificação utilizados em 2008), equivalente a um aumento de 4,6%, ou seja inferior ao crescimento da actividade.
Consequentemente, o peso desta rubrica reduziu para 31,1% do volume de negócios. O esforço desenvolvido na racionalização e controlo de alguns gastos gerais apoiado pelo aumento do peso da actividade em conceitos de balcão que operam com menores custos fixos desta natureza contrariaram o aumento do tarifário da energia e também o agravamento do peso dos custos fixos nas unidades em áreas de serviço que se encontram nos primeiros anos de exploração.
Os outros custos operacionais cifraram-se em 1,9 milhões de euros e estão influenciados pelos custos de encerramento de algumas unidades durante o exercício.
O imposto de selo e outras taxas, em 2008, ascenderam a 607 mil euros.
As amortizações e perdas por imparidade do exercício, incluindo provisões, totalizaram 11,4 milhões de euros, um aumento de 1 milhão de euros face a 2007, passando a representar 5,3% do volume de negócios. As perdas por imparidade dos activos tangíveis e intangíveis reconhecidos neste exercício atingiram o montante de 1,6 milhões de euros.
O EBITDA no período ascendeu a 35 milhões de euros que compara com 32,4 milhões de euros atingidos no ano anterior. Apesar de uma conjuntura pouco favorável e cada vez mais competitiva, o EBITDA consolidado aumentou 8,1%.
As melhorias da margem bruta e a focalização na optimização dos custos determinaram um aumento da margem EBITDA que passou de 15,9% em 2007, para 16,3% em 2008.
O Resultado Financeiro do exercício foi negativo em 4,2 milhões de euros, superior ao valor verificado no ano passado que foi de 3,8 milhões de euros. Este agravamento decorre fundamentalmente das sucessivas subidas das taxas de juro verificadas ao longo dos primeiros nove meses do ano.
Os juros suportados atingiram 4,1 milhões de euros, o que corresponde a um custo médio da dívida de 5,3%.
O resultado consolidado antes de impostos atingiu o montante de 19,5 milhões de euros, o que representa um aumento de 1,4 milhões de euros, ou seja, um crescimento de 7,5%.
O imposto efectivo em 2008 foi de 3,55 milhões de euros, quando em 2007 foi de 3,15 milhões de euros, registando um incremento face à evolução dos resultados, pelo facto de se ter esgotado a utilização de prejuízos fiscais em algumas sociedades do Grupo.
Por efeito dos impostos diferidos, o montante de imposto total que releva para apuramento do Resultado Líquido ascende a um montante positivo de 5,25 milhões de euros, que corresponde a uma taxa de 27%.
Os interesses minoritários respeitam essencialmente à parcela de minoritários na filial Ibersande (Pans&Cª) e ascenderam a 525 mil euros.
O resultado líquido consolidado do exercício antes de interesses minoritários ascendeu a 14,2 milhões de euros, que compara com o registado em 2007 no montante de 13,3 milhões de euros.
O resultado líquido consolidado atribuível ao Grupo ascendeu a 13,7 milhões de euros, 7% superior ao de 2007, que foi de 12,8 milhões de euros.
O Activo consolidado atingiu um montante de 212 milhões de euros em 31 de Dezembro de 2008, o que representa um aumento de cerca de 4 milhões de euros em relação ao final de 2007.
Este aumento resultou essencialmente das rubricas de imobilizado e corresponde às seguintes contribuições:
(i) redução do imobilizado técnico referente às amortizações e imparidades do exercício (cerca de -11 milhões euros);
(ii) investimento nos planos de expansão e remodelação (cerca 17 milhões euros)
(iii) encerramento de unidades (cerca de - 3 milhões de euros).
O Passivo consolidado atingiu um montante de 130 milhões de euros em 31 de Dezembro de 2008, o que representa uma redução de 9 milhões de euros em relação ao final de 2007.
Em 31 de Dezembro de 2008, o Capital Próprio ascendia a 83 milhões de euros, um aumento de 13 milhões de euros em relação ao final de 2007, tendo-se distribuído, no exercício, a título de dividendos cerca de 1,0 milhão de euros.
Em 2008, o CAPEX atingiu o montante de 17 milhões de euros, correspondendo ao investimento em:
expansão: abertura de 20 unidades em Portugal e 3 em Espanha (13,5 milhões de euros);
modernização e remodelação de 12 pontos de venda (2,6 milhões de euros).
Ocorreu ainda desinvestimento, por encerramento, de 11 unidades (7 em Portugal e 4 em Espanha).
O cash flow gerado no exercício atingiu o montante de 25,6 milhões de euros, valor suficiente para a cobertura financeira do CAPEX.
No final do exercício, o endividamento líquido remunerado ascendia a 63,9 milhões de euros, que comparativamente com a dívida no final de 2007 (64,8 milhões de euros) corresponde a uma redução em cerca de 1 milhão de euros. O endividamento bancário de curto prazo é constituído pelo financiamento que tivemos de contrair para aquisição da Lurca (Espanha) e por emissões de Programa de Papel Comercial com possibilidades de denúncia em 2009.
Consequentemente, o "gearing" (dívida líquida/(dívida líquida+capital próprio)) que no final de
2007 era de 48,1% baixou para 43,5%.
O indicador "Dívida líquida sobre o EBITDA" no final de 2008 era de 1,9 vezes (2,0 vezes em 2007) e o rácio de cobertura dos juros pelo EBITDA era de 9 vezes (compara com 8 em 2007).
Mantendo-se o nível de endividamento, a estrutura financeira do Grupo continua a apresentar uma solidez apreciável. Durante o ano de 2009 é previsível que a sociedade desenvolva operações no sentido da consolidação de mais uma parcela da dívida bancária de curto prazo.
Durante o exercício a sociedade adquiriu acções da sociedade para reforço da sua carteira de acções próprias até atingir o limite de 10% do capital social. As transacções de compra totalizaram 5.627 acções e um montante de 32.832 euros (preço médio 5,83 euros).
Em 31 de Dezembro de 2008, a sociedade detinha 2.000.000 acções (10% do capital), com valor nominal de 1€ cada, por um valor global de aquisição de 11.179.643 euros.
Apesar das medidas já postas em prática pelos governos e pelos bancos centrais dos diferentes países, com destaque para os EUA, os constrangimentos a nível dos mercados financeiros e o clima de desconfiança que permanece entre os diferentes operadores económicos, continuam a condicionar o normal desenrolar da actividade económica.
Neste contexto e cientes que o mercado de consumo recessivo não deixará de afectar o sector da restauração com critérios mais selectivos vamos manter uma dinâmica de expansão negócios.
Operando no ramo alimentar, eventuais epidemias ou distorções nos mercados das matériasprimas bem como eventuais alterações do padrão de consumo podem acarretar impactos nas demonstrações financeiras.
Atenta a oportunidades e perseguindo o plano estratégico de desenvolvimento das Marcas, nomeadamente da Burger King, prevê-se que durante o ano de 2009 a Ibersol possa realizar cerca de 20 aberturas, 16 em Portugal e 4 em Espanha.
O desafio da optimização e desenvolvimento do negócio de catering continuará a constituir um dos objectivos para este ano.
Até à data de aprovação deste relatório não ocorreram factos significativos que mereçam destaque.
Em cumprimento da alínea a) do nº1 do artigo 245º do Código de Valores Mobiliários declaramos que tanto quanto é do seu conhecimento:
O primeiro voto deste Conselho de Administração é dirigido a todos os colaboradores do Grupo, porquanto a dedicação e o entusiasmo que revelaram foi fundamental para a prossecução dos objectivos que identificamos.
Registamos com apreço a colaboração dada ao longo do exercício pelas Entidades Bancárias bem como pelos nossos Fornecedores e demais parceiros.
Agradecemos igualmente a todos os Accionistas pela confiança depositada na Ibersol.
Ao Conselho Fiscal, Auditores e Revisor Oficial de Contas é devido também o reconhecimento pela colaboração assídua e capacidade de diálogo que manifestaram no acompanhamento e no exame da gestão da empresa.
Porto, 9 de Março de 2009
O Conselho de Administração
______________________________ António Alberto Guerra Leal Teixeira
António Carlos Vaz Pinto de Sousa
______________________________
______________________________
Juan Carlos Vázquez-Dodero
O presente anexo contém uma breve descrição das práticas da IBERSOL SGPS, SA sobre o Governo da Sociedade ("Corporate Governance") e foi elaborado para cumprimento do disposto no Regulamento da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários n.º 1/2007, com as alterações introduzidas pelo Regulamento n.º 5/2008, e Recomendação da CMVM de Setembro de 2007 sobre o Governo das Sociedades Cotadas.
0.1 Indicação do local onde se encontram disponíveis ao público os textos dos códigos de governo das sociedades aos quais o emitente se encontre sujeito e, se for o caso, aqueles a que tenha voluntariamente escolhido sujeitar-se.
A Sociedade segue o Código do Governo das Sociedades Cotadas da CMVM, designadamente através da aplicação do Regulamento da CMVM nº 1/2007, que alterou o Regulamento da CMVM nº 7/2001. Estes regulamentos encontram-se disponíveis para consulta no sítio da CMVM na Internet, no endereço www.cmvm.pt.
0.2 Indicação discriminada das recomendações contidas no Código do Governo das Sociedades, adoptadas e não adoptadas.
Entende-se, para este efeito, como não adoptadas as recomendações que não sejam seguidas na íntegra.
I.1.1 O Presidente da mesa da Assembleia Geral deve dispor de recursos humanos e logísticos de apoio que sejam adequados às suas necessidades, considerada a situação económica da sociedade
I.1.2 A remuneração do presidente da mesa da Assembleia Geral deve ser divulgada no relatório anual sobre o governo da sociedade.
Cumprida Ver Cap.I. ponto I.1
Não Cumprida Ver Cap. 0. ponto 03, I.1.2
I.2.1 A antecedência do depósito ou bloqueio das acções para a participação em Assembleia Geral imposta pelos estatutos não deve ser superior a 5 dias úteis. Não Cumprida Ver Capítulo 0 Ponto 03, I.2.1 I.2.2 Em caso de suspensão da reunião da Assembleia Geral, a sociedade não deve obrigar ao bloqueio durante todo o período até que a sessão seja retomada, devendo bastarse com a antecedência ordinária exigida na primeira sessão. Não Cumprida Ver Capítulo 0 Ponto 03, I.2.2. I.3 Voto e Exercício do Direito de Voto I.3.1 As sociedades não devem prever qualquer restrição estatutária do voto por correspondência. Não Cumprida Ver Capítulo 0 Ponto 0.3, I.3.1 I.3.2 O prazo estatutário de antecedência para a recepção da declaração de voto emitida por correspondência não deve ser superior a 3 dias úteis. Cumprida Ver Capítulo I Ponto I.10 I.3.3 As sociedades devem prever, nos seus estatutos, que corresponda um voto a cada acção. Não cumprida Ver Capítulo 0 Ponto 03, I.3.3 I.4 QUÓRUM E DELIBERAÇÕES I.4.1 As sociedades não devem fixar um quórum constitutivo ou deliberativo superior ao previsto por lei. Não cumprida Ver Capítulo 0 Ponto 03, I.4.1 I.5 ACTAS E INFORMAÇÃO SOBRE DELIBERAÇÕES ADOPTADAS I.5.1 As actas das reuniões da Assembleia Geral devem ser disponibilizadas aos Accionistas no sítio Internet da sociedade no prazo de 5 dias, ainda que não constituam informação privilegiada, nos termos legais, e deve ser mantido neste sítio um acervo histórico das listas de presença, das ordens de trabalhos e das deliberações tomadas relativas às reuniões realizadas, pelo menos, nos 3 anos antecedentes. Cumprida Ver Capítulo I Ponto I.9 I.6 MEDIDAS RELATIVAS AO CONTROLO DAS SOCIEDADES I.6.1 As medidas que sejam adoptadas com vista a impedir o êxito de ofertas públicas de aquisição devem respeitar os interesses da sociedade e dos seus accionistas. Cumprida Ver Capítulo I Ponto I.13 I.6.2 Os estatutos das sociedades que, respeitando o princípio da alínea anterior, prevejam a limitação do número de votos que podem ser detidos ou exercidos por um único accionista, de forma individual ou em concertação com outros accionistas, devem prever igualmente que seja consignado que, Não aplicável
pelo menos de cinco em cinco anos será sujeita a deliberação pela Assembleia Geral a manutenção ou não dessa disposição estatutária – sem requisitos de quórum agravado relativamente ao legal - e que nessa deliberação se contam todos os votos emitidos sem que aquela limitação funcione.
I.6.3 Não devem ser adoptadas medidas defensivas que tenham por efeito provocar automaticamente uma erosão grave no património da sociedade em caso de transição de controlo ou de mudança da composição do órgão de administração, prejudicando dessa forma a livre transmissibilidade das acções e a livre apreciação pelos accionistas do desempenho dos titulares do órgão de administração.
II.1.1.1 O órgão de administração deve avaliar no seu relatório de governo o modelo adoptado, identificando eventuais constrangimentos ao seu funcionamento e propondo medidas de actuação que, no seu juízo, sejam idóneas para os superar.
II.1.1.2 As sociedades devem criar sistemas internos de controlo, para a detecção eficaz de riscos ligados à actividade da empresa, em salvaguarda do seu património e em benefício da transparência do seu governo societário.
II.1.1.3 Os órgãos de administração e fiscalização devem ter regulamentos de funcionamento os quais devem ser divulgados no sítio na Internet da sociedade. II.1.2 INCOMPATIBILIDADES E INDEPENDÊNCIA
II.1.2.1 O Conselho de Administração deve incluir um número de membros não executivos que garanta efectiva capacidade de supervisão, fiscalização e avaliação da actividade dos membros executivos.
II.1.2.2 De entre os administradores não executivos deve contar-se um número adequado
de administradores independentes, tendo em conta a dimensão da sociedade e a sua estrutura accionista, que não pode em caso algum ser inferior a um quarto do número total de administradores.
II.1.3.1 Consoante o modelo aplicável, o presidente do conselho fiscal, da comissão de auditoria ou da comissão para as matérias financeiras deve ser independente e possuir as
| Cumprida | Ver Capítulo I, Ponto I.13. |
|---|---|
| Cumprida | Ver Capítulo II Ponto II.3 |
| Cumprida | Ver Capítulo II Ponto II.4 |
| Não Cumprida | Ver Capítulo 0 Ponto 0.3, II.1.1.3 |
| Cumprida | Ver Capítulo II Ponto II. 1 e II.9 |
| Cumprida | Ver Capítulo II Ponto II.9 |
Cumprida Ver Capítulo II
Ponto II.12
competências adequadas ao exercício das respectivas funções. II.1.4 POLÍTICA DE COMUNICAÇÃO DE IRREGULARIDADES
II.1.4.1 A sociedade deve adoptar uma política de comunicação de irregularidades alegadamente ocorridas no seu seio, com os seguintes elementos: i) indicação dos meios através dos quais as comunicações de práticas irregulares podem ser feitas internamente, incluindo as pessoas com legitimidade para receber comunicações; ii) indicação do tratamento a ser dado às comunicações, incluindo tratamento confidencial, caso assim seja pretendido pelo declarante.
II.1.4.2 As linhas gerais desta política devem ser divulgadas no relatório sobre o governo das sociedades.
II.1.5.1 A remuneração dos membros do órgão de administração deve ser estruturada de forma a permitir o alinhamento dos interesses daqueles com os interesses da sociedade. Neste contexto:
i) a remuneração dos administradores que exerçam funções executivas deve integrar uma componente baseada no desempenho, devendo tomar por isso em consideração a avaliação de desempenho realizada periodicamente pelo órgão ou comissão competentes; ii) a componente variável deve ser consistente com a maximização do desempenho de longo prazo da empresa e dependente da sustentabilidade das variáveis de desempenho adoptadas; iii) quando tal não resulte directamente de imposição legal, a remuneração dos membros não executivos do órgão de administração deve ser exclusivamente constituída por uma quantia fixa.
II.1.5.2 A comissão de remunerações e o órgão de administração devem submeter à apreciação pela Assembleia Geral anual de accionistas de uma declaração sobre a política de remunerações, respectivamente, dos órgãos de administração e fiscalização e dos demais dirigentes na acepção do n.º 3 do artigo 248.º-B do Código dos Valores Mobiliários. Neste contexto, devem, nomeadamente, ser explicitados aos accionistas os critérios e os principais parâmetros propostos para a avaliação do desempenho para determinação da componente variável, quer se trate de prémios em acções, opções de aquisição de acções, bónus anuais ou de outras componentes.
II.1.5.3 Pelo menos um representante da comissão de remunerações deve estar presente
nas Assembleias Gerais anuais de accionistas.
II.1.5.4 Deve ser submetida à assembleia geral a proposta relativa à aprovação de planos de atribuição de acções, e/ou de opções de aquisição de acções ou com base nas variações do preço das acções, a membros dos órgãos de
administração, fiscalização e demais dirigentes,
na acepção do n.º 3 do artigo 248.º-B do Código dos Valores Mobiliários. A proposta deve conter todos os elementos necessários para uma
avaliação correcta do plano. A proposta deve ser acompanhada do regulamento do plano ou, caso o mesmo ainda não tenha sido elaborado, das condições gerais a que o mesmo deverá obedecer. Da mesma forma devem ser aprovadas em assembleia geral as principais características do sistema de benefícios de reforma de que beneficiem os membros dos órgãos de administração, fiscalização e demais dirigentes, na acepção do n.º 3 do artigo 248.º-B do Código dos Valores Mobiliários.
II.1.5.5 A remuneração dos membros dos órgãos de administração e fiscalização deve ser objecto de divulgação anual em termos individuais, distinguindo-se, sempre que for caso disso, as diferentes componentes recebidas em termos de remuneração fixa e de remuneração variável, bem como a remuneração recebida em outras empresas do grupo ou em empresas controladas por accionistas titulares de participações qualificadas.
II.2.1 Dentro dos limites estabelecidos por lei para cada estrutura de administração e fiscalização, e salvo por força da reduzida dimensão da sociedade, o conselho de administração deve delegar a administração quotidiana da sociedade, devendo as competências delegadas ser identificadas no relatório anual sobre o Governo da Sociedade. II.2.2 O Conselho de Administração deve assegurar que a sociedade actua de forma consentânea com os seus objectivos, não devendo delegar a sua competência, designadamente, no que respeita a: i) definir a estratégia e as políticas gerais da sociedade; ii)
definir a estrutura empresarial do grupo; iii) decisões que devam ser consideradas estratégicas devido ao seu montante, risco ou
Não Cumprida Ver Capítulo 0 Ponto 03,II.1.5.3
Não aplicável
Não cumprida
Ver Capítulo 0 Ponto 03,II.1.5.5
Cumprida Ver Capítulo II Ponto II.3
Cumprida
Ver Capítulo II Ponto II.3
às suas características especiais.
II.2.3 Caso o Presidente do Conselho de Administração exerça funções executivas, o conselho de administração deve encontrar mecanismos eficientes de coordenação dos trabalhos dos membros não executivos, que designadamente assegurem que estes possam decidir de forma independente e informada, e
deve proceder-se à devida explicitação desses mecanismos aos accionistas no âmbito do relatório sobre o governo da sociedade.
II.2.4 O relatório anual de gestão deve incluir uma descrição sobre a actividade desenvolvida pelos administradores não executivos referindo,
nomeadamente, eventuais constrangimentos deparados.
II.2.5 O órgão de administração deve promover uma rotação do membro com o pelouro financeiro, pelo menos no fim de cada dois mandatos.
II.3 ADMINISTRADOR DELEGADO, COMISSÃO EXECUTIVA E CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO EXECUTIVO
II.3.1 Os administradores que exerçam funções executivas, quando solicitados por outros membros dos órgãos sociais, devem prestar, em tempo útil e de forma adequada ao pedido, as informações por aqueles requeridas.
II.3.2 O Presidente da Comissão Executiva deve remeter, respectivamente, ao presidente do conselho de administração e, conforme aplicável, ao presidente do conselho fiscal ou da comissão de auditoria, as convocatórias e as actas das respectivas reuniões.
II.3.3 O Presidente do Conselho de Administração executivo deve remeter ao presidente do conselho geral e de supervisão e ao presidente da comissão para as matérias financeiras, as convocatórias e as actas das respectivas reuniões.
II.4. CONSELHO GERAL E DE SUPERVISÃO, COMISSÃO PARA AS MATÉRIAS FINANCEIRAS, COMISSÃO DE AUDITORIA E CONSELHO FISCAL
II.4.1 O conselho geral e de supervisão, além do
cumprimento das competências de fiscalização que lhes estão cometidas, deve desempenhar um papel de aconselhamento, acompanhamento e avaliação contínua da gestão da sociedade por parte do conselho de administração executivo.
Entre as matérias sobre as quais o conselho geral e de supervisão deve pronunciar-se incluem -se:
i) o definir a estratégia e as políticas gerais da sociedade; ii) a estrutura empresarial do Grupo; e iii) decisões que devam ser consideradas estratégicas devido ao seu montante, risco ou às suas características especiais.
II.4.2 Os relatórios anuais sobre a actividade desenvolvida pelo conselho geral e de supervisão, a comissão para as matérias financeiras, a comissão de auditoria e o conselho fiscal devem ser objecto de divulgação no sítio da Internet da sociedade, em conjunto com os documentos de prestação de contas
II.4.3 Os relatórios anuais sobre a actividade desenvolvida pelo conselho geral e de supervisão, a comissão para as matérias financeiras, a comissão de auditoria e o conselho fiscal incluir a descrição sobre a actividade de fiscalização desenvolvida referindo, nomeadamente, eventuais constrangimentos deparados. II.4.4 A comissão para as matérias financeiras,
a comissão de auditoria e o conselho fiscal, consoante o modelo aplicável, devem representar a sociedade, para todos os efeitos, junto do auditor externo, competindo-lhe, designadamente, propor o prestador destes serviços, a respectiva remuneração, zelar para que sejam asseguradas, dentro da empresa, as condições adequadas à prestação dos serviços, bem assim como ser o interlocutor da empresa e o primeiro destinatário dos respectivos relatórios.
II.4.5 A comissão para as matérias financeiras, comissão de auditoria e o conselho fiscal, consoante o modelo aplicável, devem anualmente avaliar o auditor externo e propor à Assembleia Geral a sua destituição sempre que se verifique justa causa para o efeito. II.5. Comissões Especializadas
II.5.1 Salvo por força da reduzida dimensão da sociedade, o conselho de administração e o conselho geral e de supervisão, consoante o modelo adoptado, devem criar as comissões que se mostrem necessárias para: i)
Não aplicável Cumprida Ver Capítulo II Ponto II.12 Cumprida Ver Capítulo II Ponto II.12 Cumprida Ver Capítulo II Ponto II.12 Cumprida Ver Capítulo II Ponto II.12
| assegurar uma competente e independente avaliação do desempenho dos administradores executivos e para a avaliação do seu próprio desempenho global, bem assim como das diversas omissões existentes; ii) reflectir sobre o sistema de governo adoptado, verificar a sua eficácia e propor aos órgãos competentes as medidas a executar tendo em vista a sua melhoria. II.5.2 Os membros da comissão de |
Não aplicável | |
|---|---|---|
| remunerações ou equivalente devem ser independentes relativamente aos membros do órgão de administração. |
Cumprida | Ver Capítulo II Ponto II.19 |
| II.5.3 Todas as comissões devem elaborar actas das reuniões que realizem. III. INFORMAÇÃO E AUDITORIA |
Cumprida | Ver Capítulo II Ponto II.3 |
| III.1 DEVERES GERAIS DE INFORMAÇÃO III.1.2 As sociedades devem assegurar a existência de um permanente contacto com o mercado, respeitando o princípio da igualdade dos accionistas e prevenindo as assimetrias no acesso à informação por parte dos investidores. Para tal deve a sociedade manter um gabinete de apoio ao investidor. III.1.3 A seguinte informação disponível no sítio da Internet da sociedade deve ser divulgada em |
Cumprida | Ver Capítulo III Ponto III.12 |
| inglês: a) A firma, a qualidade de sociedade aberta, a sede e os demais elementos mencionados no artigo 171.º do Código das Sociedades Comerciais; |
Cumprida | Ver Capítulo III Ponto III. 12 |
| b) Estatutos; | Não cumprida | Ver Capítulo 0 Ponto 03, III.1.3 |
| c) Identidade dos titulares dos órgãos sociais e do representante para as relações com o mercado; |
Não cumprida | Ver Capítulo 0 Ponto 03, III.1.3 |
| d) Gabinete de Apoio ao Investidor, respectivas funções e meios de acesso; |
Não cumprida | Ver Capítulo 0 Ponto 03, III.1.3 |
| e) Documentos de prestação de contas; | Não cumprida | Ver Capítulo 0 Ponto 03, III.1.3 |
| f) Calendário semestral de eventos societários; | Não cumprida | Ver Capítulo 0 Ponto 03, III.1.3 |
| g) Propostas apresentadas para discussão e votação em Assembleia Geral; |
Não cumprida | Ver Capítulo 0 Ponto 03, III.1.3 |
| h) Convocatórias para a realização de Assembleia Geral. |
Cumprida | Ver Capítulo III Ponto III. 12 |
0.3. Quando a estrutura ou as práticas de governo da sociedade divirjam das recomendações da CMVM ou de outros códigos a que a sociedade se sujeite ou tenha voluntariamente aderido, devem ser explicitadas as partes de cada código que não são cumpridas e as razões dessa divergência.
I.1.2 A remuneração do presidente da mesa da Assembleia Geral deve ser divulgada no relatório anual sobre o governo da sociedade.
A sociedade divulga o valor global das remunerações auferidas pelos membros da Mesa da Assembleia Geral, conforme consta do Cap. I, ponto I.3.
I.2.1 A antecedência do depósito ou bloqueio das acções para a participação em Assembleia Geral imposta pelos estatutos não deve ser superior a 5 dias úteis.
Por disposição estatutária ( artº 20º nºs 1 e 2), a sociedade prevê o prazo de oito dias para o depósito ou bloqueio das acções, sendo que irá submeter proposta à AG anual de 2009, no sentido de conformar tal prazo a um prazo não superior a 5 dias úteis.
I.2.2 Em caso de suspensão da reunião da Assembleia Geral, a sociedade não deve obrigar ao bloqueio durante todo o período até que a sessão seja retomada, devendo bastar-se com a antecedência ordinária exigida na primeira sessão.
No silêncio dos estatutos da sociedade quanto a este ponto, a sociedade irá submeter proposta à AG anual de 2009, no sentido de se conformar tal período a um prazo não superior a 5 dias úteis.
I.3.1 As sociedades não devem prever qualquer restrição estatutária do voto por correspondência. A sociedade cumpre com o disposto no artº 22º nº2 do CVM, no sentido de que esta disposição permite que, estatutariamente, se limite o voto por correspondência às alterações estatutárias e à eleição de titulares dos órgãos sociais. No entanto, irá submeter proposta à Assembleia Geral anual de 2009 no sentido de não prever qualquer restrição ao voto por correspondência.
I.3.3 As sociedades devem prever, nos seus estatutos, que corresponda um voto a cada acção.
Os estatutos prevêem, a esta data, no seu artº 21º, que a cada grupo de 1000 acções corresponde um voto - o que consideramos uma previsão suficientemente abrangente e estimulante à participação accionista, sendo certo que não existe qualquer disposição estatutária que inviabilize o agrupamento de accionistas titulares de uma fracção de capital inferior a mil euros ( cfr. artº 379º nºs 1,2, e 5 e 384º nº 2 al. a) do CSC. ). No entanto, a sociedade irá submeter proposta à AG anual de 2009, no sentido de conformar estatutariamente o princípio recomendado: uma acção, um voto.
Os estatutos da sociedade prevêem no seu artigo 23º que a Assembleia Geral poderá reunir e deliberar em primeira reunião desde que se encontrem presentes ou representados accionistas possuidores de acções que titulem mais de cinquenta por cento do capital social. Uma vez que o art.º 383º nº1 do CSC permite que o contrato fixe quórum constitutivo, a sociedade usa legitimamente dessa faculdade. Sendo, no entanto, a referida disposição legal menos restritiva que os estatutos, esta recomendação não se encontra cumprida.
II.1.1.3 Os órgãos de administração e fiscalização devem ter regulamentos de funcionamento os quais devem ser divulgados no sítio na Internet da sociedade.
O Regulamento do Conselho Fiscal encontra-se publicado no sítio da Internet da sociedade. Esta dispõe de um Regulamento interno do seu Conselho de Administração que irá igualmente publicar no imediato.
II.1.4.2 As linhas gerais desta política devem ser divulgadas no relatório sobre o governo das sociedades.
Esta política não se encontra formalizada, nem sistematizada em canais de comunicação formais, conforme se refere supra.
II.1.5.1 A remuneração dos membros do órgão de administração deve ser estruturada de forma a permitir o alinhamento dos interesses daqueles com os interesses da sociedade. Neste contexto:
i) a remuneração dos administradores que exerçam funções executivas deve integrar uma componente baseada no desempenho, devendo tomar por isso em consideração a avaliação de desempenho realizada periodicamente pelo órgão ou comissão competentes; ii) a componente variável deve ser consistente com a maximização do desempenho de longo prazo da empresa e dependente da sustentabilidade das variáveis de desempenho adoptadas; iii) quando tal não resulte directamente de imposição legal, a remuneração dos membros não executivos do órgão de administração deve ser exclusivamente constituída por uma quantia fixa.
Esta Recomendação não é cumprida. A remuneração dos membros dos órgãos sociais é fixada por uma Comissão de Vencimentos eleita em Assembleia Geral. Os Administradores não auferem qualquer remuneração da sociedade ou das sociedades do Grupo. A sociedade accionista IES-Indústria, Engenharia e Serviços, SGPS, SA. prestou serviços de gestão ao Grupo, no montante de 719.603€.
II.1.5.2. A comissão de remunerações e o órgão de administração devem submeter à apreciação pela Assembleia Geral anual de accionistas de uma declaração sobre a política de remunerações, respectivamente, dos órgãos de administração e fiscalização e dos demais dirigentes na acepção do n.º 3 do artigo 248.º-B do Código dos Valores Mobiliários. Neste contexto, devem, nomeadamente, ser explicitados aos accionistas os critérios e os principais parâmetros propostos para a avaliação do desempenho para determinação da componente variável, quer se trate de prémios em acções, opções de aquisição de acções, bónus anuais ou de outras componentes.
A política de remuneração dos administradores é da competência da Comissão de Vencimentos, pelo que a mesma irá submeter à AG anual de 2009 uma declaração sobre a política de
remunerações dos órgãos de Administração e Fiscalização, e demais dirigentes na acepção do nº 3 do artº 248º-B do CVM .
II.1.5.3 Pelo menos um representante da comissão de remunerações deve estar presente nas Assembleias Gerais anuais de accionistas.
A sociedade irá dar cumprimento a esta Recomendação na próxima AG anual de 2009.
II.1.5.5 A remuneração dos membros dos órgãos de administração e fiscalização deve ser objecto de divulgação anual em termos individuais, distinguindo-se, sempre que for caso disso, as diferentes componentes recebidas em termos de remuneração fixa e de remuneração variável, bem como a remuneração recebida em outras empresas do grupo ou em empresas controladas por accionistas titulares de participações qualificadas.
Não cumprida quanto aos membros do Conselho de Administração da sociedade. A divulgação das remunerações dos membros do órgão de fiscalização e SROC, em termos globais será efectuada no Relatório e Contas de 2008 .
III.1.3 A seguinte informação disponível no sítio da Internet da sociedade deve ser divulgada em inglês: Esta recomendação apenas não é cumprida nas alíneas b), c), d) e), f) e g). A recomendação passará a ser totalmente cumprida no ano de 2009, não sendo no entanto possível considerá-la formalmente cumprida no que toca ao exercício de 2008.
0.4. O órgão social ou a comissão em causa deve ajuizar em cada momento da independência de cada um dos seus membros e fundamentar aos accionistas, através de declaração incluída no relatório sobre o governo da sociedade, a sua apreciação, seja no momento da designação, seja quando se verifique circunstância superveniente que determine a perda da independência.
Não se verificou ao longo do ano de 2008 qualquer circunstância que tenha determinado a perda de independência relativamente ao membro não executivo independente do Conselho de Administração, aos membros do Conselho Fiscal, bem como aos membros da Mesa da Assembleia Geral.
I.1. Identificação dos membros da mesa da Assembleia Geral
Presidente: Dr.ª Alice de Assunção Castanho Amado;
Vice-Presidente : Dr.ª Anabela Nogueira de Matos
Secretária: Dr.ª Maria Helena Moreira Araújo
A Empresa faculta à Presidente da Mesa da Assembleia Geral os recursos humanos e logísticos adequados às suas necessidades através dos serviços de apoio do Secretário da Sociedade e do
Gabinete Jurídico, que engloba três colaboradores, considerando-se este apoio adequado à dimensão e situação económica da Sociedade.
O Gabinete de Relações com Investidores presta também apoio por ocasião da realização das Assembleias Gerais, respondendo aos pedidos de esclarecimento dos accionistas e organizando a credenciação da participação nas Assembleias Gerais, em interligação com o Secretário da Sociedade e com a Mesa da Assembleia Geral.
I.2. Data de início e termo dos respectivos mandatos: 2005 - 2008
I.3. Remuneração do presidente da mesa da Assembleia Geral.
Durante o ano de 2008, a remuneração auferida pelos membros da Mesa da Assembleia Geral foi de 2.335€.
Os estatutos da sociedade exigem, à presente data, no seu artº 20º nºs 1 e 2, que os accionistas comprovem à sociedade a titularidade e depósito das acções até oito dias antes da data de realização da assembleia geral anual.
Actualmente e no silêncio dos estatutos da sociedade quanto a este ponto, é entendimento da Presidente da Mesa da Assembleia Geral que, em caso de suspensão da reunião, a Sociedade não deve obrigar ao bloqueio das acções durante todo o período até que a sessão seja retomada, devendo bastar-se com a antecedência ordinária exigida na 1ª convocatória.
I.6. Número de acções a que corresponde um voto.
Corresponde um voto a cada 1.000 acções da sociedade.
I.7. Existência de regras estatutárias sobre o exercício do direito de voto, incluindo sobre quóruns constitutivos e deliberativos ou sistemas de destaque de direitos de conteúdo patrimonial.
De acordo com o artigo 23º dos Estatutos da Sociedade, para que a Assembleia Geral possa reunir e deliberar em primeira convocação é indispensável a presença ou representação de accionistas possuidores de acções que titulem mais de cinquenta por cento do capital social.
Existem regras estatutárias sobre o exercício do direito de voto por correspondência nos artºs 22º nºs 3 a 10, estando limitado o voto por correspondência às matérias de alteração do contrato de sociedade e à eleição dos órgãos sociais, constando na Convocatória da Assembleia Geral os procedimentos necessários para exercer esse direito.
I.9. Disponibilização de um modelo para o exercício do direito de voto por correspondência.
A sociedade irá disponibilizar um modelo para o exercício do direito de voto por correspondência. Este modelo estará disponível no sítio da sociedade na Internet, www.ibersol.pt .
Estão também disponíveis aos accionistas no sítio da Internet da Sociedade as actas das reuniões da Assembleia Geral, assim como uma estatística simples referente ao número de presenças, ordens de trabalhos e das deliberações tomadas relativas às reuniões realizadas nos últimos 5 anos.
I.10. Exigência de prazo que medeie entre a recepção da declaração de voto por correspondência e a data da realização da Assembleia Geral.
Os votos por correspondência podem ser recebidos até três dias antes da data de realização da Assembleia Geral.
Não é ainda exequível o exercício do direito de voto por meios electrónicos. Anota-se que até esta data a sociedade não teve qualquer solicitação ou manifestação de interesse por parte de accionistas ou investidores na disponibilização desta funcionalidade.
A política de remunerações dos órgãos sociais é da responsabilidade da Comissão de Vencimentos, que a irá submeter, no ano de 2009, à aprovação na Assembleia Geral de Accionistas.
Da ordem de trabalhos da Assembleia Geral anual tem vindo a constar um ponto destinado à apreciação geral da Administração e Fiscalização da sociedade, em cumprimento do disposto no artº 376º nº 1 al.c) do CSC.
I.13. Indicação das medidas defensivas que tenham por efeito provocar automaticamente uma erosão grave no património da sociedade em caso de transição de controlo ou de mudança de composição do órgão de administração.
Não existem no seio da Sociedade medidas defensivas que tenham por efeito provocar automaticamente uma erosão grave no património da Sociedade em caso de transição de controlo ou de mudança de composição do órgão de administração.
I.14. Acordos significativos de que a Sociedade seja parte e que entrem em vigor, sejam alterados ou cessem em caso de mudança de controlo da Sociedade, bem como os efeitos respectivos, salvo se, pela sua natureza, a divulgação dos mesmos for seriamente prejudicial para a Sociedade, excepto se a sociedade for especificamente obrigada a divulgar essas informações por força de outros imperativos legais.
Existem no seio da Sociedade Contratos de Franquia relativos à concessão de exploração, sob Licença, de Marcas Internacionais de Restauração, em que a Ibersol, SGPS, SA. figura como parte acessória garante do respectivo cumprimento, sendo sociedades suas participadas as partes principais nos mesmos contratos. Neles são estabelecidas algumas limitações à mudança de controlo nas participadas da Ibersol, SGPS, SA., bem como nas sociedades com posição de domínio na Ibersol, SGPS, SA. Tais limitações, sujeitas a necessárias condições de razoabilidade e equilíbrio contratual, consistem essencialmente no dever de comunicação prévia e/ou de aprovação, por parte desses Franqueadores, bem como à prevenção de concorrência no ramo de exploração das referidas marcas de restauração.
I.15. Acordos entre a Sociedade e os titulares do órgão de administração e dirigentes, na acepção do n.º 3 do artigo 248.º-B do Código dos Valores Mobiliários, que prevejam indemnizações em caso de demissão, despedimento sem justa causa ou cessação da relação de trabalho na sequência de uma mudança de controlo da Sociedade.
Não existem acordos entre a Sociedade e os titulares do órgão de administração e dirigentes, na acepção do n.º 3 do artigo 248.º-B do Código dos Valores Mobiliários, que prevejam indemnizações em caso de demissão, despedimento sem justa causa ou cessação da relação de trabalho na sequência de uma mudança de controlo da Sociedade.
II.1. Identificação e composição dos órgãos da sociedade:
Presidente - Dr. António Alberto Guerra Leal Teixeira; Vice - Presidente – Dr. António Carlos Vaz Pinto de Sousa; Vogal – Dr. Juan Carlos Vázquez-Dodero; Comissão Executiva: Presidente - Dr. António Alberto Guerra Leal Teixeira; Vice-Presidente - Dr. António Carlos Vaz Pinto de Sousa; Conselho Fiscal: Presidente – Dr.ª Luzia Leonor Borges e Gomes Ferreira; Vice-Presidente – Dr. Joaquim Alexandre de Oliveira e Silva; Vogal Efectivo – Dr. António Maria de Borda Cardoso; Vogal Suplente – Dr. Eduardo Moutinho dos Santos; Sociedade de Revisores Oficiais de Contas: Pricewaterhousecoopers & Associados – SROC, LDA.; Representada por Dr. José Pereira Alves ( Roc);
Secretário Efectivo - Dr. José Carlos Vasconcelos Novais de Queirós; Secretária Suplente – Dr.ª Maria Helena Moreira de Araújo;
II.3. Organogramas ou mapas funcionais relativos à repartição de competências entre os vários órgãos sociais, comissões e/ou departamentos da sociedade, incluindo informação sobre o âmbito das delegações de competências ou distribuição de pelouros entre os titulares dos órgãos de administração ou de fiscalização e lista de matérias indelegáveis.
A Ibersol, SGPS, SA. tem um Conselho de Administração composto por três membros, um Presidente, um Vice- Presidente e um Vogal.
Dois dos seus membros exercem funções executivas e formam uma Comissão Executiva, que foi eleita e cujos poderes foram delegados pelo Conselho de Administração nos termos do artº 8º nº 4 dos Estatutos da Sociedade, e um outro Administrador exerce funções não executivas.
A Comissão Executiva coordena operacionalmente as direcções funcionais e os diferentes negócios acima mencionados, reunindo com os respectivos directores numa base periódica. As decisões tomadas pelos Directores Funcionais e de Negócio, que devem respeitar as directrizes globais, emanam da delegação de competências conferida pela Comissão Executiva e são coordenadas nas reuniões referidas.
Os poderes delegados na Comissão Executiva são designadamente os seguintes:
O Conselho de Administração declara que o modelo de Governo da Sociedade adoptado se tem revelado adequado ao bom funcionamento interno e externo da Sociedade. O Conselho de Administração tem uma Comissão Executiva composta por dois membros que reúne semanalmente e aprecia as diversas matérias relacionadas com a gestão da sociedade, havendo reuniões regulares com o membro não executivo, circulando informação detalhada sobre os aspectos relevantes da Sociedade entre os membros executivos e o membro não executivo do Conselho.
O Conselho de Administração não tem comissões de apoio especializadas.
Não tem havido da parte de nenhum órgão social qualquer tipo de constrangimento ou reparo ao funcionamento do modelo do Governo da Sociedade dado o rigor e a frequência com que as informações são prestadas.
São elaboradas actas da Comissão Executiva e da Comissão de Vencimentos.
A gestão de risco que é uma das componentes da cultura da sociedade e está presente em todos os processos e é responsabilidade de todos os gestores e colaboradores nos diferentes níveis da organização.
A gestão de risco é desenvolvida tendo como objectivo a criação de valor, através da gestão e controlo das incertezas e ameaças que podem afectar as empresas do Grupo, numa perspectiva de continuidade das operações, tendo em vista o aproveitamento das oportunidades de negócio.
No âmbito do planeamento estratégico, são identificados e avaliados os riscos do portfólio dos negócios existentes, bem como do desenvolvimento de novos negócios e dos projectos mais relevantes e definidas as estratégias de gestão desses riscos.
No plano operacional, são identificados e avaliados os riscos de gestão dos objectivos de cada negócio e planeadas acções de gestão desses riscos, que são incluídas e monitorizadas no âmbito dos planos dos negócios e das unidades funcionais.
No que respeita aos riscos de segurança dos activos tangíveis e das pessoas são definidas políticas e standards e efectuado o auto-controlo do seu cumprimento, sendo realizadas auditorias externas a todas as unidades e implementadas acções preventivas e correctivas dos riscos identificados.
Por forma a garantir a conformidade dos procedimentos estabelecidos é efectuada regularmente a avaliação dos principais sistemas de controlo interno do grupo.
O controlo interno e o acompanhamento dos sistemas de controlo interno são conduzidos pela Comissão Executiva. Por especificidades do Negócio existem áreas de risco cuja gestão corrente foi alocada a departamentos funcionais, destacando-se:
No negócio da Restauração o risco associado à Higiene e Segurança Alimentar assume primordial importância.
A gestão desta área de risco é coordenada pela Direcção de Qualidade e tem como principais vertentes uma actuação responsável e próactiva, segundo os princípios da prevenção, formação, seguimento de indicadores e a procura da melhoria contínua por forma a minimizar os riscos alimentares com impactos na saúde dos consumidores.
As principais dimensões de gestão desta área de risco são:
Qualificação e Selecção dos Fornecedores e Produtos na área da qualidade/segurança alimentar e o Programa de Controlos Periódicos aos Fornecedores/Produtos e Serviços;
garantia da eficácia do Sistema de Rastreabilidade implementado;
Manutenção e Monitorização dos dispositivos de medição;
Sistema de Gestão de Crises Alimentares, que permite a monitorização a todo o momento dos sistemas de alerta alimentar existentes e a actuação imediata quando necessário;
Sistema de Melhoria Contínua, suportado, entre outros instrumentos, por Programa de Auditorias Externas, em todas as unidades do Grupo; Programa de análises microbiológicas dos produtos finais realizado, por amostragem por entidade externa acreditada, Sistema de Tratamento de Reclamações, Programa de Cliente Mistério e Programa de Auditorias Internas no âmbito dos indicadores relacionados com a Segurança Alimentar.
Programa Viva Bem, através do qual o Grupo informa os consumidores sobre o seu sistema de Segurança Alimentar, bem como a oportunidade de terem hábitos alimentares saudáveis, garantindo-lhes de uma forma transparente, a informação necessária para fazerem as escolhas mais correctas.
A coordenação do processo de gestão desta área de risco está a cargo da Direcção de Recursos Humanos que coordena os Planos de Formação e monitoriza a aplicação das normas e procedimentos definidos no Manual de SHT em vigor na Ibersol.
A gestão de risco na área financeira é conduzida pela Direcção Financeira, centrando-se no seguimento da volatilidade dos mercados financeiros, especialmente taxa de juro. As principais fontes de exposição a risco são:
Como o grupo não tem activos remunerados com juros significativos, o lucro e os fluxos de caixa da actividade de financiamento são substancialmente independentes das alterações da taxa de juro de mercado.
O risco da taxa de juro do Grupo advém do passivo nomeadamente de empréstimos obtidos de longo prazo. Empréstimos emitidos com taxas variáveis expõem o Grupo ao risco de fluxos de caixa associado à taxa de juro. Empréstimos emitidos com taxas fixas expõem o Grupo ao risco do justo valor associado à taxa de juro. Com o actual nível das taxas de juro, a política do grupo é, em financiamentos de maior maturidade, proceder à fixação total ou parcial das taxas de juro.
Nos últimos anos o Grupo só numa pequena parte dos seus financiamentos tem considerado a hipótese de cobertura de risco à variação da taxa de juro. Tem uma operação de Swap sobre 9 milhões de euros em Espanha e o empréstimo de médio e longo prazo em que procedeu à fixação de taxa de juro terminou em Setembro de 2008. Consequentemente, a restante divida remunerada vence juros a taxa variável.
A principal actividade do Grupo é feito com vendas pagas a dinheiro ou cartão de débito/crédito, logo o Grupo não tem concentrações de risco de crédito relevantes. O Grupo tem políticas que asseguram que as vendas a crédito são efectuadas a clientes com um histórico de crédito apropriado. O Grupo tem políticas que limitam o montante de crédito a que os clientes têm acesso.
A gestão das necessidades de tesouraria é feita com base no planeamento anual que é revisto trimestralmente e ajustado diariamente. Relacionado com a dinâmica dos negócios subjacentes, a Tesouraria do Grupo tem vindo a efectuar uma gestão flexível do papel comercial e a negociação de linhas de crédito disponíveis a todo o momento.
d) Risco de capital
A sociedade procura manter um nível de capitais próprios adequado às características do principal negócio (vendas a dinheiro e crédito de fornecedores) e a assegurar a continuidade e expansão. O equilíbrio da estrutura de capital é monitorizado com base no rácio de alavancagem financeira (definido como: divida remunerada liquida / (divida remunerada liquida+capital próprio)) com o objectivo de o situar no intervalo 35%-70%.
A gestão desta área de risco é coordenada pela Direcção de Qualidade e tem como principal vertente a implementação da politica decorrente dos Princípios de Sustentabilidade Ibersol, para que os processos e procedimentos, de forma transversal aos níveis hierárquicos, sejam aplicados no âmbito do ambiente.
Os procedimentos vertidos para o Manual de Standards Ibersol no que respeita a esta área focam principalmente a utilização racional de electricidade e a reciclagem de óleos usados.
A imprevisibilidade de evolução dos mercados financeiros poderá acarretar aumento dos custos de financiamento e dificuldades de acesso ao crédito, embora seja nossa convicção de que a sociedade ultrapassará essas dificuldades.
Por outro lado, operando no ramo alimentar, eventuais epidemias ou distorções nos mercados das matérias-primas bem como eventuais alterações do padrão de consumo podem acarretar importantes impactos nas demonstrações financeiras.
Os poderes do órgão de administração são os atribuídos pelo Código das Sociedades Comerciais e aqueles que constam dos artigos 4º nº 2, 8º, 11º e 12º, dos Estatutos da Sociedade.
No que respeita a deliberações de aumento de capital, o contrato da sociedade no seu artº 4º nº 2 autoriza o Conselho de Administração a deliberar aumentos de capital até ao limite de cem milhões de euros.
II.6. Indicação sobre a existência de regulamentos de funcionamento dos órgãos da sociedade, ou outras regras relativas a incompatibilidades definidas internamente e a número máximo de cargos acumuláveis, e o local onde os mesmos podem ser consultados.
Tal como é referido no capitulo 0, relativamente ao não cumprimento da recomendação II.1.1.3, o Regulamento do Conselho Fiscal encontra-se publicado no sítio da Internet da Sociedade. Esta dispõe de um Regulamento interno do seu Conselho de Administração que irá igualmente publicar.
Não foi definida lista de incompatibilidades nem número máximo de cargos acumuláveis pelos Administradores em órgãos de administração de outras sociedades, na medida em que os Administradores da sociedade – com excepção do Administrador não executivo - exercem apenas funções executivas nas sociedades que integram o Grupo.
O membro não executivo presta especial apoio à função Controle de Gestão e ao desenvolvimento dos Quadros que integram este Departamento.
As regras aplicáveis à designação e à substituição dos membros do órgão de administração e de fiscalização são as previstas no Código das Sociedades Comerciais, não havendo disposições estatutárias específicas sobre esta matéria na Sociedade.
Ainda de acordo com os estatutos da Socidade, o Conselho de Administração reúne, normalmente, uma vez por trimestre e, além disso, todas as vezes que o Presidente ou dois dos seus membros o convoquem, devendo as deliberações tomadas constar das respectivas actas. O Conselho de Administração só pode deliberar se a maioria dos seus membros estiver presente ou representada e as deliberações serão tomadas por maioria dos votos emitidos. Ao longo do exercício de 2008, o Conselho de Administração reuniu-se por nove vezes e o Conselho Fiscal reuniu por quatro vezes.
II.9. Identificação dos membros do conselho de administração e de outras comissões constituídas no seu seio, distinguindo-se os membros executivos dos não executivos e, de entre estes, discriminando os membros que cumprem as regras de incompatibilidade previstas no n.º 1 do artigo 414.º-A do Código das Sociedades Comerciais, com excepção da prevista na alínea b), e o critério de independência previsto no n.º 5 do artigo 414.º, ambos do Código das Sociedades Comerciais.
O órgão de administração da Sociedade é composto por três administradores e inclui um membro, Prof. Juan Carlos Vázquez-Dodero, que é membro não executivo independente, não estando associado a grupos de interesses específicos, quer da Sociedade, quer dos seus accionistas de referência, não tendo interesses relevantes susceptíveis de colidir ou interferir com o livre exercício do seu mandato social, mais se referindo que não foi constituída qualquer
comissão de controlo interno. O referido membro é Administrador de sociedades coligadas, nas quais não exerce funções executivas. Não exerce quaisquer actividades ou negócios com a sociedade, no sentido do disposto nos artºs 397º e 398º do CSC, cumprindo os demais requisitos de independência do artº 414 nº 5 do CSC. Quanto à verificação dos requisitos de incompatibilidade, o mesmo Administrador não executivo cumpre tais regras, com excepção da alínea c) do nº 1 do artº 414º-A do CSC.
Concluindo, e embora a estrutura de administração da Sociedade não seja governada por comissão de auditoria integrante do seu Conselho de Administração ( daí não se impor a esta a exigência legal contida no artº 423º-B do CSC, designadamente nos seus números 4 e 5 ), resulta cumprido, segundo o entendemos, o requisito do ponto II.1.2.2 do Código de Governo das Sociedades.
Quanto aos mecanismos de coordenação dos trabalhos do membro não executivo do Conselho de Administração com o Presidente do Conselho de Administração com funções executivas, estes são meios de informação permanente e directa, não havendo quaisquer constrangimentos que impeçam decisões independentes e informadas.
II.10. Qualificações profissionais dos membros do conselho de administração, a indicação das actividades profissionais por si exercidas, pelo menos, nos últimos cinco anos, o número de acções da sociedade de que são titulares, data da primeira designação e data do termo de mandato.
e
II.11. Funções que os membros do órgão de administração exercem em outras sociedades, discriminando-se as exercidas em outras sociedades do mesmo grupo. Todos os membros do Conselho de Administração exercem funções em órgãos de administração de outras sociedades, conforme se especifica:
Data da primeira nomeação e termo do mandato – 1997 / 2008;
Funções desempenhadas em órgãos de administração de outras sociedades do Grupo Ibersol:
ASUREBI - Sociedade Gestora de Participações Sociais, SA EGGON – SGPS, SA
ANATIR – SGPS, SA
CHARLOTTE DEVELOPS, SL
FIRMOVEN - Restauração, SA
IBERAKI - Restauração, SA
IBERGOURMET - Produtos Alimentares, SA
IBERKING - Restauração, SA
IBERSANDE - Restauração, SA
IBERSOL - Hotelaria e Turismo, SA
IBERSOL - Restauração, SA
IBERSOL MADEIRA - Restauração, SA
IBERUSA - Hotelaria e Restauração, SA
IBERUSA - Central de Compras para a Restauração, ACE
INVERPENINSULAR, SL
MAESTRO - Serviços de Gestão Hoteleira, SA
PASTA CAFFE, SLU
VIDISCO, Pasta Caffé Union Temporal de Empresas
VIDISCO, SL
LURCA, SA
IBR – Imobiliária, SA
QRM – Projectos Turísticos, SA
RESTOH – Restauração e Catering, SA.
FERRO & FERRO, Lda.
PIZZALITOS Restaurantes, Lda.
RESTMON (Portugal) – Gestão e Exploração de Franquias, Lda.
BILCAS – Actividades Hoteleiras, Lda
Funções desempenhadas em órgãos de administração de sociedades fora do Grupo Ibersol:
ATPS - Sociedade Gestora de Participações Sociais, SA
I.E.S. - Indústria, Engenharia e Serviços, SGPS, SA
MATEIXA Soc. Imobiliária, SA
Número de acções detidas directa ou indirectamente na Ibersol, SGPS, SA :
1400 ( mil e quatrocentas ) acções representativas do capital da Ibersol SGPS, SA
5.676 (cinco mil, seiscentas e setenta e seis) acções representativas do capital da ATPS, SGPS,
SA (50% do capital social)
A ATPS, SGPS, SA em 31/12/2008, é detentora de 425.182 ( quatrocentas e vinte e cinco mil, cento e oitenta e duas) acções representativas do capital da Ibersol, SGPS, SA, e de 2.455.000 ( dois milhões e quatrocentas e cinquenta e cinco mil) acções representativas do capital da I.E.S. – Indústria Engenharia e Serviços, SGPS, SA, representado por 2.455.000 acções.
A IES – Indústria, Engenharia e Serviços, SGPS, SA, em 31/12/2008, é detentora de 9.998.000 (nove milhões, novecentas e noventa e oito mil) acções representativas do capital da Ibersol, SGPS, SA.
EGGON – SGPS, SA
VIDISCO, SL LURCA, SA IBR – Imobiliária, SA QRM – Projectos Turísticos, SA RESTOH – Restauração e Catering, SA. JOSÉ SILVA CARVALHO – Catering, SA
FERRO & FERRO, Lda. PIZZALITOS Restaurantes, Lda. RESTMON (Portugal) - Gestão e Exploração de Franquias, Lda. BILCAS – Actividades Hoteleiras, Lda Funções desempenhadas em órgãos de administração de sociedades fora do Grupo Ibersol: ATPS - Sociedade Gestora de Participações Sociais, SA
I.E.S. - Indústria, Engenharia e Serviços, SGPS, SA POLIATLANTICA, SA
1400 ( mil e quatrocentas ) acções representativas do capital da Ibersol SGPS, SA 5.676 (cinco mil, seiscentas e setenta e seis) acções representativas do capital da ATPS, SGPS, SA (50% do capital social)
A ATPS, SGPS, SA em 31/12/2008, é detentora de 425.182 ( quatrocentas e vinte e cinco mil, cento e oitenta e duas) acções representativas do capital da Ibersol, SGPS, SA, e de 2.455.000 ( dois milhões e quatrocentas e cinquenta e cinco mil) acções representativas do capital da I.E.S. – Indústria Engenharia e Serviços, SGPS, SA, representado por 2.455.000 acções.
A IES – Indústria, Engenharia e Serviços, SGPS, SA, em 31/12/2008, é detentora de 9.998.000 (nove milhões, novecentas e noventa e oito mil) acções representativas do capital da Ibersol, SGPS, SA.
Mestre em Economia y Dirección de Empresas I.E.S.E. Universidade de Navarra
Doutorado em Negócios y Dirección - I.E.S.E. Universidade de Navarra
Programas "Managing Corporate Control and Planning" e "Strategic Cost Management" – Harvard University
Data da primeira nomeação e termo do mandato: 1999 / 2008
Funções desempenhadas em órgãos de administração de outras sociedades do Grupo Ibersol: ASUREBI - Sociedade Gestora de Participações Sociais, SA
IBERUSA - Hotelaria e Restauração, SA
IBERSANDE - Restauração, SA
IBERSOL - Restauração, SA
Funções desempenhadas em órgãos de administração de sociedades fora do Grupo Ibersol:
ATPS - Sociedade Gestora de Participações Sociais, SA I.E.S. - Indústria, Engenharia e Serviços, SGPS, SA EMAGISTER, SL. (Portal de Internet) Número de acções detidas directa ou indirectamente na Ibersol, SGPS, SA : Não é titular de acções da sociedade.
II.12. Identificação dos membros do conselho fiscal, discriminando-se os membros que cumprem as regras de incompatibilidade previstas no n.º 1 do artigo 414.º-A e o critério de independência previsto no n.º 5 do artigo 414.º, ambos do Código das Sociedades Comerciais.
Presidente – Dr.ª Luzia Leonor Borges e Gomes Ferreira; Vice-Presidente – Dr. Joaquim Alexandre de Oliveira e Silva; Vogal Efectivo – Dr. António Maria de Borda Cardoso; Vogal Suplente – Dr. Eduardo Moutinho dos Santos;
Todos os membros do Conselho Fiscal cumprem os requisitos de independência estabelecidos no artº 414 nº 5 do CSC e de inexistência das incompatibilidades previstas no artº 414-A, nº 1 do CSC.
O Relatório anual sobre a actividade desenvolvida pelo conselho fiscal é objecto de divulgação em conjunto com os documentos de prestação de contas, no sítio da Internet da sociedade.
II.13. Qualificações profissionais dos membros do conselho fiscal, a indicação das actividades profissionais por si exercidas, pelo menos, nos últimos cinco anos, o número de acções da Sociedade de que são titulares, data da primeira designação e data do termo de mandato.
e
II.14. Funções que os membros do conselho fiscal exercem em outras sociedades, discriminando-se as exercidas em outras sociedades do mesmo grupo.
- Licenciatura em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra;
- Directora de Assessoria Legal da " Sonae – SGPS, SA.";
Data da primeira nomeação e termo do mandato: 2007 / 2008.
Funções desempenhadas em órgãos sociais de outras sociedades do Grupo Ibersol: não
desempenha quaisquer funções noutras sociedades do Grupo Ibersol.
Número de acções detidas directa ou indirectamente na Ibersol, SGPS, SA :
Não é titular de acções da sociedade.
Docência Universitária;
Consultoria Fiscal;
Data da primeira nomeação e termo do mandato: 2008 / 2008.
Funções desempenhadas em órgãos sociais de outras sociedades do Grupo Ibersol: não
desempenha quaisquer funções noutras sociedades do Grupo Ibersol.
Número de acções detidas directa ou indirectamente na Ibersol, SGPS, SA :
Não é titular de acções da sociedade.
" Sonae Indústria – PCDM, SA." na qualidade de Director;
Pensionista desde 25/10/2005 ;
Administrador da " Laminar Indústria de Madeiras e Derivados, SA." desde 29/11/2002;
Sócio (não gerente ) a 50% da Sociedade por Quotas " Borda Cardoso – Assessoria de Negócios, Lda. " desde 2/12/2005;
Data da primeira nomeação e termo do mandato: 2007 / 2008.
Funções desempenhadas em órgãos sociais de outras sociedades do Grupo Ibersol: não desempenha quaisquer funções noutras sociedades do Grupo Ibersol.
Número de acções detidas directa ou indirectamente na Ibersol, SGPS, SA : Não é titular de acções da sociedade.
- Exercício da Advocacia em regime liberal na Comarca do Porto;
Data da primeira nomeação e termo do mandato: 2007 / 2008.
Funções desempenhadas em órgãos sociais de outras sociedades do Grupo Ibersol: não desempenha quaisquer funções noutras sociedades do Grupo Ibersol.
Número de acções detidas directa ou indirectamente na Ibersol, SGPS, SA :
Não é titular de acções da sociedade.
II.15. Identificação dos membros do conselho geral e de supervisão e de outras comissões constituídas no seu seio, discriminando-se, os membros que cumprem as regras de incompatibilidade previstas no n.º 1 do artigo 414.º-A, incluindo a alínea f), e o critério de independência previsto no n.º 5 do artigo 414.º, ambos do Código das Sociedades Comerciais.
II.16. Qualificações profissionais dos membros do conselho geral e de supervisão e de outras comissões constituídas no seu seio, a indicação das actividades profissionais por si exercidas, pelo menos, nos últimos cinco anos, o número de acções da sociedade de que são titulares, data da primeira designação e data do termo de mandato. - Não aplicável
II.17. Funções que os membros do conselho geral e de supervisão e de outras comissões constituídas no seu seio exercem em outras sociedades, discriminando-se as exercidas em outras sociedades do mesmo grupo.
II.18. Descrição da política de remuneração, incluindo, designadamente, os meios de alinhamento dos interesses dos administradores com o interesse da Sociedade e a avaliação do desempenho, distinguindo os administradores executivos dos não executivos, e um resumo e explicação da política da sociedade relativamente aos termos de compensações negociadas contratualmente ou através de transacção em caso de destituição e outros pagamentos ligados à cessação antecipada dos contratos.
A política de remuneração dos Administradores é da competência da Comissão de Vencimentos, que a irá submeter à aprovação dos Accionistas da Sociedade na Assembleia Geral Anual de 2009.
Os princípios gerais da política de remunerações dos Órgãos de Fiscalização e da Mesa da Assembleia Geral são os seguintes:
Relativamente às funções desempenhadas por cada titular dos órgãos sociais mencionados, no sentido de tomar em consideração a natureza e a actividade efectivamente exercida, bem como as responsabilidades que lhes estão cometidas. Não estarão, no sentido orgânico-funcional, na mesma posição e por igual todos os membros do conselho fiscal ou da mesa da assembleia geral, bem como a sociedade revisora. A ponderação destas funções deve observar critérios diversos como, por exemplo, a responsabilidade, o tempo dispendido, ou o valor que resulta de um determinado tipo de intervenção ou de uma representação institucional.
b) A situação económica da sociedade.
Também este critério será fonte de interpretação. A dimensão da sociedade e o grau de complexidade funcional, em termos relativos, será um dos aspectos em relevo.
II.19. Indicação da composição da comissão de remunerações ou órgão equivalente, quando exista, identificando os respectivos membros que sejam também membros do órgão de administração, bem como os seus cônjuges, parentes e afins em linha recta até ao 3.º grau, inclusive.
A composição da Comissão de Vencimentos é a seguinte:
Dr. Vítor Pratas Sevilhano;
Dr. Amândio Mendonça da Fonseca;
Don Alfonso Munk Pacin;
Nenhum membro desta Comissão é membro do órgão de administração da Sociedade, assim como nenhum dos seus conjugues, parentes e afins em linha recta até ao 3º grau, inclusive.
II.20. Indicação da remuneração, individual ou colectiva, entendida em sentido amplo, de forma a incluir, designadamente, prémios de desempenho, auferida, no exercício em causa, pelos membros do órgão de administração. Esta indicação deve incluir o seguinte:
a) Explicitação da importância relativa das componentes variáveis e fixas da remuneração dos administradores, assim como indicação acerca do eventual diferimento do pagamento da componente variável;
b) Distinção da importância devida aos administradores executivos em relação à devida aos não executivos;
c) Informação suficiente sobre os critérios em que se baseia qualquer direito a acções, a opções sobre acções ou a componentes variáveis da remuneração;
d) Informação suficiente sobre a ligação entre a remuneração e o desempenho;
e) Identificação dos principais parâmetros e fundamentos de qualquer sistema de prémios anuais e de quaisquer outros benefícios não pecuniários;
f) Atribuição de acções e ou direitos de adquirir opções sobre acções e ou a qualquer outro sistema de incentivos com acções;
g) Remuneração paga sob a forma de participação nos lucros e/ou de pagamento de prémios e os motivos por que tais prémios e ou participação nos lucros foram concedidos;
h) Indemnizações pagas ou devidas a ex-administradores executivos relativamente à cessação das suas funções durante o exercício;
Não foram pagas nem são devidas quaisquer indemnizações a ex -administradores executivos relativas à cessação de funções durante o exercício.
i) Montantes a qualquer título pagos por outras sociedades em relação de domínio ou de grupo
Não existem quaisquer outros montantes pagos a qualquer título por outras sociedades em relação de domínio ou de grupo.
j) Descrição das principais características dos regimes complementares de pensões ou de reforma antecipada para os administradores;
l) Estimativa do valor dos benefícios não pecuniários relevantes considerados como remuneração não abrangidos nas situações anteriores.
Não há benefícios não pecuniários que possam ser considerados como remuneração, atribuídos a nenhum dos administradores.
Não se encontram estabelecidas ou fixadas quaisquer indemnizações para o caso de os actuais administradores cessarem as suas funções no decurso dos seus mandatos.
Conforme consta do Regulamento do Conselho Fiscal divulgado no sitio da sociedade, este órgão " regista por escrito as comunicações de irregularidades que lhe forem endereçadas, promovendo, conforme for adequado, as necessárias diligências junto da administração e da auditoria e sobre as mesmas elabora o seu relatório".
Capítulo III
Informação
III.1. Estrutura de capital, incluindo indicação das acções não admitidas à negociação, diferentes categorias de acções, direitos e deveres inerentes às mesmas e percentagem de capital que cada categoria representa.
O capital social da Ibersol, SGPS, SA. é representado por 20.000.000 de acções ordinárias, cada uma com o valor nominal de 1 euro, sendo iguais os direitos e deveres inerentes a todas as acções.
O capital é composto por um total de 20.000.000 de acções, sob a forma de representação escritural, correspondentes a igual valor nominal total em euros, encontrando-se todas admitidas à negociação na Euronext Lisbon com o código PTIBS0AE0008.
III.2. Participações qualificadas no capital social do emitente, calculadas nos termos do artigo 20.º do Código dos Valores Mobiliários.
| As participações qualificadas a 31/12/2008 são as que se apresentam no quadro seguinte. | ||||
|---|---|---|---|---|
| Accionista | nº acções | % capital social | % capital com direitos não suspensos |
|---|---|---|---|
| ATPS - SGPS, S.A. | |||
| Directamente | 425,182 | 2.13% | 2.36% |
| I.E.S.-Indústria, Engenharia e Serviços, SGPS,S.A. | 9,998,000 | 49.99% | 55.54% |
| António Alberto Guerra Leal Teixeira | 1,400 | 0.01% | 0.01% |
| António Carlos Vaz Pinto Sousa | 1,400 | 0.01% | 0.01% |
| Total participação detida / imputável | 10,425,982 | 52.13% | 57.92% |
| Banco BPI, S.A. | |||
| Fundo Pensões Banco BPI | 400,000 | 2.00% | 2.22% |
| BPI Gestão Activos - Soc. Gestora Fundos Investimento Mobiliário, S.A. | 405,649 | 2.03% | 2.25% |
| Total participação detida / imputável | 805,649 | 4.03% | 4.48% |
| Fundos Investimento Millennium BCP | |||
| Millennium Acções Portugal | 369,678 | 1.85% | 2.05% |
| Millennium PPA | 268,113 | 1.34% | 1.49% |
| Millennium Poupança PPR | 54,000 | 0.27% | 0.30% |
| Millennium Aforro PPR | 20,000 | 0.10% | 0.11% |
| Millennium Investimento PPR Acções | 18,000 | 0.09% | 0.10% |
| Total participação detida / imputável | 729,791 | 3.65% | 4.05% |
| Santander Asset Management SGFIM, SA Santander Acções Portugal Santander PPA |
490,748 107,159 |
2.45% 0.54% |
2.73% 0.60% |
| Total participação detida / imputável | 597,907 | 2.99% | 3.32% |
| Kabouter Management LLC | |||
| Kabouter Fund II | 370,000 | 1.85% | 2.06% |
| Talon International | 32,000 | 0.16% | 0.18% |
| Total participação detida / imputável | 402,000 | 2.01% | 2.23% |
| Bestinver Gestion | |||
| BESTINVER BOLSA, F.I. | 998,289 | 4.99% | 5.55% |
| BESTINFOND F.I. | 503,417 | 2.52% | 2.80% |
| BESTINVER HEDGE VALUE FUND FIL | 333,864 | 1.67% | 1.85% |
| BESTINVER MIXTO, F.I. | 220,533 | 1.10% | 1.23% |
| SOIXA SICAV | 125,520 | 0.63% | 0.70% |
| BESTINVER RENTA, F.I. | 101,178 | 0.51% | 0.56% |
| BESTINVER BESTVALUE SICAV | 82,254 | 0.41% | 0.46% |
| TEXRENTA INVERSIONES SICAV | 25,008 | 0.13% | 0.14% |
| LOUPRI INVERSIONES | 6,589 | 0.03% | 0.04% |
| DIVALSA DE INVERSIONES SICAV, SA | 4,308 | 0.02% | 0.02% |
| ACCIONES,CUP.Y OBLI.SEGOVIANAS | 3,296 | 0.02% | 0.02% |
| LINKER INVERSIONES, SICAV, SA | 2,426 | 0.01% | 0.01% |
| JORICK INVESTMENT | 1,156 | 0.01% | 0.01% |
| Total participação detida / imputável | 2,407,838 | 12.04% | 13.38% |
Em 31/12/2008, a Ibersol, SGPS, SA. era detentora de 2 000 000 acções próprias, correspondentes a 10% do capital.
Durante o exercício a sociedade adquiriu 5.657 acções através das seguintes transacções:
| Data | nº acções | valor (€) | preço médio (€) | Motivo |
|---|---|---|---|---|
| 19-03-2008 | 2358 | 14148 | 6.00 | Reforço de carteira |
| 01-09-2008 | 400 | 2948 | 7.37 | Reforço de carteira |
| 30-09-2008 | 1750 | 10645 | 6.08 | Reforço de carteira |
| 10-10-2008 | 1119 | 5091 | 4.55 | Reforço de carteira |
Não há na Ibersol, SGPS, SA nenhum accionista ou categoria de accionistas que sejam titulares de direitos especiais.
III.4. Eventuais restrições à transmissibilidade das acções, tais como cláusulas de consentimento para a alienação, ou limitações à titularidade de acções.
Não existem na Ibersol, SGPS, SA. restrições de qualquer natureza à transmissibilidade ou titularidade das acções.
A sociedade desconhece a existência de qualquer acordo parassocial que possa conduzir a restrições em matéria de transmissão de valores mobiliários ou de direitos de voto.
Não existem na Ibersol, SGPS, SA. quaisquer regras especiais relativas à alteração dos seus estatutos. Será aplicável o regime geral que resulta do Código das Sociedades Comerciais.
III.7. Mecanismos de controlo previstos num eventual sistema de participação dos trabalhadores no capital na medida em que os direitos de voto não sejam exercidos directamente por estes.
Não existem na Ibesol, SGPS, SA. quaisquer mecanismos de participação dos trabalhadores no seu capital.
a) A emissão de acções ou de outros valores mobiliários que dêem direito à subscrição ou aquisição de acções;
b) O anúncio de resultados;
c) O pagamento de dividendos efectuado por categoria de acções com indicação do valor líquido por acção.
As acções da Ibersol, SGPS, SA. registaram no ano de 2008 uma desvalorização de -39,7%, face a uma queda do PSI20 superior a 50%. O valor máximo de 11,45€ por acção foi atingido no dia 2 de Janeiro e o valor mínimo de 4,13€ por acção foi atingido no dia 10 de Outubro. O maior número de acções transaccionadas numa sessão ocorreu no dia 20 de Junho e foram negociadas 382.840 acções.
Durante o ano transaccionaram-se 5,9 milhões de acções da Ibersol, correspondendo a um valor de 4,2 milhões de euros. O volume médio foi de 23.320 acções por dia e o preço médio de 7,07 € por acção.
A capitalização bolsista no dia 31 de Dezembro de 2008 era de 138 milhões de euros.
No gráfico abaixo apresenta-se a evolução da cotação das acções da sociedade, identificando os factos mais relevantes ocorridos ao longo do ano:
Durante o ano de 2008 não houve lugar a emissão de acções ou de outros valores mobiliários. Os dividendos relativos ao exercício de 2007 estiveram a pagamento a partir do dia 7 de Maio e o sido pago um valor bruto de 0,055€ por acção, o que em termos líquidos representou um valor de 0,044€. por acção.
III.9. Descrição da política de distribuição de dividendos adoptada pela sociedade, identificando, designadamente, o valor do dividendo por acção distribuído nos três últimos exercícios.
A política de dividendos é da competência do Conselho de Administração e depende de vários factores, incluindo os resultados da Ibersol, planos de investimento, necessidades de financiamento e as perspectivas de evolução do negócio. A não acorrerem circunstâncias anormais manter-se à a politica de anos anteriores.
O histórico de dividendos dos últimos três anos foi o seguinte:
| ANO de distribuição | 2006 | 2007 | 2008 |
|---|---|---|---|
| Dividendo por acção | |||
| (euros) | 0.055 | 0.055 | 0.055 |
| Dividendos Distribuídos (milhares de euros) |
1013.63 | 1003.10 | 990.18 |
| Dividend Yield (%) | 0.7% | 0.5% | 0.8% |
| Pay out ratio | 11.1% | 9.2% | 9.6% |
III.10. Descrição das principais características dos planos de atribuição de acções e dos planos de atribuição de opções de aquisição de acções adoptados ou vigentes no exercício em causa, designadamente justificação para a adopção do plano, categoria e número de destinatários do plano, condições de atribuição, cláusulas de inalienabilidade de acções, critérios relativos ao preço das acções e o preço de exercício das opções, período durante o qual as opções podem ser exercidas, características das acções a atribuir, existência de incentivos para a aquisição de acções e ou o exercício de opções e competência do órgão de administração para a execução e ou modificação do plano.
Indicação:
a) Do número de acções necessárias para fazer face ao exercício de opções atribuídas e do número de acções necessárias para fazer face ao exercício de opções exercitáveis, por referência ao princípio e ao fim do ano;
b) Do número de opções atribuídas, exercitáveis e extintas durante o ano;
c) Da apreciação em assembleia-geral das características dos planos adoptados ou vigentes no exercício em causa.
Não existem quaisquer planos de atribuição de acções e de opções de aquisição de acções em vigor.
III.11. Descrição dos elementos principais dos negócios e operações realizados entre, de um lado, a sociedade e, de outro, os membros dos seus órgãos de administração e fiscalização, titulares de participações qualificadas ou sociedades que se encontrem em relação de domínio ou de grupo, desde que sejam significativos em termos económicos para qualquer das partes envolvidas, excepto no que respeita aos negócios ou operações que, cumulativamente, sejam realizados em condições normais de mercado para operações similares e façam parte da actividade corrente da sociedade.
Não existem negócios ou operações significativos em termos económicos para qualquer das partes intervenientes.
III.12. Referência à existência de um Gabinete de Apoio ao Investidor ou a outro serviço similar, com alusão a :
Na estrita observância das disposições legais e regulamentares, a sociedade tem como regra informar os seus accionistas e o mercado de capitais em geral dos factos relevantes da sua vida de uma forma imediata, no sentido de evitar hiatos entre a ocorrência e a divulgação desses factos, tendo reiterado ao longo do tempo esse compromisso com o mercado e confirmado a sua prática persistente ao longo dos anos.
Essa divulgação é efectuada através da publicação, na página da Comissão do Mercado dos Valores Mobiliários (www.cmvm.pt ), e na da sociedade na Internet (www.ibersol.pt) e adicionalmente no meio electrónico de divulgação de informação disponibilizado pela entidade gestora de mercado.
No sitio da sociedade, poderão ser encontrados os comunicados emitidos, a apresentação institucional, os relatórios e contas e a comunicação de resultados. A informação relativa aos relatórios e contas e aos resultados é actualizada numa base trimestral.
Como forma de permitir uma maior interacção com os accionistas e investidores a página inclui, ainda, um capítulo dedicado aos Investidores, que contém:
O contacto com o Gabinete, está disponibilizado através do Representante para o mercado de capitais, António Carlos Vaz Pinto de Sousa (Telefone: +351 22 6089708; Telefax: +351 22 6089757; E-mail: [email protected], Morada: Praça do Bom Sucesso, 105/159 – 9º andar, 4150–146 Porto.
A Ibersol SGPS. relaciona-se de forma permanente com analistas e investidores, fornecendo-lhes informação actualizada. Adicionalmente, presta esclarecimentos sobre os factos relevantes da vida da sociedade por esta já divulgados no formato imposto por lei, sempre que lhe sejam solicitados.
Os documentos de prestação de contas anuais, semestrais e trimestrais bem como as actualizações semestrais das apresentações institucionais são enviadas por e-mail para todos os accionistas, investidores, analistas, entidades financeiras e jornalistas que, comprovada a sua qualidade, os tenham solicitado ou façam parte da mailing list.
A sociedade considera que desta forma assegura um permanente contacto com o mercado, respeitando o princípio da igualdade dos accionistas e prevenindo assimetrias no acesso à informação por parte dos investidores.
No âmbito da informação veiculada para o mercado foram publicados, durante o ano de 2008, os seguintes comunicados:
| Informação Privilegiada | |
|---|---|
19 de Março de 2008 Apresentação de Resultados do exercício de 2007 8 de Abril de 2008 Informação Aprovação Contas pela AG 14 de Abril de 2008 Calendário Financeiro para 2008 20 de Maio de 2008 Resultados do 1ª Trimestre 2008 17 de Novembro de 2008 Resultados do 3º Trimestre 2008
| Prestação de Contas | |
|---|---|
| 20 de Março de 2008 | Relatório e contas Individuais e Consolidadas de 2007 |
| a aprovar em AG. | |
| 17 de Abril de 2008 | Extracto da acta da A.G. a aprovar Relatório e Contas de 2007 |
| 23 de Maio de2008 | Informação trimestral – 1º Trimestre de 2008 |
| 29 de Agosto de 2008 | Relatório e Contas Individual. e Consolidadas 1º Semestre 2008 |
| 27 de Novembro de 2008 | Informação trimestral – 3º Trimestre 2008 |
| Informação sobre o Governo das Sociedades | |
| 24 de Março de 2008 | Relatório Governo da Sociedade - exercício 2007 |
| Titulares dos Órgãos Sociais | |
| 17 de Abril de 2008 | Eleição do Vice-Presidente do Conselho Fiscal |
| 14 de Julho de 2008 | Alteração do representante do ROC |
| Dividendos | |
| 14 de Abril de 2008 | Pagamento de dividendos referentes ao ano de 2007 |
| Participações Qualificadas | |
| 10 de Janeiro de 2008 | Redução participação do Banco BPI e Aquisição de participação |
| do Fundo de Pensões do BPI. | |
| 19 de Março de 2008 | Redução participação da CaixaGest |
| 20 de Junho de 2008 | Redução participação Santander |
| 4 de Junho de 2008 | Aumento da participação da Bestinver |
| 29 de Julho de 2008 | Participação qualificada Caixagest |
| 25 de Agosto de 2008 | Participação qualificada Kabouter |
| 3 de Outubro de 2008 | Perda de participação qualificada Caixagest |
| 2 de Dezembro de 2008 | Aumento da participação do Millennium |
| 3 de Dezembro de 2008 | Aumento da participação do Millennium |
| 5 de Dezembro de 2008 | Redução da participação do Millennium |
| 24 de Dezembro de 2008 | Redução da participação do Millennium |
| Transacção de acções Próprias | |
| 17 de Abril de 2008 | Deliberação da AG a autorizar aquisição de acções próprias |
| 10 de Outubro de 2008 | Aquisição de acções próprias e limite de 10% |
| Convocatórias | |
| 7 de Março de 2008 | Assembleia Geral Anual |
| Síntese Anual da Informação Divulgada | |
| 8 de Abril de 2008 | Síntese de Informação de 2007 |
III.13. Indicação do montante da remuneração anual paga ao auditor e a outras pessoas singulares ou colectivas pertencentes à mesma rede suportada pela sociedade e ou por pessoas colectivas em relação de domínio ou de grupo e, bem assim, discriminação da percentagem respeitante aos seguintes serviços:
Se o auditor prestar algum dos serviços descritos nas alíneas c) e d), deve ser feita uma descrição dos meios de sa lvaguarda da independência do auditor;
O auditor da sociedade é a PriceWaterhouseCoopers, que em 2008 facturou à sociedade e às suas filiais e associadas incluídas no perímetro de consolidação o valor total de:253.959 euros, sendo:
| Serviços de Auditoria e certificação legal | 168.946 € | (66%) |
|---|---|---|
| Serviços de consultoria e formação | ||
| na área contabilística. | 50.013 € | (20%) |
| Serviços consultoria área Fiscal | 35.000 € | (14%) |
Os serviços de consultoria fiscal são prestados por técnicos diferentes dos que estão envolvidos no processo de auditoria pelo que consideramos estar dessa forma assegurada a independência do auditor.
No âmbito do cumprimento das regras de independência estabelecidas em relação ao Auditor Externo, o Conselho Fiscal acompanhou a prestação de serviços que não de auditoria de modo a assegurar-se de que não existiam situações de conflitos de interesse.
Porto, 9 de Março de 2009
O Conselho de Administração
______________________________ António Alberto Guerra Leal Teixeira
______________________________ António Carlos Vaz Pinto de Sousa
______________________________
Juan Carlos Vázquez-Dodero
31 de Dezembro de 2008
| Nota | Página | Nota | ||
|---|---|---|---|---|
| Balanços Consolidados a 30 de Junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007 |
3 | 5 Informações relativas às empresas incluídas na consolidação e outras |
21 | |
| Demonstrações Consolidadas dos Resultados 1º Semestre |
4 | 6 Informação por segmentos |
24 | |
| Demonstrações Consolidadas dos Resultados do 2ºTrimestre |
5 | 7 Factos não usuais e não recorrentes |
25 | |
| Demonstrações das alterações no capital próprio consolidado |
6 | 8 Activos fixos tangíveis |
25 | |
| Demonstrações Consolidadas dos Fluxos de Caixa | 7 | 9 Activos intangíveis |
27 | |
| Notas às Demonstrações Financeiras Consolidadas | 8 | 10 Investimentos financeiros | 29 | |
| 1 | Nota introdutória | 8 | 11 Outros activos não correntes | 29 |
| 2 | Principais políticas contabílisticas: | 12 Existências | 30 | |
| 2.1 Base de preparação | 8 | 13 Caixa e equivalentes de caixa | 30 | |
| 2.2 Consolidação | 8 | 14 Outros activos correntes | 31 | |
| 2.3 Relato por segmentos | 9 | 15 Capital próprio | 32 | |
| 2.4 Conversão cambial | 10 | 16 Empréstimos | 33 | |
| 2.5 Activos Fixos Tangíveis | 10 | 17 Impostos diferidos | 34 | |
| 2.6 Activos Intangíveis | 11 | 18 Provisões para riscos e encargos | 35 | |
| 2.7 Imparidade de activos | 12 | 19 Outros passivos não correntes | 36 | |
| 2.8 Investimentos Financeiros | 13 | 20 Contas a pagar a fornecedores e acréscimos de custos |
37 | |
| 2.9 Existências | 14 | 21 Outros passivos correntes | 37 | |
| 2.10 Contas a receber de clientes e outros devedores |
14 | 22 Fornecimento e serviços externos | 38 | |
| 2.11 Caixa e equivalentes de caixa | 15 | 23 Custos com pessoal | 38 | |
| 2.12 Capital social | 15 | 24 Outros proveitos e custos operacionais | 39 | |
| 2.13 Empréstimos Obtidos | 15 | 25 Custo de financiamento líquido | 40 | |
| 2.14 Impostos Diferidos | 15 | 26 Impostos sobre o rendimento |
40 | |
| 2.15 Provisões | 16 | 27 Resultado por acção |
41 | |
| 2.16 Reconhecimento do Rédito | 16 | 28 Activos e passivos financeiros |
41 | |
| 2.17 Locações | 16 | 29 Dividendos |
42 | |
| 2.18 Distribuição de dividendos | 17 | 30 Fluxos de caixa decorrentes das operações | 42 | |
| 2.19 Resultado por acção | 17 | 31 Contingências | 42 | |
| 2.20 Instrumentos financeiros derivados | 17 | 32 Compromissos | 43 | |
| 3 | Gestão do risco financeiro | 18 | 33 Empreendimentos conjuntos | 43 |
| 4 | Estimativas contabilísticas importantes e julgamentos | 21 | 34 Transacções com partes relacionadas | 44 |
| 35 Normas IFRS já emitidas ou revistas e de | 44 |
aplicação futura
36 Eventos subsequentes
37 Aprovação das demonstrações financeiras
44 44
| ACTIVO | Notas | 31-12-2008 | 31-12-2007 |
|---|---|---|---|
| Não corrente | |||
| Activos Fixos Tangíveis | 2.5 e 8 | 118.483.939 | 113.757.719 |
| Diferenças de consolidação | 2.6 e 9 | 44.246.954 | 44.293.117 |
| Activos Intangíveis | 2.6 e 9 | 18.561.657 | 19.841.435 |
| Impostos diferidos activos | 2.14 e 17 | 1.066.159 | 1.641.494 |
| Investimentos financeiros | 2.8 e 10 | 436.085 | 436.085 |
| Outros activos não correntes | 2.10 e 11 | 1.060.114 | 749.072 |
| Total de activos não correntes | 183.854.908 | 180.718.922 | |
| Corrente | |||
| Existências | 2.9 e 12 | 4.127.633 | 4.076.723 |
| Caixa e equivalentes de caixa | 2.11 e 13 | 7.332.731 | 12.691.939 |
| Outros activos correntes | 2.10 e 14 | 17.165.705 | 10.656.387 |
| Total de activos correntes | 28.626.069 | 27.425.049 | |
| Total do Activo | 212.480.977 | 208.143.971 | |
| CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO | |||
| CAPITAL PRÓPRIO Capital e reservas atribuíveis aos detentores do capital |
|||
| Capital Social | 2.12 e 15 | 20.000.000 | 20.000.000 |
| Acções próprias | 2.12 e 15 | -11.179.644 | -11.146.811 |
| Diferenças de consolidação | 156.296 | 156.296 | |
| Reservas e resultados transitados | 15 | 55.268.517 | 43.301.587 |
| Resultado líquido do exercício | 13.688.813 | 12.790.269 | |
| 77.933.982 | 65.101.341 | ||
| Interesses minoritários | 15 | 4.997.029 | 4.642.194 |
| Total do Capital Próprio | 82.931.011 | 69.743.535 | |
| PASSIVO | |||
| Não corrente | |||
| Empréstimos | 2.13 e 16 | 26.954.396 | 39.082.537 |
| Impostos diferidos passivos | 2.14 e 17 | 9.291.754 | 8.161.608 |
| Provisões para outros riscos e encargos | 2.15 e 18 | 346.419 | 183.549 |
| Outros passivos não correntes | 19 | 4.529.067 | 5.532.445 |
| Total de passivos não correntes | 41.121.636 | 52.960.139 | |
| Corrente | |||
| Empréstimos | 2.13 e 16 | 38.969.827 | 31.820.862 |
| Contas a pagar a fornecedores e acréscimos de custos | 20 | 34.091.424 | 40.792.661 |
| Outros passivos correntes | 21 | 15.367.078 | 12.826.774 |
| Total de passivos correntes | 88.428.329 | 85.440.297 | |
| Total do Passivo | 129.549.966 | 138.400.436 | |
| Total do Capital Próprio e Passivo | 212.480.977 | 208.143.971 |
O Conselho de Administração,
| Notas | 31-12-2008 | 31-12-2007 | |
|---|---|---|---|
| Proveitos operacionais | |||
| Vendas | 2.16 e 6 | 212.165.691 | 200.633.115 |
| Prestações de serviços | 2.16 e 6 | 2.390.557 | 2.748.604 |
| Outros proveitos operacionais | 24 | 3.516.247 | 2.654.476 |
| Total de proveitos operacionais | 218.072.495 | 206.036.195 | |
| Custos Operacionais | |||
| Custo das vendas | 47.113.091 | 45.240.240 * | |
| Fornecimentos e serviços externos | 22 | 66.767.927 | 63.831.696 * |
| Custos com o pessoal | 23 | 67.283.375 | 62.761.789 |
| Amortizações e depreciações e perdas por imparidade | 8 e 9 | 11.254.938 | 10.283.472 |
| Provisões | 69.794 | 125.122 | |
| Outros custos operacionais | 24 | 1.957.432 | 1.838.067 |
| Total de custos operacionais | 194.446.557 | 184.080.386 | |
| Resultados Operacionais | 23.625.938 | 21.955.809 | |
| Custo de Financiamento líquido | 25 | -4.157.899 | -3.838.281 |
| Resultado antes de impostos | 19.468.039 | 18.117.528 | |
| Imposto sobre o rendimento | 26 | 5.254.221 | 4.853.878 |
| Resultado depois de impostos | 14.213.818 | 13.263.650 | |
| Resultado consolidado do exercício Atribuível a: |
14.213.818 | 13.263.650 | |
| Accionistas | 13.688.813 | 12.790.269 | |
| Interesses minoritários | 525.005 | 473.379 | |
| Resultados por acção | 27 | ||
| Básico | 0,76 | 0,70 | |
| Diluído | 0,76 | 0,70 | |
O Conselho de Administração,
* Efectuada reexpressão dos valores destas duas rúbricas, reclassificando 2.181.440 euros de custo das vendas para FSE's.
(valores em euros)
| 4º TRIMESTRE | ||||
|---|---|---|---|---|
| 2008 | 2007 | |||
| Proveitos operacionais | ||||
| Vendas e Prestações de serviços | 55.133.933 | 54.884.842 | ||
| Outros proveitos operacionais | 24 | 1.284.925 | 981.415 | |
| Total de proveitos operacionais | 56.418.858 | 55.866.257 | ||
| Custos Operacionais | ||||
| Custo das vendas | 11.682.326 | 12.267.427 * | ||
| Fornecimentos e serviços externos | 22 | 17.646.570 | 17.951.794 * | |
| Custos com o pessoal | 23 | 17.247.530 | 16.886.174 | |
| Amortizações e depreciações, provisões e perdas por imparidade | 3.686.260 | 3.332.058 | ||
| Outros custos operacionais | 24 | 925.410 | 393.311 | |
| Total de custos operacionais | 51.188.096 | 50.830.764 | ||
| Resultados Operacionais | 5.230.762 | 5.035.493 | ||
| Custo de Financiamento líquido | 25 | -1.083.294 | -928.262 | |
| Resultado antes de impostos | 4.147.468 | 4.107.231 | ||
| Imposto sobre o rendimento | 26 | 1.069.786 | 1.106.914 | |
| Resultado depois de impostos | 3.077.682 | 3.000.317 | ||
| Resultado consolidado do exercício | 3.077.682 | 3.000.317 | ||
| Atribuível a: | ||||
| Accionistas Interesses minoritários |
2.726.794 350.888 |
2.804.618 195.697 |
||
| Resultados por acção | 27 | |||
| Básico | 0,15 | 0,16 | ||
| Diluído | 0,15 | 0,16 | ||
O Conselho de Administração,
* Efectuada reexpressão dos valores destas duas rúbricas, reclassificando 831.528 euros de custo das vendas para FSE's.
(valores em euros)
| Atribuível a detentores do capital | ||||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Nota | Capital Social | Acções Próprias |
Reservas e Resultados Transitados |
Resultado Liquido |
Total | Interesses Minoritários |
Total Capital Próprio |
|
| Saldo em 1 de Janeiro de 2007 Aplicação do resultado consolidado de 2006: |
20.000.000 | -8.462.090 | 33.528.023 | 10.865.925 | 55.931.859 | 4.158.288 | 60.090.147 | |
| Transferência para reservas e resultados transitados Dividendos distribuídos |
29 | 9.862.827 | -9.862.827 -1.003.098 |
0 -1.003.098 |
0 -1.003.098 |
|||
| Aquisição/(alienação) de acções próprias Variação na % interesse Restmon Resultado consolidado líquido do período findo em 31 de |
15 | -2.684.721 | 65.055 1.977 |
-2.619.666 1.977 |
10.527 | -2.619.666 12.504 |
||
| Dezembro de 2007 | 12.790.269 | 12.790.269 | 473.379 | 13.263.648 | ||||
| Saldo em 31 de Dezembro de 2007 | 20.000.000 | -11.146.810 | 43.457.882 | 12.790.269 | 65.101.341 | 4.642.194 | 69.743.535 | |
| Saldo em 1 de Janeiro de 2008 Aplicação do resultado consolidado de 2007: |
20.000.000 | -11.146.810 | 43.457.882 | 12.790.269 | 65.101.341 | 4.642.194 | 69.743.535 | |
| Transferência para reservas e resultados transitados Dividendos distribuídos Aquisição/(alienação) de acções próprias |
29 15 |
-32.832 | 11.800.089 | -11.800.089 -990.180 |
0 -990.180 -32.832 |
0 -990.180 -32.832 |
||
| Variação na % interesse nas filiais Iberaki e Restoh Resultado consolidado líquido do período findo em 31 de Dezembro de 2008 |
166.840 | 13.688.813 | 166.840 13.688.813 |
-170.170 525.005 |
-3.330 14.213.818 |
|||
| Saldo em 31 de Dezembro de 2008 | 20.000.000 | -11.179.642 | 55.424.811 | 13.688.813 | 77.933.982 | 4.997.029 | 82.931.011 |
O Conselho de Administração,
| (valores em euros) | Exercícios findos em 31 de Dezembro |
||
|---|---|---|---|
| Nota | 2008 | 2007 | |
| Fluxos de Caixa das Actividades Operacionais Fluxos das actividades operacionais (1) |
30 | 26.331.502 | 36.098.675 |
| Fluxos de caixa das actividades de investimento | |||
| Recebimentos provenientes de: | |||
| Investimentos financeiros | 0 | 1.341.287 | |
| Activos tangíveis | 1.066.474 | 172.743 | |
| Activos intangíveis | 0 | 248.528 | |
| Juros recebidos | 262.760 | 175.576 | |
| Dividendos recebidos | |||
| Outros | |||
| Pagamentos respeitantes a: | |||
| Investimentos financeiros | 1.592.140 | -290.711 | |
| Activos tangíveis | 15.759.970 | 11.720.482 | |
| Activos intangíveis | 2.291.585 | 1.610.809 | |
| Outros | |||
| Fluxos das actividades de investimento (2) | -18.314.461 | -11.102.446 | |
| Fluxos de caixa das actividades de financiamento | |||
| Recebimentos provenientes de: | |||
| Empréstimos concedidos | -62.651 | ||
| Empréstimos obtidos | 13.748.722 | 6.562.956 | |
| Contratos de locação financeira | |||
| Venda de acções próprias | 126.560 | ||
| Outros | |||
| Pagamentos respeitantes a: | |||
| Amortizações de contratos locação financeiras | 2.684.188 | 1.698.253 | |
| Juros e custos similares | 4.660.917 | 3.942.579 | |
| Dividendos pagos | 990.180 | 1.003.098 | |
| Reduções capital e prest.suplementares | |||
| Aquisição de acções próprias | 32.832 | 2.746.226 | |
| Outros | |||
| Fluxos das actividades de financiamento (3) | 5.380.605 | -2.763.291 | |
| Variação de caixa e seus equivalentes (4)=(1)+(2)+(3) | 13.397.646 | 22.232.938 | |
| Efeito das diferenças de cambio | |||
| Caixa e equivalentes de caixa no início do período | -7.382.913 | -29.615.851 | |
| Caixa e equivalentes de caixa no final do período | 13 | 6.014.733 | -7.382.913 |
O Conselho de Administração,
(Montantes expressos em euros)
A IBERSOL, SGPS, SA ("Empresa" ou "Ibersol"), tem sede na Praça do Bom Sucesso, Edifício Península n.º 105 a 159 – 9º, 4150-146 Porto, Portugal, e as suas subsidiárias (conjuntamente, o Grupo), exploram uma rede de 426 unidades no ramo da restauração através das marcas Pizza Hut, Pasta Caffé, Cantina Mariachi, Pans & Company, Kentucky Fried Chicken, Burguer King, O' Kilo, Pap' aki, Bocatta, Café Sô, Iber, Pizza Móvil, Arroz Maria, Sol, Sugestões e Opções e José Silva Carvalho, Catering. O Grupo possui 398 unidades de exploração própria e 28 em regime de franquia. Deste universo, 116 estão sediadas em Espanha, repartindo-se por 90 estabelecimentos próprios e 26 franquiados.
A Empresa é uma sociedade anónima e está cotada na Euronext de Lisboa.
As principais políticas contabilísticas adoptadas na preparação destas demonstrações financeiras consolidadas estão descritas abaixo.
Estas demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas de acordo com as Normas Internacionais de Contabilidade, tal como adoptadas na União Europeia e em vigor em 31 de Dezembro de 2008.
As políticas contabilísticas adoptadas a 31 de Dezembro de 2008 são idênticas às adoptadas na preparação das demonstrações financeiras de 31 de Dezembro de 2007.
As participações financeiras em empresas nas quais o Grupo detenha, directa ou indirectamente, mais de 50% dos direitos de voto ou o poder de controlar as suas políticas financeiras e operacionais (definição de controlo utilizada pelo Grupo), foram incluídas, nestas demonstrações financeiras consolidadas, pelo método de consolidação integral. O capital próprio e o resultado líquido destas empresas, correspondente à participação de terceiros nas mesmas, é apresentado separadamente no balanço e demonstração de resultados consolidados, na rubrica interesses minoritários. As empresas incluídas nas demonstrações financeiras encontram-se detalhadas na Nota 5.
Quando os prejuízos atribuíveis aos minoritários excedem o interesse minoritário no capital próprio da filial, o Grupo absorve essa diferença e quaisquer prejuízos adicionais, excepto quando os minoritários tenham a obrigação e a capacidade para cobrir esses prejuízos. Se a filial
subsequentemente reportar lucros, o Grupo apropria-se deles até que a parte minoritária dos prejuízos absorvidos pelo Grupo tenha sido recuperada.
É utilizado o método de compra para contabilizar a aquisição das subsidiárias. O custo de uma aquisição corresponderá ao justo valor dos bens entregues, instrumentos de capital emitidos e passivos incorridos ou assumidos na data de aquisição, acrescido dos custos directamente atribuíveis à aquisição. Os activos identificáveis adquiridos e os passivos e passivos contingentes assumidos numa concentração empresarial corresponderão inicialmente ao justo valor na data de aquisição, independentemente da existência de interesses minoritários. A diferença positiva entre o custo de aquisição e o justo valor da parcela do Grupo dos activos líquidos identificáveis adquiridos, é registada como diferença de consolidação. Se o custo de aquisição for inferior ao justo valor dos activos líquidos da subsidiária adquirida, a diferença é reconhecida directamente na Demonstração de Resultados (ver Nota 2.5).
Os saldos e ganhos decorrentes de transacções entre empresas do grupo são eliminados. As perdas não realizadas são também eliminadas, excepto se a transacção revelar evidência de imparidade de um activo transferido. As políticas contabilísticas das subsidiárias são alteradas, sempre que necessário, por forma a garantir consistência com as políticas adoptadas pelo Grupo.
Os interesses do Grupo nas entidades conjuntamente controladas são contabilizados pelo método de consolidação proporcional desde a data em que o controlo conjunto é adquirido. O Grupo integra a sua parte nos activos, passivos, custos e proveitos do empreendimento conjunto usando o método linha a linha. O Grupo reconhece a porção dos ganhos ou perdas na venda de activos ao Empreendimento Conjunto atribuível aos outros empreendedores. O Grupo não reconhece a sua parte nos ganhos ou perdas na venda de activos do Empreendimento conjunto ao Grupo até que esses activos sejam alienados para fora do Grupo. Contudo, uma perda na transacção é reconhecida imediatamente se a perda é indiciadora de redução do valor líquido de realização dos activos ou de uma perda de imparidade. Os saldos e transacções entre empresas do Grupo e entidades conjuntamente controladas são eliminados na proporção do controlo atribuível ao Grupo. O excesso do custo de aquisição face ao justo valor de activos e passivos identificáveis da entidade conjuntamente controlada, na data de aquisição, é reconhecido como diferença de consolidação.
As empresas controladas conjuntamente encontram-se detalhadas na Nota 5.
Um segmento de negócio é um grupo de activos e operações envolvidos no fornecimento de produtos ou serviços sujeitos a riscos e benefícios que são diferentes de outros segmentos de negócio. Um segmento geográfico está envolvido em fornecer produtos ou serviços num ambiente económico particular que está sujeito a riscos e benefícios diferentes dos segmentos que operam em outros ambientes económicos.
A sede do Grupo – onde está também localizada a maior empresa operacional é em Portugal. A área de actividade é a restauração.
O Grupo considera que a actividade desenvolvida na área de restauração é suficientemente homogénea, pelo que apenas existe um segmento de negócio.
O Grupo opera em duas grandes áreas geográficas (Portugal e Espanha) geridas à escala nacional.
Os segmentos primário e secundário são o segmento geográfico e o segmento de negócio, respectivamente.
As vendas são distribuídas com base no país em que se localiza o cliente.
Os activos dos segmentos incluem, principalmente, activos fixos tangíveis, activos intangíveis, existências, contas a receber e disponibilidades. São excluídos impostos diferidos, investimentos financeiros e derivados detidos para negociação ou designados como coberturas de empréstimos.
Os passivos dos segmentos correspondem a passivos operacionais. Excluem elementos como impostos, empréstimos e derivados de cobertura relacionados.
Os investimentos compreendem adições aos activos fixos tangíveis (Nota 8) e activos intangíveis (Nota 9).
Os investimentos são distribuídos, em termos de segmentos geográficos, com base no local onde se encontram os activos.
As Demonstrações Financeiras de cada uma das entidades do Grupo são elaboradas utilizando a moeda do ambiente económico em que a entidade opera ("A moeda funcional"). As Demonstrações Financeiras consolidadas são apresentadas em Euros, sendo esta a moeda funcional e de apresentação do Grupo.
As transacções em moedas diferentes do euro são convertidas em moeda funcional utilizando as taxas de câmbio à data das transacções. Os ganhos ou perdas cambiais resultantes da liquidação das transacções e da conversão pela taxa à data do balanço dos activos e dos passivos monetários denominados em moeda diferente do euro, são reconhecidos na Demonstração dos Resultados, excepto se qualificarem como coberturas de fluxos de caixa, ou como cobertura de investimento líquido, casos em que são registados em capital próprio.
Os edifícios e outras construções compreendem imóveis próprios afectos à actividade de restauração, bem como despesas com obras em propriedade alheia, nomeadamente, resultantes da instalação de lojas de restauração.
Os activos fixos tangíveis são apresentados ao custo de aquisição, líquido das respectivas amortizações e perdas de imparidade acumuladas.
O custo histórico inclui todos os dispêndios directamente atribuíveis à aquisição dos bens.
Os custos subsequentes são acrescidos às quantias pelo qual o bem está escriturado ou reconhecidos como activos separados, conforme apropriado, somente quando é provável que benefícios económicos inerentes fluirão para a empresa e o custo possa ser mensurado com fiabilidade. Os demais dispêndios com reparações e manutenção são reconhecidos como um gasto no período em que são incorridos.
A depreciação dos activos é calculada pelo método das quotas constantes, de forma a alocar o seu custo ao seu valor residual, em função da sua vida útil estimada, como segue:
| - Edifícios e outras contruções: | 12-50 anos |
|---|---|
| - Equipamentos: | 10 anos |
| - Ferramentas e utensílios: | 4 anos |
| - Viaturas: | 5 anos |
| - Equipamento administrativo | 10 anos |
| - Outras imobilizações corpóreas | 5 anos |
Os valores depreciáveis dos activos, as vidas úteis e o método de depreciação são revistos e ajustados, se necessário, na data do balanço.
Se a quantia escriturada é superior ao valor recuperável do activo, procede-se imediatamente ao seu reajustamento para o valor recuperável estimado (Nota 2.6).
Os ganhos ou perdas provenientes do abate ou alienação são determinados pela diferença entre os recebimentos das alienações e a quantia escriturada do activo, e são reconhecidos como outros proveitos operacionais ou outros custos operacionais na demonstração dos resultados.
As diferenças de consolidação representam o excesso do custo de aquisição face ao justo valor dos activos e passivos identificáveis da subsidiária/associada/empreendimento conjunto na data de aquisição. As diferenças de consolidação resultantes da aquisição de subsidiárias são incluídas nos activos intangíveis. As diferenças de consolidação são sujeitas a testes de imparidade, numa base anual e são apresentadas ao custo, deduzidas de perdas de imparidade acumuladas. Os ganhos ou perdas decorrentes da venda de uma entidade incluem o valor das diferenças de consolidação referentes à mesma.
As diferenças de consolidação são alocadas às unidades geradoras de fluxos de caixa para realização dos testes de imparidade.
Os dispêndios com pesquisas são reconhecidos como gastos quando incorridos. Os custos incorridos em projectos de desenvolvimento (relativos ao design e teste de novos produtos ou melhoramentos de produtos existentes) são reconhecidos como activos intangíveis quando for provável que o projecto seja um sucesso, considerando a sua viabilidade comercial e tecnológica e os custos possam ser mensurados com fiabilidade. Os demais dispêndios com desenvolvimento são reconhecidos como gastos quando incorridos. Os custos de desenvolvimento previamente reconhecidos como gastos não são reconhecidos como um activo em períodos subsequentes. Os custos de desenvolvimento com vida útil finita que tenham sido capitalizados são amortizados desde o início da produção comercial do produto de acordo com o método das quotas constantes pelo período do seu benefício esperado, que não excederá cinco anos.
O custo de aquisição de licenças de software é capitalizado e compreende todos os custos incorridos com a aquisição e colocação do software disponível para utilização. Esses custos são amortizados durante o período de vida útil estimado (5 anos).
Os custos associados ao desenvolvimento ou à manutenção de software são reconhecidos como gastos quando incorridos. Os custos directamente associados à produção de software identificável e único controlado pelo Grupo e que irá, provavelmente, gerar benefícios económicos futuros superiores aos custos, para além de um ano, são reconhecidos como activos intangíveis. Os custos directos incluem os custos com pessoal no desenvolvimento do software e a quota-parte de gastos gerais relevantes.
Custos de desenvolvimento de software reconhecidos como activos são amortizados durante a sua vida útil estimada (não excedendo 5 anos).
As concessões e direitos territoriais são apresentados ao custo histórico. As concessões e direitos territoriais têm uma vida útil finita associada aos períodos contratuais, e são apresentadas ao custo menos amortizações acumuladas.
Os activos que não têm uma vida útil definida não estão sujeitos a amortização, mas são objecto de testes de imparidade anuais. Os activos sujeitos a amortização são reavaliados para determinação de eventuais imparidades sempre que ocorram eventos ou alterações nas circunstâncias que originem que o valor pelo qual se encontram escriturados possa não ser recuperável. Uma perda por imparidade é reconhecida na demonstração de resultados pelo montante do excesso da quantia escriturada do activo face ao seu valor recuperável. A quantia recuperável é a mais alta de entre o justo valor de um activo menos os gastos inerentes à sua venda e o seu valor de uso. Para realização de testes de imparidade, os activos são agrupados ao mais baixo nível no qual se possam identificar separadamente fluxos de caixa (unidades geradoras de fluxos de caixa).
Uma unidade geradora de caixa (UGC) é o grupo mais pequeno de activos que inclui o activo e que gera influxos de caixa provenientes do uso continuado, que sejam em larga medida independentes dos influxos de caixa de outros activos ou grupos de activos. No caso dos activos corpóreos, cada loja foi identificada como sendo uma unidade geradora de caixa. São consideradas em imparidade as lojas com Resultados Operacionais negativos com pelo menos 2 anos de actividade.
As diferenças de consolidação são distribuídas pelas unidades geradoras de fluxos (UGCs) do Grupo, identificadas de acordo com o país da operação e o segmento de negócio.
O valor recuperável de uma UGC é determinado com base nos cálculos do valor de uso. Esses cálculos utilizam projecções de fluxos de caixa baseadas em orçamentos financeiros aprovados pelos gestores, cobrindo um período de 5 anos.
O Conselho de Administração determina a margem bruta orçada com base na performance passada e nas suas expectativas para o desenvolvimento do mercado. A taxa de crescimento média ponderada utilizada é consistente com as previsões incluídas nos relatórios do sector. As taxas de desconto utilizadas são antes de impostos e reflectem riscos específicos relacionados com os activos da UGC.
O Grupo classifica os seus investimentos nas seguintes categorias: activos financeiros ao justo valor através de resultados, empréstimos concedidos e contas a receber, investimentos detidos até à maturidade e activos financeiros disponíveis para venda. A classificação depende do objectivo de aquisição do investimento. O Conselho de Administração determina a classificação no momento de registo inicial dos investimentos e reavalia essa classificação em cada data de relato.
Esta categoria é subdividida em duas: activos financeiros detidos para negociação e aqueles que são designados ao justo valor através de resultados desde o seu início. Um activo financeiro é classificado nesta categoria se adquirido principalmente com o objectivo de venda a curto prazo ou se assim designado pelo Conselho de Administração. Os derivados são também classificados como detidos para negociação, excepto se forem designados para cobertura. Os activos desta categoria são classificados como correntes se forem detidos para negociação ou sejam realizáveis no período de 12 meses após a data de balanço.
Os empréstimos concedidos e outros créditos são activos financeiros não derivados com pagamentos fixos ou determináveis e que não são cotados num mercado activo. Estes activos são originados quando o Grupo fornece dinheiro, bens ou serviços directamente a um devedor, sem intenção de negociar o prazo de recebimentos. São incluídos nos activos correntes, excepto quando tiverem maturidades superiores a 12 meses após a data do balanço, sendo nesse caso classificados como activos não-correntes.
Os investimentos detidos até à maturidade são activos financeiros não derivados, com pagamentos fixos ou determináveis e maturidades fixas, que o Conselho de Administração do grupo tem intenção e capacidade para manter até à maturidade. Estão incluídos nos activos não-correntes, excepto aqueles cujo vencimento seja inferior a 12 meses desde a data do balanço, os quais são classificados como activos correntes.
Os activos financeiros disponíveis para venda são activos financeiros não derivados que são designados nesta categoria ou não são classificados em nenhuma das outras categorias. São incluídos em activos não correntes, excepto se o conselho de Administração entender alienar o investimento no prazo de 12 meses após a data do balanço.
As compras e vendas de investimentos são reconhecidas à data da transacção – a data em que o Grupo se compromete a comprar ou a vender o activo. Os investimentos são inicialmente reconhecidos ao justo valor, adicionado dos custos de transacção, para todos os activos financeiros não reflectidos ao justo valor através de resultados (neste caso, são também reconhecidos ao justo valor, mas os custos de transacção são registados em custos do exercício em que sejam incorridos). Os investimentos financeiros são desreconhecidos quando os direitos de receber dinheiro dos mesmos expiram ou tenham sido transferidos e o Grupo tenha transferido substancialmente todos os riscos e benefícios da sua posse. Activos financeiros disponíveis para venda e os activos financeiros ao justo valor através de resultados são subsequentemente valorizados ao justo valor. Os empréstimos concedidos e contas a receber e os investimentos detidos até à maturidade são
valorizados ao custo amortizado, utilizando o método da taxa efectiva. Os ganhos e perdas realizadas ou não realizadas decorrentes de alterações do justo valor da categoria dos activos financeiros ao justo valor através de resultados, são incluídos na demonstração de resultados do período em que surgem. Os ganhos e perdas não realizadas, resultantes de alterações do justo valor de títulos não monetários, classificados como disponíveis para venda, são reconhecidos no capital próprio. Quando os títulos classificados como disponíveis para venda são vendidos ou se encontram em imparidade, os ajustamentos acumulados do justo valor são incluídos na demonstração de resultados como ganhos ou perdas de investimentos em títulos.
O justo valor de investimentos cotados é baseado nos preços correntes de mercado.
Se não há um mercado activo para um activo financeiro (e para títulos não cotados), o Grupo estabelece o justo valor usando técnicas de avaliação, as quais incluem o uso de transacções recentes entre partes independentes, referência a outros instrumentos que sejam substancialmente idênticos, análise do fluxo de caixa descontado e modelos refinados de preços de opções que reflictam as circunstâncias específicas de emissão.
O Grupo verifica em cada data de balanço se existe evidência objectiva de imparidade de um ou de um grupo de activos financeiros. No caso de títulos de capital próprio classificados como disponíveis para venda, um decréscimo significativo ou prolongado do justo valor abaixo do custo é determinante para saber se existe imparidade. Se existir tal evidência para activos financeiros disponíveis para venda, a perda acumulada – calculada pela diferença entre o custo de aquisição e o justo valor corrente, menos qualquer perda de imparidade desse activo financeiro reconhecida previamente em resultados – é retirada do capital próprio e reconhecida na demonstração de resultados. As perdas de imparidade de instrumentos de capital reconhecidas em resultados não são reversíveis.
O grupo segue a orientação da IAS 39 (revista em 2004) na determinação da imparidade permanente dos investimentos, a qual requer que o grupo avalie, entre outros factores, a duração e em que medida o justo valor de um investimento é inferior ao seu custo e a saúde financeira e perspectivas de negócio para a participada, incluindo factores tais como a performance da indústria e do sector, alterações tecnológicas e fluxos de caixa operacionais e de financiamento.
As existências são apresentadas ao mais baixo entre o custo e o valor líquido de realização. O custo é calculado utilizando o custo médio ponderado.
O valor líquido de realização corresponde ao preço de venda estimado no curso normal dos negócios, menos os custos de venda.
As contas a receber de clientes e outros devedores são reconhecidas inicialmente ao justo valor, sendo, no caso de dívidas de médio e longo prazo, subsequentemente mensuradas ao custo amortizado, utilizando o método da taxa efectiva, deduzido do ajustamento de imparidade. O ajustamento de imparidade das contas a receber é estabelecido quando há evidência objectiva de que o Grupo não receberá a totalidade dos montantes em dívida conforme as condições originais das contas a receber. O valor do ajustamento de imparidade é a diferença entre o valor apresentado e o
valor presente estimado dos fluxos de caixa futuros, descontado à taxa de juro efectiva. O valor do ajustamento de imparidade é reconhecido na demonstração de resultados.
O caixa e equivalentes de caixa inclui os valores em caixa, depósitos bancários, outros investimentos de curto prazo com liquidez elevada e maturidades iniciais até 3 meses e descobertos bancários. Os descobertos bancários são apresentados no Balanço, no passivo corrente, na rubrica Empréstimos Obtidos.
As acções ordinárias são classificadas no capital próprio. As acções preferenciais obrigatoriamente remíveis são classificadas no passivo (Nota 2.12).
Os custos incrementais directamente atribuíveis à emissão de novas acções ou opções são apresentados no capital próprio como uma dedução, líquida de impostos, dos ingressos.
Quando alguma empresa do Grupo adquire acções da empresa-mãe (acções próprias), o valor pago, incluindo os custos directamente atribuíveis (líquidos de impostos), é deduzido ao capital próprio atribuível aos detentores do capital da empresa-mãe até que as acções sejam canceladas, reemitidas ou alienadas. Quando tais acções são subsequentemente vendidas ou reemitidas, qualquer recebimento, após dedução dos custos de transacção directamente imputáveis e de impostos, é reflectido no capital próprio dos detentores do capital da empresa.
Os empréstimos obtidos são inicialmente reconhecidos ao justo valor, incluindo os custos de transacção incorridos. Os empréstimos de médio e longo prazo são subsequentemente apresentados ao custo deduzido das amortizações efectuadas; qualquer diferença entre os recebimentos (líquidos de custos de transacção) e o valor amortizado é reconhecida na demonstração de resultados ao longo do período do empréstimo, utilizando o método da taxa efectiva.
Os empréstimos obtidos são classificados no passivo corrente, excepto se o Grupo possuir um direito incondicional de diferir a liquidação do passivo por, pelo menos, 12 meses após a data do balanço.
Os impostos diferidos são reconhecidos na globalidade, usando o método do passivo, e calculados sobre diferenças temporárias provenientes da diferença entre a base fiscal de activos e passivos e os seus valores nas demonstrações financeiras consolidadas. No entanto, se o imposto diferido surge pelo reconhecimento inicial de um activo ou passivo numa transacção que não seja uma concentração empresarial ou que à data da transacção não afecte nem o resultado contabilístico nem o resultado fiscal, este não é contabilizado. Os impostos diferidos são determinados pelas taxas fiscais (e legais) decretadas ou substancialmente decretadas na data do balanço e que se espera que sejam aplicáveis no período de realização do imposto diferido activo ou de liquidação do imposto diferido passivo.
Os impostos diferidos activos são reconhecidos na medida em que seja provável que os lucros tributáveis futuros estejam disponíveis para utilização da diferença temporária.
São reconhecidos impostos diferidos em diferenças temporárias originadas por investimentos em subsidiárias e associadas, excepto quando o Grupo seja capaz de controlar a tempestividade da reversão da diferença temporária e seja provável que a diferença temporária não reverta no futuro previsível.
As provisões para custos com reestruturação, contratos onerosos e reclamações judiciais são reconhecidas quando o Grupo tem uma obrigação legal ou construtiva, como resultado de acontecimentos passados, e seja provável que um ex-fluxo de recursos seja necessário para liquidar a obrigação, e possa ser efectuada uma estimativa fiável do montante da obrigação. As provi sões para reestruturações incluem penalidades derivadas de rescisão de contratos de locação e pagamentos de indemnizações por cessação de contratos de trabalho dos empregados. Não são reconhecidas provisões para perdas operacionais futuras.
Quando há um número de obrigações similares, a probabilidade de gerar um ex-fluxo é determinada em conjunto.
O rédito compreende o justo valor da venda de bens e prestação de serviços, líquido de impostos e descontos e após eliminação das vendas internas. O rédito é reconhecido como segue:
A venda de bens é reconhecida quando o produto é vendido ao cliente. As vendas a retalho são normalmente efectuadas a dinheiro ou com pagamentos efectuados por cartão de débito/crédito. O rédito a reconhecer é o valor bruto da venda, incluindo honorários de utilização de cartões de débito/crédito a pagar pela transacção. As vendas de bens a clientes, associadas a eventos ou congressos, são reconhecidas no momento em que tais acontecimentos ocorrem.
A prestação de serviços é reconhecida no período contabilístico em que os serviços são prestados, com referência à fase de acabamento da transacção à data do balanço.
Os juros são reconhecidos tendo em consideração a proporção do tempo decorrido e o rendimento efectivo do activo. Quando uma conta a receber se encontra em imparidade, o Grupo reduz o seu valor contabilístico para o valor recuperável, sendo este igual ao valor actual dos fluxos de caixa futuros estimados descontados à taxa de juro efectiva original do activo. O desconto continua a ser reconhecido como proveito financeiro.
Os royalties são reconhecidos segundo o regime do acréscimo, de acordo com a substância dos acordos relevantes.
Os dividendos são reconhecidos quando se estabelece o direito dos accionistas ao seu recebimento.
As locações são classificadas como locações operacionais se uma parcela significativa dos riscos e benefícios inerentes à posse for retida pelo locador. Os pagamentos efectuados em locações operacionais (deduzidos de eventuais incentivos recebidos do locador) são reflectidos na demonstração de resultados pelo método das quotas constantes, pelo período da locação.
Locações de activos tangíveis onde o Grupo tem substancialmente todos os riscos e benefícios da propriedade são classificadas como locações financeiras. As locações financeiras são capitalizadas no início da locação pelo menor entre o justo valor do activo locado e o valor presente dos pagamentos mínimos da locação. As obrigações da locação, líquidas de encargos financeiros, são incluídas em outros passivos não correntes, excepto a respectiva componente de curto prazo. A parcela dos juros é levada a gastos financeiros no período da locação, de forma a produzir uma taxa constante periódica de juros sobre a dívida remanescente em cada período. As imobilizações corpóreas adquiridas através de locações financeiras são depreciadas pelo menor entre o período de vida útil do activo e o prazo da locação.
A distribuição de dividendos aos detentores do capital é reconhecida como um passivo nas demonstrações financeiras do Grupo no momento em que os dividendos são aprovados pelos accionistas.
O resultado básico por acção é calculado dividindo o lucro atribuível aos accionistas, pelo número médio ponderado de acções ordinárias emitidas durante o período, excluindo as acções ordinárias adquiridas pela empresa e detidas como acções próprias (Nota 15).
O resultado diluído por acção é calculado dividindo o lucro atribuível aos accionistas, ajustado pelos dividendos de acções preferenciais convertíveis, juros de dívida convertível e ganhos e despesas resultantes da conversão, pelo número médio ponderado de acções ordinárias emitidas durante o período mais o número médio de acções ordinárias emitiveis na conversão de acções ordinárias potenciais diluídoras.
A empresa utiliza instrumentos financeiros derivados, tais como contratos de opções e swaps, somente para cobertura dos riscos financeiros a que está exposta. A empresa não utiliza instrumentos financeiros derivados para especulação. A empresa adopta a contabilização de acordo com contabilidade de cobertura (hedge accounting), respeitando integralmente o disposto nos normativos respectivos. A negociação dos instrumentos financeiros derivados é realizada pela Ibersol, em nome das empresas individuais, pelo departamento de tesouraria central, obedecendo a normas aprovadas pela respectiva Administração. Os instrumentos financeiros derivados são inicialmente reconhecidos no balanço ao seu custo inicial e depois remensurados ao seu justo valor. No que diz respeito ao reconhecimento, a contabilização faz-se da seguinte forma:
Para as relações de cobertura classificadas como cobertura de justo valor e que são determinadas como pertencentes a uma cobertura eficaz, ganhos ou perdas resultantes de remensurar o instrumento de cobertura ao justo valor são reconhecidos em resultados juntamente com variações no justo valor do item coberto que são atribuíveis ao risco coberto.
Para as relações de cobertura classificadas como cobertura de fluxos de caixa e que são determinadas como pertencentes a uma cobertura eficaz, ganhos ou perdas no justo valor do instrumento de cobertura são reconhecidas no capital próprio; a parte ineficaz será reconhecida directamente nos resultados.
Actualmente, a empresa não considera a realização de coberturas cambiais sobre investimentos líquidos em unidades operacionais estrangeiras (subsidiárias), dado não ter investimentos denominados em moeda diferente do euro.
A empresa tem bem identificada a natureza dos riscos envolvidos, documenta exaustiva e formalmente as relações de cobertura, garantindo através dos seus sistemas de informação, que cada relação de cobertura seja acompanhada pela descrição da política de risco da empresa; objectivo e estratégia para a cobertura; classificação da relação de cobertura; descrição da natureza do risco que está a ser coberto; identificação do instrumento de cobertura e item coberto; descrição da mensuração inicial e futura da eficácia; identificação da parte do instrumento de cobertura, se houver, que será excluída da avaliação da eficácia.
A empresa considerará o desreconhecimento nas situações em que instrumento de cobertura expirar for vendido, terminar ou for exercido; a cobertura deixar de preencher os critérios para a contabilidade de cobertura; para a cobertura de fluxos de caixa, a transacção prevista deixa de ser altamente provável ou deixa de ser esperada; por razões de gestão a empresa decide cancelar a designação de cobertura.
As actividades do Grupo estão expostas a uma variedade de factores do risco financeiro: risco de mercado (inclui risco cambial, risco do justo valor associado à taxa de juro e risco de preço), risco de crédito, risco de liquidez e risco de fluxos de caixa associado à taxa de juro. O Grupo detém um programa de gestão do risco que foca a sua análise nos mercados financeiros procurando minimizar os potenciais efeitos adversos desses riscos na performance financeira do Grupo.
A gestão do risco é conduzida pelo Departamento Financeiro, com base nas políticas aprovadas pela Administração. A tesouraria identifica, avalia e realiza coberturas de riscos financeiros em estrita cooperação com as unidades operacionais do Grupo. A Administração providencia princípios para a gestão do risco como um todo e políticas que cobrem áreas específicas, como o risco cambial, o risco de taxa de juro, risco de crédito e o investimento do excesso de liquidez.
O risco cambial é muito reduzido, uma vez que o Grupo apenas está presente no mercado ibérico, os empréstimos bancários estão denominados em euros e o volume de compras, fora da zona Euro, não assume proporções relevantes.
O Grupo não detém investimentos em operações externas, não havendo exposição ao risco cambial.
O Grupo está exposto ao risco de preço das acções pelos investimentos detidos e classificados no balanço consolidado como activos financeiros disponíveis para venda, de reduzida expressão e que no final do exercício representam 0,2% do activo total (em 2007: 0,2%). O Grupo não está exposto ao risco de preço das mercadorias.
Como o grupo não tem activos remunerados com juros significativos, o lucro e os fluxos de caixa da actividade de financiamento são substancialmente independentes das alterações da taxa de juro de mercado.
O risco da taxa de juro do Grupo advém do passivo nomeadamente de empréstimos obtidos de longo prazo. Empréstimos emitidos com taxas variáveis expõem o Grupo ao risco de fluxos de caixa associado à taxa de juro. Empréstimos emitidos com taxas fixas expõem o Grupo ao risco do justo valor associado à taxa de juro. Com o actual nível das taxas de juro, a política do grupo é, em financiamentos de maior maturidade, proceder à fixação total ou parcial das taxas de juro.
Nos últimos anos o Grupo só numa pequena parte dos seus financiamentos tem considerado a hipótese de cobertura de risco à variação da taxa de juro. Tem uma operação de Swap sobre 9 milhões de euros em Espanha e o empréstimo de médio e longo prazo em que procedeu à fixação de taxa de juro terminou em Setembro de 2008. Consequentemente, a restante divida remunerada vence juros a taxa variável.
Baseado em simulações realizadas a 31 de Dezembro de 2008, uma subida de mais 50 pontos base na taxa de juro, mantendo tudo o resto constante, teria um impacto negativo no resultado liquido do exercício de 180 mil euros.
A principal actividade do Grupo é feito com vendas pagas a dinheiro ou cartão de débito/crédito, logo o Grupo não tem concentrações de risco de crédito relevantes. O Grupo tem políticas que asseguram que as vendas a crédito são efectuadas a clientes com um histórico de crédito apropriado. O Grupo tem políticas que limitam o montante de crédito a que os clientes têm acesso.
A gestão do risco de liquidez implica a manutenção de um valor suficiente em caixa e depósitos bancários, a viabilidade da consolidação da dívida flutuante através de um montante adequado de facilidades de crédito e a capacidade de liquidar posições de mercado. A gestão das necessidades de tesouraria é feita com base no planeamento anual que é revisto trimestralmente e ajustado diariamente. Relacionado com a dinâmica dos negócios subjacentes, a Tesouraria do Grupo tem vindo a efectuar uma gestão flexível do papel comercial e a negociação de linhas de crédito disponíveis a todo o momento.
Na tabela seguinte são apresentados os passivos financeiros (grupos relevantes) considerando os cash-flows contratuais não descontados:
O Grupo monitoriza a liquidez com base nas previsões de fluxos de caixa, as quais nos próximos anos se apresentam com segue:
| 2009 | de 2010 a 2014 | |
|---|---|---|
| Empréstimos bancários | 26,651,830 | 4,954,414 |
| Papel comercial | 11,000,000 | 22,000,000 |
| Leasing | 2,094,786 | 3,193,030 |
| Fornecedores Imobilizado | 4,356,026 | 500,000 |
| Fornecedores | 20,260,251 | |
| Outras contas a pagar | 7,839,354 | 581,212 |
| Total 72,202,247 |
31,228,656 |
Para o efeito consideram-se que os empréstimos bancários de curto prazo vencem na data de renovação e que os contratos de papel comercial vencem nas datas de denúncia.
Em 31 de Dezembro de 2008, a utilização das linhas de curto prazo de apoio à tesouraria era de 6% e o papel comercial emitido de 73% do montante contratado.
A sociedade procura manter um nível de capitais próprios adequado às características do principal negócio (vendas a dinheiro e crédito de fornecedores) e a assegurar a continuidade e expansão. O equilíbrio da estrutura de capital é monitorizado com base no rácio de alavancagem financeira (definido como: divida remunerada liquida / (divida remunerada liquida+capital próprio)) com o objectivo de o situar no intervalo 35%-70%.
O rácio de alavancagem financeira em 31 de Dezembro de 2008 foi de 44% e em 31 de Dezembro de 2007 era de 48%, conforme evidenciado no quadro abaixo:
| Dez-08 | Dez-07 | |
|---|---|---|
| Empréstimos Caixa e equivalentes de caixa |
71.212.041 7.332.731 |
77.446.931 12.691.939 |
| Endividamento líquido | 63.879.310 | 64.754.992 |
| Capital próprio | 82.931.011 | 69.743.535 |
| Capital total | 146.810.321 | 134.498.527 |
| Rácio de alavancagem financeira | 44% | 48% |
O justo valor dos instrumentos financeiros comercializados nos mercados activos (por exemplo derivados negociados publicamente, títulos para negociação e disponíveis para venda) é determinado com base nos preços do mercado de cotação à data de balanço. O preço do mercado usado para os activos financeiros do Grupo é o preço recebido pelos accionistas no mercado corrente. O preço do mercado para os passivos financeiros é o preço a pagar no mercado corrente.
O valor nominal de contas a receber (deduzido de ajustamentos de imparidade) e a pagar é assumido como aproximado do seu justo valor. O justo valor dos passivos financeiros é estimado actualizando os fluxos de caixa futuros contratualizados à taxa de juro do mercado corrente que está disponível para instrumentos financeiros similares.
As estimativas e julgamentos são continuamente avaliadas e baseiam-se na experiência histórica e em outros factores, incluindo expectativas sobre eventos futuros que se acredita serem razoáveis nas circunstâncias em causa.
O grupo efectua estimativas e premissas sobre o futuro. A contabilização resultante das estimativas raramente irá, por definição, corresponder aos resultados reais relatados. As estimativas e as premissas que apresentam um risco significativo de originar um ajustamento material no valor contabilístico dos activos e passivos no exercício seguinte são:
a) Estimativa de imparidade das diferenças de consolidação
O Grupo testa anualmente se existe ou não imparidade das diferenças de consolidação, de acordo com a política contabilística indicada na Nota 2.5. Os valores recuperáveis das unidades geradoras de fluxos de caixa são determinados com base no cálculo de valores de uso. Esses cálculos exigem o uso de estimativas (Nota 9).
Se a margem bruta real for inferior ou a taxa de desconto, antes de impostos, superior às estimativas dos gestores, as perdas de imparidade das diferenças de consolidação poderão ser superiores às registadas.
b) Impostos sobre o Rendimento
O Grupo está sujeito a Impostos sobre o Rendimento em Portugal e Espanha. É necessário julgamento significativo para determinar a estimativa de imposto sobre o rendimento. Porquanto há inúmeras transacções e cálculos, para as quais, a determinação final dos impostos é incerta durante o curso normal dos negócios. O Grupo reconhece passivos para liquidações adicionais de impostos que possam ser provenientes de revisões efectuadas pelas autoridades fiscais. Quando o resultado final das inspecções fiscais é diferente dos valores inicialmente registados, as diferenças terão impacto no imposto sobre o rendimento e nos impostos diferidos, no período em que tais diferenças são identificadas.
5.1. As empresas do Grupo incluídas na consolidação em 31 de Dezembro de 2008 e 31 de Dezembro de 2007 são as seguintes:
| % Participação | |||
|---|---|---|---|
| Firma | Sede | ||
| 2008 | 2007 | ||
| Empresa mãe | |||
| Ibersol SGPS, S.A. | Porto | mãe | mãe |
| Empresas filiais | |||
| Iberusa Hotelaria e Restauração, S.A. | Porto | 100,00% | 100,00% |
| Ibersol Restauração, S.A. | Porto | 100,00% | 100,00% |
| Ibersande Restauração, S.A. | Porto | 80,00% | 80,00% |
| Ibersol Madeira Restauração, S.A. | Funchal | 100,00% | 100,00% |
| Ibersol - Hotelaria e Turismo, S.A. | Porto | 100,00% | 100,00% |
| Iberking Restauração, S.A. | Porto | 100,00% | 100,00% |
| Iberaki Restauração, S.A. | Porto | 100,00% | 85,00% |
| Restmon Portugal, Lda | Lisboa | 61,00% | 61,00% |
| Vidisco, S.L. | Pontevedra - Espanha | 100,00% | 100,00% |
| (c) Pasta Caffe. S.L.U. | Pontevedra - Espanha | - | 100,00% |
| Inverpeninsular, S.L. | Pontevedra - Espanha | 100,00% | 100,00% |
| Pizzalitos Restaurantes, Lda | Porto | 100,00% | 100,00% |
| Ibergourmet Produtos Alimentares, S.A. | Porto | 100,00% | 100,00% |
| Ferro & Ferro, Lda. | Setúbal | 100,00% | 100,00% |
| Asurebi SGPS, S.A. | Porto | 100,00% | 100,00% |
| Charlotte Develops, SL | Madrid-Espanha | 100,00% | 100,00% |
| Firmoven Restauração, S.A. | Porto | 100,00% | 100,00% |
| Bilcas - Actividades Hoteleiras, Lda | Porto | 100,00% | 100,00% |
| IBR - Sociedade Imobiliária, S.A. | Porto | 100,00% | 100,00% |
| Eggon SGPS, S.A. | Porto | 100,00% | 100,00% |
| Anatir SGPS, S.A. | Porto | 100,00% | 100,00% |
| Lurca, SA | Madrid-Espanha | 100,00% | 100,00% |
| Q.R.M.- Projectos Turísticos, S.A | Maia | 51,00% | 51,00% |
| Sugestões e Opções-Actividades Turísticas, S.A | Maia | 51,00% | 51,00% |
| RESTOH- Restauração e Catering, S.A | Maia | 100,00% | 51,00% |
| Resboavista- Restauração Internacional, Lda | Maia | 50,99% | 50,99% |
| José Silva Carvalho Catering, S.A | Sintra | 51,00% | 51,00% |
| (a) Iberusa Central de Compras para Restauração ACE | Porto | 100,00% | 100,00% |
| (b) Vidisco, Pasta Café Union Temporal de Empresas | Vigo | 100,00% | 100,00% |
| (c) Zarapiam En Liquidación, SL | Madrid-Espanha | - | 100,00% |
| Maestro - Serviços de Gestão Hoteleira, S.A. | Porto | 100,00% | 100,00% |
| (c) Sabapas, SL | Madrid-Espanha | - | 100,00% |
| Empresas controladas conjuntamente | |||
| UQ Consult - Serviços de Apoio à Gestão, S.A. | Porto | 50,00% | 50,00% |
(a) Agrupamento Complementar de Empresas que actua como Central de Compras e de Logística e assegura o aprovisionamento dos respectivos restaurantes em matériasprimas e serviços de manutenção.
(b) Union Temporal de Empresas constituída em 2005 e que ao longo do semestre funcionou como Central de Compras em Espanha, assegurando o aprovisionamento de matérias-primas dos respectivos restaurantes.
(c) Empresas entretanto incorporadas por fusão na filial Lurca no dia 01 de Outubro de 2008.
Estas empresas filiais foram incluídas na consolidação pelo método de consolidação integral. À entidade conjuntamente controlada UQ Consult foi aplicado o método de consolidação proporcional em função da percentagem de participação detida pelo grupo, conforme indicado na Nota 2.2.b).
As percentagens de participação nas sociedades referidas consubstanciam-se em idêntica percentagem de direitos de voto.
Sobre a participação na QRM a Ibersol tem uma opção de compra dos restantes 49% que poderá ser exercida até 31 de Dezembro de 2009.
| % Participação | |||||
|---|---|---|---|---|---|
| 2007 | Firma | Data entrada | Sede | 2008 | 2007 |
| Zarapiam En Liquidación, SL | 30-Jun-07 | Madrid | 100,00% | 100,00% | |
| Maestro - Serviços de Gestão Hoteleira, S.A. | 30-Jun-07 | Porto | 100,00% | 100,00% | |
| UQ Consult - Serviços de Apoio à Gestão, S.A. | 30-Jun-07 | Porto | 50,00% | 50,00% | |
| Sabapas SL | 31-Dez-07 | Madrid | 100,00% | 100,00% | |
As aquisições do ano de 2007, acima mencionadas, tiveram o seguinte impacto nas demonstrações financeiras consolidadas a 31 de Dezembro de 2007:
| Balanço | Dez-07 |
|---|---|
| Activos fixos tangíveis e intangíveis Existências Impostos diferidos activos Outros activos Caixa e equivalentes a caixa |
1.372.600 23.133 393.567 1.245.375 620.201 |
| Empréstimos | -31.283 |
| Impostos diferidos passivos | -10.457 |
| Outros passivos | -2.112.911 1.500.226 |
| Demonstração de Resultados | Dez-07 |
| Proveitos operacionais | 909.649 |
| Custos operacionais | -318.709 |
| Resultado financeiro | -3.058 |
| Resultado antes impostos | 587.882 |
| Imposto sobre o rendimento | -10.288 |
| Resultado líquido | 577.594 |
No exercício findo em 31 de Dezembro de 2008 não ocorreram alienações de subsidiárias.
Os resultados por segmento do exercício findo em 31 de Dezembro de 2008 são:
| 31 DE DEZEMBRO 2008 | Portugal | Espanha | Grupo |
|---|---|---|---|
| Restauração | 153.558.719 | 54.285.230 | 207.843.949 |
| Mercadorias | 1.555.025 | 2.766.717 | 4.321.742 |
| Prestação de Serviços | 930.229 | 1.460.328 | 2.390.557 |
| Volume de Negócio por Segmento | 156.043.973 | 58.512.275 | 214.556.248 |
| Resultado operacional | 19.273.098 | 4.352.840 | 23.625.938 |
| Custo de financiamento líquido | -2.319.641 | -1.838.258 | -4.157.899 |
| Quota-parte do lucro de associadas | - | - | - |
| Lucro antes de imposto sobre o rendimento | 16.953.457 | 2.514.582 | 19.468.039 |
| Imposto sobre o rendimento | 4.513.563 | 740.658 | 5.254.221 |
| Resultado líquido do exercício | 12.439.894 | 1.773.924 | 14.213.818 |
Os resultados por segmento do exercício findo em 31 de Dezembro de 2007 foram:
| 31 DE DEZEMBRO 2007 | Portugal | Espanha | Grupo |
|---|---|---|---|
| Restauração | 144.891.342 | 51.043.940 | 195.935.282 |
| Mercadorias | 1.690.389 | 3.007.444 | 4.697.833 |
| Prestação de Serviços | 1.205.538 | 1.543.066 | 2.748.604 |
| Volume de Negócio por Segmento | 147.787.269 | 55.594.450 | 203.381.719 |
| Resultado operacional | 18.181.474 | 3.774.335 | 21.955.809 |
| Custo de financiamento líquido | -2.181.696 | -1.656.585 | -3.838.281 |
| Quota-parte do lucro de associadas | - | - | - |
| Lucro antes de imposto sobre o rendimento | 15.999.778 | 2.117.750 | 18.117.528 |
| Imposto sobre o rendimento | 4.094.743 | 759.135 | 4.853.878 |
| Resultado líquido do exercício | 11.905.035 | 1.358.615 | 13.263.650 |
Outros elementos dos segmentos incluídos na demonstração de resultados são:
| Exercício findo em 31 de Dezembro de 2008 |
Exercício findo em 31 de Dezembro de 2007 |
|||||
|---|---|---|---|---|---|---|
| Portugal | Espanha | Grupo | Portugal | Espanha | Grupo | |
| Depreciações (Nota 8) | 6.143.432 | 2.012.108 | 8.155.540 | 6.191.867 | 1.733.240 | 7.925.107 |
| Amortizações (Nota 9) | 1.214.423 | 327.774 | 1.542.197 | 1.229.356 | 344.295 | 1.573.651 |
| Imparidade dos activos tangíveis (Nota 8) | 654.877 | 855.937 | 1.510.814 | 653.275 | - | 653.275 |
| Imparidade do goodwill (Nota 9) | 46.163 | - | 46.163 | 46.163 | - | 46.163 |
| Imparidade dos activos intangíveis (Nota 9) | - | - | - | 686 | 222.041 | 222.726 |
| Imparidade das contas a receber (Nota 14) | 32.072 | 126.045 | 158.117 | 131.403 | 147.046 | 278.449 |
As transferências ou transacções entre segmentos são realizadas nos termos comerciais normais e nas condições aplicáveis a terceiros independentes.
Os activos, passivos e investimentos dos segmentos no exercício findo em 31 de Dezembro de 2008 e 2007 são:
| Exercício findo em | Exercício findo em | ||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|
| 31 de Dezembro de 2008 Portugal Espanha Total |
Portugal | 31 de Dezembro de 2007 Espanha |
Total | ||||
| Activos | 166.101.365 | 43.958.326 | 210.059.691 | 155.037.608 | 50.821.162 205.858.770 | ||
| Passivos | 39.922.363 | 7.883.271 | 47.805.634 | 41.899.218 | 9.724.653 | 51.623.871 | |
| Investimento líquido (Notas 8 e 9) | 12.459.282 | 2.268.839 | 14.728.121 | 17.853.488 | 2.738.793 | 20.592.281 |
Os activos e passivos não alocados aos segmentos Portugal e Espanha são:
| Activos | Passivos | ||
|---|---|---|---|
| Impostos diferidos | 1.066.159 | 9.291.754 | |
| Imposto corrente | 919.042 | 1.240.537 | |
| Empréstimos de curto prazo | - | 41.064.614 | |
| Empréstimos de médio e longo prazo | - | 30.147.427 | |
| Activos disponíveis para venda | 436.085 | - | |
| Total | 2.421.286 | 81.744.332 |
No exercício de 2008 realizaram-se dois eventos não recorrentes em que o grupo teve uma forte presença:
Durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2008 e 2007, o movimento ocorrido no valor dos activos fixos tangíveis, bem como nas respectivas amortizações e perdas por imparidade acumuladas, foi o seguinte:
| Terrenos e edifícios |
Equipamentos | Ferramentas e utensilios |
Outras Imob. corporeas |
Imobilizado em curso |
Total | |
|---|---|---|---|---|---|---|
| 01 de Janeiro de 2007 | ||||||
| Custo | 91.317.571 | 59.014.361 | 3.509.812 | 5.764.407 | 1.962.818 | 161.568.969 |
| Depreciação acumulada | 14.239.037 | 32.285.671 | 2.754.865 | 4.367.333 | - | 53.646.905 |
| Imparidade Acumulada | 3.718.463 | 1.604.711 | 79.032 | 162.704 | - | 5.564.910 |
| Valor líquido | 73.360.071 | 25.123.979 | 675.915 | 1.234.371 | 1.962.818 | 102.357.153 |
| 31 de Dezembro de 2007 | ||||||
| Valor líquido inicial | 73.360.071 | 25.123.979 | 675.915 | 1.234.371 | 1.962.818 | 102.357.153 |
| Variações do perímetro de consolidação (1) | 1.212.050 | 2.254.508 | 56.803 | 29.038 | 0 | 3.552.399 |
| Adições | 10.722.403 | 6.025.757 | 447.346 | 927.431 | 1.670.138 | 19.793.075 |
| Diminuições | 291.618 | 360.324 | 4.426 | 5.595 | 551.456 | 1.213.419 |
| Transferências | 1.248.407 | 74.568 | 0 | 9.190 | -1.332.165 | 0 |
| Depreciação exercício | 1.919.340 | 5.161.096 | 280.438 | 564.232 | - | 7.925.107 |
| Deprec. pelas variações do perímetro | 573.424 | 1.534.853 | 36.287 | 8.545 | - | 2.153.109 |
| Imparidade Exercicio | 667.468 | -9.601 | -3.018 | -1.573 | - | 653.275 |
| Valor líquido final | 83.091.082 | 26.432.140 | 861.931 | 1.623.231 | 1.749.335 | 113.757.719 |
| 31 de Dezembro de 2007 | ||||||
| Custo | 103.806.390 | 66.174.726 | 3.937.089 | 6.665.864 | 1.749.335 | 182.333.404 |
| Depreciação acumulada | 16.624.496 | 38.213.762 | 2.999.144 | 4.881.503 | - | 62.718.905 |
| Imparidade Acumulada | 4.090.812 | 1.528.824 | 76.014 | 161.130 | - | 5.856.780 |
| Valor líquido | 83.091.082 | 26.432.140 | 861.931 | 1.623.231 | 1.749.335 | 113.757.719 |
(1) as variações do perímetro correspondem à aquisição nesta data das filiais Zarapiam e Sabapas, com sede em Espanha, e do controlo conjunto da UQ Consult, S.A.
| Terrenos e edifícios |
Equipamentos | Ferramentas e utensilios |
Outras Imob. corporeas |
Imobilizado em curso |
Total | |
|---|---|---|---|---|---|---|
| 31 de Dezembro de 2008 | ||||||
| Valor líquido inicial | 83.091.082 | 26.432.140 | 861.931 | 1.623.231 | 1.749.335 | 113.757.719 |
| Variações do perímetro de consolidação | - | - | - | - | - | - |
| Adições | 8.782.670 | 4.032.711 | 607.859 | 621.106 | 1.897.426 | 15.941.772 |
| Diminuições | 647.194 | 520.739 | 318.602 | 14.123 | 28.622 | 1.529.280 |
| Transferências | 1.421.733 | -954 | - | 271.578 | -1.712.275 | -19.919 |
| Depreciação exercício | 2.145.913 | 5.062.027 | 347.467 | 600.133 | - | 8.155.540 |
| Deprec. pelas variações do perímetro | - | - | - | - | - | - |
| Imparidade Exercicio | 1.510.814 | - | - | - | - | 1.510.814 |
| Valor líquido final | 88.991.565 | 24.881.131 | 803.721 | 1.901.659 | 1.905.864 | 118.483.939 |
| 31 de Dezembro de 2008 | ||||||
| Custo | 112.625.244 | 69.200.730 | 4.186.400 | 7.486.554 | 1.905.864 | 195.404.792 |
| Depreciação acumulada | 18.544.148 | 43.083.486 | 3.333.393 | 5.481.075 | - | 70.442.102 |
| Imparidade Acumulada | 5.089.531 | 1.236.113 | 49.287 | 103.820 | - | 6.478.751 |
| Valor líquido | 88.991.565 | 24.881.131 | 803.720 | 1.901.659 | 1.905.864 | 118.483.939 |
A 31 de Dezembro de 2008, os bens utilizados em regime de locação financeira são os seguintes:
| Valor Buto | A. Acumuladas | |
|---|---|---|
| Terrenos e edifícios Equipamentos |
720.192 9.266.294 |
262.252 3.084.031 |
| Ferramentas e utensilios | 49.149 | 25.944 |
| Outras imobilizações corporeas | 751.703 | 231.648 |
| 10.787.338 | 3.603.875 |
Sendo que o valor correspondente a contratos celebrados no exercício de 2008 é de 1.887.276 euros.
Os activos intangíveis decompõem-se como se segue:
| Dez-08 | Dez-07 | |
|---|---|---|
| Diferenças de consolidação | 44.246.954 | 44.293.117 |
| Outros Intangíveis | 18.561.657 | 19.841.435 |
| 62.808.611 | 64.134.552 |
Durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2008 e 2007, o movimento ocorrido no valor dos activos fixos intangíveis, bem como nas respectivas amortizações e perdas por imparidade acumuladas, foi o seguinte:
| Diferenças de Consolidação Trespasses |
Marcas e licenças |
Despesas de Desenvolvimento |
Propriedade Industrial |
Imobilizado em curso (1) |
Total | ||
|---|---|---|---|---|---|---|---|
| 01 de Janeiro de 2007 | |||||||
| Custo | 43.093.625 | 1.870.774 | 22.022.418 | 656.143 | 5.217.992 | 13.607.685 | 86.468.637 |
| Amortização acumulada | - | 413.308 | 19.986.443 | 490.060 | 2.705.840 | - | 23.595.651 |
| Imparidade acumulada | 1.708.111 | 27.638 | 317.374 | - | 219.580 | - | 2.272.703 |
| Valor líquido | 41.385.514 | 1.429.828 | 1.718.602 | 166.083 | 2.292.572 | 13.607.685 | 60.600.283 |
| 31 de Dezembro de 2007 | |||||||
| Valor líquido inicial | 41.385.514 | 1.429.828 | 1.718.602 | 166.083 | 2.292.572 | 13.607.685 | 60.600.283 |
| Variações do perímetro de consolidação | 0 | 2.559 | 250.482 | 45.260 | 23.542 | 0 | 321.843 |
| Adições | 2.992.641 | 9.105 | 1.163.413 | 14.602 | 305.153 | 1.305.543 | 5.790.457 |
| Diminuições | 38.875 | 105.571 | 25.509 | 0 | 248.528 | - | 418.483 |
| Transferências | - | 0 | 55.526 | 0 | 7.406.549 | -7.464.664 | -2.589 |
| Amortização do exercício | - | 161.590 | 952.637 | 47.153 | 412.270 | 0 | 1.573.651 |
| Deprec. pelas variações do perímetro | - | 2.559 | 243.600 | 45.051 | 23.209 | - | 314.419 |
| Imparidade Exercicio | 46.163 | - | 222.726 | - | 0 - |
268.889 | |
| Valor líquido final | 44.293.117 | 1.171.772 | 1.743.550 | 133.741 | 9.343.809 | 7.448.564 | 64.134.553 |
| 31 de Dezembro de 2007 | |||||||
| Custo | 46.047.391 | 1.776.867 | 23.181.390 | 716.005 | 12.704.708 | 7.448.564 | 91.874.925 |
| Amortização acumulada | - | 577.457 | 20.905.646 | 582.264 | 3.141.319 | - | 25.206.687 |
| Imparidade acumulada | 1.754.274 | 27.638 | 532.194 | - | 219.580 | - | 2.533.686 |
| Valor líquido | 44.293.117 | 1.171.772 | 1.743.550 | 133.741 | 9.343.809 | 7.448.564 | 64.134.552 |
| Diferenças de Consolidação Trespasses |
Marcas e licenças |
Despesas de Desenvolvimento |
Propriedade Industrial |
Imobilizado em curso (1) |
Total | ||
|---|---|---|---|---|---|---|---|
| 31 de Dezembro de 2008 | |||||||
| Valor líquido inicial | 44.293.117 | 1.171.772 | 1.743.550 | 133.741 | 9.343.809 | 7.448.564 | 64.134.552 |
| Variações do perímetro de consolidação | - | - | - | - | - | - | - |
| Adições | - | 276.500 | 397.169 | 105.000 | 647.008 | 18.604 | 1.444.281 |
| Diminuições | - | -31.175 | 222.943 | - | 174.383 | 799.065 | 1.165.216 |
| Transferências | - | - | 35.821 | - | 3.512.229 | -3.564.696 | -16.645 |
| Amortização do exercício | - | 164.581 | 798.291 | 66.272 | 513.053 | - | 1.542.197 |
| Deprec. pelas variações do perímetro | - | - | - | - | - | - | - |
| Imparidade Exercicio | 46.163 | - | - | - | - | - | 46.163 |
| Valor líquido final | 44.246.954 | 1.314.866 | 1.155.306 | 172.469 | 12.815.610 | 3.103.407 | 62.808.611 |
| 31 de Dezembro de 2008 | |||||||
| Custo | 46.047.391 | 2.029.398 | 22.680.465 | 821.005 | 16.528.191 | 3.103.407 | 91.209.858 |
| Amortização acumulada | - | 688.700 | 21.341.762 | 648.536 | 3.500.109 | - | 26.179.107 |
| Imparidade acumulada | 1.800.437 | 25.833 | 183.397 | - | 212.472 | - | 2.222.140 |
| Valor líquido | 44.246.954 | 1.314.866 | 1.155.306 | 172.469 | 12.815.610 | 3.103.407 | 62.808.611 |
(1) o saldo da rubrica de imobilizado em curso diz respeito às 4 concessões ainda por abrir, nas áreas de serviço de Guimarães, Fafe, Paredes e Maia, áreas de serviço essas cuja construção ainda decorre. Por sua vez, o movimento do exercício decorre da abertura das áreas de serviço cuja obra ficou concluída.
A 31 de Dezembro de 2008, as concessões e os direitos territoriais do grupo, e a respectiva vida útil associada, são apresentados como segue:
| Ano limite de | ||
|---|---|---|
| Direitos Territoriais | Nº anos | utilização |
| Pans & Company | 10 | 2016 |
| Burger King | 20 | 2021 |
| Ano limite de | ||
| Direitos de Concessão | Nº anos | utilização |
| Área Serviços da Lusoponte | 33 | 2032 |
| Marina Expo | 28 | 2026 |
| Área Serviço Repsol 2ª Circular | 28 | 2017 |
| Área Serviço do Fogueteiro | 16 | 2015 |
| Marina de Portimão | 60 | 2061 |
| Área de serviço A8 Torres Vedras | 20 | 2021 |
| Área Serviço Aeroporto | 20 | 2021 |
| Pizza Hut Setúbal | 14 | 2017 |
| Pizza Hut e Pasta Caffé Cais Gaia | 20 | 2024 |
| Área de Serviço A5 Oeiras | 12 | 2015 |
| Área Serviço Modivas | 28 | 2031 |
| Áreas Serviço Barcelos | 30 | 2036 |
| Áreas Serviço Guimarães | 30 | 2036 |
| Áreas Serviço Fafe | 30 | 2036 |
| Áreas Serviço Alvão | 30 | 2036 |
| Áreas Serviço Felgueiras | 24 | 2030 |
| Áreas Serviço Vagos | 24 | 2030 |
| Áreas Serviço Aveiro | 24 | 2030 |
| Áreas Serviço Ovar | 24 | 2030 |
| Áreas Serviço Gulpilhares | 24 | 2030 |
| Áreas Serviço Vouzela | 25 | 2031 |
| Áreas Serviço Viseu | 25 | 2031 |
| Áreas Serviço Paredes | 26 | 2032 |
| Área Serviço Maia | 26 | 2032 |
A distribuição das diferenças das diferenças de consolidação por segmento apresenta-se como segue:
| Dez-08 | Dez-07 | |
|---|---|---|
| Portugal | 11.343.427 | 11.389.590 |
| Espanha | 32.903.527 | 32.903.527 |
| 44.246.954 | 44.293.117 |
As diferenças de consolidação alocadas ao segmento Espanha em 31 de Dezembro de 2008 resultaram principalmente da aquisição das filiais Lurca e Vidisco.
Nos testes de imparidade foram usados os seguintes pressupostos:
| Taxa de crescimento para a perpetuidade | 2% |
|---|---|
| Taxa de desconto | 7% |
A taxa de desconto apresentada é líquida de Imposto e foi calculada com base na metodologia WACC (Weighted Average Cost of Capital) considerando os seguintes parâmetros:
| Taxa juro sem risco | 4,5% |
|---|---|
| Prémio de risco dos capitais próprios | 4,0% |
| Beta | 1 |
| Prémio risco da divida | 1,5% |
| Taxa Imposto (Portugal/Espanha) | 26,5%/30% |
| Capitais próprios/Divida remunerada | 60%/40% |
A decomposição dos investimentos financeiros apresenta-se como segue:
| Dez-08 | Dez-07 | |
|---|---|---|
| Adiantamentos por conta de Investimentos financeiros | 172.085 | 172.085 |
| Outros Investimentos financeiros | 264.000 | 264.000 |
| 436.085 | 436.085 | |
| Perdas de imparidade acumuladas | - | - |
| 436.085 | 436.085 |
Os activos reflectidos nas rubricas acima referidas dizem respeito a participações financeiras em entidades não cotadas.
A decomposição dos activos financeiros disponíveis para venda apresenta-se como segue:
| Dez-08 | Dez-07 | |
|---|---|---|
| Clientes e outros devedores (1) | 1.060.114 | 749.072 |
| Outros activos não correntes | 1.060.114 | 749.072 |
| Perdas de imparidade acumuladas | - | - |
| 1.060.114 | 749.072 |
(1) o saldo é maioritariamente constituído por depósitos e fianças constituídos em Espanha e por dívidas resultantes da cedência de imobilizado a franchisados, na filial Vidisco.
Em 31 de Dezembro de 208 e 2007 o detalhe das existências do grupo era o seguinte:
| Dez-08 | Dez-07 | |
|---|---|---|
| Matérias-primas, subsidiárias e de consumo | 4.047.254 | 4.017.841 |
| Mercadorias | 155.360 | 133.863 |
| 4.202.614 | 4.151.704 | |
| Perdas de imparidade acumuladas | 74.981 | 74.981 |
| Existências líquidas | 4.127.633 | 4.076.723 |
Em 31 de Dezembro de 2008 e 2007 o detalhe de caixa e equivalentes de caixa era o seguinte:
| Dez-08 | Dez-07 | |
|---|---|---|
| Numerário | 605.360 | 795.404 |
| Depósitos bancários | 3.006.465 | 6.187.607 |
| Aplicações de tesouraria | 3.720.906 | 5.708.928 |
| Caixa e equivalentes de caixa no balanço | 7.332.731 | 12.691.939 |
| Descobertos bancários | 1.317.997 | 20.074.852 |
| Caixa e equivalentes de caixa na demonstração de fluxos de caixa | 6.014.734 | -7.382.913 |
Em descobertos bancários estão considerados os saldos credores de contas correntes com instituições financeiras, incluídos no balanço na rubrica de empréstimos bancários.
O detalhe dos outros activos correntes em 31 de Dezembro de 2008 e 2007, é o seguinte:
| Dez-08 | Dez-07 | |
|---|---|---|
| Clientes | 5.279.723 | 4.671.440 |
| Estado e outros entes públicos (1) | 1.750.968 | 1.242.152 |
| Outros devedores (2) | 5.957.301 | 2.546.493 |
| Adiantamentos a fornecedores | 16.141 | 104.237 |
| Acréscimos de proveitos (3) | 3.059.635 | 1.060.731 |
| Custos diferidos (4) | 1.863.672 | 1.951.186 |
| Outros activos correntes | 17.927.440 | 11.576.239 |
| Perdas de imparidade acumuladas | 761.735 | 919.852 |
| 17.165.705 | 10.656.387 |
(1) saldo decorrente, essencialmente, dos valores de Iva a recuperar (831.787 euros), e de IRC (919.042 euros).
(2) A conta outros devedores decompõe-se pelas seguintes rubricas:
| Dez-08 | Dez-07 | |
|---|---|---|
| Adiantamentos | 8.791 | 8.791 |
| Venda de activos financeiros | 61.000 | - |
| Contratos com fornecedores | 2.789.631 | - |
| Outros | 3.097.879 | 2.537.702 |
| 5.957.301 | 2.546.493 | |
| (3) Detalhe da rubrica acréscimos de proveitos: | ||
| Dez-08 | Dez-07 | |
| Juros a receber | 46.549 | 45.534 |
| Contratos com fornecedores | 2.486.927 | 694.275 |
| Outros | 526.159 | 320.922 |
| 3.059.635 | 1.060.731 |
(4) Detalhe da rubrica custos diferidos:
| Dez-08 | Dez-07 | |
|---|---|---|
| Rendas e condomínios | 1.229.704 | 1.180.968 |
| Fornecimento e serviços externos | 337.945 | 390.629 |
| Outros | 296.023 | 379.589 |
| 1.863.672 | 1.951.186 |
As dívidas de Terceiros podem ser decompostas da seguinte forma em termos de imparidade:
| Dez-08 | Dez-07 | ||||
|---|---|---|---|---|---|
| c/ Imparidade s/ Imparidade |
c/ Imparidade | s/ Imparidade | |||
| 446.224 | 4.833.499 | 643.014 | 4.028.426 | ||
| 315.511 | 5.641.790 | 402.776 | 2.143.717 | ||
| 761.734 | 10.475.290 | 1.045.790 | 6.172.143 | ||
No que diz respeito às dívidas sem ajustamentos de imparidade a sua decomposição apresenta-se como segue:
| Dez-08 | Dez-07 | |
|---|---|---|
| dívida não vencida | 600.969 | 494.269 |
| dívida vencida: | ||
| a menos de 1 mês | 602.254 | 754.215 |
| entre um e três meses | 826.404 | 1.000.018 |
| a mais de três meses | 2.803.871 | 1.779.924 |
| 4.833.498 | 4.028.426 | |
Os movimentos ocorridos no exercício 2008 na rubrica perdas de imparidade das dívidas de terceiros foram os seguintes:
| Saldo inicial Reclassificação | Perdas do ano | Reversão imparidade |
Variação perímetro |
Saldo final | ||
|---|---|---|---|---|---|---|
| Clientes c/c | 517.076 | -125.322 | 69.794 | -15.324 | - | 446.224 |
| Outros devedores | 402.776 | -87.265 | - | - | - | 315.511 |
| 919.851 | -212.587 | 69.794 | -15.324 | 0 | 761.734 |
Em 31 de Dezembro de 2008, o capital social, integralmente subscrito e realizado, está representado por 20.000.000 acções ao portador com o valor nominal unitário de 1 euro.
A empresa adquiriu 5.627 acções próprias através da compra na Euronext no ano 2008. O montante pago para aquisição das acções foi de 32.832 € e foi deduzido ao capital próprio. As acções estão subordinadas ao regime fixado para as acções próprias que determina que os respectivos direitos de voto e patrimoniais estão suspensos enquanto se mantiverem na titularidade do grupo, sem prejuízo de poderem ser objecto de venda.
No final do ano a sociedade detinha 2.000.000 acções próprias adquiridos por 11.179.644 euros.
O montante de reservas indisponíveis do grupo, ascende a 15.179.645 e dizem respeito às reservas legais (4.000.001 euros) e a outras reservas, respeitantes às acções próprias detidas pelo grupo (11.179.644 euros).
No exercício findo em 31 de Dezembro de 2008 e 2007, os interesses minoritários detalham-se como segue:
| Dez-08 | Dez-07 | |
|---|---|---|
| Ibersande | 3.028.753 | 2.512.693 |
| Restmon | - | 10.527 |
| Grupo QRM | 1.968.276 | 2.118.974 |
| 4.997.029 | 4.642.194 |
Em 31 de Dezembro de 2008 e 2007 os empréstimos correntes e não correntes tinham o seguinte detalhe:
| Não corrente | Dez-08 | Dez-07 |
|---|---|---|
| Empréstimos bancários | 26.954.396 | 39.082.537 |
| 26.954.396 | 39.082.537 | |
| Corrente | Dez-08 | Dez-07 |
| Descobertos bancários | 1.317.997 | 20.074.852 |
| Empréstimos bancários | 37.651.830 | 11.746.010 |
| 38.969.827 | 31.820.862 | |
| Total empréstimos | 65.924.224 | 70.903.398 |
| Taxa de juro média | 5,3% | 4,7% |
O justo valor dos empréstimos correntes e não correntes não difere significativamente do valor contabilístico.
A maturidade dos empréstimos não correntes é a seguinte:
| Dez-08 | Dez-07 | |
|---|---|---|
| entre 1 e 2 anos | 26.065.732 | 19.405.130 |
| entre 2 e 5 anos | 888.665 | 19.633.449 |
| > 5 anos | - | 43.957 |
| 26.954.396 | 39.082.537 |
Os fluxos de caixa futuros (não descontados) associados aos empréstimos a 31 de Dezembro de 2008, detalham-se como segue:
| FC 2009 | FC 2010 | FC 2011 | FC 2012 | FC 2013 | |
|---|---|---|---|---|---|
| Empréstimos | 37.651.830 | 26.065.732 | 401.441 | 441.313 | 45.910 |
| Juros | 1.981.105 | 950.271 | 89.074 | 70.005 | 3.542 |
Para os Programas de Papel Comercial consideramos o reembolso na data de denúncia independentemente dos prazos pelos quais estão contratados.
No final do ano, o passivo corrente ascende a 88 milhões de euros, face ao 29 milhões de activo corrente. Este desequilíbrio é, em parte uma característica financeira deste negócio, noutra deve-se à opção pela utilização de dívidas de curto prazo para financiamento de investimento. Durante o ano 2009 é previsível que a sociedade desenvolva operações no sentido da consolidação da dívida bancária de curto prazo.
O Grupo a 31 de Dezembro de 2008 tinha 28 milhões de euros relativos a papel comercial não emitido e linhas de crédito contratadas mas não utilizadas.
Edifícios e Outras Construções no valor de 8.744.990 € (8.744.990 em 2007) estão dados em garantia de empréstimos bancários (Nota 25).
A filial Lurca subscreveu um empréstimo em exercícios anteriores com um valor de 9.000.000 euros vencendo juros à taxa variável Euribor 12 meses, fixada no início de cada trimestre. Em 2007 foi contratado um Swap bonificado com barreira Knock-in com o objectivo de cobertura do risco de fluxos de caixa futuros, nas seguintes condições:
Taxa de juro fixa (4,49%) se a taxa de juro variável fixada no início do trimestre menos o diferencial é igual ou inferior à barreira knock-in de 4,95%
Taxa de juro variável fixada no início de cada período menos o diferencial, se a taxa de juro variável diferida é superior à barreira knock-in de 4,95%.
17.1. Impostos diferidos passivos
O detalhe dos impostos diferidos passivos em 31 de Dezembro de 2008 e 2007, de acordo com as diferenças temporárias que os geraram, é o seguinte:
| Impostos diferidos passivos | Dez-08 | Dez-07 |
|---|---|---|
| Homogeneização de amortizações | 10.638.212 | 9.306.186 |
| Perdas por imparidade de activos não aceites fiscalmente | -1.932.876 | -1.651.932 |
| Anulação de imobilizações incorpóreas | -310.679 | -211.917 |
| Anulação de menos-valias fiscais pela venda imobilizado I/G | 312.909 | 312.909 |
| Imposto do exercício Vidisco, Lurca e Vidisco UTE | 584.188 | 406.361 |
| 9.291.754 | 8.161.608 |
O detalhe dos impostos diferidos activos em 31 de Dezembro de 2008 e 2007, de acordo com as diferenças temporárias que os geraram, é o seguinte
| Impostos diferidos activos | Dez-08 | Dez-07 |
|---|---|---|
| Prejuízos fiscais reportáveis | 1.066.159 | 1.641.494 |
| 1.066.159 | 1.641.494 |
O Grupo não reconheceu, por razões de prudência, impostos diferidos activos no valor de 737.124 referentes a prejuízos fiscais de 2.992.247 que podem ser deduzidos aos lucros tributáveis futuros.
| SALDO DE REPORTES FISCAIS POR ANO LIMITE DE UTILIZAÇÃO (após utilização em 31-12-2008) (*) | ||||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| 2009 | 2010 | 2011 | 2012 | 2013 | 2014 | 2019 | 2021 | TOTAL |
| 673.211 | 601.335 | 779.226 | 1.225.579 | 2.086.926 | 1.065.538 | 30.209 | 438.894 | 6.900.918 |
(*) Empresas Portuguesas: 6 anos Empresas Espanholas: 15 anos
Os movimentos ocorridos no período nas rubricas de impostos diferidos são:
| Activo | Passivo | |
|---|---|---|
| Saldo Inicial | 1.641.494 | 8.161.608 |
| Diferenças temporárias no exercício | -575.335 | 1.130.146 |
| Saldo final | 1.066.159 | 9.291.754 |
Em 31 de Dezembro de 2008 e 2007 o detalhe das provisões para outros riscos e encargos apresenta-se como segue:
| Dez-08 | Dez-07 | |||||
|---|---|---|---|---|---|---|
| Litígios judiciais Outros |
5.257 341.162 |
5.257 178.291 |
||||
| Provisões para outros riscos e encargos | 346.419 | 183.549 | ||||
| Saldo inicial | Reclassificação | Utilização | Reversão imparidade |
Perdas do ano | Saldo final | |
| Lítigios judiciais | 5.257 | - | - | - | 5.257 | |
| Outros | 178.291 | 212.587 | -43.849 | -5.867 | - | 341.162 |
| 183.549 | 212.587 | -43.849 | -5.867 | 0 | 346.419 |
As provisões para outros riscos e encargos variaram em 212.587, na filial Vidisco, pela adopção do novo sistema de normalização contabilístico em Espanha, dado que procedeu à reclassificação das provisões para dívidas de clientes e outros devedores (Nota 14). O restante valor destina-se maioritariamente à cobertura de prémios mensais por reforma antecipada dos trabalhadores, na filial Lurca.
Em 31 de Dezembro de 2008 e 2007 a rubrica "Outros passivos não correntes" pode ser detalhada como segue:
| Dez-08 | Dez-07 | |
|---|---|---|
| Fornecedores locação financeira | 3.193.031 | 3.947.208 |
| Outros credores (1) | 1.336.036 | 1.585.237 |
| Outros passivos não correntes | 4.529.067 | 5.532.445 |
(1) inclui um valor de 447.144, referente à dívida pela compra da Vidisco, 500.000 referente ao valor ainda em divida da compra da filial José Silva Carvalho Catering, SA e 382.000 referente ao valor em dívida pelos empréstimos da Nova Gala à sua participada QRM, SA.
Os Passivos de Locações Financeiras podem ser apresentados da seguinte forma:
| Dez-08 | Dez-07 | |
|---|---|---|
| Capital em dívida: | ||
| Até 1 ano | 2.094.786 | 2.596.325 |
| Mais de 1 ano e até 5 anos | 3.193.030 | 3.947.208 |
| 5.287.817 | 6.543.533 |
Os fluxos de caixa futuros (não descontados) associados a estes passivos em 31 de Dezembro 2008 detalham-se como segue:
| Locação Financeira | 2,094,786 | 1,642,836 | 1,225,273 | 315,180 | 9,741 | ||
|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Outros Credores | 1,870,790 | 582,954 | 28,848 | 28,848 | 411,714 | 28,848 | 254,824 |
A decomposição das contas a pagar e acréscimos de custos em 31 de Dezembro de 2008 e 2007, apresenta-se como segue:
| Dez-08 | Dez-07 | |
|---|---|---|
| Fornecedores c/c | 18.729.389 | 20.478.374 |
| Fornecedores - Facturas em recepção e conferência | 1.530.841 | 1.260.865 |
| Fornecedores de imobilizado c/c | 4.356.026 | 7.861.163 |
| Fornecedores imobilizado - inv.financeiros (1) | - | 1.495.044 |
| Fornecedores locação financeira | 2.094.786 | 2.596.325 |
| Total contas a pagar a fornecedores | 26.711.042 | 33.691.771 |
| Dez-08 | Dez-07 | |
| Acréscimos de custos - Seguros a liquidar | 42.709 | 37.149 |
| Acréscimos de custos - Remunerações a liquidar | 3.984.257 | 4.243.776 |
| Acréscimos de custos - Prémios | 548.778 | 554.756 |
| Acréscimos de custos - Juros a liquidar | 139.189 | 428.150 |
| Acréscimos de custos - Fornec.Serviços Externos | 910.167 | 834.995 |
| Acréscimos de custos - Outros | 1.755.282 | 1.002.064 |
| Total acréscimos de custos | 7.380.382 | 7.100.890 |
| Total contas a pagar a fornec. e acréscimos de custos | 34.091.424 | 40.792.661 |
(1) incluía, em 2007, um valor de 60.044, referente à dívida pela compra da nova filial Maestro, SA, e de 1.435.000 relativo ao valor em dívida pela compra da nova filial Sabapas, SA.
Em 31 de Dezembro de 2008 e 2007 a rubrica "Outros passivos correntes" pode ser detalhada como segue:
| Dez-08 | Dez-07 | |
|---|---|---|
| Outros credores | 1.870.790 | 2.471.637 |
| Estado e outros entes públicos | 5.968.586 | 4.658.056 |
| Proveitos diferidos (1) | 7.527.702 | 5.697.081 |
| Outros passivos correntes | 15.367.078 | 12.826.774 |
(1) Na rubrica Proveitos Diferidos estão incluídos os seguintes valores:
| Dez-08 | Dez-07 | |
|---|---|---|
| Contratos com fornecedores (1) | 7.379.204 | 5.455.384 |
| Direitos de franquias | 136.846 | 142.271 |
| Resultado lease-back | - | 35.936 |
| Subsidio para investimento | 4.410 | 8.530 |
| Outros | 7.242 | 54.960 |
| 7.527.702 | 5.697.081 |
(1) O valor dos contratos com fornecedores corresponde a receitas obtidas dos fornecedores até 31 de Dezembro de 2008 e respeitantes a períodos seguintes.
Os Fornecimentos e Serviços Externos em 2008 e 2007 podem ser decompostos como segue:
| 2008 | 2007 | |
|---|---|---|
| Subcontratos | 200.383 | 269.688 |
| Electricidade, água, combustíveis e outros fluídos | 8.253.457 | 7.701.719 |
| Rendas e alugueres | 22.307.930 | 23.019.032 |
| Condomínios | 4.375.625 | 4.041.362 |
| Comunicação | 1.242.959 | 1.211.379 |
| Seguros | 614.809 | 740.481 |
| Ferramentas e utensílios desgaste rápido e mat.escritório | 1.516.333 | 1.486.550 |
| Royalties | 6.680.830 | 4.595.785 |
| Deslocações e estadas e transporte mercadorias | 1.650.894 | 1.626.023 |
| Honorários | 1.021.852 | 2.110.736 |
| Conservação e reparação | 5.018.548 | 4.232.726 |
| Publicidade e propaganda | 6.420.274 | 6.866.079 |
| Limpeza, higiene e conforto | 2.213.222 | 2.024.497 |
| Trabalhos especializados | 3.685.762 | 3.194.525 |
| Outros FSE's | 1.565.049 | 711.114 |
| 66.767.927 | 63.831.696 |
Os Custos com o Pessoal em 2008 e 2007 podem ser decompostos como segue:
| 2008 | 2007 | ||
|---|---|---|---|
| Salários e ordenados | 52.038.701 | 48.586.893 | |
| Contribuições para a segurança social | 12.045.116 | 11.406.506 | |
| Seguros de acidentes de trabalho | 444.588 | 444.938 | |
| Custos acção social | 3.838 | 1.987 | |
| Alimentação pessoal | 2.295.877 | 2.012.043 | |
| Outros custos com pessoal (1) | 455.255 | 309.422 | |
| 67.283.375 | 62.761.789 | ||
| N.º medio de empregados | 5.986 | 5.155 |
(1) outros custos com pessoal englobam, nomeadamente, indemnizações, recrutamento e formação do pessoal e medicina no trabalho.
Em Outros Custos Operacionais estão incluídos os seguintes custos:
| Outros Custos Operacionais | 2008 | 2007 |
|---|---|---|
| Impostos directos/indirectos não afectos à actividade operacional | 607.226 | 596.137 |
| Perdas em imobilizado | 1.135.313 | 812.240 |
| Quotizações | 44.053 | 39.063 |
| Ajustamentos de imparidade | - | 205.712 |
| Outros custos operacionais | 170.839 | 184.915 |
| 1.957.432 | 1.838.067 |
Por sua vez, a decomposição de Outros Proveitos Operacionais em 2008 e 2007 apresenta-se como segue:
| Outros Proveitos Operacionais | 2008 | 2007 |
|---|---|---|
| Proveitos suplementares | 2.766.283 | 2.334.881 |
| Subsídios à exploração | 36.590 | 23.500 |
| Ganhos em imobilizado | 314.209 | 191.515 |
| Indemnização Palácio de Gelo | 325.145 | - |
| Reversão de ajustamentos de imparidade | 21.191 | 57.082 |
| Leaseback | 35.936 | 39.199 |
| Outros ganhos operacionais | 16.894 | 8.299 |
| 3.516.247 | 2.654.476 |
Nesta rubrica incluem-se em 2008 e 2007 os seguintes custos:
| 2008 | 2007 | |
|---|---|---|
| Juros suportados | 4.115.932 | 3.834.921 |
| Juros obtidos | -175.403 | -139.109 |
| Diferenças de câmbio | 49.718 | -3.626 |
| Descontos de pronto pagamento obtidos | -20.728 | -15.295 |
| Outros custos e proveitos financeiros | 188.380 | 161.390 |
| 4.157.899 | 3.838.281 |
Os impostos sobre o rendimento reconhecidos nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2008 e 2007 são detalhados como segue:
| Dez-08 | Dez-07 | |
|---|---|---|
| Imposto corrente | 3.548.738 | 3.146.761 |
| Imposto diferido (Nota 17) | 1.705.482 | 1.707.117 |
| 5.254.221 | 4.853.878 |
O imposto sobre o lucro do Grupo antes de impostos difere do montante teórico que resultaria da aplicação ao lucro consolidado da taxa média ponderada de impostos sobre lucros como segue:
| 2008 | 2007 | |
|---|---|---|
| Lucros antes de impostos | 19.468.039 | 18.117.528 |
| Imposto calculado à taxa de imposto aplicável em Portugal (26,5%) | 5.159.030 | 4.801.145 |
| Efeito fiscal gerado por: | ||
| Diferença de taxa de imposto aplicável nas ilhas e arquipélagos | -652 | -643 |
| Diferença de taxa de imposto aplicado noutros países | 88.010 | 73.286 |
| Resultados não tributados ou não recuperáveis | - | - |
| Impostos diferidos não reconhecidos por razões de prudência | -160.187 | -994.987 |
| Insuficiência/ (excesso) estimativa ano anterior | -65.050 | -21.136 |
| Ajustamentos de imparidade | -269.690 | -141.782 |
| Impostos diferidos do Ex.º por homogeneização de amortizações | 1.222.009 | 1.116.708 |
| Ajuste do imposto diferido passivo de anos anteriores (alteração taxa) | - | 78.841 |
| Ajuste do imposto diferido activo de anos anteriores (alteração taxa) | - | -26.463 |
| Alteração do resultado tributável por ajustes fiscais, de consolidação e | ||
| outros efeitos | -719.250 (1) | -31.091 |
| Gastos de Imposto sobre o Rendimento | 5.254.221 | 4.853.878 |
(1) este valor inclui maioritariamente o ajuste fiscal ao imposto do ano da filial Lurca pela incorporação por fusão das filiais Pasta Caffe, Zarapiam e Sabapas.
A taxa média ponderada dos impostos sobre lucros foi de 27% (2007:27%).
Em 31 de Dezembro de 2008 e 2007, o resultado básico e diluído por acção foi calculado como segue:
| Dez-08 | Dez-07 | |
|---|---|---|
| Lucro atribuível aos detentores do capital | 13.688.813 | 12.790.269 |
| Número médio ponderado das acções ordinárias emitidas | 20.000.000 | 20.000.000 |
| Número médio ponderado de acções próprias | -1.996.679 | -1.767.022 |
| 18.003.321 | 18.232.979 | |
| Resultado básico por acção (€ por acção) | 0,76 | 0,70 |
| Resultado diluído por acção (€ por acção) | 0,76 | 0,70 |
| Número acções próprias no final do exercício | 2.000.000 | 1.994.373 |
Dado não haver direitos de voto potenciais, o resultado básico por acção é igual ao resultado diluído por acção.
Em 31 de Dezembro de 2008 os activos e passivos financeiros detalham-se como segue:
| Activos Financeiros | Categoria | Valor Contabilístico | Método Valorização |
|---|---|---|---|
| Outros activos não correntes | contas a receber | 1.060.114 | custo amortizado |
| Investimentos financeiros | disponível para venda | 436.085 | justo valor s/ impacto DR |
| Caixa e equivalentes de caixa | contas a receber | 7.332.731 | custo amortizado |
| Clientes | contas a receber | 5.279.723 | custo amortizado |
| Estado e outros entes públicos | contas a receber | 1.750.968 | custo amortizado |
| Outros devedores | contas a receber | 5.957.301 | custo amortizado |
| Adiantamentos a fornecedores | contas a receber | 16.141 | custo amortizado |
| 21.833.063 | |||
| Empréstimos | outros passivos | 65.924.224 | custo amortizado |
| Locação financeira | outros passivos | 5.287.817 | custo amortizado |
| Fornecedores | outros passivos | 24.616.256 | custo amortizado |
| Estado e outros entes públicos | outros passivos | 5.968.586 | custo amortizado |
| Outros credores | outros passivos | 3.206.826 | custo amortizado |
| 105.003.708 |
Apenas os Activos Financeiros (Clientes e Outros Devedores) apresentam perdas de imparidade, conforme evidenciado na Nota 14. Os ganhos e perdas em activos e passivos financeiros em 2008 e 2007 foram os seguintes:
| Ganho/ (Perda) | ||
|---|---|---|
| Dez-08 Dez-07 |
||
| Contas a receber Activos disponíveis para venda Activos a custo amortizado |
48.979 - - |
278.449 - - |
| 48.979 | 278.449 |
Os juros de activos e passivos financeiros em 2008 e 2007 foram os seguintes:
| Juros | ||
|---|---|---|
| Dez-08 Dez-07 |
||
| Contas a receber | - | - |
| Activos disponíveis para venda | - | - |
| Passivos a custo amortizado | 4.115.932 | 3.834.921 |
| 4.115.932 | 3.834.921 |
Não existem activos e passivos financeiros denominados em moeda estrangeira e consequentemente não há diferenças de câmbio relativas a activos e passivos financeiros.
Na Assembleia Geral Anual de 7 de Abril de 2008 foram atribuídos dividendos ilíquidos de 0,055 euros por acção (0,055 euros em 2007), os quais foram pagos em 07 de Maio de 2008 correspondendo a um valor total de 990.180 euros (1.003.098 euros em 2007).
A desagregação dos fluxos de caixa da actividade operacional pode ser apresentada como segue:
| 2008 | 2007 | |
|---|---|---|
| Recebimentos de clientes | 216.393.769 | 203.906.354 |
| Pagamentos a fornecedores | -129.104.329 | -116.679.604 |
| Pagamentos ao pessoal | -53.053.741 | -50.745.170 |
| Pagamentos/recebimento imposto s/ rendimento | -3.325.489 | -3.691.383 |
| Outros receb/pagam. rel. à activ.operacional | -4.578.708 | 3.308.478 |
| Fluxos de caixa gerados pelas operações | 26.331.502 | 36.098.675 |
O Grupo possui passivos contingentes respeitantes a garantias bancárias e de outra natureza e outras contingências relacionadas com o seu negócio. Não se espera que existam passivos significativos decorrentes dos passivos contingentes.
A 31 de Dezembro de 2008, as responsabilidades não registadas pelas empresas incluídas na consolidação são constituídas principalmente por garantias bancárias prestadas por sua conta, conforme segue:
| Dez-08 | Dez-07 | |
|---|---|---|
| Garantias prestadas | 205.453 | 243.901 |
| Garantias bancárias | 3.745.746 | 3.511.994 |
Existem ainda na Vidisco e na IBR Imobiliária hipotecas de edifícios no valor de 681.194 e 8.067.642 euros, respectivamente (8.744.990 em 2007), dadas como garantias de empréstimos.
Não existem investimentos contratados na data do Balanço ainda não incorridos.
A 31 de Dezembro de 2008, o Balanço e Demonstração dos Resultados do empreendimento conjunto UQ Consult apresenta-se como segue:
| Dez-08 | ||
|---|---|---|
| Activos fixos tangíveis e intangíveis (Notas 8 e 9) | 877.565 | |
| Existências Dívidas de terceiros |
- 1.040.795 |
|
| Caixa e equivalentes a caixa | 240.922 | |
| Acréscimos e diferimentos | 90.281 | |
| Total do activo | 2.249.563 | |
| Capital Próprio | 950.615 | |
| Dívidas a terceiros médio e longo prazo | 343.084 | |
| Dívidas a terceiros curto prazo | 878.717 | |
| Acréscimos e diferimentos | 77.147 | |
| Total do passivo | 1.298.948 | |
| Total do capital próprio e passivo | 2.249.563 | |
| Dez-08 | ||
| Volume de Negócio | 2.579.890 | |
| Resultado operacional | -2.302.470 | |
| Custo de financiamento líquido | 22.830 | |
| Resultado antes impostos | 300.250 | |
| Imposto sobre o rendimento | -86.300 |
Resultado líquido 213.950
43
As entidades que detêm uma participação qualificada, com mais de 10% de direitos de voto, no grupo são:
Dr. António Carlos Vaz Pinto de Sousa – 1.400 acções
Dr. António Alberto Guerra Leal Teixeira – 1.400 acções
ATPS, SGPS, SA 425.182 acções
Após consideração do montante referente às acções próprias, os restantes 39% encontram-se dispersos.
Os saldos e transacções com entidades relacionadas não são materialmente relevantes, excepto quanto ao abaixo referido.
O Conselho de Administração é remunerado pela IES-SGPS, que celebrou um contrato de prestação de serviços com a filial Ibersol Restauração, SA para o ano de 2008, no valor de 719.603 euros (702.052 euros em 2007).
Encontram-se revistas as seguintes Normas IFRS – IAS 1, IAS 23, IAS 27 e IFRS 3 - e foi emitida a Norma IFRS 8, cuja aplicação será obrigatória em 2009.
Não se estimam impactos significativos nas demonstrações consolidadas do grupo, caso tivesse sido efectuada aplicação antecipada das referidas Normas.
Não existem acontecimentos subsequentes a 31 de Dezembro de 2008 que possam ter impacto material nas demonstrações financeiras apresentadas.
As demonstrações financeiras foram aprovadas pelo Conselho de Administração e autorizadas para emissão em 9 de Março de 2009.
PricewaterhouseCoopers & Associados - Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, Lda. o'Porto Bessa Leite Complex Rua António Bessa Leite, 1430 - 5º 4150-074 Porto Portugal Tel +351 225 433 000 Fax +351 225 433 499
1 Nos termos da legislação aplicável, apresentamos a Certificação Legal das Contas e Relatório de Auditoria sobre a informação financeira contida no Relatório consolidado de gestão e nas demonstrações financeiras consolidadas anexas da Ibersol, S.G.P.S., S.A., as quais compreendem o Balanço em 31 de Dezembro de 2008 (que evidencia um total de 212.480.977 euros e um total de capital próprio de 82.931.011 euros, o qual inclui Interesses Minoritários de 4.997.029 euros e um resultado líquido de 13.688.813 euros), a Demonstração consolidada dos resultados por naturezas, a Demonstração Consolidada das alterações no Capital Próprio e a Demonstração consolidada dos fluxos de caixa do exercício findo naquela data, e o correspondente Anexo.
2 É da responsabilidade do Conselho de Administração da Empresa (i) a preparação do Relatório consolidado de gestão e de demonstrações financeiras consolidadas que apresentem de forma verdadeira e apropriada a posição financeira do conjunto das empresas incluídas na consolidação, as alterações no Capital Próprio Consolidado, o resultado consolidado das suas operações e os fluxos de caixa consolidados; (ii) que a informação financeira histórica seja preparada de acordo com as Normas Internacionais de Relato Financeiro (IFRS), tal como adoptadas na União Europeia, e que seja completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita, conforme exigido pelo Código dos Valores Mobiliários; (iii) a adopção de políticas e critérios contabilísticos adequados; (iv) a manutenção de sistemas de controlo interno apropriados; e (v) a divulgação de qualquer facto relevante que tenha influenciado a actividade do conjunto das empresas incluídas na consolidação, a sua posição financeira ou resultados.
3 A nossa responsabilidade consiste em verificar a informação financeira contida nos documentos de prestação de contas acima referidos, designadamente sobre se é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita, conforme exigido pelo Código dos Valores Mobiliários, competindo-nos emitir um relatório profissional e independente baseado no nosso exame.
Ibersol, S.G.P.S., S.A.
4 O exame a que procedemos foi efectuado de acordo com as Normas Técnicas e as Directrizes de Revisão/Auditoria da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, as quais exigem que o mesmo seja planeado e executado com o objectivo de obter um grau de segurança aceitável sobre se as demonstrações financeiras consolidadas não contêm distorções materialmente relevantes. Para tanto o referido exame incluiu: (i) a verificação de as demonstrações financeiras das empresas incluídas na consolidação terem sido apropriadamente examinadas e, para os casos significativos em que o não tenham sido, a verificação, numa base de amostragem, do suporte das quantias e divulgações nelas constantes e a avaliação das estimativas, baseadas em juízos e critérios definidos pelo Conselho de Administração, utilizadas na sua preparação; (ii) verificação das operações de consolidação; (iii) a apreciação sobre se são adequadas as políticas contabilísticas adoptadas e a sua divulgação, tendo em conta as circunstâncias; (iv) a verificação da aplicabilidade do princípio da continuidade; (v) a apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a apresentação das demonstrações financeiras consolidadas; e (vi) a apreciação se a informação financeira consolidada é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita.
5 O nosso exame abrangeu ainda a verificação da concordância da informação financeira consolidada constante do relatório consolidado de gestão com os restantes documentos de prestação de contas.
6 Entendemos que o exame efectuado proporciona uma base aceitável para a expressão da nossa opinião.
7 Em nossa opinião, as referidas demonstrações financeiras consolidadas apresentam de forma verdadeira e apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes, a posição financeira consolidada de Ibersol, S.G.P.S., S.A. em 31 de Dezembro de 2008, as alterações no Capital Próprio Consolidado, o resultado consolidado das suas operações e os fluxos consolidados de caixa no exercício findo naquela data, em conformidade com as Normas Internacionais de Relato Financeiro (IFRS), tal como adoptadas na União Europeia, e a informação nelas constante é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita.
Porto, 11 de Março de 2009
PricewaterhouseCoopers & Associados, S.R.O.C., Lda. representada por:
José Pereira Alves, R.O.C.
Nos termos e para os efeitos do disposto na al.g) do nº 1 do Artº 420º e do Artº 452º do Código das Sociedades Comerciais e das competentes disposições estatutárias apresentamos relatório sobre a acção fiscalizadora desenvolvida e emitimos o nosso parecer relativo aos relatórios e contas individuais e consolidadas relativo ao exercício findo a 31 de Dezembro de 2008.
Acompanhamos, no âmbito da competência do Conselho Fiscal e com a extensão julgada adequada a actividade da sociedade e das suas principais participadas, a regularidade dos seus registos contabilísticos e das disposições em vigor, tendo recebido, para tanto, informação do Conselho de Administração, do Revisor Oficial de Contas e do auditor externo Pricewaterhouse Coopers & Associados.
Apreciamos o relatório de gestão individual e consolidado e as demonstrações financeiras individuais e consolidadas e respectivos anexos relativos ao exercício de 2008 apresentados pelo Conselho de Administração, a Certificação Legal de Contas e respectivo Parecer emitidos pelo Revisor Oficial de Contas, tendo igualmente analisado o Relatório de Auditoria apresentado pela Pricewaterhouse Coopers & Associados.
Ao longo do exercício foram realizadas reuniões trimestrais do Conselho Fiscal onde foram analisadas e apreciadas as matérias sujeitas à competência deste órgão e onde estiveram presentes, a pedido do Conselho Fiscal, o revisor de contas e o auditor externo, os quais deram conhecimento e obtiveram a concordância do Conselho Fiscal relativamente ao plano da sua actividade fiscalizadora, incluindo a destinada a apurar a eficácia do sistema de gestão de risco, controlo interno e auditoria interna e a qualidade do processo de preparação e divulgação de informação financeira e respectivas políticas contabilísticas e critérios valorimétricos, a regularidade dos livros e registos contabilísticos e respectivos documentos de suporte, a verificação de bens e valores pertencentes à sociedade, tendo sido por aqueles prestadas informações detalhadas sobre as conclusões apuradas.
O Conselho de Administração disponibilizou-se para prestar ao Conselho Fiscal os esclarecimentos e informações necessários à compreensão da actividade e da informação financeira por si elaborada.
Não foi comunicada ao Conselho Fiscal a verificação de qualquer irregularidade por parte de accionistas, colaboradores ou terceiros.
O Conselho Fiscal procedeu à análise do relatório de gestão do exercício de 2008, exerceu a sua competência de supervisão das habilitações e independência do auditor externo e do revisor oficial de contas e apreciou a Certificação Legal das Contas e o Relatório da Auditoria.
Nos termos da análise realizada, é parecer do Conselho Fiscal que os relatórios e as demonstrações financeiras relativas ao exercício social de dois mil e oito permitem uma compreensão da situação financeira da empresa e dos seus resultados e foram elaborados de acordo com as normas legais em vigor bem como que a proposta de aplicação de resultados se encontra em conformidade com a lei e os estatutos, pelo que, nada obsta à sua aprovação em Assembleia Geral.
Nos termos previstos na al.c) do nº 1 do artº 245º do Código de Valores Mobiliários informamos que, tanto quanto é do nosso conhecimento, a informação constante nas demonstrações financeiras individuais e consolidadas foi elaborada em conformidade com as normas contabilísticas aplicáveis, dando uma imagem verdadeira e apropriada do activo e do passivo, da situação financeira e dos resultados da Ibersol, SGPS, SA e das empresas incluídas no perímetro de consolidação e que o relatório de gestão expõe fielmente a evolução dos negócios, do desempenho e da posição da sociedade e das empresas incluídas no perímetro de consolidação e contém uma descrição dos principais riscos e incertezas com que se defrontam.
Porto, 11 de Março de 2009
O Conselho Fiscal
____________________________________ Luzia Leonor Borges e Gomes Ferreira
____________________________________ António Maria de Borda Cardoso
____________________________________ Joaquim Alexandre de Oliveira Silva
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