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Sonaecom SGPS

Investor Presentation Apr 8, 2010

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Investor Presentation

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É frequente perguntarem-nos porque pomos mais ênfase nas pessoas do que na tecnologia. A nossa resposta é simples: as pessoas querem comunicar entre si, não com a tecnologia. Dar aos nossos clientes a liberdade de comunicar, sempre que queiram, onde quer que estejam, enriquece a sua qualidade de vida e permite-lhes dar os seus melhores contributos para o mundo que partilhamos. Eis a razão por que as necessidades e aspirações das pessoas estarão sempre no centro do nosso negócio.

Índice

3 1.0 O nosso ano
4 1.1 Identificação sumária do grupo
4 1.1.1 Sobre a Sonaecom
4 1.1.2 Os nossos valores
5 1.1.3 Perfil corporativo
6 1.1.4 Factores de sucesso
8 1.1.5 Principais eventos em 2009
9 1.2 Principais indicadores
13 1.3 Mensagem do CEO
15 1.4 Principais desenvolvimentos corporativos em 2009
17 1.5 Eventos Subsequentes
18 1.6 Proposta de aplicação de resultados
19 1.7 Agradecimentos
20 2.0 O nosso negócio
21 2.1 O Mercado português de telecomunicações
28 2.1.1 Contexto regulatório
31 2.2 Evolução dos negócios
2.2.1 Perspectiva consolidada
32 2.2.2 Demonstração de resultados consolidados
35 2.2.3 Balanço consolidado
38 2.3 Negócio de Telecomunicações
2.3.1 Principais desenvolvimentos do Mercado em 2009
46 2.3.2 Negócio Móvel – Dados operacionais
47 2.3.3 Negócio Móvel – Dados financeiros
48 2.3.4 Negócio Fixo – Dados operacionais
49 2.3.5 Negócio Fixo – Dados financeiros
50 2.4 Software e Sistemas de Informação (SSI)
2.4.1 Principais desenvolvimentos do Mercado em 2009
52 2.4.2 Dados operacionais
53 2.4.3 Dados financeiros
54 2.5 Online e Media
2.5.1 Principais desenvolvimentos do mercado em 2009
2.5.2 Dados operacionais
55 2.5.3 Dados financeiros
57 2.6 Resultados individuais da Sonaecom SGPS
2.6.1 Dados operacionais
58 2.6.2 Dados financeiros
60 2.7 O nosso compromisso
61 2.8 O nosso serviço de apoio ao cliente
63 2.9 A nossa rede de telecomunicações
2.9.1 Inovação e melhoria da qualidade de serviço
64 2.9.2 Arquitectura de rede e optimização de custos
65 2.9.3 Controlo e monitorização proactivos da qualidade
do serviço
66 2.10 Os nossos sistemas de informação
2.10.1 Inovação e melhorias operacionais
2.10.2 Desenvolvimento de soluções de negócio
70 3.0 As nossas acções
71 3.1 O mercado de capitais
72 3.2 Evolução do preço da acção em 2009
73 3.3 Estrutura accionista
74 3.4 Acções próprias
75 4.0 A nossa gestão
79 4.1 Habilitações do Conselho de Administração
81 4.2 Outros cargos desempenhados pelos membros do
Conselho de Administração
85 4.3 Artigo 447º, 448º e participações qualificadas
88 5.0 O nosso modelo de governação
89 5.1 Declaração de cumprimento
95 5.2 Assembleia Geral de Accionistas
98 5.3 Órgãos de administração e de fiscalização
108 5.4 Política de remuneração do grupo e remuneração
dos membros dos órgãos de administração e
fiscalização
117 5.5 Gestão de Risco
123 5.6 Outras Informações
126 5.7 Artigos 447º, 448º e participações qualificadas
128 5.8 Anexo
130 6.0 O nosso desempenho
131 6.1 Demonstrações financeiras consolidadas da
Sonaecom
139 6.2 Anexos às demonstrações financeiras consolidadas
da Sonaecom
195 6.3 Demonstrações financeiras individuais da
Sonaecom
201 6.4 Anexos às demonstrações financeiras individuais da
Sonaecom
241 6.5 Declaração
242 6.6 Certificação legal de contas e relatório de auditoria
244 6.7 Relatório e parecer do Conselho Fiscal

7.0 Glossário

2.11 As nossas pessoas

1.0

O nosso ano

A Sonaecom obteve, em 2009, um excelente conjunto de resultados, alcançado graças ao sucesso obtido na implementação das linhas estratégicas que estabelecemos. Apesar da gravidade da recessão, o sector das telecomunicações permaneceu relativamente incólume, o que constitui mais uma prova da resiliência do sector. O nosso desempenho positivo em termos de cash flow permitiu-nos melhorar ainda mais a nossa estrutura de capital, um feito notável no ambiente adverso que enfrentamos.

1.1 Identificação sumária do grupo

O objectivo da Sonaecom é ser o melhor prestador de serviços de comunicações em Portugal. A sua carteira de negócios compreende três áreas distintas: telecomunicações (móveis e fixas), software e sistemas de informação (SSI) e media. As suas mais-valias decorrem da ambição, da inovação, das capacidades de marketing e de execução, qualidades que operam em conjunto com a infra-estrutura própria de telecomunicações, bem como com a capacidade de compreender e superar as expectativas dos clientes.

1.1.1 Sobre a Sonaecom

Missão

A Sonaecom é uma empresa orientada para o crescimento, cuja ambição é ser a melhor prestadora de serviços de comunicações em Portugal, criando um ambiente de eleição para o desenvolvimento do potencial dos melhores profissionais.

A Sonaecom procura de uma forma determinada criar consistentemente produtos, serviços e soluções inovadores que satisfaçam integralmente as necessidades dos seus mercados e gerem valor económico superior.

1.1.2 Os nossos valores

Orientação para o Cliente

  • Irmos de encontro às necessidades dos nossos clientes, procurando saber o que eles querem e pensam, revolucionando os seus hábitos de consumo.
  • Desenvolvermos produtos, serviços e soluções de qualidade, que acrescentem valor a cada um dos nossos clientes.
  • O cliente é responsabilidade de todos na nossa organização.

Inovação

  • Criarmos constantemente e de forma reconhecida novas formas de comunicar: mais simples, mais eficazes e mais rentáveis, contribuindo também para o aumento do bem-estar social.
  • Sermos capazes de ir além dos sucessos conquistados fazendo uso da nossa capacidade tecnológica e apelando à nossa criatividade e empreendedorismo.
  • Quebrarmos de forma sistemática com o convencional e termos a capacidade para surpreender o mercado.

Responsabilidade Social

  • Comprometermo-nos com a comunidade tanto pela crescente preocupação com as boas práticas ambientais, como sendo socialmente responsáveis.
  • Agirmos cuidando do presente e do futuro.

Orientação para as Pessoas

  • Potenciarmos as capacidades dos nossos profissionais e valorizarmos as suas ideias e iniciativas.
  • Incentivarmos o desenvolvimento humano e zelar pelo equilíbrio entre vida pessoal e profissional.
  • Regermos as nossas equipas por lealdade, profissionalismo, honestidade de actuação e pensamento e sentido de verdade.
  • Agirmos de forma transparente e com respeito pelos princípios éticos do mercado e da sociedade.

Orientação para o Negócio

  • Procurarmos a máxima rentabilidade para, consistentemente, sustentar o nosso crescimento e cumprir com a nossa missão, assegurando um retorno superior para os nossos accionistas.
  • Procurarmos a solidez e a sustentabilidade económica.

Ambição

  • Sermos os melhores a operar no mercado Português.
  • Termos a capacidade de enfrentar e exceder os nossos desafios.
  • Acreditarmos nas nossas capacidades e competência.
  • Sermos incansáveis na perseguição dos nossos objectivos, agindo com integridade.

1.1.3 Perfil corporativo

A Sonaecom é uma holding operacional que controla e gere activamente uma carteira de empresas, divididas em três unidades de negócio: comunicações (móveis e fixas), software e sistemas de informação (SSI) e media. A Sonaecom conta com dois accionistas de referência, a Sonae e a France Télécom, que prestam um significativo apoio estratégico aos negócios. A Sonaecom é actualmente um dos maiores geradores de tráfego de comunicação em Portugal, com base na sua própria infra-estrutura de telecomunicações de âmbito nacional.

A Sonaecom é um agente de transformação activo no sector das telecomunicações português, e é hoje o operador integrado melhor posicionado como verdadeira alternativa ao operador incumbente. Em termos de serviços de telecomunicações, a Sonaecom contribui significativamente para a promoção da Sociedade de Informação em Portugal.

Estrutura Simplificada da Sonaecom

(1) Software e Sistemas de Informação.

Serviços de comunicações

As actividades de comunicações móveis da Sonaecom são desenvolvidas pela marca Optimus, lançada em 1998, após ter ganho a terceira licença móvel GSM em Portugal.

Até 2007, a Optimus Telecomunicações, S.A. era a subsidiária que desenvolvia as actividades de comunicação móveis. Durante 2007, esta entidade foi objecto de fusão, tendo sido integrada na Novis Telecom, S.A. (a nossa anterior subsidiária de serviços de comunicações fixas) e a nova empresa adoptou o nome de Sonaecom – Serviços de Comunicações, S.A..

A Optimus oferece, em Portugal, uma vasta gama de serviços de comunicações móveis a clientes residenciais e empresariais, incluindo ofertas tradicionais de voz, dados, televisão móvel e uma ampla gama de soluções móveis e serviços de roaming, assim como serviços grossistas a terceiros. Através dos seus inovadores produtos de convergência fixo-móvel, o Optimus Home, da sua oferta líder de serviços de banda larga móvel, o Kanguru, bem como do seu produto inovador e direccionado para um público jovem, o TAG, que se materializa em chamadas gratuitas dentro de uma comunidade, a Optimus consolidou a sua posição no mercado português, com 3,4 milhões de clientes e uma quota de mercado de cerca de 20%, no final de 2009.

No que respeita às actividades de comunicações fixas, a Sonaecom está presente tanto no mercado residencial como no mercado empresarial, oferecendo serviços de voz, de dados e de televisão. Estas actividades são, agora, também endereçadas pela marca Optimus. Foi no ano de 2008 que a marca Optimus passou a fornecer as ofertas de comunicações fixas empresariais (anteriormente fornecidas pela marca "Novis"). Uma decisão idêntica foi tomada, no final de 2009, relativamente às actividades de comunicações fixas residenciais (anteriormente fornecidas pela marca "Clix"), tendo sido a Optimus definida como a marca que abrange todas as actividades de telecomunicações. Esta integração foi um desenvolvimento natural para a Optimus, que detém, actualmente, uma infra-estrutura de rede totalmente convergente e define processos e sistemas únicos e integrados capazes de responder às necessidades dos clientes de forma flexível e eficiente.

As operações fixas foram levadas a cabo após a liberalização, em 2000, do mercado de comunicações fixas em Portugal, tendo sido a nossa subsidiária Novis Telecom, S.A., a desenvolver, até 2007, as actividades neste segmento. Tal como mencionado acima, ao longo de 2007, a Novis Telecom foi objecto de fusão, tendo integrado a Optimus Telecomunicações, S.A., e adoptado a designação social de Sonaecom – Serviços de Comunicações, S.A. Também em 2007, fortalecemos os nossos serviços de comunicações fixas através da aquisição da Tele2 Portugal e da base de clientes residencial e SOHO de um dos nossos concorrentes.

Ao longo dos anos, temos vindo a fortalecer a nossa posição enquanto operador alternativo e integrado, líder em Portugal, fornecendo serviços de televisão, voz e Internet a Clientes residenciais e empresariais, e fornecendo capacidade e serviços de conectividade de voz e dados a operadores de telecomunicações em todo o mundo.

Online & Media

A presença da Sonaecom no sector dos media é principalmente desenvolvida pela empresa subsidiária, Público, um jornal diário de referência em Portugal, lançado em 1990. O jornal ocupa a terceira posição no que respeita ao índice de audiência, tendo atingido, em Setembro de 2009, uma quota de mercado de circulação paga de aproximadamente 11,0% e uma quota de mercado de publicidade de 11,7%.

Tendo em consideração os desafios que a generalidade do sector da imprensa escrita tem vindo a enfrentar, o Público conseguiu, ao longo do ano de 2009, manter o seu número de leitores, apesar da entrada no Mercado de um novo concorrente, posicionando-se no terceiro lugar entre os jornais generalistas diários pagos, ao mesmo tempo que os índices de audiências demonstravam uma maior resiliência do que os dos seus principais concorrentes.

O Público continua a estar na vanguarda dos jornais diários portugueses, em termos de acessos online, continuando a alcançar um crescimento substancial no volume de tráfego do seu website no que respeita ao total de page-views, não só em número de visitantes mas também em número de utilizadores únicos.

Em 2009, o Público ganhou o prestigioso prémio "D&AD" na categoria de Magazine & Newspaper Design, tendo ganho também vários outros prémios Nacionais, tanto pelo seu design, como pela qualidade de informação.

Software e Sistemas de Informação (SSI)

Estas actividades são desenvolvidas pela divisão SSI, criada no final de 2002, que inclui actualmente quatro empresas: a WeDo Technologies, a Bizdirect, a Mainroad e a Saphety.

A WeDo Technologies é uma empresa fornecedora de soluções de Business Assurance, focando a sua actividade na optimização de sistemas e processos de desempenho e de gestão de risco. Ao longo dos últimos oito anos, a empresa instalou as suas soluções em mais de 125 empresas em 67 países espalhados pelos cinco continentes e prestou serviços de consultoria a mais de 100 operadores de todo o mundo através da bem-sucedida divisão de consultoria, a Præsidium. As software houses da WeDo Technologies estão actualmente localizadas em Dublin (Irlanda), Braga (Portugal) e Poznan (Polónia). Desde 2007, com a aquisição da Cape Technologies Limited (uma empresa com sede na Irlanda), a WeDo Technologies tornou-se líder mundial no mercado de software integrado de Revenue Assurance.

A Mainroad é uma empresa líder em tecnologias de informação, fornecendo serviços e soluções de IT Managed Services, IT Security, Business Continuity, IT Service Management e consultoria ITIL, apoiada nos seus Data Centres.

A Bizdirect, cujos accionistas minoritários são o BPI e a AITEC, é uma das principais empresas de referência na comercialização de soluções TI multi-marca, suportada em parcerias com os principais fabricantes do mercado, e na gestão de contratos corporativos de licenciamento de software, baseada em novos modelos de negócio.

A Saphety, uma empresa criada em 2006 a partir das nossas operações de telecomunicações fixas, é um fornecedor de serviços de certificação, facturação electrónica e segurança em transacções B2B. É também uma empresa de referência em automatização de processos de negócio. No final do ano de 2008, foi tomada a decisão de integrar a anterior unidade B2B da Bizdirect na Saphety, uma reestruturação concebida para capitalizar as sinergias entre as duas empresas. Com a nova e alargada escala e capacidade, o negócio integrado cresceu em várias áreas do B2B, com soluções que abrangem a facturação electrónica, a segurança de transacções electrónicas, escritórios "sem papel" e soluções de facturação totalmente integradas.

Além disto, a SSI detém uma participação minoritária (11,5%) na Altitude Software, uma empresa internacional líder na venda de soluções para centros de atendimento, com uma vasta carteira de clientes ao longo de quatro continentes.

1.1.4 Factores de Sucesso

Desde a criação da Sonaecom e o lançamento dos nossos vários negócios, temos vindo a surpreender o mercado com novos produtos e serviços, melhor segmentação, ganhos operacionais significativos, melhoramento contínuo e exploração de sinergias entre os nossos negócios.

Tendo em consideração as características do mercado e dos nossos concorrentes, os nossos factores de sucesso não poderiam basear-se em aspectos de escala, poder de mercado ou dimensão. Acreditamos, pelo contrário, que as nossas vantagens competitivas e os nossos factores de diferenciação assentam nos seguintes elementos fundamentais, desenvolvidos ao longo dos anos:

  • conhecimento e compreensão dos nossos mercados e das necessidades dos nossos clientes;
  • elevadas capacidades de marketing e distribuição, assim como uma abordagem integrada do mercado;

  • detenção de uma infra-estrutura de telecomunicações de ponta, de âmbito nacional, que tem permitido uma redução contínua da dependência relativa ao operador incumbente;

  • organização simplificada, robusta e ágil, capaz de uma rápida adaptação, assim como de antecipar as dinâmicas de mercado;
  • capacidade da nossa equipa jovem e motivada, com um currículo comprovado de inovação e dinamismo, de trabalhar em equipa e perseguir objectivos comuns;
  • capacidade de perspectivar os problemas de forma diferente, envolvendo uma inovação contínua, promovendo a diferenciação e surpreendendo os nossos clientes;
  • base de accionistas clara e estável, capaz de desafiar constantemente os nossos negócios.

O nosso posicionamento como operador integrado de telecomunicações (serviços móvel, fixo, banda larga e TV) permitiu-nos obter importantes sinergias comerciais entre os vários negócios do grupo, o que resultou na criação de oportunidades de cross-selling e geração de valor acrescentado para os nossos clientes.

A procura de eficiência operacional, de melhoria de processos e de sinergias levaram a uma gestão integrada e a uma estrutura organizacional que inclui uma divisão de serviços partilhados e um serviço ao cliente integrado, uma plataforma comum de TI / SI e uma equipa técnica (gestão de rede) integrada. Ao implementar esta estratégia, fomos capazes de maximizar a nossa capacidade de desenvolver novas oportunidades de negócios, encorajar o desenvolvimento de produtos e promover oportunidades de marketing transversais aos nossos segmentos móvel e fixo.

Estrutura organizacional da Sonaecom em 31 de Dezembro de 2009 (1)

Centro Corporativo – 22 Quadros Topo, Corporate Finance, Auditoria e Gestão de Risco, Relações com Investidores, Planeamento e Controlo de Gestão Serviços Partilhados – 155 Contabilidade e Finanças, Recursos Humanos, Comunicação Institucional, Ambiente e Instalações, Legal e Regulação Serviços Integrados – 625 Serviço ao Cliente, TI / SI, Técnica (Rede) Telecomunicações – 432 Online e Media – 257 SSI – 522

(1) O número de colaboradores em 2009 não inclui estagiários.

A Sonaecom implementou, também, uma rede multi-serviços totalmente integrada, para a oferta de serviços nos segmentos móvel e fixo, de forma a aumentar a capacidade e flexibilidade da rede e, simultaneamente, minimizando os custos operacionais. Em 2009, foram dados passos significativos no sentido da integração e melhoria da nossa rede (ver secção "A nossa rede de telecomunicações").

1.1.5 Principais eventos em 2009

1.2 Principais Indicadores

A informação financeira consolidada incluída no presente relatório foi extraída das Demonstrações Financeiras, preparadas de acordo com as Normas Internacionais de Reporte Financeiro ("IAS/IFRS") emitidas pelo International Accounting Standards Board ("IASB"), tal como adoptadas pela União Europeia.

M
ilhões de euros
2009 2008 Variação anual
Demonstração de Resultados Consolidados
Volume de Negócios 949,4 976,2 (2,7%)
Móvel 607,0 629,1 (3,5%)
Fixo 245,2 291,4 (15,9%)
Online & Media 30,4 32,4 (6,3%)
SSI 149,9 120,1 24,8%
EBITDA 175,7 160,4 9,5%
Móvel 166,7 142,4 17,1%
Fixo 5,7 14,0 (59,1%)
Online & Media (2,7) (3,2) 17,4%
SSI 8,4 7,1 17,8%
Margem EBITDA (%) 18,5% 16,4% 2,1pp
EBIT 23,9 2,8 -
Resultados Financeiros Líquidos (12,7) (17,8) 28,6%
EBT 11,2 (15,0) -
Resultado Líquido atribuível ao Grupo (1) 5,7 5,0 15,0%
CAPEX e FCF alavancado
CAPEX Operacional (2) 135,9 192,1 (29,3%)
CAPEX Operacional como % do volume de negócios 14,3% 19,7% (5,4pp)
EBITDA - CAPEX Operacional 39,8 (31,7) -
CAPEX Total 151,8 289,7 (47,6%)
operacional (3)
Cash Flow
44,5 (59,5) -
FCF alavancado (4) 7,50 14,07 (46,7%)
Balanço Consolidado
Total do Activo Líquido 1.920,11 1.973,40 (2,7%)
Imobilizações Corpóreas e Incorpóreas 857,1 858,6 (0,2%)
Liquidez 83,6 105,7 (20,9%)
Capital Próprio 935,6 929,0 0,7%
Interesses Minoritários 0,5 0,5 12,2%
Dívida Bruta 382,2 405,5 (5,7%)
Dívida Líquida 298,5 299,7 (0,4%)
Dívida Líquida/ EBITDA útimos 12 meses 1,7x 1,9x (0,2x)
Dívida/(Dívida+Capital Próprio) 29,0% 30,4% (1,4pp)

1.2 Principais Indicadores (continuação)

Milhões de euros 2009 2008 Variação anual
Indicadores Operacionais – Móvel
Clientes (EOP) ('000) 3.432,6 3.191,6 7,6%
Novos clientes ('000) 241,0 298,1 (19,1%)
Dados como % Receitas de Serviço 28,1% 22,5% 5,6pp
MOU (6) (min.) 132,4 128,4 3,1%
ARPU (euros) 14,8 16,8 (11,9%)
Indicadores Operacionais - Fixo
Total Acessos (EOP) 483.613 592.900 (18,4%)
Acessos Directos 403.212 455.027 (11,4%)
Acesso Directo como % Receitas de Clientes 76,8% 71,4% 5,3pp
Receita Média por Acesso (retalho)(6) 22,9 21,5 6,2%
Centrais Desagregadas com ADSL2+ 179 174 2,9%
Indicadores Operacionais - Sonaecom
Colaboradores 2.013 1.968 2,3%
Volume de Negócios por colaborador ('000 euros) 472 496 (4,9%)
EBITDA por colaborador ('000 euros) 87 81 7,7%

(1) Resultado Líquido após interesses minoritários.

(2) Capex Operacional exclui Investimentos Financeiros e Provisões para desmantelamento de sites e outros investimentos não operacionais.

(3) Cash Flow Operacional = EBITDA – CAPEX Operacional – Variação de Fundo de Maneio – Itens não Monetários e Outros.

(4) FCF após Custos Financeiros e antes de Fluxos de Capitais e Custos de Emissão de Empréstimos.

(5) Minutos de utilização por Cliente por mês (incluindo "Optimus Home").

(6) Excluindo receitas de Mass Calling services.

1.2 Principais Indicadores (continuação)

Principais Indicadores do Grupo

Os Resultados de 2007 incluem os custos associados à oferta pública de aquisição lançada sobre a Portugal Telecom. De forma a isolar estes custos não recorrentes do desempenho operacional do ano, os resultados desses anos foram reexpressos, para efeitos comparativos. Todas as comparações apresentadas foram efectuadas segundo esta base comparativa em circunstâncias equivalentes.

1.2 Principais Indicadores (continuação)

1.3 Mensagem do CEO

A Sonaecom obteve, em 2009, um excelente conjunto de resultados, alcançado graças ao sucesso obtido na implementação das linhas estratégicas que estabelecemos. 2009 foi mais um ano desafiante, marcado por uma recessão à escala mundial, implicando medidas excepcionais de auxílio governamental para estimular a recuperação económica. Neste contexto conturbado, o sector das Telecomunicações manteve-se, em termos globais, relativamente estável principalmente porque os serviços de Telecomunicações são cada vez mais considerados como indispensáveis. Em Portugal, o mercado de Telecomunicações apresentou um comportamento semelhante apesar do agressivo ambiente concorrencial.

Temos a estratégia certa

Na sequência natural de uma já longa trajectória no sentido da integração, a Optimus é agora a nossa marca única para o negócio de Telecomunicações, com uma presença significativa em todos os segmentos de mercado. Em 2001, demos o primeiro passo, motivados pela obtenção de sinergias em termos de custos, com a implementação de várias áreas de serviços partilhados Fixo e Móvel. Posteriormente, fomos pioneiros na convergência tecnológica com a fusão das nossas plataformas e das equipas técnicas. Recentemente, em antecipação às necessidades dos clientes empresariais, integrámos totalmente as estruturas comerciais orientadas para este segmento, afirmando a Optimus como a verdadeira alternativa ao operador incumbente, com uma oferta integrada de serviços Fixos, Móveis e Convergentes.

Na área de Software e Sistemas de Informação (SSI), continuámos a expansão internacional a bom ritmo, tendo conseguido conjugar um forte crescimento do negócio com a melhoria da sua rentabilidade.

De forma a alcançar maior agilidade e eficácia, reforçámos a nossa estrutura organizacional introduzindo uma Comissão Executiva no negócio das Telecomunicações. Estamos agora em condições privilegiadas para atingir os nossos objectivos estratégicos, conferindo maior autonomia a cada uma das áreas de negócio.

Acreditamos profundamente que revitalizar a nossa organização, abrindo oportunidades para os que nela se destacam pelas suas competências, é essencial para assegurar a máxima energia para ultrapassarmos os desafios e alcançarmos as nossas ambições de crescimento e criação de valor.

Os resultados excederam os nossos objectivos

Em 2009, conseguimos um sólido desempenho ao nível do Volume de Negócios, com um crescimento assinalável das receitas de Clientes no negócio Móvel, a um nível recorde na Optimus, e com um forte incremento da actividade da SSI.

Para além de uma gestão criteriosa dos investimentos, reforçámos a eficiência operacional graças ao sucesso das iniciativas de controlo de custos, implementadas ao longo do ano.

O conjunto destas medidas traduziu-se numa melhoria do desempenho operacional, com o EBITDA a registar um crescimento de 9,5%, atingindo os 175,7 milhões de euros, e a margem EBITDA a aumentar de 16,4% para 18,5%.

Em resultado de todas as melhorias alcançadas, o Free Cash Flow (FCF) Consolidado foi positivo em 7,5 milhões de euros, o que representa, numa base comparável, um impressionante aumento de 112,7 milhões de euros em relação a 2008.

O desempenho, em termos de FCF, permitiu reforçar a nossa estrutura de capital, um feito particularmente assinalável considerando o adverso ambiente macroeconómico.

Somos o líder em inovação

Durante o ano que passou, voltámos a lançar os serviços e as soluções mais avançadas do mercado, suportadas na nossa rede de vanguarda, integrada e convergente, concretizando a ambição de liderar a inovação no sector.

Em termos de modelo de negócio, adoptámos uma estratégia "capital light" para a extensão da nossa cobertura FTTH, optimizando os investimentos em infra-estrutura, com o objectivo de privilegiar os serviços a oferecer aos nossos clientes. Esta decisão está, de resto, em linha com a nossa posição de sempre por uma Rede de Nova Geração (RNG) única e partilhada, em Portugal.

Em 2009, celebrámos parcerias importantes com a Vodafone Portugal e com a DST com o objectivo de reforçar a nossa cobertura FTTH. O acordo com a Vodafone Portugal prevê a constituição de uma nova sociedade, responsável por uma rede FTTH partilhada. Com a DST, para além de um acordo para explorar a rede FTTH actual e futura do operador, acordámos ser o parceiro de retalho nos concursos públicos para as RNGs rurais. No início deste ano, a DST ganhou os concursos para as RNG das zonas rurais do Norte e Sul do país.

Mais uma vez, a WeDo Technologies foi distinguida, desta feita com o Prémio PME Inovação COTEC-BPI 2009, uma iniciativa anual que elege a PME nacional que mais se destaca pela sua atitude e actividade inovadoras.

Enfrentamos o futuro com confiança

Em 2010, prosseguiremos a nossa estratégia para afirmar a Optimus como o melhor operador integrado de telecomunicações em Portugal. Com esse objectivo, vamos continuar a investir na liderança em inovação e na qualidade da nossa rede state-of-theart, assegurando a expansão ainda mais rápida dos nossos serviços.

Na SSI, pretendemos continuar a crescer tanto no mercado português como internacional, através do reforço da liderança mundial no mercado de Revenue Assurance no sector das telecomunicações e alargando o portfólio a soluções

1.3 Mensagem do CEO (continuação)

complementares de Gestão de Fraude, bem como expandindo a nossa oferta a outros sectores.

No Público, vamos explorar as oportunidades emergentes na vertente online e na extensão da marca, reforçando o papel do jornal como uma referência de informação independente em Portugal.

Nota final

Apesar de anteciparmos um ano de desafios, enfrentamos o futuro com optimismo e grande confiança, certos de que temos a melhor estratégia para criar valor para os accionistas. A nossa estrutura de capital é confortável e temos uma base accionista estável e comprometida com o sector. Estou certo de que temos a organização adequada, e sei que posso contar com uma equipa experiente e motivada, que actua no respeito dos valores da sustentabilidade e que continuará a desenvolver a nossa cultura de inovação e de rigor.

Ângelo Paupério, CEO Sonaecom

Março 2010

1.4 Principais desenvolvimentos corporativos em 2009

Os principais desenvolvimentos corporativos de 2009 foram os seguintes:

Fusão da Telemilénio com a Sonaecom - Serviços de Comunicações

Com efeitos contabilísticos a partir de 1 de Janeiro de 2009, procedeu-se à fusão da sociedade Telemilénio Telecomunicações, Sociedade Unipessoal, Lda. (anteriormente denominada "Tele2 Portugal") na Sonaecom – Serviços de Comunicações, S.A. Este processo visou assegurar a qualidade de serviço e a possibilidade de prestar todos os serviços e funcionalidades da Sonaecom aos antigos clientes da Tele2, eliminando todos os obstáculos, nomeadamente, em termos de rede, que retardaram durante parte de 2008 a obtenção das esperadas sinergias.

Assembleia Geral de accionistas realizada em 17 de Abril de 2009

Na Assembleia Geral Ordinária de 17 de Abril de 2009, foram aprovadas pelos accionistas da Sonaecom, entre outras, as seguintes propostas:

1) O Relatório de Gestão, Balanço e Contas, individuais e consolidadas, relativos ao exercício de 2008;

2) A proposta de aplicação de resultados do exercício de 2008;

3) A autorização do Conselho de Administração para, durante um período de 18 meses e dentro dos limites legais, proceder à aquisição e alienação de acções próprias, nos termos da proposta apresentada por aquele órgão e previamente divulgada;

4) A autorização para a aquisição e a detenção de acções da própria sociedade por sociedades dela directa ou indirectamente dependentes, pelo período de 18 meses.

Renúncia de Membro do Conselho de Administração

A 4 de Maio de 2009, Christopher Lawrie apresentou a renúncia ao cargo de membro do Conselho de Administração e CFO da Sonaecom. Tal como oportunamente anunciado pelo Grupo Sonae, Christopher Lawrie assumiu um novo cargo no grupo Sonae como CEO da nova unidade de negócio de Imobiliário de Retalho.

Aquisição de acções próprias

Durante o ano de 2009, a Sonaecom procedeu à aquisição em bolsa, através da Euronext Lisbon, de um total de 2.033.802 acções próprias, representativas de aproximadamente 0,56% do seu capital social, para efeitos do Plano de Incentivos de Médio Prazo atribuído aos empregados. O preço médio ponderado destas aquisições foi de 1,54 euros por acção.

No final de 2009, a Sonaecom era titular de 7.169.574 acções próprias, representativas de, aproximadamente,

1,96% do seu capital social.

Alienação da participação da EDP

A 20 de Outubro de 2009, a Sonaecom recebeu uma comunicação da EDP – Energias de Portugal, S.A., informando que, em linha com a estratégia previamente anunciada: (i) a OPTEP, SGPS, S.A., uma sociedade integralmente detida pela EDP tinha vendido, naquela data, um total de 26.979.748 acções, representativas de cerca de 7,4% do capital social e dos direitos de voto da Sonaecom; e (ii) em consequência da referida venda, a EDP deixava de deter qualquer acção representativa do capital social da Sonaecom.

Participação Qualificada do BCP S.A.

A 23 de Outubro de 2009, a Sonaecom recebeu uma comunicação da Pensõesgere – Sociedade Gestora de Fundos de Pensões S.A., informando que a mesma era detentora de 12.400.000 acções representativas de 3,386% do capital social da Sonaecom. Nesse mesmo dia, foi também recebida a comunicação por parte do Banco Comercial Português S.A. (BCP), segundo a qual, conforme previsto no Artigo 16º do Código dos Valores Mobiliários, informava que as 12.400.000 atrás referidas eram imputáveis ao BCP. Adicionalmente, o banco informava que, naquela data, lhe eram imputáveis um total de 12.500.998 acções da Sonaecom, correspondentes a cerca de 3,413% do capital social e dos direitos de voto.

Renúncia de Membro do Conselho de Administração

A 10 de Dezembro de 2009, Luís Filipe Reis apresentou a renúncia ao cargo de membro do Conselho de Administração da Sonaecom. De acordo com um comunicado efectuado pela Sonae SGPS, Luís Filipe Reis assumiu um novo cargo no grupo Sonae como Chief Corporate Centre Officer.

Nova estrutura organizacional

A 10 de Dezembro de 2009, o Conselho de Administração deliberou aprovar a organização proposta pela Comissão Executiva na sequência do processo de reflexão que desenvolveu com vista a conferir mais autonomia às diferentes áreas de negócio e, por essa via, garantir mais eficácia à execução da estratégia da Sonaecom. Assim, a actividade de telecomunicações da Sonaecom passou a estar sob a responsabilidade de uma equipa de gestão dedicada, presidida pelo Engº Miguel Almeida, que assumiu também a função de vice-presidente da Comissão Executiva da Sonaecom. Do mesmo modo, a área de software e sistemas de informação passou para a responsabilidade directa da Drª Cláudia Azevedo, que igualmente assegurou as funções que já vinha desempenhando no negócio de media.

1.4 Principais Desenvolvimentos Corporativos em 2009 (continuação)

Criação de JV com Vodafone Portugal

A 21 de Dezembro de 2009, a SONAECOM chegou a um acordo com a VODAFONE Portugal, destinado a assegurar a colaboração recíproca na área da construção, gestão, manutenção e exploração de uma rede de fibra óptica de nova geração (RNG), com o fim de obter sinergias e ganhos de eficiência para ambas as empresas, um projecto alinhado com a estratégia de partilha de rede desde sempre defendida pela Sonaecom.

1.5 Eventos subsequentes

Participação qualificada do Santander

A 6 de Janeiro de 2010, a Sonaecom recebeu uma comunicação do "Santander Asset Management – Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliários, S.A.", informando que os fundos geridos por este totalizavam, desde 20 de Outubro de 2009, 7.408.788 acções, representativas de 2,032 % do capital social e dos direitos de voto da Sonaecom.

Rebranding no segmento fixo residencial

A 20 de Janeiro de 2010, no seguimento da decisão de concentrar todos os negócios de telecomunicações do Grupo numa só marca, a Optimus tornou-se na única marca da Sonaecom no sector das telecomunicações, integrando as actividades de comunicações fixas residenciais que estavam sobre a marca Clix. Esta integração foi um desenvolvimento natural para a Optimus que tem, actualmente, uma infra-estrutura de rede totalmente convergente.

Novo programa de redução faseada de preços de tarifas de terminação móvel

A 20 de Janeiro de 2010, a Anacom publicou um projecto de decisão respeitante ao mercado grossista para a terminação de chamadas de voz em redes móveis individuais (mercado 7). Esta decisão inclui a definição do mercado, uma avaliação do poder de mercado significativo e a revisão das obrigações impostas, na qual o controlo do preço está incluído.

Relativamente a este último aspecto, a nova abordagem proposta pela instituição reguladora do mercado português apresenta uma redução do preço (trimestralmente), que entra em vigor a partir de 1 de Fevereiro de 2010 e chegará aos €0,035 em Abril de 2011. A redução total, considerando o preço que prevalecia em 31 de Dezembro de 2009 (€0,065), corresponde a cerca de 46%. A Anacom manteve tarifas simétricas entre as três operadoras. A abordagem proposta é a apresentada de seguida.

TMN e Vodafone Optimus
Em 31 de Dezembro de
2009
0,065 0,065
01 de Fevereiro de 2010 0,060 0,060
01 de Abril de 2010 0,055 0,055
01 de Julho de 2010 0,050 0,050
01 de Outubro de 2010 0,045 0,045
01 de Janeiro de 2011 0,040 0,040
01 de Abril de 2011 0,035 0,035

Emissão de empréstimo obrigacionista

A 3 de Fevereiro de 2010, a Sonaecom procedeu à emissão de um empréstimo obrigacionista, no montante de €30.000.000 (trinta milhões de euros), sem garantias e pelo prazo de três anos. Esta emissão foi organizada e montada pelo Banco Espírito Santo de Investimento e será requerida a admissão à negociação destas obrigações ao Euronext Lisbon Exchange.

Resultados do Concurso Público para RNG

A 6 de Fevereiro de 2010, o Governo Português anunciou os resultados do Concurso Público para o desenvolvimento de Redes de Nova Geração nas zonas menos densamente povoadas de Portugal. A DSTelecom, a empresa de construção parceira da Sonaecom neste processo, ganhou o concurso público no Norte, Alentejo e Algarve, regiões que abrangem cerca de 750 mil residentes.

Programa E-Escolas – montante em dívida

No início de Janeiro de 2010, a FCM (Fundação para a Sociedade de Informação) pagou à Sonaecom um valor líquido de 10,7 milhões de euros, parte da dívida de 16,6 milhões de euros que estava por liquidar a 31 de Dezembro de 2009, reduzindo o valor do montante em dívida para, aproximadamente, 5,9 milhões de euros. Este pagamento encerrou todas as obrigações pendentes entre a Sonaecom e a FCM até Setembro de 2009.

1.6 Proposta de aplicação de resultados

A 31 de Dezembro de 2009, as contas consolidadas da Sonaecom apresentavam um resultado líquido positivo de 5.748.497 euros (cinco milhões setecentos e quarenta e oito mil quatrocentos e noventa e sete euros), apresentando as contas individuais um resultado líquido negativo de 6.056.465,24 euros (seis milhões cinquenta e seis mil quatrocentos e sessenta e cinco mil euros e vinte e quatro cêntimos). O Conselho de Administração propõe que os resultados líquidos relativos às contas individuais sejam transferidos para outras reservas, no montante de 5.292.286,35 euros (cinco milhões duzentos e noventa e dois mil duzentos e oitenta e seis euros e trinta e cinco cêntimos), sendo o remanescente, no montante de 764.178,89 euros (setecentos e sessenta e quatro cento e setenta e oito mil euros e oitenta e nove cêntimos), transferido para resultados transitados. Adicionalmente, propõe-se a cobertura de resultados transitados negativos através da utilização de reservas legais no montante de 764.178,89 euros (setecentos e sessenta e quatro cento e setenta e oito euros e oitenta e nove cêntimos).

1.7 Agradecimentos

A Sonaecom gostaria de agradecer ao Auditor Externo pelos valiosos conselhos e auxílio prestado no ano de 2009 e ao Conselho Fiscal pelo acompanhamento próximo dos nossos negócios.

Gostaríamos ainda de expressar a nossa gratidão aos nossos fornecedores, instituições financeiras e outros parceiros de negócio do grupo, pelo seu envolvimento contínuo e pela confiança mais uma vez demonstrada na nossa organização.

A Comissão Executiva da Sonaecom gostaria de expressar a sua gratidão aos Administradores Não-Executivos, pelo seu trabalho e valiosos conselhos.

Finalmente, gostaríamos de expressar a nossa gratidão a todos os colaboradores, que constituem o recurso mais valioso da companhia e que, mais uma vez, demonstraram uma notável resiliência, flexibilidade e espírito inovador e cujos esforços se encontram claramente na base do sucesso continuado da Sonaecom e dos resultados alcançados durante o ano.

2.0

O nosso negócio

O competitivo mercado de telecomunicações português demonstrou uma notável resiliência à recessão global. Os segmentos da Internet e da TV paga registaram o crescimento mais elevado mas continua a ser o segmento das comunicações móveis a gerar as maiores receitas. Apesar de todos os nossos negócios se desenvolverem em condições desafiantes, obtivemos um EBITDA de 175.7 milhões de euros, 9,5% acima do EBITDA verificado em 2008.

2.1 O mercado português de telecomunicações

O ano de 2009 foi marcado por uma forte crise financeira que afectou, de forma diferente, todos os sectores. O mercado português de telecomunicações provou ser um sector resiliente, demonstrando um crescimento positivo em vários dos principais segmentos. A penetração do mercado das telecomunicações móveis continuou a aumentar, principalmente como resultado da crescente utilização das comunicações de banda larga. O mercado da televisão paga, um segmento controlado na totalidade pela PTM (actualmente Zon) antes do spin-off da PT, tornou-se num dos mercados mais agressivos na área das telecomunicações portuguesas.

De acordo com a Anacom, no final do ano de 2008 (últimos dados disponíveis), o total de receitas geradas pelas empresas do sector foi de, aproximadamente, 7,7 mil milhões de euros (incluindo receitas de interligação entre operadores), o que representa um aumento de 6,2% relativamente a 2007. É de salientar que as receitas totais do sector, enquanto percentagem do PIB, cresceram de 4,5%, em 2007, para 4,6%, em 2008, e que a contribuição directa do sector para o emprego nacional manteve-se estável em cerca de 0,25%.

Introdução

Em termos de receitas (excluindo receitas de interligação entre operadores), estima-se que o valor consolidado do mercado das telecomunicações portuguesas tenha sido de cerca de 5,5 mil milhões de euros, o que demonstra uma tendência de crescimento desde 2007. O mercado cresceu 3,2%, em 2008, e apenas o segmento de serviços de voz fixa mostrou um decréscimo ao nível das receitas. No final do ano de 2008, o segmento de serviços de voz fixa representou apenas 17,1% do total do mercado. Por outro lado, em todos os outros segmentos houve um crescimento positivo, incluindo no segmento dos circuitos alugados, que desde 2006 apresentava uma tendência negativa de crescimento, devido a reduções quer em receitas de retalho quer ao nível grossista. Os crescimentos mais elevados foram registados no segmento de televisão paga e da Internet – 13,8% e 13,1%, respectivamente, em comparação com o ano anterior. De igual modo, no que diz respeito ao peso relativo, o segmento da televisão paga e o da Internet tiveram um crescimento significativo de 1,1pp. e 0,9pp., respectivamente, tendo atingido 11,3% e 10,0% do total do mercado. O segmento que continuou a gerar o volume de negócios mais elevado foi o das telecomunicações móveis, que apresentou um crescimento de 4,4%, representando 55,3% do total do mercado português de telecomunicações, um aumento de 0,6 pp. em comparação com 2007.

Mercado móvel

No período de 12 meses até Setembro de 2009, de acordo com dados de mercado disponibilizados pela ANACOM, o número total de assinantes de serviços móveis aumentou 6,9%, para 15,5 milhões de clientes, o que corresponde a uma penetração de mercado de 146,2% (9,3 pp. acima dos valores de Setembro de 2008). Este valor está claramente acima da média da UE27 que, em Junho de 2009, registava 122,4%. Importa salientar que esta evolução resultou não só do crescimento do número de clientes de serviços pré-pagos (+ 3,9%), mas principalmente do elevado crescimento do número de assinantes de serviços pós-pagos (+ 16,0%). No 3T09, o número de assinantes de serviços pós-pagos representava 27,4% do total de assinantes do mercado, em comparação com os 25,2% registados no ano anterior. O

crescimento do número dos assinantes de serviços pós-pagos resultou, essencialmente, do aumento do número de clientes de serviços UMTS, como a banda larga móvel, cuja prestação implica, normalmente, o pagamento de uma mensalidade. De facto, no final do 3T09, o número de clientes que contrataram e estão efectivamente a utilizar serviços UMTS foi de 2,4 milhões (15,3% do total da base de clientes de negócio móvel), um aumento significativo de 123,6% relativamente ao ano anterior.

Durante este mesmo período de 12 meses, o volume total de tráfego móvel, expresso em minutos, aumentou 16,3%, tendo o número de chamadas aumentado apenas 8,9%. A duração média de uma chamada atingiu os 2,1 minutos, o que representa um aumento de 6,8% em comparação com o período homólogo de 2008. A utilização de mensagens SMS continuou a crescer, registando um aumento de 11,2% relativamente ao mesmo período de 2008. Embora ainda representando um volume de tráfego relativamente baixo, o serviço de mensagens multimédia (MMS) continua a crescer significativamente, tendo aumentado 37,9% em comparação com o mesmo período de 2008.

O tráfego de voz de roaming-in e roaming-out apresentou uma diminuição anual de 1,2% e 8,2%, respectivamente, com a crise global a afectar negativamente estes serviços. Esta diminuição do volume foi registada apesar do efeito positivo que se esperava obter com a redução dos preços de roaming imposta pela Comissão Europeia.

Relativamente a quotas de mercado, e tendo como base os valores apresentados pelas empresas, o mercado manteve-se relativamente estável. No 3T09, e em comparação com o 3T08, a Sonaecom /Optimus aumentou a sua quota de mercado em 0,4pp. para 20,5%, enquanto a PT / TMN diminuiu 0,5 pp. para 43,7%, mantendo, ainda assim, a liderança do mercado.

Mercado de banda larga

Os serviços de transmissão de dados continuam a apresentar a taxa de crescimento mais interessante e sustentada dos últimos anos no mercado português de telecomunicações. Esta tendência é amplamente suportada por três tecnologias de acesso à Internet: ADSL, cabo e, especialmente, acesso de banda larga móvel. O posicionamento de Portugal em comparação com os restantes países da UE27 é, contudo, muito diferente no que respeita à Internet fixa e móvel: por um lado, (i) a taxa de penetração portuguesa da Internet fixa foi muito inferior à média Europeia, tendo alcançado, no final do 3T09, 17,0% (+ 2,0 pp. do que no 3T08), por oposição aos 23,8% de média na EU27 (em Julho de 2009); por outro lado, (ii) a taxa de penetração da Internet móvel atingiu os 18,7%, o que significa que Portugal ocupou a terceira posição entre os países da UE27.

Relativamente ao número de clientes, no período de 12 meses até 30 de Setembro de 2009, o número de utilizadores de banda larga fixa cresceu 13,2%, atingindo mais de 1,8 milhões de consumidores, em resultado de crescimentos em todas as tecnologias. Note-se que 57,6% do número total de clientes são utilizadores de ADSL. No que diz respeito ao crescimento: (i) o número de clientes de ADSL cresceu 11,9% (110,2 mil adições líquidas); (ii) o número de clientes de banda larga por cabo cresceu 13,4% (85,8 mil adições líquidas); e (iii) o número de clientes de outras tecnologias, que resultaram principalmente do aumento da cobertura de FTTH, cresceu 64,7%, o que corresponde a 15,0 mil adições líquidas no período.

No que concerne à distribuição das quotas de mercado por operador, no final do 3T09, o mercado de banda larga fixa estava dividido principalmente entre a PT (com 43,3% da quota de mercado) e a Zon (com 32,3%), tendo cada uma aumentado, respectivamente, a quota de mercado em 2,5 pp. e 4,4 pp. A Sonaecom posicionou-se no terceiro lugar, com uma quota de mercado de 10,4%, o que corresponde a uma diminuição de 3,7 pp. em comparação com o ano anterior. A quota de mercado dos restantes operadores foi de 14,1%, em comparação com os 17,2% de Setembro de 2008.

Mercado fixo

No período de 12 meses até Setembro de 2009, o número total de acessos à rede fixa instalados a pedido de clientes aumentou 1,5% para 4,096 milhões de acessos, devido sobretudo ao aumento do número de clientes com soluções GSM (+ 7,7%) e do número de clientes que dispõem de outras tecnologias, principalmente telefone por cabo, que aumentou 56,8% para 641,4 mil. Assim, a taxa de penetração dos serviços fixos atingiu os 39,5%, o que corresponde a um aumento marginal, de 0,5 pp., desde o ano anterior.

O número de clientes de serviços de voz fixa também cresceu 2,2% para 3,6 milhões, em resultado de uma combinação de: (i) um aumento de 4,6% do número de clientes directos, para 3,29 milhões no 3T09; e (ii) uma diminuição de 28,6%, para 157,8 mil, do número de clientes indirectos, o que indica que o serviço pode estar a chegar ao final do seu ciclo de vida.

No mesmo período, o tráfego na rede fixa diminuiu 5,9% no que se refere ao número de chamadas e 1,8% no que se refere a minutos de tráfego de voz. Esta redução resultou: (i) da migração contínua de clientes de banda estreita para soluções de Internet de banda larga (ADSL, cabo e móvel), o que resultou também numa redução significativa (- 41,3%) no tráfego de banda estreita, em comparação com o mesmo período em 2008; e (ii) da substituição de comunicações fixas por móveis, já que que o tráfego total de voz no sector continua a aumentar. Uma situação idêntica à das comunicações móveis é a da duração média das chamadas, que aumentou no segmento das comunicações fixas para 3,1 minutos, um crescimento de 5,2% em relação ao período homólogo do ano anterior.

Durante o ano de 2009, os operadores alternativos de rede fixa continuaram a aumentar as suas quotas de mercado relativamente ao operador incumbente. No 3T09, a Portugal Telecom representava 62,7% do tráfego total de voz em Portugal, expresso em minutos (em comparação com 66,5%, no ano anterior), e alcançou, aproximadamente, 59% do número total de clientes directos (em comparação com 64,6%, no 3T08). Contudo, entre as empresas de telecomunicações alternativas, o único operador que obteve um aumento significativo da quota de mercado neste período foi a Zon (de 3,7% para 11,4%). A Vodafone cresceu ligeiramente e os restantes operadores perderam quota de mercado: a Sonaecom desceu de 20,0% para 17,5% e a Cabovisão de 7,8% para 7,2%.

Mercado de televisão paga

No período de 12 meses até Setembro de 2009, o número total de assinantes de televisão paga cresceu 10,5% para 2,4 milhões, o que corresponde a uma taxa de penetração de 23,0%, ou seja, a um aumento de 2,2 pp. em comparação com o ano anterior.

O crescimento resultou da combinação de diferentes factores: (i) o número de clientes de serviços por cabo, apesar de estar reflectido na maior parte dos acessos (59,4%), diminuiu 2,2% para 1,45 milhões, o que resultou provavelmente de migrações para outras ofertas; (ii) os clientes de tecnologia IPTV, incluindo a fibra óptica, aumentaram 122,7% para 368,3 mil; e (iii) os utilizadores de DTH também aumentaram 11,2%, para 623,6 mil, no final do 3T09.

Em relação a quotas de mercado, os fortes investimentos neste segmento levados a cabo pela PT resultaram numa diminuição da quota da Zon em 7,7pp. para 66,6%. No mesmo período, a PT viu a sua quota de mercado aumentar 11,1pp. para os 20,7%, enquanto a Cabovisão registou um decréscimo de 2,7pp. para os 10,6% do mercado. A Sonaecom, essencialmente em resultado das suas ofertas de FTTH, viu a sua quota de mercado aumentar 0,4 pp., a qual, mesmo assim, representa menos de 1% do mercado total da televisão paga.

Media

De acordo com os últimos dados disponíveis, a média dária de circulação paga da imprensa diária generalista, diminuiu cerca de 5,2% em 2009 (de Janeiro a Setembro), em comparação com o mesmo período de 2008 (de 368.868 unidades para 349.772 unidades).

Durante o mesmo período, o Correio da Manhã aumentou a sua liderança do mercado em 1,7 pp. para 33,8%, enquanto a restante imprensa diária generalista viu a quota de mercado diminuir, incluindo o Público, cuja quota de mercado diminuiu 0,5 pp. para 10,9%. De salientar também que os jornais económicos aumentaram a sua circulação média em 2009 e, consequentemente, reforçaram a sua posição relativa no mercado.

Relativamente ao mercado de publicidade, os investimentos publicitários totais na imprensa diária desceram 9,7 pp. no período de 11 meses de 2009, tendo os investimentos publicitários na imprensa generalista diária paga decrescido cerca de 6,0%. Durante este mesmo período, o Público viu a respectiva quota de receitas pubilicitárias diminuir 0,6pp., para 11,7%.

Fonte: Marktest/Media Monitor

2.1.1 Contexto regulatório

Apresentam-se de seguida os principais desenvolvimentos regulatórios ocorridos durante 2009.

Redes de Acesso de Nova Geração ("RNGs")

Na sequência da consulta pública promovida em Junho de 2008, a Anacom divulgou em Janeiro de 2009 um relatório sobre a abordagem regulatória às questões relacionadas com as RNGs. Este relatório introduz um conjunto de propostas representativas da visão do regulador sobre este assunto. Entre outras, o regulador propõe, à semelhança do ocorrido na análise aos mercados 4 e 5 (ULL e acesso grossista à banda larga) a divisão do território nacional em zonas "competitivas" e "não competitivas". No que respeita à transição entre o ULL e RNGs foi reconhecida a necessidade de proteger o investimento efectuado pelos operadores alternativos, devendo ser assegurada pelo operador incumbente a publicação atempada da informação relativa à evolução da rede de cobre para as RNGs. Deverá ser também assegurada a manutenção do acesso às centrais e lacetes durante um período razoável.

É expectável que as medidas associadas à rede de acesso em cobre da PT sejam aprovadas no 1T10, não existindo um calendário definido para as restantes medidas propostas.

Regime jurídico aplicável ao acesso e utilização de redes e infra-estruturas

O Governo aprovou durante o 1T09 o decreto-lei que define um novo regime jurídico para o acesso e utilização de redes e infra-estruturas de comunicações electrónicas. De acordo com o comunicado divulgado pelo Conselho de Ministros, a legislação visa a remoção ou atenuação de barreiras à construção de infra-estruturas destinadas ao alojamento de redes de comunicações electrónicas, promovendo o desenvolvimento de redes de nova geração. O decreto-lei consagra a obrigatoriedade de construção de Infra-Estruturas de Telecomunicações na fase de loteamento ou de urbanização ("ITUR"), reforçando igualmente o regime jurídico aplicável às Infra-Estruturas de Telecomunicações em Edifícios ("ITED"), em que a instalação de fibra óptica passa a ser obrigatória. A par do estabelecimento de regras claras para as ITUR e ITED, houve ainda a preocupação de impor normas que evitem a monopolização da infra-estrutura pelo primeiro operador.

No final de Maio de 2009, foi publicado o diploma que define o regime jurídico da construção, do acesso e da instalação de redes e infraestruturas de comunicações electrónicas.

A par das regras aplicáveis à construção e ampliação de infra-estruturas, este Decreto-Lei vem consagrar a abertura, aos operadores de comunicações electrónicas, de todas as condutas e infra-estruturas detidas pelo Estado e demais entidades da área pública. Refira-se ainda a criação de um Sistema de Informação Centralizado (SIC), que canalizará a informação sobre o cadastro das infra-estruturas detidas pelos operadores de comunicações electrónicas e entidades públicas e estatais.

Neste diploma ficou também consagrado o princípio de que o primeiro operador a aceder ao edifício deve instalar a rede vertical de fibra óptica de forma a poder ser partilhada por outros operadores que terão uma comparticipação no custo. A operacionalização destes princípios deverá ocorrer por portaria a emitir pelo Governo.

Processo de licenciamento de um novo operador móvel nas frequências 450-470 MHz

Durante o 1T09, a Anacom decidiu indeferir o segundo pedido efectuado pela RNT - Rede Nacional de Telecomunicações, S.A. para a prorrogação do prazo para cumprimento das obrigações de reforço das cauções, associadas à atribuição do direito de utilização de frequências. Na sequência desta decisão, o regulador emitiu uma decisão cancelando a atribuição de frequências na banda de 450-470 MHz à RNT.

Regulamento de Portabilidade

O novo Regulamento de Portabilidade foi publicado pela Anacom durante o 1T09. Não obstante a interposição de providências cautelares por parte da TMN e da PTC relativamente a algumas disposições do novo regulamento de portabilidade, este entrou em vigor a 4 de Março como inicialmente previsto, já que previamente a esta data a Anacom apresentou uma resolução fundamentada onde invocou interesse público para que a entrada em vigor do regulamento não fosse suspensa. De entre as alterações introduzidas no processo de portabilidade, por este novo regulamento, destacam-se a redução de certos prazos, com implicações significativas nos processos, e a aplicação de compensações por incumprimento de prazos.

De notar que, em Janeiro de 2010, o ICP-ANACOM aplicou uma multa à PT Comunicações, S.A., por violações ao Regulamento de Portabilidade. A acusação teve como objecto o elevado número de recusas de pedidos de portabilidade registado por parte da PTC.

Regulamento de Roaming da UE

No 2T09, foi aprovado pelo Parlamento e Conselho Europeu o novo Regulamento sobre os serviços de roaming internacional (Regulamento CE nº 544/009). Este regulamento estende a regulação dos preços dos serviços de voz até 2012, impõe a facturação ao segundo e introduz a regulação dos preços de retalho e grossistas do SMS em roaming. Relativamente aos serviços de dados, o novo Regulamento estabeleceu a

regulação de preços grossista e prevê a adopção de várias medidas que visam aumentar a visibilidade para os utilizadores dos preços dos serviços.

Broadband Wireless Access: Regulamento de leilão

A Anacom lançou uma consulta pública sobre o regulamento do leilão para atribuição das frequências da banda dos 3400 – 3800 MHZ para Broadband Wireless Access ("BWA").

Em linha com o anunciado pela Anacom em processos de consulta anteriores, o projecto do regulamento do leilão previu duas fases, sendo que na primeira fase não poderão participar entidades que sejam: (i) titulares de direitos de utilização de frequências na faixa em leilão e/ou frequências para a prestação do serviço móvel terrestre; (ii) designadas como detentoras de poder de mercado significativo no mercado 5 (acesso grossista à banda larga); ou (iii) mantenham qualquer relação de domínio ou sejam dominadas (directa ou indirectamente) pelas entidades que se enquadrem nos requisitos anteriores.

A Anacom decidiu, a 30 de Dezembro de 2009, aceitar a Concurso às entidades seguintes:

  • Bravesensor, Unipessoal, Lda;
  • Município de Sintra;
  • Onitelecom Infocomunicações, S.A.

O processo de leilão está actualmente a decorrer. Em Novembro de 2009, o regulador indicou que uma decisão final sobre este tema seria tomada até ao final do primeiro semestre de 2010.

Oferta de Referência de Acesso ao Lacete Local

Durante o 3T09, a Anacom divulgou o sentido provável de decisão relativo às alterações a introduzir na oferta de referência de acesso ao lacete local (ORALL). A proposta do regulador, que há muito vinha a ser solicitada pela Sonaecom, aborda algumas das nossas principais preocupações, de entre as quais:

  • a) Cadastro: a informação que o regulador definiu como sendo de disponibilização obrigatória terá impacto positivo na capacidade das beneficiárias aumentarem a sua cobertura de serviços triple Play com base na rede de cobre da PTC, bem como na sua capacidade de aceder a novos pontos de desagregação;
  • b) Maior previsibilidade sobre alterações da rede de acesso da PTC: são impostas regras de deslocalização de centrais, que deverão respeitar um pré-aviso de 12 a 60 meses e de lacetes já desagregados (para os quais é imposto um extenso conjnto de regras);
  • c) Introdução de níveis de serviço que permitem diferenciar as ofertas de acordo com as exigências do mercado;
  • d) Reforço do sistema de compensações de modo a aumentar o efeito dissuasor de incumprimento das mesmas.

Esta deliberação prevê ainda a manutenção dos preços de todos os serviços disponibilizados pela ORALL.

"Dividendo Digital"

No âmbito da consulta pública lançada pelo regulador, a possibilidade de atribuição de parte do dividendo digital para aplicações móveis de banda larga - em particular a sub-faixa 790-862 MHz – foi a matéria que mereceu maior atenção, prevalecendo um consenso face à necessidade de disponibilização a curto prazo das referidas frequências. A este respeito, o regulador realça a opção já adoptada por diversos países europeus de disponibilização da referida sub-faixa para serviços de comunicações electrónicas de banda larga.

Refira-se ainda que no passado dia 10 de Julho a Comissão procedeu ao lançamento de uma consulta pública sobre o Dividendo Digital, onde propõe a adopção de medidas de harmonização desta sub-faixa, de modo a que estas frequências sejam rapidamente disponibilizadas nos vários Estados-Membros.

Subsequentemente, em Outubro de 2009, a Comissão emitiu uma recomendação, solicitando aos Estados-Membros que tomem medidas para o switch-off do sistema analógico até 1 de Janeiro de 2012 e para a atribuição, de uma forma harmonizada entre os países europeus, de frequências na sub-faixa 790-862 MHz para serviços de comunicações electrónicas.

Alteração da Directiva GSM/"Refarming" dos 900 MHz

Durante o 3T09, o Conselho de Ministros Europeu aprovou a alteração à directiva GSM que tem vindo a ser apontada como um obstáculo à prestação de serviços UMTS na banda dos 900 MHz na medida em que reservava esta banda em exclusivo para serviços GSM.

A alteração aprovada permite a utilização de imediato dos sistemas UMTS na banda dos 900 MHz, bem como a possibilidade de autorização de outros sistemas nesta banda, desde que seja demonstrada a co-existência com os sistemas GSM e UMTS.

A nova directiva entrou em vigor durante o mês de Novembro de 2009, devendo a mesmo ser transposta para a legislação nacional no prazo máximo de 6 meses.

A Comissão emititiu, subsequentemente, uma decisão que define as condições técnicas que asseguram a co-existência dos sistemas GSM e UMTS nas bandas de 900 MHz e 1800 MHz. Consequentemente, todas as condições para o refarming das frequências de 900 MHz e1800 MHz estão já actualmente criadas.

Taxa Regulatória

O ICP-ANACOM fixou em 0,005826% a percentagem a aplicar aos proveitos relevantes dos prestadores de serviços de comunicações para efeitos de apuramento da taxa anual da actividade de prestação de serviços de comunicações.

Esta taxa deverá ser paga anualmente pelos prestadores em função dos proveitos relevantes relacionados com a actividade de prestação de serviços de comunicações. Por sua vez, a percentagem a aplicar aos proveitos relevantes deverá ser apurada anualmente pelo regulador em função dos proveitos relevantes totais do sector, bem como dos custos administrativos da actividade regulatória, na medida em que a taxa de actividade se destina a suportar, na íntegra, os custos da autoridade reguladora com a actividade de regulação.

Os operadores pagam ainda, anualmente, taxas de espectro e de numeração ao regulador.

Novo Pacote Regulatório para as Comunicações Electrónicas

Em Dezembro de 2009, foram publicadas e entraram em vigor as directivas que estabelecem o novo quadro regulamentar do sector dos serviços de comunicações.

De forma genérica, as alterações visaram uma maior harmonização das medidas a aplicar na União Europeia, destacando-se a este nível a criação do Organismo de Reguladores Europeus das Comunicações Electrónicas (ORECE) o qual vai passar a intervir directamente no processo de regulação a nível comunitário, através do reforço da cooperação entre as autoridades reguladoras nacionais e entre estas e a Comissão. Os poderes de intervenção da Comissão também foram reforçados. Por exemplo, foi contemplada a possibilidade de a Comissão emitir recomendações e/ou decisões tendo em vista a aplicação harmonizada do quadro regulamentar no espaço da UE. Todavia, e ao contrário da proposta inicial, a Comissão continua a não dispor do direito de veto sobre as propostas dos reguladores nacionais relativas à imposição de medidas correctivas a nível nacional.

O novo quadro regulamentar comunitário deverá ser transposto para o direito nacional no prazo de 18 meses, ou seja, até 25 de Maio de 2011.

Novas Tarifas de Terminação Móvel

A 20 de Janeiro de 2010, a Anacom publicou um projecto de decisão respeitante ao mercado grossista para a terminação de chamadas de voz em redes móveis individuais (mercado 7). Esta decisão inclui a definição do mercado, uma avaliação do poder de mercado significativo e a revisão das obrigações impostas, na qual o controlo do preço está incluído.

Relativamente a este último aspecto, a nova abordagem proposta pela instituição reguladora do mercado português apresenta uma redução do preço (trimestralmente), que entra em vigor a partir de 1 de Fevereiro de 2010 e chegará aos € 0,035 em Abril de 2011. A redução total, considerando o preço que prevalecia em 31 de Dezembro de 2009 (€ 0,065), corresponde a cerca de 46 %. A Anacom manteve tarifas simétricas entre as três operadoras. A abordagem proposta é a apresentada de seguida:

TMN e Vodafone Optimus
Em 31 de Dezembro de 2009 0,065 0,065
1 Fevereiro 2010 0,060 0,060
1 Abril 2010 0,055 0,055
1 Julho 2010 0,050 0,050
1 Outubro 2010 0,045 0,045
1 Janeiro 2011 0,040 0,040
1 Abril 2011 0,035 0,035

2.2 Evolução dos negócios

2.2.1 Perspectiva Consolidada

Apresentam-se, de seguida, alguns dos principais destaques relativos à actividade Consolidada do ano de 2009:

Clientes: (i) O número de Clientes do Serviço Móvel aumentou 7,6%, para 3,43 milhões de subscritores no final de 2009, tendo-se registado cerca de 241,0 mil novas adições líquidas. As Receitas de Dados representaram cerca de 28,1% das Receitas de Serviço em 2009, um acréscimo de 5,6pp face a 2008; (ii) O total de Acessos Fixos Directos foi de 403,2 mil, uma redução de 23,2 mil em relação ao final do 3T09.

Colaboradores: O Total de Colaboradores aumentou 2,3% face ao ano anterior, ultrapassando os 2.013 colaboradores no final de 2009. Esta evolução deveu-se: (i) ao crescimento na área da SSI, devido ao aumento da actividade dos seus negócios e à expansão internacional da WeDo Technologies (cujo número de colaboradores fora de Portugal é, actualmente, de 153); e (ii) a aumentos na área de Serviços Partilhados, em resultado da decisão de reduzir alguns serviços subcontratados. O número de Colaboradores do Centro Corporativo diminuiu face a 2008 e representa actualmente menos de 1,1% do total.

As Receitas de Serviço Consolidadas diminuíram 7,1% face a 2008, devido a uma redução de 18,8% nas Receitas de Operadores (em resultado dos impactos negativos associados às reduções de tarifas reguladas de roaming e, principalmente, da introdução de novas Tarifas de Terminação Móvel) e a uma redução de 3,7% nas Receitas de Clientes, integralmente explicada pela evolução negativa verificada no negócio Fixo Residencial.

EBITDA Consolidado de 175,7 milhões de euros, cerca de 10% acima do valor registado em 2008, maioritariamente em resultado de um aumento das contribuições positivas dos negócios Móvel e SSI. A margem EBITDA aumentou 2,1pp, de 16,4% em 2008 para 18,5% em 2009, devido essencialmente a: (i) aumento da margem de serviço associada às Receitas de Clientes no negócio Móvel; (ii) menores Custos Comerciais, nomeadamente de Marketing e Vendas, no negócio Móvel; e; (iii) à redução de 11,9% nas despesas Gerais e Administrativas, reflexo dos programas de redução de custos implementados ao longo do ano.

2.2.2 Demonstração de resultados consolidados

M
ilhões de euros
2009 2008 Variação
Volume de negócios 949,4 976,2 (2,7%)
Móvel 607,0 629,1 (3,5%)
Fixo 245,2 291,4 (15,9%)
Público 30,4 32,4 (6,3%)
SSI 149,9 120,1 24,8%
Outros & eliminações -83,1 (96,9) 14,2%
Outras receitas 0,0 10,5 (33,0%)
Custos operacionais 761,7 804,5 (5,3%)
Custos com Pessoal 98,0 94,8 3,4%
Custos Directos Serviços Prestados(1) 268,4 320,1 (16,1%)
Custos Comerciais(2) 248,2 235,9 5,2%
Outros custos operacionais(3) 147,1 153,7 (4,3%)
EBITDAP 194,7 182,3 6,8%
Provisões e perdas de imparidade 19,0 21,9 (13,0%)
EBITDA 175,7 160,4 9,5%
Margem EBITDA (%) 18,5% 16,4% 2.1pp
Móvel 166,7 142,4 17,1%
Fixo 5,7 14,0 (59,1%)
Público (2,7) (3,2) 17,4%
SSI 8,4 7,1 17,8%
Outros & eliminações (2,5) 0,0 -
Depreciações e Amortizações 151,8 157,6 (3,7%)
EBIT 23,9 2,8 -
Resultados financeiros (12,7) (17,8) 28,6%
Proveitos financeiros 5,9 3,8 57,3%
Custos financeiros 18,6 21,5 (13,6%)
EBT 11,2 (15,0) -
Resultado de imposto (5,1) 20,2 -
Resultado líquido 6,1 5,2 16,3%
Atribuível ao Grupo 5,7 5,0 15,0%
Atribuível a interesses minoritários 0,3 0,2 44,9%

(1) Custos Directos de Serviços Prestados = Interligação e conteúdos + Circ uitos Alugados + Outros Custos de Operação de Rede.

(2) Custos Comerciais = Custo das Mercadorias Vendidas + Custos de Marketing e Vendas.

(3) Outros Custos Operacionais = Serviços Subcontratados + Despesas Gerais e Administrativas + Outros custos.

Volume de Negócios

O Volume de Negócios Consolidado ascendeu a 949,4 milhões de euros em 2009, beneficiando do maior Volume de Negócios da SSI (+24,8%) e de maiores Receitas de Clientes do negócio Móvel (+1,6%), embora 2,7% abaixo do registado em 2008, principalmente em resultado da redução em 22,2% das Receitas de Operadores do negócio Móvel.

As Receitas de Serviço Consolidadas diminuíram 7,1%, para 808,2 milhões de euros. As menores Receitas de Serviço verificadas nas nossas unidades de Telecomunicações e Online e Media, não foram totalmente compensadas pelo crescimento das Receitas de Serviço da SSI.

As Receitas de Clientes Consolidadas baixaram 3,7% quando comparadas com 2008, em resultado, principalmente, de menores Receitas de Clientes do negócio Fixo, apesar do desempenho positivo de Receitas de Clientes do negócio Móvel e de maiores Receitas de serviço da SSI.

Custos Operacionais

O total de Custos Operacionais ascendeu a 761,7 milhões de euros, um decréscimo de 5,3% face a 2008, representando 80,2% do Volume de Negócios de 2009, um claro sinal de que as medidas de controlo de custos, implementadas durante 2009, estão a surtir efeito.

Os principais factores que contribuíram para a evolução dos Custos Operacionais em 2009 foram os seguintes:

  • a) os Custos com Pessoal cresceram 3,4% face a 2008, atingindo 98,0 milhões de euros em 2009, parcialmente em resultado do aumento do número total de Colaboradores em cerca de 2,3%;
  • b) os Custos Directos de Serviço diminuíram 16,1%, face a 2008, reflexo essencialmente do decréscimo de 20,6% dos Custos de Interligação e de Conteúdos, resultado do novo plano de tarifas de terminação móvel e de menores custos de ULL;
  • c) os Custos Comerciais aumentaram 5,2% face ao período homólogo, para 248,2 milhões de euros em 2009, em resultado de um maior nível de Custo das Vendas na SSI, impulsionado pelo sucesso das vendas de produtos da Bizdirect. Este efeito foi apenas parcialmente compensado pela redução dos Custos de Marketing e Vendas (incluindo subsidiação de terminais) na área de Telecomunicações;
  • d) os Outros Custos Operacionais diminuíram 4,3%, face a 2008, essencialmente como consequência da redução dos gastos gerais e administrativos (decréscimo de 12,0%, face ao período homólogo).

As Provisões e Perdas de Imparidade diminuíram, aproximadamente, 2,9 milhões de euros, em 2009, resultado da redução das provisões para clientes de cobrança duvidosa, consequência de um bom desempenho ao nível das cobranças, apesar da deterioração da conjuntura económica, e da redução do nível de provisões para outros riscos e encargos.

EBITDA

Em resultado das variações supra referidas, nas Receitas e nos Custos, o EBITDA Consolidado aumentou 9,5%, para 175,7 milhões de euros, em 2009, gerando uma margem de 18,5%, que compara com uma margem de 16,4% em 2008. A decomposição do EBITDA por área de negócio foi a seguinte:

  • a) no negócio Móvel, o EBITDA foi de 166,7 milhões de euros, um aumento de 17,1% face a 2008, devido, principalmente, a maiores Receitas de Clientes e menores Custos Comerciais e de Interligação, atenuados todavia, pelo efeito negativo da redução das Receitas de roaming. A margem do negócio Móvel atingiu os 27,5%, 4,8pp acima da verificada em 2008, representando um excelente resultado nas actuais condições do sector;
  • b) no negócio Fixo, o EBITDA ascendeu a 5,7 milhões de euros (redução de 8,3 milhões de euros face a 2008). Apesar do desempenho positivo nos segmentos wholesale e empresarial, os quais cresceram tanto em termos de número de clientes como de Receitas de Clientes, a redução verificada é resultado, essencialmente, da perda de receitas de acesso indirecto e da elevada competitividade do mercado Residencial;
  • c) ao nível da SSI, o EBITDA aumentou, numa base comparável, 47,1% face a 2008, para 8,4 milhões de euros em 2009, resultado, essencialmente, da melhoria substancial da performance na WeDo Technologies e na Bizdirect, cujo EBITDA aumentou 1,7 e 0,8 milhões de euros respectivamente, face ao período homólogo, e ainda na Saphety (+0,6 milhões de euros). Considerando o ganho não recorrente de 1,4 milhões de euros, registado em 2008, relativo à finalização do processo de aquisição da Tecnológica, o EBITDA da SSI aumentou 17,8% face ao ano anterior;
  • d) no negócio Online e Media, apesar da melhoria face a 2008 de 17,4%, o EBITDA foi negativo em 2,7 milhões de euros, em 2009. De assinalar, contudo, a melhoria de 40,9% verificada entre o terceiro e o quarto trimestre de 2009, em resultado da contínua implementação de medidas de optimização de custos e de um maior nível de receitas de publicidade.

Resultado Líquido

O Resultado Líquido atribuível ao Grupo foi positivo em 5,7 milhões de euros, em 2009, que compara com cerca de 5,0 milhões de euros em 2008, devido, essencialmente, à melhoria de desempenho ao nível do EBITDA e à redução, em 28,6%, dos encargos financeiros líquidos, apesar do impacto da operação de securitização.

Os encargos com Amortizações e Depreciações diminuíram 3,7% relativamente ao período homólogo, atingindo 151,8 milhões de euros em 2009, em resultado da revisão da vida útil estimada de um conjunto de activos tecnológicos. A nossa base de activos continuou a crescer, em resultado da nossa estratégia de expansão das redes móvel e de acesso em fibra.

Comparativamente a 2008, os encargos financeiros líquidos diminuíram 28,6%, para 12,7 milhões de euros em 2009, reflectindo:

  • redução dos Custos Financeiros em cerca de 2,9 milhões de euros, em virtude de: (i) diminuição do nível médio da Dívida Bruta em 2009, e (ii) redução do custo médio da dívida (de 5,1% em 2008 para 2,3% em 2009), reflexo dos movimentos das taxas de juro de mercado; e
  • aumento dos Proveitos Financeiros em 2,1 milhões de euros, impulsionado pelo maior nível médio de Liquidez em 2009, resultado da liquidez gerada com a conclusão da operação de securitização no final de 2008.

A rubrica de Impostos apresentou, em 2009, um custo de 5,1 milhões de euros que compara com um benefício de 20,2 milhões de euros em 2008, resultante essencialmente de um melhor desempenho ao nível do resultado antes de imposto (de 15,0 milhões euros negativos, em 2008, para 11,2 milhões de euros positivos, em 2009).

2.2.3 Balanço consolidado

M
ilhões de euros
2009 2008 Variação
Total do activo líquido 1.920,11 1.973,40 (2,7%)
Activos não correntes 1.506,38 1.510,70 (0,3%)
Imobilizações corpóreas e incorpóreas 857,1 858,6 (0,2%)
Goodw
ill
526,1 526 0,0%
Investimentos 1,2 1,2 0,0%
Impostos diferidos activos 121,9 124,9 (2,4%)
Activos correntes 413,7 462,8 (10,6%)
Clientes 158,9 173,7 (8,5%)
Liquidez 83,6 105,7 (20,9%)
Outros 171,2 183,4 (6,6%)
Capital próprio 935,6 929 0,7%
Grupo 935,1 928,5 0,7%
Interesses minoritários 0,5 0,5 12,2%
Total passivo 984,47 1.044,50 (5,7%)
Passivo não corrente 444,7 572,4 (22,3%)
Empréstimos bancários 299,1 381,7 (21,6%)
Provisões para outros riscos e encargos 32,2 32,2 (0,1%)
Outros 113,4 158,5 (28,4%)
Passivo corrente 539,7 472,1 14,3%
Empréstimos bancários 59,3 5,0 -
Fornecedores 195,3 179,1 9,1%
Outros 285,2 288 (1,0%)
CAPEX operacional (1) 135,9 192,1 (29,3%)
CAPEX operacional como % do Volume de negócios 14,31% 19,70% (5.4pp)
CAPEX total 151,8 289,7 (47,6%)
EBITDA –CAPEX operacional 39,8 (31,7) -
operacional (2)
Cash flow
44,5 (59,5) -
FCF (3) 7,5 14,1 (46,7%)
Dívida bruta 382,2 405,5 (5,7%)
Dívida líquida 298,5 299,7 (0,4%)
Dívida líquida/EBITDA últimos 12 meses 1,7 x 1.9x (0.2x)
EBITDA/Juros (4) últimos 12 meses 9,8 x 8.1x 1.8x
Dívida/(Dívida + Capital próprio) 29,0% 30,4% (1.4pp)
Excluindo a operação de securitização: 0
Dívida líquida 377,8 399,0 -5,3%
Dívida líquida/EBITDA últimos 12 meses 2,2 x 2.5x (0.3x)
EBITDA/Juros (4) últimos 12 meses 9,8 x 8.1x 1.8x

(1) Capex Operacional exclui Investimentos Financeiros, Provisões para desmantelamento de sites e outros investimentos não operacionais.

(2) Cash Flow Operacional = EBITDA – Capex Operacional – Variação de Fundo de Maneio – Items não Monetários e Outros.

(3) FCF após Custos Financeiros e antes de Fluxos de Capitais e Custos de Emissão de Empréstimos.

(4) Cobertura de Juros.

Estrutura de Capital

A Dívida Bruta Consolidada totalizava, no final de 2009, 382,2 milhões de euros, uma redução de 23,3 milhões de euros face a 2008 e incluía:

  • 150 milhões de euros relativos a um empréstimo obrigacionista de longo prazo, com maturidade em Junho de 2013;
  • 165 milhões de euros utilizados no âmbito do Programa de Papel Comercial contratado em 2007 (cujo montante máximo disponível é de 250 milhões de euros), com maturidade final em Julho de 2012;
  • 40 milhões de euros utilizados no âmbito do Programa de Papel Comercial contratado em 2005 (cujo montante máximo disponível é de 70 milhões de euros) e disponível por um período renovável de 364 dias;
  • 3,5 milhões de euros relativos a divida de curto prazo, de um total de cerca de 30 milhões de euros de linhas de crédito de curto prazo contratadas; e
  • 23,8 milhões de euros relacionados com contratos de locação financeira.

Com a maturidade, em Junho de 2009, do último swap de taxa de juro contratado em 2007, a totalidade da Dívida Bruta encontra-se, actualmente, indexada a taxas de juro variáveis, permitindo captar a totalidade dos benefícios resultantes das baixas taxas de juro.

A Dívida Líquida Consolidada era, no final de 2009, de 298,5 milhões de euros, uma redução de 0,4% quando comparado com o valor de 2008, reflectindo, essencialmente, a evolução do FCF entre os dois períodos, incluindo a amortização de 20 milhões de euros relativos à operação de securitização realizada no ano passado, e o aumento de 5 milhões de euros em contratos de locação financeira.

Em termos de evolução dos principais indicadores financeiros, o rácio da Dívida líquida face ao EBITDA atingiu os 1,7x em 2009, o que representa uma melhoria de 0,2x face ao final de 2008. Esta evolução positiva deve-se ao decréscimo da dívida líquida e ao crescimento do EBITDA, em 2009. O rácio de Cobertura de Juros melhorou de 8,1x, em 2008, para 9,8x no final de 2009, em consequência da melhoria de desempenho ao nível do EBITDA e um nível inferior de custos financeiros. O rácio de Dívida Bruta: (Dívida Bruta+Capital próprio) melhorou ligeiramente, atingindo os 29,0% em 2009 (face a 30,4% em 2008), reflectindo os movimentos ao nível da dívida acima descritos e o aumento em 0,7% do Capital Próprio. Este aumento resulta, essencialmente, do Resultado Líquido positivo gerado no período, o qual mais do que compensou o efeito líquido dos movimentos em acções próprias, que ascendeu a 3,1 milhões de euros em 2009, no âmbito das deliberações aprovadas pelos accionistas, em Assembleia Geral, e que visavam cobrir as obrigações decorrentes dos Planos de Incentivo de Médio Prazo dos colaboradores.

Excluindo o impacto da operação de securitização, a Dívida Líquida Consolidada, no final de 2009, ascendia a 377,8 milhões de euros, 5,3% abaixo do valor registado no final de 2008, reflectindo, essencialmente, o FCF positivo gerado entre as duas datas.

De referir ainda que, em relação à operação de securitização, durante 2009, foi reembolsado aos obrigacionistas da emissão associada um montante total de 20 milhões de euros.

A Dívida Bruta Consolidada continua a ser, essencialmente, contratada pela Sonaecom SGPS, mantendo-se a prática de se efectuar uma gestão eficiente das disponibilidades para alocação da liquidez disponível entre as diversas subsidiárias. No final de 2009, a liquidez e o montante relativo a linhas de crédito disponíveis e não utilizadas pelo Grupo Sonaecom totalizavam 225,6 milhões de euros.

CAPEX

Durante o ano de 2009, mantivemos o investimento no reforço da capacidade e cobertura da rede Móvel, modernizando a nossa rede 3G com HSPA e aumentando a capacidade de backhaul, colocando uma vez mais a nossa rede na vanguarda em termos de tecnologia, cobertura e capacidade. No que diz respeito ao FTTH, prosseguindo durante 2009 com a nossa estratégia "capital light" de investimento, superámos com sucesso o nosso objectivo de cobertura de 200 mil casas passadas.

O CAPEX total consolidado atingiu, em 2009, 151,8 milhões de euros, enquanto que o CAPEX operacional chegou aos 135,9 milhões de euros, 29,3% abaixo de 2008 e representando 14,3% do volume de negócios. O nível de CAPEX em 2009 cumpriu o orçamentado no ano passado.

Capital Próprio

No final de 2009, o Capital Próprio totalizava 935,6 milhões de euros que compara com 929,0 milhões de euros no final de 2008, reflectindo, principalmente, os resultados líquidos gerados no período, os quais mais do que compensaram o impacto líquido da aquisição de acções próprias efectuadas entre as duas datas, associadas às obrigações previstas nos Planos de Incentivo de Médio Prazo dos colaboradores.

FCF

Free Cash Flow alavancado

Milhões de euros 2009 2008 Variação
EBITDA - CAPEX operacional 39,8 (31,7) -
Variação de fundo de maneio (4,1) (26,2) 84,3%
Itens não monetários & outros 8,8 2,8 -
Cash flow operacional 44,5 (59,5) -
Securitização 0,0 (0,2) 100,0%
Investimentos financeiros (20,0) 99,3 -
Acções próprias (3,1) (8,8) 64,5%
Custos com OPA 0,0 (0,1) 100,0%
Resultado financeiro (13,9) (16,6) 16,3%
Impostos 0,0 (4,3) -
Free Cash Flow 7,5 14,1 (46,7%)

O FCF Consolidado, em 2009, foi positivo em 7,5 milhões de euros, face a um FCF positivo de 14,1 milhões de euros em 2008. O ano de 2009 foi o terceiro ano consecutivo com FCF positivo, sendo de realçar que, numa base comparável, isto é, excluindo o impacto líquido da operação de securitização: (i) o recebimento de 99,3 milhões de euros em 2008, e (ii) o pagamento de 20,0 milhões de euros em 2009, o FCF apresentou uma melhoria, passando de um valor negativo de 85,2 milhões de euros para um valor positivo de 27,5 milhões de euros, um aumento de 112,7 milhões de euros. Este desempenho positivo é também visível na evolução do Cash Flow Operacional, o que representa um sinal claro de um sólido cumprimento do objectivo declarado de controlo dos fluxos de caixa durante o ano.

Em 2009, o FCF Consolidado compreende os seguintes elementos:

  • Um nível de EBITDA-CAPEX Operacional positivo de 39,8 milhões de euros, superior em 71,5 milhões de euros ao valor registado em 2008, reflectindo quer um maior nível de EBITDA quer um CAPEX Operacional inferior, resultante da nossa estratégia "capital light";
  • Um investimento em fundo de maneio marginalmente negativo de 4,1 milhões de euros (uma melhoria de 26,5 milhões relativamente a 2008) reflectindo, essencialmente, um menor nível de montantes a pagar a fornecedores de imobilizado, uma vez que o nível de investimento em 2009 foi bastante inferior ao registado em 2008;
  • Apesar dos pagamentos parciais efectuados durante o ano no âmbito da "Fundação para as Comunicações Móveis", que permitiram uma redução dos montantes em dívida, o investimento em fundo de maneio incluiu um montante líquido extraordinário de aproximadamente 16,6 milhões de euros a receber desta fundação, que foi criada com o objectivo de promover a Sociedade de Informação em Portugal, no qual se inclui a nossa participação no programa "E-Iniciativas";
  • Pagamentos relacionados com a operação de securitização no montante de 20 milhões de euros;
  • Pagamentos relativos a movimentos de acções próprias durante 2009, no montante de 3,1 milhões de euros, associadas às obrigações previstas nos Planos de Incentivo de Médio Prazo dos colaboradores; e
  • Fluxos financeiros líquidos de 13,9 milhões de euros, 1,3 milhões de euros abaixo do valor registado em 2008, em virtude, essencialmente, do menor custo da dívida, reflexo dos movimentos das taxas de juro de mercado, e apesar dos custos financeiros relativos à operação de securitização.

2.3 Negócio de telecomunicações

2.3.1 Principais desenvolvimentos do mercado em 2009

Financeira e operacionalmente, o desempenho do nosso negócio de telecomunicações manteve-se sólido ao longo de 2009. Durante o ano, consolidámos todos os serviços sob um único nome: Optimus, uma marca que detém actualmente, uma presença significativa em todos os segmentos de mercado. Também fortalecemos a nossa estrutura organizacional, introduzindo uma Comissão Executiva no negócio de Telecomunicações.

Segmento móvel residencial

Inovadora abordagem aos segmentos

Optimus Kids

As crianças representam, cada vez mais, um alvo demográfico importante para o mercado das telecomunicações. Para além de constituirem o grupo de consumidores do futuro, representam já actualmente um segmento interessante (estimou-se uma penetração de telemóveis de 55% neste segmento, no início de 2009), com um poder de compra próprio e relevante influência sobre as decisões de compra dos pais.

A Optimus Kids foi a nossa resposta às necessidades do segmento das crianças. Esta oferta apresenta um tarifário muito simples, sem recarregamentos obrigatórios, complementado com um grupo de serviços que pretende responder às necessidades e preocupações dos pais. Estes serviços compreendem várias funcionalidades inovadoras, incluindo um portal móvel com conteúdo exclusivo para os clientes Optimus Kids (Zone Kids).

Para além desta oferta, a Optimus lançou um telemóvel co-licenciado com a marca "Winx Club". Esta série significa magia, estilo e moda, e aparece no topo das preferências das raparigas. O equipamento lançado no mercado, o Samsung e250i Winx Club, é um telemóvel com um aspecto juvenil e tem todas as funcionalidades que as crianças actualmente exigem, como máquina fotográfica, mp3 e Bluethooth.

TAG

Um novo conceito direccionado para o mercado jovem, introduzido em 2008, o TAG combina comunicações de voz e texto ilimitadas entre os seus membros, um serviço multi-plataforma disponível quer através do telemóvel quer através do PC e uma comunidade social baseada numa plataforma online.

No ano de 2009, estabelecemos o TAG como a melhor proposta de valor da categoria "comunicações ilimitadas" para o segmento jovem. Para tal, foi necessário manter o TAG em destaque na sua base de clientes-alvo. Isto foi conseguido com a presença e visibilidade em alguns locais habitualmente frequentados por estes clientes-alvo (escolas secundárias, universidades, centros comerciais, etc.), pelo estabelecimento de uma relação emocional com eles (por meio da oferta de bilhetes para espectáculos musicais, de noites clubbing, de acções de responsabilidade social etc.) e assegurando que o TAG está sempre associado com as tendências mais recentes dos segmento-alvo.

Implementámos, também, durante 2009, um número relevante de iniciativas, onde se incluem as abaixo indicadas:

  • "TAG Primeira Vez" ao abrigo da qual os novos clientes receberam grátis todos os serviços de dados Optimus durante um mês.
  • "TAG Casting" um concurso onde os clientes TAG foram desafiados a ser a próxima estrela dos anúncios do TAG;
  • "Tu não mereces isto" uma campanha televisiva que enfatizava os benefícios da nossa oferta TAG em relação a outras propostas semelhantes disponíveis no mercado;
  • "TAG Air Bus" uma campanha member-get-member que recompensa os clientes com 100 bilhetes de avião para uma noite em Ibiza;
  • "Regresso à Escola" uma campanha onde os cartões SIM TAG são oferecidos, com um período experimental grátis de sete dias, em escolas secundárias e universidades.

Continente Mobile

Na sequência de uma análise às necessidades dos seus clientes, o Modelo-Continente (a empresa de retalho alimentar do Grupo Sonae) verificou que o sector das telecomunicações representava uma fatia relevante do orçamento das famílias. A 7 de Julho de 2009 foi lançado no mercado o Continente Mobile, que constituiu uma abordagem inovadora ao cliente por parte desse retalhista. Na realidade, o Modelo-Continente foi o primeiro retalhista do País a oferecer aos seus clientes uma solução relacionada com as telecomunicações móveis, geradora de poupanças para os seus clientes. Esta é uma proposta especialmente importante no actual ambiente económico negativo.

O Continente Mobile combina a melhor tarifa do mercado com descontos nas compras efectuadas nos supermercados Modelo-Continente. Enquanto que a linha de produtos funciona sob a marca Continente e é comercializada pela Modelo-Continente, o serviço de telcomunicações é suportado pela rede e infra-estrutura da Optimus.

Rede 4

Em 2009, a Rede 4, a marca de baixo custo da Optimus, celebrou o seu quarto aniversário. Ao longo do ano, a marca conseguiu manter um contacto constante com os seus clientes, nomeadamente através do lançamento, no quarto dia de cada mês, de uma campanha inovadora que incluía, por exemplo, a oferta de 100 SMS grátis para todas as redes, 25% de bónus nos carregamentos e telemóveis a preços reduzidos. Estas iniciativas foram comunicadas à base de dados de clientes, através da Internet e de mensagens SMS.

A Rede 4 também assegurou uma forte presença no mercado de retalho, com uma ampla componente de promoção e de marketing no ponto de venda. A estratégia para o produto continua centrada na criação de uma oferta que assegure, constantemente, o melhor preço do mercado para as comunicações com todas as redes – com uma poupança significativa em termos de comunicações de voz e de SMS – tendo por base os princípios da simplicidade e total adequação às necessidades do cliente.

Terminais inovadores

Os clientes continuam a atribuir grande importância aos equipamentos terminais, pelo que o alargamento da oferta de terminais foi uma das nossas prioridades em 2009. Este aspecto foi especialmente relevante ao longo deste ano, face às enormes mudanças naquilo que a indústria consegue fornecer, nas necessidades dos clientes e na forma como os clientes usam a comunicação e partilham conteúdos (as redes sociais são um exemplo claro destas alterações).

A penetração no mercado dos ecrãs tácteis está a aumentar, o que explica o grande sucesso, por exemplo, do lançamento do LG Cookie da Optimus, um terminal com ecrã táctil que foi disponibilizado a todos os clientes.

Em Julho de 2009, a Optimus lançou o iPhone 3GS (a versão mais rápida e mais poderosa do iPhone) no mercado Português, ao mesmo tempo que foi revelado em todo o mundo. Implementámos ainda, ao longo do ano, a nossa estratégia de comunicação intensiva dos smartphones e introduzimos os telefones BlackBerry no segmento residencial.

Durante 2009, lançámos, também, várias "edições especiais". A campanha associada ao telemóvel de edição especial "Hello Kitty" foi relançada em Fevereiro, especialmente para o Dia dos Namorados. Na Primavera, para celebrar o patrocínio da Optimus dos 30 anos dos Xutos & Pontapés, lançámos duas edições especiais que incluíam os autógrafos de todos os membros da banda e conteúdos especiais, como o ultimo álbum da banda. Finalmente, lançámos, também, um telefone de edição especial integrado na campanha do "Optimus Alive!09" (um grande espectáculo musical patrocinado pela Optimus).

As campanhas de Verão e de Natal são sempre momentos fortes para comunicar com os clientes. Deve-se salientar que, em 2009, a campanha de Natal foi especialmente orientada para os smartphones, promovendo a utilização da Internet e das redes sociais para a partilha de música, imagens e outros conteúdos com a família e os amigos.

Produtos e serviços inovadores

Tarifários on-line

Em Julho de 2009, após uma longa e cuidada análise do mercado on-line, a Optimus lançou os Tarifários Online (os nossos tarifários disponíveis na Internet), uma plataforma completamente inovadora para o mercado português de telecomunicações, apenas disponível para subscrições on-line. Esta oferta inclui os valores de carregamento mais baixos e, mais importante ainda, uma vasta gama de variáveis que proporcionam aos nossos clientes a possibilidade de construir o seu próprio tarifário. A partir do momento em que os clientes escolham as comunicações que lhes são mais importantes, de acordo com as suas necessidades, e após solicitarem um tarifário personalizado, este fica disponível num cartão grátis, podendo começar imediatamente a poupar em termos da sua despesa mensal.

Cartão Férias

Durante o Verão, a Optimus deu as boas-vindas aos emigrantes portugueses que voltavam ao País, lançando um produto novo, específico (Cartão Férias) para satisfação das necessidades destes clientes durante a sua estadia em Portugal. O novo produto tinha um tarifário específico com preços competitivos para chamadas nacionais e internacionais. Esteve disponível nos nossos locais de venda habituais e fez

também parte de um pacote de boas-vindas que oferecemos nos principais pontos de entrada do País. Este pacote incluía um cartão SIM grátis, um mapa das estradas portuguesas e outras informações úteis.

Cross-Selling

Ao longo do ano de 2009, levámos a cabo várias abordagens cross-selling aos nossos clientes Clix e Kanguru, oferecendo-lhes uma vasta gama de benefícios para se tornarem clientes de serviços móveis da Optimus. Estes benefícios incluíam descontos nas mensalidades, tarifários exclusivos e descontos em equipamento.

Serviço ao cliente

Desenvolvimento do self-care

O enfoque da Optimus no serviço web self-care continuou a ser prioritário durante 2009, pois acreditamos que há um crescente interesse por parte dos clientes neste tipo de soluções, possibilitando, em parelelo, uma maior eficiência operacional. A Optimus investiu em novas funcionalidades do website de gestão de conta do cliente, oferecendo mais e melhor informação e processos.

Ao longo do ano de 2009, a Optimus lançou também um canal de serviço ao cliente baseado em mensagens SMS. Com esta ferramenta, os clientes agora têm acesso a uma gama variada de informações, tendo apenas de enviar simples códigos em mensagens SMS.

É também de salientar a introdução, em Abril de 2009, da facturação electrónica. Esta solução proporciona uma maneira mais "ecológica", mais fácil e rápida de enviar e receber facturas. Com total segurança, os clientes Optimus podem agora receber a factura através de correio electrónico, podendo analisar de forma mais fácil os pormenores e a informação relacionada numa conta pessoal disponível em www.optimus.pt.

Actualmente, estamos ainda a testar um serviço de apoio ao cliente com base em mensagens instantâneas (web chat). Este serviço já está disponível para o apoio à venda de terminais e queremos expandi-lo, ao longo de 2010, ao serviço de apoio ao cliente em geral.

Atitude+

A Optimus manteve o enfoque na área da gestão de reclamações, alavancando a solução implementada durante o ano de 2008. Através da contínua análise de reclamações resolvidas foi possível melhorar o modelo. Este processo foi entretanto estendido às lojas da Optimus, o que representa um grande avanço no objectivo de alcançar uma total consistência em termos da experiência de clientes.

Pesquisas independentes de mercado demonstram que a abordagem às reclamações dos clientes implementada foi um contributo inquestionável para a melhoria dos resultados obtidos no que respeita à satisfação dos clientes da Optimus.

Banda Larga móvel – Optimus Kanguru

2009 representou mais um ano de grande desenvolvimento do negócio Optimus Kanguru, marcado por importantes inovações de produto e um forte crescimento da base de clientes, numa categoria de produto criada pela Optimus em 2005, com o lançamento do Kanguru, a Banda Larga em todo o lado.

Após ter realizado vários dos primeiros testes a nível mundial da tecnologia HSPA+ em Fevereiro, a Optimus lançou, em Junho de 2009, a primeira oferta comercial de acesso à Internet sem fios baseada na tecnologia HSPA+, a qual permite velocidades de download até 21,6 Mbps e de upload até 5,76 Mbps. Ao ser pioneira na introdução desta oferta no mercado, a Optimus demonstrou uma vez mais a sua capacidade de implementação de tecnologias avançadas na banda larga móvel, as quais coloca ao serviço através do lançamento de novas ofertas comerciais e da melhoria contínua da experiência de utilização de todos os seus clientes. Graças ao investimento em rede e à melhoria dos sistemas de apoio ao cliente, o Optimus Kanguru continuou a registar uma rápida progressão nos índices de satisfação internos e externos, situando-se já como um dos melhores ISPs em Portugal neste domínio.

Ainda em Junho foi introduzido o novo tarifário pré-pago, o qual permitiu um importante aumento de captação no segmento dos utilizadores que procuram um acesso complementar para utilização mais ocasional e, essencialmente, fora de casa.

Em Agosto foi lançada a oferta Optimus Kanguru Ilimitado, a qual pela primeira vez oferece tráfego de acesso à Internet efectivamente ilimitado através de uma rede móvel, colocando assim de novo a Optimus na vanguarda do desenvolvimento desta categoria ao nível mundial. O lançamento desta oferta foi tornado possível pela conjunção de capacidades de múltiplas plataformas tecnológicas, as quais permitem assegurar a integridade da rede e da qualidade da experiência dos clientes num contexto de forte aumento dos volumes de tráfego.

O acesso ao produto foi facilitado através de uma progressiva redução do preço do equipamento ao longo do ano e pela racionalização e simplificação da gama de terminais. Ao longo do ano foram lançados diversos novos equipamentos, tendo, em Outubro de 2009, sido lançado o novo router Wi-Fi, o qual, em conjugação com uma Pen Optimus Kanguru, permite a partilha de uma só ligação por múltiplos utilizadores, de uma forma simples e segura.

A captação em retalho foi ainda acelerada pelo lançamento de sucessivas campanhas promocionais multimeios, as quais permitiram reforçar a forte associação da categoria ao Optimus Kanguru, e pelo reforço contínuo da capacidade comercial em todos os canais relevantes.

No que diz respeito ao programa "e-escolas", a Optimus reforçou de forma significativa a sua quota de captação, assentando o sucesso da sua oferta na qualidade e diversidade da sua gama de PCs, que inclui os modelos mais recentes de grandes marcas como HP, Acer, Toshiba e Dell, e na sua capacidade exclusiva de entrega imediata em mais de 30 lojas em todo o País. Em resultado deste esforço, a oferta Optimus Kanguru e-escolas foi reconhecida pela prestigiada revista Exame Informática como tendo a gama mais diversificada de PCs e o melhor PC disponível. A aposta neste segmento foi ainda suportada por campanhas promocionais específicas e pela actualização contínua da oferta de tarifários e de equipamentos de acesso à Internet.

Ao longo de 2009, a Optimus conseguiu assim cimentar a relevância da categoria de acesso à Internet sem fios em Portugal, a qual representa já cerca de 90% das vendas em retalho multi-operador. Conseguimos manter a liderança em termos de vendas a retalho, confirmando a relevância da aposta da Sonaecom neste eixo de crescimento.

Produto de convergência fixo-móvel – Optimus Home

O ano de 2009 trouxe grandes desafios para a linha de negócio Optimus Home, com a já esperada contracção do mercado de "monoprodutos", com base apenas em serviços de voz. Esta evolução negativa do mercado resultou do ambiente competitivo geral, caracterizado por uma intensa actividade promocional de operadorescom ofertas multi-play, que incluíram nos seus pacotes serviços de voz fixa a preços com desconto ou até mesmo grátis.

Neste contexto desafiador, a estratégia do Optimus Home, em 2009, foi essencialmente maximizar a margem de contribuição gerada pelo negócio, centrando as actividades em três áreas principais: (i) investimentos controlados na aquisição de clientes; (ii) controlo da taxa de churn; e (iii) redução dos custos operacionais, sem comprometer a satisfação do cliente.

Relativamente à aquisição de clientes, e com o objectivo de alargar a proposta de valor do Optimus Home, foi lançada, em 2009, uma oferta agressiva em termos de chamadas para destinos internacionais. Esta nova oferta, que foi aproveitada por uma parte relevante dos utilizadores ao longo deste ano e que foi utilizada em iniciativas de up-selling, contribuiu positivamente para o crescimento das receitas e para uma maior produtividade da equipa de vendas. O atrito no processo de aquisição dos clientes foi grandemente reduzido com a extensão do processo de activação on-line a todos os canais de vendas.

No que diz respeito ao churn, foram levadas a cabo várias iniciativas, incluindo quer medidas reactivas quer proactivas. Note-se que, em relação à retenção proactiva, foram implementadas determinadas campanhas focadas (envolvendo, por exemplo, a renovação de terminais), assim como iniciativas suportadas pelos novos modelos de churn preditivos. Foram, também, efectuados esforços para a melhoria dos procedimentos no que respeita ao serviço ao cliente e pós-venda.

Em relação a iniciativas relacionadas com custos, de destacar que a persistência no melhoramento contínuo dos processos de serviço ao cliente permitiu já uma redução significativa do número de chamadas recebidas por utilizador activo e que a consolidação da gama de equipamentos disponibilizada resultou num efeito positivo ao nível dos custos de aprovisionamento e de existências.

O Optimus Home fortaleceu significativamente, durante 2009, a posição de liderança entre as soluções de voz fixas actualmente disponíveis no mercado, no que diz respeito aos indicadores de satisfação do cliente, como foi confirmado pelos mais recentes estudos de mercado sobre este tema (Marktest, Dezembro de 2009).

Segmento residencial fixo – Optimus Clix

O contexto

Em 2009, a fibra tornou-se na palavra de ordem para os serviços de telecomunicações em casa. Todos os principais operadores lançaram ofertas associadas à velocidade e à qualidade de serviço. A concorrência neste segmento alcançou níveis sem precedentes, com promoções agressivas que ofereciam mensalidades e custos de activação reduzidos.

Fibre-to-the-home ("FTTH")

Apesar do ambiente competitivo, o Clix manteve a sua posição de destaque no mercado da fibra, graças a um produto altamente competitivo e ao lançamento de funcionalidades inovadoras e atractivas. Além disso, novas funcionalidades foram adicionadas aos serviços de voz em fibra,

com o lançamento de serviços como: chamada em conferência, rejeição de chamadas anónimas, reencaminhamento de chamadas seleccionadas, serviços de bloqueamento e chamadas em espera.

Com a fibra, foram explorados novos segmentos como os das áreas de projectos greenfield e de imobiliário, o que nos permitiu desenvolver novos modelos de negócio e parcerias com construtores, ao abrigo dos quais fornecemos a pré-instalação dos nossos serviços em novos edifícios, oferecendo televisão, serviços de banda larga e de voz aos utilizadores finais. O Tróia Resort (composto por 360 habitações) e projectos em Leça da Palmeira (com 134 habitações) e em Óbidos (com 248 habitações) foram as primeiras implementações de sucesso desta nova abordagem. Planeamos estender este conceito no futuro e implementar outros projectos por todo o País.

No final de 2009, o nosso serviço de fibra estava disponível em mais de 200 mil habitações. É de realçar que os relatórios emitidos pela Anacom sobre o mercado de rede fixa indicam que, no 3T09, a Sonaecom era o operador português com mais clientes para o serviço da tecnologia FTTH.

Desagregação de lacete local (ULL)

Ao longo do ano de 2009, a principal actividade do Optimus Clix continuou a ser o fornecimento de serviços 2P e 3P através do modelo ULL. No final de 2009, o mercado endereçável para a nossa oferta ULL era constituído por mais de 1,5 milhões de habitações. A nossa base de clientes em ULL foi constantemente atacada ao longo de 2009, o que se traduziu em níveis mais elevados de churn devido às fortes iniciativas de reconquista de clientes e a promoções agressivas por parte dos nossos principais concorrentes.

Em Março de 2009, renovámos e reformulámos a oferta Clix, com um novo conceito baseado em abundância, simplicidade e competitividade. Para atingir estes objectivos fizemos um upgrade aos serviços prestados aos nossos clientes, fornecendo-lhes a velocidade máxima disponível em cada acesso. Criámos, também, novas ofertas bundle, em que adaptámos os produtos às necessidades dos clientes e reduzimos o preço das principais ofertas, de forma a adaptarmo-nos aos mais recentes referenciais de mercado. Foram ainda implementadas promoções mensais dinâmicas e regulares ao longo do ano de 2009 com o objectivo de suportar a competitividade da nossa oferta de serviços e de atrair clientes.

Durante o ano de 2009, explorámos, também, novas formas de angariar clientes através de várias parcerias com outras empresas (aplicando certos descontoss nas mensalidades) e através de cross-selling com outros clientes da Sonaecom.

Qualidade e melhor serviço ao cliente

Ambicionamos melhorar a qualidade dos nossos serviços simplificando os processos de instalação e melhorando a experiência dos nossos clientes. Ao longo do ano, implementámos novos e simplificados processos para os clientes subscreverem serviços adicionais ou para mudarem entre os serviços que disponibilizamos. Esta evolução permitiu uma melhor e mais fácil adaptação das nossas ofertas às reais necessidades dos clientes. Disponibilizamos aos nossos clientes canais de apoio através da Internet e manuais de procedimentos de instalação detalhados, incluindo informação acerca de todas as vantagens dos nossos serviços, assegurando que os clientes retiram todos os benefícios dos serviços disponibilizados.

Os processos de retenção proactivos e reactivos foram também uma componente muito importante das campanhas de marketing direccionadas para a nossa actual base de clientes. Desenvolvemos novas ferramentas de retenção, oferta de serviços mais adaptados e, em simultâneo, reforçámos as nossas equipas de retenção e melhorámos todos os processos. Estas medidas já se estão a traduzir em resultados positivos, tendo-se atingido uma taxa de sucesso muito elevada em chamadas de retenção.

Gestão de valor do cliente

Foram desenvolvidas e implementadas ao longo do ano acções de up-selling direccionadas para os nossos clientes de 2Play (Internet e voz) e aos antigos clientes Oni e Tele2, com o objectivo de aumentar o valor mas também de actualizar as ofertas de serviços. Em Outubro de 2009, lançámos novas campanhas oferecendo LCDs, computadores portáteis e serviços de televisão aos nossos subscritores, num forte esforço de comunicação para aumentar o reconhecimento da marca entre a base de clientes.

Com o objectivo de aprofundar o conhecimento sobre os nossos clientes, o Clix desenvolveu um modelo de scoring que foi adoptado às bases de clientes ULL e de fibra. Estes dados estão agora a ser utilizados para planear as acções de reforço, em função do valor dos clientes, mas também para segmentar melhor o mercado e planear acções de up-selling e de comunicação.

Serviços de televisão

Em resultado de um ambiente competitivo marcado por um crescente nível de concorrência, em 2009, o Clix procurou melhorar e introduzir constantemente novas funcionalidades na sua oferta de televisão, mantendo, desta forma, uma completa e atractiva gama de ofertas aos actuais e potenciais clientes.

A inovação de produto e o constante empenho em melhorar a experiência do cliente ajudou-nos a aumentar substancialmente a nossa base de clientes de televisão em 2009.

A oferta de IPTV foi fortemente melhorada com mais e melhor conteúdo e novas funcionalidades, de forma a dar aos clientes uma melhor experiência de televisão. A nossa oferta foi reforçada com 26 novos canais, 6 dos quais em alta-definição, posicionando a nossa oferta como uma das mais completas no mercado português.

Em relação ao conteúdo para Vídeo-on-Demand, tanto a quantidade de títulos como a respectiva qualidade foram fortemente melhoradas ao longo do ano. Actualmente, estão disponíveis mais de 3.000 títulos, distribuídos por várias categorias, direccionados para as diferentes necessidades e preferências dos utilizadores. Com o mesmo objectivo, foram assinados novos contratos com as grandes produtoras e com outros importantes fornecedores locais de conteúdos. Os produtos dos estúdios Disney e Sony foram adicionados às nossas ofertas, permitindo-nos disponibilizar alguns dos últimos e mais famosos êxitos de bilheteira em SH e HD. O Clix foi, ainda, pioneiro no lançamento de uma oferta dinâmica de karaoke on-demand na plataforma IPTV, com mais de 400 títulos internacionais, o que ajudou a melhorar a taxa de penetração na base de clientes.

A convergência entre a televisão, o PC e o telemóvel parece ser claramente uma tendência no mercado. Tivemos em consideração esta tendência quando desenvolvemos as novas funcionalidades para o serviço de televisão. Um exemplo disto foi o lançamento do serviço da Wikipédia para os clientes de televisão Clix, através de um serviço chamado Clixopedia, graças ao qual os clientes podem confortavelmente procurar qualquer informação na Wikipédia, a partir do seu aparelho televisivo.

Introduzimos, também, novas funcionalidades no serviço de televisão do Clix, incluindo os seguintes exemplos:

  • "Restart TV" uma funcionalidade única no mercado português que permite aos clientes ver desde o início qualquer programa que esteja a ser transmitido;
  • Notificações por SMS um serviço de alerta que permite aos clientes estarem sempre informados acerca dos seus programas preferidos;
  • Recomendações de conteúdos baseada no perfil do cliente permitindo uma experiência televisiva personalizada através de recomendações para diferentes perfis.

Importa ainda destacar o lançamento, em Novembro de 2009, de um novo interface de televisão. Após um completo estudo de utilização, foi lançado um novo portal de televisão com um design e disposição melhorados e de mais fácil navegação e pesquisa, permitindo um acesso fácil e rápido aos conteúdos.

É de salientar, ainda, que, em Setembro de 2009, o Clix lançou, com sucesso, a tecnologia "Radio Frequency Overlay" (RF) nas suas ofertas comerciais de fibra. A tecnologia RF reduz o número de equipamentos activos nas habitações dos clientes, permitindo a distribuição de 70 canais de televisão por toda a habitação, com utilização de uma única box televisiva e do cabo coaxial existente na infra-estrutura. Esta redução de equipamento necessário tem efeitos positivos a vários níveis: (i) a oferta torna-se mais competitiva e mais simples, pois envolve o aluguer de apenas uma caixa descodificadora, tornando a instalação em casa comparável às requeridas pelas actuais ofertas por cabo; (ii) a instalação propriamente dita torna-se mais fácil devido à utilização da infra-estrutura coaxial já existente, disponível em quase todas as casas portuguesas; e (iii) o serviço de pós-venda técnico também se torna menos complexo, devido ao reduzido número de equipamentos instalados nas casas dos clientes.

Dada a alta taxa de penetração do cabo em Portugal, a implementação do RF constituiu uma melhoria substancial da nossa oferta, ao eliminar uma barreira substancial à aquisição de novos clientes. Os clientes de serviços por cabo tradicional têm agora acesso a um inovador serviço televisivo, com a utilização de apenas uma set-top-box, permitindo agora ao Clix competir de forma mais eficaz com os operadores por cabo.

Segmento PME e SOHO – Optimus Negócios

Em 2009, a Optimus Negócios consolidou a sua posição como operador global e a sua abordagem aos mercados de PME e SOHO através do lançamento de produtos em todas as áreas de telecomunicações: móveis, fixas, de voz e banda larga, e da constante inovação em termos de serviços convergentes.

A "Central ON" foi o primeiro exemplo deste caminho para a inovação: um produto único que permite a associação de um grupo de utilizadores de serviços móveis e fixos, fornecendo-lhes um conjunto de funcionalidades normalmente associadas às comunicações fixas, como a

marcação rápida ou a transferência de chamadas. A "Central ON" é um produto que substitui o tradicional PBX e, por isso, oferece às empresas mais serviços com um menor investimento.

A Optimus Negócios foi um dos dez primeiros operadores em todo o mundo, e o primeiro em Portugal, a lançar uma oferta com recurso à utilização de Femtocells. O "Sinal On" (a oferta desenvolvida) usa a tecnologia mais avançada e promove a convergência fixo-móvel. Através de um acesso fixo à Internet é agora possível aumentar e amplificar o sinal de rádio em zonas onde a cobertura de rede móvel é insuficiente, especialmente no que diz respeito à cobertura em zonas dentro de edifícios (deep-indor).

O serviço "web-Phone" recebeu o prémio "Messaging Services Innovation" (na categoria da inovação do serviço) nos conceituados Global Telecoms Business Innovation Awards. A Optimus Negócios potenciou as suas funcionalidades e lançou o Optimus Enterprise Communicator, um sistema de comunicações avançado que permite a reprodução das principais funcionalidades de um telefone móvel através de um computador, incorporando ainda um conjunto de funcionalidades adicionais desenvolvidas especificamente para as necessidades das empresas, optimizando de forma eficaz as comunicações.

Durante 2009, a Optimus Negócios levou a cabo uma relevante operação de simplificação e actualização de tarifas em todas as categorias de produtos. Esta nova abordagem tinha como objectivo a integração das categorias de produtos, permitindo a venda de vários serviços por cliente. Ao mesmo tempo, foram lançados novos produtos, no seguimento de uma abordagem de convergência, reforçando a reputação da Optimus Negócios como uma empresa inovadora no mercado. Deve-se referir em especial o lançamento da "Rede Única", um produto de voz fixa e móvel concebido para vários utilizadores, permitindo ao cliente o acesso a números fixos e móveis através do mesmo aparelho.

No segmento das comunicações de voz fixas e móveis, a Optimus Negócios introduziu novas ofertas no mercado, incluindo uma harmonização dos preços das comunicações entre Espanha e Portugal. Esta inovação constitui uma clara vantagem para os negócios que operam num contexto Ibérico.

No que diz respeito ao roaming, deve-se salientar que a Optimus Negócios antecipou em três meses a redução de tarifas da UE e trouxe para o mercado novas promoções de comunicações de voz móveis e dados de roaming, cumprindo assim a sua estratégia de oferecer o melhor serviço de roaming aos seus clientes.

No mercado de banda larga, o destaque vai para o lançamento de um novo produto que permite a partilha de tráfego de rede entre vários utilizadores. Em Setembro de 2009, outra oferta inovadora foi introduzida no mercado: downloads ilimitados. Reforçando o caminho já iniciado em 2008, fortalecemos também a nosso aposta na banda larga móvel, lançando novos tarifários especialmente concebidos para os utilizadores de equipamentos de topo, tais como os telemóveis Blackberry e iPhone.

Relativamente aos canais de distribuição, a Optimus Negócios lançou o "Negócios 360", uma plataforma on-line com base em Siebel que permite uma melhor troca de informação com os agentes comerciais. Com esta nova ferramenta, os parceiros comerciais e agentes podem aceder directamente à informação sobre o cliente, partilhar registos de potenciais clientes e atribuir novas oportunidades de negócio.

Ao longo do ano de 2009, continuámos a impulsionar a utilização de ferramentas web para tornar os processos de activação mais fáceis e eficientes. A nossa actividade comercial é, actualmente, maioritariamente suportada pela "Activação 360" (uma plataforma on-line de entrada de dados) e pelo "Arquivo 360" (uma plataforma on-line de upload de documentação) que, juntamente com um elevado controlo dos processos de provisionamento e de activação do serviço, permitem uma redução significativa dos prazos de activação.

Em linha com a missão corporativa da Optimus de colocar os clientes no centro das suas actividades, 2009 foi um ano dedicado à consolidação dos processos de atendimento e apoio aos clientes. A introdução de uma nova linha de apoio para todos os clientes empresariais e corporativos permitiu-nos desenvolver um serviço ao cliente consistente ao longo do ano, nomeadamente através do recurso a assistentes especiais para resolver processos de satisfação críticos. Graças a um plano de comunicação consistente, em meados de 2009, esta nova linha já tinha atingido uma quota de 80% das chamadas recebidas no serviço de apoio ao cliente. Procurando ir ao encontro do nosso objectivo de maximizar a satisfação dos clientes, melhorámos continuamente as condições contratuais dos nossos clientes, nomeadamente com o aumento de tráfego e velocidades de download, sem custos adicionais, à nossa base de clientes de banda larga.

Em relação ao "Clube Negócios", o nosso programa de fidelização, a Optimus Negócios deu o último passo no que diz respeito à integração da base de clientes. Todos os clientes, sejam de serviços fixos ou móveis, fazem agora parte deste programa, tendo assim acesso a uma série de vantagens exclusivas como, por exemplo, descontos em terminais móveis, equipamentos fixos e pacotes de comunicações. Ao mesmo tempo, integramos todos os produtos e serviços, incluindo as subscrições fixas e móveis, numa só factura, respeitando preocupações ambientais e gerando um processo de pagamento mais simples e fácil para os nossos clientes.

Segmento Grandes Empresas – Optimus Corporate

A unidade de negócios Optimus Corporate fornece soluções integradas, providenciando produtos e serviços convergentes, inovadores e tecnologicamente avançados, capazes de entregar o máximo valor aos seus clientes.

Ao longo de 2009, a integração do negócio fixo e móvel foi consolidada. Dedicámo-nos especialmente à integração de serviços de voz, desde uma perspectiva operacional, de preços e de comunicação. A nossa carteira de soluções de serviços de dados foi também actualizada, através da introdução de novas funcionalidades e da integração de funções convergentes.

A inovação foi, uma vez mais, a nossa característica distintiva ao longo do ano 2009: lançámos uma das primeiras gamas de serviços corporativos suportadas pela rede de última geração Metro Ethernet – "Serviços Optimus Carrier Ethernet". Esta gama consiste num serviço de transmissão de dados simples e com elevado desempenho, suportado pela nossa rede de fibra óptica, sobre a tecnologia Ethernet. Esta oferta também se caracteriza por mecanismos de qualidade de serviço sofisticados e diferenciadores e larguras de banda de até 10 Gbps. Permite ainda a integração de localizações separadas num novo paradigma, onde as redes locais (LAN) e de longa distância (WAN) constituem uma rede global, eliminando, assim, de forma simples e uniforme, as habituais fronteiras e distâncias. Além disso, a Optimus lançou, com sucesso, uma das primeiras ofertas para o mercado empresarial Corporate, com base na arquitectura IMS (IP Multimedia Subsystem): o "Optimus IP Centrex". Este é um serviço de gestão de voz, que inclui extensões telefónicas e que aplica o conceito de virtualização às comunicações empresariais fixas. Este serviço permite, ainda, a substituição das tradicionais centrais telefónicas fixas por centrais virtuais, suportadas na plataforma de serviços core Optimus IMS, totalmente integradas com as soluções de VPN móvel da Optimus. Esta oferta constitui uma solução totalmente convergente e orientada para o cliente.

Para além da nossa oferta única e competitiva, uma importante melhoria na qualidade do serviço, uma estratégia de comunicação eficaz e uma excelente cultura de relacionamento ajudou-nos a obter uma taxa de retenção muito próxima dos 100% e a adquirir um número significativo de novos clientes, incluindo algumas das principais empresas privadas e estatais em Portugal.

Em conclusão, a Optimus Corporate registou um forte desempenho ao longo do ano de 2009, conseguindo aumentar o número de clientes, as receitas de clientes e a margem operativa. Em paralelo, as vendas de serviços de dados e de soluções de convergência fixo-móvel cresceram significativamente ao longo do ano. Estes desenvolvimentos positivos estão claramente reflectidos no facto de o número de clientes Corporate exlcusivamente servidos pela Sonaecom ter mais do que duplicado em 2009. Estes resultados evidenciam que a nossa abordagem integrada e de colocar o cliente no centro da organização é a estratégia correcta no mercado empresarial e que os esforços que a nossa equipa tem realizado na implementação da mesma estão já a dar bons resultados.

Negócio grossista

A unidade de negócios wholesale da Sonaecom oferece serviços de voz e dados, tendo implementado uma abordagem, orientada para o cliente, única neste segmento. Servimos operadores nacionais e internacionais, empresas de telecomunicações e revendedores que procuram serviços de telecomunicações de qualidade em Portugal e no estrangeiro, com base numa equipa dedicada e eficaz de suporte ao cliente. As relações win-win e de longo prazo com sólidos parceiros e clientes constituem o núcleo da nossa carteira de clientes.

Em 2009, apesar da recessão económica global, a unidade de negócio grossista da Sonaecom conseguiu melhorar os seus indicadores operacionais e alargar a sua presença no mercado. A rentabilidade do segmento foi, apesar disso, afectada pelas pressões de mercado e pela redução das tarifas regulamentadas de interconexão e de terminação (local e internacional).

De salientar ainda que, durante o ano de 2009, a Sonaecom conseguiu manter a sua posição de liderança no mercado wholesale em Portugal, entre os operadores alternativos.

2.3.2 Negócio Móvel – Dados operacionais

O ano de 2009 foi positivo para o nosso negócio de telecomunicações móveis, quer em termos de indicadores operacionais quer financeiros. As diversas iniciativas comerciais implementadas, bem como os investimentos efectuados em suporte da marca, na cobertura e capacidade da nossa rede, e na melhoria da nossa capacidade de distribuição e serviço ao cliente, estão a traduzir-se em bons resultados ao nível dos vários segmentos do negócio móvel.

Indicadores operacionais

2009 2008 Variação
Clientes (EOP) ("000) 3.432,57 3.191,60 7,6%
Novos Clientes ("000) 241,0 298,1 (19,1%)
Dados como % receitas de serviço 28,1% 22,5% 5.6pp
Total # SMS/mês/Cliente 48,8 51,4 (5,1%)
MOU (1) (min.) 132,4 128,4 3,1%
ARPU (euros) 14,8 16,8 (11,9%)
Cliente 12,1 13,0 (7,0%)
Interligação 2,8 3,8 (28,4%)
ARPM (2) (euros) 0,11 0,13 (14,5%)

(1) Minutos de utilização por cliente por mês.

(2) Receita média mensal por utilizador.

(3) Receita média por minuto.

Base de clientes

No final de 2009, a nossa base de clientes aumentou 7,6%, ultrapassando os 3,43 milhões de clientes, em comparação com 3,19 milhões de clientes no final de 2008. O número de novos clientes atingiu, aproximadamente, 106 mil clientes no 4T09, cerca de 82% acima do valor registado no trimestre anterior. Este crescimento estendeu-se a todos os nossos segmentos Móveis.

O número de clientes pós-pagos continua a ganhar peso na nossa base de clientes, representando, no final de 2009, cerca de 31,5% do total dos clientes do negócio Móvel, um aumento de 1,4pp relativamente ao final de 2008.

Durante 2009, a receita média mensal ("ARPU") por cliente do negócio Móvel foi de 14,8 euros, cerca de 2,0 euros inferior ao nível registado em 2008, em resultado da combinação do efeito de reduções ao nível das Receitas de Interligação (que passaram de 3,8 euros para 2,8 euros por cliente) e ao nível da facturação média ("Monthly Bill"), apesar do aumento de 3,1% nos minutos de utilização por cliente ("MOU").

Dados e Banda Larga Móvel

Conseguimos manter um crescimento significativo ao nível da utilização de dados, nomeadamente através da promoção do nosso produto "Optimus Kanguru", baseado em tecnologias HSPA. A Optimus tornou-se no primeiro operador a introduzir uma oferta comercial de banda larga móvel com base em tecnologia HSPA+. Com velocidades de download até 21,6 Mbps e upload até 5,7 Mbps, a nova oferta Kanguru Xpress e a nova pen USB foram disponibilizadas no final do primeiro semestre de 2009.

Durante o 4T09, após ter liderado as inovações mais relevantes na categoria, o Optimus Kanguru concluiu outra importante etapa no caminho da constante evolução tecnológica, através dos testes realizados com a tecnologia MIMO ("Multiple Input Multiple Output"), a qual, conjuntamente com a tecnologia HSPA+, já implementada na nossa rede, disponibiliza velocidades máximas até 28 Mbps. De notar também que estamos já a preparar uma evolução do acesso 3G, através do uso da tecnologia "Dual Carrier", a qual disponibilizará velocidades de download até 42 Mbps.

As Receitas de Dados representaram 28,1% das Receitas de Serviço no ano de 2009, uma melhoria de 5,6pp relativamente a 2008, resultado da nossa aposta na promoção da utilização de serviços de dados e do sucesso das nossas soluções de acesso móvel à Internet de banda larga. Os Serviços de Dados não relacionados com SMS continuaram a aumentar o seu peso relativo nas receitas de dados, tendo totalizado, em 2009, aproximadamente 72,3% do total das receitas de dados, em comparação com apenas 64,7% em 2008. É importante também salientar que as Receitas de Serviços de Dados (excluindo receitas de SMS) continuam a crescer a um ritmo significativo, tendo aumentado, em 2009 mais de 35% face ao período homólogo.

2.3.3 Negócio móvel – Dados financeiros

Milhões de euros 2009 2008 Variação
Volume de negócios 607,0 629,1 (3,5%)
Receitas de serviço 566,4 588,9 (3,8%)
Receitas de Clientes 461,9 454,5 1,6%
Receitas de operadores 104,5 134,4 (22,2%)
Vendas de equipamento 40,6 40,2 0,9%
Outras receitas 36,2 46,5 (22,3%)
Custos operacionais 465,5 518,9 (10,3%)
Custos com Pessoal 53,7 51,2 5,0%
Custos Directos Serviços Prestados(1) 167,8 192,7 (13,0%)
Custos Comerciais(2) 134,7 158,0 (14,7%)
Outros custos operacionais(3) 109,4 117,0 (6,5%)
EBITDAP 177,7 156,8
Provisões e perdas de imparidade 10,9 14,4 (23,9%)
EBITDA 166,7 142,4 17,1%
Margem EBITDA (%) 27,5% 22,6% 4.8pp
CAPEX operacional (4) 82,8 145,6 (43,2%)
CAPEX operacional como % Volume de negócios 13,6% 23,1% (9.5pp)
EBITDA - CAPEX operacional 83,9 (3,2) -
CAPEX total 98,7 244,7 (59,7%)

(1) Custos Directos de Serviços Prestados = Interligação e conteúdos + Circuitos Alugados + Outros Custos de Operação de Rede.

(2) Custos Comerciais = Custo das Mercadorias Vendidas + Custos de Marketing e Vendas.

(3) Outros Custos Operacionais = Serviços Subcontratados + Despesas Gerais e Administrativas + Outros custos.

(4) Capex Operacional exclui Investimentos Financeiros e Provisões para desmantelamento de sites e outros investimentos não operacionais.

2.3.4 Negócio Fixo – Dados operacionais

2009 2008 Variação
Total de acessos (EOP) (1) 483.613 592.900 (18,4%)
Acessos directos em % receitas de Clientes 403.212 455.027 (11,4%)
Voz 214.865 246.032 (12,7%)
Internet de Banda Larga 146.349 188.304 (22,3%)
Outros 41.998 20.691 103,0%
Acessos Indirectos 80.401 137.873 (41,7%)
Centrais desagregadas com transmissão 198 184 7,6%
Centrais desagregadas com ADSL2+ 179 174 2,9%
Acessos directos em % receitas de Clientes 76,8% 71,4% 5.3pp
Receita média por acesso – retalho 22,9 21,5 6,2%

Base de clientes

Em 2009, o segmento Corporate e PMEs conseguiu alargar a sua presença no mercado, tendo aumentado o número total de Acessos, registando um crescimento tanto em termos de Acessos Indirectos como de Acessos Directos.

Apesar desta evolução positiva, o número total de Acessos ascendeu a 483,6 mil, diminuindo 18,4% face ao final de 2008, resultado de uma redução de 11,4% em Acessos Directos e, principalmente, de uma redução de 41,7% ao nível de Acessos Indirectos.

O nível de activações líquidas de Acessos Directos foi, no 4T09, negativo em cerca de 23,2 mil acessos, como resultado das tendências de mercado prevalecentes desde o 2S08 e da expansão limitada do mercado endereçável das nossas ofertas em ULL.

Rede de Acesso em Fibra

Continuámos a implementação da nossa rede de fibra nas áreas do Porto e Lisboa, tendo ultrapassado o nosso objectivo de cobertura de 200 mil casas até ao final de 2009. É importante realçar que mais de 80% dos clientes que já aderiram ao serviço subscreveram pacotes triple-play, sendo também de notar que estamos satisfeitos com as vendas de novos serviços a clientes que migraram de ULL para a rede FTTH, um dos factores económicos subjacentes ao nosso projecto de investimento em fibra.

Com o objectivo de melhorar a experiência de utilização dos clientes de fibra e de responder às necessidades de alguns segmentos do mercado, introduzimos uma funcionalidade de RF Overlay que permite o acesso aos canais de televisão nas várias divisões da casa sem necessidade de utilização de múltiplas set-top boxes.

Em linha com a estratégia de explorar soluções alternativas de expansão do mercado endereçável para as ofertas de fibra que envolvam menores necessidades de capital, concluímos, durante o terceiro trimestre do ano, um acordo com a DST para a exploração comercial das zonas que essa empresa venha a cobrir com o seu projecto de fibra óptica. Em paralelo, acordámos também disponibilizar as nossas ofertas de fibra no âmbito das propostas que essa empresa apresentou aos concursos públicos para a implementação de redes de nova geração em certas zonas do Norte e Centro de Portugal, Alentejo e Algarve.

Em Dezembro de 2009, celebrámos um acordo com a Vodafone Portugal destinado a assegurar a colaboração recíproca na área da construção, gestão, manutenção e exploração de uma rede de fibra óptica de nova geração (RNG) nos principais centros urbanos. Este projecto, que implicará a criação de uma joint-venture, tem como objectivo a obtenção de sinergias e de ganhos de eficiência, estando totalmente alinhado com o que a Sonaecom sempre defendeu em termos de partilha de redes. Num dos sectores mais competitivos da economia Portuguesa, e numa área tão importante como as RNGs, este projecto é particularmente significativo já que melhora o racional económico dos investimentos a realizar, com claros benefícios para os clientes e para o desenvolvimento da Sociedade de Informação em Portugal.

2.3.5 Negócio Fixo – Dados financeiros

Milhões de euros 2009 2008 Variação
Volume de negócios 245,2 291,4 (15,9%)
Receitas de serviço 243,4 289,8 (16,0%)
Receitas de Clientes 138,7 173,1 (19,9%)
Receitas de acesso directo 106,4 123,7 (14,0%)
Receitas de acesso indirecto 28,0 45,8 (38,9%)
Outros 4,2 3,6 16,6%
Receitas de operadores 104,7 116,6 (10,3%)
Vendas de equipamento 1,8 1,6 13,7%
Outras receitas 2,5 4,2 (39,7%)
Custos operacionais 234,2 273,4 (14,3%)
Custos com Pessoal 4,8 9,8 (50,9%)
Custos Directos Serviços Prestados(1) 154,4 192,1 (19,6%)
Custos Comerciais(2) 22,8 19,3 18,2%
Outros custos operacionais(3) 52,3 52,3 0,1%
EBITDAP 13,5 22,2 (39,2%)
Provisões e perdas de imparidade 7,8 8,2 (5,1%)
EBITDA 5,7 14,0 (59,1%)
Margem EBITDA (%) 2,3% 4,8% (2.5pp)
CAPEX operacional (4) 49,4 44,5 11,1%
CAPEX operacional como % Volume de negócios 20,2% 15,3% 4.9pp
EBITDA –CAPEX operacional (43,7) (30,5) (43,4%)
CAPEX total 49,4 45,4 8,9%

(1) Custos Directos de Serviços Prestados = Interligação e conteúdos + Circuitos Alugados + Outros Custos de Operação de Rede.

(2) Custos comerciais = Custos das Mercadorias Vendidas + Custos de Marketing e Vendas.

(3) Outros Custos Operacionais = Serviços Subcontratados + Despesas Gerais e Administrativas + Outros custos.

(4) Capex Operacional exclui Investimentos Financeiros e Provisões para desmantelamento de sites e outros investimentos não operacionais.

2.4 Software e Sistemas de Informação (SSI)

O nosso negócio de Software e Sistemas de Informação (SSI) continua a expandir a sua presença internacional, tendo conseguido um forte crescimento e aumentado a rentabilidade. Enquanto a Mainroad, a Bizdirect e a Saphety aumentaram a presença nos respectivos mercados, a WeDo Technologies continua a reforçar a sua liderança mundial no mercado de Revenue Assurance, ao mesmo tempo que alarga quer o seu portfólio de produtos quer os sectores de actividade abrangidos. O sucesso da WeDo Technologies foi, em 2009, reconhecido publicamente com a atribuição do Prémio de Inovação COTEC-BPI 2009.

2.4.1 Principais desenvolvimentos do mercado em 2009

WeDo Technologies

A WeDo Technologies manteve os esforços no sentido de consolidar a sua presença no mercado internacional e de reforçar a sua posição de liderança do mercado das telecomunicações em revenue assurance.

Em 2009, foram dados passos importantes no sentido da evolução do conceito de "business assurance", levando o revenue assurance e os serviços de controlo de fraude para um patamar superior na indústria das telecomunicações, mas porcurando também abordar os sectores de retalho, de utilities e o sector financeiro.

O business assurance consiste "na utilização de sistemas para melhorar a eficácia operacional e a gestão de risco" (segundo a definição de David Moorhouse, do Lloyd"s Register Group). A WeDo Technologies alavancará o círculo virtuoso criado pela sua plataforma líder mundial de software de business assurance, o "RAID", pelos serviços de consultoria da Praesidium, por uma base de clientes satisfeitos e por uma equipa de serviço altamente reputada.

A versão 6.0 do "RAID" foi concluída em Dezembro de 2009 e será apresentada publicamente, no inicio de 2010, no evento da NRF (sector de retalho), a realizar em Nova Iorque, no Mobile World Congress em Barcelona, no Next Generation Utilities Summit em Bremen e na IACON (evento interno de auditores) em Londres. Com a versão 6.0, o mercado terá ao seu dispor o melhor dos produtos de software de revenue assurance anteriormente fornecidos pela WeDo Technologies (o "RAID" e o "Revenue Office") e uma abordagem integrada ao business assurance, disponibilizando, assim, ferramentas a cada um dos diferentes stakeholders das empresas cliente.

Nos últimos oito anos, a empresa instalou a sua solução em mais de 125 clientes de 67 países, nos cinco continentes, e prestou serviços de consultoria a mais de 100 operadores em todo o mundo, através da sua bem sucedida divisão de consultoria, Praesidium. As software houses da WeDo Technologies estão actualmente localizadas em Dublin (Irlanda), em Braga (Portugal) e em Poznan (Polónia).

2009 foi ainda um ano de fortalecimento das relações com a nossa base de clientes no sector das telecomunicações. As principais referências da WeDo Technologies incluem operadores líderes como Oi Brasil, Orange, Vodafone, Telefonica, Orascom, Vimpelcom, Cablevision Mexico e Grupo Etisalat.

Em termos de zonas geográficas, 2009 foi um ano especialmente positivo nas regiões da América Latina e Europa Central e Oriental. Nestas regiões, devem-se salientar os seguintes eventos:

  • Asssinatura de um grande processo de optimização de roaming com um importante cliente de telecomunicações;
  • Fecho da primeira referência para uma abordagem integrada de revenue assurance e Fraude (Cablevision, México);
  • Assinatura de um negócio de referência com um cliente de telecomunicações para o produto de incentivos (CMS);
  • Alargamento do âmbito de um acordo assinado anteriormente, relativo à solução de Customer Value Management (CHURN);
  • Obtenção da primeira referência em Fraude no sector financeiro (uma das principais empresa de seguros do Brasil);
  • Obtenção de duas novas key accounts na região central e Europa (Eslováquia e Arménia).

2009 foi também um ano positivo para a Praesidium, a unidade de consultadoria da WeDo, tendo conseguido alargar a sua presença no mercado, em termos de projectos de gestão de risco e na área da segurança, nomeadamente no sector das telecomunicações, tendo também ganho projectos muito promissores nos sector financeiro e no sector de utilities.

Importa sublinhar alguns outros eventos importantes que marcaram o ano de 2009, incluindo o facto de a WeDo Technologies ter ganho o "Prémio PME Inovação COTEC-BPI 2009", um prémio anunciado pelo CEO do Banco BPI e entregue pelo Presidente da República a Rui Paiva, CEO da WeDo Technologies. Este prémio distingue todos os anos um conjunto de PMEs Portuguesas que demonstram uma atitude e actividade inovadoras. Ainda em 2009, a WeDo obteve uma primeira referência no sector de retalho para o software de business assurance. Por fim, devemos, também, salientar que em 2009 a empresa aumentou as suas actividades de marketing e de alianças, incluindo um forte plano de eventos e a organização da reunião anual do seu grupo de utilizadores, que obteve, neste ano, um recorde de presenças, apesar do contexto de crise económica global.

2.4 Software e Sistemas de Informação (SSI) (continuação)

Mainroad

Ao longo de 2009, a Mainroad continuou a concentrar os seus esforços no fornecimento de serviços de grande disponibilidade e de continuidade ao mercado português. Em paralelo, a empresa iniciou a sua internacionalização e expansão para Espanha com a abertura de um escritório local em Maio de 2009. De salientar que, uma vez mais, a empresa conseguiu ultrapassar os ambiciosos objectivos de crescimento estabelecidos para 2009, nomeadamente em termos de aumento do volume de negócios proveniente de clientes "externos" (fora do grupo Sonae). Ter alcançado esta importante meta e os 12 clientes já angariados este ano em Espanha, demonstram claramente que a Mainroad é hoje em dia um parceiro ibérico de confiança no seu mercado, conhecido pela qualidade dos seus serviços e das suas soluções e pelo know-how da sua equipa.

De salientar que a qualidade das soluções da Mainroad foram publicamente reconhecidas em 2009. A empresa obteve o segundo lugar na categoria "Best Risk Mitigation Provider" nos Data Centres Europe Awards 2009, após uma distinção similar na categoria "Best Disaster Recovery Provider" ter sido obtida em 2008. Estes prémios demonstram um crescente reconhecimento internacional das capacidades da Mainroad em soluções inovadoras de data centers, especificamente no que respeita a disaster recovery e a serviços de mitigação de riscos. A Mainroad manteve também o título de SAP Hosting Partner, a primeira empresa a conseguir este título em Portugal e a segunda na península ibérica. Por fim, também em 2009, a Mainroad recebeu da Computer Associates o reconhecimento como Melhor Parceiro Português.

O ano de 2009 ficou também marcado pela conclusão da expansão do data centre da Mainroad no Porto, um investimento relevante implementado entre 2008 e 2009 e que permitiu a criação de dois espaços adicionais para o alojamento dos servidores de clientes.

É também importante referir que a Mainroad completou, ao longo do ano 2009, a certificação dos seus sistemas de gestão da qualidade com a nova norma NP EN ISO 9001:2008.

Uma nota final para destacar o facto de que os esforços da Mainroad em relação à inovação, nomeadamente a iniciativa "Green IT", foram reconhecidos pelo Governo Português com a aprovação do projecto enviado no âmbito do programa QREN (Quadro de Referência Estratégico Nacional), que enquadra a aplicação de fundos comunitários). Em resultado desta aprovação, a empresa receberá, em 2010, os fundos do QREN para a implementação de um novo produto que medirá e controlará o consumo de energia nos data centres, uma solução que a Mainroad já está a implementar nos seus próprios data centres.

Bizdirect

Como resultado da reestruturação da carteira de negócios de SSI implementada em 2008 – que envolveu a integração da unidade B2B da Bizdirect na Saphety – 2009 foi o primeiro ano no qual as actividades da Bizdirect foram exclusivamente as de revendedor de produtos e serviços de TI, permitindo-lhe um enfoque nesta área de negócio específica.

No decorrer do ano de 2009, na sequência do desempenho positivo que vinha registando nos últimos anos, a Bizdirect conseguiu atingir os seus principais objectivos, alargando a presença no mercado português de TI/SI e reforçando a sua posição competitiva, especialmente através de parcerias com os principais produtores. O forte crescimento registado em 2009 foi particularmente visível em três linhas de negócio diferentes:

  • no programa "e-escola", como parceiro da Optimus no fornecimento do respectivos computadores;
  • no licenciamento de software, uma área em que duplicámos o número de contas sob gestão;
  • em soluções de valor acrescentado, com o desenvolvimento de uma carteira de produtos de valor acrescentado, nomeadamente soluções "v-Office".

É também importante destacar que 2009 marcou a entrada da Bizdirect no sector público, como fornecedor de infra-estruturas de tecnologias de informação. Esta é outra área que a Bizdirect continuará a explorar durante o ano de 2010.

Saphety

Tal como referido anteriormente, no final de 2008, os accionistas da Saphety e da Bizdirect decidiram integrar a anterior unidade de B2B da Bizdirect na Saphety. Pretendeu-se, com esta reestruturação, alavancar os níveis de complementaridade que existiam entre os dois negócios. Graças a este aumento de escala e ao alargamento das suas competências, a unidade de negócio integrada cresceu em diversas áreas de B2B, através da disponibilização de um conjunto de soluções que vão desde a facturação electrónica, à segurança em transacções electrónicas, escritórios "sem papel" e soluções totalmente integradas de facturação.

Durante 2009, o enfoque estratégico foi colocado principalmente na área de facturação electrónica, já que a Saphety tem como objectivo tornar-se um player de referência em Portugal na realização de transacções electrónicas. No seguimento desta estratégia, a empresa ganhou já a confiança de alguns dos principais retalhistas em Portugal – incluindo a Modelo Continente, Jerónimo Martins e Auchan – para fazer a facturação electrónica dessas empresas com uma parte substancial dos seus respectivos fornecedores. As soluções da Saphety abrangem todos os formatos, em papel ou electrónicos, e o arquivo digital de facturas, de acordo com todas as normas legais e fiscais.

2.4 Software e Sistemas de Informação (SSI) (continuação)

Ao mesmo tempo, fizemos esforços adicionais na área da contratação pública electrónica através da plataforma BizGov destinada ao sector público. Neste segmento de mercado, a Saphety ganhou, em 2009, novos e importantes contratos,tais como a ASAE, a EDP, o Hospital Prof. Doutor Fernando da Fonseca, o INEM, o Ministério da Cultura, a RAVE (Rede Ferroviária de Alta Velocidade), entre outros.

Finalmente, é de salientar que a Saphety foi reconhecida pela COTEC (uma associação empresarial destinada à promoção da competitividade das empresas estabelecidas em Portugal), como um importante centro de inovação, tendo sido convidada a juntar-se à associação "Rede PME Inovação".

2.4.2 Dados operacionais

2009 2008 Variação
Receitas de serviços IT /colaborador (1) 125,9 120,6 4,4%
Vendas de equipamento como % do Volume de negócios 57,6% 49,3% 8.2pp
Vendas de equipamento/colaborador (2) 4.514,7 4.413,6 2,3%
EBITDA/Colaborador (3) 16,2 11,7 38,7%
Colaboradores 522 475 9,9%

(1) Excluindo colaboradores dedicados a Vendas de Equipamento.

(2) Bizdirect.

.

(3) EBITDA de 2008 considerado exclui o ganho de 1,4 milhões de euros registado nesse período, relativo ao processo de aquisição da Tecnológica.

Em 2009, as Receitas de Serviço por Colaborador atingiram os 125,9 mil euros, um valor superior em 4,4% ao registado no ano de 2008 e as Vendas de Equipamentos por colaborador cresceram cerca de 2,3% face ao ano anterior. Ambos os indicadores demonstram claramente os contínuos ganhos de eficiência alcançados pelas empresas da SSI. De realçar que os ganhos de eficiência não são apenas em termos de produtividade mas também em termos de rentabilidade, com o EBITDA por colaborador a atingir 16,2 mil euros, um crescimento de 38,7% face ao ano anterior.

O número total de Colaboradores, no final de 2009, aumentou para 522, representando um crescimento de 9,9% face a 2008. Este aumento é maioritariamente justificado pela necessidade adicional de consultores para suportar o crescimento do nível de actividade das subsidiárias da SSI e pela crescente internacionalização da WeDo Technologies.

A WeDo Technologies continua a aumentar a sua presença internacional, a reforçar a sua posição de liderança no mercado de telecomunicações de Revenue Assurance e a desenvolver o seu portfolio de produtos, procurando expandir-se para além da sua tradicional base de clientes de telecomunicações. Outro sinal da expansão internacional da WeDo Technologies está relacionado com o número de colaboradores que se encontram fora de Portugal, distribuídos por 12 países: 153 em 2009, em comparação com 130 em 2008, representando um crescimento de 17,7%.

2.4 Software e Sistemas de Informação (SSI) (continuação)

2.4.3 Dados financeiros

SSI – Demonstração de resultados consolidados

Milhões de euros 2009 2008 Variação
Volume de negócios 149,91 120,13 24,8%
Receitas de serviço 63,63 60,87 4,5%
Vendas de equipamento 86,28 59,26 45,6%
Outras receitas 0,43 2,39 (82,1%)
Custos operacionais 141,83 115,27 23,0%
Custos com Pessoal 28,25 27,07 4,3%
Custos Comerciais(1) 85,67 59,31 44,4%
Outros Custos Operacionais(2) 27,92 28,89 (3,4%)
EBITDAP 8,50 7,25 17,3%
Provisões e perdas de imparidade 0,12 0,13 (8,5%)
EBITDA 8,38 7,12 17,8%
Margem EBITDA 5,6% 5,9% (0.3pp)
CAPEX operacional (3) 3,18 1,79 77,8%
CAPEX operacional como % Volume de negócios 2,1% 1,5% 0.6pp
EBITDA –CAPEX operacional 5,21 5,33 (2,3%)
CAPEX total 3,18 (0,55) -

(1) Custos Comerciais = Custo das Vendas + Custos de Marketing e Vendas

(2) Ouros Custos Operacionais = Serviços Subcontratados + Despesas Gerais e Administrativas + Outras

(3) O CAPEX Operacional exclui Investimentos financeiros, Provisões para desmantelamento de sites e Outros investimentos não-operacionais

Volume de Negócios

O Volume de Negócios da SSI, em 2009, teve um crescimento significativo de 24,8% face ao ano anterior, alcançando cerca de 150 milhões de euros. Esta performance é o resultado do crescimento de vendas de equipamentos TI, as quais cresceram cerca de 45,6%, para 86,28 milhões de euros, e do crescimento das Receitas de Serviço de 4,5%. De salientar, no entanto, que a WeDo Technologies continua a representar a maioria (67,5% em 2009) das Receitas de Serviço da SSI.

Durante 2009, as Vendas de Equipamentos representaram, aproximadamente, 57,6% do Volume de Negócios, um aumento de 8pp face ao mesmo período de 2008, resultado do contributo positivo das vendas de licenças de software e computadores da Bizdirect, justificadas, em parte, pelo sucesso do programa e-Escolas.

EBITDA

Em 2009, o EBITDA da SSI foi positivo em 8,38 milhões, representando um crescimento de 47,1% face ao ano anterior numa base comparável, com um crescimento de 0,9pp da margem de EBITDA, para 5,6%, devido à evolução positiva do EBITDA registada pela maioria das subsidiárias da SSI.

Em 2009, numa base comparável (excluindo o ganho relativo ao fecho do processo de aquisição da Tecnológica), a margem de EBITDA na WeDo Technologies foi de 10,4%, um aumento de 3,8pp face aos 6,6% de margem registada em 2008.

2.5 Online e Media

Ao longo de 2009, juntámos as nossas actividades Online e de Media num só negócio: Online e Media. Gerimos agora de forma integrada o portal Clix, o Miau.pt, o portal de leilões líder, e o Público.pt. Apesar das difíceis condições de mercado prevalecentes, o Público ganhou o prestigiado prémio D&AD na categoria Magazine & Newspaper Design – um voto de confiança na qualidade intemporal da marca –, ao mesmo tempo que reforçou o seu papel como fonte de informação independente em Portugal.

2.5.1 Principais desenvolvimentos do mercado em 2009

A dinâmica do mercado de imprensa generalista diária manteve-se difícil ao longo do ano de 2009. O total do valor gasto em publicidade em Portugal foi o mais baixo desde 2002. De acordo com os últimos resultados disponíveis, estima-se que os gastos totais em publicidade tenham caído aproximadamente 18%, tendo os gastos em publicidade no segmento dos jornais diários decaído aproximadamente 29%. De notar que este desempenho relativo menos positivo foi fortemente condicionado pela grande descida das receitas de publicidade dos jornais gratuitos. A publicidade na Internet foi o único segmento que obteve um crescimento positivo, tendo registado um aumento recorde de 18% relativamente ao ano de 2008. No actual ambiente negativo, os anunciantes continuam a mudar os seus orçamentos de publicidade para outros media, como a televisão, uma vez que estes estão normalmente associados a maiores níveis de audiência e de descontos.

O valor total de circulação dos jornais diários generalistas pagos diminuiu 7,3% (fonte: APCT – Outubro de 2009 / 2008), apesar da entrada em circulação de um novo jornal no mercado.

Os valores do tráfego do website do Público continuam a ser muito positivos, tendo mesmo registado um aumento de cerca de 11% em termos do total de visualizações e de cerca de 30% em utilizadores únicos (fonte: dados do "Netscope" de Dezembro de 2009). Estes valores constituem uma clara evidência de que o Público continua a estar numa posição de destaque entre jornais diários portugueses no que diz respeito a acessos on-line.

Note-se ainda que o Público implementou uma série de campanhas ao longo de 2009 com o objectivo de manter os valores de circulação e de publicidade, incluindo edições especiais de alguns suplementos, como:"Dia da Terra", "Ranking Escolas", "Pública de Natal" e "Fugas Verão".

Os produtos de extensão da marca (livros, filmes e música) continuaram a demonstrar um desempenho positivo. Os exemplos de sucesso destas iniciativas, em 2009, incluem colecções como: "Arqueologia", "Pantera Cor-de-rosa" e "Bossa Nova".

Durante o ano de 2009 o Público lançou um novo projecto que envolve publicações de clientes, o que se relaciona com a utilização da experiência do Público no tratamento editorial e na publicação de revistas de terceiros. O Público obteve já ao longo do ano alguns clientes nesta área de negócio, esperando-se que este número possa vir a aumentar substancialmente.

Finalmente, deve, também, referir-se que o Público ganhou o prestigioso prémio "D&AD" na categoria de Magazine & Newspaper Design, tendo ainda obtido vários outros prémios locais tanto em termos de design como da qualidade da sua informação.

2.5.2 Dados operacionais

2009 2008 Variação
Circulação média mensal paga (1) 37.335 41.374 (9,8%)
Quota de mercado de publicidade (%) 11,7% 12,3% (0.6pp)
Audiência (2) (%) 4,4% 4,3% 0.1pp
Colaboradores 245 256 (4,3%)

(1) Valor estimado, actualizado no trimestre seguinte.

(2) Em % da população; Fonte Bareme Imprensa. (Inquérito não realizado nos 3º trimestres de cada ano).

2.5 Online e Media (continuação)

Durante 2009, a dinâmica de mercado continuou adversa para imprensa diária generalista, não só para a Circulação mas também para as Receitas de Publicidade.

De acordo com os últimos dados disponibilizados pela APCT, a circulação paga (9M09 vs 9M08) diminuiu cerca de 6,5%,não obstante a entrada de um novo jornal ("i"). Em 2009, a Circulação Média Paga do Público foi de 37,3 mil jornais vendidos, uma diminuição de cerca de 9,8% face ao ano anterior.

No que diz respeito à Publicidade, de acordo com os dados da Marktest / Media Monitor, 2009 foi o pior ano, desde 2002, em termos de investimento em publicidade em Portugal. Os últimos dados indicam que o total de Publicidade gasta diminuiu cerca de 13,4%, face ao ano anterior. As receitas de publicidade para o segmento dos jornais diários generalistas diminuíram cerca de 9,7%, fortemente influenciadas pela redução ocorrida nos jornais gratuitos. Em 2009, a quota de mercado do Público no mercado publicitário foi de 11,7%, aproximadamente 0,6pp abaixo do nível registado em 2008, reflexo do baixo nível de circulação, apesar do aumento das audiências.

A publicidade online foi o único segmento com dados positivos, onde se verificou um aumento de 18%. Os anunciantes continuam a concentrar o seu orçamento na televisão, atraídos pelo seu poder em termos de abrangência de mercado e pelo nível de descontos.

2.5.3 Dados financeiros

Público – Demonstração de resultados consolidados

Milhões de euros 2009 2008 Variação
Volume de negócios 30,40 32,44 (6,3%)
Vendas de publicidade (1) 13,19 13,46 (2,0%)
Vendas de jornais 12,42 12,04 3,2%
Vendas de produtos associados 4,79 6,94 (30,9%)
Outras receitas 0,29 0,60 (52,4%)
Custos operacionais 33,14 36,08 (8,1%)
Custos com Pessoal 11,89 11,28 5,3%
Custos Comerciais(2) 10,35 12,60 (17,9%)
Outros Custos Operacionais(3) 10,90 12,19 (10,6%)
EBITDAP (2,45) (3,04) 19,4%
Provisões e perdas de imparidade 0,21 0,18 14,8%
EBITDA (2,66) (3,22) 17,4%
Margem EBITDA (%) (8,7)% (9,9)% 1.2pp
CAPEX operacional (4) 0,79 0.84 (5,2%)
CAPEX operacional como % Volume de negócios 2,6% 2,6% 0pp
EBITDA - CAPEX operacional (3,45) (4,06) 14,9%
CAPEX total 0,79 0,84 (5,2%)

(1) Inclui conteúdos.

(2) Custos Comerciais = Custo das Mercadorias Vendidas + Custos de Marketing e Vendas.

(3) Outros Custos Operacionais = Serviços Subcontratados + Despesas Gerais e Administrativas + outros custos.

(4) Capex Operacional exclui Investimentos Financeiros e Provisões para desmantelamento de sites e outros investimentos não operacionais.

Volume de Negócios

Em 2009, o Volume de Negócios da unidade Online e Media apresentou uma redução de 6,3%, para os 30,40 milhões de euros, como reflexo das seguintes tendências nas suas linhas de Receita: (i) uma ligeira evolução negativa nas Receitas de Publicidade (2,0% face a 2008), reflexo das tendências negativas do mercado; e (ii) uma redução de 30,9% nas Receitas de Produtos Associados, em parte justificada por um diferente mix de produtos associados oferecidos no período. Em relação à evolução no trimestre, verificou-se uma melhoria no 4T09 face ao trimestre anterior, quer ao nível de Receitas de Publicidade, as quais cresceram cerca de 5,2%, quer ao nível de Receitas de Produtos Associados (18,3% acima do 3T09). De salientar que as receitas de jornal cresceram não só face ao último trimestre mas também comparativamente com o mesmo período de 2008.

No final de 2008, O Público aumentou a sua participação na Unipress. Consequentemente, esta subsidiária, uma gráfica responsável pela impressão do Público e de outros jornais na zona Norte do país, passou a ser, desde 1 de Janeiro de 2009, proporcionalmente consolidada nas contas do nosso negócio Online e Media.

2.5 Online e Media (continuação)

EBITDA

Em 2009, a nossa unidade Online e Media gerou um EBITDA negativo de 2,66 milhões de euros, o qual representa uma melhoria de 17,4% face a 2008. A tendência negativa ao nível das Receitas foi mais do que compensada por poupanças obtidas na maior parte das suas linhas de Custos, incluindo uma redução de 17,9% nos Custos Comerciais e uma redução de 10,6% nos Outros Custos Operacionais. Este desempenho em termos de Custos foi alcançado, apesar do aumento de 5,3% em Custos com Pessoal, em resultado do perímetro alargado desta unidade e do processo de reestruturação implementado no 3T09.

Conforme referido anteriormente, o Público continuará a explorar oportunidades de extensão da marca, a expandir a sua presença online, procurando extrair sinergias entre a versão em papel e a versão online e racionalizando, sempre que possível, os seus custos.

2.6 Resultados individuais da Sonaecom SGPS

A principal fonte de receitas da Sonaecom SGPS, durante 2009, foi a prestação de serviços a grupos de empresas, assim como juros e dividendos recebidos das suas subsidiárias. Os custos totais do centro corporativo representaram, aproximadamente, 0,6% do volume de negócios consolidado em 31 de Dezembro de 2009 (um valor semelhante ao registado 2008).

2.6.1 Dados operacionais

Os resultados individuais da Sonaecom SGPS para os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2009 e 2008 podem ser resumidos conforme apresentado de seguida:

Sonaecom SGPS, S.A. – Sumário de resultados

Milhões de euros 2009 2008 Variação %
Receitas de Serviço 7,1 7,0 0,1 1,2%
Outras receitas operacionais 0,0 0,0 (0,0) (40,2%)
Custos operacionais (1) (8,3) (8,1) (0,2) 2,1%
EBITDA (1,1) (1,0) (0,1) 9,6%
EBIT (1,3) (1,1) (0,1) 10,3%
Dividendos Recebidos 3,5 21,4 (17,9) (83,7%)
Actividade financeira líquida 1,4 9,8 (8,4) (86,3%)
Outros resultados financeiros (9,6) (10,3) 0,7 (7,0%)
EBT (6,0) 19,8 (25,8) (130,3%)
Resultado Líquido (6,1) 19,7 (25,7) (130,8%)

(1) Excluindo amortizações e provisões.

Em 2009, a Sonaecom gerou 7,1 milhões de euros de receitas provenientes, essencialmente, de serviços prestados às respectivas subsidiárias, relaciondos com:

  • gestão do contexto regulamentar;
  • apoio em novos financiamentos;
  • auditoria interna e gestão de risco;
  • apoio fiscal e legal;
  • cedência temporária de colaboradores a subsidiárias.

Em 2009, os custos com o pessoal totalizaram 4,6 milhões de euros, o que compara com os 4,4 milhões de euros registados em 2008. Os custos totais do centro corporativo representaram, aproximadamente, 0,6% do volume de negócios consolidado do Grupo, em 31 de Dezembro de 2009 (um valor equivalente ao registado em 2008). O total de custos operacionais (excluindo amortizações e provisões) ascendeu a 8,3 milhões de euros, que comparam com os 8,1 milhões de euros registados no período homólogo de 2008.

O EBITDA foi de 1,1 milhões negativos, o que compara com o valor negativo de 1,0 milhões de euros, registado em 2008. Este valor deve-se, sobretudo, à redução dos custos operacionais.

A principal fonte de receitas financeiras da Sonaecom SGPS foi de 3,5 milhões de euros, relativa a dividendos recebidos, provenientes da Sonae Telecom SGPS (0,4 milhões de euros) e da Sonaecom Sistemas de Informação, SGPS, SA (3,1 milhões de euros). Em 2008, a Sonaecom recebeu 21,4 milhões de euros em dividendos da Sonaecom - Serviços de Comunicações, S.A.

A actividade financeira líquida (receitas de juros deduzidas das despesas de juros) foi positiva, alcançando os 1,4 milhões de euros, um valor significativamente abaixo de 2008 (9,8 milhões de euros). Este valor deveu-se, sobretudo, a um nível mais baixo de aplicações de tesouraria e de empréstimos a subsidiárias.

Os outros resultados financeiros foram de 9,6 milhões de euros negativos, o que se deveu totalmente ao reconhecimento de imparidades na Sonaetelecom BV (7,2 milhões de euros em 2009, em comparação com os 10,3 milhões em 2008) e na Miauger (2,4 milhões de euros em 2009).

Os resultados líquidos deste ano foram de 6,1 milhões de euros negativos, 25,7 milhões de euros abaixo do nível registado em 2008, essencialmente devido a: (i) um menor nível de dividendos recebidos das suas subsidiárias; e (ii) uma menor contribuição da actividade financeira líquida, tal como explicado acima.

2.6 Resultados individuais da Sonaecom SGPS (continuação)

2.6.2 Dados financeiros

A tabela seguinte resume os principais movimentos monetários ocorridos em 2009.

Alterações na liquidez da Sonaecom SGPS Milhões de euros
Liquidez da Sonaecom SGPS a 31 Dezembro de 2008 50,1
Programa de Papel Comercial (CPP) (26,0)
Outra dívida externa (1,4)
Aplicações de Tesouraria recebidas das subsidiárias 50,1
Aquisições líquidas e Prestações acessórias de capital (3,2)
Aquisição de acções próprias (3,1)
Prestações acessórias na Miauger (0,8)
Reembolso de Prestações Acessórias da Sonaecom Sistemas de Informação SGPS 0,7
Suprimentos líquidos 71,0
Artis (81,1)
Sonaetelecom BV (1,1)
Sonaecom BV 19,8
WeDo (8,5)
Lugares Virtuais (0,1)
Movimentos financeiros e operacionais 4,6
Juros pagos (12,6)
Dividendos recebidos 3,5
Juros recebidos 15,6
Outros movimentos operacionais (1,9)
Total de movimentos no exercício (46,9)
Liquidez da Sonaecom SGPS a 31 Dezembro 2009 3,2

Durante 2009, a liquidez da Sonaecom SGPS diminuiu cerca de 46,9 milhões de euros, de 50,1 para 3,2 milhões de euros, principalmente em resultado dos seguintes movimentos:

a) Dívida externa nominal bruta: diminuição de 27,4 milhões de euros

Em 2009,a dívida externa nominal bruta diminuiu 27,4 milhões de euros dos quais 26 milhões estão relacionados com a utilização de programas de papel comercial (PPC) e 1,4 milhões correspondem a descobertos bancários. Desde 2007, ano em que a Sonaecom SGPS completou a negociação de um programa de papel comercial, com garantia de subscrição, no montante de 250 milhões de euros, que a dívida bruta é totalmente contratada pela Sonaecom SGPS, e movimentos internos são utilizados para efectuar a alocação de liquidez entre as várias subsidiárias, através de suprimentos e/ou aplicações de tesouraria, dependendo do prazo de reembolso expectável.

No final do ano, a dívida bruta da Sonaecom SGPS incluía duas linhas de crédito a longo prazo: (1) uma emissão de obrigações, no valor de 150 milhões de euros; e (2) o programa de papel comercial com garantia de subscrição, no valor de 250 milhões de euros.

b) Aplicações de tesouraria de subsidiárias: aumento de 50,1 milhões de euros

Durante o ano, os principais movimentos financeiros em termos de operações de tesouraria foram o aumento, em 63,0 milhões de euros, da aplicação de tesouraria da Sonaecom - Serviços de Comunicações, S.A., enquanto se registaram diminuições nas aplicações da Be Towering (em 7,4 milhões de euros), da Sonaecom Sistemas de Informação SGPS, S.A. (em 2,6 milhões de euros), da Mainroad (em 1,5 milhões de euros) e do Público (em 0,9 milhões de euros).

c) Aquisições de acções e prestações acessórias: saídas de caixa no valor de 3,2 milhões de euros

Durante 2009, as principais saídas de fundos relativas a aquisições e investimentos foram as seguintes:

  • 0,8 milhões de euros de prestações acessórias concedidas à Miauger;
  • 0,7 milhões de euros de prestações acessórias reembolsadas pela Sonaecom Sistemas de Informação SGPS;

• 3,1 milhões de euros gastos na aquisição de acções próprias.

2.6 Resultados individuais da Sonaecom SGPS (continuação)

d) Suprimentos líquidos: aumento de 71,0 milhões de euros

Ao longo de 2009, o total de suprimentos aplicados pela Sonaecom SGPS em subsidiárias aumentou em 71,0 milhões de euros, o que inclui os movimentos a seguir descritos:

  • A Sonaecom SGPS concedeu à Artis um montante adicional de suprimentos no valor de 81,1 milhões de euros, enquanto a Sonaetelecom BV reembolsou cerca de 1,1 milhões de euros;
  • Os 80 milhões de euros que foram transferidos, em 2008, para a Sonaecom BV como aditamento relativo à aquisição de participação, foram convertidos em suprimentos ao longo de 2009. Um valor líquido de 19,8 milhões de euros foi já reembolsado à Sonaecom SGPS, S.A.;
  • Os empréstimos à Lugares Virtuais aumentaram 0,1 milhões de euros e os empréstimos à WeDo Technologies aumentaram 8,5 milhões de euros.

e) Movimentos financeiros e operacionais da Sonaecom: 4,6 milhões de euros positivos

A actividade operacional e financeira da Sonaecom SGPS gerou um fluxo líquido postivo de 4,6 milhões de euros, em resultado dos seguintes movimentos:

  • Dividendos de 3,1 milhões de euros recebidos da Sonaecom Sistemas de Informação, S.A. e 0,4 milhões de euros da Sonae Telecom SGPS, S.A.;
  • Actividade financeira líquida positiva, no valor de 3,0 milhões de euros, em resultado dos juros obtidos em fundos alocados às subsidiárias.

2.7 O nosso compromisso

Uma abordagem responsável dos negócios é um pré-requisito para o sucesso da nossa empresa, na medida em que estabelece uma maior confiança entre o negócio e aqueles com quem este se relaciona – os seus colaboradores, fornecedores e parceiros de negócios, accionistas e clientes. Na Sonaecom, procuramos ir ao encontro das expectativas dos que dependem de nós integrando esta abordagem responsável na forma como fazemos negócios.

Ao longo do de 2009 continuámos a implementar a nossa estratégia de redução dos impactos das nossas actividades e de contribuir de forma activa para o desenvolvimento equilibrado da economia e da sociedade.

Código de Conduta

Em 2009, quisemos deixar mais claro que a responsabilidade da organização está entre as nossas prioridades estratégicas. Para tal, e com base no compromisso de construir junto dos nossos principais stakeholders, uma reputação positiva alicerçada numa actuação íntegra e transparente no mercado em que operamos, revimos o nosso Código de Conduta. O Código de Conduta da Sonaecom promove e encoraja a adopção de valores, princípios e regras de comportamento, que vão da integridade, transparência, respeito, responsabilidade social, empenho ambiental, saúde e segurança, à confidencialidade e utilização de informação privilegiada, passando pela gestão de conflitos de interesses e comunicação de irregularidades. É exigido que os colaboradores e fornecedores da Sonaecom, incluindo os consultores externos, cumpram com estas directivas e as sigam sempre que executam as suas actividades. Estes valores pautam as nossas relações com todas as partes interessadas e pretendem garantir que a organização funciona de forma ética e responsável. A Comissão de Ética é a entidade responsável pela supervisão do Código de Conduta e entre as suas responsabilidades inclui-se clarificar quaisquer incertezas relativamente à conduta correcta, assim como reportar e abordar situações em que possa ter havido uma violação ao Código. A Sonaecom tem como objectivo assegurar o envolvimento de todos os colaboradores na criação de um ambiente de trabalho saudável e equilibrado, através da implementação bem sucedida destes procedimentos e da realização dos esforços necessários para resolver alegadas irregularidades. Uma descrição mais detalhada do Códigos de Conduta da Sonaecom poderá ser encontrada no website da empresa.

Smile – Programa de Intervenção na Comunidade da Sonaecom

Após a reestruturação de que foi alvo, em 2008, o Smile continuou a inventar novas formas de intervenção na comunidade. Em 2009, o Smile desenvolveu a primeira acção de team builing para uma equipa Sonaecom. Estas iniciativas desenhadas à medida desenvolvem acções de voluntariado que conciliam uma componente de desenvolvimento de competências individuais e colectivas, com a recuperação de espaços degradados nas instituições, assim como com acções de prevenção e recuperação ambiental. Esta actividade consistiu em requalificar o espaço exterior da Casa Sol (Associação SOL).

Para além da intervenção na Associação Sol, o Smile recuperou espaços na Aldeia de Crianças SOS de Gulpilhares, na Casa de Cedofeita e na Casa do Vale da CrescerSer e na Casa da Juventude (Médicos do Mundo). Na Casa do Caminho, a equipa de voluntários Smile, que integra dois colaboradores da Instituição, tem como objectivo desenvolver arquivos digitais e fotográficos, desenvolver bases de dados, assim como a optimização do processo de gestão de stocks. De forma a tornar estes projectos efectivos para a instituição, também será ministrada formação aos colaboradores da Casa do Caminho nestas ferramentas. Na globalidade, estes projectos envolveram 40 voluntários representando 179 horas de voluntariado.

Ao longo de 2009, o Smile organizou ainda cinco campanhas de recolha de sangue e duas de recolha de medula óssea que envolveram 258 colaboradores; recolheu cerca de 620 telemóveis, em parceria com a AMI, num projecto de reciclagem de telemóveis e, através do Público, doou 6.000 livros à AidGlobal para equipar bibliotecas em Cabo Verde.

Gestão Ambiental

Em 2009 a Sonaecom renovou pela segunda vez a certificação do seu Sistema de Gestão Ambiental em conformidade com os requisitos da Norma ISO 14001. Desde 2003, o esforço em melhorar o seu desempenho ambiental tem vindo a ser reconhecido pela APCER.

Durante este último ano, continuámos a melhorar os processos de gestão internos e cada vez mais a envolver e informar todas as restantes partes interessadas.

Conscientes do papel das empresas do sector das Tecnologias de Informação e Comunicação na redução das emissões de gases com efeito de estufa, iniciámos um estudo aprofundado da nossa pegada carbónica tendo como referência o ano de 2008. Durante este processo, definimos as fronteiras organizacionais e operacionais, estabelecemos um sistema de recolha de informação, caracterizámos as principais fontes de emissões, efectuámos um benchmark para comparar com as práticas de outras empresas e realizámos uma análise crítica dos resultados com os vários gestores dos processos. Este projecto culminou com um Plano de Acção e de Comunicação para a Gestão do Carbono o qual será implementado ao longo dos próximos anos.

No relatório de sustentabilidade da Sonaecom poderá obter informação mais detalhada sobre o nosso desempenho ambiental, económico e social.

2.8 O nosso serviço ao cliente

A nossa ambição é fornecer o melhor serviço ao cliente no mercado português das telecomunicações e acreditamos que isso apenas é possível promovendo uma cultura interna na qual todas as pessoas da organização se sintam responsáveis pelos problemas e necessidades dos clientes.

Abordagem orientada para o cliente

De forma a expandir e disseminar a cultura orientada para o cliente no nosso negócio, criámos o que é, actualmente, um programa muito reconhecido na empresa: o "Take Off". Embora tenha sido introduzido há alguns anos atrás, o programa foi relançado no ano de 2009 com uma grande campanha de comunicação interna e alguns ajustes no horário de forma a convencer um maior número de colaboradores a viverem esta experiência única por um dia. Neste programa os colaboradores de outros departamentos são convidados a visitar e participar nas actividades diárias do serviço ao cliente, principalmente em áreas de contacto próximo com o cliente.

Contact Centres de assistência a clientes

Na Sonaecom, acreditamos que a qualidade do serviço que prestamos aos nossos clientes está directamente relacionada com a qualidade e motivação dos nossos recursos humanos que, diariamente, de forma directa ou indirecta contactam com os clientes.

Com esse objectivo sempre presente, em 2009, começámos a transferir as actividades do nosso call centre para regiões com menor densidade populacional. Este movimento traz benefícios claros e específicos no que diz respeito à criação de emprego, maior equilíbrio territorial do desenvolvimento nacional e, ao mesmo tempo, permite-nos reduzir as taxas de rotação tipicamente associadas com estas actividades. Actualmente, para além de Lisboa e do Porto, a Sonaecom tem dois centros de serviço em Setúbal e em Vila Nova de Famalicão.

A implementação destas estratégias teve de ser levada a cabo sem afectar a qualidade dos nossos serviços. Para conseguir cumprir este desafio, foi feito um investimento significativo nas três principais áreas abaixo descritas.

  • Tecnologia Usámos a mais recente tecnologia para a virtualização de actividades de call centre, nomeadamente VoIP e sistemas VPN/VDI.
  • Parcerias Em 2009, um novo modelo de relacionamento com os parceiros que fornecem o serviço de call centre foi posto em prática, com uma divisão de responsabilidades e riscos diferentes entre as partes. Estas alterações foram implementadas juntamente com um controlo mais apertado do desempenho das equipas. Introduzimos, também, um elemento variável com o objectivo de premiar as melhorias na qualidade do serviço prestado pelos parceiros e contribuir assim para uma relação mais forte com eles.
  • Pessoas Foram revistos os planos de formação para as pessoas envolvidas nas actividades de contacto com o cliente com o objectivo de garantir a melhoria contínua do know-how e de fornecer as competências adequadas para que as equipas possam responder eficazmente aos pedidos e reclamações dos clientes.

Como resultado do esforço colocado, nestes últimos anos, na melhoria da gestão da relação com o cliente pelos contact centres, a Optimus recebeu, da Associação Portuguesa de Contact Centres (APCC), um prémio correspondente a um segundo lugar na categoria das telecomunicações. Refira-se também que a Optimus estaria em primeiro lugar entre o grupo dos contact centres com actividades no mercado residencial.

Canais de contacto alternativos

Dada a crescente preferência dos nossos clientes em usar canais de serviços alternativos (por exemplo o self-care) em vez dos canais tradicionais, foi introduzido um conjunto de novas funcionalidades e informações (principalmente orientações técnicas) nas áreas de apoio dos websites na Internet da Optimus e do Clix. Estas mudanças melhoraram a usabilidade e funcionalidade destes pontos de acesso de clientes.

Já em Janeiro de 2010, no seguimento da integração de todas as nossas actividades de telecomunicações sob a marca Optimus, o website do Clix foi integrado no website da Optimus. No decorrer de 2009, o website do Optimus Kanguru passou por uma transição idêntica.

O "Chat", um novo canal de contacto alternativo, anteriormente disponível apenas para os clientes Optimus Kanguru, foi também disponibilizado aos clientes do Clix. A aceitação deste canal excedeu as nossas expectativas iniciais. As equipas responsáveis pelos canais de contacto de chat e e-mail estão agora melhor organizados e têm tido formação específica sobre estes canais. O lançamento de um novo IVR especificamente dedicado à nossa base de clientes PMEs permitiu disponibilizar um canal excusivo a estes clientes, para obtenção de respostas mais rápidas às suas questões e reclamações.

Gestão de contactos e reclamações de clientes

A crescente procura por serviços convergentes constitui um desafio aos nossos sistemas e à manutenção da qualidade dos nossos processos e experiência de serviços. Para ir ao encontro deste desafio, ao longo de 2009, integrámos os nossos sistemas de facturação e de gestão de

2.8 O nosso service ao cliente (continuação)

relacionamento com o cliente e desenvolvemos um conjunto de acções relevantes de forma a reduzir a complexidade e a aumentar a consistência dos nossos processos.

A simplificação de vários processos e a atrbuição de competências às equipas que estão nas linhas da frente dos contact centres foram etapas importantes para melhorar os nossos principais indicadores de desempenho. Três projectos importantes levados a cabo em 2009, em áreas de resolução na primeira chamada e melhoria da qualidade do serviço, são resumidamente descritos de seguida.

  • O projecto "IFIX" teve como objectivo a detecção da causa mais provável de falhas técnicas, reforçando a taxa de resolução na primeira chamada e permitindo uma resposta mais rápida para os problemas atribuídos às equipas de segunda linha. A implementação do IFIX levou também a uma redução do tempo de resolução da maioria dos problemas técnicos;
  • Com o projecto "ICreate", a equipa que responde aos problemas técnicos dos clientes foi reorganizada com o objectivo de fomentar uma melhor partilha de conhecimentos, uma maior especialização e, consequentemente, permitindo uma mais rápida e melhor resolução destas reclamações;
  • Lançado em 2007, o modelo "Atitude+", cuja implementação assegura a existência de processos disruptivos para gerir as reclamações dos clientes, está agora completamente em funcionamento em todos os canais, unidades de negócio e lojas. O modelo introduz um conceito claro de reclamação e a diferenciação em função da gravidade do problema. Com o Atitude+ todas as reclamações devem ser resolvidas numa janela temporal pré-definida que varia consoante o grau de gravidade. O modelo tem vindo a provar o seu valor com a melhoria dos níveis de satisfação do cliente e a redução da taxa de reincidência de reclamações. Mesmo assim, iremos continuar a procurar melhorias nos nossos processos de gestão de reclamações.

Durante o ano de 2009, implementamos também várias iniciativas para monitorizar de perto a eficiência do nosso serviço ao cliente e para controlar com eficácia a satisfação do cliente. Foram feitos investimentos importantes relacionados com novos sistemas e processos, que permitiram uma análise mais rápida, fácil e detalhada das chamadas e da informação do cliente.

Os resultados atingidos e o feedback positivo dos clientes fortaleceram a motivação e o empenho de toda a equipa e reforçaram a crença de que estamos no caminho certo para concretizar a nossa ambição: fornecer o melhor serviço ao cliente no mercado Português de telecomunicações.

2.9 A nossa rede de telecomunicações

Com o objectivo de sermos reconhecidos como o operador que fornece o serviço com a melhor qualidade aos seus clientes no mercado Português, a Sonaecom está constantemente a melhorar e a reforçar a sua rede de telecomunicações. Estes esforços permitem-nos continuamente introduzir novos e melhores serviços no mercado.

Em 2009, fizemos investimentos importantes na nossa rede, o que agora permite um número acrescido de serviços – móveis, fixos e convergentes – e assim responder adequadamente às maiores exigências de largura de banda e assegurar os melhores níveis de qualidade.

2.9.1. Inovação e melhoria da qualidade de serviço

A realização de investimentos em plataformas de serviços, nas redes de core, de acesso e de transporte, permitiu um aumento significativo do número e da diversidade de serviços oferecidos aos nossos clientes e permitiram o desenvolvimento de novas ofertas convergentes.

Importa salientar ques para oferecer o melhor serviço móvel de banda larga (Optimus Kanguru), é fundamental assegurar uma excelente cobertura 3G. Durante 2009, a Sonaecom continuou o seu esforço aumentando substancialmente a cobertura e a capacidade através de um plano ambicioso. No final de 2009, a Sonaecom tinha 90% da população coberta pelo UMTS e cerca de 85% com HSDPA, aumentando significativamente a capacidade da rede.

Uma vez mais, em termos de inovação na área da banda larga móvel, a Sonaecom foi o primeiro operador português a introduzir o HSPA+ (21 Mbps) na rede e a oferecer modems HSPA+ nas suas lojas. O HSPA+ permite uma melhoria em relação à experiencia do utilizador, aumentando a oferta de 7,2 Mbps para 21 Mbps. No seguimento das tendências dos consumidores, a capacidade de upstream também foi melhorada de 2 Mbps para 5,7 Mbps. Este importante aumento permite uma melhor experiência de utilização quando se faz um upload na Internet de informações pessoais ou e-mails.

A nossa rede de acesso 3G móvel terá brevemente ofertas de 42 Mbps downstream (Dual Carrier e tecnologia MIMO) preparando-se para introduzir o LTE (Long Term Evolution – evolução a longo prazo). O LTE deverá assegurar à Sonaecom estender a capacidade da banda larga, permitindo o uso de taxas de 100 Mbps, o que permite ter serviços mais exigentes enquanto fornece uma melhor experiência de utilização.

Além disto, a Sonaecom lançou em 2009 a oferta comercial "Femtocell". Somos, então, o primeiro operador móvel da Península Ibérica e o nono operador do mundo a introduzir uma oferta destas no mercado. Esta oferta traduz-se num novo produto que permite aos utilizadores ligarem-se à rede móvel do operador através das ligações de banda larga fixa e de telefones 3G através de um ponto de acesso seguro de baixa potência. A Sonaecom começou a oferecer este serviço no segmento PME (pela Optimus Negócios), dando aos clientes acesso a um pacote convergente, com serviços

2.9 A nossa rede de telecomunicações (continuação)

fixos e móveis. Nesta fase inicial, o serviço é principalmente destinado a aumentar o acesso em zonas interiores, mas esperam-se que serviços adicionais sejam desenvolvidos em breve para explorar ao máximo esta nova tecnologia.

Com a implementação do FTTH, a Sonaecom tem a capacidade de oferecer serviços fixos aos segmentos residencial, PME e corporativo através da tecnologia disponível mais avançada, controlando a rede de extremo a extremo. No final de 2009, a cobertura FTTH da Sonaecom excedia as 200.000 casas. Para fortalecer as nossas ofertas de serviços televisivos introduzimos o serviço RF-Overlay na rede FTH, com serviços complementares de televisão analógica, com mais de 60 canais, disponível em todos os aparelhos televisivos. Esta funcionalidade permite ao clientes beneficiar de uma visualização em várias divisões sem necessidade de dispositivos Set-Top-Box adicionais.

Em 2009, a Sonaecom completou o desenvolvimento de uma nova rede de transporte nacional com base em IP, totalmente preparada para carrier Ethernet. Com base nestas novas infra-estruturas de vanguarda, a Sonaecom lançou as ofertas "Infrastructure as a Service" (IaaS)" e "Platform as a Service" (PaaS), incluindo novos serviços de carrier Ethernet e de IP Centrex aos seus clientes corporativos.

Sobre esta nova arquitectura, a Sonaecom está a explorar o valor da "nuvem" com a oferta de novos e avançados serviços, melhor adaptados às necessidades reais dos segmentos Corporativo e PME.

Além disto, a Sonaecom continuou a promover o investimento IMS adicionando novos serviços e funcionalidades à carteira de produtos IMS já existente, oferecendo, por exemplo, funcionalidades "click2dial" aos clientes TAG e actualizando um conjunto de funcionalidades ao serviço de telefone através de PC. Importa salientar que este último foi internacionalmente reconhecido em 2009 com o prémio "Communication Service Innovation" atribuído pelo GTB ("Global Telecoms Business").

Com vista a manter a sua liderança na área de banda larga móvel, a Sonaecom preparou também a sua rede para suportar o lançamento e o desenvolvimento da oferta "Kanguru imilitado", uma oferta inovadora de banda larga móvel com tráfego ilimitado ao longo do ano.

2.9.2 Arquitectura de rede e optimização de custos

A Sonaecom actualizou, em 2009, a rede de acesso 2G no sul do país, substituindo a plataforma BSC, conseguindo uma redução no número de BSC"s. Esta iniciativa resultou numa significativa redução dos gastos operacionais com locais remotos (p. ex.: operações e manutenção, energia e aluguer de espaços). Com esta nova configuração de instalação a Sonaecom terá vantagens na capacidade de tráfego, reduzirá o consumo de energia e possibilitará funcionalidades avançadas de GSM/GPRS. Adicionalmente, a rede pode agora facilmente suportar GSM/GPRS sobre IP permitindo uma melhor experiência de utilização e melhor qualidade assim como uma abordagem de convergência IP / 3G.

Ao mesmo tempo, a Sonaecom lançou também um processo para a actualização da rede de acesso 2G a norte do país, incluindo a troca do seu fornecedor de rede 2G. Este projecto será implementado no início de 2010 e possibilitará a actualização de todos os BTS"s. Com esta actualização o custo total diminuirá bastante, especialmente devido aos níveis significativamente mais baixo de consumo de energia e melhorias consideráveis em relação ao desempenho e capacidade de rádio. Esta nova rede de acesso também estará pronta para qualquer evolução futura incluindo, por exemplo, a migração total para backhaul IP. Para além disto, as estações base que serão instaladas serão plataformas multi-serviços, i. e., poderão facilmente acomodar expansões 2G / 3G e LTE com poupanças e sinergias de CAPEX significativas em comparação com a anterior abordagem one station / one technology. Ainda, e tal como foi implementado na região sul do pais, será possível concentrar e reduzir os BSC"s, permitindo importantes reduções de custos e assegurando o acesso a funcionalidades GSM/GPRS. Mais do que uma operação mais eficaz ao nível das poupanças com as operações e gastos de capital e das melhorias significativas em termos de desempenho da rede, a modernização da rede 2G contribuirá para o objectivo da Sonaecom de reduzir a emissão de carbono.

No esforço contínuo para reduzir os custos do backhaul e de antecipar as crescentes exigências da banda larga móvel, a Sonaecom continuou a desenvolver a ligação aos sítios móveis com fibra óptica ou com soluções de microondas, com capacidade Ethernet. Em 2009, os sítios móveis em áreas urbanas foram ligados à rede de fibra que garante a necessária capacidade e escalabilidade. Para responder ao crescimento de tráfego em áreas rurais e preparar a rede de transporte para a evolução para LTE, foram introduzidas "as Microondas Ethernet". Como consequência do êxito do projecto, com a tecnologia que comprova ser um transporte mais eficiente do tráfego de pacotes de dados, adoptámos um rollout maciço desta tecnologia em sítios novos e já existentes.

Quanto à rede ADSL2+ da Sonaecom, para fornecer uma experiência uniforme de serviço, todos os clientes Tele2 foram migrados para a plataforma de Sonaecom em 2009. Com esta operação, implementada com o mínimo impacto para os nossos clientes, o portfólio completo de serviços Sonaecom pode ser oferecido agora a todos os seus clientes residenciais de serviços fixos.

Durante o ano de 2009, a Sonaecom fez também fez significativas actualizações e upgrades na sua rede reforçando a redução de custos, aumentando a capacidade para enfrentar a forte exigência que resulta das novas ofertas e do crescente consumo de largura de banda por

2.9 A nossa rede de telecomunicações (continuação)

cliente. Uma nova geração de nós de grande capacidade foi desdobrada, permitindo níveis crescentes de eficiência, com uma redução significativa do preço por unidade de tráfego. A Sonaecom também aumentou os níveis de inteligência dos principais nós de controlo para permitir a introdução de ofertas inovadoras aos seus clientes de banda larga móvel.

Uma nova topologia de rede pré-paga foi também implementada, permitindo mais flexibilidade e um aumento de funcionalidade, respondendo assim de forma mais eficaz às exigências feitas pelas equipas comerciais. O projecto foi concluído depois de dois anos da colaboração contínua e conjunta com os nossos fornecedores de rede.

Além disto, em 2009, a Sonaecom optimizou a sua arquitectura de conectividade internacional, acrescentando novas conexões a Londres e Madrid, aumentando assim os níveis de serviço oferecidos aos seus clientes.

Em resultado dos investimentos contínuos, a Sonaecom possui hoje uma arquitectura de rede de referência, baseada totalmente em normas internacionais, permitindo os melhores e mais avançados serviços – móveis, fixos e convergentes – que podem ser oferecidos aos nossos clientes residenciais e empresariais.

2.9.3 Controlo e monitorização proactivos da qualidade do serviço

Durante o ano de 2009, a Sonaecom melhorou a experiência televisiva dos seus clientes com a implementação da nova plataforma Visual Quality Experience Platform (VQE). Com a VQE, a televisão suportada em IPTV, tanto sobre ADSL como sobre FTTH (GPON), tira partido das tecnologias de correcção de erros e de monitorização. Esta funcionalidade melhora significativamente a qualidade de vídeo e o serviço ao cliente. O VQE também permite que a rede da Sonaecom tenha funcionalidades adicionais e, mais importante ainda, reduza os atrasos na mudança de canal através de mudança rápida de canal (reduz o tempo de mudança de canal de segundos para milissegundos).

Ao longo do ano 2009, a Sonaecom continuou a fazer esforços substanciais na área da monitorização e da qualidade do controlo da experiência do cliente e do desempenho da rede para assegurar a melhor experiência do cliente.

Este ano, a Sonaecom fez investimentos significativos em todas as áreas de negócio (IPTV, banda larga móvel, VoIP) com o objectivo de assegurar um controlo end-to-end da experiência do cliente. Isto envolveu, por exemplo, o desenvolvimento de ferramentas de monitorização específicas, com as quais se pode ter uma visão remota da qualidade e o nível do serviço e todos os clientes, capazes de antecipar as potenciais perturbações do serviço e consequentemente maximizar os níveis de satisfação do cliente.

2.10 Os nossos sistemas de informação

A área de sistemas de informação implementou, no decorrer de 2009, várias iniciativas com o objectivo de ajudar a Sonaecom a cumprir a missão de se tornar o melhor prestador de serviços de telecomunicações em Portugal e de oferecer mais valor aos seus clientes, nomeadamente através do desenvolvimento de melhores e mais eficazes sistemas de informação.

2.10.1. Inovação e melhorias operacionais

De entre as várias iniciativas relacionadas com esta área merecem destaque os acontecimentos descritos de seguida:

  • Desenvolvimento da infra-estrutura Virtual Desktop que permite a descentralização dos call centres para as instalações dos nossos parceiros. Esta plataforma suporta aproximadamente 800 operadores de call centre, que acedem remotamente a todas as aplicações relevantes, num ambiente de elevada segurança e disponibilidade. A EMC Portugal – um fornecedor de referência de soluções de armazenamento e virtualização – atribuiu à Sonaecom, por esta solução, o seu prémio de inovação 2009;
  • Desenvolvimento do Enterprise Instant Messaging para todos os colaboradores da Sonaecom com o objectivo de melhorar a colaboração entre departamentos e com parceiros externos. Esta ferramenta evita viagens desnecessárias e permite a utilização de comunicações vídeo e de voz;
  • Investimento numa plataforma de gestão de recursos para melhorar as nossas operações directas com os clientes. Isto traduziu-se numa melhoria do serviço ao cliente e aumentou a produtividade no nosso pessoal das operações;
  • Upgrade técnico das soluções de gestão de TI, que suportam as nossas necessidades, projectos, a gestão de carteira e processos de aprovação financeira dos investimentos em TI, e do sistema Siebel (CRM Management System), que suportará, a partir de 2010, todos os nossos clientes de telecomunicações;
  • Implementação do SAP para o processo de produção e controlo da qualidade transferimos a montagem de equipamento e controlo de qualidade de um sistema independente para o nosso sistema SAP. Este projecto fez parte da estratégia de consolidação de sistemas, com a vantagem adicional de simplificar o fluxo de informação;
  • Também a nível das TI, a Sonaecom está empenhada na realização de iniciativas amigas do ambiente e na redução do consumo de papel. Como parte desse esforço, implementámos processos de troca de correspondência de forma electrónica com os nossos clientes, fornecedores e parceiros. Alguns exemplos destas implementações são: ordens de compra electrónicas, envio de facturas electrónicas aos nossos clientes e recepção de facturas electrónicas dos nossos fornecedores e soluções de self-billing e self-invoicing;
  • Modificamos o nosso sistema SIG (Sistema de Informação Geográfica) para que, tanto do ponto de vista técnico como comercial, permitisse a visualização e pesquisa de dados do Google Maps. Com este desenvolvimento, incorporámos no mercado dos SIG as últimas tendências do mercado em termos de interface e permitimos que os nossos utilizadores beneficiassem de informação mais rica e completa.

2.10.2. Desenvolvimento de soluções de negócio

No âmbito do desenvolvimento de soluções de negócio, destacaríamos as iniciativas descritas de seguida.

  • Para apoiar a estratégia de negócio completámos uma nova fase do projecto de convergência fixo-móvel, cujo objectivo é a convergência dos sistemas de facturação e data warehouse, de forma a dispormos de apenas um sistema que suporte todas as tecnologias e serviços prestados pela Sonaecom;
  • Associado ao lançamento da oferta de tráfego ilimitado do Optimus Kanguru, desenvolvemos interfaces de TI para a gestão de perfil de utilizadores por tráfego, gestão de campanhas web e integração de tráfego com sistemas de TI;
  • Implementação de uma nova plataforma de business intelligence no serviço ao cliente, por forma a suportar as informações sobre o ciclo de vida dos clientes;
  • Implementação de um projecto multi-sistema / multi-empresa para suportar as transacções entre os sistemas da Sonaecom e da área de retalho do Grupo Sonae, no âmbio do lançamento do "Continente Mobile";
  • Desenvolvimento e redesenho de novas funcionalidade nas nossas plataformas web self-care. Esta iniciativa permitiu-nos reduzir o número de chamadas para os nossos call centres e melhorar o serviço aos clientes;
  • Implementação de novas interfaces para os utilizadores na plataforma IPTV, de forma a fornecer aos consumidores finais a melhor experiência em televisão interactiva. Outras funcionalidades inovadoras foram adicionadas a estas plataformas, nomeadamente de televisão start over, integração móvel de notificações SMS e de EPG, subscrição de video on demand e directórios de canais.

2.10 Os nossos sistemas de informação (continuação)

Obrigações regulatórias com impacto nos sistemas de TI

Tomámos todas as medidas necessárias e investimos em novos sistemas para cumprir com a Lei n.º 31/2008 e com a Directiva 2006/24/EC do Parlamento Europeu sobre a retenção de dados gerados ou processados pela prestação de serviços de comunicações electrónicas disponíveis ao público ou de comunicações públicas.

O nosso sistema de contabilidade, que tem por base um pacote comercial da SAP, estava já preparado para trabalhar tanto com as normas contabilísticas nacionais como com as normas internacionais aplicáveis até 2009. Com o objectivo de acomodar as novas normas de contabilidade nacional (Sistema de normalização contabilístico, ou SNC), que se tornou efectivo a 1 de Janeiro de 2010, migrámos o nosso sistema e dados para assegurar o cumprimento de todos os requisitos do SNC.

Por fim, durante o ano de 2009, preparámos ainda as nossas aplicações de facturação e de contabilidade para os requisitos legais obrigatórios associados ao SAFT (Standard Audit File for Tax Purposes).

2.11 As nossas pessoas

A Sonaecom mantém uma cultura de desafiar constantemente os seus próprios limites. Nós gostamos e cuidamos de colaboradores que inovam e que procuram o sucesso. Uma parte importante deste processo está em dar aos colaboradores as ferramentas que necessitam para atingirem as suas ambições de carreira. Com este objectivo sempre presente, durante 2009, a Sonaecom disponibilizou a todos os colaboradores informações detalhadas sobre as carreiras e conceitos de gestão de carreira específicos a cada área. O lançamento, em Junho, do website dedicado ("careers@sonaecom") foi um passo importante para a gestão de carreiras na Sonaecom.

Factos relativos aos colaboradores da Sonaecom

A 31 de Dezembro de 2009, a Sonaecom empregava 2.013 pessoas, o que deu origem a custos com o pessoal de cerca de 98 milhões de euros.

Com uma média etária de 35 anos, os nossos colaboradores aliam a juventude, o dinamismo, a resiliência e o espírito empreendedor ao desejo de aprender e vontade de inovar. A Sonaecom define-se pela sua equipa de pessoas determinadas e persistentes, focadas nos objectivos do negócio. Em relação à experiência e qualificação, a maioria dos colaboradores da Sonaecom é licenciada e procuramos desafiálos constantemente com soluções de formação oferecidas pela empresa.

Importa ainda salientar que o número de colaboradores no estrangeiro começa a representar uma parte substancial do total de colaboradores, tendo o seu peso relativo aumentando de 5%, em 2008, para 8% em 2009.

Formação

Sonaecom Learning Centre ("SCLC")

O SCLC constitui uma solução educativa centralizada e agregadora de toda a formação, dirigida a todos os colaboradores das várias áreas de negócio da nossa organização e a todos os nossos parceiros comerciais. É o veículo preferencial de disseminação da nossa cultura e valores, assim como de desenvolvimento das competências técnicas e de gestão consideradas centrais para a Sonaecom. O SCLC procura apoiar o processo de desenvolvimento das carreiras dos nossos colaboradores, de uma forma focada e proactiva, e constitui uma parte significativa do nosso investimento em formação, que representou um investimento directo total de, aproximadamente, 1,8 milhões de euros em 2009.

Em 2009, o SCLC desenvolveu 419 acções de formação, num total de aproximadamente 58.454 horas, que envolveram 1.268 colaboradores.

Financiamento de formação pós-licenciatura

O financiamento de formação pós-licenciatura foi direccionado particularmente para programas de MBA, em universidades portuguesas e estrangeiras, e para programas de formação de executivos em escolas de gestão internacionais.

Pelas suas características, estes programas exercem um impacto muito significativo no desenvolvimento de carreiras, visando reforçar as competências técnicas, de gestão ou de liderança dos nossos colaboradores de mais elevado potencial, para que possam desenvolver competências fundamentais. É com este objectivo que a Sonaecom mantém uma política de incentivos relativamente a este tipo de formação, tendo apoiado 17 colaboradores na frequência de cursos de pós-graduação e/ou MBA, em 2009.

2.11 As nossas pessoas (continuação)

RH Online – Portal do colaborador

Os principais processos e informações de recursos humanos estão centralizados num portal do colaborador ("RH Online") e estão disponíveis online para toda a organização. Este portal pretende aumentar a eficiência e a qualidade dos processos e também a eficácia da gestão pessoal e de equipas, constituindo um repositório único com toda a informação sobre recursos humanos, disponível para acesso em tempo real. Em 2009, o principal objectivo relativamente a este portal era torná-lo mais adaptado às necessidades resultantes da crescente internacionalização da organização. Actualmente, esta ferramenta de RH está disponível em Português e Inglês, estando adaptada às especificidades de cada país.

Além disto, este portal para colaboradores aloja vários websites desenvolvidos para facilitar o dia-a-dia dos colaboradores.

.

O "b_connected" é um website de comunicação que permite o acesso a informações sobre as regalias dos colaboradores, parcerias e outras iniciativas promovidas pela Sonaecom para os seus colaboradores e respectivas famílias. O objectivo é estreitar as relações, sendo todos os colaboradores convidados a colaborar activamente através da apresentação de sugestões. Lançado em 2008, este website está a tornar-se a uma ferramenta essencial para os colaboradores da Sonaecom, tendo registado uma média mensal de 11.000 visualizações em 2009.

O "Sonaecom Learning Centre" é um website concebido para fornecer informação clara e detalhada sobra as ofertas de formação que a Sonaecom proporciona aos seus colaboradores. Reúne os principais programas disponíveis, os respectivos objectivos, conteúdos e programas.

Lançado em Junho de 2009, este website tem como objectivo tornar o modelo de carreiras da Sonaecom mais transparente, aumentar o conhecimento dos colaboradores acerca das respectivas carreiras e promover a mobilidade interna.

O "Careers@sonaecom" reúne informação relativa ao desenvolvimento de carreira em cada área disponível na organização (por exemplo, área técnica, de vendas ou de TI/SI). Ao criar este website o nosso objectivo foi fornecer uma abordagem completa sobre as necessidades específicas de carreira de cada colaborador, indicando claramente quais as etapas de cada carreira, as aptidões mais valorizadas e a formação disponível para cada carreira.

3.0

As nossas acções

Em 2009, as acções da Sonaecom registaram o segundo melhor desempenho do PSI-20, valorizando cerca de 92,2 %, o que constitui uma prova clara da nossa resiliência e um voto de confiança do mercado no mérito da nossa estratégia. Acreditamos que o desempenho da nossa acção terá também sido influenciado pelos resultados positivos que a Sonaecom tem vindo a obter, de forma consistente, trimestre após trimestre, ao longo de 2009, não só em termos de rentabilidade mas, sobretudo, em termos de cash flow.

3.1 O Mercado de capitais

A Sonaecom está cotada na bolsa de valores portuguesa desde Junho de 2000 – Euronext Lisboa – com o símbolo SNC. Na tabela seguinte são apresentadas as principais estatísticas relativas ao desempenho das acções da Sonaecom em 2009.

Acções da Sonaecom no Mercado de Valores em 2009

Mercado de Capitais Euronext Lisbon
Símbolo SNC
ISIN PTSNC0AE0006
Código Bloomberg SNC PL Equity
Código Reuters SNC.LS
Número de acções cotadas 366.246.868
Capital Social 366.246.868
Preço por acção no último dia de Dezembro (euros) 1,932
Preço por acção - Máximo (euros) 2,115
Preço por acção - Mínimo (euros) 1,001
Volume de transacções médio diário em 2009 (acções) 450.726
Volume de transacções médio diário em 2008 (acções) 599
Capitalização bolsista no último dia de Dezembro (euros) 707.588.949

Desempenho do Mercado

O índice europeu do mercado de telecomunicações, o DJ Euro Stoxx Telecoms, apresentava, no final de 2009, uma variação anual de aproximadamente 6,7 %. Este desempenho positivo, que foi mais evidente na segunda metade de 2009, revela, sem margem para dúvida, uma maior resiliência do sector perante a crise económica e financeira. O mercado parece ter reconhecido que, em tempos de dificuldades económicas, este sector está menos exposto a recessões do que a maioria dos restantes sectores, pois os clientes tendem a tratar os gastos com as telecomunicações como despesas não discricionárias.

Em relação ao mercado português, o índice de referência do mercado de capitais (PSI20) terminou o ano de 2009 com 8.463,85 pontos, o que reflecte uma evolução positiva de aproximadamente 33,5% relativamente ao final do ano de 2008. A 31 de Dezembro de 2009, todas as empresas constituintes do PSI20 registaram uma performance positiva. A recuperação parcial dos níveis de confiança, aliada a uma melhoria global nos mercados financeiros internacionais, ajudou a reverter a tendência negativa que se vinha a registar desde a segunda metade de 2007, permitindo ao mercado de acções recuperar parcialmente as elevadas perdas verificadas ao longo do ano de 2008. Note-se, também, que a volatilidade do PSI20 em 2009 foi de 18,4%, praticamente metade da volatilidade registada durante o ano de 2008 (32,6%).

O volume de negócios total da bolsa de valores portuguesa (Euronext Lisboa) sofreu um decréscimo considerável durante o ano de 2009 (cerca de 40,0%), para, aproximadamente, 30,1 mil milhões de euros, comparados com os 51,9 mil milhões de euros, em 2008. Desde que teve início aquela que se tornou conhecido pela "crise do subprime", a agravada aversão ao risco e a relativamente reduzida dimensão do Mercado de capitais Português parecem ter desencadeado uma diminuição da presença de investidores institucionais estrangeiros no mercado local. Além disto, os recursos alocados a fundos públicos e outras aplicações de investimento foram reduzidos desde o início da crise, com os investidores tendendo a reduzir o investimento no mercado de capitais próprios. É provável que estes factores tenham influenciado os níveis de liquidez no mercado de capitais Português.

Desempenho das acções da Sonaecom

O desempenho das acções da Sonaecom traduziu-se numa valorização de 92,2%, em 2009. Esta variação positiva, que representa uma melhoria significativa em relação ao desempenho registado em 2008, pode ter sido, em parte, impulsionada pelos resultados positivos que a Sonaecom obteve consistentemente a cada trimestre de 2009, com aumento efectivo da rentabilidade e geração de cash. Tendo em conta o ambiente macroeconómico prevalecente, o desempenho das acções da Sonaecom em 2009 evidencia que os investidores reconheceram a Sonaecom com potencial acima do sector e do Mercado.

É também provável que as acções da Sonaecom tenham sido influenciadas, ao longo do ano, pelas notícias que de seguida se listam.

  • 8 de Março de 2009: publicação dos resultados consolidados respeitantes ao ano de 2008.
  • 27 de Março de 2009: informação sobre a participação qualificada indirecta da Orange S.A. de 20,00%.
  • 17 de Abril de 2009: informações sobre as decisões aprovadas na Assembleia Geral Anual de accionistas, decorrida no mesmo dia.
  • 4 de Maio de 2009: publicação dos resultados consolidados respeitantes ao primeiro trimestre de 2009.

3.2 Evolução do preço da acção em 2009

  • 31 de Julho de 2009: publicação dos resultados consolidados relativos ao segundo trimestre de 2009.
  • 20 de Outubro de 2009: informações sobre a alienação da participação qualificada da EDP de 7,37%.
  • 23 de Outubro de 2009: informação sobre a participação qualificada de 3,41% do BCP.
  • 2 de Novembro de 2009: publicação dos resultados consolidados relativos ao terceiro trimestre de 2009.
  • 10 de Dezembro de 2009: anúncio do novo modelo organizacional proposto pela Comissão Executiva e aprovado pelo Conselho de Administração.
  • 21 de Dezembro de 2009: anúncio do acordo com a Vodafone Portugal, relativo à cooperação na construção, gestão, manutenção e exploração das redes de nova geração de fibra óptica (RNG).

Evolução da cotação das acções durante 2009

No final de 2009, as acções da Sonaecom alcançaram o valor de 1,932 euros por acção, 92,2% acima da cotação de fecho de 1,005 euros por acção, em 31 de Dezembro de 2008. A cotação atingiu um máximo de 2,115 euros, em 25 de Maio de 2009, e um mínimo de 1,001 euros, em 2 de Janeiro de 2009. De entre as empresas constituintes do PSI20, a acção da Sonaecom registou o segundo melhor desempenho de 2009. Este desempenho foi, não só melhor do que o da maioria dos constituintes do PSI20, como também melhor do que o dos principais índices de referência internacionais do sector.

No final de 2009, a capitalização bolsista situava-se em cerca de 708 milhões de euros.

O volume médio de transacções diárias atingiu aproximadamente 451 mil acções, o que corresponde a um decréscimo de cerca de 25 % em comparação com 2008 (599 mil acções), sendo, contudo, uma redução menor que a redução média do volume do Mercado, conforme referido anteriormente.

3.3 Estrutura Accionista

De acordo com o Código de Valores Mobiliários, a Comissão de Mercado de Valores Mobiliários deverá ser notificada de participações equivalentes ou superiores aos limiares de 2%, 5%, 10%, 15%, 20%, 25%, 33,33%, 50%, 66,66% e 90% da totalidade do capital social, devendo o mercado de capitais ser também informado das mesmas. Esta informação também é exigível para participações que se tornem inferiores às percentagens referidas.

Em 2009, a Sonaecom recebeu as seguintes notificações:

Notificação de Participações Qualificadas na Sonaecom durante 2009

% detida
Número de aquando da
Data Accionista Tipo de Comunicação acções detidas notificação
27 Março 2009 Orange S.A. Alteração de Imputação de Participação Qualificada 73.249.374 20,00%
20 Outubro 2009 EDP S.A. Perda de Participação Qualificada 0 0,00%
23 Outubro 2009 BCP S.A. Notificação de Participação Qualificada 12.500.998 3,41%
24 Dezembro 2009 Sontel BV Redução de Participação Qualificada 183.374.470 50,07%
24 Dezembro 2009 Sonae Investments BV Aumento de Participação Qualificada 10.500.000 2,87%
6 Janeiro 2010 Santander Asset Management Aumento de Participação Qualificada 7.408.788 2,02%

Os principais accionistas da Sonaecom continuam a ser a Sonae SGPS, um Grupo multinacional português com interesses nos sectores de retalho, centros comerciais e seguros, com uma participação total de cerca de 53,17%, e a France Télécom, um dos maiores operadores mundiais de telecomunicações, com uma participação de 20,00%.

Em 31 de Dezembro de 2009, o free float (% de acções não detidas ou controladas pelos accionistas com participações qualificadas e excluindo as acções próprias) situou-se em aproximadamente 19,44%, em comparação com 17,35% no final de 2008, o que reflecte a passagem de parte das acções anteriormente detidas pela EDP a um grupo de investidores privados.

Em 2009, não se verificaram alterações no número de acções emitidas pela Sonaecom.

3.4 Acções Próprias

Ao longo do ano de 2009, de acordo com as autorizações dadas pela Assembleia Geral Anual de accionistas e com o intuito de cumprir as obrigações decorrentes dos Planos de Incentivo de Médio Prazo dos colaboradores, a Sonaecom adquiriu acções próprias no mercado ao longo de dois períodos diferentes: de 13 de Março a 8 de Abril e de 18 de Dezembro a 31 de Dezembro de 2009. Nestes dois períodos, a Sonaecom procedeu à aquisição, através da Euronext Lisboa Stock Exchange, de um total de 2.033.802 acções próprias, representativas de aproximadamente 0,56% do seu capital social. O preço médio ponderado destas aquisições foi de 1,54 euros por acção.

Como resultado da aquisição acima mencionada e da distribuição das acções pelos colaboradores conforme o disposto nos Planos de Incentivo de Médio Prazo, no final de 2009, a Sonaecom era titular de 7.169.574 acções próprias, representativas de aproximadamente 1,96% do seu capital social.

4.0

A nossa gestão

Durante o ano, o Conselho de Administração cumpriu com a monitorização do risco, a continuidade e a liderança que são essenciais para a criação de valor para o accionista. Ao mesmo tempo, reforçou a nossa posição como o melhor fornecedor de comunicações em Portugal. De acordo com as melhores práticas de governação, o Conselho de Administração da Sonaecom inclui um adequado número de membros Não-Executivos, incluindo três membros Independentes, cujo objectivo é o de assegurar a efectiva supervisão das actividades dos Administradores Executivos.

4.0 A nossa equipa de gestão (continuação)

Alterações na equipa de gestão em 2009

Os actuais órgãos sociais da sociedade foram eleitos na Assembleia Geral de Accionistas de 16 de Abril de 2008, por um mandato de quarto anos (2008-2011). Com a saída de Christopher Lawrie e Luís Filipe Reis, em 2009, do Conselho de Administração da Sonaecom, o número de Administradores Executivos da Sonaecom passou a ser três.

Composição do Conselho de Administração e respectivas Comissões:

Conselho de Administração e respectivas Comissões Executivo (1) (2)
Não-Executivo
Comissão de
Auditoria e Finanças
Comissão de
Nomeações e
(3)
Independente
Não-Independente Remunerações
Presidente
Duarte Paulo Teixeira de Azevedo
Vogais
António Sampaio e Mello
David Charles Denholm Hobley
Franck Emmanuel Dangeard
Gervais Gilles Pellissier
Jean-François René Pontal
Nuno Manuel Moniz Trigoso Jordão
Ângelo Gabriel Ribeirinho S. Paupério (CEO)
Maria Cláudia Teixeira de Azevedo
Miguel Nuno Santos Almeida

(1) Administradores Executivos = membros do Conselho de Administração e da Comissão Executiva, com funções de gestão;

(2) Administradores Não-Executivos = membros do Conselho de Administração, sem funções executivas;

(3) Administradores Não-Executivos Independentes = Administradores não associados a interesses específicos na empresa ou outros grupos que afectem, sob qualquer circunstância, a sua objectividade.

O Conselho de Administração é responsável pela gestão dos negócios da Sonaecom, monitorização de riscos, gestão de conflitos de interesse e desenvolvimento dos objectivos e estratégia da organização. Os estatutos da Sonaecom permitem que o Conselho de Administração delegue poderes numa Comissão Executiva em matéria de negócios, deveres e responsabilidades de gestão corrente e nos termos considerados apropriados. O Conselho de Administração constituiu igualmente duas comissões especializadas, a Comissão de Auditoria e Finanças (CAF) e a Comissão de Nomeações e Remunerações (CNR). A CAF é apenas constituída por membros Não-Executivos os quais, durante o ano de 2008, se reuniram periodicamente e exerceram uma influência significativa sobre o processo de tomada de decisões e o desenvolvimento da estratégia e política da Sonaecom, não tendo encontrado quaisquer impedimentos na execução das suas funções.

4.0 A nossa equipa de gestão (continuação)

Conselho de Administração

A principal função do Conselho de Administração é supervisionar a gestão dos negócios da Sonaecom, avaliar os riscos e ajudar a desenvolver os objectivos e a estratégia do Grupo. É ainda responsável pela política de remuneração e outras compensações dos colaboradores do Grupo.

As qualificações e experiência profissional dos membros do Conselho de Administração são apresentadas de forma detalhada no ponto 4.1.

Paulo Teixeira de Azevedo Ângelo Paupério (CEO) Miguel Almeida Cláudia Teixeira de Azevedo

Administradores Não-Executivos

António Sampaio e Mello David Hobley Jean-François Pontal Gervais Gilles Pellissier

Franck E. Dangeard Nuno Manuel Jordão

De acordo com o Regulamento 10/2005 da CMVM, não existem circunstâncias que possam afectar a análise ou o processo de tomada de decisão dos Administradores Não-Executivos Independentes. Todos os nossos Administradores Não-Executivos, independentes e Não Independentes, exercem uma influência importante no processo de tomada de decisões e no desenvolvimento da estratégia e política da empresa. Como tal, o Conselho de Administração da Sonaecom reflecte um equilíbrio saudável entre o número total de Administradores Não-Executivos e o número de Administradores Não-Executivos Independentes.

4.0 A nossa equipa de gestão (continuação)

Comissão Executiva

A Comissão Executiva da Sonaecom garante a gestão e execução das tarefas operacionais diárias, tal como estabelecido na delegação de competências que lhe foi atribuída formalmente pelo Conselho de Administração.

Composição

Para além dos três Administradores Executivos identificados anteriormente, a Comissão Executiva é também composta pelo seguinte Adjunto do Conselho de Administração:

António Lobo Xavier Habilitações Literárias: Licenciatura em Direito e Mestrado em Direito Económico pela Universidade de Coimbra. Experiência Profissional: Partner e Membro do Conselho de Administração da MLGTS; Administrador Não-Executivo do Conselho de Administração do BPI e da Mota-Engil.

As funções e responsabilidades da equipa de gestão encontram-se detalhadas na tabela abaixo:

Equipa de gestão e respectivas funções

Ângelo Paupério Miguel Almeida Cláudia Azevedo António Lobo Xavier
CEO Deputy CEO CEO SSI Adjunto do Conselho de
CEO Optimus CEO Online & Media Administração

4.1 Habilitações do Conselho de Administração

Duarte Paulo Teixeira de Azevedo

31 Dezembro 1965

Habilitações Literárias: Licenciatura em Engenharia Química pela École Politechnique Federal de Lausanne; MBA pela EGP – UPBS (anteriormente denominada ISEE).

Experiência Profissional: CEO da Sonae SGPS, S.A.; Administrador Não-Executivo da Sonae Indústria; CEO da Sonaecom SGPS, S.A.; CEO da Optimus; Administrador Executivo da Modelo Continente.

Responsabilidades na Sonaecom: Presidente do Conselho de Administração da Sonaecom; Presidente da Comissão de Nomeações e Remunerações.

Ângelo Gabriel Ribeirinho dos Santos Paupério

14 Setembro 1959

Habilitações Literárias: Licenciatura em Engenharia Civil pela Universidade do Porto; MBA pela EGP-UPBS (anteriormente denominada ISEE).

Experiência Profissional: Vice-Presidente Executivo da Sonae SGPS, S.A.; Administrador da Sonae Investimentos SGPS, S.A. (anteriormente denominada Sonae Distribuição SGPS, S.A.) e da Sonae Sierra SGPS, S.A..

Professor Convidado da EGP-UPBS (anteriormente denominada ISEE).

Responsabilidades na Sonaecom: CEO da Sonaecom.

Miguel Nuno Santos Almeida 15 Março 1967

Habilitações Literárias: Licenciatura em Engenharia Mecânica pela Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto e MBA pelo INSEAD (Fontainebleau).

Experiência Profissional: Administrador Executivo da Sonaecom – Serviços de Comunicações; Administrador Não-Executivo da WeDo; Administrador Não-Executivo do Público; Director de Marketing da Modelo Continente.

Responsibilidades na Sonaecom: Vice-Presidente da Comissão Executiva da Sonaecom.

Maria Cláudia Teixeira de Azevedo

13 Janeiro 1970

Habilitações Académicas: Licenciatura em Gestão pela Universidade Católica da Universidade do Porto e MBA pelo INSEAD (Fontainebleau).

Experiência Profissional: Membro do Conselho de Administração do Público; Administradora Executiva da Sonaecom Sistemas de Informação ('SSI'); Administradora Não-Executiva da Sonaecom – Serviços de Comunicações. Administradora Executiva da Sonae Matrix Multimédia; Directora de Marketing da Optimus.

Responsabilidades na Sonaecom: Administradora Executiva da Sonaecom – Media e SSI.

4.1 Habilitações do Conselho de Administração (continuação)

António Sampaio e Mello

29 Janeiro 1955

Habilitações Académicas: Doutoramento em Economia pela London Business School, Inglaterra; MBA pela Columbia University, EUA; Mestrado em Economia pela Columbia University, EUA; Licenciatura em Engenharia pela Universidade Técnica de Lisboa.

Experiência Profissional: Director do Banco Robert Baird, Director de Corporate Finance do Banco Comercial Português; Director de Investigação Económica e Estatística do Banco de Portugal; Presidente da Associação de Gestão Financeira Europeia; membro do Conselho de Administração da Associação de Gestão Financeira dos EUA; Professor do MIT; Presidente da Comissão das Ciências Sociais e Humanidades da Junta Nacional de Investigação Científica e Tecnológica.

Responsabilidades na Sonaecom: Administrador Não-Executivo Independente da Sonaecom; Membro da Comissão de Auditoria e Finanças.

David Charles Denholm Hobley

9 Dezembro 1946

Habilitações Académicas: Fellow pelo Institute of Chartered Accountants of England and Wales.

Experiência Profissional: Director do Deutsche Bank AG, Londres; Administrador de algumas empresas do Grupo Orange.

Responsabilidades na Sonaecom: Administrador Não-Executivo da Sonaecom; Membro da Comissão de Auditoria e Finanças.

Gervais Gilles Pellissier

14 Maio 1959

Habilitações Académicas: Licenciatura em Direito pela Université Paris XI; (Gestão Internacional – programa conjunto da Berkeley University e da University of Cologne).

Experiência Profissional: Membro da Comissão de Gestão do Grupo France Télécom; responsável pelas actividades operacionais do Grupo France Télécom em Espanha; supervisionou a integração operacional e geográfica dos negócios da France Télécom em Espanha; Vice-Presidente do Conselho de Administração da Bull.

Responsabilidades na Sonaecom: Administrador Não-Executivo da Sonaecom.

Franck Emmanuel Dangeard

25 Fevereiro 1958

Habilitações Académicas: Licenciatura em Direito Económico pela Université Assas – Paris; Fulbright Scholar pela Harvard Law School LLM; Fellow pela Harvard Law School.

Experiência Profissional: CEO da Thomson; Vice-Presidente Executivo da France Télécom; Director do SBC Warburg France.

Responsabilidades na Sonaecom: Administrador Não-Executivo Independente da Sonaecom; Membro da Comissão de Nomeações e Remunerações.

Jean-François René Pontal

17 Abril 1943

Habilitações Académicas: Licenciatura em Engenharia pelo Centre d'Etudes Supérieures des Techniques Industrielles, em França.

Experiência Profissional: CEO da subsidiária espanhola do Carrefour – PRYCA; Membro do Conselho de Administração do Carrefour; Vice-Presidente Executivo do Grupo Mass Market Products & Services da France Telecom; CEO da Orange.

Responsabilidades na Sonaecom: Administrador Não-Executivo Independente da Sonaecom; Presidente da Comissão de Auditoria e Finanças; Membro da Comissão de Nomeações e Remunerações.

Nuno Manuel Moniz Trigoso Jordão

27 Abril 1956

Habilitações Académicas: Licenciatura em Economia pelo ISCTE – Universidade de Lisboa.

Experiência Profissional: Membro do Conselho de Administração e Presidente da Comissão Executiva da Sonae Investimentos, SGPS, S.A. (anteriormente denominada Sonae Distribuição, SGPS, S.A.); Vice-Presidente Executivo da Sonae SGPS.

Responsabilidades na Sonaecom: Administrador Não-Executivo da Sonaecom.

4.2 Outros cargos desempenhados pelos membros do Conselho de Administração

Duarte Paulo Teixeira de Azevedo

Cargos exercidos em empresas em que a Sonaecom é accionista:

Não exerce qualquer cargo em empresas em que a Sonaecom é accionista.

Outros cargos:

Azulino – Imobiliária, S.A. (Membro do Conselho de Administração)

Bertimóvel – Sociedade Imobiliária, S.A. (Membro do Conselho de Administração)

Canastra – Empreendimentos Imobiliários, S.A. (Membro do Conselho de Administração)

Chão Verde – Sociedade de Gestão Imobiliária, S.A. (Membro do Conselho de Administração)

Citorres – Sociedade Imobiliária, S.A. (Membro do Conselho de Administração)

Contimobe – Imobiliária de Castelo de Paiva, S.A. (Membro do Conselho de Administração)

Cumulativa – Sociedade Imobiliária, S.A. (Membro do Conselho de Administração)

Difusão - Sociedade Imobiliária, S.A. (Membro do Conselho de Administração)

Efanor Investimentos, SGPS, S.A. (Membro do Conselho de Administração)

Fozimo - Sociedade Imobiliária, S.A. (Membro do Conselho de Administração)

Fozmassimo - Sociedade Imobiliária, S.A. (Membro do Conselho de Administração)

Igimo - Sociedade Imobiliária, S.A. (Membro do Conselho de Administração)

Iginha - Sociedade Imobiliária, S.A. (Membro do Conselho de Administração)

Imoconti - Sociedade Imobiliária, S.A. (Membro do Conselho de Administração)

Imoestrutura - Sociedade Imobiliária, S.A. (Membro do Conselho de Administração)

Imomuro - Sociedade Imobiliária, S.A. (Membro do Conselho de Administração)

Imoresultado - Sociedade Imobiliária, S.A. (Membro do Conselho de Administração)

Imosistema - Sociedade Imobiliária, S.A. (Membro do Conselho de Administração)

Imparfin, SGPS, S.A. (Membro do Conselho de Administração)

MDS, SGPS, S.A. (Presidente do Conselho de Administração) Migracom SGPS, S.A. (Presidente do Conselho de Administração)

MJLF – Empreendimentos Imobiliários, S.A. (Membro do Conselho de Administração)

Modelo Hiper Imobiliária, S.A. (Membro do Conselho de Administração)

Predicomercial – Promoção Imobiliária, S.A. (Membro do Conselho de Administração)

Selifa – Sociedade de Empreendimentos Imobiliários, S.A. (Membro do Conselho de Administração)

Sempre à Mão – Sociedade Imobiliária, S.A. (Membro do Conselho de Administração)

Sesagest – Projectos e Gestão Imobiliária, S.A. (Membro do Conselho de Administração)

Socijofra – Sociedade Imobiliária, S.A. (Membro do Conselho de Administração)

Sociloures - Sociedade Imobiliária, S.A. (Membro do Conselho de Administração)

Sonae Center Serviços II, S.A. (Membro do Conselho de Administração)

Sonae Indústria SGPS, S.A. (Membro do Conselho de Administração)

Sonae Investimentos SGPS, S.A. (anteriormente denominada Sonae Distribuição SGPS, S.A.) (Presidente do Conselho de Administração)

Sonae MC – Modelo Continente SGPS, S.A. (Membro do Conselho de Administração)

Sonae SGPS S.A. (Membro do Conselho de Administração, CEO)

Sonae Sierra SGPS, S.A. (Presidente do Conselho de Administração)

Sonaegest, Sociedade Gestora de Fundos de Investimentos (Presidente do Conselho de Administração)

Sonaerp – Retail Properties, S.A. (Membro do Conselho de Administração)

Sondis Imobiliária, S.A. (Membro do Conselho de Administração)

Sontária – Empreendimentos Imobiliários, S.A. (Membro do Conselho de Administração)

Valor N, S.A. (Membro do Conselho de Administração)

4.2 Outros cargos desempenhados pelos membros do Conselho de Administração (continuação)

Ângelo Gabriel Ribeirinho dos Santos Paupério Cargos exercidos em empresas em que a Sonaecom é accionista:

Be Artis, Concepção, Construção e Gestão de Redes de Comunicações, S.A. (Presidente do Conselho de Administração)

Público – Comunicação Social, S.A. (Presidente do Conselho de Administração)

Sonae Telecom SGPS, S.A. (Presidente do Conselho de Administração)

Sonaecom – Serviços de Comunicações, S.A. (Presidente do Conselho de Administração)

Sonaecom – Sistemas de Informação SGPS, S.A. (Presidente do Conselho de Administração)

WeDo Consulting, Sistemas de Informação, S.A. (Presidente do Conselho de Administração)

Outros cargos:

Cooper Gay (Holdings) Limited (Membro do Conselho de Administração)

MDS SGPS, S.A. (Membro do Conselho de Administração)

Sonae SGPS, S.A. (Membro do Conselho de Administração)

Sonae Investments, B.V. (Managing Director)

Sonae Investimentos, SGPS, S.A. (anteriormente denominada Sonae Distribuição, SGPS, S.A.) (Membro do Conselho de Administração)

Sonae Sierra SGPS, S.A. (Membro do Conselho de Administração)

Sontel B.V. (Administrador)

Enxomil SGPS, S.A. (Administrador)

Enxomil – Sociedade Imobiliária, S.A. (Administrador)

Lapidar SGPS, S.A. (Membro do Conselho de Administração)

Love Letters – Galeria de Arte, S.A. (Membro do Conselho de Administração)

Maria Cláudia Teixeira de Azevedo

Cargos exercidos em empresas em que a Sonaecom é accionista: Digitmarket – Sistemas de Informação, S.A. (Presidente do Conselho de Administração)

Lugares Virtuais, S.A. (Presidente do Conselho de Administração)

Mainroad – Serviços de Tecnologias de Informação, S.A. (Presidente do Conselho de Administração)

Miauger – Organização e Gestão de Leilões Electrónicos, S.A. (Presidente do Conselho de Administração)

Público – Comunicação Social, S.A. (Membro do Conselho de Administração)

Saphety Level – Trusted Services, S.A. (Presidente do Conselho de Administração)

Sonaecom – Serviços de Comunicações, S.A. (Membro do Conselho de Administração)

Sonaecom – Sistemas de Informação SGPS, S.A. (Membro do Conselho de Administração)

WeDo Consulting, Sistemas de Informação, S.A. (Membro do Conselho de Administração)

WeDo Technologies Mexico, S. De R.L. De C.V. (Director)

WeDo Technologies Egypt (Director)

WeDo Technologies, B.V. (Director)

Cape Technologies Limited (Ireland) (Director)

WeDo Poland Sp. Z.o.o. (Director)

WeDo Technologies Australia PTY Limited (Director)

WeDo Technologies (UK) Limited (Director)

Praesidium Services Limited (Director)

Outros cargos: Efanor – Serviços de Apoio à Gestão, S.A. (Presidente do Conselho de Administração)

Efanor Investimentos SGPS, S.A. (Membro do Conselho de Administração)

Fundação Belmiro de Azevedo (Membro do Conselho de Administração)

Imparfin SGPS, S.A. (Presidente do Conselho de Administração)

Linhacom SGPS, S.A. (Presidente do Conselho de Administração)

Praça Foz – Sociedade Imobiliária, S.A. (Membro do Conselho de Administração)

4.2 Outros cargos desempenhados pelos membros do Conselho de Administração (continuação)

Miguel Nuno Santos Almeida

Cargos exercidos em empresas em que a Sonaecom é accionista:

Be Artis, Concepção, Construção e Gestão de Redes de Comunicações, S.A. (Membro do Conselho de Administração)

Be Towering – Gestão de Torres de Telecomunicações, S.A. (Membro do Conselho de Administração)

Per-Mar, Sociedade de Construções, S.A. (Presidente do Conselho de Administração)

Público – Comunicação Social, S.A. (Membro do Conselho de Administração)

Sonae Telecom SGPS, S.A. (Membro do Conselho de Administração)

Sonaecom – Serviços de Comunicações, S.A. (Membro do Conselho de Administração)

WeDo Consulting – Sistemas de Informação, S.A. (Membro do Conselho de Administração)

Outros cargos: Não exerce cargos em quaisquer outras empresas.

António Sampaio e Mello

Cargos exercidos em empresas em que a Sonaecom é accionista:

Não exerce qualquer cargo em empresas em que a Sonaecom é accionista.

Outros cargos: Nakoma Capital Management (Membro do Conselho de Administração)

Central Healthcare (Membro do Conselho de Administração)

David Charles Denholm Hobley

Cargos exercidos em empresas em que a Sonaecom é accionista:

Não exerce qualquer cargo em empresas em que a Sonaecom é accionista.

Outros cargos:

Egyptian Company for Mobile Services S.A. (Membro do Conselho de Administração)

Mobinil, S.A. (Membro do Conselho de Administração)

Nectar Capital LLC (Membro do Conselho de Administração)

Orange Brand Services Limited (Membro do Conselho de Administração)

Westgate Nominees Hall Limited (Membro do Conselho de Administração)

Velti plc (Membro do Conselho de Administração)

Deutsche Bank AG, London Branch (Managing Director)

Franck Emmanuel Dangeard

Cargos exercidos em empresas em que a Sonaecom é accionista: Não exerce qualquer cargo em empresas em que a Sonaecom é

Outros cargos: Harcourt, S.L. (Director)

accionista.

Calyon – Crédit Agricole Group (Director)

Atari (Presidente do Conselho de Administração; Membro da Comissão de Auditoria; Membro da Comissão de Remunerações)

Symantec (US) (Membro da Comissão de Auditoria; Membro da Comissão de Nomeações e Governo)

Moser Baer (India) (Membro da Comissão Estratégica)

PricewatherhouseCoopers-France (Presidente do Conselho de Estratégia)

Bruegel (Membro do Conselho de Administração)

Energos (Membro do Conselho Consultivo)

Reech AIM (UK) (Membro do Conselho Consultivo)

HEC (Membro do Conselho Consultivo)

HBS (Membro do Conselho Consultivo Internacional)

Gervais Gilles Pellissier

Cargos exercidos em empresas em que a Sonaecom é accionista:

Não exerce qualquer cargo em empresas em que a Sonaecom é accionista.

Outros cargos:

France Télécom Spain (Membro do Conselho de Administração)

Mobistar (Membro do Conselho de Administração)

Studio 37 (Membro do Conselho de Administração)

Fram (Membro do Conselho de Supervisão)

Jean-François René Pontal

Outros cargos: Ing Direct, France (Membro do Conselho Consultivo)

Oger Telecom, Dubai (Membro do Conselho de Administração)

Nuno Manuel Moniz Trigoso Jordão

Cargos exercidos em empresas em que a Sonaecom é accionista: Não exerce qualquer cargo em empresas em que a Sonaecom é accionista.

Outros cargos: Arat Inmuebles, S.A. (Presidente do Conselho de Administração)

BB Food Service, S.A. (Membro do Conselho de Administração)

4.2 Outros cargos desempenhados pelos membros do Conselho de Administração (continuação)

Best Offer – Prestação de Informações pela Internet, S.A. (Membro do Conselho de Administração)

Bikini – Portal de Mulheres, S.A. (Membro do Conselho de Administração)

Bom Momento – Comércio Retalhista, S.A. (Membro do Conselho de Administração)

Carnes do Continente – Industria e Distribuição de Carnes, S.A. (Membro do Conselho de Administração)

Contibomba – Comércio e Distribuição de Combustíveis, S.A. (Membro do Conselho de Administração)

Continente Hipermercados, S.A. (Membro do Conselho de Administração)

Edições Book.it – S.A. (Membro do Conselho de Administração)

Efanor – Design e Serviços, S.A. (Membro do Conselho de Administração)

Estevão Neves – Hipermercados da Madeira, S.A. (Membro do Conselho de Administração)

Farmácia Selecção, S.A. (Membro do Conselho de Administração)

Global S – Hipermercado, Lda. (Membro do Conselho de Administração)

Good and Cheap – Comércio Retalhista, S.A. (Member of the Board of Directors)

Hipotética - Comércio Retalhista, S.A. (Membro do Conselho de Administração)

Infofield – Informática, S.A. (Membro do Conselho de Administração)

Inventory – Acessórios de Casa, S.A. (Membro do Conselho de Administração)

Just Sport – Comércio de Artigos de Desporto, S.A. (Membro do Conselho de Administração)

Modalfa – Comércio e Serviços, S.A. (Membro do Conselho de Administração)

Modalloop – Vestuário e Calçado, S.A. (Member of the Board of Directors)

Modelo – Distribuição de Materiais de Construção, S.A. (Member of the Board of Directors)

Modelo Continente Hipermercados, S.A. (Membro do Conselho de Administração)

Modelo Continente Hipermercados, S.A., Sucursal en España (Presidente do Conselho de Administração)

Modelo Continente International Trade, S.A (Presidente do Conselho de Administração)

Modelo Continente Seguros – Sociedade de Mediação, Lda. (Membro do Conselho de Administração)

Modelo.Com – Vendas por Correspondência, S.A. (Membro do Conselho de Administração)

NA – Comércio de Artigos de Desporto, S.A. (Membro do Conselho de Administração)

NA – Equipamentos Para o Lar, S.A. (Membro do Conselho de Administração)

Peixes do Continente – Indústria e Distribuição de Peixes, S.A. (Membro do Conselho de Administração)

Pharmaconcept – Actividades em Saúde, S.A. (Membro do Conselho de Administração)

Pharmacontinente – Saúde e Higiene, S.A. (Membro do Conselho de Administração)

Solaris – Supermercados, S.A. (Membro do Conselho de Administração)

Sonae Investimentos, SGPS, S.A. (ex. Sonae Distribuição SGPS, S.A.) (Membro do Conselho de Administração)

Sonae – Specialized Retail SGPS, S.A. (Membro do Conselho de Administração)

Sonae Retalho España – Servicios Generales, S.A. (Presidente do Conselho de Administração)

Sonae MC – Modelo Continente, SGPS, S.A. (Membro do Conselho de Administração)

Sport Zone – Comércio de Artigos de Desporto, S.A. (Membro do Conselho de Administração)

Sport Zone España – Comercio de Articulos de Deporte, S.A. (Presidente do Conselho de Administração)

Tlantic Portugal – Sistemas de Informação, S.A. (Membro do Conselho de Administração)

Todos os Dias – Comércio Retalhista e Exploração de Centros Comerciais S.A. (Membro do Conselho de Administração)

Well W – Electrodomésticos e Equipamentos, S.A. (Membro do Conselho de Administração)

Worten – Equipamentos para o Lar, S.A. (Membro do Conselho de Administração)

Worten España Distribución S.L. (Presidente do Conselho de Administração)

Zippy – Comércio e Distribuição, S.A. (Membro do Conselho de Administração)

Zippy – Comércio Y Distribuición, S.A. (Presidente do Conselho de Administração)

4.3 Artigo 447º, 448º e participações qualificadas

Artigo 447º

Nos termos do artigo 447º do Código das Sociedades Comerciais e do Regulamento da CMVM nº 5/2008.

Acções detidas pelos membros do Conselho de Administração e Dirigentes e respectivas transacções durante o ano de 2009:

Conselho de Administração

Saldo em
31 Dezembro
Aquisições Alienações 2009
Data Quantidade Média Valor € Quantidade Média Valor € Quantidade
Duarte Paulo Teixeira de Azevedo
Efanor Investimentos, SGPS, SA (1) 1
Migracom, SGPS, SA (3) 1,969,996
Sonae, SGPS, SA (6) 3,293
Ângelo Gabriel Ribeirinho dos Santos
Paupério
Sonae, SGPS, SA (6) 250,000
Sonaecom, SGPS, SA (9) 225,000
Miguel Nuno Santos Almeida
Sonaecom, SGPS, SA 20,857
Acções entregues ao abrigo do Plano
de Incentivo de Médio Prazo 10.03.2009 2,600 0.00
Maria Cláudia Teixeira de Azevedo
Efanor Investimentos, SGPS, SA (1) 1
Linhacom, SGPS, SA (4) 99,996
Sonaecom, SGPS, SA (9) 170
Acções entregues ao abrigo do Plano
de Incentivo de Médio Prazo 10.03.2009 1,861 0.00
Alienação 17.03.2009 1,861 1.21

Dirigentes

Saldo em
31 Dezembro
Aquisições Alienações 2009
Data Quantidade M
édia Valor €
Quantidade M
édia Valor €
Quantidade
António Bernardo Aranha da
Gama Lobo Xavier
Sonaecom, SGPS, SA (9) 2,603
Acções entregues ao abrigo do
Plano de Incentivo de Médio Prazo 10.03.2009 2,603 0.00
Sonae, SGPS, SA (6) 16,634

4.3 Artigo 447º, 448º e participações qualificadas (continuação)

Artigo 447º

Nos termos do artigo 447 do Código das Sociedades Comerciais e do Regulamento da CMVM nº 5/2008 (continuação).

Notas:

Saldo em
31 Dezembro
Aquisições Alienações 2009
Data Quantidade Média Valor € Quantidade Média Valor € Quantidade
(1) Efanor Investimentos, SGPS, SA
Sonae, SGPS, SA (6) 659.650.000
Pareuro, BV (2) 2.000.000
Sonaecom, SGPS, SA (9) 1.000
(2) Pareuro, BV
Sonae, SGPS, SA (6) 400.000.000
(3) Migracom, SGPS, SA
Imparfin, SGPS, SA (5) 150.000
Sonae, SGPS, SA (6) 1.485.000
Sonaecom, SGPS, SA (9) 387.342
(4) Linhacom,SGPS, SA
Imparfin, SGPS, SA (5) 150.000
Sonae, SGPS, SA (6) 351.296
Sonaecom, SGPS, SA (9) 38.044
Aquisição 17.03.2009 1.861 1,21
(5) Imparfin, SGPS, SA
Sonae, SGPS, SA (6) 4.105.280
(6) Sonae, SGPS, SA
Sonaecom, SGPS, SA (9) 838.649
Sonae Investments BV (7) 2.000.000
Sontel BV (8) 4.286
(7) Sonae Investments BV
Sontel BV (8) 5.714
Sonaecom, SGPS, SA (9) 10.500.000
Aquisição Dez.09 10.500.000 1,822
(8) Sontel BV
Sonaecom, SGPS, SA (9) 183.374.470
Aquisição Jan.09 323.955 1,06
Aquisição Dez.09 10.500.000 1,822
(9) Sonaecom, SGPS, SA 7.169.574
Alienação 10.03.2009 786.243 0,00
Aquisição Mar.09 966.554 1,328
Aquisição Abr.09 453.248 1,554
Alienação 02.11.2009 8.628 0,00
Aquisição Dez. 09 614.000 1,868

4.3 Artigo 447º, 448º e participações qualificadas (continuação)

Artigo 448º

Nos termos do artigo 448 do Código das Sociedades Comerciais.

Número de
acções em
31 Dezembro 2009
Efanor Investimentos, SGPS, SA
Sonae, SGPS, SA 659.650.000
Pareuro, BV 2.000.000
Sonaecom, SGPS, SA 1.000
Pareuro, BV
Sonae, SGPS, SA 400.000.000
Sonae, SGPS, SA
Sonaecom, SGPS, SA 838.649
Sonae Investments BV 2.000.000
Sontel BV 4.286
Sonae Investments BV
Sonaecom, SGPS, SA 10.500.000
Sontel BV 5.714
Sontel BV
Sonaecom, SGPS, SA 183.374.470
Atlas Services Belgium, S.A.
Sonaecom, SGPS, SA 73.249.374

Participações qualificadas

Dando cumprimento ao Artigo 8º, nº1, alínea b) do Regulamento 05/2008 da CMVM, declaramos as seguintes participações qualificadas a 31 de Dezembro de 2008:

% Direitos de voto
Accionista Número de acções % Participação no
capital
Com acções próprias Sem acções próprias
Sontel BV 183.374.470 50,07% 50,07% 51,07%
Sonae Investments BV 10.500.000 2,87% 2,87% 2,92%
Sonae SGPS 838.649 0,23% 0,23% 0,23%
Migracom, SGPS, SA 387.342 0,11% 0,11% 0,11%
Ângelo Gabriel Ribeirinho dos Santos Paupério (1), (2), (4) 225.000 0,06% 0,06% 0,06%
Belmiro Mendes de Azevedo (1), (3) 75.537 0,02% 0,02% 0,02%
Linhacom, SGPS, SA 38.044 0,01% 0,01% 0,01%
Miguel Nuno Santos Almeida (4) 20.857 0,01% 0,01% 0,01%
Álvaro Carmona e Costa Portela (1) 5.000 0,00% 0,00% 0,00%
Efanor Investimentos, SGPS, SA 1.000 0,00% 0,00% 0,00%
Maria Cláudia Teixeira de Azevedo (3), (4) 170 0,00% 0,00% 0,00%
Total imputável 195.466.069 53,37% 53,37% 54,44%
France Télécom, S.A.
Atlas Services Belgium, S.A. 73.249.374 20,00% 20,00% 20,40%
Total imputável 73.249.374 20,00% 20,00% 20,40%
BCP
Banco Comercial Português 12.500.998 3,41% 3,41% 3,48%
Total imputável 12.500.998 3,41% 3,41% 3,48%
Santander
Santander Asset Management 7.408.788 2,02% 2,02% 2,06%
Total imputável 7.408.788 2,02% 2,02% 2,06%

(1) Membro do Conselho de Administração da Sonae, SGPS, SA

(2) Membro do Conselho de Administração da Sonae Investments, BV e Sontel BV

(3) Membro do Conselho de Administração da Efanor Investimentos, SGPS, SA

(4) Membro do Conselho de Administração da Sonaecom, SGPS, SA

5.0

O nosso modelo de governação

Nunca deixamos de seguir as melhores práticas em todas as áreas de governação corporativa. Este compromisso reflecte-se em toda a nossa organização, todos os nossos princípios e toda a nossa comunicação. Em prol da transparência, publicamos, também, as regras da nossa governação no nosso sítio da Internet (www.sonae.com).

5.1 Declaração de cumprimento

De acordo com as Recomendações sobre Governo das Sociedades, publicadas em Setembro de 2007 pela CMVM, esta secção descreve pormenorizadamente as funções, responsabilidades e composição dos nossos órgãos de governação. Entre outros assuntos, esta secção inclui também uma descrição e explicação detalhada da nossa política de remunerações e das posições accionistas detidas pelos nossos administradores.

Divulgação do local onde a informação é publicada

Os textos integrais contendo as actuais regras de governo da Sonaecom – com fonte regulamentar, recomendatória ou de natureza voluntária, incluindo o código de conduta e, em particular, as normas internas sobre transacção de acções e conflitos de interesse – são disponibilizados ao público em geral através do nosso website: www.sonae.com e do website da CMVM: www.cmvm.pt.

Recomendações da CMVM sobre governo das sociedades

O quadro seguinte apresenta um resumo das recomendações da CMVM sobre o governo das sociedades e respectivo nível de cumprimento por parte da Sonaecom a 31 de Dezembro de 2009:

Recomendações da CMVM Cumprimento
pela
Sonaecom
Comentários
1 Assembleia Geral
1.1 Mesa da Assembleia Geral
1.1.1 O presidente da mesa da Assembleia Geral deve dispor de recursos
humanos e logísticos de apoio que sejam adequados às suas
necessidades, considerada a situação económica da sociedade.
Sim Todos os recursos necessários
são disponibilizados pela
Sonaecom através dos
departamentos relevantes:
Jurídico, Instalações, Financeiro,
etc.
1.1.2 A remuneração do presidente da mesa da Assembleia Geral deve ser
divulgada no relatório anual sobre o governo da sociedade.
Sim A remuneração é divulgada (ver
secção "Assembleia Geral de
Accionistas - Remuneração').
1.2 Participação na Assembleia
1.2.1 A antecedência do depósito ou bloqueio das acções para a participação
em Assembleia Geral imposta pelos estatutos não deve ser superior a
cinco dias úteis.
Sim Este requisito, que está previsto
nos estatutos da Sonaecom, é de
cinco dias úteis (ver "Bloqueio de
Acções).
1.2.2 Em caso de suspensão da reunião da Assembleia Geral, a sociedade
não deve obrigar ao bloqueio durante todo o período até que a sessão
seja retomada, devendo bastar-se com a antecedência ordinária exigida
na primeira sessão.
Sim Em caso de suspensão, os
estatutos da sociedade apenas
exigem o bloqueio durante os
cinco dias úteis que antecedem a
data em que a assembleia é
retomada (ver "Regras aplicáveis
ao bloqueio de acções em caso de
suspensão da Assembleia Geral").
1.3 Voto e Exercício do Direito de Voto
1.3.1 As sociedades não devem prever qualquer restrição estatutária do voto
por correspondência.
Sim Não existem restrições ao voto por
correspondência (ver secção "Voto
por correspondência").
1.3.2 O prazo estatutário de antecedência para a recepção da declaração de
voto emitida por correspondência não deve ser superior a três dias úteis.
Sim O prazo previsto pelos nossos
estatutos é de três dias (ver "Prazo
limite para o voto por
correspondência").
1.3.3 As sociedades devem prever, nos seus estatutos, que corresponda um
voto a cada acção.
Sim Os estatutos da Sonaecom
contemplam o princípio uma
acção um voto
(ver "Número de acções
correspondentes a um voto").
Recomendações da CMVM Cumprimento
pela
Sonaecom
Comentários
1.4 Quórum e Deliberações
1.4.1 As sociedades não devem fixar um quórum constitutivo ou deliberativo
superior ao previsto por lei.
Não Ver secção "Cumprimento com as
Recomendações da CMVM".
1.5 Listas de presenças, Actas e Informação sobre deliberações adoptadas
1.5.1 As actas das reuniões da Assembleia Geral devem ser disponibilizadas
aos accionistas no sítio da Internet da sociedade no prazo de cinco dias,
ainda que não constituam informação privilegiada, nos termos legais, e
deve ser mantido neste sítio um acervo histórico das listas de presença,
das ordens de trabalhos e das deliberações tomadas relativas às
reuniões realizadas, pelo menos, nos três anos antecedentes.
Sim Os elementos requeridos foram
disponibilizados no website da
sociedade e aí se mantêm.
1.6 Medidas relativas ao Controlo da Sociedade
1.6.1 As medidas que sejam adoptadas com vista a impedir o êxito de ofertas
públicas de aquisição devem respeitar os interesses da sociedade e dos
seus accionistas.
Sim Não existem tais medidas (ver
"Medidas defensivas em caso de
transição de controlo ou de
alterações na composição do
órgão de administração').
1.6.2 Os estatutos das sociedades que, respeitando o princípio da alínea
anterior, prevejam a limitação do número de votos que podem ser
detidos ou exercidos por um único accionista, de forma individual ou em
concertação com outros accionistas, devem prever igualmente que seja
consignado que, pelo menos de cinco em cinco anos será sujeita a
deliberação pela Assembleia Geral a manutenção ou não dessa
disposição
estatutária

sem
requisitos
de
quórum
agravado
relativamente ao legal – e que nessa deliberação se contam todos os
votos emitidos sem que aquela limitação funcione.
Sim Não existe limitação estatutária ao
número de votos.
1.6.3 Não devem ser adoptadas medidas defensivas que tenham por efeito
provocar automaticamente uma erosão grave no património da
sociedade em caso de transição de controlo ou de mudança da
composição do órgão de administração, prejudicando dessa forma a
livre transmissibilidade das acções e a livre apreciação pelos accionistas
do desempenho dos titulares do órgão de administração.
Sim Não existem tais medidas (ver
"Medidas defensivas em caso de
transição de controlo ou de
alterações na composição do
órgão de administração').
2 Órgãos de Administração e Fiscalização
2.1 Temas Gerais
2.1.1 Estrutura e Competência
2.1.1.1 O órgão de administração deve avaliar no seu relatório de governo o
modelo adoptado, identificando eventuais constrangimentos ao seu
funcionamento e propondo medidas de actuação que, no seu juízo,
sejam idóneas para os superar.
Sim Ver "Órgãos de administração e
fiscalização - Identificação e
Composição'.
2.1.1.2 As sociedades devem criar sistemas internos de controlo, para a
detecção eficaz de riscos ligados à actividade da empresa, em
salvaguarda do seu património e em benefício da transparência do seu
governo societário.
Sim Tais sistemas estão
implementados e encontram-se
descritos neste relatório (ver
"Gestão de Riscos').
2.1.1.3 Os órgãos de administração e fiscalização devem ter regulamentos de
funcionamento os quais devem ser divulgados no sítio na Internet da
sociedade.
Sim Os regulamentos internos estão
disponíveis no nosso website (ver
"Órgãos Sociais – termos de
referência, nomeação e
substituição').
2.1.2
2.1.2.1
Incompatibilidades e Independência
O Conselho de Administração deve incluir um número de Membros Não
Executivos que garanta efectiva capacidade de supervisão, fiscalização
e avaliação da actividade dos membros executivos.
Sim Do total de 12 membros do
Conselho de Administração da
Sonaecom, 7 são Não-Executivos
(ver "Órgãos de administração e
fiscalização - Identificação e
Composição").
Recomendações da CMVM Cumprimento
pela
Sonaecom
Comentários
2.1.2.2 De entre os Administradores Não-Executivos deve contar-se um número
adequado de administradores independentes, tendo em conta a
dimensão da sociedade e a sua estrutura accionista, que não pode em
caso algum ser inferior a um quarto do número total de administradores.
Sim Actualmente o nosso Conselho de
Administração inclui três
administradores independentes, o
que corresponde a 25% do
número total de administradores
(ver "Órgãos de administração e
fiscalização - Identificação e
Composição").
2.1.3 Elegibilidade e Nomeação
2.1.3.1 Consoante o modelo aplicável, o Presidente do Conselho Fiscal, da
Comissão de Auditoria ou da Comissão para as Matérias Financeiras
deve ser independente e possuir as competências adequadas ao
exercício das respectivas funções.
Sim O cumprimento dos requisitos
legais de independência e a
verificação da adequação das
competências foram assegurados
através de questionários
específicos preparados pela
Sonaecom (ver "Identificação dos
membros do Conselho Fiscal").
2.1.4 Política de Comunicação de Irregularidades
2.1.4.1 A
sociedade
deve
adoptar
uma
política
de
comunicação
de
irregularidades alegadamente ocorridas no seu seio, com os seguintes
elementos: i) indicação dos meios através dos quais as comunicações
de práticas irregulares podem ser feitas internamente, incluindo as
pessoas com legitimidade para receber comunicações; ii) indicação do
tratamento a ser dado às comunicações, incluindo tratamento
confidencial, caso assim seja pretendido pelo declarante.
Sim A Sonaecom adoptou uma política
que cumpre integralmente com
esta recomendação (ver "Política
de comunicação de
irregularidades').
2.1.4.2 As linhas gerais desta política devem ser divulgadas no relatório sobre o
governo das sociedades.
Sim A Sonaecom divulga as linhas
gerais desta política no seu
website (ver "Política de
comunicação de irregularidades').
2.1.5 Remuneração
2.1.5.1 A remuneração dos membros do órgão de administração deve ser
estruturada de forma a permitir o alinhamento dos interesses daqueles
com os interesses da sociedade. Neste contexto: i) a remuneração dos
Administradores que exerçam funções executivas deve integrar uma
componente baseada no desempenho, devendo tomar por isso em
consideração a avaliação de desempenho realizada periodicamente pelo
órgão ou comissão competentes; ii) a componente variável deve ser
consistente com a maximização do desempenho de longo prazo da
empresa
e
dependente
da
sustentabilidade
das
variáveis
de
desempenho adoptadas; iii) quando tal não resulte directamente de
imposição legal, a remuneração dos Membros Não-Executivos do órgão
de administração deve ser exclusivamente constituída por uma quantia
fixa.
Sim O alinhamento com os interesses
dos accionistas está assegurado e
esta recomendação é totalmente
cumprida (ver "Política de
Remuneração do Grupo e
Remuneração dos Órgãos de
Administração e Fiscalização').
2.1.5.2 A comissão de remunerações e o órgão de administração devem
submeter à apreciação pela Assembleia Geral anual de accionistas de
uma declaração sobre a política de remunerações, respectivamente, dos
órgãos de administração e fiscalização e dos demais dirigentes na
acepção do n.º 3 do artigo 248.º-B do Código dos Valores Mobiliários.
Neste contexto, devem, nomeadamente, ser explicitados aos accionistas
os critérios e os principais parâmetros propostos para a avaliação do
desempenho para determinação da componente variável, quer se trate
de prémios em acções, opções de aquisição de acções, bónus anuais
ou de outras componentes.
Sim Esta declaração foi submetida à
aprovação dos accionistas na
reunião da Assembleia Geral
Anual de 2008, para o mandato
2008-2011.
2.1.5.3 Pelo menos um representante da comissão de remunerações deve estar
presente nas assembleias gerais anuais de accionistas.
Sim Um representante da Comissão
de Vencimentos esteve presente
na Assembleia Geral de
accionistas.
Recomendações da CMVM Cumprimento
pela
Sonaecom
Comentários
2.1.5.4 Deve ser submetida à Assembleia Geral a proposta relativa à aprovação
de planos de atribuição de acções, e/ou de opções de aquisição de
acções ou com base nas variações do preço das acções, a membros
dos órgãos de administração, fiscalização e demais dirigentes, na
acepção do n.º 3 do artigo 248.º-B do Código dos Valores Mobiliários. A
proposta deve conter todos os elementos necessários para uma
avaliação correcta do plano. A proposta deve ser acompanhada do
regulamento do plano ou, caso o mesmo ainda não tenha sido
elaborado, das condições gerais a que o mesmo deverá obedecer. Da
mesma forma, devem ser aprovadas em Assembleia Geral as principais
características do sistema de benefícios de reforma de que beneficiem
os membros dos órgãos de administração, fiscalização e demais
dirigentes, na acepção do n.º 3 do artigo 248.º-B do Código dos Valores
Mobiliários.
Sim Esta proposta foi aprovada na
Assembleia Geral em 2007. Não
existem quaisquer planos de
benefícios de reforma em vigor
(ver "Política de Remuneração do
Grupo").
2.1.5.5 A remuneração dos membros dos órgãos de administração e
fiscalização deve ser objecto de divulgação anual em termos individuais,
distinguindo-se, sempre que for caso disso, as diferentes componentes
recebidas em termos de remuneração fixa e de remuneração variável,
bem como a remuneração recebida em outras empresas do grupo ou
em empresas controladas por accionistas titulares de participações
qualificadas.
Sim A sociedade procede a esta
divulgação. Ver "Remuneração e
outras compensações recebidas
pelo Conselho de Administração'.
2.2 Conselho de Administração
2.2.1 Dentro dos limites estabelecidos por lei
para cada estrutura de
administração e fiscalização, e salvo por força da reduzida dimensão da
sociedade, o Conselho de Administração deve delegar a administração
quotidiana da sociedade, devendo as competências delegadas ser
identificadas no relatório anual sobre o Governo da Sociedade.
Sim A administração quotidiana da
sociedade está delegada numa
Comissão Executiva (ver
"Estrutura societária – Funções e
Competências').
2.2.2 O Conselho de Administração deve assegurar que a sociedade actua de
forma consentânea com os seus objectivos, não devendo delegar a sua
competência, designadamente, no que respeita a: i) definir a estratégia e
as políticas gerais da sociedade; ii) definir a estrutura empresarial do
grupo; iii) decisões que devam ser consideradas estratégicas devido ao
seu montante, risco ou às suas características especiais.
Sim Tais responsabilidades não estão
contempladas na delegação de
poderes (ver "Estrutura societária
– Funções e Competências').
2.2.3 Caso o Presidente do Conselho de Administração exerça funções
executivas, o Conselho de Administração deve encontrar mecanismos
eficientes de coordenação dos trabalhos dos Membros Não-Executivos,
que designadamente assegurem que estes possam decidir de forma
independente e informada, e deve proceder-se à devida explicitação
desses mecanismos aos accionistas no âmbito do relatório sobre o
governo da sociedade.
Sim O Presidente do Conselho de
Administração não exerce funções
executivas (ver "Membros do
Conselho de Administração").
2.2.4 O relatório anual de gestão deve incluir uma descrição sobre a
actividade
desenvolvida
pelos
Administradores
Não-Executivos
referindo, nomeadamente, eventuais constrangimentos deparados.
Sim Esta informação está descrita na
Secção 4 do relatório anual de
gestão.
2.2.5 O órgão de administração deve promover uma rotação do membro com
o pelouro financeiro, pelo menos no fim de cada dois mandatos.
Não Ver "Cumprimento das
Recomendações da CMVM".
2.3 Administrador
Delegado,
Comissão
Executiva
e
Conselho
de
Administração Executivo
2.3.1 Os
Administradores
que
exerçam
funções
executivas,
quando
solicitados por outros membros dos órgãos sociais, devem prestar, em
tempo útil e de forma adequada ao pedido, as informações por aqueles
requeridas.
Sim Os Administradores Executivos da
Sonaecom cumprem esta
recomendação.
2.3.2 O Presidente da Comissão Executiva deve remeter, respectivamente, ao
Presidente do Conselho de Administração e, conforme aplicável, ao
Presidente do Conselho Fiscal ou da Comissão de Auditoria, as
convocatórias e as actas das respectivas reuniões.
Sim O Presidente da Comissão
Executiva cumpre esta
recomendação.
2.3.3 O Presidente do Conselho de Administração executivo deve remeter ao
Presidente do Conselho Geral e de Supervisão e ao Presidente da
Comissão para as Matérias Financeiras, as convocatórias e as actas
das respectivas reuniões.
Não
aplicável
A Sonaecom não adoptou este
modelo de governo.
Recomendações da CMVM Cumprimento
pela
Sonaecom
Comentários
2.4 Conselho Geral e de Supervisão, Comissão para as Matérias
Financeiras, Comissão de Auditoria e Conselho Fiscal
2.4.1 O Conselho Geral e de Supervisão, além do cumprimento das
competências
de
fiscalização
que
lhe
estão
cometidas,
deve
desempenhar um papel de aconselhamento, acompanhamento e
avaliação contínua da gestão da sociedade por parte do Conselho de
Administração Executivo. Entre as matérias sobre as quais o Conselho
Geral e de Supervisão deve pronunciar-se incluem-se: i) o definir a
estratégia e as políticas gerais da sociedade; ii) a estrutura empresarial
do grupo; e iii) decisões que devam ser consideradas estratégicas
devido ao seu montante, risco ou às suas características especiais.
Não
aplicável
A Sonaecom não adoptou este
modelo de governo.
2.4.2 Os relatórios anuais sobre a actividade desenvolvida pelo Conselho
Geral e de Supervisão, a Comissão para as Matérias Financeiras, a
Comissão de Auditoria e o Conselho Fiscal devem ser objecto de
divulgação no sítio da Internet da sociedade, em conjunto com os
documentos de prestação de contas.
Sim O relatório anual elaborado pelo
Conselho Fiscal é objecto de
divulgação no website da
Sonaecom.
2.4.3 Os relatórios anuais sobre a actividade desenvolvida pelo Conselho
Geral e de Supervisão, a Comissão para as Matérias Financeiras, a
Comissão de Auditoria e o Conselho Fiscal devem incluir a descrição
sobre
a
actividade
de
fiscalização
desenvolvida
referindo,
nomeadamente, eventuais constrangimentos deparados.
Sim O relatório do Conselho Fiscal
inclui esta descrição.
2.4.4 A Comissão para as Matérias Financeiras, a Comissão de Auditoria e o
Conselho Fiscal, consoante o modelo aplicável, devem representar a
sociedade, para todos os efeitos, junto do ROC, competindo-lhe,
designadamente, propor o prestador destes serviços, a respectiva
remuneração, zelar para que sejam asseguradas, dentro da empresa, as
condições adequadas à prestação dos serviços, bem assim como ser o
interlocutor da empresa e o primeiro destinatário dos respectivos
relatórios.
Sim A Sonaecom cumpre
integralmente o que está
estipulado no Código das
Sociedades Comercias em termos
das funções e funcionamento do
Conselho Fiscal. O Conselho
Fiscal articula-se com a Comissão
de Auditoria e Finanças, tal como
descrito neste Relatório.
2.4.5 A Comissão para as Matérias Financeiras, Comissão de Auditoria e o
Conselho Fiscal, consoante o modelo aplicável, devem anualmente
avaliar o ROC e propor à Assembleia Geral a sua destituição sempre
que se verifique justa causa para o efeito.
Sim O Conselho Fiscal faz esta
avaliação.
2.5 Comissões Especializadas
2.5.1 Salvo por força da reduzida dimensão da sociedade, o Conselho de
Administração e o Conselho Geral e de Supervisão, consoante o modelo
adoptado, devem criar as comissões que se mostrem necessárias para:
i) assegurar uma competente e independente avaliação do desempenho
dos Administradores Executivos e para a avaliação do seu próprio
desempenho global, bem assim como das diversas comissões
existentes; ii) reflectir sobre o sistema de governo adoptado, verificar a
sua eficácia e propor aos órgãos competentes as medidas a executar
tendo em vista a sua melhoria.
Sim A Comissão de Auditoria e
Finanças e, em particular, a
Comissão de Nomeações e
Remunerações foram constituídas
para este propósito (ver "Estrutura
societária – Funções e
Competências").
2.5.2 Os membros da Comissão de Remunerações ou equivalente devem ser
independentes relativamente aos membros do órgão de administração.
Sim Ver explicação abaixo relativa à
independência de Paulo Azevedo
("Cumprimento das
Recomendações da CMVM").
2.5.3 Todas as comissões devem elaborar actas das reuniões que realizem. Sim As nossas Comissões redigem
actas das reuniões.
3. Informação e Auditoria
3.1 Deveres Gerais de Informação
3.1.2 As sociedades devem assegurar a existência de um permanente
contacto com o mercado, respeitando o princípio da igualdade dos
accionistas e prevenindo as assimetrias no acesso à informação por
parte dos investidores. Para tal deve a sociedade manter um gabinete
de Apoio ao Investidor.
Sim A Sonaecom dispõe de um
gabinete de Relações com
Investidores (ver "Relações com
Investidores").
Recomendações da CMVM Cumprimento
pela
Sonaecom
Comentários
3.1.3 A seguinte informação disponível no sítio da Internet da sociedade deve
ser divulgada em inglês:
a) A firma, a qualidade de sociedade aberta, a sede e os demais
elementos mencionados no artigo 171.º do Código das Sociedades
Comerciais;
b) Estatutos;
c) Identidade dos titulares dos órgãos sociais e do representante para Sim Esta informação está disponível,
as relações com o mercado; em inglês, no website da
Sonaecom.
d) Gabinete de Apoio ao Investidor, respectivas funções e meios de
acesso;
e) Documentos de prestação de contas;
f) Calendário semestral de eventos societários;
g) Propostas apresentadas para discussão e votação em Assembleia
Geral;
h) Convocatórias para a realização de Assembleias Gerais.

Cumprimento com as Recomendações da CMVM

Em 31 de Dezembro de 2009, a Sonaecom cumpria todas as recomendações da CMVM sobre o Governo das Sociedades, à excepção das seguintes:

  • Recomendação 1.4.1. (Quórum): A Sonaecom não concorda com esta recomendação, pois não entendemos como, em teoria, a Assembleia Geral poderia realizar-se e deliberar eficazmente, em primeira convocatória, se apenas uma acção estiver representada, tal como a Lei prevê para determinadas reuniões da Assembleia Geral. A Sonaecom acredita que um quórum constitutivo substancial serve para encorajar a participação dos accionistas sem o risco de bloqueio do processo de decisão, uma vez que não existe quórum constitutivo para as reuniões em segunda sessão.
  • Recomendação 2.2.5. (Rotação do Administrador com o pelouro financeiro CFO): A Sonaecom não concorda com esta recomendação pois acredita que não traz qualquer vantagem para a administração da sociedade e, tanto quanto sabemos, tal recomendação não integra quaisquer códigos de governo das sociedades ou regras de melhores práticas internacionais. Acreditamos que não resulta qualquer benefício para os accionistas ou para a empresa da substituição de um CFO competente e com sucesso, após este ter desempenhado funções durante dois mandatos.
  • Recomendação 2.5.2. (Independência dos membros da Comissão de Vencimentos): acreditamos cumprir com o espírito da recomendação, embora um dos membros dessa Comissão seja representado por Duarte Paulo Teixeira de Azevedo que é também Presidente do Conselho de Administração. A nossa convicção baseia-se no facto de que: (i) Duarte Paulo Teixeira de Azevedo integra a Comissão de Vencimentos na qualidade de Presidente da Comissão Executiva do accionista maioritário da empresa, a Sonae SGPS, S.A. e não na qualidade de Presidente do nosso Conselho de Administração, o que significa que, de facto, representa os interesses do accionista maioritário na Comissão de Vencimentos – esse é precisamente o objectivo da Comissão de Vencimentos; (ii) é um presidente não executivo do Conselho; (iii) não participa em nenhuma discussão ou resolução em que exista um conflito de interesses com o seu cargo de Presidente do Conselho de Administração (em especial, a sua própria remuneração é aprovada pelo outro membro independente da Comissão de Vencimentos) e (iv) a sua remuneração na Sonaecom não regista um valor significativo, sendo de aproximadamente 60.000 euros em 2009.

Relativamente à questão da independência, a Comissão de Nomeações de Remunerações da Sonaecom interage com a Comissão de Vencimentos de forma a que esta Comissão disponha da informação relativa ao desempenho de todos os administradores (em particular os Administradores Executivos), já que a Comissão de Vencimentos não supervisiona de perto a sua actividade durante o ano. Este facto não é, sob nenhum ponto de vista, incompatível com a independência dos membros da Comissão de Vencimentos, antes facilitando as avaliações e as decisões relativas a remuneração, que são aprovadas em nome dos accionistas.

5.2 Assembleia Geral de Accionistas

Composição da Mesa da Assembleia Geral

João Augusto Esmeriz Vieira de Castro Presidente

António Agostinho Cardoso da Conceição Guedes Secretário

Mandatos

O actual mandato dos membros da Mesa da Assembleia Geral decorre entre 2008 e 2011.

Remuneração

O Presidente da Mesa da Assembleia Geral aufere uma remuneração anual fixa de 5.000 euros e o Secretário aufere a remuneração anual fixa de 1.500 euros.

Bloqueio das acções

A Assembleia Geral de Accionistas é constituída pelos accionistas com direito de voto, possuidores de acções ou títulos de subscrição que as substituam que, até cinco dias úteis antes da realização da Assembleia, comprovem junto da sociedade a sua titularidade, nos termos estabelecidos na lei.

Normas aplicáveis ao bloqueio das acções no caso de suspensão da Assembleia Geral

Os estatutos da sociedade prevêem que, no caso de suspensão da Assembleia Geral, o bloqueio de acções só será necessário nos cinco dias úteis que antecedem a segunda sessão da reunião.

Número de acções correspondentes a um voto

A cada acção corresponde um voto.

Regras estatutárias para o exercício do direito de voto

Os estatutos da sociedade não prevêem qualquer limitação à contagem do número de votos nem está prevista a existência de acções sem direito a voto.

Voto por correspondência

Os estatutos da Sonaecom contemplam a possibilidade de os accionistas votarem por correspondência em relação a qualquer uma das matérias constantes da convocatória, nos termos e condições nela previstos. O Presidente da Mesa é responsável pela verificação da autenticidade e salvaguarda da confidencialidade do voto.

Modelo para exercício de voto por correspondência

Os boletins para voto por correspondência encontram-se disponíveis em papel e no sítio de Internet da Sonaecom.

Prazo limite para o voto por correspondência

Os votos por correspondência serão considerados válidos se recebidos na sede da sociedade, por meio de carta registada com aviso de recepção ou por via electrónica, dirigidos ao Presidente da Mesa da Assembleia Geral, até três dias antes da data da Assembleia.

5.2 Assembleia Geral de Accionistas (continuação)

Voto através de meios electrónicos

O exercício de voto através de meios electrónicos está contemplado nos estatutos da Sonaecom, devendo respeitar os requisitos impostos pelo Presidente da Mesa da Assembleia Geral na convocatória da respectiva Assembleia Geral, no sentido de assegurar um nível de segurança e autenticidade equivalentes.

Possibilidade de acesso aos extractos das actas das Assembleias Gerais no website da empresa

Todos os accionistas têm acesso aos extractos das actas das Assembleias Gerais no website da Sonaecom dentro de um período de 5 dias após a respectiva reunião.

Membro da Comissão de Vencimentos que esteve presente na Assembleia Geral de accionistas O membro da Comissão de Vencimentos que esteve presente na Assembleia Geral de accionistas realizada em 2009 foi Duarte Paulo Teixeira de Azevedo.

Aprovação da política de remuneração e apreciação geral da administração da sociedade

A Comissão de Vencimentos (eleita pela Assembleia Geral de accionistas) é responsável pela aprovação da remuneração e outras compensações dos membros de todos os órgãos sociais da Sonaecom, incluindo os Administradores Executivos e Não-Executivos, de acordo com a política de remuneração e outras compensações aprovadas em Assembleia Geral de accionistas.

Em cumprimento da Lei, a ordem de trabalhos das Assembleias Gerais Anuais inclui um ponto relativo à apreciação geral da admi nistração e fiscalização da sociedade, de modo a permitir aos accionistas discutir esta questão.

Aprovação dos planos de atribuição de acções

Os planos de atribuição de acções da Sonaecom são aprovados pela Assembleia Geral e toda a informação relevante é detalhadamente disponibilizada aos accionistas, de modo a permitir-lhes decidir de maneira informada. O plano actualmente em curso foi aprovado na Assembleia Geral Anual de 2007 e toda a informação relevante está disponível no website da sociedade.

Aprovação de benefícios de reforma

A Sonaecom não atribui qualquer benefício de reforma.

Existência de norma estatutária que preveja o dever de sujeitar a deliberação da Assembleia Geral a manutenção ou eliminação da norma estatutária referente à limitação do número de votos que um accionista pode exercer

Esta norma não existe nos estatutos da Sonaecom, uma vez que estes não prevêem qualquer limitação ao número de votos que pode ser exercido por um accionista.

Medidas defensivas em caso de transição de controlo ou de alterações na composição do órgão de administração Não existem quaisquer medidas defensivas.

Acordos com cláusulas de controlo

Uma alteração no controlo da Sonaecom poderia determinar a possibilidade de resolução, por parte da France Télécom, do Acordo de Parceria Estratégica em vigor desde 9 de Junho de 2005, cuja renovação foi assinada a 24 de Outubro de 2008.

Acordos entre a sociedade e os titulares do órgão de administração e dirigentes em caso de transição de controlo

Não existem acordos entre a sociedade e qualquer dos seus Administradores ou outros Dirigentes que contemplem uma compensação em caso de renúncia desses Dirigentes ou de cessação injustificada do contrato de trabalho em resultado de uma oferta pública de aquisição. No caso de cessação de funções de um Administrador da sociedade, a política do Grupo Sonaecom prevê o pagamento das remunerações que

5.2 Assembleia Geral de Accionistas (continuação)

resultem da Lei e também de acordo com as condições eventualmente acordadas entre as partes. Os Administradores da sociedade não auferem qualquer compensação adicional, sendo aplicados os mesmos critérios que valem para os restantes colaboradores da sociedade.

5.3 Órgãos de administração e fiscalização

a) Identificação e composição

Conselho de Administração

Composição

De acordo com os estatutos da Sonaecom, o Conselho de Administração pode ser constituído por um número entre três e doze membros, eleitos em Assembleia Geral. O mandato do Conselho de Administração é de quatro anos, existindo ainda a possibilidade de reeleição dos seus membros. O actual mandato do Conselho de Administração cobre o período 2008-2011. O Conselho de Administração deve eleger o seu Presidente.

Membros

Duarte Paulo Teixeira de Azevedo Presidente
António Sampaio e Mello Administrador Não-Executivo Independente
David Charles Denholm Hobley Administrador Não-Executivo *
Gervais Gilles Pellisseir Administrador Não-Executivo
Jean-François René Pontal Administrador Não-Executivo Independente
Franck Dangeard Administrador Não-Executivo Independente
Nuno Manuel Jordão Administrador Não-Executivo
Ângelo Gabriel Ribeirinho dos Santos Paupério Administrador Executivo – CEO
Miguel Nuno Santos Almeida Administrador Executivo
Maria Cláudia Teixeira de Azevedo Administrador Executivo

O Conselho de Administração reflecte um equilíbrio saudável entre o número total de Administradores Não-Executivos e o número de Administradores Não-Executivos Independentes.

*Ver "Critérios de Independência".

Conselho Fiscal

Composição

O Conselho Fiscal da Sonaecom é composto pelos seguintes membros:

Membros

Arlindo Dias Duarte Silva Presidente
Armando Luís Vieira de Magalhães Vogal
Óscar José Alçada da Quinta Vogal
Jorge Manuel Felizes Morgado Substituto

Revisor Oficial de Contas (ROC)

Composição

O ROC da Sonaecom é a Deloitte & Associados, SROC, S. A. representada por Jorge Manuel Araújo de Beja Neves, que pode ser substituído por João Luís Falua Costa da Silva.

Secretário da Sociedade

Composição

O Secretário da Sonaecom é Filipa Santos Carvalho e o Secretário substituto é Pedro Teixeira Sá.

Outras comissões com competências em matéria de administração e fiscalização

De acordo com as melhores práticas de governo das sociedades, e como forma de melhorar a eficiência operacional do seu Conselho de Administração, a Sonaecom criou três Comissões do Conselho de Administração: a Comissão Executiva, a Comissão de Auditoria e Finanças e a Comissão de Nomeações e Remunerações.

Comissão Executiva

Composição

De acordo com os estatutos da Sonaecom, a Comissão Executiva é composta por membros do Conselho de Administração. O CEO do Grupo e os restantes dois Administradores Executivos constituem a Comissão Executiva. As reuniões da Comissão Executiva contemplam, ainda, a participação do outro membro da Equipa de Gestão - Adjunto do Conselho de Administração -, tal como identificado abaixo.

Membros

Ângelo Gabriel Ribeirinho dos Santos Paupério Administrador Executivo – CEO
Miguel Nuno Santos Almeida Administrador Executivo – Telecomunicações e Deputy CEO
Maria Cláudia Teixeira de Azevedo Administrador Executivo – SSI e Media
António Lobo Xavier Adjunto do Conselho de Administração – Legal, Regulação, RP, Fiscal

Comissão de Auditoria e Finanças

Composição

A Comissão de Auditoria e Finanças (CAF) da Sonaecom é constituída por três membros do Conselho de Administração, nomeados pelo próprio Conselho de Administração. O quarto membro é o Director de Governo da Sociedade. A Comissão é actualmente composta por três Administradores Não-Executivos, dos quais dois são Independentes, e é presidida por um Administrador Não-Executivo Independente.

Membros

Jean-François René Pontal Presidente – Administrador Não-Executivo Independente
António Sampaio e Mello Administrador Não-Executivo Independente
David Charles Denholm Hobley Administrador Não-Executivo*
David Graham Shenton Bain Director de Governo da Sociedade
*Ver "Critérios de Independência".

Comissão de Nomeações e Remunerações

Composição

A Comissão de Nomeações e Remunerações (CNR) da Sonaecom é constituída por três membros: o Presidente do Conselho de Administração e dois Administradores Não-Executivos Independentes. A composição actual é a seguinte.

Membros

Duarte Paulo Teixeira de Azevedo Presidente – Presidente do Conselho de Administração
Jean-François René Pontal Administrador Não-Executivo Independente
Franck Emmanuel Dangeard Administrador Não-Executivo Independente

Comissão de Ética

Composição

A Comissão de Ética da Sonaecom é composta por quatro membros nomeados pelo Conselho de Administração, incluindo, como Presidente da Comissão, um Administrador Não-Executivo Independente, o Director de Governo da Sociedade, o Adjunto do Conselho de Administração – Legal, Regulação, RP, Fiscal e o responsável pelo departamento de Recursos Humanos. A composição actual da Comissão de Ética é a seguinte:

Membros

Jean-François René Pontal Presidente – Administrador Não-Executivo Independente
António Lobo Xavier Adjunto do Conselho de Administração – Legal, Regulação, RP, Fiscal
David Graham Shenton Bain Director de Governo da Sociedade
Anabela Magalhães Directora do Departamento de Recursos Humanos

Director do Governo da Sociedade

Composição

O Director de Governo da Sociedade (DGS) da Sonaecom é David Graham Shenton Bain.

Comissão de Vencimentos

Composição

A Comissão de Vencimentos é composta por 2 elementos nomeados pela Assembleia Geral de accionistas para um mandato de quatro anos, actualmente de 2008 a 2011:

Sonae SGPS, S.A. representada por Duarte Paulo Teixeira de Azevedo(1)
Sontel, BV, representada por Bruno Walter Lehmann(2)
(1) CEO da Sonae, SGPS, S.A.

(2) Partner – Egon Zehnder International, com uma vasta experiência em questões de política remuneratória.

Tal como referido anteriormente, Duarte Paulo Teixeira de Azevedo, para além de ser CEO da Sonae SGPS, S.A., o que determinou a sua presença na Comissão de Vencimentos, é também Presidente (não-executivo) do Conselho de Administração da Sonaecom.

b) Estrutura societária – Funções e Competências

A estrutura societária da Sonaecom distribui claramente as funções, deveres e responsabilidades dos diversos órgãos sociais.

Órgãos Sociais da Sonaecom

Elencamos de seguida as principais funções e responsabilidades dos Órgãos Sociais da Sonaecom:

Conselho de Administração

O Conselho de Administração é responsável pela gestão dos negócios da sociedade, monitorização de riscos, gestão de conflitos de interesse e desenvolvimento dos objectivos e estratégia da organização.

Os estatutos da Sonaecom permitem que o Conselho de Administração delegue poderes numa Comissão Executiva em matéria de negócios, deveres e responsabilidades de gestão corrente e nos termos considerados apropriados (tal como descrito na secção Comissão Executiva) mas não permitem que o Conselho de Administração aprove aumentos de capital, os quais têm de ser deliberados em Assembleia Geral de accionistas.

Conselho Fiscal

As principais responsabilidades do Conselho Fiscal da Sonaecom consistem na fiscalização da gestão e actividades da empresa e na supervisão e monitorização do cumprimento da lei e dos estatutos.

Os relatórios anuais sobre a actividade do Conselho Fiscal incluem a descrição do trabalho desenvolvido e, em especial, eventuais constrangimentos detectados e são objecto de divulgação no website da sociedade.

O Conselho Fiscal avalia o ROC anualmente e propõe à Assembleia Geral a sua substituição se houver fundamento para tal.

Revisor Oficial de Contas

O ROC é responsável pela verificação das contas e de todos os documentos financeiros da empresa e pela emissão da certificação legal das contas e de um relatório de auditoria.

Comissão de Vencimentos

A Comissão de Vencimentos é responsável pela aprovação das remunerações e outras compensações dos membros do Conselho de Administração da Sonaecom e dos restantes órgãos sociais da empresa, em representação dos accionistas, no seguimento das po líticas de remuneração e de compensação aprovadas pelos accionistas em Assembleia Geral.

Secretário da Sociedade

O Secretário da Sociedade é responsável por:

  • (i) zelar pelas actas e pela lista de presenças da Assembleia Geral de accionistas;
  • (ii) enviar as convocatórias e outros documentos legais para a Assembleia Geral;

  • (iii) supervisionar a preparação dos documentos de apoio à Assembleia Geral e reuniões do Conselho de Administração e elaborar as respectivas actas das reuniões;

  • (iv) responder a pedidos de informação dos accionistas no âmbito da Lei;
  • (v) proceder ao registo legal de qualquer acto ou resolução dos órgãos sociais da sociedade.

Comissão Executiva

A Comissão Executiva pode deliberar sobre assuntos relacionados com a gestão corrente da sociedade e não sobre assuntos que são da exclusiva competência do Conselho de Administração. Na Comissão Executiva foram delegados os poderes e a responsabilidade de gerir e executar operações do dia-a-dia, com exclusão dos seguintes temas:

  • (i) Eleição do Presidente do Conselho de Administração;
  • (ii) Cooptação de Administradores;
  • (iii) Convocatórias de Assembleias Gerais;
  • (iv) Aprovação do Relatório e Contas anual;
  • (v) Prestação de cauções e garantias reais ou pessoais pela sociedade se, durante o exercício e no seu conjunto, excederem o valor acumulado de 500.000 euros;
  • (vi) Deliberação sobre mudança da sede social e sobre aumento do capital social;
  • (vii) Deliberação sobre projectos de fusão, cisão e transformação da sociedade ou quaisquer outros projectos que digam respeito à associação da sociedade a qualquer outra entidade com vista à formação de novas sociedades;
  • (viii) Aprovação do Business Plan e do Orçamento Anual da sociedade;
  • (ix) Deliberação sobre políticas de recursos humanos, nomeadamente planos de prémio de desempenho diferido e fixação de remuneração variável aplicável a quadros de topo (acima do nível G3) em áreas que não sejam da competência da Assembleia Geral ou da Comissão de Vencimentos;
  • (x) Definição ou alteração de políticas contabilísticas das empresas que fazem parte do perímetro de consolidação;
  • (xi) Aprovação de contas trimestrais e semestrais;
  • (xii) Compra e venda, realização de operações de leasing financeiro de longa duração ou outros investimentos em activos fixos tangíveis, quando envolvam valores que excedam o montante de 1.000.000 euros, por cada transacção, excepto se enquadrados no âmbito do Orçamento Anual ou do Business Plan aprovados em Conselho de Administração;
  • (xiii) Subscrição ou compra de acções em sociedades participadas se, durante o exercício e no seu conjunto, excederem o valor acumulado de 5.000.000 euros, excepto se enquadrados no âmbito do Orçamento Anual ou do Business Plan aprovados em Conselho de Administração;
  • (xiv) Investimento em outras sociedades, bem como investimento em outros activos fixos financeiros se, durante o exercício e no seu conjunto, excederem o valor acumulado de 1.000.000 euros, excepto se enquadrados no âmbito do Orçamento Anual ou do Business Plan aprovados em Conselho de Administração;
  • (xv) Outros investimentos se, durante o exercício e no seu conjunto, excederem o valor acumulado de 1.000.000 euros, excepto se enquadrados no âmbito do Orçamento Anual ou do Business Plan aprovados em Conselho de Administração;
  • (xvi) Desinvestimentos ou alienação de activos desde que resulte da referida transacção um efeito significativo (entendido como sendo igual ou superior a 5%) sobre os resultados operacionais da sociedade ou afecte os postos de trabalho de mais de 100 colaboradores, excepto se enquadrados no âmbito do Orçamento Anual ou do Business Plan aprovados em Conselho de Administração.

O Conselho de Administração é mantido informado sobre todas as deliberações da Comissão Executiva através das actas das respectivas reuniões que são extraídas, de forma sistemática, e enviadas, por escrito, para o Conselho de Administração.

Comissão de Auditoria e Finanças

A Comissão de Auditoria e Finanças (CAF) funciona com base nos Termos de Referência aprovados pelo Conselho de Administração e é responsável pelo controlo e supervisão dos processos de divulgação de informação financeira, pela revisão das normas de relato financeiro e pela avaliação, em nome do Conselho de Administração, do risco associado à execução das actividades da empresa e pelo cumprimento das recomendações de Governo das Sociedades. A CAF reúne, também, com os auditores externos do Grupo e com a equipa de auditoria interna. As principais responsabilidades da CAF são:

  • (i) rever as demonstrações financeiras anuais e intercalares e os documentos de divulgação de resultados, e relatar as suas conclusões ao Conselho de Administração, antes dos documentos serem aprovados e assinados pelo Conselho de Administração;
  • (ii) aconselhar o Conselho de Administração sobre os seus relatórios para os accionistas e os mercados financeiros a serem incluídos nas Contas Anuais e Semestrais da Empresa, assim como também nas divulgações de resultados trimestrais;
  • (iii) aconselhar o Conselho de Administração sobre a adequação da informação interna fornecida pela Comissão Executiva, incluindo sistemas e normas de controlo interno aplicados pela Comissão Executiva;
  • (iv) aconselhar o Conselho de Administração na nomeação, atribuição de tarefas e remuneração do ROC e também na nomeação do Auditor Interno;
  • (v) rever as competências da função de Auditoria Interna e a sua relação com as competências do ROC e discutir com o ROC e o Auditor Interno os seus relatórios intercalares e anuais, rever os seus relatórios de controlo interno, e aconselhar o Conselho de Administração sobre o mesmo.
  • Os Termos de Referência podem ser consultados, na sua totalidade, no sítio na Internet da sociedade (www.sonae.com).

A CAF reporta regularmente ao Conselho de Administração o trabalho realizado, os resultados obtidos e problemas identificados, assegurando assim a eficácia do seu trabalho.

Comissão de Nomeações e Remunerações

A Comissão de Nomeações e Remunerações (CNR) funciona com base nos Termos de Referência aprovados pelo Conselho de Administração e é responsável pela identificação de potenciais candidatos ao cargo de Administrador ou a outros cargos de topo dentro do Grupo Sonaecom. É também responsável pela supervisão da preparação das propostas de remuneração e outras compensações, em nome do Conselho de Administração, pelos planos de sucessão, pela monitorização da gestão de talentos da Sonaecom e dos processos de planos de co ntingência. A CNR reporta ao Conselho de Administração, por escrito, sempre que necessário e trabalha em coordenação com a Comissão de Vencimentos na obtenção de aprovação, em representação dos accionistas do Grupo, da remuneração e outras compensações dos Membros do Conselho de Administração e outros órgãos sociais. A CNR pode recorrer aos serviços de entidades externas, que deverão garantir confidencialidade absoluta em relação ao tratamento da informação obtida.

Os Termos de Referência da CNR estão disponíveis no sítio na Internet da empresa (www.sonae.com).

Comissão de Ética

A Comissão de Ética é responsável pela supervisão e manutenção do Código de Conduta da Sonaecom, por monitorizar a sua aplicação e por assegurar que todos os membros dos órgãos sociais e todos os colaboradores da empresa o cumprem.

A Comissão reporta ao Conselho de Administração em termos do cumprimento do Código de Conduta no mínimo uma vez por ano e sempre que solicitado.

Compete à Comissão de Ética receber, discutir, investigar e avaliar alegadas irregularidades que sejam reportadas, em cumprimento da política de comunicação de irregularidades da Sonaecom. A Comissão decide em cada caso sobre as medidas a tomar.

Os Termos de Referência da Comissão de Ética podem ser consultados, na sua totalidade, no sítio da Internet da sociedade (www.sonae.com).

Director de Governo da Sociedade

O Director de Governo da Sociedade (DGS) reporta hierarquicamente ao Conselho de Administração, através do seu Presidente, bem como, sempre que apropriado, através do Administrador Não-Executivo Independente sénior.

As principais responsabilidades do DGS são as seguintes:

  • (i) assegurar a boa gestão das actividades do Conselho de Administração e respectivas Comissões;
  • (ii) participar em reuniões do Conselho de Administração e respectivas Comissões, intervindo como membro sempre que, como tal, seja nomeado;
  • (iii) facilitar a obtenção de informações para todos os membros do Conselho de Administração e das respectivas Comissões;
  • (iv) apoiar o Conselho de Administração na definição da sua função, objectivos e procedimentos operacionais; assumir uma posição de liderança na organização das avaliações do Conselho de Administração;
  • (v) manter sob escrutínio questões legislativas, regulatórias e do Governo das Sociedades; apoiar e desafiar o Conselho de Administração a alcançar os mais altos padrões ao nível do Governo das Sociedades;
  • (vi) assegurar que o conceito de "Stakeholders" (detentores de interesses no Grupo) e a necessidade de proteger os interesses minoritários são tidos em conta aquando da tomada de decisões importantes por parte do Conselho de Administração;
  • (vii) ajudar a assegurar que o procedimento de nomeação e eleição de Administradores é realizado apropriadamente e prestar apoio na cooptação de novos Administradores;
  • (viii) actuar como ponto de contacto primário e fonte de aconselhamento para, nomeadamente, Administradores Não-Executivos, no que diz respeito à Empresa e às suas actividades; facilitar e apoiar os Administradores Não-Executivos Independentes na afirmação da sua "independência";
  • (ix) ajudar a assegurar o cumprimento das Recomendações para sociedades cotadas em Portugal, publicadas pela CMVM;
  • (x) participar nos preparativos e coordenação dos processos das Assembleias Gerais;
  • (xi) participar na obtenção de cobertura de seguro para membros dos órgãos sociais;
  • (xii) participar, em nome da Empresa, em iniciativas externas para debater e melhorar os requisitos e práticas de Governo das Sociedades em Portugal.

A descrição completa das funções do DGS está disponível no sítio na Internet da empresa (www.sonae.com).

c) Órgãos Sociais – termos de referência, nomeação e substituição

Os termos de referência dos órgãos sociais e das Comissões existentes estão disponíveis no sítio da Internet da sociedade. Não existe uma definição interna de incompatibilidades nem um número máximo de cargos exercidos noutras sociedades pelos membros do Conselho de Administração.

Os membros do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal da Sonaecom são eleitos e destituídos pela Assembleia Geral de accionistas, sem prejuízo das normas legais aplicáveis à nomeação dos membros do Conselho de Administração.

Tal como disposto nos nossos estatutos, se contra a proposta que fizer vencimento na eleição dos Administradores, votarem accionistas representativos de, pelo menos, 10% do capital social, proceder-se-á à eleição de um Administrador adicional por votação entre os accionistas da referida minoria, na mesma Assembleia, e o Administrador assim eleito substitui automaticamente a pessoa menos votada da lista vencedora ou, em caso de igualdade de votos, aquela que figurar em último lugar na mesma lista. Sendo apresentados candidatos por mais de um grupo de accionistas, a votação incide sobre o conjunto dessas candidaturas.

Se contra a proposta que fizer vencimento na eleição dos Administradores votarem accionistas representativos de, pelo menos, 19% do capital social, proceder-se-á à eleição de um segundo Administrador por votação entre os accionistas da referida minoria, na mesma Assembleia, e o Administrador assim eleito substitui automaticamente a segunda pessoa menos votada da lista vencedora ou, em caso de igualdade de votos, aquela que figurar em penúltimo lugar na mesma lista. Só podem ser propostos candidatos por accionistas ou grupos de accionistas que detenham acções representativas de mais de 19% e menos de 30% do capital social da sociedade.

d) Informação sobre o número de reuniões realizadas em 2009

Conselho de Administração

O Conselho de Administração da Sonaecom reúne pelo menos quatro vezes por ano, tal como definido nos estatutos, e sempre que o Presidente ou dois membros do Conselho de Administração convoquem uma reunião. Em 2009, realizaram-se cinco reuniões deste Conselho e a taxa de comparência foi de 95%.

Os Administradores Não-Executivos reúnem, também, separadamente, com o objectivo de discutir e avaliar a sua independência no exercício das suas funções, bem como de sugerir medidas para melhorar os procedimentos do Conselho de Administração em termos de governo das sociedades. Em 2009, realizaram-se duas reuniões de Administradores Não-Executivos e a taxa de comparência foi de 86%. Os Administradores Não-Executivos confirmaram, nestas reuniões, que não existiram durante 2009 quaisquer restrições ao âmbito das suas actividades.

Conselho Fiscal

O Conselho Fiscal reúne pelo menos uma vez cada trimestre. Em 2009, realizaram-se seis reuniões formais deste órgão e a taxa de comparência foi de 100%.

Comissão Executiva

A Comissão Executiva da Sonaecom reúne, normalmente, uma vez por semana e sempre que o seu Presidente ou a maioria dos seus membros convoquem uma reunião. Em 2009, realizaram-se 37 reuniões da Comissão Executiva, com uma taxa de comparência de 91,2%.

Comissão de Auditoria e Finanças

A CAF reúne-se pelo menos cinco vezes por ano e sempre que o seu Presidente, o Conselho de Administração, a Comissão Executiva ou, excepcionalmente, o ROC assim o entenderem. Entre as reuniões, a CAF analisa projectos e monitoriza a actividade através de conferências telefónicas entre os seus membros. Em 2009, esta Comissão reuniu cinco vezes e a taxa de comparência foi de 100%; realizaram-se também quatro conferências telefónicas.

Comissão de Nomeações e Remunerações

A CNR reúne pelo menos duas vezes por ano e sempre que o seu Presidente ou o Conselho de Administração acharem necessário. Em 2009, realizaram-se duas reuniões desta Comissão com uma taxa de comparência de 100%.

Comissão de Vencimentos

A Comissão de Vencimentos reúne, pelo menos uma vez por ano. Em 2009, realizaram-se duas reuniões e a taxa de comparência foi de 100%.

Comissão de Ética

A Comissão de Ética reúne normalmente uma vez por semestre e sempre que o seu Presidente ou dois dos seus membros acharem necessário. Foram realizadas 2 reuniões durante 2009 e a taxa de comparência foi de 100%.

e) Membros Executivos e Não-Executivos do Conselho de Administração

A distinção entre os membros Executivos e Não-Executivos do Conselho de Administração e, de entre estes, a identificação dos membros Independentes, os quais obedecem aos critérios de independência previstos no n.º 5 do artigo 414.º do Código das Sociedades Comerciais e não se encontram em nenhuma das circunstâncias previstas no n.º 1 do artigo 414.º-A do mesmo diploma, encontra-se explicada na tabela seguinte:

Duarte Paulo Teixeira de Azevedo Presidente - Não-Executivo
António Sampaio e Mello Membro Não-Executivo Independente
David Charles Denholm Hobley Membro Não-Executivo *
Gervais Gilles Pellissier Membro Não-Executivo
Jean-François René Pontal Membro Não-Executivo Independente
Franck Dangeard Membro Não-Executivo Independente
Nuno Manuel Jordão Membro Não-Executivo
Ângelo Gabriel Ribeirinho dos Santos Paupério Membro Executivo – CEO
Maria Cláudia Teixeira de Azevedo Membro Executivo
Miguel Nuno Santos Almeida Membro Executivo
*Ver "Critério de Independência".

Critério de Independência

Durante 2009, três Administradores Não-Executivos Independentes fizeram parte do Conselho de Administração da Sonaecom: António Sampaio e Mello, Jean-François René Pontal e Franck Dangeard.

O Conselho de Administração não tem conhecimento de quaisquer circunstâncias que tenham afectado a independência dos três Administradores Não-Executivos atrás referidos desde a sua eleição. Esta avaliação foi efectuada tendo como referência os requisitos legais e, em particular, o resultado das questões que lhes foram colocadas e que revelaram que estes Administradores não estão associados a quaisquer grupos de interesse relacionados com a sociedade ou quaisquer outras circunstâncias que possam afectar a independência da sua análise ou da sua tomada de decisão.

A Sonaecom considera o Administrador Não-Executivo David Hobley como Independente, já que ele age efectivamente como tal, uma vez que a sua nomeação foi proposta pela Sonae SGPS e não pela France Télécom, e a sua independência foi avaliada e aceite pela Comissão de Nomeações e Remunerações do Grupo antes da sua eleição. No entanto, David Hobley não é considerado formalmente como Independente visto que exerce funções de Administrador Não-Executivo Independente no Grupo France Télécom, que detém uma participação de 20% no capital social da Sonaecom.

De notar ainda que todos os membros do Conselho Fiscal cumprem os critérios de independência previstos nos artigo 414º, nº 5 do Código das Sociedades Comerciais, não se encontrando em nenhuma das circunstâncias previstas no n.º 1 do artigo 414.º-A do mesmo diploma.

f) Habilitações, experiência e responsabilidades dos membros dos Órgãos Sociais

Conselho de Administração

A descrição da formação académica, funções desempenhadas na empresa e experiência profissional de cada um dos membros do Conselho de Administração encontra-se num anexo a este relatório.

As datas da primeira nomeação de cada membro do Conselho de Administração são as seguintes.

Duarte Paulo Teixeira de Azevedo Setembro de 1998
António Sampaio e Mello Julho de 2006
David Charles Denholm Hobley Setembro de 2005
Gervais Gilles Pellissier Julho de 2006
Jean-François René Pontal Julho de 2003
Franck Dangeard Julho de 2008
Nuno Manuel Jordão Abril de 2008
Ângelo Gabriel Ribeirinho dos Santos Paupério Abril de 2007
Maria Cláudia Teixeira de Azevedo Abril de 2006
Miguel Nuno Santos Almeida Abril de 2005

Funções exercidas em outras sociedades pelos membros do Conselho de Administração

A descrição dos cargos exercidos por cada membro do Conselho de Administração – distinguindo os cargos exercidos em empresas do Grupo e Outras – encontra-se num anexo a este relatório.

Conselho Fiscal

A descrição da formação académica, funções desempenhadas na empresa e experiência profissional nos cinco anos precedentes de cada um dos membros do Conselho Fiscal, assim como a informação sobre o número de acções detidas por cada membro, encontra-se em anexo a este relatório.

As datas da primeira nomeação de cada membro do Conselho Fiscal são as seguintes:

Arlindo Dias Duarte Silva Abril de 2007
Armando Luís Vieira de Magalhães Abril de 2007
Óscar José Alçada da Quinta Abril de 2007
Jorge Manuel Felizes Morgado Abril de 2007

A data de termo do mandato dos membros do Conselho Fiscal é a mesma dos restantes órgãos sociais, sendo o actual mandato de quatro anos (2008-2011).

Funções exercidas em outras sociedades pelos membros do Conselho Fiscal

A descrição dos cargos exercidos por cada membro do Conselho Fiscal – identificando-se os cargos exercidos em empresas do Grupo Sonaecom – encontra-se em anexo a este relatório.

Em 2009, como forma de estimular a iniciativa e fortalecer o compromisso, a Sonaecom realizou, mais uma vez, o processo de avaliação de desempenho de todos os colaboradores, através do qual é avaliada a actividade, o desempenho e a contribuição de cada colaborador para o sucesso da organização, e é calculada a remuneração variável e outros benefícios a serem atribuídos conforme as circunstâncias.

a) Componentes da remuneração

A política de remuneração para todos os colaboradores do Grupo Sonaecom tem duas componentes:

  • (i) Uma componente fixa, na forma de um salário anual (paga 14 vezes por ano, em Portugal);
  • (ii) Um "prémio de desempenho" pago no primeiro trimestre do ano seguinte.

Adicionalmente uma terceira componente pode ser atribuída, discricionariamente, no dia 10 de Março do ano seguinte, aos colaboradores seniores ("Grupos Funcionais" ou "GF" 1 a 6), sob a forma de benefícios diferidos no âmbito dos "Planos de Incentivo de Médio Prazo" ("PIMP da Sonaecom").

Remuneração fixa

A remuneração anual e outros elementos do pacote de benefícios são definidos em função dos níveis de responsabilidade dos colaboradores e são revistos anualmente. Cada colaborador é classificado de acordo com a grelha "Nível de Grupos Funcionais da Sonaecom", concebida com base no modelo internacional da Hay para a classificação de funções corporativas e com o objectivo de facilitar comparações entre mercados, bem como promover a equidade interna.

Prémio de Desempenho Anual

O prémio de desempenho anual visa retribuir o cumprimento de determinados objectivos anuais previamente fixados, associados a indicadores-chave de negócio ("Key Performance Indicators"), quer da empresa, quer pessoais.

O valor objectivo atribuído corresponde a uma percentagem da remuneração base fixa, que varia entre 15% e 70%, de acordo com o grupo funcional. Deste montante, 70% é determinado pelos KPIs da empresa, isto é, indicadores objectivos, tais como indicadores económicos, operacionais e financeiros definidos com base no orçamento, no desempenho das acções da Empresa em bolsa, no desempenho de cada unidade de negócio do Grupo, assim como no desempenho do Grupo em geral.

Os restantes 30% são determinados pelos KPIs pessoais, incluindo indicadores objectivos e subjectivos. Os valores reais atribuídos têm por base o desempenho real e podem atingir um valor entre 0% e 120% do valor objectivo relativamente a KPIs de negócio e entre 0% e 120% do valor objectivo relativamente a KPIs pessoais. Reunindo ambas as componentes, o nível mais elevado aplicável a qualquer indivíduo é entre 0% a 120% do valor objectivo.

Em 2009, os KPIs de negócio e respectiva ponderação foram os seguintes:

Descriçäo de indicadores Peso Relativo
Volume de negócios 30%
EBITDA 30%
Dívida Líquida 30%
Performance relativa da cotaçäo 10%

b) Plano de incentivo de médio prazo ("PIMP")

Os planos de benefícios diferidos são atribuídos de forma discricionária e baseados no valor das acções da Empresa, sendo diferidos por um período de três anos entre a data de atribuição e a data de vencimento. A atribuição é efectuada em Março de cada ano, em relação à performance do ano anterior. Os valores atribuídos resultam do valor do Prémio de Desempenho real para o ano a que este se refere. Historicamente, os valores eram atribuídos no dia 31 de Março de cada ano, mas a partir de 2006, a data de atribuição foi alterada para 10 de Março ou o último dia útil anterior. As datas de exercício para todos os planos também foram ajustadas em conformidade.

Como o PIMP é baseado em acções, o Conselho de Administração decidiu que o seu regulamento deveria ser apresentado aos accionistas, para aprovação na Assembleia Geral de Accionistas em 2007, de forma a cumprir com as melhores práticas de Governo das Sociedades. O PIMP foi aprovado pelos accionistas na Assembleia Geral Anual realizada em 2 de Maio de 2007.

Os PIMP têm como objectivo a fidelização dos colaboradores, alinhando os seus interesses com os dos accionistas, e procurando aumentar a concepção dos colaboradores sobre a sua importância na obtenção dos resultados da empresa, reflectida através do comportamento das acções da Sonaecom em bolsa.

Avaliação dos PIMP

Todos os colaboradores com Níveis Funcionais GF1 a GF6, podem participar nos PIMP, desde que a sua entrada no Grupo ocorra até 31 de Dezembro do ano de desempenho ou sejam promovidos para GF6, ou para nível superior, na revisão anual ocorrida no primeiro trimestre do ano de desempenho.

O valor do prémio atribuído é calculado aplicando as percentagens seguintes ao Prémio de Desempenho pago, relativamente ao exercício do ano anterior, de acordo com o nível de função do colaborador:

ano anterior, de acordo com o nível de função do colaborador:
Percentage of Annual
anagement Levels ("Grupos Funcionais") (1)
Sonaecom M
Performance Bonus
GF6 Up to 70%
GF5 Up to 80%
GF4 Up to 90%
GF3 Up to 100%
GF2 100%
GF1 100%

(1) Os Grupos Funcionais ou "GF" são atribuídos de acordo com o modelo Hay, um modelo internacional de classificação de funções e mpresariais. A Sonaecom definiu internamente que os gestores com níveis de funções iguais ou superiores a GF3 poderão integrar a Comissão Executiva das empresas do Grupo Sonaecom.

Para os colaboradores da Sonaecom com um nível de função correspondente a Executivo Sénior do Grupo (GF1), os PIMP incluem uma parte relacionada com as acções da Sonae SGPS ("Planos de Acções da Sonae SGPS"), montante que pode representar até 40% do valor total atribuído em cada ano. Para os colaboradores da Sonaecom com um nível de função correspondente a Executivo Sénior (GF2), os PIMP incluem também uma parte relacionada com as acções da Sonae SGPS, montante que, nesse caso, pode representar até 30% do valor total. Este incentivo foi criado pela Sonaecom, com o objectivo de promover a cooperação, maximizar as sinergias do Grupo e incentivar a partilha de conhecimento entre a Sonaecom e a Sonae SGPS, o nosso maior accionista de referência. Para os colaboradores com um nível de função igual ou superior ao nível de Executivo Sénior (GF1 e GF2), com funções executivas na Sonaecom ou em qualquer uma das suas subsidiárias, o PIMP atribuído é igual ao bónus de desempenho anual.

O valor intrínseco dos direitos a acções diferidas é calculado através da divisão do valor do PIMP atribuído pelo valor da acção no mês anterior à atribuição. No entanto, para o Plano 2006, o valor da acção foi calculado com base na média das cotações entre os dias 3 de Março e 5 de Abril de 2007, devido ao desfecho da oferta pública de aquisição da Portugal Telecom, tendo sido aprovado pela Comissão de Nomeações e Remunerações. No vencimento, o número de acções correspondente ao número inicial de acções, ajustado pelo efeito de dividendos e outras alterações ao capital social emitido, são transferidas para os seus beneficiários no terceiro aniversário da data de atribuição, a custo zero. A empresa tem a opção, sujeita à aprovação da Comissão de Nomeações e Remunerações, de pagar em dinheiro o valor equivalente ao valor das acções, à data de vencimento.

Resumo das acções incluídas nos PIMP – Plano de acções da Sonaecom

Os PIMP de acções da Sonaecom, em aberto no ano de 2009, resumem-se da seguinte forma:

Planos de acções Sonaecom em aberto no ano de 2009

Período de deferimento 31 Dezembro 2009
Cotação na Número Número
data da Data de Data de Agregado de de opções/
atribuição* atribuição vencimento participantes acções
Acções Sonaecom
Plano 2005 4,093 09-Mar-02 08-Mar-05 - -
Plano 2006 4,697 08-Mar-03 07-Mar-06 384 956.091
Plano 2007 2,447 09-Mar-04 08-Mar-07 396 1.794.438
Plano 2008 1,117 09-Mar-05 08-Mar-08 412 3.825.338

* Cotação média do mês anterior à data de atribuição, excepto para o Plano 2006, cuja cotação corresponde à cotação média do período entre 3 de Março e 5 de Abril de 2007. Esta excepção está relacionada com a data em que terminou a Oferta Pública de Aquisição sobre a Portugal Telecom e foi aprovada pela Comissão de Nomeações e Remunerações.

O número de acções atribuídas e de acções diferidas ou vencidas no âmbito dos PIMP da Sonaecom, no ano findo em 31 de Dezembro de 2009, encontram-se descritos na seguinte tabela:

Acções Sonaecom
Número
Agregado de Número de
participantes(
1
)
acções
Saldo em 31 Dezembro 2008
Ainda diferidas 1.146 3.709.121
Total 1.146 3.709.121
Movimento no ano
Atribuídas 415 3.896.332
Vencidas (356) (836.716)
Vencidas antecipadamente (3) (8.628)
Canceladas / Extintas (10) (184.242)
Saldo em 31 Dezembro 2009
Ainda diferidas 1.192 6.575.867
Total 1.192 6.575.867

(1) O número de participantes corresponde ao número acumulado para todos os planos, o u seja, um participante nos três planos conta como três.

Resumo das acções incluídas nos PIMP – Plano de acções da Sonae SGPS Os planos de acções da Sonae SGPS, em aberto durante o ano de 2009, podem ser resumidos como se segue:

Acções dos PIMP da Sonae SGPS em aberto no ano de 2009

Período de diferimento 31 Dezembro 2009
Número
Cotação na data Data de Data de agregado de Número
de atribuição* atribuição exercício participantes de acções
Acções Sonae SGPS
Plano 2005 1,34 09-Mar-02 08-Mar-05 - -
Plano 2006 1,68 08-Mar-03 07-Mar-06 5 131.764
Plano 2007 1,16 09-Mar-04 08-Mar-07 6 242.633
Plano 2008 0,53 09-Mar-08 08-Mar-08 6 503.257

*Cotação mais favorável entre a cotação média do mês anterior à Assembleia Geral Anual e a cotação do dia subsequente à Assembleia Geral Anual, excepto para o Plano 2006 cuja cotação corresponde à cotação média do período entre 13 de Fevereiro de 2007 e 26 de Março de 2007. Esta excepção está relacionada com a data em que terminou a Oferta Pública de Aquisição sobre a Portugal Telecom e foi aprovada pela Comissão de Nomeações e Remunerações.

O número de acções da Sonae SGPS, no âmbito dos PIMP, atribuídas, vencidas e canceladas, extintas ou ajustadas, em 31 de Dezembro de 2009, são como se segue:

Acções da Sonae SGPS no âmbito do PIMP

Acções Sonae SGPS
Número
agregado de Número
participantes(1) de acções
Saldo em 31 Dezembro 2008
Ainda diferidas 25 563.816
Movimentos no ano
Atribuídas 7 541.655
Vencidas (12) (147.924)
Canceladas/Extintas/Corrigidas(2) (3) (79.893)
Saldo em 31 Dezembro 2009
Ainda diferidas 17 877.654

(1) O número de participantes corresponde ao número acumulado para todos os planos, ou seja, um participante nos três planos conta como três.

(2) As correcções são efectuadas em função do dividendo pago e de alterações ao capital social.

Acordos de cobertura e impacto contabilístico

A Sonaecom celebrou acordos para cobrir o risco de execução e de variação de preço dos planos de acções, até ao Plano de 2008 (inclusive). Os planos de acções foram cobertos através de acções próprias adquiridas entre 2007 e 2009 e mantidas pela Sonaecom. Os planos de acções da Sonae SGPS foram cobertos através de um contrato de swap com liquidação financeira com uma entidade externa. Por sua vez, a Sonaecom celebrou contratos com as suas subsidiárias, através dos quais passa as responsabilidades correspondentes para cada empresa.

No decurso do ano, o Conselho de Administração da Sonaecom decidiu converter o pagamento, em dinheiro, dos seus planos de acções para pagamentos em acções, pois tal opção está considerada nos respectivos planos. Para os Planos da Sonaecom, o total da responsabilidade é calculada com base na cotação da acção a 2 de Janeiro de 2009, data em que se tornou efectiva a alteração da forma de liquidação dos planos de acções, com excepção do plano atribuído em 2009, cuja responsabilidade foi calculada com base na cotação à respectiva data de atribuição. O total da responsabilidade relativa aos planos mencionados é de 2.977.695 euros e foi registada na rubrica 'Reservas".

Os planos de acções da Sonae SGPS correspondem à entrega de acções da Sonae SGPS. No entanto, uma vez que estas são atribuídas pela Sonaecom e não pela Sonae SGPS, os planos são tratados como planos baseados em dinheiro. Tendo em consideração os contratos de swap estabelecidos para cobrir estes planos, a responsabilidade é registada em "Outros passivos" com um valor por acção máximo de 1,761 euros, 1,074 euros e 0,6636 euros, respectivamente para o PIMP de 2006, 2007 e 2008. Em 31 de Dezembro de 2009, o montante total contabilizado é de 471.160 euros.

Os custos dos PIMP são contabilizados ao longo dos seus respectivos períodos de diferimento. Em 31 de Dezembro de 2009, foram registados em custos 23,4 milhões de euros (2,2 milhões de euros em 2009 e 21,2 milhões de euros em anos anteriores).

c) Remunerações e outras compensações auferidas pelo Conselho de Administração

A política de remunerações dos membros dos órgãos de administração do Grupo tem como objectivo remunerar de forma justa, eficiente e competitiva, tendo em atenção o desempenho individual de cada membro, quer no âmbito de cada Empresa subsidiária, quer no Grupo como um todo.

A Comissão de Vencimentos da Sonaecom é responsável pela aprovação da remuneração e outras compensações do Conselho de Administração, incluindo os Administradores Executivos e Não-Executivos, no seguimento da política de remuneração e outras compensações aprovadas pelos accionistas em Assembleia Geral.

Administradores Executivos

As propostas de remuneração e outras compensações dos Administradores Executivos (excluindo o CEO) são baseadas na proposta do CEO do Grupo e preparadas com base em:

  • (i) Comparações de mercado;
  • (ii) Comparações efectuadas dentro do leque de empresas do Grupo Sonae;
  • (iii) Avaliação individual de cada Administrador Executivo.

Os Administradores Executivos recebem, para além da remuneração fixa e do prémio de desempenho anual, o prémio de desempenho diferido, no âmbito dos Planos de Incentivo de Médio Prazo da Sonaecom (PIMP), tal como descrito abaixo.

CEO e Administradores Não-Executivos

A remuneração e outras compensações do CEO e a remuneração fixa para os Administradores Não-Executivos (com exclusão do Presidente) são baseadas em propostas feitas pelo Presidente da Sonaecom.

A remuneração do Presidente é decidida pelo outro membro independente da Comissão de Vencimentos.

Para o CEO, a metodologia utilizada é a mesma que para os Administradores Executivos. Os Administradores Não-Executivos não recebem Prémios de Desempenho Anual nem participam no PIMP da Sonaecom.

Em relação aos Administradores Não-Executivos, a remuneração fixa pressupõe um compromisso de tempo em 2009, no sentido de preparar e participar em pelo menos cinco reuniões do Conselho de Administração, em cada ano. Adicionalmente, os membros das Comissões do Conselho de Administração beneficiam de um acréscimo à sua remuneração base de aproximadamente 5%. São ainda pagas senhas de presença pelas reuniões em que cada um dos Administradores Não-Executivos participe, tal como aqui se descreve: reuniões do Conselho de Administração, 940 euros, reuniões da Comissão de Auditoria e Finanças, 650 euros, e reuniões da Comissão de Nomeações e Remunerações, 390 euros. O Presidente do Conselho de Administração não recebe senhas de presença pela sua participação em reuniões do Conselho de Administração.

Por outro lado, cada Administrador Não-Executivo teve direito, em 2009, a um subsídio de responsabilidade anual no valor de 1.900 euros.

A Comissão de Nomeações e Remunerações poderá definir remunerações adicionais para projectos específicos designados individualmente a Administradores Não-Executivos por parte do Conselho de Administração ou das suas Comissões.

Em caso de destituição dos membros do Conselho da Administração, é política do Grupo o pagamento das compensações previstas na lei, podendo em cada situação ser negociado um valor diferente e que se considere ser o mais adequado por ambas as partes. Os membros do Conselho de Administração não recebem qualquer compensação adicional, aplicando-se os mesmos critérios dos restantes colaboradores.

Remunerações auferidas pelo Conselho de Administração

A remuneração dos membros do Conselho de Administração da Sonaecom durante os anos de 2008 e 2009, incluindo a remuneração fixa e os prémios de desempenho anual (ambos calculados numa base de acréscimo), bem como um plano de incentivo de médio prazo com respeito ao desempenho nos anos de 2008 e 2009 foi a seguinte:

2009 2008
Bónus de Plano Bónus de Plano
Remuneração Desempenho de Incentivo Desempenho de Incentivo
Valores em euros fixa Anual Médio Prazo Total Remuneração fixa Anual Médio Prazo Total
Desagregação individual
Administradores Executivos
Ângelo Gabriel Ribeirinho dos Santos Paupério (CEO) 415.283 287.900 287.900 991.083 421.233 266.700 266.700 954.633
Maria Cláudia Teixeira de Azevedo 209.469 88.400 88.400 386.269 203.829 75.800 75.800 355.429
Miguel Nuno Santos Almeida 251.477 119.900 119.900 491.277 245.211 105.000 105.000 455.211
Luís Filipe Campos Dias Castro Reis(1) 311.736 164.300 164.300 640.336 307.850 145.500 145.500 598.850
George Christopher Lawrie (4 meses em 2009)(2) 73.603 37.633 37.633 148.870 223.583 102.200 102.200 427.983
1.261.568 698.133 698.133 2.657.835 1.401.706 695.200 695.200 2.792.106
Administradores Não-Executivos
Duarte Paulo Teixeira de Azevedo (Presidente) 60.600 60.600 62.353 62.353
Jean François René Pontal 40.180 40.180 42.590 42.590
David Charles Denholm Hobley 37.450 37.450 40.303 40.303
António Maria Theotonio Pereira Sampaio Melo 37.450 37.450 40.303 40.303
Nuno M. M. Trigoso Jordão (8 meses para 2008) 34.200 34.200 24.760 24.760
Frank Emmanuel Dangeard (6 meses para 2008) 34.980 34.980 19.170 19.170
Gervais Pellissier
244.860 244.860 229.480 229.480
Total 1.506.428 698.133 698.133 2.902.695 1.631.186 695.200 695.200 3.021.586

(1) Em 10 de Dezembro de 2009, Luís Filipe Reis apresentou a renúncia ao cargo de Administrador. A quantia de 2009 refere-se a 12 meses.

(2) Em 4 de Maio de 2009, George Christopher Lawrie apresentou a renúncia ao cargo de Administrador.

Na apresentação dos valores da tabela acima, foi incluída a remuneração de cada membro do Conselho de Administração, proporcional ao período da sua nomeação.

Os Administradores Não-Executivos não recebem Prémios de Desempenho Anual. Os Prémios de Desempenho Anual dos Administradores Executivos apresentados na tabela acima representam os valores actuais resultantes da avaliação do desempenho do ano de 2009. Os valores finais foram definidos após o desempenho real ter sido devidamente avaliado e depois de aprovação pela Comissão de Nomeações e Remunerações, em representação do Conselho de Administração e pela Comissão de Vencimentos, em representação dos accionistas.

Participação dos Administradores no PIMP

Os Administradores Executivos auferem compensações no âmbito dos Planos de Incentivo de Médio Prazo ("PIMP"). Os Administradores Não-Executivos não participam nos PIMP.

Não existem condições de performance associadas aos PIMP para além da evolução futura das acções, uma vez que estes prémios são baseados no bónus relativo à performance individual e para o qual os KPIs foram já cumpridos.

O número de acções atribuídas aos Administradores Executivos, de acordo com os PIMP, vencidos, exercidos ou ainda diferidos, durante 2009, resumem-se no quadro anexo.

Outras compensações dos Administradores – Participação nos PIMP da Sonaecom

Diferidas
Plano 2005(1) Plano 2006 Plano 2007 Plano 2008 Total
Data de atribuição 09-Mar-02 08-Mar-03 09-Mar-04 09-Mar-05
Acções Sonaecom
Cotação na data de atribuição(2) 4,093 4,697 2,447 1,117
Cotação na data de vencimento 1,171
Cotação em 31.12.2009 (3) 1,932 1,932 1,932 1,932
Ângelo Gabriel Ribeirinho dos Santos Paupério
(CEO)
Nº de acções em 01.01.2009 67.086 67.086
Nº de acções em 31.12.2009 67.086 143.259 210.345
Luís Filipe Campos Dias Castro Reis
Nº de acções em 01.01.2009 18.488 27.839 44.655 90.982
Nº de acções em 31.12.2009 27.839 44.655 91.182 163.676
Miguel Nuno Santos Almeida
Nº de acções em 01.01.2009 12.998 18.942 31.009 62.949
Nº de acções em 31.12.2009 18.942 31.009 65.801 115.752
Maria Claúdia Teixeira de Azevedo
Nº de acções em 01.01.2009 9.304 11.818 21.369 42.491
Nº de acções em 31.12.2009 11.818 21.369 47.502 80.689
George Christopher Lawrie(6)
Nº de acções em 01.01.2009 14.434 19.180 31.067 64.681
Nº de acções em 31.12.2009
Total
Nº de acções em 01.01.2009 55.224 77.779 195.186 328.189
Nº de acções em 31.12.2009 58.599 164.119 347.744 570.462
Acções Sonae SGPS
Cotação na data de atribuição 1,34 1,68 1,16 0,526
Cotação na data de vencimento 0,471
Cotação em 31.12.2009(4) 0,870 0,870 0,870 0,870
Ângelo Gabriel Ribeirinho dos Santos Paupério
(CEO)
Nº de acções em 01.01.2009 97.015 97.015
Nº de acções em 31.12.2009 101.008 211.160 312.168
Luís Filipe Campos Dias Castro Reis
Nº de acções em 01.01.2009 29.408 39.786 41.514 110.708
Nº de acções em 31.12.2009 41.423 43.222 86.400 171.045
Miguel Nuno Santos Almeida
Nº de acções em 01.01.2009 20.676 27.070 28.827 76.573
Nº de acções em 31.12.2009 28.184 30.014 62.350 120.548
Maria Claúdia Teixeira de Azevedo
Nº de acções em 01.01.2009 14.799 16.890 19.866 51.555
Nº de acções em 31.12.2009 17.585 20.683 45.011 83.279
George Christopher Lawrie(6)
Nº de acções em 01.01.2009 22.961 27.411 28.881 79.253
Nº de acções em 31.12.2009 0
Total
Nº de acções em 01.01.2009 87.844 111.157 216.103 415.104
Nº de acções em 31.12.2009 87.192 194.927 404.921 687.040
Diferidas
Plano 2005(
1
)
Plano 2006 Plano 2007 Plano 2008 Total
VALORES
CEO
Valor na data de atribuição 200.595(5) 332.201(5) 273.600 266.689
Valor na data de vencimento 216.203(5) 296.647(5)
Valor em 31.12.2009 217.487 460.486 677.973
Luís Filipe Campos Dias Castro Reis
Valor na data de atribuição 115.078 197.600 157.427 470.105
Valor na data de vencimento 35.501 35.501
Valor em 31.12.2009 89.823 123.877 251.332 465.032
Miguel Nuno Santos Almeida
Valor na data de atribuição 80.907 134.448 109.318 324.673
Valor na data de vencimento 24.959 24.959
Valor em 31.12.2009 61.116 86.022 181.372 328.510
Maria Claúdia Teixeira de Azevedo
Valor na data de atribuição 57.912 83.884 75.335 217.131
Valor na data de vencimento 17.865 17.865
Valor em 31.12.2009 38.131 59.279 130.933 228.343
George Christopher Lawrie (6)
Valor na data de atribuição 89.846 136.139 109.523 335.508
Valor na data de vencimento 27.717 27.717
Valor em 31.12.2009
Total
Valor na data de atribuição 544.338 884.273 725.202 266.689 2.420.503
Valor na data de vencimento 322.245 296.647 618.892
Valor em 31.12.2009 189.070 486.664 1.024.123 1.699.857

(1) Vencidas em 10 de Março de 2009. Em alguns casos, foram pagos montantes equivalentes em dinheiro, em substituição da entrega de acções Sonaecom. O vencimento das acções Sonae SGPS foi efectuado em 10 de Março de 2009, tendo a Empresa decidido pelo pagamento em dinheiro, em substituição da entrega de acções;

(2) Cotação média do mês anterior à data de atribuição, excepto para o Plano 2006 em que a cotação utilizada foi a cotação média do período entre 3 de Março de 2007 e 5 de Abril de 2007;

(3) Em 25 de Maio de 2009, a cotação atingiu um máximo de 2,115 euros por acção e em 2 de Janeiro de 2009 um mínimo de 1,001 euros;

(4) Em 14 de Outubro de 2009, a cotação atingiu um máximo de 0.977 euros por acção e em 24 de Fevereiro de 2009 um mínimo de 0.430 euros;

(5) Relativamente ao CEO anterior, foi efectuado um exercício antecipado dos Planos diferidos de 2005 a 2006, tendo a Empresa optado pelo pagamento em dinheiro em substituição da entrega de acções Sonaecom e Sonae SGPS a 31 Dezembro de 2007. Para os Planos 2005 e 2006 do CEO anterior, a data de vencimento corresponde à data de vencimento antecipada (3 de Maio 2007).

(6) Em 4 de Maio de 2009, George Christopher Lawrie renunciou ao cargo de Administrador, pelo que os PIMP em aberto foram cancelados.

Compensações em caso de cessação do mandato

Tal como referido anteriormente, no caso de cessação antecipada do termo do mandato dos membros do Conselho de Administração, o Grupo adoptou a política de pagar as remunerações resultantes da Lei ou de negociar, caso a caso, um valor considerado justo e apropriado a ambas as partes. Não existem condições compensatórias adicionais para os membros do Conselho de Administração, que são tratados da mesma forma que os restantes colaboradores.

5.4 Política de remuneração do grupo e remuneração dos membros dos órgãos de administração e fiscalização (continuação) d) Remuneração dos Membros do Conselho Fiscal

A remuneração dos membros do Conselho Fiscal durante 2009 e 2008 foram as seguintes:

Valores em euros 2009 2008
Desagregação individual
Conselho Fiscal
Arlindo Dias Duarte Silva 9.900 14.600
Armando Luís Vieira Magalhães 7.900 12.600
Óscar José Alçada Quinta 7.900 12.600
Jorge Manuel Felizes Morgado
Total 25.700 39.800

Estes montantes correspondem a remunerações fixas. Os membros do Conselho Fiscal não recebem qualquer remuneração variável nem participam no PIMP da Sonaecom.

5.5 Gestão de Risco

A Sonaecom está empenhada em desenvolver e manter as melhores práticas em termos de normas de gestão e de controlo de risco e acredita serem estas as bases para um modelo sólido de governo da sociedade. Desta forma, e já que o risco está subjacente em todos os processos de negócio, os gestores das várias áreas da nossa organização estão conscientes e responsáveis pela gestão dos respectivos riscos.

A gestão e controlo dos principais riscos que podem afectar a Sonaecom são executados através das seguintes abordagens-chave:

  • O alinhamento do ciclo de gestão de risco com o ciclo de planeamento estratégico, aplicável a todas as subsidiárias da Sonaecom, permite identificar e prioritizar os principais riscos que podem comprometer o desempenho e dificultar a prossecução dos objectivos, bem como desenvolver acções que coloquem esses riscos nos níveis pretendidos através da sua monitorização e implementação de medidas correctivas (ver metodologia abaixo). Esta metodologia está alinhada com a "Norma sobre Metodologias de Gestão de Risco" das empresas Sonae.
  • A implementação de um processo de gestão de continuidade de negócio, cujo objectivo é diminuir o risco de interrupção do negócio, com origem em situações de catástrofe, falhas técnico-operacionais ou falhas de recursos humanos (ver metodologia abaixo). Neste âmbito também se inclui a avaliação e a gestão dos riscos de segurança física das instalações críticas.
  • O desenvolvimento de ciclos/processos de gestão de risco que permitem à Sonaecom mitigar riscos críticos que possam afectar processos, áreas ou entidades, posicionando-os nos níveis definidos pela equipa de gestão.

Os seguintes diagramas ilustram as fases principais incluídas nas políticas de gestão de risco da Sonaecom, que se aplicam em todos os negócios no portfolio da Sonaecom.

Abordagem ao Ciclo de Gestão de Risco

  • Monitorizar o progresso da
  • execução dos planos de acção.
  • Monitorizar as alterações nos
  • valores dos indicadores.
  • Reportar o progresso.

Fase 4: Gerir Riscos

• Identificar e determinar as opções de gestão de risco.

• Estabelecer planos de acção para gerir o risco.

• Integrar os planos de acção da gestão de risco no processo de planeamento do negócio.

Fase 1: Identificar Riscos do Negócio

  • Identificar riscos de negócio relevantes.
  • Prioritizar riscos de negócio.

Fase 2: Averiguar Causas

  • Identificar causas dos riscos de negócio críticos.
  • Definir causas-chave dos riscos críticos.
  • Identificar as causas elementares.
  • Definir causas elementares chave (manejáveis e vitais).

Fase 3: Medir Triggers

  • Determinar indicadores ligados aos triggers.
  • Seleccionar indicadores de risco.

• Medir o valor actual dos indicadores e indicar o valor pretendido.

Metodologia baseda na "Norma sobre Metodologias de Gestão de Risco", do Grupo Consultivo de Gestão de Risco da Sonae (2008)

Abordagem à Gestão de Continuidade de Negócio

Fase 1: Compreensão do Negócio

  • Análise de Impacto de Negócio.
  • Avaliação de Riscos.
  • Definição de Abrangência BCM.

Fase 2: Definição de Estratégias BCM

  • Identificação e caracterização de estratégias de recuperação.
  • Definição de medidas para gerir os riscos.
  • Análise de vantagens e

desvantagens por estratégia.

Fase 3: Desenvolvimento e Implementação de Planos BCM • Plano de Gestão de Crise

  • Corporativo.
  • Planos de Continuidade de Negócio.

• Desenvolvimento e implementação de soluções de Continuidade.

Metodologia baseada nas "Good Practice Guidelines", do BCI - Business Continuity Institute (2005/2008)

Organização da gestão de risco

As actividades de gestão de risco da empresa são apoiadas pelas funções de Auditoria Interna e Gestão de Risco. A sua missão é contribuir para a gestão eficaz dos riscos de negócio da Sonaecom:

  • A função de Auditoria Interna avalia a exposição ao risco dos processos de negócio e dos sistemas de informação e de telecomunicações da Sonaecom. Propõe recomendações para melhorar os controlos e monitoriza a evolução da exposição ao risco associada aos principais findings de auditoria.
  • A função de Gestão de Risco contribui com ferramentas, metodologias, apoio e know-how para as áreas de negócio. Dinamiza e monitoriza a implementação de programas e acções para aproximar os níveis de risco da Sonaecom aos estabelecidos pela equipa de gestão.

De acordo com as boas práticas internacionais, existem 12 certificações em normas de Auditoria e em programas de Gestão de Risco. Entre estas certificações estão: Certified Internal Auditor (CIA), Certified Information System Auditor (CISA), Certified Information System Security Professional (CISSP), Certification in Control Self Assessment (CCSA), Associated Business Continuity Professional (ABCP), Certified by Business Continuity Institute (CBCI), Certified Continuity Manager (CCM) e Project Management Professional (PMP).

Relativamente às responsabilidades da gestão de risco na empresa, todos os departamentos funcionais das empresas da Sonaecom, de acordo com as suas responsabilidades sobre os processos funcionais, são responsáveis por gerir e controlar os seus riscos específicos.

O departamento de Planeamento e de Controlo de Gestão promove e apoia a integração da gestão de risco nos processos de planeamento e controlo de gestão das empresas do Grupo Sonaecom.

Além disto, para a implementação de alguns programas de gestão de risco, pode ser definida uma organização de gestão de risco específica que inclua um responsável executivo, um comité de directores das áreas de negócio e um conjunto de pivots das áreas de negócio.

Relatório periódico

O Conselho de Administração da Sonaecom nomeou a Comissão de Auditoria e Finanças (CAF) que é responsável, entre outras atribuições, por avaliar os riscos associados às actividades da Sonaecom, em nome do Conselho de Administração, e por supervisionar a equipa de Auditoria Interna e as actividades dos Auditores Externos, entre outras actividades de gestão de risco (ver também a secção 5.1.3).

A Auditoria Interna e a Gestão de Risco apresentam trimestralmente, à Comissão de Auditoria e Finanças da Sonaecom, um resumo dos findings identificados e relacionados com os riscos de negócio relevantes. Por outro lado, está implementado um procedimento semestral de acompanhamento para monitorizar a adopção eficaz das medidas correctivas associadas aos principais findings identificados. Existem também relatórios trimestrais a órgãos relevantes do Grupo Sonae. As actividades de auditoria são reportadas à Comissão de Auditoria e Finanças da Sonae. Os resultados e as actividades de controlo e gestão de risco são partilhados no Grupo Consultivo de Gestão de Risco da Sonae, permitindo a transferência de conhecimentos e de boas práticas.

Principais acções implementadas em 2009

Riscos corporativos da Sonaecom

Em 2009, no âmbito dos riscos corporativos da Sonaecom, o foco foi a unidade de telecomunicações. O estado dos principais riscos foi actualizado através de uma revisão de alto nível das causas mais relevantes de riscos e das respectivas acções que a empresa tem vindo a desenvolver para gerir esses riscos.

Riscos económicos

Gestão da Continuidade de Negócio

A Sonaecom continuou a desenvolver os seus processos de gestão de continuidade de negócio através da implementação de várias acções, onde se incluem as descritas de seguida:

  • Desenvolvimento de estratégias adicionais de resiliência para várias plataformas da rede de telecomunicações, concebidas para tirar vantagem das capacidades de resiliência da tecnologia (telco grade).
  • Planeamento da actualização da solução de recuperação de desastres existente para os sistemas de informação (disaster recovery), evoluindo progressivamente para alta disponibilidade geográfica em aplicações críticas.
  • Implementação de acessos lógicos redundantes na rede corporativa (VPN) relativa aos sistemas de informação que suportam as actividades de serviço ao cliente subcontratadas em instalações externas.
  • Implementação de acções especificas para melhorar a resiliência das telecomunicações e dos serviços de data center para clientes Corporate críticos, incluindo testes e simulações de interrupção do negócio, melhorias no modelo de apoio ao cliente e nos procedimentos de comunicações de crise.
  • Conclusão dos planos para lidar com o risco de epidemia da gripe. Esta foi a parte mais significativa das actividades de continuidade de negócio em 2009, envolvendo transversalmente todas as unidades de negócio do Grupo, com foco nas áreas core de telecomunicações e SSI. O objectivo foi o de minimizar o impacto na saúde dos colaboradores e das pessoas com quem estes se relacionam e, para garantir a continuidade do negócio, assegurar a prestação dos principais serviços. Estas actividades foram apoiadas por uma comunicação estruturada e coerente sobre este tema com os vários stakeholders e em articulação com as entidades oficiais.
  • Activação de várias medidas de saúde e segurança no trabalho relacionadas com a protecção dos colaboradores, tais como: procedimentos de viagem; medidas de reforço de limpeza das instalações; orientações para o comportamento preventivo dos colaboradores e uma campanha de vacinação contra a gripe A (H1N1) destinada às funções críticas, em articulação com as autoridades de saúde pública.
  • Implementação de acções para assegurar a continuidade do negócio durante cenários de epidemia da gripe, tais como: melhorar a capacidade da rede para suportar um possível aumento de tráfego, expandir as soluções de acesso remoto existentes para permitir que todas as funções críticas possam ser desempenhadas a partir de casa, se houver necessidade, e eliminar os pontos únicos de falha em funções críticas, através do desenvolvimento de resiliência e de procedimentos de contingência.
  • Revisão dos organigramas de gestão de crise de todas as áreas de telecomunicações e de SSI.
  • Actualização do estado das recomendações de auditorias aos riscos de segurança física em instalações críticas.

Promoção da articulação com entidades oficiais externas para cenários de catástrofe, segurança das infra-estruturas críticas e comunicação e escalamento de crise. Benchmarking de boas práticas na gestão da continuidade do negócio com outras entidades privadas, incluindo outras empresas de telecomunicações.

Informação de Cliente e Segurança

Durante 2009, a área de Segurança de serviços de telecomunicações concentrou os seus esforços no desenvolvimento e implementação das actividades indicadas de seguida:

  • Identificação, análise e prevenção de seis ameaças de malware e de aplicações maliciosas para a rede móvel, com vista a proteger a empresa e os clientes de ataques.
  • A criação interna do CIRS (Centro de Informação para Riscos de Segurança), uma base de dados de referência que contém informação sobre as boas práticas de segurança na utilização de serviços de telecomunicações e alertas de segurança das ameaças de malware na rede móvel.
  • Integração na GSMA SAS (Security Accreditation Scheme), o que garante uma certificação de segurança pela GSMA a todos os fabricantes de cartões SIM da Optimus que cumpram todos os requisitos a fim de prevenir quebras de segurança ou vulnerabilidades de fraude durante as fases de produção e de distribuição dos cartões SIM da Optimus.
  • Actualização de informação para clientes no website Optimus Clix, com o objectivo de criar nos utilizadores uma consciência de segurança acerca dos riscos de segurança mais comuns e recomendar as soluções de segurança da Optimus disponíveis em parceria com os fornecedores Panda e McAfee.
  • Desenvolvimento do projecto e-Privacy para mitigar e proteger o acesso à informação sensível de clientes nos sistemas operacionais de suporte ao negócio.
  • Participação no GSM MoU Association Security Group para estudar quais as boas práticas e para propor medidas técnicas de segurança rentáveis, a fim de combater a fraude nas telecomunicações e prevenir quebras na segurança nas plataformas de suporte aos serviços durante a concepção ou uso operacional dos serviços, e ao nível da rede.

Revenue Assurance em telecomunicações

Em 2009, os nossos negócios de telecomunicações continuaram a melhorar os processos de monitorização e garantia de receitas (revenue assurance), através da ferramenta de software "RAID"(aplicação líder no mercado, desenvolvida pela WeDo Technologies), com os seguintes objectivos:

  • Detectar quaisquer perdas de registos entre a utilização do equipamento pelo cliente e a facturação;
  • Mitigar a perda de qualidade de serviço ou a sua deterioração causada por quebras de integridade;
  • Prevenir perdas de receitas que possam surgir da implementação de novos produtos e serviços.

Esta plataforma já está preparada para incluir as nossas ofertas convergentes fixo-móvel.

Os processos de monitorização e garantia de receitas (revenue assurance) têm vindo a alargar o âmbito das suas actividades para garantia dos custos (cost assurance), incluindo pontos como a alocação eficiente de recursos na rede. Espera-se que esta tendência seja continuada ao longo de 2010.

Gestão de Fraude em telecomunicações

Em 2009, a gestão de fraude em telecomunicações concentrou os seus esforços no desenvolvimento e implementação das seguintes actividades:

  • Redefinição de uma abordagem estratégica para a gestão de fraude, ajudando a WeDo Technologies a desenvolver ainda mais o seu sistema de gestão de fraude (RAID Fraud Management System) e torná-lo na melhor e mais avançada solução.
  • Concentração na mitigação e controlo de fraude nos processos de negócio e serviços da Sonaecom, com especial destaque a resultados positivos na gestão de IRSF (International Revenue Share Fraud), nomeadamente aquisição fraudulenta de serviços e fraude de bypass em interligação.

  • Melhoria da monitorização e detecção de fraude em serviços de roaming através da implementação de NRTRDE (Near Real Time Roaming Data Exchange) e a inclusão progressiva de NRT nos acordos de roaming com os parceiros de telecomunicações em todo o mundo.

  • Participação activa no GSM MoU Association Fraud Forum para partilhar experiências, estudar os tipos de fraudes mais comuns contra as empresas de telecomunicações e encorajar a coordenação mundial para as acções da mitigação e de detecção contra esses crimes.

Outros Ciclos ou Processos de Gestão de Risco

Outros processos específicos de gestão de risco estão a ser tratados na Sonaecom, incluindo os seguintes:

  • A Política de Segurança da Informação foi reanalisada, em alinhamento com outras empresas do Grupo Sonae.
  • A Política da Transferência do Risco (Política de Seguro) foi reanalisada, em alinhamento com outras empresas do Grupo Sonae. A Sonaecom começou a rever as correspondências entre os seguros e as coberturas de risco e a implementar algumas melhorias nos processos operacionais de seguros que se esperam continuar ao longo do ano de 2010.

Riscos financeiros

A atitude da Sonaecom face à gestão de riscos financeiros é conservadora e prudente, e essas directrizes foram seguidas ao longo de 2009. As operações do grupo Sonaecom estão expostas a alguns riscos financeiros relacionados com mercados financeiros, incluindo o risco de taxa de câmbio, risco da taxa de juro, risco de liquidez e risco de crédito.

Estes riscos são controlados e geridos pelo departamento Financeiro e de Contabilidade e pelo departamento de Corporate Finance. A exposição aos riscos financeiros é também seguida pela Comissão de Auditoria e Finanças (ver secção 5.1.3 – b).

Os controlos implementados para o processo de relato financeiro estão baseados em boas práticas que incluem a segregação de funções, autorização de transacções, retenção de registos, supervisão e monitorização de operações, controlos sobre a informação e vários níveis de revisão (interna e externa). Ao longo de 2009, o risco financeiro foi gerido em conformidade com o que está descrito nos anexos às demonstrações financeiras consolidadas da Sonaecom (nomeadamente na secção 6.2).

Riscos legais

No âmbito dos riscos legais, os mais relevantes são as questões de regulação na unidade de telecomunicações, unidade que está sujeita a regras especificas definidas principalmente pelo regulador do sector ICP - Autoridade Nacional de Comunicações (ICP-Anacom).

As decisões do regulador podem ter um grande impacto no desenvolvimento da actividade da Sonaecom, incluindo as relacionadas com: tarifas de terminação móvel, condições de oferta grossista (nomeadamente desagregação do lacete local ou acesso às condutas de cablagem) e financiamento do serviço universal. Há ainda outras questões que afectam a actividade da empresa, que são directamente decididas pelo Governo, embora sejam assistidas pela Anacom, nomeadamente a designação do fornecedor dos serviços universais e as taxas regulatórias (espectro, numeração, actividade regulatória) que são impostas aos fornecedores de telecomunicações e as leis para a partilha de redes de fibra.

Para monitorizar estas causas de risco e assegurar o cumprimento do enquadramento legal e regulatório, a Sonaecom tem uma equipa dedicada que segue de perto as questões legais e regulatórias. Apesar disto, não podemos excluir a possibilidade de processos de infracção contra a Sonaecom devido a diferentes visões acerca do sentido prático do enquadramento legal e regulatório. A Sonaecom também colabora com as autoridades com vista à definição do enquadramento legal e regulatório que, no nosso ponto de vista, promove o desenvolvimento do sector das comunicações em Portugal. Esta colaboração pode ser proactiva ou pode consistir no envio de comentários às consultas públicas que são lançadas.

Política de comunicação de irregularidades

A Sonaecom tem um regulamento e processo para comunicação interna de irregularidades, que define os procedimentos para responder de forma eficaz e justa às alegadas irregularidades que sejam relatadas, tais como:

(i) A comunicação de qualquer irregularidade que se pense ou saiba ter sido efectuada por qualquer dos colaboradores do Grupo deve ser feita através de carta ou e-mail dirigido à Comissão de Ética, contendo uma descrição sumária dos factos. A identidade do divulgador será mantida anónima, se tal for explicitamente pedido;

(ii) A carta será analisada pela Comissão de Ética, que levará a cabo as medidas que considerar apropriadas, se acreditar que existem fundamentos para a existência de irregularidade relatada.

É da responsabilidade da Comissão de Ética rever e avaliar a eficiência na aplicação da política de comunicação de irregularidades da empresa.

5.6 Outras Informações

Estrutura do Capital Social

O capital social da Sonaecom está dividido em trezentos e sessenta e seis milhões, duzentas e quarenta e seis mil, oitocentas e sessenta e oito acções ordinárias, escriturais e nominativas, com o valor nominal de um euro cada. Não existem categorias especiais de acções.

Participações qualificadas

De acordo com o Código de Valores Mobiliários, a Comissão de Mercado de Valores Mobiliários deverá ser notificada de participações equivalentes ou superiores aos limiares de 2%, 5%, 10%, 15%, 20%, 25%, 33,33%, 50%, 66,66% e 90% da totalidade do capital social, devendo o mercado de capitais ser também informado das mesmas. Esta informação também é exigível para participações que se tornem inferiores às percentagens referidas.

Participações qualificadas

Numero de % detida aquando
acções detidas notificaçäo
Accionista
Sonae SGPS
194.714.119
53,17%
France Télécom
73.249.374
20,00%
BCP S.A.
12.500.998
3,41%
Santander Asset Management
7.408.788
2,02%

Os principais accionistas da Sonaecom continuam a ser a Sonae, um Grupo multinacional português com interesses nos sectores de retalho, centros comerciais e seguros, com uma participação total de cerca de 53%, e a France Télécom, um dos maiores operadores mundiais de telecomunicações, com uma participação de 20%.

Em 31 de Dezembro de 2009, o free float (% de acções não detidas ou controladas pelos accionistas com participações qualificadas e excluindo as acções próprias) situou-se em aproximadamente 19,4%.

Em 2009, não se verificaram alterações no número de acções emitidas pela Sonaecom.

Accionistas titulares de direitos especiais

Não existem accionistas que sejam titulares de direitos especiais.

Restrições à transmissibilidade e titularidade de acções

Não existem quaisquer restrições à transmissibilidade e titularidade de acções.

Acordos parassociais do conhecimento da sociedade

A Sonaecom não tem conhecimento de quaisquer acordos parassociais que imponham restrições à transmissibilidade de acções ou direitos de voto da sociedade.

Regras aplicáveis à alteração dos estatutos da sociedade

As alterações aos estatutos da Sonaecom devem ser aprovadas pela Assembleia Geral de Accionistas, que delibera, de acordo com a lei, por maioria de dois terços dos votos.

Mecanismos de controlo para colaboradores com participação no capital social

Não existem mecanismos de controlo relativos à atribuição de acções da sociedade que resultem na restrição do exercício do direito de voto por parte dos colaboradores com participação no capital social da Sonaecom.

Desempenho do título Sonaecom

No final de 2009, as acções da Sonaecom alcançaram o valor de 1,932 euros por acção, 92,2% acima da cotação de fecho de 1,005 euros por acção, em 31 de Dezembro de 2008. A cotação atingiu um máximo de 2,115 euros por acção, em 25 de Maio de 2009, e um mínimo de 1,001 euros, em 2 de Janeiro de 2009.

No final de 2009, a capitalização bolsista da Sonaecom era de, aproximadamente, 708 milhões de euros. O volume médio diário de transacções registado foi de 451 mil acções, uma descida de 25% relativamente a 2008. O número total de acções da Sonaecom transaccionadas, em 2009, foi superior a 113 milhões de acções, mais de 30% do capital social total da sociedade.

5.6 Outras Informações (continuação)

Em 2009, as acções da Sonaecom podem ter sido influenciadas, essencialmente, pelas seguintes notícias:

  • 8 de Março de 2009: publicação dos resultados consolidados respeitantes ao ano de 2008;
  • 27 de Março de 2009: informação sobre a participação qualificada indirecta da Orange S.A. de 20,00%;
  • 17 de Abril de 2009: informações sobre as decisões aprovadas na Assembleia Geral Anual de accionistas, decorrida no mesmo dia;
  • 4 de Maio de 2009: publicação dos resultados consolidados respeitantes ao primeiro trimestre de 2009;
  • 31 de Julho de 2009: publicação dos resultados consolidados relativos ao segundo trimestre de 2009;
  • 20 de Outubro de 2009: informações sobre a alienação da participação qualificada da EDP de 7,37%;
  • 23 de Outubro de 2009: informação sobre a participação qualificada de 3,41% do BCP;
  • 2 de Novembro de 2009: publicação dos resultados consolidados relativos ao terceiro trimestre de 2009;
  • 10 de Dezembro de 2009: anúncio do novo modelo organizacional proposto pela Comissão Executiva e aprovado pelo Conselho de Administração; e
  • 21 de Dezembro de 2009: anúncio do acordo com a Vodafone Portugal, relativo à cooperação na construção, gestão, manutenção e exploração das redes de nova geração de fibra óptica (RNG).

Política de distribuição de dividendos

Na reunião da Assembleia Geral Anual, realizada em 17 de Abril de 2009, os accionistas da Sonaecom aprovaram a proposta do Conselho de Administração de aplicação dos resultados líquidos do exercício para reservas e resultados transitados, não havendo distribuição de dividendos, em linha com a estratégia da Sonaecom e com as oportunidades de negócio disponíveis.

A proposta de distribuição de dividendos (bem como todas as propostas de aplicação de resultados) é apresentada pelo Conselho de Administração, de acordo com o disposto na Lei e nos estatutos da sociedade, e a deliberação sobre essa proposta é efectuada na Assembleia Geral Anual, tal como descrito nos parágrafos seguintes.

O Conselho de Administração elabora as propostas relativas à distribuição de dividendos com base, entre outras, nas oportunidades de negócio e de investimento, e respectiva rentabilidade, nas necessidades de financiamento da sociedade e nas expectativas dos accionistas.

Os estatutos da sociedade não contêm cláusulas que possam prejudicar a distribuição de dividendos ou as propostas do Conselho de Administração. O artigo 33º dos estatutos prevê que "o resultado líquido registado nas demonstrações financeiras, depois de deduzidos os montantes correspondentes às reservas legais, será aplicado tal como determinado pela Assembleia Geral de accionistas, que pode deliberar quanto à sua distribuição total ou parcial ou quanto à sua aplicação em reservas".

A sociedade não distribuiu quaisquer dividendos nos três últimos anos do seu exercício.

Transacções relevantes com partes relacionadas

As transacções com partes relacionadas encontram-se divulgadas na nota 21 do anexo às Demonstrações Financeiras Individuais da Empresa. Para além destas, não se efectuaram transacções relevantes durante o ano com os membros dos órgãos de administração e fiscalização, titulares de participações qualificadas ou sociedades que se encontrem em relação de domínio ou de grupo que possam ser considerados significativos em termos económicos, com excepção do Acordo de Parceira Estratégica assinado com a France Télécom em 9 de Junho de 2005 e renovado em 24 de Outubro de 2008.

Relatório do Conselho Fiscal

O relatório anual do Conselho Fiscal é disponibilizado no website da Sonaecom.

Relação com Investidores

O Departamento de Relação com Investidores é responsável pela gestão da relação da Sonaecom com a comunidade financeira – investidores actuais e potenciais, analistas e autoridades do mercado – e tem como objectivo o desenvolvimento dos conhecimentos e a compreensão do Grupo Sonaecom através da divulgação de informação relevante, atempada e fidedigna.

O departamento é responsável pela preparação regular de apresentações e comunicações de resultados trimestrais, semestrais e anuais. De igual forma, é também da sua responsabilidade a preparação, sempre que necessário, de comunicados sobre questões relevantes para o mercado que possam de alguma forma influenciar a cotação dos títulos da Sonaecom.

5.6 Outras Informações (continuação)

Para melhorar a comunicação com o mercado de capitais e garantir a qualidade da informação divulgada, o Departamento de Relação com Investidores organiza road-shows nos centros financeiros mais importantes da Europa, e participa em várias conferências. Por outro lado, um grande número de investidores e analistas têm oportunidade de falar com a equipa de gestão sob a forma de sessões individuais ou áudio conferências.

Qualquer pessoa interessada pode dirigir-se ao Departamento de Relação com Investidores através dos seguintes contactos:

Carlos Alberto Silva Director de Relação com Investidores Tel: (+351) 93 100 2444 Fax: (+351) 93 100 2229 E-mail: carlos.alberto.silva @sonae.com / [email protected] Morada: Rua Henrique Pousão, 432 – 7º Piso, 4460-191 Senhora da Hora, Portugal Website: www.sonae.com

Em 2009, o Departamento de Relação com Investidores participou em 36 sessões individuais ou de grupo, três road-shows e duas conferências de telecomunicações e investidores, prestando informações sobre os resultados e perspectivas futuras da Sonaecom a analistas e investidores.

O representante para as relações com o mercado de capitais e Euronext é António Lobo Xavier, que pode ser contactado por telefone ou endereço de e-mail:

Tel: (+351) 93 100 2232 Fax: (+351) 93 100 2229 E-mail: [email protected] / [email protected] Morada: Rua Henrique Pousão, 432 – 7º Piso, 4460-191 Senhora da Hora, Portugal

Honorários do Revisor Oficial de Contas

Em 2009, o Grupo Sonaecom pagou, a título de honorários, ao ROC do Grupo, Deloitte, e à sua rede de empresas, os seguintes mo ntantes:

2009 2008
Revisão Legal de Contas 218.736 79% 276.148 90%
Consultoria fiscal 58.301 21% 31.301 10%
Outros serviços de garantia e fiabilidade
Outros serviços
Total 277.037 100% 307.449 100%

A política de Gestão de Risco da Sonaecom, supervisionada pela Comissão de Auditoria e Finanças em coordenação com o Conselho Fiscal, acompanha e controla os serviços solicitados aos Auditores Externos e rede de empresas, de forma a não ser comprometida a sua independência. Os honorários pagos pelo Grupo Sonaecom ao Grupo Deloitte representam menos de 1% do total da facturação anual da Deloitte, em Portugal. Adicionalmente, todos os anos é preparada uma "Carta de Independência", na qual a Deloitte garante o cumprimento com as orientações internacionais em matéria de independência do auditor.

5.7 Artigos 447º, 448º e participações qualificadas

Ver ponto 4.4 da secção "A nossa gestão".

5.8 Anexo

Anexo

1.1 Habilitações e experiência profissional dos membros do Conselho de Administração Ver ponto 4.1 da secção "A nossa gestão".

1.2. Acções detidas pelos membros do Conselho de Administração Ver ponto 4.3 da secção "A nossa gestão".

1.3. Outros cargos desempenhados pelos membros do Conselho de Administração Ver ponto 4.2 da secção "A nossa gestão".

1.4. Habilitações, experiência profissional e acções detidas pelos membros do Conselho Fiscal

Arlindo Dias Duarte Silva

Habilitações literárias: Licenciatura em Economia pela Universidade do Porto.

Experiência profissional: Revisor Oficial de Contas, Fiscal Único e membro do Conselho Fiscal de várias sociedades.

Número de acções da Sonaecom de que é titular: não detém quaisquer acções da Sonaecom.

Armando Luís Vieira de Magalhães

Habilitações literárias: Licenciatura em Economia pela Universidade do Porto. MBA Executivo – European Management pelo IESF/IFG.

Experiência profissional: Revisor Oficial de contas em várias sociedades.

Número de acções da Sonaecom de que é titular: não detém quaisquer acções da Sonaecom.

Óscar José Alçada da Quinta

Habilitações literárias: Licenciatura em Economia pela Universidade do Porto.

Experiência profissional: Revisor Oficial de Contas; Partner da Óscar Quinta, Canedo da Mota & Pires Fernandes, SROC; membro do Conselho Fiscal de várias sociedades.

Número de acções da Sonaecom de que é titular: não detém quaisquer acções da Sonaecom.

Jorge Manuel Felizes Morgado

Habilitações literárias: Licenciatura em Economia pela Universidade do Porto.

Experiência profissional: Revisor Oficial de Contas, Fiscal Único e membro do Conselho Fiscal de várias sociedades.

Número de acções da Sonaecom de que é titular: não detém quaisquer acções da Sonaecom.

1.5. Outros cargos desempenhados pelos membros do Conselho Fiscal

Arlindo Dias Duarte Silva

Cargos em sociedades do grupo Sonaecom: Não exerce cargos em sociedades do Grupo Sonaecom.

Outros cargos:

DMJB – Consultadoria de Gestão, S.A. (Revisor Oficial de Contas) Loisir – Equipamentos de Diversão e Ocupação de Tempos Livres, S.A. (Revisor Oficial de Contas) Orbirio – Imobiliário e Empreendimentos Turísticos, S.A. (Revisor Oficial de Contas) Rochinvest – Investimentos Imobiliários e Turísticos, S.A. (Membro do Conselho Fiscal) Sintigraf II – Tintas Gráficas, S.A. (Revisor Oficial de Contas) Sonae SGPS, S.A. (Membro do Conselho Fiscal) Sonae Distribuição SGPS, S.A. (Membro do Conselho Fiscal) Cargos em associações de solidariedade social: ALADI – Associação Lavrense de Apoio ao Diminuído Intelectual (Membro do Conselho Fiscal) Centro Social e Paroquial Padre Ângelo Ferreira Pinto (Membro do Conselho Fiscal) Associação de Apoio Social de Perafita (Membro do Conselho Fiscal) Associação Cultural do Senhor do Padrão (Membro do Conselho Fiscal) Liga dos Amigos do Hospital Pedro Hispano (Membro do Conselho Fiscal)

Armando Luís Vieira de Magalhães

Cargos em sociedades do grupo Sonaecom: Não exerce cargos em sociedades do Grupo Sonaecom.

Outros cargos:

Fundação Eça de Queirós (Membro do Conselho Fiscal) Futebol Clube do Porto – Futebol, S.A.D. (Membro do Conselho Fiscal) Sonae Capital, SGPS, S.A. (Membro do Conselho Fiscal) Sonae Indústria, SGPS, S.A. (Membro do Conselho Fiscal)

Óscar José Alçada da Quinta

Cargos em sociedades do grupo Sonaecom: Não exerce cargos em sociedades do Grupo Sonaecom.

Outros cargos:

BA GLASS I – Serviços de Gestão e Investimentos, S.A. (Membro do Conselho Fiscal) Óscar Quinta, Canedo da Mota & Pires Fernandes, SROC (Membro do Conselho de Administração) Sonae Distribuição, SGPS, S.A. (Membro do Conselho Fiscal) Sonae Indústria, SGPS, S.A. (Membro do Conselho Fiscal)

Jorge Manuel Felizes Morgado

Cargos em sociedades do grupo Sonaecom: Não exerce cargos em sociedades do Grupo Sonaecom.

Outros cargos:

Sonae Capital, SGPS, S.A. (Membro do Conselho Fiscal) Sonae Indústria, SGPS; S.A. (Membro do Conselho Fiscal) Sonae SGPS, S.A. (Membro do Conselho Fiscal) Sonae Sierra, S.A. (Membro do Conselho Fiscal)

6.0

O nosso desempenho

A força do nosso desempenho, durante 2009, fica sintetizada no comportamento das nossas acções, cujo valor quase duplicou. Mas os sinais positivos não se limitaram ao mercado de acções. Os lucros foram de 5.7 milhões de euros (em comparação com 5.0 milhões de euros, em 2008), com um volume de negócios que ascendeu a 949.4 milhões de euros. A nossa base de clientes do segmento Móvel aumentou em cerca de 7,6 %, tendo as receitas de clientes do Móvel subido para os 461.9 milhões de euros – um recorde anual para a Optimus.

SONAECOM, S.G.P.S., S.A. E SUBSIDIÁRIAS

Balanços consolidados

Para os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2009 e 2008
(M
ontantes expressos em Euros)
Notas D ezembro de 2
0
0
9
Dezembro de 2008
Activo
Activos não correntes:
Activos fixos tangíveis 1.d), 1.i) e 6 583.419.492 585.741.539
Activos intangíveis
Diferenças de consolidação
1.e), 1.f) e 7 273.694.175
526.106.175
272.817.888
526.030.904
Investimentos disponíveis para venda 1.g) e 9
1.h), 8 e 10
1.207.320 1.207.320
Outros activos não correntes 1.t) 54.765
Impostos diferidos activos 1.q) e 11 121.894.677 124.862.171
Total de activos não correntes 1.506.376.604 1.510.659.822
Activos correntes:
Existências 1.j) e 12 14.034.768 29.613.696
Clientes 1.k), 8 e 13 158.921.462 173.693.076
Outras dívidas de terceiros 1.k), 8 e 14 13.417.506 39.861.834
Outros activos correntes 1.s), 1.y) e 15 143.726.837 113.893.680
Caixa e equivalentes de caixa 1.l), 8 e 16 83.629.417 105.719.328
Total de activos correntes 413.729.990 462.781.614
Total do activo 1.920.106.594 1.973.441.436
Capital próprio e passivo
Capital próprio:
Capital social 17 366.246.868 366.246.868
Acções próprias 1.v) e 18 (12.809.015) (13.499.750)
Reservas 1.u) 575.946.086 570.756.015
Resultado líquido consolidado do exercício 5.748.497 4.998.142
935.132.436 928.501.275
Interesses minoritários 19 508.152 452.717
Total do capital próprio 935.640.588 928.953.992
Passivo
Passivo não corrente:
Empréstimos de longo prazo líquidos da parcela de curto prazo 1.m), 1.n), 8 e 20 299.139.698 381.717.412
Outros passivos financeiros não correntes 1.i), 8 e 21 20.707.936 17.171.773
Provisões para outros riscos e encargos 1.p), 1.t) e 22 32.175.824 32.205.441
Titularização de créditos 8 e 23 59.374.480 79.090.793
Impostos diferidos passivos 1.q) e 11 106.929 605.414
Outros passivos não correntes 1.s), 1.t), 1.y) e 24 33.218.100 60.683.153
Total de passivos não correntes 444.722.967 571.473.986
Passivo corrente:
Empréstimos de curto prazo e outros empréstimos 1.m), 1.n), 8 e 20 59.256.449 5.018.044
Fornecedores 8 e 25 195.303.884 179.071.782
Outros passivos financeiros 1.i), 8 e 26 3.053.364 1.553.506
Titularização de créditos 8 e 23 19.488.569 19.478.607
Outras dívidas a terceiros 8 e 27 46.979.493 30.130.988
Outros passivos correntes 1.s), 1.y) e 28 215.661.280 237.760.531
Total de passivos correntes 539.743.039 473.013.458
Total do passivo e capital próprio 1.920.106.594 1.973.441.436
O anexo faz parte integrante das demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2009 e 2008.
O Técnico Oficial de Contas
Patrícia Maria Cruz Ribeiro da Silva
O Conselho de Administração
Duarte Paulo Teixeira de Azevedo David Charles Denholm Hobley
Ângelo Gabriel Ribeirinho Paupério Frank Emmanuel Dangeard
Maria Cláudia Teixeira de Azevedo Gervais Gilles Pellissier
Miguel Nuno Santos Almeida Jean-François René Pontal
António Sampaio e Mello Nuno Miguel Moniz Trigoso Santos Jordão
Duarte Paulo Teixeira de Azevedo David Charles Denholm Hobley
Ângelo Gabriel Ribeirinho Paupério Frank Emmanuel Dangeard
Maria Cláudia Teixeira de Azevedo Gervais Gilles Pellissier
Miguel Nuno Santos Almeida Jean-François René Pontal

6.1 Demonstrações financeiras consolidadas da Sonaecom

SONAECOM, S.G.P.S., S.A. E SUBSIDIÁRIAS

Demonstrações consolidadas de resultados por natureza

Set
embro a
Setembro a
D
ezembro 2
0
0
9
Dezembro 2008
(M
ontantes expressos em Euros)
Notas D ezembro de 2
0
0
9
(
N
ão audit
ado)
Dezembro de 2008 (Não auditado)
Vendas 2
9
141.176.555 33.120.686 106.556.250 33.705.573
Prestações de serviços 2
9
808.223.772 199.690.661 869.663.720 215.613.739
Outros proveitos operacionais 3
0
7.031.518 3.938.684 10.493.123 4.750.820
956.431.845 236.750.031 986.713.093 254.070.132
Custo das vendas 12 (153.951.259) (38.646.010) (132.834.084) (40.834.981)
Fornecimentos e serviços externos 3
1
(494.992.901) (126.344.235) (562.645.655) (135.481.693)
Custos com o pessoal (98.036.453) (24.606.767) (94.796.820) (24.166.795)
Amortizações e depreciações 1.d), 1.e), 6 e 7 (151.774.270) (32.946.281) (157.575.667) (39.314.206)
Provisões e perdas de imparidade 1.p), 1.x) e 22 (19.032.191) (2.692.996) (21.875.618) (7.203.453)
Outros custos operacionais 3
2
(14.750.258) (5.317.525) (14.175.446) (2.904.094)
(932.537.332) (230.553.814) (983.903.290) (249.905.222)
Ganhos e perdas em empresas associadas 3
3
43.525 34.069
Outros custos financeiros 1.n), 1.o), 1.w), 1.x) e 33 (18.599.132) (3.355.007) (21.520.763) (6.557.413)
Outros proveitos financeiros 1.o), 1.w) e 33 5.905.914 1.565.957 3.710.518 1.122.047
Resultados correntes 11.201.295 4.407.167 (14.956.917) (1.236.387)
Imposto sobre o rendimento 1.q), 11 e 34 (5.124.176) (1.328.393) 20.181.800 14.349.188
Resultado líquido consolidado do exercício 6.077.119 3.078.774 5.224.883 13.112.801
Atribuível a:
Accionistas da empresa mãe 3
8
5.748.497 2.998.523 4.998.142 13.101.903
Interesses minoritários 19 328.622 80.251 226.741 10.898
Resultados por acção
Incluindo operações em descontinuação
Básicos 0,02 0,01 0,01 0,04
Diluídos 0,02 0,01 0,01 0,04
Excluindo operações em descontinuação
Básicos 0,02 0,01 0,01 0,04
Diluídos 0,02 0,01 0,01 0,04

O anexo faz parte integrante das demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2009 e 2008.

O Técnico Oficial de Contas

Patrícia Maria Cruz Ribeiro da Silva

O Conselho de Administração

Duarte Paulo Teixeira de Azevedo David Charles Denholm Hobley
Ângelo Gabriel Ribeirinho Paupério Frank Emmanuel Dangeard
Maria Cláudia Teixeira de Azevedo Gervais Gilles Pellissier
Miguel Nuno Santos Almeida Jean-François René Pontal
António Sampaio e Mello Nuno Miguel Moniz Trigoso Santos Jordão

SONAECOM, S.G.P.S., S.A. E SUBSIDIÁRIAS

Demonstrações consolidadas do rendimento integral

Para os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2009 e 2008

(M
ontantes expressos em Euros)
Notas D ezembro de 2
0
0
9
Dezembro de 2008
Resultado líquido consolidado do exercício 6.077.119 5.224.883
Componentes de outro rendimento integral consolidado do exercício,
líquido de imposto 475.427 (1.026.209)
Aumento/(diminuição) do justo valor dos instrumentos financeiros de cobertura 1.o) e 20 307.068 (719.978)
Variação de reservas de conversão cambial e outros 1.w) 168.359 (306.231)
Rendimento integral consolidado do exercício 6.552.546 4.198.674
Atribuível a:
Accionistas da empresa mãe 6.223.924 3.971.933
Interesses minoritários 328.622 226.741

O anexo faz parte integrante das demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2009 e 2008.

O Técnico Oficial de Contas

Patrícia Maria Cruz Ribeiro da Silva

O Conselho de Administração
Duarte Paulo Teixeira de Azevedo David Charles Denholm Hobley
Ângelo Gabriel Ribeirinho Paupério Frank Emmanuel Dangeard
Maria Cláudia Teixeira de Azevedo Gervais Gilles Pellissier
Miguel Nuno Santos Almeida Jean-François René Pontal
António Sampaio e Mello Nuno Miguel Moniz Trigoso Santos Jordão

SONAECOM, S.G.P.S., S.A. E SUBSIDIÁRIAS

Demonstrações consolidadas das alterações no capital próprio

Demonstrações consolidadas das alterações no capital próprio
Para os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2009 e 2008
R
eservas
R
eservas para
A
cções
Prémios Planos de R eservas de R
eservas
C
apit
al
próprias R
eserva
de emissão Out
ras
Incent
ivo de
cobert
ura
de acções Tot
al de
Int
eresses
R
esult
ado
(
M
ont
ant
es expressos em Euros)
social (
N
ot
a 18
)
legal de acçoes reservas M
édio Prazo
(
N
ot
a 2
0
)
próprias reservas minorit ários
quido
Tot
al
2009
Saldo em 31 de Dezembro de 2008 366.246.868 (13.499.750) 1.002.287 775.290.377 (218.729.331) (307.068) 13.499.750 570.756.015 4.998.142 928.501.275
Aplicação do resultado consolidado
de 2008 982.894 4.015.248 4.998.142 (4.998.142)
Rendimento integral consolidado do
exercício findo em 31 de
Dezembro de 2009 168.359 307.068 475.427 5.748.497 6.223.924
Aquisição de acções próprias (3.134.877) (3.134.877) 3.134.877 (3.134.877)
Entrega de acções próprias no
âmbito dos Planos de Incentivos
de M
édio Prazo (Notas 1.y) e 39)
3.825.612 680.817 (837.553) – (3.825.612) (3.982.348) (156.736)
Efeito do reconhecimento dos
Planos de Incentivos de M
édio
Prazo (Notas 1.y) e 39) 2.023.223 2.023.223 2.023.223
Efeito do reconhecimento de
contratos com liquidação em
acções (116.398) (116.398) (116.398)
Transferência das responsabilidades
associadas aos Planos de
Incentivo de M
édio Prazo do
passivo (Notas 1.y) e 39) 1.792.025 1.792.025 1.792.025
Saldo em 31 de Dezembro de 2009 366.246.868 (12.809.015) 1.985.181 775.290.377 (217.116.182) 2.977.695 12.809.015 575.946.086 5.748.497 935.132.436
Interesses minoritários
Saldo em 31 de Dezembro de 2008 452.717 452.717
Interesses minoritários no
rendimento integral 328.622 328.622
Outras variações (273.187) (273.187)
Saldo em 31 de Dezembro de 2009 508.152 508.152
T
o
tal
366.246.868 (12.809.015) 1.985.181 775.290.377 (217.116.182) 2.977.695 12.809.015 575.946.086 508.152 5.748.497 935.640.588

O anexo faz parte integrante das demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2009 e 2008.

SONAECOM, S.G.P.S., S.A. E SUBSIDIÁRIAS

Demonstrações consolidadas das alterações no capital próprio (continuação)

Para os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2009 e 2008

Reservas
Reservas para
Acções Prémios Planos de Reservas de Reservas
Capital próprias Reserva de emissão Outras Incentivo de cobertura de acções Total de Interesses Resultado
(M
ontantes expressos em Euros)
social (Nota 18) legal de acçoes reservas M
édio Prazo
(Nota 20) próprias reservas minoritários líquido Total
2008
Saldo em 31 de Dezembro de 2007 366.246.868 (8.938.165) 1.002.287 775.290.377 (248.360.691) 3.186.678 412.910 8.938.165 540.469.726 36.777.870 934.556.299
Aplicação do resultado consolidado
de 2007 36.777.870 36.777.870 (36.777.870)
Rendimento integral consolidado do
exercício findo em 31 de
Dezembro de 2008 (306.231) (719.978) (1.026.209) 4.998.142 3.971.933
Aquisição de acções próprias (8.837.423) (8.837.423) 8.837.423 (8.837.423)
Entrega de acções próprias no
âmbito dos Planos de Incentivos
de M
édio Prazo (Notas 1.y) e 39)
4.275.838 2.113.542 (4.275.838) (2.162.296) 2.113.542
Efeito do reconhecimento de
contratos com liquidação em
acções (116.398) (116.398) (116.398)
Transferência das responsabilidades
associadas aos Planos de
Incentivo de M
édio Prazo para o
passivo (Notas 1.y) e 39) (3.186.678) (3.186.678) (3.186.678)
Saldo em 31 de Dezembro de 2008 366.246.868 (13.499.750) 1.002.287 775.290.377 (218.729.331) (307.068) 13.499.750 570.756.015 4.998.142 928.501.275
Interesses minoritários
Saldo em 31 de Dezembro de 2007 865.131 865.131
Interesses minoritários no
rendimento integral 226.741 226.741
Outras variações (639.155) (639.155)
Saldo em 31 de Dezembro de 2008 452.717 452.717
T
o
tal
366.246.868 (13.499.750) 1.002.287 775.290.377 (218.729.331) (307.068) 13.499.750 570.756.015 452.717 4.998.142 928.953.992

O anexo faz parte integrante das demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2009 e 2008.

SONAECOM, S.G.P.S., S.A. E SUBSIDIÁRIAS

Demonstrações dos fluxos de caixa consolidados

Para os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2009 e 2008
(M
ontantes expressos em Euros)
D ezembro de 2
0
0
9
Dezembro de 2008
Actividades operacionais
Recebimentos de clientes 964.521.213 956.095.588
Pagamentos a fornecedores (673.570.538) (725.186.117)
Pagamentos ao pessoal (111.403.068) (109.134.455)
Fluxo gerado pelas operações 179.547.608 121.775.016
Pagamento/recebimento de imposto sobre o rendimento 43.019 (4.309.927)
Outros recebimentos/pagamentos relativos a actividades
operacionais 4.601.559 (13.336.428)
Fluxos das actividades operacionais (1) 184.192.186 184.192.186 104.128.661 104.128.661
Actividades de investimento
Recebimentos provenientes de:
Investimentos financeiros 4.269.500
Activos fixos tangíveis 1.844.265 2.727.163
Activos intangíveis 50.067
5.328.100
7.222.432 30.653
Juros e proveitos similares 3.191.080 10.218.396
Pagamentos respeitantes a:
Investimentos financeiros (119.593.090) (1.900.464)
Activos fixos tangíveis (22.699.564) (142.292.654) (140.950.203)
Activos intangíveis (135.070.222) (26.538.933) (169.389.600)
Fluxos das actividades de investimento (2) (159.171.204)
Actividades de financiamento
Recebimentos respeitantes a: 110.559.868 110.559.868
Empréstimos obtidos
Pagamentos respeitantes a:
Amortizações de contratos de locação financeira (2.060.592) (1.926.048)
Juros e custos similares (19.070.408) (22.029.986)
Devolução de prestações suplementares (800.395)
Aquisição de acções próprias (3.134.877) (8.837.422)
Empréstimos obtidos (47.028.999) (72.095.272) (32.793.456)
Fluxos das actividades de financiamento (3) (72.095.272) 77.766.412
Variação de caixa e seus equivalentes (4)=(1)+(2)+(3) (22.973.308) 22.723.869
Efeito das diferenças de câmbio 321.624 (359.918)
Caixa e seus equivalentes no princípio do exercício 105.598.556 83.234.605
Caixa e seus equivalentes no final do exercício 82.946.871 105.598.556

O anexo faz parte integrante das demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2009 e 2008.

O Técnico Oficial de Contas

Patrícia Maria Cruz Ribeiro da Silva

O Conselho de Administração
Duarte Paulo Teixeira de Azevedo David Charles Denholm Hobley
Ângelo Gabriel Ribeirinho Paupério Frank Emmanuel Dangeard
Maria Cláudia Teixeira de Azevedo Gervais Gilles Pellissier
Miguel Nuno Santos Almeida Jean-François René Pontal
António Sampaio e Mello Nuno Miguel Moniz Trigoso Santos Jordão

SONAECOM, S.G.P.S., S.A. E SUBSIDIÁRIAS

Anexo às demonstrações dos fluxos de caixa consolidados

Para os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2009 e 2008

1. Aquisição ou alienação de filiais e outras actividades empresariais:

(Montantes em euros)
1. Aquisição ou alienação de filiais e outras actividades empresariais:
D
ezembro de 2
0
0
9
Dezembro de 2008
a) Pagamento de aquisições de anos anteriores
Tecnológica Telecomunicações, Ltda. 631.216
Cape Technologies, Limited 594.390
Praesidium Holdings limited 674.858
1.900.464
b) Recebimento de alienações de anos anteriores
Retailbox BV 2.622.580
Profimetrics Softw
are Solutions, S.A.
150.000
c) Recebimento (correcção ao preço) de aquisições de anos anteriores
Tecnológica Telecomunicações, Ltda. 1.496.920
4.269.500

2. Descrição dos componentes de caixa e seus equivalentes

2009 2008
Numerário 63.627 351.455
Depósitos à ordem 3.875.125 4.270.711
Aplicações de Tesouraria 79.690.665 101.097.162
Depósitos à ordem (saldos credores) (682.546) (120.772)
Caixa e seus equivalentes 82.946.871 105.598.556
Depósitos à ordem (saldos credores) 682.546 120.772
Disponibilidades constantes do balanço 83.629.417 105.719.328

3. Informações respeitantes a actividades financeiras não monetárias

2009 2008
a) Créditos bancários obtidos e não sacados 142.000.000 103.463.305
b) Compra de empresas através da emissão de acções Não aplicável Não aplicável
c) Conversão de dívidas em capital Não aplicável Não aplicável

SONAECOM, S.G.P.S., S.A. E SUBSIDIÁRIAS

Anexo às demonstrações dos fluxos de caixa consolidados (continuação)

Para os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2009 e 2008

(Montantes expressos em Euros)

4. Repartição do fluxo de caixa por ramo de actividade

Fluxo das Fluxo das Fluxo das Variação de
actividades actividades de actividades de caixa e seus
Actividade operacionais investimento financiamento equivalentes
Telecomunicações 254.140.951 (134.602.048) (28.717.949) 90.820.954
Multimédia (1.232.742) (1.755.051) 254.288 (2.733.505)
Sistemas de Informação (63.195.259) (1.993.020) (976.864) (66.165.143)
Holding (5.474.639) 3.279.859 (42.654.693) (44.849.473)
Outras (46.125) 38 (54) (46.141)
184.192.186 (135.070.222) (72.095.272) (22.973.308)

O anexo faz parte integrante das demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2009 e 2008.

O Técnico Oficial de Contas

Patrícia Maria Cruz Ribeiro da Silva

O Conselho de Administração

Duarte Paulo Teixeira de Azevedo David Charles Denholm Hobley
Ângelo Gabriel Ribeirinho Paupério Frank Emmanuel Dangeard
Maria Cláudia Teixeira de Azevedo Gervais Gilles Pellissier
Miguel Nuno Santos Almeida Jean-François René Pontal
António Sampaio e Mello Nuno Miguel Moniz Trigoso Santos Jordão

6.2 Anexo às demonstrações financeiras consolidadas

EM 31 DEZEMBRO 2009 E 2008 (Montantes expressos em Euros)

A SONAECOM, S.G.P.S., S.A. ("Empresa" ou "Sonaecom") foi constituída em 6 de Junho de 1988, sob a firma Sonae – Tecnologias de Informação, S.A. e tem a sua sede no Lugar do Espido, Via Norte, Maia – Portugal, sendo a empresamãe dum universo de empresas conforme indicado nas Notas 2, 3 e 4 ("Grupo").

Por escritura pública de 30 de Setembro de 1997, realizouse a cisão-fusão da Pargeste, S.G.P.S., S.A., passando a Empresa a abarcar as participações financeiras das empresas ligadas ao núcleo de comunicação e tecnologias de informação da sociedade cindida.

Em 3 de Novembro de 1999, procedeu-se ao aumento de capital e alteração do pacto social, tendo a firma sido alterada para Sonae.com, S.G.P.S., S.A.. Desde então, o objecto social da Empresa é a gestão de participações sociais, tendo, na mesma data, o capital social sido redenominado para Euros, ficando este, na altura, representado por cento e cinquenta milhões de acções de valor nominal unitário de 1 Euro.

Em 1 de Junho de 2000, a Empresa foi objecto de uma Oferta Combinada de Acções, que integrou o seguinte:

  • Oferta Pública de Venda de 5.430.000 acções, representativas de 3,62% do capital social, realizada no mercado nacional, dirigida: (i) aos colaboradores do Grupo Sonae; (ii) aos clientes das sociedades dominadas pela Sonaecom; e (iii) ao público em geral.
  • Oferta Particular de Venda de 26.048.261 acções, representativas de 17,37% do capital social, dirigida a investidores institucionais, nacionais e estrangeiros.

Complementarmente à Oferta Combinada de Venda e nos termos a seguir indicados, teve lugar um aumento do capital social da Empresa, tendo as novas acções sido integralmente subscritas e realizadas pela Sonae, S.G.P.S., S.A. (accionista da Sonaecom, doravante designada "Sonae"). Este aumento de capital foi subscrito e realizado, na data de fixação do preço da Oferta Combinada de Venda, na modalidade de novas entradas em dinheiro, dando lugar à emissão de 31.000.000 novas acções ordinárias, escriturais e com o valor nominal unitário de 1 Euro. O preço de subscrição das novas acções foi igual ao preço fixado para a alienação das acções na referida Oferta Combinada (10 Euros).

Adicionalmente, a Sonae alienou 4.721.739 acções representativas do capital social da Sonaecom ao abrigo da opção concedida aos bancos líderes da Oferta Particular de Venda e 1.507.865 acções a gestores do Grupo Sonae e a antigos sócios de empresas adquiridas pela Sonaecom.

Por deliberação da Assembleia Geral realizada em 17 de Junho de 2002, o capital social foi aumentado de 181.000.000 Euros para 226.250.000 Euros por subscrição pública reservada aos accionistas. Foram subscritas e realizadas 45.250.000 novas acções, de valor nominal unitário de 1 Euro, ao preço de 2,25 Euros por acção.

Em 30 de Abril de 2003, por escritura pública, a designação social foi alterada para SONAECOM, S.G.P.S., S.A..

Por deliberação da Assembleia Geral de 12 de Setembro de 2005, o capital social foi aumentado em 70.276.868 Euros de 226.250.000 Euros para 296.526.868 Euros, através da emissão de 70.276.868 novas acções, de valor nominal de 1 Euro cada, e com um prémio de emissão de 242.455.195 Euros, inteiramente subscrito pelo accionista France Telecom. A escritura do aumento de capital foi celebrada no dia 15 de Novembro de 2005.

Por deliberação da Assembleia Geral de 18 de Setembro de 2006, o capital social foi aumentado em 69.720.000 Euros, de 296.526.868 Euros para 366.246.868 Euros, através da emissão de 69.720.000 novas acções, de valor nominal de 1 Euro cada, e com um prémio de emissão global de 275.657.217 Euros, subscrito pelos accionistas 093X – Telecomunicações Celulares, S.A. (EDP) e Parpública – Participações Públicas, SGPS, S.A. (Parpública). A escritura deste aumento de capital ocorreu a 18 de Outubro de 2006.

Por deliberação da Assembleia Geral de 16 de Abril de 2008, as acções escriturais ao portador foram convertidas em acções escriturais nominativas.

Os negócios do Grupo consistem, essencialmente, nas seguintes actividades:

  • Operador de telecomunicações móveis;
  • Operador de telecomunicações fixas e internet;
  • Multimedia;
  • Consultoria em sistemas de informação.

O Grupo desenvolve a sua actividade em Portugal, com algumas subsidiárias (da área de consultoria em sistemas de informação) a operar no Brasil, no Reino Unido, na Irlanda, na Polónia, na Austrália, no México, na Malásia, no Egipto e nos Estados Unidos da América.

Desde 1 de Janeiro de 2001, as empresas do Grupo sediadas na Zona Euro passaram a adoptar o Euro como moeda base nos seus processos, sistemas e registos contabilísticos.

As demonstrações financeiras consolidadas são também apresentadas em Euros, arredondados à unidade, e as transacções em moeda estrangeira são incluídas, de acordo com as políticas contabilísticas abaixo apresentadas.

EM 31 DEZEMBRO 2009 E 2008 (Montantes expressos em Euros)

1. Bases de apresentação

As demonstrações financeiras anexas respeitam às demonstrações financeiras consolidadas das empresas do Grupo Sonaecom e foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a partir dos livros e registos contabilísticos das empresas incluídas na consolidação (Notas 2, 3 e 4), os quais foram preparados de acordo com as Normas Internacionais de Relato Financeiro ("IAS/IFRS") tal como adoptadas pela União Europeia. Estas demonstrações foram preparadas tendo por base o custo histórico, excepto para a reavaliação de certos instrumentos financeiros.

Para a Sonaecom, não existem diferenças entre os IFRS adoptados pela União Europeia e os IFRS publicados pelo Internacional Accounting Standards Board.

A data de 1 de Janeiro de 2003 correspondeu ao início do período da primeira aplicação pela Sonaecom dos IAS/IFRS, de acordo com a SIC 8 (First time adoption of IAS).

As seguintes normas, interpretações, emendas e revisões aprovadas ("endorsed") pela União Europeia tiveram aplicação obrigatória nos exercícios económicos iniciados em ou após 1 de Janeiro de 2009 e foram adoptadas pela primeira vez no exercício findo em 31 de Dezembro de 2009:

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o
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Int
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ação
D
at
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icácia
(
exercí
cio
s iniciad
o
s
em o
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ó
s)
IFRS 1/IAS 27 – Emendas (Custo de um 1-Jan-09
investimento numa subsidiária, entidade

conjuntamente controlada ou associada)

Estas emendas abordam a mensuração do custo de investimentos em subsidiárias, entidades conjuntamente controladas e associadas na adopção inicial das IFRS e o reconhecimento do rendimento de dividendos provenientes de subsidiárias, nas demonstrações financeiras separadas da empresa-mãe.

IFRS 2 – Emendas (Condições de 1-Jan-09
aquisição e cancelamentos)

Consiste na clarificação da definição de condições de atribuição (vesting conditions), na introdução do conceito de non-vesting conditions e no esclarecimento do tratamento de cancelamentos.

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s)

IFRS 3 – Concentrações de actividades empresariais e IAS 27 – Demonstrações financeiras consolidadas e separadas (revisão de 2008)

Esta revisão vem trazer algumas alterações ao nível do registo de concentrações de actividades empresariais, nomeadamente no que diz respeito: (a) à mensuração dos interesses sem controlo (anteriormente designados interesses minoritários); (b) ao reconhecimento e mensuração subsequente de pagamentos contingentes; (c) ao tratamento dos custos directos relacionados com a concentração; e (d) ao registo de transacções de compra de interesses em entidades j á controladas e de transacções de venda de interesses sem que de tal resulte a perda de controlo.

IFRS 7 – Emendas (Divulgações sobre mensurações pelo justo valor e sobre o 1-Jan-09

1-Jul-09

risco de liquidez)

Estas emendas à IFRS 7 vêm alargar as divulgações requeridas relativamente ao justo valor de instrumentos financeiros e ao risco de liquidez.

IFRS 8 – Segmentos operacionais 1-Jan-09 A IFRS 8 consiste numa norma que trata exclusivamente de divulgações e que veio substituir a anterior IAS 14. A IFRS implicou uma redefinição dos segmentos relatáveis da entidade e da informação a relatar nos mesmos.

IAS 1 – Apresentação de demonstrações 1-Jan-09
financeiras (revista)

A revisão de 2007 da IAS 1 introduziu alterações de terminologia, incluindo novas designações para as peças das demonstrações financeiras, assim como alterações ao nível do formato e conteúdo de tais peças.

IAS 23 – Custos de empréstimos obtidos (revista) 1-Jan-09

Esta revisão vem introduzir a obrigatoriedade de capitalização dos custos de empréstimos relacionados com activos que s e qualificam, sendo, consequentemente, eliminada a opção de registo dos mesmos em resultados no período em que são incorridos.

IAS 32/IAS 1 – Emendas (Instrumentos 1-Jan-09
financeiros com uma opção put e
obrigações decorrentes de uma
liquidação)

Estas emendas vieram alterar o critério de classificação de um instrumento financeiro entre instrumento de capital próprio e passivo financeiro, permitindo que alguns instrumentos financeiros que podem ser recomprados sejam classificados como instrumentos de capital próprio.

EM 31 DEZEMBRO 2009 E 2008 (Montantes expressos em Euros)

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IAS 39 – Emendas (Itens cobertos
elegíveis)
Trata-se de clarificações
aspectos da contabilidade de cobertura: (i) identificação da
inflação como um risco coberto e (ii) cobertura com opções.
IAS 39 – Emendas (Reclassificação de
1-Jul-09
relacionadas com os seguintes
1-Jul-08
IAS 32 - Emendas (Clarificação de direitos
de emissão)
Esta emenda clarifica que quando tais direitos são emitidos
numa base 'pro rata' para todos os accionistas numa mesma
classe por uma quantia monetária fixa, eles
classificados
em capitais próprios
moeda em que o preço de exercício está denominado.
1-Fev-10
devem ser
independentemente da
activos financeiros)
Estas
emendas vêm permitir, em condições limitadas, a
reclassificação de instrumentos financeiros não derivados
das categorias de justo valor por resultados e de disponíveis
para venda para outras categorias.
IFRIC 9 e IAS 39 – Emendas (Reavaliação
de derivados embutidos)
Exercícios
iniciados em ou
IFRIC 12 – Acordos de concessão de
serviços
Esta interpretação vem introduzir regras de reconhecimento
e mensuração por parte do operador privado envolvido na
prestação de serviços de construção de infraestruturas e de
operação no âmbito de concessões do tipo público-para
privado.
1-Jan-10 *
Estas
emendas
vêm clarificar
em que
permitida a reapreciação subsequente da obrigatoriedade de
separação de um derivado embutido.
IFRIC 13 – Programas de fidelização de
após 30-Jun-09
circunstâncias é
1-Jul-08
IFRIC 15 – Acordos para a construção de
imóveis
Esta interpretação vem abordar a forma para avaliar s
acordo de construção de um imóvel está no âmbito da IAS 11
– Contratos de construção ou no âmbito da IAS 18 – Rédito e
1-Jan-10 *
e um
clientes
Esta
interpretação
vem
dispor
que
clientes
como parte de uma transacção de venda sejam
registados como uma componente separada da transacção.
Melhoramentos das normas internacionais
de relato financeiro – 2007
bónus
atribuídos
a
Várias
(usualmente
como o correspondente rédito deve ser reconhecido
IFRIC 16 – Coberturas de um investimento
líquido numa unidade operacional
estrangeira
Esta
interpretação
vem
fornecer
contabilidade de cobertura de investimentos
operações estrangeiras.
1-Jun-09 *
orientações
sobre
a
líquidos em
Este
processo
envolveu
a
revisão
contabilísticas.
A aplicação destas normas não teve impactos significativos
1-Jan-09)
de
32
normas
IFRIC 17 – Distribuições aos proprietários
de activos que não são caixa
Esta
interpretação
fornece
orientação
contabilização de activos que não são caixa distribuídos aos
accionistas como dividendos.
1-Jan-10 *
sobre
a
correcta
nas demonstrações financeiras consolidadas do Grupo para
além do aumento da informação que é divulgada.
Nomeadamente, no caso da revisão da IAS 23 e da IFRIC
13, pelo facto de terem sido aplicadas antecipadamente
pelo Grupo.
IFRIC 18 – Transferências de activos
provenientes de clientes
Esta
interpretação
fornece
Transferências
efectuadas em
ou após 01-Jul-09
orientação
sobre
a
As seguintes normas, interpretações, emendas e revisões,
foram, até à data de aprovação destas demonstrações
financeiras, aprovadas ("endorsed") pela União Europeia,
mas têm aplicação obrigatória em exercícios económicos
contabilização, pelos operadores, de activos fixos tangíveis
"dos clientes".
* A data de eficácia de acordo com a adopção pela UE foi posterior à data
de eficácia estabelecida originalmente pela norma.
futuros:
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Int
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ação
Revisões da IFRS 1 – Adopção pela
D
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a de ef
icácia
(
exercí
cios iniciados
em ou após)
1-Jan-10 *
Estas normas apesar de aprovadas ("endorsed") pela União
Europeia, não foram adoptadas pelo grupo no exercício
findo em 31 de Dezembro de 2009, em virtude da sua
aplicação não ser ainda obrigatória. Não são esperados
impactos significativos nas demonstrações financeiras
primeira vez das normas internacionais decorrentes da adopção das mesmas.

de relato financeiro

Esta norma foi revista no sentido de agrupar as várias emendas que foram ocorrendo desde a sua primeira versão.

EM 31 DEZEMBRO 2009 E 2008 (Montantes expressos em Euros)

As seguintes normas, interpretações, emendas e revisões, não foram, até à data de aprovação destas demonstrações financeiras, aprovadas ("endorsed") pela União Europeia:

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IFRS 1 – Emendas (Excepções adicionais
na adoptação pela primeira vez das
1-Jan-10

IFRS's)

Estas emendas abordam a aplicação retrospectiva das IFRSs em situações particulares e tem como objectivo garantir que as entidades, aplicando as IFRSs, não incorram em custos ou esforços indevidos no processo de transição.

IFRS 2 – Emendas (Contabilização de 1-Jan-10
pagamentos baseados em acções,
liquidados em dinheiro, em transações
intragrupo)
Clarifica
como
uma
subsidiária
deve
contabilizar
determinados acordos de pagamento baseado em acções
nas suas demonstrações financeiras individuais.
IFRS 9 (Instrumentos Financeiros) 1-Jan-13
Esta norma é o primeiro passo no projecto de substituição

da IAS 39, ela introduz novos requisitos de classificação e mensuração de activos financeiros.

Revisão da IAS 24 (Divulgações de Partes Relacionadas) 1-Jan-11

A norma revista aborda preocupações pelo facto dos requesitos de divulgação anteriores e a definição de entidade relacionada serem demasiado complexos e difíceis de aplicar na prática em ambientes de forte presença governamental, através de: (1) permissão de uma excepção parcial para entidades relacionadas com o Governo e (2) fornecendo uma definição revista de entidade relacionada.

IFRIC 14 - Emendas (Pré-pagamento
1-Jan-11
voluntário de contribuições)
Estas emendas corrigem uma consequência não desejada
da
IFRIC
14.
Sem
estas
emendas,
em
determinadas
circunstâncias
não
era
permitido
às
entidades
o
reconhecimento
como
activo
de
certos
pré-pagamentos
voluntários de contribuições mínimas.
IFRIC 19 (Extinção de Passivos
1-Jul-10
Financeiros com Instrumentos de Capital
Próprio)
Clarifica os
requisitos
das
IFRSs
quando
uma entidade
renegoceia os termos de um passivo financeiro com o seu
credor,
e
este
aceita
acções
da
empresa
ou
outro
instrumento de capital para realização completa ou parcial
do passivo financeiro.
Melhoramentos das normas internacionais
Várias (a mais
de relato financeiro – 2008
próxima em
01-Jan-09)

Este processo envolveu a revisão de 12 normas contabilísticas.

A aplicação destas normas e interpretações, quando aplicáveis, não produzirá efeitos materialmente relevantes nas demonstrações financeiras consolidadas futuras do Grupo.

As políticas contabilísticas e os critérios de mensuração adoptados pelo Grupo a 31 de Dezembro de 2009 são comparáveis com os utilizados na preparação das demonstrações financeiras em 31 de Dezembro de 2008.

Principais políticas contabilísticas

As principais políticas contabilísticas adoptadas na preparação das demonstrações financeiras consolidadas anexas foram as seguintes:

a) Investimentos financeiros em empresas do Grupo

As participações financeiras em empresas nas quais o Grupo detenha directa ou indirectamente, mais de 50% dos direitos de voto em Assembleia Geral de Accionistas ou detenha o poder de controlar as suas políticas financeiras e operacionais (definição de controlo utilizada pelo Grupo), foram incluídas nas demonstrações financeiras consolidadas anexas pelo método de consolidação integral. O capital próprio e o resultado líquido destas empresas, correspondente à participação de terceiros nas mesmas, são apresentados no balanço consolidado e na demonstração de resultados consolidada, respectivamente, na rubrica "Interesses minoritários".

Quando os prejuízos atribuíveis aos minoritários excedem o interesse minoritário no capital próprio da subsidiária, o Grupo absorve esse excesso e quaisquer prejuízos adicionais, excepto quando os minoritários tenham a obrigação e a capacidade de cobrir esses prejuízos. Se a subsidiária subsequentemente relatar lucros, o Grupo apropria todos os lucros até que a parte minoritária dos prejuízos absorvidos pelo Grupo tenham sido recuperados.

Na aquisição de empresas é seguido o método da compra. Os resultados das filiais adquiridas ou vendidas durante o período estão incluídos nas demonstrações de resultados desde a data da sua aquisição (ou de tomada de controlo) ou até à data da sua venda (ou cedência de controlo). As transacções, os saldos e os dividendos distribuídos entre empresas do Grupo são eliminados.

Os encargos incorridos com a compra de investimentos financeiros em empresas do Grupo são considerados parte integrante do respectivo custo de aquisição.

As empresas consolidadas pelo método de consolidação integral encontram-se descritas na Nota 2.

b) Investimentos financeiros em empresas associadas Os "Investimentos em empresas associadas" (geralmente, investimentos representando entre 20% a 50% do capital de uma empresa) são registados pelo método da equivalência patrimonial.

EM 31 DEZEMBRO 2009 E 2008 (Montantes expressos em Euros)

De acordo com o método da equivalência patrimonial, as participações financeiras são ajustadas anualmente pelo valor correspondente à participação nos resultados líquidos das associadas por contrapartida de ganhos ou perdas do exercício e pelos dividendos recebidos, bem como pelas outras variações patrimoniais ocorridas nas participadas por contrapartida da rubrica de "Outras reservas". Anualmente é efectuada uma avaliação dos investimentos em associadas, de modo a verificar se existem situações de imparidade.

Quando a proporção do Grupo nos prejuízos acumulados da associada excede o valor pelo qual o investimento se encontra registado, o investimento é relatado por valor nulo, excepto quando o Grupo tenha assumido compromissos para com a associada, altura em que procede ao registo de uma provisão para outros riscos e encargos para esse efeito.

Os "Investimentos em empresas associadas" encontram-se descritos na Nota 4.

c) Empresas controladas conjuntamente

As demonstrações financeiras das empresas controladas conjuntamente foram incluídas nestas demonstrações financeiras consolidadas pelo método da consolidação proporcional, desde a data em que o controlo conjunto foi adquirido. De acordo com este método, os activos, passivos, proveitos e custos destas empresas foram integrados nas demonstrações financeiras consolidadas anexas, rubrica a rubrica, na proporção do controlo atribuível ao Grupo.

O excesso do custo de aquisição face ao justo valor dos activos e passivos identificáveis da empresa controlada conjuntamente na data de aquisição é reconhecido como diferença de consolidação (Nota 9). Caso o diferencial entre o custo de aquisição e o justo valor dos activos e passivos líquidos adquiridos seja negativo, o mesmo é reconhecido como proveito do período, após reconfirmação do justo valor dos activos e passivos identificáveis.

As transacções, os saldos e os dividendos distribuídos entre empresas do Grupo e empresas controladas conjuntamente são eliminados, na proporção do controlo atribuível ao Grupo.

A classificação dos investimentos financeiros em empresas controladas conjuntamente, entre outros aspectos, é determinada com base nos acordos parassociais que regulam o controlo conjunto.

As empresas controladas conjuntamente encontram-se descritas na Nota 3.

d) Activos fixos tangíveis

Os "activos fixos tangíveis" encontram-se registados ao custo de aquisição deduzido de amortizações acumuladas e eventuais perdas de imparidade acumuladas.

As amortizações são calculadas pelo método das quotas constantes e registadas por duodécimos, a partir da data em que os bens se encontram disponíveis para uso e nas condições necessárias para operar de acordo com o pretendido pela gestão, por contrapartida

da rubrica "Amortizações e depreciações" da demonstração de resultados.

As perdas de imparidade detectadas no valor de realização do activo fixo tangível, são registadas no ano em que se estimam, por contrapartida da rubrica "Amortizações e depreciações" da demonstração de resultados.

As taxas anuais utilizadas correspondem à vida útil estimada dos bens, que são as seguintes:

Anos de vida útil
Edifícios 50
Outras construções 10-20
Redes de telecomunicações 10-20
Outros equipamentos básicos 8
Equipamento de transporte 4
Equipamento administrativo 3-10
Ferramentas e utensílios 5-8
Outros activos fixos tangíveis 4-8

Durante o exercício de 2009, o Conselho de Administração do Grupo procedeu, com efeitos prospectivos, à revisão da vida útil estimada de um conjunto de activos associados às redes de telecomunicações fixa e móvel, tendo como base, relatórios de avaliação produzidos por entidades especializadas, independentes.

As despesas correntes com reparação e manutenção do activo fixo tangível são registadas como custo no exercício em que ocorrem. As beneficiações de montante significativo que aumentam o período estimado de utilização dos respectivos bens, são capitalizadas e amortizadas de acordo com a vida útil remanescente dos correspondentes bens.

Os custos estimados de desmantelamento e remoção de bens corpóreos, em cuja obrigação o Grupo incorre, são capitalizados e amortizados de acordo com a vida útil dos correspondentes bens.

EM 31 DEZEMBRO 2009 E 2008 (Montantes expressos em Euros)

Os activos fixos tangíveis em curso representam activos fixos tangíveis ainda em fase de construção/desenvolvimento, encontrando-se registados ao custo de aquisição. Estes activos fixos tangíveis são amortizados a partir do momento em que os activos subjacentes se encontrem disponíveis para uso e nas condições necessárias para operar de acordo com o pretendido pela gestão. Boas condições em termos de cobertura de rede e/ou condições necessárias para assegurar um serviço mínimo em termos de qualidade e fiabilidade técnica são exemplos das condições avaliadas pela gestão.

e) Activos intangíveis

Os "activos intangíveis" encontram-se registadas ao custo de aquisição, deduzido das amortizações acumuladas e eventuais perdas de imparidade acumuladas. Os "activos intangíveis" só são reconhecidos se for provável que deles advenham benefícios económicos futuros para o Grupo, se o mesmo possuir o poder de controlar os mesmos e se possa medir razoavelmente o seu valor.

Os "activos intangíveis" compreendem, essencialmente, software (excluindo aquele que se encontra associado a "activos fixos tangíveis" – software de sites de telecomunicações), propriedade industrial, encargos incorridos com as licenças de operador de rede móvel (GSM e UMTS) e de rede fixa e os encargos incorridos com a aquisição de carteiras de clientes (valor atribuído no âmbito da alocação do preço de compra em concentrações de actividades empresariais).

As amortizações são calculadas pelo método das quotas constantes, por duodécimos, durante o período estimado da sua vida útil (três a seis anos), a partir do mês em que as correspondentes despesas sejam incorridas, sendo as licenças de operador de rede móvel e de rede fixa amortizadas pelo período de tempo estimado da concessão. Durante o terceiro trimestre de 2008, o Conselho de Administração do Grupo procedeu, com efeitos prospectivos, à revisão da vida útil estimada da licença UMTS, tendo em conta a elevada probabilidade de renovação da mesma, bem como a elevada probabilidade de que os custos associados à sua renovação não sejam significativos. Desta forma, a partir de 1 de Julho de 2008, a licença UMTS encontra-se a ser amortizada por um período compreendido entre a data de arranque da actividade comercial e a nova data estimada de termo da licença (2030). Custos adicionais com a licença, nomeadamente, os associados com os compromissos assumidos com a Sociedade de Informação, encontram-se a ser amortizados até ao termo estimado da licença acima indicado. As amortizações das carteiras de clientes são calculadas pelo método das quotas constantes, durante o período médio estimado de retenção dos clientes que as compõem (4 a 6 anos).

As despesas com activos intangíveis gerados internamente, nomeadamente, as despesas com investigação e desenvolvimento, são registadas como custo no momento em que são incorridas. As despesas de desenvolvimento apenas são reconhecidas como activo intangível na medida em que se demonstre a capacidade técnica para completar o activo a fim de o mesmo estar disponível para uso ou comercialização.

As amortizações do exercício dos "activos intangíveis" são registadas na demonstração de resultados na rubrica de "Amortizações e depreciações".

f) Marcas e patentes

As marcas e patentes são registadas ao seu custo de aquisição e são amortizadas a taxas constantes durante o seu período de vida útil estimada. Nos casos em que a vida útil é indefinida, as mesmas não são amortizadas, sendo o seu valor objecto de testes de imparidade numa base anual.

O Grupo Sonaecom não detém quaisquer marcas e/ou patentes com vida útil indefinida, pelo que não é aplicável a segunda parte do parágrafo supra.

g) Diferenças de consolidação

As diferenças entre o custo de aquisição dos investimentos financeiros em empresas do grupo e associadas e o montante atribuído ao justo valor dos activos e passivos identificáveis dessas empresas à data da sua aquisição, quando positivas, são registadas na rubrica de "Diferenças de consolidação" e, quando negativas, após uma reavaliação do seu apuramento, são registadas directamente na demonstração de resultados. Até 1 de Janeiro de 2004, as "Diferenças de consolidação" eram amortizadas durante o período estimado de recuperação do investimento, geralmente dez anos, sendo as amortizações registadas na demonstração de resultados na rubrica de "Amortizações e depreciações" do exercício. A partir de 1 de Janeiro de 2004, de acordo com a IFRS 3 – "Concentrações de actividades empresariais", o Grupo suspendeu a amortização das "Diferenças de consolidação", sujeitando as mesmas a testes de imparidade (alínea x). A partir dessa data, as perdas de imparidade do exercício relativas às "Diferenças de consolidação" são registadas na demonstração de resultados do exercício na rubrica de "Amortizações e depreciações".

Nas aquisições subsequentes de investimentos financeiros já detidos pelo Grupo, as diferenças de consolidação são apuradas através da diferença entre o custo de aquisição dos investimentos financeiros e o montante proporcional dos capitais próprios da empresa adquirida.

EM 31 DEZEMBRO 2009 E 2008 (Montantes expressos em Euros)

h) Investimentos

O Grupo classifica os investimentos financeiros nas seguintes categorias: "Investimentos registados ao justo valor através de resultados", "Empréstimos e contas a receber", "Investimentos detidos até ao vencimento" e "Investimentos disponíveis para venda". A classificação depende da intenção subjacente à aquisição do investimento.

A classificação é definida no momento do reconhecimento inicial e reapreciada numa base trimestral.

(i) 'Investimentos registados ao justo valor através de resultados'

Esta categoria divide-se em duas subcategorias: "activos financeiros detidos para negociação" e "investimentos registados ao justo valor através de resultados". Um activo financeiro é classificado nesta categoria se for adquirido com o propósito de ser vendido no curto prazo ou se a adopção da valorização através deste método elimine ou reduza significativamente um desfasamento contabilístico. Os instrumentos derivados são também classificados como detidos para negociação, excepto se estiverem afectos a operações de cobertura. Os activos desta categoria são classificados como activos correntes no caso de serem detidos para negociação ou se for expectável que se realizem num período inferior a 12 meses da data do balanço.

(ii) 'Empréstimos e contas a receber'

"Empréstimos e contas a receber" são activos financeiros não derivados, com reembolsos fixos ou variáveis, que não se encontram cotados em mercados activos/ líquidos. Estes investimentos financeiros surgem quando o Grupo fornece dinheiro, bens ou serviços directamente a um devedor sem intenção de negociar a dívida.

Os "Empréstimos e contas a receber" são registados ao custo amortizado de acordo com o método da taxa de juro efectiva e deduzidos de qualquer imparidade.

Os "Empréstimos e contas a receber" são classificados como activos correntes, excepto nos casos em que a sua maturidade é superior a 12 meses da data do balanço, os quais se classificam como activos não correntes. Em ambos os casos, esta categoria aparece no balanço, incluída nas rubricas de "Clientes" e "Outras dívidas de terceiros".

(iii) 'Investimentos detidos até ao vencimento'

Esta categoria inclui os activos financeiros, não derivados, com reembolsos fixos ou variáveis, que possuem uma maturidade fixada e relativamente aos quais é intenção do Conselho de Administração a manutenção dos mesmos até à data do seu vencimento.

(iv) 'Investimentos disponíveis para venda'

Incluem-se aqui os activos financeiros, não derivados, que são designados como disponíveis para venda ou aqueles que não se enquadrem nas categorias anteriores. Esta categoria é incluída nos activos não correntes, excepto se o Conselho de Administração tiver a intenção de alienar o investimento num período inferior a 12 meses da data do balanço.

Todas as compras e vendas de investimentos financeiros são reconhecidas à data da transacção, isto é, na data em que o Grupo assume todos os riscos e obrigações inerentes à compra ou venda do activo. Os investimentos são todos inicialmente reconhecidos ao justo valor mais custos de transacção, sendo a única excepção os "investimentos registados ao justo valor através de resultados". Neste último caso, os investimentos são inicialmente reconhecidos ao justo valor e os custos de transacção são reconhecidos na demonstração de resultados. Os investimentos são desreconhecidos quando o direito de receber fluxos financeiros tiver expirado ou tiver sido transferido e, consequentemente, tenham sido transferidos todos os riscos e benefícios associados.

Os "investimentos disponíveis para venda" e os "investimentos registados ao justo valor através de resultados" são posteriormente mantidos ao justo valor.

Os "Empréstimos e contas a receber" e os "Investimentos detidos até ao vencimento" são registados ao custo amortizado através do método da taxa de juro efectiva.

Os ganhos e perdas, realizados ou não, provenientes de uma alteração no justo valor dos "Investimentos registados ao justo valor através de resultados" são registados na demonstração de resultados do exercício. Os ganhos e perdas, realizados ou não, provenientes de uma alteração no justo valor dos investimentos não monetários classificados como disponíveis para venda, são reconhecidos no capital próprio. No momento em que esse investimento é vendido ou esteja em situação de imparidade, o ganho ou perda acumulada é registado na demonstração de resultados.

O justo valor dos investimentos é baseado nos preços correntes de mercado. Se o mercado em que os investimentos estão inseridos não for um mercado activo/líquido (investimentos não cotados), o Grupo estabelece o justo valor através de outras técnicas de avaliação como o recurso a transacções de instrumentos financeiros substancialmente semelhantes, análises de fluxos financeiros e modelos de opção de preços ajustados para reflectir as circunstâncias específicas. Caso tal não possa ser utilizado, o Grupo valoriza tais investimentos pelo seu custo de aquisição, deduzido de eventuais perdas de imparidade identificadas. O justo valor dos investimentos cotados é calculado com base na cotação de fecho da Euronext à data do balanço.

EM 31 DEZEMBRO 2009 E 2008 (Montantes expressos em Euros)

O Grupo efectua avaliações à data de cada balanço sempre que exista evidência objectiva de que um activo financeiro possa estar em imparidade. No caso de instrumentos de capital classificados como disponíveis para venda, uma queda significativa (superior a 25%) ou prolongada (durante dois trimestres consecutivos) do seu justo valor para níveis inferiores ao seu custo é indicativo de que o activo se encontra em situação de imparidade. Se existir alguma evidência de imparidade para "Investimentos disponíveis para venda", as perdas acumuladas – calculadas pela diferença entre o custo de aquisição e o justo valor deduzido de qualquer perda de imparidade anteriormente reconhecida na demonstração de resultados – são retiradas do capital próprio e reconhecidas na demonstração de resultados.

i) Locação financeira e operacional

Os contratos de locação são classificados como locações financeiras se através deles forem transferidos substancialmente todos os riscos e vantagens inerentes à posse do activo sob locação ou como locações operacionais se através deles não forem transferidos substancialmente todos os riscos e vantagens inerentes à posse do activo sob locação.

As locações são classificadas como financeiras ou operacionais em função da substância e não da forma do respectivo contrato.

Os activos fixos tangíveis adquiridos mediante contratos de locação financeira, bem como as correspondentes responsabilidades, são contabilizados pelo método financeiro, reconhecendo o activo fixo tangível, as amortizações acumuladas correspondentes e as dívidas pendentes de liquidação de acordo com o plano financeiro contratual ao justo valor ou, se inferior, ao valor presente dos pagamentos em falta até ao final do contrato. Adicionalmente, os juros incluídos no valor das rendas e as amortizações do activo fixo tangível são reconhecidos como custos na demonstração de resultados.

Os bens cuja utilização decorre do regime de aluguer de longa duração ("ALD"), estão contabilizados pelo método de locação operacional. De acordo com este método, as rendas pagas são reconhecidas como custo, durante o período de aluguer a que respeitam.

j) Existências

As "existências" são valorizadas ao custo de aquisição, deduzido das eventuais perdas de imparidade, o qual reflecte o seu valor estimado de realização.

As perdas acumuladas de imparidade para depreciação de existências reflectem a diferença entre o custo de aquisição e o valor realizável líquido de mercado das existências, bem como a estimativa de perdas de imparidade por baixa rotação, obsolescência e deterioração.

k) Clientes e outras dívidas de terceiros

As dívidas de "Clientes" e as "Outras dívidas de terceiros" são registadas pelo seu valor realizável líquido e não incluem juros, por não se considerar material o efeito da sua actualização financeira.

Estes investimentos financeiros surgem quando o Grupo empresta dinheiro, fornece bens ou presta serviços directamente a um devedor sem intenção de transaccionar o montante a receber.

Os montantes destas rubricas encontram-se deduzidos de eventuais perdas de imparidade. Recuperações subsequentes de montantes anteriormente sujeitos a imparidade, são creditadas na rubrica de "Outros proveitos operacionais" da demonstração de resultados.

l) Caixa e equivalentes de caixa

Os montantes incluídos na rubrica de "Caixa e equivalentes de caixa" correspondem aos valores de caixa, depósitos bancários à ordem e a prazo e outras aplicações de tesouraria para os quais o risco de alteração de valor não é significativo.

A demonstração consolidada dos fluxos de caixa é preparada de acordo com a IAS 7, através do método directo. O Grupo classifica na rubrica "Caixa e equivalentes de caixa" os investimentos com vencimento a menos de três meses e para os quais o risco de alteração de valor é insignificante. Para efeitos da demonstração dos fluxos de caixa, a rubrica "Caixa e equivalentes de caixa" compreende também os descobertos bancários incluídos no balanço na rubrica "Empréstimos de curto prazo e outros empréstimos".

A demonstração dos fluxos de caixa encontra-se classificada em actividades operacionais, de financiamento e de investimento. As actividades operacionais englobam os recebimentos de clientes, pagamentos a fornecedores, pagamentos a pessoal e outros relacionados com a actividade operacional. Os fluxos de caixa abrangidos nas actividades de investimento incluem, nomeadamente, aquisições e alienações de investimentos em empresas subsidiárias e associadas e recebimentos e pagamentos decorrentes da compra e da venda de activos fixos tangíveis. Os fluxos de caixa abrangidos nas actividades de financiamento incluem, designadamente, os pagamentos e recebimentos referentes a empréstimos obtidos e a contratos de locação financeira.

Todos os montantes incluídos nesta rubrica são passíveis de ser realizados no curto prazo, não existindo qualquer montante penhorado nem dado como garantia.

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m) Empréstimos

Os empréstimos são registados no passivo pelo "custo amortizado". Eventuais despesas com a emissão desses empréstimos são registadas como uma dedução à dívida e reconhecidas, ao longo do período de vida desses empréstimos, de acordo com o método da taxa de juro efectiva. Os juros corridos mas não vencidos são acrescidos ao valor dos empréstimos até ao momento da sua liquidação.

n) Encargos financeiros com empréstimos obtidos

Os encargos financeiros relacionados com empréstimos obtidos são geralmente reconhecidos como custo à medida que são incorridos. Os encargos financeiros de empréstimos obtidos relacionados com a aquisição, construção ou produção de activos fixos são capitalizados fazendo parte do custo do activo. A capitalização destes encargos inicia-se com a preparação das actividades de construção ou desenvolvimento do activo e é interrompida após o início de utilização ou no final de produção ou construção do activo ou ainda, quando o projecto em causa se encontra suspenso.

o) Instrumentos financeiros derivados

O Grupo utiliza derivados na gestão dos seus riscos financeiros unicamente como forma de garantir a cobertura desses riscos. Derivados para negociação (especulação) não são utilizados pelo Grupo.

Os instrumentos financeiros derivados ("cash flow hedges") utilizados pelo Grupo respeitam a "swaps" de taxa de juro para cobertura do risco de taxa de juro em empréstimos obtidos. O montante dos empréstimos, prazos de vencimento dos juros e planos de reembolso dos empréstimos subjacentes aos "swaps" de taxa de juro são em tudo idênticos às condições estabelecidas para os empréstimos contratados. A variação no justo valor dos "swaps" de cobertura de "cash-flow" é registada no activo ou no passivo por contrapartida da rubrica dos capitais próprios "Reservas de cobertura".

Nos casos em que o instrumento de cobertura se revela ineficaz, os montantes gerados por ajustamentos ao justo valor são registados directamente na demonstração de resultados.

p) Provisões e contingências

As "Provisões" são reconhecidas quando, e somente quando, o Grupo tem uma obrigação presente (legal ou implícita) resultante dum evento passado e é provável que, para a resolução dessa obrigação, ocorra uma saída de recursos e que o montante da obrigação possa ser razoavelmente estimado. As provisões são revistas na data de cada balanço e são ajustadas de modo a reflectir a melhor estimativa a essa data.

Provisões para reestruturações apenas são registadas caso o Grupo possua um plano detalhado e este já tenha sido devidamente comunicado às partes envolvidas.

As responsabilidades contingentes não são reconhecidas nas demonstrações financeiras consolidadas, sendo as mesmas divulgadas no anexo, a menos que a possibilidade de uma saída de fundos afectando benefícios económicos futuros seja remota.

Um activo contingente não é reconhecido nas demonstrações financeiras consolidadas, mas divulgado no anexo quando é provável a existência de um benefício económico futuro.

q) Imposto sobre o rendimento

O "Imposto sobre o rendimento" do período inclui o imposto corrente e o imposto diferido, de acordo com a IAS 12 – "Impostos sobre rendimento".

A Sonaecom é abrangida, desde Janeiro de 2008, pelo Regime especial de tributação dos grupos de sociedades, pelo que o imposto corrente é calculado com base nos resultados tributáveis das empresas incluídas na consolidação e no referido regime especial, de acordo com as regras do mesmo. O Regime especial de tributação dos grupos de sociedades engloba todas as empresas participadas directa ou indirectamente em pelo menos 90% do capital social e que sejam residentes em Portugal e tributadas em sede de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas. Para as empresas não abrangidas pelo regime especial de tributação, o imposto corrente é calculado com base nos respectivos resultados tributáveis, de acordo com as regras fiscais em vigor no local da sede de cada empresa.

Os impostos diferidos são calculados com base no método da responsabilidade de balanço e reflectem as diferenças temporárias entre o montante dos activos e passivos para efeitos de reporte contabilístico e os seus respectivos montantes para efeitos de tributação.

Os "Impostos diferidos activos" são reconhecidos unicamente quando existem expectativas razoáveis de lucros fiscais futuros suficientes para utilizar esses impostos diferidos activos. No final de cada exercício é efectuada uma revisão dos impostos diferidos registados, bem como dos não reconhecidos, sendo os mesmos reduzidos sempre que deixe de ser provável a sua utilização futura ou registados, desde que, e até ao ponto em que, se torne provável a geração de lucros tributáveis no futuro que permitam a sua recuperação (Nota 11).

Os impostos diferidos são calculados à taxa que se espera que vigore no período em que se prevê que o activo ou o passivo seja realizado.

EM 31 DEZEMBRO 2009 E 2008 (Montantes expressos em Euros)

Nos casos em que os impostos diferidos são relativos a activos ou passivos registados directamente no capital próprio, o seu registo também é efectuado na rubrica de capital próprio. Nas outras situações, os impostos diferidos são sempre registados na demonstração de resultados.

r) Subsídios atribuídos pelo Governo

Subsídios atribuídos para financiar formação de pessoal são reconhecidos como proveitos durante o período de tempo durante o qual o Grupo incorre nos respectivos custos e são apresentados na demonstração de resultados a deduzir a esses mesmos custos.

Subsídios atribuídos para financiar investimentos são registados no balanço como proveitos diferidos e reconhecidos na demonstração de resultados, em "Outros proveitos operacionais". No caso dos investimentos em activos fixos tangíveis, tais subsídios são reconhecidos durante o período de vida útil estimado para os bens em causa e, no caso de outro tipo de investimentos, à medida que este vai sendo realizado.

s) Especialização de exercícios e Rédito

Os custos e os proveitos são contabilizados no período a que dizem respeito, independentemente da data do seu pagamento ou recebimento. Os custos e os proveitos cujo valor real não seja conhecido, são contabilizados por estimativa.

Nas rubricas de "Outros activos não correntes", "Outros activos correntes", "Outros passivos não correntes" e "Outros passivos correntes" são registados os custos e os proveitos imputáveis ao exercício corrente e cujas despesas e receitas apenas ocorrerão em exercícios futuros, bem como as despesas e as receitas que já ocorreram, mas que respeitam a exercícios futuros e que serão imputadas aos resultados de cada um desses exercícios, pelo valor que lhes corresponde.

As receitas dos serviços de telecomunicações são reconhecidas no período em que os serviços são prestados. A facturação destes serviços é efectuada numa base mensal. Os valores não facturados, desde o último ciclo de facturação até ao final do mês, são registados por estimativa com base na valorização global do tráfego realmente ocorrido. As diferenças entre os valores estimados e os reais, que normalmente não são significativas, são registadas no período subsequente.

Os proveitos decorrentes de vendas são reconhecidos na demonstração de resultados consolidada quando os riscos e vantagens significativos inerentes à posse dos bens são transferidos para o comprador e o montante dos proveitos possa ser razoavelmente quantificado. As vendas são reconhecidas antes de impostos e líquidas de descontos.

Os proveitos relacionados com os cartões pré-pagos são reconhecidos à medida que os minutos são consumidos. No final de cada período é efectuada uma estimativa dos minutos por consumir e o valor de receita associado a estes minutos é diferido.

Os encargos com os programas de fidelização de clientes através da atribuição de pontos, atribuídos pela filial Sonaecom – Serviços de Comunicações, S.A., são quantificados tendo em conta a

probabilidade de exercício dos mesmos e são deduzidos à receita no momento em que são gerados por contrapartida da rubrica "Outros passivos correntes".

Os custos e proveitos dos projectos de consultoria, desenvolvidos na área de sistemas de informação, são reconhecidos, em cada exercício, em função da percentagem de acabamento dos mesmos.

Os activos e passivos não financeiros não correntes são registados pelo seu justo valor e, em cada exercício, a actualização financeira para o justo valor é registada na demonstração de resultados nas rubricas de "Outros custos financeiros" e "Outros proveitos financeiros".

Os dividendos apenas são reconhecidos quando o direito dos accionistas ao seu recebimento já estiver devidamente estabelecido e comunicado.

t) Classificação de balanço

Os activos realizáveis e os passivos exigíveis a mais de um ano da data de balanço são classificados, respectivamente, como activos e passivos não correntes.

Adicionalmente, pela sua natureza, os "Impostos diferidos" e as "Provisões para outros riscos e encargos" são classificados como activos e passivos não correntes (Notas 11 e 22).

u) Reservas

Reserva legal

A legislação comercial Portuguesa estabelece que pelo menos 5% do resultado líquido anual tem que ser destinado ao reforço da "Reserva legal" até que esta represente pelo menos 20% do capital social. Esta reserva não é distribuível, a não ser em caso de liquidação, mas pode ser utilizada para absorver prejuízos, depois de esgotadas todas as outras reservas, e para incorporação no capital.

Reservas de prémios de emissão de acções

Os prémios de emissão correspondem a ágios obtidos com a emissão ou aumentos de capital. De acordo com a legislação comercial portuguesa, os valores incluídos nesta rubrica seguem o regime estabelecido para a "Reserva legal", isto é, os valores não são distribuíveis, a não ser em caso de liquidação, mas podem ser utilizados para absorver prejuízos, depois de esgotadas todas as outras reservas, e para incorporação no capital.

EM 31 DEZEMBRO 2009 E 2008 (Montantes expressos em Euros)

Reservas para Planos de Incentivo de Médio Prazo

De acordo com a IFRS 2 – "Pagamentos com base em acções", a responsabilidade com os Planos de Incentivo de Médio Prazo liquidados através da entrega de acções próprias é registada, a crédito, na rubrica de "Reservas para Planos de Incentivo de Médio Prazo", sendo que tal reserva não é passível de ser distribuída ou ser utilizada para absorver prejuízos.

Reservas de cobertura

As reservas de cobertura reflectem as variações de justo valor dos instrumentos financeiros derivados de cobertura de "cash flow" que se consideram eficazes (Nota 1.o)), sendo que as mesmas não são passíveis de ser distribuídas ou serem utilizadas para absorver prejuízos.

Reservas de acções próprias

As "Reservas de acções próprias" reflectem o valor das acções próprias adquiridas e seguem um regime legal equivalente ao da reserva legal.

Nos termos da legislação portuguesa, o montante de reservas distribuíveis é determinado de acordo com as demonstrações financeiras individuais da Empresa, apresentadas de acordo com as IAS/IFRS. Assim, a 31 de Dezembro de 2009, a Sonaecom, SGPS, S.A., não dispunha de reservas que, pela sua natureza, são consideradas distribuíveis.

v) Acções próprias

As acções próprias são contabilizadas pelo seu valor de aquisição como uma dedução ao capital próprio. Os ganhos ou perdas inerentes à alienação das acções próprias são registadas na rubrica "Outras reservas".

w) Moeda estrangeira

Todos os activos e passivos expressos em moeda estrangeira foram convertidos para Euros utilizando as taxas de câmbio vigentes na data dos balanços.

As diferenças de câmbio, favoráveis e desfavoráveis, originadas pelas diferenças entre as taxas de câmbio em vigor na data das transacções e as vigentes na data das cobranças, pagamentos ou à data do balanço, são registadas como proveitos e custos na demonstração consolidada de resultados do exercício nas rubricas de resultados financeiros.

São tratadas como entidades estrangeiras aquelas que, operando no estrangeiro, têm autonomia organizacional, económica e financeira.

Os activos e passivos das demonstrações financeiras de entidades estrangeiras são convertidos para Euros utilizando as taxas de câmbio existentes à data do balanço, sendo que os custos e proveitos dessas demonstrações financeiras foram convertidos para Euros utilizando a taxa de câmbio média do período. A diferença cambial resultante é registada no capital próprio na rubrica "Outras reservas".

As "Diferenças de consolidação" e os ajustamentos de justo valor gerados nas aquisições de entidades estrangeiras com moeda

funcional diferente do Euro são convertidos à data de fecho do balanço.

As cotações utilizadas para conversão em Euros das contas das filiais estrangeiras foram as seguintes:

2009 2008
3
1 de
31 de
D
ezembro
M
édia
Dezembro M
édia
Libra inglesa 1,1260 1,1232 1,0499 1,2589
Real brasileiro 0,3982 0,3628 0,3083 0,3766
Dólar americano 0,6942 0,7190 0,7186 0,6835
Zloti (Polónia) 0,2436 0,2315 0,2408 0,2857
Dólar australiano
Pesos
0,6247 0,5670 0,4932 0,5775
mexicanos 0,0529 0,0533 0,0520 0,0615
Libra Egípcia 0,1265 0,1292 0,1266 0,1238
Ringgit (M
alásia)
0,2027 0,2040 - -

x) Imparidade de activos

São efectuados testes de imparidade à data de cada balanço e sempre que seja identificado um evento ou alteração nas circunstâncias que indique que o montante pelo qual um activo se encontra registado possa não ser recuperado. Sempre que o montante pelo qual um activo se encontra registado é superior à sua quantia recuperável, é reconhecida uma perda de imparidade, registada na demonstração de resultados na rubrica de "Amortizações e depreciações" nos casos de Activos fixos tangíveis e intangíveis e de Diferenças de consolidação, na rubrica "Outros custos financeiros" no caso de Investimentos financeiros e, para os outros activos, na rubrica de "Provisões e perdas de imparidade". A quantia recuperável é a mais alta do preço de venda líquido e do valor de uso. O preço de venda líquido é o montante que se obteria com a alienação do activo numa transacção ao alcance das partes envolvidas, deduzido dos custos directamente atribuíveis à alienação. O valor de uso é o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados que são esperados que surjam do uso continuado do activo e da sua alienação no final da sua vida útil. A quantia recuperável é estimada para cada activo, individualmente ou, no caso de não ser possível, para a unidade geradora de caixa à qual o activo pertence.

Evidência da existência de imparidade nas contas a receber surge quando:

  • a contraparte apresenta dificuldades financeiras significativas;
  • se verificam atrasos significativos no pagamento de juros e outros pagamentos principais por parte da contraparte; e
  • se torna provável que o devedor vá entrar em liquidação ou em reestruturação financeira.

Para determinadas categorias de activos financeiros para as quais não é possível determinar a imparidade em termos individuais, esta é calculada em termos colectivos. Evidência objectiva de imparidade para um portfólio de contas a receber pode incluir a experiência passada em termos de cobranças, aumento do número de atrasos nos recebimentos, assim como alterações nas condições

EM 31 DEZEMBRO 2009 E 2008 (Montantes expressos em Euros)

económicas nacionais ou locais que estejam correlacionadas com a capacidade de cobrança.

Para o valor das Diferenças de consolidação e de Investimentos financeiros, a quantia recuperável, calculada em termos de valor de uso, é determinada com base nos últimos planos de negócio devidamente aprovados pelo Conselho de Administração do Grupo. Para as dívidas a receber, o Grupo utiliza informação histórica e estatística, que lhe permite efectuar uma previsão dos montantes em imparidade. No caso das Existências, as imparidades são calculadas com base nos valores de mercado e em diversos indicadores de rotação das existências.

y) Planos de Incentivo de Médio Prazo

O tratamento contabilístico dos Planos de Incentivo de Médio Prazo é baseado na IFRS 2 – "Pagamento com Base em Acções".

De acordo com a IFRS 2, quando os planos estabelecidos pelo Grupo são liquidados através da entrega de acções próprias, a responsabilidade estimada é registada a crédito na rubrica de "Reservas para Planos de Incentivo de Médio Prazo", no Capital próprio, por contrapartida da rubrica de "Custos com o pessoal" da demonstração de resultados do exercício.

Essa responsabilidade é quantificada com base no justo valor das acções à data de atribuição do plano e reconhecida durante o período de diferimento de cada plano (desde a data de atribuição do plano até à sua data de vencimento). A responsabilidade total é calculada proporcionalmente ao período de tempo decorrido desde a data de atribuição até à data da contabilização.

Quando as responsabilidades são abrangidas por um contrato de cobertura, isto é, quando são substituídas pelo pagamento de uma verba fixa a uma entidade externa ao Grupo, que assume a responsabilidade de entrega das acções na data de vencimento de cada plano, o tratamento contabilístico acima referido, sofre as seguintes adaptações:

  • (i) O valor total a pagar é registado no balanço nas rubricas "Outros passivos não correntes" e "Outros passivos correntes";
  • (ii) A parte da responsabilidade ainda não reconhecida na demonstração de resultados (relacionada com o período ainda a decorrer até à data de exercício) é diferida e registada no balanço nas rubricas "Outros activos não correntes" e "Outros activos correntes";
  • (iii) O efeito líquido dos registos referidos em i) e ii) anulam o impacto, acima mencionado, em Capitais próprios;
  • (iv) Na demonstração de resultados, o custo referente à parte já decorrida do período de diferimento, continua a ser registado na rubrica de "Custos com o pessoal".

Para os planos liquidados em dinheiro, a responsabilidade estimada é registada no balanço nas rubricas de "Outros passivos não correntes" e "Outros passivos correntes", por contrapartida da rubrica de "Custos com o pessoal" da demonstração de resultados do exercício, para o custo referente à parte já decorrida do período de

diferimento. A responsabilidade é quantificada com base no justo valor das acções à data de cada balanço.

Quando estas responsabilidades são abrangidas por um contrato de cobertura, a contabilização é efectuada da mesma forma, mas com a responsabilidade quantificada com base no valor fixado no contrato.

Os planos liquidados através da entrega de acções da empresamãe são contabilizados como se se tratassem de planos liquidados em dinheiro, ou seja, a responsabilidade estimada é registada no balanço nas rubricas de "Outros passivos não correntes" e "Outros passivos correntes", por contrapartida da rubrica de "Custos com o pessoal" da demonstração de resultados do exercício, para o custo referente à parte já decorrida do período de diferimento. A responsabilidade é quantificada com base no justo valor das acções à data de cada balanço.

Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2009, o Conselho de Administração da Sonaecom alterou a forma de liquidação dos seus planos de acções Sonaecom, que eram liquidados em numerário, passando a ser liquidados em acções.

A 31 de Dezembro de 2009, todos os planos de acções Sonaecom em aberto estavam cobertos através da detenção de acções próprias. O impacto associado aos planos de acções dos Planos de Incentivo de Médio Prazo relativos a acções Sonaecom está contabilizado, no balanço, na rubrica de "Reservas para Planos de Incentivo de Médio Prazo". Na demonstração de resultados, o custo está contabilizado na rubrica de "Custos com o pessoal".

Em relação aos planos liquidados através da entrega de acções da empresa-mãe, o Grupo efectuou contratos de cobertura, com uma entidade externa, através dos quais fixou o preço para a aquisição das referidas acções, pelo que a responsabilidade com os mesmos se encontra registada ao preço fixado no contrato, proporcionalmente ao período de tempo decorrido desde a data de atribuição até à data da contabilização, nas rubricas de "Outros passivos não correntes" e "Outros passivos correntes". Na demonstração de resultados, o custo está contabilizado na rubrica de "Custos com o pessoal".

z) Eventos subsequentes

Os eventos ocorridos após a data do balanço que proporcionem informação adicional sobre condições que existiam à data do balanço ("adjusting events") são reflectidos nas demonstrações financeiras consolidadas. Os eventos após a data do balanço que proporcionem informação sobre condições que ocorram após a data do balanço ("non adjusting events"), se materiais, são divulgados no anexo às demonstrações financeiras consolidadas.

aa) Julgamentos e estimativas

As estimativas contabilísticas mais significativas reflectidas nas demonstrações financeiras consolidadas dos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2009 e 2008 incluem:

  • (i) Vidas úteis do activo tangível e intangível;
  • (ii) Análises de imparidade das diferenças de consolidação e de outros activos tangíveis e intangíveis;

EM 31 DEZEMBRO 2009 E 2008 (Montantes expressos em Euros)

  • (iii) Registo de ajustamentos aos valores do activo (Contas a Receber e Existências) e provisões;
  • (iv) Cálculo da responsabilidade associada aos programas de fidelização de clientes.

As estimativas foram determinadas com base na melhor informação disponível à data da preparação das demonstrações financeiras consolidadas e com base no melhor conhecimento e na experiência de eventos passados e/ou correntes. No entanto, poderão ocorrer situações em períodos subsequentes que, não sendo previsíveis à data, não foram considerados nessas estimativas. As alterações a essas estimativas, que ocorram posteriormente à data de aprovação das demonstrações financeiras consolidadas, serão corrigidas em resultados de forma prospectiva, conforme disposto pela IAS 8 – "Politicas contabilísticas, alterações em estimativas contabilísticas e erros".

As principais estimativas e os pressupostos relativos a eventos futuros incluídos na preparação das demonstrações financeiras consolidadas, são descritos nas correspondentes notas anexas.

ab) Gestão do Risco Financeiro

A actividade do Grupo está exposta a uma variedade de riscos financeiros, tais como o risco de mercado, o risco de liquidez e o risco de crédito.

Este conjunto de riscos deriva da incerteza característica dos mercados financeiros, a qual se reflecte na capacidade de projecção de fluxos de caixa e rendibilidades. A política de gestão dos riscos financeiros do Grupo, subjacente a uma perspectiva de continuidade das operações no longo prazo, procura minimizar eventuais efeitos adversos decorrentes dessas incertezas, recorrendo, sempre que possível e aconselhável, a instrumentos derivados de cobertura (Nota 1. o)).

Risco de mercado

a) Risco de taxa de câmbio

O Grupo opera internacionalmente e detém subsidiárias a operar no Brasil, no Reino Unido, na Polónia, nos Estados Unidos, no México, na Austrália, no Egipto e na Malásia (sucursal), estando assim exposto ao risco de taxa de câmbio.

A política de gestão de risco de taxa de câmbio procura minimizar a volatilidade dos investimentos e operações expressos em moeda externa, contribuindo para uma menor sensibilidade dos resultados do Grupo a flutuações cambiais.

Sempre que possível, o Grupo tenta realizar coberturas naturais dos valores em exposição, compensando os créditos concedidos e recebidos expressos na mesma moeda. Quando tal não se revele possível ou adequado, o Grupo recorre a outros instrumentos derivados de cobertura.

A exposição do Grupo ao risco de taxa de câmbio advém, maioritariamente, do facto de algumas das suas subsidiárias relatarem em moeda diferente do Euro, sendo imaterial o risco associado à actividade operacional.

O montante de activos e passivos (em Euros) do Grupo registados em moeda diferente do Euro pode ser resumido como segue:

Activos Passivos
3
1 d
e
31 de 3
1 d
e
31 de
D
ezemb
ro
Dezembro D
ezemb
ro
Dezembro
2009 2008 2009 2008
Dólar americano 3.015.850 68.868 1.177.184 642.915
Dólar australiano 228.768 29.935 83.105 32.093
Libra Egípcia 116.618 136.838
Libra inglesa 1.533.832 1.184.179 515.659 861.351
Pesos mexicanos 4.339.527 156 4.182.572 3.037
Real brasileiro 11.928.515 8.241.024 4.212.693 2.846.656
Ringgit (M
alásia)
353.828 109.155
Franco suiço 21.923
Zloti (Polónia) 80.858 65.807 330.046 26.665

A sensibilidade (em Euros) do Grupo a variações nas taxas de câmbio pode ser resumida como segue (aumentos/(diminuições)):

Variação 2009 2008
Taxa Ca
pi
t
a
l
Capit
al
Câmbio Re
sul
t
a
dos
P
r
ópr
i
o
Result
ados
Próprio
Dólar Americano 1% 1.578 19.965 (799) (827)
Dólar australiano 1% (360) 1.096 (68) 410
Franco suiço 1% (219)
Libra Egípcia 1% 1.558 1.356
Libra inglesa 1% 7.883 18.065 7.482 6.031
Pesos mexicanos 1% (716) 853 49 12
Real brasileiro 1% (12.470) 64.688 (13.755) 25.745
Ringgit (M
alásia)
1% (127) 2.320
Zloti (Polónia) 1% 631 (101) (968) (614)
(2.023) 46.602 (8.059) 30.757

EM 31 DEZEMBRO 2009 E 2008 (Montantes expressos em Euros)

b) Risco de taxa de juro

A totalidade do endividamento da Sonaecom encontra-se indexada a taxas variáveis, expondo o custo da dívida a um risco elevado de volatilidade. O impacto desta volatilidade nos resultados ou no capital próprio da sociedade é mitigado pelo efeito dos seguintes factores: (i) relativamente baixo nível de alavancagem financeira; (ii) possibilidade de utilização de instrumentos derivados de cobertura do risco de taxa de juro, conforme referido abaixo; (iii) possível correlação entre o nível de taxas de juro de mercado e o crescimento económico, com este a ter efeitos positivos em outras linhas dos resultados consolidados (nomeadamente operacionais) do Grupo, por essa via parcialmente compensando os custos financeiros acrescidos ("natural hedge"); e (iv) existência de liquidez ou disponibilidades consolidadas igualmente remuneradas a taxas variáveis.

O Grupo apenas utiliza instrumentos derivados ou transacções semelhantes para efeitos de cobertura de riscos de taxas de juro considerados significantes. Três princípios são utilizados na selecção e determinação dos instrumentos de cobertura do risco da taxa de juro:

  • Para cada derivado ou instrumento de cobertura utilizado para protecção de risco associado a um determinado financiamento, existe coincidência entre as datas dos fluxos de juros pagos nos financiamentos objecto de cobertura e as datas de liquidação ao abrigo do instrumento de cobertura;
  • Equivalência perfeita entre as taxas base: o indexante utilizado no derivado ou instrumento de cobertura deverá ser o mesmo que o aplicável ao financiamento/ transacção que está a ser coberta; e
  • Desde o início da transacção, o custo máximo do endividamento, resultante da operação de cobertura realizada, é conhecido e limitado, mesmo em cenários de evoluções extremas das taxas de juro de mercado, procurando-se que o nível de taxas daí resultante seja enquadrável no custo de fundos considerado no plano de negócios do Grupo.

Uma vez que a totalidade do endividamento da Sonaecom (Nota 20) encontra-se indexado a taxas variáveis, swaps de taxa de juro e outros derivados são utilizados, quando tal é considerado necessário, como forma de protecção contra as variações dos fluxos de caixa futuros associados aos pagamentos de juros. Os swaps de taxa de juro contratados têm o efeito económico de converter os respectivos empréstimos associados a taxas variáveis para taxas fixas. Ao abrigo destes contratos, o Grupo acorda com terceiras partes (bancos) a troca, em períodos de tempo pré-determinados, da diferença entre o montante de juros calculados à taxa fixa contratada e à taxa variável da altura de refixação, com referência aos respectivos montantes nocionais acordados.

As contrapartes dos instrumentos de cobertura estão limitadas a instituições de crédito de elevada qualidade creditícia, sendo política do Grupo privilegiar a contratação destes instrumentos com entidades bancárias que formem parte das suas operações de financiamento. Para efeitos de determinação da contraparte das

operações pontuais, a Sonaecom solicita a apresentação de propostas e preços indicativos a um número representativo de bancos de forma a garantir a adequada competitividade dessas operações.

Na determinação do justo valor das operações de cobertura, o Grupo utiliza determinados métodos, tais como modelos de avaliação de opções e de actualização de fluxos de caixa futuros, e utiliza determinados pressupostos que são baseados nas condições de taxas de juro de mercado prevalecentes à data de Balanço. Cotações comparativas de instituições financeiras, para instrumentos específicos ou semelhantes, são utilizadas como referencial de avaliação.

O justo valor dos derivados contratados, que se qualifiquem como de cobertura de justo valor ou que não sejam considerados suficientemente eficazes na cobertura de fluxos de caixa (conforme definições da IAS 39), é reconhecido nas rubricas de empréstimos, sendo as variações do seu justo valor reconhecidas directamente na demonstração de resultados do exercício. O justo valor dos derivados de cobertura de fluxos de caixa, considerados eficazes de acordo com o definido pela IAS 39, é reconhecido nas rubricas de empréstimos e as variações registadas no capital próprio.

O Conselho de Administração da Sonaecom aprova os termos e condições dos financiamentos considerados materiais para a Empresa, analisando para tal a estrutura da dívida, os riscos inerentes e as diferentes opções existentes no mercado, nomeadamente quanto ao tipo de taxa de juro (fixo/variável). No âmbito da política acima definida, cabe à Comissão Executiva, através do acompanhamento permanente das condições e das alternativas existentes no mercado, a decisão sobre a contratação pontual de instrumentos financeiros derivados destinados à cobertura do risco de taxa de juro.

A análise de sensibilidade ao risco de taxa de juro é apresentada na Nota 20.

Risco de liquidez

A existência de liquidez nas empresas do Grupo implica que sejam definidos parâmetros de actuação na função de gestão dessa mesma liquidez que permitam maximizar o retorno obtido e minimizar os custos de oportunidade associados à detenção dessa mesma liquidez, de uma forma segura e eficiente.

A gestão de risco de liquidez tem um triplo objectivo: (i) Liquidez, isto é, garantir o acesso permanente e da forma mais eficiente a fundos suficientes para fazer face aos pagamentos correntes nas respectivas datas de vencimento, bem como a eventuais solicitações de fundos nos prazos definidos para tal, ainda que não previstos; (ii) Segurança, ou seja, minimizar a probabilidade de incumprimento no reembolso de qualquer aplicação de fundos; e (iii) Eficiência Financeira, isto é, garantir que as Empresas maximizam o valor / minimizam o custo de oportunidade da detenção de liquidez excedentária no curto prazo.

Os principais parâmetros subjacentes a tal política correspondem ao tipo de instrumentos permitidos, ao nível de risco máximo aceitável,

EM 31 DEZEMBRO 2009 E 2008 (Montantes expressos em Euros)

ao montante máximo de exposição por contraparte e aos prazos máximos de investimento.

A liquidez existente numa determinada subsidiária deverá ser aplicada nas alternativas abaixo descritas e pela ordem de prioridade apresentada:

  • (i) Amortização de dívida de curto prazo após comparação do custo de oportunidade de amortização e o custo de oportunidade inerente aos investimentos alternativos;
  • (ii) Gestão consolidada de liquidez a liquidez existente nas empresas do Grupo, deverá ser prioritariamente aplicada em empresas do Grupo, para que de uma forma consolidada seja reduzida a utilização de dívida bancária; e
  • (iii) Recurso ao mercado.

O investimento por recurso ao mercado está limitado à contratação de operações com contrapartes elegíveis, isto é, que cumpram com determinadas notações de rating previamente definidas pela Administração, e limitada a determinados montantes máximos por contraparte.

A definição de limites máximos por contraparte tem como objectivo garantir que as aplicações de excedentes são realizadas de uma forma prudente e em observância dos princípios de gestão de relacionamento bancário.

A maturidade das aplicações a realizar deverá coincidir com os pagamentos previstos (ou ser suficientemente líquida, no caso de investimentos em activos, para permitir liquidações urgentes e não programadas), incluindo uma margem para cobrir eventuais erros de previsão. A margem de erro necessária dependerá do grau de confiança na previsão de tesouraria e será determinado pelo negócio. A fiabilidade das previsões de tesouraria é uma variável determinante para calcular os montantes e prazos das operações de tomada de fundos/aplicações no mercado.

A análise da maturidade dos empréstimos obtidos é apresentada na Nota 20.

Risco de Crédito

A exposição do Grupo ao risco de crédito está maioritariamente associada às contas a receber decorrentes da sua actividade operacional. O risco de crédito associado a operações financeiras é mitigado pelo facto de o Grupo, no que respeita a operadores de telecomunicações, apenas negociar com entidades de elevada qualidade creditícia.

A gestão deste risco tem por objectivo garantir a efectiva cobrança dos seus créditos nos prazos estabelecidos sem afectar o equilíbrio financeiro do Grupo. O Grupo recorre a agências de avaliação de crédito e possui departamentos específicos de controlo de crédito, cobrança e de gestão de processos em contencioso, que contribuem para mitigar tal risco.

O montante relativo a clientes e outros devedores apresentado nas demonstrações financeiras, os quais se encontram líquidos de imparidades, representam a máxima exposição do Grupo ao risco de crédito.

EM 31 DEZEMBRO 2009 E 2008 (Montantes expressos em Euros)

2. Empresas incluídas na consolidação

As empresas do grupo incluídas na consolidação pelo método integral, suas sedes sociais, actividade principal, detentor de capital e proporção do capital detido em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, são as seguintes:

Percentagem do capital detido
2009 2008
Firma (M
arca comercial)
Sede social Actividade principal Detentor de capital D
irect
o
Ef
ect
ivo*
Directo Efectivo*
Empresa-mãe:
SONAECOM
, S.G.P.S.,
S.A. ("
Sonaecom"
)
M
aia
Gestão de participações sociais.
Subsidiárias:
Be Artis – Concepção,
Construção e Gestão de
Redes de Comunicações,
S.A. ("Artis")
M
aia
Concepção, construção, gestão e
exploração de redes de comunicações
electrónicas e dos respectivos
equipamentos e infra-estruturas,
gestão de activos tecnológicos
próprios ou de terceiros e prestação
de serviços conexos.
Sonaecom 100% 100% 100% 100%
Be Towering – Exploração
de Torres de
Telecomunicações, S.A.
("
Be Towering"
)
M
aia
Implantação, instalação e exploração
de torres e outros sites para
colocação de equipamentos de
telecomunicações.
Sonaecom -
Serviços de
Comunicações
100% 100% 100% 100%
Cape Technologies
Limited ("Cape
Technologies")
Dublin Prestação de serviços de consultoria
na área dos sistemas de informação.
We Do 100% 100% 100% 100%
Cape Technologies (UK)
Cardiff
Prestação de serviços de consultoria
Limited ("Cape UK") (a)
na área dos sistemas de informação.
Cape
Technologies
D
isso
lvida 100% 100%
Digitmarket – Sistemas de
Informação, S.A.
("
Digitmarket"
– usando a
marca "
Bizdirect"
)
M
aia
Desenvolvimento de plataformas de
gestão e comercialização de produtos,
serviços e informação, tendo como
principal suporte a internet.
Sonae com SI 75,10% 75,10% 75,10% 75,10%
Lugares Virtuais, S.A. (b)
("Lugares Virtuais")
M
aia
Organização e gestão de portais
electrónicos on-line, aquisição de
conteúdos, gestão de leilões
electrónicos, aquisição e
disponibilização de produtos e
serviços por via electrónica e
quaisquer actividades conexas.
M
iauger
100% 100% 100% 100%
M
ainroad – Serviços em
Tecnologias de
Informação, S.A.
("
M
ainroad"
)
M
aia
Prestação de serviços de
consultadoria na área dos sistemas de
informação.
Sonae com SI 100% 100% 100% 100%
M
iauger – Organização e
Gestão de Leilões
Electrónicos, S.A.
("M
iauger")
M
aia
Organização e gestão de leilões
electrónicos
"
on-line"
de produtos e serviços.
Sonaecom 100% 100% 100% 100%
M
3G – Edições Digitais,
S.A. ("M
3G")
M
aia
Edições digitais, edição electrónica e
produção de conteúdos na internet.
Público 100% 100% 100% 100%
Per-M
ar – Sociedade de
Construções, S.A. ("Per
M
ar")
M
aia
Compra e venda, arrendamento e
exploração de bens imóveis e
estabelecimentos comerciais.
Sonaecom -
Serviços de
Comunicações
100% 100% 100% 100%
Praesidium Services
Limited ("Praesidium
Services")
Berkshire Prestação de serviços de consultoria
na área dos sistemas de informação.
We Do UK 100% 100% 100% 100%
Praesidium Technologies
Limited ("Praesidium
Technologies") (c)
Berkshire Prestação de serviços de consultoria
na área dos sistemas de informação.
We Do UK D
isso
lvida 100% 100%
Público – Comunicação
Social, S.A. ("Público")
Porto Redacção, composição e edição de
publicações periódicas e não
periódicas.
Sonaetelecom BV 100% 100% 100% 100%

* Percentagem efectiva de capital detido pela Sonaecom

(a) Empresa dissolvida em Agosto de 2009.

(b) Empresa constituída em Junho de 2008.

(c) Empresa dissolvida em Dezembro de 2009.

EM 31 DEZEMBRO 2009 E 2008 (Montantes expressos em Euros)

Percentagem do capital detido
2009 2008
Firma (M
arca comercial)
Sede social Actividade principal Detentor de capital D
irect
o
Ef
ect
ivo*
Directo Efectivo*
Saphety Level – Trusted
Services, S.A. ("Saphety")
M
aia
Prestação de serviços, formação e
consultoria em comunicação,
processamento, e certificação
electrónica de dados; comercialização,
desenvolvimento e representação de
software.
Sonae com SI 86,99% 86,99% 100% 100%
Sonaecom BV Amesterdão Gestão de participações sociais. Sonaecom 100% 100% 100% 100%
Sonaecom – Serviços de
Comunicações, S.A.
("Sonaecom - Serviços de
Comunicações")
M
aia
Implementação, operação, exploração
e oferta de redes e prestação de
serviços de comunicações
electrónicas, bem como quaisquer
recursos conexos e, ainda,
fornecimento e comercialização de
produtos e equipamentos de
comunicações electrónicas.
Sonaecom
Sonae Telecom
Sonaecom BV
53.54%
35.86%
10.60%
53.54%
35.86%
10.60%
53.54%
37.94%
8.52%
53.54%
37.94%
8.52%
Sonae com - Sistemas de
Informação, S.G.P.S., S.A.
("
Sonae com SI"
)
M
aia
Gestão de participações sociais, no
âmbito do negócio de corporate
venturing e joint-ventures.
Sonaecom 100% 100% 100% 100%
Sonae Telecom, S.G.P.S.,
S.A. ("Sonae Telecom")
M
aia
Gestão de participações sociais, no
âmbito das telecomunicações
Sonaecom 100% 100% 100% 100%
Sonaetelecom BV Amesterdão Gestão de participações sociais. Sonaecom 100% 100% 100% 100%
Tecnológica
Telecomunicações, LTDA.
("Tecnológica")
Rio de Janeiro
Prestação de serviços de consultoria
e assistência técnica relacionados
com informática e telecomunicações.
We Do Brasil 99,99% 99,90% 99,99% 99,90%
Telemilénio
Telecomunicações –
Sociedade Unipessoal,
Lda. ("Tele2")
Lisboa Prestação de serviços de
telecomunicações, nomeadamente
serviço fixo telefónico e internet.
Sonaecom F
usio
nada na
So
naeco
m -
Serviço
s de
C
o
municaçõ
es
100% 100%
We Do Consulting –
Sistemas de Informação,
S.A. ("We Do")
M
aia
Prestação de serviços de consultoria
na área dos sistemas de informação
Sonae com SI 100% 100% 100% 100%
Wedo do Brasil Soluções
Informáticas, Ltda. ("We Do
Brasil")
Rio de Janeiro Comercialização de software e
hardware; prestação de serviços de
consultoria e assistência técnica
relacionados com informática e
processamento de dados.
We Do 99,91% 99,91% 99,91% 99,91%
We Do Technologies
Americas, Inc ("We Do US")
(d)
M
iami
Prestação de serviços de consultoria
na área dos sistemas de informação.
Cape
Technologies
100% 100% 100% 100%
We Do Technologies BV
("
We Do BV"
) (e)
Amesterdão Gestão de participações sociais. We Do 100% 100% 100% 100%
We Do Technologies BV –
Sucursal M
alásia ("
We Do
M
alásia"
) (f)
Kuala Lumpur Prestação de serviços de consultoria
na área dos sistemas de informação.
We Do BV 100% 100% 100% 100%
We Do Technologies
M
exico, S de R.L. ("We Do
M
exico") (f)
Cidade do M
éxico
Prestação de serviços de consultoria
na área dos sistemas de informação.
Sonaecom BV
We Do BV
5
%
95%
5
%
95%
5%
95%
5%
95%
We Do Technologies Egypt
LLC ("We Do Egypt") (f)
Cairo Prestação de serviços de consultoria
na área dos sistemas de informação.
We Do BV
Sonaecom BV
Sonaetelecom BV
90%
5
%
5
%
90%
5
%
5
%
90%
5%
5%
90%
5%
5%
We Do Technologies (UK)
Limited ("We Do UK")
Berkshire Gestão de participações sociais. We Do 100% 100% 100% 100%
We Do Technologies
Australia PTY Limited ("We
Do Asia")
Sidney Prestação de serviços de consultoria
na área dos sistemas de informação.
Cape
Technologies
100% 100% 100% 100%
We Do Poland Sp. Z.o.o.
("We Do Poland")
Poznan Prestação de serviços de consultoria
na área dos sistemas de informação.
Cape
Technologies
100% 100% 100% 100%

* Percentagem efectiva de capital detido pela Sonaecom

(d) Empresa anteriormente denominada "Cape Technologies Americas, Inc".

(e) Empresa constituída em Junho de 2008.

(f) Empresas constituídas em Setembro de 2008.

EM 31 DEZEMBRO 2009 E 2008

(Montantes expressos em Euros)

Todas estas empresas foram incluídas na consolidação, pelo método de consolidação integral, conforme estabelecido pela IAS 27 – "Demonstrações financeiras consolidadas e separadas" (maioria dos direitos de voto, sendo titular de capital da empresa).

3. Empresas controladas conjuntamente

Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, o Grupo controla conjuntamente e consolida pelo método proporcional o seguinte agrupamento e a seguinte empresa:

Percentagem do capital detido
2009 2008
Firma(M
arca comercial)
Sede social Actividade principal Detentor de capital D irecto Efectivo
*
Directo Efectivo*
Vipu Ace ("Sexta") (a) Lisboa Optimização de meios para a actividade
de edição de conteúdos para edições
periódicas em papel, para suporte digital,
vídeo ou TV.
Público D
isso
lvida 50% 50%
Unipress – Centro Gráfico,
Lda. ("Unipress")
Vila Nova de
Gaia
Comércio, industria de artes gráficas e
impressão de jornais.
Público 50% 50% 50% 50%

* Percentagem de capital detido pela Sonaecom

(a) Empresa dissolvida em Dezembro de 2009.

Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, os principais impactos decorrentes da consolidação pelo método proporcional, das entidades acima referidas, são os seguintes (débito/(crédito)):

2009 2008
Activos não correntes 3.258.587 3.891.947
Activos correntes 558.019 639.609
Passivos não correntes (3.134.245) (2.801.069)
Passivos correntes (312.258) (1.262.164)
Resultado líquido (27.260) 530.940
Total de proveitos (1.906.442) (295.084)
Total de custos 1.879.183 826.024

A Unipress passou a ser detida a 50%, em Dezembro de 2008, sendo anteriormente consolidada pelo método da equivalência patrimonial.

4. Investimentos em empresas associadas

Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, esta rubrica incluía o investimento numa empresa associada, cuja sede social, actividade principal, detentor do capital, proporção do capital detido e valor de balanço, são os seguintes:

Percentagem do capital detido
2009 2008 Valor de balanço
Firma (M
arca comercial)
Sede
social
Actividade
principal
Detentor de
capital
D
irecto
Efectivo
*
Directo Efectivo* 2009 2008
Empresas asso
ciadas:
Sociedade Independente de
Radiodifusão Sonora, S.A.
("
S.I.R.S."
– usando a marca "
Rádio Nova"
)
Porto Actividade de
radiodifusão
sonora.
Público 45% 45% 45% 45% (a) (a)

* Percentagem efectiva de capital detido pela Sonaecom

(a) Participação que se encontra registada por um valor nulo.

A empresa associada foi incluída na consolidação, pelo método de equivalência patrimonial, conforme indicado na Nota 1. b), não tendo sido necessário efectuar qualquer ajustamento de uniformização das políticas contabilísticas da empresa associada com as políticas contabilísticas do Grupo, dado não existirem diferenças significativas.

EM 31 DEZEMBRO 2009 E 2008 (Montantes expressos em Euros)

Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, o valor dos activos, passivos, proveitos e resultado líquido das empresas associadas foi como segue:
Empresa A
ct
ivo
Passivo Tot
al de
proveit
os
R
esult
ado

quido
2009
Sociedade Independente de Radiodifusão Sonora, S.A. 695.941 726.605 1.272.609 5.812
2008
Sociedade Independente de Radiodifusão Sonora, S.A. 664.222 700.699 1.371.650 7.616

5. Alterações ocorridas no Grupo

Durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, verificaram-se as seguintes alterações no Grupo:

a) Aquisições

% participação
Compradora Participada Data % adquirida actual
2008
Público Unipress Dez-08 10,00% 50,00%

Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2008, como resultado da aquisição acima mencionada, foi gerada uma diferença de consolidação no montante de 321.698 Euros (Nota 9).

b) Constituições

% participação
Participante Participada Data Capital actual
2008
Miauger Lugares Virtuais Jun-08 50.000 EUR 100,00%
We Do We Do BV Jun-08 18.000 EUR 100,00%
We Do BV e Sonaecom BV We Do Mexico Set-08 3.000 MXN 100,00%
We Do BV
We Do BV, Sonaecom BV e
We Do Malaysia (Sucursal) Set-08 100,00%
Sonaetelecom BV We Do Egypt Out-08 6.600 EUR 100,00%

c) Alienações

Participante Participada Data % alienada
% participação
2008
Sonae com SI Saphety Dez-08 13,005%
86,995%

A alienação de parte da participação da Saphety gerou, em 2008, uma mais-valia de cerca de 246.000 Euros.

d) Dissolução de Sociedades

Participante Participada Data % participação
2009
Cape Technologies Cape UK Ago-09 100%
We Do UK Praesidium Technologies Dez-09 100%
Público Sexta Dez-09 50%
2008
Sonae com SI Netmall Dez-08 39,51%

Em resultado destas dissoluções não foram gerados impactos materiais nas Demonstrações financeiras consolidadas anexas.

EM 31 DEZEMBRO 2009 E 2008 (Montantes expressos em Euros)

e) Outras

Durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, verificaram-se as seguintes alterações adicionais no Grupo:

Em 1 de Janeiro de 2009, procedeu-se à fusão por incorporação da filial Telemilénio Telecomunicações, Sociedade Unipessoal, Lda., na filial Sonaecom Serviços de Comunicações, S.A., possibilitando uma maior eficiência operacional e uma maior contenção de custos. Esta operação foi aprovada em Assembleia Geral das respectivas sociedades, ambas realizadas em 24 de Novembro de 2008.

Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2008, foi ajustado o preço de aquisição do Grupo Cape (adquirido em Outubro de 2007), uma vez que a parcela diferida do preço, que estava dependente do cumprimento futuro de determinadas condições, não ocorreu. Desta forma, o custo de aquisição e, deste modo, o valor das diferenças de consolidação foram reduzidos no montante de Euro 2.409.079 (Nota 9).

6. Activos fixos tangíveis

Nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, o movimento ocorrido no valor dos activos fixos tangíveis, bem como nas respectivas amortizações e perdas de imparidade acumuladas, foi o seguinte:

2009
Te
r
r
e
nos e
r
e
c
ur
sos
na
t
ur
a
i
s
Edi
f
í
c
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pa
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o

si
c
o
Equi
pa
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de
t
r
a
nspor
t
Equi
pa
me
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e a
dmi
ni
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t
i
v
o
Fe
r
r
a
me
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s
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ut
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nsí
l
i
os
Out
r
os
a
c
t
i
v
os f
i
x
os
t
a
ngí
v
e
i
s
Ac
t
i
v
os f
i
x
os
t
a
ngí
v
e
i
s
e
m c
ur
so
Tot
a
l
A
C
T
IVO B
R
UT
O:
Saldo em
31.12.2008 1.391.593 252.295.915 891.297.575 161.116 157.107.115 1.189.329 5.139.704 88.154.502 1.396.736.849
Adições 207.267 9.642.812 554.880 13.535.261 5
4
126.166 90.085.008 114.151.448
Alienações (341.988) (2.452.817) (384.083) (256.784) (1.002) 9.600 (3.427.074)
Transferências
e abates 17.114.538 57.473.846 2.563.314 2.885 37.165 (78.460.570) (1.268.822)
Saldo em
31.12.2009 1.391.593 269.275.732 955.961.416 331.913 172.948.905 1.192.268 5.302.033 99.788.541 1.506.192.402
A
M
OR
T
IZ
A
ÇÕES E P
ER
D
A
S D
E IM
P
A
R
ID
A
D
E A
C
UM
ULA
D
A
S:
Saldo em
31.12.2008 130.910.565 545.294.870 125.491 130.529.609 1.131.114 3.003.661 810.995.310
Amortizações
do exercício 10.875.255 84.114.048 60.824 18.472.010 21.727 673.878 114.217.742
Alienações (14.128) (1.650.841) (85.372) (128.239) (251) (1.878.832)
Transferências
e abates (530.560) 30.707 (58.436) (1.452) (1.569) (561.311)
Saldo em
31.12.2009 141.241.132 627.788.784 100.943 148.814.944 1.151.389 3.675.719 922.772.910
Valo
r lí
quido
1.391.593 128.034.600 328.172.632 230.971 24.133.961 40.879 1.626.314 99.788.541 583.419.492

EM 31 DEZEMBRO 2009 E 2008 (Montantes expressos em Euros)

(Montantes expressos em Euros)
2008
Terrenos e Edif
í
cios
Out
ros
Act
ivos f
ixos
recursos e out
ras
Equipament o Equipament
o
Equipament
o
Ferrament
as
act
ivos f
ixos
t
angí
veis
nat
urais
const
ruções
básico de t ransport
e
administ
rat
ivo
e ut
ensí
lios
t
angí
veis
em curso Tot
al
A
C
T
IVO B
R
UT
O:
Saldo em
31.12.2007 1.391.593 235.216.110 842.983.026 129.546 143.432.036 1.096.920 2.728.382 36.846.800 1.263.824.413
Entrada de
empresas
(Nota 5.a)) 608.162 7.866.461 18.598 25.774 72.170 75.638 8.666.803
Adições 3.764.094 5.434.510 69.451 11.157.075 2.000 2.325.329 147.019.980 169.772.439
Alienações (678.251) (29.150.148) (56.479) (656.077) (8.786) (550.000) (31.099.741)
Transferências
e abates 13.385.800 64.163.726 3.148.307 18.239 19.141 (95.162.278) (14.427.065)
Saldo em
31.12.2008 1.391.593 252.295.915 891.297.575 161.116 157.107.115 1.189.329 5.139.704 88.154.502 1.396.736.849
A
M
OR
T
IZ
A
ÇÕES E P
ER
D
A
S D
E IM
P
A
R
ID
A
D
E A
C
UM
ULA
D
A
S:
Saldo em
31.12.2007 118.050.343 492.489.934 94.160 116.612.257 1.040.128 2.371.081 730.657.903
Entrada de
empresas
(Nota 5.a)) 95.716 4.531.581 5.380 25.085 71.072 58.069 4.786.903
Amortizações
do exercício 12.929.697 85.186.011 29.016 16.443.053 21.322 580.866 115.189.965
Alienações (221.625) (28.474.806) (3.065) (437.662) - (7.930) (29.145.088)
Transferências
e abates 56.434 (8.437.851) (2.113.123) (1.408) 1.575 (10.494.373)
Saldo em
31.12.2008 130.910.565 545.294.870 125.491 130.529.609 1.131.114 3.003.661 810.995.310
Valo
r lí
quido
1.391.593 121.385.350 346.002.705 35.625 26.577.506 58.215 2.136.043 88.154.502 585.741.539

As adições do exercício incluem um conjunto de activos associados à operação de UMTS (Universal Mobile Telecommunications Service), ao HSDPA (Kanguru Express), ao ULL (desagregação de Lacete Local), ao Triple Play e ao FTTH (Fibre-to-the-Home).

O custo de aquisição dos "Activos fixos tangíveis" detidos pelo Grupo no âmbito de contratos de locação financeira, em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, ascendia a 28.943.984 Euros e a 26.329.587 Euros, sendo o seu valor líquido contabilístico, nessas datas, de 19.136.822 Euros e 19.309.439 Euros, respectivamente.

Em 31 de Dezembro de 2009 os "Activos fixos tangíveis" incluem o montante de 16,6 milhões de euros relativo ao valor líquido do equipamento de telecomunicações cedido a clientes, ao abrigo de contratos de comodato com um período pré-definido, o qual se encontra a ser amortizado durante o período de duração desses mesmos contratos.

Em 31 de Dezembro de 2009, a rubrica de "Activos fixos tangíveis" não inclui qualquer bem dado como penhor ou em garantia da liquidação de empréstimos ou passivos, excepção feita aos activos afectos a contratos de locação financeira.

Durante o exercício de 2009, o Conselho de Administração do Grupo procedeu, com efeitos prospectivos, à revisão da vida útil estimada de um conjunto de activos associados às redes de telecomunicações fixa e móvel, o que resultou numa redução das amortizações em cerca de 15 milhões de Euros, comparativamente com o que resultaria caso se tivesse utilizado a vida útil anteriormente estimada.

O "Activo fixo tangível em curso" apresentava, em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, a seguinte composição:

2009 2008
Desenvolvimento da rede fixa 56.587.660 19.471.996
Desenvolvimento da rede móvel 34.617.636 62.159.389
Sistemas de informação 4.951.431 3.585.239
Outros projectos em curso 3.631.814 2.937.878
99.788.541 88.154.502

Em 31 de Dezembro de 2009, o movimento ocorrido nos valores relativos ao "Desenvolvimento da rede fixa" referem-se, sobretudo, aos investimentos realizados no desenvolvimento da rede de fibra óptica (FTTH).

EM 31 DEZEMBRO 2009 E 2008 (Montantes expressos em Euros)

Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, o valor dos compromissos assumidos perante terceiros respeitantes a investimentos a efectuar era como segue:

2009 2008
Investimentos da área técnica 17.282.698 26.750.521
Investimentos em sistemas de informação 3.451.214 3.022.223
20.733.912 29.772.744

7. Activos intangíveis

Nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, o movimento ocorrido no valor dos activos intangíveis, bem como nas respectivas amortizações e perdas de imparidade acumuladas, foi o seguinte:

amortizações e perdas de imparidade acumuladas, foi o seguinte: 2009
Propriedade A
ct
ivos int
angí
veis
indust
rial
Sof
t
ware
em curso Tot
al
ACTIVO BRUTO:
Saldo em 31.12.2008 287.617.028 214.987.219 11.249.369 513.853.616
Adições 16.191.881 2.524.565 18.920.145 37.636.591
Alienações (591) (83.586) (5.250) (89.427)
Transferências e abates 273.315 11.741.494 (10.952.109) 1.062.699
Saldo em 31.12.2009 304.081.633 229.169.691 19.212.155 552.463.479
AMORTIZAÇÕES E PERDAS DE IMPARIDADE ACUMULADAS:
Saldo em 31.12.2008 69.111.102 171.924.626 241.035.728
Amortizações do exercício 17.495.227 20.061.301 37.556.528
Alienações (102) (65.620) (65.722)
Transferências e abates 6 242.764 242.770
Saldo em 31.12.2009 86.606.233 192.163.071 278.769.304
Valor líquido 217.475.400 37.006.620 19.212.155 273.694.175
2008
Propriedade Activos intangíveis
industrial Software em curso Total
ACTIVO BRUTO:
Saldo em 31.12.2007 184.616.429 212.851.390 5.011.298 402.479.117
Entrada de empresas (Nota 5.a)) 37.579 37.579
Adições 98.376.982 2.542.622 21.355.059 122.274.663
Alienações (37.773) (37.773)
Transferências e abates 4.586.038 (369.020) (15.116.988) (10.899.970)
Saldo em 31.12.2008 287.617.028 214.987.219 11.249.369 513.853.616
AMORTIZAÇÕES E PERDAS DE IMPARIDADE ACUMULADAS:
Saldo em 31.12.2007 48.060.543 164.981.940 213.042.483
Entrada de empresas (Nota 5.a)) 37.579 37.579
Amortizações do exercício 20.509.842 21.875.860 42.385.702
Alienações (7.136) (7.136)
Transferências e abates 503.138 (14.926.038) (14.422.900)
Saldo em 31.12.2008 69.111.102 171.924.626 241.035.728
Valor líquido 218.505.926 43.062.593 11.249.369 272.817.888

Em 31 de Dezembro de 2009, a rubrica "Propriedade industrial", do activo bruto inclui o valor de 111,5 milhões de Euros correspondente ao valor presente da responsabilidade estimada com o projecto "Iniciativas E", registados em Junho de 2008 e actualizados em Setembro de 2009.

No âmbito da atribuição da licença UMTS, a Sonaecom – Serviços de Comunicações assumiu compromissos na área da promoção da Sociedade de Informação no montante total de cerca de 274 milhões de Euros, os quais terão de ser cumpridos até ao final de 2015.

EM 31 DEZEMBRO 2009 E 2008 (Montantes expressos em Euros)

Em conformidade com o Acordo estabelecido em 5 de Junho de 2007 com o Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações ("MOPTC"), uma parte desses compromissos, até 159 milhões de Euros, tinha de ser realizado através de projectos próprios qualificáveis como contributos para a Sociedade de Informação e incorridos no âmbito da normal actividade da Sonaecom - Serviços de Comunicações (investimentos em rede e tecnologia que não derivem da necessidade de cumprimento das obrigações inerentes à atribuição da licença UMTS e actividades de pesquisa, desenvolvimento e promoção de serviços, conteúdos e aplicações), os quais terão de ser reconhecidos pelo MOPTC e por entidades especialmente constituídas para o efeito. Em 31 de Dezembro de 2009, a totalidade do valor já foi realizado e validado por aquelas entidades, pelo que relativamente a estes compromissos não existem à data responsabilidades adicionais. Estes encargos foram registados nas demonstrações financeiras anexas à medida que os respectivos projectos foram sendo realizados e os custos estimados conhecidos.

Os restantes compromissos, até ao montante de cerca de 116 milhões de Euros, serão realizados nos termos acordados entre a Sonaecom – Serviços de Comunicações e o MOPTC, através de contribuições para o projecto "Iniciativas E" (oferta de modems, descontos nas tarifas, contribuições monetárias, entre outras, afectas à generalização da utilização da Internet de banda larga para alunos e professores), contribuições essas efectuadas através do Fundo para a Sociedade de Informação, actualmente designado por Fundação para as Comunicações Móveis, constituído pelos três operadores móveis a desenvolver a sua actividade em Portugal. O sucesso deste projecto, iniciado no final do exercício de 2007, estava dependente da adesão dos beneficiários às várias Iniciativas em vigor (e-oportunidades, e-escola e e-professor) e poderia ser alvo de revisão num período de 12 meses, concluído em Junho de 2008. A 31 de Dezembro de 2007, não era assim possível estimar de forma fiável o sucesso do mesmo e logo estimar a respectiva responsabilidade a reconhecer.

Tendo em consideração o sucesso verificado ao longo de 2008, a Sonaecom considerou estarem reunidas as condições para constituir uma estimativa suficientemente segura da responsabilidade total, pelo que tal valor foi reconhecido em Junho de 2008, como um custo adicional da licença UMTS, por contrapartida das rubricas "Outros passivos não correntes" e "Outros passivos correntes". Desta forma, em 31 de Dezembro de 2009, a totalidade das responsabilidades com tais compromissos encontram-se registadas integralmente nas demonstrações financeiras consolidadas anexas (Notas 15, 24 e 28).

Tendo em consideração a acumulação de alguns factos importantes ocorridos até ao terceiro trimestre de 2008, nomeadamente a atribuição, sem qualquer custo, da 4.ª licença de operador móvel terrestre, à qual os actuais operadores foram impedidos de concorrer, e a prática, verificada não só em Portugal, como em outros países da Europa, da extensão das licenças GSM e em alguns países da Europa de renovação da licença UMTS, foi convicção do Conselho de Administração do Grupo ser muito elevada a probabilidade da licença UMTS ser renovada, bem como de os custos associados à renovação da mesma não serem significativos. Nessa medida, durante o terceiro trimestre de 2008, o Conselho de Administração do Grupo procedeu a uma revisão do termo da vida útil da licença UMTS de 2015 para 2030. Deste modo, e nos termos da IAS 8, a revisão da vida útil estimada foi registada de forma prospectiva.

Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, o Grupo mantinha registado na rubrica "Activos intangíveis" 202.090.404 Euros e 197.381.992 Euros, respectivamente, correspondentes ao investimento, líquido de amortizações, realizado no desenvolvimento da rede UMTS, nos quais se incluem (i) 63.006.050 Euros (66.006.338 Euros, em 2008) relativos à licença, (ii) 21.052.631 Euros (22.055.138 Euros, em 2008) relativos ao contrato celebrado em 2002 entre a Oni Way e os restantes três operadores de telecomunicações móveis a operar em Portugal, (iii) 6.465.899 Euros (6.773.799 Euros, em 2008) relativos à contribuição, estabelecida em 2007, para o Capital Social da Fundação para as Comunicações Móveis no âmbito do acordo celebrado entre o Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações e os três operadores de telecomunicações a operar em Portugal e (iv) 106.182.551 Euros (96.907.100 Euros, em 2008) relativos ao programa Iniciativas E, estes dois últimos relativos aos compromissos assumidos pelo Grupo no âmbito da Sociedade de Informação.

O activo intangível em curso, em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, era composto, essencialmente, por desenvolvimento de software.

A aferição da existência, ou não, de imparidade para os principais valores dos activos fixos tangíveis e intangíveis para os segmentos móvel e fixo é efectuada de acordo com o descrito na Nota 9 ("Diferenças de consolidação"), na medida em que tais activos estão intimamente relacionados com a actividade global do segmento, pelo que os mesmos não podem ser analisados separadamente.

Os activos fixos tangíveis e intangíveis incluem juros suportados e outros encargos financeiros incorridos, directamente relacionados com a construção de determinados activos fixos tangíveis ou intangíveis em curso.

Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, o total destes custos ascende a 18.511.070 Euros e 16.408.120 Euros, respectivamente. Os valores capitalizados nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2009 e 2008 foram de 1.576.563 Euros e 2.568.749 Euros, respectivamente. Para este efeito, foi utilizada uma taxa de capitalização de 2,31% em 2009 (5,14% em 2008) a qual corresponde à taxa média ponderada de remuneração dos financiamentos obtidos pelo Grupo.

EM 31 DEZEMBRO 2009 E 2008 (Montantes expressos em Euros)

8. Classes de instrumentos financeiros

Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, as classes de instrumentos financeiros detidos pelo Grupo eram como segue:

Emprést
imos e
Invest
iment
os
Invest
iment
os
Out
ros não
cont
as a
det
idos at
é
disponí
veis
abrangidos
receber à mat
uridade
para venda Subt
ot
al
pela IFR
S 7
Tot
al
2009
Activos não correntes:
Investimentos disponíveis para
venda (Nota 10) 1.207.320 1.207.320 1.207.320
1.207.320 1.207.320 1.207.320
Activos Correntes:
Clientes (Nota 13) 158.921.462 158.921.462 158.921.462
Outras dívidas de terceiros
(Nota 14) 7.703.616 7.703.616 5.713.890 13.417.506
Caixa e equivalentes de caixa
(Nota 16) 83.629.417 83.629.417 83.629.417
250.254.495 250.254.495 5.713.890 255.968.385
Investimentos Investimentos Outros não
Empréstimos e detidos até disponíveis abrangidos
contas a receber à maturidade para venda Subtotal pela IFRS 7 Total
2008
Activos não correntes:
Investimentos disponíveis para
venda (Nota 10) 1.207.320 1.207.320 1.207.320
1.207.320 1.207.320 1.207.320
Activos Correntes:
Clientes (Nota 13) 173.693.076 173.693.076 173.693.076
Outras dívidas de terceiros
(Nota 14) 8.691.062 8.691.062 31.170.772 39.861.834
Caixa e equivalentes de caixa
(Nota 16) 105.719.328 105.719.328 105.719.328
288.103.466 288.103.466 31.170.772 319.274.238

EM 31 DEZEMBRO 2009 E 2008 (Montantes expressos em Euros)

(Montantes expressos em Euros)
Passivos
regist
ados
Out
ros não
D
erivados
pelo cust
o
Out
ros passivos
abrangidos
de cobert
ura
amort
izado
f
inanceiros
Subt
ot
al
pela IFR
S 7
Tot
al
2009
Passivo não corrente:
Empréstimos de longo prazo
líquidos da parcela de curto
prazo (Nota 20) 299.139.698 299.139.698 299.139.698
Outros passivos financeiros
não correntes (Nota 21) 20.707.936 20.707.936 20.707.936
Titularização de créditos (Nota 23) 59.374.480 59.374.480 59.374.480
358.514.178 20.707.936 379.222.114 379.222.114
Passivo corrente:
Empréstimos de curto prazo e
outros empréstimos (Nota 20) 59.256.449 59.256.449 59.256.449
Fornecedores (Nota 25) 195.303.884 195.303.884 195.303.884
Outros passivos financeiros
(Nota 26) 3.053.364 3.053.364 3.053.364
Titularização de créditos (Nota 23) 19.488.569 19.488.569 19.488.569
Outras dívidas a terceiros (Nota 27) 36.666.068 36.666.068 10.313.425 46.979.493
78.745.018 235.023.316 313.768.334 10.313.425 324.081.759
Passivos
registados Outros não
Derivados pelo custo Outros passivos abrangidos
de cobertura amortizado financeiros Subtotal pela IFRS 7 Total
2008
Passivo não corrente:
Empréstimos de longo prazo
líquidos da parcela de curto
prazo (Nota 20) 307.068 381.410.344 381.717.412 381.717.412
Outros passivos financeiros
não correntes (Nota 21) 17.171.773 17.171.773 17.171.773
Titularização de créditos (Nota 23) 79.090.793 79.090.793 79.090.793
307.068 460.501.137 17.171.773 477.979.978 477.979.978
Passivo corrente:
Empréstimos de curto prazo e
outros empréstimos (Nota 20) 5.018.044 5.018.044 5.018.044
Fornecedores (Nota 25) 179.071.782 179.071.782 179.071.782
Outros passivos financeiros
(Nota 26) 1.553.506 1.553.506 1.553.506
Titularização de créditos (Nota 23) 19.478.607 19.478.607 19.478.607
Outras dívidas a terceiros (Nota 27) 3.170.216 3.170.216 26.960.772 30.130.988
24.496.651 183.795.504 208.292.155 26.960.772 235.252.927

Os saldos a receber e a pagar do Estado e outros entes públicos, dada a sua natureza, foram considerados como instrumentos financeiros não abrangidos pela IFRS 7. De igual forma, as rubricas de outros activos/ passivos correntes e não correntes não foram consideradas nesta desagregação por serem constituídas por saldos não abrangidos no âmbito da IFRS 7.

EM 31 DEZEMBRO 2009 E 2008 (Montantes expressos em Euros)

9. Diferenças de consolidação

Nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, os movimentos ocorridos na rubrica "Diferenças de consolidação" foram os seguintes:

2009 2008
Saldo inicial 526.030.904 528.216.604
Reforço de participações (Nota 5.a)) 321.698
Outros 75.271 (2.507.398)
Saldo final 526.106.175 526.030.904

No exercício findo em 31 de Dezembro de 2009, a rubrica "Outros" inclui, essencialmente, a actualização cambial das diferenças de consolidação.

No exercício findo em 31 de Dezembro de 2008, a rubrica "Outros" inclui 2.409.079 Euros relativos à correcção do custo de aquisição do Grupo Cape (Nota 5), sendo o remanescente relativo, essencialmente, à actualização cambial das diferenças de consolidação.

Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, a rubrica "Diferenças de consolidação" tinha a seguinte composição:

2009 2008
Sonaecom – Serviços de Comunicações 485.092.375 485.092.375
Público 20.000.000 20.000.000
Cape 17.476.354 17.476.354
WeDo 1.971.668 1.971.668
Praesidium 1.113.294 1.038.023
Unipress 321.698 321.698
SIRS 72.820 72.820
Permar 47.253 47.253
Optimus Tow
ering
10.713 10.713
526.106.175 526.030.904

A aferição da existência, ou não, de imparidade para os principais valores de diferenças de consolidação registados nas demonstrações financeiras consolidadas anexas é efectuada com base nos últimos planos de negócio aprovados pelo Conselho de Administração do Grupo, os quais são preparados recorrendo à utilização de fluxos de caixa projectados para períodos de 5 anos. As taxas de desconto utilizadas têm por base os custos médios ponderados de capital estimados com base nos segmentos onde as empresas se inserem, conforme tabela abaixo. Na perpetuidade, são consideradas taxas de crescimento de cerca de 3%. Nas situações em que a aferição da existência, ou não, de imparidade é efectuada com base no preço de venda líquido, são utilizados valores de transacções semelhantes e outras propostas efectuadas.

Taxa desconto
Telecomunicações 9,00%
Multimédia 9,45%
Sistemas de Informação 11,22%

EM 31 DEZEMBRO 2009 E 2008 (Montantes expressos em Euros)

10. Investimentos disponíveis para venda

Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, esta rubrica incluía investimentos financeiros classificados como disponíveis para venda e tinha a seguinte composição:

% 2009 2008
Altitude, SGPS, S.A. 11,54% 1.000.000 1.000.000
Lusa – Agência de Notícias e Portugal, S.A. 1,38% 197.344 197.344
Outros 9.976 9.976
1.207.320 1.207.320

Em 31 de Dezembro de 2009, estes investimentos correspondem a participações de valor imaterial em empresas não cotadas e nas quais o Grupo não detém influência significativa, pelo que o seu custo de aquisição foi considerado uma aproximação razoável do seu respectivo justo valor, ajustado, sempre que aplicável, pelas respectivas imparidades identificadas.

A aferição da existência, ou não, de imparidades para os investimentos acima descritos é efectuada recorrendo a comparações com a quota parte do valor dos capitais próprios pertencentes ao grupo e com múltiplos de vendas e de EBITDA de empresas do mesmo sector.

A informação financeira relativa a estes investimentos pode ser resumida como segue (em milhares de Euros):

Volume de Resultado Resultado
Activo Capital próprio Dívida Bruta Negócios Operacional Líquido
Altitude, SGPS, S.A. 18.720 5.530 3.610 27.608 442 826
Lusa – Agência de Notícias de
Portugal, S.A. 18.333 8.191 5.825 18.911 1.513 815

Valores em milhares de Euros reportados a 31-12-2008.

Durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, a rubrica de "Investimentos disponíveis para venda" não apresentou quaisquer movimentos.

11. Impostos diferidos

Os activos por impostos diferidos em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, no montante de 121.894.677 Euros e 124.862.171 Euros, respectivamente, decorrem, essencialmente, de prejuízos fiscais reportáveis, de diferenças temporárias e da diferença entre o valor contabilístico e fiscal de alguns activos fixos.

O movimento ocorrido nos activos por impostos diferidos nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2009 e 2008 foi como segue:

2009 2008
Saldo inicial 124.862.171 101.118.096
Efeito em resultados
Prejuízos fiscais exercício 1.838.570 1.936.846
Registo de impostos diferidos não reconhecidos em exercícios anteriores uma vez que não era
provável a existência de lucros tributáveis futuros para os absorver (Mainroad, Miauger e Cape
Irlanda em 2008) 621.178
Movimentos nas provisões não aceites fiscalmente e nos benefícios fiscais 1.604.469 (162.949)
Benefícios Fiscais (SIFIDE) (98.000) 1.200.399
Movimentos, líquidos, nas diferenças temporárias entre o valor contabilístico e fiscal dos activos fixos (3.338.628) 4.352.115
Diferenças temporárias resultantes da operação de titularização de créditos (Sonaecom – Serviços
de Comunicações) (3.220.000) 16.100.000
Sub-total do efeito em resultados (Nota 34) (3.213.589) 24.047.589
Outros 246.095 (303.514)
Saldo final 121.894.677 124.862.171

EM 31 DEZEMBRO 2009 E 2008 (Montantes expressos em Euros)

No exercício findo em 31 de Dezembro de 2008, foram constituídos impostos diferidos activos no montante de 16,1 milhões de Euros, decorrentes da operação de titularização de créditos futuros concretizada em Dezembro de 2008 (Nota 23). Em resultado desta operação, e de acordo com o disposto no Decreto-Lei nº 219/2001, de 4 de Agosto, os 100 milhões de Euros foram acrescidos para efeitos do apuramento do resultado fiscal relativo ao exercício de 2008, gerando assim uma diferença temporária entre o resultado contabilístico e o resultado fiscal, tendo sido registados impostos diferidos activos na extensão em que era provável, com razoável segurança, a sua utilização. No exercício findo em 31 de Dezembro de 2009, foi revertido um montante de 3,2 milhões de Euros, correspondente à reversão da respectiva diferença temporária no período.

Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, foi efectuada uma avaliação dos impostos diferidos a reconhecer, de que decorrem, essencialmente, activos por impostos diferidos, tendo os mesmos sido registados apenas na extensão em que era provável, com razoável segurança, que lucros tributáveis futuros estariam utilizáveis e contra os quais pudessem ser utilizadas as perdas fiscais ou diferenças tributárias dedutíveis. Esta avaliação baseou-se nos últimos planos de negócio aprovados pelos respectivos Conselhos de Administração das empresas do Grupo, periodicamente revistos e actualizados.

Os principais critérios utilizados nesses planos de negócio encontram-se descritos na Nota 9.

Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, a taxa de imposto utilizada para o apuramento dos impostos diferidos activos relativos a prejuízos fiscais foi de 25%. No caso dos restantes activos por impostos diferidos, a taxa usada foi de 26,5%.

De acordo com as declarações fiscais e outra informação preparada pelas empresas que registam activos por impostos diferidos, o detalhe dos mesmos em 31 de Dezembro de 2009, por situação geradora, era como segue:

mesmos em 31 de Dezembro de 2009, por situação geradora, era como segue:
Empresas excluídas do RETGS
Situação geradora Empresas
incluídas no
RETGS
Sonaecom
Serviços de
Comunicações
Praesidium Digitmarket Saphety Cape We Do
Brasil
Total Tot
al
Grupo
Sonaecom
Prejuízos fiscais reportáveis:
A serem utilizados até 2010 2.946 2.946
A serem utilizados até 2011 31.676 204.470 204.470 236.146
A serem utilizados até 2012 170.616 300.583 300.583 471.199
A serem utilizados até 2013 126.085 138.000 138.000 264.085
A serem utilizados até 2014
A serem utilizados até 2015 9.903.311 9.903.311 9.903.311
Sem limite de utilização 95.880 134.506 230.386 230.386
Prejuízos fiscais anteriores à
aplicação do RETGS
Provisões não aceites
fiscalmente e outras
331.323 10.203.894 95.880 204.470 138.000 134.506 10.776.750 11.108.073
diferenças temporárias 10.205.077 10.205.077 10.205.077
Beneficios Fiscais (SIFIDE)
Ajustamentos na conversão
1.716.399 1.716.399 1.716.399
para IAS/IFRS
Diferenças temporárias
resultantes da operação de
34.072.268 505.436 34.577.704 34.577.704
titularização de créditos
Diferenças entre o valor
contabilístico e fiscal dos
12.880.000 12.880.000 12.880.000
activos fixos e outros 51.407.424 51.407.424 51.407.424
Total 331.323 120.485.062 95.880 204.470 138.000 134.506 505.436 121.563.354 121.894.677

Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, os valores de impostos diferidos não registados por não ser provável a existência de lucros fiscais futuros suficientes para os absorver eram como se segue:

2009 2008
Prejuízos fiscais 54.390.654 57.831.938
Diferenças temporárias (provisões não aceites e outras diferenças temporárias) 36.654.708 33.643.567
Ajustamentos na conversão para IAS/IFRS (255.771) (250.600)
90.789.591 91.224.905

EM 31 DEZEMBRO 2009 E 2008 (Montantes expressos em Euros)

Limite de utilização 2009 2008 1.013.287 1.787.738 1.635.257 8.383.268 11.743.719 8.093.797 15.411.300 11.051.863 14.927.816 19.758.588 1.326.762 2.533.903 3.556.967 2.280.260 1.204.308 1.204.308 1.771.661 1.771.661 409.870 – Sem limite de utilização 1.389.708 966.552 54.390.654 57.831.938

Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, os prejuízos fiscais para os quais não foram registados impostos diferidos activos têm as seguintes datas limite de utilização:

Os anos de 2016 e seguintes são aplicáveis a subsidiárias localizadas em países com um período de reporte de prejuízos fiscais superior a 6 anos.

Os passivos por impostos em 31 de Dezembro de 2009 e 2008 no montante de 106.929 Euros e 605.414 Euros, respectivamente, resultam essencialmente de ajustamentos de consolidação e de ajustamentos de conversão IAS.

O movimento ocorrido nos passivos por impostos diferidos, nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, foi como segue:

Saldo inicial (605.414) (284.402)
Efeito em resultados
Ajustamentos de consolidação 605.414 (605.414)
Ajustamentos na conversão para IAS/IFRS (106.929) 284.402
Sub-total do efeito em resultados (Nota 34) 498.485 (605.414)
Saldo final (106.929) (605.414)
2009 2008
Saldo inicial (605.414) (284.402)
Efeito em resultados
Ajustamentos de consolidação 605.414 (605.414)
Ajustamentos na conversão para IAS/IFRS (106.929) 284.402
Sub-total do efeito em resultados (Nota 34) 498.485 (605.414)
Saldo final (106.929) (605.414)
A reconciliação entre o resultado antes de imposto e o imposto registado nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2009 e 2008 é como
segue:
2009 2008
Resultado antes de imposto 11.201.295 (14.956.917)
Imposto (25%) (2.800.324) 3.739.229
Activos por impostos diferidos não registados nas contas individuais e/ou resultantes de ajustamentos
de consolidação e outros ajustamentos à matéria colectável, tributação autónoma e derrama (2.724.338) (5.225.707)
Benefícios Fiscais (SIFIDE) (98.000) 1.200.399
Registo de impostos diferidos não registados em exercícios anteriores 621.178
Registo de passivos por impostos diferidos 498.485 (605.414)
Diferenças temporárias resultantes da operação de titularização de créditos 16.100.000
Movimentos nas diferenças temporárias entre o valor contabilístico e fiscal dos activos 4.352.115
Impostos registados no exercício (Nota 34) (5.124.176) 20.181.800
A Administração Fiscal tem a possibilidade de rever a situação fiscal da Empresa e das empresas participadas com sede social em Portugal
durante um período de quatro anos (cinco anos para a Segurança Social), excepto quando tenham ocorrido prejuízos fiscais, tenham sido
concedidos benefícios fiscais, ou estejam em curso inspecções, reclamações ou impugnações, casos estes em que, dependendo das
circunstâncias, os prazos são alongados ou suspensos. Deste modo, as declarações fiscais de cada exercício, desde 2006 (inclusive), poderão
vir ainda a ser sujeitas a revisão. É convicção do Conselho de Administração que eventuais correcções àquelas declarações de impostos não
produzirão efeitos materialmente relevantes nas demonstrações financeiras anexas.
Conforme convicção do Conselho de Administração do Grupo corroborada pelos nossos advogados e consultores fiscais, não existem
passivos materiais associados a contingências fiscais prováveis que não se encontrem provisionadas e que devessem ser alvo de divulgação
no Anexo ou de registo de provisões nas demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2009.

EM 31 DEZEMBRO 2009 E 2008 (Montantes expressos em Euros)

12. Existências

Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, esta rubrica tinha a seguinte composição:

2009 2008
Matérias-primas, subsidiárias e de consumo
630.975
1.659.166
Mercadorias
26.093.875
39.227.737
26.724.850 40.886.903
Perdas de imparidade acumuladas em existências (Nota 22)
(12.690.082)
(11.273.207)
14.034.768 29.613.696

O custo das vendas nos exercícios findos em 31 e Dezembro de 2009 e 2008 ascendeu a 153.951.259 Euros e 132.834.084 Euros, respectivamente, e foi apurado como segue:

2009 2008
Existências iniciais 40.886.903 32.700.243
Entradas de novas empresas 36.108
Compras 162.992.321 155.373.698
Regularização de existências (23.203.115) (14.389.062)
Existências finais (26.724.850) (40.886.903)
153.951.259 132.834.084

Os montantes inscritos nas rubricas de "Regularizações de existências", em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, referem-se, essencialmente, a transferências de terminais de telecomunicações da rubrica "Existências" para a rubrica de "Activos fixos tangíveis" ao abrigo de contratos de comodato celebrados com clientes da subsidiária Sonaecom – Serviços de Comunicações (Nota 6).

As perdas acumuladas de imparidade para depreciação de existências reflectem a diferença entre o custo de aquisição e o valor realizável líquido de mercado das existências, bem como a estimativa de perdas de imparidade por baixa rotação, obsolescência e deterioração.

13. Clientes

Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, esta rubrica tinha a seguinte composição:

2009 2008
Clientes correntes:
Telecomunicações 136.520.597 150.556.821
Sistemas de Informação 16.951.542 16.157.876
Multimédia e outros 5.449.323 6.978.379
158.921.462 173.693.076
Clientes de cobrança duvidosa 67.319.126 75.297.043
226.240.588 248.990.119
Perdas de imparidade acumuladas em clientes (Nota 22) (67.319.126) (75.297.043)
158.921.462 173.693.076

Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, a composição das perdas por imparidade acumuladas por segmento é como segue:

2009 2008
Perdas de imparidade acumuladas em clientes:
Telecomunicações
63.367.027
71.626.230
Sistemas de Informação
895.183
690.568
Multimédia e outros
3.056.916
2.980.245
67.319.126 75.297.043

A exposição do grupo ao risco de crédito é atribuível antes de mais às contas a receber da sua actividade operacional. Os montantes apresentados no balanço encontram-se líquidos das perdas acumuladas de imparidades para cobranças duvidosas que foram estimadas pelo Grupo, de acordo com a sua experiência e com base na sua avaliação da conjuntura e envolventes económicas. O Conselho de Admi nistração entende que os valores contabilísticos das contas a receber se aproximam do seu justo valor.

EM 31 DEZEMBRO 2009 E 2008 (Montantes expressos em Euros)

Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, a antiguidade dos saldos de clientes pode ser detalhada como segue:

Vencido sem imparidade Vencido e com imparidade
M
ais de
M
ais de
Total Não vencido Até 30 dias 30 a 90 dias 90 dias Até 90 dias 90 a 180 dias 180 a 360 dias 360 dias
2009
Clientes 226.240.588 57.041.686 26.683.222 11.399.858 44.068.057 2.952.382 3.589.051 5.016.947 75.489.386
2008
Clientes 248.990.119 70.111.069 16.367.744 12.141.828 55.516.141 5.444.802 4.667.974 4.371.783 80.368.778

Em 31 de Dezembro de 2009, do valor total das contas a receber, com antiguidade superior a 90 dias e com imparidade, líquido dos montantes de IVA que o Grupo espera e desenvolve esforços concretos para recuperar, encontram-se provisionados cerca de 95%.

A monitorização do risco de crédito é efectuada de forma contínua e pode ser resumida como segue:

Para os saldos de operadores, os montantes a receber são analisados casuisticamente. Para cada operador é apurada a exposição máxima ao risco e o ajustamento ao activo é calculado com base na antiguidade de cada saldo, na existência de disputas e na situação financeira de cada operador.

Em relação aos agentes, estes são classificados em termos de risco com base na continuidade de prestação de serviços e na sua situação financeira, sendo o ajustamento por imparidade calculado por aplicação de uma percentagem de incobrabilidade, apurada com base em dados históricos.

Para os clientes regulares, a imparidade é calculada pela aplicação de uma taxa de incobrabilidade apurada recorrendo ao histórico de cobranças do Grupo.

Para os restantes activos, a imparidade é calculada com base na antiguidade dos saldos a receber líquidos dos montantes a pagar e do conhecimento da situação financeira do devedor.

As garantias e cauções existentes para alguns operadores e agentes não são materiais.

14. Outras dívidas de terceiros

Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, esta rubrica tinha a seguinte composição:

2009 2008
Outros devedores 5.003.632 7.431.117
Adiantamentos a fornecedores 3.219.536 1.750.969
Estado e outros entes públicos 5.713.890 31.170.772
Perdas de imparidade acumuladas em contas a receber (Nota 22) (519.552) (491.024)
13.417.506 39.861.834

Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, a rubrica "Outros devedores" refere-se, essencialmente, a valores a receber pela subsidiária Sonaecom - Serviços de Comunicações.

Em 31 de Dezembro de 2008, a rubrica "Estado e outros entes públicos" incluía pedidos de reembolso de Imposto Sobre Valor Acrescentado da Be Artis, no montante total de 24.557.352 Euros, decorrentes, essencialmente, da compra de activos fixos tangíveis e intangíveis efectuada por esta subsidiária à Sonaecom - Serviços de Comunicações, no final desse exercício.

EM 31 DEZEMBRO 2009 E 2008

(Montantes expressos em Euros)

Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, a antiguidade de saldos de outros devedores e adiantamentos a fornecedores pode ser detalhada como segue:

segue:
Vencido sem imparide Vencido e com imparidade
M
ais de
M
ais de
Total Não vencido Até 30 dias 30 a 90 dias 90 dias Até 90 dias 90 a 180 dias 180 a 360 dias 360 dias
2009
Outros devedores
Adiantamentos
5.003.632 1.184.834 543.648 1.097.131 835.251 888.509 41.612 944 411.703
a fornecedores 3.219.536 45.806 879.952 246.084 2.047.694
8.223.168 1.230.640 1.423.600 1.343.215 2.882.945 888.509 41.612 944 411.703
2008
Outros devedores 7.431.117 2.044.531 1.144.559 745.799 821.265 1.676.183 356.576 71.234 570.970
Adiantamentos
a fornecedores 1.750.969 655.039 183.646 912.284
9.182.086 2.044.531 1.799.598 929.445 1.733.549 1.676.183 356.576 71.234 570.970

Os valores vencidos e sem imparidade correspondem, maioritariamente, a dívidas com empresas do Grupo Sonae e com outras entidades, para as quais não existe risco de crédito.

15. Outros activos correntes

Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, esta rubrica tinha a seguinte composição:

2009 2008
Sociedade de Informação 75.145.779 39.317.881
Facturação a emitir a clientes por prestação de serviços 37.621.302 38.490.949
Facturação a emitir a operadores 17.321.445 22.408.510
Trabalhos especializados pagos antecipadamente 9.542.595 7.676.564
Outros acréscimos de proveitos 1.021.987 1.972.727
Descontos de quantidade a receber 1.090.239 1.600.591
Rendas pagas antecipadamente 1.030.403 1.085.182
Planos de Incentivo de Médio Prazo (Notas 1.y) e 39) 252.015 1.298.736
Outros despesas pagas antecipadamente 701.072 42.540
143.726.837 113.893.680

A 31 de Dezembro de 2009, a posição líquida do grupo Sonaecom com a "Fundação para as Comunicações Móveis", no âmbito do programa "Iniciativas E", correspondia a um valor a receber no montante de 20.337.515 Euros e encontra-se reflectida da seguinte forma:

2009 2008
Activo
Outros activos correntes 75.145.779 39.317.881
75.145.779 39.317.881
Passivo
Outras dívidas a terceiros (Nota 27) (32.862.235)
Outros passivos correntes (Nota 28) (21.946.029) (15.600.815)
(54.808.264) (15.600.815)
20.337.515 23.717.066

Adicionalmente, até à data da aprovação destas Demonstrações financeiras consolidadas, foi recebido da "Fundação para as Comunicações Móveis" um montante adicional de cerca de 13,3 milhões de Euros.

A 31 de Dezembro de 2009, encontra-se ainda registado em "Outros passivos não correntes" e "Outros passivos correntes" os montantes de 32.923.892 Euros e 33.480.367 Euros, respectivamente, relativos às parcelas, ainda não realizadas, da estimativa associada aos compromissos assumidos pela Empresa no âmbito do programa "Iniciativas E" (Notas 7, 24 e 28).

EM 31 DEZEMBRO 2009 E 2008 (Montantes expressos em Euros)

Os resultados relativos a projectos realizados pela área de sistemas de informação são reconhecidos com base na percentagem de acabamento dos mesmos, a qual é calculada tendo por base a percentagem de custos já incorridos com trabalho realizado até à data relativamente ao total de custos estimados para o mesmo projecto, excepto quando tal não seja representativo da fase de acabamento do projecto.

Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, os projectos em curso podem ser resumidos como segue:

2009 2008
Numero de projectos em curso 353 560
Total de custos reconhecidos 14.409.377 12.794.543
Total de receitas reconhecidas 23.306.775 18.890.764
Total de proveitos diferidos 3.303.630 5.445.114
Total de proveitos acrescidos 3.652.042 1.910.082

16. Caixa e equivalentes de caixa

Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, o detalhe de caixa e equivalentes de caixa era o seguinte:

2009 2008
Numerário 63.627 351.455
Depósitos bancários imediatamente mobilizáveis 3.875.125 4.270.711
Aplicações de tesouraria 79.690.665 101.097.162
Caixa e equivalentes de caixa 83.629.417 105.719.328
Descobertos bancários (Nota 20) (682.546) (120.772)
82.946.871 105.598.556

Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, o detalhe da rubrica "Aplicações de tesouraria" é como segue:

2009 2008
Sonae Investments BV 78.810.000 100.000.000
Aplicações bancárias no estrangeiro 880.665 1.097.162
79.690.665 101.097.162

As aplicações de tesouraria acima referidas são remuneradas e, durante o período findo em 31 de Dezembro de 2009, venceram juros a uma taxa média de 2,65% (3,873% em 2008).

17. Capital social

Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, o capital social da Sonaecom estava representado por 366.246.868 acções correspondentes a acções ordinárias escriturais nominativas, com o valor unitário de 1 Euro. Nessas datas, a estrutura accionista era a seguinte:

ordinárias escriturais nominativas, com o valor unitário de 1 Euro. Nessas datas, a estrutura accionista era a seguinte:
2009 2008
N
úmero de acções
% Número de acções %
Sontel BV 183.374.470 50,07% 193.550.515 52,85%
Atlas Service Belgium 73.249.374 20,00% 73.249.374 20,00%
Acções dispersas em Bolsa 71.204.015 19,44% 63.526.687 17,34%
Banco Comercial Português, S.A. (BCP) 12.500.998 3,41% 0,00%
Sonae Investments BV 10.500.000 2,87% 0,00%
Santander Asset Management 7.408.788 2,02% 0,00%
Acções próprias 7.169.574 1,96% 5.930.643 1,62%
Sonae SGPS 838.649 0,23% 838.649 0,23%
Efanor Investimentos, S.G.P.S., S.A 1.000 0,00% 1.000 0,00%
093X (EDP) 0,00% 29.150.000 7,96%
366.246.868 100,00% 366.246.868 100,00%

A totalidade das acções que representam o capital social da Sonaecom corresponde a acções autorizadas, subscritas e pagas. Todas as acções têm os mesmos direitos, correspondendo um voto a cada uma.

EM 31 DEZEMBRO 2009 E 2008 (Montantes expressos em Euros)

18. Acções próprias

Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2009, a Sonaecom entregou a colaboradores um total de 794.871 acções próprias, no âmbito do seu Plano de Incentivo de Médio Prazo.

Adicionalmente, durante o exercício, a Empresa adquiriu 2.033.802 novas acções (a um preço médio de 1,54 Euros), detendo, à data de 31 de Dezembro de 2009, 7.169.574 acções próprias representativas de 1,96% do seu capital social, a um preço médio de 1,79 Euros.

19. Interesses minoritários

Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, os interesses minoritários tinham a seguinte composição:

2009 2008
Digitmarket
450.952
442.209
Saphety
54.331
9.506
Outros
2.869
1.002
508.152 452.717

20. Empréstimos

Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, os empréstimos obtidos tinham a seguinte composição:

a) Empréstimos de longo prazo líquidos da parcela de curto prazo:

a) Empréstimos de longo prazo líquidos da parcela de curto prazo:
M ontante utilizado
Tipo de
Empresa Denominação Limite Vencimento amortização 2009 2008
Sonaecom Obrigações Sonaecom SGPS 2005 150.000.000 Jun-2013 Final 150.000.000 150.000.000
SGPS Encargos financeiros suportados na
emissão da dívida, por amortizar
(1.912.757) (2.396.771)
Juros corridos e não vencidos 85.800 169.874
Justo valor do Swap 481.174
148.173.043 148.254.277
Sonaecom Papel Comercial 150.000.000 Jul-12 150.000.000 211.000.000
SGPS Papel Comercial 70.000.000 Dez-10 20.000.000
Encargos financeiros suportados na
emissão da dívida, por amortizar
(337.384) (368.299)
Juros corridos e não vencidos 358.518 2.429.089
Justo valor do Swap (174.106)
150.021.134 232.886.684
Unipress Empréstimo bancário 557.856 189.583
Saphety Suprimentos de minoritários 387.665 386.868
299.139.698 381.717.412

b) Empréstimos de curto prazo e outros empréstimos:

b) Empréstimos de curto prazo e outros empréstimos: M ontante utilizado
Tipo de
Empresa Denominação Limite Vencimento amortização 2009 2008
Sonaecom Papel Comercial 100.000.000 Jul-10 15.000.000
SGPS 70.000.000 Dez-10 40.000.000
Juros corridos e não vencidos 73.903
55.073.903
Sonaecom
SGPS Conta caucionada - CGD 3.500.000 4.873.000
Unipress Conta caucionada 24.272
Diversas Descobertos bancários 682.546 120.772
59.256.449 5.018.044

Em Julho de 2007, a Sonaecom procedeu à contratação de um Programa de Emissões de Papel Comercial, até ao montante máximo de 250 milhões de Euros com garantia de subscrição e com vigência por um prazo de cinco anos, organizado pelo Banco Santander de Negócios Portugal e pela Caixa – Banco de Investimento.

O sindicato de garantia de colocação é composto pelas seguintes instituições: Banco Santander Totta, Caixa Geral de Depósitos, Banco BPI, Banco Bilbao Vizcaya Argentaria (Portugal), Banco Comercial Português e BNP Paribas (sucursal em Portugal).

EM 31 DEZEMBRO 2009 E 2008 (Montantes expressos em Euros)

A contratação deste financiamento ao nível da Sonaecom permitiu um alargamento significativo da maturidade da dívida contratada, a eliminação de um conjunto de limitações contratuais, financeiras e operacionais, impostas pelo anterior financiamento sindicado da Optimus e uma melhor eficiência na gestão da liquidez consolidada.

Estes empréstimos vencem juros a taxas de mercado, indexadas à Euribor do respectivo prazo e foram todos contraídos em Euros.

A taxa de juro média do empréstimo obrigacionista, no exercício, foi de 3,18%.

Os empréstimos acima mencionados não têm garantias associadas e o cumprimento das obrigações assumidas ao abrigo dos mesmos é exclusivamente garantido pelas actividades e capacidade de geração de fundos da respectiva empresa devedora.

Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, as dívidas a instituições de crédito (valores nominais), relacionadas com empréstimos obrigacionistas e papel comercial classificadas a médio e longo prazo, tinham o seguinte plano de reembolso e pagamento de juros previsto (valores determinados com base nas últimas taxa fixadas para cada tipo de empréstimo):

N+1 N+2 N+3 N+4 N+5
2009
Empréstimo obrigacionista
Amortização 150.000.000
Juros 2.808.000 2.808.000 2.815.693 1.315.529
Papel Comercial
Amortização 150.000.000
Juros 1.494.000 1.494.000 867.748
4.302.000 4.302.000 153.683.441 151.315.529
2008
Empréstimo obrigaccionista
Amortização 150.000.000
Juros 6.132.255 6.115.500 6.115.500 6.132.255 2.865.070
Papel Comercial
Amortização 81.000.000 150.000.000
Juros 10.837.621 9.301.079 8.142.050 4.729.081
16.969.876 96.416.579 14.257.550 160.861.336 152.865.070

Apesar da maturidade das emissões de papel comercial ser de seis meses, as contrapartes assumiram a colocação e a manutenção dos referidos limites por um prazo de cinco anos.

Os suprimentos de minoritários, não têm qualquer maturidade definida.

EM 31 DEZEMBRO 2009 E 2008

(Montantes expressos em Euros)

M
aturidade
M
ontante
M
ontante
Até M
ais de
Empresa Tipo de crédito Limite utilizado disponível 12 meses 12 meses
2009
Sonaecom Papel Comercial 150.000.000 150.000.000 x
Sonaecom Papel Comercial 100.000.000 15.000.000 85.000.000 x
Sonaecom Papel Comercial 70.000.000 40.000.000 30.000.000 x
Sonaecom Empréstimo obrigacionista 150.000.000 150.000.000 x
Sonaecom Contas caucionadas 26.500.000 3.500.000 23.000.000 x
Sonaecom Descobertos autorizados 2.500.000 2.500.000 x
Público Contas caucionadas 1.500.000 1.500.000 x
500.500.000 358.500.000 142.000.000
2008
Sonaecom Papel Comercial 150.000.000 150.000.000 x
Sonaecom Papel Comercial 100.000.000 61.000.000 39.000.000 x
Sonaecom Papel Comercial 70.000.000 20.000.000 50.000.000 x
Sonaecom Conta caucionada 15.000.000 4.873.000 10.127.000 x
Sonaecom Empréstimo obrigacionista 150.000.000 150.000.000 x
Público Contas caucionadas 1.496.394 1.496.394 x
Público Contas caucionadas 1.500.000 1.500.000 x
Público Descobertos autorizados 1.246.995 1.246.995 x
WeDo Brasil Contas caucionadas 92.916 92.916 x
489.336.305 385.873.000 103.463.305

Em 31 de Dezembro de 2009 não existem instrumentos financeiros de cobertura de taxa de juro. Os existentes em 31 de Dezembro de 2008 e os respectivos justos valores, calculados pelo método da actualização dos fluxos de caixa futuros, eram os seguintes:

Justo valor dos
Indexante base instrumentos
Empresa Financiamento coberto M
ontante nocional
Vencimento trocado Taxa contratada financeiros
2008
Sonaecom Papel comercial 110.000.000 Mar-09 Euribor 6m 4,365% (174.106)
Sonaecom Empréstimo obrigacionista 75.000.000 Jun-09 Euribor 6m 4,565% 481.174
307.068

Em Setembro de 2007, a Sonaecom contratou um swap de taxa de juro, de montante nocional de 110 milhões de Euros, pelo prazo de 18 meses e com refixações semestrais, de forma a cobrir totalmente o risco de taxa de juro de uma das tranches de papel comercial que a Sonaecom emitiu em 13 de Setembro de 2007, pelo mesmo montante de 110 milhões de Euros e pelo prazo de seis meses. O vencimento deste swap taxa de juro ocorreu em 13 de Março de 2009.

Em Dezembro de 2007, a Sonaecom contratou um swap de taxa de juro, de montante nocional de 75 milhões de Euros, pelo prazo de 18 meses e com refixações semestrais, de forma a cobrir 50% do risco de taxa de juro do empréstimo obrigacionista que a Sonaecom emitiu em Junho de 2005, pelo montante de 150 milhões de Euros, pelo prazo de oito anos e com refixações semestrais. O vencimento deste swap de taxa de juro ocorreu em 21 de Junho de 2009.

Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2009, os movimentos ocorridos no justo valor dos swaps relativos ao papel comercial, no montante de 174.106 Euros negativos, e relativo ao empréstimo obrigacionista, no montante de 481.174 Euros positivos foram registados na rubrica "Reservas de cobertura" por serem considerados eficazes, conforme definido pela IAS 39.

Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2009, os referidos instrumentos financeiros derivados atingiram a respectiva maturidade. Desta forma, a 31 de Dezembro de 2009 a totalidade da dívida bruta encontra-se exposta a alterações nas taxas de juro de mercado.

Com base no endividamento exposto a taxas variáveis existente no final de 2009, incluindo a dívida relativa a locação financeira, e tendo em conta as aplicações e saldos bancários na mesma data, caso as taxas de juro de mercado venham a subir (descer), em média, 75bp durante o ano de 2010, os juros suportados nesse exercício seriam acrescidos (diminuídos), em aproximadamente, 2.900.000 Euros.

EM 31 DEZEMBRO 2009 E 2008 (Montantes expressos em Euros)

21. Outros passivos financeiros não correntes

Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, esta rubrica era composta por saldos de fornecedores de activos fixos tangíveis relativos a contratos de leasing cujo vencimento é superior a um ano nos montantes de 20.707.936 Euros e 17.171.773 Euros, respectivamente.

O plano de reembolso previsto para estes saldos, a 31 de Dezembro de 2009 e 2008 era o seguinte:
2009 2008
Pagament
os
A
ct
ualização dos
Pagamentos Actualização dos
2009 de leasing pagament
os de leasing
2.486.149 de leasing pagamentos de leasing
1.553.506
2010 4.256.110 3.053.364 2.146.585 1.299.199
2011 2.917.149 2.054.610 1.922.515 1.140.772
2012 2.910.799 2.076.147 1.940.720 1.215.015
2013 2.738.701 1.992.811 1.734.697 1.064.749
2014 e seguintes 18.444.225 14.584.368 15.994.816 12.452.038
31.266.984 23.761.300 26.225.482 18.725.279
Juros (7.505.685) (7.505.001)
23.761.300 23.761.300 18.720.481 18.725.279
Parcela curto prazo (Nota 26) (3.053.364) (1.553.506)
23.761.300 20.707.936 18.720.481 17.171.773

Os acordos de médio e longo prazo estabelecidos com fornecedores de capacidade de rede de fibra óptica em que o Grupo tenha o direito de utilizar essa rede e esta seja considerada como um activo específico são registados como locação financeira de acordo com a IAS 17 - Locações e com a IFRIC 4 – "Determinar se um acordo contém uma locação". Estes contratos têm uma duração entre 15 e 20 anos.

22. Provisões e perdas de imparidade acumuladas

O movimento ocorrido nas provisões e perdas de imparidade acumuladas durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2009 e 2008 foi o seguinte:

Entradas Redução
Rubricas Saldo inicial de empresas Transferências Reforço Utilização (Nota 30) Saldo final
2009
Perdas de imparidade
acumuladas em contas a
receber (Notas 13 e 14)
75.788.067 194.177 15.765.057 (23.700.672) (207.951) 67.838.678
Perdas de imparidade
acumuladas em existências
(Nota 12) 11.273.207 502.706 2.614.759 (1.387.661) (312.929) 12.690.082
Provisões para outros riscos
e encargos 32.205.441 (194.177) 2.480.295 (266.734) (2.049.001) 32.175.824
119.266.715 502.706 20.860.111 (25.355.067) (2.569.881) 112.704.584
2008
Perdas de imparidade
acumuladas em contas a
receber (Notas 13 e 14)
66.167.308 64.359 (60.715) 17.535.464 (7.218.811) (699.538) 75.788.067
Perdas de imparidade
acumuladas em existências
(Nota 12) 8.663.703 2.609.504 11.273.207
Provisões para outros riscos
e encargos 30.885.378 318.715 4.133.158 (617.834) (2.513.976) 32.205.441
105.716.389 64.359 258.000 24.278.126 (7.836.645) (3.213.514) 119.266.715

O reforço das "Provisões para outros riscos e encargos" inclui o montante de 1.601.580 Euros (2.091.499 Euros, em 2008) relativo à provisão para desmantelamento de sites, conforme previsto na IAS 16 – "Activos fixos tangíveis" (Nota 1.d)), e ainda o montante de 226.340 Euros registado, na demonstração de resultados, em "Imposto sobre o rendimento" (Nota 34). Desta forma, o montante de reforço registado na demonstração de resultados na rubrica de "Provisões e perdas de imparidade" ascende a 19.032.191 Euros (21.875.618 Euros em 2008).

EM 31 DEZEMBRO 2009 E 2008

(Montantes expressos em Euros)

As utilizações referem-se, essencialmente, à utilização de provisões por contrapartida das contas correntes de clientes com imparidade da filial Sonaecom – Serviços de Comunicações, integralmente objecto de perdas de imparidade já reconhecidas na demonstração de resultados.

A 31 de Dezembro de 2009 e 2008, o detalhe das provisões para outros riscos e encargos é como segue:

2009 2008
Desmantelamento de sites 22.208.721 20.607.141
Contingências diversas 3.359.135 4.850.924
Processos judiciais em curso 2.131.861 1.980.534
Indemnizações a liquidar 561.580 815.921
Outros 3.914.527 3.950.921
32.175.824 32.205.441

A rubrica de contingências diversas diz respeito a passivos prováveis resultantes de transacções diversas efectuadas em exercícios anteriores e cuja saída de fundos é provável.

Relativamente às provisões constituídas para processos judiciais em curso e para outros riscos e encargos, dada a incerteza de tais processos, o Conselho de Administração não consegue estimar, com fiabilidade, o momento em que tais provisões terão de ser utilizadas, pelo que não se procedeu à actualização financeira dos mesmos.

23. Titularização de Créditos

Em 30 de Dezembro de 2008, a subsidiária Sonacom - Serviços de Comunicações, S.A., concretizou uma operação de titularização de créditos futuros, no montante de 100 milhões de Euros (98.569.400 Euros, líquidos de custos iniciais), através da qual cedeu os créditos futuros a serem gerados por uma carteira de contratos com clientes do segmento "Corporate", ao abrigo do regime estabelecido no Decreto-Lei n.º 453/99, de 5 de Novembro.

Esta operação foi coordenada pelo Deutsche Bank, tendo os créditos sido alocados à sociedade TAGUS – Sociedade de Titularização de Créditos, S.A. ("TAGUS"), que, para o efeito, procedeu à emissão de obrigações titularizadas denominadas "Magma No. 1 Securitisation Notes", às quais foi atribuído, pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, o código alfanumérico legalmente exigido (200812TGSSONSXXN0031).

As receitas futuras, nos montantes necessários para assegurar a realização pela TAGUS, dos pagamentos trimestrais de juros e capitais, devidos aos obrigacionistas da emissão associada a esta transacção, bem como os outros pagamentos devidos aos demais credores desta operação, serão alocadas pela Sonaecom – Serviços de Comunicações, S.A. ao longo dos exercícios de 2009 a 2013 até ao valor máximo de 213.840.362 Euros. Nos termos da operação, o montante a alocar nos próximos 12 meses (19.488.569 Euros) foi relevado no passivo corrente e o restante, no montante de 59.374.480 Euros, registado no passivo não corrente.

Esta transacção não implicou qualquer alteração no tratamento contabilístico dos créditos subjacentes, ou na relação com os respectivos clientes.

A 31 de Dezembro de 2009 e 2008, o valor registado em "Titularização de créditos" tinha o seguinte plano de maturidade:

N+1 N+2 N+3 N+4 N+5 Total
2009
Titularização de créditos 19.488.569 19.634.018 19.791.996 19.948.466 78.863.049
2008
Titularização de créditos 19.478.607 19.614.767 19.687.657 19.826.713 19.961.656 98.569.400

EM 31 DEZEMBRO 2009 E 2008 (Montantes expressos em Euros)

24. Outros passivos não correntes

Em 31 de Dezembro de 2009, esta rubrica tinha a seguinte composição:

2009 2008
Sociedade de Informação 32.923.892 56.772.000
Planos de Incentivo de Médio Prazo (Nota 39) 252.015 1.298.736
Outros 42.193 2.612.417
33.218.100 60.683.153

A rubrica "Sociedade de Informação" refere-se à parcela de médio e longo prazo ainda não realizada da estimativa associada aos compromissos assumidos pela empresa no âmbito do programa "Iniciativas E" (Notas 7 e 15)

25. Fornecedores

25. Fornecedores
Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008 esta rubrica tinha a seguinte composição e plano de maturidade:
Total Até 90 dias 90 a 180 dias M
ais de 180 dias
2009
Fornecedores, conta corrente 147.552.801 147.552.801
Fornecedores de activos fixos tangíves 42.052.543 42.052.543
Fornecedores, facturas em recepção e conferência 5.698.540 5.698.540
195.303.884 195.303.884
2008
Fornecedores, conta corrente 132.210.705 132.210.705
Fornecedores de activos fixos tangíves 32.945.253 32.945.253
Fornecedores, facturas em recepção e conferência 13.915.824 13.915.824
179.071.782 179.071.782

A 31 de Dezembro de 2009 e 2008 esta rubrica inclui saldos a pagar a fornecedores decorrentes da actividade operacional do Grupo e de aquisição de activos fixos tangíveis. O Conselho de Administração acredita que o justo valor destes saldos não difere significativamente do seu valor contabilístico e que o efeito da actualização desses montantes não é material.

26. Outros passivos financeiros

Em 31 de Dezembro de 2009, a rubrica "Outros passivos financeiros" inclui o montante de 3.053.364 Euros (1.553.506 Euros, em 2008) relativos à parcela de curto prazo dos contratos de leasing (Nota 21).

27. Outras dívidas a terceiros

Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, esta rubrica tinha a seguinte composição:

2009 2008
Outros credores 36.666.068 3.170.216
Estado e outros entes publicos 10.313.425 26.960.772
46.979.493 30.130.988

A rubrica de Outros credores inclui o montante de 32.862.235 Euros a pagar à "Fundação para as Comunicações Móveis", no âmbito do programa "Iniciativas E" (Notas 7 e 15).

As dívidas a outros credores tinham o seguinte plano de maturidade:
Total Até 90 dias 90 a 180 dias M
ais de 180 dias
2009
Outros credores 36.666.068 36.666.068
2008
Outros credores 3.170.216 3.170.216

As dívidas a outros credores não incorporam juros. O Conselho de Administração considera que o valor contabilístico não difere significativamente do seu justo valor, e que os efeitos da sua actualização não são materiais.

EM 31 DEZEMBRO 2009 E 2008 (Montantes expressos em Euros)

Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, a rubrica "Estado e outros entes públicos" refere-se, essencialmente, a Impostos a pagar (Imposto sobre Valor Acrescentado, Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Colectivas, Contribuições a pagar à Segurança Social e às retenções de imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares) das seguintes filiais:

2009 2008
Be Artis 3.611.813 1.008.656
WeDo Brasil 1.191.716 1.247.337
Be Tow
ering
1.165.192 779.421
Sonaecom – Serviços de Comunicações 1.080.885 21.435.723
WeDo 777.213 1.043.692
Digitmarket 721.580 33.201
Público 563.065 583.420
Mainroad 303.698 271.439
Sonaecom 203.830 207.927
Outros 655.374 349.956
10.274.366 26.960.772

A 31 de Dezembro de 2008, o saldo liquido da rubrica de "Estado e outros entes públicos" da filial Sonaecom – Serviços de Comunicações incluía um montante credor de 24.633.991 Euros de IVA liquidado relativo à venda de activos fixos tangíveis e intangíveis à Be Artis ocorrida em Dezembro de 2008.

28. Outros passivos correntes

Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, esta rubrica tinha a seguinte composição:

2009 2008
Custos a pagar
Sociedade de Informação 55.426.396 37.517.481
Facturação a emitir por operadores 42.253.761 52.235.559
Custos com o pessoal 27.169.996 25.933.766
Publicidade e propaganda 16.236.622 7.229.347
Activos fixos tangíveis 14.472.471 40.851.072
Outros fornecimentos e serviços externos 9.370.346 11.774.869
Trabalhos especializados 8.684.570 7.112.198
Comissões 5.866.194 7.257.080
Descontos de quantidade 1.087.169 1.481.090
Conservação e reparação 1.263.043 1.393.628
Planos de Incentivo de Médio Prazo (Nota 39) 219.145 1.011.726
Outros custos a pagar 6.092.806 4.090.783
188.142.519 197.888.599
Proveitos diferidos
Receitas antecipadas de clientes 24.675.276 28.503.926
Sociedade de Informação 9.643.033
Outros proveitos diferidos 2.843.485 1.724.973
27.518.761 39.871.932
215.661.280 237.760.531

Os valores relativos a "Sociedade de Informação" incluem 21.946.029 Euros relativos a valores a entregar à "Fundação para as Comunicações Móveis" e 33.480.367 Euros relativos à parcela de curto prazo ainda não realizada da estimativa associada aos compromissos assumidos pela empresa, no âmbito do programa "Iniciativas E" (Notas 7 e 15).

A rubrica "Receitas antecipadas de clientes" diz respeito, essencialmente, a valores recebidos de clientes, por parte da fili al Sonaecom – Serviços de Comunicações, associados aos recarregamentos de telemóveis e à compra de minutos de telecomunicações ainda não consumidos.

EM 31 DEZEMBRO 2009 E 2008 (Montantes expressos em Euros)

29. Vendas e Prestações de Serviços

Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, estas rubricas tinham a seguinte composição:

2009 2008
Telecomunicações 797.836.891 862.249.816
Multimédia 30.103.619 32.313.143
Sistemas de Informação 121.454.005 80.588.575
Outros 5.812 1.068.436
949.400.327 976.219.970

30. Outros proveitos operacionais

Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, a rubrica "Outros proveitos operacionais" tinha a seguinte composição:

Redução de provisões (Nota 22) 2.569.881 3.213.514
Proveitos suplementares 2.124.008 4.278.507
Outros 2.337.629 3.001.102
7.031.518 10.493.123

31. Fornecimentos e Serviços Externos

2009 2008
Redução de provisões (Nota 22) 2.569.881 3.213.514
Proveitos suplementares 2.124.008 4.278.507
Outros 2.337.629 3.001.102
7.031.518 10.493.123
31. Fornecimentos e Serviços Externos
Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, a rubrica "Fornecimentos e serviços externos" apresentava a seguinte composição:
2009 2008
Custos de interligação 201.773.863 253.984.308
Trabalhos especializados 63.708.518 59.645.196
Publicidade e propaganda 46.237.027 56.189.705
Comissões 47.924.372 46.745.701
Rendas e alugueres 34.908.268 33.687.306
Outros subcontratos 26.776.313 30.328.305
Aluguer de circuitos 24.482.694 26.702.269
Electricidade 9.128.473 8.862.476
Conservação e Reparação 4.798.755 8.063.861
Comunicação 6.603.898 7.487.365
Deslocações e estadas 5.131.971 5.577.734
Honorários 5.263.552 2.837.009
Outros 18.255.197 22.534.420
494.992.901 562.645.655
Os compromissos assumidos em 31 de Dezembro de 2009 e 2008 com contratos de locação operacional são como seguem:
2009 2008
Pagamentos mínimos de locação operacional:
2009 43.561.908
2010 43.948.815 41.528.936
2011 40.373.138 38.295.263
2012 36.951.671 36.147.772
2013 33.789.891 34.477.191
2014 27.741.796 25.604.044
2015 23.814.616
Renováveis por 1 ano 4.814.399 3.352.435
211.434.325 222.967.549
2009 2008
Pagamentos mínimos de locação operacional:
2009 43.561.908
2010 43.948.815 41.528.936
2011 40.373.138 38.295.263
2012 36.951.671 36.147.772
2013 33.789.891 34.477.191
2014 27.741.796 25.604.044
2015 23.814.616
Renováveis por 1 ano 4.814.399 3.352.435
211.434.325 222.967.549

EM 31 DEZEMBRO 2009 E 2008 (Montantes expressos em Euros)

A partir de 2008, para além das rendas relativas ao aluguer de edifícios a empresas do Grupo e os "rentings operacionais", foram incluídos nos compromissos assumidos com contratos de locação operacional o aluguer de "Sites" e o aluguer de circuitos, dada a natureza de tais contratos.

As rendas relativas a aluguer de espaço são maioritariamente compostas pelo contrato de aluguer do edifício Sonaecom em Lisboa, realizado durante o exercício de 2007 por um prazo de 5 anos e com a possibilidade de renovação anual. A actualização das rendas ocorrerá no final do primeiro ciclo do contrato, isto é, após os primeiros cinco anos.

32. Outros custos operacionais

Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, a rubrica "Outros custos operacionais" apresentava a seguinte composição:

2009 2008
Impostos e taxas 13.548.750 13.262.402
Outros 1.201.508 913.044
14.750.258 14.175.446

A rubrica "Impostos e taxas", em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, inclui, essencialmente, as taxas pagas pela subsidiária Sonaecom – Serviços de Comunicações à ANACOM, associadas ao número de clientes activos, obrigação esta definida no âmbito da atribuição da licença de operador de GSM.

33. Resultados financeiros

Os resultados financeiros dos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, têm a seguinte composição:

2009 2008
Resultados financeiros relativos a empresas associadas:
Ganhos relativos a empresas associadas 43.525
43.525
Outros custos financeiros:
Juros suportados (17.902.087) (19.902.711)
Empréstimos bancários (9.122.667) (18.101.273)
Juros securitização (Nota 23) (5.178.565)
Juros do sw
ap
(488.408) (28.396)
Juros de leasing (1.062.088) (968.375)
Outros juros (2.050.359) (804.667)
Diferenças de câmbio desfavoráveis (132.869) (1.271.719)
Outros custos financeiros (564.176) (346.333)
(18.599.132) (21.520.763)
Outros proveitos financeiros:
Juros obtidos 5.049.591 3.426.773
Diferenças de câmbio favoráveis 856.323 283.745
5.905.914 3.710.518

No exercício findo em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, a rubrica "Juros obtidos" inclui, principalmente, juros relativos a aplicações de tesouraria, juros de mora associados a processos em contencioso e juros relativos aos "swaps" de taxa de juro contratados pela Sonaecom.

34. Imposto sobre o rendimento

O imposto sobre o rendimento reconhecido nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2009 e 2008 é composto como segue ((custos)/proveitos):

2009 2008
Imposto corrente (2.182.731) (2.949.366)
Provisão para impostos (Nota 22) (226.341) (311.009)
Imposto diferido activo (Nota 11) (3.213.589) 24.047.589
Imposto diferido passivo (Nota 11) 498.485 (605.414)
(5.124.176) 20.181.800

EM 31 DEZEMBRO 2009 E 2008 (Montantes expressos em Euros)

35. Partes relacionadas

Durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, os saldos e transacções mantidos com partes relacionadas respeitam, essencialmente, à actividade operacional do Grupo (prestação de serviços de telecomunicações e serviços de consultoria), bem como à concessão e obtenção de empréstimos.

Os saldos e transacções mais significativos efectuados com entidades relacionadas (as quais se encontram descritas em anexo), durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, foram os seguintes: Saldos em 3 1 de D ezembro de 2 0 0 9

exercícios findos em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, foram os seguintes:
Saldos em 3
1 de D
ezembro de 2
0
0
9
C
ont
as a receber
C
ont
as a pagar
A
plicações de
t
esouraria
Out
ros act
ivos/
(
passivos)
Sonae 53.353 22.925 (269.927)
Modelo Continente Hipermercados, S.A. 685.448 2.797.523 (36.050)
Worten 3.776.717 4.238 (596.934)
Sonae Investments BV 78.810.000 11.619
France Telecom 1.592.750 1.684.684 (7.773.114)
6.108.268 4.509.370 78.810.000 (8.664.406)
Saldos em 31 de Dezembro de 2008
Outros activos/
Contas a receber Contas a pagar Aplicações de tesouraria (passivos)
Sonae 72.281 214.549 47.195
Modelo Continente Hipermercados, S.A. 1.998.486 1.655.890 (464.075)
Worten 3.918.450 328.899 158.130
Sonae Investments BV 100.000.000
France Telecom 1.591.289 3.249.557 (9.816.906)
7.580.506 5.448.895 100.000.000 (10.075.656)
Transacções durant
e o exercí
cio f
indo em 3
1 de D
ezembro de 2
0
0
9
V
endas e prest
ações
Forneciment
o e
Juros obt
idos/
Proveit
os
de serviços serviços ext
ernos
(
suport
ados)
suplement
ares
Sonae 306.486 1.596.670 (2.739) (5.103)
Modelo Continente Hipermercados, S.A. 8.701.412 1.375.581 158.024
Worten 10.068.959 3.169.730
Sonae Investments BV 2.914.117
France Telecom 15.029.005 13.377.524
34.105.862 19.519.505 2.911.378 152.921
Transacções durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2008
Vendas e prestações Fornecimento e Juros obtidos/ Proveitos
de serviços serviços externos (suportados) suplementares
Sonae 374.573 248.571 543.825 11.280
Modelo Continente Hipermercados, S.A. 10.480.130 2.914.268 158
Worten 6.271.996 3.153.514
Sonae Investments BV
France Telecom 13.706.249 10.351.599
30.832.948 16.667.952 543.825 11.438

As transacções efectuadas entre empresas do Grupo foram eliminadas no processo de consolidação, pelo que não são divulgadas nesta nota.

Todas as transacções acima referidas foram efectuadas a preços de mercado.

As contas a receber e a pagar a empresas relacionadas, serão liquidadas em numerário e não se encontram cobertas por garantias. Durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, não foram reconhecidas perdas de imparidade em contas a receber de entidades relacionadas.

Uma listagem integral das partes relacionadas do Grupo Sonaecom é apresentada em anexo ao presente relatório.

EM 31 DEZEMBRO 2009 E 2008 (Montantes expressos em Euros)

36. Responsabilidades por garantias prestadas

O valor das garantias emitidas a favor de terceiros, em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, tinha a seguinte composição:

Empresa Beneficiário da garantia Descrição 2009 2008
Sonaecom – Serviços de
Comunicações e Sonaecom
Direcção de Contribuições e
Impostos
Reembolso do IVA 9.386.530 8.788.467
Sonaecom – Serviços de
Comunicações
Direcção de Contribuições e
Impostos
Liquidações adicionais de IRC 1.801.117 2.337.351
Sonaecom Direcção de Contribuições e
Impostos
Fiscalização Geral 2005 754.368 754.368
Sonaecom – Serviços de
Comunicações e Público
Direcção de Contribuições e
Impostos
Processo de impugnação –
IVA
598.000 598.000
WeDo Emirates Telecom. Corp., Oman
Telecomunications e AD
Makedonski
Boa execução de trabalhos a
realizar
437.079 204.668
Sonaecom – Serviços de
Comunicações
Direcção Geral do Tesouro IRC – Retenção de
rendimentos a não residentes
431.954 306.954
WeDo, Saphety e Digitmarket IAPMEI Projecto "HERMES" - QREN 327.730
Sonaecom – Serviços de
Comunicações
Câmara Municipal de Coimbra,
Lisboa, Braga, Elvas, Caldas
da Rainha, Guarda, Mealhada,
Barcelos e Faro
Boa execução de trabalhos a
realizar nos municípios de
Coimbra, Lisboa, Braga, Elvas,
Caldas da Rainha, Guarda,
Mealhada, Barcelos e Faro
312.993 288.595
Sonaecom – Serviços de
Comunicações
Governo Civil de Lisboa Garantir o cumprimento integral
do plano de sorteios
287.906 335.029
Público Tribunal de Trabalho de Lisboa Processo de execução nº 199A/92 271.511 271.511
Sonaecom – Serviços de
Comunicações e Digitmarket
Hew
lett Packard
Contratos de locação
financeira e de prestação de
serviços
45.830 159.859
Público Fazenda Pública do Porto Processo de execução fiscal
nº 3190/98
209.493
We Do API Candidatura PRIME 184.004
Sonaecom – Serviços de
Comunicações
Governo Civil de Santarém Garantir o cumprimento integral
do plano de sorteios
119.703
Várias Outros 1.060.280 1.120.870
15.715.298 15.678.873

Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, é convicção do Conselho de Administração do Grupo que do desfecho dos processos judiciais e fiscais em curso não irão surgir impactos materialmente relevantes para as demonstrações financeiras consolidadas anexas.

EM 31 DEZEMBRO 2009 E 2008 (Montantes expressos em Euros)

37. Informação por segmentos

Nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2009 e 2008 foram identificados como segmentos de negócio os seguintes:

  • Telecomunicações;
  • Multimédia;
  • Sistemas de informação; e
  • Actividades de Holding.

Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2009, em resultado da aplicação dos critérios estabelecidos pela IFRS 8 – "Segmentos Operacionais", cuja aplicação se tornou efectiva em 1 de Janeiro de 2009, foi identificado um novo segmento denominado "Actividades de Holding" que engloba todas as operações realizadas pelas empresas do grupo cuja actividade principal corresponde à gestão de participações sociais.

As restantes actividades do Grupo, para além das acima identificadas, encontram-se classificadas como não alocadas.

As transacções ocorridas nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2009 e 2008 inter-segmentos foram anuladas no processo de consolidação. Todas estas transacções foram efectuadas a preços de mercado.

As transferências e transacções entre segmentos são efectuadas nas condições comerciais e termos contratuais idênticos aos praticados para entidades terceiras, sendo na sua maioria relativas a juros de aplicações de tesouraria e fees de gestão.

A principal informação relativa aos segmentos de negócio existentes em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, preparada de acordo com as mesmas políticas e critérios contabilísticos adoptados na preparação das demonstrações financeiras consolidadas, é como segue:

EM 31 DEZEMBRO 2009 E 2008

EM 31 DEZEMBRO 2009 E 2008
(Montantes expressos em Euros)
Telecomunicações M
ultimédia
Sistemas de Informação Actividades de Holding Outros Sub-Total Eliminações Total
D
ezembro
Dezembro D
ezembro
Dezembro D
ezembro
Dezembro D
ezembro
Dezembro D
ezembro
Dezembro D
ezembro
Dezembro D
ezembro
Dezembro D
ezembro
Dezembro
2009 2008 2009 2008 2009 2008 2009 2008 2009 2008 2009 2008 2009 2008 2009 2008
Proveit
os:
Vendas e
Prest
ações de
serviços 8
0
0
0
8
6
15
2
864.676.573 3
0
4
0
1.
2
9
3
32.313.142 14 9
9
0
8
112
120.131.939 7
0
9
3
5
6
8
7.017.321 2
2
0
8
0
0
1.626.147 9
8
7
7
0
9
9
2
5
1.025.765.122 (
3
8
3
0
9
5
9
8
)
(49.545.152) 9
4
9
4
0
0
3
2
7
976.219.970
Out
ros proveit
os
operacionais 9
3
5
3
0
7
2
12.347.884 2
8
6
3
3
5
721.583 4
2
7
0
9
3
2.387.702 19
16
0
38.853 28.017 10
0
8
5
6
6
0
15.524.039 (
3
0
5
4
14
2
)
(5.030.916) 7
0
3
1.
5
18
10.493.123
Tot
al de proveit
os
8
0
9
4
3
9
2
2
4
877.024.457 3
0
6
8
7
6
2
8
33.034.725 15 0
3
3
5
2
0
5
122.519.641 7
112
7
2
8
7.056.174 2
2
0
8
0
0
1.654.164 9
9
7
7
9
5
5
8
5
1.041.289.161 (
4
1.
3
6
3
7
4
0
)
(54.576.068) 9
5
6
4
3
1.
8
4
5
986.713.093
Amort
izações e
depreciações (
14
9
3
8
1.
6
9
7
)
(156.214.346) (
1.
7
0
9
7
7
3
)
(518.224) (
2
0
2
0
0
5
1)
(1.954.705) (
13
4
9
2
3
)
(115.562) (
2
8
8
0
6
)
(302.106) ( 15
3
2
7
5
2
5
0
)
(159.104.943) 1.
5
0
0
9
8
0
1.529.276 ( 15
1.
7
7
4
2
7
0
)
(157.575.667)
Result
ado operacional
do segment
o
2
2
9
18
9
0
1
289.470 ( 4
3
6
8
9
0
8
)
(3.599.767) 6
3
6
3
0
18
5.161.943 (
1.
3
6
3
5
9
5
)
(1.272.073) 3
4
3
2
0
(18.599) 2
3
5
8
3
7
3
6
560.974 3
10
7
7
7
2.248.829 2
3
8
9
4
5
13
2.809.803
Juros lí
quidos
(
12
0
6
1.
4
7
0
)
(17.503.712) (
13
2
6
8
1)
(153.242) (
9
6
6
8
5
)
(272.492) (
5
2
6
10
2
)
1.557.327 (
3
5
5
5
8
)
(75.639) (
12
8
5
2
4
9
6
)
(16.447.758) (28.180) (
12
8
5
2
4
9
6
)
(16.475.938)
Ganhos e perdas em
associadas 43.525 43.525
Out
ros result
ados
f
inanceiros
(
2
6
6
3
4
1)
(266.036) (
18
6
3
8
)
7.717 5
4
0
0
4
1
(1.022.400) 16
0
9
8
5
7
2
18.795.380 (
5
4
)
(147) 16
3
5
3
5
8
0
17.514.514 (
16
19
4
3
0
2
)
(18.848.821) 15
9
2
7
8
(1.334.307)
Impost
os sobre o
rendiment
o
(
3
3
9
7
6
3
5
)
21.082.911 (
2
0
9
6
2
0
)
(115.918) ( 2
7
0
4
6
7
0
)
(323.826) (
6
3
10
5
)
(122.769) (
4
5
3
)
266.816 (
6
3
7
5
4
8
3
)
20.787.214 1.
2
5
1.
3
0
7
(605.414) (
5
12
4
17
6
)
20.181.800
Result
ado lí
quido
consolidado do
exercí
cio
7
19
3
4
5
5
3.602.633 ( 4
7
2
9
8
4
7
)
(3.861.210) 4
10
1.
7
0
4
3.543.225 14
14
5
7
7
0
18.957.865 (
1.
7
4
5
)
172.431 2
0
7
0
9
3
3
7
22.414.944 (
14
6
3
2
2
18
)
(17.190.061) 6
0
7
7
119
5.224.883
At
ribuí
vel a:
Accionist
as da
empresa mãe 7
19
3
4
5
5
3.602.633 ( 4
7
2
9
8
4
7
)
(3.861.210) 3
7
8
6
4
9
8
3.321.876 14
14
5
7
7
0
18.957.865 (
1.
7
4
5
)
172.431 2
0
3
9
4
13
1
22.193.595 (
14
6
4
5
6
3
4
)
(17.195.453) 5
7
4
8
4
9
7
4.998.142
Minorit
ários
3
15
2
0
6
221.349 3
15
2
0
6
221.349 13
4
16
5.392 3
2
8
6
2
2
226.741
Act
ivos:
Act
ivos f
ixos
t
angí
veis e
Goodwill 8
5
4
6
7
7
5
3
2
856.591.444 5
8
0
5
9
2
1
5.314.737 6
3
6
6
7
2
8
2
62.071.410 5
4
4
4
9
1
632.241 1.
5
7
4
7
0
5
2.715.525 9
2
6
2
6
9
9
3
1
927.325.357 4
5
6
9
4
9
9
11
457.264.974 1. 3
8
3
2
19
8
4
2
1.384.590.331
Exist
ências
13
0
3
7
7
3
1
19.693.913 5
8
5
9
7
5
1.614.166 4
11.
0
6
2
8.305.617 14
0
3
4
7
6
8
29.613.696 14
0
3
4
7
6
8
29.613.696
Invest
iment
os
f
inanceiros
1.
2
8
2
0
2
5
1.282.025 4
3
6
5
0
9
436.509 9
0
7
4
9
4
907.494 1. 117
16
6
3
5
3
1.074.532.703 50.000 1. 119
7
9
2
3
8
1
1.077.208.731 ( 1.
118
5
8
5
0
6
1)
(1.076.001.411) 1.
2
0
7
3
2
0
1.207.320
Out
ros Act
ivos não
corrent
es
12
1.
15
9
16
8
124.394.532 1.
4
6
4
3
8
0
1.690.818 4
2
5
2
2
5
0
0
0
363.390.337 206.000 5
4
7
8
4
8
5
4
8
489.681.687 (
4
2
5
8
4
6
0
6
5
)
(364.819.516) 12
1.
9
4
9
4
4
2
124.862.171
Out
ros act
ivos
corrent
es do
segment
o
3
5
6
5
5
4
3
9
8
311.384.890 8
7
7
3
2
0
8
9.478.074 4
1.
18
7
4
6
6
47.328.834 9
4
8
3
9
19
7
160.596.962 7
1.
4
6
7
1.593.191 5
0
0
9
2
5
7
3
6
530.381.951 (
9
9
5
0
6
4
3
1)
(97.214.033) 3
9
9
6
9
5
2
2
2
433.167.918
1.
3
4
6
7
10
8
5
4
1.313.346.804 15
6
0
1.
6
13
16.843.486 10 7
6
3
7
6
8
4
120.304.173 1. 6
3
7
7
7
5
0
4
1
1.599.152.243 1.
6
4
6
17
2
4.564.716 3 10
8
8
7
1.
3
6
4
3.054.211.422 ( 1.
18
6
9
8
7
6
4
6
) (1.080.769.986) 1. 9
2
0
10
6
5
9
4
1.973.441.436
Passivos:
Passivos do
segment
o
8
8
2
8
4
6
10
2
856.356.433 18
9
8
7
6
5
8
17.154.268 5
6
6
8
7
19
9
62.081.688 4
3
6
7
7
9
0
7
9
415.148.032 1.
4
9
8
0
3
5
3.802.940 1. 3
9
5
7
9
8
0
7
3
1.354.543.361 (
4
0
9
5
5
4
9
4
3
)
(310.055.917) 9
8
4
4
6
6
0
0
6
1.044.487.444
8
8
2
8
4
6
10
2
856.356.433 18
9
8
7
6
5
8
17.154.268 5
6
6
8
7
19
9
62.081.688 4
3
6
7
7
9
0
7
9
415.148.032 1.
4
9
8
0
3
5
3.802.940 1. 3
9
5
7
9
8
0
7
3
1.354.543.361 (
4
0
9
5
5
4
9
4
3
)
(310.055.917) 9
8
4
4
6
6
0
0
6
1.044.487.444
Aument
os do act
ivo
f
ixo t
angí
vel
14
9
2
2
7
2
7
8
290.582.858 7
9
4
0
0
1
837.873 3
17
7
4
0
3
(546.474) 2
5
7
3
0
14
1
123.804.801 1.408.379 17
8
9
2
8
8
2
3
416.087.437 (
2
7
14
0
7
8
4
)
(126.374.178) 15
1.
7
8
8
0
3
9
289.713.259

EM 31 DEZEMBRO 2009 E 2008

(Montantes expressos em Euros)

Apesar da fusão ocorrida em 2007, entre os negócios de telecomunicações móveis e fixos, ao nível de algumas rubricas de balanço e da demonstração de resultados, o Conselho de Administração do Grupo continua a separar a análise dos negócios conforme segue: Rede M óvel Rede Fixa e Internet Eliminações Telecomunicações

demonstração de resultados, o Conselho de Administração do Grupo continua a separar a análise dos negócios conforme segue:
D
ezembro
Dezembro D
ezembro
Dezembro D
ezembro
Dezembro D
ezembro
Dezembro
2009 2008 2009 2008 2009 2008 2009 2008
Proveitos:
Vendas e Prestações de
serviços
Outros proveitos
607.022.975 629.132.126 245.199.641 291.415.379 (52.136.464) (55.870.932) 800.086.152 864.676.573
operacionais 36.181.554 46.537.839 2.548.032 4.222.007 (29.376.514) (38.411.962) 9.353.072 12.347.884
Total de proveitos 643.204.529 675.669.965 247.747.673 295.637.386 (81.512.978) (94.282.894) 809.439.224 877.024.457
Amortizações e
depreciações
Resultado operacional do
(110.556.482) (123.243.018) (38.772.576) (32.971.327) (52.639) (149.381.697) (156.214.346)
segmento 56.081.322 19.194.101 (33.025.428) (18.924.570) (136.993) 19.939 22.918.901 289.470
Activos:
Activos fixos tangíveis e
Diferenças de
consolidação
657.068.238 675.855.498 197.609.295 180.735.946 7.510.087 854.677.532 856.591.444
Existências 8.244.662 14.277.274 4.793.068 5.416.639 13.037.730 19.693.913
Investimentos financeiros
Aumentos do activo fixo
1.282.025 1.282.025 1.282.025 1.282.025
tangível 98.712.003 244.655.119 50.515.276 45.401.350 526.389 149.227.278 290.582.858
Telecomunicações M ultimédia Sistemas de Informação Actividades de Holding Outros Sonaecom
2009
Telecomunicações 233.455 28.162.057 6.804.632 220.800
Multimédia 1.195.269 226.868 157.127
Sistemas de Informação 979.581 60.136 125.956
Actividades de Holding 73.003 4.083 65.182
Outros Sonaecom 1.408 41
Outros 797.836.891 30.103.619 121.454.005 5.812
800.086.152 30.401.293 149.908.112 7.093.568 220.800
2008
Telecomunicações 39.135.385 6.677.505 280.915
Multimédia 1.638.228 276.602 165.245 300.102
Sistemas de Informação 722.599 60.250 151.265
Actividades de Holding 52.497 60.360
Outros Sonaecom 13.433 10.766
Outros 862.249.816 32.252.892 80.648.826 23.306 1.045.130
864.676.573 32.313.142 120.131.939 7.017.321 1.626.147

38. Resultados por acção

Os resultados por acção, básicos e diluídos, são calculados dividindo o resultado líquido consolidado do exercício atribuível ao Grupo (5.748.497 Euros em 2009 e 4.998.142 Euros em 2008) pelo número médio de acções existente durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, deduzidas das acções próprias (359.776.301 em 2009 e 363.151.223 em 2008).

EM 31 DEZEMBRO 2009 E 2008 (Montantes expressos em Euros)

39. Planos de Incentivo de Médio Prazo

Em Junho de 2000, o Grupo Sonaecom implementou um sistema de incentivos em acções a colaboradores acima de determinado nível de função, que veio a assumir a forma de opções e acções da Sonaecom e acções da Sonae SGPS. O exercício dos direitos ocorre três anos após a sua atribuição, desde que o colaborador se mantenha na empresa durante esse período.

Período de Diferimento 3
1-
D
ez-
0
9
Cotação na data
de atribuição*
Data de atribuição Data de vencimento N
úmero agregado
de part
icipant
es
N
úmero de
opções/
acçõess
Acções Sonaecom
Plano 2005 4,093 10-Mar-06 09-Mar-09
Plano 2006 4,697 09-Mar-07 08-Mar-10 384 956.091
Plano 2007 2,447 10-Mar-08 09-Mar-11 396 1.794.438
Plano 2008 1,117 10-Mar-09 09-Mar-12 412 3.825.338
Acções Sonae SGPS
Plano 2005 1,340 10-Mar-06 09-Mar-09
Plano 2006 1,680 09-Mar-07 08-Mar-10 5 131.764
Plano 2007 1,160 10-Mar-08 09-Mar-11 6 242.633
Plano 2008 0,526 10-Mar-09 09-Mar-12 6 503.257
* Cotação média do mês anterior à data de atribuição, para as acções Sonaecom e cotação mais baixa entre a cotação média do mês anterior à data da
Assembleia Geral de Accionistas e a cotação do dia seguinte à mesma, para as acções Sonae SGPS. Contudo, para os Planos 2006, as cotaçõe s usadas
corresponderam a: Sonaecom - cotação média entre os dias 3 de Março e 5 de Abril de 2007; Sonae SGPS - cotação média entre os dias 13 de Fevereiro e 26 de
Março de 2007. A excepção deve-se à data em que terminou a Oferta Pública de Aquisição sobre a PT e foi aprovada pela Comissão de Nomeação e
Remuneração.
Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2009, os movimentos ocorridos ao abrigo dos planos indicados detalham-se da seguinte
forma:
Acções Sonaecom Acções Sonae SGPS
Acções Sonaecom
Número agregado Número agregado
de participantes Número de acções de participantes Número de acções
1.146 3.709.121 25 563.816
1.146 3.709.121 25 563.816
415 3.896.332 7 541.655
(356) (836.716) (12) (147.924)
(3) (8.628)
(10) (184.242) (3) (79.893)
1.192 6.575.867 17 877.654
1.192 6.575.867 17 877.654

(1) Para as acções Sonaecom, 786.243 acções correspondem às acções entregues aos colaboradores, tendo 50.743 acções sido pagas em dinheiro em substituição de entrega de acções Sonaecom

(2) As correcções são efectuadas em função do dividendo pago e pelas alterações ao capital social

Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2009, o Conselho de Administração da Sonaecom alterou a forma de liquidação dos seus planos de acções Sonaecom, que eram liquidados em numerário, passando a ser liquidados em acções.

Para os planos de acções Sonaecom, S.G.P.S., S.A., a responsabilidade é calculada com base na cotação à data de 2 Janeiro de 2009, data a partir da qual vigora a alteração da forma de liquidação dos planos, com excepção do plano atribuído em 2009, cuja responsabilidade é calculada com base na respectiva data de atribuição. A responsabilidade de tais planos é de 2.977.695 Euros e foi registada na rubrica "Reservas para Planos de Incentivo de Médio Prazo". Para os planos de acções Sonae SGPS, o Grupo celebrou contratos de cobertura com entidades externas, sendo a responsabilidade calculada com base no preço acordado e registada nas rubricas de "Outros passivos correntes" e "Outros passivos não correntes".

EM 31 DEZEMBRO 2008 E 2007 (Montantes expressos em Euros)

Os custos dos planos de acções são reconhecidos ao longo do exercício que medeia a atribuição e o exercício das mesmas. Os custos reconhecidos em anos anteriores e no período findo em 31 de Dezembro de 2009, são como se segue:

Valor
Custos reconhecidos em exercícios anteriores 21.246.968
Custos reconhecidos no exercício 2.246.499
Custo do plano da subsidiária Exit (saída do consolidado) (8.882)
Custo de planos exercidos em anos anteriores (18.927.624)
Custos dos planos exercidos no exercício (1.108.106)
Total de custos dos Planos 3.448.855
Registados em 'Outros passivos correntes' (Nota 28) 219.145
Registados em 'Outros passivos não correntes' (Nota 24) 252.015
Registado em Reservas 2.977.695

40. Remunerações atribuídas ao pessoal chave da gerência

Durante os exercícios de 2009 e 2008, as remunerações atribuídas aos membros do Conselho de Administração e outros membros chave da gerência da Sonaecom a 31 de Dezembro de 2009 e 2008, foi como segue:

2009 2008
Benefícios de empregados de curto prazo
2.733.421
2.866.225
Pagamentos com base em acções
801.633
860.800
3.535.054 3.727.025

Os valores referidos foram calculados numa base de acréscimo para os Benefícios de empregados de curto prazo, que incluem a Remuneração Fixa e o Prémio de Desempenho. O valor de Pagamentos com base em acções para 2009 e 2008 corresponde ao valor do Plano de Incentivo de Médio Prazo a ser atribuído em 2010 e relativo à performance de 2009 (e atribuído em 2009 relativo à performance de 2008, para o valor de 2008), cujas acções, ou o correspondente valor em dinheiro, serão entregues em Março de 2013 e Março de 2012, respectivamente.

O Relatório de Governo das Sociedades inclui informação mais detalhada sobre a política de remuneração da Sonaecom.

41. Trabalhadores ao serviço

Durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, o número médio de trabalhadores ao serviço das empresas incluídas na consolidação, era de 2.047 e de 1.983, respectivamente. A 31 de Dezembro de 2009 o número de trabalhadores ascendia a 2.059.

42. Outros Assuntos

(i) Em 31 de Dezembro de 2009, existem saldos em aberto com operadores nacionais, registados nas rubricas de clientes e fornecedores, no montante de 37.139.253 Euros e 29.913.608 Euros, respectivamente, assim como saldos de "Outros activos correntes" no valor de 411.649 Euros, e de "Outros passivos correntes" no valor de 6.856.200 Euros, que resultam de um diferendo mantido, essencialmente, com a TMN-Telecomunicações Móveis, S.A. relativo a preços de interligação do ano de 2001, tendo os respectivos custos e proveitos sido registados nesse ano. A Empresa considerou nas demonstrações financeiras as tarifas mais penalizadoras. Em Primeira Instância a sentença foi totalmente favorável à Optimus. O Tribunal da Relação, em sede de recurso, julgou novamente improcedente os intentos da TMN. Contudo, a TMN voltou a recorrer desta decisão, agora para o Supremo Tribunal de Justiça, o qual confirmou a decisão do Tribunal da Relação julgando improcedentes os intentos da TMN.

(ii) Em processo arbitral, que opôs a Maxistar aos restantes accionistas da Sonaecom – Serviços de Comunicações, S.A. (na altura, Optimus) por violação de uma cláusula do Acordo Parassocial, a Maxistar foi condenada a pagar aos outros accionistas da Optimus a importância total de 2.344.350 Euros, a que acrescem juros de mora até à data do pagamento ou, em alternativa, a submeter-se ao exercício de uma opção de compra da sua participação na Optimus por 70% do respectivo valor real. A Maxistar propôs uma acção de anulação da decisão do tribunal a qual foi julgada improcedente na primeira instância. Dessa decisão, a Maxistar apresentou recurso para o Tribunal da Relação de Lisboa.

EM 31 DEZEMBRO 2009 E 2008 (Montantes expressos em Euros)

De forma a executar a dívida da Maxistar, e depois de terem manifestado a sua preferência pelo pagamento da importância devida, alguns accionistas propuseram uma acção executiva. Ainda antes de ter terminado a acção de anulação da decisão do tribunal arbitral, por forma a obviar ao prosseguimento da acção executiva, a Maxistar pagou a esses accionistas a quantia de 4.068.048 Euros (capital mais juros), tendo cabido à Sonaecom o valor de 2.183.899 Euros.

O tribunal da relação de Lisboa julgou integralmente improcedente o recurso de apelação apresentado pela Maxistar, confirmando a sentença recorrida.

A Maxistar apresentou recurso para o supremo Tribunal de Justiça, o qual julgou improcedente o recurso de revista interposto pela Maxistar, confirmando de novo a sentença recorrida. Durante o período findo em 31 de Dezembro de 2009 esta decisão transitou em julgado.

43. Eventos Subsequentes

Em Fevereiro de 2010 o Grupo procedeu à emissão de um novo empréstimo obrigacionista no montante de 30 milhões de Euros por um período de 3 anos.

Estas demonstrações financeiras consolidadas foram aprovadas pelo Conselho de Administração e autorizadas para emissão em 4 de Março de 2010, sendo convicção de que as mesmas serão aprovadas em Assembleia Geral de accionistas sem quaisquer alterações.

Anexo

A 31 de Dezembro de 2009, as partes relacionadas do Grupo Sonaecom são como segue:

Pessoal chave gerência

Álvaro Carmona e Costa Portela Gervais Pellissier
Álvaro Cuervo Garcia Jean François Pontal
Ângelo Gabriel Ribeirinho dos Santos Paupério Luís Filipe Campos Dias Castro Reis
António Bernardo Aranha da Gama Lobo Xavier Luís Filipe Palmeira Lampreia
António de Sampaio e Mello Maria Cláudia Teixeira de Azevedo
Belmiro de Azevedo Michel Marie Bon
David Hobley Miguel Nuno Santos Almeida
Duarte Paulo Teixeira de Azevedo Nuno Manuel Moniz Trigoso Jordão
Franck Emmanuel Dangeard Nuno Miguel Teixeira Azevedo

Empresas do Grupo Sonae/Efanor

3DO Holding GmbH BB Food Service, S.A.
3DO Shopping Centre GmbH Beeskow Holzwerkstoffe
3shoppings – Holding,SGPS, S.A. Bertimóvel – Sociedade Imobiliária, S.A.
ADD/Avaliações Engenharia de Avaliações e Perícias Ltda Best Offer – Prest. Inf. p/Internet, S.A.
ADDmakler Administração e Corretagem de Seguros Ltda Bikini, Portal de Mulheres, S.A.
ADDmakler Administradora, Corretora de Seguros Partic. Bloco Q – Sociedade Imobiliária, S.A.
Ltda Bloco W – Sociedade Imobiliária, S.A.
Aegean Park, S.A. Boavista Shopping Centre BV
Agepan Eiweiler Management GmbH BOM MOMENTO – Comércio Retalhista, SA
Agepan Flooring Products, S.A.RL Boulanger España, SL
Agepan Tarket Laminate Park GmbH Co. KG Box Lines Navegação, S.A.
Agloma Investimentos, Sgps, S.A. Campo Limpo, Lda
Agloma-Soc.Ind.Madeiras e Aglom., S.A. Canasta – Empreendimentos Imobiliários, S.A.
Águas Furtadas – Imobiliária, S.A. Carnes do Continente – Ind.Distr.Carnes, S.A.
Airone – Shopping Center, Srl CarPlus – Comércio de Automóveis, S.A.
ALEXA Administration GmbH Casa Agrícola de Ambrães, S.A.
ALEXA Asset GmbH & Co KG Casa Agrícola João e A. Pombo, S.A.
ALEXA Holding GmbH Casa da Ribeira – Hotelaria e Turismo, S.A.
ALEXA Shopping Centre GmbH Cascaishopping – Centro Comercial, S.A.
Alexa Site GmbH & Co. KG Cascaishopping Holding I, SGPS, S.A.
Algarveshopping – Centro Comercial, S.A. Centro Colombo – Centro Comercial, S.A.
Alpêssego – Soc. Agrícola, S.A Centro Residencial da Maia,Urban., S.A.
Andar – Sociedade Imobiliária, S.A. Centro Vasco da Gama – Centro Comercial, S.A.
Aqualuz – Turismo e Lazer, Lda Change, SGPS, S.A.
Arat inmebles, S.A. Chão Verde – Soc.Gestora Imobiliária, S.A.
Arrábidashopping – Centro Comercial, S.A. Choice Car – Comércio de Automóveis, S.A.
Aserraderos de Cuellar, S.A. Choice Car SGPS, S.A.
Atlantic Ferries – Tráf.Loc,Flu.e Marít, S.A. Cia.de Industrias e Negócios, S.A.
Avenida M – 40 B.V. Cinclus Imobiliária, S.A.
Avenida M – 40, S.A. Citorres – Sociedade Imobiliária, S.A.
Azulino Imobiliária, S.A. Clérigoshopping – Gestão do C.Comerc., S.A.

Coimbrashopping – Centro Comercial, S.A. Fundo de Invest. Imobiliário Imosede Colombo Towers Holding, BV Fundo I.I. Parque Dom Pedro Shop.Center Contacto Concessões, SGPS, S.A. Fundo Invest.Imob.Shopp. Parque D.Pedro Contibomba – Comérc.Distr.Combustiveis, S.A. Gaiashopping I – Centro Comercial, S.A. Contimobe – Imobil.Castelo Paiva, S.A. Gaiashopping II – Centro Comercial, S.A. Continente Hipermercados, S.A. Geotur – Viagens e Turismo, S.A. Contry Club da Maia-Imobiliaria, S.A. GHP Gmbh Cooper Gay (Holding) Limited Gli Orsi Shopping Centre 1 Srl Craiova Mall BV Global S – Hipermercado, Lda Cronosaúde – Gestão Hospitalar, S.A. Glunz AG Cumulativa – Sociedade Imobiliária, S.A. Glunz Service GmbH Darbo S.A.S Glunz UK Holdings Ltd Developpement & Partenariat Assurances, S.A. Glunz Uka Gmbh Difusão – Sociedade Imobiliária, S.A. Golf Time – Golfe e Invest. Turísticos, S.A. Distrifin – Comercio y Prest.Servicios, S.A. GOOD AND CHEAP – Comércio Retalhista, S.A. Dortmund Tower GmbH Guerin – Rent a Car (Dois), Lda. Dos Mares – Shopping Centre B.V. Guimarãeshopping – Centro Comercial, S.A. Dos Mares – Shopping Centre, S.A. Harvey Dos Iberica, S.L. Ecociclo – Energia e Ambiente, S.A. Helios Property, Srl Edições Book.it, S.A. HIPOTÉTICA – Comércio Retalhista, SA Edificios Saudáveis Consultores, S.A. Hornitex Polska Sp z.o.o Efanor Investimentos, SGPS, S.A. Iberian Assets, S.A. Efanor Serviços de Apoio à Gestão, S.A. IGI – Investimento Imobiliário, S.A. Efanor – Design e Serviços, S.A. Igimo – Sociedade Imobiliária, S.A. Efanor – Indústria de Fios, S.A. Iginha – Sociedade Imobiliária, S.A. El Rosal Shopping, S.A. Imoareia – Invest. Turísticos, SGPS, S.A. Empreend.Imob.Quinta da Azenha, S.A. Imobiliária da Cacela, S.A. Equador & Mendes, Lda Imoclub – Serviços Imobilários, S.A. Espimaia – Sociedade Imobiliária, S.A. Imoconti – Soc.Imobiliária, S.A. Estação Oriente – Gest.de Galerias Com., S.A. Imodivor – Sociedade Imobiliária, S.A. Estação Viana – Centro Comercial, S.A. Imoestrutura – Soc.Imobiliária, S.A. Estêvão Neves – Hipermercados Madeira, S.A. Imoferro – Soc.Imobiliária, S.A. Etablissement A. Mathe, S.A. Imohotel – Emp.Turist.Imobiliários, S.A. Euromegantic, Lteé Imomuro – Sociedade Imobiliária, S.A. Euroresinas – Indústrias Quimicas, S.A. Imopenínsula – Sociedade Imobiliária, S.A. Farmácia Selecção, S.A. Imoplamac Gestão de Imóveis, S.A. Finlog – Aluguer e Comércio de Automóveis, S.A. Imoponte – Soc.Imobiliaria, S.A. Fontana Corretora de Seguros Ltda Imoresort – Sociedade Imobiliária, S.A. Fozimo – Sociedade Imobiliária, S.A. Imoresultado – Soc.Imobiliaria, S.A. Fozmassimo – Sociedade Imobiliária, S.A. Imosedas – Imobiliária e Seviços, S.A. Freccia Rossa – Shopping Centre S.r.l. Imosistema – Sociedade Imobiliária, S.A. Friengineering International Ltda Imosonae II

Ecociclo II Herco Consultoria de Riscos e Corretora de Seguros Ltda

Impaper Europe GmbH & Co. KG MDS Corretor de Seguros, S.A.
Implantação – Imobiliária, S.A. Mediterranean Cosmos Shop. Centre Investments, S.A.
Infofield – Informática, S.A. Megantic BV
Inparsa – Gestão Galeria Comercial, S.A. Miral Administração e Corretagem de Seguros Ltda
Inparvi SGPS, S.A. MJLF – Empreendimentos Imobiliários, S.A.
Integrum – Edificios Sustentáveis, S.A. Modalfa – Comércio e Serviços, S.A.
Integrum – Serviços Partilhados, S.A. MODALLOOP – Vestuário e Calçado, S.A.
Interclean, S.A. Modelo – Dist.de Mat. de Construção, S.A.
Interlog – SGPS, S.A. Modelo Cont. Seguros-Soc. De Mediação, Lda
Inventory – Acessórios de Casa, S.A. Modelo Continente – Oper.Retalho SGPS, S.A.
Investalentejo, SGPS, S.A. Modelo Continente Hipermercados, S.A.
Invsaude – Gestão Hospitalar, S.A. Modelo Continente, SGPS, S.A.
Ipaper – Industria Papeis Impregnados, S.A. Modelo Hiper Imobiliária, S.A.
ISF – Imobiliário, Serviços e Participaç Modelo Hipermergados Trading, S.A.
Isoroy SAS Modelo.com – Vendas p/Correspond., S.A.
JUST SPORT – Comércio Art. Desporto, S.A. Monselice Centre Srl
KLC Holdings XII S.A. Movelpartes – Comp.para Ind.Mobiliária, S.A.
La Farga – Shopping Center, SL Movimento Viagens – Viag. e Turismo U.Lda
Larim Corretora de Resseguros Ltda Mundo Vip – Operadores Turisticos, S.A.
Larissa Develop. Of Shopping Centers, S.A. NAB, Sociedade Imobiliária, S.A.
Lazam Corretora, Ltda. NA – Comércio de Artigos de Desporto, S.A.
Lazam – MDS Corretora e Administradora de Seguros, NA – Equipamentos para o Lar, S.A.
S.A. Norscut – Concessionária de Scut Interior Norte, S.A.
Lembo Services Ltd (Euro) Norte Shop. Retail and Leisure Centre BV
Libra Serviços, Lda. Norteshopping – Centro Comercial, S.A.
Lidergraf – Artes Gráficas, Lda. Nova Equador Internacional,Ag.Viag.T, Ld
Lima Retail Park, S.A. Nova Equador P.C.O. e Eventos
Loureshopping – Centro Comercial, S.A. Novobord (PTY) Ltd.
Luso Assistência – Gestão de Acidentes, S.A. Oeste Retail Park – Gestão G.Comerc., S.A.
Luz del Tajo – Centro Comercial S.A. Operscut – Operação e Manutenção de Auto-estradas,
Luz del Tajo B.V. S.A.
Madeirashopping – Centro Comercial, S.A. OSB Deustchland Gmbh
Maiashopping – Centro Comercial, S.A. Paracentro – Gest.de Galerias Com., S.A.
Maiequipa – Gestão Florestal, S.A. Pareuro, BV
Marcas do Mundo – Viag. e Turismo Unip, Lda Park Avenue Develop. of Shop. Centers S.A.
Marcas MC, ZRT Parque Atlântico Shopping – C.C., S.A.
Marimo – Exploração Hoteleira Imobiliária Parque D. Pedro 1 B.V.
Marina de Tróia S.A. Parque D. Pedro 2 B.V.
Marinamagic – Expl.Cent.Lúdicos Marít, Lda Parque de Famalicão – Empr. Imob., S.A.
Marmagno – Expl.Hoteleira Imob., S.A. Parque Principado SL
Martimope – Sociedade Imobiliária, S.A. Partnergiro – Empreend. Turísticos, Lda
Marvero – Expl.Hoteleira Imob., S.A. Pátio Boavista Shopping Ltda.
MC Property Management S.A. Pátio Campinas Shopping Ltda
MC SGPS, S.A. Pátio Goiânia Shopping Ltda
MDS Consultores, S.A. Pátio Londrina Empreend. e Particip. Ltda

Pátio Penha Shopping Ltda. Project 4, Srl Pátio São Bernardo Shopping Ltda Project SC 1 BV Pátio Sertório Shopping Ltda Project SC 2 BV Peixes do Continente – Ind.Dist.Peixes, S.A. Project Sierra 1 B.V. Pharmaconcept – Actividades em Saúde, S.A. Project Sierra 10 BV PHARMACONTINENTE – Saúde e Higiene, S.A. Project Sierra 2 B.V. PJP – Equipamento de Refrigeração, Lda Project Sierra 3 BV Plaza Eboli B.V. Project Sierra 4 BV Plaza Eboli – Centro Comercial S.A. Project Sierra 5 BV Plaza Mayor Holding, SGPS, S.A. Project Sierra 6 BV Plaza Mayor Parque de Ócio B.V. Project Sierra 7 BV Plaza Mayor Parque de Ocio, S.A. Project Sierra 8 BV Plaza Mayor Shopping B.V. Project Sierra 9 BV Plaza Mayor Shopping, S.A. Project Sierra Brazil 1 B.V. Ploi Mall BV Project Sierra Charagionis 1 S.A. Ploiesti Shopping Center (Euro) Project Sierra Germany Shop. Center 1 BV Poliface Brasil, Ltda Project Sierra Germany Shop. Center 2 BV Poliface North America Project Sierra Italy 5 Srl Porturbe – Edificios e Urbanizações, S.A. Project Sierra One Srl Praedium II – Imobiliária, S.A. Project Sierra Spain 1 B.V. Praedium III – Serviços Imobiliários, S.A. Project Sierra Spain 2 B.V. Praedium SGPS, S.A. Project Sierra Spain 2 – Centro Comer. S.A. Predicomercial – Promoção Imobiliária, S.A. Project Sierra Spain 3 B.V. Prédios Privados Imobiliária, S.A. Project Sierra Spain 3 – Centro Comer. S.A. Predisedas – Predial das Sedas, S.A. Project Sierra Spain 5 BV Pridelease Investments, Ltd Project Sierra Spain 6 B.V. Proj. Sierra Germany 1 – Shop.C. GmbH Project Sierra Spain 6 – Centro Comer. S.A. Proj. Sierra Germany 4 (four) – Sh.C.GmbH Project Sierra Spain 7 B.V. Proj. Sierra Italy 2 – Dev.of Sh.C. Srl Project Sierra Spain 7 – Centro Comer. S.A. Proj.Sierra 1 – Shopping Centre GmbH Project Sierra Three Srl Proj.Sierra Germany 2 (two) – Sh.C.GmbH Project Sierra Two Srl Proj.Sierra Germany 3 (three) – Sh.C.GmbH Promessa Sociedade Imobiliária, S.A. Proj.Sierra Italy 1 – Shop.Centre Srl Prosa – Produtos e serviços agrícolas, S.A. Proj.Sierra Italy 2 – Dev. Of Sh.C.Srl Publimeios – Soc.Gestora Part. Finan., S.A. Proj.Sierra Italy 3 – Shop. Centre Srl Puravida – Viagens e Turismo, S.A. Proj.Sierra Portugal I – C.Comerc., S.A. Racionaliz. y Manufact.Florestales, S.A. Proj.Sierra Portugal II – C.Comerc., S.A. RASO, SGPS, S.A. Proj.Sierra Portugal III – C.Comerc., S.A. Resoflex – Mob.e Equipamentos Gestão, S.A. Proj.Sierra Portugal IV – C.Comerc., S.A. Resolução, SGPS, S.A. Proj.Sierra Portugal V – C.Comercial, S.A. Rio Sul – Centro Comercial, S.A. Proj.Sierra Portugal VI – C.Comercial, S.A. River Plaza Mall, Srl Proj.Sierra Portugal VII – C. Comerc., S.A. Rochester Real Estate, Limited Proj.Sierra Portugal VIII – C.Comerc., S.A. RSI Corretora de Seguros Ltda

S. C. Setler Mina Srl Sierra Investments (Holland) 2 B.V. S.C. Microcom Doi Srl Sierra Investments Holding B.V. Saúde Atlântica – Gestão Hospitalar, S.A. Sierra Investments SGPS, S.A. SC Aegean B.V. Sierra Italy Holding B.V. SC Assets SGPS, S.A. Sierra Man.New Tech.Bus. – Serv.Comu.CC, S.A. SC Mediterraneum Cosmos B.V. Sierra Management Germany GmbH SC – Consultadoria, S.A. Sierra Management Hellas S.A. SC – Eng. e promoção imobiliária,SGPS, S.A. Sierra Management II – Gestão de C.C. S.A. SCS Beheer, BV Sierra Management Italy S.r.l. Selfrio,SGPS, S.A. Sierra Management Portugal – Gest. CC, S.A. Selfrio – Engenharia do Frio, S.A. Sierra Management Spain – Gestión C.Com.S.A. Selifa – Empreendimentos Imobiliários, S.A. Sierra Management, SGPS, S.A. Sempre à Mão – Sociedade Imobiliária, S.A. Sierra Portugal Fund, Sarl Sempre a Postos – Produtos Alimentares e Utilidades, Lda Serra Shopping – Centro Comercial, S.A. Sesagest – Proj.Gestão Imobiliária, S.A. Sete e Meio – Invest. Consultadoria, S.A. Sistavac – Sist.Aquecimento,V.Ar C., S.A. Sete e Meio Herdades – Inv. Agr. e Tur., S.A. SKK SRL Shopping Centre Colombo Holding, BV SKK – Central de Distr., S.A. Shopping Centre Parque Principado B.V. SKKFOR – Ser. For. e Desen. de Recursos Shopping Penha B.V. SMP – Serv. de Manutenção Planeamento Siaf – Soc.Iniciat.Aprov.Florestais, S.A. Soc.Inic.Aproveit.Florest. – Energias, S.A. SIAL Participações Ltda Sociedade de Construções do Chile, S.A. Sic Indoor – Gestão de Suportes Publicitários, S.A. Sociedade Imobiliária Troia – B3, S.A. Sierra Asset Management Luxemburg, Sarl Société de Tranchage Isoroy S.A.S. Sierra Asset Management – Gest. Activos, S.A. Société des Essences Fines Isoroy Sierra Brazil 1 B.V. Sociéte Industrielle et Financére Isoroy Sierra Charagionis Develop.Sh. Centre S.A. Socijofra – Sociedade Imobiliária, S.A. Sierra Charagionis Propert.Management S.A. Sociloures – Soc.Imobiliária, S.A. Sierra Corporate Services – Ap.Gestão, S.A. Soconstrução BV Sierra Corporate Services Holland, BV Sodesa, S.A. Sierra Develop.Iberia 1, Prom.Imob., S.A. Soflorin, BV Sierra Development Greece, S.A. Soira – Soc.Imobiliária de Ramalde, S.A. Sierra Developments Germany GmbH Sol Retail Park – Gestão G.Comerc., S.A. Sierra Developments Germany Holding B.V. Solaris Supermercados, S.A. Sierra Developments Holding B.V. Solinca III – Desporto e Saúde, S.A. Sierra Developments Italy S.r.l. Solinca – Investimentos Turísticos, S.A. Sierra Developments Services Srl Solinfitness – Club Malaga, S.L. Sierra Developments Spain – Prom.C.Com.SL Soltroia – Imob.de Urb.Turismo de Tróia, S.A. Sierra Developments, SGPS, S.A. Sonae Capital Brasil, Lda Sierra Developments – Serv. Prom.Imob., S.A. Sonae Capital,SGPS, S.A. Sierra Enplanta Ltda Sonae Center Serviços, S.A. Sierra European R.R.E. Assets Hold. B.V. Sonae Centre II S.A. Sierra GP Limited Sonae Financial Participations BV Sierra Investimentos Brasil Ltda Sonae Ind., Prod. e Com.Deriv.Madeira, S.A. Sierra Investments (Holland) 1 B.V. Sonae Indústria Brasil, Ltda

Sierra Property Management, Srl SII – Soberana Invest. Imobiliários, S.A. SIRS – Sociedade Independente de Radiodifusão Sonora, S.A.

Sonae Industria de Revestimentos, S.A. Tafisa – Tableros de Fibras, S.A.
Sonae Indústria – SGPS, S.A. Taiber,Tableros Aglomerados Ibéricos, SL
Sonae Investments, BV Tarkett Agepan Laminate Flooring SCS
Sonae Novobord (PTY) Ltd Tavapan, S.A.
Sonae RE, S.A. Tecmasa Reciclados de Andalucia, SL
Sonae Retalho Espana – Servicios Gen., S.A. Teconologias del Medio Ambiente, S.A.
Sonae Serviços de Gestão, S.A. Terra Nossa Corretora de Seguros Ltda
Sonae SGPS, S.A. Textil do Marco, S.A.
Sonae Sierra Brasil Ltda Tlantic Portugal – Sist. de Informação, S.A.
Sonae Sierra Brazil B.V. Tlantic Sistemas de Informação Ltdª
Sonae Sierra, SGPS, S.A. Todos os Dias – Com.Ret.Expl.C.Comer., S.A.
Sonae Tafibra (UK), Ltd Tool Gmbh
Sonae Tafibra Benelux, BV Torre Colombo Ocidente – Imobiliária, S.A.
Sonae Turismo Gestão e Serviços, S.A. Torre Colombo Oriente – Imobiliária, S.A.
Sonae Turismo – SGPS, S.A. Torre São Gabriel – Imobiliária, S.A.
Sonae UK, Ltd. TP – Sociedade Térmica, S.A.
Sonaecenter Serviços, S.A. Troia Market, S.A.
Sonaegest – Soc.Gest.Fundos Investimentos Troia Market – Supermercados, S.A.
Sondis Imobiliária, S.A. Tróia Natura, S.A.
Sontaria – Empreend.Imobiliários, S.A. Troiaresort – Investimentos Turísticos, S.A.
Sontel BV Troiaverde – Expl.Hoteleira Imob., S.A.
Sontur BV Tulipamar – Expl.Hoteleira Imob., S.A.
Sonvecap BV Unishopping Administradora Ltda.
Sopair, S.A. Unishopping Consultoria Imob. Ltda.
Sótaqua – Soc. de Empreendimentos Turist Urbisedas – Imobiliária das Sedas, S.A.
Spanboard Products, Ltd Valecenter Srl
SPF – Sierra Portugal Real Estate, Sarl Valor N, S.A.
Spinveste – Promoção Imobiliária, S.A. Vastgoed One – Sociedade Imobiliária, S.A.
Spinveste – Gestão Imobiliária SGII, S.A. Vastgoed Sun – Sociedade Imobiliária, S.A.
Sport Zone – Comércio Art.Desporto, S.A. Venda Aluga – Sociedade Imobiliária, S.A.
SRP Development, SA Via Catarina – Centro Comercial, S.A.
SRP-Parque Comercial de Setúbal, S.A. Viajens y Turismo de Geotur España, S.L.
Star-Viagens e Turismo, S.A. Vuelta Omega, S.L.
Tableros Tradema, S.L. WELL W – Electrodomésticos e Equip., SA
Tafiber,Tableros de Fibras Ibéricas, SL World Trade Center Porto, S.A.
Tafibras Participações, S.A. Worten España, S.A.
Tafisa Canadá Societé en Commandite Worten – Equipamento para o Lar, S.A.
Tafisa France, S.A. Zubiarte Inversiones Inmob, S.A.
Tafisa UK, Ltd

Empresas do Grupo FT

France Telecom, S.A. Atlas Services Belgium, SA.

6.3 Demonstrações financeiras individuais da Sonaecom

SONAECOM, S.G.P.S., S.A. (Montantes expressos em Euros)

Balanços

Balanços
Em 31 de Dezembro de 2009 e 31 de Dezembro de 2008
Notas D
ezembro 2
0
0
9
Dezembro 2008
ACTIVO
Activos não correntes:
Activos fixos tangíveis 1.a), 1.e) e 2 516.887 582.567
Activos intangíveis 1.b) e 3 27.603 49.674
Investimentos em empresas do grupo 1.c) e 5 925.155.905 898.096.556
Outros activos não correntes 1. c), 1.l), 1.m), 4 e 6 635.868.036 521.631.372
Total de activos não correntes 1.561.568.431 1.420.360.169
Activos correntes:
Outras dívidas de terceiros 1.d), 1.f), 4 e 8 7.618.844 90.091.502
Outros activos correntes 1.l), 1.m) e 9 7.001.871 3.178.023
Caixa e equivalentes de caixa 1.g), 4 e 10 3.189.749 50.098.913
Total de activos correntes 17.810.464 143.368.438
Total activo 1.579.378.895 1.563.728.607
CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO
Capital próprio:
Capital social 11 366.246.868 366.246.868
Acções próprias 1.o) e 12 (12.809.015) (13.499.750)
Reservas 1.n) 795.738.278 775.693.142
Resultado líquido do exercício (6.056.465) 19.657.889
Total do capital próprio 1.143.119.666 1.148.098.149
Passivo:
Passivo não corrente:
Empréstimos de longo prazo líquidos da parcela de curto prazo 1.h), 4 e 13.a) 298.531.561 381.509.261
Provisões para outros riscos e encargos 1.j) e 14 41.634 57.265
Outros passivos não correntes 1.l), 1.m), 1.r) e 15 247.722 326.483
Impostos diferidos passivos 1.k), 1. m) e 7 10.480
Total de passivos não correntes 298.831.397 381.893.009
Passivo corrente:
Empréstimos de curto prazo e outros empréstimos 1.h), 1.g) 4, e 13.b) 134.585.855 30.784.090
Outras dívidas a terceiros 4 e 16 798.465 1.043.250
Outros passivos correntes 1.l), 1.m), 1.r) e 17 2.043.512 1.910.109
Total de passivos correntes 137.427.832 33.737.449
Total do passivo e capital próprio 1.579.378.895 1.563.728.607

O anexo faz parte integrante das demonstrações financeiras em 31 de Dezembro de 2009 e 2008.

O Técnico Oficial de Contas Patrícia Maria Cruz Ribeiro da Silva

O Conselho de Administração

Duarte Paulo Teixeira de Azevedo António Sampaio e Mello
Ângelo Gabriel Ribeirinho Paupério Gervais Gilles Pellissier
Miguel Nuno Santos Almeida David Charles Denholm Hobley
Maria Cláudia Teixeira de Azevedo Jean-François René Pontal
Nuno Miguel Moniz Trigoso Santos Jordão Frank Emmanuel Dangeard

SONAECOM, S.G.P.S,S.A.

(Montantes expressos em Euros)

Demonstrações dos resultados por naturezas

Para os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2009 e 2008
Setembro a Dezembro
de 2009
Setembro a Dezembro
de 2008
Notas D
ezembro 2
0
0
9
(Não auditado) Dezembro 2008 (Não auditado)
Prestações de serviços 18 7.114.067 1.689.203 7.031.999 1.676.473
Outros proveitos operacionais 1.f) 23.247 5.765 38.852 18.621
7.137.314 1.694.968 7.070.851 1.695.094
Fornecimentos e serviços externos 19 (3.548.014) (1.050.780) (3.588.815) (1.029.762)
Custos com o pessoal 1.r), 25 e 26 (4.612.452) (1.212.150) (4.392.499) (1.041.304)
Amortizações e depreciações 1.a), 1.b), 1.q), 2 e 3 (134.923) (36.937) (115.562) (34.659)
Provisões e perdas de imparidade 1.j), 1.q) e 14 (14) 450.000 (3.701) (90)
Outros custos operacionais (92.792) (25.981) (104.222) (63.643)
(8.388.195) (1.875.848) (8.204.799) (2.169.458)
Ganhos e perdas em investimentos em empresas do grupo 2
0
(6.071.000) (2.051.000) 11.141.093
Outros custos financeiros 1.c), 1.h), 1.q), 13 e 20 (10.904.516) (1.662.463) (20.616.916) (5.826.040)
Outros proveitos financeiros 1.c), 13 e 20 12.240.316 4.754.966 30.387.026 7.761.834
Resultados correntes (5.986.081) 860.623 19.777.255 1.461.430
Imposto sobre o rendimento 1.k) e 7 (70.384) (759.754) (119.366) 29.859
Resultado líquido do exercício (6.056.465) 100.869 19.657.889 1.491.289
Resultados por acção 2
3
Incluindo operações em descontinuação
Básicos (0,02) 0,00 0,05 0,00
Diluídos (0,02) 0,00 0,05 0,00
Excluindo operações em descontinuação
Básicos (0,02) 0,00 0,05 0,00
Diluídos (0,02) 0,00 0,05 0,00

O anexo faz parte integrante das demonstrações financeiras em 31 de Dezembro de 2009 e 2008.

O Técnico Oficial de Contas

Patrícia Maria Cruz Ribeiro da Silva

O Conselho de Administração

Duarte Paulo Teixeira de Azevedo António Sampaio e Mello
Ângelo Gabriel Ribeirinho Paupério Gervais Gilles Pellissier
Miguel Nuno Santos Almeida David Charles Denholm Hobley
Maria Cláudia Teixeira de Azevedo Jean-François René Pontal
Nuno Miguel Moniz Trigoso Santos Jordão Frank Emmanuel Dangeard

SONAECOM, S.G.P.S,S.A. (Montantes expressos em Euros)

Demonstrações do rendimento integral

Para os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2009 e 2008
Notas D
ezembro 2
0
0
9
Dezembro 2008
Resultado líquido do exercício (6.056.465) 19.657.889
Componentes de outro rendimento integral do exercício, líquido de imposto:
Aumento/(diminuição) do justo valor dos instrumentos financeiros de
cobertura
1.i) e 13 307.068 (719.978)
Componentes de outro rendimento integral do exercício, líquido de imposto 307.068 (719.978)
Rendimento integral do exercício (5.749.397) 18.937.911

O anexo faz parte integrante das demonstrações financeiras em 31 de Dezembro de 2009 e 2008.

O Técnico Oficial de Contas
Patrícia Maria Cruz Ribeiro da Silva
O Conselho de Administração
Duarte Paulo Teixeira de Azevedo António Sampaio e Mello
Ângelo Gabriel Ribeirinho Paupério Gervais Gilles Pellissier
Miguel Nuno Santos Almeida David Charles Denholm Hobley
Maria Cláudia Teixeira de Azevedo Jean-François René Pontal
Nuno Miguel Moniz Trigoso Santos Jordão Frank Emmanuel Dangeard

SONAECOM, S.G.P.S., S.A. (Montantes expressos em Euros)

Demonstrações das alterações no capital próprio

Demonstrações das alterações no capital próprio
Para os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2009 e 2008 R
eservas
A
cções
Prémios R
eservas para
Planos
Incent
ivo de
R
eservas
C
apit
al
próprias de emissão R
eserva
M
édio Prazo
de acções R
eservas de
Out
ras
Tot
al de
R
esult
ado
social (
N
ot
a 12
)
de acções legal (
N
ot
a 2
4
)
próprias cobert
ura
reservas reservas
quido
Tot
al
2009
Saldo em 31 de Dezembro 2008 366.246.868 (13.499.750) 775.290.377 1.002.287 13.499.750 (307.068) (13.792.204) 775.693.142 19.657.889 1.148.098.149
Aplicação do resultado líquido
de 2008
982.894 18.674.995 19.657.889 (19.657.889)
Rendimento integral do
exercício findo em 31 de
Dezembro de 2009
307.068 307.068 (6.056.465) (5.749.397)
Entrega de acções próprias no
âmbito dos Planos de
Incentivo de M
édio Prazo
3.825.612 (86.526) (3.825.612) 3.660.773 (251.365) 3.574.247
Efeito do reconhecimento dos
Planos de Incentivo de M
édio
Prazo
240.790 240.790 240.790
Transferência das
responsabilidades associadas
aos Planos de Incentivo de
M
édio Prazo do passivo
207.154 207.154 207.154
Efeito da liquidação de
contratos com liquidação em
acções
(116.400) (116.400) (116.400)
Aquisição de acções próprias (3.134.877) 3.134.877 (3.134.877) (3.134.877)
Saldo
em 31 D
ezembro
2009
366.246.868 (12.809.015) 775.290.377 1.985.181 361.418 12.809.015 5.292.287 795.738.278 (6.056.465) 1.143.119.666

SONAECOM, S.G.P.S,S.A. (Montantes expressos em Euros)

Reservas
Acções Prémios Reservas para
Planos Incentivo
de
Reservas
Capital próprias de emissão Reserva M
édio Prazo
de acções Reservas de Outras Total de Resultado
social (Nota 12) de acções legal (Nota 24) próprias cobertura reservas reservas líquido Total
2008
Saldo em 31 de Dezembro 2007 366.246.868 (8.938.165) 775.290.377 1.002.287 304.296 8.938.165 412.910 8.189.905 794.137.940 (15.334.817) 1.136.111.826
Aplicação do resultado líquido
de 2007
(15.334.817) (15.334.817) 15.334.817
Rendimento integral do exercício
findo em 31 de Dezembro de
2008
(719.978) (719.978) 19.657.889 18.937.911
Entrega de acções próprias no
âmbito dos Planos de Incentivo
de M
édio Prazo
4.275.838 (4.275.838) 2.073.732 (2.202.106) 2.073.732
Efeito do reconhecimento dos
Planos de Incentivo de M
édio
Prazo
(304.296) (304.296) (304.296)
Efeito da liquidação de contratos
com liquidação em acções
116.399 116.399 116.399
Aquisição de acções próprias (8.837.423) 8.837.423 (8.837.423) (8.837.423)
Saldo em 31 Dezembro 2008 366.246.868 (13.499.750) 775.290.377 1.002.287 13.499.750 (307.068) (13.792.204) 775.693.142 19.657.889 1.148.098.149

O anexo faz parte integrante das demonstrações financeiras em 31 de Dezembro de 2009 e 2008.

SONAECOM, S.G.P.S., S.A. (Montantes expressos em Euros)

Demonstrações dos fluxos de caixa

1 D
ezembro 2
0
0
9
Actividades operacionais
Pagamentos ao pessoal (4.248.366) (5.436.839)
Fluxo gerado pelas operações (4.248.366) (5.436.839)
Pagamento/Recebimento de imposto sobre o rendimento 1.096.942 (1.721.721)
Outros recebimentos/pagamentos relativos a actividades
operacionais 885.175 6.656.289
Fluxo das actividades operacionais (1) (2.266.249) (2.266.249) (502.270) (502.270)
Actividades de investimento
Recebimentos provenientes de:
Investimentos financeiros 7.974.187 18.752.929
Activos fixos tangíveis 601
Activos intangíveis 284
Juros e proveitos similares 15.590.569 29.949.662
Dividendos recebidos 3.480.000 27.045.641 21.414.813 70.117.404
Pagamentos respeitantes a:
Investimentos financeiros (865.200) (239.826.149)
Activos fixos tangíveis (112.137) (443.794)
Activos intangíveis (999) (140)
Empréstimos concedidos (78.036.000) (79.014.336) 85.123.782 (155.146.301)
Fluxos das actividades de investimento (2) (51.968.695) (85.028.897)
Actividades de financiamento
Recebimentos provenientes de:
Empréstimos obtidos 50.385.000 50.385.000 248.752.000 248.752.000
Pagamentos respeitantes a:
Juros e custos similares (12.551.344) (19.584.199)
Aquisição de acções próprias (3.134.876) (8.837.422)
Empréstimos obtidos (27.373.000) (43.059.220) (230.376.000) (258.797.621)
Fluxos das actividades de financiamento (3) 7.325.780 (10.045.621)
Variação de caixa e seus equivalentes (4)=(1)+(2)+(3) (46.909.164) (95.576.788)
Efeito das diferenças de câmbio
Caixa e seus equivalentes no princípio do exercício 50.098.913 145.675.702
Caixa e seus equivalentes no final do exercício 3.189.749 50.098.913

O anexo faz parte integrante das demonstrações financeiras em 31 de Dezembro de 2009 e 2008.

O Técnico Oficial de Contas Patrícia Maria Cruz Ribeiro da Silva

O Conselho de Administração

Duarte Paulo Teixeira de Azevedo António Sampaio e Mello
Ângelo Gabriel Ribeirinho Paupério Gervais Gilles Pellissier
Miguel Nuno Santos Almeida David Charles Denholm Hobley
Maria Cláudia Teixeira de Azevedo Jean-François René Pontal
Nuno Miguel Moniz Trigoso Santos Jordão Frank Emmanuel Dangeard

SONAECOM, S.G.P.S., S.A. (Montantes expressos em Euros)

Anexo às Demonstrações dos Fluxos de Caixa

Para os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2009 e 2008

2009 2008
1 - Aquisição ou alienação de filiais e outras actividades empresariais:
a) Outras actividades empresariais
Prestações acessórias na Sonae com Sistemas de Informação, S.G.P.S.,S.A. 7.974.187
Prestações acessórias na Sonaetelecom BV 40.000.000
Prestações acessórias na Telemilénio Telecomunicações - Sociedade Unipessoal, Lda.
Prestações acessórias na Be Artis - Concepção, Construção e Gestão de Redes de
2.106.149
Comunicações, S.A. 117.720.000
7.974.187 239.826.149
b) Outras actividades empresariais
Reembolso de prestações acessórias na Miauger -Organização e Gestão de Leilões
Electrónicos, S.A. 800.000
Aumento capital social na Sonaecom - Serviços de Comunicações, S.A. 65.200
Reembolso de prestações acessórias na Sonae Telecom S.G.P.S., S.A
Reembolso de prestações acessórias na Be Artis - Concepção, Construção e Gestão de
15.176.009
Redes de Comunicações, S.A. 2.080.000
865.200 18.752.929
2 - Descrição dos componentes de caixa e seus equivalentes:
Numerário 10.974 10.151
Depósitos à ordem 284.775 105.762
Aplicações de Tesouraria 2.894.000 49.983.000
Depósitos à ordem (saldos credores)
Caixa e seus equivalentes 3.189.749 50.098.913
Depósitos à ordem (saldos credores)
Disponibilidades constantes do balanço 3.189.749 50.098.913
3 - Informações respeitantes a actividades financeiras não monetárias
a) Créditos bancários obtidos e não sacados 140.500.000 99.127.000
b) Compra de empresas através da emissão de acções Não aplicável Não aplicável
c) Conversão de dívidas em capital Não aplicável Não aplicável
O anexo faz parte integrante das demonstrações financeiras em 31 de Dezembro de 2009 e 2008.

O Técnico Oficial de Contas

Patrícia Maria Cruz Ribeiro da Silva

O Conselho de Administração

Duarte Paulo Teixeira de Azevedo António Sampaio e Mello
Ângelo Gabriel Ribeirinho Paupério Gervais Gilles Pellissier
Miguel Nuno Santos Almeida David Charles Denholm Hobley
Maria Cláudia Teixeira de Azevedo Jean-François René Pontal
Nuno Miguel Moniz Trigoso Santos Jordão Frank Emmanuel Dangeard

6.4 Anexo às demonstrações financeiras individuais da Sonaecom

em 31 Dezembro 2009 e 2008 (Montantes expressos em Euros)

A SONAECOM, S.G.P.S., S.A. (doravante designada "Empresa" ou "Sonaecom") foi constituída em 6 de Junho de 1988, sob a firma Sonae – Tecnologias de Informação, S.A. e tem a sua sede no Lugar do Espido, Via Norte, Maia – Portugal.

Por escritura pública de 30 de Setembro de 1997, realizouse a cisão-fusão da Pargeste, S.G.P.S., S.A., passando a Empresa a abarcar as participações financeiras nas empresas ligadas ao núcleo de comunicação e tecnologias de informação da sociedade cindida.

Em 3 de Novembro de 1999, procedeu-se ao aumento de capital e alteração do pacto social, tendo a firma sido alterada para Sonae.com, S.G.P.S., S.A.. Desde então, o objecto social da Empresa é a gestão de participações sociais, tendo, na mesma data, o capital social sido redenominado para Euros, ficando este, na altura, representado por cento e cinquenta milhões de acções de valor nominal unitário de 1 Euro.

Em 1 de Junho de 2000, a Empresa foi objecto de uma Oferta Combinada de Acções, que integrou o seguinte:

  • Oferta Pública de Venda de 5.430.000 acções, representativas de 3,62% do capital social, realizada no mercado nacional, dirigida: (i) aos colaboradores do Grupo Sonae; (ii) aos clientes das sociedades dominadas pela Sonaecom; e (iii) ao público em geral.
  • Oferta Particular de Venda de 26.048.261 acções, representativas de 17,37% do capital social, dirigida a investidores institucionais, nacionais e estrangeiros.

Complementarmente à Oferta Combinada de Venda, e nos termos a seguir indicados, teve lugar um aumento do capital social da Empresa, tendo as novas acções sido integralmente subscritas e realizadas pela Sonae, S.G.P.S., S.A. (accionista da Sonaecom, doravante designada "Sonae"). Este aumento de capital foi subscrito e realizado, na data de fixação do preço da Oferta Combinada de Venda, na modalidade de novas entradas em dinheiro, dando lugar à emissão de 31.000.000 de novas acções ordinárias, escriturais e com o valor nominal unitário de 1 Euro. O preço de subscrição das novas acções foi igual ao preço fixado para a alienação das acções na referida Oferta Combinada (10 Euros).

Adicionalmente, a Sonae alienou 4.721.739 acções representativas do capital social da Sonaecom ao abrigo da opção concedida aos bancos líderes da Oferta Particular de Venda e 1.507.865 acções a gestores do Grupo Sonae e a antigos sócios de empresas adquiridas pela Sonaecom.

Por deliberação da Assembleia Geral realizada em 17 de Junho de 2002, o capital social foi aumentado de 181.000.000 Euros para 226.250.000 Euros por subscrição pública reservada aos accionistas. Foram subscritas e realizadas 45.250.000 novas acções, de valor nominal unitário de 1 Euro, ao preço de 2,25 Euros por acção.

Em 30 de Abril de 2003, por escritura pública, a designação social foi alterada para SONAECOM, S.G.P.S., S.A..

Por deliberação da Assembleia Geral de 12 de Setembro de 2005, o capital social foi aumentado em 70.276.868 Euros de 226.250.000 Euros para 296.526.868 Euros, através da emissão de 70.276.868 novas acções, de valor nominal de 1 Euro cada, e com um prémio de emissão de 242.455.195 Euros, inteiramente subscrito pelo accionista France Telecom. A escritura do aumento de capital foi celebrada no dia 15 de Novembro de 2005.

Por deliberação da Assembleia Geral de 18 de Setembro de 2006, o capital social foi aumentado em 69.720.000 Euros para 366.246.868 Euros, através da emissão de 69.720.000 novas acções, de valor nominal de 1 Euro cada, e com um prémio de emissão global de 275.657.217 Euros, subscrito pelos accionistas 093X – Telecomunicações Celulares, S.A. (EDP) e Parpública – Participações Públicas, SGPS, S.A. (Parpública). A escritura deste aumento de capital ocorreu a 18 de Outubro de 2006.

Por deliberação da Assembleia Geral de 16 de Abril de 2008, as acções escriturais ao portador foram convertidas em acções escriturais nominativas.

As demonstrações financeiras são apresentadas em Euros, arredondados à unidade.

1. Bases de apresentação

As demonstrações financeiras anexas foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a partir dos livros e registos contabilísticos da Empresa, os quais foram preparados de acordo com as Normas Internacionais de Relato Financeiro ("IAS/IFRS") tal como adoptadas pela União Europeia.

A adopção das Normas Internacionais de Relato Financeiro ("IFRS") tal como adoptadas pela União Europeia ocorre pela primeira vez em 2007, pelo que a data de transição dos princípios contabilísticos portugueses para esse normativo é 1 de Janeiro de 2006, tal como definido pela IFRS 1 – "Adopção pela primeira vez das Normas Internacionais de Relato Financeiro".

Em 31 Dezembro 2009 e 2008 (Montantes expressos em Euros)

Para a Sonaecom, não existem diferenças entre os IFRS adoptados pela União Europeia e os IFRS publicados pelo Internacional Accounting Standards Board.

As seguintes normas, interpretações, emendas e revisões aprovadas ("endorsed") pela União Europeia tiveram aplicação obrigatória nos exercícios económicos iniciados em ou após 1 de Janeiro de 2009:

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IFRS 1/IAS 27 – Emendas (Custo de um 1-Jan-09
investimento numa subsidiária, entidade
conjuntamente controlada ou associada)

Estas emendas abordam a mensuração do custo de investimentos em subsidiárias, entidades conjuntamente controladas e associadas na adopção inicial das IFRS e o reconhecimento do rendimento de dividendos provenientes de subsidiárias, nas demonstrações financeiras separadas da empresa-mãe.

IFRS 2 – Emendas (Condições de aquisição e cancelamentos) 1-Jan-09

Consiste na clarificação da definição de condições de atribuição (vesting conditions), na introdução do conceito de non-vesting conditions e no esclarecimento do tratamento de cancelamentos.

IFRS 3 – Concentrações de actividades 1-Jul-09
empresariais e IAS 27 – Demonstrações
financeiras consolidadas e separadas
(revisão de 2008)

Esta revisão vem trazer algumas alterações ao nível do registo de concentrações de actividades empresariais, nomeadamente no que diz respeito: (a) à mensuração dos interesses sem controlo (anteriormente designados interesses minoritários); (b) ao reconhecimento e mensuração subsequente de pagamentos contingentes; (c) ao tratamento dos custos directos relacionados com a concentração; e (d) ao registo de transacções de compra de interesses em entidades j á controladas e de transacções de venda de interesses sem que de tal resulte a perda de controlo.

IFRS 7 – Emendas (Divulgações sobre 1-Jan-09
mensurações pelo justo valor e sobre o
risco de liquidez)

Estas emendas à IFRS 7 vâm alargar as divulgações requeridas relativamente ao justo valor de instrumentos financeiros e ao risco de liquidez.

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IFRS 8 – Segmentos operacionais 1-Jan-09
A IFRS 8 consiste numa norma que trata exclusivamente de
divulgações e que veio substituir a anterior IAS 14. A IFRS
implicou
uma
redefinição
dos
segmentos
entidade e da informação a relatar nos mesmos.
relatáveis
da
IAS 1 – Apresentação de demonstrações
financeiras (revista)
1-Jan-09
A revisão de 2007
da IAS
1 introduziu
alterações
de
terminologia, incluindo novas designações para as peças
das demonstrações financeiras, assim como alterações ao
nível do formato e conteúdo de tais peças.
IAS 23 – Custos de empréstimos obtidos
(revista)
1-Jan-09
Esta
revisão
vem
introduzir
a
obrigatoriedade
de
capitalização dos custos de empréstimos relacionados com
activos
que
s
e
qualificam,
sendo,
eliminada a opção de registo dos mesmos em resultados no
período em que são incorridos.
consequentemente,
IAS 32/IAS 1 – Emendas (Instrumentos 1-Jan-09
financeiros com uma opção put e
obrigações decorrentes de uma
liquidação)
Estas emendas vieram alterar o critério de classificação de
um
instrumento
financeiro
entre instrumento
de capital
próprio
e
passivo
financeiro,
permitindo
que
alguns
instrumentos financeiros que podem ser recomprados sejam
classificados como instrumentos de capital próprio.
IAS 39 – Emendas (Itens cobertos
elegíveis) 1-Jul-09
Trata-se de clarificações relacionadas com os seguintes
aspectos da contabilidade de cobertura: (i) identificação da
inflação como um risco coberto e (ii) cobertura com opções.
IAS 39 – Emendas (Reclassificação de 1-Jul-08
activos financeiros)
Estas emendas vêm permitir, em condições limitadas, a
reclassificação de instrumentos financeiros não derivados
das categorias de justo valor por resultados e de disponíveis
para venda para outras categorias.
IFRIC 9 e IAS 39 – Emendas (Reavaliação Exercícios
de derivados embutidos) após 30-Jun-09
iniciados em ou
Estas
emendas
vêm clarificar
permitida a reapreciação subsequente da obrigatoriedade de
separação de um derivado embutido.
em que circunstâncias é
IFRIC 13 – Programas de fidelização de 1-Jul-08
clientes
Esta interpretação
vem dispor
que bónus
atribuídos
clientes como parte de uma transacção de venda sejam
registados como uma componente separada da transacção.
a
Melhoramentos das normas internacionais
de relato financeiro – 2007
Várias
(usualmente

SONAECOM, S.G.P.S,S.A. (Montantes expressos em Euros)

A aplicação destas normas não teve impactos significativos nas demonstrações financeiras da Empresa para além do aumento da informação que é divulgada.

Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2009 a Sonaecom adoptou as alterações previstas na IAS 1 – "Apresentação de Demonstrações Financeiras", as quais resultaram, essencialmente, na redenominação de algumas peças financeiras e na inclusão de uma nova demonstração (Demonstração do Rendimento Integral).

As seguintes normas, interpretações, emendas e revisões, com aplicação obrigatória em exercícios económicos futuros, foram, até à data de aprovação destas demonstrações financeiras, aprovadas ("endorsed") pela União Europeia, mas têm aplicação obrigatória em exercícios económicos futuros:

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Revisões da IFRS 1 – Adopção pela primeira vez das normas internacionais de relato financeiro 1-Jan-10 *

Esta norma foi revista no sentido de agrupar as várias emendas que foram ocorrendo desde a sua primeira versão.

IAS 32 - Emendas (Clarificação de direitos de emissão) 1-Fev-10

Esta emenda clarifica que quando tais direitos são emitidos numa base 'pro rata' para todos os accionistas numa mesma classe por uma quantia monetária fixa, eles devem ser classificados em capitais próprios independentemente da moeda em que o preço de exercício está denominado.

IFRIC 12 – Acordos de concessão de serviços 1-Jan-10 *

Esta interpretação vem introduzir regras de reconhecimento e mensuração por parte do operador privado envolvido na prestação de serviços de construção de infraestruturas e de operação no âmbito de concessões do tipo público-paraprivado.

IFRIC 15 – Acordos para a construção de imóveis 1-Jan-10 *

Esta interpretação vem abordar a forma para avaliar s e um acordo de construção de um imóvel está no âmbito da IAS 11 – Contratos de construção ou no âmbito da IAS 18 – Rédito e como o correspondente rédito deve ser reconhecido

* A data de eficácia de acordo com a adopção pela UE foi posterior à data de eficácia estabelecida originalmente pela norma.

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IFRIC 16 – Coberturas de um investimento
1-Jun-09 *
líquido numa unidade operacional
estrangeira
Esta interpretação vem fornecer orientações sobre a

contabilidade de cobertura de investimentos líquidos em operações estrangeiras.

IFRIC 17 – Distribuições aos proprietários de activos que não são caixa 1-Jan-10 *

Esta interpretação fornece orientação sobre a correcta contabilização de activos que não são caixa distribuídos aos accionistas como dividendos.

IFRIC 18 – Transferências de activos Transferências
provenientes de clientes efectuadas em
ou após 01-Jul-09

Esta interpretação fornece orientação sobre a contabilização, pelos operadores, de activos fixos tangíveis "dos clientes".

* A data de eficácia de acordo com a adopção pela UE foi posterior à data de eficácia estabelecida originalmente pela norma.

Estas normas apesar de aprovadas ("endorsed") pela União Europeia, não foram adoptadas pela Empresa no exercício findo em 31 de Dezembro de 2009, em virtude da sua aplicação não ser ainda obrigatória. Não são esperados impactos significativos nas demonstrações financeiras decorrentes da adopção das mesmas.

As seguintes normas, interpretações, emendas e revisões, não foram, até à data de aprovação destas demonstrações financeiras, aprovadas ("endorsed") pela União Europeia:

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em ou após)
IFRS 1 – Emendas (Excepções adicionais
na adoptação pela primeira vez das
IFRS's)
Estas
emendas
abordam a aplicação
IFRSs
em situações particulares
garantir que as entidades, aplicando as IFRSs, não incorram
em custos ou esforços indevidos no processo de transição.
1-Jan-10
retrospectiva das
e tem como objectivo
IFRS 2 – Emendas (Contabilização de 1-Jan-10
pagamentos baseados em acções,
liquidados em dinheiro, em transações
intragrupo)
Clarifica como uma subsidiária deve contabilizar

determinados acordos de pagamento baseado em acções nas suas demonstrações financeiras individuais.

Em 31 Dezembro 2009 e 2008 (Montantes expressos em Euros)

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IFRS 9 (Instrumentos Financeiros) 1-Jan-13
Esta norma é o primeiro passo no projecto de substituição
da IAS 39, ela introduz novos requisitos de classificação e
mensuração de activos financeiros.

Revisão da IAS 24 (Divulgações de Partes Relacionadas) 1-Jan-11

A norma revista aborda preocupações pelo facto dos requesitos de divulgação anteriores e a definição de entidade relacionada serem demasiado complexos e difíceis de aplicar na prática em ambientes de forte presença governamental, através de: (1) permissão de uma excepção parcial para entidades relacionadas com o Governo e (2) fornecendo uma definição revista de entidade relacionada.

IFRIC 14 - Emendas (Pré-pagamento voluntário de contribuições) 1-Jan-11

Estas emendas corrigem uma consequência não desejada da IFRIC 14. Sem estas emendas, em determinadas circunstâncias não era permitido às entidades o reconhecimento como activo de certos pré-pagamentos voluntários de contribuições mínimas.

1-Jul-10

IFRIC 19 (Extinção de Passivos Financeiros com Instrumentos de Capital

Próprio)

Clarifica os requisitos das IFRSs quando uma entidade renegoceia os termos de um passivo financeiro com o seu credor, e este aceita acções da empresa ou outro instrumento de capital para realização completa ou parcial do passivo financeiro.

Melhoramentos das normas internacionais Várias (a mais
de relato financeiro – 2008 próxima em
01-Jan-09)
Este processo
contabilísticas.
envolveu a revisão de 12 normas

A aplicação destas normas e interpretações, quando aplicáveis à Empresa, não produzirá efeitos materialmente relevantes nas demonstrações financeiras futuras da Empresa.

As políticas contabilísticas e os critérios de mensuração adoptados pela Empresa a 31 de Dezembro de 2009 são comparáveis com os utilizados na preparação das demonstrações financeiras em 31 de Dezembro de 2008.

Principais políticas contabilísticas

As principais políticas contabilísticas adoptadas na preparação das demonstrações financeiras anexas foram as seguintes:

a) Activos fixos tangíveis

Os activos fixos tangíveis encontram-se registados ao custo de aquisição, deduzido de amortizações e eventuais perdas de imparidade acumuladas.

As amortizações são calculadas pelo método das quotas constantes e registadas por duodécimos, a partir da data em que os bens se encontram disponíveis para uso e nas condições necessárias para operar de acordo com o pretendido pela gestão, por contrapartida da rubrica "Amortizações e depreciações" da demonstração de resultados.

As perdas de imparidade detectadas no valor de realização dos activos fixos tangíveis são registadas no ano em que se estimam, por contrapartida da rubrica "Amortizações e depreciações" da demonstração de resultados.

As taxas anuais utilizadas correspondem à vida útil estimada dos bens, que são as seguintes:

Anos de
vida útil
Edifícios e outras construções – obras em
edifícios alheios 10-20
Equipamento básico 5-10
Ferramentas e utensílios 4
Equipamento admnistrativo 3-10
Outras imoblizações corpóreas 8

As despesas correntes com reparação e manutenção do activo fixo tangível são registadas como custo no exercício em que ocorrem. As beneficiações de montante significativo que aumentem o período de utilização dos respectivos bens, são capitalizadas e amortizadas de acordo com a vida útil dos correspondentes bens.

SONAECOM, S.G.P.S,S.A. (Montantes expressos em Euros)

b) Activos intangíveis

Os activos intangíveis encontram-se registados ao custo de aquisição, deduzido de amortizações e eventuais perdas de imparidade acumuladas. Os activos intangíveis só são reconhecidas se for provável que delas advenham benefícios económicos futuros para a Empresa, se a Empresa possuir o poder de as controlar e se possa medir razoavelmente o seu valor.

Os activos intangíveis compreendem, essencialmente, software e propriedade industrial.

As amortizações são calculadas pelo método das quotas constantes, por duodécimos, durante o período estimado da sua vida útil (três anos), a partir do mês em que as correspondentes despesas sejam incorridas.

As amortizações do exercício dos activos intangíveis são registadas na demonstração de resultados na rubrica "Amortizações e depreciações".

c) Investimentos em empresas do grupo e outros activos não correntes

Os investimentos financeiros representativos de partes de capital em empresas do grupo (empresas nas quais a Empresa detenha directa ou indirectamente mais de 50% dos direitos de voto em Assembleia Geral de Accionistas ou detenha o poder de controlar as suas políticas financeiras e operacionais), são registados na rubrica "Investimentos em empresas do grupo", ao custo de aquisição, de acordo com as disposições previstas na IAS 27, em virtude da Sonaecom apresentar em separado, demonstrações financeiras consolidadas de acordo com as IAS/IFRS.

Na rubrica "Outros activos não correntes" são registados, ao valor nominal, os empréstimos e as prestações acessórias concedidos às empresas participadas cujo reembolso previsto ou contratual apenas venha a ocorrer num prazo superior a um ano.

É efectuada uma avaliação dos investimentos e dos empréstimos concedidos a empresas do grupo quando existem indícios de que o activo possa estar em imparidade ou quando as perdas de imparidade reconhecidas em exercícios anteriores deixam de existir.

As perdas de imparidade detectadas no valor de realização dos investimentos financeiros e nos empréstimos concedidos a empresas do grupo são registadas no ano em que se estimam, por contrapartida da rubrica "Outros custos financeiros" da demonstração de resultados.

Os encargos incorridos com a compra de investimentos financeiros em empresas do grupo são considerados parte integrante do respectivo custo de aquisição.

d) Investimentos

A Empresa classifica os investimentos financeiros nas seguintes categorias: "Investimentos registados ao justo valor através de resultados", "Empréstimos e contas a receber", "Investimentos detidos até ao vencimento" e "Investimentos disponíveis para venda". A classificação depende da intenção subjacente à aquisição do investimento.

A classificação é definida no momento do reconhecimento inicial e reapreciada numa base trimestral.

(i) 'Investimentos registados ao justo valor através de resultados' Esta categoria divide-se em duas subcategorias: "activos financeiros detidos para negociação" e "investimentos registados ao justo valor através de resultados". Um activo financeiro é classificado nesta categoria se for adquirido com o propósito de ser vendido no curto prazo ou se a adopção da valorização através deste método elimine ou reduza significativamente um desfasamento contabilístico. Os instrumentos derivados são também classificados como detidos para negociação, excepto se estiverem afectos a operações de cobertura. Os activos desta categoria são classificados como activos correntes no caso de serem detidos para negociação ou se for expectável que se realizem num período inferior a 12 meses da data do balanço.

(ii) 'Empréstimos e contas a receber'

"Empréstimos e contas a receber" são activos financeiros não derivados, com reembolsos fixos ou variáveis, que não se encontram cotados em mercados activos/ líquidos. Estes investimentos financeiros surgem quando a Empresa fornece dinheiro ou serviços directamente a um devedor sem intenção de negociar a dívida.

Os "Empréstimos e contas a receber" são registados ao custo amortizado de acordo com o método da taxa de juro efectiva e deduzidos de qualquer imparidade.

Os "Empréstimos e contas a receber" são classificados como activos correntes, excepto nos casos em que a maturidade é superior a 12 meses da data do balanço, os quais se classificam como activos não correntes. Em ambos os casos, esta categoria aparece no balanço incluída na rubrica "Outras dívidas de terceiros".

(iii) 'Investimentos detidos até ao vencimento'

Esta categoria inclui os activos financeiros, não derivados, com reembolsos fixos ou variáveis, que possuem uma maturidade fixada e relativamente aos quais é intenção do Conselho de Administração a manutenção dos mesmos até à data do seu vencimento.

(iv) 'Investimentos disponíveis para venda'

Incluem-se aqui os activos financeiros, não derivados, que são designados como disponíveis para venda ou aqueles que não se enquadrem nas categorias anteriores. Esta categoria é incluída nos

Em 31 Dezembro 2009 e 2008 (Montantes expressos em Euros)

activos não correntes, excepto se o Conselho de Administração tiver a intenção de alienar o investimento num período inferior a 12 meses da data do balanço.

Todas as compras e vendas de investimentos financeiros são reconhecidas à data da transacção, isto é, na data em que a Empresa assume todos os riscos e obrigações inerentes à compra ou venda do activo. Os investimentos são todos inicialmente reconhecidos ao justo valor mais custos de transacção, sendo a única excepção os "Investimentos registados ao justo valor através de resultados". Neste último caso, os investimentos são inicialmente reconhecidos ao justo valor e os custos de transacção são reconhecidos na demonstração de resultados. Os investimentos são desreconhecidos quando o direito de receber fluxos financeiros tiver expirado ou tiver sido transferido e, consequentemente, tenham sido transferidos todos os riscos e benefícios associados.

Os "Investimentos disponíveis para venda" e os "Investimentos registados ao justo valor através de resultados" são posteriormente mantidos ao justo valor.

Os "Empréstimos e contas a receber" e os "Investimentos detidos até ao vencimento" são registados ao custo amortizado através do método da taxa de juro efectiva.

Os ganhos e perdas, realizados ou não, provenientes de uma alteração no justo valor dos "Investimentos registados ao justo valor através de resultados" são registados na demonstração de resultados do exercício. Os ganhos e perdas, realizados ou não, provenientes de uma alteração no justo valor dos investimentos não monetários classificados como disponíveis para venda, são reconhecidos no capital próprio. No momento em que esse investimento é vendido ou esteja em situação de imparidade, o ganho ou perda acumulada é registado na demonstração de resultados.

O justo valor dos investimentos é baseado nos preços correntes de mercado. Se o mercado em que os investimentos estão inseridos não for um mercado activo/líquido (investimentos não cotados), a Empresa estabelece o justo valor através de outras técnicas de avaliação como o recurso a transacções de instrumentos financeiros substancialmente semelhantes, análises de fluxos financeiros e modelos de opção de preços ajustados para reflectir as circunstâncias específicas. Caso tal não possa ser utilizado, a Empresa valoriza tais investimentos pelo seu custo de aquisição, deduzido de eventuais perdas de imparidade identificadas. O justo valor dos investimentos cotados é calculado com base na cotação de fecho da Euronext à data do balanço.

A Empresa efectua avaliações à data de cada balanço sempre que exista evidência objectiva de que um activo financeiro possa estar em imparidade. No caso de instrumentos de capital classificados como disponíveis para venda, uma queda significativa (superior a 25%) ou prolongada (durante dois trimestres consecutivos) do seu justo valor para níveis inferiores ao seu custo é indicativo de que o activo se encontra em situação de imparidade. Se existir alguma evidência de imparidade para "Investimentos disponíveis para venda", as perdas acumuladas – calculadas pela diferença entre o custo de aquisição e o justo valor deduzido de qualquer perda de imparidade anteriormente reconhecida na demonstração de resultados – são retiradas do capital próprio e reconhecidas na demonstração de resultados. Perdas de imparidade reconhecidas na demonstração de resultados relativas a instrumentos de capital não são revertidas através de resultados.

e) Locação financeira e operacional

Os contratos de locação são classificados como locações financeiras se através deles forem transferidos substancialmente todos os riscos e vantagens inerentes à posse do activo sob locação ou como locações operacionais se através deles não forem transferidos substancialmente todos os riscos e vantagens inerentes à posse do activo sob locação.

As locações são classificadas como financeiras ou operacionais em função da substância e não da forma do respectivo contrato.

Os activos fixos tangíveis adquiridos mediante contratos de locação financeira, bem como as correspondentes responsabilidades, são contabilizados pelo método financeiro, reconhecendo o activo fixo tangível, as amortizações acumuladas correspondentes e as dívidas pendentes de liquidação de acordo com o plano financeiro contratual ao justo valor ou, se inferior, ao valor presente dos pagamentos em falta até ao final do contrato. Adicionalmente, os juros incluídos no valor das rendas e as amortizações do activo fixo tangível são reconhecidos como custos na demonstração de resultados do exercício.

Os bens cuja utilização decorre do regime de aluguer de longa duração ("ALD"), estão contabilizados pelo método de locação operacional. De acordo com este método, as rendas pagas são reconhecidas como custo, durante o período de aluguer a que respeitam.

f) Outras dívidas de terceiros

As "outras dívidas de terceiros" são registadas pelo seu valor realizável líquido e não incluem juros, por não se considerar material o efeito da sua actualização financeira.

Estes investimentos financeiros surgem quando a Empresa empresta dinheiro ou presta serviços directamente a um devedor sem intenção de transaccionar o montante a receber.

O montante desta rubrica encontra-se deduzido de eventuais perdas de imparidade. Recuperações subsequentes de montantes anteriormente sujeitos a imparidade, são creditados na rubrica de "Outros proveitos operacionais" da demonstração de resultados.

SONAECOM, S.G.P.S,S.A. (Montantes expressos em Euros)

g) Caixa e equivalentes de caixa

Os montantes incluídos na rubrica "Caixa e equivalentes de caixa" correspondem aos valores de caixa, depósitos bancários à ordem e a prazo e outras aplicações de tesouraria para os quais o risco de alteração de valor não é significativo.

A demonstração dos fluxos de caixa é preparada de acordo com a IAS 7- "Demonstração de Fluxos de Caixa", através do método directo. A Empresa classifica na rubrica "Caixa e equivalentes de caixa" os investimentos com vencimento a menos de três meses e para os quais o risco de alteração de valor é insignificante. Para efeitos da demonstração dos fluxos de caixa, a rubrica "Caixa e equivalentes de caixa" compreende também os descobertos bancários incluídos no balanço na rubrica "Empréstimos de curto prazo e outros empréstimos".

A demonstração dos fluxos de caixa encontra-se classificada em actividades operacionais, de financiamento e de investimento. As actividades operacionais englobam os pagamentos a pessoal e outros recebimentos e pagamentos relacionados com a actividade operacional.

Os fluxos de caixa abrangidos nas actividades de investimento incluem, nomeadamente, aquisições e alienações de investimentos em empresas subsidiárias e associadas e recebimentos e pagamentos decorrentes da compra e da venda de activos fixos tangíveis.

Os fluxos de caixa abrangidos nas actividades de financiamento incluem, designadamente, os pagamentos e recebimentos referentes a empréstimos obtidos e a contratos de locação financeira.

Todos os montantes incluídos nesta rubrica são passíveis de ser realizados no curto prazo, não existindo qualquer montante penhorado nem dado como garantia.

h) Empréstimos

Os empréstimos são registados no passivo pelo "custo amortizado". Eventuais despesas com a emissão desses empréstimos são registadas como uma dedução à dívida e reconhecidas, ao longo do período de vida desses empréstimos, de acordo com o método da taxa de juro efectiva. Os juros corridos mas não vencidos são acrescidos ao valor dos empréstimos até ao momento da sua liquidação.

i) Instrumentos financeiros derivados

A Empresa utiliza derivados na gestão dos seus riscos financeiros unicamente como forma de garantir a cobertura desses riscos. Derivados para negociação (especulação) não são utilizados pela Empresa.

Os instrumentos financeiros derivados ("cash flow hedges") utilizados pela Empresa respeitam a "swaps" de taxa de juro para cobertura do risco de taxa de juro em empréstimos obtidos. O montante dos empréstimos, prazos de vencimento dos juros e planos de reembolso dos empréstimos subjacentes aos "swaps" de taxa de juro são em tudo idênticos às condições estabelecidas para os empréstimos contratados. A variação no justo valor dos "swaps" de cobertura de "cash-flow" é registada no activo ou no passivo por contrapartida da rubrica dos capitais próprios "Reservas de cobertura".

Nos casos em que o instrumento de cobertura se revela ineficaz, os montantes gerados por ajustamentos ao justo valor são registados directamente na demonstração de resultados.

j) Provisões e contingências

As provisões são reconhecidas quando, e somente quando, a Empresa tem uma obrigação presente (legal ou implícita) resultante dum evento passado e é provável que, para a resolução dessa obrigação, ocorra uma saída de recursos e que o montante da obrigação possa ser razoavelmente estimado. As provisões são revistas na data de cada balanço e são ajustadas de modo a reflectir a melhor estimativa a essa data.

Provisões para reestruturações apenas são registadas caso a Empresa possua um plano detalhado e este já tenha sido devidamente comunicado às partes envolvidas.

As responsabilidades contingentes não são reconhecidas nas demonstrações financeiras, sendo as mesmas divulgadas no anexo, a menos que a possibilidade de uma saída de fundos afectando benefícios económicos futuros seja remota.

Um activo contingente não é reconhecido nas demonstrações financeiras, mas divulgado no anexo quando é provável a existência de um benefício económico futuro.

k) Imposto sobre o rendimento

O "Imposto sobre o rendimento do exercício" inclui o imposto corrente e o imposto diferido, de acordo com a IAS 12-"Impostos sobre o Rendimento".

A Sonaecom é abrangida, desde Janeiro de 2008, pelo Regime especial de tributação dos grupos de sociedades, pelo que o imposto corrente é calculado com base nos resultados tributáveis das empresas incluídas no referido regime especial, de acordo com as regras do mesmo. O Regime especial de tributação dos grupos de sociedades engloba todas as empresas participadas directa ou indirectamente em pelo menos 90% do capital social e que sejam residentes em Portugal e tributadas em sede de Imposto sobre o rendimento das pessoas colectivas.

Os impostos diferidos são calculados com base no método da responsabilidade de balanço e reflectem as diferenças temporárias entre o montante dos activos e passivos para efeitos de reporte contabilístico e os seus respectivos montantes para efeitos de tributação.

Em 31 Dezembro 2009 e 2008 (Montantes expressos em Euros)

Os impostos diferidos activos são reconhecidos unicamente quando existem expectativas razoáveis de lucros fiscais futuros suficientes para utilizar esses impostos diferidos activos. No final de cada exercício é efectuada uma revisão dos impostos diferidos registados, bem como dos não reconhecidos, sendo os mesmos reduzidos sempre que deixe de ser provável a sua utilização futura ou registados, desde que, e até ao ponto em que, se torne provável a geração de lucros tributáveis no futuro que permitam a sua recuperação (Nota 7).

Os impostos diferidos são calculados à taxa que se espera que vigore no período em que se prevê que o activo ou o passivo seja realizado.

Nos casos em que os impostos diferidos são relativos a activos ou passivos registados directamente no capital próprio, o seu registo também é efectuado na rubrica de capital próprio. Nas outras situações, os impostos diferidos são sempre registados na demonstração de resultados.

l) Especialização de exercícios e Rédito

Os custos e os proveitos são contabilizados no exercício a que dizem respeito, independentemente da data do seu pagamento ou recebimento. Os custos e os proveitos cujo valor real não seja conhecido, são contabilizados por estimativa.

Nas rubricas "Outros activos correntes", "Outros activos não correntes", "Outros passivos correntes" e "Outros passivos não correntes" são registados os custos e os proveitos imputáveis ao exercício corrente e cujas despesas e receitas apenas ocorrerão em exercícios futuros, bem como as despesas e as receitas que já ocorreram, mas que respeitam a exercícios futuros e que serão imputadas aos resultados de cada um desses exercícios, pelo valor que lhes corresponde.

Os activos e passivos não financeiros não correntes são registados pelo seu justo valor e, em cada exercício, a actualização financeira para o justo valor é registada na demonstração de resultados nas rubricas "Outros custos financeiros" e "Outros proveitos financeiros".

Os dividendos apenas são reconhecidos quando o direito dos accionistas ao seu recebimento já estiver devidamente estabelecido e comunicado.

m) Classificação de balanço

Os activos realizáveis e os passivos exigíveis a mais de um ano da data de balanço são classificados, respectivamente, como activos e passivos não correntes.

Adicionalmente, pela sua natureza, os impostos diferidos e as provisões para outros riscos e encargos são classificados como não correntes (Notas 7 e 14).

n) Reservas

Reserva Legal

A legislação comercial Portuguesa estabelece que pelo menos 5% do resultado líquido anual tem que ser destinado ao reforço da "reserva legal" até que esta represente pelo menos 20% do capital. Esta reserva não é distribuível, a não ser em caso de liquidação, mas pode ser utilizada para absorver prejuízos, depois de esgotadas todas as outras reservas, e para incorporação no capital.

Reserva de prémios de emissão de acções

Os prémios de emissão correspondem a ágios obtidos com a emissão ou aumentos de capital. De acordo com a legislação comercial portuguesa, os valores incluídos nesta rubrica seguem o regime estabelecido para a "reserva legal", isto é, os valores não são distribuíveis, a não ser em caso de liquidação, mas podem ser utilizados para absorver prejuízos, depois de esgotadas todas as outras reservas, e para incorporação no capital.

Reservas para Planos de Incentivo de Médio Prazo

De acordo com a IFRS 2- "Pagamentos com Base em acções", a responsabilidade com os planos liquidados através da entrega de acções próprias é registada, a crédito, na rubrica de "Reservas para Planos de Incentivo de Médio Prazo", sendo que tal reserva não é passível de ser distribuída ou ser utilizada para absorver prejuízos.

Reservas de cobertura

As reservas de cobertura reflectem as variações de justo valor dos instrumentos derivados de cobertura de "cash flow" que se consideram eficazes (Nota 1. i)) sendo que as mesmas não são passíveis de ser distribuídas ou ser utilizadas para absorver prejuízos.

Reservas de acções próprias

As reservas de acções próprias reflectem o valor das acções próprias adquiridas e seguem um regime legal equivalente ao da reserva legal.

Nos termos da legislação portuguesa, o montante de reservas distribuíveis é determinado de acordo com as demonstrações financeiras individuais da Empresa, apresentadas de acordo com as IAS/IFRS.

Assim, em 31 de Dezembro de 2009, a Sonaecom, não dispunha de reservas que, pela sua natureza, fossem consideradas distribuíveis.

o) Acções próprias

As acções próprias são contabilizadas pelo seu valor de aquisição como uma dedução ao capital próprio. Os ganhos ou perdas inerentes à alienação das acções próprias são registadas na rubrica "Outras reservas".

p) Moeda estrangeira

Todos os activos e passivos expressos em moeda estrangeira foram convertidos para Euros utilizando as taxas de câmbio vigentes na data dos balanços.

SONAECOM, S.G.P.S,S.A. (Montantes expressos em Euros)

As diferenças de câmbio, favoráveis e desfavoráveis, originadas pelas diferenças entre as taxas de câmbio em vigor na data das transacções e as vigentes na data das cobranças, pagamentos ou à data do balanço, são registadas como proveitos e custos na demonstração de resultados do exercício.

As cotações utilizadas para conversão em Euros foram as seguintes:

2009 2008
3 1 D
ezembro
M
édia
31 Dezembro M
édia
Libra inglesa 1,126 1,12324 1,04987 1,25890
Dólar americano 0,69416 0,71896 0,71855 0,68350

q) Imparidade de activos

São efectuados testes de imparidade à data de cada balanço e sempre que seja identificado um evento ou alteração nas circunstâncias que indique que o montante pelo qual um activo se encontra registado possa não ser recuperado. Sempre que o montante pelo qual um activo se encontra registado é superior à sua quantia recuperável, é reconhecida uma perda de imparidade, registada na demonstração de resultados na rubrica de ""Amortizações e depreciações"" nos casos de Activos fixos tangíveis, na rubrica de "Outros custos financeiros" no caso de Investimentos financeiros e, para os outros activos, na rubrica de "Provisões e perdas de imparidade". A quantia recuperável é a mais alta do preço de venda líquido e do valor de uso. O preço de venda líquido é o montante que se obteria com a alienação do activo numa transacção ao alcance das partes envolvidas, deduzido dos custos directamente atribuíveis à alienação. O valor de uso é o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados que são esperados que surjam do uso continuado do activo e da sua alienação no final da sua vida útil. A quantia recuperável é estimada para cada activo, individualmente ou, no caso de não ser possível, para a unidade geradora de caixa à qual o activo pertence.

Para os Investimentos financeiros, a quantia recuperável, calculada em termos de valor de uso, é determinada com base nos últimos planos de negócio devidamente aprovados pelo Conselho de Administração da Empresa.

Evidência da existência de imparidade nas contas a receber surge quando:

  • a contraparte apresenta dificuldades financeiras significativas;
  • se verificam atrasos significativos no pagamento de juros e outros pagamentos principais por parte da contraparte;

• se torna provável que o devedor vá entrar em liquidação ou em reestruturação financeira.

r) Planos de Incentivo de Médio Prazo

O tratamento contabilístico dos Planos de Incentivo de Médio Prazo é baseado na IFRS 2 – "Pagamentos com Base em Acções".

De acordo com a IFRS 2, quando os planos estabelecidos pela Empresa são liquidados através da entrega de acções próprias, a responsabilidade estimada é registada a crédito na rubrica de "Reservas para Planos de Incentivo de Médio Prazo", no Capital próprio, por contrapartida da rubrica de "Custos com o pessoal" da demonstração de resultados do exercício.

Essa responsabilidade é quantificada com base no justo valor das acções à data de atribuição do plano e reconhecida durante o período de diferimento de cada plano (desde a data de atribuição do plano até à sua data de vencimento). A responsabilidade total é calculada proporcionalmente ao período de tempo decorrido desde a data de atribuição até à data da contabilização.

Quando as responsabilidades são abrangidas por um contrato de cobertura, isto é, quando são substituídas pelo pagamento de uma verba fixa a uma entidade externa à Empresa, que assume a responsabilidade de entrega das acções na data de vencimento de cada plano, o tratamento contabilístico acima referido, sofre as seguintes adaptações:

  • (i) O valor total a pagar é registado no balanço nas rubricas "Outros passivos não correntes" e "Outros passivos correntes";
  • (ii) A parte da responsabilidade ainda não reconhecida na demonstração de resultados (relacionada com o período ainda a decorrer até à data de exercício) é diferida e registada no balanço nas rubricas "Outros activos não correntes" e "Outros activos correntes";
  • (iii) O efeito líquido dos registos referidos em i) e ii) anulam o impacto, acima mencionado, em Capitais próprios;
  • (iv) Na demonstração de resultados, o custo referente à parte já decorrida do período de diferimento, continua a ser registado na rubrica "Custos com o pessoal".

Para os planos liquidados em dinheiro, a responsabilidade estimada é registada no balanço nas rubricas de "Outros passivos não correntes" e "Outros passivos correntes", por contrapartida da rubrica de "Custos com o pessoal" da demonstração de resultados do exercício, para o custo referente à parte já decorrida do período de diferimento. A responsabilidade é quantificada com base no justo valor das acções à data de cada balanço.

Quando estas responsabilidades são abrangidas por um contrato de cobertura, a contabilização é efectuada da mesma forma, mas com a responsabilidade quantificada com base no valor fixado no contrato.

Os planos liquidados através da entrega de acções da empresamãe são contabilizados como se se tratassem de planos liquidados em dinheiro, ou seja, a responsabilidade estimada é registada no balanço nas rubricas de "Outros passivos não correntes" e "Outros passivos correntes", por contrapartida da rubrica de "Custos com o

Em 31 Dezembro 2009 e 2008 (Montantes expressos em Euros)

pessoal" da demonstração de resultados do exercício, para o custo referente à parte já decorrida do período de diferimento. A responsabilidade é quantificada com base no justo valor das acções à data de cada balanço.

A 31 de Dezembro de 2009, todos os planos de acções Sonaecom em aberto estavam cobertos através da detenção de acções próprias. O impacto associado aos planos de acções dos Planos de Incentivo de Médio Prazo relativos a acções Sonaecom está contabilizado, no balanço, na rubrica de "Reservas para Planos de Incentivo de Médio Prazo". Na demonstração de resultados, o custo está contabilizado na rubrica de "Custos com o pessoal".

Em relação aos planos liquidados através da entrega de acções da empresa-mãe, a Empresa efectuou contratos de cobertura, com uma entidade externa, através dos quais fixou o preço para a aquisição das referidas acções, pelo que a responsabilidade com os mesmos se encontra registada ao preço fixado no contrato, proporcionalmente ao período de tempo decorrido desde a data de atribuição até à data da contabilização, nas rubricas de "Outros passivos não correntes" e "Outros passivos correntes". Na demonstração de resultados, o custo está contabilizado na rubrica de "Custos com o pessoal".

s) Eventos subsequentes

Os eventos ocorridos após a data do balanço que proporcionem informação adicional sobre condições que existiam à data do balanço ("adjusting events") são reflectidos nas demonstrações financeiras. Os eventos após a data do balanço que proporcionem informação sobre condições que ocorram após a data do balanço ("non adjusting events"), se materiais, são divulgados no anexo às demonstrações financeiras.

t) Julgamentos e estimativas

As estimativas contabilísticas mais significativas reflectidas nas demonstrações financeiras dos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2009 e 2008 incluem, essencialmente, as análises de imparidade dos activos, nomeadamente dos investimentos financeiros em empresas do Grupo.

As estimativas foram determinadas com base na melhor informação disponível à data da preparação das demonstrações financeiras e com base no melhor conhecimento e na experiência de eventos passados e/ou correntes. No entanto, poderão ocorrer situações em períodos subsequentes que, não sendo previsíveis à data, não foram considerados nessas estimativas. As alterações a essas estimativas, que ocorram posteriormente à data de aprovação das demonstrações financeiras, serão corrigidas na demonstração de resultados de forma prospectiva, conforme disposto pelo IAS 8- " Políticas Contabilísticas, Alterações nas Estimativas Contabilísticas e Erros".

As principais estimativas e os pressupostos relativos a eventos futuros incluídos na preparação das demonstrações financeiras, são descritos nas correspondentes notas anexas, quando aplicável.

u) Gestão do Risco Financeiro

A actividade da Empresa está exposta a uma variedade de riscos financeiros, tais como o risco de mercado, o risco de liquidez e o risco de crédito.

Este conjunto de riscos deriva da incerteza característica dos mercados financeiros, a qual se reflecte na capacidade de projecção de fluxos de caixa e rentabilidades. A política de gestão dos riscos financeiros da Empresa, subjacente a uma perspectiva de continuidade das operações no longo prazo, procura minimizar eventuais efeitos adversos decorrentes dessas incertezas, recorrendo, sempre que possível e aconselhável, a instrumentos derivados de cobertura (Nota 1.i)).

Risco de mercado

a) Risco da taxa de câmbio

A política de gestão de risco de taxa de câmbio procura minimizar a volatilidade dos investimentos e operações expressos em moeda externa, contribuindo para uma menor sensibilidade dos resultados a flutuações cambiais.

Sempre que possível, a Empresa tenta realizar coberturas naturais dos valores em exposição, compensando os créditos concedidos e recebidos expressos na mesma moeda. Quando tal não se revele possível, a Empresa recorre a outros instrumentos derivados de cobertura.

Considerando os reduzidos valores de activos e passivos em moeda estrangeira, o impacto da variação da taxa de câmbio não é significativo.

b) Risco de taxa de juro

A totalidade do endividamento da Sonaecom encontra-se indexado a taxas variáveis, expondo o custo da dívida a um risco elevado de volatilidade. O impacto desta volatilidade nos resultados ou no capital próprio da Empresa é mitigado pelo efeito dos seguintes factores: (i) relativamente baixo nível de alavancagem financeira; (ii) possibilidade de utilização de instrumentos derivados de cobertura do risco de taxa de juro, conforme referido abaixo; (iii) possível correlação entre o nível de taxas de juro de mercado e o crescimento económico, com este a ter efeitos positivos em outras linhas dos resultados da Empresa, por essa via parcialmente compensando os custos financeiros acrescidos ("natural hedge"); e (iv) existência de liquidez ou disponibilidades igualmente remuneradas a taxas variáveis.

A Empresa apenas utiliza instrumentos derivados ou transacções semelhantes para efeitos de cobertura de riscos de taxas de juro considerados significantes. Três princípios são utilizados na

SONAECOM, S.G.P.S,S.A. (Montantes expressos em Euros)

selecção e determinação dos instrumentos de cobertura do risco de taxa de juro:

  • Para cada derivado ou instrumento de cobertura utilizado para protecção de risco associado a um determinado financiamento, existe coincidência entre as datas dos fluxos de juros pagos nos financiamentos objecto de cobertura e as datas de liquidação ao abrigo do instrumento de cobertura;
  • Equivalência perfeita entre as taxas base: o indexante utilizado no derivado ou instrumento de cobertura deverá ser o mesmo que o aplicável ao financiamento/ transacção que está a ser coberta;
  • Desde o início da transacção, o custo máximo do endividamento, resultante da operação de cobertura realizada, é conhecido e limitado, mesmo em cenários de evoluções extremas das taxas de juro de mercado, procurando-se que o nível de taxas daí resultante seja enquadrável no custo de fundos considerado no plano de negócios da Empresa.

Uma vez que a totalidade do endividamento da Sonaecom (Nota 13) encontra-se indexado a taxas variáveis, swaps de taxa de juro e outros derivados são utilizados como forma de protecção contra as variações dos fluxos de caixa futuros associados aos pagamentos de juros. Quando os swaps de taxa de juro são contratados têm o efeito económico de converter os respectivos empréstimos associados a taxas variáveis para taxas fixas. Ao abrigo destes contratos, a Empresa acorda com terceiras partes (bancos) a troca, em períodos de tempo pré-determinados, da diferença entre o montante de juros calculados à taxa fixa contratada e à taxa variável da altura de refixação, com referência aos respectivos montantes nocionais acordados.

As contrapartes dos instrumentos de cobertura estão limitadas a instituições de crédito de elevada qualidade creditícia, sendo política da Empresa privilegiar a contratação destes instrumentos com entidades bancárias que formem parte das suas operações de financiamento.

Para efeitos de determinação da contraparte das operações pontuais, a Sonaecom solicita a apresentação de propostas e preços indicativos a um número representativo de bancos de forma a garantir a adequada competitividade dessas operações.

Na determinação do justo valor das operações de cobertura, a Empresa utiliza determinados métodos, tais como modelos de avaliação de opções e de actualização de fluxos de caixa futuros, e utiliza determinados pressupostos que são baseados nas condições de taxas de juro de mercado prevalecentes à data de Balanço. Cotações comparativas de instituições financeiras, para instrumentos específicos ou semelhantes, são utilizadas como referencial de avaliação.

O justo valor dos derivados contratados, que se qualifiquem como de cobertura de justo valor ou que não sejam considerados suficientemente eficazes na cobertura de fluxos de caixa (conforme definições da IAS 39 –"Instrumentos Financeiros"), é reconhecido nas rubricas de empréstimos, sendo as variações do seu justo valor reconhecidas directamente na demonstração de resultados do exercício. O justo valor dos derivados de cobertura de fluxos de caixa, considerados eficazes de acordo com o definido pela IAS 39, é reconhecido nas rubricas de empréstimos e as variações registadas no capital próprio.

O Conselho de Administração da Sonaecom aprova os termos e condições dos financiamentos considerados materiais para a Empresa, analisando para tal a estrutura da dívida, os riscos inerentes e as diferentes opções existentes no mercado, nomeadamente quanto ao tipo de taxa de juro (fixo/variável). No âmbito da política acima definida, cabe à Comissão Executiva, através do acompanhamento permanente das condições e das alternativas existentes no mercado, a decisão sobre a contratação pontual de instrumentos financeiros derivados destinados à cobertura do risco de taxa de juro.

A análise da sensibilidade ao risco da taxa de juro é apresentada na Nota 13.

Risco de liquidez

A existência de liquidez implica que sejam definidos parâmetros de actuação na função de gestão dessa mesma liquidez que permitam maximizar o retorno obtido e minimizar os custos de oportunidade associados à detenção dessa mesma liquidez, de uma forma segura e eficiente.

A gestão de risco de liquidez tem um triplo objectivo: (i) Liquidez, isto é, garantir o acesso permanente e da forma mais eficiente a fundos suficientes para fazer face aos pagamentos correntes nas respectivas datas de vencimento, bem como a eventuais solicitações de fundos nos prazos definidos para tal, ainda que não previstos; (ii) Segurança, ou seja, minimizar a probabilidade de incumprimento no reembolso de qualquer aplicação de fundos; e (iii) Eficiência Financeira, isto é, garantir que a Empresa maximiza o valor / minimiza o custo de oportunidade da detenção de liquidez excedentária no curto prazo.

Os principais parâmetros subjacentes a tal política correspondem ao tipo de instrumentos permitidos, ao nível de risco máximo aceitável, ao montante máximo de exposição por contraparte e aos prazos máximos de investimento.

A liquidez existente deverá ser aplicada nas alternativas abaixo descritas e pela ordem de prioridade apresentada:

(i) Amortização de dívida de curto prazo – após comparação do custo de oportunidade de amortização e custo de oportunidade inerente aos investimentos alternativos;

Em 31 Dezembro 2009 e 2008 (Montantes expressos em Euros)

  • (ii) Gestão consolidada de liquidez a liquidez existente nas empresas do Grupo, deverá ser prioritariamente aplicada em empresas do Grupo, para que de uma forma consolidada seja reduzida a utilização de dívida bancária;
  • (ii) Recurso ao mercado.

O investimento por recurso ao mercado está limitado à contratação de operações com contrapartes elegíveis, isto é, que cumpram com determinadas notações de rating previamente definidas pela Administração e limitada a determinados montantes máximos por contraparte.

A definição de limites máximos por contraparte tem como objectivo garantir que as aplicações de excedentes são realizadas de uma forma prudente e em observância dos princípios de gestão de relacionamento bancário.

A maturidade das aplicações a realizar deverá coincidir com os pagamentos previstos (ou ser suficientemente líquida, no caso de investimentos em activos, para permitir liquidações urgentes e não programadas), incluindo uma margem para cobrir eventuais erros de previsão. A margem de erro necessária dependerá do grau de confiança na previsão de tesouraria e será determinado pelo negócio. A fiabilidade das previsões de tesouraria é uma variável determinante para calcular os montantes e prazos das operações de tomada de fundos/aplicações no mercado.

A análise da maturidade de cada um dos instrumentos financeiros passivos, é apresentada na Nota 13.

Risco de crédito

A exposição da Empresa ao risco de crédito está maioritariamente associada às contas a receber decorrentes da sua actividade operacional. O risco de crédito associado a operações financeiras é mitigado pelo facto da Empresa apenas negociar com entidades de elevada qualidade creditícia.

A gestão deste risco tem por objectivo garantir a efectiva cobrança dos seus créditos nos prazos estabelecidos sem afectar o equilíbrio financeiro da Empresa.

O montante relativo a outras dívidas de terceiros apresentado nas demonstrações financeiras, o qual se encontra líquido de imparidades, representa a máxima exposição da Empresa ao risco de crédito.

em 31 Dezembro 2009 e 2008 (Montantes expressos em Euros)

2. Activos fixos tangíveis

Nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, o movimento ocorrido no valor dos activos fixos intangíveis, bem como nas respectivas amortizações e perdas de imparidade acumuladas, foi o seguinte:

respectivas amortizações e perdas de imparidade acumuladas, foi o seguinte:
2009
Edif
í
cios
Out
ras
e out
ras
Equipament
o
Ferrament
as
Equipament
o
imobilizações
const
ruções
básico e ut
ensí
lios
administ
rat
ivo
corpóreas Tot
al
ACTIVO BRUTO:
Saldo em 31.12.2008 679.443 46.325 171 328.207 103 1.054.249
Adições 41.722 4.798 516 47.036
Alienações (1.255) (1.255)
Saldo final em 31.12.2009 721.165 46.325 171 331.750 619 1.100.030
AMORTIZAÇÕES E PERDAS DE
IMPARIDADE ACUMULADAS:
Saldo em 31.12.2008 276.753 9.607 92 185.127 103 471.682
Amortizações do exercício 71.109 8.370 78 32.470 86 112.113
Alienações (652) (652)
Saldo final em 31.12.2009 347.862 17.977 170 216.945 189 583.143
Valor líquido 373.303 28.348 1 114.805 430 516.887
2008
Edifícios Outras
e outras Equipamento Ferramentas Equipamento imobilizações
construções básico e utensílios administrativo corpóreas Total
ACTIVO BRUTO:
Saldo em 31.12.2007 321.863 25.444 171 211.689 103 559.270
Adições 357.580 20.881 116.518 494.979
Saldo final em 31.12.2008 679.443 46.325 171 328.207 103 1.054.249
AMORTIZAÇÕES E PERDAS DE
IMPARIDADE ACUMULADAS:
Saldo em 31.12.2007 227.887 2.330 7 147.473 11 377.708
Amortizações do exercício 48.866 7.277 85 37.654 92 93.974
Saldo final em 31.12.2008 276.753 9.607 92 185.127 103 471.682
Valor líquido 402.690 36.718 79 143.080 582.567

As adições do exercício incluem, essencialmente, obras em edifícios alheios.

Em 31 Dezembro 2009 e 2008 (Montantes expressos em Euros)

3. Activos intangíveis

Nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, o movimento ocorrido no valor dos activos intangíveis, bem como nas respectivas amortizações e perdas de imparidade acumuladas, foi o seguinte:

2009
Propriedade Imobilizado
industrial Software em curso Total
ACTIVO BRUTO:
Saldo em 31.12.2008 6.650 168.027 13.917 188.594
Adições 284 339 376 999
Alienações (284) (284)
Transferências 13.917 (13.917)
Saldo final em 31.12.2009 6.650 182.283 376 189.309
AMORTIZAÇÕES E PERDAS DE IMPARIDADE ACUMULADAS:
Saldo em 31.12.2008 5.630 133.290 138.920
Amortizações do exercício 653 22.157 22.810
Alienações (24) (24)
Saldo final em 31.12.2009 6.259 155.447 161.706
Valor líquido 391 26.836 376 27.603
2008
Propriedade Imobilizado
industrial Software em curso Total
ACTIVO BRUTO:
Saldo em 31.12.2007 6.509 168.027 13.917 188.453
Adições 141 141
Saldo final em 31.12.2008 6.650 168.027 13.917 188.594
AMORTIZAÇÕES E PERDAS DE IMPARIDADE ACUMULADAS:
Saldo em 31.12.2007 4.844 112.488 117.332
Amortizações do exercício 786 20.802 21.588
Saldo final em 31.12.2008 5.630 133.290 138.920
Valor líquido 1.020 34.737 13.917 49.674

SONAECOM, S.G.P.S,S.A. (Montantes expressos em Euros)

4. Classes de Investimentos financeiros

A 31 de Dezembro de 2009 e 2008, as classes de instrumentos financeiros eram como segue:
Invest
iment
os
regist
ados
ao just
o valor
Invest
iment
os
Invest
iment
os
Out
ros não
at
ravés de
Emprést
imos e
det
idos at
é à
disponí
veis
abrangidos pela
result
ados cont
as a receber mat
uridade
para venda Subt
ot
al
IFR
S 7
Tot
al
2009
Activos não correntes:
Outros activos não correntes
(Nota 6) 635.868.036 635.868.036 635.868.036
635.868.036 635.868.036 635.868.036
Activos correntes:
Outras dívidas de terceiros
(Nota 8) 6.647.983 6.647.983 970.861 7.618.844
Caixa e equivalentes de caixa
(Nota 10) 3.189.749 3.189.749 3.189.749
9.837.732 9.837.732 970.861 10.808.593
Investimentos
registados ao Investimentos Investimentos Outros não
justo valor através Empréstimos e detidos até à disponíveis abrangidos pela
de resultados contas a receber maturidade para venda Subtotal IFRS 7 Total
2008
Activos não correntes:
Outros activos não correntes
(Nota 6) 521.631.372 521.631.372 521.631.372
521.631.372 521.631.372 521.631.372
Activos correntes:
Outras dívidas de terceiros
(Nota 8) 89.624.535 89.624.535 466.967 90.091.502
Caixa e equivalentes de caixa
(Nota 10) 50.098.913 50.098.913 50.098.913
139.723.448 139.723.448 466.967 140.190.415
Passivos
regist
ados ao
Passivos
just
o valor
regist
ados
Out
ros
Out
ros não
abrangidos
at
ravés de
D
erivados de
pelo cust
o
passivos pela
result
ados
cobert
ura
amort
izado
f
inanceiros
Subt
ot
al
IFR
S 7
Tot
al
2009
Passivo não corrente:
Empréstimos de longo prazo
líquidos da parcela de curto prazo
(Nota 13)
298.531.561 298.531.561 298.531.561

298.531.561 298.531.561 298.531.561
Passivo corrente:
Empréstimos de curto prazo e
outros empréstimos (Nota 13)
134.585.855 134.585.855 134.585.855
Outras dívidas a terceiros (Nota
16)
594.635 594.635 203.830 798.465

134.585.855 594.635 135.180.490 203.830 135.384.320

Em 31 Dezembro 2009 e 2008 (Montantes expressos em Euros)

Passivos Passivos
registados ao
justo valor
registados Outros Outros não
através Derivados de pelo custo passivos abrangidos pela
de resultados cobertura amortizado financeiros Subtotal IFRS 7 Total
2008
Passivo não corrente:
Empréstimos de longo prazo
líquidos da parcela de curto
prazo (Nota 13) 307.067 381.202.194 381.509.261 381.509.261
307.067 381.202.194 381.509.261 381.509.261
Passivo corrente:
Empréstimos de curto prazo e
outros empréstimos (Nota 13) 30.784.090 30.784.090 30.784.090
Outras dívidas a terceiros
(Nota 16) 835.323 835.323 207.927 1.043.250
30.784.090 835.323 31.619.413 207.927 31.827.340

Os saldos a receber e a pagar do Estado e outros entes públicos, dada a sua natureza, foram considerados como instrumentos financeiros não abrangidos pela IFRS 7. De igual forma, as rubricas de outros activos/ passivos correntes não foram consideradas nesta desagregação por serem constituídas por montantes não abrangidos no âmbito da IFRS 7.

5. Investimentos em empresas do grupo

Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, esta rubrica incluía as partes de capital detidas em empresas do grupo e tinha a seguinte composição:

Empresa 2009 2008
Sonaecom - Serviços de Comunicações, S.A. ("Sonaecom SC") 764.876.231 749.628.393
Sonae Telecom, S.G.P.S., S.A. ("Sonae Telecom") 105.799.987 105.799.987
Sonae com - Sistemas de Informação, S.G.P.S., S.A. ("Sonae com SI") 52.241.587 26.641.587
Sonaetelecom BV 44.209.902 44.209.902
Telemilénio, Telecomunicações, Sociedade Unipessoal, Lda. ("Tele 2") - 13.076.489
Miauger - Organização e Gestão de Leilões Electrónicos, S.A. ("Miauger") 4.568.100 4.568.100
Be Artis - Concepção, Construção e Gestão de Redes de Comunicações, S.A. ("Be Artis") 50.000 50.000
Sonaecom BV 20.000 100.000
971.765.807 944.074.458
Perdas de imparidade (Nota 14) (46.609.902) (45.977.902)
Total de investimentos em empresas do Grupo 925.155.905 898.096.556

SONAECOM, S.G.P.S,S.A.

(Montantes expressos em Euros)

Os movimentos ocorridos nesta rubrica durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, foram como segue:

Saldo Saldo
Empresa 31.12.2008 Aumentos Diminuições Transferências 3
1.12
.2
0
0
9
Sonaecom SC 749.628.393 65.200 15.182.638 764.876.231
Sonae Telecom 105.799.987 105.799.987
Sonaetelecom BV 44.209.902 44.209.902
Sonae com SI 26.641.587 25.600.000 52.241.587
Miauger 4.568.100 4.568.100
Tele 2 13.076.489 (13.076.489) -
Sonaecom BV 100.000 (80.000) 20.000
Be Artis 50.000 50.000
944.074.458 65.200 (80.000) 27.706.149 971.765.807
Imparidades (Nota 14) (45.977.902) (2.400.000) 1.768.000 (46.609.902)
898.096.556 (2.334.800) (80.000) 29.474.149 925.155.905
Saldo Saldo
Empresa 31.12.2007 Aumentos Diminuições Transferências 31.12.2008
Sonaecom SC 749.628.393 749.628.393
Sonae Telecom 105.799.987 105.799.987
Sonaetelecom BV 44.209.902 44.209.902
Sonae com SI 26.641.587 26.641.587
Miauger 4.568.100 4.568.100
Tele 2 178.409 (868.135) 13.766.215 13.076.489
Sonaecom BV 100.000 100.000
Be Artis 50.000 50.000
931.176.378 (868.135) 13.766.215 944.074.458
Imparidades (Nota 14) (10.448.903) (35.528.999) (45.977.902)

Com efeitos contabilísticos a partir do dia 1 de Janeiro de 2009, foi efectuada a fusão por incorporação da filial Telemilénio Telecomunicações, Sociedade Unipessoal, Lda., na filial Sonaecom - Serviços de Comunicações, S.A, conforme aprovado em Assembleia Geral das respectivas sociedades, ambas realizadas em 24 de Novembro de 2008.

No exercício findo em 31 de Dezembro de 2009, o valor de 15.182.638 Euros de Transferências ao nível da Sonaecom SC corresponde ao valor da participação na Tele 2, e ao reforço de prestações acessórias no montante de 2.106.149 Euros, efectuadas nos termos do projecto de fusão anteriormente referido.

O valor de 25.600.000 Euros de Transferências ao nível da Sonae com SI, no exercício de 2009, corresponde ao aumento de capital por conversão de Prestações acessórias nesta subsidiária (Nota 6).

A variação de Perdas de imparidade acumuladas resulta do reforço efectuado durante o exercício no montante de 2.400.000 Euros e da transferência no montante de 1.768.000 Euros para a rubrica de Outros activos não correntes (Nota 14).

O valor de 13.766.215 Euros de Transferências, no exercício de 2008, corresponde à utilização de Prestações acessórias para cobertura de prejuízos na subsidiária Tele 2. O montante de 868.135 Euros registado em Diminuições deve-se a uma correcção, no exercício de 2008, ao preço de aquisição da Tele2, aquisição esta ocorrida durante o exercício findo em 31 Dezembro de 2007.

A Empresa apresenta em separado demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2009, elaboradas de acordo com as Normas Internacionais de Relato Financeiro (IAS/IFRS) tal como adoptadas pela União Europeia, as quais apresentam um total de activo consolidado de 1.920.106.594 Euros, um passivo consolidado de 984.466.006 Euros, proveitos operacionais consolidados de 956.431.845 Euros e capitais próprios consolidados de 935.640.588 Euros, incluindo um resultado líquido consolidado positivo (atribuível a accionistas da empresa mãe – Sonaecom, S.G.P.S., S.A.) para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2009 de 5.748.497 Euros.

Em 31 Dezembro 2009 e 2008 (Montantes expressos em Euros)

Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, a principal informação financeira (preparada de acordo com as normas IAS/IFRS) sobre as filiais detidas directamente pela Empresa é como segue:

directamente pela Empresa é como segue:
2009 2008
Empresa Sede %
Part
icipação
C
apit
ais
Próprios
R
esult
ado

quido
% Participação Capitais Próprios Resultado
Líquido
Sonaecom SC Maia 53,54% 512.472.399 2.920.511 53,54% 506.473.697 16.364.229
Sonae Telecom Maia 100% 190.088.655 15.478.275 100% 174.990.380 15.161.596
Sonae com SI Maia 100% 36.630.056 688.611 100% 47.015.632 219.546
Miauger Maia 100% 2.320.841 637.414 100% 883.428 434.647
Sonaetelecom BV Amesterdão 100% (8.669.677) (613.738) 100% (8.055.939) (23.123.941)
Tele 2 Lisboa 100% 3.012.990 3.007.991
Sonaecom BV Amesterdão 100% (16.456.660) (1.433.302) 100% (14.943.358) (3.011.399)
Be Artis Maia 100% 108.710.509 (1.972.907) 100% 110.683.416 (661.414)

Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, a Sonaecom detinha indirectamente, através da Sonae Telecom SGPS, SA e da Sonaecom BV, participações adicionais na Sonaecom - Serviços de Comunicações de 35,86% (37,94% em 2008) e 10,60% (8,52% em 2008) respectivamente, totalizando uma participação de 100%.

A aferição da existência, ou não, de imparidade para os principais investimentos em empresas do grupo registados nas demonstrações financeiras anexas é efectuada com base nos últimos planos de negócio aprovados pelos respectivos Conselhos de Administração, os quais são preparados recorrendo à utilização de fluxos de caixa projectados para períodos de 5 anos. As taxas de desconto utilizadas têm por base os custos médios ponderados de capital estimados com base nos segmentos onde as empresas se inserem, conforme tabela abaixo. Na perpetuidade, são consideradas taxas de crescimento de cerca de 3%. Nas situações em que a aferição da existência, ou não, de imparidade é efectuada com base no preço de venda líquido, são utilizados valores de transacções semelhantes e outras propostas efectuadas.

Taxa desconto
Telecomunicações 9,00%
Multimédia 9,45%
Sistemas de informação 11,22%

SONAECOM, S.G.P.S,S.A. (Montantes expressos em Euros)

6. Outros activos não correntes

Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, esta rubrica tinha a seguinte composição:

2009 2008
ACTIVOS FINANCEIROS:
Empréstimos de médio e longo prazo concedidos a empresas do Grupo:
Be Artis 271.915.000 190.780.000
Sonaecom BV 199.088.000 138.887.000
Sonaetelecom BV 28.521.000 27.401.000
Wedo Consulting 8.490.000
Sonae com SI 7.350.000 390.000
Lugares Virtuais 1.030.000 900.000
516.394.000 358.358.000
Prestações acessórias:
Be Artis 115.640.000 115.640.000
Sonae Telecom SGPS 15.788.458 15.788.458
Sonaetelecom BV 11.500.000 11.500.000
Miauger 800.000
Sonae com SI 33.574.187
Tele 2 2.106.149
143.728.458 178.608.795
660.122.458 536.966.795
Perdas de imparidade acumuladas (Nota 14) (24.254.422) (15.335.423)
635.868.036 521.631.372

Durante os exercícios findos em 2009 e 2008, os movimentos ocorridos em "Empréstimos de médio e longo prazo concedidos a empresas do Grupo" e "Prestações acessórias" foram os seguintes:

2009
Empresa Saldo inicial Aumentos Diminuições Transferências Saldo final
Be Artis 306.420.000 215.645.000 (134.510.000) 387.555.000
Sonaecom BV 138.887.000 79.296.000 (19.095.000) 199.088.000
Sonaetelecom BV 38.901.000 1.120.000 40.021.000
Sonae Telecom SGPS 15.788.458 15.788.458
Wedo Consulting 9.960.000 (1.470.000) 8.490.000
Sonae com SI 33.964.187 7.350.000 (8.364.187) (25.600.000) 7.350.000
Lugares Virtuais 900.000 930.000 (800.000) 1.030.000
Tele 2 2.106.149 (2.106.149)
Miauger 800.000 800.000
536.966.794 315.101.000 (164.239.187) (27.706.149) 660.122.458
2008
Empresa Saldo inicial Aumentos Diminuições Transferências Saldo final
Sonaecom SC 262.795.000 (262.795.000)
Be Artis 317.650.000 (11.230.000) 306.420.000
Sonaecom BV 120.660.000 36.277.000 (18.050.000) 138.887.000
Sonaetelecom BV 70.175.000 17.301.000 (48.575.000) 38.901.000
Sonae Telecom SGPS 30.964.188 (15.176.009) 15.788.179
Sonae com SI 33.964.467 33.964.467

Lugar Virtuais – 900.000 – – 900.000 Tele 2 14.727.997 2.106.149 (961.782) (13.766.215) 2.106.149

533.286.652 374.234.149 (356.787.791) (13.766.215) 536.966.795

Em 31 Dezembro 2009 e 2008 (Montantes expressos em Euros)

O valor de 25.600.000 Euros de Transferências ao nível da Sonae com SI, no exercício de 2009, corresponde ao aumento de capital por conversão de Prestações acessórias nesta subsidiária (Nota 5).

Durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, os empréstimos a empresas do grupo venceram juros a uma taxa média de 2,22% e 5,31%, respectivamente. As prestações acessórias não vencem juros.

A variação de Perdas de imparidade acumuladas resulta do reforço efectuado durante o exercício no montante de 7.151.000 Euros e da transferência no montante de 1.768.000 da rubrica de Investimentos em empresas do grupo. (Nota 14).

Os empréstimos concedidos e as prestações acessórias não têm um prazo de reembolso definido, pelo que não é apresentada informação sobre a sua antiguidade.

A aferição da existência ou não de imparidade para os principais empréstimos concedidos a empresas do grupo registados nas demonstrações financeiras anexas é efectuada com base nos últimos planos de negócio aprovados pelos respectivos Conselhos de Administração, os quais são preparados recorrendo à utilização de fluxos de caixa projectados para períodos de 5 anos, tendo por base as taxas de desconto e de crescimento em perpetuidade apresentadas na nota anterior (Nota 5).

7. Impostos diferidos

O movimento ocorrido no passivo por impostos diferidos no exercício findo em 31 Dezembro de 2009 foi como se segue:

2009
Saldo inicial
Efeito em resultados
Ajustamentos IAS 10.480
Saldo final 10.480

Em 31 de Dezembro de 2009, a taxa de imposto utilizada para o cálculo dos passivos por impostos diferidos relativos a ajustamentos IAS foi de 26,5%.

Em 31 de Dezembro de 2009, os valores de impostos diferidos não registados por não ser provável a existência de lucros fiscais futuros para os absorver eram como se segue:

Prejuízos Ajustamentos Provisões Activos por
Ano em que foram gerados reportáveis para IAS/ IFRS não aceites Total impostos diferidos
2001 3.463.000 3.463.000 917.695
2002 11.431.819 11.431.819 3.029.432
2003 31.154.781 31.154.781 8.256.017
2004 9.662.981 9.662.981 2.560.690
2005 (3.033.899) (3.033.899) (803.983)
2006 24.341.554 (257.438) (149.858) 23.934.258 5.977.455
2007 54.563.604 81.031 (537.036) 54.107.599 13.520.060
2008 38.049 9.893.940 9.949.299 2.631.977
2009 (73.975) 9.738.711 9.664.736 2.562.265
78.831.183 (138.358) 71.624.439 150.334.574 38.651.607

Em 31 Dezembro de 2009, a taxa de imposto utilizada para cálculo dos activos por impostos diferidos relativos a prejuízos fiscais reportáveis foi de 25% ao passo que para os restantes activos e passivos por impostos diferidos a taxa utilizada foi de 26,5%.

A reconciliação entre o resultado antes de imposto e o imposto registado no exercício findo em 31 de Dezembro de 2009 é como se segue:

SONAECOM, S.G.P.S,S.A. (Montantes expressos em Euros)

2009
Resultado antes de imposto (5.986.081)
Imposto 25% 1.496.520
Registo de imposto corrente, tributação autónoma e derrama (59.904)
Registo de impostos diferidos passivos (10.480)
Movimentos nas provisões não aceites fiscalmente (Nota 14) (2.531.015)
Ajustamentos aos resultados não aceites fiscalmente 1.034.495
Impostos registados no exercício (70.384)

A Administração Fiscal tem a possibilidade de rever a situação fiscal da Empresa durante um período de quatro anos (cinco anos para a Segurança Social), excepto quando tenham ocorrido prejuízos fiscais, tenham sido concedidos benefícios fiscais, ou estejam em curso inspecções, reclamações ou impugnações, casos estes em que, dependendo das circunstâncias, os prazos são alongados ou suspensos. Deste modo, as declarações fiscais de cada exercício, desde 2006 (inclusivé), poderão vir ainda a ser sujeitas a revisão. É convicção do Conselho de Administração que eventuais correcções àquelas declarações de impostos não produzirão efeitos materialmente relevantes nas demonstrações financeiras anexas.

Conforme convicção do Conselho de Administração da Empresa corroborada pelos nossos advogados e consultores fiscais, não existem passivos materiais associados a contingências fiscais classificadas como prováveis que não se encontrem provisionadas e que devessem ser alvo de divulgação no Anexo ou de registo de provisões nas demonstrações financeiras em 31 de Dezembro de 2009.

8. Outras dívidas de terceiros

Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, esta rubrica tinha a seguinte composição:

2009 2008
Outros devedores 6.649.913 89.626.541
Estado e outros entes públicos 970.861 466.967
Perdas de imparidade acumuladas em contas a receber (Nota 14) (1.930) (2.006)
7.618.844 90.091.502

O valor registado na rubrica "Outros devedores" em 31 de Dezembro de 2008 dizia respeito, essencialmente, ao adiantamento no montante de 80 milhões de Euros, efectuado à Sonaecom BV para aquisição da participação de 8,52% detida por aquela empresa na Sonaecom – Serviços de Comunicações. Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, esta rubrica incluía ainda saldos a receber de diversas empresas do grupo, referentes a débitos emitidos em Dezembro de 2009 e 2008, relativos a juros de suprimentos, a juros de aplicações de tesouraria e a diversos serviços prestados.

O valor registado em Estado e outros entes públicos, em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, diz respeito a pagamentos especiais por conta, retenções efectuadas por terceiros e imposto a recuperar.

Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, a antiguidade dos saldos de outros devedores pode ser detalhada como segue:

Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, a antiguidade dos saldos de outros devedores pode ser detalhada como segue:
Vencido sem imparidade Vencido com imparidade
M
ais de
M
ais de
Total Não vencido Até 30 dias 30 a 90 dias 90 dias Até 90 dias 90 a 180 dias 180 a 360 dias 360 dias
2009
Outros
devedores 6.649.913 6.096.642 20.959 530.382 1.930
2008
Outros
devedores 89.626.541 6.859.523 82.734.728 3.574 26.710 2.006

Por não se tratarem de activos financeiros, as dívidas do Estado e outros entes públicos não foram objecto do detalhe acima.

Em 31 Dezembro 2009 e 2008 (Montantes expressos em Euros)

9. Outros activos correntes

Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, esta rubrica tinha a seguinte composição:

2009 2008
Acréscimos de proveitos
Juros a receber 3.086.332 2.858.648
Valores a debitar 3.804.721 116.398
Outros acréscimos de proveitos 1.031
6.892.084 2.975.046
Custos plurianuais
Outros custos plurianuais 39.449 133.705
Seguros 56.340 56.085
Rendas 13.998 13.187
109.787 202.977
7.001.871 3.178.023

A rubrica "Valores a debitar" diz respeito a um valor a debitar à Sonaecom SC.

10. Caixa e equivalentes de caixa

Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, o detalhe de caixa e seus equivalentes era o seguinte:

2009 2008
Numerário 10.974 10.151
Depósitos bancários imediatamente mobilizáveis 284.775 105.762
Aplicações de tesouraria 2.894.000 49.983.000
3.189.749 50.098.913

Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, o detalhe da rubrica "Aplicações de tesouraria" é como segue:

2009 2008
Público 2.894.000
Sonaecom - Serviços de Comunicações 36.510.000
Wedo 12.285.000
Lugares Virtuais 700.000
Tele 2 488.000
2.894.000 49.983.000

As aplicações de tesouraria acima referidas são remuneradas e, durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2009, venceram juros a uma taxa média de 3,02% (5,29% em 2008).

11. Capital social

Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, o capital social da Sonaecom estava representado por 366.246.868 acções ordinárias escriturais e nominativas, com o valor unitário de 1 Euro. Nessas datas, a estrutura accionista era a seguinte:

nominativas, com o valor unitário de 1 Euro. Nessas datas, a estrutura accionista era a seguinte: 2009 2008
N
úmero de acções
% Número de acções %
Sontel BV 183.374.470 50,07% 193.550.515 52,85%
Atlas Service Belgium 73.249.374 20,00% 73.249.374 20,00%
Acções dispersas em Bolsa 71.204.015 19,44% 63.526.687 17,35%
Millenium BCP 12.500.998 3,41%
Sonae Investments BV 10.500.000 2,87%
Santander Asset Management 7.408.788 2,02%
Acções próprias 7.169.574 1,96% 5.930.643 1,62%
Sonae 838.649 0,23% 838.649 0,23%
Efanor Investimentos, S.G.P.S., S.A 1.000 0,00% 1.000 0,00%
093X (EDP) 29.150.000 7,96%
366.246.868 100,00% 366.246.868 100,00%

SONAECOM, S.G.P.S,S.A. (Montantes expressos em Euros)

A totalidade das acções que representam o capital social da Sonaecom corresponde a acções autorizadas, subscritas e pagas. Todas as acções têm os mesmos direitos, correspondendo um voto a cada uma.

12. Acções próprias

Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2009, a Sonaecom entregou a colaboradores um total de 794.871 acções próprias, no âmbito do seu Plano de Incentivos de Médio Prazo.

Adicionalmente, durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2009, a Empresa adquiriu 2.033.802 novas acções (a um preço médio de 1,54 Euros), detendo no final do período 7.169.574 acções próprias, representativas de 1,96% do seu capital social, a um preço médio de 1,79 Euros.

13. Empréstimos

Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, os empréstimos obtidos tinham a seguinte composição:

a) Empréstimos de longo prazo líquidos da parcela de curto prazo

a) Empréstimos de longo prazo líquidos da parcela de curto prazo
Tipo de M
ontante utilizado
Denominação Limite Vencimento amortização 2009 2008
Obrigações Sonaecom SGPS 2005
Encargos financeiros suportados na
150.000.000 Jun 13 Final 150.000.000 150.000.000
emissão da dívida (1.912.757) (2.396.771)
Juros corridos não vencidos 85.800 169.874
Justo valor do Sw
ap
481.174
148.173.043 148.254.277
Papel comercial 150.000.000 Jul 12 150.000.000 211.000.000
70.000.000 Dez 10 20.000.000
Juros corridos não vencidos 358.518 2.429.090
Justo valor do Sw
ap
(174.106)
150.358.518 233.254.984
298.531.561 381.509.261

Em Julho de 2007, a Sonaecom procedeu à contratação de um Programa de Emissões de Papel Comercial, até ao montante máximo de 250 milhões de Euros com garantia de subscrição e com vigência por um prazo de cinco anos, organizado pelo Banco Santander de Negócios Portugal e pela Caixa – Banco de Investimento.

O sindicato de garantia de colocação é composto pelas seguintes instituições: Banco Santander Totta, Caixa Geral de Depósitos, Banco BPI, Banco Bilbao Vizcaya Argentaria (Portugal), Banco Comercial Português e BNP Paribas (sucursal em Portugal).

A contratação deste financiamento ao nível da Sonaecom permitiu um alargamento significativo da maturidade da dívida contratada, a eliminação de um conjunto de limitações contratuais, financeiras e operacionais, impostas pelo anterior financiamento sindicado da Optimus e uma melhor eficiência na gestão da liquidez consolidada.

Estes empréstimos vencem juros a taxas de mercado, indexadas à Euribor do respectivo prazo e foram todos contraídos em Euros.

A taxa de juro média do empréstimo obrigacionista, no período, foi de 3,18%.

Os empréstimos acima mencionados não têm garantias associadas e o cumprimento das obrigações assumidas ao abrigo dos mesmos é exclusivamente garantido pelas actividades e capacidade de geração de fundos da empresa devedora.

Em 31 Dezembro 2009 e 2008 (Montantes expressos em Euros)

Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, as dívidas a instituições de crédito, relacionadas com empréstimos obrigacionistas e papel comercial classificadas a médio e longo prazo tinham o seguinte plano de reembolso e pagamento de juros previsto:

N+1 N+2 N+3 N+4 N+5 Após N+5
2009
Empréstimo obrigacionista
Amortização 150.000.000
Juros 2.808.000 2.808.000 2.815.693 1.315.529
Papel comercial
Amortização 150.000.000
Juros 1.494.000 1.494.000 867.748
4.302.000 4.302.000 153.683.441 151.315.529
2008
Empréstimo obrigacionista
Amortização 150.000.000
Juros 6.132.255 6.115.500 6.115.500 6.132.255 2.865.070
Papel comercial
Amortização 81.000.000 150.000.000
Juros 10.837.621 9.301.079 8.142.050 4.729.081
16.969.876 96.416.579 14.257.550 160.861.336 152.865.070

Apesar da maturidade das emissões de papel comercial ser inferior a 1 ano, as contrapartes assumiram a colocação e a manutenção dos referidos limites por um prazo de cinco anos, pelo que o Conselho de Administração da Empresa registou tal passivo no médio e longo prazo.

M
aturidade
Tipo de crédito Limite M
ontante utilizado
M
ontante disponível
Até 12 meses M
ais de 12 meses
2009
Papel comercial 150.000.000 150.000.000 x
Papel comercial 100.000.000 15.000.000 85.000.000 x
Papel comercial 70.000.000 40.000.000 30.000.000 x
Empréstimo obrigacionista 150.000.000 150.000.000 x
Contas caucionadas 26.500.000 3.500.000 23.000.000 x
Descobertos autorizados 2.500.000 2.500.000 x
499.000.000 358.500.000 140.500.000
2008
Papel comercial 150.000.000 150.000.000 x
Papel comercial 100.000.000 61.000.000 39.000.000 x
Papel comercial 70.000.000 20.000.000 50.000.000 x
Conta caucionada 15.000.000 4.873.000 10.127.000 x
Empréstimo obrigacionista 150.000.000 150.000.000 x
485.000.000 385.873.000 99.127.000

Em 31 de Dezembro de 2009, não existem instrumentos financeiros de cobertura de taxa de juro. Os existentes em 31 de Dezembro de 2008 e os respectivos justos valores, calculados pelo método da actualização dos fluxos de caixa futuros, eram os seguintes:

os respectivos justos valores, calculados pelo método da actualização dos fluxos de caixa futuros, eram os seguintes:
Indexante base Justo valor dos
instrumentos
Financiamento coberto M
ontante nocional
Vencimento trocado Taxa contratada financeiros
2008
Papel comercial 110.000.000 Mar 09 Euribor 6m 4,365% (174.106)
Empréstimo obrigacionista 75.000.000 Jun 09 Euribor 6m 4,565% 481.174
307.068

SONAECOM, S.G.P.S,S.A. (Montantes expressos em Euros)

Em Setembro de 2007, a Sonaecom contratou um swap de taxa de juro, de montante nocional de 110 milhões de Euros, pelo prazo de 18 meses e com refixações semestrais, de forma a cobrir totalmente o risco de taxa de juro de uma das tranches de papel comercial que a Sonaecom emitiu em 13 de Setembro de 2007, pelo mesmo montante de 110 milhões de Euros e pelo prazo de seis meses. O vencimento deste Swap taxa de juro ocorreu em 13 de Março de 2009.

Em Dezembro de 2007, a Sonaecom contratou um swap de taxa de juro, de montante nocional de 75 milhões de Euros, pelo prazo de 18 meses e com refixações semestrais, de forma a cobrir 50% do risco de taxa de juro do empréstimo obrigacionista que a Sonaecom emitiu em Junho de 2005, pelo montante de 150 milhões de Euros, pelo prazo de oito anos e com refixações semestrais. O vencimento deste Swap taxa de juro ocorreu em 21 de Junho de 2009.

Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2009, os movimentos ocorridos no justo valor dos swaps relativos ao papel comercial, no montante de 174.106 Euros negativos, e relativo ao empréstimo obrigacionista, no montante de 481.174 Euros positivos foram registados na rubrica "Reservas de cobertura" por serem considerados eficazes, conforme definido pela IAS 39.

Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2009, os referidos instrumentos financeiros derivados atingiram a respectiva maturidade. Desta forma, a 31 de Dezembro de 2009 a totalidade da dívida bruta encontra-se exposta a alterações nas taxas de juro de mercado.

b) Empréstimos de curto prazo e outros empréstimos

A rubrica de empréstimos de curto prazo e outros empréstimos, em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, no montante de 134.585.855 Euros e 30.784.090 Euros, respectivamente, era composta por aplicações de tesouraria recebidas de empresas filiais, pelo empréstimo do papel comercial e por contas caucionadas, como segue: M ontante utilizado

Denominação Limite Vencimento Tipo de amortização 2009 2008
Aplicações de tesouraria - - - 76.011.952 25.911.090
Papel comercial 100.000.000 Jul 10 15.000.000
70.000.000 Dez 10 40.000.000
Juros corridos e não vencidos 73.903
55.073.903
Contas caucionadas -CGD - - - 3.500.000 4.873.000
134.585.855 30.784.090

Durante os exercícios findos em 2009 e 2008, o detalhe das aplicações tesouraria recebidas de empresas filiais, foram os seguintes:

2009 2008
Sonaecom SC 62.722.607
Be Tow
ering
7.432.557 14.813.060
Digitmarket 3.597.549 3.475.028
Mainroad 1.094.285 2.606.863
Miauger 828.316 732.528
Sonae com SI 161.927 2.687.326
Saphety 106.389 265.203
Lugares Virtuais 50.043
Sonae Telecom 8.265 444.785
Wedo Consulting 5.257
Público 4.757 885.650
Tele 2 647
76.011.952 25.911.090

As aplicações de tesouraria de empresas do Grupo têm prazo de reembolso inferior a três meses e são remuneradas com base em taxas de juro de mercado. Durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, as aplicações de tesouraria venceram juros a uma taxa média de 0,73% e 4,29%, respectivamente.

Em 31 Dezembro 2009 e 2008 (Montantes expressos em Euros)

14. Provisões e perdas de imparidade acumuladas

O movimento ocorrido nas provisões e perdas de imparidade acumuladas, durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2009 e 2008 foi o seguinte:

Rubricas Saldo inicial Aumentos Transferências Utilização Redução Saldo final
2009
Perdas de imparidade acumuladas
em contas a receber (Nota 8) 2.006 14 (90) 1.930
Perdas de imparidade acumuladas
em investimentos em empresas do
Grupo (Notas 5 e 20) 45.977.902 2.400.000 (1.768.000) 46.609.902
Perdas de imparidade acumuladas
em outros activos não correntes
(Notas 5, 6 e 20) 15.335.424 7.151.000 1.768.000 (2) 24.254.422
Provisões para outros riscos e
encargos 57.264 7.370 (23.000) 41.634
61.372.596 9.558.384 (23.092) 70.907.888
2008
Perdas de imparidade acumuladas
em contas a receber (Nota 8) 806 1.200 2.006
Perdas de imparidade acumuladas
em investimentos em empresas do
Grupo (Notas 5 e 20) 10.448.903 35.528.999 45.977.902
Perdas de imparidade acumuladas
em outros activos não correntes
(Notas 5, 6 e 20) 40.590.703 10.273.720 (35.528.999) 15.335.424
Provisões para outros riscos e
encargos 23.706 33.558 57.264
51.064.118 10.308.478 61.372.596

Os incrementos em provisões e perdas de imparidade são registados por contrapartida da rubrica "Provisões e perdas de imparidade" da demonstração de resultados, com excepção dos incrementos em perdas de imparidade em investimentos em empresas do Grupo e em o utros activos não correntes que, dada a sua natureza, são registados por contrapartida de custos financeiros na rubrica "Ganhos e perdas em investimentos em empresas do Grupo" (Nota 20).

O reforço das "Provisões para outros riscos e encargos" inclui o montante de 7.370 Euros registado, na demonstração de resultados, em "Imposto sobre o rendimento do exercício".

15. Outros passivos não correntes

Esta rubrica, em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, era composta pelos valores relativos aos Planos de Incentivo de Médio Prazo, exigíveis a médio e longo prazo, nos montantes de 247.722 Euros e 326.483 Euros, respectivamente (Nota 24).

16. Outras dívidas a terceiros

Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, esta rubrica tinha a seguinte composição:

2009 2008
Outros credores 594.635 770.221
Estado e outros entes públicos 203.830 207.927
Fornecedores de activos fixos tangíveis 65.102
798.465 1.043.250

SONAECOM, S.G.P.S,S.A.

(Montantes expressos em Euros)

As outras dívidas a terceiros tinham a seguinte maturidade:
Total Até 90 dias 90 a 180 dias M
ais de 180 dias
2009
Fornecedores de activos fixos tangíveis
Outras dívidas a terceiros 594.635 594.635
594.635 594.635
2008
Fornecedores de activos fixos tangíveis 65.102 65.102
Outras dívidas a terceiros 770.221 770.221
835.323 835.323

17. Outros passivos correntes

Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, esta rubrica tinha a seguinte composição:

2009 2008
Acréscimos de custos
Despesas com pessoal (remunerações e subsídio de férias) 1.321.371 1.266.837
Consultoria 221.426 20.449
Planos de incentivo de médio prazo (Nota 24) 182.034 229.049
Outros fornecimentos e serviços externos 134.657 136.373
Outros acréscimos de custos 171.884 194.851
2.031.372 1.847.559
Proveitos diferidos
Facturação a emitir 62.500
Outros proveitos diferidos 12.140 50
12.140 62.550
2.043.512 1.910.109

18. Prestações de serviços

Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, as Prestações de serviços correspondiam ao débito, às empresas participadas, de fees de gestão.

19. Fornecimentos e serviços externos

Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, esta rubrica apresentava a seguinte composição:

2009 2008
Trabalhos especializados 2.181.399 2.016.121
Rendas e alugueres 395.474 318.351
Honorários 327.807 527.480
Deslocações e estadas 205.601 348.376
Outros fornecimentos e serviços externos 437.733 378.487
3.548.014 3.588.815

Os compromissos assumidos, em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, com contratos de locação operacional são como seguem:

2009 2008
Pagamentos mínimos de locação operacional
2009 176.024
2010 323.797 143.476
2011 261.153 102.803
2012 73.768 53.676
2013 18.929
Renováveis por 1 ano 124.601 91.331
802.248 567.310

Em 31 Dezembro 2009 e 2008 (Montantes expressos em Euros)

20. Resultados financeiros

Os resultados financeiros dos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, têm a seguinte composição:

2009 2008
Ganhos e perdas em investimentos em empresas do Grupo
Perdas relativas a empresas do Grupo (Notas 5, 6 e 14) (9.551.000) (10.273.720)
Ganhos relativos a empresas do Grupo 3.480.000 21.414.813
(6.071.000) 11.141.093
Outros custos financeiros:
Juros suportados
Empréstimos bancários (5.049.550) (10.880.213)
Outros empréstimos (5.217.212) (9.606.002)
Descobertos bancários e outros (543.623) (97.435)
(10.810.385) (20.583.649)
Diferenças de câmbio desfavoráveis (1) (1.862)
Outros custos financeiros (94.130) (31.404)
(94.130) (31.404)
(10.904.516) (20.616.916)
Outros proveitos financeiros:
Juros obtidos 12.239.907 30.387.017
Diferenças de câmbio favoráveis 409 9
12.240.316 30.387.026

Em 31 de Dezembro de 2009, os ganhos relativos a empresas do Grupo respeitam a dividendos recebidos das filiais Sonaecom com SI e Sonae Telecom. Em 31 de Dezembro de 2008, esta rubrica respeitava a dividendos recebidos da filial Sonaecom SC.

SONAECOM, S.G.P.S,S.A. (Montantes expressos em Euros)

21. Entidades relacionadas

Durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, os principais saldos e transacções mantidos com entidades relacionadas (as quais se detalham em anexo) são como segue: Saldos a 3 1 de D ezembro de 2 0 0 9

quais se detalham em anexo) são como segue:
C
ont
as a receber
C
ont
as a pagar
A
plicações de
t
esouraria
Out
ros act
ivos/
(
passivos)
Emprést
imos
concedidos/
(
obt
idos)
Sonaecom SC 1.699.029 145.580 4.411.764 (62.722.607)
Sonaecom BV 1.972.912 260.050 199.088.000
Be Artis 1.731.654 589 1.865.925 271.915.000
Sonaetelecom BV 104.017 36.299 28.521.000
Be Tow
ering
762.482 5.614 (7.432.557)
Lugar Virtuais 10.540 360 (129.361) 979.957
Público 28.687 2.894.000 38.272 (4.757)
Digitmarket 20.536 1.505 6 (3.597.549)
Wedo 207.280 822.587 8.484.743
Sonae com SI 1.085 201.884 17.996 7.188.074
Outros 58.347 22.565 (109.790) (2.037.256)
6.596.569 372.483 2.894.000 7.219.362 440.382.048
Saldos a 31 de Dezembro de 2008
Empréstimos
Aplicações de Outros activos/ concedidos/
Contas a receber Contas a pagar tesouraria (passivos) (obtidos)
Sonaecom SC 2.688.808 (119.860) 36.510.000 2.001.438
Sonaecom BV 81.688.065 (80.000) 462.686 138.887.000
Be Artis 2.288.719 (187) 910.686 190.780.000
Sonaetelecom BV 515.736 135.025 27.401.000
Be Tow
ering
105.104 835.632 (14.813.060)
Sonae 3P 23.029 (2.241)
Público 17.368 122.883 (885.650)
Tele 2 15.630 488.000 131.731 (647)
Wedo 14.545 (16.700) 12.285.000 507.197
Sonae com SI 14.087 (2.887) (187.880) (2.297.326)
Outros 38.840 (330.977) 700.000 (13.146) (6.624.406)
87.409.931 (552.851) 49.983.000 4.906.252 332.446.910

Transacções a 3 1 de D ezembro de 2 0 0 9

V
endas e
Forneciment
o e
Juros obt
idos/
Proveit
os
prest
ações de serviços serviços ext
ernos (
suport
ados)
suplement
ares
Sonaecom SC 6.478.618 (86.767) (66.801)
Be Artis 271.039 (6.874) 6.969.188 (42)
Be Tow
ering
54.976 (107.772) (60.597)
Wedo 82.171 203.533
Sonaecom BV 4.312.727
Sonae SGPS 458.817 (2.739) (5.220)
Outros 221.450 79.470 472.033 (515)
7.108.254 336.874 11.827.344 (5.777)

Em 31 Dezembro 2009 e 2008 (Montantes expressos em Euros)

Transacções a 31 de Dezembro de 2008
Vendas e Fornecimento e Juros obtidos/ Proveitos
prestações de serviços serviços externos (suportados) suplementares
Sonaecom SC 6.304.955 1.394.879 13.645.714 6.769
Be Artis 282.162 1.367 5.728.236 (538)
Público 162.404 3.076 152.938 635
Wedo 114.513 (3.400) 649.895 900
Sonaecom BV 6.399.212
Sonaetelecom BV 114 1.894.977
Outros 165.041 338.408 69.123 34.572
7.029.189 1.734.330 28.540.095 42.338

Todas as transacções acima referidas foram efectuadas a preços de mercado.

22. Responsabilidades por garantias prestadas

O valor das garantias emitidas a favor de terceiros, em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, tinha a seguinte composição:

Beneficiário da garantia Descrição 2009 2008
Direcção de Contribuições e Impostos Reembolso do IVA 8.115.243 8.098.449
8.115.243 8.098.449

Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, é convicção do Conselho de Administração do Grupo que do desfecho dos processos judiciais e fiscais em curso não irão surgir impactos materialmente relevantes para as demonstrações financeiras consolidadas anexas.

23. Resultados por acção

Os resultados por acção, básicos e diluídos, são calculados dividindo o resultado líquido do exercício (6.056.465 Euros negativos em 2009 e 19.657.889 Euros em 2008) pelo número médio de acções existente durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2009 e 2008 deduzidas das acções próprias (359.776.301 em 2009 e 363.151.223 em 2008).

24. Planos de Incentivo de Médio Prazo

Em Junho de 2000, a Sonaecom implementou um sistema de incentivos em acções a colaboradores acima de determinado nível de função, que veio a assumir a forma de opções e acções da Sonaecom e acções da Sonae SGPS. O exercício dos direitos ocorre três anos após a sua atribuição, desde que o colaborador se mantenha na Empresa durante esse período. Em alguns dos planos, os beneficiários podiam optar entre opções ou acções. A valorização dos planos de opções é efectuada com base no modelo de Black Scholes. 3 1 D ezembro 2 0 0 9

Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2009, os planos em aberto da Sonaecom são os seguintes:
Período de Diferimento N
úmero agregado
N
úmero de
Cotação na data de atribuição* Data de atribuição Data de vencimento de part
icipant
es
opções/
acções
Acções Sonaecom
Plano 2005 4,093 10-Mar-06 09-Mar-09
Plano 2006 4,697 09-Mar-07 08-Mar-10 19 97.731
Plano 2007 2,447 10-Mar-08 09-Mar-11 20 233.041
Plano 2008 1,117 10-Mar-09 09-Mar-12 19 486.735
Acções Sonae SGPS
Plano 2005 1,34 10-Mar-06 09-Mar-09
Plano 2006 1,68 09-Mar-07 08-Mar-10 3 95.019
Plano 2007 1,16 10-Mar-08 09-Mar-11 4 201.295
Plano 2008 0,526 10-Mar-09 09-Mar-12 4 415.016

* Cotação média do mês anterior à data de atribuição para as acções Sonaecom e cotação mais baixa entre a cotação média do mês anterior à data da Assembleia Geral de Accionistas e a cotação do dia seguinte à mesma, para as acções Sonae SGPS. Contudo, para os Planos 2006, as cotações usadas corresponderam a: Sonaecom - cotação média entre os dias 3 de Março e 5 de Abril de 2007; Sonae SGPS - cotação média entre os dias 13 de Fevereiro e 26 de Março de 2007. A excepção deve-se à data em que terminou a Oferta Pública de Aquisição sobre a PT e foi aprovada pela Comissão de Nomeação e Remuneração.

SONAECOM, S.G.P.S,S.A. (Montantes expressos em Euros)

Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2009, os movimentos ocorridos ao abrigo dos planos indicados detalham-se da seguinte forma:

Acções Sonaecom Acções Sonae SGPS
Número agregado Número agregado
de participantes Número de acções de participantes Número de acções
Saldo a 31.12.2008
Ainda diferidas 60 464.852 13 434.641
Total 60 464.852 13 434.641
Movimentos no ano
Atribuídas 20 550.782 5 456.902
Vencidas (20) (86.440) (4) (93.747)
Canceladas/Extintas/Corrigidas* (2) (111.687) (3) (86.466)
Saldo a 31.12.2009
Ainda diferidas 58 817.507 11 711.330
Total 58 817.507 11 711.330

* As correcções são efectuadas em função do dividendo pago e pelas alterações ao capital social.

Para os planos de acções Sonaecom, S.G.P.S., S.A., a responsabilidade é calculada com base na cotação à data de 2 Janeiro de 2009, data a partir da qual vigora a alteração da forma de liquidação dos planos, com excepção do plano atribuído em 2009, cuja responsabi lidade é calculada com base na respectiva data de atribuição. A responsabilidade de tais planos é de 361.418 Euros e foi registada na rubrica "Reservas para Planos de Incentivo de Médio Prazo". Para os planos de acções Sonae SGPS, o Grupo celebrou contratos de cobertura com entidades externas, sendo a responsabilidade calculada com base no preço acordado e registada nas rubricas de "Outros passivos correntes" e "Outros passivos não correntes", no valor de 429.756 Euros.

Os custos dos planos de acções são reconhecidos ao longo do período que medeia a atribuição e o exercício das mesmas. Os custos reconhecidos em anos anteriores e no exercício findo em 31 de Dezembro de 2009, são como se segue:

Valor
Custos reconhecidos em exercícios anteriores 3.464.650
Custos reconhecidos no exercício 470.931
Custo de planos exercidos em exercícios anteriores (2.909.118)
Custos de planos exercidos no exercício (235.289)
791.174
Registados em Outros passivos correntes (Nota 17) 182.034
Registados em Outros passivos não correntes (Nota 15) 247.722
Registados em Reservas 361.418

Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2009, a Sonaecom converteu os planos de acções Sonaecom anteriormente liquidados em dinheiro em planos liquidados em acções.

25. Remunerações atribuídas ao pessoal chave da gerência

Durante os exercícios de 2009 e 2008, as remunerações atribuídas aos membros do Conselho de Administração e outros membros chave da gerência da Sonaecom, foi como segue:

2009 2008
Benefícios de empregados de curto prazo 2.209.425 2.332.967
Pagamentos com base em acções 713.233 712.200
2.922.658 3.045.167

Os valores referidos foram calculados numa base de acréscimo para os Benefícios de empregados de curto prazo, que incluem a Remuneração Fixa e o Prémio de Desempenho. O valor de Pagamentos com base em acções para 2009 e 2008 corresponde ao valor do Plano de Incentivo de Médio Prazo a ser atribuído em 2010 e relativo à performance de 2009 (e atribuído em 2009 relativo à performance de 2008, para o valor de 2008), cujas acções, ou o correspondente valor em dinheiro, serão entregues em Março de 2013 e Março de 2012, respectivamente.

Em 31 Dezembro 2009 e 2008 (Montantes expressos em Euros)

26. Trabalhadores ao serviço

Durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, o número médio de trabalhadores ao serviço da Empresa era de 39 e 41, respectivamente. A 31 de Dezembro de 2009 o número de trabalhadores ascendia a 37.

27. Outros assuntos

Em processo arbitral, que opôs a Maxistar aos restantes accionistas da Sonaecom – Serviços de Comunicações, S.A. (na altura, Optimus) por violação de uma cláusula do Acordo Parassocial, a Maxistar foi condenada a pagar aos outros accionistas da Optimus a importância total de 2.344.350 Euros, a que acrescem juros de mora até à data do pagamento ou, em alternativa, a submeter-se ao exercício de uma opção de compra da sua participação na Optimus por 70% do respectivo valor real. A Maxistar propôs uma acção de anulação da decisão do tribunal a qual foi julgada improcedente na primeira instância. Dessa decisão, a Maxistar apresentou recurso para o Tribunal da Relação de Lisboa.

De forma a executar a dívida da Maxistar, e depois de terem manifestado a sua preferência pelo pagamento da importância devida, alguns accionistas propuseram uma acção executiva. Ainda antes de ter terminado a acção de anulação da decisão do tribunal arbitral, por forma a obviar ao prosseguimento da acção executiva, a Maxistar pagou a esses accionistas a quantia de 4.068.048 Euros (capital mais juros), tendo cabido à Sonaecom o valor de 2.183.899 Euros.

O tribunal da relação de Lisboa julgou integralmente improcedente o recurso de apelação apresentado pela Maxistar, confirmando a sentença recorrida.

A Maxistar apresentou recurso para o supremo Tribunal de Justiça, o qual julgou improcedente o recurso de revista interposto pela Maxistar, confirmando de novo a sentença recorrida. Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2009 esta decisão transitou em julgado.

28. Eventos subsequentes

Em Fevereiro de 2010, o Grupo procedeu à emissão de um novo empréstimo obrigacionista no montante de 30 milhões de Euros por um período de 3 anos.

Estas demonstrações financeiras foram aprovadas pelo Conselho de Administração e autorizadas para emissão em 4 de Março de 2010, sendo convicção de que as mesmas serão aprovadas em Assembleia Geral de accionistas sem quaisquer alterações.

Anexo

A 31 Dezembro de 2009, as partes relacionadas da Sonaecom, S.G.P.S., são como segue:

Pessoal chave gerência

Álvaro Carmona e Costa Portela Gervais Pellissier
Álvaro Cuervo Garcia Jean François Pontal
Ângelo Gabriel Ribeirinho dos Santos Paupério Luís Filipe Campos Dias Castro Reis
António Bernardo Aranha da Gama Lobo Xavier Luís Filipe Palmeira Lampreia
António de Sampaio e Mello Maria Cláudia Teixeira de Azevedo
Belmiro de Azevedo Michel Marie Bon
David Hobley Miguel Nuno Santos Almeida
Duarte Paulo Teixeira de Azevedo Nuno Manuel Moniz Trigoso Jordão
Franck Emmanuel Dangeard Nuno Miguel Teixeira Azevedo

Empresas do Grupo Sonaecom

Be Artis-Concepção ,Construção e Gestão Sonaecom - Serviços de Comunicações, S.A
Redes Comunicações ,S.A. Sonaecom, B.V.
Be Towering - Gestão de Torres de Sonaetelecom BV
Telecomunicações, S.A. Sonaecom, S.G.P.S., S.A.
Cape Technologies Americas, Inc Tecnológica Telecomunicações LTDA.
Cape Technologies Limited Unipress - Centro Gráfico, Lda
Digitmarket - Sistemas de Informação, SA WeDo Consulting - Sistemas de Informação, S.A.
Lugar Virtuais, S.A. WeDo Poland Sp. Z.o.o.
M3G - Edições Digitais, S.A. WeDo Technologies Egypt a Limited Liability
Mainroad - Serviços Tec. Informação, S.A Company
Miauger - Organização e Gestão de Leilões WeDo Technologies Mexico, s de R.L. de C.V.
Electrónicos., S.A WeDo Technologies BV
Permar - Sociedade de Construções, S.A. WeDo Technologies Australia PTY Limited
Praesidium Services Limited WeDo Technologies (UK) Limited
Público - Comunicação Social, S.A. WeDo do Brasil - Soluções Informáticas, Ltda
Saphety Level - Trusted Services, S.A. WeDo Technologies BV - Sucursal Malaysis
Sociedade Independente de Radiodifusão
Sonora, S.A.
Sonae Telecom , S.G.P.S., S.A.
Sonae.com - Sistemas Informação, S.G.P.S., S.A.

Empresas Grupo Sonae

3DO Holding GmbH BB Food Service, S.A.
3DO Shopping Centre GmbH Beeskow Holzwerkstoffe
3shoppings – Holding,SGPS, S.A. Bertimóvel – Sociedade Imobiliária, S.A.
ADD/Avaliações Engenharia de Avaliações e Perícias Ltda Best Offer – Prest. Inf. p/Internet, S.A.
ADDmakler Administração e Corretagem de Seguros Ltda Bikini, Portal de Mulheres, S.A.
ADDmakler Administradora, Corretora de Seguros Partic. Bloco Q – Sociedade Imobiliária, S.A.
Ltda Bloco W – Sociedade Imobiliária, S.A.
Aegean Park, S.A. Boavista Shopping Centre BV
Agepan Eiweiler Management GmbH BOM MOMENTO – Comércio Retalhista, SA
Agepan Flooring Products, S.A.RL Boulanger España, SL
Agepan Tarket Laminate Park GmbH Co. KG Box Lines Navegação, S.A.
Agloma Investimentos, Sgps, S.A. Campo Limpo, Lda
Agloma-Soc.Ind.Madeiras e Aglom., S.A. Canasta – Empreendimentos Imobiliários, S.A.
Águas Furtadas – Imobiliária, S.A. Carnes do Continente – Ind.Distr.Carnes, S.A.
Airone – Shopping Center, Srl CarPlus – Comércio de Automóveis, S.A.
ALEXA Administration GmbH Casa Agrícola de Ambrães, S.A.
ALEXA Asset GmbH & Co KG Casa Agrícola João e A. Pombo, S.A.
ALEXA Holding GmbH Casa da Ribeira – Hotelaria e Turismo, S.A.
ALEXA Shopping Centre GmbH Cascaishopping – Centro Comercial, S.A.
Alexa Site GmbH & Co. KG Cascaishopping Holding I, SGPS, S.A.
Algarveshopping – Centro Comercial, S.A. Centro Colombo – Centro Comercial, S.A.
Alpêssego – Soc. Agrícola, S.A Centro Residencial da Maia,Urban., S.A.
Andar – Sociedade Imobiliária, S.A. Centro Vasco da Gama – Centro Comercial, S.A.
Aqualuz – Turismo e Lazer, Lda Change, SGPS, S.A.
Arat inmebles, S.A. Chão Verde – Soc.Gestora Imobiliária, S.A.
Arrábidashopping – Centro Comercial, S.A. Choice Car – Comércio de Automóveis, S.A.
Aserraderos de Cuellar, S.A. Choice Car SGPS, S.A.
Atlantic Ferries – Tráf.Loc,Flu.e Marít, S.A. Cia.de Industrias e Negócios, S.A.
Avenida M – 40 B.V. Cinclus Imobiliária, S.A.
Avenida M – 40, S.A. Citorres – Sociedade Imobiliária, S.A.
Azulino Imobiliária, S.A. Clérigoshopping – Gestão do C.Comerc., S.A.

Coimbrashopping – Centro Comercial, S.A. Fundo de Invest. Imobiliário Imosede Colombo Towers Holding, BV Fundo I.I. Parque Dom Pedro Shop.Center Contacto Concessões, SGPS, S.A. Fundo Invest.Imob.Shopp. Parque D.Pedro Contibomba – Comérc.Distr.Combustiveis, S.A. Gaiashopping I – Centro Comercial, S.A. Contimobe – Imobil.Castelo Paiva, S.A. Gaiashopping II – Centro Comercial, S.A. Continente Hipermercados, S.A. Geotur – Viagens e Turismo, S.A. Contry Club da Maia-Imobiliaria, S.A. GHP Gmbh Cooper Gay (Holding) Limited Gli Orsi Shopping Centre 1 Srl Craiova Mall BV Global S – Hipermercado, Lda Cronosaúde – Gestão Hospitalar, S.A. Glunz AG Cumulativa – Sociedade Imobiliária, S.A. Glunz Service GmbH Darbo S.A.S Glunz UK Holdings Ltd Developpement & Partenariat Assurances, S.A. Glunz Uka Gmbh Difusão – Sociedade Imobiliária, S.A. Golf Time – Golfe e Invest. Turísticos, S.A. Distrifin – Comercio y Prest.Servicios, S.A. GOOD AND CHEAP – Comércio Retalhista, S.A. Dortmund Tower GmbH Guerin – Rent a Car (Dois), Lda. Dos Mares – Shopping Centre B.V. Guimarãeshopping – Centro Comercial, S.A. Dos Mares – Shopping Centre, S.A. Harvey Dos Iberica, S.L. Ecociclo – Energia e Ambiente, S.A. Helios Property, Srl Edições Book.it, S.A. HIPOTÉTICA – Comércio Retalhista, SA Edificios Saudáveis Consultores, S.A. Hornitex Polska Sp z.o.o Efanor Investimentos, SGPS, S.A. Iberian Assets, S.A. Efanor Serviços de Apoio à Gestão, S.A. IGI – Investimento Imobiliário, S.A. Efanor – Design e Serviços, S.A. Igimo – Sociedade Imobiliária, S.A. Efanor – Indústria de Fios, S.A. Iginha – Sociedade Imobiliária, S.A. El Rosal Shopping, S.A. Imoareia – Invest. Turísticos, SGPS, S.A. Empreend.Imob.Quinta da Azenha, S.A. Imobiliária da Cacela, S.A. Equador & Mendes, Lda Imoclub – Serviços Imobilários, S.A. Espimaia – Sociedade Imobiliária, S.A. Imoconti – Soc.Imobiliária, S.A. Estação Oriente – Gest.de Galerias Com., S.A. Imodivor – Sociedade Imobiliária, S.A. Estação Viana – Centro Comercial, S.A. Imoestrutura – Soc.Imobiliária, S.A. Estêvão Neves – Hipermercados Madeira, S.A. Imoferro – Soc.Imobiliária, S.A. Etablissement A. Mathe, S.A. Imohotel – Emp.Turist.Imobiliários, S.A. Euromegantic, Lteé Imomuro – Sociedade Imobiliária, S.A. Euroresinas – Indústrias Quimicas, S.A. Imopenínsula – Sociedade Imobiliária, S.A. Farmácia Selecção, S.A. Imoplamac Gestão de Imóveis, S.A. Finlog – Aluguer e Comércio de Automóveis, S.A. Imoponte – Soc.Imobiliaria, S.A. Fontana Corretora de Seguros Ltda Imoresort – Sociedade Imobiliária, S.A. Fozimo – Sociedade Imobiliária, S.A. Imoresultado – Soc.Imobiliaria, S.A. Fozmassimo – Sociedade Imobiliária, S.A. Imosedas – Imobiliária e Seviços, S.A. Freccia Rossa – Shopping Centre S.r.l. Imosistema – Sociedade Imobiliária, S.A. Friengineering International Ltda Imosonae II

Ecociclo II Herco Consultoria de Riscos e Corretora de Seguros Ltda

Impaper Europe GmbH & Co. KG MDS Corretor de Seguros, S.A. Implantação – Imobiliária, S.A. Mediterranean Cosmos Shop. Centre Investments, S.A. Infofield – Informática, S.A. Megantic BV Inparsa – Gestão Galeria Comercial, S.A. Miral Administração e Corretagem de Seguros Ltda Inparvi SGPS, S.A. MJLF – Empreendimentos Imobiliários, S.A. Integrum – Edificios Sustentáveis, S.A. Modalfa – Comércio e Serviços, S.A. Integrum – Serviços Partilhados, S.A. MODALLOOP – Vestuário e Calçado, S.A. Interclean, S.A. Modelo – Dist.de Mat. de Construção, S.A. Interlog – SGPS, S.A. Modelo Cont. Seguros-Soc. De Mediação, Lda Inventory – Acessórios de Casa, S.A. Modelo Continente – Oper.Retalho SGPS, S.A. Investalentejo, SGPS, S.A. Modelo Continente Hipermercados, S.A. Invsaude – Gestão Hospitalar, S.A. Modelo Continente, SGPS, S.A. Ipaper – Industria Papeis Impregnados, S.A. Modelo Hiper Imobiliária, S.A. ISF – Imobiliário, Serviços e Participaç Modelo Hipermergados Trading, S.A. Isoroy SAS Modelo.com – Vendas p/Correspond., S.A. JUST SPORT – Comércio Art. Desporto, S.A. Monselice Centre Srl KLC Holdings XII S.A. Movelpartes – Comp.para Ind.Mobiliária, S.A. La Farga – Shopping Center, SL Movimento Viagens – Viag. e Turismo U.Lda Larim Corretora de Resseguros Ltda Mundo Vip – Operadores Turisticos, S.A. Larissa Develop. Of Shopping Centers, S.A. NAB, Sociedade Imobiliária, S.A. Lazam Corretora, Ltda. NA – Comércio de Artigos de Desporto, S.A. Lazam – MDS Corretora e Administradora de Seguros, S.A. NA – Equipamentos para o Lar, S.A. Norscut – Concessionária de Scut Interior Norte, S.A. Lembo Services Ltd (Euro) Norte Shop. Retail and Leisure Centre BV Libra Serviços, Lda. Norteshopping – Centro Comercial, S.A. Lidergraf – Artes Gráficas, Lda. Nova Equador Internacional,Ag.Viag.T, Ld Lima Retail Park, S.A. Nova Equador P.C.O. e Eventos Loureshopping – Centro Comercial, S.A. Novobord (PTY) Ltd. Luso Assistência – Gestão de Acidentes, S.A. Oeste Retail Park – Gestão G.Comerc., S.A. Luz del Tajo – Centro Comercial S.A. Luz del Tajo B.V. Madeirashopping – Centro Comercial, S.A. OSB Deustchland Gmbh Maiashopping – Centro Comercial, S.A. Paracentro – Gest.de Galerias Com., S.A. Maiequipa – Gestão Florestal, S.A. Pareuro, BV Marcas do Mundo – Viag. e Turismo Unip, Lda Park Avenue Develop. of Shop. Centers S.A. Marcas MC, ZRT Parque Atlântico Shopping – C.C., S.A. Marimo – Exploração Hoteleira Imobiliária Parque D. Pedro 1 B.V. Marina de Tróia S.A. Parque D. Pedro 2 B.V. Marinamagic – Expl.Cent.Lúdicos Marít, Lda Parque de Famalicão – Empr. Imob., S.A. Marmagno – Expl.Hoteleira Imob., S.A. Parque Principado SL Martimope – Sociedade Imobiliária, S.A. Partnergiro – Empreend. Turísticos, Lda Marvero – Expl.Hoteleira Imob., S.A. Pátio Boavista Shopping Ltda. MC Property Management S.A. Pátio Campinas Shopping Ltda MC SGPS, S.A. Pátio Goiânia Shopping Ltda MDS Consultores, S.A. Pátio Londrina Empreend. e Particip. Ltda Operscut – Operação e Manutenção de Auto-estradas, S.A.

Pátio Penha Shopping Ltda. Project 4, Srl Pátio São Bernardo Shopping Ltda Project SC 1 BV Pátio Sertório Shopping Ltda Project SC 2 BV Peixes do Continente – Ind.Dist.Peixes, S.A. Project Sierra 1 B.V. Pharmaconcept – Actividades em Saúde, S.A. Project Sierra 10 BV PHARMACONTINENTE – Saúde e Higiene, S.A. Project Sierra 2 B.V. PJP – Equipamento de Refrigeração, Lda Project Sierra 3 BV Plaza Eboli B.V. Project Sierra 4 BV Plaza Eboli – Centro Comercial S.A. Project Sierra 5 BV Plaza Mayor Holding, SGPS, S.A. Project Sierra 6 BV Plaza Mayor Parque de Ócio B.V. Project Sierra 7 BV Plaza Mayor Parque de Ocio, S.A. Project Sierra 8 BV Plaza Mayor Shopping B.V. Project Sierra 9 BV Plaza Mayor Shopping, S.A. Project Sierra Brazil 1 B.V. Ploi Mall BV Project Sierra Charagionis 1 S.A. Ploiesti Shopping Center (Euro) Project Sierra Germany Shop. Center 1 BV Poliface Brasil, Ltda Project Sierra Germany Shop. Center 2 BV Poliface North America Project Sierra Italy 5 Srl Porturbe – Edificios e Urbanizações, S.A. Project Sierra One Srl Praedium II – Imobiliária, S.A. Project Sierra Spain 1 B.V. Praedium III – Serviços Imobiliários, S.A. Project Sierra Spain 2 B.V. Praedium SGPS, S.A. Project Sierra Spain 2 – Centro Comer. S.A. Predicomercial – Promoção Imobiliária, S.A. Project Sierra Spain 3 B.V. Prédios Privados Imobiliária, S.A. Project Sierra Spain 3 – Centro Comer. S.A. Predisedas – Predial das Sedas, S.A. Project Sierra Spain 5 BV Pridelease Investments, Ltd Project Sierra Spain 6 B.V. Proj. Sierra Germany 1 – Shop.C. GmbH Project Sierra Spain 6 – Centro Comer. S.A. Proj. Sierra Germany 4 (four) – Sh.C.GmbH Project Sierra Spain 7 B.V. Proj. Sierra Italy 2 – Dev.of Sh.C. Srl Project Sierra Spain 7 – Centro Comer. S.A. Proj.Sierra 1 – Shopping Centre GmbH Project Sierra Three Srl Proj.Sierra Germany 2 (two) – Sh.C.GmbH Project Sierra Two Srl Proj.Sierra Germany 3 (three) – Sh.C.GmbH Promessa Sociedade Imobiliária, S.A. Proj.Sierra Italy 1 – Shop.Centre Srl Prosa – Produtos e serviços agrícolas, S.A. Proj.Sierra Italy 2 – Dev. Of Sh.C.Srl Publimeios – Soc.Gestora Part. Finan., S.A. Proj.Sierra Italy 3 – Shop. Centre Srl Puravida – Viagens e Turismo, S.A. Proj.Sierra Portugal I – C.Comerc., S.A. Racionaliz. y Manufact.Florestales, S.A. Proj.Sierra Portugal II – C.Comerc., S.A. RASO, SGPS, S.A. Proj.Sierra Portugal III – C.Comerc., S.A. Resoflex – Mob.e Equipamentos Gestão, S.A. Proj.Sierra Portugal IV – C.Comerc., S.A. Resolução, SGPS, S.A. Proj.Sierra Portugal V – C.Comercial, S.A. Rio Sul – Centro Comercial, S.A. Proj.Sierra Portugal VI – C.Comercial, S.A. River Plaza Mall, Srl Proj.Sierra Portugal VII – C. Comerc., S.A. Rochester Real Estate, Limited Proj.Sierra Portugal VIII – C.Comerc., S.A. RSI Corretora de Seguros Ltda

S. C. Setler Mina Srl Sierra Investments (Holland) 2 B.V. S.C. Microcom Doi Srl Sierra Investments Holding B.V. Saúde Atlântica – Gestão Hospitalar, S.A. Sierra Investments SGPS, S.A. SC Aegean B.V. Sierra Italy Holding B.V. SC Assets SGPS, S.A. Sierra Man.New Tech.Bus. – Serv.Comu.CC, S.A. SC Mediterraneum Cosmos B.V. Sierra Management Germany GmbH SC – Consultadoria, S.A. Sierra Management Hellas S.A. SC – Eng. e promoção imobiliária,SGPS, S.A. Sierra Management II – Gestão de C.C. S.A. SCS Beheer, BV Sierra Management Italy S.r.l. Selfrio,SGPS, S.A. Sierra Management Portugal – Gest. CC, S.A. Selfrio – Engenharia do Frio, S.A. Sierra Management Spain – Gestión C.Com.S.A. Selifa – Empreendimentos Imobiliários, S.A. Sierra Management, SGPS, S.A. Sempre à Mão – Sociedade Imobiliária, S.A. Sierra Portugal Fund, Sarl Sempre a Postos – Produtos Alimentares e Utilidades, Lda Serra Shopping – Centro Comercial, S.A. Sesagest – Proj.Gestão Imobiliária, S.A. Sete e Meio – Invest. Consultadoria, S.A. Sistavac – Sist.Aquecimento,V.Ar C., S.A. Sete e Meio Herdades – Inv. Agr. e Tur., S.A. SKK SRL Shopping Centre Colombo Holding, BV SKK – Central de Distr., S.A. Shopping Centre Parque Principado B.V. SKKFOR – Ser. For. e Desen. de Recursos Shopping Penha B.V. SMP – Serv. de Manutenção Planeamento Siaf – Soc.Iniciat.Aprov.Florestais, S.A. Soc.Inic.Aproveit.Florest. – Energias, S.A. SIAL Participações Ltda Sociedade de Construções do Chile, S.A. Sic Indoor – Gestão de Suportes Publicitários, S.A. Sociedade Imobiliária Troia – B3, S.A. Sierra Asset Management Luxemburg, Sarl Société de Tranchage Isoroy S.A.S. Sierra Asset Management – Gest. Activos, S.A. Société des Essences Fines Isoroy Sierra Brazil 1 B.V. Sociéte Industrielle et Financére Isoroy Sierra Charagionis Develop.Sh. Centre S.A. Socijofra – Sociedade Imobiliária, S.A. Sierra Charagionis Propert.Management S.A. Sociloures – Soc.Imobiliária, S.A. Sierra Corporate Services – Ap.Gestão, S.A. Soconstrução BV Sierra Corporate Services Holland, BV Sodesa, S.A. Sierra Develop.Iberia 1, Prom.Imob., S.A. Soflorin, BV Sierra Development Greece, S.A. Soira – Soc.Imobiliária de Ramalde, S.A. Sierra Developments Germany GmbH Sol Retail Park – Gestão G.Comerc., S.A. Sierra Developments Germany Holding B.V. Solaris Supermercados, S.A. Sierra Developments Holding B.V. Solinca III – Desporto e Saúde, S.A. Sierra Developments Italy S.r.l. Solinca – Investimentos Turísticos, S.A. Sierra Developments Services Srl Solinfitness – Club Malaga, S.L. Sierra Developments Spain – Prom.C.Com.SL Soltroia – Imob.de Urb.Turismo de Tróia, S.A. Sierra Developments, SGPS, S.A. Sonae Capital Brasil, Lda Sierra Developments – Serv. Prom.Imob., S.A. Sonae Capital,SGPS, S.A. Sierra Enplanta Ltda Sonae Center Serviços, S.A. Sierra European R.R.E. Assets Hold. B.V. Sonae Centre II S.A. Sierra GP Limited Sonae Financial Participations BV Sierra Investimentos Brasil Ltda Sonae Ind., Prod. e Com.Deriv.Madeira, S.A. Sierra Investments (Holland) 1 B.V. Sonae Indústria Brasil, Ltda

Sierra Property Management, Srl SII – Soberana Invest. Imobiliários, S.A. SIRS – Sociedade Independente de Radiodifusão Sonora, S.A.

Sonae Industria de Revestimentos, S.A. Tafisa – Tableros de Fibras, S.A.
Sonae Indústria – SGPS, S.A. Taiber,Tableros Aglomerados Ibéricos, SL
Sonae Investments, BV Tarkett Agepan Laminate Flooring SCS
Sonae Novobord (PTY) Ltd Tavapan, S.A.
Sonae RE, S.A. Tecmasa Reciclados de Andalucia, SL
Sonae Retalho Espana – Servicios Gen., S.A. Teconologias del Medio Ambiente, S.A.
Sonae Serviços de Gestão, S.A. Terra Nossa Corretora de Seguros Ltda
Sonae SGPS, S.A. Textil do Marco, S.A.
Sonae Sierra Brasil Ltda Tlantic Portugal – Sist. de Informação, S.A.
Sonae Sierra Brazil B.V. Tlantic Sistemas de Informação Ltdª
Sonae Sierra, SGPS, S.A. Todos os Dias – Com.Ret.Expl.C.Comer., S.A.
Sonae Tafibra (UK), Ltd Tool Gmbh
Sonae Tafibra Benelux, BV Torre Colombo Ocidente – Imobiliária, S.A.
Sonae Turismo Gestão e Serviços, S.A. Torre Colombo Oriente – Imobiliária, S.A.
Sonae Turismo – SGPS, S.A. Torre São Gabriel – Imobiliária, S.A.
Sonae UK, Ltd. TP – Sociedade Térmica, S.A.
Sonaecenter Serviços, S.A. Troia Market, S.A.
Sonaegest – Soc.Gest.Fundos Investimentos Troia Market – Supermercados, S.A.
Sondis Imobiliária, S.A. Tróia Natura, S.A.
Sontaria – Empreend.Imobiliários, S.A. Troiaresort – Investimentos Turísticos, S.A.
Sontel BV Troiaverde – Expl.Hoteleira Imob., S.A.
Sontur BV Tulipamar – Expl.Hoteleira Imob., S.A.
Sonvecap BV Unishopping Administradora Ltda.
Sopair, S.A. Unishopping Consultoria Imob. Ltda.
Sótaqua – Soc. de Empreendimentos Turist Urbisedas – Imobiliária das Sedas, S.A.
Spanboard Products, Ltd Valecenter Srl
SPF – Sierra Portugal Real Estate, Sarl Valor N, S.A.
Spinveste – Promoção Imobiliária, S.A. Vastgoed One – Sociedade Imobiliária, S.A.
Spinveste – Gestão Imobiliária SGII, S.A. Vastgoed Sun – Sociedade Imobiliária, S.A.
Sport Zone – Comércio Art.Desporto, S.A. Venda Aluga – Sociedade Imobiliária, S.A.
SRP Development, SA Via Catarina – Centro Comercial, S.A.
SRP-Parque Comercial de Setúbal, S.A. Viajens y Turismo de Geotur España, S.L.
Star-Viagens e Turismo, S.A. Vuelta Omega, S.L.
Tableros Tradema, S.L. WELL W – Electrodomésticos e Equip., SA
Tafiber,Tableros de Fibras Ibéricas, SL World Trade Center Porto, S.A.
Tafibras Participações, S.A. Worten España, S.A.
Tafisa Canadá Societé en Commandite Worten – Equipamento para o Lar, S.A.
Tafisa France, S.A. Zubiarte Inversiones Inmob, S.A.
Tafisa UK, Ltd

Empresas do Grupo FT

France Telecom, S.A. Atlas Services Belgium, SA.

6.5 Declaração

Nos termos do Artº 245, 1, al.c) do Código de Valores Mobiliários

Os signatários individualmente declaram que, tanto quanto é do seu conhecimento, o Relatório de Gestão, as Demonstrações Financeiras Consolidadas e Individuais e demais documentos de prestação de contas exigidos por lei ou regulamento foram elaborados em conformidade com as Normas Internacionais de Relato Financeiro aplicáveis, dando uma imagem verdadeira e apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes, do activo e do passivo, da situação financeira e do resultado consolidado e individual do emitente e que o Relatório de Gestão expõe fielmente a evolução dos negócios, do desempenho e da posição do emitente e das empresas incluídas no perímetro da consolidação e contém uma descrição dos principais riscos e incertezas com que se defrontam.

O Conselho de Administração

Duarte Paulo Teixeira de Azevedo António Sampaio e Mello
Ângelo Gabriel Ribeirinho Paupério Gervais Gilles Pellissier
Miguel Nuno Santos Almeida David Charles Denholm Hobley
Maria Cláudia Teixeira de Azevedo Jean-François René Pontal
Nuno Miguel Moniz Trigoso Santos Jordão Frank Emmanuel Dangeard

Maia, 4 Março 2010

6.6 Certificação legal de contas e relatório de auditoria

6.6 Certificação legal de contas e relatório de auditoria (continuação)

6.7 Relatório e parecer do Conselho Fiscal

7.0

Glossário

7.0 Glossário

3G Termo utilizado para descrever uma geração de sistemas de comunicações móveis que surgiu após a segunda
geração (2G), rede móvel de GSM. Trata-se de uma evolução nas comunicações, baseada na substituição de
circuitos por redes de banda larga móveis de alta velocidade, em que os dados são transmitidos em pacotes.
ADSL Asymmetric Digital Subscriber Line – trata-se da tecnologia de transmissão assimétrica amplamente utilizada dentro
da família xDSL. Uma ligação ADSL fornece um canal de recepção de comunicações de alta velocidade e um canal
de envio de comunicações de velocidade mais baixa, além do serviço telefónico convencional, na gama de baixas
frequências e uma tecnologia de modem que converte as linhas telefónicas de par entrançado em linhas digitais de
alta velocidade para, por exemplo, acesso rápido à Internet.
B2B Business-to-Business – uma forma de identificar o mercado (electrónico ou não) de transacções entre duas
empresas.
Backbone Conjunto de circuitos, maioritariamente de alta velocidade, que formam os segmentos principais de uma rede de
comunicações, aos quais os elementos secundários se encontram ligados.
BSC Controlador de Central – o BSC é responsável pela gestão dos recursos de rádio de uma ou mais BTSs, em todos os
aspectos. O BSC estabelece ainda a ligação entre a central móvel e o MSC.
Centrais Centrais telefónicas locais (detidas em Portugal pela PT), utilizadas para executar a desagregação local de lacetes .
Churn de clientes Número de clientes que desistem de um serviço durante um determinado período de tempo.
Femtocell Um pequena estação-base da rede móvel, tipicamente concebida para uso residencial ou em pequenos negócios.
Permite a ligação à rede do prestador de serviços através de uma ligação fixa de banda larga (tal como FTTH, xDSL
ou cabo), possibilitando menor utilização de recursos da rede móvel. Uma femtocell permite ainda aos operadores
estender a cobertura dentro de edifícios, especialmente em zonas de acesso via rádio limitado ou não disponível.
FWA Fixed Wireless Access – tecnologia rádio de acesso fixo que permite aos operadores fornecer aos seus clientes uma
ligação directa à sua rede de telecomunicações, através de uma ligação fixa de rádio, das instalações do cliente até à
central local do operador, em vez de uma ligação por fio de cobre ou fibra óptica.
Gigabit Ethernet Transmissão de dados através de tecnologia Ethernet, com velocidades até 1000 Mbps. O termo Ethernet refere-se
ao tipo de cabo e ao modo de acesso à rede. Trata-se da rede local mais frequentemente utilizada em empresas.
Suporta várias velocidades de comunicação, consoante o padrão de Ethernet utilizado.
GPRS General Packet Radio Service – evolução dos sistema GSM, baseada na permuta de pacotes, que permite
velocidades de transmissão até 115 Kbps.
GPS Global Positioning System – sistema de posicionamento global, via satélite.
GSM Global Standard for Mobile Communications – padrão utilizado em sistemas digitais de comunicações móveis 2G, que
especifica a forma como os dados são codificados e transferidos através do espectro.
HSDPA High-Speed Downlink Packet Access over W-CDMA networks – tecnologia que melhora a taxa de transferência de
dados UMTS, sendo por isso também referida como geração três e meio (3.5G).
HSUPA High-Speed Uplink Packet Access over W-CDMA networks – uma tecnologia semelhante à HSDPA, mas relativa ao
envio de informação do terminal móvel para a rede ("upload"), que melhora a taxa de transferência de dados UMTS.
A curto/médio prazo, a taxa de transferência do envio deverá ser inferior à da recepção,
IMS IP Multimedia Subsystem – uma arquitectura de sistemas direccionada para a entrega de serviços multimédia via
internet protocol (IP) a utilizadores móveis.
ISP Internet Service Provider – fornecedor de acesso à Internet.
IVR Interactive voice response - uma technologia que pemite a um computador detectar voz e sinais telefónicos no
decorrer de uma chamada telefónica, possibilitando respostas automáticas através de mensagens áudio pré
gravadas ou geradas dinamicamente, permitindo, por exemplo, direccionar os utilizadores para a melhor forma de
prosseguir o contacto. A tecnologia IVR é muito utilizada no sector das telecomunicações, nomeadamente nas linhas
de apoio a clientes.
Kbps Unidade de medição da velocidade de transmissão de informação digital, que corresponde a 1024 bits por segundo.
Mega/Mbps Unidade de medição da velocidade de transmissão de informação digital, que corresponde a 1024 Kbps.
MMS Multimedia Messaging Service – serviço de mensagens multimédia que combina texto, imagem e som, operacional
em redes GPRS e 3G.

7.0 Glossário (continuação)

MPEG Sistemas de codificação e de compressão aprovadas pelo moving picture experts group.
MSC Mobile Switching Centres – centros de controlo e de comutação, uma das componentes-chave de uma rede GSM,
que actuam como nós de interligação entre a rede de rádio e os restantes tipos de rede de um operador móvel.
MTRs Mobile Termination Rates – fees mobile phone companies charge other carriers to terminate calls on their networks.
MVNO Mobile Virtual Network Operator - operador móvel sem rede de telecomunicações própria, prestando serviços através
da utilização da rede de um operador tradicional.
Nodos-B Elemento básico de transmissão de uma rede UMTS.
PSTN Public Switched Telephone Network – conjunto de infra-estruturas de telecomunicações que permite o
estabelecimento de ligações analógicas entre terminais, para suportar uma ampla gama de serviços de
telecomunicações, como telefone e videoconferência.
SHDSL Symmetric High-Bit-Rate Digital Subscriber Line – permite uma comunicação bidireccional com velocidades mais
elevadas, usando um par entrançado de fios de cobre (por outras palavras, um cabo telefónico normal), mesmo a
grandes distâncias.
SMS Short Messaging Service – serviço destinado à troca de mensagens de texto em redes móveis.
TDT Televisão Digital Terrestre.
Triple Play Oferta integrada de serviços de voz, internet e televisão.
SOHO Small Offices, Home Offices - um segmento do mercado empresarial correspondente às pequenas empresas e
negócios.
ULL Unbundling of the Local Loop – opção de rede de acesso que envolve a desagregação do lacete local para a
prestação de serviços aos clientes finais. O ULL permite aos operadores alternativos o acesso ao lacete local de
cobre detido pelo operador incumbente.
UMTS Universal Mobile Telecommunications System – um dos sistemas de comunicações móveis de terceira geração
utilizados, nomeadamente na Europa, integrando uma família mais alargada (IMT-2000).
VoIP Voice over IP – tecnologia que permite a conversão de sinais áudio analógicos em sinais digitais, que são depois
transmitidos através da Internet e reconvertidos em sinais analógicos. A combinação de dados e voz num único canal
encoraja a criação de serviços de comunicação com possibilidades que vão para além da chamada telefonia.
Wi-Fi Um tipo de tecnologia sem fios, cuja marca é detido pela Wi-Fi Alliance, que promove determinados standards com o
objectivo de melhorar a interoperabilidade dos produtos e serviços de redes locais sem fios.

7.0 Glossário (continuação)

Advertências

Este documento pode conter informações e indicações futuras, baseadas em expectativas actuais ou em opiniões da gestão. Indicações futuras são indicações que não são factos históricos.

Estas indicações futuras estão sujeitas a um conjunto de factores e de incertezas que poderão fazer com que os resultados reais difiram materialmente daqueles mencionados como indicações futuras, incluindo, mas não limitados, a alterações na regulação, sector das telecomunicações, condições económicas e alterações da concorrência. Indicações futuras podem ser identificados por palavras tais como "acredita", "espera", "antecipa", "projecta", "pretende"; "procura", "estima", "futuro" ou expressões semelhantes.

Embora estas indicações reflictam as nossas expectativas actuais, as quais acreditamos serem razoáveis, os investidores e analistas, e em geral todos os destinatários deste documento, são advertidos de que as informações e indicações futuras estão sujeitas a vários riscos e incertezas, muitos dos quais difíceis de antecipar e para além do nosso controlo, e que poderão fazer com que os resultados e os desenvolvimentos difiram materialmente daqueles mencionados em, ou subentendidos, ou projectados pelas informações e indicações futuras. Todos são advertidos a não dar uma inapropriada importância às informações e indicações futuras. Nós não assumimos nenhuma obrigação de actualizar qualquer informação ou indicação futura.

Relatório disponível no sítio na internet da Sonaecom: www.sonae.com

Contactos para os Media e Investidores Sonaecom SGPS, SA

Directora de Comunicação 4460-191 Senhora da Hora [email protected] Portugal Tel: 351 93 100 20 20

Carlos Silva

Director de Relações com Investidores [email protected] Tel: 351 93 100 24 44

Isabel Borgas Rua Henrique Pousão, 432 – 7º

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