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SONAGI

Annual Report Apr 27, 2009

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Annual Report

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SONAGI-S.G.P.S., S.A.

Relatório de Gestão e Contas Exercício de 2008

RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

EXERCÍCIO DE 2008

SONAGI, SGPS, SA

  • CONSOLIDADO -

Senhores Accionistas,

Dando cumprimento ao estipulado na Lei e nos Estatutos das sociedades, apresentamos a V. Exas., para apreciação, discussão e votação, o relatório, o balanço, as demonstrações de resultados e respectivos anexos, bem como a proposta de aplicação de resultados, respeitantes ao exercício de 2008.

No decorrer do ano em análise a economia mundial sofreu uma forte contração, agravada pelo prolongamento da crise financeira internacional, iniciada já em 2007. Observou-se assim uma recessão nas principais zonas económicas do globo, bem como uma significativa desaceleração da actividade nas economias emergentes, nomeadamente nos BRIC, que vinham apresentando elevados níveis de crescimento.

Os EUA, responsáveis pelo alastramento da crise financeira às restantes zonas económicas mundiais, através da exportação dos denominados "activos tóxicos", tiveram um crescimento anual muito reduzido, encontrando-se actualmente em recessão técnica.

O mesmo aconteceu com a União Europeia, tendo-se verificado um crescimento, no período em análise, de apenas 1%, estando, nesta data, igualmente em recessão numa fase ainda descendente do ciclo.

A evolução da crise financeira e a desaceleração da actividade económica, conjuntamente com uma queda acentuada da taxa de inflação, a partir do segundo semestre, determinaram a implementação duma política monetária mais acomodatícia. Assim, de Outubro até ao final do ano, o BCE baixou a sua taxa de referencia de 4,25% para 2,5%. Simultaneamente, e no mesmo período, assistiu-se a uma contínua queda da Euribor, em todas as maturidades.

No referente a Portugal verificou-se um cenário de estagnação total – estima-se zero por cento de crescimento - continuando assim a aumentar a nossa divergência relativamente à média das economias da União Europeia.

O nosso país entrou, igualmente, em recessão técnica tendo tido crescimento negativo nos dois últimos trimestres. As componentes do Produto Interno Bruto que mais influenciaram a redução de actividade foram as exportações e o investimento privado, num quadro de deterioração crescente das perspectivas de procura nos mercados nacional e externo.

Por outro lado o PRACE - Programa de Reestruturação da Administração Central do Estado, cuja prevista implementação tantas expectativas criou, não evoluiu minimamente no decorrer de 2008.

A fim de tentar minimizar os efeitos da conjuntura adversa, o Governo decidiu, em Dezembro, criar um plano anti-crise, disponibilizando uma verba de $\in$ 2.180 milhões para investimentos em medidas atinentes à manutenção e criação de emprego, no sector energético, nomeadamente em energias alternativas, construção e equipamento do sistema escolar e no sector de telecomunicações de banda larga.

Merece especial relevância o facto de Portugal ter conseguido em 2008 melhorar o seu défice orçamental, atingindo-se o valor de 2,2%, tendo sido assim o único país a Zona Euro a abdicar de políticas contra-cíclicas.

No que diz respeito ao mercado de capitais o ano em apreço foi particularmente negativo, só superado por 1931 aquando da "Grande Depressão".

O principal índice da Bolsa nacional $-$ PSI 20 $-$ teve um desempenho invulgarmente baixo, tendo encerrado o ano com uma desvalorização de 51,3%, relativamente ao ano anterior. O índice MSCI - "benchmark" para as acções mundiais recuou cerca de 40%.

Quanto ao Sector Imobiliário – origem do início da crise financeira nos EUA, que despoletou posteriormente a actual crise económica mundial – a consequência do rebentamento de bolhas especulativas do sector ocasionou aterragens violentas em economias de distintas zonas do globo. Merece especial relevância não só os EUA, como também, no referente à UE, Espanha, Inglaterra e Irlanda.

As restrições impostas pelos bancos na concessão de créditos a particulares e promotores, tal como a falta de confiança generalizada, fizeram com que o mer-

cado imobiliário esteja a atravessar um dos períodos mais críticos das últimas décadas.

No referente ao sub-sector de escritórios, e a título de exemplo, interessa mencionar que, em Londres, a absorção de novas áreas no CBD - Central Business District – foi, em 2008, 35% inferior ao ocorrido em 2007. Em Paris registou-se igualmente uma redução, embora inferior, de cerca de 10%.

Portugal teve, no entanto, um desempenho anómalo no ano em apreço: enquanto o sub-sector residencial sofreu, naturalmente, com a crise, o sub-sector de escritórios teve um comportamento excepcional. De facto, no decorrer de 2008, foram colocados cerca de 235.000 m2 de escritórios, valor 17% superior ao verificado em 2007. Este comportamento justificou-se pela importância do sector público como tomador de novos espaços, como foi o caso da nova "Cidade Judiciária", localizada nos 62.000 m2 do edificio "Office Park Expo".

Ao longo do exercício em análise, nomeadamente na sua fase final, verificou-se uma depreciação de preços no sub-sector residencial. Quanto ao sub-sector de escritórios, o mercado ainda não exteriorizou a crise, também pelo facto de ter sido reduzido o número de transações.

Foi este o contexto económico-financeiro em que se movimentou, no exercício em apreço, a vossa empresa, com naturais consequências negativas ao nível da holding e das empresas participadas.

No referente à Sonagi SGPS e independentemente das habituais actuações de acompanhamento das participadas e procura de novas oportunidades de negócio. interessa referir, pela sua relevância, a implementação de mudanças de índole organizativa e o Protocolo de Cooperação efectuado com a União das Misericórdias Portuguesas.

O novo modelo de funcionamento da Área Imobiliária assenta na constituição de quatro equipas estruturadas em função das principais actividades - Equipa de Desenvolvimento de Mercado, Equipa de Desenvolvimento de Projectos, Equipa de Gestão de Activos e Clientes e Equipa de Gestão de Negócios. Deste modo pretende-se reforçar o espírito de equipa e aumentar a objectividade das acções desenvolvidas, intensificando a eficácia das empresas participadas.

No referente ao Protocolo de Cooperação com a União das Misericórdias Portuguesas pretendeu-se institucionalizar a pretensão de identificar áreas de oportunidade para o desenvolvimento conjunto de projectos imobiliários devidamente sustentados e de interesse das duas entidades.

Julga a vossa Administração que este Protocolo poderá ser o início duma frutuosa e interessante colaboração, com possíveis janelas de oportunidade de elevada potencialidade.

Interessa ainda referir que se decidiu registar imparidade na participação que a Sonagi detém na Portucel, devido à acentuada descida de cotação desta empresa.

Continua muito reduzida a liquidez das acções da vossa empresa, cotadas na Euronext Lisboa, tendo-se transaccionado no decorrer do ano em análise menos de 1% do capital social.

No referente à actividade das empresas participadas interessa referir:

1. SONAGI IMOBILIÁRIA, SA

A SONAGI SGPS detém uma participação de 100% no capital desta sociedade, cujos activos são um prédio na Rua Joaquim António de Aguiar e fracções de um prédio na Rua Francisco Manuel de Melo.

Quanto ao prédio da Rua Joaquim António de Aguiar, e não obstante a saída do inquilino Intervoz, que ocupava o sexto piso, está, nesta data, com os escritórios totalmente arrendados, uma vez que outros inquilinos necessitaram de espaço adicional.

No decorrer do exercício, foi dada continuidade à requalificação do edifício, com o objectivo de o enquadrar num patamar de qualidade compatível com os actuais ocupantes.

O valor global dos investimentos efectuados no edifício, em 2008, foi de cerca de $E110.000,00$ (cento e dez mil euros), nomeadamente em benfeitorias às fracções arrendadas e à instalação da nova central de detecção de incêndios, que entrará em funcionamento ainda no primeiro trimestre do ano em curso.

No referente ao prédio da Rua D. Francisco Manuel de Melo, e no prosseguimento de decisão anterior, concretizou-se a alienação da fracção relativa ao 5° andar direito.

Igualmente foi implementado o processo de actualização das rendas das restantes fracções ainda propriedade desta empresa, nos termos do NRAU.

No final do exercício em análise, a Sonagi Imobiliária permanece proprietária de oito fraccões do edifício.

2. CIMILONGA IMOBILIÁRIA, SA

A SONAGI SGPS detém uma participação de cerca de 80% no capital desta sociedade, cujos principais activos são o Edifício Semapa, na Avenida Fontes Pereira de Melo, e uma participação relevante no capital da Sodim, SGPS, SA.

Relativamente ao Edifício Semapa deu-se continuidade, no decorrer do exercício em análise, ao início da implementação do Plano de Segurança, tendo sido instalada sinalética de emergência apropriada, para recurso em eventuais situações de sinistro

Igualmente foram instaladas novas câmaras de vigilância nas garagens e instalado um sistema de controlo de acessibilidade por cartões no elevador monta-cargas, interligado com um sistema de comando à distância localizado no posto de segurança do piso oito.

Com estes investimentos, melhoraram-se os serviços prestados aos inquilinos optimizando-se ainda os recursos humanos existentes.

No último trimestre do exercício em análise foi comunicado pela Câmara Municipal de Lisboa a aprovação do projecto de ampliação do edifício - piso dezoito em curso na Câmara há cerca de um ano e meio. A Cimilonga procedeu entretanto a contactos com a Semapa, inquilino a quem este piso se poderá destinar, no sentido de avaliar com maior rigor o interesse efectivo na disponibilização deste espaço e inteirar-se de qual o prazo em que o mesmo deverá estar disponível.

Igualmente se procedeu ao contacto com os inquilinos para se obter sugestões relativamente ao novo espaço de recepção que se pretende instalar no piso oito.

O acréscimo do imobilizado corpóreo decorrente dos investimentos realizados foi de cerca de € 182.000,00 (cento e oitenta e dois mil euros).

Embora ainda com uma contribuição positiva para o desempenho da Cimilonga, a Sodim viu condicionados os seus resultados pela inactividade do Hotel Villa Magna, de Madrid, consequência da grande remodelação que obrigou ao seu encerramento durante dezassete meses.

3. LONGAVIA IMOBILIÁRIA, SA

A SONAGI SGPS, SA, detém, igualmente, uma participação de cerca de 80% no capital desta sociedade. Os principais activos desta empresa são um terreno, com armazéns, em Carnaxide, as antigas instalações da Roche, que constam de escritório e armazéns, igualmente em Carnaxide e um parque industrial com armazéns e edifícios de escritórios - Mem Martins Business Park (MMBP).

No referente ao MMBP prosseguiu-se com acções conducentes à sua requalificacão, sendo as mais relevantes :

  • Preparação de um estudo prévio de alteração de uso do edifício sete, de escritórios para hotel.

De acordo com este estudo, é interessante e possível vir a instalar no imóvel um hotel com cerca de setenta quartos destinado a apoio a executivos das empresas na envolvente.

Decorreu deste estudo a entrega, em Outubro, de um Pedido de Informação Prévia (PIP) à Câmara Municipal de Sintra, que, nesta data, está em fase de análise pelas autoridades competentes.

  • Início de um processo de avaliação de alternativas de construção de novos armazéns nos espaços disponíveis.

Para este efeito foi submetido à Câmara Municipal de Sintra um Pedido de Informação, o qual confirmou os termos da legislação a respeitar no desenvolvimento do Estudo Prévio, já adjudicado e actualmente em curso.

  • Negociação com o inquilino Dupont de um pacote de investimentos partilhados, para adequação do edifício três às necessidades decorrentes da consolidação, neste espaço, de todos os serviços, operacionais e administrativos, daquela empresa em Portugal.

Como factor igualmente relevante há a referir a recepção atempada de um préaviso de saída da Intervet, que vinha ocupando o edifício quatro, prevendo-se a sua desocupação no mês de Março.

As antigas instalações da Roche mantêm-se, na sua totalidade, arrendadas à Lagos Sport.

Quanto ao terreno de Carnaxide, actualmente devoluto devido à saída da Leilostock no final do prazo contratual – Fevereiro de 2008 – deu-se continuidade à elaboração do projecto misto de promoção que constava de áreas habitacionais, de comércio e de servicos.

No decorrer do exercício, e em relação às áreas comerciais, foram concluídas as análises de "tenant-mix" elaboradas com apoio de empresas especializadas, tendose, posteriormente iniciado negociações, com os potenciais inquilinos, a localização e dimensão das áreas a afectar às lojas ancora, bem como as respectivas condições comerciais.

A indefinição quanto à localização dos cones de aproximação dos helicópteros ao Hospital de Santa Cruz, obrigou à interrupção da elaboração do projecto. Por esse motivo decidiu-se apresentar um Pedido de Informação Prévia (PIP) à Câmara Municipal de Oeiras, em Setembro, ao qual se anexou o projecto existente. Aguarda-se uma resposta da Autarquia ainda no decorrer do primeiro semestre do ano em curso, após a qual se retomarão os trabalhos.

O montante imobilizado, no exercício em análise, relativamente ao Projecto "Carnaxide" foi de cerca de $\epsilon$ 60.000,00 (sessenta mil euros).

No que respeita ao contencioso com a Administração Fiscal, continua-se a aguardar as decisões dos competentes tribunais quanto às impugnações de liquidações adicionais apresentadas relativas aos exercícios de 1990, 1995, 2001 e 2002.

No decorrer do ano em análise o Tribunal Tributário de Lisboa indeferiu o processo de impugnação relativo ao exercício de 1991, tendo sido interposto recurso para o Tribunal Central Administrativo. Quanto à impugnação em devido tempo apresentada relativamente à liquidação adicional de IRC do exercício de 1992, foi concluído o processo que a julgou procedente, tendo-se recebido cerca de $\epsilon$ 34.000,00 (trinta e quatro mil euros) de devolução de imposto e juros.

4. SANTIPAR

A SONAGI SGPS, SA detém uma participação de 50% no capital desta sociedade, cujo único activo é um terreno de cerca de 50 ha, no concelho de Alenquer, junto a Albarrois.

Decorrente da alteração da decisão política de localização do NAL - Novo Aeroporto de Lisboa - o PDM do Concelho sofreu grandes modificações, provocando atrasos consideráveis na sua elaboração e consequente aprovação.

Esta empresa irá acompanhar, como tem sucedido, o desenvolvimento da elaboracão do Plano de Desenvolvimento Municipal.

5. REFUNDOS

A SONAGI SGPS, SA detém uma participação de 80% no capital desta sociedade, que mantém sob gestão o Fundo de Investimento Imobiliário Maxirent.

Este Fundo valorizou-se, no exercício, 6,09%, tendo sido distribuído $\in$ 0,115 (onze cêntimos e meio) por unidade de participação.

Interessa realçar que, devido à conjuntura económica, nomeadamente no referente ao sector imobiliário, foi prudentemente decidido valorizar-se unicamente os activos do Fundo em cerca de $\epsilon$ 3,7.106 (três milhões e setecentos mil euros), mantendo-se assim uma folga considerável relativamente às avaliações anteriormente efectuadas. Este facto resultou igualmente numa redução dos resultados obtidos pela Refundos.

No referente ao ano de 2009, as perspectivas são francamente pessimistas. A incerteza mantém-se muito elevada, nomeadamente no sector financeiro, e isto não obstante os maciços apoios públicos implementados. Há o reconhecimento generalizado de que sem essa estabilização do sector financeiro não poderá haver uma recuperação sustentada da actividade económica real.

As estimativas, à data da elaboração deste relatório, apontam para um crescimento negativo da economia das zonas desenvolvidas do globo, esperando-se uma contribuição, embora reduzida, das economias emergentes. Este facto poderá ocasionar que a actividade global possa subir uns modestos 0,5%.

Os EUA deverão contrair a sua economia em 1,6%, podendo vir a recuperar no início de 2010.

Na Zona Euro as previsões são de uma contração de 1,9% em 2009, fundamentalmente devido à diminuição das exportações, consequência da quebra da procura, em termos mundiais e de uma diminuição do investimento. Paralelamente prevê-se um grande acréscimo dos défices do sector público.

As projecções para a economia portuguesa apontam para um crescimento negativo da actividade económica, de cerca de 1%.

De referir que a Espanha e Alemanha, principais destinos das exportações nacionais, deverão ter um crescimento negativo em 2009, da ordem dos 2%.

A natural descida da inflação no ano em curso, uma melhoria dos mercados financeiros e os efeitos dos pacotes de estímulos adoptados pelos governos deverão ajudar a impulsionar uma nova expansão, que, no espaço europeu, se prevê só para 2011.

Tal como nos anos anteriores os esforços do vosso Conselho de Administração dirigir-se-ão prioritariamente para a colocação dos espaços devolutos dos activos para rendimento e na procura de novas oportunidades de investimento.

No decorrer do exercício foi preparado o processo formal de reforma do Eng. Francisco Lopes da Silva, que passará a desempenhar funções não executivas no ano em curso. Este processo traduziu-se na passagem gradual das pastas operacionais do Eng. Lopes da Silva para os quadros das Equipas de Gestão de Activos e de Gestão de Projectos.

A carreira de Eng. Lopes da Silva é um exemplo de iniciativa e de capacidade de realização, conforme foi amplamente constatado no decorrer das duas décadas em que prestou serviços nas várias empresas controladas pela Sonagi SGPS.

Durante o ano não se verificou qualquer transacção de acções próprias que a sociedade, aliás, não detém. Igualmente não existem em mora quaisquer dívidas ao sector público estatal.

O prejuízo do exercício, no valor de $\epsilon$ 112.671,88 (cento e doze mil seiscentos e setenta e um euros e oitenta e oito cêntimos) propõe-se que seja transferido para a conta de Resultados Transitados.

Os nossos agradecimentos aos restantes órgãos sociais pelo permanente interesse e cuidado com que acompanharam a actividade da empresa, a todos os colaboradores pelo empenho e esforco desenvolvido no decorrer do exercício, e às Instituições de Crédito, pelo apoio prestado.

Lisboa, 06 de Março de 2009

O Conselho de Administração

Frederico José da Cunha Mendonça e Meneses, Presidente Maria Maude Mendonca de Oueiroz Pereira Lagos Jaime Alberto Marques Sennfelt Fernandes Falcão Francisco Manuel Vicente Lopes da Silva Vitor Paulo Paranhos Pereira

ANEXO

A que se referem os artigos 447.º e 448.º do Código das Sociedades Comerciais e o n.º 4 do artigo 2.º e a alínea b) do n.º 1 do artigo 8.º do Regulamento da CMVM n.º 5/2008

  • ACÇÕES DA SOCIEDADE E/OU DE SOCIEDADES COM AS QUAIS AQUELA ESTEJA EM RELAÇÃO DE DOMÍNIO OU $\mathbf{L}$ DE GRUPO, DE QUE SEJAM TITULARES OS ADMINISTRADORES E/OU AS SOCIEDADES A QUE SE REFERE O N.º 2 DO ARTIGO 447.º DO CSC:
  • · Maria Maude Mendonça de Queiroz Pereira Lagos é titular de 73.900 acções da Sociedade, 12.065 acções da Longavia - Imobiliária, S.A. e 4.827 acções da Cimilonga - Imobiliária, S.A.;
  • A Cimigest, SGPS, S.A. é titular de 2.861.950 acções da Sociedade, 40.920 acções da Longavia – Imobiliária, S.A. e de 16.369 acções da Cimilonga – Imobiliária, S.A.;
  • A Vértice Gestão de Participações, SGPS, S.A. é titular de 1.046.372 acções da Sociedade.
  • $II.$ AQUISIÇÕES E/OU ALIENAÇÕES DE ACÇÕES DA SOCIEDADE E/OU DE SOCIEDADES COM AS QUAIS AQUELA ESTEJA EM RELAÇÃO DE DOMÍNIO OU DE GRUPO, REALIZADAS DURANTE O EXERCÍCIO PELAS PESSOAS E/OU SOCIEDADES A QUE SE REFEREM OS N.0S 1 E 2 DO ARTIGO 447.0 DO CSC:
  • A Vértice Gestão de Participações, SGPS, S.A., no dia 17 de Outubro de 2008, comprou 226.372 acções da Sociedade, pelo preço de 3,00€ por acção;
  • A Cimigest, SGPS, S.A. adquiriu, no dia 17 de Outubro de 2008, 74.000 acções da Sociedade, 40.920 acções da Longavia - Imobiliária, S.A. e 16.369 acções da Cimilonga - Imobiliária, S.A. no âmbito de uma operação de permuta por um conjunto de acções, sem definição de preço.
  • III. PARTICIPAÇÕES QUALIFICADAS NA SOCIEDADE CALCULADAS NOS TERMOS DO ARTIGO 20.º DO CÓDIGO DOS VALORES MOBILIÁRIOS:
Entidades
_________
N.º Acções ツぃ
ີຈnitar
А- Cimigest, SGPS, S.A. .950
Administradores da Cimigest, SGPS, S.A.:
$\frac{0}{n}$
Capital
Pedro Mendonca de Queiroz Pereira 101.115 1.01%
Maria Maude M. de Queiroz Pereira Lagos 73.900 0,74%
Soma: 3.036.965 30,37%
Maud da Conceição S. M. de Queiroz Pereira
Sociedade Agrícola da Quinta da Vialonga, S.A. 1.401.700 14.02%
Vértice – Gestão de Participações, SGPS, S.A. 1.046.372 10.46%
Administrador da Vértice - Gest. de Part., SGPS, S.A.:
Pedro Mendonca de Queiroz Pereira 101.115 1.01%
Soma: 2.549.187 25.49%
2.463.500 24.64%
Soma: 2.463.500 24.64%
Entidades Cimipar - Soc. Gestora de Participações Sociais, S.A. N.º Acções

i.

Lisboa, 6 de Março de 2009

Exercício de 2008
ACTIVO ACTIVO
BRUTO
PROVISÓES E
AMORTI-
ZAÇÕES
EM 31-12-08
ACTIVO
LÍQUIDO
EM 31-12-07
ACTIVO
LÍQUIDO
CAPITAL PROPRIO
PASSIVO
E
2008 2007
IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS:
Despesas de instalação
IMOBILIZADO
Trespasses
$\frac{2.925,88}{2.934,81}$
8,93
$\frac{877.77}{886,70}$
8,93
2.048,11
2.048,11
2.194,41
2.194,41
Ajustamentos de Partes de Capital
CAPITAL PRÓPRIO
CAPITAL:
6.571,60
10.000,00
10,000,00
5.560,30
IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS:
Terrenos e recursos naturais
Edificios e outras construções
Equipamento de transporte
Equipamento básico
8.473,76
123,67
31.230,51
10.900,30
123,67
8.473,76
20.330,21
20.392,08
3,48
8,491,77
Outras Reservas
Reservas legais
RESERVAS:
2.000,00
34.878,04
$1,605,77$
25.431,85
Outras imobilizações corpóreas
Equipamento administrativo
Ferramentas e utensílios
Imobilizado em curso
299,30
466,36
453,29
287,05
417,54
$12,25$
48,82
453,29
22,33
94,99
948,28
RESULTADOS TRANSITADOS:
Subtotal
53.449,64 42.597,92
41.046,89 .728,56
Ξ
29.318,33 29.952,93 TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO
Resultados do exercicio:
Interesses Minoritários
$-112,67$
53.336,97
10.490,42
53.088,34
Partes de capital em empresas associadas
INVESTIMENTOS FINANCEIROS:
Partes de capital noutras empresas
245,38
38.397,39
93,20 38.397,39
152,18
36,820,14
209,81
PROVISÕES PARA RISCOS E ENCARGOS:
Outras provisões para riscos e encargos
PASSIVO
10.184,59
259,18
9.735,68
259,18
Partes de capital empresas do Grupo
EXISTÊNCIAS:
CIRCULANTE:
38.642,77 93,20 38.549,57 37.029,95 DÍVIDAS A TERCEIROS - Médio e longo prazo:
Dividas a instituições de crédito
Outros empréstimos obtidos
16,860,22 17.690,89
Mercadorias 1.899,19
1.899,19
1.899,19
1.899,19
1,899,19
1.899,19
DÍVIDAS A TERCEIROS - Curto prazo: 16.860,22 17.690,89
DÍVIDAS DE TERCEIROS - Curto Prazo:
Clientes de cobrança duvidosa
Clientes c/c
Accionistas
131,38
122,62
131,38 122,62 94,23 Fornecedores de imobilizado, c/c
Dividas a instituições de crédito
Fornecedores, $c\prime$ c
Accionistas
941,08
45,79
56,70
40,36
119,22
121,76
846,00
53,43
Estado e outros entes públicos
Outros devedores
71,09
1.029,03
1.354,12
131,38 71,09
$\frac{029,03}{222,74}$
433,63
1.066,06
1.593,92
Estado e outros entes públicos
Outros oredores
$\begin{array}{r} 13,57 \ 275,32 \ \hline 0,97 \ \hline 1,333,43 \end{array}$ $\frac{15,20}{1195,97}$
DEPÓSITOS BANCÁRIOS E CAIXA
Depósitos bancários
Caixa
9,553,80
9.554,05
9.553,80
0,25
9.554,05
10,079,52
$\frac{0.25}{10.079,77}$
ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS:
Acréscimos de custos
Proveitos diferidos
558,84
$\frac{254,88}{813,72}$
659,30
281,80
941,10
ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS:
Acréscimos e proveitos
Custos diferidos
73,88
122,24
196,12
73,88
122,24
$\frac{120,38}{160,99}$
40,61
TOTAL DO PASSIVO 19.266,55 20.087,14
TOTAL DE AMORTIZAÇÕES
TOTAL DE PROVISÕES
TOTAL DO ACTIVO
95.627,95 224,58
.615,26
$\mathbf{z}$
82.788,11 82.911,16 TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO E DO PASSIVO 82.788,11 82,911,16
DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS LÍQUIDOS
SONAGI SGPS, SA Milhares de euros
Exercício de 2008
CUSTOS E PERDAS 2008 2007 PROVEITOS E GANHOS 2008 2007
Fornecimentos e serviços externos 822,07 761,70 Prestacões de Serviços 3.247,91 3,247,91 3.163.30 3.163,30
Custos com o pessoal:
Remunerações 1.318,83 1.094,56
Pensões Proveitos Suplementares 135,75 55,15
Outros 1.531,68
212,85
228,46 1.323,02 Trabalhos para a própria empresa 57,71
Amortizações do imobilizado corpóreo e incorpóreo 1.061,08 1.054,74 193,46 17,49 72,64
Ajustamentos 1,061,08 13,62 1.068,35 $\widehat{\mathbf{e}}$ 3.441,37 3.235,94
Impostos 206,08 279,47 Rendimentos de participacoes de capital 3,36 62,78
Outros custos e perdas operacionais 208,07
$\frac{39}{2}$
$\frac{185}{1}$ 281,32 Ganhos em empresas do Grupo e Associadas 794,70 10.054,86
T 3.622,90 3.434,39 Outros juros e proveitos similares
Amortizações e provisões de aplicações inv financ 57,63 Outros 489.70 1.287,76 231,52 10.349,16
Juros e custos similares: $\widehat{e}$ 4.729,13 13,585,09
Perdas em empresas do Grupo e Associadas 146,29 146,29 Proveitos e ganhos extraordinarios 341,59 3.243.47
Outros 1.315,28
1.111,36
1.010,56 1.156,85 $\widehat{\epsilon}$ 5.070, 72 16,828,56
$\mathbf{\widehat{e}}$ 4,938,18 4.591,24
Custos e perdas extraordinários $\frac{9.02}{2}$ 7,26
$\widehat{\mathbf{e}}$ 4.947,20 4.598,50
Imposto sobre o rendimento do exercicio 178,03 4,59
5.125,23 4.603,09
Interesses minoritários 58,16 1.735,05
$\widehat{\mathfrak{S}}$ 5.183,39 6.338,14
Resultado consolidado liquido do exercicio $-112,67$ 10.490,42
5.070,72 16.828,56
RESUMO: 2008 2007
Resultados operacionais: $(B)-(A)=$ $-181,53$ $-198,45$
Resultados financeiros: $(D-B)-(C-A)=$ $-27,52$ 9.192,30
Resultados correntes: $(D)-(C)=$ $-209,05$ 8,993,85
Resultado antes de impostos: (F)-(E)= 123,52 12.230,06
Resultado consolidado liquido do exercicio:(F)-(G)= $-112,67$ 10,490,42

$\ddot{\phantom{0}}$

O Técnico de Contas

A Administração

ANEXO AO BALANCO E À DEMONSTRACÃO DOS RESULTADOS CONSOLIDADOS RELATIVOS AO EXERCÍCIO DE 2008

INTRODUÇÃO

A Sonagi, SGPS, SA resultou de uma operação de reestruturação da antiga Sonagi – Sociedade Nacional de Gestão e Investimento, SA concretizada em 9 de Setembro de 2003 e tem por objecto social a gestão de participações sociais noutras Sociedades, nomeadamente na CIMILONGA Imobiliaria, SA, LONGAVIA Imobiliaria, SA, SONAGI Imobiliaria, SA, SANTIPAR Projectos Imobiliários, SA, Soniberval - Investimentos Imobiliários, LDA e REFUNDOS SGFII, SA.

As notas que se seguem respeitam a numeração definida no Plano Oficial de Contabilidade, excluindo-se aquelas que não são aplicáveis à Sociedade ou a sua apresentação não é relevante para a leitura das demonstrações financeiras anexas.

L INFORMAÇÕES RELATIVAS ÀS EMPRESAS INCLUÍDAS NA CONSOLIDAÇÃO

1. Empresas com participação directa consolidadas integralmente

1.1. CIMILONGA IMOBILIARIA. S.A.

Sede: Ava. Fontes Pereira de Melo, 14 - 9°, 1050-121 Lisboa 80,56% do Capital detido pela Sonagi, SGPS, S.A. O Capital Próprio da empresa é de 35.142,72 €'000 tendo incluído o resultado líquido do exercício no montante de 504.21 €'000.

1.2. LONGAVIA IMOBILIARIA. S.A.

Sede: Ava, Fontes Pereira de Melo, 14 - 9°, 1050-121 Lisboa 81,41% do Capital detido pela Sonagi, SGPS, S.A. O Capital Próprio da empresa é de 17.247,14 €'000 tendo incluído o resultado líquido negativo do exercício no montante de 214,42€'000.

1.3. SONAGI IMOBILIARIA, S.A.

Sede: Ava. Fontes Pereira de Melo, 14 - 9°, 1050-121 Lisboa 100,00% do Capital detido pela Sonagi, SGPS, S.A. O Capital Próprio da empresa é de 2.530,34 €'000 tendo incluído o resultado líquido do exercício no montante de 58,97 €'000.

1.4. SANTIPAR PROJECTOS IMOBILIARIOS, S.A.

Sede: Ava. Estado da India, Quinta das Vitórias, Sacavem. 50,00% do Capital detido pela Sonagi, SGPS, S.A.

O Capital Próprio da empresa é de 455,08 €'000 tendo incluído o resultado líquido negativo do exercício no montante de 213,52 €'000.

1.5. SONIBERVAL - INVESTIMENTOS IMOBILIARIOS, LDA

Sede: Ava. Fontes Pereira de Melo, 14 - 9º, 1050-121 Lisboa 50,00% do Capital detido pela Sonagi, SGPS, S.A. O Capital Próprio da empresa é negativo de 3,72 €'000 tendo incluído o resultado líquido negativo do exercício no montante de 8.63€'000.

2. Empresas Consolidadas segundo o método de equivalência patrimonial

2.1 REFUNDOS SGFII, SA.

De acordo com a legislação em vigor as sociedades gestoras de fundos de investimento imobiliário são consideradas como instituições parabancárias, regendo-se pelas disposições fixadas pelo Banco de Portugal, adoptando o Plano de Contabilidade do Sector Bancário.

Nos termos do nº 4 do artº 4º do D.Lei nº 238/91 de 2 Julho, devem ser excluídas de consolidação as empresas que exerçam actividades de natureza distinta, sendo nosso entendimento que a actividade parabancária é de natureza distinta da actividade imobiliária.

Os investimentos financeiros foram valorizados pelo custo de aquisição ou através do método de equivalência patrimonial, como consagra a Directriz Contabilística nº 9/92 consoante representem menos ou mais de 10% do capital social da participada. Neste último caso, de acordo com esta Directriz, os investimentos financeiros são inicialmente registados ao custo de aquisição e subsequentemente ajustados pela diferença entre o custo e a proporção detida nos capitais próprios das empresas participadas. A diferença, se positiva é registada em Investimentos Financeiros.

7. Pessoal ao serviço durante o Exercício

SONAGI, S.G.P.S., S.A. 11
CIMILONGA IMOBILIARIA , S.A. 9
LONGAVIA IMOBILIARIA , S.A. 6
SONAGI IMOBILIARIA , S.A.
SANTIPAR PROJECTOS IMOBILIARIOS, S.A.
TOTAL DE EMPREGADOS 26

ż

II. INFORMAÇÕES RELATIVAS À IMAGEM VERDADEIRA E APROPRIADA

8. Aplicação das normas de consolidação

A aplicação das normas de consolidação foi suficiente para que as Demonstrações Financeiras consolidadas apresentem uma imagem verdadeira e apropriada da situação financeira e dos resultados do conjunto das empresas incluídas na consolidação.

III. INFORMAÇÕES RELATIVAS AOS PROCEDIMENTOS DE CONSOLIDAÇÃO

As demonstrações financeiras consolidadas foram elaboradas com referência à mesma data das demonstrações financeiras anuais da SONAGI, SGPS, S.A., ou seja, 31 de Dezembro de 2008.

IV. INFORMAÇÕES RELATIVAS A COMPROMISSOS

22. Garantias bancárias e reais

O empréstimo hipotecário contratado com o Banco Eurohypo pela empresa Cimilonga Imobiliaria, S.A., no montante inicial de milhares de euros 12.500, encontra-se garantido por hipoteca do Edificio Semapa. Registe-se também que o empréstimo hipotecário contratado com o Banco Caixa Galicia pela empresa Longavia Imobiliária, S.A., no montante inicial de milhares de euros 3.500, encontra-se garantido por hipoteca do empreendimento Mem Martins Business Park. O empréstimo hipotecário contratado com o Banco Millennium BCP no montante inicial de milhares de euros 3.000, encontra-se garantido por hipoteca dos edifícios do empreendimento "Carnaxide".

INFORMAÇÕES RELATIVAS A POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS V.

As políticas contabilísticas mais significativas utilizadas na determinação dos resultados consolidados do exercício e apresentação da situação financeira consolidada são as que se seguem:

23.1. Bases de apresentação

As demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas de acordo com os princípios de contabilidade geralmente aceites em Portugal e segundo o princípio do custo histórico.

Em conformidade com a legislação portuguesa, a Empresa mantém os seus registos contabilísticos de acordo com o Plano Oficial de Contabilidade, sendo esses registos os únicos reconhecidos pelas autoridades legais e fiscais. Assim, as demonstrações financeiras consolidadas e individuais apresentadas, baseadas nestes registos e nas demonstrações financeiras das empresas afiliadas directamente detidas, foram preparadas em conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal.

23.2. Imobilizações incorpóreas

As imobilizações incorpóreas estão registadas ao custo de aguisição, líquido das amortizações efectuadas dentro dos limites das taxas legalmente fixadas.

23.3. Imobilizações corpóreas

O imobilizado em curso, tal como o imobilizado corpóreo, está valorizado a precos de aquisição. Neste último caso, diminuído das reintegrações acumuladas, calculadas segundo o método das quotas constantes, e com base nos limites permitidos fiscalmente

23.4. Existências

As existências estão valorizadas a preços de aquisição.

23.5. Reconhecimento de custos e proveitos

Os custos e proveitos são reconhecidos como resultados dos exercícios a que dizem respeito, independentemente do momento do seu pagamento ou recebimento.

23.6. Impostos

A Empresa é tributada para efeitos de impostos sobre os lucros com base no lucro individual.

O pagamento dos impostos sobre lucros é efectuado com base em declarações de autoliquidação que ficam sujeitas a inspecção e eventual ajustamento pelas autoridades fiscais durante um período de quatro anos, contado a partir do exercício a que dizem respeito.

Aplicando o disposto na Directriz Contabilística nº 28, os efeitos seriam um acréscimo de activos por imposto diferido no montante global de 270,28 milhares de euros, por contrapartida de resultados transitados no montante de 128,84 milhares de euros e por imposto diferido sobre o rendimento de 141,45 milhares de euros, na prespectiva da recuperação dos prejuízos fiscais. Contudo face aos futuros cenários a recuperabilidade destes prejuízos fiscais é reduzida.

VI - INFORMAÇÕES RELATIVAS A DETERMINADAS RUBRICAS

25. Imobilizado incorpóreo

As despesas de instalação figuram-se pelo custo de aquisição ao qual foram deduzidas as respectivas amortizações acumuladas. O valor de trespasse corresponde ao Goodwill no valor de milhares de euros 2.926, referente à aquisição no exercicio de 2003 de aproximadamente 13% da Sodim SGPS, SA por parte da participada Cimilonga Imobiliaria, S.A. e será consistentemente amortizado num prazo de 20 anos.

27. Movimentos ocorridos nas rubricas de imobilizado

i,

Imobilizado Incorpóreo

Unidade: Milhares de euros
Rubricas Saldo Inicial Aumentos Alienações Transferências e Abates Saldo Final
31-12-2007 31-12-2008
Valor Bruto
Despesas de Instalação 48,78 $-39.85$ 8.93
Trespasses 2.925,88 2.925,88
2.974.66 $-39,85$ 2.934,81
Amortizações
Despesas de Instalação 48,78 $-39.85$ 8,93
Trespasses 731,48 146.29 877,77
780,26 146,29 $-39.85$ 886,70
Valor Líquido 2.194,40 2.048.11

Imobilizado Corpóreo

Unidade: Milhares de euros
Rubricas Saldo Inicial
31-12-2007
Aumentos Alienações Transferências e Abates Saldo Final
31-12-2008
Valor Bruto
Terrenos e Recursos Naturais 8.491,77 $-18,01$ 8.473,76
Edifícios e Outras Construções 30.329.31 $-55,78$ 956,98 31.230,51
Equipamento Básico 0.00 0,00
Equipamento de Transporte 158,67 $-35,00$ 123,67
Ferramentas e Utensílios 0.00 0,00
Equipamento Administrativo 307,49 3,55 $-11,74$ 299,30
Outras Imobilizações Corpóreas 466.36 466,36
Imobilizações em Curso 948,28 502,37 $-997,36$ 453,29
40.701,88 505,92 $-108,79$ $-52,12$ 41.046,89
Amortizações
Edifícios e Outras Construções 9.937,23 997,80 $-34,73$ 10.900,30
Equipamento Básico 0.00 0,00
Equipamento de Transporte 155,19 3,48 $-35,00$ 123,67
Ferramentas e Utensílios 0.00 0,00
Equipamento Administrativo 285,15 13,64 -11,74 287,05
Outras Imobilizações Corpóreas 371,38 46,16 417,54
10.748,95 1.061,08 $-69,73$ $-11,74$ 11.728,56
Valor Líquido 29.952,92 29.318,33

Investimentos Financeiros

Unidade: Milhares de euros $\sim$
Rubricas Saldo Inicial
31-12-2007
Aumentos Alienacões Transferência Saldo Final
31-12-2008
Investimentos Financeiros
Partes de Capital-Empresas Associadas 36.820.14 1.577.25 38.397.39
Partes de Capital-Outras Empresas 245.38 245.38
37.065.53 1.577.25 38.642.77

33.

Dívidas a terceiros a mais de cinco anos

Unidade: Milhares de euros
Empréstimo Montante
Banco Eurohypo 8.125,00
Caixa Galicia 1.448.28
Millennium BCP 1.714,28
Total 11.287.56

34. Garantias bancárias reais

O empréstimo hipotecário contratado com o Banco Eurohypo pela empresa Cimilonga Imobiliaria, S.A., no montante inicial de milhares de euros 12.500, encontra-se garantido por hipoteca do Edificio Semapa. Registe-se também que o empréstimo hipotecário contratado com o Banco Caixa Galicia pela empresa Longavia Imobiliária, S.A., no montante inicial de milhares de euros 3.500, encontra-se garantido por hipopteca do empreendimento Mem Martins Business Park. O empréstimo hipotecário contratado com o Banco Millennium BCP no montante inicial de milhares de euros 3.000, encontra-se garantido por hipoteca dos edifícios do empreendimento "Carnaxide".

Relato por segmentos 36.

A informação por segmentos é apresentada em relação aos segmentros de negócio Imobiliário e ao segmento relativo à
participação da Cimilonga, SA na Sodim, SGPS, SA e da Sonagi SGPS, SA na Refundos SGFII, SA

O resultado líquido do exercício decompõe-se da seguinte forma:

.

Outras
Imobiliárias Operações Eliminações Consolidado
Réditos
Vendas externas 3.247.907,00 0.00 3.247.907,00
Vendas inter-segmentais 0,00 0,00 0.00 0,00
Reditos totais 3.247.907,00 0,00 0,00 3.247.907,00
Resultados operacionais externos -181.530,00 0,00 0.00 -181.530,00
Resultados operacionais inter-segmentais 0,00 0,00 0,00
Resultados operacionais totais -181.530,00 0,00 0,00 -181.530,00
Resultados financeiros externos $-822.220,00$ 0,00 0,00 $-822.220.00$
Resultados financeiros inter-segmentais 0,00 0,00 0,00
Resultados financeiros totais -822.220,00 0.00 0.00 -822.220,00
Parte de lucro líquido em associadas 0,00 794.698.00 0,00 794.698,00
Imposto sobre o rendimento -178.025,00 0,00 0,00 -178.025,00
Resultados de actividade ordinárias $-1.181.775,00$ 794.698,00 0,00 -387.077,00
Resultados extraordinários 332.564,00 0,00 0,00 332.564,00
Interesses minoritários 58.159,00 58.159,00
Resultados líquidos do exercício -907.370,00 794.698,00 0,00 $-112.672,00$
OUTRAS INFORMAÇÕES
Activos do segmento 44.390.737,00 38.397.392.00 0,00 82.788.129,00
Activos inter-segmentais 0,00 0,00 0,00 0.00
0,00
Total Activos 44.390.737,00 38.397.392,00 0,00 82.788.129,00
Investimentos em associadas 0,00 0,00 0,00 0,00
Passivos do segmento 19.266.550,00 0.00 0,00 19.266.550,00
Passivos inter-segmentais 0,00 0,00 0,00 0.00
Total Passivos 19.266.550,00 0,00 0,00 19.266.550,00
Dispêndios de capital fixo 505.920,00 0,00 0,00 505.920,00
Depreciações
Outros gastos não desembolsados
1.061.086,00 0,00 0,00 1.061.086,00
(Provisões) 57.632,00 0.00 0,00 57.632,00

39. Remunerações atribuídas ao Conselho de Administração

As remunerações atribuídas ao Conselho de Administração totalizaram 553,07 milhares de euros. As remunerações atribuídas ao Conselho Fiscal ascenderam a 26,25 milhares de euros.

44.

Demonstração consolidada dos resultados financeiros Unidade: Milhares de euros

Custos e Perdas 2008 2007
Juros Suportados 1.077,13 972.58
Amortização do Goodwill 146.29 146,29
Amortização e provisão de aplicações Inv. Finan. 57,63
Outros Custos e Perdas Financeiras 34.23 37,98
Total de Custos e Perdas 1.315,28 1.156,86
Proveitos e Ganhos
Juros Obtidos 489.70 231.52
Ganhos em Empresas do Grupo e Associadas 794,70 10.054,86
Rendimentos participação capital 3.36 62.78
Total de Proveitos e Ganhos 1.287.76 10.349.16
Resultados Financeiros $-27.52$ 9.192.30

O saldo da rubrica Ganhos em Empresas do Grupo e Associadas resulta da aplicação do método de equivalência patrimonial na valorização da participação da Cimilonga sobre a Sodim SGPS, SA e da aplicação do método de equivalência patrimonial na participada Refundos - Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Imobiliário, SA

45. Demonstração consolidada dos resultados extraordinários Unidade: Milhares de euros

Custos e Perdas 2008 2007
Dividas Incobraveis 0,00 5,81
Perdas em Imobilizações 0.00 0,34
Donativos 3,50 0,00
Multas e Penalidades 0,60 0,28
Correcções Relativas a Exercícios Anteriores 1,55 0,83
Outros Custos e Perdas Extraordinários 3,37 0,00
Total de Custos e Perdas Extraordinárias 9,02 7,26
Proveitos e Ganhos
Ganhos em Imobilizações 274.07 3.143,32
Recuperação de Dividas 3,00 0.00
Restituição de Impostos 34.48 0.00
Correcções Relativas a Exercícios Anteriores 28,27 94,23
Outros Proveitos e Ganhos Extraordinários 1,77 5,91
Total de Proveitos e Ganhos Extraordinários 341,59 3.243.46
Resultados Extraordinários 332,57 3.236,21

48. Acréscimos e diferimentos Consolidados

Em 31 de Dezembro de 2008 e 2007, estas rubricas tinham a seguinte composição:

2008 2007
Acréscimos de Proveitos
Juros a Receber 73,88 38,80
Outros 0,00 1.81
73,88 40,61
Custos Diferidos
Seguros 25.51 23,69
Outros 96,73 96.68
122,24 120.38
Acréscimos de Custos
Remunerações a liquidar 215,32 221,04
Juros de empréstimos 127.52 136.87
Conservação de Esgotos 34,04 33,18
IMI 126,81 132,15
Outros 55,15 136,04
558,84 659.30
Proveitos Diferidos
Rendas 254,88 281.81
254.88 281.81

Lisboa, 6 de Março de 2009

O Director Administrativo e Financeiro

Carlos Fernando Ferreira Mendes Ferreira

O Conselho de Administração

Frederico José da Cunha Mendonça e Meneses, Presidente Maria Maude Mendonça de Queiroz Pereira Lagos Jaime Alberto Marques Sennfelt Fernandes Falcão Francisco Manuel Vicente Lopes da Silva Vitor Paulo Paranhos Pereira

(Valores em Milhares de Euros)

Demonstração Consolidada dos Resultados por funções 2008 2007
Vendas e prestações de serviços 3.247,91 3.163,30
Custo das vendas e das prestações de serviços $-1.382,07$ $-1.733,01$
Resultados Brutos 1.865,84 1.430,28
Outros proveitos e ganhos operacionais 136,15 81,04
Custos de distribuição 0,00 0,00
Custos administrativos $-2.080,61$ $-1.541,98$
Outros custos e perdas operacionais 0,00 0,00
Resultados Operacionais $-78,62$ $-30,65$
Custo líquido de financiamento $-798,55$ $-908,14$
Ganhos (perdas) em filiais e associadas 650,26 9.908,58
Ganhos (perdas) em outros investimentos 76,43 3.057,91
Resultados não usuais ou não frequentes 273,99 202,37
Resultados Correntes 123,51 12.230,06
Imposto sobre os resultados correntes $-178,02$ -4,59
Resultados correntes após impostos $-54,51$ 12.225,47
Interesses minoritários 58,16 1.735,05
Resultados extraordinários 0,00 0,00
Impostos sobre os resultados extraordinários
Resultados Líquidos $-112,67$ 10.490,42
Resultados por acção $-0,01$ 1,05

ł.

(Valores em Milhares de Euros)

Demonstração dos Fluxos de Caixa Consolidada

2008 2007
Actividades Operacionais
Recebimentos de Clientes 3.466,53 5.092,26
Pagamentos a Fornecedores $-1.028,81$ $-1.437,59$
Pagamentos ao Pessoal $-1.521,24$ $-734,12$
Pagamentos/Recebimentos outras rubricas operacionais 276,72 $-3.024,02$
Fluxo Antes das Actividades Extraordinárias 1.193,20 $-103,47$
Fluxo das Actividades Extraordinárias 0,00 4,76
Fluxo das Actividades Operacionais 1.193,20 $-98,71$
Actividades de Investimento
Pagamentos Respeitantes a:
Imobilizações Corpóreas $-612,57$ $-3.929,69$
Imobilizações Incorpóreas 0,00 0,00
Investimentos Financeiros $-110,18$ $-3.035,20$
Recebimentos Provenientes de:
Imobilizações Corpóreas 313,13 217,50
Investimentos Financeiros 0,00 3.465,37
Juros e Proveitos Similares 479,17 338,57
Dividendos 621,39 551,46
Fluxo das Actividades de Investimento 690,94 $-2.391,98$
Actividades de Financiamento
Recebimentos Provenientes de:
Empréstimos Concedidos $-243,54$ 3.370,33
Juros e Proveitos Similares 0,00 0,00
Pagamentos Respeitantes a:
Empréstimos obtidos $-379,49$ $-755,42$
Dividendos $-650,00$ $-583,65$
Juros e Custos Similares $-1.136,83$ $-1.452,43$
Amortização de Contractos de Locação Financeira 0,00 $-34,25$
Fluxo das Actividades de Financiamento $-2.409,86$ 544,57
Variação de Caixa e Equivalentes -525,72 $-1.946, 12$
Caixa e Equivalentes no Inicio do Exercício 10.079,77 12.025,89
Caixa e Seus Equivalentes no final do Exercício 9.554,05 10.079,77

SONAGI - S.G. P.S., S.A.
Sociedade aberta
Capital sociedade aberta
Capital social: 10.000.000 © Well (1990-121 Lisboa - Portugal · Tel: 213 184 800 • Fax: 213 572 260 • www.sonagi.pt

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA PARA O EXERCÍCIO DE 31 DEZEMBRO DE 2008

(Valores em Milhares de Euros)

2 - Descriminação dos componenetes de caixa e seus equivalentes

A descriminação de caixa e seus equivalentes em 31 de Dezembro, é como segue:

Rubricas 2008 2007
Numerário 0,25 0,25
Depósitos bancários mobilizáveis 9.553,80 10.079,52
Equivalentes a caixa
Caixa e seus equivalentes 9.554,05 10.079,77
Outras disponibilidades
Outras aplicações de tesouraria
Disponibilidades do Balanço 9.554,05 10.079,77

CERTIFICAÇÃO LEGAL DAS CONTAS

$E$

RELATÓRIO DE AUDITORIA

DAS CONTAS CONSOLIDADAS

INTRODUÇÃO

  1. Nos termos da legislação aplicável, apresentamos a Certificação Legal das Contas e o Relatório de Auditoria sobre a informação contida no Relatório de gestão e nas demonstrações financeiras consolidadas anexas do exercício findo em 31 de Dezembro de 2008, da "SONAGI SGPS, S.A.", as quais compreendem: o Balanço em 31 de Dezembro de 2008 que evidencia um total de 82.788 milhares de euros e um total de capital próprio de 53.336 milhares de euros, incluindo um resultado líquido negativo de 112 milhares de euros, a Demonstração consolidada dos Resultados por naturezas e por funções, a Demonstração dos fluxos de caixa e o Anexo às demonstrações financeiras do exercício findo naquela data.

RESPONSABILIDADES

    1. É da responsabilidade do Conselho de Administração da empresa:
  • $\Box$ a preparação de demonstrações financeiras consolidadas que apresentem de forma verdadeira e apropriada a posição financeira do conjunto das empresas incluídas na consolidação e o resultado consolidado das suas operações;
  • $\Box$ a informação financeira histórica, que seja preparada de acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites e que seja completa, verdadeira, actual, clara objectiva e lícita, conforme exigido pelo Código dos Valores Mobiliários:
  • a adopção de políticas e critérios contabilísticos adequados; $\Box$
  • $\Box$ a manutenção de um sistema de controlo interno apropriado; e
  • $\Box$ a informação de qualquer facto relevante que tenha influenciado a actividade do conjunto das empresas incluídas na consolidação, a sua posição financeira ou resultados.

. . . / . . .

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  1. A nossa responsabilidade consiste em verificar a informação financeira contida nos documentos de prestação de contas acima referidos, designadamente sobre se é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita, conforme exigido pelo Código dos Valores Mobiliários, competindo-nos emitir um relatório profissional e independente baseado no nosso exame.

ÂMBITO

    1. O exame a que procedemos foi efectuado de acordo com as Normas Técnicas e Directrizes de Revisão/Auditoria da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, as quais exigem que o mesmo seja planeado e executado com o objectivo de obter um grau de segurança aceitável sobre se as demonstrações financeiras consolidadas estão isentas de distorções materialmente relevantes. Para tanto o referido exame incluiu:
  • a verificação de as demonstrações financeiras das empresas incluídas na consolidação terem sido apropriadamente examinadas e, para os casos significativos em que o não tenham sido, a verificação, numa base de amostragem, do suporte das quantias e divulgações nelas constantes e a avaliação das estimativas, baseadas em juízos e critérios definidos pelo Conselho de Administração, utilizadas na sua preparação;
  • a verificação das operações de consolidação integral da aplicação do método da equivalência patrimonial.
  • a apreciação sobre se são adequadas as políticas contabilísticas adoptadas, a sua aplicação uniforme e a sua divulgação, tendo em conta as circunstâncias;
  • a verificação da aplicabilidade do princípio da continuidade; e
  • a apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a apresentação das demonstrações financeiras consolidadas.
    1. O nosso exame abrangeu ainda a verificação da concordância da informação financeira consolidada constante do relatório de gestão com os restantes documentos de prestação de contas.
    1. Entendemos que o exame efectuado proporciona uma base aceitável para a expressão da nossa opinião.

OPINIÃO

  1. Em nossa opinião, as referidas demonstrações financeiras consolidadas apresentam de forma verdadeira e apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes, a posição financeira consolidada da "SONAGI, SGPS, S.A.", em 31 de Dezembro de 2008, o resultado consolidado das suas operações no exercício findo naquela data, em conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal e a informação nelas constante é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita.

Lisboa, 12 de Março de 2009

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Dr. José Maria Ribeiro da Cunha Em representação de:

"Amável Calhau, Ribeiro da Cunha e Associados Sociedade de Revisores Oficiais de Contas"

RELATÓRIO E PARECER

DO

FISCAL ÚNICO

CONTAS CONSOLIDADAS

Exmos. Senhores Accionistas,

    1. No cumprimento das disposições legais em vigor apresentamos o nosso relatório sobre a verificação efectuada às contas consolidadas, bem como o nosso parecer sobre o relatório de gestão consolidado, o balanço consolidado, a demonstração consolidada dos resultados por funções, a demonstração dos fluxos de caixa consolidada e as respectivas notas anexas consolidadas relativas ao exercício de 2008, elementos estes submetidos à nossa apreciação pelo Conselho de Administração da "SONAGI, SGPS, SA".
    1. No exercício anterior elaborámos, igualmente, o relatório, parecer e certificação legal das contas sobre as demonstrações financeiras consolidadas.
    1. A nossa revisão foi efectuada de acordo com as Normas Técnicas e as Directrizes de Revisão/Auditoria da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, tendo procedido para o efeito a uma verificação das operações de consolidação e suas inerentes regularizações.
    1. O nosso trabalho foi suportado pelas opiniões expressas pelos revisores oficiais de contas ou auditores das diferentes empresas que constituem o perímetro da consolidação. Assim, a nossa opinião não pode ser considerada separada daquelas opiniões.

Rua Artilharia Um, 104 - 4.º Esq.º • 1099 - 053 LISBOA Telefones: 213 841 600 · Fax: 213 855 024 · e-mail: [email protected] INSCRITA NA LISTA DOS R.O.C. COM O N.º 19 (SOCIEDADES) « REGISTADA NO REGISTO DE AUDITORES JUNTO DA C.M.V.M. COM O N.º 319 Informamos que as contas das empresas que constituem o perímetro da consolidação ainda não foram, nesta data, aprovadas pelos accionistas nas respectivas Assembleias Gerais Anuais.

  1. As empresas objecto de consolidação em 31 de Dezembro de 2008, foram as seguintes:
Empresas $\frac{6}{6}$
Participação
Método
Consolidação
1 1 CIMILONGA IMOBILIÁRIA, S.A. 80,56% Integral
2. LONGAVIA IMOBILIÁRIA, S.A. 81,41% Integral
3. SONAGI IMOBILIÁRIA, S.A 100% Integral
4. SANTIPAR PROJECTOS IMOBILIÁRIOS, SA 50% Integral
5 SONIBERVAL – Investimentos Imobiliários, S.A. 50% Integral
    1. Após uma análise cuidada às operações de consolidação e inerentes regularizações, constatámos que os activos líquidos consolidados ascendem a 82.788 milhares de euros, os proveitos consolidados ascendem a 5.070 milhares de euros e os resultados líquidos consolidados foram negativos de 112 milhares de euros.
    1. O relatório de gestão consolidado é concordante com as contas de consolidação e complementa-as adequadamente.
    1. As demonstrações financeiras consolidadas, nomeadamente o balanço consolidado, a demonstração consolidada dos resultados por naturezas e por funções, a Demonstração dos fluxos de caixa consolidada e as notas anexas consolidadas referentes ao exercício de 2008:
  • incluem as contas da SONAGI, SGPS, SA e ainda as empresas associadas;
  • foram preparadas em conformidade com as disposições do plano oficial de contas.
  • representam de forma adequada a situação patrimonial e financeira da empresa, tendo em consideração o exposto no ponto 4.

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  1. Face ao exposto e tendo em atenção a Certificação Legal das Contas consolidadas, somos de parecer:

Que sejam aprovados o Relatório de Gestão consolidado, o Balanço consolidado, a Demonstração consolidada dos Resultados por naturezas e por funções, a Demonstração dos fluxos de caixa consolidada e as respectivas notas Anexas da "SONAGI, SGPS, SA", referentes ao exercício de 2008.

Lisboa, 12 de Março de 2009

Dr. José Maria Ribeiro da Cunha Em representação de:

"Amável Calhau, Ribeiro da Cunha e Associados Sociedade de Revisores Oficiais de Contas"

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Sonagi, SGPS, S.A. Assembleia Geral Acta $n^{\circ}$ 39

No dia 27 de Março de 2009, pelas 15 horas e 30 minutos, reuniu em Lisboa, na sede social, a assembleia geral anual da Sonagi, SGPS, S.A., sociedade aberta, [...]

Começou o Senhor Presidente da Mesa por verificar que a assembleia se encontrava regularmente convocada [...]. Verificou também, pela lista de presenças mandada elaborar, que se encontravam presentes ou representados accionistas titulares de 8.159.004 acções, representativas de 81,59% do capital social e correspondentes a 16.314 votos.

$[...]$

E como ninguém mais quisesse usar da palavra, o Senhor Presidente da Mesa considerou a discussão encerrada e submeteu à votação de forma independente os relatórios e os demais documentos de prestação de contas individuais e consolidados, tendo ambos merecido a aprovação unânime dos accionistas presentes ou representados.

Já no terceiro ponto da ordem de trabalhos, relativo à aplicação dos resultados, o Senhor Presidente da Mesa começou por ler a única proposta existente, da responsabilidade do Conselho de Administração, com o seguinte teor:

"O prejuízo do exercício, no valor de € 112.671,88 (cento e doze mil seiscentos e setenta e um euros e oitenta e oito cêntimos) propõe-se que seja transferido para a conta de Resultados Transitados."

Aberta a discussão, e ninguém desejando usar da palavra, o Senhor Presidente submeteu então a referida proposta à votação, tendo a mesma sido aprovada por maioria dos accionistas presentes ou representados. [...]

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