Annual Report • Apr 27, 2009
Annual Report
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Relatório de Gestão e Contas Exercício de 2008
Senhores Accionistas,
Dando cumprimento ao estipulado na Lei e nos Estatutos das sociedades, apresentamos a V. Exas., para apreciação, discussão e votação, o relatório, o balanço, as demonstrações de resultados e respectivos anexos, bem como a proposta de aplicação de resultados, respeitantes ao exercício de 2008.
No decorrer do ano em análise a economia mundial sofreu uma forte contração, agravada pelo prolongamento da crise financeira internacional, iniciada já em 2007. Observou-se assim uma recessão nas principais zonas económicas do globo, bem como uma significativa desaceleração da actividade nas economias emergentes, nomeadamente nos BRIC, que vinham apresentando elevados níveis de crescimento.
Os EUA, responsáveis pelo alastramento da crise financeira às restantes zonas económicas mundiais, através da exportação dos denominados "activos tóxicos", tiveram um crescimento anual muito reduzido, encontrando-se actualmente em recessão técnica.
O mesmo aconteceu com a União Europeia, tendo-se verificado um crescimento, no período em análise, de apenas 1%, estando, nesta data, igualmente em recessão numa fase ainda descendente do ciclo.
A evolução da crise financeira e a desaceleração da actividade económica, conjuntamente com uma queda acentuada da taxa de inflação, a partir do segundo semestre, determinaram a implementação duma política monetária mais acomodatícia. Assim, de Outubro até ao final do ano, o BCE baixou a sua taxa de referencia de 4,25% para 2,5%. Simultaneamente, e no mesmo período, assistiu-se a uma contínua queda da Euribor, em todas as maturidades.
No referente a Portugal verificou-se um cenário de estagnação total – estima-se zero por cento de crescimento - continuando assim a aumentar a nossa divergência relativamente à média das economias da União Europeia.
O nosso país entrou, igualmente, em recessão técnica tendo tido crescimento negativo nos dois últimos trimestres. As componentes do Produto Interno Bruto que mais influenciaram a redução de actividade foram as exportações e o investimento privado, num quadro de deterioração crescente das perspectivas de procura nos mercados nacional e externo.
Por outro lado o PRACE - Programa de Reestruturação da Administração Central do Estado, cuja prevista implementação tantas expectativas criou, não evoluiu minimamente no decorrer de 2008.
A fim de tentar minimizar os efeitos da conjuntura adversa, o Governo decidiu, em Dezembro, criar um plano anti-crise, disponibilizando uma verba de $\in$ 2.180 milhões para investimentos em medidas atinentes à manutenção e criação de emprego, no sector energético, nomeadamente em energias alternativas, construção e equipamento do sistema escolar e no sector de telecomunicações de banda larga.
Merece especial relevância o facto de Portugal ter conseguido em 2008 melhorar o seu défice orçamental, atingindo-se o valor de 2,2%, tendo sido assim o único país a Zona Euro a abdicar de políticas contra-cíclicas.
No que diz respeito ao mercado de capitais o ano em apreço foi particularmente negativo, só superado por 1931 aquando da "Grande Depressão".
O principal índice da Bolsa nacional $-$ PSI 20 $-$ teve um desempenho invulgarmente baixo, tendo encerrado o ano com uma desvalorização de 51,3%, relativamente ao ano anterior. O índice MSCI - "benchmark" para as acções mundiais recuou cerca de 40%.
Quanto ao Sector Imobiliário – origem do início da crise financeira nos EUA, que despoletou posteriormente a actual crise económica mundial – a consequência do rebentamento de bolhas especulativas do sector ocasionou aterragens violentas em economias de distintas zonas do globo. Merece especial relevância não só os EUA, como também, no referente à UE, Espanha, Inglaterra e Irlanda.
As restrições impostas pelos bancos na concessão de créditos a particulares e promotores, tal como a falta de confiança generalizada, fizeram com que o mer-
cado imobiliário esteja a atravessar um dos períodos mais críticos das últimas décadas.
No referente ao sub-sector de escritórios, e a título de exemplo, interessa mencionar que, em Londres, a absorção de novas áreas no CBD - Central Business District – foi, em 2008, 35% inferior ao ocorrido em 2007. Em Paris registou-se igualmente uma redução, embora inferior, de cerca de 10%.
Portugal teve, no entanto, um desempenho anómalo no ano em apreço: enquanto o sub-sector residencial sofreu, naturalmente, com a crise, o sub-sector de escritórios teve um comportamento excepcional. De facto, no decorrer de 2008, foram colocados cerca de 235.000 m2 de escritórios, valor 17% superior ao verificado em 2007. Este comportamento justificou-se pela importância do sector público como tomador de novos espaços, como foi o caso da nova "Cidade Judiciária", localizada nos 62.000 m2 do edificio "Office Park Expo".
Ao longo do exercício em análise, nomeadamente na sua fase final, verificou-se uma depreciação de preços no sub-sector residencial. Quanto ao sub-sector de escritórios, o mercado ainda não exteriorizou a crise, também pelo facto de ter sido reduzido o número de transações.
Foi este o contexto económico-financeiro em que se movimentou, no exercício em apreço, a vossa empresa, com naturais consequências negativas ao nível da holding e das empresas participadas.
No referente à Sonagi SGPS e independentemente das habituais actuações de acompanhamento das participadas e procura de novas oportunidades de negócio. interessa referir, pela sua relevância, a implementação de mudanças de índole organizativa e o Protocolo de Cooperação efectuado com a União das Misericórdias Portuguesas.
O novo modelo de funcionamento da Área Imobiliária assenta na constituição de quatro equipas estruturadas em função das principais actividades - Equipa de Desenvolvimento de Mercado, Equipa de Desenvolvimento de Projectos, Equipa de Gestão de Activos e Clientes e Equipa de Gestão de Negócios. Deste modo pretende-se reforçar o espírito de equipa e aumentar a objectividade das acções desenvolvidas, intensificando a eficácia das empresas participadas.
No referente ao Protocolo de Cooperação com a União das Misericórdias Portuguesas pretendeu-se institucionalizar a pretensão de identificar áreas de oportunidade para o desenvolvimento conjunto de projectos imobiliários devidamente sustentados e de interesse das duas entidades.
Julga a vossa Administração que este Protocolo poderá ser o início duma frutuosa e interessante colaboração, com possíveis janelas de oportunidade de elevada potencialidade.
Interessa ainda referir que se decidiu registar imparidade na participação que a Sonagi detém na Portucel, devido à acentuada descida de cotação desta empresa.
Continua muito reduzida a liquidez das acções da vossa empresa, cotadas na Euronext Lisboa, tendo-se transaccionado no decorrer do ano em análise menos de 1% do capital social.
No referente à actividade das empresas participadas interessa referir:
A SONAGI SGPS detém uma participação de 100% no capital desta sociedade, cujos activos são um prédio na Rua Joaquim António de Aguiar e fracções de um prédio na Rua Francisco Manuel de Melo.
Quanto ao prédio da Rua Joaquim António de Aguiar, e não obstante a saída do inquilino Intervoz, que ocupava o sexto piso, está, nesta data, com os escritórios totalmente arrendados, uma vez que outros inquilinos necessitaram de espaço adicional.
No decorrer do exercício, foi dada continuidade à requalificação do edifício, com o objectivo de o enquadrar num patamar de qualidade compatível com os actuais ocupantes.
O valor global dos investimentos efectuados no edifício, em 2008, foi de cerca de $E110.000,00$ (cento e dez mil euros), nomeadamente em benfeitorias às fracções arrendadas e à instalação da nova central de detecção de incêndios, que entrará em funcionamento ainda no primeiro trimestre do ano em curso.
No referente ao prédio da Rua D. Francisco Manuel de Melo, e no prosseguimento de decisão anterior, concretizou-se a alienação da fracção relativa ao 5° andar direito.
Igualmente foi implementado o processo de actualização das rendas das restantes fracções ainda propriedade desta empresa, nos termos do NRAU.
No final do exercício em análise, a Sonagi Imobiliária permanece proprietária de oito fraccões do edifício.
A SONAGI SGPS detém uma participação de cerca de 80% no capital desta sociedade, cujos principais activos são o Edifício Semapa, na Avenida Fontes Pereira de Melo, e uma participação relevante no capital da Sodim, SGPS, SA.
Relativamente ao Edifício Semapa deu-se continuidade, no decorrer do exercício em análise, ao início da implementação do Plano de Segurança, tendo sido instalada sinalética de emergência apropriada, para recurso em eventuais situações de sinistro
Igualmente foram instaladas novas câmaras de vigilância nas garagens e instalado um sistema de controlo de acessibilidade por cartões no elevador monta-cargas, interligado com um sistema de comando à distância localizado no posto de segurança do piso oito.
Com estes investimentos, melhoraram-se os serviços prestados aos inquilinos optimizando-se ainda os recursos humanos existentes.
No último trimestre do exercício em análise foi comunicado pela Câmara Municipal de Lisboa a aprovação do projecto de ampliação do edifício - piso dezoito em curso na Câmara há cerca de um ano e meio. A Cimilonga procedeu entretanto a contactos com a Semapa, inquilino a quem este piso se poderá destinar, no sentido de avaliar com maior rigor o interesse efectivo na disponibilização deste espaço e inteirar-se de qual o prazo em que o mesmo deverá estar disponível.
Igualmente se procedeu ao contacto com os inquilinos para se obter sugestões relativamente ao novo espaço de recepção que se pretende instalar no piso oito.
O acréscimo do imobilizado corpóreo decorrente dos investimentos realizados foi de cerca de € 182.000,00 (cento e oitenta e dois mil euros).
Embora ainda com uma contribuição positiva para o desempenho da Cimilonga, a Sodim viu condicionados os seus resultados pela inactividade do Hotel Villa Magna, de Madrid, consequência da grande remodelação que obrigou ao seu encerramento durante dezassete meses.
A SONAGI SGPS, SA, detém, igualmente, uma participação de cerca de 80% no capital desta sociedade. Os principais activos desta empresa são um terreno, com armazéns, em Carnaxide, as antigas instalações da Roche, que constam de escritório e armazéns, igualmente em Carnaxide e um parque industrial com armazéns e edifícios de escritórios - Mem Martins Business Park (MMBP).
No referente ao MMBP prosseguiu-se com acções conducentes à sua requalificacão, sendo as mais relevantes :
De acordo com este estudo, é interessante e possível vir a instalar no imóvel um hotel com cerca de setenta quartos destinado a apoio a executivos das empresas na envolvente.
Decorreu deste estudo a entrega, em Outubro, de um Pedido de Informação Prévia (PIP) à Câmara Municipal de Sintra, que, nesta data, está em fase de análise pelas autoridades competentes.
Para este efeito foi submetido à Câmara Municipal de Sintra um Pedido de Informação, o qual confirmou os termos da legislação a respeitar no desenvolvimento do Estudo Prévio, já adjudicado e actualmente em curso.
Como factor igualmente relevante há a referir a recepção atempada de um préaviso de saída da Intervet, que vinha ocupando o edifício quatro, prevendo-se a sua desocupação no mês de Março.
As antigas instalações da Roche mantêm-se, na sua totalidade, arrendadas à Lagos Sport.
Quanto ao terreno de Carnaxide, actualmente devoluto devido à saída da Leilostock no final do prazo contratual – Fevereiro de 2008 – deu-se continuidade à elaboração do projecto misto de promoção que constava de áreas habitacionais, de comércio e de servicos.
No decorrer do exercício, e em relação às áreas comerciais, foram concluídas as análises de "tenant-mix" elaboradas com apoio de empresas especializadas, tendose, posteriormente iniciado negociações, com os potenciais inquilinos, a localização e dimensão das áreas a afectar às lojas ancora, bem como as respectivas condições comerciais.
A indefinição quanto à localização dos cones de aproximação dos helicópteros ao Hospital de Santa Cruz, obrigou à interrupção da elaboração do projecto. Por esse motivo decidiu-se apresentar um Pedido de Informação Prévia (PIP) à Câmara Municipal de Oeiras, em Setembro, ao qual se anexou o projecto existente. Aguarda-se uma resposta da Autarquia ainda no decorrer do primeiro semestre do ano em curso, após a qual se retomarão os trabalhos.
O montante imobilizado, no exercício em análise, relativamente ao Projecto "Carnaxide" foi de cerca de $\epsilon$ 60.000,00 (sessenta mil euros).
No que respeita ao contencioso com a Administração Fiscal, continua-se a aguardar as decisões dos competentes tribunais quanto às impugnações de liquidações adicionais apresentadas relativas aos exercícios de 1990, 1995, 2001 e 2002.
No decorrer do ano em análise o Tribunal Tributário de Lisboa indeferiu o processo de impugnação relativo ao exercício de 1991, tendo sido interposto recurso para o Tribunal Central Administrativo. Quanto à impugnação em devido tempo apresentada relativamente à liquidação adicional de IRC do exercício de 1992, foi concluído o processo que a julgou procedente, tendo-se recebido cerca de $\epsilon$ 34.000,00 (trinta e quatro mil euros) de devolução de imposto e juros.
A SONAGI SGPS, SA detém uma participação de 50% no capital desta sociedade, cujo único activo é um terreno de cerca de 50 ha, no concelho de Alenquer, junto a Albarrois.
Decorrente da alteração da decisão política de localização do NAL - Novo Aeroporto de Lisboa - o PDM do Concelho sofreu grandes modificações, provocando atrasos consideráveis na sua elaboração e consequente aprovação.
Esta empresa irá acompanhar, como tem sucedido, o desenvolvimento da elaboracão do Plano de Desenvolvimento Municipal.
A SONAGI SGPS, SA detém uma participação de 80% no capital desta sociedade, que mantém sob gestão o Fundo de Investimento Imobiliário Maxirent.
Este Fundo valorizou-se, no exercício, 6,09%, tendo sido distribuído $\in$ 0,115 (onze cêntimos e meio) por unidade de participação.
Interessa realçar que, devido à conjuntura económica, nomeadamente no referente ao sector imobiliário, foi prudentemente decidido valorizar-se unicamente os activos do Fundo em cerca de $\epsilon$ 3,7.106 (três milhões e setecentos mil euros), mantendo-se assim uma folga considerável relativamente às avaliações anteriormente efectuadas. Este facto resultou igualmente numa redução dos resultados obtidos pela Refundos.
No referente ao ano de 2009, as perspectivas são francamente pessimistas. A incerteza mantém-se muito elevada, nomeadamente no sector financeiro, e isto não obstante os maciços apoios públicos implementados. Há o reconhecimento generalizado de que sem essa estabilização do sector financeiro não poderá haver uma recuperação sustentada da actividade económica real.
As estimativas, à data da elaboração deste relatório, apontam para um crescimento negativo da economia das zonas desenvolvidas do globo, esperando-se uma contribuição, embora reduzida, das economias emergentes. Este facto poderá ocasionar que a actividade global possa subir uns modestos 0,5%.
Os EUA deverão contrair a sua economia em 1,6%, podendo vir a recuperar no início de 2010.
Na Zona Euro as previsões são de uma contração de 1,9% em 2009, fundamentalmente devido à diminuição das exportações, consequência da quebra da procura, em termos mundiais e de uma diminuição do investimento. Paralelamente prevê-se um grande acréscimo dos défices do sector público.
As projecções para a economia portuguesa apontam para um crescimento negativo da actividade económica, de cerca de 1%.
De referir que a Espanha e Alemanha, principais destinos das exportações nacionais, deverão ter um crescimento negativo em 2009, da ordem dos 2%.
A natural descida da inflação no ano em curso, uma melhoria dos mercados financeiros e os efeitos dos pacotes de estímulos adoptados pelos governos deverão ajudar a impulsionar uma nova expansão, que, no espaço europeu, se prevê só para 2011.
Tal como nos anos anteriores os esforços do vosso Conselho de Administração dirigir-se-ão prioritariamente para a colocação dos espaços devolutos dos activos para rendimento e na procura de novas oportunidades de investimento.
No decorrer do exercício foi preparado o processo formal de reforma do Eng. Francisco Lopes da Silva, que passará a desempenhar funções não executivas no ano em curso. Este processo traduziu-se na passagem gradual das pastas operacionais do Eng. Lopes da Silva para os quadros das Equipas de Gestão de Activos e de Gestão de Projectos.
A carreira de Eng. Lopes da Silva é um exemplo de iniciativa e de capacidade de realização, conforme foi amplamente constatado no decorrer das duas décadas em que prestou serviços nas várias empresas controladas pela Sonagi SGPS.
Durante o ano não se verificou qualquer transacção de acções próprias que a sociedade, aliás, não detém. Igualmente não existem em mora quaisquer dívidas ao sector público estatal.
O prejuízo do exercício, no valor de $\epsilon$ 112.671,88 (cento e doze mil seiscentos e setenta e um euros e oitenta e oito cêntimos) propõe-se que seja transferido para a conta de Resultados Transitados.
Os nossos agradecimentos aos restantes órgãos sociais pelo permanente interesse e cuidado com que acompanharam a actividade da empresa, a todos os colaboradores pelo empenho e esforco desenvolvido no decorrer do exercício, e às Instituições de Crédito, pelo apoio prestado.
Lisboa, 06 de Março de 2009
O Conselho de Administração
Frederico José da Cunha Mendonça e Meneses, Presidente Maria Maude Mendonca de Oueiroz Pereira Lagos Jaime Alberto Marques Sennfelt Fernandes Falcão Francisco Manuel Vicente Lopes da Silva Vitor Paulo Paranhos Pereira
| Entidades _________ |
N.º Acções | ツぃ ີຈnitar |
|
|---|---|---|---|
| А- | Cimigest, SGPS, S.A. | .950 | |
| Administradores da Cimigest, SGPS, S.A.: |
| $\frac{0}{n}$ | |||
|---|---|---|---|
| Capital | |||
| Pedro Mendonca de Queiroz Pereira | 101.115 | 1.01% | |
| Maria Maude M. de Queiroz Pereira Lagos | 73.900 | 0,74% | |
| Soma: | 3.036.965 | 30,37% | |
| Maud da Conceição S. M. de Queiroz Pereira | |||
| Sociedade Agrícola da Quinta da Vialonga, S.A. | 1.401.700 | 14.02% | |
| Vértice – Gestão de Participações, SGPS, S.A. | 1.046.372 | 10.46% | |
| Administrador da Vértice - Gest. de Part., SGPS, S.A.: | |||
| Pedro Mendonca de Queiroz Pereira | 101.115 | 1.01% | |
| Soma: | 2.549.187 | 25.49% | |
| 2.463.500 | 24.64% | ||
| Soma: | 2.463.500 | 24.64% | |
| Entidades | Cimipar - Soc. Gestora de Participações Sociais, S.A. | N.º Acções |
i.
Lisboa, 6 de Março de 2009
| Exercício de 2008 | |||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|
| ACTIVO | ACTIVO BRUTO |
PROVISÓES E AMORTI- ZAÇÕES |
EM 31-12-08 ACTIVO LÍQUIDO |
EM 31-12-07 ACTIVO LÍQUIDO |
CAPITAL PROPRIO PASSIVO E |
2008 | 2007 |
| IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS: Despesas de instalação IMOBILIZADO Trespasses |
$\frac{2.925,88}{2.934,81}$ 8,93 |
$\frac{877.77}{886,70}$ 8,93 |
2.048,11 2.048,11 |
2.194,41 2.194,41 |
Ajustamentos de Partes de Capital CAPITAL PRÓPRIO CAPITAL: |
6.571,60 10.000,00 |
10,000,00 5.560,30 |
| IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS: Terrenos e recursos naturais Edificios e outras construções Equipamento de transporte Equipamento básico |
8.473,76 123,67 31.230,51 |
10.900,30 123,67 |
8.473,76 20.330,21 |
20.392,08 3,48 8,491,77 |
Outras Reservas Reservas legais RESERVAS: |
2.000,00 34.878,04 |
$1,605,77$ 25.431,85 |
| Outras imobilizações corpóreas Equipamento administrativo Ferramentas e utensílios Imobilizado em curso |
299,30 466,36 453,29 |
287,05 417,54 |
$12,25$ 48,82 453,29 |
22,33 94,99 948,28 |
RESULTADOS TRANSITADOS: Subtotal |
53.449,64 | 42.597,92 |
| 41.046,89 | .728,56 Ξ |
29.318,33 | 29.952,93 | TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO Resultados do exercicio: Interesses Minoritários |
$-112,67$ 53.336,97 |
10.490,42 53.088,34 |
|
| Partes de capital em empresas associadas INVESTIMENTOS FINANCEIROS: Partes de capital noutras empresas |
245,38 38.397,39 |
93,20 | 38.397,39 152,18 |
36,820,14 209,81 |
PROVISÕES PARA RISCOS E ENCARGOS: Outras provisões para riscos e encargos PASSIVO |
10.184,59 259,18 |
9.735,68 259,18 |
| Partes de capital empresas do Grupo EXISTÊNCIAS: CIRCULANTE: |
38.642,77 | 93,20 | 38.549,57 | 37.029,95 | DÍVIDAS A TERCEIROS - Médio e longo prazo: Dividas a instituições de crédito Outros empréstimos obtidos |
16,860,22 | 17.690,89 |
| Mercadorias | 1.899,19 1.899,19 |
1.899,19 1.899,19 |
1,899,19 1.899,19 |
DÍVIDAS A TERCEIROS - Curto prazo: | 16.860,22 | 17.690,89 | |
| DÍVIDAS DE TERCEIROS - Curto Prazo: Clientes de cobrança duvidosa Clientes c/c Accionistas |
131,38 122,62 |
131,38 | 122,62 | 94,23 | Fornecedores de imobilizado, c/c Dividas a instituições de crédito Fornecedores, $c\prime$ c Accionistas |
941,08 45,79 56,70 |
40,36 119,22 121,76 846,00 53,43 |
| Estado e outros entes públicos Outros devedores |
71,09 1.029,03 1.354,12 |
131,38 | 71,09 $\frac{029,03}{222,74}$ |
433,63 1.066,06 1.593,92 |
Estado e outros entes públicos Outros oredores |
$\begin{array}{r} 13,57 \ 275,32 \ \hline 0,97 \ \hline 1,333,43 \end{array}$ | $\frac{15,20}{1195,97}$ |
| DEPÓSITOS BANCÁRIOS E CAIXA Depósitos bancários Caixa |
9,553,80 9.554,05 |
9.553,80 0,25 9.554,05 |
10,079,52 $\frac{0.25}{10.079,77}$ |
ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS: Acréscimos de custos Proveitos diferidos |
558,84 $\frac{254,88}{813,72}$ |
659,30 281,80 941,10 |
|
| ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS: Acréscimos e proveitos Custos diferidos |
73,88 122,24 196,12 |
73,88 122,24 |
$\frac{120,38}{160,99}$ 40,61 |
TOTAL DO PASSIVO | 19.266,55 | 20.087,14 | |
| TOTAL DE AMORTIZAÇÕES TOTAL DE PROVISÕES TOTAL DO ACTIVO |
95.627,95 | 224,58 .615,26 $\mathbf{z}$ 뎨 |
82.788,11 | 82.911,16 | TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO E DO PASSIVO | 82.788,11 | 82,911,16 |
| DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS LÍQUIDOS | ||||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| SONAGI SGPS, SA | Milhares de euros Exercício de 2008 |
|||||||
| CUSTOS E PERDAS | 2008 | 2007 | PROVEITOS E GANHOS | 2008 | 2007 | |||
| Fornecimentos e serviços externos | 822,07 | 761,70 | Prestacões de Serviços | 3.247,91 | 3,247,91 | 3.163.30 | 3.163,30 | |
| Custos com o pessoal: | ||||||||
| Remunerações | 1.318,83 | 1.094,56 | ||||||
| Pensões | Proveitos Suplementares | 135,75 | 55,15 | |||||
| Outros | 1.531,68 212,85 |
228,46 | 1.323,02 | Trabalhos para a própria empresa | 57,71 | |||
| Amortizações do imobilizado corpóreo e incorpóreo | 1.061,08 | 1.054,74 | 193,46 | 17,49 | 72,64 | |||
| Ajustamentos | 1,061,08 | 13,62 | 1.068,35 | $\widehat{\mathbf{e}}$ | 3.441,37 | 3.235,94 | ||
| Impostos | 206,08 | 279,47 | Rendimentos de participacoes de capital | 3,36 | 62,78 | |||
| Outros custos e perdas operacionais | 208,07 $\frac{39}{2}$ |
$\frac{185}{1}$ | 281,32 | Ganhos em empresas do Grupo e Associadas | 794,70 | 10.054,86 | ||
| T | 3.622,90 | 3.434,39 | Outros juros e proveitos similares | |||||
| Amortizações e provisões de aplicações inv financ | 57,63 | Outros | 489.70 | 1.287,76 | 231,52 | 10.349,16 | ||
| Juros e custos similares: | $\widehat{e}$ | 4.729,13 | 13,585,09 | |||||
| Perdas em empresas do Grupo e Associadas | 146,29 | 146,29 | Proveitos e ganhos extraordinarios | 341,59 | 3.243.47 | |||
| Outros | 1.315,28 1.111,36 |
1.010,56 | 1.156,85 | $\widehat{\epsilon}$ | 5.070, 72 | 16,828,56 | ||
| $\mathbf{\widehat{e}}$ | 4,938,18 | 4.591,24 | ||||||
| Custos e perdas extraordinários | $\frac{9.02}{2}$ | 7,26 | ||||||
| $\widehat{\mathbf{e}}$ | 4.947,20 | 4.598,50 | ||||||
| Imposto sobre o rendimento do exercicio | 178,03 | 4,59 | ||||||
| 5.125,23 | 4.603,09 | |||||||
| Interesses minoritários | 58,16 | 1.735,05 | ||||||
| $\widehat{\mathfrak{S}}$ | 5.183,39 | 6.338,14 | ||||||
| Resultado consolidado liquido do exercicio | $-112,67$ | 10.490,42 | ||||||
| 5.070,72 | 16.828,56 | |||||||
| RESUMO: | 2008 | 2007 | ||||||
| Resultados operacionais: | $(B)-(A)=$ | $-181,53$ | $-198,45$ | |||||
| Resultados financeiros: | $(D-B)-(C-A)=$ | $-27,52$ | 9.192,30 | |||||
| Resultados correntes: | $(D)-(C)=$ | $-209,05$ | 8,993,85 | |||||
| Resultado antes de impostos: (F)-(E)= | 123,52 | 12.230,06 | ||||||
| Resultado consolidado liquido do exercicio:(F)-(G)= | $-112,67$ | 10,490,42 |
$\ddot{\phantom{0}}$
O Técnico de Contas
A Administração
A Sonagi, SGPS, SA resultou de uma operação de reestruturação da antiga Sonagi – Sociedade Nacional de Gestão e Investimento, SA concretizada em 9 de Setembro de 2003 e tem por objecto social a gestão de participações sociais noutras Sociedades, nomeadamente na CIMILONGA Imobiliaria, SA, LONGAVIA Imobiliaria, SA, SONAGI Imobiliaria, SA, SANTIPAR Projectos Imobiliários, SA, Soniberval - Investimentos Imobiliários, LDA e REFUNDOS SGFII, SA.
As notas que se seguem respeitam a numeração definida no Plano Oficial de Contabilidade, excluindo-se aquelas que não são aplicáveis à Sociedade ou a sua apresentação não é relevante para a leitura das demonstrações financeiras anexas.
Sede: Ava. Fontes Pereira de Melo, 14 - 9°, 1050-121 Lisboa 80,56% do Capital detido pela Sonagi, SGPS, S.A. O Capital Próprio da empresa é de 35.142,72 €'000 tendo incluído o resultado líquido do exercício no montante de 504.21 €'000.
Sede: Ava, Fontes Pereira de Melo, 14 - 9°, 1050-121 Lisboa 81,41% do Capital detido pela Sonagi, SGPS, S.A. O Capital Próprio da empresa é de 17.247,14 €'000 tendo incluído o resultado líquido negativo do exercício no montante de 214,42€'000.
Sede: Ava. Fontes Pereira de Melo, 14 - 9°, 1050-121 Lisboa 100,00% do Capital detido pela Sonagi, SGPS, S.A. O Capital Próprio da empresa é de 2.530,34 €'000 tendo incluído o resultado líquido do exercício no montante de 58,97 €'000.
Sede: Ava. Estado da India, Quinta das Vitórias, Sacavem. 50,00% do Capital detido pela Sonagi, SGPS, S.A.
O Capital Próprio da empresa é de 455,08 €'000 tendo incluído o resultado líquido negativo do exercício no montante de 213,52 €'000.
Sede: Ava. Fontes Pereira de Melo, 14 - 9º, 1050-121 Lisboa 50,00% do Capital detido pela Sonagi, SGPS, S.A. O Capital Próprio da empresa é negativo de 3,72 €'000 tendo incluído o resultado líquido negativo do exercício no montante de 8.63€'000.
De acordo com a legislação em vigor as sociedades gestoras de fundos de investimento imobiliário são consideradas como instituições parabancárias, regendo-se pelas disposições fixadas pelo Banco de Portugal, adoptando o Plano de Contabilidade do Sector Bancário.
Nos termos do nº 4 do artº 4º do D.Lei nº 238/91 de 2 Julho, devem ser excluídas de consolidação as empresas que exerçam actividades de natureza distinta, sendo nosso entendimento que a actividade parabancária é de natureza distinta da actividade imobiliária.
Os investimentos financeiros foram valorizados pelo custo de aquisição ou através do método de equivalência patrimonial, como consagra a Directriz Contabilística nº 9/92 consoante representem menos ou mais de 10% do capital social da participada. Neste último caso, de acordo com esta Directriz, os investimentos financeiros são inicialmente registados ao custo de aquisição e subsequentemente ajustados pela diferença entre o custo e a proporção detida nos capitais próprios das empresas participadas. A diferença, se positiva é registada em Investimentos Financeiros.
| SONAGI, S.G.P.S., S.A. | 11 |
|---|---|
| CIMILONGA IMOBILIARIA , S.A. | 9 |
| LONGAVIA IMOBILIARIA , S.A. | 6 |
| SONAGI IMOBILIARIA , S.A. | |
| SANTIPAR PROJECTOS IMOBILIARIOS, S.A. | |
| TOTAL DE EMPREGADOS | 26 |
ż
A aplicação das normas de consolidação foi suficiente para que as Demonstrações Financeiras consolidadas apresentem uma imagem verdadeira e apropriada da situação financeira e dos resultados do conjunto das empresas incluídas na consolidação.
As demonstrações financeiras consolidadas foram elaboradas com referência à mesma data das demonstrações financeiras anuais da SONAGI, SGPS, S.A., ou seja, 31 de Dezembro de 2008.
O empréstimo hipotecário contratado com o Banco Eurohypo pela empresa Cimilonga Imobiliaria, S.A., no montante inicial de milhares de euros 12.500, encontra-se garantido por hipoteca do Edificio Semapa. Registe-se também que o empréstimo hipotecário contratado com o Banco Caixa Galicia pela empresa Longavia Imobiliária, S.A., no montante inicial de milhares de euros 3.500, encontra-se garantido por hipoteca do empreendimento Mem Martins Business Park. O empréstimo hipotecário contratado com o Banco Millennium BCP no montante inicial de milhares de euros 3.000, encontra-se garantido por hipoteca dos edifícios do empreendimento "Carnaxide".
As políticas contabilísticas mais significativas utilizadas na determinação dos resultados consolidados do exercício e apresentação da situação financeira consolidada são as que se seguem:
As demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas de acordo com os princípios de contabilidade geralmente aceites em Portugal e segundo o princípio do custo histórico.
Em conformidade com a legislação portuguesa, a Empresa mantém os seus registos contabilísticos de acordo com o Plano Oficial de Contabilidade, sendo esses registos os únicos reconhecidos pelas autoridades legais e fiscais. Assim, as demonstrações financeiras consolidadas e individuais apresentadas, baseadas nestes registos e nas demonstrações financeiras das empresas afiliadas directamente detidas, foram preparadas em conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal.
As imobilizações incorpóreas estão registadas ao custo de aguisição, líquido das amortizações efectuadas dentro dos limites das taxas legalmente fixadas.
O imobilizado em curso, tal como o imobilizado corpóreo, está valorizado a precos de aquisição. Neste último caso, diminuído das reintegrações acumuladas, calculadas segundo o método das quotas constantes, e com base nos limites permitidos fiscalmente
As existências estão valorizadas a preços de aquisição.
Os custos e proveitos são reconhecidos como resultados dos exercícios a que dizem respeito, independentemente do momento do seu pagamento ou recebimento.
A Empresa é tributada para efeitos de impostos sobre os lucros com base no lucro individual.
O pagamento dos impostos sobre lucros é efectuado com base em declarações de autoliquidação que ficam sujeitas a inspecção e eventual ajustamento pelas autoridades fiscais durante um período de quatro anos, contado a partir do exercício a que dizem respeito.
Aplicando o disposto na Directriz Contabilística nº 28, os efeitos seriam um acréscimo de activos por imposto diferido no montante global de 270,28 milhares de euros, por contrapartida de resultados transitados no montante de 128,84 milhares de euros e por imposto diferido sobre o rendimento de 141,45 milhares de euros, na prespectiva da recuperação dos prejuízos fiscais. Contudo face aos futuros cenários a recuperabilidade destes prejuízos fiscais é reduzida.
As despesas de instalação figuram-se pelo custo de aquisição ao qual foram deduzidas as respectivas amortizações acumuladas. O valor de trespasse corresponde ao Goodwill no valor de milhares de euros 2.926, referente à aquisição no exercicio de 2003 de aproximadamente 13% da Sodim SGPS, SA por parte da participada Cimilonga Imobiliaria, S.A. e será consistentemente amortizado num prazo de 20 anos.
i,
| Unidade: Milhares de euros | ||||||
|---|---|---|---|---|---|---|
| Rubricas | Saldo Inicial | Aumentos | Alienações | Transferências e Abates | Saldo Final | |
| 31-12-2007 | 31-12-2008 | |||||
| Valor Bruto | ||||||
| Despesas de Instalação | 48,78 | $-39.85$ | 8.93 | |||
| Trespasses | 2.925,88 | 2.925,88 | ||||
| 2.974.66 | $-39,85$ | 2.934,81 | ||||
| Amortizações | ||||||
| Despesas de Instalação | 48,78 | $-39.85$ | 8,93 | |||
| Trespasses | 731,48 | 146.29 | 877,77 | |||
| 780,26 | 146,29 | $-39.85$ | 886,70 | |||
| Valor Líquido | 2.194,40 | 2.048.11 |
| Unidade: Milhares de euros | |||||
|---|---|---|---|---|---|
| Rubricas | Saldo Inicial 31-12-2007 |
Aumentos | Alienações | Transferências e Abates | Saldo Final 31-12-2008 |
| Valor Bruto | |||||
| Terrenos e Recursos Naturais | 8.491,77 | $-18,01$ | 8.473,76 | ||
| Edifícios e Outras Construções | 30.329.31 | $-55,78$ | 956,98 | 31.230,51 | |
| Equipamento Básico | 0.00 | 0,00 | |||
| Equipamento de Transporte | 158,67 | $-35,00$ | 123,67 | ||
| Ferramentas e Utensílios | 0.00 | 0,00 | |||
| Equipamento Administrativo | 307,49 | 3,55 | $-11,74$ | 299,30 | |
| Outras Imobilizações Corpóreas | 466.36 | 466,36 | |||
| Imobilizações em Curso | 948,28 | 502,37 | $-997,36$ | 453,29 | |
| 40.701,88 | 505,92 | $-108,79$ | $-52,12$ | 41.046,89 | |
| Amortizações | |||||
| Edifícios e Outras Construções | 9.937,23 | 997,80 | $-34,73$ | 10.900,30 | |
| Equipamento Básico | 0.00 | 0,00 | |||
| Equipamento de Transporte | 155,19 | 3,48 | $-35,00$ | 123,67 | |
| Ferramentas e Utensílios | 0.00 | 0,00 | |||
| Equipamento Administrativo | 285,15 | 13,64 | -11,74 | 287,05 | |
| Outras Imobilizações Corpóreas | 371,38 | 46,16 | 417,54 | ||
| 10.748,95 | 1.061,08 | $-69,73$ | $-11,74$ | 11.728,56 | |
| Valor Líquido | 29.952,92 | 29.318,33 |
| Unidade: Milhares de euros | $\sim$ | ||||
|---|---|---|---|---|---|
| Rubricas | Saldo Inicial 31-12-2007 |
Aumentos | Alienacões | Transferência | Saldo Final 31-12-2008 |
| Investimentos Financeiros | |||||
| Partes de Capital-Empresas Associadas | 36.820.14 | 1.577.25 | 38.397.39 | ||
| Partes de Capital-Outras Empresas | 245.38 | 245.38 | |||
| 37.065.53 | 1.577.25 | 38.642.77 |
33.
| Unidade: Milhares de euros | ||||
|---|---|---|---|---|
| Empréstimo | Montante | |||
| Banco Eurohypo | 8.125,00 | |||
| Caixa Galicia | 1.448.28 | |||
| Millennium BCP | 1.714,28 | |||
| Total | 11.287.56 |
O empréstimo hipotecário contratado com o Banco Eurohypo pela empresa Cimilonga Imobiliaria, S.A., no montante inicial de milhares de euros 12.500, encontra-se garantido por hipoteca do Edificio Semapa. Registe-se também que o empréstimo hipotecário contratado com o Banco Caixa Galicia pela empresa Longavia Imobiliária, S.A., no montante inicial de milhares de euros 3.500, encontra-se garantido por hipopteca do empreendimento Mem Martins Business Park. O empréstimo hipotecário contratado com o Banco Millennium BCP no montante inicial de milhares de euros 3.000, encontra-se garantido por hipoteca dos edifícios do empreendimento "Carnaxide".
A informação por segmentos é apresentada em relação aos segmentros de negócio Imobiliário e ao segmento relativo à
participação da Cimilonga, SA na Sodim, SGPS, SA e da Sonagi SGPS, SA na Refundos SGFII, SA
O resultado líquido do exercício decompõe-se da seguinte forma:
.
| Outras | |||||
|---|---|---|---|---|---|
| Imobiliárias | Operações | Eliminações | Consolidado | ||
| Réditos | |||||
| Vendas externas | 3.247.907,00 | 0.00 | 3.247.907,00 | ||
| Vendas inter-segmentais | 0,00 | 0,00 | 0.00 | 0,00 | |
| Reditos totais | 3.247.907,00 | 0,00 | 0,00 | 3.247.907,00 | |
| Resultados operacionais externos | -181.530,00 | 0,00 | 0.00 | -181.530,00 | |
| Resultados operacionais inter-segmentais | 0,00 | 0,00 | 0,00 | ||
| Resultados operacionais totais | -181.530,00 | 0,00 | 0,00 | -181.530,00 | |
| Resultados financeiros externos | $-822.220,00$ | 0,00 | 0,00 | $-822.220.00$ | |
| Resultados financeiros inter-segmentais | 0,00 | 0,00 | 0,00 | ||
| Resultados financeiros totais | -822.220,00 | 0.00 | 0.00 | -822.220,00 | |
| Parte de lucro líquido em associadas | 0,00 | 794.698.00 | 0,00 | 794.698,00 | |
| Imposto sobre o rendimento | -178.025,00 | 0,00 | 0,00 | -178.025,00 | |
| Resultados de actividade ordinárias | $-1.181.775,00$ | 794.698,00 | 0,00 | -387.077,00 | |
| Resultados extraordinários | 332.564,00 | 0,00 | 0,00 | 332.564,00 | |
| Interesses minoritários | 58.159,00 | 58.159,00 | |||
| Resultados líquidos do exercício | -907.370,00 | 794.698,00 | 0,00 | $-112.672,00$ | |
| OUTRAS INFORMAÇÕES | |||||
| Activos do segmento | 44.390.737,00 | 38.397.392.00 | 0,00 | 82.788.129,00 | |
| Activos inter-segmentais | 0,00 | 0,00 | 0,00 | 0.00 | |
| 0,00 | |||||
| Total Activos | 44.390.737,00 | 38.397.392,00 | 0,00 | 82.788.129,00 | |
| Investimentos em associadas | 0,00 | 0,00 | 0,00 | 0,00 | |
| Passivos do segmento | 19.266.550,00 | 0.00 | 0,00 | 19.266.550,00 | |
| Passivos inter-segmentais | 0,00 | 0,00 | 0,00 | 0.00 | |
| Total Passivos | 19.266.550,00 | 0,00 | 0,00 | 19.266.550,00 | |
| Dispêndios de capital fixo | 505.920,00 | 0,00 | 0,00 | 505.920,00 | |
| Depreciações Outros gastos não desembolsados |
1.061.086,00 | 0,00 | 0,00 | 1.061.086,00 | |
| (Provisões) | 57.632,00 | 0.00 | 0,00 | 57.632,00 |
As remunerações atribuídas ao Conselho de Administração totalizaram 553,07 milhares de euros. As remunerações atribuídas ao Conselho Fiscal ascenderam a 26,25 milhares de euros.
| Custos e Perdas | 2008 | 2007 |
|---|---|---|
| Juros Suportados | 1.077,13 | 972.58 |
| Amortização do Goodwill | 146.29 | 146,29 |
| Amortização e provisão de aplicações Inv. Finan. | 57,63 | |
| Outros Custos e Perdas Financeiras | 34.23 | 37,98 |
| Total de Custos e Perdas | 1.315,28 | 1.156,86 |
| Proveitos e Ganhos | ||
| Juros Obtidos | 489.70 | 231.52 |
| Ganhos em Empresas do Grupo e Associadas | 794,70 | 10.054,86 |
| Rendimentos participação capital | 3.36 | 62.78 |
| Total de Proveitos e Ganhos | 1.287.76 | 10.349.16 |
| Resultados Financeiros | $-27.52$ | 9.192.30 |
O saldo da rubrica Ganhos em Empresas do Grupo e Associadas resulta da aplicação do método de equivalência patrimonial na valorização da participação da Cimilonga sobre a Sodim SGPS, SA e da aplicação do método de equivalência patrimonial na participada Refundos - Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Imobiliário, SA
| Custos e Perdas | 2008 | 2007 |
|---|---|---|
| Dividas Incobraveis | 0,00 | 5,81 |
| Perdas em Imobilizações | 0.00 | 0,34 |
| Donativos | 3,50 | 0,00 |
| Multas e Penalidades | 0,60 | 0,28 |
| Correcções Relativas a Exercícios Anteriores | 1,55 | 0,83 |
| Outros Custos e Perdas Extraordinários | 3,37 | 0,00 |
| Total de Custos e Perdas Extraordinárias | 9,02 | 7,26 |
| Proveitos e Ganhos | ||
| Ganhos em Imobilizações | 274.07 | 3.143,32 |
| Recuperação de Dividas | 3,00 | 0.00 |
| Restituição de Impostos | 34.48 | 0.00 |
| Correcções Relativas a Exercícios Anteriores | 28,27 | 94,23 |
| Outros Proveitos e Ganhos Extraordinários | 1,77 | 5,91 |
| Total de Proveitos e Ganhos Extraordinários | 341,59 | 3.243.46 |
| Resultados Extraordinários | 332,57 | 3.236,21 |
Em 31 de Dezembro de 2008 e 2007, estas rubricas tinham a seguinte composição:
| 2008 | 2007 | |
|---|---|---|
| Acréscimos de Proveitos | ||
| Juros a Receber | 73,88 | 38,80 |
| Outros | 0,00 | 1.81 |
| 73,88 | 40,61 | |
| Custos Diferidos | ||
| Seguros | 25.51 | 23,69 |
| Outros | 96,73 | 96.68 |
| 122,24 | 120.38 | |
| Acréscimos de Custos | ||
| Remunerações a liquidar | 215,32 | 221,04 |
| Juros de empréstimos | 127.52 | 136.87 |
| Conservação de Esgotos | 34,04 | 33,18 |
| IMI | 126,81 | 132,15 |
| Outros | 55,15 | 136,04 |
| 558,84 | 659.30 | |
| Proveitos Diferidos | ||
| Rendas | 254,88 | 281.81 |
| 254.88 | 281.81 |
Lisboa, 6 de Março de 2009
O Director Administrativo e Financeiro
Carlos Fernando Ferreira Mendes Ferreira
O Conselho de Administração
Frederico José da Cunha Mendonça e Meneses, Presidente Maria Maude Mendonça de Queiroz Pereira Lagos Jaime Alberto Marques Sennfelt Fernandes Falcão Francisco Manuel Vicente Lopes da Silva Vitor Paulo Paranhos Pereira
(Valores em Milhares de Euros)
| Demonstração Consolidada dos Resultados por funções | 2008 | 2007 |
|---|---|---|
| Vendas e prestações de serviços | 3.247,91 | 3.163,30 |
| Custo das vendas e das prestações de serviços | $-1.382,07$ | $-1.733,01$ |
| Resultados Brutos | 1.865,84 | 1.430,28 |
| Outros proveitos e ganhos operacionais | 136,15 | 81,04 |
| Custos de distribuição | 0,00 | 0,00 |
| Custos administrativos | $-2.080,61$ | $-1.541,98$ |
| Outros custos e perdas operacionais | 0,00 | 0,00 |
| Resultados Operacionais | $-78,62$ | $-30,65$ |
| Custo líquido de financiamento | $-798,55$ | $-908,14$ |
| Ganhos (perdas) em filiais e associadas | 650,26 | 9.908,58 |
| Ganhos (perdas) em outros investimentos | 76,43 | 3.057,91 |
| Resultados não usuais ou não frequentes | 273,99 | 202,37 |
| Resultados Correntes | 123,51 | 12.230,06 |
| Imposto sobre os resultados correntes | $-178,02$ | -4,59 |
| Resultados correntes após impostos | $-54,51$ | 12.225,47 |
| Interesses minoritários | 58,16 | 1.735,05 |
| Resultados extraordinários | 0,00 | 0,00 |
| Impostos sobre os resultados extraordinários | ||
| Resultados Líquidos | $-112,67$ | 10.490,42 |
| Resultados por acção | $-0,01$ | 1,05 |
ł.
(Valores em Milhares de Euros)
| 2008 | 2007 | |
|---|---|---|
| Actividades Operacionais | ||
| Recebimentos de Clientes | 3.466,53 | 5.092,26 |
| Pagamentos a Fornecedores | $-1.028,81$ | $-1.437,59$ |
| Pagamentos ao Pessoal | $-1.521,24$ | $-734,12$ |
| Pagamentos/Recebimentos outras rubricas operacionais | 276,72 | $-3.024,02$ |
| Fluxo Antes das Actividades Extraordinárias | 1.193,20 | $-103,47$ |
| Fluxo das Actividades Extraordinárias | 0,00 | 4,76 |
| Fluxo das Actividades Operacionais | 1.193,20 | $-98,71$ |
| Actividades de Investimento | ||
| Pagamentos Respeitantes a: | ||
| Imobilizações Corpóreas | $-612,57$ | $-3.929,69$ |
| Imobilizações Incorpóreas | 0,00 | 0,00 |
| Investimentos Financeiros | $-110,18$ | $-3.035,20$ |
| Recebimentos Provenientes de: | ||
| Imobilizações Corpóreas | 313,13 | 217,50 |
| Investimentos Financeiros | 0,00 | 3.465,37 |
| Juros e Proveitos Similares | 479,17 | 338,57 |
| Dividendos | 621,39 | 551,46 |
| Fluxo das Actividades de Investimento | 690,94 | $-2.391,98$ |
| Actividades de Financiamento | ||
| Recebimentos Provenientes de: | ||
| Empréstimos Concedidos | $-243,54$ | 3.370,33 |
| Juros e Proveitos Similares | 0,00 | 0,00 |
| Pagamentos Respeitantes a: | ||
| Empréstimos obtidos | $-379,49$ | $-755,42$ |
| Dividendos | $-650,00$ | $-583,65$ |
| Juros e Custos Similares | $-1.136,83$ | $-1.452,43$ |
| Amortização de Contractos de Locação Financeira | 0,00 | $-34,25$ |
| Fluxo das Actividades de Financiamento | $-2.409,86$ | 544,57 |
| Variação de Caixa e Equivalentes | -525,72 | $-1.946, 12$ |
| Caixa e Equivalentes no Inicio do Exercício | 10.079,77 | 12.025,89 |
| Caixa e Seus Equivalentes no final do Exercício | 9.554,05 | 10.079,77 |
SONAGI - S.G. P.S., S.A.
Sociedade aberta
Capital sociedade aberta
Capital social: 10.000.000 © Well (1990-121 Lisboa - Portugal · Tel: 213 184 800 • Fax: 213 572 260 • www.sonagi.pt
(Valores em Milhares de Euros)
A descriminação de caixa e seus equivalentes em 31 de Dezembro, é como segue:
| Rubricas | 2008 | 2007 |
|---|---|---|
| Numerário | 0,25 | 0,25 |
| Depósitos bancários mobilizáveis | 9.553,80 | 10.079,52 |
| Equivalentes a caixa | ||
| Caixa e seus equivalentes | 9.554,05 | 10.079,77 |
| Outras disponibilidades | ||
| Outras aplicações de tesouraria | ||
| Disponibilidades do Balanço | 9.554,05 | 10.079,77 |
$E$
. . . / . . .
INSCRITA NA LISTA DOS R.O.C. COM O N.º 19 (SOCIEDADES) . REGISTADA NO REGISTO DE AUDITORES JUNTO DA C.M.V.M. COM O N.º 319
Lisboa, 12 de Março de 2009
inha llul
Dr. José Maria Ribeiro da Cunha Em representação de:
"Amável Calhau, Ribeiro da Cunha e Associados Sociedade de Revisores Oficiais de Contas"
DO
Exmos. Senhores Accionistas,
Rua Artilharia Um, 104 - 4.º Esq.º • 1099 - 053 LISBOA Telefones: 213 841 600 · Fax: 213 855 024 · e-mail: [email protected] INSCRITA NA LISTA DOS R.O.C. COM O N.º 19 (SOCIEDADES) « REGISTADA NO REGISTO DE AUDITORES JUNTO DA C.M.V.M. COM O N.º 319 Informamos que as contas das empresas que constituem o perímetro da consolidação ainda não foram, nesta data, aprovadas pelos accionistas nas respectivas Assembleias Gerais Anuais.
| Empresas | $\frac{6}{6}$ Participação |
Método Consolidação |
|
|---|---|---|---|
| 1 1 | CIMILONGA IMOBILIÁRIA, S.A. | 80,56% | Integral |
| 2. | LONGAVIA IMOBILIÁRIA, S.A. | 81,41% | Integral |
| 3. | SONAGI IMOBILIÁRIA, S.A | 100% | Integral |
| 4. | SANTIPAR PROJECTOS IMOBILIÁRIOS, SA | 50% | Integral |
| 5 | SONIBERVAL – Investimentos Imobiliários, S.A. | 50% | Integral |
Rua Artilharia Um. 104 - 4.º Esq.º • 1099 - 053 LISBOA Telefones: 213 841 600 · Fax: 213 855 024 · e-mail: [email protected]
INSCRITA NA LISTA DOS R.O.C. COM O N.º 19 (SOCIEDADES) . REGISTADA NO REGISTO DE AUDITORES JUNTO DA C.M.V.M. COM O N.º 319
Que sejam aprovados o Relatório de Gestão consolidado, o Balanço consolidado, a Demonstração consolidada dos Resultados por naturezas e por funções, a Demonstração dos fluxos de caixa consolidada e as respectivas notas Anexas da "SONAGI, SGPS, SA", referentes ao exercício de 2008.
Lisboa, 12 de Março de 2009
Dr. José Maria Ribeiro da Cunha Em representação de:
"Amável Calhau, Ribeiro da Cunha e Associados Sociedade de Revisores Oficiais de Contas"
Rua Artilharia Um, 104 - 4.º Esq.º • 1099 - 053 LISBOA Telefones: 213 841 600 · Fax: 213 855 024 · e-mail: [email protected]
INSCRITA NA LISTA DOS R.O.C. COM O N.º 19 (SOCIEDADES) + REGISTADA NO REGISTO DE AUDITORES JUNTO DA C.M.V.M. COM O N.º 319
No dia 27 de Março de 2009, pelas 15 horas e 30 minutos, reuniu em Lisboa, na sede social, a assembleia geral anual da Sonagi, SGPS, S.A., sociedade aberta, [...]
Começou o Senhor Presidente da Mesa por verificar que a assembleia se encontrava regularmente convocada [...]. Verificou também, pela lista de presenças mandada elaborar, que se encontravam presentes ou representados accionistas titulares de 8.159.004 acções, representativas de 81,59% do capital social e correspondentes a 16.314 votos.
$[...]$
E como ninguém mais quisesse usar da palavra, o Senhor Presidente da Mesa considerou a discussão encerrada e submeteu à votação de forma independente os relatórios e os demais documentos de prestação de contas individuais e consolidados, tendo ambos merecido a aprovação unânime dos accionistas presentes ou representados.
Já no terceiro ponto da ordem de trabalhos, relativo à aplicação dos resultados, o Senhor Presidente da Mesa começou por ler a única proposta existente, da responsabilidade do Conselho de Administração, com o seguinte teor:
"O prejuízo do exercício, no valor de € 112.671,88 (cento e doze mil seiscentos e setenta e um euros e oitenta e oito cêntimos) propõe-se que seja transferido para a conta de Resultados Transitados."
Aberta a discussão, e ninguém desejando usar da palavra, o Senhor Presidente submeteu então a referida proposta à votação, tendo a mesma sido aprovada por maioria dos accionistas presentes ou representados. [...]
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