AI Terminal

MODULE: AI_ANALYST
Interactive Q&A, Risk Assessment, Summarization
MODULE: DATA_EXTRACT
Excel Export, XBRL Parsing, Table Digitization
MODULE: PEER_COMP
Sector Benchmarking, Sentiment Analysis
SYSTEM ACCESS LOCKED
Authenticate / Register Log In

Groupe IRD

Interim / Quarterly Report Sep 27, 2013

1383_ir_2013-09-27_a0e2ea5f-87c0-48cc-acdd-ef2f00e02a21.pdf

Interim / Quarterly Report

Open in Viewer

Opens in native device viewer

Institut Régional de Développement De la région Nord Pas de Calais « IRD Nord Pas de Calais »

Société anonyme au capital de : 44.274.913,25 €

Siège social : Immeuble Euralliance, porte A, 2 avenue de Kaarst, BP 52004, 59777 EURALLILLE 456 504 877 RCS LILLE

Euronext Paris compartiment C Code Isin FR 0000124232

RAPPORT FINANCIER SEMESTRIEL 2013

SOMMAIRE

é
C
l
i
d
S
i
l
d
G
I
R
D
t
t
o
m
p
e
s
c
o
n
s
o
s
e
m
e
s
r
e
s
r
o
p
e
u
u
P
3
G
i
R
d
t
t
a
p
p
o
r
e
e
s
o
n
8
9
P
A
i
d
l
b
l
t
t
t
t
e
s
a
o
n
e
a
p
e
r
s
o
n
n
e
r
e
s
p
o
n
s
a
e
1
1
0
P
R
d
C
i
i
C
t
t
a
p
p
o
r
s
e
s
o
m
m
s
s
a
r
e
s
a
o
m
p
e
s
u
x
P
1
1
1

Institut Régional de Développement Nord Pas de Calais

Comptes consolidés Arrêtés au 30 Juin 2013

I.
B
I
L
A
N
C
O
N
S
O
L
I
D
E
N
O
R
M
E
S
I
F
R
S .































8














I
I.
C
O
M
P
T
E
D
E
R
E
S
U
L
T
A
T
C
O
N
S
O
L
I
D
E
N
O
R
M
E
S
I
F
R
S .




















1
0













A
S
A
G
O
A
I
I
I.
E
T
T
D
U
R
E
U
L
T
T
L
B
L

































1
1













A
A
S
S
O
I
V
T
B
L
E
U
D
E
F
L
U
X
D
E
T
R
E
R
E
R
I
E




























1
2













V
V
A
R
I
A
T
I
O
N
D
E
S
C
A
P
I
T
A
U
X
P
R
O
P
R
E
S





























1
3













1
P
R
E
S
E
N
T
A
T
I
O
N
D
U
G
R
O
U
P
E



































1
4













2
F
A
I
T
S
C
A
R
A
C
T
E
R
I
S
T
I
Q
U
E
S
1
E
R
S
E
M
E
S
T
R
E
2
0
1
3






















1
5













C
O
'E
A
O
A
O
S
A
S
A
C
S
C
O
S
O
S .
3
N
T
E
X
T
E
D
E
L
L
B
R
T
I
N
D
E
E
T
T
F
I
N
N
I
E
R
N
L
I
D
E







1
5













3.
1
É
É
S
É .
R
I
F
R
F
R
E
N
T
I
E
L
A
P
P
L
I
Q
U




































È
3.
2
U
'E
T
I
L
I
S
A
T
I
O
N
D
S
T
I
M
A
T
I
O
N
S
E
T
H
Y
P
O
T
H
S
E
S,
J
U
G
E
M
E
N
T
S .





















3.
3
R
'E
G
O
S
S .
E
R
U
P
E
M
E
N
T
D
N
T
R
E
P
R
I
E



































3.
4
A
'A
C
Q
U
I
S
I
T
I
O
N
D
C
T
I
F
S .







































1
6














1
7














1
7














1
8













4
C
O
S
O
A
O
P
E
R
I
M
E
T
R
E
D
E
N
L
I
D
T
I
N
































1
9













É
É
È
4.
1
V
O
L
U
T
I
O
N
D
U
P
R
I
M
T
R
E .






































4.
1.
1
Ac
2
0
1
3
is
i
io
éa
io
t
t
q
u
n
ou
c
r
n



































4.
1.
2
d
l
da
ha
de
ho
de
de
l
da
Ce
io
éc
i
io
é
i
io
t
t c
t
t
t
ss
n,
on
so
n
e
ng
em
en
m
s
c
on
so
n .













d
de
de
4.
1.
3
M
i
f
ica
io
ig
i
f
ica
iv
ic
ip
io
t
t
ta
t
t
o
n
s
n
e
s
ux
p
ar
a
n .























É
4.
2
M
T
H
O
D
E
S
D
E
C
O
N
S
O
L
I
D
A
T
I
O
N .



































4.
2.
1
Pr
in
ip
c
es














































4.
2.
1.
1
in
ip
én
ér
Pr
c
es
g
au
x .





































lu
io
4.
2.
1.
2
Ex
2
1














2
1














2
1














2
1














2
1














2
1














2
1














2
2
c
s
ns
:





















































4.
3
É
É
E
S
C
O
S
O
S .
N
T
I
T
N
L
I
D
E










































2
3










4.
4
É
É
E
N
T
I
T
S
N
O
N
C
O
N
S
O
L
I
D
E
S
:







































2
5









5
R
E
G
L
E
S
E
T
M
E
T
H
O
D
E
S
C
O
M
P
T
A
B
L
E
S
































2
6









5.
1
É
P
O
C
O
S
O
A
O
R
I
D
E
D
E
N
L
I
D
T
I
N







































2
6










5.
2
É
R
A
S
O
S
A
C
O
S
C
O
S
O
S .
E
T
R
I
T
E
M
E
N
T
P
R
P
R
E
U
X
M
P
T
E
N
L
I
D


























2
6










5.
3
G
O
O
D
W
I
L
L .
















































2
6










5.
4
A
I
U
T
R
E
S
M
M
O
B
I
L
I
S
A
T
I
O
N
S
I
N
C
O
R
P
O
R
E
L
L
E
S .































2
7










5.
5
I
M
M
E
U
B
L
E
S
D
E
P
L
A
C
E
M
E
N
T
S .







































2
7










5. 5.
1
Im
b
i
l
ie
d
'en
ise
tre
m
o
r
p
r









































2
8









5. 5.
2
Im
b
i
l
ie
d
'ha
b
i
ta
t
m
o
r










































3
0









5.
6
I
'E
M
M
E
U
B
L
E
D
X
P
L
O
I
T
A
T
I
O
N








































3
2









5.
7
A
U
T
R
E
S
I
M
M
O
B
I
L
I
S
A
T
I
O
N
S
C
O
R
P
O
R
E
L
L
E
S

































3
3









5.
8
È
I
M
M
O
B
I
L
I
S
A
T
I
O
N
S
F
I
N
A
N
C
I
R
E
S.






































3
3









5. 8.
1
Ac
i
f
F
in
ie
d
ér
iv
és
t
s
an
c
rs
n
on






































3
3









5.
8.
1.
1
A
i
fs
f
in
ie
év
lu
és
à
la
j
le
t
te
c
an
c
rs
a
us
a
ur
v





























3
3









5.
8.
1.
2
la
d
é
j

le
éc
h
éa
P
ts
te
ce
m
en
nu
s
us
q
u
ur
nc
e .




























3
5









5.
8.
1.
3
ê
Cr
éa
Pr
ts
t
e
nc
es









































3
6










i
fs
f
in
ie
d
isp
i
b
le
la
5.
8.
1.
4
A
à
t
te
c
an
c
rs
on
s
ve
n






























3
6









5. 8.
2
In
F
in
ie
d
ér
iv
és
i
f
i
f
tru
ts
t
s
m
en
an
c
rs
a
c
s o
u p
as
s
s



























3
6










5. 8.
3
Ge
du
io
isq
F
in
ie
t
s
n
r
ue
an
c
r .






































3
6









5.
8.
3.
1
isq
de
Cr
é
d
i
R
t .
ue









































3
7










5.
8.
3.
2
isq
de
iq
i
d
i
é .
R
L
t
ue
u








































3
7









5.
8.
3.
3
R
isq
de
M
h
é .
ue
ar
c








































3
7










5.
9
S
T
O
C
K
S
E
T
E
N-
C
O
U
R
S .











































3
7









5.
1
É
0
C
R
A
N
C
E
S
E
T
D
E
T
T
E
S .











































3
8









5.
1
1
È
V
A
L
E
U
R
S
M
O
B
I
L
I
R
E
S
D
E
P
L
A
C
E
M
E
N
T
E
T
P
L
A
C
E
M
E
N
T
F
I
N
A
N
C
I
E
R
S.




















3
8









5.
1
É
É
À
Ê
É
É
2
A
C
T
I
V
I
T
S
D
E
S
T
I
N
E
S
T
R
E
C
D
E
S .


































3
9










5.
1
3
C
A
A
O
S .
P
I
T
U
X
P
R
P
R
E












































3
9









5. 1
3.
1
d
'a
ô
le
T
i
tre
to
tr
s
u
co
n









































3
9









5.
5.
1
1
3.
2
de
d
'a
d
'a
bo
b
les
Bo
ip
io
is
i
io
io
t
t
t
ns
so
us
cr
ns
cq
u
ns
c
ns
re
m
ur
sa




















4
'A
E
3
9










3
5.
1
N
G
A
G
E
M
E
N
T
D
C
H
A
T
S
D
E
T
I
T
R
E
S
M
I
N
O
R
I
T
A
I
R
E
S .





























Ô
É
É
5
I
9










4
5.
1
S
S .
M
P
T
D
I
F
F
R














































6
P
O
S
O
S .
R
V
I
I
N
0











4
0

























































5.
1
7
É
É
À
&
I
N
D
E
M
N
I
T
S
D
E
D
P
A
R
T
L
A
R
E
T
R
A
I
T
E
A
V
A
N
T
A
G
E
S
A
U
P
E
R
S
O
N
N
E
L


















4
1









5.
1
8
R
E
C
O
N
N
A
I
S
S
A
N
C
E
D
E
S
P
R
O
D
U
I
T
S .





































4
1









5.
1
9
S
O
S .
U
B
V
E
N
T
I
N















































4
2









6
I
N
F
O
R
M
A
T
I
O
N
S
R
E
L
A
T
I
V
E
S
A
U
X
P
R
I
N
C
I
P
A
U
X
P
O
S
T
E
S
D
E
B
I
L
A
N















4
3









6.
1
G
O
O
D
W
I
L
L .

















































4
3









6.
2
É
C
O
N
T
E
N
U
E
T
V
O
L
U
T
I
O
N
D
E
S
I
M
M
O
B
I
L
I
S
A
T
I
O
N
S .





























4
3










3
6.
É
É
É
T
I
T
R
E
S
V
A
L
U
S
P
A
R
M
I
S
E
E
N
Q
U
I
V
A
L
E
N
C
E
:






























4
6










4
6.
A
É
É
À
C
T
I
F
S
F
I
N
A
N
C
I
E
R
S
V
A
L
U
S
L
A
J
U
S
T
E
V
A
L
E
U
R
:




























4
7









6. 4.
1
Le
Ac
io
t
s
ns















































4
8










6. 4.
2
Le
O
b
l
ig
io
Co
i
b
les
t
t
s
a
ns
nv
er






































4
9









6. 4.
3
Co
éa
Le
tes
ts
t a
tre
s
mp
c
ou
ra
n
e
u
s c
r
nc
es
































5
0









6. 4.
4
Le
Pr
ê
ts
s
















































5
1










5
6.
A
U
T
R
E
S
A
C
T
I
F
S
N
O
N
C
O
U
R
A
N
T
S .






































5
1









6.
6
S
O
C
S,
O
S
S
C
S
C
O
S .
T
K
P
R
D
U
I
T
E
T
E
R
V
I
E
E
N
U
R
































5
2










6.
7
É
C
S
C
O
S
C
S .
L
I
E
N
T
E
T
M
P
T
E
R
A
T
T
A
H





































5
3









8
6.
A
U
T
R
E
S
A
C
T
I
F
S
C
O
U
R
A
N
T
S .








































5
3










6.
9
A
É
À
Ê
É
É
C
T
I
F
S
E
T
P
A
S
S
I
F
S
D
E
S
T
I
N
S
T
R
E
C
D
S .
































5
4









1
0
6.
É
É
É
T
R
S
O
R
E
R
I
E
E
T
Q
U
I
V
A
L
E
N
T
D
E
T
R
S
O
R
E
R
I
E































5
5










6.
1
1
N
V
A
S
A
S .
I
V
E
U
D
E
J
U
T
E
L
E
U
R








































5
6









6.
1
2
C
A
P
I
T
A
U
X
P
R
O
P
R
E
S
E
T
M
I
N
O
R
I
T
A
I
R
E
S .



































5
7









1
3
6.
É
C
O
N
T
E
N
U
E
T
V
O
L
U
T
I
O
N
D
E
S
P
R
O
V
I
S
I
O
N
S .

































5
9









1
4
6.
A
'I
Ô
É
É
C
T
I
F
S
E
T
P
A
S
S
I
F
S
D
M
P
T
S
D
I
F
F
R
S .


































1
6










5
6.
1
É
É
É
P
R
O
D
U
I
T
S
D
R
I
V
S
A
Y
A
N
T
U
N
E
J
U
S
T
E
V
A
L
E
U
R
N
G
A
T
I
V
E .

























6
1









6.
1
6
É
É
C
A
C
S
S .
H
N
I
E
R
D
E
D
E
T
T
E









































6
2









6.
1
6.
1
k .
Le
Ba
as
e
c














































6
4









1
6.
7
É
F
O
U
R
N
I
S
S
E
U
R
S
E
T
C
O
M
P
T
E
R
A
T
T
A
C
H
S .


































4
6









1
8
6.
A
'I
Ô
P
C
T
I
F
E
T
A
S
S
I
F
D
M
P
T
S
C
O
U
R
A
N
T
S .



































5
6









6.
1
9
A
P
C
S
A
S
S
S
O
A
S
U
T
R
E
I
F
U
R
N
T
: .







































6
5









7
I
N
F
O
R
M
A
T
I
O
N
S
R
E
L
A
T
I
V
E
S
A
U
X
P
R
I
N
C
I
P
A
U
X
P
O
S
T
E
S
D
U
C
O
M
P
T
E
D
E
R
E
S
U
L
T
A
T



6
6









7.
1
C
'A
A
S .
H
I
F
F
R
E
D
F
F
I
R
E












































6
6









7.
2
É
É
R
'A
S
U
L
T
A
T
D
E
L
C
T
I
V
I
T
D
E
P
O
R
T
E
F
E
U
I
L
L
E .
































6
8









7.
3
É
A
U
T
R
E
S
P
R
O
D
U
I
T
S
O
P
R
A
T
I
O
N
N
E
L
S .




































8
6









7.
4
A
U
T
R
E
S
A
C
H
A
T
S
E
T
C
H
A
R
G
E
S
E
X
T
E
R
N
E
S .









































9
6


5
7.
C
H
A
R
G
E
S
D
E
P
E
R
S
O
N
N
E
L .

















































6
9


7.
6
Ô
É
I
M
P
T
S,
T
A
X
E
S
E
T
V
E
R
S
E
M
E
N
T
S
A
S
S
I
M
I
L
S .








































7
0

7.
7
É
É
C
E
T
Q
A
C
A
G
O
A
O
U
L
I
F
I
E
D
E
H
R
E
P
R
T
I
N
N
E
L
L
E .






































7
0


7.
8
D
O
T
A
T
I
O
N
S
A
U
X
P
R
O
V
I
S
I
O
N
S .















































7
0


9
7.
D
O
T
A
T
I
O
N
S
A
U
X
A
M
O
R
T
I
S
S
E
M
E
N
T
S .












































1
7

1
0
7.
A
É
U
T
R
E
S
C
H
A
R
G
E
S
O
P
R
A
T
I
O
N
N
E
L
L
E
S .










































1
7


7.
1
1
P
F
R
O
D
U
I
T
S
I
N
A
N
C
I
E
R
S


















































7
2


7.
1
2
È
C
F
A
G
S
A
C
S .
H
R
E
I
N
N
I
R
E


















































7
2

7.
1
3
Ô
É
É
I
M
P
T
S
S
U
R
L
E
S
S
O
C
I
T
S .

















































7
2

1
4
7.
É
'A
É
D
T
E
R
M
I
N
A
T
I
O
N
D
U
N
O
M
B
R
E
D
C
T
I
O
N
E
T
D
U
R
S
U
L
T
A
T
P
A
R
A
C
T
I
O
N


























4
7


1
5
7.
L
O
C
A
T
I
O
N
S
I
M
P
L
E .





















































4
7

7.
1
6
É
T
A
S
A
C
O
S
A
C
S
A
S
S.
R
N
T
I
N
V
E
L
E
P
R
T
I
E
L
I
E









































7
5


7.
1
7
E
G
G
S
O
S
N
A
E
M
E
N
T
H
R
B
I
L
A
N
















































7
6

7.
1
7.
1
d
és
En
ts
g
ag
em
en
ac
co
r
: .














































7
6


1
7.
2
7.
En
ts
g
ag
em
en
re
ç
us
: .
















































7
7


I
N
F
O
A
O
S
A
'A
A
S
S
C
O
R
M
T
I
N
E
N
M
T
I
E
R
E
D
N
L
Y
E
E
T
R
I
E
L
L
E



























7
8


D
E
A
S
Q
S
A
S
A
A
C
S
S
S
A
C
S .
T
I
L
D
E
R
U
B
R
I
U
E
R
E
L
T
I
V
E
U
X
T
I
V
I
T
E
D
E
T
I
N
E
E
E
T
R
E
E
D
E
E











8
7

I.BILAN CONSOLIDE Normes IFRS

C
A
T
I
F e
K

n
No
te
3
0
/
0
6
/
2
0
1
3
3
1
/
1
2
/
2
0
1
2
Go
dw
i
l
l
o
6.
1
9
1
3
1
0
9
3
Au
Im
b
i
l
isa
ion
inc
l
les
tre
t
s
mo
s
or
p
or
e
6.
2
2
2
6
2
5
0
Im
b
les
de
lac
t
me
u
p
em
en
6.
2
1
3
5
9
5
5
1
3
4
7
9
2
Au
Im
b
i
l
isa
ion
l
les
tre
t
s
mo
s c
or
p
or
e
6.
2
4
0
4
5
4
1
4
2
T
i
év
lu
és
ise
éq
iva
len
tre
s
a
p
ar
m
e
n
u
ce
6.
3
2
6
5
7
4
0
4
7
év
és
à
Ac
i
fs
f
ina
ier
lu
la
j
leu
t
te
nc
s
a
us
va
r
6.
4
8
9
6
9
3
8
6
7
7
7
Im
ô
d
i
f
f
ér
és
i
fs
ts
t
p
a
c
6.
1
3
6
0
5
6
6
3
Au
i
fs
tre
t
ts
s a
c
no
n c
ou
ra
n
6.
5
3
9
0
5
4
8
5
7
A
C
T
I
F
N
N
C
U
R
A
N
T
O
O
5
5
2
4
2
3
2
3
7
2
7
9
S
k,
du
i
ice
to
ts
t s
c
p
ro
e
er
s e
n c
ou
rs
v
6.
6
4
8
5
1
4
1
4
6
C
l
ien
h
és
ts
t c
te
t
ta
e
om
p
s r
a
c
6.
7
3
6
4
5
3
1
1
5
fs
Au
i
tre
t
ts
s a
c
co
ur
an
6.
8
8
6
4
6
1
1
1
6
8
Ac
i
fs
de
in
és
à
ê
é
d
és
t
t
tre
s
c
6.
9
2
3
3
7
1
9
8
4
Tr
és
ie
éq
iva
len
de
és
ie
t
t
tr
or
er
e
u
or
er
6.
1
0
1
8
4
8
6
1
8
2
5
5
ô
Co
Im
ts
ts
p
ur
an
6.
1
8
1
4
5
1
7
4
A
C
T
I
F
C
O
U
R
A
N
T
3
8
1
2
0
3
9
1
7
6
C
T
O
T
A
L
A
T
I
F
2
8
0
6
7
2
2
7
6
4
5
4
P
A
S
S
I
F e
K

n
No
te
3
0
/
0
6
/
2
0
1
3
3
1
/
1
2
/
2
0
1
2
Ca
i
l s
i
ta
t
p
ou
sc
r
6.
1
2
4
4
2
7
5
4
4
2
7
5
Pr
im
d
'ém
iss
ion
es
6.
1
2
1
3
1
8
5
1
3
1
8
5
és
R
er
ve
s
6.
1
2
2
3
7
4
3
2
1
3
6
2
R
és
l
ta
t
u
1
1
2
5
1
8
8
7
Ca
i
i
bu
b
les
i
é
ire
de
la
i
é
é
ta
t
tr
ta
t
p
ux
p
ro
p
re
s a
a
a
ux
p
ro
p
r
s
so
c
8
2
3
5
5
8
0
6
1
0
Pa
ic
ip
ion
do
le
ô
le
t
t
t p
tr
r
a
s n
e
nn
an
as
co
n
6.
1
2
0
6
5
5
5
4
9
1
0
1
R
és
l
de
ic
ip
ion
do
le
ô
le
ta
t
t
t
t p
tr
u
s p
ar
a
s n
e
nn
an
as
co
n
3
6
1
-
4
4
4
-
Ca
i
ta
Pr
p
ux
op
re
s
1
3
2
5
5
1
1
2
9
2
6
7
O
b
l
ig
ion
t
a
s
6.
1
6
9
0
0
0
3
0
0
0
Em
lon
ts
te
p
ru
n
g-
rm
e
6.
1
6
8
1
1
7
0
8
7
9
3
7
Pr
du
i
d
ér
iv
és
j
leu
ég
ive
ts
t u
te
t
o
ay
an
ne
us
va
r n
a
6.
1
5
2
1
8
1
2
8
6
2
Pr
is
ion
te
ov
s n
on
co
ur
an
s
6.
1
3
3
6
8
3
6
8
Im
ô
d
i
f
f
ér
és
i
fs
ts
p
p
as
s
6.
1
4
6
2
6
8
3
8
4
5
Au
i
fs
tre
ts
s p
as
s
no
n c
ou
ra
n
6.
1
6
1
7
1
2
0
1
7
8
4
8
i
f n
Pa
t
ss
on
c
ou
ra
n
1
1
6
1
0
7
1
1
7
3
9
9
Fo
iss
h
és
t c
te
t
ta
ur
n
eu
rs
e
om
p
s r
a
c
6.
1
7
1
8
3
1
3
1
9
2
ô
Co
Im
ts
ts
p
ur
an
6.
1
8
- 9
De
f
ina
i
èr
t
te
te
s
nc
es
co
ur
an
s
6.
1
6
1
6
0
3
4
1
4
3
4
5
(
)
Pr
is
ion
t
ov
s
co
ur
an
6.
1
3
- -
Pa
i
fs
de
in
és
à
ê
é
d
és
t
tre
ss
s
c
6.
9
6
5
2
6
Au
i
fs
tre
ts
s p
as
s
co
ur
an
6.
1
9
1
4
0
9
3
1
2
2
0
8
i
f
Co
Pa
t
ss
ur
an
3
2
0
1
4
2
9
7
8
9
T
O
T
A
L
P
A
S
S
I
F
2
8
0
6
7
2
2
7
6
4
5
4

II.COMPTE DE RESULTAT CONSOLIDE Normes IFRS

Co
és
de
R
l
K

te
ta
t e
m
p
n
u
No
te
/
/
3
0
0
6
2
0
1
3
/
/
3
1
1
2
2
0
1
2
/
/
3
0
0
6
2
0
1
2
C
h
i
f
fre
d
'a
f
fa
ire
s
1
7.
8
2
3
3
1
6
8
8
4
0
0
2
7
R
és
l
de
l
'ac
iv
i
é
de
fe
i
l
le
ta
t
t
t
te
p
or
u
u
7.
2
2
9
6
0
5
3
0
8
3
4
0
4
Au
Pr
du
i
ér
ion
ls
tre
ts
t
s
o
op
a
ne
7.
3
1
8
2
4
6
4
2
0
8
T
O
T
A
L
P
R
O
D
U
I
T
S
O
P
E
R
A
T
I
O
N
N
E
L
S
1
1
3
5
7
2
2
6
5
6
1
0
6
1
5
Au
ha
ha
tre
ts
t c
te
s a
c
e
rg
es
ex
rn
es
7.
4
3
2
9
0
-
7
6
6
6
-
2
9
2
4
-
C
ha
de
l
rg
es
p
er
so
nn
e
7.
5
3
2
8
2
-
6
6
3
6
-
3
7
6
0
-
ô
és
Im
im
i
l
ts
tax
t v
ts
p
es
e
er
se
me
n
as
s
,
7.
6
8
4
4
-
1
7
1
5
-
8
9
5
-
Do
ion
Pr
is
ion
ta
t
s a
ux
ov
s
7.
8
2
5
1
3
2
-
6
1
-
Do
ion
Am
iss
ta
t
t
ts
s a
or
em
en
ux
7.
9
3
3
3
-
5
0
6
-
3
6
4
-
Au
C
ha
ér
ion
l
les
tre
t
s
rg
es
o
p
a
ne
1
0
7.
1
1
7
-
2
3
4
-
1
2
0
-
T
O
T
A
L
C
H
A
R
G
E
S
O
P
E
R
A
T
I
O
N
N
E
L
L
E
S
8
9
4
7
-
1
6
8
8
9
-
8
1
2
3
-
S
R
E
U
L
T
A
T
O
P
E
R
A
T
I
O
N
N
E
L
3
4
8
2
5
7
6
7
2
4
9
1
Pr
du
i
F
ina
ier
ts
o
nc
s
7.
1
1
9
2
3
8
7
2
4
8
C
ha
F
ina
i
èr
rg
es
nc
es
1
2
7.
1
8
4
7
-
3
8
1
7
-
1
9
9
5
-
R
E
S
U
L
T
A
T
F
I
N
A
N
C
I
E
R
1
8
2
7
-
3
4
8
5
-
1
4
7
7
-
Pa
da
le
és
l
de
M
E
E
t
ta
t n
t
r
ns
r
u
e
s
1
1
5
-
2
1
2
6
-
R
E
S
U
L
T
A
T
A
V
A
N
T
I
M
P
O
T
1
5
8
5
2
3
0
4
1
8
7
Im
ô
ts
p
1
3
7.
9
3
7
-
9
6
0
-
3
9
6
-
R
és
l
de
iv
i
és
de
in
ée
à
ê
é
d
ée
ta
t
t
t
t
tre
s a
c
s
s
c
s
u
- - -
R
E
S
U
L
T
A
T
D
E
L
A
P
E
R
I
D
E
O
7
9
1
1
3
4
3
3
2
2
ô
Pa
ic
ip
io
do
le
le
t
t
t p
tr
r
a
ns
n
e
nn
an
as
co
n
3
6
1
-
4
4
4
-
3
1
és
é
é
é
R
l
de
i
ire
de
la
i
ta
t
ta
t
s
p
ro
p
r
s
so
c
u
1
1
5
2
1
7
8
8
2
9
1

III.ETAT DU RESULTAT GLOBAL

É
du
és
l
lo
ba
l
de
la
ér
io
de
ta
t
ta
t g
r
u
p
No
te
/
/
3
0
0
6
2
0
1
3
/
/
3
1
1
2
2
0
1
2
/
/
3
0
0
6
2
0
1
2
R
és
l
de
la
ér
io
de
ta
t
u
p
7
9
1
1
3
4
3
3
2
2
Éc
de
Co
ion
t
ar
nv
er
s
R
é
év
lua
ion
de
ins
d
ér
iv
és
de
t
tru
ts
tu
a
s
me
n
co
uv
er
re
6.
1
4
6
6
7
2
4
7
-
1
5
5
-
R
é
év
lua
ion
de
i
fs
f
ina
ier
d
isp
i
b
les
à
la
t
t
te
a
s a
c
nc
s
on
ve
n
R
é
év
lua
ion
de
im
b
i
l
isa
ion
t
t
a
s
mo
s
Ac
l
isa
ion
i
f
f
ina
ier
tu
t
a
p
as
s
nc
s
Éc
ég
à p
é
f
ie
ls
les
im
ion
d
in
ies
ts
tu
ta
t
ar
ac
ar
su
r
r
es
re
s
s
Qu
és
éq
de
ins
b
i
l
is
d
ire
i
de
ise
ise
iva
len
te
t
t p
te
ta
te
t e
ta
tre
o
p
ar
s g
a
e
er
s c
om
p
c
me
n
n c
ap
ux
p
ro
p
re
s
s e
n
p
r
s m
s e
n
u
ce
/ p
Im
ha
im
b
le
lo
i
ion
lac
t c
t
ta
t
t
p
ac
ng
em
en
me
u
ex
p
em
en
6.
2
C
ha
d
'im
ô
les
é
l
ém
du
és
l
lo
ba
l
ts
tre
ts
ta
t g
rg
es
p
su
r
a
u
s
en
r
u
2
2
2
-
2
4
1
1
2
7
é
ém
és
ô
Au
l
du
l
lo
ba
l n
d
'im
tre
ts
ta
t g
ts
ts
s
en
r
u
e
p
4
4
5
4
8
3
-
3
4
3
-
R
és
l
lo
ba
l
l
de
la
ér
io
de
ta
t g
to
ta
u
p
1
2
3
6
8
6
0
2
1
-
Do
de
i
é
ire
de
la
i
é
é
t p
t
ta
t
n
ar
s p
ro
p
r
s
so
c
1
5
3
2
1
3
4
5
2
0
-
ô
Do
de
ic
ip
ion
do
le
le
t p
t
t
t
t p
tr
n
ar
s p
ar
a
s n
e
nn
an
as
co
n
2
9
6
-
4
8
5
-
1
-
R
és
l
io
du
ta
t p
t
t
u
ar
a
c
n
p
ar
g
ro
up
e
/
/
3
0
0
6
2
0
1
3
/
/
3
1
1
2
2
0
1
2
/
/
3
0
0
6
2
0
1
2
és
ér
R
l
de
la
P
io
de
ta
t
u
1
1
5
2
1
7
8
8
2
9
1
R
és
l
ion
ta
t p
t
u
ar
a
c
0,
4
0
0,
6
2
0,
1
0
R
és
l
d
i
lu
é p
ion
ta
t
t
u
ar
a
c
0,
3
8
0,
9
5
0,
1
0

IV.TABLEAU DES FLUX DE TRESORERIE

En
K
No
te
3
0
/
0
6
/
2
0
1
3
3
1
/
1
2
/
2
0
1
2
és
é
és
ég
ée
R
l
de
i
in
ta
t n
t
t
t
u
e
s s
oc
r
s
9
0
7
1
3
2
3
Am
iss
Pr
is
ion
t
ts
t
or
em
en
e
ov
s
8,
9
7.
7.
2
3
0
3
1
8
9
4
C
ha
d
'im
ô
t
rg
e
p
7.
1
3
7
9
3
9
6
0
(
ér
ê
)
Pr
du
i
de
lac
D
iv
i
de
de
in
ts
ts
t
t
ts
o
p
em
en
n
s e
4
0
0
-
1
9
8
0
-
C
ha
f
ina
i
èr
rg
es
nc
es
1
2
7.
1
9
6
8
4
0
2
7
P
lus
ins
lue
de
ion
d
'im
b
i
l
isa
ion
t
o
u m
o
va
s
ce
ss
mo
s
6.
2
8
6
-
1
2
6
Im
ia
ion
de
j
leu
t v
t
te
p
ac
ar
s
us
s v
a
rs
6.
2,
6.
4
3
3
1
2
-
2
7
4
8
-
Ma
br
d
'au
f
in
te
to
t
rg
e
u
an
ce
m
en
2
1
7
3
3
6
4
6
Va
ia
ion
du
B
F
R
t
r
s
1
3
5
5
1
2
7
6
3
ér
ê
és
In
t
ts
p
ay
1
9
7
7
-
4
0
2
4
-
Im
ô
le
és
l
és
ts
ta
t p
p
su
r
r
u
ay
2
2
-
6
1
és
és
ér
F
lux
de
ie
de
iv
i
io
l
les
(
A
)
tr
t
t
t
t
or
er
p
ro
ve
na
n
s a
c
o
p
a
nn
e
1
5
2
9
1
2
4
4
7
é
Ac
is
i
ion
ion
de
l
'ac
i
f
im
b
i
l
is
t
ta
t
t
q
u
o
u a
ug
me
n
mo
6.
2,
6.
4
9
2
5
0
-
2
1
6
9
0
-
Ce
ion
d
im
inu
ion
de
l
'ac
i
f
im
b
i
l
is
é
t
t
ss
s o
u
s
mo
6.
2,
6.
4
6
0
7
7
1
3
6
6
4
Inc
i
de
de
ia
ion
de
ér
im
è
t
tre
nc
e
s v
ar
s
p
6.
1
1
1
5
2
7
-
3
3
5
4
-
D
iv
i
de
de
n
s r

us
3
0
7
1
5
0
9
In
ér
ê
iss
és
t
ts
en
ca
9
7
4
2
7
és
és
F
lux
de
ie
de
iv
i
d
'in
iss
(
B
)
tr
t
t
t
t
t
or
er
p
ro
ve
na
n
s a
c
ve
s
em
en
3
6
2
2
-
9
4
0
0
-
é
é
èr
Au
ion
de
i
l
de
la
i
ta
t
ta
t
g
me
n
ca
p
so
c
m
e
6.
1
1
- -
Va
de
in
ér
ê
ino
i
ire
de
i
l
t
ts
ta
ta
r.
s
m
r
s s
ur
au
g.
ca
p
6.
1
1
2
2
8
1
2
9
7
5
Va
ia
ion
ion
t
t
r
a
c
s p
ro
p
re
s
6.
1
1
3
8
-
1
2
3
-
és
D
iv
i
de
de
n
s v
er
s
5
2
-
1
0
6
4
-
Ém
iss
ion
d
'em
ts
s
p
ru
n
6.
1
5
6
9
3
3
1
0
8
9
5
Re
bo
de
de
f
ina
i
èr
t
t
te
m
ur
se
me
n
s
s
nc
es
6.
1
5
7
1
3
5
-
1
6
5
0
9
-
T
O
T
A
L
D
E
S
F
L
U
X
D
E
F
I
N
A
N
C
E
M
E
N
T
(
C
)
1
9
8
9
4
0
4
2
-
Tr
és
ie
tu
or
er
ou
ve
r
re
1
8
4
4
5
1
9
4
0
5
Tr
és
ie
l
ô
tu
or
er
c
re
6.
1
0
1
8
4
4
0
1
8
5
4
4
Va
ia
io
de
és
ie
t
tr
te
r
n
or
er
co
ur
an
1
0
4
-
9
9
6
-
En
K
Ou
tu
ve
r
re
Va
ia
io
t
r
n
C
l
ô
tu
re
Tr
és
ie
Br
te
or
er
u
1
8
5
5
2
6
6
-
1
8
4
8
6
So
l
de
d
é
b
i
ba
ire
te
t c
ts
s
ur
s e
on
co
ur
s
nc
a
s c
ou
ra
n
8 3
8
4
6
Tr
és
ie
Ne
t
te
or
er
1
8
5
4
4
1
0
4
-
1
8
4
4
0

V.VARIATION DES CAPITAUX PROPRES

Va
ia
io
de
i
t
ta
r
n
c
ap
p
ro
p
re
s
ux
i
l
ta
ca
p
Pr
im
e
Ac
io
t
ns
p
ro
p
re
s
Ju
te
s
leu
de
va
r
s
in
tru
ts
s
m
en
ér
és
d
iv
R
és
er
ve
s
i
ée
l
d
co
ns
o
s
R
és
er
ve
s
de
io
co
nv
er
s
n
R
és
l
ta
ts
u
no
n
és
d
is
i
bu
tr
To
l
ta
g
ro
up
e
Pa
ic
ip
io
t
t
r
a
ns
do
t
ne
nn
an
le
p
as
ô
le
tr
co
n
To
l
ta
i
ta
ca
p
ux
p
ro
p
re
s
Ca
i
3
1
/
1
2
/
2
0
1
1
ta
p
ux
p
ro
p
re
s a
u
4
4
2
5
7
1
3
1
8
5
4
2
2
-
1
2
2
0
-
2
2
0
6
1
- 2
0
8
6
9
9
6
5
7
4
9
2
5
1
1
2
9
2
1
6
R
és
l
de
la
ér
io
de
ta
t
u
p
- - - - - - 1
8
8
7
1
8
8
7
4
4
4
-
1
3
4
3
Au
é
l
ém
du
és
l
G
lo
ba
l
tre
ts
ta
t
s
en
r
u
- - - 4
4
3
-
- - - 4
4
3
-
4
0
-
4
8
3
-
és
ér
R
l
G
lo
ba
l
de
la
io
de
ta
t
u
p
- - - -
4
4
3
- - 1
7
8
8
1
3
4
5
-
4
8
4
8
6
0
f
fe
és
A
ion
l
ta
t
ta
t
c
r
u
- - 7 - 2
0
7
9
- 2
0
8
6
-
- - -
Au
ion
de
i
l
ta
t
ta
g
me
n
ca
p
- - - - - - - - - -
D
is
i
bu
ion
de
d
iv
i
de
de
tr
t
n
s
- - - - 4
3
1
-
- - 4
3
1
-
6
3
3
-
1
0
6
4
-
Pu
M
ino
i
ire
t
t s
ta
ur
r
s
- - - - 1
6
7
-
- - 1
6
7
-
1
4
3
6
-
1
6
1
2
-
Va
ia
ion
de
ér
im
è
d
i
f
ica
ion
du
t
tre
t
r
p
sa
ns
m
o
ô
le
tr
co
n
- - - 2
2
8 - - 3
0
1
9
6
0
1
9
9
0
Va
ia
ion
de
ér
im
è
ise
du
ô
le
t
tre
tr
r
p
av
ec
p
r
co
n
- - - - - - - - - -
ô
T
i
d
'au
le
tre
to
tr
s
co
n
- - 1
2
3
-
- - - - 1
2
3
-
- 1
2
3
-
Ca
/
/
i
3
1
1
2
2
0
1
2
ta
p
p
ro
p
re
s a
ux
u
4
4
2
7
5
1
3
1
8
5
5
3
9
-
1
6
4
0
-
2
3
5
4
1
- 1
7
8
8
8
0
6
1
0
4
8
6
5
7
1
2
9
2
6
7
és
ér
R
l
de
la
io
de
ta
t
p
u
- - - - - - 1
1
5
2
1
1
5
2
3
6
1
-
7
9
1
Au
é
l
ém
du
és
l
G
lo
ba
l
tre
ts
ta
t
s
en
r
u
- - - 3
8
0
- - - 3
8
0
6
4
4
4
4
R
és
l
G
lo
ba
l
de
la
ér
io
de
ta
t
u
p
- - - 3
8
0
- - 5
1
1
2
5
1
3
2
-
2
9
7
5
1
2
3
A
f
fe
ion
és
l
ta
t
ta
t
c
r
u
- - 1
8
2
5
-
1
7
9
5
- 1
7
8
8
-
- - -
Au
ion
de
i
l
ta
t
ta
g
me
n
ca
p
- - - - - - - - - -
D
is
i
bu
ion
de
d
iv
i
de
de
tr
t
n
s
- - - - - - - - 5
2
-
5
2
-
Pu
M
ino
i
ire
t
t s
ta
ur
r
s
Va
ia
ion
de
ér
im
è
d
i
f
ica
ion
du
t
tre
t
r
p
sa
ns
m
o
- - - - 3
1
7
- - 3
1
7
6
5
6
-
3
3
9
-
ô
le
tr
co
n
- - - 3
6
1
0
1
-
- - 6
5
-
2
5
4
2
2
4
7
7
ér
è
ô
Va
ia
ion
de
im
ise
du
le
t
tre
tr
r
p
av
ec
p
r
co
n
- - - - - - - - - -
T
i
d
'au
ô
le
tre
to
tr
s
co
n
- - 3
8
-
- - - - 3
8
-
- 3
8
-
Ca
i
/
/
ta
3
0
0
6
2
0
1
3
p
ux
p
ro
p
re
s a
u
5
4
4
2
7
5
1
3
1
8
5
5
9
-
1
2
4
9
-
5
5
5
2
1
- 5
1
1
2
5
5
8
2
3
5
5
0
1
9
5
5
1
3
2
1

Comptes consolidés au 30 juin 2013 – I.R.D. Nord Pas de Calais. - 13/110 édition du : 27/09/2013

ANNEXE AUX COMPTES CONSOLIDES 30 JUIN 2013

1PRESENTATION DU GROUPE

L'INSTITUT REGIONAL DE DEVELOPPEMENT DE LA REGION NORD PAS DE CALAIS (ci après désigné par I.R.D. NORDPAS DE CALAIS) est une Société Anonyme à conseil d'administration au capital de 44 274 913.25 euros. Son siège social est situé dans l'immeuble EURALLIANCE, 2 avenue de Kaarst 59777 EURALILLE.

La vocation de l'I.R.D NORD PAS DE CALAIS est d'accompagner la création, le développement, les projets immobiliers, la transmission des PME-PMI du Nord Pas de Calais, de contribuer au développement économique régional, de favoriser la dynamique des territoires et offrir une gamme complète de solutions financières et de conseils pour accompagner les entreprises dans leur croissance.

Les activités du groupe s'articulent autour de 4 pôles : le capital développement, l'immobilier, l'intermédiation (transmission, transactions immobilières) et le conseil.

Société inscrite sur Euronext Paris, compartiment C (Isin FR0000124232), l'I.R.D. NORD PAS DE CALAIS établit ses comptes consolidés selon les normes IFRS telles qu'adoptées dans l'Union européenne. Ces différentes normes sont présentées ci-après, poste par poste, l'IRD assurant le statut de société mère consolidante de l'ensemble du groupe.

Les comptes consolidés au 30/06/2013 présentés ci-dessous sont exprimés en milliers d'euros et ont été arrêtés par le Conseil d'Administration de l'IRD en date du 19/09/2013.

2FAITS CARACTERISTIQUES 1ER SEMESTRE 2013

  • •Cessions de 11 logements et signature de 6 compromis de vente.
  • •Cessions de 2 Bâtiments en immobilier d'entreprise.
  • •Signature en partenariat minoritaire, de l'acte d'acquisition en VEFA du futur siège social d'Eiffage.
  • •Émission de 6 M€ d'obligations sur 5 ans, par la société IRD auprès de deux de ses actionnaires.
  • • Augmentation de capital des structures :
  • oAvenir et Territoires pour 1.750 k€
  • oNord Création pour 1.500 k€
  • oAder pour 250 k€

3CONTEXTE DE L'ELABORATION DES ETATS FINANCIERS CONSOLIDES

Les comptes consolidés sont établis en euros sur la base des situations des comptes sociaux au 30/06/2013 des sociétés intégrées.

Les informations financières reprises dans les présents comptes ont été préparées conformément aux normes et interprétations IFRS applicables au Groupe I.R.D. NORD PAS DE CALAIS au 30 juin 2013. Les éléments financiers sont présentés en milliers d'euros (K€) arrondis à l'unité la plus proche sauf indication contraire. La base de préparation des informations financières décrites dans les notes suivantes ainsi que dans le cadre du bilan et compte de résultat résulte :

  • • des normes et interprétations IFRS applicables de manière obligatoire aux comptes ouverts à compter du 01/01/2012 conformément au référentiel adopté dans l'Union Européenne.
  • • des options retenues et des exemptions utilisées qui sont celles que le Groupe a retenu depuis l'établissement de ses premiers comptes consolidés IFRS au 31/12/2004.

Le référentiel IFRS adopté par l'union européenne au 30 Juin 2013 est disponible à l'adresse suivante : http://ec.europa.eu/internal_market/accounting/ias/index_fr.htm

Les états financiers consolidés ont été établis selon les principes généraux des IFRS : image fidèle, continuité d'exploitation, méthode de la comptabilité d'engagement, permanence de la présentation, importance relative et regroupement.

3.1Référentiel IFRS appliqué

Le référentiel appliqué comprend les normes IFRS 1 à 8 et les normes IAS (International Accounting Standards) 1 à 41, ainsi que leurs interprétations telles qu'adoptées dans l'Union européenne au 30 juin 2013.

Les comptes consolidés intermédiaires au 30 juin 2013 de l'IRD Nord Pas de Calais ont été préparés en conformité avec la norme IAS 34 « Information financière intermédiaire ». Les principes comptables appliqués pour les comptes consolidés au 30 juin 2013 ne différent pas significativement de ceux utilisés dans les comptes consolidés du 31 décembre 2012.

Normes IFRS et interprétations IFRIC applicables à compter du 1er janvier 2013 :

L'application de ces nouvelles dispositions n'a pas eu d'impact ou d'incidence significative sur les comptes consolidés.

  • •IFRS 13 « Évaluation de la juste valeur »
  • •Amendement à la norme IFRS 1 relatifs aux prêts gouvernementaux
  • •Amendement à la norme IFRS 1 relatifs aux entités hyperinflation
  • •Amendement à la norme IFRS 7 «information à fournir – Compensation des actifs et passifs financiers »
  • •Amendement à IAS 1 « Présentation des états financiers - Présentation des autres éléments du résultat global »
  • •Amendement à IAS 12 « Recouvrement des actifs sous jacents »
  • •IAS 19 Révisée « Avantages du personnel »
  • •Amélioration annuelle des normes IFRS –Cycle 2009/2011
  • •Amélioration annuelle IAS 34 « Informations sur les actifs et passifs sectoriels »
  • •IFRIC 20 « Frais de découverture engagés pendant la phase de production d'une mine à ciel ouvert

Nouvelles normes et amendements applicables par anticipation :

  • •IFRS 10, États financiers consolidés
  • •IFRS 11, Accords de partenariats

  • •IFRS 12, Informations à fournir sur les intérêts détenus dans d'autres entités

  • •Amendements IFRS 10,11 et 12 Dispositions transitoires
  • •Amendement IAS 27 révisée relative aux états financiers individuels
  • •Amendement IAS 28 révisée relative aux participations dans des entreprises associées et co-entreprises
  • •Amendement IAS 32 Compensation des actifs et passifs financiers

Le groupe n'a pas appliqué par anticipation ces normes, et amendements dans les comptes consolidés au 30 juin 2013. L'impact de ces normes sur les résultats et la situation du groupe est en cours d'évaluation.

3.2Utilisation d'estimations et hypothèses, jugements

La préparation des états financiers implique que la direction du groupe ou des filiales procède à des estimations et retienne certaines hypothèses qui ont une incidence sur les montants d'actifs et de passifs inscrits au bilan consolidé, les informations relatives à ces actifs et passifs, les montants de charges et produits du compte de résultat et les engagements relatifs à la période arrêtée. Les résultats réels ultérieurs pourraient être différents.

Ces hypothèses concernent notamment les tests de dépréciation, l'évaluation des justes valeurs des immeubles de placement et des titres financiers, l'évaluation des provisions et des engagements de retraites des salariés.

Outre l'utilisation de ces estimations, la direction du Groupe fait l'usage de jugements pour définir le traitement comptable adéquat de certaines activités et transactions lorsque les normes et interprétations IFRS en vigueur ne traitent pas de manière précise des problématiques comptables concernés.

3.3Regroupement d'entreprises

Depuis le 1er janvier 2009, le Groupe applique IFRS 3 Regroupement d'entreprises pour la comptabilisation des regroupements d'entreprises. Le changement de méthode comptable a été appliqué de façon prospective.

Pour les acquisitions survenues depuis le 1er janvier 2009, le Groupe détermine le goodwill, à la date d'acquisition, de la manière suivante :

Montant égal à la différence entre :

La somme des éléments suivants :

Comptes consolidés au 30 juin 2013 – I.R.D. Nord Pas de Calais. - 17/110 édition du : 27/09/2013

  • oLe prix d'acquisition au titre de la prise de contrôle, généralement constaté à sa juste valeur
  • oLe montant des intérêts minoritaires dans l'acquise
  • o Pour les acquisitions par étapes, la juste valeur de la quote-part d'intérêt détenue par l'acquéreur dans l'acquise avant la prise de contrôle
  • Et le montant net des actifs acquis et passifs assumés, évalués à la juste valeur.

Quand la différence est négative, un profit au titre de l'acquisition à des conditions avantageuses est comptabilisé immédiatement en résultat.

Les coûts liés à l'acquisition, autres que ceux liés à l'émission d'une dette ou de titres de capital, que le Groupe supporte du fait du regroupement d'entreprises sont comptabilisées en charges lorsqu'ils sont encourus.

Les regroupements d'entreprises issus de transferts d'intérêts dans des entités qui sont sous le contrôle de l'actionnaire qui contrôle le Groupe sont comptabilisés comme si l'acquisition avait été réalisée à l'ouverture de la première période comparative présentée, ou, si elle est plus tardive, à la date à laquelle le contrôle commun a été établi ; pour ce faire, les données comparatives sont retraitées. Les actifs et passifs acquis sont comptabilisés à la valeur comptable qui figurait antérieurement dans les états financiers consolidés de l'actionnaire contrôlant le Groupe. Les composantes des capitaux propres des entités acquises sont ajoutées aux mêmes composantes des capitaux propres du Groupe, et tout profit ou perte résultant de l'opération est comptabilisé directement en capitaux propres.

Lors d'une perte de contrôle, le Groupe dé comptabilise les actifs et passifs de la filiale, toute participation ne donnant pas le contrôle et les autres éléments de capitaux propres relatifs à cette filiale. Le profit ou la perte éventuelle résultant de la perte de contrôle est comptabilisé en résultat. Si le Groupe conserve une participation dans l'ancienne filiale, celle-ci est évaluée à sa juste valeur à la date de perte de contrôle. Ensuite, la participation est comptabilisée en tant qu'entreprise mise en équivalence ou actif financier disponible à la vente, en fonction du niveau d'influence conservé.

3.4Acquisition d'actifs

Lorsque le Groupe acquiert une entité qui constitue un groupement d'actifs et de passifs mais sans activité économique au sens d'IFRS 3, ces acquisitions ne relèvent pas de regroupement d'entreprises au sens de la même norme et sont enregistrées comme une acquisition d'actifs et de passifs, sans constater d'écart d'acquisition.

Toute différence entre le coût d'acquisition et la juste valeur des actifs et passifs acquis est allouée sur la base des justes valeurs relatives des actifs et des passifs individuels identifiables du Groupe à la date d'acquisition. Conformément à IAS 12 § 15 (b) pour les entités acquises soumises à l'impôt, aucun impôt différé n'est constaté lors de l'acquisition d'actifs et de passifs.

4PERIMETRE DE CONSOLIDATION

Les comptes consolidés d'I.R.D. NORD PAS DE CALAIS au 30 juin 2013 reprennent les comptes des sociétés suivantes (classement par ordre alphabétique) :

So
é
é
i
t
c
S
èg
i
ia
l
e s
oc
C
S
N
°
R
C
I
N
V
E
S
T
2
b
d
Ma
éc
ha
l
Le
ler
T
O
U
L
O
N
2
3
6
8
3
0
0
0
r
c
c -
To
lon
5
2
3
9
6
8
9
1
5
u
A
D
E
R
G
O
S
A
M
E
N
A
E
M
E
N
T
E
T
T
E
R
R
I
T
I
R
E
G
O
8
de
Lo
ine
5
4
8
4
0
N
D
R
E
V
I
L
L
E
ru
e
rra
-
2 a
de
Ka
5
9
0
0
0
L
I
L
L
E
t -
ve
nu
e
ar
s
Na
5
0
1
6
1
1
9
1
7
nc
y
L
i
l
le
5
1
9
3
2
9
5
4
8
A
M
E
N
A
G
E
M
E
N
T
E
T
T
E
R
R
I
T
O
I
R
E
S
S
H
E
R
L
I
E
2 a
de
Ka
5
9
0
0
0
L
I
L
L
E
t -
ve
nu
e
ar
s
L
i
l
le
5
2
8
7
0
1
4
7
7
A
L
L
I
A
N
S
Y
S
(
N
O
R
D
C
R
E
A
T
I
O
N
)
de
Ka
L
I
L
L
E
2 a
t -
5
9
0
0
0
ve
nu
e
ar
s
L
i
l
le
3
7
7
5
9
4
6
0
1
A
R
T
O
I
S
E
X
P
A
N
S
I
O
N
Cr
éa
is,
Ke
ler
S
A
I
N
T
L
A
U
R
E
N
T
B
L
A
N
G
Y
to
6
2
2
2
3
r
ru
e
p
-
Ar
5
0
2
3
6
6
8
8
3
ra
s
A
V
E
N
I
R
&
T
E
R
R
I
T
O
I
R
E
S
2 a
de
Ka
9
0
0
0
L
I
L
L
E
t -
5
ve
nu
e
ar
s
L
i
l
le
0
8
2
4
2
1
1
2
5
B
A
T
I
X
I
A
de
Ka
L
I
L
L
E
2 a
t -
5
9
0
0
0
ve
nu
e
ar
s
L
i
l
le
4
4
4
0
3
9
6
7
1
B
A
T
I
X
I
S
de
Ka
L
I
L
L
E
2 a
t -
5
9
0
0
0
ve
nu
e
ar
s
L
i
l
le
4
3
3
8
7
8
1
5
4
C
I
E
M
E
T
R
O
P
O
L
I
T
A
I
N
E
S
S
S
D
'I
N
V
E
T
I
E
M
E
N
T
Eu
èn
Ja
M
A
R
C
Q
E
N
B
A
R
O
E
U
L
4
0
t -
5
9
7
0
0
ru
e
g
e
cq
ue
Ro
ba
ix-
To
ing
B
3
5
3
7
2
0
6
6
7
u
ur
co
C
O
N
S
T
R
U
I
R
E
D
E
M
A
I
N
2 a
de
Ka
9
0
0
0
L
I
L
L
E
t -
5
ve
nu
e
ar
s
L
i
l
le
0
4
4
0
4
6
4
5
7
C
O
T
E
O
P
A
L
E
E
X
P
A
N
S
I
O
N
de
l
'un
ive
i
é -
D
U
N
K
E
R
Q
U
E
5
1
2 a
t
5
9
1
4
0
ve
nu
e
rs
Du
ke
B
5
0
1
7
0
8
0
5
1
n
rq
ue
C
R
O
I
S
E
T
T
E
de
Ka
L
I
L
L
E
2 a
t -
5
9
0
0
0
ve
nu
e
ar
s
L
i
l
le
5
3
3
4
7
3
5
4
2
C
O
S
S
C
O
S
C
S
R
I
A
N
E
N
R
D
P
A
D
E
A
L
A
I
2 a
de
Ka
5
9
0
0
0
L
I
L
L
E
t -
ve
nu
e
ar
s
L
i
l
le
3
8
1
9
3
7
3
8
2
O
S
S
S
O
D
U
A
I
I
E
X
P
A
N
I
N
O
1
0
0
P
ier
Du
bo
is
5
9
5
0
0
D
U
A
I
ru
e
re
-
Do
i
5
1
5
1
8
5
9
9
9
ua
G
C
E
P
A
R
N
A
N
E
2 a
de
Ka
5
9
0
0
0
L
I
L
L
E
t -
ve
nu
e
ar
s
L
i
l
le
4
9
1
3
7
0
2
1
9
E
P
H
I
M
M
O
1
3
Po
de
F
lan
dr
9
E
U
R
A
L
I
L
L
E
5
t
5
7
7
7
n
es
L
i
l
le
0
6
6
3
2
6
7
5
7
F
I
M
M
O
2
0
0
7
2 a
de
Ka
9
0
0
0
L
I
L
L
E
t -
5
ve
nu
e
ar
s
L
i
l
le
4
9
9
4
9
0
8
7
7
F
L
A
N
D
R
E
E
X
P
A
N
S
I
O
N
de
S
bo
A
R
M
E
N
T
I
E
R
E
S
1 r
tra
5
9
2
8
0
ue
s
ur
g -
L
i
l
le
B
4
9
9
3
1
4
6
9
8
O
C
F
N
I
E
R
E
D
E
L
A
P
I
L
A
T
E
R
I
E
2 a
de
Ka
5
9
0
0
0
L
I
L
L
E
t -
ve
nu
e
ar
s
L
i
l
le
5
0
4
0
9
7
6
0
1
O
O
G
F
R
E
L
2 a
de
Ka
5
9
0
0
0
L
I
L
L
E
t -
ve
nu
e
ar
s
L
i
l
le
B
4
9
3
2
2
4
2
4
0
I
D
E
F
2 a
de
Ka
9
0
0
0
L
I
L
L
E
t -
5
ve
nu
e
ar
s
L
i
l
le
B
4
9
4
4
1
6
7
7
5
I
M
M
O
A
V
E
L
I
N
2 a
de
Ka
9
0
0
0
L
I
L
L
E
t -
5
ve
nu
e
ar
s
L
i
l
le
D
1
9
1
2
8
0
9
4
5
I
M
M
O
B
I
L
I
E
R
E
E
T
T
E
R
R
I
T
O
I
R
E
S
de
Ka
L
I
L
L
E
2 a
t -
5
9
0
0
0
ve
nu
e
ar
s
L
i
l
le
5
0
9
3
4
3
8
6
9
I
N
O
V
A
M
de
Ka
L
I
L
L
E
2 a
t -
5
9
0
0
0
ve
nu
e
ar
s
L
i
l
le
4
4
3
4
0
7
5
7
2
I
R
D
2 a
de
Ka
5
9
0
0
0
L
I
L
L
E
t -
ve
nu
e
ar
s
L
i
l
le
B
4
5
6
5
0
4
8
7
7
O
G
M
A
P
H
L
D
I
N
G
én
ér
O
7
8
Bo
lev
d
du
l
Le
ler
5
9
1
0
0
R
U
B
A
I
X
u
ar
a
c
c -
Ro
ba
ix-
To
ing
4
3
3
9
9
6
0
9
7
u
ur
co
M
A
R
K
E
T
A
U
D
I
T
G
én
ér
O
7
8
Bo
lev
d
du
l
Le
ler
5
9
1
0
0
R
U
B
A
I
X
u
ar
a
c
c -
Ro
ba
ix-
To
ing
B
3
4
7
5
9
2
8
1
8
u
ur
co
É
É
M
A
R
K
E
T
I
N
W
E
B
R
S
O
N
G
O
Bo
lev
d
du
G
én
ér
l
Le
ler
R
O
U
B
A
I
X
7
8
5
9
1
0
0
ar
a
c
c -
u
L
i
l
le
4
9
1
3
7
2
5
1
2
S
M
I
L
L
E
P
E
R
T
U
I
2 a
de
Ka
5
9
0
0
0
L
I
L
L
E
t -
ve
nu
e
ar
s
L
i
l
le
3
2
2
4
5
1
3
3
7
O
S
S
S
O
N
R
D
T
R
A
N
M
I
I
N
2 a
de
Ka
5
9
0
0
0
L
I
L
L
E
t -
ve
nu
e
ar
s
L
i
l
le
B
4
3
3
6
8
3
8
7
7
S
C
C
O
S
R
E
A
L
L
I
A
N
E
N
E
I
L
S
C
Q
2 a
Ha
l
ley
5
9
6
5
0
V
I
L
L
E
N
E
U
V
E
D
'A
ve
nu
e
L
i
l
le
B
4
3
2
7
9
1
5
3
1
R
E
S
A
L
L
I
A
N
C
E
E
T
A
S
S
O
C
I
E
S
2 a
Ha
l
ley
9
6
0
V
I
L
L
E
N
E
U
V
E
D
'A
S
C
Q
5
5
ve
nu
e
L
i
l
le
B
4
1
0
0
8
2
3
9
7
R
P
C
E
T
A
S
S
O
C
I
E
S
E
S
T
2
V
i
l
ler
M
E
D
I
A
P
A
R
C
4
0
0
0
N
A
N
C
Y
5
ru
e
ma
ux
-
Na
4
9
9
4
0
1
2
3
0
nc
y
S
A
I
N
T
O
M
E
R
E
X
P
A
N
S
I
O
N
lac
V
ic
Hu
S
A
I
N
T
O
M
E
R
1
6
to
6
2
5
0
0
p
e
r
g
o -
Sa
in
Om
B
t
4
9
8
5
9
8
5
0
7
er
G
R
A
N
D
H
A
I
N
A
U
T
E
X
P
A
N
S
I
O
N
Av
du
S
én
G
ira
d -
V
A
L
E
N
C
I
E
N
N
E
S
3
te
5
9
3
0
0
en
ue
a
ur
r
Va
len
ien
3
8
2
4
9
0
8
1
1
c
ne
s
S
C
I
B
U
E
T
D
E
V
E
N
D
E
V
I
L
L
E
2 a
de
Ka
5
9
0
0
0
L
I
L
L
E
t -
ve
nu
e
ar
s
L
i
l
le
D
4
2
1
7
7
1
6
7
6
S
C
S
I
B
U
R
E
A
U
X
D
U
A
R
T
2 a
de
Ka
5
9
0
0
0
L
I
L
L
E
t -
ve
nu
e
ar
s
L
i
l
le
4
5
2
0
6
3
7
0
4
S
C
G
I
M
A
2 a
de
Ka
5
9
0
0
0
L
I
L
L
E
t -
ve
nu
e
ar
s
Ro
ba
ix
To
ing
D
3
5
2
1
5
7
4
0
8
ur
co
u
-
S
C
I
M
A
R
C
Q
D
E
L
C
E
N
S
E
R
I
E
de
Ka
L
I
L
L
E
2 a
t -
5
9
0
0
0
ve
nu
e
ar
s
L
i
l
le
4
1
1
5
9
0
6
6
4
S
C
I
M
A
R
C
Q
H
I
P
P
O
D
R
O
M
E
de
Ka
L
I
L
L
E
2 a
t -
5
9
0
0
0
ve
nu
e
ar
s
Ro
ba
ix
To
ing
D
4
2
3
1
4
9
6
6
5
u
ur
co
-
S
C
I
M
A
R
C
Q
P
O
I
V
R
E
2 a
de
Ka
9
0
0
0
L
I
L
L
E
t -
5
ve
nu
e
ar
s
L
i
l
le
D
4
2
1
6
0
4
7
5
5
S
C
I
T
O
U
R
E
U
R
A
V
E
N
I
R
2 a
de
Ka
9
0
0
0
L
I
L
L
E
t -
5
ve
nu
e
ar
s
L
i
l
le
4
9
9
3
9
8
8
4
5
S
O
R
E
X
I
M
M
O
de
Ka
L
I
L
L
E
2 a
t -
5
9
0
0
0
ve
nu
e
ar
s
L
i
l
le
B
4
3
3
7
9
4
7
1
6
T
O
U
S
T
E
R
R
A
I
N
S
A
S
S
O
C
I
E
S
Bo
lev
d
du
G
én
ér
l
Le
ler
R
O
U
B
A
I
X
7
8
5
9
1
0
0
ar
a
c
c -
u
Ro
ba
ix-
To
ing
B
3
9
3
4
0
4
1
9
9
ur
co
u

4.1Évolution du périmètre

4.1.1Acquisition ou création 2013

Au cours du premier semestre, Avenir et Territoires a fait l'acquisition de 100% de la SCI FIMMO 2007 et a participé à la création de la SCI EPHIMMO en partenariat avec la société Immobilière Nord France Europe à hauteur de 40%.

4.1.2Cession, déconsolidation et changement de méthodes de consolidation

Aucune sortie du périmètre de consolidation n'a été observée sur ce premier semestre 2013.

4.1.3Modification significative des taux de participation

• Batixis a vu son taux de détention dans Avenir et Territoires passé de 65% à 59% via les différentes augmentations de capital réalisées sur cette structure.

4.2Méthodes de consolidation

4.2.1Principes

4.2.1.1Principes généraux

Les sociétés pour lesquelles IRD Nord Pas de Calais exerce directement ou indirectement un contrôle majoritaire sont consolidées selon la méthode de l'intégration globale. Les Sociétés détenues à moins de 50% mais sur lesquelles IRD Nord Pas de Calais exerce un contrôle en substance sont consolidés selon cette même méthode. Selon l'IAS 27, la définition du contrôle est de « pouvoir contrôler les politiques financières et opérationnelles d'une entité afin d'obtenir des avantages de ces activités ».

Les sociétés sur lesquelles IRD Nord Pas de Calais exerce une influence notable sont consolidées par mise en équivalence, ce qui est présumé quand le pourcentage des droits de vote est supérieur ou égal à 20%.

Les normes IFRS (IAS 31.1 concernant le contrôle conjoint, IAS 28.1 concernant l'influence notable) autorisent les entreprises de capital risque ou autres entreprises similaires d'exclure de leur périmètre de consolidation leurs participations qui relèvent alors de la catégorie des « titres immobilisés de l'activité de portefeuille » (TIAP). Ces titres, non consolidés, sont repris dans la catégorie « Instruments financiers évalués à la juste valeur par leur compte de résultat ».

4.2.1.2Exclusions :

Restrictions sévères et durables sur les transferts de fonds vers l'entreprise consolidante

Compte tenu des particularités juridiques des SA d'HLM en matière de transfert de trésorerie et de patrimoine, les filiales de CMI étant toutes sociétés d'HLM n'ont pas été intégrées dans le périmètre de consolidation. En effet, l'entreprise consolidante ne peut pas appréhender le patrimoine d'une SA d'HLM quand bien même elle pourrait, dans certains cas, bénéficier partiellement ou totalement des résultats de la filiale. Au surplus le groupe ne dispose pas d'influence notable.

Participations sous influence notable détenues par les organismes de capital risques, des fonds de placement, des trusts ou des entités similaires.

Par ailleurs, le groupe IRD NORD PAS DE CALAIS exploite une activité de capital développement au travers de ses filiales CROISSANCE NORD PAS DE CALAIS, ALLIANSYS, IDEF, GRAND HAINAUT EXPANSION, FLANDRE EXPANSION, COTE OPALE EXPANSION, SAINT-OMER EXPANSION, ADER, ARTOIS EXPANSION, INOVAM, CONSTRUIRE DEMAIN et DOUAISIS EXPANSION. Ces sociétés ont pour objet la structuration financière de haut de bilan de sociétés dans lesquelles elles prennent des participations. Les titres acquis dans ce cadre n'ayant pas pour vocation de demeurer durablement à l'actif et le groupe IRD NORD PAS DE CALAIS n'intervenant pas dans la gestion de ces participations, celles-ci sont considérées comme relevant de l'activité de portefeuille et les titres associés sont analysés en tant que « Titres Immobilisés de l'Activité de Portefeuille » (TIAP). Ces titres font l'objet d'une évaluation en « juste valeur » (voir § 5.8 ci-après)

Dans le même esprit, le groupe IRD NORD PAS DE CALAIS a développé une activité de capital développement appliquée à l'immobilier au travers des sociétés BATIXIS et BATIXIA dont les participations au travers de SCI présentent également un caractère de TIAP et sont valorisées conformément aux principes présentés en § 5.5.

Les autres sociétés exclues des traitements de consolidation présentent soit des pourcentages de contrôle inférieur à 20%, soit un mode de fonctionnement de type coopératif ne permettant pas d'en assurer le contrôle.

4.3Entités consolidées

3
0
J
U
I
N
2
0
1
3
3
1
0
1
2
Mo
de
de
Mo
de
de
és
En
i
t
t
Co
ô
%
tr
le
n
ér
ê
%
d
'in
t
ts
l
i
da
t
ion
co
ns
o
Co
ô
%
tr
le
n
ér
ê
%
d
'in
t
ts
l
i
da
t
ion
co
ns
o
I
R
D
1
0
0,
0
0
%
1
0
0,
0
0
%
é
é m
ère
i
t
so
c
1
0
0,
0
0
%
1
0
0,
0
0
%
é
é m
ère
i
t
so
c
2
C
I
N
V
E
S
T
4
3,
3
7
%
4
3,
1
4
%
M
E
E
4
3,
3
7
%
4
3,
1
4
%
M
E
E
A
D
E
R
3
6,
4
8
%
2
9,
1
9
%
I
G
4
0,
8
%
7
3
2,
0
%
7
I
G
A
L
L
I
A
N
S
Y
S
N
O
R
D
C
R
E
A
T
I
O
N
-
6
9
3
%
7,
4
1,
8
%
5
I
G
6
6,
8
3
%
4
1,
1
8
%
I
G
A
M
E
N
A
G
E
M
E
N
T
E
T
T
E
R
R
I
T
O
I
R
E
S
1
0
0,
0
0
%
1
0
0,
0
0
%
I
G
1
0
0,
0
0
%
1
0
0,
0
0
%
I
G
G
O
S
S
A
M
E
N
A
E
M
E
N
T
E
T
T
E
R
R
I
T
I
R
E
H
E
R
L
I
E
1
0
0,
0
0
%
1
0
0,
0
0
%
I
G
1
0
0,
0
0
%
1
0
0,
0
0
%
I
G
O
S
S
O
A
R
T
I
E
X
P
A
N
I
N
8
7,
5
0
%
3
6,
3
8
%
G
I
8
7,
5
0
%
3
6,
0
3
%
G
I
A
V
E
N
I
R
&
T
E
R
R
I
T
O
I
R
E
S
5
9,
1
3
%
5
8,
5
2
%
G
I
6
4,
5
9
%
6
3,
9
2
%
G
I
B
A
T
I
X
I
A
1
8,
0
0
%
1
7,
8
4
%
M
E
E
1
8,
0
0
%
1
7,
8
4
%
M
E
E
B
A
T
I
X
I
S
1
0
0.
0
0
%
9
8,
9
%
7
I
G
1
0
0.
0
0
%
9
8,
9
%
7
I
G
C
I
E
M
E
T
R
O
P
O
L
I
T
A
I
N
E
D
'I
N
V
E
S
T
I
S
S
E
M
E
N
T
9
3,
6
1
%
9
3,
6
1
%
I
G
9
8,
3
%
5
9
8,
3
%
5
I
G
C
O
N
S
T
R
U
I
R
E
D
E
M
A
I
N
5
5,
0
0
%
3
1,
6
4
%
I
G
5
5,
0
0
%
3
1,
6
4
%
I
G
C
O
O
S
O
T
E
P
A
L
E
E
X
P
A
N
I
N
6
0,
0
7
%
2
4,
9
8
%
I
G
6
0,
0
7
%
2
4,
7
4
%
I
G
C
O
S
R
I
E
T
T
E
5
5,
0
0
%
5
5,
0
0
%
G
I
5
5,
0
0
%
5
5,
0
0
%
G
I
C
O
S
S
C
O
S
C
S
R
I
A
N
E
N
R
D
P
A
D
E
A
L
A
I
5
7,
5
3
%
5
7,
5
3
%
G
I
5
7,
5
3
%
5
7,
5
3
%
G
I
D
O
U
A
I
S
I
S
E
X
P
A
N
S
I
O
N
5
3,
8
5
%
2
2,
3
9
%
G
I
5
3,
8
5
%
2
2,
1
7
%
G
I
E
P
A
R
G
N
A
N
C
E
4
8,
8
3
%
4
8,
8
3
%
I
G
4
8,
8
3
%
4
8,
8
3
%
I
G
E
P
H
I
M
M
O
4
0,
0
0
%
2
3,
4
1
%
M
E
E
F
I
M
M
O
2
0
0
7
1
0
0,
0
0
%
5
8,
5
6
%
I
G
S
O
F
L
A
N
D
R
E
E
X
P
A
N
I
N
5
7,
5
9
%
2
3,
9
5
%
I
G
5
7,
5
9
%
2
3,
7
2
%
I
G
O
C
F
N
I
E
R
E
D
E
L
A
P
I
L
A
T
E
R
I
E
1
0
0,
0
0
%
9
8,
9
7
%
G
I
1
0
0,
0
0
%
9
8,
9
7
%
G
I
O
O
G
F
R
E
L
9
5,
0
0
%
9
5,
0
0
%
G
I
9
5,
0
0
%
9
5,
0
0
%
G
I
I
D
E
F
3
0,
4
3
%
3
0,
4
3
%
G
I
3
0,
4
3
%
3
0,
4
3
%
G
I
I
M
M
O
A
V
E
L
I
N
9
0,
0
0
%
8
9,
0
%
7
I
G
9
0,
0
0
%
8
9,
0
%
7
I
G
I
M
M
O
B
I
L
I
E
R
E
E
T
T
E
R
R
I
T
O
I
R
E
S
1
0
0,
0
0
%
9
8,
9
%
7
I
G
1
0
0,
0
0
%
9
8,
9
%
7
I
G
I
N
O
V
A
M
4
0,
3
9
%
1
9,
5
5
%
I
G
4
0,
3
9
%
1
9,
4
5
%
I
G
O
G
M
A
P
H
L
D
I
N
1
0
0,
0
0
%
9
4,
9
0
%
I
G
1
0
0,
0
0
%
9
4,
9
0
%
I
G
M
A
R
K
E
T
A
U
D
I
T
1
0
0,
0
0
%
9
4,
9
0
%
G
I
1
0
0,
0
0
%
9
4,
9
0
%
G
I
R
E
S
O
N
E
G
O
8
9,
9
6
%
8
9,
9
6
%
I
G
8
9,
9
6
%
8
9,
9
6
%
I
G

Comptes consolidés au 30 juin 2013 – I.R.D. Nord Pas de Calais. - 23/110 édition du : 27/09/2013

Entités consolidées (suite)

3
0
J
U
I
N
2
0
1
3
C
3
1
D
E
E
M
B
R
E
2
0
1
2
En
i
és
t
t
%
Co
ô
le
tr
n
%
d
'in
ér
ê
t
ts
Mo
de
de
l
i
da
ion
t
co
ns
o
%
Co
ô
le
tr
n
%
d
'in
ér
ê
t
ts
Mo
de
de
l
i
da
ion
t
co
ns
o
M
I
L
L
E
P
E
R
T
H
U
I
S
1
0
0,
0
0
%
1
0
0,
0
0
%
I
G
1
0
0,
0
0
%
1
0
0,
0
0
%
I
G
N
O
R
D
T
R
A
N
S
M
I
S
S
I
O
N
1
0
0,
0
0
%
1
0
0,
0
0
%
I
G
1
0
0,
0
0
%
1
0
0,
0
0
%
I
G
S
C
C
O
S
R
E
A
L
L
I
A
N
E
N
E
I
L
9
4,
9
0
%
9
4,
9
0
%
I
G
9
4,
9
0
%
9
4,
9
0
%
I
G
S
C
S
S
O
C
S
R
E
A
L
L
I
A
N
E
E
T
A
I
E
1
0
0.
0
0
%
1
0
0.
0
0
%
G
I
1
0
0.
0
0
%
1
0
0.
0
0
%
G
I
R
P
C
E
T
A
S
S
O
C
I
E
S
E
S
T
9
7,
9
3
%
9
7,
9
3
%
G
I
9
7,
9
3
%
9
7,
9
3
%
G
I
S
A
I
N
T
O
M
E
R
E
X
P
A
N
S
I
O
N
5
0,
9
1
%
2
1,
1
7
%
I
G
5
0,
9
1
%
2
0,
9
6
%
I
G
G
R
A
N
D
H
A
I
N
A
U
T
E
X
P
A
N
S
I
O
N
3,
6
2
%
5
2
2,
3
0
%
I
G
3,
6
2
%
5
2
2,
0
8
%
I
G
S
C
I
B
U
E
T
D
E
V
E
N
D
E
V
I
L
L
E
1
0
0.
0
0
%
9
0
0
%
5,
I
G
1
0
0.
0
0
%
9
0
0
%
5,
I
G
S
C
I
B
U
R
E
A
U
X
D
U
S
A
R
T
1
0
0,
0
0
%
5
8,
5
2
%
I
G
1
0
0,
0
0
%
6
3,
9
3
%
I
G
S
C
G
I
M
A
1
0
0,
0
0
%
9
5.
0
0
%
I
G
1
0
0,
0
0
%
9
5.
0
0
%
I
G
S
C
C
Q
C
S
I
M
A
R
D
E
L
E
N
E
R
I
E
1
0
0,
0
0
%
9
5.
0
0
%
G
I
1
0
0,
0
0
%
9
5.
0
0
%
G
I
S
C
I
M
A
R
C
Q
H
I
P
P
O
D
R
O
M
E
1
0
0,
0
0
%
9
5.
0
0
%
G
I
1
0
0,
0
0
%
9
5.
0
0
%
G
I
S
C
I
M
A
R
C
Q
P
O
I
V
R
E
1
0
0,
0
0
%
9
5.
0
0
%
I
G
1
0
0,
0
0
%
9
5.
0
0
%
I
G
S
C
I
T
O
U
R
E
U
R
A
V
E
N
I
R
1
0
0,
0
0
%
8,
2
%
5
5
I
G
1
0
0,
0
0
%
6
3,
9
2
%
I
G
S
O
R
E
X
I
M
M
O
1
0
0,
0
0
%
1
0
0,
0
0
%
I
G
9
0
0
%
5,
9
0
0
%
5,
I
G
O
S
S
S
S
O
C
S
T
U
T
E
R
R
A
I
N
A
I
E
1
0
0,
0
0
%
9
4,
9
0
%
I
G
1
0
0,
0
0
%
9
4,
9
0
%
I
G

IG : Integration globale

MEE : Mise En Équivalence

4.4Entités non consolidées :

En
i
és
t
t
d
é
te
nu
es
p
ar
%
Co
ô
le
tr
n
%
d
'in
ér
ê
t
ts
Co
ire
ta
mm
en
N
O
R
D
C
F
I
N
A
N
E
M
E
N
T
I
R
D
2
2,
6
2
%
2
2,
6
2
%
èv
C
O
O
ô
l
du
P
E
R
A
T
I
V
E =
bs
de
le
ta
tu
t
tr
re
e
s
> a
en
ce
co
n
G
E
N
E
R
A
T
I
O
N
2
0
2
0
I
R
D
1
1
9
%
5,
1
1
9
%
5,
%
ô
le
2
0
%
tr
co
n
<
V
I
L
O
G
I
A
P
R
I
M
O
C
M
I
8
7,
9
2
%
8
4,
6
5
%
S
A
d
'H
L
M
V
I
L
O
G
I
A
C
M
I
9
0,
4
9
%
7
3,
8
0
%
S
A
d
'H
L
M
O
G
S
C
S
V
I
L
I
A
E
R
V
I
E
C
M
I
8
2,
7
5
%
8
1,
5
3
%
S
A
d
'H
L
M
V
I
L
O
G
I
A
P
R
E
M
I
U
M
C
M
I
5
4,
2
5
%
4
7,
7
5
%
S
A
d
'H
L
M

Liste des entreprises exclues du périmètre de consolidation :

5REGLES ET METHODES COMPTABLES

5.1Période de consolidation

Toutes les sociétés incluses dans le périmètre établissent des comptes ou des situations intermédiaires à la même date que celles des comptes consolidés. Les états financiers consolidés intègrent les états financiers des sociétés acquises à compter de la date de prise de contrôle

5.2Retraitements propres aux comptes consolidés

Outre l'incidence des retraitements repris ci-dessus, les autres opérations liées à l'établissement des comptes consolidés sont :

  • •élimination des titres de participation
  • •élimination des dividendes, plus values internes, dotations et reprises concernant les différentes sociétés intégrées globalement
  • •élimination des charges et produits internes
  • •élimination des comptes courants inter sociétés
  • •constatation des impôts différés actifs et passifs
  • •imputation des actions d'autocontrôle sur les capitaux consolidés
  • •reclassement sous une rubrique spécifique des actifs, passifs et résultats nets des activités destinées à être cédées
  • •répartition des résultats et des capitaux propres entre participations ne donnant pas le contrôle et propriétaires de la société.

Le groupe n'a consenti aucun avantage particulier à son personnel (Stock option par exemple) qui pourrait conduire à l'un des retraitements prévus par les normes IFRS 2 et IAS 19 « avantages au personnel » autre que ceux qui étaient déjà pratiqués par le groupe et qui concernent les indemnités de départ en retraite.

La charge liée à l'accord d'intéressement du groupe a été comptabilisée à hauteur des montants encourus.

5.3Goodwill

Des goodwill ont été enregistrés pour la première fois dans les comptes consolidés arrêtés au 31/12/2006 suite à l'intégration de RESALLIANCE CONSEIL et de RESALLIANCE FINANCES et leurs filiales ; ils résultent de la différence entre la valeur d'acquisition des titres et la part détenue dans la juste valeur des actifs et passifs identifiables acquis.

Pour les besoins des tests de dépréciation, le goodwill est affecté à des unités génératrices de trésorerie faisant l'objet d'un test de dépréciation annuel, ainsi qu'à chaque arrêté s'il y a une indication que l'unité peut s'être dépréciée. Les unités génératrices de trésorerie ont été déterminées au niveau des entités porteuses de goodwill. Ces unités génératrices de trésorerie sont largement indépendantes du Groupe consolidé, et leur taille est inférieure aux segments opérationnels tels que définis par la norme IFRS 8 Secteurs opérationnels.

Chaque année des tests de valeur sont réalisés sur l'ensemble des goodwill selon la méthode de l'actualisation des flux de trésorerie futurs.

Si la valeur recouvrable de l'unité génératrice de trésorerie est inférieure à la valeur comptable de l'unité, la perte de valeur est affectée d'abord à la réduction de la valeur comptable de tout goodwill affecté à l'unité génératrice de trésorerie puis aux autres actifs de l'unité au prorata de la valeur comptable de chaque actif dans l'unité. Une perte de valeur pour un goodwill comptabilisée au compte de résultat n'est pas reprise lors d'une période ultérieure.

5.4Autres Immobilisations incorporelles

Ce poste comprend essentiellement des logiciels. Ces éléments sont retenus pour leur valeur nette comptable telle qu'elle résulte des comptes sociaux.

La durée d'amortissement retenue pour les logiciels est de 3 ans dans la majorité des cas, cette durée étant représentative de la durée estimée d'utilisation.

Une durée plus longue peut toutefois être appliquée pour des logiciels spécifiques ayant un caractère « structurant ».

5.5Immeubles de placements

Les actifs immobiliers concernés sont « des biens immobiliers… détenus par un propriétaire …pour en retirer des loyers ou pour valoriser le capital ou les deux … ». Ces biens ne sont pas utilisés à des fins administratives ou pour la fourniture de biens et/ou de services internes au groupe.

Les immeubles concernés sont détenus par les filiales immobilières BATIXIS, IRD, BATIXIA, FORELOG, les SCI GMA, SCI MARCQ POIVRE, SCI MARCQ DELCENSERIE, SCI BUET VENDEVILLE, SCI MARCQ HIPPODROME, SCI BUREAUX DU SART, AVENIR & TERRITOIRES, SCI IMMO AVELIN, SCI EPHIMMO, SCI FIMMO 2007 et SCI TOUR EURAVENIR.

Dans les comptes consolidés, les immeubles de placement ont fait l'objet d'une évaluation financière en interne, conformément aux principes de juste valeur d'IAS 40 - sur les bases décrites ci-après, la variation de juste valeur est constatée par le biais du résultat. Cette juste valeur est qualifiée de niveau 3 (déterminée à l'aide de données non observables).

5.5.1Immobilier d'entreprise

La valorisation financière se fait par application d'un taux de capitalisation sur le montant d'un loyer annuel récurrent. A compter de la clôture du 31/12/2012, le loyer servant de base de référence n'est pas systématiquement celui facturé. Afin d'être en phase avec l'évolution du marché immobilier qui prend désormais comme base de loyer l'évolution de l'indice ILAT (Indice de Loyer des Activités Tertiaires),le loyer de référence retenu est le suivant :

  • • Calcul d'un loyer « économique » correspondant au loyer au 01/01/2012 indexé par rapport à la variation de l'indicateur ILAT sur l'année 2012.
  • •Prise en compte du loyer « facturé ».

2 cas de figure possible :

  • o Si le loyer « économique » est inférieur au loyer « facturé », le loyer « économique » est retenu comme base de valorisation.
  • oSi le loyer « économique » est supérieur au loyer « facturé », le loyer « facturé » est retenu comme base de valorisation.

Pour valoriser les immeubles, c'est donc le montant de loyer le plus faible qui est retenu comme base de valorisation. Pour rappel, l'indicateur ILAT reprend les éléments suivants pondérés :

  • o50% inflation
  • o25% Indice Cout de la Construction (ICC)
  • o25% Produit Intérieur Brut (PIB)

Le taux retenu se compose de 3 éléments :

  • • Un facteur représentatif du taux du marché financier : la moyenne du TME des 10 dernières années (3,63 % au 30/06/2013). Précédemment, le taux utilisé était le TME moyen 5 ans. Afin d'être en phase avec la durée moyenne des financements immobiliers, le groupe valorise désormais sur cette moyenne de 10 ans.
  • • Un facteur représentatif du rendement minimum attendu par le marché immobilier :
  • oImmeubles de commerce : 1,40 %
  • oImmeubles de bureaux : 1,59 %
  • oImmeubles de logistique : 2,67 %

Ces taux sont établis par référence avec les publications de l'IPD et sont revus tous les semestres en fonction de la variation de l'indice.

  • • Un facteur propre à l'actif immobilier tenant compte de ses caractéristiques intrinsèques. Ainsi chaque immeuble fait l'objet d'une appréciation sur la base de 4 critères : l'emplacement, la fongibilité, la capacité du bien à se valoriser dans le temps, le risque preneur. Les notations en résultant génèrent un taux de rendement additionnel attendu propre au bien immobilier, ce taux peut varier de 0,40 % à 8,90 %.
  • • Un facteur supplémentaire est rajouté aux immeubles de placement ayant un locataire unique bénéficiant d'un bail d'une durée ferme d'au moins 6 ans. Ce nouveau facteur à un impact direct sur le taux de capitalisation en fonction d'une table dégressive, si la durée ferme résiduelle est supérieure à 6 ans alors une prime négative est appliquée au taux de capitalisation et inversement si la durée ferme résiduelle est inférieure à 6 ans.

Ce taux peut s'échelonner de – 0,15% à 0,75% en fonction de la durée restante du bail.

  • • Il est ensuite appliqué un coefficient de vétusté sur la valeur ainsi obtenue afin de tenir compte du vieillissement du bien et de la nécessité d'engager à terme des travaux importants d'entretien et de réparation. Ce coefficient représente 1% de la valeur brute en construction et agencements par année d'ancienneté.
  • • En cas de vacance locative, une réfaction de 20 % est appliquée sur la valeur ainsi calculée en cas de vacance supérieure à 12 mois, ce taux passe à 40 % en cas de vacance locative supérieure à 24 mois.
  • • Enfin, par prudence, il est appliqué un plafonnement aux montants ainsi calculés en limitant le loyer servant de base aux calculs à 3,5 fois le TME moyen des 10 dernières années appliqué à la valeur brute comptable.
  • •Dans les 12 mois d'acquisition ou de réception d'un immeuble, celui-ci est maintenu durant cette période à sa valeur d'origine.

  • • Par ailleurs, dès lors qu'un bien a fait l'objet d'une évaluation immobilière, cette dernière prévaut sur toute autre approche dans les 12 mois de sa réalisation.

  • • La valorisation d'une SCI avec un droit au bail diffère de la valorisation des autres SCI. La même méthode est reprise (détermination d'une plus-value latente sur l'immeuble à laquelle on rajoute la situation nette de la SCI pour obtenir la juste valeur de cette SCI) mais 3 éléments sont calculés différemment, à savoir : la détermination de la VNC et de la valeur financière de l'immeuble et la situation nette de la SCI. -
  • La VNC des immeubles en CBI, rachetés par la SCI donnant lieu à un droit au bail inscrit à l'actif de la SCI, est égale à ce droit au bail minoré du cumul des amortissements dérogatoires.

VNC = [Droit au bail – Cumul des amortissements dérogatoires]

La valeur financière de l'immeuble, calculée en divisant les loyers annuels par un taux d'actualisation, doit être minorée du capital restant dû sur le CBI pour ainsi obtenir le prix de revente de cet immeuble.

Valeur financière = [Valeur de rendement – Capital restant dû sur le CBI]

La situation nette de la SCI doit être corrigée des amortissements dérogatoires.

Situation nette corrigée = [Situation nette – Cumul des amortissements dérogatoires]

Dernier point, la valorisation du bâtiment ne peut pas être plafonnée.

5.5.2Immobilier d'habitat

Depuis 2008, il a été appliqué la méthode de valorisation similaire avec les principes exposés ci-avant et adapté à l'habitat locatif savoir :

• Une valorisation financière est établie logement par logement sur la base du dernier loyer connus auquel est appliquée un taux de capitalisation. Ce taux se compose de trois éléments :

  • oLe TME moyen des 10 dernières années pour faire référence au marché financier (3,63% au 30/06/2013)
  • o Le coefficient représentatif du taux minimum attendu par le marché immobilier soit 0,43 % (0,47 % au 31/12/2012). Ce coefficient est revu tous les semestres en fonction de la variation de l'indice IPD propre au logement.
  • o Un facteur propre à l'actif immobilier tenant compte de ses caractéristiques intrinsèques. Ainsi chaque immeuble fait l'objet d'une appréciation sur la base de 4 critères : l'emplacement, la qualité de la construction, la vétusté, les espaces verts pour les maisons ou l'étage pour les appartements. Les 2 premiers critères étant surpondérés à 200%. Il en résulte une notation pour chaque bien qui appliquée à une grille génère un taux de rendement additionnel attendu propre au bien. Ce taux peut varier de 0,06 % à 3,30 %.
  • o Une décote pour frais de remise en état estimée à 1% de la valeur brute en construction et agencements par année d'ancienneté vient diminuer le montant ainsi calculé. Lorsqu'un logement fait l'objet d'une opération de relooking significative, cette provision est alors neutralisée.
  • o Lorsqu'un impact TVA existe (immeuble acquis en VEFA), la juste valeur se trouve réduite du montant de TVA à régulariser.
  • o Une décote de 16,5 % pour défaut de liquidité et occupation des locaux est appliquée sur les logements des SCI. Cette décote anticipe le cas de vente en bloc du parc de logements. Elle était de 18% au 31/12/2012. Le taux de décote tient compte de la proportion de ventes réalisées sur le nombre total de logements détenus à l'origine par le sous-groupe Forelog.
  • o A la clôture, les biens ayant fait l'objet d un compromis de vente signé (délai de rétractation achevé) sont valorisés au montant du compromis sans qu'aucune décote ne soit appliquée. Ces logements sont transférés sous la rubrique « actif destinés à être cédés ».
  • oLes biens acquis depuis moins de 5 ans sont laissé à leur valeur d'origine (valeur brute).

5.6Immeuble d'exploitation

Il s'agit de l'immeuble destiné à la « production des services », constitué d'une quote-part de l'immeuble CITE HAUTE BORNE, situé à Villeneuve d'Ascq et abritant les activités de l'IRD NORD PAS DE CALAIS ainsi que ses filiales CROISANCE NORD PAS DE CALAIS, ALLIANSYS NORD CREATION, NORD TRANSMISSION, FORELOG, BATIXIS, SOREX IMMO, AMENAGEMENT & TERRITOIRES, AVENIR & TERRITOIRES.

Cet immeuble est la propriété de la société BATIXIS .Il se trouve réparti entre :

  • • Une surface (66%) dédiée à l'exploitation du groupe, relevant de ce fait selon la norme IAS 16 de la catégorie immeuble d'exploitation
  • •Et une surface (34%) relevant de l'activité immeuble de placement car louée à des tiers.

Pour les immeubles d'exploitation, les composants retenus et les durées d'amortissement sont repris ci-dessous conformément aux recommandations de la FSIF de juillet 2004:

i
isa
io
Im
b
l
t
m
o
n
éc
i
io
D
t
om
p
os
n
ée
é
Du
d
'u
i
l
i
t
t
r
(
ée
)
en
a
nn
Mo
de
Éc
iq
on
om
ue
Te
in
rra
1
0
%
/a
n
/a
n
Co
io
tru
t
tru
tu
ns
c
ns
s
c
re
4
5
%
6
0
L
in
éa
ire
Co
io
fa
de
tru
t
ns
c
n
ç
a
s
1
3.
5
%
3
0
éa
L
in
ire
Co
io
in
io
én
ér
l
la
les
tru
t
ta
t
ns
c
ns
s
ns
g
a
1
8
%
2
0
L
in
éa
ire
Co
io
Ag
tru
t
ts
ns
c
ns
en
ce
m
en
1
3.
5
%
1
2
L
in
éa
ire
1
0
0
%
3
6,
3
i
d
és
3
0
j
in
2
0
1
3
d
de
Ca
la
I.
R.
D.
No
Pa
au
u
r
s
is.
-
3
2
/
1
1
0

5.7Autres immobilisations corporelles

Les autres immobilisations corporelles sont évaluées à leur coût d'acquisition et amorties sur leur durée réelle d'utilisation. Le mode d'amortissement retenu est le mode linéaire.

Les durées d'amortissement pratiquées sont :

  • •matériel informatique : 3 ans
  • •mobilier de bureau : 10 ans

5.8Immobilisations financières

5.8.1Actifs Financiers non dérivés

Le Groupe comptabilise initialement les prêts, créances et dépôts à la date à laquelle ils sont générés. Tous les autres actifs financiers (y compris les actifs désignés à la juste valeur par le biais du compte de résultat) sont comptabilisés initialement à la date de transaction qui est la date à laquelle le Groupe devient une partie aux dispositions contractuelles de l'instrument.

Le Groupe classe les actifs financiers non dérivés dans les catégories suivantes : actifs financiers à la juste valeur par le biais du compte de résultat, placements détenus jusqu'à leur échéance, prêts et créances et actifs financiers disponibles à la vente.

5.8.1.1Actifs financiers évalués à la juste valeur

Un actif financier est classé en tant qu'actif financier à la juste valeur par le biais du compte de résultat s'il est classé comme détenu à des fins de transactions ou désigné comme tel lors de sa comptabilisation initiale. Les actifs financiers sont désignés comme étant à la juste valeur par le biais du compte de résultat si le Groupe gère de tels placements et prend les décisions d'achat et de vente sur la base de leur juste valeur en accord avec la politique de gestion du risque ou la stratégie de placement du Groupe. Les coûts de transaction directement attribuables sont comptabilisés en résultat lorsqu'ils sont encourus. Les actifs financiers à la juste valeur par le biais du compte de résultat sont évalués à la juste valeur, et toute variation en résultant est comptabilisée en résultat.

En application des normes IAS 32 et 39, certains instruments financiers doivent faire l'objet d'une évaluation à la juste valeur. Cette juste valeur des TIAP est donc déterminée à partir des modèles utilisant des données non observables de marché (niveau 3).

Ce poste reprend :

  • •L'ensemble des valeurs donnant accès au capital de sociétés civiles ou commerciales (actions ou parts de sociétés)
  • • Les participations dans les entreprises associées ou des coentreprises détenus par des organismes de capital risque (application des principes fixés par les normes IAS 31-1, IAS 28-1, IAS 39-9,39-46,39-55)
  • •Et tout autre instrument financier permettant d'accéder au capital de ces sociétés, de façon immédiate ou différée.

A cela il convient d'ajouter les avances en comptes courants consenties à ces sociétés ainsi qu'éventuellement, toute autre opération de nature financière qui ne conduit pas à un droit, immédiat ou différé à une prise de participation dans une société donnée, figurant dans les immobilisations financières. Elles sont également représentatives de l'activité capital risque ou capital développement.

L'ensemble de ces éléments est évalué en juste valeur.

Cette notion intègre les principes suivants :

  • • L'évaluation des actifs est établie sur la base du montant auquel un actif peut être échangé entre les parties bien informées, consentantes et agissant dans des conditions normales
  • • L'estimation à la juste valeur n'implique pas nécessairement que l'entreprise évaluée puisse être vendue à la date de l'évaluation, ni que les actionnaires aient l'intention de céder la participation dans un avenir proche.

Pour les valeurs ne faisant pas l'objet d'une évaluation sur un marché réglementé, les principes suivants ont été retenus, principes préconisés par les « Valuation Guidelines » établies par des organisations professionnelles européennes (AFIC, EVCA, BVCA) :

  • • Référence au prix d'investissement récent, les valeurs détenues depuis moins de 12 mois sont valorisées à leur coût d'acquisition.
  • • Référence à la valeur de transaction lorsqu'un investissement récent dans cette société a été effectué par un tiers, dans un contexte jugé normal.
  • • Référence aux informations financières de l'entreprise savoir :
  • oLe résultat courant, auquel est appliqué un multiple raisonnable,
  • o Les capitaux propres, retraités éventuellement des plus ou moins values latentes significatives (fonds commerciaux, activités sectorielles reconnues)
  • oLes perspectives de résultat

Sur la base de ces éléments financiers fondamentaux, sont intégrées des variables qualitatives résultant de l'évolution de l'activité de la société, de la qualité du management, de l'évolution de son marché ou des produits, ou tout autre facteur ayant ou pouvant avoir une incidence sur la juste valeur de la participation. Ces aspects qualitatifs peuvent conduire à surcoter ou à décôter une participation. Ces éléments constituent des aspects essentiels pour les sociétés nouvelles ou innovantes pour lesquels l'application des principes d'évaluation basés sur des fondamentaux uniquement financiers conduirait à des valeurs quelques fois très éloignées de leur juste valeur.

En l'absence de clause de liquidité qui pourrait résulter d'un pacte d'actionnaire ou de tout document assurant une sortie de notre investissement, une décote pour défaut de liquidité peut être appliquée.

En présence de garantie de type OSEO, les pertes de valeur sont limitées à la partie non garantie. Les plus values latentes sont quant à elles impactées par le montant de la rétrocession dû aux organismes garants.

En ce qui concerne les obligations convertibles en actions, il est retenu le principe que la clause de convertibilité ne serait pas appliquée, ce qui, dans les faits antérieurs, constitue la réalité la plus fréquente. En conséquence, ces valeurs sont évaluées sur la base de leur valeur nominale. Cependant, une prime représentative du montant de l'indemnité de non-conversion à laquelle l'investisseur peut contractuellement prétendre est ajoutée. L'estimation de cette indemnité se base sur la juste valeur de l'action référente évaluée dans les conditions présentées ci-dessus.

L'évolution de la juste valeur du portefeuille (appréciation ou dépréciation) est constatée directement au compte de résultat. Les indemnités liées à d'éventuelles garanties (Oséo, fonds de Garantie Régional) sont constatées indépendamment. Lorsqu'en cas de plus value, il est prévu contractuellement un reversement partiel de celle-ci à ces organismes, une charge à payer est enregistrée. Celle-ci est déterminée en se référant à la juste valeur retenue de l'investissement concerné. Il est à noté que la convention triennale signée avec la SOFARIS notifie un plafond maximal d'indemnisation dénommé Stop Loss. Dans le cas où ce dispositif est ou viendrait à être appliqué les provisions sur titres de participations et créances attachées tiendraient compte de ce risque de non-indemnisation.

5.8.1.2Placements détenus jusqu'à leur échéance

Si le Groupe a l'intention manifeste et la capacité de détenir des titres d'emprunt jusqu'à l'échéance, ceux-ci sont classés en tant que placements détenus jusqu'à l'échéance. Les actifs financiers détenus jusqu'à l'échéance sont comptabilisés initialement à la juste valeur et majorés des coûts de transaction directement attribuables. Après la comptabilisation initiale, les actifs financiers détenus jusqu'à l'échéance sont évalués au coût amorti, selon la méthode du taux d'intérêt effectif, diminué de toute perte de valeur.

5.8.1.3Prêts et Créances

Les prêts et créances sont des actifs financiers à paiements fixes ou déterminables qui ne sont pas cotés sur un marché actif. De tels actifs sont comptabilisés initialement à la juste valeur majorée des coûts de transaction directement attribuables. Après la comptabilisation initiale, les prêts et créances sont évalués au coût amorti selon la méthode du taux d'intérêt effectif diminué de toute perte de valeur.

5.8.1.4Actifs financiers disponibles à la vente

Les actifs financiers disponibles à la vente sont des actifs financiers non dérivés qui sont désignés comme disponibles à la vente ou ne sont classés dans aucune des catégories précédentes. Après leur comptabilisation initiale, ils sont évalués à la juste valeur et toute variation en résultant est comptabilisée en autres éléments du résultat global et présentée au sein des capitaux propres dans la réserve de juste valeur.

5.8.2Instruments Financiers dérivés actifs ou passifs

Le Groupe IRD utilise des instruments dérivés pour la couverture de ses dettes à taux variable contre le risque de taux. (Couverture de flux de trésorerie). Elle applique donc la comptabilité de couverture lorsque les conditions de documentation et d'efficacité sont remplies. L'efficacité de couverture est démontrée si les variations de flux de trésorerie de l'élément couvert sont compensées par les variations de l'instrument de couverture dans un intervalle compris entre 80 et 125 pour cent.

Dans ce cas la variation de juste valeur de l'instrument de couverture est comptabilisée par contrepartie en capitaux propres pour sa part efficace et en résultat pour sa part inefficace.

La juste valeur des instruments dérivés est évaluée par des modèles communément admis et fondée sur les données de marché.

5.8.3Gestion du risque Financier

Le Groupe IRD est exposé aux risques suivants liés à l'utilisation d'instruments financiers :

  • •Risque de crédit
  • •Risque de liquidité
  • •Risque de marché

5.8.3.1Risque de Crédit

Le risque de crédit représente le risque de perte financière pour le Groupe dans le cas où un client ou une contrepartie à un instrument financier viendrait à manquer à ses obligations contractuelles. Ce risque provient essentiellement des créances clients et des titres de placement.

5.8.3.2Risque de Liquidité

Le risque de liquidité correspond au risque que le Groupe éprouve des difficultés à remplir ses obligations relatives aux passifs financiers qui seront réglés par remise de trésorerie ou d'autres actifs financiers. L'approche du Groupe pour gérer le risque de liquidité est de s'assurer, dans la mesure du possible, qu'il disposera toujours de liquidités suffisantes pour honorer ses passifs, lorsqu'ils arriveront à échéance, dans des conditions normales ou « tendues », sans encourir de pertes inacceptables ou porter atteinte à la réputation du Groupe.

5.8.3.3Risque de Marché

Le risque de marché correspond au risque que des variations de prix de marché, tels que les cours de change, les taux d'intérêt et les prix des instruments de capitaux propres, affectent le résultat du Groupe ou la valeur des instruments financiers détenus. La gestion du risque de marché a pour objectif de gérer et contrôler les expositions au risque de marché dans des limites acceptables, tout en optimisant le couple rentabilité / risque.

Le Groupe n'est pas exposé au risque de change puisque toutes ces transactions se font en euros (monnaie fonctionnelle du Groupe). Le Groupe IRD est cependant soumis au risque de taux d'intérêt puisqu'il a soulevé des emprunts à taux variable. Pour ce prémunir de cet effet, le Groupe a contracté des swaps d'intérêts à taux fixe sur la quasi-totalité de ces emprunts à taux variable.

5.9Stocks et en-cours

Activité immobilière : Les stocks sont représentatif de terrains détenues en vue de la vente dans le cours normal de l'activité (IAS 2 § 6.a). Le poste correspond aux terrains portés par les sociétés de marchands de biens. Les stocks sont évalué au plus faible du coût (d'acquisition) et de la valeur nette de réalisation.

Activité conseil/intermédiation : Les travaux en-cours font l'objet d'une valorisation précise intégrant le degré d'avancement de chaque projet. Les sociétés relevant de l'activité conseil notamment disposent de suivis spécifiques permettant d'estimer l'avancement de chaque mission et de le comparer à la facturation enregistrée à date.

5.10Créances et dettes

Les créances clients sont comptabilisées au coût historique.

Une provision est constituée lorsque la valeur d'inventaire estimée en fonction des perspectives de recouvrement est inférieure à la valeur comptabilisée.

Une distinction est faite entre actifs courants et actifs non courants. Est considéré comme actif courant, en application de la norme IAS 1, tout actif respectant les conditions suivantes :

  • •pouvoir être réalisé, vendu ou consommé dans le cycle d'exploitation normal de l'entreprise
  • • être détenu dans un but de transaction ou de courte durée, et pouvoir être réalisé dans les douze mois qui suivent la date de clôture, semestrielle ou annuelle
  • •représenter de la trésorerie ou équivalent.

5.11Valeurs mobilières de placement et placement financiers.

Les valeurs mobilières de placement sont évaluées à leur juste valeur à chaque clôture. Lorsqu'elle est possible une opération d' « acheté/vendu » en fin d'exercice permet de matérialiser avec précision la valeur des placements de trésorerie. Lorsqu'une telle opération ne peut être réalisée il est alors fait référence à la valeur communiquée par l'établissement financier à la date la plus proche de l'arrêté avec prise en compte des couvertures le cas échéant. La juste valeur des VMP est donc déterminée sur la base du prix coté sur un marché actif (Niveau 1).

Les VMP sont présentées en équivalent de trésorerie car elle représente des placements à court terme liquide, facilement convertible en un montant de trésorerie, et soumis à un risque plus ou moins négligeable de changement de valeur.

5.12Activités destinées à être cédées

En application de la norme IFRS 5, les actifs ou groupe d'actifs cédés ou destinés à être cédés sont portés sous une rubrique spécifique à l'actif des comptes consolidés cumulant tous les postes comptables de l'actif des entités concernées. Il en va de même pour les passifs inhérents à ces activités, portés sous une rubrique spécifique au passif des comptes consolidés.

5.13Capitaux propres

5.13.1Titres d'autocontrôle

En application des normes IFRS relatives aux actions d'autocontrôle, le montant des actions de la société I.R.D. NORD PAS DE CALAIS détenues par le groupe est imputé directement sur le montant des capitaux propres. Il en va de même des provisions ou de toutes variations constatées sur ces titres. Les résultats de cession réalisés sur ces titres sont exclus du résultat net et sont imputés en capitaux propres.

La société I.R.D. NORD PAS DE CALAIS détient au 30/06/2013 de manière directe 37 487 actions d'autocontrôle pour une valeur brute de 643K€ et une valeur nette de 540 K€, la valeur nette retenue à la clôture correspondant au dernier cours de bourse.

5.13.2Bons de souscriptions d'acquisitions d'actions remboursables

La société IRD a émis en décembre 2009, 145.163 BSAAR d'une valeur de 1.22 €, soit 177 k€. Cette émission de BSAAR avec suppression du Doit Préférentiel de Souscription a été réservée à la société IRDEC MANAGEMENT.

5.14Engagement d'achats de titres minoritaires

Le Groupe a consenti aux actionnaires minoritaires de certaines de ses filiales consolidées par intégration globale des engagements d'achat de leurs participations. Le prix d'exercice de ces opérations peut être fixe ou établi selon une formule de calcul prédéfinie. En outre ces opérations peuvent être exercées à tout moment ou à une date définie.

En l'état actuel des normes, le traitement comptable retenu est le suivant :

Conformément aux dispositions prévues par la norme IFRS 3R et IAS 27, le Groupe enregistre un passif au titre des options de vente accordées aux actionnaires minoritaires des entités concernées. Le passif est comptabilisé initialement pour la valeur actuelle du prix d'exercice alors que la différence entre la valeur comptable des minoritaires et la valeur actualisée de la dette est comptabilisée en capitaux propres des propriétaires de la société. Ensuite lors des arrêtés ultérieurs, l'impact de la désactualisation comme l'impact de l'ajustement de la valeur estimée est passé en capitaux propres.

Le résultat part du Groupe reste calculé sur la base du pourcentage de parts détenu dans la filiale, sans tenir compte du pourcentage d'intérêt attaché aux options de vente cédées.

Les principes comptables décrits ci-dessus pourraient être revus en fonction de l'évolution des normes.

5.15Impôts différés

Le traitement des impôts différés a historiquement été très étroitement lié aux régimes fiscaux dérogatoires dont bénéficient ou ont bénéficié les sociétés CROISSANCE NORD PAS DE CALAIS (régime fiscal des sociétés de capital risque) et IRD NORD PAS DE CALAIS (régime fiscal des sociétés de développement régional jusqu'au 31 décembre 2006).

Il est à noter que suite à l'évolution de la réglementation fiscale applicable aux plus values sur cession de titres (hors titres à prépondérance immobilière), il n'y a plus lieu de comptabiliser une provision pour impôt différé passif au titre des plus-values latentes sur justes valeurs. A contrario les plus-values latentes sur immeubles de placement donnent bien lieu à comptabilisation d'impôt différé passif. La société a pour usage de recouvrer les valeurs comptables par voie de cession, plutôt que par consommation de la quasi-totalité des avantages économiques (loyers perçus).

Les sociétés du groupe sont assujetties à l'impôt sur les sociétés selon le régime de droit commun - hormis CROISSANCE NORD PAS DE CALAIS qui est assujetti au régime des Société de Capital Risque - conduisant ainsi à la constatation à la clôture de l'exercice des impôts différés actif et passif. L'activation des déficits fiscaux n'est enregistrée les concernant que s'il existe une capacité avérée de récupération de ces déficits.

5.16Provisions

Toute charge probable née d'une obligation existante fait l'objet d'une évaluation conformément aux principes de la norme IAS 37. Une provision est constatée dans les comptes à hauteur de la sortie de ressources financières estimées.

5.17Indemnités de départ à la retraite & avantages au personnel

Une provision pour indemnité de départ en retraite est enregistrée dans les comptes consolidés du groupe IRD NORD PAS DE CALAIS, elle traduit l'engagement d'accorder à ses employés une indemnité de départ au moment de leur départ à la retraite. Le calcul de cette provision s'appuie sur les droits acquis par le salarié du fait de son ancienneté à la date d'évaluation de l'engagement par l'entreprise en fonction des dispositions propres au droit du travail et/ou de la convention collective, sachant qu'il est systématiquement retenu le critère le plus favorable pour l'employé. Il est notamment tenu compte dans le calcul de la probabilité pour le salarié d'être présent dans le groupe à l'âge de la retraite (table de mortalité et de turn over) et de la politique de l'entreprise en matière d'augmentation de salaire.

Le montant de l'engagement est ensuite actualisé à un taux de 4% puis proratisé en fonction du nombre d'années restant à courir jusqu'à la date de départ (âge de référence retenu pour date de départ : 65 ans). Les gains ou pertes actuariels sont comptabilisés en résultat sur chaque période.

La créance représentative de l'assurance souscrite en vue de couvrir une quote-part de ces indemnités vient déduire le montant de provision à passer.

5.18Reconnaissance des produits

Le chiffre d'affaires correspond à la juste valeur de la contrepartie reçue ou à recevoir au titres des biens et des services vendus dans le cadre habituel des activités du groupe. Le chiffre d'affaires figure net de la taxe sur la valeur ajoutée et déduction faites des ventes intragroupe. Le chiffre d'affaires est composé :

  • •De prestations de services qui sont comptabilisées au cours de la période durant laquelle elles sont rendues.
  • •De locations immobilières et facturations de charges immobilières.
  • •De facturation de prestations d'accompagnement comptabilisées au cours de la période durant laquelle elles sont réalisées.

5.19Subventions

Certaines filiales du groupe peuvent bénéficier dans le cadre de leur activité de subventions. Conformément aux dispositions IAS 20.12 et 20.16, les subventions obtenues sont rattachées au résultat du ou des exercices au cours desquels ont été enregistrés les coûts qu'elles sont destinées à compenser.

Les subventions publiques qui compensent des charges encourues par le Groupe sont comptabilisées de façon systématique en tant que produits dans le compte de résultat de la période au cours de laquelle les charges ont été encourues.

Les subventions qui couvrent en totalité ou partiellement le coût d'un actif sont déduites de cet actif pour constituer son coût de revient. La subvention est comptabilisée en produits sur la durée d'utilité de l'actif amortissable par l'intermédiaire d'une réduction de la charge d'amortissement.

6INFORMATIONS RELATIVES AUX PRINCIPAUX POSTES DE BILAN

6.1Goodwill

Les Goodwill proviennent de la différence entre la valeur de l'apport réalisé en juin 2006 de RESALLIANCE CONSEIL et RESALLIANCE FINANCES (et de leurs filiales) comparativement aux capitaux propres de ses entités.

Au 30/06/2013, le poste Goodwill se décompose comme suit :

Go
dw
i
l
l e
K

o
n
/
/
3
1
1
2
2
0
1
1
Tr
fe
t
an
s
r
Va
ia
io
t
r
n
de
ér
è
P
im
tre
ép
éc
D
ia
io
t
r
n
/
/
3
1
1
2
2
0
1
2
M
A
P
H
O
L
D
I
N
G
9
2
2
- - 2
2
0
-
0
2
7
N
O
R
D
T
R
A
N
S
M
I
S
S
I
O
N
3
9
1
- - 3
9
1
T
O
T
A
L
1
3
1
3
- - 2
2
0
-
1
0
9
3
i
Go
dw
l
l e
K

o
n
/
/
3
1
1
2
2
0
1
2
fe
Tr
t
an
s
r
Va
ia
io
t
r
n
de
ér
im
è
P
tre
ép
éc
ia
io
D
t
r
n
/
/
3
0
0
6
2
0
1
3
M
A
P
H
O
L
D
I
N
G
0
2
7
- - 1
8
0
-
2
2
5
N
O
R
D
T
R
A
N
S
M
I
S
S
I
O
N
3
9
1
- - 3
9
1
T
O
T
A
L
1
0
9
3
- - 1
8
0
-
9
1
3

6.2Contenu et évolution des immobilisations

Les immobilisations ont évolué comme suit :

ia
io
im
i
isa
io
(
)
Va
t
de
b
l
t
leu
br
te
r
n
s
m
o
ns
va
rs
s
u
K

en
/
/
3
1
1
2
2
0
1
1
ia
io
Va
t
de
r
ns
ér
è
im
tre
p
V
ire
de
ts
m
en
à
te
p
os
s
te
p
os
s
Ac
is
i
io
t
q
u
ns
Va
ia
io
t
n de
r
j
te
us
leu
va
r
Ce
io
ss
ns
/
/
3
1
1
2
2
0
1
2

(
)
Fr
is
d
b
l
iss
br
ta
t
t
a
em
en
u
- - - - - - -
Co
ion
br
&
dr
i
im
i
la
ire
(
br
)
ts
ts
t
nc
es
s
s,
ev
e
o
s
s
u
6
4
5
- - 4
7
- 3
2
0
-
4
0
8
Au
im
b
i
l
isa
ion
inc
l
les
(
br
)
tre
t
t
s
mo
s
or
p
or
e
u
1
0
5
- - - - - 1
0
5
S
S
C
S
I
M
M
O
B
I
L
I
A
T
I
O
N
I
N
O
R
P
O
R
E
L
L
E
7
5
9
- - 7
4
- 3
2
0
-
5
1
3
Te
ins
de
im
b
les
de
lac
ta
t
t
rra
p
or
n
s
me
u
p
em
en
2
3
8
0
0
- 2
4
2
7 4
0
-
3
2
9
-
2
3
6
8
0
Im
b
les
de
lac
(
br
)
t
t
me
p
em
en
u
u
9
7
6
0
2
- 1
9
5
1
2
6
6
6
2
3
4
1
2
7
7
6
-
1
0
1
7
8
2
(
)
Im
b
i
l
isa
ion
l
les
br
t
t
mo
s c
or
p
or
e
e
n c
ou
rs
u
8
6
4
5
- 3
7
4
5
-
6
9
3
9
- 2
5
0
9
-
9
3
3
0
I
M
M
E
U
B
L
E
S
D
E
P
L
A
C
E
M
E
N
T
1
3
0
0
4
7
- 1
5
5
2
-
9
6
1
2
2
3
0
1
5
6
1
4
-
1
3
4
9
2
7
én
(
)
Te
ins
&
br
ts
t
rra
am
ag
em
en
u
3
8
6
- - - - - 3
8
6
Co
ion
&
én
(
br
)
tru
t
ts
t
ns
c
s
am
ag
em
en
u
3
9
7
1
- 1 - - - 3
9
6
9
Ins
l
la
ion
hn
iq
ér
ie
l
&
i
l
lag
(
br
)
ta
t
te
t
t
t
s
c
ue
s,
ma
ou
e
u
3
4
5
- - - - 2
9
2
-
5
2
(
)
Au
im
b
i
l
isa
ion
l
les
br
tre
t
t
s
mo
s c
or
p
or
e
u
8
4
5
- - 1
2
- 1
3
-
8
4
9
I
M
M
O
B
I
L
I
S
A
T
I
O
N
S
C
O
R
P
O
R
E
L
L
E
S
5
5
4
7
- 1 1
2
- 5
3
0
-
5
5
2
6
ia
io
im
i
isa
io
(
)
Va
de
b
l
leu
br
t
t
te
r
n
s
m
o
ns
va
rs
s
u
K

en
/
/
3
1
1
2
2
0
1
2
ia
io
Va
de
t
r
ns
ér
è
im
tre
p
V
ire
de
ts
m
en
à
te
p
os
s
te
p
os
s
Ac
is
i
io
t
q
u
ns
Va
ia
io
t
n de
r
j
te
us
leu
va
r
Ce
io
ss
ns
/
/
3
0
0
6
2
0
1
3

Fr
is
d
b
l
iss
(
br
)
ta
t
t
a
em
en
u
- - - - - - -
Co
(
)
ion
br
&
dr
i
im
i
la
ire
br
ts
ts
t
nc
es
s
s,
ev
e
o
s
s
u
4
0
8
- - 3 - 7
6
-
3
3
6
Au
im
b
i
l
isa
ion
inc
l
les
(
br
)
tre
t
t
s
mo
s
or
p
or
e
u
1
0
5
- - - - - 1
0
5
S
S
C
S
I
M
M
O
B
I
L
I
A
T
I
O
N
I
N
O
R
P
O
R
E
L
L
E
5
1
3
- - 3 - 7
6
-
4
4
1
Te
ins
de
im
b
les
de
lac
ta
t
t
rra
p
or
n
s
me
u
p
em
en
2
3
6
8
0
- 1
2
-
- 2
6
2
3
2
9
-
2
3
6
0
1
Im
b
les
de
lac
(
br
)
t
t
me
u
p
em
en
u
1
0
1
7
8
2
- 5
0
4
2
6
7
1
7
2
3
3
9
2
5
-
1
0
0
3
5
0
Im
b
i
l
isa
ion
l
les
(
br
)
t
t
mo
s c
or
p
or
e
e
n c
ou
rs
u
9
3
3
0
- 7
5
3
-
3
4
2
7
- - 1
2
0
0
4
I
M
M
E
U
B
L
E
S
D
E
P
L
A
C
E
M
E
N
T
1
3
4
9
2
7
- 2
6
1
-
3
6
9
4
1
9
8
5
4
2
5
4
-
1
3
5
9
5
5
én
(
)
Te
ins
&
br
ts
t
rra
am
ag
em
en
u
3
8
6
- - - - - 3
8
6
Co
én
(
)
ion
&
br
tru
t
ts
t
ns
c
s
am
ag
em
en
u
3
9
6
9
- 1 1
9
- - 3
9
8
9
Ins
l
la
ion
hn
iq
ér
ie
l
&
i
l
lag
(
br
)
ta
t
te
t
t
t
s
c
ue
s,
ma
ou
e
u
2
5
- - - - - 2
5
Au
im
b
i
l
isa
ion
l
les
(
br
)
tre
t
t
s
mo
s c
or
p
or
e
u
8
4
9
- - 1
1
- 6
6
-
9
4
7
S
S
C
S
I
M
M
O
B
I
L
I
A
T
I
O
N
O
R
P
O
R
E
L
L
E
5
2
5
6
- 1 3
0
- 6
6
-
5
2
2
1

Parallèlement, les amortissements ont évolué de la façon suivante :

Va
ia
io
de
im
b
i
l
isa
io
(
d
ép
éc
ia
io
)
t
t
t
r
n
s
m
o
ns
r
ns
K

en
3
1
/
1
2
/
2
0
1
1
Va
ia
io
de
t
r
ns
ér
im
è
tre
p
V
ire
de
ts
m
en
à
te
p
os
s
te
p
os
s
Do
io
ta
t
n
au
x
iss
t
ts
am
or
em
en
Re
ise
p
r
su
r
io
ce
ss
ns
3
1
/
1
2
/
2
0
1
2

(
/p
)
Fr
is
d
b
l
iss
ta
t
t
a
em
en
am
rov
0 0 0 0 0 0
Co
(
/p
)
br
&
dr
i
im
i
la
ire
ts
ts
t
nc
es
s,
ev
e
o
s
s
am
rov
5
5
4
0 0 2
8
-3
1
9
2
6
3
Au
im
b
i
l
isa
ion
inc
l
les
(
/p
)
tre
t
t
s
mo
s
or
p
or
e
am
rov
0 0 0 0 0 0
S
S
C
S
I
M
M
O
B
I
L
I
A
T
I
O
N
I
N
O
R
P
O
R
E
L
L
E
5
5
4
0 0 2
8
-3
1
9
2
6
3
Co
ion
&
én
(
/p
)
tru
t
ts
t
ns
c
s
am
ag
em
en
am
rov
3
3
8
0 0 1
7
0
0 5
0
9
Ins
l.
hn
iq
&
i
l
lag
(
/p
)
ta
te
t.
t
t
c
ue
s,
ma
ou
e
am
rov
1
9
3
0 0 6 -1
5
9
4
0
(
/p
)
Au
im
b
i
l
isa
ion
l
les
tre
t
t
s
mo
s c
or
p
or
e
am
rov
4
9
3
0 0 8
1
-9 5
6
5
I
M
M
O
B
I
L
I
S
A
T
I
O
N
S
C
O
R
P
O
R
E
L
L
E
S
1
0
2
4
0 0 5
2
7
-1
6
8
1
1
1
4
(
ép
éc
)
Va
ia
io
de
im
b
i
l
isa
io
d
ia
io
t
t
t
r
n
s
m
o
ns
r
ns
K

en
/
/
3
1
1
2
2
0
1
2
Va
ia
io
de
t
r
ns
ér
è
im
tre
p
V
ire
de
ts
m
en
à
te
p
os
s
te
p
os
s
Do
io
ta
t
n
au
x
iss
t
ts
am
or
em
en
Re
ise
p
r
su
r
io
ce
ss
ns
/
/
3
0
0
6
2
0
1
3
Fr
is
d

b
l
iss
(
/p
)
ta
t
t
a
em
en
am
rov
- - - - - -
Co
br
&
dr
i
im
i
la
ire
(
/p
)
ts
ts
t
nc
es
s,
ev
e
o
s
s
am
rov
2
6
3
- - 2
8
7
6
-
2
1
5
Au
im
b
i
l
isa
ion
inc
l
les
(
/p
)
tre
t
t
s
mo
s
or
p
or
e
am
rov
- - - - - -
I
M
M
O
B
I
L
I
S
A
T
I
O
N
S
I
N
C
O
R
P
O
R
E
L
L
E
S
2
6
3
- - 2
8
7
6
-
5
2
1
Co
én
(
/p
)
ion
&
tru
t
ts
t
ns
c
s
am
ag
em
en
am
rov
5
0
9
- - 8
4
- 5
9
3
Ins
l.
hn
iq
&
i
l
lag
(
/p
)
ta
te
t.
t
t
c
ue
s,
ma
ou
e
am
rov
4
0
- - 1 - 4
1
Au
im
b
i
l
isa
ion
l
les
(
/p
)
tre
t
t
s
mo
s c
or
p
or
e
am
rov
6
5
5
- - 3
9
6
2
-
4
2
5
S
S
C
S
I
M
M
O
B
I
L
I
A
T
I
O
N
O
R
P
O
R
E
L
L
E
1
1
1
4
- - 1
2
4
6
2
-
1
1
7
6

Les principales variations sur le 1er semestre 2013 sont les suivantes :

• Virement de poste à poste : cela concerne les immeubles d'habitation qui ont fait l'objet d'un compromis de vente à la fin de l'année et dont la vente sera effective sur le second semestre 2013. On y trouve également la fin de travaux sur l'immeuble Euralliance pour 84K€.

•Acquisition de terrains et constructions :

o Im
A
l
in
m
o
ve
1
1
4
K
o Im
b
le
d
'h
b
i
io
ta
t
m
eu
s
a
n
8
7
K
o ise
i
és
En
tre
t c
t
p
r
e
2
8

K

•Accroissement du poste Immobilisation en cours :

o Im
b
le
d
'h
b
i
io
ta
t
m
eu
s
a
n
1.
3
9
3
K
o To
Eu
ir
ur
ra
ve
n
2.
0
2
1
K

•Les prises de Juste Valeur latente se décomposent principalement de la manière suivante :

o Im
b
le
d
'h
b
i
io
ta
t
m
eu
s
a
n
9
7
3
K
o b
le
de
bu
Im
m
eu
re
au
x
5
0

7
K
o in
Te
rra
s
2
6
2
K

•Les Cessions :

o de
lo
da
le
lo
V
Fo
te
ts
en
s
g
em
en
ns
so
us
-g
ro
up
e
re
g
2.
3
1
5

K
o de
b
im
V
â
te
t
ts
en
s
en
1.
9
4
0
K

6.3Titres évalués par mise en équivalence :

i
év
és
ise
éq
iva
T
tre
lu
len
s
a
p
ar
m
e
n
ce
u
/
/
3
0
0
6
2
0
1
3
/
/
3
1
1
2
2
0
1
2
T
i
is
éq
iva
len
tre
s m
en
u
ce
2
6
5
7
4
0
4
7
To
l
ta
5
7
2
6
4
0
7
4

Ce poste est composé des titres de Batixia pour 2.844 K€, de 2C Invest pour 1.161 K€ et de l'entrée dans le périmètre de la SCI Ephimmo pour 1.721K€.

La quote-part du Groupe dans le résultat des entreprises mises en équivalence s'élève pour l'exercice à -115 K€. Comme en 2012, le Groupe n'a pas reçu de dividendes relatifs à ses entreprises mises en équivalence en 2013.

Informations Financières résumées au titre des entreprises mises en équivalence, sans prise en compte du taux de participation détenu par le Groupe :

En
K
Pa
ic
ip
io
t
t
r
a
n
Ac
i
fs
t
Co
ts
ur
an
Ac
i
fs
t
n
on
Co
ts
ur
an
l Ac
To
ta
i
fs
t
Pa
i
fs
ss
Co
ts
ur
an
Pa
i
fs
No
ss
n
ts
co
ur
an
l Pa
To
ta
i
fs
ss
Pr
du
i
ts
o
C
ha
rg
es
B
én
é
f
ice
/
Pe
te
r
2
0
1
2
Ba
ix
ia
t
1
8
%
4
9
2
2
1
1
4
7
7
1
6
6
6
9
8
1
5
1
8
4
5
5
1
6
6
6
9
1
6
4
8
1
1
0
6
-
4
2
5
2
C
Inv
t
es
4
3
%
2
2
1
2
6
3
5
2
8
6
5
1
5
2
8
1
4
2
8
6
5
1
2
8
3
0
5
-
1
7
7
-
To
l
ta
7
1
3
4
1
2
4
0
0
1
9
5
3
4
8
6
6
1
8
6
6
8
1
9
5
3
4
1
7
7
6
1
4
1
1
-
3
6
5
2
0
1
3
Ba
ix
ia
t
1
8
%
3
0
8
2
1
3
3
8
2
1
6
4
6
4
6
6
5
1
5
7
9
9
1
6
4
6
4
3
5
6
4
1
1
-
5
5
-
Ep
h
im
mo
4
0
%
3
1
0
7
2
9
6
3
6
0
7
0
5 6
0
6
5
6
0
7
0
- 1
1
5
-
1
1
5
-
C
2
Inv
t
es
4
3
%
1
9
9
4
7
4
9
2
7
4
3
6
6
2
6
7
7
2
7
4
3
1
4
1
5
1
-
1
3
7
-
To
ta
l
8
1
8
3
1
7
0
9
4
2
5
2
7
7
7
3
6
2
4
5
4
1
2
5
2
7
7
3
7
0
6
7
7
-
3
0
7
-

6.4Actifs financiers évalués à la juste valeur :

Ils comprennent :

év
és
à
Ac
i
fs
f
in
ier
lu
la
j
leu
K

t
te
an
c
s
a
us
v
a
r e
n
3
0
/
0
6
/
2
0
1
3
3
1
/
1
2
/
2
0
1
2
é
fe
év
Ac
ion
iv
i
de
i
l
le
i
l
d
lop
t
t
t
te
ta
t
s a
c
p
or
ca
p
e
p
em
en
u
5
5
3
7
9
5
5
6
6
0
é
fe
Ac
ion
iv
i
de
i
l
le
im
b
i
l
ier
t
t
t
te
s a
c
p
or
mo
u
6
3
4
8
5
6
2
8
és
O
C
T
i
im
b
i
l
is
tre
s
mo
-
1
8
8
0
9
1
7
3
4
9
Cr
éa
ée
à
h
de
ic
ip
ion
t
ta
t
t
nc
es
ra
c
s
s p
ar
a
s
7
1
1
7
6
3
7
7
ê
(
)
Pr
br
ts
t
u
1
9
6
8
1
6
9
1
Au
im
b
i
l
isa
ion
f
ina
i
èr
tre
t
s
mo
s
nc
es
7
2
7
2
To
l a
i
fs
f
in
ier
év
lu
és
à
la
j
leu
ta
t
te
c
an
c
s
a
us
v
a
r
8
9
6
9
3
8
6
7
7
7

Comptes consolidés au 30 juin 2013 – I.R.D. Nord Pas de Calais. - 47/110 édition du : 27/09/2013

L'accroissement du poste + 2.916 K€ s'explique notamment par les variations suivantes :

6.4.1Les Actions

Variation de + 439 K€.

Va
ia
io
T
i
t
tre
r
ns
s
I
R
D
C
A
P
I
T
A
L
D
E
V
E
L
O
P
P
E
M
E
N
T
I
M
M
O
B
I
L
I
E
R
T
O
T
A
L
S
O
L
D
E
A
U
3
1
/
1
2
/
2
0
1
1
3
2
8
5
5
0
2
4
9
6
3
4
1
5
9
8
5
7
à p
V
ire
de
ts
te
te
me
n
p
os
s
os
s
- 1
2
2
6
3
9
-
5
1
7
-
Inv
iss
t
ts
es
em
en
1
3
1
6
6
6
7
- 6
9
8
7
D
és
inv
iss
t
ts
es
em
en
4
8
-
4
1
0
8
-
1
1
8
-
4
2
7
6
-
Va
ia
ion
de
Ju
Va
leu
t
te
r
s
r
4
3
6
8
1
-
4
4
5
9
2
-
S
O
L
D
E
A
U
/
/
3
1
1
2
2
0
1
2
3
4
1
1
5
2
2
4
9
5
6
2
8
6
1
2
8
8
à p
V
ire
de
ts
te
te
me
n
p
os
s
os
s
1 4 9
4
-
8
9
-
Inv
iss
t
ts
es
em
en
- 1
6
5
7
7
5
1
6
4
2
D
és
inv
iss
t
ts
es
em
en
1
6
3
-
6
5
2
-
1
0
-
8
2
5
-
Va
ia
ion
de
Ju
Va
leu
t
te
r
s
r
- 1
0
4
0
-
7
4
9
2
9
1
-
S
/
/
O
L
D
E
A
U
3
0
0
6
2
0
1
3
3
2
5
0
5
2
1
2
9
6
3
4
8
6
1
7
2
7

CROISSANCE a investi pour 1.049 K€ dans les actions de TIAP et NORD CREATION pour 273 K€ et à contrario Croissance et Nord Création ont désinvesti respectivement pour 504 K€ et 150 K€. Batixis a quand à lui, vu son portefeuile d'actions se valoriser de 749K€.

6.4.2Les Obligations Convertibles

Variation de + 1.460 K€.

Va
ia
io
O
b
l
ig
io
t
t
r
ns
a
ns
C
A
P
I
T
A
L
D
E
V
E
L
O
P
P
E
M
E
N
T
I
M
M
O
B
I
L
I
E
R
T
O
T
A
L
S
O
L
D
E
A
U
3
1
/
1
2
/
2
0
1
1
1
9
3
2
3
1
0
0
1
9
4
2
3
à p
V
ire
de
ts
te
te
me
n
p
os
s
os
s
1
1
6
-
- 1
1
6
-
Inv
iss
t
ts
es
em
en
2
2
1
1
- 2
2
1
1
D
és
inv
iss
t
ts
es
em
en
2
4
5
7
-
- 2
4
5
7
-
Va
ia
ion
de
Ju
Va
leu
t
te
r
s
r
1
6
2
2
-
- 1
6
2
2
-
S
O
L
D
E
A
U
3
1
/
1
2
/
2
0
1
2
1
2
4
9
7
1
0
0
1
3
4
9
7
à p
V
ire
de
ts
te
te
me
n
p
os
s
os
s
4
-
- 4
-
Inv
iss
t
ts
es
em
en
2
3
3
2
- 2
3
3
2
D
és
inv
iss
t
ts
es
em
en
3
2
2
-
- 3
2
2
-
Va
ia
ion
de
Ju
Va
leu
t
te
r
s
r
5
4
6
-
- 5
4
6
-
S
O
L
D
E
A
U
/
/
3
0
0
6
2
0
1
3
1
8
7
0
9
1
0
0
1
8
8
0
9

Au niveau du capital développement, CROISSANCE a investi pour 850 K€ dans les obligations de TIAP et NORD CREATION pour 975 K€ et INOVAM 357 K€ et à contrario CROISSANCE et NORD CREATION ont désinvesti pour respectivement 219 K€ et 99 K€.

6.4.3Les Comptes courants et autres créances

Variation de + 740 K€

Va
ia
io
Cr
éa
t
r
ns
nc
es
I
R
D
C
A
P
I
T
A
L
D
E
V
E
L
O
P
P
E
M
E
N
T
I
M
M
O
B
I
L
I
E
R
T
O
T
A
L
S
/
/
O
L
D
E
A
U
3
1
1
2
2
0
1
1
1 3
6
1
5
1
9
5
4
5
5
7
0
V
ire
de
à p
ts
te
te
me
n
p
os
s
os
s
- 6
-
- 6
-
Inv
iss
t
ts
es
em
en
1
3
2
1
8
1
4
8
6
2
6
8
0
és
D
inv
iss
t
ts
es
em
en
- 8
5
7
-
4
4
3
-
1
3
0
0
-
Va
ia
ion
de
Ju
Va
leu
t
te
r
s
r
- 4
0
7
-
1
6
0
-
6
5
7
-
S
O
L
D
E
A
U
3
1
/
1
2
/
2
0
1
2
1
4
4
5
2
6
1
8
3
7
6
3
7
7
V
ire
de
à p
ts
te
te
me
n
p
os
s
os
s
- - - -
Inv
iss
t
ts
es
em
en
1 1
4
4
9
2
9
1
1
7
4
1
D
és
inv
iss
t
ts
es
em
en
- 8
0
7
-
6
2
-
9
3
2
-
Va
ia
ion
de
Ju
Va
leu
t
te
r
s
r
- 3
5
-
3
2
-
6
7
-
S
O
L
D
E
A
U
3
0
/
0
6
/
2
0
1
3
1
5
5
0
6
8
2
0
3
4
7
1
1
7

Au niveau du capital développement, CROISSANCE a investi pour 609 K€ dans les comptes courants de TIAP et NORD CREATION pour 404 K€ et à contrario CROISSANCE ET NORD CREATION ont désinvesti pour respectivement 574 K€ et 249 K€.

Coté Immobilier, BATIXIS s'est engagé pour 287 K€ en comptes courants et a touché pour 62 K€ de remboursement de comptes courants.

6.4.4Les Prêts

Va
ia
io
Pr
ê
t
ts
r
ns
I
R
D
C
A
P
I
T
A
L
D
E
V
E
L
O
P
P
E
M
E
N
T
I
M
M
O
B
I
L
I
E
R
C
O
N
S
E
I
L
T
O
T
A
L
S
/
/
O
L
D
E
A
U
3
1
1
2
2
0
1
1
3
0
7
4
0
3 2 7
7
5
V
ire
de
à p
ts
te
te
me
n
p
os
s
os
s
- - - - -
Inv
iss
t
ts
es
em
en
- 9
9
3
- - 9
9
3
és
D
inv
iss
t
ts
es
em
en
- 7
5
-
1
-
- 7
6
-
Va
ia
ion
de
Ju
Va
leu
t
te
r
s
r
- - - 2
-
2
-
S
O
L
D
E
A
U
3
1
/
1
2
/
2
0
1
2
3
0
1
6
5
8
2 - 1
6
9
1
V
ire
de
à p
ts
te
te
me
n
p
os
s
os
s
- - - - -
Inv
iss
t
ts
es
em
en
- 2
7
7
- - 2
7
7
D
és
inv
iss
t
ts
es
em
en
- - 1
-
- 1
-
Va
ia
ion
de
Ju
Va
leu
t
te
r
s
r
- - - - -
S
O
L
D
E
A
U
3
0
/
0
6
/
2
0
1
3
3
0
1
9
3
5
1 - 1
9
6
8

Au cours du 1er semestre, NORD CREATION a mis en place pour 277 K€ de prêts participatifs en coopération avec la CCI Grand Lille.

6.5Autres actifs non courants

Au 30/06/2013, le poste « autres actifs non courants » se compose des titres des sociétés suivantes : GENERATION 2020, NORD FINANCEMENT, OSEO.

Le poste est essentiellement composé d'une avance preneur versée de 4M€ versée en décembre 2010 à Sogefimur suite au refinancement sous forme de crédit bail des immeubles d'Entreprises et Cités. La variation sur le 1er semestre 2013 s'explique par le remboursement de cet avance preneur portant le solde à 3.4M€.

Au
i
fs
tre
t
ts
s a
c
n
on
c
ou
ra
n
/
/
3
0
0
6
2
0
1
3
/
/
3
1
1
2
2
0
1
2
f
èr
(
)
Im
b
i
l
isa
ion
ina
i
d
ive
br
t
t
mo
s
nc
es
rse
s
u
5
3
9
0
5
4
8
7
f
èr
(
)
Im
b
i
l
isa
ion
ina
i
d
ive
t
mo
s
nc
es
rse
s
p
rov
- -
To
l
ta
5
3
9
0
5
4
8
7

6.6Stocks, produits et services en cours

Cette rubrique reprend notamment le terrain du Sartel pour 1.246 K€, la VEFA sur le projet postimmo pour 922 K€, et 2.582 K€ dans les structures sous Aménagement et Territoires. Ces terrains ont été placés au sein d'une structure spécifique ayant le statut de marchand de bien et se trouvent enregistrés en rubrique « stocks » en vertu de la norme IAS 2. Ils sont évalués, conformément à cette norme à la plus faible valeur entre le coût d'acquisition et la valeur de réalisation, à savoir en l'occurrence le coût d'acquisition qui reprend la valeur nette comptable et les coûts de démolition.

La variation du poste correspond aux aménagements de terrains sur Croisette et Aménagement et Territoires Herlies pour 439 K€, et aux cessions en démembrement d'appartements sur le projet Hôtel des postes. La variation des encours propres à l'activité du pôle conseil est de -5 K€.

Le Stocks d'actifs immobiliers tout comme celui des en cours de production de biens et services n'ont pas subi de dépréciations.

S
k,
du
i
ice
to
ts
t s
c
p
ro
e
er
v
s e
n
co
ur
s
3
0
/
0
6
/
2
0
1
3
3
1
/
1
2
/
2
0
1
2
Ma
ha
d
ise
&
i
èr
i
èr
(
br
)
t
t
rc
n
s
ma
es
p
re
m
es
u
- -
S
ks
d
'ac
i
fs
im
b
i
l
ier
to
t
c
mo
3
5
6
2
3
1
1
7
En
de
du
ion
b
ien
&
ice
(
br
)
t
t
co
ur
s
p
ro
c
s
se
rv
s
u
1
2
8
9
1
0
2
9
é
Pr
du
i
in
d
ia
ire
&
f
in
is
(
br
)
ts
te
t
o
rm
s
u
- -
To
l
ta
4
8
5
1
4
1
4
6

6.7Clients et comptes rattachés

C
és
l
ien
h
ts
t c
te
t
ta
e
om
p
s
ra
c
/
/
3
0
0
6
2
0
1
3
/
/
3
1
1
2
2
0
1
2
C
l
ien
&
h
és
(
br
)
ts
te
t
ta
t
co
m
p
s r
a
c
u
3
9
4
7
3
4
9
7
C
és
(
)
l
ien
&
h
ts
te
t
ta
co
m
p
s r
a
c
p
rov
3
2
0
3
4
5
To
l
ta
3
6
5
4
3
1
5
1

Les créances clients nettes sont essentiellement composées de créances sur la branche Conseil 737 K€ et du pôle immobilier 2.298K€.

6.8Autres actifs courants

Ils se décomposent comme suit :

Au
i
fs
tre
t
ts
s a
c
c
ou
ra
n
/
/
3
0
0
6
2
0
1
3
/
/
3
1
1
2
2
0
1
2
éa
b
l
Cr
im
i
isa
io
t
nc
es
su
r
m
o
ns
- -
éa
f
isc
les
ia
les
Cr
t s
nc
es
a
e
oc
1
1
5
2
3
3
0
0
ha
ée
d
'av
C
ta
t
rg
es
co
ns
s
an
ce
3
5
4
3
1
2
éa
Au
tre
s c
r
nc
es
7
1
4
2
7
5
5
6
To
l
ta
8
6
4
6
1
1
1
6
8

Les créances fiscales et sociales intègrent notamment des crédits de TVA liés aux opérations de construction au sein du pôle immobilier. La variation de ce poste s'explique par le remboursement de la taxe locale d'équipement sur la Foncière Pilaterie pour 2.374K€

La ligne « autres créances » reprend notamment les montants des augmentations de capital souscrites non appelées (pour la QP des minoritaires lorsqu'il s'agit de sociétés intégrées) pour un montant de 1.680 K€ ainsi que des SICAV nantis pour 4.620K€. En effet le critère de liquidité, exigé par IAS 7, n'étant pas respecté cela ne permettait pas de les classer dans le poste « Trésorerie et équivalent de Trésorerie ». Ces SICAV feront l'objet au cours de l'année d'une levée de nantissement au profit d'hypothèques sur des actifs immobiliers. Une fois cette levée de nantissement, les SICAV seront naturellement reclassées dans le poste « Trésorerie et équivalent de Trésorerie ».

La variation des autres créances est due notamment par la levée de nantissement sur des SICAV présentes en 2012 dans la SCI TOUR EURAVENIR.

6.9Actifs et passifs destinés à être cédés

Des maisons, sous compromis de vente signés, détenues par nos GMA, BUET DE VENDEVILLE, FORELOG et MARCQ HIPPODROME ont été reclassées en actifs destinés à être cédés pour une valeur de 1.779 K€. Conformément à IFRS 5 les maisons sont évaluées à leur valeur comptable (c'est à dire à leur juste valeur IAS 40). Conformément à IFRS 5, les actifs et passifs de CMI ont été placés en actifs et passifs destinés à être cédés car les titres de cette filiale consolidée vont être cédés et donc entrainer une perte de contrôle de cette filiale.

C
A
T
I
F
/
/
3
0
0
6
2
0
1
3
/
/
3
1
1
2
2
0
1
2
dw
i
l
l
Go
o
b
l
l
les
Au
im
i
isa
io
inc
tre
t
s
m
o
ns
or
p
or
e
b
i
l
isa
io
l
les
Im
t
m
o
n c
or
p
or
e
b
le
de
lac
Im
t
m
eu
p
em
en
1
7
7
9
1
5
1
7
éq
len
ic
ip
io
ise
iva
Pa
t
t
r
a
n p
ar
m
e
n
ce
u
d
b
les
à
la
T
i
isp
i
tre
te
s
on
ve
n
5
5
9
4
6
5
ba
do
d
'ac
é
A
iv
i
t
t
n
n
fs
Au
i
tre
t
ts
s a
c
no
n c
ou
ra
n
fs
d
'im
ô
Ac
i
t
ts
ts
p
no
n c
ou
ra
n
T
O
T
A
L
A
C
T
I
F
S
N
O
N
C
O
U
R
A
N
T
S
2
3
3
8
1
9
8
2
l
h
és
C
ien
ts
t c
te
t
ta
e
om
p
s r
a
c
fs
Au
i
tre
t
ts
s a
c
co
ur
an
f
d
'im
ô
Ac
i
t
t c
t
p
ou
ra
n
és
éq
len
de
és
Tr
ie
iva
ie
t
t
tr
or
er
e
u
or
er
2
de
ég
lar
de
ha
Co
isa
io
te
t
m
p
s
r
u
n
c
rg
es
T
O
T
A
L
A
C
T
I
F
S
C
O
U
R
A
N
T
S
- 2
C
T
O
T
A
L
A
T
I
F
2
3
3
8
1
9
8
4
P
A
S
S
I
F
3
0
/
0
6
/
2
0
1
3
3
1
/
1
2
/
2
0
1
2
O
b
l
ig
ion
t
a
s
Em
lon
ts
te
p
ru
n
g-
rm
e
Pr
du
i
d
ér
iv
és
j
leu
ég
ive
ts
t u
te
t
o
ay
an
ne
us
va
r n
a
Pr
is
ion
te
ov
s n
on
co
ur
an
s
Im
ô
d
i
f
f
ér
és
i
fs
ts
p
p
as
s
5
6
2
4
Au
i
fs
tre
ts
s p
as
s
no
n c
ou
ra
n
i
f n
Pa
t
ss
on
c
ou
ra
n
5
6
2
4
Fo
iss
h
és
t c
te
t
ta
ur
n
eu
rs
e
om
p
s r
a
c
2
Co
Im
ô
ts
ts
p
ur
an
De
f
ina
i
èr
t
te
te
s
nc
es
co
ur
an
s
(
)
Pr
is
ion
t
ov
s
co
ur
an
és
à
ê
é
és
Pa
i
fs
de
in
d
t
tre
ss
s
c
Au
i
fs
tre
ts
s p
as
s
co
ur
an
i
f
Co
Pa
t
ss
ur
an
- 2
S
S
T
O
T
A
L
P
A
I
F
5
6
2
6

6.10Trésorerie et équivalent de trésorerie

Tr
és
ie
éq
iva
len
de
és
ie
t
t
tr
or
er
e
u
or
er
3
0
/
0
6
/
2
0
1
3
3
1
/
1
2
/
2
0
1
2
Va
leu
b
i
l
i
èr
de
lac
(
br
)
t
t
rs
mo
es
p
em
en
u
1
1
9
2
9
1
2
1
2
0
Ba
nq
ue
6
6
2
8
6
4
9
6
èr
(
)
Va
leu
b
i
l
i
de
lac
t
rs
mo
es
p
em
en
p
rov
7
1
-
6
4
-
Tr
és
ie
éq
iva
len
de
és
ie
t
t
tr
or
er
e
u
or
er
1
8
4
8
6
1
8
5
5
2
D
éc
Ba
ire
ts
ou
ve
r
nc
a
s
4
6
-
8
-
és
éq
és
Tr
ie
iva
len
de
ie
du
b
lea
de
t
t
tr
ta
or
er
e
u
or
er
u
f
lux
de
és
ie
tr
or
er
1
8
4
4
0
1
8
5
4
4

Les investissements en valeurs mobilières de placement se regroupent essentiellement en deux natures de placement :

  • placements à capitaux garanties (Comptes à terme, BMTN) pour 11 M€.
  • • produits structurés suivant le cours de l'euro stock 50 pour 880 K€. Ces produits sont à ce jour provisionnés à hauteur de 71K€.

6.11Niveau de juste Valeurs

2
0
1
3
2
0
1
2
N
ive
de
J
V
au
Va
leu
Br
te
r
u
d
'ac
ha
t
ér
D
i
f
f
en
ce
d
'es
im
io
t
t
a
n
Ju
Va
leu
te
s
r
Va
leu
Br
te
r
u
d
'ac
ha
t
ér
D
i
f
f
en
ce
d
'es
im
io
t
t
a
n
Ju
Va
leu
te
s
r
Im
b
les
me
u
3 1
3
1
8
3
5
4
3
2
7
1
3
9
5
5
5
1
3
1
0
0
3
3
8
9
7
1
3
4
9
2
7
T
I
A
P
3 8
7
2
4
0
2
4
5
3
8
9
6
9
3
8
3
8
6
3
2
9
1
4
8
6
7
7
7
V
M
P
1 1
1
9
2
9
-7
1
1
1
8
5
8
1
2
1
2
0
-6
4
1
2
0
5
6

L'application de la norme IFRS 13 a fait évoluer le niveau de qualification de Juste Valeur des immeubles de placement passant de 2 à 3.

log
b
ie
de
ien
Ty
p
o
é
co
nc
er
n
leu
Ju
Va
te
te
s
r r
e
nu
/
/
3
0
0
6
2
0
1
3
au
é
ho
de
d
'év
lua
io
M
t
t
a
n
ée
bs
b
les
l
é
Do
nn
s n
on
o
er
va
c
la
io
is
do
ée
Re
t
ta
t e
tre
ns
ex
n
n
nn
s n
on
bs
b
les
l
és
év
lua
io
de
la
j
t
t
te
o
er
va
c
e
a
n
us
leu
va
r
T
I
A
P
8
9
6
9
3
l
le
de
l
'E
(
)
M
ip
B
I
T
3
t
u
l
le
(
à
)
M
ip
4
7
t
te
u
re
nu
lus
le
l
le
lus
P
ip
im
t
te
t
ta
t p
m
u
re
nu
e
s
p
or
n
la
leu
ée
j
im
te
t
te
us
va
r e
s
a
ug
m
en
B
U
R
E
A
U
7
1
9
8
8
l
de
loy
(
)
Ca
i
isa
io
1
ta
t
p
n
s
er
s
d
'ac
l
(
Ta
isa
io
6,
5
4
%
tu
t
tre
t
ux
a
n
en
e

de
)
9,
8
2
%,
7,
7
9
%
m
oy
en
ne
ls
(
Lo
6
4
K

1
8
5
2
K
€,
tre
t

y
er
s a
nn
ue
en
e
de
)
7
0
5
K

m
oy
en
ne
C
O
C
M
M
E
R
E
1
3
2
0
7
l
de
loy
(
)
Ca
i
isa
io
1
ta
t
p
n
s
er
s
d
'ac
l
(
isa
io
8,
1
8
%
Ta
tu
t
tre
t
ux
a
n
en
e

de
)
1
0,
3
%,
9,
1
1
%
7
m
oy
en
ne
ls
(
)
Lo
6
2
K

5
4
0
K

tre
t
y
er
s a
nn
ue
en
e
lus
le
d
'ac
l
isa
io
ba
lus
la
P
ta
tu
t
t
ux
a
n e
s
s,
p
j
leu
im
ée
te
t
te
us
va
r e
s
a
m
en
ug
E
N
T
R
E
P
O
T
2
8
4
1
(
)
l
de
loy
Ca
i
isa
io
1
ta
t
p
n
s
er
s
d
'ac
l
(
%
Ta
isa
io
1
0,
9
0
tu
t
tre
t

ux
a
n
en
e
)
%,
de
%
1
0,
9
0
1
0,
9
0
m
oy
en
ne
(
)
ls
Lo
4
7
5
K

1
4
5
8
K

tre
t

y
er
s a
nn
ue
en
e
lus
le
loy
é
lev
é p
lus
la
leu
j
P
t
te
er
e
s
us
va
r
ée
im
t
te
es
a
ug
m
en
H
A
B
I
T
A
T
I
O
N
2
7
3
4
1
l
de
loy
(
)
Ca
i
isa
io
2
ta
t
p
n
s
er
s
(
d
'ac
l
isa
io
3
8
%
Ta
4,
tu
t
tre
t
a
n
en
e

ux
)
3
0
%,
de
0
%
5,
4,
7
m
oy
en
ne
ls
(
Lo
6
9

2
9
3
4
0

5
7
tre
t
y
er
s a
nn
ue
en
e
en

fo
du
l
de
)
io
ieu
1
2
9
1
9

t
nc
n
m
oy
en
ne
,

(1) Méthode détaillée au point 5.5.1 "Immobilier d'entreprise"

(2) Méthode détaillée au point 5.5.2 "Immobilier d'habitat"

(3) Méthode détaillée au point 5.8.1 "Actifs financiers évalués à la juste valeur"

6.12Capitaux propres et minoritaires

Le capital social de la société mère, I.R.D NORD PAS DE CALAIS, est de 44.274.913 €, divisé en 2.903.273 actions. Au 30 juin 2013, le groupe détient 37.487 actions d'autocontrôle. La valeur de ces actions a été neutralisée au sein des réserves consolidées tel que précisé au paragraphe 2.1 ci avant.

Les capitaux propres consolidés ont évolué comme suit :

Va
ia
io
de
i
t
ta
r
n
c
ap
ux
p
ro
p
re
s
i
l
ta
ca
p
Pr
im
e
Ac
io
t
ns
p
ro
p
re
s
Ju
te
s
leu
de
va
r
s
in
tru
ts
s
m
en
d
ér
iv
és
és
R
er
ve
s
ée
l
i
d
co
ns
o
s
és
R
er
ve
s
de
io
co
nv
er
s
n
és
R
l
ta
ts
u
no
n
és
d
is
i
bu
tr
To
l
ta
g
ro
up
e
Pa
ic
ip
io
t
t
r
a
ns
do
t
ne
nn
an
le
p
as
ô
le
tr
co
n
To
l
ta
i
ta
ca
p
ux
p
ro
p
re
s
Ca
i
3
1
/
1
2
/
2
0
1
1
ta
p
ux
p
ro
p
re
s a
u
4
4
2
7
5
1
3
1
8
5
4
2
2
-
1
2
2
0
-
2
2
0
6
1
- 2
0
8
6
7
9
9
6
5
4
9
2
5
1
1
2
9
2
1
6
R
és
l
de
la
ér
io
de
ta
t
p
u
- - - - - - 1
7
8
8
1
7
8
8
4
4
4
-
1
3
4
3
Au
é
l
ém
du
és
l
G
lo
ba
l
tre
ts
ta
t
s
en
r
u
- - - 4
4
3
-
- - - 4
4
3
-
4
0
-
4
8
3
-
R
és
ult
Gl
ob
al
de
la
éri
od
at
p
e
- - - 44
3
-
- - 1 7
88
45
1 3
48
4
-
86
0
A
f
fe
ion
és
l
ta
t
ta
t
c
r
u
- - 7 - 2
0
7
9
- 2
0
8
6
-
- - -
Au
ion
de
i
l
ta
t
ta
g
me
n
ca
p
- - - - - - - - - -
D
is
i
bu
ion
de
d
iv
i
de
de
tr
t
n
s
- - - - 4
3
1
-
- - 4
3
1
-
6
3
3
-
1
0
6
4
-
Pu
M
ino
i
ire
t
t s
ta
ur
r
s
- - - - 1
6
7
-
- - 1
6
7
-
1
4
3
6
-
1
6
1
2
-
Va
ia
ion
de
ér
im
è
d
i
f
ica
ion
du
t
tre
t
r
p
sa
ns
m
o
ô
le
tr
co
n
- - - 2
2
8 - - 3
0
1
9
6
0
1
9
9
0
ér
è
ô
Va
ia
ion
de
im
ise
du
le
t
tre
tr
r
p
av
ec
p
r
co
n
- - - - - - - - - -
T
i
d
'au
ô
le
tre
to
tr
s
co
n
- - 1
2
3
-
- - - - 1
2
3
-
- 1
2
3
-
Ca
i
/
/
ta
3
1
1
2
2
0
1
2
p
ux
p
ro
p
re
s a
u
5
4
4
2
7
5
1
3
1
8
5
3
9
-
1
6
4
0
-
5
2
3
4
1
- 1
7
8
8
8
0
6
1
0
5
4
8
6
7
1
2
9
2
6
7
R
és
l
de
la
ér
io
de
ta
t
u
p
- - - - - - 1
1
2
5
1
1
2
5
3
6
1
-
9
1
7
é
ém
és
G
Au
l
du
l
lo
ba
l
tre
ts
ta
t
s
en
r
u
- - - 3
8
0
- - - 3
8
0
6
4
4
4
4
és
éri
R
ult
Gl
ob
al
de
la
od
at
p
e
- - - 38
0
- - 1 1
52
1 5
32
29
7
-
1 2
35
és
A
f
fe
ion
l
ta
t
ta
t
c
r
u
- - 1
8
2
5
-
1
7
9
5
- 1
7
8
8
-
- - -
Au
ion
de
i
l
ta
t
ta
g
me
n
ca
p
- - - - - - - - - -
D
is
i
bu
ion
de
d
iv
i
de
de
tr
t
n
s
- - - - - - - - 5
2
-
5
2
-
Pu
M
ino
i
ire
t
t s
ta
ur
r
s
- - - - 3
1
7
- - 3
1
7
6
5
6
-
3
3
9
-
ér
è
Va
ia
ion
de
im
d
i
f
ica
ion
du
t
tre
t
r
p
sa
ns
m
o
ô
le
tr
co
n
- - - 3
6
1
0
1
-
- - 6
5
-
2
4
2
5
2
4
7
7
Va
ia
ion
de
ér
im
è
ise
du
ô
le
t
tre
tr
r
p
av
ec
p
r
co
n
- - - - - - - - - -
ô
T
i
d
'au
le
tre
to
tr
s
co
n
- - 3
8
-
- - - - 3
8
-
- 3
8
-
Ca
i
3
0
/
0
6
/
2
0
1
3
ta
p
ux
p
ro
p
re
s a
u
4
4
2
7
5
1
3
1
8
5
5
5
9
-
1
2
4
9
-
2
5
5
5
1
- 1
1
5
2
8
2
3
5
5
5
0
1
9
5
1
3
2
5
5
1
  • • Actions propres : -38 K€ résultant de la neutralisation des opérations sur actions propres dans le cadre du contrat de liquidité souscrit auprès de la société GILBERT DUPONT
  • • Affectation de résultat : +1.795 K€, correspond à la quote-part groupe du résultat 12/2012, et 18 K€ correspondant aux titres auto-détenus au sein du contrat de liquidité et -25K€ pour les instruments dérivés passés en résultat.
  • • Réserves consolidées : la variation du poste comprend les éléments suivants
  • oEffet variation de périmètre, suite à l'application des normes IFRS 3R et IAS 27R, -65 K€
  • oPutt sur Minoritaire 317 K€
  • •Variation des Participations ne donnant pas le contrôle :

La variation du poste s'explique essentiellement par :

  • oQuote-part du résultat global de la période : -296 K€
  • oDividendes des sociétés NORD CREATION, CMI : -52 K€
  • o Impact lié aux variations de périmètre + 2.542 K€, s'expliquant par les variations de périmètre suite aux augmentations de capital notamment sur Avenir et Territoires 1.904 K€, Ader 233 K€, Nord Création 302 K€
  • oPutt sur Minoritaire -656 K€

6.13Contenu et évolution des provisions

Les provisions pour risques et charges ont évolué comme suit :

Va
ia
io
de
is
io
isq
t
t
r
n
p
ro
v
ns
p
ou
r r
ue
s e
ha
K

c
rg
es
e
n
/
/
3
1
1
2
2
0
1
2
Va
ia
io
t
r
ns
de
ér
è
im
tre
p
V
ire
ts
m
en
à
de
te
p
os
s
te
p
os
s
Do
io
ta
t
ns
Re
ise
p
r
s
/
/
3
0
0
6
2
0
1
3
Pr
is
ion
isq
1 a
ov
s p
ou
r r
ue
s >
n
2
3
0
- - - 1
3
-
2
1
6
Pr
is
ion
ha
1 a
ov
s p
ou
r c
rg
es
n
>
- - - - - -
és
ép
Pr
is
ion
in
de
i
de
d
t
t e
ov
s
m
n
ar
n
i
tra
te
re
1
3
8
- - 2
3
1
0
-
1
2
5
Pr
is
io
te
ov
ns
n
on
c
ou
ra
n
s
3
6
8
- - 2
3
2
3
-
3
6
8
Pr
is
ion
isq
1 a
ov
s p
ou
r r
ue
s <
n
- - - - - -
Pr
is
ion
ha
1 a
ov
s p
ou
r c
rg
es
n
<
- - - - - -
Pr
is
io
te
ov
ns
c
ou
ra
n
s
- - - - - -
Va
ia
io
de
is
io
isq
t
t
r
n
p
ro
v
ns
p
ou
r r
ue
s e
ha
K

c
rg
es
e
n
/
/
3
1
1
2
2
0
1
1
ia
io
Va
t
r
ns
de
ér
im
è
tre
p
ire
V
ts
m
en
à
de
te
p
os
s
te
p
os
s
Do
io
ta
t
ns
Re
ise
p
r
s
/
/
3
1
1
2
2
0
1
2
Pr
is
ion
isq
1 a
ov
s p
ou
r r
ue
s >
n
1
6
2
- - 9
9
3
1
-
2
3
0
Pr
is
ion
ha
1 a
ov
s p
ou
r c
rg
es
n
>
- - - - - -
és
ép
Pr
is
ion
in
de
i
de
d
t
t e
ov
s
m
n
ar
n
i
tra
te
re
1
4
1
- - 2
1
2
4
-
1
3
8
Pr
is
io
te
ov
ns
n
on
c
ou
ra
n
s
3
0
3
- - 1
1
9
5
5
-
3
6
8
Pr
is
ion
isq
1 a
ov
s p
ou
r r
ue
s <
n
- - - - - -
Pr
is
ion
ha
1 a
ov
s p
ou
r c
rg
es
n
<
- - - - - -
Pr
is
io
(
)
t
ov
ns
co
ur
an
- - - - - -

Le montant des provisions au 30/06/2013 s'explique principalement par les provisions pour indemnités de départ en retraite (152 K€), pour garantie d'actif / passif (93 K€) et comblement de passif (85 K€).

La variation des provisions s'explique principalement par :

  • oDiminution de la provision pour comblement de passif sur la SCI PCIC : -13 K€
  • oAugmentation de la provision d'indemnité de départ en retraite : 13 K€

6.14Actifs et passifs d'impôts différés

Les Impôts différés portent sur les éléments suivants :

I
M
P
O
T
S
D
I
F
F
E
R
E
S
Ac
i
fs
t
Pa
i
fs
ss
Ne
t
Im
b
les
de
lac
ts
me
u
p
em
en
6
9
4
2
6
9
4
2
Ac
i
fs
f
ina
ier
à
la
j
leu
t
te
nc
s
us
va
r
1
2
3
7
1
2
3
7
S
ks
to
c
3
7
5
3
7
5
-
D
ér
iv
és
à
la
j
leu
te
us
va
r
2
7
7
2
7
7
-
Pr
is
ion
ov
s
2
2
7
2
2
7
Em
ts
p
ru
n
2 2
I
D
R
4
3
4
3
-
Ac
iva
ion
de
d
é
f
ic
i
t
t
ts
s
1
6
3
4
1
6
3
4
-
Éc
ire
ts
te
ar
m
p
or
a
s
2 2
-
Co
ion
t
m
p
en
sa
2
1
7
6
-
2
1
7
6
-
-
To
l
ta
6
0
5
6
2
6
8
5
6
6
3

Au 30 juin 2013, figure dans les comptes des impôts différés passifs pour 6.268K€ contre 605 K€ d'actifs soit un net de 5.663 K€. L'essentielle de ces impôts différés passifs portent sur les immeubles de placement (6.942 K€).

6.15Produits dérivés ayant une juste valeur négative

Le groupe IRD a couvert la majeure partie de ses emprunts à taux variable par un taux fixe sur une durée de 7 ans. Ces couvertures rentrent dans le champ de la norme IAS 39 et sont qualifiées de couverture de flux de trésorerie. La juste valeur de ses instruments financiers a entraîné un passif non courant dans la présentation des comptes du Groupe IRD. Au cours de l'année 2012, FORELOG a couvert un emprunt au taux 1.12% pour une valeur de 2M€ sur une durée de 3 ans.

é
é
So
i
t
c
Mo
ta
t
n
n
t
co
er
uv
Du
ée
de
r
tu
co
er
re
uv
Ta
de
ux
tu
co
er
re
uv
Ju
/
3
0
0
Va
leu
te
s
r
/
6
2
0
1
3 e
K

n
Ju
s
/
/
3
1
1
2
Va
leu
te
r
2
0
1
2 e
K

n
Va
ia
io
2
0
1
2 -
t
r
n
2
0
1
3
A
V
E
N
I
R
E
T
O
S
T
E
R
R
I
T
I
R
E
1
4
M
7 a
ns
à 2,
2,
8
5
%
9
7
%
- 6
6
0
- 8
5
8
1
9
8
B
A
T
I
X
I
S
M

4,
8
7 a
ns
2,
à 2,
%
7
5
8
5
%
- 2
1
1
- 2
6
5
5
4
O
C
F
F
I
I
N
E
M

5
7 a
ns
2,
3
0
%
- 1
0
7
- 1
4
2
3
5
O
O
G
F
R
E
L
2
M
3 a
ns
1,
1
2
%
- 2
4
- 3
8
1
4
I
R
D
2
1,
M

5
7 a
ns
à 2,
2,
4
1
5
%
9
8
%
- 1
1
8
0
- 1
9
5
5
3
9
7

6.16Échéancier des dettes

2
0
1
3
2
0
1
2
Éc
éa
èr
h
ier
de
de
f
in
i
K

t
te
nc
s
s
an
c
es
e
n
in
Mo
de
s
1 a
n
1
à
5 a
ns
P
lu
de
5
s
an
s
To
l
ta
in
Mo
de
s
1 a
n
1
à
5 a
ns
P
lu
de
5
s
an
s
To
l
ta
O
éc
éa
Em
b
l
ig
ire
i
b
les
h
ts
ta
t
p
ru
n
a
s c
on
ve
r
nc
es
-
- - - - - - - -
Éc
Au
Em
O
b
l
ig
ire
h
éa
tre
ts
ta
s
p
ru
n
a
s -
nc
es
- 9
0
0
0
- 9
0
0
0
- 3
0
0
0
- 3
0
0
0
ès
é
é
Em
de
b
l
is.
de
d
i
ts
ta
t -
p
ru
n
au
p
r
s
c
r
éc
h
éa
nc
es
1
0
4
3
1
3
1
0
1
3
3
3
4
3
6
4
8
8
1
7
8
3
1
5
3
3
8
9
6
3
6
0
2
7
8
9
1
3
7
Le
ing
&
loc
ion
de
b
ien
éc
h
éa
t
as
a
s
s -
nc
es
1
2
2
8
2
2
5
5
1
1
4
6
9
1
9
4
9
7
1
2
1
1
1
8
2
5
1
2
1
5
7
1
8
0
5
5
De
h
ée
à
de
ic
ip
ion
éc
h
éa
t
te
t
ta
t
t
s r
a
c
s
s p
ar
a
s -
nc
es
- - - - - - - -
Au
&
de
f
ina
i
èr
éc
h
éa
tre
ts
t
te
s e
m
p
ru
n
s
nc
es
nc
es
-
4
3
2
9
8
4
7
6
2
0
0
0
1
4
8
0
5
4
8
2
0
9
5
7
1
2
0
0
0
1
6
3
9
1
èr
So
l
de
f
in
i
to
ta
t
te
us
s
an
c
es
1
5
9
8
8
5
3
4
1
7
4
6
9
0
5
1
1
6
6
3
5
1
4
3
4
6
5
1
6
4
9
5
0
8
5
9
1
1
6
8
5
4
ép
ô
éc
éa
D
&
ion
h
ts
t
ts
ca
ne
me
n
reç
us
nc
es
u
-
- 1
2
1
6
- 1
2
1
6
- 1
1
9
2
- 1
1
9
2
O
S
O
Fo
iss
E
ur
n
eu
r
5
1
9
- - 5
1
9
5
1
4
- - 5
1
4
D
éc
&
l
de
é
d
i
de
ba
ts
te
ou
ve
r
so
s c
r
ur
s
nq
ue
4
5
- - 4
5
7 - - 7
De
l
i
ée
ino
i
ire
t
te
t s
ta
s
s a
u p
u
ur
m
r
s
4
9
1
0
- 4
9
1
0
4
0
5
7
- 4
0
5
7
To
l
De
i
fs
ta
t
te
t a
tre
s e
s
p
as
s
u
1
6
5
5
2
5
9
8
6
7
4
6
9
0
5
1
2
3
3
2
5
1
4
8
6
7
5
7
4
1
1
5
0
8
5
9
1
2
3
1
3
7

Comptes consolidés au 30 juin 2013 – I.R.D. Nord Pas de Calais. - 62/110 édition du : 27/09/2013

L'échéancier reprend les rubriques suivantes :

  • Emprunts long-terme 81.170 K€
  • Obligations 9.000 K€
  • Autres passifs non courant 17.120 K€
  • Dettes financières courantes 16.034 K€

En date du 30/06/13, une ligne de crédit de 4M€ levé par l'IRD figure dans les comptes dans la rubrique dettes financières courantes. Une dette bancaire de 0.8M€ a été levée pour financer le projet Immo Avelin.

L'IRD a par ailleurs émis 6M€ d'obligations simples auprès de deux de ces actionnaires au taux de 4% pour une durée de 5 ans.

Les autres passifs non courants se décomposent notamment de la dette liée au put minoritaire pour 4.910 K€, de comptes courants bloqués pour 6.961K€, de dépôts et cautionnements pour 1.216K€ et de la part à plus d'un an du capital non libéré sur le fonds Génération Entrepreneurs Investisseurs pour 2M€ et pour Vives II pour 1.5M€.

S
C
S
D
E
T
T
E
F
I
N
A
N
I
E
R
E
I
R
D
I
M
M
O
B
I
L
I
E
R
T
O
T
A
L
M
O
N
T
A
N
T
I
N
I
T
I
A
L
2
8
0
5
0
1
0
4
2
1
6
1
3
2
2
6
6
P
A
R
T
E
N
T
A
U
X
F
I
X
E
2
5
9
5
3
0
1
1
4
3
2
7
0
9
(
à
)
4,
3
3
%
4,
5
0
%
(
à
)
1,
5
%
5,
2
3
%
P
A
R
T
E
N
T
A
U
X
V
A
R
I
A
B
L
E
9
6
0
1
1
4
9
2
9
2
4
5
3
0
(
l
ivr
A
à
E
M+
)
t
0,
8
0
%
3
1,
0
5
%
e
+
(
L
D
D+
à
L
D
D+
)
0,
8
0
%
1
%
P
A
R
T
E
N
T
A
U
X
V
A
R
I
A
B
L
E
S
W
A
P
E
1
2
0
5
3
4
3
4
0
3
9
0
5
5
(
f
ixe
2,
7
0
%
)
ta
ux
(
f
ixe
de
3,
1
5
%
à
3,
8
5
%
)
ta
ux
C
A
P
I
T
A
L
R
E
S
T
A
N
T
D
U
A
U
3
0
/
0
6
/
2
0
1
3
1
3
4
4
6
7
9
3
8
4
9
2
8
3
0

Au titre de la norme IFRS 7, vous trouverez ci-dessous les informations sur les dettes financières :

6.16.1Lease Back

Les échéances des passifs relatifs aux contrats de Lease back sont les suivantes :

Pa
iem
t
en
in
im
m
au
x
fu
tu
rs
ér
ê
In
t
ts
Va
leu
l
is
ée
tu
r a
c
a
iem
de
ts
s
p
a
en
in
im
fu
tu
m
au
x
rs
Pa
iem
t
en
in
im
m
au
x
fu
tu
rs
ér
ê
In
t
ts
Va
leu
l
is
ée
tu
r a
c
a
iem
de
ts
s
p
a
en
in
im
fu
tu
m
au
x
rs
En
K
j
in
-1
3
u
j
in
-1
3
u
j
in
-1
3
u
d
éc
1
2
.-
d
éc
1
2
.-
d
éc
1
2
.-
ins
d
'un
A
m
o
an
1
6
9
2
4
6
4
1
2
2
8
1
6
5
2
4
4
1
1
2
1
1
En
tre
u
n a
n
inq
t c
e
a
ns
6
0
7
7
8
1
5
1
2
2
5
5
6
6
9
7
8
1
5
7
8
2
5
1
lus
de
A
p
inq
c
a
ns
1
2
6
8
4
1
2
1
5
1
1
4
6
9
1
3
5
3
0
1
3
7
4
1
2
1
5
7
l
To
ta
2
1
1
4
5
3
1
9
7
1
9
4
9
7
2
1
9
2
5
3
4
0
1
1
8
0
5
5

La redevance liée au contrat de crédit bail sur le premier semestre 2013 s'élève à 755 K€. Le crédit bail a été conclu sur une période de 15 ans à un taux variable. Les intérêts financiers liés au crédit-bail pèsent pour 153 K€ dans les comptes consolidés du 30/06/13.

Le Groupe a conclu un contrat de sous-location sur cet actif immobilier pour une durée de 9 ans ferme.

6.17Fournisseurs et compte rattachés

és
Fo
iss
h
t c
te
t
ta
ur
n
eu
rs
e
om
p
s
ra
c
3
0
/
0
6
/
2
0
1
3
3
1
/
1
2
/
2
0
1
2
és
Fo
iss
&
h
te
t
ta
ur
n
eu
rs
co
m
p
s r
a
c
1
2
6
2
2
0
2
1
De
is
i
ion
Im
inc
&
t
te
t
s s
ur
ac
q
mo
or
p.
co
rp
u
5
6
9
1
1
7
1
To
l
ta
1
8
3
1
3
1
9
2

La baisse du poste s'explique par le paiement du solde des travaux sur le campus « Entreprises et Cités » et sur la SCI Immo Avelin.

6.18Actif et Passif d'impôts courants

I
M
P
O
T
S
C
O
U
R
A
N
T
S
Ac i
fs
t
Pa
i
fs
ss
/
/
3
0
0
6
2
0
1
3
/
/
3
1
1
2
2
0
1
2
/
/
3
0
0
6
2
0
1
3
/
/
3
1
1
2
2
0
1
2
Im
ô
(
do
in
ég
ion
t c
t
t
t
t
p
ou
ra
n
n
ra
f
)
isc
le
a
1
4
5
1
7
4
- 9
To
l
ta
5
1
4
1
7
4
- 9

La créance d'impôt est due essentiellement à des crédits d'impôts sur Résalliance Conseil pour 63 K€, et IRD 43K€.

6.19Autres Passifs Courants :

Ce poste comprend notamment les éléments suivants :

En
K
3
0
/
0
6
/
2
0
1
3
3
1
/
1
2
/
2
0
1
2
f
isc
le
ia
le
-D
t
te
t s
e
s
a
s e
oc
s
2
6
3
7
2
0
5
5
de
-A
tre
t
te
u
s
s
4
2
8
2
4
0
7
7
l
i
b
ér
é
i
-Q
P
K
t
tre
no
n
su
r
s
2
1
8
5
4
1
2
2
du
i
d
-P
Co
és
'a
ts
ta
t
ro
ns
va
nc
e
1
9
5
5
1
9
5
4
i
fs
Au
tre
ts
s
p
as
s
c
ou
ra
n
1
4
0
9
2
1
2
2
0
8

Sur les 5.218 K€ de quote-part non libéré sur titres, 4.000 K€ concerne GEI, 300 K€ Vives 2 et 650K€ pour 2C Invest.

7 INFORMATIONS RELATIVES AUX PRINCIPAUX POSTES DU COMPTE DE RESULTAT

7.1Chiffre d'affaires

Au cours du 1er semestre 2013, le chiffre d'affaires se présente comme suit :

3
0-
j
in
u
-1
3
éc
3
1-
d
-1
2
C
f
fre
h
i
d
'a
f
fa
ire
s
Co
b
le
m
p
ar
a
C
h
i
f
fre
d
'a
f
fa
ire
s
"N
l
les
ou
ve
és
ée
i
t
t
tr
en
e
n
s
da
le
ns
ér
im
è
tre
"
p
C
h
i
f
fre
f
fa
d
'a
ire
s
és
"E
i
t
t
n
ies
du
t
so
r
ér
è
im
"
tre
p
To
l
ta
C
f
fre
h
i
d
'a
f
fa
ire
s
Co
b
le
m
p
ar
a
C
h
i
f
fre
d
'a
f
fa
ire
s
"N
l
les
ou
ve
és
ée
i
t
t
tr
en
e
n
s
da
le
ns
ér
im
è
tre
"
p
C
h
i
f
fre
f
fa
d
'a
ire
s
és
"E
i
t
t
n
ies
du
t
so
r
ér
è
im
"
tre
p
To
l
ta
ia
io
Va
t
r
n
CA
PIT
AL
1
0
9
1
0
9
5
7
5
7
9
1,
2
3
%
IN
VE
ST
ISS
EM
EN
T
IM
MO
BI
LI
ER
6
2
7
7
6
2
7
7
5
0
5
0
5
0
5
0
2
4,
3
0
%
IN
TE
RM
ED
IA
TI
ON
4
6
5
4
6
5
1
7
1
7
4
2,
2
%
5
5
CO
NS
EI
L
1
2
9
8
1
2
9
8
1
1
7
5
1
1
7
5
-2
4,
3
1
%
IR
D
9
2
9
2
1
0
9
1
0
9
-1
6
0
%
5,
T
O
T
A
L
8
2
3
2
- - 8
2
3
2
7
0
0
2
- - 7
0
0
2
1
7,
5
7
%

Le 1er semestre 2013 est marqué par une hausse du chiffre d'affaires du groupe de 17.57%.

L'essentiel de l'activité du groupe IRD repose sur la gestion d'actifs et sur la capacité à en générer de la valeur, notamment par la réalisation de plus-values. La notion de chiffre d'affaires ne traduit donc pas la véritable performance du groupe.

Évolutions du CA et de la situation financière au cours du 1er semestre 2013 :

La hausse du chiffre d'affaires sur ce 1er semestre de 2013 provient pour l'essentiel de la concrétisation des opérations de transmission et des opérations sur le programme « Hôtel des Postes ».

La situation financière du groupe n'a pas connu d'évolution notable au cours de ce semestre.

Capital Investissement :

Au cours du 1er semestre 2013, le groupe a agréé 39 nouveaux dossiers. Le montant des investissements réalisés sur la période s'élève à 3.896 K€ .Au 30 juin 2013, le groupe est investi dans 367 entreprises pour 62.7 millions d'euros.

Le chiffre d'affaires du pôle capital investissement s'établit à 109 K€.

Pôle Immobilier

L'IRD, au travers de ses différentes structures, est investi dans 57 opérations immobilières, ce qui représente un montant d'actifs sousjacents de 203 M€ à fin juin 2013.

La hausse du Chiffre d'affaires immobilier provient essentiellement des opérations liées au projet de « l'hôtel des postes » de Lille.

Activités associées

Les activités associées regroupent le conseil en marketing/audit et l'intermédiation. L'activité de conseil subit un début d'année difficile (-25%) et l'activité intermédiation après une année 2012 compliquée, retrouve un bon niveau de facturation.

7.2Résultat de l'activité de portefeuille

és
iv
i
é
R
l
de
l
'ac
de
ta
t
t
t
u
fe
i
l
le
te
p
or
u
C
A
P
I
N
V
E
S
T
I
S
I
T
A
L
S
E
M
E
N
T
I
N
T
E
R
M
E
D
I
A
T
I
O
N
I
M
M
O
B
I
L
I
E
R
C
O
N
S
E
I
L
I
R
D T
O
T
A
L
2
0
1
3
2
0
1
2
2
0
1
3
2
0
1
2
2
0
1
3
2
0
1
2
2
0
1
3
2
0
1
2
2
0
1
3
2
0
1
2
2
0
1
3
2
0
1
2
V
A
R
I
A
T
I
O
N
J
V
I
M
M
O
B
I
L
I
E
R
1
9
8
5
1
3
6
7
1
9
8
5
1
3
6
7
P
L
U
S
V
A
L
U
E
R
E
A
L
I
S
E
E
1
3
1
-
7
-
- 7
9
5
2
9
7
3
6
- - 2
-
5
3
1
6
1
8
4
3
V
A
R
I
A
T
I
O
N
J
V
T
I
A
P
1
6
2
2
-
7
3
3
-
- 7
1
8
4
7
6
- - 9
0
4
-
2
5
7
-
R
E
V
E
N
U
S
D
E
S
C
R
E
A
N
C
E
S
T
I
A
P
8
2
0
8
2
1
2
0
3
1
7
9
1
3
1 1
0
3
6
1
0
0
1
S
G
A
R
A
N
T
I
E
O
E
O
6
8
2
4
5
0
6
8
2
4
5
0
T
O
T
A
L
2
5
1
-
5
3
1
- 7
9
3
2
0
0
2
7
5
8
- - 1
1
3
6
2
9
6
0
3
4
0
4

Le résultat d'activité de portefeuille diminue de 13% par rapport à 2012. Ceci s'explique essentiellement par une nette baisse des justes valeurs de TIAP en capital développement. La hausse de 0.4 M€ sur l'activité immobilière s'explique principalement par une prise de Juste Valeur sur l'ensemble des biens immobiliers du groupe.

7.3Autres produits opérationnels

3
0
/
0
6
/
2
0
1
3
3
0
/
0
6
/
2
0
1
2
Va
ia
io
t
r
n
ér
Au
Pr
du
i
io
ls
tre
ts
t
s
o
o
p
a
nn
e
1
8
2
2
0
8
-2
6

Ce poste est composé essentiellement de transferts de charges et de produits exceptionnels.

7.4Autres achats et charges externes

/
/
3
0
0
6
2
0
1
3
/
/
3
0
0
6
2
0
1
2
Va
ia
io
t
r
n
Pr
du
ion
k
ée
t
to
o
c
s
c
-8
9
8
3
3
4
-1
2
3
2
fs
Va
ia
ion
ks
i
im
b
i
l
ier
t
to
t
r
s
c
a
c
mo
s
-1
6
2
4
-1
5
8
0
-4
4
és
Ac
ha
k
ts
to
no
n s
c
1
3
3
7
6
5
7
Lo
é
d
i
ba
i
l
t-
y
er
s c
r
2
5
2
5
0
So
i
én
ér
le
-tr
ta
us
a
nc
e g
a
1
6
5
3
9
5
-2
3
9
Lo
ion
ien
&
t
tre
t
ca
s,
en
as
su
ra
nc
es
8
3
4
8
8
2
-4
8
Ho
ire
ion
ér
ieu
ta
t
t
no
ra
s,
p
re
s
s e
re
s
x
7
0
0
8
2
9
-1
2
9
ép
éc
Tr
d
lac
&
ion
ts
ts
t
an
sp
or
em
en
r
ep
s
,
1
1
0
7
9
3
1
Fr
is
&
de
ta
a
p
os
ux
é
éc
l
ica
ion
t
t
om
m
un
s
6
8
8
7
-1
9
Se
ice
ba
ire
rv
s
nc
a
s
5
5
7
1
-1
6
C
Au
Ac
ha
&
ha
tre
ts
te
s
rg
es
ex
rn
es
3
2
5
0
-1
8
Ac
ha
d
'ac
i
fs
im
b
i
l
ier
ts
t
mo
s
1
9
0
4
2
3
4
4
-4
4
0
Au
ha
ha
tre
ts
t c
te
s a
c
e
rg
es
e
x
rn
es
3
2
9
0
2
9
2
4
3
6
6

La variation de ce poste (+ 366 K€) s'explique principalement par la variation de stock sur Immobilière et territoires pour 836K€ liée aux opérations immobilières sur l'immeuble « La poste » contrebalancée par une réduction des charges de sous-traitances sur la branche conseil pour 234K€ et par une nette diminution des autres achats et charges externes sur l'IRD pour 227K€.

7.5Charges de personnel

C
ha
de
l
rg
es
p
er
so
nn
e
3
0
/
0
6
/
2
0
1
3
3
0
/
0
6
/
2
0
1
2
Va
ia
io
t
r
n
Sa
la
ire
&
i
tra
te
ts
s
me
n
2
2
9
4
2
7
0
9
4
1
5
-
C
ha
ia
les
rg
es
so
c
9
8
7
1
0
1
5
6
4
-
To
l
ta
3
2
8
2
3
7
6
0
4
7
8
-

L'économie sur le poste charges de personnel a été réalisée sur l'ensemble des secteurs d'activités soit 478K€. La rémunération des dirigeants est mentionnée dans le paragraphe « 7.16 Transactions avec les parties liées ».

7.6Impôts, taxes et versements assimilés

3
0
/
0
6
/
2
0
1
3
3
0
/
0
6
/
2
0
1
2
Va
ia
io
t
r
n
Im
ô
&
/ r
ém
ér
ion
ts
tax
t
p
es
s
un
a
s
8
4
8
7
6
Au
im
ô
&
tre
ts
tax
s
p
es
7
6
0
8
1
7
-5
7
ô
Im
ts
ta
t v
ts
p
xe
s e
er
se
m
en
,
és
im
i
l
as
s
8
4
4
8
9
5
1
-5

7.7CET qualifiée de charge opérationnelle

La loi de finances pour 2010, votée le 30 décembre 2009, a supprimé l'assujettissement des entités fiscales françaises à la taxe professionnelle à compter de 2010 et l'a remplacée par la Contribution Économique Territoriale (C.E.T) qui comprend deux nouvelles contributions :

  • •La Cotisation Foncière des Entreprises (C.F.E) assise sur les valeurs locatives foncières de l'actuelle Taxe Professionnelle ;
  • •La Cotisation sur la Valeur Ajoutée des Entreprises (C.V.A.E), assise sur la valeur ajoutée résultant des comptes sociaux.

Le groupe comptabilise la taxe professionnelle en charges opérationnelles.

Le groupe a conclu à ce stade que le changement fiscal mentionné ci-dessus consistait essentiellement en une modification des modalités de calcul de l'impôt local français, sans en changer globalement la nature. Le groupe considère donc qu'il n'y a pas lieu d'appliquer à la CVAE comme à la CFE un traitement comptable différent de celui de la taxe professionnelle. Ces deux nouvelles contributions seront donc classées en charges opérationnelles, sans changement par rapport à celui retenu pour la taxe professionnelle.

7.8Dotations aux provisions

/
/
3
0
0
6
2
0
1
3
/
/
3
0
0
6
2
0
1
2
Va
ia
io
t
r
n
Do
io
Am
iss
ta
t
t
ts
ns
a
ux
or
em
en
5
2
-6
1
8
6

Ce poste contient essentiellement :

  • •Des dotations aux provisions pour risque et charges de - 23 K€
  • •Des reprises de provisions pour risque et charges pour 23K€
  • •Des dotations aux provisions sur clients douteux pour - 61 K€
  • •Des reprises de provisions sur clients douteux pour 87 K€

7.9Dotations aux amortissements

3
0
/
0
6
/
2
0
1
3
3
0
/
0
6
/
2
0
1
2
Va
ia
io
t
r
n
Do
io
Am
iss
ta
t
t
ts
ns
a
ux
or
em
en
-3
3
3
-3
6
4
3
1

Ce poste reprend essentiellement l'amortissement du bâtiment « Cité Haute Borne » qui est l'immeuble d'exploitation du groupe IRD. La variation du poste s'explique principalement par la dépréciation du goodwill du groupe MAP pour 180K€ en 2013 contre 220K€ en 2012.

7.10Autres charges opérationnelles

/
/
3
0
0
6
2
0
1
3
/
/
3
0
0
6
2
0
1
2
Va
ia
io
t
r
n
Au
C
ha
ér
io
l
les
tre
t
s
rg
es
o
p
a
nn
e
1
7
1
1
2
0
5
1

Ce poste contient essentiellement :

  • •IRD / Batixis : 62 K€ de jetons de présence
  • •RESONEGO et RPC EST : respectivement 72 K€ et 24K€ de pertes irrécouvrables

La variation du semestre est due à la hausse des pertes irrécouvrables.

7.11Produits Financiers

/
/
3
0
0
6
2
0
1
3
/
/
3
0
0
6
2
0
1
2
ia
io
Va
t
r
n
P
lus
ins
lue
de
ion
o
u m
o
va
ce
ss
s
1
0
0
2
0
5
-1
0
5
Va
ia
ion
Ju
Va
leu
V
M
P
t
te
r
s
r
-8 -2 -6
Re
de
V
M
P
ve
nu
s
s
0 4
4
-4
4
Pr
du
i
de
és
ie
éq
iva
len
de
és
ie
ts
tr
t
ts
tr
o
or
er
e
u
or
er
9
2
2
4
7
5
5
-1

La faiblesse des taux à court et moyen terme explique principalement la baisse de rémunération de trésorerie sur ce premier semestre 2013.

7.12Charges Financières

3
0
/
0
6
/
2
0
1
3
3
0
/
0
6
/
2
0
1
2
Va
ia
io
t
r
n
èr
C
ha
F
in
i
rg
es
an
c
es
1
8
7
4
-
1
9
9
5
-
1
2
1

La baisse des charges financières sur ce premier semestre s'explique par le mécanisme du remboursement de la dette.

7.13Impôts sur les sociétés

La charge d'impôt comprend :

  • •L'impôt sur les sociétés du par les entités du groupe sur la période
  • •La charge d'impôts latente sur les plus values constatées en juste valeur
/
/
3
0
0
6
2
0
1
3
/
/
3
0
0
6
2
0
1
2
ia
io
Va
t
r
n
Im
ô
ig
i
b
le
t e
p
x
4
2
-2
5
6
7
ô
f
f
ér
és
én
ér
és
Im
d
i
ts
p
g
7
4
6
4
2
1
3
2
5
G
én
ér
és
ér
és
I
D
Ins
d
iv
tru
ts
s
ur
me
n
5 0 5
ô
Im
ts
p
7
9
3
3
9
6
3
9
7

La hausse des impôts différés générés s'explique par la contribution au résultat de la branche immobilière qui est en nette augmentation et donc soumise au régime d'imposition de 33.33%.

En 2008, le groupe IRD Nord - Pas de Calais a mis en place une intégration fiscale entre les structures : IRD Nord Pas de Calais, Batixis et CMI. En 2009, Nord Transmission est venue s'ajouter à cette intégration fiscale.

A compter de 2010, la convention d'intégration fiscale a été élargie aux sociétés Forelog, Foncière de la Pilaterie, et Immobilière et Territoires. En 2012, les SCI GMA, Marcq Delcenserie, Marcq Poivre, Buet de Vendeville et Marcq Hippodrome ont rejoint le périmètre. En 2013, c'est au tour d'Aménagement et Territoires et Aménagement et Territoires Herlies de faire partie de l'intégration fiscale. L'impact positif de cette intégration est traité en consolidation en tant que réduction de la charge fiscale de l'exercice.

ô
/
/
Pr
d
'im
lo
ba
l
3
0
0
6
2
0
1
3
t g
eu
ve
p
S
B
A
E
ô
Im
t s
p
ur
les
So
i
é
és
t
c
i
In
de
c
nc
e
le
ta
su
r
ux
d
'im
ô
t
p
ô
/
/
Pr
d
'im
lo
ba
l
3
0
0
6
2
0
1
2
t g
eu
ve
p
S
B
A
E
ô
Im
t s
p
ur
les
So
i
é
és
t
c
i
In
de
c
nc
e
le
ta
su
r
ux
d
'im
ô
t
p
és
lta
de
i
ét
és
int
ég
ée
R
t n
et
u
s s
oc
r
s
9
0
6
6
0
9
és
lta
de
i
ét
és
int
ég
ée
R
t n
et
u
s s
oc
r
s
3
4
8
0
5
2
ôt
b
le
Im
ig
i
p
ex
4
2
2
5
4
ôt
b
le
Im
ig
i
p
ex
-2
4
7
1
6
ôt
d
f
f
ér
és
Im
i
p
s
7
5
0
8
6
2
ôt
d
f
f
ér
és
Im
i
p
s
4
2
0
6
7
3
Ba
b
le
ta
se
xa
1
6
9
9
2
5
7
5
6
6
5
1
8
3
3,
3
3
%
Ba
b
le
ta
se
xa
4
4
0
0
9
7
2
4
9
8
7
7
3
3,
3
3
%
f
f
ére
D
i
nte
nc
es
p
er
ma
ne
s
7
2
5
2
0
%
4,
2
7
f
f
ére
D
i
nte
nc
es
p
er
ma
ne
s
5
2
4
1
7
%
7,
0
5
Éc
de
d
'im
ôt
itu
inc
i
r
res
co
ns
o s
an
s
nc
e
p
5
9
5
8
9
3,
5
1
%
Éc
de
d
'im
ôt
itu
inc
i
r
res
co
ns
o s
an
s
nc
e
p
7
3
1
8
7
9,
8
4
%
de
d
é
f
Im
ic
its
t
p
ac
s
-1
7
6
5
2
7
-1
0,
3
9
%
de
d
é
f
Im
ic
its
t
p
ac
s
-1
5
0
1
4
-2,
0
2
%
ég
ion
f
isc
le
Int
rat
a
0 0,
0
0
%
ég
ion
f
isc
le
Int
rat
a
0 0,
0
0
%
é
d
d
'im
ôt
Cr
it
p
-2
4
6
4
0
-1,
4
5
%
é
d
d
'im
ôt
Cr
it
p
-2
4
7
1
5
-3,
3
2
%
de
de
d
f
f
ére
de
Inc
i
i
ta
nc
e
s
nc
es
ux
2
9
5
6
5
6
1
7,
3
9
%
de
de
d
f
f
ére
de
Inc
i
i
ta
nc
e
s
nc
es
ux
6
2
1
0
6
8,
3
5
%
é
I
S
b
i
l
is
ta
co
m
p
9
3
1
1
5
7
4
6,
6
6
%
é
I
S
b
i
l
is
ta
co
m
p
3
9
5
9
5
9
5
3,
2
2
%

Comptes consolidés au 30 juin 2013 – I.R.D. Nord Pas de Calais. - 73/110 édition du : 27/09/2013

7.14Détermination du nombre d'action et du résultat par action

Les actions propres détenues en fin de période viennent en déduction des capitaux propres. Les pertes ou produits supportés sur les actions propres sont exclus du résultat.

Le résultat par action, en application de la norme IAS 33, et l'obligation d'imputer obligatoirement sur les fonds propres les actions d'autocontrôle est déterminé en divisant le résultat net par le nombre d'actions de la société, déduction faite du nombre d'actions détenues dans le cadre de l'autocontrôle.

és
R
l
io
ta
t p
t
u
ar
a
c
n
3
0
/
0
6
/
2
0
1
3
3
1
/
1
2
/
2
0
1
2
3
0
/
0
6
/
2
0
1
2
és
ér
R
l
de
la
P
io
de
ta
t
u
1
1
5
2
1
7
8
8
2
9
1
Ac
ion
Or
d
ina
ire
(
i
l
l
ier
)
t
s
s
en
m
s
2
9
0
3
2
9
0
3
2
9
0
3
Ac
ion
Au
-d
é
(
i
l
l
ier
)
t
to
te
s
nu
es
en
m
s
3
7
3
5
2
9
No
br
d
ér
é
d
'ac
ion
d
ina
ire
t
m
e
mo
y
en
p
on
s o
r
s
2
8
6
6
2
8
6
8
2
8
7
4
R
és
l
io
ta
t p
t
u
ar
a
c
n
0,
4
0
0,
6
2
0,
1
0
R
és
l
de
la
P
ér
io
de
ta
t
u
1
1
2
5
1
8
8
7
2
9
1
Ac
ion
Or
d
ina
ire
(
i
l
l
ier
)
t
s
s
en
m
s
2
9
0
3
2
9
0
3
2
9
0
3
Ac
ion
Au
-d
é
(
i
l
l
ier
)
t
to
te
s
nu
es
en
m
s
3
7
3
5
2
9
ér
é
No
br
d
d
'ac
ion
d
ina
ire
t
m
e
mo
en
p
on
s o
r
s
y
2
8
6
6
2
8
6
8
2
8
7
4
Op
ion
d
'ac
ha
de
ip
ion
t
ts
t
t
s
e
so
us
cr
1
4
5
1
4
5
1
4
5
és
é
R
l
d
i
lu
io
ta
t
t
p
ar
a
c
n
u
0,
3
8
0,
5
9
0,
1
0

7.15Location simple

Le Groupe donne en location simple ses immeubles de placement. Les paiements futurs minimums au titre des contrats non résiliables se détaillent comme suit :

Comptes consolidés au 30 juin 2013 – I.R.D. Nord Pas de Calais. - 74/110 édition du : 27/09/2013

à
Lo
ir
er
s
p
er
ce
vo
y
En
K

3
0
/
0
6
/
2
0
1
3
3
1
/
1
2
/
2
0
d
'un
A
ins
m
o
a
n
6
9
4
3
6
8
3
9
En
inq
tre
t c
u
n a
n e
a
ns
2
4
3
1
0
2
3
1
8
7
lus
de
inq
A
p
c
a
ns
1
1
9
8
0
1
5
3
0
3
l
To
ta
4
3
2
3
3
4
3
2
9
5

7.16Transactions avec les parties liées.

En 2011, l'IRD a reçu en compte courant 3M€ de la part d'un de ces actionnaires « la Chambre de Commerce et d'Industrie Grand Lille ». Ce compte courant est porteur d'intérêts au taux de 3.77% et a généré une charge d'intérêt de 56 K€ sur le 1er semestre 2013.

Pour mémoire, le groupe IRD a conclu avec un autre actionnaire « le GIPEL » un accord portant sur deux comptes courants, l'un de 1.4M€ sur l'IRD en 2009 et l'autre sur sa filiale Avenir et Territoires pour 2M€ également en 2009. La charge d'intérêts de compte courant liée s'élève à 18K€ sur ce semestre.

Il existe par ailleurs une convention d'assistance opérationnelle entre la Société IRD, Batixis et « Entreprises et Cités – GSR », concernant la prestation de son Directeur Général et de monteur d'opération immobilière, rémunérée à hauteur de 140K€ sur le 1er semestre 2013.

Enfin, l'IRD facture la sous-location de l'ensemble immobilier « Entreprises et Cités » aux sociétés GSR et Cité des échanges, filiales de l'actionnaire Résalliance SA. Cette sous-location a généré 927 K€ de chiffre d'affaires sur le 1er semestre 2013.

Au cours du premier semestre 2013, l'IRD a émis 6M€ d'obligations auprès de ces actionnaires GIPEL et CCI Grand Lille (3M€ chacun) au taux de 4% sur une durée de 5 ans.

7.17Engagements hors bilan

7.17.1Engagements accordés :

•Différentes entités du groupe ont donné des garanties dans le cadre des emprunts qu'elles ont contractés :

l
i
ta
ca
p
du
ta
t
re
s
n
é
é
So
i
t
c
(
)
K

en
de
la
ie
tu
t
na
re
g
ar
an
I
R
D
1
3
4
3
2
iss
de
i
de
ica
Na
S
t
ts
t
tre
t
n
em
en
s e
v
B
A
T
I
X
I
S
7
7
1
7
h
èq
b
â
im
iv
i
l
èg
de
é
de
de
ier
Hy
t
t
ts
te
p
o
ue
s s
ur
en
ou
p
r
es
p
r
ur
n
s
&
A
V
E
N
I
R
T
E
R
R
I
T
O
I
R
E
S
1
5
2
4
5
h
èq
b
â
im
Hy
t
t
ts
p
o
ue
s s
ur
en
O
O
G
F
R
E
L
1
8
3
2
3
d
'hy
h
èq
Ca
io
I
R
D,
iss
i
t
t
t
t
tre
t
t
u
n
n
an
em
en
s,
p
ro
m
es
se
s
p
o
ue
s e
l
èg
de
é
de
de
iv
i
ier
te
p
r
es
p
r
ur
n
s
G
M
A
2
6
1
èq
â
Ca
io
log
lce
ie,
hy
h
b
im
Fo
M
De
t
t
t
ts
n
re
ar
cq
ns
er
p
o
ue
s s
ur
en
u
,
C
Q
O
M
A
R
P
I
V
R
E
9
5
Ca
io
I
R
D
t
n
u
C
Q
O
O
M
A
R
H
I
P
P
D
R
M
E
3
2
5
Ca
io
I
R
D
t
n
u
S
C
S
I
B
U
R
E
A
U
X
D
U
A
R
T
2
9
7
4
èq
h
Hy
t
p
o
ue
O
I
M
M
A
V
E
L
I
N
6
0
3
1
èq
â
h
b
im
iss
i
Hy
t
t
ts
t n
t
t
t
tre
p
o
ue
s s
ur
en
e
an
em
en
s
S
C
O
I
T
U
R
E
U
R
A
V
E
N
I
R
2
0
8
6
èc
iss
de
S
ica
Na
t
t
n
em
en
g
ag
e e
n e
sp
es
v,
B
U
E
T
V
E
N
D
E
V
I
L
L
E
6
8
Ca
io
I
R
D
t
u
n
  • • Covenants : dans le cadre des emprunts souscrits, le groupe IRD NORD PAS DE CALAIS s'est engagé à respecter les ratios suivants :
  • o Un emprunt IRD dont le capital restant dû représente 6 429 K€ et une ligne de tirage de 3 M€, ratio dettes financières nettes / capitaux propres conso < 70% ; au 30/06/2013, ce ratio s'élève à 47,61%. (Les Obligations émises 9M€ et les comptes courants bloqués 6,957M€ figurent dans le calcul des capitaux propres consolidés, les dettes financières sont nettes d'une avance preneur de 3,400M€, des SICAV nanties pour 4.6M€).

  • o Deux emprunts FORELOG dont le capital restant dû représente 10 430 K€, ratio valeur d'actifs de FORELOG et des SCI / en cours > 140% ; au 30/06/2013, ce ratio s'élève à 185%. Ce covenant a été renégocié en 2012 avec la banque prêteuse pour inclure le patrimoine immobilier propre de Forelog et de celui de la SCI Marcq Hippodrome.

  • • VEFA : Plusieurs sociétés du groupe sont en cours d'acquisition de biens immobiliers dans le cadre de contrats souscrits sous la forme d'une Vente en l'État Futur d'Achèvement (VEFA). Il s'agit notamment de :
é
é
So
i
t
c
M
K

ta
t e
on
n
n
Na
tu
re
F
O
R
E
L
O
G
1
2
3
7
i
és
à
i
l
le
Ap
L
te
ts
tu
p
ar
m
en
s
B
A
T
I
X
I
S
7
5
l c
l
à
l
le
Lo
ia
L
i
ca
om
m
er
c
I
M
M
O
B
I
L
I
E
R
E
E
T
T
E
R
R
I
T
O
I
R
E
S
2
8
7
7
b
le
é
à
l
le
Im
i
L
i
tu
m
eu
s
T
O
U
R
E
U
R
A
V
E
N
I
R
3
8
0
9
b
le
é
à
l
le
Im
i
L
i
tu
m
eu
s

• L'IRD s'est porté caution vis-à-vis de CRECHE ET ENTREPRISE sur une VEFA d'un immeuble situé à Lille, l'engagement s'élève à 299K€ au 30/06/13.

7.17.2Engagements reçus :

  • • Suite à l'apport de RESALLIANCE CONSEIL au groupe IRD, la société RESALLIANCE SA a donné son accord pour une prise en charge de 50% des pertes éventuelles pour le cas où il s'avèrerait que cet apport n'apporterait pas les fruits escomptés et indemnise IRD Nord Pas de Calais à hauteur de 900 000 €, cette somme pouvant faire l'objet d'un ajustement en fonction du coût final supporté par RESALLIANCE CONSEIL.
  • • Suite à la cession en 2008 du bâtiment Euralliance à AVENIR & TERRITOIRES, BATIXIS garantit les frais de vacances locatives du bâtiment sur une durée de 12 mois et pour les 5 années à venir (à compter du 28/11/2008).
  • •Des lignes de crédit par tirage respectif de 10 M€ et 2 M€ ont été souscrites en 2011 et 2012. Au 30/06/2013, 4M€ ont été tirés.

  • • Une ligne de crédit par tirage de 5,25 M€ a été souscrite en 2010. Cette ligne de crédit est valable sur 7 ans. Cette ligne de crédit est dégressive au fur et à mesure des années. Au 30/06/2013, elle s'élève à 3M€ et elle n'a pas été utilisée.

  • • Une ligne de crédit par tirage de 10 M€ a été souscrite en 2010. Cette ligne de crédit est valable sur 7 ans. Cette ligne de crédit est dégressive au fur et à mesure des années. Au 30/06/2013, elle s'élève à 6.4 M€.

8INFORMATIONS EN MATIERE D'ANALYSE SECTORIELLE

Le groupe IRD NORD PAS DE CALAIS regroupe 4 pôles d'activité :

J
U
I
N
3
0
2
0
1
3
é
En
i
t
t
ô
%
Co
le
tr
n
ér
ê
%
d
'in
t
ts
Mo
de
de
l
i
da
ion
t
co
ns
o
2
C
I
N
V
E
S
T
4
3,
3
%
7
4
3,
1
4
%
M
E
E
A
D
E
R
3
6,
4
8
%
2
9,
1
9
%
G
I
A
L
L
I
A
N
S
Y
S
N
O
R
D
C
R
E
A
T
I
O
N
-
6
7,
9
3
%
4
1,
5
8
%
I
G
A
R
T
O
I
S
E
X
P
A
N
S
I
O
N
8
0
%
7,
5
3
6,
3
8
%
I
G
C
O
S
N
T
R
U
I
R
E
D
E
M
A
I
N
5
5,
0
0
%
3
1,
6
4
%
G
I
C
O
T
E
O
P
A
L
E
E
X
P
A
N
S
I
O
N
6
0,
0
7
%
2
4,
9
8
%
I
G
C
O
S
S
C
O
S
C
S
R
I
A
N
E
N
R
D
P
A
D
E
A
L
A
I
5
7,
5
3
%
5
7,
5
3
%
G
I
D
O
U
A
I
S
I
S
E
X
P
A
N
S
I
O
N
5
3,
8
5
%
2
2,
3
9
%
I
G
F
L
A
N
D
R
E
E
X
P
A
N
S
I
O
N
9
%
5
7,
5
2
3,
9
%
5
I
G
I
D
E
F
3
0,
4
3
%
3
0,
4
3
%
G
I
I
N
O
V
A
M
4
0,
3
9
%
1
9,
5
5
%
I
G
S
O
S
O
A
I
N
T
M
E
R
E
X
P
A
N
I
N
5
0,
9
1
%
2
1,
1
7
%
G
I
N
O
R
D
D
E
F
R
A
N
C
E
E
X
P
A
N
S
I
O
N
3,
6
2
%
5
2
2,
3
0
%
I
G

Le pole capital développement comprend les structures suivantes :

Le pôle immobilier rassemblant les entités :

3
0
J
U
I
N
2
0
1
3
és
En
t
i
t
Co
ô
%
tr
le
n
ér
ê
%
d
'in
t
ts
Mo
de
de
l
i
da
ion
t
co
ns
o
G
O
S
A
M
E
N
A
E
M
E
N
T
E
T
T
E
R
R
I
T
I
R
E
1
0
0,
0
0
%
1
0
0,
0
0
%
G
I
A
M
E
N
A
G
E
M
E
N
T
E
T
T
E
R
R
I
T
O
I
R
E
S
H
E
R
L
I
E
S
1
0
0,
0
0
%
1
0
0,
0
0
%
I
G
O
S
A
V
E
N
I
R
&
T
E
R
R
I
T
I
R
E
5
9,
1
3
%
5
8,
5
2
%
G
I
B
A
T
I
X
I
A
1
8,
0
0
%
1
7,
8
4
%
M
E
E
S
B
A
T
I
X
I
1
0
0,
0
0
%
9
8,
9
7
%
G
I
C
I
E
M
E
T
R
O
P
O
L
I
T
A
I
N
E
D
'I
N
V
E
S
T
I
S
S
E
M
E
N
T
9
3,
6
1
%
9
3,
6
1
%
I
G
C
R
O
I
S
E
T
T
E
5
5,
0
0
%
5
5,
0
0
%
I
G
G
C
E
P
A
R
N
A
N
E
4
8,
8
3
%
4
8,
8
3
%
G
I
E
P
H
I
M
M
O
4
0,
0
0
%
2
3,
4
1
%
M
E
E
O
F
I
M
M
2
0
0
7
1
0
0,
0
0
%
5
8,
5
6
%
G
I
F
O
N
C
I
E
R
E
D
E
L
A
P
I
L
A
T
E
R
I
E
1
0
0,
0
0
%
9
8,
9
%
7
I
G
F
O
R
E
L
O
G
9
5,
0
0
%
9
5,
0
0
%
I
G
O
I
M
M
A
V
E
L
I
N
9
0,
0
0
%
8
9,
0
7
%
G
I
I
M
M
O
B
I
L
I
E
R
E
E
T
T
E
R
R
I
T
O
I
R
E
S
1
0
0,
0
0
%
9
8,
9
7
%
I
G
S
M
I
L
L
E
P
E
R
T
H
U
I
1
0
0,
0
0
%
1
0
0,
0
0
%
G
I
S
C
I
B
U
E
T
D
E
V
E
N
D
E
V
I
L
L
E
1
0
0,
0
0
%
9
0
0
%
5,
I
G
S
C
I
B
U
R
E
A
U
X
D
U
S
A
R
T
1
0
0,
0
0
%
5
8,
5
2
%
I
G
S
C
G
I
M
A
1
0
0,
0
0
%
9
5,
0
0
%
G
I
S
C
I
M
A
R
C
Q
D
E
L
C
E
N
S
E
R
I
E
1
0
0,
0
0
%
9
5,
0
0
%
I
G
S
C
C
Q
O
O
I
M
A
R
H
I
P
P
D
R
M
E
1
0
0,
0
0
%
9
5,
0
0
%
G
I
S
C
I
M
A
R
C
Q
P
O
I
V
R
E
1
0
0,
0
0
%
9
0
0
%
5,
I
G
S
C
I
T
O
U
R
E
U
R
A
V
E
N
I
R
1
0
0,
0
0
%
8,
2
%
5
5
I
G
Le ô
le
p
in
te
rm
é
d
ia
io
t
n
b
ra
ss
em
la
t
n
le i
é
és
t
s s
oc
:
---- -------------- ---------------- ------------------------------ --------------------- -------------- ---- -------------------------------- ---
3
0
J
U
I
N
2
0
1
3
En
i
é
t
t
%
Co
ô
le
tr
n
%
d
'in
ér
ê
t
ts
Mo
de
de
l
i
da
ion
t
co
ns
o
/
S
O
G
O
M
A
R
K
E
T
I
N
W
E
B
R
E
N
E
8
9,
9
6
%
8
9,
9
6
%
G
I
N
O
R
D
T
R
A
N
S
M
I
S
S
I
O
N
1
0
0,
0
0
%
1
0
0,
0
0
%
I
G
S
C
S
S
O
C
S
R
E
A
L
L
I
A
N
E
E
T
A
I
E
1
0
0,
0
0
%
1
0
0,
0
0
%
G
I
R
P
C
E
T
A
S
S
O
C
I
E
S
E
S
T
9
7,
9
3
%
9
7,
9
3
%
I
G
S
O
R
E
X
I
M
M
O
1
0
0,
0
0
%
1
0
0,
0
0
%
I
G

Le pôle conseil, avec les entités :

J
U
I
N
3
0
2
0
1
3
é
En
i
t
t
ô
%
Co
le
tr
n
ér
ê
%
d
'in
t
ts
Mo
de
de
l
i
da
ion
t
co
ns
o
M
A
P
H
O
L
D
I
N
G
1
0
0,
0
0
%
9
4,
9
0
%
I
G
M
A
R
K
E
T
A
U
D
I
T
1
0
0,
0
0
%
9
4,
9
0
%
G
I
R
E
S
A
L
L
I
A
N
C
E
C
O
N
S
E
I
L
9
4,
9
0
%
9
4,
9
0
%
I
G
O
S
S
S
S
O
C
S
T
U
T
E
R
R
A
I
N
A
I
E
1
0
0,
0
0
%
9
4,
9
0
%
G
I

L'approche bilancielle par activité des éléments consolidés se présente comme suit :

C
/
/
A
T
I
F
3
0
0
6
2
0
1
3 e
K

n
C
T
O
T
A
L
A
T
I
V
I
T
E
C
A
P
I
T
A
L
I
N
V
E
S
T
I
S
S
E
M
E
N
T
I
N
T
E
R
M
E
D
I
A
T
I
O
N
I
M
M
O
B
I
L
I
E
R
C
S
O
N
E
I
L
I
R
D
Go
dw
i
l
l
o
9
1
3
- 3
9
1
- 5
2
2
-
Au
Im
b
i
l
isa
ion
inc
l
les
tre
t
s
mo
s
or
p
or
e
2
2
6
1 1
0
5
7 4
4
6
9
Im
b
les
de
lac
t
me
u
p
em
en
1
3
5
9
5
5
- - 1
3
5
9
5
4
- -
Au
Im
b
i
l
isa
ion
l
les
tre
t
s
mo
s c
or
p
or
e
4
0
4
5
8 2 3
8
5
5
9
9
8
0
év
és
éq
T
i
lu
ise
iva
len
tre
s
a
p
ar
m
e
n
u
ce
5
7
2
6
1
1
6
1
- 4
5
6
5
- -
Ac
i
fs
f
ina
ier
év
lu
és
à
la
j
leu
t
te
nc
s
a
us
va
r
8
9
6
9
3
7
7
8
4
1
- 8
4
8
6
6
1
3
3
0
5
Im
ô
d
i
f
f
ér
és
i
fs
ts
t
p
a
c
6
0
5
1
1
5 4
5
7
2
9
1
0
3
Au
i
fs
tre
t
ts
s a
c
no
n c
ou
ra
n
5
3
9
0
6 - 3
6
1
7
- 1
7
6
7
C
C
A
T
I
F
N
O
N
O
U
R
A
N
T
2
4
2
5
5
3
7
9
0
2
8
5
0
3
1
5
6
9
4
2
7
5
5
5
3
2
5
S
k,
du
i
ice
to
ts
t s
c
p
ro
e
er
s e
n c
ou
rs
v
4
8
5
1
- - 4
7
5
0
1
0
1
-
C
l
ien
h
és
ts
t c
te
t
ta
e
om
p
s r
a
c
3
6
4
5
1
2
0
3
0
6
2
2
9
9
3
7
7
1
9
2
fs
Au
i
tre
t
ts
s a
c
co
ur
an
8
6
4
6
2
3
1
5
1
5
3
1
3
9
1
3
8
3
0
3
9
Ac
i
fs
de
in
és
à
ê
é
d
és
t
t
tre
s
c
2
3
3
7
- - 2
3
3
7
- -
és
éq
és
Tr
ie
iva
len
de
ie
t
t
tr
or
er
e
or
er
u
1
8
4
8
6
5
4
0
5
2
1
3
0
0
2
1
8
1
2
5
4
2
Im
ô
Co
ts
ts
p
ur
an
1
4
5
4
0
- - 6
3
4
3
A
C
T
I
F
C
O
U
R
A
N
T
3
8
1
2
0
7
8
8
1
3
4
1
1
2
8
2
6
5
1
2
6
5
5
1
8
1
T
T
A
L
A
C
T
I
F
O
2
8
0
6
7
2
8
6
9
0
9
8
4
4
1
6
9
7
6
8
2
0
1
1
2
1
1
4
0

Comptes consolidés au 30 juin 2013 – I.R.D. Nord Pas de Calais. - 81/110 édition du : 27/09/2013

A
C
T
I
F a
3
1
/
1
2
/
1
2 e
K

u
n
T
O
T
A
L
A
C
T
I
V
I
T
E
C
A
P
I
T
A
L
S
S
S
I
N
V
E
T
I
E
M
E
N
T
I
N
T
E
R
M
E
D
I
A
T
I
O
N
I
M
M
O
B
I
L
I
E
R
C
O
N
S
E
I
L
I
R
D
Go
dw
i
l
l
o
1
0
9
3
- 3
9
1
- 7
0
2
-
Au
Im
b
i
l
isa
ion
inc
l
les
tre
t
s
mo
s
or
p
or
e
2
5
0
1 1
0
5
9 4
5
9
0
Im
b
les
de
lac
t
me
u
p
em
en
1
3
4
9
2
7
- - 1
3
4
9
3
7
- 1
-
Au
Im
b
i
l
isa
ion
l
les
tre
t
s
mo
s c
or
p
or
e
4
1
4
2
9 2 3
9
3
9
1
1
1
8
2
T
i
év
lu
és
ise
éq
iva
len
tre
s
a
p
ar
m
e
n
u
ce
4
0
7
4
1
2
2
0
- 2
8
5
4
- -
Ac
i
fs
f
ina
ier
év
lu
és
à
la
j
leu
t
te
nc
s
a
us
va
r
8
6
7
7
7
6
8
0
7
5
- 0
7
5
7
6
1
3
4
6
7
ô
f
f
ér
és
fs
Im
d
i
i
ts
t
p
a
c
6
6
3
1
1
5 4
6
4
3
3
1
5
0
Au
i
fs
tre
t
ts
s a
c
no
n c
ou
ra
n
5
4
8
7
6 - 3
7
3
4
- 1
7
4
6
C
C
A
T
I
F
N
O
N
O
U
R
A
N
T
2
3
7
2
7
9
7
6
9
2
6
5
0
2
1
5
3
3
6
3
9
5
3
5
5
3
4
S
k,
du
i
ice
to
ts
t s
c
p
ro
e
er
v
s e
n c
ou
rs
4
1
4
6
- - 4
0
4
2
1
0
4
-
C
és
l
ien
h
ts
t c
te
t
ta
e
om
p
s r
a
c
3
1
5
1
9
9
8
1
1
8
4
4
9
5
5
1
7
2
Au
i
fs
tre
t
ts
s a
c
co
ur
an
1
1
1
6
8
2
4
7
8
3
7
5
4
1
9
1
7
5
3
0
6
0
Ac
i
fs
de
in
és
à
ê
é
d
és
t
t
tre
s
c
1
9
8
4
- - 1
9
8
4
- -
és
éq
és
Tr
ie
iva
len
de
ie
t
t
tr
or
er
e
or
er
u
1
8
5
5
2
4
4
7
7
2
5
3
2
4
1
3
2
1
1
0
4
8
8
Im
ô
Co
ts
ts
p
ur
an
1
7
4
3
9
2
9
- 4
9
5
7
C
C
A
T
I
F
O
U
R
A
N
T
3
9
1
7
6
7
0
9
3
1
7
3
1
6
5
3
0
1
6
0
3
1
3
7
7
7
T
O
T
A
L
A
C
T
I
F
2
6
4
5
4
7
8
4
0
2
0
6
5
7
1
6
9
8
9
3
2
5
5
6
1
9
3
1
1

Comptes consolidés au 30 juin 2013 – I.R.D. Nord Pas de Calais. - 82/110 édition du : 27/09/2013

P
A
S
S
I
F
/
/
K

3
0
0
6
2
0
1
3 e
n
L A
T
O
T
A
C
T
I
V
I
T
E
C
A
P
I
T
A
L
I
N
V
E
S
T
I
S
S
E
M
E
N
T
I
N
T
E
R
M
E
D
I
A
T
I
O
N
I
M
M
O
B
I
L
I
E
R
C
O
N
S
E
I
L
I
R
D
Ca
i
l s
i
ta
t
p
ou
sc
r
4
4
2
7
5
- - - - 4
4
2
7
5
'ém
Pr
im
d
iss
ion
es
1
3
1
8
5
- - - - 1
3
1
8
5
és
R
er
ve
s
2
3
7
4
3
8
2
5
6
1
7
7
5
-
1
2
7
3
7
1
9
4
7
-
6
4
7
2
és
R
l
ta
t
u
1
1
5
2
7
9
6
-
1
9
8
2
8
2
9
4
1
0
-
6
7
0
-
Ca
é
é
é
i
i
bu
b
les
i
ire
de
la
i
ta
t
tr
ta
t
p
p
ro
p
re
s a
a
a
p
ro
p
r
s
so
c
ux
ux
8
2
3
5
5
7
4
6
1
1
5
7
7
-
1
5
5
6
6
2
3
5
7
-
6
3
2
6
2
R
és
M
ino
i
ire
Ins
d
ér
iv
és
ta
tru
ts
er
ve
s
r
s
me
n
0
6
5
5
5
4
4
6
2
0
3
7
-
1
1
3
4
7
6
7
8
3
6
5
-
R
és
l
de
ic
ip
ion
do
le
ô
le
ta
t
t
t
t p
tr
u
s p
ar
a
s n
e
nn
an
as
co
n
3
6
1
-
7
4
0
-
3 3
9
8
2
2
-
-
Ca
i
Pr
ta
p
ux
op
re
s
1
3
2
5
5
1
5
1
3
4
1
1
6
1
1
-
2
6
9
9
7
2
3
0
2
-
5
4
2
5
7
O
b
l
ig
ion
t
a
s
9
0
0
0
- - - - 9
0
0
0
Em
lon
ts
te
p
ru
n
g-
rm
e
8
1
1
7
0
- - 7
1
0
3
9
- 1
0
1
3
1
ér
és
ég
Pr
du
i
d
iv
j
leu
ive
ts
t u
te
t
o
ay
an
ne
us
va
r n
a
2
1
8
1
- - 2
1
5
4
- 2
7
Pr
is
ion
te
ov
s n
on
co
ur
an
s
3
6
8
8
6
1
4
1
3
5
1
7
7
4
3
-
Im
ô
d
i
f
f
ér
és
i
fs
ts
p
p
as
s
6
2
6
8
2
7
- 6
2
4
1
- -
Au
i
fs
tre
ts
s p
as
s
no
n c
ou
ra
n
1
1
2
0
7
4
0
8
5
- 2
4
7
5
- 9
8
6
8
Pa
i
f n
t
ss
on
c
ou
ra
n
1
1
6
1
0
7
4
6
2
1
1
4
8
2
3
1
4
1
7
7
2
8
9
8
3
Fo
iss
h
és
t c
te
t
ta
ur
n
eu
rs
e
om
p
s r
a
c
1
8
3
1
1
7
2
2
7
1
1
2
4
1
9
9
3
0
9
Im
ô
Co
ts
ts
p
ur
an
- - - - - -
f
èr
De
ina
i
t
te
te
s
nc
es
co
ur
an
s
1
6
0
3
4
2 - 8
6
8
3
- 7
3
4
9
Pr
is
ion
te
ov
s c
ou
ra
n
s
- - - - - -
Pa
i
fs
de
in
és
à
ê
é
d
és
t
tre
ss
s
c
6
5
- - 6
5
- -
Au
i
fs
tre
ts
s p
as
s
co
ur
an
1
4
0
9
3
3
0
4
7
7
2
4
1
4
4
9
8
9
2
3
9
3
8
2
9
2
7
5
-
Co
Pa
i
f
t
ss
ur
an
3
2
0
1
4
3
0
9
4
8
2
4
4
1
5
9
7
5
5
4
1
3
7
6
5
2
6
7
-
T
O
T
A
L
P
A
S
S
I
F
2
8
0
6
2
7
8
6
9
0
9
8
4
4
1
6
9
6
8
7
2
0
1
1
2
1
1
4
0

Comptes consolidés au 30 juin 2013 – I.R.D. Nord Pas de Calais. - 83/110 édition du : 27/09/2013

S
S
/
/
P
A
I
F
3
1
1
2
1
2 e
K

n
L A
T
O
T
A
C
T
I
V
I
T
E
C
A
P
I
T
A
L
I
N
V
E
S
T
I
S
S
E
M
E
N
T
I
N
T
E
R
M
E
D
I
A
T
I
O
N
I
M
M
O
B
I
L
I
E
R
C
S
O
N
E
I
L
I
R
D
Ca
i
l s
i
ta
t
p
ou
sc
r
4
4
2
7
5
- - - - 4
4
2
7
5
'ém
Pr
im
d
iss
ion
es
1
3
1
8
5
- - - - 1
3
1
8
5
és
R
er
ve
s
2
1
3
6
2
9
0
4
2
1
1
9
6
-
8
8
8
4
1
9
1
5
-
6
5
4
5
és
R
l
ta
t
u
1
7
8
8
7
9
3
-
5
7
2
-
4
2
4
5
3
2
-
1
0
6
0
-
Ca
é
é
é
i
i
bu
b
les
i
ire
de
la
i
ta
t
tr
ta
t
p
p
ro
p
re
s a
a
a
p
ro
p
r
s
so
c
ux
ux
8
0
6
1
0
8
2
4
9
1
7
6
8
-
1
3
1
2
9
1
9
4
7
-
6
2
9
4
6
R
és
M
ino
i
ire
Ins
d
ér
iv
és
ta
tru
ts
er
ve
s
r
s
me
n
4
9
1
0
1
4
2
9
0
5
1
6
-
8
9
3
0
8
7
1
8
0
5
-
R
és
l
de
ic
ip
ion
do
le
ô
le
ta
t
t
t
t p
tr
u
s p
ar
a
s n
e
nn
an
as
co
n
4
4
4
-
1
1
6
3
-
8
-
2
9
7
2
-
-
Ca
i
Pr
ta
p
ux
op
re
s
1
2
9
2
6
7
5
2
3
7
6
1
7
9
3
-
2
2
7
8
8
1
8
7
1
-
5
7
7
6
6
O
b
l
ig
ion
t
a
s
3
0
0
0
3
0
0
0
Em
lon
ts
te
p
ru
n
g-
rm
e
8
7
9
3
7
- - 7
6
1
4
6
- 1
1
7
9
1
Pr
du
i
d
ér
iv
és
j
leu
ég
ive
ts
t u
te
t
o
ay
an
ne
us
va
r n
a
2
8
6
2
- - 2
8
6
3
- -
Pr
is
ion
te
ov
s n
on
co
ur
an
s
3
6
8
7
8
1
4
1
4
4
1
8
4
5
2
-
ô
f
f
ér
és
fs
Im
d
i
i
ts
p
p
as
s
5
3
8
4
2
6
- 5
3
5
8
- -
Au
i
fs
tre
ts
s p
as
s
no
n c
ou
ra
n
1
7
8
4
8
5
5
9
8
- 2
7
4
4
- 9
5
0
7
i
f n
Pa
t
ss
on
c
ou
ra
n
1
1
7
3
9
9
5
7
0
2
1
4
8
7
2
5
5
1
8
4
2
4
2
4
6
Fo
iss
h
és
t c
te
t
ta
ur
n
eu
rs
e
om
p
s r
a
c
3
1
9
2
1
8
4
2
6
2
1
2
8
2
1
7
6
3
7
Im
ô
Co
ts
ts
p
ur
an
9 1 - 8 - -
De
f
ina
i
èr
t
te
te
s
nc
es
co
ur
an
s
1
4
3
4
5
2 - 6
8
1
7
4 3
1
7
5
Pr
is
ion
te
ov
s c
ou
ra
n
s
- - - - - -
Pa
i
fs
de
in
és
à
ê
é
d
és
t
tre
ss
s
c
2
6
- - 2
6
- -
Au
i
fs
tre
ts
s p
as
s
co
ur
an
1
2
2
0
8
2
5
7
5
6
2
4
2
8
5
0
8
7
1
4
0
2
3
7
0
8
7
0
-
Pa
i
f
Co
t
ss
ur
an
2
9
8
9
7
2
5
9
4
3
2
4
5
4
5
9
8
5
0
4
2
4
4
6
2
0
2
7
-
T
O
T
A
L
P
A
S
S
I
F
5
2
7
6
4
4
8
4
0
2
0
5
6
7
1
6
9
8
9
3
5
5
2
6
1
9
3
1
1
Co
de
R
és
l
/
/
K

te
ta
t
3
0
0
6
2
0
1
3 e
m
p
u
n
L A
T
O
T
A
C
T
I
V
I
T
E
C
A
P
I
T
A
L
I
N
V
E
S
T
I
S
S
E
M
E
N
T
I
N
T
E
R
M
E
D
I
A
T
I
O
N
I
M
M
O
B
I
L
I
E
R
C
O
N
S
E
I
L
I
R
D
C
h
i
f
fre
d
'a
f
fa
ire
s
8
2
3
3
1
0
8
4
5
5
6
2
7
7
1
3
0
1
9
2
és
é
fe
R
l
de
l
'ac
iv
i
de
i
l
le
ta
t
t
t
te
p
or
u
u
2
9
6
0
2
5
1
-
- 3
2
0
0
- 1
1
Au
Pr
du
i
ér
ion
ls
tre
ts
t
s
o
op
a
ne
1
8
2
2
4
6
9
0
5
3
6
3
T
O
T
A
L
P
R
O
D
U
I
T
S
O
P
E
R
A
T
I
O
N
N
E
L
S
1
1
3
5
7
1
1
9
-
5
2
5
9
5
2
7
1
3
3
7
1
0
6
Au
ha
ha
tre
ts
t c
te
s a
c
e
rg
es
ex
rn
es
3
2
9
0
-
2
7
4
-
5
4
-
1
9
9
4
-
4
8
5
-
4
8
2
-
C
ha
de
l
rg
es
p
er
so
nn
e
3
2
8
2
-
7
0
3
-
1
7
6
-
6
0
1
-
9
8
7
-
8
1
5
-
ô
és
Im
im
i
l
ts
tax
t v
ts
p
es
e
er
se
me
n
as
s
,
8
4
4
-
1
4
4
-
5
-
5
6
8
-
7
5
-
5
2
-
Do
ion
Pr
is
ion
ta
t
s a
ux
ov
s
2
5
1
0
-
6
8
1
8
-
6
-
9
-
Do
ion
Am
iss
ta
t
t
ts
s a
or
em
en
ux
3
3
3
-
3
-
1
-
1
0
7
-
1
9
3
-
2
9
-
Au
C
ha
ér
ion
l
les
tre
t
s
rg
es
o
p
a
ne
1
1
7
-
2
4
3
-
1
3
2
-
1
1
7
-
1
8
-
3
3
9
T
O
T
A
L
C
H
A
R
G
E
S
O
P
E
R
A
T
I
O
N
N
E
L
L
E
S
8
9
4
7
-
1
3
6
7
-
3
0
0
-
3
4
0
4
-
1
6
4
7
-
1
0
4
9
-
S
R
E
U
L
T
A
T
O
P
E
R
A
T
I
O
N
N
E
L
3
4
8
2
1
4
9
5
-
2
2
5
6
1
2
2
4
2
7
-
9
4
3
-
Pr
du
i
F
ina
ier
ts
o
nc
s
9
2
2
1
- - - 7
1
C
èr
ha
F
ina
i
rg
es
nc
es
1
8
7
4
-
5
-
- 1
4
5
6
-
- 4
1
3
-
R
E
S
U
L
T
A
T
F
I
N
A
N
C
I
E
R
1
7
8
2
-
1
6
- 1
4
5
7
-
- 3
4
1
-
és
Pa
da
le
l
de
M
E
E
t
ta
t n
t
r
ns
r
u
e
s
1
1
5
-
5
9
-
- 5
6
-
- -
R
E
S
U
L
T
A
T
A
V
A
N
T
I
M
P
O
T
1
5
8
5
1
5
3
8
-
2
2
5
4
6
0
9
4
2
7
-
1
2
8
4
-
ô
Im
ts
p
7
9
3
-
3 2
4
-
1
3
8
2
-
4
-
6
1
4
R
és
l
de
iv
i
és
de
in
ée
à
ê
é
d
ée
ta
t
t
t
t
tre
u
s a
c
s
s
c
s
- - - - - -
R
E
S
U
L
T
A
T
D
E
L
A
P
E
R
I
O
D
E
9
1
7
1
5
3
5
-
2
0
1
3
2
2
8
4
3
2
-
6
0
7
-
ô
Pa
ic
ip
io
do
le
le
t
t
t p
tr
r
a
ns
n
e
nn
an
as
co
n
3
6
1
-
7
4
0
-
3 3
9
8
2
2
-
-
R
és
l
de
i
é
ire
de
la
i
é
é
ta
t
ta
t
u
s
p
ro
p
r
s
so
c
5
1
1
2
7
9
6
-
1
9
8
2
8
2
9
4
1
0
-
6
7
0
-

Comptes consolidés au 30 juin 2013 – I.R.D. Nord Pas de Calais. - 85/110 édition du : 27/09/2013

Co
és
/
/
de
R
l
3
0
0
6
2
0
1
2 e
K

te
ta
t a
m
p
n
u
u
L A
T
O
T
A
C
T
I
V
I
T
E
C
A
P
I
T
A
L
I
N
V
E
S
T
I
S
S
E
M
E
N
T
I
N
T
E
R
M
E
D
I
A
T
I
O
N
I
M
M
O
B
I
L
I
E
R
C
S
O
N
E
I
L
I
R
D
C
h
i
f
fre
d
'a
f
fa
ire
s
7
0
0
2
5
7
7
2
5
0
5
0
1
7
1
5
1
0
9
R
és
l
de
l
'ac
iv
i
é
de
fe
i
l
le
ta
t
t
t
te
u
p
or
u
3
4
0
4
5
3
2
7
8
2
7
5
9
- 3
5
Au
Pr
du
i
ér
ion
ls
tre
ts
t
s
o
op
a
ne
2
0
8
6 - 1
6
1
4
0
3
S
S
T
O
T
A
L
P
R
O
D
U
I
T
O
P
E
R
A
T
I
O
N
N
E
L
1
0
6
1
5
5
9
4
1
5
0
7
9
7
0
1
7
5
4
1
4
7
Au
ha
ha
tre
ts
t c
te
s a
c
e
rg
es
ex
rn
es
2
9
2
4
-
2
0
6
-
4
9
-
1
2
1
4
-
3
3
7
-
2
2
7
-
C
ha
de
l
rg
es
p
er
so
nn
e
3
6
0
7
-
2
1
7
-
4
6
2
-
6
3
4
-
1
0
6
7
-
8
6
6
-
ô
és
Im
im
i
l
ts
tax
t v
ts
p
es
e
er
se
me
n
as
s
,
8
9
5
-
1
5
7
-
1
8
-
5
8
4
-
5
7
-
8
0
-
Do
ion
Pr
is
ion
ta
t
s a
ux
ov
s
6
1
-
4
-
3
4
1
2
7
-
3
9
3
-
Do
ion
Am
iss
ta
t
t
ts
s a
ux
or
em
en
3
6
4
-
2
-
1
-
1
0
5
-
2
3
9
-
1
7
-
C
ér
Au
ha
ion
l
les
tre
t
s
rg
es
o
p
a
ne
1
2
0
-
2
5
0
-
1
0
3
-
1
3
1
-
2
-
3
6
6
T
O
T
A
L
C
H
A
R
G
E
S
O
P
E
R
A
T
I
O
N
N
E
L
L
E
S
8
1
2
3
-
1
3
4
1
-
5
9
9
-
2
9
5
7
-
2
0
6
8
-
1
3
2
1
-
R
E
S
U
L
T
A
T
O
P
E
R
A
T
I
O
N
N
E
L
2
4
9
1
4
7
7
-
4
4
9
-
5
1
4
7
3
1
3
-
1
1
4
7
-
Pr
du
i
F
ina
ier
ts
o
nc
s
2
4
8
3
2
- 2
9
- 1
8
7
C
ha
F
ina
i
èr
rg
es
nc
es
1
9
9
5
-
5
-
- 1
4
4
0
-
1
-
5
5
0
-
R
E
S
U
L
T
A
T
F
I
N
A
N
C
I
E
R
1
7
4
7
-
2
7
- 1
4
1
1
-
1
-
3
6
2
-
Pa
da
le
és
l
de
M
E
E
t
ta
t n
t
r
ns
r
u
e
s
2
6
-
5
7
-
- 3
1
- -
R
E
S
U
L
T
A
T
A
V
A
N
T
I
M
P
O
T
7
1
8
7
7
7
-
4
4
9
-
3
7
9
4
3
1
4
-
1
5
3
6
-
Im
ô
ts
p
3
9
6
-
- 7
-
1
3
2
9
-
2
1
9
2
0
R
és
l
de
iv
i
és
de
in
ée
à
ê
é
d
ée
ta
t
t
t
t
tre
u
s a
c
s
s
c
s
- - - - - -
S
R
E
U
L
T
A
T
D
E
L
A
P
E
R
I
O
D
E
3
2
2
7
7
8
-
4
5
6
-
2
4
6
5
2
9
3
-
6
1
6
-
ô
Pa
ic
ip
io
do
le
le
t
t
t p
tr
r
a
ns
n
e
nn
an
as
co
n
3
1
4
1
4
-
3
-
4
6
3
1
5
-
-
és
é
é
é
R
l
de
i
ire
de
la
i
ta
t
ta
t
s
p
ro
p
r
s
so
c
u
2
9
1
3
6
3
-
4
5
3
-
2
0
0
2
2
7
8
-
6
1
6
-

9 DETAIL DES RUBRIQUES RELATIVES AUX ACTIVITES DESTINEES A ETRE CEDEES

Conformément aux dispositions des normes IFRS 5.33, 5.34 et 5.35, les reclassements à l'actif, au passif et au compte de résultat des activités destinées à être cédées donnent lieu à une présentation dans la présente note.

Au 30/06/2013, les cessions de logements sous compromis dont les délais de rétractations sont arrivés à échéance, ont été valorisés à la valeur de cession sous la rubrique « actifs destinés à être cédés » ? Il en est de même pour les actifs et passifs de CMI.

Comptes consolidés au 30 juin 2013 – I.R.D. Nord Pas de Calais. - 88/110 édition du : 27/09/2013

Institut Régional de Développement

de la Région Nord Pas de Calais

I.R.D. Nord Pas-de-Calais

Société anonyme au capital de 44 274 913,25 €

Siège social : Immeuble EURALLIANCE – Porte A – 2, avenue de KAARST – BP 52004 (59777) EURALILLE 456 504 877 RCS Lille Euronext Paris – Compartiment C Code Isin FR 0000124232

-ooOoo-

RAPPORT D'ACTIVITE 1 ER SEMESTRE 2013

1 - PRINCIPAUX EVENEMENTS DU SEMESTRE

  • Signature de 2 contrats d'émission d'obligations avec le GIPEL et la CCI GRAND LILLE, chacun pour 3 M€.
  • Augmentation de capital d'ALLIANSYS NORD CREATION, souscrite par CNPDC, pour un montant global de 1 200 K€ et par le GIPEL pour un montant global de 300 K€ et extension de l'objet social d'ALLIANSYS NORD CREATION à l'octroi de prêts participatifs.
  • Attribution à l'IRD de la gestion du "FONDS DE FINANCEMENT CCI PREVENTION 2", en partenariat avec FINORPA (chacun pour 1 M€).
  • Lancement du projet de création d'une Société Régionale d'Amorçage (SRA) en partenariat avec FINORPA, visant à renforcer en Nord Pas-de-Calais les capacités d'émergence et de financement des projets d'amorçage innovants, prioritairement technologiques. La SRA sera constituée à 50/50 entre INOVAM et FINORPA, sous forme de SAS à statut fiscal SCR, avec un capital de 15 M€ constitué d'apports de lignes de participations d'INOVAM et de FINORPA et d'apports de trésorerie. La création de la SRA s'inscrit également dans la volonté de favoriser la création d'un Fonds Interrégional d'Amorçage, ayant vocation à solliciter le Fonds National d'Amorçage, pour accroître les capacités d'intervention en faveur des mêmes cibles. Ce Fonds Interrégional a vocation à travailler sur les régions Nord Pas-de-Calais, Picardie, Champagne-Ardenne et Lorraine.
  • Augmentations de capital d'AVENIR ET TERRITOIRES, à effet du 23 mai 2013, le capital social étant augmenté de 1.356.200,00 €, plus primes d'émission d'un montant de 393.976,10 €, soit un montant total de 1 750 176,10 €, pour financer le projet de construction du siège de la direction régionale d'EIFFAGE, et au 29 juin 2013 d'un montant de 1 101 200,00 €, plus prime d'émission de 319 898,60 €, soit un total de 1 421 098,60 € à l'effet de financer le projet de construction du siège de la direction régionale de SPIE ENERGIE.
  • Libération partielle de capital social d'AMENAGEMENT DU TERRITOIRES pour 700000 €.
  • Cession de 18 475 actions CMI au GIPEL pour 28 451,50 € (IRD reste détenteur de 351022 actions).
  • Reconstitution de la situation nette de NORD TRANSMISSION par souscription au capital à hauteur de 500 000 € par compensation de créance de compte courant, suivie d'une réduction du capital social de 255.000,00 € pour le ramener de 585.000,00 € à 330.000,00 €,

• Poursuite des opérations de simplification de l'organigramme du groupe engagées en 2012 et qui seront finalisées avant la fin de l'année 2013 : fusion avec effet rétroactif au 01.01.13 de FORELOG avec ses 5 SCI filiales, dissolution anticipée de RPC ET ASSOCIES EST et de RESONEGO, absorption de RESALLIANCE ET ASSOCIES et de SOREX IMMOBILIER par NORD TRANSMISSION.

L'Assemblée Générale du 26 juin 2013 a pris acte des démissions de Messieurs Jean-Pierre GUILLON et Denis TERRIEN, ratifié la cooptation de Monsieur Frédéric MOTTE, a renouvelé les mandats d'administrateurs de CREDIT COOPERATIF, CCI GRAND LILLE, Marc VERLY, BTP BANQUE, et a nommé Madame Geneviève VITRE-CAHON comme nouvelle administratrice en remplacement de Monsieur François HOUZE DE L'AULNOIT dont le mandat été arrivé à terme.

ACTIVITE
Cumul % de variation
juin-13
juin-12
Contacts 173 210 -18%
Dossiers à l'étude 48 33 45%
Dossiers étudiés 52 87 -40%
Dossiers comités 41 61 -33%
Dossiers agréés 39 59 -34%
Concours versés 32 37 -14%

2 - ACTIVITES DE CAPITAL INVESTISSEMENT

L'activité demeure à des niveaux élevés sur l'ensemble des outils historiques du Groupe IRD et notamment Croissance Nord Pas-de-Calais et Nord Création.

Exploitation

EXPLOITATION
Cumul % de variation
juin-13 juin-12
Participations 1 092 330 € 1 757 798 € -38%
Comptes courants 517 300 € 871 101 € -41%
Obligations
convertibles
2 286 787 € 940 037 € 143%
Total versements 3 896 417 € 3 568 936 € 9%
Sorties (nombre) 5 4 25%
Montants
d'acquisition
1 060 709 € 802 350 € 32%
+/-
Value
brute
globale
17 900 € 223 886 € -92%
Produits de cessions 534 850 € 1 026 236 € -48%
Reprise
de
provisions
et
garanties
155 566 € 29 575 € 426%

Les niveaux de décaissement sont en hausse par rapport à la même période 2012, sous l'impulsion notamment de Croissance Nord Pas-de-Calais et de Nord Création.

En revanche, le retrait d'acquéreurs potentiels et la volonté des chefs d'entreprises de préserver leur trésorerie ou leurs capacités d'endettement ont bloqué de nombreuses transactions de sortie, malgré les process engagés.

Plusieurs cessions sont en cours de finalisation et devraient aboutir sur le second semestre ou sur les premiers mois 2014, actant des plus-values significatives sur les portefeuilles.

Enfin, compte tenu des opérations identifiées à ce jour, le niveau d'activité à fin 2013 devrait se situer entre 7 et 8 M€, conformément aux objectifs fixés.

PORTEFEUILLE
Nombre Montants
juin-13 juin-12 juin-13
juin-12
% de
variation
Participations 354 334 36 808 288 € 34 253 030 €
Comptes courants 128 116 5 781 674 € 5 025 798 €
Obligations convertibles 149 134 20 147 437 € 19 424 403 €
Montant total 62 737 400 € 58 703 231 € 7%
Valorisation du portefeuille au 30.06.2013 64 219 740 €
-------------------------------------------- --------------

Contribution au résultat consolidé au 30 juin 2013

La contribution des activités de capital investissement au résultat du Groupe est de –1.535 K€ (dont part du Groupe – 796 K€) contre respectivement -778 K€ et – 363 K€ au 30 juin 2012.

Cette situation est la conséquence de la difficulté à assurer la rotation des lignes de participations cf. supra - ainsi qu'à une situation économique qui a freiné le développement des PME.

Ces résultats ne remettent cependant pas en question les potentiels de plus-values sur les portefeuilles qui sont de l'ordre de 16 M€ et qui devraient être extériorisés au cours des 5 prochaines années.

Perspectives – Activités et Résultats

  • Les incertitudes relatives au renouvellement des conventions de garantie BPI France ex OSEO – ont été provisoirement levées en ce qui concerne INOVAM et Nord Création pour 2013. La pérennité de ces dispositifs de garantie est une condition déterminante aux capacités de financement des projets en capital-amorçage, capital-risque voire capitaldéveloppement des PME, projets qui sont par nature éminemment risqués. Or, il demeure de nombreuses incertitudes sur les modalités qui seront proposées pour les prochaines années. Nous demeurons particulièrement vigilants, en nous appuyant en particulier sur les actions menées par l'AFIC. Les incertitudes sont plus fortes encore concernant les dispositifs « hors conventions » qui concernent notamment Croissance Nord Pas-de-Calais et les Sociétés Locales et Sectorielles d'Investissement.
  • INOVAM poursuit ses avancées dans les dossiers SRA et FIRA :

  • Les statuts et les conditions d'organisation de la future SRA FINOVAM ont été finalisés. L'animation commerciale sera assurée principalement par l'équipe qui assure l'animation d'INOVAM. La gestion juridique sera assurée par les équipes de l'IRD et la gestion comptable sera réalisée par les équipes de FINORPA.

  • Le recrutement du futur président du directoire de FINOVAM et du FIRA a été confié à un cabinet externe. A ce stade, le choix n'a pas été finalisé.
  • Le détail du portefeuille d'INOVAM a été transmis à FINORPA en vue du transfert de lignes de participation INOVAM de l'ordre de 4,5 M€, assurant ainsi une trésorerie disponible pour investir de l'ordre de 6 M€, répartie à parité entre INOVAM et FINORPA
  • Dans le cadre du FIRA, l'engagement financier des régions Lorraine et Picardie, en plus du Nord Pas-de-Calais, pour 3 M€ chacune a été confirmé. Ceci conforte la capacité à « monter » un fonds de 30 M€, sous réserve de validation par le Fonds National d'Amorçage. Le choix du futur Président du directoire du FIRA demeure un point essentiel à la réussite de ce projet collectif, qui aurait un caractère exemplaire, par sa dimension multirégionale (4 régions).
  • L'objectif de présentation du dossier de candidature FNA avant fin 2013 est, à ce stade, maintenu.

Compte tenu des perspectives de rotation des lignes de participation voire de reprises de provisions estimées à ce stade, ainsi que des interventions prévues sur le portefeuille, la contribution des activités de capital investissement pourrait être proche de l'équilibre à fin 2013.

3 – ACTIVITE IMMOBILIERE

IMMOBILIER D'ENTREPRISES

Activité

ACTIVITE
Cumul % de variation
juin-13 juin-12
Contacts 43 45 -4%
Dossiers mis à l'étude 5 9 -44%
Dossiers comités 2 7 -71%
Dossiers agréés 2 6 -67%

Exploitation

EXPLOITATION
Cumul % de réalisation
juin-13 juin-12
Versements
5 830 834 € 5 680 144 € 3%
Terrains et Constructions 3 769 600 € 5 672 037 € -34%
Capital 1 842 200 € 0 €
Comptes courants et obligations
convertibles
219 035 € 8 107 € 2602%
Nbre de nouveaux dossiers versés 2 0
Sorties (en prix d'acquisition) 1 911 313 € 50 706 € 3669%
Terrains et Constructions 1 722 713 € 0 €
Capital, C/C et O/C 188 600 € 50 706 € 272%
+/- Value brute globale 625 749 € 29 000 € 2058%
PORTEFEUILLE
Montant % de
juin-13
juin-12
variation
Immeubles 113 803 656 € 113 968 101 € 0%
Juste Valeur Immeubles 116 567 817 € 115 889 245 € 1%
SCI 5 863 481 € 4 149 733 € 41%
Juste Valeur Capital 7 684 017 € 6 221 147 € 24%
Comptes courants et o/c 2 627 949 € 2 428 587 € 8%
Juste Valeur c/c et o/c 2 112 879 € 2 041 146 € 4%
Total Valeur Historique 122 295 086 € 120 546 421 € 1%
Total Juste Valeur 126 364 713 € 124 151 538 € 2%
Dettes bancaires 62 719 177 € 69 609 701 € -10%
Comptes courants IRD 4 937 699 € 11 487 570 € -57%
INFORMATIONS
Nombre Montant Quote-part
IRD
Loyers
annuels
Rentabilité
locative
Vacance
locative
juin-13 juin-13 juin-13 juin-13 juin-13 juin-13
Montant
opérations
immobilières
global 57 202 592 655
159 138 804
13 482 187 € 7,54% 455 238 €
Sur SCI 37 88 788 999 € 68 446 029 € 6 126 629 € 6,90% 138 710 €
Sur
construits
immeubles 15 90 137 624 € 70 097 623 € 7 355 558 € 8,16% 316 528 €
cours de construction Sur terrains et Immo en 5 23 666 031 € 20 595 152 € 0 € 0 €

Contribution au résultat consolidé au 30 juin 2013

La contribution des activités immobilières au résultat du Groupe est de +3.228 K€ (dont part du Groupe + 2.829 K€) contre respectivement + 2.465 K€ et + 2.002 K€ au 30 juin 2012.

Le remboursement des dettes assuré mécaniquement par le paiement des loyers, s'agissant d'immeubles quasi-intégralement loués, assure une contribution significative au résultat consolidé en normes IFRS. Parallèlement, la rotation des actifs et le recours à des co-investisseurs (financiers et privés) permettent de reconstituer les ressources nécessaires au financement des projets.

Perspectives – Activités et Résultats

  • Les co-investissements avec des entrepreneurs dans le cadre de BATIXIS demeurent incertains sur le second semestre, les opérations en étude ayant peu de probabilité d'aboutissement avant fin 2013 malgré de nombreux contacts, les incertitudes économiques provoquant le report de nombreux investissements.
  • Les résultats des études d'implantation du siège social d'un Groupe international sur le site de La Pilaterie sont attendus pour fin octobre. Ce projet, s'il aboutit, permettra d'engager les travaux d'aménagement des autres terrains disponibles, notamment au travers de « plateformes d'accueil de PME ».
  • La commercialisation des programmes d'aménagement se poursuit avec de nombreux contacts avec des PME qui nous font part d'un vif intérêt.
  • La rotation des actifs FORELOG se poursuit, permettant de dégager des plus-values significatives, mais aussi de se doter des ressources nécessaires à la rénovation de ce parc immobilier locatif.

Compte tenu des cessions en cours de négociation mais aussi du remboursement des dettes par le paiement des loyers, la contribution des activités immobilières au résultat du Groupe devrait demeurer élevée sur le second semestre.

BATIXIS

ACTIVITE
Nombre Cumul
juin-13 juin-13 Juin-12 % de variation
Contacts 3 24 45 -47%
Dossiers mis à l'étude 0 4 9 -56%
Dossiers comités 0 2 7 -71%
Dossiers agréés 0 2 6 -67%
Stock de dossiers à l'étude* 6

Le premier semestre 2013 confirme le rythme de l'année 2012 qui a été marquée par un net ralentissement de l'activité de co-investissement de BATIXIS, comme en témoigne le nombre de dossiers passés en comité.

Toutefois, l'activité commerciale reste soutenue en termes de contacts et de participations au montage d'opérations de taille significative dans les filiales.

La société développe également les missions de service technique sous forme de prestations à des tiers, comme par exemple : la chartreuse de Neuville.

Enfin le rythme des objectifs de cession arrêtés au budget 2013 est tenu.

Activité locative

Au premier semestre 2013, les immeubles en exploitation ont généré des revenus locatifs pour un montant de 650,6 K€:

Exploitation

EXPLOITATION
Cumul
juin-13 juin-12 % de réalisation
Versements 348 635 € 8 107 € 4200%
Terrains et Constructions 54 600 € 0 €
Capital 75 000 € 0 €
Comptes courants et obligations
convertibles
219 035 € 8 107 € 2602%
Nbre de nouveaux dossiers versés 1 0
Sorties (en prix d'acquisition) 1 911 313 € 50 706 € 3669%
Terrains et Constructions 1 722 713 € 0 €
Capital, C/C et O/C 188 600 € 50 706 € 272%
+/- Value brute globale 625 749 € 29 000 € 2058%

Ces chiffrent illustrent :

  • le ralentissement de l'activité de co-investissement : un seul dossier versé, deux tiers des sommes versées correspondant de plus à des compléments sur d'anciens dossiers,

  • l'accent donné aux arbitrages des actifs les moins stratégiques qui ont atteint une réelle maturité.

CONCOURS A VERSER (Dossiers comités)
Nombre Montant global
opération immobilière
juin-13 juin-13 juin-13
Immeubles en direct 1 100 718 € 175 486 €
Prise de participations 2 245 000 € 2 777 000 €
Total 3 345 718 € 2 952 486 €

Portefeuille

PORTEFEUILLE
Montant % de
variation
juin-13 juin-12
Immeubles 14 461 469 € 15 927 674 € -9%
Juste
Valeur
Immeubles
15 166 926 € 16 178 752 € -6%
SCI 4 096 281 € 4 149 733 € -1%
Juste
Valeur
Capital
5 916 817 € 6 221 147 € -5%
Comptes
courants et o/c
2 627 949 € 2 428 587 € 8%
Juste
Valeur
c/c et o/c
2 112 879 € 2 041 146 € 4%
Total
Valeur
Historique
21 185 699 € 22 505 994 € -6%
Total
Juste
Valeur
23 196 622 € 24 441 045 € -5%
Dettes
bancaires
7 716 879 € 8 828 728 € -13%
Comptes
courants IRD
4 937 699 € 11 487 570 € -57%

La diminution du portefeuille est la conséquence de la prédominance des arbitrages par rapport aux investissements. A noter que la diminution des justes valeurs est moins importante que celle du portefeuille.

Perspectives BATIXIS

  • Signature de l'acte authentique pour la cession de PCIC à ESCAUDOEUVRE

  • Location des deux dernières cellules de 130 + 300 m² sur M5 (en cours pour les 300m² avec PABO)

  • Signature de l'acte authentique pour la cession du M5 à VILLENEUVE D'ASCQ

  • Location de la dernière cellule de 301 m² sur MARQUETTE

  • Location de la dernière cellule de 62 m² sur POSTE REPUBLIQUE

  • Cession des parts EURINVEST (EURALILLE)

  • Signature de l'acte authentique pour la cession du terrain de FEE DES REVES à FONTAINEBLEAU

GROUPE AVENIR ET TERRITOIRES

Activité

  • Une augmentation de capital de 1,75 M€ a eu lieu le 23 mai 2013 portant le capital social de 17 801 k€ à 19 157 k€, afin de financer l'acquisition et les projets de la SCI FIMMO 2007 et la SCI EPHIMMO.
  • Une nouvelle augmentation de capital a été décidée le 29 juin 2013 pour 1 101 200,00 €, plus prime d'émission de 319 898,60 €, soit un total de 1 421 098,60 € afin de financer le projet de construction du siège de la direction régionale de SPIE ENERGIE.
  • Les parts de la SCI FIMMO 2007 ont été acquises dans le but de réaliser la construction du siège social de la société SPIE ENERGIE. (VEFA signée au en juillet 2013)
  • 40 % des parts de la SCI EPHIMMO (dont le solde soit 60 % est détenu par la Caisse d'Épargne Nord de France Europe) ont été acquises afin de construire le siège social de la société EIFFAGE.
  • Un bail a été signé avec ERDF pour la Tour EURAVENIR pour une surface de 1982 m², soit 64 % de la surface totale.

Exploitation

Les produits d'exploitation se sont élevés à 1 502 K€ au 30 juin 2013 pour 1 571 K€ au 30 juin 2012 et pour 1 392 K€ budgétés soit un écart favorable de + 109 K€ (dont loyers 1.164 K€)

POUR MEMOIRE, AVENIR ET TERRITOIRES détient 100 % de SCI TOUR EURAVENIR et SCI BUREAUX DU SART.

Perspectives

Pose de la 1ère pierre du bâtiment EIFFAGE le 20 septembre 2013, livraison et mise en location du bâtiment TOUR EURAVENIR fin 2013 / début 2014, livraison du bâtiment SPIE ENERGIE début 2014.

Portefeuille

PORTEFEUILLE
Montant % de
variation
juin-13 juin-12
Immeubles 54 798 550 € 50 072 079 € 9%
Juste Valeur Immeubles 56 820 731 € 51 742 145 € 10%
SCI 1 767 200 € 0 €
Juste Valeur Capital 1 767 200 € 0 €
Comptes courants et o/c 0 € 0 €
Juste Valeur c/c et o/c 0 € 0 €
Total Valeur Historique 56 565 750 € 50 072 079 € 13%
Total Juste Valeur 58 587 931 € 51 742 145 € 13%
Dettes bancaires + c/c Gipel 30 329 958 € 32 821 088 € -8%

AMENAGEMENT ET TERRITOIRES

Activité

La société a pour activité de réaliser des opérations d'aménagement et de promotion sur des parcs d'activité afin d'accueillir des PME.

Un premier projet est en phase de développement à CAPPELLE TEMPLEUVE.

Le permis d'aménager a été obtenu pour une première tranche de 9 ha sur CAPPELLE EN PEVELE pour la réalisation d'un programme de locaux d'activités et de bureaux sur une vingtaine de lots. Les travaux d'aménagement sont achevés à l'exception des finitions. Un contrat de partenariat a été signé avec la société TERENEO pour la construction d'immeuble en bois. Deux prospects sont en contacts avancés. Les permis de construire sont en préparation.

Perspectives

Un contrat de concession d'aménagement a été signé avec Lille Métropole Communauté Urbaine pour un parc d'activités à HERLIES. Les négociations foncières n'ayant pas abouti à l'amiable avec les propriétaires, une procédure d'expropriation, sur délégation de LMCU, a été engagée. Le juge de première instance a fixé des montants d'indemnisation que LMCU et nous-mêmes jugeons trop élevés. Il a été fait appel de cette décision.

Une dizaine de prospects a pris contact avec nous.

Le projet porte sur 14 ha d'activités pour une cinquantaine de lots.

La société a répondu à un appel d'offres lancé par la Communauté d'Agglomération de Cambrai pour l'aménagement d'une zone commerciale de 20 ha. L'attribution aura lieu fin 2013.

Plusieurs opérations sont attendues, pour lesquelles Aménagement & Territoires ne manquera pas de se porter candidat (Hazebrouck, Halluin, Steenvoorde,…).

IMMOBILIER D'HABITAT

FORELOG

Activité

  • Fin du chantier de RADINGHEM EN WEPPES
  • Vente de 3 appartements et 8 maisons, et signature de compromis pour 2 appartements et 4 maisons (dont 2 appartenant à FORELOG), l'ensemble représentant un prix de cession de 4.813 k€, et 2.555 K€ de plus-values.
  • Commercialisation d'appartements de l'HOTEL DES POSTES en VEFA
  • Préparation de la fusion absorption des SCI par FORELOG

Exploitation

Les produits d'exploitation s'élèvent à 667 K€ au 30 juin 2013 contre 721 K€ au 30 juin 2012, cette diminution s'expliquant par les ventes de maisons. Le taux de vacance à fin juin s'élevait à 13.10 %, contre 6.31 % fin juin 2012, conséquence directe d'un marché de la location particulièrement tendu ; La société a d'ailleurs été contrainte de minorer certains loyers pour faciliter la commercialisation.

Le parc reste stable puisqu'à fin juin 99 logements étaient en location (100 en 2012).

11 ventes ont été signées au 1er semestre (à l'identique de 2012) pour un prix de cession global de 2.614 K€ qui génèrera une plus-value de 1.644 K€.

6 compromis ont été conclus pour un montant de 2.208 K€ qui dégagera une plus-value de 928 K€, soit un potentiel de ventes cumulé à fin juin de 4.822 K€ avec une plus-value cumulée de 2.572 K€.

Perspectives

La fusion absorption par FORELOG de ses 5 SCI, destinée à alléger les coûts de structure, est en cours d'achèvement. Elle sera mise en œuvre au cours du troisième trimestre avec effet rétroactif au 1er janvier 2013.

21 logements pourraient été cédés d'ici la fin d'année (sans compter 1 à 3 lots de la VEFA de l'HOTEL DES POSTES). Le patrimoine devrait atteindre 98 logements fin 2013.

COMPAGNIE METROPOLITAINE D'INVESTISSEMENT - VILOGIA

CMI porte principalement des participations relevant d'une part du secteur du logement réglementé (HLM) et d'autre part du secteur du logement libre.

CMI détient des participations significatives dans :

VILOGIA SERVICES - SA HLM, VILOGIA PRIMO - SA HLM, VILOGIA PREMIUM – SA COOPERATIVE HLM, CMI est également titulaire d'une participation VILOGIA (SA HLM) et en détient le contrôle par le biais de sa détention en la société VILOGIA SERVICES.

Rappelons que dans le cadre de la simplification juridique du groupe, l'Assemblée Générale Extraordinaire des Associés du 27 Novembre 2012, a décidé une réduction du capital social d'un montant de 2.250.000,00 € par voie de remboursement partiel de toutes les actions.

A l'AGOA du 27 février 2013, il a été décidé de mettre en distribution un dividende de 663 750 €.

Au cours du 1er trimestre 2013, IRD NORD PAS DE CALAIS a cédé au GIPEL (18 475 actions), qu'elle détient au capital de CMI S.A.S. au prix de 1,54 € par action. La cession du solde des actions (351 022 actions) devrait intervenir au bénéfice du GPI NORD de France.

4 - ACTIVITES D'INTERMEDIATION

NORD TRANSMISSION

Activité

19 mandats ont été signés pour un potentiel de facturation de 1 618 K€.

Exploitation

L'activité de transmission d'entreprises a été fortement déstabilisée en 2012 en raison des incertitudes fiscales et de la conjoncture:

  • Incertitude sur le mode d'imposition des plus-values,
  • Non déductibilité des intérêts d'emprunts pour les holdings,
  • Problèmes de marge sur les carnets de commandes prises par les cédants, prises de marchés à perte générant la réticence des acquéreurs…

Le premier semestre 2013 marque cependant une reprise des transactions

EXPLOITATION
Cumul Cumul % de variation
cumul
montant
juin-13 juin- 12 juin-13 juin- 12
Facturation
Acquisitions
Cessions 2 90 623 € 34 110 €
Autres 1 100 000 €
Total
exploitation
3 190 623 € 34 110 € 459 %

Il convient de noter que 2 opérations réalisées en toute fin de semestre portent le CAHT à 333 123 € (142 500 € en factures à établir).

Portefeuille

19 mandats sont en portefeuille pour un potentiel de facturation de 1 618 K€.

Perspectives

Le budget annuel de 600 k€ de chiffre d'affaires devrait être atteint malgré un certain nombre d'aléas.

L'absorption de RESALLIANCE ET ASSOCIES et de SOREX IMMOBILIER par NORD TRANSMISSION sera achevée au cours du trimestre avec effet rétroactif au 01.01.13.

La création de l'activité « audit et conseils » a permis d'élargir les capacités d'intervention de NORD TRANSMISSION, en appui des activités de capital investissement du Groupe mais aussi dans le cadre de mandats externes de recherches de fonds.

CAUTIONNEMENT MUTUEL – NORD FINANCEMENT (Société non consolidée)

ACTIVITE
Cumul % de variation
juin-13 juin-12
Rdv Entreprises 198 180 10%
Contacts 110 127 -13%
Dossiers mis à l'étude 63 60 5%
Dossiers comités 39 47 -17%
Dossiers agréés 38 44 -14%
Dossiers sans suite 80 76 5%
refus comité 3 -100%
refus partenaire 2 4 -50%
refus client (Taux) 2 1 100%
refus client (Garantie) 2 4 -50%
refus client (report ou abandon) 21 25 -16%
autres 53 39 36%
Concours versés 40 45 -11%
Concours versés (en montant) 5 903 887 € 6 763 205
-13%
Garantie Nord Financement 2 679 981 € 2 745 800
-2%
Taux de garantie moyen 45,4% 40,6% 12%

L'activité sur le premier semestre bien que soutenue en termes de RDV a été décevante en termes de dossiers agréés et de décaissements.

En effet, malgré les efforts commerciaux déployés qui ont permis de rencontrer près de 200 entreprises, les PME demeurent en situation d'attente, et nombre d'entre elles ont décalé leurs programmes – cf. nombre de projets en sans-suite.

Dans le même temps, la concurrence bancaire s'est fortement accrue sur les projets de qualité et, malgré un positionnement reconnu, Nord Financement est régulièrement exclu de tours de tables en raison de positions bancaires « court-termistes ».

EXPLOITATION
Cumul % de
variation
juin-13 juin-12
Souscriptions appelées 134 778 € 172 976 € -22%
Facturation des commissions 24 346 € 29 320 € -17%
d'apport 19 846 € 26 820 € -26%
d'ouverture de compte 4 500 € 2 500 € 80%
Commissions de garantie (M-1) 84 396 € 106 294 € -21%
Frais de dossiers et d'ingénierie 23 850 € 13 110 € 82%
Montant % de
variation
juin-13 juin-12
Encours garantis sains 31 120 463 € 33 827 560 € -8%
Encours garantis douteux 1 807 928 € 1 160 400 € 56%
Encours garantis contentieux 3 515 285 € 2 766 874 € 27%
Nombre Montant
juin-13 juin-13
Dossiers en préparation comités 28 5 800 009 €
Dossiers agréés par partenaires 9 2 665 000 €
Dossiers
agréés
par
partenaires
et
clients
11 5 935 392 €
Contrats signés 13 1 094 749 €
TOTAL 61 15 495 150 €

Perspectives

Des discussions ont actuellement lieu avec le Groupe Crédit Coopératif afin d'élargir les capacités d'interventions de Nord financement tant en termes de produits qu'au niveau géographique. D'autres discussions afin d'adapter la rémunération de Nord Financement en fonction des risques (dont le coût est croissant compte tenu de la conjoncture) et des démarches déployées (rémunération des apports).

A défaut, un repositionnement de NORD FINANCEMENT sera engagé.

ACTIVITES DE CONSEIL - RESALLIANCE CONSEIL – GROUPE MAP

Le CA HT net retraité des interco du groupe se monte à 1 300 992 € pour le premier semestre 2013, contre 1 718 387 € pour le semestre comparable de l'année précédente, soit une baisse de 24 %.

1er semestre 2013 1er semestre 2012 Variation
MAP 3 806 € 4 502 € -15,0%
Market Audit 1 024 288 € 1 369 451 € -25,0 %
Tous Terrains Associés 272 898 € 344 434 € -19,0 %
Total 1 300 992 € 1 718 387 € - 24,0 %

Cette baisse importante est due à un très mauvais premier trimestre. Le second trimestre a permis de relever la situation tout en demeurant en baisse par rapport à l'année dernière.

MARKET AUDIT

Dans un contexte très tendu, Market Audit enregistre une baisse de son CA de 25%. A noter que ceci est comparable à la baisse de l'année dernière, alors que l'exercice 2012 s'est finalement terminé de manière positive. Cependant, des clients très importants se sont désengagés de toutes leurs études marketing sur le premier trimestre de l'année.

TOUS TERRAINS ASSOCIES

La baisse du CA total de l'entreprise est dû à la fois à la baisse des clients extérieurs au groupe et également à Market Audit, qui a modifié sa structure d'études.

On notera la surperformance de TTA par rapport à Market Audit, dans un contexte de concurrence équivalent.

Perspectives 2013

Encore plus que les années précédentes, les derniers mois de l'année seront décisifs pour les résultats. Des mesures draconiennes de réduction des coûts sont engagées depuis plusieurs semestres. Elles sont poursuivis afin d'avoir un niveau de charges fixes en phase avec l'activité.

ATTESTATION DU RAPPORT FINANCIER SEMESTRIEL

Je soussigné,

Monsieur Marc VERLY, Directeur Général de l'INSTITUT REGIONAL DE DEVELOPPEMENT DE LA REGION NORD PAS DE CALAIS, Société Anonyme au capital de 44.274.913,25 €, dont le siège social est situé à EURALILLE (59777) – EURALLIANCE – Porte A, 2 avenue de Kaarst, inscrit au RCS de LILLE sous le numéro 456 504 877,

Atteste, à ma connaissance, que les comptes consolidés arrêtés au 30/06/2013 pour le semestre écoulé sont établis conformément aux normes comptables applicables et donnent une image fidèle du patrimoine, de la situation financière et du résultat de la société et de l'ensemble des entreprises comprises dans la consolidation, et que le rapport semestriel d'activité ci-joint présente un tableau fidèle des évènements importants survenus pendant les six premiers mois de l'exercice 2013, de leur incidence sur les comptes, des principales transactions entre parties liées ainsi qu'une description des principaux risques et des principales incertitudes pour les six mois restants de l'exercice.

Fait à LILLE, Le 27 septembre 2013

Le Directeur Général MARC VERLY

KPMG AUDIT NORD 159 avenue de la Marne 59705 Marcq en Baroeul Cedex France

Département Audit 9 rue Delesalle ZAC du Pré Catelan 59110 La Madeleine

Institut Régional de Développement de la région Nord Pas-de-Calais SA

Rapport des commissaires aux comptes sur l'information financière semestrielle 2013

Période du 1er janvier 2013 au 30 juin 2013 Institut Régional de Développement de la région Nord Pas-de-Calais SA 2 avenue de Kaarst - 59777 Euralille

KPMG AUDIT NORD 159 avenue de la Marne 59705 Marcq en Baroeul Cedex France

9 rue Delesalle ZAC du Pré Catelan 59110 La Madeleine

Institut Régional de Développement de la région Nord Pas-de-Calais SA

Siège social : 2 avenue de Kaarst - 59777 Euralille Capital social : €.44 274 913,25

Rapport des commissaires aux comptes sur l'information financière semestrielle 2013

Période du 1er janvier 2013 au 30 juin 2013

Mesdames, Messieurs les Actionnaires,

En exécution de la mission qui nous a été confiée par votre Assemblée générale et en application de l'article L.451-1-2 III du Code monétaire et financier, nous avons procédé à :

  • l'examen limité des comptes semestriels consolidés condensés de la société Institut Régional de Développement de la région Nord Pas-de-Calais SA, relatifs à la période du 1 er janvier 2013 au 30 juin 2013, tels qu'ils sont joints au présent rapport ;
  • la vérification des informations données dans le rapport semestriel d'activité.

Ces comptes semestriels consolidés condensés ont été établis sous la responsabilité de votre Conseil d'administration. Il nous appartient, sur la base de notre examen limité, d'exprimer notre conclusion sur ces comptes.

I – Conclusion sur les comptes

Nous avons effectué notre examen limité selon les normes d'exercice professionnel applicables en France. Un examen limité consiste essentiellement à s'entretenir avec les membres de la direction en charge des aspects comptables et financiers et à mettre en œuvre des procédures analytiques. Ces travaux sont moins étendus que ceux requis pour un audit effectué selon les normes d'exercice professionnel applicables en France. En conséquence, l'assurance que les comptes, pris dans leur ensemble, ne comportent pas d'anomalies significatives obtenue dans le cadre d'un examen limité est une assurance modérée, moins élevée que celle obtenue dans le cadre d'un audit.

Sur la base de notre examen limité, nous n'avons pas relevé d'anomalies significatives de nature à remettre en cause la conformité des comptes semestriels consolidés condensés avec la norme IAS 34 - norme du référentiel IFRS tel qu'adopté dans l'Union européenne relative à l'information financière intermédiaire.

Institut Régional de Développement de la région Nord Pas-de-Calais SA

Rapport des commissaires aux comptes sur l'information financière semestrielle 2013

II – Vérification spécifique

Nous avons également procédé à la vérification des informations données dans le rapport semestriel d'activité commentant les comptes semestriels consolidés condensés sur lesquels a porté notre examen limité. Nous n'avons pas d'observation à formuler sur leur sincérité et leur concordance avec les comptes semestriels consolidés condensés.

Marcq en Baroeul, le 26 septembre 2013 La Madeleine, le 26 septembre 2013
KPMG Audit Nord AEQUITAS
Département Audit

Associé Associé

Patrick Lequint Jean-François Darrousez

Talk to a Data Expert

Have a question? We'll get back to you promptly.